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Mulher morre após suposto espancamento

Jaqueline faleceupor traumatismo

craniano

Lisley Alvarenga lisley.alvarenga@otempo.com.br

A Polícia Civil investiga o falecimento da operadora de telemarketing Juliana Carla Tinoco Ferreira,de 45 anos, após ter tido morte encefálica, na quarta (22), no Hospital Regional.

A mulher foi a óbito depois de ter sido levada inconsciente pelo namorado, o feirante MarcosRobertoPereiraBrito,oMarcão, para a Unidade de ProntoAtendimento (UPA) Alterosas, na noite de terça-feira (21).

Depois de ela dar entrada na unidade, foi intubada e levadaemcomaparaoRegional,onde precisou ir para o CTI, por causa de um traumatismo craniano. Segundo relatos feitos pelamãedofeiranteàPM,Julianateriapassadomalnacasaonde Marcos mora, na rua Joana Escolástica Rosa, no bairro JardimAlterosas 2ª Seção,e foisocorrida por ele, pela mãe e por outra mulher, não identificada, para a UPA.

A mãe, que estava na residência onde o filho mora quan- do a PM chegou, contou ainda que os dois teriam feito uso moderado de bebida alcoólica no dia. O feirante, contudo, não foi encontrado para prestar esclarecimentos.

Ainda conforme a PM, vizinhos viram o momento em que Juliana foi colocada desacordada pelo namorado e por duas mulheres no carro dele, um Palio prata. A PM informou que Marcos possui passagens por agressão física e verbal.

O caso foi registrado pela PM como lesão corporal e está sendo investigado pela Delegacia de Mulheres de Betim. “Até o momento, o suspeito não foi conduzido à delegacia”, informou a Civil em nota.

Petrovale. Dupla levou 14 aparelhos; prejuízo foi de R$ 29 mil

Polícia procura suspeitos de roubar loja de celulares

A Polícia Civil está à procura de dois homens que assaltaram uma loja de manutenção e venda de celulares no bairro Petrovale, bairro vizinho a Contagem. O crime ocorreu na última sexta (17). Ao todo, 14 aparelhos foram levados do estabelecimento, que teve um prejuízo de mais de R$ 29 mil. Os suspeitos entraram na loja se passando por clientes. Segundo funcionários, eles perguntaram quanto custaria para trocar a tela de um celular e, quando o trabalhador estava prestes a responder, apontaram as armas e anun-

IMAGENS DE CÂMERAS DE SEGURANÇA

AirmãdeJuliana,DéboraTinoco Ferreira, de 28 anos, conta que a família não aprovava o relacionamento de Juliana com o feirante e que conhecidos teriam afirmado que Marcos não seria uma boa pessoa. Débora questiona ainda as versões dadas pela mãe dele para a PM e para a família de Juliana.

“Para nós, primeiramente, ela disse que minha irmã tomouremédiocontrolado,mistu- rou com bebida alcoólica e foi dormir. Mas minha irmã só fazia uso de medicamentos pra controlar a pressão. Já para os policiais, a mãe dele falou que ela estava bêbada, que caiu e bateu com a cabeça. Estamos sem saber o que de fato aconteceu naquela casa. Queremos respostas”, clamou Débora.

A irmã de Juliana disse acreditar que o feirante “fugiu” para esperar passar o flagrante e que,paraafamília,a operadora de telemarketing morreu depois de ter sido espancada pelo namorado. “O laudo do hospital confirma que ela teve traumatismo e tinha hematomas nos braços, no estômago e na cervical. O Marcos tem um históricodeseragressivo.Minhairmãsempreapareciacomhematomas nos braços e nas pernas. Acreditamos que ele batia nela e a ameaçava”, contou Débora. ciaram o assalto.

“Depois, eles entraram na parte de trás da loja e mandaram que ficássemos no chão. A todo o momento, apontavam as armas para nós. Vivemos momentos de terror. Dava para perceber que as armas estavam carregadas”, contou o gerente do estabelecimento, Cleudenir Oliveira Souza.

Conforme o funcionário, a loja funciona na rua Argentina há 16 anos, mas esta é a primeira vez que o estabelecimento é assaltado dessa forma. “Infelizmente, nem no nosso ambiente de trabalho conseguimos ficar longe da violência. Esperamos que eles sejam encontrados”, disse.

Segundo um investigador da Civil, os homens utilizaram uma motocicleta para cometer o assalto, que já teve a placa identificada. “A mesma moto se envolveu em dois roubos, em fevereiro, e com as mesmas características do assalto em Betim. Os crimes foram cometidos em lojas de celulares em BH”, revelou.

Denúncias sobre o paradeiro deles podem ser feitas de forma anônima no Disque-Denúncia, no número 181. (LA)

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