O Setubalense, diário regional de setúbal nº 238

Fim-de-semana EDIÇÃO

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SEXTA-FEIRA | 13.SETEMBRO.2019 | N.º 238 | Ano II | 5.ª Série ie e

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ALCOCHETE MAIS CAUTELOSO QUE MONTIJO

NESTA EDIÇÃO

Revista da cidade

Parecer da Câmara de Alcochete ao aeroporto condicionado à recuperação do Hospital do Montijo P.4

CANDIDATA DO LIVRE P.6 e 7

SETÚBAL CORPORAÇÕES TIVERAM DE DESDOBRAR-SE ENTRE VILA MARIA E VALE DA ROSA

P.3

NEGÓCIOS

“Vale a pena fazer a revolução na educação” Adeus Jumbo, olá Auchan

MONTIJO P.8

P.18 e 19

Bombeiros da cidade à prova com dois fogos ao mesmo tempo Márcio Chapa despede-se das arenas após 26 anos PUBLICIDADE

Garcias cresce a dois dígitos nas bebidas P.16 e 17

2

FIGURA DO DIA

REPARO DO DIA

SEXTA-FEIRA, 13/09/2019

Û

MIRA DOURO DA A RRÁ B IDA

FERNANDO PINTO

NOTA DO DIA

O presidente da Câmara de Alcochete foi o primeiro autarca que, chamado a pronunciar-se sobre o novo aeroporto e acessibilidades, lançou mão de uma prioridade que, a ser consumada, constituirá enorme mais-valia para as populações de Montijo, Alcochete e até concelhos limítrofes. Pedir a reactivacão de todas as valências que existiram no hospital do Montijo mostra visão política, mas colocando as pessoas acima de tudo o resto. Na 'mouche'.

FRANCISCO ALVES RITO Director

Escolas a duas velocidades Investimento no parque escolar dos municípios contrasta cada vez mais com o do Estado. Em quase todos os concelhos são visíveis escolas básicas renovadas ao lado de secundárias velhas

O ano lectivo que hoje se inicia acentua bem o valor da proximidade na gestão da coisa pública.

Basta olhar para o estado de conservação dos parques escolares. Enquanto as escolas básicas registam uma tendência forte e crescente de renovação de edifícios, espaços e materiais, nas escolas do segundo e terceiro ciclos, a evolução é mais do que proporcionalmente inversa.

Por todo o distrito são visíveis escolas básicas novas ou quase integralmente renovadas, enquanto nas secundárias, por exemplo, não consta que tenha havido obras significativas em qualquer uma na região.

Em causa está a proximidade. Os meios e as competências são melhor geridos pelos poderes perto das populações e dos problemas. A diferença, neste caso, é que a conservação das escolas do primeiro ciclo é da competência dos municípios e as outras são da competência do Estado central.

No total, os municípios da região geriram investimentos, para este ano, de mais de 12 milhões de euros em reabilitação de escolas.

Vejam-se os exemplos de Setúbal, Montijo, Alcochete, Seixal ou Grândola. Neste concelho alentejano a reabilitação de uma escola primária (uma) foi um investimento de 2,5 milhões.

Em Setúbal, o contraste fere a vista. Escolas básicas foram reparadas cinco, enquanto a preparatória do Bocage continua no mesmo estado lastimável.

E ainda há quem conteste a regionalização?

Antigo edifício da EDP já é do Municipio de Setúbal Reparámos que o antigo edifício da EDP, entre a lavagem automática e a estação dos comboios, em Setúbal, já ostenta as letras Câmara Municipal de Setúbal. O processo de

compra e venda foi atribulado, como O SETUBALENSE-DIÁRIO DA REGIÃO noticiou, e não sabemos se já foi feita a escritura, mas, pelo menos a posse já é do município.

OPINIÃO

Trabalho precário

JUVENAL JOSÉ CORDEIRO DANADO Professor

O trabalho precário, que atinge mais de 700 mil, foi o tiro mais certeiro da metralha contra os direitos e a dignidade dos trabalhadores. Governos PSD/CDS e PS trataram de institucionalizar a coisa, deixando-a correr a desejo dos beneficiários dela.

Estes contratos de trabalho serão instrumentos necessários e, até, imprescindíveis à vida de muitas empresas. Conceda-se. Mas reconheça-se que são uma porta aberta para explorar desenfreadamente, pressionar, vergar e humilhar o trabalhador. Já se chegou às famigeradas contratações ao dia e à tarefa. Pior ainda, e revelador dos talentos da ganância para espezi-

nhar a dignidade de quem trabalha e escarnecer dos direitos e da lei, é a infâmia do trabalho não remunerado – «trabalho pelo currículo», gratificado, exclusivamente, com a mesquinhez de uma carta de elogios. Os jovens licenciados têm sido as grandes vítimas desta velhacaria refinada.

Trabalhei três anos a contratos precários, anuais, a vida suspensa de uma data. Quando o prazo do contrato se aproximava do termo, a ansiedade crescia e o coração apertava. Na época (meados da década de 1980) –, marcada por encerramentos de empresas, despedimentos, ordenados em atraso –, o trabalho temporário virou moda.

Era uma fábrica em Setúbal. Um ambiente autoritário, repressivo, dez anos após abril. Nas vésperas de greves, os trabalhadores eram chamados, um a um, ao gabinete da diretora de produção. «Está a pensar fazer greve?» – inquiria. Receando represálias, tidas como certas e sabidas, iam respondendo o que a senhora queria ouvir, e ela abatia o nome na lista que tinha à sua frente. Ao último, a dona afirmava: «Bom, só faltam o senhor

fulano e o senhor sicrano – eram dois, os resistentes –, mas a esses não lhes consigo dar a volta». De uma penada, passava um atestado de menoridade mental a dezenas de trabalhadores, ao mesmo tempo que submetia o derradeiro inquirido ao zorrague da humilhação.

A empresa acabara de ser adquirida por uma multinacional, e passava por grande remodelação.

Um dia, a diretora convocou-me ao gabinete, para me atribuir mais uma função: continuava a trabalhar na manutenção, mas passaria a acumular a responsabilidade pelo armazém da oficina (organização geral, controlo de existências, consulta de preços no mercado, redação das notas de encomenda, receção aos fornecedores, armazenamento dos materiais e ferramentas adquiridos, apoio aos camaradas de trabalho), dado que o anterior funcionário negociara a sua saída. E explicitava: o ordenado seria o mesmo. Argumentei: «Minha senhora, eu fui contratado para a manutenção». Resoluta, abriu a gaveta da secretária, tirou de lá o original do meu contrato, folheou, deteve-se numa página, e disparou, ovante: «O seu contrato termina

no dia tal. Aceita ou não aceita?».

Das tesas, a senhora diretora.

Ser-se apanhado nas malhas da precariedade no trabalho é viver num presente de angústias e num amanhã de incertezas. Fica-se à mercê dos caprichos de patrões sem escrúpulos que, valendo-se da fragilidade do trabalhador, das dubiedades dos regulamentos e das complacências/conivências das entidades reguladoras, exploram como lhes apetece – a garganice não tem limites, nem vergonha, nem remorsos. Os excessos de zelo de chefias arrogantes e retrógradas, muito centradas nos próprios interesses e insensíveis aos dramas alheios, completam o cenário de horrores.

A última revisão das leis laborais deu uns retoques na regulamentação do trabalho precário. O essencial da calamidade mantém-se: os números consideráveis de trabalhadores envolvidos não vão diminuir, como seria desejável. Os garganeiros rabeiam (é de sua natureza não deixar de rabear), sabendo, contudo, que lhes sobram vastos horizontes de manobra. E a orgia dos abusos segue e soma lucros.

FICHA TÉCNICA

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SETÚBAL ALMADA SEIXAL PALMELA BARREIRO ALCOCHETE OUTROS CONCELHOS MONTIJO MOITA 212 383 228 265 520 716 265 094 354 265 092 725 212 318 392 212 047 599 212 047 599 212 384 894 937 081 515

Registo de Título N.º 107552 | Depósito Legal N.º 8/84

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CONCELHO DO BARREIRO Intermarche da Moita - Quinta Santa Rosa Rua Classe Operário - Alhos Vedros - Moita Tel.: 212 047 599 - 939 050 535 CONCELHO DA MOITA Intermarche da Moita - Quinta Santa Rosa Rua Classe Operário - Alhos Vedros - Moita Tel. 212 047 599 / 939 050 535 REDACÇÃO Director: Francisco Alves Rito (CPJ 2292) diretor@osetubalense.com Redacção: Mário Rui Sobral (CPJ 3872 A),

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veira, Mauro Sérgio, Célia Felix e Rosália Batista. Montijo: Graciete Rodrigues.PPalmela: Rosália Batista. Barreiro: Carla Santos.

Moita: Carla Santos.

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Edição online www.diariodaregiao.pt Digital Media Officer: José Luís Andrade

Os artigos assinados são da responsabilidade dos seus autores

SINES Acidente mobiliza bombeiros, ambulância de socorro e carro de desencarceramento

Vítima encarcerada após colisão entre veículos ligeiros

SEXTA-FEIRA, 13/09/2019

Uma mulher de 50 anos teve de ser desencarcerada do veículo em que seguia, após este colidir com outro automóvel. O acidente aconteceu na manhã de ontem

A CTUA L

na Avenida General Humberto Delgado, em Sines, quando uma viatura parou no cruzamento existente no local. A vítima não conseguiu travar a tempo e acabou

por chocar no automóvel mobilizado. A mulher foi encaminhada para o Hospital do Litoral Alentejano por sentir dores na coluna.

O alerta foi dado pelas 09h47.

3

No local compareceram os Bombeiros de Sines com 7 operacionais, apoiados por 2 viaturas, 1 ambulância de socorro e o carro de desencarceramento.

Em São Sebastião e no Vale da Rosa viveram-se momentos de pânico

Durante a tarde dois incêndios deflagraram em simultâneo na cidade. Bombeiros Sapadores e Voluntários de Setúbal valeram-se do apoio que chegou do Barreio, Seixal, Trafaria, Montijo e Águas de Moura

FOTOS: DIREITOS RESERVADOS

Incêndios dividem corporações de bombeiros de Setúbal

POR ANA MARTINS VENTURA

CIDADE. Incêndio deflagrou pelas 16h00 na zona protegida da Pedra Furada onde atingiu hortas e habitações ilegais MÁRIO ROMÃO

A

tarde de ontem foi de pânico em Setúbal. Dois incêndios deflagraram na cidade, um na freguesia de S. Sebastião, na zona da Pedra Furada, frente ao porto de Setúbal com caraterísticas urbanas e habitações em risco. Outro em Vale da Rosa com caraterísticas rurais. A dupla ocorrência dividiu os Bombeiros Sapadores de Setúbal assim como a Corporação de Bombeiros Voluntários.

António Carvalho, sub-chefe de 1ª dos Bombeiros Sapadores de Setúbal avançou a O SETUBALENSE-DIÁRIO DA REGIÃO que o incêndio na zona da Pedra “ddeflagrou pelas 16h00” próximo a “bbarracas e hortas urbanas”. Quanto às causas, foram dadas como “ddesconhecidas no momento”.

No decorrer da tarde as chamas afectaram ainda o aglomerado de construções ilegais localizadas na antiga Fábrica Conserveira Vasco da Gama, frente ao porto de Setúbal. Área também conhecida como Quinta da Parvoíce. Em risco esteve também a urbanização Vila Maria.

Segundo António Carvalho o Verão tem decorrido “ccom relativa normalidade no concelho” no que respeita incêndios, contudo a ocorrência de duas situações em simultâneo resulta sempre “nnuma articulação mais difícil de meios”.

De modo a garantir o controle de

VALE DA ROSA. Na Quinta de Canes, à saída de Setúbal, pelas 15h00 outro incêndio consumia mato e sobreiros

ambos incêndios e uma articulação alargada no terreno, Setúbal contou com o apoio dos Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste do Barreiro e das corporações do Seixal, Trafaria, Montijo. No teatro de operações estiveram a também dois helicópteros, um a operar na cidade e outro no Vale da Rosa Explosões e pessoas em risco No decorrer do incêndio na Pedra

Furada escutaram-se diversas explosões em zona de mato e pelo menos três pessoas, que se encontravam nas hortas urbanas, foram evacuadas.

Cerca das 17h00 a Quinta da Parvoíce acabou por ser também evacuada devido a incêndios nas habitações precárias.

Na Linha do Sado a circulação de comboio chegou a estar cortada devido a um foco de incêndio que deflagrou nas traves. A situação levou os bombeiros a colocar como priori-

dade a protecção da estilha utilizada para a produção de pasta de papel, que fica armazenada no porto de Setúbal, frente a este troço da linha de comboios.

Fábrica e quinta a salvo À saída de Setúbal, no Vale da Rosa, próximo à Estrada do Alentejo, o incêndio de características rurais deflagrou nos terrenos da Quinta de Canes consumindo sobreiros e

mato e chegou a colocar em risco as instalações da empresa Secil Prebetão.

No local esteve um helicóptero assim como meios e operacionais dos Bombeiros Voluntários de Setúbal e Bombeiros Voluntários de Águas de Moura.

Até ao fecho desta edição as causas de ambos incêndios eram desconhecidas e as duas ocorrências ainda se encontravam activas, embora controladas e sem vítimas a registar.

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MONTIJO

Audiência com aeroporto na agenda

Nuno Canta apresenta investimentos necessários a secretário de Estado

SEXTA-FEIRA, 13/09/2019

REGIONA L

Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo, foi recebido na última terça-feira pelo secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Alberto Souto de Miranda. Segundo

a autarquia, o edil “aabordou a questão das infra-estruturas necessárias ao funcionamento do novo aeroporto do Montijo, designadamente as ligações rodoferroviárias entre a península do

Montijo e a península do Barreiro e entre esta e a península do Seixal”.

As acessibilidades municipais “ppara a conectividade entre a cidade e o aeroporto e a forma de financiamento

das mesmas, assim como a necessidade de construção de um oleoduto para o abastecimento de combustível ao novo aeroporto”, foram outras das questões debatidas na audiência.

Câmara Municipal aprovou e enviou à APA parecer favorável mas condicionado

Fernando Pinto, presidente da autarquia, considera fundamental o reforço de meios técnicos e humanos no hospital e nas unidades de saúde familiar de Samouco e Alcochete. O autarca defende a construção de um novo centro escolar e sugere que seja retomado o transporte fluvial a ligar a vila ribeirinha a Lisboa

DIREITOS RESERVADOS

Alcochete diz sim ao aeroporto mas quer hospital do Montijo reactivado

POR MÁRIO RUI SOBRAL

A

Câmara Municipal de Alcochete já enviou à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) um parecer favorável, mas condicionado, referente ao projecto do aeroporto do Montijo e respectivas acessibilidades. O documento foi aprovado com votos a favor de PS, CDS e PSD (a CDU votou contra), em reunião extraordinária do executivo, realizada na passada terça-feira, e remetido no mesmo dia à APA. Fernando Pinto, presidente da autarquia, elencou um conjunto de investimentos que o município entende como fundamentais no âmbito da instalação da infra-estrutura aeroportuária na Base Aérea n.º 6. O reforço de meios técnicos e humanos nas unidades de saúde familiar nas freguesias de Samouco e Alcochete, bem como a reactivação de todas as valências que existiam no hospital do Montijo, são necessidades apontadas pelo autarca na área da saúde.

“C Considerando o crescimento da população e tendo em conta que a unidade hospitalar mais próxima se situa no Barreiro, entendemos que devem ser reforçados, quer no capítulo técnico quer dos recursos humanos, as unidades de saúde de Samouco e de Alcochete e, pelo mesmo motivo, entendemos também ser necessário proceder à reactivação de todas as

Oledoduto é solução que garante maior segurança A autarquia também considera no documento que “aa construção de um oleoduto para abastecimento do novo aeroporto do Montijo constitui uma mais-valia para o projeto”, lembrando que

valências retiradas do hospital do Montijo, com o respectivo reforço das equipas médicas e de enfermagem.

Considera-se também relevante, quiçá, a construção de um novo centro hospitalar Alcochete/Montijo”, defende o presidente da Câmara, citado numa nota de Imprensa da autarquia.

Igualmente fundamental, de acordo com o socialista, é a construção de “uum novo centro escolar que acolha crianças e jovens do pré-escolar ao ensino secundário”, sendo que no que concerne à mobilidade “éé prioritário reforçar os meios de transporte terrestres e, quiçá, recuperar o transporte fluvial que ligue Alcochete a Lisboa”.

Fernando Pinto defende também mais meios técnicos e humanos para

o mesmo é omisso nesse aspecto. “AA previsão sobre a possibilidade de circulação de 50 veículos automóveis, diariamente e em direcção a esta nova infraestrutura aeroportuária, constitui

o posto da GNR de Alcochete e para a corporação dos Bombeiros Voluntários de Alcochete.

Impactes negativos podem ser ultrapassados O autarca lembrou que o parecer emitido – favorável e condicionado – teve por base o caderno de encargos que o município alcochetano remeteu “eem devido tempo” ao então ministro do Planeamento e das Infra-estruturas, Pedro Marques, e posteriormente “ccom o contributo de todos os partidos representados na Câmara” ao secretário de Estado Adjunto e das Comunicações.

Na reunião de terça-feira, Fernando Pinto não deixou de frisar que o projecto apresenta “iimpactes indirectos”

um perigo iminente para toda a população do concelho e concelhos limítrofes”, salienta o município, reforçando a concluir: “D Desta forma, a construção de um oleoduto, ou de outra solução

similar a definir posteriormente, consubstanciará a solução razoável para minimizar este facto, salvaguardando a segurança de toda a população quer residente quer visitante.”

que são “rrelevantes”. “S São significativos, nomeadamente por via das acessibilidades e nos aglomerados do concelho, designadamente Alcochete, São Francisco e Samouco”, vincou, mostrando contudo expectativa de que os constrangimentos possam ser ultrapassados. “EEntendemos que os pressupostos que apresentamos resolverão aquilo que são as nossas preocupações, mas temos outras”, alertou, aludindo às várias áreas que necessitam de investimentos, como a do abastecimento de água.

“AApós a análise efectuada consideramos que o projecto do aeroporto do Montijo e respectivas acessibilidades se apresenta, na generalidade, adequado, salvaguardando que devem ser assegurados os pressupos-

tos que foram entretanto referidos, bem como todos aqueles inerentes à segurança aeronáutica e ao Estudo de Impacte Ambiental em apreço, com especial atenção às questões relativas às rotas migratórias das aves”, concluiu.

No documento enviado à APA, a Câmara Municipal considera, entre outras medidas, que no conjunto de obras a realizar, no âmbito da instalação do aeroporto, “ddeve ser incluída a construção de uma via exterior ao perímetro urbano da freguesia do Samouco, como previsto no estudo prévio do projecto”, de forma a evitar “oo inaceitável atravessamento do espaço consolidado da vila por veículos com origem ou destino no aeroporto”.

SEXTA-FEIRA 13/09/2019

REGIONAL

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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SETÚBAL CDU e PS decidem a favor do prolongamento de medidas de contenção até 30 de Setembro

O calor continua e a Câmara de Setúbal decidiu que nos próximos Àns de semana de Setembro as viaturas particulares, durante o dia, continuam impedidas de circular na estrada da Arrábida.

Para o PSD esta é uma medida contra a população

[ ARQUIVO O SETUBALENSE ]

Arrábida sem carros aos Àns de semana

POR HUMBERTO LAMEIRAS

O

“Programa Arrábida sem Carros”, que teve início a 15 de Junho com o objectivo de regular o acesso às praias através do encerramento, nos dois sentidos, a carros particulares entre a Figueirinha e o Creiro, deveria terminar a 15 de Setembro, mas o executivo comunista da Câmara de Setúbal decidiu prolongar estas restrições até 30 de Setembro.

As alterações climáticas estão a aumentar os dias com tempo de praia, e a autarquia avançou com a proposta de manter a restrição da estrada da Arrábida ao Àm-de-semana. Portanto, nos dias 21, 22, 28 e 29 mantém-se os condicionamentos e directrizes até agora em curso.

Com os vereadores da CDU e do PS a aprovaram a medida, o eleito do PSD discordou e deu origem a uma troca de argumentos com a presidente e eleitos comunistas.

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Para Fernando Monteiro o encerramento da via de acesso às praias “da forma como está desenhada, não serve o interesse dos setubalenses”. Na sua opinião o trânsito “não deveria ser cortado nos dois sentidos”.

Ou seja, no seu entender a solução de cortar o trânsito particular até 15 de Setembro já não era a melhor, agora prolongar esta medida ainda pior. “É impedir que os setubalense e visitantes desfrutem da vista panorâmica da serra”. Considera assim que deveria ficar “uma via aberta”, sendo a fluição do trânsito “acompanhada de fiscalização”.

A primeira critica veio do vice-

Manuel Pisco (CDU) diz que o PSD segue a política do “não” e de intensão “eleitoralista”, por sua vez o eleito do PSD Fernando Monteiro retribui as acusações -presidente da Câmara, Manuel Pisco, que aÀrmou o “Programa Arrábida sem Carros” como de “grande importância para Setúbal ao permitir o acesso às praias de mais pessoas [através dos transportes públicos] e salvaguarda de vandalismo”. Sem poupar críticas a Fernando Monteiro, garantiu que “ninguém protesta com esta medi-

da de sucesso, apenas o vereador do PSD a considera negativa”.

PSD não aceita argumentos da CDU E com o eleito do PSD a insistir que vota contra o prolongamento do programa para “defender o interesse da população de Se-

túbal”, ouviu ainda o vereador da CDU Pedro Pina assumir uma inconfidência: “Há dias, algué perguntou à presidente da Câmara se este programa pode estender-se até Outubro”.

Maria da Dores Meira não comentou, sorriu, e lançou uma série de perguntas ao vereador Fernando Monteiro sobre este se sabia os meios que estão envolvidos no “Programa Arrábida sem Carros”. Sem obter resposta, a autarca não hesitou em afirmar que a política do PSD “é atemorizar e votar Não [às medidas do executivo] apenas porque Não.

Mas enganam-se” se esperam que se atemorize.

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Cabeças-de-lista em debate terça-feira no II Fórum AISET SEXTA-FEIRA, 13/09/2019

LEGISLA TIVA S

Francisco Lopes (CDU), Nuno Carvalho (PSD), Nuno Magalhães (CDS), Ana Catarina Mendes (PS) e Joana Mortágua (BE) são os cabeças-de-lista por Setúbal que vão debater “perspectivas políti-

cas e económicas para a Península de Setúbal”, no II Fórum Empresarial da AISET. O debate está marcada para as 19 horas de terça-feira, no Fórum Luísa Todi, em Setúbal.

Um dos temas em discussão é a discriminação de que a região tem sido alvo no acesso aos fundos comunitários. Recorde-se que a Península de Setúbal sai prejudicada por estar integrada na

Área Metropolitana de Lisboa (AML), que é classificada como uma região rica, sem acesso aos fundos comunitários por ter um PIB per capita superior ao da média europeia.

ANA RAPOSO MARQUES Cabeça-de-lista do Livre por Setúbal

‘Vale a pena apostar na revolução da educação’ Abolir o conceito de turma e dar apoio mais personalizado a cada aluno é uma das propostas que a candidata considera prioritárias.

Defende investimento em recursos humanos e equipamentos na área da saúde e no melhoramento dos transportes públicos. Aeroporto no Montijo? “Não e ponto”

POR MÁRIO RUI SOBRAL FOTO ARSÉNIO FRANCO

A

jovem médica explica a diferença entre o Livre e os restantes partidos. “N Não deixar ninguém para trás” é um dos lemas do partido que pretende “iintegrar todos sem excluir ninguém”.

Um bom resultado nas Legislativas de 6 de Outubro próximo seria eleger, pelo menos, um deputado, mas a cabeça-de-lista por Setúbal admite que o cenário “éé um bocadinho difícil”.

A falta de médicos, enfermeiros e psicólogos é identificada como principal lacuna no sector da saúde, na região, tal como o serviço prestado pela rede de “ttransportes públicos” existentes e a articulação entre estes, aponta.

Dispensa a construção de um novo aeroporto, considerando logo à partida que não vale a pena aumentar o tráfego aéreo. “N Não podemos querer aumentar o turismo a qualquer custo”, justifica, indicando, a título pessoal, que a melhor solução é Beja, o que permitiria aliviar a Área Metropolitana de Lisboa e ao mesmo tempo desenvolver a região alentejana.

O que a leva a ser cabeça-de-lista por Setúbal?

Não aceitei o desafio de ser cabe-

ça-de-lista. No Livre escolhemos os candidatos por primárias. Aceitei o desafio de me colocar a votos dentro e fora do partido, porque tanto membros como apoiantes como pessoas que se inscrevam podem votar nos vários candidatos. Calhou ser eu, as pessoas assim o decidiram. Votei em mim, em primeiro lugar, tinha essa vontade também, que se juntou à vontade das restantes pessoas que votaram. E aceito o desafio com enorme sentido de responsabilidade, vontade de levar as coisas para a frente e ajudar a mostrar o que é o Livre.

O que é que o Livre pode trazer de diferente, relativamente aos outros partidos, tendo em conta o distrito de Setúbal?

A nossa visão é diferente da dos outros partidos, principalmente por termos uma visão integrada das coisas. A parte da ecologia é muito importante, como a parte da saúde, da educação e da economia, também.

Penso que integramos bem estas visões no sentido de encontrar um equilíbrio entre a vida das pessoas, do planeta, a qualidade de vida dos animais, tanto aqueles que temos em casa como os que se usam na indústria alimentar. Não se pode separar umas coisas das outras. Não podemos tratar só do planeta e dizer às pessoas que agora têm de andar todas a pé ou de bicicleta, isso não é viável, nem é o que queremos. O que queremos é, ajudando o planeta e as pessoas, melhorar a rede de transportes públicos. Dar bem-estar às pessoas e ao mesmo tempo reduzir a pegada ecológica das deslocações diárias...

O Livre é um partido mais vocacionado do que os outros para defender os excluídos, os “oprimidos”?... … Não o colocaria assim. É um partido que pensa em todos. Um dos nossos lemas é 'não deixar ninguém para trás'. Não pensamos mais nos ricos ou nos pobres, nos mais ou menos desfavorecidos, nos que nasceram cá ou não... A nossa ideia é que todos têm o mesmo direito de

estar vivos, presentes e de participar, nomeadamente na vida política. Portanto, não separamos as coisas assim.

Queremos, sim, integrar todos sem excluir ninguém.

Nas últimas Legislativas, em 2015, o partido registou pouco mais de 39 mil votos, dos quais cerca de 4.300 foram apurados no distrito. Nas Autárquicas de 2017 o resultado foi bem mais baixo, mas nas Europeias deste ano conseguiu crescer bastante, ultrapassando os 60.500 votos, apesar de subir pouco neste círculo (4.919 votos). Até onde pode chegar o Livre nestas Legislativas?

Depende dos eleitores. A perspectiva é a de aumentar, pelo menos, a

base de confiança, ou seja termos mais pessoas que nos conheçam e que gostem das nossas propostas.

Gostaríamos sempre de eleger [deputados], mas sabemos que é um bocadinho difícil. Somos um partido ainda recente, gostamos de dizer que estamos ainda na infância, temos cinco anos, não temos funcionários, somos todos voluntários, e acaba por ser muito difícil passar a mensagem. Os órgãos de Comunicação Social, geralmente, não nos ligam nenhuma e agradeço, desde já, esta entrevista pela oportunidade de podermos espalhar palavra. O Livre acaba assim por passar a mensagem pessoa a pessoa, entre círculos de

amigos e nas redes sociais.

O que seria então um bom resultado?

Seria eleger. Independentemente do número de deputados. A probabilidade aponta para que seja muito mais fácil eleger em Lisboa, porque disputa-se um lugar em 50. No Porto e em Setúbal não é impossível, mas obviamente é mais difícil. Pessoalmente gostaria que conseguíssemos eleger [por Lisboa] a Joacine [Moreira], que é muito forte na luta anti-racismo e é feminista, e o Carlos [Teixeira], que é biólogo. Acho que fazem uma dupla fantástica. Mas também o Jorge Pinto pelo Porto e ficaria muito feliz se pudesse contribuir com os meus

SEXTA-FEIRA 13/09/2019

PERFIL

Jovem médica e política Natural de Lisboa, a jovem médica que encabeça a lista do Livre por Setúbal tem 35 anos e residiu sempre na Moita até 2009, altura em que se mudou para o concelho do Montijo. “C Comecei a querer ser médica logo a partir dos 10 anos. Queria ser pediatra”, confessa. Cumpriu o objectivo, mas viria a optar por

conhecimentos ao nível da saúde, se fosse eleita.

Uma das propostas do Livre é o aumento do salário mínimo para 900 euros. Uma proposta global. E para o distrito, que propostas considera prioritárias para a região enquanto cabeça-de-lista por este círculo?

Este distrito tem muita coisa prioritária. Desde logo ao nível da saúde.

Vejo todos os dias, em termos dos pedidos de consulta que faço aos diversos hospitais, Garcia de Orta, hospitais de Barreiro, Montijo e Setúbal, que estes estão com muita dificuldade em gerir todos os pedidos.

Quais são as maiores lacunas?

Recursos humanos. Falta de mé-

LEGISLATIVAS

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

exercer para todas as idades.

Formou-se na Faculdade de Medicina de Lisboa em 2008. Está desde 2010 em Setúbal e fez a especialidade em medicina geral e familiar no Centro de Saúde de São Sebastião (Vale do Cobro).

Gosta de música, leitura e... medicina, sendo que a política é um gosto desde 2012.

dicos, enfermeiros e psicólogos. Temos duas psicólogas, por exemplo, no ACES Arrábida, que engloba os centros de saúde de Setúbal, Sesimbra e Palmela, com cerca de 250 mil pessoas, quando a Ordem dos Psicólogos recomenda um psicólogo para cada cinco mil habitantes. Ora, duas psicólogas para 250 mil pessoas fica um “bocadinho” longe desse objectivo.

E equipamentos?

Também, mas dependendo da resposta que depois há ao nível do convencionado. Não é a solução perfeita, mas poderá ser uma solução temporária. É mais difícil encontrar respostas para consultas.

Além da área da saúde, que outras entende como prioritárias?

Os transportes públicos. Não é normal que pessoas que vivam dentro de um mesmo distrito tenham tanta dificuldade em sair de um concelho para ir para outro. Resido no Montijo e trabalho em Setúbal. Se fosse de autocarro, uma vez que não existe comboio, teria de apanhar três autocarros para chegar ao meu local de trabalho. Em 2015, aquando das últimas Legislativas, fizemos um teste: irmos de Alcochete até Almada de transportes públicos. Foi uma aventura, demorámos duas horas e tal, tivemos de apanhar vários autocarros e outros transportes que não estão articulados entre si. É muito importante articular os transportes já existentes e melhorar as respostas dentro do distrito. Por outro lado, também seria importante travar a construção do novo aeroporto no Montijo. Depois defendemos outras medidas mais de âmbito nacional.

Como por exemplo?

A aposta num novo tipo de educação. Chamo-lhe a revolução da educação. A ideia passa por abolir um pouco o conceito de turma e conseguir dar um apoio mais personalizado a cada aluno. Para isso teríamos de

colocar mais professores e depois envolver mais a comunidade e os encarregados de educação. Não seria fácil, mas julgamos que vale a pena, porque a educação é uma das bases do bem-estar da nossa sociedade.

Como é que se consegue executar quer esta proposta para a educação quer a do aumento do salário mínimo para os 900 euros, conhecendo-se as finanças, as contas, do Governo?

Não conhecemos totalmente, porque não há transparência total. Mas, o que sabemos é que quando há alguma urgência acaba por haver sempre dinheiro disponibilizado de algum lado. Infelizmente, a urgência nunca é o Serviço Nacional de Saúde (SNS), não é a educação... Acaba por ser sempre a mesma história de salvar um banco, que tem obviamente o seu valor, mas temos de pensar o que é que vale mesmo a pena e em que é que temos de apostar. Nós acreditamos que temos de apostar nas pessoas e no futuro do País. Há sempre dinheiro e formas de ir buscar o dinheiro. Podemos mexer nas tabelas de IRS, tornando a coisa mais progressiva, não taxar só o rendimento, taxar, por exemplo, a riqueza que a pessoa tem. Não é justo que pessoas milionárias contribuam menos, percentualmente, para o bolo do Orçamento do Estado do que pessoas que têm apenas o salário e que ganham muito menos. Portanto, tornar o IRS mais justo.

Já disse atrás que o Livre é contra o aeroporto no Montijo. Porquê? O que é que o partido defende?

Não somos apenas contra o aeroporto no Montijo. Antes disso, questionamos se queremos mais um aeroporto. Defendemos que vale a pena pensar se vale a pena aumentar o tráfego aéreo. Se debatêssemos isso com tempo, iríamos achar que não, que não queríamos aumentar o tráfego aéreo. Porque não podemos querer aumentar o turismo a qualquer custo. Temos de pensar na saúde e na ecologia.

O facto de a capacidade do aeroporto de Lisboa estar esgotada ou

praticamente esgotada é pouco relevante?

Não é pouco relevante, mas não queremos necessariamente aumentar a capacidade. Agora, a Portela também não pode ficar ali. Defendemos que o tema, seja ele um novo aeroporto ou retirada do aeroporto da Portela, deve ser alvo de um debate que integre todas as visões. Não queremos apenas um Estudo de Impacte Ambiental, não queremos só um estudo que tenha em conta a parte económico-financeira. Defendemos que seja feito um estudo integrado, que englobe acessibilidades, o desenvolvimento das regiões... Por exemplo, o aeroporto em Beja é uma das soluções que algumas das pessoas do Livre defendem, mas o partido não tem ainda posição oficial. Mas, voltando a Beja, esta poderia por exemplo ser uma oportunidade para aliviar a Área Metropolitana de Lisboa, não trazendo ainda mais pessoas e mais tráfego, seja aéreo ou rodoviário, para Lisboa. Uma oportunidade para desenvolver a região alentejana, eventualmente com um comboio rápido (que não é um TGV) entre Lisboa e Beja. Para o Montijo, não e ponto.

Não faz qualquer sentido.

Disse que não pode valer tudo para aumentar o turismo.

Não pode valer tudo e também não sabemos se queremos aumentar o turismo.

Independentemente de este ser um dos sectores que funciona como “mola” para o desenvolvimento económico da região e do País?

Sim, mas não de forma descontrolada. Se falar com pessoas de Lisboa, de certeza que lhe dizem que estão fartas de turistas e que onde só haviam pessoas locais agora só há turistas, que não se ouve falar português e que é uma confusão... Os locais também não querem o aumento de turismo. Podíamos era, por exemplo, distribuir os turistas por vários sítios do País.

E em termos pessoais, aproveitando o facto de ser residente no Montijo, o que decidiria em relação ao pro-

cesso do aeroporto?

Se tivesse de decidir com a informação que tenho agora, apostaria no [aproveitamento do] aeroporto de Beja e na melhoria da ferrovia, que beneficiaria o transporte de Lisboa para o sul do País.

Que opinião tem em relação a uma terceira travessia sobre o Tejo a ligar ao Barreiro?

Depende. Em vez de quê? Se a ideia for aumentar o tráfego rodoviário, faz sentido fazer mais uma ponte.

Se a ideia for melhorar os transportes públicos, com mais barcos ou de outra forma, não sei se precisaremos de outra ponte. Depois também dependeria das condições dessa ponte, se poderia ou não ter comboio. Pode não ser a solução que precisamos.

E quanto ao terminal de contentores também para o Barreiro?

Quando decidimos qualquer coisa devemos saber todas as consequências dessa decisão. Daí a importância de um estudo integrado. É uma matéria sobre a qual ainda não temos informação suficiente.

Sobre as dragagens no Sado já têm uma posição definida.

Sim. Estamos do lado da população, que é contra.

Que análise faz aos partidos do arco do Governo e à oposição?

Acho que a opinião é quase geral: o País melhorou muito com a “geringonça”. Não resolveu muitos dos problemas estruturais. Mas, compreendo que seja difícil agarrar no País como estava e melhorar tudo de uma vez.

Contudo houve progressos significativos. Falta, por exemplo, aumentar mais o salário mínimo, melhorar os contratos laborais, a saúde – os profissionais do sector e os utentes sentem que o SNS não está melhor.

Se não pudesse votar no Livre, em quem votaria?

Teria de pensar um bocadinho, mas, embora não concorde com tudo o que defendem, provavelmente votaria no Bloco de Esquerda, por ser ideologicamente mais próximo de nós. Tal como nós o BE tem uma ideologia mais progressista.

Hospital para a margem sul e 30 horas de trabalho semanal O hospital do Seixal “eestá prometido há muito tempo”, mas continua por concretizar, lamenta a candidata, ao mesmo tempo que admite que o investimento possa até ter outra localização, desde que a sul do Tejo. “N Não é obrigatório que seja no Seixal, mas a margem sul precisa urgentemente de mais respostas”, afirma, justificando de seguida: “S Se dotássemos os hospitais que existem [no distrito] de

mais recursos humanos, poderíamos não ter toda a resposta suficiente. O edifício do hospital do Montijo, por exemplo, poderia ser dotado de meios materiais e humanos.” À margem do tema da saúde, reduzir o horário de trabalho semanal e aumentar os dias de férias é uma das propostas do Livre que Ana Raposo Marques explica. “AA nossa proposta 30/30 implica um máximo

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de 30 horas de trabalho semanal e um mínimo de 30 dias úteis de férias por ano. Acreditamos que as pessoas precisam de tempo para viver, estar com os filhos, a família, os amigos, para terem voz activa na política, também. Não pode ser só trabalhar, trabalhar, pagar contas.

Até porque isso não aumenta necessariamente a produtividade.

Pode valer a pena trabalhar menos horas, mas trabalhar melhor.”

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Ponte Vasco da Gama encerrada na madrugada de quarta-feira SEXTA-FEIRA, 13/09/2019

LOCA L

A Ponte Vasco da Gama vai estar encerrada na próxima quarta-feira (dia 18), entre as 00h00 e as 06h30. Em comunicado, a Lusoponte explica que o encerramento “vvisa cumprir o Programa de Mo-

nitorização Estrutural, previamente estabelecido”. “C Como alternativa, sugere-se a utilização da Ponte 25 de Abril, cumprindo as restrições impostas nesta travessia, nomeadamente para os transportes de

matérias perigosas, permitidos unicamente entre as 02h00 e as 05h00”, refere a nota. A empresa concessionária acrescenta que em cada um dos locais de corte estarão elementos da Lusoponte para “aau-

xiliar os condutores na deslocação para os seus destinos”. Desde a abertura da ponte, em 29 de Março de 1998, já foram efectuados sete programas de monitorização semelhantes.

Na V Grande Corrida de Toiros das Tertúlias Montijenses

Márcio Chapa vai despir a jaqueta que enverga desde menino Vinte e seis anos e 150 pegas depois, o cabo do Grupo dos Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica do Montijo despede-se das arenas POR MÁRIO RUI SOBRAL FOTOS PEDRO BATALHA

P

egou o primeiro novilho em praça com apenas 13 anos e logo no ano seguinte estreou-se a pegar toiros. Foi mais de um quarto de século de forcadagem, 26 anos no total. Nos últimos 12, como líder do grupo, função que assumiu em 14 de Julho de 2007. Aos 39 anos, Márcio Chapa prepara-se para despir a jaqueta e passar o testemunho a outro dos valores que pontificam nos Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica do Montijo – Luís Carilho é o senhor que se segue como cabo do grupo.

“TTudo na vida tem um princípio, meio e fim”, diz o ainda cabo do grupo sobre um ciclo que se fecha, revelando que levou “ddois anos” para tomar a decisão de abandonar Mas só quando saiu o as arenas. “M cartaz [a anunciar a corrida], há dois ou três dias, é que caí em mim”, confessa.

O adeus e respectiva homenagem tem data e hora marcada. No próximo dia 28, a partir das 17h30, a Monumental Amadeu Augusto dos Santos, na terra mãe de Márcio Chapa, recebe a V Grande Corrida de Toiros das Tertúlias Montijenses – inserida nas comemorações dos 60 anos dos forcados da Tertúlia Tauromáquica do Montijo – que marcará a despedida daquele que tem vindo a capitanear o grupo na última dúzia de anos.

O cartel está fechado e dispensa apresentações: Rui Salvador, a celebrar 35 anos de alternativa, Luís Rouxinol e Gilberto Filipe, no toureio a cavalo, três grupos de forcados em competição – Tertúlia Tauromáquica, Amadores do Montijo e uma selecção

de forcados amigos de Márcio Chapa – e um imponente concurso de ganadarias (Prudêncio, Vinhas, Fernandes de Castro, José Palha, Santos Silva, e Alves Inácio).

O momento aproxima-se, volvidos 26 anos de dedicação ao grupo e à tauromaquia. Ao olhar para trás, Márcio Chapa nem hesita. “O O balanço é positivo. Tenho uma média de 150 toiros pegados, 45 dos quais em Espanha, alguns em França e a grande maioria em Portugal. Sempre amei

fazer isto, senti-me sempre feliz”, afirma, sublinhando que a festa brava “ttem um sabor especial que ninguém consegue explicar”.

A camaradagem no meio taurino é ímpar e fica para a vida. “FFiz amigos pelo País inteiro. Até lá fora, em Espanha e França”, realça. Laços fortes de amizade que não conhecem fronteiras. “AAté de Madrid virá o senhor Juan Muro, agente tauromáquico, com quase 80 anos, para me honrar com a sua presença na corrida da

minha despedida. Fiz tantas amizades, entre forcados, cavaleiros, toureiros e aficionados...”, reforça, sem conseguir disfarçar alguma nostalgia perceptível na entoação dada a algumas palavras.

Momentos marcantes e razões para a despedida Momentos marcantes viveu muitos, contudo no pódio das emoções coloca três, com significados distintos.

“Se é para levar, que venham grandes, feios e brutos” Luís Carilho, 29 anos, está pronto para assumir a liderança dos forcados da tertúlia Tauromáquica do Montijo e quando instado a abordar as expectativas que tem para a corrida do próximo dia 28 responde com a mensagem que habitualmente transmite aos mais novos.

“S Se é para levar, que venham grandes, feios e brutos”, atira, adiantando: “EEstaremos lá para o que der e vier. Espero que venha um bom curro, numa boa tarde e que a praça esteja cheia. Que todos possam colaborar para que tenha-

mos uma boa corrida.”

O forcado lembra que entrou no grupo “ppraticamente no ano” em que Márcio começou como cabo e promete dar seguimento ao trabalho realizado. “VVou seguir as pisadas

dele e tentar fazer igual ou melhor.

Espero conseguir evoluir o grupo.

O desafio é grande, mas quando fazemos o que gostamos...”, afirma, assumindo que tem um objectivo pessoal: “O O meu cabo capitaneou o grupo durante 12 anos. Espero ser cabo pelo menos por mais um ano do que ele.”

A terminar, deixa uma mensagem a Márcio Chapa. “D Desejo-lhe um futuro melhor, porque os toiros tiraram-lhe muito. Que a vida lhe dê muito mais agora, porque ele merece”, rematou.

O primeiro toiro que peguei, em “O Albufeira, e a pega que realizei a 14 de Julho de 2007 no Montijo, na passagem de testemunho de Luís Branquinho para mim, como cabo do grupo. Ambas foram consumadas à primeira tentativa e momentos especiais, que me marcaram pela positiva”, revela. O outro ficou igualmente gravado na memória, mas pela negativa. Em Albufeira não foi só rosas. “FFoi aí que me lesionei na cervical, tinha 16 anos, e fui obrigado a ficar três meses de cama.”

Colocado um ponto final no regresso ao passado, Márcio Chapa explica as razões que o levam a despedir-se das arenas.

“P Prejudicamos muito a nossa vida, perdemos trabalho. Quando se é cabo então... Depois também pela minha idade e porque tenho de pensar na minha vida pessoal”, admite, desvendando também os motivos por detrás da escolha desta corrida para dizer adeus.

Desde logo porque é na praça “D da nossa cidade. O empresário chegou a propor que me despedisse na última corrida de S. Pedro, mas não quis, apesar do cartel de figuras que apresentava. Preferia despedir-me no fim da época e nesta corrida por ser a das tertúlias da nossa terra”, explica, acrescentando: “LLutei bastante pela união das tertúlias no Montijo e contribuí para a criação desta corrida que vai agora para a quinta edição. Até organizei a primeira corrida das tertúlias.

Por isso tem um simbolismo diferente e torna-se numa honra redobrada.”

Quanto ao futuro do grupo, Márcio Chapa mostra-se confiante. “EEstá assegurado. O grupo está no bom caminho e Luís Carrilho irá dar continuidade ao trabalho desenvolvido ou fazer ainda melhor. Terá o meu total apoio. Tem 12 anos de forcadagem, tem muito valor e provas dadas em praça. Estarei sempre a seu lado e ao lado do grupo, porque continuarei como presidente dos forcados da Tertúlia Tauromáquica”, garante, a concluir.

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REGIONAL

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Análise à gestão Ànanceira da Câmara neste primeiro semestre revela resultado positivo e contas certas

Manutenção do equilíbrio orçamental e de optimização de recursos foi decisivo para o saldo positivo na primeira metade do ano, lembrou Nuno Canta. Dívida total sujeita a limite foi reduzida em 1,1 milhão de euros, cerca de 13 por cento

A

Câmara do Montijo continua a apresentar uma evolução Ànanceira positiva, segundo um relatório de análise à gestão municipal no primeiro semestre deste ano, elaborado por uma entidade externa.

“A situação Ànanceira do município no primeiro semestre de 2019 continua muito positiva e com contas certas, sendo relevante destacar que a dívida total sujeita a limite, reduziu cerca de 13 por cento, menos 1,1 milhão de euros face

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Montijo mostra evolução Ànanceira e apresenta saldo de €5,6 milhões

NUNO CANTA. Manutenção do equilíbrio orçamental e de recursos

a 31 de Dezembro de 2018”, revelou o presidente da autarquia, Nuno Canta, na última reunião pública quinzenal do executivo, que decorreu nos Paços do Concelho.

O esforço desenvolvido no cumprimento das responsabilidades Ànanceiras, de acordo com o relatório, contribuiu para a redução da dívida total, já que a dívida directa a terceiras foi abatida em cerca de 912 mil

euros na primeira metade do ano.

Segundo Nuno Canta, o documento destaca “a manutenção do equilíbrio orçamental e de optimização de recursos” que permitiu à Câmara Municipal apresentar nestes primeiros seis meses do ano “um saldo positivo entre os activos Ànanceiros – dívidas a receber, depósitos bancários e dinheiro – e dívidas a pagar (bancos e fornecedores) de cerca de

5,6 milhões de euros”.

O relatório mostra também que “a despesa atingiu um total de 14,4 milhões de euros, correspondendo a um grau de execução de 38 por cento, sendo expectável que no segundo semestre atinja um montante claramente superior com a liquidação das responsabilidades afetas a muitas obras em curso”, explicou o socialista.

Já a receita “atingiu cerca de 21,2 milhões de euros, com um grau de execução de 55 por cento”. A receita cobrada líquida “é superior à despesa paga em 6,7 milhões de euros”.

Receita do IMT diminuiu O autarca sublinhou que o equilíbrio orçamental apenas é possível “devido ao excedente orçamental acumulado de anos anteriores, que permite acomodar a despesa de capital com vários investimentos públicos municipais e os projectos candidatos a fundos europeus”, apontando como exemplos a reabilitação dos Paços do Concelho (obra

já concluída), a empreitada de “Execução do Sítio das Nascentes – estrutura verde principal da Cidade do Montijo”, a “reabilitação da Escola Joaquim de Almeida e construção do novo refeitório”, a empreitada “Montijo Ciclável e Reconversão da Linha do Caminho de Ferro” e a “Reabilitação das Piscinas Municipais”.

Nuno Canta indicou que “existe uma redução efectiva da receita com impostos indirectos de cerca de 1,9 milhões de euros”, relativamente ao período homólogo de 2018, resultado de, sobretudo, uma “menor arrecadação de Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT)”.

De resto, “a imprevisibilidade de uma receita como o IMT obriga à construção e execução de um orçamento prudente e equilibrado”, assumiu o presidente da Câmara, adiantando, todavia, que o município não deixará de “apostar no contínuo reforço da actividade autárquica e consequentemente no investimento em projectos estruturantes” para o concelho.

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LOCAL

MONTIJO

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Junta distingue 'Somos Peixinho' e Susana Falardo Ramos

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Dia da Freguesia celebra-se este domingo com entrega da Barca Aldegalega Fernando Caria explica a atribuição do galardão quer à associação quer à médica-dentista.

'Quem trabalha em prol da comunidade, sem nada querer receber, é meritório de ser distinguido', justifica

Junta lança livro de Cláudia Prata

SOMOS PEIXINHO

SUSANA FALARDO RAMOS

a ser a solidariedade. Quem trabalha em prol da comunidade, sem nada querer receber, é meritório de ser distinguido”, começa por lembrar o autarca, juntando: “ÉÉ o caso da Somos Peixinho, que está praticamente só vocacionada para a solidariedade.

Todo o trabalho que fazem em prol da comunidade e quando conseguem arranjar alguma receita distribuemna por instituições de carácter social do concelho”.

Susana Falardo Ramos, adianta, também se destaca no capítulo da solidariedade. “FFaz voluntariado há bastante tempo. Mas também por

aquilo que é enquanto profissional.

Tem levado o nome do Montijo, e de Portugal, além-fronteiras, como a Espanha ou aos Estados Unidos da América”, salienta.

Sobre a comemoração do Dia da Freguesia, Fernando Caria revela que a primeira parte da cerimónia será ocupada pela “eentrega das distinções”. Na segunda parte, “hhaverá um concerto com Hélder Moutinho, fadista, irmão de Camané”.

A associação nasceu há cinco anos e tem vindo a distinguir-se através da dinamização de várias actividades recreativas, lúdicas, sempre com cariz

MONTIJO

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GRUPO FILANTRÓPICO DE SETÚBAL " OS MANOS"

Assembleia Geral Extraordinária Ao abrigo do Artigo 13º dos Estatutos, convoca-se a Assembleia Geral do Grupo Filantrópico de Setúbal "Os Manos" a reunir em sessão Extraordinária.

Para o dia 21 de Setembro de 2019, pelas 15 horas, na Sede Social, sita na Travessa de Nenhures nº 5 e 7, em Setúbal, com a seguinte ordem de trabalhos: ORDEM DE TRABALHOS 1º Ponto: Análise da situação actual 2º Ponto: Diversos Pela Comissão José João da Silva Esteves

solidário, e, sobretudo, pela criação e organização de um evento desde 2015, o Grande Piquenique 'Somos Peixinho'.

Já Susana Falardo Ramos tem vindo a destacar-se profissionalmente, a nível nacional e internacional, na área da ortodontia, sendo reconhecida como uma das principais especialistas ao nível da medicina dentária do sono, como o atesta a distinção que lhe foi atribuída pela European Academy of Dental Sleep.

A Barca Aldegalega, recorde-se, foi instituída no final da década de 90 do século passado – o primeiro ga-

À margem do Dia da Freguesia, já amanhã, a Junta da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro vai proceder ao lançamento do livro intitulado “Lídia”, obra de poesia da autoria de Cláudia Prata. A sessão realiza-se pelas 16h00 no salão nobre da junta de freguesia. Um momento com significado especial, conforme explica Fernando Caria.

“LLídia Pinho, que durante muitos anos foi trabalhadora da Junta de Freguesia do Montijo, partiu cedo demais. Foi sempre uma funcionária de grande dedicação, profissionalismo e companheirismo, quer para os colegas quer para os vários executivos da junta”, destaca o autarca, lembrando que a Junta da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro apoiou a edição da obra desde o primeiro momento.

O livro representa uma homenagem de Cláudia Prata à sua mãe, Lídia Pinho, que faleceu quando a autora tinha sete anos.

Serviços unem esforços

Casa da Criança recebe Centro de Actividades e Tempos Livres Actividades lúcidas e pedagógicas destinadas aos mais jovens garantidas

DIREITOS RESERVADOS

A

Associação Somos Peixinho e médica-dentista Susana Falardo Ramos vão ser homenageados este ano com a distinção de mérito “Barca Aldegalega”, atribuída pela Junta de Montijo e Afonsoeiro, durante a comemoração do Dia da Freguesia, no próximo domingo. A cerimónia está agendada para as 21h30 e terá como vem sendo hábito lugar no Cinema Teatro Joaquim d' Almeida.

Fernando Caria, presidente da Junta da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, justifica a atribuição dos galardões com o trabalho solidário que quer a associação quer Susana Falardo Ramos têm desenvolvido na comunidade.

Nesta junta damos valor a um as“N pecto muito importante, que continua

lardão foi atribuído em 1999 – e visa homenagear personalidades, entidades e/ou associações locais que se notabilizaram em prol do território montijense.

A

funcionar há alguns anos de forma independente, o Centro de Actividade e Tempos Livres (CATL) unese à Casa da Criança de forma a complementar os vários equipamentos existentes ligados à área da infância.

A Casa da Criança, uma das valências a funcionar na União Mutualista Nossa Senhora da Conceição do Montijo, volta, assim, a ter os serviços de Creche, Pré-escolar e CATL. O CATL, que está em funcionamento entre as 07h30 e as 19h30, vai assegurar o transporte e a alimentação a todas as crianças até aos 12 anos. O

serviço vai, também, disponibilizar actividades lúcidas e pedagógicas para os jovens, consoante o seu grau de escolaridade, complementando-as com o seu horário.

A Casa da Criança irá, ainda, inaugurar durante o mês de Setembro um espaço de recreio exterior renovado, destinado ao divertimento dos mais pequenos.

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SANTIAGO DO CACÉM

LOCAL

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

De hoje a Domingo

ALCÁCER DO SAL Em acordo com o Estado

Município prepara-se para assumir reparação das muralhas do Castelo

Obra de 1 milhão vai ser objecto de candidatura a financiamento comunitário

Feira Medieval de Alvalade arranca hoje A

A

Feira Medieval de Alvalade, em Santiago do Cacém, começa hoje e já vai na sua 18ª edição.

Organizada pela Associação Cultural Amigos de Alvalade (ACAA), presidida por Ricardo Russo, proporciona à população a integração no quotidiano do Homem da Idade Média e, celebra os 509 anos do Foral Manuelino. A Carta de Foral foi atribuída a Alvalade a 20 de Setembro de 1510, por D. Manuel I. A vila alentejana conta neste fimde-semana histórico com cortejos e personagens vestidas a rigor pelas ruas, representando as várias classes sociais da altura. Mostras e exibição de armas estão presentes, assim como grupos de dança, de teatro e animais. Há zonas de restauração para degustação de comes e bebes.

Não faltará um restaurante com ementa medieval para oferecer uma experiência em pleno.

“O O ambiente é completamente me-

dieval”, referiu Maria Antónia Pacheco, alvaladense, residente em Santiago do Cacém, em declarações ao jornal.

“AAs ruas [costumam estar] cheias de juncos e palhas. Para ouvir a leitura do foral e outros teatros, temos que fazer silêncio. Não há som. Assim como não há luz elétrica.” As bancas são artesanais e, descreve, as “pparedes são forradas de serrapilheira pintada, de maneira a imitar as paredes de pedra”. Na sua opinião, o evento “ttornou-se um ponto de encontro ao qual não podemos faltar”, repleto de movimento.

Alexandra Ribeiro, entusiasta da Feira e moradora em Alvalade, referiu “oos cheiros, os sons e toda a envolvência [que nos] fazem esquecer que vivemos na era digital”. Há uma tentativa de eliminar vestígios do século XXI. Alexandra Ribeiro deu como exemplo “oos sinais de trânsito no espaço da feira” que ficam tapados.

A Feira Medieval está aberta a partir das 18h de hoje, até às cinco da manhã com o encerramento das tabernas. Sábado e Domingo as actividades reiniciam pelas 12h, com a abertura do mercado. Destaca-se na extensa programação, os cortejos, Sábado e Domingo, pelas 15h, e as atividades nos três dias com hora marcada para as nove da noite.

Hoje é a “Cerimónia Religiosa”, Sábado a “Captura dos Judeus” e Domingo o “Julgamento”. O encerramento da Feira será às 23h de 15 de Setembro.

“AA passagem do cortejo é para mim o ponto mais alto da feira”, contou Maria Antónia Pacheco. Este tem início ao pé da antiga escolaprimária e segue até ao recinto fechado da feira.

“Todos os anos vivemos estes dias como os melhores da nossa vila”, evidenciou Alexandra Ribeiro. “Nós somos uma vila pequena, mas cheia de alegria e felicidade ao vermos inúmeras pessoas a virem visitar-nos, e cada ano que passa queremos mais”, esclareceu.

A iniciativa é apoiada pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Junta de Freguesia de Alvalade e Paróquia de Alvalade, entre outras entidades, como é exemplo o Futebol Clube Alvaladense.

Não pode ser deixado de lado que, para os interessados, há sempre a possibilidade de apoiar o alojamento local, ficando num turismo rural nas diversas localidades que rodeiam Alvalade, como é o caso entre os demais, de Santiago do Cacém, Grândola, Ermidas-Sado, Abela ou Castro Verde.

Câmara de Alcácer do Sal está a preparar-se para assumir a recuperação das muralhas do castelo, numa obra que deverá custar 1 milhão de euros e ser financiada em 85% por fundos comunitários.

Em reunião do executivo municipal, ontem, foi aprovado protocolo de cooperação, entre o município e a Direcção regional de Cultura do Alentejo (DRCA) com vista à apresentação da candidatura ao FEDER, em que a autarquia assume a gestão da obra e a DGRA fica responsável pela elaboração de todos os projectos.

Vítor Proença, presidente da Câmara, explicou que apesar de tratar-se de um Monumento Nacional,

propriedade do Estado, e de uma competência da Administração Central, o município está disponível para esta solução e até para financiar parte dos 15% que a União Europeia não paga. O autarca comunista recordou que as muralhas, “ssobretudo as do lado norte, estão em perigo, em risco”.

A proposta mereceu também a aprovação do PS, pela voz do vereador Gabriel Geraldo, que elogiou a posição da autarquia.

Na reunião de ontem foi aprovada também a alteração ao orçamento que vai permitir o reforço de verbas para alargar o pagamento de transportes aos estudantes. O município, que já paga a totalidade dos passes dos alunos do 1. ao 9.º ano, vai a partir de agora financiar também metade do valor dos passes dos alunos do secundário, do 10. ao 12.º ano.

O SETUBALENSE

Durante três dias, Alvalade festeja os 509 anos do Foral Manuelino, com muita animação

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COMANDANTE DA GNR. Conselho Municipal de Segurança concluiu posse

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O DIĂ RIO DA REGIĂƒO DE SETĂšBAL

SETĂšBAL EdifĂ­cio histĂłrico vai receber estudantes do Erasmus

Dores Meira aĂ€rma que Casa das Quatro Cabeças estĂĄ funcional dentro de um mĂŞs Cerca de seis anos depois de ter começado o processo das obras de recuperação da Casa das Quatro Cabeças, esta deverĂĄ começar a funcionar dentro de um mĂŞs, assim o diz a presidente da Câmara de SetĂşbal, e a oposição espera que assim seja POR HUMBERTO LAMEIRAS FOTO MĂ RIO ROMĂƒO

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Casa das Quatro Cabeças, um dos edifĂ­cios histĂłricos da cidade de SetĂşbal, deverĂĄ estar a funcionar “dentro de um mĂŞsâ€?, disse na Ăşltima reuniĂŁo de Câmara a presidente Maria

das Dores Meira.

A autarca comunista respondia assim à questão levantada pelo vereador socialista Paulo Lopes que questionava se as obras neste edifício classiÀcado de interesse municipal desde 1977 jå estavam concluídas, uma

vez que o processo começou em 2012 aquando da primeira proposta de expropriação.

Localizada no típico Bairro do Troino, na Rua Fran Paxeco, o edifício foi requaliÀcado pela autarquia, sujeito a um investimento superior a 369 mil euros, para

uma obra que implicou a recuperação de raiz de todo o interior, e restauro da fachada. Ainda antes, este edifĂ­cio dos Ă€nais do sĂŠculo XV foi investigado por uma equipa de arqueĂłlogos da Câmara de SetĂşbal. “Foi um processo de obra

complicado que obrigou a expropriaçþesâ€?, e outras diligĂŞncias que “vieram a atrasar a obraâ€?, lembrou a presidente. Uma das situaçþes que obrigou a parar a obra foi explicada por Maria das Dores Meira, ainda em 2016, tratou-se da necessĂĄria autorização do Tribunal de Contas uma vez que a requaliĂ€cação, Ă€nanciada por fundos comunitĂĄrios, ultrapassava os 360 mil euros.

Segundo a autarca, depois de processos de certiĂ€cação da obra – alguns que demoraram mais tempo que o previsto, caso da inspecção Ă instalação elĂŠctrica – e adquirido o mobiliĂĄrio, falta apenas “rentabilizar o Ăşltimo andar que tem sĂł um quartoâ€?.

Quanto Ă ocupação do edifĂ­cio, disse que o mesmo vai funcionar como reforço da Casa da Juventude – que “estĂĄ sempre cheiaâ€? – para “receber alunos do Erasmus

durante cerca dois a três meses�. Uma condição que terå surpreendido o vereador Paulo Lopes.

A O SETUBALENSE – DIĂ RIO DA REGIĂƒO, o vereador socialista lembra que o regulamento de funcionamento da Casa das Quatro Cabeças previa que esta fosse uma bolsa de alojamento para proprietĂĄrios ou arrendatĂĄrios cujas habitaçþes estivessem a ser reabilitadas, durante o tempo de obra. “Isto ĂŠ o que diz o regulamento, desconhecĂ­amos a possibilidade de uso para estudantesâ€?, diz.

Sobre esta “nova possibilidadeâ€?, o vereador nĂŁo comenta, apenas espera que este edifĂ­cio histĂłrico esteja, de facto, funcional dentro de um mĂŞs como disse a presidente Maria das Dores Meira. “Em 2017 foi dito o mesmo, e isso aconteceu por duas vezes. Espero que Ă terceira seja de vezâ€?.

SETÚBAL Presidente quer Àscalização apertada à marcação de mesas no parque

O

Parque das Merendas da Comenda, na Arråbida, com vista para Troia, foi requaliÀcado mas a utilização por parte de algumas pessoas não parece ser a melhor. Com a Câmara de Setúbal a investir, com autorização do proprietårio do es-

paço, em mesas novas, novo passadiço e sanitårios, parque de estacionamento, um quiosque com esplanada e ainda num parque infantil, hå agora que faça uma ocupação exagerada das mesas.

Diz a vereadora socialista Sandra Frota Gomes que

Sabores de SetĂşbal

“hĂĄ quem marque a ocupação das mesas de um dia para o outroâ€?, na sua opiniĂŁo isto “nĂŁo ĂŠ um bom comportamentoâ€? e, em reuniĂŁo de

Câmara, questionou a presidente Maria das Dores Meira sobre se existe algum regulamento para o funcionamento do Parque da Comenda.

Para a presidente (CDU), a denĂşncia da vereadora foi uma surpresa. “NĂŁo sabiaâ€?, disse, e garantiu que estes comportamentos indevidos “tĂŞm de aca-

bar e ĂŠ jĂĄâ€?, e disso mesmo deu instruçþes a uma das tĂŠcnicas da autarquia, presente na reuniĂŁo de Câmara, para serem tomadas medidas. “O regulamento de utilização tem de ser feito de imediatoâ€?, indicou.

TambĂŠm a Ă€scalização no Parque da Comenda deverĂĄ ser intensiĂ€cada para que nĂŁo se repitam actos de mĂĄ cidadania. “NĂŁo podemos aceitar que se crie ali um negĂłcio com a marcação das mesasâ€?, acrescentou Maria das Dores Meira.

HUMBERTO LAMEIRAS

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&

Situado na Arråbida, o Parque das Merendas da Comenda foi requaliÀcado e agora hå quem faça a marcação das mesas de um dia para outro, havendo a suspeita de se estar a criar um alegado negócio

[ DIREITOS RESERVADOS ]

Câmara promete regulamento para o Parque da Comenda

Almada 265 520 716 | SetĂşbal 265 094 354 Seixal 265 092 725 | Montijo 212 318 392 Moita 212 047 599 | Barreiro 212 047 599 Palmela 212 384 894 | Alcochete 937 081 515 Outros Concelhos 212 383 228

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SETÚBAL

LOCAL

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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Azul do Sado e verde da Arrábida serviram de inspiração

[ FOTOS: DIREITOS RESERVADOS ]

Desportos radicais dão cor a túnel da Figueirinha

Actividades como parapente, caminhada ou escalada são retractadas pelo artista Smile na criação do projecto “Vive a Arrábida”

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O

s desportos radicais praticados na Serra da Arrábida, em Setúbal, inspiram o artista Smile, nome artístico de Ivo Santos, na pintura de mais um dos túneis rodoviários da zona da Figueirinha.

Com uma extensão de aproximadamente 130 metros, o mural demorou cerca de um mês a estar pronto.

O projecto, intitulado de “Vive a

Arrábida”, representa ao longo da infra-estrutura rodoviária situada à beira-rio desportos como caving, parapente e caminhada. Na pintura encontra-se, também, um capacete de escalada, um bastão de caminhada trekking e um guiador de uma bicicleta de BTT. Inspirado pelo azul do rio Sado, o artista pintou o fundo do túnel com

esta tonalidade. Os vários elementos que representam a Serra da Arrábida foram pintados em vários tons de verde, que contrastam com as fortes cores utilizadas nos pormenores das práticas desportivas retractadas.

Para além do projecto “Viva a Arrábida”, Ivo Santos pintou, também, um outro túnel existente na zona da

Figueirinha. A ilustração representa o fundo do mar, no qual estão retractados golÀnhos, uma manta e um polvo. O artista tem vindo a desenvolver, ainda, vários trabalhos em Setúbal, como no Parque de Vanicelos, no Bairro da Bela Vista, na Casa do Largo — Pousada da Juventude, no EcoParque do Outão, entre muitos outros.

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SEXTA-FEIRA 13/09/2019

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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MUNICÍPIO DO MONTIJO

MUNICÍPIO DO MONTIJO

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

CÂMARA MUNICIPAL

EDITAL N.º 09/2019

EDITAL N.º 108/19

CATARINA MARCELINO ROSA DA SILVA, Presidente da Assembleia Municipal do Montijo.

Faz saber que, nos termos e ao abrigo do disposto no artigo 27.º do Anexo I da Lei n.º 75/13, de 12 de setembro e artigos 23.º e 30.º do Regimento da Assembleia Municipal do Montijo, convoco V. Exa, para a 4ª Sessão Ordinária da Assembleia Municipal, a realizar no próximo dia 20 de setembro de 2019, pelas 21.00 horas, na sua Sala de Sessões, com a seguinte:

LICENCIAMENTO DE OPERAÇÕES DE LOTEAMENTO URBANO COM OBRAS DE URBANIZAÇÃO 6.° ADITAMENTO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.° 15/77, EMITIDO EM 16 DE MAIO DE 1977.

NUNO RIBEIRO CANTA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO, FAZ SABER, em cumprimento do disposto no artigo 28.° do Decreto-Lei n.° 555/99, de 16 de dezembro, na sua atual redação, que de harmonia com o despacho do Sr. Presidente da Câmara, datado de 4 de Junho de 2019, foi autorizado o 6.0 aditamento ao alvará de loteamento urbano n.° 15/77, emitido em 16 de maio de 1977, na sequência do processo n.° 1-6/19, registado em nome de Manuel Gaspar Machuqueiro, contribuinte 146068483, residente na Rua Gil Vicente, n.° 5 — Bairro do Esteva! em Montijo, com referência ao seguinte prédio: Lote 41, sito na Avenida Barbosa Du Bocage, Bairro do Areias, na União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 6259 da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro e descrito na Conservatória do Registo Predial de Montijo sob o n.° 5526/20090423 da freguesia de Montijo.

A alteração a que o presente aditamento diz respeito, incide sobre o lote com o número 41 constituído de acordo com o alvará de loteamento n.° 15/77 e versa acerca da proposta de alteração/aumento da área de implantação, para a moradia unifamiliar passando de 120,00m2 para 151,85m2, mantendo um volume de construção de 1 piso e ainda proposto uma área destinada a construção de um anexo para garagem com 37.20m2 e uma zona de telheiro com 21.63m2, localizados a tardoz do lote.

A solução volumétrica e arquitetónica proposta para a nova edificação a submeter a licenciamento ou comunicação prévia deve cumprir e obrigatoriamente, a disposição regulamentar prevista no n.° 1, artigo 12.°, do Regulamento do Plano Diretor Municipal de Montijo, designadamente, a nova edificação deverá respeitar o alinhamento consolidado existente — sendo condicionada a constituição de corpos balançados — manter a altura média dominante das construções vizinhas de dois (2) pisos e com elas harmonizar-se. Para o efeito a nova proposta de edificação a erigir neste lote 41 possui uma dimensão de empena lateral de encosto ao lote contíguo que não ultrapassa nem será superior à dimensão verificada na construção existente, garantindo o integral cumprimento das normas regulamentares aplicáveis, designadamente entre outras o Regulamento Geral de Edificações Urbanas.

Para conhecimento geral se publica o presente, que vai ser afixado nos Paços do Concelho, Sede da Junta de Freguesia e publicado num jornal de âmbito local.

E eu, Luís Serra — Arq., Chefe da Divisão de Planeamento do Território e Urbanismo, o subscrevi.

Paços do Concelho de Montijo, 10 de julho de 2019 O Presidente da Câmara Nuno Ribeiro Canta

ORDEM DE TRABALHOS PONTO UM - Discussão e votação da proposta da Mesa da Assembleia Municipal nº 01/2019 – “D DESIGNAÇÃO DE UMA COMISSÃO PARA APRECIAÇÃO E ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO SOBRE A PETIÇÃO PÚBLICA – LOJA DO CIDADÃO – MONTIJO”.

PONTO DOIS - Discussão e votação da proposta do Executivo Municipal n.º 565/2019 - “AACORDO DE ALTERAÇÃO DE CONTRATO DE ARRENDAMENTO DE PRÉDIO DESTINADO A ESTAÇÃO DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS SITO NA AVENIDA DE OLIVENÇA, NA UNIÃO DE FREGUESIAS DO MONTIJO E AFONSOEIRO”.

PONTO TRÊS – Discussão e votação da proposta do Executivo Municipal n.º 588/2019 – “AATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO À UNIÃO DAS FREGUESIAS DO MONTIJO E AFONSOEIRO PARA INTERVENÇÃO EM VÁRIOS PARQUES INFANTIS DA UNIÃO DE FREGUESIAS.” PONTO QUATRO - Discussão e votação da proposta do Executivo Municipal n.º 589/2019 – “ ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO À UNIÃO DAS FREGUESIAS DE PEGÕES PARA INTERVENÇÃO EM VÁRIOS PARQUES INFANTIS DAQUELA UNIÃO DE FREGUESIAS.” PONTO CINCO - Discussão e votação da proposta do Executivo Municipal n.º 593/2019 – “2 2ª ALTERAÇÃO AO MAPA DE PESSOAL PARA 2019 E PLANO DE RECRUTAMENTO ANEXO AO MAPA DE PESSOAL.” PONTO SEIS – Informações do Exmo. Senhor Presidente da Câmara sobre a Atividade Municipal, prestadas nos termos e para os efeitos da alínea c) do n.º 2 do artigo 25.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.

Assembleia Municipal do Montijo, 12 de setembro de 2019 A Presidente da Assembleia Municipal Catarina Marcelino

SEXTA-FEIRA 13/09/2019

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O DIĂ RIO DA REGIĂƒO DE SETĂšBAL

MARIA FERNANDA FRAGOSO FERNANDES DOS SANTOS (1937 – 2019) Participação e Agradecimento

A funerĂĄria Armindo lamenta informar o falecimento de Maria Fernanda Fragoso Fernandes dos Santos. A famĂ­lia vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolĂŞncias.

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MARGARIDA DA CONCEIĂ‡ĂƒO PEREIRA

FERNANDA MARIA RIBEIRO MORAIS FERREIRA

CARLOS MANUEL DOS SANTOS SOARES

(1936 – 2019)

(1958 – 2019)

(1959 – 2019)

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

A funeråria Armindo lamenta informar o falecimento de Margarida da Conceição Pereira. Estå em câmara ardente na capela a Nossa Senhora da Ressurreição. O funeral realiza-se pelas 17 horas no CFS. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

A funerĂĄria Armindo lamenta informar o falecimento de Fernanda Maria Ribeiro Morais Ferreira. A famĂ­lia vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolĂŞncias.

JOSÉ MANUEL JOSÉ SILVA SILVA

A funerĂĄria Armindo lamenta informar o falecimento de Carlos Manuel dos Santos Soares.

A famĂ­lia vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolĂŞncias.

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Farmåcia Portugal DIRECTOR TÉCNICO Fernando Gamito Rodrigues Av. Jaime Cortesão, 77-B Tel. 265 539 060 • Setúbal Horårio: 09h00 - 13h00; 14h00 - 20h00 Såbado: 09h00 - 13h00

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FALECEU 11/09/2019 PARTICIPAĂ‡ĂƒO E AGRADECIMENTO

A famĂ­lia temo doloroso deverde participar o falecimento do seu ente muito querido e de agradecerreconhecidamente a todosos que se dignaramacompanhĂĄ-lo Ă sua Ăşltima morada,bemcomo aosque dasmais diversasformas,lhesmanifestarampesar.

AGĂŠNCIA FUNERĂ RIA COSTA

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SETĂšBAL 265 523 496 www.funerariacosta.com

Instituto de Cardiologia de SetĂşbal Rua dos Comediantes nÂş 9A - SetĂşbal TELF. 265 531 400 - FAX: 265 531 401 Dr. Arnaldo Fernandes - Cardiologista (Director TĂŠcnico) Dr. Agostinho Borges - Cardiologista PediĂĄtrico/ crianças DrÂŞ. Leonor Parreira - Cardiologista/ Arritmologista DrÂŞ. Sara Gonçalves - Cardiologista Dr. DelďŹ m Lopes - Neurologista DrÂŞ. Ivone Fernandes - Pneumologista/ doenças pulmonares Dr. VĂ­ctor Fonseca - Pneumologista/ doenças pulmonares Dr. Hugo Pereira - ClĂ­nica Geral DrÂŞ. Helena ClĂĄudio - Acupuntura - AnĂĄlises ClĂ­nicas -

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AEROPORTO SEXTA-FEIRA, 13/09/2019

NEGÓCIOS

Declaração final de impacte ambiental emitida no final de Outubro

O presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Nuno Lacasta, disse terça-feira no Parlamento já ter “ttoda a informação necessária” para a avaliação de impacte ambiental do aeroporto

GARCIAS – VINHOS E BEBIDAS ESPIRITUOSAS

do Montijo, cuja decisão é conhecida no final de Outubro.

Numa audição na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, Nuno Lacasta esclareceu estar restringido nos comentários,

ao abrigo da preservação da autonomia técnica da instituição, mas garantiu haver neste momento “ttoda a informação necessária e suficiente” para a avaliação do Estudo de Impacte Ambiental (EIA).

O presidente da APA destacou que a consulta pública do EIA, a decorrer até 19 de Setembro, está a ser das mais participadas, tendo até agora mais de 1.000 contribuições directas.

Empresa de Alcochete é das maiores distribuidoras de bebidas do país

Tempo instável afecta as vendas em mercados turísticos como Algarve e Ilhas, mas volume de actividade mantém forte crescimento este ano

FOTOS: DIREITOS RESERVADOS

Garcias cresce a dois dígitos

POR LUÍS PESTANA

F

ilipa Garcia, administradora da Garcias SA, fez para O SETUBALENSE – DIARIO DA REGIÃO, o balanço dos oito meses de actividade em 2019 e projectou o cenário mais provável até ao fim do ano.

A distribuidora de Alcochete opera em todo o território nacional, mas tem no Algarve, Madeira e Açores os seus grandes mercados. Por isso, o factor clima é determinante nos níveis de consumo de bebida. E com um 2019 tão instável em termos de climatologia “eera impossível não sermos afectados”, reconhece a responsável.

Contudo os números totais são encorajantes. “N Neste momento o que detectamos é uma redução no turismo no Algarve, uma zona onde estávamos a pensar crescer mais um pouco este ano, mas devido ao clima não tem sido assim. Também aconteceu assim um pouco na Madeira e nos Açores”, explica Filipa Garcia. O Algarve, sendo a principal zona de facturação da Garcias, foi a zona mais sensível ao factor climático onde “nnotámos uma queda fácil ao expectável” que admite “aa decepção com esta realidade” apesar de no seio da Garcias haver a noção do factor sazonalidade “ccom o qual sofremos muito, nomeadamente, no Algarve, Madeira, Açores e Litoral Alentejano, zonas muito sensíveis”. Num ano com temperaturas mais baixas “oo consumo por parte

do turista nacional e estrangeiro reduz de forma substancial”, acrescenta.

Mas, numa panorâmica geral, “eesta quebra, na ordem dos 3% no total nessas regiões, não é preocupante.

Conseguimos equilibrar essa perda com o crescimento noutras áreas da empresa o que faz com que, comparativamente ao ano passado, estejamos quase com 10% acima de vendas no geral da Garcias”. Até ao final do ano tudo aponta “ppara que se confirme este crescimento global da empresa, esperamos fechar 2019 em linha com estes números”.

Filipa Garcia lembra que “aao nível de facturação estamos presentes em todo o país. Somos a única distribuidora que está presente em todo o mercado nacional. Agora vamos aguardar por Setembro e Outubro, que no ano passado foram grandes meses devido ao clima que se manteve bastante estável, e vamos aguardar para ver se este ano conseguimos repetir esses números”.

Historicamente o ano operacional da empresa é sempre marcado “ppor picos de vendas”. A época carnava-

“Esta quebra, na ordem dos 3% no total nessas regiões, não é preocupante.

Conseguimos equilibrar essa perda com o crescimento noutras áreas da empresa”

FILIPA GARCIA. Administradora da Garcias SA

lesca, explica a administradora, “jjá foi muito produtiva quando havia a obrigatoriedade das férias escolares e do feriado, mas, ainda assim, continua forte nas cidades típicas que vivem o Carnaval como Loulé, Torres Vedras ou Ovar. Nessa altura continua a notar-se um aumento de consumo por parte dos restaurantes e comerciantes na semana anterior à festividade. A Páscoa, que este ano também

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NEGÓCIOS

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

SETÚBAL

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1º Salão Imobiliário abre portas já esta sexta-feira

FOTOS: DIREITOS RESERVADOS

Produtos e serviços em exposição na cidade durante três dias

foi um desastre devido ao clima, continua a ser muito importante. Temos ainda as festas regionais em todo o país, essencialmente em Agosto, devido aos imigrantes. No interior do país e no Norte notamos um alavancar das vendas devido a essa afluência de pessoas que além de consumirem também se abastecem para a viagem de regresso. Mas, claro, o Natal e a Passagem de Ano é sempre o período mais forte”.

Em termos de estratégia o mercado tem obrigado a Garcias a redobrar a atenção e a aplicar alguns ajustes e adaptações “ppor isso cada vez menos fazemos previsões a longa distância”, frisa Filipa Garcia.

Desde a crise de 2010/11 tem vindo a registar-se o encerramento de várias empresas do ramo da distribuição de bebidas. Basicamente, pelo que é público, trata-se na grande maioria de pequenas empresas familiares que operavam um pouco por todo o país.

“C Com a crise não aguentaram. Muitas atravessam gerações e os filhos não querem assumir essa continuidade e acabam por fechar por final de geração”, analisa.

Aqui entra uma postura distinta da Garcias em relação à concorrência “O O que nós temos visto é alguns concorrentes a anexarem algumas dessas empresas e a ficarem naturalmente maiores, mais fortes”. Mas isso não é algo que necessariamente deixe os responsáveis pela Garcias preocupados. A justificação? “AA nossa filosofia tem sido a de ir directo ao mercado.

Abrimos o ano passado uma delegação em Évora, uma zona onde estávamos pouco presentes e não tínhamos tanto contacto com os nossos clientes. Aí notamos um crescimento na ordem dos 3% em relação ao ano passado.

A Garcia em vez de vender aos pequenos distribuidores está a ir directa ao mercado e a construir delegações ou cash&carry’s para aumentar o número de clientes”. A nível concorrencial elogia os 2/3 players que “ssão fortes no Algarve, Norte e Lisboa. São empresas já com muitos anos de mercado

“A nossa filosofia tem sido a de ir directo ao mercado.

Abrimos o ano passado uma delegação em Évora, uma zona onde estávamos pouco presentes”

perfeitamente sustentáveis mas que só trabalham as suas zonas. Nessas áreas geográficas sentimos essa concorrência mas estamos a encontrar as melhores respostas. É o mercado a funcionar normalmente”.

A Garcia sempre foi conhecida pelos seus espirituosos. Mas, de há 10 anos para cá, a área dos vinhos tem-se aproximado bastante. “C Continuamos a ser líderes nessa área e continua a ser a fatia de facturação maior, mas notamos um crescimento acentuado dos vinhos. Isso tem muita a ver com as modas. Por exemplo, o consumo de moscatel de Setúbal ou do Douro tem vindo a crescer de há dois anos a esta parte. Podemos dizer que atravessamos picos de mercado onde o vinho do Porto tem anos em que excede as expectativas de venda noutros diminui. Tudo isto depende do nível de turismo dos diferentes países e a suas preferências”, pormenoriza Filipa Garcia.

No presente a administradora recusa fazer qualquer tipo de previsão para 2020 “pporque aqui na Garcias vivemos muito da resposta imediata. Neste momento ainda estamos a terminar solicitações de negócios grandes de Verão, talvez até final de Setembro, mas, paralelamente, o nosso foco também já está na campanha de Natal que será promovida publicamente pelos nossos comerciais que têm entre 15 de Outubro e o final do ano o seu período áureo de vendas”.

animação e bem-estar que lhes permita permanecer no local.

Nota de destaque para o facto da SETSER se ter candidatado, junto da AMARSUL, para que este seja um Eco Evento preocupação ambiental e para uma vertente de responsabilidade social: o estacionamento de viaturas a ser entregue ao Grupo de Escoteiros de Setúbal, para quem reverterá grande parte das receitas que forem feitas nesse estacionamento.

Este Salão Imobiliário abre portas esta sexta-feira ao público a partir das 10h30.

A inovadora iniciativa vai ter lugar no edifício do Cais 3, junto ao jardim da beiramar. Três dias onde se espera uma forte interação entre visitantes e expositores

T

oda a área do imobiliário da região de Setúbal que nunca tenha sido promovido na cidade vai ter o seu espaço neste 1º Salão Imobiliário de Setúbal que promete ser interessante motivo de visita. A organização está a cargo da SETSER , empresa de Setúbal vocacionada para a administração de condomínios, limpeza&manutenção de imóveis e a gestão de arrendamentos, e conta com a colaboração da APSSAdministração dos Portos de Setúbal e Sesimbra e ESAI -Escola Superior de Actividades Imobiliárias, que também estará presente no evento.

A ideia base, da organização para este evento, é que não seja uma mera exposição, onde os visitantes entrem, conheçam e interajam com os expositores e vão embora; o objetivo, de acordo com os responsáveis da SETSER, é que seja um evento onde os visitantes venham, interajam com os expositores e tenham uma oferta de

PROGRAMA HOJE 14h30 – CONFERÊNCIA BY CASASAPO (eGO Real Estate: o aliado certo no seu dia a dia!)

17h00 – CONFERÊNCIA BY CASASAPO (CASASAPO - Como aumentar a visibilidade do seu imóvel!)

18h00 – WORKSHOP BY A RENOVADORA (FASSABORTOLO: “Reabilitação de edifícios históricos e reparação de estruturas em betão armado”) 20h00 – Animação musical (Jorge Nice) 22h00 – Encerramento ao público AMANHÃ 10h00 – Abertura ao público 15h00 - APRESENTAÇÃO: “As soluções da Decisões & Soluções”

16h00 - WORKSHOP BY A RENOVADORA (COLALIZ: “Isolamento térmico para exteriorSistema LizKapoto”) 17h00 – Animação musical (Portugal ao Luar) 22h00 – Encerramento ao público DOMINGO 10h00 – Abertura ao público 14h30 - APRESENTAÇÃO “Mundo Imobiliário em Setúbal: de onde viemos, onde estamos e para onde vamos” 16h00 – WORKSHOP BY A RENOVADORA (MICROCRETE: “Design e Funcionalidades”) 17h00 – Animação musical (T.A.S.C.A. - Tuna Académica de Setúbal Cidade Amada) 22h00 – Encerramento ao público

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NEGÓCIOS

SETÚBAL

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

SEXTA-FEIRA 13/09/2019

50 anos depois icónica marca Jumbo sai de cena

Auchan, novo nome na cidade Está consumada a passagem de testemunho.

O nome passa a ser diferente mas a oferta continua a ser a mesma. Na hora da mudança os responsáveis prometem uma política de continuidade com o objectivo de servir sempre mais e melhor

POR LUÍS PESTANA FOTOS ALEX GASPAR

A

Auchan Retail Portugal lançou, ontem, a Auchan enquanto insígnia única de todas as suas lojas em Portugal e despediu-se da marca Jumbo.

Após cinco décadas, a marca Jumbo, com a imagem de marca de um elefante

FESTA. Maria das Dores Meira, presidente da Câmara de Setúbal ajudou à animação

a segurar o trevo de quatro folhas na sua tromba, já é passado. O elefante dá agora lugar ao pássaro e a cor verde ao vermelho. Com a marca Jumbo, desaparecem também as insígnias Jumbo Box e Pão de Açúcar. A cerimónia, na loja de Setúbal, logo pela manhã desta quinta-feira, decorreu em ambiente festivo entre responsáveis da loja, colaboradores e convidados, com tudo a condizer. Música, discursos e corte do bolo assinalaram os 50 anos de Jumbo e o primeiro da Auchan.

António Milheiras, director da loja de Setúbal na sua alocução perante os presentes, afirmou, numa mistura de nostalgia e orgulho, que “ddepois de uma vida a trabalhar para o Jumbo agora trabalho para a marca Auchan”.

Na hora da despedida do nome Jumbo, o director sublinhou que “aa marca é muito mais do que um nome ou um logótipo. É os seus produtos e as suas pessoas”. António Milheiras acrescenta, numa mensagem para o exterior, que “eesta mudança vai trazer coisas boas para a população, quer ao nível dos produtos, quer ao nível do atendimento, área onde investimos muito na formação dos nossos colaboradores”.

Entre os convidados destaque para

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NEGÓCIOS

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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OPINIÃO

VITOR CALDEIRINHA

Especialista em Transportes e Logística

Não há planeta B, nem planeta A do BE para humanos

ANTÓNIO MILHEIRAS. Discursou pela primeira vez como director de loja Auchan

a presença da presidente da Câmara Municipal de Setúbal. Maria das Dores Meira sublinhou que este “éé um dia que marca a mudança do nome de uma grande marca. Sem dúvida que sentimos já alguma nostalgia pelo nome Jumbo”.

A autarca fez votos para que “oo sucesso do novo nome e da nova imagem seja tão grande como foi o do elefante”.

Dores Meira realçou, ainda, a importância do novo espaço comercial para a cidade, enquadrando-o numa vista global ao afirmar que “S Setúbal está melhor, mas ninguém faz tudo sozinho. Todos contribuem de forma diferente. A Auchan fálo com os seus produtos e com todo o trabalho e profissionalismo dos seus colaboradores”. Para além de Maria das Dores Meira, marcaram presença na loja Auchan nesta ocasião, Nuno Costa, presidente da Junta de Freguesia de São Sebastião, Nelson Soares Diretor do Centro Comercial Alegro, representantes da Protecção Civil Setúbal, Bombeiros Sapadores IEFP Setúbal e Cooperativa União Novense, de Pinhal Novo.

Muito notadas foram ainda as presenças de elementos ligados a instituições de solidariedade social com quem a Auchan colabora de forma regular. APPACDM, Casa do Gaiato, com o Padre Acílio, e Restaurante Social de Setúbal com o

Padre Constantino Alves.

No plano estritamente económico esta alteração vem reforçar o compromisso da empresa com Portugal, representando um investimento adicional no País de 90 milhões de euros. Apostando numa marca global e mais forte, a Auchan fazdesaparecer as marcas Jumbo e Pão de Açúcar, num investimento adicional em Portugal que ascende aos 90 milhões de euros. Este montante está dividido pelos processos de lançamento da marca e, também, pela abertura de novas lojas.

Nos últimos dez anos investimos cerca “N de 400 milhões de euros em Portugal.

Agora, após 50 anos, decidimos que era altura de fazer uma mudança. Estamos a construir para os próximos 50 anos”, afirma Pedro Cid, CEO da Auchan Retail Portugal. Mudar o nome, os logótipos e as publicidades não são a principal alteração. O que realmente vai mudar é o conceito. “EEstamos a mudar a marca para construir de dentro para fora. É uma marca mais centrada no cliente, nos parceiros e na comunidade”, refere.

Apesar de ser uma empresa francesa, 88% das compras são, neste momento, feitas junto de produtores nacionais. A Auchan trabalha, actualmente, com mais de 160 produtores locais.

VISUAL. É esta a nova imagem da entrada do hipermercado

A humanidade sempre esteve há beira do abismo e de terminar, mas sempre se reinventou e sobreviveu.

Aconteceu com a previsão da sobrepopulação e escassez de recursos e a fome no início do século passado

Nos dois tipos de planetas futuros referidos no cartaz do BE, os humanos não terão lugar.

Planeta B - Os humanos não terão lugar num planeta destruído pelas alterações climáticas, em parte provocadas pelas flutuações naturais do clima, que umas vezes aquece mais o planeta e outras vezes, o leva a períodos mais gelados, como aconteceu desde sempre. Acredito que este processo de aquecimento conta também com um acelerador da poluição humana, como dizem muitos cientistas de renome. Qual o peso de cada factor? Desconhecemos. Qual o potencial efeito das nossas ações para parar o processo? São duvidosas. Talvez diminuam a sua velocidade.

Planeta A - Os humanos também não terão lugar num mundo idílico apenas natural, sem produção industrial, sem desenvolvimento, só este ou aquele setor idílico, onde só cabe a natureza e os animais e onde a população tem de deixar de ter filhos para reduzir o seu impacto, onde tem de deixar de inovar e consumir para proteger o ambiente, onde o desenvolvimento é inimigo do ambiente e não existem equilíbrios e coexistência possível. Neste mundo de flores, a longo prazo, também não existem humanos, vida humana, nem qualidade de vida. Pois terá sempre impacto negativo na natureza.

Teorias do Fim do Mundo - Este tipo de discurso é recorrente ao longo dos séculos. A humanidade sempre esteve há beira do abismo e de terminar, mas sempre se reinventou e sobreviveu. Aconteceu com a previsão da sobrepopulação e escassez de recursos e a fome

no início do século passado. Aconteceu com as doenças, com o surgimento das cidades, as armas de destruição massiva. Acontece agora com o clima. A humanidade sempre soube ultrapassar com ciência e a inovação.

Eu acredito na humanidade e na ciência, na economia e no espírito inventivo humano para sobreviver, crescer e garantir equilíbrios necessários

Inovar e Coexistir - Não duvido que exista um aquecimento global e que o crescimento humano contribua para isso. Mas a solução não pode passar por diminuir a população, deixar de ter filhos, acabar com a produção industrial, com a qualidade de vida e com os humanos. Pelo contrário. A produção industrial e a população é cada vez mais e vai ser cada vez maior. Mas a economia vai-se reinventando para ultrapassar as alterações climáticas. Para defender o ambiente. Para coexistir com o ambiente e permitir uma melhor qualidade de vida às pessoas. Eu acredito na humanidade e na ciência, na economia e no espírito inventivo humano para sobreviver, crescer e garantir equilíbrios necessários.

Não podemos ser contra o desenvolvimento. Devemos ser a favor do desenvolvimento cada vez maior com restrições e inovações de coexistência ambiental e das pessoas. O discurso ambientalista simplório de quem afinal usa carro e telemóvel produzido pela indústria de última moda, é uma farsa sem futuro.

Desenvolvimento da Região Por isso, não podemos ser simplesmente contra os projetos que nos trazem melhor qualidade de vida e emprego, como são os casos das dragagens do Porto de Setúbal, os projetos de construção turística na Península de Troia, novas unidade logísticas e industriais, o aumento da agricultura, pesca e aquacultura, o aumento do turismo, novas marinas, novos investimentos, só porque provocam algum impacto no ambiente. Temos de ser a favor de tudo, compatibilizar tudo com o ambiente, porque criam emprego, qualidade de vida e são o futuro. Só uma população com qualidade de vida, emprego e dinheiro pode proteger melhor o ambiente.

O nosso planeta tem de contar com a diversidade de A a Z, mas também com os humanos, com o seu crescimento e desenvolvimento natural. Não apenas com o ambiente.

Nos planetas A e B do BE, e mesmo nos planetas de alguns PSD de esquerda radical atuais, os humanos não têm lugar, o desenvolvimento, as empresas e a inovação não tem lugar em Portugal, o equilíbrio não tem lugar, apenas a natureza idílica fantasiosa num País sempre ultrapassado pelos outros.

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MOITA SEXTA-FEIRA, 13/09/2019

Encontro acontece no fim-de-semana, a partir das 09h00

Torneio de Basquetebol em Cadeira de Rodas regressa com nova edição

SOCIEDA DE

O Pavilhão Desportivo Municipal, na Moita, recebe, no fim-desemana, o 13º Torneio de Basquetebol em Cadeira de Rodas.

O encontro acontece a partir das 09h00 e conta com a participação de cerca de 80 atletas, treinadores e dirigentes. A modali-

dade, praticada por atletas de ambos os sexos, é constituída por duas equipas de cinco jogadores cada. O torneio, promovido

pela Delegação Distrital de Setúbal da Associação Portuguesa de Deficientes, conta com o apoio da Câmara Municipal da Moita.

ALCÁCER DO SAL Organizadores apontam receita a rondar os oito milhões de euros

Mega leilão de carros clássicos pode gerar uma pequena fortuna A Colecção de Ricardo Sáragga poderá arrecadar números astronómicos. A expectativa é da RM Sotheby’s, organizadora do evento. Dos 130 carros em exposição, um velho conhecido: O Sado 550 de 1983 fabricado pela Entreposto em Setúbal. Ao lado de ilustres “senhores” mantém a sua postura carismática e guerreira

NUMEROS. A valiosa colecção tem como carro mais antigo um modelo de 1911

POR LUÍS PESTANA FOTOS MÁRIO ROMÃO

O

leilão, agendado para o dia 21 de Setembro na herdade do coleccionador português na periferia de Alcácer do Sal, na estrada para a Comporta, promete ser um acontecimento em grande.

A organização está a cargo da conceituada leiloeira inglesa RM Sotheby’s. O SETUBALENSE – DIARIO DA REGIÃO deslocou-se ao local onde um dos maiores leilões do mundo, com carros de um só coleccionador, vai ter lugar e conversou com NickWiles da RM Sotheby´s. Este especialista automóvel da empresa britânica revelou que não hesitou “eem aceitar o convite de Ricardo Sáragga, endereçado há cerca de um ano”.

Desde Maio que está a “ttrabalhar de forma intensa para concretizar o objetivo deste leilão, que passa por vender todos os carros que vão estar

NICK WILES E HENRY WILLIS. Da leiloeira inglesa RM Sotheby's organizadora do evento

à disposição dos amantes de clássicos”. “C Com o trabalho de promoção que estamos a fazer esperamos perto de um milhar de licitadores vindos um pouco de todo o mundo”, revela.

Pelo facto de ser um leilão com oferta sem reserva, NickWiles diz, peremptoriamente, que “ttodos os carros serão vendidos”, no que pode representar uma receita “iigual ou superior a 8 milhões de euros”.

O representante da Sotheby´s garante, ainda, que todos os carros “eestão em perfeitas condições e aptos a circular em qualquer estrada”. Na lista destes carros clássicos ainda para as curvas um promenor; 17 foram adquiridos por Ricardo Sáragga em Portugal. Os restantes são oriundos, maioritariamente, da Europa, mas, também, dos EUA e de outros continentes.

São mais de uma centena os carros, das mais prestigiadas e icónicas marcas, que vão estar ao dispor de quem quer, mas será mais adequado dizer, ou pensar, de quem pode. Estas jóias sobre rodas com matrículas portuguesas de todas as décadas do século

SEXTA-FEIRA 13/09/2019

passado, e nas duas do novo milénio, estão prontas e autorizadas para os novos donos as levarem onde quiserem para fazerem aquela viagem única e especial.

Num mundo sobre rodas por descobrir, Setúbal também marca presença no leilão. Ao lado de tão ilustre e vasta companhia está o pequeno guerreiro Sado 550 de 1983, uma das 500 unidades concebidas e construídas pelo Entreposto Comercial de Setúbal. Alimentado por um motor Daihatsu AB20 de dois cilindros a gasolina, capaz de produzir 28cv e acoplado a uma transmissão manual de quatro velocidades, o Sado 550 era perfeito para as ruas estreitas de Portugal com uma largura de apenas 1.335 mm.

Dos cerca de 500 exemplares este em exposição enquadra-se na primeira série de produção, caracterizada pelo párabrisas plano. Em muito bom estado geral, tem apenas 2.300 Km, que se acredita serem originais. Popular aquando novo e raramente visto hoje, este Sado 550 é visto como um acréscimo divertido para qualquer colecção de microcarros. O seu preço de referência situa-se entre os 5 e os 10 mil euros.

Mas, claro, as estrelas da colecção são de fabrico das principais marcas mundiais. Destaque, entre tantas, para a Porsche, Ferrari, Jaguar, Mercedes, BMW, Bentley, Fiat, Ford, Lancia, RollsRoyce, Volkswagen, MG, Aston Martin, Maserati ou Chevrolet. Entre os lotes mais significativos a leiloeira destaca sete modelos: Porsche 911 Carrera 2.7 RS Touring, de 1973; Delahaye 135M Cabriolet 1939 da Chapron; WD Denzel 1300; Mercedes-Benz 600 Sedan 1966 by Chapron; HRG Aerodynamic da Fox & Nicholl, de 1947; Jaguar E-Type Series 1 HeadCoupe de 3,8 litros, de 1961 e, ainda, o Bristol 401 Saloon, de 1953.

Os preços de referência começam nos 10 mil euros e chegam até aos 800 mil, mas como o leilão tem a particularidade de as licitações serem feitas sem reserva, o valor da compra pode ir além destes números, como pode ficar bem abaixo.

Um exemplo: o comprador pode licitar 80 mil euros para um carro com preço de referência de 150 mil. Se ninguém

SOCIEDADE

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

Sado 550 uma das 500 unidades produzidas em Setúbal tem valor de referência entre os 5 e os 10 mil euros

bater a sua oferta o carro é seu pelo valor colocado por si, em cima da mesa.

Ricardo Sáragga, iniciou esta colecção há mais de três décadas com alguns Muitos modelos raros da Mercedes-Benz. “M destes carros estão comigo há décadas e desempenharam um papel importante nalguns dos momentos mais importantes da minha vida e da minha família”, revelou o coleccionador português, em comunicado tornado público. Por este motivo admite que “a decisão de colocar estes carros à venda não foi fácil”.

O leilão tem lugar durante toda a tarde de sábado, com início às 12h00. Os interessados têm a parte da manhã para fazerem a sua inscrição no local. Quem pretender, pode licitar sem se deslocar ao local. Por ordem de compra feita à RM Sotheby’s, que represente a sua oferta ao vivo no leilão, fazendo lances até à sua oferta mais alta até que ganhe o lote ou o seu lance seja ultrapassado.

A segunda opção, ao contrário de outros leilões online, neste pode licitar em tempo real durante o leilão. Os clientes que desejam fazer ofertas pela Internet devem de proceder ao registo antecipadamente junto da RM Sotheby’s.

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HORÓSCOPO Pelo Astrológo Tarólogo e Guia Espiritual

Francisco Guerreiro Consultório: 96 377 05 04 MONTIJO

E-mail: francisco_astrologo@hotmail.com

CARNEIRO - 21.03 a 20.04

No plano amoroso, bons momentos adivinham-se. A harmonia é uma constante, mesmo que possam surgir alguns conflitos.

No plano profissional, pode vir ao de cima uma questão antiga e que pode abalar a sua posição no trabalho. Tente parecer que está seguro mesmo que isso não corresponda á realidade.

Carta da Semana – A Temperança, capacidade de adaptação ás evoluções, tente compreender o que o rodeia.

TOURO - 21.04 a 21.05

No plano amoroso, esta semana sente-se um pouco confuso em termos sentimentais. Mas não surgirão grandes problemas.

No plano profissional, estará iluminado, com uma grande capacidade de influência sobre os outros e de resolução de problemas.

Carta da Semana – O Mago, capacidade de escolha, aproveite para tomar decisões e encontrará boas soluções.

Gémeos - 22.05 a 21.06

No plano amoroso, consegue contagiar todos com a sua boa disposição. Excelente período para relacionamento a dois.

No plano profissional, grandes perspectivas de promoção ou até mesmo de se tornar independente.

Carta da Semana – O Imperador, esta carta representa o começo da luta pelo progresso.

CARANGUEJO - 22.06 a 22.07

No plano amoroso, desenvolva uma postura séria e de confiança, ainda que atravesse um período algo complicado, pense que nem tudo o que parece é.

No plano profissional, semana de grandes concretizações embora alguns resultados sejam mais demorados.

Carta da Semana – A Papisa, esta carta aconselha a que seja prudente e não “fale demais”, pois a confidencialidade não será respeitada.

LEÃO - 23.07 a 23.08

No plano amoroso, tendência para desmotivação, mas não se precipite e evite explosões verbais.

No plano profissional, a falta de concentração neste período farão com que surjam muitos problemas além de você achar que algo se passa por trás das suas costas.

Carta da Semana – A Lua, esta carta diz-nos que esta semana não deve arriscar pois a sorte não está aliada a si. Tente gerir-se pela lógica.

VIRGEM - 24.08 a 23.09

No plano amoroso, não se culpe por algo que aconteceu no passado, se surgir oportunidade de amar, siga em frente mas sem grandes expectativas.

No plano profissional, a fase que se aproxima é favorável a associações, no entanto, não é aconselhável que o faça sem que analise correctamente as pessoas em questão.

Carta da Semana – O Amoroso, esta carta diz que deve evitar decisões muito repentinas sem estarem bem definidas.

BALANÇA - 24.09 a 23.10

No plano amoroso, vai ultrapassar a instabilidade sentimental, novos conhecimentos.

No plano profissional, tente conter os gastos, só economizando é que se pode ter resultados positivos.

Carta da Semana – O Mundo, esta carta capta boas influências, que permitem que consiga ter êxito em tudo aquilo a que se propuser fazer.

ESCORPIÃO - 24.10 a 22.11 MODELO. 2017 Aston Martin V8 Vantage AMR

No plano amoroso, viva o amor com muita intensidade mas respeitando a individualidade de cada um, caso contrário pode correr o risco de se perder, de não saber quem é.

No plano profissional, leve avante novas iniciativas. Aposte em trabalhos pessoais e verá o seu trabalho ser reconhecido.

Carta da Semana – O Sol, esta carta exerce uma influência positiva e protectora, mas você necessita de uma virtude natural sua que é a coragem.

SAGITÁRIO - 23.11 a 20.12

No plano amoroso, aumente a tentativa de promover o diálogo e a descoberta de afinidades para consolidar a sua relação.

No plano profissional, semana de grandes realizações, mas vai correr alguns riscos, mas correrá tudo pelo melhor.

Carta da Semana – A Imperatriz, esata carta define uma semana de boas evoluções, em todas as situações sairá com bons resultados.

CAPRICÓRNIO - 21.12 a 20.01

No plano amoroso, se continuar a haver uma ausência de apoio e dedicação as relações correm o risco de se dissolverem. Reflicta e estabeleça prioridades.

No plano profissional, tente dar um equilíbrio á parte profissional, mas tudo está controlado.

Carta da Semana – O Julgamento, esta carta significa que está a ser observado, qualquer passo em falso, cai-lhe tudo em cima, como se tivesse constantemente a ser julgado.

AQUÁRIO - 21.01 a 19.02

MODELO. 1960 Chevrolet Corvette

No plano amoroso, semana de recompensas, esteja confiante e tudo correrá como deseja.

No plano profissional, possibilidades de viagens de negócios, contenha os gastos, está um pouco extravagante.

Carta da Semana – O Papa, esta carta mostra-nos que você tem necessidade de sentir seguro e de conhecer a verdade.

PEIXES - 20.02 a 20.03

No plano amoroso, modifique algumas atitudes para que consiga aliviar tensões familiares.

No plano profissional, momento em que tem algumas dificuldades em controlar situações inesperadas.

Carta da Semana – O Dependurado, esta carta diz-nos que você tem que se libertar de algumas situações, mas que só consegue se tiver apoios.

O SEGREDO DAS CARTAS

Pelo TARÓLOGO e ASTRÓLOGO Francisco Guerreiro.

Resolva todos os seus problemas sentimentais, profissionais, financeiros e de saúde, marcando uma consulta pelo número 96 377 05 04.

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E-mail:francisco_astrologo@hotmail.com

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TAÇA DE PORTUGAL

Resultado do sorteio da 2.ª eliminatória

Estoril joga no Pinhal Novo e Cova da Piedade em Sines

SEXTA-FEIRA, 13/09/2019

pescados. Assim, para a segunda eliminatória da competição, que se realiza no dia 29 de Setembro, estão já apuradas seis equipas da AF Setúbal: C. Piedade (II Liga), Amora e Pinhalnovense (vencedores na 1.ª eliminatória), Olímpico

do Montijo, Desportivo Fabril e Vasco da Gama de Sines (repescados). E a estes ainda se pode juntar o Alcochetense, se vencer no próximo domingo o Velense. Resultado do sorteio da 2.ª eliminatória realizado ontem à tarde na

Cidade do Futebol: Amora – S. João de Ver; Vasco da Gama – C. Piedade; Pinhalnovense – Estoril; Coruchense – Olímpico do Montijo; Penedo Gordo – Desp. Fabril e vencedor do Velense / Alcochetense – Leixões.

ARQUIVO / VFC

DESPORTO

Olímpico do Montijo, Desportivo Fabril e Vasco da Gama de Sines, que haviam sido afastados pelo facto de terem perdido os jogos que disputaram relativos à 1.ª eliminatória, afinal vão todos continuar em competição porque foram re-

Treinador do Vitória fez ontem a antevisão ao encontro desta noite

Mudança é obrigatória: “Temos de marcar golos” Sandro Mendes admitiu que a paragem de duas semanas para os compromissos internacionais foi boa para o Vitória e apontou a alterações no onze inicial, do qual deverá sair Hachadi, devido ao pouco tempo que passou com a equipa nos últimos dias. Sobre as notícias de uma eventual saída, o técnico não teceu comentários

POR MIGUEL NUNES AZEVEDO

V

itória e Braga defrontam-se esta noite no Bonfim, num jogo que abrirá a quinta jornada do campeonato. Na antevisão, Sandro Mendes garantiu que o objetivo são os três pontos mas recordou-se que os conseguir será preciso marcar golos, algo que ainda não aconteceu nesta edição da I Liga.

Hachadi, que só ontem reintegrou os trabalhos do plantel, deverá estar de saída do onze e abrirá as portas à estreia de Guedes entre os titulares.

Mansilla é outro dos nomes na calha para a equipa inicial, depois de boas exibições nos poucos minutos que tem somado no arranque do campeonato.

Termina agora uma paragem longa.

Como se preparou a equipa durante todo este tempo?

Foi uma paragem longa e penso

que proveitosa. Foi boa para integrar os últimos jogadores a chegar e outros que tinham chegado mais tarde.

Foi bom para formular ideias e conhecer melhor as caraterísticas de cada um.

A preparação foi feita e sabemos que vamos encontrar um adversário bastante complicado, que já leva alguns jogos e tem feito uma campanha muito bem conseguida na Liga Europa. Tem jogadores que conhecemos e que alguns estiveram aqui no Bonfim, como o caso do Ricardo Horta e André Horta. Esperamos um jogo difícil, mas estamos preparados.

Como está a equipa à entrada para este duelo?

A equipa está confiante e optimista, como sempre, e amanhã vamos tentar fazer tudo para conseguir o nosso objetivo, que é finalmente chegar às vitórias e aos três pontos

O Braga é um adversário complicado mas não tem sido feliz nos últimos resultados. Acha que isso jogará a favor do Vitória?

Não complica a vida ao adversário nem mais, nem menos. Por outro lado, os resultados da Liga Europa foram fantásticos. O Braga tem um plantel rico em opções e nós teremos de fazer o nosso trabalho, que é complicar a vida do adversário, ser coesos, ter espírito de sacrifício, manter a baliza a zero e conseguir o que tem faltado – marcar golos.

O Braga tem a questão da Liga Europa, que simboliza um maior desgaste para os jogadores. Será um factor com peso?

O ritmo de jogo é ganho nos jogos.

Houve uma paragem, houve jogadores integrados em ambos os lados. Não acho que seja uma vantagem ou desvantagem para nenhuma das equipas.

Cada jogo é um jogo e amanhã estão reunidas as condições para ter um bom encontro.

Disse que tinham aproveitado a pausa para conhecer melhor alguns jogadores. Podemos esperar muitas mexidas no onze inicial?

Os titulares têm a ver com o adversário, a estratégia e muitas outras coisas. Como disse, tivemos tempo para conhecer melhor alguns jogadores e agora veremos se há mexidas.

Há muito que está a ser bem feito e isso tem de continuar. O nosso objetivo é ganhar e, excepto se o Braga fizer um autogolo, teremos de marcar para isso acontecer. A entrega e o querer destes jogadores é enorme e isso vai-se notar.

Teme que as notícias sobre o Sandro poder estar de saída poderá mexer com a cabeça dos jogadores?

Não faço comentários sobre isso.

SEXTA-FEIRA 13/09/2019

DESPORTO

DIREITOS RESERVADOS

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

II LIGA Jogo na Póvoa de Varzim

Cova da Piedade ainda não venceu fora e o Varzim ainda não ganhou em casa

D

CAMPEONATO DE PORTUGAL

Só o Olímpico joga em casa

Amora joga com o Sintra em Oeiras, Fabril vai a Alverca e Pinhalnovense a Aljustrel Olímpico do Montijo, Amora e Desportivo Fabril continuam à procura da primeira vitória na competição POR JOSÉ PINA

R

ealiza-se no próximo domingo, dia 15 de Setembro, com jogos às 15 horas, a quarta jornada do Campeonato de Portugal com o Olímpico do Montijo a receber o 1.º Dezembro e as restantes equipas da região a jogaram em terreno alheio.

O Amora desloca-se a Oeiras para defrontar o Sintra Football Clube, o Desportivo Fabril viaja até Alverca e o Pinhalnovense joga em Aljustrel.

No Campo da Liberdade, o Olímpico do Montijo vai procurar a primeira vitória na competição perante um adversário que se encontra melhor classificado mas foi derrotado, em Loulé, no único jogo que fez na condição de visitante. A equipa orientada por José Rachão, que perdeu nos Açores com uma equipa de escalão inferior (Rabo de Peixe), para a Taça de Portugal, precisa de se recompor e para

isso nada melhor que uma vitória.

Será que é desta?

Fabril em Alverca Tarefa complicada vai ter o Desportivo Fabril em Alverca porque vai medir forças com um dos mais sérios candidatos à subida de divisão. É evidente que ninguém entra em campo derrotado e que a equipa do Lavradio também tem os seus argumentos porque possui óptimos executantes mas para contrariar o favoritismo do adversário vai ter que estar ao seu melhor nível para fazer esquecer a exibição menos conseguida no passado domingo para a taça com o Praiense. O Fabril é também uma das equipas que procura obter a sua primeira vitória no campeonato.

Amora defronta Sintra, em Oeiras O Amora, que vem de uma vitória obtida no jogo que disputou para a Taça de Portugal com o Lusitânia, vai querer continuar a ganhar para obter o seu primeiro triunfo do Campeonato de Portugal e começar a sua recuperação em termos de tabela

classificativa, que não é nada famosa, penúltimo lugar, com apenas um ponto. O Sintra Football Clube, que é novato nestas andanças, ganhou o único jogo que realizou em casa (Estádio Mário Wilson, em Oeiras) por isso todo o cuidado é pouco. Só com a entrega total dos jogadores os amorenses podem regressar à margem sul do Tejo.

Pinhalnovense joga em Aljustrel A atravessar um bom momento está o Pinhalnovense que segue na classificação geral sem derrotas, em quinto lugar, com cinco pontos e vem de uma excelente vitória obtida nos Açores para a Taça de Portugal sobre um adversário (Fontinhas) do seu campeonato. A equipa orientada por Luís Manuel desloca-se ao coração do Alentejo para defrontar o Mineiro Aljustrelense, último classificado, só com derrotas. Quer isto dizer que, nesta partida, o favoritismo recai para o Pinhalnovense, até porque é muito natural que o adversário se apresente com algum desgaste causado pelos 120 minutos que foi obrigado a jogar frente ao Vasco da Gama de Sines, para a Taça de Portugal.

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epois da paragem de uma semana, está de volta o Campeonato da II Liga Portuguesa de Futebol com a realização da 5.ª jornada que vai levar já amanhã, sábado, dia 14 de Setembro, o Cova da Piedade até à Póvoa de Varzim.

Os piedenses, que ocupam neste momento o 7.º lugar da tabela classificativa, com seis pontos, perderam os dois jogos que realizaram na condição de visitante, em Mafra e Penafiel, tendência que querem inverter agora, porque como diz o velho ditado “à terceira é de vez”.

Os pupilos de Jorge Casquilha têm a noção que a tarefa não vai ser fácil porque, embora o adversário esteja na cauda da tabela classificativa (16.º lugar) com apenas dois pontos, também procura a sua primeira vitória em casa.

Portanto, este será um jogo em que as duas equipas vão procurar chegar à vitória. É natural que o

Cova da Piedade se apresente mais na expectativa e que o Varzim queira assumir as despesas da partida, porque joga em casa. Depois, evidentemente, tudo dependerá da estratégia montada pelos técnicos e da capacidade dos jogadores, na questão da finalização.

Em termos anímicos não há qualquer dúvida que o Cova da Piedade se apesenta com a moral bem mais elevada, porque vem de uma vitória sobre o Benfica “B”, enquanto os homens da “póvoa” vêm de uma derrota sofrida no Estoril. E, a acrescentar a tudo isto está ainda a crise directiva que tem vindo a afectar a vida normal do clube.

No histórico de encontros entre as duas equipas, que já jogaram 10 vezes entre si, a vantagem vai para o Varzim que obteve cinco vitórias, sofreu duas derrotas e empatou três vezes. Resta agora saber o que vai JOSÉ PINA acontecer…

TAÇA AF SETÚBAL 2.ª jornada disputa-se este domingo

Comércio e Indústria estreia-se em Águas de Moura A fase de grupos da Taça AF Setúbal – Joaquim José Sousa Marques prossegue este domingo com a realização da segunda jornada que vai ficar incompleta devido à não realização do jogo Beira Mar de Almada – Alcochetense pelo facto de no mesmo dia a equipa de Alcochete se encontrar nos Açores, onde disputa pela manhã a 1.ª eliminatória da Taça de Portugal com o Velense, na Ilha de S. Jorge.

Esta jornada tem também a particularidade de assinalar a estreia na competição do Zambujalense, Palmelense, Charneca de Caparica, Comércio e Indústria e Cova da Piedade “B” que folgaram na jornada inaugural.

Em relação aos jogos que se disputam há alguns que sobressaem. É o que acontece na Série “D” para ver até que ponto Samouquense e Águas de Moura confirmam os bons resultados obtidos na jornada inaugural e também para ver o em acção o “novo” o Comércio Indústria.

Na Série “E” o destaque vai para

o dérbi a realizar na Costa de Caparica entre os Pescadores e o Monte de Caparica e para a estreia do C. Piedade “B” na Quinta do Anjo.

Na Série “F” também há dérbi entre Alcacerense e Grandolense e a curiosidade de ver os desfechos do Brejos de Azeitão e Seixal.

Nas outras séries, destacamos o Qt.ª Conde – Zamjujelense, o Barreirense – Palmelense, o FC Setúbal - Vasco da Gama e o Oriental Dragon – Charneca de Caparica.

Jogos da jornada: SÉRIE A - Beira Mar Almada – Alcochetense (adiado);Quinta do Conde - Zambujalense SÉRIE B - Barreirense – Palmelense; Lagameças - Corroios SÉRIE C - O. Dragon – Charneca; FC Setúbal - V. Gama SÉRIE D - Samouquense – Almada; Águas de Moura – Com. Indústria SÉRIE E - Pescadores - Monte Caparica; Quintajense – C. Piedade B SÉRIE F - Grandolense – Alcacerense; Brejos de Azeitão - U. Santiago; Seixal – Banheirense. JOSÉ PINA