O Setubalense, diário regional de Setúbal nº 328

Fim-de-semana EDIÇÃO

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SEXTA-FEIRA | 7.FEVEREIRO.2020 | N.º 328 | Ano III | 5.ª Série

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EDIFÍCIO MUNICIPAL EVACUADO SEGUNDA-FEIRA

P.6 e 7

MONTIJO Nuno Canta desmente risco de colapso ou ruína do imóvel. Mas Divisão de Educação passa já para o Bairro do Saldanha

MONTIJO P.4

NESTA EDIÇÃO

NEGÓCIOS

Gigabar: “O nosso know-how torna os nossos clientes mais competitivos” P.16 e 17

NUNO MASCARENHAS PRESIDENTE DA CÂMARA DE SINES EM ENTREVISTA

P.12 e 13

SETÚBAL

Montijense eleita para conselho científico de academia europeia

Autarquia melhora conforto animal P.5

Dance Fusion triunfa no Campeonato Oficial de Dança do Mundo P.8

“Sines está a viver uma grande mudança de paradigma”

Repavimentações melhoram circulação na cidade P.3

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Ver página 9

FIGURA DO DIA SEXTA-FEIRA, 07/02/2020

MIRA DOURO DA A RRÁ B IDA

Û

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REPARO DO DIA

JOSÉ RICARDO MARTINS O presidente da Junta de Freguesia da Costa de Caparica há muito que reclamava a urgência de requalificar a Rua dos Pescadores, artéria mais típica da cidade atlântica. O projecto foi apresentado na última quarta-feira à noite, e tudo indica que em Outubro, a renovada rua será inaugurada, com novo pavimento e novas esplanadas.

OPINIÃO

MARÉS

CARLOS A CUPETO Escola de Ciências e Tecnologia Universidade de Évora

Ciganos Quem me conhece há 50 anos sabe que sempre fui admirador da cultura cigana. Talvez pela irreverência e liberdade deles. Recentemente tive famílias ciganas como vizinhos. Confesso que, como os ciganos, tenho alguns gostos “excêntricos”; gosto de escolher a música que ouço e de não gosto de lixo e porcaria. Vem isto a propósito de um relatório do Conselho da Europa que identifica Portugal como um país onde as comunidades ciganas continuam a ser discriminadas e a viver à margem da sociedade.

Era muito bom que estes especialistas europeus fossem mais longe e nos dissessem como é que se ultrapassa esta situação? O que falta fazer em Portugal para que os ciganos não se sintam marginalizados e discriminados? Por cá, os ciganos podem ir à escola, podem trabalhar, pagar e usufruir da segurança social. Têm todos estes direitos e muitos outros. Também podem ir ao cinema e ao futebol, é só chegar à bilheteira e comprar o bilhete. Talvez algumas famílias ciganas possam ir até Bruxelas e, na prática, os especialistas do Comité Consultivo da Convenção Quadro para a Proteção das Minorias Nacionais demonstraremnos como se faz. Este seria um dinheiro muito bem empregue, ao contrário de todos os milhões que se gastam em inserção e programas sociais do faz de conta. O resultado está à vista. Já ficava satisfeito se fosse muito bem definido e conhecido como é que as comunidades ciganas desejam ser inseridas para não se sentirem marginalizadas.

Talvez Bruxelas saiba e nos queira dizer. Já agora, poupem-nos por favor, à listagem de direitos, esses todos os conhecemos, passem diretamente para os deveres.

Concurso Nacional de Leitura em Palmela escolhe “Aguarela”

PARA HOJE

SETÚBAL - TRÓIA 01:17 3.2 m Preia-mar 07:33 0.8 m Baixa-mar 13:45 3.1 m Preia-mar 19:48 0.8 m Baixa-mar

SINES 00:48 3.1 m Preia-mar 07:07 0.9 m Baixa-mar 13:16 3.1 m Preia-mar 19:19 0.9 m Baixa-mar

SESIMBRA 00:49 3.1 m Preia-mar 07:07 0.9 m Baixa-mar 13:14 3.0 m Preia-mar 19:17 0.9 m Baixa-mar

ALMADA 01:36 3.5 m Preia-mar 07:18 0.9 m Baixa-mar 14:04 3.4 m Preia-mar 19:34 0.8 m Baixa-mar

A fase municipal da 14.ª edição do Concurso Nacional de Leitura 2020 decorreu na Biblioteca Municipal de Palmela e contou com a participação de alunos do 1º, 2º e 3º ciclo dos vários Agrupamentos de Escolas do Município, e com o apoio do Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares e professores bibliotecários de Palmela.

O livro “Aguarela”, do escritor Pedro Soromenho, promovido pela Agência de Energia

e Ambiente da Arrábida como material didáctico incluído na Maleta “Água para todos”, foi a obra escolhida para concurso para o 1º Ciclo do Ensino Básico. As restantes leituras são “A menina do mar”, de Sophia de Melo Breyner (2º Ciclo do Ensino Básico), “O rapaz que prendeu o vento”, de William Kamkwamba (3º Ciclo do Ensino Básico) e “Os pescadores”, de Raul Brandão (Ensino Secundário).

OPINIÃO O tempo sobreposto, sói dizer-se: como nunca!

VALDEMAR SANTOS Militante do PCP

Com as eleições em Timor à porta, não tardaria a passar um ano sobre a auto-demissão de Pedro Bacelar de Vasconcelos do cargo que ocupava na Administração Transitória daquele território, incompatibilizado, segundo o próprio, com uma “visão vagamente neo-colonial, que resulta desse conúbio entre o politicamente correcto académico americano e a atitude de Indiana Jones em cenários exóticos” (Público de 26 de Dezembro de 2000). E assim somos impelidos a retomar a abordagem do Relatório que, sob o título “Rumo à Vitória - as tarefas do Partido na Revolução Democrática Nacional”, Álvaro Cunhal apresentou em Abril de 1964 ao Comité Central do PCP, o qual, um ano depois, viria a servir de base ao Programa que o Partido passou a adoptar, no VI Congresso (Edições “A Opinião”, 1974).

“Nós apoiamos na medida das nossas

forças a justa luta dos povos das colónias portuguesas, cumprindo assim a um tempo o nosso dever internacionalista e o nosso dever de patriotas portugueses…” – escreve-se a dado passo. – “Tudo fazemos e faremos para que o mais breve possível se juntem à constelação dos estados africanos independentes Angola, Moçambique, Guiné e Cabo Verde, que escolha livremente o seu destino o Povo de Timor, que se junte à mãe pátria, à China, o povo de Macau…

Estes povos combatem, tal como o povo português, um mesmo inimigo comum: o governo fascista de Salazar, ao serviço dos monopólios nacionais e estrangeiros.”

Nas referências que lhe fazia Albano Nunes, do Secretariado do Comité Central do PCP, na edição do “Militante” de Novembro/Dezembro de 1999 (“Timor-Leste a contra-corrente”), há todo um conjunto de referências de notável alcance. Assim, por exemplo, ao mesmo tempo que o PCP sempre considerou Goa, Damão e Diu como “parte integrante da Índia, apoiando a sua incorporação na União Indiana”, a indeclinável defesa de princípio do direito à autodeterminação e independência no caso particular de Timor, a partir de uma “análise própria do Partido”, teve um percurso peculiar. Com efeito - naturalmente antes do golpe militar fascista de Suharto responsável por um dos maiores banhos de sangue de sempre que a história contemporânea regista (pode

ter chegado a um milhão de assassinatos, segundo fontes da própria Casa Branca, agora “reveladas”) - o PCP não prescindiu de uma prévia consulta ao grande e influente partido irmão, o Partido Comunista da Indonésia, dizimado, no espaço de uma noite, naquela carnificina apoiada pelo imperialismo norte-americano.

Albano Nunes escrevia ainda que “o movimento de libertação nacional da Indonésia, que saibamos, não questionou a especificidade nacional do povo de Timor-Leste, e a proclamação da independência da Indonésia em 1949 fez-se em territórios colonizados pela Holanda, sem reivindicações territoriais em relação à então colónia de Portugal”.

O que continua (sim, é retoma) a conduzir-nos de imediato a um outro escrito de 1971 e editado em Paris em 1972, sob o título “Le Portugal Baillonné”, que a Arcádia, em Portugal, lançou em 1974: “Portugal Amordaçado, depoimento sobre os anos do fascismo”, de Mário Soares.

Não só, a páginas 457 da edição portuguesa, o então eurodeputado português tratava Timor como “uma ilha indonésia com bastante pouco a ver com Portugal”, num claro paralelo com Macau onde este território é definido como “simples empório encravado na China à mercê da boa vontade desta”, como ainda na 50ª lhe ditava um “estatuto” similar, onde a vertente integracionista não podia ser mais desnudada

com a alusão - numa óptica bem distinta da do PCP, claro - à “tragédia da Índia”: “repetir-se-á, com proporções muito mais calamitosos ainda!”. É verdade que já tínhamos visto Soares condenar Clinton e os Estados Unidos como “polícias do Mundo” acerca da guerra na Jugoslávia, perpetrada pela NATO (a OTAN de Salazar), mas não sem cedo augurar, na eleição do mesmíssimo Presidente dos USA, a emergência de uma nova e pragmática classe política universal, desprendida da lógica dos blocos antagónicos e, por conseguinte, fautriz não de guerra mas sim de paz! Por isso, das tintas que se trocam voltemos às nossas análises.

Alterações profundas ocorreram no Mundo, onde o campo socialista se desmoronou.

Mas o quadro em que se concretizaram a independência da Timor, liderada pela FRETILIN, e a transferência de Macau para a China Socialista (para limitarmo-nos a uma área geográfica específica e a um tempo histórico muito mais recente) ficou a deverse à correlação de forças a nível mundial que, em 1974, não impediu que a Revolução do 25 de Abril vingasse no mais ocidental dos países capitalistas do continente europeu (Resolução Política do VIII Congresso do PCP, Novembro de 1976).

Uns mais do que outros pensaram e escreveram sempre da mesma maneira, coerentemente.

FICHA TÉCNICA

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SETÚBAL ALMADA SEIXAL PALMELA BARREIRO ALCOCHETE OUTROS CONCELHOS MONTIJO MOITA 212 383 228 265 520 716 265 094 354 265 092 725 212 318 392 212 047 599 212 047 599 212 384 894 937 081 515

Registo de Título N.º 107552 | Depósito Legal N.º 8/84

Propriedade: Outra Margem - Publicações e Publicidade, Lda. Contribuinte: 515 047 325. (Detentores de mais de 10% do capital social: Gabriel Rito e Carlos Bordallo-Pinheiro). Editor: Primeira Hora - Editora e Comunicação, Lda. Contribuinte: 515 047 031 (Detentores de mais de 10% do capital social: Setupress, Lda., Losango Mágico, Lda., Carla Rito e Gabriel Rito) Sede de Administração e Redacção: Travessa Gaspar Agostinho, 1 - 1.º, 2900-389 Setúbal.

Conselho de Gerência: Carla Rito, Carlos Dinis Bordallo-Pinheiro, Gabriel Rito e Carlos Bordallo-Pinheiro.

CONCELHO DE SETÚBAL Travessa Gaspar Agostinho, 1 - 1.º - 2900-389 Setúbal - Tel. 265 094 354 (geral) / 265092 633 (redacção) / 265 092 725 - 265 520 716 (dep. comercial) CONCELHO DE PALMELA Rua José Saramago, lote 26 - loja direita 2955-027 Pinhal Novo - Tel. 212 384 894 CONCELHOS DE MONTIJO E ALCOCHETE Praça da República, 63, Galerias Comerciais, Lj 18.

Tel./Fax: 212 318 392

CONCELHO DO BARREIRO Intermarche da Moita - Quinta Santa Rosa Rua Classe Operário - Alhos Vedros - Moita Tel.: 212 047 599 - 939 050 535 CONCELHO DA MOITA Intermarche da Moita - Quinta Santa Rosa Rua Classe Operário - Alhos Vedros - Moita Tel. 212 047 599 / 939 050 535 REDACÇÃO Director: Francisco Alves Rito (CPJ 2292) diretor@osetubalense.com Redacção: Mário Rui Sobral (CPJ 3872 A),

Humberto Lameiras (CPJ 2321 A); Ana Martins Ventura (CPJ 7230 A). Colaboradores: Inês Antunes Malta (CPJ 7226 A); Miguel Nunes Azevedo (TP 2608); Fátima Brinca (CPJ 2574); Rogério Matos (CPJ 9929); Helga Nobre; André Rosa; Ricardo Lopes Pereira e José Pina. Fotografia: Mário Prata, Alexandre Gaspar e Arsénio Franco.

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO Teresa Inácio, Dulce Lança e Branca Belchior.

PUBLICIDADE Direcção Comercial: Carla Sofia Rito e Carlos Dinis Bordallo-Pinheiro. Setúbal: Ana Oli-

veira, Mauro Sérgio, Célia Felix e Rosália Batista. Montijo: Graciete Rodrigues.PPalmela: Rosália Batista. Barreiro: Carla Santos.

Moita: Carla Santos.

IMPRESSÃO Tipografia Rápida de Setúbal, Lda. - Travessa Jorge d’Aquino, 7 - 2900-427 Setúbal e-mail: geral@tipografiarapida.pt DISTRIBUIÇÃO VASP - Venda Seca, Agualva - Cacém Tel. 214 337 000 Tiragem média diária: 9.000 exemplares

Estatuto Editorial disponível em https://www.facebook.com/pg/ JornalOSetubalense/ about/?ref=page_internal

Edição online www.diariodaregiao.pt Digital Media Officer: José Luís Andrade

Os artigos assinados são da responsabilidade dos seus autores

Agência responsável pela gestão de fogos rurais confirma falha SEXTA-FEIRA, 07/02/2020

Durante a última sessão pública de Câmara, o vereador Carlos Rabaçal referiu que é preocupante o facto de a Arrábida não ter um plano especial

de combate a fogos, no âmbito do novo Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais.

Segundo o responsável pela Protecção Civil Municipal esta Si-

tuação já foi reportada à Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, que concorda com a necessidade de ser definido um plano, embora, até ao mo-

DIREITOS RESERVADOS

A CTUA L

Câmara alerta para necessidade de plano especial contra fogos na Arrábida

SETÚBAL Comissão Nacional de Protecção Civil exige novo plano a cada cinco anos

Câmara renova plano municipal de emergência

O

SETÚBAL

Fim de semana marcado por alterações de trânsito

Repavimentações melhoram circulação na cidade Alterações incidem sobre o centro da cidade, desde a Avenida Manuel Maria Portela, ao túnel do Quebedo e Avenida Luísa Todi

A

passagem desnivelada do Quebedo, em Setúbal, está parcialmente encerrada à circulação automóvel hoje, entre as 09h00 e as 12h00, devido trabalhos de reparação dos painéis de azulejos do túnel do Quebedo. A interrupção ao trânsito no sentido descendente, afectará o troço entre as avenidas Jaime Cortesão e Dr. Manuel Maria Portela.

Em alternativa os automobilistas podem utilizar a Avenida Bento Gonçalves.

A Avenida Luísa Todi também está condicionada à circulação automóvel a partir de amanhã e por um período previsível de dois meses, devido a obras na via pública.

“U Uma operação urbana de recuperação de um edifício, que motiva o estreitamento de via na zona poente e no lado sul da Avenida Luísa Todi, concretamente entre os números 257 e 265”, explica a autarquia setubalense em comunicado.

Esta intervenção urbanística motiva, no mesmo período temporal, constrangimentos na circulação rodoviária na interseção da Avenida Luísa Todi com a Rua 1.º de Maio, neste caso com

trânsito em regime de alternância.

O fim-de-semana fica ainda marcado por outra interrupção de trânsito na Rua das Águas. A via fica encerrada a partir de sábado e por um período previsível de três semanas. Uma situação motivada por trabalhos de reperfilamento “aa decorrer na Avenida Manuel Maria Portela e na Estrada dos Ciprestes, no troço compreendido entre a Praceta da Primavera e Avenida dos Ciprestes”.

Como alternativa, os automobilistas devem circular pela Praceta da Primavera, Rua das Dálias e Avenida dos Ciprestes. “O O acesso dos moradores às garagens localizadas na Rua das Águas está salvaguardo durante o período do corte de trânsito”.

Investimento de cerca de 72 milhões

Arrancam as obras de expansão do Porto de Sines

A

s obras de expansão do Porto de Sines que permitirão duplicar a capacidade instalada de carga contentorizada, arrancam após a consignação do prolongamento do Molhe Leste à Conduril – Engenharia S.A. A empreitada, que corresponde um investimento de cerca de 72 milhões de euros, prevê a extensão do molhe em 750 metros, o que permitirá reforçar a protecção da zona leste do porto de Sines, “designadamente, no que respeita à próxima fase de expansão do Terminal de Contentores de Sines – Terminal

XXI, sob a responsabilidade da concessionária PSA Sines”, segundo avança em comunicado a Administração dos Portos de Sines e do Algarve.

Com data de conclusão prevista para o primeiro trimestre de 2023, o prolongamento desta infraestrutura de protecção permite criar as condições ideais para a recepção, em simultâneo, de quatro dos maiores porta-contentores em operação no mundo, “ccom 400 metros de comprimento fora-a-fora”.

Concluída esta fase de expansão,

o Terminal XXI duplica a capacidade instalada para 4,1 milhões de TEU (1 TEU = 1 contentor de 20 pés), o que permite projectar a sua posição internacional, com melhores ligações aos principais mercados mundiais.

De lembrar que o aditamento ao contrato de concessão para adjudicação da expansão do Terminal XXI foi assinado no passado 12 de Outubro, traduzindo-se num investimento privado, por parte da concessionária, que no seu todo representa 661 milhões de euros.

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mento não tenha confirmado medidas. Esta informação surge na sequência de uma notícia publicada por O SETUBALENSE, na segunda-feira passada.

Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Setúbal (PMEPC), em vigor desde Novembro de 2014, vai ser agora actualizado, após aprovação em reunião pública da Câmara Municipal de Setúbal.

Sendo da responsabilidade da autarquia, através do Serviço Municipal de Proteção Civil e Bombeiros, a elaboração e execução deste plano. Posteriormente, o mesmo deve ser aprovado pela Assembleia Municipal de Setúbal, após parecer da Comissão Municipal de Proteção Civil e da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

A atualização deste instrumento dá assim cumprimento à resolução da Comissão Nacional de Proteção Civil, a qual define que “oos planos

de emergência de proteção civil devem ser revistos no prazo máximo de cinco anos após a sua entrada em vigor”.

Neste sentido, a Câmara Municipal de Setúbal delibera agora a elaboração de um caderno de encargos para a abertura de concurso público, com vista à revisão do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil de Setúbal.

A autarquia determina ainda a constituição de uma Comissão Municipal de Acompanhamento para a revisão do PMEPC de Setúbal, a indicar pela Comissão Municipal de Proteção Civil e “cconstituída por um representante de cada departamento municipal e um representante de cada subcomissão permanente”.

Cricova é um dos grandes produtores europeus de vinho através de tradições seculares

Setúbal reforça laços com República da Moldova

A

Câmara Municipal de Setúbal aprovou ontem, em reunião pública, a celebração de um acordo de cooperação com o município de Cricova, na República da Moldova, tendo como objectivo o desenvolvimento e valorização do potencial económico, turístico e cultural das duas regiões. Um acordo que resulta de uma visita realizada pela presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, em Novembro passado, àquela cidade.

Através desta parceria o município pretende manter laços permanentes entre as regiões de Setúbal e de Cricova, “ccom o objetivo de dialogar, trocar experiências, realizar intercâmbios e desenvolver ações de cooperação suscetíveis de enriquecimento mútuo”.

O município de Setúbal procura ainda aproveitar o nível de desenvolvimento daquela região produtora de vinho, uma vez que, “aambas as cidades têm uma longa e importante história vitivinícola, o que representa, desde já, um ponto de partida para o desenvolvimento de estratégias de promoção económica e turística dos dois concelhos”, frisa a deliberação.

No âmbito do protocolo de cola-

boração, os dois municípios comprometem-se também a promover manifestações de caráter sociocultural, desportivo e turístico, com o envolvimento de associações, instituições e populações das respetivas comunidades.

“A realização de visitas organizadas e o acolhimento mútuo entre Setúbal e Cricova em festivais e exposições” são outras formas de cooperação previstas pelo município.

As catacumbas do vinho Com apenas 11 mil habitantes, Cricova produz cinco milhões de garrafas de vinho todos os anos, na cidade subterrânea que se desenvolve por baixo, num labirinto de 120 quilómetros, feito de caves, que remontam ao século XV, com condições especiais para o fabrico de brancos, tintos, espumantes e licores.

Seiscentos trabalhadores laboram nestas galerias, as quais chegam a atingir cem metros de profundidade, tem sido inauguradas em 1951 para representarem um espaço único no mundo, dedicado à produção de vinho, reaproveitando as seculares minas de pedra calcária.

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ALMADA

Hoje no Fórum Romeu Correia

Músicas e danças do Magrebe e Médio Oriente no centro da cidade

SEXTA-FEIRA, 07/02/2020

REGIONA L SUSANA FALARDO RAMOS

O 20.º Festival de Música Al-Mutamid conta com o Wayam Ensemble, formado por quatro músicos provenientes de Marrocos e Síria.

Para este espectáculo, marcado para hoje, às 21h30 o quarteto traz um programa de músicas e danças do Magrebe e Médio Oriente

e faz-se acompanhar de uma bailarina de dança oriental e dois bailarinos sírios. No palco do Fórum Municipal Romeu Correia Auditório

Municipal Fernando Lopes-Graça, o preço do bilhete é de 10 euros havendo um desconto de 50%, para jovens e reformados.

Primeira médica dentista portuguesa a integrar os corpos sociais da instituição

Assumiu o cargo de secretária e a responsabilidade de elaborar as orientações europeias para a Medicina Dentária do Sono

DIREITOS RESERVADOS

Montijense eleita para conselho científico de academia europeia

A

montijense Susana Falardo Ramos é a primeira médica dentista portuguesa a integrar o Conselho Científico da European Academy of Dental Sleep Medicine (EADSM). Os novos corpos sociais desta academia europeia foram empossados em Bolonha, Itália, no passado dia 18.

Susana Falardo Ramos foi eleita secretária do Conselho Científico desta academia europeia, que apresenta nos restantes cargos os seguintes médicos: o austríaco Niki Neztler (presidente), a italiana Francesca Milano (vice-presidente), o norueguês Ulrik Leiland Opsahl (tesoureiro), o espanhol Javier Villa-Martin (director de formação e acreditação) e o belga Marc Braem (presidente honorário).

A montijense prepara-se para integrar o Grupo Científico de Investigação, responsável pela elaboração das orientações europeias para a Medicina Dentária do Sono e, em declarações a O SETUBALENSE, não escondeu a satisfação pela eleição e pelo novo desafio que agora abraça.

ALMADA

CONSELHO CIENTÍFICO. Da esq. para a dir.: Javier Villa Martin, Francesca Milano, Niki Nezter, Susana Falardo Ramos e Ulrik Opsahl

“ÉÉ uma enorme honra integrar um grupo de prestigiados colegas na área da Medicina Dentária do Sono Europeia”, disse, reforçando: “C Como portuguesa, estou obviamente muito orgulhosa e em simultâneo consciente da enorme responsabilidade que irei enfrentar. Não poderia estar mais feliz”.

Para já, Susana Falardo Ramos – que, recorde-se, foi distinguida em 2019 com a Barca Aldegalega, galardão de mérito atribuído pela Junta da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro – confessa-se ansiosa

por “nnum futuro próximo” poder começar a “ccontribuir na investigação e execução das 'guidelines' para a Medicina Dentária do Sono”.

Organização não lucrativa A EADSM foi fundada em 2008, constituindo-se como organização internacional não lucrativa que oferece uma plataforma científica a médicos dentistas, médicos e técnicos com interesse em Medicina Dentária do Sono. Facultar um fórum académico e educacional no referido ramo da

medicina dentária é o objectivo principal desta academia europeia, que é composta por um Comité Científico Acreditado para reconhecimento de competências.

As eleições para escolha dos membros do Conselho Científico decorreram ao longo dos último trimestre de 2019.

Susana Falardo Ramos tem vindo a destacar-se na área. Com Doutoramento Europeu “Cum Laude” pela Faculdade de Odontologia da Universidade Complutense de Madrid, a montijense aprofundou nos últimos

cinco anos o estudo na Medicina do Sono e na Medicina Dentária do Sono. É Mestre em Terapia Miofuncional e Orofacial pelo ISEP (Madrid), Pós-Graduada em Cronobiologia e Medicina do Sono pela Escola Superior de Saúde do Vale do Ave e, muito recentemente, concluiu o Mastery em Medicina Dentária do Sono pela Academia Americana de Medicina Dentária do Sono em Chicago (Estados Unidos). È ainda acreditada em Medicina Dentária do Sono por ambas as academias, a norte-americana e a europeia.

Habit’Almada já entrou em vigor

Autarquia afirma que acesso a habitação está mais ágil Município diz que realojamento de famílias em situações de significativa vulnerabilidade socioeconómica é prioritário

O

novo Regulamento Municipal de Acesso e Atribuição de Habitação – Habit’Almada foi publicado a 10 de Janeiro deste ano, e já se encontra em vigor. Este estabelece o regime de “aacesso e de atribuição do direito ao arrendamento de habitações municipais, em regime de renda apoiada, definindo as condições de

acesso e critérios de classificação das candidaturas apresentadas pelos munícipes”, explica a autarquia.

Nota informativa sobre diploma, refere que o município “aassume, como prioridade, o realojamento de famílias em situações de significativa vulnerabilidade socioeconómica inscritas no programa municipal de acesso à habitação”.

Nesse sentido, foi elaborado um instrumento regulador, “cconforme o previsto na legislação actual, de forma a estabelecer e sistematizar, num único documento, normas, critérios e procedimentos no âmbito da atribuição de habitações municipais, no estreito respeito pelos direitos e interesses dos cidadãos”.

O Habit’Almada “procura adequar o regime vigente à realidade local” e, por este processo, responder também a necessidades decorrentes de fenómenos de pobreza, exclusão e desigualdades sociais. Este regulamento pode ser consultado em online em Habit’Almada.

HUMBERTO LAMEIRAS

SEXTA-FEIRA 07/02/2020

SETÚBAL

REGIONAL

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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Obras de ampliação do canil municipal concluídas a meio do ano

Com um investimento por conta própria, a Câmara de Setúbal está a ampliar o Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia do concelho

FOTOS: DIREITOS RESERVADOS

Autarquia melhora conforto animal

A

partir do segundo semestre deste ano, os animais alojados no Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia (CROAC) de Setúbal passam a ter melhores condições de conforto e de higiene.

Uma melhoria permitida pelo projecto de ampliação totalmente a cargo da Câmara Municipal.

A decisão da autarquia em avançar com as obras de ampliação, veio na sequência destas instalações municipais, junto ao Parque de Poçoilos, estarem sobrelotadas, sendo que a intervenção está a “ddesenvolver-se a bom ritmo”, afirma comunicado dos serviços municipalizados.

Com estes trabalhos, são “rreforçadas as condições de conforto de canídeos em boxes com áreas amplas e dignas para os animais, ventilação e iluminação natural e artificial. As condições sanitárias também são melhoradas significativamente”.

A obra, que custará à autarquia 120 mil euros, e teve início em Setembro de 2019 “iirá dotar o canil e gatil municipal com mais 14 abrigos, uns com sete por dez metros, outros com dez por dez, permitindo alojar 80 canídeos, o dobro da capacidade actual”, refere o mesmo documento da autarquia.

Para além do projecto de obra, o alargamento do CROAC prevê o reforço de meios humanos, com a “ccontratação de mais médicos e assistentes”.

Actualmente, enumera a autarquia, a equipa do centro é composta por “ttrês tratadores-apanhadores, dois médicos veterinários e duas assistentes”.

Tal como O SETUBALENSE já noticiou, no início do ano passado a Câmara apresentou uma candidatura ao programa estatal de incentivos financeiros para construção e modernização de centros de recolha oficial de animais de companhia.

Como “nnão teve verba concretizada”, os trabalhos estão a ser “rreali-

OFERTA. Por cada cão ou gato, a autarquia faculta o microchip, a vacina da raiva, esterilização e boletim sanitário

zados por dois funcionários municipais, pertencentes ao próprio canil e gatil que, numa primeira fase, prepararam as infra-estruturas de saneamento para ligação à rede principal e à instalação eléctrica”.

Numa segunda fase, “ffoi construído um muro em redor da nova estrutura com rede envolta para evitar fugas e colocado um piso de tela com gravilha”. Futuramente, além dos novos abrigos para cães, com autênticas casas em pinho e com telhado, “oo equipamento municipal terá um pombal e um outro espaço, desenhado especialmente para cães jovens e espécies pecuárias”.

Presentemente, o centro de recolha de animais de companhia de Setúbal, com uma área total de 240 metros quadrados, tem cerca de 60 animais ao seu cuidado e, desses, a grande maioria são cães. Para os acomodar, o equipamento dispõe de 20 boxes amplas cobertas e uma zona exterior para exercício.

O equipamento tem ainda um bloco cirúrgico que possibilita uma rápida e eficiente esterilização de cães e gatos, uma sala de vacinação e de isolamento para evitar contaminações entre animais doentes, área de apoio e zona administrativa.

Os gatos têm dois pavilhões específicos, alguns com acesso ao exterior, dentro do próprio centro, onde pos-

suem liberdade para se movimentar.

A estratégia da autarquia de apoio aos animais tem conhecido, nos últimos anos, novas iniciativas para dar resposta às obrigações legais em vigor.

Para solucionar o problema da sobrepopulação de animais errantes, que se reproduzem continuamente na via pública, o município implementa o programa de captura de gatos de rua para esterilização e posterior devolução à colónia.

“AA autarquia aprovou, no final do ano passado, um projecto de revisão do Regulamento de Saúde e BemEstar Animal do Município de Setúbal, que integra as novas medidas de promoção de esterilização dos animais de companhia junto de famílias com dificuldades económicas”, lembra o documento.

Desde que a medida de proibição do abate de animais errantes nos centros de recolha oficial como forma de controlo da população entrou em

vigor, em Setembro de 2016, “oo ano de 2019 foi aquele em que se registaram mais adopções, com 343 cães e gatos a entrarem para novas famílias”, refere a autarquia.

Por cada cão ou gato adoptado no centro municipal setubalense, em funcionamento de segunda a sextafeira, entre as 07h30 e as 16h00, ou após este horário por marcação, “oo município oferece a colocação do microchip, a vacina da raiva, a esterilização e o boletim sanitário”.

TRABALHOS. Os funcionários da autarquia ligados ao CROAC estão a executar algumas das obras no centro

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Grupo da Universidade Sénior do Montijo leva revista à portuguesa ao concelho de Lagoa SEXTA-FEIRA, 07/02/2020

LOCA L

MONTIJO

Teatro Sem Limites vai dar espectáculo no Algarve “De Bicicleta até ao Algarve” é o nome da prevista à portuguesa que o Grupo Teatro Sem limites da Universidade Sénior do Montijo vai apresentar no próximo dia 16, a

partir das 16h00, no Auditório Carlos do Carmo, no concelho de Lagoa. A peça incide na crítica social, na actualidade política e noutros temas que marcam a agenda do

dia-a-dia, com texto de João Luís Barbosa. Divide-se em dois actos e apresenta um total de 12 quadros, como “Jorge Jesus no Flamengo”, “Quem quer namorar com

o padeiro” e “Strip no comboio”, entre outros. Em palco vão estar 14 actores, uma cantora e quatro bailarinas. As entradas para assistir à peça são gratuitas.

Nuno Canta confirma evacuação dos serviços do actual edifício em reunião de câmara a ferver

Divisão da Educação muda-se para o Saldanha na segunda-feira Relatório que aponta deficiências estruturais graves ao imóvel levou a autarquia a acelerar a transferência. Sessão marcada por troca de insultos. Canta acusado de chegar à Câmara ao meio-dia, João Afonso de não ter escrúpulos, Clara Silva de fazer poucochinho e Carlos Jorge de Almeida de ser irrelevante

POR MÁRIO RUI SOBRAL

O

s serviços municipais da Divisão de Educação vão mudarse para as antigas instalações

da Escola Profissional do Montijo, no Bairro do Saldanha. O processo de evacuação do edifício, frente aos Paços do Concelho, onde aquela estrutura da autarquia tem vindo a funcionar, deve ficar concluído “nna próxima segunda-feira ou durante essa semana”, revelou o presidente da Câmara, Nuno Canta, na reunião pública quinzenal do executivo que decorreu na passada quarta-feira.

A autarquia está a cumprir com uma das cinco medidas apontadas como “uurgentes” num relatório preliminar – elaborado por técnicos municipais a 18 de Dezembro de 2019 e divulgado na edição da última quarta-feira por O SETUBALENSE –, que dá conta da existência de “ddeficiências estruturais graves” no imóvel.

Nuno Canta desmente que o edifício onde ainda vai funcionando a Divisão de Educação esteja em ruína ou em risco de colapso, conforme havia afirmado o vereador do PSD, João Afonso, mas admite a existência de deficiências estruturais graves no imóvel. O socialista defende que a deslocali-

zação dos serviços daquela divisão municipal estava programada para este ano, mas ao mesmo tempo confessa que as conclusões do relatório levaram a “aacelerar” a mudança. Por responder ficaram, porém, algumas questões, como a razão pela qual só em Dezembro de 2019 foi efectuada a referida vistoria, quando já existia uma informação datada de Março de 2018 e outra do mesmo mês mas do ano seguinte a dar conta da necessidade da referida análise?

O tema dominou atenções e a discussão manteve-se acesa durante as primeiras duas horas e 13 minutos da sessão. Sobretudo entre socialistas e o vereador social-democrata, com Nuno Canta a abrir as hostilidades lançando mão de uma declaração política, na qual não poupou João Afonso.

“Estamos confrontados com mais uma invenção trapalhona da oposição do PSD com inverdades do vereador.

A vistoria nunca refere que o edifício está em ruína ou sequer em colapso.

A vistoria aponta para a necessidade

da realização de sondagens mais profundas na estrutura para confirmar as observações visuais dos técnicos e para confirmar a possibilidade de utilizar, ou até não, esta estrutura no futuro projecto da Loja do Cidadão, o que obriga à deslocalização da Divisão de Educação”, disse o presidente da Câmara, sublinhando: “Está programado intervencionar os dois edifícios em conjunto [o outro é contíguo e foi recentemente adquirido pelo município] para poderem ter a capacidade de acolher a Loja do Cidadão e também o Balcão Único Municipal. Está definido no Plano Plurianual de Investimentos”.

A oposição, adiantou Nuno Canta, actuou “dde forma irresponsável, fazendo uma leitura distorcida a partir de um documento interno reservado aos serviços técnicos para provocar ruído desnecessário e levantar suspeições e acusações gratuitas”.

Bombardeio com relatório O debate estava lançado e a reac-

ção de João Afonso não tardou. “O O senhor tem de perceber que, apesar de estar há 22 anos na Câmara Municipal, não é dono da Câmara. A gestão socialista tem uma relação muito trapalhona e muito difícil com a segurança”, afirmou o social-democrata, confrontando o socialista com as medidas constantes no relatório.

“S Se o que está no relatório for verdade, então tudo o que o senhor disse é completamente falso. Tem de assumir as suas responsabilidades.

E a senhora vereadora [Maria Clara Silva] está muito caladinha, mas também não tem nenhumas condições para continuar no cargo, porque não é aceitável que uma chefe máxima de um serviço ponha em risco os funcionários e a população em geral”, atirou, bombardeando por mais de duas dezenas de vezes ao longo do debate o socialista com a solicitação do relatório.

Se aquilo [o edifício] está tão bom, “S os senhores vão para lá morar. Se é falso, mostre aqui o relatório. Tenha

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Entre o meio-dia e o fascista Nuno Canta salientou que as deficiências apontadas no documento não são de hoje. Vêm de há muito.

De há décadas. “EExistem depressões nos pisos, que não são de agora. O senhor vereador é que acordou agora...”, disse o socialista, com o social-democrata a retorquir: “O O senhor é que chega ao meio-dia à Câmara”.

Se o tom do debate já era aceso, a partir desse momento entrou numa espécie de ebulição.

“O O senhor chega às horas que quiser a casa. Sobre as horas a que eu chego à Câmara ou deixo de chegar, o senhor não tem nada a ver com isso. Meta-se na sua vida. Além de mentiroso, é malcriado. Tem provas do que está a dizer?”, questionou Nuno Canta.

“O Oh! É todos os dias. É do conhecimento público”, respondeu João Afonso, com o presidente da Câmara a insistir: “Q Que chegue à uma, às duas ou cinco da tarde ou da manhã, qual é a prova que o senhor tem? Ou explica ou apresenta com clareza essa afirmação ou tem consequências”.

“VVenham de lá as suas ameaças”, devolveu o social-democrata, em tom despreocupado.

O pingue-pongue continuou. “O O senhor é uma pessoa sem qualquer escrúpulo na vida”, disse Nuno Canta para João Afonso, que desafiou logo de seguida: “D Diga lá então a que horas chega à Câmara...”

“C Chego às horas que eu quiser, percebe?”, respondeu o presidente da autarquia. “P Por isso é que os relatórios não são lidos”, retorquiu o social-democrata.

Pouco depois a análise técnica ao edifício da Divisão de Educação voltou a centrar atenções.

“O O relatório diz que existem deformações ou deficiências estruturais graves. Existem há décadas. Nunca tiveram qualquer consequência no edifício. Não há nada de novo nisso”, defendeu o socialista, sem que João Afonso desarmasse: “M Mas entregue aqui o relatório”.

“VVou entregar-lhe o relatório”, prometeu Nuno Canta, adiantando que o faria no final da sessão e questioDesde o tempo nando de pronto: “D que o senhor fez as declaraçoes ao

jornal [O SETUBALENSE] e apresentou isto, houve alguma consequência?”

“S Sabe que os edifícios quando caem não avisam, não sabe?”, ripostou o social-democrata, interrompendo o socialista que desabafou: “D Dei toda a liberdade ao vereador para falar e nunca o interrompi e cada vez que o presidente fala...” “.... O senhor é um democrata”, ironizou João Afonso, com o presidente da Câmara a disparar: “C Claro que sou e o senhor [vereador], como já lhe disse, é um fascista”.

“O O relatório deve ser top secret”, atirou depois o social-democrata e Nuno Canta defendeu: “AA administração local não uma espécie de Big Brother”.

“B Big quê? E o senhor é o quê, a Teresa Guilherme?”, devolveu João Afonso.

Fazer pouco e não servir para nada A discussão alastrou depois à vereadora Maria Clara Silva, responsável pelo pelouro da Educação e que já havia sido visada pelo social-democrata. E a socialista não perdeu a oportunidade para responder duro.

O que senhor faz nesta casa é “O escutar atrás das portas para antecipadamente vir dizer que o executivo anda atrás do senhor vereador e não é verdade”, disse, acusando João Afonso de ter entregue o relatório a O SETUBALENSE. “O O que a senhora faz é poucochinho”, reagiu o social-democrata.

“EE o que o senhor faz é promover a sua imagem, criando descrédito nas pessoas. Porque o senhor não resolve nada, não faz nada, não serve para nada”, rematou a vereadora.

O social-democrata questionou, então, a socialista sobre o que esta faria se o relatório fosse referente à residência onde habita. A vereadora foi peremptória ao afirmar que faria da mesma forma como fez em relação ao edifício da Divisão de Educação e o autarca voltou à carga: “P Por isso é que não tem apetência para o cargo.

Deveria tirar imediatamente as pessoas dali”.

“EE punha-as onde, no meio da rua?”, devolveu a vereadora, com João Afonso a retorquir: “N Não interessa. Até podia fechar a Divisão de Educação durante uns tempos. Teria de retirar de lá as pessoas”.

Tudo treta Já Carlos Jorge de Almeida, vereador da CDU, criticou João Afonso por não partilhar a informação com os demais vereadores da oposição e também por ter exposto a situação na praça pública. Mas, o comunista centrou depois baterias no presidente da Câmara.

Solicitamos que o senhor com a “S maior brevidade faça chegar aos ga-

binetes do PSD e da CDU não só o relatório actual como também as informações anteriores de 2018 e 2019 e que agende uma reunião de câmara – pode ser extraordinária, até pode ser para a semana – onde estejam em cima da mesa todos os elementos que possamos analisar”, começou por dizer o comunista, num repto que não foi aceite por Nuno Canta.

O autarca da CDU lembrou de seguida que, em matéria de segurança, Nuno Canta não deixa aquela força política descansada. “O O que nos preocupa é o responsável pela Protecção Civil Municipal, que é o senhor presidente, no mandato passado ter conseguido a proeza de não ter reunido como lhe competia uma única vez, em quatro anos, o Conselho Municipal de Segurança. Este ano o Conselho Municipal de Protecção Civil já não reuniu as vezes que devia ter reunido”, atirou, para o socialista justificar: “AAssumimos que este ano fizemos apenas duas porque as autoridades (PSP e GNR) mudaram de protagonistas”.

Sobre o relatório do edifício da Divisão de Educação e as justificações apresentadas por Nuno Canta, o comunista foi cáustico. “Q Qualquer presidente de câmara que estivesse à vontade chegaria aqui e diria: está aqui a informação de 2018, a informação de 2019 e o relatório. O senhor anda ao sabor da agenda que o PSD lhe dá, sabe quais são os assuntos que vão estar em debate, mas nem assim se consegue preparar para eles”, afirmou.

E sem se deter, acrescentou: “C Chega aqui com uma série de adjectivos (realmente, efectivamente), que já estava programado na Loja do Cidadão, aquilo é para analisar as fundações... Isso é tudo treta. O assunto fundamental que o jornal [O SETUBALENSE] menciona é que há um edifício com deficiências estruturais graves e um relatório que aconselha a sua evacuação imediata. Isto é que interessa”.

“O O senhor até podia não ter qualquer ideia para aquele edifício [Loja do Cidadão], como podia ter 50 ideias. A partir do momento em que existe este relatório, o senhor tem de agir. O senhor não sabe a quantas anda, tem dificuldade enorme em gerir. Se tivesse segurança no que está a dizer, teria trazido para aqui o relatório e o assunto já teria terminado. Se viesse para aqui respaldado na verdade e também na competência, mas não veio. Esta é que é a realidade”, concluiu, com o presidente da Câmara a retorquir: “EEsperava que passados todos estes anos não viesse com essa treta. A oposição tem um discurso vazio, um vácuo. Nós é que sabemos governar a Câmara. O senhor tenta é passar a ideia que não. O senhor para nós é irrelevante”.

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Draga recolhe lixo do Sado Até ao momento a maior parte dos materiais recolhidos pela Breydel durante o processo de dragagens foram plástico, fio de nylon e pneus

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egundo a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) esclarece em comunicado, “eesta acção surge no âmbito da componente de sustentabilidade ambiental” do projecto Melhoria das Acessibilidades Marítimas ao Porto de Setúbal. E, no momento, estão a ser recolhidas “qquantidades significativas de resíduos que se encontram depositados no leito do rio Sado, nomeadamente plásticos, ny-

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a coragem de trazer aqui o relatório.

Os senhores foram totalmente irresponsáveis. Não se brinca com a segurança das pessoas. Vão ali pessoas, pais, mães, crianças e quando há um relatório a dizer que há problemas graves o senhor presidente tem de actuar de imediato”, disparou o vereador do PSD, acusando de seguida: “O O senhor presidente é de uma irresponsabilidade sem nome e a senhora vereadora responsável pelo pelouro também.”

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lons e borrachas”.

Os lixos recolhidos estão a ser encaminhados para operações de valorização, conforme previsto no Plano de Gestão de Resíduos da empreitada.

A remoção destes lixos, nomeadamente do plástico, que constitui uma ameaça crescente para a vida marinha, e o seu envio para reciclagem, contribui para a diminuição de dióxido de carbono, um dos gases mais importantes nas alterações climáticas.

Os polímeros resultantes da decomposição destes materiais quando depositados directamente em meio marítimo têm um longo tempo de decomposição – no caso do plástico mais de 100 anos, o nylon mais de 30 anos e borracha tempo indeterminado -, libertando componentes que podem interferir negativamente com o ambiente marinho.

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MARCAS & EMPRESAS SETĂšBAL De jantar ao fim-de-semana, o amor estĂĄ no ar junto Ă BaĂ­a de SetĂşbal

Hotel do Sado oferece programas especiais aos apaixonados no Dia de S. Valentim O Dia dos Namorados vai ser especial na unidade hoteleira, nĂŁo sĂł a 14 de Fevereiro, como em todo o fim-de-semana

Academia brilha em Santa Maria da Feira

Dance Fusion triunfa no Campeonato Oficial de Dança do Mundo As 'Devils Dance' fizeram furor no Europarque e arrecadaram o 1.Âş prĂŠmio na vertente “Showâ€?

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oram demonĂ­acas em palco e arrebataram para o Montijo o 1.Âş prĂŠmio no Campeonato Oficial de Dança do Mundo (All Dance Portugal 2020), na vertente “Showâ€?. As 10 bailarinas do grupo de dança moderna “Devils Danceâ€?, da Academia Dance Fusion, brilharam, encantaram e conseguiram a conquista no Ăşltimo domingo, no segundo de dois dias do evento realizado no Europarque, em Santa Maria da Feira.

SĂ­lvia Carvalho, professora e directora da Academia Dance Fusion, liderou o grupo com idades compreendidas entre os 17 e os 25 anos que

se superiorizou aos restantes conjuntos em competição – foram oito, no total, os grupos que a nĂ­vel nacional disputaram o prĂŠmio na vertente atrĂĄs referida. “AAcreditĂĄvamos que era possĂ­vel uma boa classificação, pois houve uma dedicação extra, horas de treino e, acima de tudo, um empenho de grupoâ€?, admitiram Hugo Frescata e SĂ­lvia Carvalho, responsĂĄveis pela direcção artĂ­stica da Dance Fusion, realçando outros aspectos que consideraram determinantes para o sucesso alcançado. “AAlĂŠm do trabalho tĂŠcnico e coreogrĂĄfico, reunĂ­amos tambĂŠm trĂŞs factores importantes e captativos: o tema da coreografia que abordava o conceituado filme 'Avatar'; o guarda-roupa caracterĂ­stico; e a maquilhagemâ€?, sublinharam.

O projecto Academia Dance Fusion nasceu no Montijo em 2013 – “dde forma a dar resposta a todos aqueles que queriam dançar, oferecendo-lhes um leque variĂĄvel de modalidadesâ€?, lembram – e, actualmente, jĂĄ conta com mais de trĂŞs centenas de alunos. “D De momento sĂŁo 310 e aceitamos crianças logo desde os trĂŞs anos.â€?

Imagem de marca Os “rreconhecidos musicais sĂŁo a imagem de marcaâ€? da Dance Fusion, adianta o casal, sobre o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido ao logo dos anos pela academia.

Ao todo, a Dance Fusion apresenta “uuma equipa de 10 professoresâ€? e conta com “ttrĂŞs estĂşdios e um espaço de de 600 metros quadradosâ€?, que permite trabalhar vĂĄrios grupos e classes: Dancehall – Star Fyah e Hip-Hop Kids/Teens (ambos sob a orientação de Sheila Pereira); Breakdance (Lucas Waver); Hip-Hop – Remade Crew (Tânia Oliveira e Ricardo Fernandes); Kizomba (MĂłnica Banza e Miguel Jones); Zumba/Zumba Kids – Zumdance (Liliana Rosa); Modern Fusion – Devils Dance e Ballet Kids (SĂ­lvia Carvalho); Modern Fusion Kids – Devils Dance (Joana Macedo); e Modern Fusion 1 – Devils Dance (MĂłnica Costa).

AlÊm de aulas de dança e produção de musicais, a academia estå preparada para participaçþes artísticas em campanhas publicitårias, organização de flash mobs e espectåculos de animação.

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MONTIJO

Hotel do Sado Business & Nature sugere um programa muito especial para o Dia dos Namorados e as horas mais românticas do ano.

As escolhas para o romantismo a 14 de Fevereiro podem recair entre um belo jantar no restaurante pa-

norâmico, com uma vista de 360.º sobre a Baía de Setúbal e as luzes da cidade, com uma ementa especial.

Por outro lado, ĂŠ possĂ­vel passar mesmo todo o fim-de-semana no Hotel do Sado, com um programa especial de alojamento com direito a champanhe no quarto. É possĂ­vel ainda um “late check outâ€? e aproveitar o quarto e a vista durante mais umas horas.

Com o Dia de SĂŁo Valentim a acontecer numa sexta-feira, existe um programa para uma noite, mas ainda outro que vai atĂŠ domingo, destinada aos apaixonados e tendo em conta a data e o seu romantismo.

Encerra Ă segunda-feira Encerra

Sabores de SetĂşbal Sabores

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ALMADA

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Requalificação na Costa da Caparica

A repavimentação da histórica artéria da Costa da Caparica há muito que era considerada “urgente”. O concurso vai ser lançado em breve e, se tudo correr bem, em Setembro a Rua dos Pescadores terá outra alma. As obras param no período de Verão

MANUEL FIALHO

Rua dos Pescadores veste de branco e preto com identidade e alma

POR HUMBERTO LAMEIRAS

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Rua dos Pescadores, um dos “ícones” da Costa da Caparica, como diz o presidente da Junta de Freguesia, vai ser requalificada, numa obra que, se tudo correr dentro dos prazos esperados, deverá começar muito brevemente. Para José Ricardo, esta intervenção de repavimentação, e não só, vai “m melhorar a ligação do espaço urbano com o mar” e, ao mesmo tempo, dar mais “iimportância ao comércio local”.

Para o autarca está é uma obra “uurgente” para dinamizar uma rua que está associada há história da vila – cidade desde 9 de Dezembro de 2004 – e vai “ddevolver o espaço público às pessoas”, criando um corredor com cerca de 5 metros de largura entre a Praça do Mercado e a Avenida General Humberto Delgado.

Os trabalhos vão decorrer assim num percurso de 600 metros e algumas artérias laterais, para transformar a Rua dos Pescadores num “pponto de união”, diz o Director Municipal de Obras e Mobilidade, Gabriel Oliveira, que adianta que o perímetro da rua passa a ser exclusivamente pedonal, permitindo apenas o acesso de viaturas para cargas e descargas ao serviço do comércio.

Quanto à repavimentação, será levantado o piso actual, colocado em 1998, e que desde início a muitos desagradou, quer pela parte visual, quer pela qualidade da obra. O novo chão vai ser branco e preto, cor tradicional da calçada portuguesa, e feito em lajetas. “AApesar de não ser uma obra difícil, obriga a soluções aplicadas e a alguns cuidados rela-

MARIA DE MEDEIROS. A presidente da Câmara garante que as obras não vão criar problemas no Verão, param entre 15 de Junho e 15 de Setembro

cionados com as soleiras dos edifícios”, diz o técnico. É que, em quase toda a extensão da rua, por debaixo do pavimento existe uma laje em betão, com mais de dois centímetros. Se fosse retirada aumentaria o preço da requalificação e o tempo de execução.

Cumprir prazos é precisamente uma das condições obrigatórias desta obra.

Com um orçamento de 466 mil euros e uma execução de 4 meses, os tra-

balhos vão decorrer de forma faseada para que não coincidam com o pico de veraneantes de Verão na Costa da Caparica. Ou seja, “eentre 15 de Junho e 15 de Setembro não haverá obras”, garante a presidente da Câmara de Almada. Perante uma sala cheia de residentes na Costa da Caparica, no auditório da Freguesia, Inês de Memuito intedeiros apontou que seria “m ressante inaugurar uma obra completa”, mas as características turísticas

da localidade não o permitem. Daí o faseamento das obras.

Com o projecto de execução terminado, diz a presidente que falta acertar algumas questões com os comerciantes e moradores da rua, nomeadamente quanto ao estacionamento, logo a seguir é lançado o concurso público. Se não existirem percalços, nomeadamente por o concurso ficar vazio, ou o protesto de um dos candidatos, os trabalhos poderão come-

Coroa de volta para relembrar estada da realeza na localidade Um dos ex-libris da Rua dos Pescadores era a Casa da Coroa. Um edifício com história local, que foi demolido há 20 anos. Com a requalificação desta artéria central da Costa da Caparica, o brasão que deu nome ao edifício vai voltar para perto da sua secular morada.

Actualmente guardado em depósito da Câmara de Almada, este vai ficar na cimeira de um bloco que assinalará o que foi a presença deste edifício.

Inês de Medeiros diz que a fa-

mília proprietária do terreno do demolido edifício já foi contactada para se saber que destino pretende dar ao espaço. Uma coisa é certa, o estacionamento ali desaparece e, no local, poderia surgir um espaço verde, esta é uma das propostas da autarquia, mas a presidente afirma que os proprietários é que decidem.

O importante, diz, é a presença da Coroa no local, para dar relevo à história da Costa da Caparica.

Diz a lenda que, pelo ano de

1800, construiu-se na Costa da Caparica a primeira casa de pedra e cal – a Casa da Coroa –, onde conta a voz popular se terá alojado em 1824 El-Rei D. João VI, que aí terá comido uma deliciosa caldeirada e, por essa razão, foram colocadas na frontaria da casa as armas reais. Além de João VI, também terão passado por este local da Rua dos Pescadores Sua Alteza Real D. Maria II, El-Rei D. Pedro V e sua real consorte D. Estefânia.

çar a tempo de boa parte da obra estar pronta até Junho.

Se assim acontecer, em Setembro recomeçam as obras de pavimentação, escorrências de águas e melhoria das esplanadas pelos proprietários e, em Outubro, a rua poderá receber a inauguração.

“AA Rua dos Pescadores tem todas as condições para ser uma referência da Costa da Caparica. Tem de transmitir, para o exterior, a imagem do que ela é e a importância que tem.

Ser uma marca”, diz a presidente da Câmara.

Com a esta artéria a ficar vedada ao trânsito, há ainda que resolver a questão dos vendedores ambulantes que, actualmente, vendem de ponta a ponta desta rua. Avança Inês de Medeiros, que esta é uma situação resolvida; portanto, “nnão haverá venda ambulante nesta rua”, afirma. E quando há quem alegue que o seu ganho depende da venda de artesanato, a autarca indica que os artesãos serão remetidos às ruas laterais da dos Pescadores. “C Com a dinamização desta rua, as outras também vão ganhar”, afirma.

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Sessão pública da Câmara Municipal do Barreiro

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CDU e PSD reprovam aumento de IMI para prédios devolutos

PATRIMÓNIO. Socialistas pretendiam ver aumentado IMI em prédios devolutos para 300%

Mas de 400 imóveis estavam em risco de ver aumentada esta taxa

POR LUÍS GEIRINHAS

A

bancada da CDU e o vereador do PSD, Bruno Vitorino, chumbaram na noite desta quarta-feira a proposta apresentada em reunião pública pelos vereadores socialistas da Câmara do Barreiro, que tinha por objectivo a aplicação da nova taxa de IMI com um aumento de 300 por cento, aos 476 prédios devolutos existentes no concelho, com efeito já a partir do corrente ano.

O vereador social-democrata começou por mostrar-se “totalmente contra esta medida”, que classiÀcou de “cega” e “injusta”, aÀrmando que “penaliza quem seja dono de um prédio, seja um fundo imobiliário ou um pequeno proprietário, que tenha Àcado com alguns imóveis na lógica de uma heran-

ça e que não tenha condições para os reabilitar”, acabando por ver-se “obrigado a desfazer-se daquilo que é o seu património ao mais baixo preço possível, por não ter capacidade Ànanceira de honrar os seus compromissos”.

Bruno Vitorino lembra que “a lei estipula que os prédios devolutos são imóveis que se encontram vazios e sem ocupação, não estando necessariamente em ruína”, sendo que existem espaços na cidade onde “há lojas que só não são arrendadas porque não têm valor de mercado” e, na sua maioria, os proprietários nem conseguem arrendar estes espaços.

Após a votação da proposta, que acabaria por vir a ser reprovada, o vereador Rui Lopo, em representação da bancada comunista e na respectiva declaração de voto da CDU, aÀrmou que “consideramos que o facto de se ter orçamentado três milhões de euros a mais na receita de IMI, directamente indexados à questão das majorações é um princípio errado”. O comunista realçou que “não conseguiríamos viver bem com nós próprios, se estivéssemos a majorar o IMI de uma casa que é potencialmente devoluta, quan-

do houver uma em ruínas no concelho que não esteja majorada”, assinalou.

“Processo de majoração de devolutos foi votado favoravelmente pela CDU” No Ànal e também na declaração de voto dos eleitos socialistas, o vereador Rui Braga sublinhou que “este processo de majoração de devolutos foi iniciado e votado favoravelmente pela CDU a nosso lado, merecendo desde sempre a sua concordância”. O que aconteceu naquela reunião, explicou, “foi aquilo que nos acusaram de ser”, ou seja, “política panÁetária”, pelo que confessou sentir-se triste com o sucedido, lamentando a reprovação da proposta na sua fase Ànal por “motivos políticos e isso chama-se populismo e demagogia”, disse.

Também Frederico Rosa, presidente da autarquia, fez uma declaração de voto referindo que aquele não foi “um processo fácil e louvou a coerência do PS”. Todavia, “não posso deixar de referir a coerência que o vereador Bruno Vitorino teve ao longo deste tema, mas há uma coisa que me apraz dizer. Para esta CDU, quando a luta aquece, ela desaparece”, concluiu.

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ENTREVISTA

NUNO MASCARENHAS

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

Presidente da Câmara Municipal de Sines

“Sines está a viver uma grande mudança de paradigma” Autarca socialista diz que concelho está a evoluir de portuário e industrial para também turístico e que pode chegar aos 20 mil habitantes com os grandes investimentos privados que estão na calha POR FRANCISCO ALVES RITO FOTO CARLOS DINIS

E

m entrevista a O SETUBALENSE, o presidente da Câmara de Sines faz um balanço positivo da primeira metade do mandato.

Afirma que, com 20 milhões de investimento municipal em curso e a situação financeira do município “eestável”, as melhorias nos espaços e equipamentos da cidade serão visíveis até final deste mandato. A dinâmica privada é apontada como só comparável à dos anos 70. Nuno Mascarenhas garante que entre as três entidades com domínios industriais - autarquia, aicep Global Parques e Porto de Sines - não há concorrência desnecessária, mas uma “hharmonia” que tem servido para promover o Litoral Alentejano.

Que balanço faz da primeira metade do mandato?

Um mandato que tem aspectos importantes, uma vez que, no mandato anterior, foram criadas as bases para o lançamento de grande parte dos projectos e temos agora a sua concretização, com mais de uma dezena de obras em curso e seguramente também uma dezena de obras concluídas. Diria que o balanço é positivo e queremos continuar assim até ao final, por-

que os mandatos são de quatro anos, e todo o nosso planejamento foi feito por esse período, de forma a cumprirmos os objectivos a que nos propusemos.

Tem dito que está em curso um investimento de 20 milhões de euros. Essas obras estarão concluídas até ao final deste mandato?

Sim, cerca de 90 por cento dessas obras seguramente estarão concluídas, se não houver algum percalço. Há uma parte que irá para lá do fim do mandato, especificamente a requalificação da Zona Industrial Ligeira (ZIL) uma vez que é uma obra que demorará dois anos.

Há outras obras que ainda não foram lançadas porque não tivemos financiamento comunitário assegurado. Se esse financiamento for aprovado rapidamente, essas obras serão lançadas e irão extravasar os limites do mandato. Mas isso é natural. Tal como nós apanhámos algumas obras em 2013 que estavam em curso, é perfeitamente normal que deixemos algumas obras para serem concluídas para lá de 2021.

Afirma tratar-se de uma “grande

mudança”. Que concelho antevê para a próxima década?

Essa mudança tem a ver não apenas com os investimentos do município, mas sobretudo com os investimentos de privados que estão a apostar claramente em novas áreas de actividade, como o turismo, em que temos cinco hotéis novos, três em construção e dois em vias de se iniciarem. É uma grande mudança de paradigma, dum território portuário e industrial para uma aposta clara no turismo, uma vez que temos excelentes praias. Há também investimentos ligados às empresas que a nova indústria do hidrogénio poderá atrair. Mudar o paradigma é ainda abandonar o carvão ou os combustíveis fósseis para ter energias alternativas, e essa é uma aposta que, seguramente, vai mudar tudo a realidade das últimas décadas em Sines. São investimentos bem-vindos, porque são também ambientalmente sustentáveis e que vão melhorar a qualidade de vida neste concelho.

Sobre turismo: A oferta de camas vai duplicar em dois anos? É uma lacuna que temos tido nos

últimos anos, uma vez que o número de camas tem sido manifestamente insuficiente, não só para os eventos que, ano após ano, realizamos no concelho, mas também para dar resposta às necessidades das empresas que estão cá instaladas. Isso foi identificado em 2014. Fizemos tudo o que esteve ao nosso alcance, não só para pôr no mercado terrenos para novas unidades, como, também, promover o território, e, agora, os frutos estão à vista. A concretização destes investimentos, vai duplicar o número de camas no concelho, de 800 para entre 1600 a 1800 camas.

E quais são os principais investimentos privados noutros sectores?

A ampliação do Porto de Sines, nomeadamente o Terminal XXI, será um dos investimentos mais importantes uma vez que vai permitir tornar o porto cada vez mais sustentável. Como o carvão vai desaparecer do porto, é necessário encontrar alternativas e é isso que tem sido feito. A ampliação do terminal de contentores, com a duplicação da capacidade actual, vai incrementar a economia, ao nível de

“Com a ampliação, a Repsol Polímeros deve ficar melhor também para o ambiente”

transportes e logística. Só estes sectores, ligados ao investimento no porto, vão criar mais de um milhar de postos de trabalho. Depois temos o impulso, ainda na envolvente industrial, com o [futuro terminal de] hidrogénio. A concretizar-se esse investimento anunciado pelo Governo, com a criação de um grande parque fotovoltaico e com unidades industriais ligadas ao hidrogénio, a necessidade de novos trabalhadores será seguramente de alguns milhares. Naturalmente vai mexer também com toda a economia da região e não só do concelho. E não nos podemos esquecer que este tipo de projectos é também motivador de investimento público, por parte do Governo, nomeadamente em ferro-

SEXTA-FEIRA 07/02/2020

ENTREVISTA

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

“Quando tomámos posse a divida municipal era de 30 milhões, agora é metade”

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lhões de euros mais os valores que fomos condenados a pagar, em processo criminal, mais a devolução que tivemos de fazer, em 2013, por excesso de derrama, o valor rondará os 30 milhões de euros. Neste momento estará a menos de metade desse valor.

Como classifica a situação financeira actual da autarquia? É estável, uma vez que procuramos ter um equilíbrio na gestão.

e isso, naturalmente, dá boas condições para termos a preferência de quem vem para aqui trabalhar nas empresas.

Qualquer grande investimento que se faça em Sines tem sempre reflexo nos concelhos vizinhos, como acontece com Santiago do Cacém, que tem muitos trabalhadores no complexo industrial de Sines e também Odemira. Mas são realidades completamente diferentes e cada autarquia fala por si. Estou em crer que os concelhos que saibam aproveitar este boom de novas empresas para a região, terão tudo a ganhar uma vez que é indiferente, para quem tiver garantido emprego, viver a 20 quilómetros de distância.

via e rodovias, que são extremamente importantes para a região.

Isso já está a acontecer, no caso da ferrovia, com a modernização da linha de ligação Sines-Espanha, e vai acontecer, seguramente também, na rodovia, que é absolutamente essencial para tornar esta região cada vez mais importante no contexto nacional.

A ampliação da refinaria da Repsol Polímeros torna obrigatória a conclusão da auto-estrada até Sines?

Esse grande investimento que a Repsol pretende fazer já foi considerado como Projecto de Interesse Nacional (PIN) e visa dotar aquela unidade de uma melhor capacitação, não só em termos técnicos como também em termos ambientais. Irá haver um aumento da fábrica, mas também modernização das actuais instalações e isso é importante porque o plástico é necessário para produzir construir todo o género de bens, como automóveis e aviões. Esse investimento da Repsol vai necessitar de ter melhor rodovia, uma vez que o movimento de camiões será de uma viatura de quatro em quatro minutos, mas também da ferrovia que

“Auto-estrada?

Da nova Repsol vai sair um camião a cada quatro minutos”

terá de ser ligada à zona industrial da ZIL. Em Sines pontificam três grandes entidades com influência na actividade económica, a Câmara a Administração do Porto de Sines (APS) e a aicep Global Parques, e cada uma tem os seus próprios parques empresariais. Não é concorrência desnecessária?

Não. Há harmonia plena, depois da assinatura de um protocolo que fizemos entre as três entidades, há cerca de quatro anos. Acordámos que, em função do tipo de investimento, o mesmo iria para uma zona ou outra. O que temos na ZIL [municipal], na cidade, são pequenas e médias empresas.

Quando as necessidades exigem outras condições, como lotes

maiores, que só a aicep Global Parques é que tem, as empresas interessadas têm de ser encaminhadas para essa entidade. E há a terceira zona [industrial], para projectos mais ligados ao porto. Temos conseguido uma perfeita harmonia e, diria mesmo, uma ligação que visa promover o conjunto das três zonas Industriais e o Litoral Alentejano.

Esta região, embora no litoral do país, perdeu população na década anterior. Estes investimentos que estão em curso serão suficientes para inverter esta tendência em Sines em todo o Litoral Alentejano? É importante referir que cada autarca terá a sua visão do seu território. No caso de Sines, apostamos muito na promoção do concelho e tentamos atrair mais pessoas. Um dado importante, é que, independentemente dos investimentos que se venham a concretizar, queremos ter um território que seja aprazível e bom para viver, pelo que o município terá de investir na qualidade da zona histórica da cidade e dos seus equipamentos e também na qualidade ambiental. É o que procuramos fazer

Os problemas mais referidos pelos munícipes são da higiene urbana e manutenção dos espaços. As dificuldades nessas áreas vão ser resolvidas?

Sim, estamos a resolver. São problemas que não se resolvem num ano, mas no decorrer do mandato porque é preciso criar as condições. Iniciámos a reabilitação de muitas artérias da cidade e dos espaços verdes, uma vez que era impossível não mexer primeiro no problema anterior, que é o que está por baixo da terra e dos arruamentos, e, nos próximos anos, vamos ter estradas e arruamentos novos, com outras condições no espaço público.

O problema da limpeza também tem a primeira fase ultrapassada, que é o investimento que temos feito não só nas prestações externas de serviços como também em equipamentos para manutenção e limpeza. Apesar de termos tido alguns contratempos, nomeadamente, no ano passado, por sermos obrigados a pagar uma dívida grande às Águas de Santo André, as coisas têm corrido de forma normal.

Dia após dia, os encargos financeiros são muito inferiores aos que tínhamos quando entrámos, em 2013, para a gestão da autarquia.

Nessa altura, a dívida seria de cerca de 30 milhões de euros. Só endividamento eram cerca de 23 mi-

Que sinais pretende o Orçamento Municipal 2020 dar, quer aos agentes económicos quer à população?

Acima de tudo, um grande estímulo. Sines é um município com uma reduzida taxa de impostos. Temos uma taxa reduzida de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e benefícios fiscais para quem tem dependentes à sua guarda. Temos isenção de derrama às pequenas empresas e benefícios em IRS, não ficando com os cinco por cento que tínhamos direito. Este conjunto de benefícios implica, anualmente, uma poupança para empresas e famílias que ronda os 900 mil euros.

O que refere perspectiva uma ‘explosão’ demográfica no concelho.

Estamos à beira de um novo paradigma em termos de população e demografia, com fortíssimo crescimento do emprego, sem precedentes, ou apenas comparável com os anos 70 e 80. A população pode chegar aos 20 mil habitantes, no espaço de dez anos. Mas, vai depender muito da forma mais ou menos célebre como o nosso Governo [vai] apostar neste território e também da forma como os investidores privados olham para o concelho. Se prosseguir aquilo que têm sido os sinais nos últimos anos, seguramente que esse objectivo será atingido.

Este é o segundo mandato e fala em tanta obra, que imagino que pense em continuar como presidente e fazer o terceiro mandato.

Devemos ter sempre presente que o mais importante é trabalharmos em prol da população, independentemente dos lugares. Recebi um mandato da população, uma maioria absoluta, para trabalhar e desenvolver o concelho e é isso que pretendemos fazer. Naturalmente que a seu tempo tomaremos essa decisão. Mais importante do que quem está à frente de uma câmara municipal, é que as ideias e os projectos continuem por muitos e muitos anos, porque só dessa forma é que Sines continuará a evoluir como tem evoluído nos últimos anos.

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

SEXTA-FEIRA 07/02/2020

AGRADECIMENTO E MISSA DE 7º DIA

MARIA BEATRIZ FERNANDES BEJA DN: 15/09/1943 DF: 31/01/2020

Sua Família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o seu ente querido à última morada, bem como aos que de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Mais informam que será celebrada Missa de 7º dia, hoje, dia 07/02/2020 pelas 19H na Igreja Matriz do Montijo, agradecendo desde já a quem comparecer.

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SEXTA-FEIRA 07/02/2020

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O DIĂ RIO DA REGIĂƒO DE SETĂšBAL

MARIA NOÉMIA FERREIRA DOS SANTOS RAMOS

IRENE PEREIRA NUNES

MANUEL ANTÓNIO DE SOUSA GONÇALVES CUNHA

MARIA CĂ‚NDIDA VIANA BRANCO CARINHAS

(1941 – 2020)

(1931 – 2020)

(1939 – 2020)

(1937 – 2020)

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

A funerĂĄria Armindo lamenta informar o falecimento de Maria NoĂŠmia Ferreira dos Santos Ramos. A famĂ­lia vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolĂŞncias.

A funerĂĄria Armindo lamenta informar o falecimento de Irene Pereira Nunes. A famĂ­lia vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolĂŞncias.

JOSÉ MANUEL JOSÉ SILVA SILVA

A funeråria Armindo lamenta informar o falecimento de Manuel António de Sousa Gonçalves Cunha. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

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Tlm.: 918 167 391 Tlm.: PARTICIPAĂ‡ĂƒO E PARTICIPAĂ‡ĂƒO AGRADECIMENTO AGRADECIMENTO

Farmåcia Portugal DIRECTOR TÉCNICO Fernando Gamito Rodrigues Av. Jaime Cortesão, 77-B Tel. 265 539 060 • Setúbal Horårio: 09h00 - 13h00; 14h00 - 20h00 Såbado: 09h00 - 13h00

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C/0005

Rua dos Comediantes nÂş 9A - SetĂşbal TELF. 265 531 400 - FAX: 265 531 401 Dr. Arnaldo Fernandes - Cardiologista (Director TĂŠcnico) Dr. Agostinho Borges - Cardiologista PediĂĄtrico/ crianças DrÂŞ. Leonor Parreira - Cardiologista/ Arritmologista DrÂŞ. Sara Gonçalves - Cardiologista Dr. DelďŹ m Lopes - Neurologista DrÂŞ. Ivone Fernandes - Pneumologista/ doenças pulmonares Dr. VĂ­ctor Fonseca - Pneumologista/ doenças pulmonares Dr. Hugo Pereira - ClĂ­nica Geral DrÂŞ. Helena ClĂĄudio - Acupuntura - AnĂĄlises ClĂ­nicas -

LABORAT RIO LABORATĂ“RIO DE AN`LISES ANĂ LISES CLĂ&#x;NICAS CLĂ?NICAS '5$ 0$5,$ ),/20(1$ /23(6 3(5',*­2 '5 $/)5('2 3(5',*­2 +RUiULR Â? D Â? IHLUD K 6iEDGR K 5XD -RUJH GH 6RXVD _ 6HW~EDO ZZZ SUHFLODE SW _ WHO WHOP _ )D[

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A funeråria Armindo lamenta informar o falecimento de Maria Cândida Viana Branco Carinhas.

A famĂ­lia vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolĂŞncias.

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IVA na electricidade

Redução não passa na Assembleia da República

SEXTA-FEIRA, 07/02/2020

NEGÓCIOS

O Parlamento chumbou a redução do IVA na electricidade. Os deputados rejeitaram quer a proposta do Bloco de Esquerda (BE) que previa uma redução da taxa do IVA no sector para 13%, quer a do PCP

que previa essa redução para a taxa mínima de 6%. A votação da proposta do PCP foi palco de uma reviravolta política. O PSD tinha anunciado que ia votar favoravelmente, mas acabou por abster-se.

O PS, o PAN, o CDS e a agora deputada não-inscrita Joacine Katar Moreira votaram contra a proposta do Partido Comunista Português; o PSD e o Chega abstiveram-se e o PCP, o BE, o PEV e a Iniciativa Li-

beral (IL) votaram a favor.

Já a proposta do Bloco de Esquerda, foi votada contra pelo PS, PAN, CDS e Joacine Katar Moreira e votada favoravelmente por PSD, BE, PCP, PEV, Chega e IL.

Gigabar – Limpezas e Serviços Industriais

Um serviço personalizado, agilidade da resposta e eficiência na solução de problemas individuais são os principais factores que fazem com que a Gigabar tenha no seu portfólio algumas das maiores e mais importantes empresas no distrito de Setúbal

POR LUÍS BANDADAS

A

Gigabar é a filial da multinacional alemã Indutec-Holding GmbH & CO Kg. para Espanha e Portugal. A empresa oferece uma ampla gama de serviços industriais dedicados à limpeza e à manutenção de áreas industriais, aplicando soluções de manutenção que se podem ajustar a empresas independentemente do seu tamanho. A O Setubalense, Shefqet Ymaj, administrador da Gigabar Ibérica e Gigabar Portugal fez o balanço da actividade da empresa no ano que há pouco terminou, destacou a importância do distrito de Setúbal para a Gigabar e sublinhou as principais diferenças entre os métodos e filosofia com que encara o mercado em comparação com a concorrência.

Que balanço pode fazer do ano passado e quais os principais objectivos e novidades da Gigabar para 2020?

O ano de 2019 foi duro e difícil, marcado por eventos como a guerra comercial desencadeada entre os EUA e a China ou por situações como o Brexit, que semearam nos mercados europeus a incerteza, afectando directamente boa parte de clientes mais importantes.

Apesar de toda essa situação que

FOTOS: DIREITOS RESERVADOS

“O nosso know-how torna os nossos clientes mais competitivos” envolve mercados instáveis, diante do recém iniciado 2020, na Gigabar, marcamos como prioridade os desafios de continuar com a fidelização dos nossos actuais clientes, bem como com a expansão e diversificação da nossa carteira de clientes, cobrindo o maior número possível de sectores dentro do mercado potencial em que actuamos.

Quais as características que diferenciam a Gigabar da concorrência na hora do cliente decidir?

Uma das características diferenciadoras que formam o DNA da Gigabar, é a de ser uma empresa que, mantendo-se fiel às características de uma empresa familiar alemã típica, leia-se serviço personalizado, a agilidade da resposta e a eficiência na solução de problemas individuais, é ainda capaz de fornecer toda a experiência, o know-how, de um grande grupo, de uma multinacional. Isso torna-nos capazes de enfrentar com garantias de sucesso, desde o menor problema até o maior dos desafios que nossos clientes enfrentam no seu dia a dia.

Na Gigabar, oferecemos um serviço completo, competitivo e de qualidade superior, com um tempo de resposta e um custo / resultado que faz a diferença.

Todo o nosso esforço e nosso knowhow tornam os nossos clientes melhores e mais competitivos.

Uma oferta vasta e diferenciada é imagem de marca da Gigabar mas existe alguma área especifica onde a empresa é especialmente forte?

Inovar é caro, mas não inovar é mortal.

O facto de sabermos sempre o que nossos clientes precisam, permitenos estar sempre um passo à frente das suas necessidades. Qualquer que seja o campo de acção em que a Gigabar esteja presente, desde a decapagem até a manutenção integral, os nossos clientes sabem que serão aplicados os melhores produtos e a mais recente tecnologia.

Não só eles terão o melhor serviço e o melhor resultado, mas também estes serão feitos da maneira mais ecológica e sustentável possível nos

SEXTA-FEIRA 07/02/2020

NEGÓCIOS

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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SETÚBAL Nova troca de acusações entre sindicato e operador

Estivadores acusam Operestiva de violar direito à greve O sindicato fala em “ameaças reais” a trabalhadores eventuais que aderissem à greve. A Operestiva refuta a acusação e reitera que sempre manteve uma política de diálogo na relação com o sindicato e com os trabalhadores SHEFQET YMAJ. Administrador da Gigabar Ibérica e Gigabar Portugal

dias de hoje. Não é de surpreender que a Gigabar tenha a exclusividade do uso peninsular de alguns dos melhores e mais inovadores produtos actualmente no mercado.

Que análise faz do mercado em Portugal onde a empresa se insere?

Na área da prestação de serviços industriais, principalmente na limpeza industrial, as empresas ainda praticam metodologias tradicionais e poucas são as que evoluíram ao nível da Gigabar. Existe um défice muito grande, quer na aplicação das novas tecnologias, na protecção do meio ambiente, na melhoria da sua oferta.

O sector da limpeza ainda não partilha a sua identidade onde está inserido, e essa exigência é cada vez mais a regra nas grandes empresas. Essa é a diferença da Gigabar perante os seus directos concorrentes.

O mercado português cada vez mais se aproxima daqueles que fazem parte de estados evoluídos, estando muitas das empresas ao nível das maiores e mais modernas que existem por esse mundo fora. São vários os exemplos, como seja neste distrito a Navigator e a Autoeuropa, actuais clientes da Gigabar. É neste contexto que as empresas de serviços têm de mostrar que são capazes de estar ao mesmo nível, que são parceiras no crescimento dos seus clientes, que somos parte do processo.

Em relação a Portugal e ao distrito

de Setúbal em particular qual a margem de crescimento que ainda existe?

Que projectos ou investimentos previstos?

A Gigabar está fortemente implementada no distrito de Setúbal, sendo parceira da Autoeuropa, Navigator, Bacalhôa, Pikolin, Ecociclo, Rari. Só neste distrito, são mais de duzentos colaboradores e as perspectivas a médio prazo será aumentar esse número pela realização de novos contratos com as empresas do distrito.

A nossa estratégia, passa pela consolidação e estabilização na área Setúbal/Lisboa, não sendo prioridade a expansão territorial não deixa de ser um objectivo. Nos tempos actuais a distância não é um factor impeditivo do crescimento económico, sendo que todas as empresas Ibéricas que apostem na qualidade dos seus prestadores de serviço, têm na Gigabar Ibérica, sediada em Vitoria-Gasteiz e a Gigabar Portuguesa o parceiro ideal.

Qualidade is a must.

O

Sindicato dos Estivadores e Atividade Logística (SEAL) que decidiu desconvocar a paralisação iniciada na segunda-feira no Porto de Setúbal, ameaça agora processar judicialmente dois gerentes da Operestiva por alegada violação do direito à greve.

A Operestiva, empresa de trabalho portuário detida pelo grupo Yilport, concessionário do Porto de Setúbal, desmente todas as acusações do sindicato.

"O O SEAL considera que o principal objectivo da greve - desmascarar, com provas concludentes, o comportamento ilegal de parte da gerência da Operestiva - foi atingido logo no primeiro dia de greve, pelo que irá desconvocar a mesma e dar instruções ao seu departamento jurídico para avançar com um processo crime contra os dois gerentes da Operestiva", refere um comunicado do sindicato.

De acordo com o SEAL, os dois gerentes da Operestiva, empresa do universo do grupo Yilport, fizeram "aameaças reais a traba-

lhadores eventuais, dando-lhes conhecimento de que se aderissem à greve seriam ‘despedidos’ e não seriam mais colocados a trabalhar".

O SEAL considera que a empresa de trabalho portuário Operestiva nunca poderia concretizar esta ameaça face ao CCT (Contrato Colectivo de Trabalho) em vigor no Porto de Setúbal, que tem "rregras específicas de colocação destes trabalhadores", mas reconhece que, na prática, essas regras "nnunca foram cumpridas pela Operestiva".

A troca de acusações entre o SEAL e as empresas do grupo Yilport agudizou-se nos últimos dias, na sequência da greve ao trabalho extraordinário para a empresa de estiva Sadoport, detida a 100% pelo grupo turco Yilport, que teve início na segundafeira e que deveria prolongar-se até dia 17 de Fevereiro.

A paralisação convocada pelo Sindicato dos Estivadores tinha como principal objectivo denunciar o incumprimento das regras de distribuição de trabalho pela empresa Operestiva, alegadamente, segundo o sindicato, "ccom o objectivo de impedir a utilização diária dos trabalhadores eventuais, retirando-lhes a possibilidade de, no futuro, poderem vir a assinar um contrato de trabalho sem termo". À Lusa, um dos responsáveis da Operestiva negou todas as acusações de alegadas ameaças aos trabalhadores que aderissem à greve que teve início na passada segunda-feira.

"N Não fizemos ameaça nenhuma aos trabalhadores. A Operestiva e a Sadoport têm tido uma política de diálogo com os trabalhadores e os seus representantes, ao contrário do que era prática no Porto de Setúbal", salientou, Diogo Marecos, gerente da Operestiva.

BB Blues Fest com quatro nomeações para os Iberian Festival Awards

SEXTA-FEIRA, 07/02/2020

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SOCIEDA DE

O BB Blues Fest foi nomeado para os Iberian Festival Awards em quatro categorias. A primeira nomeação distingue a qualidade geral do festival quando comparado com outros even-

tos de igual dimensão, como o Best Small Festival. A nomeação na categoria Best Touristic Promotion reconhece o impacto económico que produz na região e o trabalho de pro-

MONTIJO

Fabulosos Tais Quais sobem ao palco do Cinema Teatro

No próximo dia 16

Montijo volta a receber prova do nacional de tiro com arco

É

O

Pavilhão de Exposições Acácio Dores (Montiagri), no Montijo, vai acolher no próximo dia 16, a partir das 10h00, a realização de mais uma prova a contar para o Campeonato Nacional de Sala 18 metros de Tiro com Arco.

Organizada pela secção da modalidade do Ginásio Clube do Montijo, a competição volta assim a mostrarse na cidade montijense, depois de

uma primeira prova a contar igualmente para o Nacional da especialidade ter também sido disputada no passado dia 2 no mesmo local (Pavilhão de Exposições Acácio Dores).

Na prova do último domingo, que juntou 152 arqueiros de todo o País, além de treinadores e familiares dos atletas, Carlos Resende em representação do Ginásio Clube do Montijo subiu ao 2.º lugar do pódio no escalão de seniores masculinos na vertente de arcos compostos.

De resto, o arqueiro do clube montijense está já seleccionado pela Federação Portuguesa de Tiro com Arco (FPTA) para representar a equipa das Quinas nas próximas comMRS petições internacionais.

Strategy atesta a qualidade estratégica de comunicação do evento. Os vencedores dos Iberians Festival Awards são conhecidos de 11 a 15 de Março, na FIL.

Amanhã à noite

Nomes como João Gil, Vitorino, Tim e Celina da Piedade, entre outros, vão dar espectáculo.

Humorista Jorge Serafim vai montar “tenda” e contar histórias

Segunda competição no espaço de 15 dias na Montiagri. Carlos Resende foi 2.º na primeira prova

moção e captação de visitantes. A reconhecida qualidade sustentada da programação foi nomeada na categoria Best Line-Up. E a categoria Best Communication & Marketing

já amanhã, a partir das 21h30, que o Cinema Teatro Joaquim d' Almeida, no Montijo, volta a servir de palco a um espectáculo com um conjunto de nomes sonantes do panorama musical português. Os Fabulosos Tais Quais vão dar um concerto na principal sala de espectáculos do concelho montijense.

A composição do grupo dispensa apresentações: João Gil, Vitorino, Tim, Vicente Palma, Celina da Piedade, Paulo Ribeiro e Sebastião prometem actuação em grande, alicerçada numa reconhecida qualidade de interpretação vocal e musical, ao som de violas, acordeão, percussão e, muito provavelmente, uma viola campaniça, com coro à mistura.

Mas ainda há mais. De permeio, a boa disposição vai crescer em alta, já que outro nome bem conhecido do grande ecrã tem previsto desempenhar o papel que melhor sabe e

DIREITOS RESERVADOS

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Festival é realizado desde 2012 no Fórum Cultural José Figueiredo

que, ao longo dos tempos, foi conquistando uma verdadeira legião de fãs no segmento nacional do “stand up comedy”. O conhecido contador de histórias, único na forma como faz valer a riqueza dos traços culturais alentejanos, vai surgir no espectáculo “ccomo anfitrião de um lugar ficcional – A Venda do Isaías – para partilhar as suas pérolas de sabedoria, desfiando histórias, anedotas e contos populares”, revela a Câmara Municipal do Montijo, em nota de Imprensa.

Os Tais Quais, adianta a autarquia, “ttêm vindo a espalhar a sua música pelo País e prometem continuar a fazê-lo, juntando novos amigos aos que já fizeram pelo caminho”. O

município cita ainda João Gil para caracterizar o grupo dos fabulosos: “ÉÉ uma espécie de acampamento de almas alentejanas. As pessoas levam o que têm, juntam-se e passam o dia a comer, a beber e a cantar. Nós também trazemos, cada um, o nosso melhor.”

O espectáculo insere-se na “tour” que o grupo está a realizar este ano e vai passar por mais dois palcos da região ainda no decorrer deste mês. Os Tais Quais têm agendadas actuações para o próximo dia 21 no Cine-Teatro São João em Palmela e para o dia seguinte (22) nas instalações da Companhia de Teatro de Almada.

M RS

Campeonato Zonal de Cadetes

Os cinco atletas que representaram o clube na competição garantiram o apuramento para o Campeonato Nacional que tem lugar já amanhã em Odivelas.

Andreia Serrão brilhou em Espanha

D

uas medalhas de ouro e uma de prata foi o saldo da participação dos cinco atletas do Clube Judo Montijo no Campeonato Zonal de Cadetes (Zona Sul), que decorreu no passado dia 25 em Alvito,

DIREITOS RESERVADOS

Clube Judo Montijo saca duas medalhas de ouro e uma de prata distrito de Beja.

Mariana Serrão, na categoria -63 Kg, e João Inhala (-46 Kg) foi a dupla que mais se destacou em representação do clube montijense. Ambos sagrara campeões zonais, ao passo que João Aguiar (-81 Kg) conquistou o título de vice-campeão zonal.

Miguel Leitão (-66 Kg) e Wilson Freitas completaram a participação do Clube Judo Montijo na competição de apuramento para o Campeonato Nacional de Cadetes (Sub-18) e tal como os companheiros garantiram o passaporte para o Nacional, a ter lugar amanhã em Odivelas. Miguel Leitão obteve um 5.º lugar; Wilson Freitas ficou automaticamente apurado por falta de oponentes na sua categoria de peso.

Paralelamente, logo no dia seguinte (26 de Janeiro), o Clube Judo Montijo apresentou-se a competir na Super Copa de Espanha de Juniores em Salamanca, Espanha, com as manas Andreia e Mariana Serrão a darem nas vistas. Andreia Serrão (-70 Kg) subiu ao 2.º lugar do pódio e Mariana (-63 Kg) quedou-se pelo 7.º posto.

Miguel Leitão e Carolina Estevão foram os dois outros judocas que competiram na prova realizada em solo espanhol. O primeiro, apesar da boa réplica nos dois combates realizados, não conseguiu passar à fase final; a segunda ainda teve menos sorte, já que se lesionou no decorrer de um combate e foi obrigada a abanMRS donar a competição.

SOCIEDADE

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

ARQUIVO / DIREITOS RESERVADOS

SEXTA-FEIRA 07/02/2020

SINES

Os vencedores das categorias vão ser revelados no dia 14 de Março

FMM é finalista nos Iberian Festival Awards 2020 Festival de Músicas do Mundo de Sines, entre os 10 finalistas, em três categorias

O

Festival Músicas do Mundo (FMM), que se realiza todos os verões em Sines, desde 1999, é finalista do Iberian Festival Awards 2020.

Nomeado para as categorias de Best Major Festival (melhor festival de grande dimensão) – por votação do público – Best Line-Up (melhor alinhamento) – também por votação do público – e, Best Cultural Programme (melhor programa cultural) – por votação do júri -, é um dos 10 finalistas.

O anúncio foi feito pela organização, esta semana. A Associação Portuguesa de Festivais de Música (APORFEST) é a responsável pelos Iberian Festival Awards e tem como objetivo, através da iniciativa, premiar festivais realizados em Portugal

e em Espanha.

Na corrida para vencer a categoria de Best Major Festival estão também os nacionais, Festival F, que tem lugar reservado em Faro, o Galp Beach Party, o North Music Festival e o MEO Sudoeste, cuja presença é sentida também todos os verões na Zambujeira do Mar. Relativamente ao prémio de melhor alinhamento, o FMM compete com o 54º Festival de Sintra, Bons Sons, Brunch Eletronik Lisboa e EDP Cool Jazz, fora as nomeações espanholas. Para a categoria de melhor programa cultural, Artes à Rua, Cistermúsica, Festival Med e Festival Oito24, são os portugueses que vão a votos ao lado do Festival Músicas do Mundo.

O FMM estava também presente na categoria de Best Live Performance (melhor concerto ao vivo), com a atuação de Dino d’Santiago, que se realizou dia 24 de julho de 2019 no Castelo de Sines e a de Virgem Suta, do dia 27 de julho de 2019, no mesmo local. Porém, nesta categoria nem o FMM nem os artistas referidos, levaram a sua avante.

Esta é a 5ª edição do Iberian Festival Awards, que visou ser abrangente, de modo a conseguir atribuir prémios, não só a festivais de música, como de cinema ou fotografia e gastronómicos também.

Festividades espalhadas pelos dois países não foram igualmente esquecidas. Assim, a edição conta com 25 categorias a concurso. Aliás, 24 categorias e um prémio de excelência. Algumas dessas contam com um Prize Money (prémio monetário), extra.

Os vencedores das categorias vão ser revelados numa gala, que se realizará no dia 14 de Março de 2020, no Grande Auditório da FIL, em Lisboa. De acordo com a APORFEST, a gala será brindada com Live Acts (actuações ao vivo), Afterparty (uma festa pós gala) e Open Bar (bar aberto). Pretende ser um momento de celebração.

Os bilhetes para o evento podem ser adquiridos no site oficial do Iberian Festival Awards ou na plataforma de venda online.

Para os associados da APORFEST, a entrada é livre.

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SOCIEDADE

SEXTA-FEIRA 07/02/2020

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

Região prepara baterias e samba no pé para receber folias carnavalescas

Sines apresenta “samba enredo” e reis do Carnaval amanhã

DEDICAÇÃO. Cinco escolas de samba e 15 grupos alegóricos dedicam meses de trabalho para levar ao desÀle 17 carros alegóricos, naquele que é o maior Carnaval do litoral alentejano

O tema “Baú da Felicidade” vai centrar-se no sistema Ànanceiro a nível global, com uma sátira à sociedade contemporânea

E

ste ano Sines espera 50 mil visitantes durante os festejos do Carnaval, entre os dias 21 e 26 de Fevereiro. Os reis e o “samba enredo”, da autoria do grupo Slalabá Tuka, criado em parceria com

a Associação de Carnaval, são apresentados amanhã.

“O tema do novo ‘samba enredo’ é o ‘Baú da Felicidade’, que irá retratar o sistema Ànanceiro a nível global, com uma sátira à forma como é gerido”, avança Rui Encarnação, presidente da Associação de Carnaval de Sines.

Com um orçamento a rondar os 180 mil euros e o apoio do município, o grande Carnaval do litoral alentejano conta com a participação de cinco escolas de samba, 17 carros alegóricos, 15 grupos alegóricos e oito foliões.

Rui Encarnação, refere ainda que este Carnaval “tem a particularidade de ser construído por voluntários e, por essa razão, o tema central é livre para não limitar as ideias que os obreiros desta grande festa possam ter”.

Quanto ao ambiente, segundo a organização, no recinto, onde se realizam os desÀles, vão ser instalados “pontos Àxos para colocar as embalagens de plástico”, havendo ainda “a possibilidade de introduzir recolha móvel”.

“Queremos reduzir o impacto das embalagens de plástico no recinto e estamos a negociar a possibilidade de introduzir o serviço de recolha móvel, ou seja, pessoas com mochilas para recolherem os copos de plástico que vão sendo utilizados tanto na avenida como nos bailes”, explicou.

Folia para todas as idades O programa oficial arranca a 21 de Fevereiro com o Carnaval dos Pequeninos, na Avenida General

Humberto Delgado, a partir das 10h00, com o desfile de cerca de três mil crianças dos infantários e escolas do concelho, numa organização da Junta de Freguesia de Sines.

No dia seguinte, sábado, pela manhã, os reis do Carnaval são apresentados à população, numa “cerimónia” que terá lugar junto ao castelo, com a entrega da chave da cidade, seguida de um desfile para “cumprimentos aos súbditos” pelas ruas do centro histórico.

O Carnaval de Sines mantém os habituais desfiles diurnos e noturnos, entre os dias 23 (domingo) e 25 (terça-feira), com a folia aliada à sátira, “religiosa e política”, que os grupos foliões “emprestam” à maior festa do litoral alentejano.

Os festejos, que se celebram

em Sines desde 1926, vão contar com a participação de duas mil pessoas, que, durante os três dias de folia, desfilam na principal avenida da cidade alentejana, transformada num sambódromo, em nome da tradição carnavalesca.

“No desfile noturno, o mais antigo do país, que acontece no dia 24 (segunda-feira), já é tradição recebermos mais de 1.500 pessoas mascaradas, oriundas de vários pontos da região, que se juntam aos dois mil participantes, enchendo o recinto de muita cor e alegria, numa festa que dura até de madrugada”, sublinhou.

Desfile de matrafonas, baile de máscaras sénior, torneio de futebol trapalhão e bailes noturnos completam o programa.

AMV

SEXTA-FEIRA 07/02/2020

SOCIEDADE

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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No Montijo dia 15 é apresentado o programa deste Carnaval, com transmissão em directo pela Rádio Popular

Mais de 1300 participantes afinam a figura para a tradicional sátira carnavalesca

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“O nosso Carnaval será o mais português da região com a sua sátira política e social”

O

brilho do Carnaval do Montijo e os foliões que vão fazer parte dos desfiles, são apresentados pela emissora do Montijo, a Rádio Popular, num evento marcado para as 15h00, do dia 15. O momento será transmitido em directo, a partir da Junta de Freguesia do Montijo.

Como habitualmente, o tema deste corso é livre. “S Sendo isto que distingue o Carnaval do Montijo”, defende Fernando Belo, presidente da Associação Somos Peixinho, entidade que este ano responsável pela organização do evento. “EEste Carnaval acaba por ser o mais português da região com a sua sátira política e social. Um evento popular, feito para as pessoas”, que este ano conta com o apoio de 60 mil euros por parte a Câmara Municipal.

Entre os temas possíveis Fernando Belo deixa no ar que, “ppossivelmente”, a oportunidade de “rretratar o aeroporto de outra forma não vai ser deixada em branco” e o que o presidente da Câmara Municipal, assim como o presidente da Junta de Freguesia do Montijo, vão fazer parte dos personagens que integram um desfile com cerca de 1300 participantes e nove carro alegóricos.

“EEste ano o Carnaval do Montijo recebe mais 200 participantes e mais dois carros alegóricos”. Um acréscimo que Fernando Belo caracteriza como excelente resultado da abertura à participação de associações, fincado, pela primeira vez na história deste Carnaval, todas as freguesias representadas.

“O O sucesso das edições anteriores despertou a população do Montijo para o Carnaval e por isso, antes mesmo de ser feito um convite formal, já várias associações estavam a apresentar a sua intenção de participar” comenta o dirigente associativo.

O programa carnavalesco do Montijo começa no dia 21 com o desfile que reúne duas mil crianças das escolas básicas do território da União

das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro que, pelas 10h00, saem do Parque Municipal do Montijo, em direcção à zona ribeirinha.

No dia 22 o destaque vai para os bailes no Águias Negras Futebol Clube no Alto do Estanqueiro, n’A Quadrada e na Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro. No domingo é dia de desfile, com o corso de foliões a percorrer as ruas do centrais do Montijo, a partir das 15h00 e a terminar pelas 17h00 na Praça de República, com o baile de foliões pelo resto da tarde.

Segunda-feira começa a despedida do Carnaval em terra de novo aeroporto, A Quadrada recebe o seu último baile e no dia seguinte, o corso a desfila novamente pelas ruas da cidade, a partir das 15h00, para terminar em baile frente o antigo coreto.

Nos mesmos dias, por toda a península de Setúbal, outros desfiles recebem os maiores foliões da região.

Setúbal desfila até ao lugar de Bocage Em Setúbal os festejos de Carnaval acontecem por todo o concelho, com um programa que tem como ponto alto a Praça de Bocage, nos dias 23 e 25, entre as 14h30 e as 16h00.

O espírito circense marca o ritmo

das festividades com uma trupe de malabaristas, acrobatas, contorcionistas e palhaços a dar novo colorido ao lugar de Bocage.

No dia 21, a festa também invade as ruas de Azeitão, com dois desfiles de Carnaval da comunidade escolar, a partir das 10h30. Vila Nogueira recebe a parada infantil entre a Escola Básica de Azeitão e o Rossio, local para onde está agendado um espetáculo para os pequenos foliões.

O segundo desfile escolar do programa azeitonense, organizado pela junta de freguesia, em parceria com a Câmara Municipal, incide entre a Escola Básica da Brejoeira e o Parque do Morango, em Brejos de Azeitão, jardim onde também se realiza um espetáculo infantil.

A Junta de Freguesia do Sado e o Grupo de Danças e Cantares Regionais do Faralhão promovem o desfile “Foliões do Sado” no dia 23, a partir das 15h00, na Estrada de Santo Ovídio, entre o Alto do Faralhão e a Rua de Santo Ovídio. O corso repete-se no Entrudo, também com início às 15h00, mas, desta vez, na Rua Principal de Praias do Sado, entre as ruas Gomes Leal e da Escola.

O tradicional jogo de futebol de matrafonas está marcado para o recinto dos Ídolos da Praça, com início pelas 10h00 do dia 23. A partida mantém o espírito intercolectividades envolvendo participantes dos Ídolos

da Praça, Grupo Desportivo “Os Amarelos” e Núcleo de Amigos do Bairro Santos Nicolau.

No dia 26, a partir das 21h30, a cerimónia “fúnebre” do Enterro do Bacalhau, desfila entre as instalações de “Os Amarelos” e Núcleo dos Amigos do Bairro Santos Nicolau.

O dia de entrudo na União das Freguesias de Setúbal tem início pelas 15h00, no bairro da Fonte Nova, com o “Carnaval no Troino”.

O Enterro do Bacalhau na União das Freguesias de Setúbal, organizado pelo Grupo Desportivo Fonte Nova, está marcado para as 20h30, no bairro da Fonte Nova. E os tradicionais bailes de Carnaval percorrem colectividades em todas as freguesias do concelho com actuações especiais de músicos de Setúbal.

Sesimbra volta a sambar à beira-mar Sesimbra está também em contagem decrescente para mais um Carnaval, que é tradicionalmente vivida com muito intensidade naquela vila à beira-mar.

Nas sedes das escolas e grupos centenas de voluntários ultimam trajes, passos de dança, ritmos e acordes. E aos fins-de-semana os ensaios já saem às ruas da vil.

Os momentos altos são os desfiles das escolas de samba no domingo,

23, e terça-feira, 25, que atraem milhares de foliões. Na segunda-feira, é tempo de sair à rua aquele que é considerado o maior cortejo de palhaços do mundo, que junta une mascarados de todas as idades.

O cartaz inclui ainda os desfiles das crianças das escolas básicas de Sesimbra. Na Quinta do Conde tem lugar o concurso de fantasias, destinado aos mais novos, o Desfile Trapalhão, assim como as tradicionais Cegadas, Cavalhadas e Enterro do Bacalhau.

Barreiro mantém tradições e aposta na defesa do ambiente Tradição anual, os Desfiles de Carnaval das Escolas do Barreiro, agendados para os dias 20 e 21 de Fevereiro, em vários locais do concelho, sempre entre as 10h00 e as 12h00, envolvem, em 2020, seis milhares de crianças e jovens, pessoal docente, não docente, pais e encarregados de educação, Universidade da Terceira Idade e restante comunidade, com o tema “Sustentabilidade Ambiental”.

A 20 de fevereiro, têm lugar os desfiles nas freguesias do Barreiro, Santo André e Palhais. E as freguesias de Santo António da Charneca, Alto do Seixalinho e Lavradio recebem a folia no dia 21. Durante os desfiles, pode haver condicionamentos de transito.

AMV

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JUNIORES Fase manutenção e descidas

Amora começa em casa com a Académica e Vitória FC em Sacavém

SEXTA-FEIRA, 07/02/2020

DESPORTO

O Vitória FC vai iniciar a fase de manutenção e descidas do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão de Juniores, em Sacavém, assim definiu o sorteio realizado ontem à tarde na sede da Federação Portuguesa de Futebol.

A outra equipa da região envolvida na competição, o Amora, começa em casa defrontando a Académica de Coimbra. Nos outros jogos da 1.ª jornada o Vilafranquense recebe o Tondela e a U. Leiria joga em casa com o

Belenenses. Para esta fase os clubes partem com o número de pontos conquistados na fase regular: Tondela e Belenenses, 35 pontos, Sacavenense (33), Académica (31), Vitória FC (27), Amora (18), Vilafranquense (6) e U.

Leiria (1).

Na fase de apuramento do campeão, o sorteio ditou os seguintes encontros na primeira jornada: Braga – Famalicão, Benfica – Sporting, Rio Ave – Alverca e Estoril Praia – FC Porto.

Se conseguir ganhar em Moreira de Cónegos, técnico espanhol repete feito de 1973/74

Após os êxitos nos redutos do Belenenses SAD (0-1) e Tondela (0-3), o Vitória procura domingo (15 horas) com o Moreirense alcançar o terceiro triunfo consecutivo fora de Setúbal campeonato

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Julio Velázquez procura igualar registos de Pedroto e José Augusto (1-0 ao Penafiel), 1984/85 (2-0 ao Boavista), 1982/83 (1-0 ao Varzim), 1979/90 (1-0 ao Espinho) e 1977/78 (2-1 ao Varzim), temporadas em que também apenas por uma vez na competição o Vitória ganhou como visitante. Pior do que nos anos referidos fez o clube em 1994/95 e 1975/76, épocas em que nem por uma única vez os adeptos sadinos festejaram um êxito longe do Bonfim!

Alex Freitas voltou a fazer corrida POR RICARDO LOPES PEREIRA

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Vitória FC pode no domingo fazer história se conseguir conquistar os três pontos no reduto do Moreirense, em jogo da 20.ª jornada da I Liga. Após os triunfos nas duas últimas deslocações que fez – 1-0 ao Belenenses SAD e 3-0 ao Tondela –, os setubalenses podem conseguir três êxitos consecutivos fora de portas, algo que já não acontece desde a temporada de 1973/74.

Apesar de ter sido apresentado no Bonfim há menos de três meses, o treinador Julio Velázquez, de 38 anos, poderá já no domingo alcançar um registo que não é atingido desde que José Maria Pedroto e José Augusto, timoneiros que estiveram ao leme dos sadinos em 1973/74, lograram numa época em que o Vitória terminou no 3.º lugar a quatro pontos do campeão Sporting.

Já neste século foram vários os técnicos que, tal como o treinador espanhol, também somaram duas vitórias seguidas como visitantes, mas falharam a terceira. O último a estar nesta situação foi Quim Machado, em 2015/16, curiosamente também depois de ter vencido nos estádios do Belenenses (3-0) e Tondela (3-1) nas 12.ª e 14.ª jornadas, respectivamente.

Carlos Carvalhal, em 2007/08, Luís Norton de Matos, em 2005/06, e Luís Campos, em 2002/03, também conseguiram levar os vitorianos a ganhar um par de vezes fora de Setúbal.

Baja TT Vindimas do Alentejo decorre entre hoje e domingo

Vitória acelera no Campeonato Portugal de Todo-o-Terreno 2020 Nuno Madeira e Filipe Serra, em representação da nova modalidade do Vitória FC, vão entre hoje e domingo participar no Campeonato Portugal de Todo-o-Terreno 2020. Na Baja TT Vindimas do Alentejo tem início mais uma época do campeonato todo-oterreno e a dupla volta a estar ao comando do Kia Sportage, agora integrada na equipa oficial do Vitória, preparada e assistida pela SGS Car. “EEste ano a nossa responsabilidade dobrou, pois, além de representar uma marca como a Kia, sem

Carvalhal fê-lo após triunfos com o Sp. Braga (3-2) e U. Leiria (2-0); Norton de Matos aplicou 3-0 à Naval e 1-0 ao Sp. Braga, enquanto Campos fê-lo em Barcelos ao Gil Vicente (10) e no Funchal ao Marítimo (5-0).

Entre 1973/74 – época em que Pedroto, que orientou os sadinos até à 15.ª jornada e venceu na casa do Beira-Mar (3-0), Leixões (1-0) e Oriental (3-0), e José Augusto, que foi timoneiro na segunda volta da prova e venceu como visitante o Farense (2-0), Montijo (3-0) e V. Guimarães (4-1) – e 2002/03, o Vitória apenas conseguiu mais cinco vezes nesses 28 anos o feito que os comandados

dúvida uma referência na indústria automóvel, vamos também representar um clube secular, como é o Vitória Futebol Clube. Estamos seguros de que o Sportage TT estará ao melhor nível para nos fazer a todos sorrir”, disse o piloto Nuno Madeira, que considera o Kia um dos melhores carros do campeonato.

Quanto ao co-piloto Filipe Serra revela: “EEste ano a novidade é não termos evoluído o carro, mas sim termos feito mais de 1500 quilómetros de testes de resistência, su-

perados sem qualquer avaria”, vincou. Pelo primeiro ano, a decoração do Kia mantém-se inalterada, sendo apenas adicionado o símbolo do Vitória Futebol Clube, que torna o carro ainda mais bonito.

A Baja TT Vindimas do Alentejo é também uma novidade neste campeonato, existindo a curiosidade sobre as pistas que os mais de 150 concorrentes vão encontrar. A dupla pretende lutar pela vitória e sentese mais forte do que nunca para atingir esse objectivo.

de Velázquez têm agora, ou seja, ganhar duas vezes consecutivas fora de portas.

Em 1989/90, Boavista (2-1) e E. Amadora (1-0) foram as vítimas dos setubalenses, que também foram ganhar na condição de conjunto forasteiro ao Benfica (1-0) e V. Guimarães (3-1) e 1987/88. Em 1983/84 registaram-se triunfos, ambos por 1-0, no Bessa com o Boavista e em Espinho com o Sporting local. Em 1980/81, também ambos por 1-0, Portimonense e Amora baquearam nas recepções aos sadinos. Em 1976/77, Montijo e Atlético, por 2-0 e 5-2, respectivamente foram também

derrotados pelos verdes e brancos.

O que Julio Velázquez pode conseguir agora é ainda mais extraordinário se tivermos em conta que no século atual houve cinco épocas em que os sadinos ganharam apenas uma vez fora em todo o campeonato: 1-4 ao Aves em 2017/18 e, em 2014/15, 2012/13 e 2008/09, triunfos nos terrenos do V. Guimarães, Olhanense e Trofense, sempre por 0-1. Há mais tempo foi o 0-2 ao Salgueiros em 2001/02.

No último quartel do século passado a fraca prestação fora de Setúbal também foi uma realidade em 1990/91 (3-2 ao Sp. Braga), 1985/86

Ainda longe de poder voltar a ser opção para o treinador Julio Velázquez, o facto de o avançado Alex Freitas ter ontem voltado a fazer corrida no relvado do Bonfim foi a única novidade na sessão de trabalho. A recuperar de lesão, o atacante continua a ser acompanhado pelo departamento médico que também a seu cargo os avançados Mirko Antonucci e Berto, atletas que treinaram de forma condicionada.

Entretanto, Julio Velázquez, que além dos três lesionados também não pode continuar domingo com o Moreirense com o médio Carlinhos (castigado), voltou ontem de manhã a orientar mais uma sessão no Bonfim, estádio onde a vertente táctica esteve em plano de destaque. Para hoje está agendado mais um treino, novamente no Bonfim, pelas 10:15 horas, à porta fechada.

Em comunicado publicado ontem na página oficial do clube, o Vitória tornou pública a decisão já esta semana avançada por O Setubalense – Diário da Região sobre a constituição da nova administração da SAD, que é constituída por Paulo Gomes (presidente), Rogério Sousa e Bruno O Vitória Rodrigues, administradores. “O FC informa que o Vice-Presidente Bruno Rodrigues foi nomeado Administrador da Vitória FC SAD. Mais se informa que esta decisão nasce da inviabilidade imediata de concretizar o plano previamente delineado e oficializar, no momento, a chegada do elemento com o perfil identificado no universo Vitoriano”, lê-se.

SEXTA-FEIRA 07/02/2020

DESPORTO

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

II LIGA Objectivo passa pelo regresso às vitórias

Cova da Piedade recebe Penafiel

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CAMPEONATO DE PORTUGAL

Olímpico do Montijo é a única equipa da região a jogar fora de casa O Campeonato de Portugal prossegue este fim-de-semana com a realização da 21.ª jornada que vai levar o Olímpico do Montijo a Sintra para defrontar o 1.º Dezembro. O Pinhalnovense recebe o Aljustrelense, o Amora joga com o Sintra Football e o Desportivo Fabril é anfitrião do Alverca

POR JOSÉ PINA

O

Olímpico do Montijo, que na jornada anterior perdeu de forma surpreendente em casa com o Lusitano de Évora, viaja até Sintra para defrontar o 1.º Dezembro que também vem de uma derrota sofrida em Lagos. Em confronto vão estar duas equipas com percursos muito idênticos neste campeonato, embora a equipa de Sintra tenha mais quatro pontos que o seu adversário. Pela lógica, o 1.º Dezembro parte com alguma vantagem não só porque joga em casa mas também porque vai poder contar com o apoio do seu público. Por isso, é importante que a equipa montijense entre em campo com vontade de contrariar o seu adversário e disposta a lutar pela

vitória que pode muito bem acontecer se os seus jogadores conseguirem ter melhor rendimento em termos de finalização do que tiveram no último domingo.

Pinhalnovense é favorito O Pinhalnovense, actualmente classificado em 7.º lugar com 33 pontos, recebe o Aljustrelense que se encontra na zona de despromoção com apenas 17. A jogar fora de casa o ‘Mineiro’ apenas conseguiu uma vitória e dois empates, tudo o resto têm sido derrotas e tem somente seis golos marcados. Portanto, à partida o favoritismo pende claramente para o lado do Pinhalnovense que se apresenta com mais e melhores argumentos para conseguir os três pontos mas para alcançar o seu desejo vai ter que comprovar isso mesmo em campo porque do outro lado vai estar um adversário que luta com todas as suas armas para fugir à zona de despromoção, em que actualmente se encontra. Os últimos resultados do Pinhalnovense não têm sido famosos, à excepção do jogo com o Armacenenses, mas, neste, tem tudo para ganhar.

Amora acredita na vitória Quem também pode regressar às vitórias nesta jornada é o Amora que recebe no Estádio da Medideira o Sintra Football que transporta nesta altura a lanterna vermelha. Os amorenses, que já devem apresentar o

seu mais recente reforço, Fábio Santos (ex-Marinhense), precisam urgentemente de conquistar pontos para se afastarem da zona perigosa e este parece ser mesmo o adversário ideal para encetarem a tão desejada recuperação mas convém não facilitar.

O Amora já não ganha desde o dia 12 de Dezembro do ano passado mas o Sintra Football ainda está pior e tem vindo a cair a pique na tabela classificativa. Por isso, se tudo decorrer dentro da normalidade, o mais provável é que os adeptos do clube da margem sul do Tejo possam voltar a festejar mais uma vitória no seu reduto, que tem sido coisa rara esta época.

Fabril espera dificuldades Tarefa complicada aguarda o Desportivo Fabril que será anfitrião do Alverca, um dos principais candidatos ao play-off de promoção. A equipa do Lavradio, devido à situação em que se encontra na classificação geral, precisa de pontos, mas este não é de forma nenhuma o melhor adversário para os conquistar. De qualquer forma, porque não há vencedores antecipados e porque ninguém entra em campo derrotado é natural que a equipa orientada por Sérgio Bóris entre em campo com vontade de contrariar o favoritismo do adversário. O Alverca tem mais argumentos mas Sérgio Bóris como técnico experiente que é nestas andanças já definiu por certo a melhor estratégia para o encontro.

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Cova da Piedade recebe este sábado, pelas 15 horas, no Estádio Municipal José Martins Vieira, o Penafiel, em jogo a contar para a 20.ª jornada do Campeonato da II Liga Portuguesa de Futebol.

Os piedenses que na jornada anterior perderam em Santa Maria da Feira, naquela que foi a primeira derrota sob o comando do técnico João Alves, quer regressar aos resultados positivos para melhorar a sua posição na tabela classificativa, que continua a ser muito delicada porque está a uma distância de seis pontos do Vilafranquense, a primeira equipa que se encontra acima da linha de água.

O trabalho desenvolvido pelo ‘luvas pretas’ mudou por completo a atitude dos jogadores e o seu desempenho tem sido muito melhor do que era antes da sua chegada ao clube. Os métodos introduzidos pelo experiente técnico vieram trazer uma maior dinâmica à equipa e não fosse a arbitragem no jogo com o Mafra poderia ter mais alguns pontos na classificação geral.

Em relação a este jogo com o Penafiel o objectivo passa claramente pela conquista dos três pontos mas para que isso seja possível terá que haver muita concentração, grande rigor táctico e muita aplicação por parte de todos porque a equipa penafidelense, que se encontra em 11.º lugar com mais 13 pontos, não irá certamente facilitar.

Nos nove jogos disputados na condição de visitante o Penafiel obteve duas vitórias, dois empates e sofreu cinco derrotas marcou apenas sete golos e sofreu dez. Ou seja, é uma das equipas que marca menos golos fora de casa mas é também uma das que menos golos sofre. O mesmo será dizer que se trata de um adversário difícil.

O que os piedenses precisam é de eficácia em termos ofensivos e que Edinho, que marcou quatro golos nos últimos três jogos, continue com a pontaria afinada.

De salientar, entretanto, que o médio Robson sofreu uma rotura muscular na coxa direita que o deverá afastar da competição nos próximos meses.

JOSÉ PINA

FUTEBOL FEMININO Durou apenas 20 segundos

O jogo mais rápido da história do futebol feminino

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primeira fase do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão de Futebol Feminino, que está na sua fase derradeira, tem no próximo domingo a realização da 13.ª jornada.

Na Série H, o Palmelense recebe os Pescadores da Caparica no Campo Cornélio Palma num jogo em que se defrontam os dois últimos classificados; no Campo Municipal da Várzea a Escola de Futebol Feminino de Setúbal defronta o Estoril Praia em jogo que servirá apenas para cumprir calendário e o Paio Pires, que já garantiu o apuramento para a fase que dá acesso à subida de divisão, desloca-se ao Algarve para defrontar o Guia. O Amora, que à semelhança do Paio Pires também já está apurado, folga nesta jornada.

Na Série G, o Almada desloca-se ao reduto do Damaiense e o Bar-

reirense folga. Nesta série já estão apurados Damaiense e Atlético.

Jogo dura apenas 20 segundos O Campo Vale da Abelha, em Paio Pires, foi palco de uma situação insólita na passada 4.ª feira à noite, dia marcado pela AF Setúbal para a continuidade, à porta fechada, do jogo entre Paio Pires e Almada relativo à 1.ª jornada da Taça AF Setúbal, que havia sido interrompido poucos segundos depois de ter começado (cerca de 40), por agressão de um espectador ao treinador de Almada. Este terá sido talvez o jogo mais rápido da história do futebol feminino. O Almada entrou em campo com sete atletas, aos 20 segundos uma delas ‘simulou’ uma lesão e o ficou por ali.

JOSÉ PINA