O Setubalense, o seu diário da região nº 773 de 26 de Janeiro de 2022

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Documentário expõe questão da exploração online de crianças dia 8 no AMAC

O documentário escrito e realizado por Barbora Chalupová & Vit Klusák “À Solta na Internet” é exibido no próximo dia 8, pelas 10h30, no Auditório Augusto Cabrita, durante uma sessão que lança uma luz sobre a questão da exploração online de crianças.

Três actrizes, maiores de 18 anos, mas com um ar bem juvenil, fazem-se passar por meninas de 12 anos com perfis falsos nas redes sociais. Em quartos de criança, recriados num estúdio, conversam por chat e no Skype com homens de diferentes idades que as

procuraram e contactaram online com diferentes propostas. A produção em causa expõe o drama das actrizes à medida que as suas personagens passam das relações online até ao real encontro com os predadores, vigiadas por seguranças e câmaras escondidas.

NEGÓCIOS

Porto de Sines regista melhor ano de sempre em 2021 na carga contentorizada O Porto de Sines anunciou ontem que registou “o melhor ano de sempre” na carga contentorizada, ultrapassando a barreira de 1,8 milhões de TEU (unidade equivalente a 20 pés) movimentados em 2021. Apesar das adversidades do contexto pandémico, o Porto de Sines registou “um crescimento homólogo expressivo no conjunto de todos os segmentos de carga”, disse a Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS), em comunicado. Na carga contentorizada, o crescimento “correspondeu a 13%, o que permitiu ultrapassar a barreira dos 1,8 milhões de TEU”, assinalou. A estes resultados, acrescentou, junta-se ainda o crescimento de “10% no volume de carga movimentada”, o que corresponde a “um total de 46,5 milhões de toneladas”. Segundo a administração portuária, além dos contentores, “destacam-se ainda os Granéis Líquidos, nos quais se inclui o gás natural liquefeito,

DR

Na carga contentorizada, o crescimento foi de 13%, o que permitiu ultrapassar a barreira dos 1,8 milhões de TEU

que, com um total de 4,1 milhões de toneladas movimentadas, foi responsável pelo abastecimento da quase

totalidade do País”. No entanto, e apesar do aumento da carga movimentada no porto,

BARREIRO

Assembleia Municipal aprova regulamento de programa de incentivos “Reabilitação +” Após a Câmara do Barreiro ter aprovado no início de Agosto o projecto do regulamento do programa de incentivos “Reabilitação +”, a Assembleia Municipal aprovou por unanimidade o documento final, na sessão realizada na última semana, isto após ter-se verificado que durante o período de consulta pública “não foram recebidos quaisquer contributos” por parte da população relativos a esta matéria. Depois de uma reflexão feita pelos serviços da autarquia, foram feitas algumas “correcções e ajustes” ao regulamento, tendo o município acrescentado como intervenção elegível os trabalhos relacionados com “a melhoria da acessibilidade das pessoas com mobilidade condicionada”.

Durante a sessão, Rui Braga, vereador responsável pelo departamento do Planeamento e Gestão Territorial, assinalou o final do processo de criação do regulamento que permitirá reabilitar o edificado urbano do município. “Temos um bom regulamento, que combina também apoios financeiros a [...] condutas da água e de pinturas”, sublinhando a apoio que será dado a condomínios que pretendam efectuar limpezas de grafitis em prédios, até ao máximo de 200 euros” e premiar a instalação de equipamentos de produção de energia e o reaproveitamento de águas pluviais. “Face àquilo que era a tradição da Câmara – já há algum tempo –, com o programa

‘Conservar para Reabilitar’, damos agora [através deste] regulamento, acesso a todos os munícipes para uma melhoria do edificado público”, lembrou. Segundo o documento agora aprovado, um dos problemas que o Barreiro não tem conseguido resolver é o estado de conservação do seu parque habitacional, cuja degradação se vai acentuando com o tempo. O presente regulamento define ainda os critérios e condições para o reconhecimento de isenções de pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), a aplicar aos prédios classificados como de interesse público, de valor municipal ou património cultural. L.G.

no ano passado, verificou-se “uma diminuição do número de navios recebidos” no porto alentejano, o que

se traduziu “numa maior eficiência logística”. “A ferrovia continua a ser o meio terrestre privilegiado de acesso ao porto”, tendo representado, no ano passado, “64% na distribuição modal e uma operação de cerca de 6 mil comboios”. E o “tráfego de 'hinterland', onde se inclui Portugal e Espanha, ultrapassou os 464 mil TEU”, acrescentou a APS. O Porto de Sines tem em curso as obras de expansão do Terminal de Contentores de Sines (Terminal XXI), o que vai permitir “aumentar a capacidade de movimentação anual de 2,3 para 4,1 milhões de TEU”, sublinhou a entidade gestora do porto. Para a APS, “o crescimento global registado em 2021, apesar do contexto pandémico e dos seus impactos negativos, vem reforçar a notável capacidade de resposta de todos os ‘stakeholders’ do Porto de Sines”.

HYN / Lusa

FISCALIZAÇÃO

ASAE apreende mais de 40 mil euros em peças de automóveis em fim de vida Setúbal foi um dos concelhos alvo de uma operação de fiscalização a centros de abate automóvel por parte da Autoridade Nacional de Segurança Alimentar e Económica (ASAE). Uma operação que incidiu ainda nos concelhos de Cascais, Mafra, Santarém e Leiria, tendo resultado, no total dos cinco concelhos, na apreensão de 680 peças de automóveis em fim de vida, num valor aproximado de 40 800 euros. A ASAE adiantou, ontem, em comunicado, que na operação - realizada nas últimas semanas e direccionada à comercialização online de peças usadas, integradas em veículos em fim de vida, para reutilização -, foram apreendidos 26 motores de automóveis, 11 caixas de velocidade, 300 quadrantes, airbags e radiado-

res, entre outros, num total de 40 771,91 euros. No âmbito da operação da Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal (UNIIC) foram ainda abertos processos de contra-ordenação ambiental pela comercialização online e física das peças usadas sem apresentação de comprovativos de proveniência e por não apresentarem o número da licença do operador de desmantelamento. A ASAE alerta que “é proibida a comercialização deste tipo de peças quando não sejam provenientes de operadores de desmantelamento licenciados e não apresentem informação sobre o número da licença do operador de desmantelamento de proveniência, incluindo vendas em ambiente digital”. ARA / Lusa


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