O Setubalense, diário regional de Setúbalnº 290

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QUARTA-FEIRA | 27.NOVEMBRO.2019 | N.º 290 | Ano II | 5.ª Série

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SETÚBAL P.3

FREDERICO ROSA PRESIDENTE DA CÂMARA DO BARREIRO

Associação de Diagnóstico Pré-Natal diz que há "caça às bruxas" sobre ecografias

"TEMOS UMA RELAÇÃO AVASSALADORA COM OS MUNÍCIPES" Autarca faz balanço a dois anos de gestão PS Encontro de Profissionais de Comunicação reuniu duas centenas em Setúbal P.8 e 9

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BARREIRO P.6

Assembleia Municipal decide hoje futuro da Braamcamp P.4 a P.5

VITÓRIA P.14

Treinador estreia-se no Bonfim com baixas na equipa

Û

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FIGURA DO DIA QUINTA-FEIRA, 27/11/2019

MIRADOURO DA ARRÁBIDA

REPARO DO DIA

JOACINE KATAR MOREIRA A deputada do Livre está a ter uma estreia pouco auspiciosa na Assembleia da República. Depois da polémica em que se envolveu com o próprio partido, a propósito do sentido de voto sobre a Palestina, soubese ontem que a deputada falhou o prazo de entrega de um projecto de lei do Livre sobre nacionalidade.

C.D. ‘OS PELEZINHOS’

JOSÉ PEREIRA Presidente da Direcção do C.D. “Os Pelezinhos” os_pelezinhos1@hotmail.com

Abate de árvores na Avenida da República, no Barreiro No âmbito da ação de rearborização da Avenida da República, no Barreiro, a Câmara Municipal informa os munícipes que estão a decorrer, ao longo desta semana, os trabalhos

Errar e saber emendar No passado fim-de-semana, no jogo de uma equipa de um dos nossos escalões, um elemento da estrutura de apoio do clube adversário teve um comportamento de teor racista absolutamente reprovável. É público, já aqui abordámos o tema por diversas vezes, o quanto valorizamos o fair-play. Na mesma linha, reprovamos todo o tipo de comportamento incorrecto à margem do jogo, oriundo de elementos das estruturas dos clubes, ou das bancadas.

Isto dito, a minha intenção neste artigo não passa por evidenciar uma atitude reprovável, antes pelo contrário. O que aqui queria realçar é que o presidente e o vice-presidente desse clube, tendo percebido o que se passou, fizeram questão de se deslocar pessoalmente aos Pelezinhos para apresentar um pedido pessoal e formal de desculpas ao atleta e aos pais, e um pedido de desculpas institucional ao nosso clube.

Errar é humano, como é evidente. Errar e saber emendar é um sinal de inteligência e de maturidade, neste caso institucional e desportiva.

Naturalmente, com o pedido de desculpas – não apaga o que sucedeu, mas que honra a instituição, como é evidente – da parte d’Os Pelezinhos o caso está encerrado.

Mudando de assunto, uma palavra final para expressar a minha satisfação pelos títulos alcançados por Jorge Jesus ao serviço do Flamengo. Num momento de imensa alegria, Jesus celebrou trazendo consigo a bandeira portuguesa. Milhões de pessoas em todo o mundo assistiram a esse momento e, uma vez mais, ouviram falar de Portugal. Não tem preço. Se merece ser condecorado pelo Presidente da República?

Obviamente que sim.

de abate de árvores. “Esta intervenção irá provocar condicionalismos na circulação rodoviária, assim como no estacionamento”, segundo a autarquia expõe em comunicado.

OPINIÃO

O mundo em fogo

MÁRIO MOURA Médico

Não me refiro ás chamas da Califórnia ou aos tremendos incêndios da Austrália, e muito menos aos fogos do nosso país. Não é desse fogo real que quero refletir.

Refiro-me aos confrontos em HongKong que duram há mais de um mês num crescendo de violência dos que protestam ou das chamadas forças da ordem, refiro-me às multidões enraivecidas na Colombia, ou na Venezuela ou no Chile, países onde o povo não aceita as decisões dos seus governantes que lhes pretendem tirar regalias conquistadas com muito trabalho, ou aumentar os impostos ou os preços dos trans-

portes, tornando as suas vidas mais difíceis.

Refiro-me, por exemplo, entre nós à manifestação das forças de segurança, manifestação justa pois luta por salários condignos, aproveitada pela direita extremista para aparecer à superfície dos recônditos da nossa sociedade. Direita extremista que está aparecendo na nossa Europa em variados países trazendo-nos à memória épocas terríveis de ditaduras sanguinárias.

Estou igualmente pensando nos locais onde grassam lutas hà vários anos, seja na Siria, seja na Eritreia, seja na África Central ou na Palestina, locais onde não se consegue dialogar com calma mas apenas usando a força.

E estou igualmente pensando nas centenas de mulheres mortas entre nós ou em França por violência doméstica. Veem-me à lembrança notícias quase diárias de professores agredindo alunos , pais de alunos agredindo professores ou mesmo alunos que alem de agredirem igualmente professores são notícia frequente de conflitualidades violentas entre eles.

E penso igualmente nas ações violentas dos chamados “coletes amarelos” ou no aproveitamento de extremistas nas contestações da Catalunha.

Mas recordando que violência não é só de natureza física, mas existe violência psicológica de patrões sobre trabalhadores, existe violência tremenda no trafico de seres humanos, trabalhadores mal pagos e mal alojados ou ainda no tráfico de mulheres com destino à prostituição. E há violência muitas vezes acobertada por leis contra os transexuais ou contra pessoas humanas só por serem de outra cor ou outra etnia.

E nos comportamentos diários dos cidadãos facilmente se entra na corrupção, nas notícias falsas com fins encobertos e de consequências prejudiciais para muitos. É esta tendência de muitos cidadãos que não põem nas suas decisões e nos seus atos uma dose mínima de fraternidade e de afeto, que eu chamo Fogo pois queima, destrói, deixa feridos e pobres no seu caminho. São as consequências da nossa organização social e polí-

tica que vai cavando maiores fossos entre classes e que vai explorando sem qualquer prudência os bens da nossa Mãe Terra ameaçada assim de se tornar inabitável para as próximas gerações, para os que nascem hoje – e como esta destruição se deve ao aquecimento global também lhe posso chamar de fogo.

Bem pode o nosso Papa Francisco condenar as destruições atómicas, bem pode clamar contra os muros que detêm os refugiados, bem pode fazer apelos à paz e à fraternidade em parceria com os chefes de outras religiões, bem pode continuar quase diariamente a chamar os que se dizem cristãos para colocarem os pobres no centro da sua ação e das suas preocupações, que o mundo continua devorado pelo fogo. Mas a realidade é que esse fogo só se apaga com o amor, elemento essencial na formação dos seres humanos, elemento que se pode chamar fraternidade, ou amizade, ou companheirismo, ou compaixão, ou civismo, ou honestidade.

Poderemos sonhar ainda com um mundo de paz? Sem fogo?

FICHA TÉCNICA

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SETÚBAL ALMADA SEIXAL PALMELA BARREIRO ALCOCHETE OUTROS CONCELHOS MONTIJO MOITA 212 383 228 265 520 716 265 094 354 265 092 725 212 318 392 212 047 599 212 047 599 212 384 894 937 081 515

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Os artigos assinados são da responsabilidade dos seus autores

GNR da Trafaria deteve homem evadido de Pinheiro da Cruz QUARTA-FEIRA, 27/11/2019

A GNR da Trafaria deteve um homem de 31 anos que não regressou de uma saída precária do Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz, em Grândola, no passado dia 14 de novembro, foi ontem anun-

ACTUAL SETÚBAL

ciado. Segundo revelou à agência Lusa o comandante do Destacamento Territorial da GNR de Almada, capitão Luís Maciel, o detido, de 31 anos, foi localizado na estação fluvial da Trafaria e transportado

de volta para o estabelecimento prisional. "AA Direção Geral dos Serviços de Reinserção Social deu-nos como referência a morada que o próprio indivíduo tinha fornecido, no concelho da Moita, mas tudo in-

dica que terá estado na casa de um familiar, no Monte Caparica, em Almada, até ser sido localizado quando se encontrava na estação fluvial da Trafaria", disse à agência Lusa Luís Maciel.

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Comunidade médica esclarece que apenas 60 a 70% das malformações em bébés são detectadas nas ecografias

Presidente da Associação Portuguesa de Diagnóstico Pré-Natal diz que há muitos casos de queixas de obstetras, mas não cabe à Comunicação Social fazer justiça pelas próprias mãos

O SETUBALENSE

Associação de Diagnóstico Pré-Natal acusa comunicação social de “caça às bruxas”

O

presidente da Associação Portuguesa de Diagnóstico PréNatal acusou a comunicação social de promover "uuma caça às bruxas" após as suspeitas lançadas sobre mais um médico de Setúbal que não terá detetado malformações nas ecografias de três bebés. "ÉÉ verdade que não é a comunicação social (CS) que tem obrigação de formar as pessoas e a população, mas a CS tem alguma quota-parte de responsabilidade naquilo que é a formação e a informação das pessoas. Aquilo que me deixa preocupado neste contexto é uma autêntica caça às bruxas que neste momento está a acontecer, sobretudo à volta do Hospital de Setúbal", disse à agência Lusa Álvaro Cohen.

O presidente da Associação Portuguesa de Diagnóstico Pré-Natal (APDPN) falava à agência Lusa na sequência da noticia do jornal Público sobre a existência de mais três casos de malformações não detetadas nas ecografias realizadas pelo médico obstetra Vítor Gabriel, diretor clinico de Centro Materno-Infantil de Setúbal e médico do quadro do Centro Hospitalar de Setúbal, que integra o Hospital São Bernardo.

"AAquilo que sai cá para fora são situações de autêntico linchamento.

Esta última situação (do médico Vítor Gabriel) sei que aconteceu há oito anos ou mais. São situações que, ou estão a ser investigadas, ou já foram investigadas, ou o que quer que seja.

E não são só estas situações que surgiram (em Setúbal), são outras situações que têm vindo a surgir. Eu sou convidado, praticamente todos os dias, por órgãos de comunicação social

CASOS. Para além dos alegados casos de negligência de Artur Carvalho e Vitor Grabriel, haverá outros em Setúbal

para ir comentar ecografias de senhoras que se queixam", disse.

"AAs senhoras agora pegam no telefone, ligam para um órgão de comunicação social e, imediatamente, têm abrigo as queixas. E parte-se logo do princípio de que os médicos erraram e que os médicos não viram aquilo que deviam ver”, disse.

Não há médico nenhum, por mais “N experiência que tenha, que não tenha deixado passar malformações, porque nós só conseguimos diagnosticar 60 ou 70% das malformações estruturais todas que o bebé pode ter. Portanto, há cerca de 30 a 40% das malformações que nós não diagnosticaremos nunca. E de repente as pessoas acham e lembraram-se que a ecografia consegue diagnosticar as malformações todas", acrescentou Álvaro Cohen.

O Ministério Público já arquivou as queixas-crime apresentadas contra Vítor Gabriel, mas os pais de um menino que nasceu com múltiplos problemas, incluindo a falta de vértebras e de um rim, ainda reclamam, no tribunal cível, uma indemnização de 145 mil euros.

Segundo o jornal Público, o obstetra Vítor Gabriel é acusado de não ter detetado malformações no feto de uma menina que nasceu em 2010 com síndrome de Pierre Robin, sem palato e parte do maxilar, e de uma outra menina que nasceu com malformações no braço e na mão direita.

O obstetra Vítor Gabriel, que, segundo o Centro Hospitalar de Setúbal, possui declaração de idoneidade do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos para o exercício da ecografia Ginecológica/Obstétrica desde 1992 e acreditação internacional da Fetal Medicine Fundation, para a realização de ecografias do 1.º e 2.º semestre, é ainda acusado de não ter detetado as malformações no feto de um menino, hoje com oito anos, que nasceu com síndrome de Regressão Caudal, sem rim de um dos lados, malformações na coluna, pé boto e outros problemas.

Contactado pela agência Lusa, através do hospital São Bernardo, Vítor Gabriel não quis prestar declarações, mas antes disse ao jornal Público que em dois casos a dificuldade foi "aa posição do feto" e, no terceiro, "aa obesi-

dade" da progenitora.

No caso da menina que nasceu com a síndrome de Pierre Robin, Vítor Gabriel disse ter feito apenas uma ecografia fora da altura em que o problema seria detetável, às 18 semanas e quatro dias, mas foi desmentido pela mãe da criança que enviou ao jornal quatro ecografias alegadamente efetuadas pelo médico em causa, às oito semanas e um dia, 18 semanas e quatro dias, 22 semanas e a última, às 32 semanas.

No caso do menino com falta de vértebras, Vítor Gabriel argumentou que, à exceção do pé boto, as malformações desta criança não eram visíveis, que a "aanomalia na coluna, tubo digestivo e aparelho urinário não são detetáveis na ecografia" e que as "hhemivértebras também podem não se ver na ecografia, com o bebé dobrado dentro da barriga da mãe".

O presidente da APDPN, sem querer abordar os casos concretos por não os conhecer em detalhe, garantiu, no entanto, que "nnão vê erros grosseiros" neste último caso.

"EEu não sei onde é que estão ali

erros grosseiros. É verdade que aquilo está integrado num síndrome de regressão caudal, mas aí são situações que nós, quando fazemos a ecografia, não podemos diagnosticar nem ver", disse Álvaro Cohen.

Também sem se referir em concreto ao caso recente do bebé sem rosto, em que as ecografias foram feitas numa outra clínica privada de Setúbal, pelo também obstetra do Hospital São Bernardo, Artur Carvalho, entretanto suspenso pela Ordem dos Médicos, o presidente da APDPN admitiu que "sse um médico faz uma ecografia e diz que viu o nariz da criança sem o ver, ou se não justifica porque não conseguiu ver, isso constitui um erro grosseiro".

Certo para o presidente da APDPN, é que a comunicação social, com a denúncia de vários casos de malformações não detetadas nas ecografias "eestá a meter no mesmo saco situações que não são comparáveis".

"N Nós temos um nível médio de ecografia obstétrica em Portugal melhor, muito melhor, do que em França, na Inglaterra e na Espanha", defendeu.

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ENTREVISTA

QUARTA-FEIRA 27/11/2019

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

FREDERICO ROSA Presidente da Câmara Municipal do Barreiro

“Temos uma relação avassaladora com os munícipes” A meio do mandato, o autarca diz sentir “carinho da parte de todos” e que este ano a execução orçamental deve ultrapassar os 90%, porque recusa empolar a receita. “O lema deste mandato são orçamentos reais, contas saudáveis e mais investimento”, afirma

POR ANA MARTINS VENTURA

D

ois anos depois de ter conquistado o município para o PS, com uma equipa jovem que se dizia disposta a mudar muita coisa, o autarca afirma que parte das metas propostas já foram concretizadas e que o segredo está na gestão imposta às contas públicas, assim como na disposição para receber projectos estruturantes. Em entrevista, Frederico Rosa fala da nova Quinta do Braamcamp, Aeroporto no Montijo, das pontes rodoviárias para Montijo e Seixal e dos projectos com que quer mudar a posição do Barreiro na Área Metropolitana de Lisboa.

Que relação tem a maioria PS com os munícipes dois anos depois?

A relação é muito positiva. E por uma razão muito simples, porque as primeiras metas estabelecidas chegaram mais cedo do que previsto.

Temos um grande chapéu, onde se encaixam melhores contas públicas, mais investimento público, mais investimento privado. O lema deste mandato são orçamentos reais, para contas saudáveis. É nesta conjugação que se põe o mercado a andar, com investidores e novas dinâmicas, nas quais município dá o exemplo. Logo no primeiro ano de mandato conseguíssemos contas mais fortalecidas e, no ano seguinte, mais capacidade de investimento. Isto tem formado uma relação avassaladora, com muito carinho da parte de todos, porque vê-se uma grande vontade nossa em fazer. Algo que passa para as pessoas o quanto gostamos da nossa terra.

Afinal, não deixo de ser o que sempre fui, um filho da terra.

Como foi a adaptação de gestor a autarca?

FOTOGRAFIA ARSÉNIO FRANCO

Nunca me quero desligar de ser gestor, neste caso sou gestor público.

Gosto de ser ambicioso e de me propor a fazer, porque são as metas que traço. Isso mantém-se igual. E mantém-se o facto de esta ser a minha cidade. O local onde eu nasci, onde vivo. Não é uma ligação artificial e ajuda muito a concretizar as coisas. É isso que me motiva, ver as coisas acontecerem, naquilo que mais amo: a minha terra.

O Orçamento Municipal para 2020 apresenta um valor de 17 milhões para investimentos. É bom?

Nós partimos de uma base muito simples desde o primeiro orçamento.

Acabámos com os empolamentos de receita. O município gasta aquilo que tem, não gasta nem mais um cêntimo.

Nem diz que vai receber o dinheiro para depois gastar. Mais importante do que orçamentar uma verba para alcatroamento de estradas, por exemplo, é, no final do ano, ter executado essa verba. Não me interessa orçamentar verbas muito elevadas, se depois chego ao final do ano e a execução orçamental é baixa. No ano passado tivemos uma execução alta e este ano voltamos a apontar para uma execução acima dos 90%. O mercado está a crescer, há mais confiança para investir no Barreiro e as receitas também são

maiores. O orçamento do ano passado foi extraordinário por causa do empréstimo para adquirir a nova frota dos TCB [Transportes Colectivos do Barreiro], mas, mesmo se retirarmos esse valor, verificamos que a capacidade da Câmara continua a crescer. E enquanto houver rigor e boas contas a tendência é que a capacidade de in-

“Não precisamos ter pressa de requalificar a Avenida Miguel Bombarda” Há plano, a curto prazo, para requalificar a Rua Miguel Bombarda?

Há muitas ideias para a Miguel Bombarda, uns querem que tenha apenas um sentido de trânsito, outros querem que fique cortada ao trânsito. Os comerciantes dizem ‘estão loucos matam-nos o comércio’. É importante mantermos o equilíbrio. Por isso estamos a apontar outras intervenções antes desta, que podem melhorar muito o centro da cidade. É o Barreiro-A Espaço Público. Vamos requalificar aquela zona da estação ferroviária, que também vai receber o novo armazém de víveres e dali vai sair uma ligação à Rua Stara Zagora, [frente

ao Fórum do Barreiro].

Não é para este mandato?

Não sei. Ainda vamos a meio é já demonstramos que temos capacidade para fazer muita coisa em pouco tempo. Mas não temos que ter pressa. Prefiro intervir primeiro no Barreiro A. Também vamos requalificar a zona do Campo do Luso (Futebol Clube], logo a seguir. O novo Mercado 25 de Abril será construído depois nesses terrenos do Luso. Quanto ao Nicola [local das instalações dos Serviços Municipais da Câmara Municipal do Barreiro] será deslocado e todo aquele espaço vai ficar vazio. E, a partir dali, podemos também ligar-nos à Stara Za-

gora e ao Barreiro A. O que é hoje o Barreiro dentro da Área Metropolitana de Lisboa?

Há pouco tempo um membro do Governo, em visita ao concelho, disse-me: “parece que o Barreiro agora está na moda”. Eu gostei.

Mas gostava também de ver chegar o dia em que não fosse apenas moda e passasse a ser actor de corpo inteiro. Presença forte, como já foi um dia.

Tem sido feito um esforço importante e quem está de fora começa a ver o que está a ser feito e a sentir a nova dinâmica do concelho. Eu sinto isso, mas não me posso iludir, porque o foco é o trabalho e há muito a fazer.

vestimento continue a aumentar. Receitas reais, com investimento real. É assim que deve ser.

Estes 17 milhões vão ser investidos em quê?

Na contínua renovação da rede de águas, que está muito envelhecida.

Na conclusão do Polis [zona ribeirinha frente ao Terminal Fluvial do Barreiro], e na remoção de coberturas, substituição de chão e mobiliário nas escolas. Depois, nas questões que temos em contínuo como o alcatroamento de vias, o rebaixamento de passadeiras. Na mobilidade, com a nova rotunda do Lidl [na freguesia de Santo André]. Ou seja, os três eixos fundamentais nas obras públicas: Polis, escolas e mobilidade.

Os vereadores da CDU acusam-no de “prepotência” e “boicote ao exercício da cidadania”.

São declarações normais para quem nada tem a acrescentar à visão de cidade que se esgotou no último mandato. Percebo que às vezes é preciso dizer qualquer coisa e à falta de algo em concreto faz-se o que tem sido feito: o ataque pessoal. Vivo muito bem com isso. Enquanto muitos se entretêm a fazer-me ataques eu dedico-me a fazer o Barreiro melhor.

E há quem esteja disponível para colaborar com esta visão e quem esteja disponível apenas para bloquear.

Quem está disponível é o PSD?

QUARTA-FEIRA 27/11/2019

“Não podemos estar eternamente à espera do Terminal de Contentores.

Se não for possível, que se feche a porta”

O PS venceu as autárquicas, mas sem maioria. E, ou estamos disponíveis para fazer pontes, ou estamos aqui para dizer ‘não, não, não’. Com o PSD temos encontrado entendimento em questões determinantes, assim como também encontramos desacordo noutras. Mas, independentemente das questões, temos encontrado vontade de diálogo. Isto tem que ver com a disponibilidade dos partidos. Gostávamos muito de conseguir o mesmo com todos os partidos, mas não podemos estar à espera de que alguém se lembre de participar. Eu quis marcar uma mudança e nunca mais quero ver uma cidade ao serviço de um partido. Os partidos e as causas é que têm que estar ao serviço das cidades. E se assim fosse, o Barreiro estava muito melhor há muito mais tempo.

A CDU critica o fim das Opções Participadas.

Basta que recordemos como eram as Opções Participadas e fica respondido. Participação não é um número, é algo efectivo. Hoje temos reuniões de Câmara e sessões de esclarecimento público bastante participadas. E estamos a lançar o Orçamento Participativo.

E, pela primeira vez, temos um boletim municipal que tem espaço para a oposição. A realidade bate de frente com todas essas afirmações.

A requalificação da Quinta do

ENTREVISTA

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

Braamcamp avança este mandato?

Estamos a aguardar a votação do projecto na Assembleia Municipal [que decorre hoje]. Depois o processo administrativo tem que avançar e há ainda um caderno de encargos que é pesado.

A Quinta da Braamcamp há-de ser o grande espaço público de referência,

não só para o Barreiro, mas para uma área alargada. Mas somos mais do que a Braamcamp. Não podemos olhar para aquele espaço como a ‘bala de prata’ que vai salvar tudo.

Temos que olhar para todas as grandes alavancas para o concelho. A Braamcamp é uma delas, mas o Polis, que estava parado há dez anos também é. E temos que ir revitalizando o Barreiro sempre com este compromisso de olhar todos os potenciais, não apenas colocando dinheiro público nos projectos, mas também dando vida aos espaços com mais pessoas. Gostava muito que o projecto da Quinta do Braamcamp andasse rápido. Mas, mais do que rápido, que andasse bem.

Com todas as contrapartidas que o projecto tem não receia que o concurso fique vazio? É um risco. Mas eu daria a volta ao contrário. Para nós mais importante do que vender são as contrapartidas que vão ser criadas ali. Se eu abdicasse disso o que é que ia ter? Vinte e um hectares, o dobro do Parque da Cidade, numa ponta da cidade que não é de passagem para ninguém.

Se não houver concorrentes a Câmara equaciona assumir a Braamcamp?

Isso é algo que vamos ter que ver mais à frente. Mas tenho essa hipótese muito bem equacionada. Os prin-

cípios que subjazem à requalificação da Braamcamp, com um projecto de alienação de contrapartidas duras, têm a ver com o facto daquele espaço ser grande e precisar de vida, actividade comercial, capacidade de fixação das pessoas. A partir daí surge o hotel e a habitação e disso não podemos abdicar. Queremos contrariar as dinâmicas de um espaço apenas de lazer, com custos de manutenção elevados e que depois, fica por longos períodos ao abandono sem retorno para o concelho.

O Terminal de Contentores ainda é viável?

Estamos à espera de resposta [da Administração do Porto de Lisboa].

Como se costuma dizer ‘ou é ou não é’. Acredito que é viável, mas a minha posição aqui é igual à do aeroporto.

Os técnicos é que têm que dizer se o impacto é negativo ou positivo. Foi dada uma resposta [o parecer negativo da Agência Portuguesa do Ambiente devido ao volume de dragagens e possíveis consequências]. Agora essa resposta será contra-argumentada pela APL e pelos consultores técnicos. Essa é a parte deles. Outro eixo fundamental para o desenvolvimento industrial é avançar com o Aeroporto no Montijo, que vai alavancar a nossa zona industrial, a 800 metros de distância da Base Aérea, em linha recta. Projectos âncora que podem trazer desenvolvimento a toda a região.

A APL mantém o Terminal de Contentores na mesma localização?

A localização na zona ribeirinha industrial é a solução ideal. Conseguimos tirar o projecto da frente ribeirinha da Avenida da Praia [Avenida Bento Gonçalves]. Agora a dimensão e a adaptação é que esperamos que a APL resolva em breve. Com esta localização não só conseguimos retirar o projecto da

“Os TCB inverteram a perda de passageiros ainda antes do Navegante” O Anuário Financeiro acaba de distinguir os Transportes Colectivos do Barreiro em sétimo lugar, como os serviços municipalizados que, em 2018, deixaram de estar no vermelho, devido à qualidade e resposta. Para Frederico Rosa não há dúvidas sobre esta qualidade desde que o Tribunal de Contas aprovou o empréstimo para aquisição da nova frota de 60 autocarros, movidos a gás comprimido.

Em 2019 os TCB foram apresentados como transportes públicos únicos no país. É em 2020 que chegam a Sesimbra, Palmela e Moita?

Houve uma grande aposta na renovação total da frota dos TCB. E isso leva-nos novamente às boas contas. Para fazermos um empréstimo dessa dimensão [na ordem dos 13 milhões de euros] temos que ter uma boa capacidade financeira. E essa foi uma grande aposta num transporte que é muito importante, não só para o Barreiro como para os concelhos limítrofes. A prova disso foi a tendência que conseguimos inverter em 2018, quando deixamos de perder passageiros, como acontecia desde 2010. E ainda nem havia nova frota, nem Navegante.

Esse empréstimo é sustentável?

Um empréstimo totalmente sustentável, porque a autarquia tem capacidade financeira para fazer essa compra e pagar nos 15 anos a que se propôs. Depois ao nível da sustentabilidade ambiental e coesão territorial é fundamental para o Barreiro. Representando uma mudança de paradigma em que se passa de máquinas velhas de combustão, para máquinas novas movidas a gás natural. É o símbolo de que os TCB têm contas positivas e capital, porque se tivessem contas negativas duvido que o Tribunal de Contas aprovasse o empréstimo.

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frente do núcleo histórico do ‘Barreiro Velho’, como colocamos o Terminal entre os dois portos existentes.

O Terminal do Barreiro e o crescimento do Porto de Setúbal complementam-se ou são concorrentes?

Têm que ser cooperadores e alavancas da actividade portuária. Na nossa escala mais micro, temos tendência para o bairrismo, mas esta é uma indústria de escala global. Os investidores vêm esta área à escala mundial. E Setúbal, Sines e Barreiro são, com certeza, complementares.

Não podemos é ficar eternamente à espera. Por isso queremos que os técnicos digam se é ou não possível.

Se não for que se feche a porta, para não ficarmos mais dez ou vinte anos a dizer ‘se o Terminal vier…’. E se for possível que se avance, rápido.

Também vamos ficar eternamente à espera das pontes para Seixal e Montijo, ou António Costa já lhe deu uma resposta?

Não. E nem estava à espera que o fizesse. O Governo vai estar sempre pendente do avanço do aeroporto.

Para nós o que é importante é que elas [pontes] sejam uma realidade.

O Barreiro está farto de pontes que não acontecem. Ainda estamos no processo do Estudo de Impacto Ambiental do Aeroporto no Montijo, agora a VINCI vai responder se acomoda ou não todas as contrapartidas. E quando tudo isso estiver resolvido é aí que temos que articular projectos.

Se as pontes não forem feitas é uma oportunidade perdida e, se calhar, não há outra para Margem Sul. Elas vão dar a verdadeira coesão territorial.

Porque hoje qualquer pessoa se desloca mais facilmente para Lisboa, do que entre concelhos vizinhos.

Mesmo sem aeroporto justificamse as pontes rodoviárias?

Não tenho dúvidas disso. Justificam-se e há muito tempo. Mas o aeroporto é o momento certo de as exigir e concretizar e se não for agora dificilmente voltará a ser. Até porque um dia vamos chegar ao momento em que as pessoas se vão movimentar dentro do próprio território para trabalhar, sem necessitar ir para Lisboa.

Está a pensar nos 10 mil postos de trabalho que o aeroporto pode criar?

Rui Garcia diz que esses números “não passam de propaganda”.

Fazer futurologia é muito fácil.

Todos temos suposições, mas há realmente a capacidade de haver empregos directos e indirectos significativos. Agora, achar que um investimento destes não tem essa capacidade é que não me parece possível.

Temos exemplos. A Autoeuropa e tudo o que foi gerado em torno desse investimento, através de outras empresas. Se não houvesse Autoeuropa tínhamos os terminais portuários de Setúbal e Sines? Se são 10 mil postos de trabalho ou 8 mil, não sei. Mas acredito.

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ALCÁCER DO SAL QUARTA-FEIRA, 27/11/2019

A "qualidade exemplar da água para consumo humano" do concelho de Alcácer do Sal foi dis-

tinguida pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) com a atribui-

ção de um selo de qualidade, informou o município. A distinção será atribuída ao município alen-

tejano no dia 10 de dezembro, em Lisboa, no âmbito da 14.ª Expo Conferência da Água.

DIREITOS RESERVADOS

REGIONAL

Qualidade da água distinguida pela ERSAR

Assembleia Municipal analisa procedimento de venda

Barreiro decide futuro da Quinta Braamcamp O futuro da Quinta do Braamcamp é decidido hoje pelos deputados da Assembleia Municipal do Barreiro.

Um dos membros da plataforma ‘Braamcamp é de todos’ aponta principais problemas do projecto e desafia presidente da AM a recorrer ao voto secreto

POR LUÍS GEIRINHAS

A

Assembleia Municipal do Barreiro (AMB) reune esta noite, para analisar o projecto de requalificação da Quinta do Braamcamp e decidir sobre a aprovação do procedimentos e propostas daquele executivo. A reunião tem início pelas 21h00 na Biblioteca Municipal, prevendo-se grande participação, em particular dos movimentos criados nos últimos meses em torno de um tema que tem levantado grande

polémica no concelho. Com efeito, a sessão realizada na última sextafeira, nas instalações da União Desportiva da Vila Chã, contou com várias intervenções por parte de cidadãos que mostraram o seu descontentamento para com uma decisão que defendem poder vir a ser “uum crime ambiental” numa zona nobre do concelho, onde está prevista uma área destinada à construção de habitação.

António Carapinha, um dos barreirenses presentes, considera que esta assembleia tem uma “rresponsabilidade histórica”, por estar agendada a abertura do concurso público para a venda da quinta e recorda que neste âmbito já “fforam criados movimentos cívicos e uma plataforma cidadã a que pertenço, com uma petição entregue ao presidente de câmara que reuniu 2000 assinaturas”. Durante a intervenção, avançou que naquele mesmo dia tinha sido enviada aos grupos parlamentares uma carta aberta, escrita por 59 personalidades da sociedade civil barreirense a apelar ao sentido de responsabilidade dos deputados municipais. “AA plataforma cidadã ‘Braamcamp é de todos’, ao longo de todo este processo, trouxe ao Barreiro em diversos debates e seminários sobre o tema, especialistas de renome com conhecimento de

causa sobre este território”, afirma e dos quais fazem parte arquitectos, historiadores, biólogos e até especialistas em alterações climáticas.

“O Os únicos e verdadeiros debates informados realizados ao longo deste processo, reforçaram, tanto nos membros da plataforma como aos diversos presentes, a convicção inabalável de que a venda é um erro histórico”, alerta. Para António Carapinha, está nas mãos daqueles deputados a “eenorme responsabilidade de reverter este erro, que acreditamos terá consequências futuras desastrosas” para o Barreiro. Na altura, apelou também ao sentido de “rresponsabilidade e de maturidade política, que acredito que cada deputado municipal em que confio os destinos da minha cidade possua”.

Subida das águas do mar é uma das preocupações Entre as razões da oposição daquela plataforma ao projecto, destaca-se o “eestudo de cartografia costeiro associado à subida das águas do mar, como consequência das alterações climáticas”, desenvolvido por Carlos Antunes, Carolina Rocha e Cristina Catita, premiado pela Ordem dos Engenheiros em 2018, e que neste momento recorda ser “oo estudo

utilizado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), como principal referência para as suas avaliações”.

Mesmo nos cenários mais optimistas, o membro da plataforma disse que dentro de 20 a 30 anos, “aas marés irão subir de tal forma, que todo aquele território será inundado várias vezes por ano“, tendo referido que actualmente a maioria das autarquias a nível nacional já tem em conta “oos cenários desenhados pelos cientistas”, em relação às alterações climáticas. Como exemplo, no que toca às boas práticas hoje consideradas, realça que o defendido é “qque não se se deve construir habitação de risco em zona de inundação futura”, conselho que corresponde ao actual pensamento jurídico sobre este tema. Antes de terminar a sua intervenção, António Carapinha referiu que “tteríamos todo o gosto em partilhar estas informações com o executivo, uma vez que parece não saber ou não querer saber disto”, disse, sublinhando ainda que de todos os tipos de equipamentos “aa habitação é aquele que levantará mais problemas”.

Desafio lançado a presidente da AMB para usar voto secreto Estas questões jurídicas, que

classificou “sserem muito novas e que merecem um olhar aprofundado e sério, devem ser colocadas aos juristas e especialistas que estudam estes assuntos”, através de “uu ma metodologia e ‘timing’ completamente diferentes da pressa com que este executivo quer despachar a venda” da Quinta do Braamcamp, que está inserida “nno conjunto da zona de Alburrica e é considerada sítio de interesse municipal”.

A ser recuperada numa lógica da defesa do ambiente, paisagem e património, o munícipe considera que a decisão “ssó valorizará a frente ribeirinha da nossa cidade”, sendo que “cconstruir prédios e parques de estacionamento naquele território irá desnaturalizar e sobrecarregar a zona e comprometer tudo o que ali se possa fazer no futuro, como um corredor verde até ao Sapal de Coina”. Para finalizar, concluiu que “nnem o PS ou o PSD do Barreiro acreditam verdadeiramente neste projecto do executivo”, lançando ao presidente da Assembleia Municipal, André Pinotes Baptista (e se o regimento o permitir), a “ccoragem de efectuar o concurso público por voto secreto, para que se perceba qual é o verdadeiro sentido de voto” dos deputados.

QUARTA-FEIRA 27/11/2019

REGIONAL

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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50 voluntários estiveram envolvidos na recolha de pontas de cigarros

OPINIÃO

Precisamos de novo aeroporto, não de mais remendos EDUARDO VIEIRA Técnico de Manutenção de Aeronaves e Membro do Comité Central do PCP

Novo Aeroporto Internacional de Lisboa por fazes em terrenos públicos no Campo de Tiro de Alcochete é mais rápido e barato, do que a opção que a VINCI, Governo, e Confederação do Turismo nos querem impor

Falemos claro, a única premissa/condição aceitável na tomada de decisão sobre este problema, é a defesa do interesse nacional, e o contributo que este tipo de infraestrutura deve dar para o progresso económico geral do país e melhoria das condições de vida dos portugueses. Premissa que implica ter presente que estamos perante um problema com muitos anos – o esgotamento da capacidade física de expansão do Aeroporto de Lisboa e limitações legais a sua operação devido a estar inserido no meio urbano, que o impede de funcionar durante as 24 horas do dia.

Um problema que desde 2007 e após um longo debate nacional tem solução – construir um Novo Aeroporto Internacional no Campo de Tiro de Alcochete, uma solução que reuniu e reúne um amplo apoio, e foi contruída por algumas das mais importantes instituições técnicas ou científicas nacionais. Uma solução cuja execução foi adiada pelo Governo PSD/CDS a coberto do pacto de submissão subscrito por estes partidos e pelo PS com UE, FMI, BCE. Pacto que continha entre as suas medidas a intenção de privatizar a ANA e a TAP. Foi nesse quadro que foi

concessionada à multinacional VINCI (que detinha a concessão das pontes 25 Abril e Vasco da Gama) a exploração dos aeroportos nacionais por 50 anos, e que posteriormente avançou com a intenção de em vez construir um novo aeroporto como o contracto de concessão apontava, optar por mais obras em Lisboa e utilizar a Base Aérea do Montijo como infraestrutura complementar ao Aeroporto Humberto Delgado.

Como argumentos a favor desta opção, afirmam que é fácil de executar e mais barata, quando de facto é exatamente ao contrário do que dizem, pois tal opção não se limita a umas pequenas obras para transformar a Base Aérea do Montijo numa infraestrutura aeronáutica civil com um uso intensivo, mas sim a obras profundas com um custo de cerca de 500 Milhões de euros, uma opção que tem como consequências atentar contra a saúde e segurança das populações e localidades e empresas sobrevoadas, o ambiente, não promover o desenvolvimento integrado do território nacional.

Uma opção que não resolve nenhum dos constrangimentos existentes hoje na Portela, pois não lhe retira voos, nun-

ca poderá funcionar durante as 24 horas do dia, nem tao pouco receber todo o tipo de aviões devido a pista no Montijo nunca poder ter o comprimento necessário para tal, e que implica ainda obras de ampliação da Portela com custo 650 Milhões de Euros e para as quais não foi feita nem pedida nenhuma avaliação dos impactos ambientais.

E que para cúmulo ainda nos impõe a todos nós que paguemos 372 milhões de euros dos custos da deslocalização das esquadras da força aérea e outras infraestruturas militares, muitas dezenas de milhões de euros com a insonorização das casas, escolas hospital, centros de saúde, lares centros de dia que serão afectados pelo sobrevoo, ou ainda com infraestruturas rodoviárias necessárias, etc.

Por tudo isto é tempo de dizer não ao que a VINCI nos quer impor, a Confederação do Turismo apoia e o governo do PS teima em não recusar. É tempo de dizer que não aceitamos que a coberto da urgência da decisão, e dos parcos recursos do país se desbarate os disponíveis e se prive o país duma infraestrutura que lhe faz falta para que a VINCI obtenha mais lucros.

Milhares de beatas aguardam solução final no Barreiro

N

o âmbito de uma acção promovida pelo “Mãos à Obra” foram recolhidas no Barreiro milhares de beatas de cigarros, posteriormente armazenadas em garrafas e garrafões de plástico.

Os detritos recolhidos pelos 50 voluntários que participaram nesta acção do projecto “Mãos à Obra”, aguardam agora o local correcto para tratamento, segundo confirma o vereador João Pintassilgo, responsável pelas áreas do Ambiente e Higiene Urbana na Câmara Municipal do Barreiro, sendo a autarquia uma das entidades que apoia esta iniciativa.

Realizada em dois trajectos, planeados entre o Parque da Cidade e o Parque Catarina Eufémia, a iniciativa é destacada por João Pintassilgo com

um balanço “m muito positivo” concretizando o objectivo a que o projecto “Mãos à Obra” se propõe, na sensibilização da sociedade sobre o lixo deitado, todos os dias, no chão das ruas, matas, campos e jardins. “U Um alerta para a necessidade de se alterarem hábitos ancestrais da sociedade, a bem de um melhor ambiente”, refere o vereador sem esquecer também “aa confiança transmitida rumo a um futuro onde será possível respirar melhor nas nossas cidades”.

Sobre a recente legislação aplicada como sanção para o arremesso de beatas na via pública, o município está também a desenvolver projectos municipais, “ttendo em análise a escolha de locais públicos mais adequados para a colocação

de cinzeiros, nomeadamente junto de edifícios públicos”.

Recorde-se que, desde 4 de Setembro, a lei publicada em Diário da República aprova medidas para a “aadequada deposição, recolha e tratamento dos resíduos de produtos de tabaco e medidas de sensibilização e de informação da população com vista à redução do impacto destes resíduos no meio ambiente”. Sendo agora punível com coima entre 25,00 e 250,00 Euros, atirar pontas de cigarro, charutos ou outros cigarros contendo produtos de tabaco para a via pública.

A fiscalização destes actos está a cargo Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), Polícia Municipal, GNR, PSP, Polícia Marítima e autarquias.

ANA MARTINS VENTURA

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CONVOCATÓRIA Assembleia Geral Ordinária Nos termos estatutários, convoco a Assembleia Geral Ordinária da YMCA Setúbal ʹ Associação Cristã da Mocidade de Setúbal, a reunir pelas 17.00h, do dia 12 de dezembro 2019, no Centro Urbano de Animação da Bela Vista, sito na Av. da Bela Vista, 38, 2910-421 Setúbal, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto 1. Informações Ponto 2. Apresentação do Plano de Atividades e Orçamento 2020 Ponto 3. Apresentação do Parecer do Conselho Fiscal Ponto 4. Apreciação e votação do Plano de Atividades e Orçamento 2020

Setúbal, 27 de novembro de 2019 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral (António Antunes Dias)

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REGIONAL

QUARTA-FEIRA 27/11/2019

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

Profissionais do sector juntaram-se no Auditório do Cinema Charlot

Desafios da comunicação debatidos em Setúbal Os efeitos do digital na comunicação centraram atenções na abertura da terceira edição do Encontro de Profissionais de Comunicação da Península de Setúbal e do Litoral Alentejano POR MÁRIO RUI SOBRAL FOTOS ARSÉNIO FRANCO

C

omo responder aos novos desafios, tendências e, sobretudo, efeitos resultantes da actual massificação comunicacional nesta era do digital foi um dos temas centrais em discussão no III Encontro dos Profissionais de Comunicação, realizado ontem no Auditório Municipal do Cinema Charlot, em Setúbal.

Manuel Pisco, vice-presidente da Câmara Municipal de Setúbal, fez a abertura da iniciativa – organizada por O SETUBALENSE em parceria com a autarquia sadina e que reuniu profissionais do sector da comunicação dos vários municípios da região e também de diversas instituições,

empresas e órgãos de Comunicação Social.

Numa altura em que proliferam a desinformação e as notícias falsas (“fake news”) que encontram respaldo e dose exponencial de ampliação nas plataformas digitais, leia-se redes sociais, importa, segundo o autarca, “ffazer a destrinça” entre os meios de comunicação e os novos canais de comunicar. Desde logo apurando, numa primeira distinção, quem apresenta aquelas que são “aas chaves da informação: quem, quê, quando e onde”.

Começa a escassear cada vez mais “vverdade, rigor e critérios” e a solução para uma comunicação que contribua para sociedades saudáveis “ppassa pelo regresso às regras da boa educação”, defendeu Manuel Pisco, lembrando que a nova “ssérie de actores ('haters', 'lovers' e 'influencers')” não fazem o mesmo papel que o jornalista faz. Ao mesmo tempo, deve “eexigirse ao 4.º poder [os media] que exerça bem” a respectiva função, até porque “é essencial às democracias”.

Emergência, Coisas de Setúbal e ERC Depois das intervenções de Roberto

Passos, do Diário de Notícias da Madeira [ver caixa], e de Ivo Conceição, manager de marketing digital do Vitória Futebol Clube – que apresentou alguns testemunhos da sua vasta experiência no sector –, foi a vez de Jorge Gomes, coordenador nacional da VOST Portugal, apontar alguns problemas (e soluções) identificados pela associação nas denominadas comunicações de emergência.

Nos media o sangue vende muito, “N mas coloca vidas em risco”, começou por alertar o responsável, dando como exemplo: “Q Quando um órgão de comunicação diz 'envie-nos fotos do furacão Lorenzo', está a pedir às pessoas que recolham imagens no local, colocando assim a vida destas em risco”.

Jorge Gomes focou o efeito negativo provocado pelas notícias falsas, que conduzem ao “ppânico social”, bem como a necessidade de as entidades oficiais adoptarem uma “llinguagem simplificada e acessível”, aconselhando ainda estas últimas a procederem a esclarecimentos imediatos de questões, de forma a evitar-se a criação de um vazio comunicacional “dando azo às 'fakes news' e à especulação”, que se alastram com elevado nú-

mero de partilhas nas redes sociais.

“S Ser factual, confirmar os factos, não publicar até ter todas as respostas e educar através da comunicação” foi a receita apresentada pelo responsável.

Rui Canas Gaspar, fundador da página “Coisas de Setúbal” no Facebook, que conta com cerca de 70 mil seguidores, interveio de seguida. Deixou um testemunho sobre o grupo que reflecte e discute sobre tudo o que acontece na cidade sadina e admitiu que o crescimento exponencial de membros contribuiu para o surgimento de situações menos desejáveis, como o uso de linguagem e partilha de conteúdos pouco adequados.

A fechar as intervenções de manhã, Pedro Gonçalves, director executivo da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) – em substituição do presidente do órgão, Sebastião Póvoas –, salientou que “oo combate à desinformação” obriga à criação dos necessários mecanismos legais para o efeito, que ainda não existem. A ERC, concluiu, pode “participar para encontrar vias para regulação”, mas, facto é que, actualmente, não se conhecem normas nem sanções que se possam

aplicar.

O SETUBALENSE integra projecto apoiado pela Google Roberto Passos, do DN Madeira, apresentou o Projecto Now, que vai juntar além do periódico insular mais 11 jornais regionais, entre os quais O SETUBALENSE. “AA Imprensa Regional/Local está a perder receitas. Há que ganhar escala. Com base neste critério foram contactados 11 jornais no Continente, que vão integrar uma plataforma online com conteúdos produzidos por cada um dos periódicos, representando quase todos os distritos portugueses”, avançou. Os conteúdos, que apresentam o melhor que cada território tem para oferecer, serão disponibilizados em quatro línguas e direccionados não só ao público local como também aos turistas. “Q Queremos que o Portugal Now seja um dos principais motores de pesquisa no País”, revelou, acrescentando a concluir que o projecto tem um apoio de 210 mil euros da Google e que será lançado já em Fevereiro de 2020.

QUARTA-FEIRA 27/11/2019

REGIONAL

O DIĂ RIO DA REGIĂƒO DE SETĂšBAL

Jornalismo imparcial e escrutinado para combater redes sociais As redes sociais, muitas vezes pelo sensacionalismo da informação que transmitem, ameaçam sobrepor-se aos meios de comunicação social, mesmo que em suporte digital. Tratase de um combate sobre credibilidade e profissionalismo

POR HUMBERTO LAMEIRAS FOTO MĂ RIO ROMĂƒO

O

meio de comunicação com base em papel “nnunca vai desaparecerâ€?, esta ĂŠ a opiniĂŁo de Paula Santos, Directora Adjunta do Jornal Expresso, perante a ameaça das redes sociais.

Mas para isso os profissionais de comunicação estĂŁo obrigados a um jornalismo “eescrutinado, imparcial e que nĂŁo reaja a interesses e Ăłdiosâ€?, este ĂŠ o caminho apontado por Manuel AcĂĄcio, da TSF. Os dois jornalistas que começaram as suas carreiras em meios de comunicação social de SetĂşbal, participaram ontem no III Encontro dos Profissionais de Comunicação, organizado por O SETUBALENSE-

DIĂ RIO DA REGIĂƒO e Câmara Municipal de SetĂşbal.

A diferença entre jornalismo puro e duro e a informação que circula nas redes socais esteve no centro de vårios painÊis deste encontro. Na primeira linha estå a diferença entre a notícias que de facto Ê notícia, descortinada e verificada com fontes, e a informação que simplesmente Ê colocada nas redes sociais.

Hoje estamos mais informados “H porque temos acesso a mais notĂ­cias atravĂŠs das redes sociais, mas isso tambĂŠm obriga a um melhor jornalismoâ€?, comenta Paula Santos. O outro lado da moeda ĂŠ termos um “jj ornalismo menos prestigiado que nĂŁo passou pelos filtros profissionaisâ€?.

Outro risco a que os meios de comunicação social estĂŁo expostos perante as redes digitais, ĂŠ a correria para ser o primeiro a dar a notĂ­cia, isto atrĂĄs de um protagonismo que pode conduzir a informação mal verificada, e Ă susceptibilidade de erro. Para a jornalista do Expresso, a forma de resistir a esta correria ĂŠ “nnĂŁo perder a lucidez, e ao mesmo tempo nĂŁo perder o ritmo de trabalho com critĂŠrio e rigorâ€?.

O que estĂĄ em causa ĂŠ o combate Ă s fake news nas redes sociais produzidas com a intenção de servirem interesses vĂĄrios, ou mesmo pelo erro nĂŁo intencional de um profissional de comunicação. Sobre este aspecto, Manuel AcĂĄcio chamou Ă atenção para a actual composição de algumas redacçþes. “TTemos assistido a jornalista com experiĂŞncia, que por cansaço

ou outras razĂľes, saem das redacçþes deixando-as muitas vezes entregues a estagiĂĄriosâ€?. O resultado ĂŠ que passamos a ter redacçþes “m mais baratas, mas que perderam qualidade de trabalhoâ€?.

Para Manuel AcĂĄcio nĂŁo hĂĄ dĂşvida que o jornalismo sĂł sobrevive se os jornalistas continuarem a agir como jornalistas, e quando usam os meios digitais como ferramentas, ĂŠ preciso terem consciĂŞncia que as redes sociais facilmente ajudam a caminhar para a desinformação. Ao mesmo tempo, citava o Presidente da RepĂşblica Marcelo Rebelo de Sousa, que referiu que “aa crise na comunicação social começa a atingir a democraciaâ€?.

Quando 80% dos portugueses vĂŁo Ă internet para usarem as redes sociais, e na UniĂŁo Europeia isto acontece com 65% das pessoas, Manuel AcĂĄcio alerta para o facto das redes jĂĄ estarem a ser usadas para manipular e ganhar eleiçþes. “C Conhecem os gostos de cada utilizador, e somos nĂłs prĂłprios, sem nos apercebemos, que os facultamosâ€?. E com isto, o que estĂĄ a acontecer ĂŠ “eestarmos a construir muros em vez de pontesâ€?; pois “dd eixamos de olhar e ver em nosso redorâ€?.

Ambos os jornalistas estĂŁo de acordo que nĂŁo se pode ignorar as redes sociais nem os seus conteĂşdos, e uma vez que nĂŁo serĂĄ fĂĄcil regulamentar as redes sociais, a ´segurança´ da notĂ­cia tem de ser dada pela imparcialidade dos jornalistas. “TTemos de perceber e verificar as fontes e ter cautelaâ€?, acima de tudo, “rrigorâ€?, diz Paula Santos.

COMENTĂ RIO

Neste III Encontro dos Profissionais de Comunicação, onde secretårio de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, Nuno Artur Silva, apesar de não ter estado presente enviou uma mensagem a afirmar a oportunidade destes debates, participaram tambÊm profissionais da comunicação empresarial e do poder autårquico.

Maria Mimoso, do Estúdio e de Comunicação explanou como comunicar com eficåcia com os meios de comunicação tradicionais e as redes sociais, na sua opinião Ê necessårio fazer recuso a uma comunicação 360.º para que a comunicação de uma empresa chegue a todo o lado.

Catarina Vasconcelos, directora geral da LPM Comunicação, falou sobre o trabalho das agĂŞncias de comunicação. Na sua opiniĂŁo, a transmissĂŁo da mensagem ĂŠ mais humanizada nos meios de comunicação tradicionais do que nas redes sociais. E no caso da imprensa regional, esta ĂŠ “iinfluenciadora porque chega Ă s pessoas certasâ€?.

Para Fernanda BonifĂĄcio da EDP, a vantagem da empresa usar directamente as redes sociais ĂŠ passar a mensagem com menos “iincorrecçþesâ€?, estava a referir-se a falhas sobre termos tĂŠcnicos cometidos por alguns meios de comunicação.

O fecho do encontro coube a Isabel Vilhena que explicitou a vantagem de veicular as mensagens autårquicas tanto pelos meios de comunicação social como pelas redes sociais, dependendo dos públicos a que se pretende chegar.

MANUEL HENRIQUE FIGUEIRA Colaborador habitual

O Encontro foi um momento muito rico de reflexĂŁo sobre a nova realidade que a Comunicação Social enfrenta hoje. Isto devido Ă profunda alteração da relação da comunicação com os diversos pĂşblicos, tendo em conta: − Os novos e diversificados canais de comunicação; − Os perigos da manipulação, de que as ÂŤfake newsÂť sĂŁo o expoente mĂĄximo (atĂŠ hoje); − Os imensos desafios do futuro, incertos, tanto no caminho a prosseguir como nos resultados a obter, tendo em vista a sobrevivĂŞncia e a continuação do insubstituĂ­vel papel da Comunicação Social.

Se esta realidade Ê nova nos seus aspectos internos, não Ê como desafio às sociedades humanas, pois jå enfrentaram outros semelhantes, quer na dimensão, quer na radicalidade, de que resultaram sociabilidades, e, atÊ sociedades diferentes em múltiplos aspectos. O exemplo mais aproximado ao que a actual Revolução Digital estå a causar na comunicação, em geral, e na Comunicação Social, em particular, foi, certamente, a Revolução de Gutenberg, no sÊculo XV. Apesar da imensidão do desafio e de algum pessimismo, tambÊm foi manifestada a esperança de que Ê possível agir, com adaptaçþes tÊcnicas, com reestruturaçþes noutros moldes dos meios de comunicação clåssicos, com ofertas alternativas em que a qualidade da informação disponibilizada aos diversos públicos seja certificada e credível, ao contrårio de muita da que Ê hoje disponibilizada nas redes sociais.

Sabores de SetĂşbal Sabores

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LOCAL

Decorre atĂŠ 22 de Dezembro

Feira do Livro abre no såbado no Largo Luís de Camþes O Largo Luís de Camþes, na zona ribeirinha de Alcåcer do Sal acolhe, a partir de såbado, a 23.ª edição da Feira do Livro

da cidade, informou ontem o município. AlÊm da venda de livros "aa preços simpåticos", que são "uuma óptima ideia para pre-

sentes natalĂ­cios", segundo a autarquia, haverĂĄ sessĂľes de contos e encontros com autores, atĂŠ ao dia 22 de Dezembro. A

Feira do Livro pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 15h00 Ă s 18h30, e ao fim-desemana, das 10h00 Ă s 18h00.

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ALCĂ CER DO SAL QUARTA-FEIRA, 27/11/2019

Peça presta homenagem aos Dadores de Sangue

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Inaugurada escultura ‘Esperança’ do artista barreirense Camarro

Grupo Parlamentar questiona Governo

“Os Verdesâ€? exigem reforço de navios da Soflusa e Transtejo O partido afirma estar preocupado com a segurança dos pontĂľes de acostagem e pretende ver esclarecido o plano previsto para aquisiçþes de novas embarcaçþes

M

ariana Silva, deputada do Grupo Parlamentar “Os Verdesâ€?, procedeu Ă entrega na Assembleia da RepĂşblica de um documento onde questiona o Governo, atravĂŠs do MinistĂŠrio do Ambiente e da Acção ClimĂĄtica, sobre o plano previsto para aquisiçþes de novas

embarcaçþes da Soflusa e Transtejo, que asseguram as ligaçþes entre as duas margens do Tejo.

A deputada alerta que o plano previsto, que prevĂŞ a chegada de trĂŞs novos navios em 2021 e os restantes ao ritmo de dois a cada ano, no total de dez navios atĂŠ 2024, poderĂĄ “eestar em risco de ser cumprido, uma vez que o concurso para a aquisição e manutenção desses navios ficou desertoâ€?. Nos esclarecimentos apresentados ao actual Governo, estĂŁo questĂľes como o “ccalendĂĄrio de aquisiçþesâ€? e a data da chegada das primeiras embarcaçþes. “Os Verdesâ€? pretendem ainda saber, caso o Governo nĂŁo consiga cumprir com

o anunciado, qual serå o novo calendårio e se existe algum plano de intervenção planeado para os pontþes de acostagem.

O partido recorda que durante a governação PSD/CDS e “ccom o intuito de privatizar o transporte fluvial no rio Tejo, o desinvestimento na manutenção dos navios e pontĂľes de acostagem foi, quase, totalâ€? e considera que o investimento “fficou muito aquĂŠm do desejadoâ€?.

No que se refere Ă questĂŁo dos pontĂľes, segundo o mesmo documento, a situação actual “nnĂŁo ĂŠ a mais animadoraâ€?, sendo que “m muitos tĂŞm as licenças a terminar, com outros a funcionar com licenças provisĂłrias e a apresentar problemas estruturais e de segurançaâ€?.

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oi inaugurada na tarde do passado såbado, no Barreiro, a peça escultórica "Esperança" da autoria do artista barreirense "Camarro", numa homenagem ao Grupo de Dadores de Sangue do concelho, que após a destruição por vandalismo do elemento em mårmore ali existente, passa agora a ter um novo objecto de arte situado frente às suas instalaçþes.

Com vista para Lisboa, a peça pretende ser "uma justa e merecida homenagem" a todos os que, de forma simbólica e anónima, vão dando o seu contributo para esta causa que "pper-

mite salvar a vida a muitas pessoas". Para alÊm do artista, a cerimónia de inauguração contou as presenças de Frederico Rosa, presidente da câmara municipal e do presidente de direcção daquele grupo, Virgílio Lourenço, entre outros convidados.

E como "dar sangue Ê dar vida", jå estå agendada uma nova iniciativa neste âmbito para o próximo dia 30, na sede dos Bombeiros Voluntårios do Corpo de Salvação Pública do concelho, tendo como objectivo a realização de mais uma colheita de sangue e registo de dador de medúla óssea.

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QUARTA-FEIRA 27/11/2019

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

CACILDA MARIA CHEFE

JOÃO MARIA SANTOS

(1924 – 2019)

(1922 – 2019)

Participação e Agradecimento

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Cacilda Maria Chefe. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

Participação e Agradecimento

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de João Maria Santos. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

MARIA DA CONCEIÇÃO FIGUEIRA ROLÃO NABIÇA (1929 - 2019) Participação e Agradecimento

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Maria da Conceição Figueira Rolão Nabiça. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

ANTÓNIO SAMUEL BARRADAS

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DELFINA MARIA DA SILVA LANÇA (1955 – 2019) Participação e Agradecimento

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Delfina Maria da Silva Lança. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

RECRUTA-SE M/F

FALECEU A 25/11/2019 PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO Seu filho, nora, netos, sobrinhos, cunhado e restante família têm o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente muito querido e de agradecer reconhecidamente a todos os que se dignaram acompanhá-lo à sua última morada, bem como aos que das mais diversas formas, lhes manifestaram pesar.

AGÊNCIA FUNERÁRIA COSTA SETÚBAL 265 523 496 www.funerariacosta.com

MARIA VIRGÍNIA CALÇÃO SERRA ANIVERSÁRIO NATALÍCIO (80 ANOS) Seus filhos, netas e restante família, vêm por este meio recordar com muita saudade a sua ente querida.

Mais informam que será realizada missa em sua memória, hoje, dia 27 de Novembro, pelas 18h30, na Igreja Nossa Senhora da Anunciada e agradecem a todos os que se dignarem comparecer a este acto religioso.

Precisam-se Ardinas para Setúbal Mais informações: 265 094 354

ADMINISTRATIVO CONCELHOS DE MOITA E BARREIRO Envio de candidatura para: cr.setubalenseodiariodaregiao@gmail.com

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SOCIEDADE

QUARTA-FEIRA 27/11/2019

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

Mais de 600 participantes reunidos em Ílhavo para debater sector da água

António Carlos

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Município do Barreiro presente no ENEG 2019

(10.11.1933 ‐ 25.11.2019) Após doloroso sofrimento, faleceu no dia 25 de Novembro, aos 86 anos, no Hospital de S. Bernardo, o sr. António Carlos, natural de Setúbal, cidade onde este homem simples e bom viveu, desde a época distante e difícil da sua infância, marcantes experiências quotidianas de trabalho digno e se notabilizou, sucessivamente, como brioso técnico de panificação, destemido elemento do Corpo municipal de Bombeiros e estimado motorista ao serviço de uma res‐ peitável instituição, a APPACDM. À solene liturgia exequial, celebrada, no dia seguinte, na Capela mortuária da Paróquia de S. José, seguiu‐se o cortejo fúnebre para o Cemitério de N. Senhora da Piedade. Os próprios rituais constituíram, na verdade, sentida manifestação de pesar, nitidamente demonstrativa das suas qualidades pro‐ fissionais e humanas, reconhecidas por (quase, quase) todos os que o conheceram e com ele privaram.

O sr. António Carlos era casado com a sra. D. Ema Vieira de Sousa, dedicada companheira, ao longo de seis décadas; pai das sras. D. Lucília Maria de Sousa Carlos e D. Maria Helena Sousa Carlos, casadas, respectivamente, com os srs.

José Domingos Faria Ferreira e Fernando Eusébio Brazinha Firmino; avô do sr.

Rui Carlos Ferreira, casado com a sra. D. Kendal Ferreira; e, ainda, irmão das sras. D. Conceição Carlos (radicada na Bélgica), D. Maria Helena Carlos Correia (residente em Setúbal) e D. Madalena Neves Arnedo (recentemente falecida), e do sr. José Neves (igualmente desaparecido).

Agradecimento Neste momento de luto e dor, a família de António Carlos expressa a maior gratidão pelos numerosos testemunhos de solidariedade, Amizade e carinho (inclusive, no tocante aos exemplos louváveis de competência e humanização, visíveis nos serviços hospitalares públicos de Setúbal e, até, de Santiago do Cacém!) recebidos pelo internamento e, em particular, pelo falecimento do saudoso extinto.

Missa de Sufrágio A família aproveita o ensejo para, desde já, agradecer a presença das pessoas que se dignarem participar na Missa de sufrágio, prevista para o próximo sábado, 30 de Novembro, pelas 18h30, na Igreja de S. José (Av. Afonso de Albuquerque), e/ou na simbólica cerimónia eucarística, a celebrar às 08h30 de domingo, 1 de Dezembro (por curiosa coincidência, o início do “ciclo” litúrgico do Advento), na Capela de N. Senhora dos Anjos, da Fraternidade da Ordem Terceira Franciscana (Rua Balneário Dr. Paula Borba).

O

concelho do Barreiro foi um dos munícipios que marcou presença, entre os últimos dias 19 e 22, na edição deste ano do Encontro Nacional de Entidades Gestoras de Água e Saneamento (ENEG), que decorreu em Ílhavo e onde estiveram reunidas várias entidades gestoras destes serviços, durante um evento nacional onde foram debatidas várias temáticas para o presente e futuro do sector. A autarquia barreirense esteve representada naquele evento anual por uma delegação de cinco técnicos destes serviços, que contou ainda com a presença de João Pintassilgo, vice-presidente da câmara municipal e responsável por este pelouro, numa demonstração da "iimportância que está a dar à problemática das águas e sistemas de drenagem", destaca o munícipio.

Entre as várias comunicações, palestras e moderações a cargo da delegação do Barreiro, esteve o painel sobre "Sistema de Informações", pelo técnico João Branco, bem como uma comunicação sobre os "Contributos da APDA para a Adaptação às Alterações Climáticas dos Serviços de Abastecimento de Água" por Rui Teixeira e uma segunda, por parte do técnico David Ca-

banas, sobre "A Avaliação de Risco na Qualidade da Água Fornecida em Portugal". A participação da autarquia terminou com uma palestra conjunta com a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos e o Serviço de Informações de Segurança (SIS), com Rui Teixeira, acerca do Guia para a Elaboração de um Water Security Plan, nos Sistemas de Abastecimento de Água para Consumo Humano, trabalho realizado em conjunto com o European Reference Network for Critical Infrastructure Protection do Joint Research Centre (ERNCIP), um grupo de especialistas da Comissão Europeia.

A temática “A Água em Portugal na Próxima Década | Roteiro para 2030” foi o tema central analisado no ENEG'2019, num encontro onde participam mais de 600 pessoas de todo o País e estrangeiro, assumindo-se uma vez mais “ccomo a maior e mais representativa Conferência e Expo do sector da água a nível nacional”. Durante a iniciativa, que incluiu 199 comunicações, teve ainda lugar uma exposição de equipamentos e serviços, assim como o debate “2020-2030 Perspectivas e desafios dos serviços da água”. A edição deste ano contou também com 59

stands para visita, que proporcionaram encontros empresariais e facilitaram “aa partilha de informação estruturada, visando o desenvolvimento do sector e de negócios a nível nacional e internacional”.

Encontro incluiu entrega do Prémio Tubos de Ouro Do ENEG'19 constou a nona edição dos Prémio APDA - Tubos de Ouro, que têm como categorias a Melhor Acção de Responsabilidade Social, de Comunicação e Educação Ambiental, Estratégia de Adaptação às Alterações Climáticas/Economia Circular e Melhor Estratégia de Reabilitação e Renovação de Activos. O evento onde os galardões foram entregues, teve lugar na Casa da Cultura de Ílhavo, durante o Jantar e Gala ENEG'19, no passado dia 20, com o programa a terminar com visitas técnicas e culturais à ETA do Carvoeiro e ETAR de Ílhavo, ao Museu Marítimo de Ílhavo e ao Museu Vista Alegre. Recorde-se que o encontro realizou-se na sub-região de Aveiro e num município que está bastante ligado à água, quer através da Ria como pela proximidade do mar.

LUÍS GEIRINHAS

QUARTA-FEIRA 27/11/2019

‘Beatles no Barreiro’ anima noite a 6 de Dezembro na ADAO Evento inclui música ao vivo, exposições e uma mostra de objectos raros da banda, na sede da ADAO, situada na zona da Recosta

A

Associação Cultural Ephemera e a ADAO promovem a 6 de Dezembro, uma sessão dedicada aos The Beatles com a participação dos músicos Fast Eddie Nelson, co-fundador dos Xutos e Pontapés, e Francis Mann, mas também do radialista Luís Filipe Barros e do declamador José Zaluar. Uma iniciativa que inclui a mostra do fotógrafo e artista barreirense Rui Serrano, assim como a exposição de objectos raros do grupo formado no ínicio da década de 60, tais como casacas do Sgt Peppers, guitarras e até papel higiénico dos estúdios de Abbey Road.

Uma das curiosidades deste evento, onde também estará patente uma colecção completa das capas portuguesas dos EPs dos The Beatles, única em todo o mundo, será a exposição de um tijolo da degradada Estalagem do Gado Bravo, onde Paul McCartney e Jane Asher estiveram em 1965, bem como uma maçã que a Apple ofereceu em 1995, em Londres, no lançamento da “Anthology” e que tem sido conservada num congelador de um frigorífico doméstico.

Organizada por Luís Pinheiro de Almeida, a mostra conta ainda a participação de outros fãs como Cláudia Ribeiro, Duarte Vilardebó Loureiro, Eduardo Pinto, João Pinheiro de Almeida, Paulo Bastos, Paulo Marques, Teresa Lage e também da Ephemera.

A noite dedicada à banda será, numa primeira parte, preenchida pela apresentação do livro "Caro Jó", uma crónica social dos anos 60, registada por Luís Pinheiro de Almeida e feita por José Pacheco Pereira, cujo arquivo ficará depositário das cartas originais incluídas no livro editado este ano pela Documenta (Sistema Solar). O evento prossegue com outras actividades, entre as quais, a comemoração dos 50 anos de “Abbey Road”, considerado um dos melhores álbuns do grupo. Com entrada gratuita, a noite "Beatles no Barreiro" termina com música ao vivo e uma declamação por parte de José Zaluar.

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Associação Desenvolvimento Artes e Oficios acolhe evento

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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SOCIEDADE

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DESPORTO

O Clube de Canoagem de Amora reforçou a sua posição no ranking nacional de competições onde se apresenta como uma das grandes potências da modalidade, no nosso país. No ano de 2018, o clube amorense, ob-

DESPORTIVO FABRIL Clube quer sair da situação em que se encontra

teve 420 pontos e esta época conseguiu 440, facto que comprova uma toada ascendente no panorama desportivo nacional onde se classificou como o quarto melhor clube de Portugal e se sagrou Campeão Nacional de Ve-

Sadinos com duas baixas e três dúvidas para o duelo de Vitórias DIREITOS RESERVADOS

André Sousa (castigado) e Berto (lesionado) não vão dar contributo à equipa, enquanto Sílvio, Bruno Pirri e Hachadi, todos a recuperar de mazelas, estão em dúvida para o jogo da 12.ª jornada

POR RICARDO LOPES PEREIRA

A O

Em termos de resultados estas alterações não trouxeram nada de novo porque voltou a perder mas em termos de atitude, empenho e qualidade do futebol praticado a opinião é unânime, o Desportivo Fabril está muito melhor.

Roma e Pavia não se fizeram num dia, por essa razão há que dar tempo para que tudo entre devidamente nos eixos e que a equipa comece a ganhar confiança e a conquistar vitórias, pois só com elas pode deixar definitivamente o lugar em que se encontra. E, o jogo do próximo domingo pode ser fundamental para isso, uma vitória na recepção ao Aljustrelense [que também se encontra na zona de despromoção] pode ser o ponto de partida para a tão desejada recuperação.

Para quem gosta de estatísticas aqui fica a informação dos jogadores que saíram e entraram nesta fase de reestruturação do plantel.

Bruninho, França, Pedro Pereira, Nhaga, João Rocha e Iguaran foram os jogadores que saíram e Edgar Marcelino, Serifo Djaló, Miguel Silva, Caiser Gomes e Pardana, guarda-redes que alinhava no Sintra Football Clube, os que entraram.

JOSÉ PINA

tulos nacionais e internacionais.

O dinamismo da colectividade, a união e a entreajuda não deixam abrandar o crescimento. Nesta altura, o Clube de Canoagem de Amora já se encontra a preparar a época desportiva de 2020.

Treinador Julio Velázquez faz domingo a sua estreia no Estádio do Bonfim

Novos métodos, ideias e jogadores na reestruturação do plantel

Desportivo Fabril, último classificado da Série D do Campeonato de Portugal, está a desenvolver esforços no sentido de dar a volta à situação em que caiu, e, nas últimas semanas, após a entrada de Sérgio Bóris para o comando técnico da equipa, as mudanças têm sido muitas.

Para implementar as suas ideias houve necessidade de alterar a forma como a equipa trabalhava e isso originou a saída de alguns jogadores que não tinham disponibilidade para treinar durante o dia devido à sua actividade profissional mas, saíram uns, entraram outros.

Para ter mais tempo para preparar a equipa foi solicitado o adiamento do jogo com o Pinhalnovense onde já foi visível alguns efeitos da reestruturação que está a ser feita a nível do plantel. No onze titular, o Desportivo Fabril apresentou três novidades, os defesas Miguel Silva (ex-Sp. Ideal) e Caiser Gomes (ex-Alverca “B” e o avançado Edgar Marcelino, que na última temporada representou o Amora, de onde chegou também Serifo Djaló que entrou no início da segunda parte.

teranos. Como se pode verificar esta associação desportiva não pára de crescer, seja em termos pontuais, seja na quantidade de atletas, seja em número de campeões nacionais, seja em massa associativa ou em número de tí-

pós um dia de folga, que se seguiu à eliminação da 4.ª eliminatória da Taça de Portugal (derrota 4-0 com o FC Porto), o Vitória FC regressou ontem de manhã ao Estádio do Bonfim para começar a preparar o duelo de domingo, 17:30 horas, com o V. Guimarães. Na partida da 12.ª jornada da 12.ª jornada do campeonato, diante dos minhotos é certo que o treinador Julio Velázquez vai ter duas baixas: o avançado Berto (lesionado) e o defesa André Sousa (castigado).

No caso do atacante, que contraiu domingo, no Estádio do Dragão, um traumatismo no ombro esquerdo, a lesão, depois de realizados exames médicos que permitiram verificar a extensão da mazela, não é tão grave como se chegou a temer. No entanto, Berto vai ficar de foram nos dois próximos compromissos, ambos no Bonfim frente aos vimaranenses (domingo a contar para o campeonato e a 4 de Dezembro, referente à 2.ª jornada do grupo B da Taça da Liga).

No caso de André Sousa, o defesa, depois de ser expulso aos 32 minutos do jogo de domingo com o FC Porto, também irá falhar o duelo com a equipa de Guimarães. O lateral-esquerdo, de 21 anos, que antes do duelo com os dragões não tinha sido alvo de qualquer acção disciplinar na presente temporada, vai desfazer um quarteto que tinha sido utilizado nas últimas sete jornadas do campeonato.

Além das ausências certas dos já mencionados André Sousa e Berto, os defesas Sílvio e Bruno Pirri e o avançado Hachadi estão em dúvida

ALEX GASPAR

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Clube de Canoagem de Amora reforça posição no ranking nacional da modalidade QUARTA-FEIRA, 27/11/2019

para domingo. No primeiro caso, a dúvida está relacionada com o facto de o jogador ter tido queixas numa coxa, levando o técnico a deixá-lo de fora diante do FC Porto, enquanto Bruno Pirri também continua a recuperar de lesão muscular contraída no último jogo do campeonato, a 9 de Novembro, na casa do Rio Ave. O atacante marroquino recupera de um traumatismo na face contraído há uma semana.

Dupla dos sub-23 treinou com plantel principal Como já vem sendo hábito, vários jogadores que actual na Liga Revelação pelos sub-23 foram ontem chamado a trabalhar com o plantel principal. Na sessão às ordens de Julio Velázquez estiveram presentes o guarda-redes Josué Duverger e o central Rodrigo Antunes, que tiveram a oportunidade de trabalhar ao lados do escalão principal.

Refira-se que os jogadores titulares no jogo com o FC Porto realizaram trabalho específico de recuperação, enquanto os restantes evoluíram com exercícios de circulação e finalização.

Para hoje, o timoneiro dos sadinos agendou nova sessão de treino para as 10:30 horas, desta vez em Tróia, à porta fechada.

Campanha para levar mais público ao Bonfim No embate entre Vitórias, que marcará a estreia do técnico espanhol Julio Velázquez em jogos no Bonfim e a contar para a I Liga na liderança dos verdes e brancos, o clube está a levar a cabo uma campanha para

atrair mais público às bancadas do estádio. Cada sócio tem direito a uma promoção especial, uma vez que todos os bilhetes adquiridos até sexta-feira têm um outro de oferta.

No que diz respeito a preços, os ingressos custam 5,00€ para sócios, enquanto para não sócios variam entre os 10,00€ (bancada superior) e 15,00€ (bancada lateral).

Em nota publicada na página oficial, o clube informa que os “bbilhetes já se encontram à venda” e recomenda que os associados evitem comprar os ingressos no dia do jogo de modo a evitar filas de espera, que poderão ser maiores do que o habitual devido às obras que estão a decorrer no topo Sul, junto às bilheteiras do Bonfim. “FFace às obras de requalificação do Estádio do Bonfim, as bilheteiras estão fechadas, pelo que a venda dos ingressos decorrerá na Gestão de Sócios. Deste modo, é de extrema importância que todos os vitorianos garantam os bilhetes ao longo da semana, antecipadamente, evitando assim confusões e filas de espera”.

Amanhã há AG para discutir e votar orçamento de 2020 Tal como publicado em O Setubalense na passada semana, o Vitória FC convocou para amanhã, 21:00 horas, no pavilhão Antoine Velge, uma Assembleia Geral Comum para, segundo o ponto 1, discutir e votar o orçamento de receitas e despesas e o respectivo plano de actividades para 2020. Na convocatória assinada pelo presidente da Assembleia Geral, Fernando Cardoso Ferreira, prevê ainda um ponto 2 para “assuntos não contidos na ordem de trabalhos”.

QUARTA-FEIRA 27/11/2019

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

BASQUETEBOL

GDESSA foi a única equipa a vencer

Galitos perdeu com Benfica e Barreirense foi derrotado no Porto A 8.ª jornada da Liga Portuguesa de Basquetebol não foi famosa para as equipas da região. A única vitória foi obtida pela equipa feminina do GDESSA

POR JOSÉ PINA

O

Galitos, que vinha de um ciclo de cinco triunfos consecutivos, embora jogando em casa, não resistiu à maior capacidade de concretização das águias e acabaram por ser derrotados por uma margem de 11 pontos (83-94).

Depois de um primeiro quarto equilibrado (22-25), as

águias afastaram-se depois no marcador na sequência dos parciais de 17-24 e 1928. No derradeiro período a equipa orientada por Hugo Salgado ainda recuperou, fazendo 25-17, mas não conseguiu evitar a derrota.

No Galitos, os jogadores que mais se destacaram foram Cecil Williams com 19 pontos, 8 ressaltos, 6 assistência e três roubos de bola, Austin Tilghman (19 pontos), Chris Longoria (18), Connor McCleanaghan (12) e Ryan Preston (10).

Na classificação, o Galitos está em quinto lugar com 13 pontos, menos dois que Oliveirense, Sporting e Benfica e menos três pontos que o FC Porto, que lidera o campeonato.

Na próxima jornada, sextafeira, às 18 horas, o Galitos recebe o Lusitânia do Açores.

Sporting joga no Barreiro O Barreirense, a jogar no

Dragão Arena, não teve qualquer hipótese frente ao FC Porto que lidera o campeonato só com vitórias e no final os números registados (97-76) espelham bem a diferença existente entre as duas equipas, que lutam por objectivos completamente diferentes. Os dragões, que andaram sempre na frente do marcador, conseguiram neste jogo 14 triplos contra quatro do Barreirense, que fez aquilo que pode.

No Barreirense há a destacar as exibições de Jabari Mcghee, com 20 pontos e 11 ressaltos, David Shepard (14 pontos), Kendall Jacks (13) e Khaleal McCormick (10 pontos).

Na classificação, o Barreirense ocupa o 13 lugar com 9 pontos, mais um que o Terceira Basket, o último classificado. Na sexta-feira, às 21 horas, o Barreirense recebe o Sporting, às 21 horas, no Pavilhão Municipal Luís de Carvalho.

GDEESA recebe Benfica Na Liga Feminina o GDESSA obteve a sua terceira vitória consecutiva no jogo que disputou em Ermesinde com o Clube de Propaganda e Natação (46-51).

A equipa do Grupo Desportivo da Escola Secundária de Santo André dominou a partida até ao intervalo que registava (13-32). Na segunda parte a tendência do jogo inverteu-se, o CP Natação, equilibrou e, a 27 segundos do fim, perdia apenas por dois pontos (46-48), até que Catarina Neves na linha de lance livre sentenciou a partida. Para além de Catarina Neves estiveram também em destaque Aya Traore e Tayla Taylor.

Classificada em quarto lugar a equipa do GDESSA recebe no próximo domingo, às 11 horas, o Sport Lisboa e Benfica.

BARREIRENSE Venceu o Beira Mar em Cacilhas

Regresso às vitórias depois de quatro empates seguidos

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epois de quatro empates consecutivos, o Futebol Clube Barreirense regressou às vitórias no último domingo em Cacilhas no jogo que ali realizou com o Beira Mar de Almada, que assinalou a estreia de João Miguel Parreira na qualidade de treinador principal, em substituição de Rui Fonseca que havia saído no início da semana.

A equipa do Barreiro entrou bem na partida, inaugurou o marcador aos 21 minutos com

um golo de Palma e foi para o intervalo a ganhar pela confortável margem de 3-0, sendo os outros marcados por Jackson que bisou aos 27’ e 45+1’.

Na segunda parte o Barreirense tentou manter o seu poder de concretização mas a boa exibição do guarda-redes almadense não permitiu ao fazer duas ou três defesas de grande nível.

Depois, o Beira Mar reduziu numa grande penalidade que terá deixado muitas dúvidas e no último lance do jogo fez o 2-3.

Com esta vitória, que foi a segunda no campeonato, a equipa agora orientada por João Parreira segue em quinto lugar com 11 pontos, menos cinco que Alcochetense e Oriental Dragon.

O próximo jogo é contra o Comércio Indústria que se acaba de reforçar com três jogadores do Desportivo Fabril.

Juniores perdem em Beja Menos feliz foi a equipa de juniores que perdeu na sua deslocação a Beja, onde defrontou

o Despertar em jogo a contar para a 12.ª jornada do Campeonato Nacional de Juniores da 2.ª Divisão. Um golo sofrido aos 81 minutos ditou a derrota do Barreirense que, com o jogo a findar, viu André Andrade ser expulso. Na classificação, a equipa agora liderada por Luís Gamito, está em sexto lugar em igualdade pontual (15 pontos) com o Farense e Portimonense mas já a cinco pontos do Olímpico do Montijo, quarto classificado.

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