O Setubalense, diário regional de Setubal nº 301

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QUINTA-FEIRA | 12.DEZEMBRO.2019 | N.º 301 | Ano II | 5.ª Série

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ANTÓNIO FIGUEIRA MENDES Presidente da Câmara Municipal

'GRÂNDOLA NUNCA MAIS VOLTA A SER O QUE ERA'

SETÚBAL

P.3

PSD pede ao Governo suspensão de dragagens e espera apoio de BE e PAN na votação de dia 19 ALMADA/SEIXAL P.6

P.8 e 9

Autarca realça desenvolvimento do concelho nos dois últimos anos

Alunos lutam por obras e mais funcionários nas secundárias VITÓRIA P.14

MOITA

P.4

Câmara sem data para retirar amianto da Quinta do Matão já gastou 600 mil nas escolas PUBLICIDADE

Sadinos apontam a segundo triunfo consecutivo esta época

Û

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FIGURA DO DIA QUINTA-FEIRA, 12/12/2019

MIRADOURO DA ARRÁBIDA

REPARO DO DIA

MIGUEL CANUDO Pelo sétimo ano consecutivo a Câmara Municipal da Moita foi distinguida com o “Selo de Qualidade Exemplar de Água para Consumo Humano”, atribuído pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos. O prémio foi entregue ao vereador Miguel Canudo, responsável pelas Obras Municipais e Serviços Urbanos.

OPINIÃO

MARÉS CARLA CISA Diretora-geral da WeMob

Em jeito de balanço Realço dois temas que agitaram consciências, e duas medidas, a nível nacional, que aplaudo por contribuírem para melhorar vidas.

Em 2019, os números que nos foram chegando de mulheres assassinadas, vítimas de violência doméstica, agitaram consciências. A sociedade mobilizou-se, e em Portugal, como no resto do mundo, mulheres e homens manifestaram-se, dando voz à sua indignação. O dia 8 de março, ficou marcado pela primeira greve feminista, em Portugal, e no dia 25 de novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, gritou-se bem alto ‘nem mais uma’.

Em 2019, a urgência em combater as alterações climáticas, fez com que tantos e tantos jovens, em Portugal e no mundo, se manifestassem exigindo medidas, sem adiamentos, aos chefes de Estado. Da Cimeira do Clima, em Nova Iorque, e da COP 25, em Madrid, espera-se que os países oiçam os gritos de alerta. A sociedade parece estar mais mobilizada em defesa do clima, muito devido à Greta e a outros jovens ativistas que contribuíram para que, em 2019, se falasse tanto da saúde do nosso Planeta.

A aprovação do Estatuto de Cuidador Informal, como instrumento para que se garantam direitos, até agora inexistentes, a quem presta cuidados a pessoas que se encontram em situação de dependência, foi o primeiro passo para um caminho que importa continuar.

Por último, o Passe Navegante, permitindo uma poupança no rendimento das famílias, uma redução, significativa, da utilização do automóvel e, consequentemente, uma redução da emissão de CO2, com benefícios para o planeta.

Alunos da Escola Profissional da Moita receberam diplomas e certificados

PARA HOJE

SETÚBAL - TRÓIA 02:40 3.4 m Preia-mar 08:49 0.7 m Baixa-mar 15:01 3.3 m Preia-mar 21:02 0.7 m Baixa-mar

SINES 02:09 08:20 14:29 20:31

3.3 m 0.8 m 3.2 m 0.8 m

Preia-mar Baixa-mar Preia-mar Baixa-mar

SESIMBRA 02:11 3.3 m 08:21 0.8 m 14:30 3.2 m 20:32 0.7 m

ALMADA 02:57 3.7 m 08:34 0.6 m 15:17 3.6 m 20:48 0.6 m

Preia-mar Baixa-mar Preia-mar Baixa-mar

Preia-mar Baixa-mar Preia-mar Baixa-mar

A Escola Técnica Profissional da Moita recebeu jovens diplomados para entrega dos respectivos diplomas e certificados. “Um dia muito importante para toda a comunidade educativa, simbolizando a efectiva formalização da conclusão do ciclo formativo”, comenta a instituição.

Os jovens e suas famílias foram recebidos com um welcome drink, recordando os melhores

momentos da sua Gala de Finalistas. Os Técnicos das várias áreas, Cozinha-Pastelaria, Restaurante-Bar, Apoio à Infância, Auxiliar de Saúde e Produção Agropecuária receberam o diploma pelas mãos dos seus professores.

A iniciativa terminou com um jantar confeccionado e servido pelos alunos de Restauração da Escola, e contou com o apoio dos alunos do 10.º ano de Organização de Eventos.

OPINIÃO

Um quase irmão

JUVENAL JOSÉ CORDEIRO DANADO Professor

Os amigos de infância ocupam um cantinho especial no nosso coração. Parceiros privilegiados no processo de socialização, cúmplices de descobertas e aprendizagens, paródias e diabruras, confidentes prediletos, são como irmãos de criação.

O Fernando Pé Frito (Fernando Manuel dos Santos Martins) era aquele que me habituei, desde menino, a considerar o meu maior amigo. Camarada de uma vida, tinha-o como um quase irmão. Juntos, andámos por Aires e calcorreámos os caminhos, os campos e os cabeços à volta da aldeia, nas brincadeiras próprias dos rapazes da nossa geração. Já adolescentes, estivemos em bailes, falámos de miúdas, confidenciá-

mos planos para a vida. Divertimo-nos à grande. Quando constituímos família, a amizade alargou-se às companheiras e aos filhos. Amigos de sempre, e para sempre, nunca entre nós houve um indício, sequer, de desentendimento.

De trato fácil, afetuoso, o Fernando era uma joia de pessoa, uma alma generosa, dado a ajudar os outros e amigo com quem se podia contar. Pelo bem, tinha-se tudo dele. Destemido, quem lhe fosse por mal, tinha luta.

Foi mecânico de automóveis, relojoeiro, empregado de escritório, manobrador de máquinas, eletricista, em tudo competente. Era grande caçador. Engenhoso, hábil e desenrascado, o que imaginava e a que metia as mãos, saía-lhe bem feito. Ainda rapazinho, fazia ratoeiras e redes para armar aos pássaros. Não havia melhor a jogar à bola, ao bute e ao pião, a subir às árvores e a descobrir ninhos, na pontaria à pedrada, com a fisga ou a espingarda de pressão, a correr de bicicleta, a nadar nos tanques da Quinta da Glória, em todas as brincadeiras, em tudo a que se

dispusesse. Bem-parecido, garboso, desinibido e dançarino, tinha sucesso nos bailaricos. Poderia ter deixado nome no futebol, talento não lhe faltava; faltou-lhe a motivação: que o digam os dirigentes do Palmelense que chegaram a ir a Aires para arrancá-lo à cama, quase à hora dos jogos. Um campeão, o meu amigo Fernando.

Uma personalidade de Aires.

Foi à guerra e veio de lá enfermo.

Uns dias após regressar da Guiné, deu entrada no hospital de Setúbal, mal do fígado, para longo internamento. O achaque acompanhá-loia pela vida e seria motivo de vários internamentos. Psicologicamente, chegou perturbado. A nação, reconhecida, concedeu-lhe o «Complemento Especial de Pensão», a ucharia de 150 euros por ano – coroa de glória do ministério de Paulo Portas –, que é quanto devem valer os sacrifícios e as penas de um soldado que «serviu a Pátria em condições especiais de dificuldade ou perigo», e não digas que vais daqui. A vida, que já lhe dera uma infância amarga de menino pobre e de pouco mimo, reservou-lhe um final amargurado

pela doença (a sua e a da companheira).

A velhice tem custos. Dolorosos.

Além do resto, já perdemos muitos dos que amávamos e vemos reduzir-se cada vez mais o número dos velhos amigos. Cada nova ausência é uma tragédia que nos leva a refletir sobre o sentido da vida e a questionar a valia das vidas longas – bênçãos, sim, mas também expiações. A partida do Fernando deixou-me em meio deste problema existencial.

Há dias, fui a Aires e sentei-me no Largo da Fonte, onde brincámos tanto. Fiquei ali, encantado, a assistir às fintas da tua canhota descalça e aos golos que marcavas; aos nossos jogos de bute, de pião e de virinhas com os bonecos da bola; ao teu mergulho na pia onde os animais bebiam, a desafiares a malta para o banho rápido e a escapadela à ira e à muleta do Ti Manel Coxo; às nossas corridas à bica, a lavar o cacho de uvas que pedíamos na adega do senhor Noé. E ouvi as tuas falas e vi o teu sorriso.

Como sinto a tua falta, meu querido amigo, meu quase irmão.

FICHA TÉCNICA

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SETÚBAL ALMADA SEIXAL PALMELA BARREIRO ALCOCHETE OUTROS CONCELHOS MONTIJO MOITA 212 383 228 265 520 716 265 094 354 265 092 725 212 318 392 212 047 599 212 047 599 212 384 894 937 081 515

Registo de Título N.º 107552 | Depósito Legal N.º 8/84

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Tel./Fax: 212 318 392

CONCELHO DO BARREIRO Intermarche da Moita - Quinta Santa Rosa Rua Classe Operário - Alhos Vedros - Moita Tel.: 212 047 599 - 939 050 535 CONCELHO DA MOITA Intermarche da Moita - Quinta Santa Rosa Rua Classe Operário - Alhos Vedros - Moita Tel. 212 047 599 / 939 050 535 REDACÇÃO Director: Francisco Alves Rito (CPJ 2292) diretor@osetubalense.com Redacção: Mário Rui Sobral (CPJ 3872 A),

Humberto Lameiras (CPJ 2321 A); Ana Martins Ventura (CPJ 7230 A). Colaboradores: Inês Antunes Malta (CPJ 7226 A); Miguel Nunes Azevedo (TP 2608); Fátima Brinca (CPJ 2574); Rogério Matos (CPJ 9929); Helga Nobre; André Rosa; Ricardo Lopes Pereira e José Pina. Fotografia: Mário Prata, Alexandre Gaspar e Arsénio Franco.

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veira, Mauro Sérgio, Célia Felix e Rosália Batista. Montijo: Graciete Rodrigues.PPalmela: Rosália Batista. Barreiro: Carla Santos.

Moita: Carla Santos.

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Edição online www.diariodaregiao.pt Digital Media Officer: José Luís Andrade

Os artigos assinados são da responsabilidade dos seus autores

SINES

Investimento de 1,2 milhões na mobilidade urbana

QUINTA-FEIRA, 12/12/2019

A Câmara de Sines está a realizar obras de requalificação na rua Marquês de Pombal, num investimento de 1,2 milhões de euros, para melhorar a mobilidade num dos principais eixos cidade. A intervenção tem como

ACTUAL SETÚBAL

Requalificação na rua Marquês de Pombal objectivo dar mais condições de comodidade e segurança a um dos principais pontos de circulação da cidade de Sines. O investimento prevê igualmente a colocação de mobiliário urbano, árvores e floreiras e a criação

de novas bolsas de estacionamento, assim como alterações ao sentido do trânsito automóvel “qque passará para sentido único” e com limite de velocidade. A obra, com um prazo de execução de oito meses, vai abranger,

numa primeira fase, a área entre a Praça da República e o Centro de Artes de Sines (CAS) e, numa segunda fase, será alargada à zona entre o CAS e o viaduto da Estrada da Ribeira, na zona poente da cidade.

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Vereadores CDU e PS mantêm posição de que dragagens estão devidamente esclarecidas

PSD quer oposição unida a votar contra dragagens na Assembleia da República partilhada pelo vice-presidente da Câmara, Manuel Pisco, que presidiu a sessão de ontem.

Fica lançado o desafio à oposição, para que todos os partidos, que se tem afirmado contra as dragagens “vvotem de forma consciente”. Se PSD, BE, PAN e PCP votarem contra no dia 19, totalizam 108 votos os mesmos do PS, ficando a decisão, possivelmente, nas mãos dos partidos com menor representação na AR.

MANUEL FIALHO

Numa reunião pública com mais afluência que o costume, o vereador do PSD apresentou uma moção a sugerir que a Câmara se una contra este processo de dragagens

Nuno Carvalho defende que Câmara tem de pressionar o Governo POR ANA MARTINS VENTURA E HUMBERTO LAMEIRAS

A

reunião de Câmara de ontem foi o momento de debate mais aguardado pelos setubalenses esta semana. Depois da vigília, de domingo, contra as dragagens no Sado, ficou a promessa de marcarem presença na sessão de Câmara para exigirem uma tomada de posição ao executivo. E nem mesmo a suspensão das dragagens, anunciada pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada terça-feira à noite, diminuiu a presença dos manifestantes, dentro e fora dos Paços do Concelho.

“D Doa a quem doer, o Sado iremos defender” eram palavras de ordem na Praça de Bocage, proferidas por algumas dezenas de manifestantes. Mas, dentro dos Paços do Concelho a ma-

SETÚBAL

nifestação máxima que os setubalenses conseguiram foi uma tímida salva de palmas após o vereador e deputado do PSD, Nuno Carvalho, apresentar uma moção, na qual exige a suspensão das dragagens e uma atitude por parte da autarquia dado esta ser “uuma obra de interesse público”.

Entretanto, Nuno Carvalho anunciava, “hhoje dá entrada na Assembleia da República [AR], um pedido de suspensão das dragagens no rio Sado, até que os impactes e contornos da obra sobre a pesca, o ambiente e o turismo sejam totalmente esclarecidos. Um pedido subscrito por todos os deputados do PSD”. O deputado.

Referiu ainda o que espera ver na

AR, no próximo dia 19, quando a suspensão das dragagens estiver em Que o PAN e o BE saibam votação. “Q defender a sua posição, com o trabalho de casa feito”.

Do outro lado da bancada, o vereador do PS, Paulo Lopes, defendeu que “aas manifestações e a discussão pública deu muito a ganhar ao projecto, porque melhorou as decisões e esclareceu as dúvidas que pudessem existir em torno do mesmo”.

Motivo pelo qual o representante do PS referiu que tem confiança “qque a APSS [Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra] cumpra aquilo a que se comprometeu nas mitigações ambientais”. Uma posição também

Durante a reunião de Câmara o social-democrata propôs que os vereadores executivos e não executivos apelem ao Governo para que “ssuspenda, com carácter de urgência, a execução da obra referente ao Concurso Público Internacional pela Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) para melhoria dos acessos marítimos ao Porto de Setúbal até que estejam esclarecidos todos os danos ambientais e económicos gerados pelas mesmas”.

O mesmo documento, lido pelo vereador Nuno Carvalho, requer que se “promova todos os esclarecimentos possíveis sobre estas questões relacionadas com a referida obra junto da população, com sessões de esclarecimentos a realizar nos concelhos de Setúbal e Grândola. Num terceiro

ponto, defende que se realize um estudo que analise “eeventuais danos económicos, directos e indirectos, provocados pela execução do projecto”, isto considerando “ddanos que possam ser gerados junto das actividades económicas no sector da pesca e sector turístico”.

Na introdução da moção, o social-democrata lembrou que a “C Câmara de Setúbal emitiu parecer favorável” às obras no Sado, apesar de avisar para “iimpactes ambientais negativos com repercussões sociais nas actividades da pesca profissional, artesanal e costeira com peso significativo no tecido económico da cidade de Setúbal”.

Para o vereador a forma como se procedeu à consulta pública, com pouca divulgação, “nnão permitiu a participação de várias entidades, tendo a mesma sido publicitada através de afixação de anúncio na Câmara Municipal Setúbal; no site da Agência Portuguesa do Ambiente”.

Aliás, já anteriormente o vereador e deputado da República Nuno Carvalho tinha afirmado que “aa consulta pública foi realizada de forma incorrecta e discreta nos meios que usou para a importância que esta obra tem e como consequência em vez de podermos permitir discutir o Porto de Setúbal pôs os pescadores, empresários e sociedade civil a discutir contra o Porto de Setúbal”.

Sindicato dos Estivadores diz que paz social está em causa

Operestiva acusada de violar Contrato Colectivo de Trabalho O Sindicato dos Estivadores aponta o dedo à Operestiva acusando a empresa de não respeitar deliberadamente o Contrato Colectivo de Trabalho (CCT). A empresa defense-se e diz que o sindicato é que está a violar o acordo

É

de tensão o ambiente que se vive no Porto de Setúbal face às posições extremadas do Sindicato dos Estivadores e Actividade Logística (SEAL) e a Operestiva do grupo Yilport empresa de trabalho portuário. O operador confirma que não está a cumprir algumas normas do CCT celebrado com o sindicato porque considera que a inclusão das regras de distribuição de trabalho inscritas no documento constitui a violação de um artigo do Código de Trabalho e de diversos artigos da Constituição da República.

O presidente do Sindicato dos Estivadores e Actividade Logística (SEAL), António Mariano, advertiu, em declarações à agência Lusa, que o desrespeito do CCT pela Operestiva "ppõe em causa uma distribuição equitativa do trabalho pelos estivadores eventuais e poderá levar os trabalhadores a adoptarem formas de luta, para exigirem o cumprimento do acordo celebrado com as entidades patronais, sob mediação do Governo".

O sindicato lembra que a Operestiva está obrigada a cumprir o CCT não obstante ter, entretanto, saído da as-

sociação patronal ANESUL (Associação dos Agentes de Navegação e Empresas Operadoras Portuárias), a que pertencia na altura em que foi assinado o acordo.

Do outro lado, Diogo Marecos, gerente da Operestiva, frisa que a empresa “nnunca concordou com a inclusão destas regras de colocação dos trabalhadores no CCT”.

Em resposta a uma carta do SEAL a alertar a Operestiva para as sucessivas violações do CCT, a empresa, que se recusa a cumprir o acordo celebrado sob mediação do Governo,

sugere ao sindicato que, "ccomo qualquer entidade de boa-fé num Estado de direito, aguarde que um tribunal superior venha pronunciar-se através de uma decisão judicial".

De acordo com o SEAL, a acção judicial da Operestiva não tem apenas o sindicato como contraparte, mas também as duas associações patronais do porto de Setúbal, a Associação Marítima e Portuária (AOP) e a própria ANESUL, que representava a Opersetiva aquando da assinatura do CCT, em Dezembro do ano passado.

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ALCÁCER DO SAL Este sábado e domingo QUINTA-FEIRA, 12/12/2019

REGIONAL

Feira de Natal na Casa da Cultura de Comporta Mercado e vendas solidárias são atrativos da Feira de Natal que vai decorrer na Casa da Cultura da localidade de Com-

porta, no concelho de Alcácer do Sal, no sábado e no domingo, divulgou a câmara municipal alentejana.

Município aposta na literacia

Biblioteca de media começará a ser implantada nas bibliotecas municipais em 2020

DIREITOS RESERVADOS

Projeto “Comunicação Digital de Proximidade” implementado na Moita

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Município investe 600 mil euros na luta contra amianto

POR ANA MARTINS VENTURA

RUI GARCIA. Presidente da AMRS (esq.) e Daniel Figueiredo, vice-presidente da Câmara da Moita (dir.)

Geral dos Livros Arquivos e Bibliotecas, com os municípios da península de Setúbal.

Secretária de Estado da Cultura defendeu conquistas do Orçamento Participativo Ângela Ferreira, secretária de Estado da Cultura, explica que este é um dos projectos propostos por cidadãos, possíveis concretizar devido ao Orçamento Participativo Portugal.

“O O primeiro orçamento participativo nacional que existiu no mundo, criado precisamente para que todos participem de forma activa no desenvolvimento do país com novas ideias e projectos”. É dentro deste orçamento que surge agora “Comunicação Digital de Proximidade”, como uma “nnova valência na interacção com o mundo digital”.

No âmbito deste orçamento os projectos de literacia ligados à comunicação social foram, segundo Ângela Ferreira, “oos que reuniram maior investimento, com diferentes candidaturas. Mas no total o orçamento participativo contou com muitos votos e propostas de too o país”.

Características que para a secretária de Estado devem ser uma imagem de marca nas políticas públicas, nos ministérios, mas também na sociedade civil e nos municípios, “ssendo estes as instituições que estão mais próximas das populações”.

“N Nos municípios da região de Setúbal, através das bibliotecas municipais, este projecto vai permitir aprofundar níveis de literacia e dar a conhecer a todos os cidadãos os meios de comunicação que existem na região, promovendo uma cidadania activa e participada”.

AMV

O evento é promovido pela Fundação Herdade da Comporta, com o apoio da Câmara Municipal de Alcácer do Sal.

MOITA Escolas foram prioridade, mas Quinta do Matão não será esquecida

Apesar dos investimentos realizados para retirar coberturas de fibrocimento com amianto de edifícios municipais, os trabalhadores da Quinta do Matão continuam à espera de uma solução

A

Câmara Municipal da Moita assinou um Protocolo de Colaboração com a Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS) para execução do projeto “Comunicação Digital de Proximidade”.

O projecto aprovado no âmbito do Orçamento Participativo Portugal 2017 insere-se no âmbito do Protocolo de Cooperação entre a AMRS e a Direção-Geral do Livro dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) com vista à promoção da literacia mediática através de formação e apoio na produção de conteúdos digitais. E a sua concretização será dinamizada a partir de 2020 nas bibliotecas municipais através de um estúdio móvel multimédia para formação, nomeadamente junto de escolas do concelho e movimento associativo.

António Sousa Pereira, diretor do jornal “O Rostos” foi o grande mentor deste projecto, lançando a ideia à DGLAB em 2017, “ccom o objetivo de aproximar a comunicação social dos cidadãos”, segundo afirmou recentemente a O SETUBALENSE. “AA ausência de uma plataforma agregadora de publicações dos média da região, para consulta pública, em arquivo era uma lacuna no acesso ao conhecimento na região”, explica.

“Comunicação Digital de Proximidade” vem agora reforçar a ligação já existente entre a Secretaria de Estado da Cultura, através da Direcção

A iniciativa, além do Mercado de Natal e da componente solidária, inclui atividades destinadas às crianças.

O

Edifício Municipal da Quinta do Matão foi recentemente apontado por trabalhadores dos Serviços Operacionais da autarquia como um potencial perigo para a saúde pública, devido à cobertura de fibrocimento que mantém, para além de apresentar janelas degradadas sem isolamento térmico adequado.

Perante esta situação, em declarações enviadas a O SETUBALENSE-DIÁRIO DA REGIÃO, a autarquia assume que a substituição das coberturas de fibrocimento tem sido “uuma preocupação e uma prioridade nos vários equipamentos”.

Prioridade que já levou à substituição de coberturas das escolas do 1º ciclo do Ensino Básico e do Pavilhão Desportivo Municipal. “U Um forte investimento na saúde pública que já atinge aproximadamente 600 mil euros”.

Em resposta às reclamações que os trabalhadores fizeram circular nas redes sociais, o município afir-

ma ainda que tem, “ddesde há muito, um programa de requalificação das instalações dos trabalhadores, nomeadamente das oficinas e das áreas operacionais, que passa também pela substituição das coberturas, muitas delas em fibrocimento, por chapa metálica, como foram exemplo recente as oficinas e o arquivo municipal”. Contudo não deixa confirmação para quando estará prevista a requalificação da Quinta do Matão, dado que a retirada de coberturas com amianto de edifícios municipais e escolas sob a gestão da autarquia é uma das prioridades devido aos riscos que apresenta para a saúde.

Situações priorizadas Embora existam questões por resolver a autarquia destaca que têm vindo a ser “ppriorizadas as intervenções onde se verificam danos visíveis nos telhados, pois só nessas circunstâncias o amianto apresenta (por inalação das fibras que se soltam) risco para a saúde humana”.

Mas não são apenas estes componentes que ficam nas preocupações centrais da autarquia.

Também a criação de condições de segurança, higiene e salubridade das instalações, “ccontinua a ser central nos investimentos do município, sendo mantido um programa de monitorização e manutenção semestral, objeto de diálogo permanente com as Organizações Representativas dos Trabalhadores, no sentido de encontrar as melhores respostas à dignificação do trabalho”.

QUINTA-FEIRA 12/12/2019

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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SETÚBAL QUINTA-FEIRA, 12/12/2019

LOCAL

Entre a Avenida Bento de Jesus Caraça e a Rua Padre José Maria Nunes da Silva

Junta de S. Sebastião instalou corrimões A Junta de Freguesia de S. Sebastião colocou corrimões em vários lanços de escadas existentes em toda a extensão da Rua Jorge Claro, na zona de Pote D’Água, beneficiando desta forma a cir-

entre a Avenida Bento de Jesus Caraça e a rua Padre José Maria Nunes da Silva.

Esta acção veio “ffavorecer a mobilidade e garantir a circulação de peões em maior segurança, oferecendo um apoio que ga-

rante maior estabilidade para quem sobe ou desce as escadarias, com destaque para as pessoas mais idosas, crianças, grávidas e pessoas com motricidade reduzida”, comenta o executivo da junta.

DIREITOS RESERVADOS

ALMADA Homenagem ao Bombeiro 2019, no domingo

culação pedonal naquela artéria. A intervenção, solicitada pelos moradores daquela área da freguesia, incluiu a execução e instalação de vários corrimões ao longo da artéria, que faz a ligação pedonal

DIREITOS RESERVADOS

Município reconhece bombeiros com ouro prata e bronze

ALMADA E SEIXAL Secundária João de Barros, em Corroios, e Básica e Secundária Francisco Simões, no Laranjeiro

Alunos na rua exigem obras e funcionários Este ano são 19 os bombeiros das três corporações do concelho de Almada que vão ser distinguidos com medalhas de mérito pelos serviços prestados. A cerimónia é no Auditório Municipal Fernando Lopes-Graça

O

s homens e mulheres das três corporações de bombeiros voluntários do concelho de Almada vão ser homenageados pela Câmara, este domingo. A cerimónia realiza-se a partir das 10 horas, no Fórum Municipal Romeu Correia – Auditório Municipal Fernando LopesGraça, no centro da cidade.

A Homenagem ao Bombeiro 2019 inclui a entrega de medalhas e insígnia Municipais de Ouro, Prata e Bronze a 19 bombeiros e bombeiras pelos bons, distintos e brilhantes serviços prestados.

A Medalha de Ouro de Bons Serviços – 30 anos de bons, distintos e brilhantes serviços prestados à causa pública vai ser entregue a José Carlos Gomes dos Santos, comandante dos Bombeiros Voluntários de Almada (BVA), a Paulo Alexandre Gois Malanho, bombeiro chefe dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas (BVC), e a Joaquim Francisco Pereira da Silva

bombeiro de 1.ª classe dos Bombeiros Voluntários da Trafaria (BVT).

A Medalha de Prata de Bons Serviços – 20 anos de bons, distintos e brilhantes serviços prestados à causa pública vai distinguir Hugo Miguel Gonçalves Cunha, bombeiro de 3.ª classe dos BVA, Paulo Miguel Pereira da Silva Gama bombeiro de 2.ª classe dos BVA, Hugo Filipe Morgadinho bombeiro de 1.ª classe dos BVC, Miguel Fernando Valença Gonçalves Pereira da Silva, bombeiro subchefe dos BVC, Ricardo Jorge Morais Carvalho, bombeiro de 1.ª classe dos BVC, Luis Miguel Ferreira de Almeida bombeiro de 1.ª classe dos BVT e Paula Alexandra Alfândega Fernandes, bombeira de 2.ª classe dos BVT. Medalha de Bronze de Bons Serviços – 10 anos de bons, distintos e brilhantes serviços prestados à causa pública será colocada ao peito de Andreia Sofia Pereira Tavares, bombeira de 3.ª classe dos BVA, Fábio Miguel Duarte Rodrigues, bombeiro de 3.ª classe dos BVA, Iara Alexandre Marques Silva, bombeira de 3.ª classe dos BVA, João Paulo Marques da Silva Crispim, bombeiro de subchefe dos BVC, João Pedro Nunes de Oliveira, bombeiro de 2.ª classe dos BVC, Nuno Miguel Guerra de Sá, bombeiro de 2.ª classe BVC, Joaquim José Rodrigues Costa, bombeiro de 3.ª classe dos BVT, Nuno Miguel Meira de Oliveira, bombeiro de 2.ª classe dos BVT e Paulo Alexandre Ferreira Alves (bombeiro de 3.ª classe dos BVT.

Pela segunda vez os alunos da Secundária João de Barros protestaram na rua pelo impasse nas obras na escola. A Parque Escolar diz que vai avançar. No Laranjeiro os alunos da Francisco Simões, têm marcado para hoje um protesto também por obras e funcionários POR HUMBERTO LAMEIRAS

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ntem foram os alunos da Escola Secundária João de Barros que saíram à rua para protestar contra os sucessivos atrasos na requalificação desta escola em Corroios, hoje são os alunos da Escola Básica e Secundária Francisco Simões, em Almada, a concentrarem-se à porta da escola também a exigir obras e contratação de mais funcionários.

Em Corroios, na manhã de ontem, foram mais de 600 pessoas, entre pais, alunos e professores, que exigiram a conclusão das obras que duram há dez anos na Escola Secundária João de Barros, no concelho do Seixal, e alertaram ainda para a presença de amianto e para a falta de funcionários.

“EEstamos a fazer uma manifestação para que o Governo nos ouça”, disse à agência Lusa o presidente da Associação de Pais da Escola João de Barros, José Lourenço, referindo que o novo concurso lançado para a obra de requalificação “nnão teve concorrentes”.

“O O último concurso para a construção da escola ficou vazio, porque foi lançado com um valor completamente desadequado ao mercado, de 7,5 milhões de euros. Fizeram uma consulta a seis empresas de referência no mercado para saber qual o valor e todos se situaram entre dez a 16 milhões”, explicou.

Na visão de José Lourenço, esta foi uma “m manobra dilatória” do Governo, para resolver o problema que já dura há dez anos e que se acentuou em Abril, quando o empreiteiro responsável suspendeu a obra, levando todo o material.

Devido a este impasse, os alunos continuam a ter aulas em contentores, num espaço escolar “rreduzido a um terço para as cerca de 1 500 pessoas que ali estão diariamente”, além de que têm de se deslocar para o exterior da instituição para terem aulas de Educação Física.

Amianto na lista de protestos Este foi o principal motivo que originou a manifestação frente à escola, mas também a presença de amianto no telhado do edifício original, que “ssignifica um risco para a saúde pública”, motiva muitas críticas, recordou José Lourenço.

Além disso, frisou que existe um “ddéfice enorme de funcionários auxiliares, que põe em risco não só o funcionamento da João de Barros, mas de todo o agrupamento”. Pelas contas da associação de pais, no Agrupamento de Escolas João de Barros apenas estão ao serviço 41 assistentes operacionais, isto para um rácio de

60, dos quais 17 são sexagenários e apenas seis têm menos de 40 anos.

Entretanto, na tarde de ontem, a Parque Escolar informou que está a preparar o lançamento de um novo concurso público para a conclusão das obras na Escola Secundária João de Barros.

No decurso do próximo ano lectivo, “N a maioria das infra-estruturas em intervenção já deverão ser entregues à escola, onde se incluem os espaços sociais, espaços destinados aos serviços administrativos e de direcção, o campo desportivo coberto e dois blocos de espaços lectivos”, adiantou a empresa que gere a rede pública de escolas secundárias No caso dos alunos da Escola Básica e Secundária Francisco Simões no Laranjeiro, concelho de Almada, está previsto manifestar-se, durante a manhã, “ccontra a falta de investimento na escola pública”, e chamar a atenção “ppara os problemas específicos deste estabelecimento de ensino”, refere comunicado divulgado pelos alunos.

Na lista de reivindicações, os estudantes exigem “m mais investimento na educação”; a “uurgente remoção do amianto”, assim como a “cconstrução de um pavilhão polidesportivo”. A isto acrescentam realização de outros arranjos no edifício, “ppôr em funcionamento sistema de ar condicionado”, e terminam este rol a apontara a necessidade de “ccontratação de mais funcionários”.

Dizem os alunos que “nnão se conformam” com as condições que têm na escola, pelo que através de manifestação querem chegar aos ouvidos do Governo.

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LOCAL

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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MOITA Preservação do património náutico e de construção naval

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Rui Garcia visita cidade espanhola de Pasaia

MOITA

Livro de Susana Talete relata a história de um pequeno duende

Biblioteca da Baixa da Banheira acolheu lançamento da obra “História do Advento” Na altura decorreu ainda a iniciativa “Sábados a Ler em Família”

POR LUÍS GEIRINHAS

A

pós o lançamento no último ano da obra “História do Advento”, da autoria de Susana Talete, nas instalações do café Chiado, a Biblioteca da Baixa da Banheira recebeu no passado sábado a apresentação do mesmo livro numa sessão que contou com a presença de Daniel Figueiredo, vice-presidente da Câmara da Moita.

A sessão, que segundo a autora “ccorreu muito bem e teve sala cheia”, incluiu a iniciativa "Sábados a Ler em Família", com a leitura de alguns dos seus contos, numa tarde de palavras, marcada por sorrisos e muita animação, que contou ainda “ccom a ajuda de todos os participantes na decoração da árvore de Natal” daquele equipamento municipal. A

publicação, que desde o seu lançamento tem sido apresentada em vários locais da região, conta a história de um pequeno duende que tinha tanto de traquinas como de habilidoso. Um menino que “qquase esqueceu o que é ser um bom amigo”, com os habitantes de uma aldeia cinzenta e triste, uma criança que nunca tinha recebido prendas no Natal e outra que recebeu apenas um sabonete a fazerem parte das personagens de história com diversas aventuras de Natal e onde o “vvalor da amizade é o mais importante”, não só a 25 de Dezembro, mas durante o ano inteiro.

A autora, que dedica-se à escrita diariamente, tem dois filhos que a transportam várias vezes para o mundo da fantasia, altura em que “eexigem” histórias inventadas, chegando mesmo a criarem algumas das personagens e acontecimentos retratados posteriormente nos seus livros. Foi a partir desta mistura de fantasias que disse ter nascido “Histórias do Advento”, publicado pela editora Chiado Kids. “D Depois de um dia de trabalho e de todas as tarefas

em casa, há dias em que, infelizmente, são poucos os momentos de qualidade com os nossos filhos”, destacou, tendo realçado que procura “aaproveitar ao máximo esses momentos”, muitas vezes para inventarem histórias em conjunto.

Para além desta obra, Susana Talete tem vindo a escrever ao longo dos anos outras publicações, com histórias que contava aos filhos “qquando eram mais pequenos”. Neste caso concreto, explicou, quando “ccomia um chocolate do calendário do advento, pedia sempre uma história cujo tema ou personagem seria do formato de um chocolate”, como uma árvore de Natal, uma rena ou uma prenda, entre outros. “AAlém de partilharmos com outras crianças as nossas histórias, um dia mais tarde, com este livro, podemos recordar os momentos bons que tínhamos nesta altura”, assinalou. As ilustrações estiveram a cargo do pai das crianças, Ricardo Fernandes, que a autora conta ter desenvolvido o “ggosto pelo desenho”, podendo desta forma tornar a obra “nnum projecto comum”.

RUI GARCIA. Autarca da Moita com o edil basca Izaskun Gómez

Autarca da Moita foi conhecer trabalho preparatório de festival marítimo que terá Portugal como convidado em 2020

R

ui Garcia, presidente da Câmara da Moita, foi recebido na última semana na sede do município basco de Pasaia, pela edil Izaskun Gómez, num encontro que decorreu no quadro da colaboração que tem vindo a ser estabelecida entre as duas localidades ibéricas, partindo do objectivo comum de “ppreservação do património náutico e da construção naval”.

Durante aquela visita, ambos os autarcas realçaram a “iimportância da história e tradição marítima que une as suas regiões, ficando em aberto um trabalho conjunto, com a participação no Festival Marítimo

de Pasaia e também no projeto Moita Património do Tejo”. A delegação portuguesa teve ainda oportunidade de conhecer o trabalho realizado na Factoria Maritima Vasca e o seu projecto de construção da réplica do galeão “San Juan”.

Recorde-se que na sequência da participação da Associação Basca Albaola e de representantes do município de Pasaia no IV Encontro de Culturas Ribeirinhas, realizado nos dias 25, 26 e 27 de Outubro, no concelho da Moita, a autarquia da península de Setúbal foi convidada a visitar aquela localidade espanhola e a conhecer o trabalho ali realizado na preservação do património naval, bem como o trabalho preparatório do Festival Marítimo de Pasaia que, em 2020, terá Portugal como país convidado.

Na altura, Izaskun Gómez ofereceu ao município moitense uma gravura e várias publicações sobre a história local, com Rui Garcia a retribuir com a oferta de uma publicação e de uma pintura sobre ao Cais da Moita.

Projecto “De Pequenino ao de Pequenote”

Peça de teatro “Kaô: Embalos do Mundo” dia 14 no Fórum da Baixa da Banheira O espectáculo destina-se a crianças e acompanhantes e parte de canções que são transmitidas de mães para filhos

A

peça de teatro “Kaô: Embalos do Mundo”, pela Monda Teatro-Música, chega ao Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, já no próximo sábado, às 16 horas e pelas 17h15, numa iniciativa que está inserida no âmbito do projecto municipal “De Pequenino ao de Pequenote”, que tem como destinatárias crianças dos 2 aos 5 anos

(na primeira sessão) e bebés dos 3 aos 24 meses, na segunda apresentação deste espectáculo.

Cada sessão está sujeita à lotação de duas dezenas de crianças e acompanhantes (um no palco e restantes na plateia), com entrada gratuita, mediante inscrição prévia. “Kaô: Embalos do Mundo” é um momento poético-musical com acções e canções sobre os primeiros passos e

compassos na vida. Partindo de canções transmitidas de mãe para filho/a, de geração em geração, três mulheres “eexploram a força das vozes femininas e do canto polifónico, num espectáculo de teatro-música com melodias lusófonas e ibero-americanas”.

A palavra indígena “Kaô” recebe quem acaba de chegar, num concerto encenado para escutar e sentir ao colo. Co-criado e com as interpreta-

ções de Sofia Portugal, Susana Quaresma e Tânia Cardoso, cenografia de Celso Portugal e figurinos de Liliana Santos, o espectáculo conta com o apoio do SEA do Palácio Marquês de Pombal da Câmara de Oeiras e conta com o auxílio à residência artística do Centro de Animação Cultural de Mortágua e da Fábrica das Artes do Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

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ENTREVISTA

QUINTA-FEIRA 12/12/2019

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

ANTÓNIO FIGUEIRA MENDES Presidente da Câmara Municipal de Grândola

“O concelho de Grândola nunca mais volta a ser o que era” Autarca comunista defende a ideia de que os dois últimos anos foram dos mais importantes na vida de Grândola. O investimento mudou o paradigma no concelho, que enfrenta agora desafios novos, como a qualificação da mão-de-obra e a construção de habitação que responda ao aumento da população POR FRANCISCO ALVES RITO

FOTOGRAFIA MÁRIO ROMÃO

O

concelho de Grândola vive um momento especial de desenvolvimento de tal forma que os antigos problemas de desertificação e desenvolvimento deram lugar a novas, e melhores, preocupações relacionadas com o crescimento, como a necessidade de formação profissional e habitação. A estratégia, para segurar os jovens e atrair trabalhadores de fora passa por um investimento de três milhões de euros na promoção de construção e reabilitação de fogos, sobretudo em parceria com a cooperativa de habitação.

Figueira Mendes, o “velho” leão comunista, que recuperou o município para a CDU, mostra-se completamente à vontade com resultados que falam por si tanto na economia como na política.

Como classifica estes primeiros dois anos deste mandato?

Foram provavelmente os anos mais importantes da vida do nosso concelho. Vivemos um momento muito especial em termos de desenvolvimento em todas as áreas, nomeadamente na economia, em que alterámos o paradigma. A menos que aconteça, uma catástrofe o concelho de Grândola nunca mais voltará a ser o que era passados estes dois anos.

Temos grandes expectativas quanto

ao futuro, próximo e a longo prazo, porque as perspectivas de investimento no concelho são muito grandes.

No novo paradigma que concelho passa Grândola a ser?

Passámos a ter um concelho com um desemprego mínimo, quase residual, e isso leva-nos a outra questão, que é como vamos resolver o problema da mão-de-obra no futuro. Há um conjunto de empresas que se instalaram, nomeadamente indústria, de projetos que estavam parados há dezenas de anos e que agora foram todos relançados. Tínhamos uma zona industrial há cerca de 20 anos com apenas quatro ou cinco pequenas empresas e alguns armazéns e que agora passaram a ter fábricas. Uma fábrica [Lauak] dentro de pouco tempo terá cerca de 300 empregos, a maior parte qualificados. Passámos a ter um concelho que é também industrial.

A que se deve o crescimento do investimento em Grândola? É conjugação de factores, conjuntura económica, ser elegível para os fundos comunitários, mérito da autarquia? É o conjunto dessas coisas todas.

Mas, por exemplo, esta questão da zona industrial teve que ver, não tenho dúvidas, com as medidas que própria Câmara pôs em prática, promover a zona industrial, ir à procura de captar investimento, nomeada-

mente na aeronáutica que era uma área que que não estava prevista.

Captámos uma empresa [Lauak] que procurava fazer o investimento noutros concelhos, e por via dessa empresa, outras a agora estão a instalar-se, nomeadamente uma empresa fornecedora de matéria-prima para desenvolver a indústria aeronáutica, que vai servir esta mas também o país e até o estrangeiro. Foi também a nova variante ao IC1, que não existia e é outro incentivo para que as empresas possam investir.

O concelho tem condições, por exemplo, ao nível dos recursos humanos, da qualificação da população para a mão-de-obra que as empresas precisam, ou ao nível das acessibilidades, para responder a este crescimento acelerado?

Esse é o grande desafio que se coloca agora. Nós promovemos, vendemos a nossa imagem e os recursos potenciais do conselho mas agora falta-nos essas coisas. Não só não temos mão-de-obra como não temos alojamentos para as pessoas que vêm trabalhar para Grândola, e isso é fundamental. Neste momento, em termos de qualificação e formação, acabámos de fazer um protocolo com o Instituto Politécnico de Setúbal para fazer aqui dois cursos superiores técnicos na área do Turismo e da Aero-

“

Precisamos de mão-de-obra e alojamento, para as pessoas que vêm trabalhar para Grândola"

náutica e nesta última não conseguimos arranjar este ano o número de alunos suficiente. O do Turismo arrancou há 15 dias, pelo que já temos um curso de formação técnica para responder a isso. Mas tivemos continuar a investir. Fizemos um protocolo, que é repartido com outras empresas, mas a Câmara assumiu a responsabilidade de arrendar as instalações para funcionar o curso, adquirir os equipamentos informático e outros, o subsídio de alojamento

para estudantes e o transporte. Essa é a nossa linha da acção para poder cativar pessoas que venham do país ou mesmo do estrangeiro, para aqui estudarem, porque têm garantia de emprego daqui a dois ou três anos.

Mesmo com esse apoio da autarquia não foi possível arrancar com o curso de aeronáutica?

Não houve inscritos suficientes.

Essa é a questão que se coloca à nossa região e ao próprio país. Em Portugal não vamos ter mão-de-obra suficiente, na construção, mas também um bocado nos hotéis e nas fábricas. Por isso, neste momento estamos a desenvolver outra linha de rumo que é a habitação. Estamos a criar condições para na oferta de habitação, as pessoas possam ter aqui resposta. Estamos a preparar, até ao fim deste mês, uma estratégia de habitação para ir ao encontro de soluções. Em regeneração urbana temos

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

uma ARU e estamos a dar incentivos para que as pessoas recuperem as habitações desocupadas no centro histórico na vila, e possam colocalas de arrendamento ou vendê-las.

Por outro lado, admitimos que a própria Câmara possa vir a ter alguma habitação social. Estamos numa parceria com a Cooperativa de Habitação de Grândola em que cedemos terreno para construir habitação a custos controlados e algumas das empresas que tem aqui grandes investimentos estão a comprar terreno para construir habitações para os seus trabalhadores.

Nessa estratégia quais são as metas em quantidade, tipos de habitação e prazos?

A questão é essa, porque nós também temos a vertente social. Do levantamento que já fizemos, temos um défice de mais de 160 habitações sociais e para pessoas com algumas dificuldades em arrendar. Nessa es-

que a precisamos de fixar os nossos jovens. Estamos a projetar um investimento de mais de 3 milhões de euros ligados esta questão da habitação, nas várias nas várias vertentes, para poder responder e cativar as pessoas que possam vir viver para o nosso concelho.

Tem dito que em candidaturas a fundos comunitários, Grândola tem obras no valor de 19 milhões de euros. Quais destaca?

Já não são 19 mas cerca de 22 milhões, porque continuamos a fazer candidaturas. Nós somos dos concelhos do Alentejo com melhor execução de fundos comunitários. Temos obras na área das acessibilidades e infraestruturas e outras noutra vertente a que também é preciso responder, que é na cultura e no desporto. Para atrair pessoas não podemos ter apenas habitação. Estamos a reconstruir a biblioteca, num investimento muito grande, acabámos a recuperação da igreja, onde vamos inaugurar dentro de dois ou três meses, o museu ligado à arqueologia, acabámos de adjudicar o edifício antigo onde funciona o Museu Etnográfico, que vai ser repartido porque queremos criar núcleos especializados, construímos a casa do produtos endógenos, com a recuperação de uma antiga adega, e que serve como promoção e apoio aos produtores de vinhos, mel e de outros produtos e actividades. Acabámos de relvar quase todos os campos de futebol no concelho, só falta um. Estamos a remodelar o jardim, que era o ex-libris e estava completamente degradado, Inaugurámos a escola EB1, um investimento de dois milhões que é um exemplo de boas práticas na resposta moderna às necessidades das crianças. Está a concurso a remodelação da Avenida Jorge Nunes que é o eixo principal da vila, incluindo esgotos, e só ai o investimento é de 4,1 milhões.

Vamos iniciar neste momento a qualificação da Estrada das Sobreiras Altas, numa obra de 2 milhões, que é fundamental para o desenvolvimento turístico da faixa costeira. Estamos a construir o reforço de abastecimento de água a Melides e Valinho da Estrada, mais 1,5 milhões.

Com essa lista de obras como está a execução do programa eleitoral?

Estamos a cumprir e a ir para além daquilo que era o programa. Porque, se temos acesso ao fundos comunitários, e uma situação financeira estável que nos permite fazer as candidaturas, não podemos perder a oportunidade. Outra obra de grande monta é a expansão da zona industrial, eu são mais 3 milhões de euros e estamos na terceira porque já esgotámos as duas primeiras E que execução orçamental que vai ter este ano?

Vamos ter acima dos 85%.

O orçamento este ano era de 26,4 milhões de euros, para o ano são

“

O turismo em Grândola deixou de ser só Troia”

tratégia, não vamos só construir habitação social mas admitimos comprar algumas dessas casas velhas para ir depois buscar empréstimos e ter algumas bonificações para poder colocá-las no mercado de arrendamento e continuar a ceder terreno para que a cooperativa de habitação possa ir desenvolvendo essas habitações. No Carvalhal estamos a estudar também um loteamento para colocar com exclusividade para as pessoas que ali vivem, sobretudo os mais jovens, por-

ENTREVISTA

“

Estamos a desenvolver a terceira fase da zona industrial porque temos uma lista de empresas à espera”

30,5 milhões. Como consegue mais 4 milhões de euros de receita?

Tem que ver com o saldo que transita e com todo este desenvolvimento, o IMT, as taxas. No ano passado duplicámos o número de processos em termos urbanísticos. E a máquina para responder a tudo isto é a mesma e essa é a grande dificuldade. Por vezes não conseguimos dar resposta em tempo útil às solicitações dos investidores que, quando metem um projecto, querem-no logo aprovado.

A falta de pessoal nas áreas mais técnicas é um constrangimento.

Diz que Orçamento para 2020 é continuar a estratégia que iniciou em 2013, criar emprego e desenvolver a economia. Que medidas concretas tem o orçamento para fazer isso?

A estratégia está definida e não vamos abrir muitas frentes novas.

Estamos a desenvolver a terceira fase da zona industrial exatamente porque já temos uma listagem de empresas a aguardar para investir.

Temos que começar a selecionar os investimentos que queremos para o conselho, menos poluentes, com maior empregabilidade e melhor qualidade.

No turismo, área em que tem havido alguns dos grandes investimentos, e em que o concelho de Grândola sozinho tem cerca de 40% das dormidas no Litoral Alentejano, continua a ser só Troia ou já é relevante o que existe para além disso?

Já deixou de ser só Troia e congratulamo-nos por isso, porque é a nossa visão. O desenvolvimento tem que ser integrado e nós queremos que também o interior do concelho se desenvolva, de forma equilibrada e que beneficie de algum modo do desenvolvimento da faixa costeira. É claro que os maiores projectos estão desde Melides até Troia, mas temos investimentos em turismo rural, hotéis de grande qualidade com quatro e cinco estrelas, e com menos problemas de sazonalidade porque têm ocupação quase ao longo de todo o ano. Isso do ponto de vista económico e do emprego também é interessante.

O concelho de Grândola faz fronteira com o rio Sado em Troia, grande activo turístico. As dragagens estão a começar e o presidente não tem falado nisso. Não está preocupado?

Vamos procurar saber o que se passa. Se, em termos ambientais,

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aquilo pode ou não ter implicações com esta margem do rio Sado. Temos lutado tanto pela preservação do ambiente e da paisagem pelo que não queremos que possa afetar este lado.

Neste mandado a CDU tem maioria absoluta, que não tinha no anterior.

Essa diferença tem sido relevante?

Não. Nós não sentimos isso. Temos uma boa relação mesmo com a oposição e discutidos tudo, fazemos questão das coisas que são mais complexas, falar com as pessoas. Temos mais de 90% das aprovações por unanimidade. Na reunião de hoje, em 20 pontos [da ordem de trabalhos] e só em dois pontos é que houve abstenções. Todos somos poucos para ver as coisas e não há ninguém que seja dono da verdade. Apesar de estarmos em maioria neste mandato, não temos feito questão que a maioria seja para esmagar que está na oposição. Tem sido um trabalho interessante até desse ponto de vista das relações humanas. Damo-nos todos muito bem independentemente das opções ideológicas de cada um.

Por exemplo, tanto na Assembleia como na Câmara Municipal, o PS que é o maior partido da oposição, absteve-se neste orçamento e isso mostra que as coisas também não lhes são assim tão adversas. Também não estávamos à espera que votassem a favor. A abstenção dá um sinal de que o trabalho que estamos a fazer corresponde no fundo às necessidades do concelho.

E nas freguesias que não são CDU, Melides e Azinheira dos Barros, reconhece que também está a ser feito o melhor para a população?

Sim, sim. Porque é gente que se esforça. É mais aí, sobretudo em Azinheira dos Barros, que às vezes as questões políticas se levantam, mas continuamos a investir. Estamos a investir milhões de euros na Freguesia de Melides e o mesmo estamos a fazer em Azinheira dos Barros ou no Lousal.

Fala em continuar a estratégia que iniciou em 2013. O protagonista dessa estratégia, o presidente, que tem alguma idade, sente ainda força para levar até fim os três mandados que a lei lhe permite?

Veremos. Estou mais preocupado com os dois mandatos. O resto…

Já só faltam dois anos para o final deste.

Pois. Está bem. Havemos de lá chegar. A estratégia não é apenas minha, é de uma equipa, que tem conduzido isto, mesmo até com a participação da oposição. É um projecto colectivo porque muitas destas discussões fazemo-las com a população. Naturalmente que nos somos os executores, mas isto é o resultado também de uma visão que todos temos, no conselho, para o nosso futuro.

Eu não sou católico senão diria o futuro a Deus pertence.

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LOCAL

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

Município prepara-se para lançar roteiro de actividades dirigido aos vários níveis de ensino

Projecto apresenta várias actividades lúdico-didáticas que ampliam a oferta de experiências ao longo do percurso escolar

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Odemira aposta nas ciências junto das escolas para ligar jovens à região

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R

oteiro Mira a Terra” dá nome ao projecto, no domínio das ciências, que a Câmara Municipal de Odemira se prepara para lançar junto da comunidade escolar, tendo em vista o reforço identitário dos alunos com a região, anunciou na última terça-feira o município.

A iniciativa “cconsiste na oferta organizada de actividades lúdico-didáticas para aprendizagem das áreas científicas fora do contexto formal de sala de aula e para a promoção da ligação dos alunos ao território”, explica a autarquia, sublinhando ao mesmo tempo que as actividades “ssão gratuitas e organizadas por área temática, local de intervenção e ciclo de ensino”. O objetivo, adianta a edilidade, passa por “ddiversificar a oferta de experiências que os alunos têm ao longo do percurso escolar”.

Para o efeito, o município vai disponibilizar “oo apoio logístico associado ao agendamento das actividades incluídas no roteiro”, assegurando desde logo os transportes.

As actividades, avança a autarquia, “eestão classificadas em três grandes áreas temáticas: aplicação da ciência nas actiPUBLICIDADE

vidades económicas e sociais; explorar o território e os seus valores naturais; conservação da natureza e a educação ambiental”. Serão distribuídas pelos vários ciclos de ensino, desde o pré-escolar, até aos ensinos secundário e profissional, devidamente “aadaptadas às orientações técnicas e programas curriculares”.

“P Pretende-se que os alunos relacionem os conteúdos teóricos com a realidade envolvente, ao mesmo tempo que se tornam mais conscientes e sensibilizados para a região onde vivem e para a importância e singularidade dos seus valores naturais”, frisa ainda a Câmara Municipal,

acrescentando que algumas dessas actividades que integram o roteiro serão enquadradas no Programa Bandeira Azul.

A iniciativa constitui uma nova acção do Grupo de Ciências Experimentais e Território do Projeto OdeTE – Odemira Território Educativo, promovido pelo município e co-financiado pelo fundo social europeu no âmbito do Alentejo 2020.

As inscrições para as actividades podem ser efectuadas pelos professores das escolas do concelho, a partir do próximo dia 16 e até 10 de Janeiro de 2020, através do portal www.odemiraterritorioeducativo.cm-odemira.pt

QUINTA-FEIRA 12/12/2019

QUINTA-FEIRA 12/12/2019

ROGÉRIO MANUEL FERNANDES GUILHERME

MARIA CATARINA DOS SANTOS DA SILVA MENDONÇA

Mà RIO JOSÉ ANTÓNIO

MARIA DO CARMO MĂ RTIRES DOS SANTOS DONATO

(1960 – 2019)

(1927 – 2017)

(1936 – 2019)

(1944 – 2019)

Participação e Agradecimento

2.Âş Ano de Eterna Saudade 10/12/2019

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

A funerĂĄria Armindo lamenta informar o falecimento de RogĂŠrio Manuel Fernandes Guilherme. A famĂ­lia vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolĂŞncias.

JĂĄ mais o tempo apagarĂĄ a memĂłria de quem nĂłs amamos.

Eterna saudade de sua filha, neta, bisnetas, irmĂŁo cunhada e restante famĂ­lia.

0060

BLOCO CLĂ?NICO FarmĂĄcia Portugal

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O DIĂ RIO DA REGIĂƒO DE SETĂšBAL

A funerĂĄria Armindo lamenta informar o falecimento de MĂĄrio JosĂŠ AntĂłnio. A famĂ­lia vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolĂŞncias.

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A funerĂĄria Armindo lamenta informar o falecimento de Maria do Carmo MĂĄrtires dos Santos Donato. A famĂ­lia vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolĂŞncias.

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DIRECTOR TÉCNICO Fernando Gamito Rodrigues Av. Jaime Cortesão, 77-B Tel. 265 539 060 • Setúbal Horårio: 09h00 - 13h00; 14h00 - 20h00 Såbado: 09h00 - 13h00

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Concerto de Natal

Câmara leva Saint Dominic's Gospel Choir ao Cineteatro Camacho Costa

QUINTA-FEIRA, 12/12/2019

SOCIEDADE

Saint Dominic's Gospel Choir é a proposta artística deste ano da Câmara Municipal de Odemira para o habitual concerto de Natal, aberto à população, que

terá lugar no próximo dia 21, a partir das 21h30, no Cineteatro Camacho Costa.

Fundado em 7 de Outubro de 2002 pelo maestro João Castro, o grupo tem vindo

a destacar-se com prestações em programas televisivos, galas, grandes eventos e concertos. As entradas para assistir ao espectáculo são gratuitas.

MARCAS E EMPRESAS

Oficina de Pirogravura patente até dia 28 no Vale da Amoreira

MOITA

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atente no pólo da biblioteca municipal do Vale da Amoreira, na Moita, a exposição “Pironarrativas”, da autoria de Ana Rita Correia, vai prolongar-se até 28 de Dezembro, com a realização nos próximos dias 18 e 19, entre as 15 e as 16 horas, da Oficina de Pirogravura, dirigida a crianças e jovens dos 8 aos 14 anos.

A autarquia explica que a partir desta técnica, a ilustração “aassume novos percursos escritos em madeira, na qual a autora exprime o seu desígnio”. Aberta ao público em geral, a mostra está patente às segundas, das 14 às 19 horas e de terça a sexta-feira, das 9h30 às 13 horas. Durante a tarde, os visitantes podem conhecer esta arte de gravar ou desenhar com uma ponta metálica entre as 14 e as 18h30. Ao sábado, a exposição pode ainda ser visitada das 9h30 às 13 horas, encerrando nas manhãs da última quinta-feira deste mês. De acordo com o município, as inscrições naquela iniciativa podem ser efectuadas por telefone para as instalações da biblioteca.

DIREITOS RESERVADOS

MOITA Mostra no pólo da Biblioteca Municipal

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“Poetas Nossos Munícipes” é apresentado este sábado

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Restaurante Casa dos Ossos três anos a servir com qualidade Situado em Sarilhos Grandes, junto ao Coreto, ao fim deste tempo continua a receber quase todos os dias novos clientes

Biblioteca Municipal da Moita

Antologia de Poesia do Concelho da Moita “Poetas Nossos Munícipes” vai ser apresentada no próximo dia 14, pelas 15h30, na Biblioteca Municipal Bento de Jesus Caraça, na Moita. A obra tem como objectivo “ddivulgar e valorizar a poesia e os poetas locais e, simultaneamente, incentivar a criatividade literária e o gosto pela escrita”.

Recorde-se que a autarquia moitense promoveu a quarta edição desta antologia, na qual participaram trinta poetas, com um total de 129 trabalhos. O projecto visa valorizar e divulgar os poetas maiores de 12 anos, quer daquele concelho, como dos jovens naturais não residentes.

Sabores da tradição ganha adeptos em Sarilhos Grandes

Segundo a autarquia, os trabalhos foram apreciados por um júri, composto por Daniel Figueiredo, vicepresidente da câmara municipal e pelos convidados André Consciência (autor local) e Ana Josefa Cardoso, professora no concelho.

FOTOS: DIREITOS RESERVADOS

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ODEMIRA

eatriz Ribeira, gerente do espaço, faz um balanço positivo deste ainda curto período de actividade desta casa, que ganhou fama com a receita secreta de sabor inigualável, dos tão afamados Ossos Carregados de Sarilhos Grandes. “Os objetivos sem dúvida têm sido cumpridos ao longo destes três anos”.

Para esta satisfação no presente elogia todos os que trabalham diariamente no restaurante e deixa um agradecimento especial “aa todos os nossos clientes, porque sem eles nada disto seria possível. Saber que todas as pessoas saem daqui satisfeitas e passam palavra é a maior satisfação que podemos sentir”. A sensação de felicidade é ainda maior pela fidelização conseguida junto dos clientes. “AAos poucos temos encontrado vários clientes que fazem parte da história da fundadora dos Ossos Carregados, conhecida pela “Casa Rocha”, que trazem até nós ANIVERSÁRIO. Equipa responsável pelo bom trabalho do restaurante novos clientes todos os dias”.

O restaurante tem como prato típico os Ossos Carregados mas tam- bém disponível o serviço domiciliário Praça da Liberdade, nº 23 Sarilhos bém outras iguarias como Choco Uber Eats para poder servir quem Grandes 2870 – 526 Montijo Frito, Língua com Alhinho na Frigi- não se pode deslocar ao estabeleciTelf: 21 289 19 40 – 93 300 80 deira de Barro, Bacalhau á Casa mento com regularidade.

05– facebook: casadosossosrestauentre outros.

Beatriz Ribeira revela um desejo rante Tem à disposição os menus de al- para este projecto familiar; “D Deste a De 3ºfeira a domingo das 8h às moço criados para os clientes que abertura que a família cresceu. Já 00h na parte de cafetaria. Os almoços frequentam diariamente o espaço. temos mais dois membros e esta iniciam às 12h e terminam às 14h, Um menu onde está patente a preo- poderá ser a geração que vai dar jantares das 19h às 21h. Sala com cupação em diversificar a oferta de continuidade ao restaurante”. ocupação máxima para 80 pessoas pratos. A Casa dos Ossos tem tamMorada do estabelecimento: sentadas.

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QUINTA-FEIRA 12/12/2019

SETÚBAL

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

SOCIEDADE

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“Natal com Todos” no Museu do Trabalho Michel Giacometti

Dança, música e teatro, sempre com muita animação numa iniciativa dedicada a utentes dos centros de actividades ocupacionais e IPSS

DIREITOS RESERVADOS

Mais de uma centena em festa com a autarquia e APPACDM

M

ais de uma centena de utentes de todos os centros de actividades ocupacionais da instituição particular de solidariedade social estiveram em festa no certame “Natal com Todos”, organizado conjuntamente pela APPACDM de Setúbal e a Câmara. Houve música, dança e teatro no Museu do Trabalho Michel Giacometti, numa iniciativa inserida no XX Festival ExpressArte.

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SOLIDARIEDADE. O vereador Pedro Pina participou na interpretação do musical “Rei Leão”

Logo de manhã ouviu-se uma interpretação musical do filme “Rei Leão”, com a participação do vereador da Câmara Municipal Pedro Pina, a que se seguiu a peça de teatro “São Todas Sardinhas”, dinamizada pelo Serviço Educativo dos museus municipais.

Seguiram-se actuações dinamizadas por grupos de várias valências da instituição, nomeadamente os grupos de dança “Diverte-te e Dança”, “Move-te” e “Momentos de Talento”, o coro “Vozes de Luz” e o grupo de percussão “Bombo’Sapiens”.

A música ambiente de Frankley, no teclado, e a guitarra flamenca Fusion de Tarunak também animaram este evento natalício inserido no XX Festival ExpressArte, que decorreu entre Novembro e Dezembro. O “Natal com Todos” incluiu um almoço-convívio e terminou com a actuação de Jorge Nice.

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Rui Narciso (ex-Torreense) é o novo treinador do Amora QUINTA-FEIRA, 12/12/2019

DESPORTO

Rui Narciso, que na última época desportiva liderou a equipa técnica do Sport Clube União Torreense, equipa da qual era treinador principal desde o final da época 2015/2016, é o novo treinador do Amora.

Com Rui Narciso chegam também Miguel Leal que desempenhará as funções de treinador adjunto, Ricardo Guerra (preparador físico) e Carlos Morais (treinador de guarda-redes).

Rui Narciso, que no próximo sá-

bado faz 42 anos, jogou futebol, como guarda-redes, em clubes dos distritais de Lisboa, na região de Torres Vedras, de onde é natural.

Como treinador começou nas camadas jovens do Torreense, passando depois pelo Monte Agraço,

Mafra, Atlético da Malveira e de novo Torreense, mas desta vez como treinador da equipa principal que tinha como director desportivo Pedro Canoa, que actualmente desempenha as mesmas funções no Amora.

Foco da equipa de Julio Velázquez está na conquista dos três pontos no duelo de sábado com os avenses

Sadinos só pensam em somar segundo êxito consecutivo pela primeira vez em 2019/20 os anos o barrete muda de cor e este Natal o verde foi a cor escolhida pela Associação que tem como objectivo “promover a inclusão das pessoas com deficiência motora e melhorar a sua qualidade de vida, potenciando os seus talentos e sensibilizando para a igualdade de oportunidades”.

Com o intuito de reforçar as suas acções de cariz social, o emblema setubalense tem à venda na Gestão de Sócio, na Loja do Vitória e na secretaria das modalidades os barretes verdes da Associação Salvador, que têm um custo de 2 euros. Além da Associação Salvador, o valor apurado com as vendas reverte também para a equipa de ténis de mesa adaptado do emblema vitoriano.

LUSA

Caso tenham sucesso no Estádio do Bonfim, os vitorianos cavam um fosso de 13 pontos para o Aves, actual lanterna vermelha da I Liga

POR RICARDO LOPES PEREIRA

A

pós o triunfo (2-3) alcançado no domingo em Paços de Ferreira, o Vitória FC está determinado em somar no sábado, pela primeira vez em 2019/20, o segundo êxito consecutivo na I Liga. No Estádio do Bonfim, a partir das 20:30 horas, o oponente será o Desportivo das Aves, conjunto que, em caso de derrota, ficará a 13 pontos de distância dos sadinos.

Numa altura em que o campeonato vai para a 14.ª jornada, os verdes e brancos sabem a importância que representa cavar um fosso para os últimos lugares da classificação. Tendo presente que o objectivo assumido pelos responsáveis do clube passar por atingir a permanência o mais rápido possível, evitando aflições vividas em anos recentes, jogadores e técnicos procuram aproximar-se mais dos lugares tranquilos da tabela.

Para ultrapassar os avenses, que chegam a Setúbal moralizados pelo êxito obtido na ronda anterior diante do Sporting de Braga (1-0), os comandados de Julio Velázquez continuaram ontem, em Tróia, a preparar a estratégia a colocar em prática no sábado. Para conquistar os três pontos, o técnico espanhol pretende que a equipa mantenha uma postura que lhe permita aproximar-se da baliza contrária para assim fazer golos.

Desde que o treinador foi apresentado há um mês na sala de imprensa do Bonfim, o futebol de ataque tem sido uma das imagens de marca do homem que sucedeu a Sandro Mendes e, posteriormente, ao interino Meyong. A prová-lo está o registo que a equipa conseguiu alcançar nas

Liga Revelação: Alegada perda de pontos dos sub-23 fica sem efeito

duas partidas do campeonato em que Julio Velázquez liderou os sadinos a partir do banco de suplentes.

Senão vejamos: nas duas jornadas que o espanhol, de 38 anos de idade, leva na I Liga, os sadinos marcaram quatro golos, mais do que os três que tinham facturado nas 11 rondas anteriores, oito com Sandro Mendes ao leme e três com Meyong. Até à chegada do novo timoneiro, Hachadi tinha sido o único avançado a celebrar no 1-0 ao Braga na 5.ª jornada.

Depois do marroquino, só o defesa Bruno Pirri tinha marcado pelos sadinos [1-1 com Santa Clara], que tinham vencido também o Boavista (1-0) com um autogolo do axadrezado Marlon.

Depois de Hachadi, o jejum dos atacantes só voltou a ser interrompido à 12.ª ronda. Após Ghilas ter marcado no empate (1-1) com o V. Guimarães, outros três homens do sector ofensivo sadino reencontraram-se com os golos no domingo em Paços de Ferreira. Éber Bessa, Zequinha e Berto, jogadores que se estrearam a marcar

em 2019/20, foram decisivos no 23 alcançado na Capital do Móvel.

Os autores dos golos com os pacenses conseguiram com Julio Velázquez, técnico que já afirmou preferir “gganhar 6-5 do que empatar 15 jogos 0-0”, voltar a fazer algo que já não faziam há muito tempo. Berto não marcava na Liga há 11 meses, enquanto o jejum de Éber Bessa e Zequinha já remontava a 2018. O brasileiro tinha-o feito com o Braga, a 4 de Novembro, e o português com o Sporting, a 18 de Agosto, jogos que os sadinos perderam 2-1.

Repetir êxito de 2018 A última vez que os vitorianos receberam o Aves o triunfo sorriu à equipa do Bonfim, a 11 de Agosto de 2018. O médio Costinha (médio que agora representa o Chaves) e o avançado Jhonder Cádiz (joga nos franceses do Dijon) foram os marcadores de serviço no 2-0 que a equipa então treinada por Lito Vidigal aplicou aos nortenhos. Do onze que actuou

na primeira jornada de 2018/19 continuam no plantel Mano, Nuno Pinto, José Semedo e Zequinha, enquanto André Sousa, André Pedrosa, Éber Bessa e Alex Freitas começaram como suplentes.

Entretanto, tal como sucedeu ontem de manhã, o plantel vitoriano volta hoje a fazer a travessia do Rio Sado para treinar em Tróia, onde continuará a preparar a estratégia a utilizar no duelo de sábado com os avenses.

Com o objectivo de ter mais público nas bancadas do estádio, o clube repete a campanha de oferecer um bilhete aos sócios que comprem o seu ingresso até às 13 horas de sábado.

Vitorianos enfiam novamente o barrete verde por causa solidária Pelo segundo ano consecutivo, o Vitória FC associa-se este Natal à Campanha do Barrete Solidário promovida pela Associação Salvador e dinamizada por instituições de todo o país, permitindo assim mudar a vida a milhares de pessoas. Todos

Poucos dias depois de ter sido vinculada a informação de que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) tinha atribuído uma derrota administrativa à equipa de sub-23 do Vitória, o Setubalense – Diário da Região apurou junto de fonte próxima do processo que a informação de serem subtraídos três pontos por alegada utilização irregular de jogadores não irá acontecer.

Ou seja, na sequência do processo relativo ao jogo da Liga Revelação entre o Vitória e o Marítimo, disputado no passado dia 23 de Novembro, no Complexo Municipal de Atletismo de Setúbal, o Conselho de Justiça da FPF deu o seu parecer final e decidiu manter o resultado ditado dentro das quatro linhas, ou seja, o empate a um golo, e consequente conquista de um ponto por ambas as equipas, ficando assim sem efeito a alegada perda de pontos e derrota administrativa do Vitória como, erradamente, tinha sido admitido.

Entretanto, os comandados de Chiquinho Conde defrontam amanhã, a partir das 15:00 horas, o Rio Ave em mais uma jornada da Liga Revelação.

A partida terá lugar no Complexo Municipal de Atletismo de Setúbal, no Vale da Rosa.

QUINTA-FEIRA 12/12/2019

COVA DA PIEDADE

DESPORTO

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

Foram pressionados a aceitar revogação

ANDEBOL Para os dezasseis avos da Taça de Portugal DIREITOS RESERVADOS

Sindicato apoia jogadores despromovidos

Alto do Moinho, Almada e Vitória já conhecem adversários

O

O

para que aceitassem revogar o seu contrato de trabalho por mútuo acordo”.

A decisão de relegar os jogadores em causa para a equipa de Sub-23, segundo estes “nnada teve que ver com o seu zelo, profissionalismo ou empenho nos trabalhos da equipa principal”, pelo que refutam todas as notícias que vieram associar estes acontecimentos ao seu rendimento desportivo e, acrescentam que “iintegram a equipa de Sub-23 porque lhes foi imposto pela administração do Cova da Piedade SAD, sem qualquer motivo de natureza disciplinar que o justifique, apenas como forma de pressão e condicionamento, para que aceitem revogar os seus contractos de trabalho nos termos pretendidos pelo clube”.

O Sindicato dos Jogadores, por

sua vez, “llamenta que a má gestão desportiva, neste e noutros casos, seja feita à custa dos jogadores, constatando-se cada vez mais casos em que, por influência de vários factores, entre os quais os resultados desportivos obtidos, se atropelam os compromissos assumidos com os profissionais de futebol no início da época e se põe em causa, inclusivamente, a sua reputação”.

O Sindicato reitera, ainda, que “ccontinuará a apoiar os atletas na defesa dos seus direitos”, esclarecendo que “aa relegação para a equipa de Sub-23, no caso, consiste numa forma de pressão para que aceitem uma determinada imposição da sua entidade empregadora e configura um tratamento discriminatório, manifestamente ilegal”.

JOSÉ PINA

TAÇA AF SETÚBAL Sorteio realiza-se na próxima segunda-feira

Clubes que se defrontaram na fase de grupos não podem jogar entre si

O

sorteio da primeira eliminatória da Taça AF Setúbal “Joaquim José Sousa Marques” vai realizar-se na próxima segunda-feira, dia 16 de Dezembro, pelas 21 horas, na sede social da Associação de Futebol de Setúbal.

Alcochetense, Barreirense, Sesimbra, Quinta do Conde, Charneca de Caparica, Moitense, Águas de Moura, Seixal, Cova da Piedade “B”, Palmelense, Brejos de Azeitão, Comércio Indústria, Grandolense, Oriental Dragon, Alfarim e Pescadores da Caparica são os clubes que ficaram apurados

na fase de grupos.

Na primeira eliminatória, que se disputa a 22 de Fevereiro, o sorteio será condicionado para que os clubes que se defrontaram na fase de grupos não joguem entre si.

Os clubes que na fase de grupos se classificaram em primeiro lugar nas respectivas séries [Alcochetense, Sesimbra, Charneca de Caparica, Águas de Moura, C. Piedade “B” e Brejos de Azeitão], assim como os dois clubes classificados em segundo lugar com o melhor coeficiente [Comércio Indústria e Alfarim], são privilegiados no sorteio,

disputando esta eliminatória na qualidade de visitados.

O sorteio processa-se da seguinte forma: são colocadas numa taça as bolas dos seis clubes primeiros classificados e dos dois clubes classificados em segundo lugar com melhor coeficiente, num total de oito bolas.

Noutra taça são colocadas as bolas dos restantes clubes apurados.

Os jogos das eliminatórias, que são disputados a uma mão, no campo do clube sorteado na qualidade de visitado, têm início às 14h 30m.

JOSÉ PINA

vão ter que medir forças com adversários de escalão superior. Melhor sorte teve o Vitória apesar de jogar fora de casa defronta uma equipa da 2.ª Divisão.

Nos 1/16 de final, o ABC recebe o Benfica, num dos jogos de maior destaque desta fase da competição, mas o sorteiro ditou ainda mais três jogos entre equipas da 1.ª Divisão: FC Porto – Boavista, FC Gaia – SC Horta e Avanca – Boa Hora. O Sporting, actual líder do campeonato nacional, deslocase ao pavilhão da Lavandeira onde defronta o Feirense.

JOSÉ PINA

DIREITOS RESERVADOS

Alto do Moinho vai receber o Belenenses, o Almada joga em casa com o Águas Santos e o Vitória Futebol Clube desloca-se a Aveiro para defrontar o São Bernardo em jogos relativos à próxima eliminatória da Taça de Portugal Masculina que está marcada para o dia 28 de Dezembro, podendo os clubes com atletas em trabalhos da Selecção Nacional A (estágio de preparação para o Campeonato da Europa) utilizar a data de 29 de Janeiro de 2020, caso pretendam.

Como se pode verificar o sorteio não foi em nada favorável às equipas do Alto do Moinho e do Almada que

s cinco jogadores do Cova da Piedade que foram afastados da equipa principal para a equipa de sub-23, André Carvalhas, Rodrigo Martins, Celso Raposo, Lima Pereira e Sami, apoiados pelo Sindicato, emitiram um comunicado onde condenam a forma como a sua situação foi tornada pública sem que tenha havido da parte dos dirigentes ou demais representantes da Cova da Piedade SAD qualquer preocupação em esclarecer publicamente o sucedido.

Os jogadores esclarecem que “fforam surpreendidos com a informação, prestada pela administração da Cova da Piedade SAD, de que não seriam mais opção e estariam dispensados, tendo aliás sido promovida uma reunião onde lhes foram apresentadas propostas

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JUNIORES Moitense e V. Gama vencem jogos em atraso

Posições reforçadas na frente da tabela

M

oitense e Vasco da Gama de Sines venceram os jogos que tinham em atraso da primeira jornada reforçando assim as suas posições nos dois primeiros lugares da tabela classificativa da Série A do Campeonato Distrital de Juniores da 2.ª Divisão.

A equipa da Moita foi ao Campo Municipal Vítor Batista derrotar “O Sindicato”, por 3-2, conquistando a sétima vitória no campeonato, que lidera com 21 pontos, num jogo em que chegou a estar a perder por 20. Apesar de ter ficado reduzido a 10 unidades desde os 20 minutos, o Moitense conseguiu dar a volta ao marcador. Jota e Tiago Nunes (2) foram os marcadores dos golos.

O Vasco da Gama, que jogou no Campo Municipal de Treinos, em Sines, levou a melhor sobre “Os Amarelos, por 2-1, naquela que foi

a sua sexta vitória consecutiva.

No próximo sábado tem início a segunda volta do campeonato onde curiosamente há a salientar o facto de Moitense e Vasco da Gama defrontarem os mesmos adversários, mas em campos diferentes.

Resultados (jogos em atraso): V. Gama 2 “Os Amarelos” 0; “O Sindicato” 2 Moitense 3.

Classificação: 1.º Moitense, 21 pontos; 3.º Vasco da Gama, 18 pontos; 3.º Samouquense, 14 pontos; 4.º Alcacerense, 12 pontos; 5.º Seixal “B”, 11 pontos; 6.º “O Sindicato”, 10 pontos; 7.º “Os Amarelos” e Grandolense, 7 pontos; 9.º Vinhense, 4 pontos.

Próxima jornada (14/12): “Os Amarelos” - Vasco da Gama; Alcacerense – Vinhense; Moitense - “O Sindicato”; Seixal “B” – Samouquense.

JOSÉ PINA