O Setubalense, diário regional de Setúbalnº 289

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TERÇA-FEIRA | 26.NOVEMBRO.2019 | N.º 289 | Ano II | 5.ª Série

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PALMELA

ESPECIAL

Obra no castelo é caso de estudo P.4

Ministro Pedro Nuno Santos em entrevista

‘CHUMBO DO AEROPORTO SERIA UM DESASTRE’ Ranking completo das 500 maiores empresas do distrito PUBLICIDADE

Cinco maiores facturam 8,1 mil milhões

Indústria quer Governo a olhar para a região

Concelho afirma-se na energia verde P.3 SEIXAL

Investimento na calha próximo dos 900 milhões P.11

Construção do hospital avança em 2020 P.10

Junta do Pinhal Novo lança aplicação móvel gratuita

TERÇA-FEIRA, 26/11/2019

ACTUAL

A Junta de Freguesia do Pinhal Novo lançou uma aplicação móvel que permite à população seguir a vida da comunidade e submeter ocorrências. A aplicação procura promover a proximi-

dade entre os cidadãos e a junta de freguesia, divulgando actividades e procurando manter os fregueses informados. É ainda possível recorrer à câmara fotográfica do telemóvel para a

captura de imagens em espaços públicos e direccionar sugestões aos serviços da referida autarquia em tempo real. Disponibiliza também as últimas notícias e uma agenda de eventos,

consultáveis sem ligação à Internet.

Dá acesso aos serviços da junta, à rede escolar, ao associativismo e a documentos oficiais. A aplicação é gratuita e está disponível para Android e IOS.

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Para seguir actualidade da comunidade e submeter sugestões à autarquia

LITORAL ALENTEJANO

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Vereador independente deixa Câmara de Sines após 40 anos de vida autárquica

PINHAL NOVO

José Ferreira Costa sai dia 1 de Dezembro para dar lugar a Paulo Peliche

O

vereador do movimento independente SIM - Sines Interessa Mais, José Ferreira Costa, vai renunciar ao mandato na câmara municipal, após ter estado cerca de 40 anos envolvido na vida autárquica do concelho, foi ontem divulgado.

José Ferreira Costa, cuja renúncia tem efeitos a partir de 01 de Dezembro, vai ser substituído no elenco municipal pelo segundo elemento da lista do movimento candidata às autárquicas de 2017, Paulo Beliche, de 58 anos.

"EEstamos a meio do mandato e já tínhamos falado sobre isto no seio do movimento, uma vez que não fiquei num lugar executivo, de poder ceder a posição ao número

2 para poder criar alguma experiência, adquirir alguns conhecimentos e quem sabe, no futuro, vir a encabeçar uma lista do SIM”, justificou o vereador independente.

Autarca durante cerca de 40 anos, primeiro pela coligação liderada pelos comunistas e depois pelo movimento independente, José Ferreira Costa foi vereador, vice-presidente, deputado municipal e presidente da Assembleia Municipal de Sines e, nas eleições autárquicas de 2017, encabeçou a lista do SIM a esta câmara do distrito de Setúbal.

Sinto-me satisfeito e orgulhoso “S do meu percurso autárquico. Disse muitas vezes que não era o político, mas o gestor e ao longo dos anos sempre fui defensor de princípios e de ação”, disse.

O executivo municipal de Sines é composto por cinco eleitos da maioria PS, um da CDU e um do movimento independente SIM. Lusa

Serviço abriu ontem portas

Unidade de Saúde já funciona e satisfaz utentes Populares felizes com melhores condições.

Houve até quem visitasse o espaço para acreditar no que pensava ser impossível, volvidos 20 anos de reivindicação à tutela

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onstruída na urbanização Vila Bela (lado sul), num terreno cedido pela Câmara Municipal, e projectada para mais de 15 mil utentes, a nova Unidade de Saúde Familiar (USF) do Pinhal Novo entrou ontem em funcionamento e correspondeu às expectativas de quem foi atendido.

Naquele que foi o “dia 1” de serviço da referida unidade, a satisfação era visível nos utentes.

Maria Odete Gomes era o reflexo do contentamento. Deslocou-se à USF “ppara uma consulta marcada há cerca de um mês”. Era utente da extensão de Saúde na Rua Guerra Junqueiro que “ffuncionava num prédio, sem condições para os utentes”.

O sentimento era, de resto, partilhado por vários outros utentes. “VVim ver com os próprios olhos porque nunca acreditei que fosse possível”, disse José Tolentino, referindo-se aos cerca de 20 anos que “aa população esperou e desesperou” pelo novo equipamento.

As “ccondições agora existentes para médicos, enfermeiros e doentes” foram melhorias encontradas por Filomena Torres, que não deixou de salientar que “aa zona exterior está muito bonita”.

Com 12 gabinetes de consulta, três de enfermagem e duas salas de

tratamento, entre outras instalações, a USF vai também dar resposta às mais de nove mil pessoas sem médico de família nos territórios de Pinhal Novo, Venda do Alcaide e Olhos d´Água.

A USF funciona na Rua Manuel Veríssimo da Silva – nome de um dos primeiros médicos da vila, conhecido por “médico do povo” – entre as 8h00 e as 20h00 de segunda a sexta-feira.

A obra – reivindicada há muito por autarcas e população – foi concretizada através de um contratoprograma celebrado entre a Câmara Municipal de Palmela e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e representou um investimento superior a 1 milhão de euros, beneficiando de um apoio financeiro da União Europeia, no âmbito do Portugal 2020, de aproximadamente 550 mil euros.

FICHA TÉCNICA

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SETÚBAL ALMADA SEIXAL PALMELA BARREIRO ALCOCHETE OUTROS CONCELHOS MONTIJO MOITA 212 383 228 265 520 716 265 094 354 265 092 725 212 318 392 212 047 599 212 047 599 212 384 894 937 081 515

Registo de Título N.º 107552 | Depósito Legal N.º 8/84

Propriedade: Outra Margem - Publicações e Publicidade, Lda. Contribuinte: 515 047 325. (Detentores de mais de 10% do capital social: Gabriel Rito e Carlos Bordallo-Pinheiro). Editor: Primeira Hora - Editora e Comunicação, Lda. Contribuinte: 515 047 031 (Detentores de mais de 10% do capital social: Setupress, Lda., Losango Mágico, Lda., Carla Rito e Gabriel Rito) Sede de Administração e Redacção: Travessa Gaspar Agostinho, 1 - 1.º, 2900-389 Setúbal.

Conselho de Gerência: Carla Rito, Carlos Dinis Bordallo-Pinheiro, Gabriel Rito e Carlos Bordallo-Pinheiro.

CONCELHO DE SETÚBAL Travessa Gaspar Agostinho, 1 - 1.º - 2900-389 Setúbal - Tel. 265 094 354 (geral) / 265092 633 (redacção) / 265 092 725 - 265 520 716 (dep. comercial) CONCELHO DE PALMELA Rua José Saramago, lote 26 - loja direita 2955-027 Pinhal Novo - Tel. 212 384 894 CONCELHOS DE MONTIJO E ALCOCHETE Praça da República, 63, Galerias Comerciais, Lj 18.

Tel./Fax: 212 318 392

CONCELHO DO BARREIRO Intermarche da Moita - Quinta Santa Rosa Rua Classe Operário - Alhos Vedros - Moita Tel.: 212 047 599 - 939 050 535 CONCELHO DA MOITA Intermarche da Moita - Quinta Santa Rosa Rua Classe Operário - Alhos Vedros - Moita Tel. 212 047 599 / 939 050 535 REDACÇÃO Director: Francisco Alves Rito (CPJ 2292) diretor@osetubalense.com Redacção: Mário Rui Sobral (CPJ 3872 A),

Humberto Lameiras (CPJ 2321 A); Ana Martins Ventura (CPJ 7230 A). Colaboradores: Inês Antunes Malta (CPJ 7226 A); Miguel Nunes Azevedo (TP 2608); Fátima Brinca (CPJ 2574); Rogério Matos (CPJ 9929); Helga Nobre; André Rosa; Ricardo Lopes Pereira e José Pina. Fotografia: Mário Prata, Alexandre Gaspar e Arsénio Franco.

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO Teresa Inácio, Dulce Lança e Branca Belchior.

PUBLICIDADE Direcção Comercial: Carla Sofia Rito e Carlos Dinis Bordallo-Pinheiro. Setúbal: Ana Oli-

veira, Mauro Sérgio, Célia Felix e Rosália Batista. Montijo: Graciete Rodrigues.PPalmela: Rosália Batista. Barreiro: Carla Santos.

Moita: Carla Santos.

IMPRESSÃO Tipografia Rápida de Setúbal, Lda. - Travessa Jorge d’Aquino, 7 - 2900-427 Setúbal e-mail: geral@tipografiarapida.pt DISTRIBUIÇÃO VASP - Venda Seca, Agualva - Cacém Tel. 214 337 000 Tiragem média diária: 9.000 exemplares

Estatuto Editorial disponível em https://www.facebook.com/pg/ JornalOSetubalense/ about/?ref=page_internal

Edição online www.diariodaregiao.pt Digital Media Officer: José Luís Andrade

Os artigos assinados são da responsabilidade dos seus autores

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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Começou a circular ontem uma petição a exigir melhor mobilidade

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Utentes dos transportes exigem parques de estacionamento gratuitos

Centrais fotovoltaicas representam milhões de investimento

Empresas de “energia verde” escolhem Palmela para se instalar União das Freguesias de Poceirão e Marateca é um dos territórios do concelho com projectos em curso

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Câmara Municipal de Palmela aprovou no início do mês, por unanimidade, o reconhecimento de interesse económico e social da Central Fotovoltaica de Marateca, que vai ser instalada na localidade de Passarinhas. Trata-se de um investimento de 1,2 milhões de euros da empresa Cinterqual. A Central, que vai ocupar uma área de 32 hectares (ha), vai produzir 2 800 Kw/ano e não foi a única a escolher o território de Palmela.

Em licenciamento encontram-se mais 21 ha que vão dar origem à Central Solar do Poceirão que vai produzir 70 000 Kw. Um investimento bastante superior, estimado em 20 milhões de euros. Mas há mais.

Para a União de Freguesias de Poceirão e Marateca estão ainda previstas a Central Solar da Quinta da Seixa (Smartenergy) e a Central Solar de Aldeia Nova (Edgefrontier). No total, são 35 milhões de euros investidos pelas duas empresas.

A produção de “energia verde” no concelho de Palmela iniciou-se em

2008 com o Parque Solar de Quinta do Anjo que produz anualmente cerca de 2 500 Kw de energia.

Na freguesia do Pinhal Novo, o Parque Fotovoltaico da Salgueirinha ocupa uma área de 7,6 ha e desde 2014 que produz 7 200 Kw/ano. Álvaro Amaro, presidente da Câmara Municipal de Palmela, destaca as “ccondições favoráveis” que o concelho apresenta para a instalação destes equipamentos. “D Desde logo é muito extenso, tem na maioria do território uma boa exposição solar e é também atravessado por vários pontos onde é possível 'injectar' energia na rede”, disse.

O autarca quer que “eesta energia alimente localmente as principais indústrias, que são as maiores consumidoras”. Na Quinta do Anjo, a energia produzida vai alimentar a Visteon e a Autoeuropa.

Na indústria automóvel, a Hanon Systems Portugal, instalada no concelho há vários anos, está a investir cerca de 50 milhões de euros para concretizar um novo espaço industrial para a produção de compressores eléctricos para sistemas de ar condicionado automóvel, com caraterísticas inovadoras, bem como um laboratório para investigação e desenvolvimento de novos materiais e concepção/teste de protótipos. O projecto está classificado como de interesse nacional.

Transportes públicos que respondam às necessidades das pessoas e parques de estacionamento gratuitos são reivindicações da Comissão de Utentes dos Transportes do Seixal, que conta com o apoio de autarcas

POR HUMBERTO LAMEIRAS

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omeçou ontem a circular no Seixal um abaixo-assinado a exigir “pparques de estacionamento gratuitos” e também “m mais e melhores transportes”. Refere a petição elaborada pela Comissão de Utentes dos Transportes do Seixal (CUTSeixal) que “eexiste um total desaproveitamento dos espaços atribuídos

aos Parques de Estacionamento nos quatro terminais intermodais do concelho, Terminal Fluvial do Seixal - Transtejo e TST, Estação do Fogueteiro - Fertagus, SulFertagus e TST, também a Estação dos Foros de Amora onde operam a Fertagus, SulFertagus e TST e Estação de Corroios que funciona como interface para a Fertagus, SulFertagus, TST e MTS”.

O documento que foi apresentado ao fim da tarde, na praça da Estação de Corroios, na presença de autarcas, entre eles o presidente da Câmara do Seixal, Joaquim Santos, assume que o Passe Intermodal metropolitano Navegante criado em Abril deste ano veio “ddar resposta a várias das reivindicações dos utentes pelo direito à mobilidade, bem como uma redução substancial nos gastos mensais fixos”. O reverso desta medida foi dar maior visibilidade à “ppolitica de desinvestimento nos transportes públicos”, situação que “nnão foi invertida” como era “nnecessário” para responder ao aumento de passageiros e, ao mesmo tempo, dar “qqualidade ao

serviço público”.

Ainda segundo a CUTSeixal, “ccom a entrada em vigor deste novo sistema de passe, verificou-se um aumento do fluxo de veículos nas áreas envolventes das estações, congestionando a circulação automóvel bem como o estacionamento desordenado, ao mesmo tempo que há parques de estacionamento com lugares vagos ou mesmo encerrados”.

Perante este quadro, a petição pretende recolher assinaturas a exigirem “uum conjunto de medidas que promovam a gratuitidade dos parques de estacionamento junto das estações da Fertagus e do terminal fluvial da TransTejo”, assim como alertar para “oo tratamento não discriminatório dentro da Área Metropolitana de Lisboa entre munícipes, uns com acessos gratuitos a Parques e outros não”.

Num terceiro ponto, requer “uuma afectação dos parques de acordo com as necessidades de mobilidade concelhia; como incentivos a uma política de Mobilidade Urbana no uso do transporte público”.

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Intervenção nas encostas do monumento deverá estar concluída dentro de quatro meses

Álvaro Amaro realça importância estratégica da operação que visa a sustentabilidade do monumento

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Obra ‘ousada’ no castelo obriga às melhores técnicas de engenharia

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ma obra “oousada, de muita engenharia” e “iimportância estratégica”. É assim que Álvaro Amaro, presidente da Câmara Municipal de Palmela, define a intervenção estrutural nas encostas do castelo, que decorre há um ano e que deverá estar concluída no primeiro trimestre de 2020.

A empreitada visa evitar derrocadas e obrigou ao recurso de técnicas evoluídas, face à complexidade da intervenção, constituindo-se quase como que um caso de estudo. Foi necessário proceder a diversos estudos técnicos que acabaram por atrasar a operação prevista e a um pedido de reprogramação junto do programa operacional – aumentando o valor global elegível para 2.901.103,80 euros (co-financiado em 85% pelo Fundo de Coesão, sendo o restante financiado pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças e pelo município).

O SETUBALENSE visitou a obra, acompanhado pelo presidente da Câmara Municipal, Álvaro Amaro, e pelo engenheiro do município, Luís Benzinho.

O autarca sublinhou a “iimportância estratégica da intervenção”, classificando-a como “uuma obra ousada e de muita engenharia que vai garantir a sustentabilidade” do monumento, salvaguardando património e ambiente. “O O concelho tem valores endógenos e quer receber bem, mas com segurança”, frisou o edil.

Já o técnico da autarquia lembrou que “oo projeto surgiu depois de um diagnóstico elaborado pelo LNEC para a Enatur, em 2015, 2016 e de um outro em 2000, que identificou três zonas em perigo: a zona A – encosta Sudoeste da Pousada; zona B – encosta a sul da antiga piscina; e zona C – encosta a nascente”, explicou.

O executivo municipal iniciou então um trabalho intenso junto do secretário de Estado das Infra-estruturas,

INTERVENÇÃO. As obras de recuperaçãodas encostas do castelo continuam a decorrer a bom ritmo

do secretário de Estado do Ambiente e da Direcção-Geral do Património Cultural, no sentido de a autarquia conseguir obter as melhores condições de financiamento necessário às intervenções.

Em simultâneo foi criado um grupo de trabalho constituído pelo município, Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, Pousada – Grupo Pestana e ENATUR. O LNEC juntouse mais tarde, tornando-se um parceiro muito importante.

A autarquia candidatou então a intervenção ao POSEUR (Programa Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos), no quadro do Portugal 2020, a qual viria a ser aprovada.

Zona das muralhas preocupa mais A zona A é aquela que tem maior área de intervenção. “TToda aquela encosta por baixo da Pousada, onde havia vazios provocados pela erosão que já formavam uma bancada. A rocha já era arenito”, revelou Luís Benzinho, acrescentando que “oos trabalhos começaram pela limpeza e desmatação do talude, ao que se seguiu o saneamento dos blocks de menores dimensões, que se encontravam em risco de queda”.

Foi ainda feito “oo enchimento de toda a zona em betão leve e paredes de betão com fibras metálicas para conferirem uma maior resistência”, sendo que “ttoda a estrutura de betão

foi agarrada ao maciço através de pregagens”. O acabamento final, adiantou, “vvai ficar rugoso para possibilitar a fixação de vegetação, para conferir um aspecto mais natural”.

A zona B, correspondente à zona das muralhas que perfazem o perímetro da antiga piscina, posteriormente coberta e usada como esplanada, foi considerada a zona mais preocupante do ponto de vista da estabilidade.

O técnico municipal diz que “ttinha abatimentos no pavimento e a própria muralha estava a ficar fissurada”.

Para evitar deslizamentos “fforam colocadas micro-estacas para agarrar o maciço competente fixadas a uma viga de fundação”. Na zona da piscina “ffez-se uma melhoria da drenagem”.

Já a zona C, localizada na zona do miradouro, “aa nascente do Castelo, verificou-se que “as encostas apresentavam sinais de fragilidade, com blocks instáveis e com fissuração”. Aqui houve uma intervenção muito semelhante à da zona A. A solução proposta para reforço da fundação da muralha consistiu na execução de uma parede de betão projectado pregada e devidamente drenada. Foi executado o revestimento com betão projectado, com fibras metálicas, colocadas em três camadas e pregagens constituídas por varões de aço de 25 mm de diâmetro, colocadas em furos e seladas com calda de cimento.

A obra deverá estar concretizada até final de Março do próximo ano.

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PALMELA Moção aprovada por unanimidade com solicitação de reunião urgente à ministra da Agricultura

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Autarcas unidos exigem Poceirão e Marateca classificadas como zonas rurais

UNESCO rejeita integração de Palmela na Rede das Cidades Criativas Câmara promete apresentar recandidatura na próxima oportunidade POR FÁTIMA BRINCA

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vereador Raúl Cristóvão, líder de bancada dos socialistas, pediu explicações ao presidente Álvaro Amaro sobre o facto de não ter sido aceite pela Unesco a candidatura de Palmela à Rede das Cidades Criativas. O socialista confessou que “ggostava de ter acesso às razões porque não foi aceite a candidatura” e se a Câmara “ppensa levar a bom porto uma nova candidatura”. Álvaro Amaro explicou que a “U UNESCO limitou o número de propostas aceites, conhecendo-se a integração de apenas uma candidatura portuguesa nesta rede”. No entanto fez questão de destacar que “aa candidatura e o trabalho

desenvolvido por Palmela receberam várias recomendações por parte de peritos independentes” e lembrou que “ggrande parte das cidades-membro não conseguiram concretizar a sua adesão na primeira tentativa”.

O presidente da Câmara relembrou “oo compromisso assumido para o cumprimento do plano de acção estratégico, a quatro anos, que reforça o papel inegável de Palmela como território criativo” e promete “ccontinuar a ser sempre música, assumindo uma recandidatura na próxima oportunidade, possivelmente, em 2021”.

O vereador da Cultura, Luís Calha, reforçou que “aa candidatura foi alvo de um processo com mérito e com ligação a várias parcerias” e realçou que a “U UNESCO encorajou [o município] a fazer nova candidatura”. O vereador lembrou que Portugal “éé o país com mais cidades criativas”, considerando que esta candidatura “ffoi um princípio e não será um fim”.

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ARPI - Pinhal Novo

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Candidatura chumbada

Álvaro Amaro espera encontrar sensibilidade na governante para que o problema possa ser resolvido até às próximas autárquicas.

Da esquerda à direita, todos defendem ainda a desagregação das duas freguesias

Assembleia Geral eleitoral Convocatória Tenso em consideração a duração do mandato dos Órgãos Sociais previsto nos termos do art.° 18°, e artigos 29°-1, art.°30-1 e artigo 32° - 3 dos estatutos, convoco todos os associados da ARPIFPN- Associação Reformados Pensionistas e Idosos da Freguesia de Pinhal Novo, a reunir a Assembleia Geral Eleitoral, no próximo dia 30 de Dezembro de 2019,no salão da Associação, sito na rua Infante D. Henrique n° 81, em Pinhal Novo.

Ponto único da ordem de trabalhos: Eleição dos órgãos Sociais da ARPIFPN para o mandato 2020/2023 A Assembleia Eleitoral, funcionará das 15 às 17 horas, seguindo-se o apuramento dos resultados.

O funcionamento do processo eleitoral estará afixado nos placares da Associação.

Pinhal Novo, 19 de Novembro de 2019 O Presidente da Assembleia Geral António Branco Santos

POR FÁTIMA BRINCA

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sessão de câmara da última quarta-feira ficou marcada pela aprovação, por unanimidade, de uma moção onde todas as forças políticas reivindicaram “aa inclusão das freguesias de Poceirão e de Marateca na lista de zonas desfavorecidas”, exigindo “aa classificação das freguesias como rurais”. No documento reafirma-se também a urgente “ddesagregação das duas freguesias”, já que a agregação “ccontinua a demonstrar-se lesiva para os interesses das populações”. Álvaro Amaro, presidente da Câmara Municipal de Palmela, apre-

sentou a moção formulando a necessidade de “ssolicitar o agendamento de uma reunião de emergência com a ministra da Agricultura”.

Para o edil “é urgente resolver a situação das duas freguesias até às próximas eleições autárquicas”.

“EEsperamos que a ministra da Agricultura como ex-autarca tenha a sensibilidade necessária para resolver o problema”, disse.

José Calado, vereador do MIM, considera que a moção para a integração das freguesias de Poceirão e Marateca no Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) “ttem toda a razão de ser e o Governo deve reverter a situação da agregação”.

“P Perdemos anos no anterior Governo e não podemos trilhar novamente este caminho”, justificou.

Já o vereador da Palmela Mais, o social-democrata Paulo Ribeiro, lembrou que “aa desagregação não foi feita e deve haver uma explicação para isso”.

“N Não se percebe porque estas duas freguesias não estão integradas no PDR”, juntou.

Da bancada socialista, pela voz de Raúl Cristóvão, vem o protesto: “N Nunca devia ter acontecido esta desintegração do PDR, porque estas freguesias são rurais”.

Coração rural da região Álvaro Amaro não se conforma e acusa o Governo de “ffalta de vontade política” pois as freguesias do Poceirão e de Marateca “cumprem os critérios definidos legalmente e é impossível negar a sua vocação e relevo enquanto coração rural da região”. E lamenta que, apesar de “sserem reconhecidas as raízes rurais” destas duas zonas onde o número de “eexplorações agrícolas e a expressão de actividades com grande peso para a economia regional e nacional, como a vitivinicultura”, o concelho de Palmela continue “aa não ser abrangido pelo PDR e respectivas iniciativas de Desenvolvimento Local de Base Comunitária”. Esta situação, relembra o autarca, “ttem impedido agricultores, produtores e empresários de aceder a estes importantes apoios”.

Na reunião de emergência que a Câmara quer ter com a ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, os autarcas irão “rreivindicar a inclusão das freguesias de Poceirão e de Marateca na lista de zonas desfavorecidas” e “eexigir a classificação das freguesias de Poceirão e de Marateca como rurais”.

Mas irão também “rreafirmar a urgência da desagregação” das duas localidades.

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Em sessão extraordinária

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Assembleia Municipal analisa amanhã IMI e derrama

SEIXAL Executivo exige resolução da Urgência Pediátrica no Hospital de Almada

Câmara junta forças contra carências na saúde Taxa de 0,36% de IMI para 2020 aprovada pela Câmara será submetida a discussão e votação POR FÁTIMA BRINCA

A

s propostas de Imposto Municipal sobre Imóveis e derrama foram aprovadas por unanimidade na sessão de câmara e vão ser analisadas já amanhã pelos deputados municipais, em sessão extraordinária com início às 20h30.

A autarquia aprovou a taxa de IMI de 0,36%, a aplicar em 2020 aos prédios urbanos. Álvaro Amaro lembrou a aposta de “ddar continuidade à redução gradual da taxa, de forma consistente, coerente e para todos os contribuintes”, além de manter “aa adopção do IMI familiar, que se traduz numa devolução de 181 mil euros para as famílias com filhos”.

A taxa a aplicar, explica o presidente da autarquia, articula-se “ccom as políticas municipais para áreas como a regeneração urbana, o desenvolvimento económico, com a criação de novas áreas de comércio e serviços, e o incentivo ao arrendamento jovem”. Recorde-se que já existe um conjunto de benefícios

fiscais no âmbito do Programa Municipal de Incentivo para a Reabilitação de Prédios Urbanos no Concelho de Palmela ou das Áreas de Reabilitação Urbana do Centro Histórico de Palmela e de Pinhal Novo.

A taxa de IMI terá uma redução de 25% que será aplicada a prédios urbanos considerados com eficiência energética.

Prédios degradados “penalizados” A Câmara de Palmela irá “penalizar” os proprietários dos prédios urbanos, que se encontrem devolutos há mais de um ano e prédios em ruína, em toda a área do concelho com uma taxa de IMI de 300%.

Em contrapartida o IMI familiar irá ter deduções fixas consoante o número de filhos e varia entre os 20 e os 70 euros.

A proposta da câmara defende que as micro e pequenas empresas com um volume de negócios inferior a 150 mil euros estarão isentas do pagamento de derrama. Álvaro Amaro destaca que este será um “ssinal de incentivo à dinamização e ao desenvolvimento do tecido económico e à concretização de novas ideias de negócio”. As restantes empresas, que obtenham um lucro superior a 150 mil euros, “iirão pagar um valor de derrama de 1,5%”.

Uma tomada de posição contra o encerramento nocturno da Urgência Pediátrica do Hospital Garcia de Orta foi assumida por todas as forças políticas, na última reunião de Câmara.

Entretanto Joaquim Santos já reuniu com a ministra Marta Temido POR JOSÉ AUGUSTO

O

s vereadores da Câmara do Seixal subscreveram, por unanimidade, a tomada de posição apresentada pela CDU que defende “uuma urgência pediátrica em funcionamento permanente, digna e de qualidade”. Verificou-se assim um entendimento na reunião de Câmara, com os próprios vereadores socialistas a defenderem a intervenção do Governo na solução para a Urgência de

Pediatria do Hospital Garcia de Orta (HGO).

São do conhecimento geral as di“S ficuldades que a população do concelho do Seixal enfrenta no acesso digno e com condições aos cuidados de saúde primários e hospitalares”, consequência de “eexistir no concelho um número muito significativo de utentes sem médico de família, mas também porque as unidades de saúde existentes são antigas e desadequadas à realidade atual”, lê-se no documento. É destacado ainda que o HGO “sserve actualmente mais do triplo de utentes para o qual foi projectado, situação que não permite o correto atendimento à população”.

Acidentes não escolhem dia A tomada de posição refere ainda que “ppara a população do concelho do Seixal, a urgência pediátrica do Hospital Garcia de Orta é o serviço de referência nesta área e é para lá que as unidades de cuidados de saúde primários encaminham os casos

Queixa ao Ministério do Ambiente contra Simarsul Na última reunião de Câmara, o presidente Joaquim Santos deu a saber que foi apresentada queixa na Inspecção do Ambiente contra a Simarsul, por esta empresa de tratamento de águas ter feito recentemente uma descarga para a Baía.

“N Não se trata de uma empresa inexperiente, pois labora desde

2005. Não queremos que isto volte a acontecer. É que a Câmara do Seixal canaliza todos os anos 6 milhões de euros para a Simarsul”, esclareceu.

Na mesma reunião foi aprovada a contratação de um empréstimo para a compra do edifício onde estão instalados os serviços operacionais, na Cucena.

mais graves e mais complexos. As doenças e os acidentes não escolhem dia da semana, nem hora, pelo que os serviços de urgência, por definição deveriam estar em funcionamento regular as 24 horas do dia os 7 dias da semana”.

Para a Câmara do Seixal, o Governo tem de considerar a área da saúde “ccomo uma prioridade” e “iinvestir significativamente no Serviço Nacional de Saúde no sentido de garantir o acesso de todos a este direito fundamental”.

Para os vereadores do PS, a responsabilidade de situações como a do HGO, é da Ordem dos Médicos pela carência de especialistas, já que é esta entidade que define as quotas de especialização. Criticaram ainda a falta de estímulos aos clínicos em exercício no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Por sua vez, o vereador do BE Francisco Morais apelou a um “Hospital no Seixal por inteiro, quer dizer, com todas as especialidades ao dispor do SNS” e acredita que não há falta de médicos. “H Há é que mudar as regras da sua permanência no SNS”, concluiu.

Esta tomada de posição foi aprovada na passada quarta-feira, e dois dias depois o presidente da Câmara do Seixal, Joaquim Santos, reunia com a ministra da Saúde onde apresentou a posição da autarquia sobre o que está a acontecer no HGO, e colocou também a importância de avançar rapidamente com a construção do hospital no Seixal (ver página 10). Marta Temido transmitiu ao autarca que está uma equipa a trabalhar na solução para o HGO, mas nada mais adiantou.

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ECONOMIA

TERÇA-FEIRA 26/11/2019

TERÇA-FEIRA 26/11/2019

ECONOMIA

SEIXAL

Ministra da Saúde recebe autarquia

Construção do hospital avança em 2020 DIREITOS RESERVADOS

MÁRIO ROMÃO

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SETÚBAL

Com os votos favoráveis de CDU e Azeitão no Coração

Assembleia Municipal aprova orçamento de 136 milhões para 2020 Requalificação das praias da Arrábida é uma das prioridades para o ano em que o município pretende construir o novo terminal de transportes, na Praça do Brasil, e acabar a recuperação do Convento de Jesus

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Assembleia Municipal de Setúbal aprovou na sexta-feira as Grandes Opções do Plano e o orçamento da Câmara para 2020, de 135,9 milhões de euros, com votos favoráveis da maioria CDU e do movimento independente Azeitão no Coração.

Os eleitos do PAN e do BE optaram pela abstenção, PS e PSD, que criticam a aplicação da taxa máxima na cobrança do IMI e do IRS, votaram contra, a exemplo do que tem acontecido em anos anteriores.

A requalificação das praias da Arrábida e a manutenção das restrições à circulação automóvel no acesso às praias da região durante a época balnear são algumas prioridades do município de Setúbal para o próximo ano.

A presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira (CDU), considera que o orçamento para 2020 "ddá continuidade à estratégia de desenvolvimento e valorização do

concelho", destacando algumas das principais obras previstas para o próximo ano, designadamente a "cconstrução do novo terminal rodoferroviário de transportes, na Praça do Brasil, e a terceira e última fase da recuperação do Convento de Jesus", que deverá estar concluída no final de 2020.

"EEste orçamento, inferior ao de 2019 (139 milhões de euros), reflecte também a preocupação que temos tido em reduzir a dívida do município. A Câmara de Setúbal tem uma dívida de médio e longo prazos que tem vindo a baixar e que deverá ser de cerca de 18 milhões de euros no final deste ano. A dívida de curto prazo está entre os 15 e os 17 milhões de euros, o que é notável para quem conheceu o histórico da Câmara Municipal de Setúbal", disse.

A autarca frisou, contudo, que a câmara “ttem activos de mais de 400 milhões de euros".

Maria das Dores Meira referiu ainda que, a par do novo terminal de transportes e da recuperação do Convento de Jesus, há outras obras de requalificação e valorização da sede do concelho para arrancar no início do próximo ano, no âmbito de uma "eestratégia de rigor e estabilização das finanças públicas aliada a um investimento promotor da melhoria da qualidade de vida no concelho".

Ao contrário da maioria CDU, os dois partidos representados no executivo camarário, PS e PSD, votaram contra o orçamento para 2020, na Câmara e na Assembleia Municipal,

e, entre outras críticas, acusam a maioria comunista de manter a taxa máxima do IMI. "EEnquanto outras câmaras municipais do distrito reduzem o IMI, Setúbal é excepção e continua na carga máxima", disse à agência Lusa o vereador social-democrata Nuno Carvalho, retomando uma das críticas que o PSD tem vindo a fazer à maioria CDU desde há alguns anos.

Neste orçamento também não há "N canalização de despesa para obras que podem não chamar tanto à atenção, mas que são fundamentais, como o abastecimento de água e saneamento", acrescentou o vereador do PSD, agora também deputado na Assembleia da República.

Nuno Carvalho disse ainda que os encargos da câmara com os novos passes sociais (2,1 milhões de euros) são incomportáveis e que é preciso encontrar outra forma de financiamento, "pporque os municípios não têm capacidade para financiar esta política de mobilidade".

O vereador Paulo Lopes, do PS, o maior partido da oposição na Câmara de Setúbal, também criticou a maioria CDU por não reduzir a taxa do IMI nem a componente do município no IRS pago pelos habitantes, ao contrário do que defende a nível nacional.

O autarca socialista acrescentou que o "oorçamento para 2020 é irreal porque a previsão de receitas está empolada e, tal como em anos anteriores, o valor real vai ser inferior ao valor inscrito no orçamento".

Lusa

Marta Temido disse a Joaquim Santos que há 50 milhões para a obra no próximo ano e que o hospital estará pronto em 2023 POR JOSÉ AUGUSTO

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oaquim Santos, presidente da Câmara do Seixal, foi recebido, na passada sexta-feira, pela ministra da Saúde, Marta Temido. O encontro, que aconteceu no próprio ministério, teve por temas centrais a preocupação das populações decorrentes das crescentes insuficiências verificadas na assistência médica, agravadas com o fecho nocturno das urgências pediátricas do Hospital Garcia de Orta (HGO). A construção do tão prometido e sempre adiado Hospital do Seixal foi outro assunto que esteve em cima da mesa.

Finda a reuniu, o autarca disse à Comunicação Social ter-lhe a governante garantido que foram inscritos 50 milhões de euros no Orçamento do Estado de 2020 destinados à construção do Hospital, que deverá entrar em funcionamento em 2023.

“EEsta é uma resposta há muito aguardada pela população. Esperamos que, desta vez, ela venha a concretizar-se", afirmou Joaquim Santos, visivelmente confiante.

O edil entregou à responsável governamental um documento onde se arrolam as carências da população do Seixal no que respeita a cuidados médicos. Além do Hospital, cuja promessa data de 2009, urge a construção de novos centros de saúde, nomeadamente, nos Foros de Amora, Amora e Paio Pires.

Ainda segundo o autarca, a ministra afirmou que a urgência pediátrica do Hospital Garcia de Orta retomará em breve o seu normal funcionamento. “FFomos informados que, em relação à urgência pediátrica do Hospital Garcia de Orta, o ministério está a trabalhar para encontrar soluções, sendo que já terá algumas hipóteses em vista, que a ministra preferiu não revelar" referiu Joaquim Santos, que se mostrou disposto a “ppressionar para que a urgência pediátrica reabra o mais rápido possível”.

No entanto, ambos os políticos agendaram nova reunião, para o próximo mês, caso surjam escolhos na reabertura do referido serviço de urgências.

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JOAQUIM SANTOS Presidente da Câmara Municipal do Seixal

Concelho conta 900 milhões de euros em investimentos Grandes investidores têm o concelho do Seixal na mira. Vão vários os sectores de oportunidade e, para acompanhar esses projectos, diz Joaquim Santos que também a Câmara está a investir no território

POR HUMBERTO LAMEIRAS FOTO ALEX GASPAR

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concelho do Seixal está na primeira fila dos concelhos da Margem Sul que despertam maior interesse dos investidores privados. Em Março deste ano, foi o município convidado para abrir o pavilhão 2 da Bolsa de Turismo de Lisboa, e na inauguração do seu stand foi apresentado o projecto Hotel Mundet, uma unidade de 4 estrelas, com um investimento de 13 milhões de euros, a ser construído pelo Grupo Libertas, e que deverá abrir em 2021.

O município ficou assim com maior visibilidade para receber projectos na área do turismo, e diz o presidente da Câmara, Joaquim Santos, que já teve contactos com o proprietário da maior parcela da Ponta dos Corvos, território virado à Baía, que ali pretende investir numa unidade hoteleira a construir nos antigos edifícios da seca do bacalhau. O mesmo investidor pretende avançar “ttambém com um projecto de 30 milhões de euros em turismo cultural”, adianta o autarca.

Embora considere importante o peso deste sector para o desenvolvimento do concelho, Joaquim Santos não quer um Seixal ao estilo de Lisboa; “m massificado em turismo”. E aqui fala de um território que “qquer ter também forte protagonismo nos sectores da indústria e serviços”.

Actualmente, as empresas instaladas nos parques de actividades económicas do concelho ultrapassaram os anos cinzentos da crise financeira

JOAQUIM SANTOS. O Seixal está num caminho entre a concretização, e apresentação de projectos

nacional e reganharam dinamismo.

Ao mesmo tempo, estão a surgir grandes empresas que querem instalarse, é o caso da multinacional farmacêutica Hovione que, em Janeiro deste ano, anunciou um investimento de 200 milhões de euros para construir a sua nova unidade no Parque Industrial da Baía do Tejo, no Seixal.

“AA Hovione vai criar cerca de 200 postos de trabalho”, diz o presidente da Câmara, que refere ainda um outro investidor que pretende construir um pólo de desenvolvimento para empresas no Parque Industrial do Seixal que deverá criar “uuma centena de postos de trabalho”.

Pelo meio estão ainda programados novos restaurantes, mais unidades de alojamento local e também novos projectos para habitação de qualidade.

Orçamento de 105 milhões de euros “O O Seixal está num caminho entre a concretização, e apresentação de projectos muito interessantes. Tenho a certeza que se este processo dinâ-

mico continuar, todos os anos irão surgir novos empreendimentos”, prevê Joaquim Santos que contabiliza “9 900 milhões de euros entre os investimentos públicos e privados já na calha” para o município.

Por seu lado, a autarquia prepara o próximo ano com um Plano e Orçamento que inscreve mais de 105 milhões de euros de verba. É o Orçamento com “m maior investimento da última década”. Esta decisão, explica o presidente, conta com o andamento de “vvários projectos que vão colocar o Seixal na linha da frente do desenvolvimento”.

Afirma o autarca que a autarquia tem investido “m mais de ano para ano”, o que está relacionado com o aumento do saldo de gerência, “bboa gestão” e ainda com a aplicação do plano de consolidação financeira, desde 2021.

Isto permitiu à Câmara do Seixal avançar com “ggrandes investimentos” em áreas como a higiene urbana, abastecimento público de água, e ainda na área do ambiente, educação, desporto e cultura.

No caso do ambiente Joaquim San-

tos dá o exemplo do Parque Urbano do Seixal, que já inaugurado, ainda vai receber mais equipamentos. Na calha está o Parque Urbano de Miratejo e, no início do ano “vvai ser adjudicada a primeira fase do Parque Metropolitano da Biodiversidade”, numa área de 400 hectares.

No sector do desporto, o autarca dá exemplos como a construção de investimentos em piscinas e pavilhões desportivos para além de apoio às colectividades. Na área da cultura, vai avançar o novo Centro Cultural de Amora, na Cruz de Pau, que será semelhante ao do Seixal.

Escolas do município recebem 6 milhões em investimentos Outra linha de investimentos vai para o apoio social, requalificação e construção de equipamentos. É o caso das duas corporações de bombeiros do concelho que este ano receberam duas novas instalações. Depois de em 2017 ter sido inaugurado o Quartel em Santa Marta do Pinhal, em Junho de 2019, foi inaugurado o Quartel em Fernão Ferro e, em No-

vembro, o Quartel dos Bombeiros de Amora. “IInvestimos cerca de 1,6 milhões de euros de apoio directo”, diz o presidente que já faz contas para avançar com investimento em mais equipamentos para os quartéis.

A educação tem sido também foco do esforço financeiro do município nas escolas à sua responsabilidade.

“EEstamos a investir cerca de 4 milhões de euros na recuperação da Escola Básica de Paio Pires e na Escola Básica de Santo António”. No total, 2019 foi o de “m maior investimento nas escolas”, diz o autarca; foram 6 milhões de euros. “EEstamos a preparar ainda mais investimento para 2020, talvez mais 2 milhões de euros em 15 escolas”, acrescenta.

Na calha do investimento municipal está ainda a continuação da requalificação do Passeio Ribeirinho de Amora, que vai receber o Centro Náutico de Amora.

Entretanto, estão a ser programadas obras de requalificação de infraestruturas dos grandes núcleos urbanos. Um desafio que Joaquim Santos diz começar este mandato e estender-se para o próximo.

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Infra-estruturas de Portugal sofre quebra mas mantém terceiro lugar na tabela

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Autoeuropa e Navigator lideram a crescer a ritmo idêntico

O SETUBALENSE dá a conhecer nesta edição o Ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal, elaborado pela consultora IBERINFORM Portugal. A fábrica de automóveis e a produtora de papel continuam a ocupar, respectivamente, as duas primeiras posições. Ambas cresceram mais de 60% no volume de negócios POR MÁRIO RUI SOBRAL

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om um crescimento bem acima dos 60 pontos percentuais no volume de negócios em 2018, a Volkswagen Autoeuropa (Palmela) e a Navigator Company (Setúbal) continuam, respectivamente, a liderar o Ranking das 500 Maiores Empresas

do Distrito de Setúbal, elaborado pela IBERINFORM Portugal. A Infra-estruturas de Portugal (Almada) mantém o terceiro lugar do pódio, apesar de ter registado um decréscimo de 0,84% no volume de negócios.

Comparativamente com 2017, se-

Autoeuropa faz disparar produtoras de peças As empresas que apresentam maior variação positiva no volume de negócios, e melhor classificadas no ranking, operam no sector da produção de componentes e acessórios para automóveis no concelho de Palmela, fornecendo a Autoeuropa. Duas delas cresceram mais de 100% no volume

de negócios: a Benteler (9.º lugar), que cresceu 101,72%, e a KWD Portugal (54.ª classificada), que subiu 137,31% na facturação (43,6 milhões de euros). A SAS Autosystemtechnik de Portugal (12.ª) aumentou 88,98% o volume de negócios, registando 252,9 milhões de euros.

gundo os dados da IBERINFORM, a fábrica de produção de automóveis da marca alemã, localizada em Palmela, cresceu consideravelmente em todos os indicadores económicos no ano passado. Registou uma variação positiva de 68,64% no volume de negócios e de 30,76% nos resultados líquidos, sendo que o valor da exportação disparou 113,66%.

No que toca ao volume de negócios, a Autoeuropa alcançou os 3.247 mil milhões de euros, quando em 2017 se tinha quedado pelos 1.925 mil milhões, ao passo que as exportações atingiram o valor de 2.895 mil milhões que comparam com os 1.355 mil milhões de euros apurados em 2017.

No último ano, o número de empregados aumentou 29,60%, passando dos 4.540 (em 2017) para os 5.884.

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Um crescimento alicerçado nas últimas políticas de produção da empresa que apostou em Palmela para o fabrico do novo modelo T-Roc. Com idêntico crescimento no volume de negócios surge no segundo lugar do ranking a Navigator Company.

A empresa, instalada em Setúbal e ligada ao comércio por grosso no segmento da produção de papel e pasta, teve uma variação positiva de 64,91% no volume de negócios, encaixando 2.541 mil milhões de euros (mais mil milhões do que em 2017).

Em termos de resultados líquidos subiu dos 204 milhões de euros para os 228 milhões. Nas exportações sofreu, porém uma ligeira quebra de 0,23%, baixando de um valor de 1.350 mil milhões de euros para 1.347 mil milhões. A empresa reduziu o número de empregados para 611 (menos 37 do que no ano anterior).

Destaque para o facto de a Navigator ter ainda conseguido colocar no top 10 outras três empresas do grupo (mais uma do que em 2017): a Navigator Paper Setúbal (4.ª classificada), a Navigator Brands (a entrar directamente para o lote dos 10 primeiros, ocupando a 5.ª posição) e ainda a Navigator Pulp Setúbal (8.ª).

Benteler cresce mais de 100% Sem alterações em relação a 2017, o pódio é fechado pela Infra-estruturas de Portugal (IP). A empresa pública destinada a gerir e a administrar as estruturas ferroviárias e rodoviárias nacionais, com sede em Almada, foi uma das duas únicas entre as melhores classificadas – a outra foi a

ECONOMIA

Repsol Polímeros (6.ª) de Sines – a apresentar uma variação negativa no volume de negócios (-0,84%), facturando 1.1550 mil milhões de euros no último ano. Os resultados líquidos sofreram também uma quebra (-11,09%), situando-se em pouco mais de 109 milhões de euros.

A Midsid, empresa de comércio por grosso de tabaco instalada em Alcochete, perdeu dois lugares no ranking, ocupando agora a 7.ª posição, apesar de ter registado um crescimento de 11,63% no volume de negócios – de 454,6 milhões de euros facturados em 2017 passou para 507,5 milhões no ano passado.

Em destaque apresenta-se a alemã Benteler, instalada em Palmela e dedicada ao fabrico de componentes e acessórios para automóveis, que, juntamente com a Navigator Brands, teve entrada directa no lote dos 10 primeiros, figurando na 9.ª posição.

A empresa, localizada no parque industrial da Autoeuropa e que fornece a fábrica de Palmela, cresceu 101,72% no volume de negócios, atingindo uma facturação de 308,7 milhões de euros.

A Aldi, ligada ao comércio a retalho em supermercados e hipermercados com instalações logísticas no Montijo, encerra o top 10. Com uma subida de 23,72% no volume de negócios, alcançou os 258,7 milhões de euros.

Nota ainda para Lusosider Aços Planos S.A, que caiu da 8.ª para a 11.ª posição, Coca-Cola European Partners, que também baixou dois lugares (é agora a 13.ª na lista) e Secil, que passou do 10.º para o 14.º lugar.

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Quatro produtoras de vinhos no top 100 O sector vitivinícola continua a mostrar-se pujante no contributo para a economia da região.

A Casa Ermelinda Freitas (75.ª classificada), a Bacalhôa Vinhos de Portugal (79.ª), a José Maria

da Fonseca Vinhos (93.ª) e a Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões (94.ª) são quatro dos exemplos. A primeira registou um volume de negócios na ordem dos 27,8 milhões de

euros (cresceu 25,01%); a segunda atingiu os 23,9 milhões (+2,89%), a terceira alcançou os 19,8 milhões (+7,81%); e a quarta chegou aos 19,6 milhões (+8,41%).

Top 5 factura mais de 8,1 mil milhões O volume de negócios das empresas que ocupam os cinco primeiros lugares do ranking ultrapassa os 8,1 mil milhões de euros. Deste lote, apenas as que figuram no pódio (Autoeuropa, Navigator Company e In-

fra-estruturas de Portugal) é que conseguem registar uma facturação superior a mil milhões de euros. Do 4.º até ao 7.º lugar da listagem, o volume de negócios varia entre os 639 milhões e os 507 milhões de euros.

IBERINFORM Portugal A marca nasceu em Portugal, em Setembro de 2016, na sequência da aquisição de 80% do capital da Ignios pela Iberinform Internacional.

Com escritórios em Lisboa e Porto, a Iberinform é a filial da Crédito y Caución que oferece soluções de

gestão de clientes para as áreas financeiras, de marketing e internacional. Fornece bases de dados para a identificação de novos clientes e ferramentas que facilitam a gestão de riscos, a análise e acompanhamento de clientes ou sectores.

Navigator em equipa bate Autoeuropa a solo O grupo Navigator apresenta quatro empresas (Navigator Paper Setúbal, Navigator Brands e Navigator Pulp Setúbal, além da Navigator

Company) no lote dos 10 primeiros da listagem. Se somados os resultados de cada uma destas quatro empresas, o grupo empresarial li-

deraria destacado o ranking. No total, em termos de volume de negócios, a facturação supera o valor de quatro mil milhões de euros.

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MOITA OVO Solutions - Aluguer de contentores, distribuição, manutenção, reciclagem e gestão

Mais de 20 anos de experiência e crescimento no mercado Líder no mercado de ecopontos, a empresa tem aproximadamente 200 mil unidades instaladas do seu produto estrela – CYCLEA

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esenvolver cidades inteligentes e sustentáveis é a missão da OVO Solutions no trabalho realizado com os seus parceiros e clientes. No seu âmbito de negócio, a empresa projecta, produz e comercializa um “cconjunto completo de soluções” para a contentorização temporária de resíduos e serviços relacionados.

Há mais de 20 anos no mercado em Portugal, a OVO Solutions tem desempenhado “uum papel importante”, assim o diz a administração, fornecendo “soluções personalizadas” para os seus clientes.

Como “llíder” de mercado de ecopontos, a empresa tem aproximadamente 200 mil unidades instaladas do seu produto estrela – CYCLEA. “EEm conjunto com os nossos parceiros, estamos comprometidos em fornecer produtos flexíveis e soluções inovadoras para melhorar as soluções de gestão de resíduos urbanos”.

A OVO Solutions disponibiliza serviços aos seus clientes, relacionados com o aluguer de contentores, distribuição, manutenção e reciclagem. Dispõe, ainda, de soluções de gestão de resíduos, nomeadamente RFID tags, sistemas telemáticos e sensores de nível.

OVO Solutions está instalada na Zona Industrial da Moita, mais propriamente em Alhos Vedros.

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NUNO MAIA Director geral da Associação da Indústria de Península de Setúbal (AISET)

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Indústria espera que novo Governo olhe mais para a região do que o anterior Expectativa das grandes empresas da região é que este segundo Governo de António Costa comece a tratar da constituição de uma NUT especifica para a Península

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Associação da Indústria de Península de Setúbal (AISET) espera que o novo Governo seja mais amigo da economia da região do que o anterior, que pouco mais fez do que não empatar. Para esta legislatura, as grandes empresas locais aguardam, do ministro da Economia, maior atenção à necessidade de auxílios às transformações industriais em curso. Em entrevista, Nuno Maia, director geral da AISET recorda que o custo da energia continua a ser um problema em Portugal e um factor negativo para as exportações

A AISET tem lutado contra a discriminação da Península de Setúbal no acesso aos fundos comunitários. Essa dificuldade tem travado o investimento das empresas associadas?

A AISET entende que a Península reúne todas as condições para ser desagregada da Área Metropolitana de Lisboa para efeitos de constituição de NUT e elegibilidade para receber cofinanciamento comunitário em projetos de investimento.

O facto de tal não suceder não tem um efeito imediato absoluto, na medida em que, para muitas empresas, há investimentos imperativos imediatos, haja ou não lugar a cofinanciamento comunitário. Mas, a prazo e em investimentos significativos em novas unidades, em aumentos de capacidade ou em inovações relevantes, as empresas que têm várias unidades industriais vão tender a deslocalizar o investimento

para áreas em que podem obter financiamento comunitário. Há exemplos concretos de investimentos no Alentejo, no Norte, na zona Centro…

Entretanto, o investimento estrangeiro em novas unidades empresariais na Península de Setúbal tem sido praticamente nulo ao longo dos últimos anos.

“Com o anterior governo não houve qualquer medida específica relevante para a economia da região”

O Governo lançou recentemente um aviso para 15 milhões de subsídios à Inovação na península.

Para as empresas da AISET é apoio relevante?

Esse aviso destinava-se especificamente ao fomento de Inovação em PME, pelo que as principais empresas associadas da AISET não são elegíveis. Algumas empresas poderão beneficiar do apoio, se cumprirem os requisitos e conseguirem concluir o complexo processo de candidatura no exíguo prazo requerido. Mas é uma medida positiva, inequivocamente, embora muito limitada. Necessita ser repetida para se criar a dinâmica de investimento

por parte de potenciais investidores.

Como classifica a atenção do anterior governo à indústria e à região e quais são as expectativas para este novo executivo?

A última legislatura pautou-se por um ciclo de moderado crescimento económico, cuja trajetória se adivinhava já desde 2014-2015, e o anterior governo em nada obstaculizou essa dinâmica de crescimento.

Mas, concretamente para a região, não houve qualquer medida específica relevante, nem para a actividade industrial nem para qualquer outra área de actividade ou infraestrutura.

As empresas prosseguem a sua atividade, procurando designadamente fomentar as suas exportações sempre que possível e ajustando-se às condições regulatórias e de mercado que se vão definindo. As condicionantes gerais, sejam de financiamento, licenciamento ou de contratação laboral não são específicas da Península.

Temos a expectativa que o novo Governo, e designadamente o Ministro da Economia, tenha sempre presente que são as empresas que criam emprego, que investem, que exportam e que em resultado disso pagam impostos. Todas as medidas que favoreçam a nossa competitividade são bem-vindas, desde a área da fiscalidade à da energia, passando pela estabilização da legislação laboral. Muitas das nossas empresas, de base industrial e tecnológica, têm pela frente o desafio da Industria 4.0 e da digitalização, que

“A boa capacidade operacional do Porto de Setúbal incluindo a melhoria da ligação ferroviária, é uma prioridade inquestionável” vai requerer investimento substancial em tecnologia e em capital humano, daí a necessidade do cofinanciamento comunitário e de uma boa rede escolar e formativa que capacite os trabalhadores para as novas competências digitais, são áreas em que a actuação do Governo pode ser muito importante.

Os investimentos previstos para a região, como o novo aeroporto no Montijo, o aprofundamento do Porto de Setúbal, a expansão dos terminais de contentores do Porto de Sines e a ferrovia, são importantes para as empresas da região?

Os investimentos mencionados não possuem todos igual interesse ou

relevância para as empresas da Península. A manutenção do Porto de Setúbal com boa capacidade operacional e focado nos seus clientes industriais, que representam uma percentagem muitíssimo elevada da movimentação do porto é uma prioridade inquestionável, bem como a melhoria da ligação ferroviária ao Porto, permitindo o acesso em melhores e mais rápidas, de composições de maior dimensão. No 2º Fórum Empresarial da AISET, realizado em Setembro, a IP apresentou projetos detalhados nesta área, que esperamos se concretizem no curto prazo.

O Aeroporto do Montijo e o Porto de Sines têm um efeito mais periférico e dilatado no tempo relativamente à grande maioria das nossas empresas.

Em termos económicos como está a ser este ano para as empresas associadas da AISET? As nossas empresas actuam em se-

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BARREIRO ATM – Assistência Total em Manutenção

“O ano passado foi trabalhoso e desafiante para a ATM” A capacidade técnica e o saber-fazer dão identidade à ATM – Assistência Total em Manutenção, uma empresa que se a afirmar num mercado de grande exigência

“Esperamos que o Ministro da Economia, tenha sempre presente que são as empresas que criam emprego, investem e exportam” tores muito diversos, com dinâmicas e estruturas diferentes, pelo que não se pode dar um retrato muito detalhado, embora se deva destacar a excelente performance registada pela VW AutoEuropa, que tem conseguido sucessivos recordes de produção, muito positiva também devido ao efeito de arrastamento nos seus fornecedores. A VW Autoeuropa tem um peso importantíssimo no PIB, nas exportações e no emprego, por isso estas notícias são muito boas.

No geral, as empresas terão uma boa performance em 2019, apesar de se manterem significativos constrangimentos na área da energia, crucial para a competitividade

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“O custo da energia é um constrangimento à competitividade exportadora de sectores como a siderurgia, o cimento ou a pasta e papel”

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U exportadora de sectores como a siderurgia, o cimento ou a pasta e papel.

Que ano de 2020 esperam as empresas associadas?

Para 2020, a Indústria de Setúbal espera uma actuação governamental positiva, focada no apoio às empresas na mitigação de custos de contexto com burocracia e licenciamentos, na definição de uma transição energética justa e equilibrada e no avanço no tema da reclassificação de Setúbal como uma NUT independente da AML. A turbulência internacional - da situação espanhola ao Brexit, a guerra comercial EUA-China e a instabilidade nos mercados financeiros, factores condicionantes cuja tendência e controlo escapam por completo às nossas empresas e até ao nosso Governo - não permite estabelecer objetivos demasiado tangíveis. Tem de se adaptar a gestão às circunstâncias.

m ano “trabalhoso e desafiante”. É assim que Valdemar Mendes, CEO da ATM – Assistência Total em Manutenção, avalia o progresso da empresa em 2018, através da “rrenovação de contratos de grande importância” para a estrutura, assim como “gganho de novos clientes”.

Quanto ao plano interno, a ATM desenvolveu “nnovas competências”, caso de um Laboratório de Ensaios e Eficiência Energética, isto em resposta à “iidentificação de oportunidades que o mercado evidenciou”.

Com Laboratório de Ensaios (LABENS) acreditado pelo IPAQ, a empresa afirma-se na sua competência técnica para “rrealizar e certificar instalações (salas limpas) nos clientes”, considerando que a Eficiência Energética “ttem o propósito de apresentar soluções vocacionadas para o aumento de sustentabilidade dos parceiros de negócio, que são os nossos clientes”.

Sobre perspectivas de resultados para o fecho deste ano e para o próximo, Valdemar Mendes, avança que a empresa “ppretende continuar a aumentar o volume de negócios

CEO. Valdemar Mendes diz que a ATM dá mais sustentabilidade aos seus parceiros de negócio

e o número de clientes”, isto como resultante do “eempenho de toda a equipa”, uma vez que num mercado extremamente agressivo, a ATM “ddeseja continuar a ser reconhecida como um player de referência no sector da manutenção, garantindo qualidade e inovação nos serviços e produtos que apresenta”.

Acrescenta o CEO da ATM – Assistência Total em Manutenção, a empresa tem uma identidade própria que a distingue na sua área de negócios, é claramente o “kknowhow adquirido e desenvolvido ao longo de mais de 25 anos de existência no mercado”.

A regra de trabalho traduz-se em o conhecimento “eestar sempre acompanhado pelo capital humano, as pessoas”. Assim sendo, a ATM “vvaloriza os seus colaboradores dando-lhes a possibilidade de progressão de carreira, bem como de evolução técnica e pessoal”.

Todas estas valências ao nível dos colaboradores fazem com que a ATM “ssolidifique a sua posição no mercado, conquistando a confiança de novos clientes, solidificando a relação dos existentes para ser reconhecida como um parceiro estratégico”, reflecte o CEO Valdemar Mendes.

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PEDRO NUNO SANTOS Ministro das Infraestruturas e da Habitação em entrevista

“O chumbo ambiental do aeroporto do Montijo era um desastre para o país” Novo ministro dos portos destaca investimento recorde de 1,3 mil milhões em Sines e reafirma as dragagens para Setúbal.

Sobre o aeroporto, rebate a tese dos autarcas comunistas

POR FRANCISCO ALVES RITO

FOTO ALEX GASPAR

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edro Nuno santos ainda anda a inteirar-se sobre a realidade dos portos nacionais e amanhã mesmo estará em Setúbal, com a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) para conhecer melhor o projecto em curso no porto sadino. Em Sines, já foi ver os preparativos para a expansão do terminal XXI e o local onde será construído o novo Terminal Vasco da Cama, cujo concurso internacional se encontra no prazo de candidatura de interessados na construção e concessão.

Nesta entrevista a O SETUBALENSE – DIÁRIO DA REGIÃO, o ministro mostra-se mais à vontade sobre o aeroporto do Montijo.

Que porto vamos ter em Sines com estes dois grandes investimentos, no total de 1,3 mil milhões, que estão em curso?

Vamos continuar a ter um dos principais portos europeus, mas com muito mais e melhor capacidade para poder servir o desenvolvimento nacional. Na Península Ibérica, no transhipment [transbordo de carga contentorizada de meios de transporte de escala maior e mais distante para meios de escala menor e mais próxima] queremos um HUB [centro de operações de ligação a múltiplos destinos] verdadeiramente no forte transporte marítimo e vamos ter em Sines um porto muito mais capacitado para servir o país, para servir o sector económico e como porta de entrada na Europa.

“Só a deslocalização do Campo de Tiro de Alcochete leva três anos”

Está confiante que o concurso internacional para o novo terminal Vasco da Gama não vai ficar deserto?

Não podemos partir para um processo destes com pessimismo, nós acreditamos no potencial do nosso país e do porto de Sines e por isso vamos “vendê-lo”, promover, fazer um esforço para atrair interessados.

Temos consciência dos argumentos fortes que temos para apresentar pelo que esperamos ter muitos interessados. É com esse optimismo que estamos a trabalhar. Não podia ser de outra maneira.

Qual é a visão sobre o papel da ferrovia nesta estratégia para Sines?

A ferrovia é fundamental não só ao Porto de Sines, que já hoje é um dos portos da Europa que mais usa a ferrovia no quadro da da sua actividade, como nós precisamos de continuar a modernizar, aumentar a capacidade. Está a ser feito um investimento muito importante na ferrovia nacional, no corredor sul que nos vai ligar a Espanha directamente de Sines, porque o transporte de mercadorias pela ferrovia é crítico para o desenvolvimento também para o porto de Sines e contribuirá para a sua competitividade.

Os autarcas do Litoral Alentejano querem aproveitar o investimento na ferrovia também para passageiros e que inclua a ligação, paragens, aos diversos concelhos. Isso é possível?

Vai ser possível. Esta candidatura [aos fundos comunitários que financiam o investimento] foi feita para o transporte de mercadorias, mas o investimento que está a ser feito, aliás em via dupla, com capacidade para alargamento, é para servir também passageiros. O que esteve na base da candidatura e do financiamento comunitário é o transporte de mercadorias mas é uma linha que dá para o transporte de passageiros, e a uma velocidade de cerca de 250 quilómetros-hora. Portanto, obviamente nós queremos que este investimento sirva não só o transporte de mercadorias, mas também para o transporte de passageiros.

Será uma oportunidade fantástica para o desenvolvimento do Alentejo, como um todo.

Sobre o projecto do Porto de Setúbal. É para concretizar exactamente nos termos que estão definidos desde o anterior governo?

“Fazer o aeroporto em Alcochete por fazes obrigava a construir a terceira ponte sobre o Tejo e o TGV”

Sim. Não vamos fazer nenhuma alteração ao plano que herdámos do governo anterior, o que nós queremos é concretizá-lo. Continuaremos a fazer esse trabalho no quadro do actual Governo para concretizar aquilo que já estava planeado. Não vamos agora fazer nenhuma alteração aquilo que estava planeado.

O secretário de estado disse-nos recentemente que está previsto o início das dragagens a 15 de Dezembro. É o que espera?

Sim. Mantemos essa data.

Que sentido faz o profundamente da actividade no Porto de Setúbal com o investimento tão grande em Sines. Não é contraditório?

Estamos a falar de investimento essencialmente privado, embora acompanhado por investimento público também. São investimentos que têm viabilidade e o sinal dessa mesma viabilidade é o interesse do investidor privado. Se estes investimentos não tiverem viabilidade ou interesse não vamos ter interessados privados [no concurso público].

O interesse de privados dá-nos alguma garantia, alguma segurança. de que estamos a promover investimentos com sentido do ponto de vista económico.

E o Terminal de Contentores do Bar-

“Não vamos deixar cair o Arco Ribeirinho Sul porque achamos muito importante para esta região termos as pontes Barreiro-Montijo e Barreiro-Seixal concretizadas” reiro? Também continua a fazer sentido?

Temos de fazer a avaliação. Neste momento está a decorrer a avaliação do impacto ambiental e por isso nesta fase não temos nada de novo a anunciar. Temos de esperar pelo resultado da avaliação do impacto ambiental.

Sobre o aeroporto do Montijo. Autarcas do PCP dizem que os benefícios apontados são propaganda. É um aeroporto que vai efectivamente contribuir para o desenvolvimento da região de Setúbal?

Desde logo é um investimento que vai contribuir para o desenvolvimento do país porque estamos a falar do aeroporto da região de Lisboa que é a principal infraestrutura aeroportuária do Pais. O aeroporto de Lisboa, aeroporto Humberto Delgado será complementado pelo aeroporto do Montijo e ambos serão geridos sempre nesta lógica, portanto tem uma

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ECONOMIA

“Muita gente desejava que o aeroporto não tivesse uma DIA favorável, mas isso seria um desastre para o país” seria construído na primeira fase não era competitivo e nenhuma companhia aérea quereria deslocarse para lá. Por isso, essa coisa de “primeira fase” resolve-nos pouco. E mais, nós temos o campo de tiro em Alcochete e só o encerramento do campo de tiro exige fazer um novo noutro sítio e só depois desse novo estar construído é que o actual pode ser desactivado. Só esta operação demora três anos. Em suma, teríamos de esperar três anos para que o campo de tiro saia e teríamos de fazer as infraestruturas de acesso a Lisboa como faríamos se o aeroporto de Alcochete fosse feito todo de uma vez.

importância nacional critica. E tem importância obviamente também para a região. Quanto às críticas, á posição do Partido Comunista Português (PCP)… Em Portugal temos de habituar-nos a fazer e apostar naquilo que é realista e pode, do ponto de vista da análise do custo-benefício, ter a melhor relação. No aeroporto do Montijo conseguimos aquilo que não conseguimos para o aeroporto de Alcochete, em termos de prazo e em termos de custo. Na comparação entre o prazo e o custo, é imbatível a solução a que chegámos. Estamos a falar, entre a expansão do Humberto PUBLICIDADE

Delgado e [construção] do Montijo, num investimento de 1.500 milhões de euros e num prazo de quatro anos para conseguimos ter o Montijo pronto. Alcochete obrigar-nos-íamos a um investimento de sete mil milhões de euros e dez anos de construção. É disto que estamos a falar.

Mas o aeroporto em Alcochete também poderia ser construído por fases.

Não. [Seria pior solução] mesmo que fosse construído por fases. Isto é tudo muito fácil, mas quando nos começamos a debruçar sobre o tema vamos percebendo as dificuldades.

“A nova ferrovia vai ser uma oportunidade fantástica para o desenvolvimento do Alentejo, e servirá também para passageiros” A construção por fases em Alcochete exige, na mesma, que parte do investimento seja feito de uma vez. Ou seja, por fases, teríamos que ir mantendo ainda o [aeroporto] Humberto Delgado pelo que teríamos que fazer a terceira ponte [sobre o Tejo] e a linha [ferroviária] de alta velocidade.

Sem esta infraestruturas, aquilo que

Então o argumento de construir por fazes é uma falacia?

Não digo que é uma falacia. Já não podemos é andar a discutir localizações quando andamos há tantos anos para fazer. É irresponsável.

Nós herdamos um trabalho que já vinha de trás, e vamos concluí-lo.

Um dos problemas nacionais é, de cada vez que há uma nova equipa, querer-se reequacionar tudo, e depois andamos a 500 anos a reequacionar. Acabou. Pelo menos connosco, acabou.

Se o estudo do impacto ambiental for impugnado, o Governo invoca o interesse nacional?

A APA já deu parecer favorável para declaração de impacto ambiental, agora há um período que foi concedido à ANA para responder, contestar.

A ANA vai dar a sua visão sobre as medidas que são impostas por parte da APA e depois a APA dirá se aceita ou não. Fará uma avaliação das sugestões, pedidos ou reclamações da ANA e depois teremos a declaração de impacto ambiental definitiva. O que já temos hoje é autorização da

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APA, com condicionalidades, e isso é bom, não é mau. Eu sei que havia muita gente que desejava que o aeroporto não tivesse uma declaração de impacto ambiental, mas isso, do ponto de vista económico e social, para o país, era um desastre. A Agência Portuguesa do Ambiente fez uma avaliação muito apurada, muito detalhada, com grande debate público, e exige um conjunto de condicionalidades que têm de ser cumpridas. Dessa forma, assegurando o cumprimento dessas medidas, conseguimos garantir o equilíbrio. Precisamos daquele investimento mas também não queremos meter em causa a qualidade de vida das populações e o ambiente. Julgo que isso está salvo aguardado, pelo não temos mais tempo a perder.

A região precisa de diversas acessibilidades por causa do aeroporto, os autarcas reivindicam duas pontes, entre Seixal-Barreiro-Montijo, também se fala há muito da extensão do Metro Sul do Tejo. Além de uma oportunidade deve ser importante para o novo aeroporto. Como ministro das Infraestruturas o que nos pode dizer sobre acessibilidades?

As pontes para ligar Montijo ao Barreiro e Barreiro ao Seixal estão previstas no Programa Nacional de Investimentos (PNI) 20-30 e nós não vamos deixar cair o Arco Ribeirinho Sul porque achamos de facto muito importante para esta região termos essas acessibilidades concretizadas.

Também vamos ter uma ligação fluvial do aeroporto [do Montijo] para Lisboa, que vai ter um reforço de quatro barcos e, obviamente, estes barcos também vão servir as populações locais. Há um ganho a esse nível. Sobre a expansão da linha do Metro Sul do Tejo, não sendo directamente connosco, não está programado, mas é um debate que está em curso. Não estou a fazer nenhum anúncio, atenção. O debate está em curso mas não há nenhuma decisão tomada sobre isso, não está previsto, mas essa reflexão continua.

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ECONOMIA

SINES

Empresa de projectos e manutenção industrial cresce 40% este ano

Empresa sediada no Litoral Alentejano alargou actividade à manutenção industrial. A exportação de serviços é o foco pelo que o futuro passa por investir na internacionalização

FOTOS: DIREITOS RESERVADOS

EmiÁtomo reforça aposta no mercado exterior

POR LUÍS BANDADAS

A

pós cuidado estudo do mercado e tendo verificado uma lacuna na existência de empresas especializadas na área do comissionamento, um grupo de quatro técnicos com vasta experiência decidiu formar a empresa EmiÁtomo em Sines. Com a evolução da empresa houve mudanças a este nível. No presente a gerência da empresa é formada por dois técnicos sendo que António Relvas é o gerente operacional. A O SETUBALENSE – DIÁRIO DA REGIAO o principal responsável faz um balanço muito positivo deste ano de Correu muito bem. Tivemos 2019.”C um aumento de clientes que nos deu um maior volume de trabalho com um impacto na ordem dos 40% na nossa facturação”.

A EmiÁtomo actua no sector industrial e está direccionada para as mais diversas unidades fabris, tais como, Refinarias, Tratamento de Águas, Indústria Mineira, Petroquímicas, Plataformas Offshore, Pasta & Papel, Indústria Alimentar e Produção de Energia.

Mais de uma década depois, António Relvas confessa que “ttivemos um crescimento que não era expectável. O nosso objectivo era mantermos uma empresa familiar de pe-

PRÉMIO. António Mendonça e Carla Pinto (ao centro), técnicos da Emiàtomo, com o prémio de melhor empresa no âmbito do Ambiente, Higiene e Segurança na obra em Puerto Llano, Espanha

quena dimensão mas pela qualidade que apresentamos as solicitações para os nossos serviços começaram a surgir e tornou-se impossível dizer que não”.

O sucesso obtido na área do comissionamento e a oportunidade de analisar as necessidades das várias empresas onde desenvolveu o seu trabalho, impulsionaram a empresa

Empresa tem marca em África, Ásia, América do Sul e, essencialmente, na Europa. Futuro passa por investir em novos países para reduzir dependência de Espanha, principal mercado no exterior

a alargar o leque de intervenção para a manutenção. Actualmente a EmiÁtomo é constituída por um grupo de técnicos especializados nas áreas de Electricidade, Instrumentação, Automação e Controlo, Mecânica, Detecção de Emissões, Segurança e Qualidade, capazes de responder com o máximo de eficiência e profissionalismo às necessidades dos projectos em fase de comissionamento, construção e manutenção. A EmiÁtomo exerce a sua actividade em Portugal e no estrangeiro “pprestando aos seus clientes um serviço de total confiança e dedicação, que lhes proporciona os recursos e soluções necessárias para que possam maximizar os seus resultados”, realça António Relvas.

A empresa do Litoral Alentejano

“Não esperávamos este crescimento.

Queríamos uma empresa de pequena dimensão, mas a qualidade que apresentamos trouxe muitas solicitações e é impossível dizer não” actua no sector industrial e está direccionada para as mais diversas unidades fabris, tais como, refinarias, tratamento de águas, indústria mineira, petroquímicas, plataformas offshore, pasta & papel, indústria alimentar e produção de energia.

Os seus responsáveis apostaram desde o início na internacionalização “pporque o mercado português não é rentável”, justifica o gerente. Ao longo destes anos já deixou a sua marca em África, Ásia, América da Sul e, essencialmente, na Europa O futuro, aponta António Relvas passa “ppor investir em novos mercados para não estarmos tão dependentes de Espanha, país onde se concentra a maioria do nosso trabalho. Não queremos estar sujeitos a flutuações que possam existir com as empresas espanholas”. Ganhar clientes no mercado local, preferencialmente na Bélgica, Holanda e Alemanha, “éé a nossa estratégia para colocar em acção no imediato”. Em contraste o mercado nacional é residual, com acções um pouco por todo o país mas de forma muito pontual. A EmiÁtomo tem, por

opção própria, apenas um cliente de referência em Portugal; a Almina – Minas do Alentejo em Aljustrel desde há 10 anos.

Considerando a internacionalização e as exigências do mercado, a EmiÁtomo direccionou os seus esforços para a certificação, sendo certificada em 2010 pela norma NP EN ISO 9001, no âmbito de "Comissionamento e Arranque de Unidades Industriais". Depressa constatou a necessidade de acrescentar valor aos seus serviços e em 2011 optou pela implementação de um sistema integrado de Gestão da Qualidade, Segurança e Ambiente, sendo certificada pelas normas NP EN ISO 9001, OHSAS 18001 e NP EN ISO 14001. Em 2018 fez a migração da OHSAS 18001 para a norma ISO 45001 da Segurança. A EmiÁtomo alargou o seu âmbito da certificação para "Comissionamento e Arranque de Unidades Industriais e Manutenção de Sistemas Elétricos, de Instrumentação e de Controlo. Prestação de Serviços Externos de Higiene e Segurança no Trabalho".

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5 884 611 3 421 388 555 499 250 11 359 1 460 218 138 388 278 232 62 2 690 417 90 69 639 468 332 72 176 332 211 358 290 88 137 50 179 536 45 75 140 214 409 58 235 22 916 45 176 1 876 30 969 114 119 120 30 170 6 260 30 461 161 49 595 59 211 42 30 90 80 18 72 50 72 75 187 453 46 97 58 71 128 41 71 38 60 56 867 53 1 76 108 65 73 1 1 315 122 44 20

1 925 735 673 € 1 541 234 108 € 1 160 361 875 € 428 259 356 € 461 405 397 € 706 966 992 € 454 631 367 € 269 598 257 € 153 048 449 € 209 158 486 € 256 914 469 € 133 832 246 € 179 008 916 € 198 351 579 € 129 515 045 € 109 606 999 € 138 184 352 € 137 659 535 € 128 241 123 € 123 495 055 € 113 641 279 € 119 420 027 € 102 183 973 € 103 078 540 € 85 954 738 € 98 211 018 € 81 012 355 € 87 026 701 € 73 823 474 € 77 396 679 € 77 091 200 € 76 848 511 € 70 395 847 € 69 910 626 € 63 978 512 € 62 195 238 € 57 539 759 € 60 614 855 € 58 739 569 € 59 592 428 € 49 908 660 € 51 143 519 € 43 168 576 € 38 459 695 € 52 492 621 € 36 686 532 € 45 692 481 € 48 436 622 € 40 230 253 € 46 487 645 € 43 051 560 € 40 902 620 € 39 572 226 € 18 405 575 € 41 593 516 € 36 223 607 € 72 470 461 € 27 991 678 € 34 107 307 € 33 637 557 € 30 685 696 € 18 361 532 € 28 663 477 € 27 285 942 € 31 568 829 € 28 011 498 € 25 241 706 € 24 835 366 € 28 693 221 € 31 037 825 € 27 339 048 € 27 627 624 € 28 758 220 € 22 345 433 € 20 612 145 € 17 538 275 € 20 748 558 € 20 104 118 € 23 182 745 € 25 908 894 € 36 300 773 € 19 518 731 € 20 342 877 € 23 398 560 € 8 304 494 € 18 923 400 € 15 862 308 € 25 295 673 € 16 055 029 € 18 154 665 € 5 644 851 € 10 696 250 € 18 348 730 € 18 094 255 € 29 988 171 € 18 834 354 € 11 736 249 € 15 965 823 € 15 314 728 € 19 802 901 €

68,64% 64,91% -0,84% 49,31% 13,84% -27,52% 11,63% 19,27% 101,72% 23,72% -1,11% 88,98% 9,86% -1,19% 32,80% 41,49% 0,60% 0,92% 7,75% 8,51% 2,68% -3,40% -0,89% -5,74% 7,67% -13,94% 3,36% -4,26% 12,30% 6,95% 6,66% 4,53% 2,57% 1,27% 7,73% 10,33% 11,01% 4,09% 5,74% -0,81% 16,80% 8,29% 23,36% 37,99% 0,21% 41,94% 7,74% -2,35% 14,16% -1,84% 4,05% 7,86% 10,70% 137,31% -1,82% 5,68% -47,39% 34,77% 2,98% 0,55% 8,15% 78,42% 13,15% 13,43% -3,39% 6,38% 15,00% 15,83% -0,19% -9,83% 0,19% -1,94% -8,34% 17,85% 25,01% 42,18% 19,57% 21,71% 2,89% -8,53% -35,14% 17,53% 12,09% -3,32% 169,49% 14,48% 33,43% -19,15% 25,95% 10,73% 254,84% 86,55% 7,81% 8,41% -34,78% -1,08% 57,88% 15,73% 17,06% -9,68%

TAXA DE RTAÇÃO EXPORTAÇÃO 2018 (%)

3 247 467 649 € 2 541 646 446 € 1 150 664 000 € 639 427 353 € 525 272 543 € 512 424 939 € 507 509 813 € 321 561 956 € 308 732 988 € 258 760 784 € 254 065 544 € 252 918 496 € 196 666 633 € 196 000 404 € 171 994 842 € 155 084 462 € 139 015 099 € 138 931 613 € 138 175 818 € 134 008 295 € 116 687 560 € 115 357 569 € 101 271 123 € 97 160 351 € 92 545 776 € 84 522 947 € 83 735 287 € 83 315 067 € 82 904 028 € 82 777 733 € 82 228 937 € 80 328 373 € 72 206 044 € 70 795 012 € 68 925 209 € 68 621 066 € 63 876 047 € 63 092 708 € 62 110 479 € 59 106 863 € 58 291 999 € 55 382 855 € 53 250 837 € 53 069 378 € 52 605 388 € 52 071 354 € 49 231 267 € 47 299 316 € 45 924 972 € 45 632 657 € 44 796 175 € 44 118 419 € 43 806 896 € 43 677 423 € 40 836 147 € 38 280 213 € 38 126 831 € 37 723 786 € 35 124 451 € 33 823 516 € 33 185 620 € 32 759 848 € 32 432 164 € 30 950 651 € 30 497 607 € 29 797 407 € 29 027 391 € 28 766 147 € 28 637 750 € 27 987 071 € 27 390 469 € 27 090 279 € 26 359 848 € 26 334 285 € 25 767 502 € 24 936 050 € 24 808 052 € 24 468 184 € 23 853 870 € 23 697 923 € 23 543 140 € 22 941 294 € 22 801 696 € 22 621 463 € 22 379 972 € 21 663 297 € 21 164 772 € 20 451 543 € 20 221 563 € 20 102 732 € 20 030 348 € 19 954 170 € 19 782 186 € 19 616 007 € 19 557 568 € 18 631 464 € 18 529 545 € 18 476 595 € 17 928 154 € 17 886 470 €

AÇÃO VARIAÇÃO ME DE VOLUME ÓCIOS NEGÓCIOS (%)

VOLUME ME DE NEGÓCIOS ÓCIOS 017 EM 2017

Palmela Setúbal Almada Setúbal Setúbal Sines Alcochete Setúbal Palmela Montijo Seixal Palmela Setúbal Setúbal Palmela Alcochete Almada Palmela Setúbal Palmela Montijo Palmela Barreiro Montijo Sines Montijo Seixal Setúbal Palmela Alcochete Setúbal Montijo Seixal Seixal Palmela Seixal Palmela Sines Palmela Montijo Palmela Setúbal Setúbal Setúbal Setúbal Palmela Setúbal Sines Almada Setúbal Almada Seixal Seixal Palmela Sines Palmela Almada Alcochete Setúbal Barreiro Almada Seixal Palmela Setúbal Barreiro Alcochete Montijo Palmela Setúbal Santiago do Cacém Sines Seixal Setúbal Palmela Palmela Seixal Almada Sines Setúbal Almada Setúbal Setúbal Alcochete Almada Barreiro Alcochete Montijo Seixal Sines Seixal Santiago do Cacém Setúbal Setúbal Montijo Alcochete Palmela Palmela Montijo Moita Alcácer do Sal

VOLUME ME DE ÓCIOS NEGÓCIOS 018 EM 2018

VOLKSWAGEN AUTOEUROPA, LDA THE NAVIGATOR COMPANY, S.A. INFRAESTRUTURAS DE PORTUGAL, S.A. NAVIGATOR PAPER SETÚBAL, S.A. NAVIGATOR BRANDS, S.A. REPSOL POLÍMEROS, S.A. MIDSID - SOCIEDADE PORTUGUESA DE DISTRIBUIÇÃO S.A. NAVIGATOR PULP SETÚBAL, S.A. BENTELER - INDUSTRIA DE COMPONENTES PARA AUTOMÓVEIS, LDA. ALDI PORTUGAL - SUPERMERCADOS, LDA. LUSOSIDER - AÇOS PLANOS, S.A SAS AUTOSYSTEMTECHNIK DE PORTUGAL - UNIPESSOAL, LDA COCA-COLA EUROPEAN PARTNERS PORTUGAL, UNIPESSOAL LDA SECIL-COMPANHIA GERAL DE CAL E CIMENTO S.A. VANPRO - ASSENTOS, LDA. COMPANIA DE DISTRIBUCION INTEGRAL LOGISTA,S.A.,SOC.UNIP.-SUC.PORTUGAL HOSPITAL GARCIA DE ORTA, E.P.E. CONTINENTAL TEVES PORTUGAL - SISTEMAS DE TRAVAGEM, LDA. GONVARRI - PRODUTOS SIDERURGICOS, S.A SLEM - SOCIEDADE LUSO-ESPANHOLA DE METAIS, LDA MONTE D'ALVA - ALIMENTAÇÃO, S.A. HANON SYSTEMS PORTUGAL, S.A. SGL COMPOSITES, S.A. RIBEIROS - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS, IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO, S.A PSA - SINES - TERMINAIS DE CONTENTORES, S.A RAPORAL S.A. LUSOSIDER - PROJECTOS SIDERURGICOS, S.A. LISNAVE - ESTALEIROS NAVAIS, S.A. SAMVARDHANA MOTHERSON PEGUFORM AUTOMOTIVE TECHNOLOGY PORTUGAL, S.A GARCIAS, S.A. EMA21 - ENGENHARIA E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL SÉCULO XXI, S.A. LUSOPONTE - CONCESSIONÁRIA PARA A TRAVESSIA DO TEJO, S.A. DOIS LADOS - DISTRIBUIÇÃO TABACOS E BEBIDAS, S.A MUNICÍPIO DO SEIXAL HEMPEL (PORTUGAL) S.A. MAREC - ESPAÇO CASA, S.A. CENTRO DE RECICLAGEM DE PALMELA, S.A. EURORESINAS - INDÚSTRIAS QUÍMICAS, S.A. SGS CAR - SOCIEDADE DE COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS LDA CARMONTI - INDÚSTRIA DE CARNES DO MONTIJO, S.A. FAURÉCIA SISTEMAS DE INTERIOR PORTUGAL - COMPONENTES P/AUTOMÓVEIS, S.A NAVIGATOR FOREST PORTUGAL, S.A. ETERMAR - ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A. SEAT CENTER ARRÁBIDA - AUTOMÓVEIS, LDA MUNICÍPIO DE SETÚBAL VOLKSWAGEN GROUP SERVICES, UNIPESSOAL LDA ADUBOS DEIBA - COMERCIALIZAÇÃO DE ADUBOS, LDA. APS - ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DE SINES E DO ALGARVE, S.A. TELEPIZZA PORTUGAL - COMERCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A. J.C. COIMBRA II - DISTRIBUIÇÃO, S.A. TST - TRANSPORTES SUL DO TEJO, S.A. V. LUCAS - COMÉRCIO DE COMBÚSTIVEIS, LDA ARMASUL - DISTRIBUIDOR DE MATERIAIS ELÉCTRICOS, S.A KWD PORTUGAL, UNIPESSOAL, LDA REN ATLÂNTICO, TERMINAL DE GNL, S.A AMCOR FLEXIBLES NEOCEL - EMBALAGENS, UNIPESSOAL, LDA BUNGE IBERICA PORTUGAL, S.A. TRANSGRUA - TRANSPORTES, REPRESENTAÇÕES E ALUGUER DE EQUIPAMENTOS, S.A TABACOS MANROC, LDA ATM - ASSISTÊNCIA TOTAL EM MANUTENÇÃO, S.A FERTAGUS - TRAVESSIA DO TEJO TRANSPORTES, S.A LUSOSIDER IBERICA, SA BIO 2 - REPRESENTAÇÕES E COMÉRCIO DE PRODUTOS AGRO-PECUÁRIOS, S.A LAUAK AEROSTRUCTURES SETÚBAL, LDA QUIMITÉCNICA.COM - COMÉRCIO E INDÚSTRIA QUÍMICA, S.A CROWN CORK & SEAL DE PORTUGAL - EMBALAGENS, S.A PETROCONDE - COMBUSTÍVEIS, LDA RESIBRAS - COMPANHIA PORTUGUESA DE RESINAS PARA ABRASIVOS, S.A. MULTIAUTO - SOCIEDADE DE COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, S.A OCEANIC, LDA ENERFUEL, S.A. ALTER, S.A. SAPEC - QUÍMICA, S.A DAWN FOODS PORTUGAL, S.A. CASA ERMELINDA FREITAS - VINHOS, LDA. GLOBALTEMP - EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO, S.A. TIGER PORTUGAL, S.A. EMVIAGEM, S.A. BACALHÔA, VINHOS DE PORTUGAL, S.A. ENTREPOSTO SETÚBAL - COMÉRCIO DE VIATURAS E MÁQUINAS, S.A ENERPULP - COGERAÇÃO ENERGÉTICA DE PASTA, S.A LALLEMAND IBÉRIA, S.A LOGISTA, TRANSPORTES, TRANSITÁRIOS E PHARMA, UNIPESSOAL, LDA SETGÁS - SOCIEDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL, S.A BAÍA DO TEJO, S.A. MANUEL GONZALEZ MARTINEZ & FILHOS, S.A. MONTEBRAVO - PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A ANIBAL MORAIS GONÇALVES - CAR AUTOMÓVEIS, LDA LABORSINES - EMPRESA DE TRABALHO PORTUÁRIO, UNIPESSOAL, LDA AMBIGROUP RECICLAGEM, S.A. PORCSADO, ORGANIZAÇÃO DE PRODUTORES EM SUINICULTURA, LDA C.A.T. - COMPANHIA DE AFRETAMENTOS E DE TRANSPORTES S.A. JOSÉ MARIA DA FONSECA VINHOS, S.A. COOPERATIVA AGRÍCOLA DE SANTO ISIDRO DE PEGÕES, CRL. SAICA NATUR PORTUGAL, LDA KAUTEX TEXTRON PORTUGAL - PRODUTOS PLÁSTICOS, SOCIEDADE UNIPESSOAL LDA A-VISION PEOPLE - EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO, UNIPESSOAL LDA TANQUELUZ - IMPORT., EXPORT. E COMÉRCIO DE MATERIAIS ELÉCTRICOS, S.A. IMPORQUÍMICA - INDÚSTRIA PORTUGUESA DE PRODUÇÃO QUÍMICA, S.A HERDADE DA COMPORTA - ACTIVIDADES AGRO SILVÍCOLAS E TURÍSTICAS, S.A.

NÚMERO ERO DE REGADOS EMPREGADOS 018 EM 2018

CONCELHO CELHO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100

EMPRESA RESA

RANKING KING

RANKING DAS 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SETÚBAL EM 2018 18,46% 66,61% 1759,92% 9,40% 6,51% 41,43% 0,01% 11,71% 29,67% 16,25% 18,37% 12,79% 31,53% 225,38% 13,48% 1,54% 86,68% 22,54% 8,84% 26,71% 48,91% 49,78% 71,05% 13,19% 145,52% 57,30% 11,99% 36,10% 3,45% 54,59% 15,39% 231,65% 5,45% 144,72% 31,04% 40,35% 6,06% 23,30% 34,16% 14,77% 25,78% 244,51% 68,37% 81,12% 214,37% 32,66% 24,75% 429,79% 68,36% 33,04% 68,38% 3,45% 35,82% 50,46% 405,47% 91,18% 45,04% 88,44% 11,51% 40,37% 80,61% 13,70% 27,26% 75,00% 22,69% 24,07% 4,17% 32,29% 28,52% 17,23% 26,72% 14,11% 26,77% 23,78% 59,85% 36,24% 16,28% 17,47% 189,50% 39,40% 368,58% 48,09% 19,31% 594,68% 170,22% 33,65% 93,31% 18,42% 19,65% 27,16% 13,80% 42,77% 204,46% 19,33% 17,15% 16,84% 21,28% 25,48% 75,64% 319,64%

24

ECONOMIA

TERÇA-FEIRA 26/11/2019

TERÇA-FEIRA 26/11/2019

ECONOMIA

25

26

TERÇA-FEIRA 26/11/2019

ECONOMIA

92 9 82 156 104 47 72 189 30 226 41 18 77 40 138 54 56 55 64 41 180 39 59 102 13 56 50 35 39 2 121 30 23 91 168 169 73 69 18 383 29 47 48 79 990 178 36 28 18 10 91 27 59 30 72 7 63 63 34 28 44 9 20 481 14 44 88 12 49 16 22 57 25 48 11 1 419 11 63 43 45 71 22 5 12 68 10 37 7 12 205 178 16 45 73 98

17 866 231 € 17 728 721 € 17 656 342 € 17 616 757 € 17 568 665 € 17 511 567 € 17 476 741 € 17 289 942 € 17 280 000 € 17 002 025 € 16 975 988 € 16 857 568 € 16 814 167 € 16 624 444 € 16 373 337 € 16 305 267 € 15 973 561 € 15 840 415 € 15 560 935 € 15 515 404 € 15 395 088 € 15 361 616 € 15 284 373 € 15 219 948 € 15 191 604 € 14 411 967 € 14 347 584 € 14 147 243 € 13 978 059 € 13 940 361 € 13 913 334 € 13 756 672 € 13 672 230 € 13 405 134 € 13 385 418 € 13 282 702 € 13 245 118 € 13 165 242 € 13 163 934 € 13 153 147 € 13 066 493 € 12 919 812 € 12 795 811 € 12 771 410 € 12 741 132 € 12 728 248 € 12 682 911 € 12 663 020 € 12 532 999 € 12 402 701 € 12 394 563 € 12 351 160 € 11 901 650 € 11 826 657 € 11 543 400 € 11 492 441 € 11 452 947 € 11 451 288 € 11 215 268 € 11 072 804 € 10 970 687 € 10 917 894 € 10 849 372 € 10 809 502 € 10 772 083 € 10 758 102 € 10 738 379 € 10 724 670 € 10 712 681 € 10 649 129 € 10 516 404 € 10 447 217 € 10 442 320 € 10 424 229 € 10 356 159 € 10 314 040 € 10 161 306 € 10 111 525 € 10 083 265 € 10 027 242 € 9 996 777 € 9 994 921 € 9 945 689 € 9 861 016 € 9 839 234 € 9 810 394 € 9 801 139 € 9 760 395 € 9 737 786 € 9 722 736 € 9 713 989 € 9 683 710 € 9 669 966 € 9 659 437 € 9 618 088 € 9 613 952 € 9 456 903 € 9 401 032 € 9 358 783 € 9 330 660 €

18 375 408 € 12 106 947 € 17 599 837 € 18 672 834 € 18 925 425 € 13 875 537 € 6 793 839 € 14 094 269 € 10 440 000 € 15 199 590 € 15 562 419 € 21 068 593 € 16 306 552 € 12 351 488 € 14 702 256 € 16 170 503 € 20 220 161 € 14 688 565 € 9 385 343 € 12 031 955 € 16 232 117 € 13 238 093 € 13 267 168 € 10 113 883 € 13 475 719 € 14 169 902 € 13 735 447 € 13 461 774 € 14 477 880 € 9 479 655 € 7 123 686 € 14 433 429 € 13 452 733 € 12 007 013 € 16 169 882 € 12 119 884 € 11 321 303 € 10 667 923 € 11 039 070 € 12 101 664 € 12 428 451 € 5 198 632 € 11 910 300 € 10 039 414 € 12 904 911 € 11 245 046 € 13 311 883 € 11 293 339 € 12 028 947 € 8 900 741 € 11 685 650 € 11 493 083 €

-2,77% 46,43% 0,32% -5,66% -7,17% 26,20% 157,24% 22,67% 65,52% 11,86% 9,08% -19,99% 3,11% 34,59% 11,37% 0,83% -21,00% 7,84% 65,80% 28,95% -5,16% 16,04% 15,20% 50,49% 12,73% 1,71% 4,46% 5,09% -3,45% 47,06% 95,31% -4,69% 1,63% 11,64% -17,22% 9,59% 16,99% 23,41% 19,25% 8,69% 5,13% 148,52% 7,43% 27,21% -1,27% 13,19% -4,72% 12,13% 4,19% 39,34% 6,07% 7,47%

11 803 952 € 10 274 267 € 10 293 666 € 11 031 182 € 10 106 018 € 10 763 193 € 10 439 921 € 4 402 435 € 10 741 002 € 10 682 265 € 7 587 206 € 10 386 638 € 10 328 489 € 6 351 743 € 13 033 700 € 13 059 560 € 14 319 165 € 12 320 634 € 9 655 691 € 7 037 418 € 8 635 180 € 9 782 865 € 9 045 300 €

0,19% 12,35% 11,65% 3,82% 13,31% 4,20% 6,06% 149,20% 1,65% 1,56% 42,47% 3,71% 4,16% 69,06% -17,72% -17,97% -25,63% -14,64% 8,20% 48,38% 20,72% 5,86% 14,03%

9 531 785 € 1 367 906 € 9 227 980 € 7 409 252 € 9 579 635 € 9 783 217 € 11 727 095 € 7 890 977 € 9 391 507 € 8 623 362 € 10 171 755 € 7 332 977 € 8 550 622 € 10 240 621 € 7 884 703 € 7 521 096 € 7 724 230 € 8 539 645 € 9 451 665 € 7 025 116 € 8 134 218 € 8 380 455 € 9 173 092 €

6,08% 637,13% 8,66% 34,92% 4,34% 1,66% -15,91% 24,69% 4,46% 13,66% -4,04% 32,79% 13,71% -5,14% 22,82% 28,57% 25,05% 12,63% 1,72% 34,62% 15,57% 11,67% 1,72%

TAXA DE EXPORTAÇÃO RTAÇÃO 2018 (%)

AÇÃO VARIAÇÃO ME DE VOLUME ÓCIOS NEGÓCIOS (%)

VOLUME ME DE ÓCIOS NEGÓCIOS 017 EM 2017

Sesimbra Santiago do Cacém Montijo Palmela Montijo Barreiro Sines Seixal Almada Palmela Moita Santiago do Cacém Palmela Setúbal Barreiro Setúbal Santiago do Cacém Alcochete Palmela Sines Sesimbra Moita Seixal Santiago do Cacém Setúbal Montijo Almada Palmela Montijo Palmela Alcochete Setúbal Seixal Alcochete Alcochete Palmela Alcochete Seixal Sines Sines Almada Moita Sines Seixal Setúbal Montijo Palmela Palmela Seixal Palmela Seixal Grândola Palmela Setúbal Setúbal Alcochete Sines Sines Alcochete Seixal Sines Almada Sesimbra Montijo Santiago do Cacém Almada Almada Palmela Almada Setúbal Palmela Setúbal Setúbal Seixal Seixal Barreiro Palmela Montijo Sines Sesimbra Seixal Seixal Palmela Palmela Setúbal Setúbal Almada Setúbal Alcochete Almada Montijo Seixal Montijo Almada Palmela Sines Palmela Palmela Almada Palmela

VOLUME ME DE ÓCIOS NEGÓCIOS EM 2018 018

SIMARSUL - SANEAMENTO DA PENÍNSULA DE SETÚBAL, S.A. ASLA - AGRUPAMENTO DE SUINICULTORES DO LITORAL ALENTEJANO, S.A. MONTIJODIS - SOCIEDADE DE DISTRIBUIÇÃO, S.A. INTROSYS - INTERGRATION FOR ROBOTIC SYSTEMS - INT.SIST. ROBÓTICOS, S.A INTERGADOS - COMERCIALIZAÇÃO, INTEGRAÇÃO E PRODUÇÃO DE ANIMAIS, S.A. ALVARO COVELO & PINTO, LDA MANTENIMIENTO Y MONTAJES INDUSTRIALES S.A. - SUCURSAL EM PORTUGAL NORDIGAL - INDUSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO ALIMENTAR, S.A. FORUM ALMADA II S.A. CONCREMAT - PREFABRICAÇÃO E OBRAS GERAIS, S.A. AMARSUL - VALORIZAÇÃO E TRATAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS, S.A TRADE MEDIC, S.A. MALTIBERICA - SOCIEDADE PRODUTORA DE MALTE, S.A CARMONA - SOCIEDADE DE LIMPEZA E TRATAMENTO DE COMBUSTÍVEIS, S.A. BLACKTARGET LDA ÁGUAS DO SADO - CONCESSIONÁRIA SIST.ABAST.AGUAS SANEAMENTO SETÚBAL,S.A SOCIEDADE INDUSTRIAL ALENTEJO E SADO, S.A. LINDE - MATERIAL HANDLING IBERICA, S.A - SUCURSAL EM PORTUGAL REGINACORK - INDUSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DE CORTIÇA, S.A GYPFOR - GESSOS LAMINADOS, S.A. DAGOL - REPRESENTAÇÕES DE MATERIAIS CONSTRUÇÃO ARTIGOS DECORAÇÃO, LDA RARI - CONST. METÁLICAS ENGENHARIA PROJ. SOLUÇÕES INDUSTRIAIS, S.A AUTO MONUMENTAL DE ALMADA, LDA. ÁGUAS DE SANTO ANDRÉ, S.A. SOPAC - SOCIEDADE PRODUTORA DE ADUBOS COMPOSTOS, S.A. J. SOBRAL & DIAS, LDA. JOSE RODRIGUES MIRCO (HERDEIROS), LDA. EUROBATATA - COMÉRCIO PRODUTOS ALIMENTARES, LDA MONTE D'ALVA - RAÇÕES, S.A. CODIMETAL INDUSTRIES, S.A. VIOUTLETS VILA DO CONDE, UNIPESSOAL LDA DELADUBOS - ARMAZENAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO DE ADUBOS,LDA. TRANSPORTES GAMA, S.A. CERRADO VERDE - COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE CARNES, S.A. INDUSTRIAS LACTEAS ASTURIANAS, S.A. SAFETYKLEEN PORTUGAL - SOLVENTES E GESTÃO DE RESIDUOS, S.A FREEPORT LEISURE (PORTUGAL), SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA PETROASSIST - ENGENHARIA E SERVIÇOS, S.A. TRANSPORTES OS TRES MOSQUETEIROS LDA RAMOS & PEREIRA, LDA. L M PERFIS IBERICA , LDA OVO SOLUTIONS - SOLUÇÕES AMBIENTAIS, S.A MUNICÍPIO DE SINES CMN - MANUTENÇÃO INDUSTRIAL E NAVAL, CONSERVAÇÃO E SERVIÇOS, LDA MOFARPEIXE - COMÉRCIO DE PEIXE, LDA IMPERALUM - SOCIEDADE COMERCIAL REVESTIMENTOS IMPERMEABILIZAÇÕES, S.A ICOPA - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A. AUTOTRANS EXPRESS, LDA EMPRECEDE - CEDÊNCIAS DE PESSOAL - EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO, LDA SOGMIP - SOCIEDADE GERAL DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA, S.A TFUEL, LDA RAMIRO GONÇALVES - COMBUSTIVEIS, LDA. CAT LC - AFRETAMENTOS E LOGÍSTICA CARGO, UNIPESSOAL, LDA NAVIGATOR PARQUES INDUSTRIAIS, S.A. TERSADO - TERMINAIS PORTUÁRIOS DO SADO, S.A. PRENSO - METAL, LDA AICEP GLOBAL PARQUES - GESTÃO DE ÁREAS EMPRESARIAIS E SERVIÇOS, S.A SODIVICENTINA - SUPERMERCADOS, LDA ALIRAÇÕES - RAÇÕES PARA ANIMAIS, S.A. FABORY PORTUGAL - PARAFUSARIA E MONTAGEM INDUSTRIAL, UNIPESSOAL, LDA TECNITEMA - COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LDA. LM PERFIS - INDÚSTRIA DE PERFIS E PORTAS, S.A. CONSTRUTORA RODRIGUES & MONTEIRO, LDA PRIMOHORTA - SOCIEDADE DE PRODUTORES DE HORTÍCOLAS, LDA BOTELHOS, LDA. MORGADO & AMADO, LDA. PANTHERTALENT S.A. VITOR GANCHINHO - ILUMINA, LDA ARSENAL DO ALFEITE, S.A. SADOPORT - TERMINAL MARÍTIMO DO SADO, S.A PALMELALIMENTAR - ARMAZENISTA DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A LUSO-ATLÂNTICA - CORRETOR DE SEGUROS, S.A JOSÉ MARIA DA FONSECA II DISTRIBUIÇÃO, LDA SGR - SOCIEDADE GESTORA DE RESÍDUOS, S.A. PIKOLIN LUSITANA - FÁBRICA DE ARTIGOS DE DESCANSO, LDA. REBOLA & FILHO, LDA. PINHALSODI - SUPERMERCADOS, LDA COMPLETA SIMETRIA, UNIPESSOAL LDA ITALSINES-EMPRESA DE TRABALHO TEMPORARIO, LDA MANUEL MARINHO, LDA. WSP - WELDING STRUCTURE AND PIPING - SERVIÇOS INDUSTRIAIS, S.A. AUTO POSTO 8600 - COMÉRCIO DE COMBUSTIVEIS, LDA BESUL, LDA WHEELS LOGISTICA E TRANSPORTES, S.A. MEDIA MARKT SETÚBAL - PRODUTOS INFORMÁTICOS E ELECTRÓNICOS, LDA SPC - SERVIÇO PORTUGUÊS DE CONTENTORES, S.A TECNO-PAN, LDA TREI REAL ESTATE PORTUGAL, LDA COMERCIAL DE TUBOS E ACESSÓRIOS, LDA. SODISOBREDA - SUPERMERCADOS, LDA. AVE - GESTÃO AMBIENTAL E VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA S.A. MÓVEIS E MATERIAIS PARA DECORAÇÃO E CONSTRUÇÃO CIVIL - QUINTÃO, LDA JOSE JOAQUIM MAYER DE OLIVEIRA, LDA STATIONGER, LDA SOCIEDUCA - SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO S.A. RUI & CANDEIAS, LDA CARLOS MONTEIRO & FILHOS, LDA MACHRENT, S.A. SOTECNO GAIO, S.A. BYSAT II, S.A.

ERO DE NÚMERO REGADOS EMPREGADOS 018 EM 2018

CONCELHO CELHO

101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200

EMPRESA RESA

RANKING KING

RANKING DAS 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SETÚBAL EM 2018 994,35% 17,81% 24,50% 41,62% 108,41% 21,46% 26,97% 68,05% 613,38% 14,81% 204,74% 94,00% 20,07% 78,94% 2,21% 138,89% 57,06% 102,41% 80,54% 43,35% 34,16% 78,03% 27,58% 325,01% 56,23% 17,65% 17,51% 22,37% 19,85% 80,52% 617,38% 22,84% 33,94% 24,01% 25,81% 28,34% 1012,22% 50,11% 67,21% 30,33% 29,58% 41,35% 416,14% 31,97% 34,59% 44,07% 32,24% 85,98% 13,52% 15,12% 11,95% 6,32% 28,57% 14,33% 11,60% 93,12% 90,37% 15,60% 20,10% 41,30% 22,42% 1,97% 46,34% 30,61% 37,71% 42,71% 9,97% 6,92% 178,06% 92,77% 23,40% 60,96% 37,62% 103,74% 13,66% 1,76% 22,95% 9,69% 22,05% 4,52% 44,08% 2,81% 22,97% 37,84% 60,24% 36,07% 68,08% 23,28% 24,68% 61,56% 10,20% 12,80% 4,39% 144,66% 37,03% 34,13% 193,07% 40,05% 39,17%

TERÇA-FEIRA 26/11/2019

ECONOMIA

27

4 26 117 53 10 12 10 135 57 8 23 41 55 284 52 62 22 7 121 6 39 24 14 13 2 109 28 19 30 32 9 821 13 19 23 49 157 6 18 75 44 92 48 12 52 20 166 36 35 166 32 82 53 14 1 125 52 24 10 101 33 59 37 1 34 12 22 68 26 6 20 11 12 50 11 21 27 16 4 22 27 474 11 75 22 6 6 17 166 116 22 35 13 67 50 45 18 4 58

1 080 000 € 8 055 540 € 8 298 873 € 8 484 920 € 4 003 616 € 7 615 339 € 8 535 872 € 5 646 148 € 8 959 660 € 8 219 297 € 8 470 427 € 7 721 319 € 8 827 372 € 7 954 050 € 8 213 579 € 8 973 064 € 6 374 987 € 7 214 178 € 8 330 566 € 3 755 476 € 6 353 400 € 7 395 904 € 3 250 144 € 7 285 709 € 7 938 196 € 6 436 963 € 8 447 575 € 10 645 398 € 5 743 199 € 7 252 724 € 1 013 000 € 8 066 368 € 8 044 209 € 6 992 528 € 6 103 519 € 7 421 479 € 6 089 450 € 9 275 665 € 6 004 003 € 7 553 374 € 6 523 649 € 6 697 185 € 6 419 110 € 5 360 939 € 7 074 438 € 6 398 447 € 10 043 235 € 4 138 204 € 6 735 075 € 5 801 988 € 6 072 219 € 5 882 601 € 6 907 663 € 10 470 841 € 6 527 293 € 5 989 613 € 7 267 769 € 6 751 250 € 7 717 731 € 4 378 526 € 6 722 123 € 6 913 260 € 6 193 628 € 6 712 240 € 6 766 409 € 3 366 011 € 12 890 850 € 4 956 867 € 6 223 006 € 7 189 293 € 5 938 696 € 6 302 023 € 6 481 281 € 6 160 175 € 7 633 886 € 5 758 282 € 6 536 112 € 6 597 226 € 5 960 085 € 5 887 551 € 6 469 240 € 6 851 279 € 4 941 753 € 3 942 953 € 4 822 806 € 5 483 179 € 6 673 842 € 7 763 720 € 2 453 289 € 5 648 613 € 4 401 061 € 4 682 647 € 5 015 511 € 5 517 911 € 5 738 688 € 5 879 836 € 2 926 714 € 4 119 384 € 5 506 000 € 2 819 309 €

747,97% 13,51% 9,43% 6,28% 123,31% 16,79% 3,32% 56,12% -1,87% 6,38% 2,99% 11,65% -2,67% 7,48% 2,97% -6,19% 30,50% 14,09% -1,87% 117,60% 27,91% 7,96% 144,28% 8,28% -1,13% 21,05% -8,40% -27,78% 33,73% 5,63% 654,80% -5,29% -5,05% 8,23% 23,97% 1,66% 23,57% -19,82% 23,87% -2,46% 12,42% 8,61% 13,30% 35,39% 2,20% 12,89% -28,29% 73,96% 6,55% 23,37% 17,58% 20,99% 1,30% -33,53% 5,78% 15,05% -5,19% 1,60% -11,45% 55,75% 1,35% -1,96% 9,17% 0,07% -1,30% 95,43% -49,12% 28,69% 2,46% -11,37% 7,27% 1,04% -1,87% 2,71% -17,18% 9,47% -3,59% -5,70% 4,23% 4,55% -4,90% -11,13% 22,57% 53,61% 25,56% 10,10% -9,85% -22,92% 143,81% 5,88% 35,88% 27,48% 18,20% 6,97% 2,83% 0,22% 101,11% 42,70% 6,52% 107,55%

TAXA DE RTAÇÃO EXPORTAÇÃO 2018 (%)

9 158 100 € 9 144 132 € 9 081 396 € 9 017 752 € 8 940 615 € 8 894 142 € 8 819 205 € 8 814 904 € 8 792 000 € 8 743 648 € 8 723 610 € 8 620 842 € 8 592 022 € 8 549 352 € 8 457 436 € 8 417 675 € 8 319 394 € 8 230 997 € 8 174 747 € 8 171 863 € 8 126 467 € 7 984 591 € 7 939 362 € 7 888 806 € 7 848 345 € 7 791 705 € 7 738 135 € 7 687 808 € 7 680 407 € 7 661 288 € 7 646 150 € 7 639 353 € 7 638 210 € 7 568 208 € 7 566 657 € 7 544 987 € 7 524 985 € 7 436 997 € 7 436 880 € 7 367 724 € 7 333 937 € 7 273 967 € 7 272 833 € 7 258 400 € 7 230 003 € 7 222 966 € 7 202 211 € 7 198 939 € 7 176 170 € 7 157 714 € 7 140 012 € 7 117 237 € 6 997 426 € 6 959 572 € 6 904 423 € 6 891 211 € 6 890 605 € 6 859 590 € 6 834 128 € 6 819 429 € 6 812 954 € 6 777 872 € 6 761 823 € 6 717 026 € 6 678 607 € 6 578 118 € 6 559 168 € 6 378 973 € 6 375 879 € 6 372 019 € 6 370 678 € 6 367 379 € 6 360 050 € 6 326 872 € 6 322 196 € 6 303 805 € 6 301 718 € 6 221 110 € 6 212 212 € 6 155 458 € 6 152 418 € 6 088 929 € 6 057 197 € 6 056 832 € 6 055 486 € 6 037 020 € 6 016 516 € 5 983 916 € 5 981 253 € 5 980 756 € 5 980 046 € 5 969 237 € 5 928 126 € 5 902 579 € 5 901 121 € 5 892 787 € 5 885 887 € 5 878 241 € 5 865 000 € 5 851 570 €

AÇÃO VARIAÇÃO ME DE VOLUME ÓCIOS NEGÓCIOS (%)

VOLUME ME DE NEGÓCIOS ÓCIOS 017 EM 2017

Almada Setúbal Montijo Palmela Grândola Setúbal Barreiro Palmela Seixal Almada Barreiro Alcácer do Sal Moita Setúbal Montijo Santiago do Cacém Alcácer do Sal Moita Grândola Setúbal Almada Almada Barreiro Montijo Montijo Palmela Barreiro Palmela Alcochete Seixal Seixal Montijo Montijo Santiago do Cacém Sesimbra Alcochete Palmela Palmela Almada Sines Setúbal Sines Setúbal Setúbal Setúbal Palmela Montijo Setúbal Palmela Almada Santiago do Cacém Moita Seixal Grândola Alcácer do Sal Montijo Palmela Seixal Seixal Palmela Seixal Santiago do Cacém Almada Moita Seixal Barreiro Seixal Sesimbra Grândola Setúbal Almada Montijo Alcácer do Sal Setúbal Sines Moita Palmela Montijo Moita Setúbal Montijo Seixal Palmela Palmela Montijo Palmela Setúbal Almada Seixal Almada Grândola Alcochete Santiago do Cacém Alcochete Montijo Seixal Setúbal Seixal Seixal Almada

VOLUME ME DE ÓCIOS NEGÓCIOS 018 EM 2018

ELIAS AFONSO & AFONSO - CONSTRUÇÕES LDA TECOR - TECNOLOGIA ANTICORROSÃO, S.A. WIKIBUILD, S,A. FIT - FOMENTO DA INDUSTRIA DO TOMATE, S.A. COMPORTA BLUE, INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS UNIPESSOAL LDA TERRA FÉRTIL - GESTÃO E VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS, S.A BRANDSWEET - INDÚSTRIA QUÍMICA, LDA MUNDIMAT, S.A. A. CENTAZZI, LDA. COOLTRAVEL - AGÊNCIA DE VIAGENS E TURISMO, LDA FIRMAR - COMÉRCIO DE BACALHAU, UNIPESSOAL, LDA. INTERALCACER - SUPERMERCADOS, LDA INTERVEDROS - SUPERMERCADOS, LDA LISNAVEYARDS - NAVAL SERVICES, LDA. INTERMONTIJO - SUPERMERCADOS, LDA INTERVNSA - SUPERMERCADOS, LDA BIOFLORESTAL, S.A INDUXTRA DE SUMINISTROS LLORELLA PORTUGUESA-INDUSTRIA ALIMENTAR,LDA. AQUALUZ TRÓIA - EXPLORAÇÃO HOTELEIRA E IMOBILIÁRIA, S.A. IRONTEC - INDÚSTRIA NAVAL, S.A. CONCRETOPE - FABRICA DE BETÃO PRONTO, S.A. GRUPPO CIMBALI IBÉRICA, S.A IBERAGAR - SOCIEDADE LUSO ESPANHOLA DE COLOIDES MARINHOS, S.A PETROROTUNDA COMBUSTÍVEIS, LDA. AMANDIO FERREIRA & FILHOS LDA QLS AUTOMOTIVE - SERVIÇOS DE CONTROLE QUALIDADE E LOGISTICA, UNIP.LDA MARCOSCAR, S.A. LINCOLN ELECTRIC PORTUGAL, S.A. HORTÍCOLAS SATURNINO, LDA. ARTUR & GUERREIRO, S.A. A.C.M. SOUSA, S.A. SERLIMATARGET - EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO, SOC. UNIPESSOAL, LDA LIDERCISTER - TRANSPORTES DE PULVERULENTOS, LDA SOCIEDADE EUROPEIA DE ARROZ SEAR, S.A. FRANCISCO DIAS LOPES & FILHOS LDA SUPERCHETE - SUPERMERCADOS, S.A METALOMECANICA 3 TRIANGULOS, LDA PRO-LAMP, LDA. SANTOS & OLIVEIRA, LDA. REBOPORT - SOCIEDADE PORTUGUESA DE REBOQUES MARÍTIMOS, S.A ALMA & VALOR - LDA SEASONRETURN, S.A. EMPRESA DE TRANSPORTE LUISA TODI LDA AFONSO H. O'NEILL & CIA, LDA SUPERSETÚBAL - SUPERMERCADOS, LDA ORIGENS & DESTINOS, UNIPESSOAL, LDA IB TRADING, LDA MECAHERS AERONAUTICA, UNIPESSOAL LDA INJECÇÃO E SERIGRAFIA DE PLÁSTICOS TÉCNICOS, LDA A.M. GONÇALVES II, LDA MAREDEUS PORTUGAL, UNIPESSOAL, LDA SOCIEDADE AGRÍCOLA DA QUINTA DO PARAÍSO, LDA. KÓ-MAT, S.A. TROIARESORT - INVESTIMENTOS TURÍSTICOS, S.A. PURA PAIXÃO - UNIPESSOAL, LDA BDRPHARMA LDA SALEMO & MERCA, LDA. MANI - INDUSTRIAS PLÁSTICAS, S.A SANTA MARTA & FIUZA, LDA SCHNELLECKE LOGISTICS PORTUGAL, UNIPESSOAL LDA ELO - FÁBRICA NACIONAL DE MATERIAL AUTOMÓVEL S.A RAÇÕES SANTIAGO, LDA. JORGE FERNANDES, LDA MANUEL ANTONIO CABETE, LDA. BRUSSELS AIRLINES (REPRESENTAÇÃO EM PORTUGAL) ALKION TERMINAL LISBON, S.A. PÓDIO VERTICAL COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, LDA VERÍSSIMO & CAMPOS - MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA, LDA ATLANTIC FERRIES - TRÁFEGO LOCAL, FLUVIAL E MARÍTIMO, S.A. SEVEN SEAS MARITIME SERVICES (PORTUGAL), LDA ALMADAGAR, SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA. FERTINAGRO PORTUGAL - FERTILIZANTES, LDA VOMAR-COMERCIO DE PRODUTOS AGRO- PECUARIOS, LDA. LALLEMAND FERMENTOS, UNIPESSOAL, LDA SEMISUL - CONSTRUÇÃO, REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DE METALOMECÂNICA, LDA MOITASUL - IMÓVEIS E CONSTRUÇÕES, LDA. TRAVOFINO - COMÉRCIO DE CARNES, LDA MANUEL PATRÍCIO - PRODUTOS ALIMENTARES, LDA. JOÃO MANUEL PIEDADE CORREIA, LDA ALEGRO SETÚBAL - GESTÃO E EXPLORAÇÃO DE CENTROS COMERCIAIS, S.A. ENERMONTIJO, S.A. A COLMEIA DO MINHO, S.A. ELITECOFRA - CONSTRUÇÃO, LDA ATLANTIC SPARE PARTS, UNIPESSOAL LDA ULTRAGÁS - INSTALAÇÕES, COMÉRCIO E PROJECTOS DE GÁS, S.A. ENDRESS + HAUSER (PORTUGAL), S.A. SETESHIPPING - TRANSPORTES INTERNACIONAIS, S.A UPFRONT PHARMA, LDA COBENG, CONSTRUTORA, LDA. LUIMAR - SOCIEDADE DO ENSINO PARTICULAR, S.A. SUBLIME STAY, LDA SOREGI - FRUTAS E LEGUMES, LDA INTER SANTIAGO DO CACÉM - SUPERMERCADOS, LDA. BEBILUSA - INDUSTRIA E COMÉRCIO DE BEBIDAS, LDA. JACOBUS VAN SCHIE, LDA LUÍS DE ALMEIDA - ALUMÍNIOS E VIDROS, S.A ATLANTIC FORESTS - COMÉRCIO DE MADEIRAS, S.A. NAVALTAGUS - REPARAÇÃO E CONSTRUÇÃO NAVAL, S.A. CENTESOL - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, S.A. VISOUND ACÚSTICA, S.A.

NÚMERO ERO DE REGADOS EMPREGADOS 018 EM 2018

CONCELHO CELHO

201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294 295 296 297 298 299 300

EMPRESA RESA

RANKING KING

RANKING DAS 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SETÚBAL EM 2018 25,08% 26,56% 43,13% 89,77% 19,65% 95,22% 19,33% 33,49% 13,78% 7,24% 58,39% 14,17% 22,13% 21,31% 18,16% 19,11% 29,39% 13,60% 139,41% 23,70% 129,50% 61,56% 83,15% 7,36% 6,70% 37,64% 50,20% 67,55% 52,76% 33,57% 51,43% 24,32% 18,31% 41,55% 33,92% 11,83% 48,66% 2,25% 17,59% 83,42% 57,80% 60,40% 29,78% 41,84% 13,43% 6,60% 19,28% 89,41% 37,73% 18,53% 105,48% 43,92% 61,54% 1783,70% 43,55% 59,62% 169,63% 22,53% 7,54% 56,06% 12,43% 45,58% 65,79% 5,75% 74,08% 96,79% 63,68% 18,02% 144,61% 22,31% 7,49% 25,93% 17,59% 16,91% 82,60% 14,09% 38,17% 26,38% 122,37% 649,56% 146,68% 120,57% 21,89% 20,88% 35,46% 41,27% 27,16% 12,98% 25,02% 38,56% 137,16% 20,99% 10,13% 23,73% 89,61% 40,29% 19,80% 57,44% 44,55% 43,20%

30

TERÇA-FEIRA 26/11/2019

ECONOMIA

5 819 872 € 5 752 500 € 5 744 824 € 5 741 759 € 5 724 635 € 5 724 310 € 5 715 361 € 5 609 204 € 5 609 023 € 5 565 542 € 5 558 839 € 5 556 141 € 5 551 696 € 5 520 938 € 5 488 029 € 5 449 703 € 5 426 480 € 5 425 989 € 5 413 196 € 5 410 453 € 5 399 469 € 5 354 315 € 5 346 480 € 5 343 117 € 5 340 188 € 5 330 485 € 5 308 615 € 5 293 154 € 5 281 644 € 5 273 140 € 5 267 335 € 5 267 217 € 5 266 910 € 5 263 635 € 5 260 299 € 5 152 512 € 5 139 061 € 5 098 164 € 5 048 299 € 5 033 530 € 5 020 951 € 5 010 359 € 5 002 677 € 4 984 481 € 4 966 602 € 4 956 062 € 4 943 576 € 4 941 209 € 4 918 429 € 4 914 415 € 4 900 643 € 4 899 941 € 4 888 905 € 4 877 008 € 4 876 080 € 4 860 596 € 4 857 264 € 4 856 793 € 4 839 293 € 4 832 155 € 4 798 405 € 4 781 640 € 4 767 726 € 4 755 046 € 4 752 061 € 4 736 852 € 4 715 940 € 4 712 904 € 4 712 430 € 4 694 151 € 4 683 661 € 4 667 150 € 4 593 529 € 4 592 583 € 4 578 780 € 4 561 937 € 4 540 739 € 4 503 702 € 4 486 325 € 4 473 183 € 4 473 000 € 4 471 646 € 4 460 878 € 4 451 058 € 4 401 601 € 4 365 515 € 4 359 417 € 4 359 289 € 4 339 023 € 4 306 266 € 4 293 245 € 4 284 386 € 4 277 607 € 4 244 343 € 4 232 013 € 4 214 679 € 4 199 985 € 4 199 226 € 4 188 716 € 4 178 779 €

6 134 194 € 3 241 206 € 5 708 527 € 5 242 337 € 7 378 762 €

TAXA DE EXPORTAÇÃO RTAÇÃO 2018 (%)

73 5 8 42 12 22 21 49 33 16 11 4 29 35 92 38 7 44 33 42 90 10 69 196 27 28 14 43 9 18 36 3 11 2 30 19 41 15 13 1 19 11 16 124 21 17 135 26 9 22 58 15 65 27 25 34 110 141 10 123 13 15 4 16 4 45 78 144 44 37 17 6 30 7 8 7 9 34 6 36 1 27 1 17 11 38 19 25 30 5 15 50 4 2 30 17 21 12 11 15

AÇÃO VARIAÇÃO ME DE VOLUME ÓCIOS NEGÓCIOS (%)

VOLUME ME DE ÓCIOS NEGÓCIOS 017 EM 2017

Montijo Setúbal Seixal Moita Seixal Sines Seixal Sines Setúbal Setúbal Sesimbra Palmela Barreiro Setúbal Sesimbra Setúbal Moita Palmela Palmela Alcochete Palmela Santiago do Cacém Palmela Seixal Seixal Montijo Montijo Palmela Montijo Barreiro Sines Seixal Santiago do Cacém Setúbal Alcochete Sesimbra Palmela Seixal Seixal Seixal Palmela Palmela Almada Seixal Sesimbra Setúbal Seixal Setúbal Montijo Sines Almada Montijo Alcochete Palmela Montijo Santiago do Cacém Montijo Palmela Setúbal Setúbal Setúbal Montijo Alcácer do Sal Setúbal Palmela Seixal Palmela Setúbal Montijo Seixal Palmela Almada Montijo Almada Palmela Seixal Palmela Alcochete Sines Alcochete Seixal Almada Seixal Almada Almada Montijo Sesimbra Setúbal Palmela Setúbal Palmela Moita Setúbal Almada Seixal Almada Grândola Setúbal Palmela Alcochete

VOLUME ME DE ÓCIOS NEGÓCIOS EM 2018 018

SECIL PREBETÃO - PREFABRICADOS DE BETÃO, S.A. JOTUN IBÉRICA, S.A. (SUCURSAL EM PORTUGAL) MAPAPADRÃO, LDA BARÃO & COSTA, LDA. ODISSEIAMARGEM - PRODUTOS FARMACÊUTICOS, LDA SERVILITORAL MOTORS, LDA MICROLIME - PRODUTOS DE CAL E DERIVADOS, S.A SOANDAIMES - SOCIEDADE DE ANDAIMES, LDA SOFÁRIDA - SOCIEDADE FARMACÊUTICA DA ARRÁBIDA, LDA MAN ENERGY SOLUTIONS PORTUGAL, UNIPESSOAL LDA JOSÉ POLIDO & RAÚL GASPAR, LDA MANOBRA ALEATÓRIA - UNIPESSOAL LDA TIBA - COMÉRCIO E INDUSTRIA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, S.A ALBERTO MOREIRA PEREIRA & FILHOS, LDA. JOSE MARQUES GOMES GALO, S.A MCS - MOAGENS CEREAIS SETÚBAL, S.A. JMPC, S.A. SETCEREAL-COMERCIO DE ALIMENTOS PARA ANIMAIS, LDA. PALMEIRO FOODS, S.A. STOCKOUT COMERCIO DE VESTUARIO, CALÇADO E ACESSORIOS UNIPESSOAL, LDA RIAIBÉRICA, LOGÍSTICA DE VEÍCULOS, S.A. ARMAZENS DE MERCEARIAS APOLO DO CERCAL LDA SQC - SISTEMAS INTEGRADOS DA QUALIDADE E CONSULTADORIA, LDA. SNL IBÉRICA - SOCIEDADE DE LAVANDARIAS, LDA. INDUMA - MÁQUINAS INDUSTRIAIS, LDA MATOS LOURO & LUÍS, LDA. EUSEBIO DA SILVA BENAVENTE, SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA. PALMETAL - ARMAZENAGEM E SERVIÇOS, S.A. AGRO - TAIPADAS - TECNICAS AGRICOLAS, LDA. ECO-OIL - TRATAMENTO DE ÁGUAS CONTAMINADAS, S.A. PRODIVENDA - SOCIEDADE COMERCIAL DE PRODUTOS ALIMENTARES, LDA FAST AND FURIOUS - COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, UNIPESSOAL LDA BOTELHOS II, LDA GLOBAL KPMP, LDA SMUR - SOCIEDADE DE MULTIPLICAÇÃO E RECRIA ANIMAL, S.A. DOCA MARINHA - SOCIEDADE DE CONGELADOS E PESCADO, LDA CNC - COMPANHIA NACIONAL DE CARNES, LDA STAND JASMA - BICICLETAS E ACESSÓRIOS, S.A. FRUTAS ASHTARI - COMERCIANTE E ARMAZENISTA DE FRUTAS, LDA. PORT FARMACEUTICAL, LDA DEVIR LIVRARIA, UNIPESSOAL, LDA OZEC - EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS, LDA. ETC - TERMINAIS MARÍTIMOS, LDA COLÉGIO ATLÂNTICO, LDA J.A.F. MONT' ALTO, LDA. TENSÃO - COMÉRCIO E INDUSTRIA DE MATERIAL ELÉCTRICO E MECÂNICO, LDA CELF - CENTRO DE ESTUDOS, LINGUAS E FORMAÇÃO DO FOGUETEIRO, S.A. BOATCENTER - SERVIÇOS E ACTIVIDADES NAÚTICAS, S.A. EUCLIGOMES - COMÉRCIO DE PRODUTOS P/ HORTICULTURA E FLORICULTURA, LDA IBERCOAL, LDA IMPACTO - IDEIAS E EVENTOS, LDA VALORGADO - AGRICULTURA E PECUÁRIA, LDA MARMEQUER - EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E IMOBILIÁRIOS S.A. CONTINENTAL LEMMERZ (PORTUGAL), COMPONENTES PARA AUTOMÓVEIS, LDA ANTONIO CARVALHO FERREIRA CARLOS-ARMAZEM DE MERCEARIA, LDA. JARDIM DA LAGOA - PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO PRODUTOS AGRÍCOLAS UNIP. LDA FLORINEVE - PRODUÇÃO E COMÉRCIO DE FLORES, LDA ISPORECO - INTEGRAÇÃO SERV. ECOLÓGICOS MANUT. INDUST. PORTUGUESES, LDA SOLSADO - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, S.A. HOSPITAL NOSSA SENHORA DA ARRÁBIDA, S.A. AUTO AVENIDA - SOCIEDADE DE COMBUSTIVEIS E AUTOMÓVEIS UNIP.,LDA. ECOVEG CHEMICAL EUROPE, CIÊNCIAS NUTRICIONAIS E BIOLÓGICAS S.A. PINHA E PINHÕES DANADO, UNIPESSOAL, LDA SAPEC TERMINAIS PORTUÁRIOS, S.A. MACIEL & MARTINS - AUTOMÓVEIS, LDA AUTOPEÇAS CAB - ACESSÓRIOS E LUBRIFICANTES, LDA TMS - TRANSPORTES E LOGISTICA, S.A. AGRO ABC, S.A. SANTACARNES - COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE CARNES DE SANTARÉM, S.A. GLOW - PRODUTOS FARMACÊUTICOS, LDA MARAGRA - PRODUTOS ALIMENTARES, LDA. MOVICARGO - SERVIÇOS ADUANEIROS, LDA FRIGOTRANS - TRANSPORTES, S.A. RIJK-ZWAAN (PORTUGAL) - COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS AGRICOLAS, LDA. PALPETRO - COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES LDA JOÃO FILIPE SILVA, UNIPESSOAL, LDA. NAUTISER - CENTRO NÁUTICO E PRODUTOS NÁUTICOS, S.A EXTRACO CONSTRUCCIONS E PROXECTOS SOCIEDAD ANONIMA - SUC. EM PORTUGAL MOMENTABERTO COMBUSTÍVEIS LDA TRANSPORTES ROUPETA, LDA. PEREIRA REIS CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL LDA LOJA DAS TINTAS-COMERCIO DE TINTAS, LDA. MP - PREMIUM FOOD, UNIPESSOAL LDA CONSTRUÇÕES JORNE, LDA SUCATAS DO CASAL DO MARCO, LDA PREMIER TECH IBEROTO, UNIPESSOAL, LDA JB - COMERCIO DE MOTOS, LDA. ARWATT - AR CONDICIONADO E VENTILAÇÃO, LDA. LABOCENTRO - LABORATÓRIO DA PORTELA, S.A. BASIL CARS CENTER - COMERCIO DE AUTOMOVEIS, LDA. GASVARI - SOCIEDADE DISTRIBUIDORA GAS, LDA SAM'S - SOLUÇÕES EM ALUMÍNIO E PVC, LDA. SECIL BRANDS - MARKETING, PUBLICIDADE, GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE MAR PETRO XL - COMÉRCIO DE COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES, LDA A BELEZA DO CABELO - COSMÉTICOS, LDA. MIL MOTOR, S.A. J. DUARTE FERREIRA & FILHOS, LDA. OVIBOV 26 -IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE GADO, LDA EURO OVOS-COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES, LDA. AMBITREVO - SOLUÇÕES AGRÍCOLAS E AMBIENTAIS, LDA

ERO DE NÚMERO REGADOS EMPREGADOS 018 EM 2018

CONCELHO CELHO

301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324 325 326 327 328 329 330 331 332 333 334 335 336 337 338 339 340 341 342 343 344 345 346 347 348 349 350 351 352 353 354 355 356 357 358 359 360 361 362 363 364 365 366 367 368 369 370 371 372 373 374 375 376 377 378 379 380 381 382 383 384 385 386 387 388 389 390 391 392 393 394 395 396 397 398 399 400

EMPRESA RESA

RANKING KING

RANKING DAS 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SETÚBAL EM 2018 -5,12% 77,48% 0,64% 9,53% -22,42%

2 246 243 € 3 817 950 € 5 456 475 € 6 492 614 € 5 328 637 € 3 513 710 € 5 283 377 € 5 085 784 € 5 945 703 € 5 090 409 € 4 988 932 € 4 960 261 € 6 466 258 € 5 114 276 € 4 171 637 € 6 035 060 € 4 892 869 € 5 088 062 € 4 783 330 € 3 840 000 € 3 955 792 € 3 269 147 € 5 029 189 € 5 485 886 € 5 757 958 € 4 059 091 € 4 704 651 € 4 760 088 € 6 058 357 € 4 227 689 € 5 094 441 € 6 043 257 € 5 023 640 € 1 855 466 € 6 824 048 € 4 818 251 € 6 215 633 € 4 492 133 € 3 915 218 € 4 815 958 € 4 786 349 € 2 437 214 € 4 618 865 € 4 878 902 €

154,44% 46,92% 2,80% -14,28% 4,32% 58,13% 5,08% 8,56% -7,70% 7,06% 8,77% 9,39% -16,29% 5,79% 29,43% -11,28% 9,27% 5,01% 11,64% 38,81% 34,20% 61,91% 5,02% -3,88% -8,52% 29,76% 11,95% 10,58% -13,17% 21,88% 0,88% -15,64% 0,49% 171,28% -26,42% 3,99% -19,51% 10,96% 26,85% 2,91% 3,28% 102,74% 6,49% 0,73%

5 381 147 € 2 425 129 € 2 260 857 € 3 885 088 € 4 110 405 € 4 705 462 € 3 309 687 € 4 258 889 € 4 093 920 € 4 561 189 € 5 087 142 € 5 552 707 € 4 276 640 € 3 543 039 € 4 529 929 € 4 927 840 € 4 406 935 € 5 190 644 € 4 657 713 € 3 535 973 € 834 716 € 5 459 105 € 4 731 590 € 2 954 103 € 4 414 420 € 4 222 482 € 7 630 515 € 3 378 424 € 3 732 670 € 4 389 800 € 4 626 185 € 5 996 913 € 4 611 120 € 3 940 657 € 3 287 612 € 3 848 585 € 3 936 242 € 3 901 021 € 4 189 440 € 4 345 644 € 2 636 811 € 4 076 070 € 3 803 737 € 3 958 514 €

-8,94% 101,59% 115,72% 25,51% 18,25% 3,23% 46,74% 13,63% 18,03% 5,20% -6,01% -14,14% 11,19% 34,12% 4,57% -4,30% 6,94% -9,21% 0,78% 32,46% 459,13% -15,86% -2,94% 55,00% 3,34% 7,54% -40,98% 32,79% 19,84% 1,90% -3,34% -25,61% -3,47% 11,70% 32,79% 13,27% 10,75% 11,23% 2,79% -1,21% 62,48% 4,94% 11,58% 6,91%

4 174 401 € 29 080 378 € 3 952 413 € 3 918 458 €

0,61% -85,56% 5,98% 6,64%

109,81% 26,46% 51,24% 52,81% 31,69% 22,31% 325,71% 72,93% 20,98% 26,73% 3,06% 4,81% 57,59% 8,47% 19,35% 155,14% 34,05% 44,16% 112,48% 25,41% 149,03% 1,32% 26,10% 31,45% 90,22% 52,15% 41,92% 46,77% 62,12% 47,39% 25,45% 0,03% 19,96% 29,87% 86,75% 43,15% 17,16% 95,67% 16,33% 51,53% 79,26% 24,22% 8,10% 41,79% 19,51% 55,72% 197,05% 41,62% 33,99% 49,55% 45,87% 60,10% 30,82% 30,98% 28,74% 26,81% 30,28% 56,07% 102,38% 187,14% 34,06% 66,85% 59,17% 39,15% 19,42% 19,97% 82,50% 19,23% 62,70% 123,35% 34,25% 16,64% 65,27% 5,99% 12,72% 21,92% 67,43% 53,57% 3,58% 98,96% 49,08% 45,74% 6,63% 64,37% 16,75% 39,97% 53,88% 26,39% 108,94% 19,54% 7,53% 62,47% 15,39% 26,20% 22,92% 41,44% 46,59% 27,19% 12,82% 45,15%

TERÇA-FEIRA 26/11/2019

ECONOMIA

31

3 5 11 13 82 24 67 34 9 7 17 15 11 8 18 26 54 25 56 64 35 21 48

TAXA DE RTAÇÃO EXPORTAÇÃO 2018 (%)

70 23 45 67 54 181 6 105 75 10 5 28 20 54

AÇÃO VARIAÇÃO ME DE VOLUME ÓCIOS NEGÓCIOS (%)

33 138 40 89 312 197 40 10 48 27 17 47 136 36 73 8 3 23 11 24 24 1 5 44 24 35 47 15 15 16 6 11 20 16 8 2 47 8 59 58 49 22 15 15 33 7 4 11 52 61 13 18 67 20 6 8 21 50 13 14 1

VOLUME ME DE NEGÓCIOS ÓCIOS 017 EM 2017

Moita Seixal Seixal Barreiro Setúbal Barreiro Palmela Moita Setúbal Seixal Palmela Grândola Santiago do Cacém Barreiro Sesimbra Santiago do Cacém Grândola Setúbal Setúbal Alcochete Palmela Setúbal Palmela Palmela Seixal Sines Setúbal Setúbal Setúbal Almada Grândola Seixal Seixal Moita Santiago do Cacém Seixal Moita Seixal Moita Setúbal Santiago do Cacém Seixal Santiago do Cacém Setúbal Montijo Palmela Alcochete Palmela Palmela Palmela Montijo Seixal Almada Almada Palmela Seixal Almada Palmela Seixal Santiago do Cacém Setúbal Seixal Setúbal Setúbal Sines Seixal Palmela Almada Almada Sesimbra Seixal Montijo Setúbal Alcácer do Sal Seixal Alcochete Setúbal Almada Setúbal Seixal Palmela Palmela Palmela Setúbal Almada Palmela Montijo Santiago do Cacém Almada Setúbal Almada Seixal Seixal Alcochete Seixal Sesimbra Palmela Montijo Setúbal Seixal

VOLUME ME DE ÓCIOS NEGÓCIOS 018 EM 2018

CARNES LOUÇÃO - INDUSTRIAL CARNES, LDA. MTS - METRO, TRANSPORTES DO SUL, S.A. EXTRUPLAS - RECICLAGEM, RECUPERAÇÃO FABRICO DE PRODUTOS PLÁSTICOS, LDA PLANETANA - RESTAURAÇÃO RÁPIDA, UNIPESSOAL, LDA. LIMPERSADO - LIMPEZA, MÁQUINAS E TRANSPORTES, S.A. GIGABAR IWAGO PORTUGUESA LDA SUPERPALMELA - SUPERMERCADOS, LDA ACTIPAGE COMÉRCIO INTERNACIONAL, LDA SODICASTROVERDE - SUPERMERCADOS, LDA. ALUNIK (WORLD SYSTEM ALUMINIUM) - ALUMÍNIOS, LDA SIKLALUSA, LDA GRANO SALIS - INVESTIMENTOS TURISTICOS, JOGOS E LAZER, S.A HANDLE CONSTRUÇÕES, LDA. NORDIS DISTRIBUIÇÃO, LDA CANANA & FILHOS, EMPREITEIROS, LDA. AUTO ALVALADENSE, LDA JOAQUIM ANGELO & CACHADINHA, S.A MARISCOS BARROSINHO, LDA. METALFORNOS - REPARAÇÕES E CONSTRUÇÕES METALOMECÂNICAS, LDA DIAS DE SOUSA - INSTRUMENTAÇÃO ANALITICA E CIENTIFICA S.A. ARABLAU HIGIENE PROFISSIONAL - UNIPESSOAL LDA EUCALIPTUSLAND - SOCIEDADE DE GESTÃO DE PATRIMÓNIO FLORESTAL, S.A. PROVADISTÂNCIA COMÉRCIO AUTOMÓVEL LDA VENÂNCIO DA COSTA LIMA, SUCESSORES, LDA. KNUDSEN SUPPLIERS PORTUGAL, S.A. LITORALFISH - PESCADO CONGELADO, S.A. VITÓRIA FUTEBOL CLUBE, S.A.D. CONTENUR PORTUGAL - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MATERIAIS PLÁSTICOS, S.A DINACARNES, S.A. LISNAVE INTERNACIONAL - ENGENHARIA, GESTÃO E DESENVOLVIMENTO S.A. PARAISO DO ALENTEJO - COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS E ACESSÓRIOS AUTO, LDA MULTI CASH - IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO PRODUTOS ALIMENTARES, LDA DAUDALI & FILHOS, LDA. SODISUL - SOCIEDADE DISTRIBUIDORA DE MATERIAL ELECTRICO, LDA QUERUBIM BAPTISTA MARQUES,FILHOS, LDA BAD KITTY'S DAD, LDA TERMOSUL - PROJECTOS E INSTALAÇÕES, S.A. PLASTICOS TA-TAY PORTUGAL, S.A. L.T.E.K - ISOLAMENTOS TÉRMICOS E ACÚSTICOS, LDA CONSTRUÇÕES SILVINO PEDRO MARQUES & FILHOS, LDA. AMBILITAL - INVESTIMENTOS AMBIENTAIS NO ALENTEJO, EIM NELSON LOPES - CONSTRUÇÕES E PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA, UNIPESSOAL LDA JOSÉ CARLOS SIMÕES & MANUEL PEREIRA SIMÕES, LDA. CARKARMA - TRANSPORTES, LDA CASO - CENTRO DE ABATE DE SUINOS DO OESTE, S.A. LUSODABEL-COMPONENTES DE ELECTRÓNICA E REPRESENTAÇÕES, LDA. JOSÉ VILHENA - MEAT TRADING, LDA MAGNETIKLEADER, LDA REGIDOCE-COMÉRCIO ALIMENTAR LDA EDULAB - LABORATÓRIO DE EDULCORANTES LDA DILOP - ALIMENTOS DO SUL, S.A FEREXCEL - IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL, LDA EUROFROZEN - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A. A TREMOCEIRA ESTRELA DA PIEDADE, LDA J.J.BEJA, LDA METALSOC - SOCIEDADE METALÚRGICA LDA FARMÁCIA CENTRAL DO MONTE DA CAPARICA, LDA IGMS, LDA SISACOL - SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO E CONTROLE, LDA DOM KEIJO II LDA GREENFLOW MARINE - SERVIÇOS MARÍTIMOS E AMBIENTAIS, S.A. CSNSP 441, S.A. 4X4 - MULTITRABALHOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL, UNIPESSOAL, LDA. TURBOMAX - COMÉRCIO DE COMPONENTES AUTO, LDA TRACOGÁS - TRANSPORTE E COM.COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS LDA INTERSERV - SOCIEDADE TÉCNICA DE SERVIÇOS, LDA LABOPLASTE - PLÁSTICOS PARA LABORATÓRIO, LDA. CSP - COMPONENTES SEMICONDUTORES DE PORTUGAL, LDA. COMBUSLU-COMÉRCIO COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES UNIPESSOAL,LDA JALGON - SOCIEDADE DE INVESTIMENTOS HOTELEIROS, S.A. CORROIANA - RESTAURAÇÃO RÁPIDA, S.A. D.P.A. - DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS PARA A AGRICULTURA, LDA SETEFRETE - SOCIEDADE DE TRÁFEGO E CARGAS, S.A AGRO - INFANTADO, SOCIEDADE AGROPECUÁRIA, S.A. PEDRO COSTA FREIRE - CONSTRUÇÕES, S.A. SMART CHOICE - AUDIOVISUAIS, LDA SGBB - BRAND BUILDERS, LDA HMPM - AUTOMÓVEIS UNIPESSOAL, LDA KUKA IBERIA, S.A. (SUCURSAL EM PORTUGAL) X MAT - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LDA IRRIMAC - IMPORTAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS, LDA. ZIRCOM - ENGENHARIA, S.A. RUNAS-PRODUTOS ALIMENTARES, LDA MCF SERVIÇOS DE RESTAURAÇÃO, UNIPESSOAL LDA 2WINDSERVICE, LDA M.MIRANDA-ELECTRODOMÉSTICOS, LDA. VIVEIROS ALIANÇA - EMPRESA PRODUTORA DE PLANTAS, S.A SOPESA - SOCIEDADE PECUÁRIA DE SANTIAGO, LDA ASSA ABLOY HOSPITALITY IBERICA S.L SOCIEDAD UNIPERSONAL SUC.PORTUGAL IMOSETÚBAL - SOCIEDADE DE MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA , LDA BEYOND BLUE SERVICE, LDA ALMEIDA & ARNEIRO, LDA. EXPOGRÉS - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO, LDA HORTICILHA, AGRO-INDÚSTRIA, S.A. P.J.L. PEREIRA, S.A. MAR DA CALIFÓRNIA, ACTIVIDADES HOTELEIRAS, S.A. ONIXMUNDI LDA RIBERCER - TRANSPORTES, LDA. VALBAITS - ISCOS VIVOS, UNIPESSOAL LDA LIFRESCA - SOCIEDADE DE PRODUTOS HIGIÉNICOS, S.A

NÚMERO ERO DE REGADOS EMPREGADOS 018 EM 2018

CONCELHO CELHO

401 402 403 404 405 406 407 408 409 410 411 412 413 414 415 416 417 418 419 420 421 422 423 424 425 426 427 428 429 430 431 432 433 434 435 436 437 438 439 440 441 442 443 444 445 446 447 448 449 450 451 452 453 454 455 456 457 458 459 460 461 462 463 464 465 466 467 468 469 470 471 472 473 474 475 476 477 478 479 480 481 482 483 484 485 486 487 488 489 490 491 492 493 494 495 496 497 498 499 500

EMPRESA RESA

RANKING KING

RANKING DAS 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SETÚBAL EM 2018 4 174 713 € 4 171 640 € 4 168 709 € 4 166 495 € 4 159 632 € 4 151 679 € 4 127 660 € 4 125 961 € 4 118 772 € 4 089 470 € 4 085 559 € 4 082 382 € 4 080 139 € 4 067 565 € 4 063 632 € 4 038 037 € 4 027 486 € 4 018 561 € 4 014 993 € 4 013 109 € 4 006 422 € 4 006 177 € 3 989 044 € 3 987 691 € 3 987 248 € 3 982 948 € 3 960 903 € 3 950 863 € 3 949 885 € 3 946 473 € 3 940 771 € 3 937 995 € 3 933 626 € 3 920 554 € 3 901 943 € 3 894 504 € 3 885 271 € 3 884 258 € 3 880 883 € 3 864 305 € 3 858 469 € 3 840 024 € 3 816 902 € 3 811 405 € 3 804 736 € 3 794 375 € 3 787 204 € 3 786 461 € 3 772 161 € 3 753 326 € 3 734 015 € 3 726 100 € 3 726 093 € 3 720 015 € 3 715 710 € 3 710 398 € 3 708 205 € 3 704 806 € 3 701 608 € 3 697 930 € 3 688 398 € 3 662 642 € 3 656 354 € 3 655 730 € 3 651 331 € 3 633 809 € 3 619 657 € 3 619 358 € 3 615 563 € 3 591 520 € 3 584 478 € 3 577 995 € 3 558 435 € 3 537 284 € 3 534 885 € 3 521 261 € 3 515 154 € 3 507 798 € 3 477 202 € 3 469 089 € 3 468 926 € 3 420 471 € 3 399 460 € 3 396 124 € 3 386 877 € 3 384 488 € 3 377 453 € 3 365 938 € 3 363 757 € 3 357 533 € 3 348 071 € 3 347 145 € 3 345 581 € 3 345 169 € 3 335 262 € 3 333 028 € 3 331 611 € 3 329 257 € 3 322 377 € 3 296 749 €

4 425 963 € 3 811 460 € 3 861 337 € 3 778 480 € 5 310 133 € 2 999 836 € 4 190 419 € 2 807 797 € 4 196 494 € 3 493 556 € 2 655 778 € 3 910 759 € 2 993 379 € 3 750 452 € 4 890 742 €

-5,68% 9,45% 7,96% 10,27% -21,67% 38,40% -1,50% 46,95% -1,85% 17,06% 53,84% 4,39% 36,31% 8,46% -16,91%

642 741 € 3 732 672 € 3 523 983 € 2 576 682 € 3 114 691 € 4 297 968 € 2 421 642 € 4 279 023 € 4 349 563 € 4 048 569 € 3 640 433 € 4 155 400 € 3 406 264 € 4 129 299 €

526,61% 7,66% 13,93% 55,75% 28,63% -6,79% 64,72% -6,81% -8,33% -1,62% 8,80% -4,92% 15,96% -4,43%

38,24% 861,66% 85,50% 11,25% 33,49% 56,58% 30,19% 46,42% 16,89% 111,98% 55,87% 494,07% 40,11% 21,72% 119,00% 28,63% 115,28% 13,66% 12,30% 93,26% 40,95% 42,05% 28,26% 78,78% 25,76% 68,42%

4 221 152 € 4 294 235 € 3 958 355 € 2 067 652 € 901 886 € 3 538 747 € 4 154 406 € 2 653 280 € 2 875 964 € 3 831 327 € 2 667 964 € 3 630 930 € 3 310 215 € 3 789 836 € 3 043 488 € 3 839 651 € 3 495 120 € 3 545 204 € 3 481 485 € 3 950 662 € 2 973 512 € 4 211 518 € 3 790 256 € 3 413 946 € 3 915 180 € 3 534 337 € 115 565 € 2 289 312 € 3 610 097 € 1 466 201 € 3 961 403 € 3 484 422 € 3 186 085 € 3 073 940 € 2 411 806 € 3 609 368 € 2 666 142 € 3 664 435 € 3 352 809 € 3 869 988 € 4 011 817 € 4 441 463 € 3 267 230 € 1 409 654 € 4 103 831 € 2 254 328 € 1 807 913 € 3 228 231 € 2 789 333 € 3 716 256 € 3 017 482 € 3 625 731 € 3 104 957 €

-6,71% -8,40% -0,95% 88,71% 331,82% 9,79% -6,50% 46,27% 34,37% 0,71% 43,93% 5,12% 15,14% 0,39% 24,67% -1,37% 8,34% 6,40% 7,81% -5,48% 25,31% -11,53% -1,85% 8,84% -5,23% 4,92% 3105,82% 61,69% 2,43% 151,56% -7,54% 4,93% 14,74% 18,78% 50,67% 0,29% 35,75% -1,33% 7,12% -7,38% -10,81% -19,88% 8,27% 150,76% -14,20% 55,93% 94,02% 7,71% 24,37% -6,66% 13,36% -6,24% 9,38%

1 922 900 € 2 561 292 € 3 420 268 € 3 065 587 € 2 194 920 € 4 929 040 € 3 244 609 € 3 031 060 € 3 469 417 € 2 850 387 € 3 182 729 € 2 688 795 € 3 145 159 € 2 993 334 € 3 659 531 €

76,01% 31,87% -1,59% 9,73% 52,97% -32,07% 3,16% 10,38% -3,58% 17,01% 4,72% 23,91% 5,85% 10,99% -9,91%

50,35% 16,27% 17,45% 2,57% 38,70% 154,29% 39,24% 8,14% 3,43% 12,78% 17,19% 11,38% 33,31% 87,79% 67,97% 5,06% 63,65% 70,82% 23,42% 33,08% 20,99% 79,11% 67,38% 15,98% 40,80% 189,03% 18,35% 6,12% 13,08% 120,73% 23,18% 22,82% 48,98% 36,29% 579,56% 106,81% 23,59% 50,66% 30,82% 139,97% 72,16% 3,47% 1196,09% 19,79% 14,16% 25,64% 121,64% 24,75% 111,45% 6,11% 3,75% 42,36% 57,70% 38,66% 46,28% 41,39% 26,33% 63,89% 11,96% 14,98% 91,72% 38,61% 25,18% 73,08% 47,96% 58,81% 42,96% 40,96% 66,26% 11,51% 67,28% 19,09% 560,64%

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TERÇA-FEIRA 26/11/2019

ECONOMIA

PINHAL NOVO

Reginacork, S.A – Granulados de Cortiça e Pellets

“Queremos crescer ainda mais e vamos continuar a investir” Empresa deu um salto gigante no ranking das maiores do distrito, de 177 para o 118.º posto.

Em 2019 o crescimento continua forte e em 2020 mantém-se o investimento avultado

POR LUÍS BANDADAS FOTO ALEX GASPAR

O

salto significativo que a Reginacork deu neste Ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal, do 177º posto para 118º, é mais uma consequência do crescimento constante, sustentado e coerente com a evolução do mercado que a empresa tem registado desde o início de actividade. Factor fundamental tem sido o investimento constante em equipamento e infraestruturas ao longo dos anos. O derradeiro exemplo desta filosofia de actuação no mercado está na revelação feita por Carlos Garcia, administrador único da Reginacork quando registámos a sua reacção a este dado revelado pela consultora Iberinform Portugal. Satisfeito, mas tranquilo, diz que este resultado “éé consequência dos investimentos que temos vindo a fazer na fábrica. Mas queremos crescer mais e por isso vamos continuar a investir”. Para 2020, revela, “hhá um plano de 8 milhões de euros de investimento numa nova linha de secagem para os pellets com mais um refinador, ou seja, não vamos abdicar da que temos. Será instalada uma segunda linha para funcionar em paralelo com mais capacidade e mais fiabilidade”. Se tiver uma só linha, explica, “m mesmo que gigante, se parar, pára a fábrica toda, mas se tiver duas conseguimos manter sempre uma base de produção”.

Carlos Garcia, relembra a importância do investimento feito há três anos quando “aapostámos num novo produto. Foi construída uma segunda unidade para a produção de pellets.

Trata-se de um combustível ecológico alternativo ao fóssil com custos muito inferiores. Foi um investimento de

“Conseguimos manter a facturação em grande parte pelo efeito pellets.

Através deste produto conseguimos absorver a redução de preços da cortiça” 8,5 milhões de euros para criar um produto que se assumisse como um negócio paralelo”. Um objectivo claramente alcançado frisa o gestor da empresa de Pinhal Novo. No exercício de 2018 “cconseguimos manter a facturação em grande parte pelo efeito pellets. Através deste produto conseguimos absorver a redução de preços da cortiça”.

O gestor sublinha que estar “nno mercado com um só produto é um risco. Por isso sentimos a necessi-

dade de diversificar na tentativa de criar sustentabilidade na empresa”.

Neste momento, acrescenta, “eestamos ainda a tentar crescer um pouco mais. O negócio dos pellets é uma economia de escala pura e dura vamos ter de melhorar a capacidade de produção para dar mais algum conforto e depois temos uma série de investimento ligados a isto. Há toda uma série de factores que se vão interligando. As oportunidades vão surgindo e nós temos de estar á altura para as saber aproveitar”. Por isso Carlos Garcia não tem dúvida de que o crescimento da Reginacork “sserá sempre de acordo com o volume de negócio do pellets. O investimento começa a ter resultados mas é preciso mais capacidade de produção para maximizar o rendimento e baixar os custos por tonelada”.

A Reginacork iniciou o seu percurso em 1998 com a produção de granulados de cortiça. Em 2016 deu-se a abertura ao mercado dos pellets.

“O investimento começa a ter resultados mas é preciso mais capacidade de produção para maximizar o rendimento e baixar os custos por tonelada” Agora, em 2019, e mais de 20 milhões de euros de investimento total depois, a fábrica, situada a meio caminho entre Pinhal Novo e Montijo tem actualmente 60 postos de trabalho directos e centenas indirectos. É uma exportadora por excelência com destinos preferenciais os países nórdicos e o centro/norte da Europa.

A fábrica arrancou com uma unidade de produção de granulados de cortiça para o revestimento no sector da construção, mas, a procura hoje

já é mais alargada com o ramo automóvel à cabeça.

Em termos operacionais a Reginacork alimenta as suas duas linhas de produção com matéria-prima, que resulta da poda e limpeza da floresta, a chamada estilha ou biomassa, que depois de moída, dá o produto final traduzido em pellets. A recolha desta matéria é feita, maioritariamente, pela própria empresa que tem pessoal devidamente formado para fazer esse trabalho. As máquinas, as estilhadoras, por exemplo, são nossas, assim como os camiões de transporte. A restante matéria-prima – este ano chegou às 100 mil toneladas - resulta de entregas por parte de proprietários e de algumas autarquias.

Com um controlo de qualidade assegurado por tecnologias de monitorização avançadas e laboração por turnos a fábrica deverá atingir as 24 mil toneladas de produção em 2019.

Este número significa um aumento importante em relação às 17 mil de 2018.

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ECONOMIA

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J. Sobral & Dias, Lda, Soluções para a Agricultura, na 125.ª posição das maiores do distrito

Empresa do Montijo celebrou este ano meio século de existência, com uma boa posição no mercado. É uma referência no fornecimento de factores de produção agrícola

FOTOS: DIREITOS RESERVADOS

“Queremos acompanhar e ser parceiros dos agricultores da região”

POR LUÍS BANDADAS

A

J. Sobral e Dias ocupa o 125º lugar entre as 500 maiores empresas do distrito de Setúbal, no ranking elaborado pela consultora Iberinform Portugal.

O core business da empresa situa-se na venda e distribuição de soluções para agricultura, como fitofármacos, adubos, corretores de solos, rações, turfas, substratos, entre outros.

Sediada no Montijo, a J. Sobral & Dias está presente, há cinco décadas, ao serviço da agricultura. Neste meio século de actividade, “ffomos sempre uma empresa familiar consolidada e com capacidade de resposta para o mercado agrícola”, realçam os responsáveis. Uma empresa, reforçam, “aao serviço da agricultura. Com a se-

“Fomos sempre uma empresa familiar consolidada e com capacidade de resposta para o mercado agrícola. Com a segunda geração no negócio, o objectivo é continuar a crescer, expandir e inovar”

gunda geração já presente no negócio o objetivo é continuar a crescer, expandir e inovar. “ A empresa destaca, como razão para o crescimento registado nos últimos anos “ttermos em Janeiro de 2016, inaugurado a nossa filial de Odemira, aproximando os nossos produtos dos nossos clientes do Litoral Alentejano”.

Desde sempre, acrescenta, “pprocurámos implementar no mercado, uma oferta diferente da existente, investindo sempre em produtos de qualidade superior, contribuindo assim para que a qualidade final da produção seja a melhor. De salientar que nas culturas dominantes na região (cebola, batata e cenoura) introduzi-

mos as variedades híbridas” A empresa vende, por grosso e a retalho, produtos fitofarmacêuticos, fertilizantes, correctores de carências de solos, adubos orgânicos, desinfectantes de solo, entre outros, sendo representante da principais empresas nacionais e multinacionais. Também presta serviços de aconselhamento técnico.

No futuro, diz a gerência, que “aa empresa continuará a apostar numa gestão cuidada do negócio, mantendo-se atenta às necessidades do mercado agrícola da região e continuando a apostar no apoio técnico aos agricultores. Queremos acompanhar e ser parceiros dos agricultores da região”.

“Continuaremos a apostar numa gestão cuidada, mantendo a atenção às necessidades do mercado agrícola da região e a aposta no apoio técnico aos agricultores”

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ECONOMIA

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ECONOMIA

Jacobus van Schie–Lda, uma referência nacional e internacional na área

A constante procura de novas técnicas e inovações e o atendimento personalizado baseado no aconselhamento sobre a forma e técnicas de cultivo são os factores decisivos que têm permitido manter e aumentar a sua carteira de clientes

DIREITOS RESERVADOS

Em Pegões mora um dos maiores produtores de hortências na Europa

POR LUÍS BANDADAS

A

celebrar os 20 anos de actividade a Jacobus van Schie mostra um percurso marcado por um crescimento a pulso baseado na qualidade e na visão do seu fundador Jacobus Theodorus van Schie. Os números de produção de hortências que regista são elucidadores da sua cada vez maior influência e reconhecimento no mercado.

Sediada em Pegões a Jacobus van Schie, é uma das maiores produtoras de hortências na Europa, continente que se assume também como o principal destino da produção desta empresa que é parte integrante do grupo Sjaak van Schie – B.V. .Para 2020 estão projectados investimentos para garantir o rumo de crescimento registado até agora.

Com o ano de 2019 a terminar O SETUBALENSE quis saber como decorreu a actividade da empresa neste período e falámos com Jacobus Theodorus van Schie.

Que balanço faz num ano historicamente marcante para a empresa?

Em 2018 Jacobus van Schie produziu em Portugal 20 milhões de estacas, 10 milhões de estacas enraizadas,4 milhões de hortências de meio crescimento e 600 mil hortências floridas.

Durante este ano e apesar das condicionantes que advêm de diversos factores conjunturais, conseguimos aumentar a produção e a qualidade mantendo a rentabilidade esperada.

Com esses números pode dizer-se que neste tempo e espaço a empresa está onde foi projectado estar?

Ao longo dos anos a Jacobus van

“Apesar das condicionantes que advêm de diversos factores conjunturais, conseguimos aumentar a produção e a qualidade mantendo a rentabilidade esperada” Schie tem vindo a crescer de forma sustentada em Portugal e a exportar para diversos países da Europa. A produção tem vindo a aumentar de uma forma exponencial e são produzidas diversas variedades de hortências, cores, tamanhos e estados.

Num mercado tão específico o que diferencia a Jacobus van Schie da sua concorrência?

A Jacobus van Schie - Lda é um dos maiores produtores e exportadores de hortências ao nível da Europa, produzindo cerca de 50% de estacas para fornecimento de diversos clientes.

A empresa prima pela parceria confiável, flexível e inovadora. Estamos em constante procura de novas técnicas e inovações, a fim de entregar produtos da mais alta qualidade.

Cada cliente é um cliente diferente e terá necessidades diferentes, pelo que fornecemos um serviço personalizado e contribuímos com novas ideias. Apoiamos os nossos clientes pessoalmente e aconselhamos sobre a forma e técnicas de cultivo

“A produção tem vindo a aumentar de uma forma exponencial e são produzidas diversas variedades de hortências, cores, tamanhos e estados” para obterem melhores resultados.

Pode antecipar o cenário da Jacobus van Schie para 2020?

No decorrer dos anos e desde 1999, ano da sua fundação em Portugal, a empresa, nomeadamente em Pegões, teve sempre uma perspetiva de crescimento e desenvolvimento. O investimento e expansão tem sido uma caraterística da empresa. Todos os anos se tem verifi-

cado esse crescimento e melhoramento de eficiência, com a participação de todos os intervenientes implicados neste processo, para que a empresa consiga ser cada vez mais proactiva e competitiva.

No decorrer de 2020 a expansão e investimento incluirá cerca de 8 mil m2 de câmara frigorífica e a construção de uma nova estufa com cerca de 3 hectares para a produção de estacas através das plantasmãe, com um investimento superior de 3 milhões de euros,dando continuidade aos investimentos com menos visibilidade, mas necessários para o processo de produção e crescimento.

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Laboratório de análises clínicas escolheu o Pinhal Novo para sede e recruta 70% dos seus recursos humanos na região

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Labocentro afirma-se como referência na Saúde e aposta no distrito

A

Labocentro é uma empresa que fez a sua transferência da Portela para o Pinhal Novo em 2010.

Escolheu o distrito de Setúbal, mais propriamente o Pinhal Novo, devido às fáceis acessibilidades e ao constante crescimento desta região.

A maioria dos recursos humanos são da área de Setúbal, pois cada vez há mais pessoas qualificadas nesta região, provavelmente devido ao desenvolvimento de instituições universitárias e de formação profissional, que se tem vindo a acentuar nos últimos anos. Isto permite que a Labocentro funcione com a excelência exigida para um laboratório de referência, não sendo necessária a contratação de um número significativo de recursos humanos fora da área geográfica em que a empresa está inserida.

A matriz da Labocentro rege-se por valores de proximidade ao utente e pela qualidade do trabalho produzido, com alto rigor e com a mais alta tecnologia na área laboratorial, acompanhando os avanços técnico-científicos. Estes são os fatores que nunca mudaram na Labocentro.

A empresa pretende estar a par com toda a inovação tecnológica, aumentar a comodidade e fiabilidade dos resultados dados aos nossos utentes, alcançar novos mercados e estar envolvida em projetos de investigação com institutos de renome, de modo a contribuir para a inovação científica.

Como nasceu a Labocentro?

A Labocentro é um laboratório de análises clínicas que iniciou a sua actividade em 1979 na Portela, Lisboa. Em 2010 os actuais proprietários efectuaram a sua transferência para o Pinhal Novo.

Porquê a escolha de Setúbal como sede e a aposta continua no distrito?

Foi escolhido o Distrito de Setú-

bal, mais propriamente o Pinhal Novo, devido às fáceis acessibilidades e ao constante crescimento desta região.

70% dos profissionais da Labocentro são da região. É uma estratégia de recrutamento?

A maioria dos recursos humanos são da área de Setúbal, pois cada vez há mais pessoas qualificadas nesta região, devido ao desenvolvimento de instituições universitárias e de formação profissional, que se tem vindo a acentuar nos últimos anos. Isto permite que a Labocentro funcione com a excelência exigida para um Laboratório de referência, não sendo necessária a contratação de um número significativo de recursos humanos fora da área geográfica em que a empresa está inserida. Existe ainda uma política seguida por parte da Labocentro que tem vindo a ser seguida com as escolas e universidades de renome para estágios dentro das nossas instalações, sendo que alguns desses estagiários fazem hoje parte do quadro de pessoal.

O que nunca poderá mudar na Labocentro?

A matriz da Labocentro rege-se por valores de proximidade ao utente e pela qualidade do trabalho produzido, com alto rigor e com a mais alta

tecnologia na área laboratorial, acompanhando os avanços técnicocientíficos. Os recursos humanos altamente qualificados e o conhecimento Médico e Científico completam os pilares deste Laboratório.

Estes são os fatores que nunca mudaram na Labocentro.

Como descreve o percurso da empresa nos últimos dez anos?

Ao longo destes dez anos integrámo-nos na comunidade como empresa de referência na área, isso está espelhado no aumento de utentes que usufruem dos nossos serviços. Tal facto tem impacto na sustentabilidade e crescimento da Labocentro, que se tem refletido na expansão para mais cinco distritos e para algumas ilhas e continente africano, com consequente aumento sistemático do volume de negócios.

Neste percurso, qual é a característica primordial que vos diferencia?

Como foi referido no ponto anterior, a proximidade com o utente e a especialização médica, são parte integral da nossa empresa. Também nos diferencia a nossa preo-cupação com o ambiente: mais de 50% da nossa frota automóvel é eléctrica; im-plementámos procedimentos eficazes de reciclagem de documentos e estabele-cemos metas de

utilização de documentos eletrónicos sem impressão em papel.

Em que áreas a Labocentro gostaria de apostar?

A Labocentro pretende estar a par com toda a inovação tecnológica, aumentar a comodidade e fiabilidade dos resultados dados aos nossos utentes, alcançar novos mercados e estar envolvida em projetos de investigação científica com institutos de renome, de modo a contribuir para a inovação científica. A aposta no bem-estar dos nossos recursos humanos vai marcar o nosso futuro.

Que obrigação sentem para com o bem-estar de quem procura os vossos serviços?

A obrigação para com os nossos utentes é ter uma panóplia cada vez mais alargada e mais específica de testes de diagnóstico, de modo a que com a maior rapidez e especificidade se detetem as diversas patologias, com o intuito de focar a nossa actividade na prevenção e não só no apoio ao diagnóstico Médico.

Melhoramos constantemente o nosso Sistema de Gestão da Qualidade o que culmina nas res-pectivas certificações.

No cenário em se encontra hoje a saúde em Portugal, como se posi-

ciona a Labocentro?

A Labocentro sente-se um parceiro com relevo na Saúde em Portugal, tendo sempre como principal preocupação a prestação de um serviço de excelência a todos os nossos utentes, sejam eles pertencentes ao serviço público ou a serviços privados.

O Labocentro, representa hoje um avanço científico e tecnológico no atual panorama da medicina laboratorial no nosso País?

Representa não só uma referência a nível nacional com a mais recente tecnologia de diagnostico ao dispor dos seus utentes, como uma referência internacional, na medida em que está neste momento a explorar novos caminhos de investigação para melhorar o sistema atual das análises clínicas.

Quais os novos caminhos de diagnóstico que pretendem seguir?

Os caminhos que pretende seguir são de um maior conforto, comodidade e fiabilidade para o utente, uma constante procura pelas melhores técnicas de diagnóstico, ações de sensibilização com a comunidade que fazemos recorrentemente, e colaboração com os centros de saúde em formação recíproca de ambos e comunicação para o bem-estar de cada pessoa.

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ALCÁCER DO SAL Actividade económica cresce no concelho

Vítor Proença, presidente da Câmara Municipal, lembra que não há muitos concelhos no País com três hotéis com este grau de qualidade. Gastronomia, património histórico, cultural e ambiental desperta cada vez mais atenções

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Oferta hoteleira de quatro estrelas é exemplo de atractividade turística

POR MÁRIO RUI SOBRAL turismo tem sido uma das actividades económicas em franca expansão no concelho de Alcácer do Sal, no litoral alentejano. A capacidade atractiva do território tem potenciado investimento e o incremento da oferta hoteleira, de qualidade superior, é disso exemplo.

“N Não há muitos concelhos em Portugal que tenham três hotéis de quatro estrelas”, disse Vítor Proença, presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, em entrevista concedida recentemente a O SETUBALENSE. O autarca referia-se ao Hotel Palácio do Sal, cuja inauguração “eestá prevista para 2021”, ao Hotel da Barrosinha recentemente inaugurado depois de ter sido “ccompletamente renovado” e ao Hotel do Vale do Gaio que “ppassou a quatro estrelas, junto a uma barragem notável e que, estando perto dos grandes centros, está longe de tudo numa privacidade e beleza natural extraordinária”. Mas há mais: “O O novo empreendimento que está a ser desenvolvido pelo grupo Pestana na Comporta, um projecto de grande vulto, e, na aldeia do Barrancão, o Cucumbi Hotel que abriu este ano e é já um caso de sucesso”, lembra.

A atractividade turística neste concelho do litoral alentejano é, porém, ainda explicada por outras razões.

“AA procura dos restaurantes é crescente, dada a altíssima qualidade da gastronomia e restauração de Alcácer do Sal. E são os números da procura nas Cripta Arqueológica e no novo Museu Pedro Nunes. São também os passeios no galeão, um elemento valioso que tem aumentado imenso

O

Investimento de cinco milhões na Barrosinha O novo hotel da Barrosinha, inaugurado no passado dia 14, representou um investimento de cinco milhões de euros “eem requalificações e várias intervenções em antigos espaços industriais e agríco-

a procura”, apontou o autarca.

Os turistas procuram cada vez mais Alcácer do Sal, sobretudo no Verão, quando as visitas aumentam.

Segundo os dados da autarquia, nos meses de Junho, Julho e Agosto deste ano, entre visitas guiadas de

las”, sendo co-financiado por fundos comunitários. Da intervenção de reabilitação destacam-se “aas seis casas de antigos trabalhadores da herdade, cuja recuperação custou mais de 300 mil euros, e uma ta-

berna antiga da aldeia que foi completamente recuperada, após um investimento de 100 mil euros”, realça a autarquia. A nova unidade, de quatro estrelas, conta com 37 quartos (entre os quais duas suites),

autocarro e passeios de galeão, a equipa de turismo “aacompanhou 36 passeios que permitiram que 1.364 pessoas visitassem o concelho de forma organizada”. Um número revelador de um crescimento bastante significativo. “TTraduz um aumento

de 89,5% das visitas e de mais 64,1% de turistas em 2019”, avança a edilidade, já que em relação ao período homólogo de 2018 “rrealizaram-se 19 visitas guiadas, que envolveram 831 pessoas”.

A Cripta Arqueológica do Castelo

um restaurante e piscina. Além do turismo, a Herdade da Barrosinha oferece actividades agrícolas, florestais e cinegéticas, como a produção de vinho, gado bovino, arroz, cortiça, pinha e caça.

recebeu no referido trimestre “3 3.566 pessoas, ao passo que em 2018 recebeu 2.677” e a estes números “ssomam-se ainda os visitantes do renovado Museu Municipal Pedro Nunes, que foram 1.731” neste último Verão.

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De acordo com os dados do INE

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Grândola volta a crescer e lidera turismo em Alentejo e Ribatejo

Expansão da ZIL 2 e criação de centro associado ao cabo submarino que abrirá as portas da Europa ao Brasil

Sines aposta no crescimento económico com olhos postos no investimento digital Projectos são para executar já no próximo ano. Requalificação da zona industrial permitirá disponibilizar novos lotes e modernizar duas vias principais daquela área. Cabo transatlântico motivou ida a Bruxelas e promete mexer com a economia digital POR MÁRIO RUI SOBRAL

A

criação em Sines de um centro digital e de inovação associado ao cabo submarino transatlântico a ligar o Brasil ao concelho do litoral alentejano e a qualificação e expansão da ZIL 2 – projectos a executar já em 2020 – são apostas fortes do município, que visam o desenvolvimento económico do território.

A expansão da Zona de Indústria Ligeira permitirá, segundo a autarquia, a disponibilização de “nnovos lotes e a qualificação das ruas 1 e 2”, além de modernizar “dduas das principais vias” da referida área.

Quanto à diplomacia económica para potenciar Sines enquanto futura porta de entrada do Brasil na Europa, o município tem vindo a desenvolver várias iniciativas, como uma visita a Bruxelas, ao Parlamento Europeu, onde o presidente da Câmara, Nuno Mascarenhas, foi recebido no passado dia 27 de Setembro pelo eurodepu-

tado e ex-ministro do Planeamento e das Infra-estuturas, Pedro Marques.

“O O encontro integrou uma agenda de reuniões que levaram Nuno Mascarenhas a Bruxelas com o objectivo de apresentar as oportunidades de desenvolvimento do concelho relacionadas com a instalação do cabo submarino que ligará, já em 2020, o Brasil à Europa, a partir de Sines”, revelou então a autarquia, explicando o projecto que está em marcha para a Zona Industrial e Logística de Sines, da aicep Global Parques.

“AA instalação de um cabo submarino transatlântico que liga Fortaleza (Brasil) a Sines parte do projecto Bella, que agrega as redes de ciência europeia e sul-americana e é financiado pela Comissão Europeia e por fundos privados, num investimento de cerca de 170 milhões de euros”. O cabo submarino, denominado EllaLink, atravessará ainda Cabo Verde e a ilha da Madeira, instalando “uuma capacidade de transmissão de dados de 73 terabits por segundo”, adianta o município.

Importância estratégica De acordo com a autarquia, em Bruxelas, o presidente da Câmara de Sines reuniu-se ainda “ccom Anna Tranberg, directora de relações institucionais da ERRIN (Rede Europeia de Regiões para Pesquisa e Inovação) e com Clementina Piani, coordenadora da rede RICC (Regional Initiative for Culture and Creativity)”, assim como com “ddois dignitários espanhóis, Francisco Viagalondo, coordenador do Working Group Turismo Sustentável/ director em Bruxelas do Aragón Exterior, e César Morcillo, re-

presentante do governo da região da Extremadura em Bruxelas”.

Em cima da mesa esteve, então, a instalação do cabo submarino transatlântico, que potenciará o desenvolvimento da economia digital em Sines.

“AA digitalização da economia é hoje um dado adquirido. O Brasil não tem nenhuma ligação directa à Europa e, do ponto de vista económico, o facto de Sines ser a porta de entrada deste cabo submarino é a reafirmação da importância estratégica deste concelho”, disse Nuno Mascarenhas, citado na mesma nota do município, em jeito de balanço. Na opinião do autarca, esta ligação “vvem adicionar oportunidades do ponto de vista cultural, da investigação e do desenvolvimento tecnológico e científico”.

Marcos António Nogueira e Valentina Russo, do Escritório do Alentejo em Bruxelas, coordenado pela Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, também participaram nas reuniões, tal como a directora da aicep em Bruxelas, Maria Manuel Branco.

Hub digital e inovador para criar novo cluster A instalação do cabo EllaLink “ppermitirá o desenvolvimento de um novo hub digital e de inovação em Sines”, sublinhou Nuno Mascarenhas, adiantando na altura que o município estava “aa trabalhar com o consórcio responsável pela instalação do cabo e também com a aicep”. O objectivo é “ccaptar investimento tecnológico e digital para o concelho”, no sentido de “ddiversificar a economia local e criar um novo cluster em Sines”.

Estada média de turistas no concelho (2,8 noites) é superior à nacional (2,7). Dormidas aumentaram para mais de 368 mil, o que representa mais de 40% do total registado no Alentejo Litoral

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om maior número de hóspedes, dormidas e proveitos, o concelho de Grândola voltou a crescer nos principais indicadores turísticos, consolidando a liderança nesta actividade no litoral alentejano e na região do Ribatejo, de acordo com os dados referentes a 2018 que foram recentemente divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O maior destaque, porém, “vvai para o aumento da estada média, que em 2018 foi de 2,8 noites, superior à média nacional (2,7) e superior a qualquer região do Alentejo”, vincou o município de Grândola, com base nos dados do INE. Um resultado que prova que Grândola “ssabe receber, tem uma oferta atractiva e diversificada fazendo com que o turista queira prolongar a sua estada no concelho”, acrescenta a autarquia.

O número de dormidas registadas nos estabelecimentos de alojamento turístico cresceu para 368 mil e 644, o que representa uma fatia superior a 40% do total das dormidas na região do litoral alentejano.

O número de hóspedes também aumentou, com 133 mil e 918 tu-

ristas a elegerem o concelho grandolense para pernoitar (maior número desta região).

“Q Quanto aos proveitos totais nos estabelecimentos de alojamento, os 27.272 euros representam mais de 50% do somatório destes proveitos na totalidade dos concelhos do Litoral Alentejano”, sublinhou o município.

A autarquia grandolense salienta ainda, a terminar, que é “eem toda a região do Alentejo e Ribatejo o concelho com maior número de hóspedes, dormidas e proveitos, imediatamente a seguir à capital de distrito e cidade Património Mundial – Évora”.

Aumentar oferta com investimento no património Um dos mais recentes investimentos do município vem engrossar o património cultural do concelho e promete contribuir para a consolidação e alargamento da oferta turística bem como para a preservação identitária local. Trata-se da requalificação da Olaria de Melides, a última existente de um importante centro oleiro – cuja produção, segundo a autarquia, “rrecua, pelo menos, ao século XVII” –, que está orçada em cerca de 306 mil euros.

Os trabalhos estão curso e visam “rrecuperar todo o edificado existente e adaptá-lo a núcleo museológico (olaria, forno e casa do oleiro) – recorrendo a técnicas tradicionais”, explicou a edilidade. O projecto inclui também a construção de “uum novo edifício para a realização de oficinas, enquadrado no conjunto arquitectónico existente”.

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INTERMARCHÉ DA MOITA

Perspectivas de crescimento são animadoras

Uma gestão proactiva e em sintonia com a estratégia de comunicação e marketing do Grupo Intermarché tem permitido uma sólida afirmação do projecto que Hugo Almeida abraçou há cinco anos

O SETUBALENSE

“Tem sido um desafio aliciante e é para continuar”

POR LUÍS BANDADAS

C

om o mês de dezembro ao virar da esquina o pensamento na quadra festiva começa a dominar o imaginário dos portugueses em geral. No seio dos responsáveis deste hípermercado na Moita, não podia ser diferente. Também por razões comerciais óbvias já se perspectiva o final de ano cada vez mais próximo. E foi por aqui que iniciámos a conversa que mantivemos com o gerente e proprietário do Intermarché da Moita. “ÉÉ sempre uma época especial onde a afluência de clientes é maior. Para este ano temos boas e sustentadas perspectivas de que será um bom período de vendas. Estamonos a preparar para esse fluxo de trabalho extra e estaremos com certeza à altura da procura”, afirma confiante Hugo Almeida.

No ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal, que divulgamos nesta edição, o Intermarché da Moita está num sólido e motivador lugar 211. Em 2019 “registamos mais clientes e mais vendas”, que advém acima de tudo, salienta Hugo Almeida, “dda dinâmica e estratégia de comunicação do próprio Grupo Intermarché em termos globais, mas também acrescentamos algumas mudanças que, penso, ajudaram a este resultado, como o facto de termos começado a comprar peixe directamente na lota de Peniche e um novo fornecedor de porco preto de Barrancos”.

Em termos de investimentos 2019 fica marcado pela intervenção na estrutura original inaugurada em 1993.

Obras de melhoramento na secção de padaria, renovação de cores, logos, identificação de corredores e garra-

“Tem sido um desafio aliciante com muitas horas de trabalho dedicadas quer por mim quer pela minha mulher no sentido de melhorarmos sempre à medida que o tempo passa”

feira são intervenções que tornam o espaço mais atrativo para os clientes e acima de tudo mais prático e funcional. Para já esta renovação focouse no interior do Intermarché mas para a fachada exterior também está prevista uma intervenção que deverá ter lugar no próximo ano.

Depois de várias passagens de testemunho ao longo dos anos, desde há cinco que o espaço é gerido pelo casal Hugo e Sandra Almeida. Qualidade, proximidade e confiança são os factores diferenciadores para o

rumo ascensional que tem tido. Hugo Almeida está satisfeito com a aposta feita e diz que é para continuar. “TTem sido um desafio aliciante com muitas horas de trabalho dedicadas quer por mim quer pela minha mulher no sentido de melhorarmos sempre à medida que o tempo passa”. Depois do grande investimento pessoal e financeiro no projecto, o empresário garante que “nnem me passa pela cabeça sair”. E mudar a sua postura de empresário/militante com a sua presença activa diária na gestão do espaço junto de clientes e colaboradores? “N Nunca serei um gestor burocrata, primeiro porque não foi a educação que tive, e depois porque gosto do contacto com as pessoas. O atendimento ao público foi algo que sempre fiz na minha vida profissional”.

Uma forma de gestão que Hugo Al-

meida considera “ffundamental porque a loja é grande mas a estrutura é muito pequena com apenas 50 pessoas. O bom funcionamento e os resultados positivos depende muito de nós por isso tem de haver uma atenção constante a todos os pormenores.

Perceber como o negócio funciona é vital para o sucesso”.

As práticas na área da responsabilidade social são também uma imagem de marca desta gerência. “IIndividualmente ajudamos muito mais pessoas carenciadas do que é do conhecimento público mas também não fazemos questão da sua divulgação pública.

Mas temos orgulho do trabalho que desenvolvemos com a Santa Casa da Misericórdia, com a Famílias com Esperança e também da parceria que mantemos com a Câmara Municipal para ajudar os mais necessitados”,

“Temos orgulho do trabalho que desenvolvemos com a Santa Casa da Misericórdia, com a Famílias com Esperança e também da parceria que mantemos com a Câmara Municipal para ajudar os mais necessitados” realça o gerente.

O Intermarché da Moita é reconhecido pelo atendimento personalizado que oferece ao cliente, consequência imediata pela intervenção directa dos seus dois responsáveis, mas igualmente pela aposta diária na qualidade dos produtos regionais que garantem a frescura, qualidade e variedade dos produtos colocados em loja.

Para 2020, Hugo Almeida não entra em grandes detalhes mas está confiante “eem mais um ano de crescimento”.

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RM Guest House Experience com ascensão meteórica na área do alojamento local

Rita Martins é a face visível de um projecto de sucesso imediato.

A aposta num nicho de mercado médio-alto no segmento hoteleiro de alojamento local mostra-se a mais acertada e em apenas três anos já acumula prémios nacionais e estrangeiros

FOTOS: DIREITOS RESERVADOS

“Não é por acaso, trabalhamos muito para estes resultados”

POR LUÍS BANDADAS

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uma altura em abrem cada vez mais hotéis, hostels e guesthouses a jovem empresária setubalense tem o mérito, entre outros, de ter encontrado espaço na área para uma oferta diferenciada onde a qualidade prevalece. E quando aliada a pormenores de classe requintada enquadrados num ambiente envolto em mistério, que lhe confere a mistura de cores, luzes e perfumes, está encontrada a fórmula de sucesso. O luxo, o conforto e atendimento personalizado colocam a RM Guest House Experience ao nível de uma unidade hoteleira de muitas estrelas. O único detalhe que a impede de ter esse estatuto é uma questão de aritmética física.

Por lei um hotel tem de ter no mínimo nove quartos. Por cima do Museu do Choco, e em plena Avenida Luísa Todi, o melhor alojamento local do mundo está localizado num ponto privilegiado na cidade junto ao Fórum Luísa Todi. Tem sete quartos temáticos. Consoante a época e a tipologia do quarto, os preços variam entre 100 e 210 euros por noite, para duas pessoas com pequeno-almoço incluído. A RM Guest House Experience não passa despercebido aos especialistas e críticos do ramo hoteleiro. A prova disso estão os galardões internacionais que já recebeu.

Até ao momento; o Travel and Hospitality Awards - Luxury Boutique Hotel of the Year 2019 Lisboa/ Portugal. O Seven Star Luxury Hospitality and Lifestyle Award - Special Award e o World Luxury Hotel Awards - Luxury Guest House Continent Winner Europe.

Em termos de funcionamento e

RM GUEST HOUSE. Romeu Martins, Frederica Martins e Rita Martins. Família admite transformar unidade num hotel

gestão da RM Guest House, Rita Martins co-proprietária com o marido, o empresário e arquitecto Romeu Martins, assume essa responsabilidade.

A jovem Frederica Martins, filha do casal, também já está muito envolvida no projecto tendo a seu cargo a promoção da imagem e serviços da RM nas plataformas digitais.

Rita Martins recebeu O SETUBALENSE no elegante espaço e começou por revelar que “aapesar de estarmos um pouco surpreendidos por todas estas conquistas que vamos alcançando, a verdade é que nada é por

acaso, trabalhamos para estes resultados”. A empresária não colhe todos os louros para si e deixa um elogio aos seus colaboradores mais próximos.

“AA gestão deste espaço tem sido um desafio e estamos muito satisfeitos pela equipa que tem trabalhado em sintonia connosco. O resultado está à vista com todos estes prémios que significam o reconhecimento nacional e internacional da qualidade da RM Guest House Experience”.

Para além de manter e, “sse possível, aumentar a qualidade da oferta”, é fundamental, sublinha Rita Martins,

“eestarmos atentos a tudo o que vai acontecendo à nossa volta. Perceber o que os nossos parceiros, a nível internacional vão fazendo porque assim também vamos evoluindo. É neste patamar de excelência que queremos competir”.

Para esta meteórica ascensão foi importante de início, frisa “pperceber exactamente o que o mercado necessitava. Nós procurámos posicionarmo-nos no mercado médio-alto onde existia uma lacuna em Portugal e na cidade em particular. Esse é o primeiro factor. Depois o atendimento. A prestação de um serviço diferenciado ao cliente faz toda a diferença. Nós queremos que o cliente se sinta em casa quando chega à RM. Estes detalhes aliados ao conforto e tranquilidade que proporcionamos a quem nos visita,penso, faz toda a diferença”.

E quem visita maioritariamente a RM? “9 90% são estrangeiros”, revela Rita Martins. A gestora não esconde que gostava de uma percentagem mais equitativa com o turista portuSe conseguirmos atrair mais guês. “S portugueses será um orgulho. Temos uma boa afluência por altura do Natal e passagem de ano mas gostávamos

de crescer no mercado nacional”.

Contudo Rita Martins está consciente das dificuldades que enfrenta nesse desafio e explica porquê. “AAs nossas portas estão abertas a toda a gente, todos são bem-vindos. Mas o turista português tem o hábito de reservar em cima da hora e quando quer muitas vezes já não existe disponibilidade.

A maioria dos nossos hóspedes reserva com antecedência e é aqui que o turista estrangeiro tem um comportamento diferente do português. Esse é o factor principal para termos uma percentagem tão desequilibrada entre o cliente estrangeiro e o português” Com este crescimento e aceitação do mercado, Rita Martins, confessa que dar o salto para a categoria de hotel “éé tentador”, até porque em termos de estrutura física o actual edifício tem capacidade de expansão. “M Mudar de segmento não está fora dos planos até porque sentimos que continuaremos a ser competitivos. O espaço existe, a vontade também, mas a prioridade no presente é continuarmos a trabalhar para servir cada vez melhor os nossos clientes e prosseguir este rumo de crescimento”.

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

Dores Meira diz que programa de dez anos tem de ser renovado

Moradores dos diversos bairros reuniram-se para reflectir sobre os sete anos do projecto Nosso Bairro, Nossa Cidade e apresentar propostas para o que ainda está para vir

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Moradores reúnem-se para planear futuro da Bela Vista

POR INÊS ANTUNES MALTA

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rão a grão, bairro a bairro, os moradores da zona da Bela Vista reuniram-se na tarde de domingo, dia 24, na EB+S Ordem de Sant’Iago, para definir o plano de acção para os próximos anos do programa Nosso Bairro, Nossa Cidade.

A tarde começou com uma performance musical, protagonizada por Lucas, “Le Fresh”, que está a fazer formação para ser produtor musical no futuro estúdio do espaço NBNC da Bela Vista, seguida do visionamento de um filme sobre o programa ao longo dos anos.

Seguiu-se a sessão de abertura, com mesa composta por Raquel Levy, chefe de divisão de habitação pública municipal do departamento municipal de obras municipais, Isabel Quadros, em representação do presidente da Junta de Freguesia de São Sebastião, Nuno Costa, que não pôde estar presente, Carlos Rabaçal, vereador da Câmara Municipal de Setúbal, e Elisa Correia, representante dos moradores dos bairros da Bela Vista.

Nesta sessão inicial, houve apenas lugar para intervenção da presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, que recordou o início do projecto e toda a sua evolução até agora com emoção.

Nunca pensei que isto fosse ver“N dade. Como eu conheci estes bairros, como vocês viveram e sofreram nestes bairros… nunca esperei que vocês tivessem interiorizado tão bem isto desde o primeiro momento. Parece que tudo isto não aconteceu há muito tempo e já lá vão sete anos”, começou por dizer a edil. “EEsta terra vai ser diferente, esta terra não pode ter excluídos. Vocês são nossos, são povo de Setúbal, e aqui os meninos têm de ter direito às férias e ao estudo acompanhado, o nosso povo tem de ter direito à alfabetização, a espaços melhores, a qualidade de vida. Quem mora aqui é exactamente igual a

todos os outros que vivem no resto da cidade e do concelho”, adiantou.

“O O discurso negativo que existia sobre o bairro e os moradores perdeu a fora que tinha. Hoje, a regra nestes bairros é uma convivência bastante melhorada que resulta do empenho e de todos. Foram vocês, com o vosso trabalho, sempre com o apoio municipal e da Junta de Freguesia de São Sebastião, que tomaram as decisões que alteraram definitivamente a vida destes bairros”, continuou.

A mudança da forma como estes bairros são hoje vistos é, nas palavras da presidente, a “maior conquista” dos moradores. “O estigma, ainda que muito enfraquecido, continua ainda por aí, porque se há coisa que custa a morrer é o preconceito”, e por isso há que continuar a trabalhar, mantendo “oo ritmo e o espírito de resistência e luta que nos trouxe até aqui. Aqui quem faz e escreve história são vocês, a história de um bairro que muitos diziam condenado ao desprezo e em conjunto fomos capazes de pôr na ordem do dia”, rematou.

Durante a tarde de domingo, após testemunhos e intervenções de moradores, Maria das Dores Meira ga-

rantiu ainda que o projecto, inicialmente pensado para dez anos, “tterá de ter continuidade. Temos de renovar, é evidente”.

Bairros dividem-se em grupos de trabalho para traçar caminhos O 5.º Encontro de Moradores Nosso Bairro, Nossa Cidade prosseguiu com um período de trabalho no qual os participantes de cada bairro debateram, em grupos, novas intervenções e projectos a dinamizar para melhorar a qualidade de vida da comunidade.

As conclusões e propostas definidas por cada grupo foram, posteriormente, apresentadas em plenário, no auditório da escola, onde todos os elementos dos vários bairros se voltaram, por fim, a reunir.

Com um total de 72 propostas tomadas, as campanhas de sensibilização ambiental, a alfabetização de adultos, o estudo acompanhado, a medição da tensão arterial, as oficinas de trabalhos manuais, costura, culinária e artesanato e de aprendizagem de informática, além das reuniões de moradores e da organização da participação em iniciativas municipais,

como a Feira de Sant’Iago, a Festa da Flor e o Mercado de Natal, são exemplos de projetos desenvolvidos nos espaços Nosso Bairro, Nossa Cidade a que os moradores pretendem dar continuidade.

Sem esquecer as obras mais urgentes e a manutenção dos espaços verdes, ao ponto “ddar continuidade à pintura urbana nas empenas dos prédios do bairro” foi dada, no final do encontro, uma resposta afirmativa pelo vereador Carlos Rabaçal no sentido de desenvolver este projecto com artistas convidados, confirmando-se assim uma segunda edição do festival de arte urbana Cara ou Coroa.

O vereador da autarquia setubalense aproveitou ainda para dizer que, se antes demorava dez minutos a explicar o projecto, hoje não lhe chega um dia: “nnão encontro palavras para explicar as mudanças que aqui aconteceram nestes sete anos e sete meses, num caminho feito sempre colectivamente, com os moradores a dar o seu melhor, a cumprir e a ganhar cada vez mais autonomia, poder e capacidade de organização. Não tem medida, e se a tiver será a felicidade e o bem-estar de cada um e de todos”.

Isabel Quadros, em representação de Nuno Costa, leu ainda uma mensagem onde o presidente da JFSS parabenizou a dinâmica do projecto: “oo vosso passo é sempre superior àquelas que inicialmente eram as expectativas. Este é o momento alto da participação dos nossos cidadãos na vida comum e na construção de uma melhor qualidade de vida”.

Balanço da organização de moradores dos 5 bairros - 86 propostas aprovadas - 37 propostas executadas, 44 em execução, 5 não iniciadas - 36 grupos de trabalho constituídos - 106 moradores eleitos para desenvolver as propostas - 287 reuniões realizadas para execução das propostas - 1649 participações de moradores nas reuniões realizadas - 135 contributos para o compromisso da declaração de moradores

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SOCIEDADE

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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São Silvestre de Corroios

Mais de dois mil atletas na Quinta da Marialva Mas o segredo é saber encontrar os parceiros mais convenientes aos nossos objectivos”.

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As madrinhas da prova são dois nomes queridos do atletismo.

Aurora Cunha e Carla Sacramentro, Ambas campeãs, ambas admiradas e respeitadas, ambas agentes impulsionadoras da prática do atletismo

Aurora Cunha e Carla Sacramento presentes

POR JOSÉ AUGUSTO

A

São Silvestre de Corroios, que conta para o Trofeu de Atletismo do Seixal, será corrida na manhã do 1.º de Dezembro, na Quinta da Marialva. Na conferência de imprensa havida no sábado passado, no Auditório José Queluz, ficámos a saber que “A Natureza Ensina”, entidade organizadora, quer tornar “eesta prova uma das melhores do país em termos técnicos e organizativos”. Refira-se que a São Silvestre usufrui dos apoios técnico e logístico da Câmara do Seixal e da Junta de Corroios, bem como do comércio e indústria locais.

“A Natureza Ensina”, fundada em

SEIXAL

2009, tendo por tema “Todos Contam“, empenha-se na educação para o ambiente, organiza actividades desportivas e promove estilos de vida saudáveis.

A corrida principal, consagrada a seniores femininos e masculinos, tem 10 quilómetros de extensão, com a meta traçada no interior do Pavilhão Multiusos da freguesia. Não há outra prova deste tipo, a nível do país, que finde no interior de um pavilhão.

O tiro de partida será dado às 10h00. Antes, assistiremos às corridas de benjamins, infantis, iniciados e juvenis, com participação feminina e masculina.

Limpo, ético e respeitoso Segundo Rodrigo Silva, director da prova, estão inscritos mais de 2 mil atletas. Disse-nos ser objectivo da organização que a “ccorrida seja reconhecida, a curto prazo, como uma das melhores do país, em quantidade e qualidade”. A “ppromoção do desporto para todos” e o acarinhamento do “aatletismo saudavelmente competitivo”, ou seja, “llimpo, ético e respeitoso”, são outrso horizontes a alcançar. E rematou: “TTentamos fazer o melhor possível com os meios de que dispomos”.

David Rosa, por sua vez, esclareceu

os meandros técnicos da prova, como as razões do trajecto escolhido, enquanto António Nascimento se ocupou da explicação das dificuldades logísticas que implicam uma iniciativa com esta dimensão.

Eduardo Rosa, presidente da autarquia de Corroios, também presente na conferência de imprensa, como não podia deixar de ser, declarou, dirigindo-se aos organizadores técnicos e logísticos da São Silvestre, ter sido uma “ssorte ter encontrado amadores com tal dose de profissionalismo”.

Por vezes, continuou, “hhá quem julgue que a autarquia é rica, atendendo ao trabalho de qualidade que realiza.

Dois nomes, que em épocas não muito recuadas glorificaram a modalidade, amadrinharão a S. Silvestre: Aurora Cunha, três vezes campeã do mundo de estrada, e Carla Sacramento, medalhada europeia e mundial. Apesar de já não competir, continuam a ser dela os recordes nacionais dos 800, 1500 e 3000 metros.

No entanto, estarão no Parque da Quinta da Marialva nomes sonantes do atletismo, como Sandra Cruz, do “Natureza Ensina”, campeã nacional de corta-mato no seu escalão, Lara Glória, do Sporting Clube de Portugal, e Catarina Cidade do Carmo, do Clube Praças da Armada, entre outras.

Por banda do sector masculino, realce para as presenças de Nelson Cruz, do Clube Pedro Pessoa, campeão nacional de corta-mato em 2016, Andrelino Furtado, do Sporting Clube de Portugal, e Marco Miguel, do Clube Praças da Armada. Enfim, muitos atletas de qualidade, con“m tando ainda que possa surgir uma surpresa de última hora”, avisa a organização.

Histórias Associativas

Fernando Fitas fecha trilogia sobre colectividades Este último volume é consagrado aos quatro clubes do concelho com equipas de futebol: Seixal Futebol Clube, Amora Futebol Clube, Arrentela Futebol Clube e Paio Pires Futebol Clube POR JOSÉ AUGUSTO

C

om este III volume de “Histórias Associativas – Memórias da Nossa Memória”, apresentado publicamente no passado sábado, na Sala dos Presidentes, do Estádio

da Medideira, Fernando Fitas, seu autor, fecha a trilogia dedicada às colectividades do concelho do Seixal e sua história.

Presentes na cerimónia do lançamento da obra estiveram José Carlos Gomes, vereador, outros autarcas, o jornalista desportivo Fernando Correia, que apresentou a monografia, dirigentes desportivos e associativos e pessoas que estão ou viram familiares e amigos retratados no trabalho de Fernando Fitas.

“Histórias Associativas – Memórias da nossa Memória”, é um projecto iniciado em 1997, tendente a salvaguardar, para memória futura, o acervo (tão vasto quanto possível) de vivências e episódios, testemunhados ou protagonizados por antigos sócios e exdirigentes das colectividades do Con-

celho do Seixal, criadas antes de 25 de Abril de 1974”, explicou o autor.

E continuou dissertando: “Mais do que um trabalho acerca da história oficial de cada uma delas, o referido projecto, visou antes, constituir-se num repositório de memórias de acontecimentos, que, pela sua natureza, escapam à esfera do registo histórico, contadas por alguns daqueles que tendo tomado parte activa no processo de desenvolvimento concelhio, se assumiram, de facto, como verdadeiros protagonistas da sua história.

“R Recuperando, episódios e factos ocorridos nas aludidas colectividades, até essa época, este trabalho permite-nos ainda obter uma ideia mais fidedigna sobre as condições de vida dos habitantes de então, as suas

ocupações profissionais; os salários; as condições sociais; os meios de transporte utilizados nesse tempo; as infra-estruturas básicas; as formas de convívio e entretenimento e as suas principais actividades culturais e recreativas”.

Para o autor, trata-se “aainda de memória colectiva resulta da capacidade interventiva evidenciada, desde sempre, pelas suas instituições, na primeira linha das quais se encontram as colectividades, pólos aglutinadores de vontades e saberes, que sempre se afirmaram como os principais locais de reunião e de convívio das diversas gerações que por elas passaram”.

Conclui o jornalista e escritor: “N Não sendo pretensão deste projecto, reescrever a história de cada uma delas,

mas sim cuidar da recuperação do valioso património humano, constituído pelas vivências e memórias dos seus mais dedicados associados, com elas se procura, objectivamente, salvaguardar o inestimável legado que esses homens e mulheres nos outorgaram. No fundo, preservar um pouco da própria história do concelho, antes que a inexorável lei da vida conseguisse apagá-la”.

Ao O SETUBALENSE, Fernando Fitas confessou que este volume só foi possível porque “JJoaquim Santos, presidente da Câmara Municipal, desencantou em uma qualquer gaveta a II edição, coberta de pó e ainda por editar, e mandou-o para a tipografia, abrindo assim caminho para o III volume e a conclusão do projecto”.

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ECONOMIA

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Uma Associação de Reformados exemplar

Entra-se nesta casa, e vemos as salas cheias. As pessoas conversam, jogam às cartas, vêem televisão, trocam ideias, enfim, convivem.

Há bulício, há vida, há tristezas esquecidas

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Com engenho e trabalho se construiu um sonho na Torre da Marinha Foi também apelando àquela lei que o presidente conseguiu que a maior cadeia de bens alimentares do país doasse à associação, diariamente, produtos bastantes para acudir aos utentes mais necessitados.

“TTodos os dias temos uma mesa, a que chamamos solidária, muito bem composta de produtos alimentares. Os nossos utentes pegam no que lhes dá jeito. Por vezes, levam até para amigos ou vizinhos, que não querem dar a cara. Há ainda muita pobreza envergonhada no nosso país”, comenta.

POR JOSÉ AUGUSTO

“

C

ompetência, responsabilidade, honestidades, transparência e capacidade de trabalho”, eis os cinco pilares imprescindíveis a um bom trabalho na área social definidos por Morato, presidente da Associação Unitária de Reformados Pensionista e Idosos da Torre da Marinha (AIRPITM).

O nosso interlocutor, José Pedro Morato, 65 anos, nascido em Bemposta, Abrantes, é aposentado das Forças Armadas.

Há três anos, em Assembleia Geral, elegeram-no para gerir o futuro da AIRPITM, e, desde então, tudo se alterou. A associação ganhou novo sangue, as salas encheram-se de sócios e utentes, os espaços alargaramse em volume e animação.

“Quando peguei na Associação, a área era de 200 m2 e chovia cá dentro: Hoje, a área ampliou-se para os 750m2 e não chove em parte nenhuma”, diz-nos o presidente. Sabendo tirar partido da “LLei do Mecenato, busquei o apoio de empresas para pintar os interiores e restaurar os tectos. Um pouco mais tarde, quando da inauguração do Jardim Principal da Torre da Marinha, vi uma oportunidade para pintar as paredes exteriores”.

Entretanto, como a “AAssociação não tinha licença de obra nem verba para dar início à mesma, solicitei uma reunião ao presidente da Câmara do Seixal, e assim se deu início à 1.ª fase da recuperação, em

Lanches solidários

Maio de 2017”. A 2.ª fase obedeceu ao mesmo processo, tendo a obra sido inaugurada no passado dia 25 de Abril.

Trata-se de um “ttrabalho que nos orgulha a todos: dirigentes, sócios, utentes, familiares, direi até, população da Torre da Marinha. E, certamente, todos contribuíram para que tudo isto fosse uma realidade, como a autarquia e parte do tecido empresarial do concelho”.

A AURPITM possui Centro de Dia, frequentado por 40 utentes, e um serviço de apoio domiciliário, do qual beneficiam 50 pessoas ou famílias, a quem fornecidas refeições diárias e serviço de higiene semanal. “O O que esperamos é que os subsídios da Segurança Social que nos são devidos nos venham parar às mãos o mais brevemente possível”.

Um euro de quota mensal É que a Associação não se limita a servir a regulamentar merenda, fornece também almoços, “muitas vezes cozido à portuguesa ou chocos com tinta”, quer dizer, até pode entrar no campo da concorrência com os restaurantes vizinhos.

E isto numa situação em que os sócios pagam um euro de quota mensal, enquanto a Segurança contribui apenas com 53 euros por mês e por utente.

É com visível e compreensível orgulho que o presidente enumera as valências dos centros de dia e de convívio da associação: “TTemos um grupo coral e vários cursos a funcionar nestas instalações, como o de bordados ou de pintura, ministrados por pessoas competentes, além de aulas de alfabetização.” Diga-se que, muito em breve, a AURPITM possuirá um espaço para instalar a biblioteca e sala de leitura, depois de fechado um dos vários terraços de que dispõe, bem como uma lavandaria e engomaria.

A curto prazo, os utentes poderão utilizar um serviço de cabeleireiro e outro de banhos.

As sessões de hidromassagem, na piscina municipal, estão em pleno funcionamento desde há tempos. A associação possui ainda uma equipa de boccia, tem arrasado nas competições em que participa.

A arte de bem gerir O presidente Morato é reconhecido por todos como um excelente gestor. “P Pelas minhas contas, consegui baixar em 123 mil euros os custos de compras ou trabalhos nas áreas da cozinha, despensas, isolamentos, gradeamento, iluminação, loiças sanitárias e cacifros. Com recurso à Lei do Mecenato, consegui a instala-

ção gratuita do ar condicionado”, refere Morato.

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São também injecções de vida os chamados “llanches solidários, nas tardes de quarta e sexta-feira: depois da actua-

ção de grupos corais, ou de uma qualquer outra manifestação artística ou cultural, é distribuído um lanche a todos, o que proporciona outra forma de convívio”.

Todavia, nem tudo são rosas, pois Morato olha para os dias que hão-de vir com uma certa apreensão. “AA Administração Central está a pôr em causa o futuro das IPSS do país, já que os apoios que lhes concede são claramente insuficientes para que elas cumpram os compromissos com os respectivos sócios e utentes. Assim, é difícil manter a sustentabilidade financeira de uma associação como a nossa. O mínimo que o Governo poderia fazer seria isentar as IPSS de descontos para a Segurança Social”, desabafa José Pedro Morato.

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

Projectos para Pinhal Novo e Palmela

Associativismo cresce no concelho Aldeia associativa e universidade sénior em marcha

FOTOS: DIREITOS RESERVADOS

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POR FÁTIMA BRINCA

O

Monte do Francisquinho, no Pinhal Novo, vai receber uma Aldeia Associativa onde será construído um Espaço Hangar Multiusos, um Espaço de Exposições e criados Gabinetes de Trabalho, a juntar à sede da Liga dos Combatentes e à sede do Motoclube.

A Câmara de Palmela fez uma candidatura em finais de Outubro para a “Requalificação do Monte do Francisquinho” ao Portugal 2020, criando um polo de acção social, cultural e económico em Pinhal Novo, que envolve um investimento global de cerca de 950 mil euros, a ser co-financiado em 50 por cento pelo FEDER. Já em Palmela nasce uma universidade sénior. Dez par-

MONTE DO FRANCISQUINHO. Espaço será requalificado para receber Aldeia Associativa

ceiros locais deram as mãos para criarem uma Associação para dar resposta à população mais idosa, que integra a Câmara de Palmela como sócia fundadora. A Associação nasceu em meados de Novembro com os objectivos de valorizar “oo exercício da cidadania activa das pessoas de mais idade, a defesa dos

seus direitos e o incentivo à sua participação na vida da comunidade”, de forma a “llutar contra situações de isolamento e solidão”, explicou o vereador Adílo Costa.

O autarca deu a conhecer alguns dos sócios fundadores, como a Associação dos Idosos de Palmela, a Fundação COI, as Juntas de Freguesia de Pal-

mela, Pinhal Novo e Quinta do Anjo, o Rotary Club de Palmela, a Sociedade de Instrução Musical de Quinta do Anjo e a União Social Sol Crescente da Marateca.

A Associação funcionará no Espaço Cidadão da Junta de Freguesia de Palmela e irá avançar com a eleição dos primeiros órgãos sociais.

Iguaria inédita

Palmela ganha bolo-rei de maçã riscadinha

O

concelho de Palmela acaba de ganhar o primeiro Bolo-Rei de Maçã Riscadinha, iguaria que será apresentada no próximo sábado, 30, a partir das 16h00, no bar Santiago Maior – Espaço Fortuna, na Quinta do Anjo.

Em 2018 Paula Castro desafiou Maria do Rosário Espada e o resultado “ssuperou as expectativas”, disse a O SETUBALENSE a produtora de Maçã Riscadinha de Lagoa do Calvo (Poceirão), acrescentando que “aa talentosa Rosário dos Pescoto du Monti pegou

na Riscadinha e casou-a com o Moscatel de Setúbal”. “Mais uns ingredientes especiais e a Península de Setúbal ganhou um bolo típico”, adiantou.

Maria do Rosário, autora da receita, explicou “qque queria utilizar produtos da região” Maçã Riscadinha, Moscatel e “M

de Setúbal e chocolate são os principais ingredientes” do Bolo-Rei confeccionado com a típica Maçã de Palmela.

Neste Bolo-Rei “nnão há lugar para frutas cristalizadas nem açúcar branco”. Apenas “ffruta desidratada e frutos secos”, concluiu Maria do Rosário.

TERÇA-FEIRA 26/11/2019

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O DIĂ RIO DA REGIĂƒO DE SETĂšBAL

JĂšLIA ETELVINA DE ALMEIDA FERREIRA

JOĂƒO MARIA SANTOS

(1930 – 2019)

(1922 – 2019)

MARIA DA CONCEIĂ‡ĂƒO FIGUEIRA ROLĂƒO NABIÇA (1929 - 2019)

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

A funerĂĄria Armindo lamenta informar o falecimento de JĂşlia Etelvina de Almeida Ferreira. A famĂ­lia vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolĂŞncias.

A funerĂĄria Armindo lamenta informar o falecimento de JoĂŁo Maria Santos. A famĂ­lia vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolĂŞncias.

Participação e Agradecimento

A funeråria Armindo lamenta informar o falecimento de Maria da Conceição Figueira Rolão Nabiça. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

BLOCO CLĂ?NICO

Precisam-se Ardinas para Setúbal Mais informaçþes: 265 094 354

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Farmåcia Portugal DIRECTOR TÉCNICO Fernando Gamito Rodrigues Av. Jaime Cortesão, 77-B Tel. 265 539 060 • Setúbal Horårio: 09h00 - 13h00; 14h00 - 20h00 Såbado: 09h00 - 13h00

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DELFINA MARIA DA SILVA LANÇA (1955 – 2019) Participação e Agradecimento

A funeråria Armindo lamenta informar o falecimento de Delfina Maria da Silva Lança. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

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