Almada
‘Skater’ Gustavo Ribeiro conquista título mundial p12
Almada
‘Skater’ Gustavo Ribeiro conquista título mundial p12
João Cruz, aos 13 anos, soma ao título de Campeão Nacional o de Campeão Europeu de Patinagem Livre p3
LIGA 3
Vitória perde 3-5 no Bonfim com o Real SC p14
SINES
NeoGreen assina hoje contrato milionário para fábrica de hidrogénio verde p8
SETÚBAL
Deputados do PS exigem que Governo resolva “ilegalidades” na Comenda p6
Carlos Humberto dá "péssimo" ao serviço rodoviário da Alsa Todi p4
Durante a minha visita a Birmingham, a minha filha Leonor apresentou-me um colega e amigo, Twana Kamal Haji, um curdo iraquiano. Homem extremamente inteligente, culto e sensível, ficou particularmente emocionado quando eu lhe disse que era uma honra conhecer o filho de um guerreiro Peshmerga.
E, portanto, hoje vamos falar de um país e de um povo que luta pela sua independência, mas do qual actualmente ninguém ouve falar: O Curdistão. O Curdistão é constituído por um vasto planalto localizado na parte norte da antiga Mesopotâmia. Não é um estado independente, mas uma região geográfica habitada por curdos e dividida entre a Turquia (a maior parte), Irão, Iraque e Síria, num total de 37 milhões de pessoas.
Ao longo dos sucessivos séculos, os curdos foram sujeitos a tentativas de assimilação forçada, discriminações e perseguições diversas que determinaram de uma forma acentuada a sua identidade, nomeadamente a aspiração de autonomia.
Com o fim da 1.ª Guerra Mundial, assistiu-se a um redesenhar de fronteiras, na sequência da derrota do Império Otomano e a consequente repartição dos seus territórios que gerou nos curdos um optimismo, na sequência do Tratado de Sevres assinado em 1920 pelos vencedores da guerra.
Todavia, este tratado nunca foi aplicado, porque a vitória do exército turco liderado por Mustafa Kemal Atatürk, eliminou quaisquer veleidades de independência. A palavra Curdistão foi simplesmente eliminada dos livros escolares turcos. Em 1988, poucos meses antes do fim da guerra entre o Irão e o Iraque, intensificou-se a repressão de Saddam Hussein contra a população curda. O acontecimento mais grave foi o ataque químico di Halabja, no qual foram mortos cinco mil curdos, com cianeto. Em 2005, após a queda de Saddam Hussein, verificou-se uma progressiva autonomia, levando à criação de um governo regional do Curdistão.
A partir de 2014, os curdos tiveram de se confrontarem com o Daesh, procurando evitar a difusão do fundamentalismo islâmico.
Para obstar ao seu avanço, foram fundamentais os guerreiros Peshmerga, tal como tinham sido no passado contra Saddam Hussein.
Quanto aos curdos que vivem na Síria, têm sofrido discriminações e repressões diver-
Diz o ditado popular, tão velho e profundo como sempre é a proverbial sabedoria popular, que a verdade é como o azeite: vem sempre ao de cima. Exceto, pelos vistos, em algumas águas que se mantém propositadamente turvas. Quanto menos se vir através delas, melhor para os que nos querem convencer a dali beber.
sas por parte do governo central liderado quer por Hafez-al-Hassad, quer pelo filho Bashar que durante anos maltrataram-nos, confiscando-lhes terras e atribuindo-as a famílias árabes deportadas à força de outras províncias. Por outro lado, o ensino da língua curda foi proibido nas escolas.
Todas estas políticas segregacionistas foram oportunamente denunciadas em 2009, através de um relatório elaborado pelo Conselho das Nações Unidas para os Direitos Humanos intitulado "Perseguições e discriminações contra os cidadãos curdos na Síria", onde se provou documentalmente todas as atrocidades cometidas.
Ainda assim, em 2013, durante a guerra civil, os curdos-sírios das áreas norte e nordeste constituíram uma federação não reconhecida pelo governo central, conhecida como Rojava, habitada também por grupos minoritários árabes, assírios, caldeus, turcomanos, arménios e chechenos. Essa federação elaborou uma Carta de Contrato Social, alicerçada na democracia participativa, a fim de garantir a todos os povos, os mesmos direitos.
Entre as principais cidades de Rojava existe Kobanê que se tornou famosa pela tenaz resistência oposta ao avanço do Daesh que a assediou entre 2014 e 2015.
Ao avanço dos fundamentalistas islâmicos do Daesh, os curdos-sírios reagiram determinados e assumiram gradualmente o controlo militar do território que tinha sido, entretanto, abandonado pelo exército regular sírio.
Um aspecto de importância extrema, diz respeito à participação na guerra das mulheres curdas, criando para esse efeito da Unidade de Defesa Feminina, nas batalhas de Kobanê, bem como em todas as zonas limítrofes.
Com o apoio dos Estados Unidos, os curdos-sírios conseguiram empurrar e desmantelar grande parte do controlo territorial do Daesh. Quanto ao Curdistão iraniano, o estado central reconhece a língua e a cultura curdas, mas não há autonomia política ou administrativa, apesar da existência da província do Curdistão. A repressão de qualquer protesto curdo no Irão geralmente resulta em prisões e condenações e até mesmo em casos de tortura e execuções. As províncias habitadas pela maioria de curdos, na parte Oeste, são fortemente afectadas pela pobreza. Continuamos para a semana.
ProfessorÉ o que se passa com as “verdades” do PS, e em particular aquelas “verdades” que o PS setubalense tortura até que confessem o que querem ouvir.
Tudo isto vem a propósito das “águas turvas” em que o PS setubalense continua a navegar para defender o que é, a cada dia que passa, mais indefensável e que assenta, resumidamente, em duas premissas bastante simplistas: a primeira, aquela que garante que a CDU, na Câmara Municipal de Setúbal, vai aumentar o IMI; a segunda, aquela em que o PS acusa a CDU de insensibilidade social.
Ora, um simples olhar para os factos clarifica imediatamente as águas.
A CDU não promoveu qualquer aumento do IMI ou da participação variável do IRS em Setúbal. As taxas mantêm-se exatamente nos mesmos valores. Os setubalenses e azeitonenses vão pagar, em 2023, exatamente o mesmo que pagaram em 2022. Esta é uma matéria que nem pode ser alvo de interpretações, uma vez que a manutenção da redução de IMI e de IRS já decidida se manterá em 2023.
A segunda premissa do discurso de um PS desorientado e acossado pelos múltiplos e, no mínimo, estranhos casos que têm afetado o Governo de maioria absoluta nos últimos meses é, também, facilmente contestável. Foi a CDU, com o PSD, quem apresentou e fez aprovar, em reunião de câmara, um conjunto de medidas de emergência social que abrangem um leque muito diversificado de famílias, em particular aquelas que mais necessitam. E fê-lo depois de um muito alargado processo de audição de todas as forças políticas representadas na Assembleia Municipal por iniciativa do presidente da Câmara Municipal, André Martins.
Que medidas apresentou o PS setubalense e seus vereadores? Que propostas colocou à consideração da Câmara Municipal? Nenhuma. Apenas avançou com “recomendações” sem qualquer estimativa financeira, de forma completamente irresponsável.
No último ano tem sido constante, aliás, a imposição pelo Partido Socialista de medidas de desequilíbrio do
Carla Guerreiro
progresso de Setúbal e Azeitão. Simultaneamente, tenta recolher para si os louros do trabalho da CDU na Câmara Municipal, alegando que obras como as da Estrada da Mitrena, do Centro de Saúde de Azeitão ou as intervenções municipais na área da habitação pública são da responsabilidade do Governo. Se assim fosse, estaria a acontecer exatamente o mesmo que está a acontecer com o Hospital de São Bernardo, obras cujo arranque é, há anos, prometido todos os meses. Ora, em Azeitão as obras do Centro de Saúde já têm forma, as obras da Estrada de Mitrena arrancam muito em breve e as obras na área da habitação financiadas pelo PRR estão no terreno, apenas porque a autarquia se empenhou profundamente nelas. Será que nas autarquias dirigidas pelo PS os eleitos deste partido também afirmam que as obras com financiamento comunitário são obras do Governo e não da Câmara, como fazem em Setúbal?
Que
orçamento municipal, medidas que apenas visam a criação de mais dificuldades financeiras para impedir que a CDU continue a desenvolver o seu trabalho em prol do concelho e das suas populações.
O PS, sem cuidar minimamente dos impactos financeiros das propostas que apresenta (como já fez no passado, quando governou esta autarquia, com os resultados conhecidos), tem insistido na instauração de uma situação de sufoco financeiro que impeça a autarquia de trabalhar, constituindo-se, desta forma, como uma muito ativa força de bloqueio do
O PS esquece-se, também, do que tem feito na governação do País e que se reflete profundamente no agravamento das condições de vida das populações, no aumento dos preços que pagamos nos supermercados, nos combustíveis, na energia, tudo isto enquanto essas empresas acumulam obscenos lucros recorde.
Num momento de dificuldades agravadas pelas opções políticas do PS, os eleitos deste partido em Setúbal desvalorizam os apoios que o município vai dar em 2023, desde os apoios à alimentação das nossas crianças e jovens, à mobilidade dentro do concelho, com a redução de dez euros nos passes mensais. Desvalorizam, também, o alargamento da gratuitidade do transporte escolar aos estudantes do secundário, que beneficia especialmente os alunos de Azeitão e das freguesias da zona oriental do concelho.
Estamos perante um PS desorientado, sem rumo e que inviabiliza o necessário diálogo, num momento difícil que exige uma muito maior capacidade de consensualização.
Assistimos, assim, ao desespero de quem está zangado com a capacidade de criar consensos para ajudar quem mais necessita, sem nunca desresponsabilizar o Governo das suas obrigações e competências. Um consenso de que o PS, apenas por interesses político-partidários e de ordem pessoal, parece querer afastar-se.
Vice-presidente da Câmara Municipal de Setúbal
O Hospital Nossa Senhora da Arrábida (HNSA), do Grupo Orpea, já tem acordo com o subsistema de saúde Assistência na Doença aos Servidores Civis do Estado (ADSE), e integra agora a rede de prestadores dirigida a estes beneficiários. Segundo a unidade
hospitalar instalada em Setúbal, ao abrigo desta convenção, estão as unidades de “internamento, de reabilitação e de consultas em ambulatório”. Na mesma nota de Imprensa, Daniel Vale, director do HNSA , realçou a importância da celebração desta convenção.
Aos ceptros de campeão nacional e distrital, o patinador de 13 anos juntou o máximo título internacional do seu escalão
Não foi preciso esperar pela terceira para ser de vez. À segunda participação, o setubalense João Cruz, 13 anos, sagrou-se Campeão Europeu de Patinagem Livre (individual). Bastou dar um salto a Itália para calçar, justamente no “país da bota”, o título que há um ano admitia ser um dos seus sonhos e que lhe fugira por pouco, quando então brilhou em Paredes mas ficou à porta do pódio (4.º lugar). Agora, tudo foi diferente. E melhor seria impossível de alcançar na Taça da Europa, que decorreu entre 11 e 14 de Outubro último em Roccaraso – actualmente um dos mais populares destinos turísticos transalpinos, depois de se ter reerguido das cinzas a que ficou reduzido vai para oito décadas, na sequência de um bombardeamento na II Guerra Mundial (mas essa é outra história).
O ouro conquistado ao serviço da Federação de Patinagem de Portugal, reconhece o jovem setubalense, foi “o concretizar de um sonho”, até porque a Taça da Europa “é a prova máxima”, em termos internacionais, no escalão etário em que compete – Iniciados. “E consegui ser campeão”, reforça João Cruz, como que a acentuar a dimensão do feito, antes de recordar o instante em que verdadeiramente pensou que o triunfo escrito a letras douradas em Itália já não lhe fugiria.
“Em que momento senti que o título não me ia fugir? Só quando subi ao pódio, aí, sim, disse para mim 'é agora e é meu o título'”, garante, sem deixar
de confessar como foi trespassado pela emoção na hora da consagração.
“Chorei compulsivamente de alegria, felicidade”, lembra o jovem que, no plano doméstico, continua a representar o ArtWheels Clube de Patinagem do Sul. “Com muito orgulho”, faz questão de vincar.
Imbatível cá dentro E o reconhecimento ao clube que defende não encontra apenas justificação no trabalho aí desenvolvido e, por via disso, na constante evolução atingida na modalidade, factores que o catapultaram para uma conquista dourada, a elevar em palco internacional quer o nome da região quer do País ao mais alto nível. É que a jornada épica rubricada em Roccaraso não constitui nota única de registo em 2022. Foi também o coroar de uma época de imbatibilidade para João Cruz, que acumulou ainda, neste mesmo ano, os títulos de campeão nacional e distrital de patinagem livre, quer a nível individual quer em pares artísticos.
O talento explica, em grande medida, a supremacia alcançada pelo jovem setubalense no plano doméstico e além-fronteiras. O trabalho, a dedicação e o espírito de sacrifício ajudam a explicar o resto da receita para o sucesso, por parte de quem continua a manter uma rotina diária extremamente estruturada.
João Cruz, ao centro no pódio, já medalhado e de taça na mão. Em baixo, o jovem setubalense num dos momentos artísticos, durante a prova disputada em Roccaraso
À excepção dos domingos, João Cruz treina todos os dias das 19 horas às 21h30. Inicia o dia às 7h15 e as manhãs são ocupadas com o ensino articulado na Academia de Dança Contemporânea de Setúbal. Nos dias úteis, após o almoço, seguem-se as aulas na Escola Sebastião da Gama, em Setúbal. Só ao final da tarde é que ruma ao Monte de Caparica para o treino diário. E a chegada a casa acontece por volta das 22h20. A exigência não belisca o foco, que é total como a satisfação. “Trabalho todos os dias para fazer mais e melhor”, justifica o jovem Campeão Europeu.
E a finalizar não deixa de agradecer a todos os que contribuíram para o recente êxito internacional. “Estou muito grato às minhas treinadoras e ao meu clube (atletas, seus pais e avós), à minha mãe, familiares e todos os seus amigos que ajudaram a concretizar este meu sonho. À dona Ivone, minha costureira, e à Cristina Marques, que trata dos meus patins, material, de tudo, e também aos patrocinadores – Oficina do Peixe, La Picanha, Bestpoint, O Forno, Junta de Freguesia de São Sebastião e Lisão Barber”, enumerou, a concluir.
João Cruz esteve imparável. Triunfou no plano doméstico e foi a Roccaraso conquistar a Taça da Europa
RANIERO CORBELLETI
Primeiro secretário da AML considera que 50 supressões diárias é “inaceitável” e garante que tudo será feito para responsabilizar empresa
A noite de sexta-feira acabou por ser longa para Carlos Humberto, primeiro secretário da Área Metropolitana de Lisboa (AML), que, ao fim das quase quatro horas em que foi ouvido na Assembleia Municipal de Setúbal, avaliou o desempenho da Alsa Todi como “péssimo” e disse que as 50 supressões diárias – ou seja, as carreiras que não são realizadas – “é inaceitável”.
“A avaliação que fazemos da Alsa Todi é má. É péssima. E faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para serem responsabilizados por esta apreciação. Não é uma apreciação de impressões. É quantitativa. É de avaliação concreta”, classificou o responsável da AML na audição para a qual foi também convocado Faustino Gomes, presidente da Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML).
Antes, na sequência de Faustino Gomes ter adiantado que existem “50 a 60 supressões diárias” devido aos motoristas estarem ‘à pele’, Carlos Humberto assegurou que “nos últimos dias [o serviço] tem vindo a melhorar”, ao serem transportadas diariamente “47 mil pessoas”, apesar de ser um resultado que não o deixa “dormir descansado”.
“Houve evoluções em relação às cerca de 400/500 [supressões] que havia [no passado mês de Junho], mas isto é inaceitável. Isto prejudica fundamentalmente os utentes dos transportes, mas isto para nós é angústia, é desgosto, é problema”, descreveu.
Na sessão extraordinária do órgão deliberativo, a “degradação do serviço” – a cargo da Alsa Todi desde 1 de Junho –, o “stress e a ansiedade” com que os utentes têm vivido e o sentimento de “vergonha” com que lidam actualmen-
te foram algumas das ideias que os cinco munícipes presentes fizeram questão de comunicar aos responsáveis.
Já por parte das bancadas da CDU, PS, PSD, Chega, PAN, BE e IL, várias foram as expressões utilizadas para descrever os problemas identificados no transporte público rodoviário em Setúbal, ouvindo-se que “os jovens têm passado por um autêntico pesadelo”, o “serviço hoje é bem pior” e “defraudou as expectativas das pessoas”, “é um grande falhanço que esta região não se pode dar ao luxo” e é “um re-
trocesso na promoção da utilização do transporte público”.
Com algumas das questões a centrarem-se no período antes do início da operação, Carlos Humberto reconheceu que a mesma “começou muito mal” e que os problemas da Alsa Todi – que opera nos concelhos de Setúbal, Alcochete, Moita, Montijo e Palmela – devem-se, em grande parte, à “dificuldade na contratação de motoristas”. Questionado, por sua vez, sobre “que medidas de penalização foram e estão a ser tomadas”, afirmou: “Não afasta-
mos nenhuma das possibilidades que legalmente estão garantidas, como as penalizações ou um novo concurso público, mas não me peçam que diga aqui qual é a solução que vamos aplicar, por razões formais, jurídicas, etc.”.
Já o presidente da TML sublinhou não se rescinde “um contrato destes de ânimo leve”. “Percebem a degradação da qualidade do serviço que isso implicaria. Mas é importante saberem que já sinalizámos essa possibilidade ao operador [apesar] de não ser isso o que queremos”, justificou Faustino Gomes.
Na sequência da intervenção de Manuel Fernandes na última Assembleia Municipal, na qual denunciou alegadas violações na carga horária e na falta de condições oferecidas aos motoristas de Cabo Verde, a Alsa Todi garante cumprir “escrupulosamente” a lei e as regras, pedindo ao deputado “que se retrate e reponha a verdade”.
Em comunicado, a operadora negou qualquer ilegalidade, afirmando que “as declarações certamente [foram] proferidas por desconhecimento”.
“A Alsa Todi assinou recentemente um acordo de empresa com as organizações representativas dos trabalhadores, como são os casos da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações, do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes e do Sindicato Nacional dos Motoristas e Outros Trabalhadores, que confirma o respeito pelas condições e regras vigentes”, recordou a transportadora rodoviária. Sobre as acusações de “estarem a ser atribuídas
condições menos dignas aos motoristas contratados em Cabo Verde, tal não corresponde minimamente à verdade", afirma a empresa. A concluir, a Alsa Todi disse “convidar todos os deputados municipais envolvidos na área 4 para visitarem as várias instalações da empresa para conhecerem as condições de trabalho, os equipamentos de última geração à disposição de todos os munícipes, bem como as unidades hoteleiras onde estão alojados os motoristas contratados em Cabo Verde”.
Por responder ficaram diversas perguntas, como, por exemplo, “para quando um aumento do número de autocarros”, levando a que, a meio da sessão, o deputado socialista Manuel Fernandes atirasse: “Os nossos convidados trouxeram-nos aqui algumas preocupações e eu pensava que trouxessem algumas respostas. Não saio daqui mais informado e mais confortável depois de ter ouvido algumas afirmações”.
Deputado do PS acusa
Alsa Todi de ilegalidades
Depois de Carlos Humberto afirmar que “o serviço está a melhorar” e Faustino Gomes garantir que “o número de motoristas é suficiente”, Manuel Fernandes (PS) denunciou alegadas violações na carga horária dos motoristas, ao dar conta da existência de “chapas de serviço que ultrapassam as onze horas diárias de laboração”.
“Se o número de motoristas é suficiente, diria que é suficiente desde que ilegal perante a directiva comunitária que regula o transporte de serviço público em toda a União Europeia, a legislação portuguesa e o contrato colectivo de trabalho” do sector, disse.
Na sua intervenção, o socialista alertou ainda para a possível falta de condições oferecidas aos motoristas contratados pela Alsa Todi em Cabo Verde, que apenas terão casa assegurada durante os três meses de integração.
“Estes motoristas têm, à partida, três meses de acolhimento. A informação de que disponho é que chegam a ir dez motoristas viver para a mesma casa durante os três meses. Não são condições de acolhimento para trabalhadores que vêm de outros países para aqui trabalhar”, explicou.
Completos os três meses, “esses mesmos trabalhadores vão ter de ‘se desenrascar’ e arrendar ou adquirir casa”. “Estamos numa zona onde os preços da habitação não são sequer compagináveis com os salários que auferem. Daqui por três meses estes trabalhadores vão ter a formação completa, mas possivelmente vão ter de regressar aos seus países porque não vão ter condições para trabalhar em Portugal”, concluiu.
DIA MUNDIAL DOS POBRES
A progressão da segunda fase dos trabalhos de requalificação da rede de águas na Estrada do Porto Velho obriga ao encerramento de um troço da Rua Dona Mariana Serpa Pimentel, situado entre a Rua da Escola e a Estrada dos Arcos, na Aldeia da Piedade,
até à próxima quinta-feira. Em comunicado, a Câmara de Setúbal explica que durante o período de corte de trânsito, motivado pela intervenção na estrada que liga com a Rua Dona Mariana Serpa Pimentel, “os veículos ligeiros devem circular pela Estrada de
Barrancos, Rua da Escola, Estrada do Porto Velho e Estrada de São Pedro”. “A alternativa para os transportes públicos, por sua vez, consiste na entrada e saída na Aldeia da Piedade pela Estrada de São Pedro, com inversão de marcha no Largo Diogo da Silva Carvalho”.
Cáritas Diocesana contou com workshops e debates sobre o tema durante o fim-de-semana
Margarida Rodrigues
A Cáritas Diocesana de Setúbal arrancou as celebrações do Dia Mundial dos Pobres com uma conferência de reflexão sobre “as questões da pobreza”. Com o tema “O paradigma da pobreza – a visão da sociedade, da saúde e do social”, o encontro, que contou com diversos painéis e intervenientes, decorreu na Cúria Diocesana na passada sexta-feira.
A Coca-Cola Europacific Partners Portugal (CCEP), em colaboração com o jornal O Setubalense, promove o Prémio CCEP 'Avançamos Setúbal', no valor de 10 mil euros
Entrega do prémio na próxima quinta-feira, dia 17 de Novembro de 2022
NUNO GONÇALVES
Com o objectivo de fazer “reflectir um pouco mais sobre as questões da pobreza”, aproveitando as “diferentes visões dos intervenientes”, Domingos Sousa, presidente da Cáritas Diocesana de Setúbal, garantiu que “este dia não poderia ser esquecido”.
“Este compromisso tinha sido assumido com D. José Ornelas [anterior Bispo de Setúbal] no ano passado e hoje aqui estamos para o honrar”, afirmou Domingos Sousa, recordando que este dia foi instituído pelo Papa Francisco, em 2016, “para comemorar o fim do Jubileu Extraordinário da Misericórdia”.
“Esta celebração foi pensada por todas as pessoas que trabalham na Cáritas Diocesana, para que possamos reflectir em conjunto sobre estes problemas”, disse o presidente, para, em
seguida, concluir: “Por isso, é com muita alegria que os recebo a todos aqui”. Com actividades “para toda a comunidade”, o início do fim-de-semana ficou marcado por algumas sessões de workshops no Centro Social São Francisco Xavier. Já o dia de ontem esteve reservado para a Eucaristia, que teve lugar na Igreja São Julião, e para o concerto da banda Garum, finalizando com o início da campanha “10 milhões de estrelas – um gesto pela paz”, criada para sensibilizar para os valores da paz e canalizar apoio para emergências provocadas por conflitos armados ou catástrofes naturais. Também na Cúria Diocesana de Setúbal está ainda em exposição uma mostra de artes plásticas e trabalhos artesanais.
Entre várias questões, os eleitos do PS querem saber se o Instituto da Natureza vai tomar a herdade substituindose ao proprietário
Os deputados socialistas eleitos pelo círculo de Setúbal querem saber quando é que as entidades públicas tomam medidas “eficazes” para travar as “ilegalidades” que decorrem “há dois anos na Herdade da Comenda”, propriedade do fundo imobiliário Seven Properties, com ligações à Mirpuri Foundation, território este integrado na área protegida do Parque Natural da Arrábida Apontam os deputados que estão em causa intervenções “realizadas pelo proprietário” que “contrariam os pareceres desfavoráveis emitidos pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas” (ICNF), e que apesar das contra-ordenações, embargos e processos judiciais desenvolvidos pelas entidades públicas, “tudo indica não ter sido cumprida nenhuma das determinações”.
Perante isto, os eleitos socialistas, em articulação com os autarcas do partido do concelho de Setúbal, decidiram subscrever um requerimento aos ministérios do Ambiente e da Acção Climática e das Infraestruturas e Habitação e da Cultura para obterem respostas. Esta é a segunda iniciativa que os deputados apresentam ao Governo sobre a mesma matéria.
Do primeiro pedido de esclarecimento, que colocaram a 23 de Fevereiro de 2021, relativamente a algumas das intervenções do proprietário na Herdade da Comenda, receberam como resposta que “grande parte destas não se enquadravam na legislação em vigor no Parque Natural da Arrábida, e contrariam as normas do Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida e as indicações e pareceres do ICNF”.
Consideram os socialistas que “seria de esperar que, instado pelo ICNF, e perante os processos de contra-ordenação, o proprietário terminasse
com as actividades ilegais e repusesse a situação”.
Segundo a deputada do PS Eurídice Pereira, que deu impulso à nova iniciativa junto das entidades públicas nacionais, a 8 de Novembro, “os testemunhos e informações [que têm chegado ao grupo parlamentar] apontam para que não se verificaram correcções das ilegalidades, como terão aumentado as actividades que não decorrem do cumprimento das normas em vigor”.
E salienta: “Vedações indevidas, o uso de arame farpado sem cumprir a distância ao solo, o encerramento de caminhos públicos, nomeadamente o caminho junto à Ribeira da Ajuda, utilizado pelas populações há mais de cem anos, e o acesso à Capela de São Luís - entretanto aberto por decisão judicial interposta pela Igreja -, colocação de vedações junto a estradas nacionais e municipais sem autorização e que não cumprem com as distâncias regulamentares, construção de edificação e muro a poucos
metros do areal da Praia da Albarquel, colocação de pilaretes em cimento na berma da N10-4, que colocam em causa a segurança rodoviária e obras de interrupção e alteração da rede de drenagem natural das águas”.
Perante este quadro, a deputada não tem dúvidas que “tem de ser intensificada a acção das entidades públicas e, fundamentalmente, que tenham efeitos objectivos”. Daí o grupo parlamentar socialista ter decidido questionar o Governo sobre: “porque razão o ICNF não se substitui ao proprietário, a expensas deste, repondo a situação anterior”. Quer ainda saber que medidas já foram tomadas relativamente ao proprietário “ter integrado no domínio privado os taludes das estradas, que são domínio público”. Isto quando a Infraestruturas de Portugal “reconhece” que “foram colocadas vedações a distância não regulamentar e sem autorização”.
Num conjunto de seis questões, perguntam ainda “porque não foram
retirados os pilaretes em cimento colocados numa curva da EN 10-4”, isto tendo em conta que as Infraestruturas de Portugal reconhece que estes “colocam em causa a segurança rodoviária, e muito seriamente a vida de motociclistas”.
Relativamente à Direcção-Geral do Património Cultural, que concedeu uma autorização para escavações arqueológicas, por um ano, que terminou em Junho, questionam se “foi concedida nova autorização e, se não foi, porque continua vedado o terreno onde foram feitas as escavações”.
Mais ainda: “Tendo sido realizadas obras de construção civil, sem autorização, na praia da Albarquel, o que constitui contra-ordenação ambiental muito grave ou grave, porque não foram as mesmas demolidas, de forma a repor a situação anterior”. Por último, exigem que seja dito “que diligências estão a ser desenvolvidas no sentido de resolver e travar as irregularidades e ilegalidades cometidas”.
Para os deputados do PS seria de esperar que, instado pelo ICNF, e perante os processos de contra-ordenação, o proprietário terminasse com as actividades ilegais e repusesse a situação
15 de junho de 2022. A invasão da Ucrânia pela Rússia acontecera há mais de três meses – 111 dias, para ser preciso. A inflação homóloga de maio tinha já tocado nos 8%, numa escalada alavancada pela subida dos preços da energia potenciada pela guerra. A perda do poder de compra de todas as famílias começava a acentuar-se. Foi neste cenário e com este contexto que o Partido Socialista apresentou, na reunião de Câmara de 15 de junho, propostas para fixar o IMI em 0,37% e a participação variável no IRS em 3,7%, permitindo que em 2023 fossem cobrados menos 2,1 milhões de euros aos setubalenses e azeitonenses do que em 2022. Foi neste cenário e com este contexto que o PSD votou favoravelmente as propostas do Partido Socialista, reconhecendo a pertinência da redução da carga fiscal municipal que sempre disse apoiar. No dia 24 de junho, as propostas foram aprovadas na Assembleia Municipal, tendo recebido o voto favorável de todas as forças políticas na oposição. Da esquerda à direita, a redução da carga fiscal uniu o que muitos outros temas dividem. O apoio às famílias falou mais alto.
2 de novembro de 2022. Entre avanços e recuos, a guerra da Ucrânia mantém-se há 251 dias. A inflação homóloga de outubro cifrou-se em 10,2%, o valor mais alto dos últimos 30 anos, e é acompanhada pela subida das taxas de juro – com particular reflexo nas prestações do crédito habitação da esmagadora maioria das famílias. E é neste cenário e com este contexto que o PSD escolhe aprovar uma proposta de aumento da carga fiscal sobre os cidadãos deste concelho.
Factos são factos e não há retórica ou revisionismo que os alterem. As propostas da CDU de dia 2 de novembro (a que os vereadores do PSD emprestaram mão amiga) representam, objetivamente, uma
propostas de apoios sociais às famílias mais vulneráveis para justificar o injustificável. Dizem que sem aumento de impostos não podem apoiar quem mais precisa. Vivem debruçados sobre si mesmos, em circuito fechado, e não compreendem que a Câmara Municipal de Setúbal já dispõe de recursos suficientes para prestar esse apoio excecional sem colocar em causa a gestão corrente. E como? Fazendo escolhas. Alocando, por exemplo, a receita do estacionamento tarifado, que Dores Meira e André Martins concessionaram por 40 anos, aos apoios sociais. Ajustando despesas de utilidade discutível em função das mais prementes necessidades da população. Não ignorando que o Orçamento do Estado prevê para 2023 um aumento de 6,6% nas transferências da administração central para os municípios. Numa palavra, gerindo.
CDU e PSD escolheram o caminho mais fácil. Foram preguiçosos. Demonstraram uma vez mais a sua gritante incapacidade para gerir os destinos da Câmara Municipal de Setúbal. Afirmaram claramente que o “enorme aumento de impostos” de Vítor Gaspar fez escola e tem discípulos.
“A cidade era para os seus habitantes, naqueles tempos sem televisão, o centro do mundo. (…)
A Arrábida, a serra particular da cidade, oferta geológica de deuses, fadas e gnomos, era a maior cadeia montanhosa do globo, tratando por tu outras serranias, se é que existiam, fossem elas cordilheiras improváveis, estilo Alpes ou Andes ou outra coisa qualquer, porque nesses montes nunca ninguém tinha ouvido falar.”
“A cidade por vezes desertava da tristeza, porra, não há-de ser só tristeza, a vida. Ia à praia, ia à feira, ia em bandos à Arrábida, tentava ser feliz.”
In As mulheres da Fonte Nova
Não gosto de poetas. Os poetas são criaturas muito estranhas. Vêem as coisas por dentro ou de lado, num ângulo morto ou vivo, absurdamente evidente, tão evidente que ninguém desconfia da sua evidente existência oculta. Submetem as palavras ao rigor de exames arrojados.
Neste mundo de prédios, casulos e esquadrias, neste mundo de escrituras e compras e vendas, dinheiros e transacções bancárias, os poetas são um estorvo.
São uns bisbilhoteiros, sempre com intrigas a dizer o que ninguém diz e a mostrar a força anónima, desconhecida, do que já é conhecido e ninguém conhece.
Interditam o óbvio.
Gente perigosa. Alguns estão-se nas tintas para a ciência, outros até com a ciência fazem poesia.
À frente de toda a gente. Com fanfarras e fanfarronices. Com guardas gorilas. Privados. Destroem-se equipamentos no Parque da Comenda, aquele parque fruído por gerações sucessivas e ininterruptas? Não faz mal. Nenhum. Poe-se a circulação rodoviária em perigo com a colocação ilegal de pilaretes pelos tais donos daquilo tudo? É melhor não saber. Dessaber. Se houver um incêndio a serra, a Serra Mãe, pode ficar em perigo pelo fecho dos caminhos corta- fogo? Que mal tem? O que interessa é que os donos da Arrábida se sintam felizes. A felicidade destes proprietários está na escritura e no registo.
cobrança adicional de 2,1 milhões de euros face às deliberações anteriores. Dizer que não há aumento (e pior, argumentar que houve uma devolução, como se a cobrança de taxas máximas fosse um “direito natural” do município e o estabelecimento de qualquer outro valor representasse uma benesse dada aos cidadãos) roça a desonestidade intelectual.
CDU e
Há muitos anos, pelas paredes e muros surgia o grito “os ricos que paguem a crise!”. Ficámos, pois, a saber que para a CDU e o PSD quem tem casa é rico. Em Setúbal, quem comprou a casa onde vive, quem com muito esforço paga o seu crédito hipotecário, é rico. Somos uma cidade de burgueses e não sabíamos.
O PSD capitulou e desistiu de ser oposição. Demorou um ano, mas André Martins tem finalmente a sua maioria absoluta.
E, daqui, desta cidade que contempla a serra, deve, sem hesitação, ser proclamado o fim da poesia. Riscar o nome de Sebastião da Gama. Para sempre. Celebrar a entrega da Comenda a privados que até a alma privatizam. Há que gostar do arame farpado que os ditos privados, gente boa, instala, estende e dispõe em cada canto da Serra Mãe. Há que aceitar o fecho dos caminhos públicos, por onde andarilhos andarilhavam à solta, em dias felizes; há que fechar os olhos ao desvio do leito das ribeiras; há que fazer vista grossa ao fim de caminhos corta-fogo.
E há, sobretudo, que ignorar, desconhecer, esquecer, que a lei, a tal coisa que é igual para todos, é todos os dias, todos os dias, violada, desprezada e apunhalada. Publicamente.
E, como sabemos, escrituras notariais celebradas com sociedades que ninguém conhece e registos prediais feitos a preceito integram um mundo desde sempre interditado a todos os Sebastiões da Gama desta vida, que, aliás só diziam coisas sem sentido: A minha alma sente-se beijada/pela poalha da hora do Sol-pôr;/sente-se a vida das seivas e a alegria/que faz cantar as aves na quebrada;/e a solidão augusta que me fala/pela mata cerrada,/aonde o ar no peito se me cala,/desceu da Serra e concentrou-se em mim.
Na verdade, os poetas não são gente boa. São um perigo. Dizem coisas que doem. Doem muito. Ao olhar-se para a nossa Serra, até por vezes apetece chorar. Pensar que grande parte daquele espaço sagrado, desde sempre tido pela cidade como seu, é hoje alvo de um sequestro em que se interdita a sua fruição, magoa, numa mágoa quase aflita. Advogada
CDU e PSD escudam-se nas propostas de apoios sociais às famílias mais vulneráveis para justificar o injustificável.
Dizem que sem aumento de impostos não podem apoiar quem mais precisa
O Auditório Municipal de Alcácer do Sal recebe amanhã, a partir das 9 horas, um seminário subordinado ao tema “Saúde Mental – Fenómeno do Séc. XXI”. Bernardino Rocha (médico psiquiatra e pedopsiquiatra), Filipa Palhavã (médica psiquiátrica) e Cátia Matias Monteiro (psicóloga)
Contrato de direito de superfície é rubricado hoje nas instalações da aicep Global Parques, em Lisboa
Mário Rui Sobral
O consórcio luso-canadiano NeoGreen Portugal assina hoje, pelas 16 horas, nas instalações da aicep Global Parques em Lisboa, um contrato de reserva de direito de superfície de 10,5 hectares da Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS), onde prevê investir mais de mil milhões de euros na instalação de uma fábrica de hidrogénio verde.
O investimento – do consórcio formado pela canadiana NeoGreen Hydrogen Corp e pela portuguesa Frequent Summer S.A. – assenta “num projecto de eletrolisador de 500MW+, para produção de hidrogénio verde e combustíveis derivados”, revela a aicep Global Parques, em nota de Imprensa. E, de acordo com o secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, citado na mesma nota, vem “corporizar a Estratégia Nacional para o Hidrogénio na constituição de um 'Sines Hydrogen Valley', concretizando a aposta do Governo em desenvolver a economia portuguesa com base numa dupla transição energética e digital”.
O governante, que vai presidir à ce-
A
um projecto de eletrolisador de 500MW+ para produção de hidrogénio verde
rimónia desta tarde, lembra que “Sines está neste momento a consolidar, instalar ou atrair investimentos em logística, indústria e energia, e telecomunicações das mais diversas geografias”. Exemplos? “Espanha, França, Itália, Alemanha, Suíça, Holanda, Dinamarca, Polónia, Suécia, Reino Unido, Irlanda, Tailândia, Singapura, Malásia, China, Austrália, Brasil, EUA”, além de “Portugal e Canadá”, aponta.
Investidores entusiasmados
Entusiasmado mostra-se também
Chris Corson, presidente executivo da NeoGreen Hydrogen Corp, quer pela “joint venture” com a Frequent Summer quer com o projecto comum. “Ter um projecto no coração
da União Europeia, que será um dos principais centros de procura de hidrogénio nos próximos anos, é estratégico para nós como empresa e esperamos construir essa oportunidade ao lado dos nossos parceiros da Frequent Summer”, afirma o responsável, no mesmo documento.
E Rogério Ponte, vogal do Conselho de Administração da Frequent Summer, igualmente citado na nota, destaca a continuação da aposta da empresa portuguesa “na inovação e no futuro de energias renováveis” bem como na “sustentabilidade” que o megaprojecto de H2V garantirá “para a região de Sines e para Portugal”.
Já Filipe Costa, CEO da aicep Global Parques, lembra que “o investi-
mento de mil milhões de euros pela NeoGreen no Complexo Portuário, Logístico e Industrial de Sines insere-se num 'pipeline' de projectos que somam cerca de 20 mil milhões de euros de investimento no horizonte de 2030”. E detalha: “2 500 M€ em logística marítima e terreste; 12 500M€ em projectos industriais descarbonizados e circulares; e 5 000 M€ em telecomunicações, estações de amarração de cabos submarinos e centros de dados.”
A aicep Global Parques gere a ZILS, que se constitui como maior área de localização empresarial do País, com 2 375 hectares de áreas vocacionadas para actividades energéticas, industriais, logísticas e de serviços.
Santiago do Cacém promete apresentar-se como capital da gastronomia nacional no fim-de-semana de 19 e 20 de Novembro. Vem aí o Arrebita Alentejo, que vai reunir à mesa o que de melhor se pode degustar, com doses largas de animação musical como “sobremesa” para os “ouvidos”.
“Ao todo, são mais de 23 chefs, da região e de todo o País, pasteleiros e
padeiros, jovens talentos e cozinheiros consagrados, que irão ‘invadir’ o Mercado Municipal de Santiago do Cacém, numa iniciativa inédita de homenagem à gastronomia e aos produtos do Alentejo”, revela o município santiaguense, que desvenda ainda uma outra parte da receita. “A eles, juntam-se a Banda Farra Fanfarra, os DJ Funkamente e a banda de Toty
Sa’Med, a estrela da nova geração musical de Angola”.
No sábado, 19, mostram-se “projectos inovadores e jovens que estão a dar cartas na nova cena gastronómica alentejana”, com “uma nova abordagem à comida tradicional”. Para domingo, 20, está reservada a arte de “chefs consagrados pelo Guia Michelin”, que vão “tomar conta do
são os oradores convidados para os painéis da manhã. À tarde realizam-se workshops. A sessão de encerramento vai contar com intervenções de Raquel Raimundo (presidente da Direcção Regional Sul da Ordem dos Psicólogos Portugueses) e da vereadora Vera Letras.
Cerca de 167 mil euros é o valor total que a Câmara Municipal de Sines decidiu atribuir a nove clubes do concelho, no âmbito do Programa de Apoio ao Associativismo Desportivo 2022. Os protocolos de colaboração, entre a autarquia e cada um dos clubes, foram rubricados na passada quinta-feira, nos Paços do Concelho.
Em comunicado, a autarquia explica que “os valores foram apurados tendo em conta os dados apresentados pelos clubes relativos a número de atletas e equipas em competição no período de Setembro de 2021 a Agosto de 2022”. E ao mesmo tempo sublinha que este ano decidiu “aumentar em 10% o valor por equipa e por atleta em competições regionais, nacionais e internacionais”.
“Os apoios do município ao associativismo desportivo de Sines têm em consideração a resposta complementar dada pelos clubes às necessidades da população nesta área”, lembra ainda a edilidade, presidida por Nuno Mascarenhas.
Quanto ao valor que cada um dos clubes vai encaixar, cabe ao Vasco da Gama Atlético Clube a maior fatia (47 465 €), face à aplicação das normas de atribuição dos apoios em vigor. Seguem-se o Hóquei Clube Vasco da Gama (26 345 €), Ginásio Clube de Sines (20 845 €), Andebol Clube de Sines (19 745 €), Clube Natação Litoral Alentejano (18 700€) e Academia Ginástica de Sines (17 270 €). Com menos de uma dezena de milhares de euros são apoiados Os Independentes Futsal Associação (6 468 €), o Sines Surf Clube (6 160 €) e a Associação de Caçadores do Concelho de Sines (3 740 €). Além destes montantes, os clubes beneficiam de apoios logísticos.
Mercado Municipal, lado a lado com os produtores da região”, destaca a autarquia. A entrada é gratuita e os pratos têm o preço único de 6 euros.
O Arrebita Alentejo foi criado pela Amuse Bouche em Agosto de 2020, para dar resposta à crise vivida pelo sector da restauração em período pandémico. Esta edição é co-organizada com a Câmara de Santiago do Cacém. M.R.S.
DE 18 A 20 DE NOVEMBRO
A Rede Cultural Sete Sóis Sete Luas está a promover em Odemira uma campanha de recolha de bens até ao próximo dia 2 de Dezembro, para apoiar a população mais carenciada de Cabo Verde. O material pedido são livros, brinquedos, equipamento
de futebol (novos ou usados), bem como material de higiene diverso. Para os interessados em colaborar, a organização informa que poderá deixar o seu donativo na Biblioteca Municipal José Saramago ou nas Piscinas Municipais, nas Juntas
Retorno da festa traz doces típicos da região, artesanato e muitos espectáculos que vão até ao centro da aldeia
Tiago Jesus
A Feira de Melides está de regresso sexta-feira, 18 de Novembro, e vai estender-se até 20 deste mesmo mês com entrada gratuita. Trata-se do maior evento anual promovido pela Junta de Freguesia de Melides, contando com o apoio do Município de Grândola. Nesta edição, o evento está preparado com todas as condições para receber os muitos visitantes, que se deslocam ao certame, “não só pelo reencontro com amigos e os espectáculos, mas também por uma das especialidades mais procuradas na feira, as tradicionais
Certame vai decorrer ao longo de três dias na localidade alentejana
Alcomonias”, garante a organização. Estas Alcomonias são um doce típico da região em forma de losango, de origem árabe, e confecção caseira com farinha torrada, açúcar e pinhões.
Este evento promete várias atracções, além das tradicionais Alcomonias e Rebuçados de Pinhão, que são confeccionados por doceiras locais.
Existe também o artesanato do Alentejo e Algarve, como “cestaria em vime e cadeiras de madeira, peças de barro, frutos secos, a gastronomia regional e o vinho produzido da região”.
Animação musical para fazer companhia aos doces da região
A organização garante apostar no re-
O Espaço Móvel Odemira está disponível até ao final de Dezembro de 2022. Trata-se de um projecto-piloto, tendo como objectivo assegurar o atendimento, informação e apoio descentralizado de serviços públicos locais à população residente no concelho de Odemira, que se irá realizar nas localidades de Vila Nova de Milfontes, Cavaleiro, Zambujeira do Mar, São Miguel, Brejão, São Teotónio e Almograve.
Esta iniciativa pretende assegurar a implementação do Espaço Móvel Odemira no concelho de Odemira, enquanto gabinete de atendimento, informação e apoio descentralizado no concelho, para prestar serviços de proximidade no âmbito da Seguran-
ça Social e encaminhamento para os diversos serviços de interesse geral locais.
Outro dos objetivos pretendidos é “reforçar e aproximar os serviços de interesse geral junto destas comunidades”, bem como “alargar a oferta de serviços públicos aos cidadãos do concelho”.
Esta iniciativa chega através do protocolo estabelecido entre o Município de Odemira, a TAIPAOrganização Cooperativa para o Desenvolvimento Integrado do Concelho de Odemira, Crl, o Alto Comissariado Para as Migrações, I.
P. e o Instituto da Segurança Social - ISS, I.P.
de Freguesia e Agrupamentos de Escolas do concelho até ao próximo dia 2 de Dezembro. O material recolhido será posteriormente distribuído através da rede do Festival Sete Sóis Sete Luas em parceria com instituições locais de Cabo Verde.
forço do programa de animação com “diversos espectáculos diários” que este ano se estendem ao centro da aldeia de Melides.
A feira abre portas na sexta-feira às 18h00, com variedades com David Rosa. No dia seguinte, sábado, 19, existe uma “aposta forte” no que toca a animação com os Bardoada Grupo do Safarro a começarem a actuação de rua desde o centro da aldeia até ao recinto da feira. Segue-se um encontro de Cante Alentejano com o Grupo Coral Vila Morena, Grupo Coral Alma Alentejana, Grupo Coral do Torrão e o Grupo Coral “Os Boinas”.
Os espectáculos da noite começam às 20h00 com RS & Lau e o artista principal do programa será o cantor Jorge Guerreiro. Já no domingo, o grupo popular de música portuguesa “Falta Um” actua às 15h00, seguindo-se os “Épicos”, uma banda de cover’s pop rock e animação musical de Josef Jordão.
Tiago Jesus
Foi inaugurada a exposição que assinala o 20.º Aniversário do Grupo de Dança Viz-a-Viz, a Mil PassosAssociação Artística e Multicultural do Litoral Alentejano. O evento decorreu na Biblioteca Municipal José Saramago, em Odemira, onde estão compiladas imagens e alguns dos fatos usados em espectáculos que retratam o percurso de 2002 a 2022.
Na inauguração Volodymyr Drabovskyy fundador e professor do grupo de dança "Viz a Viz", integrado na Mil Passos, recordou alguns momentos vividos por ele e pela esposa, Oksana Drabovska, com quem partilha
este projecto. O fundador relembra “com orgulho as meninas, hoje jovens mulheres que passaram pelo grupo de dança”, sendo que algumas até seguiram carreira na área da dança.
Volodymyr Drabovskyy, elogiou também o “trabalho das jovens bailarinas e também bailarinos”, que actualmente fazem parte dos "Viz a Viz", assim como a colaboração dos pais.
Esta comemoração contará no seu encerramento com um espectáculo de dança no Cineteatro Camacho Costa, a 26 de Novembro, pelas 18h00.
Esta mostra pode ser visitada até ao dia 24 de Novembro, todos os dias, no horário de funcionamento da Biblioteca Municipal, com entrada livre.
O Festival Terras Sem Sombra, que se realiza há 18 anos no Alentejo, pode estar em risco, devido à falta de financiamento à iniciativa em 2023, alertou a organização do evento.
Em causa está o facto de, segundo a DGArtes, “ter sido esgotado o montante global disponível para a área artística e/ou modalidade de apoio”, disse a promotora do festival.
“Isto significa que o festival, apesar de considerado elegível, poderá não receber apoio financeiro por falta de verba”, sendo que “a candidatura que apresentámos corresponde ao patamar mais baixo”, no valor de 60.000 euros.
De acordo com a dirigente da Pedra Angular, “sem este apoio, fica em risco a continuidade do festival Terras Sem Sombra, até porque a exclusão do Alentejo é algo inesperado” e “nunca aconteceu nos últimos anos”.
Ainda assim, frisou, a associação tudo fará “para prosseguir o caminho iniciado em 2003”, uma vez que a “rede de parcerias com os municípios e outras entidades da região é sólida”.
O Festival Terras Sem Sombra, de carácter itinerante, nasceu em 2003, na altura por iniciativa do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja.
A associação Pedra Angular foi co-organizadora desde a primeira edição, tendo assumido, em 2016, a organização da iniciativa, que se destacou, ao longo de 18 edições, por conciliar espectáculos de música clássica com visitas ao património natural e edificado e com acções de salvaguarda da biodiversidade.
A edição deste ano terminou em Outubro, depois de ter passado pelos municípios alentejanos de Ferreira do Alentejo, Vidigueira, Beja, Mértola e Odemira (todos no distrito de Beja), Mourão e Montemor-o-Novo (Évora), Castelo de Vide e Alter do Chão (Portalegre) e Santiago do Cacém e Sines (Setúbal).
TARÓLOGO e ASTRÓLOGO FRANCISCO GUERREIRO
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CARNEIRO 21.03 a 20.04
No plano amoroso – não rejeite a possibilidade de se envolver um novo relacionamento. Poderá ser surpreendido, muito favoravelmente, com as atitudes e gestos de alguém que entrou há pouco na sua vida. No plano profissional – poderá entrar numa nova fase profissional, comece a pensar em novos projetos ou novas aplicações financeiras. Carta da semana – O SOL – semana muito luminosa e feliz para Peixes. Vai sentir-se com muita vontade de viver a vida e demonstrar a força das suas emoções e sentimentos.
TOURO 21.04 a 21.05
No plano amoroso, sente-se muito apaixonado e tem receio de mostrar os seus sentimentos. No plano profissional, terá algumas propostas, mas não se iluda com as mais vantajosas. Carta da Semana – A Lua, esta carta mostra que você estará sensível e um pouco frágil, mas ao mesmo tempo estará com um grande poder de análise.
GÉMEOS 22.05 a 21.06
No plano amoroso – poderá travar novos conhecimentos, embora deva amadurecer bem as ideias antes de lançar num novo romance. Poderá ter de enfrentar oposições familiares para poder levar em frente uma relação. No plano profissional – deve manter a calma em todas as circunstâncias, até porque esta semana tudo está ao seu alcance. Carta da semana – O CARRO – a conjuntura anuncia progressos.
CARANGUEJO 22.06 a 22.07
No plano amoroso – possibilidade de os seus sentimentos serem completamente renovados. Numa situação inesperada ou mesmo sem estar disponível pode sentir novas emoções. No plano profissional – se estiver envolvido em atos de representação ou de cariz público, sair-se-á muito bem. Carta da semana – O AMOROSO – esta carta define uma semana intensa em que todos os comportamentos estão marcados pela paixão.
LEÃO 23.07 a 23.08
No plano amoroso – não aceite opiniões ou que se metam demasiado na sua vida, o seu coração é o seu melhor amigo e só poderá arrepender-se do que não fizer. No plano profissional – todos os negócios ou investimentos em que se envolver, desde que estruturados e calculados darão bons resultados. Carta da semana – O IMPERADOR – está muito lúcido, objetivo e eficaz marcando pontos em todas as situações que se envolver.
VIRGEM 24.08 a 23.09
No plano amoroso – não permita que o orgulho atrapalhe ou ponha em causa em relação. No plano profissional – alguns colaboradores podem interferir ou pôr em causa as suas opiniões, mas é aconselhável que não baixe os braços e faça persistir as suas ideias. Carta da semana – A FORÇA – fomenta novas ideias confere rapidez de raciocínio e força de vontade não permitindo que se instalem na sua vida indecisões ou qualquer tipo de medo.
BALANÇA 24.09 a 23.10
No plano amoroso – é uma semana adequada a que faça alterações na sua forma de vida; pode iniciar uma fase mais límpida e intensa. No plano profissional – algumas situações podem assumir contornos que não esperava e perante os quais terá de tomar uma posição. Carta da semana – A MORTE – é uma carta forte que permite conduzir a sua vida de forma objetiva e eficaz. Fim de uma etapa e inicio de uma nova etapa próspera.
ESCORPIÃO 24.10 a 22.11
No plano amoroso – não entregue o seu amora quem não o merece, corre o risco de deceções. Nem todas as promessas serão cumpridas esta semana. No plano profissional – dê atenção a um negócio ou a um projeto que pode esconder problemas, procure novos apoios. Carta da semana – A LUA – a conjuntura leva-o para o mundo dos sonhos em que é difícil ser racional, tente manter-se lúcido para não ser enganado.
SAGITÁRIO 23.11 a 20.12
No plano amoroso, relações são correspondidas e regidas por si e pelos seus interesses. Controle o seu feitio pois numa relação toma decisões a dois. No plano profissional, mostre-se mais activo e mais empenhado com trabalhos que lhe são solicitados. Carta da Semana – O Mundo, esta carta mostra que as conquistas e os seus êxitos estão ao seu alcance, basta que consiga reunir todas as suas potencialidades para atingir os seus fins.
CAPRICÓRNIO 21.12 a 20.01
No plano amoroso – escute o que lhe dita o coração sempre que tomar uma decisão ou fizer uma escolha sentimental; todos os gestos deverão ser fruto de reflexão solitária e amadurecida. No plano profissional – está perfeitamente apto a atuar em proveito próprio e fazer bom uso das suas habilitações e conhecimentos. Carta da semana – A PAPISA – a semana promete ser muito importante.
AQUÁRIO 21.01 a 19.02
No plano amoroso, poderá estar a passar uma fase conflituosa, que se deve á indefinição de sentimentos, clarifique-os. No plano profissional, os trabalhos que tem em curso irão sofrer alguns atrasos, devido á falta de recursos. Carta da Semana – O Eremita, esta carta mostra que deve agir com rigor e cuidado em todas as situações.
PEIXES 20.02 a 20.03
No plano amoroso – momento propicio á evolução sentimental; conseguirá compreender alguns gestos e lidar melhor com os afetos. No plano profissional – vida financeira sujeita a flutuações que merecerão medidas adequadas em cima dos acontecimentos. Carta da semana – O JULGAMENTO – traz uma semana marcante pródiga em acontecimentos importantes que lhe possibilitarão análises e iniciativas fundamentadas.
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-Nos termos do disposto no nº 3, alínea c) do Art.º 25º e ao abrigo do nº 1 do Art.º 26 do Compromisso, convoco uma reunião ordinária da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia de Setúbal, para o dia 29 de novembro de 2022 (3ª feira), pelas 16:00 horas, no Auditório Charlot, Rua Dr. António Manuel Gamito 3, em Setúbal.
Ordem de Trabalhos
1 -Informações
2 - Apreciação e votação do Plano de Atividades e orçamento para o ano de 2023
De acordo com o determinado no nº l do Art.º 27º, não comparecendo o número de Irmãos compromissoriamente estabelecido para que a Assembleia funcione, esta realizar-se-á em segunda convocatória, uma hora mais tarde (17:00h), no local, com o número mínimo de vinte irmãos.
NOTA: Os documentos referidos na Ordem de Trabalhos, encontram-se à disposição dos irmãos na secretaria da Santa Casa da Misericórdia, durante as horas de expediente.
A participação efetiva na Assembleia Geral depende de identificação prévia, a efetuar por qualquer documento idóneo que contenha a fotografia do irmão.
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Setúbal, 11 de novembro de 2022
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Atleta de Almada foi o primeiro português a conquistar o título mundial e já tem os olhos postos no futuro
O ‘skateboarder’ de Almada Gustavo Ribeiro assumiu a ambição de defender o título mundial ‘Street League’, que assegurou no Rio de Janeiro, no Brasil, e de alcançar uma medalha olímpica, em Paris, em 2024.
Após se ter tornado no primeiro português a conquistar o título, ao vencer a ‘Super Crown’, etapa decisiva da edição de 2022 do circuito, Gustavo Ribeiro foi recebido por dezenas de amigos e familiares, no aeroporto de Lisboa.
“Foi uma recepção magnífica, não estava à espera que tantos amigos estivessem aqui à minha espera. É a primeira vez que Portugal tem um troféu destes, fico feliz por ser meu, espero que não seja o último e seja só o começo”, afirmou.
E, para o futuro, mantém a ambição. “O foco não vai mudar muito. O foco vai ser o mesmo. O mais difícil vai ser manter o primeiro lugar, depois de o ter conseguido. Agora, o trabalho daqui para a frente é continuar em número um, tentar manter-me saudável, trabalhar muito e alimentar-me bem”, afirmou o almadense.
Gustavo Ribeiro, com a bandeira de Portugal, beijou o troféu conquistado no Brasil
Pouco mais de um ano depois de ter conquistado um diploma na estreia olímpica da modalidade, com o oitavo lugar na prova de rua em Tóquio, em 2020, Gustavo Ribeiro já cobiça um pódio em Paris, em 2024.
“Desde o ano passado, quando acabaram os Jogos Olímpicos, uma das minhas prioridades são os Jogos Olímpicos, daqui a dois anos. Estou muito confiante e quero ver se é à segunda que consigo trazer uma medalha”, vincou.
O atleta, de 21 anos, considerou “muito importante” o inédito título conquistado, reconhecendo que resultou de “alguns anos de dedicação”.
Na última prova do circuito, Gustavo Ribeiro apenas foi ultrapassado pelo norte-americano Braden Hoban antes da sua última manobra, mas retomou a dianteira e assegurou o triunfo com o seu último ‘trick’. “Sinceramente, não consigo descrever a emoção, foi único e só no momento consegui explicar um bocadinho. Fi-
Três homens foram detidos em flagrante delito por furto de cortiça, em Águas de Moura. Na operação, a GNR apreendeu 475 quilos de cortiça, dois machados, duas lanternas, um alicate, uma viatura, seis ‘tablets’, cinco telemóveis e duas ‘powerbanks’. Os detidos foram constituídos arguidos e os factos remetidos ao Tribunal Judicial da Comarca de Setúbal.
GARCIA DE ORTA NOA+ realizou cerca de 10 mil atendimentos
quei muito orgulhoso, porque treinei aquela manobra durante alguns dias.
Tudo deu certo, consegui acertar e, com aquela manobra, fui campeão do mundo. Estou muito grato”, concluiu.
Antes da ‘Super Crown’, Gustavo Ribeiro tinha vencido a terceira e penúltima etapa, em Las Vegas, nos Estados Unidos, no fim-de-semana de 8 e 9 de Outubro, depois de ter fechado o pódio na passagem por Jacksonville, seguida de um sétimo lugar em Seattle. LUSA
Os trabalhadores da Metro Transportes do Sul (MTS) chegaram a acordo com a empresa relativamente aos salários para 2023, anunciou a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS). O sindicato indica que este acordo tem efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2023.
Em comunicado, a FECTRANS indica que foi alcançado um acordo relativamente aos salários de 2023, com “ac-
tualização média na tabela em 7,4%, com garantia de aumento mínimo de 80 euros”.
“Para a generalidade dos trabalhadores significa um aumento de 9,6% e de 7% nas restantes rubricas, que garante a cada trabalhador mais de 100 euros de aumento no seu rendimento mensal”, acrescenta a federação.
Os maquinistas da MTS têm uma greve agendada entre amanhã e sábado, 19 de Novembro, para exigir a
abertura de negociações, aumentos salariais, progressão na carreira e melhor manutenção dos equipamentos.
Esta greve mantém-se, apesar deste acordo, porque a estrutura sindical que a convocou - Sindicato dos Maquinistas - não teve negociações com a administração da empresa.
“Se houve acordo, desconheço.
Não fomos contactados pela empresa, portanto, a greve mantém-se”, disse à agência Lusa o presidente da
direcção do Sindicato dos Maquinistas (SMAQ), António Domingues.
O sindicalista referiu ainda que o SMAQ é o “único sindicato com legitimidade” para negociar as condições de trabalho dos maquinistas da MTS.
Paralelamente, entre as 00h00 desta quarta-feira, 16, e a meia-noite de sexta-feira, 18, os trabalhadores farão greve total. A MTS é a empresa que explora o metro ligeiro de superfície nos concelhos de Almada e Seixal. LUSA
O Núcleo de Oftalmologia de Almada (NOA+) já atendeu quase seis mil doentes e realizou cerca de 10 mil atendimentos desde que abriu, há 9 meses. O HGO informou que o NOA+ “foi criado para melhorar o acesso dos utentes e aumentar a capacidade de resposta do hospital” e que, desde o início da sua actividade “foram atendidos 5.855 utentes”.
A GNR de Setúbal apreendeu 885 quilos de amêijoa-japonesa e uma embarcação no concelho de Alcochete. A GNR adianta que a apreensão foi realizada durante uma acção de fiscalização à apanha de bivalves, em Alcochete. No âmbito da operação policial, os militares abordaram dois veículos que transportavam um total de 885 quilos de bivalves em situação irregular.
Estão abertas até 7 de Dezembro próximo as candidaturas à 29.ª edição do concurso Arte e Criatividade, promovido pela Câmara Municipal de Almada, tendo em vista “a valorização e promoção da cultura, através das artes plásticas, junto de pessoas
com necessidades especiais, deficiência ou doença do foro mental”, anunciou a autarquia. Os trabalhos nas áreas de “desenho, escultura, cerâmica, tapeçaria, barro, madeira, colagens, podem ser apresentados quer por pessoas singulares quer por instituições”,
sendo que cada candidato “poderá participar com trabalhos individuais e colectivos (máximo de três trabalhos individuais por participante)”, explica o município. As candidaturas de instituições devem enquadrar-se em trabalhos colectivos.
Artista que reside em Montijo dedicou-se à pintura já em idade adulta. “Acaba” de regressar premiada da capital francesa pelo seu talento. Pouco antes fora reconhecida em Itália e, há um ano, na Alemanha
Mário Rui SobralA paixão pela pintura despertou cedo. Logo na infância. Tal como o talento de que dava mostras, mas que só viria a libertar verdadeiramente em idade adulta, quando decidiu avançar para uma formação artística. Filomena Morim, residente em Montijo, iniciou-se na aprendizagem da técnica a óleo, vitral, pintura em cerâmica e em seda sob a orientação da professora Conceição Oliveira na Escola de Belas Artes de Lisboa, na cidade das sete colinas que a viu nascer há 66 Primaveras. E, no espaço de um ano, o tal talento que andou “escondido na meninice” foi internacionalmente reconhecido, fruto das pinceladas de arte transpostas para a tela. Primeiro em Berlim, Alemanha, com a conquista de uma medalha de bronze na Artcom promovida na Von Zeidler Art Gallery, em Novembro de 2021. Depois, em Outubro passado, ao sair da Artcom Expo International que decorreu na Galleria la Pigna, em Roma, Itália, com uma medalha de cobre e, mais recentemente (mas ainda no mesmo mês), ao conseguir ser medalhada com prata em Paris, França, no Carrousel du Louvre. Antes, a artista – que se dedica ainda à prática de terapia holística e que
apresenta no currículo académico o bacharelato em Química, pela Faculdade de Ciências de Lisboa –
somou dezenas de participações em exposições, nos mais diversos locais em solo luso, mas também no Brasil, onde em 2010 mostrou a sua arte no Centro Cultural José Pedro Boéssio em São Paulo e no Espaço IAB em Porto Alegre.
Como e quando surgiu o gosto pela pintura?
Descobri na escola primária a paixão pela pintura. Já nessa altura era escolhida para ajudar a pintar os painéis alusivos às várias festas anuais. Mas só comecei a dedicar-me e a desenvolver esta faceta aos 30 anos, altura em que tive aulas de pintura, quer em tela quer em cerâmica e tecido.
Quanto tempo dedica à pintura diariamente?
Não posso estimar, porque é variável. Tanto dá para pintar intensamente durante um mês, de manhã à noite, ou pela noite fora, como para estar dois meses sem produzir nada. Depende da inspiração e se tenho alguma
exposição agendada. Com que obras conquistou as distinções em Paris e em Roma?
O que retratam?
Em Roma com [uma tela a retratar] um fim de tarde na cidade de Lisboa, na zona da expo, intitulada “Lusco Fusco”. A beleza do entardecer alimenta-nos a alma.
Em Paris, no Carrousel du Louvre, levei a “Sollidão”, onde se destaca um idoso a olhar o rio e várias gaivotas a sobrevoarem as águas. Como é um dia normal na vida de uma pintora profissional?
Pesquisa, inspiração, imaginação, ver exposições de colegas, ir a museus, fazer contactos para possíveis exposições. Sinto que um pintor nunca se sente realizado, tentamos sempre melhorar a técnica, porque só com a repetição e dedicação se obtêm bons resultados.
Qual ou quais as principais fontes de inspiração e os nomes que toma como principais referências
no mundo da pintura?
Inspiro-me sempre no Universo, naquelas imagens lindíssimas, que nos levam para fora da nossa realidade. Alimento a alma e aí, sim, começo a passar para a tela um conjunto de ideias que se vão mesclando e tomando forma. Os meus pintores de eleição são Salvador Dalí, Botticelli, Michelangelo, Leonardo da Vinci, Pollock e Kandinsky. Mas existem actualmente pintores fantásticos. Onde gostaria mais de poder expor, depois de já ter apresentado trabalhos em vários locais a nível nacional e internacional?
Foi uma honra poder participar no Carrousel du Louvre, pois era o meu sonho e o maior ponto de referência na Europa. Gostava de fazer a feira de arte do Dubai, e Nova York, mas [isso] está fora de cogitação visto não ter verba para tal. Um pintor para poder expor no estrangeiro tem de investir muito dinheiro.
O que falta pintar em Portugal? Portugal tem óptimos pintores, talentos que deveriam ter projecção a nível mundial... … E o que falta à pintura no nosso país?
A pintura em Portugal não tem qualquer apoio. Não conseguimos arranjar patrocínios para podermos concorrer e apresentar o nosso trabalho. No meu caso fiz vários pedidos de patrocínio e nem uma resposta tive até hoje. Temos de pagar do nosso bolso e é uma verdadeira fortuna. Sei que nalguns países os artistas são todos subsidiados, o que me deixa feliz por eles, mas muito triste por nós. Ficamos em desvantagem, enquanto eles podem ir a todas as feiras de arte e galerias. Eu não posso, visto não ter condições financeiras para poder suportar todas as despesas inerentes. E é assim o panorama da aspiração a reconhecimento internacional.
Candidaturas abertas para concurso 'Arte e Criatividade'
A pintura em Portugal não tem apoio. Nalguns países os artistas são todos subsidiados, o que me deixa feliz por eles, mas muito triste por nós
Adeptos pedem
demissão de treinador
Micael Sequeira, que não compareceu na sala de imprensa no final do jogo
Depois de perder (3-0) com a Académica na jornada anterior da série B da Liga 3, o Vitória confirmou ontem o péssimo momento que vive no campeonato ao perder, por 3-5, no Estádio do Bonfim, com o Real Sport Clube, em partida da nona jornada. Insatisfeitos com o resultado e o desempenho da equipa, os adeptos apuparam a equipa e exigiram a demissão do treinador Micael Sequeira, que não compareceu no final do jogo na sala de imprensa.
O conjunto setubalense, que chegou ao intervalo com uma igualdade (1-1) com golos de Zequinha (42 minutos) e Ibrahim (44), voltou a evidenciar as fragilidades defensivas que fazem da equipa a defesa mais permeável da prova (21 golos sofridos em nove jogos). Exemplo dessa fragilidade foi o 1-2 dos forasteiros, que operaram a reviravolta no marcador por Pedro Farrim, aos 51 minutos.
Os vitorianos responderam e, entre os 72 e 74 minutos, voltaram para a frente do marcador graças a um bis de Grabriel Lima. Quando tudo parecia encaminhar-se para o triunfo dos da casa, Diogo Castro, aos 85, fez o 3-3 para o Real, que, já em tempo de compensação, conseguiu fazer mais dois golos – Paulinho de grande penalidade (90+3) e Gonçalo Agrelos a finalizar um contra-ataque (90+6) – que deixaram em polvorosa os adeptos que não esconderam a sua ira no final do jogo.
O treinador Micael Sequeira voltou a seguir a máxima de “em equipa que ganha não se mexe”, apostando no mesmo onze que na passada quarta-feira ganhou ao Pêro Pinheiro na Taça de Portugal. Rafael Alves, Tiago Melo, Luís Pedro, Lourenço Henriques, Mário Mendonça, Malam Camará, José
Adeptos apuparam equipa e exigiram demissão do treinador
Semedo, Lucas Marques, José Varela, Zequinha e Camilo Triana foram titulares num jogo em que Leonardo, David Santos, Pedro Pinto, Diogo Sequeira, Daniel Carvalho, Vitinho, Kamo Kamo, Gabriel Lima e Rodrigo Pereira foram suplentes.
Mais dinâmicos nos primeiros minu-
tos de jogo, os sadinos foram os primeiros a visar a baliza contrária num livre directo apontado por Lucas Marques na esquerda, aos seis minutos. O remate traiçoeiro do brasileiro criou problemas ao guarda-redes Iuri Miguel que fez uma defesa incompleta.
Depois do susto, o Real reagiu e ti-
Depois de ter na quarta-feira vencido (1-4) no reduto do Pêro Pinheiro e alcançado o apuramento para os oitavos-definal da Taça de Portugal, o Vitória fica hoje, a partir das 11 horas, na Cidade do Futebol, a saber quem será o seu opositor na 5.ª ronda da prova rainha. Além de definir os confrontos da próxima ronda, que serão jogados a 10, 11 e 12 de Janeiro, o sorteio irá também definir os encontros das eliminatórias seguintes. Entre os 16 apurados estão
sete da Liga, quatro da Liga 2, três da Liga 3 e dois do Campeonato de Portugal. Arouca, FC Porto, Famalicão, V. Guimarães, Casa Pia, Benfica e Sp. Braga são os representantes da 1.ª Liga; Académico de Viseu, Leixões, Nacional e B SAD formam o quarteto da 2.ª Liga; Lank Vilaverdense e Varzim são juntamente com o Vitória os emblemas da Liga 3 ainda em prova e, do Campeonato de Portugal, Rabo de Peixe e BeiraMar são os resistentes.
rou partido do nervosismo sadino, que passou por muitas dificuldades até à meia-hora de jogo, período em que a baliza de Rafael Alves foi várias vezes ameaçada. Aos 12 minutos, Marcos Barbeiro rematou de fora da área para defesa do guardião dos setubalenses, que só não sofreu golo no minuto seguinte porque o árbitro Sérgio Jesus assinalou falta atacante num lance em que Bruno Almeida introduziu a bola na baliza.
Numa altura em que já se sentia a insatisfação dos adeptos nas bancadas pela fraca qualidade do futebol dos vitorianos, o Real dispôs de uma ocasião soberana para marcar. O cronómetro assinalava 24 minutos quando, após cruzamento de Marcos Barbeiro na direita, Zack Blackwell cabeceou ao lado do poste direito originando muitos assobios para a equipa comandada de Micael Sequeira.
Com o objectivo de mudar o estado de coisas, o timoneiro dos sadinos prescindiu, aos 27 minutos, de Lucas Marques no meio-campo e lançou Gabriel Lima na frente de ataque. Logo no minuto seguinte, o Vitória provocou perigo junto da área contrária. Na cara do golo, José Varela desviou sobre a trave, após cruzamento de Zequinha na esquerda e, aos 30, foi a vez de Camilo Triana fugir na esquerda e rematar colocado muito perto do poste esquerdo.
Aos 38, o Real respondeu por Zack Blackwell que rematou cruzado na esquerda ao lado do poste direito. Aos 42 minutos, o Vitória beneficiou de uma grande penalidade por falta cometida por Ibrahim sobre Zequinha no interior da área. O próprio avançado encarregou-se da marcação e viu o guardião Iuri Miguel defender para a frente, permitindo a recarga vitoriosa de Zequinha, que fez o 1-0 para os sadinos.
Os festejos vitorianos duraram pouco tempo, uma vez que o Real repôs a igualdade, aos 44 minutos, num lance de pura inspiração de Ibrahim. O ganês, que tinha cometido o penálti sobre Zequinha, redimiu-se do lance anterior que esteve na origem do 1-0 e, com uma bomba a cerca de 25 metros da baliza, não deu hipóteses de defesa a Rafael Alves, que não conseguiu evitar
o 1-1 antes do intervalo.
No arranque do segundo tempo, Micael Sequeira lançou no jogo Daniel Carvalho e Pedro Pinto para os lugares de José Semedo e Camilo Triana. No primeiro lance protagonizado por Pedro Pinto, o médio teve, aos 47 minutos, uma perdida de bradar aos céus. Após cruzamento da esquerda. Mais eficaz foi Pedro Farrim na baliza contrária quando, aos 51 minutos, cabeceou para o 1-2 do Real.
Aos 64 minutos, os sadinos ameaçaram marcar num cabeceamento ao lado de Zequinha, depois de cruzamento de Mário Mendonça da esquerda. Mais eficaz na finalização foi o brasileiro Gabriel Lima que, aos 72 e 74 minutos, bisou permitindo a cambalhota no marcador (3-2) para gáudio dos adeptos presente no estádio. Em ambos os casos, o brasileiro beneficiou de bons lances colectivos do ataque.
Aliás, o maior problema do Vitória 2022/23 não reside no sector ofensivo, mas no mais recuado. Aos 85, Diogo Castro surgiu livre de marcação no interior da área e, depois de cruzamento de Zack Blackwell na esquerda, rematou colocado de primeira para o 3-3 do emblema de Queluz.
Depois da igualdade, o Vitória foi em busca do golo, mas quem marcou foi o Real. Um penálti cometido por Pedro Pinto permitiu que o capitão Paulinho, aos 90+3, fizesse o 3-4 para a sua equipa. Para desespero dos sadinos, o cenário adensou-se ainda mais aos 90+6, altura em que Gonçalo Agrelos, na sequência de um contra-ataque, desfeiteou o guardião Rafael Alves, fixando o resultado final em 3-5 para o Real.
Após o apito final, houve mosquitos por cordas no Bonfim. Numa atitude que os jogadores sadinos consideraram provocatória, o Real festejou e pousou para a posteridade no relvado, levando a uma reacção dos sadinos, que inflamou ainda mais os ânimos, levando mesmo à intervenção da força policial na bancada coberta para pôr fim à confusão que aí se registou por entre gritos de “demissão” que tiveram como alvo o técnico Micael Sequeira, que não está a ter vida fácil em Setúbal.
Na 7.ª jornada do Campeonato de Portugal as equipas da nossa região obtiveram resultados diferentes, o Desportivo fabril venceu o Olhanense por 2-0 e o Oriental Dragon perdeu nos Açores com o Rabo de Peixe pela mesma marca. A jogar pela segunda vez
consecutiva no Estádio Alfredo da Silva, o Desportivo Fabril voltou a somar os três pontos e subiu ao quinto lugar da tabela classificativa, somando agora 12 pontos. A vitória sobre a equipa algarvia, que segue na última posição e neste jogo jogou
FUTEBOL DISTRITAL
Ficou agora com quatro pontos de vantagem sobre o Comércio Indústria, Palmelense e Olímpico que acerta calendário na próxima quarta-feira
José PinaO Futebol Clube Barreirense com a vitória que foi obter ao Montijo reforçou a liderança do Campeonato Distrital da 1.ª Divisão, seguindo agora com quatro pontos de vantagem sobre um grupo de três equipas; Olímpico do Montijo (que tem menos um jogo e acerta calendário na próxima quarta-feira), Comércio Indústria e Palmelense.
O jogo disputado no Campo da Liberdade que registou uma grande enchente, como era previsível, correspondeu às expectativas e no final a vitória da equipa do Barreiro apresenta-se como o desfecho mais justo porque no cômputo geral esteve melhor que a equipa montijense. O Barreirense abriu o activo com um golo marcado por Cajó aos 10 minutos, o Olímpico do Montijo empatou beneficiando de um autogolo (24’) e já na segunda parte, Etienne Lopes (55’) marcou o golo da vitória.
No campo da Bela Vista, o Comércio Indústria regressou às vitórias no encontro que disputou com o Alcochetense onde Moussa Diarra [o melhor marcador do campeonato] voltou a estar em destaque ao marcar os dois golos da equipa sadina e o Palmelense, que está 100% vitorioso no Campo Cornélio Palma, derrotou o Botafogo no dérbi do concelho com um golo de penalti marcado por Luís Conceição.
Nas outras partidas destaque para a primeira vitória obtida no campeonato pelo Grandolense na sua deslocação à Quinta do Conde e ainda para os empates impostos pelo Banheirense na Costa de Caparica e pelo Sesimbra no reduto do Amora “B”.
Resultados e Classificação
Resultados (9.ª jornada): Palmelense 1 Botafogo 0; Quinta do Conde 0 Grandolense 2; Vasco da Gama 2 Trafaria 0; Olímpico do Montijo 1 Barreirense 2; Pescadores 2 Banheirense 2; Comércio Indústria 2 Alcochetense 1; Moitense 4 Águas de Moura 1; Amora B 1 Sesimbra 1; Charneca 2 Monte de Caparica 1.
Classificação: 1.º lugar, Barreirense, 23 pontos; 2.º lugar, Olímpico do Montijo (menos um jogo), Comércio Indústria e Palmelense, 19 pontos; 5.º lugar, Vasco da Gama, 17 pontos; 6.º lugar, Pescadores, 15 pontos; 7.º lugar, Moitense, 13 pontos; 8.º lugar, Alcochetense e Amora “B”, 12 pontos; 10.º lugar, Charneca de Caparica, 11 pontos; 11.º lugar, Botafogo e Trafaria, 10 pontos; 13.º lugar, Águas de Moura e Banheirense, 9 pontos; 15.º lugar, Sesimbra, 8 pontos; 16.º lugar, Grandolense, 6 pontos; 17.º lugar, Quinta do Conde, 4 pontos; 18.º lugar, Monte de Caparica (menos um jogo), 2 pontos.
Seixal ganha em Almada
Na segunda divisão distrital mesmo sem jogar o Vitória “B” continua no comando da Série “A” com seis pontos de vantagem sobre o U. Santiago que
foi derrotado no dérbi com o Estrela de Santo André.
Na Série “B”, onde as coisas estão mais equilibradas, o grande destaque vai para a vitória do Seixal em Almada.
Série A: Série A: Lagameças 1 Pinhalnovense; Santo André 1 U. Santiago 0; Afonsoeirense 2 Juventude Sarilhense 0; Melidense 1 Pelezinhos 8.
Classificação: 1.º lugar, Vitória “B” 22 pontos; 2.º lugar, U. Santiago, 16 pontos; 3.º lugar, Lagameças, 15 pontos; 4.º lugar, Santo André, 14 pontos; 5.º lugar, Pinhalnovense, 10 pontos; 6.º lugar, Pelezinhos, 9 pontos; 7.º lugar, Juv. Sarilhense, 8 pontos 8.º lugar, Afonsoeirense, 7 pontos; 9.º lugar, Melidense, 2 pontos.
Série B: Samouquense 1 Fabril B 2; Corroios 1 Paio Pires 2; Zambujalense 6 Vinhense 0; Brejos de Azeitão 0 Alfarim 2; Almada 1 Seixal 3.
Classificação: 1.º lugar, Fabril B, 22 pontos; 2.º Seixal, 20 pontos; 3.º lugar, Alfarim, 19 pontos; 4.º lugar, Paio Pires, 13 pontos; 5.º lugar, Almada e Zambujalense, 12 pontos; 7.º lugar, Brejos de Azeitão, 11 pontos; 8.º lugar, Samouquense, 7 pontos; 9.º lugar, Corroios, 6 pontos; 10.º lugar, Vinhense, 1 ponto.
com 10 jogadores desde os 19 minutos, não merece contestação. Gonçalo Santos e Caeiro foram os marcadores dos golos da equipa do Barreiro, um em cada parte. O Oriental Dragon que jogou em casa do líder foi derrotado com golos sofridos aos 45+3’ e aos 51 minutos.
Um golo de Nuno Pereira marcado aos cinco minutos decidiu o encontro que colocou a equipa da margem sul do Tejo no primeiro lugar
José PinaO Amora foi às Caldas da Rainha repetir o que havia feito na semana anterior quando quebrou a invencibilidade do Fontinhas. O Caldas, que liderava a Série B da Liga 3, era a única equipa sem derrotas mas deixou de o ser por culpa do Amora que foi ganhar ao Campo da Mata no jogo mais importante da jornada que colocava frente a frente os dois primeiros da classificação.
A atravessar um excelente momento de forma, a equipa da margem sul do Tejo viajou até às Caldas disposta a partir a loiça e foi de facto o que aconteceu com um golo madrugador marcado logo aos cinco minutos por Nuno Pereira.
Numa jogada pelo lado direito Joel Monteiro foi à linha, cruzou atrasado
para o interior da área onde surgiu com grande oportunidade Nuno Pereira que, liberto de adversários, atirou a contar inaugurando o marcador. A equipa das Caldas surpreendida tentou responder mas as coisas não corriam da forma deseja e quem esteve mais perto de marcar foi o Amora pelo jovem Zé Mário que rematou forte (31’) para grande defesa do guarda-redes adversário.
Na segunda parte a equipa da casa entrou disposta a modificar o resultado mas o Amora não permita grandes veleidades e apostando no contra-ataque chegou mesmo a introduzir a bola na baliza do Caldas mas o lance foi anulado provavelmente por deslocação de Diogo Martins. Pouco depois o Caldas fica em inferioridade numérica por expulsão de João Rodrigues, aos 72 minutos.
Já na compensação (90+5’) a equipa da casa fica reduzida a nove jogadores, agora por expulsão de Tuga, mas mesmo assim não desistiu de procurar o golo que só não aconteceu devido à excelente intervenção do guardião do Amora, Luís Ribeiro, no último minuto, que segurou desta forma a conquista dos três pontos que colocaram o Amora no primeiro lugar da tabela classificativa, com os mesmos pontos do adversário mas com menos um jogo.