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SEGUNDA-FEIRA 17.NOVEMBRO.2014
N.º 110 | Ano I | 4.ª Série
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Actualidade
PÁG. 16
Trabalhadores contra “despedimentos” A GOSTO.COM
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Actualidade
PÁG. 16
Acidente provoca ferido grave [ DR
Desporto
PÁG 14
'Operação Oriental' recomeça esta tarde
OP/0447
O plantel do futebol profissional vitoriano arranca esta tarde, às 15h30, no Bonfim, a semana de preparação para o jogo da Taça, a realizar frente ao Oriental. Os 500 bilhetes para sócios do Vitória estão à venda desde hoje.
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BLOCO CLÍNICO
SEGUNDA-FEIRA 17.NOVEMBRO.2014
Direitos e deveres do utente do Serviço Nacional de Saúde D
ireito de acompanhamento do utente nas urgências Todos os cidadãos que sejam admitidos num serviço de urgência do Serviço Nacional de Saúde (SNS) têm reconhecido o direito de acompanhamento por uma pessoa por si indicada, sendo que o cidadão deve ser informado desse direito durante a admissão. Quando a situação clínica lhe não permitir a declaração da sua vontade, os serviços de urgência devem, através de serviços técnicos adequados, promover esse direito do doente, podendo para esse efeito solicitar a demonstração do parentesco ou da relação com o paciente invocados pelo acompanhante, mas não podem impedir o acompanhamento.
Limites ao direito de acompanhamento
Não é permitido acompanhar ou assistir a intervenções cirúrgicas e outros exames ou tratamentos que, pela sua natureza, possam ver a sua eficácia e correcção prejudicadas pela presença do acompanhante, excepto se para tal for dada autorização expressa pelo clínico responsável. O acompanhamento não pode comprometer as condições e requisitos técnicos a que deve obedecer a prestação de cuidados médicos para que estes sejam eficazes.
Direitos e deveres do acompanhante O acompanhante tem direito a informação adequada e em tempo razoável sobre o doente, nas diferentes fases do atendimento, com as seguintes
excepções: indicação expressa em contrário do doente; e matéria reservada por segredo clínico. O acompanhante deve comportar-se com urbanidade e respeitar e acatar as instruções e indicações, devidamente fundamentadas, dos profissionais de serviço. No caso de violação do dever de urbanidade, desobediência ou desrespeito, os serviços podem impedir o acompanhante de permanecer junto do doente e determinar a sua saída do serviço de urgência, podendo ser, em sua substituição, indicado outro acompanhante. As instituições de saúde devem inserir de forma clara nos seus regulamentos as normas e condições do direito de acompanhamento nos serviços de urgência.
Sistema de Gestão
de Sugestões e Reclamações dos Utentes do SNS
Tem como missão dar voz ao utente do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e tornar o sistema de sugestões e reclamações mais eficiente, melhorando o atendimento e a prestação de cuidados aos cidadãos com base nas suas sugestões, elogios e reclamações.
O que é o Sistema SIM-Cidadão? O Sistema SIM-Cidadão é um sistema em rede que envolve todas as instituições prestadoras de cuidados de saúde do sector público do SNS. Tem como objectivo a recolha, registo, análise e tratamento de todas as exposições apresentadas por intermédio do Livro Amarelo ou nos próprios Gabinetes do Cidadão.
Maria João Ferro
É, por isso, um recurso fundamental na monitorização das percepções dos utentes utilizadores de cuidados face aos contactos que têm com as diversas entidades prestadoras. Consequentemente, torna-se no instrumento de gestão de eleição para a monitorização dos níveis de satisfação dos utentes, bem como do funcionamento dos serviços na perspectiva dos seus utilizadores.
Como se pode apresentar uma exposição? Entende-se por "exposição" um registo que determinado utente apresenta quer por fax, carta, Livro Amarelo, email ou pessoalmente junto dos Gabinetes do Cidadão e que se poderá tipificar enquanto Sugestão, Elogio ou Reclamação. As exposições poderão
ser apresentadas em qualquer organismo do Ministério da Saúde não obstante ser esse o organismo visado na exposição.
Centralidade no Cidadão Com o enfoque na centralidade do cidadão no processo de produção de cuidados de saúde, o Sistema SIM-Cidadão configura-se num recurso disponível a todos os cidadãos não obstante o local onde se encontrem dentro do território nacional. Sendo um recurso privilegiado para a participação dos cidadãos nos actos de gestão das unidades de saúde, adquire o seu corolário nos compromissos de resposta por parte de cada instituição visada e na melhoria dos processos de prestação de cuidados. Fonte: Portal da Saúde
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Extensão de Saúde Santa Maria Rua Damão, 1 Tel. 265 531 200
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CIDADE
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de trânsito Professores do Politécnico Corte na Arrábida distinguidos no “World A Congress of Engineering“ DR
Estrada Municipal 1056, que faz a ligação entre a EN10 e o Parque da Comenda, na Serra da Arrábida, está encerrada à circulação rodoviária no domingo. Durante o cor-
te de trânsito, que decorre entre as 09h00 e as 24h00, motivado pela realização da prova desportiva Arrábida Ultra Trail, os automobilistas devem utilizar as estradas nacionais 10 e 10-4.
Los Saguaros lançam álbum pela Experimentáculo Records
O
Os dois professores da Escola Superior de Tecnologia receberam um certificado de mérito
T
rabalho no domínio da optimização simultânea de múltiplos objectivos foi premiado com Certificado de Mérito No âmbito do “World Congress of Engineering“, o trabalho intitulado “Optimization Criteria Ability to Depict Pareto Frontiers”, realizado pelos professores Nuno Costa e João Lourenço, da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal (ESTSetúbal/ IPS), foi distinguido com um “Certificado de Mérito” e recebeu o convite para constituir um dos capítulos do livro a ser editado e comercializado pela prestigiada editora Sprin-
ger. Este livro conterá apenas as versões melhoradas dos trabalhos submetidos ao congresso, que tiveram as melhores avaliações atribuídas pelos revisores. Segundo o IPS, o trabalho realiza uma análise ao desempenho de métodos de optimização simultânea de múltiplos objectivos, que podem ser utilizados nas mais diversas áreas da engenharia, seja na melhoria dos processos de produção e/ou dos produtos. Isto permite aos profissionais “escolher aquele que é mais eficaz, simples de implementar e que permite gerar um conjunto mais alargado de soluções de compromis-
so para este tipo de problemas”, refere o professor Nuno Costa. Na área da engenharia, tem sido frequentemente utilizado um método que embora tenha uma boa performance, tem inerente algumas limitações que dificultam a obtenção de uma gama alargada de soluções em problemas com dois ou mais objectivos em conflito. Esta foi uma das principais razões que motivou os docentes “para procurar um novo método e analisar detalhadamente a performance dos métodos que têm sido frequentemente utilizados na resolução de problemas em contexto académico e industrial”, frisa João Lourenço.
Com este trabalho os autores dão continuidade às actividades que têm vindo a desenvolver e a publicar em revistas internacionais de relevante mérito académico e demonstram que existe uma alternativa eficaz ao denominado método “Desirability” ou método de “Derringer”, que está disponível nos mais conhecidos programas de análise de dados. Para os professores Nuno Costa e João Lourenço, a atribuição desta distinção é “mais um elemento de motivação para dar continuidade ao trabalho de investigação” na área do Planeamento de Experiências – Metodologia da Superfície de Respostas.
Marc Velge faleceu aos 84 anos
F
aleceu no passado sábado o industrial belga Marc Velge, 84 anos, casado, vítima de embolia resultante de intervenção cirúrgica a que fora sujeito recentemente. Filho de Antonie Velge, homem reconhecido na nossa cidade pelo seu interessante passado benemérito e empresarial, Marc Velge adoptou Setúbal, como sua terra continuando a obra do pai quer na empresa Sapec, da qual era proprietário e administrador, como na vida pública e social da comunidade. Na Sapec desenvolveu intensa actividade sendo responsável por um im-
s Los Saguaros estão de volta, com um novo disco. O sucessor de “Sonora” chama-se “Yuma” e tem o selo da Experimentáculo Records. Enquanto que o álbum pode ser ouvido no bandcamp oficial da banda, a edição física vai estar à venda nos concertos e disponível para reservas através do emailexperimentaculo@gmail.com. Os Saguaros convidaram nove ilustradores ibéricos para dar forma a cada um dos temas e o resultado dessas ilustrações é um conjunto de postais, que acompanha o disco. Em “Yuma”, os Los Saguaros continuam a sua viagem pelo desert-rock, num carro abastecido a surf-rock, garage e country-blues. Diogo Augus-
3 Reparos
to e Samuel Silva (ambos ex-Sonic Reverends e Jack Shits) deram desta vez boleia a Victor Torpedo (sumidade do rock'n'roll nacional, com passagem pelos Tédio Boys ou os Parkinsons), que marca presença num dos singles do disco, a murder ballad “I killed my girl” (onde, pela primeira vez, há voz nos Saguaros). No entanto, o single de avanço do disco é “Django”. Os Los Saguaros estarão em digressão de apresentação em vários pontos do país, nos próximos meses, sendo que actuarão na Casa da Cultura, em Setúbal, a 21 de Fevereiro do próximo ano. Antes, no próximo dia 7 de Dezembro, integram o alinhamento do Barreiro Rocks, o maior festival de garage-rock da Península Ibérica.
Reparámos que na Avenida 5 de Outubro, antes de chegar à Farmácia Alice, existem três a quatro tampas de esgoto que se encontram desniveladas em relação ao piso da estrada, sendo que três delas parecem quase buracos, o que obriga a algum cuidado por parte dos automobilistas.
DR
portante conjunto de actividades relacionadas com a projecção e desenvolvimento da empresa, sendo responsável pela criação de inúmeros postos de trabalho para os setubalenses. Ainda naquela empresa e após ter assumido a administração garantiu aos trabalhadores algumas benesses que na altura foram consideradas progressistas e inovadoras como o apoio médico e medicamentoso, salários por inteiro na doença e comparticipação nos estudos dos filhos dos operários desde a sua entrada na escola até ao final dos cursos. Também o Hospital de
S. Bernardo recebeu um donativo importante deste industrial com a criação de uma unidade de cardiologia perfeitamente equipada e pronta a responder com eficácia e profissionalismo. Marc Velge custeou todo o equipamento dotando, assim, o hospital
da cidade com um serviço moderno e eficaz. Ao nível desportivo foi responsável pela construção do pavilhão Antoine Velge e financiou, há cerca de quatro anos, a reparação das torres de iluminação do Estádio do Bonfim, num trabalho que rondou os duzentos e cinquenta mil euros. No campo social apoiou diversas instituições desportivas e culturais do nosso concelho. Após velório em capela particular da família na Quinta do Anjo, o corpo do malogrado industrial segue hoje para França, onde ficará sepultado junto de familiares.
Reparámos que no largo dos Combatentes, perto do café Muralha, há alguns anos foi cortada uma palmeira, mas parte do tronco ficou no local e nunca foi retirado. Como se não bastasse, recentemente foi plantada uma nova árvore no local e, ao invés de se retirar o antigo tronco a nova árvore foi plantada ao lado do mesmo.
Reparámos que continuam sem funcionar os relógios do Mercado do Livramento e da Igreja de São Julião. Estão parados há vários anos, mas seria de louvar se voltassem a trabalhar, pois muitos setubalenses estavam habituados a ouvir, sobretudo o relógio da Igreja de São Julião, e consideram uma pena que não se retome este velho hábito. Para fazer reparos, pode contactar O Setubalense através do telefone 265 092 633 ou enviar para o email: redaccao@osetubalense.com
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Telefones Úteis Modo de preparação: Tempere os lombinhos com os alhos, pimenta e o sal. Numa frigideira jun-
te os alhos e o azeite ate os alhos alourarem. Junte os lombinhos enrolados com fio de cozinha e frite. Quando os lombinhos es-
tiverem fritos retire o fio de cozinha e enrole o bacon. Leve ao forno a 200º durante 25 minutos ate o bacon ficar estaladiço. As-
sim que os lombinhos estiverem prontos sirva com arroz. Fonte: http://rotadospaladares.blogspot.pt/
Hotel do Sado com programa animado para reveillon
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Hotel do Sado Business & Nature está a preparar a festa de Réveillon, com um programa apetecível e convidativo. Pode degustar uma magnífica refeição com a melhor animação e música ao vivo e assistir, na esplanada do Hotel do Sado, ao fogo-de-artifício que ilumina a cidade de Setúbal, num espaço único e confortável. O jantar e animação noite de 31 Dezembro tem o custo de 89 euros por pessoa, para adultos, sendo que para crianças até 3 anos é gratuito
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Casa da Baía – Centro de Promoção Turística Avenida Luísa Todi, 486 2901 Setúbal Telf.: 265 545 010 Posto Municipal de Turismo – Azeitão Praça da República, 47 2925-585 V. Nogueira de Azeitão Telf.: 212 180 729 Entidade Regional de Turismo – Lisboa e Vale do Tejo Travessa Frei Gaspar, 10 - 2900-388 Setúbal Telf.: 265 539 135 deleg.setubal@turismolisboavaledotejo.pt www.turismolisboavaledotejo.pt Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal Avenida Luísa Todi, Baluarte do Cais, nº5 2900-461 Setúbal Tel: 265 009 900 | Fax: 265 009 939 Contactos Confrarias Gastronómicas Academia do Bacalhau geral@academiabacalhausetubal.com Confraria do Moscatel de Setúbal Rua Padre Manuel Caetano, 26, 2950-253 Palmela
e crianças entre os 4 e os 11 anos pagam 25 euros. Há ainda um programa
de fim de ano com alojamento , com diversos preços que pode consultar no
site do Hotel do Sado, em http://www.hoteldosado. com/reveillon-2015/.
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CULTURA
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Rui Canas Gaspar lançou livro “Gente do rio – Homens do mar” POR JOAQUIM GOUVEIA
“
Gente do rio – Homens do mar” é o título do mais recente livro do escritor setubalense Rui Canas Gaspar, entretanto já apresentado ao público. É um livro envolvente que descobre uma cidade voltada para um rio, com homens de mar e com uma cadência quotidiana marcada por acontecimentos que vão moldando as suas próprias características. O relato pormenorizado de gentes, lugares, actividades e vidas que se envolvem e misturam numa fantástica narrativa que nos transporta por uma cidade plenamente conquistada pela força dos que nela se embrenham, emprestando-lhe a expressão máxima de uma cidadania activa e pulsante.
“É um livro que nos relata 50 temas sobre o nosso património marítimo e terrestre. Falo do Palácio Feu Guião, do jardim maçónico Botelho Moniz, do abastecimento de água à cidade e da forma como a água corria para Setúbal, há muitos anos atrás e das nossas fontes. Sobretudo, falo da pesca, da introdução do nylon na pesca de Setúbal que, curiosamente, foi feita por familiares meus. Falo do jornal O Setubalense, desde a sua fundação. Das colectividades centenárias. Criei uma passagem intergeracional condutora neste livro entre um avô e um neto. São contadas histórias narrativas ao longo de um passeio que os dois se propõem fazer pela cidade”. Para Rui Canas Gaspar,
este livro contém uma mensagem de esperança e optimismo para o futuro da cidade. “Quero divulgar Setúbal, a quem gosta dela. Há sempre uma história por contar. Setúbal é uma povoação milenar e, curiosamente, parece, a quem cá chega que é uma cidade que nasceu há dois dias porque vamos deixando cair o nosso património edificado. No fundo, interessa-me passar a preocupação da salvaguarda das nossas raízes e do nosso património”. Este é o oitavo livro do autor que reconhece a existência de poucos leitores interessados na cidade, ou como nos diz: “Este problema já vem do berço. Não há hábitos de leitura nem mesmo nas escolas. Faltam contadores
de histórias que fossem às escolas incutir o gosto e a motivação pela leitura. Seria muito importante que o município tivesse esta problemática em conta e fizesse, pelo menos, chegar ao primeiro ciclo esses hábitos culturais a exemplo do que se passa nalguns colégios particulares. A Câmara tem um pelouro da cultura que se deveria interessar e debruçar sobre o assunto”. Para Rui Canas Gaspar é necessário e urgente criar hábitos culturais na população. “A educação carece de um acompanhamento constante e permanente até tendo em conta a enorme carga de desinformação com que todos os dias somos bombardeados. Voltando atrás devo-lhe dizer que há contadores de his-
tórias na cidade a quem deveriam ser dadas condições para desenvolverem um trabalho de grande importância. Escritores somos todos. Contadores também”, reafirma. Como escritor afirma-se pela positiva. “Escrevo o que gosto e por gosto. É gratificante. Vivo o que escrevo. Conto com os amigos para escoar as minhas obras. Ofereço livros às bibliotecas porque não tenho o lucro como objectivo”. Depois da excelente aceitação que “Gente do
rio – Homens do mar” mereceu por parte do público que já o leu, o autor pensa publicar um próximo livro na continuação do mesmo tema porque “ainda há muito para contar da realidade setubalense”. Recentemente Rui Canas Gaspar escreveu uma brochura sobre a vida e obra de Francisco Finura, que será distribuída na exposição evocativa deste ilustre setubalense, com inauguração prevista para final do corrente mês no Museu do Trabalho.
1º Cantar a Liberdade homenageia Victor Serra
O
Auditório Charlot, em Setúbal recebe no próximo sábado, 22 de Novembro, o “1º cantar a Liberdade – Homenagem a Victor Serra”, espectáculo que terá início a partir das 21h30. Três anos volvidos sobre a morte deste autoditacta da cultura setubalense, um grupo de amigos propõe trazer à memória colectiva a vida e obra de Victor Serra, ho-
mem da liberdade e da pluralidade, num espectáculo onde a música e a poesia irão difundir a palavra vigorosa e acesa, significado de luta pelos ideais que, em vida, o homenageado pugnou e soube transmitir. O elenco é versátil e promete uma noite plena de emoções. Francisco Naia, Joaquim Gouveia, Manuel Guerra, Rui do Cabo/Sónia Colaço e
DR
Victor Serra faleceu em 2011
Canto Hondo formam um cartaz que se propõe evocar a força da música portuguesa através da palavra e dos acordes, numa simbiose com a temática do espectáculo que prevê que o canto seja livre, ousado e belo. Ricardo Cardoso falará da vida e obra de Victor Serra, sobressaltando as memórias com a intemporalidade das acções. Recorde-se que Vic-
tor Serra foi fundador do grupo de Teatro “Sobe e Desce” e da própria Associação José Afonso. Foi actor, poeta, homem de ideias fortes e convicto antifascista. Foi pai, amigo e companheiro. Sempre disponível para as causas da cultura da sua cidade foi um dos maiores dinamizadores do antigo Circulo Cultural de Setúbal. A actriz Céu Campos te-
rá a seu cargo a apresentação do espectáculo e a leitura de poemas de Victor Serra. As entradas são livres mediante levantamento de bilhete a partir de hoje na bilheteira do Auditório Charlot, entre as 14h30m e as 18h30 e entre as 20h e as 22h. O “1º Cantar a Liberdade” tem o apoio da Câmara Municipal de Setúbal e da Associação José Afonso.
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Opinião
Triste Baixa, Alegre Alegro
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ão sendo um político interveniente nem influente, por lógica de protocolo não fui convidado para a esperada inauguração do nosso mais recente passeio público aquele que, segundo alguns Velhos do Restelo, passará a substituir os passeios familiares à baixa da cidade. Como todo o setubalense, e verdade se confesse, pertencente a essa classe que se chama povinho, lá fui, pela primeira vez, uma destas noites com mais dois amigos, jantar ao ALEGRO. Gentes por todo o lado e por todas as lojas a entrarem e a saírem. Um borburinho e um cheirinho a novo, animação e promoções de abertura, sessões e autógrafos comprimentos e agradecimentos dos comerciantes e lojistas. Tudo muito bom e simpático. O novo centro é arejado, tem uma boa vista para a cidade, e encontramos muita gente conhecida, amigos e até gente que nunca vimos.
Sentado com os meus amigos, depois de trocarmos as primeiras impressões acerca do espaço, eles continuaram numa conversa de que me alheei, e eu fiquei a falar com os meus botões. E sobre esta conversa ressaltou-me a ideia de que realmente a baixa de setúbal está moribunda. Nada se fez nos últimos anos para a recuperar, e não devemos atirar culpas uns aos outros, aos partidos, às coletividades ou aos comerciantes. Somos todos responsáveis pelo estado de abandono a que todos dotamos a baixa da Cidade. E desculpem-me os que aqui possam ser apontados, mas crescemos com uma cidade animada pelo comércio, pelas pessoas que viviam na baixa, pelas pessoas que vinham dos bairros trabalhar no comércio ou serviços, até das que vinham do setor primário para o mercado do livramento, crescemos e fomos educados neste ambiente. Num
piscar de olhos que nem demos por ele, a cidade cresceu, era fácil adquirir empréstimos e comprar uma casa num prédio de uma Zona chique da cidade, dava estatuto. Lentamente o centro da cidade, e toda a baixa em seu redor foram ficando sem os seus moradores, aqueles que mais afirmavam lhe pertencer, e as sua habitações agora vazias foram sendo tomadas pelos retalhistas dessas casas que sem condições de habitabilidade serviam perfeitamente para armazéns, eram baratas não necessitavam de obras e estavam perto das suas lojas. Os senhorios, como lhes é natural foram cedendo, as rendas poderiam ser maiores e as obras eram desnecessárias, e assim fomos matando a baixa lentamente. Os habitantes da baixam passaram para os bairros e estes foram sendo naturalmente adaptados com comércio de primeira necessidade para os seus ha-
bitantes, deixava assim de haver uma necessidade imediata de ir à baixa compara pão, beber café, ou até mesmo ir ao talho, à mercearia ou capelista. Passou-se a ir à baixa em ocasiões muito específicas, e nessa altura aproveitava-se para comprar alguma coisa que no bairro não havia. Com falta de clientes o comércio foi definhando, os artigos agora mais caros porque se vendiam pouco, com menos novidade porque não se vendia a remessa anterior foi-se “aguentando” com os saldos e com alguns forasteiros ou setubalenses que teimam em não aderir às grandes superfícies, e até esses já vão sendo escassos, a seleção natural vai-se encarregando de nos eliminar. A Verdade, verdadinha é que se a baixa está triste, com um aspeto de abandono, mesmo com todas as tentativas que o comércio local tem feito através das iniciativas a que temos existido e que têm sido mui-
to boas, devemos a todos nós. Fomos nós que a abandonámos, fomos nós que a trocámos pelos bairros, porque em vez de se recuperarem os prédios de forma a os tornar habitáveis, as famílias de agora nem são muito numerosas, os fomos deixando à mercê da ganância de quem via nisso uma oportunidade de ganhar mais algum se ter despesas. Fomos nós que em vez de forçar os comerciantes a nos oferecerem melhores produtos por preços à medida das nossas carteiras, os fomos substituindo na nossa preferência pelas grandes superfícies, obrigando alguns deles a abandonar também as lojas na tentativa de sobreviverem e entregando-as aos indianos às lojas dos 100 e dos 300 e aos chineses. Agora para dormirmos em paz com as nossas consciências cada um de nós aponto o outro como causa e efeito da Tristeza em que vive a baixa,
mas reparem! Quantas lojas da cidade estão representadas no Alegro? Não são muitas, mas são algumas. Para mim são aquelas que sabendo ter clientes na Baixa e que estes lhes são fieis, pela oferta que as mesmas lhes fazem, não os vão perder quer estejam na triste Baixa quer no alegre Alegro, pois são comerciantes que colocaram sempre os interesses dos clientes antes dos chorudos lucros, são aquelas que sabem por experiência que o importante para o êxito do negócio é a satisfação do cliente e este é fiel a quem o trata com o devido respeito e atenção, é uma questão de educação social. A Baixa não necessita de animações pontuais, a baixa precisa é que a adaptem de estruturas que a tornem numa gigante Alegre, com vida durante as vinte e quatro horas diárias, a baixa precisa é que lhe devolvam as pessoas. Amílcar Caetano
Junta quer recuperar parque infantil das Praias do Sado POR ROGÉRIO MATOS
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Junta de Freguesia do Sado quer iniciar no próximo ano a recuperação do parque infantil das Praias do Sado, que está encerrado
desde o Verão passado, uma vez que foi vandalizado e tornou-se num espaço desagradável para as crianças. O investimento rondará os cinco mil euros e surge com a intenção de devolver aos mais jovens um local
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que era importante para brincarem, principalmente durante os períodos de férias escolares. Em 1999, a parceria entre a Junta de Freguesia do Sado, a Renault, que cedeu 750 contos, e a central termoeléctrica da EDP, com
outros 150 contos, permitiu a construção deste parque infantil. Manuel Véstias, presidente da Junta de Freguesia do Sado, salienta a importância da "devolução do parque infantil à comunidade que tanto o utilizava".
Assinaturas de O Setubalense em formato PDF
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pensar especialmente naqueles que estão, fisicamente, longe da sua cidade do coração e querem continuar a par de tudo o que se passa em Setúbal, O Setubalense decidiu colocar as edições em formato PDF à disposição, para assinaturas. Para tal, os interessados têm apenas que enviar os seus dados (nome, NIF, endere-
ço e contacto), para o e-mail branca.belchior@ osetubalense.com, com o assunto: Assinaturas PDF. Os valores oscilam entre os 35 euros para a assinatura anual; 22,5 euros para uma assinatura semestral e, 15 euros para uma trimestral. Mais informações disponíveis também através dos contactos 265 094 354/ 912 277 601.
Sobre as parcerias com as empresas no Parque Industrial da Mitrena tendo as crianças como alvo, Manuel Véstias aponta para as férias do Sado, "onde a parceria com as indústrias da Mitrena permite in-
cluir crianças necessitadas que, sem este apoio, não tinham meios financeiros para usufruir da calmaria do programa de duas semanas organizado pela junta de freguesia durante duas semanas no Verão".
Necrologia
Raúl Pedro Paiva FALECEU A 07/11/2014
PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO Sua esposa, filhas, genros , netos, bisnetos e restante família, têm o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente muito querido e de agradecer reconhecidamente a todos os que se dignaram acompanhá-lo à sua última morada, bem como aos que das mais diversas formas lhes manifestaram pesar.
AGÊNCIA FUNERÁRIA COSTA * SETÚBAL * TELEF. 265 523 496 www. funeráriacosta.com OP/ 0462
OPINIÃO
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Correio do Leitor
Crise e emigração
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eja qual for a perspetiva, sempre que pelos índices de desemprego se analisam os efeitos que o mesmo tem nos níveis de austeridade a que o país está sujeito, a questão da emigração está presente. Porque sendo a saída massiva de portugueses para o estrangeiro um reflexo da crise, isso ajuda a disfarçar os números e percentagens elevadíssimas de portugueses que estão privados do direito ao trabalho e emprego no seu próprio pais. Disfarçando-os, o Governo manipula-os em proveito da propaganda sobre a pretensa retoma económica. Que a emigração é uma hipótese de fuga ao desespero de quantos vêm as suas dificuldades económicas a crescerem dia-a-dia e para as quais não encontram solução, não há como esconde-lo. Vivemos um tempo em que é difícil haver família que não tenha algum dos seus membros emigrados, verificamo-
-lo aliás, se mais não fosse, através de programas televisivos de cunho mais ou menos folclórico, onde o “também quer mandar beijinhos?” é um dos momentos mais disputados por tantas e tantas pessoas que remetem essas manifestações de saudade e carinho para tantos e tão diversos países. Mas ainda se necessário fosse, os números e as sondagens bem o asseveram, não há como fugir dos dados estatísticos que no revelam terem emigrado mais de 300.000 pessoas de 2011 a esta parte, e que 70 a 80% dos trabalhadores portugueses estão dispostos a aceitar uma oferta de emprego no estrangeiro. Se estes factos não são só por si a confirmação da falência da política do governo PSD/CDS, é porque esta se manifesta nas mais variadas frentes da vida económica e social. Em paralelo, assistimos às consequências trágicas da prevalência da política de direita na União Eu-
ropeia, entidade que teria na sua génese o princípio da solidariedade entre estados, os fundos estruturais, a livre circulação de pessoas, capitais e bens, tendo como pano de fundo a “cidadania europeia”, principio elevado á condição de reciprocidade de direitos entre os cidadãos de todos os estados membros, numa Europa de coesão social e económica. Vivíamos os anos após 1986, período em que os governos de então decretaram e fizeram saber que o termo “emigrante” deixava de existir no léxico político nacional e nas relações internacionais. Quem como eu trabalhava e residia na Alemanha ficava liberto de uma designação que não mais se compaginava com o Portugal moderno e europeu, assim no-lo faziam saber as entidades portuguesas. Com isso o estigma do português inculto, pobre e rude que nos caracterizava, a breve trecho seria figu-
ra do passado, abolido e substituído pela nossa nova condição de “cidadãos comunitários”. Residir e trabalhar fosse em que país fosse, seria a partir daí uma mera circunstância, a breve trecho Portugal obteria um nível de desenvolvimento que o iria igualar a todos os outros (12) países, pelo que partir para o estrangeiro seria uma opção pessoal tomada livremente por eventual conveniência de cada um, não mais estimulada por motivações de carácter económico. Nas circunstâncias, acreditámos que assim seria, a ordem dos factos tendia nesse sentido, até porque no caso da Alemanha, o nosso estatuto de cidadãos de um país que tinha feito uma revolução gerava alguma expectativa na opinião pública alemã e aproximação à comunidade portuguesa, pelo que daí fomos adquirindo personalidade coletiva e com ela a vontade de afirmar a nossa condição de cidadãos integrados e cre-
dores de direitos iguais. Foi um tempo em que por momentos julgámos ser possível que, mais por nós do que por decreto do governo português, a qualidade de cidadãos de pleno direito vingaria mesmo contra o termo desdenhoso e de cunho racista que as instituições alemãs usavam para nos designar, o de “hóspedes para trabalhar” (gastarbeiter). Os resultados são conhecidos, a União Europeia está mergulhada numa grave crise, a europa do capital financeiro e especulativo sobrepôs-se à europa da “coesão económica e social”, a exploração e injustiças praticadas sobre os imigrantes deste tempo são factos correntes, a perda de direitos e as desigualdades de tratamento colam-se à nossa condição de estranhos em países como o da Sra Merkel, que para nos lembrar que somos pobres e simplórios, nos diz que “Portugal tem licenciados a mais”. Por irónico que pa-
reça, não só imigrantes mas gastarbeiter, é ao que poderemos aspirar, a não ser que cá como lá consigamos impor aos governos uma alteração profunda de políticas que são determinadas pelos interesses do grande capital, algo que choca profundamente com as aspirações dos povos europeus pela justiça, o progresso, a liberdade e a democracia. António da Silva Augusto Ex-autarca
Baixa citadina fora de horas II - A resposta
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ou leitor regular d'O Setubalense e, especialmente, das crónicas do Giovanni Licciardello em particular. Não sei explicar muito bem o meu fascínio pelos seus textos, mas o que sinto é mais ou menos o mesmo que me acontece quando passo por um acidente de viação: sei que não vou gostar do que vou ver, mas não consigo evitar abrandar e olhar. No entanto, nunca nenhuma das crónicas anteriores me tinha impelido a escrever qualquer coisa em resposta, como a que assinou no passado dia 3 de Novembro, intitulada "Baixa citadina fora de horas". Nela ficámos a saber que Giovanni Licciardello foi à baixa de Setúbal à noite por duas vezes. E, depois de a ler, o moral da história que tirei foi que ele tem um manifesto azar. Oravejamos, da primeira vez a sua esposa só não foi assaltada por-
O SETUBALENSE
que estava acompanhada, depois de um indivíduo ter avançado "resolutamente e imobilizado-se de seguida"(!). Das duas uma: ou o Giovanni Licciardello consegue ler os pensamentos das pessoas ou então o suspeito comentou, em voz alta, que a ia assaltar e que só não o fazia pela sua presença. Aliás, isso é o que normalmente me acontece quando vou para casa à noite e encontro alguém na rua. Eles dizem "opá, queria-te roubar, mas parece-me que vem ali alguém e é uma chatice fazer assaltos com pessoas a ver". Ou então é como o tipo da anedota, a quem lhe são cobradas as entradas no restaurante sem as ter comido ("não as comeu porque não quis, porque elas estavam na mesa", explicam-lhe) e dá um sopapo ao empregado por lhe ter assediado a mulher. "Mas eu não a assediei". "Não assediou porque não quis, ela estava aqui". É o mes-
mo: se não a assaltou foi porque não quis. Como se isto não bastasse, na sua segunda visita à baixa de Setúbal à noite, Giovanni Licciardello cruzou-se com muitas pessoas de ar "atemorizador" (citação do próprio). O que o levou a concluir, num raciocínio extremamente analítico, que a baixa é "perigosa, muito perigosa" (novamente, a citação não é minha - e reparem no ênfase e na repetição do adjectivo). Que azar a câmara não autorizar pessoas bonitas a viver na baixa, para não assustarem os pas-
seios dos transeuntes normais. As pessoas bonitas, os modelos e as que ficam bem nas fotografias, mesmo quando estão num dia mau, vivem nos outros bairros da cidade. Na baixa é só mal-amanhados, corcundas e gente com caratonhas medonhas. Da próxima vez que estiver a ir para casa vou ter cuidado para não atemorizar ninguém que esteja só de passagem, não vá a pessoa assustar-se, escorregar e dar um jeito num pé. Dar um jeito é maçador, E perigoso, muito perigoso. A baixa de Setúbal tem inúmeros problemas, que
a têm esvaziado nos últimos anos. Podia-se falar das rendas, que continuam altas, mesmo quando as condições das casas decrescem; podia-se falar da falta de estacionamento para os moradores; e se vamos falar do comércio, então nem sei por onde começar. Giovanni Licciardello veio à baixa de Setúbal à noite e não encontrou ninguém. Não é de admirar. Se as lojas fecham todas às sete, incluindo a maioria dos cafés, o que irão as pessoas lá fazer? Haviam inúmeras coisas para se falar. Mas dizer que a baixa é perigosa porque as pessoas têm ar atemorizador e acusa-las de serem assaltantes é, no mínimo, alarmista e despropositado. Não é a primeira vez que vejo isso a acontecer. Por exemplo, no ano passado, pelo verão, quando se anunciou a abertura das lojas até às 22 horas, o que se deu destaque foi ao "reforço do policiamen-
to nas artérias da baixa". Obviamente que é uma estratégia errada querer reanimar a baixa, fazendo coisas, e realçando sobretudo que o que é preciso é mais polícia. Parece que se está admitir que é mesmo perigoso fazer compras aqui. Pelo contrário, o que a baixa precisa são pessoas, estabelecimentos abertos, movimentação, animação... Dispensam-se os alarmismos gratuitos, que depois se propagam de boca em boca, como a mentira que é repetida vezes sem conta até se tornar verdade. Uma pessoa que vem ao Largo da Misericórdia e se cruza com um tipo atemorizador não torna a baixa perigosa, assim como as manchetes sensacionalistas de crimes rurais do Correio da Manhã não fazem de Portugal um antro de serial killers de sachola. Pedro Soares, morador da Baixa
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ECONOMIA
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Nova associação empresarial nasce em Setúbal
A formação da IDSET começou a ser preparada há cerca de um ano, mas foi constituída formalmente há cerca de duas semanas, com o objectivo de apoiar empresas, empresários e futuros empresários. FOTOS: ANDRÉ AREIAS
POR VERA MARIANO
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etúbal tem desde o dia 7 de Novembro uma nova associação empresarial, a IDSET- Associação Portuguesa para a Inovação e Desenvolvimento, que tem como objectivo apoiar empresas e empresários “de todos os sectores de actividade, promovendo a colaboração, a concertação e a parceria entre os diversos agentes, de modo a tornar as regiões mais competitivas, contribuindo, assim, para o desenvolvimento socioeconómico do país”. Ângelo Batista é o presidente da direcção da IDSET, que conta ainda nos órgãos sociais com nomes como Tiago Oliveira (presidente da Assembleia Geral) e Ana Mineiro (Conselho Fiscal). O Setubalense esteve à conversa com os três e percebeu que a IDSET surge com o propósito de preencher uma lacuna que foi deixada pelo desaparecimento da AERSET (Associação Empresarial da Região de Setúbal), mas pretende ser “ainda mais abrangente”. “A nossa associação tem uma perspectiva de empresário muito abrangente. Apoiamos qualquer pessoa que tenha um projecto e que queira desenvolvê-lo. Não precisa de ter uma grande empresa. Vamos desde o comerciante ao profissional liberal, pequenas, médias e grandes empresas”, sublinha Ana Mineiro, do Conselho Fiscal da IDSET. O presidente da direcção, Ângelo Batista, explica que os membros dos órgãos sociais da associação trabalham com empresários na sua vida profissional e foram-se apercebendo que “com o fim da AERSET, a região tinha uma lacuna e não conseguia desenvolver determinadas áreas, como outras regiões onde existem associações empresariais têm conseguido fazer”. A ideia de criar a IDSET nasceu há cerca de três anos e, no final do ano passado, conseguiram reunir uma equipa multidisciplinar de dez pessoas especializadas em diferentes áreas. No dia 7 de Novembro passado, a IDSET foi formalmente constituída e instalou-se na Avenida 5 de
Ângelo Batista (à direita), presidente da direcção, e Tiago Oliveira, presidente da Assembleia Geral da nova associação empresarial.
Outubro, nº 114, no 2º e 5º pisos. “É uma equipa multidisciplinar, motivada, inovadora e orientada para resultados e objectivos, empenhada em prestar serviços de reconhecido valor para os seus associados e empresas, contribuindo para o crescimento da região e do país”, sublinha Ângelo Batista. A IDSET “nasceu da vontade de apoiar empresários (as) da região e do país a ultrapassar os variados desafios que se colocam diariamente, desenvolvendo projectos dinamizadores, criativos e inovadores”. “Queremos ajudar a região a projectar-se dentro do país”, frisa Ângelo Batista. Sobre a questão da abrangência em termos de quem irá beneficiar do apoio da associação, Ângelo Batista lembra, por exemplo, que “as associações empresariais que existem não querem trabalhar com profissionais liberais”. Já a nova associa-
ção setubalense “está aberta a todos” quantos a procurem e que “precisem de ajuda para avançar com um determinado projecto”. “Por exemplo, uma pessoa fica desempregada e procura o nosso apoio para avançar com o seu próprio projecto. As pessoas queixam-se, por vezes, que não têm a resposta mais adequada no Centro de Emprego para as ajudar ou não têm alguém que os encaminhe no processo de criação do projecto, como alguém que ajude a procurar o melhor financiamento nos bancos. Além disso, as pessoas não sabem elaborar um plano de negócios, não sabem fazer um estudo de viabilidade. Nós damos-lhes as ferramentas que necessitam para fazerem tudo isso e ajudamos desde o início até ao fim, ou seja, no processo de criação da empresa e depois no acompanhamento dos primeiros anos de vi-
da da mesma”, explica Ângelo Batista. Além disso, o presidente da direcção da IDSET assegura que a associação tem diversos projectos que vão abarcar todas as empresas existentes. “As empresas que tiverem projectos inseridos mo próximo Quadro Comunitário podem procurar-nos, porque somos especializados no Portugal 2020, no Horizonte 2020 e em todas as estratégias. Para Setúbal temos uma estratégia que é a Setúbal 2020, na qual queremos incluir todas as empresas que nos procurem. Queremos ajudar as empresas a terem uma maior sustentabilidade no mercado e a terem mais sucesso, quer financeiro, quer de cultura organizacional”, frisa. A IDSET criou um gabinete de apoio à internacionalização para apoiar empresas que se querem in-
ternacionalizar e pretende desenvolver eventos, como feiras de empreendedorismo e emprego, feiras de produtos, entre outros. Tem ainda como proposta desenvolver o projecto “Viver a Costa.pt”, no qual pretende ter uma plataforma de empresas associadas, para, “a nível nacional e internacional, criar estratégias de marketing para divulgar e promover a região de Setúbal”. Trata-se de um projecto mais virado para a área do turismo para “projectar Setúbal enquanto distrito para o exterior”. Numa primeira fase, o trabalho da IDSET vai centrar-se no apoio aos empresários da região de Setúbal, mas, mais tarde, pretende chegar a nível nacional.
Dinamizar a Baixa é uma prioridade Um dos nossos principais projectos da IDSET consiste em definir estra-
tégias para a dinamização da Baixa comercial de Setúbal, trabalhando todas as áreas de negócio. De acordo com Tiago Oliveira, a associação pretende começar já este ano a fazer um diagnóstico da Baixa. “Queremos saber o que os comerciantes pensam, como encaram o futuro com a abertura do Alegro e também percebermos se os desempregados que nos têm contactado podem ou não inserir-se naquela zona da cidade, para fazer a ligação entre os mais antigos que lá estão e que têm experiência e os mais novos que estão agora a começar. Primeiro precisamos de fazer o diagnóstico para depois apontar soluções”, sublinha o presidente da Assembleia Geral. A IDSET espera conseguir sinergias com os comerciantes e com a Associação de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal, para desenvolver projectos para a Baixa. “Ainda não os contactámos, pois temos pouco mais de uma semana, mas o nosso objectivo é sempre trabalharmos em parcerias. Agarrar em todas as sinergias para obter o melhor resultado para uma determinada situação. Se o melhor para a Baixa é trabalharmos em conjunto com a Associação de Comerciantes, é evidente que o faremos”, frisa Ângelo Batista.
Expectativas já foram ultrapassadas A trabalhar há pouco mais de uma semana, a IDSET já ultrapassou as expectativas iniciais. “Sentimos que há uma grande necessidade de finalmente existir uma associação empresarial para zelar pelos empresários. Muitas empresas e profissionais liberais já nos contactaram para serem associados e estamos a tentar dar resposta a tudo”, refere o presidente da direcção. A associação está, igualmente, a contactar Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) que “estão muito carentes de ajuda e de financiamentos”. “Eles precisam da nossa ajuda e para nós é prioritário tentar ajudar”, conclui.
MAR SALGADO
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Joana Barradas é “Vanessa”, a suposta filha de Leonor
Actriz setubalense brilha em “Mar Salgado” A
A GOSTO.COM
jovem actriz setubalense é a Vanessa, de “Mar Salgado”, a jovem que Leonor Trigo pensa ser a sua filha perdida há 16 anos. Joana Barradas é uma jovem actriz setubalense que tem vindo a conquistar um espaço muito interessante nas telenovelas, particularmente, da SIC. Em “Mar salgado” encarna a personagem de Vanessa, envolvida na trama principal da novela e com diálogos que faz correr a preceito, contracenando com figuras de primeiro plano com à vontade e paixão, deixando perceber que o talento mora por ali e que o futuro, certamente, não deixará de lhe conferir um lugar com maior destaque entre os elencos principais. A sua aventura começou aos oito anos de idade quando tentou um casting, em Lisboa, para a telenovela “Tudo por amor”. “A fila de candidatos era enorme, com vários quilómetros de extensão – recorda com um sorriso aberto – mas não desanimei. Consegui lá entrar. Deparei-me com o Pedro Granger, ainda muito jovem e bonito e que eu já conhecia das telenovelas. Fiquei nervosa. Ele ajudou-me. Contracenou um pouco comigo e o casting acabou por me correr muito bem. Entrei na novela, onde fazia o papel de Suzy, a namoradinha do Ricardo Raposo, filho do José Raposo e da Maria João Abreu”. Fora o primeiro contacto com as câmaras, com o mundo do audiovisual e com os famosos. Na altura conheceu artistas de renome como Diogo Morgado e, claro, esses momen-
tos não se esquecem. “O ambiente não me assustava nem me envergonhava. O que eu queria era participar nos castings e filmar cada vez mais”, confessa, convicta de que optou pelo melhor caminho. Seguiram-se participações na série juvenil “O bando dos quatro” (que ainda hoje é exibida na TVI), e “Dias felizes”, onde contracenou com Helena Laureano, Marco Delgado e Dalila Carmo, entre outros. Depois chegaram os “Morangos com açúcar”, onde participou na sétima temporada de verão e “Dancing Days”, ao lado de Joana Ribeiro, Joana Santos, Soraia Chaves e muitos outros.
Joana Barradas é setubalense e integra o elenco da novela da SIC gravada em Setúbal. Conciliava as suas participações em séries e novelas com a escola, tendo frequentado a preparatória e a secundária de Bocage, na nossa cidade, e depois a António Arroio, em Lisboa, onde frequentou o curso de cinema e audiovisuais. Paralelamente entrou no filme “Os gatos não têm vertigens”, de António Pedro de Vasconcelos e, regularmente é chamada para filmagens de spots publicitário. “Já filmei para a Samsung e para a Skoda. No início deste ano estive em Nova Iorque, a gravar para o McDonalds”, acrescenta. Mas a Joana, também já passou pelos palcos. Uma pequena incursão pelo Grupo de Teatro Fon A GOSTO.COM
tenova, onde participou em duas peças ao lado de Graziela Dias, José Lobo e Eduardo Dias e ganhou experiência que lhe valeu o ingresso na Escola Superior de Teatro e Cinema (antigo conservatório). “A minha paixão nunca foi o teatro. – atira descomplexada – Gosto do audiovisual. É diferente. Adorava fazer uma sitcom. Talvez um dia consiga realizar essa meta”. Quanto à sua personagem na telenovela “Mar Salgado”, Joana Barradas confessa que está contente com o papel que lhe foi atribuído: “A Vanessa é das personagens que mais gostei de fazer. É o meu oposto. Nunca conseguiria ser como ela. A Vanessa, não morreu. Ainda vou aparecer e já sei qual o desfecho da minha personagem, mas não vou revelar” (risos, claro). Quanto a Setúbal Joana é peremptória: “Adoro a minha cidade mas acho que está mal aproveitada, porque temos praias que poderiam ser paradisíacas e que atrairiam muito turismo e parece que nada se faz. Também não concordo com a Feira de Sant’Iago, nas Manteigadas. Não tem nada a ver com a nossa feira. Gosto do Alegro, já o visitei e penso que fazia muita falta a Setúbal. Sei que a baixa vai sofrer um pouco mas terá que se modernizar”. Também gosta do Vitória de Setúbal, “porque era o clube da minha tia-avó Paula Costa”. Sobre o futuro é lacónica: “por enquanto não me preocupa. Não tenho pressa. Felizmente estou com trabalho e isso dá-me confiança. Vou continuar em “Mar salgado” e a concorrer aos castings”.
DR
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OPINIÃO
SEGUNDA FEIRA 17.NOVEMBRO.2014
Pensar Setúbal
Política
A inauguração do Centro Comercial Alegro
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o dia 11 e Novembro decorreu a cerimónia inaugural da abertura do Centro Comercial Alegro, à qual estive presente. Como setubalense que me orgulho de ser, estava, como toda a gente, cheio de curiosidade em vê-lo por dentro, para poder ter uma percepção das potencialidades associadas. Depois daquilo que tive ocasião de observar de forma exaustiva, posso afirmar, sem qualquer sombra de dúvida, que as minhas espectativas foram totalmente satisfeitas. Espaço muito bem concebido, em termos de distribuição espacial, aberto, equilibrado, lojas harmoniosa e criteriosamente distribuídas, com um aproveitamento muito bem conseguido da luminosidade natural muito própria de Setúbal e que entra no Alegro de forma bem visível. Sendo um centro comercial supostamente virado para dentro, para o espaço principal inter-lojas e
interior das mesmas, evidencia um contacto regular com o exterior, com a existência de espaços envidraçados que dão para esplanadas exteriores, de onde se aprecia uma magnífica vista sobre a cidade, as Serras da Arrábida, de S.Luís, dos Gaiteiros e o Castelo de Palmela. Possui uma área global de dimensões racionais, perfeitamente aceitável para os padrões comerciais pretendidos. Se fosse maior, correríamos o risco de poder torná-lo em mais um “Elefante Branco”. As primeiras impressões foram, de facto, muito positivas. Tentamos assim ganhar tempo perdido. O Fórum Almada e o Fórum Montijo foram inaugurados em 2002 e o Freeport de Alcochete, em 2004, o que nos provoca uma sensação de tristeza pelo tempo que nos escorreu por entre as mãos. Contudo, mais vale tarde que nunca. Relativamente às
acessibilidades rodoviárias, continuo a ser da opinião que, da mesma forma que se construiu e muito bem, a Rotunda da Autoestrada no acesso Nascente, deveria fazer-se o mesmo no acesso Poente, junto ao Mirante. Aqueles semáforos localizados entre o fim da Av. Antero de Quental e a Estrada dos Ciprestes (principalmente quem vira para o centro), irão constituir um entrave significativo, para a fluidez rodoviária pretendida. Urge, portanto construir a Rotunda do Mirante (deixando-o onde está, no meio da rotunda, devidamente recuperado), e continuar uma estrada nova que faça a ligação entre a referida rotunda e a Rotunda do Estádio, recentemente construída. Os benefícios seriam evidentes com quatro ligações rodoviárias possíveis e não com três, tal como está actualmente. E sem semáforos. Quanto à Baixa Citadina, poderá também vir a ga-
Giovanni Licciardello nhar com o afluxo esperado de visitantes. Tem obrigatoriamente que reinventar-se, como fez e muito bem, aquando o Outlet de 25 de Outubro passado. Fica aqui o registo de bastante regozijo, relativamente à inauguração do Alegro Setúbal. Com o Centro Comercial Alegro poderemos vir a ter toda uma série de dinâmicas associadas, para relançarmos Setúbal numa nova era de modernidade, progresso, emprego, riqueza, sustentabilidade e bem-estar da sua população.
Energia e Ambiente
Reduzir a pegada ecológica
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e é daquelas pessoas que gosta mesmo de ajudar o planeta a “respirar” melhor, nada como ter em atenção algumas das sugestões que aqui deixamos, não sendo as mesmas totalmente originais, divulgar os bons exemplos nunca fez mal a ninguém, antes pelo contrário. Se é consumidor de café no seu local de trabalho ou de estudo, e todos os dias toma café tirado de uma máquina, num copo de plástico, que mexes com uma "colher" de plástico, porque não substituí-lo numa chávena de louça, com uma colher de metal, ao balcão do bar ou do café mais próximo? Troque a sua máquina de café de pastilhas que vieram revolucionar o tirar café em casa, e como diz a publicidade: "simples, prático e limpo", "nunca mais haverá café moído espa-
lhado pela bancada"...pelo velho moinho de café ou mesmo o café já moído. As pastilhas vêm cada uma no seu filtro de papel, na sua embalagem de plástico, todas dentro de uma caixa... Tanto resíduo para não dizer lixo. Use caixas de cartão reciclado para guardar as suas coisas em vez de caixas de plástico, duram menos é certo mas compensam com o bem que fazem ao ambiente, para além de que pode sempre reutilizar caixas de cartão de bens que comprou. Nas suas compras reduza a compra de embalagens, estamos tão habituados a comprar tudo embalado que nem percebemos que na verdade tal não é incontornável. Na verdade, estima-se que 50% das embalagens produzidas são alimentares, o que nos tor-
na a nós, pequenos consumidores, responsáveis por mudar, ou não, esta tendência. Esta decisão permite trazer menos embalagens para casa, mas também perceber que o plástico é, em quase tudo, a primeira opção de embalagem, o que nos leva a equacionar que nas lojas/ mercados de bairro podemos comprar (quase tudo) sem embalagens, ajudando não só o comércio local como o ambiente. Apesar de que a reciclagem das latas de alumínio é eficiente - gasta-se menos 90% de energia reciclando uma lata
de alumínio do que a produzir uma nova - reduzir a quantidade de desperdícios que geramos, mesmo que passíveis de ser reciclados, também pode ajudar a contribuir para a redução da nossa pegada ecológica. Como vê, não é muito difícil contribuir para a redução da nossa pegada ecológica, estar atento no dia-a-dia aos nossos hábitos comportamentais e alterá-los conscientemente ajuda de maneira decisiva o nosso planeta. Junte a sua à nossa energia em www.ena.com.pt
A baixa de Setúbal
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etúbal, capital de distrito, com uma das mais Belas Baías do Mundo, com a Serra da Arrábida, o Estuário do Sado, Azeitão e Tróia na outra margem, tem tudo se afirmar plenamente como destino turístico de excelência. O poder autárquico deve definir e defender activamente, junto dos poderes centrais, uma estratégia integrada de desenvolvimento deste sector, estratégico para a nossa Região. Deverão existir planos individualizados para a promoção de cada um dos pontos fortes, integrados num plano coordenador que vise dotar o Município e os Munícipes, os Investidores e Promotores Turísticos de ferramentas de enquadramento para o futuro. Para onde vai Setúbal? E a Baixa da Cidade? Elemento essencial para captar e fixar turistas e para a nossa fruição dos espaços mais nobres da Cidade, está abandonada à sua sorte e com destino incerto... Precisamos de uma Baixa vibrante, com Comércio de qualidade, com serviços inovadores, habitada e segura, com uma agenda de actividades que “puxe” por toda a Cidade. A Câmara Municipal não se pode eximir de responsabilidades nesta matéria. Dificultou o estacionamento, assiste ao declínio comercial e social da Baixa assobiando para o lado e lança de quando em vez umas actividades que por não serem pensadas, numa lógica integrada de revitalização de toda a zona comercial e habitacional, acabam por ter efeitos imediatos mas não criar a dinâmica necessária.
É preciso um plano! Planear uma requalificação urbana, envolvendo proprietários, Instituições e demais operadores do mercado imobiliário, dando o sinal que essa é a vontade inequívoca da Câmara; criar uma “programação” cultural e recreativa que leve os Setuba-
Ricardo Martins Pereira PSD Setúbal
"A Câmara Municipal não se pode eximir de responsabilidades nesta matéria. Dificultou o estacionamento, assiste ao declínio comercial e social da Baixa assobiando para o lado e lança de quando em vez umas actividades"
lenses de volta à rua, em segurança; tratar da higiene e salubridade urbanas, que em Setúbal continua a ser assunto de difícil resolução, com os contentores de lixo e papeleiras a darem uma imagem de desleixo da nossa cidade. São apenas exemplos do que pode e deve ser feito, a par duma desoneração, ou mesmo isenção, fiscal e para fiscal (taxas camarárias das mais altas do País) que está nas mãos da Câmara Municipal utilizar se o entender, que incentive a iniciativa privada a investir, qualificando os nossos espaços públicos e convergindo com as autoridades locais na criação de emprego, segurança e bem estar para a população. São apenas ideias de uma estratégia que deve ser levada a cabo pela Câmara, complementada pelas Juntas de Freguesia, de forma simples e sem burocracias...
REGIÃO
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Coordenação Região FÁTIMA BRINCA
Aniversário dos Bombeiros de Palmela contou com momentos especiais Os Bombeiros de Palmela assinalaram 77 anos de existência, ontem, domingo, com momentos especiais, marcados por muita emoção e ofertas, que foram realçadas por Octávio Machado, presidente da direcção da corporação. FOTOS: DR
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presidente dos Bombeiros destacou que “é seguramente um trabalho de louvar, apesar das corporações de bombeiros não conseguirem responder às necessidades destes homens e mulheres”. “Vivemos com um orçamento anual de cerca de 100 mil euros, enquanto aqui no município ao lado há uma corporação que custa cinco milhões de euros à autarquia”, frisou. No entanto, Octávio Ma-
chado, não deixou de sublinhar que “existem ainda empresas preponderantes para a economia nacional, que sabem reconhecer a sua função social”. O presidente dos bombeiros palmelenses referia-se claramente à Autoeuropa, que ofereceu um veículo de apoio logístico especial, do qual é padrinho Álvaro Amaro, presidente da autarquia, e que foi baptizado com o nome do director da empresa, António de Me-
lo Pires. A viatura foi também apadrinhada pela Casa Ermelinda Freitas, Visteon, Parmalat e Hempel. Para Álvaro Amaro, enquanto responsável da Protecção Civil, os bombeiros do concelho “são altamente qualificados e prontos a responder em situação de emergência, o que traz uma enorme tranquilidade às populações”. O edil destacou também os protocolos existentes entre a Câmara de Palmela e as três Associações de Bom-
beiros do concelho, em que o concelho foi “pioneiro a nível nacional e permitiu uma melhor planificação dos ciclos de trabalho”. “Queremos continuar a crescer e a fazer mais e melhor, com a criação da Academia de Protecção Civil de Palmela, que aposta no desenvolvimento de uma verdadeira cultura de segurança no nosso concelho”, garantiu o autarca. A cerimónia envolveu ainda a atribuição de me-
dalhas aos bombeiros, com Ana Teresa Vicente, presidente da Assembleia Municipal, a “enaltecer a capacidade empreendedora e dinamizadora dos bombeiros de Palmela”. Para a presidente “é de destacar o importante papel das empresas que cooperam com os bombeiros reconhecendo que têm um aliado na segurança das populações”. Já Jaime Soares, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, destacou
que os bombeiros de Palmela “continuam a fazer história no concelho, no distrito e no país”, garantindo que os voluntários “são a rede de segurança das populações e dos seus haveres”, porque “ser-se bombeiro é um estado de alma”. O presidente da Liga lançou um recado à Assembleia da República que “tem que estar mais atenta para com estes 60 mil homens e mulheres, que estão ao serviço do país”.
Pinhal Novo ganha Sala de Ensaio Cave
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Sala de Ensaio Cave do Pinhal Novo foi inaugurada pelo presidente Álvaro Amaro, no sábado, com o objectivo de servir os artistas de Pinhal Novo e do concelho. O presidente da Câmara de Palmela, Álvaro Amaro, acompanhado dos vereadores da CDU e do PS, explica que “começou um novo percurso, que envol-
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ve um conjunto de iniciativas, numa terra com grande vitalidade artística e num concelho, que é um território de culturas”. Álvaro Amaro lembra que o Pinhal Novo “tem tido excelentes resultados a nível da música moderna” e Palmela “foi o primeiro município a ter um concurso de música moderna”. O edil aproveitou para anunciar que no próximo
ano a autarquia retomará um concurso de talentos. A Câmara de Palmela in-
Escritor Ascêncio de Freitas esteve na Universidade Sénior de Quinta do Conde
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scêncio de Freitas, escritor moçambicano nascido em Portugal, esteve na Quinta do Conde, para participar num encontro com alunos da Universidade Sénior – O Sonho Não Tem Idade-, e falar da sua obra, do seu percurso literário e da sua vida. A iniciativa, integrada no quadro das actividades não lectivas promovidas pela entidade, resulta de uma colaboração estabelecida com o Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora, visando pro-
mover e divulgar os autores daquele país africano residentes no estrangeiro. No decurso do encontro, o referido escritor, galardoado com diversos prémios literários no nosso país, realçou o papel que estas entidades não institucionais desempenham na ocupação dos tempos livres das comunidades e no despertar do gosto pela cultura e pelo conhecimento, congratulando-se com o seu aparecimento num núcleo populacional com a importância que es-
ta freguesia possui no contexto do concelho de Sesimbra e da região de Setúbal. Respondendo a algumas perguntas formuladas pela assistência, o autor de “Cães da Mesma Ninhada”, “Paz Enfurecida” e “A Noite dos Caranguejos”, entre outros títulos, salientou que, para si, a “escrita constitui um veículo de denúncia social, das arbitrariedade e das injustiças, razão pela qual as suas narrativas evocam de forma realista, as terras e o quotidiano africano”.
vestiu 20 mil euros no novo espaço, que se encontra equipado com bateria, me-
sa de mistura, auscultadores e microfone, e estará disponível entre as 14h00 e as 22h00, para acolher projetos musicais de jovens músicos e bandas do concelho de Palmela. O edil de Palmela anunciou que o espaço “visa trabalhar em parceria e, a título experimental, até ao fim do ano, mas depois irá ter um regulamento e formas de funcionamento”.
O autarca não resistiu a uma “pitada de política”, porque “este é um exemplo de que vale a pena acreditar na política, pois os compromissos em política são para cumprir e a criação do Espaço Cave foi uma promessa, que hoje é uma realidade”. “Muitos jovens irão usufruir deste espaço, que nasceu no Centro da Juventude, no Mercado Municipal de Pinhal Novo”, concluiu.
Sesimbra aprova Orçamento para 2015
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Orçamento e Grandes Opções do Plano, para 2015, da Câmara Municipal de Sesimbra, foram aprovados pelo executivo, com cinco votos favoráveis e duas abstenções. O orçamento ronda os 47 milhões. A discussão e votação decorreu numa reunião extraordinária da Câmara Municipal. De acordo com o documento, agora aprovado, a rede viária, o abastecimento público e urbanis-
mo são as áreas que vão concentrar o maior investimento da Câmara Municipal de Sesimbra. Entre as prioridades destaque para a pavimentação de estradas e caminhos, com especial incidência na freguesia do Castelo, ampliação e melhoria da rede de abastecimento de água, renovação do parque de máquinas, musealização da Fortaleza de Santiago, reabilitação do Mercado Municipal de Sesimbra e requalificação
da envolvente do Santuário do Cabo Espichel. Também a educação, cultura e os apoios às instituições locais continuam a ter um peso muito relevante no orçamento. O executivo liderado por Augusto Pólvora recorda que, em 2015, a Câmara Municipal vai continuar a dar prioridade à redução da dívida e do prazo médio de pagamento, seguindo a tendência verificada em 2013 e 2014.
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ENTREVISTA
SEGUNDA-FEIRA 17.NOVEMBRO.2014
Álvaro Amaro, presidente da Câmara Municipal de Palmela
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“Queremos concretizar os projectos que apresentámos e até fazer mais”
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m ano de mandato com balanço “extremamente positivo”. Esta é a convicção de Álvaro Amaro, eleito pela CDU presidente da Câmara Municipal de Palmela. O autarca conclui que “estamos a fazer mais com muito menos” e tudo porque, “existe uma nova cultura de organização, que faz com que as pessoas sintam que está a valer a pena”.
Um ano de mandato… qual é o balanço que faz? O balanço é extremamente positivo, com muita obra e muita actividade, sobretudo se considerarmos as dificuldades que entretanto surgiram, não só a grave situação económico-financeira do país, das empresas, das famílias e claro, das autarquias, mas também com o novo quadro legal de atribuições e competências, a nova lei de finanças locais e, ainda, uma panóplia de legislação dos últimos anos, que condiciona competências municipais, conduziu à redução da estrutura, do número de dirigentes e de funcionários.
Quais são as principais marcas desse balanço? Temos todas as obras do primeiro ano de mandato adjudicadas e em anda-
mento, o que nos garante um elevado grau de execução. Há obras em todas as freguesias - a estrada da SetCom, em Quinta do Anjo, concluída, a Ciclovia, em Pinhal Novo, a abertura de um novo caminho em Fernando Pó, a Rotunda da Unicervi, o Centro Cívico de Águas de Moura e a reabilitação do Centro Cultural do Poceirão, em curso. Temos agora a iniciar mais um importante pacote de investimentos na rede viária, com a pavimentação da rua de Goa, em Cabanas, um troço de estrada em Vila Amélia, e a programação de prolongamentos da rede de esgotos, em vários locais do concelho. Aliás, vamos até fazer mais do que estava previsto no plano de manda-
ções sociais. Um maior apoio às famílias, com a continuação de um grande investimento na educação, na alimentação e nos transportes escolares e um aumento nos apoios socioeducativos, assim como o regresso do projecto “Aprender a Nadar”, que tem como madrinha a grande Simone Fragoso. Temos ainda desenvolvido um valioso e reconhecido trabalho na área da cultura, do desporto, dos tempos livres, em parceria com o movimento associativo. No turismo, os resultados comprovam que o nosso trabalho está no rumo certo e em sintonia com a estratégia da Entidade Regional de Turismo de Lisboa, nos eixos estratégicos do turismo natureza, do patrimó-
"Temos todas as obras do primeiro ano de mandato adjudicadas e em andamento, o que nos garante um elevado grau de execução. Há obras em todas as freguesias ... " to, por exemplo, a estrada dos Cabeços Ruivos, em Quinta do Anjo, a rua 25 de Abril e a Fernando Pessoa, no Bairro Alentejano e Bairro dos Marinheiros, avançam este ano. Retomámos, também, projectos de referência, que revelam uma inequívoca preocupação com as fun-
nio histórico, do enoturismo, do turismo cultural, mas também o golfe, o turismo equestre, a promoção dos nossos produtos e gastronomia. Cumprimos o compromisso e realizámos a Feira Medieval de Palmela, que surpreendeu tudo e todos, com um extraordinário envolvimen-
to e entusiasmo dos trabalhadores do município e estamos, também, a trabalhar para retomar o FIG e o FIAR.
São sinais que a crise acabou em Palmela? A crise não acabou, há menos dinheiro, mas há, por outro lado, uma forma diferente de trabalhar, rigorosa, com apelo a outras fontes, cujo sucesso reside na cultura de parceria existente no território, também com o envolvimento de algum mecenato, com um apoio técnico e logístico muito forte da Câmara Municipal. Existe hoje uma nova cultura de organização e porque os resultados estão a
aparecer, as trabalhadoras e trabalhadores sentem-se implicados nos resultados e sentem que está a valer a pena. Por outro lado, também tivemos de redefinir prioridades e, para o ano, em função dos mecanismos de participação que temos, como o Orçamento Participativo, a própria análise sistémica das reclamações, sugestões e solicitações, tem vários mecanismos que nos dão pistas daquilo que as pessoas mais necessitam. O nosso objectivo é concretizar todas as obras, as acções e os projectos que apresentámos no plano do mandato e até fazer mais. Não porque o plano de mandato não seja ambicioso, mas
porque nos falta fazer ainda muita coisa no maior concelho da Área Metropolitana de Lisboa. Temos, por exemplo, expectativas quanto ao Quadro Estratégico Comunitário Portugal 2020, se traz ou não algumas oportunidades para qualificar o território, ou se grande parte do dinheiro vai ficar apenas em grandes interesses económicos. Da parte do município, temos três a quatro dezenas de projectos prontos para apresentar candidaturas.
A acontecer que áreas vão abranger essas candidaturas? Quase todas as áreas, desde a cultura, educação, turismo, património, pas DR
ENTREVISTA
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sando pela regeneração urbana, eficiência energética, economia local, emprego, mobilidade, até às águas e saneamento. Pela primeira vez, temos um trabalho riquíssimo desenvolvido a nível intermunicipal com concelhos vizinhos. Não estou a dizer que no passado tenhamos estado de costas voltadas mas, actualmente, existe uma inovadora plataforma de trabalho com Setúbal e Sesimbra em torno do Eixo Arrábida. Como vai haver um eixo de financiamento para salvaguarda e promoção dos espaços naturais, acabámos de fechar um conjunto de projectos em torno da Arrábida, comum aos três concelhos, que há-de envolver a própria Associação de Municípios da Região de Setúbal, na sequência do trabalho desenvolvido no âmbito da candidatura da Arrábida a Património Mundial. Estamos a trabalhar de uma forma entusiasmada, que me satisfaz particularmente, pela sintonia de objectivos e sinergias criadas.
O vinho como sector estratégico O vinho vai continuar a ser uma grande aposta no concelho de Palmela? Que outros sectores podem dinamizar a economia local? Continua a ser um vector essencial na afirmação e desenvolvimento do território. Temos nesse sector um trabalho muito consistente, de parceria com os nossos vitivinicultores que contribuiu decisiva-
mente para a Rota de Vinhos da Península de Setúbal e que esteve na base da candidatura de Palmela Cidade Europeia do Vinho, a partir da qual se desenvolveram novos projectos. Mas o concelho tem múltiplas vocações e eixos de desenvolvimento, que vão desde a agricultura, o turismo, à indústria, à logística e aos serviços. No que diz respeito à dinamização da economia, recordo a redução de taxas urbanísticas para empresas que queiram fixar-se ou ampliar-se e criar emprego nas zonas industriais infra-estruturadas, a redução e facilitação de processos nas AUGI's, a redução de taxas de ocupação de espaço público-esplanadas do sector de restauração e bebidas e estamos a criar, em parceria, uma incubadora de empresas, enfim, são medidas que já estão a ter resultados na economia local. Temos dois, três projectos importantes no concelho, que estão em desenvolvimento, com a possibilidade de a Autoeuropa criar mais emprego e, eventualmente, ter de ampliar instalações para responder à necessidade de novos modelos. Estamos a contar com a ampliação da própria ATEC. Para breve, está também a criação de um novo centro de engenharia da Visteon, cujas obras já são visíveis no terreno. Estamos, de facto, a começar a colher alguns resultados, não só da atractividade natural do concelho, mas também de algumas medidas que to-
mámos. Mas ainda agora começámos…
Que investimentos estão previstos para cada uma das freguesias? Há uma lógica de desenvolvimento que procura atender a várias necessidades, consoante a especificidade de cada freguesia. Há quem diga que se fez tudo em matéria de equipamentos educativos, mas não é verdade. Ainda vamos investir fortemente nesta área em Palmela na EB nº2, em Águas de Moura, que precisa de uma escola totalmente reabilitada. Até porque estimamos que será necessária uma nova escola numa das urbanizações mais recentes de Palmela e temos também de ampliar a Escola de Aires. Na rede viária, estamos a voltar a um volume de investimento muito forte. Este ano, já atingimos um milhão e 300 mil euros na rede viária e este nível de investimento vai manter-se até final do mandato, porque as acessibilidades são fundamentais para a qualidade de vida e competitividade do território. Redes cicláveis, espaços verdes e equipamentos de recreio e lazer, assim como um forte investimento para melhorar a recolha e tratamento de resíduos também são investimentos prioritários. E muitas obras estão a ser feitas por administração directa, apesar de termos menos pessoal. As autarquias foram brutalmente afectadas pela crise e medi-
das recessivas, as suas finanças bateram no fundo em 2010, 2011 e 2012 .Tivemos coragem de travar alguns investimentos e não nos endividarmos, ao contrário de outras. A minha camarada Ana Teresa Vicente teve visão nesta perspectiva, e sem deixar de realizar um enorme trabalho para o progresso do concelho, tomou medidas difíceis que hoje contribuem para que a gestão possa estar um pouco mais facilitada. Para aumentar o IMI, um ano antes das eleições, foi preciso muita coragem e ela teve-a e confirmou-se que foi o caminho certo. Senão, hoje estávamos na lista negra das autarquias que vão recorrer a um Fundo de Apoio Municipal, que obriga as autarquias a utilizar taxas máximas em tudo, água, saneamento, resíduos, IMI…e não podem fazer nada, a não ser os serviços mínimos essenciais. Nós, ao contrário, somos obrigados a ser contribuintes desse fundo, ou seja, o Governo retira a Palmela a possibilidade de fazermos investimento no valor de 1.790.000 euros, verba que, durante sete anos, a prestações, teremos de imobilizar nesse fundo. Confirma-se a justeza da opção tomada e hoje estamos a fazer o que prometemos às pessoas - baixar o IMI progressivamente, de acordo com o comportamento dos restantes impostos indirectos, mantendo um nível de receita que permita fazer face às necessidades mais prementes do concelho.
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DESPORTO
SEGUNDA FEIRA 17.NOVEMBRO.2014 ARQUIVO
Vitória entra na recta final da ‘Operação Oriental’ Taça de Portugal Há quatro jogadores vitorianos condicionados para o segundo confronto da época na prova-rainha. São apenas 500 os bilhetes à venda para os sócios do Vitória.
A representação vitoriana marcou pontos de destaque na prova gímnica mundial
Ginástas vitorianos saltaram para bons resultados no Mundial
ARQUIVO
Trampolins Inês Moreira e Maria Correia foram que mais se destacou entre o jovem quarteto sadino que competiu em nome de Portugal.
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Campeonato do Mundo de Trampolins e Tumbling por Idades, disputado em Daytona Beach, Flórida, Estados Unidos da América, que arrancou na última quinta-feira, fechou as contas no sábado e revelou uma boa prestação do quarteto de atletas vitorianos, composto por Rui Domingos, Inês Moreira, Catarina Lopes e Maria Correia, que representaram a Selecção Nacional. É certo que nenhum dos ginastas sadinos alcançou as finais (oito atletas) das especialidades em que estiveram a concurso, mas essa era, à partida, uma ambição muito complica-
Ténis de mesa verde e branco ‘caçou’ águias
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ontinuam a somar triunfos atrás de triunfos. Os mesatenisas seniores do Vitória venceram este sábado, por 4-1, o Benfica ‘B’ e seguem na frente da classificação geral do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão de honra – Zona Sul. Naquela que foi a 6.ª jornada da competição, a equipa vitoriana, treinada por Domingos Dinis, foi à sala de ténis de mesa da Luz, derrotar o conjunto secundário dos encarnados reafirmando a qualidade competitiva que está a exibir esta época. O resultado final começou a ser contruído pelo triunfo (3-1) do par sadino José Francisco/Aléssio António. Nos jogos individuais, José Pedro Francisco (3-1) e David Dinis (3-0 e 3-2) saíram vitoriosos e apenas Aléssio António perdeu (1-3) o seu confronto.
da de concretizar tendo em conta a elevada qualidade dos adversários internacionais. O facto de terem garantido a qualificação nacional, por si só, diz bem da sua capacidade. Todavia, os jovens atletas vitorianos que foram seguidos de perto pelos treinadores do Vitória Margarida Maia e Rui Praxedes, mostraram qualidade e saltaram para registos de bom nível. No que respeita ao tumbling, Inês Moreira (13/14 anos) alcançou o 15.º lugar na fase de qualificação, posição que lhe valeu o estatuto de melhor portuguesa neste patamar. Na mesma especialidade, mas no escalão de 15/16 anos, Maria
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o cenário natural do ‘Rio Azul’, a 11.ª ronda das Regatas do Sado 2014 contaram, este sábado, com a participação de 11 veleiros. Com duas regatas disputadas, a penúltima etapa do evento náutico setubalense, organizado pelo Clube de Vela do Sado em parceria com a Troia Marina, foi ganha pela tripulação sadina do Rockalot. As Regatas do Sado foram criadas em
ra reencetar a preparação do jogo da Taça. Recorde-se que no primeiro embate desta época na Taça, o Vitória eliminou, por 1-0, o Arouca, no Bonfim, com golo de Yann.
POR JOAQUIM GUERRA
Correia fechou a sua participação com um 17.º lugar e a melhor classificação conseguida entre as atletas lusas nesta faixa etária. Ainda no tumbling, Catarina Lopes (13/14), obteve o 21.º lugar. No plano masculino, o Vitória esteve representado, em duas frentes, por Rui Domingos (11/12). O mais jovem ginásta da comitiva sadina, começou a sua prestação no trampolim individual, especialidade em que foi 30.º. No último dia do Mundial, Rui Domingos saltou no duplo-mini e assegurou o 13.º posto na fase de qualificação, o mais perto dos quatro sadinos em chegar a uma final.
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s avançados Diego Maurício e Lupeta, o médio Yann e o lateral-esquerdo Hélder Cabral (todos a recuperar de lesões musculares) compõem o lote de jogadores que têm trabalhado de forma condicionada e a sua utilização no jogo do próximo domingo, às 17 horas, a contar para a IV eliminatória da Taça de Portugal, no reduto do Oriental, deve estar fora dos planos do treinador Domingos Paciência. Do quarteto referido, nota para o avançado Lupeta que esteve no sábado, no ginásio do Bonfim, a trabalhar em dia de folga do plantel. “Sem folga”, “trabalho duro”, “fortalecimento”, “melhorar vasto interno” e “sem desistir” foram frases registadas pelo avançado vitoria-
Meio milhar de ingressos
Yann marcou na ronda anterior
no na sua página nas redes sociais. Depois de um fim-de-semana de descanso, o plantel sadino, ainda sem Venâncio e Advíncula (nas selecções sub-20 de Portugal e do Peru, respectivamente) volta esta tarde, a partir das 15h30, no Bonfim, a concentrar-se na ‘Operação Oriental’ pa-
O jogo entre a equipa do Clube Oriental de Lisboa (II Liga) e Vitória vai realizar-se no Estádio Eng.º Carlos Salema, em Marvila, Lisboa. Um recinto com lotação para 8500 espectadores, mas que tem apenas reservados 500 bilhetes, ao preço de 5 euros, para sócios do Vitória. Refira-se que os portadores de bilhetes de sócio para o jogo, que estão disponíveis na Gestão de Sócios, terão obrigatoriamente que apresentar o cartão de associado do Vitória, com as quotas em dia, aquando do acesso ao recinto do Oriental.
ANDRÉ AREIAS
2012. Desde então o evento náutico, aberto a todas as embarcações, que é realizado uma vez por mês, tem cativado cada vez mais participantes que desfrutam da competição em nome da projecção da vela.
Palmelense sofre pesada derrota e C. indústria volta a perder
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jornada cinco da I Distrital fica marcada pela goleada imposta pelos cacilheiros do Beira-Mar de Almada na recepção ao Palmelense. Num desafio que rendeu oito golos, os palmelenses saíram a perder por 6-2, naquele que foi o desfecho mais desnivelado da ronda. No que respeita à turma ‘alvi-negra’, a visita
ao reduto do Banheirense resultou no segundo desaire seguido dos sadinos na prova. Destaque ainda para o empate do Pinhalnovense (CNS). Sob a liderança técnica, interina, de Carlos Ribeiro, que será, a partir de hoje, rendido por Bruno Ribeiro, os ‘azuis e brancos’ saíram de Loures com o sexto ponto da época.
Classificação
CNS - Serie G Jornada 10 1º Dezembro - At. Malveira Fabril - Cova da Piedade Sacavenense - Casa Pia
0-1 1-2 1-0
Loures - Pinhalnovense
1-1
U. Montemor - Sintrense
1-2
J V E D M-S P 1 Cova da Piedade 10 2 1º Dezembro 10 10 3 Casa Pia 4 Sacavenense 10 5 At. Malveira 10 6 Sintrense 10 7 Loures 10 8 U. Montemor 10 9 Fabril 10 10Pinhalnovense 10
6 5 6 5 4 4 3 3 2 1
3 4 1 3 2 1 3 1 1 3
1 1 3 2 4 5 4 6 7 6
12-4 21 18-8 19 13-7 19 14-10 18 9-8 14 12-16 13 9-10 12 10-15 10 10-19 7 3-13 6
Próxima jornada - 23 Novembro
Sintrense - 1º Dezembro; At. Malveira - Fabril; Cova da Piedade - Sacavenense Casa Pia - Loures; Pinhalnovense - U. Montemor;
II Distrital - Jornada 5 Est. St. André - Paio Pires Lagamenças - Qtª do Conde Pescadores - Moitense Alcacerense - Vasco da Gama
2-2 1-1 2-1 1-2
J V E D M-S P 1 2 3 4 5 6 7 8
Vasco da Gama Pescadores Paio Pires Qtº. do Conde Alcacerense Est. St. André Moitense Lagameças
5 5 5 5 5 5 5 5
4 4 2 2 2 1 1 0
0 0 2 1 1 2 1 1
1 1 1 2 2 2 3 4
11-3 12 7-3 12 12-7 8 7-4 7 7-10 7 11-12 5 7-9 4 2-16 1
Próxima jornada - 23 Novenbro
Qtª do Conde - Est. St. André; Paio Pires - Vasco da Gama; Moitense - Lagameças; Pescadores - Alcacerense;
Classificação I Distrital - Jornada 5 Barreirense - Alcochetense U. Banheirense - C. Indústria U. Santiago - Olí. Montijo B.M. Almada - Palmelense Almada - Sesimbra Monte Caparica - Amora O Grandolense - Ch. Caparica GD Alfarim - Arrentela
3-1 1-0 1-3 6-2 3-1 0-0 3-0 3-1
J V E D M-S P 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Amora Alcochetense O Grandolense Monte Caparica U. Santiago Almada Barreirense U. Banheirense GD Alfarim C. Indústria Sesimbra Olí. Montijo Arrentela B.M. Almada Palmelense Ch. Caparica
4 5 5 5 5 5 5 5 4 5 5 5 5 5 5 5
3 3 3 2 3 3 2 2 2 2 2 2 1 1 0 0
1 1 1 3 0 0 2 2 1 1 1 0 1 0 2 0
0 1 1 0 2 2 1 1 1 2 2 3 3 4 3 5
5-2 15-5 8-3 5-2 8-8 6-6 7-5 6-5 8-6 5-3 3-5 7-8 4-7 6-15 4-10 4-11
Próxima jornada 23 Novembro Olí. Montijo - U. Banheirense; Palmelense - U. Santiago; Ch. Caparica - Monte Caparica; Arrentela - O Grandolense; Alcochetense - GD Alfarim; C. Indústria - Barreirense; Sesimbra - B.M. Almada; Amora - Almada.
10 10 10 9 9 9 8 8 7 7 7 6 4 3 2 0
ÚTEIS/ LAZER
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PASSATEMPOS - SUDOKU
Cinema FÓRUM MUNICIPAL LUÍSA TODI
1 Duas Mulheres Hoje – 21h00
Sinopse:
U
m filme de Vittorio de Sica em mais uma sessão gratuita da Lauro António Masterclass. Vencedor do Globo de Ouro para Melhor Filme Estrangeiro, "Duas Mulheres" apresenta Sophia Loren, Eleanor Brown e Jean-Paul Belmondo numa adaptação da novela de Alber-
to Moravia. Procurando abrigo numa igreja abandonada, Cesira (Sophia Loren) e a filha 13 anos, Rosetta (Brown), são brutalmente atacadas e raptadas por soldados aliados marroquinos durante a Segunda Guerra Mundial. Loren recebeu o Óscar e do Festival de Cannes o Prémio de Me-
TOTOLOTO
EUROMILHÕES
17•32•36•38•48 + 5•8
12•25•29•33•43 + 10 Tempo
Telefones Úteis Câmara Municipal de Setúbal 265 541 500 Capitania Porto de Setúbal 265 548 270
Protecção Civil de Setúbal 800 212 216 Protecção à Floresta 177
HOJE 18º 7º
Aguaceiros fracos
Táxis 913 201 015 935 910 222 962 012 727
CP de Setúbal 265 526 845 GNR de Setúbal 265 540 287
TST Setúbal 265 009 721
Cruz Vermelha Portuguesa 265 522 578 Intoxicações 808 250 143 Piquete Águas do Sado 265 529 800 Piquete EDP 800 506 506 Polícia de Segurança Pública 265 522 022 Polícia Marítima 265 548 275
Horóscopo
lhor Actriz pelo seu brilhante desempenho como a mãe abandonada que luta para sobreviver num país devastado pela guerra.
AMANHÃ 19º 6º
Períodos de chuva
Marés LINHA DE EMERGÊNCIA Bombeiros Sapadores de Setúbal 265 522 122 Bombeiros Voluntários 265 523 523 Protecção Civil 265 523 223 Cruz Vermelha Portuguesa 965 394 3910
HOJE Hora
Altura (m)
04:59 11:15 17:34 23:48
1.36 2.76 1.18 2.78
Baixa-mar Preia-mar Baixa-mar Preia-mar
AMANHÃ Hora
Altura (m)
05:50 12:03 18:18
1.22 2.89 1.04
Baixa-mar Preia-mar Baixa-mar
PREVISÕES PARA 17 DE NOVEMBRO POR MARGARIDA FERNANDES
Taróloga Margarida Fernandes Aconselhamentos e Cursos de Tarot presenciais, em Setúbal e Quinta do Conde, por telefone e online para Todo o Mundo. Contacto: 961 093 788 • Email: tarot.online2011@gmail.com Aplicação para Windows phone já disponivel - Saiba mais no site da taróloga www.tarologamargaridafernandes.com • www.facebook.com/TCEMF
Carneiro 21/3 a 20/4
Leão 23/7 a 22/8
Arcano Do Dia: A Morte: renascimento. Amor: Pense mais em si e inicie uma nova fase. Hoje é o primeiro dia de uma nova vida. Trabalho: Comece novos projectos. Faça acontecer. Dinheiro: Pague contas atrasadas. Saúde: Cuide dos seus ossos.
Arcano Do Dia: O Carro: superação. Amor: Dia positivo. Poderá ver uma relação evoluir. Trabalho: Conseguirá levar a sua ideia a avante. Seja corajoso. Dinheiro: Entradas rápidas. Saúde: Especial cuidado com a anca.
Touro 21/4 a 21/5
Virgem 23/8 a 22/9
Arcano Do Dia: O Julgamento: Divino. Amor: Pense bem nas suas atitudes, ultimamente. Há gestos que têm de ser corrigidos. Trabalho: Está sob avaliação. Não se dê a erros. Dinheiro: Faça uma melhor gestão ás suas finanças. Saúde: Faça análises de rotina.
Gémeos 21/5 a 20/6 Arcano Do Dia: A Roda da Fortuna: acaso. Amor: Uma noticia inesperada poderá abalar o seu dia. Trabalho: Aprenda a respeitar os sinais do Universo. Arrisque e aproveite as novas oportunidades que lhe são concedidas. Dinheiro: Faça movimentos. Saúde: Instável.
Caranguejo 21/6 a 22/7 Arcano Do Dia: O Sol: difusão. Amor: Aproveite o dia para se divertir com alguém especial. Trabalho: Poderá surgir uma nova actividade. Siga em frente. Dinheiro: Estão favorecidos créditos. Saúde: Previna-se de resfriados.
Arcano Do Dia: O Eremita: desapego. Amor: Terá tendência a isolar-se. Estará demasiado pensativo e saudosista. Trabalho: Tudo acontecerá a seu tempo. Não vale a pena colocar a “carroça à frente dos bois”. Dinheiro: Dificuldades nos recebimentos. Saúde: Cuide da sua coluna.
Balança 23/9 a 22/10 Arcano Do Dia: O Amoroso: casal. Amor: Irá sentir-se dividido. O seu coração parece que não sabe o que sente. Seja mais impulsivo. Trabalho: Poderão coloca-lo entre dois caminhos. Não se preocupe, pois o Universo actuará a seu favor. Dinheiro: Faça gastos em várias áreas. Saúde: Especial atenção a órgãos duplos.
Escorpião 23/10 a 21/11 Arcano Do Dia: A Lua: premonições. Amor: Tende a sonhar alto. Cuidado com as quedas. Seja mais térreo. Trabalho: Está sob criticas e falsidades. Esteja atento. Dinheiro: Poderá ser enganado. Saúde: Sujeito a insónias.
Sagitário 22/11 a 21/12 Arcano Do Dia: A Torre: manifestação. Amor: Uma discussão irá abalar uma relação. Por isso, mantenha-se calmo e não deite tudo a perder. Pense antes de falar. Trabalho: Poderá dar por terminada uma actividade. Dinheiro: Sujeito a perdas. Saúde: Convalescença difícil.
Capricórnio 22/12 a 19/1 Arcano Do Dia: O Diabo: ambição. Amor: Poderá manipular o seu parceiro. Seja menos ciumento. Trabalho: Será criada uma instabilidade e tenha cautela com colegas e “jogadas”. Dinheiro: Gastos excessivos. Saúde: Instabilidade emocional.
Aquário 20/1 a 18/2 Arcano Do Dia: A Justiça: equidade. Amor: Defina uma situação. Nem tudo está completamente claro. “Faça a prova dos nove”. Trabalho: Esteja mais convicto das suas ideias. Esclareça assuntos pendentes. Dinheiro: Faça gastos regrados. Saúde: Alimente-se de forma saudável.
Peixes 19/2 a 20/3 Arcano Do Dia: O Papa: sabedoria. Amor: Não conte com desenvolvimentos. Dia pacato neste sector. Trabalho: Está estável e não atacável. Dinheiro: Estagnação. Saúde: Cansaço extremo.
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ACTUALIDADE
SEGUNDA FEIRA 17.NOVEMBRO.2014
Trabalhadores da Segurança Social contra requalificação
M
ais de 100 trabalhadores do Centro Distrital de Segurança Social de Setúbal manifestaram-se na sexta-feira à tarde contra o processo de requalificação decidido pelo Governo que vai atingir 89 trabalhadores deste centro. Os trabalhadores receberam uma carta, na quinta-feira, a notificar da decisão que os coloca já em Dezembro nos quadros da mobilidade especial da Função Pública, o que, para o SINTAP (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública) é “o maior despedimento colectivo de todos os tempos em Portugal”. Em todo o país, são mais de 660 os trabalhadores da Segurança Social que vão para chamado processo de requalificação, a partir do dia 12 de Dezembro, ou seja, ficam sem actividade e a receber 60% do salário no primeiro ano de desemprego e 40% no se-
gundo. Os trabalhadores de Setúbal receberam as notificações na quinta-feira à tarde, das mãos da directora distrital, Ana Clara Birrento, e a revolta instalou-se. “São 89 assistentes operacionais e docentes,
todos com tarefas e funções importantes atribuídas, que passam à requalificação. Todos temos funções atribuídas e objectivos contratualizados. Existem até assistentes operacionais a desempenhar
o trabalho de técnicos superiores”, sublinha Cláudia Rei, trabalhadora do Centro Distrital de Segurança Social de Setúbal (CDSS). Indignados, os trabalhadores do CDSS gritavam palavras de ordem contra o Governo e exigiam a revogação da decisão dos ministros das Finanças e da Segurança Social que deixará em situação “muito complicada” os trabalhadores que a partir de 12 de Dezembro passam à inactividade. Isto porque “passam a auferir apenas 60 por cento do ordenado no primeiro ano e, no segundo ano, apenas 40 por cento”, explica José Abraão, do SINTAP. Além disso, “os trabalhadores admitidos depois de 2008 colocados no processo de requalificação serão despedidos ao fim de 12 meses”. “Exigimos que este processo seja imediatamente anulado, pois trata-se de um verdadeiro despedimento colectivo arbitrário. Isto não se compreende. Primeiro, disseram-nos que havia falta de pessoal e vie-
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A GOSTO.COM
POR VERA MARIANO
ram trabalhadores de outros organismos em mobilidade interna. O que aconteceu agora?”, questiona José Abraão. O sindicalista lamenta ainda o “secretismo” em que o Governo envolveu o processo, pois começou a ser preparado há meses e só agora foi tornado público”. Os trabalhadores reuniram em plenário na sexta-feira à tarde, após a manifestação em frente à CDSS, para avaliar a situação e definir formas de luta. Uma acção decidida, para já, é a realização de uma petição pública que será depois entregue ao ministro da Segurança Social, Mota Soares, e à mi-
nistra das Finanças, Maria Luís Albuquerque. Mas José Abraão garante que no futuro o sindicato “não exclui qualquer outro tipo de forma de luta”. Os trabalhadores estão claramente indignados com a situação, razão pela qual decidiram avançar com a manifestação de sexta-feira, na qual participou Cláudia Rei. “Trabalho desde 2002 no CDSS de Setúbal. Damos tudo a esta casa e de um momento para o outro tiram-nos o tapete. Só vêem números, não vêem as pessoas. Só lhes interessa cortarem rendimentos”, disse, visivelmente emocionada, Cláudia Rei a O Setubalense.
Choque violento no cruzamento do hospital provoca ferido grave DR
POR ROGÉRIO MATOS
D
uas viaturas colidiram de forma bastante violenta na manhã do passado sábado em pleno cruzamento do Hospital de São Bernardo, entre a Avenida D.João II, a Rua da Tebaida e a Aveni-
da Bento Gonçalves. Deste acidente, resultaram duas vítimas, uma com ferimentos ligeiro e outra com ferimentos mais graves, sendo que ambas foram transportadas para o hospital. A Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal foi chamada ao lo-
cal pelas 11h50 com três viaturas e onze elementos, tendo sido necessária a intervenção de material de desencarceramento para retirar uma das vítimas envolvidas. De acordo com relatos no local, uma das viaturas vinha no sentido ascendente na Aveni-
da Bento Gonçalves e outra transitava dentro do cruzamento rumo à Rua da Tebaida, proveniente da mesma avenida, e foi nesse momento que colidiram. O impacto foi violento ao ponto de um dos veículos ligeiros galgar os passeios e só parar den-
tro do parque de estacionamento pago que se encontra perto da Praça de Touros Carlos Relvas, numa altura em que estava praticamente vazio. Ainda assim embateu contra outro veículo estacionado no parque e levou atrás um pequeno poste que impede
os carros de aceder ao passeio e uma barreira de pedra no próprio parque. O Setubalense tentou apurou junto da PSP mais informações sobre o assunto, nomeadamente para perceber se alguma infracção foi cometida, mas tal informação foi-nos vedada.