O Setubalense, diário da região nº 30

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SEGUNDA-FEIRA | 8.OUTUBRO.2018 | N.º 30 | Ano I | 5.ª Série

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“São meia-dúzia, os mesmo que fizeram arruaça contra Arrábida sem Carros”

DORES MEIRA ARRASA CRÍTICOS DAS DRAGAGENS SETÚBAL P.10

MOITA - BARREIRO ASSOCIAÇÕES QUEIXAM-SE DE COORDENADORA

P.3

Semana do Mar arranca hoje

ENTREVISTA

DIREITO DE RESPOSTA P.14 e 15

Presidente fica até “último segundo" do mandato

Clube da Arrábida responde a APSS VITÓRIA

P.22

Berto brilha no triunfo (3-0) sobre Moreirense PUBLICIDADE

P.4

Canil intermunicipal no centro de polémica

Balanço de primeiro ano “supera expectativas”

FIGURA DO DIA

REPARO DO DIA

SEGUNDA-FEIRA, 08/10/2018

Û

MIRADOURO DA ARRÁBIDA NOTA DO DIA

DIREITOS RESERVADOS

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MANUEL VÉSTIAS O presidente da Junta das Praias do Sado assinalou o 33.º aniversário da freguesia criada a 04/10/84, por por projecto--lei do PCP, Odete Santos - a marcar pontos, com a projecão do monumento ao salineiro e o novo parque infantil. Véstias garante que a junta está em condições de receber todas as competências que o município quiser passar.

FRANCISCO ALVES RITO Director

Todos a bordo A Semana do Mar zarpa hoje num ambiente diferente de outros anos.

Só falta podermos visitar também a draga

Quinta do Meio tem parque infantil renovado O parque infantil da Quinta do Meio, nas Praias do Sado, no concelho de Setúbal, reabriu renovado,

na sexta-feira. A reabilitação do espaço foi obra da Junta de Freguesia do Sado.

OPINIÃO

PENSAR SETÚBAL O maestro Jorge Salgueiro

A Semana do Mar já se afirmou como um dos principais certames do calendário anual de eventos de Setúbal.

A iniciativa, além de nos aproximar do mar, liga-nos ao rio de uma forma única. Não há muitos mais eventos que levem tanta quantidade de gente à zona ribeirinha.

Para muitos setubalenses – e não só – a Semana do Mar é a oportunidade para um programa diferente, para toda a família, como visitar os navios, antigos e modernos, passear no cais a sentir a brisa e o cheiro a mar.

Embora se trate de “apenas” mais uma edição do certame, este ano, o ambiente é diferente, e não tanto pelo Verão de Outono que mantém os dias e noites particularmente quentes (e provavelmente com mais mosquitos).

O que marca a Semana do Mar 2018 é o fantasma das dragagens que assombra o espirito de alguns. Há muitos anos que não se via uma polémica tão acesa à volta do Sado, com várias entidades envolvidas e alguma participação popular.

As obras no Porto de Setúbal produziram já um primeiro resultado, e este é largamente positivo; o de nos acordarem para o nosso rio e recordarem o seu peso afectivo para a cidade.

Não sei se este momento particular do estado de espírito colectivo terá algum reflexo na Semana do Mar, mas há uma coisa que me parece evidente; se a draga também estivesse em exposição, seria o navio mais visitado, pela curiosidade que o debate tem gerado.

GIOVANNI LICCIARDELLO Professor

Neste mês de Outubro de 2018, assinalamos o primeiro aniversário da chegada do maestro Jorge Salgueiro à direcção artística do Coro Setúbal Voz. Comecemos por umas evocações musicais. Desde miúdo, sempre gostei muito de cantar. Meu Pai, italiano típico, cantava sempre, com a sua voz forte e timbrada de barítono. Minha Mãe também cantava, com uma bela voz de soprano.

Sempre tive ouvido para a música e mais tarde adquiri uma voz de barítono entoada.

O Rei Umberto II de Itália, que se encontrava no exílio em Portugal, promovia encontros regulares com a comunidade italiana aqui residente, na sua vivenda em Cas-

cais. Nesses encontros, acabávamos todos a cantar.

O Rei era um homem simples, simpático e afável. Quando começavam as músicas, cantava e chorava ao mesmo tempo, das saudades que tinha de Itália, uma vez que estava proibido de aí se deslocar. Recordo a sua tristeza e desolação com muita intensidade.

Quanto a mim, cantei nos coros do segundo ciclo, no Liceu, na Universidade e no Coral Luísa Todi.

Desde 2016 que canto no Coro Setúbal Voz, Alma mater da Associação Setúbal Voz, uma prestigiada associação cultural setubalense, da qual sou um dos seus sócios fundadores.

Numa primeira fase, com a maestrina Gisela Sequeira, esta procurou com muito sacrifício pessoal, empenho e determinação, autonomizar o novo coro, tendo-o conseguido com muita maestria e saber.

De seguida, chegou o maestro Jorge Salgueiro, que veio trazer um novo conceito, uma nova dimensão de coro.

Jorge Salgueiro é um homem

muito inteligente, com uma sensibilidade pessoal e musical evidente.

Através do seu exemplo e de uma forma de comunicação exemplar, que vai muito para além da música, consegue induzir os coralistas e músicos, a que apreendam, interiorizem e executem os principais conceitos estruturantes, para que o nosso desempenho técnico e artístico seja ainda melhor conseguido.

Nos ensaios, nem nos apercebemos que o tempo passa, tal a intensidade, a qualidade, a excelência pessoal e profissional do maestro Jorge Salgueiro.

Pela sua talentosa mão, o Coro Setúbal Voz trilha caminhos completamente diferentes, evidenciando uma ousadia musical deveras reveladora e precursora de novas experiências.

Um novo paradigma e uma nova aproximação do público à música erudita contemporânea. O sonho de fazer Arte.

E conseguir ir mais além. Novos horizontes que se perfilam.

Esta atitude pioneira colocanos desafios acrescidos, uma vez que somos confrontados com for-

mas diferentes de utilizar a mente, a voz, o corpo, bem como atitudes em palco que se afastam definitivamente dos coros tradicionais a que estamos habituados.

Seguramente uma nova maneira de olharmos para nós próprios.

Com o maestro Jorge Salgueiro, o Coro Setúbal Voz procura mudar, renovar, inovar, ousar, percorrendo caminhos diferentes nos processos, para se chegar a um novo produto, com muita qualidade.

E isso repercute-se na entrada massiva de novos coralistas, na excelência do repertório, no agrado generalizado do público e da crítica, nos sucessivos concertos entretanto realizados.

Jorge Salgueiro faz-nos procurar a música que todos temos dentro de nós, em cada gesto, cada nota, cada música cantada em conjunto, unindo muito mais que as vozes.

Também e sobretudo, os corações e os afectos.

No final de cada concerto, procura-nos e dá-nos um abraço afectuoso a cada um de nós.

Caro Jorge; na passagem desta efeméride, recebe também de todos nós, um grande abraço amigo.

FICHA TÉCNICA

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SEIXAL SEGUNDA-FEIRA, 08/10/2018

Caso está a ser investigado pela PJ de Setúbal

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Atropelamento com fuga mata jovem na Amora

ACTUAL

Um jovem na casa dos 20 anos morreu ontem na sequência de um atropelamento na Amora, Seixal, estando em fuga o condutor

do veículo. O atropelamento deuse de madrugada na EN10, na zona da Cruz de Pau, e o caso está entregue à PJ. Uma fonte da

PSP adiantou à Lusa que a vítima mortal é um homem com idade entre os 20 e os 30 anos e que o condutor do veículo colocou-se em

fuga após o atropelamento, referindo que o caso foi entregue à Polícia Judiciária. O corpo está na morgue do Hospital Garcia de Orta.

BARREIRO Debate sobre protecção animal gera polémica em sessão de câmara

Associações de protecção animal do Barreiro e da Moita afirmaram em reunião de Câmara que, ao contrário do que acontece com outras autarquias, não existe trabalho interligado com o Centro Intermunicipal de Recolha de Animais Errantes - Quinta do Mião

DIREITOS RESERVADOS

Quinta do Mião oásis da proteção animal ou lugar de capacidade esgotada?

Município defende mais trabalho de parceria com associações de protecção animal POR ANA MARTINS VENTURA

O

s representantes de associações de protecção animal do Barreiro e Moita acusaram, em reunião de Câmara, Tânia Afonso, coordenadora do Centro Intermunicipal de Recolha de Animais - Quinta do Mião como “uma profissional que ataca as associações particulares, não aceita a ajuda e trabalho desenvolvido por estas e inclusive difama e denigre a sua imagem”.

Uma situação que a associação SOS Bicharada, representada na reunião de Câmara do passado dia 3, afirma ser “recorrente desde há 10 anos, com declarações nas redes sociais e, agora, através de um artigo de opinião publicado na imprensa regional”.

A SOS Bicharada afirma que as queixas contra a postura da coordenadora são várias e que a mesma nega aceitar medicamentos, apoio veterinário e outros materiais que a associação disponibiliza frequentemente para doar à Quinta do Mião.

A mesma associação alega casos de eutanásia aplicada na Quinta do Mião de forma injustificada e falta de condições para receber e cuidar os animais.

Em resposta, Sara Ferreira, vereadora responsável por esta área, através da Divisão de Intervenção Social, Igualdade, Saúde e Habitação afirmou, que “quem responde pela atitudes tomadas dentro da Quinta do

A Associação de Municípios do Barreiro e da Moita, em esclarecimento à população, sobre o caso da “Quinta do Mião” – Centro Intermunicipal de Recolha de Animais Errantes do Barreiro e Moita, levado a discussão pública em reunião de Câmara, emitiu um comunicado de apoio às associações de protecção animal.

“No seguimento de declarações públicas efetuadas pela atual coordenadora da Quinta do Mião, com afirmações que colocam dúvidas sobre o funcionamento das associações de defesa animal, o ConseMião é conselho executivo que muito em breve se pronunciará”.

Sobre os casos apresentados, a vereadora informa que as associações “são parceiras importantes nos cuidados aos animais”. Sara Ferreira declarou ainda que, todas as petições apresentadas em reunião de câmara terão resposta, no decorrer desta semana, em reuniões, “para discutir protocolos estabelecidos”.

Quanto às queixas levadas a público a vereadora destaca “na Quinta do Mião não temos regulamento aprovado, não temos orçamento, não temos quadro de pessoal próprio, não temos sistema de facturação”. Situação sobre a qual assume, nesse âmbito “não temos nada organizado.

Estamos agora a fazer esse trabalho de orçamento para 2018/2019 e não temos dados de 2016 e 2017”.

Quanto a alegadas eutanásias praticadas na Quinta do Mião, que as

lho Executivo da Associação de Municípios do Barreiro e da Moita, entidade que gere a Quinta do Mião, vem por este meio relevar a importância do trabalho levado a cabo pelas associações de defesa animal localizadas nos concelhos do Barreiro e da Moita, assim como a sua vontade em continuar a colaborar com estas mesmas associações na promoção do bem-estar animal, não se revendo no texto de opinião tornado público”.

Em referência, a associação de municípios afirma, “a profunda convicção associações de protecção animal consideram injustificadas, a vereadora contesta. “Temos dois veterinários de serviço que atestam todas as eutanásias aplicadas de forma justificada”. Nos casos de nascimentos dentro da Quinta do Mião, Sara Ferreira também apresenta justificação, “estes casos ocorrem apenas e quando, as fêmeas, já chegam às nossas instalações em situação de gravidez”.

A Quinta do Mião, no momento enfrenta, “de facto”, assume a vereadora “um problema de sobrelotação, cuja capacidade não é adequada para servir dois concelhos devido ao espaço limitado”. Situação que leva a outras medidas. “Chega a uma altura em que por exemplo já não podemos aceitar mais cães, porque não podemos ter dois na mesma cela sobre o risco de se ferirem”. A solução? “Fazer mais campanhas de adopção”.

que os desafios relacionados com o bem-estar animal só poderão ser devidamente resolvidos através de um trabalho em rede”. Sendo o trabalho desenvolvido pelas associações fundamental “pelo seu conhecimento da situação no terreno, pela sua disponibilidade para ajudar e pelo seu genuíno interesse pelos animais”. Contexto em que será promovida “uma reunião com as associações de defesa animal no decorrer das próximas semanas”, tal como a vereadora Sara Ferreira afirmou em reunião de Câmara.

Animais cativos alegadamente em risco “Animais mortos à guarda das associações”, “Que destino as associações dão aos animais recolhidos?”.

Estas são algumas das questões levantadas pela coordenadora da Quinta do Mião, Tânia Afonso, no artigo que fez publicar na imprensa regional.

Em contrapartida, a SOS Bicharada questiona, “não conhecemos nenhuma associação animal em que os animais recolhidos não tenham nome, as características das suas personalidades não sejam conhecidas, não estejam esterilizados e em melhores condições do que os animais que se encontram na Quinta do Mião”, alegam.

Em oposição a SOS Bicharada chega mesmo a afirmar, publicamente, que, “os animais recebidos na Quinta do Mião são privados de qualquer

contacto humano e deixados a morrer sem qualquer tratamento e acabam por ser abatidos, contrariamente à nova lei que proíbe esta prática”.

São relatados casos de animais que dividem a mesma cela e se atacam mutuamente “por não estarem devidamente castrados e pelas fêmeas, nas celas contiguas, não estarem devidamente esterilizadas”.

Suzel Costa, membro do partido Pessoas-Animais-Natureza e apoiante desta acção levada a reunião de Câmara, afirma que “dentro do canilgatil continuam a nascer animais e não porque as progenitoras já chegam ao espaço com gestação, mas porque não são esterilizadas, uma vez lá dentro”.

Desresponsabilização ou sobrelotação da Quinta do Mião “Somos nós associações e munícipes, a titulo particular que fazemos o trabalho que deveria estar a ser feito pela Quinta do Mião, com o controle de colónias através da esterilização de gatos, recolha de animais abandonados e doentes para tratamento no Hospital Veterinário e em outras clínicas parceiras”. Esta é a posição e defesa da SOS Bicharada, perante um cenário que dizer ser “impensável” dentro da Quinta do Mião.

“São muitos os casos, em que, perante o abandono de uma ninhada ou de um animal, a coordenadora deste equipamento indica para que os animais sejam entregues à guarda e cuidados das associações de protecção animal do Barreiro e da Moita por falta de espaço na Quinta do Mião”, refere a SOS Bicharada. “As mesmas associações que a coordenadora acusa de não terem condições”. É neste contexto que Cristina Nogueira, em representação não só da SOS Bicharada, da qual é presidente, mas também em representação de outras associações dos dois concelhos, questiona, “a coordenadora não sabe que o SEPNA - Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente é a entidade que nos fiscaliza e autoriza a receber e cuidar destes animais?”.

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ALMADA SEGUNDA-FEIRA, 08/10/2018

REGIONAL DORES MEIRA

Encontrado na outra margem, junto a Paço de Arcos

Corpo de jovem desaparecido na Cova do Vapor foi recuperado O corpo do jovem desaparecido na Cova do Vapor, em Almada, foi retirado na quinta-feira do rio Tejo

junto a Paço de Arcos.

No dia 25 de Setembro, três jovens, com idades entre os 16 e

17 anos, que estavam na água, numa zona com correntes fortes, e foram arrastados para o mar.

Dois conseguiram salvar-se e este terceiro, que terá morrido por afogamento, esteve desaparecido.

Presidente da Câmara de Setúbal ao ataque

Sobre o balanço do primeiro ano da cidade, a autarca responde à oposição. “Foi um ano extraordinário”, com muita obra, mas que só a Várzea já supera as expectativas

O SETUBALENSE - DIÁRIO DA REGIÃO

“Contestatários das dragagens são os mesmos que fizeram arruaça contra ‘Arrábida sem Carros’” e que as ‘suas’ praias vão ficar piores.

Não vão. Vão ficar melhores. E há ainda os que têm sede de protagonismo e que criam factos políticos para fazerem prova de vida, para se mostrarem nos jornais. Senão, quem são eles? Ninguém ouviu falar antes do Manuel, do Joaquim…

“São sempre os mesmos. Têm sede de protagonismo e criam factos para fazerem prova de vida”

POR FRANCISCO ALVES RITO

D

epois de algumas semanas de silêncio, Dores Meira volta a jogo no seu habitual estilo de ataque. Responde à oposição, que disse na semana passada que o primeiro ano de mandato ficou abaixo das expectativas, e entra na polémica sobre as dragagens no Sado, disparando directamente contra o presidente do Clube da Arrábida, que tem liderado a contestação. Dores Meira diz que não é a cidade, a população, que está preocupada com as obras do Porto de Setúbal. É “meia-dúzia” de pessoas com sede de protagonismo e que pensam que são donos das praias.

Como classifica este primeiro ano de mandato?

Foi extraordinário. Neste ano, até dezembro, há ainda muita coisa que estamos a concluir – nomeadamente a Av. Álvaro Cunhal que vai ser inaugurada no seu aniversário de nascimento, a 10 de Novembro -, temos obras nas escolas – onde está a ser retirado todo o amianto, ao contrário das oposições, PS, PSD e CDS, que aprovaram na Assembleia da República retirar o amianto, e ainda não vi nada neste concelho, nem sequer na Segurança Social ou na Escola D. Manuel Martins, que são da responsabilidade da Administração Central - no Convento de Jesus onde já começou também a parte do jardim, melhorámos as finanças municipais, temos património novo, terrenos para aumentar a Feira de Santiago, que vamos escriturar agora, fizemos tanta coisa… é indiscritível. Só a [obra da] Várzea, que começou este mandato, supera as expectativas.

Temos feito muito nos mercados,

Dores Meira fica “até ao último segundo” do mandato A cumprir o ultimo ano de mandato, a presidente da Câmara de Setúbal, deixa claro que tenciona ficar os quatro anos para que foi eleita. Às dúvidas de alguns, sobre se iria ceder a presidência antes do final do mandato, a autarca responde com um firme “até ao último segundo” e defende essa opção até com o interesse do PCP em manter a maioria no município.

nos largos, em reabilitação. Já fizemos o ‘Ouvir a população’, em dois meses, logo após as eleições. Sabe que em quase todas as freguesias, em meiadúzia de meses já cumpriram mais de 30% do que tinham para fazer até ao final do mandato?

Mas a oposição diz que ficou abaixo das expectativas.

Pois. Mas se não disserem isso vão dizer o quê?

Como vê a preocupação da cidade

A oposição diz também que há uma menor empenho da presidente, por ser o ultimo mandato.

Eles vão levar resposta a isso tudo. Há muito empenho da presidente da Câmara porque a presidente tem que sair desta Câmara Municipal com o orgulho enorme do dever cumprido até ao último segundo que o povo a mandatou para aqui estar – até ao último segundo – de modo a que eles [opo-

sição] nunca mais cá possam por os pés. Está a ver o meu empenho. É a garantia de que esta força politica [CDU], que me deu a honra de escolher-me para chefiar esta equipa, pode prosseguir os grandes projectos. Tenho que honrar, todos os mandatos, essa confiança e demonstrar às pessoas que ‘eu não estou aqui mas esta força política tem condições para continuar a fazer este trabalho’.

com as obras no rio?

Eu não vejo a preocupação da cidade. Vejo a preocupação de algumas pessoas da cidade e que são sempre os mesmos. São os mesmos que fizeram aquela arruaça toda em relação à ‘Arrábida sem carros’.

O plano ‘Arrábida sem carros’ foi um projecto fantástico, elogiado por toda a gente, pelo próprio ministro do ambiente, e que nos valeu uma medalha na área da mobilidade em bicicleta.

[Os contestatários] São poucos,

porque só quem não tem cabeça é que acha que o carro em cima da areia estaria bem. E como a ele, ou ao filho dele, nunca aconteceu nenhum problema de segurança na estrada… Eles são meia-dúzia, depois replicam-se em perfis falsos.

Acha que a contestação não é genuinamente popular?

Não é genuinamente popular. E há outro aspecto: é que algumas pessoas pensam que as praias são delas, que são proprietários daquelas praias

Não quer personalizar?

Não quero. Toda a gente sabe quem eles são. Aparecem ai nas redes sociais, multiplicam-se em perfis falsos – o que deveria ser criminalizado, e está-se a caminhar para isso e hãode ser descobertos.

Da população, não há uma pessoa que venha ter comigo e diga ‘aquilo está errado’. Não há e não é por medo de abordarem a presidente da Câmara, porque, em relação ao IMI, por exemplo, as pessoas não têm medo de falar comigo e dizer ‘você põe o IMI caro’. Se as pessoas não tem medo de dizer que está mal o IMI porque haveriam de ter relativamente às dragagens?

Não há motivos de preocupação?

As obras do porto não trazem risco para o rio?

Não trazem risco. Porque foram feitos estudos. Eu acredito na APSS e nos ministérios do Mar e do Ambiente. Todas essas entidades estão envolvidas e fizeram um estudo. As Pessoas não são irresponsáveis. Melhorar o canal vai possibilitar acessibilidade de navios de maior calado, e até de barcos de cruzeiro, não só os pequenos que estavam previstos, virem à cidade. Se não houver dragagens qualquer dia temos o porto inviabilizado. E, nesse caso, gostava de saber o que pode vir a ser de Setúbal.

Está a ser negociado, já foi aprovado pela APSS e pela APA e praticamente aprovado pelo ICNF o enchimento das praias com a areia do rio. Então não vamos melhorar a nossa vida?

DIÁRIO DA REGIÃO

SEGUNDA-FEIRA, 08/10/2018

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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MONTIJO SEGUNDA-FEIRA, 08/10/2018

A associação ambientalista ZERO questionou, na quinta-feira, a construção do novo aeroporto e lembrou a necessidade de uma Avaliação Am-

biental Estratégica, não descartando a hipótese de instaurar uma acção judicial ao Governo. Em comunicado, a ZERO esclareceu que “não está a

O SETUBALENSE - DIÁRIO DA REGIÃO

LOCAL

Associação ZERO exige avaliação ambiental do aeroporto favor ou contra nenhuma das opções de localização” do novo aeroporto, seja a Base Aérea n.º6, no Montijo, ou o Campo de Tiro de Alcochete,

SETÚBAL

ambas na região, porém, defende a necessidade de uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE), em vez de um Estudo de Impacto Ambiental.

Na rotunda da rua principal

CM SETÚBAL

Monumento ao salineiro homenageia actividade tradicional da Freguesia do Sado

SETÚBAL

Nova publicação Guarda Rios marca VI aniversário do espaço cultural

Casa da Cultura soma seis anos de defesa artística da cidade No dia em que se comemorou a Implantação da República, a Casa da Cultura, “a Casa” de todos os setubalenses, celebrou os seus seis anos de existência com um vasto programa de actividades que durou todo o fim de semana.

POR INÊS ANTUNES MALTA

A

s novas propostas e actividades, a nova imagem institucional e o conceito da sua nova publicação trimestral Guarda Rios foram o mote da apresentação que teve lugar na sexta-feira, dia 5, na Casa da Cultura. Os seis anos do espaço cultural setubalense reuniram, na Sala José Afonso, várias figuras da casa e da cidade para conhecer o que aí vem.

“Continuamos a acreditar que este é um investimento que faz o futuro da nossa cidade, porque sem cultura e sem artes não é possível assegurar a continuidade da nossa identidade,

daquilo que somos, e se há algo que os setubalenses têm é uma fortíssima identidade cultural”, referiu Maria das Dores Meira, presidente da Câmara Municipal, aquando da sua presença no aniversário da Casa da Cultura. “Cultura a mais é algo que não existe”, acrescentou, respondendo às críticas que recebeu na altura da abertura da Casa da Cultura sobre o facto de existirem demasiados locais culturais em Setúbal ou de apenas ser dedicada atenção à cultura e não a outras actividades. Neste sentido, a edil agradeceu ainda a todos os que animam, animaram e os que irão continuar a animar esta Casa da Cultura, por trazerem saber, conhecimento e alegria, “sempre para fazer desta casa uma verdadeira Casa da Cultura de Setúbal”.

Inaugurado a 5 de Outubro de 2012, o espaço realizou, durante estes seis anos de actividade, mais de dois mil eventos, entre concertos musicais, peças de teatro, sessões de cinema, espetáculos de dança, exposições de artes plásticas, ateliers e workshops, aos quais assistiram cerca de 50 mil espectadores. O novo jornal Guarda Rios, “atento e com asas”, vem dar a conhecer trimestralmente o que na Casa da Cultura se passa ou ainda se vai passar. De-

pois do lançamento na sexta-feira, o jornal dedicado aos meses de Outubro, Novembro e Dezembro já se encontra disponível tendo em si a programação para este período. Com edição da Câmara Municipal de Setúbal e concepção e design de comunicação a cargo da DDLX, vários são e serão ao longo do tempo os colaboradores da obra que tem a Associação José Afonso, o Centro de Estudos Bocageanos, a Artiset, a Capricho Setubalense, a Experimentáculo e a ZDB como parceiros.

“Não há muito organismos no país inteiro com a actividade que tem a Casa da Cultura”, considera José Teófilo Duarte, da DDLX, parceiro da Casa da Cultura, revelando que para a Festa da Ilustração do próximo ano, onde a mesma comemora cinco anos, está prevista uma exposição de homenagem aos ilustradores do Charlie Hebdo, uma vez que foi esta situação que motivou e acabou por dar origem a esta mesma festa.

A Casa da Cultura tem ainda um novo horário. Aos domingos, terças e quartas-feiras funciona entre as 10h00 e as 22h00, quintas-feiras, sextas e sábados entre as 10h00 e a 01h00. Às segundas-feiras, o equipamento cultural municipal encontra-se encerrado.

Marinhas das Praias do Sado e do Faralhão foram fonte de riqueza que serviu até para Portugal pagar divida externa

A

mais nova rotunda artística de Setúbal fica nas Praias do Sado, e está decorada com uma escultura de um salineiro, com um rodo, a rer (extrair) sal. O monumento, inaugurado no sábado, perante dezenas de pessoas, é uma homenagem da Junta de Praias do Sado e da Câmara de Setúbal aos trabalhadores da mais tradicional actividade económica da freguesia, num reconhecimento que os autarcas consideram “devido há muitos anos” e “mais do que justo, uma obrigação”.

Tanto o presidente da Junta, Manuel Véstias, como a presidente da Câmara, Dores Meira, recordaram a importância da extração de sal nas salinas das Praias do Sado e do Faralhão, que, além de histórica, do tempo da ocupação romana, chegou aos anos 90 do século passado, e foi economicamente muito relevante.

“Foi com o sal de Setúbal que se

pagaram as dívidas do país”, vincou Dores Meira, depois de Manuel Véstia ter recordado que esta riqueza sadina “serviu até para Portugal pagar, no século XVIII, a divida que tinha à Holanda”.

O projecto arquitectónico da rotunda é do gabinete municipal, chefiado pelo arquitecto Nuno Viterbo, e a escultura, é da autoria de Pedro Marques, o artista setubalense, de 54 anos, que concebeu e produziu já várias outras peças em Setúbal – o passadiço das aves no Moinho de Maré da Mourisca, o cardume na rotunda dos correios e a fonte da sabedoria na rotunda da Reboreda – e na região, designadamente em Palmela. A separação física entre o aço que compõe o fundo e o inox da silhueta resulta na representação de três salineiros, explica o autor.

A actividade salineira está em destaque numa exposição patente na sede da Junta de Freguesia, a pouco metros da escultura. A mostra, de fotografias de Américo Ribeiro cedidas pelo museu Michel Giacometti e de artefactos do trabalho nas salinas, serve, segundo Manuel Véstias de complemento informativo ao monumento com que as autarquias homenageiam esta actividade tradicional.

Nova máquina municipal entra em acção na marcação de estradas O município já tem uma máquina de pintura de sinalização horizontal, que adquiriu há duas semanas e que começa vai já começar a trabalhar, pela freguesia do Sado, revelou a presidente da Câmara. Dores Meira explicou que a nova viatura, que a autarquia esperava há muito, “foi

feita de propósito, para ter massa quente” para marcar devidamente as passadeiras e traços das vias.

“Vai ficar tudo pintadinho”, afirma a autarca. Também a sinalização vertical vai ser renovada “em todos os cruzamentos da freguesia”, informou o presidente da Junta, Manuel Véstias.

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LOCAL

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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Acção decorre hoje na Junta de Freguesia do Vale da Amoreira

Segunda acção no âmbito de plano municipal para a integração é gratuita e dirige-se a toda a comunidade migrante

[ DIREITOS RESERVADOS ]

Moita dá formação sobre acesso dos migrantes à Saúde

A

Junta de Freguesia do Vale da Amoreira acolhe hoje, entre as 10h00 e as 13h00, a segunda acção de formação no âmbito do Plano Municipal para a Integração de Migrantes (PMIM) “Um Só Mundo”, subordinada ao tema “Acesso dos Migrantes à Saúde”. A iniciativa é gratuita e é dirigida a toda a comunidade migrante.

“Esta segunda ação – a primeira foi dirigida a profissionais de saúde e técnicos com intervenção junto das comunidades migrantes – tem como objectivo informar a comunidade migrante acerca do acesso à Saúde em Portugal e é dinamizada pelo Gabinete de Saúde do Centro Nacional de Apoio à Integração de Migrantes (CNAIM)”, explica a

'UM MUNDO'.ilIniciativa Câmara daipsaperrum, Moita visa facilitar de migrantes Xim SÓ haritinvel moluptadanimpore, omniintegração corerferum faci denis estiorios et quiatemod quia quuntis aborerc

Câmara Municipal da Moita, responsável pela organização da acção, em parceria com a equipa do Protocolo do Rendimento Social de Inserção (RSI) do Centro de Reformados e Idosos do Vale da Amoreira (CRIVA).

Além desta iniciativa e ainda no âmbito do PMIM – que é co-financiado pela tutela através do Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI) –, estão também calendarizadas duas outras acções de formação. “'Lei da Imigração', no dia 29 de Outubro, a partir das 9h00, no Centro Comunitário Multiserviços, no Vale da Amoreira, e 'Lei da Nacionalidade', no dia 12 de Novembro, pelas 9h00, na EB 2, 3 do Vale da Amoreira, são as restantes acções de formação agendadas”, salienta a autarquia a concluir.

Os interessados podem obter mais informações e efectuar as inscrições através dos contactos seguintes: 21 089 10 00 (Divisão de Assuntos Sociais da Câmara Municipal da Moita) ou pmim@mail. cm-moita.pt.

MRS

Com a participação do secretário de Estado José Artur Neves

Conferência realiza-se no próximo dia 12, no âmbito das comemorações do Dia Internacional para a Redução de Catástrofes

“

O Papel das Autarquias Locais na Protecção Civil” é o tema da conferência que vai ter lugar no próximo dia 12, a partir das 15h00, no auditório dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal. A iniciativa, que assinala o Dia Internacional para a Redução de Catástrofes, vai contar com a participação do secretário de Estado da Protecção Civil, José Artur Neves.

“Este encontro lança o debate sobre o papel das autarquias locais na articulação com os agentes de

protecção civil, em contexto das operações de socorro e reposição da normalidade”, explica a autarquia, entidade responsável pela organização do evento, em parceria com a Autoridade Nacional de Protecção Civil e o Comando Distrital de Operações de Socorro de Setúbal (CDOS).

Joaquim Santos, presidente da Câmara do Seixal, procederá à abertura e encerramento da conferência, promovida na sequência de um desafio lançado pelo CDOS à autarquia.

De permeio, será feita a apresentação de casos práticos pelo coordenador do Serviço Municipal de Protecção Civil do Seixal, Rui Pablo, e pelo comandante operacional distrital de Setúbal da Autoridade Nacional de Protecção Civil, Elísio Oliveira, seguindo-se a intervenção do secretário de Estado da Protecção Civil, José Artur Neves.

A anteceder o encerramento

[ DIREITOS RESERVADOS ]

Seixal debate papel das autarquias na protecção civil

DEBATE. Encontroilémolupta organizadonimpore, pela Câmara do Seixal em parceria com ANPCfaci e Comando Distrital deetOperações de Socorro Xim haritinvel ipsaperrum, omni corerferum denis estiorios quiatemod quia quuntis aborerc

da iniciativa, haverá um debate moderado por Marco Teles Fernandes, vereador responsável

pelo pelouro da Protecção Civil da Câmara Municipal do Seixal.

As inscrições são gratuitas e po-

dem ser realizadas em www.cm-seixal.pt.

MRS

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SEMANA DO MAR

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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DIÁRIO DA REGIÃO

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ARQUIVO / DIREITOS RESERVADOS

ESPECIAL

SETÚBAL

O navio Escola Sagres volta ao Sado e o navio de investigação Mar Portugal estreia-se

Semana do Mar 2018 coloca diversão e economia a bordo Com um programa variado de actividades e eventos que ligam o passado o presente e o futuro da cidade de Setúbal com o rio Sado, a Semana do Mar 2018 é mais uma oportunidade para dinamizar esta relação em favor da economia local e regional

POR HUMBERTO LAMEIRAS

A

té ao próximo domingo, dia 14, a frente ribeirinha da cidade de Setúbal vai ser o centro das

atenções com o Sado a receber vários navios portugueses emblemáticos, que vão estar abertos a visitas das escolas e população em geral. Organizada pela Câmara de Setúbal, Administração do Portos de Setúbal e Sesimbra, Aporvela e Marinha Portuguesa, a Semana do Mar volta este ano a celebrar a relação do concelho setubalense com o Sado, essencialmente no potencial de desenvolvimento económico que este oferece.

Uma das novidades da edição de 2018 é a presença do navio Mar Portugal, do Instituto Português do Mar e Atmosfera, que se dedica à investigação e “survey em águas profundas.

Com 75 metros de comprimento e 15 de largura, este navio tem capacidade para 16 tripulantes e pode acolher 30 investigadores. Na sua escala desde 2014, tem viajado por todo o mundo em operações de geotecnia marinha, oceanografia, ope-

rações com veículos de operação remota (ROV) e levantamentos geofísicos, entre outras actividades de investigação científica.

Com um programa que envolve palestras, visitas a navios, passeios em embarcações tradicionais, baptismo de mar, street food & music e fogode-artifício, o arranque das actividades será a dia 9, com a conferência “Conhecer o Mar”: Investigação e Inovação que, a partir das 9h30 na Casa da Baía, vai debater as questões e propostas relacionadas com a economia do mar com a participação de associações náuticas, culturais e outras entidades relacionadas com esta área de desenvolvimento.

Dia 10 às 15h00, mediante inscrição prévia, realiza-se a visita ao “Creiro –economia marítima no período romano”. No dia seguinte começam os passeios no Sado a bordo de embarcações tradicionais, entre

as 11h00 e as 15h00. Ainda neste dia 11, arranca no Cais 2, “Veleiros ao Luar: Street Food &Music”, tratase de um certame que decorre à beira rio e se realiza neste dia entre as 17h00 e as 24h00. Será repetido nos dias 12 e 13.

O dia 11, também no Cais 2, vai receber o Navio-Escola Sagres – considerada a embarcação mais emblemática da Marinha Portuguesa –, que estará aberta a visitas públicas das 20h30 às 23h00. No dia 12, as vistas estão abertas a grupos entre as 10h30 e as 17h00, sendo ainda permitida a visita ao navio Mar Portugal.

No mesmo dia 12, a partir das 16lh00, a caravela Vera Cruz, da Aporvela, junta-se aos navios da Marinha Portuguesa e do IPM para visitas públicas até às 23h00. No dia seguinte as visitas realiza-se entre as 10h00 e as 23h00.

Nos dias 12 e 13, com inscrição no stand da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, entre as 10h00 e as 18h00, realizam-se baptismos de mar numa lancha de fiscalização da Marinha Portuguesa.

Um dos pontos altos da Semana do Mar 2018 está marcado para dia 12, às 18h00, altura em que será inaugurada a estátua a Nossa Senhora de Tróia, na Doca dos Pescadores.

Para dia 13, às 11h00, está marcada regata de veleiros no Sado e o tradicional leilão de pescado “Do Mar à Voz”, no edifício da Docapesca. À noite, pelas 22h00, realiza-se um espectáculo de fogo-de-artifício junto ao rio.

O encerramento da Semana do Mar 2018 será assinalado pelas 10h30, com a largada dos navios Sagres e Mar Portugal e da caravela Vera Cruz.

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SETÚBAL

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Mar representa o passado e o futuro, a economia e o ambiente sustentável

“A Semana do Mar destaca e sublinha o grande potencial marítimo de Setúbal” Desafios do crescimento marítimo-portuário

Em declarações a O SETUBALENSE-DIÁRIO DA REGIÃO, Luís Lavrador, Capitão do Porto e Comandante Local da Polícia Marítima aguarda por mais uma edição do evento com “segurança” e “grande adesão”, numa cidade onde o mar é o passado e o futuro

POR ANA MARTINS VENTURA

LUÍS LAVRADOR. Capitão do Porto de Setúbal e Comandante Local da Polícia Marítima

N

a Semana do Mar, que começa hoje as suas celebrações em Setúbal, a cidade e as autoridades locais colocam expectativas sobre mais uma edição deste evento que traz à cidade marinheiros e barcos de todo o mundo, incluindo o Navio Escola Sagres e um cartaz que eleva o potencial marítimo como

factor de desenvolvimento económico e inovação para o futuro.

Como Capitão do Porto e Comandante-Local da Polícia Marítima, Luís Lavrador afirma, de forma muito direta, que as suas expectativas passam “em primeiro lugar por conseguir que a Semana do Mar decorra em total segurança, à semelhança dos anos

anteriores”. Sobre o potencial económico do mar, Luís Lavrador salienta, “a Semana do Mar destaca e sublinha o grande potencial marítimo de Setúbal, que não pode deixar de ser considerado como um importantíssimo fator de desenvolvimento económico e de afirmação cultural, não pelo passado, mas pelo futuro”.

Relativamente ao crescimento marítimo-portuário enquanto realidade setubalense inegável, com os seus custos e dividendos inerentes, Luís Lavrador comenta que, como conhecedor das realidades existentes no Porto de Setúbal, “o grande desafio passará por conseguir conciliar o crescimento marítimo-portuário com todos os outros interesses capitais também presentes neste cenário”.

Actividades em que o capitão destaca “a pesca profissional, a pesca tradicional, a reserva natural do estuário do Sado, a atividade aquícola, a náutica de recreio, a atividade marítimo-turística (exponenciada pela comunidade de roazes aqui residente), os desportos náuticos”. E ressalva, acima de tudo, “o bem-estar da população local e o respeito ambiental”.

Futuro de economia e lazer Sobre o crescimento dos últimos anos, com um aumento significativo do uso do mar e do domínio público marítimo, Luís Lavrador admite, “apa-

receram novos desportos e actividades como o kitesurf, o paddle surf ou o coasteering”. E, a par destas novas actividades, outros desportos, “como a vela, o remo, o mergulho, a pesca ou caça submarina, têm cada vez mais adeptos e praticantes”. Às actividades de lazer aliam-se “as praias que têm melhores condições de acesso e infraestruturas de apoio.

A própria gastronomia é cada vez mais virada para o mar”. Factores que fazem denotar, cada vez mais, “um significativo aumento de turismo estrangeiro”.

Com o olhar voltado para o futuro, Luís Lavrador afirma “Setúbal, com as condições naturais que tem, pelo facto de ser uma cidade com vida própria durante todo o ano e não só no Verão, e ainda pela curta distância a que se encontra de Lisboa, tem no mar um enorme potencial de crescimento económico e a possibilidade de expandir a nossa cultura tão profundamente definida, moldada e dependente do mar”. É nesse contexto que considera que eventos como a Semana do Mar “permitem e ajudam a que as populações se virem mais para o mar e no caso de Setúbal, também para o Sado”.

RECORDAR É VIVER

Luís Gonzaga do Nascimento (1882-1970), fundador do museu oceanográfico

CUSTÓDIO PINTO

Luís Gonzaga do Nascimento, ilustre setubalense, filho de Luís José do Nascimento e de Emília de Jesus Solho. Era irmão do sogro de José Eduardo Martins, “Zé da Mota”.

O Sr. Gonzaga, em 1934, foi convidado pela Universidade Imperial do Japão para fazer parte num Boletim da Sociedade Oceanografia Nipónica.

Em Coimbra realizou-se o congresso para o desenvolvimento das ciências, durante o qual recebeu um pedido do professor Carlos Rusconi, da Uni-

versidade de Buenos Ayres, de Geologia e Paleontologia Mundial, para o representar no referido congresso.

No Boletim do Instituto Espanhol de Oceanografia de Julho de 1936 incluía duas novas espécies a “Callionymus Belenus” e “Diodon Hystrix de Gonzaga” entre outras espécies do Dr. Gustev Sdasny Reitor da Universidade de Leid, Holanda e o Diretor do Rijksmuscum Van Natuunlike, Holanda. A estas descobertas foram dados os nomes científicos de “Gorgonia Gonzaga”, “Leptogorgia Gonzaga” e “Eunicella Nascimento”, de homenagem à sua pessoa.

Na sua coleção possuía uma esponja única, que tinha sido apanhada a 1500 metros de profundidade a Sw do Cabo Espichel, com o nome de “Asconema Sesimbrense”.

O seu Museu Oceanográfico Luís Gonzaga Nascimento estava instalado na sua residência, na Estrada dos Arcos e era muito visitado por muitos

cientistas estrangeiros, entre eles dois japoneses, recomendados pelo professor de Zoologia da Universidade de Houston, da América do Norte, e recebeu outras figuras da ciência mundial, como os professores Lesel, italiano, e Bobiei, espanhol, da Universidade de Génova e do Instituto Oceanográfico de Madrid. E os congressistas do congresso realizado em Lisboa em 1935, sobre um estudo seu, as Hidromedusas de Portugal, que visitaram em Setúbal o seu valioso museu.

No seu museu possuía um peixe “Nemichthys”, que o Príncipe de Mónaco valorizou em 15.000$00, naquela época, e muitas espécies raras, que só ele possuía. Para conservar os peixes em frascos, descobriu um produto que mantinhas as cores naturais dos peixes. Colaborou no “Jornal Indústria” (Boletim de Pesca). Deixou um vasto estudo de Oceanografia.

Investigador e apaixonado pela Fila-

telia e pelo estudo do Mármore da Arrábida e da Serra do Viso. Deixou estudos históricos e arqueológicos como “A antiga Grafaria de Setúbal”, velharias de Setúbal (Fontes, Chafarizes e Cruzeiros).

Visitei algumas vezes o museu em sua casa. O Sr. Gonzaga dizia-me que era mais visitado por estrangeiros do que por portugueses. Não sei qual foi o acordo, mas o seu museu foi para os baixos do lado direito da Biblioteca Municipal de Setúbal e do lado esquerdo da Guarda Fiscal.

Entretanto falou-se num projecto da construção de um pequeno edifício no Jardim da Beira-Rio, para que o museu ficasse junto ao rio Sado, mas essa feliz iniciativa não se concretizou e mais tarde foi para o Portinho da Arrábida, onde finalmente se encontra o Museu Oceanográfico Setubalense Luís Gonzaga Nascimento. Como bom setubalense, Luís Gonzaga recusou lugares que lhe foram oferecidos para

residir em Madrid.

Foi um setubalense de muito talento, que se distinguiu com enorme mérito. Fundou o seu museu oceanográfico, foi naturalista, oceanógrafo, escritor, um valor nacional e internacional na área da ciência, Recebeu várias condecorações: “Grau de Cavaleiro da Ordem de Cristo”, Sócio do Instituto de Coimbra, Sócio da Sociedade de Geografia de Lisboa, agraciado com a “Cruz de Ordem Civil de Afonso XII”, nomeado Sócio do Museu de Ciências Naturais de Madrid, Sócio Titular da Secção de Biologia Marítima da Liga Naval Portuguesa, distinguido pela Societé D’Oceanographia de France. Foi eleito membro titular do Instituto Zoológico de Milão, nomeado membro da Instrução Pública com Insígnias entregues pelo Governador Civil de Setúbal, Dr. Miguel Rodrigues Bastos e foi delegado no concelho de Setúbal pelo Ministério da Educação.

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SEMANA DO MAR

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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DIÁRIO DA REGIÃO

DIREITO DE RESPOSTA

Dragagens: A verdade inconveniente

A

propósito da publicação no jornal O SETUBALENSE de uma entrevista com a Sra. Presidente da APSS, Lídia Cerqueira, onde entre algumas passagens jocosas há um objectivo claro de tornar inverdade em verdades incontestáveis e quiçá influenciar quem tem nas mãos julgar a providência cautelar, que, ao contrário do que pretende a APSS ainda nem sequer foi objecto de julgamento por parte do Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada, vem o Clube da Arrábida exercer o seu direito de defesa e de esclarecimento.

1. Quando a presidenta da APSS afirma “Os golfinhos vão continuar no Sado” É uma afirmação inconsequente e contraditória com as acções que a APSS pretende desenvolver, é uma promessa que ninguém pode garantir e que é contrariada pelos especialistas nesta espécie, como Pedro Narra, e até pela próprio Declaração de Impacte Ambiental (DIA) que cita que uma colónia de golfinhos semelhantes, perante dragagens semelhantes desapareceu temporariamente em Aberdeen, na Escócia durante uma obra semelhante.

Saber como um animal selvagem vai reagir a um buraco com o volume correspondente a um campo de futebol com 650 metros de profundidade é pura especulação sem base científica. Seria importante obter o parecer de peritos verdadeiramente independentes e cuja actividade ou parecer não seja influenciada pela entidade promotora das dragagens.

O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) refere que esta população de golfinhos está em risco e que é muito sensível a qualquer intervenção humana. Sublinhe-se que retirar um volume de areia equivalente à Serra da Arrábida em Altura, é uma intervenção gigante e brutal. Representa o esventrar do estuário, a sua morte como o conhecemos. Está Lídia Sequeira ciente que o EIA omite o impacto da escavação nos chocos – espécie que constitui o principal alimento dos golfinhos?

2. Não é verdade que as obras serão realizadas numa altura do ano em que os golfinhos não estão presentes no rio Sado Esta ideia veiculada pela presidente da APSS em diferentes entrevistas foi prontamente desmentida pela comunidade científica e demonstra total ignorância sobre a vida dos golfinhos no Rio Sado e sobre os locais em que estes ani-

mais vivem, alimentam e nadam durante todo o ano. O movimento dos golfinhos é pendular em percursos diários muito semelhantes, de dia para dia, que variam com as marés. Os golfinhos entram e saem diariamente no estuário do sado para se alimentar. Todos os dias os golfinhos atravessam o canal de navegação onde serão realizadas as dragagens e todos os dias pescam e se alimentam no local onde a APSS pretende escavar a zona de manobras e de estacionamento dos navios. Pretender que os golfinhos não serão afectados pelas dragagens, é pura demagogia – são golfinhos, mas se fossem leões, cavalos ou elefantes naturalmente que ficariam afectados com tamanha escavação no seu habitat. Aconselha-se a Sra. Presidente da APSS a deslocar-se a estes locais com a sua família, filhos e netos para lhes explicar o que pretende fazer nesses locais – suspeito que as reacções não vão ser as melhores.

3. “APSS: a principal fonte de perturbação da actividade dos golfinhos é a actividade de observação dos golfinhos”´ Esta mensagem veiculada com insistência pela APSS não é mais do que uma desculpa antecipada para o desaparecimento ou para a morte dos golfinhos. A náutica de recreio tem um impacto reduzidíssimo durante poucos meses por ano apenas durante o dia.

Estamos sim de acordo que se imponha uma maior disciplina à circulação de navios, circulação da náutica de recreio e às actividades de observação, proibindo a circulação no canal quando os golfinhos estão a atravessar o canal, Isso sim seria proteger os golfinhos. No local onde os golfinhos se alimentam (nomeadamente em frente da Secil e em frente de Albarquel) uma das zonas onde os fundos serão escavados pelas dragas durante seis meses, 24 horas por dia – Como continuarão os golfinhos a alimentar-se se os fundos vão ser todos alterados, a vegetação destruída e os próprios peixes, chocos e lulas de que os golfinhos se alimentam vão ser destruídos?

4. Não é verdade que as dragagens promovam mais desenvolvimento económico para Setúbal As dragagens vão trazer, de forma irreversível, pobreza e perda de desenvolvimento sustentável e de riquezas naturais para Setúbal. Vão tornar a APSS mais rica e maior, mas vão tornar os

setubalenses mais pobres, pois vão limitar e afugentar o turismo, a pesca e todas as actividades económicas ligadas ao rio Sado.

O turismo é o verdadeiro motor do desenvolvimento económico de Portugal e em especial de Lisboa – porquê tirar os contentores de Lisboa e mandar o “lixo” para Setúbal?

Nada justifica este crime ambiental, considerando que Sines está preparada para receber os contentores que se pretendem trazer para Setúbal. Os estudos financeiros que constam do EIA só contabilizam as possíveis receitas das dragagens. A sua pouca criação é desprezível e ridícula em termos numéricos, até porque o mais certo é estar relacionado com as obras e, findas estas, lá vai o emprego!

Estamos a falar em média de 100 postos de trabalho ao fim de muitos anos. Não é um emprego qualificado, nem um emprego que as futuras gerações pretendam. Bastam 2 ou 3 bons hotéis em Setúbal e meia dúzia de restaurantes para criar mais emprego e emprego mais qualificado e sustentável. Os mesmos estudos económicos não contam com os seus custos (indemnizações à Câmara de Setúbal - entidade que já informou que quer ser indemnizada - prejuízos ao turismo, prejuízos à restauração, custos da reposição de areia, custos da construção de pontões na Figueirinha e na ponta de Tróia, prejuízos para a pesca, prejuízos para o Turismo de Natureza ligado ao Rio Sado).

5. Não é verdade que as dragagens não roubem areia às praias A ideia de que não existe relação causa-efeito entre as escavações das dragagens e o desaparecimento das praias é errada. Recorde-se que o LNEG num parecer de 2017 sobre o estado de desassoreamento do Portinho da Arrábida, refere que uma das causas para a perda de 70% da areia nesta praia são precisamente as dragagens de manutenção de fixação do canal de navegação do Porto de Setúbal. O baixio da Figueirinha quase desapareceu na sequência da realização de dragagens de manutenção em anos recentes. Veja-se o que está a acontecer às praias da margem Norte do Rio Sado com a queda de árvores para a praia e para o rio e o desaparecimento de areia em consequência das dragagens do canal Sul do Rio Sado.

Estas dragagens de manutenção retiram menos de 100 mil metros cúbicos de areia cada vez que são realizadas. O que se pretende agora escavar em duas fases são 6.500.000 de metros cúbicos – ou seja, 65 vezes mais!

Isto está explicito no Estudo de Impacto Ambiental, embora Lidía Sequeira queira dizer que é mentira! De notar que além das dragagens iniciais tem de se ter presente que as dragagens de manutenção vão prolongar-se para sempre e durante muitos anos e vão retirar areia em contínuo do estuário do Sado. Ora não sendo a areia um bem inesgotável as consequências são fáceis de prever.

6. Não é verdade que a areia das dragagens volte para as praias da Arrábida Perto de dois milhões de metros cúbicos de areia das escavações em Setúbal vão ser utilizados nas obras de construção da ampliação do Porto de Setúbal – utilizar a maior riqueza natural de Setúbal a custo zero como material de construção civil diz tudo sobre esta louca e faraónica escavação. A restante areia vai ser colocada numa área de 120 hectares ao largo de Soltróia e da Comporta com a esperança de que volte naturalmente a entrar no estuário– e se esta areia estiver contaminada e poluída? Vai contaminar todo o estuário do Sado? Quem se responsabiliza por mais esta tragédia ambiental? Onde está o parecer da APA que impediu a passagem de um gasoduto no rio Sado porque as lamas do fundo do rio estão contaminadas?

A areia vai ser depositada a Sul do canal de navegação e não vai “atravessar” esse canal e parar nas praias de Alportuche, Creiro, Galapos, Galapinhos e Figueirinha como aponta a Sra, Presidente da APA. Isto é pura ficção, aliás como indica a própria DIA, o “efeito de sumidouro” leva a que a areia das zonas e praias circundantes vá caindo, ao longo dos anos, para dentro do canal de desapareça do sistema. Dragagens idênticas provocaram o desaparecimento entre muitas das seguintes praias: Praia de Santos, no Brasil; Praias de Melbourne na Austrália; Praias da Catalunha; baixio do Bugio em Lisboa. Porque se insiste em vender aos setubalenses e aos portugueses a ideia de que com as dragagens de Setúbal as praias vão ficar

com mais areia?

7. Não é verdade que a erosão costeira existe independentemente das dragagens, pois não são realizadas dragagens há 4 anos e a erosão costeira continua a progredir Este é mais uma das recentes manobras de desinformação veiculadas pela APSS. As últimas dragagens foram realizadas em 2016. Na realidade é verdade que a erosão progride mesmo muitos anos após a realização das dragagens. E é assim em consequência do efeito de sumidouro referido anteriormente.

Por isso, tem de se realizar dragagens de manutenção e estas têm de ser realizadas regularmente, pois os canais tendem a acumular a areia das praias e zonas circundantes ao longo de um período plurianual.

8. “Lídia Sequeira: Mais importa ter presente que a APSS (…) está também a desenvolver um conjunto de estudos, avaliações e monitorizações que visam um melhor conhecimento da realidade estuarina nos seus múltiplos descritores (…) nomeadamente no diz respeito à hidrodinâmica, transporte sedimentar, estudo morfológico da linha da costa – praias….”

Estes estudos deveriam realizar-se antes da realização das dragagens e não durante e após a realização das dragagens.

Realizar dragagens e escavações sem se conhecer a realidade do estado das praias e areias do estuário do Sado representa fazer uma obra gigante de escavação apostando na sua imprevisibilidade. Está-se a fazer uma intervenção numa realidade que já está doente (desassoreada) sem se fazer um diagnóstico completo. É um pouco como operar um doente sem fazer primeiro os exames clínicos e o diagnóstico – é óbvio que provavelmente o doente vai ficar pior ou vai morrer. Será a morte do estuário do Sado e das suas praias que se pretende?

9. Não é verdade que o modelo de desenvolvimento de Setúbal tenha de ser cinzento, industrial, poluído e destruidor do estuário do Sado O futuro de Setúbal pode ser mesmo azul e sustentável. Ninguém vai querer passar férias num local que seja um estacionamento de navios, contentores

DIÁRIO DA REGIÃO

SEGUNDA-FEIRA, 08/10/2018

e de camiões TIR. Quem anda por Setúbal nos últimos tempos fica maravilhado com a recuperação da arquitectura tradicional da baixa, com o aparecimento de hotéis e de estabelecimentos de Alojamento Local, de restaurantes de grande qualidade e com a dinâmica que a náutica de turismo e que as das actividades ligadas ao rio Sado têm demonstrado. Toda esta revolução sustentável e azul vai ser destruída pelas dragagens.

Quem tem de definir o modelo de desenvolvimento para Setúbal têm de ser os setubalenses e não uma ministra ou uma empresa do Estado que pretende ver aumentados os seus lucros. O lucro a todo o custo não pode ser um critério de governação, nem de destruição da natureza.

O Estado tem de dar o exemplo e tem de ser modelo na defesa dos valores 10. Não é verdade que as dragagens e o enriquecimento da APSS tragam riqueza para Setúbal e para os setubalenses Na realidade, nos últimos anos a APSS tem batido recordes de rentabilidade e recordes de número de contentores movimentados. Em paralelo Setúbal continua a ser a quarta mais pobre região de Portugal.

Isto é, o crescimento económico da APSS não tem conseguido que os setubalenses deixem de ser uma das populações mais pobres de Portugal. Não tem sido assim no passado e não será assim no futuro.

11. Não é verdade que não haja alternativas a esta obra monstruosa de escavação e de destruição Existem alternativas a esta obra monstruosa. O Porto de Sines já está construído e pode ser, sem mais despesa pública, o destino dos contentores que se pretende enviar para Setúbal.

O Porto de Setúbal tem crescido em número de contentores movimentados nos últimos anos, sem necessitar de qualquer dragagem faraónica e destruidora do estuário do Sado.

A obsessão de ver Setúbal como porto de carga e não como porto de recreio das populações, é uma directriz política que vem directamente do Ministério de Mar – é uma visão para Setúbal que está mais de 100 anos desactualizada e desajustada.

1 2. Não é verdade que a APSS seja um motor do desenvolvimento da região de Setúbal Na realidade a APSS tem sido um travão ao desenvolvimento sustentável da região de Setúbal.

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL A APSS tem-se revelado incapaz de dotar Setúbal de uma marina. Veja-se o motor de desenvolvimento e de mudança que a Marina de lagos constituiu – tem a APSS medo do desenvolvimento sustentável? O desenvolvimento não se mede em número de contentores, mas mede-se na herança em riquezas naturais que conseguimos preservar para as próximas gerações. Mede-se na educação e na formação que conseguimos transmitir às gerações dos nossos filhos e netos. Veja-se o exemplo do Clube Naval de Cascais que tem mais de 1.000 atletas a aprender vela e que foi o clube português que levou mais atletas aos últimos jogos olímpicos (somente antecedido pelo Sporting) – assim se mede o desenvolvimento de uma região e não em número de contentores movimentados.

O desenvolvimento consegue-se com infra-estruturas para a náutica de recreio, com marinas, com portos de recreio, com actividades desportivas e culturais sustentáveis. Estas actividades são factores de integração dos jovens e das classes mais desfavorecidas que a APSS insiste em ignorar. A APSS está a roubar um futuro digno e sustentável aos setubalenses ao não permitir o desenvolvimento destas infra-estruturas, como acontece, por exemplo, em Cascais e em Oeiras. É tempo de adoptar outros critérios para medir o desenvolvimento – já não se suporta ouvir a presidente da APSS e a ministra do Mar a esquecer todas estas realidades e a apregoar que o Porto de Setúbal vai movimentar 60% mais contentores.

13. Não é verdade que o Clube da Arrábida seja um pequeno Clube sem representatividade O Clube a Arrábida é efectivamente um clube pequeno com 350 associados, mas que tem dado verdadeiros exemplos do que é, e deve ser a cidadania activa no distrito de Setúbal. Só pelo facto de ter sido a única entidade que questionou as dragagens, e agiu judicialmente contra elas mostra por si o seu papel e importância.

Ao longo da última década o contributo para a sustentabilidade do PNA pelo Clube da Arrábida tem sido notório em diversas frentes, facto que levou o ICNF a convidar o Clube da Arrábida para o seu conselho estratégico. Infelizmente em Portugal, e muito especialmente em Setúbal, a Sociedade civil é um mal necessário por ser politicamente correcto, mas que importa silenciar a todo o custo.

Talvez um maior cuidado por parte da Sra. Presidente da APSS em saber quem verdadeiramente é o Clube da Arrábida e o quem tem

feito no passado, evitasse erros de palmatória.

O Clube da Arrábida é por ventura a única entidade civil ou publica que nos últimos 8 anos demonstrou qualquer interesse pelo grave desassoreamento do Estuário do Sado organizando entre outros o colóquio “Desassoreamento da Arrábida, Causas e Soluções” posteriormente publicado em livro e onde a própria APSS participou através de um seu administrador que fez uma brilhante apresentação em que concluiu “ não haver conhecimento disponível para se perceber com profundidade e com rigor científico o movimento dos sedimentos (areia) no estuário do Sado, pelo que qualquer eventual mexida futura no estuário requeria um estudo completo de impacto ambiental “. Apesar de ser uma associação local, o Clube da Arrábida tem conseguido o apoio de muitos cidadãos independentes e genuinamente preocupados com a preservação do ambiente e das maravilhas da Arrábida e do estuário do Sado. Muitas têm sido as vozes de todos os quadrantes que têm ajudado e se têm juntado a esta causa.

14. Não é verdade que a APSS esteja a desenvolver todos os seus esforços para preservar as praias A APSS prometeu, por imposição do EIA, adoptar medidas compensatórias nomeadamente de colocação de areias nas praias. Ora esta é mais uma promessa que a APSS sabe que não pode cumprir. A autorização para colocação de areias nas praias depende do Parque Natural da Arrábida. Essa autorização tem de ser precedida de Estudo de Impacte Ambiental.

Se o Estudo de Impacte Ambiental for negativo, nunca será colocada qualquer areia em qualquer praia.

A principal conclusão das conferências realizadas em 2011, pelo Clube da Arrábida sobre o desassoreamento apontou no sentido de terem de se realizar estudos plurianuais sobre a circulação e depósito dos sedimentos (areia) no estuário do Sado. A APSS sabe que sem a realização desses estudos qualquer intervenção no estuário do Sado terá consequências imprevisíveis e irreversíveis nos areais e baixios. Ainda assim a APSS, com a incompreensível conivência da APA, decide avançar pondo em risco todo o ecossistema do estuário do Sado, incluindo conter o avanço do mar na ponta de Tróia ou evitar o desassoreamento das praias de Alportuche, Creiro, Coelhos, Galápos, Galapinhos e Figueirinha.

JOSÉ PUJOL Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Clube da Arrábida

SEMANA DO MAR

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SEMANA DO MAR

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

DIREITOS RESERVADOS

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Sabores de Setúbal Sabores Onde vamos hoje?

Onde PUBLICIDADE

Especialidades: Peixe Assado, Cataplana de Peixe e Fondue de Vitela Morada: Rua da Saúde, 34 • 2900-633 Setúbal Contacto: 265 237 738 tascadasmarés@hotmail.com Restaurante D’u Portinho Restaurante

Especialidades: Peixe Assado, Arrroz de Marisco, Feijoada de Choco Morada: Praceta Portinho da Arrábida, 2925-378 Setúbal, Portugal Contacto: 218 084 963 info@restaurantedoportinho.com

SETÚBAL

Festival da Ostra

Ostra representa nova potencialidade gastronómica do concelho Até ao dia 14 de Outubro, 22 restaurantes de Setúbal destacam a ostra como principal iguaria dos seus menus

O

Festival da Ostra, promovido pela Câmara Municipal de Setúbal, com o apoio da Docapesca, Makro

e Lallemand, apresenta até meados de Outubro ementas especiais em mais duas dezenas de restaurantes.

Através deste evento, a restauração local contribui para a promoção do molusco produzido localmente, com grande enfoque para os viveiros das Praias do Sado. Neste contexto, o Festival da Ostra integra um ciclo de eventos gastronómicos dinamizado pelo município no âmbito da marca “Setúbal – Terra de Peixe”, com o objectivo de divulgar sabores e tradições da cozinha setubalense e, em simultâneo, estimular a restauração

local e promover o concelho enquanto destino turístico e gastronómico de excelência.

Este ano o festival inclui uma degustação comentada pela chef Patrícia Borges, realizada no dia 14, data de encerramento do certame, na Casa da Baía, pelas 18h00. A participação nas actividades promovidas no âmbito do Festival da Ostra é gratuita, mas as inscrições devem ser realizadas, presencialmente, na Casa da Baía, através do telefone 265 545 010 ou ainda pelo e-mail turismo.setubal@mun-setubal.pt.

Especialidades: Cozinha Portuguesa, carnes e peixes grelhados Morada: Parque Urbano de Albarquel, (Estrada da Rasca - N10-4) Contacto: (+351) 265 523 046 facebook.com/avelabrancasetubal | www.avelabranca.pt

Especialidades: Sanduiches e saladas variadas, todos os dias um prato diferente Morada: Rua Dr. António Joaquim Granjo, nº22 - Setúbal Contacto: 265525121 | 965683236 • Encerra ao Domingo e 2ª feira de manhã |Horário: 2ª - 12h às 22h | 3ª a Sábado - 10h às 22h

DIÁRIO DA REGIÃO

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

SEMANA DO MAR

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SEGUNDA-FEIRA 08/10/2018

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PARTICIPAร ร O E AGRADECIMENTO

Seu filho, nora, netos, bisneta, restante famรญlia e amigos cumprem o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente querido cujo funeral se realizou no dia 04-10-2018 para o Cemitรฉrio da Paz. Na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vรชm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhar ou que de outra forma manifestaram o seu pesar.

Agรชncia Funerรกria Sado Telef. 265 718 605 Serviรงo Permanente

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SEGUNDA-FEIRA 08/10/2018

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

GERTRUDES SALVADOR FERNANDES MONTEIRO

FERNANDO MANUEL CORDEIRO DURÃES

JOAQUIM ANTÓNIO DA PIEDADE

MARIA NEVES CABAÇO CORREIA

(1930 – 2018)

(1960 – 2018)

(1923 – 2018)

(1937 – 2018)

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Gertrudes Salvador Fernandes Monteiro. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Fernando Manuel Cordeiro Durães. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Joaquim António da Piedade. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

TOMÁSIA DA CONCEIÇÃO CALDEIRA ELIAS

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A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Maria Neves Cabaço Correia. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

ISABEL MALPIQUE MOURATO

RUI MARTINS TRINDADE

FALECEU A 04/10/2018 PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

FALECEU A 04/10/2018 PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

Seus filhos, neta e restante família, têm o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente muito querido e de agradecer reconhecidamente a todos os que se dignaram acompanhá-lo à sua última morada, bem como aos que das mais diversas formas, lhes manifestaram pesar.

Seus filhos, netos e restante família, têm o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente muito querido e de agradecer reconhecidamente a todos os que se dignaram acompanhá-lo à sua última morada, bem como aos que das mais diversas formas, lhes manifestaram pesar.

Os amigos têm o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente muito querido e de agradecer reconhecidamente a todos os que se dignaram acompanhá-lo à sua última morada, bem como aos que das mais diversas formas, lhes manifestaram pesar.

Seus filhos, nora, netos, bisnetos e restante família, têm o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente muito querido e de agradecer reconhecidamente a todos os que se dignaram acompanhá-lo à sua última morada, bem como aos que das mais diversas formas, lhes manifestaram pesar.

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FALECEU A 04/10/2018 PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

CARLOS ALBERTO FLORES FERREIRA FALECEU A 05/10/2018 PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

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SETÚBAL SEGUNDA-FEIRA, 08/10/2018

Escritor Richard Zimler quinta-feira no IPS

SOCIEDADE SETÚBAL

Sessão no Clube de Leitura, às 13 horas

O escritor norte-americano residente em Portugal, Richard Zimler, vai estar esta quinta-feira, dia 11, a

partir das 13h00, na biblioteca da Escola Superior de Educação do Politécnico de Setúbal (ESE/IPS), para

uma sessão do Clube de Leitura em torno do seu quarto romance, “Goa ou o Guardião da Aurora”.

Bispo D. José Ornelas Carvalho abre conferências “A Praça do Sapal”

A

UNISETI-Universidade Sénior de Setúbal, no âmbito do seu 15º aniversário, vai realizar um ciclo de conferências intitulado de “A Praça do Sapal” que terá a primeira sessão durante a manhã do próximo dia 12, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Setúbal.

Este ciclo de debates, com o patrocínio da Câmara de Setúbal, abre com o tema “O Sentido da Existência”, entre as 10h00 e as 12h30, com a participação do Bispo de Setúbal, D. José Ornelas Carvalho, e Mário Moura professor emérito da UNISETI, e será moderado pelo escritor Fernando Dacosta. Às 11h30 será apresentado o tema “O Visível e o Invisível na Arte Medieval”, pelo professor catedrático jubilado da FCSH da Universidade Nova de Lisboa José Custódio Vieira da Silva.

DIREITOS RESERVADOS

UNISETI comemora aniversário com ciclo de debates Este ciclo de debates que, segundo o professor Mário Moura “pretende deixar para as gerações futuras a reflexão sobre um conjunto alargado de questões”, terá nova sessão ainda este ano, a 9 de Novembro, também no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Setúbal, espaço que irá receber todos os debates, entre as 10h00 e as 12h30.

Agendados já para o próximo ano está o debate “Comunicação e PósVerdade”, a 8 de Fevereiro, e “O Mundo é Feito de Mudança”, a 5 de Abril.

Todos os debates terão a participação de especialistas dos temas apresentados.

A presença para assistir aos debates é gratuita, obrigando apenas a inscrição através da secretaria do UNISETI, pelo e-mail secretaria.uniseti@gmail.com

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MARCAS E EMPRESAS

DIREITOS RESERVADOS

'Made in love Casa de Chá' apaixona pelo acolhedor ambiente caseiro

A

'Made in love Casa de Chá', nas Amoreiras, em Setúbal, completou recentemente ano e meio de existência com a satisfação dos responsáveis por verem a afirmação crescente do espaço.

Inaugurada a 18 de Março de 2017, a casa de chá prima pela simpatia e dedicação tanto no atendimento como na sua decoração, integralmente feita pelos gerentes, Filipa Tavira e Hélder Paulino, que pro-

curaram criar um espaço acolhedor, "em que cada cliente se sinta em casa".

Os crepes, waffles, sumos naturais, tapas (de enchidos, queijos e mistos), bolos caseiros, tostas (de frango, atum, presunto e mistas), a torrada Made in love (acompanhada por três variedades de compotas), e as panquecas de chocolate e nozes, que neste outono são novidade em formato mini, acompanhadas com cho-

colate e nozes, são alguns dos produtos que tornam a casa diferente.

"Oferecemos aos nossos clientes uma vasta variedade de produtos caseiros e tudo confeccionado na hora de servir", referem os responsáveis, para quem o balanço do primeiro ano e meio é positivo. "A cada dia que passa, novos clientes nos visitam, voltam e recomendam", dizem.

"Cada elogio que ouvimos, tanto

do atendimento como da decoração ,dá-nos força e alento para continuar a inovar e melhorar. O nosso objectivo é que a cada dia que passa façamos algo que cative cada vez mais clientes e amigos.", referem Filipa e Hélder.

A 'Made in love' também organiza eventos (aniversários, babyshowers, entre outras), com empenho "de corpo e alma", para tornar ainda mais especial um dia tão importante para o cliente.

"Made in love" Casa de Chá Surpresas do cupido Lda Rua Arestides de Sousa Mendes Lj 6A Amoreiras Setúbal 265 101 780 Facebook/geralmadeinlove Horário de Outono: Segunda encerrado Terça a Sexta - das 8h00 às 19h00 Sábado e Domingo - das 8h30 às 19h00

DIÁRIO DA REGIÃO

SEGUNDA-FEIRA 08/10/2018

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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Sadinos recuperam de dois golos de desvantagem

Sub-23 empatam 2-2 com Belenenses

SEGUNDA-FEIRA, 08/10/2018

DESPORTO

A equipa de sub-23 do Vitória FC empatou ontem, 2-2, com o Belenenses em partida da 9.ª jornada da Liga Revelação. Depois de estarem a perder por 0-2 antes dos 20 minu-

tos – golos do conjunto lisboeta foram apontados por Luís Silva (7) e João Rodrigues (19) –, os setubalenses conseguiram chegar à igualdade graças aos tentos de Allef (aos

44 minutos na conversão de uma grande penalidade) e João Canadas, aos 55.

Com o empate registado, o conjunto orientado por Chiquinho Conde

segue agora na sexta posição, com 13 pontos em nove jogos, os mesmos que somam V. Guimarães (com menos duas jornadas disputadas), Sporting e Belenenses.

Equipa de Lito Vidigal derrota Moreirense e ascende à 10.ª posição da I Liga

E

m grande estilo e por números esclarecedores, o Vitória FC reencontrou-se anteontem com os triunfos na I Liga ao vencer o Moreirense, por 3-0, em partida da sétima jornada do campeonato. Autor de todos os golos do encontro realizado no Estádio do Bonfim, Berto foi a figura da partida que permitiu aos setubalenses quebrar um jejum de quase dois meses sem vencer.

Com a conquista dos três pontos, a equipa treinada por Lito Vidigal, que não ganhava desde 11 de Agosto quando bateram o Aves (2-0) na jornada inaugural da prova, soma agora oito pontos e está posicionada no 10.º posto da tabela classificativa. Importante para o êxito, conforme o técnico fez questão de sublinhar na sala de imprensa, foi o apoio dos adeptos vitorianos nas bancadas.

Apesar de Vitória e Moreirense terem actuado 54 minutos em igualdade numérica – período em que os sadinos já venciam por 1-0 –, outro aspecto que ajuda a explicar a forma como os anfitriões conseguiram ampliar a vantagem até ao apito final prende-se com o facto de os cónegos terem terminado com nove elementos. Neto foi o primeiro a ver o cartão vermelho, aos 54 minutos, e Halliche, quando o placar já assinalava 3-0, também foi expulso aos 90.

Na partida, o emblema de Moreira de Cónegos, que se apresentou em Se-

LUSA

Sadinos regressam às vitórias com ‘hat-trick’ de Berto vencilhar de vários oponentes.

Antes do apito final, aos 88 minutos, o Vitória voltou a estar perto do golo, mas Nuno Valente e Rúben Micael, após uma iniciativa que começou em Berto, não foram eficazes no remate.

Já depois do cónego Halliche ter sido expulso (90 minutos) por lhe ter sido exibido o segundo cartão amarelo, o Vitória teve a derradeira oportunidade para voltar a marcar num remate forte de meia-distância de Éber Bessa que saiu ao lado do poste direito.

Lito Vidigal: «Resultado podia ter sido ainda mais desequilibrado»

túbal motivada pelo triunfo na ronda anterior diante do Feirense, entrou melhor no jogo e dispôs de duas boas oportunidades para inaugurar o marcador ainda antes dos 10 minutos. Heriberto, num remate ao lado do poste esquerdo, e Nenê, cabeceou para defesa de Joel Pereira, estiveram perto de abrir a contagem.

Surpreendidos pelo bom início do oponente, a equipa de Lito Vidigal respondeu aos 15 minutos por Berto que, após assistência de Éber Bessa, não conseguiu desfeitear o guardião Jhonatan. Numa primeira parte equilibrada, os cónegos apostaram em saídas rápi-

Prémios O Setubalense - Diário da Região Melhor jogador Classificação 1.º Hildeberto 2.º Nuno Pinto 3.º Berto

Melhor marcador Citações 1 1 1

Classificação 1.º Berto 2.º Costinha 3.º Jhonder Cádiz 4.º Zequinha 5.º Éber Bessa

Golos 3 1 1 1 1

das para o ataque. Num desses lances, aos 26 minutos, Nenê voltou a ameaçar ao rematar ao lado do poste direito da baliza de Joel Pereira.

O Vitória não se intimidou com a boa entrada do Moreirense. Aos 28 minutos, desmarcado por José Semedo, Mendy fez um ‘chapéu’ a Jhonatan que só não deu golo porque Loum, com um corte providencial, evitou que a bola se encaminhasse para o fundo da baliza. Depois da ameaça o 1-0 chegou mesmo, aos 35 minutos, quando Berto, só com Jhonatan pela frente concluiu com êxito, após excelente assistência de Éber Bessa.

Antes do intervalo, aos 42 minutos, os adeptos dos setubalenses ainda gritaram golo, mas o lance foi anulado por fora de jogo de Costinha no momento em que recebeu a bola de Hildeberto, lance em que ambos os atletas poderiam, claramente, ter decidido de forma mais rápida o momento do remate

para não caírem no fora-de-jogo.

A perder por 1-0, o treinador do Moreirense, Ivo Vieira, lançou no arranque do segundo tempo, Chiquinho e o jogador, que substituiu Pedro Nuno, ameaçou a baliza de Joel Pereira num remate que passou ao lado do alvo, aos 52 minutos. Volvidos dois minutos, os cónegos sofreram uma contrariedade ao verem Neto expulso por agredir com um pontapé, quando ainda estava no chão, Éber Bessa.

O sadinos aproveitaram a vantagem numérica para fazer o 2-0, aos 71 minutos, na conversão de uma grande penalidade (apontada por Berto) a castigar falta de Halliche sobre Mendy.

Com mais um jogador em campo, a equipa de Lito Vidigal controlou as operações até ao final, conseguindo, ainda, chegar ao 3-0, mais uma vez por Berto na sequência de uma jogada fantástica de Rúben Micael que serviu o colega para o ‘hat-trick’ depois de se desen-

“Primeiro quero dar uma palavra de apreço aos adeptos que foram importantes neste jogo. Soubemos ser pacientes frente a uma equipa forte. Fizemos um jogo interessante, com três golos marcados e muitas oportunidades criadas. O resultado podia ter sido ainda mais desequilibrado.

A equipa precisa de energia positiva.

Analisamos sempre os adversários. Um dos aspetos a explorar neste jogo seria as costas do adversário. Há também os outros aspetos que trabalhamos. A luta vai ser grande até ao final. Vai ser um campeonato duríssimo. Nos últimos anos temos sofrido muito. Vai ser um ano difícil, duríssimo. Temos uma equipa jovem. Somos uma das equipas com mais jogadores portugueses. [‘Hat-trick’ de Hildeberto]: Valorizo sempre a equipa. É um jovem com potencial tremendo. Tem de crescer. Tem trabalhado muitíssimo, mas não pode desaparecer do jogo como desparece nalguns momentos, tenho falado muito com ele. Tem de melhorar muito.”

RICARDO LOPES PEREIRA

55), Éber Bessa, Berto e Mendy (Alex Freitas, 80).

Suplentes: Cristiano, Artur Jorge, Nuno Valente, Rúben Micael, Alex Freitas, Zequinha e Valdu Té.

Treinador: Lito Vidigal.

Moreirense: Jhonatan, D'Alberto, Ivanildo, Halliche, Rúben Lima, Loum, Neto, Arsénio (Pato, 65), Pedro Nuno (46), Nenê (Bruno, 75) e Heriberto.

Suplentes: Trigueira, Aberhoun, Fábio Pacheco, Texeira, Pato, Chiquinho e Bruno.

Treinador: Ivo Vieira Ao intervalo: 1-0.

Golos: 1-0 Berto (35’), 2-0 Berto (71 g.p.) e 3-0 Berto (85).

Acção disciplinar: cartão amarelo para José Semedo (62), Halliche (69’ e 90’), Ivanildo (84) e Berto (86). Cartão vermelho direto a Neto (54) e, por acumulação, para Halliche (90).

FICHA DE JOGO Jogo no Estádio do Bonfim, em Setúbal.

Assistência: 2.898 espectadores. Árbitro: Luís Godinho (AF Évora) Assistentes: Valter Rufo e Ricardo Luz. 4.º árbitro: Pedro Ramalho VAR: Vasco Santos AVAR: Luciano Maia Vitória FC: Joel Pereira, Mano, Dankler, Vasco Fernandes, Nuno Pinto, Mikel Agu, José Semedo (Rúben Micael, 72), Costinha (Nuno Valente,

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II LIGA

DESPORTO

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

C. PIEDADE 0 BENFICA ‘B’ 0

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CAMPEONATO DE PORTUGAL Equipas da região tiveram sortes diferentes

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perde com o Real em Massamá Cova da Piedade conquista Amora mas continua líder isolado primeiro ponto em casa O

O

Cova da Piedade, que tinha averbado duas derrotas nos dois jogos anteriormente disputados em casa, conquistou o seu primeiro ponto no Estádio Municipal José Martins Vieira, onde empatou (0-0) com o Benfica B, em jogo relativo à sexta jornada da II Liga.

Numa primeira parte sem grandes motivos de interesse, apenas por uma vez, em favor do Benfica B, o marcador esteve perto de funcionar, aos 28 minutos, quando após cruzamento de Willock na direita, Saponic se antecipou à defesa anfitriã e rematou ao poste esquerdo.

Na segunda parte, tal como tinha sucedido na primeira, o Benfica B

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

continuou a ser dominador e mais perigoso frente a um Cova da Piedade que só pontualmente levava a bola à área contrária.

Com várias oportunidades criadas junto da baliza de Moreira, os jogadores benfiquistas nunca conseguiram levar a melhor sobre o guardaredes do conjunto da margem sul do Tejo, que impediu Willock, por duas vezes, de inaugurar o marcador.

O Cova da Piedade subiu de produção nos últimos 20 minutos de jogo, muito por responsabilidade da velocidade e dinâmica que a entrada de Rodrigo Martins (67’) trouxe à equipa. Apesar de os anfitriões terem ameaçado um par de vezes a baliza

do Benfica B já perto do final, o resultado não sofreu alteração.

Jogadores na Selecção O Cova da Piedade tem dois jogadores do seu plantel convocados para as selecções nacionais da Guiné-Bissau e Cabo Verde.

Um deles é Sori Mané, médio de 22 anos, vai representar a selecção da Guiné-Bissau que vai defrontar a Zâmbia e Márcio Rosa, guarda-redes, de 21 anos, que foi escolhido para integrar a selecção de Cabo Verde que vai jogar contra a Tanzânia, nos dias 13 e 16 de Outubro.

JOSÉ PINA

I LIGA

II LIGA

Campeonato Portugal (Série D)

Tondela 1-1 Nacional Santa Clara 1-0 Chaves Feirense 0-0 Belenenses SAD V. SETÚBAL 3-0 MOREIRENSE Marítimo 1-3 V. Guimarães Braga 1-1 Rio Ave Boavista 1-0 Desp. Aves Benfica 1-0 FC Porto Portimonense - Sporting (desconhecido no fecho de edição)

Cova da Piedade 0-0 Benfica B Mafra 1-1 FC Famalicão Paços Ferreira 1-0 Farense Sp. Covilhã 0-0 Penafiel Académica OAF 2-7 Estoril Praia FC Porto B 0-1 Arouca Leixões 1-1 UD Oliveirense Varzim 1-2 V. Guimarães B Braga B 2-0 Ac. Viseu

SC Praiense 3-0 Moura Angrense 1-1 Olhanense Ferreiras 0-2 Sp. Ideal Oriental 4-0 Redondense OLÍMPICO MONTIJO 1-0 1º DEZEMBRO Vasco da Gama Vidigueira 1-3 Casa Pia REAL 2-0 AMORA FC PINHALNOVENSE 1-1 LOULETANO Sacavenense 3-1 Armacenenses

Classificação

Classificação

Pts Braga 17 Benfica 17 FC Porto 15 Rio Ave 14 Sporting 13 Santa Clara 11 V. Guimarães 10 Marítimo 10 Feirense 9 V. Setúbal 8 Chaves 7 Belenenses SAD 7 Moreirense 7 Boavista 7 Tondela 6 Nacional 5 Desp. Aves 4 Portimonense 4

J 7 7 7 7 6 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 6

V 5 5 5 4 4 3 3 3 2 2 2 1 2 2 1 1 1 1

E 2 2 0 2 1 2 1 1 3 2 1 4 1 1 3 2 1 1

D 0 0 2 1 1 2 3 3 2 3 4 2 4 4 3 4 5 4

Golos 16-7 15-5 16-6 12-8 9-4 14-11 12-11 6-9 4-3 8-7 7-12 4-7 5-13 8-11 6-7 6-15 6-11 6-13

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Pts Paços Ferreira 15 Benfica B 14 FC Famalicão 13 Estoril Praia 12 Mafra 11 Leixões 10 Penafiel 8 Braga B 7 Farense 7 V. Guimarães B 7 Ac. Viseu 7 Varzim 6 Arouca 6 Académica OAF 6 Cova da Piedade 6 UD Oliveirense 5 Sp. Covilhã 5 FC Porto B 4

J 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6

V 5 4 4 4 3 3 2 2 2 2 2 2 2 1 1 0 1 1

E 0 2 1 0 2 1 2 1 1 1 1 0 0 3 3 5 2 1

Golos 9-2 73 11—6 18-8 9-4 8-6 6-4 4-6 5-6 4-7 10-11 5-6 6-10 6-10 4-9 6-8 6-10 4-12

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Pts Amora FC 16 Olímpico Montijo 15 Oriental 14 Real 14 SC Praiense 13 Sacavenense 13 Casa Pia 12 Armacenenses 11 Olhanense 9 1º Dezembro 9 Louletano 8 Pinhalnovense 8 Angrense 8 Sp. Ideal 7 Moura 7 Vasco Gama V. 4 Ferreiras 0 Redondense 0

J 7 7 7 7 6 7 6 7 7 7 7 7 6 7 7 7 6 7

V 5 5 4 4 4 4 4 3 2 2 1 2 2 1 2 1 0 0

E 1 0 2 2 1 1 0 2 3 3 5 2 2 4 1 1 0 0

D 1 2 1 1 1 2 2 2 2 2 1 3 2 2 4 5 6 7

Jornada 8

Jornada 7

Jornada 8

Nacional - Portimonense V. Guimarães - Braga Desp. Aves - Santa Clara Rio Ave - Chaves Belenenses SAD - Benfica Moreirense - Marítimo TONDELA - V. SETÚBAL FC Porto - Feirense Sporting - Boavista

Estoril Praia - Varzim FC Famalicão - FC Porto B Ac. Viseu - Leixões FARENSE - COVA DA PIEDADE Benfica B - Sp. Covilhã UD Oliveirense - Braga B Arouca - Mafra V. Guimarães B - Paços Ferreira Penafiel - Académica OAF

AMORA FC - OLÍMPICO MONTIJO Olhanense - Sacavenense Redondense - SC Praiense MOURA - PINHALNOVENSE 1º Dezembro - Angrense Armacenenses - Ferreiras Louletano - Real Casa Pia - Oriental Sp. Ideal - Vasco da Gama Vidigueira

No campo da Liberdade, o Olímpico do Montijo regressou às vitórias na partida disputada com o 1.º Dezembro. Foi uma vitória muito suada mas extremamente

saborosa para a equipa montijense que teve que dar o máximo para a segurar devido ao inconformismo do adversário que fez tudo para não sair derrotado.

Um golo marcado pelo experiente Tiago Targino, após cruzamento de Beto, aos 43 minutos, levou a equipa orientada por David Martins para o intervalo em vantagem.

Na segunda parte como seria de esperar a equipa visitante foi à procura da igualdade e os montijenses passaram por alguns momentos de aflição tendo valido então a excelente exibição do seu guarda-redes, Diogo Arreigota, que evitou o que parecia inevitável por três ou quatro vezes.

Pinhalnovense empata com Louletano O Pinhalnovense, mesmo jogando em casa, não conseguiu melhor que um empate no jogo disputado com o Louletano. Foi uma partida interessante de ver, bem disputada e de alguma forma equilibrada que acabou por ter um desfecho justo embora a vitória pudesse ter caído para qualquer dos lados A equipa de Pinhal Novo, agora sob o comando de Nuno Cirilo, marcou ainda no decorrer da primeira parte (41’) por Leandro Cabral e foi para o intervalo a vencer por 1-0 mas os algarvios conseguiram chegar ao empate aos 57 minutos, resultado que perdurou até ao fim.

JOSÉ PINA

TAÇA AF SETÚBAL

Já há equipas apuradas para fase seguinte

Classificação D 1 0 1 2 1 2 2 3 3 3 3 4 4 2 2 1 3 4

facto mais saliente desta jornada foi a derrota sofrida pelo Amora, em Massamá, no jogo que disputou com o Real, que se apresenta também com algumas pretensões na competição. Esta foi a primeira derrota sofrida no campeonato pelos azuis da Medideira que perderam assim o estatuto da equipa que mais tempo esteve sem perder [desde 24 de Setembro de 2017] em competições oficiais, no nosso país.

O jogo com o Real antevia-se complicado para a equipa treinada por Litos e na verdade foi isso mesmo que aconteceu. Um golo sofrido ainda a frio, quando estavam decorridos apenas dois minutos, abriram o caminho para aquilo que seria a vitória do Real que aumentou depois a vantagem já no decorrer da segunda parte, precisamente aos 73 minutos.

O Amora bem tentou alterar o rumo dos acontecimentos mas não conseguiu e acabou por regressar a casa com uma indesejável derrota mas ainda assim na condição de líder isolado, com um ponto de vantagem sobre o Olímpico do Montijo que será seu adversário já na próxima jornada.

Olímpico vence com golo de Targino

Golos 11-4 12-4 11-5 10-5 13-5 9-4 14-4 9-9 8-8 6-6 6-6 10-12 9-9 5-7 7-12 6-15 3-15 1-20

O

Alfarim que goleou o Zambujalense por 6-1, os Pescadores que foram ganhar a Águas de Moura (3-2), o Estrela de Santo André que foi impor um empate em casa do Oriental Dragon (2-2) e o Monte de Caparica que travou (1-1) a onda vitoriosa do Grandolense foram as equipas que mais se destacaram na 4.ª jornada da fase de grupos da Taça AF Setúbal, que já tem equipas apuradas para a fase seguinte.

RESULTADOS - 4.ª Jornada SÉRIE A: Sesimbra 1 U. Santiago 1; Charneca 2 Moitense 1 CLASSIFICAÇÃO: 1.º Fabril, 9 pontos; 2.º Sesimbra, 5 pontos; 3.º Charneca de Caparica, 4 pontos; 4.º U. Santiago, 2 pontos; 5.º Moitense, 1 ponto.

SÉRIE B: C. Indústria 2 Barreirense 2; Lagameças 2 Palmelense 4 CLASSIFICAÇÃO: 1.º Comércio Indústria, 7 pontos; 2.º Alcochetense e Palmelense, 6 pontos; 4.º Barreirense, 4

pontos; 5.º Lagameças, 0 pontos.

SÉRIE C: Águas de Moura 2 Pescadores 3; Almada 2 Beira Mar 1; Zambujalense 1 Alfarim 6 CLASSIFICAÇÃO: 1.º Alfarim, 10 pontos; 2.º Águas de Moura, 7 pontos; 3.º Pescadores, 6 pontos; 4.º Almada e Beira Mar, 4 pontos; 6.º Zambujalense, 3 pontos.

SÉRIE D: FC Setúbal 0 C. Piedade 1; Banheirense 0 V. Gama 2; Seixal 2 Trafaria 1 CLASSIFICAÇÃO: 1.º C. Piedade B, 12 pontos; 2.º Banheirense, 9 pontos; 3.º Vasco da Gama, 7 pontos; 4.º Seixal, 6 pontos; 5.º Trafaria, 1 ponto; 6.º FC Setúbal, 0 pontos SÉRIE E: O. Dragon 2 St.º André 2; Alcacerense 2 Qt.ª Conde 0; Monte Caparica 1 Grandolense 1 CLASSIFICAÇÃO: 1.º Grandolense, 10 pontos; 2.º Monte Caparica, 8 pontos; 3.º Oriental Dragon, 7 pontos; 4.º Santo André, 5 pontos; 5.º Alcacerense, 3 JP pontos; 6.º ADQC, 0 pontos.