Setúbal inaugura terminal rodoviário
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PEDRO CONCEIÇÃO
EDIÇÃO FIM-DE-SEMANA
O SEU DIÁRIO DA REGIÃO SEXTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2021 PREÇO 0,80€ | N.º 695 | ANO III | 5.ª SÉRIE
Nova gare junto à Estação da Praça do Brasil entra em funcionamento em Novembro p3
DIRECTOR FRANCISCO ALVES RITO
Educação e aeroporto no Campo de Tiro marcam debate entre candidatos à Câmara de Alcochete p12 e 13 MONTIJO Cidade vai ter posto de transferência de pescado p6
Liga 3 Vitória FC joga domingo contra Sporting B p15
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MONTIJO Empreendedora aproveita ataque do vírus para concretizar sonho p7
SETÚBAL LASA homenageia Custódio Pinto e António Osório p4
Câmara de Setúbal diz que protesto dos Sapadores não faz sentido p2
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Setúbal
MANIFESTAÇÃO DOS SAPADORES
Câmara diz que protestos “não fazem sentido” e que foi uma "intervenção" de terceiros na campanha eleitoral Município reage às críticas do sindicato e garante estar empenhado na criação de condições Maria Carolina Coelho No seguimento da manifestação levada a cabo pelos Bombeiros Sapadores de Setúbal na passada quarta-feira frente aos Paços do Concelho,
por estarem contra a alegada falta “de condições e de diálogo por parte da Câmara Municipal”, a autarquia afirmou ontem em comunicado que “as razões invocadas não fazem qualquer sentido”. Confrontada “com surpresa” com a realização da greve, a edilidade sublinha que os motivos que levaram os profissionais a protestar no Dia de Bocage, da Cidade e do Concelho "são falsos". Sobre a não comparência do vereador da Protecção Civil, Carlos Rabaçal, e do comandante dos Sapadores, Paulo Lamego, a uma reunião
marcada a 24 de Junho, mencionada por Ricardo Cunha, dirigente do Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores, a O SETUBALENSE, a autarquia explica que “quando solicitaram a reunião, foram atendidos e puderam debater os assuntos que entenderam com o vereador dos Recursos Humanos e vice-presidente da Câmara de Setúbal [Manuel Pisco], também responsável pelas relações institucionais com as associações sindicais”. Por este motivo, o município diz não ser “verdade que haja falta de diálogo”, também “porque tem ha-
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Município diz ter sido confrontado "com surpresa" com a realização da greve, porque motivos "são falsos"
vido sistemático e regular diálogo e articulação, em reuniões plenárias e em reuniões específicas de chefias, com os Sapadores de Setúbal”. No que diz respeito às “melhores condições” de trabalho reivindicadas pelos profissionais, a Câmara Municipal afirma que estas “atingiram um patamar de elevada qualidade, nunca antes atingido, quer ao nível de viaturas, equipamentos e preparação técnica e operacional”. Como exemplo é dado o processo que “está a decorrer [para] uma nova recruta de mais 12 elementos, cuja entrada está prevista para 1 de Outubro deste ano, a somar ao recrutamento de outros 20 elementos, concretizado durante o actual mandato”. Também “os fardamentos multifunções escolhidos e seleccionados pelos próprios bombeiros” foi mencionado, os quais vão permitir “fazer um conjunto de actividades sem o recurso obrigatório a EPI’s [Equipamentos de Protecção Individual], designadamente em acções de desencarceramento”. No tema das viaturas, é referida a entrada em funcionamento de uma “nova ambulância de apoio à actividade dos bombeiros, que permitiu dar um contributo decisivo na testagem das populações de Setúbal e
Azeitão à covid-19”, e a substituição de “escadas antigas, nas viaturas antigas, por escadas novas”. Também a chegada de “novos armários, exclusivos para o acondicionamento de EPI’s de grande porte” e de “dez novos equipamentos de respiração autónoma, de última geração”, assim como o reforço “do equipamento da equipa de resgate”, foi destacado pela autarquia. A concluir, o município garante estar “intensamente empenhado na criação das melhores condições possíveis” e sublinha “que nunca, em nenhuma circunstância, esteve, está ou estará em causa a protecção e socorro de Setúbal e Azeitão”. Sobre a manifestação se ter realizado num dia de comemorações, a edilidade “lamenta a forma de protesto utilizada, revelando profunda falta de respeito pela cidade e pelo concelho, não tendo mesmo respeitado o minuto de silêncio após a deposição de flores em honra do poeta Bocage”. "O município de Setúbal considera que este tipo de acções, mais do que proteger os bombeiros, visa uma intervenção organizada por terceiros na campanha eleitoral em curso para as eleições autárquicas, visando beneficiar uns e prejudicar outros", lê-se, por último, na nota da Câmara. MARIA MARTINS
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Junta do Sado pinta de azul parque infantil da Quinta do Meio
A Junta de Freguesia do Sado procedeu recentemente à pintura do parque infantil da Quinta do Meio, “ponto de encontro das crianças para se divertirem e conviverem”, referiu a autarquia em nota de Imprensa. A intervenção, concretizada tendo em conta que
“devido à pintura ser de cor branca, a mesma suja-se muito com as humidades”, consistiu na “repintura do equipamento com a cor azul, que identifica a freguesia e o Sado”. Para a autarquia, “será agora mais agradável [para as crianças] brincar num espaço renovado”.
ABERTURA PREVISTA PARA NOVEMBRO
Inauguração do Terminal Interface contribui para “modernização” do transporte público PEDRO CONCEIÇÃO
Além de um novo operador e de 170 novos autocarros ‘vestidos’ de amarelo, equipamento vai contar com “oficina de reparação de bicicletas” Maria Carolina Coelho O transporte público em Setúbal deu ontem um importante passo rumo à “modernização” e “desenvolvimento” da cidade, no que diz também respeito à mobilidade, com a inauguração do Interface de Transportes de Setúbal. O equipamento, que deverá entrar em funcionamento no próximo mês de Novembro, vem juntar o serviço rodoviário à estação ferroviária já existente na Praça do Brasil, em “instalações modernas, dotadas de todas as condições”, garantiu Maria das Dores Meira, presidente da Câmara Municipal de Setúbal. Para a edil, o momento “importantíssimo” e de “elevado simbolismo”, aliado à chegada do consórcio de empresas Alsa Todi - formado pela NEX Continental e a Transportes Luísa Todi - ao concelho, em substituição da TST (Transportes Sul do Tejo), vai causar “uma verdadeira revolução em matéria de transportes públicos de Setúbal”. “O objectivo deste novo terminal é congregar a intermodalidade na zona da actual estação de comboios ao reunir, num único pólo, opções de transporte colectivo rodoviário e ferroviário e que, actualmente, funcionam em locais distintos da cidade”, destacou. Actualmente estão a ser executados os últimos preparativos, como é disso exemplo a rotunda a ser construída frente ao equipamento, no sentido de “optimizar a circulação rodoviária da zona”, ao melhorar “a distribuição e transição do fluxo de trânsito”.
de pessoas com mobilidade reduzida e com wi-fi”. “Pretendemos dar melhores condições e segurança a todos os munícipes da cidade de Setúbal”, revelou. Com parte da frota já eléctrica, este representa também um importante passo para a redução da pegada ecológica. Sobre o Interface de Transportes, disse a O SETUBALENSE considerar que o mesmo “está muito bem concebido, com muitas condições e bem centralizado”. “Tem tudo para correr bem”, expressou.
Oficina de bicicletas na estação também nos planos
Obra está praticamente concretizada, faltando apenas a rotunda frente ao Interface, fundamental para a sua abertura
O Interface de Setúbal, explica Carlos Rabaçal, vereador das Obras Municipais, “só poderá entrar em funcionamento quando esta obra estiver concluída”. “O equipamento só funciona com a rotunda exterior e com os arranjos todos que vão ser feitos à volta. Logo que se conclua a rotunda isto está operacional”, disse. A empreitada, num investimento de quase 4,4 milhões de euros, contou com “uma comparticipação de fundos comunitários de 50%”, resultando num terminal rodoviário com uma área de quase 3 500 metros quadrados e capacidade para 14 autocarros. A intervenção, consignada ao grupo ABB - Alexandre Barbosa Borges, incluiu igualmente a criação de um
parque subterrâneo pago, com lotação para 117 viaturas, a juntar ao estacionamento disponível na superfície, que serve a estação ferroviária. O projecto, designado PAMUS 01 – Interface de Setúbal “está integrado na estratégia de mobilidade para a cidade, consubstanciado no Plano de Mobilidade Sustentável e Transportes de Setúbal que a Câmara Municipal elaborou para assegurar um desenvolvimento planeado e harmonioso das matérias relacionadas com a mobilidade no concelho”. Para o futuro, Maria das Dores Meira destacou a construção de um terminal na zona das Fontainhas, para ligar comboios, autocarros e barcos, também com o objectivo de facilitar o acesso a Troia e aos restantes con-
celhos do litoral alentejano. “Já está pensado, está no nosso PDM [Plano Director Municipal]. Já tem o estudo, agora é só fazer o projecto de arquitectura e avançar”, referiu.
Novo operador ‘traz consigo’ 170 novos autocarros
Com a chegada do novo operador “a partir de Abril de 2022”, vão também chegar ao concelho novos autocarros, de cor amarela e com a marca Carris Metropolitana, explicou Fernando Esteves, administrador da Alsa Todi. No total, para o Lote 4 da Área Metropolitana de Lisboa, que contempla os concelhos de Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal, estão previstas 170 novas viaturas, “todas equipadas para o transporte
A abertura de uma “pequena oficina para reparações de bicicletas ou trotinetes” nas instalações da estação intermodal faz também parte dos planos, com o objectivo de incentivar “as pessoas a utilizarem os transportes públicos”. Quem o afirma é Sónia Alegre, do conselho de administração da Transportes Metropolitanos de Lisboa, para, em seguida, contar que será ainda “criada uma BiciBox com 12 bicicletas”. “Vai ser um estacionamento fechado, em que as pessoas que se desloquem até ao Interface poderão deixar estacionadas as suas bicicletas. O cartão Navegante, que permite viajar nos transportes públicos, vai ser a chave da abertura do BiciBox”, reforçou.
Terminal da Várzea mantém-se no activo em retaguarda
Questionado sobre o destino do terminal edificado na zona da Várzea, Carlos Rabaçal esclareceu que o mesmo “pode e deve funcionar em retaguarda, como apoio ou para estacionamento”. “Os autocarros da praia continuam a fazer lá paragem. Aquilo vai ter uma utilização até mesmo de estacionamento de apoio. Aquela obra é relevante e vai ser útil na mesma, só que a operação dos autocarros é toda feita aqui [Praça do Brasil]”, sublinhou, a concluir.
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Setúbal DOS PESCADORES E DO GRITO DO POVO
Memórias dos Bairros dão tema a obra de Joana e Vanessa Amorim apresentada no Museu do Trabalho O SETUBALENSE
Proximidade entre os setubalenses residentes nas zonas foi factor preponderante na construção da obra O Museu do Trabalho Michel Giacometti, sediado na antiga fábrica de conservas de peixe de Setúbal, acolheu a apresentação do livro “Caminhos com História – Memórias dos bairros dos Pescadores e do Grito do Povo”, da autoria das irmãs Joana e Vanessa Amorim. Na sessão, realizada na passada terça-feira, estiveram presentes cerca de quatro dezenas de pessoas para escutar os testemunhos dos dez habitantes mais antigos dos bairros. O projecto de recuperação e requalificação de espaços públicos no território da Anunciada, levado a cabo pela Câmara Municipal de Setúbal em 2014, serviu de inspiração. Passados três anos, o processo contou com a colaboração e o envolvimento da população dos bairros dos Pescadores e do Grito do Povo, através de oficinas colaborativas, numa tentativa de cruzar pontos de vista e adaptar as obras às necessidades dos moradores. Isto, porque “a decisão de preservar e manter o próprio território deve ser de quem o usa”, explicou Conceição Loureiros, chefe da Divisão de Direitos Sociais da autarquia sadina. “É neste trabalho de relação que fazemos entre os territórios que começa a nascer a preocupação em preservar as memórias”, acrescenta. Para a chefe da Divisão de Direitos Sociais, a grande inovação que o projecto traz “é, sem dúvida, a cooperação entre as várias entidades envolvidas, que juntou o ponto de vista mais técnico da Câmara Municipal com o olhar de quem vive nos dois bairros”. Já Joana Amorim, co-autora do livro, socióloga e também residente no Bairro dos Pescadores, sublinhou a proximidade entre os moradores da zona como factor preponderante na construção da obra. “Temos uma proximidade afectiva que acaba por nos ajudar na construção. Em alguns momentos também pode dificultar, porque sentimos tudo
NO SALÃO NOBRE DO MUNICÍPIO
LASA homenageia António Osório e Custódio Pinto no Dia da Cidade Distinguidos pelo seu contributo para a poesia e pelo seu papel na promoção da natação João Reis Ribeiro* António Osório e Custódio Carvalho Pinto foram as personalidades que a Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão (LASA) homenageou no Dia de Bocage e da Cidade, em sessão pública realizada no Salão Nobre da Câmara Municipal de Setúbal. A cerimónia integrou também a apresentação da obra vencedora do Prémio Literário Bocage de 2020 e uma memória a três dirigentes da associação falecidos no último ano.
Homenagem pública a dois setubalenses
Livro nasce dos testemunhos de dez setubalenses
mais à flor da pele”, conta. O facto de que nada no livro foi inventado ou pensado por quem o escreveu foi também realçado pela socióloga, tratando-se somente de um produto dos testemunhos de cada setubalense. Por sua vez, a irmã Vanessa Amorim, antropóloga de profissão, refere que a publicação assenta na rejeição da ideia de memória como coisa do passado. “As memórias individuais alimentam as colectivas, e vice-versa. Para nós foi importante haver este enquadramento, pensar as memórias num contexto mais largo e num contexto social, cultural, económico”, afirma. Um dos principais objectivos do livro “Caminhos com História” é também romper com o preconceito enraizado de que os bairros dos Pescadores e do Grito do Povo são apenas de pescadores e de trabalhadores da indústria conserveira. Vanessa Amorim sublinha que o que pretendem não é rejeitar o legado dos bairros, mas “contar para além” disso e reivindicar os lugares
na cidade, afirmando que “Setúbal não pode ser contada sem a [sua] história”. A terminar, a oradora invocou ainda uma expressão popular entre os pescadores: “O chumbo sobre a cortiça”, que faz referência à atitude desafiadora que estes bairros demonstraram em vários momentos da história, relativamente à posição subalterna em que o poder os colocava. “Durante muito tempo estes bairros foram só o chumbo, a classe trabalhadora, que fazia mover a cidade, mas este chumbo no pós-25 de Abril ousou ir por cima da cortiça e muita coisa mudou”, garantiu. O evento contou igualmente com a presença de Pedro Pina, vereador com o pelouro da Cultura, que classificou o evento como a realização de “um bocadinho de Abril”, destacando a importância de todas as pessoas na construção de Setúbal. Também o actor e encenador Almeno Gonçalves esteve presente na apresentação, onde procedeu à leitura expressiva de alguns excertos por si seleccionados.
António Osório, reputado escritor e advogado, mereceu a homenagem da LASA pelo seu contributo para a poesia portuguesa e pela ligação que tem feito entre a sua obra e a paisagem natural da região. O percurso feito passa também pela preocupação ambiental, iniciado com a obra “Raiz afectuosa”, de 1972. Já Custódio Carvalho Pinto, conhecido pela sua intervenção cívica e por ser o colaborar mais antigo de O SETUBALENSE, teve o elogio da LASA pelo seu papel no ensino e promoção da natação, por ter pugnado pela construção do Estádio do Bonfim e pela transformação do Forte de Albarquel.
Para Helena Mattos, presidente da Mesa da Assembleia Geral da LASA, ao serem homenageados os dois cidadãos, pretende-se “prestar também homenagem a todos os setubalenses e azeitonenses, pelo nascimento ou pelo coração, pois todos, dia-a-dia, à sua maneira, constroem a identidade do concelho e da cidade de Setúbal”. Lembradas foram também as figuras de Luís Machado Luciano, Vítor Baião e Duarte Machado, três dirigentes da LASA falecidos no último ano, para os quais Helena Mattos pediu “um pensamento de gratidão pelo que deram à Liga e a cada um dos seus colaboradores e amigos”.
Poemas do Prémio Bocage 2020
O segundo momento da sessão ficou marcado pela apresentação do livro “O vidro desabitado”, de Fernando Fitas, obra que venceu o Prémio Literário Manuel Maria Barbosa du Bocage 2020, certame criado pela LASA em 1999. Composto por um conjunto de poemas produzidos no tempo da pandemia, o livro mereceu a escolha do júri “pela riqueza de construção e de imagens e pelo dizer poético do difícil momento que a Humanidade tem atravessado”. José Vaz leu alguns textos da obra e Fernando Fitas testemunhou que o tempo do confinamento foi o das “ruas completamente desabitadas, sem trânsito, em que as pessoas mudavam de passeio para não se cruzarem com os outros”, período marcante pela “exuberância do silêncio e pela vastidão do vazio”. *Professor LEONOR SANTOS
Custódio Pinto, o mais antigo colaborador de O SETUBALENSE, homenageado
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Empreendedora aproveita ataque do vírus para concretizar sonho p7 CERIMÓNIA DECORREU NO DIA DE BOCAGE E DA CIDADE
Professor José Fernando Gonçalves eternizado no EcoParque do Outão O SETUBALENSE
Equipamento tem agora o seu nome porque foi “um dos projectos mais importantes” que ajudou a concretizar Maria Carolina Coelho O nome do professor José Fernando Gonçalves, falecido no passado mês de Janeiro, encontra-se agora eternamente ligado “a um dos projectos mais importantes” que ajudou a concretizar: o EcoParque do Outão. A homenagem, realizada na passada quarta-feira, no Dia de Bocage e da Cidade, teve especial importância para Maria das Dores Meira, presidente da Câmara Municipal de Setúbal, que, visivelmente emocionada, relembrou “o amigo, sempre recordado com enorme saudade”. José Fernando Gonçalves, ligado à área do desporto e dinamizador do turismo local, “permitiu a transformação de um desqualificado parque de campismo residencial num equipamento turístico de grande qualidade aberto a todos os que o procuram”. Por este motivo, dá agora nome ao EcoParque do Outão, numa homenagem organizada também porque “amava a sua cidade, em que ajudou a moldar várias gerações, de quem foi professor de educação física, de gerações de miúdos e miúdas que ele estimava como ninguém”, referiu a autarca. Em seguida, acompanhada da mulher de José Fernando Gonçalves e de um dos seus dois filhos, revelou que o professor era “um dos que levava a amizade franca e leal” e que mantinha uma “incomensurável força de trabalho e uma inultrapassável capacidade de estabelecer pontes”. “Acima de tudo, foi para mim, e creio que para muitos, um enorme amigo. Um amigo também do mundo. Por isso, aqui lhe deixamos esta simples homenagem, ele que era tão avesso a estas coisas”, comentou. Também a sua disponibilidade para ajudar a resolver problemas e para "criar coisas novas" em benefício da
Maria das Dores Meira relembrou "o amigo" ao lado da esposa Maria Luís e de um dos seus dois filhos
cidade foi destacado por Maria das Dores Meira, que disse preferir “não lhe fazer esta homenagem, porque com os amigos celebra-se a vida e nunca a morte”. "José Fernando Gonçalves deixa-nos a memória e a marca do enorme amigo que foi, das relações fortes que estabeleceu com alunos, amigos e com todos os que com ele puderam trabalhar. Setúbal é hoje uma cidade mais atractiva, mais rica, mais apreciada também graças a ele”, sublinhou. Já Maria Luís, mulher de José Fernando Gonçalves, agradeceu “comovidamente a tão singela mas tão profunda e significativa cerimónia e a atribuição do seu nome a este moderno e magnífico espaço”. “Filho extremoso desta sua tão amada cidade, sempre revelou a inteira disponibilidade para colaborar em tudo. Onde quer que permanece, sentir-se-á muito honrado pela nobre distinção. Ele honrado e nós, mulher e filhos, envaidecidos”, assegurou. José Fernando Gonçalves, nascido em Setúbal a 25 de Fevereiro de 1954, “cedo se tornou professor de Educação Física, tendo terminado posteriormente a formação superior em 1983, no Instituto Superior de Educação Física da Universidade Técnica de Lisboa”, referiu a edil. Docente em diversas escolas de ensino básico e secundário do concelho, na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal e em vários clubes e associações desportivas, o homenageado “foi destacado para o município de Setúbal em 1998 com o objectivo de dar assessoria técnica à construção, abertura
e gestão das piscinas municipais de Azeitão e das Manteigadas”. “Mais tarde, acompanhou as actiPUBLICIDADE
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ALMADA 265 539 691 SETÚBAL 265 520 716 SEIXAL 265 520 716 MONTIJO 212 318 392 MOITA 212 047 599 BARREIRO 212 047 599 PALMELA 212 384 894 ALCOCHETE 212 318 392 SESIMBRA 265 520 716 OUTROS CONCELHOS 265 520 716
vidades da Divisão de Desporto, do Complexo Municipal de Atletismo de Setúbal e de desenvolvimento
do Parque Urbano de Albarquel. Em 2009, aceitou o desafio de estruturar o sector do turismo, destacando-se a abertura da Casa da Baía como um dos mais importantes projectos em que se envolveu”. Já enquanto coordenador do Gabinete de Turismo, traçou "um caminho nunca percorrido com a criação de parcerias que permitiram promover externamente Setúbal e recuperar para a cidade e para o concelho o seu lugar de destino turístico de excelência". Desempenhou ainda, em 2018, a função de director-geral da Associação a Baía de Setúbal e era, desde 2019, membro da direcção da Associação de Promoção e Turismo do Alentejo.
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Montijo
Canha evoca saúde com monumento
Canha passou a ter um monumento evocativo à saúde. A inauguração da escultura em aço foi inaugurada no passado dia 5, em cerimónia que contou com Cristina Henriques, coordenadora da rede nacional
de cuidados continuados, Glória Chaveiro, da Segurança Social, José Manuel Santos, vereador na Câmara do Montijo, e Horácio Carvalho Pereira, da União das Misericórdias e provedor da Santa Casa de Grândola.
NO CAIS DOS PESCADORES
OBRA
Montijo vai passar a ter posto de transferência de pescado DR
Câmara aprova protocolo a celebrar com a Docapesca e a SCUPA para implementação do equipamento O Cais dos Pescadores no Montijo vai passar a contar com um posto de transferência de pescado, para permitir a entrada do peixe no circuito comercial a partir da cidade. A proposta de celebração de um protocolo, entre o município, a Docapesca e a Sociedade Cooperativa União Piscatória Aldegalense (SCUPA), tendo em vista a implementação do equipamento foi aprovada por unanimidade, na passada quarta-feira, naquela que foi a última reunião do executivo camarário (de volta aos Paços do Concelho) antes das eleições autárquicas agendadas para o próximo dia 26. Segundo informação da autarquia, a Docapesca – entidade responsável pela “exploração das lotas e a prestação de serviços de primeira venda
Reabilitação das piscinas volta a concurso
O Cais dos Pescadores vai receber o novo equipamento que permitirá a entrada do peixe no circuito comercial
de pescado e de apoio à pesca nos portos do continente” – vai delegar na SCUPA “a responsabilidade da transferência de pescado” no posto a construir no Cais dos Pescadores “pelo período de cinco anos”. O protocolo a rubricar entre as três partes estabelece que a Docapesca “disponibiliza o equipamento necessário ao registo e transferência de pescado, nomeadamente, equi-
pamento informático, sistema de pesagem e de acesso à Internet”. Já a autarquia “compromete-se a adquirir um contentor para a instalação dos equipamentos necessários ao funcionamento do posto de registo e transferência de pescado, mantendo como um dos seus propósitos o desenvolvimento de acções com o objectivo de proteger e defender os interesses da comunidade piscatória
do Montijo”. Sem avançar com estimativas em relação ao valor do investimento a suportar pelo município e a prazos para a execução da obra, Nuno Canta, presidente da Câmara, realçou durante a apresentação da proposta que o equipamento – “primeiro do género a existir no Montijo”, vincou – representa “uma mais-valia significativa para os pescadores”.
DIA DA FREGUESIA
Junta distingue comerciantes com a Barca Aldegalega A Comissão da Baixa Montijo foi distinguida com a Barca Aldegalega atribuída pela Junta da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro durante a sessão comemorativa do dia da freguesia montijense, que decorreu na noite de quarta-feira passada no Cineteatro Joaquim d' Almeida. O galardão foi entregue por Fernando Caria, presidente da junta, aos três representantes da comissão – Cristina Fuste, Tânia Bargado Melo e Luís Sabóia. A distinção, segundo a autarquia, visou reconhecer o “trabalho de grande mérito em benefício do comércio local e da vida social e
DR
Fernando Caria (à dir.) ao lado dos representantes da Comissão da Baixa Montijo
cultural da freguesia” desenvolvido pela Comissão da Baixa Montijo. A cerimónia, que lotou os lugares disponíveis na principal sala de espectáculos montijense, foi retomada este ano – após o interregno que sofreu em 2020 devido à conjuntura pandémica – e além de homenagear a resiliência dos comerciantes permitiu realçar ainda algum do talento artístico local. A Banda da Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro deu corpo a um espectáculo musical, que englobou actuações de Filipa Canhão, Leonor Arroja, Luís Sequeira, Tiago Correia e Patrícia Primavera.
A Câmara do Montijo vai lançar o concurso público para a execução da empreitada de reabilitação das Piscinas Municipais pelo preço base de 2 milhões e 376 mil euros + IVA. A proposta para abertura do procedimento concursal foi aprovada, por unanimidade, pelo executivo na sessão pública realizada nesta quarta-feira nos Paços do Concelho. De acordo com o documento, a autarquia espera que os trabalhos possam ser concluídos dentro de um ano e meio – o prazo de execução da obra é estimado em 510 dias. A empreitada visa dotar o equipamento de “melhores condições de funcionamento”, no sentido de “resolver e corrigir as deficiências técnicas, funcionais e de eficiência energética que se foram verificando ao longo dos anos”, pode ler-se nos considerandos da proposta. A intervenção “integra o Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial (PDCT-AML)” e foi objecto de candidatura ao FEDER, “no âmbito da promoção da eficiência energética na administração local, entretanto aprovada e contratada com a Autoridade de Gestão do POR Lisboa 2020”. Esta não é a primeira vez que a empreitada de reabilitação das Piscinas Municipais do Montijo é lançada a concurso. Anteriormente, a Câmara Municipal já havia aberto procedimentos concursais para a execução da obra por valores substancialmente inferiores – um primeiro por um preço base pouco superior a 1,4 milhões de euros, além de um outro, mais recente, a rondar os dois milhões de euros. Os concursos ficaram desertos e o município vai, assim, voltar a proceder à abertura de novo concurso. DR
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Cerca de €78 mil para oito instituições do movimento associativo
O executivo camarário do Montijo decidiu na última quarta-feira atribuir um total de cerca de 78 mil euros a oito instituições do movimento associativo. O Clube de Natação do Montijo encaixa a maior fatia do bolo – €26.500 destinados à compra
de uma viatura de nove lugares. O segundo apoio de maior montante (€18.375) vai para o Clube Desportivo “Os Unidos”. A maior parte desta verba (€15.375) visa a realização de obras nas instalações do clube. Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro
(€14.000), Sinfonias & Eventos (€5.850), Ateneu Popular do Montijo (€5.500), Academia Bairro Miranda (€4.000), AMODIN – Associação Desportiva Nacional (€2.000) e Clube de Ténis do Montijo (€1.500) são as outras instituições contempladas.
COVID-19
Empreendedora aproveita ataque do vírus para concretizar sonho FOTOS:O SETUBALENSE
Célia Aranha acaba de lançar projecto com base em oportunidade proporcionada pela doença que quase lhe ceifou a vida
acabei por recriar algo que gostaria de ter encontrado enquanto consumidora. Podemos dizer que foi a doença que acabou por me proporcionar a oportunidade”, reconhece Célia, que acumula a função de gerente no Grupo Aranha & Silva e também no Mar & Cel L' Atelier.
A essência do projecto Mário Rui Sobral Foi um dos primeiros casos de covid-19 identificados no Distrito de Setúbal. Tinha regressado com o marido de uma viagem ao Cairo, com escala em Madrid. E os sintomas levaram-na a fazer um teste de despistagem ao vírus no hospital do Montijo. Foi a 13 de Março de 2020. Por duas vezes disseram-lhe que o resultado era negativo. Estavam errados. Cinco dias volvidos, e já em extrema debilidade, atendeu o telefone. Agora do hospital do Barreiro confirmavam-lhe o pior: afinal o teste estava positivo. O vírus só a “libertou” de um calvário de cerca de duas semanas de internamento na unidade hospitalar barreirense no “dia das mentiras”. Mas a verdade viria a ser paradoxal: o “bicho” que um ano antes quase lhe ceifou a vida foi o mesmo que acabou por abrir-lhe uma janela de oportunidade. “Hoje sinto-me uma sobrevivente que realizou um sonho”, confessa a montijense Célia Aranha, 53 anos, que acabou de inaugurar o espaço Mar & Cel L' Atelier, do Grupo Aranha & Silva, em pleno “coração” da cidade, no 33 da Avenida D. Afonso Henriques, junto ao parque municipal. “Naquela altura havia poucas oportunidades de voltar a ser novamente criativa, de viver daquilo que gostava de fazer. Já sofria de problemas ósseos que a covid-19 agravou muito e fiquei com mazelas. Achava que já não havia nada que pudesse fazer”, conta. “Dediquei-me então à confecção de máscaras de protecção em tecido, cujas receitas das vendas decidi doar a acções de solidarieda-
Célia Aranha apresenta novo conceito de projecto que aposta na partilha
E sobre o novo projecto realça o conceito, que considera diferente do habitual. “Trata-se de um espaço de venda de tecidos a retalho, para confecção, costura criativa, decoração de interiores, enxovais de criança. Foi pensado para quem não tem como fazer ou não sabe, mas que gostaria de fazer. Aqui podem traçar o molde comigo ou até fazê-lo”, revela. E adianta: “Temos uma área equipada com máquina de costura, que permite ao próprio cliente confeccionar os artigos que queira, mediante a com-
Confiante “O bicho já não me assusta” Depois de uma jornada difícil, de superação, Célia Aranha vê hoje a pandemia com outros olhos. “O ‘bicho’ já não me assusta. Tenho respeito. Mas acredito que o pior já passou”, afirma. E justifica: “Respeito todos os pontos de vista, mas a inteligência que revelámos na adesão à vacinação penso que foi um passo que demos em frente para podermos estar um pouco mais despreocupados.” O maior receio é outro. “Assustame é não termos produto português. Queremos fechos de correr ou cursores para fechos nacionais e não há, por exemplo. Devíamos ter mais produção nacional e consumirmos essa mesma produção”, atira, a finalizar.
A empreendedora ao lado da filha que também integra a gerência
de, sobretudo, às de cariz alimentar”, lembra. “Quando dei por mim, passado pouco tempo, já andava a exportar máscaras para França e Inglaterra. Depois comecei a fazer malas... Foi o pontapé de saída para este novo projecto de empreendedorismo, Mar & Cel L' Atelier”, explica. O artesanato, garante, foi “a melhor terapia” para reagir às sequelas herdadas do vírus. “Foi na sequência desse trabalho, e também por sentir que faltava no Montijo um projecto deste tipo, que
pra do nosso material.” O projecto não se resume, no entanto, a essa actividade. Permite também realizar “workshops”, criar “moldes em gesso, sabonetes, velas” e apresenta uma área de “perfumaria de têxtis e ambiente”, além de uma panóplia de serviços de impressão no domínio das artes gráficas. “Recentemente fizemos uma impressão para decorar uma casa nocturna, que abriu agora portas em Lisboa. Foi o nosso trabalho de
estreia e ficou fantástico. Mas também fazemos impressão de lonas, impressões em vinil, para decoração de viaturas e montras, autocolantes, brindes, canetas…”, sublinha. A este conjunto de valências junta-se ainda a “venda e reparação de máquinas de costura e de bordar”. Porém, “o coração do projecto”, aponta, “é a partilha”. “O objectivo é que não seja apenas uma loja mas também um espaço de partilha de conhecimento”, frisa. E tudo nasceu dos metros e mais metros de tecidos, de todas as cores e feitios, que foi adquirindo para fazer máscaras como resposta ao sofrimento que a doença lhe infligiu. O investimento, recorda, foi de monta e sem recurso a qualquer apoio estatal. “Foi a empresa mãe [Aranha & Silva] que ajudou o projecto Mar & Cel, que já existia no grupo apenas para comércio de material para a área da construção civil”, faz notar, ao mesmo tempo que admite não ter sentido hesitação na hora de avançar, mesmo num contexto de retracção económica provocado pela pandemia. “Tenho receio é de tudo o que não faço, de todas as oportunidades que não aproveito”, comenta. Ainda assim, deixa escapar: “Receio tenho é do dinamismo comercial do Montijo, que a meu ver deixa muito a desejar. Mas estamos prestes a lançar uma componente digital, um site para promover vendas em Portugal e no estrangeiro. Estará operacional em Outubro”. De resto, levar o nome do Montijo além-fronteiras é um desejo. Aguçado por um recente episódio. “Recebemos duas turistas italianas que estavam hospedadas no hotel em frente, que ficaram maravilhadas e levaram artigos para confeccionar”, relata a empreendedora, que faz questão de apostar na “excelência dos produtos nacionais”, com o fito no binómio “qualidade/preço”. E a próxima meta está definida. “Quero criar a minha marca. A marca da Célia pós-pandemia, que renasceu numa altura em que parecia que estava tudo perdido”, conclui.
8 O SETUBALENSE 17 de Setembro de 2021
Montijo NOVO ANO LECTIVO
Universidade Sénior arranca com 144 alunos e 26 professores Inscrições em algumas das 48 disciplinas ultrapassaram as expectativas. Chegam 15 caloiros e seis novos docentes Mais 15 novos alunos (caloiros) de um total de 144, seis professores estreantes entre os 26 docentes voluntários e uma oferta de 48 disciplinas. São estes os números da Universidade Sénior do Montijo para este novo ano lectivo, que arrancou na passada terça-feira com a habitual cerimónia de abertura realizada na sala multiusos da instituição, na Quinta do Saldanha. Os dados foram anunciados pelo reitor Francisco dos Santos,
perante alunos e professores presentes na sessão, que contou ainda com as presenças do presidente da Câmara Municipal, Nuno Canta, e do vereador que detém o pelouro da Universidade e das academias seniores, José Manuel Santos. “Estes números provam, uma vez mais, o papel que a Universidade Sénior tem desempenhado ao longo de 15 anos no envelhecimento activo”, disse Francisco dos Santos, para destacar a importância da instituição na comunidade montijense. Uma importância traduzida ainda pelo nível crescente de aceitação entre os seniores. “Quanto à oferta das actividades disponibilizadas pela Universidade, as inscrições em algumas disciplinas chegaram a ultrapassar a quantidade máxima de alunos previstos”, justificou.
O Grupo de Serenatas Sinfonias ao Luar animou a cerimónia de abertura
Dados que também mereceram o reconhecimento de Nuno Canta. O presidente da autarquia evidenciou a Universidade enquanto “espaço de convívio e partilha” e vincou algumas premissas que considera essenciais para o futuro do projecto. “Neste período de transição em que se retomam as aulas presenciais, para que a Universidade continue a ter sucesso é necessário uma contínua abertura à comunidade, o aprofundamento da sua autonomia e um processo de avaliação que continue a elevar os padrões de rigor e transparência da instituição”, considerou o autarca. A cerimónia foi abrilhantada, no final, com um apontamento artístico protagonizado pelo Grupo de Serenatas Sinfonias ao Luar, da Escola de Música Sinfonias e Eventos.
1.° CICLO
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Autarquia investe 186 mil euros em actividades curriculares ANUNCIE NO SEU DIÁRIO DA REGIÃO
ALMADA 265 539 691 SETÚBAL 265 520 716 SEIXAL 265 520 716 MONTIJO 212 318 392 MOITA 212 047 599 BARREIRO 212 047 599 PALMELA 265 520 716 ALCOCHETE 212 318 392 OUTROS CONCELHOS 265 520 716
Cerca de 186 mil euros é o valor total que a Câmara Municipal do Montijo vai investir nos três programas de Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) e numa Componente de Apoio à Família (CAF) referentes ao 1.° ciclo do ensino básico para este novo ano lectivo. As propostas dos protocolos e acordo de colaboração, a celebrar entre autarquia, agrupamentos de escolas do concelho, Banda Democrática 2 de Janeiro e Associação para a Formação e Desenvolvimento Desportivo, foram aprovadas por unanimidade pelo executivo na reunião pública da passada quarta-feira. Para as Actividades de Enriquecimento Curricular, o município decidiu
atribuir €65.800 ao Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra, €63.140 ao Agrupamento de Escolas do Montijo, e €26.040 ao Agrupamento de Escolas de Pegões, Canha e Santo Isidro. Para a Componente de Apoio à Família, a autarquia vai desembolsar €31.011 para o Agrupamento de Escolas de Pegões, Canha e Santo Isidro. A frequência dos alunos nas Actividades de Enriquecimento Curricular “é gratuita e facultativa”, mas os encarregados de educação interessados “devem efectuar a inscrição” dos educandos “nas respectivas escolas”, indica a autarquia no seu site. A “escolha das actividades” e “planificação” é da responsabilidade “dos agrupamentos de escolas”.
ACORDO
Montijo e Coruche acertam parceria para transportes escolares A Câmara Municipal do Montijo aprovou, na última quarta-feira, por unanimidade, um acordo de colaboração para a “implementação da rede de transportes escolares” com o município de Coruche neste ano lectivo.
Ao abrigo deste acordo, os alunos vão poder transitar de um concelho para o outro sem qualquer custo, já que serão as autarquias a assegurar os respectivos encargos, explicou o Nuno Canta, presidente da Câmara.
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Opinião
OPINIÃO Carlos Cupeto
Sustentabilidade insustentável
A
verdade cai-nos em cima como se um meteorito fosse: afinal a sustentabilidade que há décadas todos falamos é insustentável. A agonia da Terra é real. É como se um automóvel de alta cilindrada, sem travões, a elevada velocidade fosse em direção a um muro de betão. Ainda pior, a mentira da sustentabilidade é tão grande que esse muro se movimenta em direção ao automóvel. Como se isto não bastasse a mentira não é assumida. Provavelmente este é o maior problema da Humanidade, o acidente está iminente e continuamos a olhar para o lado, talvez um milagre da ciência e tecnologia evite o desastre. É por isso que em novembro, em Glasgow, a próxima conferência sobre o clima, a 26ª, vai dar em nada, como todas as anteriores. Em boa verdade a Terra é finita e não há recursos e alimentos para todos. Em 50 anos a produção de carne aumentou quinhentos por cento e ainda assim a fome é um flagelo. O aumento da população da Terra é o único sentido da História do Humanidade e é a causa de todas as coisas que o pacote da alteração climática envolve. Tudo se pode resumir numa só palavra, Antropoceno. Se por magia o modo de vida mudasse, provavelmente, a catástrofe seria ainda maior, toda a nossa vida assenta no modelo que conhecemos e que levou centenas de anos a formar. A receita conhecida por transição energética, que nos soa bem, e é conveniente, é uma mudança radical e abrupta com
consequências imprevisíveis, mas certamente apocalípticas; a vida como não a conhecemos. Há décadas que as consequências são conhecidas e estão previstas. Os 14 mil artigos científicos que sustentam o mais recente relatório do IPCC não deixam dúvidas, o difícil é encontrar um, um só artigo, que aponte um caminho, um conjunto de soluções que minimize as consequências do acidente e que nos situe na tal transição. A China retirou centenas de milhões de pessoas da pobreza, essencialmente, através de centrais de carvão a baixo custo. É esta tecnologia que anda a exportar pelo mundo, nas zonas mais pobres de África e Ásia. Entre 2000 e 2018 a China triplicou a quantidade de carvão consumido. Na verdade, apesar de tudo o que se papagueia, os combustíveis fósseis fornecem cerca de dois terços da eletricidade mundial, contra os 7 por cento das renováveis. Dizem-nos que mudanças de políticas, designadamente através de taxas verdes mais consistentes e fortes, nos conduzirão à transição energética; tenhamos presente que estas taxas são pagas pelo petróleo, não há “tecnologia verde” que satisfaça as necessidades energéticas e falta-nos tempo. Os cientistas sabem que os principais ciclos da Terra entraram num processo de reação irreversível, de feedback. O efeito que podemos esperar é só um, nos últimos meses, um pouco por todo lado, ocorreram algumas pequenas amostras do que acontecerá: contingências nunca antes vistas, de natureza imprevisível
(o quê?, quando? e onde?), cada vez mais frequentes e com efeito mais significativo. Isto é, ocorrências a roçar o inimaginável. Um modo de vida insustentável é o resumo do Antropoceno. Tanto assim é que no passado dia 29 de julho atingimos o Earth Overshoot Day (dia da sobrecarga da Terra). Desde esse dia, até final do ano, durante cinco longos meses, vamos viver com o que não temos. Isto é possível durante mais quantos anos? Se atendermos que o primeiro semestre de 2021 foi, comparativamente, um tempo de pouca atividade económica, basta pensar no turismo, este facto é assustador.
E Portugal? Absurdamente por cá este dia atingiu-se dois meses e meio mais cedo, a 13 de maio esgotámos os nossos recursos. Dizem-nos que Lisboa é Capital Verde da Europa, que somos “o professor da transição energética na Europa” (Ministro Matos Fernandes), mas, na verdade, somos pobres e não suficientes, um país com uma densidade populacional cada vez mais baixa e como resultado desta triste equação gastamos o que temos direito em pouco mais de cinco meses. Vamos estar sete meses a viver do que não temos e que pertence a outros; gastamos e não produzimos. Como é possível tal absurdo? Diga-se,
que, no geral e comparativamente, o desempenho da Europa é miserável. Apesar de tudo a China atinge o Earth Overshoot Day (7 de junho) bem mais tarde que a generalidade dos países europeus, quem diria? O próprio Brasil, tão questionado pela Amazónia, um verdadeiro produtor alimentar do planeta, atinge a sobrecarga a 27 de julho. Perante tudo isto, qual a resposta? Como resolvemos esta encruzilhada civilizacional? Qual o caminho a seguir? Professor PUBLICIDADE
MUNICÍPIO DO MONTIJO CÂMARA MUNICIPAL AVISO - DISCUSSÃO PÚBLICA
ANUNCIE NO SEU DIÁRIO DA REGIÃO
Alteração ao alvará de loteamento n.º 120/88 MARIA CLARA SILVA, VICE-PRESIDENTE DO MUNICIPIO DE MONTIJO: TORNA PÚBLICO que, para efeitos do disposto no artigo 27. º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na sua atual redação, conjugado com o disposto no artigo 22. º do citado Decreto-Lei, e no artigo 89. º do Decreto-Lei n. º 80/2015, de 15 de outubro, irá decorrer, a partir do 5. º dia após a publicação deste aviso no Diário da República, por um período de 22 dias, a discussão pública relativa ao pedido de alteração ao alvará de loteamento n.º 120/88, registado em nome de Bertino Alexandre Ferreira Paredes Silva e Outro (Processo I-21/21), que tem como objeto os prédios sitos na Rua dos Melros, n. 0 8-B e 8-C, no Bairro Miranda, freguesia de Atalaia e Alto Estanqueiro/Jardia e concelho de Montijo, descritos na Conservatória do Registo Predial de Montijo, sob os n.ºs 109/19891222 e 110/19891222, respetivamente, da freguesia de Alto Estanqueiro/Jardia e inscritos na matriz predial urbana sob os artigos 1030 e 1031, também respetivamente, da mesma freguesia. -------------------------------------------------------------------------------------------------------Durante este período os interessados poderão proceder à formulação de sugestões e observações, bem como à apresentação de reclamações sobre quaisquer questões que possam ser consideradas. -------------------------A alteração versa acerca de alteração dos polígonos de implantação para a edificação de um anexo e de um telheiro em cada um dos lotes (8B e 8C), considerando para o efeito a alteração do Lote 8B, prevendo um polígono de implantação para Anexo/Arrumos (Área Total - 28. 00m2 ) e de um Telheiro (Área Total - 8.00m2) e para o Lote 8C um polígono de implantação para Anexo/Arrumos (Área Total - 10. 50m2 ) e de um Telheiro (Área Total - 39. 00m2 ), sendo que em qualquer dos lotes as construções se desenvolvem ao nível do piso térreo. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O processo poderá ser consultado todos os dias úteis, das 9 horas às 16 horas na Divisão Planeamento do Território e Urbanismo, sito no Edifício da Câmara Municipal de Montijo, na Av. dos Pescadores Montijo, e as sugestões ou reclamações dos interessados deverão ser apresentadas por escrito, através de requerimento dirigido ao Presidente da Câmara, identificando devidamente o seu subscritor e entregue pessoalmente ou remetido através do correio ao serviço acima mencionado. -----------------------------------------------------------Para constar e devidos efeitos se publica este aviso e outros que irao ser afixados nos lugares de estilo. -------Paços do Concelho de Montijo, 03 de agosto de 2021 A Vice-Presidente do Município
Maria Clara Silva
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ALMADA 265 539 691 SETÚBAL 265 520 716 SEIXAL 265 520 716 MONTIJO 212 318 392 MOITA 212 047 599 BARREIRO 212 047 599 PALMELA 265 520 716 ALCOCHETE 212 318 392 OUTROS CONCELHOS 265 520 716 PUBLICIDADE
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12 O SETUBALENSE 17 de Setembro de 2021
Alcochete AUTÁRQUICAS 2021
Educação e aeroporto no Campo de Tiro marcam debate entre cabeças- -de-lista à Câmara 'Choques' entre o comunista Luís Franco e o socialista Fernando Pinto eram esperados. Um quer ser reeleito, o outro voltar ao poder Humberto Lameiras O sector da educação e a possível construção do novo aeroporto de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete estiveram no centro do debate entre os cinco candidatos à presidência da Câmara Municipal, que decorreu ontem no Fórum Cultural de Alcochete, as propostas raramente apontaram no mesmo sentido. Promovido pelo jornal O SETUBALENSE em parceria com a Rádio Sines, Popular FM, M24, ‘O Leme’ e a empresa Morning Panorama – responsável pela cobertura em vídeo e transmissão em directo – o encontro contou com a presença do actual presidente da Câmara de Alcochete, Fernando Pinto que se recandidata pelo PS, a CDU com Luís Franco que volta a tentar a presidência que ocupou durante três mandatos (2005 -2017), Pedro Louro, actual vereador sem pelouro que se candidata pelo PSD, Vasco Pinto, do CDS/PP, que no actual mandato ‘governa’ a pasta do Turismo e Cultura, e Gabriel Mithá Ribeiro que estreia o Chega no combate autárquico. Os temas passaram ainda pela habitação pública no concelho, mobilidade/ambiente e alterações
climáticas, desenvolvimento económico, muito do ponto da alavanca novo aeroporto, e não esqueceu um problema cada vez mais emergente: a apanha de bivalves no Estuário do Tejo, actividade com forte expressão na frente de Alcochete, ‘contaminada’ por muitos mariscadores ilegais em concorrência com os locais que dela sobrevivem. Aqui, todos os candidatos recomendam mais regulamentação e acção musculada das autoridades, mas defendem que os mariscadores legais sejam protegidos. Logo à primeira intervenção, em resposta a questão introduzida pelo jornalista de O SETUBALENSE Mário Rui Sobral, se adivinhou que os candidatos da CDU e PS não iam perder oportunidade para se ‘beliscarem’. Luís Franco começou por acusar a governação do socialista Fernando Pinto: “Neste mandato não houve desenvolvimento económico”, e “a pandemia não é justificação para essa estagnação”. E lembrou que a crise económica de 2008, essa sim, levou ao “colapso financeiro do Estado”.
Luís Franco afirma que CDU trouxe pensamento estratégico
Não perdeu ainda ocasião para lembrar que, em 12 anos de gestão
da CDU, o concelho ganhou em “planeamento, pensamento estratégico, visão política e obras municipais”. Um sentido que afirma ser retomado caso vença as eleições a 26 de Setembro, não esquecendo o reforço à implementação empresarial, e Alcochete como destino turístico. Por sorteio, Fernando Pinto foi o segundo na ordem de intervenções,
Candidatos defendem acção musculada contra mariscadores ilegais no Estuário do Tejo e melhor legislação que defenda quem desta actividade sobrevive legalmente
e mostrou estranheza por o candidato da CDU desclassificar o embate financeiro na sequência da pandemia. Mesmo assim, em oposição aos “12 anos de inoperância da CDU” à frente dos destinos do município, o “trabalho feito” pelo PS nestes quatro anos de mandato pode ser “verificado”. E neste trabalho apontou o que foi feito ao nível da educação: “a menina dos nossos olhos”, como lhe chamou. Estava colocado em cima da mesa um dos principais temas do debate, com o actual presidente a vincar o que foi feito na “requalificação e ampliação de escolas” e a afirmar a necessidade de se construir um novo centro escolar integrado até ao 9.º ano de escolaridade. Como de grande importância focou a necessária reabilitação e ampliação da Escola Básica 2,3 El-Rei D. Manuel I, em Alcochete. Esta uma obra unanime para todos os candidatos, mas praticamente não referida pelo candidato do Chega. Gabriel Mithá Ribeiro, que prefere focar-se no sector Ensino, defendeu que o modelo de escola/ ensino de qualidade não tem de ser imposto pelo Estado, mas sim resultar de um “debate” com a população. “A comunidade tem de ter uma palavra sobre isto”. Aliás, o candidato do Chega vincou que o seu partido “assume-se” pela “defesa da família”, e pela “Moral Social”. “Temos de saber quem somos
para depois sabermos o que fazer”. A educação é também um sector chave para o candidato do PSD. Pedro Louro insistiu também na requalificação da Escola Básica El-Rei D. Manuel I que, embora não seja da responsabilidade da autarquia, obriga a Câmara a ser “mais exigente junto do Ministério da Educação”. Nas linhas que destaca no programa eleitoral social-democrata aponta ainda a necessidade de se investir em creches e haver um programa municipal de apoio às famílias para esta resposta. A necessidade de obras na mesma básica foi também apontada pelo candidato do CDS-PP, em que o município “tem de intervir independentemente do processo de descentralização de competências”. Já quanto à requalificação de escolas na alçada do município, Vasco Pinto considera que “foi feito um trabalho irrepreensível”. A construção do nove centro escolar integrado é outra das suas prioridades, devendo este ser alargado ao ensino técnico-profissional.
Fernando Pinto fala em cidade aeroportuária
No quadro de outras propostas para o município, aponta que têm de ser cumpridos três objectivos: “Coesão social, crescimento económico e qualidade de vida”. ‘Chamado’ a falar sobre a área da educação no concelho, o candidato comunista atacou de imediato a
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Amora recebe Oriental Dragon hoje no Estádio Alfredo da Silva p15 O SETUBALENSE
presidência socialista ao afirmar que “a Câmara de Alcochete não conhece as necessidades do concelho ao nível da educação”, e acrescentou que a Carta Educativa está “desactualizadíssima”. De acordo está com a construção do novo centro escolar em Alcochete, e também exigiu a requalificação e ampliação da Escola Básica El-Rei D, Manuel I. Sobre a Carta Educativa Fernando Pinto garantiu que esta "entra em vigor no início de 2022". Depois de passarem pelo tema da habitação, com os candidatos a focarem medidas para fixar a população jovem, e a mobilidade com medidas em prol do ambiente e alterações climáticas, nomeadamente através do reforço do transporte público, o debate incidiu na possível localização do aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete. Para o comunista Luís Franco a localização em Alcochete não só é “possível como necessária para servir e dinamizar a economia local, regional e nacional”. Por isso coloca de parte a hipótese da solução Portela +1 que considera o aeroporto na Base Aérea -6 no Montijo. “É uma zona ambientalmente privilegiada, um santuário estuarino de dimensão europeia". Além disso, acrescenta, que a localização da infra-estrutura aeroportuária no concelho vizinho é “nefasta para a qualidade de vida da população e sua saúde”; resumindo, disse: “não tem razão de existir”.
Confia que as avaliações ambientais vão demonstrar que “a opção mais privilegiada é o Campo de Tiro de Alcochete”. Já o centrista Vasco Pinto oscila entre certezas. Lembrou que em 2013 afirmou ser contra a localização do novo aeroporto no Montijo, e agora coloca reticências que o mesmo fique em Alcochete, uma vez que "não será compatível com o desenvolvimento turístico de natureza no concelho". Mas, ao mesmo tempo, afirma que também defen-
Luís Franco diz que a Câmara não tem a Carta Educativa actualizada, o actual presidente socialista, Fernando Pinto, garante que a revisão é publicada no início de 2022
de o “desenvolvimento económico” que este equipamento pode trazer, contudo: “que não seja à custa do nosso território ou próximo da bacia estuarina do Tejo”. Portanto, a solução que aponta é: “se for eleito presidente da Câmara de Alcochete vou fazer uma consulta à população para se pronunciar”. Sobre esta matéria o Chega ainda não tem posição, e aguarda que a direcção nacional do partido se pronuncie. “Queremos que os nossos autarcas tenham uma posição comum”, disse Gabriel Mithá Ribeiro. Já o cabeça-de-lista do PSD está firme na sua convicção. Para Pedro Louro, se a decisão do Governo for fechar, a curto médio prazo, a Portela, "vamos pensar no Campo de Tiro de Alcochete", caso contrário é de "equacionar a solução BA-6, no Montijo". Por seu lado o recandidato Fernando Pinto avançou com a ideia da “cidade aeroportuária”, em que esta é “importantíssima para o desenvolvimento económico de qualquer município”, uma vez que “traz emprego de qualidade e novas oportunidades de vivência”, portanto o novo aeroporto “não pode ser protelado por mais 50 anos”. Ao mesmo tempo garantiu: “Não sou subserviente do Governo socialista apesar de sermos da mesma linha política. A minha posição é em prol da população”, isto seja o aeroporto “onde for”, porque a decisão compete ao Governo”.
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O SEGREDO DAS CARTAS TARÓLOGO e ASTRÓLOGO FRANCISCO GUERREIRO
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Almada não quer regressar ao passado
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CARNEIRO 21.03 a 20.04 No plano amoroso – não rejeite a possibilidade de se envolver um novo relacionamento. Poderá ser surpreendido, muito favoravelmente, com as atitudes e gestos de alguém que entrou há pouco na sua vida. No plano profissional – poderá entrar numa nova fase profissional, comece a pensar em novos projetos ou novas aplicações financeiras. Carta da semana – O SOL – semana muito luminosa e feliz para Peixes. Vai sentir-se com muita vontade de viver a vida e demonstrar a força das suas emoções e sentimentos. TOURO 21.04 a 21.05 No plano amoroso, sente-se muito apaixonado e tem receio de mostrar os seus sentimentos. No plano profissional, terá algumas propostas, mas não se iluda com as mais vantajosas. Carta da Semana – A Lua, esta carta mostraque você estará sensível e um pouco frágil, mas ao mesmo tempo estará com um grande poder de análise. GÉMEOS 22.05 a 21.06 No plano amoroso – poderá travar novos conhecimentos, embora deva amadurecer bem as ideias antes de lançar num novo romance. Poderá ter de enfrentar oposições familiares para poder levar em frente uma relação. No plano profissional – deve manter a calma em todas as circunstâncias, até porque esta semana tudo está ao seu alcance. Carta da semana – O CARRO – a conjuntura anuncia progressos. CARANGUEJO 22.06 a 22.07 No plano amoroso – possibilidade de os seus sentimentos serem completamente renovados. Numa situação inesperada ou mesmo sem estar disponível pode sentir novas emoções. No plano profissional – se estiver envolvido em atos de representação ou de cariz público, sair-se-á muito bem. Carta da semana – O AMOROSO – esta carta define uma semana intensa em que todos os comportamentos estão marcados pela paixão. LEÃO 23.07 a 23.08 No plano amoroso – não aceite opiniões ou que se metam demasiado na sua vida, o seu coração é o seu melhor amigo e só poderá arrepender-se do que não fizer. No plano profissional – todos os negócios ou investimentos em que se envolver, desde que estruturados e calculados darão bons resultados. Carta da semana – O IMPERADOR – está muito lúcido, objetivo e eficaz marcando pontos em todas as situações que se envolver. VIRGEM 24.08 a 23.09 No plano amoroso – não permita que o orgulho atrapalhe ou ponha em causa em relação. No plano profissional – alguns colaboradores podem interferir ou pôr em causa as suas opiniões, mas é aconselhável que não baixe os braços e faça persistir as suas ideias. Carta da semana – A FORÇA – fomenta novas ideias confere rapidez de raciocínio e força de vontade não permitindo que se instalem na sua vida indecisões ou qualquer tipo de medo. BALANÇA 24.09 a 23.10 No plano amoroso – é uma semana adequada a que faça alterações na sua forma de vida; pode iniciar uma fase mais límpida e intensa. No plano profissional – algumas situações podem assumir contornos que não esperava e perante os quais terá de tomar uma posição. Carta da semana – A MORTE – é uma carta forte que permite conduzir a sua vida de forma objetiva e eficaz. Fim de uma etapa e inicio de uma nova etapa próspera. ESCORPIÃO 24.10 a 22.11 No plano amoroso – não entregue o seu amora quem não o merece, corre o risco de deceções. Nem todas as promessas serão cumpridas esta semana. No plano profissional – dê atenção a um negócio ou a um projeto que pode esconder problemas, procure novos apoios. Carta da semana – A LUA – a conjuntura leva-o para o mundo dos sonhos em que é difícil ser racional, tente manter-se lúcido para não ser enganado. SAGITÁRIO 23.11 a 20.12 No plano amoroso, relações são correspondidas e regidas por si e pelos seus interesses. Controle o seu feitio pois numa relação toma decisões a dois. No plano profissional, mostre-se mais activo e mais empenhado com trabalhos que lhe são solicitados. Carta da Semana – O Mundo, esta carta mostra que as conquistas e os seus êxitos estão ao seu alcance, basta que consiga reunir todas as suas potencialidades para atingir os seus fins. CAPRICÓRNIO 21.12 a 20.01 No plano amoroso – escute o que lhe dita o coração sempre que tomar uma decisão ou fizer uma escolha sentimental; todos os gestos deverão ser fruto de reflexão solitária e amadurecida. No plano profissional – está perfeitamente apto a atuar em proveito próprio e fazer bom uso das suas habilitações e conhecimentos. Carta da semana – A PAPISA – a semana promete ser muito importante. AQUÁRIO 21.01 a 19.02 No plano amoroso, poderá estar a passar uma fase conflituosa, que se deve á indefinição de sentimentos, clarifique-os. No plano profissional, os trabalhos que tem em curso irão sofrer alguns atrasos, devido á falta de recursos. Carta da Semana – O Eremita, esta carta mostra que deve agir com rigor e cuidado em todas as situações. PEIXES 20.02 a 20.03 No plano amoroso – momento propicio á evolução sentimental; conseguirá compreender alguns gestos e lidar melhor com os afetos. No plano profissional – vida financeira sujeita a flutuações que merecerão medidas adequadas em cima dos acontecimentos. Carta da semana – O JULGAMENTO – traz uma semana marcante pródiga em acontecimentos importantes que lhe possibilitarão análises e iniciativas fundamentadas. 2426
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á 4 anos os almadenses escolheram mudar. Escolheram uma nova esperança, uma nova visão, uma nova forma de fazer política e um futuro renovado. Escolheram a liderança do Partido Socialista e de Inês de Medeiros. Em outubro de 2017 uma verdadeira revolução democrática aconteceu no nosso concelho que, em mais de 40 ano de poder local democrático, nunca tinha conhecido outra força que não o PCP e a CDU a comandar os seus destinos. Chegamos agora ao fim do princípio desta caminhada, que está a transformar o concelho de Almada, e o desafio que temos à nossa frente é simples: continuar esta mudança. Em nome daqueles que cresceram em Almada, como eu, mas fundamentalmente em nome daqueles que nela escolhem trabalhar, viver, passar os seus tempos livres ou estudar. Continuar esta mudança é continuar a trabalhar para melhorar a vida destas pessoas. Aumentando a qualidade dos transportes públicos, infraestruturando a rede viária ou melhorando a relação da autarquia com os munícipes e a eficiência dos seus processos. Mas é também termos habitação digna para todos, a custos ajustados ao rendimento de cada um ou escolas publicas de qualidade e em bom estado. É também aproveitarmos todo o potencial turístico da nossa frente ribeirinha e garantirmos que, mesmo nos tempos mais difíceis, como aquele que temos vivido com a pandemia COVID 19, ninguém fica para trás. Em todos estes desafios Almada progrediu e muito foi feito. Seria
OPINIÃO Ivan Gonçalves
Nenhuma batalha está ganha à partida e, no poder local, quem governa é quem chega à frente, nem que seja por um voto
impossível resolver nestes 4 anos o que não foi resolvido em mais de 4 décadas, mas hoje em Almada vê-se a diferença. Nestas eleições autárquicas, dia 26 de setembro, existem dois caminhos possíveis, duas vias para o futuro do nosso concelho: o caminho entre uma autarquia que trabalhe para resolver os problemas existentes ou o de uma autarquia que se limite a reivindicar junto do Governo a sua resolução. A escolha entre uma visão de modernidade, de progresso e de futuro ou uma visão passadista, inerte e ultrapassada. A escolha entre quem trabalhou para melhorar a nossa Terra e a força política que, depois de ter perdido as eleições, passou 4 anos sem apresentar uma única proposta concreta que melhorasse a vida dos almadenses, presa ao ressentimento e ao passado. Finalmente, a escolha entre quem quis fazer de Almada a sua prioridade – a atual Presidente Inês de Medeiros – ou de quem faz de Almada uma segunda escolha – a candidata do PCP e da CDU. Nenhuma batalha está ganha à partida e, no poder local, quem governa é quem chega à frente, nem que seja por um voto. Cabe a cada um de nós sensibilizar todos aqueles que conhecemos, familiares, amigos e colegas, que nestas eleições é o futuro de Almada que está em jogo e que a escolha é entre continuar a avançar ou travar esta transformação e regressar ao passado. A escolha é, por isso, simples: escolher Almada é escolher o Partido Socialista e a Inês de Medeiros! Deputado do PS
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Ligue
17 de Setembro de 2021 O SETUBALENSE 15
Juniores do Amora defrontam Sporting no Campo do Serrado
Os juniores do Amora Futebol Clube, que disputam o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão, defrontam este sábado, às 15 horas, o Sporting no Centro de Treinos do Serrado, em jogo a contar para a 6.ª jornada da competição. Ambas as equipas têm quatro jogos realizados, os leões
com duas vitórias e dois empates que valem oito pontos e o quinto lugar na tabela classificativa e os rapazes da margem sul do Tejo que seguem na classificação geral na 10.ª posição com um ponto conquistado na jornada anterior em Setúbal, fruto de um empate e três derrotas.
LIGA 3
CAMPEONATO DE PORTUGAL
Amora recebe Oriental Dragon hoje no Estádio Alfredo da Silva
Barreirense – Olhanense joga-se no domingo às 13h00 DR
Cova da Piedade desloca-se no sábado a Oliveira do Hospital e Vitória FC joga no domingo em Alcochete, com o Sporting B José Pina Realiza-se este fim-de-semana a 4.ª jornada da Liga 3 que conta com a participação de quatro equipas da região, Vitória Futebol Clube, Amora, Oriental Dragon e Cova da Piedade. Esta tarde, pelas 17 horas, joga-se no Estádio Alfredo da Silva, o Amora – Oriental Dragon, duas equipas que procuram alcançar a primeira vitória na competição. O Amora tem apenas um jogo disputado, em Setúbal, onde perdeu por 1-0, depois surgiram alguns casos de Covid-19 no plantel que obrigaram ao adiamento dos jogos com o Cova da Piedade e com o Alverca. Regressou à competição no domingo passado em jogo relativo à Taça de Portugal no Pinhal Novo com uma vitória por 2-0 e agora prepara-se para retomar o seu percurso normal na Liga 3.
O Campeonato de Portugal está a começar ao pé-coxinho. Depois da primeira jornada [que ainda não está completa] ter começado no dia 29 de Agosto, o campeonato sofreu a paragem de duas semanas para recomeçar agora, só que no próximo fim-de-semana volta a parar para a realização da segunda eliminatória da Taça de Portugal. Seja como for uma coisa é certa, a segunda jornada, que se disputa este domingo, começa com o Barreirense Olhanense que se realiza às 13 horas e
prossegue às 15 com a realização dos outros encontros, de onde sobressai o Pinhalnovense – Moncarapachense. Depois da excelente vitória obtida em Lagos na primeira jornada e da boa exibição efectuada no jogo com o Real para a Taça de Portugal, o Barreirense, como é evidente vai fazer tudo para somar os três pontos. E o mesmo vai querer fazer o Pinhalnovense [que não jogou na jornada de abertura] na recepção aos algarvios de Moncarapacho que também vão fazer a sua estreia no campeonato.
1.ª DIVISÃO DISTRITAL
Estádio Alfredo da Silva é o palco do Amora-Oriental Dragon
O Oriental Dragon leva já três jogos disputados mas tem apenas um ponto conquistado no jogo com o Real, na 3.ª jornada. Anteriormente havia sofrido duas derrotas, ambas pela diferença mínima, em casa com o U. Santarém (1-2) e em Alverca (1-0). O Cova da Piedade desloca-se no sábado a Tábua onde joga às 17 horas no Estádio Municipal com o Oliveira do Hospital. Os piedenses têm dois jogos realizados com uma vitória e um empate e a equipa visitada conta
derrotas nos três jogos disputados e ocupa o último lugar da tabela classificativa. No domingo, pelas 17 horas, entra em acção o Vitória Futebol Clube que defronta a equipa B do Sporting no Estádio Aurélio Pereira, em Alcochete. Frente a frente vão estar duas equipas que se encontram separadas por dois pontos com vantagem para os sadinos que têm duas vitórias e uma derrota contra uma vitória, uma derrota e um empate dos leões.
TAÇA DE PORTUGAL
Comércio Indústria e Moitense são os únicos a jogar em casa O sorteio da segunda eliminatória da prova rainha do futebol nacional não foi famoso para as equipas da região que se encontram em competição porque das seis apuradas apenas duas jogam em casa. O Comércio Indústria recebe a U. Leiria, uma das equipas mais fortes da Liga 3 que tem aspirações de subir à Liga 2, e o Moitense sabe apenas que vai jogar com o Ançã [do Distrital de Coimbra] ou com a Sanjoanense [da Liga 3]. A propósito desta dúvida, importa dizer que no jogo realizado entre am-
Desporto
bos a vitória sorriu ao Ançã, por 1-0, com um golo marcado aos 88 minutos. Depois disso, já na compensação a Sanjoanense viu um golo ser anulado e um jogador ser expulso, mas as razões que levaram o clube de São João da Madeira a protestar o jogo nada tem a ver com isto, mas sim à pretensa utilização irregular de um jogador que foi castigado por lapso na época passada. Pelo que conseguimos apurar, a FPF reconheceu o lapso em ofício enviado ao clube, pelo que o protesto deve ser arquivado. Se
assim for o adversário do Moitense será mesmo o Ançã. Em relação às outras equipas da região, o Oriental Dragon desloca-se ao reduto do Loures; o Amora viaja até às Caldas da Rainha para defrontar a equipa local; o Cova da Piedade irá até Monte Abraão decidir a eliminatória com o Real Sport Clube e o Vitória Futebol Clube vai ter que fazer uma viagem superior a 400 quilómetros, até ao Minho, para o tira-teimas com o Vianense, do Campeonato de Portugal.
J.P.
Campeonato está de volta e o público também A época desportiva de 2021/2022 arranca no próximo domingo com a realização da primeira jornada do Campeonato Distrital de Seniores da 1.ª Divisão que a título excepcional vai ser disputado por 20 clubes. A competição será disputada no sistema de todos contra todos, por pontos, a duas voltas, num total de 38 jornadas, e prolonga-se até ao dia 5 de Junho, sofrendo paragens pelo Natal (25 de Dezembro), Ano Novo (2 de Janeiro) e para acerto de calendário no dia 23 de Janeiro de 2022. Este é, sem dúvida, um campeonato que promete ser competitivo tanto no que respeita ao título como em relação à despromoção, tendo em conta que o número de equipas a despromover é maior que o habitual, visto que na próxima temporada o campeonato será reduzido para 18 clubes. Durante os meses de Julho e Agosto os clubes foram formando as suas
equipas, reforçando os seus plantéis e na primeira metade de Setembro a ultimarem os preparativos para que se apresentem agora nas melhores condições possíveis. A expectativa é grande não só por parte dos clubes mas também por parte do público que pode finalmente marcar presença nos estádios dando-lhes o colorido que faltava e a animação que o espectáculo merece, mas sempre com fair-play. Eis o calendário de jogos da primeira jornada: Desportivo Fabril – Alcochetense; Sesimbra – U. Santiago; Pescadores – Olímpico do Montijo; Alfarim – Comércio Indústria; Vasco da Gama – Charneca de Caparica; Seixal – Palmelense; Moitense – FC Setúbal; C. Piedade B – Vitória FC (no Campo Pepita, Trafaria); Monte de Caparica – Trafaria (todos às 15 horas); Grandolense – Águas de Moura (17 horas). J.P. DR
Prova mais importante da AF Setúbal arranca este domingo
00:55 ~ 1.4 m ~ Baixa-mar 07:22 ~ 2.9 m ~ Preia-mar 13:45 ~ 1.3 m ~ Baixa-mar 20:04 ~ 2.6 m ~ Preia-mar
ALMADA
00:48 ~ 1.3 m ~ Baixa-mar 07:16 ~ 2.9 m ~ Preia-mar 13:41 ~ 1.3 m ~ Baixa-mar 19:58 ~ 2.5 m ~ Preia-mar
SESIMBRA
01:09 ~ 1.3 m ~ Baixa-mar 07:36 ~ 2.9 m ~ Preia-mar 13:55 ~ 1.2 m ~ Baixa-mar 20:12 ~ 2.6 m ~ Preia-mar
SINES
SETÚBAL TRÓIA
MARÉS
01:02 ~ 1.4 m ~ Baixa-mar 07:55 ~ 3.2 m ~ Preia-mar 13:56 ~ 1.4 m ~ Baixa-mar 20:34 ~ 2.9 m ~ Preia-mar
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