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Histórico 2021 foi o melhor ano de sempre com a infra-estrutura portuária a ultrapassar 1,8 milhões de TEU
Documentário expõe questão da exploração online de crianças dia 8 no AMAC
O documentário escrito e realizado por Barbora Chalupová & Vit Klusák “À Solta na Internet” é exibido no próximo dia 8, pelas 10h30, no Auditório Augusto Cabrita, durante uma sessão que lança uma luz sobre a questão da exploração online de crianças. Três actrizes, maiores de 18 anos, mas com um ar bem juvenil, fazem-se passar por meninas de 12 anos com perfis falsos nas redes sociais. Em quartos de criança, recriados num estúdio, conversam por chat e no Skype com homens de diferentes idades que as procuraram e contactaram online com diferentes propostas. A produção em causa expõe o drama das actrizes à medida que as suas personagens passam das relações online até ao real encontro com os predadores, vigiadas por seguranças e câmaras escondidas.
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NEGÓCIOS Porto de Sines regista melhor ano de sempre em 2021 na carga contentorizada
O Porto de Sines anunciou ontem que registou “o melhor ano de sempre” na carga contentorizada, ultrapassando a barreira de 1,8 milhões de TEU (unidade equivalente a 20 pés) movimentados em 2021.
Apesar das adversidades do contexto pandémico, o Porto de Sines registou “um crescimento homólogo expressivo no conjunto de todos os segmentos de carga”, disse a Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS), em comunicado.
Na carga contentorizada, o crescimento “correspondeu a 13%, o que permitiu ultrapassar a barreira dos 1,8 milhões de TEU”, assinalou.
A estes resultados, acrescentou, junta-se ainda o crescimento de “10% no volume de carga movimentada”, o que corresponde a “um total de 46,5 milhões de toneladas”.
Segundo a administração portuária, além dos contentores, “destacam-se ainda os Granéis Líquidos, nos quais se inclui o gás natural liquefeito,
DR
Na carga contentorizada, o crescimento foi de 13%, o que permitiu ultrapassar a barreira dos 1,8 milhões de TEU
que, com um total de 4,1 milhões de toneladas movimentadas, foi responsável pelo abastecimento da quase totalidade do País”.
No entanto, e apesar do aumento da carga movimentada no porto, no ano passado, verificou-se “uma diminuição do número de navios recebidos” no porto alentejano, o que se traduziu “numa maior eficiência logística”.
“A ferrovia continua a ser o meio terrestre privilegiado de acesso ao porto”, tendo representado, no ano passado, “64% na distribuição modal e uma operação de cerca de 6 mil comboios”.
E o “tráfego de 'hinterland', onde se inclui Portugal e Espanha, ultrapassou os 464 mil TEU”, acrescentou a APS.
O Porto de Sines tem em curso as obras de expansão do Terminal de Contentores de Sines (Terminal XXI), o que vai permitir “aumentar a capacidade de movimentação anual de 2,3 para 4,1 milhões de TEU”, sublinhou a entidade gestora do porto.
Para a APS, “o crescimento global registado em 2021, apesar do contexto pandémico e dos seus impactos negativos, vem reforçar a notável capacidade de resposta de todos os ‘stakeholders’ do Porto de Sines”.
HYN / Lusa
BARREIRO
Assembleia Municipal aprova regulamento de programa de incentivos “Reabilitação +”
Após a Câmara do Barreiro ter aprovado no início de Agosto o projecto do regulamento do programa de incentivos “Reabilitação +”, a Assembleia Municipal aprovou por unanimidade o documento final, na sessão realizada na última semana, isto após ter-se verificado que durante o período de consulta pública “não foram recebidos quaisquer contributos” por parte da população relativos a esta matéria.
Depois de uma reflexão feita pelos serviços da autarquia, foram feitas algumas “correcções e ajustes” ao regulamento, tendo o município acrescentado como intervenção elegível os trabalhos relacionados com “a melhoria da acessibilidade das pessoas com mobilidade condicionada”.
Durante a sessão, Rui Braga, vereador responsável pelo departamento do Planeamento e Gestão Territorial, assinalou o final do processo de criação do regulamento que permitirá reabilitar o edificado urbano do município. “Temos um bom regulamento, que combina também apoios financeiros a [...] condutas da água e de pinturas”, sublinhando a apoio que será dado a condomínios que pretendam efectuar limpezas de grafitis em prédios, até ao máximo de 200 euros” e premiar a instalação de equipamentos de produção de energia e o reaproveitamento de águas pluviais. “Face àquilo que era a tradição da Câmara – já há algum tempo –, com o programa ‘Conservar para Reabilitar’, damos agora [através deste] regulamento, acesso a todos os munícipes para uma melhoria do edificado público”, lembrou.
Segundo o documento agora aprovado, um dos problemas que o Barreiro não tem conseguido resolver é o estado de conservação do seu parque habitacional, cuja degradação se vai acentuando com o tempo. O presente regulamento define ainda os critérios e condições para o reconhecimento de isenções de pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), a aplicar aos prédios classificados como de interesse público, de valor municipal ou património cultural.
L.G.
FISCALIZAÇÃO
ASAE apreende mais de 40 mil euros em peças de automóveis em fim de vida
Setúbal foi um dos concelhos alvo de uma operação de fiscalização a centros de abate automóvel por parte da Autoridade Nacional de Segurança Alimentar e Económica (ASAE). Uma operação que incidiu ainda nos concelhos de Cascais, Mafra, Santarém e Leiria, tendo resultado, no total dos cinco concelhos, na apreensão de 680 peças de automóveis em fim de vida, num valor aproximado de 40 800 euros.
A ASAE adiantou, ontem, em comunicado, que na operação - realizada nas últimas semanas e direccionada à comercialização online de peças usadas, integradas em veículos em fim de vida, para reutilização -, foram apreendidos 26 motores de automóveis, 11 caixas de velocidade, 300 quadrantes, airbags e radiadores, entre outros, num total de 40 771,91 euros.
No âmbito da operação da Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal (UNIIC) foram ainda abertos processos de contra-ordenação ambiental pela comercialização online e física das peças usadas sem apresentação de comprovativos de proveniência e por não apresentarem o número da licença do operador de desmantelamento.
A ASAE alerta que “é proibida a comercialização deste tipo de peças quando não sejam provenientes de operadores de desmantelamento licenciados e não apresentem informação sobre o número da licença do operador de desmantelamento de proveniência, incluindo vendas em ambiente digital”. ARA / Lusa