O Setubalense, diário regional de Setúbalnº 288

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SEGUNDA-FEIRA |2 25.NOVEMBRO.2019 | N.º 288 | Ano II | 5.ª Série

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ECOGRAFIAS: OUTRO MÉDICO ACUSADO TAÇA DE PORTUGAL

SETÚBAL

CANIL VAI SER ALARGADO PARA RECEBER ANIMAIS

P.3

Três crianças nasceram com malformações que obstetra de Setúbal não viu P.5

SINES

P.2

Cães abandonados assustam pessoas

FC Porto 4 - Vitória 0

SETÚBAL

Vitória eliminado com derrota após expulsão P.13

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P.2

Natal aceso na cidade LIVRO

Câmara promete estratégia para problema da matilha da Arrábida

P.12

Luísa Todi personagem de romance

Encontrada com vida idosa desaparecida em Santiago do Cacém

2

SEGUNDA-FEIRA, 25/11/2019

A mulher de 94 anos que estava desaparecida desde a madrugada de quinta-feira, em Santiago do Cacém, foi encontrada com vida e consciente, disse à agência Lusa fonte dos bombeiros. De acordo com a mesma fonte, a idosa foi encontrada, cerca das 12h00

ACTUAL

de sexta-feira, caída num silvado e consciente, na zona do Pinheiro do Capela, em Santiago do Cacém. "U Uma das equipas dos bombeiros decidiu bater toda aquela zona e acabou por descobrir a idosa caída num silvado, na zona do Pinheiro do Capela, ainda

no perímetro urbano da cidade, consciente mas com frio e molhada devido à chuva", explicou à Lusa o adjunto de comando dos Bombeiros Voluntários de Santiago do Cacém, Pedro Torrão. A idosa foi transportada para o Hospital do Litoral Alentejano (HLA), em Santiago

do Cacém, para ser avaliado o seu estado de saúde. O alerta para o desaparecimento foi comunicado pela família às autoridades às 09h30 de quintafeira. As operações de busca, dificultadas pelo mau tempo, envolveram GNR, bombeiros e Proteção Civil Municipal.

LITORAL ALTENTEJANO

Matilhas de cães alarmam população de Sines e obrigam a criar centro de recolha

A

população de Sines, no litoral alentejano, está alarmada com o aumento de cães vadios a vaguear pelas ruas da cidade, obrigando o município a criar um centro de recolha para tentar travar o fenómeno.

“EExistem várias matilhas que estão mais ou menos identificadas, algumas com cerca de 30 cães. Como as cadelas não são esterilizadas, de três em três meses surgem entre 20 e 30 cachorros”, explica à agência Lusa Alexandra Bento, presidente da 4 Patas, associação de defesa dos animais em Sines.

Juntamente com alguns voluntários e duas cuidadoras, a responsável dedica parte dos seus dias a tentar ajudar "oos cerca de 180 cães de rua" contabilizados pela associação, que todos os anos gasta perto de 10 mil euros em clínicas e medicamentos para auxiliar os animais.

O nosso dia a dia passa por ajudar “O

estes animais, resgatá-los quando estão feridos e tentar arranjar donos para os bebés. Muitas vezes não é possível, porque, a partir dos três ou quatro meses, já se sabem defender, tornando-se muito difícil o seu resgate”, conta.

Os animais “ssão alimentados diariamente por cuidadoras”, duas idosas, de 70 anos, que recebem os alimentos fornecidos pela associação para “oos cães que se encontram junto a pequenos abrigos”.

Construídos pelas voluntárias, a maioria em cartão e paletes, os abrigos servem “ppara os proteger da chuva e do frio” e tornam-se em casas permanentes para as matilhas, que reconhecem as cuidadoras e toleram as suas visitas diárias em troca de comida e água.

Mas estes locais podem tornarse num problema de saúde pública e, por isso, a responsável defende alterações ao nível da legislação

para que “sseja autorizada a esterilização das cadelas de rua” e para impedir que “aas matilhas continuem a crescer”.

Sem um canil, os animais errantes juntam-se em grupos, em torno das grandes superfícies comerciais, em bairros, jardins e arredores da cidade e não passam despercebidos à maioria das pessoas, que temem ataques.

“H Há, por vezes, pessoas que são atacadas”, reconhece à Lusa o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, alegando ter ‘herdado’ um problema que se arrasta há muitos anos, desde o encerramento do único canil que existia no concelho.

A agência Lusa solicitou junto das autoridades mais informações referentes a possíveis queixas de ataques de cães na via pública, mas sem sucesso.

Só este ano, foram recolhidos um total de 70 cães na cidade de Sines e “ggrande parte deles foram dados

para adoção”, explica o presidente do município, que avançou este ano com a construção de um Centro de Recolha Oficial (CRO) de Animais com capacidade para 22 'boxes'.

“AA câmara tenta recolher os cães e encontrar locais em unidades privadas [hotel canino], pagando para deixar os animais, mas recentemente decidimos avançar com a obra do CRO, que prevemos estar concluída em 2020 para dar resposta a estas necessidades”, adianta o autarca.

Esta “rresposta muito mais rápida” é aplaudida pela associação de defesa dos animais de Sines, mas “nnão chega” para “ccomportar o número de cães vadios que existem atualmente na cidade” e que, segundo Alexandra Bento, “ttem vindo a agravar-se com o aumento do abandono de cães de companhia”.

“A câmara resgata esses animais, que são os mais perigosos, porque não sabem andar na rua, para umas

'boxes' provisórias, que estão cheias.

Por isso, a obra do CRO é bem-vinda, mas seria essencial não só para Sines como para todo o país que fosse permitido esterilizar as cadelas de rua ou que se avançasse com a construção de 'espaços matilha'", defende a responsável.

Segundo o presidente da câmara, o centro de recolha, num investimento de 197 mil euros, “sserá apenas uma zona de passagem” para um grande número destes animais de rua, uma vez que está prevista a construção de um canil intermunicipal para "m minimizar este problema".

“O Os cinco municípios do litoral alentejano (Sines, Santiago do Cacém, Grândola, Alcácer do Sal e Odemira) decidiram construir um canil intermunicipal, em Santiago do Cacém, projeto que está numa fase bastante adiantada e que dará uma resposta suficiente para os problemas que temos tido nesta região”, diz.

Lusa

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Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Setúbal Fundada em 1883 — Cruz Roxa — Entidade de Utilidade Pública

Com base nos termos dos art°s 9°, n°2, alínea e) e 11.º n°1 dos Estatutos da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Setúbal, convoca-se a Assembleia-Geral para reunir na sua sede, sita na Rua João de Deus, n°1, em Setúbal, no dia 19 de dezembro de 2019, pelas 20H00 horas.

PONTO 1: - Leitura, discussão e aprovação da acta anterior; PONTO 2: - Apresentação, discussão e aprovação do Plano de Actividades e Orçamento para 2020; De acordo com o disposto no art° 110 n°2, se à hora designada não se encontrarem presentes a maioria absoluta dos associados com direito a voto, a Assembleia reunirá em segunda convocatória, meia hora depois, com qualquer número de associados.

Todos os documentos podem ser consultados no Quartel sede da Associação nos oito dias anteriores à Assembleia-Geral.

Setúbal, 18 de Novembro de 2019 O Presidente da Assembleia-Geral,

P

or solicitação recebida da advogada com escritório sedeado em Alcochete, Ana Luísa Lourenço, candidata às eleições a bastonária da Ordem dos Advogados, que acontecem nos próximos dias 27, 28 e 29, pela primeira vez, recorrendo ao voto por via electrónica, O SETUBALENSE informa e rectifica que, ao contrário

DIREITOS RESERVADOS

Rectificação da notícia sobre candidatura de Ana Luísa Lourenço a bastonária

ASSEMBLEIA-GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA

José Manuel Brissos Lino, Dr.

Eleições na Ordem dos Advogados

do que pode ler-se no título e nos dois primeiros parágrafos da notícia publicada dia 22, na segunda página do nosso jornal, onde consta a identificação da mesma como Ana Maria Lourenço deve ler-se Ana Luísa Lourenço.

Pelo lapso, aqui fica a correcção e o nosso pedido de desculpas.

FICHA TÉCNICA

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SETÚBAL ALMADA SEIXAL PALMELA BARREIRO ALCOCHETE OUTROS CONCELHOS MONTIJO MOITA 212 383 228 265 520 716 265 094 354 265 092 725 212 318 392 212 047 599 212 047 599 212 384 894 937 081 515

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SEGUNDA-FEIRA 25/11/2019

SETÚBAL

ACTUAL

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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Canil à beira de receber verba para dar mais qualidade aos animais

Câmara avança com medidas para abordar matilha da Serra da Arrábida A matilha da Serra da Arrábida está na mira da Câmara de Setúbal.

Em conjunto com quem alimenta estes cães está a ser traçada uma estratégia para os abordar e dar-lhes melhores condições de vida POR HUMBERTO LAMEIRAS FOTO ALEX GASPAR

A

Câmara de Setúbal está a trabalhar numa estratégia para capturar e acolher o grupo de cães abandonados conhecido como matilha da Serra da Arrábida. Para hoje, está prevista uma reunião entre a vereadora responsável pelo bemestar animal, veterinários e quem alimenta estes cães. “VVamos analisar qual a melhor forma de abordar esta matilha”, diz Sílvio Carvalheira, que tomou por sua conta a responsabilidade de alimentar e tentar controlar estes cães.

Na edição da última segunda-feira, O SETUBALENSE publicou que esta matilha descia a vários locais da cidade de Setúbal e atacava as colónias, controladas, de gatos. O problema tomou tal dimensão que os cuidadores destas colónias dizem que algumas já estão reduzidas a metade. A situação é conhecida pela Câmara e a própria vereadora Carla Guerreiro comentou a O SETUBALENSE que estes cães, alguns deles silvestres, “nnão comem os gatos, matam-nos; está na sua natureza”.

Ao mesmo tempo que as colónias de gatos eram atacadas, surgiam receios de que estes cães atacassem também as pessoas, mas Carla Guerreiro esclarece que este medo não se justifica, no entanto aconselha as pessoas a não se aproximarem da matilha. E o mesmo afirmou na última reunião de Câmara após a intervenção de Sílvio Carvalheira, como munícipe.

Segundo Sílvio Carvalheira a matilha que cuida, cerca de 16 indivíduos, não pode ser responsabilizada por todos os ataques às colónias de gatos, e apontava a existência de outras. Mas também ele admitia que as pessoas não devem aproximar-se [dos seus] cães. “FForam abandonados

MATILHA DA ARRÁBIDA. Sívio Carvalheira afirma que alguns cães abandonados podem ser reintegrados

e maltratados por pessoas, por isso reagem quando se sentem ameaçados”. Porém, acredita que alguns dos cães “ppodem ser reintegrados” para adopção.

Quanto ao processo que a Câmara de Setúbal está a usar para resgatar estes cães, Sílvio afirma que é ineficaz.

Ou seja, os serviços do Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia (CROAC) “ttêm quinze armadilhas pequenas. Quando um dos cães é apanhado, os outros apercebemse, dispersam, e não se aproximam

das armadilhas”. O certo é que depois de terem sido capturados dois animais, o processo de resgate está mais difícil. E a própria vereadora reconhece que “nnão é fácil”.

Entretanto, depois da reunião de Câmara, Carla Guerreiro e Sílvio Carvalheira entenderam ponderar outros métodos para lidar com a matilha, uma delas poderá passar por encontrar um terreno para reter estes cães, alimentá-los, e evitar que desçam à cidade, isto até as obras do canil municipal estarem terminadas.

Outro passo é contactar com o CROAC de Sintra e saber como esta autarquia está a proceder, com sucesso, na captura e contenção de matilhas. Sintra decidiu criar parques específicos para as matilhas porque os cães silvestres se estiverem junto de outros atacam-se mutuamente.

Quanto à captura, foi construída uma armadilha de ferro, com 30 metros quadrados, onde durante algum tempo os animais são alimentados, e somente naquele local. Com este processo, no espaço de um ano,

foram capturadas seis matilhas.

Carla Guerreiro admite também que estes cães assilvestrados não podem conviver com outros ‘simplesmente’ abandonados, pelo que é preciso uma solução, dai que esteja para ser agendada uma visita ao CROAC de Sintra. Por agora, a Câmara de Setúbal reconheceu Sílvio Carvalheira como cuidador da matilha da Serra da Arrábida, condição que até agora apenas estava prevista para colónias de gatos, para que a mesma seja alimentada e controlada.

Canil aguarda verba para requalificação O Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia de Setúbal tem um projecto de requalificação e alargamento, mas a obra total está parada à espera de financiamento. “N Não está embargada”, afirma a vereadora Carla Guerreiro para esclarecer algumas vozes. Entretanto, são os próprios funcionários do canil que estão a fazer algumas melhorias neste espaço.

Reconhece a vereadora que “nneste momento o canil de Setúbal está sobrelotado”, daí a autarquia ter apre-

sentado, no início deste ano, uma candidatura a fundos nacionais destinados à ampliação e construção de canis municipais, mas “aa nossa candidatura, apesar de ter sido aprovada com mérito, não teve verba concretizada”. Trata-se de um fundo de 500 mil euros para todas as autarquias e “rrapidamente esgotou”, critica.

Com, projecto mas sem dinheiro para requalificar o canil, a gestão CDU da Câmara com a aprovação da oposição, avançou para um pe-

dido de empréstimo que “jjá foi atribuído”, afirma Carla Guerreiro, mas falta ultrapassar algumas metas burocráticas. E enquanto se espera pela verba, os funcionários do canil já prepararam a infra-estrutura de saneamento para ligar à rede principal e construíram um muro em redor do canil.

Quando a verba chegar, será reformulada a zona de boxes, construídos novos alvéolos e abrigos para 80 animais, colocado um piso

de tela e rede envolta do espaço para evitar a fuga de animais.

Está ainda projectada uma zona alargada para os animais conviverem o mais livremente possível. “TTemos de estar preparados para a possibilidade de alguns dos animais não terem condições para serem adoptados. Mas também não podem ser abatidos, portanto temos de os abrigar para toda a sua vida com as melhores condições, e isso não acontece numa box”, diz Carla Guerreiro.

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Odemira aposta em campanha solidária de Natal SEGUNDA-FEIRA, 25/11/2019

REGIONAL

“Aliados no Natal” dá nome à campanha solidária de recolha de brinquedos e bens alimentares para distribuir pelas famílias carenciadas do concelho de Odemira que está a decorrer até ao final deste mês. A entrega de brinquedos – novos ou usados, mas em boas condições – será feita du-

rante o mês de Dezembro “ààs crianças das famílias sinalizadas pela Segurança Social, Comissão de Protecção de Crianças e Jovens e Projectos de Intervenção Comunitária”, indica a Câmara Municipal, que apoia a iniciativa que vai na 17.ª edição e que é promovida pela TAIPA –

Organização Cooperativa para o Desenvolvimento Integrado do Concelho de Odemira . Entre 17 e 20 de Dezembro, “oo Pai Natal sairá também às ruas distribuindo presentes pelas crianças de todo o concelho, espalhando alegria e espírito natalício por toda a comunidade”, adianta a

autarquia. Os interessados em participar na inciativa de solidariedade podem proceder à entrega de brinquedos e bens alimentares (não perecíveis) nas juntas de freguesia, agrupamentos de escolas, na sede da TAIPA em Odemira e em diversas entidades parceiras do concelho.

Iluminação da árvore gigante simboliza início dos festejos desta quadra

Já é Natal em Setúbal O Christmas Fest começou este fim-de-semana. Desde a Avenida Luísa Todi ao Largo de Bocage os eventos e as animações são imparáveis até Janeiro

POR ANA MARTINS VENTURA FOTO ALEX GASPAR

A

maior Árvore de Natal do distrito iluminou-se este sábado pelas 18h00, em Setúbal. O momento mágico que nos deixou mais próximos do Natal decorreu ao som de “Oh Happy Day”, cantado pelo Saint Dominics Gospel Choir.

A árvore gigante fica agora a iluminar a Avenida Luísa Todi até à ao primeiro semana de Janeiro, com a suas 48 mil lâmpadas LED azuis e brancas e 240 metros de luzes néon azul, distribuídas por 34 metros de altura.

Na tarde em que o Natal começou em Setúbal, pelas 16h00, a cidade já se animava com a chegada do Pai Natal e a sua comitiva de duendes a percorrerem as ruas da baixa, até chegarem ao Largo de Bocage, onde o Setúbal Christmas Fest abriu portas, com o Mercado de Natal.

Até 24 de Dezembro, os 18 stands dedicados a artesanato e muitas e especiais iguarias de Natal, como crepes, waffles, filhós e chocolate quente, frutos secos e cristalizados, ginja em copo de chocolate e gastronomia da região, prometem animar setubalenses e visitantes, entre as 10h00 e as 19h00.

Sabores acompanhados de um programa de animações onde, a partir de 30 de Novembro, a música ilumina as tardes, sempre pelas 16h00, em eventos dinamizados ACTAS – Academia Cultural de Teatro e Artes de Setúbal.

Entre os artistas convidados está Nuno Carpinteiro, que atua no próximo sábado, a encerrar as animações de Novembro. Em Dezembro, Zé Zambujo, actua nos dias 1 e 8,

Câmara garante iluminações completas até 1 de Dezembro Na tarde em que o Natal chegou a Setúbal, os comerciantes da baixa e do Mercado de Natal, à conversa com o jornal O SETUBALENSE, afirmaram que esta quadra é cada vez mais vivido na rua “ee isso é muito bom porque traz movimento à cidade nesta época especial e claro mais vendas”.

Sobre as animações muitos comerciantes comentaram ainda “aa qualidade e os pormenores” e deixaram os seus “pparabéns” à Câmara Municipal de Setúbal, pela aposta

Marco Alonso Group, dia 7, Rui do Cabo, a 14 e a Banda de Música da Sociedade Musical Capricho Setubalense, actua dias 15 e a 22. Luís Filipe Martins e São, actual dia 16.

O Mercado de Natal recebe também os setubalenses Quim Gouveia e Rui Rosado, que atuam no dia 17 de Dezembro, Deolinda de Jesus, no dia 18, Diogo Guima, a 19, a dupla Pedro Nobre e Gonçalo Mahú, a 20 e a fadista Carla Lança, a 21.

Já o Coral Infantil de Setúbal, abrilhanta a tarde de 23 de Dezembro.

no Christmas Fest que, “desde o ano passado deixou-nos entre as melhores cidades do país para celebrar esta quadra”.

No entanto, apesar das boas referências, muitos deixam como nota de pesar o atraso das iluminações de Natal, que estava também previstas para Novembro em várias ruas, largos e rotundas de Setúbal, assim como edifícios municipais, entre os quais os Paços do Concelho, Praça de Bocage, Largo de Santa Maria e Rotunda dos Quatro Caminhos.

No próximo sábado pequenos e graúdos podem também visitar a Fábrica de Brinquedos com animações itinerantes pelas rua da baixa cidade. Animações que se repetem no domingo e nos dias, 7 e 8, entre as 15h00 e as 19h00. Mas a Fábrica de Brinquedos promete mais novidades de 14 a 23 de Dezembro, com actividades diárias.

O Natal no Parque também está de regresso ao Parque do Bonfim, onde, até 5 de Janeiro, há uma pista de gelo, um circuito de arborismo,

“Chegou a circular pela baixa que as iluminações já não iriam ser instaladas , o que preocupou os lojistas, porque já haviam pago o valor pedido, 50,00 euros. Mas agora a Câmara já esclareceu a situação”, comentam.

Em comunicado nas redes sociais a autarquia esclareceu que, em Setúbal, à semelhança de outros concelhos, está a registar-se um atraso na inauguração das tradicionais luzes de Natal. “Não obstante em muitos dos locais já se encontrarem instala-

uma torre multiatividades, insufláveis, um carrossel, quickjump, air bungee, bem como pinturas faciais.

O Natal no Parque funciona de segunda a sexta-feira, das 14h00 às 20h00 e, aos fins de semana, entre das 10h00 às 20h00. Nos dias 24 e 31 de Dezembro encerra pelas 18h00, e está fechado ao público nos dias de Natal e de Ano Novo.

Outra das novidades desta quadra em Setúbal é o comboio de Natal, que circula agora de terça-feira a Domingo, com início e fim na Casa

dos os cabos e os quadros elétricos, a empresa responsável pela montagem das estruturas decorativas atrasou os trabalhos, o que inviabiliza o arranque na data prevista”, que seria 23 de Novembro.

Apesar deste contratempo a autarquia garante que “eestá a envidar todos os esforços para que seja possível concluir todos os trabalhos” até ao fim desta semana. Até lá fica o agradecimento “ppela compreensão e colaboração de todos, nomeadamente dos comerciantes”.

da Baía e no Parque do Bonfim, percorrendo um circuito por onde se podem apreciar algumas das iluminações natalícias da cidade.

A Feira Popular de Natal promete também muitas e boas novidades no Largo José Afonso, até dia 6 de Janeiro, com diversões para toda a família, todos os dias, das 14h00 às 24h00, com exceção para 24 e 31 de Dezembro, em que as actividades funcionam das 10h00 às 18h00 e das 14h00 às 03h00, respectivamente.

SEGUNDA-FEIRA 25/11/2019

SETÚBAL

REGIONAL

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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Obstetra deixou de fazer ecografias do segundo trimestre depois do escândalo com Artur Carvalho

Três crianças vivem com graves problemas que as sujeitaram a múltiplas cirurgias e anos de sofrimento

O SETUBALENSE

Mais um médico acusado de não ver malformações nas ecografias Vítor Gabriel: “Não fui eu que introduzi as malformações aos bebés”

POR FRANCISCO ALVES RITO

T

rês famílias de Setúbal acusam o médico Vítor João Gabriel de ter permitido que os filhos nascessem com malformações por não ter detectado os problemas, que eram visíveis, nas ecografias que realizou.

Os três casos foram revelados a O SETUBALENSE pelas famílias e dois deles foram objecto de inquérito, pelo Ministério Público (MP), sendo que um destes casos ainda está em julgamento, cível, com os pais a exigirem uma indeminização de quase 145 mil euros.

O obstetra, que é médico dos quadros do Hospital de São Bernardo, acompanhou os três casos no Centro Materno-Infantil de Setúbal, onde realizou as ecografias em causa.

Além das queixas judiciais, o clinico já foi alvo de três processos disciplinares, da Ordem dos Advogados, que acabaram todos arquivados.

O MP arquivou as duas queixas que recebeu, declarando-se impotente para acusar o médico face à actual legislação penal, mas a magistrada não deixou de concluir, num dos despachos de arquivamento, que “hhouve conduta negligente” por parte do obstetra.

No primeiro caso, uma menina nas-

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FAMÍLIAS. Duas das mães, Sheila Silva e Carla Duarte, e duas das crianças, ao fundo. A família Beijinho está no estrangeiro

ceu em 2010 com síndrome de Pierre Robin, sem palato e parte do maxilar.

A pequena Matilde passou os primeiros 13 meses de vida internada, a ser alimentada por uma sonda e teve de ser entretanto submetida a diversas operações cirúrgicas de construção dessa parte do rosto e extensão dos dentes. Segundo a mãe, Carla Duarte, a filha atrasou a fala e ainda hoje carece de ensino especial. Estes

pais nunca apresentaram queixa e hoje a mãe arrepende-se disso.

No segundo caso, o que ainda está em tribunal, um menino, Daniel, hoje com oito anos, nasceu com síndrome de Regressão Caudal, sem rim de um dos lados, malformações na coluna, pé boto e outros problemas que já o sujeitaram a 18 cirurgias e 26 anestesias gerais.

A mãe e o pai, Sheila e Miguel Silva,

dizem já ter tido mais de 80 mil euros de despesas e exigem uma indemnização, cujo processo decorre em tribunal, aguardando a conclusão da peritagem do Instituto de Medicina Legal.

No terceiro caso, uma menina, também Matilde, hoje com sete anos, nasceu com síndrome Poliformativo, sem parte do braço direito. A mãe, susana beijinho, apresentou queixa, que foi arquivada.

O obstetra Vítor Gabriel, que entretanto deixou de fazer ecografias do segundo trimestre, após o escanda-lo sobre o caso que envolveu o médico Artur Carvalho, disse a O SETUBALENSE que aceitará “aa decisão do tribunal”.

O clinico refuta, no entanto, que tenha errado nas ecografias em causa.

“LLamento, é uma infelicidade para os pais. Não fui eu que introduzi as malformações nos bebés”, disse a O SETUBALENSE. Em concreto, sobre cada um dos casos, explicou que a visualização das malformações era difícil, nos dois primeiros devido “àà posição dos fetos” e, no segundo, devido à “oobesidade da mãe”.

Sobre o pé boto, Vítor Gabriel admite que é um problema visível nas ecografias, mas acrescenta que pode não detetar-se “sse o feto tiver os pés cruzados”. No caso das malformações na coluna, afirma que se trata de algo difícil de visualizar.

“EEstamos a falar de oito milímetros às 32 semanas, pelo que pode não se ver”, sustenta.

O médico destaca que faz ecografias há quase 30 anos e que estão em causa “ttrês casos”.

O Centro Hospitalar de Setúbal confirma que o clinico é médico dos quadros do Hospital de S. Bernardo e informa não ter recebido até à data queixas destes pais.

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LOCAL

SETÚBAL

SEGUNDA-FEIRA 25/11/2019

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

Iniciativa teve lugar na Galeria Municipal do 11 na tarde de sábado

António Maria Eusébio, calafate de profissão, faleceu a 23 de novembro de 1911. Este sábado, dia 23, teve lugar a cerimónia de entrega do prémio do concurso que o homenageia e o encerramento da exposição “Calafate e outras profissões ligadas à actividade marítima”

POR INÊS ANTUNES MALTA

A

Galeria Municipal do 11 encheu-se para receber a cerimónia de entrega do prémio vencedor da primeira edição do Concurso de Poesia Popular António Maria Eusébio, “O Calafate”, na tarde de sábado, 23, dia em que se completou 108 anos da sua morte - a 23 de Novembro de 1911.

Já com todos reunidos no local, à hora de início da sessão, soube-se, segundo informação prestada pelo mesmo, que o galardoado António José Barradas Barroso, que concorreu com o pseudónimo Tiago, teria sido hospitalizado e por isso não poderia comparecer.

A cerimónia fez-se, assim, sem o vencedor, mas contando com a pre-

O SETUBALENSE

António Barroso vence primeira edição do concurso que homenageia “O Calafate”

sença de José Luís Catalão, responsável pelas bibliotecas e museus municipais de Setúbal, Manuel Pisco Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Arlindo Mota, presidente da UNISETI, e Maria Alice Silva, membro da UNISETI e do júri do concurso, que declamou o poema premiado no final da sessão.

“N Nesta data, em que estamos a terminar esta exposição neste local e em que seria hoje a entrega do prémio, lamentamos a situação mas não queremos deixar de assinalar o momento e mais uma vez homenagear António Maria Eusébio”, começou por dizer José Luís Catalão na tarde de sábado, sobre a I Edição do Concurso de Poesia em homenagem ao cantador “O Calafate”, acrescentando que existe a possibilidade de a exposição “Calafate e outras profissões ligadas à actividade marítima” viajar até Azeitão no mês de Janeiro.

Homenagear a poesia, o Calafate e as artes do mar nunca é demais O vice-presidente da autarquia setubalense, Manuel Pisco Lopes, referiu, por sua vez, que apesar de, dadas as circunstâncias, o premiado vir a receber o prémio numa outra ocasião, “aa finalidade do evento deste sábado não deixa de se cumprir pela homenagem que é feita à poesia, ao Calafate e às artes do mar”.

Na sua opinião, “S Setúbal deve muito ao mar, às artes e às gentes do mar e estas ocasiões são sempre poucas para sublinhar este reconhecimento, que começa a ser cada vez mais uma memória, e esta é uma responsabilidade de todos.”

Manuel Pisco Lopes aproveitou ainda para parabenizar a iniciativa, uma vez que “ccelebrar as artes do mar, da pesca, das pessoas que trabalham no mar, fazendo também a ligação à cultura popular e à poesia, tem muito mérito”.

Arlindo Mota, em representação da Universidade Sénior de Setúbal, entidade organizadora, em parceria com a Câmara Municipal de Setúbal, do Concurso de Poesia Popular António Maria Eusébio, “O Calafate”, no âmbito das comemorações do bicentenário do seu nascimento, que se assinala este ano, falou sobre a ideia que há muito tinham e conseDesde guiram finalmente concretizar. “D o início da UNISETI, sempre nos ocorreu homenageá-lo com a atribuição de um prémio com o seu nome”, conta. “AAssaltavam-nos algumas dúvidas, que têm a ver com a evolução da poesia moderna que se libertou das formas pré-estabelecidas de compôr, mas este programa comemorativo foi a ocasião ideal para avançar e pôr a ideia em prática”, continua.

O concurso, com carácter bi-anual, é uma iniciativa que pretende contribuir para a divulgação do poeta nascido em Setúbal em 1819 e também para a produção literária de poetas contemporâneos. Aberto a todos os poetas, de qualquer nacionalidade, prevê a apresentação de produções inéditas, escritas em português, subordinadas obrigatoriamente a motes da autoria do poeta António Maria Eusébio, “O Calafate”.

Este ano, nesta primeira edição, participaram 34 poetas, com 62 produções, avaliadas pelo júri composto por Manuela Palma Rodrigues, Maria Alice Silva e Arlindo Mota, que elegeu António Barroso, com o pseudónimo Tiago, como vencedor.

Poema vencedor do Prémio Nacional de Poesia António Maria Eusébio “O Calafate” 2019 Mote De que serve a poesia A um homem como eu Para viver pobremente Como Bocage viveu?

Glosa A resposta que se espera de um poema ter valor, creio que, com muito amor, não passa de uma quimera que desperta a primavera, que dá voz à fantasia, e que corre dia a dia, numa eterna cavalgada para, no fim, dizer nada de que serve a poesia.

Se o poema, de repente, vai surgindo, por magia, traz consigo a nostalgia do verso que está presente, e que entra na alma da gente como num mundo só seu, mas que sempre prometeu, na sua forma de ser, que irá dar todo o prazer a um homem como eu.

Mas pra que serve afinal a poesia? No fundo ela corre todo o mundo para o bem e para o mal.

Com um pouco de moral ela pode estar presente no desespero que se sente de se não ter pão na mesa, pois que serve, de certeza, para viver pobremente.

Porém o poema dá tal prazer, satisfação, que prende toda a atenção, e por toda a parte está, o que também nos trará num soneto que cresceu numa alma que se valeu duma musa de verdade, pra viver, com humildade, como Bocage viveu.

António José Barradas Barroso (concorreu sob o pseudónimo Tiago, registado com o número de entrada 3)

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CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBAL - SANDRA BOLHÃO

EXTRACTO Eu, SANDRA MORAIS TELES BOLHÃO, Notária com Cartório em Setúbal, na Avenida Bento Gonçalves, número 19-B, CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por Escritura de Justificação lavrada neste Cartório no dia vinte e dois de Novembro de dois mil e dezanove, a folhas quarenta e uma e seguintes do Livro número Cento e Onze - A, EURICO ANTÓNIO DOS SANTOS TRINDADE DE ALMEIDA, casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Fernanda Maria Ferreira Araújo de Almeida, residente na Rua da Cerâmica, número 38, Santo António da Charneca, Barreiro e REGINA MARIA DOS SANTOS TRINDADE BARBOSA, casada sob o regime da comunhão de adquiridos com Albino Fernando Rosado Barbosa, residente na Rua das Tílias, lote 37, Urbanização Quinta da Serralheira, Setúbal, DECLARARAM, em comum e sem determinação de parte ou direito, com exclusão de outrém, dos seguintes imóveis: UM - PRÉDIO URBANO, com a área total de duzentos e noventa metros quadrados, e com a área coberta de oitenta e doias vírgula cinquenta metros quadrados, composto por rés-do-chão, primeiro andar, sótão e logradouro com duzentos e sete vírgula cinco metros quadrados, a confrontar a norte com Ricardina Costa, a sul e poente com Terreno Municipal e a nascente com Avenida número 2, sito na Avenida 2, freguesia de Costa da Caparica, concelho de Almada, descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Almada sob o número DUZENTOS E SESSENTA E CINCO, da dita freguesia, anteriormente número SEIS MIL DUZENTOS E SETENTA E UM, a folhas trinta e seis, do Livro I3-Dezassete, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 384, freguesia de Costa da Caparica.

DOIS - PRÉDIO URBANO, com a área total de cento e quinze metros quadrados, composto em parte por a), casa de rés-do-chão com a área coberta de vinte e oito metros quadrados e logradouro com a área descoberta de vinte e três metros quadrados, e por b), casa de rés-do-chão com a área coberta de vinte e oito metros quadrados e logradouro com a área descoberta de vinte e três metros quadrados, sito na Avenida Marechal Carmona, número 34, freguesia de Costa da Caparica, concelho de Almada, descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Almada sob o número MIL TREZENTOS E SESSENTA E DOIS, da dita freguesia, anteriormente número SETE MIL E TRINTA E CINCO, folhas sessenta e nove verso, do Livro B-Dezanove, inscrito na matriz predial urbana sob os artigos 1345 e 1444, ambos da freguesia de Costa da Caparica.

Que os prédios identificados em UM e DOIS encontram-se registados a favor de Augusto de Almeida Cavacas, (presentemente falecido), avô paterno dos ora declarantes, foi casado em primeiras núpcias, no ano de mil novecentos e dezoito, com Prudência Cândida Maximo de Almeida sob o regime da comunhão gerai de bens, de quem se divorciou no ano de mil novecentos e trinta e sete, tendo desse casamento um único filho, Eurico Augusto Luís Máximo de Almeida, pai dos ora declarantes.

Que acordaram verbalmente na Partilha desse bem comum do dissolvido casal, do prédio identificado em UM, tendo então, dessa forma, e para não haver tornas, sido adjudicada metade indivisa a cada um dos intervenientes e na mesma data ela, Prudência, doou a metade indivisa a ela adjudicada a seu filho, Eurico Augusto Luís Máximo de Almeida, no estado de casado com Leonor Castro Esteves Almeida. - Que, também nesse mesmo ano de mil novecentos e cinquenta e cinco, ele Augusto Luís Maximo de Almeida, doou a seu referido filho, Eurico Augusto Luís Máximo de Almeida, metade indivisa do prédio identificado na verba DOIS, bem próprio dele doador.

Que por morte do mencionado, Augusto Luís Maximo de Almeida, em vinte e dois de Novembro de mil novecentos e setenta e três, foi instaurado inventário tendo nele sido adjudicadas a Eurico Augusto Luís Máximo de Almeida, ainda no estado de casado com Leonor Castro Esteves Almeida, as restantes metades indivisas dos dois prédios no início identificados. Que Eurico Augusto Luís Máximo de Almeida e Leonor Castro Esteves Almeida, se divorciaram em sete de Outubro de mil novecentos e setenta e sete, e logo de imediato acordaram verbalmente na Partilha desses dois direitos indivisos tendo os mesmos sido adjudicados a Eurico Augusto Luís Maximo de Almeida e tendo ela recebido as respectivas tornas.

Que atendendo a que a duração da sua posse, há mais de vinte anos, se tem mantido continuadamente e de forma ininterrupta, já adquiriu a totalidade dos ditos prédios, por USUCAPIÃO, invocando, por isso, esta forma originária de aquisição, para todos os efeitos legais.

ESTÁ CONFORME. Setúbal, ao vinte e dois de Novembro de dois mil e dezanove.

A Notária, Sandra Bolhão Reg. sob o n.º 376

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LOCAL

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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EDITAL Nº19/2019 Hasta Pública Para Atribuição do Direito de Exploração de 11 Bancas no Mercado do Rio Azul Rui Manuel do Rosário Canas, Presidente da União das Freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça), torna público que por deliberação nr.º 99/2019, da União das Freguesias de Setúbal, de 21 novembro de 2019, e tendo por base o art.º 7.º do Regulamento dos Mercados da União das Freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça), em vigor, irá ter lugar uma hasta pública para atribuição do direito de exploração, das seguintes bancas: Mercado do Rio Azul

Com nove actuações nos últimos 10 dias

Teatro O Bando e Coro Setúbal Voz apresentaram 'Purgatório' no D. Maria II Da parceria iniciada em Fevereiro deste ano entre a companhia de teatro e o coro resultou um espectáculo que já leva um total de 14 apresentações em Lisboa, Setúbal e Coimbra

FOTO PEDRO SOARES

O

ntem foi o último de 10 dias ao longo dos quais a Companhia de Teatro O Bando em conjunto com o Coro Setúbal Voz fizeram nove apresentações do espectáculo “Purgatório”, de Dante Alighieri, com tradução de Sophia de Mello Breyner Andresen e música de Jorge Salgueiro, no nacional D. Maria II, em Lisboa.

O “Purgatório” é o resultado de uma parceria estabelecida entre a companhia de teatro e o coro, que foi iniciada em Fevereiro de 2019, contando já com dezenas de ensaios e

14 actuações – as nove realizadas no Teatro Nacional D. Maria II, além de quatro em Setúbal e uma em Coimbra.

Com os actores Fernando Luís (no papel de Virgílio), Nélson Monforte (Dante), Rita Brito (Matilde) e Sara Belo (Beatriz), o espectáculo, nestas apresentações, teve como equipa artística responsável Miguel Jesus (dramaturgia), João Brites (encenação), Jorge Salgueiro (música e direcção musical), Juliana Pinho (corporalidade), Rui Francisco (cenografia), Clara Bento (figurinos e adereços), Nicolas Manfredini (desenho de luz), Miguel Lima (desenho de som) e Dora Sales (assistência à encenação e cenografia).

Pelo Coro Setúbal Voz actuaram mais de 60 elementos. A saber: como Baixos – Adalberto Petinga, Benedito Marques, Carlos Oliveira, Francisco Canteiro, Giovanni Licciardello, João Carvalho, João Oliveira, José Saraiva, Luís Torres, Manuel Alexandre, Mário Neves, Osvaldo Picoito, Pedro Andrade e Rafael Narciso.

Como Contraltos – Ana Cláudia Sousa, Ana Cristina Ferreira, Ana Paula Rosa, Anaísa Rato, Antónia Godinho, Antonieta Saragoça, Carolina Pinto, Cláudia Martinheira, Dinora Ferreira, Isabel Soares, Isabel Vieira, Manuela Palma

Rodrigues, Maria Celeste Gomes, Maria do Carmo Barbosa, Sónia Tchissole Silva, Susana Couto, Teresa Barreto, Teresa Hiêu, Teresa Jesus e Teresa Olaio.

Como Sopranos – Amália Marrafa, Ana Arruda, Ana Leão, Carme Juncadela, Cátia Rodrigues, Célia Nascimento, Dina Alves, Eduarda Azinheira, Esperança Cadima, Eulália Matta, Fátima Afonso, Fátima Brito, Filomena Murtinheira, Isabel Marques, Juliana Telmo, Maria do Carmo Nunes, Maria João Viegas, Maria José Gervásio, Marisa Rodrigues, Odete Lula, Paula Coelho, Regina Dinis e Salomé Cunha.

Como Tenores – Alexandre Machado, David Martins, Frederico Prazeres, Jaime Torres, João Rato, José António Raposo, Néu Silva, Paulo Luz, Paulo Nunes e Paulo Simões.

O espectáculo mostra Dante a viajar ao longo de três manhãs, três tardes e três noites, numa espécie de local intermediário. “M Muitas pessoas caminham, passam como uma multidão de estrelas ou um rebanho assustado que procura alguma divindade a quem venerar. Uma manada subjugada que ama a autoridade. Uma matilha insubmissa que se manifesta e se revolta”. Melhor do que palavras é aguardar para que volte a estar em cena.

Local, hora, dia, ordem e duração da licitação 1. A Hasta Pública será realizada no Auditório do NNIES – Ninho de Novas Iniciativas Empresariais de Setúbal, sito no 1º Piso do Mercado do Livramento, Av. Luísa Todi, n.º165, Setúbal, pelas 10 horas do dia 9 de Dezembro de 2019; 2. O início da praça decorrerá com a licitação verbal, pela ordem apresentada no edital, entre os interessados presentes, e durará considerando-se finda quando não tenha sido coberto o lanço mais elevado depois de anunciado por três vezes.

Condições de participação 3. Os interessados na ocupação de lugares devem reunir as condições exigíveis para o exercício da atividade de comerciante e possuir a situação contributiva e fiscal devidamente regularizada; 4. Podem ser concorrentes e adjudicatários todas as pessoas singulares e coletivas, desde que não se encontrem abrangidas por qualquer dos impedimentos legalmente previstos; 5. Na licitação poderão intervir pessoas singulares ou coletivas, estas últimas pelos respetivos representantes legais ou mandatários devidamente credenciados para o efeito; 6. A admissão à Hasta Pública está sujeita a inscrição prévia que deve ser requerida com pelo menos 48horas antes da hora de início da hasta pública.

7. Do requerimento de inscrição deve constar: - A identificação completa do concorrente ou representante legal/mandatário (nome completo, nr. º do cartão de cidadão e identificação fiscal, morada, contactos, correio eletrónico; - Com o requerimento deverá juntar comprovativo da sua identificação, comprovativo de não divida à Autoridade Tributária e Segurança Social, comprovativo do exercício para atividade comercial e do pagamento e ou isenção das contribuições / impostos do referido exercício do comércio e as respetivas credenciais se for procurador ou mandatário; - Se pessoa coletiva, certidão comercial atualizada e identificação do representante legal.

Base de Licitação, lances 8. A base de licitação para as bancas é de 1.500,00€ (mil e quinhentos euros); 9. O valor dos lanços é de 150,00€ (cento e cinquenta euros); 10. A adjudicação recairá sobre quem oferecer o lanço mais elevado sobre o valor de arrematação.

Constituição e Funcionamento do Júri 11. O júri é constituído pelos seguintes elementos: - Presidente: Nuno Filipe Cação Marques – vogal do executivo da Junta - Vogal: Maria Manuela Soares Vicente da Silva Gonçalves – Assistente Técnica - Vogal: Paula Alexandra Oliveira Pereira – Assistente Técnica Membros Suplentes: - Vogal Suplente: Vitor Egídio Espada Campos – Assistente Operacional - Vogal Suplente: Carlos Alberto Ferreira Veiga – Encarregado Operacional 12. Cada banca é adjudicada provisoriamente a quem oferecer o maior lanço, sendo a adjudicação provisória averbada pelo júri, por termo aposto no próprio requerimento de admissão à hasta pública.

Depósito do Preço e depósito da caução da taxa mensal de exploração 13. O arrematante pagará o preço decorrente da arrematação no próprio dia ou no primeiro dia útil seguinte, sob pena de caducidade da mesma, salvo o referido no nr.º 16; 14. O depósito do preço da arrematação é realizado por cheque bancário diretamente na tesouraria da sede da UFS ou por transferência bancária para o seguinte NIB da UFS: PT5000350774 0001335053254; 15. Nos oito dias úteis seguintes à adjudicação definitiva o arrematante depositará na tesouraria ou por transferência bancária para o NIB da UFS, o valor correspondente ao triplo da taxa mensal de exploração a título da caução para garantia do pagamento das taxas mensais de exploração, sendo restituída ao explorador no termo da exploração, se nessa data não existirem dívidas por liquidar na UFS; 16. O preço só pode ser pago parcialmente se o valor da arrematação for superior a 2.000,00€ (dois mil euros), no máximo de três prestações sendo que a primeira prestação corresponderá a 50% do valor total e a segunda e terceira a 25% cada.

Adjudicação 17. O requerimento de inscrição com a adjudicação provisória averbada pelo júri é presente ao Presidente da Junta que decide a adjudicação definitiva; 18. A União das Freguesias de Setúbal reserva-se ao direito de não efetuar a adjudicação no caso de se verificar a existência de suspeita de conluio entre os concorrentes, a prestação de falsas declarações, a falsificação de documentos ou outras irregularidades detetadas; 19. No caso de comprovada irregularidade, a União das Freguesias de Setúbal anulará a arrematação independentemente de a mesma já se ter verificado ou não; 20. Não há lugar a adjudicação definitiva quando falte o pagamento do valor da arrematação; 21. A adjudicação pode ainda ser revertida se se detetar que não for feita prova da prestação da caução a que se refere o nr. º 14; 22. No caso da não adjudicação ou da sua reversão, pode o lugar ser adjudicado ao interessado que tenha apresentado o lanço imediatamente inferior ao valor de arrematação; 23. O adjudicatário do direito de ocupação da banca deverá iniciar a sua atividade no prazo de 30 dias a contar da entrega do título de ocupação.

Taxa mensal 24. Sempre que a entrega do espaço de venda ocorra fora dos primeiros cinco dias úteis do mês, a primeira taxa mensal devida será reduzida a metade, não sendo devida aquela taxa mensal se faltarem menos de doze dias para o termo do mês; 25. A falta de pagamento das taxas mensais devidas implica a perda do lugar, perda a ser declarada pela União das Freguesias de Setúbal, bem como o pagamento coercivo das taxas em dívida.

Disposições finais 26. Caso a hasta pública tenha ficado deserta ou quando não haja adjudicação definitiva ou esta seja anulada por motivos não imputáveis à UFS, poderá esta proceder à atribuição do direito de exploração por ajuste direto, nos termos do nr.º 1 do art.º 8.º do regulamento dos mercados da UFS. E PARA CONSTAR, se lavrou o presente edital e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos do costume.

Setúbal, 22 de novembro de 2019.

O Presidente Rui Manuel do Rosário Canas

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AZEITÃO

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

Abriu portas há cerca de um mês e tem despertado a curiosidade de miúdos e graúdos

‘Atelier’ junta design e cultura no mesmo espaço realização destas actividades.

“IInteressa-nos que o conceito de história se perpetue e se mantenha. Contar uma história é um processo de humanização como não existe outro igual e queremos também mostrar que o storytelling está presente no design, no marketing, no jornalismo, em diversas áreas”, refere.

DIREITOS RESERVADOS

Livros, peças de arte, vinis, malas, cadernos, design de interiores e cinema clássico fazem parte do novo espaço criativo de Vila Nogueira de Azeitão

“Uma pessoa que queira conhecer o mundo veja um filme por dia”

POR INÊS ANTUNES MALTA

O

número 10 da Rua José Augusto Coelho, em Vila Nogueira de Azeitão, é, desde o passado dia 22 de Outubro, o “Atelier”. Com o intuito de trazer mais arte e design à vida da vila azeitonense, o novo espaço agrega uma loja de cultura pop e um espaço de cowork de designers.

O design passa por associar “O a criatividade a uma forma e a uma função e isso representa a criação. Não há criação sem criatividade, e vice-versa, mas estes dois conceitos não são a mesma coisa. A criatividade é espontânea, acontece. A criação é focada, tem um objectivo.

O designer quando cria algo PUBLICIDADE

ATELIER. Gonçalo, Irina e Lisete formam a equipa do espaço que agrega uma loja de cultura pop e um espaço de cowork de designers

cria com uma finalidade”, começa por dizer Gonçalo Nunes Rodrigues, profissional da área e responsável pelo “Atelier”, a O SETUBALENSE - DIÁRIO DA REGIÃO. Para cada objecto uma história para contar Este é, assim, um espaço de cowork de designers de Azeitão que acabou por ganhar

uma dimensão e uma finalidade diferente do que as que foram pensadas inicialmente.

Na montra, livros, discos e outros objectos apresentam o espaço onde em cada parte existe algo diferente para conhecer e mensagens escondidas para descobrir e onde cada elemento conta uma história. “TTudo o que está no atelier tem que ter uma história e tem que

fazer pensar”, adianta.

A casa de pássaros, as cortiças que forram paredes ou o chão que pode ser comprado em tábua ou desenhado e montado sob a forma de bloco, com tábuas transversais e até geometrias diferentes, são alguns dos objectos de design, portugueses, que dão forma à decoração do espaço e têm uma história associada que, com entusiasmo, Gonçalo Nunes Rodrigues não se cansa de contar.

Na dualidade forma/função, princípios inerentes ao design, também a função, a outra parte do processo criativo, não fica de fora neste lugar: “ppara além da sua forma, para que um objecto ou uma ideia tenha uma função há que ter cultura, experiência, ler, absorver, conversar. É aqui que entra a parte da tertúlia e de cultura, que também queremos ter presente, através de música, livros, peças de arte, ferramentas que nos dizem para levarmos a cultura connosco. Tento acima de tudo que os produtos

que aqui estão suscitem conversa”, explica. e para escutar…

Assim, para além de um espaço onde o design é rei, “Atelier” é também um espaço de tertúlia, de confronto de ideias, de conversas. Um sítio onde as pessoas entram e se sentam simplesmente para conversar, “pporque seja um escultor belga de 70 anos ou um iniciante do curso de Belas Artes, casos que já me entraram pela porta, ambos têm algo de novo para me contar e por isso no futuro pretendemos também trazer pessoas para falar de algo, para contar histórias”. A começar por momentos de contos infantis aos sábados de manhã, com a editora “The Poets and Dragons Society”, da qual Gonçalo também faz parte, e que abriu recentemente uma livraria na Costa da Caparica, numa parceria com o projecto Nuvem Vitória, para o qual revertem as receitas angariadas com a

No “Atelier”, há ainda espaço para o cinema. Um clube de vídeo grátis, com 365 filmes, um para cada dia do ano, é uma das especificidades do espaço. Pode levar o filme consigo ou até ver no espaço, mas Gonçalo Nunes Rodrigues explica que “ttem que trazer sempre o mesmo filme ou outro” e conta que esta ideia resulta da paixão que tem por cinema e da ideia de que uma pessoa que queira conhecer o mundo deve ver um filme por dia. Na selecção, feita por si, constam pelo menos três filmes por cada ano, e “ttodos os filmes que foram marcos na história do cinema”, entre 1887 e 2019.

Os jogos da Majora também já chegaram à “pop culture store” de Vila Nogueira de Azeitão. À procura de uma prenda “ppop, reconhecida, culturalmente interessante, que diga respeito ao ‘Atelier’, barata e portátil”, para este Natal, a equipa chegou à marca que faz desde sempre parte do imaginário de todos.

Aberto de segunda a sábado, entre as 10h00 e as 19h00, mesmo ao lado dos lavadouros azeitonenses e mesmo em frente à Fonte dos Pasmados, o “Atelier” centra o seu terceiro eixo de actuação na ligação à comunidade institucional e às organizações da sociedade civil da região - “aao dar-lhe este espaço e trocar a utilização do mesmo por dinâmicas, fazendo simultaneamente parte de tudo o que são os acontecimentos normais da vila”.

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

EXTRACTO Certifico, para efeitos de publicação que, no dia vinte e dois de novembro de dois mil e dezanove, foi lavrada, no Cartório Notarial no Barreiro do Dr. Carlos José Albardeiro Barradas, a folhas trinta e dois, do livro trinta e dois - C, de escrituras diversas, uma escritura de justificação, tendo por justificante: António José Correia Garcia, NIF 200314327, solteiro, maior, natural da freguesia de S. Jorge de Arroios, concelho de Lisboa, com residência habitual e domicilio fiscal no Rua Bento de Jesus Caraça, lote 63, 1º esquerdo, Quinta do Conde, Sesimbra, portador do cartão do cidadão número 10288367 válido até 31/08/2022, emitido pela República Portuguesa.

Que, nessa escritura o justificante declarou: Que é dono e legitimo possuidor, da fração autónoma, designada pelas letras "AAX", correspondente ao primeiro andar frente, para habitação, do prédio urbano, em regime de propriedade horizontal, sito na Travessa de José Anastácio da Cunha, números 12, 12 — C, 12 D, 12 E, 12 — F, 12 G e 12 — H e Praceta Conde Castelo Maior, números 12 — A e 12 - B, freguesia do Laranjeiro, concelho de Almada, descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Almada sob o número trinta e sete, da citada freguesia do Laranjeiro, afeto ao regime da propriedade horizontal pela apresentação um, de dezanove de fevereiro de mil novecentos e oitenta e seis, com aquisição a favor de Daniel Rodrigo Pedreiras do Carmo Duarte, pela apresentação oito, de dezanove de fevereiro de mil novecentos e oitenta e seis, inscrito na matriz sob o artigo 1436 da união das freguesias do Laranjeiro e Feijó, com valor patrimonial tributário correspondente de € 49.389,90.

Que atribui a este imóvel o respectivo valor patrimonial.

Que o aqui justificante, adquiriu o referido imóvel, através de doação verbal, efetuada no ano de mil novecentos e noventa e sete, por Daniel Rodrigo Pedreiras do Carmo Duarte, sem que no entanto ficasse a dispor de titulo formal que lhe permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial mas, desde logo, entrou na posse e fruição do referido imóvel, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, nomeadamente, utilizando-o para habitação, quer usufruindo como tal o imóvel, quer suportando os respectivos encargos.

Que o aqui justificante está na posse do identificado imóvel há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu inicio, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente, com ânimo de quem exerce direito próprio, sendo por isso uma posse pública, pacifica, contínua, pelo que adquiriu o referido imóvel por usucapião, não tendo assim, documentos que lhe permita fazer prova da aquisição pelos meios extrajudiciais normais.

Está conforme.

Barreiro, vinte e dois de novembro de dois mil e dezanove.

A Notária em Substituição,

Conta registada sob o n° 2/7515/2019

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O DIĂ RIO DA REGIĂƒO DE SETĂšBAL

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ALZIRA FRANCO RAMALHO NASCEU 01-10-1932 FALECEU 21-11-2019

CONVOCATĂ“RIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA

PARTICIPAĂ‡ĂƒO E AGRADECIMENTO Seu filho, nora, netos e restantes familiares cumprem o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente querido. O funeral realizou-se no dia 23-11-2019 pelas 15h30m da Capela do Pinhal Novo para o CemitĂŠrio da Cascalheira. Agradecendo a todos quanto se dignaram e participaram em tĂŁo piedoso acto, bem como a todos que de qualquer outra forma manifestaram o seu pesar.

Funeråria Central Setubalense 265 550 045 • 265 238 528 (Serviço Permanente)

C/0004

Nos termos do n° 2 do artigo 26° e dos artigos 27° e 28° dos Estatutos da Caixa de CrÊdito Agrícola Mútuo de Alcåcer do Sal e Montemor-o-Novo, C.R.L., pessoa colectiva n° 501182608, com sede na Av. dos Aviadores, no. 28 em Alcåcer do Sal, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Alcåcer do Sal sob o mesmo número, com o capital social realizado de ₏ 6.696.730 (variåvel), convoco todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em Assembleia Geral Ordinåria, no dia 27 de Dezembro de 2019, pelas 17 horas, no balcão da agência de Montemor-o-Novo, sito na Av. Gago Coutinho em Montemor-o-Novo, para discutir e votar as matÊrias da seguinte ORDEM DE TRABALHOS 1. Discussão e votação da proposta de plano de actividades e de orçamento da Caixa Agrícola para 2020 e do Parecer do Conselho Fiscal.

2. Deliberação sobre a política de remuneração dos órgãos de administração e fiscalização da Caixa Agrícola para 2020 3. Discussão e votação da alteração dos Artigos 5°, 6°, 7°, 13°, 15°, 18°, 19°, 21°, 22°, 23°, 24°, 26°, 27°, 28°, 29, 32°, 35°, 36°, 370 e 46° dos Estatutos da Caixa Agrícola, nos termos constantes da proposta cujo texto integral ficarå à disposição dos Associados na sede da Caixa Agrícola a partir da publicação da presente convocatória, sem prejuízo de, na Assembleia Geral, poderem os Associados propor outras redacçþes para os referidos Artigos.

4. Fixação do valor do reembolso dos títulos de capital referentes ao ano de 2019.

Se, Ă hora marcada, nĂŁo se encontrar presente mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirĂĄ, em segunda convocatĂłria, uma hora depois, com qualquer nĂşmero.

A Assembleia reunirå fora da sede social da Caixa Agrícola devido à inexistência de sala com condiçþes para a realização da mesma.

AlcĂĄcer do Sal, 20 de Novembro de 2019 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, (Luis InĂĄcio Almadanim de NĂĄpoles Santa Marta)

ELISABETE CÉSAR NUNES NASCEU 02-02-1950 FALECEU 15-11-2019

PARTICIPAĂ‡ĂƒO E AGRADECIMENTO Seus familiares cumprem o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente querido. O funeral realizou-se no dia 20-11-2019 pelas 10:30 h da Capela de S. JosĂŠ para o CrematĂłrio de SetĂşbal. Agradecendo a todos quanto se dignaram e participaram em tĂŁo piedoso acto, bem como a todos que de qualquer outra forma manifestaram o seu pesar.

Funeråria Central Setubalense 265 550 045 • 265 238 528 (Serviço Permanente)

SEGUNDA-FEIRA 25/11/2019

JÚLIA ETELVINA DE ALMEIDA FERREIRA

JOÃO MARIA SANTOS

(1930 – 2019)

(1922 – 2019)

Participação e Agradecimento

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Júlia Etelvina de Almeida Ferreira. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

MARIA DA CONCEIÇÃO FIGUEIRA ROLÃO NABIÇA (1929 - 2019)

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de João Maria Santos. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Maria da Conceição Figueira Rolão Nabiça. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

(1955 – 2019) Participação e Agradecimento

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Delfina Maria da Silva Lança. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

CARLOS HILÁRIO GERMANO DE BRITO

RUI TELMO CORREIA NOBRE

MARIA ISABEL MESQUITA DOURADO

(1928 – 2019)

(1932 – 2019)

(1955 – 2019)

(1927 – 2019)

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Carlos Hilário Germano de Brito. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Rui Telmo Correia Nobre. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

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DELFINA MARIA DA SILVA LANÇA

MARIA CLOTILDE DA SILVA CONCEIÇÃO

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Maria Clotilde da Silva Conceição. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Maria Isabel Mesquita Dourado. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

MARIA DO LIVRAMENTO DOS SANTOS

ZELINDA EMILIA TAVARES DO Ó

FERNANDO MANUEL LINDINHO

FALECEU A 21/11/2019

Faleceu a 20-11-2019

Faleceu a 21-11-2019

PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO Seus filhos e restante família têm o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente muito queridao e de agradecer reconhecidamente a todos os que se dignaram acompanhá-lo à sua última morada, bem como aos que das mais diversas formas, lhes manifestaram pesar.

Suas filhas, genros, netos, restante família e amigos cumprem o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente querido cujo funeral se realizou no dia 22-11-2019 para o Crematório de Setúbal. Na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhar ou que de outra forma manifestaram o seu pesar.

SETÚBAL 265 523 496 www.funerariacosta.com

C/0161

AGÊNCIA FUNERÁRIA COSTA

C/0005

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

Sua esposa, netos, restante família e amigos cumprem o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente querido cujo funeral se realizou no dia 23-11-2019 para o Crematório de Setúbal. Na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhar ou que de outra forma manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Sado

Agência Funerária Sado

Telef. 265 718 605 Serviço Permanente

Telef. 265 718 605 Serviço Permanente

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SINES SEGUNDA-FEIRA, 25/11/2019

SOCIEDADE

Centro de Artes apresenta exposição colectiva de imagens

O Centro de Artes de Sines vai ter patente ao público até ao próximo dia 26 de Janeiro uma exposição que engloba trabalhos de seis fotógrafos do concelho. A mostra, intitulada “Mundividên-

cias”integra as comemorações do Dia do Município. Jorge Custódio, Luís Magalhães, Rui Pereira, Sofia Costa, Tiago Canhoto e Vítor Seromenho foram os fotógrafos a quem o Centro de Artes de

Sines lançou o desafio para que cada um deles “cconcebesse um projecto coerente que reflectisse um momento do seu trabalho ou um conceito que condensasse a abrangência da sua obra”, revela

a autarquia. A mostra Mundividências pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 14h00 às 20h00, e aos sábados, domingos e feriados, entre as 14h30 e as 20h00. A entrada é livre.

“Minha irmã Luísa Todi” apresentado em Lisboa

Novo livro biográfico, lançado recentemente no Castelo de São Jorge, conta a história de vida e o percurso da cantora setubalense, considerada a maior da sua época. Apresentação em Setúbal está agendada para Janeiro

CÉSAR CARDOSO

Romance de Maria Helena Ventura retrata vida da cantora lírica sadina

POR LUÍS GEIRINHAS

A

sala ogival do Castelo de São Jorge, em Lisboa, acolheu no passado dia 9 a sessão de lançamento do romance biográfico “Minha irmã Luísa Todi”, a mais recente obra da escritora Maria Helena Ventura, com a chancela da editora Saída de Emergência. Para além da autora, o evento contou com a presença de Luís Corte Real, responsável pela publicação e José Maria Cardoso, musicólogo e professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, que realçou a veracidade do livro que “rretrata a época e vivências de Luísa Todi”, considerada a maior cantora lírica da sua época.

Por sua vez, o editor destacou a “sseriedade da obra, baseada numa pesquisa aprofundada das personagens que Maria Helena Ventura escolhe para os protagonistas dos seus romances de índole histórica”. Já a autora confessa ter-se “aapaixonado” pela história de Luísa Todi desde que lhe foi endereçado o convite para escrever acerca da cantora sadina. “P Pe-

APRESENTAÇÃO. Romance sobre vida de Luísa Todi apresentado em Lisboa

rante o muito que já havia sido escrito sobre ela, considerei que pouco teria a acrescentar enquanto biografia”, sublinhou, o que a levou a decidir enveredar pelo romance seguindo a realidade da sua vida. Entre os vários documentos utilizados durante a pesquisa, Helena Ventura destacou a biografia da autoria de Mário Moreau, também ele presente entre os convidados que lotaram aquela sessão.

Recorde-se que, três anos antes do terramoto de 1755, nasceu em Setúbal “uuma jovem que iria abalar a Europa”. Luísa de Aguiar, com apenas dez anos, muda-se para Lisboa e aos 14 estreava-se no palco, tendo casado mais tarde com o napolitano

Francesco Todi. Com 24 anos de idade, abandona Portugal grávida do quarto filho, para iniciar uma carreira internacional em Londres. “N Nascia uma estrela, Luísa Todi, a maior cantora lírica do seu tempo”, relembra a autora. “C Com uma vontade indomável e o dom de despertar emoções com a sua voz, facilmente conquistou a capital inglesa”, para de seguida mergulhar no terror da Revolução Francesa. “O O seu talento tornou-se lendário, conquistando eruditos, políticos e vários soberanos do seu tempo, bem como os palcos habituados à presença das maiores divas”, em países como a Espanha, Itália, Prússia, Áustria ou Alemanha.

“Uma luz que se apaga em Lisboa” Quando Luísa Todi regressa a Portugal, para viver em paz depois de uma carreira gloriosa, o destino foilhe cruel. Primeiro as invasões francesas e depois as lutas liberais, que delapidaram muito do que acumulara.

Ignorada pelos governantes do país e esquecida pelos seus compatriotas, a luz da cantora que um dia iluminara toda a Europa, apagou-se em Lisboa “ssem direito sequer a uma sepultura digna”. Este é um romance histórico escrito com o rigor factual de uma biografia da autora de ‘Afonso, o Conquistador’ e ‘Onde Vais Isabel?’.

Nascida em Coimbra, Helena Ventura licenciou-se em Lisboa, onde fez um Mestrado em Sociologia da Cultura. Actualmente vive em Cascais e é membro da IWA – International Writers and Artists Association, Sociedade de Geografia de Lisboa e da Associação Portuguesa de Escritores. Até ao momento, possui 19 títulos publicados, sete dos quais de poesia, onze de ficção (romance) e um título de literatura infantil, para além de trabalhos académicos nas áreas da Sociologia da Educação e da Cultura. O lançamento do romance na cidade de Setúbal, está agendado para 9 de Janeiro, pelas 14h30, na Biblioteca Pública Municipal.

SETÚBAL

Alcoólicos Anónimos levam mensagem ao alcoólico que sofre

A

lcoólicos Anónimos é uma comunidade de âmbito mundial, composta por pessoas que sofrem da doença do alcoolismo e que, tendo pretendido parar de beber, vivem sem consumir álcool. O único propósito

de AA é ajudar outras pessoas que tenham também um problema relacionado com o álcool, dando a conhecer a solução proposta por AA. A razão de ser de AA é, assim, a de divulgar, a todo e qualquer alcoólico(a)

que pretenda ajuda, a existência de uma solução para quem sofre da doença, e de que é possível viver sem consumir álcool: a experiência dos grupos de AA, espalhados um pouco por todo o Mundo, demonstra-o claramente.

Na cidade de Setúbal existe, também, um grupo de AA. As nossas reuniões realizam-se no Edifício da Caritas, Praça Teófilo Braga no 13 em Setúbal todas as segundas-feiras, quartas-feiras, quintas-feiras às 21h00

e aos Sábados ás 18h00.

Para ser membro de AA o único requisito é o desejo de parar de beber.

Se tem um problema com álcool saiba que AA é o local certo para receber a ajuda que precisa.

SEGUNDA-FEIRA 25/11/2019

DESPORTO

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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Vitória só permitiu golos do FC Porto depois dos 32 minutos, altura em que ficou a actuar em inferioridade numérica

Sonho da Taça de Portugal em 2019/20 termina para os sadinos depois de perderem por 4-0, resultado que já se tinha registado no Dragão na 2.ª jornada do campeonato, a 17 de Agosto

LUSA

Expulsão de André Sousa precipita derrota na estreia de Velázaquez

POR RICARDO LOPES PEREIRA

À

quarta eliminatória, terminou ontem o sonho do Vitória FC na Taça de Portugal 2019/20.

Na partida que marcou a estreia do treinador Julio Velázques, os sadinos caíram aos pés do FC Porto ao perderam, por 4-0, no Estádio do Dragão. Mais do que os golos apontados pelos protistas, o lance que marcou o encontro foi a expulsão de André Sousa, aos 32 minutos, altura em que se registava 0-0 no marcador.

Apesar de a falta do lateral-esquerdo do conjunto setubalense sobre o avançado mexicano Corona ser indiscutível, ficou a ideia de que a cor do cartão exibido pelo árbitro Carlos Xistra poderia ter sido o amarelo e não vermelho, uma vez que Mano estava a acompanhar o lance que se desenrolou a cerca de 30 metros da baliza defendida por Makaridze.

Os golos do FC Porto, que só aconteceram depois de o Vitória ter ficado a actuar com menos um elemento em campo, foram apontados na primeira parte por Mbemba (35 minutos) e Fábio Silva (42). No segundo tempo, Jubal (na própria baliza, aos 56) e Marega (58) fecharam as contas de um jogo, cujo desfecho repetiu o resultado registado na segunda jornada do campeonato, aquando da visita dos sadinos ao Dragão.

No jogo que marcou a estreia do treinador espanhol, os vitorianos apresentaram quatro novidades no onze em comparação com o último jogo realizado, no campeonato a 9 de Novembro, diante do Rio Ave. Mano, Jubal, Leandrinho e Zequinha foram as caras novas em detrimento de Sílvio, Bruno Pirri, Carlinhos e Ghilas. No lado contrário, Sérgio Conceição fez apenas uma mudança

ao deixar Marcano de fora e dar a titularidade a Diogo Leite.

A actuarem no seu estádio, os portistas instalaram-se no meio-campo verde e branco nos primeiros minutos do encontro. Aos 16 minutos, a sorte esteve do lado dos sadinos que viram um disparo de Corona acertar no ferro da baliza de Makaridze. Assistido por Loum, o atacante mexicano rematou forte e cruzado no interior da área levando a bola a embater no poste direito.

Apesar de as primeiras tentativas terem sido infrutíferas, o Vitória subiu duas vezes à área contrária, sempre pelo flanco esquerdo, mas sem conseguir pôr à prova o guardião Diogo Costa. Primeiro foi Mansilla, aos 15 minutos, e, aos 18, foi a vez de Berto fazer um cruzamento que passou muito por cima. Mais intencionais foram os remates de Nuno Valente, aos 28 e 31 minutos, que ameaçaram a baliza.

Aos 32 minutos, o Vitória sofreu uma contrariedade – passou a jogar em inferioridade numérica – que acabou por se revelar decisiva para

o desenrolar do jogo. O árbitro Carlos Xistra exibiu o cartão vermelho a André Sousa por ter entendido que o defesa travou em falta Corona quando este se encaminhava isolado para a baliza de Makaridze.

Na cobrança do livre directo em zona frontal, resultante da falta cometida por André Sousa, os dragões inauguraram o marcador quando o cronómetro assinalava 35 minutos.

Na recarga a um ‘tiro’ de Alex Telles, que o guardião georgiano não conseguiu segurar, Mbemba cabeceou para o 1-0.

A expulsão e o golo atordoaram a equipa de Julio Velázquez que se ressentiu de ambos os momentos.

Com a estratégia de manter a baliza inviolável pelo máximo de tempo possível e a tentativa de explorar o contra-ataque para tentar marcar caídas por terra, o Vitória viu a sua vida ficar mais complicada ainda antes do intervalo. Aos 42 minutos, o jovem Fábio Silva só teve de encostar para o 2-0, após Corona e Octávio terem participado no lance que antecedeu o golo.

Azar no autogolo e sorte nos remates aos ferros Com o objectivo de colocar mais um homem na frente de ataque, Julio Velázquez prescindiu de Leandrinho no meio-campo e lançou Ghilas. Apesar da intenção de tentar chegar mais vezes com perigo à área contrária, toda a acção continuou a acontecer junto da área defendida por Makaridze.

Sem surpresa, o resultado continuou a avolumar-se a favor dos dragões. Aos 56 minutos, o defesa brasileiro Jubal desviou involuntariamente para a própria baliza, traindo o guarda-redes, após cruzamento de um jogador portista para o interior da área. O descalabro vitoriano conheceu novo episódio volvidos dois minutos quando Marega, assistido por Corona, se limitou a encostar para o 4-0.

Numa segunda parte em que os dragões dominaram com naturalidade, só a escassos os setubalenses conseguiram chegar à baliza defendida por Diogo Costa. No flan-

co direito, Berto teve uma boa iniciativa individual e, depois de tirar Danilo pelo caminho, entrou na área e rematou às redes laterais da baliza dos azuis e brancos, aos 67 minutos.

O mesmo Berto, aos 78 minutos, sofreu uma lesão no ombro esquerdo, mas continuou em jogo, conseguindo ainda participar em lances de ataque da equipa. Numa falta sofrida pelo internacional cabo-verdiano, Carlinhos cobrou um livre directo que levou, aos 84 minutos, a bola a passar ao lado da baliza dos dragões.

Até ao final, o FC Porto foi quem mais perto esteve de voltar a marcar num remate forte e colocado do japonês Nakajima, aos 88 minutos, que levou a bola a embater com estrondo no vértice esquerdo da baliza vitoriana. Um minuto depois, os sadinos voltaram a ter a sorte do seu lado quando um remate de Loum, que sofreu um desvio em Semedo, acertou no poste esquerdo da baliza de Makaridze, terminando por isso o resultado em 4-0 para os anfitriões.

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DESPORTO

SEGUNDA-FEIRA 25/11/2019

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

Vários jogadores do plantel principal foram titulares

ANDEBOL

DIREITOS RESERVADOS

DIREITOS RESERVADOS

Derrota caseira

Sub-23 reforçados empatam em casa

Equipa sadina voltou a não ser feliz e perdeu por 26-37 no Pavilhão Antoine Velge, frente ao Belenenses

O A equipa de sub-23 do Vitória empatou em casa diante do Marítimo, num jogo em que contou com a ajuda de vários jogadores do plantel principal, entre eles Nuno Pinto, Alex Freitas ou Mathiola.

Tiago Castro marcou de penálti mas os insulares empataram na segunda parte

O

Vitória empatou em casa diante do Marítimo na 16ª jornada da Liga Revelação. A turma do Sado colocou-se na frente do marcador nos minutos iniciais mas

acabou por ceder o empate em meados da segunda parte e falhou a conquista dos três pontos, num encontro que contou com vários nomes do plantel principal.

Nuno Pinto, Tiago Castro, André Pedrosa e Alex Freitas foram titulares num onze que contou ainda com João Valido, Luís Cortez, Amâncio ou Rodrigo Mathiola, jogadores que integram as contas da equipa A. Foi um destes ‘reforços’ que inaugurou o marcador. Tiago Castro, à passagem do minuto 10, marcou de penálti o primeiro golo do encontro e colocou os sadinos na frente do marcador.

Contudo, os insulares viriam a repor a igualdade no minuto 66, com um golo de Genezio.

MIGUEL NUNES AZEVEDO

Futsal aproxima-se do topo Vitória voltou a vencer em casa com goleada e ultrapassou o adversário Almada na tabela. Está mais perto do topo da classificação

O

futsal do Vitória somou um novo triunfo no último sábado e está mais perto do topo da tabela. A equipa setubalense recebeu o Almada no Pavilhão Antoine Velge e venceu por uns confortáveis 4-1, com golos de Bruno Ribeiro, Ricardo Antunes, Paulo David e Matheus Martins.

Trata-se da terceira vitória em três jogos, com a equipa a dar uma boa resposta ao desaire pesado frente ao Sobredense na terceira jornada.

No próximo domingo, os sadinos medem forças com o Independentes, uma das equipas teoricamente mais acessíveis da prova.

MIGUEL NUNES AZEVEDO

Prova de atletismo realizou-se ontem

Paulo Gomes vence Grande Prémio da Arrábida

D

ecorreu ontem mais uma edição do Grande Prémio da Arrábida, prova de atletismo organizada pela associação Lebres do Sado, que voltou a contar com centenas de participantes. O grande vencedor foi Paulo Gomes, de AMinhaCorrida, que cortou a meta com um tempo de 49m22s.

No total, perto de 300 atletas terminaram o percurso de 12,5 quilómetros que uniu Setúbal e Palmela, com partida e chegada no Jardim de Vanicelos. Destaque ainda para uma particularidade: um abastecimento com moscatel à passagem do 9º quilómetro.

Entre os outros vencedores, des-

taque para os pódios de Euclides Almeida, do GDR São Francisco da Serra, com um tempo de 49m39s, e Luís Cruz, da Escola de Atletismo do Montijo, que terminou a prova aos 52m30s. A primeira atleta feminina a cortar a meta foi Margarida Correia, do Grupo Barraqueiro, com um registo de 1h01m44s.

Vitória somou nova derrota na I Divisão do andebol nacional, desta vez perdendo frente ao Belenenses por uns expressivos 26-37.

Uma primeira parte desinspirada sentenciou o resultado, com os setubalenses a chegarem ao intervalo com uma desvantagem de nove go-

los (11-20). A segunda metade trouxe uma partida mais equilibrada mas, ainda assim, os azuis conseguiram dilatar a vantagem e chegaram ao apito final com um triunfo confortável.

Nikola Egic, com oito golos, foi o principal artilheiro do conjunto sadino.

Com este desfecho o Vitória mantém-se no último lugar, sem conseguir ultrapassar o Boavista, que também somou nova derrota esta jornada. Os setubalenses têm quinze pontos, oriundos de doze derrotas e um triunfo, e no próximo sábado recebem o Gaia no Antoine Velge.

MIGUEL NUNES AZEVEDO

Juvenis e juniores atuaram no sábado

Juvenis arrancam 2ª fase com empate

C

omeçou com um empate o percurso do Vitória na segunda fase do Campeonato Nacional de Juvenis. No playoff que determina o campeão nacional e que, simultaneamente, afasta os participantes do cenário da despromoção, os setubalenses empataram 2-2 na deslocação ao reduto do Fátima, conseguindo a igualdade nos momentos finais.

Lucas Marques, aos nove minutos, inaugurou o marcador para a equipa da casa, com Pedro Santos a empatar aos 17’. O Fátima voltou a

ficar na frente à passagem do minuto 20, por intermédio de Diogo Gonçalves, mas aos 77’ os vitorianos fizeram o 2-2 que se manteve até ao apito final, com Luan Fernandes a bater o guarda-redes.

Sorte diferente tiveram os juniores, que não conseguiram evitar a derrota na visita ao reduto do Belenenses (2-0). A equipa setubalense somou a segunda derrota consecutiva depois de na jornada anterior ter caído frente ao Benfica, e terá um novo teste difícil no próximo sábado, medindo forças com o Sporting na Várzea.

Duelo em Setúbal terminou zero a zero

Alvinegros e piedenses não desfazem nulo

J

ogou-se ontem mais uma jornada dos campeonatos distritais de futebol, na qual muitas atenções estiveram viradas para o duelo entre Comércio e Indústria e Cova da Piedade B, que terminou sem golos.

Os alvinegros, a jogar em casa e em melhor posição na tabela, entraram em campo como favoritos mas não conseguiram bater os almadenses e somaram o quarto empate em sete jornadas, mantendose para já como uma das três for-

mações que ainda não registaram qualquer derrota na prova.

Simultaneamente, o FC Setúbal rumou a Palmela para levar um ponto para a Bela Vista. A equipa de Mário Leandro empatou 2-2 com o Palmelense e manteve a distância para Alfarim e Vasco da Gama, os dois últimos classificados. Já na II Distrital, o Brejos de Azeitão empatou em casa diante do Monte da Caparica (1-1) e continua afastado dos MNA lugares cimeiros.

SEGUNDA-FEIRA 25/11/2019

DESPORTO

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

1.ª DIVISÃO AF SETÚBAL Na 7.ª jornada mais três empates

Alcochetense e Oriental Dragon continuam lado a lado

O

CAMPEONATO DE PORTUGAL Excelente início de época

Pinhalnovense está no quarto lugar após vitória sobre o Desportivo Fabril O Fabril entrou melhor mas o Pinhalnovense deu a volta e carimbou mais uma vitória com a marca de Diego Zaporo, Nico e Felipe Trindade POR JOSÉ PINA

O

Pinhalnovense, que está a ter um início de época notável, com a vitória alcançada sobre o Desportivo Fabril, por 3-0, na partida que se encontrava em atraso da 11.ª jornada, subiu ao quarto lugar da tabela classificativa no Campeonato de Portugal.

Com os três pontos conquistados, a equipa de Pinhal Novo passou a somar 22, que lhe permitiram ultrapassar o Loures e o Louletano e ficar mais próximo dos três que seguem à sua frente, Alverca (23), Real (24) e Olhanense (28), que lidera a competição.

Neste jogo, que serviu para acertar o calendário, quem entrou melhor foi o Desportivo Fabril que se apresentou com algumas novidades, nomeadamente com Miguel Silva (ex-Sp. Ideal), Caiser Gomes (ex-Alverca B) e Edgar Marcelino (x-Amora), na equipa titular.

A equipa do Barreiro, que se encontra em fase de reestruturação e a tentar assimilar os novos métodos implementados por Sérgio Bóris, dominou durante os primeiros 30 minutos, desperdiçando inclusivamente uma ou outra oportunidade. O Pinhalnovense, demorou a entrar no jogo, mas a partir do momento em que começou a fazêlo, tudo se alterou.

Aos 35 minutos, na sequência de um cruzamento de João Pinto, Diego Zaporo elevou-se e, de cabeça, atirou a contar, inaugurando o marcador que voltou a funcionar já relativamente perto do intervalo (41’) por intermédio de Nico, com um remate indefensável para João Marreiros, guarda-redes do Desportivo Fabril.

Na segunda parte, a equipa orien-

tada por Sérgio Bóris, entrou disposta a alterar o rumo dos acontecimentos, mas o Pinhalnovense acabou por liquidar as suas pretensões com a marcação do seu terceiro golo, num lance de bola parada, por Felipe Trindade.

Como é natural, a equipa visitante caiu em termos psicológicos e ficou sem capacidade para dar a volta à situação. O Pinhalnovense, bastante motivado com o resultado foi então gerindo a vantagem que se manteve até ao final.

De salientar, entretanto as melhorias registadas em termos de dinâmica na equipa fabril e o excelente momento de forma da equipa orientada por Luís Manuel que está a ser uma verdadeira surpresa neste campeonato, ao ombrear com os principais candidatos.

Na próxima jornada o Desportivo Fabril recebe o Aljustrelense num jogo que pode marcar o início da tão desejada recuperação e o Pinhalnovense desloca-se a Évora para defrontar o Lusitano, uma das equipas que está na zona de despromoção.

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Oriental Dragon foi quem obteve o resultado mais dilatado da jornada ao golear os Pescadores da Caparica na partida que ambos disputaram no campo do Juncal mas o Alcochetense também saiu vitorioso da Charneca de Caparica e por essa razão continuam os dois na liderança da competição.

O Comércio Indústria, que cedeu um empate a zero na recepção ao Cova da Piedade “B”, deixou fugir o Grandolense [que derrotou o Moitense] que ficou sozinho na terceira posição.

Nesta jornada será também de destacar a vitória do Barreirense na deslocação a Cacilhas, onde derrotou o Beira Mar de Amada, na estreia de João Parreira que assumiu o comando técnico da equipa, após a saída de Rui Fonseca; assim como a vitória do Sesimbra que suou bastante para levar a melhor sobre o U. Santiago que chegou a estar a ganhar por 2-0.

Para não fugir aquilo que tem vindo a ser habitual no Campeonato Distrital da 1.ª Divisão, registaram-

se mais três empates, dois sem golos no Comércio Indústria - Cova da Piedade “B” e no Vasco da Gama – Alfarim [que continuam ambos sem ganhar] e o outro a duas bolas no Cornélio Palma no confronto entre o Palmelense e o FC Setúbal.

Resultados e Classificação Resultados: Beira Mar de Almada 2 Barreirense 3; Grandolense 2 Moitense 1; Sesimbra 3 U. Santiago 2; Palmelense 2 FC Setúbal 2; Comércio Industria 0 C. Piedade “B” 0; Vasco da Gama 0 Alfarim 0; Charneca de Caparica 1 Alcochetense 3; Oriental Dragon 4 Pescadores 0.

Classificação: 1.º lugar, Alcochetense e Oriental Dragon, 16 pontos; 3.º Grandolense, 15 pontos; 4.º Comércio Indústria, 13 pontos; 5.º Barreirense, 11 pontos; 6.º Sesimbra, 10 pontos; 7.º Pescadores, Palmelense e C. Piedade “B”, 9 pontos; 10.º Charneca de Caparica, 8 pontos; 11.º Moitense, 7 pontos; 12.º Beira Mar de Almada, 6 pontos; 13.º U. Santiago e FC Setúbal, 5 pontos; 15.º Alfarim, 4 pontos; 16.º Vasco JOSÉ PINA da Gama, 3 pontos.

2.ª DIVISÃO AF SETÚBAL Seixal sobe ao segundo lugar

Águas de Moura passou a ser o líder isolado

A

7.ª jornada do Campeonato Distrital da 2.ª Divisão provocou algumas alterações na tabela classificativa que passou a ser liderada de forma isolada pelo Águas de Moura, que foi ganhar a Alcácer do Sal, naquele que era considerado o jogo mais mediático da ronda.

No Estádio do Bravo jogava-se também um jogo extremamente importante porque nele estava envolvido o então segundo classificado, o Quinta do Conde, e uma das equipas que se apesenta igualmente com algumas pretensões neste campeonato, o Seixal. A partida foi disputada de foram renhida pela duas equipas ma que saiu vitorioso foi o Seixal que passou a ser o vice-líder.

Nesta jornada será também de destacar a vitória do Trafaria sobre o Lagameças, resultado que coloca a equipa no 4.º lugar, assim como as vitórias do Quintajense sobre o Almada, do Samouquense na Baixada Banheira, da goleada do Ginásio de Corroios sobre o Santo André [que viu sair o seu treinador no início da semana] e especialmente o triunfo da Juventude Melidense [que tam-

bém havia ficado sem treinador] no Zambujal, por ter sido o primeiro obtido n campeonato.

De referir que nesta dança de treinadores também o Monte de Caparica que foi empatar aos Brejos de Azeitão viu sair Steve Almeida do comando técnico na passada sextafeira.

Resultados: Trafaria 3 Lagameças 1; Banheirense 1 Samouquense 2; Alcacerense 1 Águas de Moura 3; Quintajense 2 Almada 0; Corroios 4 Santo André 0; Zambujalense 0 Melidense 1; Brejos de Azeitão 1 Monte de Caparica 1; Seixal 3 Quinta do Conde 2.

Classificação: 1.º Águas de Moura, 17 pontos; 2.º Seixal, 15 pontos; 3.º Quinta do Conde, 14 pontos; 4.º Trafaria, 13 pontos; 5.º Almada e Lagameças, 12 pontos; 7.º Alcacerense, 11 pontos; 8.º Zambujalense, 10 pontos; 9.º Monte de Caparica e Samouquense, 9 pontos; 11.º Brejos de Azeitão, 8 pontos; 12.º Santo André, Quintajense e Corroios, 7 pontos; 15.º Banheirense, 4 pontos; 16.º Juventude Melidense, 3 pontos.

JOSÉ PINA