Jornal O Setubalense

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Desporto

PÁGS. 8 e 9 [DR

Última Hora

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Presidente da AF Setúbal analisa época

Carnaval de Verão aquece à beira-Sado

Joaquim Sousa Marques, em entrevista a O Setubalense, confessa que os resultados obtidos pelas selecções distritais foram os momentos altos da temporada. Um destaque que reflete o trabalho dos clubes da região.

Mais de 20 mil pessoas assistiram sábado noite, à beira-Sado, ao quarto desfile nocturno do Carnaval de Verão de Setúbal, numa festa que, segundo a organização – a ACOES - foi “um sucesso” e “superou as expectativas”.

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SEGUNDA FEIRA 21.JULHO.2014

N.º 61 | Ano I | 4.ª Série www. issuu.com/osetubalense

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Palmela acusa Governo de não cumprir a lei

Região PÁG. 11 A Câmara Municipal de Palmela interpôs uma acção contra a Ministra da Finanças, Maria Luís Albuquerque, no Tribunal Administrativo, por alegada falta de cumprimento da lei sobre os Acordos Colectivos de Entidade Empregadora Pública.

Autocarro renovado tem lugares reservados para mais três reforços [DR

Educação

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Escola Profissional reclama 700 mil€ Administração, professores e funcionários da Escola Profissional de Setúbal protestaram na sexta-feira no Ministério da Educação e Ciência para exigir o pagamento de 700 mil euros, referentes ao contratoprograma para o ano lectivo 2013-2014.

Última Hora PÁG. 16

Incêndio danificou quatro carros

FUNDADA 1951

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Tipografia Rápida de Setúbal, Lda.

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Desporto

O Carnaval de Verão volta pelo quarto ano consecutivo a Setúbal, entre os dias 17 e 20 de Julho, com um desfile nocturno a 19 de Julho, na Avenida Jaime Rebelo. A organização espera a afluência de mais de 20 mil pessoas

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BLOCO CLÍNICO

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Nutrição funcional Os Superalimentos (1.ª parte)

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ideia de que os alimentos curam não é nova. O “Pai da Medicina” - Hipócrates, há muitos já declarava: “Faça do seu alimento o seu medicamento”. Hoje em dia, com auxílio das Ciências da Nutrição, nunca se soube tanto sobre os benefícios de cada componente dos alimentos. Os benefícios e o uso de alimentos e plantas na prevenção e no tratamento de inúmeras doenças vêm a cada dia, se destacando no meio científico. E deste modo, surge a Nutrição Funcional que tem mostrado esta correlação direta e provando que, o consumo de certos nutrientes, têm influência direta na saúde. Os superalimentos são os

remédios do futuro por terem um imenso potencial nutritivo e medicinal! Além de nutrir o corpo, eles ativam o sistema imunológico, possuem a capacidade de aumentar de forma notável a força vital e a energia do nosso organismo e, previnem e atenuam a gravidade de certas doenças, tais como: alergias, artrites, asma, baixa imunidade, cancros,

depressão, diabetes, doenças de pele, do coração e do sistema nervoso, eczemas, fadiga crónica, fibromialgia, hepatite, herpes, insónia, pressão arterial alta, psoríase e outras. Os 10 destacados Superalimentos: 1. Goji 2. Cacau 3. Maca 4. Produtos da abelha 5. Espirulina 6. Alga AFA 7. Fitoplânton marinho 8. Aloe vera 9. Sementes de cânhamo 10. Coco e seus derivados Receita energizante: Frapê de goji com cacau e outros superalimentos - 4 chávenas (chá) de um líquido (água, chá, água de

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coco ou bebida de soja ou de arroz ou outra) - 3 colheres (sopa) de cacau em pó - 1 colher (sopa) de pedaços de cacau ( nibs de cacau) - 1 colher (sopa) de maca peruana - 3 colheres (sopa) de bagas de gojis - 1 colher (sopa) de mel ou xarope de agave ou de Acer - 1 chávena de frutas congeladas a gosto - 1 colher (sopa) semente de cânhamo Bata todos os ingredientes em um liquidificador de alta potencia ou bimby até obter uma mistura lisa e homogenia. Boa apetite e tenha uma energia vitaminada! Rose Gomes de Sousa Nutricionista iClinics

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OPINIÃO

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O NOSSO MUNDO:

Política

A dificuldade em sermos objectivos com acontecimentos históricos que vivenciámos.

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xiste sempre uma dificuldade objectiva, sempre que procuramos analisar, fria e analiticamente, os acontecimentos históricos, dos quais fomos testemunhas, em primeira mão. As nossas opiniões sobre o assunto, os nossos princípios, valores e sobretudo vivências, muitas vezes deturpam a realidade histórica, que deve ser sempre serena, objectiva, verdadeira e intelectualmente honesta. Mesmo aqueles acontecimentos que não vivenciámos, mas que nos são próximos, temos muita dificuldade em analisá-los. Lembro-me perfeitamente de um acontecimento ocorrido em Fevereiro de 2008, quando se deu o aniversário dos cem anos do Regicídio, em que foram assassinados o Rei D. Carlos e o príncipe D. Luís Filipe, herdeiro do trono. Nessa ocasião, encontrava-se presente um grupo de monárquicos, no

Terreiro do Paço, todos reunidos numa cerimónia de carácter evocativo da data. De repente, surgiu um outro grupo, todos envergando máscaras e roupas carnavalescas e que estavam parodiando o Rei, o Regicídio e os monárquicos que se encontravam naquela momento no Terreiro do Paço, lado Poente. Foi entrevistado na televisão um dos monárquicos, que referindo-se ao grupelho, os apelidou de «gente ordinária». E eram, de facto, gente ordinária. Uma coisa são as nossas opções, nomeadamente monárquicas ou republicanas, outra é a falta de respeito com que, por vezes, se encaram as opções dos outros. Eu, por exemplo, sou republicano. Mas isso não me impede de ficar triste, quando vou ver os túmulos de D. Carlos e de D. Luís Filipe, em S. Vicente de Fora, ou quando penso nas modernas monarquias constitucionais eu-

ropeias, constituídas por países civilizados, prósperos e ricos, tais como Dinamarca, Holanda, Bélgica, Noruega, Suécia, Espanha, Reino Unido, entre outros. Portanto, nessa evocação do Terreiro do Paço, estive ao lado dos monárquicos e não do grupelho, que não eram nem monárquicos, nem republicanos. Eram, sobretudo, pessoas pobres de espírito, sem a noção da História de Portugal, ou da importância que a Monarquia desempenhou em Portugal. E essa, meus amigos, é a pior forma de pobreza que conheço. Não há prótese que sirva. O assassinato de alguém nunca deve constituir motivo de troça. Mas aqui a questão central é outra: Quando se deu o Regicídio, nem o grupo dos monárquicos evocativos, nem o grupelho tinham nascido. E no entanto, todos tomaram posição: nostálgica uns, desrespeitosa, ou-

Giovanni Licciardello tros. Isso significa que o Regicídio ainda está, em termos históricos, demasiado próximo para que se possa analisar calma, serena e objectivamente. Se nos aproximarmos mais no tempo e se falamos então em Primeira República, Estado Novo, Salazar, Guerra Colonial, PIDE, Marcelo Caetano, 25 de Abril, descolonização, PREC, Democracia consolidada, União Europeia, a nossa dificuldade em sermos objectivos aumenta. Para evitar isso, temos de procurar ser intelectualmente honestos.

Economia

Os recursos endógenos como marca distintiva da Região de Setúbal

O

s produtos endógenos são elementos diferenciadores, que desvendam a identidade de uma região e que acabam por influenciar a procura e as ofertas turísticas dos locais onde são produzidos. Na Península de Setúbal, ou mesmo no distrito, a gastronomia e o vinho destacam-se com notoriedade. São vários os países onde o sector vinícola se tem revelado como uma fonte de criação de riqueza, através do desenvolvimento da actividade do enoturismo. Esta área tem permitido atrair novos turistas e visitantes, impulsionando o desenvolvimento regional. O investimento em equipamentos e infra-estruturas, bem como a criação de novos postos de trabalho têm ajudado a econo-

mia das comunidades locais nas 14 regiões demarcadas em Portugal, associadas à actividade. É preciso saber lograr das oportunidades para a potenciação do desenvolvimento das regiões, e falo especificamente do distrito de Setúbal. Ao longo da costa, por exemplo, são várias as localidades onde a prática predominante é a actividade piscatória. Portugal é o país da União Europeia (U.E.) onde se consome mais peixe, per capita, e em termos mundiais, ocupa a terceira posição dos maiores apreciadores de pescado. A piscicultura surge, obviamente, como uma oportunidade de investimento no distrito, tendo em conta a sua composição, assim como as restrições impostas à captura de peixe. Por ou-

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tro lado, a sobrepesca, ou seja, a exploração em demasia de determinadas espécies, e as consequências resultantes da poluição também têm afectado a actividade. Os entraves burocráticos e legais não permitiram que a aquacultura crescesse mais, em Setúbal, sendo esta uma prioridade actual da U.E., que é obrigada a importar muito do peixe e marisco que se consome. Em França, o rio Sado é elogiado pela qualidade das suas ostras, iguaria bastante apreciada internacionalmente. Esta política da U.E. visa atingir, ainda, a vertente do emprego, projectando-se um acréscimo no número de postos de trabalho. Sabendo da importância do peixe assado como um dos produtos que mais caracterizam a restauração

Francisco Carriço Presidente da Direcção da ACISTDS desta região, ponto fundamental e que influencia em muito o turismo gastronómico da zona, a piscicultura viria, assim, alimentar a restauração e o turismo possibilitando, directamente, a sua promoção e a criação de emprego, fulcrais para a sustentação de uma marca turística distintiva da região de Setúbal.

Governo persiste em não proceder às transferências financeiras para a Escola Profissional de Setúbal

A

situação a que chegou a Escola Profissional de Setúbal (EPS) é bem um exemplo do (des) governo que temos, do desrespeito e confronto destes governantes com todos aqueles que vivem do seu salário e sofrem na pele as consequências de uma política ao serviço da banca, do sector financeiro e dos grandes grupos económicos. A EPS vive uma situação financeira desesperada devido à falta de transferência de verbas por parte do Ministério da Educação e Ciência (MEC), uma situação que deixou a EPS sem verba para pagamento do salário de Junho, subsídios de férias, bem como para cumprir com outras obrigações. A EPS tem atualmente 20 turmas, 16 cursos profissionais e 4 cursos de aprendizagem, com cerca de 400 estudantes. As escolas profissionais são financiadas pelo Ministério da educação e Ciência tendo como critério o número de turmas e cursos, nesta base a EPS assinou um contrato-programa para o ciclo 2013-2016 com a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE). Até ao momento, a Escola Profissional de Setúbal não foi notificada de qualquer alteração aos contratos-programa firmados, nem por qualquer outra redução de financiamento. O Governo está em incumprimento com a Escola profissional de Setúbal, tendo retido a transferência de verbas ao abrigo do contrato-programa. Até ao final de junho, o Ministério da educação e Ciência têm em atraso a transferência de mais de 700 mil euros. Uma situação que está a colocar em causa o funcionamento da Escola. Perante esta grave situação e não havendo sinais do Governo com vistas à resolução do problema, largas dezenas de professores, fun-

João Armando PCP Setúbal

cionários assim como membros da Administração da Escola, estiveram na passada 6.ª feira no Ministério da Educação e Ciência para exigir a reposição das verbas em falta. A deputada do PCP, Rita Rato, deslocou-se ao local da concentração para manifestar a solidariedade do PCP com estes profissionais que estão a sofrer na pele as consequências da política desastrosa de um Governo que já há muito perdeu legitimidade política para se manter em funções. A deputada do PCP entregou aos presentes o documento dirigido ao Governo que naquele mesmo dia foi entregue na Assembleia da República, relacionado com a EPS, através do qual Rita Rato e os deputados do PCP eleitos pelo distrito de Setúbal solicitam ao Governo que lhes sejam prestados os seguintes esclarecimentos: 1.º Confirma que o Ministério da Educação e Ciência tem em atraso a transferência de mais de 700 mil euros para a Escola profissional de Setúbal? 2.º Por que razão ainda não foi desbloqueado a transferência desta verba? 3.º Tem noção das consequências do atraso do Governo no funcionamento da escola e sobretudo no que respeita aos professores e demais trabalhadores? Estamos certos que a acção e luta desenvolvida pelos profissionais e responsáveis pela EPS acabarão por conseguir a legalidade na situação.


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ACTUALIDADE

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Artistas setubalenses elegem praias favoritas

A praia do Creiro é considerada um paraíso pela revista Visão, mas existem também outros paraísos na costa da Arrábida

POR JOAQUIM GOUVEIA

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Verão traz alegria e boa disposição que a todos contagia. São dias quentes e noites convidativas ao convívio. O mar, tal como o céu é mais azul e a praia convida ao inevitável mergulho refrescante e retemperador das energias que o Inverno sempre consome. A nossa região é, por excelência, bafejada por um conjunto de praias que incentivam ao lazer e prometem dias de banho inesquecíveis,

como é o caso da praia do Creiro, que foi eleita recentemente pela revista Visão como uma das 23 melhores praias do país. Ninguém pode esquecer o fato de banho, toalha e farnel para um dia diferente, onde cada qual dá azo à sua melhor imaginação e boa disposição. É assim desde sempre, os setubalenses habituaram-se ao ritmo e mantém-no a par de inúmeros forasteiros que procuram refrescar-se nas nossas praias. Falámos com algumas personalidades conhecidas da cidade e perguntámos

pela sua praia de eleição. Os nossos entrevistados repartiram opiniões entre Tróia e a Figueirinha elegendo-as como as suas preferidas. Mas todos sabemos que Galapos, a Praia dos Coelhos, o Portinho, o Creiro e a Albarquel e a Comenda recebem a visita de milhares de populares durante os meses de estio. Para a pintora Lurdes Pólvora da Cruz, Tróia é a sua praia predilecta porque “não me preocupo em estacionar o carro, vou e venho quando me aborreço, sem ter aqueles horários de verão

que me obrigam a dar voltas imensas quando o meu desejo é chegar a casa e tomar um duche. Além disso posso fazer uma viagem de barco pelo nosso maravilhoso rio. Por outro lado quando chego à praia posso escolher amplamente o pedaço de areal que desejo sem estar em cima do vizinho”. Pelo mesmo diapasão afina o actor Luís Aleluia, que prefere os encantos de Tróia, “pela comodidade da habitação e por estar perto da praia, pela limpeza e também pela segurança” Já as poetisas Alexandri-

na Pereira e Paula Martins preferem os encantos naturais e poéticos da Figueirinha. Alexandrina Pereira diz que se sente “abraçada pela serra. Perco o meu olhar no infinito azul do rio e sinto a proximidade das ruas da minha cidade. A extensão do areal, a cor clara da areia, as águas calmas e transparentes, embora por vezes fria, são ainda razões para escolher esta praia”. Paula Martins diz que a Figueirinha é a praia com a qual mais se identifica, da qual guarda “muitas lembranças da minha

infância, aqueles aromas vindos da serra misturam-se com os do mar e isso preenche-me, muito embora os sinta em qualquer das praias da nossa costa”. Finalmente a fadista Sandra Caferra é, também, assídua frequentadora daquela praia da serra da Arrábida porque “tenho duas crianças e levo o carro até à Secil e faço o resto do percurso em autocarro. Também as condições da praia como a vigilância e o apoio do restaurante são, para mim, factores essenciais nesta praia”.

Setúbal entre as cidades portuguesas GNR apreende 178 mais faladas nos meios internacionais quilos de pescado

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artindo da lista das 18 capitais de distrito de Portugal, a empresa de consultadoria Cision quis apurar quais foram as dez cidades que mais notícias geraram nos meios de informação online, a nível global, desde o início de 2014. Setúbal entra neste ranking provando a crescente visibilidade nacional e internacional. Lisboa, com 82952 referências, foi a cidade que registou mais referências em artigos nos media internacionais online, num ano em que a capital portuguesa es-

DR

teve em particular destaque, motivado pela realização da final da Liga dos Campeões no estádio da Luz, no passado dia 24 de Maio de 2014. Seguiram-se as cidades do Porto, com 32077 referências, Braga, com 7894,

Coimbra, com 3444 e Faro com 3075. O top 10 encontrado deste estudo completou-se com as cidades de Setúbal, com 1666 referências, Aveiro, com 1124 e Évora, com 1115. O período temporal so-

bre o qual incidiu o estudo foi o de 1 de Janeiro a 30 de Junho de 2014. Neste período foram apurados 247.921 conteúdos noticiosos com referências às 18 capitais de distrito, regiões autónomas da Madeira e dos Açores e ainda à região do Algarve, num universo de 362 milhões de artigos pesquisados. A informação foi recolhida pelo sistema de monitorização global da Cision, que analisa diariamente mais de 85.000 sites de informação online em todo o mundo.

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o âmbito de uma acção de fiscalização efectuada pelo Destacamento de Controlo Costeiro de Setúbal da GNR, foram apreendidos na sexta-feira de manhã, em Setúbal, 178 quilos de Raia Curva. Os militares verificaram, no âmbito de uma fiscalização, que “os infractores tinham na sua posse aquela espécie de pescado”, da qual está proibida a captura ou comercialização,

de acordo com legislação comunitária. Após inspecção veterinária, o pescado foi distribuído a instituições de solidariedade social. A raia curva é uma espécie nativa de Portugal, ocorrendo nas plataformas até 200 metros de profundidade. Desde 1988 tem vindo a rarear, pensando-se que o declínio se deve ao aumento da pressão da pesca. Por ser uma espécie ameaçada de extinção, a sua captura está proibida.


ACTUALIDADE

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Portucel ganha prémio de melhor campanha de comunicação de responsabilidade social

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iniciativa “Dá a Mão à Floresta”, do grupo Portucel Soporcel, foi considerada pelo segundo ano consecutivo a Melhor Campanha de Comunicação de Responsabilidade Social pela Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa (APCE). A escolha do júri “reconhece o empenho consistente do grupo Portucel Soporcel em promover acções únicas e diferenciadoras, de forte cariz pedagógico e ambiental, com o objectivo de sensibilizar as populações para a importância de cuidar da floresta e preservar os recursos naturais”, refere a Portucel A iniciativa “Dá a Mão à Floresta” foi dinamizada pelo grupo Portucel Soporcel em Abril de 2013, no

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âmbito das comemorações do Dia Mundial da Floresta, que se assinala a 21 de Março. Foram distribuídas às populações de seis municípios de Norte a Sul do País, entre os quais Setúbal, milhares de plantas de espécies florestais e ornamentais provenientes dos viveiros do grupo Portucel Soporcel. O objectivo é “reforçar o compromisso da empresa na geração de riqueza, emprego e bem-estar nas regiões onde está presente, promovendo a preservação e valorização da floresta e dos produtos de base florestal”, sublinha a Portucel. Sob o mote “365 dias a cuidar da Floresta”, a iniciativa foi desenvolvida em parceria com as autarquias locais. Para sensibilizar e educar o público mais jovem das comunidades envolvidas, rea-

É o segundo ano consecutivo que a Portucel recebe esta distinção

lizaram-se também várias actividades lúdico-pedagógicas, centradas na temática da protecção da floresta e na preservação e conservação dos re-

cursos naturais. Dando continuidade a esta acção, o Grupo comemorou também o Dia Mundial do Ambiente, celebrado a 5 de Ju-

Plataforma “Dar e Receber.pt” alarga rede de ajuda

A

Entrajuda e a Cáritas Portuguesa alargam às maiores entidades representativas do sector social a plataforma de ajuda, promovendo redes de apoio para os mais necessitados que cobrem todo o pais e diversas realidades. A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, a União das Misericórdias Portuguesas, o Concelho Nacional da Sociedade de S. Vicente de Paulo e a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares estão, a partir de hoje, ligadas ao projecto, criando uma grande rede de ajuda para quem mais precisa. A Cáritas Portuguesa e a Entrajuda assinaram, na passada quarta-feira, um protocolo que garante o alargamento do projecto “Dar e Receber.pt” através da incorporação de Instituições relevantes no panorama social português: a CNIS, a União das Misericórdias Portuguesas, o Conselho Nacional das Conferências de S. Vicente de Paulo e a Federação Portuguesas dos Bancos Alimentares Contra a Fome. A plataforma “Dar e Receber.pt”, foi inaugurada a 30

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Caritas e Entreajuda assinaram protocolo para alargar plataforma

de Abril deste ano e tem como objetivo estabelecer a ligação entre quem tem alguma coisa para dar (apoio, tempo ou bens) e quem precisa de receber. Para garantir a idoneidade das instituições que se inscrevem no site e promover a divulgação do projeto e a formação na utilização da plataforma, associam-se agora estas quatro entidades que congregam a quase totalidade das organizações que diariamente lutam contra a pobreza e prestam apoio aos mais necessitados, num exemplar trabalho em rede onde é assim possível evitar duplicações. Para Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, “vivemos hoje uma realidade comparável ao

mar onde temos de apertar a malha das redes para ajudar os mais pobres”. João Dias, Presidente-adjunto da CNIS, refere que “este é um projecto que pela sua oportunidade e simplicidade tem tudo para dar certo e a CNIS associa-se porque reconhece o seu enorme valor”. Com a adesão destes novos parceiros o site Dar e Receber vem “ganhar dimensão mas sobretudo incentivar a participação de cada entidade num projecto que se pretende mobilizador e congregador, estimulando verdadeiras redes que geram valor e permitem acabar com as “capelinhas” que em nada contribuem para ajudar quem mais precisa”, expressou Isabel Jonet. A Presidente da Entra-

juda e do Banco Alimentar realçou ainda a componente ambiental deste projeto e a facilitação do voluntariado como exercício de cidadania e participação cívica”. Segundo Diogo Travassos, responsável pelo Dar e Receber.pt, “com a crescente facilidade do acesso à internet, percebemos que faria todo o sentido convidar estas entidades para participarem numa plataforma como esta, fazendo dela parte integrante. Com a assinatura destes protocolos vamos conseguir chegar a mais pessoas”. A adesão da CNIS, do CNSSVP, da UMP e da FPBA, permitirá, de acordo com o responsável, “eliminar o desperdício, minimizar a sobreposição de iniciativas e apoiar um maior leque de pessoas e organizações.” De notar que estão neste momento já registadas na plataforma mais de 3.700 instituições de solidariedade, acompanhadas na sua actividade pela Entrajuda e rede dos Bancos Alimentares, tendo a CNIS mais de 5 mil instituições sociais federadas e existindo cerca de 900 conferências vicentinas em Portugal.

nho, promovendo várias actividades pedagógicas na Herdade de Espirra, em Pegões, onde o grupo Portucel Soporcel possui o seu maior viveiro, ten-

do reunido 200 crianças do 1º ciclo do Ensino Básico provenientes de escolas de Setúbal num dia totalmente dedicado ao Ambiente.

Câmara avança com recuperação das fissuras do forte de S. Filipe

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Câmara de Setúbal vai realizar obras de recuperação das fissuras dos pátios do forte de São Filipe, que há muito estão degradados, estando mesmo alguns interditos ao público, por representarem um perigo para a segurança das pessoas. Segundo a presidente da autarquia, Maria das Dores Meira, as obras vão realizar-se no âmbito de um acordo com a Direcção Geral do Património Cultural (DGPC) que, apesar de ser a responsável pelo monumento, considerou que “o processo seria mais rápido se fosse a autarquia a executar o projec-

to”. “A DGPC vai dar cerca de 50 mil euros à Câmara de Setúbal para fazer a obra, pois eles levariam muito tempo com os procedimentos necessários. Assim, é mais célere”. A instabilidade das fissuras que se abriram ao longo dos tempos em alguns pátios do forte de S. Filipe é conhecida há vários anos, pelo que têm vindo a ser monitorizadas pelo Laboratório de Engenharia Civil (LNEC). A situação tem vindo a agravar-se, “as fissuras continuam a abrir, pelo que é necessário fazer a obra” para a recuperação e consolidação da estrutura. DR

Alguns pátios do forte de S. Filipe estão encerrados ao público


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Necrologia

Luis Patalino Nasceu a 1951 Faleceu a 22-07-2013

1 Ano de profunda saudade Já passou um ano que partistes, meu querido esposo a saudade é cada dia maior se pudesse pedir um desejo só queria uma coisa ter-te junto de mim nem que fosse poucos minutos. Para sempre de tua esposa, filhas, mãe e restante família e onde quer que estejas olha por nós pois nunca te vamos esquecer, beijos e saudade da tua esposa que te ama muito. Informo que será celebrada missa no dia 22 de Julho pelas 18h00 na igreja da Nª Sª da Conceição, pelo que agradecem a quem queira participar neste acto religioso. OP/ 0252

ANÚNCIO

CAPITANIA DO PORTO DE SETÚBAL 2ª Publicação Nos termos do disposto no art.º 93º, n.º 2 do Decreto Lei n.º 265/72 de 31 de julho, são citados os credores e demais incertos para, querendo, deduzirem oposição ao pedido de demolição da embarcação denominada “JAPAM” pertencente a ETERMAR – ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A., registada na Capitania do Porto do Funchal com o n.º FN228-TL, devendo a oposição ser apresentada nesta Capitania no prazo de quinze dias depois de decorrida a dilação de trinta dias que se começará a contar da data da segunda e última publicação deste anúncio.

Setúbal, 16 de julho de 2014 O CAPITÃO DO PORTO, Luís Daniel Carona Jimenez Capitão-de-fragata

Especialistas nacionais e internacionais na área da Voz reúnem em Setúbal

O

DR

Departamento de Ciências da Comunicação e Linguagem da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal (ESS/IPS) em parceria com o Departamento de Comunicação e Artes da Universidade de Aveiro (UA), organizam o seminário “Voice intervention and technology of XXI century”, que tem lugar no dia 2 de Setembro, na ESS/IPS. O seminário, realizado no âmbito do Mestrado em (Re)Habilitação Vocal ministrado nesta escola, pretende “reunir a ciência, a tecnologia e a arte em prol do estudo da voz, tendo como objectivo promover a partilha de

O edifício da ESCE acolhe também a Escola Superior de Saúde

ideias, experiências e trabalhos, juntando vários profissionais que atuam na área da Voz Falada e Cantada em diferentes entidades e projectos, a nível nacional e internacional”, refere o IPS. A conferência contará com a intervenção de

Jan G. Svec, presidente da “International Association of Logopedics and Phoniatrics” (IALP), entre 2004 e 2011, que tem desenvolvido diferentes pesquisas sobre a produção da voz humana. O especialista apresentará a VideoKimography, que

consiste num método de visualização a alta velocidade das vibrações das pregas vocais, utilizado para o diagnóstico avançado de distúrbios da voz. O evento destina-se particularmente a terapeutas da fala, otorrinos, professores de canto e estudantes, mas também a todos os interessados na temática do estudo da voz. “Trata-se de uma excelente oportunidade para adquirir novos conhecimentos e competências no domínio da voz”, sublinha o Politécnico de Setúbal. As inscrições para o seminário devem ser efectuadas até dia 31 de Agosto para o endereço: terapiadafala. dccl@ess.ips.pt.

A ESCRIVÃ, Paula Alexandra Máximo Morais Ass.Tec.Adm.

OP/ 0248

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Sociedade Musical e Recreativa União Setubalense ANÚNCIO

CAPITANIA DO PORTO DE SETÚBAL 2ª Publicação Nos termos do disposto no art.º 93º, n.º 2 do Decreto Lei n.º 265/72 de 31 de julho, são citados os credores e demais incertos para, querendo, deduzirem oposição ao pedido de demolição da embarcação denominada “FRAGATA” pertencente a ETERMAR – ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A., registada na Capitania do Porto de Setúbal com o n.º S-103-AL, devendo a oposição ser apresentada nesta Capitania no prazo de quinze dias depois de decorrida a dilação de trinta dias que se começará a contar da data da segunda e última publicação deste anúncio.

Setúbal, 16 de julho de 2014 O CAPITÃO DO PORTO, Luís Daniel Carona Jimenez Capitão-de-fragata A ESCRIVÃ, OP/ 0248

Paula Alexandra Máximo Morais Ass.Tec.Adm.

FUNDADA EM 22 DE MARÇO DE 1899 SEDE: AVENIDA LUÍSA TODI, 235 TELEFONE/FAX: 285 522 818 2900-463 SETÚBAL

Assembleia Geral De acordo com o Artigo 34º dos Estatutos da S.M.R.U.S, convocam-se os sócios para a Assembleia Geral a realizar no dia 8 de Agosto de 2014, às 21h30, na Sede da Associação, na Avenida Luísa Todi, nº 235. Ordem de Trabalhos: 1º Ponto: Leitura, discussão e votação do Relatório e contas da Gerência finda e do relatório do Conselho Fiscal 2º Ponto: Eleição dos Corpos Gerentes para o biénio 2014/2016 3º Ponto: Discussão e votação do Regulamento Geral Interno Relativamente ao segundo ponto, a(s) lista (s) concorrente (s) deve (m) ser entregue (s) até cinco dias antes da data da Assembleia Geral. Segundo o Artigo 35º, a Assembleia Geral julgar-se-á legalmente constituída à hora indicada na presente convocatória, quando esteja presente a maioria absoluta dos sócios, no gozo dos seus direitos, em primeira convocação; não havendo número funcionará uma hora depois com qualquer número de sócios, sendo válidas todas as suas deliberações. A Presidente da Mesa da Assembleia Geral Luísa Maria Paulo Araújo OP/ 0253

O Setubalense está online Já pode consultar na internet as edições anteriores do seu jornal O Setubalense. No endereço issuu.com/osetubalense pode consultar o jornal de forma prática e simples, no formato de livro digital. Neste momento, estão online todas as edições anteriores à actual.

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CIDADE

SEGUNDA FEIRA 21.JULHO.2014

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Época de saldos invade baixa setubalense até fim de Agosto A época de saldos arrancou oficialmente em todas as lojas da baixa setubalense e não há uma única que deixe de apresentar promoções de 20, 30, 50 ou até 70 por cento. Esta é uma altura em que a população pode aproveitar para adquirir as peças de roupa da actual estação antes que a próxima tenha início, em Setembro, mas devido a existirem promoções durante todo o ano, são os próprios comerciantes que duvidam da maior afluência às lojas nesta altura.

L

uísa Correia, proprietária da loja de vestuário ‘M’, na Rua Paula Borba, considera que as promoções durante todo o ano deviam deixar de existir, de forma a dar mais importância à época dos saldos, e critica mesmo a nova medida tomada pública pelo Governo sobre cada comerciante decidir qual a melhor altura para fazer saldos. “Não há grande expectativa para esta época que há, muitos anos, antes das promoções todo o ano, tinha maior impacto na contabilidade das lojas. Mas a culpa é dos co-

merciantes, que, em vez de se apoiarem todos, puxam cada um para seu lado”. Opinião diferente é demonstrada por Milene Sanches, gerente da Laurel. Esta loja começou com descontos de 20 por cento na semana passada, mas no seu interior já se podem ver peças de vestuário feminino a metade do preço. “É um pouco cedo mas já avançámos para os 50 por cento de desconto e a adesão tem sido muito boa. Agora com a baixa mais colorida e convidativa a passeios, as pessoas voltaram a gostar de passear aqui e com os saldos nas montras, aca-

bam sempre por entrar aqui ou ali”, prossegue Milene Sanches, para quem o embelezamento das ruas tem dado frutos. Tininha, responsável pelo projecto de tricot na Rua Paula Borba, critica a extensão da época de saldos e acredita que esta deveria ser apenas no mês anterior à entrada da nova colecção. “Saldos acima dos 35 por cento já estão a dar prejuízo à casa, não cobrem os custos da cadeia de produção e apenas deviam acontecer em lojas que se encontrem em liquidação total, não em todas, como se vê agora”. As expectativas

para esta época não são animadoras para esta proprietária de duas lojas na baixa setubalense, a Tininha, que possui promoções de 20 por cento, e a Due Colori, com as mesmas percentagens. “Graças à iniciativa na “Setúbal Mais Bonita”, há muito mais gente a passear na baixa, mesmo durante os domingos de manhã, altura em que não se via vivalma”, explica a comerciante, adiantando que “mesmo que não comprem nada, ficam informadas dos saldos que existem”. Do outro lado, a LA Lanidor apresenta saldos na ordem dos 60 por cento e a

EDP atenta responde a reparos

Instituto Ricardo Jorge estuda qualidade ambiental do Estuário do Sado

E

A

m resposta ao reparo publicado na edição de 4 de Julho de O Setubalense, sobre a alegada existência de um cabo de alta tensão por cima de um depósito de gás, na Rua de Vanicelos, a EDP informou o nosso jornal que os referidos cabos não são da EDP. São sim cabos resultantes de ligações de redes de comunicações o que, apesar de constituir um perigo menor, continua a ser preocupante. Sempre atenta aos nossos reparos, a EDP refere ainda, em relação a um reparo publicado na edição de 4 de Julho sobre a falta de iluminação pública durante algumas noites em ruas do centro histórico de Setúbal, que tal se deveu a um fusível fundido num posto de transformação. A avaria, garante ainda a EDP, foi reparada no mesmo dia em que O Setubalense a denunciou.

Câmara de Setúbal vai celebrar um protocolo de cooperação com o INSA – Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge para o estudo científico da qualidade ambiental do Estuário do Sado. A colaboração entre as duas instituições surge no âmbito do projecto ORQUE-SUDOE, que consiste numa rede científica de laboratórios de investigação públicos portugueses, espanhóis e franceses dedicada ao estudo da qualidade química e biológica do Litoral Sul Atlântico, nomeadamente do sudoeste europeu. O INSA, como um dos laboratórios parceiros do projecto, realizou o estudo da zona circunscrita à orla ocidental do sul do Tejo, até ao estuário do rio Mira, o qual incluiu o Parque Natural da Arrábida. O Estuário do Sado foi considerado uma zona piloto do sudoeste europeu, porque é um “ecossistema de elevada sensibilidade e valor ecológico e também de

A GOSTO.COM

O Estuário do Sado alberga uma importante comunidade de golfinhos-roazes

grande valor industrial e piscatório”. De acordo com o estudo realizado, o Estuário do Sado, que alberga uma reserva natural, é “uma zona com vários graus de contaminação” e nele pode ser estudado o impacte ambiental causado pela interacção humana, frequentemente com “relevante toxicidade ambiental nos diversos ambientes naturais”. O estudo no rio incidiu, numa primeira fase, nos riscos e benefícios associados ao consumo de

produtos hortícolas cultivados em hortas da região e está agora em curso a avaliação do teor de contaminantes nas ostras selvagens do Sado, consideradas indicadores sentinela da qualidade do ambiente na região. Para a autarquia, “estes resultados constituem o suporte para implementar uma gestão ambiental sustentável, através do desenvolvimento de métodos científicos de avaliação para a monitorização a longo prazo”.

afluência ao estabelecimento tem-se notado desde que a época dos saldos teve início, bem como na Zeta Nel, loja situada na Praça do Bocage, onde é apontado para “o fim da compra impulsiva que antes tão bem caracterizava o povo português”. “Anteriormente, os clientes viam alguma coisa que gostavam e levavam, mas hoje, por força do fraco poder económico, tal deixou de acontecer e foi necessário apresentar as promoções e

3 Reparos

intensificar a época dos saldos”, diz a funcionária deste estabelecimento. São muitas as pessoas que passeiam na baixa durante todo o dia mas nem todas entram nas lojas. Anabela e Rita, jovens que aproveitam as férias escolares para passear, explicam esse facto a O Setubalense. “Apesar de não haver muito dinheiro nos bolsos, podemos sempre aproveitar a baixa para passear, agora que está mais bonita, agradável e cheia de gente”.

Reparámos que o cruzamento da Estrada dos Ciprestes com a Azinhaga de São Joaquim e a Rua das Galroas continua a não ter a solução ideal de sinalização semafórica, o que constituiu um perigo eminente de acidentes rodoviários numa estrada muito movimentada. Isto porque, o semáforo fica verde intermitente para quem vem de Palmela e vira para a Rua das Galroas, mas, ao mesmo tempo, fica verde para quem segue de Setúbal para Palmela. Algumas vezes, quem vem se Setúbal só muito tarde se apercebe que já tem um carro pela frente a fazer a manobra para as Galroas, e segundo quem passa diariamente por aquele cruzamento, só não acontecem mais acidentes por sorte. Reparámos que muitos automobilistas e motociclistas continuam a subir a Rua de Santa Maria, por detrás da Igreja, até ao Terreiro de Santa Maria e à Travessa Jorge de Aquino, pensando que existe uma saída para a Avenida Luísa Todi, quando a mesma não existe, obrigando-os a voltar para trás, o que por vezes provoca algumas dificuldades nas manobras. Insistimos na necessidade de colocar a sinalização adequada, com a indicação de que, quem quiser seguir para a Avenida Luísa Todi, terá de virar na primeira à direita, para o Largo do Corpo Santo.

Reparámos que à saída do Largo Cidade de Magdburg o chão voltou a abater no mesmo local de há cerca de três semanas, depois de o buraco ter sido tapado após O Setubalense ter revelado a ocorrência, na edição de 30 de Junho. No entanto, para além dessa cratera, existe uma outra a formar-se ao lado. Seria caso para reabilitar aquela via, onde constantemente o piso abate sempre no mesmo local e agora a situação parece estar a agravar-se, colocando dificuldades à circulação automóvel.


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DESPORTO

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"Quem veste a camisola da AF Setúbal sente motivo de orgulho"

Policiamento nos jogos deverá ser ajustado

Entrevista, Joaquim Sousa Marques, presidente da direcção da Associação de Futebol de Setúbal, garante que a última época teve nota positiva. Ainda assim, em discurso directo, o dirigente assume dificuldades nas três modalidades, elogia as selecções e não esquece a arbitragem e a segurança. O Vitória é tido como emblema de referência. POR JOAQUIM GUERRA [ DR

O Setubalense - Que balanço faz da última temporada das provas organizadas pela AF Setúbal? Joaquim Sousa Marques - Positivo. Independentemente das dificuldades dos clubes e da conjuntura, verificou-se que não houve um decréscimo significativo do número de atletas. As provas decorreram com normalidade, mantiveram a competitividade e, portanto, face ao cenário imposto pela conjuntura nacional, considero que tivemos uma temporada positiva. Sem casos significativos, daqueles que nos deixam tristes. Há sempre um ou outro, que lamentamos, mas nada com uma gravidade excessiva que seja preocupante. Consegue identificar o melhor da época? Considero que o resultado e o corolário do trabalho dos clubes pode ser avaliado, também, pelo desempenho das nossas selecções distritais. E porque é significativo para nós, em função desse trabalho, destaco a nossa vitória no torneio inter-associações em futsal feminino, em sub-21. Somos uma associação pequena, com poucos atletas, com poucos clubes, mas independentemente dessa realidade, conseguimos formar um bom grupo de trabalho e atingir um feito ímpar. Além dessa proeza, não posso deixar de acrescentar também, como corolário do trabalho dos clubes, o excelente 3.º lugar que alcançamos no torneio “Lopes da Silva”, em futebol sub-14. Um resultado igualmente significativo, porque demostra que os clubes estão a trabalhar bem na formação e o reflexo também se mede nas selecções distri-

tais, que, ainda, no patamar do futebol sénior, levaram o nosso nome à fase final do torneio nacional federativo. E no lado menos agradável? As agressões verificadas num jogo de futebol de iniciados (Fabril-Paio Pires) foi algo que marcou pela negativa e que desvirtua, totalmente, o futebol que é praticado no seio da nossa associação. Fomos igualmente confrontados com uma outra situação, completamente fora da normalidade, como foi aquele caso de um pai armado, no campo do Montijo. Episódios, felizmente, raros, que não se justificam em nenhuma categoria, mas ainda menos em competições ao nível da formação. Desejamos que não voltem a acontecer e que queremos erradicar do nosso futebol, definitivamente. Porque o que temos de promover é o fair-play e incutir nos nossos jovens esse tipo de valores. Ainda sobre as selecções distritais. Sente que a representatividade da camisola da AFS começa a ganhar outro brilho? Nós, anualmente, temos conseguido bons resultados com as nossas selecções. Na época finda, foi melhor do que em anos anteriores, mas o importante é que os clubes percebam que estas selecções existem para mostrar o seu trabalho e o dos jovens que com eles trabalham diariamente. Sabemos que quem veste a camisola da associação sente um motivo de orgulho, porque é um reconhecimento e representa estar, de facto, entre os melhores do nosso distrito.

A AF Setúbal contou, na última época, com 110 clubes filiados. Foram 580 as equipas que disputaram as provas organizadas pela instituição, num total de 5670 jogos, que enlveram 9534 atletas. Números a que se acrescentam os 360 árbitros que participaram nos desafios realizados nas modalidades de futebol e futsal.

Sousa Marques é o rosto da boa gestão da Associação de Futebol de Setúbal

Conseguimos passar um ano em que as alterações legislativas tiveram uma aplicação, de certo modo, reduzida. Mas, esta época tudo aponta, e de acordo com reuniões havidas com o Ministério da Administração Interna, para que as regras do policiamento sejam diferentes. Desejamos é que os novos moldes do policiamento não tragam dois tipos de problema: Custos acrescidos para os clubes, que os levem a assumir mais um encargo, e, por esse facto, repensem a sua participação nas provas. Todavia, temos de procurar, igualmente, que com menos custos sejam criadas garantias de que tudo vai correr com normalidade e segurança. Não podemos por em causa a integridade física de todos os intervenientes no espectáculo desportivo. Portanto, para procurar esse objectivo, e uma vez que para haver policiamento terá de ser pago, de forma diferente do que era no passado, já que a legislação actual prevê que a existir policiamento ele pago a 50 por cento do seu custo no futebol sénior, 20 por cento nos juniores e a 10 por cento dos juvenis e iniciados, terá de haver uma responsabilização da organização dos jogos pelos clubes e, acima de tudo, terá que haver uma consciência que se tudo correr bem, podermos fazer os jogos com custos menores do que eram no passado. E é nesse sentido que temos de trabalhar. Admito chamar os clubes e os árbitros para discutir esta matéria, de forma a que tudo possa correr com normalidade. Sob pena de haver policiamento em todos os jogos e de ser, naturalmente, pago, e isso é algo que achamos que não contribuiu para o desenvolvimento da modalidade”.

A AFS co-organizou pela primeira vez na sua história, nos actuais moldes, a edição 2014 do torneio “Lopes da silva”. O que fica desta prova de confiança da FPF? Foi uma prova de confiança e talvez um prémio pelo trabalho que os clubes a associação fazem em prol do desenvolvimento da formação. Para nós foi ainda mais importante, uma vez que foi no ano em que a federação assinala o seu centenário. Ficámos felizes, recebemos de braços abertos, e tivemos a


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colaboração fundamental da Câmara de Almada, além de todos os clubes locais, que cederam os seus campos para a prova. Não foi fácil organizar uma prova que trouxe até nós cerca de 600 pessoas, envolvidas em 22 equipas, mas tudo correu bem. Foi um bom momento para promovermos o futebol no distrito. Recebemos um reconhecimento geral pelo trabalho feito e isso deixa-nos satisfeitos. No plano da arbitragem, a AFS continua a não ter um árbitro de futebol internacional. De facto, não temos conseguido manter a nossa representatividade como noutros tempos. Há árbitros que tem abandonado, pelo limite de idade, e não temos conseguido fazer a renovação. Também as exigências são cada vez maiores. Todavia, a AFS através do seu Conselho de Arbitragem continua a fazer o seu trabalho. Os núcleos continuam a colaborar e vamos acreditar no trabalho que fazemos. Um trabalho que demora tempo.

Um olhar sobre a parceria entre Vitória e Pinhalnovense C

omo tem sido o relacionamento institucional com o Vitória? Normal. O Vitória é o clube da região que disputa as provas de futebol mais importantes a nível nacional. É um clube de referência para a nossa associação com o qual temos um relacionamento normal, aliás como temos com os demais filiados. Como vê o provável protocolo de parceria a estabelecer entre o Vitória e o Pinhalnovense, com particular destaque para o futebol sénior? Se o acordo for bom para os dois clubes, porque não olhar com bons olhos. Naturalmente. Se é um acordo que permite aos dois nossos filiados

tirarem dividendos, é bom para os clubes e bom para a associação. Ou seja aquilo que é bom para os clubes é bom para a associação. Agora, não compete à associação fazer juízos de valor sobre o acordo, que nem sequer conhecemos. Todavia, entendo que clubes como a dimensão do Vitória se sentem a necessidade de fazer este tipo de parcerias, que visem colocar os seus jogadores a rodar ou emprestar jogadores que o façam em clubes da nossa região. Caso contrário, serão equipas fora do distrito a sair beneficiadas com essa situação.

Taça AFS para todos Em 2014/15, a Taça AFS assume-se, pela primeira vez, como obrigatória para as equipas da I Distrital. A partir do momento em que começou a fazer parte do nosso calendário oficial, e porque dá um apuramento directo para a Taça de Portugal, tínhamos que a tornar obrigatória. Os moldes e o calendário em que a Taça AFS se disputa permite fazer uma pré-época em competição, que creio ser muito importante. Foi uma prova que começou com ‘pézinhos de lã’ e agora está enraizada. A segunda distrital pode vir a ter mais equipas? Não sei. Vamos ver a decisão de alguns clubes, que podem ver as virtudes de participar nesta prova ao invés de outras com menos relevo. Estamos sempre à espera que esta competição possa crescer. Sabemos

Pais: um novo fenómeno na comunicação

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a última época a direcção da AFS recebeu mais queixas dos clubes? Há sempre um conjunto de questões que nos fazem chegar ao nosso conhecimento, mas nada fora do normal. O que aconteceu esta época foi uma maior inter-acção com os pais dos jogadores. A quantidade de comunicações que recebemos dos pais, muitas vezes até a fazerem queixas de treinadores e dos clubes, que é algo que não se justifica e que não contribui de facto para um bom serviço, numa situação promovida à margem dos clubes. É uma realidade nova. Não vou questionar se têm ou não razão,

considero é que essas coisas devem ser tratadas no seio dos clubes. Quanto à nossa comuni-

cação com os clubes, temos sempre a porta aberta para o diálogo. Não temos sempre o dom da verdade e estamos a abertos a correções. É desta comunicação que conseguimos fazer um futebol melhor. Nós procuramos fazer um trabalho de independência relativamente aos clubes, tenham o nome que tenham, tenham a dimensão que tenham. O importante é que as provas corram com a normalidade desejada e a competitividade desejada.

que as dificuldades continuam a existir. Não alteramos as taxas há muito tempo, inclusivamente as taxas de arbitragem foram até reduzidas, mas não podemos baixar mais os custos, porque os valores pagos pelos clubes são os custos que temos com a própria organização. Que desafios tem a AFS para o futuro breve? Queremos crescer. Queremos ver o futebol do distrito a crescer. Somos um distrito de futebol. Temos condições para isso. É isso que queremos proporcionar aos clubes. Na formação, mas também voltar a ter um papel de relevo no futebol sénior. Pensamos que os nossos jovens devem ter a oportunidade de fazer a sua evolução natural e chegar ao seniores, sem terem que travar a actividade depois de tantos anos ligados ao futebol, devido à falta de equipas.

Futebol de praia com futuro animador D

e que forma tem visto a evolução do futebol de praia? É uma modalidade sempre mais visível numa fase muito final da época. Ainda não há, no nosso país, uma quantidade exclusiva de jogadores de futebol de praia que permita outras calendarizações, porque a modalidade ainda não tem dimensão para isso. São os atletas do futebol e do futsal, que depois de terminarem os seus

[ ARQUIVO

campeonatos, vão jogar na praia. Todavia, a federação esta a criar, pela primeira vez, o apuramento para uma futura liga nacional. É mais um passo para impulsionar esta prática, que nós temos estado sempre apostados em reforçar. Quanto às nossas equipas em competição, é com muito agrado que registo o bom desempenho. Continuamos a ter um conjunto significativo de equipas a participar nas provas nacionais e que

O Vitória é um dos representantes da AFS

conseguiram o apuramento para a fase seguinte do campeonato, onde a associação, à semelhança da fase inicial, volta a estar envolvida na organização de uma etapa. Um motivo de destaque, a que muito se deve a colaboração preciosa da Câmara de Sesimbra, através da cedência da sua infra-estrutura desportiva, que é um oásis no distrito. Não diria que é um luxo, porque há pormenores que podem ser melhorados, mas aos olhos do distrito é um espa-

ço de eleição para a prática da modalidade. É certo que o futebol de praia ainda tem muito para crescer. Tem um modelo que ainda está a ser consolidado e que terá de ser sintonizado com as outras variantes. Contudo, a associação continuará apostada em fortalecer esta prática, porque é um modalidade com passado no distrito e que vai ter um futuro animador.


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CULTURA

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Tertúlia do Fado Sadino MARIA CAETANO

“O fado tem de nascer connosco” DR

POR JOAQUIM GOUVEIA

M

aria Caetano é fadista reconhecida na cidade pelos seus tributos e méritos. Diz que o fado faz parte de si, definiu-o à entrada da adolescência e a ele se ligou com o denodo e a dedicação que fazem de si uma fadista que o público gosta e aplaude. Acredita que a evolução do fado em termos de letras foi benéfica uma vez que se abandonou de certa forma o lado fatalista e triste para dar lugar à beleza de poemas que, aliados à música tradicional, conquistam espaço entre os jovens. Amália, Hermínia, Marceneiro, entre outros fazem parte dos seus hábitos de escutar a chamada canção nacional,

são alguns dos seus eleitos. Nasce-se fadista e o fado está na alma de cada um. Porque se tornou fadista? Desde menina que senti que a música fazia parte da minha essência, cantava de tudo um pouco. O Fado vinculou-se mais tarde, já na entrada da adolescência, onde defini o estilo que decidi adoptar, por ser notório e imperativo que o fado era um sentimento forte, vindo do fundo da minha alma. Desta forma, percebi nitidamente que o fado fazia parte do meu destino. O fado é paixão ou um estado de alma? Para mim são as duas. E em mim estão entrelaçadas, sempre que o canto. É fadista quem quer ou já se nasce fadista?

Não tenho dúvida alguma que o fado tem de nascer connosco, se não é apenas algo que se canta sem qualquer sentimento e assim, não é fadista apenas quem quer. Há uma tertúlia do fado setubalense? Sim, especialmente no lugar onde me encontro às sextas e sábados. Onde o fado acontece em tertúlias fantásticas, diferentes e temáticas. Quem são as suas referências no fado? A velha guarda do fado são referências muito marcantes e inesquecíveis. Amália Rodrigues, Hermínia Silva, Fernanda Batista, Argentina Santos, Ada de Castro, Alfredo Marceneiro, Fernando Maurício, Fernando Farinha, entre outros.

Como define a actualidade em termos do fado nacional? Penso que o fado passou por uma renovação. Em vez de poemas trágicos e histórias tristes, são interpretados poemas lindíssimos, mais atuais mas mantendo a música tradicional. Deste modo, o fado conseguiu atrair a massa mais jovem, que cada vez são mais, e é fantástico observar as interpretações de fadistas, de diferentes faixas etárias nas belas noites de fadistice que acontecem por todo o país. Que projectos tem para a sua carreira e que caminhos tem trilhado? Continuar a mostrar ao público que queira ouvir, através da minha voz, como eu amo e amo com toda a paixão da minha alma, o meu fado.

Esculturas de Virgílio Domingues em exposição na Galeria Municipal do Banco de Portugal

U

ma selecção das 28 peças doadas a Setúbal pelo escultor Virgílio Domingues pode ser vista numa exposição permanente, na Galeria Municipal do Banco de Portugal, a inaugurar este sábado. A abertura oficial de “Antimonumentos – Esculturas de Virgílio Domingues – Doação à cidade de Setúbal”, marcada para as 16h00, conta com a presença do escultor e da presidente da Câmara Municipal, Maria das Dores Meira, entre outras entidades. Virgílio Domingues doou, em 2009, à cidade de Setúbal, a quase a totalidade da sua obra que não se encontra em museus ou colecções particulares, em protocolo assinado com a Autarquia, que se comprometeu a expor publicamente o espólio. Em Setembro de 2011,

a Casa da Baía acolheu “Os Antimonumentos. Prefácio a uma exposição”, numa amostra do que agora é exposto ao público, a título permanente, na Galeria Municipal do Banco de Portugal. O crítico de arte Rui Mário Gonçalves considerou o escultor “como o mais coerente e persistente, desde o final dos anos 50”, época

em que a obra de Virgílio Domingues era uma “representação desproporcionada de partes do corpo humano”, proporcionando uma forma de “reentender a estrutura anatómica, exaltando-lhe a essencialidade”. Na década de 60, o artista plástico “gerava suaves tensões entre o equilíbrio do gosto clássico e cer-

to expressionismo sóbrio, simplificador das formas.” Até que nos anos 70, “a subjectividade do escultor perante a realidade circundante” alterou-se tal como a “desproporção das partes anatómicas, até então percepcionada em função da globalidade da figura”. Virgílio Domingues, escreveu Rui Mário Gonçalves, “em vez de mulheres, passou a representar homens; em vez da nudez, observou as fatiotas; em vez da ternura, promoveu acusação”. A exposição “Antimonumentos” pode ser vista no 1.º piso da Galeria Municipal do Banco de Portugal, de terça a sexta das 11h00 às 14h00 e das 15h00 às 18h00, ao sábado das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 e ao domingo das 14h00 às 18h00.

‘Daniela 4teto’ actuam nas Noites da Baía

A

Casa da Baía recebe na quinta-feira, dia 24, mais um espectáculo no âmbito do programa municipal “Noites da Baía”. Os Daniela 4teto actuam

a partir das 22 horas, num espectáculo organizado pela Câmara de Setúbal, com o apoio da Coca-cola e do Casino de Tróia. World music, jazz, fado e

MPB são referências deste grupo, que apresenta novas abordagens a músicas de artistas como Seu Jorge, Maria Rita, Paulo de Carvalho, Mayra Andra-

de e John Legend. O custo do bilhete individual é de 7,50 euros e o bilhete duplo custa dez euros, sendo que a entrada é gratuita até aos 16 anos.

Duo PianoBatuque dá música no Fórum Luísa Todi

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duo PianoBatuque actua no Fórum Luísa Todi, esta sexta-feira, às 22 horas, em mais um concerto incluído no 2.º Festival de Jazz de Verão de Setúbal. Os PianoBatuque resultam do encontro do pianista argentino/brasileiro Pablo Lapidusas com o conceituado baterista e percussionista português Joel Silva. Os músicos interpretam, maioritariamente, temas originais onde a improvisação tem um lugar preponderante.

Nesta formação pouco convencional, considerada por muitos músicos experientes como arriscada e até desconfortável de tocar, o duo procura novos caminhos interpretativos, onde muitas vezes os papéis se invertem, tendo a bateria como instrumento melódico e o piano como acompanhante. O passe para os cinco dias do festival, que conta com o apoio da autarquia sadina e da rádio Antena 2, custa 20 euros, enquanto que o bilhete só para este concerto tem um custo de 6 euros.

Bilhetes para “Rock no Sado” à venda n’O Setubalense

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jornal O Setubalense, tem à venda na sua sede, sita na Travessa Gaspar Agostinho, Nº 1, 1º andar, bilhetes para todos os dias do festival Rock no Sado que decorre entre 15, 16 e 17 de Agosto, no Parque Sant’Iago. O bilhete diário custa 15 euros e o passe para assistir a todos os concertos, durante todo o

evento, custa apenas 30 euros. Do cartaz deste festival, cem por cento português, fazem parte artistas como Klepht, Richie Campbell (dia 15), Boss AC, Lemm Project (dia 16), Xutos e Pontapés, UHF, Alcoolémia (dia 17), entre muitas outras bandas que vão do rock ao reggae, passando pelo hip hop.


REGIÃO

SEGUNDA-FEIRA 21.JULHO.2014

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Palmela leva Ministério das Finanças a tribunal A Câmara de Palmela quer que a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque seja presente a tribunal por falta de cumprimento da lei sobre os Acordos Colectivos de Entidade Empregadora Pública.

A

Câmara Municipal de Palmela interpôs no Tribunal Administrativo uma acção contra o Ministério das Finanças. O Tribunal Administrativo de Lisboa deu um prazo de 10 dias, ao ministério de Maria Luís Albuquerque, para prestar informação, relativa ao parecer produzido pelo Conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República sobre o enquadramento legal da intervenção do Governo nos Acordos Colectivos de Entidade Empregadora Pública (ACEEP) das autarquias locais. Segundo o presidente do município palmelense, o parecer, solicitado pelo Ministério das Finanças em Fevereiro, tendo o mi-

nistro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro, assumido publicamente que o Governo agiria em função das conclusões desse documento, terá sido emitido em Maio, mas “não foi tornado público, nem o Governo dá sinais de inverter a decisão tomada em Fevereiro, de recusa de homologação dos cerca de 200 ACEEP celebrados com os sindicatos pelas autarquias, decisão baseada em dúvidas legais que motivaram o pedido de parecer à PGR”. A Câmara de Palmela interpôs, também na passada semana, uma acção administrativa especial contra o Ministério das Finanças, de condenação à prática de ato indevido. Es-

ta acção, que conta com a colaboração do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), na qualidade de Contrainteressado, pretende obrigar o secretário de Secretário de Estado da Administração Local a cumprir a legislação em vigor, apreciando e homologando os ACEEP. Recorde-se que a autarquia de Palmela foi das primeiras do país a adoptar a figura dos ACEEP, tendo celebrado acordos com dois sindicatos do sector público, cumprindo todas as disposições e procedimentos exigidos por lei, nomeadamente, o envio dos acordos para homologação pelo secretário de Estado da Administração Local e o pedi-

A Câmara de Palmela acusa a ministra Maria Luís Albuquerque de não cumprir a lei

do de depósito dos acordos na Direcção Geral da Administração de Emprego Público que “recusou o ato por estar em falta a homologação pelo Secretário de Es-

tado”, recorda o edil Álvaro Amaro que exige-se, assim, que seja divulgado o teor do parecer e que sejam desbloqueados os impedimentos à entrada em vigência

DR

Conferência sobre a Arrábida e o Senhor das Chagas

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Capela da Santa Casa da Misericórdia de Sesimbra recebe a conferência “A Arrábida, o Senhor das Chagas e a Centralidade Espiritual “ na próxima quinta-feira, às 21.30 horas. Os trabalhos vão ser conduzidos por Ruy Ventura, investigador nas áreas do património material e imaterial (sobretudo religioso) e da literatura tradicional e contemporânea. A iniciativa conta ainda com a participação de Maria Barroso e Teresa Salgueiro. Partindo da devoção sesimbrense e regional ao Senhor Jesus das Chagas, como centro da espiritualidade da serra, a conferência vai apresentar a Arrábida como um dos exemplos mais eloquentes de “montanha sagrada”. Território sacro, deve ser entendido como um todo coerente sinalizado por vários santuários dispostos numa linha que se estende entre as duas ermidas da Memória (a do Cabo Espichel e a do eremité-

rio primitivo, anterior aos frades franciscanos), tendo como centro o vale de Sesimbra, do castelo à praia. Se ao longo de séculos foram as lendas a interpretar a serra, a partir de frei Agostinho da Cruz e até aos nossos dias a sua sacralização tem-se feito por intermédio da literatura e da poesia, numa continuidade cultural ainda hoje activa. Ruy Ventura é também mestre em Estudos Portugueses e publicou vários estudos em jornais, revistas e livros. Tem obra poética editada no nosso país e tradu-

zida para espanhol, francês, alemão e inglês. Residente em Azeitão, foi professor no concelho de Sesimbra e dedica-se ao estudo da sacralização da Arrábida. Sobre essa matéria já deu à estampa o ensaio O Eixo e a Árvore - notas sobre a sacralização do território arrábido (Apenas Livros, Lisboa) e apresentará uma comunicação sobre a devoção ao Senhor das Chagas em Sesimbra no Congresso sobre Santuários, de cuja comissão científica faz parte, a decorrer em Setembro no Alandroal. DR

A Capela da Misericórdia de Sesimbra recebe o evento

dos acordos já celebrados, que, entre outros benefícios para os trabalhadores das autarquias, permitirão fixar o horário de trabalho nas 35 horas.

Azeitão com muita animação nos espaços públicos

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Junta de Freguesia de Azeitão, depois de reabilitar alguns espaços públicos, irá realizar diversas iniciativas de animação, que passam pela realização de festejos, nesta zona do concelho de Setúbal. Azeitão vai estar em festa com a realização de iniciativas em Oleiros, Vendas de Azeitão, Vila Nogueira e Aldeia de S. Pedro. A primeira iniciativa irá acontecer no dia 26 de Julho, próximo sábado, com o fado a ser rei, em Oleiros. “Há fado na aldeia” marca assim a continuidade de

eventos, que irão animar a comunidade azeitonense. A recuperada Fonte de Oleiros será o palco escolhido para este evento, que tem início às 21h00. Mas o mês de Agosto será também forte em iniciativas de animação, que começam no início do mês, em Vendas de Azeitão. Nesta localidade da freguesia de Azeitão realizam-se as tradicionais festas de S. Simão, que decorrem de 1 a 3 de Agosto e que terá como cabeças de cartaz os artistas setubalenses Toy e Jorge Nice. As Festas de S. Lourenço

irão decorrer de 8 a 10 de Agosto, no Bacalhoa Parque. Este evento irá incluir uma noite de fados, bailes e a actuação da Orquestra Bohemia e não faltarão os tradicionais petiscos, doçaria, vinhos e produtos regionais. Na semana seguinte, de 14 a 17 de Agosto, realizam-se as Festas de Nossa Senhora da Conceição, na Aldeia de S. Pedro. A freguesia de Azeitão procura desta forma envolver a comunidade em salutar convívio, para além de contribuir para a dinamização do comércio local.


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REGIÃO

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Coordenação Região FÁTIMA BRINCA

Pinhal Novo lembra antigos combatentes

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Núcleo da Liga dos Combatentes está a fazer um trabalho de recolha sobre a história e a participação de antigos combatentes do concelho de Palmela. A Junta de Pinhal Novo foi a primeira autarquia a ceder um talhão num dos cemitérios locais para a colocação de nichos para onde vão ser trasladados os corpos dos lutadores pela paz na grande Guerra. O cemitério do Terrim, no Pinhal Novo, passa a contar com um talhão para os antigos combatentes desta freguesia, que participaram na Grande Guerra. A Junta de Freguesia de Pinhal Novo entregou ao Núcleo da Liga dos Combatentes um conjunto de nichos destinados a antigos militares, seus associados, desta forma homenageados com um local de descanso, que honra o seu serviço ao país. Manuel Lagarto, presidente da Junta de Freguesia, elogiou o dinamismo dos dirigentes da Liga, que “têm feito um trabalho de recolha do historial dos antigos combatentes desta freguesia, que participaram na Grande Guerra” e sublinha que “é de extrema importância ficarmos a conhecer a importante participação histórica dos nossos municípes”. Para o presidente da junta do Pinhal Novo “devemos sentir-nos orgulhosos dos nossos antigos combatentes e é justo que estes tenham

[ FOTOS: DR

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O Núcleo dos Combatentes tem participação activa na comunidade

Combatentes de Pinhal Novo recebem nichos

um local de culto para que as suas famílias possam aqui vir e sentir que a freguesia onde nasceram não os esqueceu”. Na cerimónia de entrega dos nichos, Álvaro Amaro, presidente da Câmara de Palmela, real-

çou o papel do Núcleo da Liga de Combantes, que “tem desenvolvido uma importante participação na intervenção social e comunitária”, para além de “desenvolver acções solidárias a nível de apoio médico às famí-

lias dos antigos combatentes”. O Núcleo vai continuar a desenvolver iniciativas para dar a conhecer a história dos antigos combatentes residentes nas outras freguesias do concelho de Palmela.

Serviços Sociais e Culturais dos Trabalhadores recebem apoio camarário

A

Associação dos Serviços Sociais e Culturais do Município de Palmela vai receber 40 mil euros da autarquia. O apoio foi aprovado, por unanimidade, na reunião pública realizada a 16 de Julho. Os SSCTMP são uma instituição sem fins lucrativos, que tem por associados trabalhadores e

Palmela exige o fim imediato da agressão israelita ao povo palestiniano

aposentados das autarquias do Município de Palmela. O apoio agora concedido pela Câmara Municipal é destinado à promoção de actividades culturais, recreativas e desportivas e, em especial, à concessão de benefícios sociais aos seus associados e respectivos familiares. Além deste apoio, o Município está a negociar, com

a direcção da Associação, os termos de um Protocolo de Colaboração plurianual, com vantagens na planificação da actividade, que deverá enquadrar outros apoios concedidos, de natureza não financeira, bem como formas de desenvolvimento, em parceria, de projectos de apoio social aos trabalhadores das autarquias.

Facilitar o acesso dos seus associados a cuidados de saúde, a serviços de educação e de apoio à infância e à terceira idade, e promover e apoiar actividades recreativas, culturais e desportivas que estimulem o convívio e a ocupação dos tempos livres dos associados são os seus principais objectivos.

pesar da distância geográfica o sofrimento do povo palestiniano foi alvo de uma moção aprovada por unanimidade pelo executivo da Câmara Municipal de Palmela. O texto condena a escalada militar de Israel contra o povo palestiniano, apelando às Nações Unidas que cumpram a legislação humanitária internacional, colocando a Faixa de Gaz sob a sua protecção. A Moção exige mesmo o “fim imediato da agressão israelita ao povo palestiniano”, sublinhando que “mais de cem mil habitantes estão confinados a um território de pouco mais de quarenta quilómetros quadrados cujos bombardeamentos sucessivos, aéreos e navais, se saldam, desde o dia 8 de Julho, em cerca de 200 mortos, mais de 1500 feridos e centenas de desalojados, não obstante este ano ter sido declarado o Ano internacional da Solidariedade com a Palestina pela Assembleia Geral das Nações Unidas”. O texto condena a “intensificação da constante acção repressiva do exército de ocupação de Israel, com a demolição indiscriminada de casas, assassinatos e prisão de centenas de pessoas, incluindo dezenas de crianças”. A moção aprovada por todos os partidos com assento na autarquia palmelense recorda que as principais vítimas da presente ofen-

siva de Israel são populações civis indefesas e, em particular, as crianças, tornando urgente um compromisso que ponha fim ao extermínio do Povo Palestiniano. A Câmara Municipal de Palmela exige o cumprimento das diversas Resoluções que consagram o direito do Povo Palestiniano à autodeterminação e que à semelhança de outros conflitos, a comunidade internacional se mobilize e encontre mediadores credíveis para negociações que conduzam a um cessar-fogo efectivo e à paz na região. Apela também às Nações Unidas para que coloquem a Faixa de Gaza sob a sua protecção, em cumprimento da legislação humanitária internacional. Por outro lado, expressa a sua solidariedade para com o Povo Palestiniano, “para com a sua heróica e determinada resistência e luta de libertação nacional”. Esta moção vai ser enviada entre outros ao representante da Autoridade Palestiniana em Portugal, à Embaixada de Israel em Portugal, ao Representante da Organização das Nações Unidas em Portugal, ao Grupo Parlamentar de Amizade Portugal – Palestina, ao CPPC - Conselho Português para a Paz e Cooperação e ao MPPM - Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente.

Câmara disponibiliza estúdio para ensaios de bandas juvenis

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empreitada de adaptação de um espaço para ensaios de bandas juvenis, no Mercado Municipal de Pinhal Novo, está em fase de conclusão. O Espaço CAVE, que representa um investimento da Câmara de Palmela no valor de 20 mil euros, deverá ser disponibilizado em breve, de acordo com o regulamento de utilização em elaboração.

As obras contemplam trabalhos de correcção acústica, carpintaria e instalações eléctricas, num espaço que dispõe, além da sala de ensaios, de uma sala de régie e de uma sala de voz. Posteriormente, a autarquia fará, também, a aquisição de equipamento áudio a disponibilizar aos utilizadores do Espaço CAVE.


EDUCAÇÃO

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Instituto Politécnico de Setúbal abre1142 vagas este ano lectivo O Instituto Politécnico de Setúbal vai disponibilizar menos quatro dezenas de vagas para alunos, no próximo ano lectivo face a 2013, para responder adequadamente às áreas prioritárias do ensino e mercado de trabalho, mas também atendendo ao número de vagas aprovadas pelo A3ES.

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s escolas com maiores perdas são a Escola Superior de Tecnologia do Barreiro e a Escola Superior de Ciências Empresariais. Pedro Dominguinhos, presidente do IPS, em conversa com O Setubalense, guarda boas expectativas para a adesão aos cursos em Setúbal, pela qualidade dos mesmos, mas explica que as principais preocupações passam por aqueles que exigem a admissão através do exame nacional de Matemática. “Deve-se questionar e abordar profundamente a problemática das notas do exame de matemática serem muito inferiores às médias que os alunos tiveram no secundário”, refere. “A análise da situação social e económica não chega para abordar todo o assunto do ingresso no ensino superior”, prossegue o presidente do Instituto Politécnico de Setúbal. Caso as vagas não sejam totalmente preenchidas pelo acesso regular ao ensino superior, os concursos para maiores de 23 surgem para colmatar os lugares não preenchidos, tendo, esta forma de ingresso, ganho maior relevo ao longo dos anos. “No ano passado, cerca de 20 por cento

DR

Pedro Dominguinhos está confiante na adesão ao IPS

O encerramento de 16 cursos no país pelo reduzido número de inscritos e o possível fecho de alguns cursos emblemáticos como o de Jornalismo na ESCS em Lisboa ou de Ciências Políticas do ISCSP não preocupa o Politécnico de Setúbal dado que “o número de ingressos é sempre constante em Setúbal”. A impossibilidade de aumento do número de lugares disponíveis nos cursos com maior nível de desemprego não inquieta o presidente do IPS.

das vagas foram ocupadas por outros que não ingressaram através do método tradicional”, admite Pedro Dominguinhos. Alguns cursos, cujas áreas profissionais revelam hoje pouca produtividade, como Engenharia Civil, chegam a ser, em grande parte, preenchidos por candidatos a maiores de 23 ou dos Cursos de Especialização Tecnológica (CET), uma formação pós-secundária não superior que visa conferir qualificação do nível 5. “Os alunos dos CET sentem a necessidade de prosseguir os seus estudos e ingressam assim no ensino superior”, diz o presidente do IPS.

Novos cursos aumentam número de vagas Existem ainda, por outro lado, formações recentes que aumentam o número de vagas, como bio tecnologia, que passa de 30 para 45 vagas este ano lectivo, e outros novos cursos, como de tecnologia da energia, “numa área onde o mercado necessita de pessoas formadas o mais rapidamente possível”. O Politécnico de Setúbal apresenta-se como o segundo com maior taxa de empregabilidade, superado apenas pelo de Lisboa, que possui

92 por cento, algo que Pedro Dominguinhos salienta como um grande sucesso do IPS. O encerramento de 16 cursos no país pelo reduzido número de inscritos e o possível fecho de alguns cursos emblemáticos como o de Jornalismo na ESCS em Lisboa ou de Ciências Políticas do ISCSP não preocupa o Politécnico de Setúbal dado que “o número de ingressos é sempre constante em Setúbal”. Já a impossibilidade de aumento do número de lugares disponíveis nos cursos que apresentam nível de desemprego superior ao geral dos diplomados não inquieta o presidente do IPS, que entende que a ofer-

ta formativa prestada por esta instituição de ensino responde em grande parte às necessidades do mercado laboral. Relativamente ao novo modelo de financiamento, que ainda está a ser discutido entre o Governo e parceiros sociais para vigorar a partir de 2015, baseado em objectivos concretos para cada um dos estabelecimentos de ensino superior, Pedro Dominguinhos deixa um aviso. “Em vez de se arranjar um novo modelo de distribuição dos poucos fundos que existem disponíveis ao ensino superior, deveria surgir um novo paradigma na forma de financiamento das universidades e politécnicos”.

Escola Profissional de Setúbal reclama 700 mil euros do Governo DR

POR VERA MARIANO

A

dministração, professores e funcionários da Escola Profissional de Setúbal (EPS) protestaram na sexta-feira no Ministério da Educação e Ciência contra o congelamento das transferências que está a deixar a escola numa situação de “estrangulamento financeiro”, refere o presidente da Fundação da EPS, Manuel Pisco. Em causa está uma ver-

ba em atraso de 700 mil euros, que está a afectar o funcionamento da escola, nomeadamente o pagamento de salários. “Estamos sem financiamento, o que, no imediato, está a causar constrangimentos terríveis, pois não temos meios para funcionar, nem para pagar salários”, refere Manuel Pisco. A EPS recebeu normalmente os financiamentos contratados para os anos lectivos de 2010 a 2013,

incluindo parte do financiamento para 2013/14, mas entretanto deixou de receber sem ter sido informada dos motivos. Daí que, a administração já tenha, por várias vezes, pedido esclarecimentos à tutela, sem, no entanto, obter qualquer resposta, razão pela qual decidiu avançar com um protesto na sexta-feira, no Ministério da Educação e Ciência. Recorde-se que a Fundação da Escola Profissio-

nal de Setúbal está a passar por um momento de mudança, já que, legislação recente obriga à extinção da fundação, sendo que a gestão da Escola Profissional e demais actividades formativas terão de passar para uma entidade do sector do ensino particular e cooperativo. Segundo Manuel Pisco, neste momento está a ser preparada “uma proposta com uma solução para essa transição”.


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ACTUALIDADE

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Semana de Portas Abertas

Secil levou setubalenses ao encontro das questões ambientais [DR

POR JOAQUIM GOUVEIA

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Sécil está a promover a sua décima semana de portas abertas, uma iniciativa que pretende mostrar aos setubalenses os esforços desenvolvidos pela empresa no sentido de minimizar o impacto ambiental provocado pela sua actividade. A preocupação já é antiga, mesmo antes da criação do Parque Natural da Arrábida, em 1976. Desde essa altura a empresa tem desenvolvido esforços e parcerias no sentido de relativizar estragos através da reflorestação das zonas já exploradas e que a Secil, hoje mostra que estão plenamente realizadas sem sinais visíveis dos trabalhos que outrora ali ocorreram com a exploração das pedreiras. Na passada sexta-feira o nosso jornal acompanhou uma visita à fábrica da Secil, escutou a explicação dos responsáveis da empresa e viajou pelas instalações e pedreiras constatando os avanços tecnológicos que têm vindo a ser ministrados, nomeadamente com

A fábrica, a zona de reflorestação e os viveiros foram os locais visitados

a montagem do duplo sistema de filtragem e um gabinete de controlo que comanda toda a zona fabril 24 horas por dia. A Secil sente responsabilidades acrescidas pela sua actividade pelo que tem investido fortemente em acções que valorizam a sua produtividade, maximizam efeitos junto da comunida-

de setubalense onde, contribuíndo para o seu desenvolvimento através da oferta de postos de trabalho, qualificando capacidades e recursos, contratando bens e serviços locais num volume bastante considerável, liquidando contribuições e impostos, para além do fornecimento de um produto altamente qualificado, sus-

Vítor Rosa lidera coordenadora concelhia do Bloco de Esquerda

O

Bloco de Esquerda elegeu uma nova Comissão Coordenadora Concelhia de Setúbal para o biénio 2014-2016, liderada por Vítor Rosa, técnico administrativo na Freguesia do Sado. A nova comissão será apresentada na próxima quarta-feira, mas o BE adianta já algumas das principais orientações políticas para os próximos tempos. A Comissão Coordenadora Concelhia de Setúbal “irá orientar a sua acção política para o biénio 20142016 nas questões relacionadas com a vida concreta das pessoas, envolvendo-nos em todas as lutas contra a austeridade e pela reposição de tudo o que foi roubado”, refere o BE em comunicado. Os bloquistas prometem ainda continuar a luta pela “defesa dos

serviços públicos de saúde, educação, segurança social, contra o encerramento de serviços a par do desenvolvimento de uma agenda local com os nossos autarcas em conjunto com o associativismo e outros atores sociais no terreno”. Uma das bandeiras do BE continuará a ser a exigência do retorno à gestão pública da água, “renegociando o actual contrato com a Águas do Sado e o acesso a um consumo mínimo de água gratuito para pessoas em situação de carência”. A concelhia de Setúbal propõe ainda programas de requalificação urbana que coloquem casas mais baratas no mercado de arrendamento e criem emprego, bem como uma redução do IMI, que, em Setúbal, está fixado no limite máximo (0,5%).

Os bloquistas querem ainda lutar por medidas excepcionais de apoio alimentar, o acesso a passes sociais para os alunos e de melhoria da qualidade dos transportes públicos, bem como apoiar “programas que valorizem as raízes étnicas e culturais, com uma política cultural aberta e plural que espelhe a diversidade do nosso concelho”. Vítor Manuel Freitas Rosa é, assim, o novo coordenador do BE Setúbal e lidera uma equipa composta por Silvana Paulino (professora), João Santos (estudante), Teresa Rosa Pedras (arquitecta), Álvaro Arranja (professor), Margarida Bento (jurista), Carlos Branco (técnico industrial),Víctor Rocha (analista químico) e Maria Teresa Figueiredo (psicóloga clínica).

tentando a empresa que o seu cimento tem sido essencial ao conforto, segurança e património das populações. Diga-se que desta fábrica saiu o cimento utilizado nas obras do Porto de Setúbal. Por isso, dizem os responsáveis da Secil, o grau de preocupação com o bem estar da comunidade é algo que faz parte da dinâmi-

ca da empresa como atestam, por exemplo, os apoios concedidos na última semana a várias instituições no concelho, o que, de igual modo, tem acontecido em anos anteriores. No total a Secil estima que já apoiou mais de 100 instituições com mais de 2 milhões de euros dispensados. Outra das iniciativas da empresa foi a criação de uma Comissão de Acompanhamento Ambiental, formada por várias entidades independentes como o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR-SPN, ou mesmo o Parque Natural da Arrábida, entre outros e que tem como finalidade analisar e discutir as actividades da Secil, com a sociedade. A biodiversidade é tema que cabe por inteiro nos planos de actividade desta empresa de cal e cimento. A recuperação paisagística, através da criação de um viveiro de plantas e o entendimento da vida animal têm levado a uma dinâmica de recursos ambientais que merecem o entusiasmo dos seus responsáveis pelos níveis de satisfação obtidos e pela co-

munidade setubalense que, durante estas visitas se tem apercebido da eficácia do trabalho e métodos empregues para uma valorização ambiental que é, na verdade, reconhecida por todos. Por tudo isto tem a Secil merecido as mais diversas distinções em termos de certificação da sua actividade pelas mais díspares entidades reguladoras quer nacionais, como internacionais. Diga-se que 39 por cento da área afectada já foi requalificada com mais de um milhão de plantas colocadas num investimento que ronda os 7 milhões de euros. Merece a pena conhecer no terreno todo o esforço desenvolvido tendente a uma qualidade ambiental que vai crescendo, ao mesmo tempo que a própria estrutura da fábrica, todo o seu envolvimento com a laboração sugere um passeio diferente e deveras ilustrativo do quanto uma empresa, disposta a abraçar as novas tecnologias e com preocupações ambientais, pode surpreender toda uma comunidade.

Câmara de Setúbal rejeita Fundo de Apoio Municipal POR VERA MARIANO

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Câmara Municipal de Setúbal aprovou na última reunião pública, com o voto contra do vereador Luís Rodrigues (coligação PSD/CDS) e a abstenção dos vereadores do PS, uma moção em que rejeita a proposta do Governo de constituição do Fundo de Apoio Municipal. Através de uma “inequívoca rejeição”, o executivo CDU subscreve “a tomada de posição assumida pelo Conselho Metropolitano de Lisboa [CML]”, expressa a 19 de Junho. A autarquia sadina sublinha que o Fundo de Apoio Municipal (FAM), “pela forma como está indiciado o seu financiamento, impõe uma restrição à autonomia local, impedindo a livre administração das receitas que são dos municípios”.

Ao considerarem que o fundo deve ser configurado para a realização de “incumbências do Estado, não das autarquias locais”, a Câmara Municipal de Setúbal, a ANMP e o Conselho Metropolitano de Lisboa defendem que “deve existir uma participação exclusiva do Estado na constituição do FAM”. A autarquia sadina, a Associação de Municípios e o CML alertam, ainda, que o modelo de constituição de capital do FAM e as exigências impostas às câmaras municipais que recorram ao fundo resultam na aplicação de taxas máximas à população, “designadamente de IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis]” e colocam “em maior risco o já precário equilíbrio financeiro de diversas autarquias”. A Câmara Muni-

cipal de Setúbal exige ainda, na mesma moção, a alteração da Lei das Finanças Locais, com o objectivo de recuperar a “capacidade financeira dos municípios”, repor a “autonomia administrativa e financeira em respeito pelos princípios constitucionais” e aperfeiçoar os “instrumentos de saneamento financeiro já existentes”. Em particular, o Município de Setúbal reivindica a reposição do IMT (Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis) como receita municipal e a reposição do valor de 5,3 por cento da média aritmética da receita proveniente do IRS, IVA e IRC. A Câmara Municipal de Setúbal reivindica, também na moção, o fim da Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso.


ÚTEIS/ LAZER

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PASSATEMPOS - SUDOKU

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Cinema FÓRUM MUNICIPAL LUÍSA TODI

1 “O Gigante” Hoje - 21h00

Sinopse:

C

lássico de 1956 de George Stevens, que ganhou o Óscar de melhor director, com James Dean, no seu último papel no cinema antes de morrer, e Elizabeth Taylor, em sessão da Lauro António Masterclass. Foi considerado pela revista Time o mais contundente legado anti-intolerância racial

jamais levado às telas do cinena. “O Gigante” conta a história de Leslie (Elizabeth Taylor), Bick (Rock Hudson) e Jett (James Dean). Bick conheceu Leslie quando foi a casa do pai dela comprar um cavalo premiado e os dois apaixonam-se. Depois casam-se e vão morar para o Texas - terra de Bick - no rancho

Reata. Ali perto mora Jett, que de certa forma é inimigo de Bick. O ódio entre os dois não acaba, nem mesmo quando Jett enriquece e torna-se um magnata do petróleo. O filme aborda claramente a intolerância racial e é um épico imbatível que explora o assunto e defende o fim do racismo.

1•11•29•41•43 + 3•11

MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETNOGRAFIA DO DISTRITO DE SETÚBAL

1 “Do nascer do sol ao por do sol”, de Pedro Soares”

O

Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal (MAEDS) tem patente uma exposição de fotografias de Pedro Soares. “Do nascer do sol ao por do sol” retrata homens e mulheres com nome, profissão e que se conhecem uns aos outros. “Ela sabe de que terra é, ele também. Deram prova de uma consciência que lhes me-

receu a violência da GNR e dos Pides. Os sorrisos e as lágrimas que a memória dos acontecimentos de 1962 neles provocou, suscitaram no fotógrafo grande amadurecimento humano. Aqui bem perto, na herdade de Palma, os donos denunciaram à GNR operários agrícolas em luta pelas 8 horas de trabalho que foram levados

Tempo

Câmara Municipal de Setúbal 265 541 500 Capitania Porto de Setúbal 265 548 270

GNR de Setúbal 265 540 287

Intoxicações 808 250 143 Piquete Águas do Sado 265 529 800 Piquete EDP 800 506 506 Polícia de Segurança Pública 265 522 022 Polícia Marítima 265 548 275

HOJE

Protecção Civil de Setúbal 800 212 216 Protecção à Floresta 177

32º 14º

Céu limpo

Táxis 913 201 015 935 910 222 962 012 727

AMANHÃ 33º 15º

TST Setúbal 265 009 721

Cruz Vermelha Portuguesa 265 522 578

ao posto da GNR para serem agredidos. Dois ficaram sem poder mexer-se. Vinte e oito foram presos, incluindo duas operárias. As mulheres deitavam-se no chão, frente às carrinhas carregadas de presos. Agressões, prisão, resistência. A luta pelas oito horas de trabalho no campo triunfou”, refere o MAEDS sobre a exposição.

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Telefones Úteis

CP de Setúbal 265 526 845

Exposição

TOTOLOTO

EUROMILHÕES

LINHA DE EMERGÊNCIA Bombeiros Sapadores de Setúbal 265 522 122 Bombeiros Voluntários 265 523 523 Protecção Civil 265 523 223 Cruz Vermelha Portuguesa 965 394 3910

Céu limpo

Marés HOJE Hora

05:17 11:40 17:57

Altura (m)

1.22 2.79 1.22

Baixa-mar Preia-mar Baixa-mar

AMANHÃ Hora

00:12 06:25 12:46 19:04

Altura (m)

2.76 1.22 2.86 1.16

Preia-mar Baixa-mar Preia-mar Baixa-mar

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ÚLTIMA HORA

SEGUNDA FEIRA 21.JULHO.2014

Mais de 20 mil pessoas em folia à beira-Sado Milhares de pessoas assistiram sábado noite, à beira-Sado, ao quarto desfile nocturno do Carnaval de Verão de Setúbal, com muita animação e festa até cerca das duas da madrugada. Para o presidente da ACOES Associação do Carnaval Outros Eventos de Setúbal, Bruno Frazão, a iniciativa foi “um sucesso” e “superou as expectativas”. [ FOTOS: A-GOSTO.COM

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epois do dilúvio da madrugada de sábado, o desfile de Carnaval, que em Setúbal passou a ser uma aposta no Verão para evitar as vicissitudes do clima no Inverno, parecia para alguns estar em risco de se realizar. No entanto, o presidente da ACOES garante que essa hipótese não foi colocada em causa. “Consultámos a meteorologia e percebemos que o mau tempo já tinha passado e não iria influenciar a noite”. Assim, sem calor e com uma temperatura a não dispensar um leve agasalho, mas ainda assim agradável, o desfile nocturno da quarta edição do carnaval de Verão começou cerca das 22 horas, em frente ao edifício da APSS (Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra), que também apoiou a iniciativa que contou com um financiamento de 20 mil euros por parte da Câmara de Setúbal. Milhares de pessoas – mais de 20 mil nas contas da organização, um número que “superou as expectativas” – mostra-

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POR VERA MARIANO

vam-se entusiasmadas e confessavam que assim, no Verão, “é muito melhor e mais agradável assistir a um corso carnavalesco, já que não temos a temperatura do Brasil nos meses de Fevereiro e Março”. Crianças e adultos riam e comentavam os trajes e as danças das dez escolas de samba que desfilaram, das quais sete vindas de Sesimbra e três de Ovar. Dois grupos carnavalescos e a finalizar o trio eléctrico da Tripa Associação animaram ainda a noite. Bruno Frazão confessa a edição deste ano do Carnaval de Verão de Setúbal, que incluiu uma minifeira entre os dias 17 e 20 perto do jardim da Beira-Mar, foi “um sucesso”, embora se tenham verificado alguns constrangimentos em termos logísticos. “Aquele local é muito agradável, mas não tem as condições que o Largo José Afonso tem para a realização de eventos. Foi um local alternativo este ano, uma vez que o largo José Afonso está em obras. No entanto, só depois de a direcção reunir para fazer o balanço, haverá decisões quanto aos locais do próximo ano”, refere a O Setubalense.

Quatro carros queimados em incêndio numa garagem

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uatro carros queimados e uma vítima assistida no local devido à inalação de fumos é o resultado de um incêndio que lavrou cerca das 04h30 da madrugada de sexta-feira, no prédio número 84 da Rua Fernando Santos, no Montalvão. De acordo com o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal, o incêndio ficou circunscrito ao interior da garagem do prédio, pelo

que não houve necessidade de evacuar o prédio, mas terá provocado muito fumo, o que levou um dos moradores do prédio a inalar fumos e a necessitar de assistência médica. Para já, não são conhecidas as causas do incêndio, que danificou ainda quatro viaturas. No local estiveram os Bombeiros Sapadores de Setúbal com duas viaturas e 12 homens, a PSP e o INEM.

Trânsito condicionado na zona do Troino

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ilmagens da telenovela “Mar Salgado”, a exibir pela SIC, obrigam a proceder a um conjunto de cortes de trânsito na zona do Troino, hoje e amanhã. Hoje, a circulação está interrompida na Rua Vasco da Gama, a partir das 16h00 e até à conclusão das filmagens, no troço compreendido entre o Largo Joaquim António Correia e a Praça Machado dos Santos.

As alternativas são o Largo Joaquim António Correia, que funcionará no sentido norte/sul, e a Avenida Luísa Todi. Amanhã, a partir das 18h00 e até á madrugada do dia 23, há um corte total das ruas Vasco da Gama e Mártires da Pátria e do Largo Joaquim António Correia. Os automobilistas devem optar pela Avenida Luísa Todi e pelas ruas José Carlos da Maia e Paulino de Oliveira.

Dupla de brasileiros para reforçar equipa do Vitória

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oão Schimdt, médio-defensivo, de 21 anos, ex-São Paulo, e Marcos Vinícus, central, de 23 anos, ex-Guarani, são os mais recentes reforços apontados ao plantel dos sadinos. Com estes dois jogadores, a somar à chegada do avançado, igualmente brasileiro, Giovani

da Rosa, o plantel vitoriano deverá fechar o leque de contratações para a nova temporada. Entretanto, este domingo, na Covilhã, a equipa sadina realizou o segundo jogo particular de pré-época. Diante do Sporting local (II Liga), a equipa de Domingos Paciência per-

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João Schmidt corre para o Bonfim. O médio venceu o torneio de Toulon em 2013 ao serviço dos sub-20 do Brasil.

deu, por 3-1, o desafio de preparação, com o único tento sadino a ser assinado por Frederico Venâncio. Ao intervalo, registava-se uma igualdade a um golo. O jogo marcou o primeiro dia de estágio da equipa, que vai decorrer em Seia até ao final da semana. Refira-se que a comiti-

va vitoriana já se desloca no renovado autocarro do clube. Com uma nova imagem, a viatura do futebol profissional tem inscrito nas suas laterais o slogan: “Lutaremos sempre pela conquista, com garra, força e união!” Seguido por seis das mais importantes taças ganhas pelo Vitória.


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