O Setubalense, diário da Região nº 55

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TERÇA-FEIRA | 13.NOVEMBRO.2018 | N.º 55 | Ano I | 5.ª Série

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Terminais dos carros e contentores não trabalham desde dia 6 devido a problemas laborais P.3

PORTO DE SETÚBAL QUASE PARADO HÁ UMA SEMANA PALMELA P.4

‘AMOR SALGADO’ É FEITO COM PRODUTOS DA REGIÃO

P6

PALMELA P.4

Festival do Moscatel com centenas de visitantes

Câmara aprova orçamento de mais de 52 milhões

SEIXAL P.5

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Presidente da Câmara apela à oposição para aprovar Orçamento PALMELENSE P.15

Dupla de Setúbal vence concurso de doçaria PUBLICIDADE

Jogo com Cova da Piedade B começou com uma hora de atraso e terminou às escuras

FIGURA DO DIA TERÇA-FEIRA, 13/11/2018

REPARO DO DIA

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MIRADOURO DA ARRÁBIDA PORTUGAL E O MUNDO

BRUNO DE CARVALHO O ex-presidente do Sporting foi detido por suspeitas de envolvimento no ataque ao plantel em Alcochete, em Maio passado. Bruno de Carvalho está indiciado por 56 crimes, incluindo um de terrorismo, e vai ser presente hoje ao juiz do Tribunal do Barreiro.

FRANCISCO RAMALHO Ex-bancário, Corroios

Painél de Álvaro Cunhal não resiste ao mau tempo Um dos painéis da autoria de Álvaro Cunhal, instalados no troço requalificado da avenida com o seu nome, entre a rotunda do Monte Belo Norte e a rotunda dos Golfinhos, não resistiu ao mau tempo registado durante a tarde de Domingo e acabou por

Os argumentos dos aficionados Como se sabe, os aficionados, os auto denominados amigos dos touros, têm diversos argumentos para justificar as touradas. Que é uma arte, uma tradição, uma industria, etc. Mas o argumento que consideram irrefutável, demolidor, definitivo, é o de que se não existissem corridas de touros, pura e simplesmente, não se justificava a existência do touro bravo. Segundo eles, é que o touro bravo, demora muito mais tempo a atingir a sua plenitude e, ao contrário das outras raças da sua espécie, não se dá em cativeiro. Portanto, em termos económicos, não se justificava a sua criação.

Em parte, até têm razão. Mas, há outro argumento que anula este por completo. E os entendidos, obviamente, silenciam-no. Os ignorantes, logicamente, também não o evocam. É que, também ao contrário, das outras raças desta espécie, o touro bravo, dá-se, vive, perfeitamente na charneca.

Bastando-lhe a escassa vegetação, incluindo o mato, das suas terras pobres. E depois, para a engorda, apenas algum tempo na lezíria, ou um suplemento alimentar. E assim, este belíssimo e nobre animal, pode e deve perfeitamente existir sem esse primário e bárbaro espetáculo.

Aqui chegados, os amantes da “arte” de Marialva, dirão: “afinal eles também gostam de bife! E para isso não têm que matar os touros?” Pois é! Mas é que há uma diferença abissal entre matar-se o animal e, devendo sê-lo, com um mínimo de sofrimento, com anestesia prévia, para consumo, ou massacrá-lo na arena e nos curros, para gáudio dos aficionados.

A terminar, referir mais este pormenor tão desconhecido: antes da lide, manietado nos curros, completamente à mercê dos seus “amigos”, para aumentar a sua agressividade, o touro é fria e impiedosamente espicaçado com aguilhões de aço.

Finalmente, dizer que sou natural de Torrão, Alcácer do sal, e vivi parte da minha juventude em Coruche. “Naturalmente”, fui aficionado. Portanto, mesmo no Alentejo e Ribatejo, a tradição já não é o que era. As tradições, tal como as sociedades, não são imutáveis. Apesar de aberrações que se vão mantendo, o rumo delas, das sociedades, é, naturalmente, no sentido do humanismo e não no da barbárie. Por exemplo, a inquisição e a escravatura, já lá vão. A tourada, não tenho dúvidas, também irá. E não será uma imposição!

Será por uma crescente vontade da maioria que, já o é.

Já ouvi falar em referendo. Não sei se é matéria para tal.

Mas, se necessário, venha ele!

ceder. As instalações com réplicas dos desenhos a carvão criados por Álvaro Cunhal, entre 1951 e 1959, durante o tempo em que foi preso político, foram inauguradas no Sábado, assim como toda a nova estrutura pedonal da avenida.

OPINIÃO

Portugal em Paris

Uma História cheia de energia que se move, imparável, e que deixa marcas (quase) persistentes na água, na terra e no ar

ROSA DUARTE Mestre em Estudos Portugueses

Portugal também esteve a comemorar em Paris os 100 anos do armestício que ditou o fim da I Grande Guerra (1918-2018).

Portugal também foi lembrado pelos seus dedicados soldados no sacrifício pela dignidade da Paz. Portugal também se fez representar pelo seu Presidente que é português de um povo cosmopolita com uma longa narrativa ligada a França e ao mundo inteiro. Dom Anrique, Barbosa du Bocage, Garrett, Alain Oulman... os nossos familiares, os nossos amigos...tantos ainda lá e em cada canto do mundo.

Portugal em Paris. Paris em Portugal. Europa no Mundo. O Mundo na Europa...que quer com estradas e pontes.

Uma data em agenda na História Mundial sempre em mente ou em rede ou antes numa rede de malha na que traz das ondas de tempo oferendas à memória e à difusão construtiva um mundo, que é este, ainda em observação...

Que tem contado com velhos e novos jornalistas que tornam o mundo mais pequeno. Que acham possível o sentimento de partilha dos momentos mais importantes da História da Humanidade. A efeméride centenária do armestício de 1918 a que nos pudemos juntar.

Uma causa que (des)norteou a vida de tantos antepassados, conterrâneos, não conterrâneos, avós de muitos de nós.

Um significativo olhar mesmo

para aqueles que não olham muito para o passado.

Se ‘águas passadas não movem moinhos’, a História é a grande azenha que oferece incansavelmente águas sempre renovadas, que contêm H20 do ontem, do hoje e do amanhã.

Sem fronteiras.

Uma História cheia de energia que se move, imparável, e que deixa marcas (quase) persistentes na água, na terra e no ar.

As suas páginas são o mundo.

Os protagonistas os humanos.

Os historiadores os herois da escrita.

A bela encadernação o espaço planetário.

Ao amor cabe-lhe respeitar e preservar a mãe da nossa própria identidade: a História.

FICHA TÉCNICA

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SETÚBAL ALMADA SEIXAL PALMELA BARREIRO ALCOCHETE OUTROS CONCELHOS MONTIJO MOITA 212 383 228 265 520 716 265 094 354 265 092 725 212 318 392 212 047 599 212 047 599 212 384 894 937 081 515

Registo de Título N.º 107552 | Depósito Legal N.º 8/84

Propriedade: Outra Margem - Publicações e Publicidade, Lda. Contribuinte: 515 047 325. (Detentores de mais de 10% do capital social: Gabriel Rito e Carlos Bordallo-Pinheiro). Editor: Primeira Hora - Editora e Comunicação, Lda. Contribuinte: 515 047 031 (Detentores de mais de 10% do capital social: Setupress, Lda., Losango Mágico, Lda., Carla Rito e Gabriel Rito) Sede de Administração e Redacção: Travessa Gaspar Agostinho, 1 - 1.º, 2900-389 Setúbal.

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Tel./Fax: 212 318 392

CONCELHO DO BARREIRO Intermarche da Moita - Quinta Santa Rosa Rua Classe Operário - Alhos Vedros - Moita Tel.: 212 047 599 - 939 050 535 CONCELHO DA MOITA Intermarche da Moita - Quinta Santa Rosa Rua Classe Operário - Alhos Vedros - Moita Tel. 212 047 599 / 939 050 535 REDACÇÃO Director: Francisco Alves Rito (CPJ 2292) diretor@diariodaregiao.pt Redacção: Mário Rui Sobral (CPJ 3872 A),

Humberto Lameiras (CPJ 2321 A); Ana Martins Ventura (CPJ 7230 A). Colaboradores: Inês Antunes Malta (CPJ 7226 A); Miguel Nunes Azevedo (TP 2608); Fátima Brinca (CPJ 2574); Rogério Matos (CPJ 9929); Helga Nobre; André Rosa; Ricardo Lopes Pereira e José Pina. Fotografia: André Areias; Mário Prata, Alexandre Gaspar e Arsénio Franco.

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO Teresa Inácio, Dulce Lança e Branca Belchior.

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veira, Mauro Sérgio, Célia Felix e Rosália Baptista. Montijo: Graciete Rodrigues.Palmela: Liliana Santos. Barreiro: Carla Santos.

Moita: Carla Santos.

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Estatuto Editorial disponível em www.diariodaregiao.pt Edição online www.diariodaregiao.pt Digital Media Officer: José Luís Andrade Os artigos assinados são da responsabilidade dos seus autores

SETÚBAL

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Descarrilamento e fumo tóxico na Mitrena

TERÇA-FEIRA, 13/11/2018

Mais de 6 mil pessoas participam na sexta-feira no exercício Mitrex 2018, organizado pela Protecção Civil Municipal de Setúbal, em que será simulado o

ACTUAL SETÚBAL

Simulacro testa meios perante catástrofe derrame de um produto tóxico após o descarrilamento de um comboio na zona industrial da Mitrena. O objetivo do exercício é testar a capacidade de res-

posta de todos os intervenientes face ao descarrilamento de um vagão de transporte de produtos tóxicos, seguido de derrame e da dispersão de uma nuvem de

vapor de amoníaco, que poderá ser letal ou provocar sequelas irreversíveis a todas as pessoas que se encontrem nas zonas mais próximas do acidente.

Terminais Ro-Ro e contentores parados há uma semana

O Porto de Setúbal está parado desde o passado dia 6, o que leva a Associação dos Agentes de Navegação de Portugal a querer que as autoridades investiguem a responsabilidade do Sindicato dos Estivadores e da Actividade Logística

DIREITOS RESERVADOS

Associação de Navegação quer apurar culpa do sindicato dos estivadores na paragem do porto

POR HUMBERTO LAMEIRAS

F

az hoje oito dias que está parado o trabalho portuário nos terminais de contentores e RO-RO do Porto de Setúbal, pelo menos é o que a AGEPOR - Associação dos Agentes de Navegação de Portugal refere sobre greve do Sindicato dos Estivadores e da Actividade Logística (SEAL).

A paragem dos estivadores foi decretada no passado dia 6 depois da reunião entre membros do sindicato e alguns trabalhadores com responsáveis do porto não ter terminado em acordo.

Em comunicado, a AGEPOR afirma que “nenhuma greve ao trabalho em horário normal está legitimamente decretada e em vigor”, e que a greve que existe é às horas extraordinárias.

PORTO DE SETÚBAL. Terminais dos carros e de contentores estão parados há uma semana

“Mais uma decretada pelo SEAL que se soma aos cerca de 120 pré-avisos de greve que emitiu nos últimos 10 anos. Já para não falar dos constantes plenários de trabalhadores aos quais correspondem dezenas de dias de ausência de trabalho. E das manifestações com obscenas palavras de ordem em que nem os ministros são respeitados”.

A direcção nacional do AGEPOR diz ter sido informada que o “SEAL boicotou a assinatura de 30 contratos de trabalho permanentes que iam

ser assinados em Setúbal nos primeiros dias de Novembro”, e que o sindicato “exigiu aos operadores que os contratos que foram apesar de tudo assinados sejam rasgados”.

Refere ainda a associação através de comunicado que “o que nos dizem é que os trabalhadores que querem assinar contratos e trabalhar são coagidos, bem como as suas famílias, para que não o façam, para que não trabalhem. O que nos dizem é que os trabalhadores, sobretudo em Lisboa, durante as greves vão para as

baixas médicas para não perderem rendimento”.

Perante este leque de acontecimentos, a AGEPOR quer confirmar se os mesmos são verdade e “apela ao Ministério do Trabalho e Segurança Social que investigue se a paragem do trabalho sem greve é legítima e se as baixas são legítimas”. Mais ainda, pretende que a Autoridade para as Condições de Trabalho “investigue se houve eventuais pedidos de que contratos sejam rasgados”, e que as forças da ordem “possam

ajudar aqueles que legitimamente querem trabalhar a poderem fazêlo”. Quanto às alegadas coacções pretende que o Ministério Público também “investigue”. Considera também importante que o Ministério do Mar apure a verdade.

Contactado por O SETUBALENSEDIÁRIO DA REGIÃO, o presidente do SEAL, António Mariano, não adianta muitos comentários. “Só consigo responder depois de ler o conteúdo do comunicado. Face a parecer existir acusações aparentemente graves”.

Trabalhadores do Porto de Setúbal queixam-se à ACT Uma dezena de trabalhadores do Porto de Setúbal enviou uma queixa à Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) contra a administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, alegando excesso de carga horária, segundo um documento a que a Lusa teve ontem acesso.

De acordo com o pedido de intervenção inspectiva enviado à ACT, em 09 de Novembro, os trabalhadores alegam “horário de trabalho irregular”, que não está em conformidade “com o código de trabalho, contrato colectivo de trabalho, portaria que regula o pessoal das administrações portuárias”,

nem com o contrato individual de trabalho. “Neste horário só é adquirido mais um dia de descanso quando as 24 horas de trabalho sejam coincidentes com um sábado, domingo ou feriado”, lê-se no documento.

De acordo com os trabalhadores, a carga de trabalho semanal é sempre ultrapassada, oscilando entre as 48 e as 72 horas. Por sua vez, a carga horária anual atingiu as 2.376 horas em 2015 e as 2.352 horas em 2016 e 2017.

A situação aplica-se a 11 trabalhadores – cinco mestres, cinco maquinistas e um marinheiro – não

existindo “qualquer remuneração” pelo trabalho extraordinário.

Segundo o documento, as situações já foram objecto de tentativa de resolução junto da administrações dos portos visados, através de um advogado, não tendo as partes chegado a acordo.

“A empresa, desde 2003, ficou de mudar o horário e, até hoje, nada feito […]. Somos os únicos na empresa com este horário e as únicas [entre as] administrações portuárias.

Apela-se à mudança de horário e à igualdade com as restantes administrações”, concluem.

Jornalista Mário Rui Sobral de luto pelo falecimento do pai O jornalista de O SETUBALENSE – DIÁRIO DA REGIÃO Mário Rui Sobral está de luto pelo falecimento do pai. Mário Delgado Sobral, de 74 anos, faleceu na madrugada de ontem, no Hospital Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, onde estava internado há já alguns dias.

O funeral realiza-se hoje, com saída da Igreja do Samouco às

11h00 rumo ao cemitério do Samouco.

Ao camarada Mário Rui Sobral, e restante família enlutada, nesta hora difícil endereçamos as mais profundas condolências.

A redacção, departamentos comercial e administrativo, direcção e conselho de gerência.

Nove alunos com Mérito Escolar

TERÇA-FEIRA, 13/11/2018

REGIONAL

Nove alunos dos 2.º e 3.º ciclos dos ensinos básico, secundário e profissional foram distinguidos pela Câmara de Alcácer do Sal com prémios de Mérito Municipal Escolar, foi ontem divulgado.

Os estudantes receberam os certificados que atestam a sua prestação escolar no ano lectivo 2017/2018, uma lembrança simbólica e um cheque de apoio aos seus percursos académicos.

[ DIREITOS RESERVADOS ]

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ALCÁCER DO SAL DIÁRIO DA REGIÃO

PALMELA IMI desce para 0,375 e prédios degradados pagam a triplicar

[ DIREITOS RESERVADOS ]

Câmara aprova orçamento superior a 52 milhões

TAXA. Executivo municipal aprovou descida do Imposto Municipal sobre Imóveis para 0,375

POR FÁTIMA BRINCA

O

IMI em Palmela vai descer para 0,375, quando em 2017 se ficou pela percentagem de 0,387, com o PS a puxar dos galões através de Raúl Cristóvão a destacar que a redução “resultou do processo de negociação com a maioria que defendia 0,380 e nós conseguimos

baixar para 0,375”. O líder da bancada socialista defendeu que “é preciso sustentabilidade, mas conjugar também com uma gestão rigorosa em favor das famílias” e “procurar atingir até ao final do mandato a média nacional de 0,35”.

A proposta apresentada pelo vereador do PSD/CDS, Paulo Ribeiro, que defendia a taxa do IMI para 0,37, acabou por ser derrotada, com o autarca a lembrar que “a redução apenas retirava aos cofres da autarquia 175 mil euros e era mais amiga das famílias e conseguirmos até ao final do mandato atingir a média nacional dos 0,35 por cento”.

O presidente Álvaro Amaro, que apresentou a proposta, considerou

que “temos que ter uma visão comedida e ir reduzindo os impostos e as taxas municipais” pois “ao contrário de outros municípios não temos 85 por cento de co-financiamento e no próximo ano vamos ter que contrair empréstimos”. O edil destacou a intenção de “continuarmos a reduzir gradualmente a taxa do IMI”, que o município “tem promovido desde 2014, garantindo, ao mesmo tempo, o equilíbrio financeiro e a capacidade de investimento da autarquia, que tem neste imposto a sua receita mais importante”.

Os prédios urbanos passam a pagar de IMI 0,375%, sendo adoptadas reduções de 30% nos Imóveis na área de Intervenção do Gabinete

Festival do Moscatel com centenas de visitantes

Palmela brindou aos galardões conquistados Álvaro Amaro diz que é tempo de investir no alojamento local

A

utarcas e produtores de vinhos brindaram à efeméride de Palmela como primeira Cidade Europeia do Vinho em 2012,

depois de ter sido também galardoada com Cidade Portuguesa do Vinho em 2009.

O presidente da Câmara de Palmela, Álvaro Amaro, antes da realização do brinde, destacou “temos de reabrir um novo ciclo de trabalho com um compromisso de qualificação para inovar e construir

novos produtos”. O edil considerou prioritário “o investimento no alojamento local, porque queremos que quem nos visite também fique” e anunciou “estamos a preparar novas parcerias nesta vertente”.

O brinde assinalou também mais uma realização do Festival de Moscatel, que registou centenas de visitan-

de Recuperação do Centro Histórico de Palmela. Em relação aos prédios arrendados nesta zona haverá uma redução de: 20 por cento. A Câmara de Palmela aprovou também agravamentos no IMI em 300 por cento para prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano e prédios em ruína, em toda a área do concelho.

Também em relação ao IMI Familiar, o presidente anunciou que “terá uma dedução fixa para agregados familiares com filhas/os, até aos 70 euros, consoante o número de dependentes, com o objetivo de aliviar estas famílias, sujeitas a maior esforço financeiro, do valor dos impostos a pagar”, com a dedução fixa de 20€ para um dependen-

Orçamento inclui muitos investimentos e obras O presidente Álvaro Amaro sublinhou que espera “um ano com muitos investimentos e obras”, lembrando a conclusão de projectos como “a capela do cemitério, a conclusão da unidade de saúde, a intervenção nas encostas do castelo”, mas também o começo na regularização da Ribeira da Salgueirinha, a construção do Pavilhão na Escola Secundária de Palmela, a classificação do Monte do Francisquinho, no Pinhal Novo e a requalificação de 35 fogos do parque habitacional da câmara.

A vereadora do MIM, Palmira Hortense lamentou que o “orçamento não contemple a sugestão de construção de uma piscina a céu aberto na União das Freguesias de Poceirão e Marateca”. O vereador do PSD/CDS, Paulo Ribeiro considerou que o orçamento para o próximo ano “aponta obras como grandes novidades, mas sem verbas definidas e repete o que nos foi prometido no passado”. Para Raúl Cristóvão da bancada socialista, este “este não é o nosso orçamento, pois gostávamos que aumentasse mais o investimento, mas a maioria deve e tem condições para o pôr em prática”.

Luís Miguel Calha, vereador da CDU, enalteceu o orçamento que “projecta o futuro do concelho, protege as famílias e tem boa saúde financeira”.

O orçamento de 52,875 milhões de euros foi aprovado com os votos a favor da CDU, as abstenções do PS e do MIM e o voto contra do PSD/CDS.

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Orçamento Municipal 2019 foi aprovado com os votos a favor da maioria CDU e a abstenção do PS e MIM. PSD votou contra

te a cargo. Para dois dependentes a cargo a taxa de dedução será de 40 € e para três ou mais dependentes a cargo a dedução fixa será de 70€.

FESTIVAL. Brinde aos galardões de Palmela

tes, que não se amedrontaram com o mau tempo que atingiu Palmela e degustaram os vinhos, produtos re-

gionais com destaque para o queijo de Azeitão, doces e frutos secos.

FÁTIMA BRINCA

DIÁRIO DA REGIÃO

TERÇA-FEIRA 13/11/2018

REGIONAL

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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SEIXAL Deputados Municipais decidem quadro de investimentos no dia 28

Depois de ter sido aprovado em reunião de Câmara do Seixal, as Grandes Opções do Plano 2019 podem chumbar na Assembleia Municipal.

Joaquim Santos já apelou ao “bom senso político” da oposição, mas do outro lado da bancada CDU há quem fale num orçamento de promessas eleitorais

[ MANUEL FIALHO ]

Presidente da Câmara do Seixal apela à oposição para aprovar Orçamento Carlos Reis quer mais competências para as juntas

POR HUMBERTO LAMEIRAS

O

JOAQUIM SANTOS. Seixal tem boas finanças e pede investimentos

a interrogação recai sobre o sentido de voto dos três eleitos do BE e o do CDS. Para já, se a tendência deste quadro se mantiver, o Orçamento poderá passar à tangente.

“Seria impensável que aqueles que têm tido responsabilidades

governativas neste país e que em alguns momentos têm estado de costas voltadas para o município, possam vir agora cria constrangimentos e colocar em causa estas perspectivas de desenvolvimento”.

As perspectivas a que Joaquim San-

PALMELA Obra aguarda visto do Tribunal de Contas

Ajuste directo para a Ribeira da Salgueirinha

O

ajuste directo para a realização da obra de Regularização da Ribeira da Salgueirinha foi aprovado por unanimidade na sessão de câmara. A obra envolve um valor de mais de dois milhões e meio de euros e será realizada pela empresa Pinto & Braz, Lda. No entanto a intervenção só começará quando vier o visto do

Tribunal de Contas e abrange um percurso de cinco quilómetros, que começa na zona de confluência da Ribeira do Alecrim e a Barragem da Brejoeira.

A intervenção tem por objectivo prevenir as inundações, na entrada sul da vila de Pinhal Novo, que no último domingo causou enormes percalços aos condutores, que por

ali tiveram que circular.

A intensa chuva criou um enorme lençol de água, que inundou a EN 252, e uma das viaturas acabou por ser arrastada até à berma da ribeira, onde caiu.

O visto do Tribunal de Contas é de enorme urgência de forma a evitar futuras inundações.

FÁTIMA BRINCA

sário do concelho, onde falou em representação dos eleitos das freguesias questionava; “Por que razão não têm as juntas de freguesia mais competências delegadas pelo município?”.

Alegando a proximidade dos eleitos de freguesia com as populações, Carlos Reis afirmava que “os autarcas de freguesia estão disponíveis para trabalhar, têm soluções já partilhadas, projectos apresentados e intenções de parceria para construir equipamentos”. E acrescenta nova pergunta: “Por que razão se tem medo desta capacidade?”.

tos se refere são os investimentos feitos neste ano de mandato no edificado urbano, requalificação dos espaços verdes, equipamentos de educação e desportivos, limpeza urbana, abastecimento de água e saneamento. Intervenções que rondam os 20 milhões de euros.

A listagem de obras em curso, ou realizadas, foi citada pelo presidente da Câmara no seu discurso no acto comemorativo dos 182 anos do concelho, deixando assim um recado para os socialistas. E foi bem explícito quando disse que “neste aniversário fazemos dois apelos: que viabilizem este enorme caudal de investimento da Câmara Municipal do Seixal, viabilizando o Plano e Orçamento da Autarquia para o próximo ano”, e que “lutem ao nosso lado pelos necessários investimentos do Poder central, a quem pagamos 85% dos nossos

impostos, e que muito pouco tem investido no concelho”.

Para Joaquim Santos, se estas duas circunstâncias se confirmarem significa que “impera a racionalidade democrática e o bom senso político”, mais ainda quando o estado das finanças da autarquia do Seixal está bem e recomenda investimentos. Isto num concelho que “figura nos municípios com melhor eficiência financeira, maiores resultados económicos, maior diminuição de dívida, maior diminuição do IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis] e melhor indicador EBIDTA [indicador sobre recursos através d actividades operacionais]”.

Para o autarca estão assim criadas as condições que “possibilitam aumentar o investimento municipal”, mas para isso é preciso que o Orçamento passe no crivo da Assembleia Municipal.

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presidente da Câmara do Seixal, Joaquim Santos, espera que a Assembleia Municipal, que reúne no próximo dia 28, aprove o Plano e Orçamento para 2019.

Mas tudo indica ser difícil que assim aconteça. É que a oposição fala de um Orçamento “pensado para o ano de eleições”.

O documento já passou na reunião de Câmara em Outubro, mas à pele, com os 89 milhões de euros inscritos pela maioria CDU a merecerem o sim apenas dos eleitos comunistas enquanto os vereadores do PS votaram contra e o PSD e BE abstiveram-se.

Segundo O SETUBALENSE-DIÁRIO DA REGIÃO apurou, os deputados municipais socialistas vão manter a tendência de voto contra, enquanto o PSD vai trocar a abstenção pelo ‘chumbo’ ao Orçamento. Contra é bem possível que seja também o voto do deputado do PAN, enquanto

Com o presidente Joaquim Santos a afirmar que tem sido alargado o quadro das competências delegadas para as juntas de freguesia, com “um aumento de 20% das verbas transferidas da Câmara do Seixal para as juntas de freguesia, que vão totalizar neste mandato cerca de 7 milhões de euros”, o presidente da Junta de Freguesia de Fernão Ferro, Carlos Reis, diz que as juntas de freguesia podem ter mais competências delegadas.

Lembrando que as juntas de freguesia estão dependentes de outros poderes, locais e centrais, o autarca na cerimónia de aniver-

OBRA DA RIBEIRA. Câmara aguarda por visto do Tribunal de Contas

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DIÁRIO DA REGIÃO

TERÇA-FEIRA, 13/11/2018

LOCAL

MOITA Equipamento público

Sanitários públicos do Parque José Afonso novamente vandalizados Os novos sanitários públicos do Parque José Afonso, na Baixa da Banheira, voltaram a ser alvo de actos de vandalismo. Na últi-

ma semana foram furtados todos os apoios em inox das sanitas e uma porta. Materiais e equipamentos que a Câmara Municipal

da Moita já repôs por três vezes.

Estes dois sanitários foram instalados, em 2017, no âmbito de um conjunto de intervenções

de requalificação do Parque José Afonso para melhorar as condições de usufruto deste espaço de lazer.

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Prémio absoluto para “Amor Salgado”

Dupla de Setúbal vence concurso de doçaria Ana Fráguas e Paulo Carvalho das “Cegas Tradições” apresentam novo doce “feito com produtos da região, desde queijo de Azeitão, moscatel, alfarroba e laranja”

SETÚBAL União das Freguesias aposta no trabalho em rede

Concelho Local criado para trabalhar em proximidade O com a população

POR FÁTIMA BRINCA

A

União das Freguesias e o Setúbal Interinstitucional Gera Ação (SIGA), em coordenação com a SEIES - Sociedade de Estudos e Intervenção em Engenharia Social, uniram-se para criar o Conselho Local de Parceiros e dar uma melhor resposta social às necessidades da população do território.

O Conselho Local de Parceiros é composto por entidades com responsabilidade social no território que, através de um trabalho em rede, vão contribuir com as suas competências e ferramentas de ação para criar novas estratégias neste âmbito. E foca as suas principais acções em reflectir e agir sobre problemáticas de âmbito social, bem como as soluções e os recursos disponíveis para intervir.

Numa primeira fase encontra-se em análise a capacidade de resposta do Conselho Local de Parceiros de acordo com as entidades intervenientes participantes para que, no futuro, seja possível definir as estratégias de ação do projeto, dando início à sua componente prática.

O aumento do trabalho em rede, com parcerias e articulação entre parceiros, a criação de um guia de recursos para facilitar e optimizar o trabalho desenvolvido, a construção de uma visão de diagnóstico do território e a diminuição do isolamento das comunidades da periferia foram questões debatidas durante esta primeira reunião.

Projectar o futuro A primeira reunião deste Conselho Local de Parceiros realizou-se a 23 de Outubro e contou com a presença de 18 representantes de organizações que terão intervenção neste projeto.

Neste encontro, Rui Canas, presidente da União das Freguesias de Setúbal, realçou “o foco do trabalho em parceria e em rede", considerando este ponto “essencial para que juntos possamos chegar onde sozinhos não conseguiríamos”.

O autarca destacou também, que, “ainda não tinha sido possível reunir o tecido associativo da

freguesia em prol de um trabalho desta natureza”. Motivo pelo qual destaca a realização desta reunião como “uma boa base de partida”, porque “as instituições estão vivas, a questão social não é uma coisa por si, é algo que está em conjunto e em ligação com as restantes situações que existem”.

O Conselho Local de Parceiros prevê aumentar o número de entidades intervenientes neste projecto, tendo contado nesta primeira reunião com a presença dos representantes da União das Freguesias de Setúbal, do Projeto SIGA/SEIES, da ACM/YMCA Setúbal, do Agrupamento de Escolas Lima de Freitas, da APACCF – Associação de Professores e Amigos das crianças do Casal das Figueiras, da APPACDM – Associação de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, da APPDA Setúbal, da Associação de Moradores da Aldeia Grande, da Associação de Socorros Mútuos Setubalense, do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil (CADIn), da Cáritas Diocesana, da Cáritas Diocesana de Setúbal, da Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal, do ID7 – Associação de Desenvolvimento e Inovação, da Polícia de Segurança Pública (PSP), da SEIES e da UNISETI.

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Presidente da União das Freguesias de Setúbal une instituições em Conselho Social, para reflectir e agir sobre problemáticas de âmbito social, encontrar soluções e verificar recursos disponíveis

concurso de doçaria, que se realizou no sábado, na Casa Mãe da Rota dos Vinhos, contou com a participação recorde de 22 doces, divididos pelas categorias de Doce de Colher, Doce de Fatia e Doce Seco ou Biscoito.

O júri presidido por Gilberto Costa da Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril contou com Paula Magalhães, em representação da Câmara de Palmela, Lídia Marques, da Confraria Gastronómica, Jorge Mares, presidente da Junta de Freguesia e Manuel Rasteiro, representante da Entidade Regional de Turismo de Lisboa, que depois de provarem os 22 doces, durante quase três horas, atribuíram a pontuação máxima ao “Amor Salgado”.

Ana Fráguas e Paulo Carvalho das Cegas Tradições de Setúbal foram

as vencedoras do Prémio Absoluto, explicaram que o “Amor Salgado” “é feito com produtos da região, desde queijo de Azeitão, moscatel, alfarroba e laranja”. Com um atelier de doçura há dois anos nas portas de S. Sebastião, onde funciona o laboratório e a cozinha, as Cegas Tradições apostam também nas casquinhas e doce de laranja, lançam o desafio “venham degustar as nossas iguarias neste espaço informal para ficarem a conhecer a qualidade e a tradição, que temos para oferecer”.

Ana Ferreira veio de Pegões e conquistou o 1º lugar na categoria do Doce de Colher com o “Doce de Pera e Moscatel”, enquanto o Doce da Avó, de Maria da Luz Silva, de Palmela venceu o prémio de Doce de Fatia. A Fogacinha venceu a terceira categoria de Doce Seco ou Biscoito.

O vereador do Turismo, Luís Calha, destacou a importância do evento, que “foi uma peça do puzzle no binómio entre a doçaria e a gastronomia de Palmela, que está na moda”, pois 12 dos doces apresentados foram confecionados com moscatel. O autarca considerou importante a participação de tantos doces e prometeu “vamos continuar a apostar neste casamento feliz entre a gastronomia e o turismo”.

FÁTIMA BRINCA

GASTRONOMIA. Os vencedores com o vereador Luís Calha

DIÁRIO DA REGIÃO

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LOCAL

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SETÚBAL Produção de elementos da Universidade Sénior

Espectáculo que foi sucesso de bilheteira volta a esgotar esta noite a maior sala de espectáculos da cidade

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"Canções da Nossa Memória" de regresso ao Fórum Municipal Luísa Todi de no que diz respeito à actuação e ao trabalho que se está a fazer”.

Américo Jesus Pereira, revela que já está em mente um novo projecto, com o nome “Canções do Teatro de Revista à Portuguesa”, que inclui os êxitos da Revista à Portuguesa.

Este será um projecto que ainda vai ser construído, em moldes semelhantes a este e que “se tudo correr bem, estará pronto para Abril/Maio do ano que vem”.

POR INÊS ANTUNES MALTA

“

Este trabalho foi estreado em Maio e verificou-se um agrado geral por parte das pessoas, não só dos utentes da UNISETI como também dos seus familiares e amigos, que encheram o Fórum Municipal Luísa Todi”, começa por dizer Américo Jesus Pereira, professor da UNISETI e impulsionador deste projecto. “Embora o projecto seja construído com a maioria das pessoas a não ter experiência no teatro, algumas delas nunca pisaram um palco antes, esforçámos-nos para que este seja um projecto com muita dignidade com componentes que sejam do agrado das pessoas. Nomeadamente a inclusão de músicas que foram um êxito há muitos anos”, adianta, reforçando que “é um espectáculo que contém música, teatro, poesia, uma vez que cada canção é antecedida de um poema alusivo a essa mesma canção, e ainda a actuação da Escola de Dança Estrelas de Algeruz”.

O espectáculo tem lugar hoje à noite, pelas 21h30, no Fórum Municipal Luísa Todi, com a equipa multidisciplinar da comunidade educativa da Universidade Sénior de Setúbal a executar a sua segunda exibição. “Pelo êxito que obteve, metemos logo a hipótese de repetir. E é isso que vamos fazer agora, sabendo de antemão que a sala vai estar outra vez lotada, o que é muito gratificante”, revela. “É mais uma forma de estarmos vivos, de pormos as pessoas a trabalhar em grupo, dinamizar as nossas vidas, é essa a nossa intenção”, acrescenta, manifestando a vontade de levar o espectáculo a outros sítios, entre os quais centros de convívio das juntas de freguesia e outras instituições que se mobilizassem e mostrassem interesse para esse efeito.

Do repertório musical do espectáculo fazem parte êxitos como “Oh tempo, volta para trás”, “Carvoeiras”, “Ninguém foge ao seu destino”, “A agulha e o dedal”, “O dia da espiga”, fados, uma intervenção

As memórias vistas a partir de dentro

ESPECTÁCULO. Hoje à noite, no Luísa Todi com a equipa multidisciplinar da comunidade educativa da Universidade Sénior

cultural tradicional russa, realizada por Irina, aluna da instituição, e a Marcha do Centenário de Setúbal.

Para além da música, há ainda lu-

gar para a intervenção de um pescador setubalense, personagem desempenhada pelo próprio Américo Jesus Pereira, que interrompe o

espectáculo e durante alguns minutos anima a plateia a falar “à charroque”e a intervir juntamente com uma cantora “para criar diversida-

António Alberto é um dos participantes do espectáculo. “A minha participação está a ser muito boa, muito construtiva. Faço de José da Drogaria e também canto fado”, diz. “É uma grande satisfação ver o sucesso alcançado, uma vez que somos principiantes, e ainda mais na maior sala de espectáculos da cidade. Espero que tenha continuidade e que levemos isto para a frente”, desejando que o projecto continue com o sucesso alcançado até agora.

Para Irina, este projecto é um regresso aos tempos de juventude e sobretudo um intercâmbio cultural, entre Portugal e a Rússia. “Gostava de actuar quando era mais nova, participava em peças e este acaba por ser também um regresso a esses tempos”, explica. “Na peça, falo em português, língua que eu adoro, e canto em russo para que os presentes também conheçam e tenham contacto com a minha língua. Sinto-me muito honrada com este convite do professor Américo”, adianta. Aluna da UNISETI há cinco anos, Irina agradece “a oportunidade, que é única e uma forma de a integrar ainda mais na língua portuguesa”.

Mário e Virginia são um casal e ambos são alunos da Universidade Sénior desde 2015 e parte integrante do espectáculo. Mário canta, faz parte do Grupo de Cante Alentejano. Virgínia também é um dos elementos do grupo mas nesta terça-feira estará responsável pela declamação de poesia. “Nunca tinha feito algo deste género mas tinha vontade e está a ser muito interessante, a experiência e o convívio. Somos um grupo com gostos em comum e com muita vontade de nos empenhar para fazer o melhor”, refere, considerando que este segundo espectáculo é “uma enorme responsabilidade e tem toda uma adrenalina inerente”.

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OPINIÃO

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

OPINIÃO

APSS e as suas dragagens: mais uma lição de autismo!

José Pujol Advogado. Presidente da Mesa da Assembleia geral do Clube da Arrábida

O “simulacro” de “esclarecimento público” promovido pela APSS na semana passada é a prova de que o assunto nunca havia sido discutido no tempo, modo e lugar em que deveria ter sido – isto é, antes da aprovação do projecto e da assinatura do contrato. Vem assim a APSS dar razão aos que têm vindo a alertar para a falta de discussão pública da obra, da DIA… Facto já reconhecido publicamente até mesmo por um dos grupos parlamentares.

Com efeito, a sessão de esclarecimento sobre as dragagens promovida pela APSS, convocada com 48 horas de antecedência, num horário incompatível com o horário laboral da maioria das pessoas, e sem lugares sentados suficientes, numa sala exígua e sem condições de trabalho, vai na linha que a APSS tem seguido. Até a própria manipulação do microfone pela Lídia Sequeira, só falando quem dá jeito e no momento que dá jeito, diz tudo sobre o formato

adoptado.

Tudo culminou com a intervenção de uma das participantes, dizendo: “as pessoas que estão na mesa têm de respeitar todos os presentes”; ou de outro participante: “mentirosos, saiam da sala”; ou ainda do pescador Celestino, dizendo: “já está tudo decidido, estamos aqui a falar, mas vai dar sempre à mesma conversa”…”estas sessões não servem para nada”. A sala respondeu em uníssono e em voz bem alta: “NÃO!!!”; em resposta à pergunta da presidente da APSS: “querem um novo porto?”

Refira-se que havia lugar sentado para os senhores vereadores e para os senhores deputados da Assembleia da República eleitos pelo círculo de Setúbal, que foram convidados expressamente, não tendo comparecido nenhum dos deputados – o que não deixa de ser estranho se se ponderar que está em causa o futuro de Setúbal para os próximos 100 anos.

A APSS, no seu estilo habitual, presenteou a assembleia com a sua versão dos factos, porque a “verdade é uma coisa muito complexa” (como lembrou Lídia Sequeira), voltando ao mesmo disco riscado, insistindo pateticamente: - Que os pilotos da barra foram consultados; - Que o ecoturismo é o ideal para esta região e não o turismo de massas; - Que os estudos dos cientistas são isentos (apesar de a APSS ter pago 1 Milhão de euros por esses estudos)…

- Que a obra e as dragagens são fantásticas para a ecologia e o ambiente; - Que um pequeno barco de recreio causa mais impacto ambiental nos golfinhos que milhares de mega navios porta-contentores Panamax, 365 dias por ano; - Que não há qualquer relação entre as dragagens e a erosão costeira; - Que existem estudos de monitorização da areia desde 2004 – apesar de no livro do Clube da Arrábida de 2011, sobre o desassoreamento, o mesmo Ernesto Carneiro, ter dito que tinham de se fazer estudos para determinar as

causas do desassoreamento; - Que vão ser criados 30.000 postos de trabalho (número que muda todas as semanas e que não bate certo com o que consta do EIA) – omitindo-se quantos postos de trabalho vão ser destruídos na economia sustentável e amiga do ambiente; - Que são 3 milhões de metros cúbicos de areia, apesar do EIA referir 6,5 milhões de metros cúbicos de areia; - Que o projecto licenciado é suficiente para os navios navegarem (quando os pilotos dizem que vão encalhar e que vão ser necessárias mais dragagens que não estão contempladas no EIA) – em suma, a obra necessária à passagem dos navios, não é a obra que foi licenciada… (o que constituirá, no mínimo, um crime ambiental, passível de procedimento judicial); - Que o projecto só causa impacto ambiental num período reduzido (ignorando que as dragagens periódicas de 100.000 m3, de 6 em 6 meses, se vão arrastar para sempre).

Tudo pelo meio com algumas das habituais lições de moral da Lídia Sequeira – “querem saber como é que eu eduquei os meus filhos e os meus netos? Com trabalho!!! Ensinei-lhes que sem trabalho nada se consegue!”

– tudo ao melhor estilo paternalista a lembrar as “Conversas em Família” – programa da RTP, em que Marcello Caetano transmitia ao povo português, há mais de 50 anos, aquilo que o povo já adivinhava, isto é, que o próprio Marcello Caetano é que sabia o que era bom para a Nação e para todos os portugueses.

Isto misturado com algumas frases verdadeiramente bíblicas da Presidente da APSS, tais como: “é uma questão de educação”…”têm o dever de me ouvir”…”eu já lhe dou a palavra, mas primeiro vai-me deixar acabar”…”o senhor tem de ser honesto”…”o senhor vai fazer o favor de se comportar bem”…”as filas da frente são para os senhores deputados”. É de saudar a grande qualidade das intervenções do público. Nomeadamente o momento alto em que Pedro Narra desmasca-

ra o cientista dos golfinhos, contratado pela APSS, fazendo-lhe algumas perguntas a que o dito cientista não sabia responder – o que torna tudo muito, mas mesmo muito, preocupante… É claro que se, e quando, morrer ou desaparecer o primeiro golfinho, saberemos quem responsabilizar pela prática de crimes contra o ambiente e contra a vida destes animais.

Em suma, constatou-se o total divórcio entre a APSS e a população de Setúbal!

Mas constatou-se mais ainda: Uma APSS isolada e sitiada, vítima do seu próprio autismo e sobranceria.

Uma APSS a tomar consciência que não é dona do Sado, nem do Porto e muito menos de Setúbal e do seu futuro.

Uma APSS prisioneira da tecnocracia e da falta de capacidade de dialogar e de aprender.

Uma APSS abandonada pela Presidente da Câmara e pela Ministra do Mar. Uma APSS a lutar por implementar um modelo de desenvolvimento que está 150 anos desactualizado.

Uma APSS num desesperado frenesim para salvar as negociatas logísticas e os contentores, com que já se comprometeu ainda que para isso seja necessário destruir um património natural que nada lhe diz porque não consegue converter em euros.

Uma APSS a perceber, na vós hesitante, gaguejante e trémula do Eng.º Ernesto Carneiro, que como diria Bob Dylan - “TIMES ARE A-CHANGING” – “OS TEMPOS ESTÃO A MUDAR”: “Admitam que as águas à vossa volta subiram / Admitam-no rapidamente / Vão ficar encharcados até aos ossos / Comecem já a nadar / Ou vão afundar como uma pedra / Porque os tempos estão a mudar / The times are a-changing”.

“Venham deputados e vereadores / Por favor atendam o apelo / Não fiquem à porta / Não bloqueiem a entrada / Não se deixem entalar / Quem será que parou / Há uma batalha lá fora / E é furiosa / The times are a-changing”.

TERÇA-FEIRA 13/11/2018

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JOSÉ GUERREIRO MALVEIRO

JOSÉ LUÍS GUERREIRO DELGADO

ROSA DE JESUS LÁZARO CUSTÓDIO

OLÍVIA GUERREIRO DORES

DE 84 ANOS FALECEU EM 03/11/2018

DE 63 ANOS FALECEU EM 06/11/2018

DE 80 ANOS FALECEU EM 06/11/2018

DE 83 ANOS FALECEU EM 06/11/2018

Sua Esposa, Filho, Nora, Netos e Restante Família vêm por este meio na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, agradecer a todos os que se dignaram a acompanhar ou que de outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

Sua Esposa, Filhos, Nora, Genro e Restante Família vêm por este meio na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, agradecer a todos os que se dignaram a acompanhar ou que de outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

Sua Filha, Neto e Restante Família vêm por este meio na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, agradecer a todos os que se dignaram a acompanhar ou que de outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

Seu Esposo, Filho, Nora, Netas e Restante Família vêm por este meio na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, agradecer a todos os que se dignaram a acompanhar ou que de outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Pinhalnovense, Lda.

Agência Funerária Pinhalnovense, Lda.

Agência Funerária Pinhalnovense, Lda.

Agência Funerária Pinhalnovense, Lda.

ARPI Pinhal Novo Assembleia Geral Ordinária Em conformidade com as disposições legais aplicáveis e para o efeito do disposto nos art.° 27, art° 28, alinea c), art° 29, n°1 e 3 e art.°30, n° 1 e 2 dos estatutos. Convoco todos os associados para uma reunião ordinária da Assembleia Geral, a decorrer na sede Social da Associação de Reformados Pensionistas e Idosos da Freguesia de Pinhal Novo, sito na rua Infante D. Henrique n° 81, em Pinhal Novo, no dia 30 de Novembro de 2018, pelas 14,00 horas, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto 1— Apreciar e votar o plano de Atividades e Orçamento da Direção e parecer do conselho fiscal, para o ano de 2019.

Ponto 2 — Diversas informações gerais.

De acordo com o art.° 31, n° 1 dos estatutos, se à hora marcada e publicitada não estiverem presentes mais de metade dos associados com direito a voto, a Assembleia reunirá uma hora depois com qualquer número de associados.

Pinhal Novo, 6 de Novembro de 2018 O Presidente da Assembleia Geral António Branco Santos

Santa Casa da Misericórdia de Palmela Assembleia Geral Eleitoral Convocatória Usando a faculdade que me confere a alínea e) do n° 1 do art° 21° do Compromisso desta Instituição, convoco a Assembleia Geral Eleitoral da Santa Casa da Misericórdia Palmela, para urna reunião ordinária a realizar no próximo dia 20 de Dezembro de 2018, pelas 20,00 horas, na Biblioteca da Santa Casa da Misericórdia de Palmela, tendo como ponto único da ordem de trabalhos: - Eleição dos Corpos Sociais da Santa Casa da Misericórdia de Palmela, para o quadriénio 2019 - 2022. a) O acto eleitoral decorrerá entre as 20H00 e as 22H30. b) O caderno eleitoral provisório, bem como o regulamento interno eleitoral, encontram-se disponíveis, para consulta, nos serviços administrativos da Misericórdia. c) As listas candidatas, subscritas por um número mínimo de dez irmãos, devem dar entrada nos serviços administrativos da Misericórdia, durante o período de expediente, até às 17H30 do dia 4 de Dezembro de 2018.

Palmela, 12 de Novembro de 2018 O Presidente da Assembleia Geral Prof Doutor Alberto Manuel Trovão do Rosário

EXTRACTO ____Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que neste cartório, sito na R. Quinta da Cerca, Lt. 1, R/C Esq., Palmela, no livro de notas para escrituras diversas nº 14, de fls. 109 a fls. 110, verso, se encontra exarada uma escritura de justificação, com data de hoje, em que foi interveniente CIDÁLIA MARIA MACAU ALEGRIA LOUREIRO, NIF 141 972 769, viúva, natural da freguesia de Pinhal Novo, concelho de Palmela, residente na R. Ernesto Vieira, lote 17 - D, Redondos, Fernão Ferro, Seixal, que declarou ser dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do PRÉDIO RÚSTICO, com a área total de 4.945,90 metros quadrados, composto de vinha com regadio, que confronta do Norte com Luís Manuel Cavaleiro Macau, do Sul com Rosalina Miranda Macau e marido, Américo dos Santos, do Nascente com Ivone de Oliveira Macau, e do Poente com Noémia Miranda Macau e Manuel Joaquim Gomes da Silva Pratas, sito em Algeruz, na freguesia e concelho de Palmela, inscrito na matriz predial rústica sob parte do artigo 162, secção I, que resultou da divisão do artigo 112, de que é titular a herança indivisa de António Domingos Macau, NIF de Herança 702 888 273, com o valor patrimonial actual total e atribuído de €330,00, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Palmela._________________________________________________________ ____Que a posse do identificado prédio rústico lhe adveio por sucessão hereditária, sendo ela a única interessada nas heranças ilíquidas e indivisas abertas por óbito de Delfina Miranda Macau, sua mãe, e de Diativo Rodrigues da Costa Alegria, seu pai, nos termos da escritura de “Habilitações de Herdeiros”, lavrada no Cartório Notarial em Setúbal, a cargo da notária Lic. Maria Teresa Morais Carvalho de Oliveira, exarada a fls. 28 e seguinte, do livro de notas para escrituras diversas nº 340 - A. _____________________________ ____ ___Que os mencionados Delfina Miranda Macau e Diativo Rodrigues da Costa Alegria, por sua vez, adquiriram a posse do identificado prédio rústico em data que não pode precisar, mas seguramente antes de 1970, por lhes haver sido adjudicada na partilha em vida e divisão amigável levada a efeito, por acordo meramente verbal, com os próprios e os presumidos herdeiros de António Domingos Macau e Ilda Miranda Macau, que também usava Ilda Miranda, seus avós maternos, casados que foram sob o regime da comunhão geral e com última residência habitual em Areias Gordas, Palmela, pelo que não ficaram a dispor de título formal que lhes permitisse o registo a seu favor na Conservatória do Registo Predial mas, desde logo, entraram na posse e fruição exclusiva do mesmo, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, nomeadamente fazendo e mantendo sementeiras e plantações, retirando deles todas as suas utilidades, colhendo os frutos naturais e suportando os respectivos encargos com despesas de cultura, sementes, matérias-primas, produção e colheita. _______________________________________________ ____Que ela está, assim, na posse do imóvel objecto deste acto há mais de 20 anos, posse iniciada pelos mencionados antecessores e continuada nela, por sucessão hereditária, sem a menor oposição de quem quer que seja, posse que foi adquirida e mantida sem violência e que, desde o seu inicio, foi exercida sem interrupção ou ocultação e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente, com ânimo de quem exerce direito próprio, sendo por isso uma posse pública, pacifica, contínua, pelo que adquiriu o referido prédio rústico por usucapião que invoca, justificando assim o direito de propriedade, dado que esta forma de aquisição originária, por natureza, não pode ser comprovada por quaisquer outros títulos, documentos ou meios extrajudiciais normais. _____________Está conforme o original, como se narra. ________________________________________ _____________Palmela, 12 de Novembro de 2018. ____________________________________________ A notária,

Conta reg. sob o nº 63 Foi emitido recibo.

(Elisa Maria das Neves Saraiva)

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JOSÉ FERREIRA COELHO

LUCINDA MARIA

MÁRIO LUÍS MENDES MARQUES

MANOEL FERNANDO DOS SANTOS DA SAÚDE

(1928– 2018)

(1929 – 2018)

(1965 – 2018)

(1945 – 2018)

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

Participação e Agradecimento

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de José Ferreira Coelho. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Lucinda Maria. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Mário Luís Mendes Marques. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Manoel Fernando dos Santos da Saude. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

PEQUENOS ANÚNCIOS

DOMITÍLIA DE JESUS CÉSAR BATISTA PINTO FALECEU A 10/11/2018 PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO Seu esposo, filhas, genros, netos e restante família, têm o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente muito querido e de informar que o funeral se realiza hoje, dia 13/11/2018, às 15:30 horas, da capela do Socorro, para o crematório de Setúbal, pelo que agradecem reconhecidamente a todos os que se dignarem acompanhá-lo à sua última morada, bem como aos que das mais diversas formas, lhes manifestarem pesar.

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FUNERAIS - CREMAÇÕES TRASLADAÇÕES SERVIÇO PERMANENTE 24 HORAS Rua Gago Coutinho, 1 - 7520-213 SINES Tel./Fax: 269 632 454 Tlms.: 966 052 882 / 966 720 401 funerariasineense@hotmail.com

ILDA DOS ANJOS DA SILVA SOUSA PRAZERES NASCEU 07-11-1949 FALECEU 07-11-2018 PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO Seu esposo, filha, netos e restante família, agradecem reconhecidamente a todos os que se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que de outra forma manifestaram o seu pesar, cerimónia que ocorreu no passado sábado, no crematório de Nª Srª da Paz.

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José Maria da Fonseca regressa às aguardentes especiais

Velha Mosca está de volta com nova imagem

TERÇA-FEIRA, 13/11/2018

SOCIEDADE

Passados 30 anos, a José Maria da Fonseca relança a famosa Aguardente Mosca, um ícone dos destilados criado em 1937.

Esta Aguardente vínica ressurge

SETÚBAL Maratona das artes e da inclusão em palco até 9 de Dezembro

ExpressArte sobe aos palcos de Setúbal como chave para a inclusão

POR ANA MARTINS VENTURA

U

m encontro de expressões artísticas que teve início, no dia 10, com a inauguração da exposição “Cá das Nossos”, uma mostra patente na Casa do Largo - Pousada da Juventude de Setúbal até 3 de Dezembro, apresentou ontem a sua cerimónia oficial de abertura.

Um momento com a apresentação de 8 grupos artísticos, de diferentes expressões, desde o teatro, à música e dança.

Durante a cerimónia de aberturas da XIX edição do Festival ExpressArte, José Salazar, presidente da direcção da APPACDM - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, ressalvou o facto de “este ano pela primeira vez, o festival ser apresentado no palco mais nobre

madeira velha utilizados no envelhecimento do Moscatel, foram produzidos 4 500 litros desta aguardente que revela aromas a caramelo. O relançamento des-

ta aguardente pretende “recuperar e preservar uma antiga tradição da José Maria da Fonseca no domínio das aguardentes especiais”.

da cidade, o Fórum Municipal Luísa Todi”. Uma prova, na sua perspectiva “sobre a importância crescente da inclusão que este festival representa para todo o concelho”.

O vereador Pedro Pina destacou que “esta era uma vontade e um compromisso da Câmara Municipal e existia uma grande vontade de ver este compromisso realizado. Por isso é com grande satisfação que vemos hoje o ExpressArte em palco no Fórum Luísa Todi. Um ano em que quisemos criar mais e melhores condições para todos os que participam neste movimento das artes”.

“Uma maratona de espectáculos” José Salazar apresentou o próximo mês como “uma maratona de espectáculos, a decorrer em dezenas de lugares, até dia 9 de Dezembro, com o envolvimento de centenas de pessoas que se realizam através da arte”.

Destaque especial para os grupos “Singularidades”, “Espiral”, “Rodança”, “Conversas Estranhas à Mesa”, “Momentos de Talento”, “MOVE-TE”, “Diverte-te e Dança” e “Vozes de Luz”.

SEIXAL Sessão sobre “Gestão de processos” amanhã nos Serviços Centrais

ALEX GASPAR

Centenas de utentes da APPACDM vão promover dezenas de espectáculos, do teatro, à dança, música e pintura, durante o próximo mês

com uma imagem renovada com o objectivo de “voltar a ser uma referência”, afirma a produtora vitivinícola.

Com estágio em cascos de

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REGIÃO

Cafés Temáticos para impulsionar dinâmicas empresariais Concebidos para dar continuidade ao trabalho de apoio aos atuais e futuros empresários, as sessões de Cafés Temáticos dizem fornecer um conjunto de ferramentas para afirmar os negócios

O

auditório dos Serviços Centrais da Autarquia recebem amanhã, quarta-feira, mais um dos Cafés Temáticos– Coffee Break Empresarial, desta vez dedicado ao tema “Gestão de processos”. A sessão vai decorrer entre as 9h15 às 13h15. A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição até dois dias

antes da data da sessão.

Estes Cafés Temáticos dirigidos a empresas, são bimestrais e direccionados a micro e pequenas empresas e a pessoas com uma ideia de negócio. Segundo avança a organização, esta segunda sessão “pretende dar continuidade ao trabalho de apoio aos atuais e futuros empresários com ferramentas práticas para o desenvolvimento das suas actividades”.

As sessões são dinamizadas por Sónia Grazina, directora executiva da Finance4You, e pelas oradoras convidadas, Alice Telhado, directora da WideConsulting, Paula Martins da SkilUP, Ana Almeida da SpikUP e Teresa Peres da HR4U. A próxima sessão está marcada para dia 23 de Janeiro de 2019 e terá como tema “A contabilidade ao

serviço do empresário”.

Localizada no núcleo urbano antigo do Seixal, a Incubadora de Empresas Baía do Seixal disponibiliza gabinetes modernos, qualificados, infraestruturados e equipados para apoiar e facilitar a instalação de novas empresas.

O objectivo é fomentar o desenvolvimento económico, diversificar o tecido empresarial e criar emprego estável e qualificado, dando preferência a quem apresente projectos criativos em áreas da inovação. Segundo diz a autarquia “as empresas ou os potenciais empresários que se candidatem à incubadora serão apoiados no arranque da sua actividade e podem ocupar os gabinetes por um período até 4 anos, com valores de arrendamento muito inferiores aos de mercado”.

DIÁRIO DA REGIÃO

TERÇA-FEIRA 13/11/2018

O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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Amora ‘B’ vence na Qt.ª Conde e isola-se no comando da 1.ª Divisão Distrital de Juniores TERÇA-FEIRA, 13/11/2018

equipa da Quinta do Conde baixou para o quarto lugar sendo ultrapassada pelos Pelezinhos (que venceu o Com. Indústria por 2-1) e pelo Olímpico do Montijo que nesta jornada foi ganhar a Sesimbra, pela mesma marca. Em evidência estiveram ainda os Pescadores da Caparica que foram à Trafaria

ganhar por 2-1 assim como o Galitos que foi a Alcochete triunfar por uma bola a zero.

O Palmelense que foi a única equipa que jogou em casa a ganhar levou a melhor no confronto com o Almada e no jogo da estreia do seu novo treinador (Dinis Rosa, exAmora) não conseguiu melhor que um em-

pate frente ao Ginásio Corroios que conquistou o seu segundo ponto na competição.

Resultados: Alcochetense 0 Galitos 1; Trafaria 1 Pescadores 2; Sesimbra 1 Olímpico do Montijo 2; Palmelense 3 Almada 1; Fabril 2 Corroios 2; ADQC 1 Amora B 3; Pelezinhos 2 Comércio Indústria 1. JP ARQUIVO / LUSA

DESPORTO

Numa jornada que foi em grande parte favorável as equipas que jogaram na condição de visitante o grande destaque vai para a vitória alcançada pelo Amora B na Quinta do Conde que deixou a equipa da Medideira sozinha no comando da tabela classificativa. Com a derrota sofrida, a

VITÓRIA DE SETÚBAL

Sadinos jogam tudo ou nada na Taça da Liga frente ao Tondela Só um triunfo mantém os sadinos na luta pela presença na final-four da competição POR RICARDO LOPES PEREIRA

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epois do triunfo (2-1) de sexta-feira sobre o Feirense, o Vitória FC regressa amanhã de tarde ao trabalho para dar início à preparação do duelo de domingo, pelas 11:45 horas, frente ao Tondela, a contar para a 2.ª jornada do grupo B da Taça da Liga. Para repetir pela terceira época consecutiva a presença na final-four da prova, os sadinos estão obrigados a vencer os beirões.

Apenas somando os três pontos no domingo, os vitorianos (actualmente com um ponto graças à igualdade 3-3 obtida com o Nacional) adiam para a derradeira ronda do

grupo, na recepção ao Sp. Braga (actual líder com seis pontos), a decisão da qualificação, que está reservada ao primeiro classificado. Caso tenham êxito com o Tondela, que ainda não pontuou, os sadinos discutem na derradeira jornada do grupo, agendada para 28 de Dezembro, o primeiro posto com os minhotos.

Na semana em que arranca a preparação para o confronto com o Tondela, o treinador Lito Vidigal não vai pode contar com três jogadores por estarem ao serviço das respectivas selecções. Falamos do guarda-redes Joel Pereira (nos sub-21 de Portugal), do médio Mikel Agu e do avançado Mendy, respectivamente, ao serviço das selecções A da Nigéria e GuinéBissau.

O guardião Joel Pereira, titular da baliza sadina na partida de sextafeira com o Feirense, foi convocado para representar a Selecção Nacional de sub-21, nos jogos dos play-off de acesso ao Europeu frente à Polónia.

A primeira mão joga-se na próxima sexta-feira, pelas 18 hora,s em Zabrse, na Polónia, a segunda será a 20 de Novembro, 17 horas, em Chaves.

O médio Mikel Agu, que na sextafeira contribuiu para o triunfo do Vitória sobre o Feirense, foi chamado pela Nigéria para o jogo do grupo E da fase de qualificação para a CAN

2019, com a Africa do Sul, que terá lugar sábado, em Joanesburgo e também para a partida amigável entre os nigerianos e a selecção do Uganda, agendada para 20 de Novembro.

Por último, o avançado Mendy, autor do golo que abriu caminho à vitória dos setubalenses sobre os fogaceiros, voltou a ser chamado à Se-

Após triunfo (0-2) com o Benfica

Juvenis muito perto da qualificação para a fase final A equipa de juvenis do Vitória FC alcançou anteontem de manhã um triunfo, por 0-2, sobre o Benfica (golos de André Lopes e Aroeira, aos 20 e 80 minutos, respectivamente), em partida da 10.ª e penúltima jornada da primeira fase do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão, (Série D) realizada no Seixal.

Com este resultado o Vitória ascendeu ao quarto lugar da classificação e necessita a apenas de um ponto para garantir, matematicamente, a presença na fase seguinte que vai apurar o Campeão Nacional. Na próxima jornada, os sadinos recebem o Barreirense e em caso de vitória, ou até mesmo um empate, garantem presença na fase seguinte.

lecção do seu país (Guiné Bissau), para disputar mais uma partida (diante da Namíbia) do Grupo K da fase de grupos para o apuramento da CAN 2019.

Além dos três jogadores que estarão ao serviço das respectivas selecções, o treinador Lito Vidigal continua esta semana a não contar com os lesionados André Sousa, André Pedrosa e Berto, jogadores que continuam a cargo do departamento médico do clube, que hoje reavalia os três atletas.

Quem também foi chamado à selecção, neste caso de sub-17 de Portugal, foi o guarda-redes João Valido, de 18 anos, que vai disputar o Torneio Preparatório UEFA 2018/2019. A competição, em que estará o guardião que tem actuado pelos juniores e sub-23 vitorianos, terá lugar em Yerevan (Arménia), entre hoje e 21 de Novembro. Além de Portugal e do país anfitrião, Alemanha e Holanda são os outros participantes.

TERÇA-FEIRA 13/11/2018

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O DIÁRIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

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ANDEBOL Campeonato Nacional da 2.ª Divisão

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Alto do Moinho sofre primeira derrota no campeonato

PALMELENSE

Jogo com o C. Piedade não se deveria ter realizado

Começou com uma hora de atraso e terminou praticamente às escuras As duas equipas estavam de acordo mas o árbitro decidiu dar início ao jogo do qual resultou a lesão de dois jogadores que em situação normal não teriam acontecido. Jaime Margarido, treinador da equipa de Palmela, conta as incidências POR JOSÉ PINA

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Palmelense perdeu na sua deslocação ao Monte de Caparica onde defrontou o C. Piedade B, com um golo sofrido em tempo de compensação (90+5’), num lance que deixou muitas dúvidas quanto à sua legalidade, mas a contestação não se fica por aqui.

O temporal deixou o campo Rocha Lobo em péssimas e à hora marcada era impossível dar início ao jogo. As duas equipas eram da opinião que não havia condições para jogar mas

depois de algum tempo de espera o árbitro entendeu que a situação havia melhorado e o jogo começou com uma hora de atraso, facto que obrigou que toda a segunda parte fosse jogada com iluminação artificial muito deficiente. E, a tudo isto acresce ainda duas lesões sofridas pela equipa de Palmela que em situação normal não teriam acontecido.

Jaime Margarido, treinador do Palmelense não tem dúvidas. “O que aconteceu não devia ter acontecido porque disputámos o jogo em péssimas condições climatéricas. Tanto eu, como treinador do Cova da Piedade estávamos conformados com a não realização do encontro mas o árbitro decidiu iniciá-lo por indicação de alguém que estava na bancada”.

“O jogo realizou-se e o Palmelense acabou por ter dois jogadores lesionados, por causa disso. As pessoas não compreendem o esforço feito pelos jogadores naquelas condições em duelos sucessivos num relvado completamente encharcado em que a bola praticamente não rola. Isso fez com que o jogo fosse feio e que fosse jogado com muito pontapé para

a frente por parte das duas equipas.

Não havia outra maneira de jogar”, acrescentou.

Perdemos de forma injusta Sobre o jogo Jaime Margarido diz que “houve algumas oportunidades de golo, talvez mais para o nosso lado mas pode-se dizer que foi equilibrado. O resultado mais justo teria sido o empate e se houvesse alguma equipa que tivesse que ganhar, teria que ser o Palmelense. Mas o que aconteceu foi precisamente o contrário”.

“Perdemos de forma injusta” salienta o treinador do Palmelense que considera que “a AF Setúbal devia ter em conta estas situações. Fomos nós os prejudicados como poderia ter sido o Cova da Piedade”.

“Tivemos que jogar toda a segunda parte praticamente às escuras porque a iluminação era péssima e, nessas condições, aos 95 minutos, sofremos um golo em posição de fora de jogo que provavelmente não terá sido assinalado devido por falta de visibilidade”, rematou.

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Alto do Moinho sofreu a primeira derrota no Campeonato Nacional da 2.ª Divisão no jogo que disputou em Queijas com o Grupo Musical 1.º Dezembro, mas manteve a sua posição na liderança da Zona 3 porque o segundo classificado, o V. Setúbal, viu o seu jogo com o Sassoeiros ser adiado para quarta-feira.

O jogo disputado no Pavilhão Noronha Feio decorreu com muito equilíbrio registando ao intervalo 10-9 para a equipa da casa que na segunda parte ampliou a sua vantagem para 26-22. Na equipa do Alto do Moinho, que não esteve ao seu melhor nível, quem mais se destacou foi Victor Talmazan e Miguel Queluz, com quatro golos.

Nesta jornada em excelente plano esteve o Torrense que foi ganhar a Lagoa, por 21-20. Como o resultado dá a entender foi uma vitória muito difícil de obter mas muito saborosa porque permitiu aos jogadores da equipa da Torre da Marinha melhorarem ligeiramente a sua posição na tabela classificativa. O jogo, que foi disputado de forma muito renhida e equilibrada, chegou ao intervalo com uma igualdade 10-10. Vasco Boal e David Saraiva com cinco golos foram os melhores marcadores da equipa.

Quem continua sem ganhar é o Ginásio do Sul que até agora de po-

sitivo apenas conseguiu um empate, tudo o resto tem sido derrotas. Desta vez perdeu em casa com o Camões por 22-23. A equipa da Cova da Piedade foi para o intervalo com uma vantagem de dois golos (12-10) mas na segunda parte permitiu que o adversário marcasse mais três (1310) e acabou por sair derrotado.

Tiago Gonçalves, Diogo Neves e Álvaro Guerra foram os melhores marcadores da equipa com cinco golos.

Na classificação o Alto do Moinho é primeiro com 22 pontos, o V. setúbal está em segundo lugar com 19, o Torrense em oitavo com 14 e o Ginásio do Sul em último com 9 pontos.

Resultados e Classificação Resultados: 1.º Dezembro 26 Alto do Moinho 22; Zona Azul 32 Marienses 28; Lagoa 20 Torrense 21; Ginásio do Sul 22 Camões 23; V. Setúbal – Sassoeiros (quarta - feira).

Classificação: 1.º Alto do Moinho, 22 pontos; 2.º V. Setúbal e 1.º Dezembro, 19 pontos; 4.º Marienses, 16 pontos; 5.º Lagoa e Camões, 15 pontos; 7.º Sassoeiros e Torrense, 14 pontos; 9.º Zona Azul, 13 pontos; 10.º Ginásio do Sul, 9 pontos.

Próxima jornada (17/11): 1.º Dezembro - Alto do Moinho; Zona Azul – Marienses; Lagoa – Torrense; Ginásio do Sul – Camões; V. Setúbal – Sassoeiros.

JOSÉ PINA

2.ª DIVISÃO DISTRITAL No passado sábado, no campo Leonel Martins

Juventude Cercalense não compareceu ao jogo com Quintajense

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4.ª jornada do Campeonato Distrital da 2.ª Divisão, que teve alguns jogos adiados devido ao mau tempo, ficou também marcada pela não realização do jogo (antecipado para sábado) Quintajense – Juv. Cercalense em virtude da equipa visitante não se ter deslocado ao

Campo Leonel Martins.

Depois de esperar o tempo estipulado no regulamento a equipa de arbitragem fez a chamada aos jogadores do Quintajense, devidamente equipados, e deu o jogo por concluído.

Contactado pelo nosso jornal o presidente da Sociedade Juventude

Cercalense, João Ludovico, disse que a sua equipa não faltou ao jogo. “Tínhamos tudo preparado para nos apresentarmos ao jogo no Domingo, autocarro, almoço para os jogadores a meio caminho. O que aconteceu foi que não tínhamos a noção que o jogo tinha sido alterado. Não apare-

cemos ao jogo, não por não termos jogadores ou por não querer jogar, mas sim porque não tínhamos conhecimento da alteração”.

O presidente da Juventude Cercalense adiantou ao nosso jornal que já havia falado com a AF Setúbal a quem explicou a situação. “Eles com-

preenderam e pediram para falarmos também com o Quintajense para remarcar o jogo, se houver entendimento. É o que vamos fazer”.

O caso deverá agora ser objecto de análise por parte do Conselho de Disciplina que agirá certamente em conformidade. JP