Desporto
Desporto
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Zé Pedro quer Pinhalnovense alcançar o confirma acordo topo do mundo com o Vitória
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Aos 14 anos, José Pedro Francisco, é um nome com estatuto de referência no ténis de mesa. O jovem atleta do Vitória esteve em destaque no último Europeu e quer chegar muito mais longe na modalidade que elegeu.
O presidente da direcção do Pinhalnovense, António Sousa, acertou no sábado, com os dirigentes do Vitória, as linhas mestras da parceria que vai ser formalizada entre os dois clubes. Os juniores sadinos vão mudar-se para o "Santos Jorge".
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QUARTA-FEIRA 23.JULHO.2014
N.º 62 | Ano I | 4.ª Série www. issuu.com/osetubalense
Actualidade PÁG. 05
Maternidades no distrito não encerram O Ministério da Saúde garantiu, aos deputados do PSD, que não está previsto o encerramento de maternidades nos hospitais da região, nomeadamente a do Hospital de S. Bernardo, em Setúbal, tal como o Conselho de Administração do CHS já tinha adiantado a O Setubalense.
Cidade PÁG. 07
Guardião do Convento da Arrábida já não imagina “vida lá fora” Entrevista PÁGs.CENTRAIS Quirino Lopes de Almeida é, desde há 21 anos, o guardador do Convento da Arrábida e assume-se “um franciscano dos tempos modernos”. Aos 71 anos de idade, o guardião daquele património, quer passar o testemunho, mas não se imagina a viver fora daquele edificado.
Jovens da Bela Vista apostam na formação
A GOSTO.COM
Um grupo de jovens da Bela Vista recebeu, na segunda-feira, diplomas, no âmbito do projecto Comité para a Democratização da Informática, no qual criaram um jornal com o título “O bairro”, que divulga todas as acções que decorrem no bairro da Bela Vista.
Vinícius chega para somar ambição no Bonfim
Região PÁG. 11
Festival FIAR cancelado por falta de apoios O Festival Internacional de Artes de Rua (FIAR) foi cancelado por falta de apoios. No entanto, a organização deste festival, que se realizava há 15 anos, em Palmela, mobilizando centenas de pessoas, adianta que não vai baixar os braços.
Desporto PÁG. 13
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BLOCO CLÍNICO
QUARTA-FEIRA 23.JULHO.2014
Cancro do pulmão: conheça os sintomas e evite factores de risco O que é? O cancro do pulmão é um crescimento e multiplicação anormal de células deste órgão. Estas células podem espalhar-se através da circulação a outros órgãos, nomeadamente o fígado, ossos e cérebro, formando metástases. O principal factor de risco é o tabagismo. Cerca de 90% dos casos de cancro do pulmão estão associados ao consumo de tabaco. Existem quatro tipos de cancro do pulmão: Cancro de Células Escamosas, Adenocarcinoma, Carcinoma de Grandes Células e Carcinoma de Pequenas Células. O mais comum no homem é o Cancro de Células Escamosas (crescimento lento), seguido do Carcinoma de Grandes Células. O Adenocarcinoma é o mais comum na mulher e nos não fumado-
Farmácia Portugal
res. O Carcinoma de Pequenas Células está muito associado ao tabagismo e tem uma evolução muito rápida.
Quais os sintomas? Muitas vezes a evolução do cancro decorre sem queixas directamente relacionadas com o envolvimento do pulmão, surgindo cansaço, perda de apetite e emagrecimento. Alguns doentes podem consultar o médico por tosse persistente e irritativa, hemorragia respiratória (hemoptise, "cuspir sangue"), dor tipo pontada, episódios repetidos de infecções nos pulmões (pneumonias), ou rouquidão. Caso a doença já se tenha estendido a outros órgãos pode originar dores de cabeça (cefaleias), alterações do comportamento habitual, dores ósseas ou abdominais.
Como se faz o diagnóstico? Para uma correta avaliação da doença é necessário o conhecimento dos hábitos do doente, antecedentes pessoais e familiares e observação clínica realizada pelo médico. É, também, necessária a realização de exames complementares de diagnóstico, como, por exemplo, raio-x do tórax, tomografia computorizada (TC), a colheita de células da zona suspeita, através de biopsias, ou outros exames que o médico considere necessários.
Como se trata? A opção de tratamento depende da evolução da doença (por exemplo, se as células anormais só estão no pulmão ou já estão em outros órgãos - metástases), podendo ser realizada cirurgia (remoção de parte ou totalidade do pulmão afectado), radio-
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DIRECTOR TÉCNICO Fernando Gamito Rodrigues Av. J ai me Corte são, 77-B Te l . 2 6 5 5 3 9 0 6 0 • Setú bal Horário: 09h00 - 13h00; 14h00 - 20h00 Sábado: 09h00 - 13h00 C/0054
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Enfermagem/ Médicos Dr. José Rabaçal (917 327 985)
Cirurgia Plástica Estética e Maxilofacial Dr. Gabriel Braço Forte Urologista/ Fluxometrias Biopsias Prostáticas Dr. Carlos Gonçalves Clínico Geral Tel.: 265 525 236 - SETÚBAL clinicamiradouro@sapo.pt
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Telefones Úteis Centro de Saúde S. Sebastião Urb. Vale do Cobro, Av. Das Descobertas Tel. 265 708 000 Centro de Saúde Bonfim Praça do Brasil, 14, 1º Tel. 265 525 653 Ext. de Saúde do Sado Rua Manuel Francisco Novo, santo Ovídio Tel. 265 790 460 Ext. de Saúde Bairro Santos Nicolau Rua Prof. Augusto Gomes , 25 Tel. 265 545 200 Ext de Saúde S. Sebastião Urb. Vale do Cobro, Av. Das Descobertas Tel. 265 708 000 Extensão de Saúde Praça da República Praça da República Tel. 265 544 320 Extensão de Saúde Santa Maria Rua Damão, 1 Tel. 265 531 200
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Clínica de Hemodiálise Quinta de Vanicelos Lote 1 – Estrada da Baixa de Palmela Tel. 265 541 840 Intoxicações Tel. 808 250 143 Linha Verde Tel. 800 212 216 Linha de Saúde Pública Tel. 808 211 311
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OPINIÃO
QUARTA-FEIRA 23.JULHO.2014
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Política
Perspectiva
Setúbal, uma região com marca e identidade
O capital endeusado
A
o longo dos últimos anos Setúbal procurou a sua afirmação mediática através de uma marca e de uma imagem que a distinguisse, que fosse capaz de a diferenciar de outras regiões, que fosse capaz de cativar a atenção dos turistas, nacionais e internacionais, para as suas características culturais, naturais e gastronómicas, uma marca que seja sinónimo de qualidade, de progresso, de confiança, de segurança, de um local onde os empresários se sintam confortáveis para investir. Mais do que uma frase, procura um conceito, um espaço de afirmação que defina Setúbal como porta de entrada de toda uma região. Hoje, fruto de uma parceria com uma produtora
nacional que irá produzir e filmar uma telenovela em Setúbal, nas nossas ruas, nos nossos locais, com as nossas gentes, o nome de Setúbal irá entrar nas salas dos portugueses, cá e além fronteiras, abrindo-se assim uma janela de oportunidade para a introdução dessa marca. No entanto, quando vejo que a frase escolhida pela maioria que governa o Município foi “Setúbal, capital da margem norte do Sado”, fico bastante preocupado quanto ao seu resultado. Em primeiro lugar, porque esta solução não foi planeada, nem alvo de um estudo de comunicação e marketing que se impunha, nem de uma discussão mais alargada que o tema merecia. Depois,
porque se trata de uma frase redutora. Setúbal tem de se afirmar no âmbito de um território mais vasto do que a margem norte do Sado. A sul do Sado, por exemplo Troia e todo o litoral alentejano, apresentam um potencial turístico enorme que não pode ser menosprezado. Esta marca tem que ser autêntica, genuína e representativa daquilo que nós somos e sentimos e os primeiros que têm que acreditar nela somos todos nós, os Setubalenses e os Azeitonenses. Setúbal é a Capital do Sado, Setúbal é a Cidade do Rio Azul, Setúbal é a Capital da Arrábida, Setúbal é Azul, é Verde, Setúbal é de Todos e para Todos.
R
Paulo Lopes Partido Socialista de Setúbal
Setúbal tem Futuro, que ninguém duvide, e os eleitos locais do Partido Socialista têm dado o seu contributo e farão tudo o que estiver ao seu alcance para que o objetivo de Afirmar Setúbal se concretize, este é o nosso compromisso.
Dito Assim!
Dores de barriga
É
cada vez mais preocupante o nível de miséria que assola o nosso país. Casa vez mais são os que caiem numa desgraça anunciada, sem apelo nem agravo, perante o olhar de desprezo e a cumplicidade de um Governo que teima em manter Portugal, a contas com uma crise que rouba o sustento a milhares e as perspectivas a milhões. Não se compreende a teimosia de Coelho e Portas, numa política de cortes, de miserabilista conduta que nos tem encaminhado para patamares de subdesenvolvimento só comparáveis ao tempos da II Guerra Mundial, no dizer de muitos especialistas. Daí que as situações de pobreza emerjam a cada dia arrastando para vidas sem rumo nem nexo milhares e milhares de portugueses na contigência de se aproximarem dos contentores do lixo, alguns e por outras práticas preocupantes, outros. Por isso se vê, nesta cidade, como exemplo a crescente e impiedosa prática do estender a mão à caridade, a que ninguém é capaz de pôr cobro. A cada dia é maior o número de desem-
pregados e de idosos com reformas e subsidios drásticamente cortados ou reduzidos. Como as alternativas escasseam não restam mais hipóteses à mendicidade e ao endividamento. E isto a propósito do crescente número de arrumadores da carros na cidade, os denominados “moedinhas”, ocupação que já não é exclusiva dos toxicodependente. Hoje é bem visível o número de gente de meia idade, no desemprego e velhos reformados a conduzir os condutores aos parques de estacionamento aguardando por uma moeda, por caridade, pela esmola ou sopa dos pobres. É duro admitir que os nossos velhos tenham que voltar ao activo para manter um nível de vida que lhes permita comer, beber, pagar a renda de casa e os medicamentos na farmácia do bairro. Os constantes cortes às reformas e à dignidade dos nossos velhos não tem paralelo nem termo de comparação. Há um sentimento que só pode ser sádico e de malvadez do nosso Governo, dos nossos políticos e do próprio Presidente da República, que é coni-
vente com este programa governamental que afunda o país e o seu povo numa maré de ondas grotescamente gigantes e impiedosas. Governante que o é não tolera que o seu povo caminhe por águas tão turvas, tem que encontrar soluções a contento de todos, que melhore as condições de toda a gente e do próprio país. Passos Coelho, não tem soluções, não tem experiência nem gabarito, é uma espécie de garoto armado em Xico esperto que brinca com os brinquedos e a vida dos outros que somos todos nós. Esta revolta é grande, tamanho deste país porque, caros amigos, se há coisa que não posso tolerar é a miséria, é ver os nossos velhos desprezivelmente mandados para a amragura, os nossos jovens sem futuro á vista, os nossos imigrantes chorarem a cada partida no aeroporto de Lisboa. A crise vale o que vale, é cíclica e sugere políticos experientes e com vontade de a ultrapassar. A vergonha nacional é por demais apesar de alguns, ainda com recursos poderem encher os festivais de verão, os campos de futebol
Joaquim Gouveia e as esplanadas deste país. Conheço casos que ninguém inveja e que roçam a vergonha, a perda da dignidade, quase a intolerância à própria vida. Cada um de nós conhece, pelo menos, um caso assim, um desempregado, um velho sem alimentos, um jovem sem futuro. E se não pudermos assacar culpas aos nossos governantes a quem o deveremos fazer? Cavaco Silva é o pilítico, a par de Alberto João Jardim, com mais tempo de gesta na política nacional. Está impune? Não, é conivente! Mais importante que tudo é o nosso povo que tem dores na barriga porque a fome aperta. E esta fome é a fome de todos os portugueses. Há por aí quem me venda solidariedade? Somos o país do Banco Alimentar contra a Fome e... está tudo dito, certo?...
eflecti a semana passada sobre a desvalorização e a desumanização do trabalho e proponho-me hoje fazer algumas considerações sobre o problema do capital. Eu sei que é um atrevimento falar destas coisas sem ter qualquer preparação para delas tratar tecnicamente, e “não me salva” o facto de muitos outros o fazerem nas mesmas circunstâncias. Mas eu comento o que vejo, eu preocupo-me com a evolução da sociedade que me rodeia, e, especialmente, sinto o sofrimento dos que me procuram na esperança que a medicina lhes traga algum lenitivo aos seus problemas. Não aos problemas do desemprego, não aos problemas inerentes á falta de dinheiro para pagar a prestação da casa ou as propinas dos filhos, não ás dificuldades em tratar e manter um ente querido inválido em casa, mas sim, tratar as angústias inerentes a tão aflitivas situações, as depressões invalidantes e até o agravamento duma úlcera, duma colite ou duma hipertensão. É por isso que me sinto com o direito de falar da “desvalorização do trabalho” e do “endeusamento do capital”, numa procura de entender esse sofrimento, as causas do sofrimento de tantos á minha volta. Eu sei que o homem se sente realizado pelo seu trabalho que lhe dá a sensação de contribuir para o bem da sociedade (sentir-se gente!), alem de lhe garantir o sustento da família, mas vejo á minha volta pessoas tratadas apenas como meio de produção, vejo os ambientes opressivos dos meios laborais e vejo a tragédia do desemprego fácil e facilitado. E vejo (e sinto-o também como pensionista!) que tudo são números e as pessoas são esquecidas, que estamos esmagados com notícias que falam de milhões de milhões de euros, que as folhas dos jornais nos mostram gráficos e tabelas igualmente só com números que ( parece) traduzem dívidas, juros, deficits, empréstimos, e…
Mário Moura desfalques, desvios, “buracos” financeiros escondidos, dinheiro que desaparece, dinheiro que é fictício, e pessoas que são defraudadas, que empobrecem, que sofrem, como consequência. E destes sofrimentos pouco se discute, pouco parecem preocupar-se os poderes públicos e, até … a justiça. Eu li que na Islândia e na Irlanda, que na América, houve julgamentos e sentenças, houve responsáveis apurados (e presos !)não só pelos números errados e propositadamente encobertos, mas responsáveis pelas falências, pelos dinheiros públicos mal usados, pela protecção evidente dos bancos – do capital - , pelos agravamentos dos tais deficits que levaram aos desempregos e aos tais sofrimentos de muitos, dos que representavam o trabalho. E por cá nem o Espírito Santo (o da Trindade, não o do banco!) consegue dar a força necessária para encontrar, dar nome e, principalmente, levar á Justiça quem nesta ultima década só se preocupou com os números e se esqueceu das pessoas! Termino hoje com há uma semana: “Será que o Trabalho não vai recuperar a sua dignidade e a nossa sociedade não vai humanizar-se?” Que, dito por outras palavras, quer dizer:”Será que o deus/mercado e o capital financeiro continuarão a tratar os homens como lixo, será que o lucro é o exclusivo motor da nossa sociedade, aqui e por outras muitas paragens, num esquecimento total da solidariedade? Tudo depende dos homens! Tudo depende de nós próprios!
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RÚBRICA/ CULTURA
QUARTA-FEIRA 23.JULHO.2014
DR
Conta-me como é?
ÂNGELA PEREIRA
(cabeleireira)
“Temos que nos manter actualizados” POR JOAQUIM GOUVEIA
Â
ngela Pereira é cabeleireira e proprietária do Salão Filiana, na nossa cidade. A sua aventura na profissão começou quando ainda era praticamente uma criança, com 13 anos, influenciada pela namorada de um dos seus irmãos que tinha um salão, que Ângela frequentava amiúde, fugindo à escola, com a desculpa de que não tinha aulas nas horas em que se divertia, pegando nas tesouras e escovas, qual aprendiz de uma profissão que hoje faz parte da sua vida e é garante do seu sustento. “A minha mãe, quando descobriu – recorda - ficou muito zangada comigo mas, na verdade, não havia muito a fa-
zer. Gostava muito do salão e desta profissão e consegui convencê-la que poderia iniciar ali a minha profissão de futuro em detrimento dos estudos aos quais não ligava quase nada”. Assim, tornou-se, num ápice aprendiz e começou a conviver com as ferramentas da profissão e clientes habituais do salão da namorada do irmão. Para Ângela Pereira, esta não é uma profissão difícil, como explica: “Para quem gosta não é difícil. No entanto temos que estar actualizadas. Frequento vários cursos todos os anos para conhecer as novas técnicas e tendências. Penso que o mais complicado será manter a actualização, estarmos em permanente sintonia com os avanços da profissão”.
Por outro lado esta cabeleireira acredita que é importante ter conhecimentos que permitam manter um salão unisexo. “Também gosto de cortar o cabelo e pentear os homens. Isso já acontecia quando morava com os meus irmãos. Era eu que tratava deles. Assim é possível maximizar os recursos quer da profissão, quer do próprio salão, ainda mais no meu caso que sou proprietária”. Mas Ângela Pereira tem para si que esta é uma profissão “prometida” aos homens. “Cada vez há mais homens a cortar e a pentear e cada vez mais as mulheres querem homens a tratar dos seus cabelos. Penso que num futuro mais ou menos breve isso será ainda mais evidente”.-
A crise, já se sabe, não ajuda ao negócio, nem a este nem a muitos outros. De qualquer forma esta cabeleireira setubalense admite que o negócio acaba por ser rentável “sobretudo para quem percebe do ofício e está actualizado. Acaba por ter mais e melhores resultados porque está apto a responder a todas as exigências e solicitações. Tenho clientes que continuam a procurar-me desde que abri o salão há quase 28 anos atrás. Isso diz bem da qualidade e do profissionalismo que imprimo. Trazem-me as filhas para cuidar, também, dos cabelos delas. É a melhor resposta ao nosso investimento”. Toda a gente procura um salão de cabeleireiro para cuidados tanto ao nível pessoal e da imagem, co-
Fórum Luísa Todi quase lotado recebe concerto da Orquestra Chinesa de Macau [ CMS
[ CMS
mo até da própria higiene e saúde do cabelo. “Pelo meu salão passa gente de todas as classes, desde juízes ao mais humilde dos clientes. Apesar da concorrência dos supermercados, e agora até das lojas dos chineses, em termos de produtos, as pessoas continuam a procurar-nos até porque existem tratamentos que só num salão podem ser feitos”. Ângela Pereira, não tem dúvidas em aconselhar a profissão aos mais jovens,
Inscrições abertas para intercâmbio na Turquia
A
Maria Ana Bobone abrilhantou espectáculo numa participação especial
A
Orquestra Chinesa de Macau actuou na sexta-feira à noite, no Fórum Municipal Luísa Todi, em Setúbal, no âmbito da digressão que está a realizar em Portugal. A sala de espectáculos sadina praticamente esgotou para o espectáculo intitulado “Encontro de Culturas – A Música Chinesa e o Fado de Mão Dada” e que contou com a participação
especial da fadista Maria Ana Bobone. Com direcção artística e musical do maestro Pang Ka Pang, a orquestra macaense apresentou um concerto que incluiu solos em instrumentos tradicionais chineses, nomeadamente o “liuqin” e o “erhu”, bem como interpretações especiais em conjunto com a fadista portuguesa.
O erhu foi um dos instrumentos tradicionais chineses incluídos no concerto
Também na sexta-feira, durante a tarde, a orquestra foi recebida nos Paços do Concelho pela presidente da Câmara Municipal de Setúbal. Durante a apresentação de cumprimentos, Maria das Dores Meira entregou aos elementos da orquestra lembranças de Setúbal, em particular produtos regionais e ícones da cultura sadina, enquanto os re-
presentantes da Orquestra Chinesa de Macau ofereceram à autarca, entre outras lembranças, um leque tradicional chinês e um livro bilingue, em chinês e português, de poemas de Luís Vaz de Camões. A Orquestra Chinesa de Macau foi formada em 1987, sob tutela do Instituto Cultural do Governo da Região Administrativa de Macau.
mas deixa o aviso: “Tem que se gostar muito. Não vem para cabeleireiro quem quer, só para ganhar dinheiro, tem que ter gosto e isso é fundamental para se ser um bom profissional e para se vingar na profissão”. Em jeito de ponto final Ângela afina pela ideia de que o futuro trará algumas inovações à profissão em termos de produtos e penteados. No que toca às novas tecnologias apenas o laser poderá ter sucesso”, conclui.
Experimentáculo está à procura de fotógrafos, cineastas e jornalistas para o projecto "Youth with old masters of diminishing jobs", que vai decorrer entre 1 e 20 de Setembro próximo, na cidade turca de Mardin. Este é um projecto que procura repetir e alargar a experiência do projecto do ano passado, "My life is a film", em que seis jovens produziram e realizaram várias curtas-metragens sobre o território turco. O projecto vai assim reunir 56 participan-
[ DR
tes de oito países europeus, para recuperar a memória de várias profissões de Mardin que se estão a perder, com o objectivo de as perpetuar em vídeo, fotografia e num jornal. Por isso, as inscrições estão abertas para todos os cineastas, fotógrafos e jornalistas amadores e profissionais. Este é um projecto certificado e financiado pelo programa Erasmus+, da Comissão Europeia. inscrições através de experimentaculo@gmail.com ou 964724671.
ACTUALIDADE
QUARTA-FEIRA 23.JULHO.2014
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Deputados questionam governo sobre atraso de verbas para a Escola Profissional de Setúbal Os deputados comunistas Paula Santos, Francisco Lopes, Bruno Dias e Rita Rato, questionaram o Ministério de Estado e das Finanças sobre os atrasos na transferência de uma verba de 700 mil euros para a Escola Profissional de Setúbal. Esta situação motivou uma manifestação dos professores e da administração da escola, na sexta-feira, junto ao Ministério da Educação e Ciência. Em causa está o pagamento de salários, que já estão em atraso desde Junho.
“
O Governo está em incumprimento com a Escola Profissional de Setúbal (EPS), tendo retido a transferência de verbas ao abrigo do contrato-programa. Até ao final de Junho, o Ministério da Educação e Ciência tem em atraso a transferência de mais de 700 mil euros”, referem os deputados do PCP, numa pergunta enviada à Assembleia da República, dirigida ao Ministério das Finanças. Isto porque, de acordo com os deputados, a transferência das verbas aguarda a autorização do Ministério das Finanças. O PCP alega que esta situação está a colocar em causa o funcio-
namento da escola, facto já evidenciado pelo presidente da EPS. “Não temos meios para funcionar, nem para pagar salários”, refere Manuel Pisco, que se manifestou, no Ministério da Educação e Ciência, na passada sexta-feira. “A Escola Profissional de Setúbal já não teve condições financeiras para proceder ao pagamento do salário e do subsídio de férias dos professores e dos demais trabalhadores no passado mês de Junho”, acrescentam os deputados comunistas. Desta forma, solicitam ao Governo que, por intermédio do Ministério das Finanças, confirme se o Governo tem em atraso a transferência de mais de
700 mil euros para a Escola Profissional de Setúbal; Por que razão ainda não foi desbloqueada e autorizada a transferência destas verbas e quando prevê o Governo transferir as verbas em atraso à Escola Profissional de Setúbal, ao abrigo do contrato-programa firmado. O PCP questiona ainda o Governo se “tem noção das consequências do atraso do pagamento, no funcionamento da escola e sobretudo no que respeita aos professores e demais trabalhadores?”. A Escola Profissional de Setúbal, que tem actualmente vinte turmas, dezasseis cursos profissionais e quatro cursos de aprendizagem, com cer-
ca de 400 estudantes, assinou um contrato-programa para o ciclo 20132016 com a Direcção Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), em 22 de Maio de 2014. Segundo o PCP e a administração da EPS, até ao momento, a escola não foi notificada de qualquer alteração aos contratos-programa firmados, ou redução de financiamento, tendo recebido normalmente os financiamentos contratados para os anos lectivos de 2010 a 2013, incluindo parte do financiamento para 2013/14. Recorde-se que a Fundação da Escola Profissional de Setúbal está a passar por um momento de
[ ARQUIVO
Escola Profissional de Setúbal atravessa dificuldades financeiras
mudança, já que, legislação recente obriga à extinção da fundação, sendo que a gestão da Escola Profissional e demais actividades formativas terão de passar para uma
entidade do sector do ensino particular e cooperativo. Segundo Manuel Pisco, neste momento está a ser preparada “uma proposta com uma solução para essa transição”.
Governo garante que maternidades no distrito de Setúbal não encerram
O
Ministério da Saúde garantiu aos deputados do PSD eleitos pelo distrito de Setúbal que não está previsto o encerramento de maternidades nos hospitais da região, nomeadamente a do Hospital de S. Bernardo, em Setúbal, “confirmando assim as informações que já tinham sido adiantadas pelos deputados”, refere o PSD em comunicado. Em resposta a um documento enviado pelos social-democratas, questionando o futuro das maternidades na região, o ministro da tutela sublinha que
“o encerramento destas valências nunca foi equacionado”. Recorde-se que a questão do eventual encerramento de maternidades no distrito de Setúbal foi colocada aquando da publicação de uma portaria, em Abril passado, sobre a reestruturação de serviços hospitalares. O presidente da Comissão Política Distrital de Setúbal do PSD e deputado, Bruno Vitorino, espera que com esta garantia “terminem, de uma vez por todas, as mentiras que algumas forças políticas têm dito sobre este assunto, com a
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Governo diz que não vai fechar a maternidade de Setúbal
única finalidade de assustar a população e incentivar ao protesto”. “Os cidadãos podem ficar descansados, pois nenhuma maternidade vai ser encerrada no distrito de Setúbal. Nem no Barreiro, nem em Setúbal, nem em Almada”, afirma. Bruno Vitorino lamenta, no entanto, o silêncio dos respectivos Conselhos de Administração dos hospitais visados, pois “se tinham a informação, deveriam ter esclarecido imediatamente que as maternidades não iam encerrar. Ao remeteram-se ao silên-
cio, deixaram espalhar os rumores”. “Esperemos que acabem as dúvidas sobre este assunto”, conclui. Sobre esta matéria recorde-se, no entanto, que, em Maio passado, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Setúbal garantiu a O Setubalense ter garantias por parte do Ministério da Saúde de que a maternidade do S. Bernardo não corre risco de fechar. Tal não faria sentido até porque, segundo a mesma fonte, foi realizado recentemente um grande investimento em obras de requalificação naquele serviço.
Setubalenses podem visitar rebocador oceânico no sábado A
Rebonave, empresa de Reboques e Assistência Naval, participa na iniciativa “Engenharia no Verão”, organizada pela Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica. Assim, o
rebocador oceânico “Monte da Luz” estará aberto às visitas da população, entre as 10h00 e as 18h00 de sábado, no cais das Palmeiras (cais 2 da APSS). A iniciativa “Engenharia no Verão” é um pro-
grama de visitas a instalações como barragens, pontes, fábricas, portos e outros locais que permitam um contacto do público com os diferentes ramos da engenharia. A iniciativa insere-se
na Ciência Viva no Verão que, em 2013, contou com a participação de cerca de 30.000 pessoas nas mais de 1700 acções em todo o país. No mês em que a Rebonave comemora 25 anos
de existência decidiu participar no projecto, disponibilizando o rebocador oceânico para visitas. A tripulação do “Monte da Luz” acompanhará e responderá a todas as dúvidas e questões que sejam
colocadas a bordo. As entradas serão restritas a pequenos grupos de cada vez, de forma a facilitar a aplicação dos procedimentos de segurança internos a aplicar, sublinha a empresa.
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QUARTA-FEIRA 23.JULHO.2014
Portucel aumenta vendas mas perde volume de negócios O DR
Grupo Portucel Soporcel aumentou o volume de papel vendido no primeiro semestre de 2014 em 0,7%, apesar de ter registado um menor volume de negócios que totalizou 747,2 milhões de euros, ou seja, menos 1,2% do que em igual período do ano passado. De acordo com a empresa, este facto deve-se à descida dos preços de pasta e papel. Além disso, a Portucel aumentou o peso das vendas de papel na Europa e melhorou o mix de produtos. “A nossa liderança no mercado europeu de papéis uncoated woodfree voltou a confirmar-se neste semestre: aumentámos
o nosso volume de vendas, melhorámos o nosso mix de produtos e conseguimos que o nosso preço médio de venda evoluísse mais favoravelmente do que a média do mercado. Estamos numa posição sólida para enfrentar com confiança um eventual endurecimento das condições do nosso sector”, refere Diogo da Silveira, presidente da Comissão Executiva da Portucel. Ainda assim, no negócio de papel uncoated woodfree (UWF), apesar do Grupo ter aumentado em 0,7% o volume de vendas, a redução do preço não permitiu registar uma evolução positiva no valor das vendas de papel, que diminuíram cerca de 1%. “Tal como
A Portucel aumentou o volume de vendas no primeiro semestre deste ano
era esperado, o primeiro semestre revelou-se difícil para o sector da pasta, com a nova capacidade de produção a entrar em funcionamento, num mercado já de si excedentário de oferta”, sublinha a Portucel. O preço de referência registou uma queda, em euros, de 9,1%,
EDITAL N.º 64/2014 ASSUNTO: REGISTO DE EMBARCAÇÕES / USUCAPIÃO Luís DANIEL CARONA JIMENEZ, Capitão-de-fragata e Capitão do Porto de Setúbal, ao abrigo das cornpetêncías que lhe são conferidas pelo Capltulo V. do Requlamento Geral das Capitanias e pela alínea a), do nº 6, do Artº 130, do Decreto-Lei n 44/2002, de 2 de Março, faz saber que nesta repartição marítima corre termos processo e justificação, em que é requerente Paulo Alexandre dos Santos Caetano, NIF 214088154, casado, residente em Rua da Quinta do Nabo nº 38, Curvas, 2910-844 Setúbal, que foi referida decisão final no processo de JUSTIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA POR USUCAPIÃO do direito de propriedade da embarcação para, querendo, no prazo de 10 dias subsequentes ao termo do prazo dos editais, deduzirem oposição nos termos do nº 1 do artº 1 7-H do Código do Registo Predial, alterado pelo Decreto-Lei nº 116/2008, de 4 de Julho, aplicável ao registo patrimonial marítimo. CAPITANIA DO PORTO DE SETÚBAL, 27 de Maio de 2014 O CAPITÃO O DO PORTO,
O Setubalense está online
de energia no período. De salientar ainda que os resultados operacionais da Portucel totalizaram 112,3 milhões de euros, que comparam com cerca de 124,7 milhões obtidos no período homólogo anterior. O Grupo registou resultados financeiros negativos de 16,1 milhões, o que representa um agravamento de 8,3 milhões de euros face ao semestre homólogo e que “resulta, fundamentalmente, do aumento de encargos com o endividamento, na sequência da renegociação da sua dívida feita em 2013”. O resultado líquido foi de 90,6 milhões, reflectindo uma redução de 7,3% face ao primeiro semestre de 2013.
Agosto só terá uma sessão de câmara
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL AUTORIDADE MARÍTIMA NACIONAL CAPITANIA DO PORTO DE SETÚBAL
OP/ 0260
mas nestas difíceis condições de mercado, o Grupo conseguiu manter o volume de vendas equivalente ao do semestre homólogo, registando, no entanto, uma redução em valor das suas vendas de pasta. Na energia, a produção de electricidade situou-se
1,4% acima da produção do 1º semestre de 2013, atingindo 1.170 GWh nos primeiros seis meses de 2014. A Portucel refere ainda que, ao longo do primeiro semestre, ocorreram algumas paragens planeadas de produção, nomeadamente na fábrica de pasta de Cacia, nas máquinas de papel e nas cogerações dos três complexos industriais, Cacia, Figueira da Foz e Setúbal. Ocorreram também algumas paragens de manutenção nas duas centrais termoeléctricas a biomassa de Cacia e Setúbal. Contudo, garante a empresa, estas paragens não tiveram um impacto significativo na evolução da produção de pasta, de papel e
Luís Daniel Carona Jimenez Capitão-de-Fragata
A
DR
Câmara Municipal de Setúbal realiza em Agosto apenas uma reunião pública ordinária, a qual terá lugar na primeira quarta-feira do mês, dia 6, ao contrário das duas sessões mensais que habitualmente estão previstas. Por regra, o executivo da autarquia sadina realiza duas reuniões públicas ordinárias mensais, ou seja, na primeira e na terceira
quartas-feiras de cada mês. A sessão do dia 6 de Agosto tem início, como é habitual, às 16h00, na Sala de Sessões dos Paços do Concelho.
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CIDADE
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Jovens da Bela Vista distinguidos com diplomas Foi simples mas significativa a pequena cerimónia de entrega de diplomas aos jovens que integraram o Comité para a Democratização da Informática, numa iniciativa de âmbito internacional promovida pela Associação para a Inserção por Centros Digitais de Informação e implementada localmente através de um protocolo de colaboração com a Câmara Municipal de Setúbal. [ CMS
POR JOAQUIM GOUVEIA
J
oão Baracha, director executivo do Comité para a Democratização da Informática (CDI), realçou a importância do trabalho realizado pelos quatro jovens da Bela Vista, que na passada segunda-feira, receberam os seus diplomas no Salão Nobre da Câmara Municipal de Setúbal e que se sentem preparados para abraçar o futuro com entusiasmo e conhecimentos profissionais. Estes jovens desenvolveram um projecto de cidadania e empreendedorismo através da criação de um jornal com o título “O bairro”, que divulga todas as acções que decorrem no bairro da Bela Vista e que se pretende venha, a breve trecho, ganhar a consistência necessária para se tornar uma referência não só naquela zona da cidade mas para toda a comunidade setubalense. Segunto João Baracha, “a própria Media Capital, já manifestou interes-
se em apoiar este jornal”, o que, naturalmente abre excelentes perspectivas para a consolidação de um projecto que inclui um logotipo personalizado que integra três bairros – Bela Vista, Alameda das Palmeiras e Forte da Bela Vista, assim como uma imagem de grupo em caricatura e poderá vir a constituir um local de trabalho para os seus participantes. O Comité para a Democratização da Informática, organização não-governamental fundada em 1995, no Brasil, tem como principal missão promover a inclusão social com recurso às tecnologias de informação e comunicação e estimular o empreendedorismo e a cidadania ativa. A organização conta com um total de 821 centros de inclusão digital, incluindo seis em Portugal – Almada, Setúbal, Vale de Cambra, Cacém, Laranjeiro Musgueira e Santa Maria da Feira. Para Maria das Dores Meira, chefe do executivo do município setubalense,
presente na cerimónia, “a CDI fez mais do que imaginava. Para nós é muito importante que isto tenha acontecido no nosso território com os nossos munícipes. Ajudaram a mudar a vida dos jovens e do próprio bairro da Bela Vista. Setúbal está a fazer história em todas as áreas, mas esta é a mais importante porque tem a ver com a mudança daquela bairro e das próprias mentalidades. Os milhões que investimos e que não se veem e não têm preço são a transformação das vossas vidas”, concluiu. Os quatro jovens agora diplomados mostraram-se felizes com os resultados obtidos a partir do seu esforço e entrega sublinhando ao nosso jornal a importância deste projecto que muda, assim, radicalmente, as suas vidas.
Experiência gratificante Para Cassandra Mendes, jovem de 15 anos, “foi uma experiência muito boa
Jovens distinguidos mostraram-se satisfeitos com a experiência do projecto do CDI
e produtiva porque, para além de podermos ajudar outras pessoas, ajudámo-nos a nós próprios. Aprendi a lidar com várias situações e pessoas diferentes sabendo, agora, respeitá-las e trabalhando mais em grupo. Sinto-me uma jornalista com um gosto muito grande pela actividade. Vou continuar a trabalhar neste projecto”, garantiu. Janete Assis, com 18 anos, confessou que gostou imenso de participar no programa. “É uma experiência que recomendo a todos os jovens porque se
Feira de Sant’Iago começa já esta sexta-feira nas Manteigadas É
já na próxima sexta-feira que tem início mais uma edição da Feira de Sant’Iago, nas Manteigadas, que este ano realiza-se apenas durante dez dias, ao contrário dos habituais 16, e que tem como tema os 40 anos da Revolução dos Cravos. A inauguração da feira está marcada para sexta-feira, às 20h15, junto à entrada institucional, com uma actuação da Tuna Sadina e da Real Trovantuna com o coro municipal Afina Setúbal. Segue-se uma intervenção da presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, e um apontamento cénico, alusivo ao 25 de Abril, pelo TAS – Teatro Animação de Setúbal, abre as portas ao pavilhão da Autarquia. O programa inaugural da Feira de Sant’Iago inclui ainda uma visita aos stands institucionais das várias entidades representadas no certame. Um espectáculo com Face, às 21h30, no Palco Setúbal,
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aprende muito tanto na vida pessoal como na escola. O diploma é uma oportunidade para a minha vida futura. Gostei muito de ser jornalista e de ter aprendido esta profissão”. Idalécio Gomes, com 22 anos realçou que foi uma experiência muito gratificante. “Começámos por pensar em fazer uma rádio, mas chegámos à conclusão de que o jornal seria mais abrangente. Esta experiência ajudou-nos a crescer e a saber o que é o trabalho de equipa. Sinto-me hoje um jornalista, mas ainda não decidi qual
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será o meu futuro profissional”. Finalmente, a jovem Isália Veiga, de 21 anos partilhou da ideia de que a experiência foi muito positiva, adiantando que “cresci pessoal e profissionalmente e adquiri conhecimentos. Vou continuar a desenvolver o meu trabalho inserida neste projecto. Gosto de ser jornalista. Trabalhei bastante na recolha de elementos para vários artigos. É uma profissão aliciante, ainda mais com a colaboração de uma equipa de colegas jovens como eu”.
Reparámos que, foram deixadas em monte, junto às moradias na Rua dos Arcos, várias ramadas de árvores. Deixamos aqui uma chamada de atenção para a necessidade da recolha destes ramos, dado que, por um lado, dão um aspecto de desleixo àquela zona habitacional, e, por outro, representam um perigo de incêndio. De referir ainda que, nesta mesma artéria, entre as moradias e a berma da estrada, existem muitas ervas altas que deveriam ser cortadas. Reparámos que, na calçada da Estrada de Palmela, junto a uma garagem, ao lado do nº 25, existe um armário de distribuição eléctrica com uma porta cujas dobradiças estão partidas. A porta está apenas encostada à abertura do armário, deixando antever o interior da caixa. Esta é uma situação que deve ser rapidamente resolvida, dado que poderá existir perigo de choque eléctrico. [ DR
Nos últimos anos, a feira nas Manteigadas tem registado uma média de 400 mil visitantes por ano
dá início ao programa musical e segue-se, às 22h30, a actuação de Nelson Freitas e, à meia-noite, música pelo DJ Monchike. Com o tema “Setúbal 1974-2014 | 25 de Abril 40 anos” o certame, a realizar entre 25 de Julho a 3 de Agosto, no Parque Sant’Iago, promete dez dias de animação, com a participação de mais de
uma centena de artistas, divertimentos para todos os públicos e idades, tasquinhas gastronómicas e outros pontos de interesse. O pavilhão da Câmara Municipal de Setúbal exibe uma grande exposição que recupera os momentos que constituíram a Revolução dos Cravos, tanto no país como em Setúbal.
O foral manuelino, responsável, há 500 anos, pela reorganização do concelho, nomeadamente a nível normativo, é destacado noutra área do recinto, dinamizada pelo Arquivo Municipal de Setúbal. Inclui uma exposição alusiva ao tema, ateliers lúdico-pedagógicos, encenações da época, animações, jogos e recriações.
Reparámos que, os ecopontos, em vários locais da cidade, estão constantemente atulhados de resíduos, sendo que a população é obrigada a deixar os seus resíduos para reciclagem no exterior dos mesmos. É necessário haver uma recolha mais frequente do conteúdo dos ecopontos, para evitar a acumulação de resíduos na via pública.
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ENTREVISTA
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Quirino Lopes de Almeida é o “guardião” do Convento da Arrábida Quirino Lopes de Almeida estava desempregado, quando decidiu responder a um anúncio de emprego, que solicitava “alguém para tomar conta de um local isolado”. Passados 21 anos e agora 71 anos de idade, já não imagina “a vida lá fora” e assume-se mesmo como sendo “um franciscano dos tempos modernos”. A atracção pelo desconhecido e a fuga à frenética vida da capital, onde era responsável pelo ensaio de parte das estações telefónicas em Portugal, levou-o a responder ao anúncio.
A resposta ao anúncio traduziu-se no espírito de aventura ou na busca pelo desconhecido? O facto do anúncio mencionar um sítio isolado, captou a minha atenção, pois estava cansado da grande cidade. Apesar de não saber onde era, o que resultava numa incógnita, não me desmotivou. Respondi e cá estou eu. Já conhecia o Convento? Nem sabia sequer onde era o Convento, nem que era propriedade da Fundação Oriente. Só vim a saber no dia que respondi ao anúncio. Quando entrei, olhei e pensei… é isto que eu quero! E fiquei, por opção e por gosto. O que é que sentiu nesse momento para tomar tal decisão? Parecia que já tinha cá estado, mesmo sem nunca cá ter vindo. Senti uma sensação de calma, onde os pequenos ruídos e cantares dos pássaros estivessem a saudar a minha presença. Mas já conhecia a Serra da Arrábida? Quando era jovem e es-
tudava na Escola Industrial em Lisboa, vinha muitas vezes para Serra, e via da estrada uma “aldeia” muito bonita. Mais tarde, comecei a ler artigos daquele que viria a tornar-se meu amigo, João Benard da Costa, e comecei a conhecer melhor o Convento e a Serra da Arrábida.
to foram-se acrescentando outras tarefas, como guia, motorista, electricista, informático, pintor e outras tantas actividades. Como já estou habituado a esta rotina, vou aproveitando as tarefas, que tenho por fazer, sem descurar na minha função principal que é guardar estes 23 hectares de área, para além do edificado.
Quirino Lopes de Almeida assume-se como “um franciscano dos tempos modernos”, depois de trabalhar há mais de 20 anos, no Convento da Arrábida, não se imagina com a “vida lá de fora”.
O Convento já não tem segredos para si? Conheço melhor o Convento do que a palma das minhas mãos. As pessoas que visitam o Convento dizem que sou a pessoa que melhor conhece este espaço. Na verdade vivo aqui há mais de 20 anos e conheço todos os segredos deste local.
Que funções tem no Convento? No início tinha apenas como função guardar o Convento, mas entretan-
Está num local paradisíaco, mas nunca se sentiu tristemente sozinho? Desde criança fui sempre uma pessoa muito só, e talvez por essa razão nunca senti necessidade de sair daqui e ir ver pessoas. Antes pelo contrário, sinto uma enorme falta de tempo para mim. Como gosto de pintar e de escrever, muitas vezes sinto necessidade de o fa-
zer, mas o tempo é escasso. Levanto-me às 06h00 e deito-me às 23h00, mas ainda assim dou por mim deitado e a gerir o meu tempo para o dia seguinte. Sendo a Serra um labirinto, nunca teve medo de estar aqui isolado? Não, nunca senti medo, talvez pela forma como fui educado. O meu pai era marítimo e como tal procurava não sentir medo e foi assim que me educou. Claro que já tive algumas histórias de pessoas que tentaram en-
“Nunca senti medo, mas já tive que enfrentar algumas situações menos agradáveis” trar no Convento, saltando muros ou o portão, mas são situações fáceis de gerir. Como é que consegue fazer a manutenção deste enorme espaço? Não é fácil. A área é
muito extensa e há sempre coisas para fazer. Por vezes aparecem jovens estudantes a oferecerem-se para ajudar, ou até mesmo alguns elementos do Círio de Azeitão. Claro que não se consegue fazer tudo, mas toda a ajuda é bem vinda. É uma forma de contribuirmos para o embelezamento do Convento. Tal como um franciscano, esta é a sua casa? Sem dúvida nenhuma, e por isso é que não saio de cá. Estou reformado há dois meses, mas não me imagino fora destes
muros. Há anos que digo à Fundação Oriente, que devem arranjar alguém para poder transmitir os meus conhecimentos, mas até agora isso não se proporcionou. A verdade é que não consigo ir lá para fora. Mesmo quando tenho de ir fazer trabalhos ao exterior, acho que vou num pé e venho noutro. Não consigo estar fora daqui. Tenho cinco filhos e também tenho netos, mas ainda assim são eles que me veem visitar, o que é óptimo porque as crianças gostam de cá estar.
ENTREVISTA
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Imagens de degradação e abandono
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Convento oferece aos visitantes um espaço de beleza, onde o património é de uma riqueza sem par. Mas não podemos ficar alheios a algumas imagens de abandono e de degradação, que têm que ser rapidamente alteradas.
A bela fonte ameaça ser engolida pelas ervas daninhas. Se nada for feito pode “desaparecer” entre o feno uma peça importante da história do Convento da Arrábida. Os símbolos religiosos, nomeadamente as cruzes talhadas a pedra, são a principal imagem de marca em redor do monumento. No entanto, as ervas cresceram e o abandono é latente em seu redor.
História do Convento da Arrábida
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onstruído no século XVI, por ordem dos Duques de Aveiro, o Convento da Arrábida, abrange, nos seus 23 hectares de área, o Convento Velho, situado na parte mais elevada da serra, o Convento Novo, localizado a meia encosta, bem como o Jardim e o Santuário do Bom Jesus. No alto da serra é possível avistar-se as quatro capelas, o conjunto de guaritas de veneração dos mistérios da paixão e algumas celas escavadas nas rochas, que foram aquilo a que ainda hoje se chama de Convento Velho. Segundo reza a história, o convento foi fundado em 1542 por Frei Martinho de Santa Maria, franciscano castelhano, a quem D. João de Lencastre, primeiro Duque de Aveiro, cedeu as terras. Mais tarde, D. Jorge de Lencastre, filho do 1º Duque de Aveiro, conti-
nuou as obras mandando construir uma cerca para vedar a área do Convento, seguindo-se seu primo D. Álvaro, que mandou edificar a hospedaria que lhe servia de alojamento, projectando, também, as guaritas, na crista do monte, que ligam o Convento ao sopé da serra, deixando três por terminar. Ainda no legado dos Duques de Aveiro, Dona Ana Manique de Lara mandou construir duas capelas, enquanto que o filho de D. Álvaro, D. António de Lencastre, edificou, já em 1650, o Santuário do Bom Jesus. Após a extinção das ordens religiosas em 1834, o Convento, as celas e as capelas dispersas pela
serra acabaram por sofrer diversas pilhagens e estragos causados pelo abandono. Em 1863, a Casa de Palmela adquiriu o Convento da Arrábida, contudo as obras só começaram nas décadas de 40 e 50 do século seguinte. Em 1990, o seu proprietário, Manuel de Souza Holstein Beck, acabaria por vender o Convento da Arrábida à Fundação Oriente.
Um das pequenas capelas está em avançado estado de degradação. Alguns dos azulejos desapareceram, as pinturas antigas no tecto desapareceram e os painéis do altar estão irrecuperáveis. Para defesa do valioso património impõe-se uma rápida intervenção.
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CULTURA
QUARTA-FEIRA 23.JULHO.2014
Voz, piano e bateria encontram-se em “
By Love’s Soul”, que se apresenta este sábado, às 22 horas, no Fórum Luísa Todi, é uma parceria entre três artistas portugueses, que promete ser mais um momento alto do festival. A cantora setubalense Sofia Vitória, que representou Portugal no Festival da Eurovisão 2004 com “Foi Magia”, junta-se com o pianista Júlio Resende e o baterista Joel Silva, para um concerto no
âmbito do 2.º Festival de Jazz de Verão de Setúbal. Sofia Vitória já se apresentou nas principais salas de espectáculo de Portugal, assim como no Brasil, Espanha, Holanda, Itália, Macau, País de Gales e Turquia. Tem participado em diversos projectos musicais, desde o jazz à música brasileira e, em 2012, lançou o seu disco de estreia “Palavra de Mulher” em parceria com o pianista Luís Figueiredo.
Júlio Resende foi o mais jovem músico português a gravar um primeiro disco enquanto líder para a Clean Feed, considerada pela AllAboutJazz uma das cinco melhores editoras de jazz do mundo, de músicos como Gerry Hemmingway, Tony Malaby, Mário Laginha ou Bernardo Sassetti. Ainda muito jovem – Júlio Resende conta já com quatro álbuns editados -, numa viagem que se ini-
cia na formação clássica, amadurece no jazz e chega agora ao fado, num casamento perfeito que faz parecer óbvia a fusão destes géneros musicais. Ao longo do percurso musical, Júlio Resende vai desenvolvendo parcerias onde celebra a paixão pela liberdade musical que o define. O conceituado percussionista Joel Silva, que actua na sexta-feira, no concerto dos PianoBatuque,
completa o trio artístico. Os bilhetes do festival custam 6 euros por concerto. Um passe custa 20 euros e dá acesso a todos os espectáculos do festival. Os ingressos encontram-se à venda na bilheteira do Fórum Municipal Luísa Todi e em www.bilheteiraonline.pt.
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“By Love’s Soul” no Fórum Luísa Todi
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Evolução e futuro do estuário do Sado em discussão no Moinho de Maré da Mourisca
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actividade “À descoberta do sapal e do raso de maré: venha ver como é”, realizada através do programa “Geologia no Verão”, do projecto “Ciência Viva no Verão”, propõe uma conversa no Moinho de Maré da Mourisca sobre a evolução do estuário do Sado nos últimos 20 mil anos. O nascimento e evolução da restinga de Tróia, dos sapais e rasos de maré e consequências para a envolvente, são os temas a abordar, na tarde do pró-
Passatempo Wine Sunset Party
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Vertigem Azul está a promover um passatempo, no qual vai oferecer dois cruzeiros enoturísticos aos leitores do jornal O Setubalense. Para se habilitar, basta escrever uma frase com as palavras “Vertigem Azul”, “O Setubalense” e “Sunset Party” e enviá-la para o e-
-mail vertigemazul@mail. telepac.pt, até ao dia 28 de Julho. Os autores das duas melhores frases recebem convites para participar no passeio Wine Sunset Party, que se realiza no próximo dia 2 de Agosto. Os vencedores são divulgados na nossa edição de quarta-feira, dia 30 de Julho. [ DR
ximo domingo, entre as 15 e as 19 horas. O futuro incerto do estuário, face às alterações climáticas, será também abordado. Medição de parâmetros físico-químicos da água, recolha e observação de sedimentos, são as actividades programadas para esta iniciativa. Inscrições através do site www.cienciaviva.pt/veraocv/maisinfo.asp. No mesmo dia, realiza-se mais uma edição do Mercadinho do Moinho, entre as 9h30 e as 19h30, onde
se podem adquirir produtos regionais e várias peças artesanais das bancas de uma dezena de expositores. O queijo, os enchidos, a doçaria regional, como o mel da Arrábida, compotas, licores e delícias caseiras, como empadas e bolos, são alguns dos principais atractivos do certame, que se realiza sempre no último domingo de cada mês. O artesanato vai estar igualmente em destaque, com a exposição e venda de um conjunto de peças decorativas, como jarras
Bilhetes para “Rock no Sado” à venda n’O Setubalense
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jornal O Setubalense, tem à venda na sua sede, sita na Travessa Gaspar Agostinho, Nº 1, 1º andar, bilhetes para todos os dias do festival Rock no Sado que decorre entre 15, 16 e 17 de Agosto, no Parque Sant’Iago. O bilhete diário custa 15 euros e o passe para assistir a todos os concertos, durante
todo o evento, custa apenas 30 euros. Do cartaz deste festival, cem por cento português, fazem parte artistas como Klepht, Richie Campbell (dia 15), Boss AC, Lemm Project (dia 16), Xutos e Pontapés, UHF, Alcoolémia (dia 17), entre muitas outras bandas que vão do rock ao reggae, passando pelo hip hop.
e azulejos pintados à mão, bem como artigos de refeição fabricados em barro e outros artigos típicos de Setúbal. Além da oportunidade de conhecer e adquirir alguns dos artigos produzidos na região, os visitantes podem ainda ter contacto com algumas das actividades de turismo de natureza dinamizadas no Moinho de Maré da Mourisca, bem como desfrutar de momentos de lazer na área de cafetaria disponível no Moinho de Maré.
REGIÃO
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Sem apoios, Festival de Artes de Rua de Palmela foi cancelado O FIAR foi cancelado por falta de apoios. O Festival realizava-se há 15 anos em Palmela, mobilizando centenas de pessoas, que aderiam com enorme alegria às artes de rua.
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m fim anunciado. A edição de 2014 do FIAR - Festival Internacional de Artes de Rua de Palmela foi cancelada por falta de apoios. O anúncio foi feito através de um comunicado pelos responsáveis do evento, que já se realizava há 15 anos. O festival foi excluído dos apoios anuais da Direcção-Geral das Artes, cujos resultados provisórios foram anunciados, no passado dia 18. Também a Câmara Municipal de Palmela reduziu o apoio concedido habitualmente para 10 mil euros, argumentando dificuldades financeiras. Um valor que contrasta, brutalmente, com a verba anteriormente atribuída de 70 mil euros para dois anos. O comunicado do FIAR explica que "estes cortes tornam inviável a manutenção de um festival com a chancela de qualidade que pautou estes nossos 15 anos de existência, durante os quais não apenas fizemos das ruas de Palmela um espaço de
singular fruição artística como levámos frequentemente as nossas produções além fronteiras, e a todo o território nacional". Segundo os responsáveis do FIAR ”foi com estes argumentos que tentámos, sem sucesso, sensibilizar o actual executivo camarário para a importância do Festival FIAR na vida cultural, social e artística do território palmelense. Argumentos que não foram acolhidos e “assim com pesar e revolta o que já há algum tempo se temia: não haverá, sabemo-lo hoje, Festival FIAR no ano 2014, sendo o futuro deste evento único em território português uma incógnita”. O FIAR realizava-se anualmente, em Julho, no Centro Histórico de Palmela. Este Festival existia desde 1999, numa organização conjunta da Associação Cultural Fiar, a Câmara Municipal de Palmela e o teatro O Bando, e era dirigido por Dolores Matos, tendo tido,
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Música e vinho em perfeita harmonia no Castelo de Palmela
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música e o vinho sempre andaram juntos. Assim como o vinho, a música aguça os sentidos e sentimentos. É uma combinação que encanta, apaixona e aproxima as pessoas. É possível harmonizar a música e o vinho de acordo com o momento e a companhia. É essa harmonia que pode ser sentida na primeira edição do “Palmela Wine Jazz” que chega ao Castelo de Palmela já este fim-de-semana, nos dias 26 e 27 de Julho. Trata-se de
uma organização da Câmara Municipal de Palmela, com o apoio da Rota de Vinhos da Península de Setúbal e da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal. Boa música, num cenário privilegiado de um monumento nacional, e excelentes vinhos regionais são a proposta ideal para as tardes longas de Verão. A iniciativa abre as portas às 16 horas e, até às 21, a Praça de Armas do Castelo apresenta aos visitantes uma feira de vinhos da
Península de Setúbal com um programa de provas comentadas pelos enólogos das adegas, workshops de jazz, animações e pintura ao vivo. A noite de sábado prolonga-se até às duas da manhã, com diversos concertos no terraço sul do Castelo. Junto à Casa Hermenegildo Capelo, um Wine Bar permitirá degustar alguns dos melhores vinhos do mundo, com uma paisagem deslumbrante para a Serra da Arrábida e para o rio Sado. A entrada é livre. [ DR
no início, direito a um apoio de 50 mil euros por ano, no âmbito dos contractos plurianuais. Mas nos últimos anos já tinha havido problemas financeiros. A edição de 2006 foi cancelada devido à redução dos apoios e em 2012 o festival realizou-se com dificuldade porque já não teve apoio da DG-Artes. Não haverá FIAR este ano, mas o Festival "está longe de estar morto", diz o comunicado, onde ainda se pode ler que "não nos intimida a falta de apoios institucionais; não nos demovem fronteiras; move-nos o apoio e carinho dos públicos e dos artistas que ao longo destes anos têm surpreendido e emocionado milhares de pessoas que assistem/participam no FIAR. Não baixaremos, por isso, os braços, e prometemos notícias em breve, firmes na convicção de que os valores que inspiraram o Manifesto FIAR em 1999 são hoje tão pertinentes como na altura, mas precisam, mais que nunca, que os defendamos”.
A Casa Hermenegildo Capelo recebe prova de vinhos
Programa: Dia 26 (sábado) Das 16h00 às 21h00 / Praça de Armas - Feira de Vinhos Das 17h00 às 18h30 / Galeria - Workshop – Músicos do Trio “The New Standards” 21h30 / Terraço Sul - Concerto – Trio “The New Standards” 22h30 / Terraço Sul - Concerto – Quarteto da Escola de Jazz do Barreiro; Beatriz Nunes – voz; Luís Barrigas (piano); Mário Franco (contrabaixo); Rui Pereira (bateria) 23h30 / Terraço Sul - Concerto – Quarteto da Escola de Jazz do Barreiro; Francisco Andrade (saxofone); Miguel Barrosa (guitarra); João Custódio (contrabaixo); Luís Gaspar (bateria) Até às 02h00 / Junto à Casa Capelo - Wine bar Dia 27 (domingo) Das 16h00 às 21h00 / Praça de Armas - Feira de Vinhos Das 17h00 às 19h00 / Galeria - “Action Jazz & Painting”; Zé Soares (guitarra Jazz); São Nunes (pintura ao vivo)
PCP questiona o Governo sobre Linha do Sado
O
s deputados do PCP eleito pelo distrito de Setúbal questionaram o Governo sobre as medidas que vão ser desenvolvidas pela defesa e melhoria do serviço público de transporte ferroviário. O Grupo Parlamentar comunista afirma que “tem vindo a acompanhar a situação e a luta dos utentes e também dos trabalhadores ferroviários, em defesa do serviço público de transportes na Linha do Sado”, e tomou conheci-
mento da recente tomada de posição da Comissão de Utentes/Movimento por Melhores Comboios na Linha do Sado. A Comissão de Utentes revela que o material circulante que a CP colocou na Linha do Sado para formação dos maquinistas, com o fim de substituir o material existente, “não só não irá contribuir para o cumprimento dos horários, como agravará a situação”. Os utentes referem que, com comboios com apenas três carrua-
gens, menos portas, menos espaço sentado e sem rampa rápida de acesso, “tudo indica que os atrasos e supressão de comboios serão, no entender da CULS, uma inevitabilidade, com os prejuízos agravados que uma tal situação traria aos utentes e ao desenvolvimento económico da região”. A Comissão de Utentes da Linha do Sado recorda, assim, o que já havia suscitado junto da CP, logo no início da electrificação da linha, ou seja,
que o “material circulante serve e estará em condições de cumprir as responsabilidades dos utentes desde que a CP assuma a sua manutenção e modernização. A atitude por parte da CP e do Governo, de ao longo do tempo não atender a esta necessidade, tem custado caro aos utentes que cumprem os seus deveres de utilizadores do transporte”. Nesse sentido, a comissão lembra que existe um caderno de recla-
mações colocado à CP e ao Ministro da tutela, relativamente aos horários, ao funcionamento dos elevadores, às máquinas para aquisição de bilhete, à vigilância, à segurança dos passageiros e da limpeza nas estações e apeadeiros, matérias de serviço público e em que se exige que “seja devida e plenamente cumprido”. Os deputados do PCP, Bruno Dias, Francisco Lopes e Paula Santos, querem saber que res-
posta tem o Governo face a estas preocupações da Comissão de Utentes da Linha do Sado, relativamente ao material circulante utilizado no transporte ferroviário e que medidas serão desenvolvidas pela defesa e melhoria do serviço público de transporte ferroviário, “não com estratégias de entrega aos grupos económicos privados, mas com a gestão pública e o financiamento adequado na promoção da qualidade do serviço”.
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REGIÃO
QUARTA-FEIRA 23.JULHO.2014
Coordenação Região FÁTIMA BRINCA [ DR
Utentes do Pinhal Novo reivindicam mais acesso à saúde
Dia Aberto comemora 38 anos do Parque Natural
Mais de 87% dos pinhalnovenses não tem médico de família e as extensões de saúde não têm condições, nem acessos a quem tem dificuldades de locomoção.
O
s utentes do Pinhal Novo acusam o Governo de não cumprir os compromissos assumidos e de “vedar” o acesso aos serviços de saúde. Os dois postos existentes na vila, que cresceu para mais do dobro de habitantes, nos últimos dez anos, não têm condições, nem pessoal, para que possam aceder aos serviços. Os dois equipamentos de saúde, um na Rua Guerra Junqueiro, sem acesso a pessoas com mobilidade reduzida, e outro na Rua Zeca Afonso, que não tem pessoal, nem médicos em número suficiente, obrigam a que mais de 20 mil utentes não tenham médico de família. O Ministério de Saúde já reconheceu as condições deficitárias dos dois equipamentos, mas apesar de ter aprovado a Extensão de Saúde para o lado sul da vila, há mais de seis anos, tudo continua em “ponto morto”.
[ DR
A Câmara de Palmela já cedeu um terreno para a implantação do equipamento, tendo na altura da escritura sido garantido pelo Ministério da Saúde que, no prazo de dois anos, seria construída uma Unidade de Atendimento para 15 mil utentes. Em finais de 2012, a autarquia foi informada que o projecto estava concluído e a obra iria ser inscrita no PIDDAC de 2013, o que não veio a acontecer. O presidente da Câmara de Palmela, Álvaro Amaro, e o vereador da Saúde, Adilo Costa solicitaram uma reunião com carácter de urgência ao secretário de Estado da Saúde. O governante reconheceu, mais uma vez, a urgência da construção do equipamento e garantiu que a construção da Extensão de Saúde do lado sul de Pinhal Novo seria uma das prioridades mais prementes da Península de Setúbal.
Utentes do Pinhal Novo sem direito a serviços de saúde
Para além da cedência do terreno, escriturado há mais de cinco anos, os autarcas de Palmela prometeram assegurar também a conservação e manutenção dos espaços verdes, os arranjos exteriores, o lançamento do concurso da obra e a fiscalização da empreitada. Na sessão pública des-
centralizada, realizada no Pinhal Novo, o executivo municipal aprovou por unanimidade uma moção, onde exige que o Ministério da Saúde “cumpra os compromissos celebrados com o município e com a população”, que “passa pela construção urgente da Extensão de Saúde do Lado Sul do Pinhal Novo”.
A
destacou a “grande participação de visitantes, que vieram até Sarilhos para conhecer as nossas tradições e viveram momentos inesquecíveis de salutar convívio”. Para o edil “tratam-se de festividades, que são organizadas em nome dos sarilhenses e pretendem honrar as nos-
sas tradições e cultura”. O presidente da câmara montijense realçou a importante simbologia das festas, que “são um marco da cultura da nossa terra e têm a importância de juntar as pessoas e serem um elemento agregador da nossa maneira de viver e das nossas tradições”.
Os autarcas da câmara, da Assembleia Municipal e da Junta de Freguesia participaram na procissão de São Jorge, um dos momentos mais emblemáticos das Festas, onde se incorporaram centenas de fiéis para pedirem a protecção do santo padroeiro. [ FOTOS: DR
Nuno Canta considera que as Festas de Sarilhos são um exemplo da tradição
A procissão em Honra de São Jorge mobilizou centenas de crentes
guardar. Riquezas que podem ser observadas neste Dia Aberto na Arrábida que começa às 9h30 no Rossio, Vila Nogueira de Azeitão, onde se inicia a visita em autocarro. Às 10h00 no Alto do Jaspe, segue-se o percurso pedestre guiado por especialistas (geologia, botânica e biodiversidade marinha). Uma acção organizada pela Liga para a Protecção da Natureza. Cerca do meio dia os participantes têm a oportunidade de fazer um brinde com Moscatel de Honra no Museu Oceanográfico, Portinho da Arrábida. Um outro programa destinado aos mais novos decorre entre as 10h00 e as 12h00 na Praia do Portinho da Arrábida/Creiro e das 16h00 às 18h00 com o tema “Dar a conhecer, divertidamente, a diversidade marinha do parque e como a descobrir na praia…”
As linhas com que o repórter se cose…
Liberdade para os coelhos!
N
Festas de Sarilhos Grandes foram um sucesso s Festas de Sarilhos Grandes terminaram esta madrugada com enorme sucesso. As Festas em Honra de São Jorge incluíram iniciativas religiosas, culturais, desportivas e recreativas. Nuno Canta, presidente da Câmara do Montijo,
U
m Dia Aberto na Arrábida é a proposta para a próxima segunda-feira, 28 de Julho. Uma iniciativa que surge exactamente no mesmo dia em que o Parque Natural da Arrábida assinala 38 anos em que foi criado pelo Decreto-Lei n.º 622/76, de 28 de Julho. O Parque Natural da Arrábida estende-se por uma área de 10.800 hectares, abrangendo áreas dos concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra. A originalidade da paisagem deve-se não só às suas características naturais mas também à remota humanização destes espaços, que de uma maneira geral se foi desenvolvendo em harmonia com o ambiente natural. Embora menos rica em relação a outros tempos, a fauna da Arrábida apresenta ainda grande diversidade que importa salva-
a minha terra havia um miúdo, que era conhecido pelo nome de “Zé Calão”, porque quer na escola, quer até nas brincadeiras, procurava fazer o mínimo de esforço possível. A mãe, a ti’ Mariana, não encontrava forma de combater o terrível defeito do miúdo, mesmo que lhe impusesse os mais variados castigos. Um dia a ti’ Mariana fez mais um teste para pôr à prova a boa vontade do “Zé Calão”. Antes de abalar para o trabalho disse-lhe: “a mãe já está atrasada. Vais dar erva aos coelhos, que eu não tive tempo”. E lá foi acreditando que o filho iria cumprir a tarefa que lhe atribuíra. Quando regressou à hora do almoço encontrou o filho a jogar à bola com um dos miúdos vizinhos e perguntou-lhe “trataste dos coelhos?”. O rapaz respondeu
com ligeireza: “sim mãe”. Depois do almoço, a senhora pegou novamente na enxada para regressar ao trabalho. Quando passou pelas coelheiras viu as portas abertas e nem sinal dos coelhos. Em estado de completa surpresa gritou “ó Zé onde estão os coelhos?” O rapaz, no seu tradicional andar de passo a passo, aproximou-se e disse-lhe: “os coelhos estão a comer erva”. E apontou para os campos em redor. A mãe ficou em estado de choque e interrogou-o: “Então eu não te mandei dar erva aos coelhos?” E o rapaz respondeu-lhe: “Foi o que fiz, soltei os coelhos para eles puderem comer erva à vontade!” A ti’ Mariana já não foi trabalhar e andou toda a tarde a tentar apanhar os coelhos.
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Casa parece ficar composta com ‘armários’ brasileiros Reforços Marcos Vinícius foi o último a chegar ao Bonfim para entar nas contas de Domingos Paciência. O central brasileiro já se juntou aos dois conterrâneos (João Schimdt, médio, e Giovani, avançado) no estágio de pré-época do Vitória. FOTOS: A GOSTO.COM
POR JOAQUIM GUERRA
A
s peças do renovado plantel do futebol profissional do Vitória, época 2014/15, estão, praticamente, encontradas. Na segunda-feira, foram encaixados João Schmidt, médio, que chega do São Paulo, e Giovani da Rosa, avançado oriundo do Internacional de Porto Alegre. Ontem, foi a vez do defesa-central Marcos Vinícius, ex-Palmeiras, dar uma breve vista de olhos na sua futura casa e seguir para Seia onde já trabalha, com os novos colegas, sob as ordens de Domingos Paciência.
Marcos para duas épocas Dois anos de contrato para Marcos Vinícius. Um central de 1,90 metros de altura, que chega pela primeira vez ao futebol luso para marcar pontos em nome do Vitória. Tido como um defesa forte na marcação e bom no desarme em antecipação, Marcos não perdeu tempo em dizer ao que vem. “Venho para ajudar o Vitória e para crescer como jogador. Venho com muita ilusão, todos os jogadores brasileiros têm o sonho de jogar na Europa e a minha oportunidade chegou. Agradeço a confiança depositada em mim e quero corresponder com máxima dedi-
ta que em 2013 conquistou o Torneio de Toulon.
Giovani… dos golos
Marcos Vinícius
Giovani da Rosa
João Schmidt
Naturalidade: Santos - Brasil Idade: 23 anos Altura: 1,90 metros Peso: 81 kg
Naturalidade: Viamão - Brasil Idade: 22 anos Altura: 1,90 metros Peso: 83 kg
Naturalidade: São Paulo - Brasil Idade: 21 anos Altura: 1,83 metros Peso: 82 kg
cação a esta camisola”, declarou ao site do clube. Vinícius reconhece que vem, igualmente, na procura da sua afirmação internacional. “Sei que o futebol em Portugal é mais rápido mas venho para singrar e mostrar o meu valor. É aqui que quero afirmar-me.” Assegurou o jogador, que não deixou de elogiar Diego Maurício e João Schmidt, dois dos novos companheiros. “São jogadores com trajecto nas selecções brasileiras, logo têm que ter qualidade. Estou convicto que vamos formar uma equipa forte, que vai dar muitas alegrias à exigente massa associativa vitoriana”.
Schmidt traz muita ambição Tem o estatuto de internacional da ‘canarinha’, nos sub-20, e quer manter as portas abertas da sua selecção com vista para os Jogos do Brasil. Para que isso seja uma realidade, João Schmidt, cedido por empréstimo de uma época pelo São Paulo, tem de mostrar, na sua estreia neste lado do Atlântico, o bom futebol com que vem rotulado. O esquerdino, centro-campista de propalado elevado grau de técnica, libertou a felicidade de vestir a camisola sadina.“Muito feliz por representar um clube com
tanta história no futebol português. Vim para o Vitória para ser mais um a ajudar na conquista dos objectivos traçados para esta temporada. Espero conseguir demonstrar o meu bom futebol e dar muitas alegrias aos adeptos”. Contido na sua apresentação, Schmidt não deixou de assumir que é um jogador que gosta de ter a bola nos pés e de jogar para a frente. “Sei que com a ajuda dos meus companheiros posso evoluir e tornar-me um jogador melhor mas o nosso foco é no colectivo e nos objectivos do Vitória. Isso é o mais importante.” Apontou o atle-
O Vitória assegurou, para as próximas três épocas, a contratação de Giovani da Rosa. Avançado que cresceu no Internacional de Porto Alegre e que se prepara, agora, para vingar no futebol europeu com a camisola do Vitória. Do alto dos seus 1,90 metros, Giovani é uma aposta direcionada aos golos, mas a sua primeira prioridade “é trabalhar forte e ajudar a equipa”. Consciente da competitividade do futebol nacional, o atacante não dúvida de que o Vitória vai olhar para a manutenção como principal objectivo. Contudo, Giovani não trava a ambição. “Sei que estamos a construir um grupo ambicioso, com uma equipa técnica competente, e não enjeitaremos a oportunidade se pudermos ir mais além”. “Sei do carinho especial que os adeptos do Vitória têm pelas taças e esse é, também, um dos objectivos. Queremos ver os nossos adeptos felizes”. Vincou. E quem é Giovani da Rosa? “Um avançado possante, que apesar da altura consegue ser rápido. Jogo preferencialmente com o pé direito e considero que tenho um bom jogo de cabeça mas vou deixar os adeptos avalia-
Segue-se treino com Nogueirense Depois de Benfica B (11) e Sp. Covilhã (derrota, por 3-1), o plantel do Vitória realiza esta tarde, às 18 horas, o seu terceiro jogo-treino de pré-época. O adversário é o Nogueirense (CNS) e encontro está marcado para o relvado do Municipal de Seia. Recorde-se que os sadinos voltam a entrar em campo na sexta-feira, por ocasião do Torneio Capital do Móvel. O evento, que se prolonga no sábado, no Complexo Desportivo de Freamunde, conta com a participação, além do Vitória, de Paços de Ferreira, Boavista e Braga. Um quadrangular que marca o fecho da semana de estágio, que o conjunto vitoriano, sob a liderança técnica de Domingos Paciência, está a realizar em Seia. Entretanto, a apresentação da equipa ‘verde e branca’ aos sócios está marcada para o próximo dia 30, no Estádio do Bonfim.
rem as minhas capacidades e definirem-me como jogador.”Apresentou-se. Com estes três reforços, o plantel sadino parece ficar definido. Contudo, a porta para a entrada de novos jogadores está entreaberta.
Está garantida a parceria entre Vitória e Pinhalnovense
O
documento oficial deverá ser assinado ainda esta semana, mas já é garantido que Vitória e Pinhalnovense vão assumir um protocolo ao nível do futebol sénior e júnior. “Passámos de um acordo de cavalheiros para um pré-acordo formal”. Começou por afirmar a O Setubalense o presidente da direcção do Clube Desportivo Pinhalnovense, António Sousa, que reuniu, no sábado, com os dirigentes vitorianos, naquele que foi o pri-
meiro encontro oficial entre os dois clubes com vista à efectivação de uma parceria que vai permitir ao Vitória tutelar a equipa de futebol sénior do emblema pinhalnovense, que estará envolvida no Campeonato Nacional de Seniores (primeiro patamar da competição não profissional). “Discutimos os pontos principais da parceria e ficaram definidos os pormenores. Ainda que restem alguns detalhes por limar, o documento oficial que sustentará
a parceria, deverá será assinado esta semana”, adiantou o dirigente do Pinhalnovense.
Plantel contará com pinhalnovenses Na próxima segunda-feira, os trabalhos de preparação para a nova temporada do futebol sénior do Pinhalnovense devem começar com muito verde à mistura. De facto, o plantel ‘azul e branco’ será maioritariamente composto por jogadores vinculados ao Vitória. É um pressuposto natu-
ral para quem, como o Vitória, idealizou avançar para o acordo, com o objectivo de criar uma espécie de equipa B. “O Vitória ficou de escolher a equipa técnica e o plantel será composta com jogadores vitorianos e alguns que transitam do Pinhalnovense”, revelou o líder do emblema de Pinhal Novo. No que respeita ao treinador que liderará este novo projecto, muitos têm sido os nomes sugeridos. Todavia, a decisão ainda não está tomada.
Juniores seguem para o Santos Jorge Tal como o nosso jornal adiantou oportunamente, é certo que a equipa de juniores dos sadinos estará, igualmente, envolvida, na parceria. “Confirma-se que os juniores do Vitória vão treinar e jogar para o campeonato no Santos Jorge”, avançou António Sousa. O presidente do clube ‘azul e branco’, recém-eleito, confessou que a parceria é animadora para a sustentabilidade competitiva da
equipa sénior do clube, que corria o risco de ver travada a sua integração no campeonato, em resultado das dificuldades financeiras que assolam o emblema. Por outro lado, Fernando Oliveira, presidente dos vitorianos, já havia assumido que este acordo é importante para o Vitória. Entretanto, ficou em aberto a possibilidade dos sadinos virem a promover uma renovação no relvado sintético do campo Santos Jorge.
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DESPORTO
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Salto infantil para a história
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ara Magra, jovem saltadora com vara do GD Independente, obteve a melhor marca nacional de sempre, conseguida em Portugal, ao transpor a fasquia a 2,55 metros. A proeza da atleta sadina (infantil de 1.º ano) foi registada em Almada, no âmbito de uma competição organizada pela Associação de Atletismo de Setúbal.
Ciclismo rolou nas Manteigadas
F
oram cerca de 80 os participantes no 5.º Prémio Juvenil de Ciclismo de Setúbal, prova organizada pela associação distrital da modalidade, na zona das Manteigadas. O evento, que mais uma vez contribuiu para a promoção e desenvolvimento da modalidade, contou com provas em linha e de destreza, reservada a atletas benjamins, infantis, iniciados e juvenis.
Um pequeno Zé Pedro com enorme futuro POR JOAQUIM GUERRA
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e Itália para Setúbal, José Pedro Francisco, 14 anos, mesatenista do Vitória, trouxe, do mais recente Campeonato da Europa de Jovens, o estatuto de melhor jogador português da actualidade, no escalão de cadetes. Categoria, em que foi o único a vencer jogos na prova colectiva e o que mais brilhou na competição individual. Natural de Setúbal, o menino Zé Pedro, como é conhecido entre colegas e amigos, é já, apesar dos quatro anos que leva de prática do ténis de mesa, sempre ao serviço do Vitória, uma referência na modalidade. Não só à
beira-sado, como no plano nacional. A atestar este estatuto, a sua participação no Europeu de Jovens (juniores e cadetes) realizado em Itália, ao serviço da Selecção, reforçou a qualidade atlética de um jovem que vai, com certeza, destacar-se, ainda mais, ao longo da sua evolução competitiva. Nos três jogos que disputou na prova individual, venceu dois. No final, garantiu um lugar entre os 17 melhores da Europa.
Feito ímpar entre os colegas da Selecção que mediram forças entre 128 concorrentes. “Passar aos 16 avos-de-final foi o melhor momento que vivi na prova. Sentimento que contrastou com a derrota sofrida nos ‘oitavos’ em pares”. Apontou o jovem a O Setubalense.
José Pedro Francisco tem a noção da importância do estudo, mas é no ténis de mesa que deseja ser profissional e chegar ao top-12 mundial.
Judo sadino azarado judoca Ana Cachola (-63 kg) está a contas com um entorce no tornozelo, mas ainda assim vai participar nas provas pontuáveis para os Jogos 2016, a realizar no Chile e nos Estados Unidos da América. João Martinho e Agata Swiatkiewicz não passaram das eliminatórias na Taça da Europa da Polónia, em juniores. Entretanto, hoje segue para Luanda, a atleta Patrícia Matias, para os Jogos da CPLP.
Profissão: mesatenista Aluno da Secundária Sebastião da Gama, escola em que vai frequentar o 9º ano, José Pedro Francisco tem a noção da importância do estudo, mas é no ténis de mesa que deseja ser profissional e chegar ao top-12 mundial. Um sonho que persegue e envolvido numa modalidade que o cativou “por ser diferente das outras”. “É um desporto individual, muito completo, onde é preciso ser
"O meu principal objetivo na próxima época é terminar nos dez primeiros da Europa e,claro, ser campeão nacional, outra vez”. forte fisica e psicologicamente. Ser resistente, ter mobilidade e uma flexibilidade incrível!” Descreve o jovem, que conta no seu palmarés com 12 títulos distritais e cinco nacionais. No plano internacional, já vestiu a camisola da Selecção por sete vezes e ganhou uma medalha de prata no Open Internacional da Madeira. É este o jovem que vai continuar a dar que falar. Um mesatenista “ofensivo, destro, bastante ágil e rápido” que podia ter sido futebolista, adepto do Vitória, e que gosta de fazer surf. Mas é no ténis de mesa que mostra qualidades e ambições. “O meu principal objetivo na próxima época é terminar nos dez primeiros da Europa e, claro, ser campeão nacional, outra vez”. Desejos partilhados por um atleta vitoriano, que tem à disposição “as melhores condições de treino possíveis, tendo em conta as dificuldades do clube”.
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Todavia, e na análise global àquela que foi a sua segunda presença internacional do género, José Pedro Francisco não hesitou: “Foi bastante bom. Evolui e aprendi muito com mais esta experiência que renovou a minha ambição”. Recorde-se que na primeira presença nestes europeus, o mesatenista sadino apenas averbou desaires. ‘Zé Pedro’ no total dos seus 14 jogos disputados venceu sete. Um desfecho assinalável, mas que ainda assim, e apesar dos pontos que ajudou a somar, as cores nacionais ficaram-se pelo 28.º lugar colectivo, entre 46 países, posição que carimbou a despromoção de Portugal para a II divisão.
Coimbra acabou com Estreia da descida do Sado foi encurtada mas não travou animação no 'rio azul' hegemonia sadina
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al como havia previsto o responsável do Clube de Canoagem de Setúbal, João Botelho, a equipa principal de kayak-pólo perdeu a invencibilidade. O Fluvial de Coimbra conquistou o título de campeão nacional da modalidade, vinte anos depois dos sadinos
vencerem ininterruptamente a prova. Na quarta e derradeira etapa da competição, realizada, no fim-de-semana, em Arcos de Valdevez, a equipa sadina não conseguiu contrariar o favoritismo do adversário mais directo na luta pelo título e ficou na 2.º posição da classificação.
A
s condições climatéricas motivaram uma redução em 15 quilómetros no percurso inicialmente previsto para a primeira edição da “Descida do Rio Sado”, em kayak. Todavia, foram mais de meia centena de participantes aqueles que, no sábado, aderiram à iniciativa de promoção da canoagem, que integrou a edição 2014 dos Jogos do Sado.
CMS
Com partida e chegada junto do Moinho de Maré da Mourisca, em Setúbal, os 38 kayaks, tripulados por 58 participantes, entre populares e federados, deram mais cor às águas do rio, durante duas horas e meia, depois de cumpridos os 10 quilómetros de distância da prova. O facto do vento ter sido uma contrariedade para que os 25 quilómetros
Evento reuniu 58 participantes
do percurso, inicialmente previstos, fossem cumpridos, foi aproveitado pelos participantes, em pleno estuário, para verem de perto os flamingos que povoam aquela zona natural. A “Descida do Rio Sado,” foi organizada pela Câmara Municipal, em parceria com os clubes de Canoagem de Setúbal e Naval Setubalense e com o apoio logístico da empresa 100 Entrada.
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T
rês irmãos que não se falam desde a morte do pai decidem fazer uma viagem de comboio que atravessa a Índia para recuperarem os laços familiares quebrados e se reencontrarem. Mas a "busca espiritual" de Francis, Peter e Jack vai descarrilar rapidamente e eles vão parar ao meio do deserto, com onze malas e uma série de contas a ajustar com a vida. Nes-
te país onde não conhecem nada, começa então uma outra viagem, preenchida com ricos imprevistos, uma verdadeira odisseia, que trará de volta a amizade e a fraternidade...ou talvez não. "The Darjeeling Limited", filme de Wes Anderson, que revela um novo olhar sobre uma família disfuncional e peculiar, é protagonizado por Owen Wilson, Adrien
1•24•43•45•50 + 5•8 Brody e Jason Schwartzman e conta ainda com as participações de Bill Murray e Anjelica Huston. Este filme é exibido no âmbito do ciclo “Cinema Cá em Casa”, organizado pela Câmara Municipal de Setúbal.
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correr o mundo e a ir muitas vezes a Israel, o que o torna suspeito aos olhos do novo regime. É a fortuna que acumulou e a sua origem religiosa que determinam a sua prisão. Casado e com dois filhos é a sua mulher de há vinte e cinco anos quem irá procurá-lo em todas as prisões. Ambientado entre Setembro de 1981 e Setembro de 1982, foge da categoria do melodrama.
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Céu com períodos de muito nublado
Marés HOJE Hora
01:11 07:19 13:37 19:56
Altura (m)
2.80 1.14 3.00 1.06
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Cruz Vermelha Portuguesa 965 394 3910
02:03 08:08 14:25 20:42
Hora
Preia-mar Baixa-mar Preia-mar Baixa-mar
Altura (m)
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Preia-mar Baixa-mar Preia-mar Baixa-mar
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ÚLTIMA HORA
QUARTA-FEIRA 23.JULHO.2014
Número de desempregados desce em Setúbal e aumenta em Palmela O número de desempregados, com inscrição no centro de emprego de Setúbal, voltou a descer no mês de Junho, tal como se tem verificado ao longo deste ano. Pela primeira vez este ano, Palmela teve um aumento de desempregados inscritos.
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as estatísticas lançadas pelo IEFP, no seu website, verifica-se que o concelho de Setúbal possui agora 6.706 desempregados inscritos no centro de emprego, menos 123 face a Maio, ao passo que Palmela tem 2.816, mais treze. Por outro lado, 1.289 pessoas dos concelhos de Setúbal e Palmela inscreveram-se no centro de emprego durante o mês de Junho. Setúbal teve a maior fatia deste bolo, com 860, enquanto em Palmela 429 efectuaram a inscrição para procurar novo ou primeiro emprego. O número de novos inscritos no centro de emprego aumentou relativamente a Maio, quando foram registadas 1.176 novas entradas. Estes números são refutados pela União de Sindicatos de Setúbal da CGTP que, por seu lado, afirma que “o desemprego é bastante mais elevado
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uma vez que o IEFP não conta para estas estatísticas com os desempregados em ocupação como os Contratos de Emprego e Inserção (CEI) e os que se encontram em formação profissional”. A USS atira o “número real de desempregados no concelho de Setúbal”, contando para tal com os que estão em formação profissional e os CEI. “Temos de acrescentar 1.430 homens e 1183 mulheres nas diversas modalidades que continuam desempregados mas obrigados a assinar contratos de formação ou os CEI”, o que totaliza em 9.322 desempregados. Em relação ao número de desempregados inscritos há mais de um ano, houve um ligeiro aumento quando somados os dois concelhos. Palmela contava com 1.147 inscritos há mais de um ano em Maio, pelo que agora possui 1.168. Já Setúbal viu este número subir dos 2.777 para os
“Mar Salgado” enche Fonte Nova de cor e alegria
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s filmagens de “Mar Salgado”, a nova telenovela da Sic, continuam a dar grande ânimo ao bairro da Fonte Nova. O Setubalense foi espreitar o ambiente, antes das gravações, ontem ao fim da tarde, e deparou-se com um cenário de festa. As ruas estavam enfeitadas e os actores passeavam entre a população.
O presidente da União das Freguesias de Setúbal, Rui Canas, não deixou de marcar presença no bairro. Observámos também algumas faixas, associadas ao enredo da trama, que compõem o cenário, idealizado pela produção televisiva, e que preenchem, diariamente, este bairro típico setubalense.
2.841. Aqui, apesar de ter sido registado um aumento, a USS refere que há um desacreditar geral por parte da população face à procura de emprego. “Quando estas pessoas vêem os seus apoios estatais acabarem ou saem da formação profissional e dos CEIs, não optam por revalidar a inscrição nos centros de emprego”. Relativamente à procura do primeiro emprego, em Maio, os dois concelhos possuíam 637 pelo que hoje têm 635, o que continua a reflectir a dificuldade que os jovens sentem em encontrar ofício pela primeira vez. Igualmente ao registado em igual período do ano passado, as mulheres continuam a superar os homens no que diz respeito ao desemprego em Setúbal e Palmela, 4.562 homens e 4.960 mulheres inscritas hoje, ao passo que em 2013 eram 5.682 mulheres e 5 571 homens desempregados
inscritos no centro de emprego. No que diz respeito à faixa etária, aquelas com entre os 35 e 55 anos são os mais afectados pelo flagelo que é o desemprego nos dois concelhos. Hoje Setúbal conta com 3.295 pessoas com estas idades inscritas nos centros de emprego enquanto em Palmela registam-se 1.433. Em relação ao mês de Maio houve uma diminuição de 68 pessoas em Setúbal ao passo que Palmela viu este núme-
ro aumentar em 34. Já face a igual período do ano passado, os dois concelhos sofreram um aumento de 747 inscritos nestas idades nos centros de emprego à procura de novas oportunidades. Nos números referentes ao distrito por inteiro, 588 é o número exacto de inscritos nos centros de empregos que já não contam para as estatísticas do IEFP face a Maio. Num total de 47 286 no referido mês, hoje estão inscri-
tos 46.698. Almada continua a ser o destino para o maior número de desempregados inscritos, 9.082, enquanto Alcácer do Sal é o concelho com menos inscritos no centro de emprego, 474. Neste ponto, Luís Leitão, aponta para o aumento constante de pessoas em Contratos de Emprego e Inserção (CEI) e em formação profissional nos últimos três meses nos seis mais populosos concelhos da Península de Setúbal.
Associação do Comércio de Setúbal promove feira vinícola em Moçambique
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o âmbito do 40.º Ano da Independência de Moçambique, a ACISTDS – Associação do Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal, a Associação Empresarial, Comercial e Industrial de Vila Nova de Gaia e a Casa de Moçambique em Portugal, vão integrar uma comitiva que fará uma visita ao país, entre os dias 26 de Julho e 3 de Agosto. O programa tem como objectivo abordar as relações entre Portugal e Moçambique, bem como a preparação da primeira Feira Vinícola
promovida pelo distrito de Setúbal e pelo concelho de Vila Nova de Gaia, em Moçambique, com o envolvimento das empresas portuguesas do sector. A actividade vinícola é uma área com elevada potencialidade de implementação no mercado moçambicano, afigurando-se esta como uma oportunidade propícia para a consolidação dos laços comerciais entre os dois países. Numa tentativa de sondar e criar oportunidades de investimento, pretende-se que esta visita resulte na formalização de parcerias em Maputo e na Pro-
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víncia de Gaza, para a promoção da internacionalização e intercâmbio associativo. A proximidade histórica e cultural, bem como a partilha de quadros de referência sociais e gastronómicos, fazem de Moçambique um importante parceiro comercial de Portugal. Nos últi-
mos anos, Moçambique tem conseguido atrair um volumoso investimento estrangeiro através do empreendimento de importantes reformas jurídicas ao nível do enquadramento empresarial que consagram mais benefícios e incentivos ao investimento.
Joana Mortágua lidera distrital do BE J
oana Mortágua é a nova coordenadora distrital do Bloco de Esquerda para o biénio 2014-2016. Nos passados dia 5 e 20 de Julho, os aderentes do Bloco de Esquerda escolheram uma nova comis-
são coordenadora, ao elegerem com 84% dos votos a lista A encabeçada por Joana Mortágua, que, assim, conseguiu 14 dos 17 mandatos. A lista B, encabeçada por Adelino Fortunato, obteve três manda-
tos na nova coordenadora distrital. Assim, a nova coordenadora distrital do BE é composta por Joana Mortágua, Joaquim Raminhos, Júlia Pereira, Jorge Costa, Francisco Mo-
rais, Sandra Cunha, Álvaro Arranja, Ricardo Caçoila, Fátima Marras, Carlos Oliveira, Manuel Sabino, Paula Coelho, Vítor Rosa, João Afonso, Adelino Fortunato, Ana Lúcia Massas e Luís Pereira.