O Setubalense, diário regional de Setúbal nº 333

Fim-de-semana EDIÇÃO

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SEXTA-FEIRA | 14.FEVEREIRO.2020 | N.º 333 | Ano III | 5.ª Série e

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DESPORTIVO DO MONTIJO PODE RENASCER P.12 e 13

Jantar com antigas glórias junta mais de uma centena e forma vontade MONTIJO P.6

SETÚBAL UNIDADE DE SAÚDE NECESSITA DE MAIS OBRAS PARA GARANTIR SEGURANÇA P.3

NESTA EDIÇÃO

NEGÓCIOS

DNC Técnica: “Estamos a crescer de forma sustentável na zona de Setúbal” P.16 e 17

ALCOCHETE

João Afonso apresenta amanhã projecto de alternativa política

P.8

ALCÁCER DO SAL P.10

VITÓRIA X GIL VICENTE

Município vai celebrar protocolo com confederação das PME PUBLICIDADE

Câmara vai requalificar Mercado Municipal

Infiltrações e curtos-circuitos em centro de saúde deixam utentes sem consultas

Julio Velázquez quer equipa focada a 100% para vencer hoje P.22

FIGURA DO DIA SEXTA-FEIRA, 14/02/2020

MIRA DOURO DA A RRÁ B IDA

Û

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REPARO DO DIA

WOLFGANG GRAFF

O CEO do grupo ALDI em Portugal assinou ontem um contrato com Rui Garcia, presidente da Câmara da Moita, para a construção de uma plataforma logística na localidade de Fonte da Prata. Wolfgang Graff realçou que aquele é "o ponto perfeito para fazer a distribuição dos produtos ALDI em Portugal". Uma decisão que vai permitir criar 300 postos de trabalho no concelho.

OPINIÃO

MARÉS

CARLOS A CUPETO Geólogo

Caminhar Os leitores de O Setubalense sabem, como eu, que a de 27 a 29 de março acontece festival das caminhadas da Arrábida. Só os que andam pela serra a conhecem bem. O avião leva-nos muito longe mas nada que se compare com os nossos passos. Nada nos leva tão longe como os nossos passos, ainda bem que assim é.

Andar é ver o mundo à nossa volta como nos esquecemos de o fazer, é redescobrir terras conhecidas, para, finalmente nos conhecermos melhor. Andar é, provavelmente, o verbo com mais significado, incluindo viver. Mesmo o caminho de ida e volta nunca são iguais e isso ensina-nos muito. Há até quem diga que caminhar é uma das mais belas formas de arte; na Arrábida estou certo que sim.

Além do exercício físico, andar constitui-se como uma excelente forma de relaxamento e de observação do que nos rodeia e de nós próprios. Há muito que perdemos a noção de tempo e espaço, é fundamental voltarmos a ter presentes essas dimensões. Só assim é possível vivermos melhor. "Quem caminha sabe que esta atividade é uma verdadeira terapia emocional, passo a passo encontramos o relaxamento e o bem-estar tão essenciais à nossa qualidade de vida", escrevo no “Fugas a pé”, um livro sobre o tema de que sou autor.

Esta é uma excelente oportunidade para conhecer melhor a sua terra, os seus patrimónios.

PARA HOJE

Exposição “Impressões” na Biblioteca Municipal do Montijo

SETÚBAL - TRÓIA 00:08 0.6 m Baixa-mar 06:32 3.4 m Preia-mar 12:40 0.7 m Baixa-mar 18:59 3.1 m Preia-mar

SINES 06:07 3.4 m Preia-mar 12:19 0.8 m Baixa-mar 18:36 3.1 m Preia-mar

SESIMBRA 06:09 3.3 m Preia-mar 12:21 0.8 m Baixa-mar 18:38 3.1 m Preia-mar

ALMADA 00:02 0.7 m Baixa-mar 06:45 3.8 m Preia-mar 12:35 0.8 m Baixa-mar 19:14 3.5 m Preia-mar

A Biblioteca Municipal Manuel Giraldes da Silva, no Montijo, inaugura hoje, pelas 18h00, a exposição de pintura “Impressões” de António Videira de Sá.

António Videira de Sá dá a conhecer ao público montijense 31 telas, assentes na técnica em acrílico, com as suas impressões da cidade e território que o acolheu há quarenta anos, assim como das suas deam-

bulações pelo país e outras paragens alémfronteiras, sem esquecer também figuras e representações de momentos que fizeram parte do seu percurso.

A mostra fica patente até 21 de Março, segunda-feira e sábado com horário das 14h00 às 19h00 e de terça-feira a sextafeira das 10h00 às 19h00, com entrada livre.

OPINIÃO A desumanização das maiorias absolutas

PAULO ARAÚJO Vogal da Comissão Politica Concelhia do CDS Montijo

No Montijo o PS, que governa em maioria absoluta, parece continuar a sofrer de uma certa cegueira seletiva para com os problemas do Concelho, Parece inebriado com a chegada do Aeroporto, que todos sabemos fazer imensa falta, mas que não é nem será a resolução de todos os problemas dos munícipes, No Montijo existem problemas antigos que afetam as pessoas, que lhes tornam a vida mais difí-

cil, problemas muitos deles de fácil resolução, como seria por exemplo a saída norte com ligação direta à Ponte Vasco da Gama, junto a São Francisco, e que obriga milhares de pessoas a fazer muitos quilómetros extra todos os dias, uma ligação que poderia reduzir o tempo de viagem para metade, face ao tempo atual; uma melhor relação com a ligação fluvial, para existirem mais alternativas viáveis à utilização do automóvel; ou uma ligação ao interface ferroviário do Pinhal Novo, entre muitas outras medidas simples.

Estas maiorias absolutas esquecem as pessoas, desumanizam as relações, fazem-nos sentir pequenos. Eu sei que caminhamos a passos largos para as autárquicas de 2021 e dentro em breve vão voltar as promessas entretanto esquecidas de eleições anteriores, o munícipe vai voltar a ser colocado no centro das atenções como qualquer san-

to em dia de festa no seu andor, para depois voltar a estar mais 4 anos esquecido.

Talvez a culpa também seja nossa, da nossa capacidade de quando finalmente temos voz nos abstermos. Estaremos nós próprios a nos desumanizar?

Humanizar é criar vínculos entre as pessoas, é ter coragem e um altruísmo tal nas suas decisões diárias, capazes de colocar o bem comum acima dos próprios interesses, Todos nós olhamos para os países do norte da Europa como exemplo a seguir nestas práticas, todos pensamos que é preciso o país ser rico. Não passa de um engano. Em países menos desenvolvidos também pode existir esta preocupação, basta olhar para o Brasil e percebemos que desde 2003 foi criado uma Política Nacional de Humanização, no caso para tentar resolver inúmeros problemas relacionados com a saúde.

Alguns defendem que humanização está claramente ligada à própria evolução Humana e que a comunicação faz parte fundamental deste processo.

Embora todos os dias oiçamos muitas palavras, elas nem sempre refletem comunicação, para o serem tem de ser compreendidas. As maiorias absolutas levam, portanto, a muitas palavras ditas que ficam no ar, parecendo uma mensagem que nunca o chega a ser.

Esperamos que o processo de humanização nos atinja a todos nesta nossa cidade, neste nosso distrito e que as palavras passem a ser compreendidas e se transformem em ações benéficas e não em represálias dignas de ditaduras, esperamos que este nevoeiro se dissipe e nos traga, não um Don Sebastião, mas para alem dos aviões a aterrar, uma maior preocupação com as pessoas e uma maior transparência.

FICHA TÉCNICA

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SETÚBAL ALMADA SEIXAL PALMELA BARREIRO ALCOCHETE OUTROS CONCELHOS MONTIJO MOITA 212 383 228 265 520 716 265 094 354 265 092 725 212 318 392 212 047 599 212 047 599 212 384 894 937 081 515

Registo de Título N.º 107552 | Depósito Legal N.º 8/84

Propriedade: Outra Margem - Publicações e Publicidade, Lda. Contribuinte: 515 047 325. (Detentores de mais de 10% do capital social: Gabriel Rito e Carlos Bordallo-Pinheiro). Editor: Primeira Hora - Editora e Comunicação, Lda. Contribuinte: 515 047 031 (Detentores de mais de 10% do capital social: Setupress, Lda., Losango Mágico, Lda., Carla Rito e Gabriel Rito) Sede de Administração e Redacção: Travessa Gaspar Agostinho, 1 - 1.º, 2900-389 Setúbal.

Conselho de Gerência: Carla Rito, Carlos Dinis Bordallo-Pinheiro, Gabriel Rito e Carlos Bordallo-Pinheiro.

CONCELHO DE SETÚBAL Travessa Gaspar Agostinho, 1 - 1.º - 2900-389 Setúbal - Tel. 265 094 354 (geral) / 265092 633 (redacção) / 265 092 725 - 265 520 716 (dep. comercial) CONCELHO DE PALMELA Rua José Saramago, lote 26 - loja direita 2955-027 Pinhal Novo - Tel. 212 384 894 CONCELHOS DE MONTIJO E ALCOCHETE Praça da República, 63, Galerias Comerciais, Lj 18.

Tel./Fax: 212 318 392

CONCELHO DO BARREIRO Intermarche da Moita - Quinta Santa Rosa Rua Classe Operário - Alhos Vedros - Moita Tel.: 212 047 599 - 939 050 535 CONCELHO DA MOITA Intermarche da Moita - Quinta Santa Rosa Rua Classe Operário - Alhos Vedros - Moita Tel. 212 047 599 / 939 050 535 REDACÇÃO Director: Francisco Alves Rito (CPJ 2292) diretor@osetubalense.com Redacção: Mário Rui Sobral (CPJ 3872 A),

Humberto Lameiras (CPJ 2321 A); Ana Martins Ventura (CPJ 7230 A). Colaboradores: Inês Antunes Malta (CPJ 7226 A); Miguel Nunes Azevedo (TP 2608); Fátima Brinca (CPJ 2574); Rogério Matos (CPJ 9929); Helga Nobre; André Rosa; Ricardo Lopes Pereira e José Pina. Fotografia: Mário Prata, Alexandre Gaspar e Arsénio Franco.

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO Teresa Inácio, Dulce Lança e Branca Belchior.

PUBLICIDADE Direcção Comercial: Carla Sofia Rito e Carlos Dinis Bordallo-Pinheiro. Setúbal: Ana Oli-

veira, Mauro Sérgio, Célia Felix e Rosália Batista. Montijo: Graciete Rodrigues.PPalmela: Rosália Batista. Barreiro: Carla Santos.

Moita: Carla Santos.

IMPRESSÃO Tipografia Rápida de Setúbal, Lda. - Travessa Jorge d’Aquino, 7 - 2900-427 Setúbal e-mail: geral@tipografiarapida.pt DISTRIBUIÇÃO VASP - Venda Seca, Agualva - Cacém Tel. 214 337 000 Tiragem média diária: 9.000 exemplares

Estatuto Editorial disponível em https://www.facebook.com/pg/ JornalOSetubalense/ about/?ref=page_internal

Edição online www.diariodaregiao.pt Digital Media Officer: José Luís Andrade

Os artigos assinados são da responsabilidade dos seus autores

SETÚBAL Bens de primeira necessidade vão ser distribuídos por crianças de Marrocos

Viagem solidária começa na Praça de Bocage

SEXTA-FEIRA, 14/02/2020

Hoje, oito jovens partem da Praça de Bocage, para a uma aventura humanitária que percorre o deserto de Marrocos durante nove dias para distribuir bens por crianças mais necessitadas. O Uni-

A CTUA L SETÚBAL

Raid é destinado a estudantes, sobretudo de Espanha e de Portugal, em que a aventura se alia à solidariedade numa viagem de nove dias através do deserto marroquino em carros com mais de

vinte anos e o auxílio apenas de mapa e bússola. De Setúbal partem quatro equipas. “Os Roazes”, formados por Filipa Ratinho Rocha e João Dupont, ambos com 21 anos, “Inshallah”, com

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Gonçalo Rosa, 21 anos, e Mariana Relvas, 22, “Fura Dunas”, com Diogo Moreira, 23 anos, e Filipe Reynaud, 21, e “Epic Riders”, com Luís Lopes, 23 anos, e João Ferreira Nunes.

Unidade de Saúde funciona no edifício da Segurança Social e necessita de mais obras para garantir segurança

Infiltrações e curto-circuitos em centro de saúde deixam utentes sem consultas Enquanto isso, problemas colaterais, potencialmente relacionados com as infiltrações, começam agora a surgir na instalação eléctrica.

O SETUBALENSE

O Centro de Saúde da Praça da República encerrou alguns serviços devido a problemas na instalação eléctrica.

Embora a Administração Regional de Saúde garanta que nenhum utente vai ficar sem resposta, ontem, as consultas da manhã foram canceladas e as portas chegaram a fechar

Administração Regional confirma limitação de serviços

POR ANA MARTINS VENTURA

O

Centro de Saúde da Praça da República, em Setúbal, encerrou ontem alguns serviços devido a problemas na instalação eléctrica.

Durante a manhã os utentes chegaram a afirmar que esta Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados estava encerrada, sem perspectivas de quando voltaria a retomar o funcionamento “oou de como as consultas canceladas voltariam a ser organizadas”.

No entanto, a informação não es-

ASSISTÊNCIA. Problemas estruturais no edifício têm impedido o bom fincionamento do Centro de Saúde da Praça da República

taria correcta devido a falhas na informação que deveria ser transmitida aos utentes, pelos funcionários administrativos.

Em contacto com a direcção do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Arrábida o jornal, O SETUBALENSE esclareceu que, os serviços não estão encerrados na totalidade, estando a ser efetuados, por exemplo

tratamentos de enfermagem.

No entanto, as consultas do dia não puderam ser realizadas devido às constantes falhas no sistema informático, causadas por disparos do quadro eléctrico.

Recorde-se que, recentemente, o Centro de Saúde da Praça da República, a funcionar no edifício da Segurança Social, que em 2019 assi-

nalou 50 anos de construção, foi alvo de várias queixas por parte de utentes que aguardavam na sala de espera, entre baldes e outros recipientes, que recolhiam a água proveniente de infiltrações no tecto.

Embora essa situação já esteja resolvida, parte da sala permanece vedada por questões de segurança enquanto o tecto seca.

O jornal O SETUBALENSE contactou a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), no sentido de conhecer a real dimensão dos problemas desta unidade de saúde, tendo a entidade confirmado que, de facto, o centro está “aa funcionar com limitações” devido a “uuma avaria na instalação elétrica”.

Uma situação que está a provocar “llimitações nas consultas programadas”, embora as mesmas já estejam a a ser reagendadas.

“Q Quanto aos utentes com situações clínicas agudas estão a ser atendidos na unidade, podendo, após avaliação, ser encaminhados para outras unidades do SNS [Serviço Nacional de Saúde] existentes na cidade”.

A ARSLVT informa também que já acionou a necessária intervenção no edifício, “eestando neste momento uma empresa especializada a fazer essa intervenção”. E estima que o normal funcionamento possa ser restabelecido a muito curto prazo, não adiantando de momento uma data em concreto.

Rui Garcia e Nuno Canta em debate na TSF

Autarcas da Moita e Montijo mostraram principais diferenças sobre novo aeroporto “Desacordo entre vizinhos” dá mote a debate sobre impactes do futuro aeroporto do Montijo

R

ui Garcia e Nuno Canta, Os presidentes das câmaras municipais da Moita e Montijo, Rui Garcia e Nuno Canta, respectivamente, participaram no programa “Olhe Que Não” da rádio TSF, dedicado ao tema “Aeroporto do Montijo: desa-

cordo entre vizinhos”.

Durante o debate ambos os autarcas apontaram as principais diferenças sobre uma questão que continua a dividir os habitantes da margem sul.

O presidente montijense começou por lembrar que “hhá necessidade de uma nova infraestrutura aeroportuária” na região e que “eexistem hoje assimetrias económicas que são castradoras da qualidade de vida das populações que vivem na península de Setúbal”, tendo defendido que o novo aeroporto poderá “aatenuar” esta situação e que poderá assumir-se

como um “m motor que poderá criar emprego, desenvolvimento económico, atracção de empresas, e é neste sentido que acreditamos que este aeroporto traz uma esperança à península”.

Já o edil moitense mostrou-se contra e afirmou àquela rádio que “eeste micro-aeroporto não corresponde às necessidades do país e não tem características que lhe permitam ter um efeito multiplicador na economia da região”. Para Rui Garcia, a ligação do projecto à economia local é “m mínima” e nas zonas

que podem ser mais atingidas “éé provável que haja do ponto de vista residencial, alguns efeitos negativos”, afirmou. Ao longo da discussão, o edil do Montijo contrariou a posição do presidente moitense, tendo realçado que a nova infraestrutura pode “eengrandecer a região”.

Outra das questões abordadas durante o debate, moderado por Pedro Pinheiro, foi a questão das acessibilidades. Canta defendeu que “éé preciso reforçar a coesão territorial e urbana no arco ribeirinho sul” e na sua perspectiva, isso só pode acontecer

“qquando tivermos estas pontes de ligação entre vários concelhos”, referindo-se à possibilidade de criação de uma ligação com o concelho do Barreiro. Durante o frente-a-frente, os autarcas falaram ainda sobre a questão da opção de o aeroporto poder vir a ser instalado no Campo de Tiro de Alcochete, altura em que o presidente moitense falou dos “iimpactos negativos em matéria de saúde pública e ambiental”, sobretudo em freguesias como o Lavradio, no Barreiro, Baixa da Banheira e Alhos Vedros, na Moita.

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Contos amanhã em Vila Nova de Santo André

SANTIAGO DO CACÉM SEXTA-FEIRA, 14/02/2020

REGIONA L SEIXAL

Uma sessão de contos, por Luzia do Rosário, preenche esta semana a iniciativa “Sábado a Ler…”, na Biblioteca Municipal Manuel José “do Tojal”, em Vila Nova de Santo André, no concelho de Santiago

do Cacém. A sessão de contos vai ter início às 16:30 de sábado, indicou a câmara municipal, explicando que os interessados podem inscrever-se através de e-mail ou nos balcões das bibliotecas muni-

cipais. Os contos entraram na vida de Luzia do Rosário, natural de Moçambique, primeiro pela voz do pai, depois pela da avó paterna. A contadora de histórias, filha de mãe moçambicana e de pai alen-

tejano, herdou das duas culturas esta tradição oral dos contos e, há 20 anos, que desenvolve projectos de promoção e mediação da leitura na Biblioteca Municipal José Saramago, em Beja.

Especulação imobiliária dificulta realojamentos

Manuela Calado vai reunir com secretária da Habitação para resolver Jamaica A especulação imobiliária e a burocracia na aquisição de casas está a dificultar a Câmara do Seixal a adquirir casas para realojar POR HUMBERTO LAMEIRAS FOTO ALEX GASPAR

A

vereadora Manuela Calado, responsável pelo pelouro da habitação do município do Seixal, vai reunir na próxima semana com a secretária de Estado da Habitação para solicitar um regime de excepção para as autarquias na compra de habitação social. Na base deste pedido a Ana Pinho, está o realojamento das famílias que ainda vivem no Bairro da Jamaica.

Este bairro em Vale de Chícharos, Freguesia de Amora, considerado uma das maiores concentrações do país de pessoas a residirem em situação precária, tinha um calendário de realojamento definido, que começou em Dezembro de 2018, continuaria em 2019 e estaria terminado até 2022.

Entretanto, o bairro começou a ser demolido o ano passado para evitar que os andares já vazios fossem reocupados.

Em declarações à TSF, Manuela

SEIXAL

INTERVENÇÃO. O bairro começou a ser demolido o ano passado para evitar a reocupação de casas

Machado diz que a especulação imobiliária no Seixal, e no país, disparou para uma inflação de preços que ultrapassa a capacidade financeira das Os valores da portaria autarquias. "O ficam muito aquém dos valores que são praticados hoje. Imaginemos um T4, que pode ir aos 78 mil euros pelo valor máximo de portaria. No Seixal, hoje, não se compra um T4 por 78 mil euros. Portanto, fica aquém do que é orçamentado".

Perante a realidade do mercado, a vereadora defende que “ddevia de

haver uma excepcionalidade para os municípios que pretendem adquirir habitações para realojar as pessoas".

Falta realojar 170 famílias Na reunião de trabalho com a secretária de Estado da Habitação, Manuela Calado vai fazer o balanço da situação no Bairro da Jamaica. Depois de em Dezembro de 2018 terem sido realojadas 64 famílias, o ano passado, na segunda fase deste processo, a autarquia queria ter alocado novas

casas a outras 74. Até ao ano 2022, altura em que ficou acordado com Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana e a Santa Casa da Misericórdia do Seixal terminar este processo, seriam realojadas as restantes 96 famílias. No total, são 234 famílias com novas habitações.

Para além da entrega de casas adquiridas no mercado privado para as famílias identificadas no início deste processo, a autarquia vai ainda demolir todos os lotes precários no bairro. Em termos de volume finan-

ceiro estão envolvidos 15 milhões de euros, sendo que 8,3 milhões são suportados pelo município.

Esta foi a verba assinada pelas partes a 22 de Dezembro de 2017 em termos do acordo de colaboração, mas com os preços que se começaram a praticar no mercado imobiliário, para Manuela Calado, sem a intervenção do Governo, poderá ser muito complicado cumprir o calendário daquele que já foi considerado o maior processo de realojamento em massa do país.

Aliás, em Setembro do ano passado, o presidente da Câmara do Seixal, Joaquim Santos comentava que “oo mercado imobiliário está muito dinâmico, os preços subiram de forma significativa, e a portaria que define os valores máximos de comparticipação estão a ficar cada vez mais distantes daquilo que são os preços de mercado e toda a questão relacionada com o Tribunal de Contas. É um processo complexo”.

Talvez para a semana, a reunião entre a vereadora e a secretária de Estado da Habitação seja o início da solução para que as autarquias conmais rapidez neste processo sigam “m que, para além do Seixal, afecta outras mais”. É que ao problema dos elevados valores das habitações, a aquisição quando feita pelas autarquias obriga a procedimentos demorados, e os proprietários nem sempre querem esperar

Bilhete de acesso no stande da autarquia, na Nauticampo

Para amanhã e domingo o desafio da autarquia seixalense é ver o Parque das Nações a partir de uma embarcação tradicional

N

o âmbito da Rota Barcos do Tejo, o primeiro passeio está marcado para amanhã, das

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Navegar pelo Tejo a bordo do Amoroso 16h00 às 17h00, com embarque e desembarque em Lisboa, na Marina do Parque das Nações. Para participar basta levantar o bilhete de acesso no stande da autarquia, na Nauticampo. As mesmas condições são válidas para o passeio de domingo, entre as 10h30 e as 11h30.

A capacidade da embarcação tradicional obriga a que as inscrições estejam limitadas a 60 pessoas

por passeio.

O município do Seixal vai estar presente na Nauticampo 2020, a maior feira de actividades náuticas, lazer, desporto e aventura do país.

O objectivo é promover as potencialidades náuticas e turísticas do concelho no stande da Câmara Municipal do Seixal, com destaque para a Estação Náutica Baía do Seixal e para o projeto Rota Barcos do Tejo.

SEXTA-FEIRA 14/02/2020

REGIONAL

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

Empréstimo discutido na Assembleia Municipal

Dois milhões para repavimentar concelho Programa pretende responder num curto espaço de tempo às necessidades mais graves do concelho.

Intervenção do município vai incluir todas as freguesias POR LUÍS GEIRINHAS

Construção da plataforma logística da ALDI arranca segunda-feira na Moita Prevista está ainda a ampliação da loja do Montijo e a criação de um novo espaço em Fernão Ferro, no concelho do Seixal

óptimo terreno encontrado no concelho do ponto de vista da sua dimensão”, não descartando a possibilidade da ALDI, futuramente, vir a ampliar a mesma plataforma. No entanto, revelou ao jornal O SETUBALENSE que o próximo passo vai passar pela “ccriação de uma segunda plataforma no norte do país”.

POR LUÍS GEIRINHAS 80 mil metros de construção

A

s obras de construção da plataforma logística da ALDI no concelho da Moita, que ficará instalada e pronta dentro de dois anos na zona da Fonte da Prata, na freguesia de Alhos Vedros, vão avançar no terreno “já a partir da próxima segunda-feira”, anunciou esta quinta-feira o administrador do grupo alemão Wolfgang Graff, durante a assinatura do contrato de urbanização com aquele município, num investimento da empresa de 50 milhões de euros que vai ainda beneficiar parte da rede viária do município.

O responsável destacou que “ffomos muito bem-recebidos e sentimos um grande apoio da câmara municipal desde o princípio do nosso projecto.

Estamos em Portugal desde 2006 e neste momento muito orgulhosos de podermos ter aqui a nossa plataforma logística”, disse, sendo esta a maior do sul da Europa e considerada a mais moderna de toda a península ibérica. “EEstamos muito satisfeitos ao nível da localização, numa área que se destacou das restantes zonas do país”, realçou, considerando que aquele é “oo ponto perfeito para fazer a nossa distribuição em Portugal”. O CEO da empresa destacou as “oportunidades existentes na região e o

Rui Garcia, presidente da Câmara Municipal da Moita, aproveitou a ocasião para entregar o alvará de loteamento ao administrador e lembrou que “eestamos a falar de chegarmos ao fim do primeiro passo daquele que é um dos maiores investimentos na região nos últimos anos e, seguramente, um dos maiores de sempre no concelho”. A plataforma logística, referiu, vai ocupar “qquase 80 mil metros de construção” e servirá todo o país, “ssendo uma empresa bem conhecida, que está em crescimento em Portugal e que optou por escolher a Moita para instalar o seu centro logístico”, frisou.

“EEsta é também a conclusão de um trabalho que iniciámos em 2017, tendo as primeiras conversas com a ALDI acontecido em 2016, numa altura em que o promotor estava ainda num processo de selecção do local para instalar esta plataforma”, acrescentou.

O presidente disse que “ddesde logo, a câmara afirmou que estávamos nessa competição e queríamos mesmo fazer tudo para que conseguíssemos levar a bom porto este projecto”.

Apesar de não ter sido um processo fácil e ser necessário àquele município “uultrapassar algumas dificuldades”,

o autarca considera que “ttivemos que trabalhar muito, nomeadamente as equipas de projectistas e os serviços camarários, para obter os pareceres externos que por vezes levam meses, caso da Agência Portuguesa de Ambiente, que levou mais de seis meses para nos atribuir a última licença”, criticou.

Recorde-se que o projecto vai levar à criação de 300 postos de trabalho no concelho, num recrutamento que será realizado em parceria com a autarquia local. Paralelamente, o promotor compromete-se a assumir os encargos inerentes à execução das obras de repavimentação de um troço da ex-Estrada Nacional 11-1, que vão permitir suportar o acréscimo de trânsito no local. “É fundamental que a construção se inicie em breve para marcar o crescimento económico do concelho e da região e isso, para a câmara municipal, é uma excelente notícia”, concluiu Rui Garcia.

Ampliar loja no Montijo e avançar com novo projecto em Fernão Ferro Actualmente com 74 lojas, o grupo pretende ampliar a rede ALDI em Portugal e no caso do distrito, Wolfgang Grass revelou ao O SETUBALENSE, que “ppretendemos de futuro expandir o espaço já existente no concelho do Montijo”, dada a sua importância para o grupo, para além da existência de estabelecimentos nos concelhos do Barreiro, Palmela, Sesimbra e Setúbal, estando para breve “uum projecto previsto para Fernão Ferro, no Seixal”, anunciou o administrador.

O

empréstimo que vai permitir ao município da Moita poder financiar as obras no âmbito do Programa Municipal de Repavimentações para o concelho, que ultrapassa os dois milhões de euros, vai ser um dos pontos em análise na Assembleia Municipal, agendada para hoje, pelas 21h00, no salão nobre da autarquia.

De acordo com o presidente da câmara municipal, Rui Garcia, “tteremos de recorrer a um financiamento bancário, para permitir num curto espaço de tempo que se faça este investimento avultado”.

O autarca adiantou ao jornal O SETUBALENSE, que “oos nossos serviços fizeram um levantamento, em colaboração com as juntas de freguesia, para identificarmos o estado de conservação das vias e das ruas” do território. “AA selecção que fizemos para incluir neste programa, que não podia abarcar todas as necessidades, mas avançar com

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Projecto alemão vai criar 300 postos de trabalho e beneficiar rede viária

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o que é possível neste momento, foram vias de maiores dimensões e com encargos mais avultados para permitir dar uma resposta a alguns problemas mais graves, no que toca às condições do pavimento”, acrescentou.

Rui Garcia explicou ainda que houve por parte do município, a preocupação de “iintervir em todas as freguesias e não concentrar esta operação apenas num local do concelho”. O presidente garante que “ttodas as freguesias vão ter vias renovadas e, nalguns casos, também devido à antiguidade das redes de água existentes, em simultâneo, vamos fazer a sua substituição”, anunciou.

Vias que vão ser alvo de intervenção são extensas Apesar daquela câmara reconhecer que os recursos financeiros para efectuar este tipo de intervenções, são em determinadas alturas muito “llimitados”, o edil lembra que “ttemos a nossa programação anual, com um plano específico para dar uma resposta rápida” a outro tipo de situações. Em relação ao plano aprovado na última sessão do executivo, Rui Garcia recorda que “vvárias das vias que vão ser intervencionadas têm muitas centenas de metros de extensão”, daí o montante financeiro necessário para o que está previsto.

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REGIONAL

SEXTA-FEIRA 31/01/2020

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

João Afonso apresenta amanhã projecto de alternativa política para o Montijo

O vereador social-democrata dá primazia ao partido laranja. Confirma que foi alvo de um processo disciplinar e posiciona-se de forma “irreversível” com o objectivo de romper com “o status quo clientelar e oligárquico do PS”. E afirma: “Temos de defender os interesses da comunidade e não os directórios partidários”

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“Vou recandidatar-me com ou sem o apoio do PSD” tudo o que disse a O SETUBALENSE. “AApós os resultados das eleições, reafirmo ainda mais... O processo de escolha dos candidatos foi um embaraço para o PSD, até do ponto de vista moral”, considera.

Respondi dizendo logo que o Con“R selho de Jurisdição Nacional não tem a competência de julgar o processo. É ao Conselho de Jurisdição Distrital que compete tratar dessa matéria, como veio a acontecer, já que o processo baixou ao órgão distrital. Evoquei também que, enquanto militante de um partido democrático, tenho o direito de opinar sobre a falta de aptidão dos representantes que integraram a lista”, confessa, defendendo a concluir: “S Sou do PSD porque é um partido livre. As minhas declarações foram contundentes, mas feitas com urbanidade. O processo é natural.

Sou perseguido por uma seita que existe no partido.”

“Tentativa vil do braço armado de um deputado”, diz fonte da distrital

POR MÁRIO RUI SOBRAL

“

C

om ou sem o PSD, garantidamente vou recandidatarme à Câmara Municipal do Montijo”. A decisão está tomada e “éé irreversível” assume o vereador social-democrata João Afonso, que amanhã, pelas 15h00, vai apresentar e debater um novo projecto político para o Montijo no auditório da Escola Profissional, num momento em que está ser alvo de um processo disciplinar no seio do partido laranja, conforme confirmou a O SETUBALENSE. “É garantido que vou ser candidato à presidência da Câmara Municipal.

Como? Logo se verá. Darei primazia ao apoio do PSD. A decisão de contar com esse apoio caberá sempre ao partido, mas julgo que terão juízo suficiente para saberem o que está aqui em causa”, afirma o autarca social-democrata, sem receios nem 'papas na língua', reforçando que a decisão “éé irreversível”.

João Afonso diz não estar refém de nada nem de ninguém e justifica a posição assumida, ao mesmo tempo que deixa bem vincado que acatará aquela que vier a ser a opção dos social-democratas.

“S Se não tiver o apoio do PSD, respeito. Mas, sou montijense, penso pela minha cabeça e avançarei num

CANDIDATURA. João Afonso confirma que vai a jogo nas Autárquicas 2021

outro quadro a definir. Não abandono a minha comunidade”, explica, adiantando: “Temos de defender os interesses da comunidade e não os directórios partidários. Os directórios nacionais não ouvem aquilo que eu oiço aqui na rua.”

O fórum de debate que vai promover já amanhã pode ser visto como o pontapé de saída para lançamento de “uuma candidatura abrangente” que pretende encabeçar com uma meta bem definida.

“O O objectivo é apresentar uma alternativa política abrangente ao status quo clientelar e oligárquico que governa o Montijo há mais de 20 anos”, atira, considerando que a actual gestão socialista no município “eesvaziou-se” e que é “ffundamental devolver ao concelho a grandeza que este já teve”, através de “uum projecto ambicioso em termos de futuro”, construído com base “nno contributo de toda a sociedade civil, as pessoas, em conjunto com as entidades e forças vivas locais”. Razão pela qual decidiu convidar “ttodas as forças cí-

vicas e políticas” para a reunião deste sábado. “Foram convidadas uma série de entidades e pessoas em geral, além das forças partidárias – PSD, CDS-PP, PCP/PEV, BE, Chega, Iniciativa Liberal e Aliança – com excepção do PS”, revela, debruçandose de seguida sobre a abrangência que diz ser viável.

“O Os partidos aderem ou não a este projecto. Mas é possível encontrarem pontos comuns e estabelecer-se pontes, mesmo da esquerda à direita, desde que deixem de lado as rivalidades e elejam o interesse público como prioridade”, observa.

Declarações a O SETUBALENSE na base do processo O SETUBALENSE apurou que João Afonso foi alvo de um processo disciplinar que, neste momento, está em análise no Conselho de Jurisdição da distrital de Setúbal do PSD, o qual pode ditar um de três desfechos: uma sanção de suspensão; a expulsão de militante do partido; ou o simples

arquivamento. O autarca confirma que foi notificado ainda antes do final do ano passado e não se furta a comentar a situação, dizendo-se tranquilo.

“EEstou absolutamente convencido de que o processo será arquivado.

Trata-se de uma participação de Luís Nascimento, vereador do PSD na Câmara Municipal da Moita, que foi remetida para o Conselho de Jurisdição Nacional do partido, passando por cima do Conselho de Jurisdição Distrital”, começa por explicar, acrescentando que a referida participação teve por base declarações que proferiu a O SETUBALENSE “ssobre a falta de aptidão dos candidatos e a forma como foi construída a lista do partido pelo círculo de Setúbal às últimas eleições legislativas”.

Como fundamento, foi alegado que o social-democrata violou várias obrigações enquanto militante do partido. “VVindo de quem veio, este processo disciplinar é para mim uma medalha, um orgulho”, dispara o montijense, realçando que mantém

Fonte bem colocada na Comissão Política Distrital de Setúbal do PSD confirmou a O SETUBALENSE que o processo disciplinar está, de facto, a correr no Conselho de Jurisdição deste órgão, remetido que foi do Conselho de Jurisdição Nacional. Ao mesmo tempo, classifica a acção como “uum absurdo completo, num partido democrático”.

“Foi uma tentativa vil, baixa, covarde, coordenada por um membro que na altura estava na Comissão Política Nacional do partido para ganhar na secretaria o que não conseguem nas urnas, em termos internos ao nível da distrital”, considera, escusando-se a revelar nomes e acrescentando: “TTrata-de de uma manobra interna para amedrontar e silenciar um militante, protagonizada pelo 'braço armado', de um deputado em funções, que na altura estava no Conselho de Jurisdição Nacional”.

Quanto ao possível desenlace do processo, a mesma fonte é peremptória: “N Nunca houve ninguém que fosse expulso do partido por delito de opinião. Este processo não faz qualquer sentido.”

A decisão que vier a ser tomada é passível de recurso para o Conselho de Jurisdição Nacional.

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MONTIJO

REGIONAL

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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Transferência concluída esta semana

Edifício frente aos Paços do Concelho encerrado. Serviços passaram para as antigas instalações da Escola Profissional do Montijo

POR MÁRIO RUI SOBRAL

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Divisão de Educação da Câmara Municipal já abandonou o edifício onde funcionava, frente aos Paços do Concelho, estando agora a operar nas antigas instalações da Escola Profissional do Montijo, no Bairro do Saldanha.

Na vitrina do edifício, que se encontra encerrado, pode ler-se uma informação municipal a indicar que os serviços foram transferidos para novas instalações localizadas no n.º 40 da Rua Cidade de Beja. A informação é ainda complementada por um mapa do percurso de acesso ao local que agora passou a acolher aquela estrutura da autarquia.

A mudança foi completada esta semana, depois de um relatório técnico municipal realizado a 18 de Dezembro de 2019, elaborado na sequência de uma vistoria ao edifício, ter apontado a existência de “ddeficiências estruturais graves” no imóvel, recomendando a adopção de medidas consideradas “uurgentes e imediatas”, entre as quais a evacuação das instalações.

O relatório preliminar, que O SETUBALENSE revelou na edição do passado dia 5, menciona na parte introdutória que

FOTOS: DIREITOS RESERVADOS

Divisão de Educação já funciona no Saldanha

O edifício que albergava os serviços da Divisão de Educação está encerrado e remete os utentes para novas instalações no Bairro do Saldanha (à dir.)

já existiam duas informações – uma de 28 de Março de 2018 e outra de 22 de Março de 2019 – a alertar para a necessidade da vistoria ao imóvel, a qual só viria a ser efectuada no final do ano passado.

Composto por 12 folhas e ilustrado com várias fotos, o documento assinado por três engenheiros e um arquitecto da autarquia conclui pela necessidade da tomada de um total de cinco medidas “uurgentes e imediatas”, recomendando a deslocalização dos serviços do edifício de três pisos, logo no início das conclusões.

Medidas urgentes no relatório “D Devido às deficiências estruturais graves, sobretudo ao facto do edifício não ter sido calculado à acção de sismos e estar localizado na Zona A (coeficiente de sismicidade máximo) é necessário a mudança imediata dos serviços da Divisão de Educação para novas instalações”, pode lerse no ponto um das “m medidas preconizadas” no relatório.

Outra das medidas sugeridas é “aa mudança dos arquivos para o R/Chão ou arquivo central” da autarquia, já que os espaços utilizados para o efeito

apresentam “uuma sobrecarga elevada para a actual estrutura”, com valores que ultrapassam em o dobro ou mais o recomendável. É igualmente considerado urgente o “eescoramento dos pavimentos nos 2.º e 3.º pisos na projecção vertical da parede resistente”, a qual foi “demolida indevidamente”, bem como a “rreposição das paredes resistentes no alçado principal e no alçado lateral direito”.

A outra medida foca que, para completar a análise das “ppatologias” detectadas, “éé necessário a abertura urgente de espaços no tecto falso do R/Chão” assim como no “ttecto do 3.º piso”, além da “nnecessidade de arrancar o revestimento em zonas pontuais” dos 2.º e 3.º pisos, para que seja possível efectuar uma vistoria final.

O processo, recorde-se, acabou envolto em polémica, suscitando na última reunião pública do executivo municipal uma acesa discussão entre a gestão socialista e a oposição.

Quer nessa sessão quer num esclarecimento emitido posteriormente, a autarquia confirmou que “aacelerou” e “aantecipou” a evacuação do edifício, face às conclusões constantes no relatório.

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AVISO Nº 1/2020 - EXTRATO NOVA OFERTA - ESTAGIOS PEPAL – 6ª EDIÇÃO 2.ª FASE Torna-se público, nos termos do n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 166/2014, de 6 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 46/2019 de 10 de abril, conjugado com o estabelecido no artigo 3.º da Portaria n.º 114/2019, de 15 de abril, que se encontra aberto, pelo prazo de 10 dias úteis, a contar da data da publicitação do presente aviso no site da Internet do Município de Alcochete (www.cm-alcochete.pt) e no Portal Autárquico (www.portalautarquico.dgal.gov.pt), nomeadamente de 14/02/2020 a 28/02/2020,o procedimento de recrutamento e seleção de estagiários, do Município de Alcochete, no âmbito da 6.ª edição – 2.ª fase do Programa de Estágios Profissionais na Administração Local (PEPAL), nas seguintes áreas: Referência A) – 1 Estágio Nível 4 - Ensino Tecnológico de Nível Secundário - Proteção Civil/Recursos Florestais e Ambientais/Higiene e Segurança do Trabalho e Ambiente/Secretariado Referência B) – 1 Estágio Nível 4 - Ensino Tecnológico de Nível Secundário - Construção Civil Referência C) – 1 Estágio Nível 6 - Licenciatura em Gestão do Desporto Referência D) – 1 EstágioNível 6 - Licenciatura em Engenharia Civil Referência E) – 1 Estágio Nível 6 - Licenciatura em Comunicação Social Paços do Município de Alcochete, 12 de fevereiro de 2020 O Presidente da Câmara,

Fernando Manuel Gonçalves Pina Pinto

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LOCAL

ALCOCHETE

SEXTA-FEIRA 14/02/2020

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

No centro da vila

Lançamento do concurso público para execução da obra, orçada em pouco mais de 195 mil euros, foi aprovado por unanimidade

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Câmara vai requalificar Mercado Municipal

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Mercado Municipal de Alcochete, localizado ao lado dos Paços do Concelho, vai sofrer obras de requalificação, tendo em vista a modernização do espaço e a conformidade do equipamento com a lei em vigor. A empreitada vai custar pouco mais de 195 mil euros aos cofres da Câmara Municipal.

“O O Mercado Municipal de Alcochete encontra-se bastante degradado, tem vários problemas sobretudo ao nível da cobertura ainda em fibrocimento e ao nível da higiene e salubridade e tudo isto torna esta infra-estrutura potencialmente perigosa”, pode lerse na página oficial da autarquia na Internet, que cita a intervenção do vereador das Obras Municipais, Pedro

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Lavrado, durante a realização da reunião pública do executivo realizada no passado dia 5.

Segundo o autarca socialista, “sserá feita a adequação do edifício à legislação em vigor com a colocação de uma nova cobertura com várias en-

tradas de luz, de forma a tornar o local mais aprazível e para que seja utilizada o menos possível a iluminação artificial”. A empreitada engloba ainda trabalhos de “ccolocação de oito bancas nos espaços laterais, a criação de uma área central livre e

ampla que permita a realização de eventos, a criação de uma mezzanine com uso polivalente”, além de uma “iintervenção estrutural” que permitirá a “ttotal renovação” de arrumos, arca frigorífica, casas de banho e gabinete administrativo .

O projecto, revela a autarquia, “ffoi aprovado por maioria com a abstenção do vereador do PSD, Pedro Louro, e o procedimento de concurso público da empreitada, estimada em €195.850, foi aprovado por unanimidade”.

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LOCAL

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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Redes inteligentes para clientes residenciais e empresariais

Clientes da EDP vão poder controlar equipamentos domésticos através de uma aplicação informática

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Alcochete na linha de inovação da EDP POR HUMBERTO LAMEIRAS

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lcochete é uma das localidades alvo de parte dos testes do projecto InteGrid, coordenado pela EDP Distribuição. Uma inovação que envolve 14 parceiros europeus e um investimento de cerca de 15 milhões de euros. “P Pretende-se testar soluções inovadoras, que melhorem o funcionamento da rede eléctrica a um total de 175 participantes residenciais e empresariais”, refere nota de imprensa da energética.

O reverso da medalha para os participantes seleccionados para esta fase de teste é beneficiarem da “iinstalação de equipamentos de medição inteligente, desenvolvidos para permitir uma maior interacção e disponibilização de dados na rede eléctrica”.

No caso de Alcochete, o projecto

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ENERGIA. O controlo em tempo real permite níveis de poupança significativos

incide na baixa tensão, em que soluções Home Energy Management Systems (HEMS) estão a ser instaladas nas casas de 150 clientes. Para além desta localidade do distrito de Setúbal, o mesmo acontece com Caldas da Rainha, Mafra e Valverde.

Explica a EDP Distribuição que este sistema permite “ccontrolar equipamentos inteligentes, desde painéis solares e baterias, veículos eléctricos e electrodomésticos”. Esta inovação funciona através de uma App, em

que o utilizador pode agendar o funcionamento de vários equipamentos domésticos gerindo a sua utilização de forma “m mais eficiente”, beneficiando assim da “m melhor tarifa e aproveitando a energia autoproduzida através dos painéis fotovoltaicos, gerando ganhos de eficiência”.

Este projecto considera também a rede de média tensão, em que depois de ter passado por uma fase de teste, será agora implementado em 25 instalações em Mafra, incluindo consu-

midores industriais, parques eólicos e unidades de coogeração. Trata-se de integrar unidades de medida avançada Remote Terminal Unit (RTU), a partir dos quais os geradores e consumidores de média tensão podem obter informação sobre os seus perfis energéticos, optimizando os seus processos e contribuindo para a gestão da rede de distribuição, em caso de constrangimentos técnicos.

“O O projecto InteGrid suporta-se numa infraestrutura de rede inteli-

gente, desenvolvendo funcionalidades adicionais, com vista a uma melhoria da eficiência da gestão da rede de distribuição”, diz Ricardo Mendes André, Coordenador do Projecto, da EDP Distribuição, que acrescenta que a “m modernização da rede é essencial para a transição energética e para a descarbonização e projectos como o InteGrid são essenciais para continuarmos a traçar este caminho da digitalização da rede eléctrica”.

Por seu lado, Ricardo Bessa, Coordenador Técnico do Projecto, INESC TEC, num futuro breve e através destas novas ferramentas e fontes de informação, o consumidor “tterá acesso a novos serviços energéticos, em novos modelos de negócio, em que o próprio poderá participar e maximizar a utilidade dos seus recursos energéticos. A microprodução e a automatização dos ‘equipamentos flexíveis’ como os electrodomésticos inteligentes, carros eléctricos e sistemas de baterias irão ter um impacte crescente no aumento da eficiência energética da rede e na maior participação das energias renováveis em todo o sistema”.

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LOCAL

ALCÁCER DO SAL

SEXTA-FEIRA 14/02/2020

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

Município vai celebrar protocolo com confederação das PME

ACISTDS tem edifício encerrado na cidade.

Novo presidente da associação diz que a reabilitação é uma prioridade

O SETUBALENSE

Câmara aponta falta de apoio da associação de comerciantes aos empresários do concelho

A

VITOR PROENÇA. Autarca exige mais apoio a comerciantes por parte da ACISTDS e recorda sectores de risco: alimentar, calçado e vestuário

que já foi sede local da associação, na praça principal da cidade, mas que actualmente se encontra em risco de derrocada.

Em entrevista a O SETUBALENSE, o novo presidente da ACISTDS disse que a reabilitação do edifício em Alcácer do Sal é uma das prioridades

para o actual mandato.

“VVamos ter de reparar o prédio, ou renová-lo rapidamente, porque está em risco de desmoronamento. E essa

é, com certeza, uma das prioridades a que temos de acorrer”, afirmou Isáu Fialho da Maia, na entrevista publica esta terça-feira.

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Câmara de Alcácer do Sal tem informação de que a Associação do Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal (ACISTDS) não está a dar o devido acompanhamento aos comerciantes e pequenos empresários do concelho, disse ontem o presidente da autarquia, justificando a assinatura de um protocolo entre o município e a Confederação Portuguesa das Pequenas e Médias Empresas (CPPME).

“O Os comerciantes andam insatisfeitos com a associação, não sentem acompanhamento a partir de Setúbal”, disse Vítor Proença, especificando que os sectores mais afectados, também porque sofrem mais com a crise, são os do vestuário e calçado, sobretudo para criança, e alguns do sector alimentar.

“H Há muitos micro-empresários, em Alcácer, no Torrão e na Comporta que precisam de informação e acompanhamento sobre linhas de crédito ou fundos comunitários”, exemplificou o presidente da Câmara.

Segundo Vítor Proença, a Associação de Comércio e Serviços “nnão está a ser suficiente e a culpa não é dos nossos comerciantes, [porque] eles pagam”.

O autarca deu estas explicações após pergunta do PS, na sequência da aprovação de um protocolo que vai ser assinado entre o município e a CPPME. A nova parceria visa a cooperação entre as duas entidades para a promoção da actividade económica no concelho e pode passar por projectos comunitários, no âmbito do financiamento do Portugal 2020.

A ACISTDS é proprietária de um imóvel, um prédio de três andares,

Galeão Pinto Luísa faz passeio no Dia dos Namorados Hoje, Dia de São Valentim, Alcácer do Sal oferece uma forma diferente de celebrar o Dia dos Namorados. O galeão Pinto Luísa está disponível para um passeio ao final da tarde.

Esta é a proposta do Município de Alcácer do Sal, que promove um passeio pelas 18h (com término às 19h), subordinado ao slogan “Amar Alcácer”, em que vai haver música romântica e serão

oferecidos brindes alusivos ao Dia dos Namorados.

O valor da viagem para este dia especial é de 5,94 euros por adulto, sendo que para crianças dos 6 aos 12 anos o valor é de 2,97 euros.

Para marcações e informações, contacte o Gabinete de Apoio às Actividades Económicas e Turismo através do número 265 610 040 e dos e-mails gaae@m-alcacerdosal.pt e turismoalcacer@m-alcacerdosal.pt.

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LOCAL

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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MONTIJO Delegação de bloquistas atenta à qualidade do ensino

Joana Mortágua liderou comitiva do BE em visita à Escola Profissional

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oana Mortágua, deputada da Assembleia da República, eleita pelo Bloco de Esquerda (BE), liderou uma comitiva do partido que se deslocou à Escola Profissional do Montijo (EPM), no passado dia 7, para aferir da qualidade do ensino ali praticado, em geral, e o desempenho na área dos cursos ligados ao sector da restauração.

A delegação dos bloquistas integrou Ricardo Caçoila, de-

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putado municipal no Montijo, Cipriano Pisco e Rui Boieiro.

A equipa do BE teve a oportunidade de almoçar no referido estabelecimento de ensino profissional, mostrando-se rendida “aaos sabores dos petiscos e atendimento prestado pelos alunos e alunas dos cursos de Técnico de Cozinha e Pastelaria e Técnico de Restaurante e Bar”, revelou a EPM em nota de Imprensa.

Com uma taxa de empre“C gabilidade de 100% nestes cursos, concluímos que não é só o Bloco de Esquerda que reconhece a importância do ensino profissional, também os empregadores a reconhecem contratando profissionais cada vez mais especializados e com competências já adquiridas que antes advinham apenas da experiência em contexto laboral”, acrescentou a EPM, a concluir.

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LOCAL

SEXTA-FEIRA 14/02/2020

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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Antigas glórias, ex-dirigentes e adeptos juntaram-se para homenagear a história do clube

Desportivo do Montijo pode renascer O sonho é antigo e ganhou força num almoço que juntou mais de uma centena POR MÁRIO RUI SOBRAL

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oram cerca de 120, os que exaltaram a história do extinto Clube Desportivo do Montijo, entre antigas glórias, ex-dirigentes e indefectíveis adeptos, no passado sábado, durante um almoço que permitiu selar reencontros com abraços e reavivar cumplicidades, por entre lágrimas de saudade e também de esperança num futuro que possa regressar ao passado. A porta para o renascimento do clube – que elevou o nome da cidade e da região a patamares máximos do desporto nacional, sobretudo no futebol – ficou aberta com a iniciativa promovida no restaurante Estrela do Norte, em zona, também ela, carregada de simbolismo e tradições montijenses.

Fernando Caria, presidente da Junta da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, deu o mote, na qualidade de “aantigo sócio, atleta, dirigente e ainda simpatizante do clube”.

“EEste encontro apenas pecou por tardio. Mas, poderá ser o pontapé de saída para, quem sabe, o ressurgimento do Clube Desportivo do Montijo”, afirmou a O SETUBALENSE, reforçando de seguida: “C Com esta iniciativa e com a exposição do património do clube que irá ser feita em Junho, a força será maior para que se tente voltar à estaca zero.

Nada há a opor ao Clube Olímpico do Montijo, que neste momento existe, mas o Clube Desportivo do Montijo foi e será sempre o clube da nossa terra, quer se goste ou não.

O Desportivo tem a tradição que

tem e valerá para todo o sempre, por aquilo que foi e por aquilo que poderá vir a ser ainda.”

O autarca passou depois à defesa, porém não desarmou e até deixou uma mensagem de esperança. “N Não sei se existem movimentações ou não, sei que existe o tentar retomar o nome e o fazer lembrar o antigo clube. Temos motivos para sorrir hoje em dia.”

Promovida por Hélder Sargento e Henrique Bernardes numa página na rede social Facebook, a iniciativa, intitulada 'Eu Fui Clube Desportivo do Montijo', acabou por funcionar mais como catalisador de um desiderato que muitos consideram possível, ultrapassando em muito os limites de um simples convívio, de uma sentida devoção ao antigo clube.

“AA ideia deste almoço nasceu de uma iniciativa idêntica que temos vindo a fazer com aqueles que foram campeões distritais pelo clube no escalão de Iniciados. Pensámos agora em fazê-lo num âmbito geral, com todos os que pertenceram ao clube nas mais diversas modalidades, para recordar e homenagear o Desportivo do Montijo”, explicou Hélder Sargento, com Henrique Bernardes a complementar: “IIsto desenvolveu-se de forma natural. Nem deu muito trabalho. As pessoas estavam ansiosas por esta iniciativa.”

Exposição nas Festas de S. Pedro Alcides Santos foi um dos impul-

sionadores do encontro e não escondeu satisfação pelo resultado.

“FFoi de facto fantástico o reencontro de gerações de jogadores, dirigentes, treinadores e parte clínica, e sentir a comunhão de histórias que cada um de nós transporta no coração”, observou, adiantando. “FFoi uma felicidade enorme rever figuras históricas do nosso Desportivo, em especial o nosso eterno Redol que irradiava enorme felicidade por lhe ter sido proporcionado um momento tão lindo.”

O silêncio ganhou à “euforia” durante apenas um minuto – quando foi prestada homenagem aos que já partiram – e depois registou-se um anúncio que veio reforçar que o Desportivo do Montijo ainda vive e começa ganhar outra força.

Carlos Traquina, presidente do Ateneu Popular do Montijo, revelou que o espólio do clube tem vindo a ser tratado. Milhares de folhas, livros de actas e outros documentos, além dos troféus, foram recuperados. “AA pouco e pouco, com alguma ajuda de Manuela Cavaco, grande parte ou quase a totalidade do espólio do clube está salvaguardada noutro local, dividido por modalidades, bem como o estandarte do clube em excelentes condições”, anunciou, juntando: “S São cerca de 250 troféus. Boa parte deste material, e não só, vai estar presente numa exposição alusiva ao clube na inauguração da próxima edição das Festas Populares de S. Pedro, no Museu Municipal Casa Mora, onde estará

patente ao público pelo menos durante três meses”. Paralelamente, vão ser realizados vários debates, durante o período da mostra, sobre a história do clube, com a participação de antigos atletas e dirigentes em data a definir.

A força começava quando ele 'ladrava' A malta do futebol esteve representada em peso e episódios para recordar eram... ao pontapé. Ronaldo confessou-se surpreso com a adesão ao evento – “EEsperava encontrar umas 20 pessoas e deparei-me com esta enchente”, confessou – e ainda hoje se lembra da eliminatória caseira com o primo-divisionário Beira Mar, em 1991-92, que ditou o afastamento do Desportivo no prolongamento. “S Se ainda está atravessada? Quem tem de estar atravessado é o treinador, o Conhé. Ele é que fez a besteira de me ter retirado [no prolongamento].

Assim que me tirou eles fizeram o segundo golo. Mas já passou. Foi uma época muito boa”, atirou, soltando sorrisos.

Miguel, que defendeu as balizas amarelas e verdes, foi o único dos atletas a falar para a plateia e desvendou de onde vinha a força na época em que “oo Desportivo ficou a apenas um ponto de regressar à I Divisão Nacional”, suplantado que foi na corrida “ppelo Marítimo”. “AA nossa força começava quando eu ladrava. No túnel [de acesso ao rel-

vado], punha aquela gente toda a ladrar e não perdíamos o jogo”, lembrou, reeditando a imitação dos latidos que fizeram história para gáudio dos presentes.

Recuando mais no tempo, José Louceiro também não se esquivou a partilhar um episódio que ainda traz gravado na memória. “TTinha 18 ou 19 anos, em Albegaria-aVelha, chovia torrencialmente, e o público estava encostado a uma vedação junto à linha lateral e houve um adepto da equipa adversária que me prendeu pelo pescoço com o cabo do guarda-chuva, quando eu estava a fazer um lançamento e puxou-me. Voltei-me para trás, desonrei-o de tudo e o gajo pirou-se”, recordou, sem se esquecer de apontar “aa época em que o Montijo subiu à I Divisão, na qual em 36 jogos, só Na época seguinte, perdeu um”. “N na liguilha, contra o Varzim vencemos por 1-0 e mantivemo-nos na I Divisão”.

Celestino era um dos mais emocionados. Teve até de fazer uma pausa para limpar as lágrimas e conter a emoção. “G Gostava que estes momentos acontecessem mais frequentemente e que as pessoas não se esquecessem daquilo que foi o clube. Este foi um momento espectacular, com gente que já não via há 40 anos e isto dá-nos uma força, uma alegria enorme, para continuarmos na vida como até hoje”, disse, acrescentando que a extinção do clube o fez “ssofrer muito”. “O O Desportivo

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LOCAL

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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ALCOCHETE

Vasco Pinto candidata-se à concelhia do CDS-PP “Este é um passo natural no percurso iniciado em 2013”, diz o centrista, assumindo que parte para as eleições “sem dogmas, demagogias, populismos ou anticorpos contra quem quer que seja”

V

asco Pinto vai candidatar-se à presidência da Comissão Política Concelhia de Alcochete do CDSPP, nas eleições que vão decorrer no próximo dia 29. O anúncio foi feito pelo centrista,

levou esta terra onde ela nunca tinha chegado. É muito importante que a reactivação do clube volte à baila. É um princípio de esperança. Estou muito agradecido ao clube e às pessoas do Montijo”, sublinhou.

Sabino afinou pelo mesmo diapasão.

O ressurgimento do clube encanta-o e confessa que até pagava para que fosse possível. “EEsse é um projecto sobre o qual já falei com muita gente. Se me sair o Euromilhões, é refundar o Clube Desportivo do Montijo”, confessou, com a voz embargada e os olhos lacrimejantes.

A maldita poça de água Serralha, que actuou no eixo das defesas do Desportivo, transporta a memória de um jogo de juniores. “FFoi num dia de chuva, em que fomos jogar à CUF e perdemos 0-5. O campo tinha uma poça de água enorme frente à baliza. A bola prendia na água e juntavam-se todos, os que defendiam e os que atacavam, naquela zona, quase que entrava tudo pela baliza dentro. O Sobral [guarda-redes montijense que foi dos poucos em Portugal que defendeu uma grande penalidade batida pelo antigo avançado Nené ao serviço do Benfica] estava desesperado. Mas todos estávamos isentos de culpas e a CUF tinha também uma excelente equipa”, lembrou.

João Labreca não esqueceu que foi o pai da alcunha (o seu apelido) atribuída ao ex-guardião internacional Ricardo Pereira – o antigo 'keeper' que marcou e defendeu os penáltis frente à Inglaterra

não pôde estar presente – e Pedro Lagoa registou que apontou aquele que foi o último golo do Desportivo do Montijo, na antiga equipa de juniores.

José Rachão destacou o carácter da iniciativa e o forte sentimento que nutre pelo Montijo. “EEstou cá há 46 anos e esta é uma terra que me diz muito. Costumo dizer que Peniche é o meu pai e Montijo a minha mãe. É sempre uma felicidade reencontrar amigos que não via há muitos anos”, comentou, adoptando um discurso cauteloso sobre a reactivação do Desportivo. “ÉÉ um assunto melindroso.

Por todo o respeito que me merece a cidade e todos os clubes do Montijo. Por exemplo, treinei o Nacional e o União da Madeira, menos o Marítimo, e lembrome de que nessa altura se falava em estes três clubes unirem-se e formarem um único clube na Madeira, mas nunca chegaram a consumar. Falar disso neste momento é prematuro e prefiro não adiantar mais, para não ser mal interpretado.”

Já Chumbita Nunes, que chegou a presidir aos destinos do clube, foi perempBato palmas para que isso acontório: “B teça. Seria muito importante para a cidade e para a região.” E até mostrou disponibilidade para voltar a servir o Desportivo. “EEstou sempre disponível para ajudar as entidades por onde passei. Se a hipótese surgir, é uma questão a reflectir.

Nunca excluo a hipótese de colaborar”, admitiu, confessando a concluir que não podia faltar ao encontro. “H Hoje [sábado passado] até é o aniversário da minha filha e ainda assim não quis deixar de estar presente”, rematou.

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que ocupa o cargo de vereador a tempo inteiro na Câmara Municipal de Alcochete, em comunicado. “ÉÉ com elevado sentido de responsabilidade, compromisso e ambição que tomo esta decisão. Entendo que este é um passo natural no percurso iniciado em 2013 e no qual muitos militantes e independentes têm assumido um papel importantíssimo”, avança o autarca.

“VVolvidos sete anos do início da minha participação política, acredito, sincera e profundamente que haverá sempre muito por fazer em prol das pessoas e de Alcochete. Por isso, assumo que, sem dogmas, sem demagogias, sem populismo, sem anticorpos contra

quem quer que seja, quero colocar o meu empenho e dedicação também ao serviço da Comissão Política Concelhia de Alcochete e, consequentemente, apoiar o crescimento da estrutura e, em conjunto com os autarcas eleitos em 2017, dar continuidade ao trabalho desenvolvido em prol do concelho de Alcochete e das suas gentes”, justifica.

O compromisso, acrescenta Vasco Pinto, “éé o mesmo desde a primeira hora”. “H Humildade e lealdade ao princípio de respeito pelo próximo e, em defesa do bem comum, trabalhar o mais que puder em prol das pessoas”, explica. A concluir, o democrata-cristão apela à participação dos militantes nas eleições do próximo dia 29.

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SEXTA-FEIRA 14/02/2020

O DIĂ RIO DA REGIĂƒO DE SETĂšBAL

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO - SAMOUCO

LOTE PARA CONSTRUĂ‡ĂƒO DE MORADIA

Manuel Do Rosario Luiz N.A: 16-07-1932 F.A: 06-02-2020

MANUEL FERNANDO SERRA CASTANHEIRA N.A: 28-10-1949

F.A: 08-02-2020

Sua esposa e filha na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vĂŞm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido Ă Ăşltima morada, assim como a todos aqueles que de qualquer modo manifestaram o seu pesar.

Seus familiares na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vĂŞm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido Ă Ăşltima morada, bem como aos que de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Agradecem tambĂŠm Ă DrÂŞ Teresa Pelixo e a todo o pessoal do Apoio DomiciliĂĄrio do Lar Montepio pela forma carinhosa como sempre trataram o seu ente querido.

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SEXTA-FEIRA 14/02/2020

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ANTONIETA DO CARMO SANTANA

IRENE PEREIRA NUNES

MANUEL ANTÓNIO DE SOUSA GONÇALVES CUNHA

MARIA LUISA BARATA PALHEIRA DIAS

(1928 – 2020)

(1931 – 2020)

(1939 – 2020)

(1933 – 2020)

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Antonieta do Carmo Santana. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

JOSEFA DOS SANTOS PIMENTÃO FALECEU 12/02/2020 PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

Suas filhas, genros, netos e restante família, têm o doloroso dever de participar o falecimento da sua ente muito querida e de agradecer reconhecidamente a todos os que se dignaram acompanhá-la à sua última morada, bem como aos que das mais diversas formas, lhes manifestarem pesar.

AGÊNCIA FUNERÁRIA COSTA SETÚBAL 265 523 496 www.funerariacosta.com

C/0005

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Irene Pereira Nunes. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Manuel António de Sousa Gonçalves Cunha. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Maria Luisa Barata Palheira Dias.

A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

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Antram avisa que greve no Porto de Setúbal pode paralisar camiões SEXTA-FEIRA, 14/02/2020

NEGÓCIOS

A Antram - Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias aconselha hoje os associados e respectivos clientes a fazerem o embarque/receção de mercadorias por via marítima em portos não abrangidos

pelos pré-avisos de greve do Sindicato dos Estivadores, por receio de que a paralisação de 19 de Fevereiro a 9 de Março possa provicar O pré-aviso de filas de camiões. "O greve apresentado pelo Sindicato dos Estivadores e da Actividade

Logística para o Porto de Lisboa bem como a ameaça da sua extensão ao Porto de Setúbal - irá permitir, apenas, uma janela horária para entrega e levantamento de contentores entre as 17h00 e as 20h00 e as 21h00 e as 24h00",

refere o comunicado. Para a Antram, este período de trabalho, na prática, corresponde a apenas quatro horas de trabalho efectivo, o manifestamente inque considera "m suficiente" para um porto com a dimensão de Lisboa.

DNC Técnica - Manutenção Industrial e Equipamentos em Leiria

O investimento contínuo no processo técnico e também nos recursos humanos é o caminho definido pelos responsáveis da DNC técnica que tem um portfólio cada vez maior no distrito de Setúbal

FOTOS: DIREITOS RESERVADOS

“Estamos a crescer de forma sustentável na zona de Setúbal”

POR LUÍS PESTANA

A

DNC Técnica, empresa sediada em Leiria é mais uma das grandes empresas, de dimensão nacional que tem uma extensão de actividade, já com uma dimensão de relevo, no distrito de Setúbal. Especializada na área da indústria dos moldes, arranque de apara, chapa e metalomecânica, presta igualmente serviços especializados de assistência técnica e manutenção industrial. Caracterizada pelo trabalho célere e pela elevada experiencia e formação o objectivo, a preocupação principal, da DNC Técnica é ajudar as empresas a serem mais produtivas.

A DNC Técnica coloca à disposição dos seus clientes soluções para uma produção eficiente, com milhares peças em stock e com uma capacidade de reparação de equipamentos e peças de grandes dimensões nas suas instalações garantindo uma rápida capacidade de resposta.

Para além da manutenção industrial oferece ao mercado soluções de equipamentos CNC (Comando Numérico Computadorizado), contado com várias representações de marcas de grande prestígio mundial.

Francisco Neves, CEO da DNC Técnica faz a O Setubalense a apresen-

FRANCISCO NEVES. “A actividade da DNC Técnica na região de Setúbal tem um potencial enorme de crescimento, quer a nível de comércio de máquinas quer no plano dos serviços técnicos”

tação da empresa a uma região onde o peso da sua actividade é cada vez mais “ssignificativo”, resultante da aposta na zona de Setúbal “oonde vamos ter resultados nos próximos tempos”, acredita.

Que momentos pode destacar na actuação da empresa em 2019?

O ano de 2019 foi um ano muito trabalhoso, de muito sucesso no sector da metalomecânica pesada (estrutura metálica) com fecho de projectos importantes para a nossa afirmação no sector, mas também não posso deixar de referir que no sector de arranque de apara (fresagem e torneamento) foi um ano difícil em termos de venda de novos equipamentos em muito devido à conjuntura externa da indústria automóvel que neste momento está numa encruzilhada e por isso esta indefinição atra-

“Em 2020, sobretudo, vamos apostar cada vez mais nas soluções de automação e software”

sa decisões de investimento e sente-se nos nossos clientes.

Em 2020 queremos continuar a ser uma referência no sector da estrutura metálica e crescer no sec-

tor de arranque de apara. Sobretudo vamos apostar cada vez mais nas soluções de automação e software que permitem monitorizar e sobretudo melhorar os processos das empresas.

Quais as principais características que a diferenciam da concorrência na hora do cliente decidir?

Um factor muito diferenciador é a nossa capacidade técnica. A DNC Técnica tem uma equipa de técnicos no terreno muito competente e de uma dimensão considerável no sector das máquinas CNC. Os nossos parceiros, que são de referência a nível internacional, na estrutura metálica e no sector de arranque de apara, também são uma das características diferenciadoras visto que são reconhecidos no mercado pela sua inovação e liderança tecnológica.

A inovação é uma imagem de marca

da DNC Técnica. Para se perceber melhor pode dar alguns exemplos de uma empresa inovadora num mercado tão competitivo e específico?

Sem dúvida que temos de inovar, reinventar, fazer melhor e diferente estes são os nossos desafios do dia a dia. Alguns exemplos de inovação; o departamento de projectos especiais que está dedicado a implementar soluções nos equipamentos existentes ou no desenvolvimento de novos equipamentos específicos para os clientes; a tecnologia usada nos nossos processos internos. Já há vários anos que não usamos relatórios em papel nas intervenções técnicas, temos um sistema de gestão da assistência técnica que funciona pela internet; temos ainda ao dispor dos nossos clientes um departamento de software para desenvolver soluções à medida das necessidades de cada cliente.

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NEGÓCIOS

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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OPINIÃO

VITOR CALDEIRINHA Especialista em Transportes e Logística

A região está de parabéns pelo início das dragagens

O Como e quando surgiu a oportunidade para começar a trabalhar no distrito?

Já trabalhamos no distrito de Setúbal há alguns anos, nomeadamente com os serviços de assistência técnica e venda de peças de reposição. Nos últimos 2/ 3 anos também surgiram algumas oportunidades e fornecemos vários equipamentos para a maquinação de peças para o sector automóvel, nomeadamente máquinas CNC de 5 eixos de alta precisão e centro de maquinação de grandes dimensões para maquinar ferramentas para a estampagem de componentes da carroceria dos automóveis. Com estes fornecimentos estamos a aumentar mais a nossa presença na região.

Setúbal pelas grandes empresas que tem, nomeadamente nos sectores automóvel e aeronáutico tem clientes estratégicos para a DNC Técnica, pois estes sectores estão sempre muito atentos às evoluções tecnológicas e procuram soluções inovadoras que é o nosso ADN. Que dados destaca na actuação da empresa na região?

A actividade da DNC Técnica na região de Setúbal tem um potencial enorme de crescimento, quer a nível de comércio de máquinas quer no plano dos serviços técnicos, neste momento o peso da nossa actividade

“Temos de inovar, reinventar, fazer melhor e diferente, estes são os nossos desafios do dia a dia

não é muito significativo, mas é estratégico e pode crescer de uma forma sustentável nos próximos anos. Pode e vai crescer. Estamos a apostar cada vez mais na zona de Setúbal e vamos ter resultados nos próximos tempos.

Com o 25.º aniversário ao virar da esquina, que perspectiva de futuro para a DNC Técnica?

Sim de facto os 25 anos estão já aí… como passa rápido! Temos planos de consolidação dos nossos serviços técnicos e comerciais. Também vamos continuar a investir para poder alimentar o processo de inovação pois as soluções inovadoras exigem recursos materiais e humanos e isso exige um investimento contínuo.

porto de Setúbal e a região de Setúbal estão de parabéns por terem conseguido iniciar as dragagens tão esperadas. Finalmente. Contra todos os velhos do Restelo e os videntes do Apocalipse habituais, que espalham sentimentos negativos sem qualquer fundamento científico, sem equilíbrio. 13 de dezembro de 2019, um dia memorável para a região e para as pessoas.

Parabéns aos Decisores políticos, portuários e municipais, bem como às forças políticas que apoiam o desenvolvimento integrado e harmonioso das pessoas que cá vivem e da natureza.

Se não se dragasse, qualquer dia nem os navios da Autoeuropa entrariam no porto. Uma irresponsabilidade enorme de pessoas eleitas. Este foi o terceiro projeto mais prioritário do Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas (PETI) do Governo PSD e CDS. Continuado pelos Governo PS e apoiado pelo Município de Setúbal.

No porto de Setúbal, as cargas, os navios, a cidade, o turismo e a natureza são perfeitamente compatíveis no Estuário e são o tripé da economia da nossa região e do nosso emprego e bem-estar.

Quem não sabe isto, não tem uma visão integrada do mundo e da economia, das pessoas e da natureza. São visões parciais.

Nos navios e nos contentores chegam os bens que compramos nas lojas e consumimos, como a roupa, telemóveis, materiais de construção, carros, móveis, bebidas, frutas, computadores, ratos, sobressalentes, bens da China, alimentos congelados ou enlatados, vinho, sumos, tudo o que você consome e exige que venha, sem saber.

E os novos navios mais modernos são cada vez maiores, mais eficientes, menos poluentes e mais baratos por tonelada transportada, e um porto que não os possa receber, deixa gradualmente de existir, passando a receber navios pequenos e antigos, sucatas poluentes flutuantes e ineficientes.

E uma região sem porto, deixa

Segundo os estudos, o porto de Setúbal movimenta cargas de exportação relativas a empresas que significam 33 mil empregos. Podemos multiplicar com facilidade este número por 2 ou 3, até 90 mil empregos, caso contemos com os efeitos indiretos e induzidos do porto na economia

gradualmente de ser competitiva a nível do comércio mundial.

Segundo os estudos, o porto de Setúbal movimenta cargas de exportação relativas a empresas que significam 33 mil empregos.

Podemos multiplicar com facilidade este número por 2 ou 3, até 90 mil empregos, caso contemos com os efeitos indiretos e induzidos do porto na economia. Em 200 mil empregos existentes na região, é um significativo peso do porto na economia da região. São muitos mais empregos, técnicos e permanentes, e melhor pagos que no turismo sazonal com emprego precário ou na pesca cada vez mais substituída pela aquacultura, infelizmente.

A melhoria dos acessos marítimos do porto de Setúbal é fundamental para o porto poder receber navios ligeiramente maiores que os atuais (Panamax) e poder continuar competitivo no tráfego de curta distância. Não serão navios grandes. Isso é para os portos de transhipment.

O aprofundamento em curso do canal do porto de Setúbal é muito ligeiro, ao contrário do que têm dito nos jornais, pouco maior que a maior dragagem de manutenção realizada anteriormente, há uns anos, e sem consequências visíveis. Tem sido um choradinho de mentiras que colocam com facilidade na televisão, sem serem res-

ponsabilizados pelas consequências dos seus atos, nefastos para a economia da região.

Pelo contrário. Melhorou muito a qualidade do Estuário com a criação do Parque Luís Saldanha livre de pesca, de turismo náutico irresponsável e as medidas ambientais tomadas nos efluentes da cidade, na indústria e na agricultura nas últimas décadas. O aprofundamento é também um dos mais pequenos da Europa.

Pequeníssimo até mesmo à escala nacional e ibérica.

Sem porto, sem salinas, sem docas, sem navios, sem fabricas de conserva, sem outras fábricas, nem existiria população fixada aqui, nem pesca, nem pessoas, nem as pessoas que aqui nasceram teriam nascido, teria havido fome e as pessoas teriam fugido da região há séculos ou década, Setúbal não passaria de uma pequena aldeia de pescadores de autossustento. Estaria agora aberto o terreno para megaempreendimentos turísticos, mas sem população. O porto originou e sustentou a cidade desde as indústrias romanas em Troia, continuando com o sal, as conservas e a pesca para exportação pelo porto, e depois as outras fábricas, foram sendo o sustento e ainda são uma grande base da economia das famílias da região. Mesmo que estas já não saibam.

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MONTIJO SEXTA-FEIRA, 14/02/2020

No próximo dia 20

Bispo de Setúbal 'apadrinha' comemorações da Igreja dos Pastorinhos

SOCIEDA DE

D. José Ornelas, Bispo de Setúbal, vai participar nas comemorações do 5.º aniversário da Sagração da Igreja

SANTIAGO DO CACÉM Certame termina mas “romaria” continua

Festival da Enguia da Lagoa de Santo André recebeu milhares de pessoas

dos Pastorinhos, localizada na urbanização das Colinas do Oriente, no Bairro do Areias, Montijo. A cerimónia

vai ter lugar no próximo dia 20, a partir das 19h00, no referido santuário. Além de Missa Solene, haverá

o tradicional bolo de aniversário e momentos de confraternização. A cerimónia é aberta à comunidade.

Novos livros lançados em Setúbal POR HORÁCIO JORGE PENA

Não há dois sem quatro…

Uma viagem pela a Poesia, a História e a Geografia

Que seria a vida da Cidade, sem a Poesia?

Procura pela iguaria e pedido dos restaurantes aumentou o evento de 10 para 17 dias

O

6.º Festival da Enguia da Lagoa de Santo André teve lotação esgotada e milhares de pessoas a experimentarem a famosa iguaria. As cadeiras dos restaurantes aderentes ficaram completamente cheias, no evento organizado pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém, com o apoio da Junta de Freguesia de Santo André.

Sobre o festival, decorreu de 24 de Janeiro a 9 de Fevereiro, Álvaro Beijinha, presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, disse que a edição deste ano “ffoi claramente um sucesso”.

“S Sentimos que todos os anos há uma maior procura, quer de pessoas do concelho, como de fora e de alguns sítios bem distantes. É um festival de referência a nível nacional. E isto é comprovado pelo facto de ter passado de 10 para 17 dias, depois do

pedido dos restaurantes aderentes”, afirmou.

Segundo o autarca, que coloca o evento numa estratégia municipal, frisa que o “ffestival já acabou mas a ‘romaria’ aos restaurantes por causa das enguias continua”.

E acrescentou: “AA enguia é uma iguaria muito própria, capturada na Lagoa de Santo André que é uma reserva natural. A cobertura que o evento tem todos os anos traz visibilidade ao município de Santiago do Cacém, à freguesia e à Lagoa de Santo André, o que do ponto de vista turístico é muito imporante”.

O 6.º Festival da Enguia da Lagoa de Santo André teve como restaurantes aderentes A Cascalheira, Chez Daniel, Faz-te Esperto, Ti Lena & Casa do Gin, A Charrua, Quinta do Giz, Copacabana, Tasquinha do Ilídio e O Gatinho, todos situados na Freguesia de Santo André.

Os restaurantes apresentaram nas suas ementas pratos de enguias fritas às grelhadas, do ensopado à caldeirada, na cataplana ou de escabeche, sabores aos quais se juntou o património natural e cultural do concelho de Santiago do Cacém.

Estão publicados três livros cuja leitura hoje desejamos recomendarvos. Governabilidade e Autarquias Locais. O Caso da Autarquia de Setúbal (1976-2005), de José Francisco Félix Casaca, edição da UNISETI, na Coleção “Teses”. Aluno da Universidade Sénior de Setúbal, o Autor fornece-nos um importante e bem elaborado documento de estudo que constituiu a sua dissertação apresentada no âmbito da pós-graduação obtida naquele estabelecimento de ensino. “Neste livro – como, a abrir referem os editores – reúne-se e combina-se informação até agora dispersa em atas de reuniões de Câmara, resultados eleitorais e legislação diversa que nos permite ter um retrato nítido do que têm sido as preferências eleitorais autárquicas dos setubalenses desde as primeiras eleições autárquicas do pós-25 de Abril”. Na sequência de uma breve história dos Municípios e do Poder Local, a partir da página 47, entre 1976 e 2005, inclusive, cada ano eleitoral é analisado com o pormenor que inclui a constituição de cada executivo municipal, nome dos Autarcas e dos Partidos políticos que nele representam. Utilíssima obra de consulta e de estudo para investigadores, professores e estudantes.

Quem se dedica à História política e social contemporânea do Concelho de Setúbal tem,pois, muito para agradecer ao Autor e à Editora.

A antologia de Versos do Cantador de Setúbal. António Maria Eusébio (O Calafate), em publicação organizada por Arlindo Mota, igualmente edição da UNISETI, na Coleção “Poesia”, surgiu no âmbito das recentes Comemorações do Bicentenário do Nascimento daquele poeta popular que viveu entre os anos 1819 e 1911. Numa centena de páginas, este livro recupera o trabalho “António Maria Eusébio. O Calafate.

Poesia”, edição da SALPA – Associação para a Salvaguarda do Património Cultural e Natural da Região de Setúbal, de 1985 e, há muito esgotada. A nova antologia acrescenta, porém, 12 trabalhos poéticos d’O Cantador de Setúbal. Entenderam muito bem os organizadores manter nesta renovada publicação o estudo de Carlos Dinis Cosme, antigo Diretor do Arquivo Distrital de Setúbal que na edição de há trinta e quatro anos apresentava novos elementos biográficos sobre António Maria Eusébio, permitindo fixar dados e apresentar documentação essencial, nunca até então estudada sobre aquele tão estimado poeta setubalense.

O derradeiro título de que hoje vos falo Elmano e Marília. Uma Viagem no Sado, da autoria de Lina Soares, editado pelo Centro de Estudos Bocageanos é obra rara que por entre estimulantes fórmulas literárias “de recuperação e permanência cronológicas” [como assinala Ana Margarida Chora, in Prefácio], desde a primeira frase logo seduz o leitor. Um livro ou valiosa guia de viagem pela poesia de Bocage, através do Rio Sado, ora a bordo de uma embarcação, ora de pé em terra. Um livro ou uma aprazível expedição etnográfica, pontualmente ilustrada, magnífica, didática, imaginária, pela vastidão do nosso território que nesta aproximação ficamos a conhecer e a amar melhor. Ao verso de Bocage, pari passu responde, pergunta ou comenta a bem informada prosa poética da Autora, Professora e Investigadora Lina Soares.

Pormenor curioso: a obra abre com a reprodução de um primoroso óleo, hoje no Café Nicola, em Lisboa, executado pelo pintor setubalense Fernando dos Santos [1892-1965], tão injustamente esquecido e que, de tantos modos, sempre com flamante traço soube figurar o nosso Poeta.

Um trabalho gráfica e editorialmente, também muito cuidado. Um livro. Um presente. Uma obra altamente recomendável para quem só gosta de ler o que de bom se vai escrevendo e editando, de entre tantos publicados “papéis pintados com tinta” [Fernando Pessoa, in “Liberdade”].

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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SEXTA-FEIRA 14/02/2020

SETÚBAL Público convidado a passear pela história e património do Estuário do Sado

Salinas esperam navegadores e amantes da natureza Observação de aves, passeios de barco e caminhadas pelas salinas, com partida da Herdade da Mourisca, convidam novos exploradores a conhecer a natureza da região

A

Herdade da Mourisca é o ponto de partida para o ciclo “Salinas com Vida”, que dá a conhecer a riqueza e a beleza do estuário, num programa de actividades de educação ambiental, organizado pela SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves com a colaboração da Câmara Municipal de Setúbal, da MiraSado e do Corpo Europeu de Solidariedade.

O ciclo dedicado a actividades que incluem caminhadas, cinema, poesia, degustações e observação de aves é essencialmente dedicado às salinas do Estuário do Sado e a sua primeira actividade, agendada para dia 23, é “Navegar

com as aves do Sado”, que leva os participantes a passear de barco para ver de perto flamingos, garças e outras aves que habitam no Sado.

Uma actividade aberta à população com idade a partir dos 6 anos, com o valor de 25,00 Euros para sócios da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) e 35,00 Euros para não-sócios.

O programa, a decorrer entre as 13h00 e as 16h30, inclui um passeio a pé com percurso interpretativo a pé pela salina “Olhos” e outro de barco, com duração de duas horas, para observação e fotografia das aves do estuário. Sendo a visita orientada por um guia especializado da MiraSado e termina com uma visita ao Moinho de Maré da Mourisca.

Quanto aos interessados em participar na actividade “Navegar com as aves do Sado” devem preencher o formulário de inscrição disponível até 19 de Fevereiro, no site da Câmara Municipal de Setúbal.

Na semana seguinte, a 29 de Fevereiro, o ciclo “Salinas com vida” convida os amantes da natureza a participar na atividade “Sado com Vida – Observação de aves e cinema”, na Herdade da Mourisca, através do posto fixo “De Olhos nas Aves”.

A actividade decorre igualmente com o apoio de técnicos do SPEA, em permanência, entre as 15h00 e as 17h30.

Esta iniciativa, de participação gratuita e sem inscrição prévia, inclui também a exibição do documentário de natureza “Entre o céu e as Marés”, de Daniel Pinheiro, entre as 15h30 e as 16h00, seguido de uma visita guiada ao Moinho de Maré.

Março destaca-se com a actividade “Caminhada com as Aves do Sado – Dia da primavera e da poesia”, de participação gratuita.

Agendada para dia 21, entre as 10h00 e as 12h00, esta actividade dá a conhecer a Herdade da Mourisca e a diversidade da fauna e da flora ali existentes, com uma surpresa no final, para celebrar o Dia Mundial da Poesia. O público deve preencher o formulário de inscrição até 18 de Março.

O ciclo “Salinas com vida” inclui ainda “Sunset com as aves do Sado”, dia 4 de abril, das 16h30 às 19h30. O evento tem por base um passeio pelas salinas do estuário e uma degustação de produtos regionais, com música relaxante como pano de fundo A inscrição deve ser feita até dia 1 de Abril.

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SOCIEDADE

SEXTA-FEIRA 14/02/2020

O DIĂ RIO DA REGIĂƒO DE SETĂšBAL

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POR JOANA LOPES

O NOSSO PATRIMĂ“NIO

(Licenciada em Artes com especialização em Direito do Património)

Os azulejos no Mercado do Livramento

No Nacional de Cadetes

O

Clube Judo Montijo destacou-se no no Campeonato AS Nacional de Cadetes (Sub-18), que decorreu no passado dia 8 no Pavilhão Multiusos de Odivelas, com a obtenção de duas medalhas de bronze. Maria Serrão, na categoria de peso -63Kg, e Wilson Freitas, na categoria +90 Kg, conquistaram ambos o terceiro lugar do pódio.

“C Com estes resultados os dois atletas alcançaram a convocatĂłria para a Taça da Europa de Cadetes em Fuengirola, Espanha, que irĂĄ decorrer neste fim-de-semanaâ€?, revelou o Clube Judo Montijo.

AlĂŠm de Mariana SerrĂŁo e Wilson Freitas, o clube montijense fez-se ainda representar na prova nacional de cadetes pelo atleta Miguel LeitĂŁo, na categoria -66 Kg.

Esta semana abrem-se as portas no nĂşmero 163 da Avenida Luisa Todi. Um trabalho de memĂłria

FOTOS: DIREITOS RESERVADOS

Clube Judo Montijo ganha duplo bronze

N Empresa estĂĄ na maior feira do sector

Adega de Palmela estĂĄ em Moscovo para ProdExpo 2020 Evento tem mais de 2600 expositores e profissionais de todo o mundo

A

Adega de Palmela estĂĄ em Moscovo para participar na ProdExpo, a maior montra russa de vinhos e bebidas alcoĂłlicas.

A empresa palmelense, durante os quatro dias do evento, tem opor-

tunidade de mostrar os seus produtos a vĂĄrios profissionais de todo mundo, naquela que ĂŠ tida como a maior feira mundial do sector e que conta com mais de 2600 expositores.

Cooperativa certificada a nível internacional e em acção hå 64 anos, a Adega de Palmela Ê reconhecida nacional e internacionalmente, exportando actualmente para Brasil, China, Alemanha, França e Angola, entre outros.

um ambiente descontraĂ­do e popular, embarque numa viagem que atravessa dĂŠcadas de historia desta imprescindĂ­vel cidade.

Pulsa por entre o cheiro das ĂĄguas puras trazidas pelos peixes e as cores soberbas das bancadas de frutas e legumes, a narrativa que entusiasma os viajantes do mundo.

Cor sobre cor e a emoção geomÊtrica de um quadradinho que veste uma parede, denotando o respeito pela história desta cidade.

A cidade de Setúbal reúne notåveis conjuntos de azulejos. Múltiplos revestimentos em igrejas e edifícios civis, mas Ê no Mercado do Livramento que estamos perante um legado de excelência e de dedicação à terra, à arte e à agricultura. Um capital cultural resultante do engenho e do trabalho de mulheres e homens.

Um objeto que se multiplica e se

insere na criação de tonalidades, de onde nasce o azul e o branco em harmonia com as gentes antigas. O gosto salgado da vida da pesca, do sal e da louvoura, que ecoa a saudade e funde a certeza de que se atravessa os tempos.

SetĂşbal tem a paixĂŁo da arte de bem receber e uma das expressĂľes mais significativas da cultura portuguesa, ĂŠ certamente o azulejo.

E Ê na poesia minimalista com uma decoração modesta que estamos perante uma lembrança presente das coisas passadas.

NĂŁo faz sentido encarar a memĂłria como uma realidade congelada ou paralisada no tempo.

Santo Agostinho afirmou que “oo tempo estĂĄ na mente humana, tendo sido criado com o homem, que espera, considera e recordaâ€?.

De modo que a memória seja revivida e respeitada, assumindo a relação que se estabelece entre as pessoas, a sociedade e a herança que recebem e que projetam no futuro.

Acima de tudo, estamos perante uma obra onde se respira o ADN e os valores de Portugal e de SetĂşbal.

Encerra Ă segunda-feira Encerra

Sabores de SetĂşbal Sabores

Especialidades 3HL[H H &DUQHV *UHOKDGRV 0DVVLQKD GH 6DSDWHLUD $UUR] GH 0DULVFR &KRFR )ULWR $RV DOPRoRV PHQX GR GLD Morada 7UDYHVVD GR 6HL[DO Q ž U F ¹ 6HW~EDO Contacto:

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SEXTA-FEIRA 14/02/2020

MONTIJO

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União de Freguesias desafia turmas da Secundária Jorge Peixinho

A União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro vai aproveitar o Carnaval para levar jovens a participar activamente numa sociedade mais ‘verde’

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Alunos organizam Carnaval amigo do ambiente

O

s alunos da turma de Artes do 10.º I da Escola Secundária Jorge Peixinho e os da turma de Ciências e Tecnologias do 11.º ano B, do mesmo estabelecimento de ensino, vão ajudar a dar mais élan ao Carnaval do Montijo. O desafio foi lançado pela União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, e as duas turmas aceitaram participar em voluntariado.

Cada uma das turmas vai colaborar na organização segundo os conhecimentos recebidos na sua área de estudos. Os de Arte, no âmbito do seu projecto “Voluntari’Artes”, vão acompanhar o corso de Carnaval das Escolas, colaborar no alinhamento das escolas, na gestão do ritmo do desfile e no controlo de entradas e permanência de pessoas não integradas no desfile, assim como na orientação das crianças participantes.

Isto no dia 21 de Fevereiro, entre as 10h00 e as 13h00.

AMBIENTE. Os alunos estiveram na Amarsul onde receberam materiais para participar no Ecoevento

No caso dos alunos de Ciências e Tecnologias, como o seu projecto incide sobre o ambiente, vão estar presentes nos Corsos Carnavalescos de 23 e 25 de Fevereiro e ajudar a que o Carnaval do Montijo “sseja efectivamente um Ecoevento”, refere comunicado da junta.

Para preparar aquilo a que o executivo da junta chama de “Ecoevento no Carnaval do Montijo 2020”, os alunos já realizaram uma visita ao Centro de Triagem da Amarsul, no Seixal. O objectivo é levar os jovens a dinamizar os corsos dentro de um programa ambiental através da di-

vulgação de material informativo e sensibilização para a separação de resíduos por parte dos participantes e público presente.

Para o efeito, a Amarsul disponibiliza mochilas de recolha selectiva, material de comunicação, ecobags para os carros alegóricos e reforço dos pontos de

ecoponto ao longo do percurso do Corso. Com estas duas acções, a Junta da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro “ppretende aprofundar o seu papel de entidade parceira da comunidade escolar e promover o envolvimento dos jovens através do voluntariado”, refere a autarquia.

Carnaval, muita animação e desfiles de máscaras a 22 e 25 de Fevereiro

FOTOS: DIREITOS RESERVADOS

Alegro chama miúdos à folia no Montijo e Setúbal

A participação no desfile é aberta a todas as crianças, até aos 14 anos, de acordo com o previsto no regulamento

O

Carnaval vai agitar os centros comerciais Alegro no Montijo e Setúbal com muita animação para a pequenada. A proposta desafia os miúdos a puxarem pela imaginação e ‘transformarem-se’ em super-heróis, piratas, princesas ou bruxas más e, depois, desfilarem

no centro comercial.

No caso do Centro Comercial Alegro Montijo, a mostra das fantasias Carnaval é no piso 0, na Praça do Moinho, no dia 22 de Fevereiro, pelas 16h00. No Alegro Setúbal o desfile sobre ao piso 1, Praça Bombordo, a 25 de Fevereiro, também às

quatro da tarde.

Em ambos os centros comerciais as inscrições para o desfile de Carnaval são gratuitas, limitadas a 100 participantes, e estão disponíveis no próprio dia, a partir das 14h30.

A participação no desfile é aberta a todas as crianças, até aos 14

anos, de acordo com o previsto no regulamento.

No final do desfile o júri irá eleger os três disfarces mais originais que serão premiados com diversas surpresas oferecidas por várias marcas.

Os restantes participantes também terão direito a brindes.

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FUTEBOL FEMININO Quartos de final da Taça de Portugal

Amora joga com Benfica no Estádio da Tapadinha

SEXTA-FEIRA, 14/02/2020

DESPORTO

A equipa de futebol feminino do Amora vai discutir no próximo domingo com o Benfica o acesso às meiasfinais da Taça de Portugal.

O jogo, relativo aos quartos-de-final da prova rainha do futebol nacional,

realiza-se no Estádio da Tapadinha, em Alcântara, local normalmente utilizado pela equipa benfiquista para os jogos como equipa visitada, às 14 horas. Para chegar até aqui o Amora derrotou o Alverca (5-0), Sintrense (8-

0), Meirinhas (4-0) e Cadima (3-1) e o Benfica, que só entrou em competição na 3.ª eliminatória, venceu o Fiães (61) e o Torreense (5-0). Relativamente à eliminatória, o favoritismo pertence claramente ao Benfica, que é o actual

detentor do troféu e lidera o Campeonato da 1.ª Divisão Nacional só com vitórias. O Amora, apesar de ser de um escalão diferente, tudo vai fazer para dignificar a camisola e deixar uma boa imagem.

Julio Velázquez quer um Vitória focado a 100% para vencer hoje (20h30) na recepção ao Gil Vicente

Treinador dos sadinos considera um erro pensar que o duelo desta noite no Estádio do Bonfim vai ser mais acessível do que os embates travados nos últimos jogos em Setúbal diante de Sporting e FC Porto

Como reagiu a equipa durante a semana ao empate (1-1) frustrante consentido com o Moreirense no último minuto do jogo?

Antes de tudo, não podemos esquecer que a dinâmica da equipa é muito boa. Fora de casa, por exemplo, dos últimos nove pontos disputados somámos sete. Para uma equipa com o nosso perfil, que tem o objectivo da manutenção, é um registo muito bom. Nos últimos seis jogos fizemos só dois em nossa

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“Se estivermos a 99% podemos sofrer quatro golos em 10 minutos”

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Santa Casa da Misericórdia do Montijo reverte paragem cardiorrespiratória de uma funcionária com utilização do Desfibrilhador DOC. No passado dia 11 de fevereiro, uma funcionária caiu inanimada na entrada da instituição e devido à rápida atuação de 4 enfermeiras munidas do Desfibrilhador DOC foi possível reverter a paragem cardíaca sem qualquer mazela física.

Em Portugal, morrem cerca de 12.000 pessoas anualmente por paragem cardiorrespiratória, aponta o INEM, e apenas 3% das vítimas sobrevive, o que reflete lacunas do sistema de socorro pré-hospitalar português.

Este caso não entrou para as estatísticas, porque a instituição estava munida de um desfibrilhador automático externo DOC, e a ajuda foi praticamente imediata, iniciando manobras de suporte básico de vida.

A viatura de emergência médica demorou mais de 20 minutos a chegar ao local, o que seria demasiado tarde para poder salvar a vítima de paragem cardíaca, sendo que a partir do 5º minuto as probabilidades de salvamento são diminutas.

A funcionária não se encontrava ao serviço, mas deslocou-se até à instituição, e foi na entrada da mesma, que entrou em paragem cardiorrespiratória.

O auxílio foi prestado pelas enfermeiras, Filipa, Rita, Sofia e Miriam.

Segundo a enfermeira Filipa “As instituições devem estar cardioprotegidas e devidamente formadas em SBV-DAE, pois está comprovado que faz toda a diferença em salvar vidas. Não acontece só aos outros.” É importante que todas as instituições disponham de desfibrilhadores automáticos externos nas suas instalações e disponham de uma manutenção constante para o equipamento, como acontece na Santa Casa da Misericórdia do Montijo, com a solução completa de cardioproteção, implementada pela Almas Industries.

casa, ambos contra equipas grandes como o Sporting e FC Porto. A maneira de gerir as situações quando não conseguimos alcançar a vitória e conseguimos um empate é com mentalidade positiva. A evolução da equipa é muito boa em termos quantitativos e qualitativos. Temos sempre vontade de ganhar, evoluir e fazer as coisas bem. Procuramos aprender com os erros e melhorar em todos os aspectos.

O que espera agora da partida com o Gil Vicente, adversário que em teoria é mais acessível que Sporting e FC Porto…

Se o staff e os jogadores tiverem a sensação que é um adversário mais acessível ficamos mortos. É essa a mensagem que estamos a passar aos jogadores e trabalhadores. Temos a experiência de outras situações um bocadinho semelhantes. No momento em que temos humildade, capacidade de trabalho, respeito pela competição, por todos os adversários e temos a consciência de trabalhar e fazer tudo a 100% podemos competir contra qualquer adversário. Se houver a sensação que um adversário é um

bocadinho mais fácil que outro, porque vem o Gil Vicente e não o FC Porto, estamos mortos. Metem-nos quatro [golos]!

Temos de ter os pés no chão, saber que somos uma equipa humilde, trabalhadora e que pode, estando a 100%, enfrentar qualquer adversário.

Se estivermos a 99% podemos sofrer quatro golos em 10 minutos! É um jogo difícil contra um adversário difícil que está a fazer as coisas muito bem.

O Gil Vicente está numa posição próxima à nossa e temos de o enfrentar com toda a humildade do mundo. É assim que vamos competir e depois veremos o acontece num jogo em que vamos fazer tudo para ganhar. É fundamental que tanto os jogadores como os adeptos assimilem a mensagem de manter os pés no chão…

Os jogadores têm muito claro o que somos. Somos uma equipa trabalhadora, humilde e que tem de pensar sempre em termos colectivos e não individuais. Temos muito mais a perder do que ganhar. Os adeptos do Vitória são extraordinários, são pessoas trabalhadoras que sentem o seu clube e têm consciência a 100% do que somos. Unidos estamos em condições de fazer as coisas bem em todos os jogos. Sim, a mensagem é que tenhamos os pés assentes no chão.

Se vamos jogar com uma equipa como a nossa, nem melhor nem pior, que vem com a intenção que tivemos no último jogo com o Moreirense, ou seja, de fazer pontos e ganhar, vamos com as nossas armas dificultar-lhes a missão e fazer com que os nossos adeptos fiquem orgulhosos.

«Temos adeptos cinco estrelas» Oferecendo-lhes a vitória?

Vamos fazer tudo para ganhar, tendo a consciência que o jogo não será nada fácil. É uma partida muito difícil e será ainda mais se esquecermos a nossa realidade. Somos uma equipa humilde, que tem o orçamento mais baixo da Liga e que tem de trabalhar muito em cada jogo para arranjar pontos. Com humildade podemos ganhar a qualquer adversário, temos um objectivo muito claro para esta época: a manutenção. Temos também máxima ambição e no final da época veremos em que posição ficamos e quantos pontos teremos. Tirando as três equipas grandes e duas ou três que lutam pela Europa, as outras estão, mais ou menos, ao mesmo nível.

Nesses casos, a diferença é determinada pela dinâmica no trabalho, a organização e a comunhão com os adeptos.

Aqui esse aspecto é extraordinário, temos adeptos cinco estrelas.

Depois dos reforços Lucas Paes e Tófol Montiel terem sido suplentes no último jogo, Mirko Antonucci também já será opção com o Gil Vicente?

Lucas e Montiel voltam a ser opções como foram na semana passada. Mirko (Antonucci) ainda não. Está a trabalhar e a evoluir bem, mas no início de Janeiro teve um problema com uma lesão num tornozelo e ainda não está bem a nível físico. Precisa ainda de fazer mais trabalho que lhe permita estar em condições. Está no caminho certo mas ainda lhe falta um bocadinho para poder ser opção.

Veremos na semana que vem.

RICARDO LOPES PEREIRA

SEXTA-FEIRA 14/02/2020

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

II LIGA Equipa de João Alves enfrenta jogo decisivo

Cova da Piedade defronta Benfica “B” no Seixal

O

CAMPEONATO DE PORTUGAL Pinhalnovense desloca-se ao Montijo no próximo domingo

Campo da Liberdade recebe clássico da região Equipas do Amora e Desportivo Fabril jogam em Aljustrel e Évora, respectivamente.

E nenhuma delas vai ter tarefa fácil

POR JOSÉ PINA

N

o próximo domingo, o Campo da Liberdade vai certamente receber muita gente para assistir ao clássico entre o Olímpico do Montijo e o Pinhalnovense, um dos jogos da 22.ª jornada do Campeonato de Portugal.

Este é um daqueles jogos que todos os adeptos gostam de ver por se tratar de um jogo especial, tendo em conta a rivalidade existente entre as duas equipas e a incerteza que normalmente existe quanto ao desfecho final, como aconteceu, aliás, no jogo da primeira volta que o Pinhalnovense venceu por 3-2, depois de ter estado em desvantagem.

Nesta altura quem está em melhor posição é a equipa de Pinhal Novo que ocupa o sétimo lugar com 36 pontos, mais quinze que a turma do

Montijo, 12.º classificado. Se olharmos para estes números ressalta logo à vista o favoritismo do Pinhalnovense.

Contudo, as coisas não são assim tão claras e, embora a formação do Pinhalnovense tenha obtido melhores resultados fora do que o Olímpico em casa, é muito provável que turma orientada por David Martins se queira impor porque joga em casa perante os seus adeptos.

Na última jornada ambas as equipas realizaram exibições positivas e alcançaram bons resultados e isso poderá ser mais um aliciante para a partida.

Amora espera jogo complicado O Amora viaja até Aljustrel onde defronta uma equipa que está na zona de despromoção mas está apenas a três pontos de distância do seu adversário. Será razão para dizer que se trata de um jogo de extrema importância para as duas equipas devido à posição que ambas ocupam na classificação geral. Na jornada anterior o Amora, mesmo jogando em casa, não conseguiu venceu o último classificado e o Mineiro Aljustrelense perdeu em Pinhal Novo num jogo em que chegou a estar a ganhar por 2-0. No seu reduto, a equipa de Aljustrel de positivo tem três vitórias

e três empates e o Amora na condição de visitante duas vitórias e cinco empates. Por isso, prevê-se um jogo difícil e muito complicado para qualquer um deles.

Acresce ainda dizer que o Mineiro Aljustrelense, que prescindiu no passado domingo dos serviços do treinador Pedro Duarte, vai ser orientado por José Amador, ex-adjunto, que foi promovido a treinador principal.

Fabril procura primeira vitória fora de casa O Desportivo Fabril também joga em terreno alheio, neste caso concreto em Évora onde defronta o Lusitano.

Será um jogo entre duas equipas que se encontram separadas por três pontos na zona de despromoção, com vantagem para a equipa alentejana. Também aqui se trata de um jogo extremamente importante para o futuro de ambos, na luta pela sobrevivência.

O Lusitano em casa tem duas vitórias e leva já cinco empates mas o registo do Fabril na condição de visitante é muito pior porque apenas conseguiu um empate. A equipa de Sérgio Bóris é de resto a única equipa que continua sem vencer fora de casa. Será que é desta que vai ganhar?

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Cova da Piedade deslocase no próximo domingo ao Seixal para defrontar o Benfica “B” em jogo a contar para a 21.ª jornada da II Liga de Futebol Profissional, que tem início marcado para as 15 horas.

Frente a frente vão estar duas equipas completamente diferentes tanto em termos de maturidade como em termos de potencial futebolístico porque o Cova da Piedade tem um plantel com uma média de idades de 27 anos contra 20 dos benfiquistas. Mas será que a maior experiência dos piedenses se irá sobrepor à irreverência dos jovens benfiquistas, muitos deles com um futuro promissor à sua frente. É esta a questão que se coloca e a dúvida que persiste.

Nesta partida os pupilos de Renato Paiva vão querer certamente dar uma resposta positiva à goleada sofrida na jornada anterior em Oliveira de Azeméis e os comandados de João Alves entrarão com toda a certeza dispostos a

contrariar a disposição dos benfiquistas porque precisam de angariar pontos o mais urgentemente possível para poderem sair da zona de desconforto.

Na última jornada, os piedenses que jogaram em casa, conquistaram apenas um ponto na recepção ao Penafiel e acabaram por ficar mais distantes do Vilafranquense, a primeira equipa que se encontra acima da linha de água, que venceu no seu reduto o Sporting da Covilhã.

A diferença é já de oito pontos.

Quer isto dizer que se as prestações da equipa não começar a melhorar em termos de resultados as coisas poderão ficar muito sombrias para os piedenses.

Em casa, os benfiquistas tem cinco vitórias, três empates e uma derrota e os piedenses em casa do adversário o melhor que conseguiu foi um empate, tudo o resto tem sido derrotas. Por isso, prevêse uma tarefa bastante complicada para a equipa comandada pelo ‘luvas pretas’.

I DIVISÃO DISTRITAL Segunda volta começa este fim de semana

Comércio Indústria recebe Sesimbra na Bela Vista

O

s campeonatos distritais de futebol estão de regresso com a realização da 16.ª jornada que assinala o início da segunda volta, tanto na primeira como na segunda divisão.

Na 1.ª Divisão, o Oriental Dragon, que lidera com seis pontos de vantagem, joga na condição de visitante no Campo do Juncal [que é também o que utiliza como visitado], com o Moitense e o Barreirense, segundo classificado, recebe na Verderena os Pescadores da Caparica mas o jogo mais relevante da jornada realiza-se no Campo da Bela Vista, em Setúbal, onde o Comércio Indústria recebe Sesimbra, equipas que se encontram igualadas na tabela classificativa no quarto e quinto lugar, respectivamente. De salientar será também a deslocação do Alcochetense a Alfarim.

Jogos da 16.ª jornada: Beira Mar de Almada – Vasco da Gama; Grandolense – Charneca de Caparica; Cova da Piedade “B” – FC Setúbal;

Barreirense – Pescadores; Moitense – Oriental Dragon; Comércio Indústria – Sesimbra; U. Santiago – Palmelense; Alfarim – Alcochetense.

II Divisão Na segunda divisão o líder [Águas de Moura] recebe o Samouquense e o Quinta do Conde, segundo classificado, desloca-se a Lagameças.

Mas, para além destes dois jogos, há outros que também merecem destaque é o caso do Ginásio de Corroios – Seixal por se tratar de duas equipas do mesmo concelho e do Quintajense – Brejos de Azeitão devido à curta distância que separa as duas localidades.

Eis os jogos da jornada: Almada – Juventude Melidense; Lagameças – Quinta do Conde; Águas de Moura – Samouquense; Alcacerense – Trafaria; Monte de Caparica – Zambujalense; Quintajense – Brejos de Azeitão; Corroios – Seixal; Santo André – Banheirense. JOSÉ PINA