Rede Asas do Carste

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Guia de campo Biomonitoramento participativo das aves aquáticas das lagoas da área da UTE do Subcomitê do Carste.

Rio das Velhas. Projeto de Extensão UFMG / SCBH Carste/CBH Velhas

José Eugênio Cortes Figueira José de Castro Procópio Leandro Henrique M.S

ANSERIFORMES

Paula Nóbrega

Paula Nóbrega

Paula Nóbrega

Bruno Salaroli

Pato-de-crista Sarkidiornis sylvicola

Paula Nóbrega

Asa branca Dendrocygna autumnalis

Irerê Dendrocygna viduata

Pato-do-mato Cairina moschata

Paula Nóbrega

Paula Nóbrega

Paturi-preta Netta erythrophthalma

Pé-vermelho Amazonetta brasiliensis

Marreca-de-bico-roxo Nomonyx dominica

PODICIPEDIFORMES

Paula Nóbrega

Mergulhão-pequeno Tachybaptus dominicus

Paula Nóbrega

Mergulhão-caçador Podilymbus podiceps

CICONIIFORMES

Frederico Pereira

Maguari Ciconia maguari

Paula Nóbrega

Cabeça-seca Mycteria americana

SULIFORMES

Paula Nóbrega

Biguá Phalacrocorax brasilianus

Paula Nóbrega

Biguatinga Anhinga anhinga



Nome Completo do Aluno: ____________________________________________________________________________ Idade:______ Data de Nascimento:___/___/_____ Sexo:

( ) Masculino

( ) Feminino

Telefone de Contato: (___) ___________ Em caso de emergência entrar em contato com:______________________________________ Através do telefone: ( ____)_______________ Email:_______________________________________________________________________ Nome no facebook: ______________________ Município onde mora:______________________ Bairro: ______________________________

Escola:___________________________________________________________Série:______ Professor Orientador:___________________________________________________________ Professores Envolvidos: ________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Disciplinas envolvidas: _________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ Voluntários que acompanham o grupo:_____________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________

Lagoa observada:______________________________________________________________ Coordenadas_________________________________________________________________


INSTRUÇÕES GERAIS COMO PROCEDER EM CAMPO

SUGESTÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

1. Água Analise a água questionando como está a qualidade, quantidade, profundidade, o ciclo hídrico regional com o ciclo das aves. Se possível realize análise da água.

CUIDADOS COM VOCÊ

Vista calçado fechado, calça e camisa preferencialmente de mangas longas, chapéu ou boné. Use cores discretas, Use protetor solar e repelente de inseto. Leve uma garrafinha de água e tome pequenos goles de vez em quando. SUGESTÃO DE ATIVIDADES E ORGANIZAÇÃO

Separe os alunos em grupos, subgrupos e em duplas. Divida as tarefas decidindo quem ou quais irá anotar, desenhar, fotografar, observar, etc.

ATIVIDADES Em campo será importante que os alunos preenchas as “fichas de campo” com o maio número de dados possível para posterior análise e estudos. Anote quantas aves foram avistadas. Anote quantas espécies diferentes foram vistas. Quantos espécimes de cada espécie foram percebidos. Descreva as espécies observadas. Esta atividade pode ser feita em campo e complementada por atividade pós-campo com bases nas fotos. Faça desenho das aves observadas. Esta atividade pode ser feita em campo e pós-campo com bases nas fotos. Fotografe. ATIVIDADES PÓS-CAMPO

Apurar o numero total de aves avistadas, quantas de cada espécie, quantas espécimes e desenvolva gráficos. Desenvolver atividades de identificação e descrição de espécies avistadas. Identificar e selecionar fotos. Publicar fotos e resultados na página “Rede Asas do Carste” do Facebook. Faça concursos de desenhos, fotos e outras atividades artísticas com temáticas das aves, das lagoas e da fisionomia paisagística do carste.

2. Alimentos Observe os hábitos de alimentação das aves. Tente identificar o que comem e em que local conseguem o alimento: margens da lagoa - dentro ou fora d'água; se no meio em águas rasas ou profundas. Que aves mergulham para alimentar. Pesquise sobre que tipo de alimento cada espécie de ave costuma utilizar, quais as fontes e localização. 3. Acasalamento e nidificação Pesquise sobre os rituais de acasalamento, reprodução, onde e como fazem ninhos e cuidados dos pais com os filhotes. 4. Sons Observe o som do ambiente. Consegue identificar o que ou que ave o produz? Tente gravar. Pesquise na internet sobre cantos de pássaros, pois pode ser auxiliar na identificação dos mesmos. 5. Vegetação Descreva a vegetação do entorno com atenção da que entra em contato com a lagoa e de fora dela. Como é a variedade, s estão floridas ou se tem frutos e sementes. 6. Paisagem Como é a paisagem do entorno. Que características se percebem. Faça uma descrição. 7. Solo Como é o solo do entorno e de dentro da área de inundação da lagoa. Descreva. 8. Fauna Que outros tipos de animais, aves e insetos que você vê. Existe conchas e caramujos, lesmas no fundo da lagoa? Vê insetos aquáticos? Que insetos você identifica na vegetação? Que outros tipos de animais foram vistos? Olhe e fotografe as pegadas e tente identificar com o animal. 9. Mapa Use o mapa para espacializar as lagoas do projeto a relação com as escolas e as áreas urbanas para ensinar noções de cartografia, coordenadas e etc. 10. Patrimônio Organize visitas e pesquisas sobre o patrimônio da região visitas aos parques e museus. Procópio de Castro

Silencio – é primordial para não espantar as aves. Caminhe pisando leve e evite pisar em folhas e gravetos que façam ruído. Não se aproxime muito para não assustar as aves nem ser atacado. Não pegue em animais e insetos, pois podem ser venenosos e transmitir doenças. O mesmo vale para ninhos, ovos, aves e filhotes. Fique junto ao seu grupo e ou com sua dupla. Não entre no mato sozinho. Da natureza só se leva experiência, a memória e a fotografia. Não dê comida aos animais – pode adoecê-los ou viciálos. Camufle atrás de arbustos para não assustar os animais e aves.


Procópio de Castro

Magda dos Santos Rocha José Eugênio Cortes Figueira

INTRODUÇÃO E HISTÓRIA A região cárstica de Lagoa Santa é considerada o berço da paleontologia, arqueologia e espeleologia no Brasil. Sua elevada densidade de cavernas e abrigos guarda grande quantidade de vestígios da ocupação humana préhistórica, que incluem painéis rupestres, utensílios e ossadas humanas, a maioria resguardados nas cavernas, abrigos e junto aos paredões rochosos, bem como fósseis da megafauna pleistocênica extinta que incluía mastodontes, tatus, preguiças-gigante e tigres-dente-desabre¹. A partir de 1840, foram feitas as primeiras explorações e estudos sistemáticos nas cavernas e abrigos da região, realizadas inicialmente pelo naturalista dinamarquês Peter Lund¹. No início dos anos 1970, a missão arqueológica franco-brasileira chefiada por Annette Laming-Emperaire encontrou na Lapa Vermelha, no município de Pedro Leopoldo, o crânio fossilizado de uma mulher, cuja idade foi estimada em 11.000-11.500 anos. Este crânio, batizado de “Luzia”, é considerado o vestígio humano mais antigo das Américas². ARTE RUPESTRE A arte rupestre da região teria sido feita entre 4 há 8.000 anos, essa é caracterizada por formas de animais, como cervídeos, tatus, aves pernaltas e peixes, acompanhados de representações de formas humanas e figuras geométricas. São frequentes cenas de caça e de animais abatidos com lanças³. Esta arte reflete os vários grupos humanos que habitaram a região e são classificados em tradições como a Planalto e Balllet, etc. O CICLO BANDEIRANTE Antigas casas, templos cristãos e fazendas em estilo colonial são atrações e últimos testemunhos de uma história mais recente, como é o caso da Fazenda Jagoara Velha, fundada em 1724, onde se encontram as ruínas da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, de 1786, cuja construção e decoração contou com a participação de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho 4,5 e a capela Nossa Senhora do Rosário, citada pelo lendário explorador britânico Richard Burton, que em 1867 passou pela região6 . Devido à sua importância histórica, cultural e biológica, a região foi transformada em área protegida, denominada Área de Proteção Ambiental (APA) Carste de Lagoa Santa, em 19907. A região, por suas características geológicas é uma importante aquífero de águas subterrâneas configurando como área de recarga do rio das Velhas e do rio São Francisco, razão para que o Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas – CBH Velhas, criasse a Unidade Territorial Estratégica do Carste - UTE Carste pela DN01/2011 que cria as UTEs em conformidade com a DN 02/2004 que cria os subcomitês abrindo espaço para a

Carste de Lagoa Santa: conhecendo suas lagoas e aves ciação do Subcomitê de Bacia Hidrográfica do Carste – SCBH Carste objetivando a gestão integrada do território com a participação da sociedade civil, dos poderes públicos e dos usuários da água representados pelo setor produtivo. GEOLOGIA, REGIME HIDROLÓGICO A maior parte da área encontra-se inserida nos domínios das rochas carbonáticas, o que leva a denominação de Carste. Uma das peculiaridades dessa área, com relação a outras áreas cársticas, é a predominância de águas subterrâneas com uma grande concentração de lagoas temporárias8. Com a chegada das chuvas em outubro-novembro, o nível do lençol freático se eleva, aflorando na superfície das depressões cársticas (dolinas, uvalas e poljes ou poliês) que inundam, formando as lagoas temporárias. Quando as chuvas cessam, as lagoas perdem água por evaporação e/ou através de seus sumidouros, secando rápida ou lentamente, conforme suas origens geológicas, áreas e profundidades, altitudes e/ou conexão com outros corpos d'água, como lagoas e riachos. Nessa época seus leitos são cobertos por vegetação rasteira e ervas que logo florescem, formando campos verdejantes que avançam das margens em direção às cotas altimétricas mais baixas. Essas lagoas e seus ciclos anuais de cheias e secas possibilitam a ocorrência de dezenas de espécies de aves aquáticas na região, onde, de outra forma seriam improváveis8. AS AVES AQUÁTICAS Essas aves se alimentam de peixes, anfíbios, invertebrados aquáticos e/ou terrestres e/ou vegetação aquática, mergulhando dentro d'água ou do ar, caminhando nas margens e/ou sobre macrófitas flutuantes. Lagoas maiores são mais ricas em espécies de aves aquáticas, que também são mais numerosas, comparativamente às menores8. Em algumas lagoas é possível contabilizar centenas de irerês ( Dendrocygna viduata ), asas-brancas ( D. autumnalis), pés-vermelhos (Amazonetta brasiliensis), pernilongos-de-costa-branca (Himantopus melanurus) e dezenas de frangos-d'água-comum (Gallinula galeata), dentre outros. A riqueza e a abundância de aves aquáticas aumenta à medida que as lagoas são inundadas, o contrário acontecendo quando as áreas dos seus espelhos d'água diminuem, com o progresso da seca8,14. O registro de muitas aves migratórias do Hemisfério Norte é antigo sugerindo uma rota migratória que passa nas proximidades da região da APA Carste, cujas lagoas seriam utilizadas como locais de descanso e alimentação, condição que persiste até os dias atuais9. O Rio das Velhas, que delimita a fronteira leste da APA pode ser um corredor natural para deslocamento dessas aves.


Procópio de Castro

IDENTIFICAÇÃO E MONITORAMENTO DE AVES

IDENTIFICANDO PÁSSAROS

Para a identificação e o monitoramento das aves é preciso conhecer algumas características desse grupo. As penas são estruturas exclusivas das aves, que além de permitirem o voo, atuam no isolamento térmico necessário à endotermia, propiciam camuflagem e são usadas na exibição sexual voltada para a corte10. Os tipos de bicos estão relacionados ao tipo de alimento que a ave consome e a maneira como esse é obtido. Os bicos finos e pontiagudos das garças são desenhados para fisgar peixes; marrecas e patos têm bicos achatados e largos para filtrar a água no fundo dos rios e lagos; gaviões e corujas apresentam bicos fortes, curvos e afiados, utilizados para abater e rasgar a carne de suas presas; os beija-flores têm bicos finos e longos, curvos ou retos que são usados para alcançar o néctar no interior das flores; papagaios, periquitos e araras possuem bicos fortes e curtos, capazes de quebrar frutos muito duros; bicos pequenos e grossos como dos sabiás e outros passeriformes são eficientes para dietas a base de sementes e pequenos frutos10. Os pés estão adaptados para o deslocamento no solo ou na água. Espécies aquáticas têm os seus dedos ligados por membranas interdigitais, que auxiliam na natação, enquanto que dígitos muito longos, como dos jaçanãs, permitem caminhar por cima da vegetação aquática. Aves de solo como os inhambus e macucos possuem pernas curtas e dedos grossos. Aves predadoras, como gaviões, falcões e corujas têm garras fortes e unhas afiadas, utilizadas para capturar e sustentar a presa enquanto se alimentam ou carregam-na em voo11. O comportamento das aves desperta a curiosidade e interesse pela sua complexidade e beleza12, 13. Podemos perguntar como determinado comportamento ajusta a espécie ao seu habitat, como é moldado pela busca e tipo de alimento, como é alterado na presença de parceiros sexuais, por que durante o voo formam um 'V', onde e como são construídos os ninhos, de onde vêm as aves que frequentam as lagoas, quando e por que elas chegam e quando partem, etc. Responder a essas perguntas enriquecerá o conhecimento sobre as espécies das aves presente na região, despertando a empatia por elas. Importante ainda é responder a questão sobre quais informações podemos obter ao contar as aves e medir as lagoas?

Observadores e estudiosos de aves devem utilizar, quando possível, roupas leves, confortáveis e que permita liberdade de movimentos, com cores discretas para não espantar as aves. Binóculos e lunetas são instrumentos que auxiliam na observação, pois permite aumentar o seu alcance visual, fundamental para a identificação das espécies e/ou observação de seus hábitos. Para a identificação das espécies é preciso avaliar o tamanho da ave, a coloração da plumagem e da sua distribuição pelo corpo, e ainda detalhes como faixas na asa e na cauda, máscara, manchas e estrias, cor do bico, dos pés, dos olhos, a forma do bico, etc., utilizado sempre que possível registro fotográfico e um caderno de campo para anotações e desenhos. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 1. CARTELLE, C. Pleistocene mammals of the Cerrado and Caatinga of Brazil. In: Eisenberg, J.F., Redford, K.H. (Eds.), Mammals of the Neotropics. The Central Tropics, vol. 3. The University of Chicago Press, pp. 27 e 46, 1999. 2. PROUS, A., FOGAÇA, E., RIBEIRO, L. Patrimônio arqueológico. In: APA Carste de Lagoa Santa - Patrimônio Espeleológico, Histórico e Cultural. Belo Horizonte, CPRM/IBAMA. 22 p., anexos e mapas. 1998. 3. BAETA, A.L. Os Grafismos Rupestres e suas Unidades Estilísticas no Carste de Lagoa Santa e Serra do Cipó – MG. Tese (Doutorado em Arqueologia Brasileira do Museu de Arqueologia e Etnologia) Universidade de São Paulo. 280p. 2011. 4. INSTITUTO TERRAZUL – CULTURA, COMUNICAÇÃO E MEIO AMBIENTE. Relatório de Expedição – Caminhos Antigos das Minas à Bahia. Disponível em: http://www.terrazul.org.br/Caminho7/relatorio.pdf. 2007. 5. CARVALHO E.S. 2014. Fazendas da região cárstica do Rio das Velhas. In-Situ: Informativo do Centro de Arqueologia Annette Laming Emperaire, 5: 4. 6. BURTON, R. F. Viagem de Canoa de Sabará ao oceano Atlântico. Editora Itatiaia, 1977. 7. HERRMANN, G., KOHLER, H.C., J.C. DUARTE, CARVALHO, P.G.S. (coord.). Estudo do meio biótico. Belo Horizonte: IBAMA/CPRM vol. II. 92p. 1998. 8. FIGUEIRA, J.E.C., NÓBREGA, P.F.A., AGUIAR, J.A.B., DORNAS, T., LIMA, A.M., DRUMOND, M.A.. New Ramsar Site Proposal - Peter Lund Karst, Minas Gerais State, Brazil. Documento submetido para avaliação pelo Ministério do Meio Ambiente – MMA. 2014. 9. NÓBREGA, P.F.A., AGUIAR, J.A.B. & FIGUEIRA, J.E.C. First Records of Charadrius semipalmatus, Bonaparte 1825 (Charadriidae) and Gelochelidon nilotica Gmelin 1789 (Sternidae) in the State of Minas Gerais, Brazil. Brazilian Journal of Biology, no prelo. 10. POUGH, F., HARVEY, JANIS, C. M., HEISER, J. B. A vida dos vertebrados, Atheneu Editora, 4º ed. São Paulo, 2008. 11. EFE, M. A. Guia prático do observador de aves. Pro aves. 1999 12. Wikiaves. O comportamento das aves. Disponível em <http://www.wikiaves.com/comportamento>. Acesso em 23 de maio de 2015. 13. DEL-CLARO, K. Comportamento Animal: Uma introdução à ecologia comportamental. Livraria Conceito, Jundiaí – SP, 2004. 14. FIGUEIRA, J.E.C., T. DORNAS, F.A.MOURÃO & M. RODRIGUES 2008. Aves aquáticas das lagoas temporárias do Carste de Lagoa Santa, MG. Cadernos Manuelzão - Edição Especial / Lagoas Cársticas 5: 41-50.


Exemplos de silhueta, bicos e pés das aves Ordem

Silhueta

Bico

Anseriformes

Podicipediformes

Ciconiiformes

Suliformes

Pelecaniformes

Gruiformes

Charadriiformes

Coraciiformes

ATIVIDADE Pesquise os bicos e pés das aves na internet, faça desenhos e complete o quadro.


IDENTIFICANDO E DESCREVENDO AVES Veja no desenho os nomes das partes anatômicas de uma ave para ajudar descrever as aves avistada.

Pileo

Dorso

Cabeça

Nuca Asas

Fronte Olhos Bico Maxilar superior

Pescoço

Uropígio Cauda

Mento Garganta

Mandíbula

Peito

Abdomem

Crisso Cocha

Flanco

Tarso Pés Pernas

Descreva as características de cada parte citando os detalhes como cores, tamanhos e formatos. Consulte na internet formatos de bicos e pés de cada ave para ajudar na identificação. Faça um desenho ave avistada e use a descrição como legenda da observação: Uma dica: comece fazendo a classificação cientifica da ave conforme exemplo:

aos pares, pesca em águas rasas frequentemente ao lado de outras aves aquáticas. Difere de outras garças brancas pelas pernas negras com pés amarelos. Durante os meses de enchente nos grandes rios amazônicos e do Pantanal, realizam deslocamentos sazonais, tornando-se abundantes em certos locais. Procriam em ninhais ao lado de outras garças e de outras aves aquáticas (Sigrist, 2009).

Classificação Científica

Exemplo 2: Quero-quero – Vanellus chilensis Inconfundível pelo topete nucal, por uma grande área alar (vista da asa aberta) e pela base da cauda branca; provido, no encontro, de um esporão vermelho que permanece oculto sob a plumagem, que é exibido a rivais ou inimigos com um alçar de asa ou durante o vôo, quando se destacam bastante. Vive em banhados e pastagens, onde também nidifica (Sick, 1997).

Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Aves Ordem: Pelecaniformes Família: Ardeidae Gênero: Ardea Espécie: Ardea alba (Linnaeus, 1758) Nome Popular: Garça-branca-grande Exemplos de descrição de aves Exemplo1: Garça-branca-pequena – Egretta thula Garça das mais comuns em todo continente americano, aparece em qualquer parte do país. Pesca em águas abertas interiores e na orla marítima em manguezais, estuários, lagoas e baías costeiras, represas e rios. Em bandos ou

Exemplo 3: Martim-pescador-verde Chloroceryle amazona Partes superiores verde-metálicas aparecendo frequentemente como um cinza-azulado; colar partindo da base do bico, e partes inferiores brancas (amareladas na fêmea); flancos estriados; macho com área ferrugínea no peito, em oposição a fêmea que tem a região manchada de verde (Sick, 1997).


FICHA DE CAMPO Lagoa: Início: ESPÉCIE

horas

TOTAL DE AVISTAMENTOS

QUANT.

Data: / / ´Termino: COMPORTAMENTO

TOTAL DE ESPÉCIE:

Ponto fixo: horas OBSERVAÇÃO


PELICANIFORMES

Frederico Pereira

Socó-boi Tigrisoma lineatums

Paula Nóbrega Paula Nóbrega

Socozinho Butorides striata

Paula Nóbrega

Maria-faceira Syrigma sibilatrix

Garça-vaqueira Bubulcus ibis

Frederico Pereira

Garça-real Pilherodius pileatus

Paula Nóbrega

Curicaca Theristicus caudatus

Mario Candeias

Arapapá Cochlearius cochlearius

Paula Nóbrega

Garça-moura Ardea cocoi

Paula Nóbrega

Garça-branca-pequena Egretta thula

Paula Nóbrega

Savacu Nycticorax nycticorax

Paula Nóbrega

Garça-branca-grande Ardea alba

Paula Nóbrega

Tapicuru-de-cara-pelada Phimosus infuscatus

Procópio de Castro

Colhereiro Platalea ajaja

GRUIFORMES

Paula Nóbrega

Carão Aramus guarauna

Bruno Salaroli

Sanã-amarela Porzana flaviventer

Frederico Pereira

Saracura-três-potes Aramides cajaneus

Leandro Silva

Saracura-do-mato Aramides saracura

Paula Nóbrega Frederico Pereira

Sanã-carijó Porzana albicollis

Frederico Pereira

Saracura-sanã Pardirallus nigricans

Paula Nóbrega Anselmo D'Affonseca

Frango-d'água-azul Porphyrio martinicus

Frango-d'água-pequeno Porphyrio flavirostris

Frango-d'água-comum Gallinula galeata


CHARADRIIFORMES

Paula Nóbrega

Paula Nóbrega

Batuíra-de-esporão Vanellus cayanus

Paula Nóbrega

Batuíra-de-bando Charadrius semipalmatus

Frederico Pereira

Narceja Gallinago paraguaiae

Anselmo D'Affonseca

Quero-quero Vanellus chilensis

Frederico Pereira

Mario Candeias

Pernilongo-de-costas-negras Himantopus mexicanus

Batuíra-de-coleira Charadrius collaris

Paula Nóbrega

Paula Nóbrega

Maçarico-grande-de-perna-amarela Tringa melanoleuca

Maçarico-solitário Tringa solitaria

Matheus Nascimento

Paula Nóbrega

Maçarico-de-colete Calidris melanotos

Trinta-réis-anão Sternula superciliaris

Jaçanã Jacana jacana

Leandro Silva

Batuiruçu Pluvialis dominica

Paula Nóbrega

Pernilongo-de-costas-brancas Himantopus melanurus

Paula Nóbrega

Maçarico-de-perna-amarela Tringa flavipes

Paula Nóbrega

Trinta-réis-de-bico-preto Gelochelidon nilotica

CORACIIFORMES

Paula Nóbrega

Paula Nóbrega

Martim pescador grande Megaceryle torquata

Martim pescador pequeno Chloroceryle americana

Frederico Pereira

Martim pescador verde Chloroceryle amazona

Coordenação: SCBH Carste: Daniel Duarte; SCBH Carste/Rib. da Mata/Manuelzão: José de Castro Procópio; Biologia Geral ICB/UFMG: José Eugênio Côrtes Figueira, Leandro Herinque M. S.; CBH Rio das Velhas: Derza Nogueira, Gisele Sales; Prefeitura Confins: Maria Auxiliadora Silva Lopes; Ong Lagoa Viva: Conceição Lima Lopes. Escolas Participantes: Confins: E.M. de Tavares - E.M. São José; Funilândia: E.E. Aluísio Ferreira de Souza; Lagoa Santa: E.M. Lapinha - E.M. Dr. Lund; Matozinhos: E.E. Felícia Fernandes Campos - E.M. Ester Gomes; Pedro Leopoldo: E.M. Heitor Claudio - E.E. Romero de Carvalho; Prudente de Morais: E.E. Virgílio de Melo Franco - E.M. Jeliomar Brandão. Parceiros

Patrocínio

UFMG

Realização


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