DO CONDE PCP exige à tutela mais serviços públicos de saúde p2
Abertura
No primeiro dia do ano de 2023, a Câmara Municipal de Setúbal e o Moto Clube de Setúbal organizaram o quarto mergulho solidário nas águas da Praia da Figueirinha, procurando sensibilizar para a realidade dos cuidadores informais, numa iniciativa que contou com a participação de mais de duas centenas de pessoas.
O Mergulho Motard Solidário levou, além de motards, pessoas que cuidam ou cuidaram de forma regular ou permanente de familiares e outros cidadãos em situação de dependência a juntarem-se no apoio à actividade da Associação Nacional de Cuidadores Informais.
Muitos aproveitaram para mergulhar e chamar a atenção para esta iniciativa, de angariação de receitas que revertem inteiramente para aquela associação.
Esta foi a honrosa excepção televisiva, como veremos adiante.
Setúbal saudou a entrada em 2023 com um programa de festejos reforçado à beira-Sado com o habitual fogo de artifício, à meia-noite, que ligou as duas margens do rio entre Setúbal e a Península de Tróia.
Mais uma vez, o programa do Fim de Ano Azul, organizado pela Câmara Municipal de Setúbal, com o apoio da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, da Associação Baía de Setúbal e da Comissão Vitivinícola da Península de Setúbal, incluiu animação em dois palcos na frente ribeirinha da cidade: o Palco Doca dos Pescadores e o Palco Rockalot (Praia da Saúde). Na Doca dos Pescadores, Los Cavakitos levaram ritmos mexicanos à beira-mar, seguindo-se o Two 4 Party pelos DJ setubalenses Vitinha e Tó Patronilho. No Palco Rockalot, o cabeça de cartaz foi o cantor Jorge Nice.
A animação começou pelas 22h30. O espectáculo de fogo de artifício esteve agendado para a meia-noite e contou com três plataformas de lançamento no rio Sado.
Homem morre atropelado na Estrada Nacional em Vale de Touros
Vila Real, Albufeira, Quarteira, Serra da Estrela, Figueira da Foz (várias vezes, com imagens de um evento que não se realizou devido ao tempo instável) Braga, Évora e em outros locais.
PENSAR SETÚBAL
Giovanni LicciardelloEsta foi uma oportunidade para juntar a família e os amigos, comer as passas, pedir os seus desejos e brindar ao novo ano.
Diz quem esteve presente e assistiu, que foi, globalmente, um espectáculo muito interessante.
Estiveram presentes cerca de 50 mil pessoas.
Contudo, e tal como infelizmente vem sendo hábito nos últimos sete anos, desde que comecei a estar atento a este fenómeno, no dia 1 de Janeiro de 2023, nos telejornais das várias estações de televisão, sobre o fim de ano em Setúbal...nem uma palavra. Pelo número de pessoas envolvidas, bem como pela relevância, Setúbal já merecia ser mencionada pela Comunicação Social.
Quer a RTP1, RTP3, SIC, SICN, TVI, CNN Portugal, CMTV, mostraram imagens de Lisboa, Porto, Gaia, Ponta Delgada, Funchal, Coimbra, Guarda,
Dei-me ao trabalho de recuperar e de visionar (alguns também em modo acelerado), os vários telejornais em horas distintas, de fio a pavio e, tal como tem sido sempre hábito, nem uma palavra sobre a passagem do ano em Setúbal.
Parece-me que a tipologia, importância e a qualidade do programa de fim de ano em Setúbal, justificaria uma reportagem televisiva, o que nunca acontece.
O que me leva à questão essencial: a permanente subalternização a que os canais de televisão votam sistematicamente Setúbal, não me parece ser obra do acaso.
Mesmo com a progressiva notoriedade que Setúbal tem vindo a grangear, Lisboa, o Poder Central e a Comunicação Social, continuam a considerá-la como filha de um Deus menor.
Vejam a perda de autonomia do Porto de Setúbal e da Região de Turismo de Setúbal relativamente a Lisboa. Vejam as complicações que têm surgido no passado com todas as iniciativas que pretendem reconverter a zona ribeirinha para a construção de uma marina entre a Doca dos Pescadores e a Doca de Recreio das Fontaínhas, para a possibilidade de Setúbal poder vir a ser visitada por navios de cruzeiro e iates.
Esperemos que desta vez a tão propalada marina avance definitivamente. No Funchal estavam sete navios de cruzeiro, por ocasião da passagem do ano.
Quando é que Setúbal irá receber navios de cruzeiro?
Sem perceberem que, com o progressivo desenvolvimento económico de Setúbal, todos (leia-se o país) beneficiamos.
Para isso, tem de haver alteração de mentalidades e de atitudes.
A começar pelas televisões.
ProfessorO Partido Comunista Português (PCP) dinamizou na última sexta-feira uma tribuna pública, junto ao centro de saúde da Quinta do Conde, para reivindicar “mais e melhor saúde na freguesia, no concelho de Sesimbra e no País”. E afirmou que “a Câmara Municipal de Sesimbra não devia substituir o Governo” na defesa de um Serviço Nacional de Saúde “público, de qualidade e para todos”.
Vítor Jesus, da Comissão de Freguesia do PCP na Quinta do Conde, disse que “o PCP na freguesia, em conjunto com a população, organizou nestes últimos anos várias acções reivindicativas, desde concentrações a recolhas de assinaturas, exigindo a construção de um novo centro de saúde, visto que o actual nunca conseguiu dar resposta face ao número de residentes na freguesia”, pelo que “exige que o Governo assuma as suas responsabilidades para com os quintacondenses”.
E Francisco Jesus, presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, frisou que “o município não tem nem deveria ter responsabilidades para construir centros de saúde nem substituir em larga escala as responsabilidades da administração central”. “Mas, da leitura que fazemos, colectiva e determinada, percebemos que se não fosse assim ainda mais longe estariam os quintacondenses e os sesimbrenses das respostas necessárias de saúde primária”, justificou.
Segundo o edil, “mais de 10 mil utentes no concelho de Sesimbra
não têm médico de família e existem muito mais habitantes do que aqueles efectivamente inscritos no concelho, em particular na Quinta do Conde”. “Temos uma degradação de dia para dia das respostas que devem estar ao serviço das populações e são um direito constitucional de todos”, adiantou.
Francisco Jesus disse ainda que “o município pode, por vezes, substituir a acção do Governo, mesmo que daí resultem maiores insuficiências do município para a resposta da sua responsabilidade, mas é preciso com a população mudar esta situação”. “É isso que estamos a fazer e é importante que o continuemos a fazer no futuro”, defendeu o autarca. Já Luís Leitão, membro do comité central do PCP, reiterou “a falta de investimento no SNS” e apontou “a formação de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde e a valorização dos mesmos” como uma das medidas a tomar “para pôr o SNS a funcionar devidamente”, além de salientar a necessidade de existir um “serviço de atendimento permanente a funcionar no distrito de Setúbal”.
Pela Comissão de Utentes da Saúde da Quinta do Conde intervieram António Cristo e Emília Leite, que defenderam “a cobertura de toda a população com médico e enfermeiro de família, a construção de um novo centro de saúde e a criação de uma unidade de urgência básica, com atendimento nocturno a partir das 20h00 até às 8h00 e devidamente equipada com um aparelho de raio-x simples e um kit de análises clínicas simples e um eletrocardiógrafo”.
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DELEGAÇÕES
O banho solidário dos motards em Setúbal: uma excepção à falta de informação televisiva na passagem do ano
QUINTA DO CONDE PCP exige serviços de saúde “públicos, de qualidade e para todos”Inês Antunes Malta
Um homem de 66 anos morreu atropelado, no passado sábado, por um automóvel na Estrada Nacional 379-2 no local de Vale de Touros, no concelho de Palmela, disseram fontes da GNR e da Protecção Civil. Fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Protecção Civil da
Península de Setúbal indicou que o alerta para o atropelamento mortal foi dado às 18h52, tendo o óbito sido declarado no local pelo médico da viatura médica de emergência e reanimação (VMER) do Hospital de São Bernardo, em Setúbal. O corpo do homem foi encaminhado
para o serviço de Medicina Legal do Hospital de São Bernardo, segundo a fonte da GNR. As operações de socorro mobilizaram os bombeiros de Palmela, o Instituto Nacional de Emergência Médica e a GNR, com um total de 12 operacionais, apoiados por cinco veículos, incluindo a VMER.
SETÚBAL DESCENTRALIZAÇÃO
Executivo CDU vai pedir prorrogação do prazo para aceitar Acção Social
Proposta que solicita adiamento até 3 de Abril vai ser apreciada em reunião de Câmara
Humberto Lameiras
O executivo CDU, que gere a Câmara de Setúbal, quer solicitar ao Governo a prorrogação do prazo da aceitação da descentralização de competências na área da Acção Social, até 3 de Abril deste ano. Antes de ser enviado, este pedido vai ser apresentado e votado em próxima reunião de câmara e, a ser aprovado, posteriormente, discutido em Assembleia Municipal.
Esta transferência de competências do Governo deveria ter iniciado a 1 de Janeiro deste ano, mas ainda em 2022 a Câmara e Assembleia Municipal de Setúbal decidiram pedir o adiamento do assumir dessa responsabilidade na sequência do “reconhecimento por parte do Governo
de que existem problemas que eram precisos aprofundar neste domínio”, lembra o presidente da Câmara, André Martins.
Entretanto, foram 'ajustadas' algumas questões, mas nem todas terão ficado bem esclarecidas e “o Governo decidiu que as câmaras municipais poderiam pedir uma nova prorrogação do prazo de aceitação da descentralização na área da Acção Social até 3 de Abril”, disse o autarca a O SETUBALENSE. É a proposta com este pedido de prorrogação que a CDU vai apresentar em reunião de câmara.
O processo de descentralização de competências do Governo, na área da Educação, Saúde e Acção Social para as autarquias tem levantado questões por parte de autarcas em matéria do pacote financeiro e meios que deverá acompanhar estas transferências; é o que tem acontecido em Setúbal.
“Assumimos as responsabilidades na Educação, cumprimos a lei, mas dissemos que o fazíamos sob protesto porque é necessária a devida
Artigos Alterados nos Estatutos aprovados na Assembleia geral de 21 de Dezembro de 2022
CLUB SETUBALENSE - ESTATUTOS
ARTIGO 2.º
O Club Setubalense tem a sua sede em Setúbal, na Avenida Luísa Todi, número 103, 1.° andar.
ARTIGO 8.°
São considerados sócios extraordinários: Todos aqueles que a direcção considerar assim qualificar por serviços de mérito, o que Ihes será participado por ofício.
CAPÍTULO IV (Dos Corpos Gerentes)
SECÇÃO I (Disposições Gerais)
ARTIGO 15.°
1º - Os Corpos Gerentes do Club Setubalense são constituídos por:
a) Assembleia Geral;
b) Direcção;
c) Conselho Fiscal.
2º - O mandato dos Corpos Gerentes é de três anos
SECÇÃO II (Da Sua Eleição)
ARTIGO 17.°
1.º - Os Membros da Mesa da Assembleia Geral, da Direcção e do Conselho Fiscal são eleitos trianualmente pela Assembleia Geral, mediante listas propostas pela Direcção ou por um grupo de, pelo menos, cinco sócios e que deverão ser entregues ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral até dez dias antes da sua realização. O Presidente mandará que sejam divulgadas até cinco dias antes daquela data.
2.º - As eleições efetuar-se-ão no mês de Dezembro do terceiro ano de cada mandato, sendo os eleitos empossados pelo Presidente da Mesa, em reunião ordinária da Assembleia Geral a convocar para o efeito.
3.º - A eleição dos Corpos Gerentes será feita por voto secreto e por maioria de votos.
SECÇÃO III (Da Assembleia Geral)
ARTIGO 18.°
compensação de custos associados à mesma”, sublinha André Martins. E o mesmo aconteceu quanto à descentralização na área da Saúde, mas, “até hoje, não assinámos os autos de transferência por considerámos que o que está nos autos não corresponde à realidade que se pretendia ser transferida para a Câmara Municipal”.
“Estamos a acompanhar o processo, esperamos que essas situações sejam alteradas para então assinarmos os autos de transferência e assumir em pleno essa responsabilidade. Naturalmente que isso implica a atribuição das necessárias competências financeiras quanto aos custos a assumir pela Câmara Municipal”.
Para o presidente não há qualquer dúvida de que as autarquias, pela proximidade com as populações, conseguem gerir melhor algumas áreas que o Poder Central, mas vinca que estas responsabilidades “têm de ser compensadas” em termos financeiros.
Caso contrário, a Câmara Municipal “perde capacidade de intervenção nas competências que já tem”, alerta André Martins.
A Assembleia Geral é a reunião dos sócios ordinários em pleno gozo dos seus direitos. Deverá ser convocada por qualquer meio legalmente admissível, nomeadamente mas não exclusivamente por publicações em jornais locais, bem como por via electrónica quando possível, com a antecedência mínima de vinte dias, indicando o dia, hora e local da reunião e a respectiva ordem de trabalhos.
ARTIGO 19.°
A Mesa da Assembleia Geral compõe-se de um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário.
ARTIGO 20.º
Compete à Assembleia Geral:
a) Eleger trianualmente a respectiva Mesa, a Direcção e o Conselho Fiscal;
b) Discutir e votar o Relatório e Contas da Direcção e o respectivo parecer do Conselho Fiscal, referentes ao exercício do ano anterior;
c) Apreciar as propostas, pareceres ou votos que lhe sejam submetidos;
d) Deliberar a dissolução ou liquidação do Club;
e) Aprovar as alterações aos Estatutos;
f) Definir as regras e critérios relativos a jóias e quotas;
g) Exercer todas as demais funções que lhe sejam atribuídas pela Lei e pelos Estatutos e as que não sejam da competência dos outros Corpos Gerentes.
ARTIGO 22.°
Na falta ou impedimento do Presidente, o Secretário assumirá as suas funções.
ARTIGO 23.°
Compete ao Secretário promover o expediente da Mesa, além de redigir, ler e assinar as actas das reuniões.
ARTIGO 24.°
1.º - A Assembleia Geral reunirá em sessões ordinárias e extraordinárias.
2.º - A Assembleia Geral reunirá ordinariamente, até ao final de Março de cada ano, para discussão e votação do Relatório e Contas da Direcção e do respectivo parecer do Conselho Fiscal, referentes ao exercício do ano anterior.
3.º - A Assembleia Geral reunirá também ordinariamente, nos termos do artigo 17.º, para a eleição dos Corpos Gerentes e para a sua tomada de posse.
SECÇÃO IV (Da Direcção)
ARTIGO 29.°
A Direcção compõe-se, no mínimo, por um Presidente, um Secretário e um Tesoureiro, devendo os seus membros encarregar-se dos vários pelouros que abrangem as actividades e os serviços do Club.
ARTIGO 32.°
Compete, ao Presidente da Direcção no seu impedimento:
a) Representar a Direcção;
b) Convocar as reuniões da Direcção previstas no artigo 31.º, alínea e) e dirigir os seus trabalhos;
c) Assinar, conjuntamente com o Tesoureiro, todos os documentos de receita e de despesa e as ordens de pagamento dirigidas à Tesouraria do Club ou a qualquer instituição de crédito onde as receitas estejam depositadas;
d) Rubricar as folhas de todos os livros de escrituração e de contabilidade.
ARTIGO 33.°
Compete, ao Secretário:
a) Redigir as actas das reuniões;
b) Expedir e arquivar toda a correspondência;
c) Ter em ordem todos os livros e documentos da Direcção.
ARTIGO 34.°
Compete, ao Tesoureiro:
a) Arrecadar as receitas;
b) Efectuar os pagamentos autorizados;
c) Assinar, conjuntamente com o Presidente, as transferências e os cheques para levantamento de fundos, depois de aprovadas as respectivas verbas;
d) Responder por todos os valores à sua guarda;
e) Apresentar à Direcção, no fim de cada mês, o respectivo balancete;
f) Organizar as contas de gerência e entregá-Ias, devidamente documentadas, à Direcção, até ao final de Janeiro.
ARTIGO 40.°
As receitas do Club serão depositadas em qualquer Instituição de Crédito, com agência em Setúbal.
Parágrafo Único - O depósito será feito de forma a que qualquer importância só possa ser levantada mediante as assinaturas do Presidente e do Tesoureiro, ou, no seu impedimento, por quem os substituir.
ARTIGO 44.°
O Club pode também servir para celebrações públicas de alto interesse nacional ou local, tais como sessões solenes, congressos, etc., promovidas por entidades ou pessoas estranhas ao Club ou com quem este tenha parcerias, com as seguintes condições:
a) Não envolverem política partidária ou oferecerem qualquer perigo de perturbarem a boa ordem do Club, o seu bom nome e a harmonia entre os sócios;
b) Os promotores pagarem todas as despesas e assumirem a responsabilidade por eventuais danos causados.
c) Os sócios e as suas famílias terem direito a assistir.
ARTIGO 45.°
A Direcção é competente para a cedência das suas instalações, nos casos previstos nos artigos 42.º e 43.º.
Aprovado na AG de 21 de Dezembro 2022.
PROJECTOS PARA 2023
André Martins anuncia reforço às famílias desfavorecidas e pacote de obras para alavancar o concelho
Presidente da Câmara garante mais apoios de âmbito social e programa de obras para o desenvolvimento local
O ano de 2023 vai ser marcado por um “novo ciclo” de planos de trabalho programados pela gestão autárquica da CDU em Setúbal. Além de considerarem o reforço do apoio às famílias mais fragilizadas, estes planos comportam a regularização de obrigações e facturas em atraso, construção de habitação ‘social’, medidas para empresas e um conjunto de investimentos em obras de requalificação de edifícios e espaço público.
O programa foi apresentado pelo presidente da Câmara de Setúbal, André Martins, na passada sexta-feira, 6 de Janeiro, onde lembrou que 2022 foi “complexo e cheio de desafios” na sequência dos dois anos de pandemia covid-19 e também pela guerra na Europa que, desde Fevereiro do mesmo ano, “despoletou uma crise”.
Toda uma situação que levou o executivo CDU a decidir implementar “o reforço de medidas de apoio social às famílias mais carenciadas”, assim como disponibilizar “meio milhão de euros de apoio a instituições e associações culturais e desportivas e isenção da derrama municipal para as empresas com volume de negócios anual inferior a 150 mil euros”.
No apoio às famílias, fica estabelecido “refeições escolares gratuitas para os alunos do escalão B do abono de família, transporte escolar gratuito para todos os alunos do concelho e a redução de 10 euros no valor do Passe Navegante Municipal”. Será ainda aplicada a “isenção de pagamento do primeiro dístico de estacionamento para moradores”.
Relativamente às medidas de emergência social, André Martins
André Martins anunciou um investimento global de 192 M€, em candidatura ao PRR, para 530 novas habitações públicas
afirmou que estas ascendem "a um valor global superior a dois milhões de euros", sendo que não descartam a grande responsabilidade na gestão financeira da autarquia. “Conseguimos libertar importantes recursos financeiros para apoiar as famílias setubalenses e azeitonenses que mais necessitam”, isto “sem pôr em
Água
Executivo
O ano de 2023 vai ser ainda marcado pelo regresso à esfera pública da gestão da água e saneamento, com os serviços municipalizados a recomeçaram a funcionar a 18 de Dezembro do ano passado, isto depois de em 1997, durante a gestão socialista da autarquia pelo PS, ter sido 'entregue' à
causa a sustentabilidade da Câmara Municipal”, afiança.
Este esforço veio disponibilizar “mais de dez milhões de euros que permitiram reduzir para metade o valor das facturas por pagar”, o que “aliviou a pressão da tesouraria municipal” e permitiu “um significativo encaixe financeiro a muitas empresas
do concelho, com repercussão na sociedade”. Com isto, o executivo CDU consegue “manter a sustentabilidade das contas da Câmara Municipal para que não volte a cair em situações de pré-falência herdadas do passado” e que têm “prejudicado a capacidade de intervenção da autarquia e o próprio desenvolvimento do concelho”, sublinhou.
O presidente da Câmara Municipal recordou ainda que, após a criação do Programa Primeiro Direito, foi elaborada a Estratégia Local de Habitação para o município e decidido “avançar com vinte operações de reabilitação e construção de nova habitação pública”.
empresa Águas do Sado.
O regresso deste serviço para as mãos da autarquia vem na sequência da promessa que constava do programa eleitoral da CDU nas autárquicas de 2021 e que, afirma André Martins, vem agora permitir a “redução, já em vigor, de 18 a 21% da tarifa da água”.
esforço municipal, do qual resultará a construção de 530 novas casas de renda reduzida e apoiada e na reabilitação de outras 3 148 casas do parque de habitação pública municipal e outras”. No decorrer de 2023 serão ainda concluídas algumas obras como a da reabilitação do Convento de Jesus e a estabilização das encostas do Forte de São Filipe que vem criar “condições para a reabilitação da pousada” instalada na fortaleza.
No primeiro semestre deste ano será ainda "concluída" a construção do novo Centro de Saúde de Azeitão, sendo ainda "dado início" às operações de requalificação da Estrada da Mitrena. A estas intervenções, durante 2023, junta-se a requalificação da casa onde nasceu Luísa Todi, na zona da Fonte Nova, o início de uma nova fase de obras no espaço A Gráfica – Centro de Criação Artística e a conclusão da elaboração do Plano Estratégico de Cultura de Setúbal.
No sector do desporto, vão ser requalificados os espaços desportivos, como o Campo Municipal das Pedreiras do Viso, com a colocação de relva sintética, do Campo Municipal Júlio Tavares, nas Praias do Sado, e do Pavilhão Municipal João dos Santos.
André Martins anunciou ainda uma nova intervenção no Parque Urbano da Várzea, "com plantação de 1 300 árvores, reforço da iluminação para garantir mais segurança aos utentes, instalação de novo sistema de rega, qualificação dos caminhos existentes e criação de novas travessias".
No seu conjunto, estas operações implicam um investimento global superior a 192 milhões de euros, que estão em “candidatura ao Programa de Recuperação e Resiliência, para assegurar condições de habitação condigna a quem vive e escolheu Setúbal para viver”.
“O ano que agora começa será decisivo para a progressão deste enorme
Entre os compromissos assumidos pelo presidente da Câmara está o início da intervenção de requalificação da Avenida Luísa Todi, a qual inclui a reabilitação de passadeiras, da ciclovia e intervenções no mobiliário urbano, na fonte dos Golfinhos, no Largo José Afonso e na rede viária.
É ainda objectivo da gestão CDU avançar com a elaboração do Plano Municipal de Desenvolvimento Integrado para Azeitão, a fim de “consolidar a intervenção num território que requer harmonização no seu desenvolvimento económico, social, cultural e ambiental”, prometeu André Martins.
e saneamento
promete redução de 18 a 21% na tarifa
SAÚDE
Rua Jorge de Sousa contemplada com nova
ciclovia
O novo troço de ciclovia na Rua Jorge de Sousa recebeu uma pintura com revestimento especial. Este está incluído num projecto de requalificação na zona do Montalvão, que o município sadino está a concluir. Esta nova parte da ciclovia já
apresenta a cor encarnada, com o seu percurso a começar junto da Rotunda dos Peixes a prolongar-se até ao início da Rua dos Arcos. A requalificação das ruas Jorge de Sousa decorre no âmbito de uma empreitada no valor de perto de 500 mil euros.
Centro Hospitalar entra em ano decisivo com obra de ampliação do São Bernardo adjudicada
Empreitada vai ser
executada pela empresa
Ferreira Build Power, num investimento de 27 milhões de euros
O ano de 2023 será decisivo para o Centro Hospitalar de Setúbal (CHS), com a aguardada obra de ampliação do Hospital de São Bernardo a estar cada vez mais perto de ser uma realidade.
A intervenção, que representa um investimento de 27 milhões de euros, foi adjudicada à empresa Ferreira Build Power, sendo que o respectivo contrato foi assinado em Dezembro último.
Enquanto o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, explicou que as “obras vão demorar o seu tempo a ser executadas”, o vereador Fernando José garantiu na reunião pública de dia 7 do mesmo mês que a empreitada “vai avançar no primeiro trimestre de 2023”.
O projecto, reivindicado há mais de uma década por autarcas e forças políticas da região, assim como pelos trabalhadores e população do concelho, contempla a construção de um novo edifício, que terá uma área bruta de construção de 13 350 metros quadrados e 4 730 metros quadrados de exteriores.
Já esta sexta-feira, o presidente da Câmara Municipal de Setúbal disse a O SETUBALENSE que considera “importante que a obra avance”, até porque “isso naturalmente que é bom para os profissionais, para que tenham melhores condições de trabalho, e para quem vai ao hospital”.
“Estou preocupado quando é que começa porque [a obra] já foi adjudicada. Naturalmente que nós sabemos, nos tempos que correm, a dificuldade que é pôr as obras em funcionamento. É importante que a obra avance e isso tem o seu tempo.
Projecto reivindicado há mais de uma década contempla um novo edifício
Têm um ano e meio a dois anos para realizar esta obra”, explicou André Martins.
Antes de tal acontecer, garantiu que a sua “primeira preocupação é que os serviços funcionem”, tendo em consideração que 2022 foi um ano difícil, durante o qual, por diversas vezes, os serviços de Urgência Geral, Urgência de Ginecologia e Obstetrícia e Pediátrica estiveram encerrados devido à falta de médicos.
Para o final de Janeiro, relembrou
o edil, ficou agendada uma visita de Manuel Pizarro ao Centro Hospitalar de Setúbal, com o objectivo de ser feito “o ponto da situação das questões que foram levantadas” na reunião realizada no passado mês com o ministro da Saúde.
O encontro, realizado no passado dia 20, foi solicitado pelos presidentes das câmaras de Setúbal, Palmela e Sesimbra face aos constrangimentos registados no Hospital de São Bernardo, que resultaram no fecho
da Urgência Pediátrica durante uma semana.
Como solução provisória para evitar maiores constrangimentos, Manuel Pizarro apresentou o funcionamento alternado, nos dois últimos fins-de-semana do mês de Dezembro, das urgências de Obstetrícia dos hospitais de Setúbal e do Barreiro, enquanto o de Almada manteve este serviço aberto.
“Foram decisões de emergência que o senhor ministro decidiu tomar. Não são aquelas que achamos que resolvem os problemas, mas foram medidas de acção imediata. Esperamos que, quando vier cá, nos fale quais as perspectivas para o futuro do Serviço Nacional de Saúde e do Centro Hospitalar de Setúbal”, disse André Martins.
Urgência Pediátrica voltou a encerrar este domingo
Este fim-de-semana, por sua vez, o bloco de partos e o serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de São Bernardo estiveram encerrados, com as utentes a terem de recorrer, entre as 21 horas de sexta-feira e as
09 horas de hoje, ao Hospital Garcia de Orta (Almada) e ao Centro Hospitalar Barreiro Montijo.
Além disso, também a Urgência Pediátrica está fechada desde as
09 horas deste domingo e até às
09 horas de hoje, pelo que o CHS aconselhou os utentes a utilizarem
Formação Hospital recebe 68 novos médicos internos
Foram 68 os médicos internos que o Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) recebeu na passada segunda-feira, dia 2.
Em nota de Imprensa, a unidade hospitalar explica que, dos 68 médicos internos que iniciaram a sua formação, “50 [são] de formação geral e 18 de formação específica nas áreas de Anestesiologia (um), Cardiologia (um), Cirurgia Geral (um), Doenças Infecciosas (um), Gastrenterologia (um),
Hematologia Clínica (um), Medicina Intensiva (um), Medicina Interna (dois), Nefrologia (um), Neurologia (um), Ortopedia (dois), Otorrinolaringologia (um), Pediatria (um), Pneumologia (um) e Psiquiatria (dois)”.
A O SETUBALENSE, o presidente da Câmara de Setúbal, André Martins, frisou que não se está “propriamente a falar de médicos”, uma vez que “são pessoas que vêm fazer a sua
formação em espaço hospitalar”.
“Já o ano passado aconteceu a mesma coisa. Fiz uma avaliação no final de 2022 e, pela informação que tenho, [dos 67 médicos internos] ficou um médico contratado. Quando terminar aqui a formação podem seguir para outras formações e outros seguirão a sua vida. Infelizmente vão fazer formação ao Serviço Nacional de Saúde e a esmagadora maioria depois não fica no SNS”, lamentou o autarca.
“os recursos do SNS ou da Unidade de Saúde de São Sebastião (Setúbal), da Unidade de Saúde de Palmela ou de Sesimbra”.
Já na tarde da última quinta-feira, com os doentes menos urgentes (pulseira verde) a terem de aguardar cerca de cinco horas para serem atendidos, o serviço de Urgência Geral funcionou sem constrangimentos de maior, ainda que longe dos 120 minutos de espera desejáveis.
No que diz respeito aos casos urgentes (pulseira amarela), o tempo médio de espera chegou às quatro horas. No caso da Urgência Pediátrica, ao que O SETUBALENSE conseguiu apurar, várias eram as crianças e jovens que aguardavam para serem atendidos.
“A minha filha levou com uma pedra na mão à porta da escola e está à espera há meia hora com pulseira amarela. Ouvi queixas de crianças que estão à espera há duas ou três horas”, descreveu Patrícia Costa.
Já à entrada do serviço uma idosa aguardava pela neta, que precisou de “realizar uns exames depois de ter caído e batido com a cabeça”. “Só estou à espera há um bocado. O atendimento foi rápido”, contou. Enquanto isso, junto à entrada para a Urgência Geral, onde se encontrava um segurança a controlar a entrada e saída de utentes, Luís António comentava que a mãe, de 86 anos, estava “há cerca de três horas para ser atendida”.
“A minha mãe é hipertensa e tem pacemaker. Não come. Deram-lhe pulseira amarela e está à espera desde o meio-dia pela consulta. São 15 horas. É imenso tempo”, disse.
Do serviço saiu quase que em simultâneo um outro homem, explicando ter ido ao Hospital de São Bernardo com a irmã, que estava a aguardar “para ser vista pelo médico há cinco horas”.
O Centro Hospitalar de Setúbal serve cerca de 300 mil habitantes dos concelhos de Setúbal, Sesimbra e Palmela, assim como dá ainda resposta a utentes provenientes de concelhos do Litoral Alentejano.
Tribunal de Setúbal selecciona jurados e marca data para julgamento de homicídio de jovem
Caso que remonta a Outubro de 2020 conhece novos desenvolvimentos a 20 e 23 de Março. Lucas foi asfixiado por colegas e abandonado em poço
O Tribunal Judicial de Setúbal decidiu na manhã desta quinta-feira, em sessão na qual estiveram membros do Ministério Público e os respectivos advogados de defesa e acusação, os jurados que vão participar no julgamento dos dois suspeitos de assassinar o jovem de 15 anos, Lucas Miranda, no Centro Jovem Tabor, em Palmela.
Agendado para os dias 20 e 23 de Março, o julgamento por tribunal de júri vem realizar algo “incomum para os tribunais portugueses”, explicou o juiz que preside o caso, uma vez que o procedimento por sorteio de cidadãos é mais praticado no estrangeiro, maioritariamente nos Estados Unidos da América (EUA).
Para realizar este método foram retirados, através de um sorteio computacional, 105 mil nomes de cidadãos inscritos nos cadernos eleitorais das oito freguesias do concelho. Depois de sorteadas cem pessoas, estas tiveram de preencher um questionário, que foi utilizado para selecionar 18 pessoas para a fase final.
Deste grupo, apenas oito foram apontados para fazer parte do júri do processo, sendo que quatro são efectivos e os outros quatro são suplentes, caso seja necessário cobrir uma eventual falta de comparência.
Os jurados terão, segundo o juiz, “direitos, deveres e estatuto” equiparados aos dos magistrados, com a responsabilidade de assumir o compromisso das funções atribuídas. O não cumprimento desta obrigação, que se conta como sendo “uma experiência diferente” e que dará aos seleccionados noções de como funcionam os tribunais, poderá assumir-se
PROTECÇÃO CIVIL Inquérito sobre edificado do centro histórico da cidade começa hoje
Até 27 de Março, durante a manhã, 23 estudantes vão falar com proprietários e inquilinos
O processo de revisão do Plano Municipal de Intervenção do Centro Histórico de Setúbal começa esta segunda-feira, 9 de Janeiro, através do preenchimento das fichas de inquérito do edificado junto dos proprietários ou inquilinos e dos espaços públicos livres.
A iniciativa do inquérito parte da Câmara Municipal e conta com a participação de 23 alunos do 3.º ano do curso profissional de Protecção Civil da Escola Secundária Dom Manuel Martins, que vão estar no terreno.
Este trabalho, que permite aos estudantes realizarem estágios profissionais, vem na sequência de um protocolo de colaboração celebrado entre a autarquia e o Serviço Municipal de Protecção Civil e Bombeiros (SMPCB) com o estabelecimento de ensino.
Juiz diz tratar-se de "uma experiência diferente" que dará aos selecionados noções de como funcionam os tribunais
como crime, caso não se apresente justificação.
Arguidos julgados por homicídio qualificado
O referido crime aconteceu no dia 15 de Outubro de 2020, onde a vítima terá pedido alegadamente a dois colegas do colégio para lhe porem termo à vida por asfixia.
Após o assassinato, os arguidos,
Ricardo e Leandro, que estão a ser julgados por homicídio qualificado, com pena de prisão de 12 a 25 anos, terão levado o corpo de Lucas Miranda para junto de uma árvore, onde tentaram criar um cenário de suicídio por enforcamento.
Contudo, tal não correu como planeado, já que os ramos não suportaram o peso do rapaz. Numa tentativa de encobrirem o crime, os jovens acabaram por esconder o cadáver num poço em Brejos do Assa, em Palmela. Lá permaneceu até que a Polícia Judiciária o descobriu, passados quatro meses, com terra, folhas e galhos a cobrir o poço, para impedir a proliferação do cheiro a decomposição.
Lucas, enquanto esteve na instituição do Centro Jovem Tabor – 13 dias, desde a sua chegada até ao seu falecimento – tentou fugir do estabelecimento diversas vezes, o que, por sua vez, levantou suspeitas, inicialmente, às autoridades competentes, que pensaram que este se encontrava em fuga e escondido.
No seguimento das diligências, o Tribunal Judicial de Setúbal deixou
os suspeitos de homicídio saírem em liberdade contra a vontade do Ministério Público, sendo aplicada uma medida de coacção, onde estes jovens têm de se apresentar diariamente no posto de residência mais próximo.
Neste momento, a pedido do Ministério Público, Ricardo e Leandro, os suspeitos, vão ser julgados por tribunal de júri. Além disso, o julgamento vai ter um terceiro arguido, que não é acusado de homicídio nem de profanação de cadáver.
Este é acusado “apenas” por crimes menores, como maus-tratos a animais, que não têm moldura penal para tribunal de júri. Assim, o tribunal decidiu não separar os casos, por entender, segundo explicou o juiz que preside ao colectivo, que os jurados conseguirão perceber e lidar com as diferenças em causa.
Já a mãe adoptiva de Lucas, Jéssica Miranda, pediu uma indemnização de 400 mil euros contra o Estado, o centro de acolhimento, o Ministério da Segurança Social e os dois jovens acusados do homicídio.
Os estágios, com a duração de 400 horas, decorrem entre hoje e 27 de Março, com os alunos a receberem formação específica sobre o edificado, sobre os equipamentos de intervenção de combate a incêndios e ainda sobre o mobiliário urbano público e privado do centro histórico de Setúbal.
Durante o período da manhã, entre as 09h00 e as 12h30, os estudantes vão estar no centro histórico a efectuarem a revisão das fichas de inquérito do edificado, junto dos proprietários e inquilinos e dos espaços públicos livres.
No caso das residências em que os habitantes não se encontrem presentes, será deixado um folheto com contactos dos serviços para agendamento de visita em horário a combinar.
Entretanto, a Câmara de Setúbal “solicita à população que colabore com as equipas de inquérito formadas pelos alunos, os quais estão identificados com um colete laranja do SMPCB e um cartão com nome, foto e os símbolos das três entidades envolvidas no protocolo”. Deste processo será dado “conhecimento à Polícia de Segurança Pública, para segurança dos residentes e dos alunos que farão os inquéritos”.
Jurados terão direitos, deveres e estatuto equiparados aos dos magistrados e a responsabilidade de assumir o compromisso
ANO LECTIVO DE 2022/2023
Câmara aprova reforço de apoios financeiros às escolas
Valor superior a 160 mil euros chega no âmbito das medidas de mitigação dos efeitos da crise para 2023
Margarida Rodrigues
Os estabelecimentos escolares do concelho de Setúbal vão receber, no presente ano lectivo, um apoio financeiro, no valor superior a 160 mil euros, no âmbito das medidas extraordinárias de mitigação dos efeitos da crise económica e social para o ano de 2023.
O montante, que vai ser distribuído pelas diversas escolas do concelho, possui três finalidades, tendo sido agora aprovada, em reunião pública,
a transferência de 80 mil euros para os agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas para o reforço dos lanches dos alunos, 49,137 mil euros
para aquisição de material de desgaste e 31,440 euros para a realização de visitas de estudo.
Em comunicado de imprensa, a Câ-
mara Municipal deu conta de que “as medidas anunciadas foram tomadas a título extraordinário, com o objectivo de apoiar as famílias, nomeadamente através do reforço de lanche para os estudantes de famílias mais carenciadas”. ´
No que diz respeito ao apoio de 80 mil euros, destinado à “aquisição de géneros alimentares para o lanche dos estudantes dos 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário, beneficiários dos escalões A e B do abono de família, no ano de 2023”, o agrupamento de escolas Ordem de Sant’Iago é o que vai receber a verba mais elevada, no valor de 14 850 euros, seguido dos agrupamentos de escolas Sebastião da Gama, de 14 500 euros, Lima de Freitas, de 14 100 euros, Luísa Todi, de 8300 euros, Barbosa du Bocage, de 7900 euros e Azeitão com 5190 euros. Já as escolas secundárias D. Manuel Martins, D. João II e de Bo-
cage recebem 6360, 5400 e 3400 euros, respectivamente.
Para a aquisição de material de desgaste está destinado um total de 49,137 euros que se divide pelos agrupamentos de escolas Luísa Todi, com 11781 euros, Barbosa du Bocage, de 9592 euros, Ordem de Sant’Iago, de 9416 euros, Sebastião da Gama, com 8272 euros, Azeitão, de 6578 euros, e Lima de Freitas, com 3498 euros. Já a proposta relativa às visitas de estudo salienta que estas são “uma das estratégias que mais estimula os alunos dado o carácter motivador que constitui a saída do espaço escolar”. Desta forma, o valor global de 31,440 euros é dividido pelos agrupamentos de escolas Ordem de Sant’Iago, com 9320 euros, Luísa Todi, no valor de 6540 euros, Barbosa du Bocage, de 5000 euros, Sebastião da Gama, com 4780 euros, Azeitão, com 3200 euros e Lima de Freitas com 2600.
CARRIS METROPOLITANA
Alsa Todi arranca a todo o gás em 2023 e utentes confirmam melhorias no serviço
Passageiros afirmam que atrasos "são mínimos" e estudantes garantem já conseguir
chegar a tempo às aulas
Os passageiros de transportes rodoviários que usufruem dos serviços prestados pela operadora Alsa Todi na área 4 começaram o novo ano com o pé direito.
A Carris Metropolitana, marca que unifica a Área Metropolitana de Lisboa (AML), teve um começo tumultuoso nesta zona, que engloba os concelhos de Setúbal, Palmela, Alcochete, Moita e Montijo, mas, segundo conseguiu apurar O SETUBALENSE, o serviço está, progressivamente, a regularizar.
Aos olhos de quem passa, seja de carro ou a caminhar por Setúbal, é visível um grande aumento desta “mancha amarela” (cor que caracteriza os autocarros da Carris Metropolitana) pelos vários cantos da cidade sadina – o cenário repete-se pelos restantes concelhos da área 4.
O SETUBALENSE confirmou junto dos passageiros que habitualmente utilizam transportes rodoviários que “os atrasos, actualmente, são mínimos” e, “ao contrário do que acontecia ao início, os autocarros aparecem”. “O começo foi desastroso, mas, progressivamente, já está a normalizar”, ouviu-se.
Os estudantes, tanto das escolas básicas e secundárias, como do Instituto Politécnico de Setúbal, assumiram com satisfação que, por agora, “não ficaram a pé” e conseguem chegar a tempo do começo das aulas.
A opinião foi unânime: há um melhoramento do serviço prestado e os atrasos que acontecem são de poucos minutos, embora ainda se aponte a falta de facilidade em conseguir ver os horários e as carreiras.
Segundo André Martins, presidente da Câmara Municipal de Setúbal, as reuniões técnicas entre o município, a Alsa Todi e a Transportes Metropolitanos de Lisboa continuam a ser realizadas de modo a “articularem o projecto entre as três entidades”.
Além disso, e apesar de o autarca “não ter dados concretos”, tem
havido um “esforço significativo” por parte da operadora em cumprir com as exigências do caderno de encargos.
A O SETUBALENSE, André Martins mencionou igualmente que “existem
ainda algumas coisas por cumprir”, nomeadamente no que respeita à informação on-line da consulta de horários e circuitos.
O “sonho” que se tornou “num pesadelo”
No dia 1 de Junho de 2022 arrancou um novo serviço de transportes rodoviários na área 4 – concelhos de Setúbal, Alcochete, Moita, Montijo e Palmela – que prometia uma inovação à medida daquilo que o aumento populacional na Península de Setúbal exigia, com uma maior comodidade, mas também uma maior oferta de serviços.
Contudo, a operação da Alsa Todi, que ganhou a concessão do serviço da empresa Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) nesta zona, não correspondeu às expectativas.
As queixas e reclamações por parte dos utentes foram-se tornando cada vez mais constantes e recorrentes, dada a ausência de autocarros, a supressão de carreiras e os enormes atrasos, que provocaram constran-
gimentos na vida de todas as pessoas que utilizam este meio de transporte nas deslocações quotidianas.
A própria autarquia sadina reuniu-se, no fim de Setembro último, com a população nas várias freguesias do concelho, pedindo nessas acções para que se juntassem à manifestação organizada pela edilidade, que decorreu no dia 1 de Outubro e contou com a mobilização de centenas de pessoas.
O primeiro-secretário da Área Metropolitana de Lisboa, Carlos Humberto, o presidente da TML, Faustino Gomes, e o administrador da TML, Rui Lopo, foram chamados a comparecer em alguns dos municípios abrangidos por este serviço de transportes públicos, sendo que, no dia 11 de Novembro de 2022, foram ouvidos em sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Setúbal.
Esta nova realidade rodoviária ficou fortemente marcada pela intervenção do público, onde foram direccionadas várias críticas ao serviço. Tal situação levou, por existir “uma falta
de motoristas em Portugal e por toda a Europa”, a empresa a contratar profissionais no estrangeiro, nomeadamente em Cabo Verde, explicou o director da Alsa Todi, Juan Gómez Piña.
Deste país vieram para solo português 74 trabalhadores, que dão agora estabilidade e cumprimento ao serviço inovador que havia sido prometido para o primeiro dia de Junho.
Na área 3, por sua vez, que engloba os concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra, a concessora Transportes Sul do Tejo (TST) desempenhou as funções com um cenário idêntico, iniciando a operação no dia 1 de Julho.
De acordo com a Comissão de Utentes de Transporte da Margem Sul, “alguns problemas continuam a persistir”, apesar de “não existir comparação” com a operação inicial.
O SETUBALENSE tentou contactar a Alsa Todi com o objectivo de obter declarações sobre o actual estado de regularização da Carris Metropolitana na área 4, mas até ao fecho desta edição não obteve qualquer resposta.
Presidente da Câmara reconhece esforço significativo por parte da Alsa Todi em cumprir exigências do caderno de encargos
Classificados
EXTRACTO
---- Certifico, para efeitos de publicação que, nesta data, foi lavrada, no Cartório Notarial no Barreiro da Dr. Carlos José Albardeiro Barradas, a folhas trinta e três, do Livro cento e quatro-C, de escrituras diversas, uma escritura de justificação, tendo por justificante: -----------------------------------------------------------------------------------
---- José Manuel dos Santos Cantante NIF 160069211, divorciado, natural da freguesia de Alhos Vedros, concelho da Moita, com residência habitual e domicílio fiscal na Rua Augusto Gomes Meirinho, número 8, anexo 5, Casal Vale Rosas, Torres Vedras. ---------------------------------------------------------------------------------------------
---- O justificante declarou: --------------------------------------------------------------------
---- Que é dono e legitimo possuidor, com exclusão de outrem, do seguinte imóvel: Prédio urbano, composto de terreno para construção, com a área de quinhentos metros quadrados, sito em Penalva, freguesia de Santo António da Charneca, concelho do Barreiro, que confronta do Norte com Mata Nacional da Machada, do sul com José Rodrigues Urbano, do nascente com Manuel Senhor e do Poente com Caminho Particular, ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial do Barreiro, inscrito na matriz sob o artigo 4765 da freguesia de Santo António da Charneca, com valor patrimonial tributário atribuído de €1.753,05. ------------------------------------------
---- Que o aqui justificante adquiriu o referido imóvel, ainda no estado de solteiro, maior, tendo casado posteriormente com Ana Margarida Medeiros Vieira Cantante, sob o regime da comunhão de adquiridos, de quem se divorciou, estado que mantém, através de doação verbal, efetuada no ano de mil novecentos e setenta e cinco, por seu pai, Joaquim Cardoso Cantante, solteiro, maior, atualmente já falecido, e por conta da respetiva quota disponível, sem que no entanto ficasse a dispor de titulo formal que lhe permita o respetivo registo na Conservatória do Registo Predial mas, desde logo, entrou na posse e fruição do referido imóvel, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, nomeadamente, vedando-o, quer usufruindo como tal o imóvel, quer suportando os respetivos encargos.
---- Que o aqui justificante está na posse do identificado imóvel há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu inicio, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente, com ânimo de quem exerce direito próprio, sendo por isso uma posse pública, pacífica, contínua, pelo que adquiriu o referido imóvel por usucapião, não tendo assim, documentos que lhe permitam fazer prova da aquisição pelos meios extrajudiciais normais. -------------------------------------------------------------------------------------------
---- Está conforme. -------------------------------------------------------------------------------
Barreiro, cinco de janeiro de dois mil e vinte e três.
O Notário
EDITAL N.º 01/2023
CATARINA MARCELINO ROSA DA SILVA, Presidente da Assembleia Municipal do Montijo.
Faz saber que, nos termos e ao abrigo do disposto no artigo 28.º, do Anexo I da Lei n.º 75/13, de 12 de setembro, e, ainda, artigo 24.º do Regimento da Assembleia Municipal do Montijo, convoco V. Exa., para a 1ª Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal, a realizar no próximo dia 13 de janeiro de 2023, pelas 21 horas, na Rua Almirante Cândido dos Reis, nº 12, 2870-253 Montijo.
Mais se informa, que nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 49.º do Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a participação do público será de forma presencial.
ORDEM DE TRABALHOS
PONTO ÚNICO – Discussão e votação da proposta da Mesa n.º 01/2023 - Relatório da Comissão para análise e acompanhamento do Ordenamento do Território e Urbanismo, referente “PETIÇÃO TRANSPORTES COLETIVOS RODOVIÁRIOS NO CONCELHO DO MONTIJO – SERVIÇO CARRIS METROPOLITANA”.
Assembleia Municipal do Montijo, 05 de janeiro de 2023
A Presidente da Assembleia Municipal
Conta registada sob o nº 2/78/2023
EXTRACTO
Paloma da Paz Costa Lavrador Rito, Notária com Cartório Notarial sito na Rua José Saramago, lote 26, R/c Esq. Pinhal Novo, Palmela, certifica, narrativamente para efeitos de publicação, que: por escritura de Retificação de Justificação Notarial, lavrada neste Cartório, aos vinte e sete de dezembro de dois mil e vinte e dois, a folhas 51 e seguintes, do Livro de Notas para escrituras diversas número 117-C, Humberto Provas do Nascimento, natural da freguesia e concelho de Avis, NIF 136 485 413 e a sua mulher Nazaré da Conceição Borges Nascimento, natural da freguesia e concelho de Sever do Vouga, NIF 178 433 942, casados sob o regime da comunhão geral de bens e residentes na Rua Bento de Jesus Caraça, 414, Montijo, retificaram a escritura de justificação lavrada a 19/03/2002 no Cartório Notarial de Alcochete, a folhas 45 e seguintes do Livro de notas 92 E, no sentido de passar a constar que o imóvel justificado, do qual se declaram com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores é na realidade composto por lote de terreno para construção com a área de quinhentos e dezanove metros quadrados e não quatrocentos metros quadrados conforme ficou a constar, sito na Rua Ilha do Príncipe, união de freguesias de Montijo e Afonsoeiro, concelho do Montijo, descrito na Conservatória do Registo Predial do Montijo sob o número SETECENTOS E TRINTA E SETE, da freguesia do Afonsoeiro e inscrito na união das freguesias do Montijo e Afonsoeiro sob o artigo 9115.
___ Que desconhecem o motivo desta divergência devendo-se, provavelmente a erro de medição, no entanto, o prédio sempre esteve na sua posse com a mesma configuração, área e confrontações, não tendo existido qualquer alteração quanto à área total do prédio, tudo desde julho de mil novecentos e setenta e nove, aquando da compra meramente verbal a Maria Irene da Silva Pereira. ______________________________________
Pinhal novo, vinte e sete de dezembro de dois mil e vinte e dois
A Notária
(Paloma Rito)
Conta registada sob o n.º 218 / Factura n.º 5680
Sito na Avenida 22 de Dezembro nº 21-D em Setúbal Certifico, para efeitos de publicação que no dia vinte e sete de dezembro de dois mil e vinte e dois, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação a folhas 63 do livro 425 – A, de escrituras diversas, na qual: José Roque Isidório Marques, viúvo, natural da freguesia de Pena, concelho de Lisboa, residente na Rua Soalheira, número 155, rés-do-chão, Moitas Venda, Alcanena; ___________________________________________________________________________________________ Contribuinte número 189222948; _________________________________________________________________________
Justificou o cancelamento de um arrendamento, registado pela inscrição correspondente à apresentação número dois de dezasseis de outubro de mil oitocentos e noventa e quatro, que incide sobre o seguinte bem: ____________________________
Prédio rústico, composto de terras de semeadura e vinha, denominado Casal de Baixo, sito em Forninho, União das Freguesias de Poceirão e Marateca, concelho de Palmela, descrito na Conservatória do Registo Predial de Palmela sob o número novecentos e cinquenta e cinco, da dita freguesia de Poceirão, inscrito na matriz sob o artigo 188 da secção A, da União das Freguesias de Poceirão e Marateca. ________________________________________________________________________
Está conforme. ________________________________________________________________________________________
Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em Setúbal, 27 de dezembro de 2022. A Notária,
Conta registada sob o número 2608
EXTRACTO
Eu, SANDRA MORAIS TELES BOLHÃO, Notária com Cartório em Setúbal, na Avenida Bento Gonçalves, número 19-B, CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por Escritura de Justificação lavrada neste Cartório no dia três de Janeiro de dois mil e vinte e três, a folhas duas e seguintes do Livro Duzentos e cinco – A, INÊS LOPES AFONSO, solteira, maior, residente na Estrada dos Carvalhos, CCI 7511, Palmela, DECLARARAM, que com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora do seguinte imóvel: ---------------------------------------------------------
PRÉDIO URBANO, com área total de sessenta e dois virgula oitenta metros quadrados, composto por logradouro, sito em Carvalhos, freguesia e concelho de Palmela. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Que o referido logradouro constitui parte integrante e componente do PRÉDIO URBANO com a área total e coberta (não atualizada) de quarenta e nove metros quadrados, composto por edifício de dois pisos para habitação, a confrontar a norte, nascente e poente com Herdeiros de Fausto da Silva Teixeira e a sul com serventia pública, freguesia e concelho de Palmela, descrito na Conservatória do Registo Predial de Palmela sob o número QUINZE MIL, QUINHENTOS E NOVENTA E UM, da dita freguesia, com a aquisição registada a favor da justificante, pela apresentação quinhentos e vinte, de três de Dezembro de dois mil e dezanove, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 19250, da freguesia de Palmela. ----- Que em virtude da referida aquisição por usucapião o prédio ficará com a seguinte composição: PRÉDIO URBANO, com a área total de cento e onze virgula oitenta metros quadrados, composto por edifício de dois pisos para habitação com a área coberta ATUAL de cinquenta e cinco vírgula sessenta metros quadrados e logradouro, na frente e a tardoz, com área de cinquenta e seis virgula vinte metros quadrados, a confrontar a norte, nascente e poente com Herdeiros de Fausto da Silva Teixeira e a sul com serventia pública, freguesia e concelho de Palmela, inscrito na respetiva matriz predial urbana sob o artigo provisório P19368, da freguesia de Palmela. --------------------------------------------------------------------------------- Desde a referida aquisição do prédio, que o mesmo dispõe de um logradouro com área total de cinquenta e seis vírgula vinte metros quadrados, e a área coberta de cinquenta e cinco vírgula sessenta metros quadrados. ------------------------------------------------------------------------------------------- Que atendendo a que a duração da sua posse, há mais de vinte anos, se tem mantido continuamente e de forma ininterrupta, actualiza o referido imóvel, por USUCAPIÃO, invocando, por isso, esta forma originária de aquisição, para todos os efeitos legais. -----------------------------------------
ESTÁ CONFORME
Setúbal, aos três de Janeiro de dois mil e vinte e três.
EXTRACTO
Eu, SANDRA MORAIS TELES BOLHÃO, Notária com Cartório em Setúbal, na Avenida Bento Gonçalves, número 19-B, CERTIFICO para efeitos de publicação, que por Escritura de Justificação lavrada neste Cartório no dia três de Janeiro de dois mil e vinte e três, a folhas cento e treze e seguintes do Livro Duzentos e quatro – A, DINA TERESA MARTINS BRAZ DOS SANTOS, e marido JOSÉ DIAS DOS SANTOS BRÁS, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua Joaquim Branco, CCI 4710, Poceirão, Palmela, DECLARARAM que, com exclusão de outrem são donos e legítimos possuidores do PRÉDIO RÚSTICO com a área total de quinze mil metros quadrados , composto por terras de semeadura, a confrontar a norte com herdeiros de André Dias, a sul com caminho de serventia, a nascente com Rua Joaquim Branco e a poente com Ana Paula de Jesus Roque, sito na Rua Joaquim Branco, Asseiceira, freguesia de Marateca, concelho de Palmela, a destacar do PRÉDIO RÚSTICO, com área total de noventa e três mil metros quadrados, composto por vinha, árvores de fruto e mato, que confronta a norte com José Joaquim Batalha, a sul com João Marques Alberto, a nascente com Estrada de servidão e a poente com Manuel Marques Alberto, sito e, Asseiceira, freguesia da Marateca, concelho de Palmela, descrito na Conservatória do Registo Predial de Palmela sob o número OITOCENTOS E CINQUENTA E NOVE da dita freguesia, inscrito na respetiva matriz predial rústica sob o artigo 37, da secção D, da União das Freguesias de Poceirão e Marateca, de onde o prédio ora justificado se destina a ser desanexado. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Que, por óbito de André Dias de Sousa, foi instaurado inventário, tendo a totalidade do prédio sido adjudicado, na proporção de metade à cônjugemeeira, e a restante metade, adjudicada aos herdeiros legitimários do de cujus, na proporção dos seus quinhões hereditários. ----------------------------
- Que, no decurso do ano de mil, novecentos e sessenta e nove, os então comproprietários do prédio do qual o usucapido faz parte, puseram termo à compropriedade vigente, tendo sido adjudicada à comproprietária Maria Delfina Rosa Dias, casada com Feliciano Rosa Aldeias sob o regime da comunhão geral, uma parcela de terreno que corresponde ao prédio ora justificado. ------------------------------------------------------------------------------
- Que, logo nesse mesmo, os referidos Maria Delfina Rosa Dias e marido, venderam o prédio ora justificado, a Elviro dos Santos Ferreira e mulher Etelvina Margarida Pereira. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Que, no decurso do ano de mil, novecentos e noventa, os referidos Elviro e mulher Etelvina, doaram, aos ora justificantes, o prédio que lhes pertencia, e ora justificado, tendo os mesmos, logo desde essa data, entrado na posse imediata e exclusiva do prédio. --------------------------------------
- Que atendendo a que a duração da sua posse, há mais de vinte anos, se te, mantido continuamente e de forma ininterrupta, já adquiriu a totalidade do dito prédio, por USUCAPIÃO, invocando, por isso, esta forma originária de aquisição, para todos os efeitos legais. ------------------------------------
ESTÁ CONFORME.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---Setúbal, aos três de Janeiro de dois mil e vinte e três.
Reg. Sob o nº 23
Tem uma Farmácia?
ou uma Clínica?
Você sabia?
... que a Funerária Armindo está disponível todos os dias do ano, a quaquer hora, para o apoiar em caso de emergência funerária?
Você sabia?
.. que um funeral de cremação, considerando todos os custos envolvidos, é tipicamente mais barato que o funeral para sepultura?
FALECEU A 03/01/2023
MARIA ALICE RAMOS CORREIA PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO
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Dra. Anabela Nabais - Neurocirurgia
Dra. Teresa Bertolo - Medicina Geral e Familiar
Dra. Maria José Leitão - Psicologia | Hipnoterapia (Acordos)
Dr. Norberto Gomes - Medicina Desportiva
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Dra. Maria João Baião - Psiquiatria
Dr. Norberto Gomes e Dr. V. Pedro Correia - Tratamento de Obesidade
Seus afilhados, têm o doloroso dever de participar o falecimento da sua ente muito querida, e de agradecer a todos quantos se dignaram a acompanhá-la até à sua última morada, bem como aos que das mais diversas formas lhes manifestaram pesar. Rua
BREVES
MONTIJO
Mostra de Bandas com inscrições abertas
ESTE MÊS Mercadona actualiza salários de acordo com a inflação
MONTIJO
Greve de professores fecha cinco escolas
Principais estabelecimentos de ensino pararam na última sexta-feira. Docentes, funcionários e alunos juntos em protesto
Mário Rui Sobral
“Lutar é ensinar”; “contra a municipalização”; “direitos sim, exaustão não”; e “respeito”. Estas foram algumas das mensagens exibidas em cartazes na passada sexta-feira por professores, funcionários e até alunos à porta da Escola Secundária Jorge Peixinho, que esteve de portas fechadas pelo terceiro dia consecutivo. A greve dos professores fez-se sentir em força no Montijo, já que boa parte dos estabelecimentos de ensino estiveram parados.
O cenário registado na Jorge Peixinho foi idêntico ao verificado nas escolas secundária Poeta Joaquim Serra, básica integrada do Esteval, D. Pedro Varela e básica do Areias, que também encerraram na sexta-feira.
Na base dos protestos, além de reivindicações em termos de carreira e das condições de trabalho, está agora também a passagem do recrutamento de professores para o domínio dos municípios.
“Não aceitaremos a municipalização [da Educação]. Acima de tudo a forma
de recrutamento de professores. Não queremos ser contratados mediante critérios dúbios e que desconhecemos”, disse Goreti da Costa, 40 anos, que dá aulas na secundária Jorge Peixinho e que em 2017 passou pelo “calvário” de estar colocada em três escolas da margem sul do Tejo. “Qual o professor que pode fazer um excelente trabalho a andar a correr de um lado para o outro?”, questionou, sem deixar de enunciar outros problemas. “Pretendemos salários justos, que acompanhem a inflação. Não podemos receber muito menos do que aquilo que recebíamos há 19 anos, depois de serem aplicados os valores da tabela do IRS”, lembrou, para frisar de seguida: “Não estamos aqui só por nós. Estamos aqui também para reivindicar condições para os nossos alunos. Todos os dias damos aulas em salas com 30 alunos. Não podemos ser tão eficazes como seríamos se tivéssemos por sala 15 ou 20 alunos.”
A onda de protestos dos professores contou, desta vez, com a adesão dos funcionários dos estabelecimentos de ensino. Maria José Nogueira Pinto, 55 anos, assistente operacional na secundária Jorge Peixinho, explicou a razão da união. “No fundo, todos queremos de volta a nossa dignidade, o respeito, queremos de volta os escalões que nos retiraram. Esta avaliação por quotas não nos diz nada, só subimos de escalão de 10 em 10 anos. Não é justo termos uma avaliação de muito bom e termos de ficar com um bom por não termos quota para ficar no muito bom”.
A falta de recursos humanos é outro dos problemas apontados pela assistente operacional. “Estamos muito exaustos. O rácio de funcionários por alunos tem de aumentar. Já trabalho aqui há 27 anos. Quando vim para cá éramos 43 assistentes operacionais e neste momento somos 23”.
Quem acompanhou o decorrer dos protestos junto às várias escolas foi João Afonso, vereador do PSD na Câmara Municipal do Montijo. O autarca recordou que os social-democratas são favoráveis à transferência de competências do Governo para os municípios, mas coloca-se ao lado dos docentes no que toca ao regime de recrutamento. “O PSD do Montijo entende que a colocação dos professores deve manter-se no Ministério da Educação, para evitar a situação de compadrio. Se afectarmos essa competência aos municípios, não tenho grande dúvida de que os partidos locais irão tomar conta da colocação dos professores e a meritocracia e a classificação objectiva deixarão de existir”, considerou.
O SETUBALENSE tentou registar a posição da gestão PS da autarquia, mas até ao fecho desta edição não obteve resposta.
As acções de luta dos professores vão intensificar-se entre 16 deste mês e 8 de Fevereiro, com um dia de greve por cada um dos 18 distritos do País. Para 11 de Fevereiro está programada uma manifestação nacional. Antes, no próximo dia 14, está prevista realizar-se uma marcha pela escola pública.
A V Mostra de Bandas, promovida pela Câmara Municipal do Montijo, tem inscrições abertas até 10 de Março. O evento, que vai decorrer com duas eliminatórias a 17 e 18 de Março, permitirá à banda vencedora actuar na Semana da Juventude local e representar o concelho no Festival Liberdade 2023. A 1.ª classificada recebe ainda 600€, a 2.ª encaixa 300€ e a 3.ª tem direito a 200€.
GRÂNDOLA Escultura em exposição na biblioteca
“360º around sculpture” intitula a exposição colectiva de escultura que foi inaugurada no último sábado e que estará patente ao público na Biblioteca e Arquivo do Município de Grândola até 27 deste mês. A mostra é da autoria de alunos do 1.º e 2.º anos do Mestrado em Escultura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
PINHAL NOVO
Cinema infantil
volta ao auditório
O cinema infantil está de regresso ao Auditório Municipal Rui Guerreiro, no Pinhal Novo, no próximo dia 29. Em exibição, a partir das 16 horas, estará “Yakari - A Grande Aventura”. O filme, com duração de 82 minutos, é dirigido a maiores de 6 anos e apresenta-se dobrado em português. Os bilhetes custam 2,31€.
A Mercadona vai actualizar a partir deste mês os salários de todos os colaboradores de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Dezembro. A cadeia de supermercados, que abriu no último ano lojas em Setúbal e no Montijo, anunciou que a medida entra em vigor a partir do salário de Janeiro e que irá contemplar mais de 96 mil colaboradores. Antes, a Mercadona já tinha anunciado uma subida de 11% do salário para 2023, ao que agora acresce o valor do IPC.
Em comunicado, a marca lembra que a medida visa “manter o poder aquisitivo de todas as pessoas que fazem parte da Mercadona”, considerando os funcionários como o “melhor activo dos clientes”. No passado mês de Outubro, já tinha anunciado que iria aumentar em 11% o salário de entrada dos seus colaboradores em Portugal, para um vencimento, no mínimo, de 1.034 euros brutos mensais, “ao qual irá agora somar-se a actualização do IPC a toda a tabela salarial”.
A Mercadona lembra ainda que sabendo que o aumento dos salários em 2022, de acordo com a inflação de 6,5% em Espanha e 2,7% em Portugal, significaria um aumento dos seus custos fixos, implementou uma série de novas medidas. Entre elas, as melhorias na digitalização dos seus processos e o compromisso de consciencializar toda a equipa na análise dos custos incorridos, movimentos que resultaram, no final do ano, num aumento da produtividade de 9% e numa poupança de custos de mais de 200 milhões de euros.
De acordo com a política retributiva da companhia, os colaboradores com mais de cinco anos de casa irão receber, em Março, o prémio anual no valor de dois salários adicionais. Os colaboradores que têm menos de cinco anos de casa/ quinto escalão recebem um salário adicional de prémio, salientou a empresa. T.J.
AEx-Secretária de Estado do Tesouro Alexandra Reis, conseguiu um feito único (ou talvez existam mais que são desconhecidos) obteve “O sol na eira e a chuva no nabal”.
Do que se conhece do seu percurso na TAP e do “Acordo “que celebrou com a TAP, que ainda não se conhece, a não ser o montante recebido, a Engª. Alexandra Reis, iniciou o seu percurso profissional na TAP, com a celebração de um contrato de trabalho, sem termo, isto é, uma relação jurídica de emprego subordinada, de direito privado, com uma categoria profissional, remuneração, horário de trabalho ou isenção do mesmo, ao qual se aplica o ACT para a TAP e subsidiariamente o Código de Trabalho.
Posteriormente, a trabalhadora
Alexandra Reis foi nomeada em comissão de serviço, para membro do Conselho de Administração com remuneração compatível com o seu novo Estatuto Profissional, de gestora
Associação de Municípios lança site da Quinta de São Paulo
publica (é despiciendo se está escrito ou não), é sim, um facto inilidível, face á situação jurídica da empresa TAP e á sua integração como membro do Conselho de Administração. Ocorreu então, a suspensão do seu contrato de trabalho, salvo melhor opinião.
Em situação normal, se terminasse a comissão de serviço, regressaria ao seu lugar e estatuto remuneratório de origem na TAP, antes da nomeação.
A TAP, na data da nomeação já integrava o setor empresarial do Estado, tutelada pelo Governo e em situação critica financeiramente, em que o Estado colocou nos cofres da TAP 3,2 mil milhões de euros. dos nossos impostos.
Entretanto, o membro do Conselho de Administração da TAP Engª. Alexandra Reis renunciou ou foi exonerada com ou sem fundamento, cessando a sua comissão de serviço. Em qualquer das situações poderia ter regressado ao seu lugar de origem. Se a iniciativa da renúncia foi da sua iniciativa não teria direito a indemnização;
A Quinta de São Paulo, da Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS), já tem página própria na Internet.
A AMRS acaba de lançar um site (https://quinta.amrs.pt/) que visa “dar a conhecer as principais áreas de intervenção da Quinta de
OPINIÃO
Maria Amélia Antunes
A TAP
se foi exonerada com fundamento também não; se foi sem fundamento receberia a indemnização prevista no Estatuto do Gestor Público. Mas, pelas informações conhecidas foi por “Acordo”. Acordo quanto á cessação da comissão de serviço, mais o acordo pela cessação do seu contrato de trabalho subordinado.
São Paulo e os seus projectos – a Quinta Pedagógica e os Conventos de Alferrara”. “Através da área Quinta Pedagógica, as escolas do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico da região de Setúbal, podem a partir de agora realizar marcação de visitas, através de formulário
'on-line', e escolher, de acordo com o seu programa escolar, a temática que querem ver abordada”, indica a AMRS. Na mesma plataforma, os interessados podem aceder às edições 'Cadernos de Alferrara' e agendar visitas aos referidos conventos.
Assim, atenta a situação financeira da TAP se a iniciativa foi da entidade empregadora, a TAP, pagará a indemnização pela cessação do contrato de trabalho prevista no ACT da TAP ou no Código de Trabalho em função da antiguidade (anos de duração do contrato ao serviço da TAP.
Se a iniciativa foi da trabalhadora
Alexandra Reis, não tem direito a indemnização, mas apenas a receber as quantias proporcionais vencidas do direito a férias, subsídio de férias e subsídio de natal.
Mas a cessação foi por “Acordo”. No Acordo funciona a negociação entre ambas as partes, neste caso. Trabalhadora e empregadora, a TAP.
Na relação jurídica de direito privado o trabalhador até pode querer negociar a empresa e o patrão, empregador, cedê-la (passe o exagero do exemplo), funciona a liberdade das partes e a autonomia da vontade.
Mas não é o caso. Daí que o “Acordo” esteja vinculado. à Lei e aos princípios
gerais do Direito Laboral. Neste caso, o empregador, o patrão não está em situação de ser generoso, no montante a acordar, mas apenas cumprir o que está previsto na Lei aplicável.
O “Acordo” passa pelo fim da comissão se serviço enquanto membro do Conselho de administração, aplica-se o Estatuto do Gestor Público.
O “Acordo passa pelo fim do contrato de trabalho aplica-se a lei laboral.
Do que se presume terá sido” dois em um” e o “céu é o limite”
Nas condições em que se encontra a TAP e os seus trabalhadores, não tem perdão o “Acordo de 500 mil euros! Não é legal. É imoral. É Eticamente reprovável para quem é suposto estar ao serviço do interesse público!
Não se colocam aqui e agora outras questões como a da subsequente nomeação para Presidente da NAV e a sua escolha para o Governo como Secretária de Estado do Tesouro. Fiquemos por aqui! Advogada
EQUIPA DE LUÍS LOUREIRO JOGOU DESDE OS 43 MINUTOS CONTRA 10
Vitória com mais um elemento não evita desaire na estreia do novo treinador
Diego Callai, guardião
leonino, travou penálti de Zequinha. Sadinos
caem para o 10.º lugar
O novo ano não podia ter começado de pior forma para o Vitória. Na partida que marcou a estreia do treinador Luís Loureiro no comando dos sadinos, a equipa perdeu sábado, por 1-0, no reduto do Sporting B, em duelo da 13.ª jornada da série B da Liga 3. Mesmo tendo jogado toda a segunda parte com mais um elemento, o Vitória, que viu Zequinha falhar um penálti aos 31 minutos, não conseguiu anular a vantagem a que os leões chegaram, aos 16 minutos, por Samuel Justo.
Os vitorianos, que estão agora no 10.º lugar da tabela com os mesmos 12 pontos que o penúltimo classificado (Moncarapachense), podem apenas queixar-se de si próprios, uma vez que as incidências do jogo poderiam ter contribuído para virar o resultado. Aos 31 minutos, Zequinha desperdiçou o empate ao permitir a defesa de Diego Callai numa grande penalidade. Mais tarde, aos 43 minutos, o Sporting ficou reduzido a 10 elementos (Gilberto Batista foi expulso) e os setubalenses não conseguiram tirar partido da superioridade numérica.
Na Academia de Alcochete, em relação à ronda anterior em que a equipa perdeu 3-0 na recepção de 17 de Dezembro ao U. Leiria, o novo timoneiro dos sadinos apresentou quatro novidades no onze. Para os lugares de Aloísio Neto, David Santos, José Semedo (castigado) e Gabriel Lima foram chamados Mário Mendonça, Malam Camará, Lucas Marques e João Marouca.
Ao invés do Vitória, que tarda em deixar os lugares indesejados da classificação, o conjunto leonino integra o lote de equipas que está em posição de passar à fase de subida à II Liga. A confiança que daí advém permitiu aos anfitriões entrarem melhor no
jogo e ameaçarem marcar, aos cinco minutos, por intermédio de Fatawu Issahaku, que rematou cruzado a centímetros da baliza defendida por Leonardo Ferreira.
Aos 11 minutos, os comandados de Filipe Çelikkaya causaram um susto ainda maior na área defendida pelos vitorianos, que só não viram o adversário inaugurar o marcador porque o disparo de Jesús Alcantar acertou na trave da baliza. Foi o pronúncio para o golo que viria a acontecer volvidos cinco minutos na sequência de uma jogada de insistência do ataque sportinguista.
Decorria o minuto 16 quando Samuel Justo aproveitou uma sobra na área para encostar para o 1-0. Num lance em que a defesa vitoriana não conseguiu tirar a bola da zona de perigo, após uma primeira defesa de Leonardo Ferreira, Francisco Canário disparou à trave. Na recarga, o médio Samuel Justo, de 18 anos, foi lesto a finalizar com sucesso o lance
que valeu os três pontos à sua equipa.
O golo galvanizou os leões que dominavam por completo a equipa setubalense, que não conseguia chegar com perigo à área contrária. Aos 27 minutos, o Vitória só não viu o oponente ampliar a vantagem porque Leonardo Ferreira travou o remate de Francisco Canário, que por pouco não deu a melhor sequência a uma boa iniciativa individual de Diogo Cabral.
Desperdício capital
À passagem da meia hora de jogo, os homens treinados por Luís Loureiro dispuseram de uma ocasião soberana para chegar ao empate. Num lance muito contestado pelos leões, o árbitro António Moreira, da Associação de Vila Real, entendeu que Gilberto Batista jogou a bola com a mão no interior da área. Da marca dos 11 metros, Zequinha, no dia em que celebrou 36 anos de vida, viu o guardião Diego Callai travar o penálti, impedindo-o
de festejar no seu aniversário.
Depois de falhada a grande penalidade, os sadinos viram os leões ficar em inferioridade numérica. Após ser advertido no lance da grande penalidade, o árbitro exibiu o segundo cartão amarelo e respectivo vermelho a Gilberto Batista, aos 42 minutos, por uma entrada perigosa a um jogador do Vitória, que jogaria toda segunda parte com mais uma unidade em campo que os anfitriões.
Após o reatamento, já com Pedro Pinto e Rodrigo Pereira em jogo, os vitorianos tentaram tirar partido da vantagem numérica. A entrada forte na segunda parte permitiu ameaçar várias vezes a baliza leonina, mas o acerto não foi o desejado. Aos 51 minutos, Zequinha, em excelente posição, permitiu que Renato Veiga impedisse o golo. No minuto seguinte, após um canto, o defesa François foi à área contrária cabecear para mais um corte providencial, desta vez de João Muniz.
Tal como já tinha acontecido na primeira parte, quando travou a grande penalidade de Zequinha, Diego Callai, filho do ex-guardião sadino Diego, foi preponderante para manter a baliza sportinguista inviolável. Aos 56 minutos, evitou que um cruzamento venenoso de José Varela desse golo. Aos 68, em novo duelo com Zequinha, o guarda-redes, de 18 anos, travou mais uma investida do avançado.
Os esforços que a equipa de Luís Loureiro fez até ao apito final para chegar ao golo que impedisse a derrota (a sétima em 13 jornadas na prova) revelaram-se infrutíferos. Os leões actuaram mais de 45 minutos em inferioridade numérica, mas conseguiram segurar a vantagem alcançada aos 16 minutos diante de um Vitória, que encontrou pela frente um super Diego Callai na baliza e tarda em mostrar argumentos para chegar aos primeiros lugares da tabela.
FUTEBOL DISTRITAL
Fabril vence Juventude de Évora e Oriental Dragon perde com Imortal
O Oriental Dragon, que jogou no sábado no Campo Santos Jorge com o Imortal, perdeu por 1-0 com um golo sofrido no primeiro minuto da segunda parte. Os algarvios ficaram reduzidos a 10 unidades aos sessenta minutos por expulsão de um jogador (Mateus
Vieira) mas nem mesmo assim a equipa orientada por Hugo Falcão não conseguiu marcar, seguindo na tabela classificativa em 11.º lugar. Depois de um empate e duas derrotas nos últimos jogos realizados, o Desportivo Fabril regressou às vitórias na partida
Primeira jornada do novo ano não trouxe grandes surpresas
rica foram os únicos a vencer fora de casa numa jornada em que as coisas correram de feição às equipas que jogaram em casa.
Resultados: Olímpico do Montijo
5 Quinta do Conde 1; Alcochetense
José PinaCom maior ou menor dificuldade, Barreirense, Olímpico do Montijo e Comércio Indústria venceram os jogos que disputaram na 16.ª jornada e por essa razão não se registaram alterações na frente da tabela classificativa da 1.ª Divisão Distrital.
Banheirense e Charneca de Capa-
2 Sesimbra 1; Trafaria 1 Charneca de Caparica 2; Águas de Moura 2 Amora “B” 2; Moitense 1 Grandolense 0; Vasco da Gama 2 Pescadores 1; Barreirense 4 Monte de Caparica 2; Comércio Indústria 3 Palmelense 0; Botafogo 2 Banheirense 4.
Classificação: 1.º lugar, Barreirense, 39 pontos; 2.º lugar, Olímpico do Montijo, 38 pontos; 3.º lugar, Comércio Indústria, 33 pontos; 4.º lugar, Alcochetense, Moitense, Vasco da Gama, 28 pontos; 7.º lugar, Pescadores, 25 pon -
tos; 8.º lugar, Palmelense, Amora “B” e Charneca de Caparica, 21 pontos; 11.º lugar, Botafogo e Trafaria, 19 pontos; 13.º lugar, Águas de Moura, 18 pontos; 14.º lugar, Sesimbra, Grandolense e Banheirense, 16 pontos; 17.º lugar, Monte de Caparica, 8 pontos; 18.º lugar, Quinta do Conde, 5 pontos.
Lagameças em destaque Na Série “A” da 2.ª Divisão o destaque vai para o Lagameças que impôs a primeira derrota ao Vitória “B” e também para as vitórias do Afonsoeirense e Juventude Sarilhense. E na Série “B” de referir a vitória clara do Seixal no Zambujal e para o triunfo do Fabril “B” sobre o Alfarim.
Resultados, na Série A: Juventude
Melidense 0 U. Santiago 0; Lagameças 1 Vitória “B” 0; Pelezinhos 0 Juventude Sarilhense 3; Afonsoeirense
3 Santo André 2.
Classificação: 1.º lugar, Vitória “B”
31 pontos; 2.º lugar, Lagameças, 27 pontos; 3.º lugar, Santo André e U. Santiago, 21 pontos; 5.º lugar, Juv. Sarilhense, 18 pontos.
Série B: Brejos de Azeitão 1 Corroios 0; Samouquense 2 Paio Pires
3; Almada 1 Sporting Vinhense 0; Fabril “B” 2 Alfarim 1; Zambujalense 0 Seixal 3.
Classificação: 1.º lugar, Seixal, 36 pontos; 2.º lugar, Fabril B, 35 pontos; 3.º lugar, Alfarim, 29 pontos;
4.º lugar, Almada, 25 pontos; 5.º lugar, Brejos de Azeitão, 24 pontos.
que disputou no com o Juventude de Évora, no Lavradio. Ivan Reis e Diogo Ramos foram os marcadores dos golos que deram a vitória (20) que começou a ser construída aos 14 minutos e ficou confirmada aos 88. O Fabril é actualmente o quarto classificado com 22 pontos.
LIGA 3 Amora perde
O Amora, que vinha de uma série consecutiva de 10 jogos sempre a pontuar, foi surpreendido em casa pelo último classificado, a Académica de Coimbra, num jogo disputado de forma bastante renhida que culminou com uma autêntica chuva de golos. A primeira equipa a criar perigo foi o Amora mas quem se adiantou no marcador foram os estudantes através de um autogolo de Paulo Marcelo que cabeceou para o fundo da sua baliza na sequência de um pontapé de canto. Na segunda parte os estudantes fizeram o terceiro golo mas em poucos minutos o Amora conseguiu chegar à igualdade por Paulo Marcelo (57’) e Caleb (61’), sendo este de penalti. Porém, a irreverência da equipa comandada por Zé Nando acabou por ser contemplada com o golo de Diogo Ribeiro (76’), que fixou o resultado em 3-4.
Barreirense e Olímpico do Montijo continuam separados por um ponto na tabela classificativa