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Revista aniversário do Vitória

SEGUNDA-FEIRA 20.NOVEMBRO.2017

N.º 563 Ano IV | 4.ª Série

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Abertura

PÁG. 03

C/1114

The Big Hand movimenta Setúbal e Palmela para ajudar Moçambique

Cidade

PÁG. 04

Árvore de Natal gigante ilumina coração da cidade

Cidade

PÁG. 05

Ídolos da Praça querem voltar às marchas populares

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Arcano Do Dia: A Roda da Fortuna: destino.

Amor: Nada é por acaso.

Hoje será surpreendido pelo Universo.

Trabalho: Poderá surgir uma complicação. Seja rápido na resolução.

Dinheiro: Dia excelente para comprar.

Saúde: Instabilidade energética.

Touro 21/4 a 21/5

Caranguejo 21/6 a 22/7 Arcano Do Dia: O Mundo: totalidade.

Amor: Dê mais de si a uma relação. No entanto, não se anule.

Trabalho: Dia positivo para desenvolver projectos.

Dinheiro: Estável.

Saúde: Cuide da sua imagem.

Arcano Do Dia: O Julgamento: renascimento.

Amor: Está na hora de enfrentar uma questão. Seja estratega no avanço.

Trabalho: Esteja atento a situações que surjam. Necessitam de uma análise aprofundada.

Dinheiro: Não se precipite nos gastos.

Saúde: Faça exames de rotina.

Leão 23/7 a 22/8 Arcano Do Dia: O Carro: superação.

Amor: Uma relação poderá progredir. Portanto, invista no amor.

Trabalho: Terá novos desenvolvimentos e por isso, seja mais atrevido e perante um problema, sairá vitorioso.

Dinheiro: Entradas.

Saúde: Sujeito a dores lombares.

Gémeos 21/5 a 20/6 Arcano Do Dia: O Louco: inconstância.

Amor: Deve avaliar o que quer para a sua vida. Seja consciente dos seus actos.

Trabalho: Mantenha a calma perante decisões de superiores.

Nem tudo está perdido.

Dinheiro: Controle gastos.

Virgem 23/8 a 22/9

Arcano Do Dia: O Diabo: ambição.

Amor: Controle emoções.

Está demasiado possessivo e ciumento.

Trabalho: Seja cauteloso na evolução de projectos. Há quem não o queira ver bem.

Dinheiro: Gastos excessivos.

Esta informação não dispensa a consulta dos resultados na página oficial dos Jogos Santa Casa da Misericórdia

Centro de Saúde S. Sebastião Urb. Vale do Cobro, Av. das Descobertas - Tel. 265 708 000

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Saúde: Sujeito a estados depressivos.

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Horóscopo | 13 de novembro Carneiro 21/3 a 20/4

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Saúde: Ansiedade.

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Arcano Do Dia: O Imperador: orientação.

Amor: Seja determinado e seguro dos seus sentimentos.

Trabalho: Faça valer as suas ideias, de forma subtil. Será valorizado.

Dinheiro: Estável.

Saúde: Sujeito a stress.

Escorpião 23/10 a 21/11

Arcano Do Dia: A Morte: mudança.

Amor: Hoje é um dia importante. Deve iniciar uma nova fase na sua vida. Elimine o passado.

Trabalho: Acabe com o que o perturbe. Está na hora de dizer: Basta!

Dinheiro: Faça face a despesas antigas.

Saúde: Sujeito a dores reumáticas.

Sagitário 22/11 a 21/12

Arcano Do Dia: O Eremita: solidão.

Amor: Encontre o caminho a seguir. Poderá sentir-se perdido. O segredo está dentro de si.

Trabalho: Terá poucos desenvolvimentos e poderá estar implicado um afastamento temporário.

Dinheiro: Poderá demorar a

receber os seus dividendos.

Saúde: Cuide da sua visão.

Capricórnio 22/12 a 19/1 Arcano Do Dia: A Estrela: protecção.

Amor: Terá um dia feliz e dedicado à cara-metade.

Trabalho: Boas noticias não tardam a chegar.

Dinheiro: Ganhos extra.

Saúde: Sujeito a dores nos joelhos.

Aquário 20/1 a 18/2 Arcano Do Dia: A Justiça: equidade.

Amor: Deve ser firme perante decisões. Dia com inflexibilidade da sua parte.

Trabalho: Não fuja a regras.

Seja correcto com os seus colegas e cumpridor de prazos.

Dinheiro: Faça uma gestão às suas despesas.

Saúde: Sujeito a cortes.

Peixes 19/2 a 20/3

Arcano Do Dia: A Papisa: oculto.

Amor: Um segredo pode chegar até si. Actue no momento certo.

Trabalho: Poderá estabelecer acordos. Escreva tudo e leia bem nas entrelinhas antes de assinar.

Dinheiro: Estável.

Saúde: Faça um check-up.

Centro de Saúde Bonfim Praça do Brasil, 14, 1º Tel. 265 536 570 Ext. de Saúde do Sado Rua Manuel Francisco Novo, Santo Ovídio - Tel. 265 790 460 Ext. de Saúde Bairro Santos Nicolau Rua Prof. Augusto Gomes , 25 Tel. 265 545 200 Ext de Saúde S. Sebastião Urb. Vale do Cobro, Av. das Descobertas Tel. 265 708 000 Ext. de Saúde S. Filipe Rua Batalha do Viso, 46 Tel. 265 572 572 Ext. de Saúde Azeitão Rua Artur Horta, 18 Tel. 212 199 500 Extensão de Saúde Praça da República Praça da República Tel. 265 544 320 Centro Diagnóstico Pneumológico Urb. Vale do Cobro, Av. das Descobertas Tel. 265 708 000

Câmara Municipal de Setúbal 265 541 500 Capitania Porto de Setúbal 265 548 270 CP de Setúbal 265 526 845 GNR de Setúbal 265 242 500 Cruz Vermelha Portuguesa 265 522 578 Intoxicações 808 250 143 Piquete Águas do Sado 265 529 800 Piquete EDP 800 506 506 Polícia de Segurança Pública 265 522 022 Polícia Marítima 265 105 123 Protecção Civil de Setúbal 800 212 216 Protecção à Floresta 177 Táxis 913 201 015 | 935 910 222 | 962 012 727 TST Setúbal 265 009 721

Serviço de Saúde Pública Rua Luís Gonzaga Nascimento, 2, R/C Dto - Tel. 265 544 129/7 Hospital de São Bernardo R. Camilo Castelo Branco Tel. 265 549 000

LINHA DE EMERGÊNCIA Bomb. Sapadores de Setúbal 265 522 122

Hospital Ortopédico do Outão Tel. 265 543 900

Bombeiros Voluntários 265 523 523

Hospital da Luz - Setúbal (Hospor) EN 10 Km 37 Tel. 265 509 200

Protecção Civil 265 523 223 Cruz Vermelha Portuguesa 918 500 112

Título registado na ERC sob o n.º 107552; Propriedade: Carlos Bordallo -Pinheiro; Director: João Abreu - director@osetubalense.com; N.º Registo Legal 8/84; Jornalistas: (Cf. n.º 3 do art.º 14.º do Dec.-Lei n.º 56/2001 de 19/2); Redacção: Tel: 265 092 633; redaccao@osetubalense.com; Editor - Humberto Lameiras - C.P.J. 3427 - humberto.lameiras@osetubalense.com, Ana Martins Ventura - T.P. nº 2579 - ana.ventura@osetubalense.com; Inês Antunes Malta T.P. nº 2481 - ines.malta@osetubalense.com; Miguel Nunes Azevedo - T.P. nº 2608 - miguel.azevedo@osetubalense.com; Colaboradores: Fátima Brinca - C.P.J. n.º 2574 - fatima.brinca@osetubalense.com; Rogério Matos - C.P.J. n.º 9929 - rogerio.matos@osetubalense.com; Departamento Comercial: Mauro Sérgio - mauro.sergio@osetubalense.com; Célia Felix - celia.felix@osetubalense.com; Luís Kaiseler - luis.kaiseler@setupress.pt; Filipe Tavares - filipe.tavares@ osetubalense.com; Departamento Administrativo: Tel: 265 094 354 • geral@osetubalense.com; Dulce Lança - dulce.lanca@osetubalense.com; Branca Belchior - branca.belchior@osetubalense.com; Fotografia: André Areias; Mário Prata; Cessionário e Editor: Setupress - Soc. Editora, Lda. - Pessoa Colectiva com o n.º 510 965 423 com domicílio na Travessa Gaspar Agostinho n.º 1 - 1º Andar - 2900-389 Setúbal; Gerentes: Carlos Bordallo-Pinheiro; Maria Luisa Bordallo-Pinheiro; Sócios com mais de 5 % do capital social: Bordalo Pinheiro, Lda., Maria Luisa BordalloPinheiro e Rafael Bordallo-Pinheiro; Tiragem: 5000 ex.; Paginação: Sónia Bordallo-Pinheiro; Marisa Batista; Maria João Besugo - paginacao@osetubalense.com; Impressão: Tipografia Rápida de Setúbal, Lda - Travessa Jorge D'Aquino, 7 - 2900-427 Setubal - geral@tipografiarapida.pt

"O Setubalense" publica os trabalhos dos seus jornalistas e colaboradores de acordo com a ortografia por eles escolhida.

ABERTURA

SEGUNDA FEIRA 20.NOVEMBRO.2017

| 03 FOTOS: IAM

Movimento solidário promove caminhada para ajudar crianças em Moçambique

Cidadania Uma caminhada solidária para ajudar e apoiar a The Big Hand, organização que promove o bem-estar de crianças que vivem em condições desfavoráveis em Moçambique, teve lugar no sábado, de manhã, em Palmela. A iniciativa contou com a presença de David Fernandes, o fundador da instituição, que fez questão de estar presente e de partilhar a sua experiência.

POR INÊ ANTUNES MALTA

C

om a situação que se vive actualmente em Moçambique, “há mais crianças a sofrer, a precisar de ajuda, mas felizmente temos várias histórias de sucesso e nós não baixamos os braços nem vamos baixar”, afirma David Fernandes, fundador da The Big Hand, que, a título de curiosidade, em tempos foi ardina do Jornal O Setubalense.

“Sentimos o carinho à distância, graças a todo o apoio, conseguimos, e é uma sensação brutal. Não há palavras que descrevam levar água àquelas pessoas e ver, com a criação das salas de aula, a alegria daquelas crianças que têm agora um local de protecção, de segurança”, acrescenta, convidando todos os presentes na caminhada a visitar a comunidade: “podem ficar connosco uns dias, um ano, uma vida”.

A ideia para esta caminhada surgiu de Ana Almeida, professora na Escola Lima de Freitas, madrinha e embaixadora da The Big Hand, que se juntou a José Palma, fundador do grupo Move-te Setúbal, que promove caminhadas e outro tipo de actividades relacionadas na cidade de Setúbal. No evento, estiveram presentes várias pessoas da região, que se uniram por esta causa e foram caminhar na manhã de sábado, entre as quais David Fernandes, o fundador da The Big Hand.

“A The Big Hand é um projec-

Como tudo começou, de Setúbal para África

to de apoio a crianças órfãs vulneráveis, com principal destaque para as meninas. Sabemos que são as mais vulneráveis dentro da situação em que vivem”, explica. “Focamo-nos nas crianças órfãs mas também em criar condições para que as pessoas da aldeia possam ter condições e instrumentos para tomar conta das suas crianças.

Assim, para além de apoiar as crianças órfãs, com material escolar, roupa, alimentação e higiene pessoal, também ajudamos a aldeia com infra-estruturas. Construímos escolas, furos de água, casas de banho, para que toda a aldeia possa ter capacidade de recuperar e trabalhar nas suas próprias crianças”, acrescenta.

A The Big Hand é uma organização não governamen-

tal que pretende assegurar o bem-estar das criança que vivem em condições desfavoráveis, garantindo o seu acesso à educação, a cuidados de saúde e nutrição, a água e a saneamento básico, em Moçambique.

A organização, cujo fundador, e a sua mulher, Marisa, enfermeira, se encontram no local a acompanhar tudo a par e passo e a trabalhar directamente com as crianças, já construiu mais de doze salas de aula, seis salas de pré-escola, WC’s, uma biblioteca, abriu dois furos de água, um deles em Chipaco, e realizou várias campanhas de sensibilização, no âmbito da higiene, purificação de água e prevenção da malária.

“Abrimos recentemente uma sala destinada a crianças dos 0 aos 3. Aquilo a que cá em Portu-

A história que deu origem à The Big Hand começou em 2004, altura em que David Fernandes terminou o seu curso e, tendo o sonho e ambição de vir a trabalhar como voluntário em África a ajudar as crianças, contactou vários projectos. Na altura, recebeu resposta por parte das Missões Franciscanas, “com o qual também senti mais empatia e estive um ano com os Padres Franciscanos, que depois se transformou em dois, entre Moçambique e Guiné Bissau”, refere.

“Depois de dois anos pensei que ficava por aí, mas os amigos que lá deixei, os problemas e os pedidos de ajuda fizeram com que não conseguisse estar mais tempo parado sentado no sofá a ver televisão. Aos poucos, fui pensando numa ideia que se materializou mais tarde, em 2010, com a The Big Hand. Este é um projecto que hoje move pessoas cá, pessoas gal chamamos berçário lá não tem as mesmas características, pelo que acabamos por chamar Sala de Apoio Social aos jovens dos 0 aos 3 àquele local. Temos já uma série de equipamentos, pelas aldeias. Abrangemos, diariamente, dentro do programa de apoio a crianças órfãs, cerca de seiscentas crianças órfãs em três aldeias”, refere. “E, no

lá. É um movimento global, de pessoas para pessoas, que realmente querem ajudar as crianças à distância, e podem-no fazer através de acções como esta e do apadrinhamento”, explica.

A participação na caminhada solidária concretizou-se através do pagamento de 5 euros e em troca cada participante recebeu uma t-shirt da organização, entregue no ponto de encontro, no Miradouro, junto ao Castelo de Palmela. O grupo seguiu para a Serra dos Gaiteiros e Louro, com a possibilidade de visualizar excelentes panorâmicas sobre o Estuário do Sado, e de percorrer caminhos e trilhos na crista da Serra. No regresso, os participantes, coordenados por José Palma, passou por diversos moinhos da Serra do Louro e pelo Castro de Chibanes, sem esquecer o Castelo de Palmela e a sua vista. total, já conseguimos que mais de sete mil crianças possam atualmente estudar em situações mais seguras, não debaixo de uma árvore, ou na rua, tendo também acesso a água potável e não a água contaminada. O nosso trabalho acaba por se estender a todas as crianças da aldeia e isso é fantástico”, adianta.

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CIDADE

SEGUNDA FEIRA 20.NOVEMBRO.2017

Árvore de Natal gigante ilumina o coração da cidade Celebrar Setúbal recebe este ano a sua primeira árvore de Natal gigante, “colocada para todos”, na Avenida Luísa Todi. Esta sexta-feira a árvore iluminou a avenida pela primeira vez. “O objetivo é que todos os setubalenses usufruam desta iluminação e que haja um novo espaço de convívio na cidade, este Natal”, afirma Constantino Modesto.

PORANA MARTINS VENTURA

S

Momento de união e convívio

A árvore de Natal é um símbolo de celebração que chegou à casa dos portugueses apenas a partir de 1950. No entanto, hoje, é já uma tradição indispensável e presente nas iluminações das principais cidades portuguesas: Porto, cuja árvore acende a 1 de dezembro, Lisboa, que que este ano duplica o tamanho do Wonderland - Mercado de Natal, no Parque Eduardo VII e ilumina a sua já histórica árvore de Natal a 1 de dezembro. A par destas cidades, Aveiro, Faro, Funchal, também iluminam as sua ruas para o Natal. Decorações a cada ano mais elaboradas que, no Funchal, representam há vários anos, atração turistica.

situa a árvore, requalificado “há algum tempo pela autarquia”, são, no parecer de Pedro Pina representativa da “valorização da cidade e do seu património, durante todo o ano e, em particular, nesta época festiva”. Um trabalho de requalificação no qual a autarquia pretende “continuar a apostar”.

RTIN S

locação de iluminações no centro histórico e em muitas outras freguesias, este ano recebemos também a primeira árvore de Natal gigante de Setúbal”.

A autarquia “foi desafiada para apoiar este projeto e aceitou de imediato, desde a primeira hora”.

A maior árvore de Natal alguma vez iluminada na cidade, assim como o edifício da Ribeira Velha, em frente ao qual se

A MA

O vereador Pedro Pina apresentou também este projecto “num momento de expectativa, por todos os que vieram à Avenida para viver este momento.

Também um momento histórico para Setúbal.

Porque a vida e história da cidade também se faz de momentos destes, sempre enriquecedores para esta quadra”.

Sendo já tradição a “co-

Tradição de norte e sul

NIS

ituada na Avenida Luísa Todi, frente ao Arco da Ribeira Velha uma árvore de Natal gigante ilumina agora a cidade durante esta quadra. Uma ideia do empresário Constantino Modesto, esta estrutura é “um projeto desenvolvido por um grupo de empresas de Setúbal, desde a estrutura metálica, à iluminação, design gráfico e transportou todos os materiais”.

Empresas a quem Constantino Modesto agradeceu “a dedicação para conceber este projecto a título não comercial”, em especial à Speersman, responsável pela construção da árvore.

Durante a inauguração da árovre de Natal, o «arquitecto» deste sonho setubalense referiu uma estrutura com “23,8 cm de altura, calculada para, no futuro, chegar até aos 48 metros de altura. Dependendo da recetividade que

o projecto terá este ano, 2018 será o futuro”.

O empresário não pode deixar de fazer uma observação sobre a nova vida e imagem da cidade, com o edifício da Ribeira.

Em agradecimento à autarquia e aos setubalenses comentou uma “baixa da cidade que começa agora a reflectir o trabalho de recuperação, feito ao longo destes anos, com edifícios e locais históricos restaurados a contribuir para um novo rosto”.

Porto de Setúbal recebe esta semana 23 navios DR

O

Porto de Setúbal espera receber, entre hoje e até 26 de novembro, 23 navios de mercadorias. São três porta-contentores, duas embarcações tanque, duas no terminal Roll-On Roll-Off, um granaleiro, cinco petroleiros, sete de carga geral (single e multi deck), dois de transporte especial e um de transpoirte de cimento.

Dos navios que irão chegar, a administração do Porto de Stúbal destaca, “o navio porta-contentores CSCC TIANJIN, agenciado pela GRIMALDI Portugal, Lda. Com 177m de comprimento e 32m de boca e cuja tonelagem bruta

é 41009 GT operará no Terminal Roll-On Roll-Off, para carregar e descarregar viaturas”.

Trata-se de um navio que pertence à Linha de Serviço Regular "EURO-AE-

GEAN", que escala o porto semanalmente e cuja rota passa pelos portos de Hamburgo, Antuérpia, Portbury, Setúbal, Valencia, Fos, Livorno, Civitavecchia, Salerno, Alexandria, Beirut, Tri-

poli, Misurata, Benghazi, Ashdod, Mersin, Lattakia, Derince, Gemlik, Yenikoy, Salerno, Livorno, Savona, Fos, Barcelona, Valencia, Southampton, Flushing, Emden.

SEGUNDA FEIRA 20.NOVEMBRO.2017

Ídolos da Praça querem retomar marchas populares

A

colectividade Ídolos da Praça viveu ontem um dia memorável ccom a inauguração de in instalações renovadas, d desde a sede social, aos ba balneários e o recinto desp desportivo. presidente da CâmaA pr ra de Setúbal, Maria das Dores Meira, que até deu o pont pontapé de início no jogo dos do miúdos, enalteceu o trabalho desenvolvido p pela coletividade a favor “das crianças, que são a rrazão maior do nosso trabalho”.

A edil refetrab riu-se ainda ao presidente da A Assembleia dos Ídolos da Praça, António Carrapeta, rapeta como “um homem particularmente refilão, particu mas qu que se emociona”, isto porque porq “tem bom coração”. edil elogiou o trabaA ed lho do dos dirigentes da colectividade, onde “esta relectivid novação novaçã envolve o sentido d do dever cumprido com m muito trabalho e onde ainda aind há muito a fazer”, e aproveitou para lembrar aprov “o emp empenhamento muni-

FOTOS: DR

| 05

3 Reparos Reparámos que as estações de comboios de Setúbal e Praça do Quebedo estão cada vez mais ao abandono, sem limpeza e manutenção de equipamentos. Agora até mesmo as bilheteiras permanecem encerradas sem aviso.

Reparámos que a Estrada N10, a seguir às bombas de gasolina do Jumbo, passa de duas faixas de circulação para uma sem qualquer sinalização.

Dores Meira e José Vigário inauguraram o espaço desportivo

cipal constante e se prolonga para além de 2016 com Setúbal a ser Cidade Europeia do Desporto, pois o mais importante são as pessoas”.

A colocação de nove relvados sintéticos, lembra a presidente da Câmara, envolveu “um investimento total de quase 600 mil euros”, e realçou “o valor inestimável das colectividades na concretização de actividades para a população local”. Também aqui “fazemos mais cidade, fazemos mais futuro”, disse.

José Vigário, presidente dos Ídolos da Praça há dois anos, aproveitou a

cerimónia de inauguração de instalações para anunciar que vai recandidatar-se “a novo mandato nas eleições de Março do próximo ano”, e afirmou sentir “uma enorme felicidade pelas obras de beneficiação da sede social, dos balneários e do novo recinto desportivo”. E acrescentou que se prosseguir à frente da colectividade vai “retomar as marchas populares com o mesmo brilho que tiveram no passado”.

O novo campo dos Ídolos passa a chamar-se Manuel Alves, que em vida se dedicou de corpo e al-

Campo Manuel Alves inaugurado com lotação esgotada

ma à dinamização de actividades desportivas para os mais jovens, tendo a filha procedido ao descerramento do nome, que passa a ser referência no recinto.

António Carrapeta, presidente da Assembleia, lembrou Manuel Alves como “o homem que inspirou os fundadores da colectividade na ocupação dos tempos livres dos jovens”, e que define nos seus estatutos “a promoção cultural da juventude através da acção recreativa e desportiva visando a promoção humana integral”.

Já Nuno Costa, presi-

dente da freguesia de S. Sebastião realçou “o trabalho dos dirigentes do clube, que trabalham de forma voluntária em prol dos outros para que possamos ter uma sociedade mais justa e saudável”.

Depois da inauguração dos espaços requalificados, em que participaram fundadores, sócios, dirigentes, autarcas e o presidente da Associação de Futebol de Setúbal, Francisco Cardoso, a presidente da Câmara, deu o pontapé de início do jogo dos pequenos craques.

Reparámos que na Rua das Mosqueiras , em Santa Maria, existem cabos elétricos pendurados das fachadas dos edifícios colocando em perigo quem circula por essas rua, a pé ou de automóvel.

NIZA MARTINS

Para fazer reparos, pode contactar O Setubalense através do telefone 265 094 633 ou enviar para o email: redaccao@osetubalense.com

Fátima Brinca

No dia 16 de novembro o Bispo de Setúbal, D. José Ornelas Carvalho, enviou um comunicado às redacções, no âmbito Dia Mundial dos Pobres com

Com o Seminário entre os pobres “

No próximo Domingo, 19 de novembro, concluímos a Semana de Oração pelos Seminários. Temos presente, na nossa atenção e oração, os seminários espalhados por todo o mundo, onde muitos jovens procuram dar resposta ao chamamento de Deus, escutando a sua voz, discernindo a sua vontade e confrontando-se igualmente com as necessidades da nossa Igreja e com o clamor das multidões, que movia Jesus a proclamar o Evangelho e a multiplicar o pão para os famintos (cf Mc 6,30-44).

Olhamos com especial carinho os nossos seminaristas e os padres que constituem a comunidade do nosso Seminário de São Paulo, em Almada. Apoiamo-los com a nossa amizade, ajudamo-los com o

ARQUIVO

nosso fraterno contributo económico, mas sobretudo, acompanhamo-los com a nossa oração. Pedimos ao Senhor que seja Ele a conduzir a vida dos nossos irmãos seminaristas, para que, a exemplo do Bom Pastor, eles possam ter o coração sensível ao sofrimento das multidões e, se for esse o desígnio do Pai, dediquem a sua vida, com liberdade, alegria e generosidade, ao serviço da Igreja, no ministério sacerdotal.

De um modo muito significativo, celebramos igualmente, neste domingo, o primeiro Dia Mundial dos Pobres, estabelecido pelo Papa Francisco. Num mundo onde grande parte da humanidade não tem os meios necessários para a vida; onde, em cada dia, mor-

rem de fome tantas crianças; onde a injustiça e a exploração fazem com que muito poucos açambarquem gananciosamente a maior parte dos bens criados por Deus para todos; neste mundo, quem tem a noção da dignidade e a evangélica sede de misericórdia e de justiça, não pode ficar indiferente ao clamor angustiado da multidão dos pobres.

Unir a vocação ao ministério eclesial com a solicitude para com os pobres é fundamental para a fidelidade ao Evangelho e para a vida da Igreja. Todos – o Bispo, os Padres, os Diáconos e as comunidades que eles servem – somos chamados a exprimir a solicitude de Deus para com o seu povo, à imagem de Jesus, "enviado a anunciar a Boa-Nova

aos pobres" (cf. Lc 4,18). A todos se destina o mandato do Mestre aos seus discípulos: "Dai-lhes vós de comer!" (Mc 6,37).

Que as nossas comunidades e cada um de nós que aderimos ao Evangelho sejamos capazes de sentir, bem viva, a compaixão do nosso Bom Pastor para com a multidão dos pobres, a começar por aqueles que nos rodeiam, e a multiplicar, em favor deles, gestos concretos de justiça e de solidariedade, que matem a fome e alimentem a dignidade e a esperança, na construção da justiça e da paz, segundo o projeto de Deus.”

Setúbal, 16 de novembro de 2017 + José Ornelas Carvalho Bispo de Setúbal

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POLÍTICA

SEGUNDA FEIRA 20.NOVEMBRO.2017

PSD exige mais investimento em saneamento básico Infraestruturas O vereador social-democrata Nuno de Carvalho considera que algumas zonas do concelho de Setúbal não estão bem servidas de saneamento básico. Garante que vai apresentar na Câmara um conjunto de informações sobre localidades onde diz ser necessário um esforço de investimento a incluir no Orçamento municipal para 2018.

ARQUIVO

POR HUMBERTO LAMEIRAS

O

PSD exige que seja “aumentado o investimento em saneamento básico em todo o território do concelho de Setúbal”. O vereador Nuno de Carvalho promete apresentar na Câmara uma proposta onde irá referir um conjunto de informações sobre localidades que diz carentes destas infraestruturas.

Em comunicado, o PSD refere que o objetivo desta proposta é “prever uma maior dotação orçamental em 2018 e futuros orçamentos municipais para obras prioritárias em zonas mais prejudicadas do concelho”. Acrescenta o mesmo documento que Nuno Carvalho tem promovido visitas a locais com falta de saneamento básico, em que abordou as populações e recolheu propostas para levar à Câmara Municipal.

“Durante os últimos meses visitei muitos locais em que as populações não têm acesso ao saneamento básico, e isso é inadmissível num concelho em que os investimentos pa-

ra atrair mais pessoas têm de ser equilibrados com os investimentos para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar dos nossos cidadãos”, diz Nuno de Carvalho.

O vereador social-democrata garante que “nos próximos dias” irá apresentar na Câmara “informações para avançarmos com obras em locais cuja intervenção é urgente”. Um dos casos que refere é na Freguesia do Sado onde “é prioritário assegurar o saneamento básico em toda a extensão da Estrada

da Morgada e adjacentes”.

Outra situação é na Gâmbia, onde avança a necessidade de “assegurar o saneamento no Bairro da Bonita”. Quanto à localidade da Mourisca, aponta ser determinante “investir na Rua da Baía do Sado, na Rua das Marinhas, na Estrada do Montado, na Rua do Pinheiro Bravo, na Rua da Marinha Nova e na Rua das Salinas”. Relativamente ao território das Pontes, diz ser “urgente agir na Rua do Montinho da Cotovia e na Rua do Esteiro do

Almo”, sendo que a Estrada da Casa do Gaiato configura também uma situação “preocupante”.

Por sua vez na Freguesia de S. Sebastião, considera “emergente” instalar saneamento na Estrada do Vale da Rosa.

Como situação “grave de saúde pública” dentro da cidade, o vereador do PSD aponta a “existência do lançamento dos esgotos, há dezenas de anos, a céu aberto proveniente da bacia do Bairro S. Gabriel e outras, na Ribeira do Livramento correndo o efluente para a baía do Rio Sado sem qualquer tratamento”.

No caso da freguesia de Azeitão, “a extensão das zonas sem acesso a saneamento básico levará a uma proposta ainda mais alargada, em coerência com as nossas propostas de aumento da autonomia administrativa da Freguesia”, avança.

Para o vereador Nuno de Carvalho o futuro de Setúbal “não pode ser visto apenas como um destino para turistas, sem olhar para as verdadeiras necessidades das pessoas que vivem, estudam e trabalham cá”.

Nuno de Carvalho promete que vai apresentar à Câmara de Setúbal um conjunto de informações que, considera, justificarem investimento em saneamento básico em algumas localidades do concelho E acrescenta que “em 2017 não podemos aceitar que haja cidadãos sem acesso a saneamento básico”. E, “enquanto estas situações se mantiverem, vou propor que se aja com urgência.

E acrescenta que “temos de definir bem as nossas prioridades e a minha é clara: a defesa dos direitos dos cidadãos, sobretudo quando são tão fundamentais como o acesso ao saneamento básico, como questão de verdadeira saúde pública”.

Opinião

Política

Sustentabilidade: da Pesca da Sardinha à gestão dos Recursos Marinhos

O

sector das pescas tem e continuará a ter importância estratégica para o país, para a região e para a cidade de Setúbal, não obstante as erradas políticas que têm promovido a desvalorização e redução desta actividade.

O fruto da Política Comum das Pescas é que o País importa 60% do pescado que consome, quando antes da adesão à CEE capturava mais de 70% do pescado consumido. Entre 2000 e 2014 desapareceram um terço das embarcações e dos pescadores registados.

Recentemente foi tornado público um parecer do Conselho Internacional

para a Exploração do Mar, oportunisticamente aproveitado pela Comissão Europeia para, com uma leitura enviesada do mesmo, determinar novas restrições na pesca da sardinha. O Governo português não desencadeou um processo de discussão e reflexão sobre o assunto, envolvendo as organizações deste sector económico e a comunidade científica. Lamentavelmente, acriticamente apressouse a anunciar medidas desajustadas e infundadas, pretendendo criar zonas de interdição total de pesca na costa norte e centro do País. Entretanto deu o dito por não dito, até porque os dados científicos disponíveis

contrariam esta posição alarmante, evidenciando uma evolução positiva na situação do stock de sardinha nas águas ibéricas.

Para o PCP, o que se exigia do Governo era uma abordagem séria e fundamentada do problema, centrada na defesa intransigente da soberania e dos interesses nacionais, seja na gestão dos recursos marinhos, seja na viabilidade social e económica da pesca.

Um investimento efectivo na sustentabilidade é o que se deseja. Defendendo, junto da UE, que as quotas de pesca estão conforme com os dados e informações científicas; Tomando as medidas de compensação adequadas pela redução dos dias de trabalho

e das receitas de pescadores e armadores; Reforçando a capacidade de investigação nacional do Estado dirigida aos recursos, e assim sustentar, a partir da fiabilidade do conhecimento nacional, as posições do Governo; Despoletar junto da UE, com a participação das estruturas públicas e privadas do sector, o processo de reavaliação e possível alteração do modelo que hoje suporta a definição do esforço de pesca anual da sardinha, cujas referências se encontram ultrapassadas e desajustadas da actual realidade dos recursos e da pesca.

Estas são as medidas que se impunham do Governo Português, porquanto só

Nuno Marques PCP com a implementação de uma política de gestão dos recursos séria, empenhada e patriótica se poderá garantir a sua sustentabilidade presente e futura. Para Portugal, a economia do mar é crucial para o desenvolvimento económico e social, pelo que em causa está a nossa soberania económica e independência alimentar. A evolução da situação, também nas pescas, dá razão ao PCP da necessidade de uma política patriótica e de esquerda.

AZEITÃO

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FOTOS: ANDRÉ AREIAS

Artistas unem-se para dar novo significado ao Natal Mostra O Centro de Valorização Artística tem patente, desde sextafeira, a exposição “Natal Criativo”, onde se juntam obras de vários artistas criadas a pensar nesta época especial do ano. O Setubalense visitou a exposição e foi conhecer a inspiração de cada uma das partes desta mostra colectiva.

POR INÊS ANTUNES MALTA

“

Expus aqui o ano passado, na exposição “Presépios de Autor”, e a partir daí, porque gosto muito do espaço e das pessoas, continuo a colaborar sempre que posso”, refere José Henrique Prado, um dos artistas participantes nesta mostra de Natal do Centro de Valorização Artística. “Este ano, com a exposição alusiva ao Natal, num sentido mais abrangente, entendi que devia continuar dentro da mesma linha do ano anterior, com presépios, e assim foi. Tenho alguns inspirados no ano anterior, tenho outros completamente novos. Sou de Lisboa e continuo a morar lá, mas Azeitão é pertinho e as pessoas e este ambiente merecem que venha cá”, adianta.

Para José Henrique, artista lisboeta, a vida enquanto ceramista é recente, começou há cerca de 10 anos. “Não tenho só uma linha nem só uma visão das coisas. Esforço-me por diversificar o tema e a maneira de trabalhar. Sou inspirado por aquilo que me toca na vida”, revela.

A exposição “Natal Criativo”, mostra temática colectiva onde cerca de vinte artistas plásticos divulgam e comercializam obras originais da sua autoria nas áreas da pintura, escultura, ilustração, desenho, fotografia, entre outras técnicas ou formatos. Em relação ao ano passado, em que o CVA também teve uma exposição de Natal, na deste ano mudam as regras. O ano passado era uma exposição unicamente dedicada aos presépios, funcionando com convite, ao passo que este ano o tema é mais alargado e os artistas fizeram as suas inscrições para expor no espaço. E ainda estão a tempo de as fazer.

Esta é uma exposição que se divide em duas fases, uma até ao período de Natal e a segunda até dia 7 de Janeiro. Assim, a exposição de Natal do CVA - Centro de Valorização Artística, localizado no edifício do antigo cinema de Azeitão, em Vila Nogueira de Azeitão, irá funcionar com dois períodos de funcionamento conforme o plano de inscrições por parte dos artistas, o que permite uma renovação de obras dos autores presentes até ao

final, em janeiro, e também de autores no decorrer dos dois ciclos do evento, uma vez que uns podem sair e novos podem chegar.

“Vamos estar abertos mesmo no período de Natal. Há muitas pessoas a passear em Azeitão, nesta rua principal, a pé, e isso de certa forma é uma vantagem. Com as portas abertas, as pessoas entram.

No verão e no Natal do ano passado vieram muito e saem com uma ideia diferente daquela com que entraram”, refere José Victor, artista plástico “ZéVi” e presidente do CVA, responsável pela obra “Presépio Natural”.

Arte por obra da natureza A peça “Presépio Natural”, de José Victor, é uma obra de arte que a própria natureza se encarregou de realizar. “Não fui eu que o fiz, apenas o juntei. Encontrei-o assim num pinhal perto do meu ateliê e trouxe. São dádivas da natureza.

Este é um trabalho escultórico de composição, de upcyling, em que os objectos existem assim, não são transformados”, explica. “São sim adaptados com outros, dando uma nova visão de todo o conjunto. Não há transformação. Os objectos casam uns com os outros, é como se fossem casamentos perfeitos, e esta foi a primeira escultura que eu fiz do projecto que tenho sobre o desenvolvimento de escultura a partir de elementos da natureza. As suas formas são formas que a própria natureza esculpiu”, acrescenta.

Artistas apostam na reutilização de materiais A exposição “Natal Criativo” é constituída por pequenos stands e funciona como uma espécie de feira com a temática do Natal, na qual estão presentes vários artistas de Cascais, Lousã, Lisboa, Setúbal e Azeitão, entre os quais Palmira Moreira e Miriam Biencard, que marcam a presença feminina nesta mostra.

Palmira Moreira é uma das artistas residentes do CVA e expõe nesta mostra de Natal com peças inspiradas nas ditas árvores de Natal convencionais, juntando-lhes materiais como o aço, pedras, pérolas, arame de ferro, en-

tre outros. “Para além destas obras aqui patentes, normalmente trabalho muito com o vidro. Utilizo vidro de janelas, em retalhos, aquele vidro resultante dos cortes que os vidreiros deitam fora. Aproveito tudo. Faço estruturas de madeira ou ferro em que depois vou montando as pedras no vidro, são moldadas, coloridas e depois colocadas nas estruturas”, explica a artista. “Ainda não me mudei oficialmente aqui para o centro mas em breve vou ter o meu atelier lá em cima e vou trazer vários trabalhos meus para cá”.

Também é no âmbito do aproveitamento de materiais que Miriam Biencard centra as suas obras. “Tenho presente nesta exposição duas linhas diferentes, uma linha de estrelas e uma de presépios, tudo feito em bálsamo, desperdício de outros projectos”, começa por explicar a artista. “É tudo muito minimalista, quis só representar os três elementos principais dos presépios, com cabanas, estrelas, de uma forma muito simples”, acrescenta. Para além dos presépios e das estrelas, podemos também encontrar anjos, apontamentos de mesa e uma árvore de Natal, feita com rolhas reutilizadas cedidas por amigos seus.

“Ao centro, temos ainda um apontamento de luz, à base de três garrafões, com luzes de natal lá dentro, a que eu chamo “Luzes de vidro”, conta a artista que fica até ao final da exposição e pretende mudar a sua exposição até lá, embora mantenha a base nos mesmos materiais. “Escolhi este segmento para apostar nesta mostra de Natal, daqui a um mês mais ou menos venho mudar para que não seja sempre a mesma coisa e as pessoas possam ver coisas novas”, refere.

A par desta mostra constituída por exposição e venda de obras de autor sobre o tema natalício, estará patente, em simultâneo, uma exposição etnográfica sobre o Natal nas várias épocas, em Azeitão, Setúbal e arredores, com o nome “Memórias de Natal” da autoria de Gilberto Gaspar, um dos artistas residentes do CVA, que brinca com o nome da exposição, chamando-lhe “Memórias de Natal, um sítio agradável que ninguém leva a mal”.

Palmira Moreira

José Henrique Prado

José Victor

Gilberto Gaspar

Com as participações do Colectivo de Valorização Artística, da Universidade Sénior de Azeitão, com Ana Machete, aula de Literatura, com a professora Luísa Antunes e aula de Psicologia, com o Professor António Ventura, esta mostra etnográfica conta ainda com a colaboração do Lar do Sindicato dos bancários

do Sul e Ilhas e poderá ser visitada também entre 17 de Novembro e 7 de Janeiro, entre as 11h00 e as 19h00, aos sábados, entre as 11h00 e as 19h00, e aos domingos, entre as 14h00 e as 18h00. A entrada para a exposição de Natal é livre e conta com o apoio da Galeria de Arte Via Idea e da Junta de Freguesia de Azeitão.

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DESPORTO

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Email: desporto@osetubalense.com

FOTOS: ANDRÉ AREIAS

“Não tinha experiência mas tive força de vontade” Entrevista Presidente dos tempos áureos do Vitória, Fernando Pedrosa recebe esta noite a medalha de 75 anos de sócio. A O Setubalense, o antigo dirigente lembrou as passagens pela presidência, os episódios vividos à frente do clube, as relações com antigos jogadores e falou ainda sobre os dias cinzentos que hoje se vivem no Bonfim.

E

PORMIGUEL NUNES AZEVEDO

m 1942, Fernando Pedrosa vivia os primeiros dias enquanto sócio do Vitória. Na altura com dez anos, este jovem viria a tornar-se uma das grandes figuras da história do clube, presidindo direções naquela que foi a época de ouro dos sadinos. Hoje o antigo dirigente prepara-se para receber a medalha que celebra os 75 anos de vida vitoriana e, em entrevista a O Setubalense, lembrou parte dos momentos que viveu à frente do clube.

“Eu ia sempre ver os jogos com o meu pai, um vitoriano de peso. Um dia, à entrada do antigo Campo dos Arcos, disseram que por ter dez anos não podia entrar sem pagar. Então o meu pai disse: ‘não há problema filho, vai lá comprar o bilhete e amanhã entras para sócio’. Foi assim que tudo começou”, revelou o ex-presidente, que liderou cinco direções e contribuiu em várias outras.

Os cadernos dizem 1942, mas vontade de se associar remonta ao ano anterior. “Na altura os pedidos tinham de ser aprovados em reunião de direção. Eu fiz o pedido em novembro mas só fui aceite a 1 de janeiro”, revelou.

O antigo presidente recordou com nostalgia a relação com José Maria, JJ, Jaime Graça e Vítor Batista A primeira experiência de Fernando Pedrosa numa direção vitoriano surgiu quando este tinha apenas 28 anos, sendo convidado para vice-presidente durante o mandato de Virgílio Fernandes. “Na altura o Vitória era dirigido por uma comissão administrativa. Era algo ao qual se recorria, em que não havia assembleia geral… Enfim, algo que não

agradava aos associados e que algumas pessoas fizeram o esforço para que se normalizasse. (…)

Então apareceu uma nova direção, com muita gente nova e cedo se formou uma certa guerra entre os mais jovens e o pessoal mais conservador, que levou à criação de duas listas e de posteriores eleições”, lembrou o antigo dirigente.

“Dei o que pude e mais ainda, e as coisas não correram mal. Dois anos depois o Vitória estava na I Divisão, inaugurava o Estádio do Bonfim,

da Rússia, de Portugal, da federação portuguesa, do Vitória e ainda tocaram o nosso hino nacional. Naturalmente, quando vieram cá, quisemos retribuir. Foi muito difícil encontrar uma bandeira russa, tivemos de recorrer a uns conhecidos comunistas do Barreiro. Na chegada, o delegado deles entregou um disco com o hino russo de um lado e a internacional socialista do outro. Eu coloquei fita para neutralizar a segunda mas o homem da cabine entendeu o contrário e tocou a internacional socialista. Ainda pen-

“O Vitória era um clube com boa imagem no panorama nacional.

Era respeitado.

Ninguém fazia nada sem ouvir o Vitória primeiro e isso perdeu-se”, disse Fernando Pedrosa estava nas finais da Taça de Portugal e começava a entrar nas provas europeias”, recordou Fernando Pedrosa, que seria convidado para presidente da direção seguinte. “Não tinha muita experiência mas tive força de vontade”, acrescentou.

Memórias de uma vida vitoriana Com 86 anos, dos quais 75 enquanto sócio do Vitória, são muitos os momentos que o antigo presidente recorda com nostalgia. Entre as viagens ao estrangeiro junto da equipa e a ligação com alguns jogadores que se viriam a tornar glórias do clube, Fernando Pedrosa tem inúmeras histórias a contar.

“Lembro-me de quando fomos jogar à Rússia antes do 25 de abril e nós não tínhamos quaisquer ligações diplomáticas. No Estádio colocaram as bandeiras do Spartak, da federação russa,

sámos que iríamos todos presos”, lembrou com alegria o atual sócio número 15 do Vitória.

Nos seus primeiros anos à frente do clube, os sadinos venceram duas Taças de Portugal, foram aos ‘oitavos’ da Taça das Taças e aos ‘quartos’ da antiga Taça das Cidades com Feira (antecessora da atual Liga Europa). “Lembro-me de ir a Lisboa e vencer o Benfica por 3-1. Deu-me uma grande moral. Ganhámos duas taças de Portugal com muito mérito, com bom futebol e com algo que não existe agora: uma equipa que se manteve por cinco ou seis anos. Na altura houve jogadores que só jogaram aqui”, lembrou Fernando Pedrosa.

Enquanto presidente viu algumas das grandes glórias do clube a brilharem nos relvados do Bonfim, recordando com alguma nostalgia a relação com os jogadores. “Tenho de destacar o José Maria, que me deu muito traba-

lho. Andava sempre aí com miúdas, arranjava problemas, ia à tropa e fugia mas foi um jogador extraordinário, extremamente dedicado. Também o JJ, um jogador que tinha por mim uma consideração especial porque o ajudei a vir para cá de Angola, e outros como Jaime Graça ou Vítor Batista que, apesar de todas as suas manias, foi um grande jogador e adorava o Vitória”, afirmou.

“Houve outro episódio que me marcou muito. Há alguns 20 anos atrás, um emigrante setubalense enviou-me um exemplar do L’Equipe no qual vinha uma reportagem sobre um clube suíço de uma pequena cidade que ia às competições europeias. O artigo dizia: ‘um milagre de boa gestão, uma espécie de Vitória de Setúbal em Portugal’. Deu-me um ânimo enorme”, contou o antigo dirigente.

Dias cinzentos preocupam Assumindo-se preocupado com a conjuntura atual do clube, Fernando Pedrosa não nega que os sadinos vivem um dos períodos de maior instabilidade da história mas acredita que a união entre o universo vitoriano poderá ajudar a ultrapassar este momento. “Tenho alguma dificuldade em encontrar palavras que exprimam o que sinto neste momento. Talvez ‘preocupação’ e ‘desilusão’ pelo meu clube, os seus sócios e a sua cidade estarem tão afastados”, disse o antigo presidente.

“Não sei se por força das relações com a autarquia ou se pela atual direção mas há um divórcio entre o clube e as pessoas. O passado recente com a Câmara desgastou o Vitória e, por outro lado, esta direção não tem consegui-

do conquistar a simpatia dos associados e isso vê-se. Contudo, sei que os seus sócios vão ser capazes de ultrapassar isto. Eu tenho 75 anos de sócio e nesse período assisti a muita coisa”, disse o Fernando Pedrosa, que este ano decidiu afastar-se depois de ter sido mandatário na última presidência de Fernando Oliveira.

“Sou um homem de princípios conservadores e prezo muito a minha família, a minha cidade e o meu clube. Mal andarão as sociedades que não se apoiem na família e os clubes que se esqueçam do passado. Vejo com orgulho que Setúbal esteja a renascer depois de alguns anos de crise e com desalento que o Vitória não esteja a conseguir fazer o mesmo”, lamentou.

“O Vitória era um clube com boa imagem no panorama nacional. Era respeitado. Ninguém fazia nada sem ouvir o Vitória primeiro e isso perdeu-se. Era um clube que mesmo na II Divisão levava 3, 4 ou 5 mil sócios a acompanhar a equipa. Uma vez fomos a Castelo Branco e os vitorianos invadiram a cidade”, recordou Fernando Pedrosa, que lamentou as fracas assistências registadas no Bonfim. “Sei que posso levar os sócios a sentir algum desconforto mas a realidade é esta. As contas do Vitória estão muito complicadas. Os próximos tempos não vão ser fáceis mas sinto que, se houver uma união entre o clube e os vitorianos, vai ser possível dar a volta”, concluiu.

O antigo presidente prepara-se agora para a distinção dos 75 anos de associado, que terá como palco o jantar celebrativo do 107º aniversário do Vitória, a realizar hoje no Pavilhão Antoine Velge.

“Um dia, à entrada do antigo Campo dos Arcos, disseram que por ter 10 anos não podia entrar sem pagar. Então o meu pai disse: ‘não há problema filho, vai lá comprar o bilhete e amanhã entras para sócio’. Foi assim que tudo começou”, revelou

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FOTOS: ANDRÉ AREIAS

“Continuo a ser vitoriano e a amar o Vitória” Entrevista De regresso a Setúbal por algumas semanas, José Maria estará hoje no jantar de aniversário do Vitória para a homenagem a Fernando Pedrosa. Aos 74 anos, depois de mais de 300 jogos e 91 golos, o melhor marcador da história dos sadinos lembrou os momentos passados no Bonfim e afirmou que nunca esquecerá os tempos vividos na cidade.

PORMIGUEL NUNES AZEVEDO

O

jantar do 107º aniversário do Vitória contará com uma presença especial. José Maria, o jogador com mais presenças e mais golos da história sadina, viajou na semana passada para Setúbal e estará presente na cerimónia para entregar a medalha de 75 anos de sócio a Fernando Pedrosa.

Entretanto, a presença de José Maria tem surpreendido várias pessoas. A antiga glória, que representou o Vitória entre 1962 e 1976, vive hoje em Nova Jérsia (EUA) e tem passado pouco tempo em Setúbal, onde aproveita para visitar a família e alguns locais pela cidade. “Sempre que venho cá peço ao meu filho para me levar ao Mercado do Livramento porque tenho lá muito boas recordações. Lembro-me que, na altura em que jogava, eu ia lá e os vitorianos diziam-me sempre: ‘José Maria, se marcar golo já sabe que terá aqui fruta, carne, peixe… E eu sempre agradeci e nunca me esqueci dessas pessoas. Setúbal e o Vitória são uma família que nunca esquecerei”, revelou a O Setubalense o antigo craque sadino, de 74 anos.

Ficou na história como um dos melhores de sempre com a camisola vitoriana mas recusa ficar com os louros do trabalho de uma equipa. “Posso ter conseguido muito, mas não o fiz sozinho. Todos os meus colegas merecem louvor porque não é apenas um jogador que faz os

êxitos. Aquilo que fiz e aquilo que fui não colocou o Vitória no auge. Foi um esforço de muita gente”, defendeu.

Além do melhor marcador, com 91 golos, José Maria é também o jogador com mais presenças pelo Vitória, alinhando pelos sadinos em mais de 300 partidas, das quais destaca a final da Taça de Portugal frente à Académica, que culminou com a conquista do troféu. “É um dos jogos que nunca esquecerei. Houve três prolongamentos e foram muito divididos. Qualquer uma das duas merecia ter ganho. Gostava de ter tido duas taças para entregar uma a cada equipa porque aquilo foi um jogo indescritível. Quem viu aquele jogo nunca o esquecerá”, revelou o antigo médio.

“O Vitória era o Vitória. Era uma equipa do Sado que deu muito trabalho aos que dizem que são grandes. Isso deu-me uma grande alegria e o futebol do Vitória dava alegria a muitas pessoas por todo o país. (…)

Todas as semanas acompanho o clube. Nunca me desliguei do futebol português. Continuo a ser vitoriano e a amar o Vitória”, assumiu José Maria.

Um futebol diferente e o interesse do Benfica Questionado sobre o estado do futebol, o antigo médio lamentou que os agentes e o dinheiro tenham conquistado tamanha importância e apontou o dedo à arbitragem, que acusa de parcialidade.

“Há muitos privilégios para as

equipas grandes. Na minha altura nós eramos os pequenos mas os árbitros não tinham influência no resultado e nós íamos à Luz, às Antas ou a Alvalade e marcávamos golos e ganhávamos jogos. Eles temiam-nos.

Fora de campo tentavam inferiorizar-nos mas dentro de campo nós respondíamos”, lembrou.

“Íamos à Luz, às Antas ou a Alvalade e marcávamos golos e ganhávamos jogos.

Eles temiam-nos. Fora de campo tentavam inferiorizar-nos mas dentro de campo nós respondíamos”, lembrou José Maria.

Apesar de ter cumprido mais de uma década no Bonfim, José Maria revelou que, num determinado ponto da sua carreira, surgiu a hipótese de rumar a Lisboa. “Em 1966, depois do Campeonato do Mundo em que ficámos em terceiro lugar, o Benfica veio cá para me comprar a mim e ao Jaime Graça, mas o Vitória não aceitou vender-me e eu fiquei com toda a alegria. Podia ter ido para uma equipa onde ganharia mais títulos mas não me arrependo e ainda hoje sinto uma grande alegria quando chego a Setúbal”, contou.

O goleador máximo do Vitória estará hoje no jantar do 107º aniversário do clube para entregar a medalha de 75 anos de sócio a Fernando Pedrosa, com o qual mantém contactos regulares. Além do antigo presidente, José Maria revelou que vai comunicando com Octávio Machado, Rebelo, Cardoso ou Herculano. “Dizem-me que não os esqueci e a verdade é que não os posso esquecer. Naquela altura eramos jovens e eramos como família”, admitiu.

Apenas há alguns dias em Setúbal, onde ficará até inícios de dezembro, o antigo médio já marcou presença no Bonfim, naquele que é sempre um momento especial. “O Vitória… eu não me posso esquecer dele e dos momentos que passei aqui. Não posso esquecer as pessoas de Setúbal, os meus colegas e os bons e maus momentos que passámos. É um grande orgulho estar de volta e quan-

“O Vitória era o Vitória. Era uma equipa do Sado que deu muito trabalho aos que dizem que são grandes”, disse o maior goleador da história dos sadinos, com 91 golos. do estivermos juntos no jantar sei que vou ter hipótese de recordar grandes momentos com eles”, assegurou.

Confiança em dias melhores Atento ao que se vai passando no clube, José Maria lamentou que as pessoas estejam mais desligadas mas acredita que o Bonfim vai voltar a viver melhores dias. “O Vitória será sempre o Vitória. Sei que o momento atual não é o melhor mas as coisas vão melhorar. Essa é a tarefa da juventude – segurar o clube, ter ideias e meter o Vitória novamente lá em cima”, afirmou.

Por último José Maria afirmou que, mesmo gostando de Setúbal, o seu objetivo é regressar em breve à terra que o viu nascer. “A minha maior pena é não poder acompanhar o crescimento dos meus netos. De momento estou a pensar em sair dos Estados Unidos e regressar a Angola, onde também tenho família.

Claro que depois vou querer que os meus netos me visitem”, revelou o antigo jogador.

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DESPORTO

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ANDRÉ AREIAS

Declarações do mister José Couceiro

Apito voltou a ser vilão na despedida Taça de Portugal Derrota na Luz ditou o adeus do Vitória à prova rainha do futebol português.

Boa exibição em casa do detentor do troféu merecia um resultado melhor. Boa noite de Bruno Varela na baliza e novo erro de João Capela impediram final diferente.

DR

“Quero dar os parabéns aos jogadores do Vitória pela postura e atitude que tivemos, com destaque para o José Semedo que ao fim de três semanas de uma lesão ligamentar fez o que podia e não podia para estar presente. Foi uma decisão dele, mas acabei por tirá-lo para ver se não agrava alguma coisa.”

“Viemos aqui tentar disputar a eliminatória e vencer a eliminatória. O jogo teve duas partes distintas. Na primeira parte o Benfica tirou proveito da nossa estatura baixa nas bolas paradas e na segunda parte jogámos mais subidos. Acho que o resultado e excessivamente desnivelado.” “[Sobre o lance de Amaral e Varela] Não vi as imagens. Parece-me claramente que é penálti e punição disciplinar mas já estamos habituados a que isto aconteça quando jogamos contra ‘grandes’. Os médios deles fazem 7, 8 e 9 faltas e não são advertidos e os nossos são logo na terceira falta. É uma regra que tem de mudar em Portugal e não ajuda quem quer disputar o jogo.

“O Benfica ganhou e está na próxima eliminatória e nós não. Vamos continuar a trabalhar, não vamos desistir e vamos virar-nos para o jogo do campeonato.” “[Sobre o próximo encontro] Vamos ver como está o Semedo. O João Teixeira não pode jogar e temos mais alguns problemas. Vamos entrar com intenção clara de ganhar e espero que possamos ter equilíbrio em decisões fulcrais para o jogo.”

RESULTADO

2 0

Estádio da Luz 18 de novembro Taça de Portugal, 4ª eliminatória Mais de 30 mil espectadores Benfica: Bruno Varela, Douglas, Luisão, Jardel, Grimaldo, Samaris (André Almeida, 87’), Krovinovic, Pizzi (A ■, 45’) (Keaton Parks, 74’), Cervi, Rafa, Jonas (Raúl Jimenez, 83’) Treinador: Rui Vitória

Benfica

Vitória: Cristiano, Arnold, Pedro Pinto, Semedo (A ■, 67’) (João Teixeira, 69’), Nuno Pinto, Tomás Podstawski (A ■, 37’), Costinha, Nenê Bonilha, André Sousa (Vasco Costa, 67’), João Amaral (Edinho, 82’), Gonçalo Paciência Treinador: José Couceiro

VITÓRIA

Árbitro: João Capela Golos: 1-0, por Cervi (25’); 2-0, por Krovinovic (81’)

Cervi e Krovinovic marcaram os golos do triunfo benfiquista

O

POR MIGUEL NUNES AZEVEDO

Vitória ainda tentou, mas caiu na Taça de Portugal frente ao Benfica. Com mais de 30 mil nas bancadas do Estádio da Luz, os sadinos deram uma boa imagem mas não conseguiram evitar a derrota frente ao atual detentor do troféu.

Com Cristiano na baliza e uma defesa remendada face à expulsão de Vasco Fernandes no último encontro, coube a José Semedo fazer dupla com Pedro Pinto. Na outra ponta, Gonçalo Paciência entrou diretamente no onze depois de ter feito 45 minutos pela Seleção Nacional na última terça-feira.

Do lado benfiquista, Bruno Varela regressou para enfrentar a antiga equipa, aproveitando a gripo de Svilar e uma lesão de Júlio César, que os afastou dos convocados.

Os dois guarda-redes estiveram em bom plano e, logo ao primeiro minuto, Varela tirou o ‘pão da boca’ a João Amaral, antecipando-se ao extremo português. Bonilha (6’) e Paciência (9’) ainda tentaram surpreender com longa-

“Não vi as imagens. Parece-me claramente que é penálti e punição disciplinar mas já estamos habituados a que isto aconteça quando jogamos contra ‘grandes’”, disse Couceiro sobre o lance entre João Amaral e Bruno Varela aos 80 minutos -distância, mas foi o Benfica a causar os maiores perigos na área adversária.

Cristiano aproveitou a titularidade para mostrar serviço e negou golos a Krovinovic (7’), Jonas (16’) e Luisão (23’), mas não conseguiu fazer para defender o remate de Cervi, que concluiu da melhor maneira um canto ras-

teiro (25’). Aos 34 minutos, João Amaral ainda teve nos pés a melhor ocasião mas atirou ao lado do poste.

Na segunda metade o Vitória entrou focado em dar a volta e foi a melhor equipa em campo, conseguindo pressionar o atual campeão nacional. Aos 60 minutos, Bruno Varela

voltou a mostrar os dotes que o fizeram brilhar no Bonfim e negou por duas vezes o golo do empate: primeiro um remate cruzado de Arnold e depois a recarga de Semedo.

A dez minutos do final chegou um dos momentos do jogo e um lance que certamente gerará polémica nos próximos dias.

Isolado, João Amaral consegue passar por Bruno Varela e é depois puxado pelo guardião português, com o árbitro João Capela a mandar seguir, apesar dos protestos da multidão sadina que marcou presença na Luz. Como se não bastasse, o Benfica viria a aumentar

a vantagem na jogada seguinte. Pedro Pinto corta um cruzamento de Cervi, com a bola a sobrar para novamente para o argentino, que assistiu Krovinovic para o primeiro golo na nova equipa. Houve ainda tempo para João Teixeira voltar a tentar um grande golo, mas a falhar a baliza adversária.

Terminado o encontro, o Vitória é eliminado da primeira competição da época e soma a terceira derrota consecutiva, depois de Portimonense e Aves. Neste sábado, os sadinos voltam a Lisboa para enfrentar o Benfica à procura de redenção, desta vez para o campeonato.

PALMELA

SEGUNDA FEIRA 20.NOVEMBRO.2017

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Super-mulher ‘nasce” na Quinta do Anjo Vidas Autarca, escritora, dirigente associativa, apresentadora e ensaiadora de teatro são algumas das vertentes de Susana do Vale, que já é conhecida como “super-mulher da Quinta do Anjo”.

DR

POR FÁTIMA BRINCA

S

usana do Vale, tem 40 anos, é relação-públicas, foi eleita pelo PS e faz parte do executivo da Junta de Freguesia de Quinta do Anjo. É ainda vice-presidente da Sociedade Instrução Musical (SIM), autora de dois livros sobre receitas saudáveis, apresentadora de espetáculos e ensaiadora de teatro.

Mas aquela a quem já chamam de super-mulher, gosta apenas de se identificar como “mulher, mãe e montanhoa do coração” e quando aceitou o desafio de ser candidata “foi para avançar com projetos em defesa da população de Quinta do Anjo”, revela.

No executivo da Junta, Susana do Vale é responsável pelos pelouros da Ação Social e Saúde, Cultura e Turismo e Bem Estar Animal. A autarca faz questão de destacar que

Susana do Vale é uma super mulher

Aquela a quem já chamam de supermulher, gosta apenas de se identificar como “mulher, mãe e montanhoa do coração” e quando aceitou o desafio de ser candidata foi para avançar com projetos em defesa da população de Quinta do Anjo

“é a primeira vez que existe o pelouro do Bem Estar Animal”, e “considero que existe uma lacuna muito grande onde terão que haver ações de formação e sensibilização para a proteção dos animais e até para evitar situações de saúde pública”.

Mas os desafios da autarca socialista passam também pela dinamização da cultura pois na Quinta do Anjo “existem muitos artistas de teatro, de artes plásticas, da música e artesanato que merecem ser reconhecidos e darem a conhecer os seus trabalhos além-fronteiras da freguesia e do concelho”.

Na vertente turística, a eleita da freguesia quer “pôr a Quinta do Anjo no mapa, pois temos turismo rural, património, com destaque para as grutas e para os moinhos, que devem ser aliados à gastronomia local”, e acrescenta que “não podemos esquecer que esta freguesia é a principal produtora dos Queijos de Azeitão, tem o melhor moscatel do mundo, o arrabidine, um néctar de excelência, a ginja e uma doçaria de referência, que devem ser promovidos e mais reconhecidos”.

Mas na área social, lem-

bra Susana do Vale, “temos muito que trabalhar, pois existe uma população muito idosa e muito sozinha, que precisa de ser apoiada com iniciativas para que se mantenha ativa” e “devemos também ajudar os nossos idosos a nível do acesso à saúde”, afirma A nível da atividade de dirigente associativa garante continuar a “dinamizar a Escola de Música, a Orquestra, a Banda, o Grupo de Guitarras e apostar no grupo de teatro para fazer revistas com histórias da aldeia de Quinta do Anjo, que estará aberto a pessoas que queiram apresentar projetos”.

A solidariedade faz parte dos objetivos de Susana do Vale e “depois de termos plantado uma oliveira em frente da nossa sede, iremos realizar um concerto solidário com a nossa Orquestra em Proença à Nova para apoiar as pessoas vítimas dos incêndios”.

Fórum Social aborda descentralização de competências

O

9.º Fórum Social Palmela, dedicado ao tema "Descentralização de Competências: que Oportunidades para a Inclusão Social?”, vai decorrer a 23 de Novembro, em Palmela. Em quatro painéis, será abordada a transferência de competências para as autarquias abordará as áreas da Ação Social, Saúde, Educação e Habitação, em quatro painéis. O Fórum abordará também a passagem da "Chama da Solidariedade da Fundação COI para a Fundação Robert Kalley.

Na sessão de abertura participam os presidentes da Câmara de Palmela, Álvaro Amaro, e do Conselho Local de Ação Social, Adilo Costa, bem como a dire-

DR

tora do Centro Distrital de Segurança Social de Setúbal, Natividade Coelho.

Nos painéis participam Hermínia Gonçalves, da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, Eduardo Graça, da Cooperativa António Sérgio, Fernando Sousa, da União Distrital das IPSS de Setúbal, Manuela Calado, vereadora da Câmara do Sei-

xal, Maria João Freitas, do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Isabel Pinto Gonçalves, da Câmara de Cascais, João Pinhal, do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, Maria Manuela Faria, da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares, Carlos Vilas, do Agrupamento de Escolas José Maria dos Santos, Rute Trindade, da União Concelhia das Associações de Pais, Eugénia Coelho, da Câmara de Loures, Conceição Pato, do Centro Hospitalar de Setúbal, Alice Ruivo, da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico Setúbal, Bárbara Carvalho, do Agrupamento de Centros de Saúde da Arrábida e Ana Umbelino, Câmara de Torres Vedras.

DR

Adega de Palmela marca presença em Zurique A Adega de Palmela vai dar a conhecer os seus vinhos na Grande Prova dos Vinhos de Portugal, que irá decorrer hoje, em Zurique, na Suíça. A iniciativa visa promover e dar a conhecer os vinhos e as regiões portuguesas e as castas autóctones. O evento contará com a presença de profissionais e consumidores de todo o mundo.

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CULTURA

SEGUNDA FEIRA 20.NOVEMBRO.2017

FOTOS: IAM

Galeria Porta 98 reúne novos conceitos de arte Inovação A galeria de arte contemporânea Porta 98 chegou à cidade no início do mês, trazendo consigo novos autores, novos conceitos e novas ideias. Um espaço que faltava a Setúbal, pelas suas características e objectivos, onde se pode apreciar arte, conviver e também aprender.

PORINÊS ANTUNES MALTA

“

Esta cidade tinha tudo para eu abrir um espaço como este. A ideia de conceber um espaço assim já é uma coisa na qual eu penso há uns bons anos. Sou do Porto, vim para cá há cerca de 4 anos, e tenho vindo a amadurecer essa ideia. Sempre trabalhei em galerias de arte e quando cheguei a Setúbal vi uma cidade com muito potencial a nível artístico”, começa por dizer Teresa Melo, artista plástica, galerista e proprietária da Galeria Porta 98, a primeira loja pop-up em Setúbal, patente no número 98 da Rua Arronches Junqueiro. “Inspirada no Festival da Ilustração que se tem vindo a fazer aqui na cidade, achei que podia ser uma boa ideia abrir uma

galeria focada na ilustração”, acrescenta.

Inaugurada a 4 de Novembro, a Galeria Porta 98 conta com obras no âmbito das artes plásticas, pintura, escultura, objectos de autor, cadernos, malas, entre outros. Na galeria, estão vários criadores em exposição, provenientes do Porto, Lisboa e da própria cidade de Setúbal, nos quais Teresa “reconheceu talento e apostou”, e entre os quais se destaca nomes como Hélia Aluai, Pedro Zamith, Rita Melo, Ana Curto, Ana Férias, Sama, Rita Cascais, José Kaiseler, Hugo Féria, Samuel Malaia, Daniel Xavier e Carolina (cara Trancada).

“Acredito muito no potencial e nas pessoas que possam comprar e ver arte em Setúbal. A maior delas diz que é muito ar-

Arte em post-its para chegar a todos Com o objectivo de criar arte acessível a todas as pessoas, a galerista Teresa Melo lançou um desafio a alguns artistas para a concepção de um desenho ou pintura num post-it, que se transformaria depois numa nova possibilidade de vender arte.

As pinturas e desenhos em pequenos quadrados de papel resultantes deste desafio estão em exposição na galeria e a mentora da ideia explica que o projecto surgiu tendo em conta dois vectores essenciais: que a obra assuma o papel de “souvenir” e que chegue à casa de qualquer cidadão por ser vendida a um preço

acessível à bolsa de qualquer um.

“Pretende-se que esta seja sobretudo uma forma de fazer chegar a arte a pessoas que normalmente não a compram por ser cara”, refere. O espaço, dedicado essencialmente à ilustração, é ainda frequentado por turistas, para quem o post-it transformado num objecto de recordação da cidade é uma maneira vantajosa de transportar obras de arte para qualquer lugar. Esta mostra de post-its ficará patente na galeria até ao final do mês de Dezembro.

riscado e que a cidade ainda não está preparada, mas eu sou precisamente da opinião contrária, acredito que está a renascer, que tem potencial e que vai dar grandes voltas”, considera a galerista que trabalhou anteriormente na Casa da Avenida.

No que diz respeito às visitas das pessoas à galeria, Teresa revela que “não se enche diariamente o espaço mas uma média de 10 a 15 pessoas por dia visitam-no, onde cerca de 50 por cento são turistas e, segundo o que me transmitem, têm gostado imenso”.

A exposição fica até finais de Dezembro, mas, dado o conceito de galeria mutante, todas as semanas entram trabalhos novos e saem outros. Tudo o que está na galeria está disponível para venda, desde os

quadros e os post-its aos móveis e candeeiros. Para além das exposições, a galeria conta ainda com diversas actividades de arte. “Dou workshops de desenho, de pintura, de malas, escultura, enfim, de vários estilos dentro das artes plásticas. Para além disso, acontecem aqui concertos intimistas, tertúlias e gostava muito de ter espectáculos de artes perfor-

DR

Coro Setúbal Voz com novo ciclo

A

26 de novembro, no Fórum Municipal Luísa Todi, para assinalar o seu primeiro aniversário, o Coro Setúbal Voz junta-se ao Coral Infantil de Setúbal, que, nesta data, comemora o seu 39.º

aniversário num concerto que contará também com a participação da Orquestra de Cordas do Conservatório Regional de Setúbal.

Entretanto, no fim de semana de 11 e 12 deste mês, decorreram as gra-

vações de um videoclipe com o Coro Setúbal Voz. No sábado, o coro esteve na Igreja de S. Sebastião a gravar o áudio com José Fortes – o mais reputado técnico português de gravação áudio – e no domingo, gravou as imagens na

Praia do Creiro sob a direção do realizador Miguel Mares.

A obra gravada foi “Musa Ensina-Me o Canto”, com poema de Sophia de Mello Breyner Andresen e música do director artístico do coro, Jorge Salgueiro.

Neste novo ciclo, o CORO SETÚBAL VOZ fará essencialmente repertório do séc. XX e XXI e a estreia mundial de obras numa relação direta com as artes contemporâneas.

O Coro Setúbal Voz tem

as suas portas abertas à integração de novos elementos, bastando para tal comparecer num dos ensaios semanais que se realizam às segundas e quintas-feiras, no Auditório do Mercado do Livramento.

AGENDA GASTRONÓMICA

SEGUNDA FEIRA 20.NOVEMBRO.2017

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[ FOTOS: DR

Sabores de Setúbal

Onde vamos hoje?

OP/1956

DR

C/1120

Especialidades: Peixe Assado e Pizzas Morada: Praça Machado dos Santos, nº 7 - 10 • 2900-178 Setúbal Contacto: 265 553 493 • tascakefish@hotmail.com Encerra à segunda-feira

Massinha Rápida com Pescada, Tomate e Coentros

C/ 1383

Especialidades: Peixe Assado, Cataplana de Peixe e Fondue de Vitela Morada: Rua da Saúde, 34 • 2900-633 Setúbal Contacto: 265 237 738 tascadasmarés@hotmail.com

C/1797

Especialidades: Comida Vegetariana e Macrobiótica Morada: Av. Luísa Todi, 123 – Setúbal Contacto: 265 233 482 Período de Encerramento: Fim-de-semana

Preço Especial Abertura Almoço 7,50€ / Jantar 9,50€ Morada: Av. José Mourinho, 90 Contacto: 265 424 362/927317107 Takeaway - 1 cx 6.50€ -2 cx 12€ -3 cx 17,50€

OP/1928

Ingredientes

C/1840

Especialidades: Arroz de Marisco, Bacalhau Assado Morada: Praia da Figueirinha Contacto: 212 189 626 • restaurantebarmar@sapo.pt Aberto todos os dias

Especialidades: Francesinha, Moamba, Choco Frito, Cozido à Portuguesa Morada: Largo do Sapalinho (junto à Praça do Bocage) Reservas: 265 424 296 2ª a 6ª das 11h às 19h, encerra ao fim-de-semana. Aberto sempre que há jogos

3 lombinhos de pescada congelados azeite q.b.

1 folha de louro 1 cebola sal e pimenta q.b. água q.b.

180g de massa de cotovelinhos 3 tomates madurso (pelado ou congelado) 1 molhinho de coentros 150g de miolo de camarão cozido ou Delícias do Mar

Especialidades: Crepes doces, salgados e comida trad.portuguesa: pernil no tacho, feijoada de choco, ensopado de borrego, choco frito Morada: Avenida Luísa Todi, 594 - Setúbal | Encerra aos domingos Reservas para grupos | Contacto: 265 404 566

C/1468

C/1953

CaféJantares Ca ntar taarres ta tar es e aalmoços lmo llm mo m oços o oço ços çço o oss de g de gr gru grupo rupo ru po GOLFINH com GOLFINHO om m ma m marcação rcaaçção çãão ão Especialidades: Peixe Assado no Carvão, Caldeirada, Fritada de Peixe, Diversos Pratos de Carne, Pratos do Dia Morada: Rua Faustino José Santana, 4 – 2900-362 Setúbal Contacto: 265 234 398 – 961 821 333

Preparação: Pique a cebola e leve-a a alourar num pouco de azeite juntamente com um fio de azeite. Acrescente depois a folha de louro e o tomate bem picado e deixe refogar mais uns minutos. Junte os lombinhos de pescada cortados em pedaços grandes e retifique de sal e pimenta. Envolva bem no refogado, junte cerca de 350ml de água e deixe ferver, em lume bran-

do cerca de 10 minutos.

Retifique de sal e pimenta e junte a massa, deixando-a cozer. Quase no fim, acrescente os camarões ou as delicias do mar cortadas em pedaços e os coentros picados.

Sirva de imediato e acompanhe com brócolos.

Bom Apetite!

Fonte: Joana Roque http://paracozinhar. blogspot.pt

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REGIÃO

SEGUNDA FEIRA 20.NOVEMBRO.2017

O povo merece conhecer a guerra que Portugal quis esquecer Factos Numa altura em assinala o seu centenário, a Biblioteca do Montijo recebeu a apresentação do livro do jornalista Manuel Carvalho, onde o autor relata a participação dos soldados portugueses na I Guerra Mundial e revela incómodos que o Estado Novo quis apagar da história.

O

jornalista Manuel Carvalho esteve no Montijo onde apresentou o seu livro “A Guerra que Portugal quis Esquecer”. Trata-se de uma obra que revive acontecimentos da Primeira Guerra, em que o nosso país esteve envolvido.

Para Nuno Canta, presidente da Câmara do Montijo, a apresentação deste obra do jornalista Manuel Carvalho, é uma forma de prestar “homenagem aqueles que lutaram pela paz no mundo”. O edil fez questão de reafirmar “neste tempo de afirmação do Montijo revela-se um alto valor pedagógico e importante contributo que este livro dá à história também dos montijenses”.

“A Guerra que Portugal quis Esquecer”, revela Manuel Carvalho, “relata com um grande rigor

DR

histórico as memórias dos soldados, as denúncias de cobardia e de incompetência das chefias e a vergonha pelas derrotas, fazendo justiça a uma parte da História que o Estado Novo tentou apagar”.

A Biblioteca do Montijo quis assinalar mais uma iniciativa quando está a comemorar os 100 anos, para apresentar o livro de Manuel Carvalho, que veio de propósito do Porto, para falar deste seu livro. A I Grande Guerra, recorda o autor, “envolveu alemães, ingleses, franceses e portugueses”. O Es-

tado Novo tudo fez para “tentar abafar” um capítulo “negro da nossa história”, com o envio de mais de 20 mil soldados portugueses para Moçambique com o objetivo de garantir a defesa da colónia face aos alemães.

Apesar do grande número de militares, os portugueses tiveram que enfrentar uma autêntica “missão impossível”, que se agravou com “as divisões internas, o desleixo com as regras sanitárias e a impreparação para as doenças tropicais”, sublinha-se, mas as difi-

O livro “A Guerra que Portugal quis Esquecer” relata as memórias dos soldados, as denúncias de cobardia e de incompetência das chefias e a vergonha pelas derrotas, fazendo justiça a uma parte da História que o Estado Novo tentou apagar

Manuel Carvalho e Nuno Canta na apresentação do livro

culdades agravaram-se com “a incompetência e a falta de vontade de combater”, resultando “num

dos maiores desastres de sempre das tropas nacionais”. O autor fez questão de destacar “na Primei-

ra Grande Guerra morreram, em Moçambique, mais portugueses do que na frente europeia”.

Opinião

ACISTDS

Outro olhar sobre o flagelo dos incêndios

C

onsiderando o flagelo dos incêndios e a forma como estes afetaram os diversos concelhos onde esta calamidade se fez incidir, nunca será demais voltar a debater o tema, sobretudo, pelas numerosas vítimas mortais resultantes desta catástrofe. Uma calamidade que afetou de maneira ruinosa a economia local, deixando diversas famílias na miséria, baixando o poder de compra a toda a população local e colocando em perigo muitas empresas familiares,

nomeadamente dos setores do comércio, serviços e restauração.

As ações já anunciadas pelo Governo, embora positivas, pecam pela superficialidade, no que às empresas diz respeito, pelo que deveriam existir outras medidas, aplicadas com caráter de exceção e urgência máxima, com vista à defesa das micro e pequenas empresas locais e dos postos de trabalho que estas garantem às populações.

A primeira, passaria pela isenção total de impostos das micro e pequenas empresas das regiões afetadas, durante três anos, o que funcionaria

como um período de carência, possibilitando que estas se fortalecessem, mantendo, como contrapartida, os mesmos postos de trabalhos que contabilizavam antes dos incêndios.

Outra medida seria a criação de uma linha de crédito especial, com financiamento a 100%, a fundo perdido, ligada às verbas do Programa Portugal 2020, por forma a que os investimentos agora realizados, após a destruição e o cálculo dos prejuízos causados pelos incêndios, pudessem ser suportados por este quadro comunitário, evitando-se a extinção

destas empresas.

No mesmo contexto, e no que se refere à área da formação profissional para esta região, propõese um apoio reforçado, pela via do financiamento, para requalificação dos desempregados e demais trabalhadores afetados, obrigados à cessação, ainda que temporária, das suas atividades. A promoção de formação na área florestal, com o intuito de se reativar a carreira de guarda florestal, extinta, que incorporava o Corpo Nacional da Guarda Florestal (CNGF), possibilitaria o recrutamento desses

vigilantes no seio das populações locais, incrementando-se, em simultâneo, o emprego na região. Só assim, com a presença destes serviços florestais, se pode prevenir os incêndios e evitar que, no futuro, ocorram outras calamidades iguais ao vivenciado este ano.

Por fim, a elaboração de um plano estratégico para a região afetada, que espelhe um conjunto de medidas a implementar ao longo dos próximos três anos, tendo em vista a sustentabilidade e o sucesso das ações anteriormente propostas, com o objetivo final do fortalecimento da

Eng.º Francisco Carriço Presidente da Direção da ACISTDS – Associação do Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal economia local.

Depois da reconstrução e da reabilitação, importará, acima de tudo, apostar na prevenção. Esta será, sem dúvida, a melhor forma de minimizar os impactos negativos deste fenómeno.

SEGUNDA FEIRA 20.NOVEMBRO.2017

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Opinião

Pensar Setúbal

Vitória: Algumas reflexões

D

esde 2007 que escrevo semanalmente neste espaço de opinião, perfazendo, portanto, dez anos consecutivos que tal acontece.

Escrevo também de forma recorrente sobre o nosso Vitória, paixão intensa desde que me lembro ser gente.

Portanto, mais uma vez, e sempre na qualidade de sócio e adepto (embora pertencendo aos actuais órgãos sociais), que efectuo estas reflexões, assumindo sempre a responsabilidade daquilo que escrevo.

Estas minhas reflexões surgem na sequência da mais recente Assembleia Geral (AG) do Vitória, onde pela segunda vez consecutiva, o relatório e contas da gestão de 2015 não foi aprovado pela maioria dos sócios presentes na ocasião.

Embora não me tenha

sido possível estar presente na referida AG por motivos de natureza profissional, tive imediato conhecimento do que se estava a passar, da natureza e conteúdo das declarações proferidas e do resultado final.

Parece-me evidente que existe uma oposição aos actuais órgãos sociais do Vitória. Contudo, temos que procurar discernir aquilo que está em jogo.

E isso pouco ou nada tem a ver com as contas.

Ou seja: estamos a repetir o mesmo cenário ocorrido em 2013/2014.

Se estarão recordados, em Março de 2013, a lista de Fernando Oliveira concorreu às eleições sozinha, sem que ninguém corporizasse uma candidatura alternativa.

Dez meses depois, em Janeiro de 2014, foi solicitada uma AG para promover a sua

destituição. A direcção demitiu-se e em Março de 2014, decorreram novas eleições, com Fernando Oliveira a vencê-las, tendo como opositor Júlio Adrião.

Em Março de 2017, Fernando Oliveira concorreu de novo às eleições, voltando a vencê-las, desta vez tendo como opositores António Santos e Vítor Hugo Valente.

Portanto, existe uma legitimidade democrática que deve permitir a realização de um ciclo de gestão do Vitória de três anos (2017-2020).

Existe por parte dos sócios, o direito a serem esclarecidos e de analisarem as contas devidamente, e é para isso que servem também as AG’s.

Contudo, não é de contas que estamos a falar, como salientei atrás. As contas são apenas um pretexto para a referida oposição

procurar destituir a direcção.

Isso mesmo foi salientado na última AG, onde se afirmou que iriam votar sempre contra as contas, ou outra qualquer proposta apresentada pela direcção, tendo sido solicitado a Fernando Oliveira que se demitisse.

Trata-se, portanto, de uma questão política e não de relatório e contas. Aproveitar as AG’s com o pretexto das contas, para forçar a demissão da direcção.

A maioria dos sócios quando foi chamada a votar, em Março passado, reiterou a confiança em Fernando Oliveira.

Esse deve ser o mote e o referencial.

Daí que estamos, como salientei atrás, a repisar os mesmos caminhos errados trilhados anteriormente.

De assembleia, em assembleia, até procurar

destituir a direcção, legitimamente eleita.

As AG’s não devem ser locais para promover disputas ou vinganças pessoais, exorcizar frustações, efectuar ajustes de contas ou outro qualquer cenário semelhante.

Existe ainda uma derradeira questão decorrente de um hipotético terceiro chumbo das contas, poder acarrretar a perda do estatuto de utilidade pública.

Não devemos ser alarmistas, nem insultar a inteligência dos sócios, fazendo afirmações bombásticas e dramáticas.

Todavia, este é um aspecto claramente importante e grave, logo não negligenciável e que deve ser levado muito a sério pelos sócios.

Se o terceiro chumbo das contas vier a

Giovanni Licciardello

acontecer, constitui um motivo de preocupação acrescida, colocando o Vitória Futebol Clube numa situação mais difícil ainda, uma vez que o referido estatuto traz às entidades que dela beneficiam, determinadas vantagens, nomeadamente de natureza fiscal.

A perda desses benefícios pode vir a agravar ainda mais outros problemas que possam existir.

Estou seguro que, mais uma vez, o Vitória Futebol Clube estará à altura dos seus pergaminhos.

Viva o Vitória!

ANÚNCIOS DE NECROLOGIA Contacte o Jornal O Setubalense Telefone 265 094 354 email: geral@osetubalense.com

Necrologia

Classificados

Maria Lilana Tavares da Silva Rodrigues FALECEU a 17/11/2017

Participação e Agradecimento Sua filha, genro e netos vêm por este meio participar o falecimento da querida Lili.

Mais informam que será realizada Missa de corpo presente, hoje, dia 20 de Novembro pelas 10.00H na Capela da Nossa Senhora do Carmo, com saída para o Cemitério da Piedade pelas 11.00H, desde já agradecendo a todos aqueles que queiram participar nesta despedida.

Foste uma excelente mãe, avó, sogra e amiga.

Amar-te foi fácil, esquecer-te é impossível.

Lembrar-te-emos sempre com muito carinho e saudade.

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Precisa-se

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Alvinegros cada vez mais líderes

Classificação I Distrital Jornada 7 - 19/11 V. Gama - Banheirense Almada - Alcochetense Alfarim - Fabril Grandolense - FC Setúbal BM Almada - Barreirense Palmelense - Sesimbra Moitense - U. Santiago Charneca - Amora

1-1 2-2 1-2 2-0 1-3 1-1 1-1 1-2

J V E D M-S P 1 Barreirense

7 5 2 0 20-9 17

2 Amora

7 5 2 0 15-5 17

3 FC Setúbal

7 5 1 1 9-5 16

4 BM Almada

7 4 1 2 8-7 13

5 Fabril

7 3 3 1 9-4 12

6 Grandolense

7 3 3 1 13-10 12

7 Sesimbra

7 3 3 1 8-5 12

8 Moitense

7 3 2 2 8-12 11

9 Alfarim

7 3 1 3 10-8 10

10U. Santiago

7 2 2 3 8-8 8

11Palmelense

7 2 2 3 7-9 8

12Charneca

7 1 1 5 10-14 4

13Vasco da Gama 7 0 4 3 5-11 4 14Almada

7 0 3 4 3-10 3

15Banheirense

7 0 2 5 3-11 2

16Alcochetense

7 0 2 5 5-13 2

Jornada 08 25/11 e 26/11 Barreirense - Alfarim Amora - BM Almada Alcochetense - Moitense Banheiresense - Charneca Fabril - Grandolense FC Setúbal - Almada Sesimbra - V. Gama U. Santiago - Palmelense

C/1114

A FECHAR

SEGUNDA FEIRA 20.NOVEMBRO.2017

AFS O Comércio e Indústria venceu o Alcacerense no duelo dos dois primeiros classificados da Série B. Expulsão de Bruno tornou tudo mais fácil.

Entretanto, na I Distrital, o FC Setúbal sofreu a primeira derrota em Grândola.

ANDRÉ AREIAS

PORMIGUEL NUNES AZEVEDO

O

Comércio e Indústria levou a melhor frente ao Alcacerense e cimentou o primeiro lugar da tabela, num autêntico festival de golos. Os alvinegros começaram melhor, chegando à vantagem através de Gonçalo Cruz, na conversão de uma grande penalidade (10’), e poderiam ter chegado ao segundo por Mário Loja, que cabeceou para uma grande defesa de Alex. Contudo, a formação de Alcácer empatou a partida, também de penálti (19’), e chegou à vantagem através de Henrique (29’).

Em desvantagem, os alvinegros pressionaram e igualaram o marcador, com Gonçalo Cruz a bisar da marca de onze metros. A primeira parte ficou ainda marcada pela expulsão de Bruno, que viu o vermelho

RESULTADO

4 2

C. INDÚSTRIA

Série ‘B’ Jornada 7 - 19/11

Desp. Portugal - Qta do Conde Azul e Ouro - Lagameças CCDBA - Melidense C. Indústria - Melidense Est. St. André - Águas de Moura 1º C. Indústria 2º CCDBA 3º Alcacerense 4º Qta Conde 5º Azul e Ouro 6º Águas de Moura 7º Est. St André 8º Desp. Portugal 9º Melidense 10ºLagameças

J 7 7 7 7 7 6 7 6 6 6

V 7 6 5 3 1 1 1 1 0 0

E 0 0 1 2 4 3 2 1 2 1

1-3 2-1 4-3 4-2 4-0

D M-S P 0 19-7 21 1 18-6 18 1 14-1116 2 12-1111 2 7-12 7 2 4-8 6 4 9-9 5 4 2-6 4 4 7-12 2 5 6-16 1

Jornada 8 - 26/11 Águas de Moura - C. Indústria Alcacerense - CCDBA Azul e Ouro - Est. St. André Melidense - Qta Conde Desp. Portugal - Lagameças

Alcacerense

Gonçalo Cruz e Rúben bisaram na partida

direto depois de uma entrada dura sobre Carrilho.

Em superioridade numérica, a equipa da casa chegou à vantagem antes do intervalo, com Rúben a cabecear sem hipótese ao segundo poste.

Na segunda metade, Carrilho bem tentou escrever o seu nome entre os marcadores, com bons lances aos 56 e 59 minutos, mas foi o jovem Rúben a agitar as redes, bisando

II Distrital

na partida (60’) e estabelecendo o resultado final.

Quem também beneficia com esta vitória é o Brejos de Azeitão, que regressou ao segundo lugar da tabela ao vencer o Juventude Melidense por 4-3, com golos de Luís Gaspar (2), João Ferreira e João Brito .

Primeira derrota para o FC Setúbal Entretanto, na I Distrital, o FC Setúbal somou a

primeira derrota do campeonato, perdendo por 2-0 em casa do Grandolense. Com este resultado, a equipa de Mário Leandro cai ao terceiro lugar mas segue confortável no pódio, com mais três pontos do que o 4º classificado.

Na jornada seguinte, os ‘guerreiros’ recebem o Almada, num duelo entre duas equipas que se defrontarão na próxima eliminatória da Taça AFS.

Campo da Bela Vista 19 de novembro II Distrital – Série B – 7ª jornada Cerca de 150 espectadores C. Indústria: Bonifácio (■, 34’), Sérgio, Jójó, Samuel, Madruga, Mário Loja, Tiago (■, 45+1’) (Ivo Cruz, 45’), Diogo Pereira (Russo, 73’), Rúben (Dani, 77’), Gonçalo Cruz, Carrilho (■, 46’) (Luís Costa, 61’) Treinador: Carlos Ribeiro Alcacerense: Alex, Charrão, Mendão (■, 89’), Bruno (■, 37’), Cardoso (Nico, 67’), Jonathan, Franck (■, 50’, ■ ■, 90+1’), Nandinho, Henrique, Ricky (Calado, 69’), Caixas (Filipe, 55’) Treinador: Paulo Martins Árbitro: Henrique Pires Golos: 1-0, Gonçalo Cruz (10’); 1-1, Henrique (14’); 1-2, Henrique (29’); 2-2, Gonçalo Cruz (34’); 3-2, Rúben (43’); 4-2, Rúben (60’)