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Península de Setúbal escreve a António Costa a pedir urgência Instituições da região apresentaram carta aberta a pedir ao Governo que concretize criação da NUT III p3 DR
"O PS que se deixe de palavrinhas e acabe com os bairros degradados”
Manuel Matias Candidato do Chega a Almada em entrevista p10 e 11 O SEU DIÁRIO DA REGIÃO QUINTA-FEIRA, 22 DE JULHO DE 2021 PREÇO 0,80€ | N.º 669 | ANO III | 5.ª SÉRIE
DIRECTOR FRANCISCO ALVES RITO PUBLICIDADE
MOITA Município planeia custo de 123 mil euros em transporte escolar no novo ano lectivo p7 ALMADA Maioria PS/PSD aprova novo PDM com abstenção de CDU e BE p12
ALHOS VEDROS Achados arqueológicos dividem autarcas sobre obras p6
SETÚBAL Terminal Interface na Praça do Brasil quase pronto p4 PUBLICIDADE
2 O SETUBALENSE 22 de Julho de 2021
Abertura
Rectificação Na edição desta quarta-feira, a notícia publicada em manchete “Serviços operacionais do Barreiro mudam este mês”, publicada na página 8, refere que as “novas instalações em Santo André devem ser inauguradas no próximo dia 28” quando, na realidade, a abertura do equipamento municipal só está prevista para “dia 28 de Agosto”, esclareceu a O SETUBALENSE o vereador da autarquia barreirense responsável pelas Obras Municipais, Rui Braga. O autarca lamentou o lapso na comunicação estabelecida com o nosso jornal, que é alheio à publicação da data errada. Pelo sucedido, fica feita a rectificação e aproveitamos para pedirmos desculpas aos nossos leitores.
O ambiente e os consumidores merecem mais! OPINIÃO Rui Carvalheira
Quando a tragédia atinge a Europa
N
os últimos dias assistimos incrédulos às consequências catastróficas que fenómenos meteorológicos extremos provocaram no centro da Europa. Chuvas torrenciais atingiram países como a Alemanha, Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos causando cheias de enorme dimensão que provocaram mais de duas centenas de vítimas mortais, estando ainda desparecidas várias centenas de pessoas, o que infelizmente poderá agravar em muito estes trágicos números. A Alemanha foi o país mais afectado, com especial incidência no estado da Renânia-Palatinado, o que nos mostra que mesmo os países mais desenvolvidos e com melhores níveis de vida e de protecção aos seus cidadãos estão também à mercê da fúria dos fenómenos naturais extremos, como aliás comprovámos em 2005 quando o furação Katrina atingiu a cidade de Nova Orleães, ceifando a vida de mais de 1800 norte americanos. Naturalmente as consequências destas calamidades nos países desenvolvidos acabam por não ter as dimensões trágicas que temos assistido quando estas atingem países pobres e subdesenvolvidos, e principalmente as populações atingidas tem um melhor apoio e acompanhamento. Mas esta é uma prova que ninguém está a salvo das consequências devastadoras da força extrema da natureza. Este episódio deve nos fazer parar para pensar. Estes fenómenos extremos, fruto em grande parte das alterações climáticas, estão a ocorrer a um ritmo cada vez mais rápido e com consequências exponenciais, quer em vidas humanas quer em infra-estruturas e bens materiais. O efeito do aumento das temperaturas está a ter um enorme impacto no clima global, alterado de forma rápida e drástica os padrões que desde há muito eram registados.
Está nas nossas mãos assegurar um melhor futuro para nós e para as gerações vindouras Como seria de esperar vozes cépticas e negacionistas vieram contrapor mais uma vez a evidências que infelizmente se têm vindo a constatar. Claro que sempre houve cheias, inundações, secas, incêndios florestais, etc. E que o clima não é como um relógio suíço que funciona num padrão fixo e sem qualquer tipo de alteração. Porém não querer ver as evidências e todas as provas científicas existentes demonstra um alheamento incompreensível da realidade em que vivemos. É fundamental que os acordos internacionais para redução das emissões de carbono sejam cumpridos por todos para que se consiga inverter a espiral negativa que temos assistido nos últimos anos. As catástrofes sempre aconteceram, e infelizmente irão continuar a ocorrer um pouco por todo o mundo, mas está nas nossas mãos fazer o necessário para assegurar um melhor futuro para nós e para as gerações vindouras. Estes acontecimentos mostram-nos também que a tragédia não acontece apenas em países longínquos e subdesenvolvidos, também nos pode bater à porta, pelo que a solidariedade e o apoio às populações afectas é um imperativo moral e civilizacional. WeMob Mobilidade de Almada E.M.S.A.
OPINIÃO
E
sta semana dei entrada com uma iniciativa que visa reforçar os direitos do consumidor nas relações de consumo, consagrando o direito à protecção ambiental e ao consumo sustentável na Lei de Defesa do Consumidor. Esta lei não prevê expressamente o direito dos consumidores à protecção ambiental, sendo esta previsão essencial para garantir que estes dispõem dos mecanismos de resposta em caso de incumprimento e que podem exigir dos produtores a adopção de comportamentos ambientalmente responsáveis. É imprescindível assegurar que os consumidores dispõem de todas as ferramentas e informação necessária que lhes permita fazer escolhas mais conscientes, nomeadamente informação clara sobre a durabilidade, a vida útil, a utilização e a reparabilidade dos bens após o período de garantia legal, bem como sobre os impactos que este tem no ambiente. Apesar da importância desta informação, nomeadamente para nortear a adopção de escolhas mais sustentáveis e reduzir o desperdício, aquilo que se verifica é que esta é escassa ou, em alguns casos, inexistente. Daí ter proposto que o produtor deve privilegiar a integração de aspectos ambientais na concepção dos bens, atendendo a todo o seu ciclo de vida e visando um melhor desempenho ambiental, designadamente no que concerne à durabilidade, reparabilidade, reutilização, reciclabilida-
Cristina Rodrigues
O Estado, as regiões autónomas e as autarquias locais devem promover acções e adoptar medidas que assegurem o acesso aos bens e serviços que tenham o menor impacte no ambiente de e não toxicidade dos bens e seus componentes, aspectos que não são ainda suficientemente abordados. Até as embalagens que acondicionam os bens devem ser adequadas e proporcionais ao respectivo con-
teúdo, privilegiando-se a utilização de materiais reciclados, reutilizáveis e recicláveis. Por exemplo, podemos e devemos evitar situações de sobreembalagem, ou seja, a utilização de múltiplas embalagens sem motivo justificativo, ou de sobredimensão das embalagens, ou seja, as situações de embalagens de tamanho bastante superior ao do produto, sem que existam quaisquer razões que o justifiquem. Por outro lado, é crucial reforçar o direito de informação do consumidor, estabelecendo que este deve ser informado do perfil ecológico dos bens e serviços disponibilizados no mercado, bem como sobre os aspectos ambientais integrados na concepção dos bens. O consumidor, desde que asseguradas as adequadas condições de saúde, higiene e segurança, também não deve ser impedido de usar as suas próprias embalagens sempre que vai às compras pelo fornecedor de bens ou prestador de serviços. Por fim, defendo que o Estado, as regiões autónomas e as autarquias locais devem promover acções e adoptar medidas que assegurem o acesso aos bens e serviços que tenham o menor impacte no ambiente, preservando a biodiversidade e os recursos naturais, de forma equitativa, inclusiva e economicamente acessível, garantindo que os consumidores não ficam impedidos de adoptar comportamentos mais sustentáveis em virtude do preço dos produtos. Deputada não inscrita
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Obras no Gaio criam lugares de estacionamento e nova zona de lazer
Encontra-se em curso na freguesia do Gaio-Rosário, uma intervenção junto à escola EB1 do Gaio, para a criação de alguns lugares de estacionamento naquela área do concelho, onde vai também nascer uma nova zona de lazer, que ficará dotada de “árvores e bancos de
jardim”, informa aquele executivo. Os trabalhos e causa, que estão a ser promovidos pela Junta de Freguesia, em parceria com a Câmara da Moita, estão previstos ficar concluídos no decorrer do próximo “mês de Agosto”, adianta o órgão autárquico.
FUNDOS EUROPEUS
Região escreve carta aberta ao Governo para que avance já com criação da NUT III Autarcas, empresas e ensino superior entre as muitas dezenas de entidades que assinam a missiva Francisco Alves Rito Várias instituições da Península de Setúbal divulgaram ontem, em conferência de imprensa, uma carta aberta em que pedem ao primeiro-ministro António Costa que arranque com o processo de criação de uma NUT III para a região, de forma a acabar com o “apagão estatístico” e a discriminação no acesso a fundos europeus. A reposição da sub-região Península de Setúbal, extinta em 2013, tem vindo a ser admitida por governantes, e já foram aprovadas resoluções nesse sentido, na Assembleia da República – a última das quais na terça-feira, proposta pelo BE -, mas, até ao momento o Governo não fez o necessário pedido junto da Comissão Europeia (CE). A carta apela ao primeiro-ministro para “dar expressão com a máxima urgência aos procedimentos necessários a esta alteração”, para que a
Península de Setúbal possa voltar a ter investimento cofinanciado por fundos europeus, e retomar a convergência com a Europa. Segundo cálculos apresentados por estas organizações, com base nos últimos elementos estatísticos disponíveis sobre a região, os nove concelhos da margem sul do Tejo têm vindo a empobrecer, registando, em 2016, um rendimento per capita de 55% da média europeia. Na conferência de imprensa foi apresentado um estudo do economista Pedro Brinca que corrobora a noção de que a Península de Setúbal é bastante mais pobre do que a zona norte da AML. O economista analisou indicadores disponíveis, como o Valor Acrescentado Bruto (VAB) e concluiu que, na margem norte do Tejo, este indicador, medido per capita, é cerca de quatro vezes superior ao da Península de Setúbal. Num outro cálculo, que relaciona o VAB com o PIB per capita nas diversas NUT III, Pedro Brinca chegou à conclusão de que o PIB per capita na região de Setúbal andará entre os 38% e os 67% da média europeia, o que demonstra também que a península continua ter direito aos fundos comunitários. Entre os vários autarcas presentes esteve a presidente socialista
da Câmara de Almada que apoia a reivindicação da região. “Esta alteração permite criar uma dinâmica e recuperar atrasos antigos da Península de Setúbal, com destaque para a habitação”, disse Inês de Medeiros. Por parte dos municípios, o presidente da Associação dos Municípios da Região de Setúbal (AMRS), explicou que a necessidade de uma carta aberta decorre de até agora terem existido “apenas expressões de intenções”, sobretudo da ministra da Coesão Territorial, sem consequências práticas. “É necessário uma as-
sumpção pelo Governo”, sintetizou o autarca que preside também ao à Câmara da Moita. A Associação da Industria da Península de Setúbal (AISET) não vê motivos para a inacção do Estado português, uma vez que existe um amplo consenso na região e que se trata apenas de uma “decisão político-administrativa”, sem complexidade constitucional ou legal. “O que falta para o Governo decidir rapidamente?”, questiona Nuno Maia. Segundo o director-geral da AISET, foi por não obterem resposta
por parte do primeiro-ministro que os signatários decidiram apresentar esta carta aberta. Entre as muitas instituições juntas nesta causa está também agora a Universidade Nova de Lisboa. O vice-reitor, José Ferreira Machado, explicou que o acesso a fundos europeus é estratégico também para a UNL, que tem 42% dos seus alunos na Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), no Monte da Caparica, e dois projectos em curso, o Centro de Artes e Tecnologia e o Inovation District. PUBLICIDADE
COMUNICAÇÃO PARA EXERCÍCIO DE DIREITO DE PREFERÊNCIA NA VENDA DE PRÉDIO RÚSTICO
A carta apela ao primeiroministro para “dar expressão com a máxima urgência aos procedimentos necessários a esta alteração” DR
Para efeitos dos artigos 416.º e 1380.º e seguintes do Código Civil, da Lei n.º 111/2015, de 27 de Agosto, da Portaria n.º 219/2016, de 9 de Agosto e do Decreto-Lei n.º 73/2009, de 31 de Março (Regime Jurídico da RAN), todos na sua redacção atual, o proprietário do imóvel abaixo indicado, atenta a impossibilidade de notificar os proprietários dos prédios confinantes ao referido imóvel, que sejam titulares de direitos de preferência legais na venda dos mesmos, nas respetivas moradas e/ou identificar o paradeiro dos mesmos, vem por este meio COMUNICAR aos PREFERENTES LEGAIS a sua intenção de proceder à VENDA do referido IMÓVEL, expondo-se infra as principais condições de um projecto existente de compra e venda, para EXERCÍCIO DOS RESPECTIVOS DIREITOS LEGAIS DE PREFERÊNCIA. 1- IMÓVEL, VENDEDOR, COMPRADOR E PREÇO: PROJECTO DE VENDA: IMÓVEL: prédio rústico sito em Vale de Cobro ou Vale de Pintassilgos, descrito na 2ª Conservatória do Registo Predial de Setúbal, sob o número 8096, freguesia de Setúbal (S. Sebastião), concelho de Setúbal, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 23, Secção Y, da Freguesia de Setúbal (S. Sebastião) (SGI 7311_UL 2022515); VENDEDOR: CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A., com sede na Av. João XXI, n.º 63, em Lisboa, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o número único de matrícula e pessoa colectiva 500 960 046, com o capital social de 3.844.143.735,00 EUR; COMPRADOR: Celestino Garcez da Cruz, divorciado, portador do cartão de cidadão número 02327664 9 ZX1, válido até 29/01/2031, contribuinte fiscal número 149 984 227, residente na Rua da Assenta, Quinta dos Lagos, Corredoura, 2970-049 Sesimbra. Preço: EUR 13.500,00 (treze mil e quinhentos euros); 2. CONDIÇÕES DE PAGAMENTO: O pagamento integral será realizado na data da celebração da respectiva escritura. 3. DATA DA ESCRITURA: até 30 de Julho de 2021 4. ESTADO DO IMÓVEIL: O Imóvel será vendido no estado em que se encontra, livre de ónus ou encargos que afectem o título de propriedade do mesmo. 5. CUSTOS, IMPOSTOS E DESPESAS: Todos os custos, impostos e despesas relacionados com a celebração da respectiva escritura de compra e venda e com os respectivos registos serão suportados pelo Comprador. O prazo para o exercício da preferência é de oito (8) dias, contados da publicação do presente aviso, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 416.º e dos artigos 225.º e seguintes do Código Civil, sob pena de caducidade do respetivo direito de preferência.
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Setúbal
Cetóbriga e Cátia Moreno actuam no Convento de Jesus
O Convento de Jesus vai receber no próximo fim-de-semana mais dois concertos, no âmbito do ciclo de espectáculos “Convento ConVida” promovido pela Câmara Municipal de Setúbal. No sábado, a partir das 11h30, actua o Cetóbriga Chamber Choir com um “reportório coral inglês,
da Renascença ao Romantismo, desaguando na nova música do Século XXI”. No domingo, à mesma hora, sobe ao palco a mezzo-soprano Cátia Moreso, acompanhada ao violoncelo por Irene Lima e ao piano por João Paulo Santos, para dar corpo a um concerto de música erudita.
NOSSO BAIRRO, NOSSA CIDADE
BREVES
Crianças e jovens ocupam tempos livres com actividades divertidas na Casa da Avenida
Registados 23 casos num dia DR
Oficinas de Verão disponibilizam momentos dedicados à música, dança, teatro, artes plásticas e escrita criativa Cerca de seis dezenas de crianças e jovens que integram o programa ‘Nosso Bairro, Nossa Cidade’ têm a oportunidade de se divertir até amanhã na Casa da Avenida, em Setúbal, onde estão disponíveis diversas actividades “para ocupação de tempos livres, numa programação especial de Verão”. Em comunicado, a autarquia sadina explica que os momentos, inseridos nas “Oficinas de Verão - Laboratórios para pensar o mundo com o corpo todo”, são dedicados “à música, dança, teatro, artes plásticas e escrita criativa”. Para hoje, está agendada uma visita de “Alice Duarte e Ana Raquel à Casa da Avenida, por onde passa também Nuno Belchior, para uma oficina de educação ambiental”. O dia de amanhã, por sua vez, reserva “a construção e montagem da ‘Exposição Viva’, na qual são apresentadas todas as actividades realizadas ao longo da semana”, uma vez que as iniciativas
COVID-19
Segundo os dados do ACES Arrábida, revelados nesta terça-feira pela Câmara Municipal de Setúbal, o concelho sadino registou mais 23 pessoas infectadas com covid-19 nas 24 horas anteriores. O número de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias passou para a casa dos 336. O acumulado de casos positivos nos últimos 10 dias foi 259 e nos últimos 14 dias ascendeu a 384.
ATÉ DOMINGO
Dia de hoje reserva uma visita de “Alice Duarte, Ana Raquel e Nuno Belchior para uma oficina de educação ambiental"
arrancaram na passada terça-feira. As acções, organizadas pela “Casa da Avenida e Ordem Meteórica Associação Cultural”, com o apoio do município, têm como objectivo dinamizar o período de férias dos mais novos. As “Oficinas de Verão”, “a decorrer desde 19 de Julho e por um período de três semanas”, realizam-se “entre as 09h30 e as 17h30” e são “divididas consoante as idades dos
participantes”. “Têm a particularidade de juntar profissionais ligados a diversas expressões artísticas”, revela a mesma nota. Na passada terça-feira, as crianças e jovens participaram na “oficina de artes plásticas e escrita criativa “O Vazio”, pela autora e ilustradora Catarina Sobral, e numa oficina de música, conduzida pelo rapper setubalense Xoto”. Já a manhã de ontem foi dedica-
da ao “momento de dança e música “Aquecer as linhas e ondas do corpo”, pelas performers Alice Duarte e Ana Raquel”, e, ainda, ao ilustrador André Letria, para a oficina “Que Histórias Contam os Muros?”. “A programação completa das “Oficinas de Verão – Laboratórios para pensar o mundo com o corpo todo” pode ser obtida junto da Casa da Avenida”.
OBRA NA PRAÇA DO BRASIL ENTRA NA RECTA FINAL
Terminal Interface de Setúbal a poucos dias de estar concluído A construção do novo Terminal Interface de Setúbal, na Praça do Brasil, está a poucos dias de estar concluída, com a obra a entrar na recta final. Para esta fase, entre outros apontamentos necessários, a autarquia tem planeada a criação de uma rotunda frente à estação intermodal, com o objectivo de “optimizar a circulação rodoviária da zona”, ao melhorar “a distribuição e transição do fluxo de trânsito, em particular após a entrada em funcionamento” da infra-estrutura. A empreitada, que representa um investimento superior a quatro milhões de
euros, foi comparticipada por fundos europeus de 50% sobre o valor elegível de 2 milhões e 250 mil euros, resultado de uma candidatura ao Portugal 2020, no âmbito dos Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano. No local está igualmente a ‘nascer’ um parque de estacionamento subterrâneo, com lotação para 117 veículos ligeiros. A intervenção arrancou em Dezembro de 2019, com a obra a ser consignada à empresa Alexandre Barbosa Borges. O projecto, designado “PAMUS 01 – Interface de Setúbal”, “enquadra-
DR
Projecto enquadra-se na estratégia de mobilidade para a cidade
-se na estratégia de mobilidade para a cidade, consubstanciada no Plano de Mobilidade Sustentável e Trans-
portes, e visa congregar a intermodalidade num único pólo”, explicou a autarquia sadina em comunicado.
Arte jovem exposta na Casa do Largo Os apaixonados pelo mundo artístico têm até ao próximo domingo para poderem apreciar a mostra Art'Jovem, no auditório Casa do Largo – Pousada da Juventude, em Setúbal. A exposição pode ser visitada das 9 às 18 horas e reúne trabalhos de Ana Quintino, Catarina Grabulho, Chinelo, David Dores, Francisca Antunes, Inês Xavier, Joana Prata Dionísio, Sónia Margarido, Tiago Hesp e Zone Komics.
SAÚDE
Freguesia do Sado desinfestada A Junta de Freguesia do Sado anunciou, na passada terça-feira, que contratou a empresa BCV para levar a efeito mais uma acção de controlo de pragas (baratas e ratos). “Durante uma semana esta empresa aplicou produtos fitofarmacêuticos, cujo efeito resultou no controlo da infestação com sucesso”, revelou a autarquia no seu site oficial.
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Moita
LARGO DO DESCARREGADOR
Achados arqueológicos dividem autarcas sobre obras a decorrer em Alhos Vedros DR
Vereação PS diz-se preocupada com salvaguarda de vestígios. Rui Garcia tranquiliza oposição Luís Geirinhas O surgimento de achados arqueológicos nas obras que estão a decorrer na zona do Largo do Descarregador, em Alhos Vedros, está a dividir opiniões junto dos autarcas eleitos na Câmara da Moita. Carlos Albino, vereador sem pelouro e actual candidato pelo PS à presidência do município moitense, levantou a questão recentemente, em reunião de Câmara realizada no final do passado mês de Maio. Em declarações a O SETUBALENSE, o autarca socialista afirmou que a salvaguarda dos achados arqueológicos “constitui uma importante porta para o conhecimento da nossa história”, acrescentando que “conhecendo e valorizando o nosso passado, estamos em condições de construir um futuro melhor”. Por esse motivo, para Carlos Albino, é de “extrema importância que os responsáveis das diferentes entidades, estejam sensíveis à importância de agir correctamente”, explicando que “foi por isso que, uma vez alertados pela população [...], os vereadores socialistas fizeram em sede própria um conjunto de questões visando garantir a salvaguarda desta herança comum”. Porém, o autarca da oposição critica o presidente Rui Garcia, que “ignorou aquelas que deveriam ser as suas obrigações, dizendo que estava tudo a ser feito de forma correcta, quando na verdade não estava”, disse. Perante a posição do edil, segundo o vereador, “os cidadãos interessados viram-se obrigados a recorrer às entidades competentes, para garantir que os trabalhos avançavam, salvaguardando este património que é de todos”. Em causa está um ponto que consta da carta enviada pela Direcção-Geral do Património Cultural (DGCP)
Descoberta de achados teve lugar na zona do Largo do Descarregador
a um dos munícipes interessados nesta matéria, a que o nosso jornal teve acesso, que refere de forma clara que “é necessário o Pedido de Autorização de Trabalhos Arqueológicos (PATA)” e que, entre outras medidas, “visam a salvaguarda do património existente e dos achados”. O vereador do PS considera que “esta seria apenas mais uma situa-
ção a juntar a tantas outras que se tem vindo a registar de incumprimentos legais, não fosse o facto de neste caso o impacto ir muito além do presente, podendo através da sua acção comprometer futuro que podia ser alicerçado com base no conhecimento da nossa história”. Na sua perpectiva, “longe de concretizar o futuro prometido, põe em causa o
nosso conhecimento acerca do nosso passado”, conclui.
Rui Garcia: “achados têm todos o mesmo caminho”
Na referida reunião camarária, o presidente do município, referiu-se a esta questão, classificando as declarações da oposição como “perturbações de quem vê Alhos Vedros
Reabilitação Intervenção no cais da freguesia aliada a conservação de palacete A intervenção municipal no cais do Descarregador está a decorrer, paralelamente à empreitada de conservação e restauro da 1.ª fase do Palacete dos Condes de Sampayo que, recorde-se, foi aprovada em reunião pública daquela Câmara, com a adjudicação dos trabalhos por um valor global que ascende a 840 mil euros, num prazo de execução de um ano.
Inserida no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), no domínio da Regeneração Urbana, visa “a reabilitação e conservação deste edifício histórico, na perspectiva da sua inclusão numa estrutura museológica” que o município pretende integrar na Rede Portuguesa de Museus. Contíguo ao Moinho de Maré de Alhos Vedros, com esta
intervenção, a autarquia local pretende “ampliar as valências multifuncionais do Moinho, de modo a que o conjunto edificado possa assumir-se como um polo dinamizador”, quer do largo ali situado – cujas obras estão orçadas em mais de 430 mil euros e continuam em marcha numa área de seis mil metros quadrados –, como da vila alhosvedrense.
a evoluir e a avançar e os investimentos a acontecerem”. E assegurou: “fiquem tranquilos porque os achados arqueológicos do concelho têm todos o mesmo caminho há muitos anos”, afirmou Rui Garcia. “Temos grandes reservas arqueológicas que [registaram] um grande avanço do ponto de vista do seu tratamento nos últimos anos”, informou, realçando que “estão a ser catalogadas e tratadas”, dando origem “a publicações, investigações e [que] tudo é comunicado em seu devido tempo à DGCP, que delega a tutela sobre este espólio”, esclareceu. Para o autarca moitense “importa perceber [...] que a Direcção-Geral do Património não classificou a área de intervenção – designadamente a área do Cais do Descarregador –, como [um espaço] que exigisse uma escavação prévia ou um acompanhamento prévio”. O edil classifica de “quase patética esta preocupação de estarmos a esconder alguma coisa”, para de seguida “se dizer que, afinal, até estão a ser publicadas e a ser anunciadas”. O presidente garante ainda que “não há nenhuma obrigação legal que não esteja a ser cumprida do ponto de vista dos achados”, pelo que, “aquilo que aconteceu, aconteceu por nossa iniciativa, por nossa preocupação, contribuindo para as reservas arqueológicas do concelho que irão, peça a peça, ser catalogadas como tem vindo a acontecer e como toda a gente que tem contacto com esta matéria percebe”, destaca. É “uma tarefa quase hercúlea a de identificar e catalogar milhares de fragmentos e de peças das mais diversas naturezas que foram encontradas no concelho, de várias épocas históricas ao longo do tempo”, sublinhou. “Esse trabalho está a ser feito”, garante, “tendo já dado origem, no início do presente mandato, à publicação da Carta Arqueológica do Concelho e à instalação deste espólio na zona da Capela do Alto de S. Sebastião, onde temos a base de trabalho sobre as reservas arqueológicas”, recordou.
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Câmara vai retomar aulas na Piscina de Alhos Vedros na próxima época desportiva
A Câmara da Moita anunciou esta terça-feira que pretende retomar o funcionamento das aulas de duas e três vezes por semana, na Piscina de Alhos Vedros, no início da época desportiva 2021-2022, em todas as classes da Escola Municipal de Natação e Hidroginástica, sendo
as lições suspensas apenas uma vez por semana. Por este motivo, a autarquia solicita a todos os utentes com inscrição activa, que efectuem as suas renovações até final deste mês. A partir de Setembro estarão abertas as inscrições e renovações para a
ANO LECTIVO 2021/2022
Plano de Transportes Escolares prevê custo global de 123 mil euros DR
Câmara vai manter valores atribuídos no fornecimento de refeições a alunos Luís Geirinhas O município da Moita aprovou por unanimidade, em reunião de câmara, o valor do Plano de Transportes Escolares destinado ao próximo ano lectivo, que terá um custo anual previsto de 123 mil euros, após o assunto ter sido apreciado previamente pelo Conselho Municipal de Educação, que atribuiu o seu “parecer favorável” à verba destinada para o efeito, no âmbito das competências da autarquia. Na altura, o executivo presidido por Rui Garcia aprovou ainda, também por unanimidade, as propostas relacionadas com apoios aos prolongamentos de horário, nas componentes de apoio à família nos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e de Acção Social Escolar, relativas aos critérios de atribuição de auxílios económicos, fornecimento de refeições e transferência de verbas. O valor das comparticipações das famílias nos prolongamentos de horários, segundo a autarquia local, vai manter-se “igual ao ano lectivo anterior”, no valor máximo de 65,35 euros e no valor mínimo de 3€. Neste âmbito, as actividades de animação socioeducativa nos jardins-de-infância da rede pública, implementadas pelo município numa perspectiva de responsabilidade partilhada com os Agrupamentos de Escolas, permitirá, por sua vez, “adaptar o tempo de permanência das crianças [...] às necessidades da família, garantindo que esses tempos sejam complementares das aprendizagens realizadas no pré-escolar”. Recorde-se que nesta área, compete à Câmara Municipal “propor e acompanhar o desenvolvimento de actividades de animação na componente de apoio às famílias destinadas à educação pré-escolar”. Em comunicado, a autarquia lem-
Natação Livre e, entre dias 13 e 25 do mesmo mês, as inscrições para munícipes. Já de 27 de Setembro a 2 de Outubro, podem inscreverse os não munícipes, sendo, em todos os casos, necessária a apresentação do cartão de cidadão.
BREVES BAIXA DA BANHEIRA
Projecto incentiva à práctica de basquetebol na freguesia O executivo da União de Freguesias da Baixa da Banheira e Vale da Amoreira, liderado pelo presidente Nuno Cavaco, reuniu recentemente com Henrique Vieira, Nuno Barreto e Rafa Plowden que, em conjunto com Ricardo Carvalho, se disponibilizaram a “construir um projecto que visa fomentar a prática de basquetebol junto das camadas jovens”, em ambas
as localidades. “A ideia do desporto para todos é vincada no projecto”, adianta a Junta, que conta com o apoio da Câmara da Moita, sendo algumas associações e escolas igualmente “convidadas a participar” nesta acção. “O envolvimento de lendas do basquetebol português [...] é um selo de qualidade”, assegura o executivo banheirense.
VALE DA AMOREIRA
‘Ao Abrigo da Distância’ com ciclo dedicado à diáspora africana
Valor de 1,46 euros por refeição vai manter-se
bra que, com base na transferência para os municípios das competências em matéria de Acção Social Escolar, para os ensinos de pré-escolar e de 1.º ciclo, compete-lhe ainda “atribuir os auxílios económicos dos quais beneficiam crianças e alunos cujos agregados familiares têm condições socioeconómicas menos favoráveis” e promover a gestão deste programa de forma a garantir as condições “para a aquisição de materiais escolares para os alunos do 1.º ciclo do ensino básico”, cabendo ao ministério da tutela “a distribuição gratuita dos manuais escolares”.
Autarquia mantém valor por cada refeição
No que toca à alimentação, na mesma altura, ficou ainda decidido que o município “vai manter o valor por refeição [de 1,46€], nos refeitórios escolares para os alunos não carenciados do 1.º ciclo do ensino básico e pré-escolar”, comparticipando “a 100 por cento os alunos do escalão 1 do abono de família” e em 50% os jovens do escalão 2.
De acordo com a autarquia, já a comparticipação em material escolar e visitas de estudo é fixada em 16 e 20 euros (escalão 1 do Abono de Família), e em 8 e 10 euros para os alunos pertencentes ao Escalão 2 do Abono de Família, relativos a material escolar e apoio às visitas de estudo. Por opção, a Câmara da Moita propõe-se ainda a fornecer lanche escolar a todos os alunos interessados e que frequentam a educação pré-escolar e o 1.º ciclo do ensino básico. Os lanches serão fornecidos “gratuitamente” aos jovens do escalão 1, sendo comparticipado em 50% do seu valor aos alunos do escalão 2. No mesmo comunicado, a edilidade refere ainda que vai “proceder à transferência de 22.496,67 euros, para os Agrupamentos de Escolas no 1.º período e, num segundo momento, em 2022, será efectuada a transferência do restante montante correspondente a despesas com visitas de estudo a realizar no 2.º e 3.º períodos do ano lectivo 2021-2022”, num valor que ultrapassa os 13 mil e 200 euros.
A performance ‘Ao Abrigo da Distância’, criada por Rui Catalão, no âmbito do trabalho que o encenador tem vindo a desenvolver a nível local desde 2016, quando apresentou “E Agora Nós”, um espectáculo que contou com a participação de um quinteto de habitantes do Vale da Amoreira, está marcada para o próximo dia 31, pelas 21h00, nas instalações do Centro de Experimentação
Artística. Gratuito, mediante reserva obrigatória (211 810 030), esta actuação “dá continuidade a uma longa série de espectáculos dedicados à diáspora africana”, informa o município. Com autoria do também actor, a performance conta com as interpretações do próprio e dos artistas Dennis Correia, Inês Corino, Luís Mucauro e Natacha Campos.
TAUROMAQUIA
Câmara atribui apoios a forcados e à Escola de Toureio da Moita O município moitense aprovou por unanimidade, na última reunião privada do executivo, a atribuição de um apoio financeiro ao Grupo de Forcados Amadores do Aposento da Moita, ao Grupo de Forcados Amadores da Moita e à Escola de Toureio da Moita, no valor global de 2.750 euros. A nova ajuda financeira resulta do facto desta autarquia afirmar estar
“consciente das dificuldades que estas associações enfrentam” em tempo de pandemia. A tauromaquia no concelho, adianta a edilidade, é “uma referência a nível nacional e internacional” e “um reconhecimento que advém da afición das gentes” do município, que ao longo de décadas “foram cimentando a cultura e tradição da tauromaquia popular”.
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Moita AUTÁRQUICAS
BAIXA DA BANHEIRA
Candidato do Chega reuniu com presidente e comandante dos Bombeiros Voluntários Ivo Pedaço, candidato do Chega à presidência da Câmara da Moita, reuniu-se recentemente com o presidente da direcção dos Bombeiros Voluntários da Moita, Carlos Santos, num encontro onde participaram ainda o candidato à Assembleia Municipal, Rui Proença e Bruno Mendes, candidato deste partido a primeiro-secretário daquele órgão autárquico. No encontro, que teve lugar no quartel da corporação, participou ainda o comandante daqueles Bombeiros, Sérgio Moura. “Foi uma honra para todos nós sermos recebidos”, afirmou o candidato. “Encontrámos uma equipa que, apesar das dificuldades financeiras, humanas e falta de novos equipamentos, faz de tudo para que o socorro chegue a toda a população”, referiu Ivo Pedaço. O Chega da Moita realçou, através das redes sociais, que “apoia e apoiará sempre aqueles que são os primeiros a chegar quando a situação assim o exige” e espera que no futuro consiga “combater” todas as dificuldades existentes.
Maus tratos a animais
Recorde-se que no final do passado mês de Junho, a coordenação concelhia do Chega endereçou também um e-mail ao presidente do município, Rui Garcia, onde demonstrava a sua “indignação sobre todos os aconteci-
DR
Ivo Pedaço foi acompanhado dos também candidatos Rui Proença e Bruno Mendes
mentos de maus tratos a animais” sucedidos no território, onde alertaram o autarca moitense para o facto de os donos dos animais não respeitarem ninguém no concelho e, nem mesmo, a “lei imposta no país”. Outro problema apontado pelo
partido prende-se com “a ocupação ilegal de casas e terrenos”, situação que consideram estar “a acontecer cada vez mais [..] no concelho”. “Ruas e bairros que eram privilegiados pelos sossego, segurança e boa vizinhança, tornaram-se autênticos
martírios para os seus moradores”, refere o partido na mensagem enviada ao presidente da edilidade. O Chega da Moita defende que “é de todo intolerável esta situação” e que “a autarquia e as autoridades locais permitam que tal aconteça”. L.G.
BAIXA DA BANHEIRA
Parque José Afonso recebe espectáculo amanhã O Parque José Afonso, na Baixa da Banheira, recebe esta sexta-feira, pelas 18h30, o espectáculo multidisciplinar “Palaphita”, pela PIA - Projectos de Intervenção Artística, CRL, com autoria, encenação, concepção plástica e direcção artística de Pedro Leal e direcção de actor/movimento e assistência à encenação e criação da responsabilidade de Helena Oliveira. Nesta iniciativa, dirigida ao público em geral e situada à beira-rio, erguem-se nas suas margens “efémeras construções palafíticas”, que representam “casas suspensas de varandas arregaçadas” e que “contam as histórias de uma pequena comunidade migratória, unida na incessante procura
pelo sinal exterior que a humanidade desde sempre almejou”. Num universo imaginário, inspirado nas edificações vernaculares, a Palafita é “o elemento arquitectónico que dá mote à criação desta obra” que, segundo a autarquia, “concebe a matéria para a construção de abrigos suspensos entre pernas de pau e ataduras provisórias, que ilustram por entre histórias, objectos e formas, pontes de identidade e margens, valorando o espírito nómada, intuitivo e sobrevivente”. O evento promovido pela Câmara da Moita, em conjunto com as juntas de freguesia e movimento associativo, integrado no programa
Espectáculo foi produzido pelo PIA
Cultura em Movimento – dinamizado durante os meses de Julho e Agosto –, conta com apoio à criação da Direcção-Geral das Artes e da República Portuguesa. Com figurinos de Ellis Tagarroso e vídeo e direcção de imagem de Matilde Calado, o espectáculo terá como performers Antónia Peris, carlota Oliveira, Catarina Mota e Tiago Augusto. De acordo com a autarquia, para participar no Cultura em Movimento, basta contactar o município (964 750 165) de segunda a sexta-feira, entre as 9h00 e as 12h30 ou das 14 às 17h30, e fazer a respectiva marcação, num máximo de cinco reservas por pessoa. L.G.
União Alentejana acolhe lançamento do livro sobre o Cante A Sociedade Recreativa e Cultural União Alentejana, na freguesia da Baixa da Banheira, acolhe no próximo dia 31, pelas 18h00, o lançamento do livro de José Francisco Pereira e Maria Eduarda Rosa, intitulado “Tratado do Cante (Contributo)”. A iniciativa, recorde-se, inicialmente prevista para 19 de Junho, acabou por ser adiada, na altura, devido à proibição de circulação de e para a Área Metropolitana da Lisboa aos fins-de-semana, no âmbito das medidas de prevenção decretadas pelo Governo relativamente à actual situação provocada pela pandemia. Com entrada livre, a autarquia moitense volta agora a apontar uma nova data para a apresentação da obra, dirigida ao público em geral, estando esta sessão condicionada às regras da Direcção-Geral de Saúde, sendo igualmente transmitida pelo canal oficial do município no Youtube. O trabalho em causa, acrescenta a Câmara da Moita, reúne “o maior número possível de informação sobre o Cante, com o objectvo de contribuir para a sua perenidade, servindo ainda como elemento de consulta aos interessados por esta temática”. Neste livro encontram-se alguns testemunhos de quem practicou esta forma de cantar, desde mestres a cantadores e cantadoras. Inclui igualmente o registo de trabalhos académicos e textos de quem, desde o século XIX, escreveu aquilo que sentia e pensava sobre “esta forma tão singular de cantar”. Refira-se que a publicação se insere no projecto municipal “O Cante Também é Nosso”, que visa “a valorização desta cultura popular, declarada Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO” a 27 de Novembro de 2014, no decorrer do Comité realizado em Paris (França). L.G.
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Entrevista MANUEL MATIAS CANDIDATO A ALMADA
“É tempo de dizermos ao PS que se deixe de palavrinhas e acabe com os bairros degradados” O Chega reconhece que a caminhada autárquica em Almada não vai ser fácil, mas acredita que a população vai dar bom acolhimento às suas propostas Humberto Lameiras Manuel Matias, 54 anos, casado, reside no Seixal mas teve boa parte da sua vida profissional em Almada. Trabalhou na área de recuperação de toxicodependentes, e acompanhou ainda famílias com casos de violência doméstica. Actualmente é assessor do líder do Chega, André Ventura, na Assembleia da República. Define-se como um pai e cidadão comum que conhece Almada como a palma das suas mãos, por isso, diz: “Almada é quase a minha terra”. Está confiante de que vai ter uma palavra a dizer no próximo executivo municipal de Almada. O que o motiva a candidatar-se à presidência da Câmara de Almada? Foi um desafio colocado pelo Chega, que aposta em Almada, e o facto de eu ser assessor de André Ventura na Assembleia da Républica e expresidente do Partido Pró-Vida, que tinha uma grande expressão no Distrito de Setúbal, levou o partido a propor o meu nome. É um desafio ao qual não podia dizer não. Este é um município muito difícil para um partido de direita, para o Chega, e também os nossos adversários políticos são de peso, tanto do Partido Socialista como do Partido Comunista. Mas venho numa atitude de serviço, dar o corpo às balas no sentido de afirmar os valores do Chega e ser o rosto do partido e de André Ventura aqui, junto da população de Almada. Como vê o posicionamento do Chega, apontado como um partido de extrema-direita, num concelho com ADN de esquerda? É um desafio, e dos grandes.
Primeiro: o rótulo de extrema-direita não corresponde à realidade, porque também não vejo ninguém dizer que o PS ou o Bloco de Esquerda são partidos de extrema-esquerda. O que é importante é as pessoas ouviremnos e conhecerem-nos. Quando no final do mês apresentarmos o nosso programa para Almada irão ver que é um programa de direita nos valores, mas também com uma grande componente das promessas de Abril que não foram realizadas, com grande atenção a problemas sociais. Os partidos e os políticos devem estar ao serviço de quem os elege e colocar os interesses das populações acima de tudo. Mas o que temos visto, passado 47 anos [pós o 25 de Abril de 1974] é que Almada, no Distrito de Setúbal, é o concelho com mais desempregados e onde existem cerca de 55 mil utentes sem médico de família, entre
Almada é o maior concelho da Península de Setúbal, mas o seu peso na AML não se ouve
Seixal e Almada. Temos o hospital Garcia de Orta sobrelotado e sem urgências pediátricas à noite e não se vê a presidente da Câmara [Inês de Medeiros] nem os partidos da oposição a reivindicarem. Claro que muitas questões não são da responsabilidade directa do município, mas a presidente da Câmara de Almada tem de ser a voz da defesa de todos os almadenses, não pode ficar amedrontada porque o sistema partidário a que pertence [Partido Socialista] politicamente não tem interesse em apostar em Almada. A quem dirige mais as suas críticas, à CDU que liderou a Câmara de Almada desde 1976 até 2017, ou ao actual mandato da presidente socialista Inês de Medeiros? Certamente que a presidente Inês de Medeiros tem culpas no cartório, no sentido de que nos últimos quatro anos fez muito pouco. Sabemos que os problemas estruturais de Almada, como a falta de habitação, os bairros sociais, e outras situações, não são coisas que surgiram nos últimos quatro anos, foram-se agravando e vão continuar a agravar-se se nada for feito para o evitar. O PCP tem responsabilidades porque governou sempre o concelho até há quatro anos, mas para mim o principal responsável é o Partido Socialista que agora está com uma campanha de charme para os almadenses. A responsabilidade é também do PS e do PSD, que têm alternado no governo central, e têm tratado Almada como um parente pobre. É tempo de dizermos ao Partido Socialista que se deixe de palavrinhas e acabe com os
bairros degradados; quase todas as semanas são contruídas novas barracas em Almada. A Câmara propôs no Orçamento Municipal, como solução para os problemas de habitação, a construção de 100 casas, vamos chegar ao fim do ano e quantas foram construídas? Mesmo se forem construídas é uma gota no oceano. Segundo se consta, existem no concelho cerca 4 mil famílias em situações de grande precariedade de habitação, isso requer uma intervenção da Câmara Municipal, mas também tem de ser o Estado a ajudar a resolver este problema que foi criado nos últimos 47 anos. O Chega tem sido crítico do Rendimento Social de Inserção. Como se posiciona relativamente a este apoio? Não somos contra os apoios, somos contra a forma como são concedidos. Não queremos que as pessoas fiquem sem apoios, o que queremos é que consigam sair dessa situação. Existem bairros sociais em Almada em que uma família foi para lá há 40 anos, e os netos ainda lá estão. O que falhou foi a capacidade ou uma estrutura ou um apoio do Estado que ajude estas pessoas a saírem desta condição. Estou numa organização do concelho de apoio a famílias carenciadas onde fizemos um
estudo que nos permitiu verificar que o ciclo de pobreza não se inverte. Neste momento estão a ser apoiados netos de famílias em que os pais já foram apoiados, assim como os avós. Queremos que as pessoas ganhem autonomia. Está a pensar fazer campanha eleitoral em bairros sociais? Sim! Não tenho medo. No parlamento o Chega recebe pessoas de todos os bairros que pedem audiência ao deputado André Ventura, e são recebidas. As pessoas estão desesperadas, ninguém as ouve. Recentemente disse que Almada tem de liderar a Península de Setúbal. Quais são as suas razões? Almada é o maior concelho da Península de Setúbal, mas o seu peso na definição das políticas para a Área Metropolitana de Lisboa não se ouve. Ou seja, Almada conta muito pouco nos destinos da AML. A responsabilidade não é dos almadenses, é da falta de coragem de afrontar os poderes das máquinas partidárias. Vivemos numa ditadura da partidocracia em que as máquinas do PSD, mas principalmente do PS e também do PCP, colocam os interesses de Almada em segundo lugar. Almada é pensada na lógica das forças de poder da AML e não
A FRASE DO DIA 22 de Julho de 2021 O SETUBALENSE 11
Não somos contra os apoios [sociais], somos contra a forma como são concedidos DR
na óptica do que é melhor para as pessoas de Almada. Como avalia os seus adversários nestas autárquicas, começando pela actual presidente da Câmara, Inês de Medeiros, que se recandidata? É uma pessoa simpática, extremamente inteligente, com uma capacidade de comunicação grande, mas que não consegue deixar de ser um instrumento das mãos de António Costa e dos amigos que mandam no PS. É amiga do grupo Bilderberg, juntamente com os amigos do PSD, também de Medina
[presidente socialista da Câmara de Lisboa] e de Moedas [socialdemocrata, candidato à câmara da capital]. Por isso, pertencem mais ou menos à mesma família. Todos os lisboetas e almadenses sabem que correm o risco de terem um presidente ao grupo Bilderberg. E quanto à candidata comunista, Maria das Dores Meira? É uma mulher com provas dada, mas com uma visão para Almada já desadequada. Está muito presa à máquina do Partido Comunista, faz aquilo que o Comité Central lhe propuser, mandar ou impuser. Não tem autonomia. Sobre o recandidato socialdemocrata Nuno Matias, que agora concorre pela AD – Almada Desenvolvida? Está numa situação complicada. Deu a mão ao PS neste executivo e agora não se consegue ver livre disso. Possivelmente vai ter a campanha condicionada por esse passado recente e pela promessa de um futuro próximo, em que se o PS não ganhar as eleições, poderá ter de lhe dar outra vez a mão para governar Almada. E como comenta a recandidata Joana Mortágua, pelo Bloco de Esquerda? É uma pessoa que passa por mim todos os dias, sabe perfeitamente quem eu sou, que baixa a cara e não fala, mas isso é uma característica do Bloco de Esquerda, que se nos poder eliminar, elimina e pronto. É uma pessoa que representa o pior que a esquerda tem: intolerância, ressentimento e ódio. Não é o futuro de Almada. Será muito mau para a cidade se o Bloco de Esquerda não deixar de ter essa representante. Peço-lhe que traduza a sua expressão: “Libertar Almada rumo à IV República”. A IV Républica é uma metáfora. É um Estado a funcionar: a ser Estado,
Lista Candidatos a todos os órgãos autárquicos Com Manuel Matias candidato à presidência da Câmara de Almada, o Chega lança à Assembleia Municipal João Peixoto Pereira. Mesmo sendo um partido com apenas dois anos, pelo que concorre pela primeira vez a autárquicas, apresenta candidatos a todas as juntas de freguesia do concelho. À Junta da União de Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas
concorre Nuno Mendes, para a Junta da União de Freguesias Laranjeiro Feijó, o cabeça-delista é Cátia Gervásio. Joaquim Guerra Leitão avança para a Junta da União de Freguesias da Caparica e Trafaria, enquanto o nome para a Junta da União de Freguesias Charneca e Sobreda é Telmo Carvalho. A candidata à Junta de Freguesia da Costa de Caparica é Sara Martins Pinheiro.
que não deixa ninguém para trás. Um Estado que não oprime a iniciativa privada e que faz com que as pessoas se possam realizar. “Libertar Almada” é uma expressão que incomoda muita gente. Incomoda a esquerda, que diz que o “Povo, a Liberdade e Abril” são propriedade exclusivamente sua e que os partidos da direita não podem falar em “Liberdade”, nem em “Povo”. Depois, temos algumas pessoas de direita, mais conservadores e mais rígidos, a achar que não podemos usar os termos de esquerda. Como lhe disse, somos uma direita moderna e a língua portuguesa é universal, não tem esquerda nem direita, e nós queremos libertar Almada da precariedade. Queremos libertar Almada da corrupção, do compadrio dos partidos políticos que, no acto da governação, metem os seus interesses acima dos interesses da população. Uma das nossas medidas é fazer uma auditória às contas dos últimos mandatos para ver onde é que foi gasto o dinheiro. Faço-lhe um desafio: vá ver nas adjudicações directas feitas pelo executivo de onde é que são os fornecedores. 90% deles não são do concelho de Almada, e depois dizemos que queremos ajudar as empresas do concelho. Entende que têm sido tomadas opções erradas? Esta auditoria vai servir para ver onde se gasta o dinheiro. A CDU fez o traçado do Metro Sul do Tejo, agora a sua candidata [Maria das Dores Meira] quer enterrá-lo no centro da cidade. Assistimos, há pouco tempo, à apresentação pela Câmara de um projecto megalómano para alterar o eixo central de Almada, e pergunto: vai custar milhões? Será que tem de ter aquelas dimensões? Vamos gastar 3 milhões de euros em ciclovias? Estive nessa apresentação e não ouvi preocupações [com acessibilidades] para as cadeiras de rodas e para os carrinhos de bebé. Não ouvi preocupações com a população idosa no centro de Almada. Vamos pensar numa cidade só com respostas para os jovens e para o turismo? E os habitantes que trabalham e contribuíram com os seus impostos para Almada, ficam esquecidos? Por tudo isto temos de saber onde é gasto o dinheiro e quais as prioridades. Quais os principais problemas do concelho de Almada? O principal problema são as acessibilidades. É necessária, o mais rápido possível, uma terceira travessia entre Almada e Lisboa. Não vale a pena prometer cidades, grandes investimentos e projectos, e transformar Almada ao modelo da Expo se continuarmos só com
a ponte sobre o Tejo. Há ainda que melhorar os transportes. Refere-se à travessia em túnel ou em ponte, na Trafaria? Sim, na Trafaria. Mas tem de haver uma resposta da parte dos técnicos. A decisão política é fácil, depois os técnicos dirão como e qual será a travessia. Outro problema é com a segurança, embora não seja da responsabilidade directa do município, este deve ter uma palavra a dizer. Temos zonas do território em que se uma pessoa tiver um ataque de coração ou outro problema de saúde, o socorro só lá pode entrar quando a polícia também chegar ao local. É inaceitável. Não se pode investir num território assim. Tivemos reuniões com a forças de segurança… é preciso investimento em meios, viaturas, protecção e equipamento. É preciso reforçar o efectivo em 20% ou 30 % para que as forças de segurança não estejam sobrecarregadas com turnos. Na saúde, é preciso investir e reforçar em Almada os centros de saúde, os médicos de família e repor as urgências pediátricas no Garcia de Orta. É preciso também reforçar os apoios sociais às famílias. Perto de 70% dos problemas nas CPCJ prende-se com crianças monoparentais, isto passa pela falta de tempo que estas famílias têm para acompanhar os filhos, aqui o município pode ter respostas. Dia 29 de Julho vamos apresentar o nosso programa político, onde vamos referir também alguns incentivos através da diminuição de impostos, o que está a ser estudado para calcular os valores da perda de receita, e o que é que se perspectiva para a equilibrar. Se vencer as eleições quais as primeiras medidas que vai tomar para alavancar o concelho em termos sociais e económicos? Em termos económicos, uma das medidas que o Chega defende é reduzir ao mínimo o Imposto Municipal sobre Imóveis, e acabar com ele quando for possível, isto dá uma perda de receita em cerca de 5 milhões de euros por ano, o que tem de ser bem pensado. Reduzir alguma carga de impostos sobre as empresas de forma a dar-lhes mais liquidez para que possam contratar mais pessoas e cativá-las a instalarem-se no município. Devolver também parte do IRS às famílias para terem mais rendimentos e gerarem mais riqueza para que a economia se torne mais potente. Outra medida é avaliar os serviços municipais, desburocratizálos e melhorá-los. Combater a
corrupção, que nós sabemos existir; ter uma relação diferente com os trabalhadores do município, valorizá-los, ouvi-los. Reduzir ao máximo as gorduras do aparelho do município, uma delas são as avenças em que não se percebe porque são tantas quando na Câmara existem serviços jurídicos, técnicos, entre muitos outros. Pretende rever os apoios às associações e colectividades? É preciso repensar a relação com o mundo associativo, esses apoios são tradição ancestral em Almada, e isso é uma riqueza. Com o Chega, não importa a cor política das direcções para terem apoios, mas não somos socialistas para distribuirmos verbas a todas de forma igual. Por exemplo, uma colectividade com escola de música tem mais gastos - como em instrumentos -, do que tem um clube de leitura para funcionar. As despesas são diferentes, por isso temos de olhar caso a caso, avaliar o trabalho desenvolvido e valorizar os orçamentos para incentivar que a qualidade da produção cultural ou outra, seja superior de ano para ano. Isto independentemente de serem associações ou colectividades, e da área de intervenção que tiverem. O Chega estreia-se este ano em autárquicas. Temos uma recente sondagem do Expresso/SIC para Almada que lhe dá 5% quando nas legislativas de 2019 o partido teve no concelho 1,54%. Que comentário estes dados lhe merecem? E nas Presidenciais deste ano André Ventura foi o terceiro candidato mais votado com 11,11%. Eu disse aos militantes que nós partíamos dos resultados das legislativas, e essa era uma boa base. Olhando para as sondagens do Expresso/ SIC, são importantes, mas somente um indicador de que temos muito trabalho pela frente. Somos um partido com dois anos, com dificuldades de implementação em Almada, mas que vai apresentar candidatos à Câmara Municipal, à Assembleia Municipal e a todas as juntas de freguesia. Esta sondagem deixa-nos mais tranquilos, mas não mostram verdadeiramente o nosso valor e a nossa força. Estou certo de que, no próximo executivo municipal, o Chega vai ser determinante nas políticas de gestão, e o meu compromisso, assim como o de toda a nossa equipa, é ouvir os anseios e os sonhos dos almadenses e darmos tudo o que temos dentro de nós e buscar forças fora para servir a população de Almada.
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Almada
Sala de Estudo abre no Centro Cultural e Juvenil de Santo Amaro
O Centro Cultural e Juvenil de Santo Amaro, no Laranjeiro está, deste terça-feira, equipado com uma Sala de Estudo. Este novo espaço já está aberto, e pode ser frequentado por jovens almadenses entre os 12 e os 35 anos, ou com idade inferior aos 12
ESTRATÉGIA PARA O TERRITÓRIO
PRIMEIRA EDIÇÃO
Executivo aprova proposta de revisão para construir novo Plano Director Municipal
Orçamento Participativo elege cinco propostas
DR
Documento vai ainda passar pelo filtro da Comissão Consultiva, e entidades nacionais do ambiente Humberto Lameiras A proposta de revisão do Plano Director Municipal (PDM) de Almada foi aprovada na reunião de câmara de 19 de Julho, com seis votos a favor dos eleitos do PS e PSD, e cinco abstenções, da parte da CDU e Bloco de Esquerda. Chega assim ao fim um processo que levou três anos de trabalho para construir um documento que será agora enviado à Comissão Consultiva do PDM de Almada, Reserva Ecológica Nacional e Reserva Agrícola Nacional, e que “terá certamente muitas ocasiões de ser debatido e melhorado, mas que define claramente as grandes linhas para o desenvolvimento do concelho”, comenta a presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros. Para o executivo municipal, bipartido entre o PS e PSD, o novo PDM “pauta-se por mais rigor, mais clareza e pela criação de instrumentos tecnológicos de suporte”. Neste contexto, apresenta um conjunto de incentivos “muito claros no que concerne à política de habitação municipal, preconizando a criação de um fundo de reabilitação urbanística e ambiental, entre outras dimensões”, publica a autarquia na página de Facebook do município. Tendo por base quatro centralidades, o novo PDM vem em “contraponto” com as duas na anterior versão, “garantindo assim acessibilidades em todo o concelho, especialmente nas novas áreas urbanas, e um reequilíbrio do sistema urbano concelhio”. Foi ainda construído com o intuito de “trazer emprego e criação de novos negócios, para a criação de novos equipamentos culturais e
A construção do documento resulta de um trabalho de três anos
desportivos, habitação, garantindo a coexistência de usos”. No sector da habitação municipal, o plano estratégico do concelho aponta para “uma forte aposta no reforço de mecanismos e instrumentos de concretização da política pública de habitação”. O documento relativo à proposta de revisão destaca ainda a “grande aposta no eco turismo, no desenvolvimento agrícola e na pesca, na valorização ambiental, paisagística e urbanística, como também um incremento da resiliência territorial
no actual contexto de alterações climáticas”. No seu conjunto, realça a autarquia que esta proposta “valoriza uma Almada de mãos dadas com as frentes de água, pondo fim a anos de costas voltadas ao mesmo, com forte valorização e potencialização do Rio Tejo e da Frente Atlântica”. Após a recepção dos pareceres da comissão irá decorrer o período da concertação da proposta, para posterior consulta pública e aprovação nos órgãos municipais, Câmara e Assembleia Municipal.
Atractividade Diversificação da base económica na mira Entre as muitas linhas estratégicas para o desenvolvimento do território, a proposta de revisão do PDM aponta para a diversificação da base económica, com a criação de condições para o acolhimento de actividade económica de valor acrescentado em várias áreas do concelho, destacandose o Distrito de Inovação de Almada. No plano dos transportes, define o seu reforço, assim
anos, no caso de frequentarem o 2.º e 3.º ciclo do ensino básico. É uma sala de coworking, de acesso livre, onde os jovens poderão estudar, reunir, realizar os seus trabalhos de grupo ou apenas fazer pesquisas na internet.
como mais acessibilidades, mobilidade e estacionamento. Considera assim a consignação da nova ligação Algés – Trafaria, bem como completar a rede viária estruturante do concelho incluindo novos nós de ligação à A2, a modernização e ampliação da rede e dos sistemas de transportes públicos e da rede de mobilidade suave, bem como novas regras ao nível do estacionamento em espaço público.
A primeira edição do Orçamento Participativo de Almada distinguiu cinco propostas, que vão repartir 250 mil euros de apoio, anunciou a Câmara Municipal. Os projectos mais votados foram a construção de um pombal contraceptivo, no Feijó, a colocação de tabelas de basquetebol no rinque desportivo em Vila Nova da Caparica, a reabilitação da ciclovia entre Cacilhas e o Centro Sul (Almada), a reabilitação do leito e margens da ribeira do Guarda-Mor, na Sobreda, e a construção de uma horta comunitária em Santo António da Caparica. O Orçamento Participativo, realizado pela primeira vez pela Câmara Municipal de Almada, permite aos cidadãos propor e submeter a votação soluções que gostariam de ver implementadas nos seus territórios e que visam melhorar a qualidade de vida no concelho. A proposta de construção do pombal contraceptivo no Feijó, no Largo Francisco Sousa Brandão, da autoria de Luís António Augusto Ricardo, visa “o controlo populacional dos pombos de cidade”, através da utilização de métodos não agressivos e eficazes.
A colocação de tabelas de basquetebol em Vila Nova da Caparica, para o incentivo à prática desportiva e à divulgação da modalidade na zona, foi proposta por Joana Fogaça Esteves de Araújo, enquanto Margarida Alvarez Pacheco de Carvalho viu aprovada a reabilitação da ciclovia entre Cacilhas e o Centro Sul, com um piso novo, que será diferenciado da estrada e elevado, para que não se confunda e permita um escoamento de água eficiente. A reabilitação do leito e margens da ribeira do Guarda-Mor, na Sobreda, proposta por Paula Chainho, prevê uma intervenção num troço de 600 metros, que se pretende que seja “um espaço vivo, inovador e sustentável de acesso livre e de aprendizagem e lazer ao ar livre” e “demonstrativo das boas práticas de reabilitação fluvial”. A construção de uma horta comunitária em Santo António da Caparica, ideia lançada por Maria de Lurdes Godinho Barradas, prevê que o espaço tenha casas de apoio, pontos de rega comunitários e talhões separados por meios troncos de madeira e a vedação do espaço. PA / Lusa
MAIS DE 160 AUTORES
Joana Veloso foi a vencedora do Concurso de Quadras Populares 2021 “Seca o pranto, minha A(l)mada, / Que o futuro vai sorrir / Muita alcachofra queimada, / Às vezes, volta a florir…”. A quadra popular de Joana Patrícia Nascimento Veloso, do Porto, foi a vencedora da edição deste ano do Concurso de Quadras Populares de Almada. Participaram no concurso cerca de 500 quadras, escritas por mais de 160 autores oriundos de vários pontos do País, que tiveram como palavras obrigatórias a incluir na rima, “Almada” e “Futuro”. O 2.º lugar no concurso foi para José Pedro Rodrigues de Carvalho, de Almada, e o 3.º lugar para Maria Teresa Ribeiro Batista Amado Aguilar, de Aljezur.
Além dos prémios atribuídos (1.º lugar – 450 euros; 2.º lugar – 350 euros; 3.º lugar – 250 euros), os vencedores e todos os concorrentes distinguidos com as menções honrosas receberam também um troféu alusivo ao São João. Os prémios foram entregues dia 17 de Julho, no Museu de Almada – Casa da Cidade, na Cova da Piedade. O Concurso de Quadras Populares é promovido pela Câmara Municipal de Almada, em parceria com a SCALA – Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada, com o objectivo de distinguir, pela sua qualidade, as melhores quadras alusivas aos festejos de São João.
22 de Julho de 2021 O SETUBALENSE 13
Mais árbitros setubalenses nos quadros nacionais
Ricardo Góis e Gonçalo Gil, ambos do Núcleo de Árbitros de Futebol de Almada e Seixal, e Bruno Silva, do Núcleo do Barreiro, vão representar a arbitragem da Associação de Futebol de Setúbal nos quadros federativos 2021/2022, depois
de assegurarem o estatuto de árbitros da Categoria C4, em resultado da aprovação registada no Curso de Formação Avançada de Árbitros de Futebol, recentemente levado a cabo pelo Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol.
Desporto
FUTEBOL
Quatro clubes do distrito de Setúbal apadrinham estreia da nova Liga 3 Ricardo Lopes Pereira A 15 de Agosto será dado o pontapé de saída na Liga 3, nova competição organizada pela Federação Portuguesa de Futebol em que estarão representados quatro clubes filiados na Associação de Futebol de Setúbal. Além do
CD Cova da Piedade, emblema que foi relegado da II Liga ao terceiro escalão por não ter cumprido os requisitos exigidos pela Liga, marcam presença na prova Vitória FC, Amora FC e Oriental Dragon FC, trio que na época transata disputou o Campeonato de Portugal. Com um terço dos clubes participantes na Série B (Zona Sul) – Setúbal
é a par de Lisboa a Associação mais representada (ambos com quatro), são várias as jornadas em que os emblemas da região vão medir forças entre si. No calendário que publicamos na presente edição é possível verificar que em seis das 11 rondas da primeira volta haverá dérbis regionais. Logo nas primeiras duas jornadas, a 15 e 22 de
CALENDÁRIO
Série B (Zona Sul) Época 2021/22
Agosto, respectivamente, haverá um Vitória-Amora e, na ronda seguinte, um duelo da Margem Sul entre Amora-Cova da Piedade. Setubalenses, amorenses, piedenses e os dragões do Oriente terão na Liga 3 oito clubes oriundos de outras associações de futebol do país. Alverca, Sporting B, Real e Torreense são os
filiados na AF Lisboa; U. Leiria e Caldas representam a associação leiriense; U. Santarém a AF daquela cidade ribatejana e o Oliveira do Hospital a AF de Coimbra, organismo mais a norte de Portugal representado na Série B, que não tem qualquer representante do Alentejo, Algarve nem dos arquipélagos do Açores e Madeira.
JORNADA 1
JORNADA 2
15 DE AGOSTO 2021
22 DE AGOSTO 2021
Real SC - Sporting B Oriental Dragon FC - U. Santarém Caldas SC - FC Oliv. Hospital Torreense - UD Leiria Vitória FC - Amora FC CD Cova Piedade - FC Alverca
Sporting B- Caldas SC U. Santarém - Real SC FC Oliv. Hospital - Torreense UD Leiria - Vitória FC Amora FC - CD Cova Piedade FC Alverca - Oriental Dragon FC
JORNADA 3
JORNADA 4
JORNADA 5
JORNADA 6
JORNADA 7
29 DE SETEMBRO 2021
6 DE OUTUBRO 2021
13 DE OUTUBRO 2021
20 DE OUTUBRO 2021
27 DE OUTUBRO 2021
Caldas SC - Santarém Oriental Dragon FC - Real SC Torreense - Sporting B Vitória FC - FC Oliv. Hospital CD Cova Piedade - UD Leiria FC Alverca - Amora FC
U. Santarém - Torreense Real SC - Caldas SC Sporting B - Vitória FC FC Oliv. Hospital - CD Cova Piedade UD Leiria - FC Alverca Amora FC - Oriental Dragon FC
Torreense - Real SC Oriental Dragon FC - Caldas SC Vitória FC - U. Santarém CD Cova Piedade - Sporting B FC Alverca - Oliv. Hospital Amora FC- UD Leiria
Real SC - Vitória FC Caldas SC -Torreense U. Santarém - CD Cova Piedade Sporting B - FC Alverca FC Oliv. Hospital - Amora FC UD Leiria - Oriental Dragon FC
Vitória FC - Caldas SC Oriental Dragon FC - Torreense CD Cova Piedade - Real SC FC Alverca -U. Santarém Amora FC - Sporting B UD Leiria - FC Oliv. Hospital
JORNADA 8
JORNADA 9
JORNADA 10
JORNADA 11
JORNADA 12
3 DE NOVEMBRO 2021
10 DE NOVEMBRO 2021
17 DE NOVEMBRO 2021
24 DE NOVEMBRO 2021
1 DE DEZEMBRO 2021
Caldas SC - CD Cova Piedade Torreense - Vitória FC Real SC - FC Alverca U. Santarém - Amora FC Sporting B - UD Leiria FC Oliv. Hospital - Oriental Dragon FC
CD Cova Piedade -Torreense Oriental Dragon FC - Vitória FC FC Alverca - Caldas SC Amora FC - Real SC UD Leiria - U. Santarém FC Oliv. Hospital - Sporting B
Torreense - FC Alverca Vitória FC - CD Cova Piedade Caldas SC - Amora FC Real SC - UD Leiria U. Santarém - FC Oliv. Hospital Oriental Dragon FC- Sporting B
FC Alverca - Vitória FC CD Cova Piedade - Oriental Dragon FC Amora FC - Torreense UD Leiria - Caldas SC FC Oliv. Hospital - Real SC Sporting B - U. Santarém
Sporting B - Real SC U. Santarém - Oriental Dragon FC FC Oliv. Hospital - Caldas SC UD Leiria - Torreense Amora FC - Vitória FC FC Alverca - CD Cova Piedade
JORNADA 13
JORNADA 14
JORNADA 15
JORNADA 16
JORNADA 17
8 DE DEZEMBRO 2021
15 DE DEZEMBRO 2021
22 DE DEZEMBRO 2021
29 DE DEZEMBRO 2021
5 DE JANEIRO 2022
Caldas SC - Sporting B Real SC - U. Santarém Torreense -FC Oliv. Hospital Vitória FC - UD Leiria CD Cova Piedade - Amora FC Oriental Dragon FC - FC Alverca
U. Santarém - Caldas SC Real SC - Oriental Dragon FC Sporting B - Torreense FC Oliv. Hospital - Vitória FC UD Leiria - CD Cova Piedade Amora FC - FC Alverca
Torreense - U. Santarém Caldas SC - Real SC Vitória FC - Sporting B CD Cova Piedade - FC Oliv. Hospital FC Alverca- UD Leiria Oriental Dragon FC- Amora FC
Sporting B - CD Cova Piedade U. Santarém - Vitória FC FC Oliv. Hospital - FC Alverca UD Leiria - Amora FC Caldas SC- Oriental Dragon FC Real SC - Torreense
Vitória FC - Real SC Torreense - Caldas SC CD Cova Piedade - U. Santarém FC Alverca - Sporting B Amora FC - FC Oliv. Hospital Oriental Dragon FC- UD Leiria
JORNADA 18
JORNADA 19
JORNADA 20
JORNADA 21
JORNADA 22
12 DE JANEIRO 2022
19 DE JANEIRO 2022
26 DE JANEIRO 2022
2 DE FEVEREIRO 2022
9 DE FEVEREIRO 2022
Caldas SC - Vitória FC Torreense - Oriental Dragon FC Real SC - CD Cova Piedade U. Santarém - FC Alverca Sporting B - Amora FC FC Oliv. Hospital - UD Leiria
CD Cova Piedade - Caldas SC Vitória FC - Torreense FC Alverca - Real SC Amora FC - U. Santarém UD Leiria - Sporting B Oriental Dragon FC - FC Oliv. Hospital
Torreense - CD Cova Piedade Vitória FC - Oriental Dragon FC Caldas SC - FC Alverca Real SC - Amora FC U. Santarém - UD Leiria Sporting B - FC Oliv. Hospital
FC Alverca - Torreense CD Cova Piedade - Vitória FC Amora FC - Caldas SC UD Leiria - Real SC FC Oliv. Hospital - U. Santarém Sporting B - Oriental Dragon FC
Vitória FC - FC Alverca Oriental Dragon FC - CD Cova Piedade Torreense - Amora FC Caldas SC - UD Leiria Real SC - FC Oliv. Hospital U. Santarém - Sporting B
14 O SETUBALENSE 22 de Julho de 2021
Desporto COSTA DE CAPARICA
BANHEIRENSE
Pescadores com poucas alterações em relação à época anterior DR
José Pina A equipa de futebol sénior do Grupo Desportivo dos Pescadores da Costa de Caparica vai, na próxima época desportiva, continuar a ser orientada por Nuno Ferreira, treinador que se prepara para entrar na quinta época consecutiva ao serviço do clube, onde tem vindo a realizar excelente trabalho. Nos quatro anos anteriores, dois foram passados na 2.ª Divisão e outros tantos na 1.ª Distrital. Num breve balanço ao desempenho do treinador os caparicanos falam de um trajecto que os enche de “orgulho” e referem que a primeira época “permitiu cimentar ideias, criar metodologias de trabalho, espírito de grupo e bases para atacar a competição com compromisso e ambição” e adiantam que a segunda “culminou com a subida de divisão para orgulho da nação caparicana” que voltou a sentir o “gosto de ver bola”. Na terceira época, prosseguem os caparicanos, “a realidade foi diferente porque se tratava de uma divisão superior onde os níveis de exigência eram mais elevados”. Contudo, a
equipa técnica comandada por Nuno Ferreira “conseguiu garantir a manutenção, aumentado a qualidade da equipa a todos os níveis”. Na quarta época, “com a pandemia, a paragem da competição, treinos com limitações, jogadores impedidos de jogar ou treinar por resultados positivos nos testes, previa-se um ano cheio de dificuldades que poderiam tornar a época desastrosa. No entanto, a equipa técnica virou tudo isso a nosso favor e conseguimos um impressionante 5.º lugar na 1.ª Divisão Distrital, que uma vez mais, nos deixou orgulhosos”, salientam.
Assim sendo, os dirigentes do clube resolveram continuar a apostar em Nuno Ferreira que continuará a ser o treinador principal. Tiago Nicolau, Pedro Ferreira e João Carvalho serão seus adjuntos e João Pimenta terá a seu cargo o treino dos guarda-redes. O regresso ao trabalho está marcado para o dia 15 de Agosto e até ao momento o clube já assegurou 14 jogadores, sendo dois reforços, uma promoção dos juniores e 11 que renovaram. A promoção foi do guarda-redes, Rodrigo Pires e os reforços são: João Santos (ex-Cova da Piedade) e Duarte
Plantel conta já com 17 jogadores
Jorge (ex-Palmelense). Rodrigo Pires, 18 anos, começou por praticar futsal no clube de origem do Luís Figo, “Os Pastilhas”. Depois passou para o futebol, fez uma época no Beira Mar de Almada e logo a seguir transferiu-se para os Pescadores, onde permanece desde 2014/2015. Pelo meio teve também uma breve passagem pelos juvenis do Casa Pia. João Santos, 21 anos, defesa, que pode jogar também a médio, em toda a sua carreira representou apenas um clube, o Cova da Piedade, onde na época passada jogava pela equipa de sub-23 na Liga Revelação. Duarte Jorge, 21 anos, é defesa e deu início ao seu percurso de jogador no Desportivo Fabril onde esteve quatro épocas, depois transferiu-se para o Amora para jogar pelos juvenis e juniores e no seu primeiro ano de sénior ingressou no Palmelense, clube que representou nas duas últimas temporadas. Os jogadores que renovaram o seu vínculo contratual foram: Mauro Fialho, Diogo Tomé, Paulo Varela, Pedro Sousa, João Pereira, David Gouveia, Afonso Récio, Tiago Machado, João Teles, Alex Rodrigues e Diogo Pereira.
O plantel do Banheirense, que vai disputar na próxima temporada o Campeonato Distrital da 2.ª Divisão, começa a ganhar forma. Neste momento, integra 17 jogadores, nove que transitam da época anterior e oito reforços. Os últimos jogadores a renovar foram Cláudio Mestre, Mamadu Djassi, Rui Cardoso, Yannick e Júnior, e as mais recentes aquisições são: Martim Madeira (Desportivo Fabril), Imildon (Quinta do Conde), Omar (Brejos de Azeitão). Martim Madeira, 18 anos, ponta de lança, chega dos juniores do Desportivo Fabril onde desenvolveu praticamente toda a sua carreira de jogador mas com uma breve passagem pelos sub-22 do Sporting Vinhense. Imildon, cabo-verdiano, 27 anos, avançado, está de regresso ao Banheirense onde jogou em 2014/2015. Tem passagens pelo Palmelense, Quinta do Conde, Candal, Desportivo Portugal e novamente Quinta do Conde. Omar, avançado angolano de 25 anos, começou na Quinta do Conde e passou pelo Sesimbra, Palmelense e Brejos de Azeitão, na última temporada.
J.P.
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Associação Humanitária Bombeiros Voluntários do Concelho da Moita Convocatória Convoco a ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, para o dia 26 de Julho de 2021, pelas 20H30, na Sede da Associação, segundo o Artigo 47º dos Estatutos, com a seguinte: ORDEM DE TRABALHOS Ponto Único: Renegociação de moratórias/empréstimos* (*) Esta ordem trabalhos está conforme as obrigações emergentes do Artº 43, alínea n dos Estatutos em vigor. 1. A Assembleia-geral não pode deliberar, em primeira convocação, sem a presença de, pelo menos, metade dos associados, podendo deliberar 30 (trinta) minutos depois da hora inicial, com qualquer número de presenças, desde que não inferior a três associados efetivos.( Artº. 49 dos Estatutos ) 2. As deliberações da Assembleia-geral são tomadas em observância com o disposto no n.º 3 do artigo 35.º. N.B – Os sócios deverão estar no pleno gozo dos seus direitos, para isso deverão apresentar o cartão de sócio e a quota referente ao 3º Trimestre de 2021 ( Artº 11º dos Estatutos). Moita, 2021/07/06
22 de Julho de 2021 O SETUBALENSE 15
JOAQUIM BALSEIRO FARINHA (1939 – 2021) Participação, Agradecimento
JÚLIA HENRIQUETA DA FONSECA DE SOTTOMAYOR PIZARRO MARVÃO (1941 – 2021)
Você sabia? ... que é possivel fazer a cremação das ossadas resultantes do levantamento dos restos mortais do seu ente querido? Para mais informações e garantia de melhores preços dirija-se à funerária Armindo ou telefone para...
Participação, Agradecimento
A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Joaquim Balseiro Farinha. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.
A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Júlia Henriqueta da Fonseca de Sottomayor Pizarro Marvão. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.
1392
3
Classificados
Necrologia
AGRUPAMENTO DE DEFESA SANITÁRIA DA PENÍNSULA DE SETÚBAL Assembleia Geral Ordinária
ALMADA 265 539 691 SETÚBAL 265 520 716 SEIXAL 265 520 716 MONTIJO 212 318 392 MOITA 212 047 599 BARREIRO 212 047 599 PALMELA 265 520 716 ALCOCHETE 212 318 392 OUTROS CONCELHOS 265 520 716
Casa d'EI Rei 1939
Convocatória
T3 exclusivo
Nos termos do artigo 11.º parágrafo 1.º dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária do Agrupamento de Defesa Sanitária da Península de Setúbal, para o dia 30 de julho (sexta-feira) pelas 10h00m, na sede do A.D.S. sita na Rua dos Descobrimentos n.º 8 -A, na Moita com a seguinte
pela melhor oferta acima de 1250€/mês.
1. Apresentação, Discussão e Votação do Relatório, Contas e o Parecer do Conselho Fiscal relativos ao exercício de 2020
939 255 131 Rua Chafariz D'el Rei, 8 Évora
1771
Bloco Clínico LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS
certificado energético SCE0000252558431
ORDEM DE TRABALHOS
2. Discutir outros assuntos de interesse para o A.D.S. Caso na hora marcada não estejam presentes mais de metade dos Associados, fica feita desde já, a segunda convocatória para meia hora depois, realizando-se a mesma com qualquer número de presenças. Moita, 16 de julho de 2021 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
António Gonçalves da Silva Pato
DRA. MARIA FILOMENA LOPES PERDIGÃO DR. ALFREDO PERDIGÃO
Horário 2ª a 6ª-feira: 08.00/12.30 - 14/18.00h Sábado: 09.00/12.00h
Rua Jorge de Sousa, 8 | 2900-428 Setúbal www.precilab.pt | tel. 265 529 400/1 telm.: 910 959 933 | Fax: 265 529 408
1747
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00:55 ~ 1.4 m ~ Baixa-mar 07:22 ~ 2.9 m ~ Preia-mar 13:45 ~ 1.3 m ~ Baixa-mar 20:04 ~ 2.6 m ~ Preia-mar
ALMADA
00:48 ~ 1.3 m ~ Baixa-mar 07:16 ~ 2.9 m ~ Preia-mar 13:41 ~ 1.3 m ~ Baixa-mar 19:58 ~ 2.5 m ~ Preia-mar
SESIMBRA
01:09 ~ 1.3 m ~ Baixa-mar 07:36 ~ 2.9 m ~ Preia-mar 13:55 ~ 1.2 m ~ Baixa-mar 20:12 ~ 2.6 m ~ Preia-mar
SINES
SETÚBAL TRÓIA
MARÉS
01:02 ~ 1.4 m ~ Baixa-mar 07:55 ~ 3.2 m ~ Preia-mar 13:56 ~ 1.4 m ~ Baixa-mar 20:34 ~ 2.9 m ~ Preia-mar
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???
FICHA TÉCNICA REGISTO DE TÍTULO n.º 107552 | DEPÓSITO LEGAL n.º 8/84 PROPRIETÁRIO Outra Margem – Publicações e Publicidade, NIF 515 047 325 (detentores de mais de 10% do capital social: Gabriel Rito e Carlos Bordallo-Pinheiro) Sede do proprietário: Travessa Gaspar Agostinho, 1, 1.º, 2900-389 Setúbal EDITOR Primeira Hora – Editora e Comunicação, Lda, NIF 515 047 031 (Detentores de mais de 10% do capital social: Setupress Lda, Losango Mágico, Lda, Carla Rito e Gabriel Rito) Sede do Editor Travessa Gaspar Agostinho,1, 1.º, 2900-389 Setúbal Conselho de Gerência Carla Rito, Carlos Dinis Bordallo-Pinheiro, Gabriel Rito e Carlos Bordallo-Pinheiro REDACÇÃO Travessa Gaspar Agostinho, 1, 1.º, 2900-389 Setúbal DIRECTOR Francisco Alves Rito Redacção Mário Rui Sobral, Humberto Lameiras; Desporto Ricardo Lopes Pereira, José Pina Departamento Administrativo Teresa Inácio, Dulce Soeiro, Branca Belchior PUBLICIDADE Direcção Comercial Carla Sofia Rito, Carlos Dinis Bordallo-Pinheiro Coordenação Ana Oliveira (Setúbal), Carla Santos (Moita e Barreiro) Publicidade Lina Rodrigues, Rosália Baptista, Célia Félix, Mauro Sérgio IMPRESSÃO Tipografia Rápida de Setúbal, Lda - Travessa Gaspar Agostinho, 1, 1.º, 2900-389 Setúbal geral@tipografiarapida.pt DISTRIBUIÇÃO VASP - Venda Seca, Agualva - Cacém Tel. 214 337 000 Tiragem média diária 9000 exemplares Estatuto Editorial disponível em www.osetubalense.com