O Setubalense, o seu diário da região nº 742 de 25 de Novembro de 2021

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LUSA

O SEU DIÁRIO DA REGIÃO QUINTA-FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2021 PREÇO 0,80€ | N.º 742 | ANO III | 5.ª SÉRIE

DIRECTOR FRANCISCO ALVES RITO

Pandemia afectou volume de negócios na região Especial Ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal MOITA Secretária de Estado assiste a festival de arte pela inclusão p6

SETÚBAL Ministra diz que reclassificação do hospital não é política p3

ALMADA Câmara distinguida por consciência ambiental p70


2 O SETUBALENSE 25 de Novembro de 2021

Abertura

C

OPINIÃO

OPINIÃO

José Luis Ferreira

Joaquim Santos

Notas sobre o OE/22

Seixal aposta na fixação de novas empresas

omo na altura Os Verdes afirmaram, nós olhamos para o OE, sem pressões e sem acenos ou ameaças de crise, até porque, em crise estão os portugueses e há muito tempo, sobretudo as famílias que vivem com rendimentos mais baixos, e em crise estão também os serviços públicos. E este OE, tal como foi apresentado, ao mostrar-se incapaz de dar resposta aos problemas do País e dos portugueses, iria, a nosso ver, contribuir para perpetuar essa crise e não para a resolver. Acresce ainda que o ónus de não haver OE, está do lado do Governo e do PS, que, sabendo que eram necessários votos de outras forças políticas, teria de procurar soluções para que outras forças políticas pudessem encontrar fortes motivos para o viabilizar. Também dissemos na altura que havia ainda tempo para encontrar soluções até ao dia da votação na generalidade. Mas, e apesar do esforço dos Verdes no sentido de procurar soluções para termos O.E., o Governo e o P.S. acabaram por recusar qualquer convergência nesse sentido. Recorde-se que, das 15 propostas de alteração ao O.E. que Os Verdes entregaram ao Governo, o PS apenas manifestou abertura para uma delas, e nem sequer uma palavra sobre as propostas relativas ao combate à pobreza ou os serviços públicos, para além da resposta ter vindo “tarde e a más horas”, não dando espaço para prosseguir as conversações antes da votação na generalidade. Aliás, ficou bem visível que depois do Presidente da República ter anunciado a fórmula do, “ou sim ou sopas”, isto é, ou havia OE ou haveria eleições, o que ocorreu exatamente quando estavam a decorrer as conversas e as tentativas

de convergência para termos OE, o Governo desistiu literalmente de procurar soluções com Os Verdes. Por outro lado, o nosso quadro constitucional aponta várias soluções face à não aprovação do OE, nomeadamente a apresentação pelo Governo de um novo OE, e a nosso ver todas essas soluções deveriam ser equacionadas, dando prevalência àquela que mais depressa resolvesse o impasse, criado pelo Governo e pelo PS. Sucede que o PR acabou por afunilar esses caminhos num só: a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições. Ou seja, o PR que tinha ao seu dispor várias soluções, acabou por optar pelo caminho mais longo e demorado para sairmos deste impasse. Quanto à data escolhida pelo PR para a realização das eleições, nós consideramos que elas se deveriam realizar o mais rapidamente possível, dentro das possibilidades legais e tendo também presente a época natalícia, e nesse caso apontamos o 16 de janeiro. Mas o PR acabou por se decidir pelo 30 de janeiro, o que é pouco compreensível, uma vez que se o PR dissolveu o Parlamento porque não havia orçamento, havendo eleições elas deveriam ocorrer na data que mais depressa permitisse haver orçamento. Face a tudo o que se passou, temos fortes motivos para acreditar, que o Governo e o PS consideraram que esta era uma boa altura para o PS ir a eleições e, portanto, não havia necessidade de grandes esforços para conseguir convergências. Logo, se não há OE a responsabilidade é do governo e do PS e se vamos ter eleições foi porque o PR assim quis. Deputado do PEV

O

desenvolvimento económico é uma parte essencial do progresso de uma comunidade e do seu território. Integrado numa política de âmbito nacional, a autarquia do Seixal aposta na fixação de novas empresas, valorizando a matriz produtiva do concelho e promovendo a sustentabilidade entre a atividade económica e a vida das populações. O Seixal tem muitos e bons espaços para acolher várias empresas. O projeto Lisbon South Bay veio evidenciar ainda mais a capacidade que o nosso concelho tem para acolher novos projetos empresariais, desde multinacionais a pequenas e médias empresas. Somos permanentemente contactados por investidores nacionais e estrangeiros que pretendem fixar-se no nosso concelho, e mantemos uma boa relação com todos de maneira a conseguirmos dinamizar o que de melhor temos e ao mesmo tempo criar mais e melhores empregos para a nossa população. Mantemos a promoção da instalação de novas empresas, a fixar nas 9 áreas de oportunidade previstas no PDM, com destaque para a zona a sul da A33, na Amora, com 110 hectares e para a área junto à Siderurgia Nacional com 67 hectares. Temos também planeada a construção do Centro de Inovação Criativa do Seixal para apoiar o lançamento de novas empresas e cooperativas e também o Balcão de Apoio às empresas do concelho do Seixal. A qualidade das nossas empresas é também um fator distintivo. No distrito de Setúbal foram certificadas 448 empresas com o PME Líder 2020. O Concelho do Seixal tem o maior número de empresas certificadas: 84, o que representa 18,8% do total, um acréscimo de 12, relativamente ao ano anterior. Ao nível da distribuição

Somos, de forma permanente, contactados por investidores nacionais e estrangeiros que pretendem fixar-se no nosso Concelho Joaquim Santos

setorial, o Concelho do Seixal apresenta o Comércio (19%) com o maior número de empresas certificadas, seguindo-se a Construção (13%), o Alojamento, Restauração e Similares (10%) e os Transportes (4%). A promoção do desenvolvimento turístico é outro pilar de desenvolvimento económico e social que ambicionamos, assente na qualificação da Baía do Seixal, com a náutica de recreio, a restauração e atividades de lazer. Podemos aqui destacar os projetos de turismo que estão em curso/projetados, como é exemplo o

Hotel Mundet, já está em construção, a Pousada da Juventude a instalar na Quinta da Trindade ou o Eco-Resort do Seixal na península da Ponta dos Corvos. Na área do lazer e cultura também tem sido feita uma grande aposta com diversos eventos que têm lugar durante todo o ano e um pouco por todo o concelho, nomeadamente o Tour do Piteu, o MTV Sunset Party, o Splash Seixal, a Aldeia Natal do Seixal, o festival do Maio, entre muitos outros projetos. Além de todos estes investimentos é de referir que a autarquia continua a reivindicar junto do Governo, por ser da sua competência, projetos de grande dimensão e extremamente necessários ao Concelho. Em primeiro lugar a construção do Hospital do Seixal, em que a autarquia já assegurou que realiza as acessibilidades e as intra-estruturas envolventes, bem como, a construção dos Centros de Saúde de Foros de Amora, Paio Pires, Pinhal de Frades e Cruz de Pau, e o alargamento da unidade de saúde de Fernão Ferro. Também a construção da nova esquadra da PSP no Seixal e dos novos quartéis da GNR em Fernão Ferro e Paio Pires. Urge também a construção de outras infraestruturas como a Terceira Travessia do Tejo, o novo aeroporto de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete, a Estrada Regional 10 ligando Almada, Seixal, Barreiro e Moita, a ponte rodoviária e ferroviária Seixal-Barreiro, a alternativa à EN378, e ainda a execução da 2ª fase do Metro Sul do Tejo, até à estação de comboios do Fogueteiro. O Concelho do Seixal continua na linha da frente do desenvolvimento, com trabalho realizado no presente, de olhos postos no futuro. Presidente da Câmara Municipal do Seixal


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Espectáculo e oficinas “A Música Em Que a Voz Dança” dia 4 na Biblioteca da Moita

A Biblioteca Municipal Bento de Jesus Caraça, na Moita, acolhe a 4 de Dezembro, entre as 16h30 e as 18h30, as oficinas e o espectáculo [21h00] “A Música Em Que a Voz Dança”, com a poesia declamada de José Fanha, música ao piano de Carlos Garcia e dança de João

Fanha e Raquel Santos, num momento que visa partilhar as três diferentes formas artísticas. A iniciativa, dirigida ao público em geral, quer unir os referidos talentos pela paixão da criação artística e pelo baile improvisado, entre diversas formas de arte.

SETÚBAL

Ministra da Saúde diz que reclassificação do Centro Hospitalar não depende de decisão política LEONOR DE SOUSA

Marta Temido garante que passo está sujeito a critérios técnicos, como o volume de negócios ou a população servida A ministra da Saúde afirmou ontem que a reclassificação do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) do nível C para o D, que permitiria aumentar o financiamento da unidade, depende de critérios técnicos e não de uma decisão política. “A classificação de uma unidade hospitalar, ou a sua eventual reclassificação, depende de um conjunto de critérios técnicos que se prendem com o volume de negócios, a actividade assistencial, a população servida e a sua própria diferenciação. Não é uma questão estritamente de decisão política. É uma questão de avaliação de critérios”, disse Marta Temido. “Essa avaliação de critérios tem em conta aquilo que é a classificação das restantes instituições do Serviço Nacional de Saúde. A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) tem estado a fazer um trabalho relevante de análise daquilo que é o agrupamento dos vários hospitais, em termos de níveis e de homogeneidade da sua resposta e ‘clusterização’ dos hospitais, e a analisar e avaliar indicadores, com o apoio de peritos e técnicos exteriores, da actual classificação dos hospitais”, acrescentou. Marta Temido, que respondia a perguntas dos deputados durante uma audição da Comissão Parlamentar de Saúde sobre as “Dificuldades que o CHS está a enfrentar”, requerida pelo PCP, assegurou, no entanto, que o Ministério da Saúde vai dar “prioridade a este trabalho relativamente ao Centro Hospitalar de Setúbal e fazer as correcções de classificação” que forem “tecnicamente adequadas e possíveis”. Na audição, a ministra da Saúde deixou também um reparo aos mé-

Marta Temido garantiu que Ministério da Saúde vai dar prioridade ao CHS

dicos que têm denunciado a falta de condições no CHS, lembrando que “a melhor forma de atrair recursos humanos é conquistá-los para projectos de trabalho e não passar, ou intensificar, uma imagem de que a instituição vive enormes dificuldades e num clima de confronto”. Marta Temido salientou ainda que, “nos últimos três anos, o Centro

Estão previstos outros investimentos, para 2021 e 2022, no valor de mais de sete milhões de euros no São Bernardo Marta Temido

Hospitalar de Setúbal teve um investimento de mais de quatro milhões de euros em equipamentos diversos” e que estão previstos outros investimentos, para 2021 e 2022, “no valor de mais de sete milhões de euros”, a par do investimento na ampliação do Hospital de São Bernardo, que integra o CHS, já com o concurso público a decorrer, no valor global de 17 milhões de euros. Por responder ficou uma questão do deputado do Bloco de Esquerda, Moisés Ferreira, sobre a eventual desactivação do Hospital Ortopédico Sant’Iago do Outão e a deslocalização dos serviços de ortopedia para o São Bernardo, uma possibilidade que muitos profissionais de saúde consideram ser inviável, porque, dizem, iria agravar ainda mais o actual problema da falta de instalações. Na audição requerida pelo PCP participou também o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, que, apesar de reconhecer as carências de pessoal médico, garantiu que o CHS tem hoje mais 37 médicos especialistas, dos quais 27 médicos internos, do que tinha em Dezembro de 2015.

GR / Lusa

Será por isso um encontro que “cria sempre algo novo, uma conversa infinita, uma vontade de brincar com as ideias”, em que os artistas “embarcam numa viagem ao desconhecido”, com visitas à música e dança latina, de entrada gratuita.

“HÁ MAIS NATAL NO COMÉRCIO LOCAL”

Câmara da Moita promove animação no espaço público para ajudar comerciantes nesta quadra festiva Luís Geirinhas “Na Moita, o Pai Natal chega de barco” é o mote para um Natal diferente no município moitense, que nesta quadra está apostado em promover o comércio local, através da promoção de muita animação, cor e música, em diversos espaços públicos do concelho. Neste âmbito e em parceria com a Associação Aliusvetus, as Uniões e Juntas de Freguesia do território, serão promovidos Mercados de Natal na Praça da República, em Alhos Vedros (a 4, 5, 18 e 19 de Dezembro), e no Largo da Igreja e na Rua 1.º de Maio, na Baixa da Banheira, entre os dias 17 a 21. Já a Praça da República, na vila da Moita, recebe de 8 de Dezembro a 2 de Janeiro, a Feira de Natal “Pai Natal a Bordo”, onde estará instalada a casinha do Pai Natal, pronta acolher ‘miúdos e graúdos’. Entretanto, também o Pai Natal Chega de Barco nos dias 18 e 19, com desfiles por todas as freguesias. À solta vão andar soldadinhos de chumbo, duendes e flocos de neve, misturados “com muita música e prendinhas

para os mais pequenos”. Os desfiles realizam-se dias 18, pelas 10h00, no Gaio-Rosário, às 11h30, em Sarilhos Pequenos e pelas 15h00, na Moita. A 19 de Dezembro, os cortejos chegam a Alhos Vedros, às 11h00, ao Vale da Amoreira, pelas 14h30, e à Baixa da Banheira, a partir das 16h00. De acordo com a autarquia e além desta programação, são várias as iniciativas que vão ainda ser desenvolvidas, designadamente, na área da promoção do livro e da leitura, dinamizadas pelas Bibliotecas Municipais e alusivas a este momento festivo, sendo dirigidas a vários públicos, desde famílias à comunidade educativa. Em termos desportivos, destaca-se a 18 de Dezembro, a realização da primeira edição do Desfile de Pais Natal em Bicicleta. No Mercado Municipal da Moita, terá igualmente lugar a feira “Artes e Talentos – Especial de Natal 2021”. Para mais informações, os programas de animação de Natal já se encontram disponíveis no site institucional da autarquia (www.cm-moita.pt), assim como nas páginas das Juntas e Uniões de Freguesia do concelho. PUBLICIDADE

A MUTUALIDADE DA MOITA – ASSOCIAÇÃO MUTUALISTA ASSEMBLEIA GERAL SESSÃO ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA Nos termos do art. 40º dos Estatutos de A MUTUALIDADE DA MOITA – ASSOCIAÇÃO MUTUALISTA, convoco a Assembleia Geral para reunir em Sessão Ordinária, na sala de sessões da Sede, sita na Av. Dr. Teófilo Braga, nº3 – Moita, em 15 de dezembro de 2021, pelas 20,30h, com os seguintes pontos: 1 - Apreciação e votação do Plano de Ação e Orçamento para o ano de 2022 e Parecer do Conselho Fiscal; 2 - Diversos Se à hora marcada não estiver presente a maioria dos associados, com direito de voto*, (art. 41º dos Estatutos), reunirá a Assembleia Geral meia hora mais tarde com os que estiverem inscritos. * Artigo 14º nº2 (“Os associados só podem exercer os direitos referidos no número anterior se tiverem pago as suas quotas”). Os documentos aludidos no ponto um, da ordem de trabalhos da presente convocatória, ficam disponíveis para consulta nos Serviços Administrativos da Mutualidade da Moita, durante os 8 dias anteriores à realização da Assembleia Geral. O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Luís Manuel de Oliveira Morgado Moita, 30 de novembro de 2021


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Setúbal

Peça de teatro “A Ratoeira” chega ao Fórum Luísa Todi em dose dupla

A peça de teatro “A Ratoeira”, inspirada em obra da escritora britânica Agatha Christie, vai estar no Fórum Municipal Luísa Todi em dose dupla, com sessões agendadas para terça e quarta-feira, pelas 20 horas. O espectáculo, que conta com a

REALIZADO NO MUNICÍPIO DE MÚRCIA

José Luís Bucho reflecte sobre “relações do porto com os bombeiros” em congresso espanhol FOTÓGRAFO

Presidente dos Voluntários de Setúbal foi agraciado no evento com a Medalha de Honra pela contínua colaboração O presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Setúbal, José Luís Bucho, viajou até Espanha na passada semana para participar no 27.º Congresso Nacional da Associação Espanhola de Luta Contra o Fogo (ASELF). A partir do município de Múrcia, José Luís Bucho, na “qualidade de representante da Câmara Municipal

José Luís Bucho

sadina e da Plataforma de Setúbal”, “reflectiu sobre o modelo de cooperação entre os bombeiros, enquanto agentes de segurança, e o porto marítimo, como pólo de desenvolvimento de actividades com risco associado”. O evento, dedicado aos “Bombeiros, técnicos de risco”, realizou-se nas instalações do Instituto de Formação Profissional Cláudio Galeno entre os dias 16 e 18 de Novembro. Depois de abordar o tema “Relações do porto com os Bombeiros de Setúbal”, o presidente dos Voluntários sadinos foi, “durante o jantar de gala do referido congresso, agraciado com a Medalha de Honra da ASELF pela contínua colaboração, apoio e compromisso com a associação e os bombeiros de ambos os países”.

“ANIMAIS, BICHOS E CRIATURAS”

Companhia de Ópera leva ao Fórum Luísa Todi espectáculo que promete “divertir as crianças” A Companhia de Ópera de Setúbal vai ‘transformar’ o “Fórum Municipal Luísa Todi num planeta habitado por seres que só existem ali” já este sábado, pelas 21 horas, num espectáculo que promete “assustar os adultos e divertir as crianças”. A ópera “Animais, Bichos e CriaPUBLICIDADE

turas”, que vai juntar em palco o Ateliê de Ópera de Setúbal e o Coro Setúbal Voz, volta a realizar-se no dia seguinte, com duas sessões às 11 e às 17 horas. “Invadido por animais”, será tempo de procurar, durante os três momentos, no Fórum Municipal Luísa Todi,

“os XUBIS, criaturas muito inteligentes do Planeta Laioga”. O acesso ao equipamento municipal vai estar marcado por um percurso pré-definido, pelo que “haverá diminuição do número de público e limitação para pessoas com mobilidade reduzida”.

actuação de diversos actores, entre os quais Ruy de Carvalho e Ângelo Rodrigues, desenvolvese em torno de um homicídio misterioso num pequeno hotel. Os bilhetes custam 25 euros para a primeira plateia, 20 para a segunda plateia e 18 para o balcão.

SÁBADO PELAS 10 HORAS

Cinema Charlot acolhe evento inédito da Deathclean sobre limpeza de locais de crime Director e fundador da empresa, Pedro Badoni, vai partilhar histórias reais vividas em espaços onde intervieram O Cinema Charlot – Auditório Municipal recebe este sábado a Deathclean para um evento inédito em Portugal, em que “a única empresa europeia responsável e acreditada para a intervenção em locais contaminados de risco biológico” vai partilhar histórias reais, vivenciadas “na limpeza de locais de crime”. No evento, conduzido por Pedro Badoni, director e fundador da Deathclean, com sede na Avenida Mestre Lima de Freitas, em Setúbal, vão ser apresentadas a partir das 10 horas imagens verídicas de cenários onde a empresa foi chamada a intervir. A entrada no ‘live show' "As Histórias de um Crime Scene Cleaner", permitida apenas a maiores de 18 anos, tem o custo de 14,99 euros,

sendo que na compra de dois bilhetes é oferecido um terceiro ingresso. Por cada bilhete adquirido, os participantes têm ainda “direito a um brinde Deathclean (caneta, porta chaves ou ambientador auto) à escolha”. Fundada em 2008, a Deathclean, que actua de Norte a Sul do País, intervém em espaços “onde estão presentes microrganismos capazes de originar qualquer tipo de infecção, alergia ou toxicidade no corpo humano”. Além de proceder à limpeza de locais de crime, a empresa, que surgiu “devido à carência no mercado de um serviço profissional especializado na área”, opera igualmente em cenários de sujidade extrema e em morgues, assim como proporciona “um ambiente limpo e seguro em unidades hospitalares e similares, onde são prestados cuidados médicos e diversos serviços de saúde”. É igualmente especializada “na limpeza e desinfecção de espaços afectados pela presença de pragas urbanas, mais concretamente por aves e roedores”, e de locais danificados “por água, causados por águas de esgoto, mais conhecida por ‘Água Negra’”. DR


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Moita

Avenida Marginal recebe este sábado feira ‘Abra a Bagageira’

A Avenida Marginal da Moita recebe dia 27, pelas 10h00, a feira de venda de artigos em segunda mão “Abra a Bagageira”, promovida pela autarquia local. De acordo com o município, as inscrições para participação neste mercado, que se realiza ao quarto

sábado de cada mês, podem ser efectuadas através do e-mail pav.mun.exposicoes@mail.cmmoita.pt, indicando o nome e a morada, número de identificação fiscal, e uma breve descrição dos produtos a expor, tais como livros e discos, entre outros artigos.

SECRETÁRIA DE ESTADO NA BIBLIOTECA DA MOITA

Ana Sofia Antunes assiste ao 22.º Festival ExpressArte e diz que inclusão mostra que “todos somos diferentes” DR

Evento promovido pela APPACDM de Setúbal contou com presença de alunos do 1.º ciclo Luís Geirinhas A secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, esteve esta segunda-feira de visita à Moita, para assistir ao 22.º Festival ExpressArte – Encontro de Expressões Artísticas, que decorreu nas instalações da Biblioteca Municipal Bento de Jesus Caraça. Promovido pela APPACDM de Setúbal – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental e instituições congéneres, numa parceria com outros municípios da região, o festival voltou este ano a realizar-se de forma presencial, após uma interrupção devido à pandemia. Com o objectivo de “valorizar e divulgar as potencialidades da população com deficiência e agregar, anualmente, várias associações de apoio a pessoas com deficiência que utilizam as artes com fins terapêuticos”, a iniciativa de diversão e inclusão social fomenta ainda a ligação de outras entidades desta área com grupos amadores e profissionais da região para “troca de experiências e

Ana Sofia Antunes ficou a conhecer algumas das actvidades realizadas na Biblioteca da Moita

partilha de aprendizagens”. Segundo Ana Sofia Antunes, a inclusão “quer dizer que, apesar de sermos diferentes, devemos aceitarmo-nos uns aos outros de maneira igual”, percebendo que “todos somos diferentes”. Antes das actuações, a governante realçou: “Vamos ver expressões de arte representadas por pessoas como qualquer uma de nós que têm uma característica especial: sentem com muito mais inten-

sidade e, por isso, têm muito mais para nos mostrar” neste “espaço de cultura e arte”. Na altura, Carlos Albino, presidente da Câmara da Moita, recordou que o festival passa pelo concelho moitense desde 2008, para divulgar “o trabalho de vários artistas bem como as capacidades e potencialidades” das pessoas portadoras de deficiência. O autarca aproveitou a ocasião para dar as boas-

-vindas ao público presente, composto por membros de diversas entidades do distrito e por alunos do 1.º ciclo do ensino básico do Agrupamento de Escolas Fragata do Tejo.

Autarca destaca trabalho desenvolvido por associação

O presidente agradeceu e valorizou o “extraordinário trabalho” desenvolvido pela APPACDM para com estas pessoas

e suas famílias e elogiou a resiliência e empenho da representante do governo nesta área. José Salazar, presidente da direcção da APPACDM de Setúbal, por sua vez, realçou “a forma carinhosa com que somos recebidos na Moita”, acrescentando que o ExpressArte foi criado para que todos os cidadãos pudessem “participar como rodutores de cultura e não apenas como espectadores”. Refira-se que o município apoia este festival através da disponibilização de instalações para a dinamização dos espectáculos, transporte adaptado, apoio técnico, audiovisual, logístico, de divulgação e articulação com as escolas do concelho, para envolvimento e participação da comunidade escolar do 1.º ciclo do ensino básico. A anteceder as várias actuações, decorreu a recepção às entidades ali presentes, no átrio da biblioteca, onde foram apresentadas as valências daquele equipamento municipal e as actividades de promoção do livro e da leitura que ali acontecem. Ao longo do Festival EpressArte, foi exibido o vídeo “CHAPLIMB – O Charlie na CERCIMB”, teve lugar o espectáculo “Quando o inesperado acontece”, pelo grupo de animação Viv’Arte, assim como a actuação “BFF – Best Friends Forever”, a cargo do grupo de animação Diverte-te e Dança.

BAIXA DA BANHEIRA

Acção este sábado sensibiliza para separação e deposição correcta de resíduos Termina este sábado na Moita, o conjunto de acções de sensibilização sobre a necessidade de separação e deposição correcta de resíduos recicláveis, que estão a decorrer no concelho desde o passado dia 20, no âmbito da Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, à qual a Câmara Municipal decidiu este ano voltar a associar-se. A primeira iniciativa teve lugar no Mercado Municipal da Moita, sendo que, no próximo dia 27, a partir das 09h00, serão distribuídos “sacos

ecopontos” e “magnéticos” – oferecidos pela Amarsul –, aos clientes do Mercado da Baixa da Banheira da zona sul. Recorde-se que, todos os anos, esta iniciativa europeia centra-se num tema diferente, com vista a chamar à atenção para os hábitos de consumo insustentáveis da sociedade. Na edição deste ano, o foco está nas “Comunidades Circulares”, abordando “a reutilização e o direito à reparação de bens e produtos”, pata evitar a produção de resíduos. Além

deste tema, as iniciativas desenvolvidas em várias cidades e municípios mantém-se centrada nos “3Rs”, que consistem em reduzir os resíduos produzidos, reutilizar os produtos/ objectos e reciclar os materiais e embalagens. Neste âmbito, o município moitense volta a apelar à população que procure reduzir os resíduos que produz, sobretudo, os materiais descartáveis que contêm plástico e que prefira “usar máscara reutilizável, sempre que possível”.

DR

Alunos do 1.º ciclo assistiram à 22.ª edição do Festival ExpressArte


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Ginásio Atlético Clube inaugura nova sala para modalidade de Karaté

O Ginásio Atlético Clube, na Baixa da Banheira, inaugurou no domingo uma nova sala que vai servir a modalidade de Karaté, num reaproveitamento de instalações que vão poder beneficiar outras secções desenvolvidas nesta colectividade. No evento, marcaram

presença o presidente do município, Carlos Albino, e a presidente daquela União de Freguesias, Bárbara Dias. “É um orgulho para todos nós, ver atletas a representar a nossa vila além-fronteiras que, com pouco recursos são dos melhores entre os seus pares”, afirma o executivo.

DR

BREVES ALHOS VEDROS

Junta de Freguesia promove Concurso de Natal até dia 17 A Junta de Freguesia de Alhos Vedros está a promover até 17 de Dezembro, um Concurso de Natal destinado a toda a população, dividido por três categorias de participação: varandas/janelas, exterior da moradia (visível da rua) e montras de loja. A escolha dos Parceria passa pela garantia do envolvimento de empresas e entidades no ensino dos jovens

ESCOLA TÉCNICA PROFISSIONAL DA MOITA

Associação de Viticultores de Palmela colabora na formação de alunos da área de Produção Agropecuária ETPM considera que parceria dará frutos à bagagem formativa dos seus estudantes Luís Geirinhas

A Escola Técnica Profissional da Moita (ETPM) decidiu voltar a apostar nas parcerias e num trabalho que tem vindo a desenvolver para “consolidação e operacionalização” do Referencial de Inovação Pedagógica, desta vez, com a AVIPE – Associação de Viticultores do Concelho de Palmela, que se junta deste modo à formação e promoção de situações de aprendizagem que conduzem à co-construção do perfil do aluno de Produção Agropecuária. Considerado como um “parceiro de grande referência nacional” neste sector, a AVIPE, segundo o estabelecimento de ensino profissional “demonstra dinamismo, exigência e inovação neste processo de for-

mação em ambiente empresarial”. De acordo com a ETPM, um dos objectivos desta parceria, passa pela “garantia do envolvimento directo das empresas e entidades empresariais no ensino e na formação profissional dos jovens”. Com esta parceria, a ETPM e a AVIPE pretendem “promover e potenciar a formação tecnológica em contexto de trabalho, de forma a que seja possível dar resposta às necessidades do mercado”, valorizando também a profissão e carreira de Técnico de Produção Agropecuária. Ana Teresa Cavaco, licenciada em Engenharia Agronómica e técnica da AVIPE há cerca de 16 anos, considera a parceria como um sistema de aprendizagem mútua e, em simultâneo, um desafio bastante gratificante. “Vamos levar os alunos para o exterior, mas também queremos trazer o exterior para a escola”, afirma. Para a ETPM, esta parceria, que está em crescimento, vai “dar frutos à bagagem formativa dos nossos jovens e benefícios evidentes às entidades que connosco trabalham, na formação dos alunos”.

AVIPE conta com total de 300 associados

Constituída em 1984 por um grupo de viticultores da região, a AVIPE tem como propósito defender os interesses dos associados, visando o melhoramento da viticultura e, em 1998, tornou-se numa associação reconhecida para a prática de Protecção Integrada da Vinha. Desde o ano de 1999, possui um corpo técnico fixo que tem por missão apoiar a viticultura na região, contando actualmente com 300 associados. Com impacto significativo na vitivinicultura desta área do país, a AVIPE aposta ainda na formação profissional para fazer jus às exigências de segurança legais, tendo em vista a melhoria dos conhecimentos que se relacionam com a actividade vitícola, a gestão da vinha e a sustentabilidade ambiental, social e económica. Também a promoção da investigação tem vindo a ser uma aposta desta associação, incluindo a instalação de ensaios e a participação em projectos nacionais e internacionais, consequentemente, com protocolos estabelecidos com universidades e empresas de referência.

vencedores, aos quais serão entregues dois cabazes de Natal, será realizada através da votação de fotografias publicadas na página de Facebook da Junta, que consigam obter o maior número de gostos. A entrega dos prémios terá lugar a 21 de Dezembro.

NATURALMOITA

Passeio pedestre no sábado inicia junto à Capela da Sra. do Rosário No âmbito do projecto de promoção da actividade física na natureza e fomento de hábitos de vida saudáveis “NaturalMoita”, decorre no próximo sábado, a partir das 15h00, o 3.º Passeio Pedestre, promovido pela Câmara da Moita. O percurso circular, com duração de duas horas, iniciase junto à Capela de Nossa Senhora do Rosário, seguindo caminho naquela praia fluvial, onde podem ser observadas as ruínas dos antigos Fornos da Cal. A iniciativa progride pela fábrica da seca do bacalhau, o Moinho de Vento do Alto do Moinho, local com vista sobre o rio Tejo, a serra da Arrábida e os

concelhos do Barreiro e Moita. Do passeio ainda fazem parte o Sítio das Marinhas, o Moinho de Maré da Quinta da Freira e o Estaleiro Naval, Oficinal de Velas e Ferreiro Naval, com regresso ao ponto de partida. DR

CURTAS-METRAGENS

Cinema infantil regressa ao Fórum da Baixa da Banheira O Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, recebe dia 28, pelas 11h00, mais cinema infantil, dirigido a crianças e às suas famílias, com a sessão “Filminhos Infantis à Solta pelo País”. Com entrada gratuita, mediante reserva antecipada, a iniciativa integra várias curtas-metragens em

cerca de 55 minutos, para satisfação de ‘miúdos e graúdos’, num divertido e pedagógico momento familiar. As sessões são acompanhadas por uma ficha de exploração pedagógica, que ajuda os mais crescidos a conversarem com os mais pequenos acerca dos diferentes temas apresentados.


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Entrevista FABRÍCIO PEREIRA PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DA MOITA

“Somos uma terra com uma cultura rica e que não podemos deixar cair” DR

Autarca moitense vê educação como uma das prioridades do presente mandato Luís Geirinhas Natural da Moita, casado e pai de duas filhas, Fabrício Pereira, novo presidente daquela Junta de Freguesia, em entrevista a O SETUBALENSE, recorda que desde jovem faz parte do movimento associativo da vila – tendo o rio Tejo como um dos seus principais hobbies –, e fala sobre as mudanças que pretende implementar nesta área do território. Como encara a sua eleição para presidente da Junta? A vila da Moita é a minha casa. Recordo com saudade os tempos vividos na pacata Praceta 1.º de Maio, local onde fui criança, adolescente e dei os primeiros passos nos movimentos do associativismo, na companhia do meu pai. Do teatro à música, passando pela constituição do centro náutico, sempre me envolvi naquilo que foram as causas, costumes e tradições desta terra. Vivi as suas alegrias e angustiei-me com as suas tristezas. Vivo de desafios. Essa é a forma de estar que me alimenta desde tenra idade e que se reflete no meu percurso pessoal e profissional. Desde Setembro que os fregueses da Moita me lançaram o maior desafio

Fabrício Pereira defende que é tempo de dotar a freguesia da Moita de uma estratégia inovadora

da minha vida profissional, mas, também, aquele que abracei de forma mais entusiasta e responsável, que foi presidir a esta Junta. Que mudanças pretende implementar na freguesia? Tem sido um início de caminho árduo, mas aliciante, sustentado por uma equipa unida, que trabalha diariamente de forma afincada para transformar a freguesia de acordo com o enorme potencial das gentes que a compõem. Podemos e devemos ser muito mais do que aquilo fomos nos últimos anos. Não esquecemos as nossas origens

e tradições, assentes numa cultura popular vasta e num património natural de grande beleza, todavia, e fazendo jus à decisão dos moitenses, é tempo de dar um passo em frente, de transformar a nossa freguesia dotando-a de uma estratégia inovadora, que seja capaz de incluir todas as gerações nas decisões e futuro da Moita, e, mais do que isso, que o façam com orgulho e sentimento de pertença. Queremos chegar a todos e vamos chegar a todos. Quais as prioridades para este mandato? A educação é uma das nossas prioridades. Mas não são apenas os mais jovens que merecem a nossa atenção. Iremos também aplicar um plano de combate ao isolamento sénior, implementando diversas iniciativas de ocupação de tempos livres – desde actividades formativas, a tarefas de cariz mais artísticas e lúdicas –, que permitirão um constante e salutar desenvolvimento de competências em diversas áreas. O Orçamento Participativo é uma das nossas propostas eleitorais e encontra-se em fase de redacção do respectivo regulamento. Pretendemos igualmente recuperar o evento “Moita Reconhecida”, que durante os dois mandatos do saudoso Manuel Luís Beja, como presidente desta Junta, reconheceu diversas personalidades que contribuíram para a elevação da Moita e das suas gentes. Tradição e Inovação: este foi o slogan da nossa campanha e a linha orientadora das

estratégias que assumimos para o futuro. Somos uma terra com uma cultura rica, muito característica e que não podemos deixar cair. Ao nível do património existente, que intervenções considera mais urgentes? Temos orgulho no nosso património histórico. Foi com alguma tristeza que encontrámos algum do legado da freguesia sem qualquer registo de manutenção efectuado e ao abandono, possivelmente, durante anos. Já estamos a trabalhar no seu restauro e manutenção, assim como num plano de intervenção para passeios e calçadas deterioradas, que não honram um dos maiores patrimónios do país, transformandose num local de perigo iminente. Vivemos dias desafiantes na freguesia da Moita. Aceitamos os reptos com a mesma energia, confiança e entrega com que aqui chegámos no primeiro dia. Gostamos de estar juntos dos nossos fregueses, perceber as suas dúvidas e inquietações, e, acima de tudo, apresentar respostas e soluções à população. Que mensagem gostaria de deixar aos moitenses neste Natal? Em breve, entraremos numa quadra de afecto, amor e esperança. O Natal está à porta e traz consigo valores prósperos no horizonte. Que a compreensão, perseverança e proximidade tão próprias desta época do ano, sejam uma realidade para todos os portugueses, com especial destaque para os moradores da freguesia e claro, para todos os leitores do vosso jornal. PUBLICIDADE


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Especial

ALDI ENTRE AS MAIORES EMPREGADORAS DO DISTRITO

Metade das 500 maiores empresas do distrito regista variação negativa do volume de negócios Volkswagen Autoeuropa mantém liderança e The Navigator Company o segundo lugar. Ranking da consultora IBERINFORM Portugal Humberto Lameiras Entre as dez primeiras empresas do Ranking das 500 Maiores do Distrito de Setúbal, apenas três não apresentam variação negativa na percentagem do volume de negócios nos resultados comparativos entre 2020 e 2019. A Midsid - Sociedade Portuguesa de Distribuição, na quarta posição, com uma variação de 1,92%, a Aldi Portugal - Supermercados (21,77%), em oitavo lugar, e a Megaço - Produtos Siderúrgicos, no nono lugar, com 6,49%. No total das 500 maiores, 54,8% ficam abaixo da linha de água neste indicador A Volkswagen Autoeuropa continua, ano após ano, a liderar o ranking elaborado pela IBERINFORM Portugal, e mais uma vez é seguida pela The Navigator Company, no segundo lugar. A fábrica de automóveis da marca alemã, sediada no concelho de Palmela, com um volume de negócios de 2,8 mil milhões de euros em 2020,

teve uma variação de -24,19% neste indicador comparativamente com 2019. Quanto a resultados líquidos, conseguiu uma variação positiva de 2,7%, com os números do ano passado a situarem-se em mais de 47 milhões de euros. Na variação de exportações, no mesmo período, teve uma quebra de -23,34%. Sobre empregabilidade, a fábrica alemã registou também uma descida. O número de empregados caiu 3,97%. Com isto, em 2020 trabalhavam na unidade em Quinta do Anjo 5 417 pessoas enquanto no ano transacto eram 5 641. Sensivelmente no mesmo patamar está a The Navigator Company, com fábrica em Setúbal, embora sofra na variação dos resultados líquidos: -35,10% (dos 168 290 315€ em 2019, para 109 213 720 € em 2020). Nos resultados comparados sobre o desempenho nos dois anos, a unidade de comércio por grosso no sector da produção de papel e pasta de papel, instalada no Parque Industrial da Mitrena, também perdeu na variação do volume de negó-

cios: -22,14%. Segundo o ranking da IBERINFORM Portugal, a empresa facturou perto de 1,9 mil milhões de euros, quando um ano antes tinha ultrapassado os 2,4 mil milhões de euros. Também na taxa de exportação teve quebra: -16,82%.

Universo Navigator com seis empresas nas 500 maiores

Quanto ao número de empregados, perdeu 13,3%, com o número de trabalhadores a situar-se em 515 em 2020 quando no ano anterior eram 594. A Navigator, que surge ‘subdividida’ em seis posições no Ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal, tem a empresa Navigator Paper Setúbal no quinto lugar. Em volume de negócios regista mais de 483 mil euros, contra os 569,8 mil euros em 2019, o que se traduz em -15,13%. Negativa é também a variação dos resultados operacionais, financeiros e extraordinários obtidos pela empresa: -19,80%. O número de empregados desceu para 445 quando eram 451.

A fábrica de automóveis da marca alemã com um volume de negócios de 2,8 mil DR

A subir um lugar, 8.º, relativamente a 2019, a Aldi Portugal - Supermercados, no Montijo, entre as primeiras dez do ranking, está acima da linha de água


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E-REDES motiva jovens mulheres a seguirem tecnologias e engenharias

A E-REDES e a Portuguese Women in Tech (PWIT) lançaram, na passada terça-feira, uma campanha para inspirar e motivar futuras mulheres dos 10 aos 18 anos a seguirem carreiras nas áreas das tecnologias e engenharias. Segundo a E-REDES, a iniciativa

vai ser promovida nas escolas do Distrito de Setúbal, até porque a sua divulgação abrangerá “800 agrupamentos escolares de todo o País”. A cerimónia teve lugar no Museu da Electricidade e, além da secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade,

LUSA

Rosa Monteiro, contou com a participação de várias profissionais do sector. “Future Portuguese Women in Tech Powered by E-REDES” dá nome ao projecto que visa “contribuir para um maior equilíbrio de género nas áreas tecnológicas” na próxima década.

Base de dados IBERINFORM Portugal A IBERINFORM Portugal, responsável pela elaboração do ranking, nasceu no território luso em Setembro de 2016, na sequência da aquisição de 80% do capital da Ignios pela IBERINFORM Internacional. Com escritórios em Lisboa e Porto, a consultora é a filial da Crédito y Caución que oferece soluções de gestão de clientes para as áreas financeiras, de marketing e internacional. Fornece bases de dados para a identificação de novos clientes e ferramentas que facilitam a gestão de riscos, a análise e acompanhamento de clientes ou sectores.

milhões de euros em 2020, teve uma variação de -24,19% neste indicador comparativamente com 2019 DR

A The Navigator Company é mais uma das empresas que perdeu na variação do volume de negócios: -22,14%

Também com variação negativa no volume de negócios está a Navigator Pulp Setúbal, em 14.º lugar. O universo Navigator em Setúbal inscreve ainda no ranking, na 141.ª posição a Navigator Parques Industriais e a Navigator Brands, no lugar 197. Depois de ter ficado fora do ranking de 2019, por falta do Depósito de Prestação de Contas, a Infraestruturas de Portugal, em Almada, coloca-se em 2020 na terceira posição. A perder 22,59% na taxa de volume de negócios, teve neste indicador 1 021 798 000 de euros enquanto anteriormente tinha registado 1 319 954 921 de euros. Os resultados líquidos foram negativos em -56.199 mil euros o que verte numa variação de -383,43%.

A listagem dita ainda que emprega 3 350 pessoas, menos dez que no ano transacto. A segurar a posição 4 no ranking, a Midsid - Sociedade Portuguesa de Distribuição, apenas perde na demonstração de variação de resultados líquidos: -38,22%. Há dois anos inscreveu 3 101 371 euros nesta rúbrica e em 2020 desceu para 1 915 938 de euros. De resto, todos os outros resultados e variações são positivos. Em volume de negócios, a empresa sediada em Alcochete, teve uma variação positiva de 1,92%, isto em resultado de ter atingido perto dos 614 milhões de euros, enquanto no ano anterior somava pouco mais do que 602 milhões de euros. Em emprego, acrescentou 26 pessoas, passando a empregar 322. Também com variação positiva em volume de negócios surge a Megaço - Produtos Siderúrgicos, empresa de Palmela posicionada em 9.º lugar no ranking. Cresceu dos 270 milhões de euros para 288 milhões de euros (variação de 6,49%). Já em número de empregados, decresceu de 5 para 3. Em 10.º lugar está a Indorama, que ocupava o 7.º posto em 2019. A empresa de Sines apresenta agora uma variação do volume de negócio negativa (-34,98%), caiu dos 418 294 251 euros, para os 271 969 938 euros. Negativa é também a variação de resultados líquidos: -543,62%.

Repsol Polímeros cai três lugares no ranking

A descer no ranking, a Repsol Polímeros cai do terceiro lugar para o sexto posto. A empresa de Sines, com negócio na fabricação de matérias plásticas primárias, tem variações negativas em todos os indicadores. Perde 30,67% no comparativo volume de negócios (de 645 milhões de euros para 447 milhões de euros, cai 30,43% na variação exportação e fica no negativo no resultado líquido: -39 251 554 euros; o que a conduz a uma variação de -2328,15% neste quadro. Mais equilibrada ficou em número de empregados; com 560, perdeu apenas um comparativamente com 2019. A cair um lugar no ranking, em parte pela entrada da Infraestruturas de Portugal, a SN Seixal - Siderurgia Nacional, no 7.º lugar, é mais uma empresa a registar variação negativa em volume de negócios (-6,66%), passando dos quase 449 milhões de euros em 2019, para os 448 milhões de euros o ano passado. Na rubrica exportação, a fábrica de Paio Pires inscreve -8,94%, e em resultados operacionais/financeiros perde 23,78% fruto do abaixamento de 6,6 milhões de euros para os 5,0 milhões em 2020. Em postos de trabalho (386) a perda não foi significativa. A subir um lugar, 8.º, está a Aldi Portugal - Supermercados, no Montijo. Entre as primeiras dez do ranking, fica acima da linha de água. Teve um crescimento significativo em postos de trabalho (28,15%) passado de 1 730 para 2 217 pessoas, e é a quarta maior empregadora do Distrito de Setúbal, atrás da Volkswagen Autoeuropa (5 417), a Infraestruturas de Portugal (3 350) e o Hospital Garcia de Horta, em Almada, (16.º do ranking) com 2 851 trabalhadores. Na variação volume de negócios, o resultado positivo de 21,77% vem na sequência de ter atingido uma facturação superior a 358 milhões de euros, acima dos mais de 294 milhões de euros inscritos na tabela do ano anterior. Por baixo ficou a variação exportações: -49,18%. Significativo será também, sem outras leituras, a quebra em 82,80% na variação de resultados líquidos, com a empresa da cadeia germânica de retalho a registar no distrito um resultado líquido de 1 232 761 de euros, tendo no ano anterior atingido 7 169 230 euros.


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500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO


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ENTREVISTA CARLOS ABREU

“A Secil vai ser uma das fábricas mais eficientes e sustentáveis do mundo” Administrador diz que a modernização em curso vai reduzir as emissões de carbono em 20% Francisco Alves Rito (Texto) Mário Romão (Fotografia) O projecto de modernização da Fábrica Secil Outão, denominado CCl - Clean Cement Line, vai ter impacte ambiental positivo em Setúbal, assegura o administrador da empresa. Carlos Abreu aponta menos emissões de dióxido de carbono (CO2) e sublinha que, nas últimas décadas, o impacte ambiental da Secil na serra teve uma “redução enorme”. Com o projecto de modernização da fábrica do Outão o que vai mudar no que toca ao impacte na Serra da Arrábida? A modernização da Fábrica Secil Outão, através do projecto CCl Clean Cement Line, vai ter impacte no ambiente global, em Portugal e naturalmente em Setúbal. Vamos emitir menos 20% de CO2, aumentar em 20% a eficiência energética da fábrica e aproveitar 30% do calor actualmente perdido no processo para produzir energia eléctrica própria. Esta mudança vai tornar a fábrica numa das mais eficientes e sustentáveis do mundo, integrada na serra, com menores impactes. Queremos alargar esta melhoria ambiental a outras áreas, tanto no processo fabril, como na gestão da pedreira ou no abastecimento ao mercado com recurso a ferramentas digitais. Em suma, o futuro está já a acontecer na Fábrica Secil-Outão. O que está previsto para promover a sustentabilidade ambiental da fábrica nos próximos anos e qual é o horizonte temporal? Na Secil subscrevemos o Compromisso da Indústria Cimenteira Mundial de tornar neutra em carbono, até 2050, a cadeia de fornecimento do betão, que é a principal aplicação de cimento. Para isso, temos que continuar a actuar no processo de fabrico e na energia, na circularidade de matérias-primas e dos resíduos, no transporte e,

Queremos uma transição justa para um mercado de betão zero carbono que assegure as necessidades, mantendo o emprego

após 2030, na captura e utilização do remanescente CO2 que continuarmos a emitir. Temos pela frente, ainda, décadas de trabalho e investimento. Quais são os desafios específicos quanto à preservação da biodiversidade da serra? A serra não foi sempre a mesma, o ecossistema foi evoluindo ao longo do tempo. Até ao séc. XIX era a principal fonte de combustível para os habitantes de Setúbal, Palmela e Azeitão e foi intensamente utilizada, desde a época romana, para extracção de pedra e produção agrícola e pecuária. Desde 1904 que temos registo de produção de cimento no Outão, por isso, não há ninguém que conheça a serra sem a Secil em laboração, e é evidente que

nas últimas décadas houve uma enorme redução do nosso impacte ambiental. O ecossistema tem uma evolução sócio-ecológica, isto é, a interacção do homem com o ambiente é dinâmica, vai evoluindo com o tempo. Neste momento sabemos quais as estratégias para promover a biodiversidade e uma maior riqueza ecológica tanto na recuperação das áreas de pedreira como em áreas vistas como naturais e que resultam do abandono da actividade humana. O que teremos daqui a 40 anos não será seguramente o que temos hoje. Estamos a trabalhar para encontrar as melhores soluções e legar um ecossistema perfeitamente recuperado, na serra, para as próximas gerações. O conhecimento que temos

vindo a produzir não só é muito relevante para a recuperação como para a conservação da serra como um todo. E quanto à redução das emissões de carbono e à eficiência energética? O mundo está numa corrida contra o tempo, como foi definido no Acordo de Paris, para limitar o aumento de temperatura a menos de 1,5 graus relativamente à era préindustrial. A Indústria cimenteira mundial, europeia e nacional, já vinha a trabalhar nesse sentido desde o início dos anos 2000, por exemplo com a substituição de combustíveis fósseis por combustíveis alternativos, o chamado coprocessamento, com o aumento da circularidade de materiais e resíduos, tudo isto para produzirmos betão mais sustentável e com menos intensidade energética e carbónica. O betão é e vai continuar a ser necessário, isso apesar do betão, e não o cimento essencial para a sua produção, ser um dos materiais com uma percentagem de CO2 mais pequena quando comparado com todos os outros materiais de construção, incluindo a madeira. A segurança, conforto e património da população não são concebíveis num mundo moderno sem betão que permita às pessoas ter habitação, saúde e educação dignas. Foi anunciado em 2021 o plano de descarbonização da indústria cimenteira portuguesa pela ATIC, Associação Técnica da Indústria do Cimento, onde se podem verificar todas as acções que iremos promover para que o betão seja neutro em carbono em 2050, havendo já em 2030 reduções significativas de emissões de carbono. A Secil e a fábrica do Outão em particular, têm os seus próprios planos de redução. É este o nosso compromisso: assegurar uma transição justa para um mercado de betão zero carbono que assegure as necessidades dos nossos clientes e através deles a toda a população, mantendo emprego digno e devolvendo à comunidade um ecossistema recuperado, rico e melhor integrado na paisagem natural.


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DUARTE GOUVEIA ADMINISTRADOR DA ETERMAR

“O ano de 2021 está felizmente a correr melhor do que 2020” DR

Um dos principais operadores marítimos de Setúbal regista índices de crescimento apesar do “ambiente económico pouco normal”

A Etermar é uma construtora especializada, o que a torna mais competitiva no ambiente marítimo e hidráulico

Luís Pestana Com um historial que remonta ao ano de 1968, a Etermar é, desde há muito, uma das mais qualificadas empresas europeias de engenharia marítima. Não estranha, por isso, que continue a marcar presença no ranking das maiores empresas do distrito, desta vez no 47.º lugar. Com o ano de 2021 a caminhar para o final, Duarte F. Gouveia, administrador da Etermar SGPS, em declarações a O SETUBALENSE, considera que 2020 ficou marcado pela maior recessão mundial desde a grande depressão e que, por isso, “qualquer período, que se compare com o ano passado, apresentará, tendencialmente, sempre melhores resultados”. No entanto, a facturação, nos três primeiros trimestres de 2021, pormenoriza o administrador, “foi sensivelmente o dobro do período homólogo de 2020”. Não obstante, frisa, “a conjuntura mundial continua extremamente difícil, nomeadamente em termos de logística marítima e preços das matérias-primas”. Feitas as contas, o ano de 2021 está a ser melhor que o anterior. “Está, felizmente, a correr melhor que 2020. Mas não é possível dizer que estejamos a viver um ambiente económico normal, como tínhamos por exemplo em 2019. E não esperamos ver esse ambiente até, pelo menos, ao final do próximo ano.”, refere. Quais são os principais atributos da Etermar? A Etermar é uma construtora especializada, o que a torna mais competitiva no ambiente marítimo e hidráulico. O que nos diferencia das outras empresas portuguesas que competem connosco, são essencialmente

Contamos com uma frota de 69 embarcações, o que é de longe a maior frota marítima de qualquer empresa portuguesa de construção

dois factores muito importantes: o equipamento e as pessoas. No primeiro caso, contamos com uma frota de 69 embarcações, o que é de longe a maior frota marítima de qualquer empresa portuguesa de construção. Isso permite-nos sermos mais ágeis e competitivos, porque não temos de ir ao mercado alugar equipamento cada vez que temos um projecto. O segundo, e mais importante, são os nossos recursos humanos. Temos um quadro de pessoal altamente especializado em engenharia marítima. Muitas das pessoas que trabalham connosco acumulam décadas de experiência no sector. Isso permite-nos “engenhar” soluções

mais eficientes que a nossa concorrência, o que se traduz em melhores resultados para os nossos clientes. Nos 53 anos de existência que principais desafios enfrentou? Ao longo de 53 anos de existência, obviamente enfrentámos muitos e também diferentes desafios. Nos primeiros 38 anos de existência éramos uma empresa que operava unicamente em Portugal. E, nesse caso, estivemos muitas vezes sujeitos aos ciclos económicos que o país enfrentou. Por isso, um dos desafios era essencialmente a falta de projectos nos períodos de contracção, ou problemas de recebimentos de algumas

entidades nacionais. Desde 2006 que a nossa actividade tem sido espalhada por várias geografias, por isso, passaram a existir outras “dores de cabeça”. Quando se opera internacionalmente, existem problemas de instabilidade política em mercados emergentes ou problemas económicos nesses países de destino. Já atravessámos de tudo um pouco, até uma pandemia, mas felizmente temos conseguido contornar todas as adversidades que surgiram nos últimos 53 anos. No presente quais os principais desafios que se colocam? Se olharmos para a nossa

actividade no panorama nacional, a maior adversidade é o aumento de competição e o atraso no lançamento de novos projectos. No primeiro ponto, estamos a ver empresas sem qualquer tipo de know-how ou equipamento a tentarem entrar nas obras marítimas, o que torna o mercado complicado. Actualmente a grande maioria dos concursos nacionais tem apenas um factor de decisão: o preço. Se uma empresa vem para o sector marítimo e põe uma proposta abaixo de toda a concorrência, esta arrisca-se a ganhar uma obra que é provavelmente fundamental para o País, mas sem saber como a executar. Resultado, perdemos todos enquanto País porque estamos a pagar por um serviço que vai ser mal feito, e perdem as outras empresas porque não vão ter trabalho. O segundo elemento é o constante atraso no lançamento de obras. Há projectos que todo o sector sabe que têm de ser lançados mas continuam a ser adiados. A consequência é que não alocamos equipamento a outros projectos na expectativa de ganharmos estes, e por outro lado, também não trabalhamos porque continuamos a aguardar. Por fim, perdem todos os contribuintes porque o País continua sem melhorar a infraestrutura necessária para a nossa economia. Qual a visão para os próximos anos em termos nacionais e internacionais? Em termos nacionais queremos continuar a ser a melhor empresa do nosso sector e sermos o parceiro de referência para entidades públicas e privadas em trabalhos de engenharia hidráulica. Em termos internacionais, queremos continuar a construir uma reputação sólida como especialistas em obras marítimas, nomeadamente na construção de infra-estruturas logísticas em mercados-chave para nós. Queremos também investir no sector adjacente ao tratamento de águas e de dessalinização, em mercados que necessitam deste tipo de serviços, como o Sul da Europa, o Norte de África ou o Médio-Oriente.


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O SETUBALENSE 25 de Novembro de 2021

2021 É UM ANO “POSITIVO”

Casa Ermelinda Freitas continua a crescer e a investir Vindimas generosas, boa procura no mercado nacional e expansão para quintas no norte do País permite ao produtor de Fernando Pó resistir melhor à pandemia, antevendo mesmo um 2021 “bastante positivo”. André Rosa Com as vendas na moderna distribuição do mercado nacional e as exportações a correrem “acima das expectativas” em pleno ano marcado pela pandemia da covid-19, a Casa Ermelinda Freitas, sediada em Fernando Pó, na região de Palmela, considera que 2021 vai ser “um ano bastante positivo”, nas palavras da sócia-gerente Leonor Freitas, em entrevista a O SETUBALENSE. “Este ano acabámos por ter a melhor colheita de sempre nas vindimas, tanto em quantidade como em qualidade”, realça Leonor Freitas. A par disso, também as vendas têm estado a registar uma boa evolução, assinalando crescimentos “principalmente na moderna distribuição”, mas também nos mais de 40 mercados em todo o mundo onde a empresa está presente. O grande portefólio de marcas da Casa Ermelinda Freitas contribuiu para que os danos provocados pela pandemia não fossem tão acentuados. “A nossa grande distribuição por vários locais permitiu aos nossos consumidores adquirir vinhos mais económicos, o que nos ajudou a não sermos os que mais sentiram a crise. Claro que se ela não existisse estaríamos certamente noutro patamar”, realça. Ao nível das exportações, Inglaterra, EUA, Brasil, Rússia e Polónia são os mercados em maior destaque este ano. “Dos mais de 40 mercados onde estamos presentes, os mais importantes são, actualmente, Inglaterra, EUA, Polónia e Luxemburgo. Devido à pandemia, tentámos angariar novos mercados onde o consumo dos vinhos mais cresce, como é o caso do mercado asiático, em países como o Japão, Coreia e China”.

Prémios nacionais e internacionais

Multipremiada, a Casa Ermelinda Freitas soma já mais de 1 500 prémios nacionais e internacionais ganhos desde 1999. Entre os prémios ganhos este ano, e ainda durante o mês de Novembro, destaca-se o de Melhor Vinho de Portugal de 2021, obtido com o Vinha do Fava Reserva 2020 no concurso “Cathay – Hong Kong International Wine & Spirit Competition”. Em Outubro, a empresa ganhou o prémio de Melhor Vinho de Portugal com o Casa Ermelinda Freitas Alicante Bouschet Reserva 2019, no Sélections Mondiales des Vins Canadá; e uma distinção

A nossa grande distribuição por vários locais permitiu aos nossos consumidores adquirir vinhos mais económicos, o que nos ajudou a não sermos os que mais sentiram a crise Leonor Freitas

com o vinho Casa Ermelinda Freitas 2017 Dona Ermelinda Grande Reserva no Wine Enthusiast 2021. Já na edição de Verão do Mundus Vini a empresa havia sido eleita Melhor Produtor de Portugal. Em jeito de retrospectiva, a Casa Ermelinda Freitas relembra que no início de 2021 viu o espumante Casa Ermelinda Freitas Espumante Reserva 2012 ser considerado um dos 50 Melhores Espumantes do Mundo de 2021. Também o Casa Ermelinda Freitas Espumante Bruto Branco venceu uma medalha de prata, e o Dona Ermelinda Branco Reserva 2019 obteve Medalha de Ouro no 50 Great White Wines of The World 202\. A mais recente “chuva de prémios” chegou directamente da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal, que pelo 21.º ano consecutivo organizou e atribuiu prémios aos vinhos de qualidade feitos por várias empresas da região. A Casa Ermelinda Freitas sagrou-se no pódio dos quatro melhores vinhos com a distinção de Melhor Vinho Branco do concurso, ganha com o Terras do Pó Chardonnay & Viognier 2017. “O primeiro vinho Terras do Pó era apenas feito com Fernão Pires e este é um blend de Chardonnay, Arinto e Viognier. Este prémio é recordar a alegria que tive de ver o meu primeiro vinho branco engarrafado, além de ser o primeiro branco Terras do Pó Reserva”, afirmou Leonor Freitas a O SETUBALENSE no final da gala de entrega de prémios, na Quinta de Monsanto, em Lisboa, dia 15 de Novembro. Entre os restantes vinhos premiados com medalhas de ouro contaram-se o Casa Ermelinda Freitas Superior 2009, Dona Ermelinda Reserva 2019, Vinha da Valentina Premium 2020, Valoroso Reserva 2019, Casa Ermelinda Freitas Alicante Bouschet Reser-

A Casa Ermelinda Freitas dedica-se à produção de vinho desde 1920


25 de Novembro de 2021 O SETUBALENSE FOTOS_DR

A Casa Ermelinda Freitas sagrou-se no pódio dos quatro melhores vinhos com a distinção de Melhor Vinho Branco com o Terras do Pó Chardonnay & Viognier 2017

Em Outubro a empresa ganhou o prémio de Melhor Vinho de Portugal com o Casa Ermelinda Freitas Alicante Bouschet Reserva 2019

O primeiro vinho Terras do Pó era apenas feito com Fernão Pires e este é um blend de Chardonnay, Arinto e Viognier A Casa Ermelinda Freitas está também a apostar numa quinta na região dos vinhos verdes e noutra no Douro

va 2019, Casa Ermelinda Freitas Gewurztraminer 2018, Túlipa 2020 e Vinha do Torrão 2020. As medalhas de prata foram entregues às referências Dona Ermelinda Reserva 2019, Vinha do Torrão Reserva 2020, Vinha da Valentina Reserva Signature 2019, Quinta da Mimosa 2018 e Casa Ermelinda Freitas Sauvignon Blanc 2020.

Investimentos e expansões

Ao vasto palmarés alcançado não é alheio o investimento feito na modernização da empresa, nos últimos anos, lembra Leonor Freitas. “Desde sempre que a Casa Ermelinda Freitas apostou na modernização, respeitando a tradição. É assim que vamos adquirindo novos terrenos, plantamos novas castas e apostando nas actuais tecnologias e modernizações do nosso Centro de Vinificação. Com estes investimentos temos conseguido ir buscar o que de melhor

existe na uva, pós só podemos fazer bons vinhos com boas uvas”. No rol de “investimentos constantes” contam-se, principalmente, um aumento da capacidade produção com a aquisição de uma linha de engarrafamento e o aumento da capacidade de armazenamento. Em paralelo, a Casa Ermelinda Freitas está também a apostar “numa quinta na região dos vinhos verdes e noutra no Douro”, como complementos ao portefólio da região de Setúbal, onde se localiza a casa-mãe. A Quinta de Canivães, na região do Douro superior, foi comprada em 2018 naquilo que Leonor Freitas classifica como a concretização de um sonho de longa data. Esta quinta localiza-se na margem esquerda do Douro, perto de Vila Nova de Foz Côa, e era conhecida antigamente como "Quinta do Porto Velho", pois possui um pequeno porto onde as embarcações atracavam. Nos seus 50 hectares

54

Casa Ermelinda Freitas figura na posição número 54 do ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal

existem 20 hectares de vinhas tintas e 4,5 hectares de olival que dá origem a um azeite de “elevadíssima qualidade”. Já a Quinta do Minho, em Póvoa de Lanhoso, na região dos Vinhos Verdes (perto de Braga), foi criada em 1990 resultante da fusão de

duas das mais antigas quintas ali existentes. A sua casa, que remonta ao século XVIII, tem vindo a ser recuperada para apoio a actividades ligadas ao turismo vitivinícola. À sua volta estendem-se 40 hectares, com a casta Loureiro em claro destaque. A partir da produção desta quinta já foram colocadas no mercado as marcas Fugaz, Gábia, Porta Nova, Campos do Minho e, mais recentemente, Campo da Vinha e Quinta do Minho – 100% Loureiro (vinho de topo). A Casa Ermelinda Freitas dedica-se à produção de vinho desde 1920, possuindo 550 hectares de vinhas em Fernando Pó, Águas de Moura, concelho de Palmela. No total, a empresa trabalha com mais de 30 castas e compra uvas a mais de 160 produtores da região da Península de Setúbal. Tem 70 colaboradores e produz 15 milhões de litros de vinhos DOC, regionais e de mesa, atingindo um volume de negócios de 34 milhões de euros.


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Contribuimos mensalmente com o aluguer de um equipamento de movimentação de cargas como donativo para o Banco Alimentar Contra a Fome

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MUNDIMAT

Consolidar no presente para elevar fasquias no futuro Com mais de 20 anos de experiência no mercado da construção e distribuição, inovação continua a ser factor decisivo

Luís Pestana

A Mundimat SA, atravessa uma fase de grandes desafios. A empresa, sediada em Quinta do Anjo, criada em 1998, é especializada em áreas de produção e distribuição de materiais de construção, reabilitação, manutenção de edifícios e na prestação de serviços no fabrico, instalação, manutenção mecânica industrial, construção civil e obras publicas para o mercado nacional e internacional. O grande objectivo, aponta a O SETUBALENSE, Marques Vicente, administrador da Mundimat, continua a ser o crescimento. “Mesmo tendo consciência que

temos velocidades diferentes dentro da nossa organização e nos vários sectores. Por exemplo, as recentes áreas criadas estão claramente com foco no crescimento, enquanto outras estão em fase de inovação e temos algumas que sim têm que estabilizar. Consolidar para que possam novamente elevar fasquias”. A manutenção da Mundimat, que figura no 129.º lugar do ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal, é considerada pelos seus responsáveis como o resultado de uma gestão focada na consolidação no presente sem descurar o futuro. “Consolidação é um factor sem dúvida crucial, mas existem outros. Principalmente uma definição de

estratégias e objectivos a médio prazo em conjunto com objectivos imediatos apostando na estabilização das equipas, focadas, motivadas e em permanente formação. Ou seja, virar a gestão para a qualidade dos postos e ferramentas de trabalho, melhoria das instalações etc. O segundo factor é a junção de uma aposta ganha numa maior diversificação das áreas de actividade permitindo mais serviços e materiais, o que nos permite ter médias estáveis e medir o evoluir do negócio com maior grau de informação, assente na credibilidade dos nossos parceiros”. Com 2021 quase no seu términus, Marques Vicente revela que, apesar de um ano atípico, a Mundimat está a crescer em relação

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A Mundimat, que figura no 129.º lugar do ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal, é considerada pelos seus responsáveis como o resultado de uma gestão focada na consolidação no presente sem descurar o futuro

ao ano anterior. “No global foi um ano atípico e dos mais desafiantes com a crise das matérias primas e mão-de-obra que afectou radicalmente as cadeias de abastecimento. O crescimento violento do aumento dos preços, com alterações praticamente semanais, gerou uma necessidade permanente de revisão dos contractos. A falta de mão-de-obra, em todos os níveis de especialização, retirou estabilidade, criou incertezas e alocou recursos a monitorizar diariamente estas rápidas mudanças. Todo este ambiente adverso fez repensar a organização interna. Com todos estes desafios, o mercado até correspondeu com um crescendo de actividade na cons-


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OPINIÃO Nuno Maia Silva

Península de Setúbal à espera do futuro, há espera de vontade política

O trução, que nunca parou, mesmo na pandemia. Essa dinâmica, aliada à nossa resiliência e rápida mudança, permitiu-nos registar um crescimento global em todas as áreas de actividade e prever uma viabilidade para as que foram recentemente criadas. Com mais de 20 anos de experiência no mercado da construção e distribuição, o administrador da Mundimat, enumerou a O SETUBALENSE os principais atributos que permitiram à empresa afirmar-se como uma referência no sector. “O nosso slogan, ‘A diferença na solução’, responde praticamente à questão, sempre difícil: somos muito proactivos, dinâmicos, inconformados e temos uma grande proximidade com o cliente, assente numa credibilidade e estabilidade a montante, com os nossos parceiros de actividade, e são estes factores que nos permitem, aliados a um stock arrojado de materiais, termos sempre a solução, mesmo que alternativa, que cumpre com as necessidades do cliente.”, explica. A concluir, Marques Vicente define a visão para o futuro da Mundimat nos próximos anos, tanto em termos nacionais e como internacionais. “Em termos globais, é subir na cadeia de valor da nossa actividade e claramente ter uma expansão de algumas áreas de negócio para níveis nacionais. Em termos internacionais equacionamos alguns convites, mas a empresa já opera regulamente no mercado europeu na área dos facility services”.

Em termos globais, é subir na cadeia de valor da nossa actividade e ter uma expansão de algumas áreas de negócio para níveis nacionais. Em termos internacionais equacionamos alguns convites, mas a empresa já opera regulamente no mercado europeu na área dos facility services” Marques Vicente

futuro da Península de Setúbal está seriamente ameaçado pela falta de investimento que assola o território há uma década. Não há tecido empresarial ou infra-estrutura publica de saúde, educação ou transportes que se mantenha viável, competitiva e dinâmica sem haver investimento na sua manutenção ou modernização. Contudo, o investimento público e privado na Península está em queda desde pelo menos 2012, sobretudo devido à integração da Península de Setúbal na NUTS II e III AML, Área Metropolitana de Lisboa, que implicou que estes 9 concelhos da Margem Sul do Tejo sejam considerados estatisticamente “ricos” por ostentarem, globalmente integrados nesta Área Metropolitana, um nível de rendimento per capita superior a 90% do rendimento médio da União Europeia e, por isso, ficam praticamente excluídos do financiamento de projetos comparticipados pelos fundos estruturais europeus. Esta falta de financiamento tem profundos impactos na vida quotidiana das pessoas, com piores serviços públicos, pior mobilidade e pior emprego. Não há, nos últimos 10 anos, um investimento público significativo em infra-estruturas de transporte, saúde ou educação na região. O investimento na Indústria caiu de 500 milhões de euros em 2009, para menos de 200 milhões de euros em 2019. Sem investimento, não há novas empresas e empregos, e há o sério risco de os existentes entrarem em declínio com sérias consequências para o emprego e

Até dia 31 de Janeiro, o Governo pode e deve comunicar ao Eurostat estas alterações, que vão vigorar apenas após 2027, e com isso permitir que a Península retome os níveis de investimento de que carece a coesão social. Desde 2017 que a AISET, Associação da Indústria da Península de Setúbal, vem chamando a atenção dos poderes públicos para esta grave situação, e foi possível reunir esforços de autarcas, academia, instituições da economia social e associações empresariais para a necessidade de alterar as NUTS para a Península de Setúbal criando uma NUTS III própria e uma nova NUTS II que abran-

gesse a Península. Esta dinâmica levou a que fosse aprovada, por unanimidade no dia 9 de Junho, na Assembleia da República, a Resolução 193/2021 que recomenda ao Governo que actue para alterar esta situação. Até dia 31 de Janeiro, o Governo pode e deve comunicar ao Eurostat estas alterações, que vão vigorar apenas após 2027, e com isso permitir que a Península retome os níveis de investimento que carece para se descarbonizar, digitalizar, enfim, modernizar sustentavelmente e permitir aos seus habitantes, empresas e instituições viverem de acordo com as suas expectativas e necessidades, sem discriminações nem exclusões estatísticas artificiais. Desde 2017, ainda não foi apresentado, por nenhum responsável governamental, qualquer argumento substancial e lógico para que esta situação discriminatória se mantenha. Até 31 de Janeiro o Governo em funções tem competência para cumprir a resolução da AR. A próxima campanha eleitoral será o momento correcto para que os partidos que aprovaram por unanimidade a resolução prestem contas aos eleitores, expliquem o que fizeram ou deixaram de fazer para que o Governo altere a situação. Perdemos Fundos Europeus do PT2020 e do PT2030, na ordem de 4 mil milhões de euros. Ainda há tempo para se evitar o declínio da Península de Setúbal, por asfixia no investimento após 2027. Assim haja também vontade política. Diretor geral da AISET PUBLICIDADE

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C.D.P.M. – CONSTRUÇÃO CIVIL

Aço para estruturas de betão armado FOTÓGRAFO

Empresa de Quinta do Conde passa a figurar no ranking ao entrar directamente para o 469.º lugar A C.D.P.M. – Construção Civil, Lda, é uma das poucas empresas que conseguiram, este ano, entrar de forma directa para o ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal, ocupando o posto 469. A C.D.P.M., sediada na Quinta do Conde, é uma empresa portuguesa, com longo historial de participação no mercado internacional. Traz consigo um vasto conhecimento e experiência em todo o tipo de obras de construção civil, na área do aço para estruturas de betão armado. Estuda, prepara, corta e dobra, aliando a tudo isso a vantagem de também efectuar a montagem das armaduras em obra. A empresa foi fundada em 2012, e, desde essa data, tem participado em inúmeros projectos, tanto em Portugal como em vários outros países. Sendo a sua actividade bastante diversificada, executa todo o tipo de obras, desde projectos com dezenas de milhar de toneladas e enorme complexidade, até à simples moradia. No currículo constam obras portuárias, pontes, barragens, complexos eólicos, shoppings, complexos habitacionais, aeroportos, metro e outras. Obras espalhadas por países como, Portugal, Brasil, Roménia, Ghana, México, Republica Dominicana ou Benin. A C.D.P.M. articula todos os recursos, desde a fase de estudo e

Do parque em Canha, Montijo, saem diariamente dezenas de toneladas de aço preparado

No currículo da empresa constam edifícios de habitação e escritórios, obras portuárias, pontes, barragens, complexos eólicos, shoppings e aeroportos, em Portugal e no estrangeiro preparação até á montagem, conseguindo assim, optimizar em toda a linha, os tempos de execução, reduzindo custos. Tem como objectivo, agir com eficiência, rigor e qualidade, participando nos projectos dos seus clientes de forma a promover a sua confiança e a ser considerado um verdadeiramente parceiro no projecto. Promove o sucesso dos empreendimentos em que colabora, pondo á disposição dos clientes todos os seus recursos, capacidade técnica, equipamentos e experiência. Das suas instalações, em Canha-Montijo, saem diariamente dezenas de toneladas de aço preparado, poupando espaço em obra e encurtando prazos de execução.

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EMPRESA DO MONTIJO ESTÁ NO 75.º LUGAR DO RANKING

Cooperativa de Pegões a caminho do “melhor ano de sempre” apesar da pandemia Em entrevista a O SETUBALENSE, Jaime Quendera revela que 2021 tem sorrido à cooperativa a vários níveis, tanto em quantidade produzida como em vendas, e que deverá ser “um ano para recordar”. André Rosa

E as empresas estão a crescer porque têm vinhas de muita qualidade”, diz.

O ano de 2021 reúne todas as condições para vir a ser o novo “melhor ano de sempre” para a Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões, apesar dos efeitos negativos da pandemia de Covid-19. A O SETUBALENSE, o gerente da empresa Jaime Quendera afirma que a cooperativa sediada no Montijo tem vindo a crescer a vários níveis no último ano. “O ano de 2021 vai ser o melhor ano de sempre para a Adega de Pegões. Tivemos a maior produção de sempre – quase 14 milhões de toneladas de uva produzida com excelente qualidade – e vamos ter um recorde de vendas, que é o que mais conta”, revelou, satisfeito, o gerente e enólogo da cooperativa que conta, actualmente, com pouco mais de 90 produtores de uva associados. O clima é um dos factores que explicam a “alta qualidade” das uvas produzidas este ano. “Este ano tivemos um Verão moderado, sem temperaturas demasiado altas, o que permitiu que as uvas fossem apanhadas em quantidade e qualidade excelentes. Isto tem-se vindo a repetir nos últimos anos”, explicou o responsável, para quem 2021 tem tudo para ser “um ano para recordar”. Jaime Quendera enquadra o crescimento produtivo da Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões no desempenho global da região vitivinícola, liderada pela Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS). “A CVRPS está a crescer, e é neste momento a que mais cresce, porque é composta pelas empresas.

Vendas a crescer

O agravamento da situação epidemiológica obrigou o Governo a decretar um novo confinamento total nos primeiros meses deste ano, o que fez com que o canal Horeca (restauração e turismo) fosse enormemente afectado com o fecho de restaurantes, hotéis e lojas. Isto impactou negativamente as vendas de muitos produtores que escoavam os vinhos por esses canais, mas a Adega de Pegões mostrou-se resiliente. “O que se passou foi uma mudança de consumo, que passou da restauração para casa. Como não podiam ir aos restaurantes, as pessoas passaram a comprar mais vinho na moderna distribuição [híperes e supermercados], um canal onde a marca Pegões está muito bem implementada, tal como outras. Pegões é, aliás, a cooperativa do país que mais vende em quantidade e a segunda

em valor”, diz Jaime Quendera. Com efeito, a Adega de Pegões “não perdeu vendas”, o que lhe permitiu chegar a crescer “perto dos 10% a nível de facturação” (total de vendas). “O ano de 2020 já tinha sido de pandemia, mas não foi um mau ano para nós. Isto porque a região tem duas coisas que ninguém consegue retirar: vinhos de grande qualidade e preços acessíveis. Isso leva a que cada vez mais portugueses comprem vinhos da região”, justifica. Diferente foi o que se passou no mercado europeu, conta o gerente da Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões. “Houve uma quebra mais no mercado europeu, sobretudo em países onde os confinamentos foram mais exigentes e onde Pegões está mais presente nos restaurantes e em pequenas lojas. Perdemos vendas no mercado asiático, mas ganhámos no Canadá, Rússia e Polónia. China, Filipinas, Japão e Coreia estão a recuperar”.

Somatório de prémios

90

Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões conta com mais de 90 produtores associados

O ano corrente foi de algum alívio a nível da pandemia, mas muitos dos seus impactos mantiveram-se, afectando quase todos os sectores. No do vinho, uma das faces mais visíveis das restrições foi a dos cancelamentos e adiamentos dos concursos nacionais e internacionais que premeiam as melhores colheitas e produtores. Houve também os que se realizaram em formatos híbridos. “Nada está igual ao que era”, constata Jaime Quendera. A Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões, ainda assim, con-

ALEX GASPAR


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OSETUBALENSE

ALEX GASPAR

A direcção da Adega de Pegões é constituída por Mário Figueiredo (presidente), Maria Helena Oliveira e Carlos Pereira MÁRIO ROMÃO

Jaime Quendera mostra os prémios conquistados na recente edição do XXI Concurso de Vinhos da CVRPS, em que a Adega de Pegões foi a segunda casa mais premiada

Mesmo em período de pandemia, as vendas da Adega, que tem loja aberta ao público em Pegões, não desceram. A facturação cresceu cerca de 10%

seguiu ganhar medalhas de ouro na China, Hong Kong e Canadá, entre outros países, nos concursos aos quais concorreu. “Já ganhámos mais de 150 prémios nacionais e internacionais este ano”, confirma o gerente da empresa. Os mais recentes foram ganhos no XXI Concurso de Vinhos da Península de Setúbal: ao todo 11 medalhas, das quais seis de ouro e cinco de prata. A premiação traduziu-se num “balanço bastante positivo”, tal como vem sendo hábito para a Adega de Pegões no concurso promovido pela CVRPS, e no “reconhecimento do trabalho do vinho e na confirmação de que o caminho seguido é o

A região tem duas coisas que ninguém consegue retirar: vinhos de grande qualidade e preços acessíveis Jaime Quendera

correcto”, afirmou Jaime Quendera a O SETUBALENSE no final da gala de entrega de prémios, na Quinta de Monsanto, em Lisboa, dia 15 de Novembro. Os vinhos premiados com medalhas de ouro foram o Alto do Pina Reserva Fernão Pires, Verdelho e

Antão Vaz 2020 (branco), Adega de Pegões Grande Reserva 2017 (tinto), Encostas da Arrábida Reserva 2020 (tinto), Adega de Pegões Cabernet Sauvignon 2019 (tinto), Encostas da Arrábida Vinhas Velhas 2017 (tinto) e Adega de Pegões Touriga Nacional 2019 (tinto). Com me-

dalhas de prata foram distinguidos os vinhos Fontanário de Pegões Reserva 2016 (tinto), Adega de Pegões Colheita Selecionada 2020 (branco), Adega de Pegões Syrah 2018 (tinto), Vinhas de Pegões Syrah 2020 (tinto) e Sobreiro de Pegões 2020 (rosado).

Modernização Investimentos na produção apura qualidade A cooperativa, presidida por Mário Figueiredo e com Maria Helena Oliveira e Carlos Pereira nos lugares da Direcção, foi fundada em 1958 e nos últimos 15 anos levou a cabo uma estratégia de modernização dos sistemas de produção e estabilização financeira com o objectivo de melhorar a qualidade

dos vinhos produzidos. “Este ano terminámos um investimento grande em que ampliámos a nossa capacidade de fermentação e armazenamento em mais quatro milhões de litros, a juntar aos que já tínhamos. Também comprámos uma máquina que poucas adegas têm, para separar a parte sólida

da parte líquida dos vinhos”, esclarece o responsável. Pegões possui uma área vinícola de 1117 hectares que produzem em média 11.000.000 quilos de uva, sendo 70% tinta e 30% branca. Nas castas tintas produzidas predomina o Castelão (Periquita) com 65% da produção, e nas brancas Fernão Pires 40% e Moscatel 25%.


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PLÁSTICO DÁ LUGAR A FIBRAS NATURAIS

Navigator reforça aposta na preservação ambiental com nova linha de produtos para embalagem Submarca da solução recém-criada já foi adoptada para uso pelo Museu Cristiano Ronaldo e pelo Real Madrid, entre outros Mário Rui Sobral Acelerar a transição do uso do plástico para o de fibras naturais, sustentáveis, recicláveis e biodegradáveis é o objectivo da nova linha de produtos de embalagem (“packaging”) que a The Navigator Company lançou no início do mês, através da marca “gKraft”. A empresa, que detém um complexo industrial na Mitrena, Setúbal, aproveitou a entrada em vigor da nova legislação que proíbe os plásticos de utilização única, no passado dia 1, para oficializar o lançamento da marca. Este foi mais um passo no sentido de reforçar o “compromisso assumido com a sustentabilidade e preservação do Ambiente”, afirma a empresa. “A gKraft revela-se como a solução que garante a redução do recurso a materiais de origem fóssil, como é o caso da generalidade do plástico, optando por materiais de base renovável e biodegradável a partir da floresta – 'From Fossil to Forest' – permitindo assim a construção de um futuro sustentável”, justifica a Navigator, em comunicado. Ao mesmo tempo o grupo empresarial lembra que “os produtos de base florestal, particularmente os obtidos a partir de florestas plantadas, são fundamentais para a transição de uma economia linear e fóssil (hostil para o clima e, por isso, sem futuro) para uma bioeconomia circular sustentável, favorável para a natureza e neutra para o clima”. As novas soluções de embalagem foram criadas a pensar “nas necessidades específicas” dos segmentos industrial e retalho (alimentar, restauração, farmacêutico, vestuário e cosmética). A gKraft, avança a companhia,

“agrega três submarcas” – “A FLEX, pensada para o desenvolvimento de embalagens flexíveis destinadas à indústria alimentar, restauração e comércio farmacêutico; a BAG, destinada a embalagens para produtos de retalho (usada já por grandes marcas internacionais como Zara, Victoria Secret, Desigual, Nike, Museu Cristiano Ronaldo ou Real Madrid); e a BOX (focada em papel para caixas de cartão canelado), destinadas à indústria e ao retalho”. Embalagens “mais leves e com a mesma resistência” são assim conseguidas através desta “nova gama de papéis”, a qual, garante a Navigator, é “também mais segura e higiénica para o contacto com a pele e alimentos”. De resto,

Os produtos de base florestal são fundamentais para a transição para uma bioeconomia circular sustentável

a empresa sublinha que assegurou “a aprovação dos papéis para contacto alimentar junto do ISEGA, instituto alemão de certificação de produtos de embalagem, bem como junto do InnovHub em Milão”.

Segredo estava no eucalipto

Além disso, a nova marca “disponibiliza um selo de qualidade que poderá ser aplicado por todos os produtores que usarem o papel gKraft como matéria-prima”, adianta a companhia. “Este selo de qualidade é, no fundo, uma garantia única para o consumidor final, pois assegura que o produto que está a utilizar, sendo uma solução natural, reciclável e biodegradável, contribui para o aumento da fixação de carbono, produção de oxigénio, protecção da biodiversidade, fertilização do solo e para o combate às alterações climáticas”, explica. O Eucalyptus globulus é a espécie do eucalipto utilizado na produção do papel para estas embalagens. E é tida pela Navigator como “uma matéria-prima muito adequada”, já que constitui “uma alternativa quer às fibras longas do norte da Europa quer à utilização das embalagens de plástico”. Até há pouco tempo as características desta matéria-prima, para este efeito, eram desconhecidas, reconhece a empresa que até vai mais longe ao revelar que “são poucas as espécies florestais, [se é que existe mais alguma], com a [mesma] versatilidade e capacidade de exponenciar a qualidade de papéis tão diversos, como os higiénico-sanitários, impressão e escrita, decor, especiais para uso em filtros, sacos de chá, e agora também no segmento de embalagem”.

A gKraft agrega três submarcas: a FLEX (embalagens flexíveis), a BAG (para produtos de retalho) e a BOX (para caixas de cartão canelado)


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A utilização da fibra virgem do Eucalyptus globulus vem potenciar o uso eficiente de recursos

Ainda de acordo com a companhia, “a utilização da fibra virgem do Eucalyptus globulus vem potenciar o uso eficiente de recursos numa lógica de 'More With Less [mais com menos]'”. Ou seja, “permite que os mesmos metros quadrados de área florestal dêem origem a mais metros quadrados de sacos ou caixas de papel”. O que é possivel, primeiro por “a produtividade florestal do eucalipto ser superior (cinco vezes) à do pinheiro nórdico; segundo, por “exigir menor quantidade de madeira de eucalipto para a mesma quantidade de papel”. Outra vantagem prende-se com o facto de a morfologia desta espécie de eucalipto ser também “reconhecida por potenciar mais ciclos de reciclagem” comparativamente com outras fibras papeleiras, tal como demonstrado “em diversos estudos laboratoriais desenvolvidos em universidades japonesas e portuguesas e, ainda, pelo Instituto de Investigação da Floresta e Papel (RAIZ)”, frisa a Navigator, a concluir.

Marca gKraft significa 'força' e 'poder' aliados à espécie da matéria-prima usada na produção A Navigator descodifica também a designação da marca gKraft. “Utiliza o termo 'Kraft' que significa 'força' e 'poder' e remete para o processo de fabrico utilizado pela empresa, no qual as fibras obtidas têm melhores propriedades mecânicas e maior resistência”. Já o significado do “g” em “gKraft” remete “para a espécie – globulus – do eucalipto utilizado na produção do papel”. Mas também, acrescenta a empresa,

“para as várias características” que definem o novo produto: “good, green, game changer, guaranteed results, e growth. Este foi “mais um passo na inovação”, salienta a companhia que produz papéis para embalagem “há quase 20 anos”. Mas estas soluções começaram a ser desenhadas recentemente. A empresa aproveitou “o período de pandemia” para dinamizar “um programa de investigação, desenvolvimento e inovação,

liderado por uma equipa multidisciplinar, suportada pelo RAIZ”, o qual permitiu “tirar partido da especificidade da estrutura molecular e da morfologia das fibras de Eucalyptus globulus para o desenvolvimento de materiais papeleiros resistentes e sustentáveis”, explica a Navigator, que se assume como produtor integrado de floresta, pasta, papel, tissue e bioenergia.

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EXACT SYSTEMS PORTUGAL

Líder nacional tem como meta principal ampliar a representação no mundo FOTOS_DR

Empresa ligada à indústria automóvel pronta a enfrentar o mercado à escala global

Apesar da pandemia, a Exact Systems continua a ser líder de mercado em Portugal no seu sector José Costa

Luís Pestana A Exact Systems volta a figurar no ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal, consolidando o seu lugar entre as primeiras 200. Um resultado que nem a pandemia conseguiu ofuscar, disse a O SETUBALENSE José Costa, director-geral da empresa localizada em Palmela. “Apesar da pandemia, a Exact Systems continua a ser líder de mercado em Portugal no seu sector”, frisa. Esta liderança, aponta, “deve-se sobretudo ao trabalho conjunto da sua equipa junto dos nossos clientes. Pese embora a diminuição do mercado, a estabilidade financeira da companhia, acaba por dar indicações de segurança aos seus trabalhadores, sendo que esta estabilidade faz com que a equipa possa render sempre muito mais. Os nossos clientes sentem igualmente esse apoio, o que, tudo conjugado, se reflecte nos resultados”. Com o presente consolidado, os grandes objectivos para a Exact Systems, revela, estão bem identificados. “ A principal meta é ampliar a representação a nível mundial. Em relação à gestão ibérica, a grande meta no imediato é continuar com a expansão em Espanha, nomeadamente a abertura da delegação em Navarra, a implementação da delegação de Barcelona, que, devido à pandemia, decresceu bastante a sua posição no mercado. O grande objectivo é ampliar as delegações em Espanha de forma a cobrirmos o território espanhol da mesma forma que o fazemos em Portugal, ou seja, estarmos presentes em todos os locais onde exista indústria ligada ao sector automóvel. Em relação a Portugal, o maior objectivo é a diversificação do sector de actuação de forma a sermos mais fortes e resistentes no mercado”. Para a Exact Systems Portugal, especialista em soluções da qualidade, ou seja, selecção, reparação e inspecção de peças, consultoria e engenharia, para a indústria automóvel, electrónica e outras, tudo começou em 2004.

Empresa trabalha em soluções para a indústria automóvel

José Costa, directorgeral, da Exact Systems aponta o objectivo da diversificação da actividade em Portugal

“De facto a Empresa mãe, Exact Systems, foi criada em 2004. Em Portugal a QLS, empresa comprada pela Exact Systems em 2018, já actuava no mercado nacional desde 1996”, explica José Costa. O facto, continua, “de se ter automatizado bastante o seu funcionamento, bem como a criação de uma plataforma online de uso nas operações, que proporciona aos nossos clientes uma interactividade com os relatórios dos seus trabalhos e ainda a possibilidade de fazer toda a comunicação através da referida plataforma, são pilares muito importantes na alavancagem do nosso negócio”. Esta automatização vai mais longe ainda com o uso do software Sales Force nas Vendas, do software Primavera nos recursos humanos e ainda com o uso de um software próprio de facturação automática no departamento de finanças. Principalmente por todos estes

avanços operacionais, José Costa, afirma que a palavra crescimento continua a fazer parte do vocabulário da empresa. “É a base de todo o nosso trabalho. Focados na melhoria contínua, no fazer bem à primeira, de replicar em todos os nossos processos a mesma forma de trabalhar e de evitar o erro. É fundamental aprender com os erros de forma a não serem repetidos. Com esta atitude, só poderemos olhar o futuro com serenidade e esperança de continuarmos a crescer. Num mercado tão específico e concorrencial o director-geral da Exact Syustems aponta os principais factores a distinguem no mercado.”

O director-geral destaca a importância do foco no cliente.

“A proximidade ao cliente em primeiro lugar, o sentir de facto que somos parte da solução dos problemas dos nossos clientes e não mais um problema. A proximidade das chefias aos nossos trabalhadores, juntamente com a capacidade de resposta às necessidades do cliente, são factores preponderantes da diferenciação para a concorrência. Ainda mais importante é o facto de não querermos ser uma empresa com preços baixos, esse factor retira capacidade de resposta às empresas.”, refere José Costa.


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CENTESOL

SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES

A paixão pela conquista de novos mercados e desafios DR

Com 40 anos de existência, a Centesol tem uma posição e notoriedade sólidas na indústria da construção

Empresa localizada no Seixal figura na 290.ª posição do ranking das maiores empresas da região. Uma entrada directa

Luís Pestana

A Centesol faz parte do restrito leque de empresas que entraram directamente no ranking das 500 Maiores Empresas do distrito de Setúbal. A empresa localizada no Seixal figura na 290ª posição. Na análise a esta prestação, Marta Costa, administradora da Centesol, diz, a O SETUBALENSE, sentir um misto de satisfação e surpresa. “O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário, por isso, sinto-me, acima de tudo, afortunada por fazer parte de uma empresa cuja performance se destaca pelo seu empreendedorismo. É verdade que, depois de dois anos tão atípicos, qualquer resultado vem acompanhado de alguma surpresa mas, com ou sem tempestade, a Centesol mapeia-se sempre pelo foco, pela disciplina e pela paixão com que se empenha em conquistar novos mercados, novos desafios e novos objectivos. Assim, este triunfo deve-se essencialmente a um trabalho cuja identidade e estratégia são cada vez mais sólidas”. A Centesol actua nas áreas do comércio, compra, venda e revenda, e da construção civil. Desde a sua fundação em 1979, pelo espírito empreendedor de Manuel Ferreira da Costa, a Centesol tem mantido os valores culturais definidos pelo seu fundador, alicerçando a sua identidade e estratégia na tradição, experiência e aposta em novos objectivos, novos mercados e novos desafios, sempre mais ambiciosos, de modo a atingir patamares de excelência na qualidade e no desempenho. Qual o segredo para a longevidade da empresa num sector tão competitivo? Metas altas e total transparência, sem dúvida alguma. Claro que todas as outras características que mencionei anteriormente são

A Centesol existe há mais de 40 anos, tendo já edificado dezenas de prédios em vários pontos do país Marta Costa Este prédio, no concelho de Almada, é um dos muitos edifícios já construídos pela sociedade

fundamentais para a consolidação e longevidade da empresa mas o sucesso que tivemos por actuarmos junto dos nossos clientes sempre com total transparência e boa-fé serviu-nos de estímulo para fazer ainda mais e melhor. Estamos no final do ano de 2021, que balanço nos pode fazer nesta altura? O balanço é, naturalmente, bastante positivo.Se nos lembrarmos que o compromisso da Centesol é garantir e proporcionar a todos os clientes uma melhor qualidade de vida, então, esta posição conquistada mostra que estamos no bom caminho. Um caminho que assenta nos pilares da excelência da arquitetura eda qualidade dos materiaismas também da sustentabilidade. Cada

vez mais, é fundamental triar ideias que otimizem o desempenho energético e ambientalrecorrendo a novas tecnologias e materialidades que permitam minimizar e, se possível, eliminar o impacto ambiental. Essa foi, sem dúvida, uma meta que destacou o nosso posicionamento no mercado. O que distingue a Centesol no seu sector de actividade? Eu diria que nos distinguimos, fundamentalmente,pela experiência e pelas provas de competência dadas. A Centesol existe há mais de 40 anos, tem uma posição e uma notoriedade muito sólidas na indústria da construção civil, tendo já edificado dezenas de prédios e centenas de fogos habitacionais em vários pontos do país.Além disso, na Centesol

pautamo-nos pela integridade e pela ligação com os nossos clientes. Gostamos de criar laços e, depois de dois anos de pandemia nos terem privado de afetos, acredito que todos tomámos maior consciência do quão importante são as relações humanas.Talvez por isso, para a Centesola satisfação dos seus clientes é – e sempre foi – o principal objetivo.Juntamente a isso, a nossa preocupação, logo na fase de anteprojeto, com a sustentabilidade nas dimensões económica, social e ambiental faz também a diferença no mercado actual. Em termos de futuro, no imediato e no médio-prazo, o que perspectiva? O grande objectivo para a Centesol em 2022 será estreitar opostos.

Queremos aumentar os pontos fortes e diminuir os pontos fracos para, assim, eliminar tudo o que possa prejudicar a empresa e, consequentemente, alcançar uma posição ainda melhor no mercado. Queremos agarrar oportunidades que nos beneficiem, não só a curto prazo mas, principalmente, a médio e longo prazo, e escapar a ameaças decorrentes de fatores externos que possam afetar-nos, como foi o caso da ameaça mundial da Covid-19 que teve um forte impacto negativo em inúmeras empresas. Em suma, queremos olhar para o passado com orgulho, viver o presente com dinamismo e encarar o futuro com otimismo na esperança de fazer mais e melhor. Oferecer a melhor casa. Este é o nosso compromisso.


O SETUBALENSE 25 de Novembro de 2021

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO


500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

25 de Novembro de 2021 O SETUBALENSE


O SETUBALENSE 25 de Novembro de 2021

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

RANKING 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO Ranking

Empresa

Concelho

Número de empregados em 2020

Volume de Negócios em 2020

Volume de Negócios em 2019

Variação de Volume de Negócios (%)

Taxa de Exportação 2020

1

VOLKSWAGEN AUTOEUROPA, LDA

Palmela

5 417

2 833 211 414 €

3 737 089 643 €

-24,19%

2 546 217 857 €

2

THE NAVIGATOR COMPANY, S.A.

Setúbal

515

1 886 063 068 €

2 422 451 231 €

-22,14%

1 147 231 081 €

3

INFRAESTRUTURAS DE PORTUGAL, S.A.

Almada

3 350

1 021 798 000 €

1 319 954 921 €

-22,59%

4

MIDSID - SOCIEDADE PORTUGUESA DE DISTRIBUIÇÃO S.A.

5

NAVIGATOR PAPER SETÚBAL, S.A.

6 7

Alcochete

322

613 752 735 €

602 192 902 €

1,92%

Setúbal

445

483 664 978 €

569 858 413 €

-15,13%

REPSOL POLÍMEROS, UNIPESSOAL LDA

Sines

560

447 372 111 €

645 316 772 €

-30,67%

435 242 347 €

SN SEIXAL - SIDERURGIA NACIONAL, S.A.

Seixal

386

419 012 003 €

448 901 222 €

-6,66%

260 937 392 €

8

ALDI PORTUGAL - SUPERMERCADOS, LDA.

Montijo

2 217

358 479 663 €

294 392 014 €

21,77%

140 958 €

9

MEGAÇO - PRODUTOS SIDERURGICOS S.A.

Palmela

3

288 070 385 €

270 526 227 €

6,49%

41 870 150 €

10

INDORAMA VENTURES PORTUGAL PTA, UNIPESSOAL LDA

262 566 356 €

11

BENTELER - INDUSTRIA DE COMPONENTES PARA AUTOMÓVEIS, LDA.

12

Sines

143

271 969 938 €

418 294 251 €

-34,98%

Palmela

376

247 200 812 €

338 021 343 €

-26,87%

1 652 317 €

LUSOSIDER - AÇOS PLANOS, S.A

Seixal

233

215 283 378 €

210 014 750 €

2,51%

66 830 433 €

114

-25,54%

13

NAVIGATOR PULP SETÚBAL, S.A.

Setúbal

14

SECIL-COMPANHIA GERAL DE CAL E CIMENTO S.A.

Setúbal

201 295 610 €

270 352 860 €

188 632 378 €

215 935 970 €

3 599 € 51 355 584 €

15

COCA-COLA EUROPACIFIC PARTNERS PORTUGAL, UNIPESSOAL LDA

Setúbal

392

175 557 714 €

213 392 735 €

-17,73%

16

HOSPITAL GARCIA DE ORTA, E.P.E.

Almada

2 851

134 217 893 €

151 914 554 €

-11,65%

21 626 517 €

17

VANPRO - ASSENTOS, LDA.

Palmela

419

130 686 439 €

184 409 156 €

-29,13%

88 413 €

18

MONTE D'ALVA - ALIMENTAÇÃO, S.A.

Montijo

770

130 019 179 €

127 576 151 €

1,91%

7 381 235 €

19

GONVARRI - PRODUTOS SIDERURGICOS, S.A

Setúbal

100

118 673 192 €

139 794 499 €

-15,11%

2 460 322 €

20

SLEM - SOCIEDADE LUSO-ESPANHOLA DE METAIS, LDA

Palmela

74

110 269 268 €

140 814 902 €

-21,69%

28 697 293 €

21

RIBEIROS - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS, IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO, S.A

Montijo

82

104 679 937 €

90 691 223 €

15,42%

11 576 660 €

22

LISNAVE - ESTALEIROS NAVAIS, S.A.

Setúbal

159

94 219 010 €

71 288 146 €

32,17%

87 868 677 €

23

PSA - SINES - TERMINAIS DE CONTENTORES, S.A

24

SGL COMPOSITES, S.A.

25

LUSOSIDER - PROJECTOS SIDERÚRGICOS S.A.

26

CONTINENTAL TEVES PORTUGAL - SISTEMAS DE TRAVAGEM, LDA.

Sines

200

92 129 807 €

82 103 647 €

12,21%

Barreiro

296

74 785 363 €

95 394 561 €

-21,60%

Seixal

1

72 553 194 €

71 420 220 €

1,59%

57 597 285 €

Palmela

299

71 370 438 €

131 791 043 €

-45,85%

71 079 030 €

73 401 834 €

27

DOIS LADOS - DISTRIBUIÇÃO TABACOS E BEBIDAS, S.A

Seixal

49

71 326 727 €

77 458 723 €

-7,92%

28

SAMVARDHANA MOTHERSON PEGUFORM AUTOMOTIVE TECHNOLOGY PORTUGAL, S.A

Palmela

451

70 019 803 €

87 522 447 €

-20,00%

256 983 €

29

CARMONTI - INDÚSTRIA DE CARNES DO MONTIJO S.A.

Montijo

203

69 832 200 €

66 858 424 €

4,45%

2 370 609 €

30

LUSOPONTE - CONCESSIONÁRIA PARA A TRAVESSIA DO TEJO, S.A.

Montijo

130

67 902 028 €

84 809 424 €

-19,94%

31

HEMPEL (PORTUGAL) S.A.

Palmela

149

67 892 069 €

64 267 571 €

5,64%

32

GARCIAS, S.A.

Alcochete

318

67 819 235 €

85 845 178 €

-21,00%

4 060 387 €

33

RAPORAL S.A.

Montijo

284

65 027 437 €

80 121 835 €

-18,84%

13 680 300 €

34

BUNGE IBÉRICA PORTUGAL S.A.

Almada

6

64 736 062 €

55 014 268 €

17,67%

1 832 787 €

35

CENTRO DE RECICLAGEM DE PALMELA, S.A.

Palmela

48

56 192 437 €

45 612 137 €

23,20%

155 920 €

36

NAVIGATOR FOREST PORTUGAL, S.A.

Setúbal

52 680 910 €

65 460 981 €

-19,52%

3 139 €

37

ADUBOS DEIBA - COMERCIALIZAÇÃO DE ADUBOS, LDA.

Setúbal

49

47 668 614 €

46 985 649 €

1,45%

7 834 602 €

38

ARMASUL - DISTRIBUIDOR DE MATERIAIS ELÉCTRICOS, S.A

Seixal

133

46 836 675 €

46 809 567 €

0,06%

10 098 696 €

39

EURORESINAS - INDÚSTRIAS QUÍMICAS, S.A.

Sines

80

46 214 081 €

55 400 243 €

-16,58%

15 978 464 €

40

SGS CAR - SOCIEDADE DE COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS LDA

Palmela

141

44 921 353 €

63 456 476 €

-29,21%

Almada

1 751

44 499 622 €

47 162 393 €

-5,65%

Sines

181

44 465 183 €

46 242 182 €

-3,84%

41

TELEPIZZA PORTUGAL - COMERCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A.

42

APS - ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DE SINES E DO ALGARVE, S.A.

56 804 815 €

684 766 €

43

FAURECIA SISTEMAS DE INTERIOR DE PORTUGAL-COMP. P/AUTOMÓVEIS, UNIP.LDA

Palmela

429

41 892 311 €

57 370 975 €

-26,98%

44

BIO 2 - REPRESENTAÇÕES E COMÉRCIO DE PRODUTOS AGRO-PECUÁRIOS, S.A

Palmela

63

41 609 110 €

35 494 844 €

17,23%

3 210 854 €

45

KWD PORTUGAL, UNIPESSOAL, LDA

Palmela

179

41 501 787 €

52 363 002 €

-20,74%

3 877 420 €

46

ETERMAR - ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A.

Setúbal

298

40 652 700 €

43 494 246 €

-6,53%

4 743 681 €

47

REN ATLÂNTICO, TERMINAL DE GNL, S.A

Sines

30

40 408 316 €

42 178 270 €

-4,20%

48

SEAT CENTER ARRÁBIDA - AUTOMÓVEIS, LDA

Setúbal

26

40 367 748 €

65 513 866 €

-38,38%

49

TST - TRANSPORTES SUL DO TEJO, S.A.

Almada

990

39 075 344 €

46 833 361 €

-16,57%

50

J.C. COIMBRA II - DISTRIBUIÇÃO, S.A.

Setúbal

32

37 326 330 €

44 851 881 €

-16,78%

51

AMCOR FLEXIBLES NEOCEL - EMBALAGENS, UNIPESSOAL, LDA

Palmela

164

36 721 349 €

36 864 424 €

-0,39%

33 996 158 €

52

URBEXPANSÃO, LDA

Montijo

4

34 740 269 €

15 595 190 €

122,76%

34 685 008 € 17 096 355 €

53

CROWN CORK & SEAL DE PORTUGAL - EMBALAGENS, S.A

Alcochete

222

34 542 208 €

31 641 708 €

9,17%

54

CASA ERMELINDA FREITAS - VINHOS S.A.

Palmela

113

34 274 240 €

28 402 707 €

20,67%

55

SAS AUTOSYSTEMTECHNIK DE PORTUGAL - UNIPESSOAL, LDA

Palmela

187

33 747 319 €

44 892 088 €

-24,83%

56

TABACOS MANROC, LDA

Setúbal

31

33 550 268 €

35 370 015 €

-5,14% -6,10%

18 879 477 €

20 097 060 €

512 887 €

57

FERTAGUS - TRAVESSIA DO TEJO TRANSPORTES, S.A

Almada

171

33 455 922 €

35 630 783 €

58

ATM - ASSISTÊNCIA TOTAL EM MANUTENÇÃO, S.A

Barreiro

522

32 758 769 €

31 161 939 €

5,12%

59

V. LUCAS - COMÉRCIO DE COMBÚSTIVEIS, LDA

Seixal

217

32 416 364 €

37 376 425 €

-13,27%

60

PORCSADO, ORGANIZAÇÃO DE PRODUTORES EM SUINICULTURA, LDA

Santiago do Cacém

2

32 239 271 €

24 148 933 €

33,50%

61

SN TRANSFORMADOS, S.A.

Seixal

37

32 054 671 €

36 696 266 €

-12,65%

62

ENERFUEL, S.A.

Sines

19

29 605 556 €

24 796 831 €

19,39%

Alcochete

154

29 592 844 €

25 272 146 €

17,10%

Sines

23

29 122 188 €

39 841 548 €

-26,90%

Santiago do Cacém

13

26 562 990 €

25 047 816 €

6,05%

Setúbal

68

26 186 941 €

24 468 375 €

7,02%

16 197 908 €

Seixal

70

26 141 528 €

26 677 776 €

-2,01%

1 482 203 €

25 461 841 €

21 835 964 €

16,61%

63

LOGISTA, TRANSPORTES, TRANSITÁRIOS E PHARMA, UNIPESSOAL, LDA

64

INDORAMA VENTURES PORTUGAL UTILITY, UNIPESSOAL LDA

65

ASLA - AGRUPAMENTO DE SUINICULTORES DO LITORAL ALENTEJANO, S.A.

66

LALLEMAND IBÉRIA, S.A

67

ALTER, S.A.

68

ENERPULP - COGERAÇÃO ENERGÉTICA DE PASTA, S.A

Setúbal

69

RESIBRAS - COMPANHIA PORTUGUESA DE RESINAS PARA ABRASIVOS, S.A.

Palmela

33

25 018 276 €

25 770 732 €

-2,92%

70

AMARSUL - VALORIZAÇÃO E TRATAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS, S.A

Moita

270

24 927 414 €

17 527 495 €

42,22%

71

PETROCONDE - COMBUSTÍVEIS, LDA

Montijo

69

24 673 963 €

29 580 487 €

-16,59%

72

LABORSINES - EMPRESA DE TRABALHO PORTUÁRIO, UNIPESSOAL, LDA

Sines

841

24 024 689 €

19 719 126 €

21,83%

73

LUSOSIDER IBERICA, SA

Seixal

23 419 194 €

25 204 545 €

-7,08%

74

CONCREMAT - PREFABRICAÇÃO E OBRAS GERAIS, S.A.

Palmela

38

23 114 655 €

24 244 469 €

-4,66%

23 014 664 €

22 071 068 €

95

22 760 906 €

26 974 972 €

75

COOPERATIVA AGRÍCOLA DE SANTO ISIDRO DE PEGÕES, CRL.

Montijo

76

MULTIAUTO - SOCIEDADE DE COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, S.A

Setúbal

77

POLIOCOMBUSTÍVEIS, LDA

78

TRANSGRUA - TRANSPORTES, REPRESENTAÇÕES E ALUGUER DE EQUIPAMENTOS, S.A

79

LAUAK AEROSTRUCTURES SETÚBAL, LDA

80

ECOMETAIS - SOCIEDADE DE TRATAMENTO E RECICLAGEM, S.A.

81

PINOPINE - PRODUTOS QUÍMICOS, S.A.

461 969 €

10 664 € 3 185 635 €

13 380 617 €

15 671 948 € 4 097 658 €

-15,62%

Seixal

93

22 355 625 €

25 245 783 €

-11,45%

Alcochete

282

22 268 958 €

34 773 787 €

-35,96%

917 312 €

Setúbal

357

22 186 008 €

35 828 511 €

-38,08%

19 808 437 €

Seixal

13

21 491 867 €

21 707 479 €

-0,99%

532 301 €

Alcácer do Sal

80

21 170 929 €

23 486 334 €

-9,86%

19 194 085 €

82

TANQUELUZ - IMPORT., EXPORT. E COMÉRCIO DE MATERIAIS ELÉCTRICOS, S.A.

Montijo

150

20 949 109 €

20 964 248 €

-0,07%

83

BACALHÔA, VINHOS DE PORTUGAL, S.A.

Setúbal

102

20 805 153 €

25 043 704 €

-16,92%

5 196 957 €

84

DAWN FOODS PORTUGAL, S.A.

Palmela

77

20 621 019 €

28 144 816 €

-26,73%

13 631 977 € 7 108 €

85

ENTREPOSTO SETÚBAL - COMÉRCIO DE VIATURAS E MÁQUINAS, S.A

Almada

57

19 353 036 €

24 028 391 €

-19,46%

86

SETGÁS - SOCIEDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL, S.A

Almada

35

18 926 436 €

21 736 393 €

-12,93%

87

JOSÉ MARIA DA FONSECA VINHOS, S.A.

Setúbal

121

18 673 034 €

19 584 080 €

-4,65%

10 740 492 €

88

DAGOL - REPRESENTAÇÕES DE MATERIAIS CONSTRUÇÃO ARTIGOS DECORAÇÃO, LDA

Sesimbra

41

18 365 443 €

15 151 596 €

21,21%

3 163 770 €

89

J.SOBRAL & FILHOS, LDA

Montijo

16

18 219 849 €

17 186 020 €

6,02%

105 065 €

90

SAICA NATUR PORTUGAL, LDA

Alcochete

75

17 845 498 €

16 851 933 €

5,90%

11 540 513 € 38 258 €

91

SAPEC - QUÍMICA, S.A

Setúbal

44

17 801 697 €

23 630 369 €

-24,67%

92

ALVARO COVELO & PINTO, LDA

Barreiro

49

17 708 358 €

18 562 621 €

-4,60%

9 582 €

93

AMBIGROUP RECICLAGEM, S.A.

Seixal

87

17 592 216 €

16 577 207 €

6,12%

5 829 085 €

94

SIMARSUL - SANEAMENTO DA PENÍNSULA DE SETÚBAL, S.A.

Sesimbra

99

17 573 853 €

16 654 561 €

5,52%

95

GYPFOR - GESSOS LAMINADOS, S.A.

Sines

55

17 523 935 €

17 413 234 €

0,64%

11 381 809 €

96

INTERGADOS - COMERCIALIZAÇÃO, INTEGRAÇÃO E PRODUÇÃO DE ANIMAIS, S.A.

Montijo

131

17 384 727 €

18 914 001 €

-8,09%

1 493 624 €

97

FORUM ALMADA II S.A.

Almada

17 280 000 €

17 280 000 €

0,00%

98

ÁGUAS DO SADO - CONCESSIONÁRIA SIST.ABAST.AGUAS SANEAMENTO SETÚBAL,S.A

99

MANUEL GONZALEZ MARTINEZ & FILHOS, S.A.

100

MONTIJODIS - SOCIEDADE DE DISTRIBUIÇÃO, S.A.

Setúbal

131

16 950 264 €

16 567 445 €

2,31%

Alcochete

41

16 577 989 €

20 939 399 €

-20,83%

Montijo

86

16 497 840 €

17 427 595 €

-5,33%

63 697 €


25 de Novembro de 2021 O SETUBALENSE

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

Ranking

Empresa

101

ALIRAÇÕES - RAÇÕES PARA ANIMAIS, S.A.

102

MALTIBERICA - SOCIEDADE PRODUTORA DE MALTE, S.A

Concelho

Número de empregados em 2020

Alcochete

30

Palmela

14

Volume de Negócios em 2020

Volume de Negócios em 2019

Variação de Volume de Negócios (%)

Taxa de Exportação 2020

16 172 159 €

13 067 601 €

23,76%

416 678 €

16 129 480 €

17 658 968 €

-8,66%

2 261 917 €

-1,56%

103

LINDE - MATERIAL HANDLING IBERICA, S.A - SUCURSAL EM PORTUGAL

Alcochete

77

16 097 633 €

16 353 243 €

104

SERVILIMPE - LIMPEZAS TÉCNICAS MECANIZADAS, S.A

Montijo

1 814

16 038 719 €

15 735 976 €

1,92%

105

CODIMETAL INDUSTRIES, S.A.

Palmela

59

16 025 450 €

17 122 851 €

-6,41%

6 789 628 €

106

HERDADE DA COMPORTA - ACTIVIDADES AGRO SILVÍCOLAS E TURÍSTICAS, S.A.

Alcácer do Sal

28

16 007 546 €

15 068 736 €

6,23%

295 467 €

107

SOPAC - SOCIEDADE PRODUTORA DE ADUBOS COMPOSTOS, S.A.

Setúbal

106

15 796 939 €

14 621 726 €

8,04%

108

C.A.T. - COMPANHIA DE AFRETAMENTOS E DE TRANSPORTES S.A.

Setúbal

74

15 542 782 €

19 482 429 €

-20,22%

3 537 289 €

109

CARMONA - SOCIEDADE DE LIMPEZA E TRATAMENTO DE COMBUSTÍVEIS, S.A.

Setúbal

100

15 474 622 €

16 710 909 €

-7,40%

1 800 670 €

110

SOCIEDADE INDUSTRIAL ALENTEJO E SADO, S.A.

Santiago do Cacém

53

15 361 387 €

15 816 384 €

-2,88%

2 364 €

111

TFUEL, UNIPESSOAL LDA

Almada

37

15 015 603 €

15 537 581 €

-3,36%

112

NORDIGAL - INDUSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO ALIMENTAR, S.A.

Seixal

206

14 971 274 €

20 680 007 €

-27,61%

113

TRANSPORTES OS TRES MOSQUETEIROS LDA

Sines

225

14 967 295 €

16 072 875 €

-6,88%

114

SAFETYKLEEN PORTUGAL - SOLVENTES E GESTÃO DE RESIDUOS, S.A

Palmela

97

14 826 501 €

14 698 762 €

0,87%

4 176 €

115

RARI - CONST. METÁLICAS ENGENHARIA PROJ. SOLUÇÕES INDUSTRIAIS, S.A

Moita

165

14 823 612 €

16 531 270 €

-10,33%

5 992 324 €

116

TIGER PORTUGAL, S.A.

Almada

349

14 798 958 €

25 857 787 €

-42,77%

117

GLOBALTEMP - EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO, S.A.

Seixal

180

14 620 130 €

18 462 713 €

-20,81%

830 698 €

118

MOFARPEIXE - COMÉRCIO DE PEIXE, LDA

Setúbal

33

14 552 910 €

14 075 362 €

3,39%

3 275 699 €

Santiago do Cacém

60

14 427 466 €

14 736 234 €

-2,10%

Moita

42

14 280 040 €

17 036 161 €

-16,18%

8 041 420 €

119

ÁGUAS DE SANTO ANDRÉ, S.A.

120

IMPORQUÍMICA - INDÚSTRIA PORTUGUESA DE PRODUÇÃO QUÍMICA, S.A

121

REGINACORK - INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DE CORTIÇA S.A.

Palmela

65

14 213 682 €

14 858 555 €

-4,34%

5 333 894 €

122

SADOPORT - TERMINAL MARÍTIMO DO SADO, S.A

Setúbal

13

14 095 971 €

11 476 522 €

22,82%

9 179 972 €

123

PETROASSIST - ENGENHARIA E SERVIÇOS, S.A.

Seixal

180

13 971 841 €

13 307 784 €

4,99%

436 641 €

124

BLACKTARGET LDA

Barreiro

43

13 902 064 €

16 540 130 €

-15,95%

125

A-VISION PEOPLE - EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO, UNIPESSOAL LDA

Palmela

940

13 693 636 €

16 964 644 €

-19,28%

126

INTROSYS - INTERGRATION FOR ROBOTIC SYSTEMS - INT.SIST. ROBÓTICOS, S.A

Palmela

143

13 391 831 €

25 469 389 €

-47,42%

127

SODISOBREDA - SUPERMERCADOS, LDA.

Almada

68

13 305 617 €

13 401 792 €

-0,72%

128

EUROBATATA - COMÉRCIO PRODUTOS ALIMENTARES, LDA

Palmela

56

13 100 751 €

17 502 527 €

-25,15%

129

MUNDIMAT, S.A.

Palmela

168

12 919 692 €

13 419 266 €

-3,72%

130

IMPERALUM - SOCIEDADE COMERCIAL REVESTIMENTOS IMPERMEABILIZAÇÕES, S.A

131

EXTRACO CONSTRUCCIONS E PROXECTOS SOCIEDAD ANONIMA - SUC. EM PORTUGAL

Montijo

50

12 906 766 €

12 177 546 €

5,99%

Alcochete

39

12 872 285 €

5 021 904 €

156,32%

8 298 672 € 858 867 € 503 280 €

132

PALMELALIMENTAR - ARMAZENISTA DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A

Palmela

45

12 871 209 €

10 630 051 €

21,08%

1 887 463 €

133

JOSÉ MARIA DA FONSECA II - DISTRIBUIÇÃO, LDA

Setúbal

14

12 835 223 €

12 860 045 €

-0,19%

89 341 €

134

CONSTRUTORA RODRIGUES & MONTEIRO, LDA

Sesimbra

57

12 825 187 €

12 363 491 €

3,73%

135

AICEP GLOBAL PARQUES - GESTÃO DE ÁREAS EMPRESARIAIS E SERVIÇOS, S.A

136

BYSAT II, S.A.

137

ACEDE - EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO, S.A.

138

BOTELHOS, LDA.

139

SGR - SOCIEDADE GESTORA DE RESÍDUOS, S.A.

140 141

Sines

29

12 755 521 €

12 300 682 €

3,70%

300 €

Palmela

151

12 720 341 €

10 696 625 €

18,92%

4 281 540 € 765 273 €

Barreiro

942

12 527 687 €

17 112 216 €

-26,79%

Santiago do Cacém

32

12 191 907 €

13 046 728 €

-6,55%

19 699 €

Seixal

54

12 137 796 €

12 142 211 €

-0,04%

7 010 225 €

AVE - GESTÃO AMBIENTAL E VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA, S.A.

Montijo

10

12 019 455 €

11 392 561 €

5,50%

2 465 217 €

NAVIGATOR PARQUES INDUSTRIAIS, S.A.

Setúbal

11 832 120 €

11 837 907 €

-0,05%

142

TRANSPORTES GAMA, S.A.

Seixal

139

11 803 542 €

12 876 290 €

-8,33%

4 437 441 €

143

CAT LC - AFRETAMENTOS E LOGÍSTICA CARGO, UNIPESSOAL, LDA

Palmela

27

11 247 941 €

12 476 644 €

-9,85%

6 019 086 €

144

PINHALSODI - SUPERMERCADOS, LDA

Palmela

60

11 247 927 €

11 168 246 €

0,71%

145

SMP - CONSTRUÇÕES, LDA

Almada

3

11 233 095 €

146

SOCIEDADE EUROPEIA DE ARROZ SEAR, S.A.

Santiago do Cacém

20

11 230 616 €

6 446 293 €

74,22%

147

JOÃO MANUEL PIEDADE CORREIA, LDA

Moita

22

11 172 911 €

8 456 365 €

32,12%

7 106 517 €

148

ARSENAL DO ALFEITE, S.A.

Almada

445

11 172 680 €

15 939 886 €

-29,91%

2 261 506 € 1 047 867 €

5 887 812 €

149

CMN - MANUTENÇÃO INDUSTRIAL E NAVAL, CONSERVAÇÃO E SERVIÇOS, LDA

Seixal

333

10 945 829 €

12 460 351 €

-12,15%

150

CASO - CENTRO DE ABATE DE SUÍNOS DO OESTE, S.A.

Montijo

40

10 942 628 €

7 099 427 €

54,13%

7 110 416 €

151

TECNO-PAN, S.A.

Almada

20

10 909 603 €

10 569 228 €

3,22%

1 072 364 €

152

INTERSUL DISTRIBUIÇÃO, LDA

Seixal

9

10 909 214 €

153

ICOPA - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A.

Palmela

44

10 903 616 €

13 521 852 €

-19,36%

154

JOSE RODRIGUES MIRCO (HERDEIROS), LDA.

Almada

54

10 881 669 €

13 273 736 €

-18,02%

Sesimbra

28

10 738 861 €

9 322 217 €

15,20%

Sines

57

10 438 101 €

11 650 244 €

-10,40%

Palmela

713

10 418 862 €

8 058 267 €

29,29%

Seixal

40

10 336 727 €

14 300 834 €

-27,72% -34,58%

155

FRANCISCO DIAS LOPES & FILHOS LDA

156

SODIVICENTINA - SUPERMERCADOS, LDA

157

ELITECOFRA - CONSTRUÇÃO, LDA

158

AUTO MONUMENTAL DE ALMADA, LDA.

Alcochete

1 348 458 € 299 298 €

114 570 €

159

FREEPORT LEISURE (PORTUGAL), SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA

10 267 683 €

15 694 150 €

160

MÓVEIS E MATERIAIS PARA DECORAÇÃO E CONSTRUÇÃO CIVIL - QUINTÃO LDA

Seixal

35

10 258 905 €

10 822 518 €

-5,21%

34 928 €

161

CATREFINING, UNIPESSOAL LDA

Seixal

10

10 244 084 €

3 985 779 €

157,02%

9 775 271 € 18 800 €

162

BIOFLORESTAL, S.A

Alcácer do Sal

41

10 220 216 €

8 415 461 €

21,45%

163

COMPLETA SIMETRIA, UNIPESSOAL LDA

Montijo

29

10 192 561 €

11 155 572 €

-8,63%

164

AUTOTRANS EXPRESS, LDA

Palmela

78

10 071 503 €

12 618 508 €

-20,18%

2 897 938 €

165

PRIMOHORTA - SOCIEDADE DE PRODUTORES DE HORTÍCOLAS, LDA

Montijo

37

10 068 879 €

12 312 293 €

-18,22%

1 986 392 €

166

METALOMECANICA 3 TRIANGULOS, LDA

Palmela

141

9 950 943 €

9 440 174 €

5,41%

875 431 €

167

CONCRETOPE - FÁBRICA DE BETÃO PRONTO S.A

Almada

60

9 933 201 €

9 371 427 €

5,99%

168

ATLANTIC SPARE PARTS, UNIPESSOAL LDA

169

PRENSO - METAL, LDA

170

OVO SOLUTIONS - SOLUÇÕES AMBIENTAIS, S.A

171

RAMOS & PEREIRA, LDA.

172

DELADUBOS - ARMAZENAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO DE ADUBOS,LDA.

173

SANTOS & OLIVEIRA, LDA.

174

SCHNELLECKE LOGISTICS PORTUGAL, UNIPESSOAL LDA

Palmela

26

9 921 224 €

7 884 117 €

25,84%

9 899 211 €

Alcochete

100

9 918 106 €

12 700 447 €

-21,91%

3 172 403 €

Palmela

57

9 910 696 €

11 774 874 €

-15,83%

946 213 €

Sines

76

9 861 221 €

13 566 704 €

-27,31%

Setúbal

2

9 610 445 €

13 487 271 €

-28,74%

Almada

19

9 493 133 €

9 231 601 €

2,83%

18 124 €

Palmela

218

9 486 108 €

8 165 105 €

16,18%

61 452 €

85 917 €

175

FEREXCEL - IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL, LDA

Seixal

25

9 485 646 €

176

STAND JASMA - BICICLETAS E ACESSÓRIOS, S.A.

Seixal

14

9 456 135 €

6 255 526 €

51,16%

2 992 188 € 1 149 128 €

177

MACHRENT, S.A.

Palmela

43

9 421 447 €

10 626 888 €

-11,34%

191 254 €

178

INTERALCACER - SUPERMERCADOS, LDA

Alcácer do Sal

52

9 392 322 €

9 264 375 €

1,38% -4,47%

179

TRAVOFINO - INDUSTRIA DE CARNES , LDA

Palmela

30

9 376 794 €

9 815 357 €

180

LISNAVEYARDS - NAVAL SERVICES, LDA.

Setúbal

272

9 357 704 €

8 673 034 €

7,89%

181

SOARVAMIL - SOCIEDADE DE AREIAS VALE DE MILHAÇOS, LDA

Seixal

28

9 333 125 €

6 959 906 €

34,10%

182

A. C. NUNES, SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA

Sines

53

9 312 171 €

3 065 856 €

203,74% 6,30%

84 €

183

INTERVEDROS - SUPERMERCADOS, LDA

Moita

56

9 282 464 €

8 732 694 €

184

BRANDSWEET - ADITIVOS ALIMENTARES, LDA

Barreiro

11

9 267 837 €

8 121 515 €

14,11%

2 727 865 €

185

IB TRADING, LDA

Montijo

9 267 775 €

10 379 899 €

-10,71%

38 774 €

186

ASCENDUM AGRO - EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS, S.A.

Palmela

6

9 247 151 €

9 541 741 €

-3,09%

187

MAREDEUS PORTUGAL, UNIPESSOAL, LDA

Santiago do Cacém

197

9 209 236 €

8 726 492 €

5,53%

188

JOSE JOAQUIM MAYER DE OLIVEIRA, LDA

Montijo

6

9 134 321 €

11 019 599 €

-17,11%

189

FABORY PORTUGAL - PARAFUSARIA E MONTAGEM INDUSTRIAL, UNIPESSOAL, LDA

Seixal

65

9 096 892 €

10 427 376 €

-12,76%

190

BAÍA DO TEJO, S.A.

Barreiro

69

9 076 662 €

8 610 527 €

5,41%

8 682 507 € 775 755 €

191

REBOLA & FILHO, LDA.

Barreiro

22

9 018 337 €

10 397 341 €

-13,26%

192

TERRA FÉRTIL - GESTÃO E VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS, S.A

Setúbal

13

9 016 504 €

9 230 110 €

-2,31%

193

A. CENTAZZI, LDA

Seixal

58

9 007 453 €

8 758 069 €

2,85%

97 906 €

194

EXACT SYSTEMS, UNIPESSOAL LDA

Palmela

143

8 977 652 €

11 146 353 €

-19,46%

4 399 864 €

195

MECAHERS AERONAUTICA, UNIPESSOAL LDA

196

TALENTS THRONE, LDA

Setúbal

208

8 860 845 €

11 341 947 €

-21,88%

8 765 697 €

Alcochete

3

8 768 262 €

6 446 131 €

36,02%

6 849 283 €

197

NAVIGATOR BRANDS, S.A.

Setúbal

549

8 766 883 €

101 687 942 €

-91,38%

198

IMPORTANTALTURA - UNIPESSOAL LDA

Sesimbra

31

8 709 242 €

24 501 410 €

-64,45%

199

MANUEL MARINHO, LDA.

Sesimbra

12

8 648 051 €

9 849 347 €

-12,20%

200

MANUEL PATRÍCIO - PRODUTOS ALIMENTARES, LDA.

Montijo

26

8 637 381 €

8 325 774 €

3,74%

507 257 €


3304

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

3141

O SETUBALENSE 25 de Novembro de 2021


500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

25 de Novembro de 2021 O SETUBALENSE


O SETUBALENSE 25 de Novembro de 2021

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

RANKING 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO Ranking

Empresa

Concelho

201

VIOUTLETS VILA DO CONDE, UNIPESSOAL LDA

202

ALTAY - ENVIROMENTAL EXCHANGE, LDA

Setúbal

203

FALÉSIA DA CHARNECA - SOCIEDADE DE DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO S.A

Almada

204

STATIONGER, LDA

205

INDUSTRIAS LACTEAS ASTURIANAS, S.A.

206

FERTINAGRO PORTUGAL - FERTILIZANTES, LDA

207

IMASA INGENIERÍA Y PROYECTOS, S.A. SUCURSAL EM PORTUGAL

208 209

Número de empregados em 2019

Alcochete 5

Volume de Negócios em 2019

Volume de Negócios em 2018

Variação de Volume de Negócios (%)

8 630 594 €

14 680 087 €

-41,21%

8 581 641 €

4 611 263 €

86,10%

Taxa de Exportação 2019

8 572 393 €

8 548 000 €

Almada

24

8 536 155 €

9 760 574 €

-12,54%

Alcochete

23

8 527 910 €

11 812 738 €

-27,81%

83 973 €

Montijo

24

8 462 543 €

7 635 958 €

10,82%

77 451 €

Sines

37

8 453 995 €

6 908 631 €

22,37%

LABOCENTRO - LABORATÓRIO DA PORTELA, S.A.

Palmela

48

8 333 787 €

4 264 864 €

95,41%

KAUTEX TEXTRON PORTUGAL - PRODUTOS PLÁSTICOS, SOCIEDADE UNIPESSOAL LDA

Palmela

1

8 305 959 €

13 982 299 €

-40,60%

210

FIT - FOMENTO DA INDUSTRIA DO TOMATE, S.A.

Palmela

55

8 301 009 €

9 107 388 €

-8,85%

211

PIKOLIN LUSITANA - FÁBRICA DE ARTIGOS DE DESCANSO, LDA.

Seixal

16

8 221 849 €

9 376 138 €

-12,31%

212

TREI REAL ESTATE PORTUGAL, LDA

Setúbal

5

8 206 288 €

8 288 713 €

-0,99%

213

NELSON LOPES - CONSTRUÇÕES E PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA, UNIPESSOAL LDA

Seixal

2

8 202 833 €

1 068 333 €

667,82%

214

ARTUR & GUERREIRO, S.A.

Seixal

35

8 142 057 €

8 432 976 €

-3,45%

215

REBOPORT - SOCIEDADE PORTUGUESA DE REBOQUES MARÍTIMOS, S.A

Sines

79

8 118 197 €

8 851 592 €

-8,29%

216

INTERMONTIJO - SUPERMERCADOS, LDA

Montijo

59

8 077 229 €

8 717 758 €

-7,35%

217

SOTECNO GAIO, S.A.

Almada

63

8 058 403 €

5 692 275 €

41,57%

218

UPFRONT PHARMA, LDA

Almada

5

8 042 877 €

7 866 979 €

2,24%

219

INTERVNSA - SUPERMERCADOS, LDA

Santiago do Cacém

60

8 038 799 €

8 310 338 €

-3,27%

220

HORTICILHA, AGRO-INDÚSTRIA, S.A.

Alcochete

70

7 978 818 €

6 048 176 €

31,92%

221

AUTO POSTO 8600 - COMÉRCIO DE COMBUSTIVEIS, LDA

Seixal

12

7 964 936 €

9 901 284 €

-19,56%

222

ALMA & VALOR - LDA

Setúbal

42

7 926 154 €

7 453 238 €

6,35%

223

TROIARESORT - INVESTIMENTOS TURÍSTICOS, S.A.

Grândola

51

7 875 400 €

11 385 731 €

-30,83%

224

VITOR GANCHINHO - ILUMINA, LDA

Palmela

17

7 868 276 €

9 070 846 €

-13,26%

225

AGL, ENERGIAS RENOVÁVEIS, LDA

Barreiro

23

7 856 231 €

15 835 164 €

-50,39%

226

INDUXTRA DE SUMINISTROS LLORELLA PORTUGUESA-INDUSTRIA ALIMENTAR,LDA.

Moita

7

7 805 187 €

8 860 562 €

-11,91%

227

CERRADO VERDE - COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE CARNES, S.A.

Alcochete

30

7 800 433 €

14 208 713 €

-45,10%

228

JOSE MARQUES GOMES GALO, S.A

Sesimbra

98

7 705 996 €

6 467 049 €

19,16%

229

J.A.F. MONT' ALTO, LDA.

Sesimbra

32

7 701 588 €

6 187 805 €

24,46%

230

TECOR - TECNOLOGIA ANTICORROSÃO, S.A.

Setúbal

26

7 669 719 €

8 196 234 €

-6,42% -3,07%

231

RAÇÕES SANTIAGO, LDA.

Santiago do Cacém

33

7 663 177 €

7 906 010 €

232

MARCOSCAR, S.A.

Barreiro

33

7 645 845 €

8 199 044 €

-6,75%

233

SPC - SERVIÇO PORTUGUÊS DE CONTENTORES, S.A

Setúbal

42

7 552 878 €

7 612 249 €

-0,78%

234

SMUR - SOCIEDADE DE MULTIPLICAÇÃO E RECRIA ANIMAL, S.A.

Alcochete

30

7 538 827 €

6 092 348 €

23,74%

7 344 364 € 1 994 945 € 4 952 914 € 1 691 879 € 6 565 €

9 542 €

4 063 339 €

235

FRUTAS ASHTARI - COMERCIANTE E ARMAZENISTA DE FRUTAS, LDA.

236

HORTÍCOLAS SATURNINO, LDA.

Seixal

26

7 462 827 €

5 689 032 €

31,18%

Alcochete

35

7 462 593 €

7 334 795 €

1,74%

237

ITALSINES-EMPRESA DE TRABALHO TEMPORARIO, LDA

17 295 €

Sines

207

7 396 253 €

2 185 090 €

238,49%

7 277 600 €

238

LINCOLN ELECTRIC PORTUGAL, S.A.

Palmela

17

7 375 085 €

6 866 863 €

7,40%

239

COMERCIAL DE TUBOS E ACESSÓRIOS, LDA.

Alcochete

10

7 296 948 €

10 652 395 €

-31,50%

238 610 €

240

LISBOA CELULAR MRWK, UNIPESSOAL LDA

Sesimbra

2

7 222 903 €

7 067 674 €

2,20%

7 222 903 € 2 126 737 €

241

MANI-INDÚSTRIAS PLÁSTICAS S.A.

Seixal

52

7 177 775 €

6 571 315 €

9,23%

242

SUPERSETÚBAL - SUPERMERCADOS, LDA

Setúbal

47

7 173 222 €

7 206 715 €

-0,46%

Barreiro

253

7 156 124 €

6 154 115 €

16,28%

Seixal

199

7 141 234 €

6 565 122 €

8,78%

243

GIGABAR IWAGO PORTUGUESA LDA

244

SNL IBÉRICA - SOCIEDADE DE LAVANDARIAS, LDA.

245

BARÃO & COSTA, LDA.

246

SUPERCHETE - SUPERMERCADOS, S.A

Moita

45

7 090 777 €

6 318 140 €

12,23%

Alcochete

53

7 072 425 €

7 514 956 €

-5,89%

247

ENERSADO - UNIPESSOAL, LDA

Palmela

143

7 028 280 €

4 102 554 €

71,31%

248

PETROROTUNDA COMBUSTÍVEIS, LDA.

Montijo

16

6 937 108 €

8 206 996 €

-15,47%

249

ARABLAU HIGIENE PROFISSIONAL - UNIPESSOAL LDA

Palmela

26

6 915 917 €

4 928 525 €

40,32%

250

SOCIEDADE AGRÍCOLA DA QUINTA DO PARAÍSO, LDA.

Moita

39

6 884 623 €

7 652 395 €

-10,03%

251

ECO-OIL - TRATAMENTO DE ÁGUAS CONTAMINADAS, S.A.

Barreiro

21

6 809 939 €

8 258 272 €

-17,54%

252

ALKION TERMINAL LISBON, S.A.

Barreiro

29

6 763 094 €

6 470 482 €

4,52%

Alcácer do Sal

10

6 758 230 €

6 893 986 €

-1,97%

Seixal

8

6 755 676 €

6 413 126 €

5,34%

253

VOMAR-COMERCIO DE PRODUTOS AGRO- PECUARIOS, LDA.

254

MAPAPADRÃO, LDA

139 398 €

20 350 € 17 487 € 1 048 387 € 1 400 € 771 677 € 10 420 €

255

AMAZINGCONTAINER, UNIPESSOAL LDA

Almada

8

6 749 261 €

6 443 433 €

4,75%

982 954 €

256

A2ITWB - TECNOLOGIA S.A.

Almada

91

6 635 389 €

7 446 072 €

-10,89%

162 079 €

257

PEREIRA REIS CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL LDA

Seixal

1

6 623 333 €

4 208 333 €

57,39%

258

A.M. GONÇALVES II, LDA

Almada

29

6 622 006 €

7 787 623 €

-14,97%

259

SECIL PREBETÃO - PREFABRICADOS DE BETÃO, S.A.

Montijo

74

6 580 710 €

6 596 550 €

-0,24%

206 457 €

260

GLOBAL KPMP, LDA

Setúbal

11

6 520 239 €

44 388 574 €

-85,31%

6 467 814 € 2 720 846 €

261

LIDERCISTER - TRANSPORTES DE PULVERULENTOS, LDA

Montijo

14

6 457 534 €

6 941 726 €

-6,98%

262

SOFÁRIDA-SOCIEDADE FARMACEUTICA DA ARRÁBIDA LDA

Setúbal

38

6 444 436 €

5 876 551 €

9,66%

263

ALIPREMIUM - COMÉRCIO GERAL, UNIPESSOAL LDA

Alcochete

6 440 412 €

2 683 471 €

140,00%

264

SUBLIME STAY, S.A.

Grândola

109

6 427 721 €

8 100 428 €

-20,65%

818 966 €

265

ALBERTO MOREIRA PEREIRA & FILHOS, LDA.

Setúbal

40

6 394 456 €

6 132 124 €

4,28%

266

EUSEBIO DA SILVA BENAVENTE, SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA.

Montijo

18

6 379 401 €

6 375 732 €

0,06%

267

ORO AGRI EUROPE, S.A.

Palmela

27

6 373 334 €

1 073 526 €

493,68%

6 271 656 €

268

BAD KITTY'S DAD, LDA

Seixal

2

6 353 440 €

5 992 410 €

6,02%

4 150 338 €

269

AGRO - TAIPADAS - TECNICAS AGRICOLAS, LDA.

270

PEDRO COSTA FREIRE - CONSTRUÇÕES, S.A.

271

ENDRESS + HAUSER (PORTUGAL), S.A.

272

LANDICLIMA - INSTALAÇÕES ESPECIAIS, S.A.

273

SANTA MARTA & FIUZA, LDA

274

LOJA DAS TINTAS-COMERCIO DE TINTAS, LDA.

275

SOCIEDADE AGRO-PECUÁRIA MANUEL RODRIGUES, LDA

276

MANUEL AMARO CAETANO, LDA.

277

SETCEREAL-COMERCIO DE ALIMENTOS PARA ANIMAIS, LDA.

Montijo

9

6 345 362 €

6 108 875 €

3,87%

37 185 €

Seixal

45

6 309 299 €

6 082 651 €

3,73%

5 035 605 €

Palmela

29

6 301 362 €

7 626 978 €

-17,38%

91 682 €

Seixal

34

6 278 007 €

2 668 274 €

135,28%

Seixal

14

6 270 265 €

6 807 225 €

-7,89%

Almada

28

6 258 303 €

4 545 280 €

37,69%

29 198 €

Alcácer do Sal

4

6 254 129 €

3 967 961 €

57,62%

5 807 769 €

Alcochete

40

6 238 517 €

6 778 683 €

-7,97%

263 113 €

Palmela

45

6 235 534 €

5 748 262 €

8,48%

278

VALORGADO - AGRICULTURA E PECUÁRIA, LDA

Montijo

17

6 228 653 €

5 871 800 €

6,08%

279

EMVIAGEM, S.A.

Sines

59

6 218 593 €

25 461 218 €

-75,58%

280

ESTIMATE REASON LDA

Seixal

15

6 212 974 €

7 642 938 €

-18,71%

Moita

110

6 204 803 €

7 098 862 €

-12,59%

Santiago do Cacém

29

6 185 080 €

6 398 568 €

-3,34%

281

GESTIFIX II - TRABALHO TEMPORÁRIO, UNIPESSOAL, LDA

282

INTER SANTIAGO DO CACÉM - SUPERMERCADOS, LDA.

283

TOUCH - COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E REPRESENTAÇÃO, UNIP.LDA.

Almada

13

6 125 301 €

6 722 880 €

-8,89%

284

AXIOS RECURSOS HUMANOS, SUCURSAL PORTUGAL

Montijo

506

6 088 737 €

3 118 788 €

95,23%

285

TIBA - COMÉRCIO E INDUSTRIA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, S.A

Barreiro

32

6 062 723 €

5 875 128 €

3,19%

286

BESUL, LDA

Palmela

48

6 018 991 €

10 235 538 €

-41,20%

287

SOREGI - FRUTAS E LEGUMES, LDA

288

GLOW - PRODUTOS FARMACÊUTICOS, LDA

289

ANTONIO CARVALHO FERREIRA CARLOS-ARMAZEM DE MERCEARIA, LDA.

290

CENTESOL - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, S.A.

291

BDRPHARMA LDA

292

TECNITEMA - COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LDA.

2 279 432 €

Alcochete

19

6 011 579 €

5 649 100 €

6,42%

Seixal

44

5 980 062 €

5 319 698 €

12,41%

Montijo

21

5 968 413 €

5 511 337 €

8,29%

Seixal

4

5 939 000 €

3 180 500 €

86,73%

800 € 4 603 538 €

497 503 €

Montijo

1

5 932 213 €

6 447 091 €

-7,99%

51 716 €

Sines

8

5 931 634 €

11 804 719 €

-49,75%

253 540 €

293

BOTELHOS II, LDA

Santiago do Cacém

14

5 887 386 €

5 340 790 €

10,23%

294

CONSTRUÇÕES SILVINO PEDRO MARQUES & FILHOS S.A.

Setúbal

68

5 858 732 €

3 755 188 €

56,02%

Almada

1

5 829 589 €

456 354 €

1177,43%

Seixal

10

5 829 126 €

7 709 667 €

-24,39%

7 725 323 €

-24,83%

527 804 € 4 954 212 €

295

GRÉGORY HENRIQUES - MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA, UNIPESSOAL LDA

296

AUTOMÓVEISAMUCAR - MEDIAÇÃO AUTOMÓVEL, LDA

297

EMPRESA DE TRANSPORTE LUISA TODI LDA

Setúbal

48

5 807 269 €

298

ACO PRODUCTOS POLÍMEROS, S.A., SUCURSAL EM PORTUGAL

Almada

9

5 788 462 €

299

SEVEN SEAS MARITIME SERVICES (PORTUGAL), UNIPESSOAL LDA

Setúbal

24

5 784 490 €

6 829 112 €

-15,30%

300

ULTRAGÁS - INSTALAÇÕES, COMÉRCIO E PROJECTOS DE GÁS, S.A.

Alcochete

72

5 758 182 €

5 960 373 €

-3,39%

83 095 €


25 de Novembro de 2021 O SETUBALENSE

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

Ranking

Empresa

Concelho

Número de empregados em 2019

Volume de Negócios em 2019

Volume de Negócios em 2018

Variação de Volume de Negócios (%)

Taxa de Exportação 2019

301

SOANDAIMES - SOCIEDADE DE ANDAIMES, LDA

Sines

44

5 676 971 €

8 826 693 €

-35,68%

302

MOITASUL - IMÓVEIS E CONSTRUÇÕES, LDA.

Moita

11

5 629 814 €

6 747 832 €

-16,57%

303

JOSÉ VILHENA - MEAT TRADING, LDA

Alcochete

5

5 620 186 €

5 428 205 €

3,54%

5 131 965 €

304

DEVIR LIVRARIA, UNIPESSOAL, LDA

Palmela

23

5 598 727 €

5 587 023 €

0,21%

4 242 459 €

Almada

68

5 597 680 €

8 692 753 €

-35,61%

5 497 776 €

Seixal

44

5 573 266 €

4 370 970 €

27,51%

305

VISOUND ACÚSTICA, S.A.

306

VITOR LANÇA - CONSTRUÇÕES, LDA

307

LUIMAR - SOCIEDADE DO ENSINO PARTICULAR, S.A.

Almada

173

5 545 728 €

6 171 077 €

-10,13%

2 605 €

308

M.MIRANDA-ELECTRODOMÉSTICOS, LDA.

Palmela

8

5 529 171 €

4 754 797 €

16,29%

9 100 €

309

TRANSPORTES ROUPETA LDA

Alcochete

41

5 507 148 €

4 841 402 €

13,75%

715 €

310

ISPORECO - INTEGRAÇÃO SERV. ECOLÓGICOS MANUT. INDUST. PORTUGUESES, LDA

Palmela

200

5 501 652 €

5 000 378 €

10,02%

110 111 €

Alcochete

17

5 496 694 €

4 839 595 €

13,58%

Seixal

52

5 472 139 €

4 568 231 €

19,79%

5 633 225 €

-3,38%

311

AMBITREVO - SOLUÇÕES AGRÍCOLAS E AMBIENTAIS, LDA

312

EXTRUPLAS - RECICLAGEM, RECUPERAÇÃO FABRICO DE PRODUTOS PLÁSTICOS, LDA

313

CNC - COMPANHIA NACIONAL DE CARNES, LDA

Palmela

45

5 442 919 €

314

PRO-LAMP, LDA.

Palmela

6

5 405 783 €

1 420 646 € 155 983 € 5 403 813 €

315

SUPERPALMELA - SUPERMERCADOS, LDA

Palmela

41

5 399 368 €

4 261 646 €

26,70%

316

ATLANTIC FERRIES - TRÁFEGO LOCAL, FLUVIAL E MARÍTIMO, S.A.

Grândola

60

5 398 999 €

6 856 488 €

-21,26% -25,28%

317

MANUEL ANTONIO CABETE, LDA.

Moita

38

5 330 221 €

7 133 953 €

318

MARAGRA - PRODUTOS ALIMENTARES, LDA.

Palmela

19

5 316 442 €

5 403 755 €

-1,62%

17 519 €

319

IRONTEC - INDÚSTRIA NAVAL, S.A.

Setúbal

9

5 292 352 €

6 000 931 €

-11,81%

1 716 453 €

320

SAPEC TERMINAIS PORTUÁRIOS, S.A.

Setúbal

15

5 290 417 €

4 406 257 €

20,07%

321

SECIL BRANDS - MARKETING, PUBLICIDADE, GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE MAR

Setúbal

6

5 283 039 €

4 953 534 €

6,65%

322

DAUDALI & FILHOS, LDA.

Seixal

21

5 282 792 €

3 834 879 €

37,76%

323

PORT FARMACEUTICAL, LDA

324

AFONSO H. O'NEILL & CIA, LDA

Seixal

1

5 268 335 €

3 390 362 €

55,39%

1 000 354 €

Setúbal

10

5 198 723 €

5 557 043 €

-6,45%

325

LUÍS DE ALMEIDA - ALUMÍNIOS E VIDROS, S.A

4 711 646 €

Seixal

46

5 198 030 €

5 931 435 €

-12,36%

326

1 911 €

PETIT PIED - COMÉRCIO DE CALÇADO ,VESTUÁRIO & ACESSÓRIOS, LDA

Barreiro

49

5 189 849 €

8 925 284 €

-41,85%

5 169 013 €

8 832 112 €

-41,47%

327

CROMOSSOMA AZUL UNIPESSOAL LDA

Almada

328

GREENFLOW MARINE - SERVIÇOS MARÍTIMOS E AMBIENTAIS, S.A.

Setúbal

2

Palmela

38

5 122 813 €

4 802 024 €

6,68%

1 714 640 €

Alcácer do Sal

1

5 106 190 €

3 097 766 €

64,83%

4 904 908 €

329

PALMEIRO FOODS, S.A.

330

CIAVOLINO & MARRILHAS, FRUTOS SECOS, LDA

5 175 571 €

413 790 € 2 254 989 €

331

BMPV, UNIPESSOAL LDA

Almada

13

5 102 629 €

5 261 882 €

-3,03%

332

GRUPPO CIMBALI IBÉRICA, S.A

Almada

23

5 096 263 €

7 710 353 €

-33,90%

333

A COLMEIA DO MINHO, S.A.

Seixal

24

5 058 734 €

5 908 441 €

-14,38%

334

PREMIER TECH WATER AND ENVIRONMENT, UNIPESSOAL LDA

Montijo

44

5 006 491 €

5 250 426 €

-4,65%

335

NUNO CARVALHO - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, LDA

Grândola

94

4 985 932 €

4 163 189 €

19,76%

336

ECOVEG CHEMICAL EUROPE, CIÊNCIAS NUTRICIONAIS E BIOLÓGICAS S.A.

Montijo

16

4 969 345 €

5 149 397 €

-3,50%

1 159 458 €

337

IMPORT+ - REPRESENTAÇÕES E COMERCIO INTERNACIONAL , UNIPESSOAL LDA

Montijo

3

4 966 046 €

829 347 €

498,79%

381 741 €

338

EUCLIGOMES - COMÉRCIO DE PRODUTOS P/ HORTICULTURA E FLORICULTURA, LDA

Montijo

9

4 963 330 €

5 143 908 €

-3,51%

5 348 €

339

ELO - FÁBRICA NACIONAL DE MATERIAL AUTOMÓVEL S.A

Seixal

91

4 927 089 €

5 623 082 €

-12,38%

4 691 244 €

340

PINHA E PINHÕES DANADO, UNIPESSOAL, LDA

750 €

341

AUTOPEÇAS CAB - ACESSÓRIOS E LUBRIFICANTES, LDA

342

RIAIBÉRICA, LOGÍSTICA DE VEÍCULOS, S.A.

343

NAVALTAGUS - REPARAÇÃO E CONSTRUÇÃO NAVAL, S.A.

344

BEBILUSA - INDUSTRIA E COMÉRCIO DE BEBIDAS, LDA.

132 352 € 2 131 721 €

Alcácer do Sal

9

4 923 716 €

5 033 021 €

-2,17%

Seixal

54

4 897 001 €

5 105 927 €

-4,09%

Palmela

87

4 889 331 €

7 475 188 €

-34,59%

Seixal

22

4 887 708 €

5 130 509 €

-4,73%

3 199 €

Alcochete

10

4 860 590 €

6 281 551 €

-22,62%

19 508 €

345

MONTEBRAVO - PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A

Montijo

64

4 822 461 €

16 227 501 €

-70,28%

202 872 €

346

KUKA IBERIA, S.A. (SUCURSAL EM PORTUGAL)

Setúbal

7

4 807 024 €

4 148 089 €

15,89%

236 €

347

AGRO ABC, S.A.

Setúbal

139

4 764 906 €

4 870 691 €

-2,17%

348

AUTO TORRE DA MARINHA - COMÉRCIO PEÇAS PARA VEÍCULOS AUTOMÓVEIS, LDA.

349

AQUALUZ TRÓIA - EXPLORAÇÃO HOTELEIRA E IMOBILIÁRIA, S.A.

350 351

Seixal

30

4 745 973 €

4 848 722 €

-2,12%

Grândola

62

4 740 336 €

7 967 127 €

-40,50%

SEASONRETURN, S.A.

Sines

120

4 736 667 €

7 655 727 €

-38,13%

PRODIVENDA - SOCIEDADE COMERCIAL DE PRODUTOS ALIMENTARES, LDA

Sines

34

4 705 679 €

5 194 100 €

-9,40%

352

CELF - CENTRO DE ESTUDOS, LINGUAS E FORMAÇÃO DO FOGUETEIRO, S.A.

Seixal

111

4 693 876 €

5 336 761 €

-12,05%

353

ORIGENS & DESTINOS, UNIPESSOAL, LDA

354

SAM'S - SOLUÇÕES EM ALUMÍNIO E PVC, LDA.

355

SOPESA - SOCIEDADE PECUÁRIA DE SANTIAGO, LDA

356

PARQUE PENÍNSULA, S.A.

Barreiro

357

DECOVERDI - PLANTAS E JARDINS, S.A

Montijo

44

358

OZEC - EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS, LDA.

Palmela

359

ARWATT - AR CONDICIONADO E VENTILAÇÃO, LDA.

360

JOÃO FILIPE SILVA, UNIPESSOAL, LDA.

361

LUIS CARVALHO PINTO, COMPRA E VENDA DE IMÓVEIS, UNIPESSOAL LDA

50 597 €

Palmela

17

4 681 447 €

6 936 415 €

-32,51%

Moita

68

4 657 833 €

3 766 666 €

23,66%

18 939 €

Santiago do Cacém

19

4 652 742 €

3 655 615 €

27,28%

386 295 €

4 646 743 €

5 370 697 €

-13,48%

4 640 124 €

4 126 542 €

12,45%

13

4 625 396 €

5 031 687 €

-8,07%

Setúbal

25

4 612 358 €

4 683 478 €

-1,52%

Seixal

8

4 571 924 €

4 126 219 €

10,80%

Sesimbra

5

4 571 000 €

2 639 000 €

73,21%

407 237 €

362

COLÉGIO ATLÂNTICO, LDA

Seixal

129

4 525 303 €

5 648 922 €

-19,89%

363

FIRMAR - COMÉRCIO DE BACALHAU, UNIPESSOAL LDA

Barreiro

21

4 501 742 €

8 052 760 €

-44,10%

2 061 €

364

SALEMO & MERCA, LDA.

Palmela

74

4 481 542 €

4 792 037 €

-6,48%

2 829 528 €

365

SADOSHIP REPAIR - CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL, LDA

Setúbal

14

4 471 819 €

3 054 015 €

46,42%

366

SERLIMATARGET - EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO, SOC. UNIPESSOAL, LDA

Montijo

542

4 466 314 €

7 712 922 €

-42,09%

Setúbal

29

4 462 324 €

4 369 710 €

2,12%

Moita

38

4 461 759 €

4 547 215 €

-1,88%

2 047 €

Almada

52

4 435 639 €

5 556 142 €

-20,17%

3 336 007 € 1 437 743 €

367

TURBOMAX - COMÉRCIO DE COMPONENTES AUTO, LDA

368

CARNES LOUÇÃO - INDUSTRIAL CARNES, LDA.

369

GOLDFUSION, ELECTRIC, LDA

370

TENSÃO - COMÉRCIO E INDUSTRIA DE MATERIAL ELÉCTRICO E MECÂNICO, LDA

Setúbal

15

4 433 868 €

3 941 513 €

12,49%

371

SABORFRIO, UNIPESSOAL, LDA.

Almada

15

4 433 820 €

3 564 009 €

24,41%

372

CONTINENTAL LEMMERZ (PORTUGAL), COMPONENTES PARA AUTOMÓVEIS, LDA

Palmela

35

4 407 478 €

5 935 023 €

-25,74%

373

ALMADAGAR, SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA.

Almada

6

4 404 548 €

5 539 538 €

-20,49%

374

CONTENUR PORTUGAL - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MATERIAIS PLÁSTICOS, S.A

375

FRANCISCONDE - IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE CARACÓIS, LDA

376

TERMOSUL - PROJECTOS E INSTALAÇÕES, S.A.

Setúbal

5

4 392 956 €

4 434 762 €

-0,94%

39 073 €

Sesimbra

14

4 358 928 €

3 433 079 €

26,97%

8 471 €

Moita

51

4 352 614 €

4 329 319 €

0,54%

Palmela

97

4 345 404 €

5 531 215 €

-21,44%

Seixal

30

4 344 855 €

4 065 488 €

6,87%

Almada

21

4 343 039 €

2 745 909 €

58,16%

377

ZIRCOM - ENGENHARIA, S.A.

378

EXPOGRÉS - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO, LDA

379

SOBRISSUL - SOCIEDADE DE BRITAS SELECCIONADAS DO SUL, S.A

380

SODISUL - SOCIEDADE DISTRIBUIDORA DE MATERIAL ELECTRICO, LDA

Moita

17

4 266 808 €

4 355 237 €

-2,03%

81 033 €

381

GESTIFIX - SERVIÇOS E INVESTIMENTOS, LDA

Moita

67

4 265 940 €

4 440 717 €

-3,94%

2 606 033 €

382

CANANA & FILHOS, EMPREITEIROS, LDA.

383

CSP - COMPONENTES SEMICONDUTORES DE PORTUGAL, LDA.

384

ANTONIO XAVIER DE LIMA - EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS TURISTICOS, S.A

Sesimbra

72

4 254 252 €

4 050 414 €

5,03%

Almada

146

4 250 416 €

4 457 887 €

-4,65%

Seixal

9

4 248 900 €

2 418 091 €

75,71% -21,44%

385

BASIL CARS CENTER - COMERCIO DE AUTOMOVEIS, LDA.

Setúbal

7

4 214 877 €

5 364 917 €

386

COFRASADO - COFRAGENS E CONSTRUÇÕES, LDA.

Setúbal

111

4 177 049 €

3 466 865 €

20,48%

387

LOGOFRUITS, LDA

Alcácer do Sal

52

4 171 820 €

288 071 €

1348,19%

388

NAUTISER - CENTRO NÁUTICO E PRODUTOS NÁUTICOS, S.A

Palmela

12

4 170 554 €

4 487 411 €

-7,06%

131 350 €

4 245 480 €

4 170 387 €

389

A.C.M. SOUSA, S.A.

Seixal

12

4 165 800 €

1 143 000 €

264,46%

390

LOPHA - LOGÍSTICA FARMACÊUTICA, LDA

Seixal

9

4 155 158 €

1 276 388 €

225,54%

391

MULTI CASH - IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO PRODUTOS ALIMENTARES, LDA

Seixal

10

4 149 242 €

3 301 891 €

25,66%

392

MOVICARGO - SERVIÇOS ADUANEIROS, LDA

Almada

12

4 148 389 €

4 950 144 €

-16,20%

393

4X4 - MULTITRABALHOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL, UNIPESSOAL, LDA.

Setúbal

68

4 130 121 €

3 795 417 €

8,82%

394

SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES SANTO & FILHOS, S.A.

Setúbal

4

4 113 835 €

2 423 111 €

69,77%

Palmela

6

4 100 137 €

4 547 942 €

-9,85%

Sines

40

4 086 817 €

4 333 839 €

-5,70%

1 289 091 €

Palmela

56

4 085 001 €

3 493 455 €

16,93%

3 452 422 €

333 799 €

395

LUSODABEL-COMPONENTES DE ELECTRÓNICA E REPRESENTAÇÕES, LDA.

396

LITORALFISH - PESCADO CONGELADO, S.A.

397

LABOPLASTE - PLÁSTICOS PARA LABORATÓRIO, LDA.

398

PREDIBIENTE - MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA LDA

Almada

9

4 079 954 €

4 276 571 €

-4,60%

399

SANTACARNES - COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE CARNES DE SANTARÉM, S.A.

Montijo

39

4 076 030 €

3 918 066 €

4,03%

2 934 €

400

EXCENTRIKÂNGULO - METALOMECÂNICA, LDA

Palmela

79

4 061 464 €

4 051 326 €

0,25%

42 845 €


O SETUBALENSE 25 de Novembro de 2021

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO


500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

25 de Novembro de 2021 O SETUBALENSE


O SETUBALENSE 25 de Novembro de 2021

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

RANKING 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO Ranking

Empresa

Concelho

Número de empregados em 2019

Volume de Negócios em 2019

Volume de Negócios em 2018

Variação de Volume de Negócios (%)

Taxa de Exportação 2019

401

FUZETA FSA, LDA

Setúbal

23

4 056 278 €

1 624 507 €

149,69%

402

PARTYARD UNIPESSOAL LDA

Setúbal

32

4 043 725 €

2 912 989 €

38,82%

3 824 081 €

403

GBSO SOLUTIONS LDA

Seixal

18

4 038 340 €

3 168 580 €

27,45%

504 366 €

404

METIBA, LDA

Barreiro

155

4 037 032 €

4 319 350 €

-6,54%

Montijo

60

4 023 443 €

4 313 491 €

-6,72%

Seixal

1

4 022 500 €

213 696 €

1782,35%

405

FRIGOTRANS - TRANSPORTES, S.A.

406

MARGEM DE PRIMAVERA LDA

407

ANIBAL MORAIS GONÇALVES - CAR AUTOMÓVEIS, LDA

408

ENEIDA - ENERGIA NATURAL, ELECTRICIDADE INSTRUMENTAÇÃO DO ALENTEJO LDA

409

DELTRAIN, S.A.

410

A BELEZA DO CABELO - COSMÉTICOS, LDA.

51 750 €

Seixal

23

4 020 004 €

5 734 308 €

-29,90%

Santiago do Cacém

104

4 019 432 €

4 317 372 €

-6,90%

2 162 582 €

Sesimbra

24

4 009 701 €

3 040 061 €

31,90%

2 637 415 €

Seixal

25

4 001 765 €

4 456 163 €

-10,20%

411

JARDIM DA LAGOA - PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO PRODUTOS AGRÍCOLAS UNIP. LDA

Santiago do Cacém

36

3 961 994 €

5 681 096 €

-30,26%

412

D.P.A. - DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS PARA A AGRICULTURA, LDA

Montijo

11

3 951 912 €

4 563 769 €

-13,41%

959 144 €

413

SIGMAPRIVILEGE, LDA

Montijo

36

3 937 887 €

1 320 456 €

198,22%

870 580 €

414

TMS - TRANSPORTES E LOGISTICA, S.A.

Palmela

76

3 931 303 €

4 798 484 €

-18,07%

597 096 €

415

SODALCACER - SUPERMERCADOS, LDA

Sesimbra

34

3 925 034 €

3 192 343 €

22,95%

416

SUSANA FILIPA CARDOSO - SAÚDE & CONFORTO, LDA

Almada

15

3 916 968 €

3 392 482 €

15,46%

417

RAZÃO FIDALGA, LDA

Montijo

17

3 909 588 €

1 841 804 €

112,27%

Almada

28

3 908 306 €

2 804 272 €

39,37%

Seixal

8

3 907 290 €

4 037 984 €

-3,24%

79 846 €

32

3 890 263 €

3 280 287 €

18,60%

380 924 €

418

BOATURMA II, UNIPESSOAL LDA

419

PLASTICOS TA-TAY PORTUGAL, S.A.

420

BOATCENTER - SERVIÇOS E ACTIVIDADES NAÚTICAS, S.A.

Setúbal Setúbal

1

3 872 802 €

4 230 676 €

-8,46%

Seixal

19

3 872 033 €

5 042 718 €

-23,22% -1,60%

421

EUCALIPTUSLAND - SOCIEDADE DE GESTÃO DE PATRIMÓNIO FLORESTAL, S.A.

422

INTERSETA - ARQUITECTURA, DESIGN E GESTÃO DE OBRA, LDA

423

FARMÁCIA CENTRAL DO MONTE DA CAPARICA, LDA

Almada

19

3 856 591 €

3 919 178 €

424

EUROFROZEN - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A.

Almada

63

3 856 054 €

3 652 982 €

5,56%

425

JORGE FERNANDES, LDA

Almada

59

3 853 995 €

7 358 351 €

-47,62%

426

GASVARI - SOCIEDADE DISTRIBUIDORA DE GÁS LDA

Palmela

17

3 850 452 €

4 154 814 €

-7,33%

427

TRACOGÁS - TRANSPORTE E COM.COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS LDA

Sines

48

3 836 435 €

4 132 174 €

-7,16%

428

MANTENIMIENTO Y MONTAJES INDUSTRIALES S.A. - SUCURSAL EM PORTUGAL

Sines

33

3 815 019 €

9 127 598 €

-58,20%

429

ETC - TERMINAIS MARÍTIMOS, LDA

Almada

17

3 813 557 €

4 630 830 €

-17,65%

430

ESPIRAL DA PRIMAVERA, S.A.

183,15%

431

QUERUBIM BAPTISTA MARQUES,FILHOS, LDA

432

1 831 288 €

1 045 055 €

10 821 €

Palmela

124

3 809 369 €

1 345 365 €

Santiago do Cacém

10

3 796 865 €

4 199 879 €

-9,60%

SQC - SISTEMAS INTEGRADOS DA QUALIDADE E CONSULTADORIA, LDA.

Palmela

71

3 786 589 €

4 374 943 €

-13,45%

1 142 014 €

433

OXM SERVICES, UNIPESSOAL LDA

Almada

97

3 782 754 €

1 843 128 €

105,24%

2 940 807 €

434

CSNSP 441, S.A.

3 781 663 €

3 824 839 €

-1,13%

435

MARTINHO & FILHAS, LDA

Almada

18

3 781 208 €

3 344 059 €

13,07%

436

MTS - METRO, TRANSPORTES DO SUL, S.A.

Seixal

132

3 777 924 €

4 702 632 €

-19,66%

437

X MAT - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LDA

Seixal

13

3 767 311 €

3 458 566 €

8,93%

438

CLIDIS-CLINICA DE DIAGNOSTICOS DE SINES, S.A.

Sines

46

3 764 343 €

3 480 966 €

8,14% -17,62%

439

ODISSEIAMARGEM - PRODUTOS FARMACÊUTICOS, LDA

440

FSP TRANSPORTES, UNIPESSOAL LDA

441

REISSWOLF - TRATAMENTO CONFIDENCIAL RECICLAGEM DE DADOS ARQUIVOS, S.A

442

IGMS, LDA

Seixal

2 680 €

Seixal

10

3 754 249 €

4 557 455 €

Palmela

44

3 753 728 €

3 198 875 €

17,35%

Alcochete

84

3 745 787 €

3 284 346 €

14,05%

139 180 €

Palmela

75

3 718 528 €

4 298 422 €

-13,49%

3 467 216 €

443

DINACARNES, S.A.

Setúbal

16

3 711 483 €

3 948 240 €

-6,00%

444

IRRIFARM LDA

Montijo

18

3 699 917 €

3 378 354 €

9,52%

89 019 €

445

CHIPCELL, UNIPESSOAL LDA

Barreiro

10

3 698 578 €

3 633 221 €

1,80%

446 628 €

446

JOSÉ CARLOS SIMÕES & MANUEL PEREIRA SIMÕES, LDA.

Santiago do Cacém

15

3 690 412 €

3 838 733 €

-3,86%

447

AUTO AVENIDA - SOCIEDADE DE COMBUSTIVEIS E AUTOMÓVEIS UNIP.,LDA.

Setúbal

13

3 679 072 €

4 964 939 €

-25,90%

448

JB - COMERCIO DE MOTOS, LDA.

Sesimbra

17

3 678 116 €

4 450 566 €

-17,36%

449

CERCA DA VITÓRIA - APARTAMENTOS, LDA

Sesimbra

11

3 662 455 €

761 905 €

380,70%

450

MARMEQUER - EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E IMOBILIÁRIOS S.A.

Alcochete

146

3 652 659 €

6 600 756 €

-44,66%

451

SIKLALUSA, LDA

Palmela

17

3 640 519 €

4 363 404 €

-16,57%

455 571 €

452

KNUDSEN SUPPLIERS PORTUGAL, S.A.

Seixal

22

3 638 426 €

3 793 663 €

-4,09%

3 293 040 € 495 €

453

MONDO PORTUGAL, S.A

Alcochete

7

3 625 030 €

2 967 725 €

22,15%

454

EURO OVOS-COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES, LDA.

Palmela

13

3 619 256 €

4 176 817 €

-13,35%

2 796 €

455

IMOSETÚBAL - SOCIEDADE DE MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA , LDA

Setúbal

13

3 612 762 €

3 460 946 €

4,39%

456

MCF SERVIÇOS DE RESTAURAÇÃO, UNIPESSOAL LDA

Setúbal

65

3 611 897 €

3 785 807 €

-4,59%

Palmela

37

3 605 304 €

5 283 211 €

-31,76%

53 830 €

Seixal

21

3 600 052 €

4 361 355 €

-17,46%

364 839 €

457

VENÂNCIO DA COSTA LIMA, SUCESSORES, LDA.

458

INDUMA - MÁQUINAS INDUSTRIAIS, LDA

459

ILIDIO F. PRATA & FILHOS - CONST. IMÓVEIS FORNECIMENTOS MAT.CONST. LDA

Palmela

10

3 599 396 €

3 129 760 €

15,01%

2 446 €

460

RIBERCER - TRANSPORTES, LDA.

Montijo

41

3 592 561 €

3 092 815 €

16,16%

454 263 €

Palmela

5

3 579 536 €

4 043 742 €

-11,48%

Seixal

1

3 572 500 €

385 000 €

827,92%

Sesimbra

30

3 556 685 €

3 141 038 €

13,23%

Seixal

30

3 536 576 €

3 844 384 €

-8,01%

461

MACIEL & MARTINS - AUTOMÓVEIS, LDA

462

DOMINGOS S.& R. - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, LDA.

463

ROQUE E SOUSA - COMÉRCIO DE COMBUSTIVEIS, LDA

464

P.J.L. PEREIRA, S.A.

465

CONSTRUÇÕES COSTA & NICOLAU, LDA.

Palmela

47

3 525 977 €

2 665 968 €

32,26%

466

FLORINEVE - PRODUÇÃO E COMÉRCIO DE FLORES, LDA

Montijo

102

3 505 858 €

4 844 693 €

-27,64%

467

TIPY FAMILY - SOCIEDADE DE MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA LDA

Seixal

14

3 497 655 €

2 899 652 €

20,62%

468

EIGHTJUICE - LABORATÓRIO NUTRACÊUTICO, LDA

469

C.D.P.M. - CONSTRUÇÃO CIVIL, LDA

470

IBERCOAL, LDA

471

EDULAB - LABORATÓRIO DE EDULCORANTES LDA

472

STOCKOUT COMERCIO DE VESTUARIO, CALÇADO E ACESSORIOS UNIPESSOAL, LDA

473

LIFRESCA - SOCIEDADE DE PRODUTOS HIGIÉNICOS, S.A

474

DOCA MARINHA - SOCIEDADE DE CONGELADOS E PESCADO, LDA

5 270 € 53 203 €

Seixal

14

3 493 864 €

2 887 688 €

20,99%

Sesimbra

11

3 492 491 €

2 760 312 €

26,53%

28 091 €

Sines

25

3 459 136 €

4 808 894 €

-28,07%

3 072 923 €

Palmela

43

3 456 413 €

3 710 399 €

-6,85%

1 575 229 €

Alcochete

42

3 435 825 €

5 522 672 €

-37,79%

1 033 468 €

Seixal

41

3 405 102 €

3 135 300 €

8,61%

304 022 €

Sesimbra

24

3 395 167 €

6 289 419 €

-46,02%

1 604 855 €

23,98%

475

MARTINS & ALVES LDA

Almada

10

3 388 891 €

2 733 432 €

476

FERRAZ & GONÇALVES - INDÚSTRIA DOS ÓCULOS, LDA

Barreiro

32

3 387 267 €

3 356 112 €

0,93%

477

MAGNETIKLEADER, LDA

Palmela

14

3 386 914 €

4 460 846 €

-24,07%

609 959 €

478

TRANSROQUE - COMÉRCIO E TRANSPORTE DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, LDA

Sesimbra

21

3 385 085 €

2 875 873 €

17,71%

479

NOBRE & MACHADO - COMBUSTÍVEIS, LDA

Setúbal

13

3 379 939 €

2 451 905 €

37,85%

480

ELECTRIFICADORA CENTRAL DO FEIJO, LDA.

Almada

22

3 378 207 €

2 717 790 €

24,30%

153 845 €

481

FÉNIX-TRANSPORTES, LDA.

Setúbal

5

3 375 069 €

2 807 701 €

20,21%

302 640 € 156 364 €

482

RUMINEX ALIMENTAÇÃO S.A.

483

ADELGAM - PROMOÇÂO IMOBILIÁRIA, LDA.

Moita

14

3 350 820 €

3 479 115 €

-3,69%

Alcochete

2

3 348 900 €

2 874 000 €

16,52%

484 485

AGROLEITE DE CANHA, SOCIEDADE AGRO PECUARIA, LDA

Montijo

22

3 344 357 €

3 292 807 €

1,57%

POSTURA E CORAGEM - UNIPESSOAL, LDA

Setúbal

1

3 330 531 €

2 217 026 €

50,23%

486 487

JOTUN IBÉRICA, S.A. (SUCURSAL EM PORTUGAL)

Setúbal

5

3 328 935 €

3 557 396 €

-6,42%

MANOBRA ALEATÓRIA - UNIPESSOAL LDA

Palmela

3

3 317 851 €

4 830 959 €

-31,32%

488

MIL MOTOR, S.A.

Almada

18

3 315 710 €

3 740 238 €

-11,35%

489

LAUAK AEROSTRUCTURES GRÂNDOLA, S.A.

Grândola

80

3 313 987 €

4 239 764 €

-21,84%

2 002 521 €

490

CONSTRUÇÕES LUIS BORGA CORREIA, LDA.

Seixal

6

3 312 700 € 581 347 €

491

MUNDITUBO - ANDAIMES, MAQUINAS E EQUIPAMENTOS, LDA.

Seixal

16

3 310 595 €

4 263 697 €

-22,35%

492

ESFERA SILVESTRE LDA

Almada

15

3 284 160 €

2 917 798 €

12,56%

493

MATOS FORTUNA - FARMÁCIA DE PALMELA, LDA

Palmela

17

3 274 168 €

3 289 375 €

-0,46%

494

P.R.J.I. - CONSTRUÇÕES, LDA

Palmela

2

3 265 000 €

1 814 002 €

79,99%

495

ASCENSUL - MONTAGEM, ASSISTÊNCIA E REPARAÇÕES DE ELEVADORES, LDA

496

FABISAN - CONSTRUÇÕES, LDA

Seixal

39

3 262 236 €

3 305 916 €

-1,32%

Montijo

16

3 257 500 €

5 267 000 €

-38,15%

497

MEISA PORTUGAL, UNIPESSOAL LDA

Sines

6

3 233 430 €

4 665 206 €

-30,69%

498

SETÁLCOOL, UNIPESSOAL, LDA

Palmela

6

3 224 954 €

469 753 €

586,52%

499

SUSANA RENDILHEIRO, UNIPESSOAL LDA

Sesimbra

4

3 218 871 €

2 844 997 €

13,14%

500

DREAM REFERENCE, UNIPESSOAL LDA

Seixal

2

3 208 927 €

944 964 €

239,58%

1 889 434 €

16 163 €

53 880 €


25 de Novembro de 2021 O SETUBALENSE

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

OPINIÃO António Cabrita

Descontentamento empresarial

O

s últimos anos têm sido marcados por uma cada vez maior pressão sobre as responsabilidades dos empresários, ao nível do emprego, da fiscalidade e demais compromissos institucionais. Ficam bem expressados o desprezo e a desconfiança institucionalizados na administração pública em relação ao empresário e investidor quando uma chefia num órgão estatal alertava os seus quadros: “Tomem muito cuidado com os dados fornecidos pelos empresários, pois que eles, sempre que podem, estão a nos enganar!” Com inúmeros incidentes que ocorrem frequentemente, não existe de facto nenhum respeito nem consideração pelo investidor e empresário em Portugal. As atitudes prepotentes, de arrogância, de coacção, e até de medo são provocadas nas mais variadas situações e pelos mais diversos organismos estatais. Ou porque a AT leva a tribunal um empresário por causa de um IVA não recebido acreditando apenas na informação (falsa) fornecida pelo cliente dele, ou porque exigem o extracto bancário completo às empresas para fazer a verificação de um pagamento de uma factura sujeita a apoios comunitários, violando assim claramente o sigilo bancário, ou porque exigem detalhes que violam descaradamente o RGPD… Enfim, uma panóplia de exigências e atitudes anárquicas, que se afastam explicitamente das relações éticas e democráticas deste País. Os empresários estão desmotivados, revoltados. Ser empresário neste País passou a ser um desafio, uma aventura quase letal. O Gestor português é dos mais empreendedores do Mundo! Está cada vez melhor formado, informado e com um desenvolvimento visionário excelente. E nenhum governante nas últimas décadas teve a inteligência de ter essa percepção e aproveitar essas potencialidades. Em vez disso, criam-se Mapas Estratégicos regionais, nacionais, RIS, ENEIs e demais documentos de decisão politica como se um negócio inovador fosse desenvolvido a partir desses documentos e não pela capacidade criativa do seu empreendedor. Assim criaram-se organismos intermédios que são absorvedores imensamente de fundos comunitários desviados das empresas para o efeito,

As associações empresariais devem, em primeira instância, defender os interesses dos seus associados e não tomarem atitudes bajuladoras junto de cada Governo

que analisam candidaturas ao PT 2020 com maior lentidão que antigamente (chegam a levar 12 a 14 meses para uma decisão de 1º nível) e existindo casos bem evidentes em que os técnicos não possuem formação suficiente ou aptidão para o efeito, desrespeitando mesmo as normas legais básicas. Em 27 anos de actividade, cinco clientes da nossa empresa processaram o Estado Português por manifestos erros de análise no enquadramento legal das suas candidaturas aos Fundos Comunitários. Valha-nos que ganharam sempre. Apenas em 18 meses, seis empresas decidiram pela mesma solução final considerando que estão a ser seriamente lesadas. Num exemplo, a entidade decidiu não considerar a elegibilidade de uma factura à entidade beneficiária porque o seu fornecedor (repito: o seu fornecedor) pagou, por sua vez ao seu fornecedor,

os bens adquiridos por encontro de contas. Ora, se me permitem hilarizar, a entidade beneficiária é alheia de que forma os seus fornecedores honram os seus compromissos, nem que pague com ameixas ou bolotas. Ele, do seu lado, cumpriu com todas as exigências legais de forma transparente. E é nessa plataforma que a sua responsabilidade e compromissos têm que ser analisados. Neste contexto actual, é urgente corrigirem-se atitudes, decisões, formas de comunicar com os nossos empresários, redignificar as instituições públicas perante a classe empresarial portuguesa. Não fogem às responsabilidades as Associações Empresariais, excluindo honradas excepções, que, limitando-se muitas vezes apenas a cobrar quotas aos seus associados, deveriam funcionar como Grupos de Pressão sobre o Governo e suas Administrações para que se restabe-

leça uma plataforma sinergética de total entendimento e empatia entre Estado e Empresários. As associações empresariais e demais instituições com os mesmos fins devem, em primeira instância, defender os interesses dos seus associados e não de tomarem atitudes bajuladoras junto de cada Governo, seja ele de qual cor, com o único intuito de receberem milhões e milhões de euros de ajudas por via dos fundos comunitários PT 2020. O último relatório disponível ao público acumula um total de mais de cem milhões de euros de projectos aprovados a favor das Associações Empresariais em Portugal. Basta agora colocarmos os interesses dos empresários nesta equação para percebermos onde elas definem as prioridades.

Empresário


O SETUBALENSE 25 de Novembro de 2021

500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO


500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

25 de Novembro de 2021 O SETUBALENSE


O SETUBALENSE 25 de Novembro de 2021

GBSO

GLOBAL BRANDS SOLUTIONS

“A nossa meta para os próximos três anos é a diversificação” DR

Jorge Gama, sócio e responsável comercial da empresa, sediada no distrito há dois anos, aponta as razões para um trajecto de crescimento Luís Pestana A empresa, sediada no Seixal, passou a figurar no ranking das maiores empresas do distrito de Setúbal com uma entrada directa para o top 400.“Obviamente que nos deixa orgulhosos, pese embora um ranking não passar disso mesmo”, reagiu a O SETUBALENSE, Jorge Gama. “O que realmente nos motiva, é a evolução da empresa no seu sector, a sua solidez, e claro, acima de tudo o bem-estar de todos os colaboradores. Os motivos são vários, empenho, objectividade e capacidade de adaptação aos desafios. Vivemos na empresa um sentimento constante de inconformismo, queremos sempre ser melhores e acreditamos sempre que podemos ir mais além”, acrescenta o sócio e responsável pela área comercial da empresa. No mercado desde 2014, e em Setúbal desde 2019, os números falam por si. A GBSO representa, actualmente 14 empresas estrangeiras em exclusividade, 24 marcas e gere mais de 900 produtos. Representa marcas estrangeiras em 13 categorias na área da beleza e bem-estar. Em 2017 lançou a sua própria marca de higiene corporal, a Soft&Co. A marca 100% produzida em Portugal, já ganhou, entretanto, o prémio de Produto do Ano como melhor de linha de corpo vegan. Com estes dados, Jorge Gama frisa que os objectivos traçados de início estão plenamente cumpridos. “A GBSO Solutions tornou-se, efectivamente, naquilo que era o nosso objectivo na sua criação: uma empresa reconhecida no sector e empenhada em ser vista como um exemplo de boas práticas, sólida e capaz de abraçar os projectos e desafios que nos aparecem. Conseguimos atingir uma posição bem consolidada, o que contribui também para outra capacidade de

Jorge Gama classifica de "enorme sucesso" o lançamento da marca Soft&Co

inovação e desenvolvimento”. O que diferencia a GBSO dos restantes players? Mais do que nos diferenciarmos dos nossos concorrentes estamos sobretudo focados em nós e no nosso trabalho. A diferenciação, se surgir, será consequência das estratégias implementadas a nível comercial, marketing e inovação. A base da nossa organização é sobretudo a transparência e o foco nos objectivos traçados. Com a criação da nossa marca Soft&Co, iniciámos um novo caminho, e está para breve uma nova área de negócio distinta da que tem sido a nossa actividade central até agora. Não nos vamos afastar, evidentemente, do que nos trouxe até aqui, pois esse é o nosso ADN, mas a diversificação do negócio é uma das metas para os próximos três anos. Em que ponto de desenvolvimento e implantação está a linha de produtos Soft&Co? A marca Soft&Co é um enorme sucesso! Resulta de uma adaptação

perfeita aos gostos e necessidades dos consumidores portugueses, e é a demonstração de que os portugueses cada vez mais consomem produtos nacionais. A aposta foi na seriedade, na medida em que os produtos da gama, sem excepção, têm todos elevados parâmetros de qualidade. Todos os produtos são produzidos em Portugal e desde que a marca foi lançada, já foi duas vezes galardoada com prémios do sector e cresce a dois dígitos, anos após ano, sendo que o futuro é risonho. Temos vários projectos para a marca a serem desenvolvidos, com lançamento previsto em 2022. A GBSO apostou recentemente na região de Setúbal. O que motivou esta mudança? A decisão pela deslocalização da empresa para o distrito de Setúbal teve vários motivos. A zona industrial onde nos encontramos está bem servida de acessos, a proximidade ao que, tudo indica, será o futuro aeroporto de Lisboa também teve o seu peso. Contudo, a relação qualidade/

A região tem um enorme potencial de crescimento porém, os municípios têm de perceber as necessidades das empresas

custo foi a principal razão, sendo que, de resto, creio que a região tem ainda um longo caminho a percorrer. Estamos aqui há dois anos e nunca fomos contactados em termos de serviços públicos.

Creio que as empresas devem ter uma comunicação mais próxima com o poder local de forma a dar a conhecer a sua sensibilidade para o que se pode e deve melhorar. É um mercado ainda com muito por explorar? A região tem obviamente um enorme potencial de crescimento. Pode tornar-se numa zona de forte captação de empresas, porém, muita coisa tem que mudar sendo que os municípios têm de perceber as necessidades das empresas. Não se podem continuar a criar zonas industriais com pracetas, e ruas estreitas onde não se manobra um camião como acontece, por exemplo, na zona onde estamos. Isso não faz sentido e não é possível. Outro exemplo: não se pode limitar, numa zona industrial, a altura de construção de um armazém como acontece onde estamos. Os armazéns na nossa zona industrial não podem ter mais de 7 metros de altura, sem se perceber bem a razão. Para termos uma ideia; se pudermos ter 9 metros (e metros a mais) estamos a falar de mais 20% adicionais de capacidade de armazenagem. Este facto, para uma empresa como a nossa, que precisa de capacidade de armazenagem é fundamental. Estes são alguns exemplos práticos e básicos de constrangimentos com impacto numa decisão de localização de uma empresa como a nossa pois influenciam a competitividade das empresas. Ser uma referência no sector da cosmética e beleza é o vosso objectivo? Podemos afirmar com convicção que esse objectivo já foi alcançado, agora pretendemos manter-nos como referência, e muitas vezes é mais difícil manter-nos como referência do que chegar a este nível. A GBSO opera num sector altamente competitivo e exigente, compete em mercados de FMCG (Fast Moving Consummer Goods) e muitos dos nossos concorrentes são as grandes multinacionais de referência, olhamos para isso com inspiração e fonte de injecção motivacional e essa é a melhor e única maneira de evoluirmos. Não temos as mesmas armas que esses concorrentes, mas temos algumas que eles não têm, temos que trabalhar a dobrar, sermos mais rápidos, trabalhar cada vez melhor, sermos mais ágeis e camaleónicos.


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500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO

COLÉGIO CAMPO DA FLORES

“Resultado reflete o acerto da nossa estratégia empresarial” Nos últimos três anos foram investidos perto de três milhões de euros para potenciar um desenvolvimento continuado Luís Pestana O Colégio Campo das Flores, na Caparica, Almada, solidificou a sua posição no ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal com um sólido 307º lugar. João Rafael Almeida, director da instituição reage com satisfação a esta performance. “Premeia o empenho de toda uma equipa que prima pela disponibilidade”. Por outro lado, acrescenta, “reconhece o acerto da nossa estratégia empresarial que passa por assumir o investimento em melhoria contínua como uma receita e não como uma despesa. Nos últimos dez anos investimos cerca de três milhões euros (só em IVA despendemos 700 mil euros). Assim continuaremos, com toda a racionalidade financeira”. FOTOS_DR

Foi em 1967 que o Colégio Campo de Flores abriu as portas. O edifício nasceu e cresceu na Quinta de S. Francisco dos Matos, no Lazarim, Caparica. A fundadora, Maria Helena Almeida, apaixonada pelo “Método de Leitura João de Deus” e por toda a sua obra, gostou muito do nome Campo de Flores não só como homenagem pela obra do poeta e pedagogo, como também pela localização do colégio ser no campo e as flores serem as crianças. No seu início, a instituição não tinha a dimensão que hoje apresenta. Começou a funcionar com 150 alunos, hoje a população escolar supera os 1100 alunos. No começo eram lecionadas apenas as classes pré-primárias e primárias, como então se designavam. Logo durante o primeiro ano verificou-se a necessidade de proceder à sua ampliação, necessidade esta que se foi repetindo e realizando pelos tempos seguintes, até atingir a dimensão que hoje exibe. Uma vida cheia para os seus fundadores, Ricardo de Almeida ( já falecido) Maria Helena, que, apesar de estar já reformada, ainda aparece

para ” matar saudades” e acompanhar a sua escola. “Os actuais gestores e directores do colégio são dois dos seus filhos, que sabem estar a concretizar este sonho com enorme dependência da permanente dedicação e competência de todos os seus colaboradores. O nosso lema, ‘mais saber, mais valer”, deve ser entendido como o compromisso que todos assumimos com a exigência, o rigor, o optimismo e o conhecimento para melhor servirmos a sociedade.” O Colégio Campo das Flores tem no seu ADN o factor inovação, mas, frisa João Rafael Almeida, a estabilidade também é um principio essencial para a instituição. “Nós não revolucionamos todos os anos, preocupamo-nos mais com o desenvolvimento continuado do que com ruturas desmesuradas e inopinadas. O nosso grande acelerador pedagógico (de competências e de conhecimentos) é o nosso “Programa i” que passa pela utilização de Ipads (tabletes) em sala de aula; este ano demos mais um salto na operacionalização deste programa ao instalarmos 65 ecrãs interativos (em todos os espaços pedagógicos

O futuro apresenta desafios importantes, nomeadamente na gestão dos recursos humanos, em que a escassez nos leva à necessidade de retenção de talentos

do Colégio) num investimento aproximado de cem mil euros. Para além desta ferramenta dedicamos cada vez mais energia com a formação contínua dos nossos colaboradores.”, refere. O sector é fortemente concorrencial. Para se ser competitivo cada instituição tem de se apresentar ao mercado com características próprias e diferenciadoras. O director considera que o colégio preenche esses requisitos e que se impõe sem qualquer tipo de arrogância. “A forma como gerimos as ‘nossas’ pessoas, sejam os alunos, as suas famílias e os nossos colaboradores revela-se a nossa força. Não que tudo seja perfeito, mas achamos que conseguimos um bom equilíbrio em que impera a humildade, a vontade de aprender sempre através da escuta activa de todos os intervenientes nos nossos vários processos. Assentamos, deste modo, na cumplicidade organizacional para fazer passar o nosso principal objectivo: tornar a nossa comunidade escolar como autodidacta, no sentido de conseguir a autorregulação académica, social e emocional percebendo o que estamos a fazer bem, o que podemos melhorar e como o devemos fazer. No fundo achamos que não somos melhores que os nossos concorrentes pois todos queremos concretizar muito bem a nossa missão.” Com historial que remonta a 1967, João Rafael Almeida, revela o segredo desta significativa longevidade e os desafios e metas principais para o futuro. “A nossa instituição é de índole familiar com as virtudes e defeitos que acarreta. O segredo é muito simples: fazemos o que gostamos e queremos, o resto flui. O Futuro apresenta desafios importantes nomeadamente na gestão dos recursos humanos pois a escassez dos mesmos leva-nos a criar uma estratégia de recrutamento, gestão e retenção dos nossos talentos que nos permitam assegurar os nossos projetos futuros. Estamos certos de que iremos garantir sempre a maior qualidade científica e humana destes recursos. Se a autarquia de Almada for colaborante, iremos no próximo ano investir 700 mil euros num pavilhão desportivo muito importante para nós.”, conclui.

História do colégio remonta a 1967


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500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO


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M3T - METALOMECÂNICA 3 TRIÂNGULOS

Prioridade ao investimento em novas tecnologias e presença activa em mercados internacionais DR

Empresa de Pinhal Novo registou uma significativa subida no ranking. Está agora no 166.º lugar Luis Pestana

O investimento em novas tecnologias, a expansão para outras áreas de negócio e presença activa em mercados internacionais foram, para Jorge Costinha, sócio-gerente da M3T os factores para o bom desempenho final no exercício de 2020. A empresa, sediada no Pinhal Novo, subiu de 183.º lugar, em 2019, para o 166.º no ano passado. Para as contas finais de 2021 as perspectivas são, de acordo com o mesmo responsável, animadoras. “Podemos fazer, nesta altura, um balanço muito positivo e não prevemos grandes alterações até final do ano”, refere Jorge Costinha em declarações a O SETUBALENSE. A M 3 T, M e t a l o m e c â n i c a 3 Triângulos, é uma empresa vocacionada para a prestação de serviços de metalomecânica, com mais de 33 anos de experiência no mercado. Tem a missão de realizar uma gestão eficaz, orientada para a melhoria continua, satisfação de clientes e colaboradores. A M3T possui instalações próprias com uma área total de 22 mil metros qua-

Especialista em três áreas de negócio

São três as áreas onde a M3T é especializada; a caldeiraria pesada e ligeira, a maquinação CNC e os serviços de corte e quinagem CALDEIRARIA PESADA E LIGEIRA; É uma actividade industrial que tem como finalidade a fabricação de equipamentos específicos que, geralmente, não são produzidos

Metalomecânica 3 Triângulos oferece disponibilidade e tecnologia adequada para procurar soluções à medida

Fazemos um balanço muito positivo e não prevemos alterações até final do ano Jorge Costinha drados. Três pavilhões fechados, com uma área total 6 mil metros quadrados e recinto exterior de

14 mil metros quadrados. Jorge Costinha revela as principais mudanças feitas, neste

em larga escala. Esta fabricação exclusiva, ou seja, sob encomenda, costuma ser realizada a partir de matérias-primas como o aço, as ligas metálicas, e outros. A empresa possui uma área 1000m2 para trabalhar o aço inoxidável a fim de evitar contaminações com o ferro.

MAQUINAÇÃO CNC; A utilização do Controle Numérico Computadorizado (CNC), é a saída mais apropriada para a solução dos mais complexos problemas de maquinagem. Onde anteriormente se exigia uma máquina ou uma ferramenta especial, actualmente é feito com o CNC de uma forma muito simples. A introdução do CNC na indústria automóvel mudou radicalmente os processos industriais.

já considerável tempo de actividade, para chegar ao patamar de desenvolvimento em que se encontra. “O reforço do parque de máquinas, o investimento em tecnologia de ponta e a aposta em pessoal qualificado”, indica. Mas, ainda assim, a palavra crescimento ainda faz sentido para a 3 Triângulos, porque, explica este responsável, “existem projectos para expandir e desenvolver outras áreas de negócio e gerar ofertas de emprego”. Para se impor no mercado

SERVIÇOS DE CORTE, QUINAGEM E TRATAMENTOS; A quinagem é um dos processos de alteração de forma que consiste na deformação plástica de chapa permitindo o fabrico de superfícies planificáveis de geometria cilíndrica, cónica ou prismática. A quinagem é um processo tecnológico que utiliza no fabrico um cunho e uma matriz montados em máquinas ferramentas designadas de quinadeiras. Os cunhos e as

global, Jorge Costinha identif ica três factores essenciais: “Disponibilidade, tecnologia e diversidade de soluções”. Em termos de futuro, as principais metas a começar já para o ano de 2022 as metas estão bem identificadas. ”Alargar capacidade produtiva com a abertura de 50 novos postos de trabalho. Aumentar a produtividade com investimento em novas maquinarias de última geração e potenciar mercados internacionais”, aponta.

matrizes são simples de fabricar, e geralmente adaptáveis a uma larga variedade de formas e dimensões. O campo de aplicação específico da quinagem de chapa é a produção de pequenas séries de fabrico. Curvas são agora facilmente cortadas, complexas estruturas a 3D tornam-se relativamente fáceis de produzir e o número de passos no processo com intervenção de operadores humanos é drasticamente reduzido.


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DR

Complexo industrial da Galp em Sines vai ser reconvertido para soluções mais amigas do ambiente, como o hidrogénio verde

LITORAL ALENTEJANO

Galp garante ter plano para investir na descarbonização e que a refinaria de Sines está incluída Empresa diz que complexo industrial vai ser transformado num Parque de Energia Verde com soluções sustentáveis, como o hidrogénio e os biocombustíveis A Galp garante que a refinaria de Sines, no Litoral Alentejano, faz parte dos planos da empresa para a descarbonização energética e diz entender a posição do colectivo Climáximo que, na semana passada, promoveu um protesto junto da unidade industrial. “Respeitamos o direito ao protesto e entendemos a posição dos manifestantes, que acreditam que mais acções são necessárias no movimento da descarbonização”, avançou fonte da administração da Galp, contactada pela agência Lusa. A mesma fonte oficial adiantou que o protesto da Climáximo, que juntou

cerca de 100 manifestantes junto aos vários acessos da unidade, numa acção não violenta de desobediência civil e bloqueio, “não afectou a actividade da refinaria de Sines”. “A Galp está a fazer o caminho para a descarbonização da sua actividade e para posicionar a empresa e o país na vanguarda da transição energética”, acrescentou. Segundo a empresa, a refinaria de Sines “fará parte desta transformação, transitando ao longo do tempo para um Parque de Energia Verde, com novas soluções sustentáveis, como o hidrogénio verde e os biocombustíveis”. A manifestação da Climáximo, intitulada “Vamos Juntas!”, reivindicou “o encerramento planeado e gradual da refinaria de Sines até 2025” e os activistas concentraram-se nos acessos principais da refinaria tentando bloquear a actividade da unidade. A acção de protesto chegou a aquecer quando um grupo de cerca de 10 manifestantes acedeu sem autorização às instalações, na zona da portaria, sendo acompanhado de volta ao

exterior por militares da GNR. Um dos activistas sentou-se em frente ao portão do acesso dos camiões, embora na altura não passasse qualquer viatura, foi algemado, retirado do local e identificado pela GNR, juntando-se depois aos outros activistas.

Trabalhadores exigem investimentos imediatos para descarbonizar refinaria

A Comissão Central de Trabalhadores (CTT) da Petrogal defende a necessidade de aprovação imediata dos investimentos destinados à descarbonização” da refinaria de Sines da Galp e convidou o colectivo Climáximo a integrar a “frente” pela transformação do complexo industrial. “A CCT pretende endereçar um convite público à Climáximo para, conjuntamente, estabelecermos uma frente que reivindique a descarbonização da refinaria de Sines até 2025, tal como a própria administração gizou no seu plano estratégico”, disse a estrutura representativa dos

trabalhadores, em comunicado. No comunicado, a CCT da Petrogal convida a Climáximo a “juntar-se” à sua “reivindicação para assegurar a transição energética, os postos de trabalho e o futuro do país”. Mas alerta que “qualquer reivindicação que ponha à cabeça o encerramento de qualquer instalação industrial sem uma alternativa concreta não serve o objectivo de esclarecimento da opinião pública”. O que acontece é que “desfavorece qualquer processo de transição energética sustentada, enquanto procedimento com um ponto de partida e de chegada, algo que não existe actualmente”. “Não se altera um processo que é extremamente injusto e sobretudo desequilibrado” ao clamar “por um encerramento sem alternativa a curto prazo e ao mesmo tempo clamando pela defesa dos postos de trabalho”, afirma. A CCT defende que, em matéria de combate climático, “há uma urgência de discernimento entre a árvore e a floresta e, sobretudo, na escolha de

causas que vão para lá do panfleto simplista”. Em Portugal, “o que é assumido pelo Governo como ‘transição energética’ é um processo de desindustrialização acelerado do país sem impacto líquido na redução global de emissões de CO2 [dióxido de carbono] para a atmosfera” e que, ao mesmo tempo, tem “um impacto brutal na destruição de emprego”, argumenta a CCT. No comunicado, a CCT expressa ainda “confiança” de que os trabalhadores “saberão lidar pacificamente com acções fora de contexto e incompreensíveis à luz da razão”. A Galp encerrou este ano a refinaria de Matosinhos, distrito do Porto, na sequência da decisão de concentrar as operações em Sines. Em Junho, a petrolífera anunciou ao mercado que pretende transformar gradualmente a refinaria de Sines "num centro de energia verde", um projecto que será alavancado no acesso ao hidrogénio verde.

Lusa


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Empresa tem exposição permanente com cerca de 80 viaturas

BASIL CAR CENTER

Resultados operacionais a crescer mesmo em tempo de pandemia Empresa de Setúbal cimentou o seu lugar no mercado apesar dos tempos atípicos que o sector atravessa Luís Pestana

A Basil Car Center, popularmente reconhecida por BCC Automóveis, é uma empresa nacional, de comercialização de veículos automóveis, fundada em 1997, reunindo a experiência e know-how dos seus dois sócios-fundadores. A BCC automóveis, tem figurado nos últimos anos na lista do ranking 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal. Em resultado do exercício de 2020 ocupa agora o 385º lugar. Em relação a 2021, Walid Baroudi sócio-gerente da BCC, diz a O SETUBALENSE que a empresa “passou por um período difícil, uma experiência nova”, mas que “acabou por superar”. O ano 2021, refere, “tem sido, como todos sabemos muito complicado para o nosso sector. Começou com dois

meses de confinamento e acabou com falta generalizada do produto automóvel, algo que nunca tinha sido sentido em anos anteriores. Mas o nosso balanço, pelos dados presentes até o mês de Novembro, está em linha com os anos anteriores, com crescimento dos resultados operacionais”. Walid Baroudi não tem dúvidas dos méritos que estão na base da manutenção da empresa no ranking das mais valiosas do distrito de Setúbal. “Pela honestidade do staff com os clientes, pelo comercio de viaturas com a máxima qualidade, de origem nacional, o que facilita chegar ao histórico das mesmas, com melhores preços do mercado. Temos desde viaturas citadinas, até à mais alta gama dos fabricantes mundiais. Outro aspecto que sustenta o volume de facturação, é a seriedade com as autoridades fiscais”. “A Basil Car Center tem vindo, desde o início, a construir e cimentar uma imagem de qualidade, confiança e profissionalismo, com a aposta contínua no seu valor humano, na qualidade dos produtos e serviços disponibilizados.”, acrescenta. Com mais de 20 anos de acti-

A Basil Car Center tem vindo a construir uma imagem de qualidade, confiança e profissionalismo, com a aposta no seu valor humano e na qualidade dos produtos e serviços Walid Baroudi

vidade, Walid Baroudi sublinha o caminho traçado desde sempre; crescer de forma firme, mas sustentada. “Desde 1997 a empresa tem crescido gradualmente. Começou com o primeiro stand na Avenida Jaime Cortesão e, em 2014, em plena crise económica, abriu o novo espaço, com 600 metros quadrados, na Avenida Mestre Lima de Freitas. Dois anos depois inaugurou mais um espaço na mesma avenida, no edifício da Carglass, e, neste ano 2021, abriu o terceiro espaço, com mais 750 metros quadrados, que passou a ser o stand de referência, com mais de 80 viaturas em exposição permanente”. Num sector onde a concorrência é feroz, o responsável da BCC, realça os factores diferenciadores da empresa. “Dito pelos nossos clientes, os factores que mais nos diferenciam, constam da qualidade do produto e, mais importante, da relação pós-venda, que é inigualável a nível de ir além de todos no cumprimento com as garantias”. Em relação futuro, o gerente da BCC automóveis é esclarecedor. “Os objectivos e metas traduzem-se na consolidação do novo espaço e continuação do rumo”.


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ESPIRAL DA PRIMAVERA – SERVIÇOS DE LIMPEZA

“O esforço ao longo destes anos contribuiu para este resultado” FOTOS_DR

Ana Horta, directoraexecutiva da Espiral da Primavera mostra extremo orgulho pela presença da empresa no ranking das 500 Maiores

Luís Pestana

A Espiral da Primavera passou a figurar no ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal com uma entrada directa para esta selectiva lista, no lugar 430.º. Na reacção a este resultado, Ana Horta, directora-executiva da Espiral da Primavera é efusiva. “A primeira reacção é de um grande orgulho! Todo o trabalho e esforço ao longo destes anos contribuiu para este resultado”. A empresa está vocacionada para a prestação de serviços de limpeza, em particular a nível industrial e para empresas e negócios com especificações próprias. Trabalha a nível nacional, de norte a sul do país. Após o que considera uma óptima performance, Ana Horta revela que, em relação a 2021, o balanço também se antevê como muito positivo. “Estamos a falar de um ano de muitos desafios com um grande crescimento, que nos fez pensar estratégias e motivar ainda mais o fortalecimento e consistência de equipas”. Desde o inicio, a directora-executiva da empresa com sede em Palmela, sublinha os principais momentos, até agora, que asseguraram o percurso ascendente que regista. “Ao longo do tempo sempre investimos muito na qualidade dos serviços que fornecemos e por consequência na formação das equipas e tem sido essa consistência que nos faz ser uma empresa diferente, confiável e recomendada, face a isto o percurso ascendente é uma consequência. Com resultados tão positivos poderia pensar-se que a palavra crescimento já não faria parte do léxico da Espiral da Primavera. Nada mais errado, assevera Ana Horta. “O objectivo é crescer, mas estruturadamente e mantendo o que nos define, a qualidade no

O objectivo é crescer, mas mantendo a qualidade no serviço que prestamos Ana Horta serviço prestado. Estamos no mercado para fazer a diferença, costumo dizer que somos ‘a’ empresa porque acredito mesmo nisso, somos especialistas nos serviços de limpeza e higienização nos diversos sectores da actividade e colocamos as pessoas certas para os serviços que vamos executar, diferenciamo-nos pela compe-

tência técnica e pelo profissionalismo dos nossos trabalhadores, com equipas coesas e dedicadas voltadas para o Cliente. São efectivamente os nossos trabalhadores que nos fazem distinguir das outras empresas, são eles que nos representam e nos enchem de orgulho por também fazermos parte da Espiral da Primavera”. Em termos de futuro, as principais metas a atingir estão bem definidas, diz Ana Horta em jeito de conclusão. “Paralelamente aos serviços de limpeza, a Espiral da Primavera também faz montagem de estanteria, layout e reposição de produtos, sendo também uma referência nesta área. O ano de 2022 será um ano de crescimento nesta actividade, estando neste momento a estruturar e planear esse mesmo crescimento e a estratégia para alcançá-lo. Esperamos um 2022 fantástico.”, remata a responsável.

Além de serviços de limpeza, a Espiral da Primavera também faz montagem de estantes, de estruturas de layout e reposição de produtos


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MONTIJO

Florineve prima pela qualidade e variedade na produção de flores Sector foi dos mais afectados pelos impactes da pandemia, mas a empresa mostrou resiliência e capacidade de adaptação

Com uma década no mercado, a empresa criou uma estrutura sólida e merecedora de confiança

AUTOPEÇAS CAB

Capacidade de adaptação garante posição entre os melhores André Cruz, gerente da empresa no Seixal, elogia profissionais e colaboradores “essenciais para o sucesso” Luís Pestana A presença continuada da Autopeças Cab no ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal, agora na posição 341, pode significar para o exterior, essencialmente, uma imagem de consolidação de projecto. A O SETUBALENSE, André Cruz, gerente da unidade do Seixal, aponta outros factores para este resultado. “A Autopeças Cab tem mantido a sua posição graças a todos os esforços de evolução, adaptação, profissionais e também muita dedicação aos nossos clientes com um acompanhamento diferenciado. Também a dedicação de todos os nossos colaboradores que tem sido incansável ao longo destes 10 anos criando uma empresa sólida com um bom nome no mercado e uma plena confiança pelos nossos produtos e serviços". E sublinha: "Tanto os nossos clientes como os nossos fornecedores estão satisfeitos pelo nosso método de trabalho que se tem traduzido naquilo que a empresa é no dia de hoje.” Para este ano, num balanço provisório e antecipado, o gerente da

Autopeças diz tudo apontar para um crescimento, ainda que pouco acentuado. “O ano de 2021 começou com um primeiro semestre com muitos meses instáveis devido às incertezas que todos nós, empresas, vivemos. No segundo semestre assistimos a uma estabilização do mercado e acreditamos que vamos terminar o ano de 2021 com um ligeiro crescimento. O que na realidade, para o mercado actual, é uma perfectiva muito favorável. Neste ano de 2021, além da situação da pandemia, também existe a agravante da falta de material por parte dos fabricantes, o que está também a condicionar uma evolução mais positiva”. A Autopeças Cab é especializada na importação e venda directa a casas de peças, oficinas auto e público em geral. Possuí uma grande diversidade em peças, acessórios e lubrificantes para todas as marcas de automóveis ligeiros e comerciais até 3 500 quilos, modelos recentes e antigos. Com os anos de experiência em torno do mercado automóvel, André Cruz aponta as razões essenciais para a implantação do conceito idealizado para a Autopeças Cab. “Já somos uma empresa com mais de 10 anos no mercado e com uma boa base de profissionais na equipa, o que se traduz num bom atendimento ao cliente. Tanto na venda como nas devoluções ou reclamações, somos presentes e eficientes. Na parte dos vendedores de rua, é sempre a mesma pessoa para o mesmo cliente, o que faz com que o cliente saiba sempre com quem

é que precisa de falar para pedidos, pagamentos e devoluções. Tentamos ter um grau elevado de proximidade com o cliente. Na gestão dos stocks tentamos ter sempre as peças disponíveis em todas as lojas de maneira a evitar demora na entrega de peças aos clientes”. Apesar de ter uma sólida base de trabalho, e evidente implantação no mercado, o empresário revela que a expansão da marca está nos horizontes e existem planos concretos prontos a passar da teoria à prática. “Antes da situação da covid-19 já se tinha em mente a abertura de uma quinta loja, mas, que de momento, com a pandemia, o projecto ficou suspenso. Mas, num futuro breve, irá acabar por se realizar, sendo a sua futura localização um dado que de momento não podemos revelar. Autopeças Cab, sublinha, “tem vindo a crescer nos últimos anos, quer no número de lojas quer no número de vendedores de rua com novas voltas/ territórios, e contamos que nos próximos anos esse crescimento ainda possa ser maior”. André Cruz realça, a finalizar, ainda uma renovada aposta nas novas tecnologias. “A nível informático com a criação de um novo site, mais moderno para os dias de hoje, com mais informação para os nossos clientes e fornecedores. Resumidamente, a estratégia é continuar com um ritmo de desenvolvimento e de crescimento da empresa e acompanhar a constante evolução do mercado automóvel nacional”.

Desde Abril de 1997 que a paixão e ambição de produzir flores de diferentes variedades estão na base da Florineve. Anabela e Víctor Araújo lançaram a empresa que continua a primar pela qualidade e variedade das flores que produz. Apostaram no microclima característico do Montijo, que faz deste território a principal região produtora de flores do País. O sucesso da Florineve no sector é reconhecido. Apesar de nos últimos tempos ter sido um dos mais afectados pelos impactes da pandemia. Ainda assim, a empresa resistiu e surge entre as maiores empresas da região. “É um grande orgulho estarmos posicionados na lista das 500 maiores empresas do Distrito de Setúbal. Este resultado ganha ainda mais força por se tratar do ranking produzido no ano 2020, em que o nosso sector de actividade sofreu, transversalmente, os efeitos agudos da pandemia”, afirmam os responsáveis, que dividem louros ao olharem para a resiliência da empresa num ano tão atípico. “É justo dizer que o resultado e ranking da Florineve, referente ao ano em questão, só foi possível com o empenho de toda uma equipa que se dedicou, sonhou, reinventou e aspirou alcançar resultados que pareciam realidade apenas em anos regulares e, não

menos importante, aos nossos parceiros e clientes, que continuaram sempre do nosso lado a florir a vida dos portugueses”, sublinham. Para trás ficou um 2020 que obrigou a um prova de superação e que acabou por ser passada com distinção. Até porque, o sector da produção e comércio de flores e plantas chegou a estar a murchar dois milhões de euros por dia, pouco depois do flagelo pandémico ter assolado Portugal.

“É justo dizer que o resultado e ranking da Florineve, referente a 2020, só foi possível com o empenho de toda uma equipa que se dedicou, sonhou e reinventou Anabela e Víctor Araújo DR

O sector das flores e plantas chegou a perder dois milhões de euros por dia


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JAIME ALMEIDA, ADMINISTRADOR DO STAND JASMA

“Estamos satisfeitos, mas não surpreendidos porque o nosso crescimento tem sido progressivo” FOTOS_DR

Empresa do Seixal, especializada na distribuição de material de ciclismo, está no 176.º lugar do ranking

Luís Pestana O Stand Jasma figura no Ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal no 176.º lugar. Jaime Almeida, administrador da empresa especializada na distribuição de material de ciclismo para lojas e oficinas não podia ser mais assertivo na reacção a este resultado. “Estamos satisfeitos, mas não surpreendidos. O nosso crescimento tem sido progressivo, baseado numa estratégia de aposta em marcas de elevada qualidade e de grande prestígio, ao que juntamos os nossos serviços técnicos, comerciais e logísticos de grande proximidade, eficiência e rapidez. A nossa preocupação passa por fazer sempre mais e melhor e por sermos úteis e imprescindíveis para os nossos agentes", disse. A empresa tem 44 anos de existência e Jaime Almeida revela os segredos para tamanha resiliência. “Somos uma empresa que procura constantemente investir na sua modernização em todas as áreas, na digitalização (onde, no nosso sector, fomos pioneiros em Portugal com vendas e serviços online B2B há mais de 15 anos), na constante procura de soluções logísticas e outras que nos permitam ser mais produtivos e rentáveis”. Apesar do estatuto já alcançado, o objectivo é atingir ainda outros patamares, aponta o empresário. “Temos potencial para continuar a crescer de forma gradual e sustentada. Esta perspectiva de crescimento é muito baseada no contínuo crescimento da procura de formas de vida mais sustentáveis e saudáveis, onde a bicicleta tem um papel determinante, na nossa equipa de trabalho que tem um nível elevado de conhecimento do negócio e claramente nas nossas marcas, em especial a SCOTT, que representamos de forma exclusiva

A especialização do Stand Jasma na distribuição de material de ciclismo é reconhecida e garante a sua presença no ranking das maiores empresas do distrito

Marcamos a diferença com as nossas marcas, o nosso conhecimento e proximidade do mercado, elevado profissionalismo

há 25 anos em Portugal”. Num sector tão competitivo, a diferença do Stand Jasma tem essencialmente que ver, segundo o responsável, “com as nossas marcas, o nosso conhecimento e proximidade do mercado, elevado profissionalismo e eficiência”. Factores que, “juntando a uma equipa que respira e vive o ciclismo de forma apaixonada tem que fazer a diferença”. Em termos estratégicos, apesar das suas origens estarem no concelho de Almada e de estar há cerca de 15 anos no Seixal, a abrangência do Stand Jasma vai bem para lá do Distrito de Setúbal e mesmo além-fronteiras. “O nosso principal mercado sempre foi Portugal continental, Madeira

e Açores, no entanto há mais de 10 anos que as exportações têm vindo a crescer e já representam cerca de 15% do nosso negócio”, pormenoriza Jaime Almeida. Para o futuro os objectivos estão bem definidos, desde logo com a continuada aposta forte na digitalização de todos os serviços; modernização da sede, redesenhando áreas de trabalho maiores, mais modernas e confortáveis que, com o aparecimento da pandemia, passou a ser algo imprescindível para o conforto de todos. O objectivo é triplicar o espaço dos escritórios para o mesmo número de colaboradores. No horizonte está também o aumento, em cerca de 40%, da

área logística, com novas soluções de armazenagem. “Continuaremos atentos, como sempre, a novas oportunidades quer seja na área da mobilidade urbana, turismo de bicicleta, nas novas bicicletas eléctricas e em todas as áreas de desporto onde as nossas marcas estão inseridas, como por exemplo o Running”, garante Jaime Almeida, quanto à área das vendas. A finalizar, o empresário deixa uma mensagem de reconhecimento, interna e externa: “Crescimento nas vendas é sempre um objectivo mas queremos dar, como sempre, mais importância ao que nos faz crescer, os nossos clientes e os nossos colaboradores”.


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HUGO ALMEIDA, PROPRIETÁRIO DO INTERMARCHÉ DA MOITA

“Foi um desafio árduo num ano de pandemia” FOTOS_DR

Gestão dinâmica conseguiu manter sólida afirmação do projecto. Empresa ocupa o 183.º lugar no ranking das maiores empresas da região

Hugo Almeida, gerente e proprietário da loja Intermarché da Moita, considera que 2021 “foi um desafio árduo devido à pandemia” e que só “uma gestão dinâmica com grande aposta na comunicação e marketing” da marca “tem conseguido manter uma sólida afirmação do projecto”. A pouco tempo de se celebrar mais um Natal, o responsável pelo espaço, desde há seis anos, acrescenta que actualmente se verifica uma grande “ansiedade e perspectivas” para o mês de Dezembro. “A época festiva para nós é muito importante nos resultados, e como não poderia deixar de ser este ano contamos com uma grande afluência à loja para equilibrar os danos causados pela pandemia”, afirma, confiante. No ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal, o Intermarché da Moita, com a aposta numa nova imagem e empenho de toda a equipa, conseguiu obter mais uma subida para a posição 183. Em 2020 “mantivemos a afluência de clientes à loja, mas também a visita de novos fregueses e isso advém das mudanças”, sublinha. “O facto de mantermos a qualidade na pro-

A presença de uma figura gestora e o contacto com os funcionários e o público são essenciais para obter resultados Hugo Almeida

cura dos nossos produtos é crucial para a escolha do cliente”, assegura Hugo Almeida. Em termos de investimentos, 2020 e 2021 ficam marcados pela mudança da fachada, melhoramentos na zona de estacionamento, pela optimização do interior da loja, com a renovação de equipamentos de frios (arcas), inclusão das caixas automáticas e modernização das caixas registadoras, preçários electrónicos, entre outros pormenores. Intervenções que, segundo o gerente, tiveram como meta tornar o estabelecimento mais atractivo para os clientes e, acima de tudo, mais prático e funcional. Com mais um ano de direcção, Hugo e Sandra Almeida dizem que mantêm o foco e o objectivo de continuar a crescer. A confinidade, firmeza e qualidade do casal são, na sua perspectiva, os factores principais para o rumo ascensional que a loja tem tido. Presentemente, o empresário mostra-se satisfeito com a aposta feita e com os resultados obtidos. “Tem sido um ano intenso e de grande esforço, tendo

Hugo e Sandra Almeida assumem o objectivo de continuar a fazer crescer o Intermarché da Moita

em conta todas as restrições e limitações que sofremos com a pandemia, ainda assim, não baixamos a guarda e continuamos a lutar para nos mantermos à tona nesta fase pandémica”, salienta.

Neste âmbito e questionado se pretende continuar a ser pró-activo na gestão da loja, com uma presença assídua, o gerente é categórico: “Acho essencial a presença de uma figura gestora bem como o contacto com os funcionários e o público para obter resultados”, destaca. Em relação à forma de gestão, Hugo Almeida considera que “o bom funcionamento e os resultados positivos dependem muito de nós, por isso, tem de ser garantida uma atenção constante a todos os pormenores”, até porque “perceber como o negócio funciona é vital para o sucesso”, defende. As práticas na área da responsabilidade social são também uma imagem de marca desta gerência: “São muitos aqueles que ajudamos, mas não damos a conhecer”, afirma. O Intermarché da Moita, refira-se, é reconhecido pela sua disponibilidade para com o cliente e, simultaneamente, pela dedicação e intervenção directa dos seus dois responsáveis, bem como pela sua grande qualidade e variedade de produtos regionais.


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A Setcereal possui quatro lojas abertas ao público: Azeitão, Fernão Ferro, Moita e Palmela, além da loja online

COM 27 ANOS DE ACTIVIDADE

Setcereal termina 2020 com sucesso e vontade de vencer Empresa possui conjunto de quatro lojas no distrito de Setúbal Foi com trabalho e dedicação que a Setcereal, loja de alimentos para animais de companhia, diz ter ultrapassado “todas as dificuldades” que surgiram ao longo de um caminho que completa agora 27 anos de existência. 2020 foi particularmente “desafiante” para a empresa, devido à situação gerada pela pandemia. “Sofremos, como todo o mundo, com as duras implicações que esta provocou, mas, mais uma vez, com flexibilidade e vontade de vencer, chegámos ao fim deste ano histórico com sucesso”, afirma Joana Almeida, responsável da loja. A empresária considera que foram vários os factores que terão sido determinantes para os resultados positivos alcançados no último ano. “O primeiro, e talvez o mais importante, foi o trabalho e perseverança de quem fez nascer e crescer esta empresa familiar”, acrescenta. “Podemos dizer com toda a certeza que, sem a compreensão, confiança, empatia e solidariedade dos nossos funcionários e clientes, o seu esforço teria sido bem maior e que os resultados finais não teriam sido os mesmos”, disse. Joana Almeida defende que foi a união de todos os envolvidos nesta actividade “que nos tornou vencedores e por isso o nosso muito obrigado”, destaca.

“A sabedoria popular diz que é nas alturas mais difíceis que vemos quem são os verdadeiros amigos [e] nós podemos dizer, com orgulho, que colhemos, durante esta fase mais negra, o fruto das relações que temos vindo a construir ao longo dos anos”, sublinha. “O nosso lema de que não há clientes menos importantes, que todos os nossos colaboradores são fulcrais para o nosso sucesso e que, por detrás de todas as relações comerciais e laborais estão pessoas com características e necessidades diferentes". Isto "tem representado uma das grandes diferenças da Setcereal em relação a grande parte do mercado empresarial português”, salienta Joana Almeida.

“Protegemos todos antes de ser obrigatório”

A este propósito acrescenta: “Fomos proactivos nas medidas que tomámos, adaptando a nossa forma de funcionamento e protegendo todos os que nos rodeiam ainda antes de ser obrigatório”, recorda. “Fomos das primeiras, se não mesmo a primeira empresa portuguesa a ter testes rápidos para utilização dos colaboradores” e “tes-

támos toda a equipa, criámos salas de isolamento, fornecemos equipamento de protecção individual, disponibilizámos todos os meios para que equipas e clientes se sentissem seguros e protegidos”, realça. A responsável observa que a loja pertence a um ramo de actividade que não foi obrigado a encerrar portas durante a semana, tendo apenas visto o seu horário de funcionamento reduzido. “Também foi importante, pois permitiu-nos estar abertos durante todo o ano e servir a comunidade com bens de primeira necessidade e a preços justos”, declarou. A Setcereal possui quatro lojas abertas ao público – Azeitão, Fernão Ferro, Moita e Palmela –, e distribuição própria para revenda, além da loja online “Zorba Pet”. “A grande maioria dos nossos colaboradores continuou a desenvolver o seu trabalho no local habitual” e “sempre que possível, aqueles, cujas funções podiam ser desenvolvidas em regime de teletrabalho fizeram-no”, afiançou. “Iremos, assim, continuar a trabalhar da forma que temos feito até hoje pois tem-se mostrado uma fórmula de sucesso”, conclui Joana Almeida.

CARNEIRO 21.03 a 20.04 No plano amoroso – não rejeite a possibilidade de se envolver um novo relacionamento. Poderá ser surpreendido, muito favoravelmente, com as atitudes e gestos de alguém que entrou há pouco na sua vida. No plano profissional – poderá entrar numa nova fase profissional, comece a pensar em novos projetos ou novas aplicações financeiras. Carta da semana – O SOL – semana muito luminosa e feliz para Peixes. Vai sentir-se com muita vontade de viver a vida e demonstrar a força das suas emoções e sentimentos. TOURO 21.04 a 21.05 No plano amoroso, sente-se muito apaixonado e tem receio de mostrar os seus sentimentos. No plano profissional, terá algumas propostas, mas não se iluda com as mais vantajosas. Carta da Semana – A Lua, esta carta mostra que você estará sensível e um pouco frágil, mas ao mesmo tempo estará com um grande poder de análise. GÉMEOS 22.05 a 21.06 No plano amoroso – poderá travar novos conhecimentos, embora deva amadurecer bem as ideias antes de lançar num novo romance. Poderá ter de enfrentar oposições familiares para poder levar em frente uma relação. No plano profissional – deve manter a calma em todas as circunstâncias, até porque esta semana tudo está ao seu alcance. Carta da semana – O CARRO – a conjuntura anuncia progressos. CARANGUEJO 22.06 a 22.07 No plano amoroso – possibilidade de os seus sentimentos serem completamente renovados. Numa situação inesperada ou mesmo sem estar disponível pode sentir novas emoções. No plano profissional – se estiver envolvido em atos de representação ou de cariz público, sair-se-á muito bem. Carta da semana – O AMOROSO – esta carta define uma semana intensa em que todos os comportamentos estão marcados pela paixão. LEÃO 23.07 a 23.08 No plano amoroso – não aceite opiniões ou que se metam demasiado na sua vida, o seu coração é o seu melhor amigo e só poderá arrepender-se do que não fizer. No plano profissional – todos os negócios ou investimentos em que se envolver, desde que estruturados e calculados darão bons resultados. Carta da semana – O IMPERADOR – está muito lúcido, objetivo e eficaz marcando pontos em todas as situações que se envolver. VIRGEM 24.08 a 23.09 No plano amoroso – não permita que o orgulho atrapalhe ou ponha em causa em relação. No plano profissional – alguns colaboradores podem interferir ou pôr em causa as suas opiniões, mas é aconselhável que não baixe os braços e faça persistir as suas ideias. Carta da semana – A FORÇA – fomenta novas ideias confere rapidez de raciocínio e força de vontade não permitindo que se instalem na sua vida indecisões ou qualquer tipo de medo. BALANÇA 24.09 a 23.10 No plano amoroso – é uma semana adequada a que faça alterações na sua forma de vida; pode iniciar uma fase mais límpida e intensa. No plano profissional – algumas situações podem assumir contornos que não esperava e perante os quais terá de tomar uma posição. Carta da semana – A MORTE – é uma carta forte que permite conduzir a sua vida de forma objetiva e eficaz. Fim de uma etapa e inicio de uma nova etapa próspera. ESCORPIÃO 24.10 a 22.11 No plano amoroso – não entregue o seu amora quem não o merece, corre o risco de deceções. Nem todas as promessas serão cumpridas esta semana. No plano profissional – dê atenção a um negócio ou a um projeto que pode esconder problemas, procure novos apoios. Carta da semana – A LUA – a conjuntura leva-o para o mundo dos sonhos em que é difícil ser racional, tente manter-se lúcido para não ser enganado. SAGITÁRIO 23.11 a 20.12 No plano amoroso, relações são correspondidas e regidas por si e pelos seus interesses. Controle o seu feitio pois numa relação toma decisões a dois. No plano profissional, mostre-se mais activo e mais empenhado com trabalhos que lhe são solicitados. Carta da Semana – O Mundo, esta carta mostra que as conquistas e os seus êxitos estão ao seu alcance, basta que consiga reunir todas as suas potencialidades para atingir os seus fins. CAPRICÓRNIO 21.12 a 20.01 No plano amoroso – escute o que lhe dita o coração sempre que tomar uma decisão ou fizer uma escolha sentimental; todos os gestos deverão ser fruto de reflexão solitária e amadurecida. No plano profissional – está perfeitamente apto a atuar em proveito próprio e fazer bom uso das suas habilitações e conhecimentos. Carta da semana – A PAPISA – a semana promete ser muito importante. AQUÁRIO 21.01 a 19.02 No plano amoroso, poderá estar a passar uma fase conflituosa, que se deve á indefinição de sentimentos, clarifique-os. No plano profissional, os trabalhos que tem em curso irão sofrer alguns atrasos, devido á falta de recursos. Carta da Semana – O Eremita, esta carta mostra que deve agir com rigor e cuidado em todas as situações. PEIXES 20.02 a 20.03 No plano amoroso – momento propicio á evolução sentimental; conseguirá compreender alguns gestos e lidar melhor com os afetos. No plano profissional – vida financeira sujeita a flutuações que merecerão medidas adequadas em cima dos acontecimentos. Carta da semana – O JULGAMENTO – traz uma semana marcante pródiga em acontecimentos importantes que lhe possibilitarão análises e iniciativas fundamentadas.


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Almada

DISTINÇÃO

SAÚDE

Associação Humana Circular reconhece fidelização Testes gratuitos da Câmara Municipal na consciência ambiental DR

Rui Carvalheira afirmou que a autarquia quer reforçar o compromisso ambiental e social em Almada Humberto Lameiras A Câmara Municipal de Almada foi uma das onze entidades públicas e privadas do País reconhecida com um dos Prémios Humana Circular 2021. A distinção foi entregue na categoria Fidelização, por ser “uma das parcerias mais antigas” desta associação sem fins lucrativos e “pelo seu compromisso com a consciência ambiental”. O município integra assim o leque das entidades que se destacaram através de iniciativas de inclusão social, gestão eficiente dos resíduos, promoção do desenvolvimento sustentável e de modelos económicos circulares. “Estamos agradecidos à Humana pela parceria. Queremos reforçar o nosso apoio à associação e também o nosso compromisso ambiental e social em Almada”, destacou Rui

Rui Carvalheira (ao centro) diretor Municipal dos Serviços Urbanos

Carvalheira, director Municipal dos Serviços Urbanos da Câmara de Almada, na cerimónia de entrega dos prémios, a 18 de Novembro.

Sónia Almeida, responsável pela recolha dos têxteis em Portugal, sublinhou que a Humana aplaude “o trabalho dos municípios e empresas

que promovem a recolha selectiva de têxteis”, e acrescentou: “Estamos perante uma oportunidade e um enorme desafio para dar o impulso definitivo à gestão adequada deste recurso, fiel à hierarquia de resíduos e a um modelo económico circular, em que prevaleça a prevenção e reintrodução dos têxteis na cadeia produtiva, prolongando o seu ciclo de vida”. A associação Humana trabalha, desde 1998, a favor da protecção do meio ambiente através da reutilização têxtil e realiza tanto programas de cooperação para o desenvolvimento em Moçambique e na Guiné-Bissau como de apoio local em Portugal. Em 2020 recuperou 2 923 toneladas de têxteis usados em Portugal, sendo que as peças de vestuário provêm dos 838 contentores, onde os cidadãos depositam as roupas, calçado, acessórios e têxteis que já não utilizam e aos quais a associação dá uma segunda vida. A reutilização e reciclagem dos têxteis contribui para poupar recursos, proteger o ambiente e combater as alterações climáticas. De acordo com a Comissão Europeia, cada quilo de roupa reutilizada e não incinerada evita a emissão de 3169 kg de CO2.

#PORTUGALCONTRAAVIOLÊNCIA

Autarquia associa-se ao Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres Reforçar a vigilância contra a violência doméstica e alerta para os impactos deste crime não só nas mulheres, mas também nas crianças Hoje, 25 de Novembro, assinala-se o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, e neste

âmbito a Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro e a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género lançaram a campanha #PortugalContraAViolência, à qual a Câmara de Almada se associa. A campanha conta com a colaboração da AMCV – Associação de Mulheres Contra a Violência, Associação Projecto Criar, Associação Ser Mulher, APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, Associação Plano I, Associação Portuguesa de Mulheres Juristas, Coolabora, Cruz Vermelha Portuguesa,

Movimento Democrático de Mulheres, Mulheres Século XXI, UMAR – União das Mulheres Alternativa e Resposta e Quebrar o Silêncio Associação. Com divulgação em vários meios e suportes de comunicação e ainda locais públicos, o objectivo desta iniciativa é “reforçar a vigilância contra a violência doméstica e alerta para os impactos deste crime não só nas mulheres, mas também nas crianças”, sublinha a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género. A isto acrescenta que num momento em que também os constrangimentos

impostos pela pandemia covid-19 “provocaram desafios acrescidos”, outro dos objectivos da campanha é “consolidar o sentido de responsabilidade colectiva, transmitir confiança a cada mulher, na sua luta, e à sociedade em geral, no combate a este crime, bem como divulgar as respostas e mecanismos de apoio às vítimas”. Recorda a Câmara de Almada que “a violência contra as mulheres e a violência doméstica é crime público e uma responsabilidade colectiva. Ligue 800 202 148 ou envie uma SMS para o 3060”.

e anónimos para despiste da SIDA e hepatites virais Com o Dia Mundial da Luta Contra a Sida a ser assinalado a 30 de Novembro, a Câmara Municipal de Almada associou-se, mais uma vez, à Semana Europeia do Teste VIH-Hepatites que está a decorrer em todo o País, até este dia. Os testes são gratuitos, rápidos e anónimos, e ainda podem ser realizados no dia 29, segunda-feira, na unidade móvel “Dar + Saúde à Saúde”, da Câmara Municipal, que vai estar na Rotunda do Centro Sul, na Cova da Piedade, entre as 10h00 e as 17h00. No mesmo horário, no dia seguinte, a unidade móvel está no Laranjeiro, na Rua António Gedeão, junto à paragem do Metro Sul do Tejo. É ainda possível fazer o rastreio do VIH e hepatites virais no Centro Integrado de Respostas de Saúde e Sociais de Almada, na Rua Luís de Camões n.º 14 r/c, Laranjeiro, todas as quartas, quintas e sextas-feiras, entre as 9h00 e as 17h00. Explica a autarquia que os grandes objectivos destes rastreios, a decorrerem a nível europeu são “aumentar o número de testes realizados, alertar para os benefícios do rastreio do VIH” - vírus da imunodeficiência humana que causa a SIDA - e ainda “encorajar que mais pessoas saibam o seu estatuto serológico para as hepatites virais B e C”. A Semana Europeia do Teste VIH-Hepatites 2021 em Portugal é promovida pelo GAT – Grupo de Activistas em Tratamento, e no município conta com o apoio da Câmara Municipal de Almada. DR


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Novo ar condicionado obriga a encerramento faseado de espaços do Fórum Romeu Correia

A substituição do ar condicionado do Fórum Municipal Romeu Correia, vai obrigar a impedimentos em alguns dos espaços, caso dos serviços de biblioteca e actividades do Auditório Municipal Fernando Lopes-Graça. Um

constrangimento previsível até 30 de Abril do próximo ano. Durante este período, o Fórum Municipal Romeu Correia vai manter-se aberto ao público, sendo que os espaços alvo desta intervenção serão encerrados de modo faseado, com o objectivo

DR

de causar o menor impacto possível junto do público destes serviços. As actividades previstas até final de Dezembro de 2021, no Auditório, Átrio e Sala Pablo Neruda, irão realizar-se de acordo com a programação já divulgada.

ESTE FIM-DE-SEMANA

Natal no município arranca com o Green Market e produtos e hábitos saudáveis Muitas e variadas ideias para presentes de Natal apoiando a economia local de pequena escala e pequenos produtores e criadores da região

O maior espaço verde da cidade va receber uma caminhada relacionada com o lema Cidade Educadora

30 DE NOVEMBRO

Parque da Paz e Academia Almadense recebem Dia Internacional da Cidade Educadora A 6.ª edição escolheu como lema “A Cidade Educadora não deixa ninguém para trás” Humberto Lameiras O Dia Internacional da Cidade Educadora 2021 é assinalado a 30 de Novembro, e a Câmara Municipal de Almada preparou um programa comemorativo para esta data. Para a 6.ª edição, o lema é “A Cidade Educadora não deixa ninguém para trás”. Assim, entre as 9h30 e as 10h30, realiza-se uma caminhada relacionada com este lema, no Parque da Paz, Feijó, com ponto de encontro junto ao quiosque. A participação é livre, mas obriga a inscrição prévia, através do preenchimento de formulário disponível no site da autarquia. Das 10h30 às 11h30, para o mesmo espaço verde da cidade, estão marca-

das aulas de chi kung e outdoor. No mesmo dia, entre as 14h00 e as 17h00, o Auditório Osvaldo Azinheira – Academia Almadense, Almada, recebe o encontro “O Direito da Criança a Brincar. Direitos em tempos de covid”. A participação é também gratuita mediante inscrição prévia, através do preenchimento de formulário. O mesmo auditório vai ser palco da sessão comemorativa do Dia Internacional da Cidade Educadora. Segue-se a actuação da Via Voz – Grupo Coral da Casa do Pessoal das Infraestruturas de Portugal, do Hino das Cidades Educadoras e a Leitura da Declaração do Dia Internacional da Cidade Educadora, com intervenção alusiva ao tema “A Cidade Educadora não deixa ninguém para trás”. Das 18h00 às 18h05 passa o vídeo colaborativo comemorativo do Dia Internacional da Cidade Educadora 2021. A sessão organizada pela Associação Internacional de Cidades Educadoras (AICE) termina cerca das 18h10.

Em comunicado, a autarquia lembra que Almada aderiu, em 1997, ao movimento das Cidades Educadoras, sendo “dos primeiros municípios portugueses a pertencer à rede internacional das Cidades Educadoras”. Refere ainda que o município “assumiu sempre uma actuação activa nos trabalhos desenvolvidos, a nível internacional, com participação nos congressos internacionais de 2000, 2002, 2004, 2008, 2010, 2012, 2014, 2016 e 2018” e, simultaneamente, “tem marcado presença nas Assembleias Gerais da AICE”. Em 2015, a Câmara de Almada organizou VI Congresso Nacional da Rede Territorial Portuguesa das Cidades Educadoras, reunindo cerca de 500 conferencistas. Assegura ainda, desde 2015, a coordenação do Grupo: Cidades Inclusivas, e tem participado nos grupos de trabalho Democracia e Participação, Brincar na Cidade Educadora, Educação ao Longo da Vida e Projecto Educativo Local.

O Parque da Paz volta a acolher mais uma edição do Green Market Almada, o eco-mercado que se realiza no último fim-de-semana de cada mês. Assim, a 27 e 28 de Novembro, entre as 10h00 e as 17h30, são dias onde se podem promover projectos, empresas e marcas locais e regionais que contribuam, cada um à sua maneira, para criar um mundo melhor. Com a aproximação da quadra natalícia, a edição de Novembro é dedicada ao tema "Natal + Verde no Parque", e vai proporcionar aos visitantes “inúmeras ideias e propostas de presentes de Natal, apoiando a economia local de pequena escala e pequenos produtores e criadores da região, e promovendo um espírito natalício mais sustentável”, sublinha a Câmara de Almada, organizadora da iniciativa em conjunto com a Mizuca, Oficina das Coisas. Quem visitar o Green Market pode ainda dar o seu contributo a grupos locais que se empenham voluntariamente na missão de protecção e bem-estar animal e que estarão como habitualmente neste mercado. A marcar presença, como sempre, no Green Market, vão estar produtos frescos da horta acabados de colher, cosmética natural, artesanato upcycle, artigos ecológicos para utili-

zação diária, mel e outras propostas de alimentação saudável. “Um ponto de encontro entre produtores e consumidores que se preocupam com os seus hábitos de consumo, saúde e com o impacto do seu modo de vida no Planeta”, refere a autarquia. Por ser um evento de rua, o mesmo poderá ser adiado para data a indicar, se as condições meteorológicas não forem favoráveis. Serão adoptadas regras de segurança covid-19 definidas pela Direcção-Geral da Saúde. No sábado, ao longo do dia, realiza-se a Roda do Livro Itinerante, em que uma bicicleta especial leva livros e cultura a quem passa pelo Green Market. Quem quiser pode trazer os seus livros para doar ou trocar. Às 11h00 acontece a Caça-Texturas no Parque. Aqui a natureza pode ser uma inspiração para a criação de peças em barro. É uma viagem sensorial por texturas naturais feitas com folhas, frutos e ramos colhidos no Parque da Paz. A dinamização é do Coração do Barro e a inscrição é feita no local. No domingo, durante o dia, volta a Roda do Livro Itinerante. Às 15h00 é hora de Pompons de Natal com a inspiração a fazer uso de restos de lãs, fios, linhas e tampas de garrafas PET para construir coloridos pompons natalícios para decorar as prendas ou a árvore de Natal. Esta oficina é dirigida a todos e também a crianças, acompanhadas pelos pais, que juntos vão conceber e construir o seu Pompom de Natal que levarão para casa. A iniciativa é dinamizada pela Canela Cheia, e a inscrição feita no local

H.L.

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Região

Siderurgia Nacional é 7.ª maior empresa da região

EMPRESA ALERTA

Siderurgia Nacional apreensiva com subida dos custos da electricidade DR

Preço no mercado ibérico está acima do verificado na Alemanha e em Portugal não existem mecanismos suficientes de apoio à indústria eletrointensiva

A Siderurgia Nacional, do grupo Megasa, principal consumidor de energia eléctrica em Portugal e um dos principais de gás natural, está apreensiva com a escalada dos preços da eletricidade no mercado grossista. O aumento dos preços verificado por toda a Europa atinge contornos mais delicados no mercado português. É pior e mais preocupante, quando comparado com a situação que se vive no centro da Europa. Por duas razões, conforme explica a empresa que tem duas fábricas instaladas em Portugal, uma das quais no Seixal. Primeiro, porque "os preços totalmente descontrolados e muito superiores (mais de 15%) no mercado ibérico do que em relação à Alemanha," depois, porque “em Portugal não existem os mecanismos de apoio à indústria electrointensiva” que os outros países, quase todos, adoptaram há muitos anos – salienta a empresa. A esta situação acresce a incerteza quanto ao anunciado fim da interruptibilidade que, sem haver um quadro suficiente de medidas alternativas, “compromete fortemente ou pode até inviabilizar uma parte muito importante da actividade” da Siderurgia Nacional. É que a Megasa exporta mais de 70% da sua produção, principalmente para o resto da Europa. “A subida de preços no mercado, unida ao anunciado fim da interruptibilidade, por um lado inviabiliza a sua capacidade para exportar para esses mercados, onde existem medidas diferenciadoras para os custos de eletricidade para indústrias nossas concorrentes; por outro lado, favorece capacidade desses concorrentes no mercado nacional.”

A fábrica do Seixal é o primeiro reciclador do País, com transformação de 2,2 mil toneladas de sucata por ano

Os preços de mercado refletem-se tanto se a fórmula contratada é a preço fixo como a preço variável. A situação actual requer, a curto prazo, a construção de um cabaz de medidas diferenciadoras no custo de electricidade para a indústria eletrointensiva, “nomeadamente a siderúrgica, ao nível máximo permitido pela normativa europeia, de forma semelhante ao existente nos principais países industrializados da Europa, como a França ou a Alema-

nha”, defende a empresa. Isto implica “a aprovação da compensação de custos indirectos de CO2 com valores muito superiores ao anunciado recentemente pelo Governo”, bem como “a aprovação "a aprovação de mecanismos diferenciadores adicionais como o mecanismo de reserva de segurança em forma compatível com a atividade industrial." Já a médio prazo “será necessário modificar a actual forma de construção de preços no mercado”.

Opções propostas ao Governo

O grupo empresarial tem vindo, por isso, a propor ao Governo um conjunto de medidas que considera “fundamentais” para defender a indústria electrointensiva e, sobretudo, o sector siderúrgico. “Estes são alguns caminhos possíveis. O que é evidente para a Siderurgia Nacional é que algo tem de ser feito no curto prazo para não comprometer a operação da indústria e, em última análise, a

sua própria viabilidade”, alerta, a concluir. A Siderurgia Nacional é o primeiro reciclador em Portugal (2,2M toneladas de sucata/ano), registou um investimento de 700 milhões desde a privatização e conta com 740 postos de trabalho directos e cerca de 3.500 indirectos. Isto para um volume de negócios de mais de mil milhões de euros em 2021 – 83% da facturação para a exportação (60% via marítima).


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FALECEU A 22/11/2021

JOSÉ MANUEL DE SOUSA PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

Sua esposa, filhos, genro, nora, netos, bisneta e restante família, têm o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente muito querido e de agradecer reconhecidamente a todos os que se dignaram a acompanhá-lo até á sua última morada, bem como aos que das mais diversas formas lhes manifestaram pesar. 1771

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Entrevista MIGUEL RIBEIRO DIRECTOR-GERAL DA PINOPINE

"Os nossos planos passam pela ampliação das instalações para melhoria da eficiência" FOTOS_DR

A Pinopine dedica-se à produção de derivados de resina de pinheiro e está presente no mercado nacional e internacional Luís Bandadas A Pinopine – Produtos Químicos, SA protagonizou uma das entradas directas mais altas para o ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal. Figura no 81.º lugar. A empresa dedica-se à produção de derivados de resina de pinheiro para diversas aplicações. O SETUBALENSE entrevistou Miguel Ribeiro, director-geral da Pinopine, empresa que tem sede social em Alcácer do Sal e unidade de produção em Aveiro. Na reacção a este posicionamento no ranking, o responsável diz-se muito satisfeito. “É um orgulho para nós estarmos no Top 100 das empresas do Distrito de Setúbal, bem como estarmos posicionados, com referência ao volume de negócios, na liderança no concelho de Alcácer do Sal, um lugar muito especial para os accionistas da Pinopine”. Em 2020, acrescenta, “num ano particular, quer pela instabilidade causada pela pandemia, mas também pelas dificuldades e inquietações, resultantes da situação económico-financeira, que a empresa estava a atravessar nos últimos anos, foi implementado um plano de reestruturação profundo e transversal, que com o empenhamento, dedicação e trabalho de todos obteve bons resultados já nesse ano e que tem vindo a ser consolidado durante 2021, por isso acaba por ser natural e consequência disso”. Criada em 1994, que passos deu a empresa para atingir o nível de hoje? A entrada no capital de um novo accionista em 2019, com experiência na indústria, veio trazer uma alma

nova à empresa. Foi uma mudança em toda a linha, que começou na gestão de topo e passou pela implementação de conceitos de gestão, com a manutenção dos nossos melhores recursos e selecção criteriosa dos recursos humanos, incluindo factores culturais e motivacionais, em toda a hierarquia. A Pinopine mudou o paradigma, que foi muito além de preocupações económico-financeiras. Há uma forte preocupação social, por parte do accionista. A título de exemplo,

recebemos instruções para não aderirmos ao layoff, não obstante sermos em Maio de 2020 elegíveis. Foi também decidido, em período de pandemia, um aumento generalizado a todos os trabalhadores porque acreditámos que com o esforço de todos conseguiríamos ultrapassar o momento, o que veio a verificar-se. Estamos concentrados em factores críticos para o desenvolvimento e crescimento sustentado da nossa empresa, designadamente a inovação e desenvolvimento de

novos produtos e tecnologias, que permitem estarmos constantemente a criar valor na nossa cadeia de abastecimento, o investimento em segurança no trabalho, que conseguiu reduzir significativamente os riscos, o que na indústria química é uma preocupação permanente, o foco sempre nos clientes finais, tendo para isso integrado um consórcio europeu de regulamentação (REACH) e a obtenção da certificação em várias valências, como, ISO 9001, ISO 14001, HACCP,

A entrada no capital de um novo accionista em 2019, com experiência na indústria, veio trazer uma alma nova à empresa Miguel Ribeiro

entre outras. A palavra crescimento ainda faz sentido para a Pinopine? Faz sempre. Trabalhamos com o mote de melhoria contínua e temos planos muito ambiciosos, que passam pela ampliação e renovação das instalações, visando a melhoria da eficiência técnica, industrial e comercial. Foram adquiridos terrenos para a construção de uma nova área fabril complementar ao nosso sistema produtivo. O crescimento é, portanto, um dos focos da nossa actividade diária no curto/médio e longo prazo. Que principais factores a distinguem no mercado? O know-how adquirido ao longo dos anos pelos nossos colaboradores, o conhecimento profundo dos nossos clientes, o facto de termos uma estrutura produtiva verticalizada, desde a limpeza da goma (resina), até ao produto final e, termos um produto diferenciado no mercado e único em Portugal como são as dispersões. Quais as principais metas para a Pinopine, a começar já em 2022? Queremos garantir a motivação e o bem-estar das nossas pessoas, a alteração do layout da fábrica a iniciar-se já em 2022 e a consolidação do aumento das vendas que se registou em 2020 e 2021. A terminar o ano de 2021 podemos afirmar que é com expectativa e optimismo que encaramos o futuro, perspectivando, para o próximo ano, um significativo aumento das vendas que acompanhado de políticas e princípios económico-financeiros exigentes, nos trarão resultados consolidados, e, apesar das dificuldades actuais que resultam da situação de pandemia que vivemos, acreditamos convictamente que o sucesso será o futuro desta empresa, passados estes tempos turbulentos que estão a afectar a economia mundial. Aproveitamos para, aqui, expressar o maior agradecimento a todos os que têm colaborado para melhorarmos todos os dias o desempenho da nossa empresa, um agradecimento muito especial aos nossos trabalhadores e ao accionista.


78 O SETUBALENSE 25 de Novembro de 2021

Região ARMINDO NEVES PROPRIETÁRIO DO INTERMARCHÉ SANTIAGO DO CACÉM

“Queremos ser a primeira opção e uma referência para a população” Mais de meio milhão de euros investidos nos últimos quatro anos elevaram o supermercado para outro patamar Luís Bandadas

O Intermarché Santiago do Cacém – Supermercados, Lda solidificou a sua posição no ranking das 500 Maiores Empresas com o 282.º lugar. Armindo Neves, proprietário e gerente da empresa do Litoral Alentejano, considera que esta performance é a combinação de vários factores.”O nosso trabalho e dedicação diários e também o reconhecimento por parte dos nossos clientes, a quem desde já muito agradeço pela fidelidade que têm para connosco”, afirma. O supermercado emprega, actualmente, 32 pessoas que traba-

lham diariamente com um objectivo bem definido, aponta Armindo Neves: “Ser a primeira opção e uma referência para a população de Santiago do Cacém no momento de fazer as suas compras”. Para isso, acrescenta, “apostamos num espaço renovado onde foram investidos mais de 600.000,00€ nos últimos quatro anos, na qualidade e limpeza, na diferenciação a nível de gama, nos produtos regionais e locais e também num atendimento diferenciado e numa relação de proximidade com os nossos clientes que, tal como eu digo, fazem parte da nossa família”. O gerente do Intermarché Santiago do Cacém sublinha a importância da adaptação da oferta à realidade local. “Aqui disponibilizamos aos nossos clientes os produtos da terra e da região, funcionando quase como a mercearia de bairro de toda a vida. Eu sou também um defensor da politica do preço justo e de colaborar ao máximo com a economia e produção local como forma de contribuir para a sustentabilidade da nossa terra”. Para além disso, re-

força, “queremos fazer a diferença no atendimento e na relação com os nossos clientes, pois acredito que esse é o caminho para o futuro, contrariamente a algumas teorias actuais que visam a supressão de mão de obra e de alguns serviços”. Com 2021 a caminhar para o final, Armindo Neves diz que os resultados obtidos até agora estão em linha de conta com o esperado tendo em conta a realidade que a pandemia impôs. “2020 foi um ano atípico por causa da pandemia, foi um ano onde a maioria dos supermercados teve um ligeiro acréscimo nas vendas em virtude do confinamento e do fecho da restauração por um determinado período. Em 2021 existe por isso um decréscimo de vendas em relação ao ano passado, mas isso é algo que para mim não é surpresa". Para 2022 o empresário expressa desejo de crescimento e de melhoria contínua. “Espero continuar e aumentar as parcerias que temos com produtores e fornecedores

locais por forma a nos distinguirmos da concorrência. Ao mesmo tempo quero continuar a investir na melhoria do serviço e na diferenciação no atendimento ao cliente por forma a atingirmos um serviço de excelência. Essa é a minha visão de futuro, uma visão que privilegia cada vez mais as relações humanas como forma de marcar a diferença para os outros players de mercado, que apostam cada dia mais no livre serviço como forma de dispensar recursos humanos”. A finalizar, Armindo Neves, deixa uma sugestão. “Convido, a quem venha a Santiago do Cacém, a fazer-nos uma visita. Serão com certeza muito bem-vindos e muito bem recebidos”.

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Armindo Neves mostrou o espaço moderno do Intermarché Santiago do Cacém, onde foram investidos mais de 600 mil euros

CONCURSO

Almada Forum está a dar 100 mil euros em cartão DR

O Almada Forum, centro comercial gerido pela Multi Portugal e propriedade da Merlin Properties, vai oferecer um total de €100.000 em cartão, distribuídos por 20 prémios no valor de €5.000, aos seus visitantes neste Natal. A superfície comercial explica como os visitantes podem participar nesta campanha e habilitarem-se a ser premiados. “Por cada €50 (acumuláveis) em compras efectuadas no Almada Forum, desde o passado dia 13 de Novembro e até 6 de Janeiro, o participante terá apenas de passar pelo Balcão de Informações ou pelo Balcão do Concurso, apresentar os seus talões de compra e é-lhe entregue um código de participação que lhe dará a possibilidade de ser um dos vencedores do concurso 'Este Natal o Almada Forum Oferece €100.000' em cartão”. Serão válidos “os talões de compras efectuadas nas lojas do centro comercial”, reforça o Almada Forum, que apresenta “um leque variado de opções nos segmentos moda, decoração, desporto, 'gaming', tecnologia, cuidados de saúde e bem-estar”, entre outros. A iniciativa constitui uma forma de “premiar todos os visitantes que durante o último ano e meio consideraram o Almada Forum local de eleição para todas as suas compras”, afirma Generoso Mateus, director do centro comercial, que reforça a concluir: “Esta será também uma forma de celebrar o regresso a uma época natalícia que esperamos mais próxima do que sempre conhecemos, trazendo de volta alguma da magia em torno do momento único das compras de Natal.”


25 de Novembro de 2021 O SETUBALENSE 79

Vitória FC, PCR e Bairro Miranda entram a ganhar no futsal feminino

FUTEBOL DISTRITAL

Banheirense desloca-se a Paio Pires no próximo domingo

O Banheirense empatou a uma bola no jogo que disputou com o Zambujalense, no Complexo Desportivo Avelino Costa Rodrigues, a contar para a 9.ª jornada do Campeonato Distrital da 2.ª Divisão. Devido à diferença pontual entre as duas equipas, que ocupavam o segundo e o terceiro lugar na tabela classificativa, o jogo era aguardado com grande expectativa e na verdade foi muito disputado, teve muitos duelos e até mesmo alguma emoção devido à incerteza quando ao desfecho final. Depois de uma primeira parte que terminou com o resultado em branco, no regresso dos balneários as equipas entraram em campo com vontade de alterarem o rumo dos acontecimentos e no calor da luta o árbitro entendeu haver falta merecedora de castigo máximo que João Cabral converteu no primeiro golo da partida, colocando a equipa do Zambujal a vencer por 1-0, aos 58 minutos. Em desvantagem, a equipa da Baixa da Banheira colocou todas as fichas em jogo, arriscou tudo o que tinha para arriscar e acabou por ser compensada com a obtenção do golo da igualdade, mesmo ao cair do pano (90’), por intermédio de Gonçalo Quinta-Feira que regressou aos golos e à competição, depois de ter cumprido dois jogos de castigo na sequência da expulsão registada no decorrer do jogo com o Botafogo, disputado nas Cabanas. Face ao resultado do encontro tudo ficou na mesma em termos classificativos, o Banheirense continua em terceiro lugar com 16 pontos, menos três que o Zambujalense, segundo classificado (que tem mais um jogo). A propósito, recorda-se que na primeira posição está o Almada, 100% vitorioso, com 24 pontos. Na próxima jornada, domingo, o Banheirense desloca-se ao Campo Vale da Abelha para defrontar o Paio Pires.

Vitória Futebol Clube, Portugal Cultura e Recreio e Bairro Miranda foram os vencedores dos jogos da primeira jornada do Campeonato Distrital Feminino de Futsal, que teve início no passado fim-desemana. A equipa sadina foi a que obteve

o resultado mais desnivelado ao golear o Miratejo por 9-1, em jogo realizado no Pavilhão da Escola Manuel Cargaleiro; o PCR, a jogar no seu pavilhão, também goleou, neste caso os Independentes (70); e o Bairro Miranda venceu a Casa do Povo de Corroios (4-0).

Desporto

MOITENSE

SEIXALENSES SAGRAM-SE CAMPEÕES EUROPEUS

Atletas da região arrecadam dez medalhas no Campeonato Europeu de Taekwondo Entre ouro, prata e bronze, foram dez as medalhas arrecadadas por atletas nacionais, entre eles setubalenses e seixalenses, que se evidenciaram no 15º Campeonato da Europa de Poomsae, realizado este fim de semana no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha (Seixal). Numa prova em que se encontravam representados 26 países, quatro atletas seixalenses, um lisboeta e um portuense sagraram-se Campeões Europeus, distinguindo-se enquanto Trio Masculino +30 (Pedro Tomás, Sérgio Ramos e Bruno Silva), Par Misto Cadete (Marco Palma e Inês Martins) e na categoria +65 (Eduarda Ferraz). A prova classificada pela World Taekwondo para o ranking mundial da disciplina contou com a participação de mais de 400 atletas, masculinos e femininos, de escalões etários entre os 12 e os 70 anos. Portugal ficou bem colocado ao arrecadar três medalhas de ouro, uma de prata e

DR

José Pina

seis de bronze. A coletividade “Portugal, Cultura e Recreio”, onde treinam os atletas seixalenses, não ficou indiferente aos resultados alcançados e teceu rasgados elogios, na sua página de Facebook, onde evidenciou o “empenho, raça e bravura” que os atletas demonstra-

ram ao longo da prova. Houve ainda espaço para realçar os “dois meses de trabalho árduo” vividos Federação Portuguesa de Taekwondo e as Câmaras Municipais do Seixal e de Sesimbra para realizarem “o melhor Campeonato da Europa feito nos últimos cinco anos”.

ANDEBOL

Almada joga com o Serpa no Pragal e Alto do Moinho recebe Évora AC José Pina Almada e Alto do Moinho jogam ambos em casa na 11.ª jornada da Zona 3 do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão, a última da primeira volta, que se disputa no próximo sábado, dia 27 de Novembro. Os almadenses recebem o Serpa no Pavilhão Adelino Moura e o Alto do Moinho será anfitrião do Évora Andebol Clube, estando ambos os jogos programados para as 18 horas. Tendo em conta a posição das equipas na tabela classificativa tudo indica que será mais uma jornada vitoriosa das equipas da nossa região, mas nunca fiando porque às vezes as surpresas acontecem. Na última jornada realizada o Almada foi a Queijas derrotar o 1.º Dezembro por 27-26 e o Alto do Moinho foi ao Restelo vencer o Belenenses B por 28-23.

Clube procura chegar à quinta vitória no domingo

A vitória do Almada por apenas um golo de diferença foi muito suada. O jogo decorreu sempre de forma muito equilibrada como se pode verificar pelos parciais de 14-13 ao intervalo e 12-14 na etapa complementar. Ricardo Pereira com oito golos, Duarte Pereira (6) e João Almeida (5) foram os jogadores que mais se destacaram na equipa almadense. O Alto do Moinho venceu por margem mais folgada tirando partido da superioridade exercida na primeira parte que terminou com o resultado de 15-10, a seu favor. No segundo tempo o

equilíbrio foi a nota dominante (13-13). Na equipa da freguesia de Corroios Diogo Moreira com seis golos foi o jogador que mais se destacou. Resultados da 10.ª jornada: Évora AC 18 Lagoa 33; Belenenses B 23 Alto do Moinho 28; Sassoeiros 31 Vela de Tavira 17; Serpa 30 Benavente 33; 1.º Dezembro 26 Almada 27; Sporting B 25 Camões 24. Classificação: 1.º lugar, Sassoeiros, 28 pontos; 2.º lugar, Alto do Moinho e Benavente, 25 pontos; 4.º lugar, Almada e Belenenses B, 24 pontos; 6.º lugar, Sporting B, 23 pontos; 7.º lugar, 1.º Dezembro e Lagoa, 17 pontos; 9.º lugar, Camões, 16 pontos; 10.º lugar, Vela de Tavira, 15 pontos; 11.º lugar, Serpa, 14 pontos; 12.º lugar, Évora AC, 12 pontos. Próxima jornada (27 de Novembro): Alto do Moinho – Évora AC; Lagoa – 1.º Dezembro; Almada – Serpa; Camões – Sassoeiros; Vela de Tavira – Belenenses B; Benavente – Sporting B.

O Moitense obteve no passado domingo na Trafaria, onde defrontou o Cova da Piedade B, a quarta vitória consecutiva e, com os pontos conquistados, ascendeu ao quarto lugar da tabela classificativa, apesar de ter um jogo a menos, com o Fabril, que foi adiado na 9.ª jornada devido a um caso suspeito de Covid-19. A vitória foi alcançada pela diferença mínima (3-2) mas a equipa da Moita andou sempre na frente do marcador. Ao intervalo vencia por 1-0 com um golo marcado por Pedro Reis, aos vinte minutos. Na segunda parte (69’) Ari elevou a marca para 2-0 mas alguns minutos depois (81’) o Cova da Piedade reduziu, só que a resposta dos comandados de David Nogueira foi imediata e no minuto seguinte (82’) Leonardo Leiro, qua havia saltado do banco ao intervalo, repôs a diferença de dois golos, fazendo o 3-1. As coisas estavam bem encaminhadas para a conquista de mais uma vitória mas o adversário, que nunca desistiu de lutar por um resultado diferente, voltou a marcar, deixando o resultado em 2-3, que se manteve até ao final. Na próxima jornada que se disputa domingo, dia 28 de Novembro, a equipa da Moita recebe o Vitória Futebol Clube num jogo em que vai procurar carregar a fundo para alcançar a quinta vitória consecutiva e com ela poder subir mais um degrau na tabela classificativa que pode muito bem acontecer se o Olímpico do Montijo não ganhar na Charneca de Caparica.. Depois de uma fase bastante complicada, devido à sobrecarga de jogos para o campeonato e para a Taça de Portugal, a equipa parece estar a voltar à normalidade e, em consequência disso, aos bons resultados para satisfação dos seus adeptos.


04:56 ~ 3.0 m ~ Preia-mar 11:12 ~ 1.2 m ~Baixa-mar 17:20 ~ 2.7 m ~ Preia-mar 23:14 ~ 1.3 m ~ Baixa-mar

ALMADA

04:52 ~ 3.0 m ~ Preia-mar 11:09 ~ 1.2 m ~ Baixa-mar 17:19 ~ 2.7 m ~ Preia-mar 23:11 ~ 1.3 m ~ Baixa-mar

SESIMBRA

05:16 ~ 3.0 m ~ Preia-mar 11:29 ~ 1.1 m ~ Baixa-mar 17:40 ~ 2.7 m ~ Preia-mar 23:29 ~ 1.2 m ~ Baixa-mar

SINES

SETÚBAL TRÓIA

MARÉS

05:35 ~ 3.4 m ~ Preia-mar 11:36 ~ 1.2 m ~ Baixa-mar 17:59 ~ 3.1 m ~ Preia-mar 23:42 ~ 1.4 m ~ Baixa-mar

FICHA TÉCNICA REGISTO DE TÍTULO n.º 107552 | DEPÓSITO LEGAL n.º 8/84 PROPRIETÁRIO Outra Margem – Publicações e Publicidade, NIF 515 047 325 (detentores de mais de 10% do capital social: Gabriel Rito e Carlos Bordallo-Pinheiro) Sede do proprietário: Travessa Gaspar Agostinho, 1, 1.º, 2900-389 Setúbal EDITOR Primeira Hora – Editora e Comunicação, Lda, NIF 515 047 031 (Detentores de mais de 10% do capital social: Setupress Lda, Losango Mágico, Lda, Carla Rito e Gabriel Rito) Sede do Editor Travessa Gaspar Agostinho,1, 1.º, 2900-389 Setúbal Conselho de Gerência Carla Rito, Carlos Dinis Bordallo-Pinheiro, Gabriel Rito e Carlos Bordallo-Pinheiro REDACÇÃO Travessa Gaspar Agostinho, 1, 1.º, 2900-389 Setúbal DIRECTOR Francisco Alves Rito Redacção Mário Rui Sobral, Humberto Lameiras, Maria Carolina Coelho Desporto Ricardo Lopes Pereira, José Pina Departamento Administrativo Teresa Inácio, Branca Belchior PUBLICIDADE Direcção Comercial Carla Sofia Rito, Carlos Dinis Bordallo-Pinheiro Coordenação Ana Oliveira (Setúbal), Carla Santos (Moita e Barreiro) Publicidade Lina Rodrigues, Rosália Baptista, Célia Félix, Luís Bandadas IMPRESSÃO Tipografia Rápida de Setúbal, Lda - Travessa Gaspar Agostinho, 1, 1.º, 2900-389 Setúbal geral@tipografiarapida.pt DISTRIBUIÇÃO VASP - Venda Seca, Agualva - Cacém Tel. 214 337 000 Tiragem média diária 9000 exemplares Estatuto Editorial disponível em www.osetubalense.com


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