Pampulha - Sáb, 25/07/2015

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turismo

estilo

almanaque

direção

BUENOS AIRES, PARIS E NOVA YORK PARA DRIBLAR A CRISE E POUPAR DINHEIRO ...Páginas 38 a 40

HOMENS ASSUMEM SUA CABELEIRA E USAM COQUE ...Páginas 26 e 27

CANTOR DE VOZ RARA, FELIPE CATTO FAZ SHOW NA CIDADE ...Página 14

TERCEIRA GERAÇÃO DO AUDI TT INCORPORA TECNOLOGIA A DESIGN E ESPORTIVIDADE ...Páginas 34 e 35

LAURA FONSECA/DIVULGAÇÃO

pampulha 25 a 31 de julho de 2015 ANO XXVII número 1304 faleconosco@jornalpampulha.com.br atendimento 2101.3838

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O SEMANÁRIO DE BELO HORIZONTE NIDIN SANCHES

MARAVILHA DE CENÁRIO Florada dos ipês encanta belo-horizontinos, que também podem apreciar as cerejeiras, árvore símbolo do Japão que começa a ser disseminada na capital

Ipês rosas se espalham pela cidade


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opinião

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 25 a 31 de julho de 2015

VITTORIO MEDIOLI

ONLINE www.jornalpampulha.com.br

Editorial

Unusquisque

N

o primeiro semestre comum. Sabem se esconder. deste ano perderamO mito da imortalidade é o segredo de se 350 mil empregos, não envelhecer, de se manter intacto e e muitos outros estão jovem de alma, consequentemente de assustadoramente de- corpo. “Mens sana in corpore sano”, o inpendurados por um divíduo deve lembrar que se imunizará à fio. Pagamos pecados, oxidação evitando maus pensamentos e mas, além de os pagar- as práticas de vida corrosivas. mos, nota-se pouca competência para miNão precisará de fármacos contra o ennorar os efeitos dolorosos. Parece que no velhecimento. país se instalou uma renúncia à inteligên“Somos o que pensamos”, lembra o sácia, uma espécie de fatalismo que enges- bio. Disso a importância da higiene nos sa a capacidade de reação. pensamentos, sem “gorduras e tóxicos É preciso recorrer à psicologia para mentais”. entender o estado surrealista que se insExiste uma incrível inteligência na natalou. tureza, à disposição de qualquer um, que Para George Groddeck, os sinais exte- faz com que um carnívoro evite se alimenriores denotam a essência que predomi- tar de outro carnívoro, pois nem ele suna no interior do ser huportaria a dose. mano. Joaquim Levy Dante Alighieri deu não enxerga bem de uma dica: “Feitos não fo“Somos o que mos para longe, faltam-lhe muiviver como enerpensamos”, tos graus, e usa lentes gúmenos brutais, mas paespessas. Os traços exra nos exercitarmos nas lembra o teriores, segundo Grodvirtudes e no conhecimensábio. Disso a deck, refletem e explito”. Justamente por isso cam o que há no inteno Inferno dantesco enimportância rior. Quem deixa crescontramos os pecadores da higiene nos hediondos, e nos piores lucer a barba tem no íntimo o desejo de se escondesse fim de outro pensamentos, gares der atrás dela, não quer mundo, sofrendo as penas se mostrar, despista a sem “gorduras mais duras, aqueles que insegurança; quem não em “época de crise moral e tóxicos enxerga bem de perto é se mantiveram neutros”. porque perto não quer Podiam intervir, e não o fimentais”. ver algo que o incomozeram. da; com o envelheciAbster-se do “dever” remento isso se acentua presenta falha grave, aspara não se ver a decadência insurgente; sim como assistir imóvel a uma criança quem não enxerga bem de longe costu- exposta ao risco de ser tragada pelo vício. ma ter uma visão mais confusa de futuro. Os efeitos da ação e da omissão preciEsse é o caso de Levy. sam ser devidamente considerados, coQuem se interessa, e tem disposição mo adverte o provérbio romano “unusao esforço mental para uma autoanáli- quisque est faber suae fortunae”. Quer se, leia esse autor, contemporâneo de dizer que a nossa sorte nós mesmos a Sigmund Freud, cuja importância não é construímos. Culpar os outros... pouco menor que a do precursor da psicologia adianta. moderna. Neste momento de grave crise que se O abade Constant reconheceu que a abate sobre a nação cabe a qualquer um, mulher bondosa, gentil, caridosa conse- que possua um mínimo de lucidez, enxergue manter traços mais suaves e graça fe- gar não apenas em volta, mas especialminina apesar dos anos. Para manter-se mente dentro de si, parar de reclamar de atraente e charmosa, a prática de virtu- braços cruzados, sair da neutralidade. E des ajuda mais que maquiagem e botox. quem tem mais, mais deve oferecer nesse Também o homem se conserva atraente esforço. exercitando bons pensamentos e ações. Não se trata apenas de uma lenda ou vittorio.medioli@otempo.com.br de suposição, fica claro com os adeptos da ioga que conservam aspecto extraordinariamente juvenil com idade de mais de Vittorio Medioli também escreve 100 anos. Você nunca viu? Procure. São aos domingos no jornal O TEMPO raros, existem e fogem da regra da vida

pampulha

O SEMANÁRIO DE BELO HORIZONTE

SEMPRE EDITORA LTDA. Av. Babita Camargos, 1645 Contagem/MG, Cep: 32210-180 Distribuição gratuita em pontos fixos da cidade

FUNDADOR Vittorio Medioli PRESIDENTE Laura Medioli VICE-PRESIDENTE Luiz Alberto de Castro Tito DIRETOR EXECUTIVO Heron Guimarães GERENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Walmir Prado

GERENTE COMERCIAL Alessandra Soares GERENTE INDUSTRIAL Guilherme Reis GERENTE DE CIRCULAÇÃO Isabel Santos GERENTE DE TECNOLOGIA Fábio A. Santos EDITORA EXECUTIVA Lúcia Castro

Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não refletindo, necessariamente, a opinião do jornal.

‘Vaquinha virtual’ quer ajudar empreendedores do Papagaio MARIELA GUIMARÃES

no morro. Parece nome de esporte radical, mas é uma 6 Crowfunding “vaquinha virtual” organizada por uma ONG para ajudar empreendedores do morro do Papagaio a subirem na vida. Traduzindo para o português, “crow” é multidão e “funding” quer dizer financiamento. Ideia é dar capacitação aos moradores do morro e criar polo de serviços com referência de qualidade. Confira em nosso site mais sobre a iniciativa e como colaborar.

Suposto hermafrodita enterrado no Bonfim intriga estudiosas NIDIN SANCHES

Descoberto por acaso, túmulo simples em cemitério da capital é objeto de análise de arqueóloga. Luísa de Assis Roedel, que fez sua monografia de graduação sobre o Bonfim. Até então, ninguém dali tinha conhecimento da história. Confira em nosso site, mais sobre essa e outras histórias do cemitério que mais se parece a um museu e tem visitas guiadas gratuitas.

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SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Michele Borges da Costa ADJUNTO DA SECRETARIA DE REDAÇÃO Murilo Rocha CHEFE DE REPORTAGEM Renata Nunes EDITORA Marília Mendonça SUBEDITOR Milton Luiz REDATORAS Jessica Almeida e Lorena K. Martins

COMERCIAL Fone: (31) 2138-3900 Fax: (31) 2138-3920 REDAÇÃO E INDUSTRIAL Fone: (31) 2101-3000 Fax: (31) 2101-3950 ATENDIMENTO Fone: (31) 2101-3838 INTERNET faleconosco@jornalpampulha.com.br facebook.com/pampulhajornal Twitter: @jornalpampulha


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INVERNO EM FLORES>Ipês e cerejeiras, respectivamente símbolos do Brasil e Japão, colorem BH S/DIVULGAÇÃO ANDRÉA GUIMARÃE

NIDIN SANCHES

Colorido

Cerejeiras no Morro do Chapéu (esq.), em Nova Lima, e ipês em avenida da capital

Ela é o símbolo da vida no Japão. E sua florada proporciona um dos mais belos espetáculos da natureza. Mas não é preciso viajar para o outro lado do mundo para ver de perto a sakura, a flor da cerejeira. Aqui mesmo, na região metropolitana de Belo Horizonte, ela está sendo disseminada aos poucos pela insistência de um imigrante japonês, o senhor Haruji Miura, 87. Desde a década de 1960, ele já plantou mais de 1.500 árvores da espécie. E, num movimento inverso, tem enviado mudas dos nossos ipês, cuja flor é símbolo do Brasil, para a cidade japonesa de Nagoia. “Um médico amigo meu que mora em Nagoia cuidou bem delas e os ipês já estão florescendo. Em março, eu vou lá visitar”, conta. “Minha ideia é fazer um intercâmbio porque o ipê representa o Brasil”, afirma o aposentado, que segue com seu projeto de disseminação das cerejeiras e doa, a quem se interessar, mudas da árvore (leia mais na página 4). Com muitas similaridades, tanto a cerejeira quanto o ipê estão em período de floração em BH. Enquanto os ipês estão por toda parte – atualmente os rosas e roxos estão floridos, em breve vêm os amarelos e os brancos encerram a temporada – as cerejeiras podem ser vistas no Jardim Japonês da Fundação ZooBotânica (FZB-BH) e no Jessica Almeida

Floradas na capital O TEMPO/ARQUIVO

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Cultura brasileira Os índios já usavam o ipê para fazer bodoques e arcos, aproveitando-se da elasticidade e firmeza de sua madeira. O ipê também seduziu escritores e ficou imortalizado nas páginas de José de Alencar, que além de falar da árvore em “O Guarani” e “Ubirajara”, usou seu nome como título de sua obra “O Tronco do Ipê”. Machado de Assis fala dela na obra “Americanas” e o mineiro Bernardo Guimarães a celebra no conto “Pão de Ouro”

condomínio Morro do Chapéu, em Nova Lima. A floração da árvore japonesa (que dura apenas de dez a 15 dias) deve continuar até os primeiros dias de agosto. São duas árvores de muita força, como analisa Sandra Guizan, bióloga da Seção de Fazenda Educativa da FZBBH. “Ambas perdem todas as folhas, que são o que mantém a planta viva por meio da fotossíntese. Mas, como num milagre, ressurgem completamente cheias de flores, numa época fria, de pouca insolação”, diz. “Dá até pra fazer um paralelo com a nossa vida, dos momentos em passamos dificuldade para, depois, nos reerguermos mais fortes”. Para os próximos anos, a oferta de contemplação das duas árvores deve aumentar, já que, em comemoração aos 120 anos do tratado de amizade Brasil-Japão, serão plantadas em setembro 120 mudas de ipê e 120 de cerejeiras no Memorial da Imigração Japo-

nesa, que fica no Parque Ecológico da Pampulha. HANAMI DUPLO Um acontecimento nacional, a florada da cerejeira mobiliza milhões de japoneses que se reúnem para o tradicional hanami – festividades ao ar livre para apreciar a bela e fugaz flor. Numa proporção menor, mas não menos importante, a floração dos ipês também tem mobilizado o belo-horizontino, que multiplica com orgulho nas redes sociais imagens da árvore por toda a cidade – já são quase 50 mil menções à hashtag #ipê no Instagram. Enquanto passava um período trabalhando na Índia, a gerente de marketing Maria Tereza Dias, 30, percebeu que seu período de férias coincidiria com o hanami deste ano. “Existe um calendário extenso de festas que segue as ondas de floração do sul para o norte do Japão. Me programei para estar em Tóquio

HARUJI MIURA/DIVULGAÇÃO

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Cultura nipônica A lenda japonesa diz que princesa Konohana Sakuya Hime teria caído do céu nas proximidades do Monte Fuji e se transformado nessa bela flor, a sakura. Outra explicação está relacionada à cultura de arroz. Kura significa depósito em que se guarda o alimento, básico na dieta japonesa e considerado dádiva divina. Atualmente, são catalogadas mais de 300 variedades de cerejeiras no Japão

no ápice da de lá”, conta. “É muito bonito, quando o vento bate nas cerejeiras e as florzinhas vão caindo, parece neve. É um período que começa junto com as férias escolares, então, todo mundo vai pro parque, a população fica muito engajada”. De volta ao Brasil, agora ela acompanha a floração dos ipês. “Aqui a gente vê a paisagem mudando, é uma coisa muito bonita. Mas ainda não vejo tão forte essa relação da população com as árvores”, comenta. Com o objetivo de valorizar o ipê como valorizam as cerejeiras no Japão, mas de uma outra forma, desde 2005, o fotógrafo Júlio Toledo, 54, se dedica a fotografar os ipês da capital em sua relação com a arquitetura da cidade no projeto BH Cidade Jardim. Em 2009, foi lançada uma agenda com fotos do projeto e, desde então, ele lança séries de cartões-postais, além de publicar as fotos no Facebook (facebook. com/bhcidadejardim). Seu sonho de consumo é viajar para o Japão durante o hanami. “Queria poder conhecer ao vivo, sentir a vibração, a energia das pessoas. O Japão é muito interessante, consegue se reerguer depois de catástrofes, tem uma relação quase sagrada com a natureza. No dia em que eu conhecer isso, acho que vou voltar com mais vontade de continuar com meu projeto”, diz. “Mas fico feliz em saber que há cerejeiras aqui também”.


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PATRIMÔNIO> Paixão por ipês, que são mais de 8.000 em Belo Horizonte, chega às redes sociais

Explosão de cores na capital JÚLIO TOLEDO/DIVULGAÇÃO

Apreciador Jessica da natureza Almeida desde criança, o fotógrafo Júlio Toledo diz que “sempre abraçou árvore”. Por isso, quando foi buscar um objeto de estudo sobre o qual se debruçar, ele acabou escolhendo os ipês. “Eu acho o ipê uma árvore mágica, bonita. No inverno, quando tudo está seco, ele aparece na paisagem com força, uma cor vibrante, e BH tem muitos, por todo lado”, explica. A intenção dele, no entanto, era aproveitar a beleza das flores para realçar a arquitetura belo-horizontina. “O ipê chama a atenção, mas ao redor dele você pode descobrir a cidade. É impressionante como eles foram plantados ao lado de grandes patrimônios que as pessoas muitas vezes não observam”, diz. São cerca de 8.000 ipês espalhados por Belo Horizonte, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Além de ser bonita, a árvore atende aos critérios de adequação ao contexto urbano, como explica a arquiteta urbanista especializada em paisagismo urbano Marieta Cardoso Maciel. “Ela tem a raiz profunda, não tem o tronco espinhento, é uma espécie nativa do Brasil. Tudo isso é levado em consideração ao escolhermos o que será plantado nos espaços públicos”, afirma. Ela acrescenta que o ipê ainda conta com uma espécie de “elemento surpresa”. “A gente passa por eles o ano inteiro, mas só notamos na hora que está florido. Isso parece que dá um ‘tchan’ a mais”, completa. Mais do que se adequar ao espaço público, ela acrescenta, o ipê tem o potencial de, assim como as cerejeiras no Japão, promover a integração das pessoas com o lugar em que vivem. “É impossível passar por ele e não prestar a atenção. Porém, para nos aproximarmos do que acontece no Japão, é preciso investir nesse potencial, criar a cultura por meio de políticas públicas e, principalmente, da manutenção das praças e parques por parte da prefeitura”, enfatiza. Com as redes sociais, os ipês deixam de depender da presença física para alcançar as pessoas e não só ampliaram como multiplicaram sua capaci-

Reflexo

Reflexos de ipês em prédio da praça da Liberdade, registrados pelo fotógrafo Júlio Toledo

Todo belohorizontino está exposto a essa contemplação Juliana Botelho, pesquisadora

dade de afetá-las. Só no Instagram, são quase 50 mil menções à hashtag #ipê. E foi por meio do Facebook que a professora de ioga Ana Virgínia Azevedo, 43, teve um insight a respeito de sua relação com essas árvores. “Fui lembrada de uma postagem que fiz um ano atrás, com a foto de um ipê que fica na praça Boa Viagem, perto da minha caNIDIN SANCHES

São cerca de 8.000 árvores de ipê em toda a capital

sa. Eu estava passando por uma dor física intensa, mal conseguia me mexer e ver aquele ipê me tocou muito naquele momento”, conta. “Hoje, recuperada, me emocionei ao ver o post novamente. Porque, pra mim, tem muito a ver com a questão da impermanência da vida, é um ótimo exemplo. Isso de ele ficar completamente vazio, sem folha nem flor e depois reaparecer tão bonito”. NO INVERNO O fato de ser uma árvore que floresce no inverno, para a pesquisadora Juliana Botelho, 40, já torna o ipê muito especial. “Cria uma composição muito bonita com o céu, que nessa época é muito azul”, comenta. Ela, que morou por sete anos no Canadá, acha que essa é uma das belezas que só o Brasil tem. “Lá na América do Norte, há florações maravilhosas, mas todas acontecem nas estações quentes. Essa é uma beleza típica do nosso país tropical”, diz. Aluna de um curso de ilustração científica, Juliana escolheu a flor do ipê para um exercício recentemente. “Desenhar a flor é algo muito diferente, um outro tipo de conhecimento, uma outra aproximação. A partir de agora, eu tenho um outro tipo de intimidade com a planta. É uma outra forma de experimentar essa beleza”, analisa.

PLANTE SUA MUDA DE CEREJEIRA ANDRÉA GUIMARÃES/DIVULGAÇÃO

O aposentado Haruji Miura está doando mudas de cerejeira para quem tiver interesse em plantá-las. Se quiser uma delas, entre em contato com ele pelo e-mail harujimiura@ hotmail.com. Abaixo, confira os cuidados necessários na hora do plantio. Local Escolha um lugar para plantá-la em que haja sol, pois as cerejeiras não resistem à sombra. Porém, se assegure de que no verão ela não receberá incidência direta dos raios solares, pois podem não resistir. Cova Cave um buraco de aproximadamente 30 cm de largura e também de profundidade. Dê um espaçamento de 7 m se for plantar mais de uma.

Fertilização Misture bem a terra com adubo orgânico (esterco, bagaço da semente da mamona, borra de café com palha, cinzas etc.), molhe e coloque no buraco com a muda. Não use adubo químico. Água Regue a cada dois ou três dias. Mantenha a terra umedecida sem encharcar. Floração As mudas de cerejeira demoram no mínimo de 3 a 4 anos para a primeira florada. Manutenção Conforme a qualidade da terra, é recomendável a adubação pelo menos duas vezes ao ano. Cuidado ao podar, a planta não aceita podas radicais.


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SAÚDE E BEM-ESTAR VIDA SAUDÁVEL Dr. Telmo Diniz

Computador (CRM-MG 25.398)

telmo.diniz@jornalpampulha.com.br

O idoso e a instituição

S

empre que se pensa em instituições para idosos, a maioria traduz em algo ruim e que remete ao abandono. Até compreendo, pois a constituição de nossos asilos se deram desta forma, na qual idosos carentes que não tinham onde morar eram acolhidos por instituições religiosas e filantrópicas. Claro que a grande parcela dos idosos não necessitam de institucionalização, mas existe um percentual expressivo nos domicílios sem um acompanhamento adequado ao que o quadro clínico exige. A coluna de hoje se dedica a desmistificar e a extirpar o preconceito que ronda o tema. Por sua conotação pejorativa de abandono, de pobreza ou rejeição familiar, as denominações de asilo e albergue estão sendo substituídas por outras denominações mais amenas como casa para idosos, lar de idosos, casas de repouso, clínicas geriátricas, residenciais, hotéis para idosos etc. Porém, o termo técnico atual e empregado é ILPI (instituição de longa permanência para idosos). A institucionalização de um idoso acarreta um tempo de adaptação por parte tanto dele como também da família. É uma período de convivência entre o idoso, a família e a instituição. Bons residenciais têm em sua estrutura corporativa equipe multidisciplinar dedicada durante essa fase difícil. Na grande maioria dos casos, a adaptação é adequada e sem traumas. Claro que estou falando de instituições sérias e comprometidas com o bem-estar do hóspede. Não faço apologias a esses residenciais, porém, há casos em que É indiscutível a ela é uma ótima opção importância da tanto para a família quanto para o idoso. família neste Deixando de lado todo período já que o preconceito que cerca a ideia, gostaria de como afeto ocupa partilhar com o leitor um lugar de quando essa necessidade se torna viável: quandestaque em do não houver acompanas nossas vidas nhamento disponível para o idoso em sua residência (a convivência com outras pessoas da mesma faixa etária melhora sua condição); quando houver a necessidade de acompanhamento especializado continuado (como em casos de demência ou outros problemas de saúde, onde cuidado domiciliar fica prejudicado); quando a família encontra grande dificuldade em encontrar cuidadores capacitados e que não faltem ao serviço; quando a família tem de viajar e o idoso não tem condições de acompanhá-los. Ou seja, são inúmeros os exemplos em que o residencial poderá ser considerado. No instante em que o idoso vai para um residencial, existe também uma visão míope e distorcida de que ocorrerá uma ruptura dos laços afetivos. É fundamental que na institucionalização do idoso haja a manutenção das relações familiares para que o processo se dê de forma saudável. É indiscutível a importância da família neste período, já que o afeto ocupa um lugar de destaque em nas nossas vidas. Considerar a importância da convivência pode ser uma forma de desenvolver e manter equilíbrio afetivo entre o idoso e sua família. Posso, assim, afirmar que a manutenção de um rotina social afetiva é de extrema relevância durante o período de adaptação, seja através de visitas regulares ou passeios externos (quando possível), a fim de manter a qualidade de vida de todos. Boas instituições aproximam os idosos e suas famílias. Faça uma boa semana.

Tempoexcessivo deusolevaa problemas escolares,de interaçãoe àobesidade N O V A YORK. O uso excessivo de jogosdecomputador entre os jovens na China parece estar tomando um rumo alarmante epode ter umarelevância particular para as famílias cujos filhos passam muitas horas por dia focados nas telas eletrônicas. O documentário “Web Junkie” mostra os efeitos trágicos nos adolescentes que acabaram viciados em games e passam horas jogando, muitas vezes sem pausas para comer, dormir ou até mesmo usar o banheiro. Vários deles acham que o mundo real é falso. Osmédicos chineses consideram esse fenômeno um distúrbio clínico e criaram centros de reabilitação onde os jovens viciados são confinados durante meses para uma terapia muitas vezes draconiana, completamente isolados detodos osaparelhos, e cuja eficácia ainda precisa ser comprovada. O vício na internet ainda não é considerado um diagnóstico clínico nos EUA, mas não há dúvida de que os jovens norte-americanos ficam plugados e longe da ação “ao vivo” durante mais horas por diado que os especialistas consideram saudável para o desenvolvimento normal. E muitas vezes isso começa cedo, pois crianças que mal falam já brincam com celulares e tablets de seus pais em vez de observar o mundo ao seu redor e interagir com seus cuidadores. Jane E. Brody (NYT)

Damos telas às crianças o dia todo, oferecendo distrações em vez de ensiná-las a se acalmar

Em sua declaração de política de 2013 sobre “Crianças, Adolescentes e a Mídia”, a Academia Americana de Pediatria citou as seguintes estatísticas chocantes de um estudo da Kaiser Family Foundation de 2010: “A média das crianças entre 8 e 10 anos gasta quase oito horas por dia com diferentes variedades de mídias; crianças mais velhas e adolescentes, mais de 11 horas diárias”. A televisão, há muito tempo uma “baby-sitter” popular, continua a ser o meio dominante, mas computadores, tablets e celulares estão gradualmente assumindo o controle. “Muitos pais parecem não ter regras sobre o uso da mídia por seus filhos”, afirmou a Academia. Dois terços das crianças entrevistadas no estudo da Kaiser Family disseram que seus pais não regulavam quanto tempo era permitido passar com os aparelhos. DESCONEXÃO Os pais, felizes com a ajuda extra para acalmaros filhos bagunceiros e garantir suas próprias atividades com as telas, parecem desconhecer o dano que tanto tempo gasto no mundo virtual pode ter. “Nós damos telas às crianças o dia todo, oferecendo distrações em vez de ensiná-las a se acalmar”,disseCatherineSteiner-Adair, psicóloga clínica filiada à Universidade de Harvard e autora do best-seller “The Big Disconnect: ProtectingChildhoodandFamilyRelationships in the Digital Age” (A grande desconexão: protegendo a infância e as relações familiares na era digital). O excesso de uso de meios eletrônicos podeter efeitosnegativos significativos sobre o desempenho comportamental, físico e escolar infantil. Quem se expõe a muita violência simulada, comum em vários jogos populares, pode se tornar imune a ela, mais inclinado a agir violentamente emenos propenso a exibir empatia, disse Dimitri A. Christakis, do Seattle Children’s Ao preparar sua tese na Universidade de Rhode Is-

RENDIMENTO

As tarefas escolares podem ser prejudicadas quando o tempo gasto nas telas impede a leitura e os estudos. E a natureza sedentária do mundo eletrônico – juntamente com anúncios na televisão de produtos com alto teor calórico – pode favorecer a obesidade que já é epidêmica entre os jovens do país.

land, Kristina E. Hatch perguntou às crianças sobre seus videogames favoritos. Uma delas, de 9 anos, citou “Call of Duty: Black Ops”, porque “tem zumbis e você pode matá-los com armas e tem violência. Gosto de sangue”. INTERAÇÃO Descobriu-se que adolescentesque passam muito tempo jogando videogames violentos ou assistindo a programas do mesmo naipe na televisão são mais agressivos e mais propensos a brigar com seus pares e discutir com professores, de acordo com um estudo publicado no “Journal of Youth and Adolescence”. Atecnologia éum substituto ruim para a interação pessoal. “Dois dos meus netos, de 10 e 13 anos, parecem destinados a sofrer alguns dos efeitos negativos do uso excessivo de videogame. O de 10 anos se levanta meia hora mais cedo nos dias de escola

RECOMENDAÇÕES DA ACADEMIA Primeira infância Antes dos 2 anos, as crianças não devem ser expostas a qualquer mídia eletrônica porque seu cérebro se desenvolve rapidamente durante esse período e elas aprendem melhor ao interagir com as pessoas, não com as telas.

Limite Crianças mais velhas e adolescentes não devem gastar mais do que uma ou duas horas por dia com esse tipo de entretenimento, de preferência com conteúdo de alta qualidade; o resto do tempo deve ser para brincar ao ar livre, ler, cultivar passatempos e usar a imaginação em brincadeiras

para jogar no computador e ele e seu irmão ficam conectados em seus aparelhos portáteis na ida e na volta da escola. Ninguém conversa mais”, disse o avô, que muitas vezes os leva e vai buscar. “Se as crianças podem jogar ‘Candy Crush’ no caminho para a escola, a viagem de carro é tranquila, mas não é disso que precisam. Elas precisam de tempo para sonhar, lidar com ansiedades, processar seus pensamentos e compartilhá-los com os pais, que podem fornecer suporte”, disse Catherine. E acrescentou: “As crianças têm que saber que a vida é boa fora da tela. É interessante e bom ter curiosidade sobre outras pessoas, aprender a ouvir. É o aprendizado da inteligência social e emocional, muito importante para o sucesso na vida”.

As crianças precisam de tempo para sonhar, lidar com ansiedades, processar pensamentos


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SAÚDE E BEM-ESTAR Beber mais de 4 cafés por dia é nocivo à saúde

e a infância PAUL ROGERS/NYT

Propensão à solidão e à depressão Crianças que passam muito tempo com aparelhos eletrônicos podem ser boas em fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas podem perder a capacidade de se concentrar no que é mais importante, uma característica fundamental para o pensamento profundo e a resolução de problemas, fatores necessários para muitos empregos e empreendimentos mais tarde na vida. As mensagens de texto são uma epidemia nacional, com metade dos adolescentes enviando 50 delas ou mais por dia, e aqueles com idade entre 13 a 17 têm uma média de 3.364 textos por mês, descobriu Amanda Lenhart, do Pew Research Center, em um estudo de 2012. Uma análise anterior, do

mesmo centro de pesquisas, mostrou que os adolescentes enviam uma média de 34 textos por noite depois que vão para a cama, aumentando a privação de sono, tão comum e prejudicial para eles. E, como Kristina E. Hatch salientou, “conforme as crianças se comunicam mais através de meios eletrônicos e menos cara a cara, começam a se sentir mais solitárias e deprimidas”. Pode haver consequências físicas, também: elas podem desenvolver dores nos dedos e punhos, estreitamento dos vasos sanguíneos nos olhos (cujas consequências em longo prazo são desconhecidas) e dores no pescoço e nas costas por se debruçarem sobre seus telefones, tablets e computadores.

RECOMENDA

Antes dos dois anos de idade, as crianças não devem ser expostas a qualquer mídia eletrônica porque seu cérebro se desenvolve rapidamente durante esse período e elas aprendem melhor ao interagir com as pessoas, não com as telas, segundo a Academia Americana de Pediatria

BRUXELAS, BÉLGICA. O consumo de mais de 400 miligramas de cafeína por dia, o equivalente a quatro cafés expressos ou uma mistura de cafés, refrigerantes e energéticos, pode ser nocivo para a saúde, em especial para as mulheres grávidas e os menores de 18 anos. O alerta foi divulgado pela Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA). E m consequência, a EFSA recomenda, pela primeira vez na União Europeia (UE), o estabelecimento de um limite para a dose diária de ingestão de cafeína, de todas as fontes de alimentos. Acima do recomendado, o consumo passa a ser considerado um risco, em particular em termos de problemas cardiovasculares. Para um adulto, a dose diária sem risco é de 400 mg por dia. Um café expresso oscila entre 70 mg e 100 mg.

As grávidas podem ingerir sem risco até 200 mg por dia, para evitar efeitos colaterais na gravidez. Para os adolescentes ou crianças, o recomendado é o máximo de 3 mg por quilo de índice de massa corporal. Os adolescentes estão particularmente expostos com o consumo de bebidas energéticas e refrigerantes com cafeína em sua fórmula. “O risco para a s a ú d e n ã o é enorme, mas existe. A principal mensagem é que os consumidores devem levar em consideração as diferentes fontes de cafeína, além do café”, comentou o portavoz. Em sete dos 13 países analisados pela EFSA, uma parte da população adulta consome mais que a dose de 400 mg. A Dinamarca está em primeiro lugar, com uma taxa de 33% dos adultos que abusam da cafeína.


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HORIZONTES DA CIDADE

Cemitério que HEROÍSMO O escoteiro mais famoso do Brasil está sepultado no Bonfim. Trata-se de Caio Vianna Martins, que virou símbolo do escotismo após um ato heroico. Em 1938, aos 15 anos, ele tentou salvar seus colegas durante um acidente de trem no interior de Minas. Caio achou que estava bem, mas teve hemorragia interna e morreu.

Visitaguiada grátismensalatrai cadavezmais interessadosem explorarBonfim Um cemitério não é somente um amontoado de túmulos onde nossos estimados amigos e parentes descansam. É muito mais que isso. Após estuRafael Rocha

dar a riqueza histórica presente no Bonfim, a pesquisadora Marcelina Almeida participou da implantação da visita guiada, que acontece desde junho de 2012. O passeio, enriquecedor e gratuito, dura três horas, acontece uma vez por mês e tem tido tanta procura que deve se tornar quinzenal a partir de 2016. “As pessoas estão bastante interessadas, e a demanda superou nossas expectativas”, diz. Além de túmulos de religiosos como padre Eustáquio e Irmã Benigna, várias sepulturas se tornaram pontos de visitação.

PRAÇA O túmulo de Otacílio Negrão de Lima, que mais parece uma praça, ocupa um espaço privilegiado e tem uma estátua que representa o Sagrado Coração de Jesus. “Fica no cruzamento das alamedas. Está ali para todo mundo passar e prestar atenção”, explica Marcelina. A homenagem deve-se à vida de serviços prestados à cidade. Além de deputado e prefeito, ele idealizou o estádio Independência e o Minas Tênis Clube.

BRANT A celebridade caçula no cemitério é o saudoso músico Fernando Brant, falecido no dia 12 de junho. Seu túmulo está próximo da sepultura que pertence à família da presidente Dilma Rousseff, onde está enterrado o pai dela. “As pessoas têm ido ao túmulo do Brant para tocar violão”, conta Marcelina.

POLÍTICO Era comum o governo pagar pelas sepulturas de homens públicos, e assim Olegário Maciel ganhou a sua em estilo art déco. Morto em 1933, o ex-presidente de província (cargo hoje correspondente ao de governador) ganhou em seu túmulo imagens que simbolizam a lei, a Justiça e o trabalho.


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HORIZONTES DA CIDADE

parece museu FOTOS NIDIN SANCHES

PATRIMÔNIO O imóvel que funcionou como necrotério da cidade está fechado. Sua construção, no fim do século XIX, foi quase toda feita com materiais provenientes da Bélgica. Detalhes chamam atenção, como belas piras e anjos chorando (no detalhe). Após a criação do Instituto Médico-Legal (IML), o prédio chegou a ser utilizado como capela. O imóvel foi tombado pelo patrimônio em 1977.

COLORIDO O curioso arco-íris que decora o túmulo do ex-governador Augusto de Lima nada tem a ver com o movimento gay. Segundo Marcelina Almeida, o arco-íris tem a função de simbolizar uma mediação entre a terra e o céu.

MONSÃ Domingos Xavier de Andrade, mais conhecido como Monsã, foi um dos mais destacados artistas gráficos que atuaram nas décadas de 20 e 30 em Belo Horizonte. Amigo da intelectualidade da época, teve seu túmulo projetado pela artista belga Jeanne Louise Milde.

METAL Sempre vestidos de preto, os metaleiros têm um destino certo: a sepultura que foi clicada para a capa do disco “INRI”, da banda mineira Sarcófago. Alguns fãs mais dedicados até aparecem com tal imagem estampada em camisetas – pretas, claro.


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BICHOS E CAPRICHOS

Pets estrelas Fotografar é animal Perfisdedicadosaosbichosdeestimaçãonainternet fazemomaiorsucesso.Profissionaisdafotografiadão dicasparaconseguirboasimagensdoseucompanheiro

REPRODUÇÃO

Eles e eu O projeto “Meu Humano e Eu”, da fotógrafa Ana Slika , realiza sessões de fotos de tutores e seus bichos e o dinheiro arrecadado é doado para a ONG Asas e Amigos

JULIANA GONJAGA/DIVULGAÇÃO

Tony é um itdog.De camisa xadrez, óculos escuros, bandana, touca de banho ou mesmo de tapa-olho estampado de estrelas, o cãozinho arrasa por onde passa. Também pudera, o pug da relações públicas Sarah Robotham coleciona quase 5.000 seguidores do Instagram, já ganhou prêmio de cão mais simpático e se tornou, inclusive, o “garoto propaganda” de várias marcas de roupas e de pet shops da cidade. Tudo graças às suas fotos inusitadas e cheias de charme que conquistam várias curtidas na timeline. “Todo mundo ama cachorro, quem não tem, quer ter! Acho que por isso os perfis de animais nas redes sociais só aumentam e chamam tanto a atenção, além de serem fotos super divertidas. Em muitas delas, como é o caso do Tony, o bicho aparece como um ser humano, de pijama, por exemplo, segurando um controle remoto”, comenta Sarah, que criou o perfil @tittletonythepug sem muita pretensão. Eram fotos amadoras mesmo, capturadas no seu dia a dia com o peludo e postadas em sua própria conta. Mas ela percebeu que as imagens faziam tanto sucesso que resolveu criar um espaço só para o pug. Lá, pelo contrário, há muitas fotos profissionais. Filão, aliás, cada vez mais crescente, considerado por Juliana Gonzaga uma tendência destes tempos. Fotógrafa do estúdio Bicho Modelo, ela acredita que o motivo é a intensificação das relações entre tutores e animais, que mais do que nunca, são parte da família. Dados do IBGE não deixam mentir. Conforme pesquisa lançada em junho deste ano, é maior o número de lares brasileiros com bichos de estimação em comparação àqueles com bebês. Assim, cresce também a vontade de registrar os momentos com os filho-

SELEÇÃO

Bull terrier do publicitário 6 Jimmy Rafael Mantesso já fez campanha para a grife londrina Jimmy Choo

Bárbara França

REPRODUÇÃO

os estilosos óculos são na 6 Tony verdade proteção para a vista do pug, que ficou cego de um olho REPRODUÇÃO

A fotógrafa Juliana Gonzaga gosta de registrar os animais em movimento

tes e aí que entra a sabedoria para tirar uma boa foto. OLHOS NOS OLHOS Para Juliana, que também mantém o perfil @garcia.chica, da yorkshire Chica Garcia, o importante é que o eixo da câmera esteja na altura dos olhos do animal. “É legal olhar nos olhos dele e, se possível, fotografar em seu ambiente”, destaca. Isso porque em um lugar confortável e familiar, o modelo fica muito mais à vontade. Afinal, se ele encrespar, a sessão de fotos se torna um verdadeiro desafio. Ana Slika que o diga. Criadora de um dos perfis de ani-

Hoje, como tudo é rede social, foto, queremos registrar cada carinha do nosso bicho Vicente Duarte, diretor da agência Woll Agency

mais mais famosos de Belo Horizonte, o @yamandu_savassi, com mais de 13 mil seguidores, ela já passou alguns bons perrengues. “Teve uma vez que fui fotografar um gatinho, e ele não saia debaixo da cama de jeito nenhum. Fizemos de tudo e as fotos ficaram boas, mas tiveram que ser tiradas lá mesmo”, conta. Petiscos como recompensa por bom comportamento são algumas das artimanhas usadas pela fotógrafa. Áudios com latidos e miados no celular também têm seu poder para conseguir uma bela pose e, para acalmar os mais agitados, nada melhor do que deixá-los gastar energia correndo, cansando. “Mas, antes de tudo, eu converso com os animais, peço para que me deixem fotografálos”, revela Ana. De acordo com Bruno Divido, professor de veterinária do Uni-BH e vice-presidente do conselho regional de medicina veterinária (CRMVMG), a fotografia não costuma oferecer riscos, mas há que se ter bom senso para não estressá-lo. Materiais a serem usados, como roupas ou cosméticos, devem ser testados e aprovados para uso veterinário.

DICAS Elétrico Se seu animal for muito agitado, fotografe-o depois de uma caminhada, por exemplo. Em casa Escolha um lugar em que o bicho se sinta confortável. Dessa forma, novos cheiros, paisagens e sons não vão distraí-lo. Engraçado Poses e situações inusitadas, como as que imitam a vida humana, causam boas risadas.

Ele é figurinha carim6 Yamandu bada na Savassi e aparece nas redes sociais em situações diversas REPRODUÇÃO

Ação Existem algumas câmeras que contam com o “modo pet”, bom para capturar movimentos. Flash Se possível, evitar, já que pode deixar os olhos vermelhos. Animador Peça ajuda para alguém chamar a atenção do animal enquanto você fotografa, assim fica muito mais fácil. Como se fosse ele Nivele-se ao animal para fotografar o bicho na altura de seus olhos. Recompensa Presenteie o animal para mantê-lo interessado no que está fazendo

A pug do booker 6 Estrela fashion Vicente Duarte encarna várias figuras, de Branca de Neve a Frida Khalo


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sociedade

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DOLCEVITA

Paulo Navarro com Walter Navarro e Lídia Duarte pnc@pnc.com.br FOTOS BÁRBARA DUTRA

FESTA ESPECIAL erci, à Chandon, através de Lúcio Rossi, gerente comercial da LV Moët Hennessy, pela homenagem à coluna no último domingo, na 68 La Pizzeria. Rodas de boa conversa, mulheres elegantíssimas em torno das “borbulhantes” e do melhor da música do genial George Israel, saxofonista do Kid Abelha em conjunto com o DJ Vavá.

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FESTA IMPECÁVEL gradecemos também à 68 La Pizzeria, através de Lilian Mesquita, que proporcionou uma impecável mesa de frios, pastas e pizzas, cardápio assinado pelo chef Vladimir Wingler. O lounge Veuve Clicquot, diga-se de passagem, tem sido espaço, com serviços de primeira, tanto para aniversários quanto para casamentos.

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E DAÍ? eu na coluna de Lauro Jardim. Aos 94 anos, Aloysio de Andrade Faria acaba de receber nababesca enco-

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menda: um jato Falcon 2000 EX, da francesa Dassault. O bimotor leva de 10 a 12 passageiros e alcança até 5.500 km sem escalas. Coisa de US$ 28 milhões a US$ 30 milhões. Fichinha para Faria, fundador do extinto Banco Real, vendido por ele em 1998 para o holandês ABN Amro por US$ 2,1 bilhões. Dono também de várias empresas, como os hotéis Transamérica, sua fortuna é estimada em US$ 2,7 bilhões.

lançaperfume

última terça, acon6 Na teceu, no Museu de Artes e Ofícios, o coquetel de apresentação do CasaModa Noivas, o mais importante salão de moda do segmento que chega a BH em outubro. O evento para convidados teve a participação especial do apresentador e jornalista Amaury Jr.

MAIS DESIGN e 19 a 26 de setembro, acontece a 2ª edição do festival Dmais Design. Durante oito dias, serão mais de cem eventos em 60 locais diferentes. Para aqueles que gostam de design, fica a dica! Na programação, lançamentos de produtos, exposições, workshops, palestras, batepapos e festas. De acordo com o organizador Renato Tomasi, a iniciativa é inspirada em festivais internacionais que ocorrem em cidades como Milão e Londres.

Homenagem

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LUXO E SOFISTICAÇÃO

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Mostra Construir Casa Design, em Lagoa Santa, promo-

No brunch em torno da coluna, Paulo Navarro entre os anfitriões Lilian Mesquita e Lúcio Rossi

ve uma noite de luxo, beleza e arte, neste sábado, às 18h. Vinte e um ambientes se transformarão em cenário para a exposição das sofisticadas joias da Paixão Joias, que apresenta sua coleção Retrô 2015. Participam também as modelos com os looks do renomado estilista Victor Dzenk.

LUXO E MODA

Como foi a marca da Mostra Construir Casa Design, que transfor-

mou contêineres marítimos em charmosos ambientes e ainda realizou diversos eventos, inovamos, mais uma vez, com esta noite de muito luxo para nosso público”, destaca o idealizador da mostra, William Gonçalves.

RECEITA DA FELICIDADE professor britânico Paul Dolan é mestre em felicidade. O segredo, segundo ele, é focar no que nos faz bem e no que nos dá propósito. Por exemplo, diz que seus dois filhos tiraram um pouco o prazer que tinha na vida, mas acrescentaram um enorme senso de propósito. Ou seja, uma coisa que tira prazer de um lado, pode dar outros de outra forma, em outro tempo. Prazer com propósito, com objetivos. É possível criar felicidade concentrando tempo e

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Na mesma tarde, no lounge Veuve Clicquot da 68 La Pizzeria, o homenageado com o genial George Israel (Kid Abelha)

energia no que realmente nos faz bem.

RECEITA DO PRAZER brindo mão da satisfação no presente em troca de mais felicidade futura. Um casamento que está virando divórcio. Haverá dor de cabeça e tristeza a curto prazo; no entanto, as pesquisas mostram que o divórcio aumenta a felicidade dos cônjuges e dos filhos adultos. Outro segredo é agendar sua felicidade, repetir, colocar na rotina o que dá prazer. Ah! Só é feliz quem tem amigos. E a famosa frase, “dinheiro traz felicidade”, é verdadeira? Sim: indivíduos com mais dinheiro tendem a ter mais amigos, casam-se, são mais saudáveis. Esse é o ponto de vista de Dolan, em entrevista que saiu na revista “Veja”.

A

o dia 15 de 6 Até agosto, o Ouro Minas promove o Festival de Inverno, a partir das 19h. Além de um cardápio exclusivo assinado pelo renomado chef Hélio Santos, o hotel também oferece um pacote de hospedagem especial para quem desejar esticar a noite. empresária Mônica 6 AGonçalves, da Trousseau, está com mais uma promoção de responsabilidade social. Até dia 31, qualquer cliente que doar lençóis, mantas, cobertores e toalhas para entidades assistidas pela marca ganhará 15% de desconto na compra do produto correspondente. comemora 6 AseunaSala “début” com uma festa imperdível e promete uma super produção, no dia 1º de agosto, às 23h, no Far East. Forno de Minas 6 Acomemora o envio do primeiro contêiner de pão de queijo para o Peru. Ao todo, foram enviadas cerca de 25 toneladas da iguaria, que serão comercializadas em vários locais



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Parcerias Novo disco do cantor tem uma música de Marina (“Partiu”) e a primeira parceria dele com Moska (“Depois de Amanhã”)

I INVERNO DAS ARTES> Filipe Catto faz seu 1º solo em BH, com ingressos esgotados Seg. 27.jul.

PERFEXX/DIVULGAÇÃO

Uma voz rara Discografia

Gaúcho finaliza seu segundo álbum de estúdio, “Tomada”, com produção de Kassin

Filipe Catto, 27,só seapresentouemBelo Horizonte uma vez. Foi em maio de 2011, como uma das atrações do show de encerramento do IV Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade, na Serraria Souza Pinto. Na época, chegou a dividir os microfones com uma de suas cantoras favoritas, Elza Soares, a quem dedicou seu primeiro álbum, “Fôlego” (2011). Mas não era um show solo. Além de Catto e Elza, se apresentaram naquele dia Milton Nascimento, Wagner Tiso, Mano Brown e Céu. Apesar de se sentir bem acolhido em Minas, só agora, quatro anos depois, o gaúcho de Lajeado, de voz rara e personalíssima, faz seu primeiro show solo em BH. Últimaatração do IInverno das Artes, Catto se apresenta nesta segunda-feira (27), com ingressos já esgotados.“Existe uma irmandade cultural muito grande entre Porto Alegre e Belo Horizonte. Nunca fui de cantar muito em Minas. Mas sempre que posso, vou passear. Gosto de estar aí”, garante. Quando subir ao palco da Sala Juvenal Dias, Catto vai protagonizar um show de voz & violão, de tom conMilton Luiz

fessional. “Vou ter a oportunidade de olhar no olho das pessoas, de sair do pedestal, de entregar a alma das canções. É um encontro pessoal. Vou estar dentro do meu universo, com meu violão e do jeito que gosto. Não sou erudito nem super instrumentista. Será como se eu estivesse na minha casa e as pessoas estivessem vendoeucompor.Vou conversar com o público e contar um pouco da história das canções”, conta o gaúcho, que não deve deixar de fora do repertório canções como “Saga”, “Ascendente em Câncer”, “Flor da Idade” e “Adoração”. Será a oportunidade de o público ficar frente a frente com um artista tão peculiar que, em janeiro, o site “Eleven Culture” – juntamente com a revista britânica “Jungle Drums” – elegeu as 30 estrelas da novamúsica brasileira eo gaúcho estava na lista. Aliás, Catto foi um dos artistas mais festejados pelos leitores de Londres, certamente atraídos por sua voz raríssima de contratenor, definição do cantor masculino adulto cujo timbre vocal é muito agudo, lembrando o do sexo feminino. Foi o timbre agudo que levou muitos, quando ele apareceu para o grande público, a compararem Catto a Ney Matogrosso. “Entendo que o primeiro instinto que a gente tem é de comparar. O problema é

quem acredita nisso e se prende nesse lugar. Aceita que é parecido com alguém. Penso diferente. Gosto de artistas que não se parecem com nada.Claro que existem referências. Sou gaúcho e tenho essa coisa. O gaúcho preza sua identidade. Essa é a nossa palavra de ordem. Claro que quando me comparam ao Ney, é um aval ao meu traba-

lho e aceitação dele. Mas ficar nisso é absolutamente idiota”. Cattocomentaque, naépoca, ficou com medo de Ney não entender isso. Foi o contrário. “Hoje temos uma aproximação muito maior exatamente porque não quero esse lugar. Ano passado, cantamos juntos ‘Noite Torta’ num show em homenagem ao ItamarAssumpção. Vi que isso tinha si-

O Ney é uma cara que até hoje faz música muito bem e vai continuar fazendo porque tem vitalidade BATE-BOLA Amor O amor é a única coisa na qual a gente pode ter uma perspectiva melhor das coisas. O amor pela amizade, pelas causas, pela arte, por si... A catarse que o amor provoca é o que move, e é o que eu persigo quando canto. Aliás, amor é a linguagem universal onde todas as pessoas se reconhecem, onde todos se tornam iguais Clube da Esquina Meu pai sempre ouviu muito os mineiros: Beto (Guedes), Milton (Nascimento), Lô (Borges)... Os mi-

neiros têm uma coisa de canto muito interessante. Acho Milton um dos maiores cantores do mundo. Qualquer coisa que ele cantar com aquela voz, vira sagrado Drummond(Carlos) Drummond de Andrade tem uma coisa muita profunda no que fala. Li muito os livros dele para a escola. E foi uma grande descoberta para mim. Com Drummond, vi que uma leitura obrigatória também pode ser uma fonte de prazer e de inspiração

do resolvido quando nos encontramos no palco. Foi muito gostoso cantar com o Ney porque ele é o maior cantor do país, e um dos maiores artistas do mundo para mim”. KAMIKAZE Além de Ney, Catto nunca escondeu que sente atração por artistas que lhe trazem algo kamikaze, como Elis Regina, Maysa e Bola de Nieve. “Acho que é fundamental na arte a gente não ter certeza de nada. Quando escrevi ‘Saga’ milhares de anos atrás, nunca imaginei que fosse entrar numa novela (‘Cordel Encantado’), que as pessoas iam cantá-la num show. É uma música que não tem refrão. Mas, quando canto, tenho de vivenciar e acreditar em cada palavra. Para mim, uma canção tem que ser bonita e tem que ter a ver com o que sinto. Isso que me interessa quando vou fazer uma música. Como um ouvinteque gosta de exasperação, vejo um paralelo entre Kurt Cobain, Amy Winehouse, Maysa... Vejo neles uma entrega absoluta. Tiveram tanta devoção à música e à arte que acabaram se jogando até demais. Mas sempre nivelaram sua arte pelo máximo, nunca pelo mínimo”. Também contou que a decisão de se tornar cantor veio depois ouvir Cássia Eller cantando “Por Enquanto”, de Re-

nato Russo, na rádio. Já revelou que a partir dali tudo se transformou para ele. “Quando eu via a Cássia, achava muito interessante uma pessoa totalmente fora do padrão fazendo um trabalho digno, aberto, que não era hermético, e, sim, acessível. A Cássia me mostrou que eu poderia ser um artista popular e, ao mesmo tempo, sui generis. Ter uma coisa que é esquisita e essa esquisitice ser bem-vinda”, diz ele, que no Rock In Rio vai se apresentar cantando hits dela, acompanhado pela mesma banda que trabalhou com Cássia. Alias, é na seara do diferente, do esquisito, que diz se encontrar. Certeza mesmo, para ele, é que sempre quis ser um cantor popular. “Sempre tive uma voz absolutamente diferente e uma vontade muito grande de me comunicar. Seria fácil entrar na música erudita. Eu ia ganhar muito dinheiro porque tenho um timbre raro. Na área erudita, a voz que tenho é muito cobiçada. Mas nuncaquisficar numnicho pequeno, catedrático. Sempre quis ser um cantor popular mesmo, pop”.

> Filipe Catto

No I Inverno das Artes Sala Juvenal Dias (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Nesta segunda (27), às 20h30. Ingressos esgotados


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MÚSICA DANI GURGEL/DIVULGAÇÃO

Mônica clássica Artista recebeu dois Prêmio da Música Brasileira em 2015, nas categorias Melhor Cantora de MPB e Melhor Canção, com ‘Sedutora’, de Guinga e Paulo César Pinheiro

Sempre que vem a BH, a cantora Mônica Salmaso faz questão de passar pelo Mercado Central. Quando é por pouco tempo, até planeja o voo para chegar na hora do almoço e ir direto pra lá se deliciar com os quitutes mineiros (leia mais abaixo). Porém, em sua próxima visita à capital, ela não vai precisar fazer isso. Afinal, a estadia não será tão corrida e haverá tempo para fazer mais passeios pela cidade, que ela diz adorar. Mônica desembarca aqui na próxima semana para se apresentar ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais como convidada da série Sinfônica Pop, na quinta (30) e no sábado (1º). É por isso que sua permanência será um pouco mais longa. “Como é um trabalho novo, específico para ser apresentado aí, demanda uma disponibilidade maior, mais ensaios. Então, vou passar a semana inteira em BH”, conta. Cantar com orquestra, para ela, é uma experiência paradoxal. “Dá um ‘friozão’ na barriga porque envolve muita gente, mas, ao mesmo tempo, tem um conforto, é engraçado. Por um lado, a sensação de responsabilidade é muito maior, não dá pra mudar de ideia ou errar, porque tem muita gente te acompanhando”, pondera. “Por outro, é uma marca sonora tão grande que vai refazenJessica Almeida

do as notas cantadas. Mas eu adoro e fiquei muito feliz com o convite”. “Anos Dourados”, de Tom Jobim e Chico Buarque, é uma das canções que serão apresentadas sob regência do pianista e maestro convidado Nelson Ayres. “Interpretei essa música com esse arranjo há 20 anos, quando comecei a cantar, e depois repeti a experiência poucas vezes. Para mim, vai ser uma situação muito especial”, diz. Além de “Anos Dourados”, composições de Ary Barroso, Edu Lobo, Haroldo Barbosa & Geraldo Jaques e Heitor Villa-Lobos estão no repertório. “É um apanhado de compositores de várias épocas. Eu tenho essa paixão. Pra mim, música não tem idade. Então, não tem problema juntar tudo. Muito pelo contrário. Acho bonito esse mapeamento da música brasileira”, acrescenta.

COISAS DE MINAS Quitutes No Mercado Central, Mônica Salmaso sempre vai ao Butiquin do Antônio. “Lá tem uma cerveja super gelada, mas eu nem bebo cerveja, vou pela comida”, conta. Ela diz que adora o pernil com molho de jabuticaba e a empadinha de carne seca com banana da terra, da chef Valdelícia, que já não trabalhava mais lá em sua última visita, mas deixou o legado. “Também trago uma mala vazia pra levar coisas pra mim e amigos: doces, queijos, goiabada, doce de leite, cachaça. Levo tudo pra casa”, diz.

AVENTURA Essa é a segunda vez que Mônica vem a BH este ano (esteve aqui em maio, num show em homenagem a Ary Barroso e Dorival Caymmi, ao lado de seu filho Dori) e já tem data para voltar: dias 19 e 20 de setembro, para apresentar o show de seu último CD, “Corpo de Baile” (2014), que reúne apenas músicas compostas por Guinga e Paulo César Pinheiro. “(A turnê) tem sido um sonho encantado, viajamos 16 pessoas, levamos tudo: do acabamento que vai cobrir o chão a cada instrumento. É uma loucura, mas uma aventura linda”, diz. Pouco veiculada na mídia, Mônica teve uma experiência diferente ao ter sua regravação de “Na Primeira Manhã”, de Alceu Valença, incluída na trilha sonora da recém-terminada novela “Sete Vidas”. “Ao contrário do normal, não foi uma gravação catapultada pela novela, eu recebi uma encomenda. É uma música linda e eu tive toda liberdade para gravar com um quarteto de cello, acordeon, baixo e viola caipira. Foi muito legal porque teve essa coisa artística feita pra novela, que inclusive era super boa, a Lícia Manzo escreve lindamente”.

Sinfônica Pop >convida Mônica Salmaso

Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Dias 30 de julho (quinta) e 1º de agosto (sábado), às 20h30. R$ 40 (inteira).

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MÚSICA Ainda mais rock’n’roll A baiana Pitty, 37, extrapolou os limites da música para se tornar uma das cantoras mais conhecidas do rock nacional. Láatrás,antesmesmodoelogiado trabalho de estreia, “Admirável Chip Novo” (2003), ela já organizava seus festivais de hardcore em Salvador (BA), sua cidade natal, e subia aos palcos tocandoguitarracomomembro da Inkoma, banda representante da cena underground da época. Talvez essa essência mais rocker e “garageira”, como elamesmadefine,tenhaditado a sonoridade do seu mais recente trabalho, o “Setevidas” (2014), que mistura algumasexperimentaçõesmusicais e que também dá o tom do show que ela apresenta na capital, neste sábaLorena K. Martins

do (25) no Music Hall, às 22h30. “Esse trabalho é mais maduro, tanto lírica quanto sonoramente.Outra fase,outraidade, o aprendizado... Percebo que consigo hoje chegar muito maisrápidonumresultado desejado em termos de timbre,

Me sinto em casa em BH, também por conta dos amigos e parentes. É sempre uma acolhida muito carinhosa

por exemplo, coisa que no primeiro disco eu ainda não tinha como saber. E a escrita tambémvai mudando,seaprimorando, o vocabulário muda...”, disse ao Pampulha. PERDAS E GANHOS O disco também traz à tona todo processo vivido desde o antecessor, “Chiaroscuro”, de 2009. O intervalo de praticamente seis anos sem um novo disco – exceto pelo projeto “Agridoce”, trabalho paralelo com o guitarrista Martin Mendonça–fezcom quePittyabraçasse de vez a maturidade, principalmente em suas composições – que ela faz questão demanteremtodososseustrabalhos. Em “Setevidas”, Pitty mostra as suas mudanças, não só artisticamente, mas tambémna vidapessoal.“Éumencontro maior com a arte e com a cantora e compositora que desejo ser”, contou. Mudanças internas e externas, perdas e ganhos tornou “Setevidas” um resultado de um período, digamos, turbulento, que engloba a morte de seu amigo e ex- guitarrista Peu Sousa por suicídio, impasses judiciais com o seu ex-baixista e um problema de saúde por disfunção hormonal, mudanças transformadas em canções

Sáb. 25 jul.

DARYAN DORNELLES/DIVULGAÇÃO

Pitty traz para BH composições de seu mais recente CD, “Setevidas”, além dos sucessos

do recém-lançado trabalho. “Sempre escrevi todas as minhas letras e, nesse disco especificamente, acho que eu estava num momento tão desarmado e sensível que eu simplesmente precisava ir mais a fundo, me desnudar um pouco mais. Sempre foi assim, mas esse eu tive menos medo

ainda de pegar o coração com a mão e colocá-lo em cima da mesa, sangrando, pra todo mundo ver. É difícil”. Para o show, Pitty e sua banda sobem ao palco misturando guitarras e novos elementos musicais, como agogô e o caxixi, além das letras já familiares.“Aturnêengloba tan-

to músicas novas quanto as antigas. Sempre tem ‘Me Adora’, ‘Equalize’, ‘Máscara’; e as novas ‘Setevidas’, ‘Um Leão’ e ‘Serpente’ ”.

> Pitty

Music Hall (Av. do Contorno, 3239, Santa Efigênia). Neste sábado (25), às 22h30. R$ 85 (inteira)


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MÚSICA PAMPULHA RECOMENDA

sábado (25)

Festa Jângalove celebra o amor com várias atrações musicais O Parque das Mangabeiras recebe o evento que promete nove horas de muita diversão, arte e gastronomia. A animação estará garantida com atrações musicais como Orquestra Brasileira de Música Jamaicana convidando B Negão, Gabriel O Pensador, Bloco Pra Iaiá (Los Hermanos) e Bloco Então, Brilha! (foto). Para complementar a festa, o parque recebe os tradicionais food trucks com várias sugestões de comes e bebes. Onde Parque das Mangabeiras Quando Neste sábado (25) Quanto R$ 60 (inteira)

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AÇÃO

VULG LUÍS ÉVO/DI

Nando Reis e os Infernais trazem sucessos para a capital mineira O cantor prepara um show no próximo sábado, 1º de agosto, no qual tocará sucessos como “Onde Você Mora”, “All Star” e “Sou Dela”. Na formação, Nando Reis (violão e voz), Felipe Cambraia (baixo e vocal), Diogo Gameiro (bateria e vocal), Alex Veley (teclados e vocal), Walter Villaça (guitarra e vocal), Gil Miranda e Hannah Lima no backing vocal, além de trio de metais convidado e Leo Leobons (congas). Onde Chevrolet Hall (Av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi) Quando Sábado (1º) Quanto R$ 110 (inteira)

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GAFIEIRA FUNK Evento reúne o melhor da gafieira e da soul/funk music com show da banda H-fieira + DJ Luiz Antonio. A Autêntica (r. Alagoas, 1.172, savassi). Às 23h. R$ 25 (único).

MARIA RITA No show “Coração a Batucar”. No repertório, Arlindo Cruz, Gonzaguinha e Gilberto Gil. Chevrolet Hall (av. Nossa Senhora do Carmo, 230, savassi, 4003-5588). Às 22h. R$ 80 (arquibancada, inteira).

HELLO LIVERPOOL As bandas mineiras 3 of Us e The Yesterdays fazem uma homenagem ao maior quarteto de todos os tempos, os Beatles. Cine Theatro Brasil Vallourec (r. dos Carijós, 258, centro, 3201-5211). Às 21h. R$ 40 (inteira).

ANA BEATRI Z/DI

VULGAÇÃO

domingo (26) ORQUESTRA ACORDES – MÚSICA DE CINEMA Crianças e adolescentes executam trilhas de cinema, como “Bom Dia, Vietnã”, “Crepúsculo”, “Cinema Paradiso”, “Titanic” e “Harry Potter”, entre outros. Teatro Bradesco (r. da Bahia, 2.244, Lourdes, 3516-1360). Neste domingo 26), às 16h. R$ 2 (inteira)

Bhar Savassi (r. Sergipe, 1.211, savassii 3582-3999). 21h. R$ 60 (pista).

ANDRÉ “LIMÃO” QUEIROZ Show do músico que se prepara para a gravação de seu primeiro DVD comemorativo de trinta anos de carreira onde, junto ao seu grupo, tocará suas novas composições. Cine Theatro Brasil Vallourec (r. dos Carijós, 258, centro, 3201-5211). Às 21h. Entrada gratuita.

quinta (30) MARCELO DILLA Noite de rock, pop rock e MPB com show de Marcelo Dilla e convidados. Pimenta com Cachaça (av. do Contorno, 8.699, Gutierrez, 3087-6822). Às 20h. Gratuito.

sexta (31) DJALMA NÃO ENTENDE DE POLÍTICA + MUTANTES A SECO A Djalma Não Entende de Política leva sua música autoral cheias de ideologia, enquanto a Mutantes à Seco interpreta toda a psicodelia e irreverência dos Mutantes e o lirismo folclórico dos Secos & Molhados. CCCP (r. Levindo Lopes, 358, savassi, 3582-5628). Às 22h. R$ 30 (único).

MC MAYARA E MC DZ

quarta (29) SAMBÔ No show “Em Estúdio e Em Cores”.

O show faz parte do Circuito ENED que conta ainda com Bonde dos Presley, DJ Guto Lover e Dj Palomita. Mercado das Borboletas (av. Olegário Maciel, 742, centro). às 23h. R$ 20 (único).


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ARTES CÊNICAS As linhas do destino Existem vários tipos de palhaços. Apesar das figurasextravagantes, de nariz vermelho e roupas coloridas que animam as festas infantis e os circos serem mais conhecidas para alguns, elas fazem parte de uma gama de estilos. Alguns, inclusive, talvez nem animariam tanto as crianças assim, já que apesar de lidarem com o humor são tristes, como o clássico Pierrot, que pertenceu ao estilo teatral Commedia Dell’ Arte, nascido na Itália no século XVI. Ligada a esse estilo está a personagem Joana d’Arpo, da artista suíça Gardi Hutter, que chega a Belo Horizonte na quinta (30) e sexta (31) desta semana com o espetáculo “A Costureira”,inéditonoBrasiledirigido por Michael Vogel, ator e diretor da companhia aleVitor Coutinho (*)

mã Familie Flöz. Além da influência no estilo italiano, Gardi também se inspirou em personagens como Charles Chaplin na construçãoda palhaça Joana, moldando uma figura tragicômica. Joana d’Arpo está em várias peças de Gardi, e em “A Costureira” a personagem brinca com a vida para falar da morte, usa o humor para lidar com própria tragédia. “Eu estou morrendo no palco, vivendo minha última luta, contra a morte, mas é engraçado.Nós nãopodemos resolveramorte, todosvamosmorrer um dia. É um tabu, nós não falamos sobre. Mas eu quero falar disso e ao mesmo tempo fazer as pessoas rirem”, conta. Em um espaço cenográfico que remonta um ateliê de costura, Joana manipula fios, tesouras, agulhas e manequins e costura o enredo do espetáculo,no qual a persona-

SILKE MEYER/DIVULGAÇÃO

gem lida com o destino – concepção que em várias mitologias está ligado a fios e tesouras, como na grega, na qual as três irmãs Moiras gerem o fio da vida: a primeira o fabrica, a segunda o tece e a terceira o corta. EXPRESSÃO Característico do estilo de Gardi, a personagem Joana se expressa principalmente pelo seu comportamento físico, com destaque para expressões faciais. Ao longo de uma hora de “A Costureira”, a palhaça praticamente não fala uma língua oficial, fazendo uso do “grammelot”, técnica discursiva na qual onomatopeias e o modo de vocalizálas, associados a gestualidade, buscam dar sentido ao discurso. “Eu acredito que o corpo

O público brasileiro tem coração aberto. Ele quer ver e quer ser tocado

Personagem da suiça Gardi Hutter é utilizada como fantasia no Carnaval da Suiça

é muito mais poderoso. As linguagens são mais precisas, mas também são mais excludentes. Com a performance, a peça é a mesma na China, na Suécia ou no Brasil, então é mais humana”. Exceção fica por conta de alguns momentos em que a personagem interage com a plateia, na língua do público: “eu aprendi em português as palavras que eu preciso falar”, brinca. Com mais de 30 anos de

carreira, Gardi considera que, pelo menos na Europa, a época não é boa para os palhaços. “Para novos palhaços está difícilentrarnomercado,eutrabalho muito porque fiquei famosa. Porém no Brasil é diferente”, conta, acrescentando que aqui eles estão tendo cada vez mais espaço. Seja no velho continente ou no Brasil, seu talento e fama garantem a agenda cheia. “A Costureira”, por exemplo, jáfoiapresentadaaproximada-

mente 500 vezes desde 2010, quando estreou. Aqui, Gardi já veio oito vezes, número que deve aumentar: “Eu amo o Brasil, o povo e a cultura. E é tão grande! Duzentas vezes maior que a Suíça”, diverte-se. (Sob supervisão de Milton Luiz)

> A Costureira

Com Gardi Hutter Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350). Quinta (30) e sexta (31), às 20h. A partir de R$ 50 (inteira, plateia 3). Livre.


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ARTES CÊNICAS Amor de uma vida Seus pais ficaram juntos por 58 anos. Era uma relação, claro, com altos e baixos, mas foi a cumplicidade do casal o que mais inspirou Diogo Vilela. No musical “Sim, Eu Aceito!”, que chega a Belo Horizonte na próxima sexta-feira (31), o ator vive Michael Snow, típico gentleman conservador, que divide o mesmo teto com Agnés há cinco décadas. Contracenando com Sylvia Massari, eles revivem momentos marcantes da trajetória de um casamento que começa no fim do século XIX e vai até meados da década de 1940. O período abrange desde a cerimônia do matrimônio até o crescimento dos filhos e o envelhecimento a dois. Tendo como único cenário o quarto do casal, brigas, infidelidades e disputas de poder não ficam de fora da comédia que prefere focar, no entanto, na maneira enBárbara França

contrada pelos dois para superar os problemas juntos. “Meus avós ficaram juntos por 50 anos também e tinham suas divergências. Ela era de um jeito, ele de outro, mas o que mais me fez lembrar deles era como, mesmo assim, eles conseguiam se entender”, lembra Sylvia, que, como Diogo, buscou referências na família para enriquecer a personagem. Com direção de Cláudio Figueira e versão de Flávio Marinho, “Sim, Eu Aceito!” é baseado no original “I do! I do!”. Escrito por Tom Jones e lançado em 1966, o espetáculo é considerado o único da Broadway escrito para dois atores apenas. O que, para Diogo, contribui para tornar a relação em cena ainda

mais próxima, embora os dois já tenham compartilhado o palco em “Cauby! Cauby!” (2006) e “Gaiola das Loucas” (2010). “O musical já exige muito, mas como aqui somos só nós dois, a exigência é maior. A cumplicidade é imensa, há momentos inclusive, que choramos juntos”, comenta Diogo. Sylvia concorda. “Eu sei bem quando ele está incomodado durante a peça. Aí eu seguro bem na mão dele e percebo que vai se acalmando. A mesma coisa ele comigo, quando esqueço uma palavra, quando me desconcerto, por exemplo”. CASAMENTO Casada pela segunda vez, a atriz, que vivia Helô na no-

CELEBRAÇÃO DA CARREIRA Expectativa Completando 45 anos de carreira este ano, o ator Diogo Vilela espera poder participar ainda de alguma montagem brasileira para a

peça “A Morte do Caixeiro Viajante”. O clássico foi escrito pelo norte-americano Arthur Miller em 1949 e foi encenado na Broadway.

vela “Sete Vidas”, da Rede Globo, diz não se cansar nunca do amor. “Nunca nos chamamos pelo nome, só em situações muito raras. Aqui é sempre ‘amor, vamos fazer isso?’, ‘amor, vamos fazer aquilo?’, ‘amor, vamos sair pra jantar?’. Para Sylvia, o sentimento é algo que não envelhece e é por isso que o tema “casamento” nunca sai de moda. Em meio à luta por igualdade de direitos e conquistas como a recente aprovação do casamento gay em todo o território dos Estados Unidos, o desejo continua sendo o de passar a vida a dois. “Sou totalmente a favor de fazer o que você sente e acredito que a concepção de casamento tradicional está mudando. É ridículo pensar que sociedade está evoluindo e não aceita a união das pessoas que se gostam.

> Sim, Eu Aceito

Teatro Sesiminas (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia). Sexta e sábado (31 e 1º de agosto, às 21h), domingo (2 de agosto, às 19h). A partir de R$ 50 (setor II - inteira)

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Sex. a dom. 31.jul a 2.ago

MIGUEL SÁ/DIVULGAÇÃO

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Casal

Diogo Vilela e Sylvia Massari interpretam casal unido há 50 anos


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ARTES CÊNICAS Histórias de botequim

teatro adulto AMANDA Dir. Rita Clemente Os cinco sentidos se desdobram na memória de uma mulher de meia idade que tenta manter seu dia a dia intacto. Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350). Sexta (31) e sábado (1), às 20h; e domingo (2), às 19h. 1 kg de alimento não perecível para o Programa Mesa Brasil Sesc (ou R$10).

ASSIM É AMOR E SEXO Dir. Wesley Maciel. Comédia romântica aborda a banalização do amor e o culto ao sexo. Teatro de Câmara do Cine Theatro Brasil Vallourec (rua Carijós, 258, centro, 3201-5211). Sáb., às 21h; dom., às 19h. R$ 40 (inteira). Até este domingo (26)

BAÚ DE MIM Dir. Fernando Couto e Caio Cézar Nascimento. Casal apaixonado vive drama sobre o amor, seus encontros e desencontros. Teatro Sesi Holcim (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 3241-7181). Neste sábado (25), às 21h; e neste domingo (26), às 19h30. R$ 40 (inteira). 14 anos.

COMO SALVAR SEU CASAMENTO Dir. Marco Amaral Peça aborda questões cotidianas do relacionamento homem/mulher. Teatro da Biblioteca Pública (praça da Liberdade, 21, Funcionários, 3269-1166). Neste sábado (25), às 21h; e neste domingo (26), às 19h30. R$ 30 (inteira) e R$ 15 (Sinparc). 14 anos.

OS GIGANTES DA

feliz com esse título”, conta Fabiana. Na comédia, a atriz vive Alice, mulher que invade o ‘Bar Sem Nome’ já de portas fechadas à procura de um ombro amigo para chorar suas mágoas. Ela faz de tudo para permanecer lá dentro e até convence o garçom(interpretado por da Matta) a servila. Foi nesse bar que Alice conheceu o amor da sua vida. A partir daí, a peça, escrita por Francisco Amorim e dirigida por Marcello Caridade, cria situações inusitadas. “Para viver a personagem me inspirei no universo de

Blanch Dubois, interpretada por Vivien Leigh, em ‘Um Bonde Chamado Desejo’. Ela tem uma coisa sonhadora, uma linha tênue entre a realidade e a imaginação”, comenta a atriz. Além de “Garçom”, o repertório de “Nessa Mesa de Bar” incluiu outros hits de Rossi como “Pedaço de Mau Caminho” e “A Raposa e as Uvas”.

dores se transformem em mesas cheias de histórias. “O público costuma cantar conosco. Eles se envolvem tanto com o espetáculo que o teatro vira um grande karaokê. A participação deles enriquece o espetáculo”, afirma. ZORRA Uma das poucas remanescentes do antigo elenco do humorístico global “Zorra Total”, Fabiana está empolgada com as mudanças no programa. “Agora temos um humor nem melhor nem pior. Temos um humor que atende ao público que está acostumado com a agilidade da internet e nos força a fazer ajustes. Acho que quem ganha com esses ajustes é sempre o público”, diz a atriz.

Tenho várias referências, grandes nomes como Chico Anysio, Nair Bello, Francisco Milani, Jorge Dória

AULAS DE CANTO Embora conhecessem bem as canções, Fabiana e Leandro não são cantores profissionais. “O autor (Amorim) é meu primo e sempre me ouviu cantar desde criança. A gente cantava muito em família. Então, ele achou que era uma grande oportunidade de me colocar no palco cantando e escreveu o texto pensando em mim. Quando li, me apaixonei e achei que era uma ótima oportunidade de poder cantar no palco, mostrar outra faceta para os meus fãs”, revela. Os dois tiveram aulas de canto com o músico e exBBB André Gabeh. A ideia do espetáculo é que o teatro se torne um verdadeiro bar, onde as poltronas dos especta-

MONTANHA

DA LÂMPADA

ROSA CHOQUE

Dir. Gabriel Villela. Fábula narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica. Gramado da Reitoria da UFMG (av. Antônio Carlos, 6.627, campus Pampulha). Neste sábado (25), às 19h. Entrada gratuita.

Dir. Diego Benicá O pobre e jovem Aladin encontra uma velha lâmpada e descobre um gênio com poderes mágicos. Teatro da Biblioteca Pública (Praça da Liberdade, 21, Funcionários, 32691166). Neste sábado (25) e neste domingo (26), às 17h. R$ 30 (inteira) e R$ 15 (Sinparc). Livre.

Dir. Cida Falabella. Uma abordagem sobre a violência contra a mulher em diversas partes do mundo: violência sexual, violência social, violência moral. Esquyna – Espaço Coletivo Teatral (rua Célia de Souza, 571, Sagrada Família, 8647-6627). Sáb., às 20h. dom., às 19h. R$ 20 (inteira). Até este domingo (26)

MEMÓRIAS DE BITITA – O CORAÇÃO QUE NÃO SILENCIOU Com Circo Teatro Olho da Rua Dir. Jacó do Nascimento Em cena, três mulheres em diferentes fases trazem à tona a força da escritora mineira Carolina Maria de Jesus. Teatro Sesi Holcim (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 3241-7181). Sexta (31) e sábado (1º), às 21h; e domingo (2), às 19h30. R$ 30 (inteira). 12 anos.

RAZÕES PARA SER BONITA Dir. João Fonseca Com Ingrid Guimarães, Gustavo Machado, Marcelo Faria e Aline Fanju Comédia aborda a realidade de um mundo onde a aparência é principal ferramenta para definirmos quem somos e o que pensamos dos outros. Teatro Sesiminas (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 3241-7181). Neste sábado (25), às 21h, e domingo (26), às 18h. R$ 80 (inteira). 14 anos.

O SEGREDO DO SUCESSO Direção coletiva. Espetáculo aborda o que vem a ser o sucesso e o que as pessoas estão dispostas a fazer para atingi-lo. Galpão Cine Horto (rua Pitangui, 3.613, Horto, 3481-5580). Sex. e sáb., às 21h; dom., às 19h. R$ 20 (inteira). Até domingo

teatro infantil ALADIM E O GÊNIO

NA RODA Realização: Grupo Maria Cutia. Misturando as linguagens da palhaçaria popular, das máscaras expressivas e da música em cena, os atores tocam, cantam e contam suas histórias. Museu Histórico Abílio Barreto (av. Prudente de Morais, 2.020, Cidade Jardim, 3277-8573). Neste domingo (26), às 11h30. Entrada gratuita.

OS MINIONS – AO VIVO NO TEATRO Dir. Breno Gagliard Conhecidos no cinema, os minions são amigos que nos deixam uma mensagem importante: levar a vida de forma suave e divertida. Teatro Nossa Senhora das Dores (av. Francisco Sales, 77, Floresta, 32269459). Neste sábado (25) e neste domingo (26), às 16h30. R$ 40 (inteira)

PRESENTE DE VÔ Com Ponto de Partida Dir. Regina Bertola Personagens vivem situações divertidas acerca da perda ou do resgate da memória e dos sonhos. Teatro Bradesco (r. da Bahia, 2.244, Lourdes, 3516-1360). Sexta (31) e sábado (1), às 20h. R$ 30 (inteira). Livre.

RAINHA DA NEVE Dir. Fernando Bustamante. Conto de fadas gira em torno da luta entre o bem e o mal para quebrar o feitiço do inverno eterno. Anfiteatro do Pátio Savassi, piso L2 (av. do Contorno, 6.061, Savassi). Neste sábado (25), às 16h e 17h30. Entrada gratuita.

BLUE ENTRETENIMENTO/DIVULGAÇÃO

À meia luz, o som ambiente, o copo de uísque. Já nas primeiras notas de “Garçom” é possível imaginar o eu lírico da canção interpretada por Reginaldo Rossi todo cabisbaixo, no fundo do botequim afogando as mágoas. É fato que o hino nacional dos que sofreram uma traição amorosa já embalou muitas fossas e que certamente por isso nunca perdeu seu posto de clássico brega. É para homenagear o legado da voz que eternizou essa e outras canções de amor e dor que Fabiana Karla e Leandro da Matta chegam a Belo Horizonte no próximo sábado (1º), com o musical “Nessa Mesa de Bar”. “Rossi tem grande importância como divulgador do Estado de Pernambuco e especialmente do Recife. Ele tinha prazer em cantar a capital pernambucana nas suas letras. Rossi estimulava o amor nas suas canções e falava para todas as classes. Ficou conhecido como ‘rei do brega’ e sempre se dizia muito Bárbara França

Sáb. 1º.ago.

> Nessa Mesa de Bar

Cine Theatro Brasil (av. Amazonas, 315, centro). Dia 1º (sábado), às 21h. A partir de R$ 70 (inteira).

Brega

Fabiana Karla interpreta vários sucessos do cantor Reginaldo Rossi

OS SALTIMBANCOS Dir. Fernando Bustamante. Descontentes com a vida no campo, um jumento, um cachorro, uma gata e uma galinha partem para a cidade para tentarem a carreira musical. Anfiteatro do Pátio Savassi, piso L2 (av. do Contorno, 6.061, Savassi). Neste domingo (26), às 16h e 17h30. Entrada gratuita.

12ª mostra de artes cênicas para crianças TEATRO

3277-6325). R$ 8.

de férias! Espetáculos para o público infantil

Pinocchio 2005 Pinocchio se constrói como metáfora da condição do homem atento especialmente ao sacrifício dos instintos naturais em nome de sua adaptação social. Neste sábado (25) e neste domingo (26), às 20h. R$ 40 (inteira).

Local: Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350). Neste sábado (25) Olga, a Pulga Dir. Anderson Spada Com Tereza Gontijo Morando em uma lata de lixo, a palhaça Guadalupe realiza seu espetáculo por meio do improviso e da companhia de sua pulguinha Olga. Entrada gratuita. Neste domingo (26), às 17h Manotas Musicais Dir. Fernando Escrich Com Grupo Trampolim Os palhaços Benedita Jacarandá e Sabonete resolvem que são músicos clássicos. R$ 20 (inteira)

mostra giramundo

Cachinhos de Ouro Dir. Rômulo Duque História de uma menina que tem desejo de conhecer a floresta, mas sua mãe não permite. Teatro Marília (av. Alfredo Balena, nº 586, Santa Efigênia, 3277- 4697). Neste sábado (25) e domingo (26), às 16h30. R$ 8

Seleção de espetáculos do grupo que completa 4 décadas de história

DANÇA

INFANTIL

Quem Sou Eu? Dir. Waldir Marques Com alunos do programa “Querubins Arte e Educação” Aborda as raízes e desdobramentos da arte e cultura vindos do rico encontro entre os descendentes africanos e os demais povos que constituem o Brasil. Teatro Francisco Nunes (av. Afonso Pena, s/nº, parque municipal, centro,

ADULTO

Local: Teatro Alterosa (Av. Assis Chateaubriand, 499, Floresta, 3237-6611) O Aprendiz Natural 2002 Ao lado dos animais habitantes de cada bioma brasileiro, os episódios apresentam personagens do folclore, defendendo a natureza e se opondo aos seres humanos de atitude destruidora. Neste sábado (25) e neste domingo (26), às 16h. R$ 20 (inteira).

dança A Última Estrada Com Companhia Soma Fábula que narra a história de um casal na sua jornada em direção ao mar. Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400). Sextas e sábados, às 20h; e domingos, às 19h. R$ 10 (inteira). Até 2/8. Pindorama Com Lia Rodrigues Cia de Danças Com nome indígena dado às terras brasileiras antes da chegada dos europeus, espetáculo fecha a trilogia da cia sobre a água e o Brasil. Grande Teatro do Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1.046, centro, 3270-8100). Neste sábado (25), às 20h30. R$ 20 (inteira)

circo Circo Maximus Traz o que há de mais tradicional nas artes do circo: trapezistas, malabaristas, acrobatas, mágicos, um globo da morte, e os indispensáveis palhaços. Espaço anexo ao Piso 2 do Boulevard Shopping (av. Dos Andradas, 3.000, Santa Efigênia). De 2ª a 6ª, às 20h; sáb., do. e feriados, às 16h, 18h e 20h. R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia e menores de 12 anos). Informações: 2538-7438. Até 17/8


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ARTES VISUAIS BRUNO MAGALHAES - MARCUS DESIMONI/NITRO/DIVULGAÇÃO

COLETIVA

exposições 31ª BIENAL DE SÃO PAULO – OBRAS SELECIONADAS Trabalhos de artistas de 16 países que estiveram expostos na Bienal do ano passado. Palácio das Artes (av. Afonso Pena 1.537, centro, 3236-7400). De 3ª a sábado, das 9h30 às 21h; e domingo, das 16h às 21h. Até 9/8.

ALÊ JORDÃO “Pejo/Desejo/Pejo” traz pinturas, fotografias, instalações e gravuras que se misturam entre a cultura de rua e as artes visuais contemporâneas Museu Inimá de Paula (r. da Bahia, 1.201, centro, 3213-4320). 3ª, 4ª, 6ª e sábado, das 10h às 18h30; 5ª, das 12h às 20h30; e domingo, das 12h às 18h30h. Até 18/8.

ASCÂNIO A mostra “Flexos e Quasos” é composta por esculturas de parede e de chão, criadas pelo artista nos últimos dez anos e desenvolvidas em metal. AM Galeria de Arte (r. do Ouro, 136, Serra). De 2ª a 6ª, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 13h30. Até 25/7

A.TRAVESSA Mostra reúne trabalhos de alunos do curso de fotografia, arte e cultura da PUC Minas. Eles desenvolveram uma série de imagens a partir do tema “Cultura e Liberdade”. Há uma variedade de criações que refletem o cotidiano de pessoas retratadas no entorno da praça da Liberdade. Sou Café – Pátio de Convivência CCBB (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 450, Funcionários). De 4ª a dom., das 9h às 21h. Até 7/9

moradores contando suas histórias. Alameda Central da praça da Liberdade (Circuito Cultural Praça da Liberdade, Funcionários). Diariamente, das 9h às 22h. Até 29/7

Daniel Costa Filho e Guilherme Bita apresentam exposição de pinturas intitulada “Entre a Casa e a Cidade – Paisagem”. Salão Cultural da Aliança Francesa (r. Tomé de Souza, 1.418, Savassi. 32915187). De 2ª a 5ª, das 8h às 21h; 6ª e sábado, das 8h às 16h30. Até 12/8

(RE)CONHECER – CONJUNTO MODERNO DA PAMPULHA Traz intervenções de três significativos nomes contemporâneos do design e das artes visuais: Gustavo Greco, Marcílio Gazzinelli e Rogério Fernandes. Casa do Baile (av. Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha, 32777443). De 3ª a domingo, das 9h às 19h. Até este domingo (19).

ELISIANA ALVES Mostra de aquarelas intituladas “A Cor da Alma”. Museu Inimá de Paula (r. da Bahia, 1.201, centro, 3213-4320). 3ª, 4ª, 6ª e sábados, das 10h às 18h30; 5ª, das 12h às 20h30; domingos, das 12h às 18h30h. Até 30/7.

SOBRE O QUE SE DESENHA

HUMBERTO HERMETO A mostra reúne pinturas e desenhos feitos no período compreendido entre 2012 e 2015. As obras envolvem técnicas diversas: carvão, nanquim e aquarela sobre papel, além de peças feitas com pregos. Restaurante 2015 (rua Levindo Lopes, 158, Savassi, 3327-6766). De 2ª a dom., das 12h À 15h; 5ª a sáb., das 19h à 1h. Até 15/8

Projeto “Moradores - A Humanidade do Patrimônio Histórico” está em exposição na Praça da Liberdade até a próxima quarta-feira, dia 29

JOÃO MACIEL

LEONILSON: TRUTH, FICTION

Reúne pinturas e desenhos originados de diferentes motivações e pesquisas e produzidos em diferentes fases. Baixo Centro Cultural (rua Aarão Reis, 554, centro). 5ª, das 20h às 2h; 6ª e sábado, das 22h às 5h. Até 1/8.

Com mais de 150 obras, a mostra faz um recorte dos trabalhos mais marcantes do artista plástico que foi um dos grandes nomes da chamada “Geração 80” brasileira. Nascido em Fortaleza, em 1957, Leonilson faleceu em 1993, com apenas 36 anos. A mostra abrange pinturas, desenhos, bordados. CCBB (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400). De 4ª a 2ª, das 9h às 21h. Até 28/9

JOVENS ARTISTAS “Fachada”, instalação site-specific de C.L. Salvaro; e “Célula/vaga”, dispositivo que aparece em vídeo, desenhos e diagramas, de Daniella Domingues. Memorial Minas Gerais Vale (Praça da Liberdade, 640, Funcionários). 3ª, 4ª, 6ª e sábado., das 10h às 17h30; 5ª, das 10h às 21h30; domingo, das 10h às 15h30. Até 2/8.

LÍVIA LIMP Na exposição “Xilócopa #2,2” estamos entre livros. Livros de artista, categoria do singular. Eles guarnecem o espaço expositivo de um convite ao movimento,

oferecendo a cada um de nós, leitores em potencial, a proposta de uma relação tátil e amorosa com suas superfícies e interioridades. Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 21, Funcionários). De 2ª a 6ª, das 8h às 18h; sáb., das 8h às 12h. Até 3/8

MARCELO ALBERT A mostra “Heroínas” é composta por 11 desenhos digitalizados, em escalas monocromáticas, de elegantes mulheres, tendo como plano de fundo as favelas e suas luzes. Galeria de Arte Fórum Lafayette (av. Augusto de Lima, 1.549, Barro Preto).

De 2ª a 6ª, das 8h às 18h. Até 31/7

MARIANA BOTELHO “Sereia” traz 13 fotografias, impressas em tecido e emolduras com bambu, que retratam a conexão entre os elementos da natureza e o corpo. Casa Una de Cultura (r. Aimorés, 1451, Lourdes, 3235-7314). 2ª a 6ª, das 14h às 22; sábados, das 9 às 13h. Até 8/8.

PROJETO MORADORES – A HUMANIDADE DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO A mostra é composta por 14 painéis gigantes, com fotos de moradores de BH, além de projeção de vídeos dos

Obras de grandes artistas plásticos, como Gilvan Samico, Regina Silveira, Amilcar de Castro, Mário Zavagli, Roberto Burle Marx, Vik Muniz, dentre outros. Museu de Arte da Pampulha (av. Otacílio Negrão de Lima, 16.585, Pampulha, 3277-7946). De 3ª a domingo, das 9h às 18h30. Até 16/8.

TRAÇO Trabalhos em fotografia digital, aquarela, gravuras em metal, grafite sobre MDF e instalação de alunos. Museu Inimá de Paula (r. da Bahia, 1.201, centro, 3213-4320). 3ª, 4ª, 6ª e sábados, das 10h às 18h30; 5ª, das 12h às 20h30; e domingos, das 12h às 18h30h. Até 16/8.

UMA CERTA ITÁLIA – 15 ARTISTAS DO PIEMONTE Mostra apresenta 45 pinturas que representam o melhor da produção artística contemporânea da região do Piemonte, na Itália. Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10, Funcionários, 3289-8900). De 3ª a 6ª, das 10h às 21h; e sábado, domingo e feriados, das 10h às 18h. Até 7/9.


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CINEMA É o Galo na telona O filme sempre passa na cabeça do atleticano e elenãosecansa de ver: o capitão Réver levanta a taça, no Mineirão, e o time comemora um grande título, após 42 anos de espera.Agora, a épica conquista da Libertadores de 2013 voltará a ser revivida em “O Dia do Galo”. Dirigido por Cris Azzi e Luiz Felipe Fernandese produzidoporBruno Magalhães, o longa conta a história de anônimos no dia do jogo (confira roteiro na página 22). Masessahistóriade superação com desfechos improváveis,tingida porcores dramáticas, começou bem antes: 30 de maio de 2013, feriado de Corpus Christi. Aquela improvável defesa de pé esquerdo do goleiro Victoremcobrançade pênalGustavo Rocha (*)

Atenção! A programação dos cinemas muda a cada quinta-feira. Portanto, o roteiro abaixo é válido até quarta-feira, 29.

ti de Riascos, do Tijuana, aos 48 minutos do segundo tempo, abriu uma espécie de portal para esses torcedores. Com anos de seguidas derrotas sofridas em seus domínios, os atleticanos já se preparavam paralamentarmais umaeliminação inexplicável. Alguns viravam de costas, porque era sofrido demais para suportar, outros confiavam no goleiro, que atéentão não tinha defendido pênalti pelo time. Quando o atacante da equipe mexicana partiu para a bola, a sensação que se tinha é que o tempo havia parado. Por um instante, a Terra parou de girar em torno de si e do Sol para que o momento decisivo tivesse seu desfecho. Ali, estranha, a sorte se apresentavaaosatleticanos. Aliviados, os torcedores no estádio ou que acompanhavam a partida pela TV ou rádio, se transformaram em devotos de um

teatro causar várias mortes em uma escola, um grupo decide reencenar a peça para homenagear os falecidos. Logo, eles percebem que o desastre pode acontecer mais uma vez. BH Shopping 9: 12h30, 15h, 17h10, 19h30, 21h50; Cidade 4: 15h35, 19h25, 21h15 (*); Contagem 8: 13h50, 17h05 (*); Contagem 8: 18h50; Minas 6: 13h30, 17h20, 21h15 (*); Monte Carmo 2: 15h30, 19h10 (*); Monte Carmo 2: 20h50 (*) Sessões dubladas

pré-estreia MAGIC MIKE XXL (EUA, 2015, 1h55, 16 anos) Dir. Gregory Jacobs Com Channing Tatum e Matt Bomer Após um tempo fora de cena, Mike se reúne com antigos colegas e parte para uma viagem com destino a Miami, onde o grupo pretende fazer uma última grande turnê de despedida. BH Shopping 8: 21h (somente quarta, 29)

estreias

CAMPO DE JOGO (Brasil, 2014, 1h11, 12 anos) Dir. Eryk Rocha Documentário retrata o futebol no cotidiano de jovens da periferia a partir de um campeonato de comunidades da Zona Norte do Rio de Janeiro. Belas 3: 16h, 19h

O DIA DO GALO (Brasil, 2014, 1h, livre) Dir. Cris Azzi e Luiz Felipe Fernandes Com Carlos Paulino e Célio Dutra (Leia mais nesta página). Belas 3: 14h30, 17h30, 20h30; Cine 104: 18h45, 20h (todas sessões exceto segunda, 27); Contagem 8: 15h40, 20h30; Del Rey 7: 15h50, 19h45, 23h15 (última sessão somente neste sábado, 25); Pampulha 1: 20h05, 21h30

A FORCA (The Gallows, EUA, 2015, 1h15, 14 anos) Dir. Travis Cluff e Chris Lofing Com Reese Mishler e Pfeifer Brown Vinte anos depois de uma peça de

O QUE AS MULHERES QUEREM (França, 2014, 1h56, 16 anos) Dir. Audrey Dana

BRUNO MAGALHÃES/DIVULGAÇÃO

novo santo. Dia 30 de maio passou a ser o Dia de São Victor. Aquela foi a prova mais difícil para o coração alvinegro, muito embora o que ainda estava por vir teria também seus contornos dramáticos – na mesma intensidade, gols nos minutos derradeiros, “Eu Acredito!”, vitórias em duas disputas de pênalti, a queda de energia no segundo tempo no jogo contra o Newell’s Old Boys, até a derradeira cobrança na trave de Jiménez, do Olimpia –, que desencadeou a loucura coletiva no Mineirão, com os gritos de “É campeão!”. Documentário revela a euforia e a tensão de torcedores na final da Libertadores 2013

IDEIA Foioqueocorreuaosatleticanos e idealizadores do filme ainda nas oitavas de final do torneio – quando o Galo massacrou o São Paulo e venceu por 4 a 1 –, que gerou a ideia de fazer umdocumentário para registrar diversos torcedores no dia da partida mais importante da história do time. Assim nasceu “O Dia do Galo”. “Quando a gente teve a ideia, muita gente ficou reticente. Ainda estava longe da final e a coisa podia dar errado”, aponta Cris Azzi. Mas nãodeu. Aequipe, en-

Com Isabelle Adjani e Vanessa Paradis Histórias amorosas de 11 mulheres. As esposas, as melhores amigas, as amantes... Cada uma se envolve em um caso: com o homem de sua vida ou simplesmente com algum desconhecido. Ponteio Premier: 13h50, 16h15, 21h;

PIXELS (EUA, 2015, 1h46, 10 anos) Dir. Chris Columbus Com Adam Sandler e Michelle Monaghan Disposta a conquistar o planeta, a raça alienígena resolveu criar monstros digitais inspirados em videogames clássicos dos anos 1980. Para combatê-los, a única alternativa é chamar especialistas nos jogos. BH Shopping 1 (3D): 12h20, 15h10, 18h, 20h40 (*); BH Shopping 2 (3D): 13h40, 16h10, 19h, 21h40; BH Shopping 2 (3D): 11h10 (*); Big 5 (3D): 14h20, 16h20, 18h20, 20h20 (*); Boulevard 3: 17h10; Boulevard 6: 12h50, 15h (*); Boulevard 6: 19h20; Boulevard 6 (3D): 21h30 (*); Cidade 4 (3D): 13h30, 17h20 (*); Cidade 7: 13h, 15h05, 17h10, 19h15 (*); Cidade 7: 21h20; Contagem 1 (3D): 16h (*); Contagem 1 (3D): 20h40; Contagem 4: 12h50, 14h55, 17h, 19h05 (*); Contagem 4: 21h10; Del Rey 1 (3D): 19h10 (*); Del Rey 1: (3D): 21h20; Del Rey 3: 13h20 (somente neste sábado, 25), 13h50 (exceto neste sábado, 25), 15h30 (somente neste sábado, 25), 16h20 (exceto neste sábado, 25), 17h40 (somente neste sábado, 25), 18h30 (exceto neste sábado, 25), 22h (somente neste sábado, 25) (*); Del

tão, passou a selecionar atleticanos distintos para compor uma narrativa que seria centrada basicamente no dia 24 de julho de 2013, dia da final da Libertadores, e nas suas rotinas.Se o filme pecapela qualidade de algumas imagens e captação de áudio, ele se sobressai pelo trato de alguns dos personagens. “Nós queríamos virar a câmera para o torcedor, porque a torcida sempre aparece na televisão de uma maneira alegórica. Fantasiada, rapida-

mente, sem a profundidade que desejávamos”, revela Azzi. “Todos vocês da equipe são atleticanos”?, a pergunta inevitável. “Foi um projeto feito sem dinheiro, então nós apelamos para o ladoafetivo”, a resposta.

Rey 3: 19h50 (somente neste sábado, 25), 20h50 (exceto neste sábado, 25); Diamond 1 (3D): 11h50, 14h30, 17h10, 19h40, 22h10; Diamond 5 (3D): 15h30, 18h10 (*); Metropolitan 1 (3D): 22h10; Metropolitan 1 (3D): 12h10, 14h40, 17h10, 19h40 (*); Metropolitan 7: 15h50, 21h10; Itaú 5: 12h30, 14h40, 16h50 (*); Itaú 5 (3D): 19h (*); Itaú 5 (3D): 21h15; Minas 2: 12h50, 14h20, 16h40 (*); Minas 2: (3D): 19h (*); Minas 2 (3D): 21h10; Monte Carmo 3: 15h10, 19h (*); Monte Carmo 3: 21h; Norte 1 (3D): 14h20, 16h20, 18h20, 20h20; Pampulha 3: 15h, 17h05, 19h10, 21h15 (*); Pampulha 6 (3D): 16h20, 20h40 (*); Paragem 5: 14h, 18h20 (*); Paragem 5: 16h10, 20h30; Pátio 5 (3D): 11h, 13h20, 16h10, 18h40, 21h; Pátio 6 (3D): 12h40, 15h, 17h20, 19h40 (*); Pátio 6 (3D): 22h; Ponteio 3 (3D): 21h15; Ponteio 4: 13h20, 15h25 (*); Ponteio 4: 19h30; Via Shopping 1: 12h50, 14h50, 16h50, 18h50 (*); Via Shopping 4 (3D): 20h50 (*)

um empresário determinado a construir uma fábrica no local, eles precisam proteger o terreno. Betim 2: 13h30, 15h20, 17h10, 19h; BH Shopping 6: 11h, 13h10, 15h20, 17h40, 19h50; BH Shopping 8: 12h, 14h10, 16h20, 18h40, 20h50 (última sessão exceto quarta, 29); Big 2: 14h15, 16h15, 18h15, 20h15; Boulevard 1: 13h30, 15h20, 17h10, 19h, 20h50; Cidade 2: 13h15, 15h05, 16h50, 18h40, 20h30; Contagem 3: 13h15, 15h05, 16h50, 18h40, 20h30; Del Rey 5: 13h10, 15h10, 16h50, 18h40, 20h30, 22h20 (última sessão somente neste sábado, 25); Diamond 4: 12h, 14h10, 16h20, 18h30, 20h40; Itaú 3: 13h, 14h50, 16h40, 18h30, 20h20; Metropolitan 6: 11h20, 13h25, 15h30, 17h45, 20h10; Minas 4: 13h20, 15h10, 17h, 18h50, 20h40; Monte Carmo 1: 14h, 16h, 18h, 20h; Norte 5: 14h15, 16h15, 18h15, 20h15; Pampulha 4: 14h35, 16h15, 17h55, 19h35 (*); Paragem 3: 13h20, 15h10, 17h, 18h50, 20h40; Pátio 4: 13h30, 15h50, 17h50, 20h; Via Shopping 2: 13h, 14h50, 16h45, 18h40, 20h40

(*) Sessões dubladas

em cartaz CARROSSEL – O FILME (Brasil, 2015, 1h38, livre) Dir. Alexandre Boury e Mauricio Eça Com Jean Paulo Campos e Larissa Manoela Os alunos da Escola Mundial viajam para o acampamento do avô de Alícia e se divertem muito. Mas, após chegada de

DOBRADINHA Uma primeira edição, com o mesmo nome, em formato curta-metragem, foi editada, postada no YouTube, no fim de 2014, e sucesso absoluto. Azzi estima que em torno de 1

CIDADES DE PAPEL (Paper Towns, EUA, 2015, 1h49, 12 anos) Dir. Jake Schreier Com Nat Wolff e Cara Delevingne Jovem vive aventuras com sua vizinha e colega de escola pela qual nutre uma paixão platônica. Mas, no dia seguinte, ela desaparece sem deixar pistas sobre o seu paradeiro. Betim 1: 13h40, 18h15 (*); BH Shopping 4: 20h, 22h30; Big 4: 18h30 (*); Boulevard 3: 19h05 (*); Boulevard 3: 21h15;

milhão de pessoas já viram. A versão completa do documentário já foi exibida nas mostras de Tiradentes e Cinefoot, outra vez, com grande adesão de público. Contrariando uma certa ideia de que a internet rouba público do cinema, quando filmes são pirateados e/ou lançados online, Cris Azzi aponta que a primeira versão de “O Dia do Galo” ajudou e muito na divulgação do documentário completo. * Especial para o Pampulha

Cidade 1: 18h40, 20h50 (*); Contagem 2: 21h (*); Del Rey 4: 12h40, 16h40 (*); Del Rey 6: 14h (somente na quarta, 29, em sessão especial Cinematerna) (*); Diamond 3: 14h, 19h20; Itaú 1: 16h (*); Itaú 4: 19h10 (*); Metropolitan 3: 21h (*); Minas 5: 14h, 18h40 (*); Monte Carmo 2: 17h10 (*); Norte 4: 18h30 (*); Pampulha 4: 21h15 (*); Paragem 2: 14h30; Pátio 8: 11h10, 16h20, 19h; Via Shopping 5: 18h10 (*) (*) Sessões dubladas

DIVERTIDA MENTE (Inside Out, EUA, 2015, 1h34, livre) Dir. Pete Docter Quando seus pais decidem mudar de cidade, uma divertida garota de 11 anos tem que se adaptar a uma nova escola. E as mudanças fazem com que as emoções em sua cabeça se misturem. BH Shopping 5: 11h20 (*); Big 3: 13h50, 17h30 (*); Boulevard 2: 13h40 (*); Cidade 3: 12h30, 14h30 (*); Contagem 6: 14h (*); Del Rey 1 (3D): 12h50, 17h10 (*); Del Rey 1: 15h (*); Itaú 1: 13h30 (*); Metropolitan 5: 12h30, 15h (*); Minas 3: 14h (*); Norte 3: 13h50, 17h30 (*); Pampulha 1: 14h20, 16h15, 18h10 (*); Paragem 1: 13h, 17h10 (*); Pátio 1: 11h40 (exceto neste domingo, 26), 14h (*); Ponteio 2: 14h20 (*); Ponteio 4: 17h30 (*); Via Shopping 5: 13h50 (*) (*) Sessões dubladas


pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 25 a 31 de julho de

almanaque

2015

23

CINEMA em cartaz (continuação) HOMEM-FORMIGA (Ant-Man, EUA/Reino Unido, 2015, 1h58, 12 anos) Dir. Peyton Reed Com Paul Rudd e Evangeline Lilly Dotado com a incrível capacidade de diminuir em escala mas crescer em força, vigarista precisa assumir o lado heroico e, junto com seu mentor, fazer um assalto para salvar o planeta. Betim 3: 18h10, 20h40 (*); BH Shopping 3 (3D): 12h40, 15h40, 18h20, 21h20; BH Shopping 4 (3D): 11h50, 14h40, 17h20 (*); Big 1 (3D): 16h15, 18h35, 20h55 (*); Big 4: 14h10 (*); Boulevard 2 (3D): 20h50 (*); Boulevard 5: 13h40, 18h20 (*); Boulevard 5: 16h, 20h40; Cidade 5 (3D): 18h30; Cidade 6: 11h30 (somente neste domingo, 26), 13h50, 16h15, 18h40 (*); Cidade 6: 21h; Contagem 1 (3D): 13h40, 18h30 (*); Contagem 6: 16h05, 20h50 (*); Contagem 6: 20h50; Del Rey 2 (3D): 17h, 21h10 (*); Del Rey 6: 13h30 (exceto quarta, 29), 16h, 18h20 (última sessão somente quarta, 29), 20h40, 23h (última sessão somente neste sábado, 25); Diamond 2 (3D): 13h10 (exceto sábado, 25), 16h10, 19h, 22h; Diamond 5 (3D): 21h; Diamond 5 (3D): 12h50 (*); Itaú 2: 13h20, 15h50, 18h20, 20h50 (*); Itaú 6 (3D): 20h50 (*); Minas 1 (3D): 21h (*); Minas 3: 16h20, 18h40, 21h10 (*); Metropolitan 4 (3D): 13h50, 16h30, 19h10, 21h50 (*); Monte Carmo 4: 13h30, 15h50, 20h30 (*); Norte 2 (3D): 16h15, 18h35, 20h55 (*); Norte 4: 14h10 (*); Pampulha 2: 14h45, 17h, 21h30 (*); Pampulha 2: 19h15; Pampulha 6 (3D): 14h05, 18h25 (*); Paragem 4: 14h (*); Paragem 4: 16h20, 18h40, 21h; Pátio 2 (3D): 12h20, 15h20, 18h, 20h50, 23h50 (última sessão somente neste sábado, 25); Pátio 8: 21h40; Pátio 8: 13h40 (*); Ponteio 3 (3D): 16h30, 18h50; Ponteio 4: 21h35; Via Shopping 1: 21h (*); Via Shopping 4: 13h40, 16h (*); Via Shopping 4 (3D): 18h30 (*) (*) Sessões dubladas

JORNADA AO OESTE (Xi You, França, 2013, 56' livre) Dir. Tsai Ming-liang Com Lee Kang-sheng e Denis Lavant Caminhando pelas ruas da cidade, monge é ignorado pelos agitados transeuntes. Até que um homem decide segui-lo e encontra, após um pouco de sofrimento, um significado para sua vida. Belas 2: 18h, Cine 104: 21h10 (exceto segunda, 27, e terça, 28)

JURASSIC WORLD - O MUNDO DOS DINOSSAUROS (EUA, 2015, 2h04, 12 anos) Dir. Colin Trevorrow Com Chris Pratt e Bryce Dallas Howard O Jurassic Park está aberto ao público e os dinossauros estão domesticados. Porém, cientistas fazendo experiências genéticas com os seres acabam os tornando muito perigosos. Boulevard 4: 16h40, 21h15 (*); Cidade 3: 16h30, 18h50, 21h10 (*); Contagem 7: 13h20, 18h30 (*); Metropolitan 2 (3D): 12h50, 15h40, 18h30, 21h20 (*); Pátio 1: 16h30, 19h10, 21h50 (última sessão exceto quarta, 29) (*) Sessões dubladas

MEU PASSADO ME CONDENA 2 (Brasil, 2015, 2h13, 12 anos) Dir. Julia Rezende Com Fábio Porchat e Miá Mello Após Fábio esquecer o terceiro aniversário de casamento, Miá decide pedir um tempo. Mas uma viagem para o enterro de sua vó, em Portugal, pode ser chance de Fábio salvar o casamento. Betim 2: 20h50; BH Shopping 10: 11h30, 14h, 16h40, 19h20, 22h; Big 4: 16h30; Boulevard 4: 12h30, 14h35, 19h10; Cidade 8: 14h30, 16h40, 19h, 21h10; Contagem 5: 14h30, 16h40, 19h, 21h15; Del Rey 4: 14h40, 19h, 21h10; Diamond 3: 11h30, 16h40, 19h10, 21h50; Itaú 4: 12h50, 15h, 17h05, 21h15; Metropolitan 5: 17h30, 20h, 22h30; Minas 6: 15h15, 19h10; Monte Carmo 2: 13h30; Norte 4: 16h30; Pampulha 2: 18h50, 21h10; Pátio 7: 13h, 15h40, 18h10, 20h30,

23h (última sessão somente neste sábado, 25); Via Shopping 2: 16h, 20h30

MINIONS (EUA, 2015, 1h31, livre) Dir. Pierre Coffin e Kyle Balda Após perderem seu chefe, três minions são recrutados por Scarlet Overkill, uma super vilã que tem um plano para ser a primeira mulher a dominar o mundo. Betim 3: 14h10, 16h10 (*); BH Shopping 5 (3D): 13h50, 16h30, 18h50, 21h10 (*); BH Shopping 7 (3D): 12h50, 15h30, 17h50, 20h10 (última sessão exceto terça, 28) (*); Big 2: 14h20 (*); Big 3: 15h45, 19h20, 21h05 (*); Boulevard 3: 13h20, 15h15 (*); Boulevard 6: 17h10 (*); Cidade 1: 11h20 (somente neste domingo, 26), 13h, 14h50, 16h45 (*); Contagem 2: 13h20, 15h15, 17h10, 19h05 (*); Del Rey 2: 13h, 15h10, 19h20 (*); Diamond 6 (3D): 11h10 (somente neste sábado, 25, e neste domingo, 26), 13h30, 15h50, 18h40, 21h20 (*); Itaú 6: 13h20, 17h10, 19h05 (*); Itaú 6 (3D): 15h15 (*); Metropolitan 3: 11h40, 14h, 16h20, 18h40 (*); Minas 1: 13h20, 17h10, 19h05 (*); Minas 1 (3D): 15h15 (*); Monte Carmo 3: 13h20, 17h15 (*); Norte 2 (3D): 14h20 (*); Norte 3: 15h45, 19h20, 21h05 (*); Pampulha 5: 14h25, 16h10, 17h55, 19h40 (*); Paragem 1: 15h, 19h, 21h (*); Pátio 3: 12h, 14h20, 16h40, 18h50, 21h10 (*); Ponteio 3: 14h40 (*); Via Shopping 3: 13h15, 15h10, 17h05, 19h (*)

16 anos) Dir. François Ozon Com Romain Duris e Raphaël Personnaz Parceiras desde a infância, Claire e Laura eram inseparáveis. Quando Laura fica doente e morre, Claire se aproxima de seu marido, David, e surpreende-se ao descobrir o segredo íntimo do viúvo. Belas 2: 16h, 21h20

ano passado conta com exibição de projeção digital. Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Entrada gratuita com retirada de ingressos meia hora antes. Terça (28) e quarta (29), às 13h30

31ª BIENAL DE SÃO PAULO – OBRAS SELECIONADAS

Inferno (EUA/ Holanda, 2013, 20', livre) De Yael Bartana Explora símbolos sagrados e pagãos, além de simular a destruição de um iminente templo religioso na capital paulista.

Exposição que traz recorte da Bienal do

ANOTOMIA DO MEDO:

mostras

TERROR ANOS 80 Apresentas principais referências cinematográficas do período e diversas vertentes do gênero. Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Entrada gratuita com retirada de ingressos meia hora antes. Sábado (25) 16h “Pague Para Entrar, Reze Para Sair”, de Tobe Hooper (The Funhouse, EUA, 1981, 1h36, 16 anos) 18h “Videodrome – a síndrome do vídeo”, de David Cronenberg (Videodrome, Canadá, 1983, 1h28, 18 anos) 20h “Tenebre”, de Dario Argento (Itália, 1982, 1h50, 14 anos) SONY/DIVULGAÇÃO

Neste domingo (26) 14h30 “Quando Chega a Escuridão”, de Kathryn Bigelow (Near Dark, EUA, 1987, 1h34, 16 anos) 16h30 “Poltergeist - O Fenômeno”, de Tobe Hooper (Poltergeist, EUA, 1982, 1h54, 16 anos) 18h30 “A Bruma Assassina”, de John Carpenter (The Fog, EUA 1980, 1h29, 14 anos) 20h30 “Um Lobisomem Americano em Londres”, de John Landis (An American Werewolf in London, Eua/Inglaterra, 1981, 1h37, 12 anos) Segunda (27) 15h “Gêmeos - Mórbida Semelhança”, de David Cronenberg (DeadRingers, Eua/Canadá, 1988, 1h53, 16 anos) 17h "O Enigma de Outro Mundo", de John Carpenter (The Thing, EUA, 1982, 1h49, 14 anos) Terça (28) 15h “Fome de Viver”, de Tony Scott (The Hunger, EUA, 1983, 1h37, 16 anos) 17h “Scanners – Sua Mente Pode Destruir”, de David Cronenberg (Scanners, Canadá, 1981, 1h43, 16 anos) 19h “Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio”, de Sam Raimi (The Evil Dead, EUA, 1981, 1h25, 14 anos) 21h “Sexta-Feira 13”, de Sean S. Cunningham (Friday the 13th , EUA, 1980, 1h35, 18 anos)

(*) Sessões dubladas

NERUDA – FUGITIVO

Quarta (29)

(Chile, 2014, 1h37, 12 anos) Dir Manuel Basoalto Com José Secall e Paulina Harrington Em 1948, Neruda se opõe ao Presidente, que inaugurou o primeiro campo de prisioneiros políticos do Chile. O poeta arrisca sua vida e atravessa a cavalo a Cordilheira dos Andes, rumo à Argentina. Belas 2: 14h, 19h20

17h “Cujo”, de Lewis Teague (EUA, 1983, 1h33, livre) 19h “A Hora do Pesadelo”, de Wes Craven (A NightmareonElm Street, EUA, 1984, 1h31, 14 anos) 21h “Tetsuo: O Homem de Ferro”, de Shin'ya Tsukamoto (Tetsuo, JAP, 1989, 1h07, 16 anos)

O EXTERMINADOR DO FUTURO: GÊNESIS (EUA, 2015, 1h59, 12 anos) Dir. Alan Taylor Com Arnold Schwarzenegger e Jason Clarke No futuro, a resistência dos humanos envia um sargento de volta ao ano de 1984 para proteger Sarah Connor. Lá, ele lida com novos inimigos e conta com a ajuda inesperada do Guardião T-800. Betim 1: 15h50, 20h30 (*); BH Shopping 6: 22h10; Big 4: 20h40 (*); Boulevard 2: 15h50, 18h15; Cidade 5: 13h30, 16h, 21h (*); Contagem 7: 16h10, 21h (*); Del Rey 7: 13h20, 17h15 (*); Del Rey 7: 21h; Itaú 1: 18h30, 21h (*); Metropolitan 7: 13h, 18h20 (*); Minas 5: 16h, 20h50 (*); Monte Carmo 4: 18h10; Norte 4: 20h40 (*); Pampulha 5: 21h25 (*); Paragem 2: 16h40; Pátio 4 (3D): 22h10; Via Shopping 3: 20h50 (*) (*) Sessões dubladas

SAMBA (França, 2014, 2h, 12 anos) Dir. Eric Toledano e Olivier Nakache Com Omar Sy e Charlotte Gainsbourg Samba é um senegalês que vive na França há 10 anos sem visto permanente nem emprego fixo. Alice tinha um ótimo trabalho, mas sofreu um colapso nervoso. Enquanto buscam se recompor, seus destinos se cruzam. Belas 1: 14h, 16h30, 21h30; Ponteio 2: 18h40, 21h10

SENTIMENTOS QUE CURAM (Infinitely Polar Bear, EUA, 2014, 1h30, 16 anos) Dir. Maya Forbes Com Mark Ruffalo e Zoe Saldana Um pai maníaco-depressivo tenta retomar a relação com sua esposa assumindo total responsabilidade das suas duas filhas. Bagunceiras, as jovens não tornam a missão do pai algo fácil. Ponteio 2: 16h40

UM POUCO DE CAOS (A Little Chaos, Reino Unido, 2014, 1h57, 12 anos) Dir. Alan Rickman Com Kate Winslet e Matthias Schoenaerts Famoso arquiteto é contratado para projetar jardins do Palácio de Versalhes e contrata uma bela paisagista dona de um estilo oposto ao seu. Aos poucos as desavenças entre os dois se transformam em uma relação mais próxima. Ponteio Premier: 18h35

UMA NOVA AMIGA (Une Nouvelle Amie, França, 2014, 1h47,

O longa “Pixels” resgata games retrôs como Pac-Man e Galaga


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pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 25 a 31 de julho de 2015

Paulo Bressane bressane@otempo.com.br LEO LARA/DIVULGAÇÃO

No ombro do povo iscursando para a Federação Única dos Petroleiros, Lula, o deteriorado gene criador da “mulher sapiens”, disse que ela não tem outra alternativa a não ser encostar a cabeça no ombro do povo e conversar com ele. Pera lá, que conversa antiga é essa? Eles e todo o PT pouco fizeram nos últimos 12 anos, a não ser encostar no povo e conversar lorotas em ouvidos pouco esclarecidos. Bom

D

exemplo disso é a fala de Lula antes de ser eleito pela primeira vez: “o povo, devido ao alto grau de empobrecimento, pensa com o estômago e não com a cabeça, e por isso os governos distribuem tanta cesta básica (...) é porque isso na verdade é uma peça de troca em época de eleição...” Bastou ser eleito para que esta “política de dominação” fosse capilarizada ao extremo e de forma absolutamente irresponsável nos governos petistas.

O PARTIDO FALHOU de forma despudorada ao não aproveitar seu capital político/econômico para investir em um projeto de país através da educação, saúde, segurança e infraestrutura. Optou por colocar o povo no colo e mimá-lo com agrados contraproducentes. O PT não entende que a riqueza precisa ser criada, produzida e reciclada de modo sustentável. Lula disse uma vez que “esse tal de mercado nunca votou no PT” e que “quem vota na gente é o povo, cujo único mercado que conhece é onde compra feijão”. Lula e a esquerda não entendem que é esse “tal mercado” que sustenta toda a máquina pública, que os países que fomentam o “tal mercado” se enriquecem e diminuem a distância entre pobres e ricos, enquanto que os países que o rejeitam se deterioram.

entre a gente

empresário da 6 Ocomunicação e colunista dos jornais O TEMPO e Pampulha, Paulo Navarro recebeu amigos mais chegados em comemoração aos seus bem vividos 60 anos. O encontro aconteceu no último domingo e foi oferecido pela 68 Pizzaria, a Chandon e o Verdemar. Comandando a Siteware: Gustavo Coelho, Chief Operations Officer; Alex Sander Soares, Diretor de Novos Negócios; Marcello Ladeira, CEO, e Douglas Reis, Chief Technology Officer

O PT não entende que a riqueza precisa ser criada, produzida e reciclada

UM BOM HOMEM PÚBLICO não pode buscar apoio “no ombro do povo”, e muito menos usar este povo como arma de arribação política. O ombro do povo não consegue mais carregar o peso da irresponsabilidade petista. O que os supostos 40 milhões de brasileiros que o partido diz ter tirado da pobreza precisam fazer, para o bem de todo o país, é buscar qualificação profissional para o “tal mercado” e prosperar se libertando da submissão estatal. Precisam, acima de tudo, ter consciência de que o Estado não ajuda, que o dinheiro público não é criado por ele, mas, sim, pelo suor dos que trabalham para sustentar suas mordomias, e que, enfim, quanto maior e improducente for este Estado, menor será a qualidade de vida de todos os cidadãos.

sessões, debate com o pesquisador e crítico cinematográfico Victor Guimarães.

gratuita com retirada de ingressos duas horas antes da sessão.

Segunda (27), às 19h

Neste sábado (25)

“Inventário da Rapina”, de Aloysio Raulino (Brasil, 1986, 29’, 16 anos); “Porto de Santos”, de Aloysio Raulino (Brasil, 1978, 19’, 16 anos); “Lacrimosa”, de Aloysio Raulino e Luana Akalay (Brasil, 1970, 12’, 16 anos); e “O Tigre e a Gazela”, de Aloysio Raulino (Brasil, 1976, 14’, 16 anos)

17h30 “O Serviço de Entregas da Kiki” (1989, 1h43, dublado) 19h30 “A Viagem de Chihiro” (2001, 2h02, dublado)

empresa 6 AdeSiteware, tecnologia da informação líder em gestão da performance e melhoria de resultados, acaba de ser selecionada, juntamente com outras 19 empresas mineiras, para a edição 2015 do Programa Promessas Endeavor. Essa iniciativa apoia companhias que sonham grande, transformam os setores em que atuam, geram novos empregos e aumentam a competitividade do país.

CINEMA mostras (continuação) CLÁSSICA Cópias restauradas em digital (DCP) de filmes que marcaram a história do cinema. O Sétimo Selo (Det Sjunde Inseglet, Suécia, 1957, 1H36, 16 anos) Dir. Ingmar Bergman Com Gunnar Björnstrand e Bibi Andersson Cavaleiro com fé em Deus abalada recebe a visita da Morte, que quer levá-lo. Ele a convida para um jogo de xadrez, cujo resultado decidirá seu destino. Belas 1: 19h

CLÁSSICOS CINEMARK Filmes que marcaram época na história do cinema mundial exibidos em alta definição. E.T. - O Extraterrestre (EUA, 1982, 1h55, livre) Dir. Steven Spielberg Com Henry Thomas e Drew Barrymore Garoto faz amizade com um extraterrestre, protegendo-o e evitando que ele seja capturado e transformado em cobaia. Gradativamente, surge entre os dois uma forte amizade. Pátio 1: 11h20 (somente neste domingo, 26), 21h50 (somente quarta, 29); Pátio 3: 23h20 (somente neste sábado, 25)

CINE 104 MOSTRA: O CINEMA DE BH Apresenta ao público a recente produção cinematográfica feita por quem mora ou nasceu na nossa cidade. Local: Cine 104 (praça Ruy Barbosa, 104, centro, 3222-6457). Entrada gratuita, com distribuição de ingressos

meia hora antes. Terça (28), às 21h10 Curtas vencedores da 1ª Mostra Competitiva de Filmes da Benfeitoria, que selecionou e exibiu 38 curtas de até 5 minutos, sem restrições quanto ao tema, formato e gênero. "Assis 3x4", de Ricardo Fernandes Murad; "Casa de Máquinas", de Maria Leite e Daniel Herthel; "De Magrela", de Fernando Rossi; "Riding Hometown", de Fabiano Quaglia. e "Tempo é Violência", de Francisco Pereira.

CINECLUBE COMUM: SABOTADORES DA INDÚSTRIA II Filmes que exploram os procedimentos inventados por cineastas que ousaram escapar à banalidade do cinema de gênero.

DE FÉRIAS! – MOSTRA HAYAO MIYAZAKI Obras do japonês de animação infantojuvenil estão na programação preparada para o período das férias escolares Local: Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350). Entrada

Neste domingo (26) 17h “A Princesa Mononoke” (1997, 2h14, dublado) 19h30 “Castelo no Céu” (1986, 2h04, legendado) Terça (28) 17h30 “A Princesa Mononoke” (1997, 2h14, dublado)

Quarta (29)

INVERNO DAS ARTES – MARATONA DO TERROR

17h30 “Porco Rosso” (1992, 1h34, dublado) 19h30 “Castelo Animado” (2004, 1h59, dublado)

Associando-se à mostra “Anatomia do Medo”, do Cine Humberto Mauro, a exibição de filmes de terror começa na sexta e termina só no sábado, varando a madrugada.

Quinta (30) 17h30 “O Serviço de Entregas da Kiki” (1989, 1h43, dublado) 19h30 “Meu Amigo Totoro” (1988, 1h26, legendado)

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Entrada gratuita com retirada de ingressos meia hora antes. Neste sábado (25)

Sexta (31) 17h30 “Ponyo: Uma amiza que Veio do Mar” (2008, 1h41, dublado) 19h30 “Vidas ao Vento” (2013, 2h06, legendado)

SVENSK FILMINDUSTRI (S.F.)/DIVULGAÇÃO

Local: Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350). Entrada gratuita com retirada de ingressos duas horas antes. Após a sessão, debate com o crítico Filipe Furtado (SP).

8h “Sexta-Feira 13 - Parte 4: O Capítulo Final”, de Joseph Zito (Friday the 13th: The Final Chapter, EUA, 1984, 1h31, 18 anos) 10h “It: Uma Obra Prima do Medo”, de Tommy Lee Wallace (It, EUA, 1990, 3h13, 18 anos) 14h “Brinquedo Assassino”, de Tom Holland (Child's Play, EUA, 1988, 1h27, 14 anos)

OPERAÇÃO SÔNIA SILK Em apenas duas semanas, os diretores Bruno Safadi e Ricardo Pretti filmaram três longas, todos com a mesma equipe, incluindo as atrizes Leandra Leal, Mariana Ximenes e Jiddu Pinheiro.

Terça (28), às 20h Não Brinque com Fogo (Hong Kong, 1980, 1h35, 16 anos) Dir. Tsui Hark Com Lieh Lo e Chen Chi Lin Um grupo de adolescentes se dedica a explodir bombas em lugares públicos da cidade, até que um deles descobre uma quantidade enorme de dinheiro e o bando passa a ser perseguido pela má fia.

Local: Cine 104 (praça Ruy Barbosa, 104, centro, 3222-6457). Às 17h. R$ 10 (inteira) Neste sábado (25) e quarta (29) “O Fim de uma Era”, de Bruno Safadi e Ricardo Pretti (Brasil/RJ, 2014, 1h13, 14 anos)

CURTA CIRCUITO Apresenta desde pré-estreias a filmes de acervo e promove debates acerca das abordagens que são propostas pelos realizadores.

Neste domingo (26)

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Entrada gratuita com retirada de ingressos meia hora antes. Após as

Terça (28)

“O Uivo da Gaita”, de Bruno Safadi (Brasil/ RJ, 2013, 1h15, 14 anos).

‘O Sétimo Selo’, de Bergman, inicia projeto da Zeta Filmes que relança clássicos restaurados

“O Rio nos Pertence”, de Ricardo Pretti (Brasil/ RJ, 2013, 1h15, 14 anos)


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CENÁRIO BH FERNANDA CARVALHO – 12.6.2015

Neste domingo, BH celebra a cultura peruana Comemorando as celebrações das Fiestas Patrias del Perú, que marca a independência deste país, acontece, neste domingo (26), primeira Festa Peruana. Além da gastronomia local, música, danças (Vals Limenho, Ñusta dançando huayno Valicha, Huaylas e Marinera) e artesanatos típicos, um curioso jogo chamado “Demonstração do Sapo” e e os religiosos da Irmandade “Señor de los Milagros”. Onde Rua Tomé de Souza, entre Getulio Vargas e Rio Grande do Norte Quando Domingo (26), das 11h às 21h Quanto Gratuito

ERIC DAHAN/DIVULGAÇÃO

Biografia de Nelson Freire será lançada em BH Para que o público possa conhecer mais sobre a história do pianista mineiro, será lançado na capital o livro “Nelson Freire, o Homem e o Artista”, escrito pelo professor Ricardo Arnaldo Malheiros Fiúza. O lançamento contará com a presença do próprio pianista. A obra conta várias curiosidades sobre Freire, que autorizou o escritor a entrar em sua vida pessoal e contar tudo ao leitor. Onde Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) Quando Quinta-feira (30) às 18h Quanto Gratuito

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MARIANA FIGUEROA/STOCKXPERT

Shopping promove adoção de cães e gatos Em parceria com ONGs de proteção animal, o Pátio Savassi promove, até domingo, a Amidog. Todos os bichinhos disponíveis para adoção encontram-se saudáveis, vacinados e com exame negativo para leishmaniose. Para adotar, é preciso a carteira de identidade, um comprovante de endereço e uma doação de R$ 35 para cobrir parte das despesas com cada animal Onde Piso G4, do Pátio Savassi (Av. do Contorno, 6.061, Savassi) Quando Sábado (25) e Domingo (26), meio-dia Quanto Gratuito

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GENILTON ELIAS/DIVULGAÇÃO

Domingo tem Corrida da Cooperação na Pampulha Promovido pelo Sistema Ocemg, o evento reunirá 4.000 atletas amadores e profissionais em três percursos: caminhada de 3 km, e corridas de 5 e 10 km. No momento da retirada do kit atleta, cada participante deverá doar 2 kg de alimentos não perecíveis, que serão repassados posteriormente para entidades filantrópicas de BH e região. Onde Marco Zero da Lagoa da Pampulha Quando Domingo (26), às 7h Quanto 2 kg de alimento não perecível para a inscrição

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estilo PRA CIMA !> O coque masculino está em alta! Confira como adquirir o visual estiloso e prático ANNA VALENTINA/DIVULGAÇÃO

O fotógrafo João Viegas sempre foi um camaleão tratando-se de cabelos. Mas, de uns três anos pra cá, resolveu cultivar acabeleira e assumiu as madeixas mais longas. Na verdade, beeeem longas, quase no meio das costas, para combinar com a barba farta depois de tempos convivendo com a cara limpa. Tanto é que, como uma forma de chamar menos atenção, é adepto de um tipo de penteado bem modesto e que virou hit entre os homens: o coque – bem ao alto da cabeça. “Quando ele estava em um comprimento que eu finalmente consegui amarrá-lo, ficou bem maisprático.Desde então,meu cabelo fica 80% do tempo preso, de coque, porque não me incomoda. Gosto de usar o meu cabelo solto, mas chama muito mais atenção. As pessoas ainda se assustam ao verem um homem com o cabelo longo e bonito (risos)”, conta. O penteado simples vem dando pinta na cabeleira masculina há algum tempo nas passarelas, mas o seu aval para uso ficou por conta mesmo das celebridades como Orlando Bloom, Rômulo Arantes Neto e David Beckham, que já foram flagrados com os visuais, geralmente acompanhados de barbas – combo preferido dos moderninhos. Nas redes sociais, o personal trainer norteamericano Brock O’Hurn fez sucesso após publicar um vídeo ensinando como fazer um coque masculino – o modelo samurai – preso no alto da cabeça com os fios mais desalinhados. O truque? Apenas uma gominha simulando um rabo de cavalo inacabado, e na última volta o cabelo fica preso ao elástico, deixando alguns fios soltos. “O cabelo preso e bem penteado com gel é elegante, chique e atemporal”, explica Rosângela Rocha, hair stylist e visagista do salão Maison Rocha, que acredita que o coque pode ser usado em qualquer ocasião. Ela indica prender com gominhas de silicone, que são as melhores opções, embora João Viegas prefira usar o penteado com grampos. “Quando eu corto o cabelo, sempre faço um corte mais repicado que o deixa mais pesado, e Lorena K. Martins

nem sempre uma gominha segura. Prefiro os grampos maiores que seguram melhor e não machucam a cabeça”, diz. O hair stylist Léo Batista, do salão Tif’s, reforça que o coque masculino deve ser acompanhado de estilo, como é o perfil dos seus clientes no salão. “O homem mais moderno e descolado combina mais com esse tipo de penteado, e parece que ele usou o coque a vida toda, porque já faz parte dele”, acredita. COMO ADERIR Mesmo tendo como ponto forte a simplicidade, o coque, assim como qualquer penteado, pede um acabamento mais natural. Para Léo Batista, o ideal é finalizar com uma cera de efeito mate, que organiza os fios. Ele indica a da Redken, sua preferida para dar acabamentos os coques no salão. O hair stylist também frisa a importância do cuidado com os fios longos para os homens. “Na hora de lavar, é importante usar xampu e condicionador sempre e hidratar uma vezpor semana, usando uma máscara de hidratação no lugar do condicionador”, diz. Já o fotógrafo, por ter os cabelos oleosos e pesados, conta que, na vida real, prefere usar mais o xampu. “Meu cabelo é bem grosso e volumoso, e sempre alterno o tipo de xampu, de preferência os mais cítricos, e não uso condicionador. Para finalizar, uso um óleo para as pontas e, às vezes, hidrato, em casa mesmo”, revelou.

Adepto dos coques, o fotógrafo João Viegas usa o estilo samurai com os fios mais despojados

Prenda-me!

NA REDE

O personal trainer americano Brock O’Hurn é famoso pelos tutoriais de coque masculino na net

O ator Chay Suede também já usou o coque mesmo com os fios mais soltos e despojados

Acompanhando de barba bem farta, o coque do modelo sueco Christian Göran virou marca registrada


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estilo

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NÉCESSAIRE

FOTOS JOÃO GODINHO

Os homens também precisam se cuidar, né? Para os que não abrem mão da vaidade, listamos produtos especialmente para a pele masculina. FOTOS DIVULGAÇÃO

Imitando o samurai

Os coques estilizados no topo da cabeça viraram tendência entre homens estilosos, e, por isso, convocamos o expert em beleza Léo Batista, do salão Tif's, para mostrar o passo a passo do coque no designer gráfico Yannuck Falisse. Confira!

em dia Com textura leve, 6 Barba esse gel é indicado como pós-barba, mas também auxilia no tratamento diário da pele masculina Onde belcol. com.br Quanto R$ 87,05

hidratado Com extrato de 6 Rosto cidra orgânica da córsega, o produto proporciona tripla ação: hidratação, matificação e energização para uma pele mate, limpa e fresca Onde loccitane. com.br Quanto R$ 119

Na última volta, o cabelo fica preso ao elástico, deixando alguns fios soltos. Léo ajeita os fios, ajustando o coque e criando o efeito de um nó.

Com os cabelos secos e com o auxílio de uma cera mate nos fios, Léo faz um rabo de cavalo com uma gominha preta e básica, bem no topo da cabeça.

Para finalizar, use uma cera para alinhar os fios e deixar alguns soltos na frente da cabeça para dar um pouco de volume ao coque e um ar mais despojado.

O coque masculino tem sido quase sempre acompanhado de uma barba bem farta. Mas engana-se quem pensa que os barbudos precisam cultivá-la de maneira desleixada. Cada vez mais ganhando seu espaço na beleza, os homens estão procurando produtos e serviços que combinem com seu estilo “lumbersexual” – aquele cara de barba cheia, bem lenhador. Por isso, Rober Borsato, do Red Salon Homem, do Rio de Janeiro, dá dicas para cultivar o estilo. Manutenção Na hora de lavá-la, use sempre o mesmo xampu e condicionador dos cabelos. Uma boa dica é sempre escová-la para baixo, o que ajuda a tirar aquele volume e ainda dá um comprimento legal. Espuma “Com certeza, ela ajuda no aparar, evitando cortes e irritação na pele. Procure também um bom pós-barba, daqueles que tenham, dentre os seus princípios ativos, algo calmante e hidratante. Dá uma ótima finalizada”, disse. Rotina Diariamente, é bom usar um pós-barba. Mesmo que o barbear não tenha sido feito no dia, usá-lo é importante, pois renova os ativos presentes no produto. Salão É importante de 15 em 15 dias para fazer manutenção, aparar as pontas e auxiliar na modelagem

PINTEREST/REPRODUÇÃO

DOSSIÊ DAS BARBAS

pra eles Para os que 6 Especial não abrem mão da rotina diária da pele, esse kit tem três produtos para hidratar, proteger e acalmar a pele Onde drjones.com.br Quanto R$ 149

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GASTRONOMIA

SAÚDE

SAÚDE >Especialistas alertam que doenças podem ser combatidas com mudanças de hábitos NELSON ANTOINE/AGÊNCIA ESTADO

Dica

Agasalho e hidratação ajudam a prevenir doenças, principalmente em crianças

Frio exige cuidados especiais Nariz entupido, coriza, tosse seca, espirros, crises alérgicas... Com a chegada do inverno, a imunidade do corpo diminui, e as pessoas ficam mais suscetíveis a uma série de doenças. “Nesta estação, os atendimentos em clínicas e hospitais ocorrem quatrocentas vezes mais do que no restante do ano”, afirma o alergista Roberto Magalhães de Souza Lima. De acordo com ele, o ar frio e o clima seco, muito comuns durante os dias de inverno, contribuem para o registro e o aumento das enfermidades. “As doenças mais frequentes durante a estação são rinite alérgica, asma e sinusite. Também é muito comum o registro de conjuntivite, faringite e amigdalite, além de gripes e resfriados”, diz Lima. Segundo o alergista, entre as pessoas mais afetadas estão idosos e crianças até 7 anos. De acordo com a pediatra Tatiana Coelho Jacomini, por causa do tempo seco e da grande variação de temperatura durante o dia, as crises asmáticas são muito comuns no público infantil. “Nas crianças, as doenças mais comuns são as respiratórias agudas, como resfriado e gripe”, acrescenta ela. Márcia Xavier

PREVENÇÃO Para quem acredita que as doenças são inevitáveis du-

rante a estação, os especialis- o recomendado é passar tas afirmam que, além de se um pano úmido. A poeira agasalhar bem, alguns cuida- pode causar problemas resdos podem ser tomados para piratórios e, quando varrievitar ou ao menos amenizar da em tempo seco, fica até os sintomas de algumas enfer- 12h em suspensão no ar”, midades. comenta Lima. “No caso das Por falar crianças, é em poeira, aconselháque ataca vel lavar principalas mãos mente As crises de asma aumentam após conos alérno inverno. Segundo dados tato com gicos, oficiais, a doença, que exige as vias tapetratamento adequado, atinaéreas e tes e ge milhares de brasileiros e umidificortié responsável por mais de car o amnas são 100 mil internações no SUS biente. acumulaTambém são dores desnecessárias uma ses resíduos e boa hidratação e vadevem ser lavacinação contra a gripe”, re- dos, assim como locais mocomenda Tatiana. fados, como paredes e ar“Hidratar é fundamen- mários. Eles devem ser constal. Nesta época do ano não tantemente higienizados. temos o costume de ingerir Outro vilão que pode muito líquido, mas é preci- causar alergia são os ácaso”, afirma Lima. ros. De acordo com pesquiO alergista também acon- sa realizada pela Universiselha hidratar a mucosa na- dade Estadual de Campisal com soro. “Soluções fisio- nas (Unicamp), após um lógicas vendidas em farmá- período de seis a oito anos cias são baratas e ajudam a de uso, 10% do peso de aliviar o desconforto”, co- um travesseiro se deve aos menta Lima. ácaros e seus detritos. Diante desse dado, FernanCASA SAUDÁVEL da Fiúza, analista de proE não são só os cuidados duto da Orthocrin, alerta a com o corpo. A estação tam- população para a necessibém pede atenção redobrada dade da troca periódica de com a casa. Segundo Lima, colchão e travesseiro. mesmo com o vento gelado “O ideal é trocar a cada registrado em dias frios, é ne- dois anos os travesseiros e cessário deixar as janelas a cada cinco anos, em méabertas para arejar os ambien- dia, o colchão”, afirma ela. tes, deixar o ar circular e eviSurgindo qualquer sintar a proliferação de vírus e toma de doenças, o recobactérias. mendado é procurar um “Em vez de varrer a casa, médico.

Controle


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BEM-ESTAR >Unindo atividade física e boa alimentação, é possível gastar energia e perder peso

Inverno é a estação ideal para fazer dieta e manter a forma ALEXANDRE GUZANSHE 01.06.10

No inverno o corpo pede comidas mais encorpadas, e vez ou outra surge aquela vontade de atacar a geladeira ou de ficar bem encolhido e aquecido debaixo das cobertas. Embora essas situações façam parte dos dias frios, a estação é ótima para quem quer fazer as pazes com a balança e começar uma dieta. É que, de acordo com especialistas, as baixas temperaturas favorecem a queima de calorias. “Durante o frio, o metabolismo fica mais acelerado, porque, para manter a temperatura, o corpo gasta mais energia”, comenta a nutricionista Lígia Lourenço. Nesse contexto, a estação se torna boa aliada para quem quer manter ou entrar em forma. Márcia Xavier

DIETA Apesar de ter a vantagem de maior facilidade de emagrecimento, é preciso força de vontade. De fato, isso é necessário em todas as estações, mas, principalmente no inverno, pois, justamente pelo fato de o corpo gastar mais energia, a sensação de necessidade de alimentos calóricos aumenta. Mas

Resultado

No inverno o metabolismo fica acelerado e é mais fácil perder peso com regime e esportes

é possível substituí-los por sabor aos caldos e pratos corefeições mais saudáveis. muns na estação, é fre“No inverno poquente o uso de demos usar e ingredientes abusar dos mais calóricaldos, cos, como que, além linguiça, Alimentação saudável de aquebacon, deve ter carboidratos, cer o corcarboique são fontes imediapo, podratos tas de energia, e proteídem ser etc., nas, que são fundamende baixa deixantais para a defesa do caloria e do a coorganismo e para fortalepromover m ida, cer a musculatura satisfação”, que podecomenta Lígia. ria ser leve, De acordo com bastante pesaela, o erro da maioria das da. pessoas é que, ao querer dar Por falar em leveza,

Equilíbrio

chás, sopas e até frutas quentes e assadas combinam bem com a estação e são indicados para evitar picos de ansiedade e a consequente vontade de comer produtos mais calóricos. REGRA Uma fator que não é novidade, mas extremamente importante, é comer a cada três horas. Segundo a nutricionista, isso é fundamental para o bom funcionamento do metabolismo e para a sensação de saciedade. “Há duas coisas fundamentais para se ter um ema-

grecimento saudável e evitar o efeito sanfona. A primeira é iniciar uma reeducação alimentar. A segunda é associar a boa alimentação com a prática de um exercício físico”, diz Lígia. Elton Francisco, diretor técnico da Efeito Personal, empresa que trabalha com treinamentos personalizados, concorda e afirma que quem pretende malhar durante o inverno não pode se esquecer de se agasalhar antes e após o treino, para evitar as doenças típicas da estação. “Nesta época do ano, quem vai se dedicar a uma

No inverno podemos usar e abusar dos caldos, que, além de aquecer o corpo, podem ser de baixa caloria e promover satisfação atividade precisa também se manter hidratado. Alongar é fundamental. Ao contrário do que muitos pensam, alongar não previne lesão, mas ajuda a preparar o corpo para a atividade”, pontua ele. Se a escolha é sair da cama, encarar a academia e uma alimentação saudável, os especialistas são categóricos e afirmam que o primeiro passo é procurar um profissional para que uma avaliação seja feita e os ideais sejam alcançados de forma saudável e segura.


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GASTRONOMIA

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BEBIDA >Segundo sommelier, os tintos mais encorpados e alcoólicos são os mais indicados

Saiba quais são os vinhos que combinam com o frio “ ALEX DOGLAS/DIVULGAÇÃO

também tem boas opções de rótulos. “Inverno é época de abrir tintos mais encorpados e brancos mais acarvalhados”, comenta Gerson Lopes, consultor de vinhos do Super Nosso. Para o Lopes, o mais importante em um vinho é que ele tenha equilíbrio. “É preciso perceber na boca o equilíbrio entre a maciez e a sensação de dureza. A maciez no vinho é dada pelo álcool, pelo açúcar residual e pela glicerina. A sensação de dureza, no caso do branco, se dá pela acidez. Já no caso dos tintos, além da acidez, se dá pela adstringência entre taninos e o frescor”, frisa Lopes. IMPORTANTE Segundo especialistas, os vinhos tintos devem ser servidos entre 16ºC e 18ºC no inverno, ou seja, dispensam refrigeração, podem

O principal é escolher os vinhos cuja estrutura, aromas, álcool e sabores ‘casem’ com a comida estar em temperatura ambiente. Já os vinhos brancos, independentemente da estação, devem ir à mesa com a temperatura entre 9ºC e 11ºC. A escolha da taça também pode influenciar no sabor e no aroma da bebida. “Para o branco é necessário que a taça seja menor, pois esse vinho não pode esquentar”, orienta Lopes. Segundo ele, existe uma taça com padrão ISO, aprovada mundialmente, que é ideal para qualquer vinho, mas, em geral, deve ter um bom corpo, um fechamento superior menor e, de preferência, ser de cristal.

Combinação

Queijos harmonizam bem com vinhos, assim como carnes e massas

De acordo com ele, há diferença de gosto quando toma-se o mesmo vinho em uma taça de cristal e em uma taça de vidro, por exemplo.

HARMONIZAÇÃO Por falar em sabor, a bebida pode ser acompanhada por apetitosos alimentos. As combinações entre os pratos e os vinhos são chamadas de harmonizações. E, acredite, a escolha certa do que comer enquanto está tomando vinho faz total diferença. É preciso que a refeição e a bebida se completem, para que um sabor não sobreponha o outro. “O principal é escolher os vinhos que tenham estrutura, aromas, álcool e sabores que ‘casem’ com a comida. Por exemplo: vinho tinto mais tânico combina com filé alto malpassado. Os taninos vão casar perfeitamente com a suculência da carne, já que o primeiro seca a boca, e o segundo molha”, diz Gilmara. A sommelier afirma, ainda, que saber o que não harmoniza também é muito importante. “Camarão e vinho tinto, por exemplo, dá briga na certa”, alerta Gilmara.

RECOMENDAÇÃO Para quem quer saber qual vinho comprar para aproveitar a estação, Gilmara e Lopes fazem indicações. Lopes lista como os melhores: Rios de Chile Edição Limitada Syrah; Tierras Altas Gran Reserva Malbec 2009; Quinta da Fata Reserva 2011; Domaine Durieu Château Du Pape, que permite 13 variedades de uva; e Vinho Italiano Badia di Morrona. Gilmara indica Ca del Monte Amarone della Valpolicella Riserva 2005 e Bafarela 17 2012 Magnum, por serem alcoólicos e bastante encorpados. Alempue Pro Gran Reserva 2009, por ter um preço mais em conta e também bom corpo, além de harmonizar com comidas mais pesadas, bem de inverno. Bafarela Grande Reserva DOC 2011, por ser um vinho elegante, inesquecível e que também acompanha muito bem comida. No que diz respeito aos brancos, ela indica Rapitalà Gran Cru Chardonnay 2013 e Nino Negri Ca Brione 2011, que são mais encorpados. “Vinhos melhores podem custar mais caro, mas dão muito mais prazer”, finaliza Gilmara.

ALISSON GONTIJO/O TEMPO

Há quem diga que vinho e inverno combinam tanto quanto queijo e goiabada. Para especialistas, a estação é mesmo propícia para abastecer a adega, encher as taças e satisfazer os amantes da bebida. “Os tintos mais encorpados e alcoólicos são os mais indicados para consumo no inverno, porque esquentam o corpo e a alma”, diz Gilmara Vesolli, sommelier da Casa do Vinho, em Belo Horizonte. Apesar de os tintos serem os mais recomendados, quem aprecia os brancos Márcia Xavier


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especial

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SAÚDE

GASTRONOMIA

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ESPECIAL INVERNO

GASTRONOMIA >Quentes e com diversos sabores, pratos atraem clientes nesta época do ano ALISSON GONTIJO 29.06.10

Sopas e caldos são destaques no inverno

Com a chegada do inverno, as refeições quentes adentram os menus e ganham destaques nos estabelecimentos. Para quem gosta de um bom caldo, as opções não deixam a desejar. De feijão, de mandioca, de frango, de lentilha, há sabores diversos, para todos os gostos. E as alternativas para aquecer o corpo não param por aí. Feijoada, angu à baiana, creme de abóbora... Com o frio batendo à porta, vale se deliciar com receitas de dar água na boca. “Trabalhamos com oito tipos de caldos, mas dentre todas as opções do cardápio, a mais pedida em tempo de frio, sem dúvida, é a canjiquinha com costela”, comenta Afrânio Cheib, gerente do Paladino, em Belo Horizonte. Patrícia Ribas, gerente de marketing do restaurante Ah!Bon, diz que no estabelecimento o creme de funghi é uma das opções para aquecer o inverno. Outro prato que não perde a fama e que se tornou destaque na estação é a sopa. Quentinha e nutritiva, ela também ajuda a elevar a temperatura do corpo e saciar a fome. “Trabalhamos com três opções de sopas. Uma cremosa de batata, condimentada com bacon, cebolinha e queijos derretidos; um creme de bacon e milho especial; e uma sopa de cebola, com a famosa cebola do Outback, servida com mix de queijos derretidos”, diz Gustavo Vaz, sócio regional do

RECEITA

Márcia Xavier

-Por Elisabeth Chiari

Sopa de Moranga Ingredientes: ½ moranga; 1 cebola média; 1 nabo médio; 2 dentes de alho; água; tomilho; 2 colheres de sopa de sementes de girassol. Modo de fazer: Coloque a moranga picada, a cebola, o nabo, o alho e a água numa panela grande. Tampe e deixe ferver por 25 minutos. Tempere com tomilho, sal e deixe ferver por mais cinco minutos. Deixe esfriar um pouco e bata no liquidificador. Devolva à panela e aqueça bem a sopa. Coloque a sopa no prato e sirva guarnecendo com as sementes de girassol.

Sopa de Frango com Espinafre Ingredientes: 1 kg de frango; 2 litros de caldo de galinha natural ou de legumes; 4 xícaras de espinafre picado; 1 kg de baroa (mandioquinha); 1 cebola picada; 1 colher de sopa de azeite; 3 colheres de sopa de cheiro verde. Modo de fazer: Aqueça o azeite e doure o frango. Adicione a cebola, o espinafre e a mandioquinha. Acrescente os dois litros de caldo de galinha, a salsinha e a cebolinha. Tampe e deixe ferver até o frango cozinhar. Desligue o fogo, retire os pedaços de frango da sopa e deixe-os esfriar. Desfie o frango e acrescente-o novamente à sopa. Ligue o fogo. Deixe cozinhando até amolecer. Sirva quente. OUTBACK STEAKHOUSE/DIVULGAÇÃO

Sopa de batata e creme de bacon e milho fazem parte do cardápio de inverno do Outback Steakhouse. Acompanhados de pão australiano e manteiga especial, os pratos são servidos nos tamanhos cup (R$ 13,50) e soup (R$ 15,50) para atender todos os gostos.

Satisfação

Sopas são capazes de gerar a mesma saciedade de um prato de comida

Outback Steakhouse. Para quem busca opções mais saudáveis, sopas também são ótimas sugestões nesta época do ano. SAÚDE Podendo oferecer a mesma saciedade de um prato completo de comida, as sopas se tornam menos calóricas dependendo do tipo de ingrediente usado durante a preparação. “Para fazer uma sopa nutritiva e saudável, é importante utilizar legumes frescos e acrescentar ao menos um tipo de verdura. Também é preciso utilizar pouca quantidade de sal, dar preferência a temperos naturais como cúrcuma, gengibre, cheiro-verde, alho, cebola, entre outros”, orienta a nutricionista Elisabeth Chiari. Segundo ela, também é interessante acrescentar uma fonte proteica, como carnes magras (patinho bovino ou peito de frango), ovo, ou leguminosas como lentilha, grão de bico, ervilha ou grãos integrais como aveia, quinoa, centeio, linhaça. “Não se faz necessário o uso de óleo para refogar os alimentos, pode-se substituí-lo por azeite extravirgem no final da preparação”, afirma a nutricionista. COMPLEMENTOS Elisabeth diz também que os acompanhamentos devem ser substituídos para que a refeição fique ainda mais saudável. “Os pães comuns podem, e devem, ser substituídos por pães ou torradas integrais, mas, se a sopa contiver macarrão ou arroz, o ideal é não consumi-los pa-

ra que a quantidade de carboidrato diário não ultrapasse o valor permitido. O queijo amarelo também deve ser substituído por queijo branco”, explica. De acordo com a nutricionista, é importante lembrar que, embora exista a possibilidade de obter a sensação de satisfação consumindo um produto saboro-

so e de baixa caloria, não é recomendado abusar do consumo de sopas saudáveis. “Deve-se prestar atenção na quantidade que será consumida. Pode ser ingerida diariamente, mas lembre-se de que deve ser variada. Não vale fazer uma sopa para durar a semana inteira”, diz.


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direção ALEXANDRE CARNEIRO

Brinquedo hi-tech Performance Segundo a fábrica, cupê acelera de 0 a 100 km/h e atinge até 250 km/h

Audi TT une estilo, tecnologia e esportividade


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Fiat Weekend Perua chega à linha 2016

INTER CÂMBIO Raimundo Couto raimundocouto@otempo.com.br

Aventuras de um Corcel II

E

ssa história aconteceuhámuitos anos. É verídica. E o protagonista é um tio de um amigo de infância. Como o conheci e com ele convivi por alguns bons anos de minha adolescência, é sempre com uma doce saudade que relembro o caso do tio Paulo. Tomo a liberdade de passar a chamá-lo apenas de tio. Tudo começa depois que o tio Paulo é submetido – com sucesso – a uma cirurgia delicada. Ele, já na casa dos 60 anos e sem nunca ter ligado para automóveis, resolve repaginar sua vida, a partir de então, por meio das quatro rodas. Solteiro e bem de vida, tio Paulo logo começa a se interessar pela aquisição de seu primeiro carro. Teria de ser zero-qui-

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lômetro e na cor bordô. Um anúncio em uma revista o ajudou a se decidir pelo modelo. Escolheu o então recém-lançado Ford Corcel II. Tio Paulo, em um “carro de praça”, como ele se referia aos táxis, até então seu meio de transporte oficial, dirigiu-se a uma concessionáriaFord da cidade.Lá chegando, e sem nunca na vida ter entrado em uma revenda, foi logo reconhecido – talvez pelo semblante de quem está perdido – por um atencioso vendedor. Logo depois, houve o diálogo: – Você tem o Corcel II para vender? – Claro. Um excelente lançamento da Ford – respondeu o atencioso vendedor. – Vou levar um. Na cor bordô. Pago à vista – disse tio Paulo. – Que bom! Mas, na cor que o senhor quer, não temos neste momento. Terá que esperar

um pouco – explicou o vendedor. Aí, segundo relato de um amigo que o acompanhava na ocasião, tio Paulo se sentou em um sofá e, decidido, disse: – Está bem, espero meia hora. Esperou um pouco mais e foi convencido a mudar sua cor preferida. No dia seguinte, ele volta (com um amigo que iria dirigir o carro) para buscar o Corcel II, verde metálico, modelo LDO, com interior monocromático, como o próprio tio Paulo nos contou. Da revenda a uma loja de acessórios foi um pulo. Saiu de seu reluzente Corcel II, estalando de novo, chamou um vendedor, entregou-lhe a chave do “bólido” e disse a palavra mágica: – Equipa! O cara não acreditou. Pôs de rodas de magnésio a um som de boate no carro, passando

por um completo conjunto de faróis auxiliares, que, acessos, chegavam a fazer inveja aos holofotes da Cemig. O passo seguinte, nada fácil, foi tirar a carteira de habilitação. Sem nenhuma experiência, foi preciso muitas horas de aulas particulares. Finalmente, uns três meses depois e com exames prestados ante a banca examinadora do Detran em Araxá, tio Paulo tirou carteira e passou a exercer seu direito de ir e vir motorizado. Era tudo que ele queria. Carro novo, carteira de motorista no bolso, saúde em dia e dinheiro para gastar. Só lhe faltava a experiência ao volante. “Amanhã acordo cedo para fazer pista”, era o que dizia, explicando seu treinamento diário para ganhar a prática no trânsito de BH, já conturbado no começo da década de 80. Certa feita, “fazendo pista”,

tio Paulo seguiu pela avenida Raja Gabaglia, clareando o dia, em direção ao BH Shopping. Já saiu de casa pensando em como faria para retornar e tomar o caminho de volta. Como passageiro já havia ido várias vezes ao centro de compras, recém-inaugurado na época. E aí achou que não teria problemas para fazer o balão no estacionamento. Mas teve. Ele não conseguiu achar a entrada e continuou dirigindo até Nova Lima, para, então, pedir ajuda e conseguir passar para o outro lado da rodovia. Essa é apenas uma das muitas histórias envolvendo o saudoso tio Paulo, um sessentão boa-praça, torcedor do Cruzeiro e que curtiu os últimos cinco anos de sua vida se divertindo (e se perdendo) a bordo de seu Corcel II LDO, verde metálico. Todo equipado!

A Fiat Weekend (que no ano passado aboliu o prenome Palio), chega à linha 2016 sem alterações de estilo. A maior novidade está na lista de equipamentos da versão top de linha Adventure: apoia-braço para motorista, vidros elétricos traseiros, sensor de estacionamento e sistema de som com entradas auxiliar e USB e comandos de voz bluetooth, antes opcionais, agora são de série. O preço é de R$ 62.320.

Investimento Chery irá fazer Tiggo 5 no país A Chery anunciou investimentos de aproximadamente R$ 400 milhões para produzir o Tiggo 5 em Jacareí (SP) a partir de 2017. Para nacionalizar o SUV, a marca chinesa irá ampliar as linhas de montagem da fábrica paulista, que passará a ter capacidade para produzir até 30 mil veículos por ano. A medida também resultará na abertura de 220 novos postos diretos de trabalho.


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AVALIAÇÃO>Terceira geração do Audi TT se destaca pelo estilo característico e pela conectividade

Cupê com design e tecnologia FOTOS ALEXANDRE CARNEIRO

Alexandre O Audi TT é Carneiro um daqueles carros com design icônico: a primeira geração, lançada no já distante ano de 1998, inovou devido às formas extremamente arredondadas e fluidas, diferentes de outros esportivos da época e até de outros modelos da Audi. Tanto que os sucessores sempre mantiveram a silhueta do modelo original, além de elementos como a capota em arco, a linha de cintura bastante elevada e os paralamas bem marcados. Ter um carro com um design tão marcante no portfólio traz vantagens, mas também gera um problema para os fabricantes: é difícil renová-los. Se houver uma mudança drástica, há o risco de o produto perder identificação com o público. Se a alteração for tímida, a evolução pode passar despercebida. A Audi parece ter equaciona-

EM DETALHES

Minimalista Não há tela no centro do painel; todas as informações são concentradas à frente do motorista, em uma tela configurável, que reúne os instrumentos e o navegador GPS.

O TT tem 4,18 m de comprimento, 1,83 m de largura, 1,35 m de altura e 2,50 m de distância entre eixos

do com maestria essas questões na terceira geração do TT, que chegou ao Brasil neste ano. Por fora, elementos de estilo característicos do modelo parecem ter casado bem com a reformulação aplicada à dianteira, com grade e faróis que remetem ao superesportivo R8. Por dentro, a evolução

ocorreu no mesmo tom, só que parece ainda mais bem resolvida, com ampla dose de tecnologia. Os difusores de ar circulares (também tradicionais no modelo) passaram a integrar os comandos do ar-condicionado digital: tudo num lugar só, simples e funcional. Mas o recurso mais interessante é a

tela de 12 polegadas que engloba todos os instrumentos à frente do motorista. Ela recebe o nome de Virtual Cockpit e reproduz o velocímetro, o conta-giros e o navegador GPS, dando maior destaque aos dois primeiros ou ao terceiro, dependendo da configuração escolhida pelo condutor.

Cupê Carroceria segue o conceito 2+2: os lugares da frente são confortáveis, mas os de trás, extremamente apertados, são inviáveis para adultos, exceto em trajetos bem curtos.


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AVALIAÇÃO>Audi TT entrega ótimo desempenho, mas maior destaque é a estabilidade em curvas

Bom de ver e de acelerar A mecânica é algo de extrema importância em qualquer carro esportivo. Nesse caso, não há surpresas: sob o capô, estão os conhecidos motor 2.0 16V, turboalimentado e equipado com duplo sistema de injeção de combustível (direta e convencional), e câmbio automatizado de dupla embreagem e seis marchas do Grupo Volkswagen, que equipam, além de outros modelos da Audi, o Golf GTI, o Jetta TSI e o novo Fusca. No TT, porém, há um acerto específico, que aumentou ligeiramente a potência, para 231 cv entre 4.500 rpm e 6.200 rpm, e o torque, de 37,8 kgfm entre 1.600 rpm e 4.300 rpm. Esses números, embora não sejam exatamente impressionantes para um carro do segmento do TT, conseguem proporcionar desempenho esportivo. Nas acelerações, o cupê faz os ocupantes colarem as costas contra os bancos, e, caso o motorista não alivie o pé, irá atingir velocidades ilegais em questão de segundos. Porém, o mais impressionante é o apetite para deAlexandre Carneiro

vorar não as retas, mas as curvas. Mesmo com tração apenas na dianteira, o modelo é favorecido pelo centro de gravidade baixo e pela suspensão de acerto bem rígido (como convém a um veículo de alta performance), do tipo McPherson na dianteira e multilink na traseira. A impressão é a de que basta apontar o cupê para a trajetória da curva que ele irá contorná-la sem esforço, mesmo em velocidades imprudentes. Por isso, a tarefa de explorar os limites desse Audi casa bem melhor com os autódromos que com as vias públicas. HABITALIDADE O interior do TT está à altura do desempenho que ele entrega. A posição de dirigir é extremamente baixa, deixando as pernas paralelamente rentes ao assoalho. Os bancos com fartos apoios laterais, para segurar o corpo em curvas, e o volante de pequeno diâmetro e ótima pegada, dotado de paddle-shifts para fazer trocas de marchas sequenciais, complementam a ergonomia esportiva. O acabamento está à altura do que se espera de um Audi, com arremates perfeitos e materiais nobres, como couro do tipo

Alcantara. É verdade, todavia, que, para a maioria esmagadora dos motoristas, a condução está muito mais associada a deslocamentos sem possibilidade de acelerar fundo, seja por causa do trânsito congestionado ou pelo senso de responsabilidade, que a fortes emoções. Por isso, um esportivo deve ser também dócil e confortável numa tocada tranquila, o que não é problema para o Audi TT. Ele é bastante cômodo desde que a ideia seja levar, no máximo, um passageiro. Isso porque o banco traseiro é apenas figurativo. É difícil até instalar uma cadeirinha infantil: ela cabe, mas fica no limite. Por outro lado, o porta-malas, de 305 l, é razoável. No uso cotidiano, outras questões também acabam causando algum incômodo. Entrar e sair do habitáculo exige contorcionismo, e é preciso cuidado redobrado ao transpor quebra-molas e valetas, devido à pouca altura em relação ao solo. É verdade que essa falta de praticidade é perfeitamente aceitável em um cupê de proposta esportiva, mas acaba fazendo com que o TT funcione melhor como segundo carro.

FOTOS ALEXANDRE CARNEIRO

Construção O TT foi desenvolvido sobre a plataforma MQB, do Grupo Volkswagen; carroceria tem componentes em alumínio

Torque

Potência

Eficiência

37,8 230 5,8 kgfm são entregues entre 1.600 rpm e 4.300 rpm; câmbio é automatizado de seis marchas, e tração é dianteira.

cv entre 4.500 rpm e 6.200 rpm são gerados pelo motor 2.0 TSI do Grupo Volkswagen que equipa o Audi TT.

kg/cv é a relação peso-potência do esportivo, uma vez que sua massa é de 1.335 kg.

Mais de R$ 200 mil

Há um aerofólio integrado à tampa traseira, que se eleva automaticamente a 120 km/h

Por enquanto, o Audi TT é vendido no Brasil em duas versões, que compartilham a mesma mecânica; a diferença entre elas está no pacote de equipamentos. A Attraction custa R$ 209.990 e traz ar-condicionado, retrovisor eletrocrômico, bancos com ajuste elétrico e revestidos em couro, rodas de 18 polegadas, sensores de chuva e crepuscular, sistema start-stop, seis airbags (frontais, laterais de do tipo cortina), controles de estabilidade e tração, chave presencial, aparelho de som, faróis bixenônio e volan-

te multifuncional. O navegador GPS, inacreditavelmente, é opcional. Já na configuração Ambition, avaliada pelo Direção, cujo preço sugerido é de R$ 229.990, o GPS é item de série e há também ar-condicionado digital, faróis full-LED, rodas aro 19 e o sistema Audi Drive Selective, que altera o comportamento de câmbio, direção e motor por meio de um seletor. São quatro modos de atuação: Comfort, que prioriza uma condução mais tranquila, Dynamic, para uma tocada mais esportiva

(ela dá direito até a “pipocos” do escapamento durante as trocas de marchas), Efficiency, com foco no consumo, e Individual, personalizável de acordo com as preferências do motorista. A Audi já confirmou que a família TT não irá tardar a crescer no Brasil. A versão mais nervosa do modelo, denominada TT-S, com tração nas quatro rodas e motor de 310 cv, deve chegar no fim deste ano. Até lá, também desembarcará por aqui a variante conversível, batizada de Roadster. (AC)


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Ao vivo

turismo

Operadora lança pacotes para fãs da música verem seus ídolos

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ANDREW BROWNBILL/AP

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MICHEL FILHO/AGÊNCIA O GLOBO

Buenos Aires: escultura metálica Floralis Generica

Barato das cidades


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BARATO >Descubra como economizar muito em destinos como Paris, Nova York e Buenos Aires

Sem (muita) dor no bolso MICHEL FILHO/AGÊNCIA O GLOBO

Agência O Se o orçaGlobo mento da viagem anda apertado e as despesas serão em moeda estrangeira – nunca se sabe qual será a cotação do real amanhã, na conversão para euros ou dólares – em tempos como estes, com a crise à espreita, nada melhor que otimizar os gastos. Com um pouco de planejamento dá para inserir no roteiro programas que custam muito pouco, nada (ou quase), principalmente em cidades como Nova York, Buenos Aires e Paris – que são portos de entrada em três dos dez países mais visitados pelos brasileiros. A economia pode até contribuir para aquele jantar inesquecível com o qual tanto se sonhou, os espetáculos imperdíveis que vão coroar a viagem ou mesmo uma estrelinha a mais na escolha do hotel,

para quem não abre mão de conforto, localização e qualidade de serviços. Museus e monumentos de acesso gratuito – ou com ingresso pago, mas que mantêm horários especiais de entrada franca –, versões econômicas de passeios turísticos, refeições ligeiras, passes de transporte e empréstimo de bicicletas públicas estão entre as dicas de como se divertir e passear nas capitais sem comprometer a fatura do cartão de crédito. A essas dicas somam-se os já populares e indispensáveis programas que costumam integrar as atrações básicas, porém memoráveis, dessas cidades – e dignas de flashback: flanar às margens do Sena, posar em frente à pirâmide do Louvre, avistar Manhattan e a Estátua da Liberdade em um passeio de barco até Staten Island (e emendar com show ao ar livre no Central Park), circular pela Recoleta.

QUASE DE GRAÇA INPROTUR/DIVULGAÇÃO

Teatro Cólon Oferece concertos gratuitos quase todos os meses e tarifas econômicas para assistir a clássicos. Consulte teatrocolon.org.ar JANAÍNA FIGUEIREDO/AG

Plaza Francia, no bairro sofisticado de Recoleta, um ponto turístico de Buenos Aires MICHEL FILHO/AGÊNCIA O GLOBO

Tangoe pedaladas

Puerto Madero. Bairro nobre incluído na rede de ciclovias

De bicicleta Para utilizar o programa estatal gratuito Melhor de Bicicleta, é preciso se cadastrar. Acesse mejorenbici.buenosaires.gob.ar JANAÍNA FIGUEIREDO/AG

Restaurantes Vários hotéis, como o Lennox (Talcahuano 52), oferecem menu no almoço a 115 pesos (R$ 40) INPROTUR/DIVULGAÇÃO

É possível visitar a capital argentina sem gastar uma fortuna. Existem opções econômicas de restaurantes, passeios e compras que permitem ao turista economizar sem deixar de conhecer os pontos turísticos mais importantes da cidade.

Uma das opções cada vez mais frequentes entre os turistas é usar as bicicletas de um programa gratuito oferecido pelo governoportenho e aproveitar as novas ciclovias que já estão por todos os lados. Outra dica é almoçar em restaurantes que oferecem pro-

moções pensadas para os portenhos, mas que também podemser aproveitadaspelos turistas, principalmente no centro e nos bairros da Recoleta e Palermo, onde muitas pessoas optam pelo chamado “menu executivo”, com preços em conta.

Na hora de fazer compras, o melhor é evitar os grandes shoppings de Buenos Aires e bater perna na região dos outlets de Palermo ou, mais econômico ainda, nos bairros de Flores e Once, um pouco mais afastados, mas com preços muito mais baixos.

O Teatro Colón também pode ser visitado sem gastar muito, aproveitando entradas muito baratas para assistir a clássicos da programação que incluem ópera, balé, concertos e orquestras locais, que tocam aos domingos. (Janaína Figueiredo/AG)

Tango O Museu Casa Carlos Gardel, no Abasto, oferece aulas grátis de tango. Quarta é o dia dos principiantes


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PARIS >Pode-se passear e até comer de graça

De barco pelo Sena a petiscos PATRICK KOVARIK/AFP

Praia artificial no rio Sena e Batobus como transporte, com paradas ao longo do rio

Flanar, flanar e flanar. Paris está en(*) tre aquelas cidades turísticas em que uma das melhores maneiras de desfrutar de seus naturais atrativos é vaguear por seus bulevares, suas ruelas e suas pontes. Observar o cotidiano parisiense como um genuíno flâneur, imbuído do espírito do poeta Charles Baudelaire (1821-1867), é uma maneira totalmente gratuita e prazerosa de descobrir os encantos visuais da Cidade Luz. Mas, além de andar à toa e ver a vida passar sentado na calçada de um café, também é possível aproveitar outras atrações sem pagar nada ou desembolFernando Eichenberg

sar muitos euros. Comer de graça também é possível na capital da gastronomia. A oferta não é de alguma das reputadas mesas dacidade, mas a refeição gratuita será simples e honesta. O Le Bouillon Belge (rue Planchat 6, lebouillonbelge.fr) promove todas as quartas-feiras a moules party, com mariscos de graça para os clientes. O consumo de algum acompanhamento (as fritas da casa ou o cardápio de chopes) é obrigatória. O Tribal-Café (Cour des Petites Écuries 3), nas cercaniasdaestaçãodemetrô Strasbourg-Saint-Denis, também oferece mariscos ou cuscuz aos clientes. Cuscuz de graça também é norma no Cordonnerie (28 rue Greneta), em Montorgueil, às quintas e aos

sábados, a partir das 20h30. Já o L’Attirail (rue au Maire 9), no Marais, serve porções gratuitas de batatas cozidas, temperadas com alho e salsa para acompanhar a ótima cerveja vendida no local. MONUMENTOS Também é possível conhecer alguns dos principais monumentosdacapital francesa sem gastar um centavo. O Panteão, o Arco do Triunfo, a igreja Sainte-Chapelle e as torres da Catedral de Notre-Dame (notredamedeparis.fr) seguem a regrada gratuidade do primeiro domingo de cada mês, mas só de 1ºde novembroa 31demarço.Outras informações: monuments-nationaux.fr. * Agência O Globo

PASSEIOS QUE VALEM A PENA PATRICK KOVARIK/AFP

Vá de barco Uma alternativa aos passeios no rio Sena a bordo dos Bateaux-Mouches é o Batobus (batobus.com) a € 16 por um dia, com oito paradas próximas dos principais monumentos: Torre Eiffel, Museu d’Orsay, SaintGermain-des-Près, Notre-Dame, Jardim das Plantas, Cidade da Moda e do Design, Hôtel de Ville, Museu do Louvre e Champs-Élysées. O passe de dois dias custa € 19.

a

PAULO CAMPOS

Museus Prestigiados – como o d’Orsay (musee-orsay.fr), Quai Branly (quaibranly.fr), l’Orangerie (musee-orangerie.fr), Rodin (musee-rodin.fr), Centro Pompidou (centrepompidou.fr) ou os renovados Picasso (museepicassoparis.fr) e Gustave Moreau (musee-moreau. fr) – oferecem acesso gratuito a suas coleções no primeiro domingo de cada mês. Mais informações no site parismusees.paris.fr.

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NOVA YORK >Programação gratuita é reforçada com shows e exposições em espaços públicos

A arte está solta nas ruas EDUARDO MAIA/AGÊNCIA O GLOBO

Isabel de Nova York é Luca uma das cida(*) des mais caras do mundo. Mas é uma das mais diversas e não faltam programas acessíveis. Quer passear de barco emvolta daEstátua daLiberdade? Pegue a barca gratuita para Staten Island. Vontade de se jogar nos restaurantes étnicos que fazem a fama gastronômica local? Nada como passear por Chinatown, com restaurantes que cobram US$ 1 por um prato. A ideia é ver arte? Museus oferecem entrada franca em determinados dias. Em agosto, a programação gratuita é reforçada com shows e teatro nos parques. A Arthur’s Tavern (57 Grove St), lendária casa de jazz do West Village desde 1957, não cobra entrada nem couvert. Assistir ao vivo aos populares programas de fim de noite da televisão norte-americana não custa nada.É possível reservaronline, mas a maioria oferece

Skyline Passeio de barco permite uma das vistas mais belas de Manhattan

opções de stand by para quem enfrenta fila. O “The Tonight Show with Jimmy Fallon” distribui ingressos na tenda da NBC na rua 49, às 9h, para a atração gravada de segunda a sexta, às 17h (nycgo.com/tv-

show-tapings). Da biblioteca pública, em frente ao Bryant Park, na rua 42, a Coney Island, passando por degustações de vinho, cerveja e chocolate, dá para se divertir gastando pouco (ou

quase nada). A loja de vinhos Big Nose, no Brooklyn (389 7th Ave), oferece provas de mais de 300 rótulos de graça aos sábados. A Bierkraft, também no Brooklyn, (191 5th Ave), distribui copinhos com

variadas cervejas às terças a partir das 19h. E na fábrica de chocolates Mast Brothers (111 N 3rd St) dá para experimentar sabores artesanais a qualquer dia e hora. E a forma mais barata de

se locomover é de metrô. A rede funciona 24 horas por dia e serve os cinco bairros (Manhattan, Brooklyn, Queens, Bronx e Staten Island) ao preço de US$ 2,75 * Agência O Globo.

ATRATIVOS QUE NÃO CUSTAM QUASE NADA PAULO CAMPOS

OJOE BUGLEWICZ/NYC&COMPANY

Staten Island Ferry Durante o trajeto gratuito, de 25 minutos, se tem uma vista majestosa da Estátua da Liberdade e da Ellis Island, sem falar nos famosos arranha-céus e pontes da cidade

Comida Experimente o hambúrguer do Shake Shack a US$ 5,19, o dumpling do Prosperity a US$ 1, o noodles do No Tasty Hand-Pulled a US$ 5 e os tacos do Market Market a US$ 4,50

EDUARDO MAIA/AGÊNCIA O GLOBO

JOAN MARCUS/DIVULGAÇÃO/19-02-2015

Coney Island O lendário bairro do litoral sul do Brooklyn tem festas de dança no calçadão e cachorro-quente no Nathan’s Famous a US$ 3,95)

Broadway e off-Broadway Ingressos são vendidos com desconto de até 50% para o mesmo dia no quiosque TKTS, em Times Square

HIROKO MASUIKE/THE NEW YORK TIMES

YOUTUBE/REPRODUÇÃO

Museus A maioria dos museus acena com ingressos gratuitos em determinados dias ou horários. Consulte o site www.visitenovayork.com.br/

Shows Em agosto, é possível assistir a shows sem gastar um tostão (www.visitenovayork. com.br/calendario-de-shows-em-nova-york/)


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turismo

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GIRAMUNDO Sónestedia25dejulho CVCe Pullmantur fazem promoção imperdível paranovembro e dezembro PULLMANTUR/DIVULGAÇÃO

As operadora CVC e a companhia de cruzeiros marítimos Pullmantur prepararam uma promoção imperdível para quem deseja realizar um passeio a bordo neste ano. Até este sábado, dia 25 de julho, os clientes da operadora poderão adquirir cabines externas por preço de cabines internas nos navios da armadora, Sovereign e Empress, em sistema all in-

clusive (tudo incluído). A promoção é válida para saídas de novembro e dezembro, exceto nos feriados do Natal e do réveillon, e está disponível para a rede de mais de 6.500 agências multimarcas credenciadas e a rede de varejo CVC, em todo o Brasil. Para mais informação sobre o pacote promocional, basta acessar o endereço eletrônico www. cvc.com.br.

Navio Sovereing está na tarifa promocional para fim de ano

Showsnoexterior aoalcancedosfãs VISUAL TURISMO/DIVULGAÇÃO

Bruno Bahia e a esposa Crristina Chaves; equipe de Fernando Murta lança novo produto Tânia A sabedoria Ramos oriental de-

fende que na crise residem as melhores oportunidades. E foi pensando assim que a Visual Turismo de Belo Horizonte descobriu um nicho, ainda não explorado, para amenizar a queda entre 20% e 25% na demanda de viagens internacionais neste primeiro semestre na comparação com 2014. A partir deste mês, a operadora está oferecendo pacotes para os shows de grandes bandas realizados ao redor do mundo. Tais pacotes, normalmente de três a quatro dias de permanência no destino, ainda têm “a vantagem de serem flexíveis” – ou seja, podem se estender pela quantidade de dias que o fã-turista quiser –, informa o supervisor comercial da Visual Belo Horizonte, Bruno Bahia.

A sondagem para a adoção do novo formato de pacotes, segundo Bahia, foi feita no show dos Rolling Stones realizado em Orlando (EUA), em 12 de junho, “com sucesso”. Afinal, os pacotes incluem aéreo, traslados, hospedagem e, claro, os ingressos dos shows. ACESSÍVEL O supervisor comercial da Visual, operadora comandada por Fernando Murta, garanteque“adiferençadosshows internacionais está em organização,segurança,facilidades e, ainda, na oportunidade de estar próximo da banda que sempre se quis ver com um preço acessível, já que esses shows são extremamente caros no Brasil”. Agora, a operadora já formatou pacotes até o fim do ano. Na lista, estão os shows de U2, Faith No More e The Who, em Nova York; Whitesnake,em Orlando;EltonJohn, em Las Vegas; e Simply Red, em Amsterdã, na Holanda.

AGENDA E PREÇOS NOVA YORK 0 U2 Data: 29/7 a 2/8 Pacote: 10 x US$ 217,80 0 Faith No More Data: 4 a 9/8 Pacote: 10 x US$ 174,80 0 The Who Data: 25 a 29/10 Pacote: 10 x US$ 175,80 ORLANDO 0 Whitesnake Data: 1 a 6/8 Pacote: 10 x US$ 134,40 LAS VEGAS 0 Elton John Data: 12 a 18/10 Pacote: 10 x US$ 184 AMSTERDÃ 0 Simply Red Data: 19 a 24/11 Pacote: 10 x US$ 192,80

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Praia do Forte Aéreo Agenda Aplicativo definida no Facebook A chegada de 2016 será comemorada com muita música e alto-astral no complexo Iberostar Praia do Forte. O resort preparou uma programação especial de Ano-Novo para os seus hóspedes, que inclui pela primeira vez cinco dias de shows exclusivos – de 29 de dezembro a 2 de janeiro. Com a temática de universo, o “Réveillon das Estrelas” receberá Eva Nave, Babado Novo, Tuca Fernandes, Ju Moraes e Batata em diversos pontos do complexo hoteleiro.

A TAM lançou em sua página oficial no Facebook a ferramenta Minhas Ofertas TAM, pela qual é possível ter acesso a ofertas de passagens aéreas. Por meio do app, os usuários podem cadastrar até cinco destinos para monitorar e, quando houver promoção, receber notificações de ofertas no Facebook, como se fosse um aviso de curtida. Ao clicar, o internauta é levado ao aplicativo, podendo, assim, verificar o preço das tarifas.


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turismo

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Paulo Campos

Confira minha nova fanpage no Facebook Vamos com Paulo Campos

paulocampos@otempo.com.br

PERSONAGEM DA SEMANA FOTOS PAULO CAMPOS

O que a Queensberry traz de novidades para a baixa temporada?

No nosso tradicional programa do Grupo Brasileiros no Mundo (GBM), a principal novidade é a inclusão do tour Dubai e Jordânia. Qual é o carro-chefe dos lançamentos?

Marco Lourenço (Queensberry) entre Vilma Alagiyawanna e Cristina Marques (VTours)

Vilma Alagiyawanna diretora da VTours, representante da operadora Queensberry em Minas Gerais, fala dos lançamentos em roteiros para a baixa temporada

Não há um roteiro específico. São vários. Isso porque elaboramos cuidadosamente nossos roteiros para satisfazer nossos clientes em todos aspectos. Fale um pouco do mais famoso produto da operadora, o Grupo Brasileiros no Mundo (GBM).

Do programa Grupo Brasileiros no Mundo, eu pessoalmente gosto do tour Experiências no Círculo Polar Ártico, do GBM Family. É um sonho de criança conhecer a aldeia do Papai Noel, passear de trenó, assistir a aurora boreal, visitar o zoológico Ranua Park em uma flores-

ta ao ar livre, com variedades de lobos, alces, renas em seu próprio habitat. São muitas histórias pelo resto da vida de uma criança e mesmo para os pais que puderam proporcionar e compartilhar momentos dessa natureza. Como a Queensberry está driblando a alta do dólar para conquistar seus clientes?

Na crise é que os fortes sobressaem, não é verdade? Para incentivar os viajantes, fizemos a campanha “Quem indica amigo é!” Explico melhor: para a temporada de 2015, os associados do Queens Club e seus amigos vão aproveitar ainda mais suas viagens. Quem indicar um casal de amigos para viajar em um dos tours do Grupo Brasileiros no Mundo (GBM) vai ganhar US$ 1.000 de crédito na próxima viagem, e o casal indicado que viajar também ganhará US$ 1.000.

O que é o programa Slow Travel e a quem é destinado?

Slow Travel quer dizer uma forma de viajar sem muita correria, ou seja, com permanência de mais noites nas cidades do destino. O Slow Travel propõe desfrutar da viagem em si para além da ansiedade do chegar. É uma viagem destinada às pessoas que querem curtir mais as cidades do roteiro. Por exemplo, fazer uma viagem para conhecer Londres ou Paris em dois dias é uma loucura, um estresse. Daí criou-se o programa Slow Travel para oferecer ao cliente a possibilidade de fazer uma viagem como essa com mais calma, tranquilidade. O que a Queensberry, operadora que você representa em Minas Gerais, difere das demais existentes no mercado?

Nos nossos grupos do GBM, temos guias brasileiros que se hospedam no mesmo hotel do gru-

po. Isso é de uma grande importância, porque a maioria de nossos clientes são pessoas acima de 60 anos. E caso haja necessidade de uma assistência imediata, temos os guias disponíveis. Além disso, os hotéis são muito bem localizados. Há um estudo de onde vamos hospedar nossos clientes, visando seus interesses, necessidades e facilidades de locomoção. Nossos guias ainda são treinados para acompanhar grupos. Por que falam que a Queensberry é uma operadora cara?

Não somos mais caros, somos coerentes com os serviços que oferecemos aos nossos clientes. Explico melhor: por que um hotel cinco estrelas é mais caro que um de três ou quatro estrelas? Por que um carro standard é mais barato que um carro de linha intermediário ou de luxo? É a lógica: oferecemos o melhor aos clientes.

SALA VIP ›

O sucesso do GBM Com o salão do hotel Max Savassi lotado e um café da manhã caprichado, Marco Lourenço, diretor de vendas da Queensberry, operadora de luxo representada em Minas Gerais pela VTours de Vilma Alagiyawanna, apresentou aos agentes de viagens mineiros os cadernos Grupo Brasileiros no Mundo (GBM) para a baixa temporada. O foco foram os navios da Windstar,

os roteiros “Pérola do Thaiti” e “O Melhor do Caribe”, além das saídas especiais de réveillon dos programas “Portugal e Ilha da Madeira” e “África do Sul”. Uma das novidades é o tour “Experiências no Círculo Polar Ártico” no GBM Family, lançando um programa inédito para toda a família conhecer a Lapônia, a terra do Papai Noel. As saídas são de janeiro e março.

Os agentes de viagens prestigiaram a palestra de Marco Lourenço, um expert em viagens

Vilma Alagiyawanna (diretora da VTours) e a superquerida Sandra Savi (SS Viagens)

José Antônio (ASB), Alessandra Lemos (Fly Me), Vilma Alagiyawanna (VTours), Dirceu Diniz (Mappa) e Thelma Cristina (Reisen)

A aniversariante do dia, Angela Bittar (Bittar), Zenaide Chaves (Lumini), Stephanie Drumond e Patrícia Silva (Net Travel) e Tucha

Graça Moreira (Ouro Preto), João Batista (Primus), Sandra Castro (Arte y Vida), Ana Maria (Sobral) e Corália San Miguel (Big Travel)

Fernanda Fialho e Flavia Matos (Ibiza), Rogério Pessoa (Destaque), Luciana Lacerda (Estação de Turismo) e Kênia Lopes (Estufa)

As veteranas e experientes Celina Melo e Eliane Lodi (Terramares) com Thaís Ferreira e Lorran Freitas (Master Turismo)

Superanimados com as novidades da Queensberry, Aline Freitas (Gartentur), Rafael Ferreira (Falls) e Raquel Cavalcante (Fly Me)

Vivian Ambrósio Leal (Asas Viagens), Ana Paula e Cláudia Macedo (Cultural), Manoela Bueno e Júlia Clatt (Acta Turismo)

O agente de viagens Rodrigo Bahia, da agência Terra Brasilis, prestigiou o evento de Vilma Alagiyawanna no Max Savassi


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crônica

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vida leve Pelos trens e estações

A

través dasjanelas de vidro, a paisagemdesfila diante de meus olhos. Um bando de amigos entra sorridente, e umcasaldenamoradosadormece. O homem ao lado não sedesligado celular,enquanto me distraio observando esse pequeno universo no interior de um vagão. Adoro as paisagens, assim como adoro observar as pessoasque se alojamnas poltronas. Tenho um bom livro, mas prefiro me ocupar com as histórias dos passageiros que crio na minha cabeça. No caminho de Gênova são muitos os túneis e muitas as estações.Asgarotasqueentraram comigo não param de falar e de rir – tudo ao mesmo tempo. O namorado acorda e sai doassentodafrenteparasentar-se ao lado da namorada, que, desperta, entretinha-se comocelular.Eladeixaoaparelho de lado, e, conversando baixinho, trocamcarinhos. Mais uma estação, entramcincorapazesetrêsgarotas que, pedindo licença, se sentam ao meu lado. Pelas vestes, irão todos “al mare”, assim como eu, num percurso de duas horas. A menina

sentada a minha frente, num conjunto de quatro lugares, também não desgruda do telefone;o namorado da outravoltaa dormir, e ela, sem ter o que fazer, retorna ao celular. Estação de S. Stefano. Mais jovens entram no vagão, falantes e sorridentes com suas mochilas e roupas descompromissadas. É início de férias escolares e universitárias na Itália. Embriagada por essa overdose de juventude, me divirto. Outraestaçãonumacidadezinha chamada Vezzano. Mais jovens pulam para dentro, numfalatórioerisostípicosdos italianos. A alegria deles contagia.Quandoentrei,otremestava vazio, e a cada estação os lugares eram preenchidos. A garota ao meu lado tem suas unhas pintadas, cada uma de uma cor. Veste um short junto

combotascompridasdecouro, nãoentendialógica,numcalor de 38°C; mas na juventude tudo é permitido. A outra, ainda no celular, compenetrada com alguma coisa que não consigo ver. A cara está séria, e ela não se enturma com as amigas. Passamos em frente a um cemitério. Cemitérios italianos sãoumespetáculoàparte....Vejo que essa cidade é grande, algumascasasdespontamnascolinas verdes, e a imagino no inverno, com sua beleza sóbria e imaculadana luminosidade do branco. PassamosporLaSpezia,onde há uma grande estação. De repente, entra uma multidão. Muitos trabalhadores, mães com crianças, japoneses com suas máquinasdigitais a tiracolo, imigrantes africanos e suas roupas coloridas, freiras vesti-

das de negro, uma confusão de gente que desperta ainda mais minha atenção. A partir daí as pessoas viajamdepé,carregandobolsas,sacolas e garrafas de água. De repente, a paisagem muda. Do alto de uma colina, vejo o mar da Ligúria, cercado por rochas. Paramos em Riomaggiore, onde muitosdescem,pensoquedevo descernaestaçãoseguinte.Estavacerta.Monterossoeraopróximodestino,ondeeueumacentenadejovensdesembarcamos. Bastava atravessara rua para se chegarao mar.E o ar quente da manhã nos convidava para um “dolcefarniente”. Passam-se alguns dias. Encontro-me na estação de Berlim, com destino a Munique. Carregando malas e mochilas, na correria de sempre, entramosnovagão.Levonumsaqui-

Laura Medioli laura@otempo.com.br

nhodepapel um “panino”com mozarela e tomate. Como em outrasvezes,seriaomeualmoço do dia. O trem parte. Nos trens alemães, diferentementedaquelesitalianos,osilêncio é comum. Ao fundo, montanhasemolduramplantações alternadas com florestas de pínus. A Alemanha é verde, mais que qualquer outro país queeu tenha conhecido.O tom dos trigais é diferente, uns são destinados a farinha, outros, a produçãodecerveja.Aindanão foram colhidos, como os da Itália, cujas palhas douradas, condensadasemrolosenormes,enfeitama paisagem. Muitas vacas pastam nos campos. Normalmente, são trancafiadas, engordadas com ração, numa pecuária intensiva, como é comum na Europa. E na propriedade vizinha, pastando solitários, dois camelos. Isso mesmo. No trajeto, outra surpresa: centenas de “cata-ventos” gigantes para produção de energia eólica. E vão surgindo pequeninas e encantadoras cidades, de dez em dez quilômetros, cujos telhados das casas são em forma de cones. Em Munique, muitos outros trens. Complicado era entender os nomes em alemão. A partir de lá, vários destinos, como aquele em direção aos Alpes, fronteira com a Áustria. Eu, minha mochila e meus paninos, acompanhada pelas filhas e pelo genro nessa viagem desonho.ÍamosvisitaroCastelo de Neuschwanstein, a duas horasdacidade.ConstruídopelodestrambelhadoreidaBavie-

ra, Ludovico II, a partir de 1868. O castelo e sua história merecem uma crônica inteira.EquemdizqueaBavieraé linda tem toda razão. Na volta, dentro da pontualidade alemã, encontrome num vagão repleto de japoneses. Todos ligados aocelular. No percurso, jovens ciclistas entram conversando animados, enquanto os japoneses, cansados pelo horário e calor, finalmente, dormem. Um imigrante africano, questionado pelo segurança, diz comuminglêssofrível:“Noticket! No money!”. É avisado dequenapróximaestaçãoterádesevercomapolícia–ele e sua família. Pouco antes de descermos,seprontificaame ajudar com a mala. Eu lhe agradeço e aceito a ajuda. Saí do vagão enquanto entrava a polícia. Não é a primeira vez que vejo essa cena, muitos são obrigados a se retirarem na estação seguinte. Penso que, de estação em estação, acabamchegandoaoseudestino. Torço para isso. E por fim, a última viagem. Munique/Dachau, onde fora construído um dos maiores campos de concentração do país. No retorno, muitos estudantes e turistas. Dessa vez, sem joguinhos de celulares, falatórios ou risos. Nenhuma pose para Facebook ou Instagram. Nos vagõesdaqueletrem,apenasreflexão e silêncio. Laura Medioli também escreve, às quintas-feiras, no caderno Magazine, de O TEMPO


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