Abertura
As condições climatéricas têm estado agradáveis e tendemos a esquecer o cenário que se repete nas nossas escolas, inverno após inver no – crianças e jovens que estão nas aulas de mantas e cobertores!
Há muito que as condições de desconforto térmico das escolas do concelho de Setúbal são conhecidas do Ministério da Educação e da Câ mara Municipal. No quadro atual de transferência de competências para os municípios no domínio da educa ção (Decreto Lei n.º21/2019), para além da titularidade dos equipa mentos escolares, é também trans ferida a competência de constru ção, requalificação e modernização das escolas, existindo um quadro transitório para as escolas que cons tam de uma listagem anexa ao acor do celebrado em 22/07/2022 entre o Governo e Associação Nacional de Municípios Portugueses. Nessa lis tagem constam somente 4 escolas do concelho: Escola Secundária du Bocage, Escola Básica Barbosa du Bocage, Escola Básica de Azeitão e Escola Básica de Aranguêz.
Mãe, vou levar a manta para a escola! OPINIÃO
Mas, nas outras escolas as condi ções de conforto higrotérmico são as adequadas para um ambiente de aprendizagem para as nossas crian ças e jovens? Sabemos que não. Tal como saberá o Conselho Municipal de Educação, a quem compete ana lisar o funcionamento dos estabele cimentos de educação pré-escolar e de ensino, em particular no que respeita às características e adequa ção das instalações, refletir sobre as causas das situações analisadas e propor as ações adequadas à pro moção da eficiência e eficácia do
sistema educativo.
Pergunta-se, as crianças e jovens da Escola Básica Luísa Todi e da Es cola Básica e Secundária Ordem de Sant’Iago, terão quem as defenda, inverno após inverno, de estarem nas aulas de mantas e cobertores? E as que frequentam as escolas do Parque Escolar (EPE, S.A.) - Escola Secundária Sebastião da Gama, Es cola Secundária D. João II e Escola Básica e Secundária Lima de Freitas, cujo regime jurídico e orgânico é de tal modo complexo, que o ato de corte de uma árvore em risco de co lapso ou a colocação de luminárias, implicam um infindável número de contactos e procedimentos admi nistrativos?
O Plano de Poupança de Energia 2022-2023, Resolução do Conselho de Ministros n.º 82/2022 de 27/09, refere que à Administração pública local, incluindo as escolas, compete implementar, no imediato, medidas que reduzam o consumo de energia relacionado com iluminação interior e exterior e o consumo energético na climatização de espaços.
Assim, no atual contexto de crise económica e energética, as nossas crianças e jovens, serão duplamente sacrificados, muitos porque o con texto socioeconómico não lhes per mite ter as condições adequadas na habitação familiar e todas, porque a escola onde permanecem largas horas, não lhes dará as condições térmicas necessárias a um bom am biente de aprendizagem. E muitas crianças e jovens, antes de sair de casa, dirão: “Mãe, vou levar a manta para a escola!”.
PASSA-CULPAS CDU acusa socialistas de recuo na construção de pista de atletismo na Baixa da Banheira
za é possível e está prevista na lei, embora não seja por dá cá aquela palha”, acrescenta, recordando que “boa parte do custo da obra está contida na estabilização do solo, com futuras necessidades de manutenção”.
Após a realização de uma sessão do executivo moitense, onde o PS aprovou a sua proposta de “revo gação da decisão de adjudicação e da decisão de contratar para a construção da Pista Simplificada de Atletismo no Parque José Afonso, na Baixa da Banheira, a CDU con celhia defendeu que a decisão con sistiu em “limitar o futuro e recuar no desenvolvimento desportivo no concelho”.
Após a conclusão do processo, em Janeiro de 2022, bastando apenas a assinatura do contrato pelos representantes da Câmara e da empresa que ganhou o con curso, com a verba necessária em tesouraria, a autarquia poderia “começar a obra no dia seguinte”, situação que o partido é perentó rio: já “não se faz”.
“Uma revogação desta nature
Os comunistas colocam em cau sa os argumentos de que com as alterações climáticas “não se con sidera prudente” avançar com as obras, posição que a CDU repudia apelidando-a de “falaciosa”. O par tido refere “que o PS no passado não tinha compreensão técnica da proposta e sobre o que a mesma implicava para o desporto” e o atle tismo em particular.
“O que está previsto há algum tempo para o espaço onde o PS quer fazer o complexo desportivo”, no terreno contíguo à avenida 1.º Maio, é “um pavilhão com dimen sões e características adequadas para as práticas das diversas mo dalidades, inclusive do atletismo, com funções de competição e es pectáculo” defendem, acrescen tando que a concepção das pistas simplificadas “implica uma lógica de proximidade e complementa ridade”.
Aquele parque, referem, possui “um potencial de crescimento e o concelho pode beneficiar muito do mesmo de forma única”, realçando que a decisão “é pouco fundamen tada”.
Pergunta-se, as crianças e jovens da Escola Básica Luísa Todi e da Escola Básica e Secundária Ordem de Sant’Iago, terão quem as defenda, inverno após inverno, de estarem nas aulas de mantas e cobertores?
Comunistas dizem que decisão limita o futuro desportivo no concelho Luís Geirinhas
Piratas informáticos lançam ataque à Transtejo/ Soflusa
PENÍNSULA DE SETÚBAL
A Transtejo/Soflusa (TTSL) foi alvo de um ataque informático, no último sábado. “Apesar dos sistemas operacionais da TTSL terem sido afectados, permanecendo ainda ‘offline’ a informação ao público em tempo real, a operação de transporte
de passageiros está a decorrer com normalidade, em todas as ligações fluviais”, revelou ontem a empresa em comunicado. A TTSL adianta que, desde o ataque informático, tem estado a trabalhar com as autoridades competentes, nomeadamente com a Polícia
Governo vai anunciar 'luz verde' do Eurostat para criação da NUT II nos próximos dias
Socialistas aguardam comunicação oficial que pode até ser feita por António Costa. Autarcas já aplaudem
O anúncio oficial por parte do Go verno de que o Gabinete de Estatís ticas da União Europeia (Eurostat) deu parecer favorável à criação da NUT II Península de Setúbal deverá surgir nos próximos dias.
O reconhecimento do Eurostat foi uma das últimas etapas necessárias para que o processo veja a luz do dia – porventura, a mais importante – e afasta, desde logo, qualquer margem de manobra a um hipotético (mas na da crível) cenário de marcha-atrás na concretização da pretensão portu guesa.
Entre deputados e membros do Governo socialista com ligações a Se túbal, ainda ninguém se pronunciou sobre o parecer positivo do Eurostat.
A O SETUBALENSE, a parlamentar socialista Eurídice Pereira apenas disse que são “aguardadas informa ções do Governo”, que é quem está a “tratar do dossier”. Da parte de Ana Catarina Mendes, ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, e Antó nio Mendonça Mendes, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, O SETU BALENSE não obteve resposta até ao fecho desta edição.
A razão para o “compasso de espera” entre socialistas é, de res to, comum a todos, conforme se interpreta das declarações de Fer nando Pinto, presidente da Câmara Municipal de Alcochete. “Não me vou pronunciar sem ouvir o que o Governo tem a dizer. Nos próximos dias deverá haver declarações do primeiro-ministro sobre essa maté ria”, admitiu o autarca de Alcochete, sem deixar de frisar que se trata de “uma boa notícia”. “Era algo em que todos estávamos empenhados, no sentido de se reduzir as assimetrias existentes”, juntou.
Posição idêntica foi a adoptada por André Martins (CDU), que preside à Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS) e também à Câ
mara de Setúbal. O autarca prefere tomar posição somente depois da comunicação oficial por parte do Governo.
Vereação em Setúbal enaltece conquista Mas ontem, durante a sessão de câ mara dirigida pela vice-presidente
Sintonia Palmela e Sesimbra realçam
Em sintonia mostram-se também Álvaro Balseiro Amaro e Francisco Jesus, que presidem respectivamente às câmaras de Palmela e Sesimbra, ambas CDU. O autarca de Palmela lembrou que a “excelente notícia” veio “ao encontro das legítimas expectativas de autarquias e agentes económicos e sociais” da região. “Só peca por tardia, porque esta questão demorou muitos anos, foi um processo muito duro e contou com vários governos insensíveis”, disse. “Esta matéria sempre uniu todos os 'stakeholders' da Península de Setúbal. O seu retardamento tem penalizado a
região e obrigado a um esforço dos agentes económicos e das autarquias muito superior ao de outras zonas do País”, adiantou. Álvaro Amaro considerou ainda que o Governo foi levado a avançar para a medida por “grande pressão dos agentes económicos, da AMRS e das autarquias”, com Palmela a estar “sempre na linha da frente”. E a concluir atirou: “Espero que se perceba a importância que a AMRS teve neste processo e que deveria ser a entidade gestora dos fundos [comunitários] para a Península de Setúbal.”
De igual modo, Francisco
Judiciária e com o Centro Nacional de Cibersegurança, e que será apresentada “a competente queixa-crime”. “Não existe qualquer evidência de que este ataque tenha permitido aceder ilegitimamente a dados pessoais de clientes”, afirmou ainda a empresa.
papel da AMRS
Jesus também recordou que a criação da NUT Península de Setúbal é “uma reivindicação antiga”, que foi conhecendo “avanços e recuos”. E, tal como Álvaro Amaro, resumiu: “A concretização peca por tardia. A Península de Setúbal já foi muitos anos penalizada por esta inflação provocada pela margem norte [do Tejo]. O caminho essencial está feito, agora é preparar o futuro. Há uma entidade que esteve sempre na linha da frente – a AMRS, que bateu às portas todas e que é um bom exemplo da defesa dos superiores interesses da região”, concluiu.
Carla Guerreiro, na ausência forçada de André Martins, o vereador Ricardo Oliveira (CDU) valorizou a decisão do Eurostat. “É um passo importante, com tudo o que isso implica, de no próximo Quadro Comunitário poder existir um programa operacional re gional da Península de Setúbal. Valo riza todo o percurso feito ao longo de muitos anos pelos municípios, pela AMRS, que assumiu papel preponde rante, mas também pela comunidade empresarial e partidos políticos (…) que caminharam e propuseram esta medida”, vincou, ao mesmo tempo que apelou à união político-partidária nesta matéria de superior interesse para a região.
Antes já o vereador Paulo Calado (PSD) havia enaltecido a decisão do Eurostat. “Foi algo por que o PSD, através dos seus deputados, lutou para que voltasse a existir. É algo importante pelo facto de, por essa via, conseguirmos ter num conjunto de investimentos importantes para a Península de Setúbal uma maior comparticipação da União Europeia”, afirmou o social-democrata.
Já o vereador Vítor Ramalho (PS) disse associar-se “às palavras de Ri cardo Oliveira” e observou: “É uma conquista de todos e estamos tam bém na expectativa de que, mais à frente, a prática seja no sentido daquilo que nos motivou, que é dar força à nossa península.”
O anúncio do parecer favorável do Eurostat foi feito por Carlos Albino, presidente da Câmara da Moita, na reunião do executivo municipal rea lizada na passada segunda-feira. On tem, O SETUBALENSE tentou obter mais pormenores junto do autarca socialista, porém, até ao fecho desta edição, Carlos Albino não respondeu à solicitação.
A criação desta NUT (Nomenclatu ra das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos) permitirá autonomizar a Península de Setúbal – integrada que tem estado na NUT Área Metropoli tana de Lisboa – no acesso aos fundos europeus. Com a autonomização, a Península de Setúbal deixará de estar fortemente penalizada no regime de apoios a grandes empresas ou na atrac tividade de financiamento comunitário.
Setúbal
OPINIÃO
Custódio PintoComércio tradicional do antigamente em Setúbal
Recordo alguns dos muitos esta belecimentos que existiam em Setúbal, com outros já encerra dos e transformados. Por vezes continuo a ser contactado por amigos setubalenses da velha guarda, que me dizem para continuar com o levanta mento das memórias da nossa cidade e que recordar esse passado é viver.
E assim continuo, relembrando alguns estabelecimentos, designada mente a Litografia Sado Lda., na Rua Manuel Livério, que já não existe. Hoje é um edifício de uma clínica médica.
A célebre esplanada do cinema ao ar livre, explorada pelas empresas de cine mas que existiam em Setúbal: o Salão Recreio do Povo e o Casino Setubalense, hoje edifício de residências.
Também recordo o Tribunal de Meno res, a Associação do Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal (ACISTDS) e a loja de habitação transfor mada num café com bilhares do Marrafa, que foi músico da Capricho Setubalense e sócio do café “Tamar”, que actualmen te já não existe. Na Avenida da Portela, a casa de jogos de máquinas, depois stand de motas, é hoje centro de beleza. Os se guros Fidelidade e a casa de máquinas e balanças, ambas encerradas. Havia ain da uma antiga leprosaria, monumento nacional, portal do século XIV.
A Esquadra da Polícia é hoje uma imo biliária, enquanto a garagem Bocage, de Afonso Rocha, oficina e reparação de au tomóveis, e o escritório da Sociedade de Adubos Vale da Rosa estão encerrados.
O café restaurante “Painel”, as oficinas de mármores “Ferreira” e a reparação de material de carroças já não existem e destaco o restaurante de peixe assado “Golfinhos” e o Restaurante “Quintal”, do falecido Nelson. E por hoje fico por aqui, mas as memórias continuam para outras zonas da cidade.
Viva Setúbal!PLENÁRIO NA VARZINHA
Sindicatos pedem reunião com Alsa Todi para reivindicar melhores condições de trabalho
Trabalhadores acusam administração da empresa
Os sindicatos dos trabalhadores da Alsa Todi vão pedir uma reunião à administração da empresa para rei vindicarem melhores condições de trabalho, bem como para debaterem a sobrecarga de horários dos motoris tas e os relatos de ameaças dirigidas a alguns funcionários.
O pedido veio na sequência de um plenário realizado pelas três estru turas sindicais do sector, no dia de ontem, nas instalações da Varzinha, contando com a presença de dezenas de trabalhadores da Alsa Todi, que tiveram a oportunidade de expor as complicações do serviço que opera na área 4, nos concelhos de Setúbal, Alcochete, Barreiro, Palmela, Moita e Montijo, desde o dia 1 de Junho.
Com início às 10h30, foram várias as queixas apresentadas e o microfo ne que dava voz aos funcionários foi passando de mão em mão. “Damos a cara pela empresa todos os dias. Fa zemos muito mais além de receber apenas dinheiro dos utentes, mas esta tornou-se numa profissão muito desvalorizada”, referiu um assistente comercial, trabalhador no novo Espa ço Navegante.
Já a maioria dos motoristas pre sentes alegaram que as “chapas de serviço”, percursos e carreiras atri buídas a cada motorista, “estão muito acima daquilo que é permitido pela Lei Geral do Trabalho”, contando com 12 ou mais horas de trabalho diário.
“Os nossos horários de trabalho não têm pausa para a refeição e a maior parte dos trabalhadores vê-se obrigado a cortar carreiras para poder almoçar ou jantar. Além disso, não te mos um espaço para comer ou para ir à casa-de-banho, seja na Interface
Transportes de Setúbal (ITS) seja no Terminal da Várzea”, comentou um motorista.
Uma outra trabalhadora da empre sa, que preferiu não ser identificada por temer possíveis represálias, con fessou ter recebido uma carta regis tada da administração da Alsa Todi, na qual se punha em causa o porquê de não querer realizar horas extraor dinárias.
“Além da carta, recebi ainda um te lefonema de Sérgio Adegas, director de operações da Alsa Todi, que me disse, no meio de tantas outras coisas pouco simpáticas, que os passageiros iriam ficar nesse dia nas paragens por minha culpa”, contou a motorista.
Fora estas, outras questões foram ainda colocadas em cima da mesa, como a falta de segurança, policia mento e fiscalização nos transportes e respectivas instalações ou o não cumprimento do direito aos passes familiares dos trabalhadores da em presa.
“Aqui não há chapas de serviço à vontade do freguês”
“A ouvir e a apontar” os problemas e queixas dos trabalhadores estive ram o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (SI TRA), Rui Caleiras, o dirigente sindical do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP), Fernando Ma nuel Fidalgo, e Manuel Oliveira do Sindicato Nacional dos Motoristas e Outros Trabalhadores (SNMOT).
“Todos os problemas que aqui nos colocam já foram passados à empre sa. A Alsa Todi já opera há muitos anos em outras partes do mundo e já devia saber como é que as coisas funcionam. É, por isso, impensável aquilo que está a acontecer”, referiu Fernando Fidalgo.
“O trabalho suplementar rege-se por duas horas diárias e 200 horas anuais. É isto que está na lei e a Alsa Todi sabia-lo quando concorreu ao caderno de encargos”, informou o dirigente sindical da STRUP. “Só em
situações excepcionais é que o traba lho suplementar é obrigatório. Fora isso, o trabalhador só está obrigado a fazer oito horas de trabalho diário. Aqui não há chapas de serviço à von tade do freguês”, continuou.
Fernando Fidalgo sublinhou ain da que “a empresa sabia de todos os direitos que tinha de fazer cumprir” e que “há questões que não podem ficar para serem resolvidas amanhã”.
Já Manuel Oliveira, do SNMOT, in formou os trabalhadores da existên cia de um documento que está a ser elaborado pelos sindicatos, no que diz respeito à questão dos horários de trabalho, e que será posteriormente entregue à Autoridade para as Con dições do Trabalho (ACT).
Além dos trabalhadores contratados em território nacional, chegaram à ci dade, no final da passada semana, 74 motoristas, oriundos de Cabo Verde, para reforço do serviço. No entanto, apenas uma parte está prestes a con cluir o processo de formação.
de os obrigar a realizar horas suplementaresMotoristas alegam que "chapas de serviço estão muito acima do que é permitido por lei" CLARA CELESTINO
Troço da Rua Acácio Barradas encerrado sábado para demolição e remoção de entulhos
A realização de trabalhos de demolição e remoção de entulhos obriga no próximo sábado, entre as 07h30 e as 15h00, ao encerramento ao trânsito automóvel de um troço da Rua Acácio Barradas, na zona do Montalvão. A intervenção na via pública ocorre no troço
ESTUÁRIO DO SADO
Município
compreendido entre as ruas Dr. Alves da Fonseca e Frei António das Chagas. Como alternativa, os automobilistas devem circular pelas ruas Oliveira Martins, Fernando Santos e Dr. Alves da Fonseca. Já na sexta-feira, entre as 08 e as 14 horas, também a Travessa da Escola
repara
ATÉ 30 DE JANEIRO
História do cinema português contada no Fórum Luísa Todi com transmissão de 22 filmes
Ciclo pretende dar a conhecer percurso nos últimos 126 anos, desde os filmes mudos até aos últimos estreados em sala
(1964), de Fernando Lopes, às 19 horas, e “Domingo à Tarde” (1965), de António de Macedo.
Em apenas 22 filmes, “numa selecção feita pelo realizador Frederico Cora do”, a história do cinema português vai ser contada no Fórum Municipal Luísa Todi, em Setúbal, com as exibições a acontecerem até 30 de Janeiro.
O ciclo “A História Resumida do Cinema Português em 22 Filmes”, organizado pela Câmara Municipal de Setúbal, “pretende dar a conhe cer o percurso do cinema português nos últimos 126 anos, desde o cinema mudo até aos últimos filmes estrea dos em sala”, explica a autarquia em nota de Imprensa.
Na iniciativa, iniciada em Outubro, “são focadas as décadas mais impor tantes do cinema português, os mo vimentos mais relevantes, alguns dos realizadores mais influentes e alguns dos filmes mais marcantes segundo o crivo do realizador e produtor de ci nema Frederico Corado, filho do fale cido crítico e cineasta Lauro António”.
As sessões, de entrada gratuita, são realizadas às segundas-feiras, sen do que em Novembro está prevista a exibição, no dia 7, de “Belarmino”
Seguem-se a 21, às 19 horas, “Pedro Só” (1971), de Alfredo Tropa, e “O Rei das Berlengas” (1978), de Artur Se medo”, enquanto a 28 vai ser trans mitido, à mesma hora, “Manhã Sub mersa” (1980), de Lauro António, e, às 21h30, “Balada da Praia dos Cães” (1986), de José Fonseca e Costa.
O ciclo, em que “são também ho menageados alguns dos mais impor tantes críticos e investigadores portu gueses na área do cinema com a dis tribuição de folhas de sala com textos de vários autores sobre os filmes em exibição”, prossegue em Dezembro.
No dia 19 os presentes têm opor tunidade de ver “O Bobo” (1987), de José Álvaro Morais, e “Filha da Mãe” (1990), de João Canijo, às 19 horas e às 21h30, respectivamente. No dia 26 vão ser exibidos, às 19 horas, “Adão e Eva” (1997), de Joaquim Leitão, e, às 21h30, “Vale Abraão” (1993), de Manoel de Oliveira.
A “História Resumida do Cinema Português em 22 Filmes” termina com as transmissões, a 23, de “Tarde Demais” (1999), de José Nascimento, e “Alice” (2004), de Marco Martins, às 19 horas e às 21h30, respectivamen te, e, a 30, de “Aquele querido mês de Agosto” (2008), de Miguel Gomes, às 19 horas, e “Listen” (2020), de Ana Rocha de Sousa, às 21h30.
de Brejos de Clérigo, em Azeitão, vai estar encerrada para a “execução de trabalhos de construção de um ramal de saneamento”. Os condutores devem optar pelas ruas da Sociedade Musical de Brejos de Clérigo e da Escola de Brejos de Clérigo.
paredes exteriores
do Moinho de Maré da Mourisca
As paredes exteriores do Moinho de Maré da Mourisca estão a ser repara das pela Câmara Municipal de Setú bal, “numa intervenção realizada no âmbito da requalificação dos espaços públicos e da Rede Municipal de Equi pamentos Culturais e Turísticos”.
A obra está a ser “realizada por administração directa, ou seja, com recurso a meios técnicos e humanos próprios do município de Setúbal” e “consiste na reparação de rebocos e na pintura das paredes exteriores” do equipamento, explica a edilidade em comunicado.
Realizada com o objectivo de “me lhorar as condições de instalação e funcionamento do Moinho de Maré”, a intervenção dá seguimento ao “pro
cesso de requalificação dos espaços públicos do concelho e da Rede Mu nicipal de Equipamentos Culturais e Turísticos”.
“O Moinho de Maré da Mourisca, lo calizado na Herdade da Mourisca, é um dos quatro moinhos de maré conheci dos no Estuário do Sado e funcionou durante mais de 250 anos para moa gem de cereal e produção de farinha”.
Em 2012, o Instituto de Conserva ção da Natureza e Florestas (ICNF) e a Câmara Municipal de Setúbal fica ram responsáveis pela dinamização do moinho e da área envolvente, depois de assinado um protocolo de co-gestão pelas duas instituições.
Ao estar inserido na Reserva Natu ral do Estuário do Sado, mais precisa
mente numa zona de sapal e salinas e rodeado de terrenos antigamen te usados para o cultivo de arroz, o equipamento “serviu a comunidade na indústria de moagem de cereais”, sendo que “uma lápide no interior in dica o número 1601, que se presume remontar ao ano da construção”.
Pela sua história, “o Moinho da Mourisca detém um inestimável valor patrimonial no campo da en genharia tradicional, encontrando -se actualmente preservado como centro interpretativo, assegurando o desenvolvimento de actividades compatíveis com o equilíbrio do ecos sistema estuarino, a correcta explora ção dos recursos e a defesa de valores de ordem cultural ou científica".
NÃO PERCA
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ELEITOS DA CDU CONTESTAM DECISÃO
Municípios
da Moita e Barreiro aprovam desvinculação da AMRS e geram insatisfação junto da oposição
Após aprovação em reunião camarária, também o município barreirense pretende abandonar associação
Após ter aprovado a sua desvincu lação da Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS) na última segunda-feira, por voto de qualidade do presidente socialista Carlos Albino, com os votos contra dos eleitos da CDU e a abstenção do vereador independente Ivo Pe daço, esta quarta-feira também o município do Barreiro decidiu apro var o abandono da associação. Em declarações a O SETUBALENSE, o líder do executivo barreirense, Fre derico Rosa, que detém a maioria na autarquia, garante que deve existir “uma orientação mais política [des ta entidade], com coordenação de posições para políticas comuns”. A autarquia do Barreiro já havia considerado a decisão em função do “pagamento excessivo” àquela organização e o edil recorda que já estava previsto “fazer-se esta reor ganização das quotizações” pagas à AMRS, para “orientação da acti vidade” em algo “que defendemos deve ser mais produtiva” e com “po sições comuns referentes ao nosso território”.
Frederico Rosa acrescenta que, decorridos quatro anos, quem es tava à frente da associação “conti nuava em reflexão”. No início do mandato, adiantou, esta Câmara considerou que “não é possível continuar “uma reflexão eterna e é importante concretizarmos” esta intenção, numa posição comum “que nos guiava” e que não colo que fim à AMRS, mas que “continue com a sua actividade redirecionada para aquilo que é realmente im portante”, sustenta, dados serem centenas de milhares de euros que o município paga anualmente à or ganização, situação partilhada pela
autarquia moitense.
O edil barreirense explica “que foi encontrada uma base de entendi mento que, a partir do primeiro ano,
implicava uma redução de 25% do valor em relação à quotização paga no momento”, com o objectivo de chegar aos 50% durante o presente
mandato, dado que a verba actual “é inúmeras vezes superior àquela que é paga à Área Metropolitana de Lisboa”.
Rui Garcia “É estranho que o Partido Socialista decida liquidar a associação” neste momento
Rui Garcia, ex-presidente da autarquia da Moita e actual vereador eleito pela CDU, durante a última sessão pública, lembrou que nunca se colocou a questão da desvinculação do município da Associação de Municípios. Argumento que considera ser “duvidoso”, já que “não se trata de uma prestação de serviços [e] a medição não pode ser feita assim”, defende. “Mais importante do que isso é o facto de se estar a escamotear o processo que está em curso para uma redução muito significativa das comparticipações”, que se encontram “congeladas desde 2017”.
O eleito lembrou que no caso da Moita, estas são mais significativas, tanto que na última sexta-feira foi enviado para os municípios “um documento aprovado pelo conselho directivo e aprovada por unanimidade uma proposta que visa uma redução” que, no caso da Moita, dá uma diminuição no valor de 45%, com o cenário mais alto a apontar para um abaixamento na ordem dos 60%.
O autarca considera que o argumento utilizado para o abandono é “falacioso”. Na perspectiva do vereador “parece evidente que o bom senso
determina que não é possível a meio do ano alterarem-se [...] os critérios de comparticipação, que é um processo que exige deliberações de todos os executivos e Assembleias Municipais”. Na AMRS existem 30 trabalhadores e “processos em curso”, lembrou, pelo que “quando se reduz receita tem que se adaptar receita e esse trabalho não se faz de um dia para o outro”, sublinhou o vereador comunista, defendendo que “é estranho que o PS decide liquidar a associação”, numa discussão que o responsável diz que precisaria ter continuidade.
Para “espanto” desta autarquia, na última reunião realizada com a AMRS “parece que não houve dis cussões, acordo e que tudo foi co locado de parte, voltando à velha lenga-lenga que sempre ouvimos da reflexão”.
Frederico Rosa: “Fizemos tudo para chegar a um entendimento” A partir do momento em que se chegou ao “consenso” e foi feita a discussão sobre o assunto, em conjunto com os presidentes dos municípios de Almada, Sesimbra e Setúbal, houve “entendimento on de as partes estavam confortáveis” e na altura da concretização “tudo é posto de lado, voltando à reflexão”. Para o autarca, agora “está reflec tido que afinal este é um caminho que não querem”. De acordo com o presidente barreirense foi na última reunião “que estávamos dispostos a ver reflectido nos documentos apresentados o acordo que foi fei to”, algo que gerou a surpresa de muitos dos autarcas.
“Fizemos tudo para chegar a um entendimento”, acrescenta Fre derico Rosa, acreditando que os vereadores da CDU deverão ago ra apresentar a posição que o seu partido lhes forneça para defender a sua orientação. “Espero uma dis cussão civilizada, com pontos de vista diferentes, sendo que o nos so é muito transparente, depois de muito trabalho para chegarmos a este ponto”, algo que deverá ser debatido no início de Dezembro pela Assembleia Municipal, à seme lhança do que vai suceder na Moita, um dos cinco municípios socialistas que, a par dos geridos pela CDU, integram a AMRS.
Acrescente-se que as câmaras de Almada e de Alcochete assumem estar a ponderar seguir o mes mo caminho, com o município do Montijo, liderado por Nuno Canta, a assegurar a sua “manutenção” na associação, dado que a oposição PSD e CDU, ali em maioria, deverá chumbar uma proposta no sentido de abandono desta organização, apurou O SETUBALENSE.
Agrupamento
Fragata do Tejo recolhe lixo no Sítio das Marinhas e preserva ambiente
GESTÃO PATRIMONIAL
Com vista a sensibilizar a comunidade educativa da Moita, o Agrupamento de Escolas Fragata do Tejo, promoveu no final do passado mês de Outubro, uma acção de sensibilização ambiental dirigida aos mais jovens, para adopção de estilos de vida activos e despertar
Aprovado início de elaboração do regulamento relativo à Reserva Arqueológica da Câmara da Moita
Município aprova documento que vai ditar normas de acção daquele espaço
Luís Geirinhas
O município da Moita aprovou na última segunda-feira, no decorrer da reunião pública do executivo, a proposta de início do regulamento da Reserva Arqueológica, inaugurada em Setembro de 2017 e que funciona num espaço existente junto à Cape la de S. Sebastião, naquela vila. Sara Silva, vereadora responsável pela di visão de Gestão Patrimonial recordou na altura a existência de um protocolo que determina a existência de um do cumento, que “terá que seguir [nor mas] de funcionamento”, de acordo com as exigências da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC).
De acordo com a autarca, a elabora ção do mesmo será agora elaborado e acompanhado pelo Gabinete Jurídico da Câmara, tendo assinalado que este espaço físico de salvaguarda do pa trimónio arqueológico se “destina à protecção, salvaguarda e depósito de
todo o espólio resultante dos traba lhos” a serem realizados no concelho.
Acrescente-se que a reserva con templa duas vertentes, uma das quais de gestão de materiais e a segunda de promoção do seu estudo e inves tigação, quer por parte de alunos desta área como de investigadores interessados na história do território.
Neste âmbito, a Câmara reconhece “a necessidade de definir a organiza ção, o funcionamento e a gestão deste espaço através da elaboração de um
HACETS PROMOVE EVENTO
nos alunos “a preocupação com a preservação do ambiente”. O Centro de Formação Desportiva do Desporto Escolar daquele agrupamento, decidiu promover uma recolha de lixo na zona circundante ao Sítio das Marinhas, numa iniciativa realizada em
colaboração com a Junta de Freguesia da Moita, na qual participou a turma do 8.º A com a colaboração da docente Ana Paula Duailibi. “Os alunos demonstraram muito interesse e empenho, tendo enchido cerca de seis sacos de lixo”, afirmou este município.
BREVES
regulamento externo” daquele espa ço. A edilidade propõe agora iniciar a elaboração do projecto de regulamen to da Reserva Arqueológica, com vista “à preparação da proposta para ser submetida aos órgãos competentes”.
Daniel Figueiredo, vereador eleito pe la CDU, informou o restante executivo que a sua bancada está de acordo com a proposta apresentada e posteriormen te votada por unanimidade, tendo se congratulado pelo trabalho que está a ser executado naquele espaço.
Encontro mensal de veículos históricos de volta ao recinto da Av. Marginal
O Histórico Automóvel Clube de Entre Tejo e Sado (HACETS) volta a promover no próximo dia 20, o seu encontro mensal de veículos históri cos, nas traseiras do Pavilhão Muni cipal de Exposições da Moita, junto à Avenida Marginal.
Como já é hábito a associação volta a convidar os interessados a estarem pre sentes na iniciativa com o seu exemplar, ou caso não seja proprietário de nenhum carro deste tipo, possa confraternizar
“com todos os entusiastas ali presentes para uma troca de ideias” sobre estes clássicos do mundo automóvel.
A organização da iniciativa, que conta com o apoio do município moi tense, recorda que em caso de qual quer dúvida os interessados poderão obter mais informações via contacto telefónico (934 450 863 ou 934 365 519). Recorde-se que segundo o regu lamento deste evento, a organização pretende reunir naquele espaço “via
turas até 1992 originais e bem preser vadas” ou posteriores até 25 anos de idade, desde que estejam classificadas como modelos desportivos ou edições limitadas e bem preservadas.
Esta norma não se aplica a asso ciados que têm entrada no recinto, devendo os participantes circular à entrada, dentro e à saída do espaço “num espírito ordeiro”. Os automó veis, recorde-se, devem ser parquea dos de traseira naquela área.
O cemitério de Alhos Vedros, localizado junto à igreja matriz de São Lourenço, foi alvo recentemente de uma acção de limpeza e corte de ervas pelos trabalhadores daquela Junta de Freguesia. De acordo com este executivo, os trabalhos
executados procuraram “devolver dignidade” a este espaço, antes da última terça-feira, data das habituais visitas dos familiares católicos àquele local, em que diversas pessoas rezam pelos seus falecidos durante uma passagem pelos seus túmulos.
No âmbito das comemorações do Mês do Idoso, assinalado no último mês de Outubro, a União de Freguesias da Baixa da Banheira e do Vale da Amoreira, para reconhecer o “valor social dos seniores” de ambas as localidades, promoveu uma visita cultural especial ao Museu Nacional do Teatro e da Dança numa iniciativa que abrangeu utentes e as equipas de diferentes instituições sediadas nesta zona do município com
várias respostas geriátricas. A acção incluiu utentes do CRIBB e do CRIVA, além do Lar S. José Operário. Durante o evento, os participantes puderam partilhar memórias de espectáculos e artistas que os marcaram e beberam um chá servido com deliciosos biscoitos, numa tarde de verdadeira celebração, inclusão e cultura, numa viagem aos palcos, artistas e figurinos bastante participada.
Na manhã da última terça-feira, a Junta de Freguesia da Moita promoveu uma iniciativa nas suas instalações que, como é habitual, levou até este espaço várias crianças da vila, munidas de uma sacola, para receberem o tradicional “Pão por Deus”.
Naquele espaço encontrava-se o presidente do executivo, Fabrício Pereira, acompanhado de outros membros desta autarquia, que nesta data ofereceram aos mais pequenos as habituais “doçuras e travessuras” que caracterizam este momento do ano.
ALHOS VEDROS Junta procede à limpeza e corte de ervas no interior de cemitério
BAIXA DA BANHEIRA Mês do Idoso leva idosos até ao Museu do Teatro e da Dança
MOITA Crianças recolhem ‘Pão por Deus’ no edifício da Junta de Freguesia
“Raspar é Comprar no Comércio Local” volta a revitalizar actividade comercial do concelho
Durante as épocas festivas, autarquia moitense volta a dinamizar comércio
Luís GeirinhasO concurso “Raspar é Comprar no Comércio Local”, promovido pelo município da Moita durante as épocas festivas do Natal e Ano Novo, volta a decorrer este ano entre o início do próximo mês de Dezembro e 6 de Janeiro de 2023. A iniciativa tem por objectivo prin cipal promover o comércio local e
PUBLICIDADEtradicional, ajudando deste modo a revitalizar esta actividade no município.
A iniciativa tem ainda como meta promover a estimulação de hábitos de consumo no concelho, ajudando a “contribuir para a dinamização e prosperidade do tecido empre sarial local, com especial enfoque no comércio a retalho”, explicou a vice-presidente da autarquia, Sara Silva, na última reunião do executivo.
Aberto a todas as pessoas sin gulares, com idade superior a 18 anos e que façam compras de bens ou serviços nos estabeleci mentos aderentes do território, a responsável informou que a este concurso poderão concorrer todos
os estabelecimentos de comércio a retalho e de prestação de servi ços, com excepção de farmácias, consultórios médicos, oficinas, imobiliárias, bancos e seguradoras, além de todos os estabelecimentos que possuam mais de 200 metros quadrados.
Dístico vai identificar espaços aderentes
A situação pandémica, recorde -se, trouxe uma aproximação mais
volta concelho
significativa por parte de diversas pessoas a estes espaços de ven da. À semelhança do que sucedeu na edição de 2020, os estabeleci mentos interessados em aderir ao concurso poderão obter mais infor mações e efectuar a sua inscrição junto da Câmara, sendo posterior mente entregue um kit de parti cipação composto pelo programa da campanha e um dístico identi ficador do espaço aderente, que deverá ser colocado na montra de cada participante. Aos clientes são ainda entregues cupões de partici pação, por cada compra realizada no local, ficando habilitados a pré mios que podem ser descontados em compras de bens e serviços nos estabelecimentos aderentes.
A TERRA TREME
1ª EDIÇÃO DO PRÉMIO CCEP Avançamos Setúbal
A Coca-Cola Europacific Partners Portugal (CCEP), em colaboração com o jornal O Setubalense, promove o Prémio CCEP 'Avançamos Setúbal', no valor de 10 mil euros
Os executivos das Juntas e Uniões de Freguesia do concelho moitense vão participar na manhã da próxima quarta -feira, no exercício publico deste ano “A Terra Treme”, promovido pela Au toridade Nacional de Emergência e Protecção Civil.
A iniciativa procurará “chamar a aten ção para o risco sísmico e para a impor tância de comportamentos simples” que os cidadãos devem adoptar nestes casos e que, no entanto, podem ajudar a salvar vidas. Durante apenas um minu to, estes participantes são convidados a executar os gestos baixar, proteger e aguardar, com os mesmos a poderem intervir individualmente ou em grupo, em qualquer local onde se encontrem. Para acompanhar a iniciativa, a popula ção é convidada a fazer a seu registo no endereço www.aterratreme.pt.
Este Prémio pretende apoiar projetos ou iniciativas de associações e organizações não governamentais ambientais (ONGA) que atuem na vertente ambiental, de melhoria da sustentabilidade e para o bem-estar da comunidade. Serão consideradas a concurso entidades associativas ou ONGA cujos objetivos e iniciativas estejam alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: 6 Água Potável e Saneamento; 7 Energias Renováveis e Acessíveis; 13 Ação Climática; 14 Proteger a Vida Marinha; 15 Proteger a Vida Terrestre. Poderão concorrer entidades que atuem no distrito
UMA INICIATIVA:
de Setúbal, área geográfica de influência da fábrica da CCEP, situada em Azeitão.
Inscrições abertas até dia 11 de Novembro de 2022
Consulte o regulamento em https://osetubalense.com/ sociedade/2022/10/28/regulamento-da-1-a-edicao-dopremio-ccep-avancamos-setubal/ Inscreva a sua organização presencialmente na sede do jornal O SETUBALENSE, em Setúbal, ou pelo e-mail avancamossetubal@osetubalense.com
Entrega do prémio no dia 17 de Novembro de 2022
COM APOIO:
Exercício sensibiliza comunidade na próxima semana para possíveis riscos sísmicos
Iniciativa mobiliza juntas e Uniões de Freguesia deste município
Almada Ivan Gonçalves já tomou posse como líder reeleito da Comissão Política do PS de Almada
A Comissão Política Concelhia de Almada do Partido Socialista já tomou posse, com Ivan Gonçalves a ser reeleito para liderar este órgão político em mais um mandato.
O encontro contou com intervenções da presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, do
SAÚDE
Legionella obriga a encerrar piscina do Complexo Municipal dos Desportos
A bactéria foi detectada num chuveiro do balneário masculino afecto à piscina numa colheita feita a 17 de Outubro
A piscina do Complexo Municipal dos Desportos “Cidade de Almada” foi encerrada ao público na passada sexta-feira, por ter sido detectada a presença da bactéria Legionella, anunciou a Câmara Municipal de Al mada, no seu site institucional.
Segundo a autarquia, “a bactéria foi detectada num chuveiro do balneá rio masculino afecto à piscina”, na se quência do “procedimento mensal de recolha de amostras de água para pes quisa da bactéria Legionella, colhida a 17 de Outubro, bem como de todos os outros parâmetros relevantes para análise da qualidade da água”.
Analisada a recolha no dia 28, os serviços da autarquia foram notifi cados pelo laboratório LPQ, de que o parâmetro “Legionella pneumophila” e “Legionella SPP” teve um resultado “superior ao valor normal”.
Afirma a autarquia que “às 07h30 procedeu-se de imediato ao encer ramento de todos os balneários e à suspensão das actividades subaquá ticas”, e que foi iniciado, “de imediato, o procedimento para desinfecção dos
DESIGN GRÁFICO
circuitos de água do balneário, tendo a temperatura da mesma sido subida para garantir 70 a 75ºC nos locais de consumo e 55ºC no retorno. De se guida, foi efectuado um tratamento químico de injecção de hipoclorito na entrada de água fria dos depósitos de Águas Quentes Sanitárias”.
Apesar destas medidas, a autarquia dá a saber que a piscina “vai manter-se encer rada por um período previsível entre 15 a 30 dias”, isto em função do resultado “de novas análises realizadas na mesma sex ta-feira e eventual, caso a Autoridade de Saúde assim o determine, contra-análise”.
Diz ainda a autarquia que participou todos os resultados à Delegação de Saúde da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS -LVT), “cumprindo todo o protocolo estabelecido para estas situações”. Ao mesmo tempo, “mantém-se em per manente contacto com esta entidade”.
Entretanto, são efectuados “con trolos regulares da presença desta bactéria, através da recolha mensal de amostras de água”, assim como “me didas preventivas da mesma através de choque térmico mensal em todos os chuveiros existentes nos balneários afectos à piscina, ou seja, toda a rede de águas quentes sanitárias do edificado.
Como medida complementar, os ser viços do município procedem “à recolha de águas para análise em sete pontos distintos do Complexo Municipal dos Desportos como medida de prevenção e segurança dos utentes e trabalhadores”.
A bactéria Legionella pneumophila pode ser contraída pela inalação de gotí culas de vapor de água contaminada que transportam a bactéria para os pulmões. Os sintomas associados, e aos quais pedi mos que todos utentes estejam atentos, são febre, calafrios, dores musculares, di ficuldade respiratória, vómitos ou diarreia.
Arte do cartaz de João Machado em exposição na
A Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da NOVA, na Caparica, recebe a 10 de Novembro, às 17h00, na biblio teca da NOVA School of Science and Technology, a inauguração da expo sição “João Machado – A Química da Cor”, com destaque para os cartazes do próprio design gráfico.
Organizada pela FCT em parceria com o Museu de Arte Contemporânea
Nadir Afonso e a Câmara Municipal de Chaves, a exposição, de entrada gra tuita, está patente até 19 de Janeiro.
Durante os últimos cinquenta anos, João Machado afirmou-se como um dos principais nomes na área do de sign gráfico em Portugal, sendo esta mostra uma viagem para recordar a sua carreira.
Nascido em Coimbra e formado no
presidente da Federação de Setúbal do Partido Socialista, António Mendes, e do Secretário-geral Adjunto, João Torres. Foram ainda eleitos o Secretariado e a Mesa da Comissão Política Concelhia, que passa a ser liderada pelo também membro do Secretariado da Federação de Setúbal, João Couvaneiro.
BREVES
FEIJÓ
Recital de poesia em homenagem a
José Saramago
Em homenagem a José Saramago, no centenário do nascimento do Prémio Nobel da Literatura português, a Biblioteca Municipal com o nome do próprio escritor, no Feijó, concelho de Almada, recebe um recital de poesia baseado na sua obra “Os poemas impossíveis”. É a 16 de Novembro, às 21h00.
Dá voz a este recital o actor Jorge Soares, que será acompanhado pelo músico Eduardo Ramos que tocará improvisos de alaúde, lira, guitarra, kissanji e flauta. O recital é dirigido ao público em geral, com entrada livre, até ao limite dos 60 lugares da sala.
Jorge Soares é actor, encenador e bonecreiro. Entre a sua actividade cultural, integrou a Companhia de Teatro do Algarve. Em 2006 fez parte do projecto mágico do VATe, projecto educativo da Companhia de Teatro do Algarve premiado pela Fundação Gulbenkian.
Eduardo Ramos é cantor, compositor e executante de alaúde árabe, tocando também viola, flauta, gambry de Marrocos e zukra da Tunísia e instrumentos africanos. Músico autodidata, tem 11 discos gravados e fez concertos em vários países da Europa e África.
FCT
Porto, do seu trabalho destacam-se os cartazes que combinam geome tria, harmonia composicional e cro matismo. O cartaz da exposição na FCT foi distinguido em 2022 com os prémios internacionais Poster Gold Award e Poster Merit Award ambos atribuídos pela norte-americana Gra phis que entrega os considerados “Óscares” do design e artes gráficas.
O concerto de os “Cruzeiro do Sul”, da programação “À volta das Casas”, foi antecipado para 17 de Novembro, às 21h00, no Centro Cultural e Juvenil de Santo Amaro, Casa Amarela, no Laranjeiro, concelho de Almada. Os “Cruzeiro do Sul” resultam da vontade de um grupo de jovens, sediados na margem sul, para criar um projecto de música original totalmente em português com raízes no pop-rock, e que ramifique em
variadas influências do jazz à música tradicional portuguesa. A banda conta com a voz e escrita criativa da Leonor Duarte, as teclas do Daniel Delaunay, a guitarra do Tiago Andrade, o baixo da Daniela Xacatas e a bateria do Luís Logrado. O primeiro single lançado pela banda, “Onde só há flores”, em finais de Setembro, foi gravado no Parque da Paz, um dos pulmões verdes da cidade.
LARANJEIRO Concerto “Cruzeiro do Sul” na Casa Amarela
Almada
ESTE SÁBADO
Sessão de Esclarecimento para Cuidadores Informais na Biblioteca Municipal José Saramago
é
BREVES
Guilherme Ribeiro, surfista da Costa de Caparica, venceu a última etapa da Liga Meo Surf em Peniche, da primeira divisão do surf nacional. Uma conquista que vem quebrar um jejum de 24 anos, desde 1998.
Os cuidadores informais vão ter aces so a uma sessão de esclarecimento no próximo sábado, 5 de Novembro, so bre o trabalho que desenvolvem. Na Biblioteca Municipal José Saramago, no Feijó, entre as 10h00 e as 12h00, vão poder ampliar os seus conheci mentos sobre os desafios e obstá culos associados à tarefa de cuidar. No Dia do Cuidador Informal, que se comemora nesta mesma data, a Câmara de Almada, com o apoio do Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais, promove assim um painel formativo para esclarecer estas pes soas sobre temas como o acesso ao estatuto, os direitos enquanto cui dadores, quais as entidades a que se podem pedir apoio e também sobre quem é cuidada.
Esta sessão tem ainda como com plemento a “construção de pontes entre disciplinas, a criação de condi ções para abordar as necessidades não satisfeitas dos cuidadores e trabalhar em conjunto para as tentar satisfazer”, indica a autarquia almadense.
A sessão de boas-vindas conta com as intervenções da vereadora Maria Teodolinda Silveira, responsável pe lo pelouro de Acção e Intervenção Social e Educação, e Catarina Fria, representante de comunicação da Merck em Portugal.
A sessão dedicada ao Estatuto do
ROTEIROS DE PROXIMIDADE
Cuidador Informal é apresentada por Palmira Martins, Assistente Social da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla.
Vai ser ainda apresentado o pro jecto “Tempo para Si”, dedicado aos Cuidadores Informais no Município de Almada, com Ana Silvestre, do Centro Quinta dos Inglesinhos e Jo sé Patrício, da Associação de Paralisia Cerebral Almada Seixal.
A sessão de esclarecimento é de entrada livre a todos os cuidadores informais, profissionais de saúde, farmacêuticos e assistentes sociais.
Deputados do PS estiveram no Garcia e Orta para apurarem dificuldades desta unidade de saúde
Os deputados do Partido Socialista eleitos pelo círculo de Setúbal esti veram na passada semana de visita ao Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, onde reuniram com o recém-empossado conselho de administração. Um encontro onde foram abordadas algumas questões relacionadas com o funcionamento da unidade de Almada.
Em nota de Imprensa, a delegação socialista refere que o conselho de ad ministração apontou as dificuldades com que o HGO se tem confrontado na prestação de cuidados, e a perspec tiva que o Orçamento do Estado e a Direcção Executiva do SNS podem tra zer para “mais e melhores soluções”. Segundo o deputado e presidente
da concelhia de Almada do PS, Ivan Gonçalves, este encontro veio na “sequência dos Roteiros de Proxi midade” que a delegação socialista tem vindo a desenvolver, os quais se revestem de “enorme importân cia” para que os deputados possam “identificar eventuais problemas e procurar soluções, na área da saúde, no distrito”.
Por sua vez, o deputado Gil Costa reconheceu nesta visita a utilidade para “percepcionar algumas dificul dades com que se debate o HGO e acompanhar o início da actividade da nova administração”.
A delegação do Partido Socialista foi composta pelos deputados Jorge Seguro Sanches, Ivan Gonçalves e Gil
Costa, e também pela vice-presiden te da Câmara Municipal de Almada, Teodolinda Silveira, pelo presidente da concelhia do Partido Socialista do Seixal, Samuel Cruz, e pela represen tante da Secção Sectorial da Saúde do PS no Distrito de Setúbal, Teresa Andrade.
O Hospital Garcia de Orta (HGO), EPE é uma pessoa colectiva de direi to público de natureza empresarial, dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, que iniciou a actividade em 1991. Actualmente ser ve uma população estimada em cerca de 350 mil habitantes dos concelhos de Almada e Seixal, e em algumas res postas também população de toda a Península de Setúbal. H.L.
O Caparica Jazz realiza-se sábado, 5 de Novembro, no Auditório Costa da Caparica, às 21h00 com dois concertos, um de Isabel Rato Quinteto e outro de João Espadinha. A pianista apresenta o seu mais recente disco, o terceiro, intitulado “Luz”, lançado este ano. Trata-se de um disco influenciado pela impermanência sentida e vivida nos tempos actuais. João Espadinha vai estar em palco com “Em terra alheia sei onde ficar”, seu segundo álbum em nome próprio, onde concretiza uma aproximação ao universo da canção, e
Oito escolas do concelho de Almada participam no projecto “Lugares e Olhares: Território, Memória e Identi dade”. Uma exposição que faz recur so a diversas artes, e está patente no Museu de Almada – Casa da Cidade até 4 de Março do próximo ano.
São apresentados lugares de Alma da vistos pelos olhos de 352 crianças entre os 8 e os 12 anos que, além de darem estrutura a este projecto, tam bém as envolve de forma a “valorizar a participação e democratizar a ar te”, comentou o vereador da Câmara de Almada Filipe Pacheco no dia da inauguração. A isto acrescenta o au tarca socialista, que “outra das mais valias do projecto “Lugares e Olha res” é “tornar a arte um veículo de democratização social e integração no território”.
Trata-se assim de criar uma oportu nidade para reforçar o “conhecimento e valorização do território como espa ço educativo, de inclusão e diversida de”, mas também “compromisso com uma educação plena”, sublinhou, e ainda da “afirmação da capacidade das crianças e dos jovens”.
"O Maior Show Infantil" vai subir ao palco do auditório da Academia Almadense, a 13 de Novembro pelas 16h30, é um espectáculo dirigido a toda a família. Uma grande produção que junta as maiores personagens infantis da televisão. São actuações mágicas com muitas surpresas, onde vão estar em palco, pela primeira vez em Portugal, algumas personagens, e num ambiente muito diferente do habitual, que promete animar miúdos e graúdos.
Nesta exposição estão envolvidas 17 turmas de oito escolas das fregue sias do concelho em colaboração com 12 artistas / mediadores e os serviços educativos do Museu de Almada, entre Novembro de 2021 e Junho de 2022.
O projecto “Lugares e Olhares” é co-financiado pelo Programa Cultu ra para Todos, POR Lisboa – Portugal 2020, e conta como escolas partici pantes a Básica 2,3 Costa da Caparica, Básica 2,3 da Trafaria, Básica Alexan dre Castanheira (Laranjeiro), Básica n.º1 da Trafaria, Básica n.º2 da Cova da Piedade, Básica/Jardim de Infân cia de Vila Nova de Caparica, Básica/ Jardim de Infância Presidente Maria Emília (Charneca de Caparica) e Básica e Secundária do Monte de Caparica.
expressa uma maior predominância de temas vocais para os quais escreveu letra e música.
SURF Guilherme Ribeiro campeão
ALMADA Grande show infantil no palco da Academia
COSTA CAPARICA Jazz para ouvir sábado no Auditório
MUSEU DA CIDADE Lugares de Almada vistos pelos olhos de crianças de oito escolas do concelho
A exposição envolve a perspectiva de 352 crianças que se socorreram de diversas expressões de arteHumberto Lameiras
Objectivo
ampliar conhecimentos sobre os desafios e obstáculos associados à tarefa de cuidarA sessão é dirigida a cuidadores, profissionais de saúde e assistentes sociais DR
Onde fica a nossa segurança? O nosso direito ao trabalho?
Os relatórios anuais de segurança interna (RASI) têm sido questionados pelo Chega, e o motivo é simples: continuamos a ter espe lhado no relatório o decréscimo na criminalidade. Mas e a população considera que criminalidade de cresceu? Sentimos que existe cada vez mais crime organizado, mais cri minalidade juvenil com incidência nos gangs e jovens na área metro politana, em zonas referenciadas e com alguma prevalência no distrito de Setúbal.
A redução do investimento nas carreiras da PSP e GNR, o desinves timento em meios e a degradação das próprias esquadras descredibi lizam as autoridades.
O princípio da esquerda que ali menta a desigualdade social, crian do uma luta de ricos contra podres leva à desresponsabilização do indi viduo perante a sociedade, levando a um sentimento de impunidade em
diversas áreas da sociedade.
Vivemos num distrito com as maio res taxas de abandono escolar, com as maiores taxas de violência domés tica, com cinco bairros referenciados como dos mais problemáticos a nível nacional, não podemos assobiar para o lado.
Se é verdade que muitos dos tipos de crimes são transversais à socieda de, sabemos que o desemprego e as situações de trabalho precário ou au sência do mesmo levam ao aumento da criminalidade.
Já chegaram a Portugal 50 de 100 motoristas que a Carris Metropoli tana necessita a curto prazo, vindos de Cabo Verde… não teria sido mais justo que a oferta destas 100 vagas de emprego fossem para quem vive cá ao invés de irem contratar a Cabo Verde?
Porquê e para quê? Baixos salá rios e aumento da quota de emi gração?
É um desgoverno, é a perda de no
OPINIÃO
ção completa da gestão a nível local e a nível nacional, os portugueses tornaram-se cidadãos de segunda, onde a sua segurança passou a ser uma não prioridade, onde a sua ha bitação é uma não prioridade, onde não existe uma política de habitação jovem e onde o emprego é dirigido a quem vem de fora e aceita salários baixos.
Infelizmente a expressão “a ocasião faz o ladrão” aplica-se: criminalida de, falta de segurança e desemprego levam ao aumento da subsídio-de pendência.
A bola de neve da guerra de classes está em curso, o socialismo e o co munismo levam a isto, aumentamos a dependência do Estado, aumenta mos o sentimento de insegurança,
limitamos a atuação das policias e o resultado é o que assistimos na Ve nezuela.
Será muito pedir que caminhemos para “um menos Estado”?
Os portugueses querem educação, sistema de saúde digno, trabalhos remunerados de forma justa, e que permita os seus filhos não terem de emigrar!
O que o Estado tem oferecido é uma porta aberta para os jovens saí rem de Portugal ou ficarem, mas com salários baixos.
O distrito de Setúbal é, sem dúvi da, um dos mais atingidos por estas políticas sem visão.
Chega!
O distrito é um dos mais atingidos por estas políticas sem visão
Vitória e Académica reeditam duelo entre clubes históricos na Liga 3
funções de director desportivo que passa agora a ser o treinador princi pal, sucedendo a Miguel Valença no cargo. O técnico, de 54 anos, que foi jogador da Académica entre as épo cas de 1995/96 e 2001/01, fará a sua estreia diante dos sadinos.
Depois do empate (1-1) do fim-de-se mana anterior com o Alverca, que inter rompeu uma série de quatro triunfos consecutivos (dois na Taça de Portugal e dois no campeonato), o Vitória só já pensa em reencontrar-se com os êxitos no duelo de sábado, pelas 15 horas, no reduto da Académica, em partida da oitava jornada da série B da Liga 3. O duelo em Coimbra, diante do ac tual último classificado da prova, mar ca o reencontro entre dois emblemas históricos do futebol português, que vivem uma realidade bem diferente da que tiveram no passado entre a elite do futebol nacional. Estudantes e setubalense vão no sábado medir forças pela 136.ª vez no seu historial, sendo esta a primeira ocasião em que o duelo é travado no terceiro escalão.
A Académica, actual última classi ficada da série da Liga 3, vai diante dos sadinos estrear Zé Nando, anti go jogador do clube que já exercia as
Ainda antes de ser conhecida a mu dança no comando técnico dos estu dantes, o treinador Micael Sequeira já alertara, após o jogo entre o Vitória e o Alverca, para as dificuldades do embate em Coimbra, cidade em que a equipa vai tentar retomar o caminho dos êxitos. “Somámos apenas um ponto quando queríamos muito os três. Agora, é continuar a caminhada e preparar a equipa para o próximo jogo, que vai ser muto difícil”.
O timoneiro dos sadinos assegura que o resultado do Bonfim com os ribatejanos não afecta a confiança do plantel, que está consciente de que a luta será árdua até ao final. “É um campeonato muito equilibrado. Quando não é possível ganhar, procu ra-se não perder”, disse, lembrando o bom desempenho dos sadinos no mês anterior. “Vimos de um mês de Outubro muito bom em que conse guimos quatro vitórias”.
Questionado sobre o embate com o Alverca, o treinador reconheceu que a equipa não entrou bem no jogo, mas
soube reagir ao início titubeante. “Não entrámos muito bem na fase inicial do jogo e acabámos por sofrer um golo de bola parada. A partir dos 10/15 minutos houve uma reacção muito forte da nos sa equipa. Acabámos por criar várias situações e ter um ascendente muito grande no final da primeira parte”.
Em resultado da resposta que a equipa deu o empate surgiu com naturalidade numa excelente finali zação por parte do suspeito do cos tume. “Fizemos um belíssimo golo na sequência de uma jogada fantástica e com mais uma finalização do Zequi nha [avançado que consolidou o es tatuto de melhor marcador da com petição, com oito golos]. Fomos para o intervalo com o jogo empatado mas fomos, à excepão da fase inicial do jogo, melhores que o Alverca”.
Micael Sequeira lamentou o facto de a sua equipa não ter sido mais efi caz na finalização, facto que ajuda a explicar a igualdade. “A segunda parte foi mais equilibrada e as equipas não arriscaram tanto. Tivemos mais opor tunidades que o Alverca. O resultado acaba por ser justo porque cada uma das equipas marcou apenas um golo cada. No entanto, se tivermos em conta o número de oportunidades criadas tivemos mais. Se tivéssemos sido mais eficazes teríamos vencido”.
MORALIZADOS À procura do segundo êxito consecutivo no campeonato de andebol em Avanca
Duelo da 7.ª jornada está agendado para sábado, 18 horas
e conseguiu ampliar a vantagem. Os adeptos verdes e brancos ainda passaram por um sobressalto cau sado pelo facto de vários atletas terem sido excluídos.
Depois do triunfo, por 30-28, so bre o FC Gaia na jornada anterior, o Vitória defronta sábado, pelas 18 horas, o Artística Avanca, em parti da da sétima ronda do Campeonato Nacional da I Divisão de andebol. Frente ao conjunto da Associação de Aveiro, os sadinos vão procurar dar sequência ao êxito alcançado no Pavilhão Antoine Velge, recinto em que celebraram a primeira vitória na condição de visitados.
No embate do passado sábado, o emblema de Vila Nova de Gaia en trou melhor, mas os comandados de Luís Monteiro não tardaram a reagir, equilibrando a partida e re cuperando até chegar à igualdade no marcador ainda durante o pri meiro tempo. Após o intervalo, o Vitória tomou conta das operações
A contrariedade permitiu que o FC Gaia ameaçasse nos minutos finais em que a emoção esteve ao rubro. Nessa fase, o apoio dos vito rianos viria a revelar-se fundamen tal para não deixar escapar os três pontos, que permitiram a subida ao nono lugar (11 pontos), enquanto o Artística Avanca, após o desaire so frido em Setúbal, contabiliza agora oito pontos e ocupa a 11.ª posição da tabela,
No Pavilhão Antoine Velge, José Rebelo, com seis golos apontados, foi o melhor marcador da partida. Também do lado do Vitória, Victor Talmazan e Cláudio Pedroso, ambos com cinco golos cada, foram deci sivos ao apontarem juntos 10 dos 30 golos da equipa. Duarte Pereira, Nuno Roque (ambos com quatro), Artur Pereira (três), João Gamboa, Rafael Paulo e Jan Kleineidam (to dos com um) também contribuíram para o êxito sadino.
“Próximo jogo vai ser muto difícil”, vaticina o treinador Micael SequeiraJOGO 136 ENTRE ESTUDANTES E SADINOS Após empate com Alverca, treinador Micael Sequeira quer retomar as vitórias no sábado Com seis golos, José Rebelo foi o melhor marcador dos sadinos no triunfo de sábado sobre o FC Gaia DR
Sesimbra agora sob o comando de David Martins já sabe o que é ganhar
ANDEBOL
Almada e Alto do Moinho jogam em casa na próxima jornada
Naval Setubalense
desloca-se no sábado a Sassoeiros e o Torrense joga amanhã, sextafeira, com o Benfica B no Pavilhão da Quinta de Marrocos
PinaA sexta jornada da zona 3 do Cam peonato Nacional da 2.ª Divisão de Andebol começa esta noite às 21 horas com a deslocação do Torrense ao Pavilhão da Escola da Quinta de Marrocos, em Lisboa, onde defronta a equipa B do Benfica.
A equipa da Torre da Marinha que viu o jogo da primeira jornada ser adiado, sofreu duas derrotas nas jor nadas seguintes com 1.º Dezembro e o Almada mas depois foi empatar ao Alto do Moinho e na quinta jornada, em jogo realizado no Pavilhão da Es cola Pedro Eanes Lobato, em Amo ra, venceu o Académico do Funchal, demonstrando assim uma evidente subida de forma.
Na jornada do próximo fim-de -semana será também de destacar a recepção do Alto do Moinho ao 1.º Dezembro, que se encontram sepa radas na tabela classificativa por dois pontos com vantagem para a equipa de Queijas.
O Naval Setubalense, que segue na classificação em 11.º lugar e ainda não ganhou qualquer jogo, desloca-se a Sas soeiros que está numa posição inferior e
TAÇA AF SETÚBAL
conta por derrotas todos os jogos dispu tados. Esta parece ser uma boa oportu nidade para a equipa sadina somar a sua primeira vitória no campeonato.
O Almada, uma das três equipas que seguem em segundo lugar na perseguição ao líder, defronta o Académico do Funchal no Pavilhão Adelino Moura, apesar da ordem in versa do jogo. Não será um adversário fácil mas os almadenses já mostra ram qualidade mais que suficiente para vencer qualquer encontro. É certamente o que vão querer fazer também neste.
Eis os resultados da quinta jornada e a forma como está ordenada a ta bela classificativa:
Resultados: Torrense 28 Académi
co do Funchal 26; Lagoa 25 Benfica “B” 24; Serpa 24 Boa Hora 26; Naval Setubalense 25 Sporting “B” 31; 1.º Dezembro 38 Sassoeiros 28; Vela de Tavira 23 Estrela da Amadora 33; Almada 28 Alto do Moinho 26 (reali zado no dia 19 de Outubro).
Classificação: 1.º lugar Boa Hora, 15 pontos; 2.º lugar, 1.º Dezembro, Al mada e Benfica B, 13 pontos; 5.º lugar, Estrela da Amadora, 12 pontos; 6.º lugar, Alto do Moinho e Sporting B, 11 pontos; 8.º lugar, Académico do Fun chal (menos um jogo), 10 pontos; 9.º lugar, Torrense (menos um jogo), 7 pontos; 10.º lugar, Lagoa (menos um jogo) e Naval Setubalense, 6 pontos; 12.º lugar, Serpa, (menos um jogo), Sassoeiros e Vela de Tavira, 5 pontos.
Banheirense decide apuramento na última jornada
Três dias depois de se terem defron tado no Campo Cornélio Palma, Ba nheirense e Palmelense voltaram a encontrar-se agora em jogo a contar para a Taça AF Setúbal que terminou com o mesmo resultado mas favorá vel à equipa contrária.
Ou seja, no passado sábado o Pal
melense venceu por 3-0 e agora, no Complexo Avelino da Costa Rodri gues, foi o Banheirense que ganhou pela mesma marca num jogo em que se destacou Bruno Ferreira, autor de dois dos três golos da sua equipa. O outro foi marcado por David Júnior.
Na classificação, a equipa da Baixa
da Banheira segue em terceiro lugar em igualdade pontual com o Vasco da Gama que se defrontam entre si na última jornada, em Sines, para decidir o apuramento. Entretanto, no próxi mo domingo para o campeonato, em jogo relativo à oitava jornada, o Ba nheirense recebe a Quinta do Conde.
acontecido esta época. O novo treinador de 43 anos - que possui o curso UEFA "B"/Grau II, e já orientou o Amora, Olímpico do Montijo e Barreirense, estreou-se com uma vitória na Quinta do Conde em jogo relativo à 7.ª jornada da 1.ª Divisão Distrital e na passada terça-feira foi
ganhar a Almada em jogo a contar para a Taça AF Setúbal. Da equipa técnica sesimbrense fazem parte também Rui Gama, que se manteve no clube, e Ricardo Cavaco, exadjunto e preparador físico no Oriental Dragon, Montijo, Vitória FC e Palmelense, agora contratado.
PASSAPORTE OBTIDO EM PAIO PIRES
Moitense já está apurado para a fase seguinte da Taça AF Setúbal
O União Futebol Clube Moitense com a vitória obtida em Paio Pires em jogo a contar para a quarta jornada da fase de grupos garantiu a sua passagem à fase seguinte da Taça AF Setúbal –Joaquim José Sousa Marques, que será disputada em eliminatórias.
O jogo realizado no Campo Vale da Abelha, que teve um desfecho pouco comum, começou da melhor maneira para a equipa da Moita que se adiantou no marcador logo no pri meiro minuto com um golo de Alex Correia. Depois Leo (27’), Diego Za poro (31) e novamente Alex Correia (34’) ampliaram o marcador para 4-0 mas Tiago Reis (35’) reduziu para o Paio Pires, chegando o intervalo com o resultado em 1-4.
Na segunda parte Mário Costa am pliou o marcador marcando o quinto golo da equipa da Moita, que depois parece ter adormecido. O Paio Pires, aproveitando esse facto, carregou um pouco mais no acelerador e acabou por chegar ao 4-5, com golos de Der son (63’), Gonçalo Valentim (65’) e Gonçalo Grilo (82’).
Com esta vitória, a equipa treinada por David Nogueira, com oito pontos, subiu ao segundo lugar da tabela clas sificativa que é liderada pelo Barrei rense, que tem 10 pontos.
No próximo domingo regressa o campeonato com a realização da 8.ª jornada que vai levar a equipa da Moi ta até à Charneca de Caparica. J.P.
AMORA REGRESSA A CASA
Estádio da Medideira está apto para receber jogos da Liga 3
O Amora vai regressar ao Estádio da Medideira já no próximo domingo no jogo com o Fontinhas relativo à 8.ª jornada da Liga 3.
A FPF esteve no local onde fez a vistoria e no final deu luz verde para que a partir de agora o Amora possa efectuar os seus jogos na condição de visitado no seu estádio que sofreu importantes melhoramentos. Falta só ultimar alguns pormenores para que o anúncio oficial possa ser feito.
Jogar no Estádio da Medideira é um dos grandes anseios dos amorenses que na época passada andaram com a casa às costas e tiveram que per correr vários quilómetros para ver a sua equipa jogar na Liga 3, até que
o Complexo Municipal Carla Sacra mento estivesse em condições de ser utilizado.
Para que fosse possível voltar à sua verdadeira casa, a SAD foi desenvol vendo algumas obras de beneficiação começando pelo relvado que foi de vidamente tratado e se apresenta ac tualmente em excelentes condições, foram também feitos melhoramentos nos balneários para receberem con dignamente os árbitros e as equipas visitantes e pintadas todas as banca das que ficaram com óptimo aspecto. Tudo isto faz parte da primeira fase das obras de remodelação que vão prosseguir depois para que o estádio possa ficar devidamente funcional.