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Para aqueles que virão
Numa roda de amigos, surgiu o tema “nova geração”. A conversa ficou até valendo estas notas.
Efetivamente, as novas gerações – ou continuação da humanidade – poderão desfrutar de alta tecnologia e recursos excepcionais, entretanto a incerteza permanece sendo a única certeza do futuro.
As civilizações do passado, justamente no melhor momento de sua trajetória, iniciaram declínios terríveis que levaram até a sua dissolução. Nos últimos 40 séculos, notamos que, após períodos de esplendor, se seguiram outros de obscurantismo e dissolução. Gerações de egípcios dominavam a construção das pirâmidese deestátuascolossais; hoje,têm dificuldade até de montar um edifício mais elaborado.
Ainda se analisa a opulência de Roma, “caput mundi”, que chegou a hospedar 1 milhão de habitantes em seu apogeu, mas em seguida encolheu para 25 mil moradores. Precisou aguardar mais de mil anos para assistir ao “renascimento” italiano. Aliás, um movimento civilizatório que pode ser tratado como uma explosão de inteligência, bom gosto, arte e engenhosidade sem precedentes.
Constata-se na história a falta de linearidade do desenvolvimento de civilizações, marcado por elevações fantásticas seguidas de decadências inexplicáveis. Servem de exemplos as civilizações chinesa, suméria, grega, romana, inca e outras que se dissolveram como abóbora de Cinderela – não apenas materialmente, mas intelectualmente, perdendo o acervo de conhecimentos mais elevados.
O crescimento e a dissolução marcam a trajetória de todos os povos que nos antecederam. A cidade peruana de Machu Picchu é tes- temunha. A perfeição fantástica de suas técnicas de construção permanece hoje inexplicável.
Nos últimos dias, as sumidades da tecnologia do planeta se reuniram para alertar sobre os riscos da inteligência artificial. O tema sacudiu os ambientes acadêmicos internacionais, mas, infelizmente, no Brasil, o tratamento do assunto, até agora, não passou de sensacionalismo como “guerra entre humanos e robôs”. Poderemos ter mais facilidade na vida. Entretanto, em termos de supremacia, a raça humana tem algo sublime que a diferencia e a deixa irrepetível.
Pode até ser inferior na capacidade de memorização e na elaboração de cálculos, contudo o homem, à luz da ciência ocidental, resta um enigma. O homem possui algo que transcende a matéria, a física, a química e a mecânica. Performances extraordinárias de alguns indivíduos atestam existir uma potencialidade excepcional ao alcance da raça.
No Gênesis: “Memento, homo, quia pulvis es et in pulverem reverteris”; da mesma forma, nas escrituras sagradas do hinduísmo (Vedas, Upanishads, Bhagavad-Gita, Ramayana e Mahabharata), o fenômeno que conhecemos como homem neste planeta é descrito como um conjunto de sete corpos (esferas), seis dos quais existem antes de aparecer o indivíduo físico, em carne e ossos. Quatro deles desapareceriam, e três, que compõem o corpo causal ou a verdadeira essência que construiu o corpo, seriam o dono do eterno peregrino (mônada). Os corpos inferiores: físico, etérico (energias), astral (desejo, vontade, aspiração) e mental inferior (parte cerebral) se dissolvem depois de cumprir uma missão determinada no mundo dos fenômenos (maya).
Destaque da semana
Sobre a Apac Betim e o projeto de combate ao vício em álcool e outras drogas implementado nessa semana na unidade
“Vamos trabalhar com os recuperandos no viés da perspectiva da ressocialização e levar palestras pontuais para falar sobre a prevenção à recaída.”
Walter Barbosa
Chefe de Divisão de Tratamento da Supod
“O prefeito Vittorio Medioli abraçou o projeto e doou o espaço. Hoje já temos 132 pessoas a caminho da ressocialização.”
Renata Rachid
Presidente da diretoria executiva da Apac Betim
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Por que, entretanto, o corpo físico seria necessário para o espírito? A ele cabe dispor a seu dono a experiência terrena para lhe possibilitar a expansão acelerada, que de outra forma seria demasiadamente longa e interminável nas esferas sutis. Ou seja, o corpo e sua odisseia se retiram de um limbo, do Éden de Adão e Eva, para forçar duras provas neste mundo, com suas lutas, sofrimentos, prazeres, amores e ódios. O universo, assim como as galáxias e o homem (pequena galáxia), está em contínua expansão. Pensar no homem cósmico é pensar num ente que deixará de ser homem para ser algo melhor na eternidade, segundo descrevem os Vedas.
Vinculado à matéria, o homem se exercita, constrange o espírito a evoluir. Um mal pode setransformarnumbemevolutivo.Ocorpofísico é uma dádiva momentânea, um desafio que devemostratar comtodorespeito, cuidado,como um instrumento precioso. Ainda o usa por aquilo que podem conceder os seus corpos superiores, não como erroneamente age a maioria: fim em si mesmo.
Asatuaisgeraçõesviverãonaspróximasdécadas “tornados” de desafios. Na lógica védica, a eles cabe este carma. O papel que terá de manter a humanidade, povoando esta nossa arena planetária, será desafiador. Se o passado varreu avanços, civilizações e fatos extraordinários, como a tecnologia das pirâmides, a sabedoria guardada em Alexandria e os poderes dos magos da cidade de Ur, as próximas geraçõesdeverão desenvolversabedoria emétodos de convivência ainda desconhecidos.
A cada ciclo, os seus desafios. Entre eles, a energia nuclear e a inteligência artificial, que representam meios portentosos e riscos brutais e colocam a humanidade sobre um fio de navalha.
Tempo bom para os servidores efetivos que querem se aposentar. A prefeitura, pela terceira vez, criou um projeto que prevê benefícios para os cerca de mil funcionários públicos que se encaixam nesse perfil e possuem tempo de contribuição para se aposentarem. O PL foi aprovado na Câmara e segue para sanção do prefeito Medioli.
Tempo bom para o apostador de Betim que ganhou R$ 37 milhões na Mega-Sena e retirou a bolada na Caixa Econômica Federal. O que não faltam são opções para o sortudo gastar o dinheiro.
Tempo bom para os bares e restaurantes da cidade que vendem bebidas alcoólicas. Pesquisa do IPC Minas, especializado em potencial de consumo brasileiro, mostra que Betim é o sexto município em Minas que mais gasta com esse tipo de produto.
Tempo Ruim
Tempo ruim para o governador Romeu Zema, que, mesmo sob protestos dos municípios do Médio Paraopeba, assinou na sexta (31) o contrato de concessão do Rodoanel. Betim e Contagem são as cidades mais afetadas, porque o trajeto projetado divide bairros populosos dos municípios ao meio e passa pela APA da Bacia Várzea das Flores.
Tempo ruim para as ameaças de massacres que vêm se espalhando em escolas de Minas. Em Betim, um caso foi registrado na escola Margarida e deixou pais, educadores e alunos apreensivos. A Secretaria da Educação acionou a PM e monitora o caso.
Cultura em festa. Dezenas de pessoas prestigiaram, na última sexta-feira (31), as atrações promovidas em comemoração ao aniversário de um ano do Teatro Municipal Prefeito Newton Amaral Franco, principal equipamento cultural da cidade, inaugurado pela atual administração.
Tempo ruim para um homem que foi preso ao dirigir embriagado e assediar mulheres em Betim, na pista de caminhada da avenida Edmeia. A prefeitura criou recentemente uma Ouvidoria só para tratar de crimes como esse.
Aprendizado na Câmara
Na próxima semana, alunos da Escola Municipal Tito Flavius, do Alterosas, participam do projeto ‘A Câmara vem à Escola e a Escola vem à Câmara’, projeto de educação para o legislativo desenvolvido pela Casa.