Revista do Vitoria de 2017

Esta revista faz parte integrante do Jornal O Setubalense e nĂŁo pode ser vendida separadamente

SOMOS TODOS

VITĂ“RIA

O VITÓRIA É…

O VITÓRIA onfesso a minha secreta admiração por aqueles que em cada efeméride anual conseguem abordar a celebração com palavras e temas originais, que nos permitem renovar votos, lembrar sucessos e perspectivar o futuro. Entre eles a equipa de O SETUBALENSE que criou e produziu a revista que hoje chega aos nossos leitores.

Para as pessoas da minha geração o VITÓRIA nunca deixará de ser a equipa que espalhou a qualidade do seu futebol por essa Europa e enfrentou com sucesso os clubes de maior prestígio da UEFA, mas o Vitória não é só o seu passado, nem é só apenas a sua modalidade mais relevante.

Este ano O SETUBALENSE escolheu lançar também um olhar sobre outras actividades do clube e da sua relação com as pessoas da nossa cidade.

A velhinha pista de cinza do Bonfim, que hoje em dia se mostra obsoleta e sem uso é a testemunha viva de que o Vitória Futebol Clube nunca foi mesmo só o futebol que integra o seu nome glorioso.

A modalidade eleita este ano é o “andebol” em atenção não só aos resultados desportivos obtidos, mas também à sua ligação crescente aos adeptos. Movimenta mais de cem praticantes e tem em funcionamento uma academia destinada à formação. Daí o nosso destaque.

A prática desportiva, nas suas vertentes da formação e competição, detém um papel relevante na vida daqueles que recorreram aos serviços do Vitória, de que o antigo ginasta Diogo Faria é um exemplo vivo, que também quisemos destacar.

No espaço reservado aos adeptos O SETUBALENSE entrevistou o “Viking”, que será talvez o mais conhecido apoiante do clube, bem como os donos da “Nova Taberna O Pescador” que obteve na votação popular o título de estabelecimento comercial mais vitoriano.

Um conjunto de temas que sem dúvida o irão prender até à última página.

Esperamos haver assim bem conseguido expressar os nossos votos de parabéns e grandes realizações futuras ao Vitória Futebol Clube, seus dirigentes, sócios e adeptos.

C

O Diretor João Abreu

NOVA TABERNA O PES s setubalenses votaram e elegeram o restaurante Nova Taberna ‘O Pescador’ como o espaço comercial mais vitoriano de Setúbal. Cristina e Vitor, proprietários do restaurante, sempre pensaram que “talvez um dia o espaço fosse mais notado”. E, “é com grande orgulho” que agradecem “a todos os clientes, amigos e adeptos do Vitória que escolhem este espaço para celebrar as conquistas do clube”.

Desde há cerca de 20 anos, “quando em 1998 penduramos o primeiro símbolo vitoriano nas nossas paredes que fizemos esta tradição ainda mais real do que já era. Os nossos pais eram pescadores e vitorianos. Hoje nós mantemos a alma vitoriana”.Atualmente, “temos as paredes forradas com muitas ofertas de setubalenses, algumas bastante antigas que, ao longo dos anos, nos foram doando, para fazermos esta uma casa de todos”.

Junto à zona ribeirinha de Setúbal, “as paredes da Taberna do Pescador são bem conhecidas, dos vitorianos e de quem nos visita, vindos de outros pontos do país e de outros países. Os que jogam com o Vitória, em fairplay”, conta Vitor olhando ao redor de um espaço que tem camisolas e cachecóis de clubes “de todo o mundo, da Europa, ao médio oriente”.

Vitor e Cristina recordam o tempo em que encerravam as portas para acompanhar o Vitória nos jogos fora de casa. Mas, “as pessoas dispersaram e os mais novos já não aderem tanto a este percurso, lado-a-lado com o clube”. Com “algum desgosto por a claque do Vitória ser sempre tão pequena”, gostavam de voltar a ver “uma massa de adeptos vibrante”. Para que isso volte a ser possível consideram que “é preciso incentivar a nova geração a ser vitoriana e não só benfiquista, sportinguista ou portista”.

Os proprietários desta casa “bem vitoriana”, continuam a acreditar no Vitória. “não só pelo futebol, mas pelo renascimento de modalidades que estavam ‘apagadas’, como o andebol”. Vitor revela a união e entreajuda que surgiu através de um movimento de vários comerciantes e proprietários de restaurantes em Setúbal. “Foram colocadas caixas para recolher doações e ajudar a formar a nova equipa de andebol”.

Para o futuro Vitor e Cristina querem “continuar a mostrar a garra vitoriana”. E desejam “uma nova vida para o clube, que faça os adeptos voltar ao Vitória”. Para isso, afirmam, “é necessário recuperar o clube e as suas infraestruturas e faz falta que figuras notáveis de Setúbal, como o José Mourinho, lutem mais por um clube que é de todos nós. Somos todos Vitória, porque foram os setubalenses que fundaram este clube e queremos que conquiste novos lugares”.

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O ESTABELEC MAIS VIT

ESCADOR

ECIMENTO VITORIANO

MENSAGEM o momento em que o Vitória Futebol Clube celebra 107 anos de vida endereço a todos os associados e aos responsáveis desta centenária instituição, em meu nome e em nome da Câmara Municipal de Setúbal, as mais calorosas saudações por este aniversário.

A comemoração de mais de um século de existência é, a todos os títulos, um feito notável, em particular no Vitória, que continua a ser uma das instituições do movimento associativo setubalense com maior vitalidade e capacidade de realização.

A Câmara Municipal, como sempre, reafirma o seu compromisso na manutenção de uma relação forte e profícua entre as duas instituições, no pleno respeito pela autonomia do clube. A autarquia, ao longo dos anos, tem demonstrado sempre a sua firme vontade de contribuir para que o Vitória seja um clube vigoroso e autónomo, assumindo sempre, com total franqueza, as suas posições.

Esta tem sido a base em que temos construído uma relação intensa com o clube, criando sempre as condições que estão ao nosso alcance para que o Vitória seja cada vez mais forte. Essa continuará a ser a nossa postura.

N

Maria das Dores Meira, Presidente da Câmara Municipal de Setúbal

DO VITÓRIA PARA OS PALCOS MUNDIAIS ntigo atleta da ginástica do Vitória, Diogo Faria deu os primeiros passos na modalidade no Bonfim, com seis anos. Mais tarde chegaria à Seleção Nacional e aos maiores palcos do mundo enquanto artista do Cirque du Soleil.

Hoje, depois de vários anos, Diogo Faria passou para o outro lado do espetáculo e é um dos responsáveis por um projeto paralelo da maior companhia circense do mundo.

A

Porquê a ginástica e como lembra os tempos passados no Bonfim?

Na altura a minha mãe incentivou-me a fazer alguns desportos. Eu também praticava natação e ténis, mas a ginástica falou mais alto. Os tempos no Bonfim foram fantásticos.

Tive uma infância e uma adolescência com momentos inesquecíveis. Os saraus do Vitória eram sem dúvida um evento bastante importante na altura e com um grande impacto.

Entretanto, como chegou ao Cirque du Soleil?

Eu tive outras passagens depois de sair do Vitória. Estive cinco anos no Lisboa Ginásio Clube e oito anos no Ginásio Clube Vilacondense. Tive que deixar de treinar no Vitória porque as condições para evoluir não eram as melhores e, como eu era da Seleção Nacional e queira muito evoluir, tive que procurar melhores condições.

Continua no Cirque du Soleil neste momento? Como foi representar a maior companhia do mundo? Sente que foi chegar ao topo?

Neste momento trabalho num projeto paralelo e com parceria com o Cirque du Soleil.

Foi uma experiência muito positiva e aprendi bastante.

Tive momentos inesquecíveis durante os sete anos que estive no Cirque du Soleil. Foi um orgulho e um sonho que eu nunca pensei que pudesse ser possível.

Chegou a participar em espetáculos em Portugal? Se sim, aproveitou para regressar a Setúbal?

Sim, estive em Portugal com o espetáculo Alegria em 2010 e claro que estive em Setúbal. Eu sempre que posso vou a Setúbal, gosto muito da cidade.

Qual o próximo passo na carreira? Quais os sonhos que ficam por realizar?

Neste momento sou o gerente e o responsável artístico de um projeto que se chama ‘CREACTIVE by Cirque du Soleil’ no Club Med de Opio, no sul de França. Foi uma transição de vida de artista para o lado de responsável e diretor. Por enquanto irei continuar neste projeto mas teria muito gosto em regressar ao Cirque du Soleil, mas desta vez não como artista/acrobata mas com outra função.

Continua a acompanhar a vida do Vitória?

Claro que sim. Sigo o clube nas redes sociais e, principalmente, a secção de ginástica!

PROGRAMA e modo a celebrar mais um ano de história, as cerimónias do aniversário do Vitória começam pelas 10 horas, com o hastear da bandeira, seguido da colocação de flores na estátua do eterno Jacinto João, situada em frente ao Estádio do Bonfim, num momento de homenagem a um dos melhores jogadores que passaram pelos relvados sadinos.

Ao final da tarde, pelas 18 horas, haverá uma missa em honra da efeméride na Igreja da Ordem Terceira, que antecede o jantar de aniversário do clube, que terá lugar no Pavilhão Antoine Velge, pelas 20 horas. Personalidades importantes da história do clube, da cidade e do mundo do futebol estarão presentes, assim como jogadores do plantel principal do Vitória.

As celebrações encerram no fim-de-semana seguinte, com a terceira edição da Corrida do Vitória, que este ano volta a contar com duas vertentes – uma corrida de 10 quilómetros e uma caminhada de 5,5, que ‘pintarão’ de verde a cidade do rio azul.

Mais do que um evento desportivo, espera-se que este seja um momento de convívio entre o universo vitoriano. A última edição, realizada no ano passado, juntou mais de 1.600 participantes, sendo que este ano é esperada uma nova enchente no Bonfim. Os participantes da corrida são os primeiros a ‘fazerem-se à estrada’, partindo do estádio pelas 9h30, enquanto que o grupo da caminhada arranca pouco depois, pelas 9h45.

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10 ANOS DE AMOR PELO VITÓRIA edro Salvado, o famoso Viking do Vitória Futebol Clube, é solicitado por todos por onde passa para tirar fotografias, vai a quase todos os jogos do clube sadino e faz a delícia dos mais novos mas também dos mais graúdos.

A festejar os seus dez anos de amor pelo Vitória, Pedro Salvado é feliz enquanto Viking e considera que o maior recibo de ordenado que pode receber numa actividade como esta é o convívio com as pessoas e o carinho que dá e recebe. “Quero ser o divertimento, o convívio. Quando for trabalho, deixa de ter graça”, considera. Sempre vestido a rigor, na cidade todos o conhecem e mesmo fora de Setúbal é difícil ficar indiferente quando o Viking passa.

Mas porquê um Viking? “O Vitória jogava na altura para a Taça da Liga, numa final com o Sporting, e eu pus apenas o capacete, ainda sem emblemas, e disse que se o Vitória ganhasse nunca mais o tirava. Só tinha o capacete e as tranças na altura. O Vitória ganhou! E foi até agora”, conta Pedro Salvado. “Teria que ser algo que não existisse, quis fazer um boneco para as crianças e hoje elas são as minhas melhores advogadas de defesa. Estão sempre a chamar-me para tirar fotografias e eu adoro tirar fotografias com elas”, acrescenta.

Mesmo não esperando que uma brincadeira o levasse tão longe, atingindo o sucesso que hoje tem, o Viking acompanha a equipa do Sado sempre que tem disponibilidade para tal e representou o clube no Hino do Fair Play da I Liga. É convidado em várias ocasiões para ir às escolas e para estar presente em vários eventos na cidade e fora dela, levando a sua personagem e o clube além fronteiras. “Não foi o Vitória que escolheu o Viking, foi o Viking que escolheu o Vitória. As pessoas acabam por viver o Viking e agora é para ficar. É para continuar, eu adoro isto”, afirma, com a maior paixão pelo clube, do qual já é sócio há quase 30 anos. “O meu cartão de sócio tem o meu nome com a fotografia do Viking, por iniciativa da administração do clube. É uma mais valia porque não há mais ninguém que possa entrar com aquele cartão”, remata entre risos.

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“É UMA GRANDE HONRA F PARTE DA HISTÓRIA DESTE cumprir a terceira passagem no comando da equipa, José Couceiro é já uma figura incontornável da história recente do Vitória. 13 anos depois da sua primeira chegada ao Estádio do Bonfim, o técnico lembrou os primeiros dias e revelou que, mesmo nos anos em que esteve longe de Setúbal, nunca deixou de apoiar o clube com o qual estabeleceu uma forte ligação.

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É a sua terceira passagem no Vitória, algo invulgar nos dias que correm. Pode dizer-se que sente uma ligação especial a este clube?

Claro que sim. Eu já tinha ligação à cidade antes de treinar o Vitória. Curiosamente, não pude aceitar o primeiro convite que me fizeram, ainda na altura de Fernando Pedrosa, e vim apenas em 2004, por convite de Quinito no mandato de Chumbita Nunes. Digamos que, não sendo natural de Setúbal, sinto-me um filho adotado da cidade.

Como recorda a primeira época no Vitória, aqueles primeiros momentos no Estádio do Bonfim?

Os primeiros dias não foram dias fáceis. Houve alguma contestação, como é normal, mas tive um grande apoio. O Vitória tem um histórico que ajuda toda a gente, pela sua dimensão e grandiosidade. Eu entrei aqui num momento de alguma tensão, porque o clube tinha subido de divisão, mas rapidamente se criou uma relação de confiança.

Lembro-me que diziam que à terceira jornada não íamos ter nenhum ponto e a realidade foi que, à terceira jornada, tínhamos sete pontos.

Jogámos em Penafiel, recebemos o Sporting e fomos ao Bessa, enfrentar um Boavista superior, e à oitava jornada disputámos o primeiro lugar com o Benfica.

Já leva mais de uma centena de jogos pelo clube.

Há algum que lembre com particular emoção?

Na minha primeira época, na caminhada da Taça de Portugal, tivemos um jogo com o Vitória de Guimarães em que começámos a ganhar por 1-0 e, a dois minutos do intervalo, sofremos o golo empate e a expulsão do Veríssimo. Entrámos na segunda parte, numa competição onde tínhamos ambições e a jogar com dez, contra uma equipa muito forte, e fizemos uma segunda metade fantástica, ganhando por 3-1. Foi um

momento que marcou a equipa, porque percebeu que conseguia lutar contra a adversidade e triunfar em situações difíceis.

Lembro-me também de ver a final dessa edição da Taça, frente ao Benfica, na altura em que já tinha saído do clube. Foi um jogo que emocionou, em que o Vitória começou a perder, deu a volta e venceu. São momentos que não se esquecem.

Mesmo longe do Vitória, continuou a ser mais um vitoriano a apoiar a equipa?

Claro que sim. Nunca o escondi. Não nasci adepto do Vitória mas com o tempo estabeleci com o clube uma relação muito forte que nunca vai desaparecer.

José Couceiro é um nome que marca a história recente do Vitória. Como viu a evolução do clube nestes anos?

Para mim é uma grande honra fazer parte da história deste clube. Em relação à evolução, defendo que neste momento é fundamental reforçar os laços entre o Vitória, a cidade e a autarquia.

Vivemos momentos decisivos em termos futuros. Já se perderam oportunidades no passado e agora temos de olhar para o Vitória não só como um clube mas sim como uma instituição de grande importância social para a cidade.

Quando fala na cidade, refere-se também à massa adepta vitoriana?

E não só, mas obviamente que gostávamos de ver mais gente no Bonfim. O clube está a sair de uma situação difícil mas ainda não vive momentos fáceis.

Gostava de levantar um troféu pelo Vitória?

Acho que toda a gente gostaria. E Setúbal tem essa tradição. Não há muitas equipas com a experiência do Vitória em taças – somos a quarta equipa com mais taças de Portugal e uma das quatro vencedoras da Taça da Liga. Temos consciência das nossas dificuldades mas isso não nos limita a ambição de querermos voltar a chegar a uma final.

Uma mensagem para os adeptos vitorianos.

O Vitória é um clube centenário, com caraterísticas únicas e com uma grande história. É preciso que todos os vitorianos se possam debruçar e entender que o mais importante e ter uma estratégia para os próximos cem anos do Vitória.

A FAZER TE CLUBE”

MENSAGEM m Clube com 107 anos é muito mais do que um Clube, tem de ser visto como uma instituição com as suas raízes bem consolidadas na sociedade em que está inserido.

Assim acontece, de facto, com o Vitória Futebol Clube, como é reconhecido por todos, na cidade, na região, no país.

Há muito que o Vitória ultrapassou as fronteiras da cidade, para se tornar uma bandeira de grande parte da região a Sul do Tejo: pode dizer-se, sem medo de se estar a cometer um erro, que é, claramente, o maior e mais prestigiado Clube do Sul do país.

E isso dá-nos, a todos nós, vitorianos, uma responsabilidade extra: somos representantes de uma enorme região, com tudo o que isso implica ao nível não só do desempenho desportivo, nas várias modalidades em que competimos, mas também quanto à nossa conduta, ao respeito pelo ‘fair-play’ e à imagem que transmitimos.

O futebol é a mola real que projeta este Clube, mas o Vitória Futebol Clube não seria o mesmo se não tivesse cerca de 1.500 atletas em mais 11 modalidades: Aikido, Andebol, Atletismo, Futebol de praia, Ginástica, Judo, Karaté, Kickboxing, Rugby, Taekwondo e Ténis de mesa.

As modalidades não só levam o nome do Vitória a todos os cantos do país e além-fronteiras, como potenciam a ligação entre o Clube e a comunidade, principalmente com os mais jovens. Para além da importância da competição, o Clube funciona aqui como um promotor da prática desportiva por parte dos cidadãos, cumprindo a sua função social.

Dizemos que somos um Clube enorme. E somos! Enormes na paixão pela camisola listada a verde e branco, enormes na vontade de vencer, enormes na dignidade. É o resultado de 107 anos de história repleta de sucessos e heróis. Com vários momentos de dificuldade pelo meio, é certo, mas que os vitorianos conseguiram ir superando uma a uma.

Mas também somos enormes na humildade, no respeito pelas nossas raízes, no respeito pela diversidade, no respeito por todos e cada um, independentemente das suas origens. Somos e seremos sempre, com um enorme orgulho, um clube do povo.

Vivemos um momento decisivo na nossa história.

Assumimos compromissos que nos obrigam a um esforço suplementar para corrigir erros de um passado com décadas e evitar a tomada de decisões drásticas. É um momento em que o Clube precisa de todos, porque só unidos conseguiremos que o Vitória Futebol Clube ultrapasse as dificuldades e se reerga em todo o seu esplendor.

Feito de Vontade e Glória. Este é o lema do Vitória Futebol Clube – assim é, assim desejamos que seja para sempre!

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Fernando Cardoso Ferreira Presidente da Mesa da Assembleia-Geral

ESTÁDIO DO B

BONFIM 2017

“VIVO O VITÓRIA 24 HO eeleito no início deste ano, Fernando Oliveira prepara-se para cumprir o terceiro mandato consecutivo à frente do Vitória. Em entrevista, o presidente lembrou os seus primeiros dias no clube e falou sobre o momento atual, apelando à união no universo vitoriano.

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Qual a sensação de estar presente em mais um aniversário deste clube? É uma sensação única, um orgulho enorme. O Vitória Futebol Clube tem 107 anos e é um dos mais importantes e históricos clubes portugueses. Nós, vitorianos, nunca nos devemos esquecer deste facto, porque ele responsabiliza-nos. O Portugal desportivo tem os olhos postos em nós e nós devemos mostrar a Portugal e ao Mundo de que fibra somos feitos.

Devemos mostrar que nunca nos rendemos à adversidade, mas que o fazemos sempre com total respeito pelos adversários, pelas outras instituições, pelos adeptos, por todos.

Dedicou grande parte da sua vida ao futebol.

Ainda vibra com um jogo do Vitória?

Vibro sempre com os jogos do Vitória, sejam eles bons ou menos bons. Quando são bons fico, obviamente, mais satisfeito, principalmente quando o resultado acompanha a exibição e é positivo. Quando os jogos são menos bons, ou quando os resultados não correspondem às expetativas, fico logo focado no que há a fazer para, em conjunto com a minha equipa, melhorarmos o que há a melhorar. Vivo o Vitória 24 horas por dia, sete dias por semana, que ninguém tenha dúvidas disso.

Já leva mais de dez anos como presidente, sendo eleito pela primeira vez em 1986. Como vê a evolução nestes anos?

Em 31 anos o futebol português mudou muito e o Vitória também. Quando fui presidente pela primeira vez ainda não havia Sociedade Anónima Desportiva para o futebol, por exemplo.

O tipo de organização dos clubes hoje é totalmente diferente e nós, apesar dos constrangimentos financeiros que são de todos conhecidos, procuramos acompanhar os tempos. Não tenho dúvidas de que a nossa estrutura hoje é mais profissional, a todos os níveis, e responde com mais eficácia aos desafios que lhe são lançados.

Qual o ponto de situação da Academia?

Como já disse várias vezes, é nossa intenção concluir a Academia durante este mandato.

Por agora, estamos a fazer o projeto de especialidades e acessibilidades, mas antes de haver algo mais definitivo não queria dizer muito mais quanto a prazos. O que digo é que a Academia é fundamental para a equipa profissional e para a formação do Vitória FC. Diria que o Vitória está perante um momento decisivo da sua história?

Todos os momentos são decisivos na história de todos os clubes, por uns motivos ou por outros. Quando regressei ao Vitória, fi-lo porque fui desafiado numa altura em que o Conselho Vitoriano discutia se o clube devia, ou não, acabar e o fim do clube significava a relegação da equipa de futebol para os Campeonatos Distritais. Voltei com espírito de missão e o objetivo de evitar que isso acontecesse. Hoje, posso dizer que eu e a minha equipa salvámos o Vitória. Está à vista de todos! Agora, apesar de todas as dificuldades que o Clube ainda enfrenta, é tempo de, com prudência e sem comprometer o futuro, começar a pensar em elevar o Vitória do presente para o patamar em que a história o coloca.

Foi reeleito em março pelos sócios. O facto de estar cumprir o terceiro mandato consecutivo traz uma responsabilidade acrescida?

A responsabilidade é a mesma de sempre, porque encarei sempre as minhas funções no Vitória com o máximo sentido de responsabilidade e a mais férrea vontade de fazer o melhor. A prova disso é o que já fizemos nos primeiros seis meses de mandato em termos de reorganização do Clube, que não foi possível iniciar antes, e que os menos atentos à vida do Clube não se apercebem. Mas eu recordo: fizemos a renumeração dos sócios, para ficarmos a saber ao certo quantos somos, implementámos um novo sistema informatizado de gestão dos sócios, bilhética e entradas no Estádio, que em breve vai ser alargado ao Pavilhão Antoine Velge, centralizámos toda a operação financeira, remodelámos os balneários, pintámos as bancadas, criámos uma Direção de Comunicação, estamos a criar um novo site, de última geração, com loja online e a possibilidade de as quotas e os bilhetes para os jogos serem pagos pela internet… E muito em breve vamos melhorar a bancada de imprensa e colocar cadeiras na bancada lateral sudoeste.

Uma mensagem para os adeptos vitorianos.

A minha mensagem para todos os vitorianos é muito simples e clara: unidos somos mais fortes, desavindos somos uma presa fácil.

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ATLETISMO Durante a última época arrecadou 18 troféus coletivos e 80 individuais, com destaque para o 3º lugar por equipas no Campeonato Nacional de Veteranos 10.000 metros. Atletas conseguiram ainda os títulos nacionais de estrada, de meia-maratona, de corta-mato curto, de veteranos e ainda de vice-campeão europeu por equipas, entre outros.

Destaque ainda para a jovem Inês Borba, com novos recordes nacionais no KM jovem em iniciadas, juvenis e juniores, escalões em que se sagrou a melhor atleta do ano.

ANDEBOL O plantel sénior falhou a subida à principal divisão nacional e segue bem classificado este ano para voltar a tentar a promoção. Já os juniores conquistaram um lugar na I Nacional, mesmo não se tendo sagrado campeões nacionais.

AIKIDO Enquanto uma das secções mais antigas do clube, o aikido festejou 40 anos de atividade. Não se tratando de uma modalidade com veia competitiva, os responsáveis destacam a adesão crescente de novos praticantes.

MODALIDADES TÉNIS DE MESA Continua a aumentar do Vitória. Nas última Seixalíadas, os juniores masculinos sagraram-se vice-campeões, enquanto que os seniores conseguiram a medalha de ouro. Anteriormente, os atletas da vertente adaptada em cadeira de rodas conseguiram ocupar todo o pódio da primeira prova do circuito nacional, enquanto que João Pedro Correia venceu na classe de Deficiência Intelectual.

TAEKWONDO Regressou este ano ao Estádio do Bonfim, pondo um fim num longo período de ausência, e desde logo começou a somar triunfos. Em outubro, a secção conquistou as primeiras medalhas no Seixal Open 2017, através de Marco Palma, Marta Costa, Ana Mira, Nuno Lopes, João Costa e Bruno Fidalgo.

Um dos g do Guadia embora t

FUTEBOL JUVENIL

m dos grandes destaques da última época da formação vitoriana vai para a conquistada da Copa o Guadiana pelos Infantis A. As camadas jovens estiveram em bom plano durante os campeonatos, mbora tenham quebrado nos momentos finais. Destaque ainda para a promoção de mais dois jovens à equipa principal do clube – André Sousa e Bernardo Morgado.

FUTEBOL PRAIA Depois de cair para o playoff de despromoção, a equipa de futebol de praia brilhou na fase final e garantiu a permanência na Divisão de Elite. Os reforços de última hora, em particular Dejan Stankovic, estiveram em bom plano.

GINÁSTICA Mantendo a tendência dos últimos anos, 2016/17 trouxe um aumento no número de títulos conquistados. No total, a ginástica somou 189 pódios na época passada, entre provas nacionais e distritais. Para esta temporada a secção conta com cerca de 700 praticantes e tem já uma atleta com presença garantida no Mundial – Carolina Porfírio.

JUDO A secção de judo voltou a ter um ano muito positivo e, recentemente, viu Daniel Madeira e Bruno Gavazzi conquistarem medalhas de ouro e bronze no Open de Lisboa, respetivamente. Antes, o grupo vitoriano participou nas Seixalíadas, onde conquistou um total de 11 medalhas (uma de ouro, quatro de prata e seis de bronze).

KARATÉ Não sendo uma secção com grande foco na competição, o karaté do Vitória participou em dois torneios nacionais, onde conseguiu três terceiros lugares. Destaque ainda para a participação em quatro estágios, dois nacionais e outros dois com mestres japoneses.

KICKBOXING Na secção, o grande destaque vai para a conquista do título de campeão nacional de Muay Thai por parte de Ivo Duarte, na categoria de 63,5kg, vencendo o título por KO técnico.

RUGBY A nova época arrancou no final de outubro, com vários escalões da formação a participarem nas respetivas jornadas competitivas. Tanto sub-10 como sub-14 estiveram a um bom nível frente a equipas grandes da categoria. A secção chega a esta época depois de mais um ano em que consolidou o número de atletas e da qual faz um balanço positivo.

TAEKWONDO REGRESSA COM AMBIÇÃO epois de vários anos longe do Estádio do Bonfim, o taekwondo está de regresso ao Vitória. Sob a orientação do mestre Luciano Neto, a secção que no passado chegou a conquistar o título de campeão nacional por equipas está a cumprir os primeiros meses de volta ao clube e já começou a somar bons resultados.

“Ainda se vai ouvir falar muito do Vitória nesta modalidade”, disse Luciano Neto no final do último mês, pela altura em que o presidente Fernando Oliveira entregou aos atletas de competição um emblema com o símbolo do clube. “O Vitória precisa de modalidades que o prestigiem”, afirmou então o presidente.

Num grupo em crescimento constante, alguns dos grandes atletas nacionais da arte marcial já abraçaram o projeto. Entre afirmações e jovens promessas, os responsáveis estão confiantes num futuro risonho de um coletivo que já se começa a mostrar aos adeptos vitorianos.

Nas primeiras semanas, o taekwondo sadino conseguiu uma série de bons resultados com destaque para as primeiras medalhas, conquistadas nas Seixalíadas, e pelos primeiros pódios além-fronteiras, com Diogo Ramalho e Bruno Fidalgo a brilharem em Espanha.

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MODALIDADE DO ANO ANDEBOL os últimos anos, o andebol tem sido uma das bandeiras do Vitória. Com um grupo cada vez mais estável e com melhores resultados a cada ano que passa, a secção caminha para um bom futuro.

Na época anterior, a formação sadina conseguiu colocar os juniores de volta na I Divisão Nacional, um dos grandes objetivos do ano. Os seniores estiveram perto mas acabaram por falhar o apuramento, ficando numa II Divisão onde se têm exibido a um bom nível, beneficiando de um grande arranque sob o comando do técnico Paulo Gato.

Contudo, foi nas bancadas que o andebol conseguiu a sua maior conquista, trazendo que volta um pouco daquilo que foi o ‘inferno do Pavilhão Antoine Velge’. Com milhares de adeptos vitorianos a puxar pela equipa, o ambiente de união que se faz sentir nos jogos em casa é impressionante e tem impulsionado os jogadores para os bons resultados.

A secção de andebol conta com equipas de minis, iniciados (masculino e feminino), infantis, juvenis, juniores, seniores e ainda os veteranos, que disputam o Torneio de Abertura da AA Lisboa.

Ainda que longe dos anos de ouro da secção, o crescimento do andebol vitoriano nos últimos anos é inegável. Passo a passo, o Vitória vai conquistando o seu espaço no panorama nacional, com o peso de uma história enorme e com grandes ambições no horizonte.

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“A secção de andebol do Vitória Futebol Clube é constituída por uma equipa de pessoas que trabalham em regime de voluntariado, mas que trabalham com dedicação à modalidade e ao clube, tentando ter sempre presente o rigor e a competência no desenvolvimento das suas tarefas.

Para a época 2017/18 definimos os seguintes objetivos: - Aumentar o número de praticantes através da formação de jovens; - Aumentar ambição na vertente competitiva para obter resultados desportivos de vulto nacional com atletas formados no clube; - Colocar o clube no mapa competitivo nacional e internacional; - Projetar o nome da cidade e das instituições que nos apoiam; - Preparar as condições e uma equipa que permita dentro das próximas épocas alcançar a divisão principal de andebol.

Em termos de projetos, através de parcerias/protocolos com instituições da nossa cidade, pretendemos: - Dotar os atletas e o departamento técnico de melhores condições de trabalho (equipamentos e material desportivo); - Equipar o departamento médico, com fisioterapeutas para acompanhar as nossas equipas e tratar dos nossos atletas; - Desenvolver parceria com empresa/instituição para colaborarem nas deslocações das nossas equipas; - Desenvolver a integração, de jovens socialmente desprotegidos, na modalidade; - Criar campanhas solidárias com objetivo, sensibilizar e fomentar a consciencialização da solidariedade entre todos e para todos.

Neste início de época a seção de andebol conseguiu arranjar como instituições parceiras, a Cáritas Diocesana de Setúbal e o Instituto Politécnico de Setúbal.

A parceria com a Cáritas Diocesana de Setúbal permitiu que em cada jogo decorra a ‘Campanha Solidária Um Jogo=Um Sorriso’. Esta tem como grande objetivo criar uma ponte entre os adeptos do Vitória e a Cáritas Diocesana de Setúbal, sensibilizando e fomentando a consciencialização da solidariedade entre todos e para todos.

Neste sentido, na entrada do Pavilhão Antoine Velge existe agora um espaço dedicado à recolha de vários bens essenciais. Assim, durante os jogos de todas as equipas de andebol do Vitória F.C será possível a todos nós contribuir para esta ação solidária.

Estão assim criadas as condições para que, dentro do espírito desportivo e solidário, todos os atletas, adeptos, amigos e simpatizantes deste clube e modalidade possam apoiar quem mais precisa, todas as famílias carenciadas desta Região.

A parceria com o Instituto Politécnico de Setúbal vai permitir: - a utilização das suas instalações desportivas por parte dos atletas do Vitória F. C.; - a realização de estágios, de alunos dos cursos de fisioterapia e de desporto, junto das nossos treinadores, dos nossos fisioterapeutas, das equipas e atletas.

A equipa sénior fará a divulgação do logótipo das referidas instituições no seu equipamento de jogo.

Como Coordenador, faço apelo a todas as forças vivas da cidade, para colaborarem connosco, pois estamos empenhados em criar as condições para termos mais praticantes (masculinos e femininos), melhorar as estruturas, para num futuro próximo levar o Vitória F. C. para a prova principal do andebol nacional.”

José Guimarães, Coordenador da seção de andebol

55 ANOS DE VITÓRIA EUROPEU estreia do Vitória em competições europeias celebrou este ano o 55º aniversário. A 20 de setembro de 1967, a comitiva sadina dava os primeiros passos na aventura europeia da formação setubalense.

O grupo orientado por Filpo Nuñez seguiu por comboio até Génova na terça-feira anterior, onde foram recebidos por uma multidão de emigrantes lusos.

No Estádio Geoffrey Duchet entraram em campo Mourinho Félix, Polido, Resende, Manuel Joaquim, Alfredo, Emídio Graça, Mateus, Pompeu, Pepe, Jaime Graça e Teixeira. De fora ficou o ‘novato’ José Maria, que viria a tornar-se o melhor marcador da história do Vitória.

O futebol de gala dos sadinos brilhou frente ao Saint-Etienne e, mesmo reduzidos a dez jogadores depois da lesão de Emídio Graça, o Vitória chegou à vantagem por intermédio de Mateus mas não conseguiu impedir o empate no tempo regulamentar.

A turma vitoriana acabaria por ser eliminada no jogo seguinte, no recém-inaugurado Estádio do Bonfim, mas viria a brilhar anos mais tarde, somando triunfos históricos frente a colossos como Inter Milão, Spartak Moscovo, Lyon ou Fiorentina.

A

MENSAGEM Vitória Futebol Clube, marca de indelével vitalidade associativa, sinónimo de continuado dinamismo sustentado, desde o seu nascimento, na reconhecida dedicação de todos quantos fizeram e fazem parte, nas mais variadas funções, da sua apelidada “Enorme” família, celebra 107 anos de História.

O emblema do Vitória Futebol Clube é um dos sócios-fundadores da Associação de Futebol de Setúbal, estatuto que lhe confere, desde logo, uma ligação efetiva e proeminente com a História da modalidade no seio da nossa região, na qual assume um papel, também por esse fato, de referência.

O futebol é a expressão maior deste ícone que abraça a prática competitiva e fomenta uma ligação social ímpar à cidade de Setúbal, cuja população sente, de forma muito particular, o palpitar das emoções libertadas pelo clube, que tem no carismático Estádio do Bonfim um palco no qual se têm contado sobre das mais gloriosas conquistas regionais, nacionais e internacionais.

Aliás, sublinhe-se que o Estádio do Bonfim, além de ser a casa do universo vitoriano tem, ao longo dos anos, aberto as suas portas a destacados eventos organizados quer pela nossa associação, bem como às nossas Seleções Nacionais, sendo o mais recente a realização, no dia 24 de novembro, do prestigiado encontro internacional Portugal-Moldávia, jogo de qualificação para o Campeonato do Mundo de Futebol Feminino, na categoria “AA”.

O Vitória Futebol Clube reflete registos de triunfos e de força competitiva que assumem especial destaque fruto dos títulos conquistados pelas equipas seniores, mas que não fazem esquecer a relevante capacidade formativa vitoriana.

Por tudo isto e muito mais, o Vitória Futebol Clube justifica um reforçado reconhecimento generalizado pelo trabalho desenvolvido por todos aqueles que o representam em nome do clube e da promoção da atividade desportiva, da cidade, da região e do país.

Os desafios e as dificuldades, constantes, que o Vitória Futebol Clube enfrenta, pelo peso da sua História e pela ambição de reconquista e de promoção da atividade desportiva, urgem, por isso, renovados apoios institucionais, sinónimo de garantia de fortalecimento de um clube que é marca social.

Honrando a História vitoriana e desejando um futuro recheado dos melhores sucessos desportivos a esta instituição de referência, em meu nome e em nome dos Órgãos Sociais da Associação de Futebol de Setúbal saúdo, com entusiamo, o Vitória Futebol Clube pela celebração do seu 107.º Aniversário.

Parabéns Vitória FC!

O

Francisco Cardoso, Presidente da Direção da Associação de Futebol de Setúbal

SÓCIOS 25 ANOS

Tania Garrett Santos Inês Peres Pacheco Carlos Manuel Fernandes Valido Marcio Alexandre P. Pacheco Luis Filipe Rodrigues Coelho Eduardo Brás da Silva Rebelo Roberto Miguel Sousa Carmo Ferrer Arnaldo Santos Fernandes Encarnação Hugo Filipe Gomes Canhestro Telmo José Afonso Rodrigues Sónia Maria Alexandre Pardal Carlos Manuel V. Salgueiro Casa das Napas Lda André Filipe P. da Cruz Fonseca Nuno Miguel Guerreiro Lourenço Padaria SetPão, Lda Ricardo Alexandre de Sousa Dinis Bernardo Miguel Esperança Sousa Luis Miguel Pereira Carmo Fábio Miguel Santos Cordeiro Diogo Miguel Cadima Oliveira Vasco Dinis Martins Rosa

Ana Rita Brito Moreira Gomes

Carlos Alberto Nunes Cruz

António da Conceição Silva Carinhas

Rafael Henrique Correia Graça

André Filipe Oliveira Fernandes

Nuno Alexandre Carvalheiro Pereira

João Carlos Sousa Guedes Coelho

Maria Nátalia Estrela Chagas Silva

Fábio Costa Silva

Francisco Jose Inverno

João Manuel Mira Gonçalves

Arlindo Palma Rodrigues

André Sobral

João Carlos Frazão Luís

Ivo Rafael Salgado Cordeiro

Nádia Sofia Casalão Pereira

Maria Conceição Neves Gomes

João Pedro Gomes Pereira

Raquel Custódio Calo Simplicio

Henrique Manuel Reis Moreira

Filipa Soeiro Lança

Diogo Manuel Leite Mendes G. Machado

Ourivesaria Espiral

Bruno Miguel Rodrigues Lopes Rebelo

Tiago Jorge Russo da Silva

Maria Luísa Penedo Patrício Caroço

João Diogo Silva Vitorino

Américo de Oliveira Lda

Luís Fernando Galão Roxo Pereira

Paulo Jorge dos Santos Teixeira

Alexandra Sofia Calado Galvão

José António Galinha Ferreira

Inês Catarina Valadas Lopes

José Mário Baptista Tigó

Hugo Filipe Patrício Caroço

Bernardino José da Conceição Piteira

Pedro Miguel Andrez Pereira

Patrícia Alexandra Mourato Augusto

Ana Carina Pernes Birrento

David Miguel Santos Galinha

Diogo José Miranda Mendes

Miguel Ferreira Morgado

Rui Pedro Silva da Fonseca

Joana Rita Pinto Frazão Luís

Ruben Alexandre Oliveira Pinto

João David Molarinho de Oliveira

Joaquim Martins Lopes - Herdeiros

Miguel Ângelo Castro Fernandes

António Jorge Igreja Gomes

Vanda Carla Lopes Martins

Miguel Ângelo Inácio Cabedal

Carlos André Galvão Fernandes

Bárbara Andrea Valente Sousa Ramos

Bernardo Marques Rico

Nuno Miguel Brandão Oliveira

Adriano Augusto

Duarte Formiga Gouveia

Maria Conceição Sousa Pereira Valente

Ricardo Lourenço Sanches Jesus

Diogo Silva Cordeiro C. Rendas

José Jorge Crispim Loução

Marta Sofia Pestana Assunção

Tiago Alexandre Serrano Cruz

Angelina Jesus Emidio Marcelino

Ana Marta Coelho Estevão

SÓCIOS 50 ANOS Adelino dos Santos Cordeiro Esmeraldo José Galvão Nunes Vítor Manuel Belo Dias Carlos Alberto Santos do Carmo António Martins dos Santos José Maria Brejo Teles Álvaro Nunes Praia Agostinho José Santos Cardoso Ricardo João Xavier Simões Joaquim Artur da Silva Afonso Sofia Maria Martins César Batista Eduardo Ferreira Batista João José da Silva Rosa

SÓCIOS 75 ANOS Fernando César Batalha Lopes Pedrosa Eduardo da Costa Venâncio

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