Jornal O Setubalense

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Desporto

Trabalhadores contra a precariedade

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C. Indústria segue a somar no campeonato

Desporto

PÁG. 13

Torneio Alegro fez sucesso em Setúbal Economia PÁG. 09

Sociedade Cidade

PÁG. 08

Decathlon já abriu loja em Setúbal

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violência psicológica e emocional é a mais silenciosa das formas de violência doméstica e, por isso, não é alvo da mesma atenção por parte da generalidade dos meios de comunicação social. Este é um problema com tantas subtilezas que, muitas vezes, nem a própria vítima tem noção de que está a ser alvo deste tipo de abusos. Enredada numa série de tentativas de manipulação, a vítima pode levar algum tempo até se aperceber de que faz parte das estatísticas de violência doméstica. Por isso, importa identificar as especificidades deste tipo de relação. A manipulação é uma ferramenta a que agressor recorre com frequência. No sentido em que a vítima é acusada de estar na origem de todos os problemas do casal. Através de cenas mais ou menos melodramáticas, que podem incluir choro e gritos, procurando que a vítima se sinta culpada. Esta característica estende-se a outras áreas da vida, já que estas pessoas tendem a considerar que to-

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dos os acontecimentos negativos da sua vida são da responsabilidade do outro. Por norma, o agressor procura dar uma imagem de si próprio como a grande vítima, muito sofredor, tende a minimizar todos os argumentos e queixas do seu parceiro(a) enquanto realça as suas próprias necessidades. Encara-as como mais urgentes ou mais importantes e, através de atitudes egocêntricas, procura a atenção contínua e a satisfação de todas as suas vontades. Estas pessoas recorrem frequentemente a palavras depreciativas ou humilhantes, capazes de abalar seriamente a auto-estima da víti-

ma, sem que este se aperceba que está a ser alvo de manipulação. O agressor chega ao ponto de fazer acusações despropositadas como por exemplo: “tens um(a) amante” a vítima procura defender-se, gerando-se assim um ciclo vicioso na manutenção da relação. A violência verbal que o agressor utiliza serve unicamente para humilhar a vítima. Sem que esta se dê conta, a vítima acaba por achar normal que, quando está mais ansiosa e agitada, o agressor lhe chame nomes impróprios. Por norma, estes comportamentos são seguidos de outros como o de pedido de desculpas, mais

ou menos num tom lamechas em que o agressor não reconhece o erro e, em vez disso, refugia-se no fato de estar zangado e por isso fica fora de si. Outra das formas de atacar a vítima é através das suas características positivas, isto é, pode ser alvo de chacota – “É a única coisa boa que tens” ou “Sem isso não eras nada” não são mais do que tentativas de destruir a auto-estima do outro e, assim, conseguir controlar a relação. Estes ciclos viciosos podem agudizar-se se o agressor conseguir alcançar um dos seus objectivos: afastar a vítima de todas as pessoas que gosta, como a família, amigos, colegas de trabalho e que possam igualmente ajudá-la a identificar a problemática. Se a manipulação atingir este nível, a vítima pode levar mais tempo a reconhecer que está a ser alvo de abusos psicológicos. A não esquecer, que amar é cuidar e querer o bem do outro e não maltratar. Susana Loureiro Psicóloga Clínica Clínica iClinics

“Doutor, tenho uma dúvida”

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Setubalense iniciou, no dia 11 de Fevereiro, uma nova rubrica – um consultório médico à distância, onde pode colocar as suas dúvidas sobre saúde, com a certeza de uma resposta assente na experiência dos profissionais da área da medicina. Es-

te espaço tem um carácter informativo, sendo que o acompanhamento médico especializado e presencial não deve ser descuidado. Os profissionais que colaboram connosco estão abertos às vossas questões, que serão respondidas de forma clara e resumida. As respos-

tas pretendem ser orientações e não substituem uma consulta especializada para análise detalhada de cada caso específico. Pode enviar as suas questões através do endereço de e-mail consultório.medico@ osetubalense.com ou, por correio, para “Consultório

Médico – O Setubalense” Travessa Gaspar Agostinho, nº1, 1º andar, 2900-389 Setúbal. Se preferir, pode ainda entregar as suas questões por escrito, em envelope fechado, na recepção da nossa sede. As questões devem vir identificadas com o seu nome próprio e idade.

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CIDADE

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Moradores da Bela Vista transformam lixo em novas peças U ARQUIVO

m grupo de moradores da Bela Vista está a desenvolver o Garrrbage, projecto criado no âmbito do programa municipal “Nosso Bairro, Nossa Cidade” que dá uma vida nova a bens inutilizados, como móveis, brinquedos e roupa. Quando Lúcia Joaquim, Domingos Nunes, José Xavier e Luís Teixeira tiveram a ideia de recolher artigos deixados junto dos contentores do lixo, estavam longe de imaginar que em apenas quatro meses conseguiam recuperar mais de 20 peças, trabalho que é realizado em instalações cedidas pela Câmara Municipal de Setúbal. A reabilitação é feita, neste momento, por aqueles quatro voluntários que disponibilizam tempo livre

para se dedicarem a estas actividades, mas o projecto está aberto a outros moradores da Bela Vista, da Alameda das Palmeiras, do Forte da Bela Vista, da Quinta de Santo Antó-

nio e das Manteigadas, as áreas habitacionais abrangidas pelo programa “Nosso Bairro, Nossa Cidade”. As peças reabilitadas são encaminhadas para quem necessite, são tro-

cadas ou vendidas a preços simbólicos, de modo a compensar quem efectuou a reabilitação, mas, principalmente, para fazer face aos gastos com os consumíveis utilizados, como

pregos, tintas e colas. Algumas das peças já recuperadas pelo projecto Garrrbage (Grupo de Acção pela Reciclagem, Reabilitação e Reencaminhamento de Bens Aproveitáveis – Geração Ecologista) foram comercializadas ontem no STB Urban Market, mercado de artigos vintage, que se realizou entre as 10h00 e as 18h00, na Praia da Saúde. O reaproveitamento alcançado pelo Garrrbage, projecto resultante de uma proposta de moradores do Bairro da Bela Vista feita no II Encontro Nosso Bairro, Nossa Cidade, em Novembro, “contribui para a redução da quantidade de lixo que vai para os aterros e sensibiliza a população para a importância da reutilização que pode ser dada

a alguns artigos”, refere a Câmara de Setúbal. O programa municipal “Nosso Bairro, Nossa Cidade”, de que o Garrrbage faz parte, assenta na premissa de que “toda a acção deve ser protagonizada pelos próprios moradores, ou seja, geradora da participação das pessoas nas decisões que a elas e à sua comunidade dizem respeito, promovendo a autonomia, a responsabilidade e o crescimento colectivo”. Com actividades que vão da recuperação do edificado às mais variadas acções de índole cultural, social e desportiva, o programa, em desenvolvimento desde 2012, engloba os bairros da Bela Vista, Forte da Bela Vista, Alameda das Palmeiras, Quinta de Santo António e Manteigadas.

Obras condicionam trânsito na avenida 22 de Dezembro

U

m troço da Avenida 22 de Dezembro, em Setúbal, está encerrado à circulação automóvel até à próxima quinta-feira, dia 2 de Abril, devido a intervenções na via pública. A interdição de trânsi-

to automóvel naquela via, motivada pela execução de trabalhos relacionados com a rede pública de saneamento, ocorre no sentido sul/norte do troço compreendido entre a Avenida Mariano de Carvalho e a Rua da Escola Técnica.

Como alternativa, os automobilistas que circulem no sentido sul/norte devem utilizar as avenidas 22 de Dezembro, Mariano de Carvalho e Alexandre Herculano, assim como a Praça Vitória Futebol Clube. No sentido nascente/

poente a alternativa de circulação passa pelas avenidas Mariano de Carvalho, 22 de Dezembro, 5 de Outubro e Alexandre Herculano, pelas ruas Dr. Manuel de Arriaga e Baluarte do Socorro, a par da Praça Vitória Futebol Clube.

Alunos da Escola do Câmara responde Sousa realizam mais um encontro de convívio a reparos

O

s alunos da classe de 1941 a 1944 da antiga “Escola do Professor Sousa”, em Setúbal, reúnem no dia 11 de Abril em mais um almoço convívio, que terá lugar no restaurante Pinheiro Manso, em Vila Nogueira de Azeitão, pode detrás do Lidl. No entanto, a concentração dos participantes, que deverão ser cerca de 40, está marcada para as 12h00, em frente ao Hotel Esperança, em Setúbal. A ideia dos convívios nasceu em 1980 pela mão de António Pires e dois colegas que quiseram juntar os ex alunos da Escola do Sousa para “recordar memórias de outros tempos”, 36 anos depois de terem realizado o exame da

4ª classe. “Penso que somos o único grupo de antigos alunos de uma escola primária a dar início aos encontros 36 anos depois do fim das aulas. Em 1980, contactei todos os antigos colegas e a ideia foi tão bem aceite que vieram pessoas de outros pontos de país de propósito para o encontro”, conta António Pires a O Setubalense. A “Escola do Sousa” localizava-se em frente ao edifício das Finanças, na Avenida Luísa Todi. Este ano o almoço realiza-se em Vila Nogueira de Azeitão e quem quiser participar pode confirmar presença até ao dia 6 de Abril através dos telefones 265 711 085 e 265 082 377 ou dos telemóveis 918 868 793 e 918 468 206.

A

tenta à Coluna 3 Reparos, e em relação ao reparo publicado na edição de 25 de Fevereiro sobre a localização dos contentores na Rua Lázaro Losano, na Nova Azeda, a Câmara de Setúbal refere que “o local de instalação do molok está dependente das infraestruturas enterradas, bem como de equipamentos à superfície que possam ser prejudicados pela sua instalação”. Assim, continua a autarquia, foi escolhido o lugar de estacionamento em questão, já que “a maioria das infraestruturas encontram-se no passeio, existindo apenas espaço num local que ficaria imediatamente à frente da passadeira existente na rua perpendicular a esta”. Além de

prejudicar a passadeira, “a própria recolha ficaria prejudicada, já que é um local onde existem, frequentemente, carros estacionados no sítio onde a viatura dos serviços teria de fazer a recolha do lixo”. No que diz respeito à distância a percorrer pelos munícipes, “a optimização da recolha de lixo implica necessariamente a redução de pontos de deposição dos resíduos, com a consequência natural de a distância entre estes pontos ser maior”. No planeamento de localizações de contentorização enterrada neste bairro foi seguido o critério de acessibilidade definido pela ERSAR, que indica que deve existir um contentor no máximo a 110 metros do limite dos edifícios.

Durante o decorrer dos trabalhos naquele troço da Avenida 22 de Dezembro, a Rua da Escola Técnica, via que fica temporariamente sem saída e com trânsito no sentido nascente/poente, é acessível pela Avenida Alexandre Herculano.

3 Reparos

Posteriormente, durante uma segunda fase de intervenções, a Avenida 22 de Dezembro está condicionada nos dois sentidos de circulação entre os dias 6 e 10 de Abril, com estreitamento de via junto do separador central.

Reparámos que a Câmara de Setúbal já tomou medidas em relação à proliferação de pombos em algumas zonas da cidade, como são os casos das traseiras da Rua Silva Porto e do Terreiro de Santa Maria, indicados na coluna 3 Reparos, respectivamente, nas edições de 24 de Setembro e 5 de Novembro. Os serviços municipais capturaram, no mês de Março, dezenas de pombos naqueles dois locais.

Reparámos que a estrada na Rua Xarafe, na Nova Azeda, que era mais uma das vias da cidade com muitos buracos que são uma dor de cabeça para os automobilistas, já foi arranjada. Recorde-se que O Setubalense tinha indicado este problema nos 3 Reparos de 27 de Fevereiro passado.

Reparámos que já foi limpo pelos serviços municipais o terreno descampado na Rua 31 de Outubro, na zona circundante ao Estabelecimento Prisional de Setúbal, mesmo junto ao Centro de Actividades de Tempos Livres “Os Pinheirinhos”. Tal como indicámos nos 3 Reparos de 9 de Março passado, ali existia um amontoado de entulho e lixo domestico, desde embalagens, papéis e despojos de obras. Para fazer reparos, pode contactar O Setubalense através do telefone 265 092 633 ou enviar para o email: redaccao@osetubalense.com


AGENDA GASTRONÓMICA

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Sabores de Setúbal Onde vamos hoje?

Vinhos “Tripé” promovem degustação em Setúbal

to de “criar valor para as pessoas”, Nuno Rodrigues tenciona explicar certas

características atribuídas aos vinhos como o “frutado” ou o “amadeirado”, as-

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sim como os métodos de vinificação e como se adequa cada vinho a uma determinada refeição. O enólogo vai apresentar cinco vinhos “Tri-Pé”: um tinto produzido com uvas da Quinta do Pai Mouro (Setúbal), um rosé feito a partir das vinhas da família Assis Lobo (Palmela) e dois vinhos brancos, da zona de Alenquer (Lisboa). O nome “Tri-Pé” simboliza o equilíbrio entre os três elementos essenciais para produzir um vinho de qualidade, a saber, a dualidade clima/solo, que os especialistas chamam de "terroir", a casta e a acção do Homem.

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DR

s setubalenses vão ter a oportunidade de provar gratuitamente os vinhos da nova marca “Tri-Pé” amanhã, às 18h30, no bar Corktale, sito na Rua Guilherme Gomes Fernandes, paralela à Avenida Luísa Todi. A marca, recentemente criada, fruto da colaboração do enólogo Nuno Rodrigues com alguns viticultores das regiões de Lisboa e da Península de Setúbal, caracteriza-se por ser “multiregional” e “descontraída”, sendo que o seu criador pretende que os seus vinhos sejam “didácticos”. Com o intui-

Especialidades: Comida Vegetariana e Macrobiótica Morada: Av. Luísa Todi, 123 – Setúbal Contacto: 265 233 482 Período de Encerramento: Fim-de-semana

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Depois separe as folhas da massa filo e corte-as em quadrados. Junte duas folhas, uma sobre a outra, e

ao centro coloque uma rodela de queijo. Feche as folhas de forma a obter uma pequena “trouxa”. Repita a operação até findarem os ingredientes. Colocam-se as “trouxas” num tabuleiro próprio de ir ao forno e vai tudo a forno médio, por

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Coloque os morangos e a banana congelados na liquidificadora juntamente com os iogurtes. Bate-se tudo muito bem. Deita-se numa taça e decora-se com um morango… e o nosso sorvete está pronto.

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cerca de 10 a 15 minutos até a massa dourar. Retira-se do forno e serve-se! Para acompanhar, duas sugestões: doce de frutos silvestres ou mel. Fonte: http://asreceitasdopedrocas.blogspot.pt/

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RUBRICA

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Setúbal, no meu tempo ARQUIVO

“Tudo na ponta da língua” POR JOAQUIM GOUVEIA

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orge Santos entrou para a escola primária no ano de 1954. Na altura tudo era diferente. Antes frequentavam-se escolas de “vinte e cinco tostões”, como diz, para aprender as primeiras letras até se transitar para a primária. O regime era rigoroso e havia professores conhecidos pelo seu carácter menos humanista servindo as aulas com alguma violência física à mistura. Jorge Santos reconhece, no entanto, que nem tudo eram maus hábitos, apesar de alguma discriminação no que toca à escolha partilhada entre rapazes e raparigas. Levou uma reguada mais por traquinice do que por falta de saber a matéria. Os exames, as provas e a bata eram obrigatórios num sistema de ensino cuja memória vai perdendo-se nos tempos. Que recordações guarda dos seus tempos de escola primária em Setúbal? Foi uma boa mudança, pois antes frequentava as escolas de “vinte e cinco tostões por semana” que, grosso modo, correspondem aos actuais infantários, mas onde aprendia-se a ler, escrever e fazer

“Na 3ª e 4ª classes havia exames a que se tinha de ir bem vestidinho e até de gravata”. contas. E isto contribuiu para que na primária integrasse o grupo de bons alunos que até ajudava, a pedido da professora, os colegas com mais dificuldades a resolverem os problemas. Era também um tempo de palmatórias, ponteiro nos dedos e calduços. O regime salazarista ensinava com violência sobre as crianças? Como eram os professores nessa altura? Na Escola 19, na Fonte do Lavra, onde andei, havia professores que eram conhecidos pelo carácter menos humanista do ensino que praticavam, mas tanto a professora Maria do Carmo, na 1ª e 2ª classes, como a saudosa professora Fernanda Azevedo, na 3ª e 4ª classes, eram menos rígidas, embora uma vez tenha apanhado uma reguada, mais por alguma traquinice própria da idade do que por não ter estudado.

Rapazes e raparigas não conviviam nas salas de aulas nem nos recreios. Havia discriminação? No meu tempo, e entrei para a Primária em 1954, havia escolas frequentadas por rapazes e raparigas, mas na Fonte do Lavra (perto do Bairro Santos Nicolau), era a “Escola dos Rapazes” e no Bairro da Conceição, ali bem perto, era a “Escola das Meninas”. O regime dava importância às províncias ultramarinas, às redes de caminho-de-ferro, aos rios. Tudo tinha de estar na ponta da língua… Sim, tudo estava bem decorado e era, como se dizia, bem sabido e de trás para diante. Lembra-se das provas ao longo do ano? Como eram? No final da 1ª e 2ª classe era passagem, mas na 3ª e 4ª classes havia exames a que se tinha de ir bem vestidinho e até de gravata. Durante o ano havia o que agora chamam avaliação contínua, pois os professores estavam constantemente a interrogar os alunos. E os manuais? Autênticos mananciais de sabedoria embora escritos pelos articulistas do regime. Concorda?

Jorge Santos (escola primária anos 50 séc. XX) FOTOS: DR

Os livros eram únicos e tinham toda a matéria dada em cada classe. O uso da bata era obrigatório tal como a inscrição na Mocidade Portuguesa… A bata era obrigatória na Primária. Só conheci a Mocidade Portuguesa, no Liceu, onde apenas se podiam dar três faltas, pois se dessemos mais uma perdia-se o ano.


CLASSIFICADOS/NECROLOGIA

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ISAURA REVÉS DEODATO NOTÁRIA Cartório Notarial sito na Alameda Roentgen, n.º 8, Lisboa __ Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no meu livro de notas para escrituras diversas nº 81 - A, a folhas trinta e sete, e seguintes, se encontra exarada uma escritura de justificação notarial, com data de hoje, na qual MARIA CRISTINA NOBRE CATITA e JOSÉ ANTÓNIO NOBRE CATITA, declaram que com exclusão de outrem, lhes pertence, a ela enquanto proprietária da raiz e a ele enquanto usufrutuário, o prédio rústico conhecido por "Fonte Grande", sito em Aldeia de Pinheiros, União das Freguesias de Azeitão (São Lourenço e S. Simão), concelho de Setúbal, constituído por um terreno de cultura arvense, inscrito na respectiva matriz predial rústica em nome dos justificantes sob o artigo 29, Secção Um D, anterior artigo 29 secção D, que confronta a norte com serventia pública, a sul com António Francisco Soares e Franco de Avillez, a nascente com José Vale Pereira e Manuel Avelino de Sousa e a poente com António do Carmo Catita. _____ __ Que o prédio está descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número oitocentos e vinte da extinta freguesia de São Simão, anterior descrição número doze mil trezentos e quatro do Livro Número quarenta e três da mesma Conservatória, e aí inscrito a favor deles, conforme Apresentação quarenta e um, de Dezanove de Dezembro de dois mil e dois e apresentação mil setecentos e quarenta, de quinze de Novembro de dois mil e onze, respectivamente. ________________________________________________ __ Que, no entanto, há divergência entre a descrição predial, onde consta que o prédio está inscrito na matriz predial SOB PARTE do referido artigo 29, Secção D, com a área de VINTE E UM MIL QUINHENTOS E SESSENTA E DOIS METROS QUADRADOS, enquanto que na matriz predial consta que está inscrito sob o artigo 29, Secção Um D, anterior Secção D, com a área de QUARENTA E SEIS MIL DUZENTOS E CINQUENTA METROS QUADRADOS. ___________ __ Que, inicialmente, o prédio pertenceu a António Augusto Nogueira e Leonor de Jesus Costa Nogueira e tinha a dita área de QUARENTA E SEIS MIL DUZENTOS E CINQUENTA METROS QUADRADOS, como ainda hoje consta da Caderneta Predial Rústica, que nunca foi actualizada. _____ __ Que a origem desta divergência reside, fundamentalmente, no facto de os iniciais proprietários terem procedido às seguintes desanexações deste prédio: ________ _ a) Por escritura pública de onze de Setembro de mil novecentos e sessenta e cinco, exarada a folhas trinta e dois, e seguintes, do Livro de Notas Para Escrituras Diversas Número Duzentos e Sete do extinto Cartório Notarial do Seixal, transmitiram por venda ao pai deles, primeiros outorgantes, António Cavaco Catita, um terreno com a área de DUZENTOS E TRINTA E OITO METROS QUADRADOS, que deu origem à descrição predial número vinte e três mil novecentos e cinquenta e quatro, do Livro B setenta e oito da mesma Conservatória, que, posteriormente foi anexada a outro prédio; ________________ __ b) Por escritura pública de dezoito de Outubro de mil novecentos e sessenta e sete, exarada a folhas cinquenta e sete, verso, e seguintes, do Livro de Notas para Escrituras Diversas Número Cento e Cinquenta e Seis B do extinto Cartório Notarial de Palmela, transmitiram por venda a António Francisco Soares Franco de Avillez, outro terreno com a área de VINTE E QUATRO MIL QUATROCENTOS E CINQUENTA METROS QUADRADOS, que deu origem à descrição predial número vinte e cinco mil seiscentos e oitenta do Livro B oitenta e três da mesma Conservatória; _ __ c) Por escritura pública de doze de Maio de mil novecentos e setenta e oito, exarada a folhas dez, e seguintes, do Livro de Notas para Escrituras Diversas Número Cento e oitenta B do extinto Décimo Sexto Cartório Notarial de Lisboa, transmitiram por venda ao pai dos primeiros outorgantes, o remanescente do prédio, correspondendo esta alienação a todo o artigo 29, Secção D, isto é, toda a área que dele restava: _________ __ Que, em virtude das mencionadas desanexações, o prédio ficou portanto, aritmeticamente, com a área residual de VINTE E UM MIL QUINHENTOS E SESSENTA E DOIS METROS QUADRADOS e, como tal, foi essa área a constante da Conservatória do Registo Predial, enquanto na matriz predial urbana a área do prédio continuou imutável, isto é, manteve a área inicial de quarenta e seis mil duzentos e cinquenta metros quadrados, que ainda hoje se mantém, como atrás se disse. ____________________________________________________________ __ Que, em vinte e dois de Agosto de dois mil, por escritura de "Doação", exarada a folhas vinte e quatro, e seguintes, do Livro de Notas para Escrituras Diversas Número Cento e Cinquenta e Nove L do extinto Cartório Notarial de Amadora, o referido António Cavaco Catita e sua mulher Maria de Deus Nobre Leitão Catita DOARAM o prédio, com a área com que o tinham adquirido, a sua filha, Maria Cristina Nobre Catita , a primeira outorgante. ______________________________________________________________________________________________ __ Que, nesta escritura, ficou exarado que o prédio estava "inscrito na respectiva matriz predial rústica sob o artigo 29, Secção D," e essa afirmação estava correcta porque o prédio doado correspondia a tudo aquilo que os doadores tinham adquirido. __________________________ __ Porém, em catorze de Março de dois mil e três, como a área registada na Conservatória, em virtude dos destaques atrás referidos, era menor do que a área que constava na matriz, que nunca fora alterada, alguém terá presumido sem fazer a análise histórica da situação do prédio, que a área registada na Conservatória corresponderia apenas a uma parte do artigo 29 Secção D, e nesse sentido promoveu a rectificação da escritura de doação, o que se fez, por averbamento, para passar a constar que o prédio se encontrava inscrito na matriz SOB PARTE DO ARTIGO 29, SECÇÃO D, tentando resolver assim a contradição entre as duas áreas. ________________________________ __ Que, posteriormente, em quinze de Novembro de dois mil e onze, perante mim, notária, e no meu Cartório, por escritura de compra e venda, exarada a folhas cento e quarenta e cinco, e seguintes, do meu Livro de Notas Para Escrituras Diversas Número Sessenta e Três A, a justificante Maria Cristina Nobre Catita vendeu o DIREITO AO USUFRUTO a seu irmão, o ora também justificante José António Nobre Catita. _____ _ Que, quanto à divergência de áreas, DECLARARAM AINDA os justificantes, que o inicial proprietário, António Augusto Nogueira, tinha já oportunamente requerido, em onze de Setembro de mil novecentos e sessenta e sete, ao então Chefe da Repartição de Finanças do concelho de Setúbal a "verificação de áreas e destrinça de rendimentos", ( sic ), dos prédios resultantes das sucessivas alienações e da área residual do prédio mãe, o que deu origem ao Processo número dezoito barra mil novecentos e sessenta e sete, da Repartição de Finanças de Setúbal, processo cuja conclusão parece estar ainda pendente. _______________________________________________________________ __ Que, na sequência deste pedido, em dezanove de Dezembro de dois mil e dois, a primeira outorgante Maria Cristina Nobre Catita apresentou no Serviço de Finanças de Setúbal 2, novo pedido de rectificação de áreas, pois além de pagar uma contribuição predial correspondente a um prédio com uma área igual ao dobro da que efectivamente possuía, também necessitava que a área da matriz 'predial ficasse em consonância com a registada na Conservatória do Registo Predial, que era, aritmeticamente, como atrás se disse, a correcta. ______________________________ __ Este novo requerimento deu origem aos Processos zero zero oito três barra zero dois (AT) e zero quatro cinco um barra treze (DGT), sobre o qual, em um de Julho de dois mil e treze recaiu PARECER DESFAVORÁVEL da Direcção dos Serviços de Informação Cadastral, Divisão de Aquisição e Conservação de Informação Cadastral, uma vez que os seus peritos constataram que a área obtida pelo levantamento topográfico era de VINTE E TRÊS MIL QUINHENTOS E NOVENTA E DOIS METROS QUADRADOS, segundo a demarcação existente no terreno, e não a área de vinte e um mil quinhentos e sessenta e dois metros quadrados. __________________________________________ _ Mais refere este parecer que o processo só será resolúvel, em sede de Cadastro, após o averbamento de rectificação na Primeira Conservatória do Registo Predial de Setúbal da área do terreno efectivamente existente no prédio, isto é, que a mesma seja rectificada para VINTE E TRÊS MIL QUINHENTOS E NOVENTA E DOIS METROS QUADRADOS. _______________________________________________ __ Ora, como a justificante Maria Cristina Nobre Catita sempre possuiu o prédio no estado em que o seu pai lho doou, e manteve inalteradas as demarcações e confrontações, não tendo anexado a este qualquer outro, e se há uma diferença de DOIS MIL E TRINTA METROS QUADRADOS entre a área registada na Conservatória do Registo Predial e a área do terreno efectivamente existente, ESTA ESTÁ OMISSA na Conservatória do Registo Predial. _____________________________________________________________________________________ _ Que, pela presente escritura, declaram os justificantes que sempre exerceram o direito de propriedade sobre toda a área do prédio, nela estando incluída a área de dois mil e trinta metros quadrados, que está omissa, mas que faz parte integrante do prédio onde se insere, e que por isso confronta por todos os lados com os justificantes, situação que se verifica desde a data da aquisição do imóvel pelo seu pai, António Cavaco Catita. ____________________________________________________________________________________________ __ Que, porém, se encontram impossibilitados de comprovar, pelos meios extrajudiciais normais, o seu direito de propriedade sobre esta área de dois mil e trinta metros quadrados, mas que a mesma sempre fez parte do prédio, e sempre por todos os sucessivos proprietários foi exercida sobre ela uma posse em nome próprio, com a consciência de nunca estarem a prejudicar direitos alheios, à vista e com o conhecimento de toda a gente, e sem a menor interrupção ou oposição de quem quer que fosse. _________________________________ __ Que sempre agiram todos como proprietários da totalidade do imóvel, sem nunca ocultarem esta sua posição ou por causa dela serem importunados, usufruindo directamente da área total do prédio, demarcado com os mesmos marcos que foram colocados aquando da sua aquisição pelo pai de ambos, considerado-o integralmente como coisa sua, conservando-o e beneficiando-o, pagando as suas contribuições e encargos legais, lavrando, semeando e recolhendo os frutos dele resultantes, em suma, em tudo procedendo com o espírito de únicos e verdadeiros proprietários. ___________________ __ Que, por conseguinte, trata-se de uma posse caracterizada pela boa fé, exercida há mais de trinta e seis anos, primeiro pelos pais dos justificantes e depois por eles próprios, de uma forma pública, contínua e pacífica, e que apenas PARA EFEITOS DE RECTIFICAÇÃO DE ÁREAS, no registo predial e na matriz predial urbana, invocam o direito de USUCAPIÃO sobre a área omissa, de DOIS MIL E TRINTA METROS QUADRADOS, à qual atribuem o valor de cinco mil euros. _________ __ Está conforme o original, como se narra. _______________________________________________________________________________ __ Lisboa, 9 de Março de 2015. ________________________________________________________________________________________

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CONSERVATÓRIO REGIONAL DE SETÚBAL FUNDADO EM 1988 INSTITUIÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOATÓRIA Nos termos do art.º 21, Parágrafo 1.º, dos Estatutos da ASSOCIAÇÃO CULTURAL DO CONSERVATÓRIO REGIONAL DE SETÚBAL, convoco os sócios no pleno uso dos seus direitos, para uma reunião da Assembleia Geral Ordinária, a realizar no dia 17 de Abril de 2015, pelas 21 horas, na sede da Associação, sita na Avenida Dr. António Rodrigues Manito, n.º4, em Setúbal, a qual terá a seguinte ordem de trabalhos: Ponto um - Discussão e Aprovação do relatório e contas da Direção respeitante ao Exercício de 2014. Ponto dois - Discussão e aprovação do Orçamento para o ano 2015. Ponto três - Outros assuntos. Nos termos do artigo 23º dos Estatutos, se à hora marcada não comparecer o número legal de sócios, a Assembleia Geral funcionará meia hora depois com qualquer número de sócios. Setúbal, 27 de Março de 2015

A Notária,

O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL (Isaura Revés Deodato) OP/ 0775

(Victor Manuel Ramalho Ferreira) OP/ 0773

ANÚNCIOS DE NECROLOGIA Contacte o Jornal O Setubalense Travessa Gaspar Agostinho, 1 - 1º andar ou através do Telefone 265 094 354 ou por email: branca.belchior@osetubalense.com

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SOCIEDADE

SEGUNDA FEIRA 30.MARÇO.2015

Centenas de trabalhadores marcharam contra a precariedade em Setúbal Mais de 200 trabalhadores das autarquias locais e da função pública participaram, na manhã da passada sexta-feira, numa marcha de protesto, convocada pela União dos Sindicatos de Setúbal/CGTP-IN, onde se mostraram contra o emprego precário e exigiram a revogação dos Contratos de Emprego-Inserção (CEI’s) que usam desempregados para desempenhar funções permanentes em serviços públicos. [ FOTOS: A-GOSTO.COM

POR VERA GOMES

Estamos aqui para marcar uma posição de grande solidariedade para com os desempregados inseridos nos Contratos de Emprego-Inserção e simultaneamente para denunciar, combater e exigir a alteração das políticas para acabar com esta situação”, expressou o secretário-geral da CGTP-IN na sua intervenção, junto à meta da marcha, aos portões do Centro de Emprego de Setúbal. Arménio Carlos, que participou na marcha, com início na Praça do Brasil, indicou que a CGTP apresentou uma queixa ao provedor de justiça contra o Governo português “que está a explorar os desempregados através destes contratos.” Na prática, os desempregados “estão a ocupar postos de trabalho permanentes, razão pela qual se exige que tenham também um contrato permanente”, refere o líder sindical. A decisão do provedor de justiça deu razão à queixa apresentada e é com base nessa premissa que a CGTP exige que o Governo revogue a lei que, segundo Arménio Carlos, “para além de ser imoral, é inadmissível, porque

O secretário-geral doa CGTP, Arménio Carlos, participou na iniciativa

está a ser feita uma exploração aos desempregados” que “deviam ter um salário e um vínculo de trabalho porque estão a ocupar pos-

tos de trabalho permanentes na administração central, na administração local e em Instituições Particulares de Solidariedade Social”.

Dados a que a organização sindical teve acesso apontam para mais de 30 mil pessoas inseridas nos CEI’s. No entanto, apesar dos repetidos pedidos da CGTP para identificar os locais de trabalho onde esses desempregados estão a desempenhar funções, “o Governo continua a negar divulgar essa lista porque sabem que aquilo que dizemos é verdade: grande parte destes desempregados estão

a ocupar postos de trabalho efectivos”, explica Arménio Carlos em declarações a O Setubalense. Sobre as formas de luta levadas a cabo para obrigar o Governo a alterar a actual situação dos CEI’s, o dirigente sindical refere que “vamos desenvolver outras iniciativas no âmbito do esclarecimento, da informação e do apoio aos desempregados envolvidos nos contratos e, por outro lado, procurando no plano

institucional forçar o governo a respeitar a decisão do provedor e simultaneamente continuar a exigir a revogação da lei na Assembleia da República”. A CGTP denuncia ainda a “atitude ilegal e chantagista do Governo, no que respeita às autarquias”, que “pressionado pela luta dos trabalhadores que conseguiram manter as 35 horas semanais de trabalho na maioria das autarquias, avisa as câmaras de que não podem contratar pessoal nem recorrer ao trabalho extraordinário quando necessário”. O secretário-geral da CGTP terminou a sua intervenção desafiando todos os manifestantes a participar na marcha da Interjovem, que decorreu no sábado, na Praça da Figueira, em Lisboa por um emprego seguro, melhores salários e mais direitos. De referir que, ainda durante a manhã de sexta-feira, concentraram-se frente ao ACT, no Bairro Salgado, dezenas de trabalhadores da Lisnave e da Lisnave/Yard que exigiram a reposição dos pagamentos do valor do trabalho extraordinário, tal como estavam a ser pagos em Julho de 2012.

Setúbal e Palmela perdem quase 400 desempregados num mês POR ROGÉRIO MATOS

O

número de desempregados de Setúbal e Palmela com inscrição no centro de emprego registou uma descida acentuada no final do mês de Fevereiro face a Janeiro. Nas estatísticas lançadas pelo IEFP no seu website verifica-se que o concelho de Setúbal pos-

sui agora 6 803 desempregados inscritos no centro de emprego, menos 296 face a Janeiro, ao passo que Palmela tem 2 683, menos 96. Por outro lado, 1 196 pessoas dos concelhos de Setúbal e Palmela inscreveram-se no centro de emprego durante o mês de Fevereiro. Setúbal teve a maior fatia deste bo-

lo, com 860, enquanto em Palmela 336 efectuaram a inscrição para procurar novo ou primeiro emprego, números inferiores relativamente a Janeiro. Em relação ao número de desempregados inscritos há mais de um ano, houve também uma diminuição generalizada. Palmela contava com 1 179 inscritos há mais de

um ano em Janeiro, pelo que agora possui 1 145. Já Setúbal viu este número passar dos 3 033 para os 2 849. No que toca à procura do primeiro emprego, no primeiro mês do ano, os dois concelhos possuíam 804 pelo que hoje têm 782, o que continua a reflectir a dificuldade que os jovens sentem em encontrar ofício

pela primeira vez. No tópico dos géneros, tal como registado em igual período do ano passado, as mulheres continuam a superar os homens no desemprego em Setúbal e Palmela, 4647 homens e 4839 mulheres inscritas hoje, ao passo que em 2014 eram 5432 mulheres e 5272 homens desempregados inscritos

no centro de emprego. No que diz respeito à faixa etária, aqueles entre os 35 e 55 anos são os mais afectados pelo flagelo que é o desemprego nos dois concelhos. Hoje Setúbal conta com 3 122 pessoas com estas idades inscritas nos centros de emprego enquanto em Palmela registam-se 1 297.


ECONOMIA

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FOTOS: ANDRÉ AREIAS

Decathlon abriu portas com centenas de visitantes A Decathlon Setúbal abriu no sábado com mais de 110 mil artigos de desporto à venda num espaço de 2700 m2 e recebeu a visita de centenas de pessoas durante o fim-de-semana. POR VERA MARIANO

A

loja foi inaugurada, oficialmente, na sexta-feira à tarde, com a presença da presidente da Câmara Municipal, Maria das Dores Meira, mas os jornalistas foram os primeiros a conhecer a loja na sexta-feira de manhã, numa visita guiada pelo director da loja, Roberto Almeida, e pelo director regional Sul, José Neves. “Esta é a maior loja de desporto da cidade e acreditamos que vai corresponder às expectativas dos setubalenses que há muito queriam ter uma Decathlon em Setúbal”, refere José Neves. Na verdade, centenas de setubalenses deslocavam-se regularmente ao Montijo, muitos deles propositadamente para realizarem compras na Decathlon, o que agora poderá deixar de acontecer. A empresa também tinha “muita vontade” de abrir uma loja em Setúbal e, finalmente, surgiu a altura certa. “Este é um mercado em crescimento pois cada vez mais as pessoas preocupam-se com a saúde e o bem-estar físico e acreditamos que o investimento vai valer a pe-

na”. Ao todo, foram investidos cerca de dois milhões de euros na loja de Setúbal que permitiram criar 30 postos de trabalho. A loja de Setúbal está localizada perto da zona comercial de Monte Belo, no edifício onde já existe o Centro Logístico da Decathlon Portugal que abastece todas as 23 lojas do país, com acesso pela rotunda da Avenida José Saramago que também dá acesso ao cemitério da Paz. De carro, a pé ou de bicicleta, pela ciclovia daquela avenida que agora “tem hipóteses de ser mais utilizada”, sublinha José Neves, a Decathlon espera a vista de milhares de pessoas atraídas pela “qualidade a preços sempre mais baixos”. São mais de 110 mil artigos de 118 práticas desportivas expostos nos 2700 m2 de superfície comercial. Logo à entrada da loja estão em destaque os desportos náuticos, como o Kayak e o Surf, em que será possível aos clientes, tal como explica o director da loja, Roberto Almeida, “experimentarem gratuitamente os artigos, como os kayaks e as pranchas de surf, durante 48 horas e depois decidirem se querem ou não ficar com o produto”. Tam-

bém outros produtos, como as bicicletas, podem ser levados e testados pelo cliente, e existem outros que podem ser testados na própria loja, como as passadeiras de fitness. Roberto Almeida explica ainda que a empresa tenta adaptar-se sempre às práticas desportivas locais e, no caso de Setúbal, os desportos náuticos, a pesca, o BTT e o trail (muito praticados na Arrábida), e a caminhada e o running são desportos muito praticados. Daí que a loja dedique muita atenção a estas modalidades com a oferta de variados artigos “com qualidade e a preços baixos”. Apesar de não existir em todas as lojas, a Decathlon decidiu trazer para Setúbal tam-

bém uma secção dedicada ao mergulho. “Claro que poderemos não acertar à primeira e para isso contamos com as sugestões dos clientes. Decidimos experimentar e à medida que os clientes nos digam o querem mais, vamos melhorar e trazer outros artigos”, sublinha José Neves. No interior da loja, existem algumas inovações, como ecrãs plasma onde são indicados os produtos à venda na loja e outras informações, bem como pequenos pontos com tablets com acesso à internet, nos quais os clientes podem pesquisar os produtos pretendidos e, assim, saber se existem na loja, bem como preços e outras especificações.

Centro logístico de Setúbal foi o melhor em 2014

I

naugurado em Dezembro de 2012, é do armazém logístico da Decathlon em Setúbal, no Vale Ana Gomes, que são distribuídos os produtos para as 23 lojas da marca de norte a sul do país. O centro, que permitiu criar mais de 100 postos de trabalho, é uma aposta ganha para a empresa já

que, no ano passado, foi o melhor centro logístico de toda a rede Decathlon a nível internacional. “Isto deve ser um orgulho para Setúbal. Este centro foi o que registou os melhores indicadores, em 2014, com cerca de dois milhões de artigos distribuídos anualmente”, sublinha José Neves.

O director-regional, José Neves, e o director da loja, Roberto Almeida


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REGIÃO

SEGUNDA FEIRA 30.MARÇO.2015

Coordenação Pág. 10 FÁTIMA BRINCA

Condutores preocupados com segurança na Rotunda da Unicervi Os condutores, nomeadamente dos veículos pesados, continuam a alertar para a falta de segurança na rotunda que está a ser construída junto às antigas instalações da Unicervi, na entrada de Palmela. A “orelha” imposta pelas Estradas de Portugal está na origem de todas as preocupações.

A

Rotunda na E.N. 379, mais conhecida como Rotunda da Unicervi, considerada como de extrema importância para a fluição de trânsito naquela zona de Palmela, está a deixar apreensivos os condutores, nomeadamente os camionistas, devido ao desenho do percurso da infraestrutura. Os automobilistas dizem que pode ser perigoso especialmente para o trânsito pesado que arrisca a não conseguir contornar a curva na descida de Palmela. Trata-se de uma “orelha” que nasceu por imposição da Estradas de Portugal, mas a Câmara de Palmela promete lutar para que não “fique ali”. A empreitada, incluindo o arranjo paisagístico e instalação de uma peça escultórica, deverá estar concluída já em Abril. Este é um investimento municipal no valor global de 310.194,33 euros, que sofreu alguns atrasos devido

DR

a alterações ao projecto, já com a obra em andamento, impostas pela Estradas de Portugal. Algumas alterações estão a deixar apreensivos condutores e autarcas que temem pela segurança rodoviária. Interrogado por munícipes e pela oposição na reunião pública descentralizada que decorreu em Aires, no âmbito da Semana da Freguesia de Palmela, o presidente Álvaro Amaro começou por recordar que “o município entendeu avançar com aquela obra, apesar de ser numa Estrada Nacional que devia ser da responsabilidade da Estradas de Portugal (EP), tendo em conta o intenso tráfego rodoviário no local”. Mas já com as obras em andamento, segundo o autarca “fomos confrontados com múltiplas alterações e pareceres jurídicos”, sendo que o protocolo então aprovado “ainda hoje não foi assinado entre o município e a EP”.

Obras adicionais

A orelha antes da rotunda está a ser contestada pelos automobilistas

Quanto às alterações no projecto inicial, Álvaro Amaro destaca que “em vez de ter dois corredores passa a ter só um aumentado o diâmetro da bolacha” e ainda a construção da tal “orelha” da qual o presidente também discorda. “Vamos procurar que pelo menos aquela orelha não fique ali”, afirma recordando “que esta é uma obra do município

mas não somos donos da nossa vontade”. A vereadora do PS, Natividade Coelho diz ter ficado “agora sim apreensiva” deixando a interrogação: “como é possível perante uma obra adjudicada, consignada e paga pela autarquia quase na fase de finalização, até o nosso presidente da Câmara esteja à espera para ver o que vai sair dali?”. Álvaro Amaro rea-

firmou que “defende até à exaustão os interesses do município e dos munícipes de Palmela”, e conclui que “o fundamental é ter a rotunda a funcionar. Mas relativamente às correcções impostas pela EP que foram técnica e politicamente defensáveis nós conseguiremos ir até ao fim e corrigir o que for possível. Deixemos a obra terminar para fazer a avaliação”.

Milhares de visitantes no Festival da Quinta do Anjo

O

s organizadores ainda não conseguiram contabilizar o número de visitantes que estiveram nos três dias do Festival do Queijo, Pão e Vinho, mas deverá ultrapassar os 15 mil visitantes que participaram o ano passado no evento, que decorreu em S. Gonçalo, na freguesia de Quinta do Anjo. Para Valentim Pinto, presidente da Junta de Freguesia de Quinta do Anjo, “o Festival é uma referência da região e já ultrapassou as fronteiras da freguesia e do concelho de Palmela”. O autarca lembrou que o festival “começou na aldeia de Quinta do Anjo que se tornou pequena e o embrião aí lançado cresceu e instalou-se neste espaço onde continua a ser uma forma de promover e consolidar os produtos de qualidade

do concelho e da região”. Álvaro Amaro, presidente da Câmara de Palmela, lembrou as críticas que referem que palmela “é um concelho sempre em festa, mas o trabalho também é festa”, pois “estamos a celebrar o pão, o vinho, a doçaria, o artesanato e a gastronomia, porque estamos abençoados pe-

la Arrábida e pelas gentes que aqui labutam”. O edil não deixa de frisar: “percebemos desde o início que esta iniciativa tinha todas as razões para ser um sucesso, nomeadamente nas vertentes do turismo e do enoturismo da região” e “associámos o turismo local com a gastronomia de qualidade, que per DR

mite afirmar e promover a marca Palmela”. O presidente da Câmara de Palmela confessa o enorme orgulho de “ter vindo da reunião que agregou mais de mil congressistas, onde o vinho servido foi o da Adega Venâncio da Costa Lima, um vinho da freguesia da Quinta do Anjo”. Já Marcos Barata, em representação da Direcção Regional de Agricultura e Pescas da Região de Lisboa e Vale do Tejo, anunciou a realização de um debate onde irão ser explicadas as novas ajudas do PAC que vai ter lugar no dia 8 de Abril, em Palmela, e que contará com as participações do ex-director Regional Nuno Russo e da actual directora regional.

Produtos para todos os gostos O Festival contou com a participação de mais

de 50 produtores de vinhos, queijo e pão, com forte representação na doçaria, desde bombons, a pastéis de ginja e moscatel, licores de maça riscadinha, de ginja, onde não faltou o mel da Arrábida, a farinha frita de Sesimbra, as tortas de Azeitão e a Bolacha Piedade de Setúbal. As provas de queijo e vinhos foram motivo da atracção para os visitantes que assistiram a espectáculos de hipismo, corridas de ovelhas, a homenagem ao Cante Alentejano, que contou com a participação dos três grupos do concelho e uma exposição de alfaias agrícolas. Este ano o Festival contou também com a presença do Município de Silves que, recentemente, assinou um protocolo de intercâmbio cultural com a autarquia de Palmela.

De referir que a autarquia aproveitou a construção desta rotunda para renovar infraestruturas, trabalhos complexos que envolvem, entre outras redes, a electricidade, o gás, s água e colectores pluviais. Em simultâneo, e para evitar constrangimentos futuros à circulação automóvel, bem como necessidade de abrir o pavimento, está a promover a empreitada de prolongamento da rede de saneamento (águas residuais domésticas) na rua de S. Julião. A intervenção, que representa um investimento de cerca de 35 mil euros, vai permitir a ligação das habitações ali existentes ao sistema, através de uma solução ambientalmente mais sustentável, indo ao encontro das aspirações dos habitantes daquela zona.

Morte inesperada de director associativo do Bairro Alentejano DR

A Sociedade Recreativa e Cultural do Bairro Alentejano, na freguesia de Quinta do Anjo, está de luto pela morte inesperada de Joaquim Sousa. O dirigente da colectividade e do Grupo Coral Alentejano 1º de Maio faleceu na semana passada, deixando o movimento associativo mais pobre.


REGIÃO

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Praias de Tróia estão entre as melhores da Europa

A

s praias de Tróia estão entre as 13 melhores praias da Europa, de acordo com o Thrilist, um dos mais prestigiados sites de turismo dos Estados Unidos da América, sendo ainda consideradas umas das melhores de Portugal, pelos leitores do prestigiado jornal britânico The Guardian. Segundo o Thrilist “as

praias de Tróia destacam-se pelas suas longas línguas de areia fina, água azul-turquesa e pela sua paisagem, onde encontramos as Ruínas Romanas de Tróia, o Porto Palafítico da Carrasqueira e é possível observar os roazes do Sado.” Já os leitores do The Guardian elogiam “os 18 km de praias de areia fina, ideais para um piquenique descontraído

em família, sem multidões, ou para um passeio de barco durante o qual talvez seja possível ver os golfinhos.” Para Célia Ferreira, responsável pela Área de Gestão Ambiental do Troia Resort “este é um reconhecimento que nos enche de orgulho e que comprova que Tróia é um destino com cada vez maior projecção internacional”. Acres-

centa ainda que “a beleza da sua envolvente natural é, sem dúvida, um elemento que o torna único em Portugal e no Mundo.” A qualidade das três praias concessionadas Tróia-Mar, Tróia-Bico das Lulas e Tróia-Galé é ainda reconhecida pela Quercus, na sua lista “Praias com Qualidade de Ouro” sendo galardoadas, todos os

anos, com a Bandeira Azul. De acordo com o Troia Resort, este “é o resultado do trabalho desenvolvido no âmbito do sistema de gestão ambiental que, progressivamente, englobou as actividades de projecto, construção e exploração” daquele empreendimento turístico. Trata-se de um caso pioneiro em Portugal uma vez que, para além da explora-

ção dos empreendimentos turísticos, este sistema de gestão ambiental abrange a totalidade das operações geridas pela Sonae Turismo no resort, nomeadamente, as unidades hoteleiras Aqualuz Suite Hotel Apartamentos, o Troia Golf Championship Course, a Troia Marina, as praias, a área florestal e todas as infra-estruturas associadas.

PSP deteve três homens por Câmara do furto e posse de arma proibida Seixal contra novo regime de transporte público A

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Câmara Municipal do Seixal aprovou na semana passada, em reunião de Câmara, uma tomada de posição contra a proposta de novo Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros e pelo direito das populações ao transporte público e à mobilidade. A autarquia considera que o funcionamento do sistema de transportes tem “um papel estruturante e estratégico na vida económica e social do país, pois é este que garante a circulação global da produção (mercadorias e bens) e a mobilidade dos trabalhadores e populações”. No entanto, a câmara seixalense defende que com esta proposta de lei o Governo promove a “completa desresponsabilização da Administração Central nesta estruturante matéria para a vida das populações”. “A aplicação deste regime não significa integrar a opinião e contributo dos municípios no planeamento e organização do sistema, mas sim a responsabilização das autarquias pelo serviço público e seu fi-

nanciamento, o promover a desresponsabilização do Estado/central e a proliferação de centenas de autoridades de transportes”, refere a Câmara do Seixal. Entende o Município do Seixal que esta proposta “aprofunda as consequências da opção privatizadora do sistema de transportes”, tais como aumento de preços e tarifas, redução da oferta, degradação da qualidade do serviço, perda de utentes e agravamento das condições de mobilidade das populações. A autarquia reitera que “não pode ser tomada uma decisão sem a devida ponderação e participação dos municípios na sua elaboração, pelas profundas e negativas implicações em todas as esferas da vida das Regiões, com especial enfoque na Área Metropolitana de Lisboa (AML) e que continuará a pugnar pela concretização dos investimentos estruturantes de melhoria da mobilidade das populações no Concelho, designadamente, com o reforço de oferta e cobertura do Transporte Coletivo Público Rodoviário e Fluvial e extensão do Metro Sul do Tejo”.

Divisão Policial do Barreiro realizou quarta-feira passada, entre as 14h00 e as 20h00, uma operação de prevenção e fiscalização na zona da Baixa da Banheira - Moita, que resultou na detenção de um jovem de 21 anos e identificação de outro de 15 anos, por roubo na via pública, praticado contra um ho-

mem de 19 anos. Segundo a PSP, na posse das informações fornecidas pela vítima relativas às características e indumentária dos suspeitos, a Divisão Policial do Barreiro efectuou várias patrulhas na zona e interceptou os mesmos, que “tinham na sua posse os artigos roubados (um telemóvel e cerca de 75 euros),

à excepção de uma carteira contendo vários documentos”. Além disso, o jovem menor de idade também “tinha na sua posse a chave duma viatura que se veio a apurar ter sido furtada naquela área, sendo posteriormente, recuperada por esta polícia”. Nestas condições, a PSP apresentou o detido no Ministério Público da Moi-

ta para aplicação de medida de coacção e entregou o menor aos familiares. No decorrer da mesma Operação, a Divisão Policial do Barreiro também deteve um homem de 23 anos de idade, por posse de arma branca proibida, uma faca de ponta e mola, e que foi notificado para comparecer no Ministério Público da Moita.

Câmara de Sesimbra realiza acções para eliminar lagarta do pinheiro

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as últimas semanas, a Câmara Municipal de Sesimbra realizou diversas acções com vista à eliminação de uma lagarta conhecida por processionária do pinheiro. Trata-se de uma espécie que devido aos pêlos urticantes causa problemas de alergias, que podem ter consequências graves na pele, globo ocular e aparelho respiratório. As intervenções consistiram num tratamento químico à base de pulverização com insecticida nos locais onde se verificou a presença da lagarta e micro injecções em pinheiros com insecticida, e decorreram

DR

em vários locais púbicos do concelho, principalmente na proximidade de estabelecimentos de ensino. Em Setembro de 2014, a autarquia procedeu a um tratamento preven-

tivo contra esta lagarta, mas agora “houve necessidade de se reforçar a medida, por se ter verificado um desenvolvimento acima do normal”, refere a autarquia. Importa

referir que o tratamento da lagarta do pinheiro cabe às autarquias no espaço público. Nas propriedades privadas o tratamento é da responsabilidade dos proprietários.


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DESPORTO

SEGUNDA FEIRA 30.MARÇO.2015

ANDRÉ AREIAS

Quando o Comércio trabalha bem os pontos ganham sabor acrescido I Divisão Distrital Equipa setubalense voltou a mostrar que é obstáculo complicado para os candidatos à subida. A uma primeira metade menos conseguida, os ‘alvi-negros’ responderam bem na etapa complementar e até podiam ter saído a vencer.

Declarações do mister

ANDRÉ AREIAS

Carlos Ribeiro

RESULTADO

“A minha equipa entrou no jogo apática, ansiosa e nervosa. O que não teve explicação”. “Ao intervalo rectificámos o que estava a correr menos bem e fizemos uma boa segunda parte”. “Não é fácil ganhar a estes adversários, que têm um investimento diferente do nosso. Mas fiquei muito satisfeito de ver a minha equipa discutir o triunfo até ao último minuto do jogo”. “Há lances de fora-de-jogo contra nós e um penálti a nosso a favor que se fossem reclamados por outros adversários talvez tivessem tido outra avaliação”. “Quando digo que a minha equipa vai ser decisiva na discussão da su-

bida de divisão era a isto que me referia. Tirámos pontos ao Barreirense, ao Alcochetense e de certeza que vamos fazer o mesmo com o Amora”. “Os meus jogadores estão de parabéns pelo que têm conseguido. Porque trabalham com dedicação, coração e amor à camisola do Comércio”. “Este ponto sabe a apenas um ponto. Mas ficámos com a sensação que se tivéssemos estado melhor na primeira parte o resultado final poderia ter sido outro”. “Quem assistiu a este jogo, viu um bom jogo com duas boas equipas deste campeonato e não devem ter dado por desperdiçado o tempo que deram”.

‘Alvi-negros’ avançam com II SuperCup

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futebol juvenil do C. Indústria vai organizar nos dias 3 e 4 de Abril a edição 2015 do Torneio de Páscoa SuperCup, em futebol sub12. Aquela que será a segunda edição do evento, apadrinhada pelo ex-internacional Hernâni, vai

realizar-se no relvado do Complexo Desportivo Municipal de Vale da Rosa e contará, além dos ‘álvi-negros’, com as equipas de infantis do Olímpico do Montijo, Samouquense, Ídolos da Praça, Vitória, Pescadores Costa Caparica, Quinta do Conde e Pinhalnovense.

CNS - Manutenção Série G

II Distrital

Jornada 7 Pinhalnovense - Malveira C. Piedade - Sacavenense U. Montemor - Sintrense Loures - Fabril J 1º Loures 7 2º C. Piedade 7 3º Sacavenense 7 4º Pinhalnovense 7 5º Malveira 7 6º U. Montemor 7 7º Sintrense 7 8º Fabril 7

V 4 2 3 3 3 1 1 1

E 3 3 2 3 1 3 2 3

2-0 4-1 0-0 3-1

D M-S P 0 12-6 27 2 11-9 23 2 10-9 23 1 13-9 23 3 5-7 22 3 10-12 19 4 2-7 16 3 6-10 13

Jornada 8 - 05 de Abril C. Piedade - Sintrense U. Montemor - Loures Pinhalnovense - Sacavenense Malveira - Fabril

2ª Fase

Jornada 6 29 de Março Paio Pires . Alcacerense Lagameças - Qta. Conde V. Gama - St. André Pescadores - Moitense 1º Pescadores 2º Qt. Conde 3º Paio Pires 4º V. Gama 5º Moitense 6º St. André 7º Alcacerense 8º Lagameças

J 6 6 6 6 6 6 6 6

V 6 5 4 3 3 1 0 0

E 0 0 0 1 0 1 2 0

D 0 1 2 2 3 4 4 6

2-1 0-8 1-0 3-1

M-S 15-5 25-3 9-7 9-7 10-8 6-18 4-12 2-20

Jornada 7 - 12 de Abril Moitense - Paio Pires Alcacerense - Lagameças Qta Conde - V. Gama St. André - Pescadores

P 32 27 26 23 19 11 9 2

1 1

C. INDÚSTRIA

Alcochetense

O jogo foi bem disputado e as duas equipas não descansaram à sombra da divisão de pontos. Ambas tudo fizeram por vencer

POR JOAQUIM GUERRA

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equipa do Comércio e Indústria tem exibido esta temporada, que está revelar-se como uma das melhores dos últimos anos, uma apetência especial por dificultar a vida aos adversários que seguem na luta pela promoção. Há uma semana, os sadinos venceram o Barreirense, este domingo foi a vez do Alcochetense não passar em Setúbal. Uma tendência que vai valendo pontos importantes e chamando a atenção para um plantel sadino que não vira as costas à entrega competitiva. A divisão de pontos entre Comércio e Indústria e Alcochetense, em resultado da igualdade a um golo, acabou por espelhar o equilíbrio registado em campo pelas duas equipas, quando avaliado o desempenho nas duas metades do jogo. Com o vento favorável, os alcochetenses desde cedo tomaram as rédeas do desafio e, com mais posse de bola, estendiam o seu jogo até bem perto da baliza sadina, zona em que os dois homens mais avançados dos ‘verde e brancos’ causavam aflições à defensiva setubalense. Perante este cenário, os setubalenses assumiam a aposta ofensiva no contra-golpe e na procura do trabalho individual do muito esforçado ponta-de-lança Tiago. E coube ao experiente avançado sadino, aos

20 minutos, a melhor oportunidade de golo dos ‘alvi-negros’ na primeira parte. A um mau atraso do central alcochetense Cunha para o seu guardião, Tiago interpôs-se e tirou um chapéu sobre Zioti. Todavia, a sorte do avançado setubalense, que já se preparava para festejar, acabou por bater na base do poste. O momento de perigo não influenciou a toada ofensiva do Alcochetense e seis minutos depois do azar sadino, os forasteiros tiveram melhor sorte. De uma bola perdida pelos ‘alvi-negros’ no seu meio-campo, saiu um passe bem medido para Willy. O atacante alcochetense isolou-se e, depois de tirar com estilo Bonifácio do caminho, atirou, fácil, para inaugurar o marcador. Campo da Bela Vista, em Setúbal 22ª Jornada, I Divisão Distrital 29 Março, às 15 horas Cerca de 200 espectadores COMÉRCIO E INDÚSTRIA Bonifácio (GR); Cacela ■ aos 29 m (Trabuca, aos 90+1 m), Samuel, Nuno, Madruga; Daniel Baião, Miguel Baião (Luís Costa, aos 55 m ■ aos 90+3), Paulo; Diogo, Gonçalo (Bruno Gonçalves, aos 85 m) e Tiago ■ aos 55 m. Treinador – Carlos Ribeiro Alcochetense Rogério Zioti (GR); Portela ■ aos 50 m, Gil, Cunha, Pedro Henriques ■ aos 48 m; Piqueira, Ricardo Dâmaso ■ aos 40 m (Marco Véstia, aos 83 m), André Queijinho (Ricardinho, aos 68 m), Feiteira, Willy e Djão (Rúben Braga, aos 75 m). Treinador – Zé Pedro Árbitro Diogo Trancadas (N. A. Pinhal Novo) GOLOS: 0-1, Willy, aos 26 m; 1-1, Tiago, aos 64 m.

A reacção sadina, sobretudo de bolas paradas, não surtiu os efeitos desejados e o intervalo chegou com a equipa em desvantagem.

Papéis invertidos na segunda metade Com o mesmo benefício natural que os visitantes haviam disposto, o C. Indústria aproveitou o vento favorável para empreender uma segunda metade bem diferente da mostrada na primeira. Conseguiram assentar o seu jogo e isso foi argumento para chegarem ao empate. O treinador sadino Carlos Ribeiro, numa boa decisão, fez entrar Luís Costa para apoiar Tiago no eixo ofensivo e os resultados não demoraram muito tempo a surgir. Com a equipa mais sólida nos três sectores do terreno, o lateral-esquerdo Madruga incorporou, aos 64 minutos, uma jogada de ataque e mediu bem um cruzamento da esquerda que acabou por ser materializada em golo. O autor foi o que mais fez por merecer: Tiago. Na área, o avançado, numa acção individual bem trabalhada, rematou rasteiro para uma justificada igualdade. Com o empate no marcador, as duas equipas ganharam entusiasmo na luta pelo triunfo. O jogo ficou partido e isso abriu mais lances de perigo nas duas áreas. Luís Costa foi o protagonista de um desses momentos. Primeiro cabeceou para Zioti negar o golo

e na mesma jogada acabou travado no relvado com os sadinos a reclamarem penálti. O outro foi Willy, que outra vez isolado, tentou o segundo dos visitantes, mas Bonifácio foi imperial ao desfazer o intento. No derradeiro lance de ataque dos sadinos, uma decisão de fora de jogo, anulou aquilo que podia ter valido os três pontos para os ‘alvi-negros’.

I Distrital Jornada 22

Amora - BM Almada 3-1 Ch. Caparica - Almada 1-1 Arrentela - M. Caparica 0-2 Grandolense - Alfarim 1-1 Sesimbra - U. Santiago 0-1 Ol. Montijo - Barreirense 0-6 C. Indústria - Alcochetense 1-1 Palmelense - Banheirense 1-2

1º Amora 2º Barreirense 3º Alcochetense 4º C. Indústria 5º GD Alfarim 6º U. Santiago 7º M. Caparica 8º Banheirense 9º Grandolense 10ºAlmada 11º Sesimbra 12ºCh. Caparica 13ºBM Almada 14ºOl. Montijo 15ºPalmelense 16ºArrentela Jornada 23 12 de Abril

J V 22 16 22 16 22 12 22 11 22 10 22 11 22 9 22 9 21 8 22 6 22 7 22 6 22 6 22 6 22 2 21 2

E D M-S P 6 0 40-10 54 3 3 45-13 51 6 4 42-19 42 4 7 28-20 37 6 6 26-20 36 3 8 29-28 36 8 5 32-24 35 7 6 32-25 34 7 6 31-28 31 6 10 27-30 24 2 13 20-33 23 3 13 23-33 21 3 13 30-50 21 3 13 26-42 21 7 13 18-44 13 2 1714-44 8

Alfarim - C.Indústria Alcochetense - Ol. Montijo Barreirense - Palmelense Banheirense - Sesimbra BM Almada - Ch. Caparica M. Caparica - Grandolense U. Santiago - Amora Almada - Arrentela


DESPORTO

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FOTOS: ANDRÉ AREIAS

Torneio de Miúdos Alegro Setúbal ganhou força para crescer mais

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primeira edição do “Torneio de Futebol Miúdos Alegro” realizado este sábado, no Campo Exterior de Jogos do Centro Comercial Alegro Setúbal, resultou num evento de grande sucesso de promoção ao futebol jovem. “Extraordinário. Um êxito tremendo”. Foi desta forma que António Carvalho, presidente do Centro Cultural e Desportivo de Brejos de Azeitão (CCDBA), começou por catalogar o torneio que atraiu ao logo de todo o dia de sábado largas centenas de pessoas que assistiram a uma jornada de animação desportiva para a qual muito contribuiu a marca Alegro Setúbal, parceira de excelência do inédito evento que teve como objectivo promover o gosto pela prática desportiva junto das crianças, impulsionando e motivando a prática deste desporto através da presença de personalidades ilustres do mundo futebolístico, permitindo a troca de experiências entre todos. “Todos os objectivos foram atingidos. O CCDBA mostrou uma capacidade organizativa que foi reconhecida por todos os clubes envolvidos e elogiada pelos pais das crianças. Um reconhecimento que não posso deixar de partilhar, com toda a justiça, com o Alegro Setúbal, na pessoa da sua directora, Ana dos Santos, que ao longo de toda a iniciativa acompanhou de perto e de forma excepcional o decorrer das actividades”. E de facto, o dia de animação das crianças futebolistas,

que actuaram em 14 equipas (nos escalões de petizes e traquinas) em representação de oito clubes, quatro dos quais (CCDBA, “Os Pelézinhos”, Comércio e Indústria e Esferinhas) sedeados no concelho sadino, foi cheio de cor, festa e… muitos golos. Refira-se que o Torneio de Miúdos Alegro Setúbal foi apadrinhado por Aurélio Pereira (Coordenador de Recrutamento de Formação da Academia de Alcochete do Sporting CP), Carlos Pereira (antigo jogador profissional e treinador do Sporting) e Jorge Moreira (jogador da Oliveirense, formado no CCDBA. Pedro Pina, vereador do Desporto da Câmara de Setúbal, honrou com a sua presença a festa desportiva e não hesitou em felicitar a organização pelo grande acontecimento. Individualidades que viram de perto as destacadas habilidades das crianças e ficaram muito agradados com o sucesso do evento. Em resultado do saldo positivo, António Carvalho não tem dúvidas: “Vamos continuar no próximo ano. Mas vamos querer crescer e fazer mais e melhor. Estou certo de que teremos mais equipas e com a parceria de excelência do Alegro Setúbal o Torneio de Miúdos vai ganhar estatuto de referência na nossa região”. Recorde-se que nesta primeira edição além dos emblemas sadinos já citados, estiveram igualmente presentes o Barreirense, Amora e Sporting da Moita.


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OPINIÃO/RUBRICA

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Espaço Wintech

Pensar Setúbal

Análise: “Sound Bar” Razer Leviathan

Paulino de Oliveira: Evocação do 100º aniversário da sua morte (Parte I)

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oje e a próxima semana, vamos evocar a passagem do centésimo aniversário da morte de um setubalense ilustre, político, jornalista e poeta, que se bateu pelos ideais republicanos: Paulino de Oliveira. De seu nome completo, Francisco Paulino Gomes de Oliveira, nasceu em Setúbal em 1864, filho de João Vitorino de Oliveira e de Maria José Gomes de Oliveira. Frequentou a Escola Académica de Lisboa, concluindo o curso comercial. A 11 de Janeiro de 1890, Portugal recebeu o ultimato inglês, para que se retirasse dos territórios que se situam entre Angola e Moçambique (o mapa cor-de-rosa), caso contrário a Inglaterra ameaçava com o recurso à força. Nessa ocasião, geraram-se movimentos de contes-

tação por todo o país. O republicanismo de Paulino de Oliveira tornou-se, nessa altura, mais acentuado. Em 1890 manifestou-se pela primeira vez como tribuno do povo, depois de encabeçar em Setúbal um violento tumulto popular sofrendo trinta dias de prisão. Três anos mais tarde, escreveu um opúsculo “Em ferros de El-Rei”, em que relatou os trinta dias de encarceramento no Forte de S. Filipe. Em 1898 contraiu matrimónio em Setúbal, com Ana de Castro Osório, na Igreja da Anunciada. Em 1899 nasceu o seu primeiro filho, João Osório de Castro e Oliveira, mais conhecido em termos literários como João de Castro Osório. Em 1900 fez com que a cidade de Setúbal levasse ao Parlamento uma representação solicitando que os restos mortais de Gar-

rett fossem transladados para o Mosteiro dos Jerónimos. Nasceu o seu segundo e último filho, José Osório de Castro e Oliveira, mais conhecido em termos literários como José Osório de Oliveira. Esforçou-se para tornar conhecido o poeta popular António Maria Eusébio, o “Calafate”, organizando no Teatro D. Amélia em Setúbal, um sarau de homenagem na passagem dos seus oitenta anos de idade. Em 1905 dedicou-se a celebrar o génio de Bocage, publicando o jornal Bocage – A Nossa Homenagem ao Insigne Poeta Setubalense – número único evocativo do primeiro centenário da morte de Elmano Sadino. Contribuiu ainda para criar o culto pela memória de Luísa Todi. No ano de 1908 o Partido Republicano desenvolvia na cidade trabalho intenso. E assim, em Abril de

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Giovanni Licciardello 1909, realizou-se o Congresso Republicano, com a participação de 400 congressistas, realizado no Teatro Rainha D. Amélia, antecessor do “LuísaTodi”. A escolha de Setúbal para a realização da reunião histórica deveu-se à relevância que o distrito tinha em termos de influência republicana e também pelo trabalho de sapa que tinha sido realizado pelos republicanos locais, nomeadamente Paulino de Oliveira.

Política

Misericórdia de Lisboa – por boas causas

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essei funções como Vogal da Mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no passado dia 18 de Março, para novos desafios na Administração da AICEP - Global Parques. Deste modo, quero deixar o meu testemunho que a Misericórdia de Lisboa é uma Instituição centenária, referência, no panorama nacional, para as Instituições Particulares de Solidariedade Social, em particular para as outras misericórdias. O trabalho desenvolvido desde 2011 pelo Provedor, Dr. Pedro Santana Lopes, e restante equipa, que integrei, é motivo de orgulho e tem tido a atenção do universo das misericórdias portuguesas. De tal modo, foi celebrado um acordo com a União das Misericórdias Portuguesas, à qual a Misericórdia de Lisboa

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não pertence, tendo em vista o auxílio financeiro pela Misericórdia de Lisboa às outras misericórdias, em respostas sociais prioritárias por todo o país, nomeadamente ao nível das unidades de Cuidados Continuados. Nos apoios facultados são privilegiadas as áreas do envelhecimento, da deficiência, da saúde, do combate à pobreza e de apoio à natalidade. No entanto, as misericórdias que já tenham sido objecto de apoio estatal, através do Fundo de Reestruturação do Sector Solidário ou do Fundo de Socorro Social, por se encontrarem em especiais dificuldades – como acontece com a Misericórdia de Setúbal, não terão os seus projectos priorizados. É de relembrar que os jogos sociais do Estado, como o Euromilhões, que são explorados e geridos pela Misericórdia de Lisboa, contribuem com

largas receitas para estes fundos públicos, em particular o Fundo de Socorro Social. Tem havido um trabalho muito relevante e significativo na Misericórdia de Lisboa. Sob uma liderança capaz e com as Boas Causas no coração, a Misericórdia de Lisboa tem conseguido adaptar-se aos tempos difíceis e à exigência de novas respostas. Tudo tem sido feito para continuar a longa tradição naquela grande Instituição de bem-fazer. Destes anos de actividade retenho sobretudo a força e a capacidade da Equipa da Misericórdia de Lisboa, a quem quero deixar uma mensagem de parabéns por todos os dias a trabalhar em prol do Bem. Da minha parte sempre me debati pelo fomento do espírito de equipa, pela proximidade dos colaboradores, pelo apoio social e bene-

Paulo Mateus Calado PSD fícios justos e compensadores aos colaboradores. Fomos e somos uma Equipa de que nos podemos orgulhar. Foi uma honra como português e como colaborador da Misericórdia de Lisboa poder servir o País neste cargo, numa Instituição centenária, ilustre e tão reconhecida pelas suas Boas Causas. Guardo comigo as boas memórias, os bons momentos, as boas pessoas, as Boas Causas!

sta semana no espaço Wintech presente aqui n’O Setubalense, destaco uma análise que foi feita no portal Wintech a uma barra de som de uma das marcas mais prestigiadas no mundo “Gamer”. É com orgulho que posso dizer que Wintech tem sido um dos canais de comunicação em Portugal eleitos pela Razer para testar os seus produtos. Uma das mais recentes soluções desta marca chegou à nossa redação: a “Sound Bar” Razer Leviathan. Baseado numa pequena barra de som e num pequeno e elegante subwoofer, a Razer Leviathan, estas colunas apresentam-se no mercado como uma excelente solução sonora, oferecendo uma qualidade acima da média em termos sonoros e uma qualidade de construção de excelência. A multiplicidade de ligações existentes nestas colunas tornam-nas extremamente flexíveis aos seus utilizadores permitindo a sua utilização quer seja através de um smartphone ou tablet (ligando via Bluetooth ou NFC) quer seja no computador, consola ou televisor. Depois de alguns dias de testes e, em termos gerais, posso dizer que gostei imenso destas colunas, porém considero que a Razer falhou apenas no facto de ter dispensado o comando, sendo um acessório que, em determinadas alturas senti a falta, principalmente quando tive as colunas ligadas um televisor ou consola e pretendi, por exemplo, aumentar ou diminuir o

João Carlos Fernandes

Estas colunas apresentamse no mercado como uma excelente solução sonora, oferecendo uma qualidade acima da média e uma construção de excelência. som, tendo sido obrigado a levantar-me do sofá tornando-se por isso pouco prático. Uma nota final para o preço das Razer Leviathan: Cerca de 200€, que representa, a nosso ver, um preço justo para o equipamento se tivermos em conta a qualidade do material e a qualidade de som que é capaz de oferecer. Como é habitual, deixo aqui o endereço da análise completa (com imagens e vídeos) para que os leitores d’O Setubalense possam sentir um “cheirinho” destas colunas da Razer. Aqui fica : http://wintech.pt/analises/105-hardware/18738-razer-leviathan . Espero que gostem e até breve ! DR


ÚTEIS/ LAZER

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PASSATEMPOS - SUDOKU

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Cinema FÓRUM MUNICIPAL LUÍSA TODI

1 OS MONSTROS | Hoje - 21h00

Sinopse:

Os Monstros” é uma compilação de 20 histórias nas quais alternam Vittorio Gassman e Ugo Tognazzi para satirizar os mitos e as contradições da sociedade italiana dos anos 60. Inspirado na realidade quotidia-

na daquela época, tem um desfile de personagens absolutamente mordaz como um pai que ensina o filho a enganar o próximo; o advogado aldrabão; a patrona dos prémios literários cujo único objectivo é cobiçar os jovens letrados; um actor famoso que demonstra

Tempo

Telefones Úteis Câmara Municipal de Setúbal 265 541 500 Capitania Porto de Setúbal 265 548 270 CP de Setúbal 265 526 845 GNR de Setúbal 265 540 287

Piquete Águas do Sado 265 529 800 Piquete EDP 800 506 506 Polícia de Segurança Pública 265 522 022 Polícia Marítima 265 548 275

22º 11º

Céu limpo

Táxis 913 201 015 935 910 222 962 012 727

AMANHÃ 23º 12º

TST Setúbal 265 009 721

Céu limpo

Marés LINHA DE EMERGÊNCIA Bombeiros Sapadores de Setúbal 265 522 122 Bombeiros Voluntários 265 523 523 Protecção Civil 265 523 223 Cruz Vermelha Portuguesa 918 500 112

HOJE Hora

Altura (m)

00:29 06:54 13:07 19:07

2.75 1.23 2.68 1.29

Preia-mar Baixa-mar Preia-mar Baixa-mar

AMANHÃ Hora

Altura (m)

01:22 07:42 13:51 19:52

2.89 1.09 2.85 1.13

Preia-mar Baixa-mar Preia-mar Baixa-mar

TOTOLOTO

EUROMILHÕES

2 • 30 • 32 • 39 • 44 + 6 • 10

8 • 20 • 25 • 32 • 34 + 8

Esta informação não dispensa a consulta dos resultados na página oficial dos Jogos Santa Casa da Misericórdia Horóscopo

HOJE

Protecção Civil de Setúbal 800 212 216 Protecção à Floresta 177

Cruz Vermelha Portuguesa 265 522 578 Intoxicações 808 250 143

querer ajudar um colega, mas na realidade não tem qualquer intenção de o fazer; entre outros. Esta obra cinematográfica, com argumentos de Ettore Scola, Scarpello, Ruggero Maccari e Age, foi a segunda a gerar mais receita em Itália entre os anos de 1963 e 1964.

Taróloga Margarida Fernandes Aconselhamentos e Cursos de Tarot presenciais, em Setúbal e Quinta do Conde, por telefone e online para Todo o Mundo. Contacto: 961 093 788 • Email: tarot.online2011@gmail.com Aplicação para Windows phone já disponivel - Saiba mais no site da taróloga www.tarologamargaridafernandes.com • www.facebook.com/TCEMF

PREVISÃO PARA 30 DE MARÇO POR MARGARIDA FERNANDES

Carneiro 21/3 a 20/4

Leão 23/7 a 22/8

Conselho Do Dia: Ria e sorria. Amor: Aproveite para sair e se divertir ao máximo. Dia próspero para relações “bem dispostas”. Trabalho: Contrarie a sua ansiedade. Coloque as ideias no lugar e faça acontecer. Dinheiro: Instabilidade. Saúde: Esteja atento aos níveis de colesterol. Não abuse.

Conselho Do Dia: O que não interessa é para não ser ouvido, embora tenhamos de estar atentos. Amor: A sua voz interior precisa de ter uma voz consigo. Ouça-a e passe mais tempo consigo mesmo. Trabalho: Dia bom para descansar. Tire umas horinhas extra para si e faça tudo de forma tranquila. Dinheiro: Dificuldades nos recebimentos. Saúde: Corrija a sua postura. Atenção á coluna.

Sagitário 22/11 a 21/12 Conselho Do Dia: Influências do Universo poderão trazerlhe boas noticias. Aceite-as. Amor: As suas suspeitas poderão cair por terra. Evite investigações e aborrecer-se com o que não existe. Trabalho: Projectos estarão em andamentos e hoje serão motivos de análises por parte de superiores. Não tema. Dinheiro: Faça gastos pensados. Saúde: Marque análises de rotina, que há muito estão adiados.

Virgem 23/8 a 22/9

Capricórnio 22/12 a 19/1

Conselho Do Dia: Organização mental e física, é exigida. Amor: O seu coração quer dizer-lhe algo. Evite confusões mentais. Trabalho: Não terá mãos a medir, por isso disponha-se a agarrar vários projectos. Dinheiro: Gaste mas com sabedoria. Saúde: Especial cuidado com órgãos duplos.

Conselho Do Dia: Respire a Vida. Amor: Receberá um notícia que irá encher o seu coração de alegria. Trabalho: Sentirá um renascimento. Não adie projectos. Conseguirá dar inicio à realização de um sonho. Dinheiro: Entradas de dinheiro extra. Saúde: Dores nos joelhos.

Gémeos 21/5 a 20/6 Conselho Do Dia: O Universo exige mais de si. Amor: Paixões e desejos não irão faltar. Siga a sua intuição. Trabalho: Continue a lutar pelos seus desejos. A seu tempo alcançará o sucesso. Dinheiro: Peça o que lhe é de direito. Saúde: Sujeito a alergias sazonais.

Balança 23/9 a 22/10 Conselho Do Dia: O Eu é tão importante. Amor: Dê mais de si a uma relação, mas não se anule. Trabalho: Expansão estará em foco, neste dia. Aproveite a benesse do Universo. Dinheiro: Terá recebimentos. Saúde: Especial cuidado com os pés.

Aquário 20/1 a 18/2 Conselho Do Dia: Tenha mais cuidado com os outros. Amor: Dar demasiado de si, poderá trazer dissabores. Trabalho: Cuidado com aproveitamentos das suas ideias. Poderá ser traído. Dinheiro: Gastará de forma excêntrica. Saúde: Sujeito a ansiedade.

Caranguejo 21/6 a 22/7

Escorpião 23/10 a 21/11

Peixes 19/2 a 20/3

Conselho Do Dia: Evite negativismos. Amor: Os seus estados explosivos poderão levar a quebras numa relação. Trabalho: Dará por finalizado um fase de um projecto. Está na hora de se desligar de um processo e dar voz a um novo. Dinheiro: Sujeito a perdas. Saúde: Cautela com quedas.

Conselho Do Dia: Tome consciência dos seus actos. Amor: Evite perder a cabeça, por tão pouco. Estará com pouca paciência para os outros e até para si. Trabalho: Dificuldade em adaptar-se às exigências da entidade patronal. Respire fundo antes de virar costas. Dinheiro: Controle as despesas. Saúde: Sujeito a estados depressivos.

Conselho Do Dia: A razão será importante no dia de hoje. Amor: Seja correcto com a pessoa amada. Evite agressividade nas palavras. Trabalho: Firme um acordo. Dia positivo, para deixar “tudo em pratos limpos”. Dinheiro: Tenha regras nos gastos. Saúde: Sujeito a oscilação de peso.

Touro 21/4 a 21/5 Conselho Do Dia: Faça o que lhe vai na “alma”, mas saiba ser discreto. Amor: Estará atento à sua cara-metade. Não lance os seus trunfos. Espere para actuar no momento certo. Trabalho: Uma nova fase irá iniciar e por isso fique atento ao que lhe for sugerido, pois nem tudo será revelado. Dinheiro: Estável. Saúde: Vigie a sua saúde.

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ACTUALIDADE

SEGUNDA FEIRA 30.MARÇO.2015

Feira Outlet na baixa teve "lotação esgotada" C/ 0386

A Baixa setubalense teve "lotação esgotada" no sábado devido aos milhares de visitantes que aproveitaram o bom tempo do fim-de-semana e as promoções das lojas para frequentar o espaço. FOTOS: A GOSTO.COM

POR ROGÉRIO MATOS

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Então amigo vieste passear? Não, vim às compras". Este diálogo ouviu-se frequentemente no sábado na Baixa sadina. Pessoas que não se viam há muito tempo aproveitavam para pôr a conversa em dia no meio de grande frenesim de transeuntes em todas as ruas da Baixa, desde a Antão Girão à Praça do Bocage, concretizando, assim, o objectivo primordial da iniciativa de impulsionar o comércio local. "Vem sim, que isto está muito giro", dizia uma jovem ao telemóvel, garantindo assim a quem não estava na Baixa que não se iria arrepender e continuava, enquanto serpenteava por entre as imensas pessoas que inundaram as ruas: "Tem tanta gente, é inacreditável". A opinião era generalizada e foi partilhada com O Setubalense por quem

aderiu. "É este tipo de iniciativas que traz mais gente à Baixa e dinamiza assim todo o espaço". Na Praça do Bocage, durante a tarde de sábado, o grupo de teatro proveniente de Valência, "La Finistra No Circ", teve uma adesão de público que superou as expectativas. Uma das actrizes confessou que esperava apenas que não houvesse cadeiras vagas para o espectáculo de rua, mas

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o facto foi que centenas de pessoas aglomeraram-se ao longo da Estátua do Bocage para assistir ao certame que, apesar do calor a que os actores não estão habituados, teve um grande sucesso. Por parte dos lojistas e comerciantes, a quem esta iniciativa beneficiou directamente, houve também um consenso em torno do sucesso da segunda edição da Feira Outlet, que foi

maior do que na primeira edição em Outubro passado. "Enquanto na primeira feira, as pessoas vieram à Baixa em grande parte para passear, desta vez abriram os cordões à bolsa". A grande novidade da Baixa e que atraiu em massa a população foi a nova imagem do Largo da Misericórdia, onde foram colocados cinco bancos modelares que, no seu conjunto, formam uma

peça escultórica contemporânea, para além de pequenos repuxos de água a brotar do chão. Esta foi mesmo uma das altera-

ções de maior impacte visual executadas no largo, com intervenções centradas numa área com cerca de 128 metros quadrados.


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