Desporto
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VER BEM NÃO CUSTA NADA
Lupeta chega Quim elogia para dar força parceria com ao ataque sadino Pinhalnovense
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O treinado do futebol sénior do Pinhalnovense diz que a parceria entre Vitória e o clube de Pinhal Novo está a correr bem. Quim está a ultimar a construção do renovado plantel dos 'azuis e brancos'.
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SEGUNDA-FEIRA 11.AGOSTO.2014
N.º 70 | Ano I | 4.ª Série www. issuu.com/osetubalense
Actualidade
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Mulher atacada conta momentos de horror Sónia Dias, 47 anos, foi atacada no dia 1 de Agosto por três cães, quando se encontrava no Poço Mouro, a vender contratos da Endesa, empresa de distribuição de gás e luz para a qual trabalha. Sónia ainda está internada com ferimentos graves e conta a O Setubalense os momentos de pânico que viveu.
Última Hora PÁG. 12
Festa do Teatro anima Setúbal Setúbal recebe entre os dias 22 e 31 de Agosto mais um Festival Internacional de Teatro, organizado pelo Teatro Estúdio Fontenova (TEF), com o apoio da câmara. O evento conta este ano com uma programação maior, pois pela primeira vez receberá um apoio do Governo, e terá novidades.
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Bombeiros Sapadores fazem greve ao trabalho extraordinário Ùltima Hora PÁG. 12 Os Bombeiros Sapadores de Setúbal estão em greve ao trabalho extraordinário até 31 de Dezembro, num protesto convocado pelo Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP), que teve início na sexta-feira. Os bombeiros protestam contra o que alegam ser “a falta de organização no seio da companhia, no que diz respeito à rotatividade dos turnos" DR
Especial PÁGS. Centrais
Região PÁG. 11
Padre pede nova igreja em Azeitão As Festas de S. Lourenço, organizadas pela paróquia local, ficaram marcadas pela prece do padre Luís Ferreira, que quer que o projecto da Igreja de S. João Paulo II avance para que seja uma realidade, em Brejos de Azeitão. Será a Igreja S. João Paulo II.
Festas de Tróia levaram milhares à Caldeira
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Joaquim Lupeta, 21 anos, é o mais recente reforço da equipa do Vitória. O avançado, com estatuto internacional e formação no FC Porto, já mostrou qualidades no relvado. Esta semana deve chegar um defesa para fechar o plantel.
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BLOCO CLÍNICO
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Porque deve deixar de fumar? E
m primeiro lugar, por uma questão de saúde. Parar de fumar diminui o risco de morte prematura. Os ex-fumadores vivem em média mais anos do que os fumadores e reduzem o risco de virem a sofrer de uma doença cardiovascular, de cancro ou de doenças respiratórias graves e incapacitantes. Vale a pena parar de fumar em qualquer idade. Os benefícios são tanto maiores, quanto mais cedo se parar de fumar. Quais são os benefícios de deixar de fumar? Após oito horas, os níveis de monóxido de carbono no organismo baixam e os de oxigénio aumentam; Passadas 72 horas, a capacidade pulmonar aumenta e a respiração
torna-se mais fácil; Com cinco anos de abstinência do tabaco, o risco de cancro da boca e do esófago é reduzido para metade; Ao final de dez anos, o risco de cancro do pulmão é já metade do verificado em fumadores, e o de outros cancros diminui consideravelmente. Após 15 anos de abstinência, o risco de doença cardiovascular é igual ao de um não fumador do mesmo sexo e idade. A aparência renovada, o hálito mais fresco, o travar do envelhecimento precoce e a poupança económica são factores adicionais que podem motivar a sua decisão. Como devo proceder? Deixar de fumar pode ser difícil. Tratando-se de um hábito com dependência física e psíquica, os sintomas de privação
do tabaco nem sempre se conseguem ultrapassar sem ajuda. Planeie a sua decisão calmamente e, se necessário, recorra a apoio médico. Envolva família, amigos e colegas de trabalho no processo. Onde posso encontrar ajuda? Consulte o seu médico de família. Ele poderá indicar-lhe medicamentos (alguns de venda livre), cuja utilização duplica o grau de sucesso de parar de fumar, recomendar-lhe apoio psicológico ou encaminhá-lo para as consultas de cessação tabágica, disponíveis em vários pontos do país. Conselhos úteis Querer deixar de fumar e decidir fazê-lo são os passos mais importantes. Mas passar à prática exige esforço e auto-disciplina. Algumas rotinas poderão facilitar a
tarefa: Fixe um dia para deixar de fumar. O estabelecimento de uma data ajuda a criar um sentimento de compromisso. Anuncie aos outros a sua decisão. Envolver os que lhe são mais próximos garante-lhe apoio e solidariedade. Identifique os seus hábitos tabágicos. Saber em que circunstâncias fuma habitualmente permite-lhe criar estratégias para contorná-las. Elabore uma lista de motivos para deixar de fumar e releia-a sempre que pensar em desistir. Aprenda a reagir à vontade de fumar. Os momentos em que sente grande desejo de voltar a fumar duram apenas alguns minutos. Faça uma alimentação saudável. Se a sua preocupação é o ganho de peso associado ao aban-
Instituto de Cardiologia de Setúbal
dono do tabaco, procure substituir as gorduras, o açúcar e os alimentos ricos em sal por saladas, frutas e legumes. Tente evitar a proximidade de fumadores, bem como os cigarros e todos os objetos relacionados com o hábito de fumar. Pratique actividade física. Não só contribui para uma boa forma física, como ajuda a combater a ansiedade e as al-
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terações de humor próprias dos ex-fumadores. Com o dinheiro que poupar no tabaco, ofereça-se uma prenda que deseje há muito tempo. Se não conseguir à primeira, nada está perdido. A recaída faz parte do processo de mudança. Marque uma nova data e volte a tentar. Fonte: Portal da Saúde / Ministério da Saúde
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OPINIÃO
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Energia e Ambiente
Política
LED’s
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e certeza que já ouviu falar de luzes led. “O primeiro LED (abreviatura de díodo emissor de luz), foi produzido em 1962 pelo engenheiro Nick Holonyak Jr., da General Electric. Então, os LED’s apenas emitiam luz vermelha mas pouco demorou para que surgissem os verdes e os amarelos. Porém, a “revolução dentro da revolução” aconteceria apenas em 1993, ano em que o investigador nipónico Shuji Nakamura logrou produzir o primeiro LED azul com luz branca comercialmente viável. A partir daí a evolução desta tecnologia não parou, avançando, quase se poderia dizer, à velocidade da luz.” in Voltimum PT – O Portal do material Eléctrico ( Túlio Gonçalves) Esta é de certeza uma tecnologia do e para o futuro, analisando-se as suas vantagens e po-
tencialidades da tecnologia LED, assim como esclarecer quais os seus inconvenientes, onde podem e devem ser utilizados, que cuidados devem ser observados na sua utilização ou como melhorar a emissão luminosa. Atualmente vemos a utilização de LED’s na iluminação funcional e decorativa de interiores, monumentos, jardins, fachadas de edifícios, etc. “Entre os muitos benefícios desta nova forma de iluminar, é de realçar salientaram: a sua eficiência, a durabilidade (± 50.000 horas ou mais com certos tipos de díodos), o baixo consumo, a contribuição para minimizar as emissões de CO2, os menores custos de manutenção, as intervenções correctivas mais espaçadas e redução das despesas com consumíveis. Acrescentem-se igualmente a emissão de
luz sem raios UV (ultra-violetas) ou IV (infravermelhos),o ser uma fonte de iluminação livre de mercúrio, a intensidade da luz, as suas reduzidas dimensões, a diminuição dos danos nas estruturas circundantes aos LED (tectos falsos, por exemplo). Note-se que este produz muito menos calor, e simultaneamente, é mais eficaz do que as lâmpadas de incandescência ou de halogéneo...” .” in Voltimum PT – O Portal do material Eléctrico ( Túlio Gonçalves) No entanto a tecnologia LED, ainda é encarada com alguma relutância, ou se quisermos cepticismo inerentes a uma nova tecnologia
que ainda tem associado um elevado custo, quando comparada com outros tipos de lâmpadas existentes no mercado, a ainda baixa eficiência luminosa e qualidade da luz emitida, assim como do ponto de vista mais técnico se discute a longevidade dos LED, tendo presente fatores como altas temperaturas e altas correntes, a normalização dos parâmetros de montagem e de qualidade, a sua certificação energética. Estas são algumas questões pertinentes mas que não desvalorizam obviamente a aposta nesta nova tecnologia. Junte a sua à nossa energia em www.ena.com.pt
As memórias de um Alfaiate
É o fato que faz o homem ou o homem que faz o fato?
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ste quebra-cabeças já era dos tempos da Antiga Grécia para os povos helénicos. A minha primeira tela desta colecção foi inspirada nas figuras do meu primeiro diploma, e numa profusão de livros e revistas que eram, motivo de estudo. Estes levaram-me a inclui um tabuleiro de xadrez, o qual simboliza o quebra-cabeças que era o oficio do alfaiate nesses tempos recuados. Podemos observar o homem das cavernas vestido de peles de animais e percorrer todo o trajecto do vestuário do homem em cada época. O linho, o algodão, a lã e a seda. Foi da transformação destes produtos em fio que teve início a tecelagem e os tecidos que era, o conforto de quem pudesse desfrutar desses bens. Sabemos que a ideia de cobrir-se foi o primeiro pensamento do homem. Agora apercebemo-nos que o homem despido não
se sente completo, por isso esta arte milenar acompanha a história do homem. Os tempos mudaram, mas o quebra-cabeças persiste. É o fato que faz o homem ou o homem que faz o fato? São os povos da Antiga Grécia que se referem ao refinamento e ao bom gosto da maneira de vestir. Esses enormes cria-
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dores de arte, que foram os povos helénicos, elevaram, a grande altura, o ofício de alfaiate. Estes povos seriam os últimos a colocar este problema, pela sua complexão física e porte atlético, como os vimos desenhados e esculpidos nas suas galantes e opulentes vestes. Estes povos, que enaltecem o ofício de alfaiate, acham que
lhes falta algo para se sentirem completos. É neste caso que o fato, a sua segunda pele, lhes dá identidade completa. Não vou dizer que é o fato que faz o homem, mas que ajuda muito, lá isso ajuda! Vítor Gaspar Autor da colecção de quadros “O Alfaiate através dos tempos”
“Ensino Superior: Uma Alavanca para o Crescimento".
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o final de mais um ano lectivo importa fazer um balanço sério do que foi 2013/14, mas sobretudo olhar para os desafios que 2014/15 nos reserva no Ensino Superior português. Este ano o país terminou o exigente programa de ajustamento económico e financeiro a que esteve sujeito e os agentes políticos relocalizam o seu discurso na ciência, na investigação e na formação como importantes vectores de uma estratégia de crescimento. Neste cenário, resta passar do discurso público à prática política que consubstancie este desígnio. A primeira das reformas que se impõe ao Ensino Superior é a do seu quadro legislativo com uma revisão profunda do Regime Jurídico das Instituições assente em três pilares: a eliminação das burocracias que espartilham o exercício da autonomia das instituições, a regulação clara do regime dessa autonomia reforçada e o aumento da democraticidade na gestão das Universidades e suas Escolas, designadamente com o reforço da participação do corpo de Estudantes e de funcionários técnicos. A segunda reforma é a do financiamento, com uma alteração substancial à fórmula que regula o financiamento do Estado, garantindo uma maior estabilidade e segurança às instituições, num quadro de compromissos plurianuais. A terceira reforma é a da rede de instituições e da sua oferta formativa: é preciso ter a coragem política de assumir que a formação universitária e politécnica prossegue objectivos diferentes e não podem concorrer, antes cooperar. A quarta reforma é a do sis-
André Machado PSD Setúbal
tema de acção social, com uma revisão global do regulamento de atribuição de bolsas que o adapte à realidade de dificuldades vividas pelos Estudantes e pelas suas famílias. A quinta reforma é a da investigação, com o estabelecimento de critérios mais transparentes e credíveis para a avaliação e acreditação das unidades de investigação e o apoio a projectos com efectiva utilidade para o país e as suas regiões. O Ensino Superior pode ser uma alavanca para um país mais justo e desenvolvido. As suas instituições são factor de coesão territorial e social: veja-se o caso de Setúbal e do seu Instituto Politécnico e as parcerias que podem ainda aumentar com um município mais centrado na ciência e na tecnologia. Os estudantes portugueses deparam-se com enormes desafios, que enfrentam com a confiança da juventude, mas precisamos que os agentes políticos acompanhem a nossa ambição de retribuir ao país a formação de excelência que nos dá. O apelo é que o discurso se transforme em prática política: não por um qualquer favor a esta geração, mas por um verdadeiro compromisso com o futuro de Portugal.
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ACTUALIDADE
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“Naquele momento pensei que ia morrer” [ DR
Quando saiu de casa para trabalhar no dia 1 de Agosto, Sónia Dias, 47 anos, residente em Azeitão, nunca pensou que a sua vida iria sofrer um abalo do qual unca se irá esquecer. “Naquele momento, pensei que ia morrer”, conta a O Setubalense, a mulher que foi violentamente atacada por três cães, no Poço Mouro, e ficou com graves ferimentos em todo o corpo, sobretudo nas pernas, braços, costas e barriga. POR VERA MARIANO
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ónia, promotora de vendas da empresa ENDESA, que actua na distribuição de electricidade e gás, saiu de casa em Azeitão no dia 1 de Agosto para mais um dia de trabalho. Foi para Setúbal vender contratos porta a porta, mais precisamente para o Poço Mouro. Cerca das 13h00, estava na Rua Geraldo e Casquinha, e tinha acabado de apresentar algumas propostas de contratos a moradores de um prédio em frente ao nº 12 daquela rua. “Eu nem cheguei muito perto daquela casa. Desci a rua e fiz o meu trabalho em várias casas, até chegar ao prédio em frente ao local onde estavam os cães. Quando saí do prédio, dei alguns passos e de repente os cães já estavam em cima de mim a atacar-me”, recorda. Sónia garante que nem chegou a aproximar-se muito da casa, “quanto mais entrar no quintal”, ao contrário do que terá sido dito pelo dono da casa e pai da dona dos cães. Afirma ainda que não viu o dono da casa, nem sequer falou com ele e não se apercebeu que naquela zona existiam cães. Sónia confessa ainda que sempre teve medo de cães e que não se aproxima de casas onde eles existam, logo por aí seria “impensável “ter entrado naquele quintal, como foi dado a entender. Como os animais saíram do interior
do quintal, é algo que Sónia não viu e não sabe explicar, pois “eles surgiram de repente” e começaram a atacá-la, atirando-a para o chão. “Só os vi já em cima de mim e caí perto de um carro que ali estava estacionado. Foi tudo muito rápido e não me dei conta de mais nada”.
Sónia garante que não entrou no quintal da casa n.º 12 da Rua Geraldo e Casquinha e foi atacada na rua, a alguns metros do portão Sónia recorda visivelmente perturbada os momentos de terror que a deixaram gravemente ferida e traumatizada para toda a vida. “Foi um horror. Pensei que ia morrer ali”. O ataque parou quando um dos moradores daquela zona do Poço Mouro, tal como O Setubalense noticiou na edição de Segunda-feira, teve o sangue-frio de correr em direcção ao local do ataque e agarrou um dos cães, atirando-o para dentro do quintal. Sónia foi salva por aquela pessoa que também “colocou em risco a própria vida”. Acabado o ataque e es-
Sónia Dias foi atacada por três cães no Poço Mouro, no dia 1 de Agosto
tendida no chão a ser socorrida por populares, enquanto a ambulância não chegava, Sónia não conseguia pensar, “nem ter bem a noção dos ferimentos que tinha”, embora soubesse que tinha sido mordida em todo o corpo, com maior incidência nas pernas, onde viu um dos cães “em fúria a abanar a cabeça e a ferrar com força os dentes”. “Depois de eles irem embora, sentia muitas dores e sabia que estava a perder muito sangue. Tinha ainda uma sensação de grande tristeza, porque tinha saído de casa para trabalhar para ganhar a vida e estava a acontecer-me aquilo”. Sónia Dias agradece às pessoas que a ajudaram naquele que foi um dos piores dias da sua vida e que não a deixaram desfalecer. “Fizeram de tudo pa-
ra que eu não perdesse os sentidos, falavam comigo e mandavam-me água para a cara”, conclui.
Estado de saúde físico e psicológico debilitado Sónia Dias continua internada no Hospital de São Bernardo, de onde ainda não sabe quando sairá, pois tudo depende de como evoluir, sobretudo o estado da perna direita que foi a que ficou mais afectada com o ataque. Na zona da canela, a violência das mordeduras deixou o osso exposto, o que obrigou à realização de uma cirurgia para fazer um enxerto de carne. A perna esquerda foi suturada e foram tratados outros ferimentos nas costas, nos braços e na barriga. A recuperação ainda poderá ser lenta, mas os médicos ainda não
Caso está a ser investigado
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s cães envolvidos no ataque estão de quarentena no canil municipal de Setúbal, procedimento legal obrigatório para o despiste de eventuais doenças. Quanto ao que se segue depois, normalmente, após um ataque a humanos com estas consequências, os cães costumam ser abatidos e é isso que
tem acontecido em Portugal na maioria destes casos, nos últimos anos. A GNR está a investigar o caso e já “por duas vezes a GNR esteve no quarto de Sónia a confirmar os dados dela e a fotografar os ferimentos”, conta a amiga, que espera que sejam apuradas “as devidas responsabilidades”.
deram qualquer perspectiva. “Tudo depende da evolução dos ferimentos”. Sónia também perdeu muito sangue, uma situação que também preocupou os médicos, já que, para além de anémica, também sofre de diabetes. A nível psicológico, a recuperação também promete ser lenta, já que sofreu “um grande choque difícil de esquecer”, e está a ser devidamente acompanhada pelos psicólogos do hospital. “Não consigo imaginar como será voltar a ver um cão. Não sei como será”.
Família e amigos estão revoltados Sónia Dias reside em Azeitão e tem dois filhos que ficaram muito revoltados com o que aconteceu à mãe, sobretudo a filha, e todos querem que sejam apuradas responsabilidades. “Não sei o que acontecerá aos donos dos cães, ma têm de ser responsabilizados pelo que aconteceu”. Sandra Gomes, amiga de Sónia, tem sido um grande apoio nesta fase difícil e é uma das que pede justiça. Refere a O Setubalense que, para além, de não estarem registados, “os cães também não têm as vacinas em dia”. Conta ainda que esteve no local onde tudo aconteceu, na Rua Geraldo Casquinha, onde na Sexta-feira, dia 8, ainda se encontravam no chão marcas de sangue, a cerca de dois a três metros do portão da casa nº 12 de
onde os cães saíram. Para além das marcas de sangue, a amiga deparou-se com algo estranho, quando espreitou para dentro do quintal. “Há uma espécie de rampa de lançamento, encostada ao muro do quintal”, composta por uma grelha de madeira e arame, assente numa viga e num tijolo, “no qual os cães facilmente podem apoiar-se para saltar para o exterior do quintal”. “De certeza que foi assim que tudo aconteceu. Saltaram lá de dentro e atacaram a Sónia. Se a Sónia tivesse entrado dentro do quintal, com aqueles três cães, não sairá de lá, seria atacada lá dentro, e a Sónia foi atacada a alguns metros do portão, onde ainda estão as marcas de sangue”, garante.
A mulher de 47 anos ficou com ferimentos em todo o corpo mas o que causa mais preocupação é o da perna direita onde o osso ficou exposto e foi necessário fazer um enxerto
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Cinema Fórum Municipal Luísa Todi
1 O GRANDE AMOR DA MINHA VIDA Hoje - 21h00
Sinopse:
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ilme de Leo McCarey, de 1957, em exibição no ciclo "Lauro António Masterclass". O filme mostra o romance entre um homem e uma mulher comprometidos que se conhecem durante um cruzeiro e ficam perdidamente apaixonados. Eles marcam um encontro daí a seis meses no último andar do Empire State Building, em Nova Iorque, mas um acidente impede que o encontro aconteça. Cary Grant, Deborah Kerr, Richard Denning e Neva Patterson nos principais papéis. Foi indicado para os Óscares, em 1958, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Filme, Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original (An Affair to Remember).
Câmara dá 12400 euros a bandas filarmónicas e grupos corais
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Câmara de Setúbal vai apoiar a actividade cultural de bandas filarmónicas e grupos corais do concelho com a atribuição de subsídios no valor de 12400 euros. O apoio financeiro atribuído pela autarquia às actividades de 2014 é materializado pela renovação dos protocolos de colaboração com um conjunto de entidades que dinamizam, anualmente, iniciativas musicais no concelho. “As bandas filarmónicas e os grupos corais são importantes esteios da prática e da divulgação da música. São também, por tradição, os grupos que asseguram a expressão artística das comunidades”, destaca a deliberação camarária, aprovada na última reunião pública. As bandas filarmóni-
Os subsídios camarários são para dividir por 12 Instituições com bandas e corais cas da Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense, da Sociedade Filarmónica Providência e da Sociedade Musical Capricho Setubalense recebem, cada, 1500 euros. O mesmo montante é concedido à Associação Cultural do Conservatório Regional de Setúbal, assim como ao Coral Infantil de Setúbal, no qual está integrado o Coro Feminino TuttienCantus. Ao Coral Luísa Todi está destinado uma verba de 1100 euros, enquanto o Coro de Câmara de Se-
túbal e o Grupo Coral da Escola Secundária de Bocage recebem, individualmente, 750 euros. No âmbito deste apoio municipal, os grupos corais alentejanos “Os Amigos dos Sadinos” e “Os Amigos do Independente” recebem 1500 euros, montante repartido em partes iguais pelos dois conjuntos. A autarquia concede ainda 400 euros ao grupo coral da Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense. Outros 400 euros são atribuídos ao grupo coral Tokivozes da Sociedade Filarmónica Providência. “Além da sua importante actividade musical regular, bandas e corais são autênticos ‘embaixadores’ que prestigiam e divulgam o nome das suas terras nas deslocações que fazem pelo país e estrangeiro”.
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Seus filhos, nora, netos e restante família, têm o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente muito querido e de agradecer reconhecidamente, a todos quantos se dignaram acompanhá-lo à sua última morada, bem como aos que das mais diversas formas lhes manifestaram pesar. AGÊNCIA FUNERÁRIA COSTA * SETÚBAL * TELEF. 265 523 496 www. funerariacosta.com OP/ 0294
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ESPECIAL FESTAS DE TRÓIA
SEGUNDA FEIRA 11.AGOSTO.2014
Caldeira recebeu devoção a Nossa Senhora do Rosário de Tróia A Caldeira emblemática, com as ruínas romanas a fazerem parte da história, foi palco de mais uma edição das Festas da Nossa Senhora do Rosário de Tróia. Festas que são feitas por e para pescadores, impregnadas de cariz religioso, mas onde não falta a diversão, o convívio e a alegria, para quem aproveita estes dias para acampar na Caldeira.
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Caldeira emblemática, com as ruínas romanas a fazerem parte da história, foi palco de mais uma edição das Festas da Nossa Senhora do Rosário de Tróia. Festas que são feitas por e para pescadores, impregnadas de cariz religioso, mas onde não falta a diversão, o convívio e a alegria, para quem aproveita estes dias para acampar na Caldeira. Mal começam os meses de Verão, cresce a ansiedade nas zonas piscatórias, pois as festas são o momento que todos aguardam de ano para ano. Uma semana antes dos festejos,
os elementos da Comissão, apoiados por três ou quatro famílias, vão até à Caldeira para começar os preparativos para o evento. O bar é montado, instalam-se as casas de banho, ao longo das zonas onde os campistas estarão, limpa-se tudo para receber condignamente os visitantes e quem aqui vem para ficar. A água é abastecida pelos bombeiros e cada um abastece-se a sua tenda. A nossa curiosidade é enorme quando apanhamos o barco, com a fotógrafa de serviço Ana Pereira, para irmos até à Caldeira viver o ambiente
“Tróia é afectivamente de Setúbal”
M
aria das Dores Meira, presidente da Câmara de Setúbal, reconhece que as Festas de Tróia “são o perpetuar das tradições e da cultura da maioria das pessoas com muitas partilhas da memória e da faina do mar. Os pescadores querem homenagear a Nossa Senhora de Tróia e a sua protecção na faina do mar. Tróia é afectivamente de Setúbal”.
da aproximação da chegada da Nossa Senhora. Aníbal Caboz, o nosso motorista de serviço, que nos levou da saída do barco até à Caldeira, lança o aviso: “Nunca vieste aqui? Então prepara-te para entrares no paraíso”. Um percurso sinuoso de alguns quilômetros, por entre o denso matagal, onde esvoaçam os melros zangados com quem ousa perturbar o seu pacato “habitat”, desperta o nosso olfacto com o cheiro a eucalipto, misturado com mar. Depois de passar o controlo de segurança, lá fomos até à Comporta, não sem antes dar
uma fugidia olhadela aos investimentos do Grupo Pestana, que está a construir um resort de luxo, nesta zona. Mas voltemos à nossa viagem, que irá até à Caldeira. Depois de percorrermos três quilômetros ao longo da estrada de terra batida começam a surgir as primeiras tendas junto ao rio. Algumas estão instaladas em redor das árvores e já com um quintal onde os plásticos recolhem a caruma para dar mais comodidade ao local. À medida que nos aproximamos da Caldeira, aumentam as tendas, coloridas, como se
fossem vigilantes desta zona. Finalmente chegámos ao paraíso. Uma visita rápida à capelinha, um olhar aqui e além e chega o alerta “Já se ouvem os barcos que transportam a Santa!”. Os barcos engalanados transportam a Nossa Senhora do Rosário de Tróia e demais santos até à Caldeira, onde são aguardados por um mar de gente. No ar estalam foguetes a anunciar a chegada da procissão. Ouvem-se gritos de emoção, enquanto a música sacra espalha-se no recinto, que se enche de tendas a formarem pequenos quintais, on-
de os grelhados espalham um cheirinho agradável a aguçar o apetite. Na pequena capela construída por pescadores na “sua” Caldeira, a emblemática Lurdes e a prima preparam os andores, limpam a capela e enfeitam-na para que possa receber a Nossa Senhora de Tróia e todos os santos que vêm nos barcos engalanados dos pescadores. A Nossa Senhora do Rosário de Tróia liga Setúbal à Caldeira com as festividades carregadas de tradição, onde os pescadores se mobilizam para fazerem do evento o melhor de sempre.
“A Festa continua a ser dos pescadores”
L
uísa Lucas, 57 anos, empregada de escritório, não perde um ano das Festas, que “continuam a ser dos pescadores, mas também dos seus familiares e, desde que me conheço, que aqui venho”. As festas, recorda, “eram vividas sem nenhumas condições. Os colchões eram feitos com as algas secas, que o mar trazia e as velas serviam para improvisar as tendas”. O “quintal” de Luísa
tem diversas tendas colocadas em círculo, pois “somos todos da mesma família. A minha mãe teve 11 filhos e muitos deles estão aqui, acampados nesta espécie de bairro, com os filhos e netos”. Já Albertina Valente, de 52 anos, revela: “vim a primeira vez com uns amigos que são pescadores. A partir daí ninguém me tira a festa na Caldeira, com este convívio que me faz feliz”.
ESPECIAL FESTAS DE TRÓIA Programa termina hoje com círio de regresso
H
oje, às 10h30, é celebrada missa pelos marítimos falecidos e seus familiares. Depois dos divertimentos na praia são distribuídos os prémios do concurso de barcos engalanados. O círio fluvial regressa a Setúbal com partida da Caldeira, às 16h00, percorre a praia e atravessa o rio em direcção ao Hospital do Outão, onde se realiza uma pequena paragem, para homenagear os doentes. A viagem continua pela margem esquerda do Sado até à imagem da Nossa Senhora do Cais, no Jardim da Beira Mar, onde é feita mais
uma paragem de saudação à padroeira dos pescadores. A romaria termina na Doca das Fontainhas onde é feita a última intervenção e feito um agradecimento às pessoas e entidades, que apoiaram as festas. As imagens religiosas voltam a regressar a Tróia para ficarem na capela até ao ano seguinte.
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“O dinheiro apareceu para pagar as obras!”
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rmando Oliveira, presidente da Comissão das Festas de Tróia, assinala as bodas de prata com 25 anos na realização do evento, garante “quero continuar a cumprir esta tradição, mas as pessoas têm que colaborar e respeitar a comissão e as festas, que
são para continuar. É a festa de todos os pescadores e tem que haver colaboração para que nunca acabe. As câmaras de Setúbal e Grândola têm colaborado connosco. Fizemos obras na capela e o dinheiro para as pagar apareceu graças às dádivas. Estou muito contente”.
O padre Álvaro Teixeira é um devoto da Nossa Senhora de Tróia e confessa “há 27 anos, que faço estas festas e continuarei até que a vida me permita. A tradição é resultado da grande fé dos pescadores a Nossa Senhora”.
“A procissão faz chorar!”
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icardo Sales, de 67 anos, está reformado, mas continua a estar ligado ao mar, pois é assador de peixe. “Nunca fui pescador, mas estive sempre muito ligado à faina do mar. A minha vida não seria a mesma se não viesse até à Caldeira. Aqui vivemos o melhor convívio e quando vejo a Santa a percorrer a praia até me veem as lágrimas aos olhos”.
Marília é uma devota das Festas em Honra de Nossa Senhora de Tróia. Já fez 40 operações, mas continua a acreditar “tenho uma enorme fé e já cá venho há 64 anos. Estive em risco de não vir por causa deste cancro maldito e porque estou a fazer hemodiálise. Mas ganhei coragem e cá estou”.
“O meu filho mais velho nasceu aqui!”
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lvira Avenida tem 87 anos, mas a sua vida esteve desde sempre ligada à Caldeira, conforme explica: “casei com um varino e trabalhei aqui durante muitos anos na apanha da ostra”. Apesar de ter nascido em Santa Comba Dão, - “o Salazar era primo da minha mãe” -, Setúbal “foi a minha terra do cora-
ção. Tive sete filhos e o meu mais velho nasceu aqui na Caldeira. Venho todos os anos e nem ficaria bem se não viesse para aqui, onde os meus filhos cresceram. Uma vez, levantou-se um grande temporal e o senhor que cuidava da capela deixou-nos lá dormir. Já ofereci um manto à Santa para cumprir uma promessa, que fiz”.
Agradecimento Queremos deixar um agradecimento muito especial a Armando Oliveira e a Aníbal Caboz que disponibilizaram o transporte e nos deram todas as facilidades para fazermos esta reportagem.
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CIDADE
SEGUNDA-FEIRA 11.AGOSTO.2014
APSS diz-se solidária com problemas dos pescadores nos Cacifos
[ DR
POR ROGÉRIO MATOS
N
a sequência do assalto ao Edifício dos Pescadores na madrugada de Terça-feira da semana passada, a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) diz “lamentar o sucedido, tanto mais que se tratam de pescadores, ou seja, profissionais de um sector de actividade a viver tempos complicados, e a quem será difícil repor as perdas ocorridas”. Este assalto teve como alvo o dinheiro que os pescadores juntam todos os dias para comprar o almoço, o gasóleo para os barcos, artifícios e material de pesca. Relativamente à solução apresentada pelos pescadores para o local que passa pelo fecho dos portões e entrega de cartões de entrada aos proprietários dos cacifos ou a permanência de um segurança nocturno durante a altura em que este local está deserto, a Administração Portuária reconhece a O Setubalense “que se trata de uma questão transversal a todos os utentes do porto e se torna in-
O edifício dos aprestos foi recentemente embelezado com esta pintura
comportável estar a destacar seguranças para todos os locais da sua área de jurisdição, nomeadamente fruto da extensão desta área, por conseguinte apela a que os utentes recorram a dispositivos, práticas e medidas que lhes permitam proteger de furtos”. Na sequência do conjunto de intervenções que têm sido feitas na Doca dos Pescadores e no que diz respeito ao interior deste edifício, a APSS informa que está “a estudar procedimentos que permitam melhorar as condições de segurança do acesso geral ao edifício”. “O reconheci-
mento da APSS da importância das pescas para a economia do país, e mais particularmente da cidade, e a atenção que lhes merece os pescadores, encontra-se evidenciado no conjunto de intervenções que temos vindo a fazer na Doca dos Pescadores”. A entidade portuária aponta como exemplos a “aquisição de caixas para a guarda de aprestos, a delimitação de zonas para guarda destes mesmos aprestos, a implementação do programa de ordenamento da doca, com a diferenciação nítida entre indústria da pesca e náutica de recreio, a en-
trada muito próxima em funcionamento dos portões automáticos de acesso à Doca dos Pescadores e, no caso concreto do Edifício dos Cacifos, a empreitada de grande envergadura neste espaço, que uma vez concluída irá representar uma melhoria muito significativa deste equipamento, nomeadamente em termos de funcionalidade, conforto, e, o que é muito relevante para o sucedido, segurança”. Em nota enviada ao nosso jornal, “a APSS reitera o seu incómodo pelo furto ocorrido e apela ao aumento de atenção dos utentes”.
Festival do Marisco anima largo José Afonso
realização de filmagens da telenovela “Mar Salgado” motiva o encerramento à circulação automóvel da Rua Vasco da Gama, na Fonte Nova, em Setúbal, entre hoje e Quarta-feira em vários períodos. O encerramento da Rua Vasco da Gama, localizada entre o Largo Joaquim Correia e a Praça Machado Santos, decorre das 11h00 às 22h00 no dia 11 e entre as 10h00 de dia 12 e as 04h00 de dia 13. Como alternativa, os automobilistas devem utilizar o Largo Joaquim Correia cuja circulação, excepcionalmente, funciona no sentido norte/sul, na ligação com a Avenida Luísa Todi. Algumas vias estarão ainda cortadas ao trânsito ou com estacio-
3 Reparos
namento condicionado no dia 15 de Agosto, em diferentes períodos. O Largo Defensores da República, onde se localiza o Museu do Trabalho Michel Giacometti, está encerrado ao trânsito rodoviário entre as 08h00 e as 13h00. No mesmo período, o estacionamento está condicionado em toda a zona envolvente. A extremidade nascente do parqueamento na placa central da Avenida Luísa Todi, em frente ao Hotel Mar e Sol, tem o estacionamento de viaturas interdito entre as 08h00 e as 18h00. Nas ruas Guilherme Fernandes e da Saúde o estacionamento também se encontra condicionado, entre as 08h00 e as 20h00, em áreas indicadas.
Reparámos que pelo menos um dos moloks por detrás da Igreja de Santa Maria, no Terreiro de Santa Maria, está quase sempre destapado, provocando mau cheiro e risco de saúde pública, já que as dezenas de pombos que se encontram naquele local estão sempre em cima do contentor e transportam o lixo de um lado para o lado.
[ DR
S
abores do mar, cervejas artesanais, sessões de cozinha ao vivo e animação musical são os atractivos da segunda edição do “Marisco no Largo”, evento que se realiza entre os dias 14 e 24, no Largo José Afonso, em Setúbal. A iniciativa é organizada pelas empresas EV – Essência do Vinho e Unicer, com o apoio da Câmara de Setúbal e o patrocínio da Super Bock. O “Marisco no Largo” integra o roteiro deste ano dos festivais “Super Gastronómicos”, iniciativa de âmbito nacional com eventos temáticos em Leiria, Lisboa, Vilamoura, Bragança e Porto. No festival de Setúbal marcam presença cinco restaurantes típicos, nomeadamente o Âncora e Serrano, Martróia, Rius, Rius Vip e Solar do Marquês, com vasta oferta de iguarias e petiscos, a par da
Gravações de novela condicionam trânsito em vários locais A
Há marisco para todos os gostos até ao dia 24
empresa produtora de ostras Neptuno. O certame, a funcionar das 18h00 às 24h00, “inclui vários momentos de animação musical e sessões de cozinha ao vivo com especialistas que apresentam propostas gastronómicas criativas e inovadoras confeccionadas com marisco”, refere a Câmara de Setúbal.
Nas actividades de cozinha ao vivo, sempre com início às 21h00, marcam presença o chef Luís Barradas, do Grupo Sea Me, no dia 15, e Filipa Gomes, apresentadora do programa televisivo “Prato do Dia”, do canal 24Kitchen, a 16. Isabel Zibaia Rafael, autora do blogue “Cinco Quartos de Laranja”, é a convidada da ac-
ção demonstração gastronómica de dia 22, enquanto no dia seguinte, a 23, a cozinha é do chef Igor Martinho, dos restaurantes Mãe Luísa e Rockalot Acqua Bay. O “Marisco no Largo” conta ainda com animação musical, com início às 22h00. Serginho Mota actua no dia 16, The Joes Band a 17, The Cinnamon Band a 23 e Rui Drumond, vencedor do programa “The Voice” Portugal, a 24. No recinto há pontos de venda de cerveja, que incluem uma diversificada seleção de sabores artesanais, zonas de degustação com mesas e cadeiras, área de expositores e um auditório no qual decorrem as sessões de cozinha ao vivo. As entradas para a segunda edição do “Marisco no Largo” custam três euros, com a oferta de uma cerveja Super Bock Original.
Reparámos que na Praceta Sociedade Arqueologia Lusitana, na urbanização Jardins do Sado, na Camarinha, os caixotes de lixo estavam cheios, no Domingo, e com muito lixo à volta. Segundo os moradores, ontem nem sequer foi um dos piores dias, pois é costume os caixotes estarem sempre naquela situação, mesmo aos dias úteis. [ DR
Reparámos que alguns locais da cidade continuam a ser invadidos por pragas de baratas, como são os casos, por exemplo, da Tetra e Poço Mouro. As baratas encontram-se nos esgotos e entram nas casas através da canalização, bastando deixar um ralo de uma banheira ou de um lavatório aberto, o que parece impensável em pleno século XXI. Alguma falta de manutenção e limpeza dos esgotos pode estar na origem da situação, pelo que seria necessária uma grande operação de desbaratização.
DESPORTO
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[ FOTOS: A-GOSTO.COM
Ataque aos golos com aposta na força de Lupeta Reforço Joaquim Lupeta é o avançado em quem estão depositadas renovadas esperanças para marcar golos. Domingos Paciência espera, esta semana, um defesadireito para fechar o plantel. POR JOAQUIM GUERRA
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em 21 anos, estatuto internacional, uma compleição física assinalável e é o mais recente reforço dos sadinos. O ponta-de-lança Joaquim Lupeta, que chega ao Bonfim depois de duas épocas ao serviço dos húngaros do Videoton, assinou um contrato válido por duas temporadas e já mostrou qualidades para animar o ataque vitoriano. Sem tempo a perder para mostrar serviço, Lupeta estreou-se com a camisola verde e branca na sexta-feira, no jogo particular com o Pinhalnovense. O treinador Domingos Pa-
ciência gostou do que viu e a formalização do vínculo foi publicada no dia seguinte. Nas primeiras declarações à Vitória, no site do clube, o avançado que se notabilizou ao serviço das camadas jovens do FC Porto admitiu estar grato ao Vitória e ao técnico Domingos Paciência pela confiança depositada nas suas capacidades. “Não vejo a hora de estrear-me na I Liga e logo com uma camisola centenária, que tanto significado tem no panorama desportivo nacional. O Vitória é um histórico do futebol português e uma das suas grandes forças provem dos adeptos fantásticos que, jogo após jogo apoio,
apoiam de forma incansável a equipa.”Começou por declarar.
Com olhos na Seleccção
Lupeta (na foto, à esquerda) vai estrear-se na liga portuguesa com a camisola do Vitória e mostra ambição
As origens congolesas do novo reforço sadino foram preteridas, no futebol, para vestir a camisola das ‘Quinas’, Selecção pela qual alinhou em nove ocasiões no escalão sub18, tendo assinado quatro golos. Agora, com a visibilidade que o Vitória pode dar em resultado do seu trabalho, Lupeta quer voltar a ser chamado a representar Portugal. “Sou novo, tenho passado nas selecções jovens de Portugal e chegar à Selecção é
Lupeta é o quarto ponta-de-lança às ordens do treinador Domingos Paciência. Poder de choque, velocidade e sentido posicional são características que o avançado já revelou à flor da relva um objectivo. Não sei se a breve, médio ou longo prazo mas as metas que imponho a mim próprio
servem de factor de motivação”, apontou o jovem atleta de 1,86 metros e 90 quilos de peso. No Bonfim, Lupeta junta-se a dois nomes que marcaram a sua evolução. “Quando jogava no Lourinhanense lembro-me de apreciar as qualidades do Manú e depois quando ingressei no FC Porto recordo-me de ver o Zéquinha a actuar uns escalões acima. Agora partilho o balneário com ambos e fico muito feliz por isso”. Apesar do muito pouco tempo que tem de Vi-
tória, Lupeta não hesita em elogiar o plantel em que passou a estar integrado e pediu o apoio dos vitorianos. “que os nossos adeptos compareçam em massa nos jogos, pois esta equipa tem muita qualidade e vai demonstrá-lo dentro das quatro linhas quando a bola começar a rolar. O apoio deles é fundamental para o sucesso de todos”. Garantiu. Com a entrada de Lupeta fica a faltar um defesa-direito. Domingos Paciência deve fechar o plantel esta semana.
Três mais um para embalar Quim e Bruno Ribeiro no lado contrário
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Vitória realizou, na sexta-feira e no sábado, às 10h30, no municipal de Vale da Rosa, os dois últimos jogos particulares de pré-época, frente ao Pinhalnovense e ao Moura (adversários do CNS). Dois triunfos, por 3-0, e 1-0, respectivamente foi o saldo dos derradeiros ensaios dos vitorianos. Vamos por partes. Na sexta-feira, a manhã proporcionou aos cerca de 200 adeptos um jogo entretido, em que a estreia de Lupeta foi a primeira nota de destaque no conjunto sadino. O avançado, que mostrou ser uma força da natureza, entrou aos 23 minutos depois de Giovani ter marcado os dois primeiros golos e exibiu-se em bom plano na frente de ataque. Aguerrido – só cai na relva, mesmo em última instância – Lupeta revelou ser uma peça importante para o combate às defesas contrárias. No teste com os pinhalnovenses, a magia do pé esquerdo do médio João Schmitd encheu os olhos na cobrança de um livre. Mas a
Schmidt marcou o primeiro pelo Vitória
O Vitória realizou dez jogos particulares de pré-época. Venceu quatro, empatou três e registou outros tantos desaires. Marcou nove golos e sofreu sete.
bola entrou directa nas redes (era livre indirecto) e o jovem brasileiro viu-lhe ser anulado um grande golo. Quem chamou, igualmente atenções, foi o ‘nosso’ Zéquinha. O extremo, em boa forma nesta pré-época, desenhou uma jogada individual e assinou um golaço de trivela, com a bola a entrar no ângulo superior da baliza. No sábado, frente ao Moura, o último ensaio não foi tão produtivo, quer em golos, quer no acerto colectivo, mas trouxe, mais uma vez a arte de Schmidt. O médio, que terá o seu lugar na titularidade da equipa, apanhou-se livre de marcação a uns bons 20 metros da baliza e, com força e colocação, marcou o seu primeiro golo pelos sadinos. Apesar dos dois resultados favoráveis, a uma semana do arranque oficial da competição, a equipa vai ter de acelerar mecanismos para visar uma estreia positiva no campeonato. Hoje, há treino, à porta aberta, às 18 horas, em Vale da Rosa.
O
s últimos dois jogos particulares realizados pelo Vitória tiveram como adversários equipas treinadas por dois antigos jogadores e treinadores dos sadinos. Quim, pelo Pinhalnovense, e Bruno Ribeiro, no Moura, ficaram agradados com os ensaios e a O Setubalense falaram da experiência de enfrentar o clube do coração e da realidade das suas equipas. “Foi um bom jogo de
Bruno Ribeiro lidera o Moura
treino para a minha nova equipa. Temos um conjunto de jogadores jovens que vai melhorar no tempo que ainda falta para a competição. Nesta época, o Pinhalnovense quer garantir, rapidamente, a manutenção e fazer evoluir os jogadores cedidos pelo Vitória de forma a evidenciarem-se e mostrarem o seu futebol”, referiu Quim, treinador da equipa de Pinhal Novo. O técnico fez, ainda, um balanço positivo da parceria entre Vitória e Pinhalnovense. “Está a correr muito bem. O clube tem dado todas as condições de trabalho e estou muito satisfeito com o desenvolvimento desde projecto. Agora é seguir em frente.” Por seu turno, Bruno Ribeiro, que vai para a segunda época a treinar o Moura, onde ainda não perdeu desde que chegou em Março último, não hesitou em considerar que o particular frente ao Vitória “foi excelente”. O treinador, que não
Quim treina o pinhalnovense
hesitou em dizer que o Vitória é o clube que adora e que quer que ganhe sempre, disse, sobre a sua equipa, que o objectivo maior para a época passa pela manutenção. “Estou satisfeito com o plantel que tenho e vamos continuar a trabalhar pelo melhor”, rematou o técnico que desejou “muita sorte ao Vitória na conquista dos objectivos”, clube a quem agradeceu o convite para a realização do jogo-treino.
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REGIÃO
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[ DR
Sede dos Serviços Sociais da Câmara de Palmela vai ser requalificada
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O próximo Fórum das Cidades Saudáveis será na cidade do Montijo
Conselho de Cidades Saudáveis reúne no Montijo
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próximo Fórum da Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis irá realizar-se no Montijo. A decisão foi tomada pelo Conselho de Administração, que aprovou também a adesão de Valongo à Rede das Cidades Saudáveis. Os municípios do Montijo, Palmela, Seixal, Lisboa e Oeiras, que integram o Conselho de Administração da Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis, decidiram sobre a escolha do local do V Fórum Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis. O Montijo foi a cidade escolhida para o Fórum, que terá como tema “As desigualdades em saúde e o planeamento saudável”, e realizar-se-á em Novembro, no Auditório da Escola Profissional. O Conselho de Admi-
nistração da Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis analisou a proposta de Roteiro Nacional para a Saúde nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto e em cada Comunidade Intermunicipal. Outra das decisões aprovadas foi a adesão do município de Valongo à Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis. A Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis é uma associação constituída em 10 de Outubro de 1997, que integra 29 municípios de Portugal Continental e Ilhas. Esta associação tem como objectivos apoiar a divulgação, implementação e desenvolvimento do projeto Cidades Saudáveis nos municípios que pretendam assumir a promoção da saúde como uma prioridade da agenda dos decisores políticos.
Bibliotecas recebem “SOLestórias” As crianças do concelho de Palmela estão a participar no programa “SOLestórias”, que envolve histórias de encantar, ateliers temáticos, muita brincadeira e animação de forma a
viverem um Verão diferente. A iniciativa conta com a participação de crianças dos quatro aos dez anos e envolve as bibliotecas das freguesias do concelho de Palmela.
O programa terá as seguintes iniciativas: Hora do Conto “A arca de não é” Dia 12 - 14h30/15h30 (Biblioteca de Pinhal Novo) Dia 13 - 14h30/15h30 (Biblioteca de Quinta do Anjo) Dia 14 - 14h30/15h30 (Biblioteca de Palmela) Hora do Conto “A menina do capuchinho vermelho no séc. XXI” Dia 19 - 14h30/15h30 (Biblioteca de Pinhal Novo) Dia 20 - 14h30/15h30 (Pólo de Marateca) Dia 21 - 14h30/15h30 (Biblioteca de Palmela) Ateliê “Desportistas famosos” Dia 26 - 14h30/15h30 (Biblioteca de Pinhal Novo) Dia 27 - 14h30/15h30 (Centro Cultural de Poceirão) Dia 28 - 14h30/15h30 (Biblioteca de Palmela)
sede dos Serviços Sociais e Culturais dos Trabalhadores da Câmara de Palmela vai ser alvo de uma intervenção de qualificação, no próximo dia 16 de Agosto. A iniciativa insere-se no âmbito do projecto municipal “2(de)mãos por Palmela, que tem por objectivo recuperar o aspecto exterior dos edifícios públicos, no Centro Histórico de Palmela. Esta iniciativa envolve a participação cidadã de voluntários, mecenas, bem como a população em geral, continuando a congregar vontades, que “visam a preservação e melhoria do espaço público e das condições de atractividade deste espaço nobre da vila de Palmela”. As primeiras acções de-
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A sede dos Serviços Sociais vai ser reabilitada pela comunidade
correram em Julho, contando com a participação de mais de três dezenas de voluntários e os apoios da Junta de Freguesia de Pal-
mela e de diversas empresas da região. O grupo de voluntários deu maior atractividade a alguns espaços da vila, nomeada-
mente na Rua Hermenegildo Capelo e nos Largos D. Afonso Henriques, Marquês de Pombal e da Boavista.
Humanitária volta a cumprir tradição [ DR
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Sociedade Filarmónica Humanitária volta a realizar a tradicional Romaria ao Santuário de Nossa Senhora do Cabo Espichel, no dia 15 de Agosto. As cerimónias começam a dia 13, pelas 20h30, com o acolhimento da imagem de Nossa Senhora e saída do Cavalinho para a tradicional recolha de bandeiras do Círio, seguindo-se pelas 21h30 o terço a Nossa Senhora do Cabo Espichel. Os romeiros da Humanitária saiem em direcção ao Cabo Espichel, no dia 15, às 08h30. No Cabo Espichel realiza-se a oferta do Círio a Nossa Senhora, às 11h00,
seguindo-se o terço. No início da tarde será o Baptismo no Cruzeiro e pelas 16h00 tem lugar a habitual celebração da missa, seguida da pro-
cissão. As cerimónias religiosas terminam pelas 18h00 com a arrematação das bandeiras e imagem de Nossa Senhora do Cabo Espichel.
Estrelas de Algeruz realiza jornada da Taça de Dança Desportiva
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7ª Jornada da Taça de Portugal de Dança Desportiva 2014 será organizada pelo Grupo Desportivo Estrelas de Algeruz. Esta jornada será a última antes da grande Final da Taça de Portugal de Dança Desportiva e envolve a participação de mais de 250 atletas e
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respectivas escolas a nível nacional. A competição irá decorrer no dia 11 de Outubro e envolve as finais da disciplina de Standard e eliminatórias de Latinas, na parte da tarde e as restantes finais realizam-se à noite, no Pavilhão Municipal do Pinhal Novo.
A competição terá lugar na tarde do dia 11 de Outubro e envolve as finais da Standard e eliminatórias de latinas
REGIÃO
SEGUNDA FEIRA 11.AGOSTO.2014
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Coordenação Região FÁTIMA BRINCA
Padre reza por nova igreja em Azeitão [ FOTOS: DR
A
s Festas de S. Lourenço, organizadas pela paróquia local, ficaram marcadas pela prece do padre Luís Ferreira, que quer que o projecto da Igreja de S. João Paulo II avance para que seja uma realidade, em Brejos de Azeitão. As Festas de S. Lourenço convidaram à diversão, criatividade e até às novidades robóticas para anga-
riação de fundos. Na noite de inauguração, o padre Luís Ferreira, responsável pela Paróquia de Azeitão, deixou no ar uma prece. “Temos um projecto da Igreja S. João Paulo II para Brejos de Azeitão, que gostávamos que fosse concretizado”. Ao nosso lado, Celestina Neves, presidente da Junta de Freguesia, mostrou-se convicta de que “a igreja em Brejos de Azeitão é para começar ra-
Na abertura das Festas de S. Lourenço, o Padre Luis Ferreira fez uma prece especial para que a Igreja S. João Paulo II seja uma realidade
pidamente”. As Festas de S. Lourenço são organizadas pela Paróquia local, que fez questão de apresentar uma inovadora caixa de esmolas super moderna, onde um robot depois de receber a moeda, distribuía crucifixos e porta-chaves. A quermesse foi também uma das atracções com a distribuição de prémios, que agradaram a adultos e aos mais pequenos. Diversas
Edifício dos Paços do Concelho vai ser requalificado
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Câmara de Palmela está a promover uma empreitada da pintura exterior do edifício dos Paços do Concelho. A empreitada foi adjudicada po um valor superior a 46 mil euros e inclui também a re-
cuperação das paredes, picagem, reboco e limpeza. A obra estará concluída no próximo mês. O edifício dos Paços do Concelho é datado dos séculos XVII/XVIII situa-se no Largo do Município, completando o
cenário de grande monumentalidade e interesse histórico e turístico, composto pelo Pelourinho, pela Igreja de S. Pedro e pelo Castelo de Palmela. O Município quer dar o exemplo com esta inter-
venção e “incentivar os proprietários a recuperarem os seus imóveis de forma decisiva, para melhorar a imagem do Centro Histórico e a sua capacidade de atracção de turistas, empresas e novos moradores”. [ DR
barraquinhas ofereciam os mais diversos manjares e bebidas aos visitantes e nem a agricultura biológica deixou de marcar presença, bem como o artesanato em verga, muito apreciado por alguns turistas que marcaram presença. Em todos os espaços a simpatia foi rainha, enquanto a música animava o excelente recinto do Bacalhoa Parque, onde se destacam as centenárias
oliveiras e as estátuas de agradecimento aos trabalhadores da Junta de Freguesia. Um festa diferente, sem grandes confusões, mas com um vasto leque de ofertas para quem, no último fim-de-semana, quis conviver com amigos, enquanto saboreava uma espetada de batatas fritas, um saboroso pão com chouriço, beberricava um delicioso moscatel ou uma caipirinha bem fresca.
Aldeia da Piedade recebe Festas da Nossa Senhora da Conceição
A
s Festas de Nossa Senhora da Conceição vão animar a Aldeia da Piedade, em Azeitão, entre os dias 14 e 17 de Agosto, num recinto instalado junto à Capela de S. Pedro. As festas, com mais de um século de existência, têm contado com enorme adesão de visitantes, e no ano passado bateram o recorde com cerca de 18 mil pessoas, que contribuíram para dar a conhecer as aldeias da Portela, Piedade e S. Pedro. O evento de cariz extremamente popular conta com animação, espaços de restauração e a tradicional quermesse, bem como com eventos religiosos, que durante quatro dias anima esta zona da freguesia de Azeitão. As Festas começam com o tríduo a Nossa Senhora da Conceição e
a actuação do Grupo de Fanfarras, às 21h00. A primeira noite, na próxima quinta-feira, termina com baile com o duo João Rosa e João Tendeiro. A procissão das velas em honra de Nossa Senhora da Conceição e a missa campal são os momentos altos do evento, na próxima sexta-feira, dia 15 de Agosto, às 21h00. Segue-se a animação musical com o duo Carlos e Nuno Ropio. A noite de fados e o baile com o duo Luís Rosa e Manuel Marques são os destaques para a noite de sábado. Os festejos terminam no domingo, dia 17 de Agosto, com uma missa às 09h00 e a encerrar a actuação da banda Prestige. Os visitantes terão oportunidade de saborear os petiscos e os produtos tradicionais da região.
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ÚLTIMA HORA
SEGUNDA-FEIRA 11.AGOSTO.2014
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C/ 0074
Bombeiros Sapadores estão em greve ao trabalho extraordinário
POR ROGERIO MATOS
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Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP) convocou uma greve ao trabalho extraordinário na Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal que teve início na passada sexta-feira e dura até 31 de Dezembro. Os bombeiros protestam contra “a falta de organização no seio desta com-
panhia, no que diz respeito à rotatividade dos turnos que não está a ser cumprida”. Filipe Santos, dirigente da SNBP de Setúbal e elemento da CBSS explica a O Setubalense que “os problemas surgiram desde as medidas impostas pelo executivo CDU na câmara municipal, cujos governantes não ouvem os profissionais da companhia”. “Deve haver uma rotatividade de turnos desde o início do ano, não
de mês em mês e da forma que é feita, com colegas duma equipa a passar para outra”. Como elemento da CBSS, Filipe Santos admite que, em média, cada profissional faz cerca de quatro horas de trabalho extraordinário por mês, razão que o leva a referir que “a segurança da população não está posta em causa com a greve”. “O novo dispositivo municipal de protecção civil, que tem sido ineficaz pela
impossibilidade de cumprimento por outras forças de protecção civil, faz com que o trabalho extraordinário atinja as 12 horas mensais”. Por outro lado, o dirigente de Setúbal da SNBP adianta a tomada de medidas mais sérias se o executivo não ouvir os trabalhadores na Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal. “Ninguém nesta companhia consegue estabelecer um plano para o ano inteiro,
esse tem de ser calculado mês a mês, o que se torna bastante frustrante para quem vive esta situação há muito tempo”. O reforço díspar de pessoal nos turnos do dia e da noite é ainda alvo de críticas por Filipe Santos, uma vez que “durante o dia há mais homens ao serviço e tem-se visto uma grande quantidade de chamadas durante a noite”. “Tudo isto resolvido com uma melhor organização na hora de fazer turnos na CBSS”, prossegue o membro da companhia, acrescentando a reivindicação no final do banco de horas, mais uma medida para prejudicar os profissionais. O banco de horas abrange todos os trabalhadores, independentemente do tipo de contrato de trabalho e funciona como um
contrato coletivo entre a empresa e os trabalhadores, sendo o acréscimo compensado por redução do tempo de trabalho ou pagamento em dinheiro. Relativamente à adesão a esta grave ao trabalho extra-ordinário, o Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais prevê que 95 por cento dos elementos da CBSS se recusem a prestar serviço para além do seu horário habitual. Contactada pelo nosso jornal, a Câmara Municipal de Setúbal referiu ainda estar a analisar o assunto. O Setubalense entrou ainda em contacto com Paulo Lamego, comandante da CBSS para perceber o seu ponto de vista sobre a situação vivida no quartel mas, por estar de férias, recusou-se a prestar declarações.
Festa do Teatro anima Setúbal entre 22 e 31 de Agosto com mais espectáculos e novidades POR VERA MARIANO
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etúbal recebe entre os dias 22 e 31 de Agosto mais um Festival Internacional de Teatro, organizado pelo Teatro Estúdio Fontenova (TEF), com o apoio da câmara, e que este ano conta com novidades como a introdução da nova categoria “Mais Festa” para jovens criadores e companhias emergentes. O director artístico da Festa do Teatro, José Maria Dias, salienta ainda que este ano a programação “é um pouco maior, uma vez que, pela primeira vez, tudo indica que haverá apoio
do Governo, o que permitiu avançar com o plano A da programação”. É já a 16ª edição de uma iniciativa que está consolidada e é já uma referência cultural da cidade. A Festa do Teatro traz anualmente, no mês de Agosto, companhias de teatro de todo o país e algumas até da vizinha Espanha. Este ano é ainda de salientar uma visita brasileira da Cia d’artes, que traz um espectáculo que comemora 25 anos, o “Cafundó onde o vento faz a curva”, que terá lugar no dia 25, no auditório da Escola secundária Sebastião da Gama, às 22h00. Este é um espectáculo
que integra a Secção Oficial do evento que será ainda marcada por uma esteia do TEF. A “Trilogia Whitman Capítulo II – Saudação” é a nova produção da companhia setubalense, baseada em textos de Álvaro Campos (heterónimo de Fernando Pessoa), Garcia Lorca e Whitman”. “Será um espectáculo diferente do que costumamos apresentar, muito interessante e com música ao vivo”, perspectiva José Maria Dias. Este espectáculo terá lugar no segundo dia do evento, 23 de Agosto, às 22h00, no Fórum Municipal Luísa Todi. Na Secção Oficial, que
terá um total de dez espectáculos, destaque ainda para “Os Negros e os Deuses”, de João Garcia Miguel, no dia 22, às 22h00, no auditório da Escola Sebastião da Gama, “Branca de Neve”, da Companhia de Teatro Contemporânea, que será apresentada no Teatro de Bolso, também às 22h00, e “La Caravana Pasa”, da Circ Panic (Espanha), no dia 26, no Parque do Bonfim. Este ano, para responder ao “grande número de solicitações que temos tido de companhias que se querem apresentar no festival”, a organização abriu uma nova secção, a “Mais Fes-
ta”, na qual haverá uma categoria a concurso e outra extra-concurso. Quem ganhar a melhor apresentação, terá o direito de integrar a programação oficial do próximo ano. A Festa do Teatro apresentará espectáculos em vários locais da cidade, nos habituais, como o Fórum Luísa Todi, Teatro de Bolso, o auditório da Escola Secundária Sebastião da Gama, a Casa da Cultura e o parque do Bonfim, em novos palcos, como por exemplo, a Praia da Saúde, o Mercado do Livramento, o Parque Urbano da Albarquel, entre outros. Como actividades paralelas,
entre 18 e 22 de Agosto, destaque para a realização de uma oficina prática de cibema – “O Terceiro Olhar” – promovida pela Cia D’Artes (Brasil), uma exposição de fotografias de Pedro Soares da festa do ano passado, no Café das Artes, e durante o festival haverá uma mostra de curtas em parceria com a Experimentáculo. A presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, salienta a “notável persistência e vontade de trazer a Setúbal mais teatro e mais cultura”, por parte do TEF, e por apostar sempre em “novos e renovados espaços culturais”.