O Setubalense, diário regional de setubal nº 190

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SEGUNDA-FEIRA | 17.JUNHO.2019 | N.º 190 | Ano I | 5.ª Série

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ARRÁBIDA SEM CARROS ATÉ 15 DE SETEMBRO SETÚBAL P.11

FRANCISCO LOPES CABEÇA-DE-LISTA DA CDU ÀS LEGISLATIVAS DE OUTUBRO

P.6 E 7

Passes socais são maior novidade deste ano P.4

TEATRO P.3

Festival de Almada com 38 espectáculos

União de Freguesias inaugura parque lúdico na Quinta do Freixo

FUTEBOL P.3

Comércio e Indústria campeão da II Distrital

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VITÓRIA P.22

“HÁ UMA EMERGÊNCIA SALARIAL EM PORTUGAL” PUBLICIDADE

Goleador marroquino Khalid é reforço

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FIGURA DO DIA

REPARO DO DIA

SEGUNDA-FEIRA, 17/06/2019

Û

MIRADOURO DA ARRÁBIDA OPINIÃO NUNO PINTO

O jogador setubalense é um dos reforços confirmados pelo Vitória para a nova época.

Nuno Pinto anunciou que terminou os tratamentos relacionados com a luta que travou contra um linfoma. O camisola 21 junta-se ao estágio da equipa no dia 29.

CARLOS CUPETO Escola de Ciências e Tecnologia Universidade de Évora

Namorar com o agricultor A senhora procura quem lhe dê uma vida confortável, mesmo que meta as ovelhas à mistura.

Quem quer namorar com o agricultor? é um programa que um dia destes vi num dos canais de TV com mais audiência. Bem sei que não me fica nada bem ver um programa destes. Trata-se de um programa que mostra o país real, verdadeiro, o país que somos. Um programa com o mesmo mérito de Berardo, verdadeiro e claro, sem mentiras, é o que é, é o que somos. Na verdade, o agricultor e as senhoras candidatas a namoro, quiçá casamento, constituem o mais fiel retrato do país que somos. Não tenhamos ilusões. O agricultor vive isolado no campo, muito melhor do que viver isolado no Barreiro, mas está farto de estar só com os pássaros e as ovelhas. Não precisa do passe social para ir trabalhar e confessa-se feliz porque vive em paz com a natureza. Apenas lhe falta uma mulher que lhe dê carinho e amor e que lhe faça o jantar. A senhora procura quem lhe dê uma vida confortável, mesmo que meta as ovelhas à mistura. Obviamente que a coisa não é apresentada como aqui escrevo. A motivação principal, única, é o amor. O amor verdadeiro, puro e desinteressado, como nunca tiveram; o amor pelo amor. Até que, no programa que vi, uma senhora deu uma lição de verdade e autenticidade, invulgar nos dias de hoje, disse; “quero um monte alentejano”. Nada de rodeios e hipocrisias. Esta é a verdade, a verdadeira motivação para estar ali. O resto é o faz de conta, mais ou menos polido e educado mas mentiroso. Há muito tempo que a TV não me mostrava nada que ilustra tão bem o mundo que fazemos.

OPINIÃO

Festival de Almada homenageia Carlos Avilez O homenageado do Festival de Almada deste ano é o homem de teatro Carlos Avilez, que recebeu esta homenagem como “uuma das melhores coisas que me aconteceram no teatro”.Actor e encenador, Carlos Avilez estreou-se no palco em 1956 sob a direcção de

Francisco Ribeiro (Ribeirinho). Foi fundador do TEC (Teatro Experimental de Cascais) em 1965 e da mais recente Escola Profissional de Teatro de Cascais, que dirige. Ao longo dos anos tem recebido várias honras e prémios de prestígio.

PENSAR SETÚBAL

A Companhia de Teatro O Bando, o Coro Setúbal Voz e o Purgatório de Dante Alighieri (Parte I) teatro singularista, mas esta ideia de ser singular por criar algo de único, mas não ser individual, porque é o resultado de um conjunto de pessoas” João Brites, 1999 GIOVANNI LICCIARDELLO Professor

“A arte e o teatro vivem de cumplicidades e relações. E é pena que as pessoas do teatro se encontrem pouco, discutem pouco os espectáculos uns dos outros. Nós não somos criadores solitários, somos contaminados e contaminadores. O que vamos fazendo resulta primeiro das nossas equipas e das pessoas com quem interagimos todos os dias, dos territórios e dos espaços que habitamos.

A nossa vida faz-se dessa relação. A contaminação não é um esforço.

Quando dizemos que aceitamos o outro, não o aceitamos naquela dimensão que é a mais bonita, que é eu servir-me dele para crescer, ou para me interrogar ou fazer outra coisa. Hoje o Bando defende do ponto de vista conceptual a ideia de um

Desde que o maestro Jorge Salgueiro assumiu a direcção artística do Coro Setúbal Voz, em 2017, introduziu um novo conceito de coro, direccionando-o para uma nova dimensão espaço/musical, na qual os coralistas não se limitam somente a cantar, como faziam antes, mas actuam também com uma acentuada expressividade corporal.

Na sequência deste novo modelo, desde Fevereiro de 2019 que o Coro Setúbal Voz tem trabalhado em estreita colaboração com a Companhia de Teatro O Bando.

Tal experiência permitiu-nos ter um pequeno vislumbre do Teatro, “por dentro”. Do seu universo fecundo e dos seus meandros conceptuais e operativos.

João Brites, fundador e director do Bando, é indiscutivelmente um dos

mais prestigiados encenadores portugueses, com uma longa e profícua carreira. Professor do departamento de Teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa, encenou espectáculos e eventos no âmbito da Europália '91 e da Lisboa'94, tendo coordenado a Unidade de Espectáculos da Expo'98.

Publicou vários artigos sobre teatro e o processo de criação artística, desenvolvendo um discurso teórico-prático em torno do trabalho de actor e intervindo regularmente em congressos da área.

Em 1999, foi-lhe atribuído o título de Comendador da Ordem do Mérito, e em 2004 recebeu o Prémio Almada, na área do Teatro, atribuído pelo Instituto das Artes, do Ministério da Cultura.

Antes, durante e após os ensaios, ouvimos com muita atenção as suas reflexões. João Brites é um homem extremamente simpático, acessível, culto, inteligente, com um olhar vivo e expressivo, que nos procura transmitir os princípios básicos do Teatro, nas nossas deambulações

(muitas vezes toscas e inseguras) pelo palco.

A equipa artística que nos proporcionou estes espectáculos é constituída por: Miguel Jesus, dramaturgia e oralidade; João Brites, encenação e dramatografia; Jorge Salgueiro, dramatofonia, música e direcção musical; Juliana Pinho, coralidade, Rui Francisco, cenografia; Clara Bento, figurinos e adereços; Nicolas Manfredini, desenho de luz; Miguel Lima, desenho de som; Dora Sales, assistência à encenação e cenografia; Filipa Ribeiro, produção; Isabel Santos e Matilde Santos, contra-regra, com os actores Fernando Luís (Vergílio), Nélson Monforte (Dante), Rita Brito (Matilde), Sara Belo (Beatriz) e aos coralistas do Coro Setúbal Voz, dos quais me incluo.

Como corolário de toda esta colaboração intensa, a partir da obra do escritor italiano Dante Alighieri, intitulada Purgatório, foi elaborada uma peça de teatro musicada, tendo-se realizado quatro espectáculos em Junho, no Fórum Luísa Todi.

Continuamos para a semana.

FICHA TÉCNICA

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SETÚBAL ALMADA SEIXAL PALMELA BARREIRO ALCOCHETE OUTROS CONCELHOS MONTIJO MOITA 212 383 228 265 520 716 265 094 354 265 092 725 212 318 392 212 047 599 212 047 599 212 384 894 937 081 515

Registo de Título N.º 107552 | Depósito Legal N.º 8/84

Propriedade: Outra Margem - Publicações e Publicidade, Lda. Contribuinte: 515 047 325. (Detentores de mais de 10% do capital social: Gabriel Rito e Carlos Bordallo-Pinheiro). Editor: Primeira Hora - Editora e Comunicação, Lda. Contribuinte: 515 047 031 (Detentores de mais de 10% do capital social: Setupress, Lda., Losango Mágico, Lda., Carla Rito e Gabriel Rito) Sede de Administração e Redacção: Travessa Gaspar Agostinho, 1 - 1.º, 2900-389 Setúbal.

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Tel./Fax: 212 318 392

CONCELHO DO BARREIRO Intermarche da Moita - Quinta Santa Rosa Rua Classe Operário - Alhos Vedros - Moita Tel.: 212 047 599 - 939 050 535 CONCELHO DA MOITA Intermarche da Moita - Quinta Santa Rosa Rua Classe Operário - Alhos Vedros - Moita Tel. 212 047 599 / 939 050 535 REDACÇÃO Director: Francisco Alves Rito (CPJ 2292) diretor@osetubalense.com Redacção: Mário Rui Sobral (CPJ 3872 A),

Humberto Lameiras (CPJ 2321 A); Ana Martins Ventura (CPJ 7230 A). Colaboradores: Inês Antunes Malta (CPJ 7226 A); Miguel Nunes Azevedo (TP 2608); Fátima Brinca (CPJ 2574); Rogério Matos (CPJ 9929); Helga Nobre; André Rosa; Ricardo Lopes Pereira e José Pina. Fotografia: Mário Prata, Alexandre Gaspar e Arsénio Franco.

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO Teresa Inácio, Dulce Lança e Branca Belchior.

PUBLICIDADE Direcção Comercial: Carla Sofia Rito e Carlos Dinis Bordallo-Pinheiro. Setúbal: Ana Oli-

veira, Mauro Sérgio, Célia Felix e Rosália Batista. Montijo: Graciete Rodrigues.PPalmela: Rosália Batista. Barreiro: Carla Santos.

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Edição online www.diariodaregiao.pt Digital Media Officer: José Luís Andrade

Os artigos assinados são da responsabilidade dos seus autores

FUTEBOL DISTRITAL SEGUNDA-FEIRA, 17/06/2019

ACTUAL

Comércio e Indústria é campeão da 2.ª Divisão O Comércio Indústria é o novo campeão distrital da 2.ª Divisão. Com a vitória

alcançada em Santo André, por 1-0, na penúltima jornada da competição, a equi-

pa setubalense treinada por Carlos Ribeiro, não só garantiu a conquista do título

Festival de Almada traz 38 espectáculos de 4 a 18 de Julho

DIREITOS RESERVADOS

POR HUMBERTO LAMEIRAS

O

Festival de Almada apresenta este ano 38 espectáculos de teatro, dança e música em 11 palcos almadenses, 3 em Lisboa e um em Cascais, e homenageia uma das maiores figuras do teatro português, Carlos Avilez. Uma das novidades são duas peças que vão ter como palco a rua; quase um regresso às origens de um Festival que saltou do Pátio do Prior do Crato, em Almada Velha, para veias internacionais.

De 4 a 18 de Julho, a 36.ª edição traz mais uma vez produções nacionais e internacionais dentro de uma programação “vvoluntariamente eclética” ao reflectir “rrealidades e preocupações do século XX que se têm prolongado e agravado neste século XXI, propondo diferentes olhares sobre temas cadentes dos nossos dias”; temas que atravessam fricções sociais e a “aascensão

dos regimes políticos autoritários”.

São palavras de Rodrigo Francisco, evocadas por Teresa Gafeira que, este ano, apresentou o programa do Festival no lugar do director artístico do Teatro Municipal Joaquim Benite (TMJB), devido à sua ausência na sequência de um acidente de viação, no final de Maio. E as primeiras palmas do Festival foram para ele mesmo ainda durante a apresentação do programa, na Casa da Cerca, onde não pode ouvir o director da Direcção-Geral das Artes (DGArtes) afirmar que “oo Estado Central deve estar mais presente no apoio ao Festival de Almada”.

Américo Rodrigues perfilha que o apoio financeiro à Companhia de Teatro de Almada, que organiza o Festival, “ttem sido escasso relativamente ao que merece”, e abria a porta do reconhecimento do Ministério da Cultura a uma “eevidência de referência nacional e internacional”, sendo um “bbom exemplo daquilo que as cidades podem fazer ao inscrever a cultura no seu quotidiano”. E, de forma inesperada para Teresa Gafeira, actriz e figura marcante do TMJB, e também para a própria presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, anunciou que a DGArtes “ttem vontade de apoiar mais, economicamente, o Festival de Almada nos próximos anos”.

Para Teresa Gafeira que, antes de ouvir Américo Rodrigues, referia que a Companhia de Almada tinha “ppoucos recursos financeiros” para oi Festival, pelo que agradecia o abraço do Teatro D. Maria II e do Centro Cultural de Belém à Companhia de Teatro de Almada para que alguns dos espec-

táculos fossem possíveis, registou que “eestas palavras fazem-nos sonhar com um Festival ainda maior”.

De alguma forma, estava quebrada a tensão de 2018 pela diminuição de verbas da DGArtes para a Companhia da Teatros de Almada. Na altura, Rodrigo Francisco afirmava que a edição desse ano estava em causa devido à diminuição de verbas, e apesar de Inês de Medeiros vincar que a Câmara de Almada defendia o Festival pela sua “iimportância como acto único no panorama teatral português”, o certo é que o Festival de Almada criado por Joaquim Benite quase tremeu.

“N No ano passado o Festival de Almada teve um rude golpe”, lembrava Inês de Medeiros que, então, com Rodrigo Francisco, reuniu com a Ministra da Cultura. “EEntrámos em protesto e saímos mais contentes. Agora é só concretizar”. Para a presidente da Câmara de Almada o horizonte é colocar o Festival de Almada a galgar ainda mais fronteiras; uma ideia na linha de pensamento de Joaquim Benite que ainda em 2012, ano em que morreu, colocava o Festival de Almada num parâmetro próximo do Festival d'Avignon.

“AAlmada orgulha-se de tudo que tem feito pelo teatro e quer fazer mais. É o maior evento nacional de teatro com repercussões internacional”, diz Inês de Medeiros que em 2018 lançou o desafio para o Festival “ttrazer espectáculos para a rua”, e assim vai acontecer na Praça São João Baptista a 5 de Julho com “A Partida”, e “Fahrenheit Ara Parcis”, dia 12.

como também assegurou o seu regresso à 1.ª divisão Distrital.

38 espectáculos em 15 palcos

DGArtes promete aumentar apoio financeiro ao maior festival de teatro do país

A 36.ª edição do Festival de Almada traz, mais uma vez, produções nacionais e internacionais. Homenageia Carlos Avilez e vai passar por palcos de Almada, Lisboa e Cascais. Na apresentação do programa o director da DGArtes afirmou que o Festival vai ter mais apoio financeiro

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A 36.ª edição do Festival de Almada apresenta, em estreia, uma adaptação pela Companhia de teatro residente de “Se é Isto um Homem”, de Primo Levi, com encenação de Rogério de Carvalho e interpretação de Cláudio da Silva, bem como de “O Sonho”, de Strindberg, encenado por Carlos Avilez e apresentado pelo Teatro Experimental de Cascais.

A atriz Maria de Medeiros vai partilhar o palco do Teatro Municipal Joaquim Benite com Bulle Ogier nos dias 07 e 08 de Julho em “Un Amour Impossible”, que parte do romance de Christine Angot, numa encenação de Célie Pauthe que se estreou em Paris em 2017.

Para além das já anunciadas presenças do encenador Robert Wilson e da atriz Isabelle Huppert em “Mary Disse o Que Disse”, de Darryl Pinckney, o Festival de Almada recebe a estreia nacional de “Macbettu”, encenado por Alessandro Serra, O Festival abre a 4 de Julho, na Escola D. António da Costa, com “A Boda”, de Bertolt Brecht, encenado por Ricardo Aibéo, seguindose, nos dias 5, 6 e 7, na Incrível Almadense, “Provisional Figures”, projeto de Marco Martins com nãoatores de Great Yarmouth, no Reino Unido.

Também a partir de dia 5, o Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, vai receber “As Três Sozinhas”, de Anabela Almeida, Cláudia Gaiolas e Sílvia Filipe.

Ao longo da programação são múltiplas as presenças da língua castelhana, começando com “La Partida”, de Vero Cendoya, um espetáculo de rua coreográfico para cinco bailarinas, cinco jogadores

de futebol e um árbitro a partir de textos de Eduardo Galeano, que vai ter lugar na Praça São João Baptista, igualmente no segundo dia de festival.

Rafael Álvarez encena “Esquilo, Nacimiento y Muerte de la Tragedia”, enquanto a companhia T4, de Buenos Aires, leva ao palco “Un Poyo Rojo”, havendo ainda espaço para a também argentina “País Clandestino”, de Maëlle Poésy e Jorge Eiro.

O Théâtre de Nîmes, de França, leva à Escola D. António da Costa “Franito”, “uma revisitação brilhante do flamenco” encenada por Patrice Thibaud, enquanto a companhia Non Nova, de Nantes, apresenta “Saison Sèche”, peça estreada no Festival de Avignon do ano passado com encenação e dramaturgia de Phia Ménard e Jean-Luc Beaujault.

Por seu lado, as companhias 1er Temps, de Dakar, e ABC, de Paris, levam a Almada “De Quoi Sommes Nous Faits?!”, uma proposta coreográfica para quatro intérpretes de Andréya Ouamba com encenação de Catherine Boskowitz.

O espetáculo de honra deste ano – escolhido pelo público da edição anterior para que se repetisse em 2019 - cabe a “Dr. Nest”, da alemã Familie Flöz, e vai ser levado à cena no dia 14, no palco grande da Escola D. António da Costa.

O festival vai também receber concertos, uma noite para crianças na esplanada da Escola D. António da Costa no dia 9 de Julho, cursos de formação, exposições e debates.

As assinaturas do festival custam 75 euros, enquanto os preços dos bilhetes para os espetáculos individuais variam consoante a sala em Almada, Lisboa e Cascais.

Cartaz e exposição de Luís de Matos O cartaz deste ano é uma criação de Luís Lázaro de Matos, interpretado pelo autor como uma “ccenografia de partes do corpo humano [pé e mão], que se desdobram em várias personagens”, uma delas, revela, “é Oscar Wilde”. O escritor, poeta e dramaturgo

britânico está retratado num dedo do pé.

Luís Matos é ainda autor da exposição “Zoo”, na Casa da Cerca, onde criou um espaço de relação interior e exterior que alude a uma jaula numa Londres do século XIX que remete à poluição industrial.

REGIONAL

Santos populares e festa escolar condicionam trânsito A Rua José Gomes Ferreira e a Praceta Francisco Peralta, em Casal das Figueiras, estão encerradas ao trânsito automóvel no dia 21, entre as

20h00 e as 23h00, devido à realização de festividades dos Santos Populares e de encerramento do ano lectivo naquela zona da cidade.

SETÚBAL “Arrábida Sem Carros” segue modelo de 2018

Praias da Arrábida recebem banhistas em Navegante

Até 15 de Setembro os banhistas que procurem as galardoadas praias da Serra da Arrábida têm que descobrir o gosto pelo transporte público.

A época balnear já arrancou em Setúbal e os carros voltam a Àcar à porta PUBLICIDADE

POR ANA MARTINS VENTURA

A

época balnear já abriu e a Arrábida prepara-se para mais um ano “Sem Carros” na EN 379.1.

Um plano que será mantido até dia 15 de Setembro, com o objectivo de garantir a preservação do Parque Natural e salvaguardar a segurança dos banhistas.

Contudo, o desaÀo deste ano será responder ao ‘boom’ do transporte público despoletado pelo Navegante

a levar os banhistas a redescobir o gosto pelo autocarro livres das Àlas de trânsito.

Um novo factor ao qual a autarquia setubalense pretende estar atenta, Àcando claro em reunião de Câmara que, a veriÀcar-se necessário, será articulado junto da empresa Transportes Sul do Tejo o possível reforço de carreiras.

Também a Atlantic Ferries vai abrir portas ao Navegante a partir de 1 de Julho, possibilitando aos setubalenses regressar a Tróia com mais frequência.

Como alternativa à circulação rodoviária, motivadas os automobilistas devem utilizar a Rua Casal das Figueiras. A Rua Augusto Nobre está tam-

bém interdita no dia 21, entre as 20h00 e as 22h30, no troço compreendido entre as ruas dos Vidais e Cabral Adão.

[ ARQUIVO ]

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SETÚBAL Casal das Figueiras encerra ruas à circulação automóvel dia 21 SEGUNDA-FEIRA, 17/06/2019

Entretanto, a paisagem da Arrábida volta a Àcar em destaque a nível nacional com a Praia da Figueirinha a ser galardoada com Bandeira Azul e o concurso Prémios Cinco Estrelas Portugal 2019 a distinguir também a força da Arrábida em Setúbal e no país.

EN 379.1 interdita das 8h00 às 20h00 A circulação de automóveis ligeiros está assim interdita na Arrábida entre os parques de estacionamento da Figueirinha e do Creiro, das 8h00 às 20hh00. E no outro lado da serra, a partir do cruzamento para o Portinho da Arrábida ou junto à Casa do Gaiato, quando esgotada a capacidade do parque de estacionamento classiÀcado como ZAAC – Zona de Acesso Automóvel.

Também no aceso à Praia de Albarquel a circulação de trânsito está condicionada ao estacionamento existente, entre as 9h00 e as 18h00 e a autarquia promete para esta área um reforço da Àscalização do estacionamento abusivo.

Estas são algumas das principais linhas do plano “Arrábida Sem Carros” para a

época balnear de 2019, inspiradas no plano de 2018, apelidado pela autarquia como “Ano Zero” da interdição à circulação de automóveis ligeiros na Estrada nacional 379.1, durante a época balnear.

A circulação Àca apenas autorizada a veículos de emergência, concessionários de restauração, apoios de praia e serviços de transporte público. As portas da Arrábida estão também abertas para os fãs das duas rodas, com a permissão de passagem e estacionamento, nos lugares devidamente assinalados para motos.

Já os fãs da caminhada ou das bicicletas podem começar a apreciar os primeiros quilómetros da via pedonal, que já desponta até Albarquel e no futuro permitirá percorrer a Arrábida pela orla costeira.

Entre autocarros, deixe o carro estacionado em segurança Quanto aos estacionamentos disponíveis, os banhistas podem voltar a deixar os carros no Centro Comercial Alegro, estacionamento da Fi-

gueirinha, Cecil e Creiro. Cerca de mil lugares de estacionamento gratuito, através dos quais os banhistas podem fazer transbordo para as carreiras que a TST colocará em circulação.

Piscinas das Manteigadas adiam início de época balnear A abertura ao público para a época balnear do Complexo Municipal de Piscinas das Manteigadas, em Setúbal, prevista para o dia 18, foi adiada.

Segundo a autarquia informa em comunicado, a época balnear no complexo das Manteigadas deve abrir ao público logo que estejam ultrapassadas questões de ordem técnica. O encerramento será a 15 de Setembro, tal como está previsto para as praias da Arrábida.

Quando estiver em pleno funcionamento, o complexo municipal abrirá ao público de terça-feira a domingo, no horário compreendido entre as 09h00 e as 19h00.

Autarquia sensibiliza população para cuidados com o sol A abertura ao público para a época balnear do Complexo Municipal de Piscinas das Manteigadas, em Setúbal, prevista para o dia 18, foi adiada.

Segundo a autarquia informa em comunicado, a épo-

ca balnear no complexo das Manteigadas deve abrir ao público logo que estejam ultrapassadas questões de ordem técnica. O encerramento será a 15 de Setembro, tal como está previsto para

as praias da Arrábida.

Quando estiver em pleno funcionamento, o complexo municipal abrirá ao público de terça-feira a domingo, no horário compreendido entre as 09h00 e as 19h00.

SEGUNDA-FEIRA 17/06/2019

REGIONAL

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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SETÚBAL Portugal Mobi Summit debate “Automotive Sessions”

Especialista ‘desvendam’ futuro da indústria automóvel

2 500 mil atletas encheram a península de fair play em homenagem ao Desporto

FOTOS: DIREITOS RESERVADOS

Jogos do Futuro mexem com o desporto do presente

O Parque José Afonso, na Baixa da Banheira, recebeu a abertura do maior evento desportivo da região que, ao longo do fim-de-semana, colocou milhares de jovens em competição nos pavilhões de toda a península de Setúbal POR ANA MARTINS VENTURA

O

s Jogos do Futuro da Região de Setúbal terminaram ontem, sob a insígnia de preparar as novas gerações para os desafios do desporto, com uma prática que incide ao longo de toda a vida, independentemente da idade e condição física. Uma prática para a inclusão.

Um momento de fair play para 2 500 atletas de 25 modalidades.

Desde o Andebol, ao Atletismo, Basquetebol, Boccia, Canoagem, Futebol de 11, Futebol de 9, Futebol de 7, Futebol de Praia, Futsal, Hip-Hop, Hóquei em Patins, Judo/Judo Adaptado, Karaté (Shotokan), Natação, Orientação, Patinagem Artística, Rugby, Surf Adaptado, Skate, Ténis, Ténis de Mesa /Ténis de Mesa em Cadeira de Rodas, Vela, Voleibol

(Feminino) e Xadrez.

Os nove municípios de península de Setúbal receberam assim ao longo de três dias a 6ª edição dos Jogos do Futuro, com uma dinâmica que movimentou sociedade e economia, tendo a Moita como autarquia anfitriã do maior evento desportivo da região.

Daniel Figueiredo, vice-presidente da Câmara Municipal da Moita e vereador responsável pela área do Desporto, destacou a importância desta união de modalidades e jovens, vindos de diferentes contextos, como “uuma jornada desportiva para além da da competição” onde o principal objectivo “éé a troca de experiências, de modo a que, independentemente da idade e das limitações, todos possam aceder à prática desportiva”.

Em entrevista a O SETUBALENSEDIÁRIO DA REGIÃO, Daniel Figueiredo destacou mesmo a “fforte e consequente parceria existente na Região de Setúbal entre o poder local e o movimento associativo, com vista à promoção de estilos de vida saudáveis e um alargamento da prática desportiva”, de modo a que esta seja cada vez mais “aacessível e inclusiva”. Motivo pelo qual o tema escolhido para a edição deste ano teve como base o "Desporto ao Longo da Vida".

Quanto aos desafios que a Moita, enquanto autarquia anfitriã do evento e município da península de Setúbal,

tem superado com o objetivo de consolidar o desporto escolar enquanto pilar de inclusão, o vereador destaca a importância do acesso universal à prática desportiva desde os primeiros ano de vida, através da Educação Física, sendo na escola que “eestá o maior desafio”.

Para concretizar estes objetivos Daniel Figueiredo considera que, no concelho da Moita, ainda estão em falta alguns equipamentos, dos quais destaca “qquatro pavilhões desportivos escolares, que a nosso entender também serviriam a comunidade nas horas não letivas, como de resto já acontece com três pavilhões mediante protocolo celebrado entre a Câmara Municipal da Moita e os respetivos agrupamentos escolares”.

Região de forte movimento associativo A par do desporto escolar, também o papel do movimento associativo na organização dos Jogos do Futuro foi destacado por Rui Garcia, enquanto presidente da Associação de Municípios da Região de Setúbal.

No seu entender, “oo trabalho desenvolvido pelas associações é fundamental e sem elas não existiria desporto com esta dinâmica”. Sendo o movimento associativo que muitas vezes concretiza “aaquilo que começa a ser planeado dentro das autarquias”.

Como será o carro do futuro? Ou o que iremos conduzir em 2040? Ou ainda, os desafios da Descarbonização. São matérias a analisar em Setúbal. Várias especialistas vão dar a sua visão, e o encerramento é pelo ministro do Ambiente e da Transição Energética

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etúbal vai receber no Fórum Municipal Luísa Todi a conferência dinamizada no âmbito do Portugal Mobi Summit, dedicada ao futuro da indústria automóvel e a nova mobilidade inteligente. É na terça-feira, e a primeira intervenção está reservada para o administrador executivo no Global Media Group.

Afonso Camões irá referir os objetivos do Portugal Mobi Summit 2019, sendo a sua apresentação seguida pela intervenção da presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira.

“Automotive Sessions” dá tema à segunda sessão de aquecimento do Portugal Mobi Summit, evento ligado à mobilidade urbana que, em Setúbal, é organizado pelo Global Media Group e a EDP, em parceria com a Via Verde, a Fidelidade e o CEiiA e o apoio da Volkswagen e da autarquia.

Neste encontro não estar em debate temáticas como “O O carro do futuro: um device de mobilidade sustentável, pensado para novos modelos de negócio que resultam da integração da partilha de posse com o uso”, a “Descarbonização – os desafios económicos, sociais e tecnológicos da transição energética”, um tema que lança o debate que terá as participações do diretor-geral da Volkswagen Portugal, Licínio Almeida, do diretor de estratégia do CEiiA, Carlos Almeida, e do administrador da EDP Comercial António Coutinho.

Serão ainda propostas questões como “o que iremos conduzir em 2040?”, que terão respostas de um painel composto do CTO do CEiiA, Helena Silva, pelo CEO da Moldt, Nuno Silva, pelo diretor-geral da Kathrein Automotive, Miguel Pinto, e pelo administrador da GEP – Gestão de Peritagens Bruno Militão.

Da parte da tarde o coordenador do Diário de Notícias Insider e jornalista do Dinheiro Vivo João Tomé entrevista em palco o diretor do Departamento de Micro e Nanofabricação do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, João Gaspar. Seguem-se intervenções pelo CEO do Daimler Trucks & Buses Tech & Data Hub, Chris Lessing, pelo chefe da Divisão de Mobilidade e Transportes da Câmara de Setúbal e por José Miguel Madeira.

O encontro conta ainda com o workshop “Políticas públicas de mobilidade na UE – O motor a combustão morreu?”, com o secretário-geral da Associação Comércio Automóvel de Portugal, Hélder Pedro, o diretor-geral da Leaseplan, António Oliveira Martins, e o docente do Instituto Superior Técnico António Luís Moreira.

A sessão de encerramento da conferência que reflete sobre o futuro da indústria automóvel e a nova mobilidade inteligente, às 18h00, vai estar a cargo do ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes.

Com participação gratuita, a conferência “Automotive Sessions” em Setúbal é a segunda de um ciclo de três warm up sessions do Portugal Mobi Summit 2019. Antes, a 4 de junho, Ovar recebeu o encontro “Smart Cities” e, depois do encontro na cidade sadina, realiza-se a 19 de Setembro, em Faro, a conferência “Road Safety”.

O Portugal Mobi Summit 2019 culmina em Outubro, nos dias 24 e 25, com a Nova School of Business & Economics, em Carcavelos, a receber a grande cimeira, com sessões plenárias, workshops e experiências de novas soluções de mobilidade urbana.

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ENTREVISTA

FRANCISCO LOPES

SEGUNDA-FEIRA 17/06/2019

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

Cabeça-de-lista da CDU pelo distrito de Setúbal

“O aumento geral dos salários é uma emergência nacional” Candidato comunista às Legislativas de Outubro defende aumento de todos os salários e pensões até como estimulo à actividade económica.

Diz que reforço eleitoral da CDU é essencial para não haver um retrocesso dos direitos e rendimentos repostos nesta legislatura

POR FRANCISCO ALVES RITO FOTO ALEX GASPAR

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andidato pelo PCP em Setúbal desde 2009, o electricista de profissão, antigo responsável pela Organização Regional de Setúbal do PCP, foi candidato a Presidente da República nas eleições de 2011, é membro da Comissão Política e do Secretariado do Comité Central do PCP. Defende a regionalização, com integração de Setúbal na Área Metropolitana de Lisboa, mas com reconhecimento da diferença de rendimento que afecta a península.

Na primeira entrevista já como cabeça-de-lista pelo distrito – vai ser formalmente apresentado na quarta-feira, num comício no Largo da Misericórdia com presença de Jerónimo de Sousa – Francisco Lopes, 63 anos, afirma que é possível compatibilizar a proteção ambiental com o crescimento do Porto de Setúbal, se as dragagens forem feitas “ccom cuidado”.

Porque aceitou ser novamente cabeça de lista do PCP pelo distrito de Setúbal?

Tem a ver com o compromisso com os trabalhadores e a população do distrito de Setúbal na continuidade e afirmação de um projecto alternativo para o país que incorpora o desenvolvimento e a melhoria das condições de vida. E na situação actual, mais do que no passado, impõe-se o reforço da CDU nas eleições legislativas. Porque a CDU foi a garantia, há quatro anos, da interrupção da acção do governo PSD/CDS, traduzindo os resultados eleitorais do ponto de vista institucional, interrompendo um processo de agravamento da exploração e empobrecimento e declínio do país com consequências profundas no distrito e abrindo espaço para uma fase de defesa, reposição e conquista de direitos que, inde-

pendentemente das suas limitações, permitiu avanços. A questão que se coloca nas próximas eleições é que não se ande para trás e se possa avançar. E para isso é fundamental dar mais força à CDU. Temos consciência que se impõe um salto qualitativo, com outra política, alternativa, que nós definimos como patriótica e de esquerda. E só o reforço da CDU dá garantias de poder avançar nesse caminho.

“Mais força à CDU nas eleições de Outubro significa avançar também relativamente aos transportes públicos e não andar para trás” Cada deputado a mais eleito pela CDU, pela prova até destes quatro anos, é a garantia de que tudo o que é negativo para os trabalhadores, para o povo e para o desenvolvimento do distrito terá a oposição dos deputados do PCP. Tudo o que seja positivo para o desenvolvimento e melhoria das condições de vida não só terá o voto a favor como a iniciativa e o estímulo para que se concretize.

Estes anos mostraram que é necessária outra política, porque houve progressos mas o comprometimento do PS em convergência com o PSD e o CDS, com os interesses do grande capital e com a submissão à União Europeia e ao Euro impediu que se dessem respostas que tinham sido possíveis já. O Governo do PS teve todas as condições para dar resposta no plano de desenvolvimento, serviço público, para um salto nas melhorias das condições de vida dos trabalhadores, dos reformados e dos jovens

e isso só não foi possível pelos compromissos que assumiu.

O PCP nas últimas eleições foi decisivo para impedir que houvesse um governo de direita. Mas agora está em ebulição interna sobre a geringonça. Está disponível para continuar nessa linha de contribuição para soluções governativas?

A questão das soluções institucionais e do governo só se colocará em função da relação de forças que se vier a verificar. Estas eleições são para deputados, e a população do distrito de Setúbal vai escolher quem são os 18 deputados que a vão representar. O que temos tido ao longo destes anos é um governo maioritário do PS que assume as suas responsabilidades. É claro que muito do que se avançou só foi possível porque o PCP/CDU tiveram a intervenção que tiveram, porque o PS resistiu até onde pôde, algumas coisas impediu mas outras não teve condições para impedir.

Por exemplo, nós conseguimos coisas que muitas pessoas não pensavam que fossem possíveis, como os manuais escolares gratuitos em toda a escolaridade obrigatória, que se vai concretizar agora em Setembro. O embaratecimento dos passes sociais, o alargamento da mobilidade em toda a Área Metropolitana de Lisboa (AML), são avanços indissociáveis da nossa intervenção.

O programa eleitoral do PCP defende o aumento geral dos salários, pensões e reformas. Salário mínimo de 850 euros. É realista?

Avançámos com esta ideia central, e a CGTP lançou a reivindicação dos 850 euros de salário mínimo nas manifestações do 1º de Maio, e tivemos logo uma reacção das confederações patronais a dizerem que seria irrealista. Irrealista é a continuação de baixos salários, que são uma das razões do atraso e do comprometimento do desenvolvimento. Para

ser realista relativamente ao futuro do país, é necessário o aumento geral dos salários como uma emergência nacional.

Há uma emergência salarial em Portugal, isto foi muito reflectido por nós, e integra-se numa concepção de desenvolvimento para o país que pelo aumento geral de salários, valorização das profissões e das carreiras para todos os trabalhadores.

“Já começou um ruído a pôr em causa os passes sociais, a pretexto das insuficiências” O aumento das pensões e dos salários permite também maior sustentabilidade à Segurança Social, para responder hoje às necessidades do aumento das reformas e criar condições para melhores reformas no futuro porque baixos salários hoje significam baixas reformas no futuro.

Há trabalhadores que continuam numa situação de pobreza porque parte significativa da riqueza que criam, em vez de repercutir nos seus salários, vai para os lucros dos grandes grupos económicos.

O estímulo ao desenvolvimento implica

aumento dos salários. No anos desastrosos da Troika, no Governo PSD/CDS, num acordo em que o PS também esteve associado, saiu meio milhão de pessoas do nosso país para o estrangeiro, grande parte deles jovens. O aumento dos salários permite fixar esses jovens e combater o défice demográfico.

Outra medida é a criação de um programa extraordinário de investimento no sector dos transportes. Como pode concretizar-se? É necessário um plano geral de investimento público, para estímulo do desenvolvimento económico e da produção nacional, para substituir importações por produção nacional, e com significado nos serviços públicos fundamentais. Nos transportes, esta concepção de mobilidade alargada, cujo passo foi dado com a contribuição decisiva do PCP e da CDU, tem de ser acompanhada de investimento na manutenção, para que haja oferta nos comboios, barcos e autocarros, por exemplo, com a contratação de trabalhadores para a manutenção e para a operação. A mobilidade é também uma concepção da organização social. Não tem a ver apenas com a ida para o local de trabalho, mas também com as pessoas, de todas as idades, trabalhadores e reformados, não estarem confinados

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“É preciso ter muito cuidado em tudo o que é intervenção no Estuário do Sado e na Arrábida porque há um valor natural e ambiental extraordinariamente importante nesta região” ao seu próprio espaço, limitado, e poderem disfrutar do território e da cultura.

Mais força à CDU nas eleições de Outubro significa avançar também relativamente aos transportes públicos e não andar para trás, porque já começamos a ver um ruído de, a pretexto de insuficiências, quererem pôr em causa aquilo que se avançou do ponto de vista dos passes sociais. Isso é um patamar a que se chegou. Agora, tem que se avançar, consolidando os passes sociais e garantindo os meios necessários para dar resposta não apenas aos 170 mil mais que se integraram no sistema, mas também para ainda as centenas de milhares de pessoas que podem vir a associar-se com todas as vantagens que isso tem.

Também aqui há um elemento de ruptura

ENTREVISTA

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

que é necessário. Andou-se no esquema das privatizações, da promoção de tudo o que era um negócio à volta dos transportes. Nós colocámos e conseguimos este primeiro passo. Agora é preciso, depois das eleições fazer, dar seguimento a isto. E até temos uma perspectiva de, no futuro, poder caminhar para os transportes públicos gratuitos.

Que medidas o PCP defende para apoiar as Pequenas e Médias Empresas?

O PCP é o partido dos trabalhadores e isto não é contraditório com a defesa dos interesses dos micro, pequenos e médios empresários, esmagados pelo poder dos grandes grupos, monopolistas.

Os anos do pacto de agressão contra os trabalhadores, o povo e o país, foram também desastrosos para as PME. Conseguimos, com a nossa intervenção, e aqui também está o elemento distintivo da intervenção do PCP e da CDU, interromper esse processo e tudo o que se conseguiu do ponto de vista de melhoria de salários, dos rendimentos, de direitos, reflectiu-se num grande estímulo às actividades económicas e foi muito importante para as PME. Continuar esse estímulo é importante e vai beneficiar as PME. Conseguimos também a redução do IVA na restauração, dos 23 para os 13%, e conseguimos com a nossa intervenção determinada e persistente a eliminação do pagamento especial por conta de maneira a que PME paguem os impostos em função dos lucros que têm e não à cabeça em função de lucros que podem não ter.

Em áreas, como a pesca, também conseguimos bonificações nos combustíveis. Este compromisso de defesa dos interesses das PME é para nós muito importante, integrado numa estratégia de controlo público dos sectores estratégicos e do estímulo à actividade económica em geral, designadamente dos sectores produtivos a começar com maior força à reindustrialização do país, empresas de diversa dimensão. É neste quadro que pensamos que globalmente as PME têm um papel chave no distrito e no país.

PCP tem contestado a descentralização proposta pelo Governo e contraposto a regionalização. Onde fica o distrito de Setúbal na regionalização que o PCP defende?

Defendemos que o Estado assuma as suas responsabilidades e assegure um investimento público que permita condições de igualdade em todo o território nacional, seja no distrito de Setúbal ou no litoral alentejano. Há funções essenciais que são do papel central que a Constituição prevê para o Estado, e por isso somos completamente contra esta descentralização que, na prática, é um passar de responsabilidades e encargos.

Não se pode admitir que, num concelho cuja autarquia tenha menos possibilidades, fiquem comprometidos os direitos à saúde, protecção social ou educação.

Há padrões mínimos que têm de ser garantidos em todo o território nacional no

mesmo plano e isto é uma responsabilidade essencial do Estado.

Depois, entendemos que o poder local deve ser respeitado e que qualquer processo, incluindo a regionalização, não pode servir para esvaziar as suas competências. Consideramos importantes todas as formas de cooperação das autarquias. O distrito e a península de Setúbal têm um padrão único no país quanto a cooperação das autarquias, nas associações de municípios que sucessivamente se têm verificado. Hoje é a AMRS. Defendemos a regionalização, no quadro em que ela está colocada e defendemos que a península de Setúbal deve ter uma consideração própria. Setúbal é AML, há uma grande articulação dos concelhos, e isso vê-se até com o impacto que teve a medida dos passes sociais, com vantagens para centenas de milhares de pessoas.

“O problema maior é se o PS fica de mãos livres. Se ficar, há um grande risco de regressar ao passado” A península de Setúbal, e cada um dos seus concelhos, têm personalidade própria e especificidades que têm de ser consideradas, quer hoje, já, quer no plano de uma solução de regionalização.

Há questões que estão colocadas já hoje, que não devem esperar pela regionalização, como as diferenças de níveis de desenvolvimento entre a península de Setúbal e a margem norte da AML. Isto, claramente, tem de ser superado e o Governo tem que assumir grandes responsabilidades nesta matéria, não se pode refugiar com critérios que estão definidos anualmente, com ligações com a União Europeia. Se houver vontade política é possível considerar as especificidades da península de Setúbal no quadro da AML. É incompreensível que se tenha avançado com uma situação que anula estatisticamente a península de Setúbal. É preciso pôr um batalhão a estudar para se chegar a conclusões estatísticas sobre a península de Setúbal.

Para além da questão estatística, há a questão real, dos meios que são disponibilizados, neste caso para o desenvolvimento da península de Setúbal, mas o mesmo se coloca em relação ao litoral alentejano.

O PCP para parte para as legislativas assustado com o resultado das europeias?

Não há nada que nos assuste e a história de quase 100 anos de vida do PCP mostra isso. Nós partimos de cada realidade concreta, com uma enorme confiança e determinação, para as batalhas futuras, tendo sempre como preocupação os interesses dos trabalhadores, do povo

e a luta por uma sociedade mais justa.

Temos como programa uma democracia avançada com os valores de Abril, pelo futuro de Portugal, e integramos isso na perspectiva mais ampla da luta por uma sociedade nova, liberta da exploração.

Não há nenhum partido em Portugal que tenha esta história e este compromisso com os interesses dos trabalhadores e do povo, com os interesses nacionais ligado à sua concepção internacionalista. As eleições para o Parlamento Europeu não foram para a Assembleia da República. Partimos para estas eleições com esta ideia que colocamos aos trabalhadores e à população: depende deles. As europeias foram também um aviso a todos aqueles que acham que o PCP e a CDU são importantes e decisivos, para que não faltem com o seu voto, contribuíram para esse alerta que responsabiliza cada um no momento da sua opção de voto no dia 6 de Outubro.

Um bom resultado em Setúbal é eleger mais de quatro deputados?

Estamos a avançar para estas eleições com a ideia de reforçar a CDU nos círculos onde elegemos e procurando disputar mandatos em círculos onde não elegemos até agora. Pensamos que os trabalhadores e a população do distrito de Setúbal só ganham se houver mais deputados eleitos pela CDU. A nossa luta continuará, depois de dia 6 de Outubro, no quadro de forças que estabelecermos.

O problema maior é se o PS fica de mãos livres. Se ficar, há um grande risco de regressar ao passado. O que é que tem sido o PS no governo ao longo destes 40 anos? Não mudou estruturalmente, foi condicionado por estas relações de forças nestes quatro anos. Quanto mais força a CDU tiver mais possibilidades haverá de concretizar uma política alternativa relativamente aos salários, pensões, serviços públicos, produção nacional, garantia da justiça e o combate à corrupção, ao apoio às PME, ao controlo do sector estratégicos que devem estar sob o comando do interesse nacional e não de grupos monopolistas.

Concorda com o aprofundamento do Porto de Setúbal? É preciso ter muito cuidado em tudo o que é intervenção no Estuário do Sado e na Arrábida porque há um valor natural e ambiental extraordinariamente importante nesta região.

Temos intervindo e as autarquias têm tido esse papel, de protecção e de requalificação da Arrábida, com projectos sucessivos e outros que estão em curso.

Agora isto não significa que se excluam as actividades económicas, elas são necessárias em termos de emprego e produção nacional. O processo das dragagens implica um cuidado extremo na avaliação de todas as suas consequências. Não se trata de pôr em causa o Porto de Setúbal, trata-se de nesse desenvolvimento não pôr em causa valores naturais e ambientais que são da maior importância e isso é possível compatibi-

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“Partimos para estas eleições com esta ideia que colocamos aos trabalhadores e à população: depende deles” lizar se houver cuidado. Precisamos hoje em todas as questões da incidência da actividade humana, das actividades económicas, na natureza e no ambiente de ter um cuidado cada vez maior, não olhando apenas para o curto prazo. Essa tem sido sempre a perspectiva da CDU, quer do PCP, quer do PEV, que não acordou agora para a questão ambiental.

Tem sido uma preocupação nossa, patente no nosso projecto autárquico.

O Aeroporto do Montijo não deve avançar apesar da urgência?

O aeroporto no Montijo é uma inexistência como concepção de aeroporto. É um instrumento de recurso à pressa para dizer que se resolve um problema que não vai ser resolvido. Batemo-nos desde sempre com a ideia do novo aeroporto de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete, e isso é o que é preciso. Protege as necessidades de desenvolvimento da Península de Setúbal e do país. O que está pensado para o Montijo, para além das consequências do ponto de vista da qualidade de vida das populações, é um investimento que não resolve o problema de futuro.

O Terminal de Contentores no Barreiro faz sentido?

Tem que ser considerado em função das necessidades do desenvolvimento económico do Barreiro, tendo em conta os aspectos ambientais e a requalificação daquela zona nobre da cidade, que entendemos necessária. A gestão CDU batalhou ao longo dos anos e conseguiu avanços e instrumentos para essa requalificação e é importante que isso não ande para trás e não é só o problema de como fica toda a frente ribeirinha na sua relação de vistas com lisboa, mas é também, que a Câmara do Barreiro não dê passos atrás. Por exemplo, a Quinta Bramcaamp, cuja aquisição foi um passo importantíssimo para a requalificação futura de toda aquela zona do Barreiro, não seja agora passada a patacos, comprometendo essa possibilidade com a alienação. E há um aspecto central, que vai ser colocado para o ano, que é a necessidade da terceira travessia do Tejo.

Com os modos ferroviário e rodoviário.

Pode-se admitir que se vá fazer um investimento daquela dimensão e que não se preveja o modo rodoviário? Essa necessidade tem de estar colocada no quadro da própria organização das duas margens do Tejo, que têm que ser vistas no seu conjunto. Andamos ciclicamente a falar da terceira travessia. Batemonos e vamos continuar a bater-nos por isso e um dia vai haver a terceira travessia.

Não sabemos quando, mas vai haver.

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MARCHAS POPULARES DE SETÚBAL

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

Depois de uma ausência de anos

“Tradições de um povo num rio beijado pelo sol”

União Praiense regressa às Marchas

Marcha do Bairro Santos aposta em dupla de padrinhos

BAIRRO SANTOS NICOLAU. João Praia ensaiador e mestre de muitas funções

FOTOS. DIREITOS RESERVADOS

O ensaiador Oliveiros do Rosário partiu de armas e bagagens do Faralhão para o União Praiense, que irá apresentar o tema “Com o mar aqui tão perto…”

FOTOS. DIREITOS RESERVADOS

UNIÃO PRAIENSE. Carina Martins é a madrinha da Marcha

POR FÁTIMA BRINCA

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Marcha do União Praiense regressa ao certame após uma dezena de anos de ausência. O presidente do Praiense, Jorge Santana, explica que “aa ideia que tínhamos era fazer uma marcha com as colectividades da freguesia do Sado, mas quando soubemos que a Cooperativa do Faralhão não ia participar este ano, convidámos o Oliveiros do Rosário para abraçar o nosso projecto”. Oliveiros do Rosário respira marchas e os 71 anos de idade dão-lhe uma motivação acrescida e avisa “aas nossas expectativas são as maiores, pois queremos ficar nas primeiras oito” e

MUDANÇA. Oliveiros do Rosário e Carlos Nascimento deram um salto do Faralhão para o União Praiense

acrescenta “m mas pode haver surpresas, pois a nossa marcha vai ter uma participação digna com um figurino muito bonito, arcos bem concebidos com muita dedicação dos dirigentes do Praiense”.

Para além de ensaiador Oliveiros Rosário fez a coreografia e a letra da Marcha, com música de Nuno Rosário e arranjos de José Condinho. Os figurinos foram criados por Márcia Rosário e a cenografia é de Carlos Nascimento.

O cavalinho é da responsabilidade dos Amigos da Música de Azeitão. A madrinha da

Marcha do Praiense é Carina Martins, que cantará “Olhem p’ra ela/ vejam da vossa janela/ O Praiense a marchar...”

O tema “Com o mar aqui tão perto” é um hino às tradições e vivenças desta terra, que beija o Sado com paixão enquanto os sonhos voam nas asas dos flamingos e as ostras servem de recantos aos peixes e mariscos.

O União Praiense será a quarta Marcha a desfilar na Avenida Luísa Todi, e na Praça de Toiros apresenta-se a concurso em quarto lugar, no dia 28 de Junho.

ANA MARGARIDA. Madinha da Marcha

João Praia é um homem de múltiplas funções desde ensaiador, coreógrafo, cenógrafo até aos figurinos e este ano estreia-se como letrista

POR FÁTIMA BRINCA

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s expectativas do jovem João Praia “ssão de dar um bom espectáculo e

NUNO ROCHA. Padrinho da Marcha

de um óptimo desempenho.

Todas as marchas lutam por uma boa classificação, mas tudo depende do júri. Nas nossas expectativas apostamos em fazer uma boa figura”.

No segundo ano como ensaiador da Marcha do Bairro Santos Nicolau, João Praia apostou numa dupla de padrinhos dois fadistas, o Nuno Rocha e a Ana Margarida e revela que a aposta foi em “rremodelar todo o elenco e regressámos com um padrinho e uma madrinha. Uma ideia criada por Amílcar Caetano, um mestre das marchas, que deu muitos prémios ao Bairro

Santos e continua a ter muita influência na vida da colectividade”. Os padrinhos irão cantar a marcha com letra de João Praia, música de Carlos Pinto com arranjos de David Moisés, “Vira Bairro Santos/ Vira conserveira/ vira sem parar…”. O cavalinho é dos Amigos da Música de Azeitão e na marcha participam 40 marchantes com dez arcos.

Os Amigos do Bairro Santos fazem marchas há 30 anos e desfilam na avenida em segundo lugar, enquanto na Praça de Touros é a última marcha a actuar na segunda noite, dia 29 de Junho.

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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GNR apreende quase meia tonelada de sardinhas em Sesimbra SEGUNDA-FEIRA, 17/06/2019

A Guarda Nacional Republicana (GNR) apreendeu na sexta-feira em Sesimbra 492,5 quilos de sardinha, com o valor estimado de 3.447,50 euros, anunciou aquela força de segurança. Em comuniO SETUBALENSE - DIÁRIO DA REGIÃO

LOCAL

Arriva escolhe Vodafone para equipar 260 viaturas com Wi-Fi

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ários autocarros dos Transportes Sul do Tejo (TST) passam a oferecer Internet gratuita aos passageiros a partir de hoje, revelou a empresa numa nota enviada a O SETUBALENSE. “AA Arriva escolheu a Vodafone para equipar 260 das suas viaturas, com Wi-Fi. Os clientes das empresas Arriva (TST – Transportes Sul do Tejo e Arriva Portugal) terão disponível, a partir de 17 de junho, Wi-Fi gratuito nestas viaturas devidamente identificadas.”, refere a nota.

Segundo a empresa, esta medida visa “ddar uma maior comodidade aos seus clientes e colaboradores” numa era cada vez mais digital, tendo a Vodafone sido o “pparceiro es-

colhido pela Arriva para modernizar estas viaturas, aumentando a conetividade dos passageiros”.

As viaturas equipadas com o sistema Wi-Fi estão identificadas, no exterior e interior, com sinalética própria e nos écrans multimédia e painéis informativos a bordo das viaturas com este novo serviço, será difundida uma campanha informativa para dar conhecer a existência do sistema e o procedimento para o cliente efectuar o registo.

“O Os passageiros também poderão consultar a informação detalhada deste serviço, nos sites da TST e Arriva Portugal ou solicitar ajuda a um colaborador da empresa”, acrescenta a nota onde pode ler-se ainda que “eeste projeto enquadra-se na estratégia da Arriva, grupo onde pertence a TST e a Arriva Portugal, de oferecer aos seus clientes mais serviços, melhorando a sua experiência a bordo”.

SETÚBAL

nho entre 12 e 15 centímetros”.

A descarga desta tipologia está interditada entre sexta-feira e domingo, para garantir a sustentabilidade da espécie. Ao mestre da embarcação, de 42 anos, foi ela-

borado o respectivo auto de contraordenação, com uma coima que pode atingir os 50 mil euros.

De acordo com a GNR, o pescado apreendido foi doado a instituições de solidariedade social.

400 alunos deram concerto ao ar livre

Conservatório Regional de Setúbal junta mais de mil em concerto no Parque de Vanicelos DIREITOS RESERVADOS

Autocarros dos TST com Internet gratuita

cado, a GNR indicou que esta apreensão ocorreu no âmbito de uma acção de fiscalização no porto de pesca de Sesimbra, onde foi apreendida “ssardinha do tamanho T4, que corresponde a um tama-

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JORNALISTAS M/F O SETUBALENSE - DIÁRIO DA REGIÃO procura jornalistas nos concelhos de Moita, Barreiro, Alcochete, Almada, Seixal, Palmela e Litoral Alentejano

Se é jornalista e reside ou conhece muito bem estes concelhos PF envie CV para diretor@diariodaregiao.pt

Primeira edição do ‘Piquenique Musical’ superou expectativas.

Conservatório já pensa em continuar nos próximos anos

A

primeira edição do ‘Piquenique Musical’ promovido este sábado pelo Conservatório Regional de Setúbal (CRS) superou as expectativas dos responsáveis, conseguindo juntar mais de um milhar de pessoas no Parque Urbano de Vanicelos, em Setúbal, numa bonita festa.

“S Superou as nossas expectativas.

Resultou em pleno e há pedidos para mantermos esta organização em próximos anos lectivos”, disse o presidente da administração do CRS a O SETUBALENSE. Luís Fernandes transmitiu o “eentusiasmo” dos responsáveis perante a “pprojecção” e a capacidade para envolver os pais e encarregados de educação que o evento demonstrou.

De forma idêntica, também a presidente da Associação do Conservatório Regional de setúbal, se mostrou satisfeita. “H Houve muita adesão das pessoas e foi uma forma de dar oportunidade a que todos os alunos participassem”, disse Ana Gomes, concluindo que o evento foi ainda “m mais

uma iniciativa cultural” que o CRS ofereceu à cidade.

No total dos 500 alunos do conservatório, tiveram oportunidade de actuar mais de 400, o que constituiu uma “nnova experiência” para a instituição.

“AA programação foi especificamente preparada para integrar as diversas áreas instrumentais e corais”.

Após apos quase quatro horas de convívio entre famílias, acomodadas na relva e pelas sombras do parque, a festa terminou de forma emotiva, com a interpretação de temas muito populares dos ABBA e dos Queen, que encantaram pais, e outros familiares, já sensibilizados com a actuação dos filhos.

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SETĂšBAL

LOCAL

O DIĂ RIO DA REGIĂƒO DE SETĂšBAL

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Investimento de 56 mil euros foi inaugurado no sĂĄbado

Obra da Junta da UniĂŁo de Freguesias realiza desejo antigo dos moradores. Parque infantil e zona de ginĂĄstica geriĂĄtrica, para os mais crescidos, funcionam lado-a-lado

DIREITOS RESERVADOS

Quinta do Freixo ganha parque lĂşdico dois em um

POR FRANCISCO ALVES RITO

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Praceta Quinta do Freixo, urbanização nas traseiras do Centro Comercial do Bonfim, tem, desde såbado, um novo parque lúdico que integra, no mesmo espaço, parque infantil e zona de ginåstica para os seniores e outros crescidos.

A obra, inaugurada com a presença dos executivos da Junta da União de Freguesias de Setúbal e da Câmara Municipal, entre outros autarcas, representa um investimento de 56 mil euros financiados pela freguesia.

O presidente da Junta, Rui Canas, sublinhou tratar-se da “ssegunda maior obraâ€? da autarquia, depois do Mercado do Rio Azul, que reabilitou o antigo Mercado da Lota, num projecto de 330 mil euros tambĂŠm concluĂ­do, e inaugurado, jĂĄ este ano.

O autarca destacou o apoio da Câmara de Setúbal neste projecto e acrescentou que a

intervenção da freguesia ĂŠ feita “ssempre de braço dadoâ€? com o municĂ­pio. “AA missĂŁo dos autarcas ĂŠ fazer com que os fregueses e munĂ­cipes sejam pessoas felizes e este parque ĂŠ um contributo para que a qualidade de vida dos milhares de habitantes deste bairro seja melhorâ€?, disse Rui Canas. O autarca revelou ainda que a UniĂŁo de Freguesia de SetĂşbal vai construir, e inaugurar “aatĂŠ ao final do mandatoâ€? um outro parque infantil, em S. JuliĂŁo, na praceta das traseiras da Policia de Investigação, no MontalvĂŁo.

Dores Meira destaca obra autĂĄrquica A presidente da Câmara Municipal começou por dizer que participa nas inauguraçþes e actividades das juntas de freguesia sempre com “oo mesmo prazer e alegriaâ€? e felicitou o

“aamigo e camaradaâ€? Rui Canas por mais um exemplo de trabalho para as populaçþes. “S Sinto, acima de tudo, que estamos, nĂłs, os autarcas deste concelho, a cumprir a missĂŁo para a qual os nossos concidadĂŁos nos escolheram. Este parque lĂşdico que hoje ĂŠ inaugurado ĂŠ mais um de entre muitos exemplos deste labor permanente dos autarcas setubalenses e azeitonenses.â€?, disse Maria das Dores Meira, valorizando a descentralização “ssĂŠria e honestaâ€? de competĂŞncias do municĂ­pio para as freguesias, para chegar Ă conclusĂŁo de que a “ttransformação positivaâ€? que as autarquias estĂŁo a operar na cidade ĂŠ “oobra de dĂŠcadasâ€?. â€œĂ‰Ă‰ uma obra cuja complexidade resulta de pesadas heranças nascidas de sĂŠrios erros urbanĂ­sticos, e outros, cometidos em passados nĂŁo muito distantesâ€?, atirou.

Terminal Intermodal avança este VerĂŁo As obras de construção do novo Terminal Intermodal da Praça do Brasil, junto Ă Estação da Refer, vai começar nos prĂłximos meses, revelou a presidente da Câmara de SetĂşbal. “EEm Julho ou Agosto, no mĂĄ-

ximo em Setembro, nascerå um novo terminal intermodal para os utentes de transportes públicos que farå a ligação direta entre os transportes ferroviårios rodoviårios�, afirmou Dores Meira.

A autarca referiu ainda que surgirĂŁo tambĂŠm “llogo em frente as novas instalaçþes da Câmara Municipal no antigo edifĂ­cio da EDPâ€? e “nnos prĂłximos anosâ€? serĂĄ concluĂ­do o “eextraordinĂĄrioâ€?

Parque Urbano da VĂĄrzea.

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LOCAL

MONTIJO

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Alteração de construção de 22 moradias para 35 prédios e concurso público geram polémica

Loteamento no Alto das Barreiras cresce um piso mas liberta espaço para domínio público, defende Nuno Canta. João Afonso antecipa que cargo de coordenador das piscinas será atribuído a marido da chefe da Divisão de Recursos Humanos POR MÁRIO RUI SOBRAL

A

alteração de licença da operação de um loteamento no Alto das Barreiras e a abertura de um

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O SETUBALENSE - DIÁRIO DA REGIÃO

Gestão socialista em brasa com novo ataque do vereador do PSD

concurso público para coordenação das Piscinas Municipais, no Montijo, motivaram nova “guerra" entre o vereador do PSD, João Afonso, e o presidente da Câmara, Nuno

Canta, na reunião do executivo de quarta-feira passada.

O social-democrata questionou os critérios de contratação de pessoal, alegando que foi informado de que

o concurso público para a função de coordenador das Piscinas Municipais estará viciado.

“D Disseram-me que este lugar já estará atribuído ao marido da chefe de divisão de Recursos Humanos [da autarquia montijense], apesar de o concurso estar ainda a decorrer”, afirmou João Afonso, lembrando a existência de três funcionários autárquicos – revelou os nomes mas equivocou-se em dois – que, no seu entender, poderiam desempenhar a função e confrontou o autarca socialista: “ÉÉ ou não necessário concurso para contratar alguém para o cargo, existindo pessoal capaz de assumir a função? O senhor presidente garante a idoneidade do concurso e que este não está a ser feito à medida da foto da pessoa mencionada?”

“N Não só garantimos como temos uma história que mostra essa garantia”, retorquiu Nuno Canta, justificando de Desde o meu tempo seguida: “D de vereador [até à presente data], a Câmara nunca teve um visto recusado pelo Tribunal de Contas.”

O presidente da Câmara passou depois ao ataque: “AA intriga aumentou com a presença do vereador João Afonso na Câmara.”

Maria Clara Silva, vereadora socialista, reforçou as críticas ao autarca do PSD e adiantou que do trio de funcionários

mencionados apenas um estaria em condições de poder assumir a função. Porém, já tem a seu cargo a responsabilidade dos projectos de envelhecimento activo nas piscinas. E deixou uma garantia: O que o senhor disse aqui “O não inviabiliza que quem quer que seja concorra ao concurso. Entra aquele que é mais capaz de acordo com o júri.”

O vereador do partido laranja reagiu e o verniz voltou a estalar. “AAo ouvir a vereadora Clara, que pareceu incomodada, eventualmente o que eu disse corresponderá àquilo que irá acontecer”, atirou.

“EEstou incomodada é com o lamaçal em que o senhor mete todas as pessoas”, devolveu a vice-presidente da autarquia, acrescentando: “O O que está a fazer é uma devassa da vida pública, não traz qualquer mais-valia para o município ao lançar nomes para cima da mesa.”

Já o vereador eleito pela CDU, Carlos Jorge de Almeida, desdramatizou a situação, criticou o que classificou de “iinsinuações” levantadas por João Afonso e considerou que “ssó quem não conhece as câmaras é que não sabe do que está a falar”, explicando de seguida: “Q Q uantos não têm mulher, marido, pai e filhos a trabalhar na mesma câmara? Será sempre assim.”

De 22 moradias para 35 prédios e “falta de credibilidade” Mas o caldo já havia entornado muito antes, logo na primeira intervenção feita por João Afonso também no período antes da ordem de trabalhos. O social-democrata quis saber por que razão o loteamento no Alto das Barreiras que previa “aa construção de 22 moradias multifamiliares” irá dar lugar a “3 35 prédios”, lembrando que as dezenas de moradores no local reclamam por se sentirem ludibriados pelo promotor imobiliário.

“H Houve pessoas que até

pagaram mais – as que adquiriram 4.º piso – para terem direito a uma vista privilegiada para Lisboa, conforme terá sido garantido pelo construtor que parece ter agido de má-fé”, disse o vereador, considerando que a autarquia “ddeveria fazer uma arbitragem com o promotor imobiliário que permitisse não defraudar as expectativas dos moradores”.

Nuno Canta explicou que o processo “eestá em curso” e que quando este tipo de alterações visam “aaumentar o espaço público e garantir a qualidade” do mesmo, a autarquia por norma aceita. “ÉÉ legal fazer a alteração.

Concentra-se a construção do loteamento, que passa de quatro para cinco pisos, e liberta-se assim espaço para uma praça pública, ganha-se espaço público”, revelou o socialista, disparando mais à frente: “O vereador hoje em dia não tem um pingo de credibilidade na comunidade montijense”.

Pela CDU, Carlos Jorge de Almeida considerou que a questão deveria ser englobada numa discussão mais aprofundada, criticando a política de urbanismo, de uma forma geral, das sucessivas gestões socialistas, que, disse, privilegiaram a “m massificação” de construção a norte da circular externa e permitiram o surgimento de “gguetos dentro da própria cidade”.

Nuno Canta ripostou e apontou erros às decisões urbanísticas dos executivos comunistas anteriores, avançando até com um exemplo No temno Bairro do Esteval. “N po da Dra. Maria Amélia Antunes e neste, a Câmara cumpriu sempre o PDM. Nunca houve massificação de construção com a gestão socialista. Podemos é ver os exemplos da gestão CDU.” A troca de argumentos terminou com o comunista a desafiar o presidente da Câmara para um debate sobre o urbanismo no concelho. O socialista aceitou o repto e só falta marcar a data.

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Campanha combate “Áagelo” dos acidentes rodoviários "Estrada e consequência" é uma iniciativa da Autoridade Nacional Rodoviária e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

A

Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) lançaram este mês uma campanha de prevenção contra o “flagelo” da sinistralidade nas estradas portuguesas.

A campanha “Estrada e Consequência” foi lançada no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA) e vai dar eco a testemunhos reais de pessoas que viveram “o drama de um acidente e que passaram por difíceis processos de reabilitação” no CMRA, da Santa Casa da Misericórdia, tendo algumas delas ficado com marcas físicas para o resto das suas vidas.

Em comunicado, a ANSR refere que estes “testemunhos dramáticos” vão passar diariamente e durante 12 semanas na rádio TSF. Segundo a ANSR, a campanha “Estrada e Consequência” tem como objectivo alertar e sensibilizar os cidadãos para a importância de adoptarem comportamen-

tos preventivos e responsáveis na estrada.

“Automobilistas, motociclistas, ciclistas ou peões, todos devem estar cientes dos potenciais perigos e consequências que podem advir de eventuais comportamentos irresponsáveis na estrada ou em qualquer via pública”, sublinha a Segurança Rodoviária.

A ANSR chama ainda a atenção para os fenómenos mais recentes de mobilidade urbana, como as trotinetes ou outro tipo veículos de motorização eléctrica, que devem ser cada vez mais tidos em conta devido ao número crescente de utilizadores e, consequentemente, de acidentes.

Dados provisórios hoje publicados pela ANSR indicam que o nú-

mero de mortos nas estradas portuguesas subiu nos primeiros cinco meses do ano relativamente ao período homólogo, bem como o número de feridos graves, apesar de se terem registado menos acidentes.

De acordo com o último balanço da ANSR, entre 01 de Janeiro e 31 de maio deste ano 192 pessoas morreram nas estradas por-

tuguesas, mais 10 do que no período homólogo (182).

No mesmo período foram registados 802 feridos graves, mais 73 do que nos primeiros cinco meses de 2018.

Nos primeiros cinco meses deste ano registaram-se 52.737 acidentes, menos 59 do que em igual período do ano passado (52.796).

Cassadas 505 cartas de condução nos primeiros três anos do sistema por pontos Novo sistema é considerado mais transparente e de mais fácil compreensão

U

m total de 505 cartas de condução foram cassadas desde a entrada em vigor do sistema por pontos, em 31 de maio de 2016, informou no passado dia 5 a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

O novo sistema da “carta por pontos” tem ainda em fase de instru-

ção, até ao presente, 968 processos para cassação do título que habilita à condução.

De acordo com as estatísticas da ANSR, que assinalou os três anos do sistema com um comunicado, “dos cerca de 80.000 condutores já sancionados com a subtração de pontos, mais de 60% apenas perdeu dois, correspondendo a uma infração grave”.

A ANSR considera que o sistema é “mais transparente e de fácil compreensão, mediante a subtração de dois pontos para a generalidade da infracções graves, de quatro pontos para a generalidade das infracções

muito graves e de seis pontos para os crimes rodoviários, de um total de 12 pontos atribuídos inicialmente”.

No anterior regime, a cassação da carta de condução ocorria quando eram praticadas “três infracções muito graves ou cinco infracções entre graves e muito graves”.

“Uma vez que o factor temporal tinha no anterior regime um peso preponderante, nos últimos cinco anos de vigência daquele regime apenas foram cassados dois títulos de condução, sendo que os crimes rodoviários não tinham relevância para a cassação”, sublinhou a ANSR. LUSA

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Manutenção periódica é uma das chaves para prolongar a vida do motor

Medidas preventivas contribuem para melhor e mais económico desempenho, proporcionando uma durabilidade maior da máquina. Ao mesmo tempo aumentam os níveis de segurança

[ DIREITOS RESERVADOS ]

Pare, leia e adopte as regras que garantem maior saúde ao seu automóvel

A

forma mais eficaz de garantir maior longevidade (e segurança) de um automóvel passa pela adopção de algumas práticas de condução mais moderadas e pela manutenção periódica ao veículo, tendo sempre como principal foco a preservação do motor.

Evitar acelerações bruscas e altas velocidades, e consequentemente variações acentuadas de rotações, tem duplo efeito positivo: por um lado, porque garante maior segurança para o condutor no controlo da viatura e, simultaneamente, para todos os outros que partilham a circulação nas mesmas vias, e, por outro, porque evita desgaste rápido e o surgimento de eventuais problemas mecânicos no motor.

Uma das regras de ouro passa pela mudança de óleo e filtros de ar e óleo dentro dos períodos temporais recomendados pelas marcas – situação muitas das vezes descuradas pelos automobilistas, por variadas razões, como por exemplo o adiar sistemático da realização dessa tarefa, aguar-

dando pela melhor oportunidade em face da falta de tempo que a rotina diária de vida provoca ou ainda pelo transtorno que causa ter de ficar privado do veículo, mesmo que apenas por um curto espaço de tempo.

De igual forma imprescindível é efectuar as revisões mecânicas aos veículos, de acordo com as directrizes recomendadas pelas marcas, em função do número de quilómetros realizados ou do período de tempo de utilização.

A substituição da correia de distribuição aconselhada dentro do período indicado pelo fabrican-

te é uma das situações que deve merecer maior atenção.

Arranque a frio, níveis e pneus Evitar arrancar, sobretudo em alta rotação, quando o automóvel se encontra o frio – particularmente durante o Inverno, em dias em que as temperaturas se apresentam mais baixas – é outra das situações a evitar. O aconselhável é ligar o motor, esperar uns minutos, até que a resposta mecânica possa ocorrer nas melhores condições, ou seja proporcionando que a marcha se inicie com a lubriÀca-

ção necessária dos componentes internos e o motor aquecido – tentar aquecer o motor, ainda a frio, com acelerações bruscas ou a fundo para poupar um ou dois minutos não resulta, é, de resto, contraproducente.

Acompanhar os níveis de óleo no motor e nos travões e de água, monitorizando sempre a temperatura do óleo do motor e o nível de água no radiador, são também precauções importantes que contribuem para um melhor e mais seguro desempenho da viatura, tal como a forma mais recomendável de abastecimento e o tipo de combustíveis

que se utiliza para o efeito.

Por último, a monitorização do estado dos pneus: pode parecer não ter implicações no comportamento motor do automóvel, mas, indirectamente, acaba por afectar o desempenho e saúde mecânica, além de ser também uma medida importante de segurança quando o desgaste dos mesmos atinge proporções que possam implicar diminuição de aderência ao pavimento.

A pressão a usar nos pneus deve ser a recomendável pela marca.

Uma pressão muito alta ou demasiado baixa afecta também o consumo de combustível.

Moto’r Show também teve participação da região

Marcas de motos e automóveis mostraram-se em Coimbra

Q

uase todas as grandes marcas de motos e automóveis estiveram presentes no evento solidário Moto'r Show Coimbra 2019, realizado neste último Àm-de-semana na cidade dos estudantes e que contou ainda com a participação de algumas Àguras de referência do desporto motorizado – no

caso do distrito de Setúbal, a piloto montijense Elisabete Jacinto e as escolas do motociclista almadense Miguel Oliveira.

Em declarações à agência Lusa, Roberto Barbeiro, presidente do Mototurismo de Centro, entidade organizadora, salientou que apenas "duas marcas" de automóveis

não marcariam presença no evento, enquanto nas motas apenas uma “das mais conhecidas” não estaria representada, o que diz bem da capacidade mobilizadora da iniciativa.

Segundo Roberto Barbeiro, a iniciativa assentou também num cariz solidário, com as receitas a reverterem para a Associação de apoio

ao Motociclista Acidentado (AMA) e Liga Portuguesa Contra o Cancro.

“Quando vimos que fazíamos eventos solidários apenas para os outros acabámos por pensar nos motociclistas, que quando caem Àcam, muitas vezes, sem condições de sustento, e então decidimos avançar com esta organização”, ex-

plicou Roberto Barbeiro.

Além de espetáculos, exibições e shows motorizados, o evento contou também com acrobacias aeronáuticas, com aviões e drones, actividades de motonáutica no rio Mondego, demonstrações e lançamento de paraquedistas.

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

MARIA MANUELA GARCIA PINA DE JESUS

CARLOS ALBERTO FERREIRA GUERREIRO JERÓNIMO

(1940 – 2019)

(1958 – 2019)

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Maria Manuela Garcia Pina de Jesus. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Carlos Alberto Ferreira Guerreiro Jerónimo. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

JOAQUIM PEDRO DA SILVA

MARIA EUGÉNIA LADEIRAS

(1933 – 2019)

(1924 – 2019)

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Joaquim Pedro da Silva. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

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A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Maria Eugénia Ladeiras. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

MARIA VÍRGINIA DORES GUERREIRO

ILDA TERESA CONCEIÇÃO DIAS DOS SANTOS

NASCEU 03-12-1946 FALECEU 11-06-2019

C/0005

Faleceu 08-06-2019

Seu esposo, filhos, nora, genro, netos, restante família e amigos cumprem o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente querido cujo o funeral se realizou dia 14-06-2019 para o Crematório de Setúbal. Na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vem por este meio agradece a todas as pessoas que se dignaram acompanhar ou que de outra forma manifestaram o seu pesar.

Marido, filhos, netos e restantes familiares cumprem o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente querido. O funeral realizou-se no dia 12-06-2019 pelas 13h30 da Capela de S. José para o Crematório de Setúbal. Agradecendo a todos quantos se dignaram e participaram em tão piedoso acto, bem como a todos que de qualquer outra forma manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Sado Telf. 265 718 605 Serviço Permanente

Funerária Central Setubalense 265 550 045 • 265 238 528 (Serviço Permanente)

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PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

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PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

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MOITA SEGUNDA-FEIRA, 17/06/2019

SOCIEDADE MOITA

Literatura do quotidiano inspirada nos sentidos

Poesia em destaque no Ginásio Atlético Clube No dia 20 tem lugar o lançamento do livro de poesia “Poemas do Quotidiano de Amor e Luta”,

da autoria de Adriano Encarnação, no Ginásio Atlético Clube da Baixa da Banheira.

A iniciativa organizada pela Editora Local, tem início pelas 17h00 e é dirigida ao público em geral,

com um momento musical de Francisco Naia e apresentação da obra por Marcolino Fernandes.

João Catalão, o dramaturgo dos contos reais

FOTOS:DIREITOS RESERVADOS

“É preciso boa pedra para fazer boas histórias” O Centro de Experimentação Artística do Vale da Amoreira é palco das histórias descobertas por Rui Catalão desde 2015. Solos interpretados por pessoas comuns que um dia se descobriram actores

‘MEDO A CAMINHO’

POR ANA MARTINS VENTURA

N

a obra recente do dramaturgo e encenador Rui Catalão já houve um “Medo a Caminho”, a descoberta de que o “Adriano já não mora aqui”. E, agora, recentemente,“A rapariga Mandjako” chegou às suas histórias da vida real.

Histórias que Rui Catalão desvenda desde 2015 no Centro de Experimentação Artística (CEA) do Vale da Amoreira, pé ante pé, a cada novo workshop que realiza com a comunidade, descobrindo actores dispostos a interpretar a sua própria vida.

Assim foi surgindo o projecto “Solos”, com características únicas no país, levando ao palco jovens que nunca tinham pensado no teatro como uma porta para expressar as suas histórias pessoais.

Ao colocar em palco pessoas que não são actores profissionais o encenador desafia-se com a máxima “nnão se consegue fazer uma boa obra se não tivermos boa pedra”.

E foi nesta procura pela “pedra” com a qual queria produzir a sua obra, que Rui Catalão conheceu Luís Mucauro, Adriano Diouf e Joãozinho da Costa.

Em comum, as histórias destes três homens têm o mesmo anseio: despertar para a vida adulta. “IIndependentemente daquilo que queres, PUBLICIDADE

RUI CATALÃO. Dramaturgo vai estar na Baixa da Banheira

‘A RAPARIGA MANDJAKO’

há um momento que vais ter que aceitar que não vais ter o quer queres e vais ter que enfrentar o problema.

A partir daí, tornaste um adulto. Foi essa a dimensão que exploramos com estes solos”.

O resultado são rês solos autobiográficos, onde todos os momentos levados a palco foram vivenciados pelos autores em algum momento das suas vidas. “Histórias onde não existem cenas ficcionadas”.

“EEsta é a história do tempo em que conheci a pessoa que me fez despertar para a consciência dos meus actos e que a solução dos meus problemas só dependia de mim”, conta o interprete.

“EEsta pessoa, é uma jovem da cultura Mandjako. Tal como eu, ela veio para Portugal com 11 anos e foi aqui, no Vale da Amoreira, que eu a conheci, por acaso. Nesse tempo eu não queria estar próximo da cultura com qual sempre tinha vivido. E na ânsia por essa fuga não podia imaginar que também ela era Mandjako”.

“U Um dia o meu pai apresenta-me uma proposta para namorar e casar com uma rapariga da cultura Mandjako. E ao negar esta parte da minha vida fui conhecendo mais esta outra rapariga que me ajudava a despertar.

Nunca poderia imaginar que ambas seriam a mesma mulher. A Rapariga Mandjako”.

O actor inesperado Luís Mucauro foi contrato por Rui Catalão como assistente em 2016.

Uma época em que o encenador tinha pouco tempo para produzir aquele que viria a ser o seu primeiro solo no CEA. “AApenas sabia que queria fazer uma peça sobre o tema do medo. E tinha duas semanas”, recorda Rui Catalão.

“U Um dia perguntei ao Luís de quem é que ele tinha medo. E ele deu-me a resposta ao longo de 50 minutos.

O tempo que depois veio a ter a peça ”Medo a Caminho”. E o assistente passou a interprete”.

Com Adriano Diouf, a produção já surgiu planeada, com o objectivo de colocar o projecto numa fase mais sólida, através de candidatura a fundos comunitários. “M Mas, uma vez mais, a dramaturgia da peça foi delineada de forma muito espontânea”.

Rui Catalão descreve um primeiro dia de trabalho, para começar a preparar um novo solo e o momento em que perguntou a Adriano Diouf “qquando tinha sido a primeira vez que fugiu de alguém”. Assim surgiram, “uuns atrás dos outros”, os episódios daquela que viria a ser uma nova história.

Com Joãozinho da Costa, a “Rapariga Mandjako” reflecte também o desafio de resolver um conflito interior.

As artes e a comunidade em unissono Daniel Figueiredo, vereador da Câmara Municipal da Moita responsável pelo pelouro da Cultura, destaca a importância da correlação entre as artes e a comunidade, enquanto dimensão estruturante do Centro de Experimentação Artística (CEA) do Vale da Amoreira. “U Uma perspetiva de construção permanente de propostas que problematizem o lugar do social, da cultura, do individual e do colectivo, capazes de gerar uma efectiva participação”.

Na perseguição desse objectivo, o vereador recorda que, desde a sua inauguração, em 2013, o CEA tem-se afirmado enquanto “espaço de sociabilidade que potencia a aproximação ao universo criativo”. Um objectivo do qual é exemplo o trabalho do dramaturgo e encenador Rui Catalão.

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O DIĂ RIO DA REGIĂƒO DE SETĂšBAL

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A

Padaria-Pastelaria Papa Doce inaugurada em Abril deste ano Ê um novo espaço em Setúbal que oferece uma grande variedade de bolos, doces e pão feitos à moda antiga.

Situado no Bairro do Liceu junto ao Conservatório Regional de Setúbal este projecto de Tânia Batista e Mónica Sousa surgiu da necessidade de não existir uma pastelaria-padaria de fabrico próprio na zona.

Tânia Batista sublinha que, “as iguarias sĂŁo confeccionadas com matĂŠrias-primas de qualidade por profissionais de excelĂŞncia que trabalharam trinta anos na antiga pastelaria Tutilancheâ€?.

Para alÊm da grande variedade de bolos a preços atractivos a Papa Doce recebe encomendas de bolos de aniversårio confeccionados de um dia para o outro ou mes-

[ DIREITOS RESERVADOS ]

Doçaria e gastronomia tradicional da Papa Doce à Papa Pronta

mo de manhĂŁ para a tarde.

JĂĄ o pĂŁo, feito por padeiros especializados, ĂŠ cozido no forno a lenha.

Mas, não são só os doces e o pão que podem ser saboreados no Papa Doce. A pastelaria tambÊm serve refeiçþes e tem, todos os dias, oito pratos desde bitoques, frango assado, lombo de porco, Àletes de pescada, pana-

dos, bacalhau, entre outros e minipratos.

Este nĂŁo ĂŠ o Ăşnico projecto de Tânia Batista e MĂłnica Sousa. Em Janeiro de 2018 nasceu o Papa Pronta, um Take-Away Churrasqueira com diversos pratos diĂĄrios caseiros que primam pela “qualidade e bons preçosâ€?. Um conceito ideal para “quem nĂŁo

tem tempo de cozinhar e gosta da cozinha tradicional portuguesa�, refere a proprietåria.

Diariamente hå pratos Àxos como empadão de carne, bacalhau à brås, com natas e espiritual alternados com almoço e jantar. Bitoques, lasanha de carne, peixe frito, choco frito e frango no churrasco. O Papa Pronta desta-

ca tambĂŠm no seu menu dois pratos de peixe e de carne que variam todos os dias. Feijoadas, caldeiradas, dobrada e lulas grelhadas sĂŁo alguns dos pratos tĂ­picos portugueses que os clientes tambĂŠm podem esperar.

Actualmente, a empresa emprega 32 pessoas que diariamente proporcionam aos clientes a grande variedade

de iguarias.

Tânia Batista deixa o convite para que visitem os dois espaços “onde o ambiente ĂŠ acolhedor e familiarâ€?.

Abertos todos os dias, incluindo Àns-de-semana e feriados, o Papa Doce pode ser visitado das 7h30 às 19h30 e o Papa Pronta das 11h30 às 14h00 e das 17h30 às 21h00.

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Sabores de SetĂşbal

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DESPORTO

SEGUNDA-FEIRA 17/06/2019

O DIĂ RIO DA REGIĂƒO DE SETĂšBAL

Avançado marroquino era dado como certo no Sporting mas acabou no Bonfim

O Vitória garantiu a contratação de Khalid Hachadi, avançado de 21 anos. O jogador despertou atençþes no campeonato marroquino e chegou a ser apontado a vårios clubes de I Liga mas acabou por rumar a Setúbal.

Marcou 14 golos em 23 jogos e vem Ă procura de cimentar o estatuto de goleador

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Vitória bate concorrência e Khalid Ê reforço

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No entanto, hå outros dossiers em cima da mesa da SAD vitoriana, com FrÊdÊric Mendy a abrir a porta a uma eventual saída após a CAN. O avançado guineense, que marcou seis golos em 31 jogos com a camisola do Vitória, revelou ao jornal A Bola que tratarå do seu futuro quando regressar a Portugal, o que poderå indicar que tambÊm estarå de saída.

Nuno Pinto junta-se Ă prĂŠ-ĂŠpoca

D

epois do mÊdio Carlinhos, o Vitória continua a assegurar reforços para a Êpoca que se aproxima. O segundo foi o gigante marroquino Khalid Hachadi, que assinou por cinco anos num negócio que apanhou de surpresa o mundo do futebol.

O avançado de 1,90 metros foi um dos grandes destaques da última edição do Botola Pro (a primeira divisão marroquina) com 14 golos em 23 jogos ao serviço do Olympique Khouribga, que sabia que iria ter dificuldades em segurar um dos melhores jogadores da equipa. Não faltaram interessados e o jogador chegou mesmo a ser dado como certo no Sporting, com a imprensa nacional a revelar tambÊm o interesse de Benfica, Braga ou V. Guimarães.

Contudo, o Bonfim acabou por ser o destino do jovem de 21 anos, que assinou um contrato vĂĄlido para as prĂłximas cinco temporadas.

Para garantir Khalid Hachadi, os sadinos terĂŁo investido cerca de um milhĂŁo de euros no negĂłcio conduzido em Marrocos pelo diretor desportivo Rodolfo Vaz. Os valores envolvidos nĂŁo foram

divulgados por ambos os clubes mas, a confirmar-se o montante revelados pela imprensa, o avançado torna-se a maior compra do Vitória, superando a aquisição de Przemyslaw Kazmierczak ao FC Porto, que terå custado aos cofres do Bonfim cerca de 600 mil euros.

Aos 21 anos, esta serå a primeira experiência do jogador no estrangeiro. AlÊm do campeonato marroquino, Khalid Hachadi alinhou tambÊm pelas camadas jovens da seleção, participando em dois jogos pelos sub-20 antes de ser promovido aos sub-23, onde jå somou quatro presenças e um golo.

Solução para crise no ataque Depois de ter demonstrado veia goleadora em Marrocos, o avançado terå agora oportunidade de voltar a mostrar o seu valor num campeonato mais competitivo. No Bonfim encontrarå uma equipa que recentemente perdeu o seu melhor marcador com a saída de Jhonder Cådiz para o Benfica, o que poderå facilitar a entrada no onze de Sandro Mendes.

Quem tambĂŠm serĂĄ reforço para Sandro Mendes ĂŠ Nuno Pinto, que anunciou na passada quinta-feira que tinha terminado os tratamentos relacionados com a luta que travou contra um linfoma. O camisola 21 suspendeu a carreira em dezembro quando foi diagnosticado com a doença mas regressou aos relvados em maio, jogando alguns minutos no arranque da Ăşltima jornada, diante do Rio Ave. Nuno Pinto regressarĂĄ aos trabalhos no dia 29, cinco dias depois do restante plantel, para o qual a prĂŠ-ĂŠpoca começarĂĄ a 24. Limitado pelos tratamentos e pela doença, o lateral esquerdo farĂĄ um treino especĂ­fico para recuperar a condição fĂ­sica e, aos poucos, começarĂĄ a ser integrado nos trabalhos do grupo. “C Com muita satisfação minha, quero fechar este ciclo e virar a pĂĄgina pois a vida continua e temos que aproveitar tudo ao mĂĄximo. (‌) Em breve estarei a recuperar energias com a minha amada famĂ­lia e voltar a fazer o que tanto gosto. Preciso fechar este capĂ­tulo, para conseguir estar em paz e em harmonia com as pessoas que me rodeiamâ€?, escreveu nas redes sociais o jogador, que durante os prĂłximos cinco anos continuarĂĄ a ser seguido com anĂĄlises regulares.

MIGUEL NUNES AZEVEDO

SEGUNDA-FEIRA 17/06/2019

SESIMBRA

DESPORTO

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

Edmundo Silva não continua como treinador

FUTEBOL DE PRAIA

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Divisão de Elite

Sesimbra ganha ao Leixões mas Alfarim perde com Sp. Braga

“Gostei de voltar a trabalhar em Sesimbra mas chegou A a altura de sair” DIREITOS RESERVADOS

O treinador, que há seis meses atrás recusou um convite da China, está agora receptivo a novas propostas porque quer continuar no activo. Gostava de treinar uma equipa no Campeonato de Portugal mas não exclui outras hipóteses desde que sejam projectos credíveis

s equipas da região que participam na Divisão de Elite, Sesimbra e Alfarim, tiveram sortes diferentes na 3.ª jornada do campeonato, que se disputou na Foz de Arelho.

O Sesimbra venceu o Leixões por 7-4 e o Alfarim perdeu com o Sp. Braga, por 7-3.

Na vitória do Sesimbra sobre o Leixões, que no final do primeiro período registava 4-4, há a salientar a exibição de Gonçalo Marques que foi coroada com a obtenção de quatro golos. Os outros marcadores foram Pedro Fulgêncio, Rodrigo Pinhal e João Cabral.

O Alfarim, que defrontou o actual campeão nacional, bateu-se bem, foi a primeira equipa a marcar, e logo por duas vezes, por André Pinto, mas depois acabou por consentir

dois golos e quando se atingiu o final do primeiro período, o marcador assinalava 2-2.

No recomeço, o Sp. Braga desfez a igualdade, o Alfarim ainda chegou ao 3-4 (por Mantorras) mas depois a maior experiência dos bracarenses veio ao de cima e a vitória acabou por ser uma realidade.

Depois da realização da 3.ª jornada a classificação é comandada pelo Sporting, (só com vitórias, com 9 pontos, seguido do Nacional, com 7 pontos; Sp. Braga, com 6 pontos; Sesimbra, Alfarim e GRAP (Amigos da Paz), três pontos; Leixões e Casa do Benfica Loures, ainda zero pontos. De referir que Sesimbra e Alfarim têm um jogo a menos que será disputado a 13 de Julho, na Praia do Ouro, às 10h 30m.

A próxima jornada realiza-se apenas no dia 10 de Agosto.

JOSÉ PINA

FUTSAL

E

Barreirense junta Supertaça à recente conquista do título

dmundo Silva não vai continuar no comando técnico do Grupo Desportivo de Sesimbra. A decisão foi tomada por iniciativa própria e comunicada à direcção do clube, ainda antes do campeonato terminar.

“G Gostei imenso de voltar a trabalhar em Sesimbra, onde já havia estado em 2003 na antiga terceira divisão, mas por agora chega. Não tenho nada contra ninguém mas acho que é a altura ideal para sair e procurar um projecto que me permita alcançar outro tipo de coisas”, começou por dizer ao nosso jornal Edmundo Silva que à cerca de seis meses atrás recusou um convite da China.

“R Recusei porque o projecto não me agradou. Ir para a China como muita gente vai para ser professor de futebol nas escolas e ter que avaliar os miúdos como se fosse um professor de ginástica, para mim não dá. Se fosse para uma academia ou equipa consistente a coisa mudava de figura. Não considerei um projecto muito aliciante e optei por ficar perto da família e dos amigos, o dinheiro por vezes não é tudo”, contou o treinador que antes já tinha tido uma experiência no Dubai.

Presentemente sem clube, Edmundo Silva está à espera que o telefone toque para poder abraçar um novo projecto porque a sua ideia é continuar no activo. “N Neste momento não tenho nada de concreto mas estou receptivo a convites porque não quero voltar a ficar parado. É claro que gostava de treinar no Campeonato de Portugal mas também estou disponível para treinar noutros escalões, desde que

DIREITOS RESERVADOS

POR JOSÉ PINA

O seja um projecto credível e ambicioso.

As pessoas por vezes não nos convidam por uma ou outra razão mas isso é um erro porque por vezes as coisas acontecem do nada. Vivo em Setúbal mas isso não quer dizer que queira apenas treinar nesta região”.

Balanço positivo Sobre a sua passagem pelo Grupo Desportivo de Sesimbra, o treinador fez um balanço positivo. “C Conseguimos aquilo que as pessoas queriam, muitas vitórias, 12 das quais consecutivas, facto que só está ao alcance de quem tem qualidade e capacidade.

Tentámos também jogar sempre o melhor possível e isso como é evidente deixa-me feliz e orgulhoso”.

Em relação ao sétimo lugar alcançado no final do campeonato, Ed-

mundo Silva diz que “ppoderíamos ter ficado mais um ou outro lugar acima mas estou satisfeito com aquilo que fizemos. Este campeonato tem equipas e jogadores de muita qualidade e isso só valoriza a competição”.

E, a finalizar a nossa conversa, Edmundo Silva, deixou algumas palavras às gentes de Sesimbra. “ÉÉ um clube onde dá gosto trabalhar porque consegue ter sempre equipas competitivas, os dirigentes são cumpridores e fazem tudo para que nada falte. O que faz falta é que os associados e adeptos acreditem mais no trabalho que se faz e que acompanhem mais a equipa. Era bom voltar a ver a bancada completamente cheia como acontecia antigamente. As pessoas não devem deixar de acreditar neste projecto porque as pessoas que trabalham para ele não merecem”.

Futebol Clube Barreirense conquistou a Supertaça de Futsal ao derrotar o Cova da Piedade, por 5-3, após prolongamento, no jogo decisivo disputado no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha.

As duas equipas, que se haviam defrontado na final da Taça AF Setúbal no passado mês de Maio, com vitória dos piedenses, voltaram agora a encontrar-se na Supertaça que teve um desfecho diferente.

Desta vez quem fez a festa foi o Barreirense que juntou assim a Supertaça à recente conquista do Campeonato Distrital no seu primeiro ano de actividade, facto que será naturalmente de enaltecer.

O jogo entre o vencedor da taça e do campeonato, que foram sem qualquer tipo de dúvidas as duas melhores equipas em competição esta época, foi um excelente espectáculo de futsal que decorreu pleno de emoção, mesmo até ao fim.

O Barreirense entrou melhor no jogo, adiantou-se no marcador quando decorria ainda o oitavo minuto e

depois voltou a marcar nos momentos finais da primeira parte, saindo para o intervalo a ganhar por 2-0.

Na segunda parte aconteceu precisamente o contrário, com o Cova da Piedade a marcar nos instantes iniciais e finais, igualando a partida a duas bolas no final do tempo regulamentar, havendo, por isso mesmo, necessidade de se recorrer a prolongamento. E aqui, quem foi mais feliz foi o Barreirense que chamou a si o triunfo.

Já no prolongamento o Cova da Piedade passou para a frente do marcador mas a resposta do Barreirense não demorou e a partida ficou empatada a três golos. Depois, deuse o momento decisivo do jogo, a equipa do Barreiro fez o 4-3, o Cova da Piedade passou a jogar com o guarda-redes avançado, a estratégia não resultou e o Barreirense aproveitou para fixar o resultado em 53, a seu favor. No final, o presidente da Associação de Futebol de Setúbal, Francisco Cardoso, entregou o troféu JOSÉ PINA à equipa vencedora.

C/1399