Pampulha - Sáb, 28/11/2015

turismo

estilo

OPERADORAS JÁ VENDEM PACOTES PARA O CARNAVAL ...Páginas 30 a 32

O QUE VAI BOMBAR NA MODA PRAIA ...Páginas 22 e 23

almanaque

ANA CAROLINA TRAZ SHOW DE VOZ & VIOLÃO À CAPITAL ...Página 12

direção

CITROËN ATUALIZA O AIRCROSS COM REESTILIZAÇÃO E MAIS EQUIPAMENTOS ...Páginas 24 e 25

LEO AVERSA/DIVULGAÇÃO

pampulha 28 de novembro a 4 de dezembro de 2015 ANO XXVII número 1322 faleconosco@jornalpampulha.com.br atendimento 2101.3838

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O SEMANÁRIO DE BELO HORIZONTE HELVIO

PAZ EM TARJA PRETA

Brasil é campeão mundial no consumo do ansiolítico Rivotril; especialistas alertam que ingestão desmedida de psicotrópicos pode criar um exército de cidadãos apáticos, incapazes de sentirem estímulos considerados positivos e necessários para o crescimento, como a tristeza e a angústia

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opinião

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 28 de novembro a 4 de dezembro de 2015

VITTORIO MEDIOLI

ONLINE www.jornalpampulha.com.br

Editorial

Os meandros da corrupção

S

e é difícil encontrar um exemplo de ações do Estado bem-sucedidas, executadas com primor e baixo custo, em compensação os exemplos de desserviços, de custos elevados e de muita corrupção entopem a lembrança de qualquer um. O desfrute do poder se sofisticou, levando o Brasil ao vértice do ranking mundial da corrupção, que tem o cidadão como vítima direta.

Nesses dias, um episódio que não alcançou o destaque merecido reafirma o que ficou trivial. Corre, em segredo de Justiça, uma investigação. E uma CPI, com oito membros, de um total de 11, escalados para enterrá-la rapidamente. Rejeitam-se requerimentos e esclarecimentos. As convocações, mesmo aprovadas, não têm data marcada para se realizarem. Quer dizer, uma encenação que humilha os próprios senadores.

A documentação do caso é blindada na CPI para que seja rifada da melhor forma. O STF, guardião último da República, garantiu aos principais acusados o direito de permanecerem em silêncio quando questionados. As pessoas que embolsaram mais de R$ 550 milhões se beneficiam de segredo de Justiça mais rigoroso. A mídia está, assim, amordaçada. A relatora da CPI, senadora Vanessa Grazziotin, indicada por Renan Calheiros, antecipou que encerrará o relatório nos próximos dias, apresentando a tradicional pizza brasiliense. Repete-se o vexame da CPI do petrolão, anteriormente do mensalão e de todas as que ocorreram nos últimos 15 anos.

O dever de apurar e propor medidas saneadoras, para que as práticas não se repitam, é levado na contramão da seriedade. Os parlamentares escalados aproveitam para retribuir aos investigados o financiamento da última campanha e garantir o próximo.

A CPI do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) envolve uma traficância de R$ 19 bilhões e propinas apuradas de R$ 578 milhões. O chefe da quadrilha, segundo a Polícia

Federal, é um tal de José Ricardo da Silva, de Belo Horizonte, que se mudou para Brasília e ficou milionário no cargo de conselheiro do Carf, exercido vendendo consultorias paralelamente.

A indicação dele seria do presidente da Fecomércio de Minas.

Ele tem pouco mais de 40 anos. Da condição de desempregado, passou a raposa em farto galinheiro e conseguiu, em curto prazo, a nomeação de mais quatro conselheiros do Carf, pescados entre irmãos e parentes. A família passou a dominar o ente às claras do dia, com pleno conhecimento do Ministério da Fazenda. O tal José Ricardo, segundo a PF, ganhou status de pessoa entre as mais importantes da República, extorquindo grandes grupos econômicos na emissão de pareceres complacentes que enxugavam multas, por vez descabidas, mas embaraçosas.

Adquiriu, em quatro anos, uma penca entre as mais valiosas mansões do Lago Sul de Brasília e nelas registrou uma rede oficial de empresas de consultoria tributária, que deram recibo pelas facilidades vendidas nos julgamentos de recursos bilionários em que atuava como julgador. Colocou de sócios os irmãos e parentes, depois nomeados conselheiros no Carf, dividindo o butim e destinando-o à compra de títulos, carros, imóveis e bens de luxo ostensivo.

A PF levantou, com ajuda do Coaf, que tem a obrigatoriedade de sinalizar operações atípicas, que mais de R$ 578 milhões já tinham entrado e saído das contas bancárias dos conselheiros do Carf ligados a José Ricardo da Silva.

Os compradores das facilidades são grandes e sólidos grupos econômicos, como Gerdau, JBS, Bradesco, HSBC, Safra, Light, Cemig, várias montadoras de veículos, todos acossados por autuações bilionárias da Receita Federal em decorrência de aproveitamento de ágios permitidos pela Lei 10.637/2002.

Resta entender como grupos dessa importância, alguns até com participação pública, auditados e fiscalizados pelas melhores empresas de consultoria, teriam entrado em barco tão furado, arriscando multas de bilhões num

planejamento tributário. Na realidade, as operações eram autorizadas pela Lei 10.637/2002 (assinada por FHC), possibilitando lançar provisões como despesas, quer dizer, diminuir o Imposto de Renda a pagar.

Criticável ou não, a lei ficou em vigor e se consagrou, entre 2003 e 2006, e consolidou-se como boa prática. Quase irrenunciável quando concorrentes, em solo brasileiro, a utilizavam, capitalizando-se e reinvestindo em expansão. Desencadeou-se uma corrente de adesões ao previsto na Lei 10.637.

Interessante seria a CPI mostrar como essa corrente de operações, em seguida autuada como “sonegação” tributária, fez a riqueza de empresas de consultoria controladas por parentes de ocupantes de cargos públicos que, com um pé dentro do Estado e outro fora, operaram o planejamento (redução de impostos) tributário, cobrando valores de cerca de 10% sobre as vantagens tributárias auferidas pelos contribuintes. Mas, quando o filão de lançamentos se esgotou, sem mais interessados à vista, a Receita Federal, usandose de uma interpretação interna, passou a considerar ilegais as operações previstas na Lei 10.637. Abriu uma delegacia especializada em fiscalização e autuou quem adotou o ágio, outrora legal. Iniciava-se aí uma ação reversa.

O Carf, que antecipa os recursos às instâncias do Judiciário, passou, assim, a “julgar” o que era justo ou injusto à luz da confusão criada ad hoc no meio das reviravoltas interpretativas que fizeram a fortuna de figuras obscuras.

Parte dos membros do Carf é nomeada pelo Ministério da Fazenda, e outra, por entidades privadas. Daí José Ricardo da Silva passou a ser quem dava as cartas e vereditos, exatamente a quem lhe pagava “honorários”.

Justa ou injusta, a Lei 10.637 existiu, e sua dubiedade permitiu a festa de figuras como José Ricardo, arrombando o erário e gerando o caos no sistema.

A CPI, que deveria revelar o caso, se silenciará sobre, e o que apodrece o Estado brasileiro continuará sem emendas.

A polêmica dieta do hormônio hCG fitness é cheio de novida6 Odes.mundo De tempos em tempos, surge “a mais nova dieta que fará você ‘enxugar’ as gordurinhas”. A bola da vez agora parece ser a dieta do hCG, que promete fazer o paciente perder de 14 kg a 20 kg em 40 dias. O procedimento é tão impressionante quanto polêmico pois prega alta restrição alimentar e esse hormônio não tem registro para uso em tratamento contra obesidade. Leia a opinião de especialistas sobre a dieta em nosso site.

SEXO UMA VEZ POR SEMANA É SUFICIENTE Fazer sexo apenas uma vez por semana é o suficiente para ter um nível ótimo de felicidade entre os casamentos heterossexuais ou as relações de casal de longo prazo. Pesquisadores tomaram como base mais de 30 mil norte-americanos durante quatro décadas, segundo estudo publicado na revist “Social Psychological and Personality Science”. Saiba mais sobre o estudo no nosso site!

Divórcio é pretexto para festas de arromba se converteu em uma fes6 Ota,divórcio inclusive com bolos especiais para a ocasião. Organizadores de eventos, doceiros, advogados e acadêmicos concordam que as “festas de divórcio” ganharam popularidade nos últimos anos nos Estados Unidos, muitas delas com bolos decorados com mulheres armadas ou com um glacê lúgubre. Confira em nosso site esta nova moda em terras norte-americanas, onde já foram realizados eventos que chegaram a custar US$ 25 mil.

vittorio.medioli@otempo.com.br Vittorio Medioli também escreve aos domingos no jornal O TEMPO

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reportagem

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MEDICAÇÃO>Aumento colossal nas vendas gera discussão sobre o imperativo da felicidade

Nação Rivotril Era uma tarde qualquer na academia.

A escritora Liliane Prata, 35, tentava aumentar mais uma barrinha no peso para tornear as pernas, quando ouviu um diálogo que quase a fez perder a conta das séries. “Ouvi uma mulher pedindo uns comprimidos do ansiolítico Rivotril para a amiga porque o psiquiatra dela tinha saído de férias e a cartela ia acabar antes que ela conseguisse outra receita. O motivo do descontrole?Ela tinha dadoalguns para a filha, que estava nervosa por causa das provas do vestibular”. Estabelecida de forma bastante banal, a conversa gerou um desconforto enorme a Liliane pela tranquilidade e ausência de culpa do pedido. “A filha devia ter no máximo 17 anos e já estava tomando Rivotril por causa de uma prova. Algo que normalmente deixa a gente nervoso mesmo.”.

Apesar da indignação de Liliane, talvez muita gente que estava malhando no mesmo lugar tenha levado o diálogo numa boa. “Ok”, diriam alguns, como se se tratasse de balas e chicletes.

Faz sentido a hipótese, afinal, em um país considerado o maior consumidor do mundo em volume de clonazepam, o princípio ativo do medicamento, é possível que as pessoas já estejam acostumadas à onipresença da chamada “pílula da felicidade”, seja nas falas, nas farmácias, na bolsa do amigo, na caixinha de primeiros socorros da família, na mesa de cabeceira da tia…

No entanto, um dado recente fez voltar os olhos novamente para a relação que os brasileiros mantêm como ansiolítico de tarja preta, receitado geralmente para tratar ansiedades, bipolaridades, síndromes do pânico e depressões. O consumo aumentou de 29 mil caixas por ano em 2007 para 18 milhões só de janeiro a setembro deste ano no país, de acordo com dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Não é de hoje que especialistas alertam para o uso excessivo e desnecessário do remédio, mas o aumento exorbitante em um intervaBárbara França

lo de menos de uma década trouxe de novo o debate à tona, de formaainda maisincisiva. Mais do que nunca é precisodiscutir o papeldos medicamentos no nosso cotidiano.

TECNOLOGIA “Esse aumento é espetacular. E, a partir dele, podemos pensarnamudança desensibilidade com relação ao seu sofrimento. Em uma sociedade em que impera a felicidade, aqui e agora, acredito que tenhamosnostornado maissensíveis a qualquer sentimento de mal-estar”, comenta Paulo Vaz,professordaEscolade Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisador da medicalização na contemporaneidade.

Chegamos a esse lugar de consumidoresexcessivos, conforme Vaz, dentre outro fatores,devido aum trabalhomassivo da indústria farmacêutica para nos convencer de que o mal-estar que estávamos sentindo e que considerávamos apenas uma parte chata do dia a dia era uma doença e – boa nova – existia remédio pra ela. Mas, como acontece em tudo, a questão é mais complexa e revela muito, segundo o pesquisador, do lugar que o homem dedica às tecnologias em sua relação com o mundo.

“Estamos o tempo todo rodeados por objetos técnicos, celulares, computadores, rádio, carro, para dar conta de nossas necessidades, e esquecemos que os medicamentos também são tecnologia. Usamos o remédio para dar conta de nosso sofrimento e de nossas angústias, como algo que solucione,rápida e eficazmen-

“

Uma quota de angústia é inerente a todo ser humano. É ela que nos faz desejar, buscar nossos caminhos, atuar no mundo Oswaldo França, professor

te, o que é a função de um objeto técnico, em vez de apostar na autocompreensão”.

Amenizando sentimentos como angústia e ansiedade, acusa-se a ingestão desmedidados psicotrópicos comoresponsável por criar um exército de cidadãos apáticos, incapazesdeserematraídos,inclusive, por estímulos considerados positivos e necessários para crescer. “A tristeza, por exemplo, seria um momento necessário de experienciarmos o luto de alguma coisa importante que perdemos, para podermos então nos lançarmosparaoutras experiências. Já a falta, vivenciada como angústia, é o que nos coloca em movimento.

Uma quota de angústia é inerente a todo ser humano. É ela que nos faz desejar, buscar nossos caminhos, atuar no mundo”, comenta Oswaldo França, professor do departamento de Psicologia da UFMG. Contrariando a posição do seu psiquiatra, foi um caminho alternativo de enfrentamento que Liliane Prata decidiuseguir.Tendosidoelatambém usuária de antidepressivo após passar por três períodos de depressão, precisou quaseassinarumtermode responsabilidadequandoexpressou ao especialista sua vontadede largar oremédio, que tomou por um ano, e tentar uma vida menos química.

“Ele disse que eu tinha uma clara tendência depressiva e que provavelmente teria que tomar os remédios por muitos anos”, conta. Firme na sua decisão, hoje a escritora prefere recorrer a práticas que olhem mais para si e para as raízes dos problemas. “A doença é bem mais multifacetada para um simples remédio resolver.

Meditação e psicoterapia foram boas escolhas para mim”.

TAMBÉM NECESSÁRIO No entanto, a possibilidade de pensar em tratamentos alternativos, segundo Maurício Viotti Daker, professor de psiquiatria da faculdade de Medicina da UFMG, não deve, de forma alguma, desmerecera condiçãode quem realmenteprecisa fazerusodosremédios. “Depressão é uma doença e não deve ser confundida com a tristeza, sentimento comum que nos acomete.

MARIELA GU IMARÃES

Pedro Resende trata crises de ansiedade e de pânico com um ansiolítico e um antidepressivo e, hoje, se considera dependente

Mulheres

Em BH

Alzheimer

74% 4,19 51% das pessoas que tomam remédios para doenças psiquiátricas são mulheres, segundo a pediatra e especialista em saúde mental materna e infantil Maria José Araújo

O clonazepam atua imediatamenteetraz umalívioimediato para situações de fortes crises para quem sofre de um mal psíquico e pode estar à beira de fazer alguma bobagem contra si mesmo. Mas não se deve esquecer do seu potencial de gerar dependência. É algo que já tem que ser colocado como temporário, um tratamento com duração deduasa trêssemanas,atécomeça a reduzir ou usar só nas crises”, orienta o professor.

Pedro Resende, 24, por exemplo,sesentemelhoragora que conseguiu retirar o Rivotrildasualistadiáriaereduzir sua ingestão de medicamentos, ficando apenas com outro ansiolítico e um antidepressivo para tratar crises de síndrome de pânico. Ele, porém, ainda não consegue fi-

é o número de comprimidos de clonazepam consumidos por habitante em 2012 na região metropolitana de BH, segundo dados do Serviços Farmacêuticos das Secretarias Municipais de Saúde

a mais de risco de demência foram apresentados por idosos que consumiam simultaneamente ansiolíticos, segundo estudo inglês publicado no “British Medical Journal”

car tranquilo se não levar consigo o clonazepam na mochila. Ainda considerando turbulentasuarelação comosmedicamentos, o historiador acredita que tamanha exposição do tema na mídia (leia mais na página 4) tem diminuído o preconceitocomrelaçãoapessoas portadoras de doenças psicológicas e psiquiátricas.

Entretanto, o ilustrador Fernando Rocha (*), 36, que já chegou a ingerir nove remédiosdiferentespordiaporconta de uma série de consequência acarretadas por depressão crônica,alerta paraabanalizaçãodos comprimidos. “Aspessoas falam como se fosse algo simples e saem comentando ‘eu adoro Rivotril’, ‘nossa, minha vida está ruim, mas é só tomar um Rivotril que passa’.

Acham que é algo bom, mas

ninguém sabe do sofrimento que está por trás”. * Nome fictício

“

Estamos sempre rodeados por objetos técnicos e esquecemos que os medicamentos também são tecnologia Paulo Vaz, professor

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INTERNET>Associação ao humor e popularidade do remédio levantam debate sobre banalização

‘Quem ri por último, Rivotril’ ROCHE LABS/DIIVULGAÇÃO

No Natal de Bárbara 2013, LuciaFrança na Simão, 41, expôs aos amigos um desejo um tanto inusitado. A bibliotecária havia publicado em seu perfil no Facebook a foto de um pinheiro todo decorado com caixas de Rivotril. A frase “olha só o que eu quero de presente” legendava a imagem, que recebeu muitas curtidas e comentários exaltando o humor ácido do post. “Era tudo que eu queria naquela época, uma fonte infinita, para todo o sempre, sem fim, daquilo que me fazia ficar bem”, brinca. Hoje Luciana diz que não compartilharia uma imagem do tipo. A hashtag #euamorivotril que costumava anexar aos seus conteúdos na internet deram lugar ao #euodeiomasnãoficosem.

“Existe uma glamourização do remédio. Agora não recomendo a ninguém. É muito perigoso fazer propaganda assim. Já tive abstinências fortíssimas e fui parar no hospital por isso”.

Afora a experiência pessoal da bibliotecária, que deve ser recebida também como um alerta, para Christiane Milagres, pesquisadora em comunicação e saúde da faculdade Salesiana de Macaé, no Rio de Janeiro, há, sim, uma valorização excessiva do medicamento sendo levada a cabo sobretudo nas redes sociais.

Em uma breve busca pela categoria #rivotril no Instagram, por exemplo, é possível acessar mais de 11 mil publicações, sem contar as variações #naçãorivotril, #iloverivotril, dentre outras. A maioria delas destacam o antes e o depois de usuários do medicamento: de uma situação de quase afogamento para um sono bem gostoso; de irritadiços para amáveis e pacientes. Fotos de capinhas de celular, fronhas de travesseiros e até fantasias de Carnaval contendo a estampa do remédio também fazem sucesso. No Facebook, a página “Rivotril da Depressão” tem 172 mil curtidas.

O fato de famosos como o ator Selton Mello, o jornalista Pedro Bial e até o cantor Zeca Pagodinho revelarem recorrer, de vez em quando, a algumas gotinhas ou comprimidinhos contribui para dar um aspecto cult à droga.

Motivada, então, em

perceber o que se fala do Rivotril por aí, Christiane resolveu analisar publicações que abordavam o assunto.

Na pesquisa, que deu origem ao artigo “Sentidos Atribuídos ao Rivotril na Mídia”, ela notou que, mais que trazer à tona o princípio ativo do produto – o clonazepam –, os textos costumam associar os efeitos obtidos após sua ingestão somente à marca. Assim, segundo Christiane, ao se retirar dos holofotes a composição química, gera-se uma publicidade para o medicamento que o desvincula de contraindicações, como a capacidade viciante, e leva aos pacientes somente as promessas de bem-estar tão almejadas.

“Isso vem bem a calhar numa sociedade que busca a felicidade acima de tudo. No Instagram e no Facebook, por exemplo, tudo é lindo, tudo está bom, está todo mundo bem. Se o Rivotril é um caminho para alcançar esse status, ele é igualmente compartilhado nas redes.

Afinal, é o lado bom dele que mais conhecemos”, diz.

DUENDE Como resposta a essas manifestações nas redes sociais, o cartunista carioca André Dahmer, famoso por seu humor ácido e apocalíptico, que denuncia os vícios contemporâneos, criou a tirinha “O Duende dos Remédios Ataca Outra Vez”. Nela, apresenta um ser mágico capaz de salvar, com uma simples pílula, qualquer mazela do cotidiano. “Eu não estou pregando o fim dos remédios. Existem pessoas que realmente precisam deles e este não é o caso aqui. Eu critico é esse mundo em que é proibido ser triste, em que você não pode sentir medo e enfrentar esse medo. Somos bombardeados na mídia o tempo todo por isso.

Estamos vivendo numa sociedade de drogados”.

“

Estamos adoecendo devido ao nosso próprio modo de vida. Tudo é rápido demais e não estamos acompanhando André Dahmer, cartunista

Queridinho

Seja em comprimido, gotas ou sublingual, o remédio está por toda parte

#RIVROTRIL NO INSTAGRAM

PAPEL DO MÉDICO NA PRESCRIÇÃO

FOTOS INSTAGRAM/REPRODUÇÃO

Facilidade Remédio de tarja preta, o Rivotril só pode ser comprado na farmácia com receita médica em mãos. No entanto, o que é para funcionar como um dificultador não é assim visto por muita gente. Há uma série de relatos disponíveis em fóruns online sobre como conseguir o remédio sem receita. “Tenta uma fábrica pequena, numa periferia.

Depois de muita conversa, consegui convencer o dono a me vencer sem receita”, ou “tem uma farmácia aqui perto que liberam tranquilo” são alguns dos diálogos virtuais encontrados.

Trocas Mas não é preciso ligar o computador pra saber que esse tipo de prática acontece e é bastante comum. Trocas de comprimidos de Rivotril entre amigos (como a relatada no início desta reportagem) geram verdadeiras redes de acesso ao remédio, com regras específicas de reposição e solidariedade. Além das sabotagens, há quem aponte o relativo baixo preço do remédio, cuja caixa com 20 drágeas pode ser encontrada por até R$ 4, como facilitador para o consumo excessivo.

Alerta No entanto, de acordo com Rilke Novato, diretor da Federação Nacional de Farmacêuticos, esse aspecto não pode ser motivo para condenar o acesso, afinal, quem realmente precisa do remédio não deve pagar o pato do uso indiscriminado. “Se para conseguir o Rivotril é necessário apresentar uma receita feita depois de uma consulta, pelo menos, segundo a lei, é preciso que os médicos também sejam alertados e mudem essa conduta

de prescrever de forma banalizada”, orienta.

Até na TPM Quem nunca ouviu o comentário de que quem vai ao psiquiatra é só para tomar remédio? “Fora que quem pode receitar não necessariamente tem um conhecimento mais aprofundado sobre esses psicotrópicos. Se chega um paciente com queixas, clínicos podem receitar, dermatologistas, qualquer especialidade”, comenta Arlindo Pimenta, psiquiatra e psicanalista do Círculo Psicanalítico de Minas Gerais. Não é incomum casos de ginecologistas que receitam o Rivotril para uma TPM fortíssima, por exemplo.

Condições Mas, segundo Maurício Viotti Daker, professor de psiquiatria da Faculdade de Medicina da UFMG, não se pode esquecer que, nas consultas médicas, existe uma via de mão dupla. Para ele, é importante sim que a sociedade cobre dos médicos uma postura mais sensível às nuances do caso do paciente, tanto do ponto de vista técnico quanto humanista, entretanto, existe uma grande demanda por parte dos pacientes para a prescrição de determinados medicamentos. “Não acredito que esse aumento de prescrições seja resultado da má formação médica propriamente. Há uma série de outras variáveis, como as próprias condições de trabalho impostas ao médico atualmente, muitas vezes precária e com a obrigação de atender volume muito grande de pacientes”.

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CENÁRIO BH SÉRGIO DE REZENDE/DIVULGAÇÃO

Projeto Motus estreia na Alfaiataria Depois de muita conversa e troca de informações e experiências, os estilistas mineiros Camila Interlandi e Gui Legnani criaram a Motus, um projeto de moda itinerante com lançamento marcado para este final de semana. O resultado do trabalho são peças masculinas e femininas, inspiradas no movimento futurista.

A festa de lançamento será embalada pelo som do I Love Bubble e Vitor Lagoeiro. Quando Sábado (28), das 19h às 22h Onde A Alfaiataria (r. Santa Rita Durão, 153, Funcionários) Quanto Entrada gratuita

ELIZA GUERRA/DIVULGAÇÃO

The Street Store chega à quinta edição em BH Projeto de origem sul-africana e já organizado em diversas partes do mundo, o The Street Store está de volta a BH, em sua quinta edição. O evento disponibilizará roupas, calçados e acessórios para que pessoas carentes e em situação de rua possuam escolher seus produtos. Os organizadores estão arrecadando doações até a próxima quinta (3). O contato poderá ser feito através do email contato@modaetica.com.br Onde Av. Afonso Pena, em frente ao Parque Municipal Quando Próximo sábado (5), das 8h às 17h

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Bazar Clube das Blogueiras acontece neste sábado Em clima de fim de ano, o Maison Rocha recebe o famoso Bazar Clube das Blogueiras. O evento, em parceria com as blogueiras Barbara Urias, Ariane Realino, Glaucia Macedo, Cassia Santana e Alessandra Faria está na quarta edição e serve para vender peças usadas por elas em editoriais de moda. Na ocasião, a Maison Rocha sorteará um Banho de Lua Executivo entre os presentes. Quando Sábado (28), das 10h às 14h Onde Maison Rocha (r. General Andrade Neves, 57, Gutierrez) Quanto Entrada Gratuita

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PEDRO PRATES/DIVULGAÇÃO

Documentário aborda a perda gestacional Abordando a perda gestacional e a dor dos pais que não puderam voltar com seus filhos para casa, o documentário “O Segundo Sol”, de Fabrício Gimenes e Rafaella Biasi, será lançado esta semana em BH. O filme, que após o lançamento será disponibilizado na internet, traz depoimentos de cinco famílias e profissionais da área da saúde. Onde Cine Theatro Brasil Vallourec (av. Afonso Pena, Centro) Quando Segunda (30), às 19h30 Quanto Entrada franca (necessário incluir nome na lista pelo site osegundosol.com)

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SAÚDE E BEM-ESTAR VIDA SAUDÁVEL Dr. Telmo Diniz

(CRM-MG 25.398)

telmo.diniz@jornalpampulha.com.br

Geração canguru

O

canguru é um animal normalmente atento e protetor. Desdobra-se em cuidados e atenção com as crias. Os cangurus são assim, só saem da bolsa quando se sentem seguros. Com muita frequência ficam grandes e continuam querendo ficar junto da mãe. Daí a denominação “geração canguru”, ou seja, pessoas que se tornam adultas, mas que parecem ainda não estarem prontas para a vida fora da casa onde cresceram. Persistem morando com seus genitores, no aconchego do lar e, muita vezes, sob sua tutela econômica.

Existem cada vez mais jovens entre 25 a 34 anos morando com os pais. Em dez anos, houve aumento de quase quatro pontos percentuais (de 20% para 24% de 2002 a 2012).

Destes, 60% são homens e 40% mulheres. Este fenômeno não é somente entre os brasileiros, pois vem ocorrendo em vários países mundo afora.

Sair da casa dos pais, conquistar seu próprio espaço, sua autonomia, abrir as asas e alçar voo rumo a auto-realização é tudo aquilo que seria natural em uma pessoa mais jovem.

Entretanto, esses desejos vêm sendo postergados, por anos, pelos integrantes desta geração. Mas o que explicaria esse comportamento dos “filhotes cangurus”?

Um dos motivos desse processo parece se ater às exigências da sociedade em que vivemos. A feliciÉ importante dade está atrelada aos entender que os bens materiais e, por isso, muitos jovens adulfilhos devem tos acabam retardantrilhar seus do a saída da casa dos pais para otimizar a caminhos renda financeira. Ousozinhos, para tro ponto é a dependência emocional, tanque possam to por parte dos pais construir sua quanto dos filhos. Alguns desejam que o fimaturidade. lho permaneça em casa, temendo a separação e a distância. Em outros casos, os filhos optam por não trabalhar para se dedicar aos estudos. Investem mais pesado na graduação, na pós, no mestrado e ficam por anos sem trabalhar. Por fim, há os casos de uma acomodação geral, em que a pessoa tem o apoio financeiro e psicológico dos pais e acaba não tendo vontade e, muito menos necessidade, de sair de casa.

Embalados por facilidades, conforto, proteção financeira e/ou emocional, esta geração parece não estar disposta a enfrentar e assumir os riscos e responsabilidades da vida adulta. Muitos pais, infelizmente, não sabem lidar com o crescimento e a independência dos filhos. “Esquecem” que os filhos cresceram e continuam tomando decisões que não cabe mais a eles. Por isso é fundamental que os genitores tenham ciência de que “o sair de casa” é um processo natural. Com isso terão condições de passar segurança aos mesmos para vivenciar essa nova etapa com mais tranquilidade.

Da mesma forma, é também importante entender que os filhos devem trilhar seus caminhos sozinhos, para que possam construir sua independência, autonomia e maturidade.

Os pais precisam desta senioridade emocional para compreender esse processo natural e perceberem que os filhos podem fazer “as coisas acontecerem”. Precisam também aceitar que a conquista da independência dos filhos pode ter uma jornada mais difícil no início, mas é o caminho para a construção e crescimento pessoal de todos os caguruzinhos.

Faça uma boa semana.

Agave na onda fitness Novo queridinho das dietas Achadoemlojas deprodutos naturais,planta contémum adoçantenatural As fotos postadas nas redes sociais parecem dar um recado: estamos vivendo o auge da geração saúde. O número de sites e blogs que dão dicas de como adotar o lifestyle fitness ganha cada vez mais espaço na web.

Nesse contexto, depois da onda dos adoçantes naturais, como a sucralose e a estévia, é a vez do agave ganhar força entre os adeptos da alimentação saudável.

Mas, quais são as vantagens desse extrato em relação ao açúcar? Trata-se de uma planta de origem mexicana, rica em um adoçante natural e saudável, capaz de adoçar várias receitas, além de ajudar na perda de peso. Já adotado por veganos (que possuem uma dieta restrita em relação ao consumo de alimentos de origem animal), o xarope ou o extrato líquido do agave possuem uma aparência amarelada, odor agradável e textura muito semelhante à do mel, e pode ser encontrado em lojas de produtos naturais.

Mariana Alencar

CONHEÇA Ele é um antioxidante natural com baixo índice glicêmico. Isso significa que entra bem lentamente no sangue e não se transforma tão rápido em gordura. O agave também chega a adoçar 2,5 vezes a mais que o açúcar, o que faz com que o consumo seja menor para a mesma quantidade de alimento.

Nesse comparativo, o agave “ganha” por ter menos calorias e adoçar mais, sendo indicado para

EDITORIA DE ARTE / O TEMPO

MUITO ALÉM DA

TEQUILA

O agave é uma planta suculenta que, além de matéria-prima para a fabricação de tequila, atua como um ótimo adoçante

COMO USAR O AGAVE COMO ADOÇANTE

substitua uma colher de sopa de açúcar (15g) por uma colher de sobremesa de extrato de agave (10g) a cada 250 ml de suco

POTENCIALIZADOR DE SABOR

OUTROS USOS

O agave realça o sabor de outros ingredientes, como frutas e cereais.

Adoçe tudo com um fio de extrato de agave

O extrato ainda pode ser usado no dia a dia para adoçar cafés, chás, sobremesas, waffles, pães, panquecas, bolos e outras receitas

ALTERNATIVAS PARA ADOÇAR CANA-DE-AÇÚCAR (MASCAVO)

DEMERARA

Fonte de vários tipos de açúcares, da sua extração obtém-se o açúcar mascavo. Ele tem vários nutrientes, em destaque cálcio e ferro em grandes quantidades. Este é um dos tipos mais saudáveis .

Também conserva todos os nutrientes, como açúcar mascavo.

MELADO OU A melhor escolha para este tipo de MELAÇO DE CANA açúcar é a forma orgânica, porque É a forma líquida mantém todos extraída direto da os nutricana-de-açúcar, que entes sem também adoça muito nenhuma bem. Conserva todos substância nutrientes, como aditiva ferro, cálcio, selênio, manganês e o cobre.

Dá muita energia aos músculos.

MEL DE ABELHA

AÇÚCAR LIGHT

Extraído de flores, merece um Parecido com o cuidado. Muitos acham que podem açúcar refinado, tem substituir o açúcar pelo mel, mas menos calorias porque como tem muita glicose, o é uma mistura de açúcar uso exige atenção. refinado e adoçantes. E Possui nutrientes que este é o problema. Os ajudam na imunidade, adoçantes, na maioria mas em excesso pode deles, são substâncias prejudicar a saúde. químicas que enganam nosso organismo. E hoje há muita pesquisa cientifica que mostra que o adoçante já não é AÇÚCAR CRISTAL E/OU REFINADO mais um fator tão relevante para o emagrecimento.

Perderam mais de 90% dos seus nutrientes no processo de refinamento. A diferença é que o refinado ainda possui substâncias químicas, para ele ficar bem branquinho e bonito, mas com nada de bom para a saúde.

Esse pode ser considerado, sem sombra de dúvida, o pior açúcar para a saúde.

quem quer substituir o açúcar e até mesmo o adoçante, por ser uma opção mais saudável.

De acordo com a nutricionista funcional e esportiva Karin Honorato, o grande benefício do agave são seus nutrientes. “Por ser natural, ele conserva mais suas pro-

priedades nutricionais, se comparado com o açúcar cristal. Mas é claro que, quando consumido em excesso, ele pode acarretar prejuízos na saúde”, alerta.

Segundo Karin, o agave é praticamente composto de frutose – enquanto que o mel é 50% glicose, 50% fru-

tose, a calda de agave tem mais de 80% só de frutose –, que em excesso altera as taxas de ácido úrico, de triglicérides e de gordura no fígado. Embora com muitos benefícios, o agave, assim como outros açúcares, também não é liberado para diabéticos.

reportagem

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SAÚDE E BEM-ESTAR LÉO FONTES

COMPARATIVO DE PREÇOS

Léo do Fonte com sua musse de cacau com agave: delícia sem culpa

Agave

R$ 25

por 330 g

Melado de cana

R$ 20

por 440 g

Mel orgânico

R$ 15

por 250 g

Açúcar orgânico mascavo

R$ 10

por 500 g

Açúcar orgânico demerara

R$ 3,57

por 1 kg

R$ 2

por 1 kg

Açúcar refinado

FONTE: PESQUISA DIRETA / KARIN HORONATO (NUTRICIONISTA)

Paladar conquista adeptos Há 12 anos no comando do Fonte Restaurante Macrobiótico, Hélio Dávila, o Léo do Fonte, destaca que evita adoçar as suas receitas, mas, quando necessário, ele recorre ao xarope de agave.

“Há poucos estudos sobre o uso do xarope e muitos se contradizem em re-

lação aos benefícios do uso. Como macrobiótico, não uso constantemente, mas é uma alternativa para as receitas que precisam ser adoçadas”, conta ele.

Sobremesa de sucesso no restaurante, a mousse de cacau leva em sua receita o xarope de agave.

“Eu prefiro o agave, pois ele não rouba o sabor dos outros ingredientes, como é o caso do açúcar mascavo e do melado de cana”, explica Léo.

Segundo ele, a receita é simples: basta bater no liquidificador cacau em pó, castanha de caju, óleo de coco, essência de bau-

nilha, agave e, em seguida, deixar na geladeira – e Léo garante que não fica atrás dos doces que levam o açúcar comum na composição. “Essa receita é bastante procurada principalmente por veganos, que optam também por incluir o agave em várias outras combinações.”

Ideal é treinar o paladar sem o doce Como não existe solução milagrosa no eterno embate entre açúcares e a manutenção do peso, a nutricionista funcional e esportiva Karin Honorato dá a dica para quem quer se manter saudável e não ganhar quilos indesejados.

“O importante é aprender a consumir os alimentos sem adoçar. É preciso treinar o paladar para isso. Em alguns casos de exceção, deve ser usada a menor quantidade possível e focar naqueles que têm mais nutrientes”, afirma ela.

E ela ainda faz um alerta sobre o agave: por ser um produto de consumo recente, ainda não há estudos concluídos e consolidados sobre seu uso. “Por isso é importante que a pessoa escolha a versão orgânica, devidamente registrada, pois, como é um produto da moda, podem existir marcas que misturam o agave ao açúcar co-

mum ou ao mel”.

Ao mesmo tempo em que é praticamente um elemento indispensável nas receitas doces, o açúcar também é conhecido como um grande vilão para a saúde. Ele não é um risco somente para os diabéticos. Quando usado em exagero, causa alterações nas taxas de colesterol, aumento da gordura corporal e outros malefícios.

Como alternativa, é comum recorrer ao uso de adoçantes. Entretanto, existem adoçantes sintéticos, como e aspartame, a sacarina e o ciclamato – este último não tem comercialização permitida nos Estados Unidos – que não deveriam passar nem perto da dieta do indivíduo, por causar danos à saúde, como aumento do risco de doenças cardiovasculares, de acordo com os especialistas.

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sociedade

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DOLCEVITA TACO DE PLACA elo Horizonte entra no mapa dos torneios mundiais de golfe. Assim, o Morro do Chapéu Golfe Clube, com um torneio, será inaugurado dias 5 e 6 de dezembro. A Audi Center BH, patrocinadora da competição, levará seus bólidos para test drive. Depois de mais de cem anos, o golfe voltará às Olimpíadas, no Rio. O campo do Morro do Chapéu será a base da delegação britânica feminina.

B

BONS FRUTOS diretor de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), Marco Antônio Lage, lança, dia 30, às 19h, na Casa Fiat de Cultura, o livro “O Mundo Pode Ser Melhor”, uma análise da trajetória do Árvore da Vida, programa de responsabilidade social que o grupo desenvolve desde 2004 no Jardim Teresópolis, em Betim. A narrativa foi construída a partir de histórias de moradores que tiveram suas vidas transforma-

O

Paulo Navarro com Walter Navarro e Lídia Duarte pnc@pnc.com.br FOTOS EDY FERNANDES

das pelos projetos de educação, geração de trabalho e renda.

lançaperfume

O OUTRO LADO osé Bonifácio (Rede Globo) Oliveira Sobrinho, o Boni, está completando 80 anos. Vai festejar em grande estilo, no Copacabana Palace. Antes, no mesmo dia, lança seu primeiro livro de ficção “Unidos do Outro Mundo - Dialogando com os Mortos".

J

no Tea6 Memorável, tro Bradesco, os 80 anos do Minas Tênis Clube.

Parabéns ao presidente Luiz Gustavo Lage.

ENSINANDO O ÓBVIO inda tem gente fina que precisa ter boas maneiras. Gente que não sabe que telefone celular, durante a refeição, é falta de educação.

Por essas e outras, a Socila voltou com tudo. E adaptada aos novos tempos, seu próximo passo será um curso de educação no trânsito.

A

SONHO DE VALSA ecentemente, publicamos a opinião de leitores e autoridades pró-reabertura do aeroporto da Pampulha para voos comerciais de grande porte. Hoje, mostramos o outro lado da

R

da solenidade 6 Além e antes do jantar, apresentação do espetáculo “Minas em Cena”, relembrando fatos históricos do Minas por meio da dança.

Jantar da Trousseau em dois tempos no restaurante Olga Nur: Maluh Andrade, Silvane Moraes e Mônica Gonçalves

moeda. Primeiro, lembra o leitor do contra: sabiam que o aeroporto da Pampulha chama-se Carlos Drummond de Andrade, como Confins é Tancredo Neves?

tos, o ILS, fundamental para a segurança dos pousos em “tempo ruim”. Pela limitação natural da barragem da lagoa da Pampulha, o ILS não pode ser instalado.

SONHO IMPOSSÍVEL

SONHO REAL

ois bem, segurança! Especialistas explicam que o aeroporto da Pampulha não possui o sistema de aproximação por instrumen-

onfins tem o ILS. Na Pampulha, o estacionamento é pequeno, as ruas e avenidas não comportam aumento do trânsito de carros e o local fica alagado com chuvas intensas. Outros contras: a poluição sonora, a poluição pelo combustível e o medo de grandes jatos sobrevoando as casas.

P

C

SONHO ETERNO em a ilusão de movimentar a economia se sustenta.

Dois aeroportos só se justificam quando se tem 15 milhões de passageiros/ ano. Em Belo Horizonte temos apenas 4,7 milhões. Quem insiste na

N

Villa Roberti inau6 Ogurou seu Empório, Pampulha, quer comodidade. Mas é preciso levar em conta que a decisão deve ser estritamente técnica, visando principalmente a segurança dos passageiros, dos moradores e o crescimento econômico.

SONHO ALHEIO m países mais desenvolvidos existem hangar e sala de recepção para usuários pagantes. No exterior, não existe restrição para obtenção de slots (hora marcada para aterrissagem e decolagem).

E não há privilégios: Enquanto no Brasil é discriminatório, na América do Sul, no Chile e grandes aeroportos internacionais funciona sem empecilhos para voos e decolagens de jatos executivos. É preciso ter um meio termo entre voos comerciais e particulares. Afinal, queremos ou não estar em sintonia com o primeiro mundo?

E

com itens fabricados na cozinha, padaria, confeitaria e fábrica de massas do Villa Roberti. E mais: vinhos e pratos prontos. Os produtos podem ser adquiridos na loja, dentro do restaurante, ou solicitados por telefone. vai homena6 AgearALMG a Fumec, dia 30, às 19h30, no Plenário Juscelino Kubitschek. É parte das comemorações de seus 50 anos. A iniciativa é do deputado estadual Fred Costa.

Presentes, o reitor Eduardo Martins de Lima, diretores, professores, funcionários e alunos. aí, mais um Cone6 Vem xão Empresarial/Lide.

Dia 7 de dezembro, na VB Comunicação. Como palestrante, o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro.

4, 5 e 6 de de6 Dias zembro, 30ª Feira de Cerâmica de Belo Horizonte, no Mercado Central. Iniciativa de Erli Fantini, com trabalhos em várias técnicas e estilos de 36 ceramistas de Minas.

Na mesma noite, Marcia Valle, Marise Rache, Mônica Gonçalves e Suely Sette

reportagem

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ESPAÇO GOURMET DOUGLAS MAGNO/13.5.2015

Top da festa

RECEITA MARGARINA DELICIA/DIVULGAÇÃO

Coxinha de costelinha assada Receita do site Margarina Delícia

Coxinha ainda mais amada Iguariaganha recheioscadavez maisinusitadose comrequinte Ela é sempre o primeiro salgado a acabar na festa.

Não importa que seja a do casamento mais milionário que você já foi na sua vida ou a festa de aniversário do neto da vizinha. A coxinha, fritinha e dourada, está vivendo os seus melhores momentos.

Tanto é que foi pega no fenômeno da “gourmetização”: seu formato continua o mesmo, mas os seus recheios sofreram grandes mudanças.

Aliás, foi justamente esta a ideia do chef Eloi Moreira ao dar uma repaginada no tradicional salgado de frango e criar versões como a agridoce de gorgonzola com chutney de tangeriLorena K. Martins

na como opção de entrada, delicadamente enfeitada com o ossinho do frango.

O sucesso foi ainda maior quando a blogueira Thássia Naves, há cerca de nove meses, postou em seu Instagram as famosas coxinhas que ganharam nada mais nada menos que 5.000 curtidas. “Meu telefone não parou de tocar um minuto depois disso”, lembra o chef. E não parou por aí. A apresentadora britânica Nigella Nawson mandou uma mensagem pela rede social do chef dizendo que quando voltar ao Brasil quer experimentar o salgado pelas mãos do próprio Eloi.

TRUQUE DE MESTRE O segredo, de acordo com ele, é sempre fazer tudo de forma artesanal, nada de industrializado, nem mesmo o caldo de legumes que tempera a massa da iguaria. “Uso uma farinha especial, sem ácido fólico, e a organizo em três camadas: uma casquinha crocante, bem empanada, massa

INSTAGRAM/REPRODUÇÃO

Recheio de rabada com agrião, criação da Donna Coxinha

bem assada, antes de fritar, e o recheio bem temperado”, enumera. Ele ainda pretende lançar, para o ano que vem, uma versão feita com castanha-do-pará, mas ainda faz segredo quanto ao sabor tão inusitado que será revelado aos clientes em janeiro.

O sucesso da iguaria pelos quatro cantos do país é tanto, que em BH, com a onda dos food trucks, alguns criados foram especialmente para ela. Um deles é o Donna Coxinha, comandando pelo empresário e cozinheiro Paulo Damasceno. A ideia de criar inúmeras formas de recheios surgiu inesperadamente. “Em dezembro do ano passado, fiz um risoto de cream cheese com alho poró e minha esposa su-

geriu usar o resto como recheio de coxinha. Demos para os amigos e familiares provarem e deu supercerto”, contou. Depois do “testdrive”, Paulo criou receitas que harmonizam principalmente com cerveja, como brie com damasco, rabada com agrião, calabresa e cevada e mais o que o cliente escolher. “Fazemos personalizadas de acordo com o gosto do freguês”, explica.

A massa é temperada em sintonia com o sabor do recheio e é feita basicamente de batata e farinha. “Na hora de fritar, prefiro óleo de coco. Mas, em casa, pode-se usar o óleo normal, e fritar as coxinhas sempre congeladas em óleo quente, a 180ºC, de quatro em quatro unidades”, ensina.

INGREDIENTES 2 ½ xícara (chá) de caldo de galinha ½ xícara (chá) de margarina 3 latas de milho verde, escorrida a água 3 1/3 xícara (chá) de farinha de trigo 1,2 kg de costelinha suína 2 colheres (sobremesa) de alecrim fresco 1 colher (sopa) de hortelã picada Suco de 1 limão 1 colher (sopa) de margarina 2 dentes de alho picadinho Sal a gosto 2 tomates, sem peles e sementes, picados cebola picadinha 2 colheres (sopa) de margarina 3 dentes de alho picado (15 g) Sal e pimenta-do-reino a gosto Salsa e cebolinha a gosto MODO DE FAZER Lave bem as costelinhas, coloque-as em uma assadeira e tempere, misturando bem, com o suco de limão, o alho, as ervas e o sal. Deixe marinar por 20 minutos, tampe com papel de alumínio e leve para assar em forno preaquecido, por 30 minutos ou até que cozinhe bem. Retire do forno, desfie a carne e reserve. Em liquidificador, leve o caldo de galinha e o milho para bater. Em uma panela leve a mistura para aquecer. Junte a margarina e deixe ferver. Diminua o fogo, junte a farinha de trigo e misture vigorosamente até que a massa comece a desgrudar do fundo da panela. Corrija o sal, retire a massa e espere amornar. Com as mãos, sove a massa até que fique lisa e homogênea. Reserve. Leve a margarina para aquecer e o alho e a cebola para dourar.

Adicione o tomate, a carne desfiada e refogue até que seque. Corrija o sal e tempere com a pimenta-do-reino e o cheiro verde, a gosto.

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Reunião

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Para as próximas edições, o principal objetivo será reunir todos os membros do Clube para um show

FESTIVAL> Primeira edição da Semana Clube da Esquina acontece em diversos espaços da cidade MARCOS HERMES/DIVULGAÇÃO

“Tarde”

Milton Nascimento lança o primeiro songbook de sua carreira no show que relê clássicos de sua obra

Para celebrar o Clube Se Liverpool morre de orgulho e dedica, há mais de 30 anos, uma semana inteira de programação musical em comemoração ao legado dos Beatles, por que Belo Horizonte não faria o mesmo com sua maior prata da casa? Inspirada e organizada nos moldes da internacional Beatleweek, a capital mineira recebe, a partir da próxima segunda (30),aprimeiraediçãoda Semana Clube da Esquina.

“Foi um movimento muitoimportante, emblemático, revolucionário, nascido aqui. Já era hora de reverenciarmos isso em um festival, em um evento de porte. É uma alegria enorme homenagear esse pessoal em vida. É a parte mais bacana pra mim”, comenta o idealizador Anderson Fonseca, ressaltando a chance de mostrar, com os shows de Milton Nascimento,LôBorges, Tavinho Moura, Flávio Venturini e outros, que os ícones do Clube da Esquina não vivem sódenostalgiae seguemproduzindo e lançando material de qualidade.

“Nosso objetivo também é chamar a atenção para a produção recente desses artistas tão importantes para Giselle Ferreira (*)

a nossa música, nossa história”, completa Anderson, sem deixar de mencionar o potencial turístico do festival, que ele pretende fixar na agenda cultural de Belo Horizonte. Para o produtor, a chance de ver shows de quase todos os integrantes do Clube da Esquina em um curto espaço de tempo, a preços populares, é algo que os fãs espalhados pelo Brasil não vão deixar passar batido.

Entre outras atrações, o grande destaque da semana é olançamentodoprimeiro songbook da carreira de Milton Nascimento, paralelamente ao show que ele apresenta no

“

A obra do Milton é tão boa e extensa que dá para lançar mais dois ou três songbooks nos próximos anos Barral Lima, organizador

PROGRAME-SE Segunda (30) 10h Conversa sobre as histórias do Clube da Esquina com Márcio Borges, um dos principais letristas do movimento.

Evento gratuito mediante retirada de ingresso 1h antes do evento.

CCBB (praça da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400) 20h TriO' Clock, de Juiz de Fora, abre a noite. Em seguida, Cláudio Venturini & Telo Borges convidam Flávio Venturini para um passeio pelos sucessos do Clube da Esquina e do 14 Bis. Entrada gratuita.

CCBB (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400) Terça (1º) 21h Inauguração do Bar do Museu Clube da Esquina com apresentação de Wilson Lopes e Beto Lopes, que convidam Márcio Borges, Rodrigo Borges e Tavinho Moura.

Bar do Museu Clube da Esquina (r. Paraisópolis, 738, Santa Tereza, 2512-5050) Quarta (2) 21h Lô Borges e Toninho Horta se apresentam em shows distintos, nos quais relembram seus grandes sucessos.

Teatro Francisco Nunes (Par-

que Municipal). R$ 50 (inteira).

22h Márcio Borges, Murilo Antunes e convidados apresentam o show “Sonhos Não Envelhecem” Bar do Museu Clube da Esquina. R$ 30 (desconto de R$ 10 para quem apresentar o ingresso do show do Lô Borges com Tavinho Moura) Quinta (3) 21h Milton Nascimento lança, no show “Milton Nascimento – Tarde”, o primeiro songbook de sua carreira (Ed. Neutra, R$ 65). O espetáculo mostra releituras de clássicos do Milton concebidas a partir dos violões sete cordas do duo mineiro formado pelos irmãos Wilson e Beto Lopes e pelo contrabaixo de Alexandre Ito. Cine Theatro Brasil Vallourec (r. dos Carijós, 258, centro, 3201-5211). Ingressos esgotados.

22h O cantor, compositor e violonista Pablo Castro apresenta “Sou do Mundo, Sou Minas Gerais”.

Bar do Museu Clube da Esquina. R$ 30 (desconto de R$ 10 para quem apresentar o ingresso do show do Milton Nascimento).

Cine Theatro Brasil na próximaquinta(3).Osingressospara o espetáculo estão esgotados, mas os fãs podem esperar pela chegada da publicação que não só desvenda o caminho para os meandros de partedo cancioneirodeMilton como também ilustra e descreve toda sua trajetória. O livro sai pela Neutra Editora (R$ 65) e conta com textos de Ronaldo Bastos, Chico Amaral, Fernando Brant, fotos e partituras de 53 músicas.

Vale também conferir a reforma do antigo bar Godofredo, no Santa Tereza, que agora abriga o Bar do Museu Clube da Esquina. Além do cardápio

“

Reunir todos os membros do Clube requer muito empenho e planejamento.

Ficou para as próximas Anderson Fonseca, idealizador

edoambiente tematizados, o local oferece um espaço físico a quem procura pelo museu (existente em uma plataforma online) nas esquinas da cidade. Márcio Borges e Tavinho Moura são alguns dos que se apresentam no bar durante a semana, mas a aparição surpresa de outros artistas não está descartada.

Toninho Horta, chamado para substituir Beto Guedes (ele sofreu uma lesão no pé e não poderá participar), dividirá o palco do Teatro Francisco Nunes com Lô Borges e semostraansioso.“Vamosfazer dois shows independentes, mas no final devemos nos juntar para uma música ou outra. Sou fã do Lô e há muito não tocamos juntos porcausadasagendas.OClube é como a minha família e toda homenagem é válida”, comentao músico, que sediz “totalmente aberto” a uma reunião dos integrantes.

“Por mim juntava todo mundo num show lindo, mas é complexo”, defende, deixando os motivos no ar. * Especial para o Pampulha

>ClubeSemana da Esquina

A partir da próxima segunda (30) até 3/12. Em vários espaços da cidade. Confira a programação completa do evento em quadro nesta página.

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MÚSICA Ana no formato voz & violão Ana Carolina, 41, tem um caso antigo com seu violão. A seu “mais fiel companheiro” ela credita tudo o que lhe aconteceu na vida. Com ele, Ana se lançou nos bares de Juiz de Fora, foi à luta pelos palcos brasileiros e acumulou “inúmeras horas de voo”. Pouco mais de 15 anos depois, a cantora, compositora, arranjadora, produtora e instrumentista se despe de banda, bagagem e história para voar “Solo”, show que apresenta no Sesc Palladium nos próximos sábado (4) e domingo (5).

No espetáculo, ela mescla hits autorais a um repertório que contempla de Lupicínio Rodrigues (“Pra São João Decidir”) a Chico Buarque (“Essa Pequena” e “Cecília”) e de Belchior (“Coração Selvagem”) a Edu Krieger (“Coluna Social” e “Xeque Mate”, ambas inéditas). João Bosco, Paulo Cesar Pinheiro, Zé Manuel e Seu Jorge assinam o restante das canções. Em comum entre elas, se destacam o amor de Ana pelas músicas e o desejo de reinventar sua própria trajetória, acessando, agora como veterana, o estilo que marcou o início de sua carreira.

“Todos esses compositores e muitos outros fazem parte não apenas da minha trajetória, mas da música brasileira e da vida de muita gente. A música tem esGiselle Ferreira (*)

sábado (28)

se dom de se misturar, de dialogar. Esse show me permite visitar ‘o vizinho’, tomar um refrigerante com Belchior, uma cerveja com Seu Jorge, bater uma bola com o Chico.

Minha música é cria e parte desse movimento, as canções são todas primas. É o amor pelo poder da canção e da música popular brasileira, é o respeito pela obra musical do nosso país que me move”, conta a mineira, que não faz distinção de valor entre sua faceta compositora e a de intérprete.

“Sou uma artista que se expressa em constante exercício. Eu pinto minhas telas, edito e dirijo meus vídeos, experimento. Vivo a experiência e, inclusive, é parte desse exercício visitar um grupo de canções de compositores que admiro, em perfeita sintonia com o material autoral. Sempre interpretei a mú-

No show “Tô na Vida”.

Teatro Bradesco (r. da Bahia, 2.244, Lourdes, 3526-1350). Às 20h30.

R$ 40 (inteira).

FAN – FESTIVAL DE ARTE NEGRA Palco Baobá: Manu Dias, Banda Aláfia + Zaika + Mc Soffia, U Gueto, Vai Neguinho; Palco Ojá: Guilherme Ventura + Daniel Guedes convidam Yannick Delass; DJ Baile da Saudade.

Parque Municipal – Palco Baobá (av. Afonso Pena, s/nº, centro). Às 17h. Gratuito.

MARCELA MANGABEIRA E AFFONSINHO MPB e pop.

A Autêntica (r. Alagoas 1.172, Savassi). Às 21h. R$ 15 (antecipado) e R$ 20 (no local)

MARCOS & BELLUTTI No show “Acústico Tão Feliz”.

Chevrolet Hall (av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi, 40035588). Às 22h. R$ 80 (arquibancada, 3º lote, inteira); R$ 560 (mesa setor 1) e R$ 440 (mesa setor 2).

PROJETO NOSSAS RAÍZES Recebe Giselle Couto.

‘amaciando’ esse banquinho. Pode até parecer simples, mas precisei vivenciar 16 anos de carreira para poder ‘acessar’ o momento ‘banquinho e violão’ da minha história”, confessa.

Em “Solo”, Ana conta, ainda, com a companhia do DJ Mikael Mutti, cuja companhia ela define como “carregar uma orquestra na bolsa”. “Ele me acompanha onde a canção pede mais ingredientes. O nosso diálogo é muito bom”, diz.

ANA & JORGE O crítico carioca Mauro Ferreira comentou, no mês passado, sobre rumores acerca da reedição da parceria entre Ana Carolina e Seu Jorge, que completou 10 anos em 2015. Ana não confirma nem desmente a especulação. “O Mauro Ferreira é um profeta, ele saberá dizer quando um novo volume aparecerá”, brinca. “O disco surgiu por acaso, era apenas um show em um clube de jazz, e cresceu à nossa

revelia. O tempo passou rápido, nem parece que foi há dez anos. Qualquer hora dessas faremos algo juntos, batemos uma boa bola”. * Especial para o Pampulha

> Ana Carolina

No show “Solo”.

Participação do DJ Mikael Mutti Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1.046, centro, 3214-5350). Sexta (4) e sábado (5), às 21h. R$ 160 (plateia 1, inteira), R$ 140 (plateia 2, inteira) e R$ 100 (plateia 3, inteira). Valores correspondentes ao primeiro lote, disponível até o dia 5/12.

LEO AVERSA/DIVULGAÇÃO

Sex. e sáb.

4 e 5.dez.

SUCESSO Versão Ana Carolina regravou, em 2015, “Coração Selvagem”, que o cantor e compositor cearense Belchior lançou no disco homônimo, em 1977. Ela é a única canção não autoral que Ana aproveita em “Solo” do repertório de “#AC Ao Vivo”. A música é tema da novela global “A Regra do Jogo” e a mais tocada de Ana no momento.

“Espero que Belchior apareça com o parecer (sobre a versão) e um tempinho para a gente cantar junto. Se alguém o encontrar, pede para ele me ligar!”, pede a cantora.

Contemporâneo – Gastrô Show (r.

Pasteur, 4, Funcionários, 3327-8937). Às 15h. Couvert sob consulta.

RENATO E SEUS BLUE CAPS ANA CAÑAS

sica de outros compositores. É tudo uma coisa só”, afirma, reiterando que o barato de dar forma a uma canção de outro compositor é, além de desafiador, prazeroso.

“Gosto desse desafio, desse diálogo e dessa saudável competição comigo mesma. Escolhi canções que me dizem algo, que possuem alma e letra instigante. Dessa vez é dupla a missão, pois interpreto com a voz e com o instrumento. Esse show ainda é novo, ainda estou

Em “Solo”, Ana Carolina retoma formato que marcou seu início de carreira em Juiz de Fora: um banquinho e violão

na Tamborada.

Parque Municipal – Palco Baobá (av.

Afonso Pena, s/nº, centro). Às 11h30.

Gratuito.

Na festa “Até Parece que Foi Ontem”.

Granfinos (av. Brasil, 326, Santa Efigênia, 3241-1482). Às 21h30. R$ 400 (mesa pista); R$ 320 (mesa gold, camarote) e R$ 100 (individual, meia)

FELIPE BEDETTI

SEMANA HIP HOP

Atrações: Maurício Tizumba + Bloco Saúde + Bloco Tambor Mineiro + Lenis Rino.

Praça Milton Campos, centro, Betim. Às 16h. Gratuito.

Rap D’Elas: Kaka MC, DJ Loes, DJ Pat, Sarah Guedes, Polly Honorato, Bárbara Sweet, Clara Lima, Laura Sette + Batalha de BGirls.

Centro Cultural Alto Vera Cruz (r. Padre Júlio Maria, 1.577, Alto Vera Cruz, 3277-5612). Às 15h. Gratuito.

domingo (29) ALEXANDRE ANDRÉS No show “Ganesha”.

Casa do Baile (av. Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha, 3277-7443). Às 17h.Gratuito.

FAN – FESTIVAL DE ARTE NEGRA Palco Baobá: Cia Agnes; Show do Alto do Morro; Semana Hip Hop Alto Vera Cruz + Meninas de Sinhá; Bantuquerê; Batlle da Serra Bboys + Batalha da Pista - MCs. Palco Ojá: Encontro das Rodas de Capoeira; Rosas do São Bernardo; Ofici-

MPB, Clube da Esquina e autorais.

Incanto Bistrô (r. Cabrobó, 357, casa A, Sagrada Família). Às 16h. R$ 15

PROJETO TAMBOR NA PRAÇA

SERTANEJO DOS AMIGOS Show com Cesar Menotti & Fabiano e Átila & Renato.

Wood’s (alameda da Serra, 154, Nova Lima, 3567-9589). Às 18h. Entrada a partir de R$ 60 (masc) e R$ 40 (fem).

segunda (30) PRATA DA CASA Grupo de Saxofone da UFMG. Conservatório da UFMG (av. Afonso Pena, 1534, Centro, 3409-8300) Às 19h30. Gratuito.

terça (1º)

IRACEMA SABINO Projeto Elas Cine Theatro Brasil Vallourec (r. dos Carijós, 258, centro, 3201-5211). Às 19h30. R$ 15

quinta (3) BARTÓK EM CONCERTO Allegro. Fabio Mechetti, regente e Fabio Martino, piano.

Sala Minas Gerais (r. Tenente Brito Melo, 1.090, Santo Agostinho, 32199000). 20h30. Balcão Palco R$ 30 (inteira); Mezanino R$ 40 (inteira); Balcão lateral R$ 50 (inteira); Plateia central R$ 70 (inteira); Balcão principal R$ 90 (inteira)

Carijós, 258, centro, 3201-5211). Às 18h.

Gratuito.

sexta (4) BARTÓK EM CONCERTO Fabio Mechetti, regente Fabio Martino, piano.

Sala Minas Gerais (r. Tenente Brito

Melo, 1.090, Santo Agostinho, 32199000). 20h30. Balcão Palco R$ 30 (inteira); Mezanino R$ 40 (inteira); Balcão Lateral R$ 50 (inteira); Plateia Central R$ 70 (inteira); Balcão Principal R$90 (inteira).

SAULO Lançamento do disco “Baiuno”.

Mix Garden (r. Projetada, 65, Jardim Canadá, 32477447). Às 22h. R$ 50 (inteira).

DECK/DIVULGAÇÃO

COBRA CORAL No show “Pra Cada Um Ser o que É”.

Cine Theatro Brasil Vallourec (r. dos Carijós, 258, centro, 3201-5211). Às 20h30. R$ 30. Este show também acontece na sexta (4), no mesmo horário e local

MORAES MOREIRA E DAVI MORAES No show “Nossa Parceria”.

Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1.046, centro, 3270-8100). Às 20h30.

R$ 80 (plateias 1, 2 e 3, inteira)

GUILLY CASTRO No show “Viva Elvis”.

Cine Theatro Brasil Vallourec (r. dos

Davi e Moraes Moreira lançam CD que gravaram juntos

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MÚSICA “Os violeiros tocam” Quando se fala de música caipira brasileira, três nomes, sem dúvida, aparecem: Renato Teixeira, Sérgio Reis e Almir Sater. Referência do gênero, eles, muito mais do que parceiros musicais, são grandes amigos. E é em clima de amizade que Renato, Almir e Sérgio se apresentam no próximo dia 5, no Chevrolet Hall, em Belo Horizonte.

“Quando vamos nos apresentar em Minas, tem um músico na banda que sempre brinca: ‘estamos voltando para a casa’”, conta Renato Teixeira ao dizer que, embora seja paulista, possui uma identificação muito forte com Minas Franco Malheiro (*)

Gerais. O compositor explica que o show em BH vai trazer canções de sucessos dos três com momentos solo e em trio, além da amizade.

“O que mais prevalece entre nós é amizade, sem dúvida”, determina Teixeira.

Ele também conta que existe um projeto para o ano que vem de uma turnê com os três pelo país.

Ao definir a música que tanto ele quanto Almir e Sergio fazem e a importância para o gênero, Teixeira não hesita em dizer: “A gente não se insere em nenhum desses subgêneros da música caipira, somos, de certa forma referência, fizemos uma música diferenciada, Sérgio é um cara que circula mais, Almir ‘reconstruiu’ a viola caipira e eu sempre misturei a musica caipira com a MPB”, conta o Cantor e compositor.

Dentre as canções de Renato, uma ficou imortalizada na voz de Elis Regina, “Romaria”. A canção foi gravada pela cantora em 1977, no disco ‘Elis’.

“Elis era uma verdadeira caçadora de música, coisa que poucas cantoras hoje em dia fazem. Ela corria atrás de compositores para

PARCERIA DE VIDA E VIOLA Sequência Recentemente, Renato Teixeira e Sérgio Reis gravaram o volume 2 do bemsucedido projeto “Amizade Sincera”. O álbum recebeu em Las Vegas (EUA), no último dia 19, o Grammy Latino, na categoria sertanejo.

Encontro Já com Almir, Renato possui parcerias memoráveis como “Um Violeiro Toca” e “Tocando em Frente”. E no próximo dia 12 a dupla lança, enfim, o primeiro disco juntos, “Ar”, que vai trazer músicas inéditas dos dois.

gravar e foi assim que veio até mim para poder gravar Romaria”, lembra Teixeira.

ESTRADA DOS CAIPIRAS Renato destaca que quando Elis gravou “Romaria” promoveu uma espécie de virada. “O sertanejo deixou o lugar periférico das rádios e hoje o gênero ocupa 70% do cenário musical do pais”, afirma o compositor, ao falar do fim do preconceito contra a música sertaneja.

Perguntado sobre as novas gerações, Renato responde que possui muita gente boa no meio, mas que ainda precisam se “definir”. “É um pouco difícil citar alguns nomes, pois acredito que chegamos em ponto da música de reviravolta de construção, e os que são bons, os que têm conteúdo e estão aí vão longe, mas precisam impor sua música, se definirem”, diz Renato. * Sob supervisão de Milton Luiz

Teixeira, >AlmirRenato Sater e Sérgio Reis

Chevrolet Hall (av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi, 40035588). Sábado (5), às 22h. R$1. 000 (mesa setor 1) R$ 800 (mesa setor 2) e R$ 130 (pista, inteira).

Sáb.

5.dez.

CARINA ZARATIN/DIVULGAÇÃO

Renato Teixeira se junta a Almir Sater e Sérgio Reis em show em BH

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MÚSICA Prepara, criançada! É incalculável o número de pessoas que passaram a fazer parte do “exército” poderoso de Anitta desde que ela estourou na mídia, em 2013, mais precisamente com o hit “Show das Poderosas”. Na lista de fãs, além dos aficionados pelos ritmos do pop e funk, e pelos refrões-chicletes coreografados que grudam na cabeça instantaneamente, estão também as crianças.

Imersos, quase que desde o berço, nas visualizações de YouTube e trend topics das redes sociais, os pequenos escutam de tudo.

De tudo mesmo, sem aquela velha distinção da “música só para baixinhos”. “Eu sempre tive um público infantil que adorava meu trabalho, então, em 2012, tive Lorena K. Martins

a ideia de retribuir todo o carinho que eles sempre me deram com um show voltado para crianças. Desde então, faço uma turnê, começando no Dia das Crianças. Já virou tradição”, conta Anitta, que desembarca em Belo Horizonte no próximo dia 6, no Chevrolet Hall, com o “Show das Poderosinhas”.

O trocadilho do nome da turnê traduz a ideia de que é um show para crianças (ou para poderosinhas). No palco, elas vão ver a mesma Anitta cantando as mesmas canções – as alterações no set-list dizem respeito somente aos acréscimos dos hits internacionais de sucessos interpretados por cantoras como Katy Perry, Rihanna e Beyoncé.

Hits estes que as crianças também adoram, mesmo sem entender a letra.

E precisa? “Eu canto as minhas músicas de sucesso por-

que é o que as crianças gostam de ouvir, e também incluo algumas canções internacionais. Nesse show em especial, procuro usar figurinos e cenários mais coloridos, mais lúdicos”, explica a cantora, que está com show marcado um pouco mais cedo que o usual, às 18h – afinal, criança precisa dormir cedo.

Anitta garante se divertir junto com a plateia e tira de letra lidar com os pequenos.

“Não tem dificuldade, amo fazer o ‘Show das Poderosinhas’ e poder me divertir junto com eles”, explica. A novidade da turnê de 2015 vem em conjunto ao seu mais recente disco, “Bang”, lançado em outubro. “A temática deste já é assim, bem lúdica, com animações, desenhos coloridos, então mantive esses elementos para o show”.

NOVA FASE Além da parcela infantil, Anitta tem conquistado mais admiradores como Caetano Veloso, que, recentemente, declarou que ela é “a nova cantora brasileira mais dotada tecnicamente”. Elogio aceito. “Ele é um ícone para mim, fiquei muito honrada com um elogio como esse vindo dele. Eu me dedico muito pa-

ra mostrar um trabalho de qualidade para meu público, é uma felicidade enorme ter esse reconhecimento”, disse.

A cantora ainda está em fase de lua de mel com “Bang”. “Esse álbum tem a minha cara, eu nunca tinha feito nada parecido e ficou do jeito que eu queria”, disse.

Mas ela também firmou há pouco uma parceria com os mineiros do Jota Quest no single “Blecaute” – a gravação mereceu cinco estrelas do prestigiado crítico musical carioca Mauro Ferreira.

De acordo com ela, o convite para gravar com o Jota veio por uma identificação musical. “Os meninos acharam que essa faixa do álbum deles tinha tudo a ver comigo e me convidaram. Eu aceitei prontamente, claro”, conta a cantora, que além de musa da escola de samba Mocidade Independente, em 2016, vai substituir o pagodeiro Thiaguinho no comando do programa “Música Boa Ao Vivo”, exibido pelo canal de TV paga Multishow.

Anitta – Show das >Poderosinhas

Chevrolet Hall (av. Nossa Senhora do Carmo, 230, São Pedro). Dia 6 de dezembro, domingo. R$ 35 (arquibancada, 1º lote)

Dom. 6 dez.

EDUARDO BRAVIN/DIVULGAÇÃO

Anitta apresenta o “Show das Poderosinhas”

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O QUE VEM POR AÍ dezembro DIAS 5 E 6 PAULO GUSTAVO, EM “220 VOLTS”

Palácio das Artes. Dia 5 (sábado), às 18h30 (sessão extra) e 21h; e 6 (domingo), às 18h30. R$ 120 (plateia 1 e 2, inteira) e R$ 50 (plateia superior, inteira)

80 (premium), R$ 120 (camarote open bar, feminino), R$ 140 (camarote open bar, masculino), R$ 180 (camarote frontstage, feminino) e R$ 200 (camarote frontstage, masculino) (*) Os valores podem mudar sem aviso prévio RAIMUNDOS + MATANZA

Cine Theatro Brasil Vallourec. Às 15h. A partir de R$ 60 (inteira)

City Hall. Às 22h30. R$ 50 (pista, promocional), R$ 80 (pista, inteira), R$ 140 (pista VIP, inteira), R$ 100 (camarote open bar, feminino), R$ 110 (camarote open bar, masculino)

DIA 7

DIA 8

HENRIQUE & JULIANO E JADS & JADSON (*)

CAETANO VELOSO, JOTA QUEST, CRIOLO E CONVIDADOS EM SOU MINAS GERAIS

“O PEQUENO PRÍNCIPE”

Esplanada do Mineirão. A partir das 19h. R$ 50 (pista), R$

Esplanada do Mineirão. Das

14h às 22h. R$ 50 (valor único). Ingressos à venda no www.sympla.com.br ou na Buy Ticket (Shopping Cidade e Itaú Power Shopping)

setor 2) e R$ 60 (arquibancada, inteira, 1º lote)

DIAS 8 E 10

“EUCAIO”, COM MATHEUS SORIEDEM

Ná Ozzetti e Dani Black Dia 20: Premê convida Virgínia Rosa e Leo Cavalcanti Centro Cultural Banco do Brasil – teatro I. Às 20h. R$ 10 (inteira)

Sala Juvenal Dias. Às 20h. R$ 20 (inteira)

DIAS 19 E 20

LUIZ MELODIA, NA SÉRIE "SINFÔNICA POP"

DE 13 A 16

Palácio das Artes. Às 20h30.

R$ 40 (inteira)

DIA 18

DIA 9

Sesc Palladium. Às 20h. R$ 90 (plateias 1, 2 e 3, inteira)

ZEZÉ DI CAMARGO & LUCIANO

Wood's (alameda da Serra, 154, Vale do Sereno). A partir de R$ 140 (feminino, 1º lote) e R$ 210 (masculino, 1º lote) DIA 12 BETH CARVALHO

Chevrolet Hall. Às 22h. R$ 400 (mesa setor 1), R$ 360 (mesa

MOACYR FRANCO E ANTONIO BAHENSE

DE 17 A 20 VELHA GUARDA DA VANGUARDA

Dia 17: Arrigo Barnabé convida Vânia Bastos e Kiko Dinucci Dia 18: Patife Band convida Alzira E e Luz Marina Dia 19: Isca de Polícia convida

ta), R$ 60 (área VIP), R$ 120 (premium, feminino), R$ 140 (premium, masculino) e R$ 480 (mesa com 4 lugares)

março

HUMBERTO GESSINGER

DIA 11

Cine Theatro Brasil. Dia 19 (sábado), às 21h; e 20 (domingo), às 19h. R$ 140 (plateias 1 e 2, inteira)

MAROON 5

2016 janeiro DIA 16 THIAGUINHO E ALEXANDRE PIRES

Expominas. Às 22h. R$ 39 (pis-

Esplanada do Mineirão. Às 22h.

R$ 600 (pista premium, inteira) e R$ 300 (pista, inteira) DIA 19 DJAVAN

Chevrolet Hall. Às 22h. R$ 1.120 (mesa 1); R$ 800 (mesa 2); R$ 100 (arquibancada, inteira) IRON MADEN

Esplanada do Mineirão. Em breve mais informações

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ARTES CÊNICAS teatro adulto A MOÇA DO KM 70 Dir. Fernando Limoeiro Montagem de formatura do curso de teatro do TU da UFMG Um melodrama circense inspirado em acontecimentos reais do nordeste brasileiro. Em 1965, um misterioso assassinato abala a rotina dos habitantes da fictícia cidade de Xorropotó. A montagem busca denunciar a violência contra a mulher e a hipocrisia da sociedade patriarcal.

Funarte MG (r. Januária, 68, Floresta, 3213-3084). De hoje a dom., às 20h. Entrada gratuita. Até 6/12.

AMO SOU – A REPÚBLICA Dir. Wesley Marchiori Com Camila Loures, Marcelinho Fernandes, Phillipe Loures e Larissa Rodrigues Quatro jovens se mudam para uma república estudantil em outra cidade e durante o período de estudos passam a conviver e enfrentar os primeiros dilemas de morar fora de casa.

Teatro Minascentro (r. Guajajaras, 1.022, centro). Neste domingo (29), às 15h, 17h e 19h30. R$ 70 (inteira).

A TEMPESTADE De William Shakespeare Tradução: Marcos Daud Dir. Gabriel Villela Com Celso Frateschi, Helio Cicero, Chico Carvalho, Leticia Medella, Dagoberto Feliz, Romis Ferreira, Marco Furlan, Rogerio Romera, Felipe Brum, Rodrigo Audi e Leonardo Ventura Adaptação da obra do dramaturgo inglês, reúne 11 atores para contar a cômica história do feiticeiro Próspero.

A obra se passa numa ilha remota, onde Próspero, duque de Milão por direito, planeja restaurar sua filha Miranda ao poder, utilizando-se de ilusão e manipulação.

Cine Theatro Brasil Vallourec (r.

Carijós, 258, centro, 3201-5211).

Neste sábado (28), às 21h; domingo (29), às 20h. R$ 60 (plateia 1, inteira) e R$ 50 (plateia 2, inteira).

CICLO DE LEITURAS DRAMATIZADAS “Princípios Transgredíveis para Amores Precários”, de Thales Paradela; e “Maioridade”, de Flávio Goldman.

CCBB – Teatro II (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400). Neste sábado (28), às 19h e 20h30. Gratuito

CICLO DE LEITURAS DRAMATIZADAS “Com as Mãos Vazias”, de Edih Longo; e “Mandíbula”, de Roberval Tamanho.

CCBB – Teatro II (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400). Neste domingo (29), às 19h e 20h30, respectivamente. Gratuito.

CONCESSA EM DEFEITO ESTUFA Dir. Iolene de Stéfano Com Cida Mendes Concessa “desmigra” para o interior, exaurida pelo consumo e o modo de vida das grandes cidades. Com mais de 50 anos, a personagem, que agora está na menopausa, faz uma comparação dos seus calores com o aquecimento global. Com sabedoria e humor, traz uma reflexão sobre o micro e o macro.

Cine Theatro Brasil Vallourec (r.

Carijós, 258, centro, 3201-5211).

Neste sábado (28), às 20h30; e domingo (29), às 19h.

R$ 30 (inteira).

GUARA-PA-RIR Dir. Ilvio Amaral e Mauricio Canguçu Com Kayete e Guilherme Oliveira.

Casal ZN vai passar férias em Guarapari, na praia do Morro.

Teatro Nossa Senhora das Dores (av. Francisco Sales, 77, Floresta, 3226-9459). Sexta e sábado, às 21h; e domingo, às 19h. R$ 30 (inteira).

Até este domingo (29).

há mais de uma semana.

CCBB – Teatro I (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400). Quinta (3), sexta (4), sábado (5), às 20h; e domingo (6), às 19h. R$ 10.

Espetáculo relembra Madame Satã

MEU ADORÁVEL GENRO Texto: Ênio Reis Dir. Luiz Henrique Moura Com Heloísa Duarte O espetáculo narra as divertidas peripécias de uma dona de casa que, para sair da rotina de seu casamento, veste-se de Marilyn Monroe e com muito humor e nenhum pudor, usa como armas o amor, a sensibilidade e a sensualidade na conquista diária para ser feliz.

Teatro da Assembleia (r. Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho, 21087826). Sexta e sábado, às 21h; e domingo, às 19h. R$ 40 (inteira); R$ 15 (postos Sinparc). Até 6/12.

MEU SOGRO É PIOR QUE SOGRA Dir. Roberto Freitas Com Barbara Lima, Bruno Emanoel e Kainan Ferraz Vitor e Nene recebem a visita do sogro e precisam fazer tudo pra esconder que na verdade são um casal.

Sesi Holcim (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 3241-7181). Sexta (4), às 21h. R$ 36 (inteira).

PELO FIO DA MEMÓRIA – VOU COSTURANDO MINAS Com alunos e professores do Colégio Santa Marcelina.

Inspirado pela musicalidade e pelos contos e cantos da região, o espetáculo conta aventuras de uma carta que busca seu destinatário por meio de diversos personagens.

Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Quarta (2), às 20h. R$ 30 (inteira).

RELAÇÕES APARENTES Dir. Ary Coslov e Edson Fieschi Com Vera Fisher, Tato Gabus Mendes, Michel Blois e Anna Sophia Folch.

Adaptação de comédia do dramaturgo britânico Alan Ayckbourn, ambientada na Londres de 1960, a peça narra os desencontros vividos entre dois casais com delicadeza e inteligência.

Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3237-7400). Neste sábado (28), às 21h. R$ 60 (plateias 1 e 2, inteira) e R$ 50 (plateia superior, inteira).

THÁCHT – UMA TRAGICOMÉDIA MUSICAL Dir. Eid Ribeiro Com o Grupo de Teatro Armatrux Com muito humor negro, dois personagens cômicos desenvolvem um diálogo absurdo, usando de forma única a musicalidade nas palavras e instigando o imaginário do espectador.

Galpão Cine Horto (r. Pitangui, 3.613, Horto). Neste sábado (28), às 21h; e domingo (29), às 20h. R$ 20 (inteira).

teatro infantil ABIGAIL E A GIRAFA Dir. e texto: Miriam Virna Com Miriam Virna, Jessica Cardoso e Roberto Dagô (Leia mais na página 15).

CCBB (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400).

Estreia dia 3 (quinta). Segunda, quinta e sexta, às 15h30; e sábados e domingos, às 10h30 e 16h30. R$ 10 (inteira).

Até 21/12.

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS BRINCA&CIA. Menina embarca numa fantástica e desvenda um maravilhoso mundo cheio seres encantados.

Piso 2 do Boulevard Shopping (av. dos Andradas, 3.000, Santa Efigênia, 2538-7438). Domingo (29), às 16h.

Gratuito

ISSO É PARA DOR

CINDERELA

Dir. Byron O’ Neill Com Primeira Companhia Três mulheres estão escondidas em um lugar onde gritar é proibido. Ouvese um grande estrondo. Sons de explosão. Enquanto o mundo desmorona, Benjamim Amapola, ShyrleyBallantine’s, mais conhecida como Mary, e VondaYevaPavlova decidem começar o ensaio sem Margareth, que dorme

Dir. Roberto Freitas A história conta a vida da bela menina que após a morte de seu pai passa a viver com a tirana madrasta e suas malvadas filhas.

Teatro Sesi Holcim (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 3241-7181). Neste sábado (28) e domingo (29), às 16h.

R$ 32 (inteira) e R$ 15 (postos Sinparc).

PABLO RODRIGUES/DIVULGAÇÃO

Em “Cartas a Madame Satã ou me Desespero sem Notícias Suas”, em cartaz neste sábado (28), no Centro Cultural Banco do Brasil, a Cia Os Crespos (SP) investiga as relações entre afetividade, negritude, gênero e o impacto da escravidão na nossa maneira de amar. Em seu quarto, um homem negro se correspondecomafiguramítica de Madame Satã. Por meio de cartas, revelam-se trajetórias e casos de amor numa cidade-país carregada de doenças. O monólogo de Sidney Santiago (foto), que integrao Festival de Arte Negra(Fan),éresultadodepesquisa da companhia sobre a homossexualidade dos homens negros. Para chegar ao resultado, Os Crespos realizaram umacampanha de recebimento de cartas pela internet de negros que desejavam contar suas experiências amorosas. Além das cartas, o grupo também realizou entrevistas coletivas com pelo menos 40 homens nas ruas de São Paulo, casas noturnas, presídios e pontos de encontro do público LGBT. (Da redação)

O CORVO E A RAPOSA Com Lupercus Cia. de Teatro Um corvo, um pedaço de queijo e uma raposa. Resultado: muita confusão! O corvo é o dono do queijo, porém, a raposa, muito esperta, fará de tudo para tomá-lo. Apelando para a vaidade da ave, a raposa consegue o pedaço de queijo, deixando o corvo furioso.

Espaço Cultural da Concessionária Recreio (av. Barão Homem de Melo, 3.535, Estoril, 3319-9000). Neste domingo (29), às 10h30. Gratuito.

ENCONTRO COM AS PRINCESAS – POCKET SHOW Com Cyntilante Produções Clássicos da literatura através de um show musical que reúne as princesas dos contos de fadas mais conhecidos (A Bela e a Fera, Cinderela, Branca de Neve, Rapunzel, Rainha da Neve e A Bela Adormecida), para ajudar um príncipe encantado a encontrar a sua princesa desaparecida.

Teatro Bradesco (r. da Bahia 2.244, Lourdes, 3516-1360). Dom., às 16h e 19h. R$ 20 (inteira). Somente neste domingo (29).

JOJÔ E PALITO EM: NOEL E OS DUENDES Dir. Joselma Luchini Conta a história de um velhinho, que catava brinquedo nos sacos de lixo deixados nas portas das casas e lojas. A peça mostra o lado mitológico, fantástico das noites de Natal e também a realidade e o lado bom das pessoas.

Espaço Cultural Luchini (r. Osório de Morais, 274, Ouro Preto, 9983-0600).

Sábado, às 17h; e domingo, às 11h. R$ 30 (inteira) e R$ 15 (postos Sinparc, preço único). Até 6/12.

musical CORPO ESCOLA DE DANÇA – PROJETO ENCONTRO MARCADO Dir. Fernando de Castro Com alunos do curso infantil do Corpo Escola de Dança

Sidney Santiago protagoniza o monólogo dramático

O Projeto Encontro Marcado foi criado em 2005 com o objetivo de incentivar o hábito da leitura a partir do desenvolvimento de eventos com base na obra e na memória de Fernando Sabino.

Cine Theatro Brasil Vallourec (r. dos Carijós, 258, centro, 3201-5211). Terça (1º) e quarta (2), às 20h.

R$ 25 (inteira).

circo SEVEN – O CIRCO DOS NÚMEROS NATURAIS Dir. João Valadares O palhaço não interpreta um personagem, mas traz à cena o prazer de jogar e mostrar a parte mais ridícula do homem.

Ele não é profundo quando é bom, mas quando faz o público rir de seus erros e, portanto, de si mesmo, já que não há nada mais humano que errar.

Parque das Mangabeiras (Av. José do Patrocínio Pontes, 580 - Magabeiras).

Neste domingo (29), às 10h. Gratuito.

CHICA Dir. Carmen Luz Com Cia. Étnica de Dança O espetáculo conta a história de Francisca da Silva de Oliveira, a "Chica da Silva", em uma obra de dança contemporânea.

O objetivo é promover a reflexão contemporânea sobre as múltiplas representações da escrava e sobre o corpo negro brasileiro.

Teatro do Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1.046, centro, 3270-8100).

Neste domingo (29), às 19h. 1 kg de alimento não perecível.

MEMÓRIAS DE BITITA – O CORAÇÃO QUE NÃO SILENCIOU Dir. Jacó do Nascimento Espetáculo cênico-musical que apresenta as várias facetas da escritora Carolina Maria de Jesus, autora do premiado “Quarto de Despejo”.

CCBB – Teatro I (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400). Neste domingo (29), às 19h. Gratuito.

MULUNGU

fan – festival de arte negra A LENDA DE ANANSE Com Teatro Negro e Atitude Aborda o respeito aos mais velhos e a valorização do saber ancestral, por meio da consagração de um herói cujas forças não provêm de armas secretas, armaduras de aço, acidentes radioativos ou talismãs mágicos, mas sim, da sabedoria que só o tempo traz.

Parque Municipal – Palco Ojá (av.

Afonso Pena, s/nº, centro). Neste sábado (28), às 11h. Gratuito.

CARTA A MADAME SATÃ OU ME DESESPERO SEM NOTÍCIAS SUAS Com Cia Os Crespos (Leia mais nesta página).

CCBB – Teatro I (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400). Neste sábado (28), às 20h. Gratuito.

Com a Cia de Dança Evandro Passos Corpos/sementes ganham vida, luz e se ramificam ao som de blues, jazz, jongos, batuques e cores que encantam até mesmo os Deuses africanos, que também se deleitam da essência e textura dos Mulungus.

Teatro Francisco Nunes – Parque Municipal (av. Afonso Pena, s/nº, centro). Neste sábado (28), às 16h.

Gratuito

1ª mostra de teatro de periferias e comunidades (*) ESTIMA Com Cia Movimento do Beco Dança urbana e contemporânea em diálogo com o público em uma provoca-

ção a respeito da busca pela auto-estima.

Neste sábado (28), às 17h.

FEITO DE SOM E FÚRIA Dir. Rodrigo Pinheiro Pires Um eterno embate na vida dos boys que levam som mesmo quando não existe música e têm fúria mesmo quando não estão brigando, nossa dança é de fúria e nosso som é a paixão.

Neste sábado (28), às 20h.

O MONSTRO DO LIXO Dir. Guilherme Théo É uma fábula criada pela Companhia Candongas, inspirada pelas festas e folguedos populares de Minas Gerais, cujo tema central é a produção desordenada de lixo, a falta de consciência dos homens em relação à poluição e à má utilização dos recursos naturais do nosso planeta.

Neste domingo (29), às 10h.

O MORRO DO PÁSSARO FALANTE Dir. Nil César Conflitos do dia-a-dia de uma comunidade e a necessidade de uma reflexão sobre mediação de ações reais.

Neste sábado (28), às 18h. (*) Centro Cultural Casa de Candongas (av. Cachoeirinha, 2.221, Cachoeirinha, 3444-1964). Gratuita.

projeto conexões MADRE Dir. Grace Passô Com Zula Cia. de Teatro A partir de histórias reais de mulheres e mães, recolhidas através de entrevistas, cartas e depoimentos virtuais, este espetáculo coloca a figura da "mulher-mãe" como protagonista da história.

Funarte MG (r. Januária, 68, centro).

Sábado, às 20h; e domingo, às 19h.

R$ 10 (inteira). Até 6/12

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ARTES CÊNICAS Uma viagem fantástica DIEGO BRESSANI/DIVULGAÇÃO

Letícia A b i g a i l é Fontes uma criança (*) c u r i o s a e cheia de imaginação. Em um passeio que faz com a escola pelo zoológico, a menina conhece uma girafa e inicia-se aí uma amizade profunda e repleta de poesia. A partir desse diálogo inusitado, a atriz e diretora brasiliense Miriam Virna delineia um universo mágico, repleto de sonhos e viagens fantásticas, em sua estreia como dramaturga de roteiro original.

Disposta a renovar a cena infantil no país, “Abigail e a Girafa”, que estreia na quinta-feira (3) e cumpre temporada até dia 21 de dezembro no CCBB, subverte duas concepções retrógradas: teatro infantil prefere o simples e o trabalho coletivo entre artistas de gerações e produções diferentes soa improvável.

No espetáculo, Miriam propõe uma fábula sobre a

amizade permeada por aventuras fantásticas, sonhos e anseios que povoam toda infância.

No palco, a atriz e sua trupe trabalham com manipulação de boneco, animações projetadas e cenário inspirado nas caixas de teatro de bonecos, concebido por Maíra Carvalho e William Ferreira.

Maíra, que ganhou em agosto um Kikito no Festival de Cinema em Gramado por “O Último Cine Drive-In”, de Iberê Carvalho, também assina a direção de arte.

“A importância da peça consiste nessa junção de linguagens. É um espetáculo contemplativo em que eu nunca subestimei a inteligência da criança. Inclusive, acredito que a peça traz muito nesse sentido de colocar a criança em um lugar que ela possa entender variados temas, inclusive assuntos tristes”, conta Miriam Virna, acrescentando a importância das produções infantis no país.

“Abigail e a Girafa”, em cartaz no CCBB, rompe paradigmas do teatro infantil

“‘Abigail e a Girafa’ é um espetáculo para todas as idades. Eu tenho dificuldade na expressão ‘teatro infantil’.

Eu acredito que uma peça possa ser fruída por todas as idades. O teatro infantil cui-

da da mais especial das plateias. Esse primeiro contato pode determinar se teremos uma cidade que celebra o teatro ou que o rejeita. O teatro tem que ser sempre de qualidade e bem acabado. A gen-

te não pode subestimar o poder da arte e do inconsciente que podemos ativar na plateia”, destaca a autora.

SURREAL Com forte inspiração do

autor francês Jacques Prevert, a peça, desde sua montagem, buscou o surreal como fonte de inspiração, segundo a autora.

“O meu espetáculo ‘Fragmentos de Sonhos do Menino da Lua’, anterior a ‘Abigail’, é uma adaptação de Prevert. O espírito deste escritor ficou impregnado em mim: o surrealismo, o sonho e o humor. Isso é bem a minha praia e ‘Abigail e a Girafa’ tem muito disso. É a busca por uma realidade onírica. Esses são assuntos que sempre quis falar e tive essa oportunidade como autora agora”, conta Miriam. * Sob supervisão de Milton Luiz

> Abigail e a Girafa

Dir. Míriam Virna Com Jessica Cardoso e Roberto Dagô CCBB BH – Centro Cultural Banco do Brasil (pça. da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400). De 3 (quinta) a 21 de dezembro. Quintas, sextas e segundas, às 16h30; e sábados e domingos, às 10h30 e 16h30. R$ 10 (inteira). Livre.

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almanaque

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 28 de novembro a 4 de dezembro de 2015

CINEMA Atenção!

A programação dos cinemas muda a cada quinta-feira.

Portanto, o roteiro abaixo é válido até quarta-feira, 2

pré-estreias BEM CASADOS (Brasil, 2015, 1h30, 12 anos) Dir. Aluízio Abranches Com Alexandre Borges e Bianca Comparato Heitor, que ganha a vida filmando festas de casamento, conhece Penélope, que está determinada a acabar com a festa antes mesmo que ela comece. A missão de Heitor é garantir que o casamento saia exatamente como os noivos querem.

BH Shopping 6: 19h40; Big 3: 17h30, 19h10, 20h50; Boulevard 6: 19h30; Cidade 1: 19h10, 21h; Contagem 7: 18h50, 20h40; Del Rey 4: 18h50, 20h50; Metropolitan 2: 16h20, 18h30, 20h50; Norte 2: 17h30, 19h10, 20h50; Paragem 2: 20h50; Pampulha 4: 14h20, 16h10; Pátio Savassi 2: 18h30; Via Shopping 5: 20h50

O CHEIRO DA GENTE (França, 2014, 1h28, 18 anos) Dir. Larry Clark Com Lucas Lonesco e Diane Rouxel Em Paris, um grupo de jovens se reúne diariamente para andar de skate e se divertir em meio aos pontos turísticos.

Entediados, ricos, mimados e sempre conectados, vivem uma rotina desregrada e sem objetivos.

Belas 2: 19h40 (somente segunda, 30)

PEGANDO FOGO (Burnt, EUA, 2015, 1h51, 10 anos) Dir. John Wells Com Bradley Cooper e Daniel Brühl Após se envolver com drogas, um chef de cozinha decide retornar à Londres a fim de fundar um restaurante estrelado.

Boulevard 5: 21h20; Cidade 8: 21h10; Del Rey 2: 22h50; Diamond 5: 18h20 (última sessão somente neste sábado, 28)

tensão.

Belas 2: 17h40 (The Visit, EUA, 2015, 1h34, 14 anos) Dir. M. Night Shyamalan Com Olivia DeJonge e Deanna Dunagan Um menino e sua irmã são levados à fazenda de seus avós na Pensilvânia e descobrem que o casal de idosos está envolvido em algo perturbador.

BH Shopping 10: 16h20, 18h50, 21h25; Big 4: 16h45, 20h45 (*); Cidade 6: 12h (somente neste domingo, 29), 14h30, 16h30, 18h30, 20h30; Contagem 8: 14h30 (*), 16h30, 18h30 (*), 20h30; Del Rey 1: 14h40; Del Rey 5: 19h10, 21h, 23h15 (última sessão exceto neste domingo, 29); Itaú Power 4: 14h30 (*), 16h30, 18h30 (*), 20h30; Minas 5: 14h30, 16h30, 18h30 (*); Monte Carmo 2: 14h (*), 16h, 18h (*), 20h; Norte 4: 16h45, 20h45 (*); Pampulha 5: 14h55 (*), 16h55 (*), 18h55, 20h55 (*) (*) Sessões dubladas

CHATÔ – O REI DO BRASIL (Brasil, 2015, 1h42, 14 anos) Dir. Guilherme Fontes Com Marco Ricca e Andréa Beltrão Durante um programa de TV chamado “O Julgamento do Século”, realizado bem no dia de sua morte, Assis Chateaubriand relembra fatos marcantes de sua vida.

Pátio Savassi 8: 16h30, 22h15; Ponteio 3: 18h50; Ponteio 4: 16h35, 21h25

CHICO – ARTISTA BRASILEIRO (Brasil, 2015, 1h56, 10 anos) (Leia mais nesta página).

Belas 1: 14h10, 16h30, 19h, 21h20; Diamond 2: 12h50, 15h40, 18h40, 21h30; Ponteio 2: 16h40, 19h e 21h20

MALALA (He Named Me Malala, EUA, 2015, 1h28, livre) Dir. Davis Guggenheim Documentário sobre Malala Yousafzai, jovem paquistanesa atacada pelo Talibã por falar sobre a educação das mulheres.

Belas 3: 21h10

ÓRFÃOS DO ELDORADO (Brasil, 2015, 1h36, 16 anos) Dir. Guilherme Cezar Coelho Com Daniel de Oliveira e Dira Paes Arminto retorna para a casa do pai e reencontra Florita, com quem teve um caso no passado. Em um bar, ele se encanta por uma cantora e, após uma noite de amor, passa a procurar por ela em todo lugar.

Cidade 3: 14h, 16h, 20h50

VICTOR FRANKENSTEIN

estreias AÍDA (Itália, 1871, 2h30, 12 anos) Ópera. Radamés, capitão da guarda do faraó, é escolhido pela deusa Ísis para comandar o exército egípcio na guerra contra os etíopes. Ele é apaixonado por Aida, escrava de Amneris, filha do faraó, que ama Radamés.

Ponteio Premier: 19h10 (somente neste sábado, 28)

AMERICAN ULTRA ARMADOS E ALUCINADOS (American Ultra, EUA, 2015, 1h36, 16 anos) Dir. Nima Nourizadeh Com Jesse Eisenberg e Kristen Stewart Sem ter qualquer lembrança sobre o fato, Mike é um agente da CIA altamente treinado e mortal. Seu passado secreto volta à tona, e ele, que passa o tempo todo se entorpecendo, se vê em meio a uma operação mortal do governo.

Boulevard 6: 13h30, 15h30, 17h30, 21h15; Cidade 5: 17h20, 19h20, 21h20; Del Rey 1: 16h40, 18h40, 20h50; Paragem 3: 15h, 17h, 19h, 21h; Pátio Savassi 1: 13h15; Pátio Savassi 2: 16h15, 20h45

A ILHA DO MILHARAL (Simindis Kundzuli, Geórgia/França/ Alemanha/Casaquistão/República Tcheca, 2015, 1h40, 12 anos) Dir. George Ovashvili Com Ilyas Salman e Irakli Samushia Um velho camponês se muda com a neta para uma pequena e deserta ilha no meio do rio Enguri, que separa a Geórgia da Abkhazia e já foi cenário de sangrentas lutas, criando um clima de

‘Bate palma com vontade’

A VISITA

(Victor Frankenstein, EUA, 2015, 1h50, 12 anos) Dir. Paul McGuigan. Com James McAvoy, Daniel Radcliffe, Jessica Brown Findlay.

As experiências do radical cientista Victor vão longe demais, e apenas seu pupilo Igor pode trazer seu amigo de volta da beira da loucura e salvá-lo de sua criação monstruosa.

BH Shopping 5: 13h50, 16h30, 19h05, 21h4; Big 5: 14h25, 16h30, 18h35, 20h40 (*); Betim 2: 14h10, 16h20, 18h30, 20h40 (*); Boulevard 4: 14h30, 16h40, 18h50, 21h; Cidade 2: 11h40(c), 14h10, 16h30, 18h40, 21h (*); Contagem 3: 14h30 (*), 16h40, 18h50 (*), 21h; Del Rey 6: 14h, 16h10, 18h20, 20h40, 22h40 (somente neste domingo, 29); Diamond 4: 11h50, 14h20, 16h50, 19h25, 22h; Itaú Power 6: 14h, 16h10, 18h20, 20h40 (*); Minas 6: 14h, 16h10, 18h20, 20h40 (*); Metropolitan 3: 13h30 (*), 16h, 18h55 (*), 21h30; Monte Carmo 1: 16h40, 21h, 14h30, 18h50 (*); Norte 5: 14h25, 16h30, 18h35, 20h40 (*); Paragem 5: 14h30, 16h40, 18h50, 21h; Via Shopping 3: 13h50, 16h, 18h10, 20h40 (*); Pampulha 1: 14h45 (*), 16h55, 19h05 (*), 21h15 (*); Pátio Savassi 6: 13h30, 16h, 18h45, 21h15, 23h50 (somente neste sábado, 28) (*) Sessões dubladas

em cartaz 007 CONTRA SPECTRE (Spectre, EUA, 2015, 2h28, 14 anos) Dir. Sam Mendes Com Daniel Craig e Christoph Waltz Uma mensagem póstuma de M coloca James Bond no rastro de uma misteriosa organização criminosa, sem o apoio de seus chefes na MI-6.

SONY PICTURES/DIVUGAÇÃO

Milton Muito já se faLuiz lou que “Chico Buarque – Artista Brasileiro" não abre espaço para a polêmica. Mais do que trazer revelaçõesbombásticas, o documentário se pretende um retrato humanista.

E nisso o filme de Miguel Faria Jr., uma das estreias da semana na cidade (confira roteironesta página), acerta. E melhor: dá oportunidade para que se conheça um pouco de um artista reconhecidamente reservado, avesso a entrevistas, e expõe uma faceta dele nem tão conhecida do grande público. Chico sabe como ninguém contar casos e rir, aliás, gargalhar de si mesmo.

O começo é arrebatador com o compositor aparecendo no palco para cantar uma de suas mais recentes (e primorosas) composições: “Sinhá”, parceria dele com João Bosco. A fórmula de “Chico Buarque – Artista Brasileiro” é essa: depoimentos de Chico, trechos do último livro do compositor, “O Irmão Alemão”, lidos por Marília Pêra e números musicais, algunsgravados exclusivamente para o filme.É particularmente inusitado o encontro de Mart’nália e Adriana Calcanhotto em “Biscate” (canção originalmente gravada por Chico e Gal) e emocionante a versão de Monica Salmaso para “Mar e Lua”.

Em quase duas horas, o espectador fica frente a frente com os vários “Chicos”. Entre eles, o artista perseguido pela Ditadura Militar. Nesse quesito, é particularmente divertido vê-lo lembrar quando mostrou “Tanto Mar” para a censura. O censor responsável por encrencar com a música era Augusto da Costa – ninguém menos que o zagueiro Augusto, do Vasco da Gama e da seleção brasileira de 1950.

Nem mesmo a estratégia de embriagar o censor deu resultado. A música só seria liberada anos depois. Chico conta e

BH Shopping 4: 14h30, 17h40, 20h50; BH Shopping 7: 12h20, 15h30, 18h40, 21h55; Betim 1: 15h30, 20h30 (*); Big 3: 14h30 (*); Boulevard 5: 15h40, 18h30; Cidade 3: 18h (*); Contagem 2: 17h30 (*), 20h30; Del Rey 5: 13h30, 16h20; Diamond 5: 14h, 17h30 (exceto neste sábado, 28), 20h40 (exceto neste sábado, 28), 20h50 (somente neste sábado, 28); Itaú Power 2: 20h20 (*); Minas 2: 16h30, 21h10 (*); Metropolitan 7: 15h30, 18h40, 21h50 (*); Monte Carmo 4: 18h (*); Norte 2: 14h30 (*); Pampulha 4: 18h, 20h50 (*); Pátio Savassi 7: 11h1514h20, 17h25, 20h30, 23h35 (somente neste sábado, 28); Paragem 2: 18h; Via Shopping 2: 15h40 (*); Ponteio Premier: 13h30 (somente neste sábado, 28), 15h (somente neste domingo, 29), 21h (somente neste domingo, 29) (*) Sessões dubladas

Chico Buarque em seu apartamento no Alto Leblon, no Rio

cai na gargalhada.

Entre as imagens de arquivo destaque para a cena que registra o compositor no estúdio, atento, copo na mão, vendo uma então jovem Maria Bethânia cantar “Olhos nos Olhos”; ou aquela em que mostra Chico chegando à Itália ao lado da mulher Marieta Severo, exilado pela Ditadura Militar, constrangido com as perguntas do jornalista italiano sobre a situação política e os artistas brasileiros. E o documentário continua avançando.

Chico fala de seucasamento de 30 anos com a atriz Marieta Severo (que não dá depoimento). Mostra as fotos que mantém na parede de seu apartamento no Alto Le-

blon, no Rio (revela que a famosa foto que dele ao lado de Bob Marley, quando o jamaicano esteve no Brasil, foi vista por um rapaz na Jamaica e que lá, na ilha do reggae, o “cara” ao lado de Marley é apresentado como um cantor alemão).

Conta que a neta Clara queraprender uma canção dele, “Dueto”. É quando Chico aparece, violão em punho e songbook entre as pernas,tentando reaprender a harmonia. Só algumas cenas depois é que aparecem três netos – além de Clara, Francisco (que toca piano) e Lia (na flauta) – ao lado do avô.

Nem mesmo o momento atual do país fica de fora. Para Chico, o Brasil hoje está me-

ALIANÇA DO CRIME

COMO SOBREVIVER A UM ATAQUE ZUMBI

(Black Mass, EUA, 2015, 2h03, 16 anos) Dir. Scott Cooper Com Johnny Depp, Benedict Cumberbatch, Joel Edgerton.

O agente do FBI John Connolly convence o mafioso irlandês James “Whitey” Bulger a colaborar com o FBI, o que acaba permitindo que Whitey se torne um dos gângsteres mais cruéis e poderosos.

BH Shopping 6: 22h30; Del Rey 7: 16h30; Pátio Savassi 1: 15h30, 18h15, 21h45; Ponteio 2: 14h10;

AWAKE – A VIDA DE YOGANANDA (Awake, EUA, 2014, 1h27, livre) Dir. Paola di Florio Documentário sobre o mestre Paramahansa Yogananda, que escreveu o livro clássico da espiritualidade “Autobiografia de um Iogue”.

Belas 2: 15h50, 19h40, 21h30

(Scout's Guide To The Zombie Apocalypse, EU, 2015, 1h33, 14 anos) Dir. Christopher Landon Com Tye Sheridan e Joey Morgan Ben, Carter e Augie são três escoteiros que fogem do acampamento para ir a uma festa e, quando retornam, a cidade foi tomada por zumbis dispostos a matar qualquer um que surgir pela frente.

Boulevard 1: 14h40, 18h45; Cidade 5: 13h20, 15h30 (*); Contagem 5: 14h20, 16h20 (*); Del Rey 7: 13h (*); Itaú Power 2: 16h20 e 18h20 (*); Metropolitan 4: 14h50 (*); Minas 2: 14h40, 19h20 (*); Via Shopping 2: 18h30, 20h30 (*) (*) Sessões dubladas

GRACE DE MÔNACO (Grace of Monaco, França/ Bélgica/

lhor. É nessa hora que ele lembra que seu último samba político, “Vai Passar”, já uma música alegre. “Hoje falam que antes se colocava um terno para viajar de avião. Hoje dizem que o aeroporto virou um muquifo.

Mas o país está melhor. Lutamos pela democracia e ela está aí”. Surpreende ao dizer que a Bossa Nova, por exemplo, hoje não teria feito tanto sucesso, já que o movimento foi um gosto musical imposto pela elite que dominava o país.

Também é curioso quando a câmara se debruça sobre o Chico escritor. Ele se diz melhor escritor que compositor. Se define como um artista intuitivo, e que tem uma base mais sólida de literatura. Revela lidar bem com a solidão, e que precisa dela para trabalhar. Conta que em alguns países, como a Noruega, só conhecem o Chico dos livros e chegam a perguntar se é verdade que ele também canta.

Antes de terminar, o documentárioacompanha o artista à procura do irmão alemão (mote e inspiração de seu mais recente livro). Ele lembra que foi num encontro como poeta Manoel Bandeira que este falou do pai de Chico, o historiador Sérgio Buarque de Hollanda, e soltou no meio da conversa sobre o filho que ele teve na Alemanha. O filme acompanha Chico em viagem a Berlim atrás do meio irmão Sergio Günther.

Numa cena, Vinicius de Moraes define precisamente o lugar de Chico na música brasileira.“Eu vejo a MPB como uma espécie de planície, com bonitos morros, mas poucas montanhas. Eu diria que o Chico é uma delas. Assim como um Tom Jobim, um Caymmi, um Noel Rosa, um Ary Barroso”, crava o Poetinha. Quem há de negar? Chico é, definitivamente, monumental.

EUA/ Itália/ Suíça, 2015, 1h42, 12 anos) Dir. Olivier Dahan Com Nicole Kidman, Frank Langella, Tim Roth. A história da crise no casamento e na identidade da ex-estrela de Hollywood Grace Kelly, durante uma disputa política entre seu marido, o Príncipe Rainier III de Mônaco, e o general francês Charles De Gaulle.

Ponteio 4: 14h20

HOTEL TRANSILVÂNIA 2 (Hotel Transylvania 2, EUA, 2015, 1h29, livre) Dir. Genndy Tartakovsky Drácula e seus amigos tentam despertar o monstro em seu neto meio humano, meio vampiro.

Big 1: 14h20; Contagem 4: 14h20; Minas 3: 14h; Norte 1: 14h20; Paragem 2: 14h10 (*) Sessões dubladas

almanaque

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CINEMA em cartaz (continuação) JOGOS VORAZES – A ESPERANÇA – O FINAL (The Hunger Games – Mockinjay Part 2, EUA, 2015, 2h17, 12 anos) Dir. Francis Lawrence Com Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson e Liam Hemsworth Katniss Everdeen continua sua luta contra a Capital, que está inconformada com o fato de ela ter sobrevivido duas vezes aos jogos. A heroína está disposta a lutar em nome de sua causa, por seus amigos e familiares.

Betim 3: 13h, 15h40, 18h20, 21h (*); Big 2: 14h40, 17h40, 20h40 (*); Boulevard 3: 13h15, 15h50, 18h30, 21h10; Cidade 7: 12h50, 15h30, 18h10, 20h50 (*); Contagem 5: 18h, 20h40; Contagem 6: 12h50, 15h30, 18h10, 20h50 (*); Del Rey 3: 12h30 (exceto neste domingo, 29), 13h10 (somente neste domingo, 29), 15h10 (exceto neste domingo, 29), 15h50 (somente neste domingo, 29), 17h50 (exceto neste domingo, 29), 18h30 (somente neste domingo, 29), 20h30 (exceto neste domingo, 29), 21h10 (somente neste domingo, 29), 23h (exceto neste domingo, 29); Itaú Power 3: 12h50, 15h30, 18h10, 20h50 (*); Metropolitan 4: 19h10(*), 22h10; Minas 4: 13h10, 15h50, 18h30, 21h10 (*); Minas 5: 20h30 (*); Monte Carmo 3: 13h, 15h40, 18h20, 21h (*); Monte Carmo 4: 20h50; Norte 1: 17h20, 20h20 (*); Norte 3: 14h40, 17h40, 20h40 (*); Pampulha 2: 15h50,(*), 18h25, 21h (*); Pampulha 6 (3D): 14h50, 17h25, 20h (*); Paragem 1: 13h10, 15h50, 18h30, 21h10; Paragem 4: 18h , 20h40 (*); Via Shopping 1: 13h10, 15h50, 18h30, 21h10 (*) Sessões 3D: BH Shopping 2: 12h10, 15h10, 18h10, 21h10; BH Shopping 3: 14h10, 17h10, 20h20; BH Shopping 8: 13h10 (*), 16h10, 19h10, 22h10; Big 1 (3D): 17h20, 20h20 (*); Boulevard 2: 13h (*), 15h40, 18h20 (*), 21h; Cidade 4: 13h (*), 15h40, 18h30 (*), 21h15; Contagem 1: 13h (*), 15h40, 18h20 (*), 21h; Del Rey 2: 12h40(*)(exceto domingo, 29), 13h(*)(somente neste domingo, 29), 15h20 (exceto neste domingo, 29), 15h40 (somente neste domingo, 29), 18h (*)(exceto neste domingo, 29), 18h20(*)(somente neste domingo, 29), 20h40 (exceto neste domingo, 29, 21h (somente neste domingo, 29), 23h10 (*)(última sessão exceto neste domingo, 29); Diamond 1: 12h10, 15h10, 18h10, 21h10; Diamond 6: 13h10, 16h10, 19h10, 22h10; Minas 1: 13h (*), 15h40, 18h20 (*), 21h; Itaú Power 5: 13h (*), 15h40 (*), 18h20 (*), 21h; Metropolitan 1: 12h10(*), 15h10, 18h10(*), 21h10; Metropolitan 6: 13h45, 16h50, 20h10 (*); Pátio Savassi 3: 14h10, 17h05, 20h, 23h (última sessão somente neste sábado, 28); Pátio Savassi 4: 19h (*), 22h; Pátio Savassi 5 (3D): 12h, 15h, 18h, 21h; Ponteio 3: 13h30, 16h10, 21h30; Ponteio Premier: 16h25 (somente neste sábado, 28), 18h10 (somente neste domingo, 29), 22h10 (somente neste sábado, 28); Via Shopping 4: 13h (*), 15h40 (*), 18h20(*), 21h (*) Sessões dubladas

MISTRESS AMERICA

PONTE DOS ESPIÕES

(Mistress America, EUA, 2015, 1h25, 12 anos) Dir. Noah Baumbach Com Greta Gerwig e Heather Lind Tracy leva uma vida solitária como estudante em Nova York. Até que ela conhece Brooke, a filha de seu futuro padrasto, e divide com ela seus planos de abrir um restaurante.

Belas 2: 14h; Cine 104: 20h40 (última sessão exceto segunda, 30)

(Bridge of Spies, EUA, 2015, 2h15, 12 anos) Dir. Steven Spielberg Com Tom Hanks, Mark Rylance e Scott Shepherd Em plena Guerra Fria, o advogado James Donovan aceita defender Rudolf Abel, espião soviético descoberto, e acaba negociando sua troca por um prisioneiro americano capturado pelos inimigos.

Boulevard 5: 13h; Ponteio 4: 18h45

NINGUÉM AMA NINGUÉM POR MAIS DE DOIS ANOS

O REINO GELADO 2

(Brasil, 2015, 1h27, 16 anos) Dir. Clovis Mello Com Gabriela Duarte, Ernani Moraes e Marcelo Faria.

O longa acompanha paralelamente a vida de cinco casais no Brasil no início dos anos 60. Se dentro da sociedade, são considerados casais convencionais, na vida íntima, as insatisfações e os desejos latentes fogem do moralismo.

Cidade 1: 13h; Contagem 7: 13h10; Pampulha 2: 14h05; Paragem 4: 14h20, 16h10

(Snow Queen 2, Rússia, 2015, 1h18, livre) Dir. Aleksey Tsitsilin Após lutar contra a Rainha da Neve, o troll Orm deve combatê-la novamente quando ela lança uma maldição sobre seu espelho, fazendo com que as pessoas enxerguem apenas o pior de si.

BH Shopping 6: 13h, 15h20, 7h30; Boulevard 1: 13h (*); Cidade 8: 13h20 (*); Contagem 2: 14h30 (*); Del Rey 7: 14h50 (*); Itaú Power 2: 14h20 (*); Minas 2: 13h (*); Pampulha 3: 14h10, 15h50, 17h30; Via Shopping 2: 14h (*)

OLMO E A GAIVOTA

Sessões 3D: Metropolitan 4: 12h30, 7h10 (*); Pátio Savassi 4: 14h45, 16h45 (*)

(Olmo e a Gaivota, Brasil/Portugal/ Dinamarca/França, 2014, 1h27, 12 anos) Dir. Petra Costa e Lea Glob Com Olivia Corsini e Arman Saribekyan Prestes a estrelar uma peça, a atriz Olivia engravida e, sob risco médico, é obrigada a passar os nove meses seguintes em repouso domiciliar.

Belas 3: 14h

O ÚLTIMO CAÇADOR DE BRUXAS (The Last Witch Hunter, EUA, 2015, 1h47, 12 anos) Dir. Breck Eisner Com Vin Diesel e Elijah Wood O filme acompanha um guerreiro que é forçado a unir forças com uma bruxa para impedir que uma praga se alastre e destrua a humanidade.

Betim 1: 13h20, 18h20 (*); Big 4: 14h45, 18h45 (*); Boulevard 1: 16h35, 20h40; Cidade 8: 14h40, 16h50, 19h (*); Contagem 4: 16h40 (*), 19h, 21h(*); Del Rey 7: 18h50, 21h; Itaú Power 1: 14h, 16h10, 18h20, 20h40 (*); Metropolitan 5: 19h50, 22h20 (*); Minas 3: 16h10, 18h20, 20h30 (*); Monte Carmo 4: 13h40, 15h50 (*); Norte 4: 14h45, 18h45 (*); Paragem 2: 16h; Via Shopping 5: 14h30, 16h40, 18h50 (*); Pampulha 3: 19h10, 21h10 (*) (*) Sessões dubladas

PETER PAN (Pan, EUA, 2015, 1h41, 10 anos) Dir. Joe Wright Com Garrett Hedlund, Hugh Jackman e Levi Miller Aos 12 anos, o rebelde órfão Peter recebe uma chamada para conhecer um mundo mágico: a Terra do Nunca. Lá, ele conhece novos amigos e enfrenta o pirata Barba Negra.

BH Shopping 4: 12h (*); Metropolitan 7: 12h50 (*) Sessão 3D: Pátio Savassi 4: 11h45 (*) (*) Sessões dubladas

PIADEIROS (Brasil, 2015, 1h30, 12 anos) Dir. Gustavo Rosa de Moura O documentário acompanha a rotina de pessoas, ao redor do país, que escolhem viver utilizando aquilo que tem de melhor: o bom humor.

Belas 3: 15h40

Mostra de Animação Mumia BINHO BARRETO/DIVULGAÇÃO

O que há de mais novo no mundo da animação vai passar por Belo Horizonte a partir da próxima terçafeira (1°) na Mostra Udigrudi Mundial de Animação – Mumia.

Completando 12 anos de existência, a mostra, em exibição em várias salas de cinema da cidade, traz na programação novidades no mercado de cinema de animação do Brasil e do mundo, com mostras especiais, longas brasileiros e filmes voltados para o público infantil.

Este ano, a mostra vem com uma mostra especial

de animação francesa, além de oficinas com temáticas diferenciadas da cena do cinema de animação e exposições. (Da redação)

13ºMostra de >Animação – Mumia

A partir de terça (1°) até 19/12 em vários espaços da cidade. A programação completa está disponível no site mostramumia.blogspot.com.br/

(*) Sessões dubladas

S.O.S. MULHERES AO MAR 2 (Brasil, 2015, 1h42, 12 anos) Dir. Cris Damato Com Giovanna Antonelli, Reynaldo Gianecchini e Fabíula Nascimento Adriana, agora uma escritora bem-sucedida, descobre que a bela ex-noiva do namorado pretende se reconciliar com ele em um cruzeiro e convoca a irmã e sua ex-diarista para impedir a rival.

Cidade 1: 14h50, 17h; Contagem 7: 14h50, 16h50; Del Rey 4: 14h50, 16h50; Metropolitan 5: 13h10, 15h50; Pátio Savassi 1: 11h, 13h15

UM SENHOR ESTAGIÁRIO (The Intern, EUA, 2015, 2h01, livre) Dir. Nancy Meyers Com Robert De Niro, Anne Hathaway e Rene Russo Jules, dona de um site de moda, passa a contar com um senhor de 70 anos, Ben, como seu novo estagiário. Enquanto ele busca novos desafios, ajuda Jules a lidar com desafios pessoais e profissionais.

Pátio Savassi 8: 13h45, 19h30

VAI QUE COLA – O FILME (Brasil, 2015, 1h34, 12 anos) Dir. César Rodrigues Com Paulo Gustavo, Cacau Protásio e Catarina Abdalla Quando finalmente aparece a oportunidade de recuperar a boa vida e sua cobertura de frente para o mar, Valdo terá de levar com ele toda a turma da pensão.

BH Shopping 10: 11h30, 14h; Metropolitan 2: 11h45, 14h; Pátio Savassi 2: 14h

mostras FORUMDOC A mostra segue as premissas de engajamento social, político e diversidade cultural dos povos. Por meio de filmes que interessam também por sua forma e recursos estéticos, o festival exibe curtas, médias e longas-metragens.

Local: Cine Humberto Mauro do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3270-8100). Gratuito.

Neste sábado (28) 15h Média – “Martírio (em Processo)”, de Vincent Carelli. Sessão comentada.

16h30 “Ressurgentes”, de Dácia Ibiapina (Brasil, 2014, 1h14). Sessão comentada.

18h30 “Hyna Hyna”, de Bepunu Axuape Pawire. Sessão comentada.

21h “A Estrangeira”, de Rodrigo Moura (Brasil, 2015, 1h38) Neste domingo (29) 16h Média – “Relatório de Prisão de um Desajustado Bem Comportado, por Chinpou” 17h Curtas – “Uma Família Ilustre”; “Tança”. Sessão comentada.

18h30 Curtas – “Filme dos Outros”; “Aluguel: o Filme”; “Quintal”; “Sem Título #2: La Mer Larme”.

21h “Atarnajuat: o Corredor mais Veloz”, de Zacharias Kunuk (Canadá, 2001, 2h50) Local: Cine 104 (praça Ruy Barbosa, 104, centro, 3222-6457). Gratuito.

Neste sábado (28) 17h “Milepost 398”, de Shonie De La Rosa e Andee De La Rosa (EUA, 2007, 1h50) Neste domingo (29) 17h Média - “Kaxakuk Xak Caçando Capivara”.

19h “Trudell”, de Heather Rae (EUA, 1995, 1h20)

MOSTRA KILIMANJARO DE CINEMA AFRICANO Os filmes da programação oferecem um panorama da produção africana, de uma África atual, criativa e potente, não apenas vinculada às guerras, doenças e misérias.

Local: Cine Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1.046, centro, 3270-8100). Entrada gratuita.

Neste sábado (28) 16h Curtas - “Fary, a Jumenta”; “África sobre o Sena; “Atlânticos”.

18h Média - “A Pequena Vendedora de Sol”.

20h Amor, Sexo e Mobilete, de Christian Lelong e Maria Silvia Bazzoli (Alemanha/França, 2008, 1h35, 14

anos) Neste domingo (29) 14h Curtas – “Fary, a Jumenta”; “África Sobre o Sena”; “Atlânticos”.

16h “Engano, Engano”, de César Paes e Marie-Clémence (França/ Madagascar, 1989, 1h06, 14 anos) 18h “Viva Riva!”, de Djo Tunda Wa Munga (Bélgica/França/República Democrática do Congo, 2010, 1h38, 14 anos) 20h “Exame de Estado”, de Dieudo Hamadi (República Democrática do Congo, 2014, 1h32, 14 anos)

FESTIVAL BRUCE LEE Um mito das artes marciais e do cinema, Bruce Lee está de volta. Quatro de seus cinco filmes chegam às telas.

Local: Cine Belas Artes (r. Gonçalves Dias, 1.581, Funcionários, 3252-7232) Neste sábado (28) 17h30 “O Dragão Chinês (Hong Kong, 1971, 1h40, 14 anos) 19h30 “A Fúria do Dragão” (Hong Kong, 1972, 1h42k, 14 anos) Neste domingo (29) 17h30 “Jogo da Morte” (Hong Kong/ EUA, 1978, 1h25, 14 anos) 19h30 “O Voo do Dragão” (Hong Kong, 1972, 1h40, 14 anos)

O MUNDO MARAVILHOSO DE DISNEY Animações do estúdio norte-americano.

Monstros S/A 3D (Monsters Inc 3D, EUA, 2013, 1h36, livre) Dir. Pete Docter e David Silverman Em uma empresa de Monstrópolis, Sully e Mike Wazowski trabalham assustando crianças com o objetivo de conseguir gerar energia com seus gritos. Mas uma fatalidade faz com que eles encontrem a pequena humana Boo, o que gera vários problemas para a dupla.

Del Rey 1: 12h50 (somente neste sábado, 28, e domingo, 29) (*) (*) Sessão dublada Toy Story 2 3D

(Toy Story 2 3D, EUA, 1999, 1h32, livre) Dir. John Lasseter Relançamento, em versão 3D, da segunda parte das aventuras dos brinquedos do menino Andy. Agora o grupo tem de resgatar Woody, sequestrado num passeio.

BH Shopping 3: 11h50 (somente neste sábado, 28, e domingo, 29) (*); Diamond 5: 11h30 (somente neste sábado, 28, e domingo, 29) (*); Metropolitan 6: 11h30(somente neste sábado, 28, e domingo, 29) (*); Pátio Savassi 3: 11h30(somente neste sábado, 28, e domingo, 29) (*) (*) Sessões dubladas

FAN – FESTIVAL DE ARTE NEGRA O evento foi criado com o objetivo de dar visibilidade à produção dos povos africanos, abrangendo diversas expressões culturais. Com o tema “Encontros”, o Festival de Arte Negra celebra 20 anos de existência como um dos mais importantes eventos do gênero no país.

Local: Memorial Minas Gerais Vale (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 640, Funcionários). Gratuito.

Neste sábado (28) 11h “Aya de Yopougon”, de Marguerite Abouet et Clément Oubrerie (França, 2013, 1h24) 16h20 “Kodou”, de Ababacar Makharam (França/Senegal, 1971, 1h29) Local: CRModa (r. da Bahia, 1.149, centro, 3277-9248). Gratuito.

Neste sábado (28) 15h Média – “Au Rendez-Vous de La Conquête”.

16h “Vozes da Resistência: Os Quilombos Urbanos de Belo Horizonte”, de Zuleide Filgueiras (Brasil, 2015, 1h40) 18h Média – “Simplicidade”.

19h20 “Tango Negro – As Raízes Africanas do Tango”, de Dom Pedro, Louise de Prémonville. (Angola/França, 2014, 1h33)

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almanaque

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ARTES VISUAIS Fotografia etnopoética Ao ver pronto o pavilhão que abriga mais de 400 de suas fotografias no Instituto Inhotim, a suíça Claudia Andujar afirmou estar diante da segunda maior alegria de sua vida. A emoção de presenciar a inauguração da galeria que leva seu nome no megamuseu mineiro de arte contemporânea só perde para a sensação que ela sentiu quando confirmouse a demarcação das terras indígenas Yanomami, na Amazônia, em 1992. Pudera, o complexo de galerias será o segundo maior do parque, com 1.600 metros quadrados, quatro prédios anexos e uma exposição permanente de fotografias, publicações e filmes.

A fotógrafa, de 84 anos, mora no Brasil desde a década de 1950 e começou a fotografar aqui para entender melhor os brasileiros e se comunicar com eles. A fotografia se tornou, aos poucos, seu trabalho, mas sua vida e obra “fizeram sentido” (como gosta de afirmar) quando ela foi enviada pela revista “Realidade”, sem pauta definida, para cobrir a Amazônia.

Por lá a artista entrou em contato com os Yanomami e registrou a tribo, seu ambiente, suas tradições e rituais em mais de 10 mil cliques por 40 anos, entre 1970 e 2010. De estrangeira ela passou a ser amiga e companheira de luta dos índios, figurando como uma das principais ativistas em prol das cauGiselle Ferreira (*)

sas indígenas.

Por causa deles, Claudia se identifica hoje como brasileira. “Eu nunca tinha visto todas essas fotos juntas”, conta Claudia sobre as imagens que nunca haviam sido ampliadas. “Estou comovida. Pra mim, tudo isso é muito importante: é uma exposição bonita, que vai atrair as pessoas, mas com conteúdo.

Eu sei que gente do mundo inteiro vem a Inhotim. Então, eles vão conhecer, pelas fotos, os Yanomami e podem colaborar na luta. Espero que se crie um movimento mundial interessado na vida dos Yanomami”, pontua a artista.

E é justamente pela relação de intimidade criada por Claudia com os Yanomami que Davi Kopenawa, líder da tribo, dá o aval para tamanha “divulgação da imagem do índio”. “Aqui não é o lugar do índio, mas a Cláudia pensou o trabalho dela e achou uma casa pra imagem dos Yanomami. Eu sou a liderança deles e acho bom que nossa imagem sirva de recordação e para nos conhecer, já que muitos de vocês não podem ir à aldeia. Nossa imagem está morando aqui, nossos filhos podem vir aqui ver nossos amigos e os que já morreram. A imagem dos Yanomami pertence ao nosso povo, mas Claudia assistiu nossa luta e nos ajudou. Como ela é amiga da gente, ela pode falar pelo povo Yanomami”, afirma Kopenawa, que explica a singularidade do olhar da fotógrafa. “Ela nos enxerga como iguais”.

INDIGENIZAÇÃO

Para o diretor artístico do Inhotim e curador da mostra, Rodrigo Moura, apresentar, com esse fôlego, a obra da suíça é só o primeiro passo para inserir e incentivar a participação dos índios nos museus e centros de cultura. Sobre a importância da arte engajada da fotógrafa, Moura defende que “o que torna o trabalho dela especial é a imersão, é o encontro com o outro: não tem etnografia de distanciamento. Ela se expôs a eles, incorporou isso no trabalho e com isso redefiniu o documental. Seu jeito de entender os corpos tem calor”. * Especial para o Pampulha

ABRANGENTE Caminhos A Galeria Claudia Andujar tem início com imagens gerais da Amazônia e vai se aproximando aos poucos dos índios, num trajeto que recria o da artista. Também será exibido o documentário “A Estrangeira”, produzido pelo Inhotim, sobre a trajetória da suíça desde a sua infância tumultuada pela Segunda Guerra Mundial até o envolvimento com a causa indígena.

Diálogo O filme também será exibido no 19º forum.doc.BH neste sábado (28), às 21h, no Cine Humberto Mauro (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 32367400). É interessante notar como a experiência de Claudia com a perseguição nazista (seu pai e outros de sua família foram mortos) norteia sua obra: ela só se realizava quando aliava a estética à defesa de minorias.

FOTOS CLAUDIA ANDUJAR/DIVULGAÇÃO

sociedade

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Paulo Bressane bressane@otempo.com.br ARQUIVO PB

Lula, o ilusionista

E

m sua entrevista à Globo News, Lula mostrou que continua imbatível na arte do ilusionismo. Mostrou também que é um oportunista de primeira linha, com uma enorme capacidade de retorcer a verdade em benefício próprio, se lixando para a implosão econômica do país, cujo estopim foi acendido por ele. Lula é o Houdini dos que acreditam em mulher sapiens, o Pinóquio que não se ruboriza em tergiversar sobre fa-

entre a gente

tos comprometedores, como, por exemplo, o enriquecimento de seus filhos e sua influência no governo Dilma. Lula é um político demagogo, um estadista comprometido consigo mesmo, pois soube colocar a sociedade a serviço do Estado e o Estado a serviço de seu partido, perdendo assim a chance de materializar uma liderança histórica no país.

Lula nasceu para dirigir o ilusionismo dos palcos, nunca para governar uma plateia carente de respeito, democracia e progresso.

LULA É INTELIGENTE porque sempre soube apostar na ignorância do povo, por isso foi aplaudido no encontro vazio da “juventude petista”, onde um bando de alienados também enalteciam o condenado “guerreiro do povo brasileiro”, José Dirceu, e outros corruptos do núcleo petista. Volto a lembrar aos lulopetistas que a pobreza no Brasil não está nas favelas ou nos grotões do serrado, mas sim nos gabinetes de Brasília, por absoluta falta de discernimento político, tão essencial em um país carente de decisões sábias. Lula é um professor às avessas que não se constrange em alterar os fatos com um despudor que causa arrepios, é deprimente vê-lo pregando que o mensalão não passa de uma “farsa”, e que o petrolão é apenas uma “tese”. Ele é o maior exemplo de nossa falta de discernimento.

advogado Antônio 6 OFabríciode Matos Gonçal-

Turismo

Francesco De Mingo, sempre ativo à frente da Alfatur

“

Precisamos nos organizar como sociedade, nos livrar das falsas promessas

LULA É UM ANTI-HERÓI, um ilusionista que se aproveita de um povo carente de líderes, que não amadurece devido à submissão ao paternalismo estatal, que não assume, enfim, a responsabilidade de mudar o rumo de seu próprio destino. Precisamos nos organizar como sociedade, nos livrar das falsas promessas, das ideologias de esquerda que instigam a guerra de classes para se mostrarem como heróis dos “oprimidos”, e, então, se instalarem no poder para usufruir de suas benesses.

Vamos usar a crise para alavancar o pensamento dos espíritos domesticados pelo populismo, é preciso mostrar-lhes os benefícios da liberdade, da mais valia do esforço próprio, das vantagens econômicas de sermos menos dependentes do estado, e donos de nosso próprio destino.

ves foi eleito como novo presidente da Ordem dos Advogadosdo Brasil – Seção MinasGerais. Pela primeira vez, desde a instituição das eleições diretas na OAB/MG, a eleição contou com chapa única, denominada “Advogado Valorizado em Minas e no Brasil”. Somente em BH, cerca de 15 mil advogados referendaram o nome de Fabrício. em 1996 6 Fundada por Francesco De Mingo – ex-diretor da Varig na costa oeste dos USA e gerente geral da empresa em Minas e Espírito Santo – a Alfatur é uma agência de viagens que trouxe o conceito de consultoria de viagens que engloba, além da venda de passagens aéreas, hotéis e locações de veículos, serviços de montagem de roteiros personalizados com informações completas sobre os destinos, dicas de passeios, restaurantes e excursões.

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estilo

Sereias urbanas Aquela história de que Minas Gerais não tem mar não é mais desculpa para não se atualizar com os looks de verão. Com a temporada mais quente batendo à porta, as marcas – incluídas aí as mineiras também – se preocupam em fazer bonito na areia (do vizinho, no caso). As coleções lançadas despertam o desejo de ir correndo para a praia paradisíaca Lorena K. Martins

mais próxima ou até mesmo de arrasar também de forma descontraída, na piscina e no asfalto. Era de se esperar, afinal, o Brasil é o maior consumidor e exportador de moda praia do mundo, de acordo com a Associação Brasileira de Indústria Têxtil (Abit).

“Cores cítricas como verde, laranja e amarelo, estão super em alta, assim como os tons de rosa intenso. As estampas de animal print continuam com algumas releituras de cores e estam-

SETTIMIO BENEDUSI/DIVULGAÇÃO

pas. O preto e branco vêm com propostas geométricas, em diferentes texturas e tecidos. Já na modelagem, a calcinha de lacinhos amarrados na lateral vai dominar nas areias. Tecidos em tricô e telados, que remetem ao trabalho ‘feito à mão’, também são forte tendência para as saídas de praia”, explica Tânia Mara Rezende, diretora criativa e sócio-proprietária da Intima Passion, marca especializada também em moda praia.

BRENO MAYER/DIVULGAÇÃO

Body com tramas do verão da Água de Coco por Liana Thomaz

No último São Paulo Fashion Week, em que apresentaram as tendências de verão 2016, marcas experts em moda praia, como Água de Coco, Salinas, Lenny Niemeyer e Triya, desembarcaram na passarela paulista mostrando também a possibilidade de variar o look praiano, mesmo que seja com o maiô ou com duas peças. Aliás, é na parte de cima que as novidades prometem – do clássico cortininha até os tops que lembram blusinhas de

verão. “As peças da praia estão mais versáteis, elas vão da areia para um programa noturno. Invista no maiô, no body, no caftã e no ‘panneau’, uma espécie de lenço enorme, que faz vários tipos de amarrações diferentes”, destaca a visagista e consultora

de estilo e imagem pessoal Cris Alves.

De olho no que vem por aí, listamos as principais tendências que vão te guiar, em breve, na busca pelo biquíni ou pelo maiô ideal.

Bom verão!

MARIA FILÓ/DIVULGAÇÃO

Tops Tops diferenciados diferenciados na na coleção coleção de de verão verão 2016 2016 da da Cila Cila Beachwear Beachwear

Moda praia da marca italiana Flavia Padovan, disponível na Tete Rezende Unique

AGUA DE COCO/DIVULGAÇÃO

MODA PRAIA> Listamos as principais tendências para você não fazer feio na areia durante o verão

Hot pants e detalhes vazados são os must have da coleção de beachwear da Janiero Maiôs funcionam também em looks descontraídos no asfalto, como este da Maria Filó

FERNANDO MAZZA/DIVULGAÇÃO

estilo

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bonita Novidade, o Cica6 Boca plast Lábios é protetor hidratan-

Cinco trends da areia VÁ DE CALÇA A nova saída de praia Saem de cena os shortinhos e as sainhas e entram as calças oversized, combinação perfeita com os biquínis na temporada.

“Elas vieram pra substituir os shortinhos curtos.

Vale lembrar que a modelagem está mais soltinha e os tecidos, muito leves e fluidos, pra combinar com este clima quente que temos aqui no Brasil”, comenta Tânia Mara Rezende, diretora criativa e sócio-proprietária da Intima Passion. Vale também investir nos caftãs de sedas com transparência, com cara de vestido.

TRAMAS Novos tecidos O trabalho manual também promete invadir as areias. Destaque para o tricô, o estilo bandagem, o crochê em conjunto com o neoprene e o látex.

Um cuidado para escolher o biquíni ideal?

“No caso dos seios grandes, evite o de cortininha, alças finas e o sutiã meia-taça”, alerta Cris Alves.

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Detalhes artesanais na saída de praia da Intima Passion

Calças como saída de praia no desfile da Salinas

ARTHUR SEIXAS/DIVULGAÇÃO

BODY Praia no asfalto Usado principalmente nas festas de verão e nos happy hours à beira da piscina, o body vem mais “comportado” nesta temporada e com peças mais fechadas, quase com gola alta. Vale investir nesta pegada esportiva. “Algumas mulheres estão se preocupando mais com o conforto e a funcionalidade da moda praia, por exemplo, para praticar esportes sem se preocupar com a marquinha de biquini”, explica Cris.

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Maiôs “Uma invasão deles, com shapes e recortes diferenciados. Nunca se usou tanto maiô quanto agora.

Ele também é usado para pegar sol, fazendo um estilo sexy e ao mesmo tempo classudo. O bacana é que todas podem usar, e é mais democrático que o biquíni’, explica

Cris Alves. Destaque para os modelos “engana mamãe”, com recortes ousados e que lembram, e muito, o biquíni.

“Esse modelo é ideal para quem tem pouca cintura ou os ombros mais largos que o quadril, pois cria uma ilusão de ótica incrível para deixar o corpo com mais curvas”, ensina.

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Aproveite as novidades que acabaram de lançar e prepare para abastecer a penteadeira com produtos desenvolvidos especialmente para hidratar a pele e os cabelos neste verão que vem aí. Confira!

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NÉCESSAIRE

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Modelagem nova Se lembra das hot pants? Sim, elas continuam em mais um verão. As calcinhas grandes e de cintura alta se consolidam nesta temporada, definitivamente. Junto com elas estão os tops com shapes diversos, para cada tipo de corpo ou estilo. Na passarela, vemos vários deles e com mais cara de top de fato. De acordo com Cris Alves, alguns lembram o uniforme dos surfistas, outros têm recortes que remetem mais a uma blusinha, com bastante babado.

Combo top estilo ciganinha + calcinha de lacinho é forte tendência, como mostra a Farm

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direção

Proteção

NHTSA/DIVULGAÇÃO

Mortes de crianças em acidentes caíram 36% após Lei das Cadeirinhas ... Página 27

FOTOS CITROËN/DIVULGAÇÃO

Identidade Compactoo adota o mesmo desenho frontal de outros modelos da Citroën

LANÇAMENTO>Citroën renova seu “aventureiro” de olho em filão de mercado que ainda cresce

Aircross tem novo visual A Citroën já viveu dias mais gloriosos no Brasil. Nos últimos anos, a marca francesa tem perdido espaço. Neste ano, a participação no mercado brasileiro deve ficar em 1,3% – um terço do que tinha em seus anos dourados em território nacional na década passada. Em 2015, a expectativa é emplacar perto de 30 mil veículos. Para tentar melhorar o panorama em 2016, a Citroën resolveu investir num dos raros segmentos de mercado que crescem no país Luiz Humberto Pereira*

– o dos SUVs compactos.

A linha 2016 do Aircross, o compacto “aventureiro”, desenvolvido a partir da plataforma do C3 Picasso, mereceu um profundo facelift, além de atualizações mecânicas e novos equipamentos. Para incorporar a nova assi-

JOGO RÁPIDO Visual O Aircross tem um estilo que a marca chama de “squarcle” – uma mistura de “square” (quadrado) com “circle” (círculo). O design lembra o do crossover Cactus, recentemente lançado na Europa. Do lado de dentro, o design tam-

natura estética da marca, ganhou faróis mais afilados e linhas mais arredondadas.

LINHA São quatro versões do Aircross: Start, Live, Feel e Shine. Na top, Shine, o câmbio é sempre automá-

bém é novo, igualmente inspirado no estilo “squarcle”.

Mercado Hoje, o concorrente direto do Aircross com apelo aventureiro é o monovolume Fiat Idea; há também o hatch Toyota Etios Cross.

tico de quatro velocidades. Já nas versões Feel e Live, há opção com o câmbio automático ou com o manual de cinco marchas.

E a básica, Start, vem sempre com o câmbio manual. Nas configurações Start e Live, com câmbio manual, o Aircross vem com um motor 1.5 flex de 93 cv de potência e 14,27 kgfm de torque. As demais – as automáticas Live, Feel e Shine e a manual Feel –, são movidas pelo motor que a Citroën batizou de 120 Vti Flex Start, um 1.6 bicombustível de 122 cv e 16,41 kgfm. * Auto Press

EM DETALHES

Adeus As duas versões mais básicas, Start e Live, não têm o estepe pendurado na tampa do porta-malas. Elas substituirão o C3 Picasso, que deixará de ser vendido no Brasil.

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direção

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FOTOS CITROËN/DIVULGAÇÃO

LANÇAMENTO>Preço inicial é de R$ 49.990

Top custa R$ 70 mil Na versão básica do Citroën Aircross, a Start, a direção elétrica e o ar-condicionado são de série, mas o modelo não traz sequer as barras longitudinais no teto, que compõem a “imagem SUV” do compacto.

As luzes diurnas em LEDs, que marcam a identidade visual do Aircross, também não aparecem nessa versão. As rodas são de aço, e os pneus são 195/55 R16. O volante tem regulagem de altura e profundidade, e os retrovisores externos tem controles elétricos. O computador de bordo é de série, mas o rádio AM/FM, além de bluetooth e entrada auxiliar, apenas como opcionais. Já a Live vem com as barras de teto longitudinais, luzes diurnas de LEDs, rodas de liga leve e rádio AM/FM/bluetooth/entrada auxiliar. Na versão automática, vem com paddle-shifts. Já a central multimídia com tela sensível ao toque é opcional.

Nas versões que ostentam o estepe na tampa do porta-malas, a Feel acrescenta aos equipamentos disponíveis na Live o estepe com capa de proteção estilizada, rodas de liga leve com pneus de uso misto na medida 205/60 R16, faróis de neblina, alarme ultrassom e rádio RD6. Central multimídia com tela sensível ao toque e detector de obstáculo traseiro são opcionais. E na top Shine, oferecida somente com motor 1.6 e câmbio automático, todos os equipamentos das versões anteLuiz Humberto Pereira*

riores estão disponíveis, mas o ar-condicionado é automático. A versão traz ainda volante em couro, bancos em tecido/couro, detector de obstáculo traseiro, câmera de ré, controle de velocidade de cruzeiro, acionamento automático dos faróis, sensor de chuva e três apoios de cabeça traseiros. O navegador GPS é opcional.

O Aircross Start cumpre o papel mercadológico de ser a versão com preço “a partir de” da linha – parte de R$ 49.990, para ficar abaixo da “barreira psicológica” dos R$ 50 mil. Acima dele, com o mesmo motor 1.5, mas já com as barras no teto, luzes diurnas de LEDs e rodas de liga leve, está a Live manual, que começa em R$ 53.990.

Na configuração automática e com motor 1.6, o Live pula para R$ 58.990. É o mesmo preço da Feel com câmbio manual e o mesmo motor 1.6. Na versão automática, a Feel já sobe para R$ 63.990.

E a top de linha Shine atinge R$ 69.290 – abaixo de outra barreira psicológica, a dos R$ 70 mil. Os modelos desembarcam ainda em novembro nas concessionárias FICHA TÉCNICA Motor 1.6 Flex, dianteiro, transversal, 1.587 cm³, quatro cilindros em linha, comando simples no cabeçote, 16V e comando variável de válvulas na admissão. Injeção eletrônica multiponto sequencial e acelerador eletrônico; 115 cv e 122 cv com gasolina e etanol, a 6.000/5.800 rpm.

Suspensão Dianteira independo tipo McPherson; traseira com eixo de torção.

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Visual Linhas básicas do modelo foram mantidas

da marca em todo o Brasil.

IMPRESSÕES A unidade avaliada no lançamento do Aircross foi da versão Live 1.5 manual. Ela não traz o estepe pendurado no porta-malas, o que lhe confere elegância adicional e uma pitada de sobriedade, além de um preço mais competitivo – começa em R$ 53.990. Trata-se da versão mais barata que ostenta todos os ícones da identidade visual do Aircross, incluindo as barras longitudinais no teto e as luzes diurnas de LEDs. Ou seja, tem elementos para ser uma versão bem vendida.

Ele percorreu um circuito de cerca de 100 km, da fábrica da PSA Peugeot Citroën em Porto Real (RJ) até a localidade serrana de Pedra Selada, em um trajeto que mesclou trechos asfaltados com trilhas leves.

O motor 1.5 flex de 93 cv de potência e 14,27 kgfm proporciona um desempenho comedido ao compacto, sem instigar maiores arroubos de esportividade. Para conseguir um desempenho um pouco mais vigoroso, é necessário recorrer bastante ao câmbio manual – que tem bons engates. Motoristas que têm o pé direito mais nervoso devem pensar na possibilidade de optar pelo motor 1.6 Flex Start de 122 cv e 16,41 kgfm. A suspensão se comporta bastante bem, tanto no asfalto quanto nas trilhas. Um aspecto dinâmico interessante é que, apesar de ser alto, o Aircross não aderna excessivamente nas curvas. E a altura elevada provoca uma percepção de espaço interno excepcional. * Auto Press

No interior, as mudanças foram mais discretas; posição de dirigir é mais alta

Desempenho

Transmissão

122 4 cavalos é a potência do motor 1.6 com etanol. Já o 1.5 entrega 93 cv.

marchas tem o câmbio automático que equipa as versões Feel e Shine.

Espaço

403 litros é a capacidade do porta-malas do compacto “aventureiro”.

O estepe na traseira está restrito às versões intermediária (Feel) e top de linha (Shine)

Revestimento dos bancos na configuração mais completa mescla couro e tecido

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SERVIÇO>Confira os carros menos sujeitos a danos em enchente

INTER CÂMBIO

No alagado urbano Raimundo Couto

raimundocouto@otempo.com.br

O bom ‘velhinho’

E

nquanto o mercado de automóveis 0 km despenca ladeira abaixo, com registros que apontam cada vez mais para um cenário pessimista em relação ao fechamento do balanço anual, o segmento de veículos seminovos reage positivamente. Bons negócios têm sido realizados pelas revendas multimarcas e pelas concessionárias, que também estão investindo nesse filão. Mas comprar um carro seminovo é uma tarefa que requer cuidado e atenção.

Parece simples. Basta entrar em uma revenda, escolher o modelo e o ano, conferir as boas condições externas e internas, checar a quilometragem, acertar o preço e sair por aí rodando em um seminovo, que, aparentemente, foi bem escolhido. Ledo engano. Muitas são as armadilhas em que o consumidor por cair.

Para começar um bom negócio, faça opção por uma empresa idônea, bem instalada e que conte com tempo de atuação nesse mercado. Lembre que os negócios fechados entre pessoas físicas não estão sujeitos às regras do Código de Defesa do Consumidor e os veículos não têm garantia obrigatória de câmbio e motor. Imagine descobrir, depois de feito o pagamento, que o carro é roubado ou foi danificado por colisão ou enchente? Uma dor de cabeça sem tamanho.

Uma importante e simples recomendação é avaliar o carro escolhido em um teste de rua, em um percurso onde se possa rodar por vias sem asfalto para sentir a suspensão e outros itens. É como se fosse comprar uma roupa: tem como fechar a fatura sem experimentá-la?

Por mais que se tomem todos os cuidados, comprar um carro usado sempre envolve riscos. Mesmo sabendo que é impossível prever que um veículo logo vai quebrar ou não atenderá suas expectativas em longo prazo, cercar-se de todas as garantias e cuidados é sempre a melhor precaução nesta complexa hora de decidir por um seminovo. Algumas curiosidades e peculiaridades devem ser bem observadas para não causar arrependimento depois que se bate o martelo.

Por exemplo, existem certos veículos mais difíceis de vender que outros, e alguns deles, para terem liquidez, só mediante um bom desconto. É o caso daqueles com cores extravagantes e chamativas, que são bastante utilizados por montadoras que lançam um modelo novo, mas costumam encalhar nas concessionárias. Os veículos brancos ou amarelos sempre despertam a suspeita de terem sidos usados como táxi no passado. O certo é que o consumidor brasileiro aprecia mesmo as cores prata e preto; carros com uma destas cores demoram menos tempo no pátio das revendas.

São inúmeras as situações que o comprador pode vivenciar nessa empreitada. Como um atrativo carro importado bem-equipado e conservado. O que se vê no conjunto acaba sendo um grande problema. Algumas vezes a marca não conta com uma rede de assistência técnica adequada nem mercado de peças paralelas, o que inviabiliza a reposição e pode deixar o comprador com o “mico” na mão. O mesmo vale para os carros que saíram de linha.

Máxima atenção com carros oriundos de leilão e de algumas locadoras que não podem atestar procedência nem histórico do veículo. Fique de olho em propostas “indecentes”. Não há almoço de graça. Como podem ver, trata-se um assunto que demanda mais espaço para ser esclarecido e que merece voltar a ser objeto de nosso próximo encontro. Até lá!

RENAULT/DIVULGAÇÃO

O Centro de Da Experimentaredação çãoeSegurança Viária do Brasil (CesviBrasil) divulgou um índice de danos de enchente, que avalia o risco da ocorrência de panes mecânicas e elétricas em automóveis pela exposição indevida a locais alagados. Nesse estudo, o veículo é avaliado com notas que variam de 0,5 a 5 estrelas:quanto maior a nota, menores as chances de ocorrerem danos durante a travessia de lâminas d’água.

O modelo que obteve melhores resultados foi o Renault Fluence (Dynamique CVT), o único a receber a nota máxima de cinco estrelas. O Nissan Sentra (versões S, SV e SL) alcançou 4,5 estrelas, a segunda maior nota. Outros veículos bem avaliados foram o Peugeot 208 (configurações Active e Allure), o Renault Duster (Expression 4x2) e o Chevrolet Cobalt (LTZ), cada um com quatro estrelas.

No outro extremo, os

Renault Novas séries especiais A Renaultlançou séries especiais para dois veículos de sua linha: o Duster e o Sandero Stepway. O SUV ganhou a edição Dakar, que traz rodas de liga leve de 16 polegadas diamantadas, com pneus de uso misto, e faixas adesivas. Por dentro, em relação às demais versões, há câmera de ré e limitador de velocidade. Também são oferecidos, de série, ar-condicionado, direção hidráulica, controle de cruzeiro, sensor de estacionamento, computador de bordo, faróis de neblina e sistema multimídia com tela sensível ao toque. O modelo custa R$ 71.480, com motor 1.6 16V, e R$ 83.980, com motor 2.0 16V e tração 4x4.

Renault Fluence foi o veículo que obteve melhor resultado na avaliação do Cesvi-Brasil

modelos considerados mais frágeis a enchente pelo CesviBrasil são o Palio (Fire) e o Siena (EL), com uma estrela cada. Fiesta (SE e Titanium) e Sandero (Expression 1.0) obtiveram uma estrela e meia, ao passo que Onix (LT e LTZ), Fox (Comfortline 1.0) e Sandero (Privilège 1.6) foram classificados com duas estrelas.

Apesar dos bons resultados obtidos por alguns veículos no estudo, a travessia de

locais alagados é uma prática desaconselhada. Segundo Emerson Farias, analista técnico do Cesvi-Brasil, o motorista só deve fazer esse tipo de tentativa em casos de extrema necessidade, e, mesmo assim, se não houver enxurrada forte ou de grande profundidade. “É aconselhado, no máximo, passar em trechos em que a água esteja na altura da metade das rodas do carro”, explica.

O técnico do Cesvi-Brasil

adverte que a água não é o único fator que oferece riscos ao veículo e ao condutor. “Em geral, quando a rua está coberta, o motorista raramente consegue ver se há buracos ou barreiras na pista, o que agrava o cenário de possíveis acidentes”, pondera. No caso de o carro morrer durante a travessia, o melhor a fazer é não tentar dar a partida novamente, pois isso pode piorar o quadro de pane.

RENAULT/DIVULGAÇÃO

Pare! anunciou os preços 6 AdaVolkswagen nova geração do Passat, que co-

Já o hatch volta a ser comercializado na série Rip Curl, limitada a 4.600 unidades, identificada pelos retrovisores, pelas rodas e pelas barras no teto na cor cinza. Há ainda emblemas de identificação nas portas dianteiras e no estofamento dos bancos. O interioré negro, com apliques vermelhos no painel. O veículo é movido por um motor 1.6 8V. Com câmbio manual de cinco marchas, ele custa R$ 54.650; com o automatizado monoembreagem com o mesmo número de velocidades, o valor sobe para R$ 57.450.

meça a ser vendida no Brasil em janeiro.

Totalmente reprojetado, o sedã chegará nas versões Comfortline, por R$ 144,5 mil, e Highline, por R$ 151,3 mil. Ambas são equipadas com um motor 2.0 turbo capaz de desenvolver 220 cv de potência e 35,7 kgfm de torque, associado a um câmbio automatizado de dupla embreagem e seis marchas.

Mercedes-Benz anunciou um 6 Arecall para os veículos das linhas Classe A, Classe B, Classe C, GLA, CLA e SLK, devido a um problema no eixo do comando de válvulas de escape do motor de quatro cilindros. A ação envolve automóveis fabricados em 2015. Mais informações pelo telefone 0800 970 9090 e no site www.mercedes-benz.com.br.

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SEGURANÇA>Exigência legal do equipamento reduziu em 36% os óbitos de crianças em acidentes

Mortes caem após cadeirinhas NHTSA/DIVULGAÇÃO

O Brasil reduDa ziu em 36% redação o número de mortes de crianças de 0 a 10 anos no trânsito, entre 2003 e 2013, segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde. Em 2003, foram 1.621 mortes e, dez anos depois, o número caiu para 1.054. Os dados de 2013 são os mais recentes disponíveis.

“Cerca de 560 crianças foram salvas, tanto as ocupantes de veículos motorizados, quanto as que se deslocavam a pé ou de bicicleta”, informou o ministério.

As informações foram divulgadas devido a campanha mundial Save Kids Lives, que quer chamar atenção de autoridades para assumir compromissos e adotar medidas pela redução das mortes no trânsito. Nesta semana, 500 crianças de escolas do Distrito Federal fizeram uma mobilização na frente do Congresso Nacional, em Brasília, como

parte da campanha.

O Ministério da Saúde destacou como um dos principais motivos para a redução, a Lei da Cadeirinha, de 2010. Segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), 500 crianças morrem diariamente no trânsito em todo o mundo.

COMO USAR Primeiramente, é preciso utilizar o sistema de proteção correto, de acordo com a idade e o peso dos pequenos passageiros. Crianças de até 13 kg, marca alcançada com aproximadamente um 1 ano, devem ser acomodadas no bebê-conforto. Esse equipamento deve ser instalado de costas para o movimento, ou seja, de frente para o vidro traseiro do veículo. As tiras do bebê-conforto devem ficar abaixo dos ombros e ajustadas ao corpo da criança com um dedo de folga.

Já a cadeirinha é indicada para crianças com peso de 9 kg a 18 kg, que corresponde a idades de 1 a 4

Proteção O Ministério da Saúde estima que as cadeirinhas salvaram as vidas de cerca de 560 crianças

anos. A instalação é voltada para a frente, na posição vertical, no banco de trás. As tiras da cadeira devem estar acima dos ombros e ajustadas ao corpo da criança com um dedo de folga.

Crianças um pouco mais

crescidas, com 18 kg a 36 kg, na faixa etária aproximada de 4 a 10 anos, já podem utilizar o assento de elevação.

Nesse equipamento, o próprio cinto de segurança do veículo passa pelo corpo da criança: ele deve ser posicio-

nado sobre o ombro e o peito e sobre os quadris.

Os três dispositivos de retenção infantil (bebê-conforto, cadeirinha e assento de elevação) precisam estar fixados com o cinto de segurança do veículo para ofere-

cer proteção em caso de acidente. Nos modelos equipados com o ainda mais eficiente Isofix, o equipamento, compatível com esse sistema, deve ser preso a ganchos fixados diretamente à estrutura do carro.

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Hell’s Kitchen é a bola da vez na gastronomia de Nova York ... página 35

CARNAVAL >Operadoras já vendem pacotes para a folia; antecipação garante bons preços LUIS CLAUDIO/COPERPHOTO/AE/31.1.2015E

Está na hora!

Salvador Ivete Sangalo no Circuito Barra-Ondina

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CARNAVAL >Comprar agora pacotes garante bons preços; maior oferta é para a região Nordeste

Para antecipar a folia SETUR-PE/DIVULGAÇÃO

Tânia Você não se Ramos esqueceu de

que o Carnaval 2016, mal o Papai Noel dará as costas, já estará batendo a sua porta. Então, corra logo para adquirir seu pacote, pois as vendas nas operadoras estão de vento em popa. “Quem não antecipar a compra para esse feriado, pode ficar sem lugar ou, então, pagar mais caro”, alerta Luciano de Souza, o diretor da Território Viagens, operadora que está vendendo a festa momesca desde o mês passado.

Com uma oferta para o Nordeste no próximo Carnaval 200% maior, além de apostar em mais destinos na região, a Master já confirmou o acerto da decisão. Segundo o gerente de vendas em Minas Gerais André Biagioni, como o turista está antecipando as compras, em média, em 58 dias, só restam 30% dos pacotes ofertados pela operadora.

Na CVC, a venda anteci-

pada já chega, em média, a 70 dias, e a oferta para o Carnaval 2016 é quase 50% maior do que no ano passado, informa o diretor de vendas Emerson Belan. “Vale ressaltar que 70% dos pacotes vendidos hoje pela CVC são personalizados – ou seja, o cliente escolhe a duração, o hotel e se quer incluir serviços extras ou não, enfim, tudo para adaptar a viagem ao orçamento financeiro”, esclarece Belan.

Aliás, a opção por ofertar pacotes “mais específicos”, de quatro a cinco diárias, também foi a saída encontrada pela Território para favorecer o bolso do cliente.

Luciano exemplifica que, se o mineiro quiser curtir o Galo da Madrugada pernambucano, pode sair daqui na sexta à noite e voltar na madrugada de quarta, pagando R$ 2.070 pelo pacote.

Os operadores foram unânimes em assegurar que, como tem ocorrido ao longo deste ano, também no Carnaval a busca disparada é por destinos domésticos.

Carnaval de Recife é colorido, com blocos de rua e muita alegria, para o folião aproveitar os diversos ritmos regionais

Doze dias de Preço cai com Recife com festa na Bahia fretamentos cores e ritmos No próximo ano, o Carnaval de Salvador terá 12 dias.

O tema da festa será “Vem curtir a rua”. Dentre as novidades preparadas por meio da empresa Salvador Turismo (Saltur) estão os dez dias de duração da festa e a antecipação da abertura para o dia 3 de fevereiro. Contando com o pré-Carnaval, que acontecerá nos dias 30 e 31 de janeiro, na Barra, a folia passa a ter 12 dias.

Além dos circuitos tradicio-

nais, nove bairros e três ilhas recebem, dos dias 6 a 8, 240 apresentações de diferentes estilos musicais. Para aproveitar a festa, a Território Viagens preparou pacote com preços a partir de R$ 2.270, no período de 6 a 13/2, com hospedagem no Sol Plaza Sleep, além de aéreo, café da manhã e traslado. Consulte o seu agente de viagens, ligue (31) 3264-3300 ou envie email para territorio@territorio.tur.br.

RAUL SPINASSÉ/COPERPHOTO/AE/04-03-2011

Circuito Osmar, em Campo Grande, no quinto dia de folia

Mesmo com a crise econômica, os preços dos pacotes turísticos para o Carnaval de 2016, segundo os operadores, não sofreram aumentos superiores a 10%, além de estarem com os valores um pouco mais baixos para os destinos em que as operadoras estão com fretamentos.

Por entender que essa modalidadedecontrataçãodoaéreo, “quando bem planejada, reduz o custo dos pacotes”, a oferta da Master para o próximo Carnaval, segundo o gerente de vendas em Minas AndréBiagioni,éde90%defretamentos. Conclusão: para os destinos onde não tinha fretamentos no ano passado, o preço caiu até 10% – um pacote de sete noites para Natal, por exemplo, custa a partir de R$ 1.740por pessoa, exemplifica.

Na Território Viagens, que, seguindo a tendência, concentrou sua oferta para os destinos nacionais, as tarifas também “não tiveram grandes aumentos”, garante o diretor Luciano de Souza, que, além das capitais nordestinas, está com pacotes de cinco diárias para Florianópolis – onde o Carnaval tradicional é substituído por ra-

ves – a partir de R$ 2.330.

ACORDOS O diretor de vendas da CVC Emerson Belan também informa que a operadora fez “acordos comerciais com as companhias aéreas e com a hotelaria para a contratação de voos fretados e apartamentos extras, de dezembro até o Carnaval 2016”.

Segundo ele, a CVC vai disponibilizar, durante o verão, mil voos fretados, sendo cem semanais, para embarques em mais de 20 cidades brasileiras rumo a destinos domésticos.

Dessaoferta, quase50%maior que o do mesmo período do anopassado,boapartedestinase às capitais do Nordeste.

Especializada em destinos internacionais, a Abreu elevou sua oferta de pacotes domésticos para cerca de 40%, contra os5% ofertadosatéo Carnaval passado. Apesar de trabalhar com bloqueios, a operadora “está mantendo praticamente osmesmopreçosdoanopassado,aocompararcomaconcorrência”, garante o gerente de produtos nacionais Marcos Bizzotto, citando que um pacote para Maceió, de cinco noites, sai a R$ 1.690.

O Carnaval do Recife é conhecido pela diversidade de ritmos e cores. Caboclinho, côco de roda, maracatu e frevo são os ritmos responsáveis por movimentar milhares de foliões na folia multicultural da capital pernambucana. Os blocos de rua – gratuitos – são as principais atrações. Os turistas podem desfrutar de ampla programação de shows, que acontecem nos mais de 60 polos da cidade. Entre as novidades do Carnaval

2016, estão a homenagem a Chico Science no Galo da Madrugada e a presença da escola de samba carioca Vila Isabel. A operadora Abreu oferece pacote de cinco noites para o Carnaval em Recife (5 a 10/2), com hospedagem no hotel Prodigy com café da manhã, ao preço de R$ 2.050 por pessoa. Inclui ainda aéreo e traslado. Consulte o seu agente de viagens e peça esse pacote da Abreu.

RODRIGO LOBO/JC IMAGEM/AE/14.02.2010

Galo da Madrugada: o maior bloco de Carnaval do Brasil

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ÚLTIMACHAMADA

Entre vinhos e monumentos Operadora oferece oportunidade de vivenciar região da Toscana durante feriado de Carnaval STOCKXPERT

Florença, com suas ruas e construções medievais

Deixe-se encantar pela Toscana, com suas belas cidades, suas aldeias medievais e suas colinas com adegas. O pacote da Saint Germain inclui visitas às cidades de Bolonha, Pisa, Prato, Florença, Lucca, Pistoia, Arezzo, Cortona, Siena, San Gimignano, Siena, Montepulciano e Pienza, com término em

Lisboa. O programa inclui traslados, hospedagem em hotéis de categoria, com café, transporte em veículo de turismo com ar-condicionado, viagem de trem, sete jantares, ingressos para alguns atrativos, prova de vinho em Montepulciano, city tour panorâmico em Lis-

boa, guias locais falando português ou espanhol, seguro e bolsa de viagem. A saída é no dia 5/2/2016. O preço está a partir de € 1.595porpessoa,emapartamentoduplo.Aéreosobconsulta. Informações e reservas:(31)3291-1630oucontato@sgturismo.com.br.

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ÚLTIMACHAMADA Diversão em Porto Seguro e Salvador

E MAIS...

AXÉ MOI/DIVULGAÇÃO

DOUGLAS MAGNO

Cidades baianas são clássicos; operadora oferece facilidades Porto Seguro é um clássico no Carnaval. Além da folia e do Carnaporto, há muitos atrativos – inclua belas praias – no litoral sul baiano. A CVC é outra operadora que investe no destino, com fretamentos exclusivos. O pacote de oito dias e sete noites, com passagem aérea, hospedagem no Hotel Fênix, com café da manhã, traslados e passeios, custa a partir de R$ 1.798 por pessoa, em

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Porto Seguro

Belas praias para o turista que quer fugir da folia

apartamento duplo , com saída no dia 6/2. Para Salvador, a capital baiana, um destino muito procurado nesse período, o programa de sete dias e seis noites, com saída no dia 3/2, sai a partir de R$ 2.228 por pessoa, em apartamento duplo, incluindo passagem aérea, seis noites no Hotel Sol Plaza, com café da manhã, traslados e passeios.

Consulte o seu agente de viagens ou acesse www. cvc.com.br/lojas.

6 Carnaporto O Carnaporto Axé Moi já divulgou suas atrações. A festa acontecerá nos dias 10, 11 e 12/2 e contará com Jammil, Tomate, Psirico, Bell Marques, Claudia Leitte, Michel Teló, Eva, Saulo e Monobloco. O evento ocorria até 2006 na Passarela do Álcool. Devido ao crescimento, o Carnaporto passou a ser realizado na Arena Axé Moi, adotando o formato indoor. A Território Viagens está com pacote de sete noites (6 a 13/2) no Hotel Poty, incluindo aéreo, café e traslado. O preço está a partir de R$ 1.755 por pessoa, em apto duplo. Consulte seu agente ou ligue (31) 3264-3300.

MARCO ANTONIO/SECOM-AL

Natal com desfiles, Quatroou cinco noites blocos de rua e baile duranteoCarnaval SETUR-RN/DIVULGAÇÃO

O Carnaval na capital potiguar reserva blocos de rua, baile de máscaras, desfile de escolas de samba e shows com artistas locais e nacionais. O programa de sete noites da operadora CVC sai a partir de R$ 1.998. Também inclui aéreo, traslados e passeios, com hospedagem com café no hotel Aram Residence. A saída é no dia 6/2. Informações: www.cvc.com.br/lojas.

Vista da capital Natal

A Território Viagens oferece programas – incluindo aéreo, hospedagem com café e traslado – a partir de R$ 1.870 (quatro noites no hotel Oásis, em Fortaleza), a partir de R$ 2.265 (quatro noites no hotel Real Praia, emAracaju), a partir de R$ 2.270 (cinco noites no Littoral Tambaú Flat, em João Pessoa) e a partir de R$ 2.665 (cinco noites na pousada Tabajuba, em Porto de Galinhas). Inf.: (31) 3264-3300.

ou descanso em Maceió 6 Folia O Carnaval de Maceió é um dos

João Pessoa: casas coloridas

De Arraial Pacotespromocionais Veneza e a Natal, sua festa Visual Turismo 5/1) a partir de 10 x R$ boasopções Aestáoperadora disponibilizando os últi- 450,50) Porto Seguro (em- demáscaras A Território Viagens está oferecendo pacotes de sete noites para Arraial d'Ajuda (6 a 13/2, a partir de R$ 2.510, no hotel Enseada dos Corais), Ilhéus (7 a 14/2, a partir de R$ 2.615, no hotel Aldeia da Praia) e Itacaré (7 a 14/2, a partir de R$ 2.245, na pousada Villa N’Kara). Depois da Bahia, Maceió (6 A 13/2, a partir de R$ 1.960, no hotel Verde Mar) e Natal (6 a 13/2, a partir de R$ 2.105, no hotel Antibes Residence) surgem como as melhores opções.

Os programas incluem ainda passagem aérea, café da manhã e traslados. Consulte seu agente de viagens, ligue (31) 3264-3300 ou envie email para territorio@ territorio.tur.br.

mos pacotes promocionais para o turista aproveitar as festas de dezembro, as férias de janeiro e o Carnaval.

Confira os destinos e os preços: Salvador (saída em 18/12, a partir de 10 x R$ 187), Maceió (partida em 20/12, a partir de 10 x R$ 146), Sauípe (saída em

barque em 6/2, a partir de 10 x r$ 178,80) e Arraial d’Ajuda (partida em 17/1, a partir de 10 x R$ 212,30).

Os programas incluem aéreo, traslados e sete noites de hospedagem. Consulte o seu agente de viagens e peça esses pacotes da Visual Turismo.

COSTA DO SAUÍPE/DIVULGAÇÃO

Para fugir da folia, o resort Costa do Sauípe é perfeito

O Carnaval de Veneza é um dos mais antigos do mundo.

A festa italiana tem feição peculiar, porque se caracteriza pelo uso de máscaras e figurinos que tentam reproduzir o estilo dos nobresou dos personagens da Commedia Dell’Arte, como pierrôs, colombinas e arlequins. A Saint Germain está com pacote para a folia em Veneza e em Bolonha, que inclui sete noites com café, transporte, traslado, três jantares, passeio de vaporeto para dois dias, entrada no palácio dos Doges, em Veneza, e na basílica de San Vitale, em Ravena, guia falando português ou espanhol, seguro e bolsa de viagem. O preço está a partir de € 1.150 por pessoa. Aéreo sobconsulta. Informações: (31) 3291-1630.

mais animados do Nordeste. E tem ainda praias tranquilas para quem só quer sossego. A festa oferece ao folião blocos de rua, desfiles de escolas de samba e prévias carnavalescas. O pacote da operadora CVC de seis noites para a capital alagoana, com saída em 3/2, custa a partir de R$ 1.688 por pessoa, em apartamento duplo, incluindo ainda passagem aérea, hospedagem no Marinas Maceió com café da manhã, traslados e passeios. Informações: www.cvc.com.br/lojas.

CLEFERSON BARBOSA/STOCKXPERT

dias em Buenos Aires 6 Quatro Buenos Aires não é nenhuma sapucaí, e o mais próximo ao Carnaval brasileiro na cidade são as murgas, espécie de blocos de rua, mas com música diferente. A Território Viagens tem pacote de quatro noites (6 a 10/2) para a capital argentina a partir de R$ 2.995, com hospedagem no Gran Hotel Argentino.

Inclui ainda aéreo com saída de Confins, café e traslado. Consulte valores para outros tipos de acomodação (individual, triplo e crianças). Para mais informações, procure seu agente de viagens, ligue (31) 3264-3300 ou envie email para territorio@territorio.tur.br.

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Paulo Campos paulocampos@otempo.com.br

SALA VIP

Para aumentar competitividade

Check incheck out Sustentabilidade 6 Prêmio A agência Master Turismo é fina-

Belo Horizonte ocupa o 9º lugar no ranking da ICCA (International Congress, Convention & Association/2014) entre as dez cidades brasileiras que mais realizam eventos de negócios. Até 2018, serão 29 eventos, 12 deles no próximo ano.

Para fortalecer a imagem da capital mineira como realizadora de eventos nacionais e internacionais, o Sebrae Minas – em

lista, na categoria Agências de Viagem, do Prêmio Braztoa de Sustentabilidade 2015, que terá premiação no dia 27 de novembro, no Royal Tulip São Conrado (RJ), durante a Convenção Braztoa 2015, que acontece em parceria com o Rio Convention & Visitors Bureau. O resultado veio da apuração do número recorde de 67 inscritos.

parceria com o Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau e a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL-BH) – criou o projeto “BH aos Olhos do Mundo”, uma iniciativa que conta com consultoria internacionalda empresa australiana GainingEdge, queserá responsável pela construção de um plano estratégico para a cidade. O lançamento ocorreu no dia 11, no Minas Tênis Clube.

BRAÚLIO FILGUEIRAS/DIVULGAÇÃO

office em Carrancas 6 Home A crise está mudando o mercado de turismo. Muitos profissionais estão preferindo fechar suas agências e migrar para o home office. É o caso do veterano Paulo Meyer, que a partir de 7 de dezembro se mudará para Carrancas e vai utilizar seus 30 anos de experiência profissional para oferecer ótimos serviços aos clientes.

Emanuelle Viana (CDL), Agmar Campos (Sebrae), Graziela Padoin, Gary Grimmer e Paul Valee (GainingEdge), Nayara Bernardes (Sebrae), Fernanda Fonseca, Bruno Guimarães, Marcelo Serra e Anderson Rocha (BHCVB), Afonso Rocha (Sebrae) e Carlos Zech

PERSONAGEM DA SEMANA ABAV-MG/DIVULGAÇÃO

José Maurício de Miranda Gomes fala das metas e das questões relacionadas aos agentes de viagens em seu terceiro mandato como presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav-MG)

Quais serão as suas metas nesse terceiro mandato como presidente da Abav-MG?

Uma das prioridades será a retomada do volume de cursos de treinamento e capacitação, já que em minhas gestões anteriores dei uma atenção especial a esse item. Já assinei um termo de cooperação com a Secretaria Municipal de Trabalho, e iniciaremos uma série de cursos no início do próximo ano. Solicitei à vice-presidente do Iccabav uma quantidade maior de cursos para a Abav-MG e fui prontamente atendido.

Como você avalia as críticas do empresário Aroldo Schultz à atuação da entidade?

Temos que saber aceitar as críticas e buscar filtrá-las para tirarmos o que elas têm de construtiva. Nosso presidente nacional já se posicionou com relação a essas críticas e foi muito feliz nas respostas.

Regionais, como a Abav-Paraíba, têm focado o trabalho em brigar com as companhias aéreas para garantir o comissionamento dos agentes de viagens. Como é a sua posição em relação a essa questão?

A questão de nossas remunerações seguiram os padrões mundiais. O Brasil era uma exceção até hápouco tempo. Temos opiniões divergentes e, neste momento, o mercado está bastante ajustado à metodologia aplicada.

Como você avalia o momento de instabilidade econômica e a migração de muitos agentes para o home office?

A instabilidade está afetando o país como um todo, e nosso segmento não é diferente. O home office é uma tendência em vários segmentos, e o nosso é um deles. Nossas leis permitem esse tipo de trabalho. O que tem que ficar bem claro, tanto para o consumidor quanto para os fornecedores, é a diferença entre o home office e o clandestino.

Quais as limitações que a Abav-MG enfrenta hoje?

Somos uma entidade muito respeitada, tanto para nossos associados quanto para nossos fornecedores e o poder público. Os melhores e maiores eventos de turismo são organizados por nossa associação, em níveis nacional e regional. Como associação, não vejo nenhuma limitação.

Quais as perspectivas das agências frente à concorrência online?

Essa também é uma tendência mundial, e nossos associados estão muito bem informados a esse respeito, por isso a grande maioria procurou se adequar, e passamos a ser mais consultores que vendedores de pacotes. Lembro que os consumidores vão muito bem na internet até surgir um problema. Quando isso acontece, voltam-se para os agentes de viagens, pois só nós temos ferramentas para solucionar os problemas.

turismo

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SABORESDOMUNDO

renatoquintinogastronomia@hotmail.com

CozinhadoinfernoemNYC Duas novas séries de sucesso da Marvel exibidas pela Netflix, “Demolidor” e “Jessica Jones” se passam em Hell’s Kitchen, bairro de Nova York que fica entre as ruas 38 e 59 e entre a 8ª Avenida e o rio Hudson.

Aorigemdonomequedava má fama ao bairro, antigo redutodeimigrantesirlandeses, vem de fontes diversas do final do século XIX, desde citações de gangues ao clima quente do verão. Nova York é mesmo a cidade que nunca

para,novosbairrossurgem,enquanto outros decadentes são revitalizados,emreaçãoaoaumento de aluguéis.

Comlocalizaçãoprivilegiada entre o Central Park e Chelsea, com seus limites tocando na Times Square e no circuito da Broadway, o Hell’s Kitchen é a bola da vez, localização do Actor’s Studio e do balado Estudio 54 nos anos 70.

Para entender Nova York, éfundamental a compreensão da dinâmica de seus bairros e microbairros, onde cenários,

estilo de vida, atmosfera, hábitos e gastronomia mudam de uma região para outra.

Enquanto o Upper East SideéredutoelitistaWasp(branco, anglo-saxão-protestante), do outro lado o West Side tem climarelaxado,reduto decelebridades do mundo pop. Midtown é a região de escritórios; Soho se tornou polo comercial-chique; Tribeca se revitalizou por iniciativa do ator Robert de Niro, que ali fundou seu festival de cinema; e Wall Street dispensa apresentação.

GIRAMUNDO Boa novidade Coliseum Beach Resort, inspirado no Coliseu de Roma, é all inclusive na praia cearense de Beberibe COLISEU BEACH RESORT/DIVULGAÇÃO

O Coliseum Beach Resort é uma novidade.Está localizado ao lado das falésias na praia de Beberibe. São 150 quartos com conforto e ótimaestrutura de lazer: fazenda, coliseu para crianças, quadras, piscinas, sauna, salas de ginástica, de jogos e de massagem. Pacote da Abreu, incluindo aéreo, traslado e sete noites em regime all inclusive, custa a partir de R$ 3.690 por adulto, com gratuidade para crianças até 12 anos e pagando apenas taxa de embarque.

Consulte o seu agente.

Piscina do Coliseum

CLEITON THIELE/SERRAPRESS/DIVULGAÃI

Mendoza para curtir a festa de réveillon

Nativitaten, no Natal Luz

As cores do Natal Se fora de época Gramado respira turismo, no período das festas de fim de ano a cidade se transforma com o Natal Luz. São desfiles, corais, shows, teatro e muitas luzes colorindo a cidade. A Abreu

está com pacote que inclui aéreo, quatro noites de hospedagem, traslado e tour em Canela e Gramado. O preço está a partir de R$ 1.490 por adulto. Consulte o seu agente e peça esse pacote da Abreu.

Mendoza, destino localizado no oeste da Argentina, produz uma diversidade de vinhos em mais de mil bodegas locais, das mais populares às mais sofisticadas. A VTours está com um pacote irresistível de sete noites de hospedagem em Mendoza no período do réveillon. Inclui hospedagem no hotel NH Cordilheira, passagem aérea, traslado, seguro de viagem e city tour de meio dia. O preço do pacote é uma entrada de R$ 1.861 mais cinco parcelas de R$ 643,93 por pessoa em apartamento duplo ou triplo. Informações pelo telefone (31) 3293-5570.

Hoje Union Square, NoMad, Nolita e Noho bombam, são pontos de movimento no comércio, com restaurantes de chefs empreendedores e descolados, que surgem toda hora, assim como a região da Bowery, logo abaixo, já no limite do Lower East Side.

Mas nada se compara à revitalização de Hell’s Kicthen, que atrai a atenção dos turistas. O Gotham West Marke, aberto há quase dois anos, é um hot spot que chamou a atenção do público gourmet.

O mercado faz juz à fama do bairro de aglutinar culturas diversas, como a japonesa na loja do chef Ivan Orkin (dono do Ivan Ramen no Lower East Side), comida saudável no Indie Fest, temakes no Uma , comida mexicana no Choza Taqueriaeomelhorsorvetedacidadepeloguia“Zagat”no Ample Hills.

A mídia especializada adorou o mercado com trocadilhos como “É o céu na terra, em outras palavras” (“New York Magazine”), “o melhor

dooeste”(revista“BonAppétit”) e “vá a oeste para uma amostra do mundo” (“The New York Times”).

Atenta à renovação que trouxe sua identidade, a Netflix retrata o Hell’s Kitchen, onde Matt Murdock e Jessica Jones comem.

Renato Quintino é professor e consultor de gastronomia, vinhos e harmonização, guia de turismo gourmet e enólogo e escreve o blog www.renatoquintino.com.br

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crônica

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vida leve

Laura Medioli laura@otempo.com.br FERNANDO FIUZA

Dutsã

N

asemana passada,recebi a seguinte mensagem: “Faz muito tempoquenãofalo comvocê, estou em Brasília junto com meu povo lutando contra o pec-2015, que desrespeita diretamente ao povo indígena; mudeideBHevolteiparaaAldeia.DutsãToptiro”.

Meu primeiro contato com Dutsã foi há nove anos, por um e-mail. Ele, um jovem índio xavante, escreveu-me oferecendo-separacontarparte de sua história. Marcamos umhorário,eeuorecebi.

Interessei-me pela vida daquele rapaz vindo do Cerrado, deumaaldeiachamadaSangradouro,aosuldeMatoGrosso.

Dentre os diversos assuntos, conversamos sobre os rituais, muitos pelos quais ele passou.Osrituaissãodegrande importância para formação do caráter, equilíbrio e sobrevivência, assim como a dança e a música são imprescindíveis para a harmonia e a alegria. Acreditam que, sem alegria, vem a doença, daí a importância da música para a comunidade, com seu poder decura.

Quando adolescentes, os

meninos são afastados da aldeia, indo morar separados sob a supervisão de “padrinhos”, que os ensinam a arte da pesca, dacaça, do cantoeda dança ea fazer suas próprias flechas. E, maisdo quetudo,orespeitopelos mais velhos, pelas mulheres epelanatureza.

Conta que, após cumprirem esse ritual, voltam à aldeia e ao contato com o sexo feminino, pois, antes disso, não lhes é permitido nenhum tipo de aproximação. Pergunto sobre o casamento,eelecontaqueosnoivos são escolhidos pela mãe da jovem. Se o marido corresponder a sua expectativa de ser um bomesposo,umbom caçadore umbom pai, ela permite anova união com uma segunda mulher,quedeveserairmãdesanguedaesposa.

Ojovem,aosecasar,devefazer uma caçada e, ao regressar, deixar a carne na frente da casa dafuturaesposa.Essacarneserá distribuída na comunidade. O problema é que as caçadas tornam-se cada vez mais difíceis.

Comaexpansãodoagronegócio e a presença de latifúndios, muitas vezes os xavantes devem pedirpermissãoaosfazendeirospara entrar em suas áreas, pedido nemsempreaceito.

Após ter cumprido o ritual da “furação”, quando se tornou apto para a vida adulta, incentivado pelo pai, Dutsã foi para São Paulo para trabalhar numa

ONGemdefesadascausasindígenas. Na cidade teve a oportunidadedeassimilarpartedenossaculturaedesenvolveraaprendizagem da língua. Pergunteilhe se havia intercâmbio entre tribos diferentes. Disse que sim, háumaconscientizaçãodosproblemas comuns, como a questão agrária e os consequentes atritos com posseiros. Os bororós,oscaiapós,entreoutros,participamdesse“intercâmbio”.

Perguntei sobre religião, e ele me falou sobre Danhimite, o seu deus. Aquele a quem pede que lhedêforçadeespírito.Osxavantes são muito religiosos. Acreditamnaforçadanaturezacomsua inigualávelepoderosaenergia.

Curiosa, quis saber como veioparar em Belo Horizonte, e ele,comumsorrisolargo,disse: “Vim atrás da mulher das montanhas!”.Emecontousuahistória.Naprimeira vez em que viu a “misteriosa mulher das montanhas”, como carinhosamente se referia à companheira, foi durante sua visita à aldeia. Viram-se de longe, sem nenhum tipode contato. Depois,participando de uma palestra no meio de uma tumultuada praça na capital paulista, reencontrou-a, “uma mulher cheia de beleza e força, a qual pretendia conquistar”. Prontificando-se a ir onde ela morava, e dava aulas numa faculdade, foi direto: – Quero conhecê-la e vou para Belo Horizonte!

Cheio de expectativas, acabou vindo e firmando raízes.

Eraoano2000.Noinícioaconvivência foi complicada. Diferenças culturais existiam, mas, comotempo,vontadeepredisposição,muitasdelasforamsuperadas. Acabou se adaptando aos nossos costumes. “Apesar deseromesmopaís,asdiferenças são enormes”. Sentia falta das músicas, dos cantos e das danças. Da liberdade.

Para ele, o contato do índio com o branco tem seu lado bom, assim como seu lado negativo. Ao mesmo tempo em que acredita serem positivos os ensinamentos da oração, vê uma interferência negativa da evangelização, que acaba discriminando sua própria cultura, trazendo novos conceitos.

Eles, os xavantes, que são preparados para sempre ter coragem,derepenteseveemàsvol-

tas com paradigmas feito céu e inferno,paraísoepecado,induzindo-os ao medo. Acha a aprendizagemdalínguaportuguesa importante. Fala do problema da bebida, um mal que chegou às aldeias pelo contato comosbrancos.Tambémopreconceito é sentido na pele. O confronto, principalmente em decorrência de questões agrárias, muitas vezes é inevitável.

O conceito de “olho por olho” está muito arraigado entre os xavantes. Ou, como prefere, “flecha por flecha”. O mal causadoporalguémdeveserdevolvido com a mesma “borduna”.

Sob orientação da companheira, conseguiu estudar e prestar vestibular para direito numa faculdade da capital.

Com dificuldade financeira, contou com a ajuda de amigos e alguns políticos, até não ser mais possível pagá-la. Para ele,

a obtenção do diploma seria um caminho importante na defesa das causas indígenas, assimcomoaquelasquefavorecem o ser humano, o meio ambiente e a natureza como um todo.

Fiqueifelizportercolaborado para sua formação, por meio da ex-deputada, minha amiga, Maria Elvira, que lhe ofereceu uma bolsa de estudos na Faculdade Newton Paiva, até que concluísse o curso.

Ehoje,felizaorecebernotícias suas. De vê-lo capacitado para ajudar na luta de seu povo. Parabéns, Dutsã, sua missão está sendo cumprida.

Laura Medioli também escreve, aos Domingos, no caderno TEMPO LIVRE, de O TEMPO

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MERCADO IMOBILIÁRIO: ESPECIALISTA FALA SOBRE DESAFIOS DA CONSTRUÇÃO EM RELAÇÃO AO CLIMA

TENDÊNCIA> Construtoras criam espaços decorados para inspirar futuros compradores dos imóveis

Design planejado ODEBRECHT REALIZAÇÕES / DIVULGAÇÃO

Empreendimento.

O complexo comercial Parque Avenida tem previsão de entrega para início de 2016

Os consumidoDa res estão cada redação vez mais ávidos por inovação e exclusividade.

Para atender a esse mercado exigente, as construtoras estão apostando em serviços diferenciados, buscando agregar mais valor aos seus produtos. No segmento de imóveis corporativos, por exemplo, as empresas estão criando espaços já decorados para inspirar os compradores na hora de planejar o novo escritório.

MOSTRA Um exemplo dessa nova tendência é a mostra Ícones do Décor, que está em exposição no Parque Avenida, localizado na avenida Raja Gabaglia, no bairro Cidade Jardim, e pode ser visitada até o dia 13 de dezembro. A meta é promover o empreendi-

mento apresentando novas abordagens e referências em projetos de design de interiores.

da. “É preciso ajudá-lo a resolver outras questões relacionadas ao escritório, como a decoração”, explica.

PERFIL “O público do Parque Avenida é composto, em sua maioria, por profissionais liberais. Sabemos da dificuldade que é decorar os ambientes de forma que eles consigam refletir o espírito de quem vai trabalhar naquele espaço. Por isso, pensamos em demonstrar algumas concepções para que os nossos clientes, reais e potenciais, possam ter ideias de como decorar a sua unidade”, afirma o diretor de Incorporação da Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR), Tullio Magni.

Segundo ele, as empresas perceberam que o contato com o cliente vai além da concretização de uma ven-

NOVIDADE O Parque Avenida é um complexo comercial com previsão de entrega para o início de 2016. É formado por duas torres, de nove andares, com 668 salas – em que as metragens variam de 31 m² a 1500 m², dependendo das junções de unidades – e 40 lojas. Atualmente, o empreendimento conta com 40 unidades disponíveis para comercialização.

“Vislumbramos a oportunidade de fornecer ao cliente mineiro, que é muito exigente, um produto imobiliário que pudesse aliar alto padrão de qualidade e acabamento com inovação, modernidade e, ainda, diversidade nas metragens dos espaços,

para que ele possa escolher a sala que mais se adequa ao seu perfil. Com o Parque Avenida, não somente atingimos este objetivo como também estamos sempre buscando superar as expectativas dos nossos clientes”, ressalta Magni.

RESIDENCIAL Os apartamentos decorados, montados in loco ainda no período de obras dos empreendimentos, tornaram-se um importante mecanismo de mídia também para venda de imóveis residenciais.

Segundo a arquiteta da Construtora Caparaó, Thaís Valle, eles são de fundamental importância para atrair os potenciais clientes da Construtora, pois possibilitam ao comprador perceber uma gama de possibilidades de uso e aproveitamento do ambiente – o que, num imóvel sem

“

Com um apartamento decorado aberto à visitação, o cliente consegue visualizar melhor o produto, ter uma noção mais clara do espaço. A unidade mobiliada desperta no cliente o desejo de morar ali

mobiliário, seria difícil de imaginar. “Com um apartamento decorado aberto à visitação, o cliente consegue visualizar melhor o produto, ter uma noção mais clara do espaço. A unidade mobiliada desperta no cliente o desejo de morar ali”, ressalta.

Para a realização de um desses apartamentos, são investidos cerca de 30% do valor da unidade tipo do empreendimento. Mesmo com um custo elevado, o retorno do investimento é positivo.

“Em nossos empreendimentos, sempre temos uma enorme procura por esse tipo de produto. Para permitir o máximo de visitação possível, fazemos o cadastramento dos interessados e, mais ao final da obra, contatamos todos eles para o início das negociações”, comenta a vicepresidente da Caparaó, Maria Cristina Valle.

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ARQUITETURA E DESIGN> Exposição traz opções de ambientes planejados criados por especialistas

Quatro ícones do décor em mostra de ambientes “ ODEBRECHT REALIZAÇÕES / DIVULGAÇAO

Para a realiRenata zação da mosAbritta tra Ícones do Décor, que acontece de 19 de novembro a 13 de dezembro, a Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR) convidou quatro renomados escritórios de decoradores e arquitetos mineiros. Eles desenvolveram projetos exclusivos para inspirar os possíveis compradores das salas do Parque Avenida. Entre os nomes estão Carico, André Leite e Bruna Ximenes, Cícera Gontijo e David Guerra.

“O objetivo da exposição é apresentar algumas das diversas possibilidades de decoração e arquitetura que podem ser concebidas nas salas do empreendimento, de acordo com as mais novas tendências do mercado de design de interiores, e apontando as melhores opções de mobiliário que pro-

movam praticidade e funcionalidade aos escritórios decorados”, aponta Tullio Magni, diretor de Incorporação da Odebrecht Realizações imobiliárias (OR).

A mostra destaca quatro ambientes, escolhidos de acordo com a demanda do mercado e com os espaços mais procurados no Parque Avenida. Os modelos retratados são escritórios de advocacia, de projetos, de consultoria (ambos com metragens de 33 m²) e um consultório de psicanálise com a junção de duas salas, totalizando 66 m².

“Nosso intuito é, também, fazer com que o cliente perceba que, mesmo com metragens mais compactas, é possível criar espaços excelentes que aliam praticidade, inovação e beleza em um só lugar”, comenta Magni. (Com Assessoria de Comunicação)

FOTOS JOMAR BRAGANÇA / DIVULGAÇÃO

Escritório concebido por Ximenes Leite Arquitetura

Exposição. Projetos de grandes escritórios de arquitetura podem ser visitados no Parque Avenida

“

Desenvolvemos o Escritório de Consultoria para dois profissionais liberais com funcionalidade, personalidade e requinte, valorizando o perfil do usuário

“

Para o Consultório de Psicanálise, criei um projeto com identidade afetiva.

Trabalhei o natural e o tecnológico para transitar pelos dois polos da alma humana

A exposição apresenta algumas das diversas possibilidades de decoração e arquitetura que podem ser concebidas de acordo com as mais novas tendências do mercado de design de interiores

“

Escritório criado pela designer de interiores Cícera Gontijo

O Escritório de Projetos pode ser para vários tipos de profissionais liberais.

Criamos uma entrada agradável. A estante camufla o banheiro e uma minicopa

“

Consultório de Psicanálise elaborado por David Guerra

Com o Escritório de Advocacia, mostramos que em uma loja de 33 m² três pessoas conseguem trabalhar confortavelmente e com uma certa privacidade

Escritório de Advocacia criado pelo arquiteto Carico

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6 PERGUNTAS PARA ...

LAURA DAYRELL / DIVULGAÇÃO

Breno Assis

Kênio Pereira duvidaskenio@caixaimobiliaria.com.br

Cuidado com o golpe, inquilino

PresidentedaAbrasip-MG Asmudançasclimáticastrazem váriosdesafiosparaasindústriasde construção,masépossívelagirpara queofuturonãosejacatastrófico,de acordocomBrenoAssis,presidente daAssociaçãoBrasileirade EngenhariadeSistemasPrediais.

A preocupação com o meioambiente gera uma série de discussões que afetam diretamente a vida de todos e impacta o ramo da construção civil. Nesta entrevista para o Pampulha, Breno Assis, presidente da Associação Brasileira de Engenharia de Sistemas Prediais (AbrasipMG), fala a respeito do tema e o que pode ser feito para o presente e o futuro.

Juliana Siqueira

Quais são os principais desafios da indústria de construção em relação às mudanças climáticas? Considerando quepro-

cessos que emitem carbono são os principais vilões identificadosem relaçãoao aquecimento global e, por consequência, das mudanças climáticasprevistasou jávivenciadas, observarmos desafios enormes. Estatísticas globais informam que 40% das emissões de dióxido de carbono no mundo são causadaspor edifícios, o que significa que a indústria da construção é responsável por quase metade dos gases de efeito estufa ao longo de sua cadeia produtiva.

Como superar esses desafios? A indústria da cons-

trução tem em seu comando umquadro técnicoqualificado, essencialmente formado por engenheiros e arquitetos. Esses profissionais são capazes de prever soluções, a partir da aplicação da tecnologia, que busquem não só o conforto, mas também a racionalidade no consumo dosrecursos –isso é qualidade do empreendimento. Assim, temos, em primeiro lugar, um falso paradoxo a ser equacionado: edificações que prezam pelo baixo custonecessariamente apresentambaixa qualidadee tecnologia? Tenho certeza que a predominância do quesito

baixo custo em um projeto não impede que a tecnologia na racionalização de recursos seja devidamente aplicada. O menor consumo de recursos tanto na construção quanto na operação dos edifícios, tais como água, areia, ferro, energia etc., implica também em menor emissão de carbono na transformação, transporte e utilização desses recursos. Esse é o caminho para superar o desafio da insustentabilidade: racionalização. Utilizar corretamente os recursos, na medida adequada.

Que tipos de opções seriam atrativas para a indústria? Em primeiro lugar,

educação. Precisamos formar profissionais conscientes, com boas noções de ética, da base ao topo da pirâmide. A busca pela sustentabilidade deve ser uma obsessão durante a fase de formação dos profissionais. O responsável pelo projeto de um edifício verá todo seu esforço naufragar nas mãos de um construtor que não dá a devida importância à utilização racional dos recursos no momento da execução de um dado empreendimento, que não prepara seus funcionários, evitando expô-los a noções atualizadas. A adoção de novas tecnologias voltadas paraum menorconsumotambém é uma boa opção. É fato que esse custo será revertido ao longo da operação dos empreendimentos.

“

Creio que é possível deixarmos de classificar essa nova atitude global como uma simples utopia

MERCADO IMOBILIÁRIO

Educação. Assis fala da importância de profissionais ambientalmente conscientes

Como a tecnologia pode agir a favor disso? Temos

exemplos interessantes de pequenas soluções aplicadas a edifícios que minimizam desperdícios, tais como chuveiros eletrônicos,reguladoresdevazãoou ouso deválvulasdeduplo acionamento, controlando, assim, a quantidade de água necessáriaparaa dispensa de dejetos. Mas a tecnologia auxilia também no momento de projetar a edificação.Umprofissionalresponsável e competente é capaz de racionalizar o uso de recursos através do adequado dimensionamento de cabos elétricos, tubos de água e esgoto e aplicação de supervisão e monitoramento de consumo, através de automação, por exemplo. A determinação do uso de materiais modernos, aplicadosporfabricantespreocupadoscomaquestãode sustentabilidade, é também um bom exemplo da ação da tecnologia em prol de um ambiente melhor. Menor consumo significa essencialmente menor emissão de carbono.

Quais foram os principais problemas oriundos dessas mudanças climáticas?

Temos como pontos mais visíveis as alterações das condições previstas nas estações do ano, como verões muito longos e cada vez mais quentes intercalados por invernos muito rigorosos e secos. Mas vamos nos restringir somente à construção civil: observamos que os equipamentos climatizadores de ar estão cada vez mais presentes, independentemente do nível social dos usuários das edificações.

Tal situação pode ser minimizada durante a elaboração do projeto do empreendimento, observando, por exemplo, a posição das janelas em relação à orientação da luz solar.

Na outra ponta, os chuveiros elétricos estão cada vez mais potentes, para fornecer água cada vez mais quente a fim de quebrar o frio de invernos

“

Depende exclusivamente de nós. Torço e me esforço para que o futuro seja melhor muito rigorosos. Em ambos os casos, temos um maior consumo de energia, o que implica em um maior dimensionamento do sistema elétrico do país, tendo como consequência a necessidade de áreas maiores para a implantação de barragens hidrelétricas ou maior consumo de carvão em termoelétricas. Enfim, um ciclo perigoso, que potencializa as emissões de carbono e, consequentemente, acelera as mudanças climáticas.

Como, em sua opinião, será o futuro em relação ao assunto? Diversos pes-

quisadores pintam um quadro de terror quanto às mudanças climáticas. A visão predominante é que ainda há tempo – escasso, mas existente – para evitarmos uma tragédia. Há a necessidade de o mundo inteiro se conscientizar e mudar seus hábitos, seus estilos e modos de vida. Mesmo assim, creio que é possível deixarmos de classificar essa nova atitude global como uma simples utopia, pois depende exclusivamente de nós.

Torço e me esforço para que o futuro seja melhor, ciente de que esse futuro não deve se calcar na garantia de nosso modo de vida. Trata-se justamente de alterá-lo e adequá-lo a um formato em que nossa convivência seja compatível com o que o planeta é capaz de nos oferecer.

todo momento, um comerciante, lojista ou prestador de serviços passa o ponto comercial pelos mais variados motivos, sendo essa transação complicada por envolver estoque, clientela, mobiliário, passivos trabalhistas e tributários. Mas, quando o local que é fundamental para a valorização do negócio é alugado, o assunto exige mais cuidado por parte do inquilino para evitar prejuízos que podem, inclusive, prejudicar seus fiadores.

O desaquecimento da economia e a redução da rentabilidade dos negócios acarretaram o crescimento das vendas de empreendimentos que são intermediadas por “um corretor de empresas”, que, às vezes, visa somente ao recebimento de seus honorários. Para ele, tudo dará certo, não aprofunda em nada, por receio de chamar a atenção para os riscos e, assim, deixar de faturar.

Há inquilino que deixa seus fiadores em apuros ao transferir a posse do imóvel para o adquirente sem antes ter autorização expressa do locador, ato que configura sublocação ilegal.

Vários são os casos de inquilino que vendeu a empresa e recebeu apenas a entrada e algumas mensalidades do valor contratado, sendo comum o “corretor de empresas” descontar a sua comissão logo no primeiro pagamento. O vendedor fica desesperado ao ver que o adquirente aproveitou o bom nome, por exemplo, da farmácia e comprou tudo que podia dos fornecedores de medicamentos e perfumaria, que não foram comunicados de que a empresa mudou de dono. Há casos de o adquirente desaparecer com todas as mercadorias e deixar a dívida para o vendedor/inquilino pagar. É comum, ainda, o adquirente aceitar todas as exigências do vendedor, inclusive os passivos tributários e trabalhistas, para concluir a transação. Após assinar o contrato, o adquirente explora o negócio sem nada pagar. O vendedor entra com um processo judicial que demora anos, e enquanto isso a dívida com aluguéis e encargos aumenta, o que motiva o locador a entrar com ação de despejo cumulada com cobrança contra o inquilino e seus fiadores.

O problema é que o nome do adquirente que explora o imóvel nem aparece como réu nesse processo, pois a sublocação é clandestina. Ao final, a sentença acaba por condenar somente o inquilino e seu fiador a pagar a dívida de alto valor, além de reparos, pintura do imóvel e despesas processuais.

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DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO DOS ALUGUÉIS E DOS ENCARGOS Por ser diretor da Caixa Imobiliária Netimóveis, além de advogar na área, tomei conhecimento neste ano de dois inquilinos de casas noturnas de Belo Horizonte que foram lesados por um suposto “coreano”, que assumiu as lojas mediante uma pequena entrada e deixou de pagar os aluguéis, o IPTU e até os salários dos empregados.

Por não terem transferido o contrato de locação para o nome do adquirente, os locadores entraram com a ação de despejo cumulada com cobrança contra o inquilino/ vendedor e seus fiadores, cobrando em torno de R$ 800 mil.

O inquilino bem orientado somente transmite a posse do imóvel após o locador rescindir o contrato e fazer outro com o adquirente, que oferecerá novos fiadores. Agir com ingenuidade e dispensar consultoria jurídica de profissional que não tem interesse em ganhar comissão no negócio são atitudes que têm gerado prejuízo, podendo o fiador perder a casa própria em um leilão, mesmo sendo bem de família, para pagar a dívida da locação. * RÁDIO JUSTIÇA, DO STF Na minha coluna de direito imobiliário da rádio Justiça, do Supremo Tribunal Federal, do dia 2/12, às 09h30, explicarei como funciona “A transferência do imóvel e a venda do ponto comercial”, no programa “Revista Justiça”. Ouça ao vivo na FM 104,7 Brasília ou no site www.radiojustica.jus.br.

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