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Câmara de Setúbal 'dá' 6 milhões às freguesias Acordo de transferência de competências para 2022, assinado ontem, aumenta um milhão de euros relativamente a este ano p4 DR
O SEU DIÁRIO DA REGIÃO QUINTA-FEIRA, 15 DE JULHO DE 2021 PREÇO 0,80€ | N.º 664 | ANO III | 5.ª SÉRIE
DIRECTOR FRANCISCO ALVES RITO
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Moita investe 1,6 milhões de euros em ruas de todas a freguesias p8 Inês de Medeiros confirma que é candidata a Almada p10
CARLOS PRADO Bailarino setubalense é novo director da Companhia Nacional de Bailado p3 GRÂNDOLA Quadrante estuda viabilidade económica da Mina da Lagoa Salgada p12 PUBLICIDADE
2 O SETUBALENSE 15 de Julho de 2021
Abertura
Alcácer do Sal promove iniciativa “Areia e Sal”
CASO DO MECO
O médico de serviço no Hospital Garcia de Orta que assistiu o ex-`dux´ da Universidade Lusófona, logo após este ter sobrevivido à tragédia do Meco, afirmou ontem em tribunal que João Gouveia não apresentava qualquer problema grave de saúde. Segundo o médico José de Melo Medeiros, que assistiu João Gouveia e que foi ouvido ontem de manhã no julgamento cível a decorrer no Tribunal de Setúbal, o ex-`dux´ "não parecia confuso nem evidenciava sinais de dificuldades respiratórias", que serão frequentes em pessoas que estiveram em situações de pré-afogamento. O médico disse que João Gouveia apenas se queixou de dores de cabeça. A instâncias da advogada Paula Brum, que representa o ex-`dux´, o médico admitiu, no entanto, que João Gouveia, a quem deu alta às 6h31 do dia 15 de Dezembro de 2013, poucas horas depois de ter dado entrada naquela unidade hospitalar, pudesse ter tido alguns desses sintomas quando foi assistido na praia do Meco pelos Bombeiros de Sesimbra e por uma equipa de emergência médica, mas acrescentou que não lhe foi comunicada qualquer situação desse género. Para o advogado das famílias dos seis jovens que morreram na praia do Meco na madrugada de 15 de Dezembro de 2013, o testemunho do médico, bem como de um elemento dos Bombeiros de Sesimbra e do então segundo comandante da Polícia Marítima de Setúbal, que também foram ouvidos ontem de manhã, permitiram evidenciar algumas “contradições” no relato de João Gouveia. Estes depoimentos, na opinião de Vítor Parente Ribeiro, corroboram
Conferência mede investimentos da autarquia no sector da educação ARQUIVO / LUSA
João Gouveia não apresentava sinais de pré-afogamento, diz o médico do HGO
a tese dos pais [dos seis alunos da Lusófona que morreram na praia do Meco], que sempre disseram que João Gouveia “nunca terá estado naquele mar”.
Contradições e sem dados do 112
“A descrição que é feita dos acontecimentos não bate certo com aquilo que ele [João Gouveia] disse. Hoje [ontem] ficou mais uma vez claro que houve aqui pormenores que as testemunhas trouxeram ao conhecimento do tribunal que contradizem, claramente, aquilo que o mesmo [João Gouveia] referiu no tribunal, nomeadamente o facto, que ele terá dito, de que saiu do mar e rastejou até ao gorro”, disse. “Ficámos a saber que ele, ao senhor da Polícia Marítima, terá dito que, inclusive, saiu do mar e não se dirigiu logo ao gorro, mas terá até andado à procura dos colegas no areal”, acrescentou o advogado das famílias das vítimas. Confrontado com o testemunho do
âmbito do projecto “Contratos Locais de Desenvolvimento Social Quarta Geração – Alcácer Valoriza Gerações”. Estão previstas actividades de promoção de saúde, desporto, cultura, cidadania e competências pessoais e sociais, adiantou o município.
SETÚBAL
Médico diz que ex-'dux' da Lusófona não apresentava problema grave de saúde João Gouveia não apresentava os sinais normais de préafogamento quando foi assistido no hospital, disse o clínico
A ocupação de tempos livres para crianças dos seis aos 12 anos é o objectivo da iniciativa “Areia e Sal”, que vai ser desenvolvida este mês pela Câmara de Alcácer do Sal, foi ontem divulgado. “Areia e Sal” é a nome da iniciativa prevista para os dias 27, 28 e 30 deste mês, no
médico, e com o facto de o clínico não ter excluído a possibilidade de João Gouveia ter evidenciado alguns sinais de pré-afogamento quando foi assistido na praia pelos bombeiros e por uma equipa de emergência médica, Vítor Parente Ribeiro lamentou nunca ter tido acesso a alguns elementos que poderiam ser essenciais para desvendar o que realmente se passou na trágica madrugada. “Nunca tivemos acesso ao relatório do INEM. Mas mais, a própria gravação que é feita para o 112, curiosamente, não existe. É mais uma das situações que levam a que este processo seja assombrado por esta neblina”, disse. “Tudo o que seriam elementos muito relevantes para a descoberta da verdade desapareceram e não percebemos como é que é possível, dado que todas as chamadas para o 112 são gravadas. Curiosamente, naquele dia, aparentemente, o gravador não estaria a funcionar”, concluiu. Lusa
A intervenção na melhoria de equipamentos foi aponta pelo vereador Ricardo Oliveira O investimento promovido pela Câmara de Setúbal em equipamentos culturais, desportivos, escolares, sociais e em espaços de lazer esteve ontem em foco na VII Conferência Anual de Educação de Setúbal, que avaliou o trabalho desenvolvido pelo município sadino na construção do projecto educativo para a cidade. No mesmo encontro foi apontada a recuperação do património e melhoria dos serviços públicos, no sentido de “edificar uma cidade que possa igualmente ser utilizada como recurso educativo ao serviço das escolas, das famílias e de toda comunidade”, referiu o vereador da Educação, Ricardo Oliveira, que indicou ainda a operação de substituição de coberturas em fibrocimento que ainda existiam em algumas escolas do concelho. Intervenções estas que foram comparticipadas por fundos comunitários, e incluíram as escolas básicas de 2.º e 3.º ciclos de Aranguez e Azeitão e a Escola Secundária D. Manuel Martins, da tutela do Estado, e as escolas básicas de 1.º ciclo de Santa Maria e das Amoreiras, da responsabilidade da autarquia. “Com esta operação fica concluída a remoção das coberturas de fibrocimento em todos os edifícios escolares da rede pública, depois de o município, no âmbito deste processo, já ter substituído as coberturas das escolas do 1.º ciclo dos Arcos, de São Gabriel, do Monte Belo, da Azeda e do Peixe Frito”, sublinha o mesmo comunicado. Entretanto o autarca alertou que no decorrer deste processo o município constatou que estabelecimentos da competência do Governo, sobretudo as escolas de Aranguez,
de Azeitão e Secundária de Bocage, “têm problemas estruturais que o Ministério da Educação tem vindo a adiar e a ignorar e que necessitam de intervenções profundas”. De salientar, igualmente, que as escolas Secundária D. Manuel Martins e EB de Azeitão não têm pavilhões gimnodesportivos, o que significa que “os alunos destes estabelecimentos de ensino da responsabilidade do Poder Central têm sido discriminados, pois têm o direito a ter Educação Física como em qualquer outra escola”. Além disso, é necessária uma nova escola secundária que sirva a população de Azeitão, bem como “é fundamental que o Poder Central avance para requalificação da Escola Básica 2,3 de Azeitão, desenvolvendo, em parceria com a Câmara Municipal de Setúbal, o projeto de construção do pavilhão gimnodesportivo”. Ricardo Oliveira assegurou que a autarquia vai continuar a exigir a construção desta escola e não vai ficar “à espera que a boa vontade do Governo seja uma questão de afinidade por quem governa a autarquia”, pois “o acesso de todos a uma escola pública de qualidade é mais importante do que essas afinidades”. A VII Conferência Anual de Educação de Setúbal, organizada pela Câmara de Setúbal teve como premissa promover a reflexão sobre “novos caminhos para a educação e o ensino”, assim como “debater a definição de acções concretas adaptadas às especificidades do território”, refere a autarquia em comunicado, que cita o vereador, Ricardo Oliveira. Segundo o autarca, esta conferência anual “concretiza os objectivos programáticos definidos pela Câmara Municipal para o actual mandato”, os quais se “enquadram” nos princípios da Carta das Cidades Educadoras, nos princípios da Rede Global de Cidades de Aprendizagem da UNESCO e nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável 2030.
H.L.
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Concertos de Fado em Setúbal cancelados e espectáculo “A Ratoeira” adiado
A Câmara Municipal de Setúbal tomou a decisão de cancelar os dois concertos de fado programados para amanhã e dia 3 no território da União das Freguesias sadina, assim como foram adiadas as duas sessões do espectáculo “A Ratoeira”, a acontecer no
Fórum Municipal Luísa Todi. Em comunicado, a autarquia sublinha que as actuações do programa cultural reservavam momentos musicais na Praceta da Primavera e no Largo da Fonte Nova, pelas vozes de Alfredo Santos, Deolinda de Jesus, Joana Lança e Eugénio
Almeida. Já a peça de teatro, inicialmente agendada para amanhã e sábado, chegará a Setúbal a 30 de Novembro e 1 de Dezembro. “Os portadores de bilhetes que estejam impossibilitados de assistir à encenação podem solicitar o reembolso do valor”.
MEGAOPERAÇÃO
NOMEADO PELO MINISTÉRIO DA CULTURA
Setubalense Carlos Prado é o novo director artístico da Companhia Nacional de Bailado DR
O bailarino e coreógrafo, que nasceu em Setúbal em 1962, já trabalhou com as melhores companhias do mundo A Companhia Nacional de Bailado (CNB) vai passar a ser dirigida por um setubalense. O bailarino e coreógrafo Carlos Prado foi anunciado ontem pelo Ministério da Cultura como novo director artístico da CNB e assumirá funções, já a partir de Setembro próximo, por um mandato de três anos.
Carlos Prado
“O Governo nomeou Carlos Manuel Prado Sousa como director artístico da Companhia Nacional de Bailado, para um mandato de três anos, com início a 1 de Setembro de 2021 e termo a 31 de Agosto de 2024”, lê-se num comunicado divulgado pelo Ministério da Cultura. Carlos Prado sucede no cargo a Sofia Campos, que está em funções desde 1 de Setembro de 2018, e termina este ano o mandato. Nascido em Setúbal, em 1962, Carlos Prado ingressou na CNB, em 1984, onde ficou até 1990, quando passou a fazer parte do elenco do Ballet Gulbenkian, como primeiro bailarino, até à sua extinção, em 2005.
A formação artística de Carlos Preado foi feita na Academia de Dança Contemporânea de Setúbal, sob a direcção de Maria Bessa e António Rodrigues. A tutela recorda que, Carlos Prado, “na qualidade de assistente de Mauro Bigonzetti, trabalhou com importantes companhias de ballet no mundo onde se destacam o Teatro alla Scala de Milão, Bolshoi Moscovo, Ballet de Santiago Chile, NYC Ballet NY, Ópera de Paris e CNB Portugal, entre muitas outras”. Além disso, “coreografou diversas óperas para o Teatro Aberto, Teatro Nacional de São Carlos e Teatro Nacional D. Maria II".
Lusa
SETÚBAL
Autarquias repavimentam ruas da Urbanização das Colinas de São Francisco A Câmara Municipal e a União das Freguesias de Setúbal estão a promover, desde a passada segunda-feira, uma operação de repavimentação nas ruas do Convento e Ocidental do Convento, na Urbanização das Colinas de São Francisco, que abrange uma extensão total de cerca de 285 metros, o equivalente a uma área de 1 850 metros quadrados. A empreitada, segundo a Câmara de Setúbal, implica a aplicação de “230 toneladas de massas asfálticas”. A intervenção, que visa reforçar as condições de segurança, acessibilidade e circulação rodoviária e pedonal, “consiste na aplicação de uma nova camada de betão betuminoso” naqueles troços na zona do Viso. Os trabalhos, adianta o município, são “executados com recurso a meios técnicos e humanos próprios da Câmara Municipal” e está “igualmente prevista a criação de uma nova passadeira na Rua Ocidental do Convento”. A obra, com duração aproximada
FOTOS: DR
de duas semanas, “surge na sequência de um compromisso assumido pela Câmara Municipal de Setúbal e pela
União das Freguesias de Setúbal com os moradores da Urbanização das Colinas de São Francisco, no âmbito do
projecto de participação cidadã 'Ouvir a População, Construir o Futuro'”, sublinha o município, a concluir.
Detidos em Setúbal suspeitos de rede internacional de contrabando de tabaco Setúbal foi uma das seis cidades onde foram detidas 23 pessoas suspeitas de pertencerem a uma rede internacional de contrabando de tabaco que foi desmantelada, anunciou nesta terça-feira a GNR. A rede operava em Portugal e Espanha e os detidos, de acordo com aquela força militar, lesaram alegadamente “ambos os países em cerca de quatro milhões de euros”. Denominada operação Tabaco Ibérico, a acção policial decorreu entre a última quarta-feira e esta segunda-feira e resultou na “detenção de 17 homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 44 e 65 anos”, dos quais 12 são de nacionalidade espanhola e cinco são portugueses”. As detenções “ocorreram em Braga, Guimarães, Porto, Lisboa e Setúbal e na cidade espanhola de Sevilha”, indicou à Lusa o comandante do Destacamento de Acção Fiscal de Lisboa da GNR, capitão Hélder Fernandes. Ao longo da investigação, que decorre há cerca de um ano, tinham já sido detidas outros cinco indivíduos – um português e quatro espanhóis. A operação foi desenvolvida nos últimos dias, em território nacional e espanhol, pela Unidade de Acção Fiscal (UAF) da GNR de Lisboa, sob a direcção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Almada, em colaboração com o Corpo Nacional da Polícia Espanhola, a Agência Tributária Espanhola e com o apoio operacional da EUROPOL. As autoridades policiais deram cumprimento a 70 mandados de busca em território nacional e 12 em Espanha (32 domiciliárias e 50 não domiciliárias). Entre o material apreendido destacam-se cerca de 454 mil cigarros manufacturados; cerca de 8 toneladas de folha de tabaco e tabaco de corte fino (daria para produzir cerca de oito milhões cigarros); diversas máquinas e sete armas de fogo. Foram ainda confiscados “116 mil euros em numerário; 100 mil euros arrestados em contas bancárias; 24 viaturas ligeiras e diversos equipamentos informáticos”, indicou a GNR. Lusa
4 O SETUBALENSE 15 de Julho de 2021
Setúbal
ASSINATURA DE PROTOCOLO NOS PAÇOS DO CONCELHO
Câmara transfere oficialmente competências avaliadas em 6M€ para as juntas de freguesia DR
Verbas contemplam as áreas de gestão dos espaços verdes, públicos e sarjetas, como manutenção das escolas A Câmara Municipal de Setúbal oficializou ontem, em cerimónia no salão nobre dos Paços do Concelho, os autos de transferência de competências para as juntas de freguesia, que prevêem a atribuição de seis milhões e 845 mil euros. As verbas municipais a entregar às autarquias a partir de 2022 contemplam “um reforço de um milhão de euros” face ao montante assinado no presente ano, se somado “o valor total das transferências dos contratos interadministrativo e dos protocolos de colaboração”. Assim, foi estabelecido na tarde de ontem que as juntas de freguesia vão assumir a responsabilidade nas áreas de gestão e manutenção dos espaços verdes e decorrente de feiras e mercados, assim como dos espaços públicos e sarjetas. Também a realização de pequenas manutenções nos estabelecimentos de ensino pré-escolar, do primeiro ciclo e ensino básico está agora a seu cargo. Para Maria das Dores Meira, presidente da edilidade sadina, esta acção “permite continuar a assegurar a eficácia no exercício do poder local democrático, pela maior rapidez e qualidade que garantem na resolução de muitos problemas". Tratando-se de uma “forte marca da gestão municipal de Setúbal”, a delegação de competências “contribui para a prestação de mais e melhores serviços às populações”, acrescentou. Em seguida, a autarca fez questão de agradecer ao executivo municipal e ao Gabinete de Apoio às Freguesias (GEF) por terem conseguido estabelecer, ano após ano, este modelo de descentralização de competências, considerando que este tem colhido resultados positivos para os munícipes.
Montantes a atribuir a partir de 2022 contemplam “um reforço de um milhão de euros” face ao valor assinado no presente ano, de 5 milhões e 960 mil euros
Por último, sublinhou o trabalho que tem sido desenvolvido, desde 2001, a partir destes, ao destacar o aperfeiçoamento conseguido e a evolução constante do apoio financeiro dado às juntas de freguesia.
Presidentes das juntas satisfeitos com celebração dos contratos
No salão nobre dos Paços do Concelho estiveram na tarde ontem presentes os presidentes das juntas de freguesia de São Sebastião, Nuno Costa, do Sado, Manuel Véstias, e de Gâmbia, Pontes e Alto da Guerra, José Belchior, que se mostraram satisfeitos com a celebração dos contratos. Para Nuno Costa, cuja autarquia vai receber a verba mais elevada, de mais de 2 milhões e 345 mil euros, esta transferência de competências é encarada “como algo absolutamente
natural” e “extremamente expressiva”. Por “sempre terem sido colocadas de lado as questões do poder de cada um”, considera que a solução passa por “trabalhar de forma conjunta com a Câmara Municipal de Setúbal, quer seja por amor à cidade ou por necessidade de apoio às populações”. Relativamente ao “aumento sucessivo do valor atribuído”, afirma que esta acção “traduz o caminho de confiança que foi percorrido durante estes anos”. Já o presidente da Junta de Freguesia do Sado, que recebe o montante de 434 mil euros, relembrou que “antes da existência do protocolo da divisão de competências, não existia qualquer intervenção do município na limpeza dos equipamentos colectivos”. Foi no presente ano, acrescentou, “que se deu o grande salto, que per-
mite hoje ter os resultados que esta decisão política oferece”, desejando “a continuidade deste modelo político na sucessão da autarquia". Direccionou, ainda, um agradecimento a Maria das Dores Meira, enaltecendo “o trabalho de equipa, árduo, de discordas e concordâncias”. “O caminho foi feito e estamos orgulhosos do ponto onde chegamos”, rematou. Seguiu-se a intervenção de José Belchior, presidente da junta de freguesia à qual será entregue 450 mil euros, que questionou a eficácia da oposição em obter os mesmos resultados, uma vez que desde 2001 é travada uma luta nesse sentido. “Foi até necessário recorrer a um programa de rádio para forçar o PS a ceder às nossas reivindicações sobre a descentralização de competências. Foi graças à entrada da CDU no município
que se conseguiu aquilo que hoje se tem”, expressou. Por este motivo, deixou igualmente o seu reconhecimento ao executivo municipal e ao GAF “pelo apoio que deram para que hoje Setúbal possa ser mais Setúbal”. Já em representação de Rui Canas, presidente da União das Freguesias de Setúbal, que arrecada 1 milhão e 392 mil euros, esteve Fátima Silveirinha, enquanto que a presidente da Junta de Freguesia de Azeitão, Celestina Neves, não pôde comparecer, motivo pelo qual foi adiada a assinatura do respectivo protocolo, que estabelece a transferência de 1 milhão e 338 mil euros. Estiveram também presentes o presidente da Assembleia Municipal de Setúbal, André Martins, o vice-presidente do município, Manuel Pisco, e o vereador Carlos Rabaçal.
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Rua 1 de Junho interdita ao trânsito automóvel hoje e amanhã
A Rua 1 de Junho, situada na zona do Alto da Guerra, vai permanecer interdita ao trânsito automóvel hoje e amanhã, entre as 08 e as 13 horas, devido à “construção de ramais de saneamento e de abastecimento de água”, esclareceu a Câmara de Setúbal
em comunicado. Como alternativa, no decorrer das operações na via pública, a autarquia aconselha os automobilistas a circularem pela Rua Manuel Gonçalves Branco e pela Avenida Álvaro Cunhal.
COM PEDRO PINA
17.ª EDIÇÃO DO ‘POLIEMPREENDE’
Projecto sobre inteligência artificial representa Politécnico na final de concurso nacional
Dores Meira realiza visita às instalações da Refood sadina DR
Ideia de João Santos e Guilherme Tavares “visa aliar a tecnologia aos desafios da gestão da informação nos variados sectores” Maria Carolina Coelho O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) vai estar representado na final da 17.ª edição do concurso nacional ‘Poliempreende’ pelo projecto “MenuAI”, dedicado à área da inteligência artificial. Na competição, a decorrer em Santarém entre os dias 13 e 16 de Setembro, vão estar presentes João Santos e Guilherme Tavares, autores do negócio inovador, “que visa aliar a tecnologia aos desafios da gestão da informação nos mais variados sectores”, referiu a instituição em comunicado. Além de terem conquistado o júri regional de Setúbal e ganho passe directo para a última etapa da iniciativa, os jovens receberam um valor monetário de 2 000 euros “e horas de consultoria, atribuídas pela empresa ComOn”. No entanto, uma vez que a edição deste ano “abarca excepcionalmente dois anos de competição”, os jovens vão ser acompanhados pelo projecto “Increas”, que venceu a fase regional em 2020, “com uma proposta de
João Santos e Guilherme Tavares receberam também prémio de dois mil euros e horas de consultoria
desenvolvimento de biossensores, acoplados a uma superfície, permitindo assimilar e tratar dados variados (da postura ao stress)”. Para os dois restantes lugares no pódio, o júri, presidido por Carlos Mata, vice-presidente do IPS, e composto por representantes do Banco Santander e das empresas parceiras, designou as ideais “Higeia Healthcare” e “Adopt4Paws”. “O segundo prémio, no valor de 1 500 euros, foi atribuído à equipa de Carlos Louro, Mário Fati e Letícia Sales, cujo negócio visa quebrar barreiras na utilização de serviços de saúde por parte de pessoas com dificuldades na comunicação”.
Concurso nacional assenta na maior rede de promoção do empreendedorismo no ensino superior, constituída por 21 politécnicos
Já o “Adopt4Paws”, desenvolvido pelas empreendedoras Filipa Gonçalves, Maria Lino, Marta Melo e Sandrina Lopes, conquistou a prata e um prémio de mil euros, ao ter “como potenciais clientes os amantes dos animais de estimação”. O concurso nacional ‘Poliempreende’ “assenta na maior rede de promoção do empreendedorismo no ensino superior, constituída por 21 politécnicos”. O concurso, desenvolvido anualmente, procede-se em duas fases: “a primeira, regional, dinamizada individualmente por cada um dos parceiros; a segunda, nacional, onde se reúnem todos os vencedores dos concursos regionais”.
Maria Carolina Coelho A presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, visitou no decorrer desta semana as instalações da Refood sadina, com o objectivo de ficar “a conhecer como funciona actualmente a associação”, que dedica a sua actividade à recolha de comida não servida por restaurantes ou pastelarias, para ser entregue a pessoas necessitadas. No encontro, onde esteve igualmente presente Pedro Pina, vereador dos Direitos Sociais da autarquia, a autarca tomou conhecimento de que, “no passado mês de Maio, [a Refood] recuperou 3000 quilos de comida de estabelecimentos de Setúbal para elaborar e distribuir cerca de 6 000 refeições”, revelou o município em comunicado. A associação conta com 115 voluntários, “que apoiam quatro instituições e 30 famílias, num total de 61 adultos e 52 crianças”. No entanto, “devido ao agravamento da crise económica, motivada pela pandemia, os números de pedidos de auxílio alimentar têm vindo a subir no último ano”. “O município é um dos parceiros activos deste projecto”, desenvolvido “pelo americano Hunter Halder, que vive em Portugal há vários anos, e que tem tido o apoio de diversas entidades públicas e privadas, dispondo de núcleos em vários pontos do País”. PUBLICIDADE
6 O SETUBALENSE 15 de Julho de 2021
Moita
DR
BAIXA DA BANHEIRA
Câmara remove coberturas com amianto nas escolas e inicia operação em pavilhão Empreitada nos estabelecimentos de ensino está orçada em mais de 1,4 milhões Luís Geirinhas
José Rodrigues Pereira recebeu o prémio das mãos do presidente da Câmara, Rui Garcia
PRÉMIO JOAQUIM AFONSO MADEIRA
José Rodrigues Pereira é o grande vencedor da X Bienal de Pintura de Pequeno Formato Prémio Revelação entregue ao artista Diogo Martins Luís Geirinhas O artista José Miguel Tavares Rodrigues Pereira foi o vencedor da X Bienal de Pintura de Pequeno Formato – Prémio Joaquim Afonso Madeira, com a obra “Factory Towers”. O anúncio foi feito na data de inauguração da exposição desta bienal, que estará patente até 1 de Agosto em Alhos Vedros, no espaço FAVO – Fábrica de Artes e Ofícios. A entrega dos prémios contou com as presenças do presidente do município da Moita, Rui Garcia, e da autarca alhosvedrense Eli Rodrigues, entre outros participantes. Na altura, foram igualmente anunciados o prémio Revelação, entregue a Diogo Martins pela obra “HowToReadABook”, além de três menções honrosas, atribuídas pelo júri da iniciativa aos artistas Cristina
Fontes, João Moreira e Vítor Malva. Recorde-se que esta bienal, organizada pela Câmara da Moita, em conjunto com a Junta de Freguesia alhosvedrense e o CACAV – Círculo de Animação Cultural de Alhos Vedros, tem por objectivo “ser um incentivo à criação artística, no domínio da pintura, através do apoio aos artistas, na valorização do seu trabalho e no encontro deste com a comunidade”. O prémio anual Joaquim Afonso Madeira, entregue pelo município, tem um valor de mil euros, sendo que a Junta é responsável por atribuir o valor de 350 euros ao vencedor do Prémio Revelação. A mostra, segundo a autarquia, pode ser visitada às sextas-feiras e sábados, das 17 às 21h00, e aos domingos, entre as 17h00 e as 19h30. No âmbito desta iniciativa, o espaço FAVO acolhe no próximo domingo, pelas 17h00, uma tertúlia fotográfica subordinada ao tema “A fotografia e o património cultural e natural, na comunidade”, que vai contar com as participações de Fernando Pinho, João Ramos, Joaquim Gomes, José Augusto Nascimento e Isabel Ferreira.
A 24 de Julho, à mesma hora e no mesmo local, terá lugar uma intervenção de Fabrícia Valente acerca do tema “Quando se desabita a pintura”, seguida de um debate aberto. O conjunto de eventos termina dia 31, também pelas 17h00, com um concerto de Didgeridoo, por Ruben Branco.
A Câmara da Moita está a proceder à remoção da cobertura de fibrocimento do pavilhão da Escola Básica Mouzinho da Silveira, na Baixa da Banheira, no âmbito do compromisso assumido pelo município para substituição destas estruturas com amianto em seis escolas básicas de 2.º e 3.º ciclos e uma secundária deste concelho que, segundo a autarquia, são “responsabilidade” do Ministério da Educação. A edilidade recorda que, com “recurso a fundos europeus do Programa Operacional de Lisboa e através de acordos de colaboração com as autarquias, o Governo transferiu para os municípios a responsabilidade de execução e de parte do financiamento destas obras, visto que as verbas disponibilizadas pelos fundos comu-
nitários são insuficientes”, afirma em comunicado. O município moitense garante que estas intervenções “vão ser realizadas durante as férias escolares”, nas escolas básicas de 2.º e 3.º ciclos D. João I e Mouzinho da Silveira, na freguesia da Baixa da Banheira, na D. Pedro II e Fragata do Tejo, na Moita, e na José Afonso, em Alhos Vedros. A intervenção, adianta, inclui ainda a escola básica do Vale da Amoreira e a Escola Secundária da Baixa da Banheira, numa empreitada global superior a um milhão e 471 mil euros. No quadro das competências atribuídas às autarquias no âmbito do ensino pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico público, a Câmara Municipal informa que “tem vindo também a investir na requalificação e modernização dos estabelecimentos de ensino no concelho” e procedido, de forma gradual, à remoção de todas as coberturas de fibrocimento, sendo que, a conclusão desta intervenção contempla a retirada das coberturas das escolas básicas n.º 2, n.º 6 e n.º 7 da Baixa da Banheira e n.º 2 do Vale da Amoreira, operações que estarão “a decorrer [no terreno] até ao início do próximo ano lectivo”, garante. DR
Do Algarve para Alhos Vedros
Joaquim Afonso Madeira, natural de Silves (Algarve), veio em 1952 para Alhos Vedros, onde se radicou e exerceu a sua profissão até se reformar. Entre as suas diversas facetas, destaca-se o papel que teve como autor, encenador, ensaísta e figurinista. O gosto que desenvolveu pelo associativismo fez com que, ao longo da sua vida, fosse associado de diversas colectividades, chegando a ser vice-presidente da Sociedade Filarmónica Recreio e União Alhosvedrense e integrado o conselho técnico da Federação de Folclore Português para o Distrito de Setúbal, levando toda a sua existência dedicada à cultura e, em particular, ao teatro. Faleceu a 23 de Janeiro de 1995.
Cobertura do pavilhão da Mouzinho da Silveira está a ser mudada
15 de Julho de 2021 O SETUBALENSE 7
Inscrições abertas para Passeio de Caiaque Náutico Amigos do Mar
Estão abertas as inscrições para participar, dia 24, pelas 14h30, no Passeio de Caiaque Náutico Amigos do Mar, que surge no âmbito do NaturalMoita, projecto municipal para promoção da actividade física na natureza e fomento de hábitos de vida saudáveis.
Organizado pela autarquia e a Associação de Desportos Náuticos AlhosVedrense Amigos do Mar, o evento terá um trajecto com uma distância aproximada de nove quilómetros, iniciado junto à sede da colectividade, com passagem pelo Parque José Afonso, Ilha do
PINTURA A CARGO DO ARTISTA PEDRO PINHAL
BREVES
Mural no Vale da Amoreira homenageia Neemias Queta
PRAÇA DA REPÚBLICA
DR
Basquetebolista cresceu no concelho e está agora prestes a integrar a NBA
Eurico Silva mostra este sábado “Sonho Artístico” na Moita Eurico Silva apresenta no próximo sábado, na Praça da República, pelas 21h00, o espectáculo “Sonho Artístico”. O cantor, que herdou da família paterna o seu gosto por esta arte, iniciou esta actividade desde cedo, inspirado pelo repertório reunido pelo pai e pela rádio. Estudou teoria musical e integrou alguns coros, sendo sido back vocal em
Luís Geirinhas No mês em que se prevê que o basquetebolista Neemias Queta venha a fazer história, ao integrar a NBA, são várias as entidades que já se juntaram para lhe prestarem homenagem no local que o viu crescer, o Vale da Amoreira, no concelho da Moita. De acordo com a autarquia local, a homenagem foi iniciada recentemente com o início da pintura de um mural, pelo artista Pedro Pinhal, na fachada de um prédio da Praceta Maria Helena Vieira da Silva, situado junto à Escola Secundária da Baixa da Banheira. O projecto em causa resulta de uma parceria do município e da Hoopers, uma plataforma de comunidade destinada a jogadores e fãs de basquetebol que “cria, dinamiza e promove campos, conteúdos e
Rato e regresso a Alhos Vedros. Para outras informações, os interessados podem contactar a divisão de Desporto do município (210 817 007), que recomenda o uso de calção ou fato de banho, t-shirt, chapéu de sol, água e protector solar.
projectos de grandes nomes da música portuguesa. Na Moita, Eurico estará acompanhado pelos músicos Bruno Salles (piano), António Barbosa (violino), João Mateus, pela back vocal Joana Veiga, a arranjadora musical Sofia David e André Guerreiro, enquanto convidado especial. A actuação conta com os apoios da Câmara e da Junta de Freguesia.
BAIXA DA BANHEIRA
Pintura de homenagem ocupa toda a fachada de um prédio
produtos”. A iniciativa, segundo a Câmara da Moita, insere-se no âmbito da programação “Cultura em Movimento”, promovida neste concelho pelas juntas de freguesia, pelo movimento associativo, em parceria com o município. Filho de pais guineenses, Neemias cresceu na margem sul do Tejo e driblou, pela primeira vez, num campo de basquetebol aos
Junta realiza obras na zona do mercado do Levante
10 anos de idade, por influência da família, ao serviço das camadas jovens do Futebol Clube Barreirense. Na temporada de 2017-18, participa em dois jogos de basquetebol pelo Sport Lisboa e Benfica. No final de Agosto de 2018 separa-se oficialmente do clube lisboeta, tendo posteriormente rumado aos Estados Unidos da América, onde brevemente vai integrar a NBA.
A União de Freguesias de Baixa da Banheira e do Vale da Amoreira está a proceder a obras de manutenção num sector da vedação do mercado de levante, na vila banheirense, que foi recentemente vandalizada. Todos os anos e durante a primeira quinzena do corrente
Escolas, Escola ou Jardim-de-Infância, nomes do aluno e do encarregado de educação, além do tipo de escalão de Acção Social Escolar, contacto telefónico e os dias em que se pretende que seja assegurada alimentação. O cancelamento de reservas, por sua vez, deverá ser enviado para o mesmo endereço electrónico, também e sempre que possível, com 24 horas de antecedência. A edilidade acrescenta que os interessados em beneficiar deste fornecimento de refeições escolares, destinados a alunos carenciados, poderão obter mais esclarecimentos através dos contactos 210 817 024/210 817 022 ou pelo 937 950 000. L.G.
MOITA
mês, este mercado não se realiza, motivo pelo qual aquela Junta aproveitou este período para a realização de obras e manutenção deste espaço. De acordo com a União de Freguesias, na segunda quinzena de Julho, o mercado do levante “será retomado”. DR
EDUCAÇÃO
Refeições a alunos carenciados mantém-se até final deste mês Espaços escolares vão estar abertos para assegurar entrega às famílias A Câmara da Moita está a assegurar até ao final deste mês, a entrega de refeições em vários estabelecimentos de ensino do concelho, que fazem parte dos Agrupamentos de Escolas Fragata do Tejo e da Moita, José Afonso, D. João I, Mouzinho da Silveira e no Agrupamento de Escolas da Baixa da Banheira e Vale da Amoreira. De acordo com o município, estes
espaços escolares vão estar abertos para a entrega de refeições escolares aos alunos que frequentam os estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e escolas básicas do 1.º ciclo, entre as 12 e as 12h45. A autarquia lembra que a refeição deverá ser solicitada pelo encarregado da educação à divisão responsável por esta área, através do e-mail div.educacao@ mail.cm-moita.pt. A Câmara da Moita lembra que esta solicitação deverá ser feita com o mínimo de 24 horas de antecedência, preenchendo o formulário disponível no site oficial da autarquia, com a informação sobre o Agrupamento de
Grupo de Teatro Ensaiarte apresenta peça junto ao cais O Grupo de Teatro Ensaiarte apresenta no próximo domingo, pelas 20h30, junto ao cais da Moita, o espectáculo teatral “Maria Emília”, um poema à mulher de Alves Redol: “Mulher Amor; Mulher Amante; Mulher Norte nos olhos dos marinheiros, Mulher de todos os homens feitos nem Arrais”. Com a duração de 45 minutos, a
peça conta com a dramaturgia, encenação e direcção de Célia Figueira, num espectáculo que reúne oito actores e actrizes, com adereços de cena cedidos pelo mestre Fernando João Henriques, da Doca Pesca de Setúbal e por Joaquim Fernando Santos, mestre da Doca Pesca da Costa de Caparica, no concelho de Almada.
8 O SETUBALENSE 15 de Julho de 2021
Moita INVESTIMENTO SUPERIOR A 1,6 MILHÕES
Plano de repavimentações avança em todas as freguesias do concelho DR
Intervenção inclui ruas e avenidas onde reabilitação é encarada como prioritária Luís Geirinhas Estão em curso um pouco por todo o concelho da Moita, as obras referentes ao plano de repavimentações, iniciado pela autarquia local no final do passado mês de Maio, na Avenida José Almada Negreiros, no Vale da Amoreira, considerada a maior em todo o território moitense. Além do asfaltamento, foram ainda rebaixados os acessos às passadeiras de forma a “eliminar condicionantes à mobilidade” e repostas as pinturas rodoviárias. A intervenção, recorde-se, foi antecedida por um levantamento prévio dos arruamentos que necessitavam de uma “reabilitação prioritária”, tendo na altura sido identificadas 35 ruas em todas as freguesias do município que estão a necessitar de reabilitação por parte da câmara. Rui Garcia, presidente da autarquia, considera que este trabalho consiste num “conjunto de intervenções em todas as freguesias que abrange principalmente vias de maior dimensão e que por isso têm um encargo financeiro mais pesado”, para resolver diversas situações num só “pacote” e “num curto espaço de tempo”. O plano, revelou recentemente, vai estender-se “durante todo o Verão”. Em relação à obra já concluída na localidade do Vale da Amoreira, o presidente afirma que esta foi uma das intervenções de maior dimensão, que será “bastante importante para melhorar as condições de circulação de todos os que vivem ou trabalham” na região. Após a conclusão dos trabalhos, as obras incluíram também as ruas das Orquídeas, da Escola e Cravos de Abril, no Chão Duro, tendo se seguido o caminho municipal 1024, na Moita. De acordo com a câmara, a operação global, que está ainda em execução, representa um investimento de 1,6 milhões de euros “na requalificação
Plano de repavimentações do município da Moita está orçado em 1,6 milhões de euros
das faixas de rodagem” de diversas artérias e avenidas concelhias e também na “substituição das condutas mais antigas de abastecimento de água”. Do rol de arruamentos que fazem parte do plano incluem-se ainda as ruas do Castanheiro, Teófilo de
Braga e Alexandre Herculano, em Sarilhos Pequenos, além da Rua 25 de Abril, Rua de Moçambique e Rua de Angola, na Baixa da Banheira. O município procurou incluir neste plano “o maior número possível de arruamentos”, assim como a constru-
ção de uma nova estrada nos Brejos, que se encontrava em terra batida e o rampeamento de passeios junto às passagens de peões. O objectivo é realizar esta intervenção municipal “num curto espaço de tempo”, assegura Rui Garcia.
Baixa da Banheira Reconversão de antiga estrada nacional avança só em Agosto Entretanto, segundo a autarquia, a reconversão da antiga Estrada Nacional 11-1, na Baixa da Banheira, só “deverá ter início no final de Agosto”. Num investimento que ultrapassa um milhão e 190 mil euros, a intervenção naquela que continua a ser a principal ligação entre os núcleos urbanos da Moita e do Barreiro, visa a “acalmia do tráfego automóvel, a redução da velocidade e a criação de zonas de paragem de autocarro fora da faixa da rodagem”, assim como “o aumento dos lugares de
estacionamento e das áreas de passeio” e a “melhoria das infra-estruturas existentes e das condições arbóreas”, de forma a reduzir as emissões de CO2. Com cerca de 2,8 hectares, a
área de intervenção abrange a extensão da ex-Estrada Nacional, compreendida entre a Rotunda do Emigrante e o entroncamento com a Rua Henrique Amado, no limite do concelho moitense. Recordese que este investimento municipal, insere-se no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), na área da mobilidade sustentável, sendo cofinanciado por fundos comunitários, no âmbito do Programa Operacional Regional de Lisboa (Portugal 2020).
ALHOS VEDROS
Vereador e candidato do BE está de luto pela morte da mulher Faleceu esta terça-feira em Alhos Vedros, Isabel Raminhos, esposa do vereador e candidato do Bloco de Esquerda Joaquim Raminhos à presidência da Câmara da Moita, nas próximas eleições, por motivo de doença. Nas redes sociais, o autarca moitense comunicou anteontem o sucedido, com o funeral da companheira a realizar-se na manhã desta quinta-feira, pelas 11h30, no cemitério do Pinhal do Forno. Nascida em Santiago do Cacém, em 1955, Isabel Raminhos completaria, a 24 de Outubro deste ano, 66 anos, tendo exercido funções na Escola Secundária da Baixa da Banheira e estudado na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Enquanto apaixonada pela escrita e poesia, e pelas artes em geral, a educadora esteve sempre associada às iniciativas promovidas pelo CACAV – Círculo de Animação Cultural de Alhos Vedros, freguesia onde residia e que sempre a acarinhou, tendo ali desenvolvido múltiplas actividades. Através do Facebook, um dos amigos, endereçou uma mensagem a Joaquim Raminhos onde lembra que Isabel levou “uma parte de cada um de nós”. Para Manuel João Croca, “por entre a neblina da tristeza vejo-a, ainda assim, sorridente e com uma boa disposição contagiante”, porque “foi assim que viveu”. E acrescenta: “teremos sempre Galveias, Jograis, Escrita Criativa, Comunidade de Leitores, Intercâmbios Culturais Europeus e todas as outras pequenas grandes aventuras com que colorimos os dias e crescemos, na procura de um mundo melhor, mais fraterno e mais justo”, recordou. À família enlutada e amigos O SETUBALENSE endereça sentidas condolências.
Isabel Raminhos tinha 65 anos
15 de Julho de 2021 O SETUBALENSE 9
CDU marca encontro no Laranjeiro para apresentar candidatos às autárquicas
A CDU vai fazer a apresentação pública dos primeiros candidatos aos órgãos autárquicos do concelho de Almada, Assembleia Municipal e juntas de freguesia, na próxima sexta-feira, 16 de Julho, às
18h00, na Praça da Portela, Laranjeiro. A apresentação vai contar com a presença de Maria das Dores Meira, candidata comunista à presidência da Câmara Municipal de Almada.
DR
Almada
VIDA SAUDÁVEL
Município assina acordo com Ordem dos Psicólogos para Programa Literacia em Saúde Mental Os objectivos do programa assentam em quatro pilares: Informar, Desconstruir, Capacitar e Reforçar
ARTE E AMBIENTE
Golfinho com 2,5 metros em exposição no Almada Forum alerta para reciclagem A ideia de Xico Gaivota em construir um golfinho surgiu por esta ser uma das espécies marinhas mais icónicas Humberto Lameiras A escultura de um golfinho construída a partir de lixo recolhido em zonas marinhas, está em exposição até 5 de Agosto, no interior do centro comercial Almada Forum. Trata-se de uma obra do artista plástico Xico Gaivota que, desta forma, se juntou ao movimento “O Futuro do Planeta não é Reciclável”. A ideia de ‘reproduzir’ um golfinho surgiu por esta “ser uma das espécies marinhas mais icónicas” e, com isto, “tentar despertar a atenção de mais portugueses para a reciclagem”, refere a Simarsul, empresa de Saneamento da Península de Setúbal que está neste projecto ao lado da EGF, entidade para a valorização de resíduos,
Câmara de Almada e Almada Forum. “Foi com muito orgulho que aceitei o convite para fazer esta peça no âmbito da campanha ‘O Futuro do Planeta não é Reciclável’. O objectivo é fazer-nos pensar nos nossos comportamentos enquanto habitantes deste planeta”, refere Xico Gaivota. A peça, em exposição no piso zero do Almada Forum, tem aproximadamente 2,5 metros de altura e cerca de 150 quilos. Foi desenvolvida exclusivamente com fragmentos de lixo não manipulados e sem o uso de quaisquer colas ou tintas durante a sua produção. Todos os materiais usados por Xico Gaivota para esta escultura, assim como para outras peças, são recolhidos pelo próprio em praias não concessionadas da costa portuguesa. O artista lisboeta, Ricardo Ramos de seu nome, é habitualmente reconhecido pelas suas intervenções para a consciencialização e sensibilização global sobre o lixo existente no mar. Há vários anos que percorre quilómetros pelas praias nacionais, de norte a sul, recolhendo plásticos e outros materiais
que se tornam na matéria-prima para as suas criações originais, onde a temática dos animais marinhos é constante. A escultura Golfinho “mostra o que acontece aos resíduos depois de separados nos ecopontos e tem como objectivo provocar a consciência dos portugueses, levando-os a adoptar comportamentos ambientais adequados, no sentido de proteger o planeta. O processo é simples: reduzir, reutilizar e reciclar”, sublinha a Amarsul, que durante a exposição se associou ao Recycle BinGo, uma app que terá uma promoção especial Eco Praias para todos os que façam download da mesma, disponível na App Store e no Google Play e check-in junto ao Golfinho. Os utilizadores têm a possibilidade de ganhar 1 badge + 6 Ecomoedas (o dobro do que é dado normalmente) e ainda se podem habilitar a um prémio especial. Quando terminar a exposição no centro comercial em Almada, o golfinho vai fazer uma digressão por vários espaços em todo o País.
A Câmara de Almada e a Ordem dos Psicólogos Portugueses vão assinar um protocolo institucional para a implementação do Programa Regional de Promoção da Literacia em Saúde Mental no município. O acordo será firmado na próxima sexta-feira, 16 de Julho. Esta parceria tem como principais objectivos “reforçar a resiliência psicológica comunitária, promover a adopção de hábitos e estilos de vida saudáveis e contribuir para um maior bem-estar psicológico, condição e substrato para a funcionalidade e coesão social”, refere a autarquia em comunicado. Neste âmbito o programa considera um conjunto de acções a difundir nas redes sociais, site e newsletter da Câmara Municipal, ou ainda através de outros meios que as partes enten-
dam convenientes, com um carácter eminentemente educativo. Os objectivos específicos do programa assentam em quatro pilares: Informar, Desconstruir, Capacitar e Reforçar. No índice Informar, pretende-se abordar as respostas existentes na comunidade no domínio da Saúde Mental. O objectivo Desconstruir trata de desfazer os mitos e estereótipos favorecendo a procura de ajuda e o recurso aos serviços de Saúde Psicológica, enquanto em Capacitar visa-se contribuir para dotar a comunidade de recursos cognitivos e emocionais que contribuam para o aumento da sua resiliência psicológica e a adopção de atitudes e estilos de vida saudáveis. Por último, o capítulo Reforçar aponta à resiliência psicológica de grupos vulneráveis ou conjunturalmente sujeitos a acrescidos factores de stress que a pandemia e seus impactos têm atingido com mais severidade. Nesta bolsa estão incluídos os jovens, os idosos, os cuidadores formais e informais, os educadores e professores e as famílias com filhos em idade escolar. DR
Um dos objectivos é reforçar a resiliência psicológica comunitária
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Almada AUTÁRQUICAS 2021
REIVINDICAÇÃO SALARIAL
Inês de Medeiros confirma recandidatura à presidência da Câmara Municipal DR
Já era comentado que a actual presidente da Câmara de Almada queria dar continuidade ao actual mandato, e confirmou A socialista Inês de Medeiros confirmou ontem, em entrevista ao jornal Público, a recandidatura à presidência da Câmara de Almada. Uma decisão que era esperada e tida como incontornável dentro da estrutura concelhia do PS almadense, depois da ex-deputada à Assembleia da República ter conseguido afastar a CDU da gestão do concelho, após uma hegemonia de 1976 até às autárquicas de 2017. Para Inês de Medeiros a recandidatura vem numa “lógica” de “continuação” de projectos para Almada, os quais “não se fazem em quatro anos”, embora alguns já estejam em curso caso do Innovation District que, além de reabilitar uma grande área do território da freguesia de Caparica, vem “aprofundar a ligação entre Almada e a Faculdade de Ciências e Tecnologia”. Do actual mandato, que avalia como “absolutamente excepcional”, ficam ainda obras estruturantes como a requalificação da Rua dos Pescadores, na Costa de Caparica, a reabilitação de parques infantis e retirar o amianto das escolas. Em fase de arranque estão outras obras como a renovação da Estrada Florestal. No conjunto, são intervenções de reabilitação do espaço público que considera importantes, e acusa a CDU de as ter protelado. Uma das pechas do município é a habitação, dita social, e também na resolução deste problema diz que foram dados “passos de gigante”. Sem apontar directamente o dedo à política da CDU durante os anos que governou o concelho, afirma que “não havia um regulamento de atribuição de casas, nem levantamento dos beneficiários da habitação pública”, fala inclusivamente em “registos mal feitos”. E revela: “Não sabíamos quem estava nas casas”. Sobre esta área, garante que foram
Greve dos trabalhadores da Transtejo e Soflusa complica hoje travessia do Tejo Administração das empresas garante que se mantém aberta a negociações. Sindicatos culpam Governo Humberto Lameiras
Inês de Medeiros garante que a falta de habitação pública está em resolução
Inês de Medeiros diz que a sua recandidatura à Câmara de Almada tem por base a lógica de continuidade. Fala em grandes projectos já iniciados e outros terminados e afirma que o actual mandato foi excepcional
“concluídos 25 projectos”, para apresentar ao Plano de Recuperação e Resiliência, e lançados projectos para a “construção de 100 fogos, além da Câmara ter assinado um protocolo com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana para “3 500 fogos no Monte da Caparica”. Sobre a candidatura da actual presidente da Câmara de Setúbal, a comunista Maria das Dores Meira, à presidente da Câmara de Almada, comenta que “a única proposta concreta” que apresentou foi sobre o Metro Sul do Tejo e, mesmo assim, a ideia “vem com uma década de atraso”, e a sua concretização “não depende da Câmara”. A candidata da CDU, na apresentação pública da candidatura defendeu que o Metro Sul do Tejo devia passar a ser subterrâneo no centro da cidade, e Inês de Medeiros lembra que essa foi a vontade do PS na altura do debate da construção da linha, no início da primeira década de 2000, a qual foi “liminarmente chumbada” pela CDU. “Isto diz muito sobre a visão que se tem do que é a política autárquica”, acrescenta.
A greve parcial dos trabalhadores da Transtejo e Soflusa vai continuar hoje a perturbar as travessias fluviais no Tejo. Durante o período da manhã, no caso das ligações entre Almada e Lisboa, afirma a administração da empresa que serão asseguradas as carreiras entre Cacilhas e Cais do Sodré às 5h20, das 9h20 às 16h45, e a partir das 20h14. No sentido contrário vai haver barco às 5h35 e das 9h32 às 16h45, depois a partir das 20h10. No cais da Trafaria as ligações a Porto Brandão e Belém vão fazer-se das 9h40 às 16h00 e das 20h30 às 21h30. No sentido inverso, serão asseguradas as viagens das 10h00 às 16h30 e das 21h00 às 22h00. Informa ainda a empresa que durante os períodos de greve, “os terminais estarão encerrados por motivos de segurança”. Ontem, a greve parcial dos trabalhadores da Transtejo e Soflusa registou, no período da manhã, “uma adesão de 72%”, segundo dados da administração conjunta das operadoras de transporte público entre Lisboa e a Margem Sul. Em comunicado, referia que a greve teve uma aderência de de 73% na Transtejo e de 69% na Soflusa. Por seu lado, a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) e Sindicato dos Transportes Fluviais, cerca das 09h00, apontava para uma adesão ao nível da operacionalidade de 100% nas duas empresas. A empresa referiu ainda que as carreiras de serviços mínimos, decretadas pelo Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social , para as ligações fluviais do Barreiro e de Cacilhas, foram cumpridas. No que diz respeito à procura registada, a empresa diz que, ontem, a carreira de Cacilhas-Cais do Sodré, das 5h20, transportou 140 passageiros, enquanto entre Barreiro e Terreiro do Paço, das 5h05 foram 395 pessoas.
O serviço de transporte público fluvial encontrava-se pelas 10h45 normalizado nas ligações fluviais de Cacilhas, Montijo e Trafaria. A ligação fluvial do Barreiro foi retomada antecipadamente, às 10h55. Os trabalhadores da Transtejo e da Soflusa cumprem hoje, tal como ontem, uma greve parcial, de três horas por turno, para reivindicar uma actualização salarial. Os trabalhadores decidiram realizar greve depois de uma reunião em 30 de Junho com a administração que gere as duas empresas e que foi “inconclusiva". “Colocámos novamente a questão à empresa de qual era a disponibilidade para negociar e a resposta que a empresa deu foi exactamente a que já tinha dado antes. Ou seja, não tem nada a dizer aos sindicatos. Portanto, tudo ficou na mesma”, justificou Paulo Lopes, da FECTRANS, à Lusa. Paulo Santos ressalvou que a greve “não é contra a administração”. “A administração está amarrada de pés e mãos. Os sindicatos estão disponíveis para negociar e, de facto, o Governo que tome as medidas necessárias para que seja possível haver uma negociação”, argumentou. Contactada pela Lusa, fonte oficial da Transtejo e Soflusa referiu que a administração “manteve a proposta anteriormente apresentada aos sindicatos” e que se mantém “disponível para dialogar”. Nos dias 16 e 17 de Junho, os trabalhadores da Transtejo e Soflusa realizaram uma greve parcial, de três e duas horas por turno, por a empresa manter a sua posição de "aumento de 0%" nas negociações salariais, depois de uma primeira luta em 20 de Maio.
Com Lusa
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Região
DR
GRÂNDOLA
Quadrante estuda pré-viabilidade económica da Mina da Lagoa Salgada Projecto de extracção de minério deve arrancar em 2023 e está estimado em €137 milhões. Estudo concluído em Agosto
Inauguração das fábricas romanas que foram recuperadas e musealizadas
ELEVAÇÃO A CIDADE
Sines celebra aniversário com obra ligada ao património Fábricas romanas inauguradas, passadiço aberto e nova fonte a funcionar. Investimentos passaram os 920 mil euros Mário Rui Sobral A inauguração das fábricas romanas e da Casa-Forte do Museu de Sines, assim como a abertura ao público do passadiço do Canto Mosqueiro e a entrada em funcionamento da nova fonte do Jardim das Descobertas, marcaram o 24.º aniversário da elevação da vila siniense a cidade, assinalado pela Câmara Municipal na passada segunda-feira. A celebração da data, que contou com a presença do secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Carlos Miguel, foi um sinal de “reafirmação do compromisso com uma Sines voltada para o futuro”, defendeu Nuno Mascarenhas,
presidente da autarquia, citado em nota de Imprensa do município. “Uma cidade moderna é uma cidade que valoriza a sua história e a sua natureza. Por isso optámos por recordar a passagem dos 24 anos da elevação a cidade com a abertura de equipamentos que reforçam a nossa ligação ao património”, justificou o autarca sobre as comemorações que, face ao contexto pandémico, decorreram sem a presença de público. De acordo com a edilidade, a concretização dos equipamentos atrás referidos representaram um investimento superior a 920 mil euros. “As fábricas romanas do Largo João de Deus, agora recuperadas e musealizadas, permitem que um conjunto de tanques de salga de peixe do período romano (Século I) fique finalmente exposto ao público numa estrutura que recria a sua volumetria original, facilita a visita e comunica a sua história. Foi uma operação com um custo total elegível de €194.571,68”, realça a autarquia, que lembra ainda que o investimento beneficiou de uma comparticipação comunitária no valor de €165.385,94.
Já a Casa-Forte, num investimento suportado pelo município, passou a acolher “os principais tesouros do Museu de Sines, como o Tesouro do Gaio (Século VII A.C.), a colecção de moedas de José Miguel da Costa e o 'Tesouro do Africano', descoberto em Sines em 2012, composto por moedas de prata, algumas das quais cunhadas na América”. O passadiço inaugurado insere-se na operação de “Qualificação do Canto Mosqueiro [a decorrer] e Suporte à Visitação da Costa do Norte”, que tem “um investimento elegível de €568.205,89”. Esta obra também conta com apoio de fundos comunitários, co-financiada que é em €482.975,01. Por último, a nova fonte do Jardim das Descobertas, que contemplou a reabilitação do lago que a acolhe, resultou de um investimento municipal de €158.348,00. As comemorações englobaram ainda a apresentação pública, no Pátio das Artes, do glossário dos dizeres de Sines, no âmbito de um projecto desenvolvido pelo Arquivo Municipal em parceria com a Universidade de Évora .
A Quadrante está a desenvolver o estudo de pré-viabilidade económica do projecto de extracção e beneficiação de minérios da futura Mina Subterrânea da Lagoa Salgada, em Grândola, um investimento de 163 milhões de dólares (137 milhões de euros). O projecto, cujo promotor é a empresa canadiana Ascendant Resources, cotada na bolsa de Toronto, localiza-se na extremidade Noroeste da Faixa Piritosa Ibérica (FPI), “uma das faixas mineralizadas com a maior concentração de depósitos de sulfuretos maciços no mundo, que se estende desde a zona de Alcácer do Sal até Sevilha (Espanha)”, avança a empresa. Num comunicado enviado à agência Lusa, a Quadrante, empresa de consultoria, em consórcio com a IGAN, anunciou que vai ser responsável pela análise de lacunas, estudo comparativo de soluções e avaliação económica preliminar do projecto. O estudo, que visa “a análise económica da potencial viabilidade dos recursos minerais” daquela localização, implica “o desenvolvimento técnico” detalhado do processo, com vista a estabelecer uma previsão da “produção de minério e das vendas de metal”, assim como o “investimento necessário e os custos operacio-
nais estimados”, esclarece a empresa. A Quadrante será responsável pelo estudo de redes eléctricas subterrâneas, gestão de rejeitados e de resíduos, reaterros da mina, hidrologia, tratamento de água, infra-estruturas, manuseamento de materiais, fornecimento de energia, infra-estruturas de transporte e logística. Ficará ainda responsável pelo licenciamento ambiental e social, planificação de encerramento de actividades, economia e modelação financeira e preparação do relatório completo da Avaliação Económica Preliminar. A conclusão do estudo está prevista para Agosto deste ano e inclui ainda “a avaliação da viabilidade da implementação de elementos de digitalização de operações, como equipamento autónomo, tracking de pessoas e equipamento, monitorização online de ventilação e concentração de gases”. Em paralelo, decorrem “os processos de licenciamento, incluindo as vertentes ambientais, sociais e de sustentabilidade”, indica a consultora, apontando o início de 2023 para o arranque do projecto. As previsões de produtos finais são concentrados de Zinco, Cobre, Chumbo e Estanho, com o Ouro e a Prata como subprodutos. O último estudo, efectuado em 2019, apontava para “um investimento inicial de 163 milhões de dólares, com um investimento anual subsequente de 20 milhões de dólares” e a “extracção de um milhão de toneladas de minério anuais”. No entanto, segundo a empresa, “tudo indica que com este estudo, a vida útil da mina se estenda de nove para 15 ou mais anos com uma produção anual de 1,5 milhões de toneladas” de minério. Lusa DR
15 de Julho de 2021 O SETUBALENSE 13
Caminhos de Santiago da Península de Setúbal apresentados em Palmela
O Castelo de Palmela vai servir de palco, no próximo dia 25, pelas 11h00, à apresentação dos Caminhos de Santiago da Península de Setúbal, anunciou o município setubalense sobre o “projecto destinado à promoção dos percursos e trilhos que conduzem
os peregrinos até Compostela”. Setúbal, Alcácer do Sal, Barreiro, Palmela, Montemor-o-Novo e Vendas Novas são os municípios que “compõem o trajecto correspondente à Península de Setúbal do Caminho Português até Santiago de Compostela”, lembra a
autarquia sadina. O percurso, que tem “uma extensão total de 88 quilómetros, com início em Alcácer do Sal e término no Barreiro”, vai passar a contar com “uma imagem e comunicação em comum e a disponibilizar mais informação a quem o percorre”.
OS FACTOS VISTOS À LUPA
BREVES
Portugueses trabalham 'dobro das horas' dos espanhóis para atestarem o carro Onze horas. É este o número de horas que cada português tem de trabalhar, em média, para auferir um rendimento líquido suficiente para conseguir atestar o depósito de gasolina do seu automóvel (de 50 litros). É mais do que um dia inteiro de trabalho e quase o dobro das horas de trabalho necessárias por cada espanhol. A taxa de esforço em Portugal não tem paralelo nos restantes países da Europa Ocidental. Aliás, equipara-se apenas com as economias de leste, que se caracterizam por baixos rendimentos (muito baixos, em alguns casos). Os preços dos combustíveis continuam a aumentar. Segundo o relatório semanal da Comissão Europeia “Weekly Oil Bulletin”, no dia 5 de julho o preço médio da gasolina em Portugal era de 1,67 € por litro, o que coloca Portugal no pódio da União Europeia com a terceira gasolina mais cara (atrás dos Países Baixos e Finlândia, ambos com um nível de rendimentos muito superior). O preço médio do gasóleo era de 1,45 € por litro, o
sexto mais elevado. Justificar estes dados exclusivamente pelas flutuações do Brent remete-nos para uma variável que pouco ou nada podemos influenciar. Por outro lado, a parte alocada às empresas que comercializam o combustível (transporte da refinaria, logística, distribuição e respetiva margem) justifica apenas cerca de um décimo do preço final. A grande fatia do custo para os consumidores vai direto para o Estado, através de impostos e taxas, totalizando 60% do preço final. Assim, das 11 horas de trabalho necessárias para atestar um depósito de gasolina, mais de 6 destinam-se diretamente a pagar impostos e taxas. Se, por um lado, é verdade que a carga fiscal sobre os combustíveis é elevada em todo o espaço da União Europeia, por outro importa destacar que o peso desse encargo em cada consumidor depende muito do nível de riqueza de cada país. Os rendimentos baixos acompanhados de uma carga fiscal elevada colocam Portugal
cada vez mais isolado na Europa Ocidental. Um cenário que resulta em taxas de poupança reduzidas das famílias, empresas pouco capitalizadas e endividadas, e um bem-estar económico cada vez mais degradado a divergir dos
PALMELA
países desenvolvidos da União Europeia (e até de algumas economias de leste em rápido crescimento) e convergindo cada vez mais com os mais pobres.
André Pinção Lucas
Patudos ganham espaços de recreio O Centro de Recolha Oficial de Animais do município de Palmela vai ter dois espaços de recreio: um para cães adultos e outro para cachorros, anunciou a autarquia. “O que se deseja é que os animais acolhidos sejam adoptados, mas também que, enquanto estiverem no centro, disponham das melhores condições”, explica o município, que adjudicou parte dos trabalhos por €6.354.
ALCÁCER DO SAL
Música para lembrar 'Sabores do Sado' O artista Miguel Azevedo actua, no próximo sábado, num palco instalado num veículo pesado que vai percorrer a cidade de Alcácer do Sal e bairros limítrofes, com o intuito de assinalar a data em que se realizaria o Festival Sabores do Sado (cancelado face ao contexto pandémico). A iniciativa é promovida pela União das Freguesias de Alcácer do Sal e Santa Susana.
PINHAL NOVO
Classic’Art Piano dá concerto de Verão
O SETUBALENSE integra a rede nacional de jornais que forma parceria com o Instituto +Liberdade
O Auditório Municipal de Pinhal Novo vai receber, no próximo domingo, o concerto de Verão da Classic’Art Piano Academy em dose tripla (11h00, 15h00 e 17h00). Estão previstas “algumas surpresas e novidades, com a apresentação dos projectos a desenvolver num futuro próximo”, indica a Câmara de Palmela, que apoia o evento.
14 O SETUBALENSE 15 de Julho de 2021
Região
A Altice não está acima da Lei
A
venda da PT Portugal ao Fundo Francês Altice pode ter sido um bom negócio para os seus acionistas, certamente que foi, mas como na altura afirmamos, representou uma decisão muito negativa para o nosso País, para o interesse nacional e para os trabalhadores da PT. Recorde-se que todo este processo se iniciou em 94, com um Governo do PSD/Cavaco Silva, a proceder à privatização desta empresa estratégica e que teve ainda como momento alto, em 2011, a alienação da Golden Share que o Estado detinha na PT. Um instrumento que apesar de tudo ainda garantia a intervenção direta do Estado e a exigível defesa do interesse nacional. Depois viria ainda o conturbado processo de fusão com a Brasileira Oi e operações de gestão danosa, das quais, o financiamento da Rioforte do Grupo BES é apenas um exemplo. Ora, perante este quadro, o que se exigia do Governo de então, era que impedisse a venda da PT e dê-se início a um processo de recuperação do seu controlo público. Sucede que o Governo PSD-CDS, ignorando o interesse público, acabou por se reduzir a um simples espectador, como, de resto, convém aos interesses dos grandes grupos económicos e financeiros. E é isto que importa impedir desta vez. O Governo não pode fazer o que fizeram outros governos no passado. Não pode reduzir-se a um mero espectador face às manobras da Altice. O Governo não pode fingir que nada se passa, quando a Altice pondera despedir mais 300 trabalhadores. A Altice tem de respeitar as leis e os direitos de quem trabalha e o Estado tem o dever de garantir o cumprimento da Lei e o respeito
OPINIÃO José Luis Ferreira
O Governo não pode fingir que não ouviu as acusações feitas pela Altice, tem de dizer alguma coisa
pelos direitos dos trabalhadores. Mais, num ano em que no 1º trimestre a Altice obteve uma receita de 55 milhões de euros, face ao 1º trimestre do ano pas-
sado, pretende despedir 300 trabalhadores. E pior é que fundamenta essa pretensão com a estrutura de custos fixos insustentável, diz a Altice, “um mercado em que as receitas estão em declínio”, quando a Altice obtém uma receita superior a 5% face ao 1º. Trimestre de 2020. Vale tudo. Vale despedir mesmo continuando a engordar os lucros. Vale violar as leis do trabalho, e humilhar os trabalhadores. Vale dar instruções no sentido de obstar a que os trabalhadores que constam da lista do despedimento coletivo, prestem efetivamente o seu trabalho. Vale cortar o acesso ao portal da empresa a quem está em teletrabalho e na tal lista. E vale até sacudir as responsabilidades para cima do Governo, já que a Altice diz que pretende despedir, “dado o ambiente regulatório hostil, a falta de visão estratégica do País e o atraso do 5 G”. Ou seja, a Altice pretende, não só despedir 300 trabalhadores, mas ainda atribuir as responsabilidades desse despedimento coletivo para cima do Governo. Ora, o Governo não pode fingir que não ouviu as acusações feitas pela Altice, o Governo tem de dizer alguma coisa e tem de agir e é isso que se exige, que o Governo diga o que pretende fazer para travar esta pretensão da Altice em despedir 300 trabalhadores para depois contratar trabalhadores sem direitos.
Deputado do PEV
OPINIÃO Américo Lourenço
Agressão ambiental
A
par da criação de postos de trabalho no concelho de Odemira com as inúmeras estufas ali instaladas, há uma realidade escondida que passa despercebida aos olhos de uma certa classe politica que apenas se interessou pelo caso em virtude dos casos de infeção por Covid 19, e para a qual os trabalhadores migrantes são alvo de atenção apenas quando a comunicação social cumpre a sua função. O problema de Odemira pode não ser apenas a exploração de mão de obra, que pode esconder o tráfico humano, onde não sabemos quem ganha com o mesmo, havendo também uma clara agressão ambiental, onde a irrigação das estufas, está a originar problemas de seca na Costa Vicentina, contribuindo para os baixos níveis de água na barragem de Santa Clara e para a escassez de recursos hidricos. Portugal é um país acolhedor, mas ficamos sem saber de que forma chegaram a Portugal aqueles que são explorados, residindo em condições pouco dignas, ficamos sem saber quais são os dividendos de que o nosso país usufrui em termos de receita fiscal, mas ficamos com a ideia de que na faixa da Costa Vicentina onde estão implantadas as estufas, estão a ser violadas as regras ambientais e não só, com a cumplicidade de quem tem a obrigação de surpervisionar o cumptrimento das mesmas. A pandemia veio colocar a descoberto, a exploração da mão de obra do homem pelo homem, cujas diversas irregularidades poderão signifi-
Ficamos com a ideia de que na faixa da Costa Vicentina onde estão implantadas as estufas, estão a ser violadas as regras ambientais e não só
car uma pequena percentagem de muitas outras que se passam no país, e que não tenham a devida atenção por parte das autoridades competentes, onde um modelo de desenvolvimento pouco sustentável, associado à escassez de recursos hidricos, pode colocar em causa uma área económica fundamental para a região como é o turismo. Vigilante no Porto de Sines PUBLICIDADE
15 de Julho de 2021 O SETUBALENSE 15
Junta de Freguesia saúda União Futebol Clube Moitense
Como forma de reconhecimento pela excelente prestação da equipa de futebol que conquistou de forma brilhante o segundo lugar no Campeonato Distrital de Seniores da 1.ª Divisão da Associação de Futebol de Setúbal, com os
mesmos do Barreirense, primeiro classificado, e consequentemente o acesso directo à primeira eliminatória da Taça de Portugal de 2021/2022, a Junta de Freguesia da Moita aprovou uma saudação ao União Futebol Clube Moitense.
Desporto
RACING POWER PREPARA NOVA ÉPOCA
“Viemos para deixar marca no futebol feminino” DR
Está a reforçar a equipa para atacar em força o Campeonato Nacional da 2.ª Divisão porque o objectivo passa pela subida à Liga BPI José Pina O presidente do clube, Nuno Painço, em entrevista ao nosso jornal disse em determinada altura que o Racing Power Football Club não foi criado para brincar ao futebol mas sim para ganhar e na verdade assim aconteceu. No seu primeiro ano vida sagrou-se Campeão Nacional da 3.ª Divisão, após vitória obtida no jogo da final disputada com o Rio Ave, no Estádio Municipal de Leiria. Na próxima temporada vai disputar a 2.ª divisão nacional, uma competição muito mais exigente mas as ambições são as mesmas, voltar a subir de divisão para chegar à Liga BPI, a mais importante competição de futebol feminino do país. Ricardo Miguel Vieira, o treinador principal da equipa campeã, vai continuar no comando das operações mas o corpo técnico irá sofrer alguns retoques porque na nova época desportiva o trabalho irá decorrer em horário de equipa profissional. De acordo com a informação disponível até ao momento o RPower garantiu a continuidade de Godoi,
Janaina, Aryane Negri, Gabi, Juliana Santos e Cláudia Tecedeiro e também já garantiu como reforços, a guarda-redes Liliana Almeida, de 29 anos (ex-Clube Condeixa), Catarina Carmo, médio de 22 anos (ex-Estoril) e Rafaela Pereira, 24 anos, que jogava em Itália (Apúlia Trani). Reforçada foi igualmente a equipa directiva com Mariana Duarte Silvério, administradora da RPower
Energy Drink, a assumir o cargo de relações públicas. Na conversa que tivemos com Nuno Painço, ficou bem clara a sua ambição, chegar à Liga BPI para por lá ficar para depois lutar pelos lugares cimeiros. O título conquistado é a prova de que não vieram para o futebol feminino para brincar? É verdade, não viemos para brin-
car ao futebol, nem gostamos de investir para gastar dinheiro mal gasto. Viemos para deixar marca no futebol feminino, a subida de divisão e o título de campeão foi apenas o começo. Nas três competições em que estávamos envolvidos apenas ganhámos uma porque nas outras duas não nos deixaram fazer o nosso trabalho. Estou a falar da Taça de Portugal e da Taça da Associação de
Futebol de Setúbal. Na próxima temporada as exigências são maiores e o nível competitivo mais elevado. Estão previstas muitas mexidas no plantel? Relativamente ao plantel para a próxima época já estamos a trabalhar nele. Estamos a renovar com a espinha dorsal do plantel que conquistou o título e com quem nós identificámos que tem o ADN deste projecto. E estamos também a reforçar a equipa para atacarmos em força a segunda divisão com atletas nacionais com provas dadas na Liga BPI e atletas estrangeiras que venham fazer a diferença como temos feito. O vosso projecto consistia em colocar o clube na Liga BPI em apenas dois anos. Esse objectivo mantém-se? A RPower Energy Drink já trouxe para Portugal atletas estrangeiras que querem vingar na Europa, que a maioria dos clubes da Liga aproveitou, quando estávamos em outro projecto. Não há outra maneira de pensar neste clube, tem sido assim desde o primeiro minuto. Em dois anos queremos chegar à Liga BPI mas não é para andar por lá a jogar apenas para a manutenção mas sim para lutarmos pelos lugares cimeiros. É nosso desejo que com a chegada na Liga BPI possamos ter o nosso centro de estágio de alto rendimento já em funcionamento no concelho do Seixal, foi esta a nossa opção. O local já está definido mas por enquanto ainda não pode ser divulgado.
BANHEIRENSE JÁ TRABALHA NA CONSTRUÇÃO DO PLANTEL
Pedro de Andrade, Gonçalo Quinta-Feira e David Pinto são reforços assegurados O União Banheirense, que terminou a Série B do Campeonato Distrital da 2.ª Divisão, já trabalha na construção do seu plantel para a nova época desportiva mas em simultâneo está também empenhado na melhoria das suas infra-estruturas. Em parceria com a Escola de Futebol D. João I encontra-se neste momento em fase de construção um bar / restaurante no Complexo Desportivo Avelino da Costa Rodrigues, uma obra extremamente importante para o reforço da estrutura e para o bem-
-estar de quem a visita. Se tudo correr de acordo com o que está previsto a inauguração deverá ocorrer no dia 1 de Setembro. No que respeita à equipa de futebol que vai continuar a ser treinada por Ricardo Pardal, até ao momento o clube já garantiu 10 jogadores, cinco que transitam da época anterior e cinco reforços. Abdul, Francisco Alta, Rui Cardoso, André Matias e Filipe Pinto são os jogadores que renovaram o seu vínculo ao clube e Pedro de Andrade (ex-
-Charneca de Caparica), David Pinto (ex-Quinta do Conde), Ricardo Duarte (ex-Alfarim), Igor Coelho (ex-Monte de Caparica) e Gonçalo Quinta-Feira (ex-Sesimbra) os reforços até agora assegurados. Pedro de Andrade, guarda-redes, de 42 anos, está de regresso a um clube que representou em 2013/2014 e na época seguinte. Trata-se de jogador com larga experiência que irá por certo ser muito importante na campanha da equipa, na próxima época desportiva.
Outro jogador que poderá vir a ser fundamental é Gonçalo Quinta-Feira, avançado, de 24 anos, que na época passada representou o Sesimbra depois de ter passado também pelo Alfarim, onde se distinguiu como goleador. O defesa David Pinto, de 35 anos, é outro regresso ao clube. Chega da Quinta do Conde, clube que representou nas últimas três épocas. Antes havia jogado no Benavente, Azul e Ouro, Banheirense, Areias, Benfica (juvenis), Amora e Brejos de Azeitão.
Ricardo Duarte é avançado, tem 25 anos, e o último clube que representou foi o Alfarim em 2019/2020. No seu percurso de jogador tem passagem pelo Monte de Caparica, Beira Mar de Almada, Pescadores e Charneca de Caparica. Igor Coelho tem 25 anos, é defesa, na época passada não há registo de inscrição em qualquer clube. Anteriormente representou o Monte de Caparica, Beira Mar de Almada, Pescadores e Charneca de Caparica.
J.P.
00:55 ~ 1.4 m ~ Baixa-mar 07:22 ~ 2.9 m ~ Preia-mar 13:45 ~ 1.3 m ~ Baixa-mar 20:04 ~ 2.6 m ~ Preia-mar
ALMADA
00:48 ~ 1.3 m ~ Baixa-mar 07:16 ~ 2.9 m ~ Preia-mar 13:41 ~ 1.3 m ~ Baixa-mar 19:58 ~ 2.5 m ~ Preia-mar
SESIMBRA
01:09 ~ 1.3 m ~ Baixa-mar 07:36 ~ 2.9 m ~ Preia-mar 13:55 ~ 1.2 m ~ Baixa-mar 20:12 ~ 2.6 m ~ Preia-mar
SINES
SETÚBAL TRÓIA
MARÉS
01:02 ~ 1.4 m ~ Baixa-mar 07:55 ~ 3.2 m ~ Preia-mar 13:56 ~ 1.4 m ~ Baixa-mar 20:34 ~ 2.9 m ~ Preia-mar
FICHA TÉCNICA REGISTO DE TÍTULO n.º 107552 | DEPÓSITO LEGAL n.º 8/84 PROPRIETÁRIO Outra Margem – Publicações e Publicidade, NIF 515 047 325 (detentores de mais de 10% do capital social: Gabriel Rito e Carlos Bordallo-Pinheiro) Sede do proprietário: Travessa Gaspar Agostinho, 1, 1.º, 2900-389 Setúbal EDITOR Primeira Hora – Editora e Comunicação, Lda, NIF 515 047 031 (Detentores de mais de 10% do capital social: Setupress Lda, Losango Mágico, Lda, Carla Rito e Gabriel Rito) Sede do Editor Travessa Gaspar Agostinho,1, 1.º, 2900-389 Setúbal Conselho de Gerência Carla Rito, Carlos Dinis Bordallo-Pinheiro, Gabriel Rito e Carlos Bordallo-Pinheiro REDACÇÃO Travessa Gaspar Agostinho, 1, 1.º, 2900-389 Setúbal DIRECTOR Francisco Alves Rito Redacção Mário Rui Sobral, Humberto Lameiras; Desporto Ricardo Lopes Pereira, José Pina Departamento Administrativo Teresa Inácio, Dulce Soeiro, Branca Belchior PUBLICIDADE Direcção Comercial Carla Sofia Rito, Carlos Dinis Bordallo-Pinheiro Coordenação Ana Oliveira (Setúbal), Carla Santos (Moita e Barreiro) Publicidade Lina Rodrigues, Rosália Baptista, Célia Félix, Mauro Sérgio IMPRESSÃO Tipografia Rápida de Setúbal, Lda - Travessa Gaspar Agostinho, 1, 1.º, 2900-389 Setúbal geral@tipografiarapida.pt DISTRIBUIÇÃO VASP - Venda Seca, Agualva - Cacém Tel. 214 337 000 Tiragem média diária 9000 exemplares Estatuto Editorial disponível em www.osetubalense.com