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FOZ DO IGUAÇU TRAZ NOVIDADES NO RASTRO DO RECORDE DE VISITANTES ... Páginas 29 a 31

DICAS PARA DESCER DO SALTO COM CONFORTO E ELEGÂNCIA ...Páginas 21 e 22

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DJAVAN TRAZ SEU NOVO SHOW À CIDADE ...Página 10

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VEJA COMO ANDA A TORO FREEDOM 4X2, PICAPE A DIESEL MAIS BARATA DO BRASIL ...Página 25

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pampulha 12 a 18 de março de 2016 ANO XXVII número 1337 faleconosco@jornalpampulha.com.br atendimento 2101.3838

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O SEMANÁRIO DE BELO HORIZONTE

SOUZZA/EDITORIA DE ARTE

TODA A POESIA DE ADÉLIA

Uma das maiores poetas da literatura brasileira, Adélia Prado, aos 80 anos de vida e 40 de carreira, lança, em BH, coletânea que reúne todos os seus poemas

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opinião

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 12 a 18 de março de 2016

VITTORIO MEDIOLI

ONLINE www.jornalpampulha.com.br

Editorial

O número 13

O

número 13, associado ao dia de sexta-feira, ganhou fama de maldito por via da conjuração contra a Ordem dos Templários, formada por cavaleiros que se intitulavam depositários do tesouro do rei Salomão, do Santo Gral, cálice que recolheu o sangue de Cristo, e da chave da sabedoria antiga.

Essa ordem celibatária, composta de monges guerreiros cristãos, pelas regras severas no limite do desprezo da dor física que adotavam, se transformou numa força transnacional poderosa como nenhuma outra. Seus adeptos tinham na ilha de Malta e em Rodes seus centros e bases de apoio, construídos na época das cruzadas para reconquistar Jerusalém e o Santo Sepulcro. Ainda hoje em Rodes existe o castelo da ordem, transformado em museu, que guarda a história e os brasões dos grandes mestres templários.

A ordem foi fundada em Jerusalém, em 1118, por oito cavaleiros (daí a lenda da Mesa Redonda) e passou em seguida a herdar de seus membros, que provinham de famílias abastadas da Europa, verdadeiras fortunas.

O tesouro da ordem também contava com o butim das conquistas em terras de infiéis. A riqueza deu origem a uma espécie de Banco Central do mundo ocidental, com sedes por todo lado e controle do mar Mediterrâneo. Os pagamentos e financiamentos passaram a ser apanágio da ordem. Poder acima do poder, maior que das endividadas famílias reais (dinastias merovíngias) da Europa; assim, a ordem, depois de dois séculos de

expansão, trombou, no início do século XIV, com o rei da França, Felipe IV, o Belo.

Com o prestígio minguando e para restaurar o domínio em grande parte cedido aos templários banqueiros (e dar, assim, um calote na ordem), as realezas europeias, orquestradas por Felipe IV, pelo fraco papa Clemente V e por Guilherme de Nogaret (mentor da trama), fizeram chegar, bem em cima da hora, a mesma “ordem” escrita para prender, em qualquer país, e matar, na primeira hora de sexta-feira de 13 de outubro de 1307, os templários. Deu-se assim um extermínio no mundo ocidental já nas primeiras horas da sexta maldita. O plano, salvo algumas exceções, correu à risca; o grande mestre da ordem Jacques de Molay foi rendido e preso.

Depois de sete anos de masmorra, Jacques de Molay foi executado ardendo no fogo no dia 14 de março de 1314. Assim que a fogueira foi atiçada, ele teria desferido uma maldição aos inimigos pedindo que no mesmo ano todos fossem levados ao inferno sofrendo horrores.

Coincidência ou não, o papa Clemente V expirou em 20 de abril por doença intestinal; Felipe, apesar de Belo, caiu do cavalo, e um javali o rasgou, arrastando suas entranhas, em 29 de novembro; e Nogaret encontrou seu fim, por doença, exatamente no dia 31 de dezembro de 1314.

Os templários que escaparam da conspiração se organizaram em seitas, deixando de ser guerreiros e continuando a se vangloriar de depositários do Santo Gral e de outras façanhas do rei Salomão. Teriam originado a Ordem dos Cavaleiros de Malta, dos rosa-cruzes, dos Illuminati di Baviera, que

até hoje emergem hora ou outra como manobristas da ordem mundial.

O número 13 ficou na história e na superstição; mesmo sem ser associado à sexta-feira, restou como número de má sorte, mas, para alguns, o número seria o contrário, de sorte. Ainda contra ele pesa o número de participantes da Santa Ceia, 12 apóstolos e o Mestre.

Ao se escolher o 13, se enfrenta sempre o dilema, hamletiano: bom ou ruim? Em alguns países o número 13 foi varrido como andar de prédios, como número de rua, e, se numa mesa sentam-se 13, mais um tem que ser chamado.

O próximo dia 13 será um dia decisivo para medir a capacidade de enfrentar a onda do impeachment, que depois de um recuo volta com força, aumentada pela recessão e pelo desemprego, a bater às portas do Planalto.

Lula, acossado como nunca, desceu do trono da popularidade e disputa agora o papel que lhe resta, de mito, para não passar por aquele de vilão.

Sairá destruído ou fortalecido.

Resta o fato de que no Brasil a produção em qualquer setor (exceção para a agricultura) vem despencando verticalmente, fazendo empresas fecharem as portas, despejando multidões de desempregados.

O governo enfrenta uma rejeição nunca registrada antes.

No horizonte e no Planalto não se enxerga algo que possa servir de freio à queda livre, e, sobretudo, dar sinal de controlar a confusão instalada na política e na economia, devastando as esperanças no Brasil e o conceito lá fora.

O Brasil precisa deixar para trás a insegurança, tem o dever de crescer, desenvolver, dar soluções às demandas de 200 milhões de brasileiros.

Aluno bagunceiro pode ser profissional bem-sucedido encontra o empresário Marcelo Veneroso, 55, 6 Quem em situações profissionais não imagina que por trás do comprometimento e do extenso currículo que construiu ao longo da sua carreira de sucesso já houve um aluno ‘bagunceiro de carteirinha’.Aquela dose de indisciplina que fez Veneroso ser expulso da sala de aula e levou a mãe dele a procurar um médico para tentar tratar a sua “hiperagitação” vem sendo estudada pela Universidade Johns Hopkins, nos EUA. Confira em nosso site!

Mundo da fantasia está cada vez mais perto da realidade INSTAGRAM/REPRODUÇÃO

que os pais têm em encontrar opções 6 Asde dificuldades brinquedos que retratem diferentes tons de pele, biotipos e condições físicas dos filhos vêm sendo observadas de perto pelas fabricantes de brinquedos. Aos poucos, essas empresas começam a lançar opções mais representativas da diversidade. Leia mais em nosso site!

vittorio.medioli@otempo.com.br Vittorio Medioli também escreve aos domingos no jornal O TEMPO

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O SEMANÁRIO DE BELO HORIZONTE

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reportagem

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DONA DOIDA>Adélia Prado celebra 40 anos de escrita e lança ‘Poesia Reunida’ em Belo Horizonte

Lírico cotidiano JACKSON ROMANELLI/DIVULGAÇÃO

“

(Mexem com meus afetos) pessoas que ninguém escuta, populações perdidas como ‘ovelhas sem pastor’, os necessitados de afeto, os que mendigam amor, os explorados de todo tipo e seus algozes, o Brasil EDUARDO TROPIA/DIVULGAÇÃO

ELISA LUCINDA Atriz e escritora “Eu, que também sou poeta do cotidiano, a tenho como grande referência. Tive o prazer de ser convidada pela Adélia em pessoa para tomar um chá em sua casa e fiquei impressionada com sua simplicidade, seu bom humor. Acredito que ela seja como Fernando Pessoa, que só foi ser entendido mais tarde. Há quem ache que ela é apenas uma senhorinha que só pensa em Deus, mas esses não entenderam o quanto ela é revolucionária, desconstruidora. Você vê Adélia e muda um pouco o seu modo de olhar a vida. E ela é muito sensual, bonita, tem disposição e brilho. Não parece ter 80, parece ter 40 anos. É muito rápida, dá a impressão de que a qualquer momento vai subir numa árvore. Ela me deu um terço e ainda teve o cuidado de dizer ‘não precisa rezar, pode só ficar com a presença’. Isso fortaleceu nosso elo. Para mim, é uma mestra”.

“

A poesia é a mesma, mudou a casuística, a profundidade da consciência que necessariamente se refletem nos poemas. Uma árvore quando nova, e uma velha árvore, raízes mais profundas, mas a mesma árvore, a mesma poesia Da primeira vez em que os poemas de Adélia Prado, 80, foram reunidos em uma antologia, em 1991, ela não gostou do resultado. Reagiu como se fosse uma “homenagem póstuma” em vida, imaginou os poemas reunidos num velório. Hoje, 25 anos depois, recebe a nova edição de “Poesia Reunida” (Ed. Record, 544 págs.,R$ 57,40), que agrupa seus oito livros publicados em verso, de maneira diferente. Nas suas próprias palavras, “sem estridências, feliz e agradecida”. Em vez de velório, enxerga os poemas num outro tipo de encontro: matando saudades, como numa boa reunião de amigos ou família. “Acho que foi a idade que deve ter me tornado menos presunçosa”, acredita. É com esse espírito que a poeta vem a Belo Horizonte, na próxima quarta (16), lançar o livro e abrir as comemorações dos 30 anos do projeto Sempre Um Papo, no ano em que também são celebrados os 40 anos de publicação de “Bagagem” (Ed. Imago), em 1976, livro de estreia da autora, que emerge depois de o poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) dedicar a ela uma de suas crônicas no “Jornal do Brasil”, no ano anterior, descrevendo-a como “lírica, bíblica, existencial”.

Passadas quatro décadas, mesmo figurando entre os maiores nomes da literatura brasileira, Adélia leva uma vida muito pouco diferente daquela época.

Ainda mora em Divinópolis, cidade no Centro-Oeste do Estado em que nasceu, se casou, criou os cinco filhos, e onde diz ter o luxo poder ouvir o galo cantar na Jessica Almeida

madrugada. “E ficar junto da minha família e da família de meu marido, de amigos que temos desde a juventude”, acrescenta.

E segue fazendo poesia, mudando sem mudar. “Aos 80 anos você tem um material de experiências próprias da idade. A poesia é a mesma, mudou a casuística, a profundidade da consciência que necessariamente se refletem nos poemas. Uma árvore quando nova, e uma velha árvore, raízes mais profundas, mas a mesma árvore, a mesma poesia”, diz. E continua o fazendo à mão, como quando começou.

“Dá enorme prazer. É como mexer com argila”, justifica.

Isso não a impede, porém, de acompanhar e observar de forma crítica os acontecimentos da atualidade, que considera cheia de barulho da televisão, do Congresso Nacional e das igrejas com propósitos diferentes dos do evangelho de Jesus Cristo. As consequências disso não poderiam ser boas.

“Uma profunda desatenção do que realmente importa: as pessoas. Uma perda de valores, ansiedade e egoísmo”, analisa.

Seja ela cruel ou não, ainda é da realidade que provém sua poesia. Se Saddam Hussein e Ste-

ve Jobs, cada um com as peculiaridades de suas histórias, a tocaram o bastante para aparecer em seus poemas, um assunto que agora tem mexido com seus afetos é a situação dos refugiados. E não só eles. “Pessoas que ninguém escuta, populações perdidas como ‘ovelhas sem pastor’, os necessitados de afeto, os que mendigam amor, os explorados de todo tipo e seus algozes, o Brasil”, comenta.

METEÓRICA Quando surgiu na cena literária, nos anos 1970, Adélia Prado impressionou não só pelo ineditismo de sua produção – uma voz ligada à espiritualidade e à filosofia, temas de grande complexidade, mas num registro de linguagem bastante simples – como por não ser vinculada a nenhuma das vertentes da poesia da época, como observa o professor de literatura brasileira da UFMG Gustavo Silveira Ribeiro.

“Era uma dona de casa, professora primária, uma senhora do interior, de vida simples, aparentemente ligada ao mundo doméstico, mas que fazia uma poesia madura, consolidada. Parecia uma poeta experimentada mesmo

REPRODUÇÃO

POESIA REUNIDA Antologia O livro traz, em um único volume, a reunião de todos os poemas de Adélia Prado, contidos em seus oito livros publicados em verso: “Bagagem”, “O Coração Disparado”, “Terra de Santa Cruz”, “O Pelicano”, “A Faca no Peito”, “Oráculos de Maio”, “A Duração do Dia” e “Miserere”. A obra conta, ainda, com textos de Carlos Drummond de Andrade e Affonso Romano de Sant’Anna e posfácio de Augusto Massi.

não vinda de um ambiente literário. Foi um meteoro naquele contexto”, diz.

Deus, sexo e morte são temas que ela diz que passam por sua cabeça diariamente, desde que era criança. Essa tríade, de acordo com Ribeiro, percorre toda sua obra. “São três temas articulados o tempo todo, numa tentativa de compreender o mistério na vida cotidiana. Sua reflexão se dá no sentido de buscar observar o que há de sagrado, divino, belo e também de terrível, forte, finito nas coisas banais do cotidiano, mesmo as mais mesquinhas”, explica.

Ao longo desses 40 anos, porém, é perceptível em sua produção um aumento da meditação sobre a morte. “Assim como diminui uma abordagem mais política, feminista – embora ela nunca tenha se identificado como tal – do feminino. Essas questões dão espaço a outras vinculadas ao sagrado e à velhice. Uma poética que tem consciência da sua própria finitude, do esgotamento, da passagem do tempo”, diz o professor. “É uma das grandes representantes da estética modernista ainda viva, lado a lado com Ferreira Gullar, Armando Freitas Filho e Augusto de Campos.

E tem também um lugar muito específico numa outra tradição, que é a poesia do espiritual, do sagrado, assim como Hilda Hilst (1930- 2004), Orides Fontela (1940- 1998). Do ponto de vista historiográfico, está entre os mestres ainda produzindo”.

Prado no > Adélia Sempre Um Papo

Grande Teatro do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3261-1501). Dia 16 (quarta), às 19h30. Gratuito, sujeito à lotação do teatro.

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NO TEATRO>Adaptações da obra da poeta sob outros vieses reafirmam grandeza de sua produção

Dramaturga da poesia ALEXANDRE C. MOTA/DIVULGAÇÃO

KALLUH ARAÚJO Diretor de teatro “Eu observo o mundo de um ponto de vista masculino, mas por meio da escrita dela eu me aproximo muito do feminino, entendo a mulher. Desperto a intuição que tenho em mim e acredito ser feminina. Ela me esclarece o que eu não consigo captar. Com sua poesia, me abre portas. E ela tem uma coisa que eu acho muito curiosa, a gente que é mineiro entende: uma vez, ela foi a São Paulo para ser entrevistada pelo Clodovil (1937-2009). Primeiro, ela não gosta de avião e preferiu ir de ônibus. Além disso, levou um queijo de presente para ele.

Ou seja, foi a forma carinhosa e caseira que encontrou de agradá-lo. Acho isso muito lindo e representa muito o que ela é. Sinto que pessoas como a Adélia são tão raras que era preciso ter mais tempo para conversar com elas. Ao mesmo tempo, isso pode desgastá-las. Por isso, é preciso aproveitar oportunidades como a desse encontro (no Sempre Um Papo), que é de um valor extremo”.

Lá se vão mais de 15 anos desde a estreia de “O Sempre Amor”, espetáculo de dança dirigido por Rui Moreira e baseado em poemas de Adélia Prado. Foram dois anos de preparação e apenas cinco apresentações, mas até hoje ele ainda ouve das pessoas que assistiram perguntas sobre a possibilidade de recuperar esse projeto. “Com a morte do Marku Ribas (1947-2013), que foi o responsável pela música do espetáculo, esse sonho ficou um pouco mais distante, mas poderia acontecer, até mesmo como uma comemoração à vida da Adélia”, diz o diretor. “Foi um período muito rico, acho que criamos material para, pelo menos, quatro espetáculos”.

Assim como Rui, outros artistas que trabalharam a obra de Adélia sob outros vieses reafirmam a grandeza de sua produção. “Dona Doida” (1987), um dos maiores êxitos de Fernanda Montenegro no teatro, sob direção de Naum Alves de Sousa, foi baseada em poemas da divinopolitana. “É um espetáculo pequeno, mas confortador para quem faz e para quem vê. É um texto que mostra o despudorado amor. O brasileiro finge que não é do sentimento, mas no fundo é puro coração”, disse a atriz em entrevista à época.

Desde que montou “Duas Horas da Tarde no Brasil”, no início dos anos 1990, o diretor Kalluh Araújo nunca mais deixou de incluir Adélia Prado em seus espetáculos, nem que apenas um único verso. “Ela Jessica Almeida

não mede as palavras para colocar nos poemas e isso me provoca muito. Até hoje sou um apaixonado”, comenta.

Ao lado dele, trabalhou ninguém menos que Ana Prado, filha da poeta. “Sempre achei sua obra incrível, de um substrato muito potente, um texto imagético, cheio de recursos dramáticos. E sob direção do Kalluh ficou perfeito, foi uma experiência muito feliz, apesar de muito curta. Optamos por uma perspectiva bem diferente da usual e conseguimos apresentar outra face dela”, afirma a atriz, que conta ainda que mesmo antes de sua mãeser publicada, a família toda vivia o universo da poesia, em contato com a obra de vários escritores.

UMA NOVA ADÉLIA No ano passado, a atriz e escritora Elisa Lucinda foi a Divinópolis apresentar, em primeira mão para a própria Adélia, “Eu Sou Puro Pecado” (nome provisório), espetáculo que estreia no Rio em setembro – e ela promete trazer logo em seguida para BH. “São vários poemas e al-

“

Sua obra tem um substrato potente, imagético, cheio de recursos dramatúrgicos Ana Prado

Do livro "Bagagem", Ed. Siciliano, 1976

SILÊNCIO Nesses 30 anos de Sempre Um Papo, Adélia já foi convidada cerca de oito vezes. Gestor cultural e criador do projeto, Afonso Borgesdiz que sempre em suas vindas é impressionante o silêncio que as pessoas fazem para ouvi-la. “A sensação que eu tenho é que se cair uma pena no chão, dá pra ouvir”, conta. “É uma das poucas, ao lado de Lygia Fagundes Telles, Nélida Piñon e Lya Luft, que me tira do lugar de mediador e transporta para o de espectador. Com essas três, o coração vai à boca.

Acredito que, nessa próxima edição, o Palácio das Artes vai ficar pequeno”.

GABRIEL ARAÚJO/DIVULGAÇÃO

Dona Doida Uma vez, quando eu era menina, choveu grosso com trovoadas e clarões, exatamente como chove agora.

Quando se pôde abrir as janelas, as poças tremiam com os últimos pingos.

Minha mãe, como quem sabe que vai escrever um poema, decidiu inspirada: chuchu novinho, angu, molho de ovos.

Fui buscar os chuchus e estou voltando agora, trinta anos depois. Não encontrei minha mãe.

A mulher que me abriu a porta, riu de dona tão velha, com sombrinha infantil e coxas à mostra.

Meus filhos me repudiaram envergonhados, meu marido ficou triste até a morte, eu fiquei doida no encalço.

Só melhoro quando chove.

guns trechos de livros. Há muitos anos queria fazer isso, porque ela muda a cabeça da gente, nos faz pensar por outro viés. E optamos por poemas menos conhecidos, uma outra seleção. Uma nova Adélia que a gente viu.

E o melhor foi que ela gostou”, diz.

Assim como Ana Beatriz, ela acredita que o texto da autora em si já vem pronto para o teatro. “Ela dá o caminho, é uma dramaturga na sua poesia. Escreve coisas que nos dão indicações do que fazer em cena”, comenta a atriz, que também tem uma escola de poesia e nela se vale amplamente da obra da poeta.

“Nós ensinamos a falar os versos, damos oficina dentro e fora do Brasil e meus alunos estudam seus textos há muitos anos. Muita gente chega viciada em ‘Batatinha Quando Nasce’, em rimas e ela é ótima para desconstruir essa noção”, diz.

NIDIN SANCHES

RUI MOREIRA Coreógrafo e intérprete “Sempre me chamou muito a atenção a maneira coloquial que ela tem de trazer o cotidiano para um lugar quase ficcional. Além da sonoridade extrema de sua obra e a maneira como ela transforma a mineiridade em algum universal, que se pode encontrar em qualquer pessoa. Quem se aproxima de Adélia tem a possibilidade de se aproximar de um ser humano muito sensível, há algo ancestral concentrado nela, que vem acontecendo há várias gerações. Todas as pessoas que tiverem a oportunidade de estar próximas a alguém como ela têm a oportunidade de estar próximas de si mesmas. Com toda sua humanidade e naturalidade em ser uma pessoa de seu tempo, ela acaba sendo alguém que faz de sua vida um grande exemplo, uma referência para muitas pessoas. E ela o faz com muita simplicidade. Não chegamos a ter uma convivência muito estreita, mas toda vez que nos encontramos foi sempre muito rico. Reformulou minhas percepções e sensações em relação a sua obra e, nesse caso, trouxe refinamento”.

Impressionista Uma ocasião, meu pai pintou a casa toda de alaranjado brilhante.

Por muito tempo moramos numa casa, como ele mesmo dizia, constantemente amanhecendo.

Dolivro "Bagagem",Ed.Siciliano, 1976

Pranto Para Comover Jonathan AFONSO BORGES Gestor cultural e criador do Sempre Um Papo “Quando eu tinha 15, 16 anos, participava de um movimento independente de poetas aqui na cidade. E, no fim dos anos 1970, começamos a acompanhar o trabalho de Adélia. Embora naquele momento a poesia corrente fosse muito focada em questões polí-

ticas, na ditadura, ela surge tomada por todo esse lirismo, tão arrebatadora, e ao mesmo tempo não deixa de ser social. Anos depois, ela veio a ser uma das primeiras convidadas do Sempre Um Papo. É difícil você sentir-se racional frente a tanta inteligência. A poesia dela é ligada ao sentimento, ao cora-

ção. Ela olha nos olhos, tem uma compreensão profunda das pessoas. Acredito que em 97% dos casos ela fala do que as pessoas estão sentindo. E virou referência. Conseguiu, ao longo dos anos, se posicionar no mundo literário de uma maneira profundamente digna, sem frequentar clubinhos literários”.

Os diamantes são indestrutíveis?

Mais é meu amor.

O mar é imenso?

Meu amor é maior, mais belo sem ornamentos do que um campo de flores.

Mais triste do que a morte, mais desesperançado do que a onda batendo no rochedo, mais tenaz que o rochedo.

Ama e nem sabe mais o que ama.

Dolivro "O Pelicano",Ed.Record, 1987

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CENÁRIO BH 15ª edição da feira Experimente No clima do Dia Internacional da Mulher, a 15ª edição da feira Experimente propõe que o público conheça de perto o trabalho de várias mulheres cervejeiras, como o das mestre cervejeiras Fabiana Bontempo, da Brücke, e Gabriela Montandon, da Grimor. Vale destacar ainda a participação da chef Gabriela Harue, da família Sushi Naka, que leva seus deliciosos gyosas (foto) para o evento.

Onde Praça dos Quatro Elementos, Jardim Canadá, Nova Lima Quando Neste sábado (12), das 11h às 18h Quanto Gratuito

LARA DIAS/DIVULGAÇÃO

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Projeto One Love em prol de serviços sociais O Far East Emporium vai receber, no dia 2 de abril, o projeto One Love, que tem o intuito de ajudar instituições de caridade e reunir diversão, arte, esporte e música.

Bandas e DJs entram na programação do evento, além de atrações circenses, intervenções de artistas plásticos. O festival foi idealizado pela banda Inquilinos, que uniu forças para criar um evento para colaborar com causas sociais, voluntárias e beneficentes.

Onde r. Kennedy, 47, Jardim Canadá Quando 2 de abril, às 22h Quanto R$ 50 (primeiro lote)

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Eduardo Chianca Rocha dá palestra e lança livro Pesquisador científico-espiritual ministra em BH a palestra “A Transformação da Consciência como um Fator de Saúde Holística e de Elevação Espiritual do Ser Humano” – baseada nos paradigmas da fronteira da ciência e na sabedoria antiga. Na ocasião, lançará o livro “Frequências de Luz”, resultado de sua busca pela verdade e o autoconhecimento. Onde Instituto Luz Diamante (r. Américo Werneck, 245, Mangabeiras). Quando Quarta (16), às 19h. Quanto Gratuito. Inscrições: (31) 3281-2522 ou contato@luzdiamante.com.br

DIVULGAÇÃO

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DANIEL IGLESIAS/DIVULGAÇÃO

45 anos do Grande Teatro do Palácio das Artes “Carmina Burana” é a peça escolhida pelo Coral Lírico de Minas Gerais (foto) para homenagear os 45 anos do Grande Teatro do Palácio das Artes. Composta pelo alemão Carl Off, a cantata é uma louvação à Deusa Fortuna, divindade grecoromana que governa a sorte (boa ou má) e o destino das pessoas. A apresentação conta com a participação de Grupo de Percussão da UFMG, músicos e solistas convidados.

Onde Av. Afonso Pena, 1. 537, centro Quando Terça-feira (15), às 20h30 Quanto R$ 40 (inteira)

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PAULO LACERDA/DIVULGAÇÃO

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SAÚDE E BEM-ESTAR VIDA SAUDÁVEL Dr. Telmo Diniz

Paternidade (CRM-MG 25.398)

telmo.diniz@jornalpampulha.com.br

Pré-diabetes

É

uma condição clínica que precede o diabetes tipo 2. É neste momento, através dos exames de sangue, que os níveis de açúcar (glicose) estão começando a ficar elevados, e os níveis de insulina também. O pré-diabetes é muito conhecido pelo estado de resistência à insulina, quando o pâncreas passa a produzir insulina em excesso na tentativa de controlar os níveis de açúcar no sangue. O pré-diabetes é fácil de detectar e fácil de tratar.

Se considerarmos que a população total no Brasil é de pouco mais de 200 milhões de pessoas, estima-se que o pré-diabetes atinja cerca de 40 milhões e, na grande maioria dos casos, as pessoas estão assintomáticas. Entretanto, a glicose alta vai solapando os órgãos aos poucos, podendo culminar com as doenças que mais matam no mundo (infarto cardíaco e derrame cerebral), além, é claro, de insuficiência renal, cegueira, entre várias outras complicações decorrentes do diabetes.

O principal fator de risco é o ganho de peso. Com o aumento ponderal, o pâncreas passa a produzir mais e mais insulina na tentativa de controlar os níveis de açúcar. No entanto, o organismo não interpreta este aumento na produção de insulina de forma benéfica, e o estado de resistência insulínica aparece, fazendo com que apesar de muita insulina estar disponível, ela acabe funcionando pouco. Portanto, quando a glicose de jejum estiver entre 100 e 125mg/dl considera-se estado de pré-diabetes. Existem também vários Estima-se que o casos nos quais a glipré-diabetes cose ainda está em patamares normais, atinja cerca de entretanto, os níveis 40 milhões de de insulina estão drasticamente elevabrasileiros e, na dos, demonstrando grande maioria que a pessoa está caminhando para o prédos casos, as diabetes. O ganho de pessoas estão peso, a genética, o sedentarismo e uma aliassintomáticas mentação baseada em alimentos hipercalóricos estão todos envolvidos como causas do prédiabetes.

Na maior parte dos casos, o tratamento vai se iniciar com orientações para modificação de hábitos de vida, ou seja, dieta com redução de calorias, gorduras saturadas e carboidratos, principalmente os simples, além do estímulo à atividade física. Em alguns casos, o médico poderá optar por iniciar tratamento com medicação para prevenir a evolução para o diabetes. Nos pacientes que estão com sobrepeso ou obesidade, a perda de cerca de 10% do peso corporal já leva a uma melhora drástica. Com o uso associado de medicação, é possível evitar a progressão do pré-diabetes para diabetes em vários casos.

As mudanças do estilo de vida são o pilar do tratamento. Sabendo que é um quadro reversível, a preocupação é que o paciente adote novos hábitos saudáveis.

Atividades físicas programadas (cerca de 30 minutos cinco vezes por semana), dieta com redução de carboidratos simples por carboidratos complexos, diminuição do consumo de gorduras saturadas e aumento do consumo de fibras e carnes magras são as medidas a serem tomadas para o controle completo do estado do pré-diabetes. Enfim, o tratamento baseia-se em melhora dos hábitos de vida. É fácil, só depende de você!

Faça uma boa semana.

Estudo desmistificaideia dequesomente asmulherestêm uminstintopara cuidardealguém Quando ouvimos falar sobre instinto maternal, obviamente pensamos na habilidade que as mulheres – ou as fêmeas, de uma maneira geral – têm ou adquirem para cuidar de seus filhos. Mas, na verdade, essa característica de zelo também surge nos homens, uma vez que ocorre uma transformação cerebral motivada pela paternidade. As informações são do site da revista “Galileu”.

Isso é o que mostra um estudo da Universidade de Bar-Ilan, em Israel. As conclusões dos pesquisadores sugerem que o que é conhecido como instinto maternal não é um conjunto de características exclusivas da mulher ou desencadeadas por hormônios. Segundo eles, homens também desenvolvem novas conexões neurais ligadas à capacidade de cuidar e criar uma criança quando se tornam pais.

Além disso, o estudo descobriu que esse tipo de Da redação

instinto pode ser desenvolvido por qualquer um que escolha ter o papel de pai ou mãe na vida de uma criança.

O estudo analisou dois tipos de famílias em Israel: as compostas por pai e mãe biológicos – em um contexto em que mães cuidavam da maior parte das tarefas relacionadas aos filhos, mas os pais também participavam – e as de casais gays – compostos por homens que tiveram filhos com a ajuda de uma barriga de aluguel e que tinham participação igualmente dividida no cuidado do bebê. Todos os participantes eram pais de primeira viagem, segundo os pesquisadores.

Os cientistas mediram níveis de oxitocina, hormônio liberado em situações de afeto e que ajuda a construir confiança, antes e depois da interação dos pais com a criança, em casal e sozinhos, e também filmaram essas interações. Depois de uma semana, os participantes passaram por uma ressonância magnética que mapeou como seus cérebros reagiam aos vídeos deles mesmos brincando com seus filhos.

Todos os participantes – pais e mães heterossexuais e pais homossexuais – mostraram, nos exames de imagem, a ativação de uma rede neural que une dois núcleos no cérebro: um que lida com emoções fortes, atenção e recompensa, e outro, com aprendizado e experiência.

“

Já se sabia que o cérebro das mulheres desenvolvia mais conexões. Mostramos que o cérebro dos homens são sensíveis à experiência da paternidade.”

Ruth Feldman Pesquisadora

ATIVAÇÃO Além disso, o estudo notou que, no casal heterossexual, o pai demonstrou mais atividade cerebral relacionada a dependência de experiência. De acordo com os cientistas, é como se as conexões cerebrais da mãe para cuidar e se importar já estivessem prontas, e o pai tivesse que desenvolvê-las, e que alguns circuitos do homem chegam até a desativar quando a mãe da criança está por perto. A intensidade da atividade era proporcional à quantidade de tempo que o pai passava com a criança.

Isso poderia induzir à conclusão de que o instinto materno é algo inerente a mulher. Porém, os cientistas analisaram os cérebros de homens em relações homossexuais e descobriram o oposto.

Nesse caso, os dois pais mostraram atividades cerebrais parecidas com as das mães em casais heterossexuais. Ou seja: qualquer pessoa que tiver que ser uma “mãe” e cuidar dos filhos no dia a dia terá o cérebro reconfigurado como o de uma mãe que engravidou e deu à luz, sejam homens ou mulheres.

CHRIS JELF/AFP - 18.12.2015

Me digam que vai ficar mais fácil’, diz príncipe William

Família. Duque e duquesa de Cambridge com os filhos, George e Charlotte, no palácio de Kensington

A paternidade é uma tarefa difícil até para a realeza. Além das obrigações reais, príncipe William está demonstrando a responsabilidade que tem com a duquesa Kate Middleton na criação de George e Charlotte.

Em uma entrevista durante o campeonato de futebol Six Nations, no último dia 26, o duque de Cambridge contou que realmente é um desafio ter criança pequena em casa. “Até agora, não temos

ossos quebrados, mas eles estão tentando, correndo e empurrando as coisas.

Por favor, me digam que vai ficar mais fácil”, afirmou, em um bem-humorado desabafo.

William também contou sobre seu amor pela mais nova, a princesa Charlotte. “Ela é muito fácil de lidar, mas todos os pais dizem que depois dos 9 ou 11 anos, eles ficam loucos. Estou ansioso por isso, haverá muito drama”, brincou o príncipe.

reportagem

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SAÚDE E BEM-ESTAR

transforma cérebro ARQUIVO STOCKXPERT

HABILIDADE

Homens desenvolvem novas conexões neurais ligadas à capacidade de cuidar e criar uma criança quando se tornam pais

Habilidade de identificar a voz Embora seja geralmente pensado que um instinto materno torna as mães incrivelmente boas em identificar o choro e a voz de seus bebês, um estudo sugere que, de fato, os pais são tão bons nisso quanto as mulheres.

Para comparar o desempenho dos pais na detecção do choro do filho, pesquisadores da Universidade Jean Monet, na França, pediram a 27 pais e 29 mães que identificassem os gritos de seus filhos entre cinco crianças. Em média, pais e mães foram ca-

pazes de detectar quais eram seus bebês em cerca de 90% das tentativas, e os homens foram tão bem quanto as mulheres.

“Antes do estudo, pensava-se que as mães tinham uma capacidade maior do que a dos pais de identificar seus filhos pelo choro, afirmou o coautor do estudo Nicolas Mathevon, pesquisador da instituição. “Pais são tão bons nessa tarefa quanto as mães. É apenas uma questão de aprendizado”, concluiu.

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sociedade

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DOLCEVITA ANEL APERTADO eitor reflete sobre acidentes e lentidão na liberação do tráfego no Anel Rodoviário. O colaborador José Aparecido Ribeiro, da Comissão de Transporte da SME, acrescenta a paralisação do tráfego por mais de três horas no Anel e toda a região do BH Shopping, no último dia 4. Para Ribeiro, também presidente da ONG SOS Rodovias Federais de MG, o anel é uma autopista de 27 km, volume diário de 200 mil veículos, na qual qualquer acidente causa reflexos em toda cidade. E lembra:Depois de recente colapso, a criação do Comitê de Gestão de Crises.

L

ANEL DOS DESESPERADOS comitê da PBH/ governo estadual presidido pelo presidente da BHTrans seria responsável por respostas imediatas. Para Ribeiro, a solução seria aparelhar o Comitê de Crises com material e treinamento para respostas rápidas: “a Via 040, mesmo não sendo obrigada, disponibiliza recursos, mas não pode, nem tem que agir como polícia. No caso de óbitos, não libera, travando o tráfego e causando prejuízos para Belo Horizonte”.

O

ANEL PARALÍTICO obre a retirada de eucaliptos da BR– 040, José Aparecido lembra que a Via 040, responsável pela concessão da BR–040, recebeu da ANTT a missão de tornar a rodovia mais segura. Uma das tarefas é a eliminação dos eucaliptos ao longo da rodovia. Com isso, o corte de 15 mil árvores no canteiro central do trecho urbano pediria uma contrapartida. A

S

Paulo Navarro com Walter Navarro e Lídia Duarte pnc@pnc.com.br FOTOS EDY FERNANDES/DIVULGAÇÃO

substituição por 2,5 milhões de árvores ao longo da rodovia de 937 km, que terá 550 km de duplicação em sete anos.

lançaperfume

BATER LATA ala-se com medo do perigoso dia 13 de agosto, mas, o fim do mundo será mesmo dia 13 de março. Será?

Tomara que sim, tomara que não. Neste domingo, os brasileiros indignados estão convocados para as ruas. A grande manifestação de junho de 2013 não rendeu resultados.

Parecia que os rebeldes só tinham uma justa causa: diminuir o preço das passagens de ônibus. As últimas manifestações não empolgaram. Por não terem cortado o mal pela raiz é que o domingo promete. Como o Brasil é o país dos escândalos, os últimos acontecimentos podem ter sido a gota d’água. O Brasil é uma triste surpresa com uma diferença. O Carnaval passou e a realidade da inflação e do desemprego aumentou. Vamos para rua sim, mas com respeito. Quem resolve mesmo e do jeito certo são as eleições. E este ano tem.

F

as pérolas que 6 Entre circulam na internet, a do jornalista Merval Pereira: “Abraço de Afogados”, retratando com perfeição o affaire de Lula e Dilma nos últimos dias. Igualmente o sucesso do cartaz do restaurante Taisho, em Curitiba, depois do depoimento de Lula: 50% de desconto no prato “Lula frita à milanesa”: vendeu tudo e entrou no cardápio da casa.

Na inauguração do St. Thomas Residence, da Construtora Caparaó, Adriana Pinheiro, Maria Coeli Porto e Regina Porto Gontijo

meira mulher na presidência. O país mais poderoso da Europa, a Alemanha, é dirigido por uma mulher.

Exceções? Pode ser. Agora, só falta as muitas mulheres pararem de agir como mulherzinhas. Sem dia especial, apenas sen-

do companheiras e mulheres de verdade.

ARTE NOBRE osso amigo Paulo Rogério Lage oferece imperdível curso de azulejaria em sua Sara-

N

menha Artes e Ofícios, Ouro Preto. O “Curso de Azulejaria Portuguesa” será ministrado por Maria Teresa Lima. Serão dois módulos: integral, de 15 a 18 de março, e o compacto, dias 19 e 20, 23 e 24. Informações: facebook.com/Saramenha

MULHER EM ALTA embrando que esta semana comemorouse o Dia Internacional da Mulher, parabéns a todas. Vocês merecem muito mais. Apenas um pequeno detalhe. Pelo menos no Ocidente, esta comemoração não é mais tão urgente. Há muito as mulheres estão no poder.

Já precisamos é de um dia internacional do homem, que está em extinção. Brincadeiras à parte, este negócio de sexo frágil, como já cantaram Rita Lee e Erasmo Carlos, é coisa do passado. A presidente do Brasil pode até ser a Dilma, mas não deixa de ser uma mulher. O país mais poderoso do mundo, os EUA, pode ter, ainda este ano, uma pri-

de Lula se 6 Depois comparar a uma

jararaca, Dom Darci José Nicioli, bispo auxiliar de Aparecida, no último domingo, no santuário, sobre a luta do bem contra o mal: “peço, meu irmão e minha irmã, a graça de pisar na cabeça da serpente daqueles que se autodenominam jararacas”.

Simão, da rádio 6 José BandNews, também

pontuou: “A casa caiu, mas não é minha. Como Lula se comparou a uma jararaca, ele tem tudo para cumprir pena em Cascavel”.

L

quem diga que 6 ELulahá cuspiu no delegado que pegou seu depoimento no aeroporto de Congonhas: “foi quando ele pronunciou tríplex com farinha na boca.” engraxar só 6 “Vamos para girar a

Na mesma noite, na Casa Restaurada, Rita França, Maria Cristina Valle e Cristiana França

economia”, citação de um engraxate dita por Amilcare Dallevo Junior, presidente da Rede TV, no 1º Ciclo de Conferências Rumo da Economia – Retomada do Crescimento. Segundo ele, o engraxate mostra as ansiedades do povo brasileiro quanto aos rumos da economia.

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ESPAÇO GOURMET

É puro recheio!

Novidades para a Páscoa

ZILAH RODRIGUES/DIVULGAÇÃO

Ovosartesanaisparacomerdecolher ganhamaveznacomemoração Até há pouco tempo, ganhar ovo de Páscoa “feito em casa” fazia qualquer um torcer o nariz. A embalagem, pouco atrativa, geralmente cobria um ovo muitas vezes feito de chocolate com gosto de parafina. Algo muito diferente do status que os ovos de páscoa artesanais conquistaram hoje em dia.

Com uma receita que leva os mais variados tipos de chocolates e cremes inusitados, eles têm ofuscado os industrializados.

Os brinquedinhos e bombons que vêm de brinde saem de cena para dar lugar a recheios cremosos. E vale tudo: churros, massas de bolo, brownie, creme brulée... Exagero é a palavra de ordem. Cortados pela metade, em formato de cuia, essas iguarias têm recheios transbordantes. Não é raro ser preciso uma colher na hora de degustar essas iguarias. “Com o alto valor dos ovos industrializados, os artesanais compensam tanto pelo custo quanto pelo tamanho, além da possibilidade de recriar clássicos da confeitaria”, diz Luana Drumond, da Doce que Seja Doce.

Luana começa a pensar nos sabores para a Páscoa com meses de antecedência. Neste ano, trouxe ovos pela metade recheados de Lorena K. Martins

torta de limão e bolo de cenoura com chocolate, para citar alguns. Mas quem ganha o posto de preferido, desde a Páscoa anterior, é o ovo Matilda, uma versão feita do bolo de chocolate mais famoso da cidade, sucesso da extinta Belo Comidaria. “O bolo, que vem dentro de uma casca de chocolate belga, ganhou uma versão ainda mais cremosa e molhadinha”, conta. Pode ser comido em até seis dias, se conservado na geladeira.

A iguaria feita pra comer de colher também é uma das campeãs de venda da confeiteira Bebel Porto, da Bem Bolado. Para ela, apesar do conteúdo farto, o segredo desse tipo de ovo está na dosagem certa dos ingredientes. “É preciso ter cuidado com o exces-

Sandubrownie

Ovo da Bem Bolado é feito com brownie recheado de brigadeiro de leite Ninho e Nutella so de doçura. Tento evitar opções enjoativas com doces equilibrados, evitando ao máximo ingredientes pré-fabricados”, conta Bebel. Por conta dessa maneira caseira de se fazer o doce, a durabilidade é menor: tem que ser consumido em até três dias.

Para esta Páscoa, Bebel criou o sandubrownie – inspirado na sobremesa mais pedida da sua cafeteria. Como o BARBARA OGANDO/DIVULGAÇÃO

Ovo recheado com o famoso bolo da Matilda, da Doce que Seja Doce, feito de chocolate, cacau e caramelo belga NIDIN SANCHES

Ovo Caipira, da Decuié, é recheado com creme de paçoca, brigadeiro de café e farofa de paçoca por cima

próprio nome sugere, a casca é recheada de camadas de brownie intercaladas com brigadeiro de leite Ninho e Nutella.

Outra sobremesa que foi adaptada para virar recheio de ovos de Páscoa foi o clássico bolo de cenoura com cobertura de chocolate. “É uma novidade que já é sucesso!

Creio que ele fique bem próximo ou até ultrapasse as vendas do de brigadeiro, que sempre foi o preferido”, disse Flavia Dias, da Céu de Brigadeiro e Cia. NOVIDADES Para Diego de Stéfano, proprietário da Decuié, além de serem versões mais saborosas, as opções artesanais e fartas são ótimas para degustar aos poucos, em dias diferentes. “Os ovos comuns já cansaram. Os feitos para comer de colher são muito mais gostosos. Se você guardar na geladeira, ele continua bom, não fica com aquela casca de aspecto seco e sem graça”, diz. O confeiteiro criou uma versão miDOUGLAS MAGNO

Ovo da Céu de Brigadeiro e Cia é recheado de bolo de cenoura com cobertura de brigadeiro e raspas de chocolate

neira do ovo caipira, com recheio de brigadeiro de café, creme de paçoca de amendoim e farofa feita da mesma iguaria. “Como a paçoca já é doce, o sabor amargo do café dá o contraponto do sabor”, disse.

Resgatando os carrinhos de pipoca da infância, o chef mineiro Léo Paixão transformou a memória em recheio de ovo especial para esta Pás-

coa em parceria com a patissière e proprietária da marca Sucré Lia Quinderé. “A pipoca estourada dentro do caramelo, com um toque de baunilha, manteiga tostada e uma pitada de sal era feita com orgulho, por uma criança, no caso eu, que descobria o grande poder que a culinária tem de enfeitiçar as pessoas”, relembra Léo.

RAPHAEL CRISCUOLO/DIVULGAÇÃO

Este é o de chocolate ao leite recheado de pipoca caramelizada, criação do Léo Paixão, chef do Glouton BARBARA OGANDO/DIVULGAÇÃO

Torta de limão na versão ovo, feita com mousse, chocolate branco cremoso e suspiros, da Doce que Seja Doce

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almanaque LANÇAMENTO> Músico alagoano traz à capital show do novo disco de inéditas, “Vidas Pra Contar” SONY MUSIC/DIVULGAÇÃO

Sáb.

19.mar.

Regrado

Para dar conta da pesada rotina de turnês, Djavan tem alimentação regrada, pratica exercícios e mantém o peso há anos

Pra devorar Djavan Recentemente um vídeo na internet surpreendeu os djafãs (termo usado para definir quem curte o trabalho do alagoano). Nele, Djavan, 67, aparece cantando “Maracatu Atômico”, de Jorge Mautner e Nelson Jacobina, ao lado da atriz Sandra Bréa (19522000). O encontro é uma cena da novela “Corrida do Ouro”, exibida pela TV Globo em 1974. Naquela época, Djavan ainda era desconhecido. O cantor e compositor só apareceria para o grande público no ano seguinte, quando defendeu “Fato Consumado”, no Festival da Nova Música Brasileira.

Em 40 anos de carreira, Djavan se firmou como um “hitmaker” que não atropela a qualidade musical. Esse faro para o sucesso parece ser uma das marcas registradas dele. Isso voltou a se confirmar quando o alagoano lançou seu 23º álbum, “Vidas pra Contar”, no final do ano passado. Duas das Bárbara França

canções, “Não É um Bolero” (na verdade é) e “Só Pra Ser o Sol”, já despontam como potenciais hits. O show baseado no novo álbum estreou no Cine Theatro Central de Juiz de Fora, em fevereiro. Agora, o alagoano desembarca em Belo Horizonte para apresentação única no Chevrolet Hall. No repertório, além das novas, sucessos como “Eu Te Devoro”, “Linha do Equador”, “Flor de Lis”, “Fato Consumado”, “Outono”, “Lilás”, “Azul” e “Açaí”.

Segundo Djavan, o novo álbum passeia por temas como o comportamento do homem em sociedade, o Nordeste, o amor, ou seja, tudo que envolve a vida. “Por isso, o plural do título. São mesmo muitas ‘vidas’ pra contar”, explica. Aliás, uma das faixas do CD, “Dona do Horizonte”, foi feita em homenagem a dona Virgínia, sua mãe. “Foi ela quem me descobriu como cantor, como músico e me incentivou.

Queria falar sobre ela”, comenta, divertindo-se em lembrar das vezes em que cantava para as amigas da mãe, ainda bem pequeno e,

sim, sem roupa. “Esse era um hábito entre os meninos do Nordeste. Ficávamos pelados para economizar roupa e, também, porque é uma região muito quente”, justifica, rindo.

TEMAS Política também é assunto que interessa ao músico.

Para Djavan, o momento pelo qual o país está passando, com um processo de impeachment da presidente Dilma em andamento e in-

vestigações como a Operação Lava Jato, é único e não deve ser visto com pessimismo. “Eu tenho grandes esperanças com relação à política. Espero que o país saia fortalecido, com suas instituições funcionando democraticamente”, acredita.

Detido durante a Ditadura Militar “simplesmente por ser negro” (palavras dele), Djavan considera ignorância a manifestação de alguns cidadãos em favor de uma intervenção militar.

BATE-BOLA COM DJAVAN Música da carreira Impossível escolher uma e nem tenho essa intenção. Mas dou uma dica: quando eu gravava em vinil, a primeira faixa do lado B costumava ser a que eu mais gostava do disco (“Meu Bem Querer”, que abre o lado B de “Alumbramento”, é uma dessas canções) Música que gostaria de ter gravado No disco “Ária” selecionei algumas músicas de outros compositores que adoro (“Palco”, de Gilberto Gil, é uma das canções que integram o disco)

Um cantor Camarón de la Isla, cantor espanhol de flamenco.

Tem algo visceral, distintivo e visceral no seu canto. Também gosto do Gil, Caetano, Chico, Steve Wonder e Emicida.

Uma cantora Gal Costa. O Brasil é um país de cantoras incríveis, difícil citar, pra variar, mas pode citar a Gal. Um livro Acabei de ler “A Noite do Meu Bem”, do Ruy Castro, sobre o samba canção. Foi um livro que me prendeu muito.

“Essas pessoas não sabem o que estão falando, são inconsequentes. Não posso aceitar que pessoas responsáveis, inteligentes e conscientes possam pedir uma coisa como essa. Não é a vontade do povo brasileiro”, afirma.

Por falar nos anos de chumbo, o músico teve acesso recentemente a uma composição que foi censurada na década de 1970 e resgatada pelo Arquivo Nacional. “Negro” exaltava a for-

“

Amo ir a BH, é tão perto do Rio que é como se não tivesse viajado.

Ainda preciso arrumar um tempo pra visitar Inhotim

ça de quem sofre racismo cotidianamente e, devido à letra, foi preso. “É uma boa música. Estão me perguntando se eu vou gravála, acho difícil. Nunca gravo uma música que fiz há mais de seis meses. Vamos ver”.

DICAPRIO Recentemente, Djavan foi citado numa entrevista do ator Leonardo DiCaprio. Pouco antes de ser premiado com o Oscar de melhor ator, o norte-americano, fã declarado de Jorge Ben Jor e Caetano, foi apresentado por repórteres brasileiros à música “Eu Te Devoro” (dos versos “te devoraria tal Caetano, a Leonardo DiCaprio”).

Para Djavan, o fato é apenas “pitoresco e divertido”. Afinal, ele não é lá muito ligado ao cinema que se produz hoje em dia. “Meu negócio é mesmo música”, decreta.

> Djavan Chevrolet Hall (av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi, 4003-5588). Sábado (19), às 22h. A partir de R$ 140 (arquibancada, 3º lote, inteira).

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LEILA PENTEADO/DIVULGAÇÃO

MÚSICA A voz e a presença de Liniker De voz potente e grave, Liniker, 20, há cinco meses lançou seu primeiro EP, “Cru”, e se surpreendeu com a repercussão – chegou a atingir mais de 1 milhão de visualizações no YouTube. Hoje, pode-se afirmar que Liniker é uma das grandes revelações da música brasileira. “Em cinco meses chegar na proporção que chegou, do jeito que tá, com tanta gente gostando, tanta gente compartilhando e querendo o trabalho pra si... É doido, né?”, diz Liniker.

A turnê de “Cru” começou há apenas um mês e já mobilizou algumas milhaFranco Malheiro (*)

res de pessoas pelas cidades onde passou do Sul ao Nordeste do país, com destaque para a participação no RecBeat, festival pernambucano reconhecido por apontar novos nomes da música. E é esse show que ele traz neste sábado (12) ao palco do Music Hall, estreando a festa “Divina Maravilhosa”, junto ao grupo paulista As Bahias e a Cozinha Mineira e com discotecagem da DJ Black Josie (BH).

“Vamos tocar as três músicas de ‘Cru’, e outras que estarão no nosso primeiro disco, ‘Remonta’. Espero que todos apareçam bem maravilhosos pra ferver também com o show das Bahias e a Cozinha Mineira. Será dia de bafão”, pro-

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mete o paulista de Araraquara (SP).

Com influências dentro de casa, Liniker viu que tinha jeito para música bem novo, e não parou por aí.

Fez dança e teatro. “Todo mundo lá de casa canta, toca. Minha mãe dança samba rock. Eu cresci a vendo dançar, indo aos bailes com ela.

Vendo meus tios compondo... E aí fui dançar, fiz sapateado por cinco anos, depois estudei teatro e, lá, vi que eu queria ser músico”, conta.

Com uma voz típica do soul, o artista carrega referências da música negra como Etta James, Itamar Assumpção, Nina Simone e Tim Maia. “Minha música é música preta contemporânea... É uma mistura”, diz.

GÊNERO Carregando argolas, saias e turbantes, além de um batom roxo cintilante, Liniker surgiu na mídia em 2015, ano em que a discussão referente a gênero e sexualidade, principalmente nas redes sociais, cresceu no Brasil. “Eu não sei se sou homem ou se sou mulher. Eu, na verdade, não sei me definir, porque eu tenho o corpo

masculino, mas acho que não precisa ficar se colocando numa caixinha, sabe?” afirma ele, que não gosta de rótulos e definições, mas sabe muito bem impor sua identidade. “Estou sendo eu mesmo, usando meu direito à libertação”.

Perguntado sobre preconceitos, ele afirma já ter sofrido, mas que isso é apenas uma válvula que o motiva a querer mostrar mais o que é. “Na primeira vez que usei saia em Araraquara, senti essa repressão. Eu me abalei um pouco, mas não usei isso pra me inferiorizar. Isso veio pra potencializar minha vontade de colocar ainda mais saias. Acho que é isso: a partir do momento que você sente o que você quer ser, o que você realmente representa pra você, e o que você usa te cabe, te cai ali, você segue”. * Sob supervisão de Milton Luiz

Liniker, As Bahias >e a Cozinha Mineira e DJ Black Josie

Divina Maravilhosa #1 A festa Music Hall (av. do Contorno, 3239, Santa Efigênia). Neste sábado (12), às 22h. R$ 60 (inteira, 1º lote)

Liniker chega a BH após estourar em todo país com “Cru”

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ARTES CÊNICAS De volta ao palco Quando Tarcísio Meira, 80, leu o texto de “O Camareiro”,sentiu que era hora de voltar ao teatro. Longe dos palcos há pelo menos 20 anos, o veterano da teledramaturgia brasileira resolveu topar a empreitada ao se identificar com o protagonista da peça. Apresentando os momentos antes de um ator entrar em cena para interpretar “Rei Lear” e outros célebres personagens de William Shakespeare (1564-616), o papel envereda para discussões relacionadas ao envelhecimento, à permanência dos sonhos e à luta pela sobrevivência.

“Me apaixonei pelo texto. Ele fala sobre os bastidores do teatro e, assim, fala de todos nós que atuamos no teatro e na vida”, destaBárbara França

ca Tarcísio, que traz “O Camareiro” a Belo Horizonte, em apresentações dias 19 (sábado) e 20 (domingo), no Palácio das Artes.

Kiko Mascarenhas, 51, que contracena com Tarcísio, é testemunha do encantamento do colega. “Durante os ensaios, ele costumava dizer que o texto tinha trazido um personagem exatamente para ele. Enquanto, da minha parte, tive que correr atrás do personagem, estudar muito para tentar, ao menos um pouco, alcançar toda a experiência de uma vida toda dedicada ao teatro”, comenta o ator e idealizador da versão brasileira para o texto do dramaturgo inglês Ronald Harwood. A direção é de Ulysses Cruz.

Kiko interpreta Norman, o camareiro que dá nome à peça e que é responsável por cuidar dos figurinos e do tem-

GAL OPPIDO/DIVULGAÇÃO

peramento difícil do “Senhor”. “Norman é um serviçal. Paciente, ele cuida do ator que tanto admira e respeita. ‘O Camareiro’, para mim, também é uma peça sobre o amor incondicional”, define.

ADMIRAÇÃO Aliás, é esse sentimento que Kiko mantém com relação a Tarcísio. Com o nome do veterano ator na cabeça para ocupar o papel do protagonista desde que resolveu levar a cabo o projeto, Kiko chegou a ser desencorajado por conta da escolha, aparentemente ousada.

Alguns colegas da Rede Globo, onde ambos trabalham, por exemplo, chegaram a dizer que Tarcísio jamais deixaria de lado a vida de fazendeiro tão cara a ele neste momento da vida para enfrentar o ritmo frenético de uma peça.

“Achamos mesmo que não conseguiríamos. Mas só pensávamos nele. O ‘Senhor’ é um personagem robusto, bonito em cena, imponente, tal qual Tarcísio.

Além do mais, como meu papel é o de um homem que se sente pequeno diante da grandeza do outro, queria

Tarcísio Meira como o “Senhor” em “O Camareiro”

que o ‘Senhor’ fosse alguém que fizesse com que eu me sentisse assim”, destaca Kiko, enfatizando que é assim, como um aluno e admirador, que ele se sente diante do veterano ator.

Para Tarcísio, no entanto, a questão de aceitar o papel não tinha a ver com “largar a fazenda ou não”, mas, sim, com encontrar um personagem que o empolgasse a ponto de estar novamente

cara a cara com o público.

“Sempre fui muito de novela, não porque prefira esse tipo de trabalho em detrimento do teatro, mas porque sempre foi muito popular, sempre alcançou o maior número de pessoas. ‘O Camareiro’ se mostrou para mim o tipo de texto que emociona as pessoas”, comenta Tarcísio, lembrando que sua relação com o meio rural sempre foi atávica.

Proprietário de uma fazenda no Estado do Pará, é lá que Tarcísio descansa da confusão da cidade. “Meus pais nasceram em fazendas. Embora tenha crescido na cidade, é no campo que me sinto bem”.

Simultaneamente a “O Camareiro”, Tarcísio grava participação na nova novela global das 21h, “Velho Chico”, com estreia nesta segunda (14). Kiko, por sua vez, grava a próxima temporada de “Mister Brau”, no ar em abril.

> O Camareiro Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Dias 19 (sábado), às 20h, e 20 (domingo), às 19h. R$ 90 (plateias 1 e 2, inteira, 2º lote) e R$ 50 (plateia superior, inteira, 2º lote)

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ARTES CÊNICAS Canções do craque da música Claudio Botelho havia acabado de cantar “Geni e o Zepelim” na passagem de som que antecedia a estreia do musical “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 minutos” em Portugal. Ainda um pouco ofegante ao telefone, o ator, cantor e diretor mineiro comentou que a música representava um dos seus momentos preferidos do musical e revelou estar ansioso para subir ao palco do teatro Coliseu, no Porto, junto aos outros sete atores que compõem o elenco para cantar a obra de um dos maiores compositores brasileiros.

Idealizado pela dupla Botelho e Charles Möeller para homenagear os 70 anos de Chico, celebrados em 2014, o musical chega a Belo Horizonte para duas apresentações no Sesc Palladium, dias 19 (sábado) e 20 (domingo), logo após a turnê portuguesa.

“Chico faz o maior sucesso aqui (em Portugal)”, conta Botelho, lembrando que, Bárbara França

teatro adulto ACORDA Com o Grupo Trampulim O grupo de circo promove uma mostra de repertório com dois trabalhos, o ensaio aberto do seu novo espetáculo, “Acorda”, e a peça “Uma Surpresa para Benedita”.

Centro de Arte Suspensa e Armatrux – C.A.S.A. (r. Himalaia, 69, Vale do Sol, Nova Lima, 3517-8284). “Acorda” será apresentado dia 18 (sexta), às 21h, com entrada gratuita. Já “Uma Surpresa para Benedita” poderá ser vista no dia 19 (sábado), às 17h, com ingressos a R$ 10 (inteira).

ALGUÉM Dir. Eduardo Felix Dramaturgia: Conceição Rosière e Eduardo Felix Uma fábula contemporânea sem palavras, contada com máscaras, marionetes de fios e atores que busca criar uma alegoria das estruturas sociais e as hierarquias de poder.

Teatro João Ceschiatti (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400).

Sexta e sábado, às 20h30; e domingo, às 19h. R$ 20 (inteira). Até 10/4.

ALICE LIVE: PATO FU E GIRAMUNDO Misto de show e teatro baseado na obra de Lewis Carrol, “Aventuras de Alice no País das Maravilhas”. Além da produção musical de John Ulhoa, a trilha tem a voz de Fernanda Takai no papel de Alice e Arnaldo Batista como

na última vez que esteve em terras lusitanas apresentando a obra do compositor, as cinco datas previamente marcadas se transformaram em 40. Há cerca de dois anos, o número era “A Ópera do Malandro”, que agora empresta algumas de suas canções a “Todos os Musicais …”. “Roda Viva”, “Calabar”, “O Suburbano Coração” também estão entre as produções retomadas no repertório, que conta ainda com trilha de filmes e canções esquecidas pelo próprio Chico, caso de “Invicta”.

Ao todo, mais de 50 composições são encenadas por uma companhia de teatro mambembe que viaja pelo interior do país. São as peripécias dos personagens pelas mais diversas cidades que vão conectando uma canção a outra e dando vida à narrativa. Com pouco texto, o espetáculo dá ênfase à performance musical que preenche os “90 minutos” citados no título. A marca faz alusão à duração de uma partida de futebol, uma das paixões de Chico, lembra o diretor, que interpreta o dono da trupe.

Chapeleiro Louco.

Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Dia 17 (quinta), às 20h30. R$ 40 (inteira)

AMOR: MANIFESTO ANTIACADEMICISTA Dir. Sara Rojo Parte integrante do projeto “Criações de Bolso”, o solo com Marina Viana fala sobre o amor e o feminino.

Sesc Palladium – teatro de bolso (r.

Rio de Janeiro, 1.046, centro, 32708100). Neste sábado (12), às 20h, e domingo (13), às 19h. R$ 10 (inteira).

Até este domingo (13).

DEIXA SOLTO! Com Fernando Ceylão e Marcos Mion Esquetes de humor sobre relacionamentos, vício em celular, violência urbana, entre outros.

Cine Theatro Brasil Vallourec (av.

Amazonas, 315, centro, 3201-5211).

Sábado e domingo, às 20h. R$ 70 (inteira).

GISBERTA Dir. Eduardo Gaspar Com Fadas e Elfos – Associação Cultural Baseado numa história real, a atriz portuguesa Fernanda Neves interpreta a mãe da transexual Gisberta, que vai relatando a um jornalista fatos da vida do “seu menino”, desde a infância até o momento em que decide viver na Europa, onde acaba por ser morta.

Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1.046, centro). Dias 18 (sexta) e 19 (sábado), às 20h; e 20 (domingo), às 19h. R$ 10 (inteira).

NOVAS DIRETRIZES EM TEMPOS DE PAZ Texto e dramaturgia: Bosco Brasil

LEO AVERSA/DIVULGAÇÃO

Uma ex-cigana, uma prostituta e vários outros tipos compõem a trupe mambembe de “Todos os Musicais de Chico...”

REFERÊNCIAS “Praticamente tudo nomusical foi inspirado em Chico.

Por exemplo, citamos uma cidade chamada Nossa Senhora do Leite Derramado, aludindo aotítulo deum deseus romances. A própria escolha por uma companhia mambembe faz referência a uma música dele”, destaca Botelho, fã do cantor desde a infância no TriânguloMineiro,quandoouviu pela primeira vez o disco “Meus Caros Amigos”.

“Não sei se foi em Uberlândia, onde morava, ou na casa deum tio querido,em Araguari, mas lembro que este foi o

primeiro ‘turning point’ (virada em inglês) da minha vida.

Não eram músicas reproduzidas na rádio. Eu não entendia exatamente o que era aquilo, mas sabia que era aquele tipo de música que eu queria ouvir”, lembra Botelho, antes de finalizar: “Tenho certeza que opúblicomineirovai seencantar com o espetáculo”.

Dir. Fernando Couto e Danielle Fortunatto História de um judeu polonês, refugiado de guerra, que tenta conseguir seu visto de entrada no Brasil, durante a ditadura de Getúlio Vargas e no final da Segunda Grande Guerra.

Cine Theatro Brasil Vallourec – teatro de Câmara (av. Amazonas, 315, centro, 3201-5211). Sábado, às 20h, e domingo, às 19h. R$ 40 (inteira). Até 20/3.

va, 3118-9901). Neste sabado (12), às 20h, e domingo (13), às 19h. R$ 40 (inteira). Até este domingo (13).

O GRANDE VENDEDOR Profissional, que precisa se recolocar no mercado de trabalho driblando a crise, passa por uma bateria de testes em uma grande empresa concorrendo com outros candidatos à vaga de vendedor. Cinco atores em cena transformam essa comédia em informação, técnica e muito conhecimento profissional.

Espaço Cultural Imaculada (r. Aimorés, 1.600, Funcionários, 3337-3999). Às 19h. R$ 30 (inteira).

OUTRAS PESSOAS Com Leandro Luppi Monólogo poético sobre as inquietações do ser humano, e que questiona a liberdade, o prazer, a afetividade e a essência de cada um. Luppi interpreta trechos expressivos da obra de Fernando Pessoa.

Espaço Catibrum (r. Francisco Bicalho, 1.912, Caiçara, 3411-2103). Do dia 17 (quinta) a 20 (domingo), às 20h. R$ 30 (inteira)

PERSONALIDADES Com Felipe Pontes O stand up aborda de forma com humor as curiosidades da televisão com o humor do dia a dia, além de imitações e personagens irreverentes.

Teatro do Shopping Estação BH (av.

Cristiano Machado, 11.833, Venda No-

Todos os Musicais >de Chico Buarque em 90 Minutos Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1.046, centro, 3270-8100). Dias 19 (sábado), às 20h, e 20 (domingo), às 19h. A partir de R$ 50 (plateia 3, inteira)

PRINCÍPIOS TRANSGREDÍVEIS PARA AMORES PRECÁRIOS Autor: Thales Paradela Dir. Cida Falabella No espetáculo, um pai recebe a visita da filha com a qual nunca conviveu. Durante o período de preparação de um jantar, revisita o significado de diversas relações amorosas.

CCBB BH (pça. da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400). Sexta a domingo, às 19h. R$ 10. Até 25/4.

REI LEAR Dir. Elias Andreato Adaptação: Geraldo Carneiro Com Juca de Oliveira Adaptação do texto de William Shakespeare, que narra a história do velho Lear, Rei da Bretanha, que decide dividir seu reino entre suas três filhas.

Teatro Sesiminas (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 3241-7181). Sexta e sábado, às 21h; e domingo, às 19h.

R$ 70 (inteira). Até este domingo (13).

RICARDO BELLO Show de stand-up comedy do humorista e ator Ricardo Bello.

Restaurante Maria das Tranças (r.

Estoril, 938, São Francisco, 99315-9343). Sábado, às 21h. R$ 20 (individual). Apenas neste sábado (13).

dança

SOBRE A HISTÓRIA DOS MUSICAIS Marcante Ao lado de Charles Möeller, Claudio Botelho já montou quase 40 musicais em 20 anos de carreira. O ator e diretor, no entanto, lembra-se claramente do primeiro contato que teve com o gênero. “Tinha uns 15 anos e morava no Rio de Janeiro. Um professor de teatro do me apresentou o musical ‘Oliver’ e foi uma alfinetada na alma. Fiquei louco”, conta Botelho, que ainda sonha em montar uma versão brasileira para a obra inglesa dos anos 1960.

Workshop Na próxima sexta (18), das 11h às 12h, Claudio Botelho vai ministrar no Sesc Palladium o workshop “A Evolução dos Musicais no Brasil”. O evento vai contar os primórdios dos musicais no mundo (desde os anos 20, na Broadway), passando pela evolução do gênero ao longo dos tempos. A entrada é gratuita e as inscrições devem ser feitas pelo e-mail polobh@polobh.com.br. Outras informações pelo telefone 2573-0333.

CARTAS POÉTICAS

ras Celia e Celma, que contam e cantam o compositor mineiro, nascido em Ubá.

Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1046, centro). Neste sábado (12), às 21h. R$ 30 (inteira). Apenas neste sábado (12).

Dir. Luciano Luppi Como se estivesse numa consulta à cartomante, a plateia é convidada a pensar em suas questões pessoais.

Espaço Catibrum (r. Francisco Bicalho, 1.912, Caiçara, 411-2103). Neste sábado (12) e domingo (13), às 20. R$ 15. Até este domingo (13).

GRUPO CORPO Em “Onqotô” (coreografia de Rodrigo Pederneiras e trilha de Caetano Veloso e José Miguel Wisnik) e “Parabelo” (coreografia de Rodrigo Pederneiras e trilha de Tom Zé e José Miguel Wisnik).

Palácio das Artes. Segunda (14), às 20h30. R$ 40 (inteira).

TERREIRO Com o grupo de Dança Primeiro Ato. Participação de Titane, João Paulo Gross e o bailarino Ruan Lopes A montagem faz um elo com todas as definições possíveis que terreiro remete: transe, morte, festa, cortejo, amor, identidade, sagrado, profano, crença, celebração, benzedeira, para prestar uma homenagem a Minas Gerais.

Teatro Bradesco (r. da Bahia, 2.244, Lourdes, 3296-4848). Neste sábado (12), às 20h; e domingo (13), às 19h.

R$ 40 (inteira).

teatro infantil O CANTO DA MINHA TERRA Dir. Márika Gidali Idealização e coreografia: Décio Otero Com o Ballet Stagium Artistas desbravam, por meio da dança, toda a poesia que ecoa na obra Ary Barroso. Inclui a participação das canto-

OS OLHOS DO SURUBIM REI Dir. Mauro Xavier Um pescador e seu neto embarcam em uma canoa, atendendo ao chamado do grande Surubim Rei, personagem mitológico, temido e respeitado pelos ribeirinhos do Rio São Francisco.

Estação de Arte Kabana (r. São José, 25, Vila Marzagão, Sabará).

Domingo, às 16h. Entrada gratuita.

Até 3/4.

OS TRÊS PORQUINHOS Dir. Cristian Amaral A história de três porquinhos que viviam na fazenda até descobrirem que seriam servidos como jantar na ceia de Natal.

Teatro Alterosa (av. Assis Chateaubriand, 499, Floresta, 3237-6611).

Neste sábado (12) e domingo (13), às 16h. R$ 40 (inteira). Até 20/3.

festival PALHAÇA NA PRAÇA Em sua segunda edição, o festival traz As Palhaçudas: Pururuca (Rogério Lepesqueur), Risoleta (Cláudia Antunes) e Carrossel (Regina Alvares) no número “Aqui Não Pode Cantar!”.

Praça Floriano Peixoto (bairro de Santa Efigênia). Neste sábado (12), às 15h, e domingo (13), as 18h. Gratuito.

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CINEMA Uma alegoria sobre a perfeição PARIS FILMES/DIVULGAÇÃO

Roteiro “cebola” é aquele composto de camadas, que você começa achando que é uma coisa, mas depois de muito descascar, descobre ser algo bastante diferente. “A Série Divergente” é um exemplo claro disso. O problema é que ela é uma cebola transgênica: as novas camadas não fazem chorar nem adicionam mais tempero à trama – só confirmam seu sabor meio insosso.

Ao contrário de “Jogos Vorazes”, que possuía um vilão e um objetivo claros desde seu primeiro filme, a obra de Veronica Roth amplia seu universo e revela um novo antagonista a cada capítulo. Só que, em vez de tornar a história dinâmica e surpreendente, isso só diminui o que veio antes e acaba por alienar o público, que não sabe com o que se importar.

Sob a direção de Robert Schwentke (que comandou o segundo), o terceiro longa da série, “ConDaniel Oliveira

pré-estreia PAPÉIS AO VENTO (Papeles en el Viento, Argentina, 2015, 1h38, livre) Dir. Juan Taratuto Com Pablo Echarri, Diego Peretti e Pablo Rago Quando El Mono morre, seus três amigos de longa data tentam se recuperar da perda ao mesmo tempo que se preocupam com o futuro de sua filha. Mas para Fernando, Maurício e El Ruso não será fácil. Eles decidem recuperar um investimento do falecido amigo, que comprou um jogador de futebol que deveria se tornar uma estrela.

Belas 3: 21h40 (somente neste sábado, 12)

estreias A SÉRIE DIVERGENTE: CONVERGENTE (The Divergent Series: Allegiant, EUA, 2h1, 12 anos) Dir. Robert Schwentke Com Shailene Woodley e Theo James, (Leia mais nesta página).

BH Shopping: 2: 12h (somente neste sábado, 12, e domingo, 13), 15h, 18h, 21h BH Shopping 3: 19h, 21h50 BH Shopping 5: 19h, 21h50, 11h30 (*) (somente neste sábado, 12, e domingo, 13), 17h05 (*) BH Shopping 9: 16h30 (*), 22h20 (*) Betim 1: 13h30 (*), 16h (*), 18h25 (*), 20h50 (*) Big 5: 14h (*), 16h20 (*), 18h40 (*), 21h (*) Boulevard 3: 14h, 16h25, 18h50, 21h15 Boulevard Imax: 13h45, 16h10, 18h35, 21h Cidade 1: 13h15, 17h50, 20h20 Cidade 6: 14h10 (*), 19h (*), 16h35, 21h25

vergente”, começa após Tris (Shailene Woodley) e seus amigos descobrirem que Chicago é uma espécie de experimento bio-sociológico. Com isso, eles deixam a guerra civil prestes a eclodir no local – entre Evelyn (Naomi Watts), que quer governar uma sociedade sem facções, e Johanna (Octavia Spencer), que quer o retorno delas para a manutenção da paz – e se aventuram além do muro para conhecer os condutores da tal experiência.

Os responsáveis vivem no “Departamento”, oásis tecnológico no meio de um deserto pós-apocalíptico e são liderados por David (Jeff Daniels). Tris acha que eles podem ser a solução dos problemas de Chicago.

Seu namorado Quatro (Theo James, o Cauã Reymond gringo) não confia muito nisso. Assim como nos longas anteriores, o tema central é escolha e, quando o real embate da série finalmente vem à tona, a protagonista deve decidir de que lado vai ficar.

O encontro com David

traz revelações que adicionam todo um discurso sobre pureza genética e limites morais da ciência à alegoria sociológica criada por Roth.

A autora quer fazer um discurso sobre como a humanidade está sempre repetindo o mesmo erro para corrigir o anterior. Algo que o público percebe na primeiro dos vários diálogos expositivos de David – e o fato de que Tris demora 1h30 para ver isso é um dos vários problemas do roteiro esburacado e, por vezes, implausível.

Além de não explorar o conflito entre Tris e Quatro – que, pela primeira vez adiciona alguma pimenta ao angu do romance do casal – o texto escrito a seis mãos desperdiça o bom elenco com diálogos sofríveis, saídos do pior seriado do Disney Channel. Miles Teller, como o babaca Peter, é quem mais sofre com piadinhas cretinas que nunca funcionam.

Com a dramaturgia fraca, o grande destaque da cinessérie continua sendo o departamento de arte. Assim como nos capítulos anteriores, o design de produção

Cidade 7: 13h45(*), 16h10(*), 18h35 (*), 21h10 (*) Contagem 3: 18h35 (*), 21h10 (*) Contagem 5: 14h (*),16h25 (*), 18h50 (*), 21h15 (*) Contagem 6: 13h45 (*), 18h35 (*), 16h10, 21h Del Rey 3: 13h30, 16h, 18h25, 20h50, 23h15 Del Rey 5: 16h20 (*), 21h10 (*), 13h50, 18h45 Del Rey 6: 13h40 (*), 18h30 (*) Diamond 1: 13h05, 16h, 19h, 22h Diamond 5: 12h (somente neste sábado, 12, e domingo, 13), 15h, 18h, 21h Itaú Power 2: 16h (*), 20h50 (*), 13h50, 18h20 Itaú Power 3: 13h45 (*), 16h10 (*), 18h35 (*), 21h (*) Minas 2: 16h35 (*), 21h20 (*), 14h, 19h Minas 3: 13h30 (*), 16h (*), 18h25 (*), 20h50 (*) Monte Carmo 4: 13h45 (*), 18h35 (*), 16h10, 21h Norte 4: 14h (*), 16h20 (*), 18h40 (*), 21h (*) Paragem 1: 13h45, 16h10, 18h35, 21h Paragem 2: 18h, 20h40 Pátio Savassi 2: 13h30, 18h40 (exceto terça, 15) Pátio Savassi 3: 13h, 16h, 19h,22h Ponteio Premier: 16h10, 21h Ponteio 4: 18h50 Via Shopping 3: 13h30 (*), 16h (*),18h25 (*), 20h50(*) Via Shopping 4: 18h35 (*), 21h

Com James Franco, Charlotte Gainsbourg e Marie-Josée Croze Certo dia o escritor Tomas briga com sua namorada e decide dirigir sem rumo.

Nervoso, perde o controle do carro, atropela e mata uma criança. Afetado pelo trágico acidente, ele não consegue mais ter uma vida tranquila.

Belas 2: 16h30 19h Ponteio 2: 14h, 18h40, 21h10

(*) Sessões dubladas

PRETO VELHO NA LAGOINHA (Brasil, 1h09, 12 anos) Dir. Célio Dutra Narra os ritos e preparativos da celebração do dia do Preto Velho, um dos mais importantes eventos do calendário anual da Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente, fundada pelo médium Joaquim Camilo e sua esposa Maria das Dores de Moura, em 1966, na Vila Senhor dos Passos, na Lagoinha.

Cine 104: 20h 50 (somente terça, 15)

TUDO VAI FICAR BEM (Every Thing Will Be Fine, EUA, 1h55, 14 anos) Dir. Wim Wenders

em cartaz 50 TONS DE PRETO (Fifty Shades of Black, EUA, 2016, 1h32, 14 anos) Dir. Michael Tiddes Com Marlon Wayans, Kali Hawk Christian Black é um empresário milionário, que recebe a estudante Hannah em seu escritório. Insegura e simplória, ela foi no lugar da amiga Kateesha para fazer uma entrevista para o jornal da faculdade. Não demora muito para que eles flertem entre si.

BH Shopping 8: 13h50 (exceto domingo, 13), 19h35 Big 3: 18h30 (*), 20h30 (*) Cidade 3: 11h30 (*) (somente domingo, 13), 17h25 (*), 21h25 (*) Contagem 8: 16h40 (*) Del Rey 7: 22h40 (somente neste sábado, 12), 16h30 (*), 20h30 Itaú Power 1: 14h (*) (somente quarta, 16), 16h50 (*), 21h (*) Minas 6: 13h20 (*), 17h10 (*), 21h10 (*) Paragem 5: 16h40, 20h50 Pátio 2: 16h25 Via Shopping 5: 18h30 (*) Sessões dubladas

APAIXONADOS (Brasil, 2016, 1h35, 10 anos) Dir. Paulo Fontenelle Com Nanda Costa e Raphael Viana Três casais se encontram e se unem em pleno Carnaval, tentando ficar juntos em meio a diversos conflitos que surgem tendo a maior festa do Brasil como cenário – e muitas vezes como causa. Cássia é a porta-bandeira de uma escola de samba e além de se dividir entre as responsa-

A série de livros ‘Divergente’ está desde 2011 na lista mais vendidos nos Estados Unidos

de Alec Hammond e o figurino de Marlene Stewart constroem cada um dos novos universos explorados por Tris de forma impecável. O discurso de pureza genética do Departamento, e seu controle Big Brother sobre Chicago, é representado por Hammond no design clean, dominado pelo branco e por vidros transparentes do lu-

gar. E Stewart sugere o distanciamento de Tris e Quatro de forma simples, mas eficiente, com a protagonista vestindo o branco de David e o rapaz no preto que o identifica como um “danificado”, nas palavras do líder.

Os efeitos visuais lembram clipes do fim dos anos 1990 em alguns momentos, com um CGI barato, mas

não comprometem. O problema continua sendo as cenas de ação, que nunca empolgam ou convencem. Resta saber se o melhor ficou para o último capítulo, “Ascendente”. Ou se teremos que esperar o remake, “Detergente”, que vai limpar tudo e recomeçar a saga do zero.

bilidades carnavalescas e a preocupação com o pai, que está internado, ela se envolve com o médico Léo.

BH Shopping 7: 14h Cidade 1: 15h45 Contagem 7: 15h30, 17h25, 19h20, 21h10 Paragem 4: 16h30

anos) Dir. Veronika Franz e Severin Fiala Com Susanne Wuest, Lukas Schwarz, Elias Schwarz Uma família vive em uma residência isolada em meio a árvores e plantações de milho. Após dias afastada por conta de cirurgias plásticas, a mãe (Susanne Wuest) volta para casa e não é reconhecida pelos filhos gêmeos. As crianças, de nove anos, duvidam que a mulher de rosto coberto seja realmente sua mãe e a partir de então nada será como antes.

Cidade 5: 18h30, 20h30 Pátio Savassi 2: 21h50

(*), 21h30 (*) Monte Carmo 4: 16h10 (*), 21h (*) Pátio Savassi 2: 13h15, 18h20, 20h50

A BRUXA (The Witch, EUA/Canadá, 2015, 1h30, 16 anos) Dir. Robert Eggers Com Anya Taylor Joy, Kate Dickie e Ralph Ineson Nova Inglaterra, 1630. Expulsos de sua comunidade por sua fé diferente, o casal William e Katherine e os cinco filhos vão morar em um local isolado, onde seu bebê recém-nascido desaparece.

Belas 1: 14h, 15h50, 17h40, 19h30 BH Shopping 10: 16h25, 18h50, 21h30 (exceto segunda, 14) Del Rey 4: 21h Itaú Power 2: 20h30

A GAROTA DINAMARQUESA (The Danish Girl, EUA, Reino Unido, Alemanha, 2015, 1h59, 14 anos) Dir. Tom Hooper Com Eddie Redmayne e Alicia Vikander Cinebiografia de Lili Elbe, que nasceu Einar e, com a ajuda da esposa, a pintora Gerda Wegener, foi uma das primeiras pessoas a se submeter a uma cirurgia de mudança de gênero, em 1926.

Belas 1: 21h20 Boulevard 1: 13h20 Ponteio 4: 16h30, 21h15 Pátio Savassi 1: 15h10, 20h30 (exceto quarta, 16), 22h50 (somente sábado, 12)

A VIZINHANÇA DO TIGRE (Brasil, 2014, 1h35, 16 anos) Dir. Affonso Uchoa Com Eldo Rodrigues e Maurício Chagas Juninho, Menor, Neguinho, Adilson e Eldo são jovens moradores do bairro Nacional, periferia de Contagem, com um cotidiano dividido entre o trabalho e a diversão, o crime e a esperança.

Cine 104: 19h10 (exceto segunda, 14)

BOA NOITE, MAMÃE (Ich Seh, Ich Seh, Áustria, 2014, 1h40, 16

COMO SER SOLTEIRA (How to be Single, EUA, 1h50min, 14 anos) Dir. Christian Ditter Com Dakota Jonhson, Rebel Wilson Alice (Dakota Johnson) acabou de sair de um relacionamento e não sabe muito bem como agir sem outra metade. Para sua sorte, ela tem uma animada amiga (Rebel Wilson) especialista na vida noturna de Nova York, que passa a ensiná-la como ser solteira.

Pátio Savassi 4: 23h 50 (somente neste sábado, 12)

(*) Sessões dubladas

DEUSES DO EGITO (Gods of Egypt, EUA, 2016, 1h58m, 12 anos) Dir. Alex Proyas Com Nikolaj Coster-Waldau e Gerard Butler Quando o impiedoso Set, deus da escuridão, toma o trono da nação e mergulha a sociedade no caos, o jovem Bek se unirá a outros cidadãos e com o poderoso deus Horus, para formar uma expressiva resistência.

Betim 2: 20h30 (*) Big4: 18h30, 20h30 (*) Boulevard 2: 18h40 Cidade 4: 20h40 Del Rey 2: 18:20 (*), 23h10 (somente sábado, 12, e domingo, 13) Itaú Power 1: 18h35 (somente quarta, 16) (*), 14h (*), 18h35 (*) Pátio 4: 23h30 (somente neste sábado, 12) (*) Sessões dubladas

DEADPOOL (EUA, Canadá, 2016, 1h46, 16 anos) Dir. Tim Miller Com Ryan Reynolds, Ed Skrein e Morena Baccarin Wade Wilson é diagnosticado com câncer terminal e encontra uma cura em uma experiência científica. Recuperado, com poderes e seu senso de humor, ele se torna Deadpool e busca vingança.

BH Shopping 3: 12h10 (somente neste sábado, 12, e domingo, 13), 14h45, 17h25, 19h55, 22h30 Betim 3: 13h40 (*), 20h40 (*) Big 4: 18h30 (*), 20h30 (*) Boulevard 5: 14h, 16h10, 18h20, 20h40 Cidade 7: 14h (*), 16h15 (*), 18h30 (*), 20h45 (*) Contagem 2: 14h (*), 16h15 (*), 18h30 (*), 20h45 (*) Del Rey 1: 22h50 (somente sábado, 12), 13h50, 16h10, 20h40, 18h30 (*) Itaú Power 5: 13h50, 16h10, 18h30, 20h50 Minas 4: 13h15 (*), 17h10 (*), 19h20

Sessões 3D: BH Shopping 3: 15h35 (somente quarta, 16), 16h15 (exceto quarta, 16), 18h25 (somente quarta, 16), 19h25 (somente quarta, 16), 22h10 (exceto quarta, 16) Contagem 1: 21h (*) Del Rey 2: 20h50 (*) Norte 3: 14h10 (*), 18h35 (*)

ELA VOLTA NA QUINTA (Brasil, 2014, 1h48) Dir. André Novais Oliveira Com Maria José Novais Oliveira, Norberto Novais Oliveira e André Novais Conta a história de Maria José e Norberto, casal que vive há 35 anos juntos em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. Bastante desgastado pelo tempo, o relacionamento dos dois se encontra em crise.

Cine 104: 20h50 (exceto segunda, 14)

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CINEMA MARES FILMES/DIVULGAÇÃO

em cartaz (continuação) FILHO DE SAUL (Saul Fia, Hungria, 2015, 1h47, 14 anos) Dir. László Nemes Com Géza Röhrig e Levente Molnár Saul é um judeu que trabalha para os nazistas, limpando as câmaras de gás em Auschwitz até que, entre os mortos, ele reconhece o corpo de seu próprio filho.

Belas 3: 16h20, 20h (exceto terça, 15)

KUNG FU PANDA 3 (*) (EUA, 2016, 1h35, livre) Dir. Jennifer Yuh e Alessandro Carloni O sumido pai de Po resolve visitar o filho e levá-lo para uma reunião familiar. No meio da confraternização, no entanto, o panda guerreiro é surpreendido por um espantoso vilão.

Big 3: 14h30, 16h30 BH Shopping 6: 13h, 15h20 Boulevard 4: 14h20, 16h30, 18h20, 20h30 Cidade 5: 12h, 14h30, 16h30 Del Rey 4: 13h20, 15h25, 17h20, 19h10 Diamond 3: 13h20, 15h40 Contagem 4: 14h20, 16h20, 18h20, 20h20 Itaú Power 4: 14h50, 16h40 Monte Carmo 1: 14h20, 16h20, 18h20, 20h20 Norte 1: 14h 20, 18h20 Paragem 2: 14h, 16h Pátio Savassi 3: 12h50, 15h20, 17h40 Via Shopping 5: 14h20, 16h25 Sessões 3D: Betim 2: 14h30, 16h30, 18h30 Big 1: 14h20, 16h20, 18h20, 20h20 BH Shopping 1: 11h50 (somente

sábado, 12, e domingo, 13), 14h30, 16h50, 19h10 BH Shopping 3: 11h20 (somente neste sábado, 12, e domingo, 13), 13h40, 16h Boulevard 2: 14h10 Contagem 1: 13h, 15h, 17h, 19h Del Rey 2: 14h20, 16h20 Diamond 6: 14h30, 17h05, 19h25 Itaú Power 6: 14h20, 16h20, 18h20 Minas 1: 14h20, 16h20 Norte 1: 16h20, 20h20 Pátio Savassi 5: 12h50, 15h20, 17h40 Via Shopping 4: 14h20, 16h20

O QUARTO DE JACK (Room, Canadá/Irlanda, 2015, 1h58, 14 anos) Dir. Lenny Abrahamson Com Brie Larson, Jacob Tremblay e Joan Allen Jack passou seus cinco anos de vida acreditando que o quarto onde cresceu com a mãe era o mundo inteiro. Mas um dia ela revela que foi sequestrada e que os dois são mantidos em cativeiro.

Belas 2: 14h, 21h30 Diamond 2: 11h40 (somente neste sábado, 12, e domingo, 13), 14h50 Ponteio 2: 14h20 Pátio Savassi 7: 14h, 16h40, 19h20, 22h10

O REGRESSO (The Revenant, EUA, 2015, 2h36, 16 anos) Dir. Alejandro González Iñárritu Com Leonardo DiCaprio, Domhnall Gleeson e Tom Hardy 1822. Atacado por um urso, Hugh Glass fica seriamente ferido e é abandonado pelo parceiro, que ainda rouba seus pertences. Mas ele sobrevive e parte em busca de vingança.

BH Shopping 1: 21h40 BH Shopping 10: 17h15, 20h45 Boulevard 1: 18h, 21h Contagem 8: 20h40 Diamond 1: 21h15 Pátio Savassi 6: 20h, 23h20 (somente

neste sábado, 12) Ponteio 3: 15h, 18h20

OS DEZ MANDAMENTOS – O FILME (Brasil, 2015, 1h50, 12 anos) Dir. Alexandre Avancini Com Guilherme Winter e Camila Rodrigues Adaptação da novela homônima da Record, que narra a trajetória de Moisés, desde o nascimento até a chegada à Terra Prometida. Contém cenas inéditas.

BH Shopping: 17h45, 20h30 Betim 3: 13h50, 16h10, 18h30 Big 2: 14h, 16h15, 18h30, 20h45 Boulevard 2: 16h10, 21h10 Cidade 2: 14h, 16h25, 18h50, 21h15 Contagem 3: 13h30, 16h Del Rey 6: 16h10, 21h Diamond 2: 18h30 Itaú Power 4: 18h30, 20h50 Minas 3: 18h30, 21h Monte Carmo 3: 13h40, 16h, 18h30, 21h Norte 2: 14h,16h15, 18h30, 20h45 Paragem 3: 14h,18h50 Pátio 8: 18h30 Via Shopping 3: 14h, 18h55, 21h20

PRESSÁGIOS DE UM CRIME (Solace, 2016, EUA, 1h42, 14 anos) Dir. Afonso Poyart Com Anthony Hopkins e Jeffrey Dean Morgan Dois detetives do FBI perseguem um serial killer conhecido por matar suas vítimas com um objeto perfurante na nuca, sem deixar vestígios na cena do crime.

Diamond 2: 17h50

UM HOMEM ENTRE GIGANTES (Concussion, EUA/Reino Unido/Austrália, 2016, 2h03, 12 anos) Dir. Peter Landesman Com Will Smith e Alec Baldwin Neuropatologista forense descobre um mal comum entre atletas, causado pela violência do futebol norte-americano, e

James Franco protagoniza o mais novo filme de Wim Wenders, “Tudo Vai Ficar Bem” trava uma guerra contra a poderosa NFL para revelar a verdade.

Diamond 1: 20h30 Ponteio Premier: 13h40, 18h35

UM SUBURBANO SORTUDO

Contagem 8: 14h30 (*), 18h40 (*) Del Rey 7: 14h30 (*), 18h10 (*) Minas 6: 15h05 (*), 19h05 (*) Paragem 4: 14h30 (*),18h40 (*) Via Shopping 5: 20h40 (*)

(Brasil, 2016, 1h50, 12 anos) Dir. Roberto Santucci e Marcelo Antunez Com Rodrigo Sant’Anna e Carol Castro O camelô Denílson vê sua vida mudar ao receber uma herança de seu até então desconhecido pai biológico. Junto com a fortuna, porém, ele herda também a família endividada do falecido.

Contagem 7: 13h20

(*) Sessões dubladas

SPOTLIGHT – SEGREDOS REVELADOS

CLÁSSICOS CINEMARK

(Spotlight, EUA, 2015, 2h8min, 12 anos) Dir. Tom Mc Carthy Com Michel Keaton, Mark Ruffalo e Rachel McAdams Baseado em uma história real, o drama mostra um grupo de jornalistas em Boston que reúne milhares de documentos capazes de provar diversos casos de abuso de crianças, causados por padres católicos. Durante anos, líderes religiosos ocultaram o caso transferindo os padres de região, ao invés de puni-los pelo caso.

Belas 3: 14h, 21h40 (exceto sábado, 12, e quarta, 16) Boulevard 2: 15h40 Diamond 3: 21h45 Pátio 8: 21h10

Janela Indiscreta (Rear Window, EUA, 1955, 1h50, 14 anos) Dir. Alfred Hitchcock Com James Stewart e Grace Kelly Confinado em seu apartamento por ter quebrado a perna, fotógrafo profissional vasculha a vida dos seus vizinhos com um binóculo, quando vê alguns acontecimentos que o fazem suspeitar que um assassinato foi cometido.

BH Shopping: 21h15 (somente quarta, 16) BH Shopping 8: 12h30 (somente domingo, 13), 19h30 (somente terça, 15) Pátio 5: 12h30 (somente domingo, 13), 21h30 (somente quarta, 16)

TANGERINE

AS MIL E UMA NOITES – TRILOGIA DE MIGUEL GOMES

(EUA, 2015, 1h28, 16 anos) Dir. Sean Baker Com Kitana Kiki Rodriguez, Mya Taylor e Karren Karagulian Assim que sai da prisão, a prostituta transexual Sin-Dee descobre através de sua melhor amiga que o namorado Chester está saindo com outra pessoa, uma mulher cisgênero. Sin-Dee decide encontrar os dois e puni-los pela traição.

Belas 3: 18h20

ZOOLANDER 2 (EUA, 2016, 1h42,12 anos) Dir. Ben Stiller Com Ben Stiller e Penelope Cruz Nesta sequência de “Zoolander” (2001), os ex-modelos mais famosos do mundo, Derek Zoolander e Hansel, foram humilhados em um desfile e sumiram dos holofotes. Mas quando as personalidades mais bonitas do mundo começam a ser assassinadas, uma top model especializada em fotos de bíquini pede a ajuda da dupla para investigar o caso.

BH Shopping 4: 13h 10 (exceto quarta, 16) Cidade 3: 15h20 (*), 19h20 (*)

mostras

Local: Cine 104 (pça. Rui Barbosa, 104, centro, 3222-6457) Neste sábado (12) 17h As Mil e uma Noites – Volume 3, o Encantado Domingo (13) 20h40 As Mil e uma Noites – Volume 2, o Desolado Terça (15) 17h As Mil e uma Noites – Volume 3, o Encantado Quarta (16) 20h40 As Mil e uma Noites – Volume 3, o Encantado

AMERICAN FILM SHOWCASE A visão da cultura e sociedade norteamericanas pelos olhos de cineastas independentes é o principal tema da primeira edição American Film Showcase que traz para o público documentários, longa-metragens e curtas Local: Cine Humberto Mauro (av. Afonso

Pena, 1.537, centro, 3236-7400).

Gratuito Sábado (12) 16h Everyman’s Journey, de Ramona S. Diaz (EUA, 2012,1h53, 16 anos) 18h Don’t Stop Believing: Everyman’s journey – com a presença da diretora Ramona Diaz e mediação de Fábio Feldman 20h Keep On Keepin’ On, de Al Hicks (EUA, 2014, 1h26, 16 anos) Domingo (13) 16h Little White Lie, de Lacey Schwartz (EUA, 2014, 1h06, 14 anos) 18h Debate: Little White Lie – com presença da diretora Lacey Schwartz e mediação de Tatiana Carvalho Costa 20h Through a Lens Darkly, de Thomas Allen Harris (EUA, 2014, 1h32, 14 anos)

EL DESEO – O APAIXONANTE CINEMA DE PEDRO ALMODÓVAR Local: Cine Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro). Entrada gratuita, com retirada de ingressos 30 minutos antes. Espaço sujeito à lotação Neste sábado (12) 18h Matador 20h Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos Domingo (13) 20h Volver Terça (15) 20h Pepi, Luci, Bom e Outras Garotas de Montão Quarta (16) 20h Master Class: Pedro Almodóvar e o Melodrama Ministrante: professora Sílvia Oroz Quinta (17) 20h Que Fiz Eu para Merecer Isto?

Sexta (18) 19h Tudo sobre o Desejo O Apaixonante Cinema de Pedro Almodóvar 20h Debate: O Cinema de Pedro Almodóvar Com Breno Lira Gomes, Rita Ribeiro e Luiz Cabral Inácio

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almanaque

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Paulo Bressane bressane@otempo.com.br

Praça da Massa F

elizmente, tem gente que não gosta de ficar encostada vendo o país ser destruído por uma quadrilha de criminosos e de gestores incompetentes aboletados nos governos petistas.

Felizmente, podemos contar com a disposição dos organizadores dos movimentos populares e

ODILON ARAÚJO/DIVULGAÇÃO

A bela administradora de empresas, Adrianne Campos Salles

UM DOS GRANDES DIFERENCIAIS da manifestação é que os organizadores querem escutar os movimentos e lideranças do povo. Na praça também estarão atrações como o trio elétrico da Banda Mole, a presença da ex-jornalista da revista Veja, Joice Hasselmann – uma das maiores combatentes contra o atual modelo de governo – e ainda alguns artistas e formadores de opinião que irão participar de forma cidadã, sem cobrança de cachê. A manifestação terá estrutura com banheiros químicos e veículos food truck que irão participar de forma independente no protesto. “Pensamos em trazer todos para a praça, o povo, os artistas, e a vontade de fazer esse país mudar de vez. Aqui não terá baderna e agressões, mas sim, vontade de viver em um país mais justo e limpo”, diz Carolina Antunes, outra organizadora do evento.

das entidades e associações de diversos segmentos profissionais e empresariais, que promovem uma manifestação na praça da Estação, neste domingo (13), às 14h.

Felizmente, tem gente disposta a ir às ruas para apoiar as forças do bem, prontas para expurgar a incompetência e reivindicar o resgate da cidadania.

ENTRE AS REIVINDICAÇÕES do movimento, denominado de Praça da Massa, estão a redução e simplificação da carga tributária. Mais eficiência e transparência na aplicação dos recursos públicos e punição severa para os corruptos. Redução do número de ministérios, empresas públicas e fundações. Extinção de 50% dos cargos comissionados. Proibição do uso de cartões corporativos. Extinção do fundo partidário e do horário eleitoral gratuito. Reforma da previdência com aposentadoria digna para todos. Reformulação do sistema educacional, na área de saúde e investimentos na segurança pública. Junto a movimentos sociais como o das Mulheres da Inconfidência, Brava Gente, Unel, Igreja Batista da Lagoinha, Revoltados Online, Eu Construo o Brasil, Nas Ruas, Indignados e Juntos pelo Brasil, uma das idealizadoras do evento, Marcela Valente, espera reunir pessoas de boa índole, que possam ajudar o país a crescer, sem corrupção e injustiça.

entre a gente

Instituto de 6 OFormação de Líderes

(IFL) marcou para o próximo dia 17 a posse de sua nova diretoria. Para o evento deste ano, o convidado palestrante será o senador da República Ronaldo Caiado, que, com certeza, terá muito a dizer sobre as bandalheiras que assolam o país. nova diretoria terá 6 AGuilherme

Moretzsohn como o novo presidente, Sophia Mattar, como diretora de comunicação, Roberta Assumpção, como diretora institucional, Marcelo Costa, como diretor financeiro, Marcelo Candiotto, como diretor de eventos, e Guilherme Bittencourt, como diretor de formação. O IFL tem como investidores nacionais, a Potencial Seguradora, a Suzano e o The One Business. Como investidor regional está a Drogaria Araújo, e como mantenedores a Klus, a Kats Construções e Participações e a Centerlab.

COMIDA DI BUTECO> Evento traz diversas mudanças de vida para os empreendedores participantes

Alcançando bons resultados DOUGLAS MAGNO

NIDIN SANCHES

LEO FONTES

Adriana, do Bar da Adriana, conta que o nome do local ficou muito mais conhecido

Para Dércio Dias, gerente da mercearia do Lili, evento mudou o cenário belo-horizontino

Participação do 222, segundo Borém, foi importante para manter o lugar aberto

Jogar conversa fora, desfrutar de boas comidas e bebidas e contar com um ambiente aconchegante, onde é possível ficar à vontade para compartilhar histórias e rir com os amigos e a família. Esse bem pode ser o retrato do quintal de sua casa, mas também é a realidade encontrada em vários ‘butecos’ da capital mineira.

Eles podem atuar co-

mais gente”, relata Adriana Gomes, do bar da Adriana. “Além disso, com o concurso, ficamos muito mais conhecidos e isso contribui bastante para mim e para a minha família, que trabalha comigo”, ressalta.

Participante do Comida di Buteco desde o ano de 2007, Filipe Borém, proprietário do 222, é bastante incisivo na hora de falar a respeito do assunto: para ele, se não fosse o concurso, talvez o seu negócio nem estaria aberto mais.

que visitam o 222 em alguns dias da semana somente para conversar.

Construímos algo muito legal”, frisa.

Já Dércio Dias, gerente da Mercearia do Lili, vai mais longe. Para ele, o Comida di Buteco foi capaz de transformar não somente a vida dele e de sua família, que também trabalha no estabelecimento: o concurso modificou o cenário belo-horizontino. “Hoje, podemos encontrar bons bares em diversos bairros.

Juliana Siqueira

mo uma extensão dos lares, trazendo bons momentos, união e até mesmo modificando a vida das pessoas, sejam elas consumidoras ou proprietárias dos negócios. É justamente isso que mostra o Comida di Buteco, concurso que acontecerá entre os dias 15 de abril e 15 de maio e tem sido capaz de transformar vidas. “Muitas pessoas passaram a vir de longe para conhecer o bar. Amigos vêm para conversar e também para que possam conhecer

“O movimento aumentou muito. Antes, tínhamos cerca de dez mesas disponíveis no local. Hoje, esse número subiu para 32”, conta ele.

Borém diz ainda que as pessoas que vão para experimentar o prato participante da competição costumam retornar outra vezes, fazendo disso um hábito.

Muitas delas acabam criando vínculos mais fortes, compondo um ambiente saudável de amizade.

“Tem até mesmo aqueles

O Comida di Buteco teve uma grande contribuição para isso”, destaca.

Dias diz, também, que o concurso ajudou a tornar o nome da Mercearia do Lili muito mais conhecido. “Participo desde a primeira edição.

Soubemos aproveitar bem o momento. Tenho o prazer de trabalhar com meus parentes, gerando emprego e renda para a família, o que é algo muito importante para mim”, finaliza.

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estilo PISANDO BAIXO> Elegância ao descer do salto alto: menos ostentação e mais comodidade

Com os pés no chão Personalidade que sempre foi ícone de elegância em sapatos altíssimos – ela chegou a ser vista fazendo esteira com saltos agulha –, a estilista Victoria Beckham chamou a atenção em seu último desfile, na Semana de Moda de Nova York, ao surgir na passarela com despojados tênis brancos, bem acompanhados de tricô e calça de alfaiataria.

Com sérios problemas nos calcanhares, certamente por conta dos abusos como o da esteira, ela foi proibida pelos médicos de usar sua marca registrada, os stilletos, e agora os substitui por flats e tênis. A elegância? Permanece a mesma.

Mas ela não foi a única a substituir os clássicos saltos por versões mais baixas. Para aguentar a maratona de desfiles durante a última semana de alta-costura em Paris, mesmo muLorena K. Martins

nidos com supercasacos, os fashionistas usavam nos pés uma grande variedade de tênis e botas, mostrando que fincar o pé no chão pode ser elegante e confortável ao mesmo tempo. A tendência nada mais é do que uma das várias provas cabais da influência do streetwear na moda, que coloca em voga os looks luxuosos complementados por calçados singelos.

Para a consultora de imagem Helena Branquinho, substituir os saltos por flats é uma junção do útil ao agradável: manter-se elegante e linda com muito conforto.

“Além de existirem cada vez mais opções de sapatos sem salto ou de salto baixo no mercado – dos mais clássicos aos mais esportivos – existe também, cada vez mais, a consciência de que não há maior elegância do que a mulher se sentir confortável e bem com ela mesma. É uma opção tão válida quanto o salto, que devemos usar quando sentirmos AGÊNCIA FOTOSITE

vontade”, acredita.

Não existe hoje a necessidade de esforço para arriscar-se na casualidade das rasteiras. Tudo isso porque, como Helena explica, o mercado já entendeu a demanda e lança, a cada temporada, novas opções que não machucam os pés. Muitas marcas, inclusive, recriam os modelos de salto em versões baixas, provando que é possível combiná-los com calças, saia, shorts e até vestidos mais formais. “Até mesmo no Oscar, as celebridades deixaram de usar sal-

tos tão altos como os de antigamente. A vida da mulher é muito dinâmica, e o salto ‘barra’ essa praticidade de ir a vários lugares no mesmo dia e caminhar com maior rapidez. Não há dúvida de que o salto muda totalmente sua postura, mas se você conseguir o mesmo encantamento com uma rasteirinha, o valor de elegância é o mesmo”, atesta a stylist Ana Luiza Ballesteros.

VERSATILIDADE Para usar sem medo, muitas celebridades já enARQUIVO PESSOAL

Fã de flats, a consultora de imagem Helena Branquinho mostra como ser elegante e confortável com a ausência dos saltos em várias ocasiões

tenderam o recado do que não há nenhuma tendência do mundo que vença a praticidade. Prova de que temporadas de festas deixaram, há muito tempo, de ser sinônimo de saltos altíssimos combinados com vestidões, a modelo Karlie Kloss, fã de sapatos baixos, já usou rasteirinha luxuosa durante um red carpet com um Valentino chiquérrimo.

De acordo com Helena, que também compactua da ideia, a única condição para a mulher não optar pela troca do salto pelo flat é quando ela não se sentir bem ou confortável consigo mesma. “Caso contrário, até num red carpet ou casamento cabe um sapato sem salto. O único pré-requisito é que faça parte do estilo da pessoa. Podemos sempre adequar o tipo de sapato ao evento. É para uma situação mais glamourosa? Há opções lindas com bordados, com pedrarias e até em glitter”, sugere.

Combinar visuais elabo-

rados complementados por tênis, sapatilhas ou rasteirinhas é cada vez mais comum. O que mudou agora é a informação que você deseja passar, o que não é problema com tanto que sua escolha dialogue com cada ocasião. “Para o trabalho, por exemplo, os sapatos oxford, por seus traços mais rígidos, dão um ar mais profissional e passam uma mensagem de responsabilidade e seriedade. Conjugue-os com pantacourt, por exemplo, com calças de alfaiataria, ou com vestidos de shape mais minimalista e reto”, explica.

Quem foge dos rasteiros por medo de achatar a altura, vale apostar no truque simples. “Escolha um modelo em bico, nude, ou da cor da roupa – da calça principalmente – pois dá a sensação de alongar a perna”, finaliza. Exemplos de como o salto baixo pode se tornar seu melhor amigo você confere a seguir.

AGÊNCIA FOTOSITE

Proibida de usar salto por recomendação médica, Victoria Beckham usou tênis no encerramento do seu desfile

Looks mais confortáveis invadiram as ruas de Paris durante a semana de moda

estilo

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NÉCESSAIRE

Tênis com tudo!

Indispensável na hora de fazer uma boa maquiagem, o pincel é um grande aliado na bolsa de uma mulher. Porém, cada cosmético exige o seu acessório correto.

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Se fôssemos eleger uma peça que fez sucesso no ano passado, com certeza seria o tênis. Mostrando que nem toda tendência vem da passarela, o movimento do streetwear vem pautando a dinâmica fashion há muito tempo.

Um desses movimentos mais reais foi a volta (com força) dos tênis, combinados com produções despretensiosas. Ou não.

Em 2014, grifes como Dior e Chanel foram responsáveis por glamourizar esse tipo de calçado dentro e fora da passarela, quando o recurso esportivo foi combinado com ves-

tidos de festa. Situação que, vista antigamente, poderia ser considerada um pecado mortal.

Assim como Rihanna, Kendall Jenner e Gigi Hadid, a fotógrafa Luiza Ferraz não dispensa o calçado na hora de criar suas produções. “Adoro usar, pelo conforto. Por conta da minha profissão, preciso ficar horas em pé. Tênis dão um toque despojado e sempre vão estar em alta, principalmente por conta das referências de hip-hop em nossa cultura”, acredita.

Para ela, o tênis branco é um dos itens indispensáveis do closet, com a mesma im-

portância daquele pretinho básico, curinga pra todas as ocasiões.

Para Ana Luiza Ballesteros, stylist e também fã de tênis, a escolha precisa ter personalidade. “Muitas marcas já estão criando uma linha especial cada vez mais street e menos com cara de academia, que combina com blazers e vestidos”, analisa.

O uso do tênis faz jus à tendência do sportychic, que contrasta o mood despojado dos calçados com peças mais deli-

cadas, soltas e ultrafemininas. Em tempos onde a regra é descomplicar, vale adotar o mood, mas com referências concretas. “Se você tem um espírito mais esportivo, procure um modelo de tênis menos academia e mais próximo de um sapato e por que não, um modelo tipo oxford ou sleeper de sola emborrachada? Mocassins com calça no tornozelo são uma grande tendência para o inverno”, ensina a consultora de imagem Helena Branquinho.

ARQUIVO PESSOAL

A fotógrafa Luiza Ferraz é fã do tênis branco e combina com looks despojados: renda + saia lápis

IAN GAVAN/GETTY IMAGES

e pra toda hora Essa bolsi6 Básico nha vem com quatro pincéis ideais

Karlie Kloss com vestido Valentino e rasteirinha de spikes, no red carpet, em 2014

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Kendall Jenner: preto, brilho e tênis em Paris

Giovanna Ewbank com o curinga: tênis branco!

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direção ALEXANDRE CARNEIRO

Entre dois mundos Fiat Toro anda como um carro de passeio e tem bom pacote de equipamentos

Quanto custa Versão avaliada é a picape a diesel mais barata do Brasil, com preço de R$ 93,9 mil

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direção

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Mercado Onix segue na liderança

INTER CÂMBIO

CHEVROLET/DIVULGAÇÃO

Raimundo Couto raimundocouto@otempo.com.br

Caçadores da ‘faixa azul’

D

ando prosseguimento aos e-mails enviados por nossos leitores, nos quais a tônica tem sido as constantes reclamações sobre problemas de trânsito e os desdobramentos que o tema sugere, começamos relembrando nossos comentários da semana passada. Falamos dos recursos que recebe a Junta Administrativa de Recursos e Infrações – ou o JARI, como é popularmente conhecido –, que em sua quase totalidade são indeferidos. Contamos, também, alguns casos pitorescos, em que as narrativas solicitando a suspensão das penalidades chegam a ser pitorescas.

Seguindo, hoje, em assunto similar, abrimos nosso espaço à mensagem enviada pelo missivista Roberto Flávio, que, em um tom misto de humor e ironia, exalta o trabalho da

Guarda Municipal e da BHtrans, no tocante à rigorosa fiscalização em cima das áreas destinadas a estacionamento em Belo Horizonte. Roberto também se ocupa com outro assunto, a dificuldade para se transitar, de carro, em determinada parte da rua Fernandes Tourinho, no limite entre a Savassi e o começo do bairro de Lourdes. Este último ponto, polêmico, porque envolve a ciclovia ali instalada.

“Caro jornalista, gostaria de comentar com você e seus leitores dois temas que acredito ser do interesse de boa parte da população de Belo Horizonte, particularmente daqueles que fazem o uso do carro para seus deslocamentos cotidianos. Impressioname, muito bem, a eficiência da Guarda Municipal e de seu efetivo responsável por encontrar, fiscalizar e multar os automóveis estacionados de forma irregular, em locais inapropriados ou sem o bilhete do rotativo, conhecido na cidade como Faixa

Azul, preenchido corretamente. Ainda outro dia conversando com amigos, um deles fez uma interessante observação: se toda a policia do Brasil, seja ela Federal, Militar ou Civil, se dedicasse tanto ao trabalho como fazem esses agentes caçadores dos carros que não estão com a faixa azul, os índices de violência e criminalidade no país teriam números de ocorrências muito menos expressivos do que aqueles que constatamos atualmente”, desabafa Roberto, que segue em sua missiva.

“Com o trânsito cada vez mais caótico, circular de carro na cidade tem sido tarefa das mais exaustivas, ainda mais na hora do conhecido “rush”, onde o para e anda dos automóveis impera em nossas ruas e avenidas. Se já era complicado trafegar na Savassi, com a adoção de um trecho de ciclovia na Fernandes Tourinho e o consequente estreitamento da pista de rolamento, a situação ali está precária. Não sou contra o incen-

tivo da saudável pratica do ciclismo, só não consigo entender como pequenos trechos com pista dedicada às bicicletas podem, efetivamente, incentivar seu uso e ser uma alternativa de transporte” avalia o leitor, encerrando sua missiva.

Em relação ao rigor da fiscalização da faixa azul, é preciso entender que o objetivo da cobrança em período de tempo fracionado é justamente para ser rotativo e para que um maior número de pessoas possa fazer uso desse espaço para resolver seus problemas nos locais em que está delimitada a área de exigência do talão. Acontece que na prática não é isso que acontece. O motorista estaciona seu automóvel no começo da manhã e, durante seu expediente de trabalho, volta ao veículo para substituir a folha por uma nova. Dessa forma ocupa a vaga, que era para funcionar em sistema de rodízio, o dia todo. Descobertos, esses sim deveriam ter uma punição mais severa.

Pare!

O Grupo Caoa, importador da 6 marca Subaru, anunciou um recall para 1.147 unidades do Tribeca, fabricadas entre abril de 2008 e junho de 2011, devido a uma falha na trava do capô, que pode fazer com que a peça se abra involuntariamente. A ação ocorrerá em duas fases: primeiramente, o mecanismo será inspecionado e lubrificado. Em uma segunda convocação, será realizada a troca. Informações pelo telefone 0800-770-2011 e pelo site www.subaru.com.br. segunda fase do recall para o 6 ADodge Journey começou a ser atendida nesta semana. Após um primeiro chamado, realizado no mês de dezembro, o Grupo Fiat-Chrysler Automobiles (FCA) agora faz uma convocação para reparar a vedação do chicote elétrico e do módulo do freio ABS, ou, se for necessário, a substituição desses dois componentes. O serviço é gratuito e demora cerca de duas horas para ser executado Informações pelo telefone 0800 403 7140 e pelo site www. dodge.com.br. A ação envolve 7.970 veículos, fabricados entre 2012 e 2015.

O Chevrolet Onix está mantendo o título de líder do mercado brasileiro, conquistado ao longo de 2015. No último mês de fevereiro, o hatch continuou na primeira posição, com 10.326 unidades comercializadas. O Hyundai HB20, por sua vez, permanece em segundo, com 7.850 emplacamentos. O terceiro foi o Ka, que superou, por pouco, o Palio: enquanto o compacto da Ford contabilizou 5.549 vendas, o da Fiat ficou com 5.503. Todavia, o setor automotivo tem pouco a comemorar, pois o mês passado voltou a apresentar retração: com 131,3 mil emplacamentos, fevereiro registrou queda de 12,5% em relação a janeiro e de 21,1% em comparação ao mesmo período de 2015.

Street Twin Nova moto Triumph A Triumph iniciou nesta semana a pré-venda da Street Twin. Modelo de entrada da nova linha Bonneville, ela chega às concessionárias em abril, com o preço é de R$ 36,5 mil para as 200 primeiras unidades. No entanto, ainda não há informações a respeito do valor de tabela depois que esse lote inicial terminar. A moto é equipada com propulsor de 900 cm³ e capaz de entregar 55 cv. Com transmissão de cinco marchas, a Street Twin conta com freios ABS e controle eletrônico de tração.

Série Especial Mitsubishi lança ASX S

CHRYSLER/DIVULGAÇÃO

O Mitsubishi lançou uma série limitada em 200 unidades para o ASX. Batizada de S, ela traz rodas de 18 polegadas pintadas de cinza, teto preto, faróis com máscara negra, plaqueta de identificação e bancos em couro bordados com a letra S. A mecânica é composta por propulsor 2.0 16V de 160 cv, câmbio automático CVT e tração 4x4. O SUV traz ainda central multimídia, sete airbags e controles de tração e de estabilidade. O preço é de R$ 120,99 mil.

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AVALIAÇÃO>Toro se comporta como carro de passeio, mas falta de torque em baixa atrapalha

Dirigibilidade é ponto forte A Fiat Toro era um dos lançamentos mais aguardados deste ano. Embora não seja a primeira picape derivada de um utilitário-esportivo (SUV) – a Renault Duster Oroch chegou alguns meses antes –, o modelo da marca italiana, além do visual exótico, se destaca do concorrente francês por oferecer motorização diesel e se posicionar como o utilitário mais barato do Brasil movido com esse tipo de combustível: R$ 93,9 mil pedidos pela versão Freedom 4x2.

Com a plataforma derivada do Jeep Renegade, a picape utiliza o mesmo motor do SUV, no caso, um 2.0 turbodiesel que entrega 170 cv de potência, 3.750 rpm e 35,7 kgfm de torque a 1.750 rpm. A primeira diferença em relação ao Renegade é o câmbio manual, que não é ofertado no jipe, mas é o Felipe Boutros

que equipa essa versão da picape. Ele veio do Bravo T-Jet e tem seis marchas.

Esse conjunto evidenciou um problema que fica “mascarado” no SUV, equipado apenas com a transmissão automática de nove marchas: a falta de torque do motor abaixo de 1.500 rpm. Não há meio-termo para arrancar com a Toro e motorista acaba acelerando forte para sair da imobilidade, tendo que dosar o pé na embreagem, pois pouco acima dessa faixa de rotação, todo o torque já está disponível, o que pode aumentar o desgaste do conjunto.

Cansa no trânsito pesado.

Mas como virtude, os engates são curtos e precisos, acima da média da marca. Em compensação, com o motor “cheio” e a picape em movimento, não falta vigor.

Andando, a Toro agrada pelo acerto de suspensão – McPherson na dianteira e multilink na traseira – e pelo rodar semelhante ao de um carro de passeio. Aque-

le sacolejar típico das picapes médias não existe. A estabilidade também, a despeito do peso elevado (1.788 kg) e do centro de gravidade alto, também está mais próxima da de um sedã do que da de um utilitário.

Por dentro, o modelo também se assemelha a um carro de passeio. O acabamento é pior do que o do Renegade, mas é bom – o painel é todo feito em plástico rígido. Nas portas da frente, há uma parte revestida em tecido – couro, como nos bancos, na unidade avaliada. Atrás, o acabamento é todo de plástico.

Inovação interessante na picape é a abertura da caçamba com a tampa bipartida, ue facilita o acesso ao compartimento. A versão testada tinha um acabamento cromado no para-choque, que pode ficar arranhado ao se colocar carga. Outro ponto negativo é a altura da caçamba, que diminui a visibilidade traseira.

FOTOS ALEXANDRE CARNEIRO

Visual Solução de ‘esconder’ os faróis na grade e fazer das luzes diurnas de ‘olhos’ dá arrojo

Modelo tem 4,92 m, com 1,84 m de largura, 1,69 m de altura e 2,99 m de entre-eixos

Diesel mais barata

Interior é bem-concebido e bem-desenhado, mas painel é todo em plástico rígido

No mercado, hoje, o preço de entrada das picapes médias a diesel que são referência (Toyota Hilux, Chevrolet S10 e Ford Ranger) está na faixa de R$ 135 mil.

As opções mais baratas são a Mitsubishi Triton GLX (R$ 111.990) e a Nissan Frontier (R$ 114.990). Mas ambas já não estão entre as mais procuradas nem são referência.

Por R$ 93,9 mil, a Fiat Toro, além de ser um produto racional para o uso urba-

no, se destaca pelo pacote de de itens de série. A versão Freedom tem controle de tração, abertura elétrica do tanque, alertas de limite de velocidade e manutenção programada, ar-condicionado, chave canivete com telecomando para abertura e fechamento das portas, computador de bordo, direção elétrica, controle eletrônico da aceleração, controle eletrônico de estabilidade, airbag duplo, freios ABS com EBD, assis-

tente de partida em rampas, lanterna traseira em LEDs, piloto automático, rádio com entrada USB/ AUX, bluetooth e função audio streaming, rodas de aço de 16 polegadas, sensor de estacionamento traseiro, tampa traseira dupla com abertura elétrica, tomada 12V, vidros e travas elétricos, volante multifuncional com regulagem de altura e profundidade e lanterna traseira de neblina. (FB)

Quatro ocupantes ficam muito bem acomodados, mas um quinto fica desconfortável

A solução de dividir a tampa da caçamba dá uma maior funcionalidade ao modelo

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Olímpica

turismo

de 2016

Barra da Tijuca quer exibir seus atrativos para os turistas dos jogos ... página

CATARATAS >Parque Nacional do Iguaçu anuncia recorde de visitação; Foz ganha novos atrativos RODRIGO MATTJIE/DIVULGAÇÃO

Águas do mundo

Cataratas Maravilha da natureza

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Paulo Campos paulocampos@otempo.com.br FOTOS LA TORRE/DIVULGAÇÃO

SALA VIP

A ‘essência do La Torre’ em prêmio Durante três dias, cerca de 18 parceiros do La Torre participaram de uma programação recheada de surpresas no resort de Porto Seguro: jantar de boas-vin-

das, passeio de escuna, almoço no Clube de Praia, jantar e show de premiação e participação no 5º Festival de Música de Trancoso. Esse foi um agradecimento aos

‘Akaiê’, na língua dos índios pataxós, significa ‘liderança’

parceiros e aos colaboradores, que também participaram do Prêmio Akaié. Na ocasião, o diretor geral do resort, Luigi Rotunno, ressaltou a importância de se ter

equipe sólida e objetivos bem-traçados. Em 2015, o La Torre promoveu série de mudanças que o reposicionaram no mercado como resort de charme.

Luigi Rotunno durante a apresentação do Prêmio Akaié no Parque de Eventos

Claiton Armelin (diretor de produtos nacionais da CVC) entre Renata Righi e Luigi Rotunno

Renato Kido (gerente comercial da Visual) recebe prêmio o prêmio das mãos de Luigi

Antonio Boldrin, entre Jocimar e Luigi, leva o prêmio para a Azul Linhas Aéreas

Jamir Esmi recebe a honraria pela parceria do resort com a companhia aérea Tam

De Minas , Daniel Dias, diretor da Master Operadora, ganhou também o seu Akaié

Na categoria agâncias, Lázaro, entre Verônica Brito e Luigi, representa a Belvitur Viagens

Daniel Firmino e José Emerson (Flytour Viagens), entre Rebeca e Luigi Rotunno

Na categoria Agências de Viagens foram premiadas Juliana, da Multitour, de BH...

... e Paula Alame (Personal); também foram premiados a Tastur e a Ancoradouro

Luigi também prestigiou colaboradores como Sandra Alves (auxiliar de compras)

... e Rodrigo Campeche (supervisor Revenue Managment), além de outros três

Check incheck out Feira da Abav Uma reabre Outra fecha Ação inédita 6 Preocupação A Anac aprovou a abertu- 6 José Maurício de Miranda 6 A Saint Germain está fe- 6 Não é mais novidade, 6 O Rio Convention & Visira de audiências públicas para discussão da proposta de revisão de algumas regras das Condições Gerais de Transporte. Associações de consumidores estão preocupados com o retrocesso aos direitos dos passageiros, entre eles isenção do direito de assistência material (alimentação e acomodação) por parte das companhias aéreas.

Gomes convida os agentes de viagens para a 10ª edição do Salão do Turismo Abav Minas, um dos mais importantes eventos do setor, que acontece no próximo dia 18, das 9h às 19h, no salões do Dayrell Hotel. A feira é sempre uma ótima oportunidade para um contato com os vários segmentos do turismo.

chando parceria com a Atrium Viagens e voltará a operar no mercado. A notícia foi enviada à coluna pelo próprio proprietário da Saint Germain, o incansável Vander Dias. O diretor da Atrium, Daniel Tornas, que não quis dar detalhes dessa parceria, disse apenas que a ideia é trabalhar os produtos das duas agências juntos.

mas vale um registro. A Maktour fechou as portas de seu escritório em Belo Horizonte. Segundo o diretor da operadora, Marcus di Tommaso, a empresa passa por um processo de reestruturação. É a crise batendo à porta de uma operadora que se sempre esquivou em investir em marketing, especialmente em Minas Gerais.

tors Bureau e a TAP divulgaram, durante a BTL, em Portugal, a ação conjunta de capacitação que levará 250 buyers europeus, provenientes de 26 cidades da Europa, ao Rock in Rio Lisboa, em maio. Em conjunto com Riotur e Embratur, o projeto inédito consiste em qualificar os profissionais com foco no período pós-olímpico.

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FOZ DO IGUAÇU >Destino bate recorde de turistas

Mais de 1,6 mi visitou as cataratas RODRIGO MATTJIE/DIVULGAÇÃO

O maior volume de água das cataratas ocorre entre os meses de outubro a março

As chuvas do fim de 2015, fruto do fenômeno El Niño, ajudaram o Parque Nacional do Iguaçu a atingir recorde histórico de visitação, com 1.642.093 frequentadores de 172 nacionalidades, apenas no lado brasileiro. Com ajuda da alta do dólar, que tem impulsionado o turismo doméstico, as águas da bonança fizeram com que o número superasse em 5% o recorde anterior, de 2014.

Parte do público foi conferir as cheias do rio Iguaçu e sua vazão, ampliada em até sete vezes. Resultado: o raro espetáculo de águas barrentas e selvagens, que cobriram boa parte do cânion onde estão as cataratas do Iguaçu.

Stéfano Salles *

ROTEIROS O volume de água proveniente das chuvas na bacia hidrográfica foi tão grande que a hidroelétrica da Itaipu Binacional abriu repetidas vezes as comportas dos vertedouros do reservatório para que a água excedente escoasse sem gerar energia: algo que não acontecia há quatro anos. Por segurança, a Garganta do Diabo, queda com maior fluxo d’água e principal atração do parque, chegou a ter o acesso restringido.

Para quem quer conhecer toda a biodiversidade do local, o ideal é fazer um passeio de jipe, como o oferecido pelo Macuco Safari. Em 40 minutos de percurso, observa-se a vegetação típica e, com sorte, espécies nativas, como macacos, preguiças, quatis e cutias, além de dezenas de espécies de pássaros.

O trajeto é monitorado por câmeras de segurança, que acompanham as movimentações das principais ameaças do local: cobras e onças. O destino do jipe está na margem do rio: ele leva até uma embarcação veloz, que parte em direção a algumas das 275 quedas d’água do parque, com direito a manobras arrojadas.

Se você gosta de emoção, seu lugar é na proa, onde manter-se seco é um desafio tão grande quanto permanecer com os olhos abertos diante dos respingos de água.

Proteger os aparelhos eletrônicos, como câmeras e celulares, fundamentais para registrar a sequência da viagem, é uma espécie de exercício de sobrevivência. * Agência O Globo

COMO IR (CONFIRA OS PACOTES PARA FOZ DO IGUAÇU) Operadora: Visual Turismo Informações: Consulte seu agente de viagens e peça esse pacote da operadora Pacote: Inclui passagem aérea, quatro noites de hospedagem no hotel Best Western Taroba com café da manhã, traslados, passeio às cataratas (sem ingresso), passeio panorâmico em Itaipu (sem ingresso), passeio ao Parque das Aves (sem ingresso) e compras no Duty

Free Shop em Puerto Iguazu, na Argentina Preço: A partir de 10 x R$ 116,80 (embarque em 20/7), 10 x R 119,80 (embarque em 11/8), 10 x R$ 111,80 (embarque em 19/10), 10 x 108 (embarque em 2/11) e 10 x 107,70 (embarque em 7/12) por pessoa em apartamento duplo Operadora: Território Viagens Informações: Consulte seu agente de viagens ou ligue (31)

3264-3300 Pacote: Inclui passagem aérea (sem taxa de embarque), três noites de hospedagem no Best Western Taroba com café da manhã, traslados, tour nas cataratas (sem ingresso) e tour na hidrelétrica de Itaipu com visita panorâmica (sem ingresso) Preço: A partir de R$ 1.595 (24 A 27/3, três noites) e a partir de R$ 1.455 (26 a 29/5, três noites) por pessoa

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ATRATIVOS >Museu de cera e parque temático de dinossauros são as últimas novidades de Foz FOTOS DREAMLAND/DIVULGAÇÃO

Do lado Dreamland e Vale dos Dinossauros são atrativos próximos um do outro

Em constante renovação Segunda unidade de conservação ambiental mais visitada do Brasil, o Parque Nacional do Iguaçu é a principal atração de Foz do Iguaçu e faz da cidade o terceiro destino turístico mais procurado do país e o mais importante do Sul. No entanto, com pouco menos de 300 mil habitantes, Foz oferece boa variedade de atrações, que não para de crescer.

Em junho de 2014, foi inaugurado o museu de cera Dreamland, que conta com 16 ambientes e representações de personalidades da cultura, da política e dos esportes, como Michael Jackson, papa Francisco e Ayrton Senna, impressionando pela riqueza de detalhes.

Stéfano Salles *

DINOSSAUROS Reserve também espaço no cartão de memória para ótimas fotos no Vale dos Dinossauros, localizado logo ao lado. O cenário lembra os filmes da franquia Jurassic Park, mas não tem nada de assustador: em uma área de 60 mil metros quadrados, réplicas dos animais pré-históricos em tamanho natural entretêm crianças com sons e movimentos robóticos, em um passeio com contornos educativos.

A principal atração é um Tiranossauro-rex de 20 m de altura: tão alto que não conseguiria passar pela avenida Marquês de Sa-

pucaí, o Sambódromo, como escultura de um carro alegórico.

PARQUE DAS AVES As novidades se juntam a atrações já estabelecidas, como o Parque das Aves, no qual é possível conhecer mais de mil exemplares de aproximadamente 150 espécies de todo o Brasil e do mundo, que compõem uma orquestra natural de cantos ao longo de 1,5 km de trilha – a área total do parque é de 16,5 hectares.

Nesse ambiente de Mata Atlântica preservada, araras e tucanos já habituados à frequência do local não se assustam com o movimento e parecem posar para os cliques do público.

Alguns viveiros são abertos, o que permite ao visitante entrar para interagir com os animais: uma experiência que deslumbra as crianças e até mesmo os adultos. * Agência O Globo

“

O Parque Nacional do Iguaçu equivale a 185 mil campos de futebol

DESTAQUES Parque Nacional do Iguaçu Aberto diariamente, das 9h às 17h. Ingressos a R$ 34,30 (brasileiros), R$ 57,30 (estrangeiros) e R$ 46,30 (Mercosul). Crianças de 2 a 11 anos, de qualquer nacionalidade, e brasileiros maiores de 60 anos pagam R$ 9.

Parque das Aves Aberto das 8h30 às 17h. Ingressos a R$ 30 (adultos) e R$ 15 (estudantes e pessoas a partir de 60 anos). Moradores da região, com comprovante de residência, pagam R$ 6.

Museu de cera Dreamland e parque Vale dos Dinossauros Diariamente, das 8h às 18h. Ingressos custam R$ 40 cada ou combo de R$ 70.

City tour Em moldes de sightseeing, o city tour a bordo do ônibus double deck panorâmico é tradição no mundo todo e é operado em Foz do Iguaçu desde junho do ano passado. Dura cerca horas e passa pelos principais atrativos. As saídas acontecem na avenida Brasil, 92, no centro, às 9h e às 14h. Quem compra o ingresso através do site ganha 10% de desconto.

Acesse o site www.citytourfoz.com.br Voo de helicóptero A Helisul oferece uma vista privilegiada das cataratas e da usina de Itaipu. Diariamente, das 9h às 17h30. Para agendar: (45) 3529-7474. R$ 432 por pessoa.

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DIVERSIDADE >Foz tem o 2º maior templo budista da América

Multicultural, destino se abre aos imigrantes

DESTINO FOZ/DIVULGAÇÃO

Apesar do aspecto interiorano, Foz do Iguaçu se comporta como cidade grande no quesito diversidade e tolerância com as diferenças. Localizado junto à tríplice fronteira, o município combina influências brasileiras, argentinas e paraguaias, mas sem deixar de olhar para o Oriente. Dentro dos hotéis e dos resorts, é comum que famílias inteiras em trajes de banho cruzem nos corredores com grupos de mulheres árabes, cobertas por véus.

Dona da segunda maior colônia árabe do país, Foz reflete a presença dessa fé com um passeio obrigatório: a mesquita Omar Ibn Al-Khattab, onde se pode conhecer um pouco mais da cultura árabe. Para entrar no templo, como em outras mesquitas, é necessário tirar os calçados. As mulheres devem também cobrir a cabeça com um véu fornecido na recepção.

O passeio é guiado por um praticante da religião e que como ponto alto um salão oval com diferentes tons de azul, voltado para Meca, onde é possível observar toda a riqueza da arquitetura árabe. O mergulho na cultura também é saboroso no fim da visita, Stéfano Salles *

Templo: 2,5 mil metros quadrados de área com jardins decorados e estátuas de buda

quando se atravessa a rua Meca para degustar iguarias típicas na Doceria Almanara.

TEMPLO BUDISTA Foz do Iguaçu abriga também uma considerável população chinesa. Foi ela quem ergueu, numa área de 50 hectares, o segundo maior templo budista da América Latina. Localizado na parte mais alta de Foz, ele oferece vista privilegiada tanto da cidade brasileira quanto da paraguaia Ciudad del Leste.

A imponente e inconfundível estátua de Buda Maitreya – esse seria o nome secreto do quinto Buda, que significa, em sânscrito, “o

amigo” ou “o iluminado” –, com seus 7 m de altura, é o principal alvo dos turistas para fotografias. Mas o pátio abriga outras 120 esculturas douradas, com uns 2 m de altura, que representam as diferentes encarnações de Buda. Os jardins, cuidados com o maior esmero, tornam mais agradável o passeio, transmitem paz e são um convite à reflexão. A arquitetura asiática também merece contemplação.

Assim como a mesquita, o templo disponibiliza visita guiada, para você conhecer culturas globais a partir de uma perspectiva bem brasileira. * * Agência O Globo

SAIBA MAIS Aéreo A Azul está com tarifas a partir de R$ 219,90 ou 5.000 pontos do TudoAzul para Foz do Iguaçu. A novidade estreia em 19/3, em voos operados aos sábados.

Hospedagem As tarifas no Samba Foz do Iguassu estão a partir de R$ 115 com café para até duas pessoas. Duas Crianças até 12 anos têm gratuidade. Pacotes incluindo passeios as cataratas, compras na Argentina e Paraguai, ao Parque das Aves e à Itaipu custam a partir de R$ 160 por pessoa. Reservas 080020 SAMBA ou 08002072622

SAMBA HOTÉIS/DIVULGAÇÃO

Samba é melhor custo-benefício Área de lazer do Samba Foz do Iguassu, com cascata SAMBA HOTÉIS/DIVULGAÇÃO

A rede Samba tenta recuperar na culinária nossa brasilidade

A rede Samba Hotéis integrou, há um ano, ao seu portfólio o Samba Foz do Iguassu. O empreendimento passou por adaptações em sua estrutura e serviços para se adequar aos padrões de qualidade e conceito Samba.

“Foz do Iguaçu é uma cidade que tem hóspedes cada vez mais exigentes de todo o mundo, portanto é uma satisfação incorporar esse hotel à rede Samba e inserir processos de qualidade. Mais importante do que fidelizar nossos clientes é deixarmos uma boa impressão para o turista,

afinal, a receptividade é a alma do Brasil e também da Samba”, diz Andréa Castro, diretora de Qualidade da rede.

O Samba Foz do Iguassu possui área de lazer com quadras poliesportivas, conjunto de piscinas e salão de jogos. Na infraestrutura, há ainda espaços para eventos, wireless, estacionamento, serviço de quarto 24 horas, quartos com TV a cabo, ar condicionado e toda infraestrutura, além de um restaurante de cozinha brasileira.

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LANÇAMENTO >Abreu registra em livro a história da mais antiga operadora de viagens do mundo

Quase dois séculos depois FOTOS REPRODUÇÃO

Tânia Foi folheanRamos do o recémlançado livro “Agência Abreu: Uma Viagem de 175 Anos” que me dei conta da real importância da operadora portuguesa, criada na cidade do Porto e com atuação no Brasil há mais de 40 anos. Afinal, são quase dois séculos de uma empresa pertencente à mesma família, ainda mais num mercado como o de

turismo, “tão complexo quanto o ato de vender sonhos”, testemunha o gerente da Abreu em Minas, Montovani Bernardes.

No livro – de tamanho enciclopédico e capa dura preta, com escrita em dourado –, é possível fazer um passeio não só pela evolução da empresa como pela história do próprio turismo, hoje uma atividade com peso econômico considerável em várias localidade do mundo.

EVOLUÇÃO Dos idos de 1840, quando o patriarca Bernardo Luís Vieira de Abreu fundou a Abreu, a primeira agência de viagens do mundo – inicialmente, como casa de passagens e passaportes –, lá se vão cinco gerações no comando da empresa. É bem verdade que, como a publicação não se furta a registrar, nem todas as gerações tiveram uma sucessão e uma administração tranquilas, mas, apesar dos confli-

Fachadas das unidades da Abreu Viagens em Portugal e outros países do mundo

tos de interesses, a marca sobreviveu.

Somente a partir da quarta geração da família, que teve início em 1924, a casa de passagens e passaportes foi transformada em agência de turismo, formatando e vendendo viagens para toda a Europa e a América do Norte.

Com o sucesso do empreendimento, a quinta geração entendeu que era chegada a hora de expandir os negócios, estendendo sua expertise em viagens para outros países. Assim, em 1955, a empresa nomeou uma representação no Brasil, a agência Diplomata, e,

no início dos anos 70, implantou escritório próprio, com unidades hoje nas principais capitais do país.

CURIOSIDADES Nestes tempos de trembala, transatlânticos e tecidos impermeáveis, dois antigos folhetos turísticos que ilustram o livro chamaram minha atenção: um, sobre a então moderna frota da companhia francesa de navegação a vapor, e outro, mostrando uma mulher, com saia esvoaçante, deslizando de esqui sobre uma das pistas da (até hoje) sofisticada estação de Chamonix, no Mont Blanc.

Todo o acervo de imagens e documentos que aparecem no livro, assim como a história da empresa, foi levantado, segundo Montovani, por José Quintas do Conto, ex-diretor da Abreu no Brasil e no México, hoje aposentado. A redação coube aos historiadores portugueses (e professores universitários do Porto) Fernando de Sousa e Maria da Conceição Meireles Pereira.

A publicação destinase aos funcionários mais antigos do grupo, aos parceiros e à imprensa, segundo o gerente da Abreu em Minas.

O LIVRO Agência Abreu: Uma Viagem de 175 Anos Páginas: 400 Lojas: Rede de 145 lojas Funcionários: Cerca de 1,6 mil funcionários

Carta: centenário da Abreu

Cartazes antigos de destinos

Vendas: 70% feitas via agências de viagens

EMPROTUR/DIVULGAÇÃO

“Operação Bariloche” Faltando menos de três meses para a abertura da temporada de inverno em Bariloche, a CVC anuncia sua programação de viagens para o destino argentino. A Operação de Inverno da CVC terá início em julho e se estenderá até meados de agosto. Para reservas de hotéis feitas até maio, a operadora garante descontos de até 10% em hotéis e resorts parceiros. Já

o pacote, com saída no dia 3/7, custa a partir de R$ 3.156, por pessoa em apto duplo, incluindo cinco diárias no hotel Nahuel Huapi com café e aéreo. Para saída de 18/7, o programa com sete diárias no mesmo hotel, com café e aéreo, custa a partir de R$ 4.989 por pessoa em apto duplo. Procure uma loja CVC ou acesse www.cvc. com.br/lojas.

Bariloche: pista de esqui

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RIO DE JANEIRO >Considerada a “Miami” brasileira, Barra da Tijuca será o palco dos Jogos Olímpicos

O oeste a ser desbravado

PEDRO GAMA/RIOCVB/DIVULGAÇÃO

Da Principal palredação c o d a R i o 2016, junto com o Recreio dos Bandeirantes, a Barra da Tijuca já caiu, há tempos, no gosto do carioca desejoso de fugir do badalado – e mais sujeito à violência – da zona Sul. A partir de agosto, quando ocorre a competição, a expectativa é de que a área, que abriga boa parte dos equipamentos urbanos para os Jogos Olímpicos, seja, enfim, descoberta pelos turistas nacionais e estrangeiros.

Atualmente, a maioria dos mais de 2,5 milhões de visitantes que desembarcam anualmente nos aeroportos do Galeão e Santos Dumont tem um destino certo: o eixo da zona Sul, principalmente Copacabana, Botafogo e Ipanema. Boa parte desses visitantes, porém, desconhece um Rio que se descortina a oeste da cidade, moderno e surpreendente – como a classe média emergente se deslocou rapidamente para a Barra, o bairro cresceu em condomínios de luxo. É fato que, hoje, o Rio de Janeiro se expande para o oeste. O primeiro corredor do BRT (Bus Rapid Transit) já liga Guaratiba à Barra da Tijuca, além da Transoeste (corredor que liga a Barra a Santa Cruz e Campo Grande) e Transcarioca (corredor que liga a Barra ao aeroporto do Galeão), que também vão facilitar o acesso de turistas à região.

Como toda cidade quente e à beira de um oceano, o Rio de Janeiro vive em função do mar. E as melhores praias da cidade não estão na zona Sul, como supõe um turista desavisado, mas na oeste. São praias desertas ou semidesertas, de águas limpas e transparentes, que somente os moradores da cidade conhecem, como as de Grumari, Abricó, Prainha, da Macumba ou do Recreio.

LITORAL OESTE Os 18 km de praias contínuas estão cercados de morros, costões, lagoas e natureza preservada, sem nenhuma infraestrutura, mas excelentes para banho de mar.

As praias da Barra da Tijuca são as únicas com boa infraestrutura. Pode-se tomar água de coco e encon-

trar gente bonita. As outras, mais afastadas, exigem locomoção: a do Recreio é uma reserva ambiental; as de Grumari e da Macumba são para quem curte pegar onda; a de Abricó é para os nudistas. Mas é messó no nome mas na extensão, que seduz os visitantes à primeira vista.

INFRAESTRUTURA Para quem não sabe, é lá que fica o maior centro de exposições do país, o Riocentro, cujo entorno conta uma excelente infraestrutura de serviços, shoppings luxuosos – a exemplo do VillageMall – e ótimos restaurantes.

Além disso, a zona Oeste também está se tornando uma boa opção de hospedagem, devido à sua expansão hoteleira, preços e serviços.

Orla Praias da Barra são mais tranquilas

ONDE HOSPEDAR-SE Promoção: A rede Promenade está com duas ótimas promoções para você aproveitar ainda mais o feriado da Semana Santa na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro * 60 horas:. Consiste na hospedagem por um período de 48h contadas a partir do meiodia da data de check-in até o meio-dia da data de checkout, acrescendo-se mais um total de 12 horas, que poderão ser distribuídas pelo hóspede antes do horário padrão de check-in ou após o horário de check-out. A promoção é válida para hospedagens com mínimo de duas noites, utilizando diárias de final de semana (sex-

PROMENADE/DIVULGAÇÃO

ta-feira, sábado e domingo).

Promoção exclusiva para reservas solicitadas através dessa categoria de tarifa no website da Promenade. * Tarifa especial não reembolsável: Tarifa especial com 10% de desconto, também disponível no site Promenade.

Ela inclui café da manhã.

Hotéis: Válidos para os hotéis Promenade Barra First, Promenade Paradiso, Promenade Verano Stay, Promenade Link Stay e Promenade Palladium.

Reservas: Acesse o website www.promenade.com.br

Bela vista da piscina do Promenade Barra First

Um refúgio verde em centro urbano A pé, de bicicleta, automóvel ou moto. Para o turista, a melhor maneira de desbravar o “pulmão” do Rio de Janeiro é em um roteiro de jipe.

O passeio de quatro horas pela floresta da Tijuca é algo tão imprescindível quanto visitar o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, dois dos mais populares cartões-postais da cidade. Lá, respira-se ar puro, depara-se com surpresas, desfruta-se de vistas deslumbrantes e descobre-se um pouco da história do Brasil.

Dos sete acessos, um leva até a cascatinha, queda d’água de 30 m próxima à extinta casa de pau a pique on-

de morou o pintor francês Nicolas Antoine Taunay. A segunda parada é na capelinha Mayrink, construída pelo visconde Antônio Alves Souto em 1850.

Da pitoresca e histórica capelinha, apanha-se a trilha homônima até o centro de visitação, com exposição permanente sobre sua história, mapa com as principais trilhas e atrativos, um painel com seus exemplares de fauna e flora. Após 40 minutos pela trilha da Saudade, chega-se à cascata dos Amores e, no fim, à Vista Chinesa, um mirante espetacular.

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SABORESDOMUNDO

renatoquintinogastronomia@hotmail.com

Bouley, 3 estrelas em NYC FOTOS RENATO QUINTINO/DIVULGAÇÃO

No final dos anos 90, David Bouley era a sensação gastronômica em Nova York. Com um pequeno restaurante em Tribeca (o simpático e antes alternativo triângulo abaixo da Canal Street), ganhou fama internacional com sua comida inspirada na cozinha francesa e com seus celebrados pães e bolos.

Em seguida, o chef cresceu, o restaurante mudou de endereço – durante um tempo foi o Bouley Bakery –, voltou ao local antigo, e Bouley abriu ainda ao lado um memorável restaurante austríaco, o Danube, que já fechou há alguns anos.

Com a tragédia de 11 de setembro toda a cena gourmet de Tribeca, próxima ao World Trade Center, ficou abalada. Alguns restaurantes fecharam para sempre e, outros, como o Bouley, reabriram algum tempo depois.

O restaurante hoje segue de pé no mesmo endereço, na Duane Street; as

mesmas maçãs estão na entrada, trazendo uma fragância adocicada e sensual para quem chega; a ambientação é um chique tradicional, com muito veludo e pintura figurativa nas paredes, e, sim, os homens só entram de paletó, bermudas, nem pensar.

Podem chamar de old fashioned ou old school, mas o trabalho de David Bouley segue uma linha coerente.

Os sabores são sempre equilibrados e perfeitos, com um toque – mas apenas um – de ousadia. Além do menu-degustação usual, o chef continua mandando mimos para os clientes. O carrinho de pães traz opções frescas e deliciosas para serem provadas a gosto e, ao final, todos os clientes ganham um bolo, sempre espetaculares.

Bouley não se rendeu a modismos, passou quase incólume pela onda molecular e pela pressão de entrar na lista da revista inglesa “The Restaurant” e manteve durante esses anos todos a casa cheia,

com uma clientela um pouco mais formal, dos habituais asiáticos aos executivos de Wall Street, no almoço, e clientes adeptos do “fine dining” no jantar.

O restaurante foi reavaliado pelo crítico do “The New York Times” nesta semana, resenhas essas sempre temidas – a casa não era avaliada desde 2009.

Com centenas de novos restaurantes ambiciosos que a cidade recebe todos os anos, o trabalho para o crítico é grande e faltam espaço e tempo para resenhas de casas antigas. Sete anos depois, Bouley manteve as mesmas três estrelas conferidas desde a última crítica.

Pouca coisa muda no Bouley Restaurant. Por isso que é sempre tão bom.

Renato Quintino é professor e consultor de gastronomia, vinhos e harmonização, guia de turismo gourmet e enólogo; escreve o blog www.renatoquintino.com.br

GIRAMUNDO Mais uma opção Azul começa, a partir do dia 15, a operar terceiro voo diárioentreBHeRecife,comtarifasapartirdeR$299,90 RECIFE CONVENTION VISITORS/DIVULGAÇÃO

A partir de 15 de março, a Azul passará a ofertar o terceiro voo diário entre Belo Horizonte e Recife, operado pelo modelo Embraer 195, com 118 assentos e equipado com TV ao vivo.

As tarifas estão disponíveis a partir de R$ 299,90 ou 12 mil pontos do TudoAzul o trecho. O acréscimo de operações nessa rota faz parte da expansão da Azul na capital pernambucana, que contará, até abril, com novos voos para 12 cidades.

Semana Santa no Nordeste brasileiro

Disney Novos cruzeiros

A Território Viagens está com pacotes para a Semana Santa (23 a 27/3, quatro noites) em Porto de Galinhas (a partir de R$ 2.010 na pousada Tabapitanga com café da manhã e jantar) e João Pessoa (a

The Walt Disney Company anunciou projetos de expansão, com a construção de dois novos navios para sua frota de cruzeiros, cada um deles trazendo entretenimento para toda a família e um serviço inigualável.

partir de R$ 1.825 no hotel Verdegreen com café da manhã). Os preços são por pessoa em apto duplo e incluem aéreo (sem taxa de embarque) e traslados. Consulte seu agente de viagens ou ligue (31) 3264-3300.

Na concorrida cena gastronômica de Nova York, Bouley manteve as três estrelas pelo “The New York Times”

Cogumelos com espuma de trufas no Bouley Restaurant, em Nova York

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crônica

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vida leve A melhor viagem

N

uma recente entrevista, perguntaram-me sobre a melhor viagem que já havia feito.

Nem parei para pensar, a resposta já estava pronta: ano de 2004, quando, pela terceira vez, fui à Índia com a família.

Umpaísfeitodecoreseessências,emquemanifestaçõesda espiritualidade se fazem presentesemcadacanto.

Semprequeviajo,levoum caderno para anotações, mais ou menos como um diário de bordo.AÍndiaétãofascinante ediversaque,seeujuntassetudooqueescrevi,possivelmentedariaumlivro.

Na primeira vez que fui com meu marido, em 1999, confesso que me assustei.

Desembarcamos em Déli, sob um calor infernal. Ao descermos do avião, já tarde da noite,Vittoriomedisse: – Guarde este momento namemóriaeprepare-separa a viagem da sua vida! Você nuncairáseesquecer!

Destruída,apósexaustivas horas de voo, de repente, me vi cercada por uma nuvem de pernilongos. Jovens e velhos disputavam, quase que no ta-

pa,asnossasbagagens,enquanto nos desviávamos de uma aglomeração de pessoas que dormiamaorelentonasaídado aeroporto. “Com certeza, não voumeesquecermesmo!”,pensava, horrorizada, enquanto meumarido,extasiado,sedeixava levar pela emoção. Somente após o terceiro dia, já descansada, adaptada ao calor e ao fuso horário, passei a sentir a magia daquelaÍndiaqueeunãoconheciae pela qual tão logo me apaixonei.Vittoriotinharazão.

Asegundaidaaopaísfoitranquila e sem surpresas. Sabia o que iria encontrar pela frente: umtrânsitomaluco,carrosmovidos a buzina, gente humilde e hospitaleira, ambulantes com a impressionante capacidade de nos seguir durante horas, oferecendo produtos cujos preços começamnaestratosferaevãocaindo,caindo,até,nodesespero,seremoferecidospormenosdametade do preço. Templos que impressionampelabelezaemagnitude, mulheres bonitas e delicadas, com suas vestes coloridas, vacaseanimaissoltosnarua,macacos desaforados que roubam bolsasecâmeras.Eumcerto“Michael Jackson”, que deixou no meubraçomarcasdesuamordida. Coisas da Índia que, apesar dasadversidades,instigamenos fazemquerervoltar.

Finalmente,em 2004, dessa

vez com as filhas, retornamos.

DescemosemMadras,naépoca com 6 milhões de habitantes.

Apesar dos inúmeros casebres de piaçava ao longo das avenidasedamisérianosarredores,é uma cidade desenvolvida.

Olhandoparaolado,nosdivertimosaoverumavacasedeliciando com um cartaz, afoitamente puxadodaparede.

Pessoas, carros capengas da década de 50, ônibus, caminhões, riquixás, bicicletas e carros de boi fazem das ruas uma

passareladecores, movimentos, buzinas e uma completa desordem.

–Comopodeisso?–perguntam minhas filhas em meio ao caos. Questões culturais, excessodegente,faltadeinfraestrutura, questões religiosas... Penso na melhor explicação, quando surge, no meio da avenida, outra vaca empacando o trânsito.

Sãotantasasrespostasepoucas as soluções. Também, se assim não fosse, a Índia não seria o que é, não teria esse traço marcantedesua“personalidade”,essa característica pluralista que a faztãoúnica.

FomosàsedemundialdaSociedadeTeosófica,ondea presidente, Radha Burnier, uma seREPRODUÇÃO

Laura Medioli laura@otempo.com.br

nhoramagraeinteressante,nos aguardava. A Sociedade Teosófica,daqualmeumaridofazparte, é uma entidade ecumênica, em que teosofia quer dizer “sabedoriadivina”.

No dia seguinte, numa van estilizada, com cortininhas de veludo e segurança zero, partimos para Pondicherry, ex-colôniafrancesa.Omotorista,denome Raghu, assim como a maioriadosindianos,éneuróticopor buzinaseseriaeleanosacompanharatéo suldo paísnuma longa viagem. Saímos às 9h30 e às 9h47...BUM!!!Trombamosem um riquixá. Nada sério, apenas algo rotineiro naquele trânsito babélico.

Nasaídadacidade,umenorme engarrafamento. Raghu, sempaciência, decidiucortarcaminho pelo acostamento de terra, em meio a barracas e gente.

Do outro lado da avenida, uma extensafiladeautomóveis,caminhões,ônibuseriquixás.E,àfrentedetudo,obstruindootrânsito, umgigantescocarrodeboi,com um“Everest”defenonacarroceria, obrigando a todos, a “passo de boi”, prosseguir viagem. Enquanto o condutor, sem se dar conta do transtorno que causava,tranquilamente,dormia.

Emmeioàestrada,paramos em um mercado. Era dia de feira,quando secomercializam de bois a verduras.Os homens que vendiam os animais estavam sempre discutindo e, às vezes, no calor da discussão, chegavam a se agredir. De repente, uma gritaria: uma vaca entrou correndoerouboudoistomates

deumabanca,enquantoodono, possesso, saiu xingando atrás. As pessoas nos rodeavam,pedindoparaserfotografadas. A câmera digital fazia sucesso,principalmentequandoelasseviamnatela.

Seguimos viagem com o motorista fazendo loucuras.

Sem cintos de segurança no carro,nos segurávamos como podíamos. O jeito era entregarpraDeus.Daestrada,avistoumcemitériocom15,20túmulosnomáximo.Cristãosali são minoria. Hinduístas, que são a maioria, assim como os budistas,sãocremados. À nossa frente, um carro de boi coloridíssimo, inclusive os bois, cujos chifres são tingidoscomtintasberrantes.Atravessamos vilarejos com suas choupanas de palha. As pessoassesentamdecócoras,conversando ou pensando na vida. O ônibus à frente para de repente, obrigando-nos a seguirnacontramão.Raghunos aponta o quinto ou o sexto caminhão(perdiascontas)tombado na beira da estrada. Descobrique,nasestreitasemalsinalizadas vias indianas, caminhões com rodas para cima já seinseriramnapaisagem.

Mais adiante, um templo hinduístaestranhamentefascinante. Plantações de arroz, praias, coqueirais, rios sagrados, choupanas, boiadas, cabritos, templos... Pitorescas paisagensquenossãomostradas como numa tela viva, emoldurando momentos que jamaisserãoesquecidos.

Laura Medioli também escreve, aos Domingos, no caderno TEMPO LIVRE, de O TEMPO

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habitar MEIA ESTAÇÃO> Período de transição entre verão e inverno pede decoração colorida e com tecidos

Bem-vindo,outono PIXABAY / DIVULGAÇÃO

Outono é a época de tirar do armário as colchas e mantas que serão usadas no inverno

PIXABAY / DIVULGAÇÃO

Quem não quer gastar muito pode trocar apenas as capas das almofadas e os adornos EDSON BROW / DIVULGAÇÃO

O outono é Renata um período Abritta de transição entre o verão e o inverno.

Também conhecida como meia estação, é aquela época agradável em que o calor começa a dar uma trégua e as noites vão ficando mais frescas. Aqui no Brasil, o outono terá início no próximo dia 21 e vai até junho. Já pensou em preparar sua casa para combinar com o clima? Dicas simples podem contribuir com o visual e com a sensação de harmonia e conforto.

“Outono é a estação em que as flores coloridas dão lugar às folhagens secas e mais rústicas. A mudança climática deixa o ar mais sóbrio, clássico e aconchegante. Almofadas, tapetes e cobertores são cada vez mais usados, e velas, adornos e iluminação difusa ajudam a criar um ambiente mais acolhedor”, explica a designer de interiores Laura Baltazar.

Segundo a especialista, ao planejar a decoração de outono, é fundamental considerar o conforto e a criação de um ambiente mais intimista. “Um sofá cheio de almofadas macias o torna muito mais convidativo, por exemplo.

Mas é preciso bom senso, pois a mistura de diferen-

tes cores, estampas e materiais pode causar exagero e cansaço visual”, ressalta Laura.

ADORNOS Além das almofadas, vários elementos podem ser utilizados para compôr o décor dessa estação. “Lanternas, castiçais e velas aromáticas são ótimos adornos para deixar os espaços elegantes. São muitas maneiras de distribuílos pela casa (mesas laterais, mesas de centro, aparadores e estantes) e envolver os ambientes com o ‘ar quente’ desses acessórios”, afirma Laura.

Outra dica é juntar o mobiliário disperso a fim de

“

A mudança climática deixa o ar mais sóbrio, clássico e aconchegante.

Almofadas, tapetes e cobertores são cada vez mais usados

evitar espaços amplos e frios, criando ‘zonas aconchegantes’. “Vale também fazer uso de tecidos pesados e quentes (sejam lisos ou estampados), como o veludo, flanela e lã”, diz.

CORES Para a arquiteta Lilian Fajardo, a decoração outonal deve ser elegante e estilosa, com iluminação indireta. “Essa época do ano pede tons castanhos, laranja, cobre, amarelo, dourado.

Essas cores podem estar presentes em almofadas, mantas sobre o sofá, toalha do lavabo. O tapete de fibra, natural ou sintética, ajuda a compôr o décor”, destaca.

Este projeto de Lilian Fajardo conta com cenário de luz e sombra, o que gera aconchego PIXABAY / DIVULGAÇÃO

FLORES A decoração também pode ser feita com a utilização de elementos naturais. “Os arranjos com ramos e galhos secos ficam charmosos na sala ou no hall de entrada. A papoula e o crisântemo são flores muito utilizadas nessa época. A abóbora é um elemento típico da estação para ser usada na culinária e na decoração de mesa”, enumera Lilian.

Ainda segundo a arquiteta, pode-se fazer o planejamento da luminotecnia, com lâmpadas de diferentes intensidades para criar um cenário de luz e sombra.

Nessa estação, elementos naturais valorizam ambientes

ECONOMIA Para deixar a casa preparada para a meia estação não é preciso gastar muito. Os ambientes podem aproveitar detalhes para dar aquele toque especial. “Uma dica para quem não quer gastar muito é trocar apenas as capas de almofadas e os adornos. É importante ter uma base neutra (móveis com tons sóbrios) e fazer uso de cores quentes em objetos e complementos que podem ser trocados com mais facilidade, como berinjela, bordô, laranja, marrom e tons terrosos”, frisa Laura.

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7 PERGUNTAS PARA ...

Sirone Ferraz

VANESSA COELHO / DIVULGAÇÃO

Otimismo

Sirone Ferraz acredita que o momento é bom para investir no mercado imobiliário

Ger.dedesenvolvimentoimobiliárioGrupoEPO Osloteamentostêmconquistadoespaçoeencontrado umasériedeconsumidoresqueenxergamnelesvários benefícios.Muitasconstrutorasestãoatentasaessa situaçãoefocamseusinvestimentosnessetipodeproduto O investimento em loteaJuliana mentos tem siSiqueira do a aposta de diversas empresas, já que eles são capazes de oferecer vários benefícios para as partes envolvidas. Nesta entrevista realizada para o jornal Pampulha, Sirone Ferraz, gerente de desenvolvimento imobiliário do Grupo EPO, fala mais a respeito dessa forma de moradia, suas características e benefícios. Além disso, o profissional também destaca o atual cenário brasileiro e como o mercado imobiliário se insere nele.

As construtoras estão investindo cada vez mais em loteamentos. A que se deve esse cenário? O cenário se deve à forte descentralização que vem ocorrendo das capitais para as regiões metropolitanas, um fenômeno urbano impulsionado por ótimos investimentos, valorização, terrenos generosos e mais baratos e, principalmente, pela busca da qualidade de vida.

Quais são as principais vantagens desse tipo de projeto?

Os loteamentos reúnem, numa mesma área, espaços para moradia, trabalho, comércio, serviços e lazer. Localizados em grandes terrenos, eles chamam a atenção do setor pela possibilidade de um traçado que permite concentrar empreendimentos residenciais, comerciais, lojas e parques, além de disporem de sistemas para economia de água, energia e reciclagem.

E os principais desafios?

Realizar o empreendimento em todas as etapas – que vão da captação do terreno até a conclusão da infraestrutura –, obter a maior eficiência e o menor custo. Assim, praticamos preços condizentes com a realidade do mercado e temos mais liquidez na venda dos nossos lotes.

Quais são as características do mercado imobiliário de Minas Gerais que tornam esse tipo de estrutura viável?

necessidade de planejar novas áreas e de prever soluções mais eficientes de moradia.

Terrenos escassos nos grandes centros em decorrência do crescimento acelerado e a busca por mais qualidade de vida são fatores que impulsionam o investimento em loteamentos. Os problemas estruturais e a falta de planejamento acarretaram em sobrecarga nas cidades e fizeram surgir a

Como deve estar esse cenário em médio e em longo prazo?

“

Terrenos escassos nos grandes centros em decorrência do crescimento acelerado e a busca por mais qualidade de vida são fatores que impulsionam o investimento

“

Problemas estruturais e falta de planejamento sobrecarregaram as cidades e fizeram surgir a necessidade de planejar novas áreas e de prever soluções mais eficientes de moradia

O cenário atual econômico e político do Brasil passa por um período de turbulência, mas o país ainda tem déficit na habitação, na infraestrutura, no saneamento e possui um grande mercado consumidor. Temos mais de 200 milhões de habitantes e, por isso, acredito que em médio e em longo prazo será retomada a geração de empregos e, consequentemente, o consumo, provocando um reaquecimento no mercado.

De que forma a EPO investe nesses projetos?

Buscamos fazer a composição e o investimento nos projetos focando a melhor viabilidade financeira com compra direta, parcerias ou permutas.

Por que a empresa resolveu investir em loteamentos?

A EPO tem em seu DNA a inovação e o pioneirismo.

A empresa vem intensificando as suas diversas formas de atuação no mercado, ampliando soluções nos segmentos de incorporação residencial e comercial, engenharia, arquitetura e urbanismo, prestação de serviços e desenvolvimento imobiliário. Buscamos novos nichos de negócios para suprir os desafios que o país vem enfrentando. Visão de negócio, personalização e relacionamento entram na lista de vantagens competitivas, o que inclui aspectos como arquitetura marcante, funcionalidade, valorização do entorno e sustentabilidade.

E, com a escassez de terrenos na capital mineira, o segmento de loteamentos tornou-se um investimento atrativo na região metropolitana de Belo Horizonte.

Além disso, vamos lançar um novo conceito de moradia com a união entre o desenvolvimento imobiliário e harmonia urbana.

Soluções inovadoras, visão de negócio, personalização e relacionamento en-

tram na lista de vantagens competitivas da EPO, o que inclui aspectos como arquitetura marcante, funcionalidade, valorização do entorno e sustentabilidade.

No segmento de desenvolvimento imobiliário, a construtora aposta em soluções urbanísticas com infraestrutura completa ali-

“

“

Quais são os seus principais diferenciais?

Os loteamentos têm diversidade de uso, ou seja, permitem empreendimentos horizontais e verticais, comerciais, parques, escolas etc

Com a escassez de terrenos na capital, o segmento de loteamentos tornou-se um investimento muito atrativo na região metropolitana

cerçadas nos conceitos do desenvolvimento sustentável e nas tendências de novas centralidades.

Além disso, os loteamentos têm diversidade de uso, ou seja, permitem empreendimentos horizontais e verticais, comerciais, parques, escolas e uma diversidade de classe social. O conceito desses bairros é unir moradia, trabalho e lazer. Os traçados urbanísticos são modernos, com vias generosas, amplas áreas verdes e projeto paisagístico em consonância com as características do entorno.

O modelo imobiliário também evita que a região seja afetada por problemas recorrentes em grandes centros urbanos: ocupação desordenada, adensamento populacional excessivo, degradação ambiental, retirada de comunidades tradicionais e o estrangulamento da infraestrutura de serviços públicos.

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