O Setubalense - o seu diário da região nº 1012 de 13 de Fevereiro de 2023

JMJ: Diocese de Setúbal espera 90 mil peregrinos

Paróquias da região estão a preparar-se para receber jovens nacionais e estrangeiros durante o encontro com o Papa, marcado para Agosto p4 DR

Armindo Miranda Responsável regional do PCP em entrevista p8 e 9

34 ANOS ANAFRE Autarcas elogiam associação p3

SETÚBAL PSD em protesto hoje contra alargamento do estacionamento tarifado a mais 10 zonas p2

"Vamos trabalhar para ganhar os nove concelhos da região"

Abertura

Homem esfaqueado e GNR recebida a tiro

A edição 1000 do jornal O Setubalense

“ Mil edições representam um momento emblemático na maioria dos projetos, mas, quando falamos da edição de um órgão de imprensa regional, haverá, sobretudo, que reconhecer e celebrar o seu inestimável contributo para o conhecimento, o enraizamento e a preservação das identidades regionais e locais e para a divulgação de uma informação de proximidade.”

Pedro Adão e Silva, Ministro da Cultura

Neste mês de Janeiro deste ano de 2023 comemora-se a milésima edição do nosso distinto e centenário jornal O SETUBALENSE.

Ao longo dos sucessivos anos, O SETUBALENSE tornou-se muito mais que um simples jornal; para além de constituir uma referência informativa, tornou-se, com o passar das sucessivas décadas, uma companhia e uma referência afectiva para todos nós, setubalenses.

Quando utilizo a expressão “nós, setubalenses”, refiro-me naturalmente a todos aqueles que gostam da nossa cidade e Concelho, independemente do respectivo local de origem.

Meu Pai, sendo italiano, era também ele um setubalense. Sempre nutriu por Setúbal um carinho muito especial.

O meu avô Carlos, alentejano de Vila Viçosa, era um setubalense e um vitoriano indefectível.

«O Setubalense» foi o primeiro jornal que se editou em Setúbal e um dos mais antigos do país. A sua circulação é muito anterior à dos

FICHA TÉCNICA

PENSAR SETÚBAL

Giovanni Licciardello

grandes diários de Lisboa, como o «Diário de Noticias» e o «O Século».

A sua primeira edição foi publicada a 1 de Julho de 1855, perfazendo actualmente a respeitável idade de 168 anos, sendo o seu fundador João Carlos de Almeida Carvalho.

Ao longo da sua centenária vida, «O Setubalense» procurou defender os interesses da cidade e da região de Setúbal. Foi semanário, diário e trissemanário.

No meu caso concreto, desde que me conheço, fui sempre um assíduo leitor do jornal O SETUBALENSE. Em minha casa, quando era miúdo, foi sempre presença diária e a quem eu devo também a consolidação do meu português (escrito e falado).

Mais tarde, já adulto, nunca dispensei, nem dispenso a sua leitura, antes três vezes por semana; agora

Uma patrulha da GNR foi recebida a tiro, no sábado á noite, à chegada a um estabelecimento que ia fiscalizar, no Poceirão, concelho de Palmela. O autor dos tiros fugiu.

Em Setúbal, ontem de manhã, um homem foi espancado, na Fonte Nova, junto à Pastelaria Bambu.

Foi atacado por dois, munidos de faca e pistola, e teve de ser hospitalizado.

ENCONTRO NA PRAÇA DO VFC

PSD sai hoje à rua em protesto contra o estacionamento tarifado em Setúbal

diariamente, em formato de papel e digital.

Desde 2007, tenho tido a honra e o privilégio de ser seu colaborador, assinando este espaço de opinião semanal intitulado “Pensar Setúbal”, normalmente sobre assuntos e temáticas de natureza local, bem como outras temáticas, nomeadamente de natureza política.

Em Agosto de 2018, ocorreu a fusão do O SETUBALENSE com o «Diário da Região», tendo sido escolhido Francisco Alves Rito como seu director.

Com Francisco Alves Rito, o jornal deu um salto inequívoco de qualidade, em todos os aspectos; directos e colaterais. Existe toda uma nova dinâmica e cedo se percebeu que vinha imbuído de uma nova atitude que perdura, o que se constata com muito agrado e satisfação.

Com a fusão, O SETUBALENSE, passou de trissemanário a jornal diário.

O SETUBALENSE assume-se como uma referência incontornável do jornalismo local e regional.

Pela nossa parte, relativamente a todos os que desenvolvem a sua actividade neste jornal, tentaremos estar à altura dos pergaminhos que esta respeitável instituição nos deve merecer a todos, procurando promover um jornalismo sério, responsável, sóbrio, frontal e directo. Se o conseguimos ou não, a última palavra caberá sempre, e em última análise, aos leitores habituais de O SETUBALENSE.

1000 edições. Grande Categoria!

Professor

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Os eleitos do PSD e os membros da Comissão Política social-democrata de Setúbal vão estar hoje, segunda-feira, numa acção de rua na cidade junto da população para manifestarem o seu desacordo para com o estacionamento tarifado em Setúbal.

O ponto de encontro é na Praça do VFC, e tem início às 10h00.

Em nota de Imprensa, a Comissão Política do PSD de Setúbal afirma que “a 20 de Fevereiro, vai ser alargada a área de abrangência do estacionamento tarifado”, e, ao mesmo tempo,

lembra que os seus eleitos votaram contra o pagamento obrigatório para estacionar, por considerarem que “não é a melhor solução para a mobilidade na cidade”.

A mesma nota refere que “a CDU aprovou uma concessão de estacionamento para a cidade durante 40 anos” e, na sequência disto, o PSD, para “minimizar o impacto desta medida nas famílias setubalenses”, apresentou “uma proposta que viu aprovada na Câmara Municipal, por unanimidade, que isenta os residentes na aquisição do primeiro dístico de estacionamento e a redução de 25 e 50% no segundo e terceiro dístico, respectivamente”.

É esta posição política de protesto e medida para aliviar o custo da tarifa para estacionar, que os eleitos do PSD e membros da estrutura concelhia vão relembrar à população na acção de rua.

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DELEGAÇÕES

Desfile de Carnaval obriga a encerrar troço da Rua Camilo Castelo Branco

34.º ANIVERSÁRIO DA ANAFRE

O desfile de Carnaval na noite de 22 de Fevereiro obriga ao encerramento da circulação automóvel no troço da Rua Camilo Castelo Branco entre a Avenida Jaime Cortesão e a Rua General Gomes Freire, em Setúbal. Na quarta-feira seguinte ao Carnaval,

o Desfile Nocturno do Entrudo com Leitura do Testamento implica o encerramento do mesmo troço da Rua Camilo Castelo Branco, entre as 21h00 e as 22h30, bem como do início da Rua General Gomes Freire, até à entrada para a Praceta Luís Villa Verde.

Autarcas do distrito elogiam trabalho da associação na defesa das freguesias

Gabriela Soares

assumiu a coordenação

distrital de Setúbal em Dezembro.

Compromete-se a aproximar as freguesias do distrito

“O grande desafio é conseguirmos motivar as freguesias”. São palavras de Gabriela Soares, coordenadora da delegação de Setúbal da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), que no passado sábado comemorou o 34.º aniversário. A coordenadora, que é simultaneamente presidente da União das Freguesias de Barreiro e Lavradio, assumiu o cargo na associação no passado mês de Dezembro, momento em que diz ter sido necessário realizar uma formação para apurar conhecimentos nas áreas contabilísticas e jurídicas. “Em Dezembro fizemos uma formação logo de arranque do mandato, mais a nível contabilístico e jurídico com as principais questões e preocupações que as juntas devem ter no estrito cumprimento das recomendações legais”. Questionada sobre o balanço do seu mandato, a coordenadora diz que este tem evoluído com normalidade, referindo a necessidade inicial de transferir competências da antiga coordenação para a actual. “O mandato tem corrido bem, ao início houve uma necessidade de reorganizar alguns procedimentos e tratar da burocracia ao nível da passagem de testemunho”. Para 2023, Gabriela Soares diz que estão programadas “reuniões parcelares com as juntas que estão mais distantes [Litoral Alentejano]”, com o objectivo de fazer uma aproximação entre todas as freguesias do distrito. A coordenadora salienta que esta é uma fase “muito importante, até porque daqui nascem outros projectos e constituem-se sempre ferramentas para cada uma das freguesias prestar melhor o seu trabalho aos seus fregueses e aos munícipes de cada concelho”.

São perspectivas e ideias da asso-

Coordenadora da delegação distrital da ANAFRE é presidente da União das Freguesias de Barreiro e Lavradio

ciação a apresentar durante o ano de 2023 corroboradas por Fernando Caria, membro do conselho directivo da ANAFRE. O presidente da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro evoca a vontade de mostrar características das freguesias do distrito e mesmo de todo o País. “Iremos mostrar em cada distrito aquilo que temos de bom, como é o caso do empreendedorismo. Vamos fazer colóquios para apresentar as freguesias no seu todo”.

Sessão solene decorreu no passado sábado

A 11 de Fevereiro, decorreu a sessão solene que marcou o 34.º aniversário da associação. Na freguesia D’El Rei, em Peniche, as comemorações foram apenas simbólicas. Fernando Caria disse a O SETUBALENSE, na passada sexta-feira, que para os 35 anos da associação estão previstas comemorações mais marcantes. Este ano, relizou-se uma sessão solene na Junta de Freguesia de Serra D’El Rei, em que só foram convidados os elementos dos três órgãos sociais da ANAFRE [conselho geral, conselho directivo e conselho fiscal], houve uma reunião e depois foi cortado

o bolo de aniversário. No próximo ano, nos 35 anos, "vamos fazer algo maior”.

A Associação Nacional de Freguesias é responsável, entre outras questões, pela “promoção, defesa, dignificação do poder local” junto dos órgãos de soberania, nomeadamente o Governo. Todas as 55 freguesias do Distrito de Setúbal estão associadas à ANAFRE, o que implica que o trabalho seja transversal a todos os concelhos. A O SETUBALENSE, Fernando Caria, enquanto presidente da junta de freguesia, refere que a actuação da ANAFRE merece uma nota positiva. “Tem estado a fazer um trabalho que eu considero extremamente positivo na defesa das freguesias, a todos os níveis, desde que conseguimos finalmente concretizar que todas as freguesias tivessem, no mínimo, uma pessoa a meio tempo paga pelo Estado. Conseguimos ter uma relação cada vez mais próxima com o Governo e conseguimos trazer para as freguesias alguns apoios”.

Por sua vez, Nuno Costa, presidente da Junta de Freguesia de São Sebastião, tem uma opinião semelhante à do autarca do Montijo, mas aponta algumas falhas ao nível da legislação.

D. MANUEL MARTINS Funcionárias

Foram oito as assistentes operacionais da Escola Secundária D. Manuel Martins, em Setúbal, que estiveram “impedidas de aderir à greve [da função pública]” por terem sido “convocadas para serviços mínimos”.

Isto tendo em conta que a acção realizada na passada quinta-feira “não estava abrangida por serviços mínimos, que só se aplicam às greves convocadas pelo STOP [Sindicato de Todos os Profissionais da Educação]”, disse fonte do estabelecimento de ensino a O SETUBALENSE.

“A directora não está a aplicar com rigor aquilo que está previsto relativamente aos serviços mínimos. Aquilo que está a acontecer na escola é vergonhoso. A convocatória dos serviços mínimos foi muito além daquilo que está previsto pelo órgão do colégio arbitral”, revelou a mesma fonte.

“Eu sou um fervoroso adepto do associativismo nas freguesias. Acho que nos últimos anos a ANAFRE teve um papel muito importante no desenvolvimento de alguma legislação que foi muito interessante para as freguesias. Teve falhas, infelizmente, podia ter tido outro papel no processo da extinção de freguesias, tinha sido mais interessante que tivesse defendido acerrimamente a posição das freguesias nesta matéria, infelizmente nem sempre o fez”.

Na ANAFRE, o autarca foi coordenador da delegação de Setúbal, de 2014 a 2018, passando para o conselho directivo nacional nos quatro anos seguintes, até 2022. O elogio maior é de que a organização da ANAFRE “é de certa forma um exemplo para outros modelos autárquicos de outros países”.

Por sua vez, Fernando Caria diz que o trabalho não está todo feito, que tem sido contínuo, e que esse facto leva a acção a bom porto. "Estamos na luta, a pedir cada vez mais e a exigir aquilo que temos direito, e temos conseguido. Isso é uma grande vantagem de estar associado à ANAFRE e de fazer com que a nossa voz seja cada vez mais forte”.

Além disso, estiveram “cinco professores a cumprir horário”, apesar de a escola ter estado “encerrada”. “Há um pré-aviso de greve do STOP e há a greve geral da função pública. Os serviços mínimos não se aplicam a esta greve. [Os professores e os assistentes operacionais] não têm de dizer a que greve é que estão a aderir”, acrescentou.

Ao que O SETUBALENSE apurou, o bar dos alunos esteve fechado e o dos docentes esteve a funcionar, sendo que o refeitório terá confeccionado 200 refeições para outras escolas e não serviu nenhuma aos alunos e profissionais da D. Manuel Martins.

“A directora está a ir além dos serviços mínimos que não prevêem que alguém esteja no bar. O bar das escolas não está incluído. [Estiveram] escaladas funcionárias para o bar [dos alunos], mas este esteve fechado”, revelou a fonte.

Sobre o refeitório, disse ter conhecimento de “um aluno que se dirigiu à escola para ir almoçar e que quando chegou ao refeitório não havia refeições”. “A responsável não confeccionou refeições porque não havia refeições marcadas no sistema”, revelou.

O SETUBALENSE tentou chegar à fala com a directora da Escola Secundária D. Manuel Martins, Clemência Funenga, mas esta informou não querer prestar quaisquer declarações sobre o assunto.

“impedidas” de aderir à greve da função pública

ENTRE

1 E 6 DE AGOSTO

Diocese de Setúbal espera 90 mil peregrinos durante a Jornada Mundial da Juventude

Paróquias vão receber jovens nacionais e estrangeiros durante o acontecimento religioso que vai contar com a presença do Papa

As paróquias da Diocese de Setúbal estão a preparar o acolhimento de perto de 90 mil peregrinos nacionais e estrangeiros durante a Jornada Mundial da Juventude. Naquele que será “o maior encontro de jovens do mundo, promovido pela Igreja Católica” entre 1 e 6 de Agosto, vão ainda participar “centenas de jovens residentes” na Diocese sadina.

“Estima-se que [o evento] trará a Portugal mais de um milhão de jovens de mais de 150 países. O acolhimento dos peregrinos acontecerá nas Dioceses de Setúbal – [que] neste momento estima acolher cerca de 90 mil peregrinos –, Lisboa e Santarém”, explica o Comité Organizador Diocesano de Setúbal em nota de Imprensa.

PAÇOS DO CONCELHO

Centenas de jovens residentes na Diocese de Setúbal também vão participar

Isto tendo em conta que “Portugal vai receber em Lisboa a Jornada Mundial da Juventude, acontecimento religioso e cultural que contará com a presença do Papa Francisco” e que vai reunir “centenas de milhares de jovens durante cerca de uma semana”.

Durante o evento, que tem como tema “Maria levantou-se e partiu apressadamente”, as paróquias da área geográfica da Península de Setúbal “preparam-se para levar os jovens

a participar e para acolher os muitos peregrinos estrangeiros que estarão na Diocese”.

Em simultâneo vai estar a decorrer o Festival da Juventude, que consiste num “conjunto de eventos culturais, religiosos e desportivos protagonizados pelos peregrinos”. Nesta iniciativa vão estar a acontecer acções “nas áreas da música, cinema, exposições, teatro, dança, conferências, assim como eventos religiosos, como orações, testemunhos e encontros conduzi-

AMANHÃ Alegro Setúbal com campanha especial dedicada ao Dia dos Namorados

dos por movimentos, associações e congregações”.

A Jornada Mundial da Juventude “destina-se a peregrinos de todo o mundo com idades compreendidas entre os 14 e os 30 anos, sendo permitido que peregrinos de outras idades se inscrevam”. De acordo com o Comité Organizador Diocesano de Setúbal, apesar de ser “um evento de matriz católica, é aberto a todos os que desejam participar”.

Os interessados devem então inscrever-se “directamente na página oficial” do encontro, sendo que, com “a entrada nos eventos [a ser] livre e gratuita”, estão disponíveis “pacotes de inscrições de acordo com as necessidades dos peregrinos”.

“Para o acolhimento dos peregrinos, as paróquias necessitam de muitos voluntários. Para que a Jornada Mundial da Juventude aconteça estima-se que sejam necessários cerca de vinte mil voluntários”, revela a mesma nota.

Neste caso, a inscrição deve ser “feita com cada Comité Organizador Paroquial”. Além disso, existe também a hipótese de os peregrinos ficarem com uma família de acolhimento, ao invés de serem “alojados em espaços como escolas e ginásios”.

Segundo-comandante Sub-Regional de Protecção Civil apresentou cumprimentos a André Martins

são feita por municípios e corpos de bombeiros”.

O Alegro Setúbal tem preparada uma campanha especial dedicada ao Dia dos Namorados, assinalado amanhã, em que os talões de compras, de valor igual ou superior a 60 euros, vão valer um bilhete duplo de cinema VIP.

Com a campanha “Amor e Cinema. O Par Perfeito”, o centro comercial pretende “facilitar a escolha do presente perfeito”, tendo em conta que “o dia mais romântico do ano está a chegar”, refere o Alegro Setúbal em comunicado.

Desta forma, está preparado o "match ideal”, em que os clientes, ao comprarem “o presente da sua cara-metade”, podem “desfrutar de uma sessão exclusiva de cinema VIP, a dois”.

“Este ano, surpreender o seu par é mais fácil do que parece. No dia 14 de Fevereiro, só tem de realizar compras iguais ou superiores a 60 euros, dirigir-se ao balcão de apoio ao cliente, apresentar os talões e habilitar-se a receber dois vouchers digitais de Cinema VIP, para usufruir no Cinema City do Alegro Setúbal”.

Por fim, basta o casal “escolher um filme 2D em cartaz e usufruir da oferta até à data indicada no voucher”, em que “o único desafio será concordar com o filme”. A campanha oferece “uma experiência digna de uma estrela, que inclui um filme à escolha, um cocktail-buffet no VIP Lounge com comida e bebida à discrição”.

Sérgio Moura, segundo-comandante do novo Comando Sub-Regional de Emergência e Protecção Civil da Península de Setúbal, encontrou-se na passada semana com o presidente da Câmara Municipal de Setúbal e da Comissão Distrital de Protecção Civil, André Martins, numa acção protocolar de apresentação de cumprimentos. O encontro decorreu nos Paços

do Concelho de Setúbal.

Em nota de Imprensa, a Câmara Municipal relembra que “o comandante da sub-região da Península de Setúbal ainda não foi nomeado”, isto porque o Comando Sub-Regional

de Emergência e Protecção Civil da Península de Setúbal “aguarda um quadro dirigente completamente definido em função de a sua constituição resultar de uma alteração orgânica recente, motivada pela pres-

A alteração da estrutura da Protecção Civil de um modelo distrital para um modelo sub-regional aconteceu no início de Janeiro, “com a substituição dos 18 comandos distritais de operações e socorro por 24 comandos sub-regionais de emergência e protecção civil, com circunscrições territoriais correspondentes às comunidades intermunicipais”, refere o mesmo documento da autarquia.

O Comando Sub-Regional da Península de Setúbal é um dos cinco que integram o Comando Regional de Lisboa e Vale do Tejo, juntamente com os da Grande Lisboa, da Lezíria do Tejo, do Médio Tejo e do Oeste.

Além disso, durante a sessão escolhida, há ainda a possibilidade de “encher novamente os copos de pipocas e bebidas”, enquanto é aproveitada “toda a magia do grande ecrã no conforto de poltronas reclináveis”.

As prendas de São Valentim podem ser compradas em qualquer loja aderente do Alegro Setúbal, com excepção do hipermercado, Ikea Studio Planning e quiosques temporários. “A atribuição de prémios no âmbito da campanha “Dia dos Namorados – Amor e Cinema. O Par Perfeito” está limitada ao stock de 40 vouchers, o que equivale a um total de 20 premiados”.

Maria Carolina Coelho

A estrutura da Protecção

Civil passou de distrital para sub-regional. Uma alteração por pressão dos municípios e bombeiros

André Martins recebeu segundo-comandante Sérgio Moura na Câmara

DÉCIMA PRIMEIRA EDIÇÃO

Seminário na Lima de Freitas realça importância do turismo para a região

Evento organizado pelos alunos do Curso de Recepção Hoteleira marcado por debate sobre as valências e desafios da área

Após dois anos de constrangimentos devido à covid-19, a Escola Básica e Secundária Lima de Freitas, em Setúbal, voltou a realizar na passada sexta-feira, com sala cheia e já de forma presencial, o Seminário de Turismo.

O foco da décima primeira edição da acção foi o debate e a consciencialização para a importância do turismo enquanto factor de desenvolvimento regional, que pode desencadear-se desde o momento em que se aprende enquanto aluno.

Os vários convidados, numa sessão organizada pelos alunos do Curso Profissional de Recepção Hoteleira, na qual estiveram também presentes estudantes do Curso Técnico de Turismo da Escola Profissional de Setúbal, debateram as

valências da área e ressalvaram os desafios, inspirações e benefícios do trabalho turístico.

A sessão de abertura foi garantida por Fernando Machado, coordenador do curso de Recepção Hoteleira, seguindo-se o subdirector João Costa, que fez um balanço aos 15 anos de existência desta formação, que foram sendo elevados progressivamente, com um “crescimento acompanhado de satisfação porque muitos estudantes encontraram rumo dentro da área que escolheram seguir”.

Já Ricardo Oliveira, adjunto do presidente da Câmara Municipal de Setúbal, André Martins, representou a autarquia no seminário e disse a O SETUBALENSE que “este evento é único” na região e que é uma mais-valia “no processo educativo dos jovens que estão a estudar para ingressar numa carreira”.

“[Os estudantes] reflectem [no seminário] com profissionais e com empresas do sector as diferentes vertentes que existem e ficam assim com uma percepção do que é a realidade e ficam com um enriquecimento de formação”, sublinhou.

“A região tem um conjunto de atractivos essenciais que a permite afirmar como sendo um destino de qualidade e excelência de serviço de recepção e da oferta que é feita. Estes são momentos extraordinários no processo educativo e formativo destes jovens”, acrescentou Ricardo Oliveira.

O “fortalecimento dos laços de parceria” foi outro dos pontos ressalvados pelo adjunto da presidên-

cia como sendo uma “motivação de crescimento entre empresas” que acontece neste tipo de eventos.

O XI Seminário do Turismo Lima de Freitas esteve dividido em três painéis, com o tema inicial a focar-se na “Hotelaria e Turismo”, centrando-se, num segundo momento, na “Hotelaria, Profissões e Desafios”, culminando, depois da pausa de almoço, no ponto fulcral do “Turismo em Setúbal”.

Também foram vários os representantes do sector hoteleiro regional que se apresentaram aos estudantes e enalteceram as características das suas empresas, assim como o percurso, a relação e a paixão necessária para se permanecer e vincar na área turística.

Além disso, deixaram a porta aberta para eventuais estágios que os alunos deste curso da Escola Secundária Lima de Freitas queiram realizar.

O XI Seminário do Turismo juntou dezenas de participantes

Montijo Setúbal

JUNTA DE AZEITÃO

Artistas plásticos desafiados a apresentarem projecto dedicado ao 25 de Abril

A Junta de Freguesia de Azeitão desafiou os artistas plásticos, a nível nacional, a apresentarem projectos para a criação de uma obra de arte pública, com vista a comemorar os 50 anos do 25 de Abril.

Em comunicado, a autarquia explica que o projecto vencedor vai receber vinte mil euros, valor “que inclui a conceptualização, execução e implementação da obra no local”, assim como “será atribuída uma comparticipação para apoio à realização da maqueta no valor de 500 euros a todas as obras aceites para exposição, à excepção da vencedora”.

A obra escolhida, que vai “ficar em destaque num dos locais mais emblemáticos de Azeitão”, será uma peça escultórica que evoca “a memória da Revolução do 25 de Abril, conhecida como Revolução dos Cravos, Revolução de Abril ou Dia da Liberdade”.

Os artistas tiveram até ao dia 31 de Janeiro para se inscreverem, sendo que as ideias apresentadas estiveram a ser avaliadas até à passada sexta-feira. No âmbito do concurso, apenas dez projectos foram escolhidos por um júri para a fase seguinte e para a exposição a ser inaugurada a 13 de Março na Biblioteca de Azeitão.

Será também na abertura da exposição “Dia da Liberdade” – Concurso de arte Pública Azeitão 2022-2024, patente até ao dia 1 de Junho, que será anunciado o vencedor do concurso.

Antes, têm de ser realizadas as maquetes, que podem ser entregues até ao dia 14 de Abril, sendo que a obra vencedora, a ser instalada frente ao espaço onde mensalmente é realizado o mercado de Azeitão (conhecido como Azeitão Parque Bacalhôa II), vai ser inaugurada nas comemorações de 25 de Abril de 2024.

O concurso, promovido pela Junta de freguesia de Azeitão, desafiou os artistas plásticos nacionais a apresentarem projectos “necessariamente de carácter simbólico”, que evocassem “este acontecimento histórico”, mas que também contextualizassem “o presente” e que enviassem “um olhar para o futuro, numa perspectiva solidária, inclusiva e integradora da sociedade actual”.

BREVES

AZEITÃO Carnaval celebrado com dois desfiles

O Carnaval vai ser celebrado em Azeitão com dois desfiles, que acontecem entre as 10h30 e as 11h00 desta sexta-feira, pelas ruas da freguesia.

Um dos desfiles arranca junto à EB n.º 1 de Vila Nogueira, segue pelas ruas Poeta Sebastião da Gama e José Augusto Coelho, e acaba no Rossio.

Carmen Souza vai estar no Fórum Luísa Todi. Aos 41 anos é referência de relevo em festivais de jazz

PRIMEIRO CONCERTO DIA 17

Círculo de Jazz está de volta à cidade e vai passar por palcos de três salas de espectáculo

É a 12.ª edição de um festival organizado pela Câmara Municipal em parceria com a Sociedade

Musical Capricho

António Ramos

O Círculo de Jazz está de volta à cidade de Setúbal. É a 12.ª edição de um festival organizado pela Câmara Municipal de Setúbal em parceria com a Sociedade Musical Capricho Setubalense, e tem o primeiro dia agendado para o próximo dia 17, às 21h00, no Fórum Municipal Luísa Todi, na Casa da Cultura e na Capricho Setubalense.

O programa reservou para a estreia um concerto da Orquestra de Jazz de Setúbal, dirigida por Carlos Azevedo. Um espectáculo que abordará, em forma de tributo, a tradição jazzística norte-americana, contando com a presença de músicos do Hot Club e alunos da Escola de Jazz e Música Improvisada de Setúbal. 10 euros é o preço único deste concerto.

Na mesma noite, mas pelas 23h00, na Sociedade Capricho Setubalense, terá lugar uma Jam Session, cujo objectivo é a promoção do universo jazzístico junto das camadas mais jo-

vens da população. O preço para este espectáculo é de 4 euros.

No dia seguinte, 18 de Fevereiro, pelas 18h00, a Casa da Cultura recebe o duo Out of Nowhere, formado pelo saxofonista Desidério Lázaro, e pelo guitarrista Bruno Pernadas, dois nomes de relevo no universo do Jazz. Os bilhetes custam também 4 euros.

Três horas mais tarde, no Fórum Luísa Todi, chega Carmen Souza, cantora, compositora que, aos 41 anos é uma referência de relevo em festivais de jazz e de world music, posição solidificada com uma discografia composta por uma dezena de álbuns, que justificou os elogios da imprensa especializada, como a americana Downbeat Magazine e a britânica Songlines. Custa 10 euros o preço para assistir ao concerto.

A terminar a noite, pelas 23h00, a Capricho Setubalense apresenta Jaime Almeida Gypsy Jazz Collective, com ritmos influenciados pelo swing dos anos 20/30, a paixão fogosa do jazz manouche e a figura de Django Reinhardt.

No dia 24, pelas 21h30, também na Capricho Setubalense, André B. Silva (guitarrista do grupo The Rite of Trio) apresenta “Mt. Meru”, o seu segundo álbum, uma abordagem ou uma fusão entre o universo do jazz e da música de câmara. Segue-se João Espadinha Septeto, que também apresenta o

novo álbum de originais, “Em terra alheia sei onde ficar”, no qual faz uma aproximação ao universo das canções sem abandonar totalmente a matriz jazzística que marca o seu percurso. O custo do bilhete é também de 10 euros.

O último dia da 12ª edição inicia-se na Casa da Cultura, pelas 18h00, com um concerto do Duo Faustino/Neves, uma combinação de distintas personalidades musicais, com reflexos nas diferentes abordagens musicais ao universo do Jazz. O custo da entrada é de 4 euros.

Mário Laginha Trio, composto por Mário Laginha, Alexandre Frazão e Bernardo Moreira, vão subir ao palco do Fórum Municipal Luísa Todi, pelas 21h00, naquele que será, obviamente, o grande momento musical desta edição do Círculo de Jazz de Setúbal. Aos 62 anos, o pianista, compositor, Mário Laginha é um dos nomes maiores do universo musical português em geral e do Jazz em particular. Seguramente um grande concerto, com o preço de 10 euros.

E para terminar o ciclo, pelas 23h00, de novo na Capricho Setubalense, mais uma Jam Session, com entradas a 4 euros.

Existe um passe no valor de 30 euros, que dá acesso a todos os concertos deste Círculo de Jazz, versão 2023.

Opinião Musical

O segundo desfile começa na Escola da Brejoeira e vai percorrer as ruas José Afonso, da Serração, Mário Viegas e Stuart Carvalhais, terminando no Parque do Morango.

8 DE MARÇO Jantar do Dia da Mulher promete animação

O Salão Nobre do Centro Cultural e Desportivo de Brejos de Azeitão (CCDBA) recebe a 8 de Março um jantar, organizado com o objectivo de assinalar o Dia da Mulher. Com início pelas 20h30, a iniciativa promete muita animação, com os presentes a poderem contar com um momento musical garantido por João Moço.

IGREJA DE JESUS São Valentim marcado por música erudita

O Dia dos Namorados, assinalado amanhã, vai ser celebrado na Igreja de Jesus ao som de música erudita. Em comunicado, a Câmara de Setúbal explica que o “concerto de repertório ecléctico, de grande beleza e virtuosismo, é realizado pelo casal Gabriele Amarù e Carolina Coimbra”. “Os bilhetes têm o valor de cinco euros e podem ser adquiridos no Museu de Setúbal / Convento de Jesus ou na bilheteira on-line BOL”.

AZEITÃO

Seniores da residência Porto Salus recordam histórias de amor

casal imperfeito que sabe respeitar e aproveitar as suas diferenças para construir um amor eterno e duradouro”, revela a mesma nota.

“O meu esposo foi meu amigo e o melhor companheiro para a minha jornada”, conta Luisete Almeida, depois de revelar que “o namoro era só na janela”.

Os seniores da residência Porto Salus, em Azeitão, vão amanhã recordar as suas histórias de amor, por ocasião do Dia dos Namorados. Os residentes no espaço do grupo Orpea vão “contar como amar é transversal a todas as idades no dia em que se celebra o amor”.

"Porque o amor não tem idade para ser vivido e recordado", os seniores das residências Orpea vão, assim, contar e avivar "a memória com as suas histórias de vida e de amor, a propósito do dia 14 de Fevereiro”, explica o grupo em nota de Imprensa.

A iniciativa é organizada tendo em conta que se trata de “uma data que serve como um momento de partilha de sentimentos e afectos e para relembrar a importância do amor e dos gestos de carinho, já que é possível amar em qualquer idade”.

Como exemplo o grupo Orpea descreve a história do casal “Luisete e Joaquim Almeida – um dos fundadores do Núcleo de Confraternização dos Árbitros de Futebol do Barreiro –, que estiveram casados durante 63 anos”.

“Foram ao mesmo tempo para a residência sénior Porto Salus, em Azeitão. Luisete conta, com saudade e com a ausência do seu companheiro, que um casamento feliz não é feito de um casal perfeito, mas de um

“O Joaquim não tinha permissão para entrar na casa dos meus pais e a minha família ficava a observar da sala. Só tínhamos autorização para namorar aos 18 anos e as moças deveriam mostrar-se prendadas, recatadas e atenciosas”, acrescentou a sénior.

Foi enquanto estudava no ensino primário que a idosa “conheceu o seu esposo, aos 14 anos de idade, em Palhais, concelho do Barreiro”. “Na época, o namoro era considerado uma etapa preparatória para o noivado e o casamento e servia como uma fase de adaptação do casal”.

No caso de Luisete, a sénior casou “aos 24 anos e aos 25 teve uma filha, fruto do casamento harmonioso e duradouro com Joaquim”. “Não é fácil manter um relacionamento por tantos anos. É necessária muita compreensão e aceitar não só as qualidades, mas acima de tudo os defeitos do outro. Sou grata a Deus por ter a minha família que me compreende e me aceita com todos os meus defeitos”, concluiu a sénior.

Na iniciativa a acontecer amanhã na residência Porto Salus, os idosos vão contar “verdadeiras histórias de vida e de uma enorme sabedoria e experiência”, como é disso exemplo a experiência partilhada por Luisete Almeida.

Os mais velhos contam histórias desde quando os namoros eram só à janela e partilham as suas memórias pessoais

Município de Alcácer do Sal

EDITAL

CONCURSO PÚBLICO DE ALIENAÇÃO DE UM LOTE (Nº. 1) PARA CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÃO NA LOCALIDADE DE MONTE NOVO DE PALMA-ALCÁCER DO SAL

MANUEL VÍTOR NUNES DE JESUS, na qualidade de Vereador com competência delegada por despacho 009/GAP/2021, na área de Património da Câmara Municipal de Alcácer do Sal:

FAZ PÚBLICO QUE, de acordo com a deliberação tomada na reunião de Câmara de realizada a 26 de janeiro de 2023, se vai proceder à abertura de concurso público para alienação de 1 (um) lote de terreno para construção de habitação, constituído pelo loteamento de iniciativa municipal nº. 3/2010, situado na localidade de Monte Novo de Palma, da União de Freguesias de Alcácer do Sal (Santa Maria e Santiago) e Santa Susana, deste Concelho.

A modalidade de alienação do lote de terreno será sob a forma de Apresentação de Propostas em carta Fechada, nos termos do artigo 14ª. (Secção III) do Regulamento Municipal para Transmissão de Lotes de Terreno do Domínio Privado do Município, com as necessárias adaptações, à transmissão ou constituição de direitos, de natureza real ou meramente obrigacional, e nos termos e condições indicadas no presente Edital.

As características do lote são as constantes do quadro seguinte:

N.º do Lote Área do lote (m²)

Área bruta de Construção máxima (m2)

Área de implantação máxima (m2)

Nº. de Pisos acima da cota de soleira Nº. de Fogos Utilização

1 210,77 252,92 126,46 1/2 1 Habitação

1 – A participação no ato público será aberta a todos os interessados;

2 – O preço base de licitação será de 20.000,00€(vinte mil euros);

3 – O valor mínimo de cada oferta, acima do respetivo preço-base, deverá ser de 500,00 € sendo o lote adjudicado a favor do concorrente que apresente, relativamente ao mesmo, a proposta de valor mais elevado;

a) Em caso de empate no valor da proposta apresentada, proceder-se-á de imediato, no decorrer do ato público, a licitação verbal, entre os proponentes, sendo os lances de 250,00€, cada;

4 – O ato público de abertura das propostas realizar-se-á no Edifício dos Paços do Concelho, no dia 28 de março de 2023, pelas 10,00horas;

5 – As propostas deverão ser dirigidas à Presidência da Câmara Municipal, fechadas e lacradas, contendo o envelope a identificação do concurso, o nome do concorrente e a respectiva residência. É condição obrigatória, sob pena de exclusão, a indicação da qualidade em que intervém cada concorrente, excepto se tal resultar, inequivocamente, dos respectivos elementos fornecidos;

6 – O prazo para apresentação das propostas terminará pelas 16,00 horas do dia 24 de março de 2023;

7 – No ato da adjudicação, o adquirente pagará 30% do valor do lote, sendo os restantes 70% pagos aquando da celebração da escritura pública de compra e venda;

8 - A escritura pública será marcada dentro do prazo de 60 (sessenta) dias após a remessa ao Notário de todos os documentos necessários à sua celebração, o que deve ocorrer nos 30 (trinta) dias seguintes à realização do ato público do concurso;

9 – Caso o adjudicatário, regularmente notificado, não compareça à escritura ou na mesma não se faça representar por procurador com poderes para o ato, a adjudicação caduca, perdendo o adjudicatário a quantia entregue, salvo motivo de força maior devidamente justificado no prazo de cinco dias (artº. 13º do Regulamento);

10 – O Município goza do direito de preferência na primeira alienação onerosa do mesmo, incluindo benfeitorias e obras aí implantadas;

11 – O Município reserva-se o direito de não adjudicar, caso a proposta não seja do seu interesse;

12 – Todos os interessados podem consultar a localização do lote, na página da internet do Município: www.cm-alcacerdosal.pt. e para quaisquer informações e esclarecimentos que se mostrem necessários devem ser efetuados no Setor de Inventário e Património, da Divisão de Administração e Finanças, durante as horas normais de expediente (9h às 16h), através do correio eletrónico: patrimonio@m-alcacerdosal.pt, ou por o seguinte número de telefone: 265 610 044.

Para constar e devidos efeitos se publica o presente edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais do costume.

PAÇOS DO CONCELHO DO MUNICIPIO DE ALCÁCER DO SAL, 09 DE FEVEREIRO DE 2023

O VEREADOR

MANUEL VITOR NUNES DE JESUS (Por despacho do Sr. Presidente nº. 009/GAP/2021)

Idosos vão amanhã avivar a memória com as suas experiências de vida a propósito do Dia dos Namorados

Região

ARMINDO MIRANDA RESPONSÁVEL PELA DORS DO PCP

“Vamos trabalhar para ganhar os nove concelhos da península”

Em entrevista à POPULAR FM/O SETUBALENSE, o comunista debruça-se sobre a actividade municipal na região. Destaca a gestão em Setúbal e acusa de antidemocrática a presidência do PS na Moita.

Em cima da mesa coloca o regresso da Amarsul à gestão pública

Armindo Miranda, 70 anos, responsável pela Direcção da Organização Regional de Setúbal do PCP e membro da Comissão Política do Comité Central do partido, diz que o objectivo comunista passa sempre por conseguir mais votos e eleitos. Mas escusa-se a apontar quais as autarquias que, na península, o PCP tem mais esperança de reconquistar. Realça o regresso da gestão da água para o serviço público em Setúbal –uma medida com “alcance enorme”, sublinha –, defende o estacionamento pago no centro da cidade, e explica a atribuição de pelouros da CDU aos vereadores independentes, mas eleitos pelo Chega, nas autarquias de Sesimbra e Seixal.

Não poupa críticas ao presidente da Câmara da Moita, Carlos Albino, ao mesmo tempo que considera “atribulada” a gestão socialista naquele município.

A Associação de Municípios da Região de Setúbal, considera ainda, não está em causa, apesar da saída de Almada, Barreiro e Moita e da criação da Comunidade Intermunicipal que está na forja (ver pág. 9).

O PCP tem vindo a perder terreno. Como estão a correr as coisas neste pós-autárquicas com as autarquias geridas pela CDU na Península de Setúbal?

Temos marcada para 5 de Março uma assembleia de organização (os outros partidos chamam-lhe

congressos regionais), onde, além de eleger uma nova direcção regional, que acontecerá com a presença do secretário-geral do partido, e de prestarmos contas a todos os militantes do partido, pretendemos fazer um balanço à actividade do partido nas suas componentes diversas, nomeadamente essa, e apontar perspectivas de trabalho e decisões de orientações de trabalho para o futuro.

As eleições autárquicas não foram boas para o PCP, para a CDU. Continuamos a ter cerca de 350 eleitos na península. Temos quatro Câmaras: Seixal, Setúbal, Palmela e Sesimbra. Continuamos a ter uma força grande nas assembleias municipais e apesar de termos perdido juntas, nomeadamente no concelho do Barreiro de forma até especial, no plano da península ganhámos mais duas juntas de freguesia que não tínhamos: Sarilhos Grandes e Azeitão. Não estou aqui a retirar o impacto dos resultados... O trabalho desenvolvido nas autarquias da CDU tem sido, a seu ver, positivo?

Sim. Claro que com diferenças de concelho para concelho, porque cada um tem a sua realidade concreta. Da apreciação que fazemos, apesar de condicionados pela situação financeira de cada autarquia, temos estado a realizar um bom trabalho. Que apreciação faz à gestão do município de Setúbal?

Boa. Para não estar a destacar tudo, realço uma decisão do município de

Setúbal com um alcance enorme e que foi a questão de voltar a trazer a água para a gestão pública. A privatização da água provocou à população de Setúbal coisas complicadas, não apenas naquilo que foi o aumento do preço da água mas também naquilo que foi em relação aos próprios trabalhadores da Águas do Sado. De maneira que trazer isto de novo para o serviço público é de um alcance enorme. Tanto quanto sei o preço da água vai começar já a descer neste mês.

Tem ideia de quanto?

Com rigor, não. As pessoas podem não sentir tanto esta descida [do preço] porque vão continuar a ter ao lado a taxa de resíduos, que a Amarsul está a aumentar. As Câmaras podem optar por suportarem uma parte dessa despesa, mas uma parte dessa despesa naturalmente vai aparecer nos recibos da água. Ora, como o município de Setúbal trouxe para o serviço público de novo a água, o que agora está colocado aqui na Península de Setúbal é que os municípios, os nove, não apenas os da CDU, evoluam para reivindicar que aquela empresa volte de novo a ter uma gestão pública. Com dois objectivos: reduzir o preço dos resíduos na factura de cada pessoa; e também para que os lucros que a Amarsul possa ter sejam de novo colocados ao serviço da população dos nove municípios e não ao serviço do lucro privado. É uma questão que se vai colocar mais tarde ou mais cedo, esperamos até que seja mais cedo. Esperam ser acompanhados pelo

PS nessa reivindicação?

Não sei. O PS nos últimos tempos tem dado indicação, pelo menos uma parte do PS, de que está mais preocupado com a sua carreira política e os objectivos políticos de cada um, ou mesmo eleitorais no futuro, do que propriamente com os problemas da região. Se os quatro municípios da CDU decidirem avançar para essa reivindicação, [o PS] terá de decidir se está a favor dos interesses da população ou se mantém como objectivo os interesses da empresa privada.

Outro dos temas também bastantes sensíveis é o estacionamento pago em Setúbal. Como vê essa situação?

Essa decisão teve o objectivo essencial de “salvar” a população do centro da cidade do estacionamento permanente em cima de passeios, situação que os populares da cidade reivindicavam que não podia ser.

O objectivo principal foi dar algum ordenamento ao centro da cidade.

A decisão era arranjar na periferia da cidade parques de estacionamento alternativos. Neste momento, tanto quanto sei, estarão já cerca de 800 estacionamentos garantidos e estão à procura de outros locais para alargar ainda mais o estacionamento alternativo ao centro da cidade.

Com vantagens para a população do centro da cidade, que se vê livre dessa situação e não paga o estacionamento.

Mas há muita gente que se queixa

de ser uma desvantagem e de lhes quererem “ir ao bolso” também. Há muita gente, não é? Mas, tanto quanto a Câmara de Setúbal tem de análise, se quisermos fazer com que o centro tenha ordenamento e libertarmos a população deste “assalto” à cidade através de um estacionamento um bocado desordenado, não estamos a ver outra solução. Embora eu saiba que a Câmara está em negociações com a concessionária, em conversas, para ver se encontram soluções, nomeadamente no que respeita ao preço. Mas isso são negociações da Câmara que veremos onde é que chegam e se chegam ao bom termo. Que análise faz às gestões autárquicas socialistas no distrito e em particular à Moita, única Câmara perdida nas últimas eleições pelo PCP para o PS? Foi a única, para mal da população e dos trabalhadores da Câmara, que já estão a sentir no concreto da sua vida, dos seus direitos e liberdades. Estão a sentir já as consequências de uma gestão antidemocrática. Na população admitimos que não se sinta ainda dessa forma, até porque havia um conjunto de projectos nossos – uns mais pequenos, outros com uma grandeza já média – que estavam aprovados, nalguns casos adjudicados, como é o caso do Centro de Saúde na Baixa da Banheira, e que só têm de concretizar. Não se notará tanto ainda a ineficácia e até a gestão atribulada, para não ir mais

Mário Rui Sobral

Empresários espanhóis em Grândola num intercâmbio de experiências p12

a todos aqueles que foram eleitos. Se foram eleitos pela população, então entendemos que devem ter distribuição de pelouros.

Aquela linha vermelha que colocou será mais na política nacional. A nossa atitude, as nossas decisões políticas, em cada Câmara, dependem das pessoas e da forma como as pessoas trabalham connosco.

Os vereadores em questão nas três Câmaras desvincularam-se do Chega. E estas três autarquias têm maioria relativa...

Sim, mas em Sesimbra, por exemplo, a CDU começou por distribuir pelouros ao PS, não precisava do Chega para fazer qualquer maioria. O projecto do PCP tem cinco componentes. Uma delas é envolver todos aqueles que queiram resolver os problemas da população. Foram todos eleitos pela população.

As próximas autárquicas ainda vêm longe, mas face ao que têm sido os últimos resultados do PCP, da CDU, têm a convicção de que podem recuperar algumas Câmaras no distrito?

DOS MUNICÍPIOS DO PS

AMRS andar para a frente”

Armindo Miranda considera que mesmo com a criação da Comunidade Intermunicipal (CIM) Península de Setúbal, a AMRS continua a ter caminho para percorrer

longe, porque é disso que se trata, do PS na Câmara, em particular do seu presidente.

Em que se baseiam para acusar a presidência de Carlos Albino de atitude antidemocrática?

Por exemplo, na forma como se comporta nas reuniões de Câmara, que não é democrática, não tem respeito pelos opositores. Claro que, como tem o vereador do Chega ali à mão, faz maioria com ele e por isso está sempre salvaguardado do ponto de vista das decisões.

Das autarquias sob gestão PS qual é aquela que considera mais razoável?

Não tenho preferência. Sei que em Almada está a haver um aumento colossal do custo de água para a população, que está em protesto, a sofrer as consequências disso. Mas não queria tomar partido por qualquer uma delas.

Focou o caso da Moita, mas em Sesimbra e agora no Seixal o PCP deu pelouros aos vereadores que foram então eleitos pelo Chega, sendo que na Moita o vereador em questão não tem qualquer pelouro. A nível nacional o PCP traçou uma linha vermelha em relação ao Chega. Não acha que a prática não condiz com o discurso, desde logo aos olhos do eleitorado?

Nós no poder local, nas Câmaras, mesmo quando ganhamos com maioria absoluta, a primeira coisa que fazemos é oferecer pelouros

Não colocamos tanto a questão de conquistar municípios, colocamos é ter mais votos, ter mais eleitos. Esse é o nosso objectivo sempre. Se isso se traduzir na conquista de mais municípios, naturalmente que para o PCP e para a CDU tem um valor político concreto. Para as populações tem um valor muito grande, porque terão trabalho, honestidade e competência ao seu serviço todos os dias.

Que autarquias pensa que o PCP pode ter mais condições de recuperar nas próximas eleições?

É cedo para falar disso. Passou um ano das eleições. Como se vão comportar os eleitos do PS nos cinco municípios que conquistaram, que reação vai ter a população perante medidas e decisões que tomem? É difícil...

… Há receio de se comprometerem com um objectivo que depois possam não alcançar?

Não é por aí. É por ser realista e dialético até. Estamos longe. Vamos decidir que temos de ganhar este ou aquele concelho? Temos? Mas isso não está na nossa mão apenas. Mas a aposta está.

Sim. Nesse campo, nós aqui na península não temos outra alternativa que não a de trabalhar para ganhar todos os concelhos. Vamos trabalhar para ganhar os nove concelhos, senão dizem que nós estamos meio marados, deixe lá passar o termo. Uma coisa é colocar esses objectivos para os concretizar. Outra é vermos que do outro lado há o PS, que está no poder, que poderá aproveitar o poder e potenciar o poder para melhorar a sua imagem perante a população.

A Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS) já teve melhores dias, na medida em que os municípios do PS decidiram sair (Almada, Barreiro e Moita já decidiram; Alcochete está a ponderar e Montijo não se pronunciou ainda). Assim a operacionalidade da AMRS é possível?

A operacionalidade é, mas não a mesma. Na Península de Setúbal, durante décadas houve um facto político importante: a seguir às autárquicas houve sempre uma convergência boa, para as populações, entre comunistas e socialistas e até outras forças políticas. Mesmo quando tivemos maioria absoluta numa grande parte destes municípios. A nossa política foi sempre a mesma: chamar os outros a participar. E chamámos sempre. Houve uma convergência concreta com os socialistas na AMRS, conversando com os eleitos, para vermos as competências, o que se pode melhorar e na base disso avançar. Foi sempre assim. Desta vez, o PS, alguns militantes do PS ou alguma parte do PS não sei ainda – não está claro se foi por orientação nacional do PS, se por orientação regional ou se foi apenas, digamos, aqui decidido na Península de Setúbal – decidiram, para mal da população, da AMRS, romper com esta convergência. E com estas contradições tão grandes: é que há um conselho directivo eleito na Assembleia Intermunicipal da AMRS que tem um representante da Câmara do Montijo e um representante da Câmara de Alcochete, onde são discutidos os orçamentos.

O orçamento recentemente aprovado foi uma proposta apresentada pelo conselho directivo e os representantes desses dois municípios geridos pelo

PS tiveram um comportamento exemplar. Como? Discutindo, dando opinião e ajudando a chegar-se a um consenso acerca de um programa de trabalho e de um orçamento para 2023.

O problema é que o PS defende que não foram cumpridas, dentro do tempo em que estavam estipuladas, algumas das situações que tinham ficado acordadas, como a comparticipação de cada um desses municípios para a AMRS.

A direcção da AMRS quando foi eleita, em função da nova realidade autárquica, tinha um orçamento para cumprir, que era o orçamento que tinha sido aprovado no ano anterior. Não podia dizer: agora vamos acabar com este orçamento e vamos nós próprios fazer outro orçamento a meio do ano. Não, não pode. Neste orçamento que foi aprovado, creio que em Dezembro, já constam as principais reivindicações dos três municípios do PS que saíram. O que fazia sentido então? Se está lá, nomeadamente, a redução das despesas de cada município, através da redução das despesas da AMRS, se essa é a razão fundamental, então apetece convidá-los a regressarem à AMRS. Ora, se não regressam e continuam a ter na Assembleia Intermunicipal comportamentos de ruptura com esta convergência, somos obrigados a concluir que têm outros objectivos. Ou do PS ou políticos concretos desses presidentes de câmara. Quais?

Não sei, não sei. Há margem para continuar a existir AMRS, agora que está a ser criada a denominada Comunidade Intermunicipal (CIM) Península de Setúbal?

Não está a ser criada ainda. Isto tem a ver com os fundos comunitários,

essencialmente, mas também tem a ver com as NUTS que só começarão a partir de 2026, creio que é essa a data. É pena, porque podia ter sido muito mais cedo, se o PS não tem ficado à espera, um bocado apático, com a decisão do PSD quando interrompeu a NUTS III Península de Setúbal. Nós fizemos propostas diversas na Assembleia da República no sentido de o PS encontrar uma forma de acelerar a possibilidade da península recorrer a fundos comunitários. Chegámos a apresentar e foi aprovada até uma recomendação ao Governo para que apressasse tudo isto. Não o fez, com prejuízos grandes para a população. Mas acha possível a coexistência da AMRS e da CIM Península de Setúbal?

À partida não vemos que haja inconveniente em existirem as duas associações. Temos de aguardar e ver o que é que vai ser essa CIM. Algumas das motivações destes municípios do PS, que estão a sair da AMRS, há quem diga que estão a pensar já na direcção dessa CIM. Temos de ver as competências. Que papel deve desempenhar a AMRS nestas condições?

Deve desempenhar o mesmo que tem feito. Os municípios continuam a ter uma maioria qualificada para decidir sobre aquilo que deve ser a sua vida. Ou seja, a saída dos três municípios do PS não põe em causa a maioria necessária para aprovar orçamentos, para aprovar projectos, para andar para a frente. A questão da criação da NUTS II e consequentemente da NUTS III foi um passo marcante nesta altura. Como vê todo este processo?

Se vierem a ser concretizadas e se não houver marcha-atrás, não há dúvida de que é um bem para a Península de Setúbal, porque pode ter acesso ou pelo menos candidatar-se a fundos comunitários que não pode nas actuais circunstâncias.

Esta entrevista pode ser vista na íntegra no canal YouTube da POPULARFM 90.9

SAÍDA

“Não põe em causa a maioria necessária para a

... que a Funerária Armindo está disponível todos os dias do ano, a quaquer hora, para o apoiar em caso de emergência funerária?

Você

.. que um funeral de cremação, considerando todos os custos envolvidos, é tipicamente mais barato que o funeral para sepultura?

Direcção Clinica – Dr. Norberto Gomes

LITORAL

Alcácer do Sal já tem plano de segurança para o abastecimento de água

Sistema que abastece 12 mil pessoas tem como riscos maiores a seca e os furos privados que podem contaminar o domicílio

O sistema de abastecimento de água para consumo público no concelho de Alcácer do Sal já tem um plano de segurança para proteger a saúde pública e a qualidade da água.

O Plano de Segurança da Água (PSA), que o município mandou elaborar à empresa AGS Water Solutions, foi apresentado esta quinta-feira, em reunião de câmara, pela vereadora Ana Luísa Soares como uma “abordagem preventiva”.

De acordo com o plano, que segundo a empresa contratada, é também “uma ferramenta de gestão” de todo o sistema, entre os riscos que o abastecimento de água no concelho de Alcácer do Sal apresenta destacam-se dois; a seca, que pode afectar a quantidade de água disponível, e as “captações cruzadas”, que podem originar microorganismos patogénicos. As captações cruzadas, que correspondem á utilização, nalguns domicílios, de água de furos ou poços próprios, tem um efeito limitado uma vez que qualquer eventual problema é circunscrito à casa ou quinta abastecida por essa rede privada. Nestes casos, frisou a empresa, “não existe mistura de

SECTOR AERONÁUTICO

ALCÁCER Município e Universidade de Évora assinam memorando para “atrair o ensino superior”

A Universidade de Évora assinou um memorando de entendimento com o município de Alcácer do Sal e a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano.

Este memorando foi assinado no passado dia 9 de Fevereiro pela reitora da Universidade de Évora, Hermínia Vilar, o presidente da Câmara Municipal, Vítor Proença, e a presidente do Conselho de Administração da ULSLA, Catarina Filipe. Este acordo pretende “criar os princípios e estreitar as relações de cooperação e intercâmbio entre a Universidade, o município e a ULSLA, de modo a que ambas possam beneficiar de acções de colaboração mútua designadamente no domínio da saúde, mais concretamente no que diz respeito à área da enfermagem”.

água no sistema [público], apenas no domicílio”.

O trabalho de elaboração do plano, que contou com a colaboração dos técnicos municipais, confirmou que a água de abastecimento público em Alcácer do Sal é de boa ou razoável qualidade. A responsável da empresa que apresentou o plano uso o termo “a água não é má”.

O sistema de abastecimento ao

concelho é composto por 18 “subsistemas”, dos quais cinco sistemas são de captação própria do município e os outros 13 de fornecimento pela Águas Públicas do Alentejo.

O novo plano faz o diagnostico da realidade de cada um dos 18 sistemas, identifica os perigos e respectivos graus e define as medidas de controlo necessárias para todos os tipos de ocorrências previsíveis.

Empresários espanhóis em Grândola num intercâmbio de experiências

O Projeto AERIS – Integração e Melhoria da Competitividade do Cluster Aeronáutico na Região Transfronteiriça Andaluzia-Alentejo, trouxe a Grândola uma visita de empresas do cluster aeronáutico andaluz.

A comitiva de profissionais ligados à aeronáutica foi recebida pelo presidente da autarquia grandolense, António Figueira Mendes, na Biblioteca e Arquivo do Município. O presidente da Câmara

Municipal aproveitou a sessão de boas-vindas e apresentação do concelho para fazer referência às “potencialidades do território” e aos “investimentos previstos para os próximos anos”. A visita espanhola ao concelho de Grândola deu-se como concluída após uma visita à empresa de aeronáutica LAUAK.

Este encontro, realizado no passado dia 7 de Fevereiro, teve como objectivo melhorar a inovação das

empresas do sector aeronáutico da área Andaluzia-Alentejo mediante o desenvolvimento de actividades de capacitação, intercâmbio de experiências e transferência de conhecimentos das empresas do sector.

Em comunicado, a autarquia de Grândola explica que o AERIS se trata de um projecto co-financiado pelo Programa de Cooperação Transfronteiriça entre Portugal e Espanha

(POCTEP). Liderado pela Câmara de Comércio de Sevilha, o consórcio é formado pelo cluster aeroespacial da Andaluzia, Andalucía Aerospace, o Centro Avançado de Tecnologias Aeroespaciais FADA-CATEC, a Agência IDEA e a Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo – ADRAL, as Universidades de Sevilha e de Évora e também o Parque Científico e Tecnológico do Alentejo.

O presidente da autarquia assegurou que o executivo quer tornar o município mais atractivo para quem procura envergar pelo ensino superior. “A Câmara Municipal de Alcácer do Sal tudo está a fazer para atrair o ensino superior, na área da saúde e da enfermagem, para o concelho”.

O presidente da Câmara, que também lidera a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL), explicou a importância desta assinatura no âmbito do “desenvolvimento regional”.

O autarca relembrou o “peso” que o Alentejo Litoral tem na economia nacional, contrapondo com o fraco investimento na área da saúde. Vítor Proença assegurou que este acordo é uma janela de oportunidades para Alcácer e para esta sub-região do país.

Em nota de Imprensa, a edilidade alcacerense explica que as acções de colaboração mútua a desenvolver, neste acordo, passam por actividades nos domínios do ensino e da formação, actividades desenvolvidas em parceria no âmbito de projectos de investigação de âmbito nacional e internacional, entre outros.

Francisco Alves Rito

Plano de Segurança da Água (PSA), foi apresentado pela vereadora Ana Luísa Soares como uma “abordagem preventiva”

O abastecimento de água ao concelho serve 12 mil pessoas e é composto por 18 sistemas e sete reservatórios

INÍCIO DE UMA NOVA ERA

Carby é a nova marca de retalho automóvel do Grupo JAP e do Grupo Entreposto

Uma oferta mais ampla e o reforço da relação com o cliente, desde a compra até à manutenção automóvel, vão ser as mais-valias

Este ano o concessionário Opel passa a actuar sob a marca Carby. O ano de 2023 é, para o Entreposto Setúbal, o início de uma nova era.

A Carby junta numa só marca todos os concessionários Opel do Grupo JAP e do Grupo Entreposto. Assim, à semelhança do Entreposto Setúbal, os Entrepostos Lisboa e Santagri também passam a actuar sob a marca Carby.

A consolidação destes con -

ANÚNCIO

Exma. Sr.ª

Maria Isabel Neto Montijo, 09 de Fevereiro de 2023

Assunto: Exercício do direito de preferência - venda do prédio rustico sito em Quebradas, freguesia de Alcochete concelho de Alcochete

Exmos. Senhores

Na qualidade de proprietária do prédio rustico sito em Quebradas, freguesia de Alcochete, concelho de Alcochete, inscrito na matriz predial rustica sob o artigo 8, secção AF e descrito na Conservatória do Registo Predial de Alcochete, com o número 1679, da qual V. Exa é proprietário confinante, venho por este meio transmitir que é minha pretensão vender o referido prédio.

Em cumprimento do estipulado no artigo 1380° do Código Civil, informo que a escritura de compra e venda terá de ser realizada até 23 de Fevereiro de 2023.

Face ao exposto, e nos termos artigo supra citado, venho por este meio conferir a V. Exa. a faculdade de exercer o direito de preferência na compra e venda acima descrita, devendo, no prazo de oito (8) dias, conforme estipulado no artigo 416°, nº 2 do mesmo diploma legal, indicar se pretende exercer o referido direito, nas condições já referidas. Na falta de resposta no prazo legal, presumirei a vossa falta de interesse no exercício de tal direito.

cessionários numa só insígnia, a Carby, dá ao cliente uma oferta mais ampla e um serviço de aconselhamento e acompanhamento personalizado, desde o momento de compra ao momento da manutenção automóvel.

Com quatro pontos de venda e assistência Opel no país, há sempre uma Carby perto de si para que só tenha de fazer uma coisa: desfrutar a viagem.

Os concessionários Opel - Carby podem ser encontrados em Almada, Olivais (Lisboa), Vila Franca de Xira e Santarém.

Além da Opel, a Carby é a representante oficial de 11 marcas do sector automóvel, com uma cobertura nacional multimarca de mais de 55 pontos de venda e assistência em todo o país.

Município de Alcácer do Sal

AVISO

3.ª Alteração ao Loteamento n.º 5/2001, de 22 de Junho - Bairro da Quintinha Manuel Vítor Nunes de Jesus, Vereador da Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística, da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, torna público, nos termos e para os efeitos previstos nos artigos 22.º e 27.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redação conferida pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de Setembro, e ainda conforme dispõe o artigo 11.º do Regulamento Municipal de Edificação e Urbanização de Alcácer do Sal, que se encontra aberto um período de discussão pública, pelo prazo de 15 dias úteis, contados a partir do oitavo dia seguinte à publicação em Diário da República - 2.ª Série, relativamente ao pedido apresentado por António Paulino, que incide exclusivamente sobre o lote 1, descrito na Conservatória do Registo Predial de Alcácer do Sal sob o n.º 1878/20011109 - Santa Maria, e que se traduz no aumento da área máxima de construção para anexos, de 40 para 60m2.

O processo poderá ser consultado todos os dias úteis, das 09 às 16 horas, na secretaria da Divisão Planeamento e Gestão Urbanística, sita no Edifício dos Serviços Técnicos, Avenida João Soares Branco, em Alcácer do Sal, ou na página do município, em www.cm-alcacerdosal.pt, podendo todos os interessados apresentar, por escrito, as suas reclamações e/ou sugestões, dirigidas à Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Praça Pedro Nunes, em Alcácer do Sal, ou por correio eletrónico para o endereço dpgu@m-alcacerdosal.pt.

Alcácer do Sal, aos 9 de fevereiro de 2023

O Vereador do Pelouro

Manuel Vítor Nunes de Jesus

A Carby tem stands em Almada, Olivais (Lisboa), Vila Franca de Xira e Santarém

CONJUNTO RIBATEJANO MARCOU AOS 4 E 90+2 MINUTOS

Golos do Alverca a abrir e fechar o jogo ditam décima derrota sadina na Liga 3

Vitória jogou toda a segunda parte com 10 jogadores devido à expulsão de François

O Vitória voltou ontem a confirmar o mau momento que atravessa ao perder, por 2-0, no reduto do Alverca, em partida da 18.ª jornada da série B da Liga 3. O golo que deu início ao décimo desaire dos sadinos na prova foi apontado, logo aos quatro minutos, por Mohcine Hassan na primeira vez que os ribatejanos foram à baliza de Mika, guarda-redes que, no segundo tempo, já com a equipa reduzida a 10 devido à expulsão de François, encaixou o 2-0 já em tempo de compensação, momento em que Jean Sales fechou as contas do jogo.

No encontro que encerrou a presente ronda da prova, os comandados de Luís Loureiro desperdiçaram a oportunidade de saltar da penúltima posição (11.ª) para a oitava. O desfecho de ontem confirmou aquilo que já todos os que acompanham o clube perspectivavam: matematicamente os verdes e brancos ficaram arredados da luta pela fase de subida e vão lutar pela permanência na Liga 3 na próxima fase.

No Complexo Desportivo de Alverca, o timoneiro dos sadinos apresentou um onze formado por Mika, Ismaël Kanda, Pedro Machado, François, Lourenço Henriques, David Santos, André Santos, Malam Camará, Filipe Oliveira, Zequinha e Camilo Triana. Destaque para o regresso de Lourenço Henriques, de 18 anos, central que substituiu João Freitas e não actuava desde a 11.ª jornada, realizada a 3 de Dezembro de 2022 (0-0 com o Amora).

Em relação ao jogo, o Alverca, que está envolvido na luta pela presença na fase de subida, chegou ao golo na primeira vez que foi à baliza. Decorria o minuto quatro quando Marco Silva

lançou o colega Tavinho no flanco direito, que cruzou para o interior da área, onde, ao segundo poste, surgiu Mohcine Hassan que, de forma atabalhoada, conseguiu colocar a bola no fundo da baliza.

A perder por 1-0, o conjunto setubalense fez muito pouco para conseguir chegar ao empate. A falta de clarividência e o desacerto total ficaram bem patentes na primeira vez que visaram a baliza, aos 14 minutos, momento em que o capitão Zequinha assistiu Camilo Triana, avançado colombiano que rematou forte muito ao lado da baliza defendida pelo guarda-redes Kadú.

Só aos 27 minutos, o Alverca voltou a chegar à baliza dos setubalenses, algo que não tinha sucedido desde o lance em que Mohcine Hassan adiantou os anfitriões no marcador. Jefferson Nem foi o protagonista ao

rematar cruzado e rasteiro à entrada da área, levando a bola a passar sem perigo ao lado do poste direito da baliza de Mika, que, aos 30, defendeu com segurança um livre directo apontado por Tiago Gomes.

Numa fase em que o Alverca geria sem grandes dificuldades a vantagem, o Vitória dispôs, aos 42 minutos, da melhor oportunidade de golo do primeiro tempo. Após assistência de cabeça de Lourenço Henriques, o colega da defesa Pedro Machado teve uma perdida incrível ao não acertar no alvo. Em posição frontal, só com a baliza pela frente, o central desviou sobre a trave à boca da baliza de Kadú num lance que deixou os sadinos à beira de um ataque de nervos.

Antes do intervalo, a tarefa dos vitorianos ficou ainda mais complicada porque François foi expulso e deixou a equipa a jogar em inferioridade nu-

mérica. Corria o minuto 45 quando o senegalês abalroou um adversário depois de um mau atraso de Lourenço Henriques, lance que levou o árbitro João Pinto a não hesitar na exibição do cartão vermelho a François, que obrigou o Vitória a jogar com 10 elementos toda a segunda parte. No regresso dos balneários, o treinador Luís Loureiro efectuou a primeira alteração com a entrada de Pedro Pinto para o lugar de Malam Camará, médio que já tinha sido advertido com o cartão amarelo à passagem da meia-hora de jogo. Foi precisamente o recém-entrado Pedro Pinto que, aos 55 minutos, deixou o primeiro aviso dos sadinos num remate que saiu à figura de Kadú.

Volvidos dois minutos, Mohcine Hassan, atacante que envergou no passado a camisola sadina, ficou perto de bisar. O avançado luso-marroquino

rematou forte ligeiramente por cima da trave, depois de um cruzamento vindo da esquerda do ataque dos ribatejanos. Já com José Varela e Gabriel Lima em campo, atletas que substituíram André Santos e Camilo Triana, respectivamente, o Vitória acercou-se com mais regularidade da área contrária, mas sem conseguir criar oportunidades flagrantes de golo. Com mais um homem em campo e tirando partido do desgaste físico dos jogadores setubalenses, o Alverca teve várias oportunidades para ampliar a vantagem no segundo tempo. Depois de Mika ter impedido que Tavinho (70 minutos) e Valter Zacarias (90) ampliassem a vantagem, o guarda-redes nada pôde fazer para impedir o 2-0 final dos ribatejanos, aos 90+2, quando Jean Sales, na cara do guardião, rematou forte para o tento que confirmou a derrota sadina.

Ricardo Lopes Pereira

Oriental Dragon e Fabril vencem os dois primeiros classificados

Oriental Dragon e Desportivo Fabril estiveram em grande na 18.ª jornada do Campeonato de Portugal com as vitórias que obtiveram na recepção aos dois primeiros classificados da Série D. O Oriental Dragon venceu o Atlético por 2-1 com golos

marcados na primeira parte, por Nuno Machado (3’) e Nico (44’) e os alcantarenses na segunda metade (75’) de uma partida que teve em que o Oriental Dragon desperdiçou ainda dois penaltis, um aos 62’ e outro aos 90+6’, ambos por mérito do guarda-redes adversário. O

Desportivo Fabril também cumpriu a sua missão derrotando o Rabo de Peixe por uma bola a zero com um golo marcado por Tiago Simões, aos 12 minutos. Na segunda parte (57’) a equipa do Barreiro teve uma expulsão e aos 90+4’ viu o seu guarda-redes defender um penalti.

FUTEBOL DISTRITAL

Olímpico do Montijo foi o grande vencedor da jornada

Com os deslizes dos adversários os montijenses seguem agora na segunda posição

José Pina

A 20.ª jornada do Campeonato Distrital da 1.ª Divisão foi altamente rentável para o Olímpico do Montijo porque foi o único da frente a ganhar e, em consequência disso, reduziu para quatro pontos a desvantagem em relação ao Barreirense [que continua líder] e voltou a fugir do Comércio Indústria, que permanece na terceira posição.

Os três da frente tiveram uma tarde bastante complicada e de todos eles quem se saiu melhor foi de facto a equipa do Montijo que venceu com um golo solitário de João Caminata marcado um pouco antes da meia hora de jogo, numa altura em que o Monte de Caparica jogava já reduzido a 10 unidades por expulsão de um jogador. Na segunda parte não se registaram mais golos mas houve duas expulsões, ambas para o Olímpico do Montijo, na parte final do encontro.

Nas Cabanas, o Barreirense esteve a ganhar por 2-0, com dois golos de Bandeira, um marcado na primeira e o outro já na segunda parte, mas o Botafogo que nunca se deu por vencido, arregaçou as mangas, e conseguiu chegar ao empate com golos marcados por Áureo e Rafael Rocha. De referir que o Botafogo, que ficou sem treinador no início da semana, foi orientado neste jogo pelo treinador de guarda-redes, Diogo Quendera, estando para breve o anúncio do novo técnico.

O Comércio Indústria que se deslocou ao Campo do Cassapo, onde defrontou a equipa sensação da jornada anterior, não conseguiu melhor que um empate. A equipa sadina foi a primeira a marcar por Pedro Catarino mas depois consentiu o empate, resultado que não satisfaz em nada as suas pretensões.

Nas outras partidas há a salientar o

êxito alcançado pelo Águas de Moura na Baixa da Banheira assim como as vitórias do Sesimbra e do Grandolense, pela importância que tiveram na luta pela fuga à despromoção.

No Estádio Antonio Almeida Correia “Foni”, no jogo entre o quarto e o quinto classificado, registou-se um empate a zero, continuando tudo na mesma; ou seja, o Alcochetense na quarta posição e o Moitens no quinto lugar, separados por dois pontos.

Resultados: Grandolense 2 Trafaria 1; Botafogo 2 Barreirense 2; Banheirense 0 Águas de Moura 3; Amora “B” 2 Palmelense 0; Alcochetense 0

Moitense 0; Charneca de Caparica 1

Comércio Indústria 1; Sesimbra 2 Vasco da Gama 1; Pescadores 3 Quinta

LIGA 3

Amora esteve a perder até aos 90 minutos mas deu a volta ao marcador

Dois golos marcados ao cair o pano deram a vitória aos ‘azuis da Medideira”

José Pina

As equipas apresentaram-se neste jogo com algumas alterações em relação ao que tem sido habitual, sendo de realçar na equipa leonina a presença do grego Sotiris Alexandropoulos, que já fez 14 jogos pela equipa principal mas não jogava desde Dezembro, e no Amora as ausências de Caleb, Joca e Tiago Duque.

Na primeira parte o Amora foi superior e dispôs de mais e melhores oportunidades para marcar sobretudo na primeira meia hora, período em que se mostrou bastante agressivo em termos ofensivos, sendo de realçar uma boa ocasião de Paulo Marcelo (13’) e outra de Nuno Pereira (30’).

Nos últimos quinze minutos os leões soltaram-se mais e aos 37 minutos também criaram perigo num cruzamento de Diogo Travassos que foi cortado na altura certa por Elmando Gjini para canto, do qual nada resultou.

do golo, por duas vezes. O Amora sentia dificuldades de progressão e João Pereira mexeu na sua equipa na tentativa de alterar o rumo dos acontecimentos mas quem marcou foi a equipa leonina por Francisco Canário (75’) num lance em que a defesa amorense não fica isenta de culpas. E logo a seguir só não aconteceu o segundo porque Luís Ribeiro evitou fazendo uma grande defesa.

O jogo aproximava-se do fim mas o Amora que nunca baixou os braços acreditou até ao fim, num forcing final, conseguiu dar a volta ao marcador com golos de dois reforços de Inverno, Vanilson (90’) e João Oliveira (90+4’).

João Pereira: “Foi um jogo de muita emoção”

Para o treinador do Amora este “foi um jogo de muita emoção em que conseguimos chegar ao final com os três pontos. É este o nosso lema, jogamos sempre para ganhar”.

do Conde 1; Monte de Caparica 0 Olímpico do Montijo 1.

Classificação: 1.º lugar, Barreirense, 49 pontos; 2.º lugar, Olímpico do Montijo, 45 pontos; 3.º lugar, Comércio Indústria, 43 pontos; 4.º lugar, Alcochetense, 35 pontos; 5.º lugar, Moitense, 33 pontos; 6.º lugar, Pescadores, 32 pontos; 7.º lugar, Charneca de Caparica, 31 pontos; 8.º lugar, Vasco da Gama, 29 pontos; 9.º lugar, Amora “B”, 27 pontos; 10.º lugar, Palmelense e Águas de Moura, 25 pontos; 12.º lugar, Botafogo e Sesimbra, 23 pontos; 14.º lugar, Banheirense, Trafaria e Grandolense, 22 pontos; 17.º lugar, Monte de Caparica, 9 pontos; 18.º lugar, Quinta do Conde, 5 pontos.

De referir que na primeira parte os ‘azuis da Medideira’ ficaram a pedir duas grandes penalidades; uma aos 8 minutos devido a uma bola na mão de um jogador leonino e outra aos 30 minutos por falta cometida sobre Nuno Pereira, que o árbitro não atendeu.

Na segunda parte o Sporting “B” entra melhor e esteve muito perto

“Estamos a passar por uma fase de reconstrução com a chegada de novos jogadores que são muito bem-vindos a esta família. Já estão a ajudar e a tornar este grupo mais forte”, salientou João Pereira que se sente “muito feliz” com os jogadores que tem, adiantando que “é com eles que vamos até ao final com vontade de alcançar os nossos objectivos”.

O técnico amorense agradeceu também “o apoio dos adeptos que mais uma vez estiveram presentes em grande número e nos incentivaram. Com o apoio deles a equipa rejuvenesceu e conseguiu chegar à vitória”.

MARÉS TEMPO