Pampulha, Sábado - 25/06/2016

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SEAWORLD TRAZ NOVIDADES EM SEUS PARQUES A PARTIR DESTAS FÉRIAS ... Caderno Turismo. Páginas 6 a 9

CONHEÇA A NOVA SAFRA DE ESTILISTAS MINEIROS ... Páginas 25 e 26

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CLARICE FALCÃO FAZ SHOW EM BH DO SEU SEGUNDO DISCO ... Página 11

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MANUTENÇÃO DEVE SEGUIR PRAZOS ESTABELECIDOS PELOS FABRICANTES ... Caderno Super Motor. Páginas 18 e 19

LUCAS BORI/DIVULGAÇÃO

25 de junho a 1 de julho de 2016 ANO XXVII número 1352 faleconosco@jornalpampulha.com.br atendimento 2101.3838

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O SEMANÁRIO DE BELO HORIZONTE JOÃO GODINHO

Aos 38 anos, Rodrigo Toffolo é um dos mais jovens maestros do país

MAESTRO POP

Sob a batuta de Rodrigo Toffolo, Orquestra Ouro Preto une com excelência o erudito e o popular

opinião

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VITTORIO MEDIOLI

ONLINE

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Editorial

Ousar e vencer assei uma semana nos lugares onde nasci e cresci. Dormi em camas antigas que me acolheram em meus primeiros dias de vida e nos gélidos invernos da década de 50. A primeira neve, as banheiras de carvalho, os sufocos de uma época que se seguiu à Segunda Guerra Mundial. Essa casa era de meu bisavô. Mesmos armários, mesmas paredes, nunca se renovou. Foi erguida entre 1906 e 1908 com pedras que foram trazidas de carroça do vizinho rio Taro.

Meu bisavô tinha uma frota movida por cavalos que atendia a coleta de trigo e a distribuição de farinha. Aproveitou-se dos retornos vazios para trazer pedras. Conseguiu, assim, transferir sua residência e a família toda do andar que ocupava acima dos escritórios e do forno de cozimento dos pães.

Em seguida, meu avô Francesco herdou a casa de Vincenzo por ser o mais velho dos oito filhos. Em 1947, por herança coube a meu pai, um dos seis filhos de Francesco com Maddalena Lualdi, uma linda jovem de uma tradicional família de Milão, tomar conta dessa casa. A avó “Lena” faleceu ali mesmo, em 15 de abril de 1910, ao dar à luz, com apenas 26 anos, sua sexta criatura, Olga Medioli, que dela herdou os traços.

Os retratos de meus antepassados ainda cobrem as paredes, algumas fotos ainda emolduradas por trancinhas dos cabelos das personagens, como era moda no início de 1900. Junto com a foto algo da avó ainda está ali.

Peças delicadas e lembranças que desbotam como a memória das gerações que se seguiram.

Minha mãe, com 93 anos, mais lúcida do que eu, guarda centenas de histórias que com ela provavelmente se dissolverão. As imagens ficarão sem sentido, os nomes se confundirão, e naquelas paredes, invisíveis, permanecerão os sonhos e os fantasmas. Trajetórias que se escoaram e afundam, cada vez mais aceleradamente, às profundezas, como um Titanic rasgado.

Minha família sempre foi de “mugnai”, donos de moinhos de trigos desde, ou até antes, de um tal de Domenico Medioli. Os documentos estão guardados nos arquivos da “paróquia”, escritos em línguas que refletem a alternância de poder no “ducato” de Parma. Inicia-

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O SEMANÁRIO DE BELO HORIZONTE

SEMPRE EDITORA LTDA. Av. Babita Camargos, 1645 Contagem/MG, Cep: 32210-180 Distribuição gratuita

ram-se no latim eclesiástico do Vaticano, passaram para o francês de Napoleão, que conquistou o “ducato” e deu de residência a sua esposa, Maria Luísa d’Áustria, sobrinha de Maria Antonieta, rainha da França. Perto dessa nossa casa, a duquesa construiu uma “Petit Versailles”, que usava de residência de verão, nos domínios do Ferlaro dos Príncipes Carrega.

Em Parma, Maria Luísa deu à luz o único filho de Napoleão, Romulo Bonaparte, nascido com o título de rei da Itália, falecido ainda imberbe ao ser exilado num lúgubre castelo da Áustria.

O tempo encobre com cortinas, sepulta o passado.

A 600 metros dessa casa, apareceram, numa escavação recente, restos de 5000 a.C. e uma estatueta de uma deusa que marcaria a primitiva religiosidade de um povo itálico ainda não identificado.

No cemitério da paróquia estão guardadas numa capela que meu bisavó construiu, há mais de cem anos, dezenas de descendentes e mais ainda nas capelas que se seguiram para abrigar proles que, nas últimas décadas, pararam de crescer em Parma e estão quase a se extinguir.

Minha mãe me pergunta: “Quem continuará a trocar as flores e limpar as capelas?”. Como se alguém debaixo das lápides de mármore de Carrara se importasse com isso. Num local onde jazem não só restos, mas as alegrias, os entusiasmos, e as decepções, confessadas ou não, se foram para sempre.

Depois do bisavô Vincenzo, que as minhas tias chamavam de “babbo grande”, a reconhecer-lhe a extraordinárias realizações, poucos da família foram aqueles que se jogaram em grandes desafios. Ele realizou e apanhou muito, e os sucessores preferiram vidas confortadas pela paz e pelo anonimato.

Confesso o nó na garganta que me aperta passando pelo local. Provavelmente minha presença sacode algumas dessas almas, ainda inquietas, quando leio seu nome e procuro nas imagens lapidares os traços que nos ligam: “... faça o que eu não fiz...”. Arrependimentos que não têm voz.

Meu bisavô Vincenzo foi uma figura corajosa. Em 1888, era dono de uma cadeia de sete moinhos tocados com pás movidas pela água do mesmo canal – construído em épocas imemoráveis.

Certamente há mais de mil anos aproveita o declive entre os vales do rio Ta-

FUNDADOR Vittorio Medioli PRESIDENTE Laura Medioli VICE-PRESIDENTE Marina Medioli DIRETOR EXECUTIVO Heron Guimarães GERENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Walmir Prado

ro, onde toma as águas perenes, para chegar “exausto” ao córrego Parma, que atravessa a cidade emprestandolhe o nome.

E foi aí, nesse canal, que ele decidiu montar uma usina hidrelétrica e introduzir na província de Parma a eletricidade que não existia. Jornais da época reportam a façanha e as viagens de charrete, no verão de 1888, de multidões ansiosas para ver as fantásticas lâmpadas iluminando a noite. E foi lá também que tocou o primeiro telefone da região.

A ele se deve a primeira indústria de extrato de tomate, que deu partida ao modo de concentrar e envasar esse fruto em larga escala, seguindo uma tradição daquela região. E Parma continua a ser polo de produção e o centro tecnológico mais avançado de conservação de alimentos.

No corredor da casa, no primeiro andar, tem uma foto de 1913, retrato de uma festa no pátio do moinho de Vicofertile; aparecem todos os filhos, netos e funcionários, alguns erguendo copos cheios de vinho, que rolou abundantemente numa tarde de festiva de verão. Nessa meu pai aparece franzino, com 5 anos de idade. Difícil seria, sem ajuda de minha mãe, identificar aqueles meninos. Faz tempo que não há mais sobreviventes, e algumas famílias se extinguiram. Apenas minha mãe é depositária em suas lembranças dos detalhes e das biografias de uma saga que sabe contar apenas em seus aspectos positivos, como é de costume, depois da morte, abonar todos os pecados e depurar biografias.

De cada vulto sabe o nome, o cônjuge, os filhos, as cidades ou países onde foram morar. Canadá, Chile, Estados Unidos, França, sem contar o Brasil que dela se gerou. Com satisfação recebe às vezes quem bate à porta, sem falar uma palavra do italiano, e se diz descendente de Vincenzo, quer ver onde ele viveu, tirar cópia de fotos e quadros da família.

A memória de Vincenzo ainda resistiu ao desgaste do tempo. Como diz seu nome, era um que, além de saber ousar, sabia “vencer”, com o mérito de deixar ensinamentos, que espero que possam seguir com meus netos.

vittorio.medioli@otempo.com.br

Mais da metade das mineiras não conseguem ‘chegar lá’ ARQUIVO PESSOAL

realmente a arte imita a vida, ela 6 Seprecisa ser um pouco mais fiel à realidade. Isso porque para 44,4% das brasileiras o orgasmo não é algo tão simples e fácil de se alcançar, como o que é retratado em filmes e livros. E as mineiras são as que mais reclamam. Mais da metade (51%) das mulheres da região metropolitana de Belo Horizonte, pesquisadas pelo estudo Mosaico 2.0, relataram ter alguma dificuldade para chegar lá. Leia mais sobre o estudo em nosso site!

MOISES SILVA

CÂMERAS DE CELULAR E DE BABÁ ELETRÔNICA SÃO ALVO DE HACKERS Câmeras de segurança privadas e babás eletrônicas são as mais suscetíveis porque costumam ser protegidas por senhas fáceis. Especialista alerta que, em aparelhos com acesso à rede, todos correm risco. Confira dicas em nosso site!

Vittorio Medioli também escreve aos domingos no jornal O TEMPO

GERENTE COMERCIAL Alessandra Soares GERENTE INDUSTRIAL Guilherme Reis GERENTE DE CIRCULAÇÃO Isabel Santos GERENTE DE TECNOLOGIA Fábio A. Santos EDITORA EXECUTIVA Lúcia Castro

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DEPOIMENTO DE ALCEU VALENÇA

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DEPOIMENTO DE RUFO HERRERA “O Rodrigo Toffolo gosta tanto do que faz que canta junto, não segura a emoção, e é uma coisa bonita que dá pra sentir. Eu gosto demais da competência, da modéstia dele. Acho que criamos uma amizade bacana. Sempre que vamos fazer o show, eu chego elétrico, quero entrar logo e ele é a figura que me acalma. ‘Alceu, tenha calma, vamos entrar e sair todos juntos’, ele repete. Acho que ele tem o dom de escolher pessoas bacanas para estar ao seu lado e ajudar a construir essa grande orquestra”.

NATY TORRES/DIVULGAÇÃO

“Logo que o Rodrigo se formou em regência e começou a atuar como maestro da Orquestra Ouro Preto, fomos convidados para realizar uma série de concertos com a Orquestra de Curitiba. Eu como solista, ele como regente. O menino já demonstrava ter habilidade para a função, mas entendi essa ocasião como o verdadeiro desafio. Reger músicos que você conhece há algum tempo é uma coisa, outra é trabalhar com pessoas totalmente diferentes.

Então ele chegou e já levou o ensaio como se já fosse muito experiente. O pessoal adorou.

Naquela época, eu percebi que ele tinha nascido para isso”.

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MÚSICA>Aos 38 anos, Rodrigo Toffolo faz da Ouro Preto uma das orquestras mais promissoras

Garoto prodígio Quando subir ao palco da Sala Minas Gerais neste sábado (25) para um encontro cercado de expectativas com o cantor e compositor Edu Lobo (leia mais na página 4), a Orquestra Ouro Preto estará dando provas de que vive mesmo um grande momento.

Aclamada pelo bem-sucedido casamento entre clássico e popular, a Ouro Preto acaba de lançar o elogiado CD “Latinididade: Música Para as Américas” através da Naxos, maior gravadora de música clássica do mundo.

Venceu o Prêmio da Música Brasileira em 2015 na categoria “melhor disco de MPB” pelo elogiado “Valencianas”, gravado com Alceu Valença; realizou concertos em parceria com a cantora Maria Rita, o multiartista pernambucano Antônio Nóbrega e a atriz Inês Peixoto (do Galpão); e, até o fim do ano, deve lançar o DVD que gravou dedicado aos Beatles. A orquestra, aliás, foi o único grupo nesse formato a se apresentar na International Beatle Week de 2012, em Liverpool. O motivo para ser tão incensada tem nome e sobrenome: Rodrigo Toffolo. À frente da Ouro Preto desde 2007, Rodrigo faz questão de dividir com os demais músicos os méritos de tamanho sucesso. Mas, aos 38 anos, nem os cabelos desalinhados, o carregado sotaque mineiro e o visual despojado escondem que ele é mesmo um prodígio da música erudita nacional. Mais jovem que a média dos regentes em orquestra do Brasil e do mundo, ele tem se destacado cada vez mais por sua excelência e versatilidade.

Bárbara França

JOÃO GODINHO

EM FAMÍLIA Formado em engenharia geológica pela Ufop, o destino musical do leonino nada afeito à astrologia já havia se anunciado há tempos. Nascido e criado em um ambiente mergulhado em música clássica pela influência primordial do pai, o professor e músico Ronaldo Toffolo, o menino, que andava de bicicleta, jogava bola e tinha – ainda tem – medo de altura, gostava de Mozart e começou a desenvolver um curioso interesse por óperas ainda na infância.

O ambiente musical marcou a família Toffolo. “Aqui em casa, todos os irmãos, a mãe e eu ouvíamos música sempre juntos. Eu tocava piano para Rodrigo dormir ainda bebê. Mas foi ele quem, sozinho, com uns 10 anos, se matriculou em um curso livre de violino”, recorda o pai. Logo, Rodolfo, Mara, Marina e Ronaldo foram influenciados pelo irmão mais velho e o encanto familiar pelo violino inaugurou mais de uma década de idas e vindas semanais de Ouro Preto a Belo Horizonte, onde estudavam. Sem deixar, claro, de “farrear nas repúblicas estudantis da cidade”, salienta a mãe Marília Reis Toffolo.

Mesmo chegando ao fim do curso universitário com um emprego praticamente garantido, declinou da proposta para ir ao Rio continuar os estudos em música, fez mestrado em musicologia e hoje é doutorando em ciências musicais pela Universidade Nova de Lisboa. “Não gosto de falar muito sobre isso porque lembro quanta coisa eu preciso fazer nesse sentido. Está tudo atrasado”, revela ele, num misto de brincadeira e real desespero de um pós-graduando. “As pessoas acham estranho quando falo da engenharia, mas digo com toda certeza que se eu não fosse músico, seria geólogo com todo o prazer”, garante.

Hoje, todos os cinco irmãos atuam juntos na orquestra como músicos e funcionários, caso do produtor Ronaldo, conferindo ao conjunto o que muitos parcei-

ros já exaltaram como sendo um “clima de família”.

“Nada do que conquistamos até hoje seria possível sem a dedicação, talento e trabalho constante dos meus irmãos. Não consigo falar de mim sem recorrer a eles”. Mesmo sabendo de seu lugar de “chefe” dentro da hierarquia, Rodrigo, no entanto, não considera que essa posição interfira na relação com os quatro Toffolo e com todos os outros quase 30 membros da orquestra, todos também considerados da família. Pai da Beatriz, 3, e marido da Maria Elisa, ele continua sendo só o irmão mais velho do grupo.

ESTRATÉGICO “Rodrigo também é o diretor artístico e ele é muito profissional.

Com muita conversa e trabalho coletivo, ele tem claro qual é o objetivo de todos e sabe como fazer para alcançá-lo”, destaca Rodolfo Toffolo, irmão, spalla (ou primeiro violino)da orquestra e braço di-

reito do maestro, que concorda.

Para Rodrigo, muito dessa organização e pensamento sistemático para lidar com a equipe como uma empresa mesmo, com metas a cumprir, vem da sua formação em engenharia.

Estudante de música desde que se entende por gente, o maestro, no entanto, não vive só com a batuta na mão. “Eu também adoro um controle de vídeo game”, se diverte Rodrigo, que já zerou, como se diz, uns seis jogos da série “God of War”. “Agora, com tantos compromissos, o hobby ficou um pouco de lado, mas já cheguei apertar o pause, ir para um concerto, voltar e continuar jogando, até terminar”. Torcedor do Atlético e admirador de futebol americano, o maestro é fã de games em terceira pessoa especialmente pelo apelo estratégico e encara cada partida como um desafio a encarar até o fim, tal qual as atividades da orquestra.

O LADO B DO MAESTRO Música “Mozart, Bach e Vivaldi são aqueles compositores que escuto desde criança e sempre que volto a eles sinto algo novo, percebo algo diferente. São composições que te falam algo infinito”. Agora, além dos clássicos, Rodrigo Toffolo revela gostar dos Beatles e também do rock de bandas como Pink Floyd e Nirvana. “Eles têm uma construção musical muito interessante”.

Livro “Quando me aposentar, vou aproveitar para completar a leitura de Guimarães Rosa. Um dos meus escritores favoritos.

Quero terminar ‘Grande Sertão: Veredas’ e ‘Corpo de Baile’”.

Filme “Lembro de assistir ‘Noviça Rebelde’ e os filmes do Chaplin com meus pais e meus irmãos na infância. Até hoje gosto. Também adoro ‘Star Wars’”.

TV “Adoro séries, mas gosto de assistir quando já acabou a temporada, então ninguém mais está comentando e posso ver tudo de uma vez. ‘Breaking Bad’ foi a última que vi”. O maestro também é espectador de desenho animado e morre de rir com as piadas ácidas de “South Park”.

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DEPOIMENTO DE ANTONIO NÓBREGA

DEPOIMENTO DE INÊS PEIXOTO “A ideia inicial era que o Eduardo Moreira (ator do Grupo Galpão) participasse do concerto ‘As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz’, do compositor Joseph Haydu. Como não deu certo na época, ele me sugeriu. O desafio seria transportar as falas que tradicionalmente eram proferidas por homens, representando os apóstolos, para a uma boca feminina e o maestro Rodrigo Toffolo foi muito aberto nesse sentido, muito a fim de experimentar. Acho que, além da competência, isso vem do fato de ser um cara jovem. Foi muito bom o diálogo com ele. Juntos, elaboramos a ideia de que eu seria um anjo, uma ‘Maria Madalena anjo’”.

“Eu já conhecia o trabalho com Alceu Valença e tinha referências muito boas. A relação com eles foi muito boa, fizemos uma noite muito agradável em Belo Horizonte, muito rica artisticamente. Gostei muito dos arranjos do Mateus Freire e o maestro Rodrigo Toffolo me acolheu de uma forma muito generosa, me deixou à vontade, foi bem caloroso. Percebo que a Orquestra Ouro Preto não fica delimitada numa visão erudita da música. Eles têm a habilidade de transformar algo sério e complexo em um produto de fácil apreensão, claro, sem perder a seriedade e a complexidade. Com certeza, nosso contato ainda não se esgotou”.

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POPULAR>Ouro Preto tem vai se apresentar com o Giramundo e tem vontade de tocar com Titãs

Diálogo direto com o público Quando o produtor do Savassi FestivalBrunoGolgher fez o convite para que Edu Lobo apresentasse o disco que ele gravou no teatro Beurs Van Berlage em Amsterdã, na Holanda, acompanhado pela Orquestra Ouro Preto, o cantor e compositor topou na hora. “Acredito que ele não conhecia o grupo, mas eu já tinha mais proximidade porque, certa vez, assisti aos mineiros tocando Beatles em São Paulo”, lembra Gilson Peranzzetta, pianista e arranjador do disco “Edu Lobo convida Gilson Peranzzetta e Mauro Senise” (2013), que lhe rendeu o Prêmio da Música Brasileira.Naocasião,omúsicotambém conheceu o disco “Concertos para Cordas” (2015), de Antonio Vivaldi, gravado na Capela de São José em Ouro Preto –“material sublime, parecia que eu estava ouvindoumadasgrandesorquestras europeias” –, mas consideraqueo grandeachadomesmo tenhasido conhecer Rodrigo Toffolo.

“Ele é de uma simplicidade... Tão jovem e com o conhecimento de quem tem muita experiência. Ficou a tarde toda lá em casa, parecia que nos conhecíamos há anos”,conta Peranzetta, que revela estar ansioso para a apresentação (leia mais sobre esta apresentação no Savassi Festival na página 14).

No repertório, todas as canções que compõem a gravação original de Amsterdã, com algumas alterações nos arranjos. “Estamos todos muito empolgados com essa apresentação. Até agora, os ensaios têm sido fantásticos”, adianta.

Em BH

GIRAMUNDO Aindasobreestreias enovas parcerias, a Orquestra Ouro Preto toca em setembroatrilhadaanimação“Coraline” dentro do Festival Musimagem no CCBB-BH e vai se apresentar em outubro no Sesc Palladium ao lado do Grupo Giramundo em

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Orquestra Ouro Preto se apresenta neste sábado (25), com Edu Lobo, na Sala Minas Gerais

Bárbara França

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celebração ao dia das crianças. “O espetáculo será dividido em cenas protagonizadas pelos bonecos em cima das quais vamos compor trilhas”, comenta o maestro Rodrigo Toffolo.

Para quem quiser continuar acompanhando o trabalho dos músicos na capital, todo segundo domingo do mês, eles participam do projeto “Domingos Clássicos”, neste mesmo espaço. Lá também lançam no próximo dia 10, o DVD “Orquestra Ouro Preto – The Beatles”.

Pensando num futuro mais distante, os músicos pretendem ainda expandir o diálogo com o rock iniciado em 2010, quando deram vida ao projeto de tocar Beatles para atrair o público jovem. “Seria legal realizar algo com os Titãs,acho que dá pra fazer muita coisa interessante através da música deles”, sugere Rodrigo. Também existe o desejo de realizar um filme sobre a história da Orquestra articulada à história de Ouro Preto.

Rodrigo com pais e irmãos: família musical ARQUIVO PESSOAL

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Em ensaio, com a camiseta de seu desenho favorito: “South Park”

A OURO PRETO

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– A orquestra foi fundada em 2000 por Ronaldo Toffolo e o argentino Rufo Herrera e hoje é composta por 30 músicos – Faz uma média de 60 apresentações por ano, no Brasil e no exterior. Já se apresentou em países como Bolívia, Argentina, Inglaterra, Portugal e Espanha Descontração no Amazonas, onde regeu

– Em 2007, foi indicada ao Grammy pelo CD “Latinidade”

Tocando violino, ainda menino

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CENÁRIO BH Nuno Ramos lança catálogo no CCBB-BH O artista plástico Nuno Ramos vem a Belo Horizonte para o debate e lançamento do catálogo “Nuno Ramos - O Direito à Preguiça”, que acompanha a exposição “O Direito à Preguiça”, em cartaz até o dia 27, no CCBB-BH. No encontro, o artista fala sobre o trabalho ao lado da crítica literária Flora Süssekind e da argentina Natalia Brizuela, professora da Universidade de Berkeley (Califórnia) Onde CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) Quando Neste sábado (25), às 16h Quanto Entrada gratuita

MARIELA GUIMARAES / O TEMPO

Mostra apresenta obra de Fernando Coni Campo Finalizando a temática “Cinema de Gênero Brasileiro”, a mostra “Cinema Permanente Curta Circuito” apresenta o premiado longa “O Mágico e o Delegado” (1983), dirigido por Fernando Coni Campos. A sessão contará com comentários do filho do cineasta baiano, o diretor de fotografia Luís Abramo, que iniciou a carreira no cinema como assistente de câmera nesse mesmo filme Onde Cine Humberto Mauro (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400) Quando Segunda (27), às 20h Quanto Entrada gratuita

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Inscrições abertas para o 17º Festival Cenas Curtas As inscrições e o edital da 17ª edição do “Festival Cenas Curtas” estão disponíveis online até o dia 6 de julho, no site www.galpaocinehorto.com.br. Neste ano, o evento além de receber inscrições de cenas de todo o Brasil, o projeto abre a convocatória “ROLÊ”, uma chamada não competitiva de ações artísticas diversas de BH e região metropolitana – nas áreas de artes visuais, música, performance, DJ, intervenção urbana, sinalização do festival, literatura etc – para ocuparem diversos espaços da cidade.

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MÁRIO CARNEIRO/DIVULGAÇÃO

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FESTIVAL CENAS CURTAS/DIVULGAÇÃO

ARQUIVO CENTRO CULTURAL/DI-

Filme baseado na obra de Nietzsche estreia em BH “Adeuzará”, filme dirigido por Bruno Pacheco sobre o projeto de pesquisa e criação cênica baseado na obra de Friedrich Nietzsche, estreia com duas sessões em Belo Horizonte. Composto por performers pesquisadores, o projeto desdobrou-se em uma série radiofônica, seis intervenções urbanas realizadas, uma videoperformance e um ciclo de palestras Onde Centro Cultural UFMG (av. Santos Dumont, 174, centro, 3409-8290) Quando Segunda (27), às 20h; e quinta (7/7), às 19h30 Quanto Gratuito

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VULGAÇÃO UFMG

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SAÚDE E BEM-ESTAR VIDA SAUDÁVEL Dr. Telmo Diniz

Hipertensão (CRM-MG 25.398)

telmo.diniz@jornalpampulha.com.br

Irritabilidade constante ormalmente uma pessoa constantemente irritada esconde algum grau de frustração. Uma pessoa do tipo “estopim curto” é incapaz de se controlar em situações adversas. São indivíduos que acordam de mau humor e vão dormir pior ainda. Tudo está ruim. Nada que acontece está bom. Em dias de “céu de brigadeiro”, o sujeito olha pra cima e diz: “hoje certamente vai chover”. São pessoas com pensamentos constantemente negativos e com alta irritabilidade mental. Boa parcela deste grupo de pessoas pode revelar problemas ocultos a serem tratados, como doenças físicas ou psíquicas.

Entre os sintomas mais comuns relacionados à irritabilidade, temos baixo controle dos impulsos e descontrole emocional. A pessoa tende a reagir de modo exagerado a determinados estímulos que outras pessoas conseguem tolerar melhor. Há um desgaste pessoal, uma sensação de intolerância e de que, por pequenos motivos, a pessoa pode explodir. A pessoa tende a se tornar ranzinza e a afastarse dos outros.

Frequentemente o mau humor não é algo momentâneo, mas se estende por semanas, meses e até anos. O esperado é que a gente se controle frente aos problemas, sem explosões de fúria e irritabilidade. Entretanto, a irritação vai se transformando em uma coisa “normal” no dia a dia e o transtorno torna-se um ciclo vicioso. A irritação não está direcionada contra uma pessoa ou uma situação A irritabilidade em particular. O sujeito simplesmente senpode estar te uma impaciência o relacionada tempo todo, gerando intolerância, aborrea um cimento, vazio e téacontecimento dio. Tem dias que a pessoa não aguenta limitado ela própria. A vida fica preto e branco, sem cor, se é que o leitor me entende.

Pessoas assim compartilham alguns comportamentos em comum, como: gritar e/ou permanecer inquietas; normalmente estão sempre tensas; frequentemente têm comentários críticos a fazer; cursam com problemas digestivos e têm dificuldades com um sono reparador. É preciso investigar um pouco mais a fundo as emoções e reações frente às adversidades. Possivelmente acordar de mau humor depois de uma boa noite de sono tem de ter algum significado. A irritação pode estar relacionada a vários fatores clínicos e/ou psicológicos como: abstinência a substâncias químicas, como tabaco ou álcool; intestino preso (constipação); enxaqueca ou dor de cabeça crônica; anemias por deficiência de ferro; doenças da tireoide; tensão pré-menstrual (TPM); insônia; infecções; transtorno de humor (distimia); transtorno de ansiedade; depressão; Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH); fadiga crônica etc.

A irritabilidade pode estar relacionada a um acontecimento limitado, por exemplo, com uma frustração. Entretanto, quando a irritabilidade é persistente e é quase uma constante no dia a dia da pessoa ou quando custa a passar, perdurando dias e até meses, é o momento de pensar em pedir ajuda médica e/ou psicológica. Por isso, o mau humor crônico com irritabilidade extrema deve ser investigado, diagnosticado e tratado. Para expressar mau humor, uma pessoa precisa movimentar 102 músculos da face; para sorrir, apenas seis. Portanto tente exercitar a lei do menor esforço. A vida pode e deve ficar mais colorida.

Faça uma boa semana.

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Desmaios, faltadearedor torácicaestão entreossintomas doproblema poucoconhecido Raquel Falta de ar Sodré e constante, Mariana tosse, inchaAlencar ço, dor torácica e desmaios podem ser indícios de uma doença pouco conhecida pelos mineiros: a hipertensão pulmonar. Trata-se de uma síndrome caracterizada por um aumento progressivo na resistência vascular pulmonar levando à sobrecarga do ventrículo direito.

“A câmara esquerda do coração, que bombeia o sangue que vai para o corpo, é forte. Já a câmara direita, que bombeia o sangue que vai para o pulmão, é fraca. Quando a pressão do pulmão sobe, a câmara direita não consegue lidar com esse aumento da pressão, e o paciente começa a ter uma insuficiência cardiorrespiratória”, explica Caio Júlio César dos Santos Fernandes, pneumologista do grupo de circulação pulmonar do Incor-Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Amigos e Familiares de Portadores de Hipertensão Pulmonar (Abraf), 88% dos entrevistados em Minas Gerais afirmaram desconhecer a doença. No Brasil, essa média é de 76%.

O médico diz que a falta de conhecimento da população em relação a doença está ligada à baixa incidência da patologia. “A doença é rara, então está dentro do esperado que haja desconhecimento da população.

E, provavelmente, os dados devem se repetir na classe médica. Como o paciente não conhece a doença, ele não cobra esse diagnóstico do médico. Quando o médico não conhece, o diagnóstico não é identificado”, comenta.

A hipertensão pulmonar pode ser um sintoma da esquistossomose (doença parasitária comum no Brasil) ou pode ser resultante de um problema em uma membrana que recobre os

EDITORIA DE ARTE / OTEMPO

O QUE OCORRE COM O CORPO NA HIPERTENSÃO PULMONAR

HIPERTENSÃO PULMONAR EM MINAS GERAIS:

CORPO

PULMÃO

88% desconhecem a

A câmara esquerda do coração, que bombeia o sangue para o corpo, é forte

A câmara direita, que bombeia o sangue para o pulmão, é fraca.

doença. No Brasil, essa média é de 76%

11% dos entrevistados não sabem dizer quais as possíveis consequências da doença 75% consideram que uma pessoa portadora de hipertensão pulmonar tem a vida parcialmente limitada pela doença

ESQUERDA DIREITA

Quando a pressão do pulmão sobe, a câmara direita não consegue lidar com o aumento dessa pressão forte

SINTOMAS

72% acham que o tratamento é cirúrgico

O paciente começa a ter uma insuficiência cardiorrespiratória

11% acreditam que medicamentos são mais indicados

Falta de ar constante, tosse, inchaço, dor torácica e desmaios

70% procurariam um

DIAGNÓSTICO Ecocardiograma e cateterismo de coração CAUSAS

pneumologista caso tivessem sintomas da doença

Está relacionada a outras doenças como esquistossomose, embolia pulmonar, lúpus e HIV positivo

12% não sabem qual

TRATAMENTO Cirurgia e/ou medicamentos

médico devem procurar

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AMIGOS E FAMILIARES DE PORTADORES DE HIPERTENSÃO PULMONAR (ABRAF)

vasos do pulmão, chamada endotélio. As células do endotélio começam a se proliferar e passam a entupir o pulmão, o que faz com que a pressão daquele órgão suba.

A hipertensão também pode ter origem genética, estar relacionada ao lúpus e HIV positivo, ou ainda ser resultado de uma embolia pulmonar, em que um coágulo se forma, migra e entope o vaso sanguíneo, o que é chamado de hipertensão pulmonar tromboembólica.

TRATAMENTO A doença não tem cura.

No entanto, pode ser trata-

da. “No caso da hipertensão tromboembólica, conseguimos operar o paciente e remover cirurgicamente esse coágulo. Em 50% dos pacientes, a hipertensão tromboembólica é curada. No restante, ela é tratável e controlável”, explica Fernandes.

O médico ressalta que, antes de surgir tratamento, a taxa de sobrevida de pacientes com a doença era de dois anos e meio. Com o avanço das medicações, esse número melhorou. Porém, a taxa de mortalidade ainda é considerável. “Dados estrangeiros estimam uma sobrevida de três, em cerca de 50%

a 70% dos casos. Mas o diagnóstico não é uma sentença.

Temos pacientes vivos há muito tempo”, conta.

Para diagnosticar a doença, o médico estima a pressão com um ecocardiograma. Caso o resultado seja positivo, o paciente deve se submeter a um cateterismo de coração. Uma vez diagnosticada, a doença passa a ser irreversível, a menos que seja operável. “É uma doença crônica, progressiva e incurável. O diagnóstico precoce é fundamental para um prognóstico melhor”, alerta o pneumologista.

BURSON/DIVULGAÇÃO

Mariana Oliveira, 30, foi diagnosticada com hipertensão pulmonar

reportagem

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SAÚDE E BEM-ESTAR

pulmonar ‘Eu não imaginava a gravidade’ Há um ano, a secretária executiva, Mariana Oliveira, 30, foi diagnosticada com hipertensão pulmonar. Ela conta que a doença foi descoberta devido a um embolia pulmonar. Na ocasião, os médicos disseram que a hipertensão regrediria, mas não foi isso que aconteceu.

Em março do ano passado, Mariana teve outra embolia e descobriu que a hipertensão havia avançado rapidamente. “Até então, eu nunca tinha ouvido falar sobre a doença. Quando os médicos me disseram que eu estava com hipertensão pul-

monar, achei que era algo normal, não imaginava a gravidade dela”, conta.

Apesar de estar relacionada a uma embolia pulmonar, a hipertensão, no caso de Mariana, não é operável, e o tratamento é feito por meio de medicamentos.

“Há seis meses, após a realização de vários exames para saber o nível da doença, passei a fazer uso de medicamentos. Agora vou repetir os exames para saber se ela regrediu ou estabilizou”, explica a secretária executiva, confiante.

De acordo com a pesqui-

sa realizada pela Abraf, 75% dos entrevistados consideram que uma pessoa portadora de hipertensão pulmonar tem uma vida parcialmente limitada pela doença.

Mas esse não é o caso de Mariana. Ela afirma que, apesar de algumas atividades serem executadas com dificuldade, ela não deixa de fazer nada. “A pior parte é o cansaço. Às vezes é difícil andar ou subir escadas sem ficar ofegante, mas eu não deixo que a doença limite as minhas ações. Faço de tudo, mas respeito os meus limites”.

Novas regras para a cesárea O Conselho Federal de Medicina (CFM) emitiu na última semana uma nova resolução que regulamenta a prática das cesarianas por opção da paciente. Segundo a nova norma, esse tipo de parto não pode ser realizado antes da 39ª semana de gestação, e a mãe precisa assinar um termo de consentimento no qual declara estar ciente dos riscos que esse tipo de parto pode trazer para si e para o bebê.

O CFM verificou que os bebês nascidos de 37 ou 38 semanas têm maiores chances de terem problemas. “Os pulmões ainda contêm muito líquido, o sistema digestivo também não está totalmente formado, e essa criança pode ter dificuldades adaptativas à dieta. Também é comum o bebê nascer com hipoglicemia e maiores chances de quadros mais graves de icterícia – ou amarelão”, explica a neuropediatra Cláudia Ma-

chado, professora de pediatria Faculdade de Medicina da UFMG. A autonomia dos pacientes, segundo ela, é algo que acontece em todos os campos da medicina. “É uma tendência internacional o paciente participar das condutas. É ele quem deve decidir se passará por um cirurgia que é mutilante ou não, se fará uma quimioterapia ou não, se terá o filho por parto normal ou por cesárea”, diz.

INFORMAÇÃO O princípio foi um dos norteadores da resolução do CFM. “Para que o parto cesariano por conveniência da paciente seja aceito, é mister que ela esteja bem informada e tenha sido orientada previamente para compreender as implicações de sua decisão”, explica o conselheiro José Hiran Gallo, relator da resolução.

Contudo, levanta-se um

alerta sobre a questão. Segundo dados da pesquisa Nascer no Brasil, da Fiocruz, 70% das mulheres começam seus pré-natais desejando um parto normal. Mas só 54% delas conseguem esse tipo de procedimento. Considerando que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), somente entre 10% e 15% das gestações têm indicação para cesárea, algo acontece nos primeiros e nos últimos exames para que a mulher mude de ideia.

“Muitas vezes, a mulher é desestimulada a ter um parto normal por pequenas frases ditas pelo médico, que vão minando a confiança da mulher e tiram dela esse desejo pelo parto normal. O parto é um processo fisiológico, não é uma doença. Assim, o discurso deveria ser empoderador.

Mas o que as gestantes recebem são mensagens de medo”, aponta a doula e ativista pelo parto humanizado Clara Karmaluk. A informação, segundo ela, é a melhor saída e grupos de apoio podem ajudar. Em Belo Horizonte, o grupo Ishtar promove encontros mensais gratuitos. Mais informações podem ser encontradas em ishtarbh.blogspot.com.br.

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reportagem

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ESPAÇO GOURMET

No palitão Espetinhos ganham a vez Circuitoengloba 30casasevai elegeramelhor espeteriadeBH Não só o tiragosto e a cerveja gelada sustentam a cena botequeira de Belo Horizonte.

Quando o assunto são os espetinhos, as casas especializadas nos petiscos estão na mira dos mineiros, que encontram na iguaria a junção perfeita do churrasco e happy hour regado a long Lorena K. Martins

necks para beber no bico. Longe de estarem no fim, novas espeterias surgem quase que a cada semana nas principais esquinas na cidade e, por conta disso, já era mais do que necessário criar um evento na cidade que fosse voltado para elas. Só na capital e região metropolitanas, somam-se 320 estabelecimentos do setor, sem contar as que podem ser abertas ainda este ano.

Prorrogado até o dia 10 de julho, o circuito engloba 30 espeterias que oferecem uma sugestão diferenciada da iguaria a preço único de R$ 7 e obedecem certas normas – o peso de cada espeto, por exemplo, deve ser, exa-

tamente, 110 g. Um deles vai ganhar o título de campeão. O complicado, no caso, é a escolha.

Estão no palito sugestões que vão muito além de boi, porco e frango. No Butchery BBQ & Drinks, o espeto da disputa é o de cebolinhas recheadas com carne, queijo mussarela e tomate seco, envoltas no bacon. “O espeto ganhou espaço, principalmente por causa da facilidade de compra. Você não depende do outro para fazer o pedido e nem para dividir a conta. Além disso, o ambiente é um ponto de encontro que não se cobra entrada”, acredita o sócio André Prates. Pelas mãos do chef Gael Paim, saem criações inusitadas que vão além desta, como o espeto de carne de avestruz e robata de quiabo.

ADAPTAÇÃO Quem ganhou a sua ver-

são no palito foi o estrogonofe. “A minha tática foi não arriscar em ingredientes diferentes e apostar no prato que todo mundo gosta”, disse Thiago Cosso, proprietário do Espetos e Amigos. O espeto de estrogonofe é feito com coxa e sobrecoxa de frango assadas que são intercaladas por champignon.

Depois, ele é mergulhado no molho tradicional, feito a base de creme de leite, e coberto com batata palha.

Já na Proibida Espeteria, o bolinho de aipim recheado de camarão passou por várias receitas até que uma fosse ideal para ser espetada e não corresse o risco de abrir quando fosse assada na brasa. Para acompanhar, a geleia de pimenta cai bem. “O espetinho pode até ser individual, mas o espaço aqui é pare socializar”, garante o proprietário Rodrigo Fontana.

Espetos e Amigos adaptou o clássico estrogonofe de frango

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reportagem

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ESPAÇO GOURMET FOTOS MARIANA SALOMÉ, CUROL E TEUZ/DIVULGAÇÃO

DE BANDEJA MATEUS BARANOWSKI/DIVULGAÇÃO

Espeto de pernil moído com especiarias recheado com goiabada e queijo Minas envolto em parmesão e catupiry do Stick and Beer

Medalhão de frango, quiabo e angu do Espetinho.com

Cebola recheada com mussarela, tomate seco e bacon do Butchery

Bolinho de aipim com camarão na geleia de pimenta da Proibida Espeteria

Para os fãs do hamburgão Recheios e complementos inusitados são as estrelas de mais uma edição do Uol Burger Fest que acontece na cidade até o dia 1º de julho e reúne diversas casas participantes. Cada uma criou um hambúrguer exclusivo para o festival e não economizou nem na receita diferenciada do pão. E tem para todos os gostos: com gergelim, de batata, preto com fubá, australiano e até o tradicional.

O The Taste Burger, por exemplo, aposta no pão brioche com pasta de gorgonzola, cebola caramelizada, agrião, blend TTB de carnes, queijo prato, bacon e ketchup de goiabada (foto acima). O roteiro você confere no site burgerfest.uol.com.br

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sociedade

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DOLCEVITA LUZES DO TÚNEL

LUZES DA CIDADE

á uma semana, no evento Conexão Empresarial em Tiradentes, viu-se uma luz no horizonte. Palestras, trocas e conversas apontaram oportunidades em tempos de crise e otimismo entre dirigentes de dezenas de empresas de vários setores. Otimismo que banhou os 400 participantes no evento da VB Comunicação, de Gustavo e Paulo César Oliveira.

Show de networking, roda de negócios e sinergia.

Parabéns também ao presidente Olavo Machado, da Fiemg, uma das patrocinadoras.

utro ponto de encontro concorrido na Pousada Pequena Tiradentes foi o café do jornal O TEMPO, tendo como anfitriões, Marina Medioli, Heron Guimarães e Alessandra Soares. E, aqui entre nós, O TEMPO deu um show na cobertura do evento.

H

LUZES DE PALCO inergia também durante as pausas nas mesas da alta gastronomia do Club dos Chefs, os cafés matinais da cinematográfica Pousada Pequena Tiradentes, de Vanilce e Gabriela Barbosa, palco central do encontro. Sem esquecer o leitão à pururuca de Luiz Ney, da Villa Paolucci, e o karaokê que espantou a timidez de muitos empresários ao microfone.

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LUZES DA RIBALTA inda no capítulo entretenimento, casais em finos casacos bailando no show de Tiago Abravanel, tenistas amadores fazendo bonito na moderna pousada Santíssimo, principalmente os vencedores Mauro Mendes e Joel Ayres, e, claro, as visitas ao Museu de Sant’Ana.

A

O

Paulo Navarro com Walter Navarro e Lídia Duarte pnc@pnc.com.br FOTOS TIÃO MOURA/DIVULGAÇÃO

Os construtores do luxo em BH, no Conexão Empresarial Tiradentes, José Francisco e Andréa Cançado

lançaperfume

presidente do 6 OMackenzie Esporte Clube, Carlos Rocha, convida para a Festa Junina, neste sábado (25), a partir das 17h.

ESPERANÇA IMORTAL sta semana, no Santa Lúcia, o oncologista Bruno Ferrari e médicos do Oncocentro inauguraram a nova sede da empresa, que passará a fazer atendimento individual, com espaço para tratamentos complementares.

Cervejaria Backer é 6 Aa segunda melhor cerve-

E

MUITO MAIS mostra MorarMais, de Josette Davis apresentou, dia 7, o imóvel da 10ª edição do evento, num delicioso café para mais de 300 pessoas na praça do Papa, Mangabeiras. De 17 de agosto a 25 de setembro, desafios a arquitetos, decoradores, paisagistas e designers em ambientes sofisticados, inovadores e acessíveis.

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SALÃO DAS NOIVAS Salão de Moda Noiva “Vem Casar Comigo no Ponteio”, organizado por seu diretor comercial, Fábio de Paula e Silva, aberto ao público, inova com conceito “White Friday”. Desfiles com as grifes mais desejadas, palestras com profissionais, 30 fornecedores e um dia de descontos em serviços e produtos de fornecedores de decoração, papelaria, buffet, foto-

O

grafia e iluminação. De 27 de junho a 1 de julho, dia da “White Fryday”, descontos entre 30% e 70%.

CHEFS E MESTRES uper José Marcílio Nunes, fundador e presidente da Casa de Acolhida Padre Eustáquio (Cape), reuniu 200 pessoas no jantar beneficente “Chefs Contra o Câncer”, dia 20, no Museu Inimá de Paula. Jantar por cinco papas da cida-

S

de: André de Melo (Bravo Catering), Fred Trindade (Trindade), Ivo Faria (Vechio Sogno), Leo Paixão (Glouton) e Rodrigo Fonseca (Taste Vin). Graças a Deus e aos homens de boa vontade, o evento foi sucesso e entrou para o calendário gastronômico da cidade.

CHEFES E ANJOS

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lém do jantar, leilão comandado por Fernanda Keulla e o ani-

mado José Marcílio. Uma guitarra autografada pelo Jota Quest foi arrematada por Lilian Tunes por R$ 16 mil, que a devolveu para ser arrematada por mais R$ 14 mil por Erica Drumond.

Já a escultura Puma da Montanha, de Leopoldo Martins, recebeu lance de R$ 8.000 de Flavio Jacques Carneiro, que a doou novamente. Rodrigo Mascarenhas levou-a por R$ 7.000.

Para fechar, foi sorteada uma belíssima peça da Talento Joias.

Também conectando o inverno em Tiradentes, Fabíola e Antônio Araújo

jaria da América Latina, segundo a South Beer Cup 2016, a mais importante competição de cervejas artesanais na América do Sul, realizada em Curitiba.

Backer também 6 Aconquistou dois ouros com a Backer Imperial and Black India Pale Ale Tommy Gun e Backer Specialty Beer Bravo e uma medalha de prata com Backer Red and Brown Ales Corleone. Saúde e bravo!

3ª edição do 6 ACircuito Aproxima terá 42 bares, restaurantes, pizzarias, hamburguerias, quitandas e cafeterias. Até 10 de julho. Os participantes da Savassi, Lourdes, Pampulha, Belvedere/Seis Pistas e Mercado Central desenvolverão um prato utilizando a carne suína. fim de 6 Neste semana, o Festival Fartura São Paulo está no Jockey Club de São Paulo, em sete espaços gastronômicos, dois palcos para atrações musicais e artísticas. Serão 130 profissionais de gastronomia, dos 26 Estados brasileiros mais o Distrito Federal, em 75 atrações gastronômicas.

#FICAADICA “Piano Brasil” é atração no Conservatório UFMG Com mais de 50 anos de carreira e renome internacional, o pianista Miguel Proença traz a Belo Horizonte o Projeto “Piano Brasil VIII”. Com diferentes atrações de música erudita, Proença oferecerá uma masterclass com o objetivo de promover jovens artistas locais, ensaio aberto e um recital com obras de Villa-Lobos, Chopin, Brahms e Debussy Onde Conservatório UFMG (av. Afonso Pena, 1.534, 3409-8300) Quando A partir de terça (28) Quanto Gratuito. Programação no site www. ufmg.br/conservatorio

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DUDU LEA/DIVULGAÇÃO

Igarapé Bem Temperado comemora 12 anos Em sua 12ª edição, o festival IBT tem feito muito mais do que festejar a culinária e cultura local. O evento tem participado ativamente na melhora de vida de vários participantes. É o caso de Altivina Fonseca Machado, 73, que participa do festival desde a primeira edição. Com visibilidade, passou a receber encomendas de pés de moleque, e atualmente, recebe pequenos grupos em sua cozinha para o preparo de guisadinhos Onde Praça Miguel Henriques da Silva, Igarapé Quando Entre 14 e 17 de julho Quanto Entrada gratuita

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DIVULGAÇÃO

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almanaque CLARICE FALCÃO> Cantora e compositora faz show de lançamento de seu 2º CD, “Problema Meu”

Indie até na alma Felipe Quando lanBueno çou seu pri(*) meiro disco de estúdio, “Monomania” (2013), Clarice Falcão, 26, então conhecida do grande público pelo grupo Porta dos Fundos, chamou atenção pelas crônicas divertidas sobre assuntos pessoais apresentadas no formato voz & violão.

Agora, três anos depois, a cantora e compositora pernambucana, radicada no Rio, volta a surpreender. Em seu segundo álbum, “Problema Meu”, dá a impressão de ter saído do “mono para o estéreo” (nas palavras do crítico Mauro Ferreira). Não só porque convocou Kassin, nome onipresente nas fichas técnicas de CDs lançados no país, para assinar a produção musical, como contou com ele tocando baixo nas faixas, ao lado de uma banda mais “encorpada” formada por Danilo Andrade (teclados), João Erbeta (guitarra) e Pedro Garcia (bateria). Deixou de soar folk para soar pop. É a turnê de “Problema Meu” que Clarice traz à cidade, em apresentações dias 2 (sábado) e 3 (domingo), no teatro Sesiminas. “Como eu estava com muito material para apresentar, fiz um show que foca mais nas músicas. Tem menos texto e não tem um texto decorado como na turnê do ‘Monomania’. Então, cada show é diferente do outro”, revela.

De passagem pela capital mineira, em 2013, no Sesc Palladium, Clarice apresentou um show com ingressos esgotados. “Sou apaixonada pelo público mineiro, estou bem ansiosa. O público mineiro é um dos mais afetivos e carinhosos comigo. Sou agradecida pelas memórias que tenho do show que fiz aí. Espero que tenha sido tão bom para vocês quanto foi para mim”, relembra a artista, que incluiu a inédita “Robespierre” nas apresentações que tem feito.

TRANSIÇÃO Em “Monomania”, Clarice já mostrava aquilo que ela afirma ainda hoje, a fu-

Sáb. e dom.

2 e 3.jul.

LUCAS BORI/DIVULGAÇÃO

Bem acompanhada

Direção musical do CD e do show é de Kassin, um dos produtores mais requisitados da atualidade

ga dos padrões. O disco anterior foi marcado por uma produção às avessas, com um repertório criado a partir do olhar do público.

Quando foi lançado, o álbum de estreia já estava consagrado por conta dos vídeos postados na internet. O que difere o primeiro CD do segundo é que ela coloca sua visão no disco. Nas palavras dela, “enquanto o primeiro tinha apenas um eu lírico, o segundo tem vários”.

Fã confessa de Kassin, a escolha pelo produtor se deu em razão dele transitar bem entre universos musicais diferentes (“ele produz de Los Hermanos a Bochecha”). “Antes mesmo de começar a compor, eu já escrevia, então acho que o ‘Monomania’ serviu como uma transição entre essas duas coisas. O ‘Pro-

blema Meu’ brinca bem mais com os gêneros. O disco tem marchinha, disco, rock, brega, folk”, comenta a cantora.

O nomedo CD vem da música “Eu Sou Problema Meu”.

“Achei que resumia bem o espírito do disco. Enquanto o ‘Monomania’ falava sobre obsessão, o ‘Problema Meu’ aborda mais o tema de independência. Enquanto o ‘Monomania’ falava através de um personagem, o ‘Problema Meu’ tem mais a minha visão e a minha voz. O primeiro álbum é mais narrativo, as músicas têm um eu lírico só, é quase como se o disco contasse uma longa história, e a sonoridade servia a essa ‘história’. Todas as músicas tinham um clima bem parecido, até porque o álbum falava de obsessão. Acho que tem mais de mim no segundo álbum do

que no primeiro. Não que o ‘Problema Meu’ tenha tantos elementos autobiográficos, mas o primeiro era completamente narrativo”, contextualiza a artista.

COTIDIANO “Problema Meu” é aberto com a electropop “Irônico”, em que Clarice mistura versos em tom de deboche com uma boa dose de humor nonsense. Na faixa, a cantora chega a rir do amor. As letras dão a impressão de que ela parece se divertir com aquilo que escreve.

Isso fica evidente no verso: “A cada eu te amo que eu te mando, eu tô pensando, isso é irônico (...)”. As situações que inspiraram o novo trabalho são, decerto, cenas do cotidiano e muito daquilo que a compositora passa o

tempo pensando. “Toda música tem meu jeito de ver as coisas. Mas algumas músicas são, de fato, biográficas, como ‘Marta’, que escrevi porque faz quatro anos que recebo mensagens de texto para uma mulher chamada Marta Helena, que está cheia de dívidas”, exemplifica a artista.

O álbum reafirma, mais uma vez, a paixão de Clarice em compor as canções que canta. “Problema Meu” traz 14 faixas, 11 delas autorais.

Soma-se ao registro as canções “Banho de Piscina”, feita por João Falcão, pai de Clarice; uma versão balada do hit electropop “L’Amour Toujours (I’ll Fly With You)” (2000), sucesso do DJ italiano Gigi d’Agostino e “A Volta do Mecenas”, do jovem compositor Matheus Torreão.

ORIGINAL A alvura da pele, em contraste com os cabelos negros, somados a voz minimalista a serviço de versos que beiram o absurdo, tem ajudado a colocar Clarice em evidência. Aliás, todo seu trabalho parece ser pautado por aquilo que não é comum. Mesmo que ela fale do trivial, diz de uma maneira ainda não dita. Enquanto as cantoras de sua geração se preocupam em expressar os dilemas e amores juvenis, sempre recorrendo ao melodrama, Clarice gosta de expor as estranhezas por traz dos sentimentos.

Quando fala de amor, sempre se refere a ele de modo incomum, não se furtando de usar a sinceridade. A música dela pode ser classificada, sem medo de errar, como indie pop, embora ela passeie por outras influências.

Filha da roteirista e escritora Adriana Falcão e do diretor e criador João Barreto Falcão Neto, Clarice encontrou em casa grande inspiração para o seu trabalho. “Meus pais sempre tiveram muita influência em tudo que eu faço como artista. Me apaixonei por contar histórias com eles e fiquei enchendo o saco para eles me ensinarem. Sei que sou suspeita e que sou coruja, mas eles são os melhores nisso”, confessa.

Ainda que tenha encontrado, no seio familiar, a fonte para se tornar uma multiartista, Clarice está mais alinhada à sua geração que a do seus pais. As novas mídias foram cruciais para a difusão do seu trabalho. “Sou muito grata à internet. Trabalhei na TV, no cinema, no teatro, mas os trabalhos que eu fiz na internet sempre foram os que mais tiveram projeção, desde os primeiros curtas no YouTube até o retorno que eu tive nos últimos clipes”, comenta. * Especial para o Pampulha

> Clarice Falcão

No lançamento do CD "Problema Seu" Teatro Sesiminas (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 3889-2003). Dias 2 (sábado), às 21h, e 3 (domingo), às 18h. R$ 80 (1º setor, inteira) e R$ 70 (2º setor, inteira)

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almanaque

MÚSICA Canto genuíno Amelinha, 65, não chega aos 40 anos de carreira prestigiada por público e crítica por acaso. Ainda que pautada na versatilidade, ela sempre soubeser coerente.Na próxima terça (28), ela aporta em Belo Horizonte para apresentação única de um espetáculo inédito em que interpreta dois grandes compositoresnordestinos: opernambucano Luiz Gonzaga, o Gonzagão, (1912-1989) e o maranhense João do Vale (1934-1996). O show integra a programação do projeto “Mesa Brasil Musical”, quetem como tema esteano “Intérpretes”.

A ideia de “Amelinha Canta Luiz Gonzaga e João do Vale” partiu do diretor e produtorPedrinhoAlvesMadeira e Amelinha logo abraçou a ideia. “Era natural que eu pudesse fazer um trabalho em cima da obra dos dois, um apanhado das músicas de Gonzagão e João do Vale”,afirma ela.Emboraseja inédito, o espetáculo não se distancia do universo da cantora.

Amelinha conheceu Luiz Gonzaga no festival “MPB 80”, quando defendeu o Felipe Bueno (*)

grande sucesso “Foi Deus que Fez Você”, de Luiz Ramalho.

Mesmoovacionadapelopúblico, terminou em segundo lugar (perdeu para “Agonia”, interpretada por Oswaldo Montenegro). “Naquela ocasião, o Luiz (Gonzaga) disse para mim: ‘queria ter entregue o prêmio pra você’. Foi uma festa. Tive uma aproximação maior com ele a partir dali”, lembra.

Já a história com João do Vale, como define Amelinha, é de companheirismo. “João foi meu compadre, padrinho da minha filha. Dele, eu já havia gravado ‘Estrela Miúda’”, conta.

REPERTÓRIO De acordo com a cantora, o público mineiro poderá desfrutar de um repertório ao mesmotempopopularedeexcelência. No setlist, “Asa Branca”, “Baião”, “Qui Nem Jiló”, “Légua Tirana”, “Amar quem Eu já Amei”, “O Cheiro da Carolina”, “Estrela Miúda” prometem aquecer a plateia com os ritmos nordestinos. “Escolhi músicas que sempre gostei de cantar. Quis fazer diferente, quis brincar um pouco”, conta.

Amelinha conta que, em casa, sempre ouvia as músicas que tocavam no rádio, onde

BORGES

sábado (25) ARRAIAL DE BELÔ Show com Bonde do Forró.

Praça da Estação, centro. A partir das 19h. Gratuito

II FESTIVAL DE SAMBA DE RAIZ Delegas Samba Clube convida Arlindo Cruz.

Quadra da Escola de Samba Cidade Jardim (r. do Mercado, 150, Conjunto Santa Maria, 98478-6645). Às 21h.

R$ 40 (inteira)

BAILE DE LOS LOCOS Shows com CPM22, Baile do Queixinho, Lagun e DJs Fael e Veneza.

Music Hall (av. do Contorno, 3.239, Santa Efigênia, 3209-8686). Às 20h. A partir de R$ 45 (2º lote)

Lançamento do DVD “Ao Vivo no Cine Theatro Brasil”.

Grande Teatro do Cine Theatro Brasil Vallourec (r. Carijós, 258, centro, 3201-5211). Às 18h e 21h. Este show acontece também neste domingo (26). Ingressos esgotados.

SORRISO MAROTO No show “De Volta para o Amanhã”.

BH Hall (av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi). Às 22h. A partir de R$ 30. Informações: 4003-5588

SÉRIE BH INSTRUMENTAL Atrações: Senta a Pua e Bebê Kramer com a Gafieira do Bebê.

Praça Floriano Peixoto, Santa Efigênia. Às 19h30.

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 25 de junho a 1 de julho de 2016 ROQUE SILVA/MES PRODUÇÕES/DIVULGAÇÃO

Ter. 28.jun.

Com 40 anos de carreira, a cantora cearense Amelinha segue estrada dedicando-se à música brasileira

quase sempre as músicas nordestinas eramrelegadas ao espaçodo folclore. “Eu ouviaElizeth Cardoso, Nara Leão, Ângela Maria, Dorival Caymmi e música francesa. Eu só tomei consciênciaaos13anosdeidade. Aquilo bateu forte. ConheciMarinês,JacksondoPandeiro, a música de raiz original, genuína, feita no Nordeste. O que eu faço não é algo purista, mesmo porque nem sei fazer.

Incorporeioutrasmetades. Faço do meu jeito”, observa.

ESTRADA No ano de 1975, ela inicia sua trajetória como cantora ao lado de Vinícius de Moraes e Toquinho, em Punta Del Este, Uruguai. “Eu gosto de cantar o que sinto. Eu nasci num ambiente muito musical. Minha avó era pianista, tocava bandolim.Sempre tiveessareferência musical muito forte.

Eu enviesei muito na letra. Se tiver uma palavra que eu não

Composto pelos músicos Alexandre Kanji, Robson Fonseca e Rodrigo Miranda, apresenta peças de Mozart, Schubert e Schumann.

Idea Espaço Cultural (r. Bernardo Guimarães, 1.200, Funcionários). Às 18h. R$ 40 (inteira)

segunda (27) SEGUNDA MUSICAL Raquel Calais (canto) e André Dolabella (piano).

Teatro da Assembleia (r. Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho, 2108-7827). Às 20h. R$ 1.

DIVULGAÇÃO

domingo (26)

ELVIS FEST MINAS III

ARRAIAL DE BELÔ

Apresenta Di Light e banda.

Teatro Bradesco (r. da Bahia, 2.244, Lourdes). Às 21h. R$ 120 (inteira)

Show com Chitãozinho e Xororó.

Praça da Estação, centro. A partir das 17h. Gratuito.

GIGANTES DO SAMBA II

MÚSICA E POESIA

Com Alexandre Pires, Luis Carlos e Belo.

Espaço Só Marcas Hall (av. Babita Camargos, 1.295, Cidade Industrial, Contagem, 4141-2929). Às 21h. A partir de R$ 45.

Com o duo de canto e piano, Berenice Megale & Eladio Pérez-González.

Sala Sergio Magnani da Fundação de Educação Artística (r. Gonçalves Dias, 320, Funcionários, 3226-6866). Às 19h. R$ 20 (inteira)

PROJETO DIA DE FEIRA

MÚSICA NA FEIRA

Desvio convida Nilson Bellotto para o show “C’Alma”.

Praça da Saúde, Grajaú. Às 13h30.

Gratuito.

Show com a banda Sam Remo.

Feira de Artesanato do Mineirinho (av.

Antônio Abrahão Caram, 1.000, Pampulha). Às 11h. Gratuito.

SAMUEL ROSA & LÔ

TRIOBELOHORIZONTE

concorde, e se não puder mudar, eu não gravo. Nunca gostei de música de fossa. Sempre gostei de música ‘levanta, sacode a poeira e dá a volta porcima’. Temumamovimentação dentro de mim de sempre caminhar para frente”, diz.

O último trabalho da cantora, o disco de estúdio “JanelasdoBrasil”(2011),se desdobrou em um registro em CD e DVD ao vivo em 2013. A obra traz canções de grandes compositores brasileiros. Ela segue apresentando o projeto Brasil afora.

Amelinha pretende gravar umálbum com músicas de Zeca Baleiro, depois que fizer umapausadosshows.“Eupreciso de mais tempo para preparar um disco novo. Não farei de cara no palco. Eu sou muito alquimista. Gosto de ficar trabalhando no estúdio.

Preparo tudo direitinho, como quem prepara uma recei-

terça (28) PROJETO PIANO BRASIL Com o pianista Miguel Proença Conservatório da UFMG (av. Afonso Pena, 1534). Às 15h. Gratuito. Essa apresentaçao também acontece na quarta (29), às 20h, com entrada franca.

Me sinto abraçada. É como se a gente conversasse na mesa da cozinha”, afirma. * Especial para o Pampulha

Mesa Brasil >Musical Amelinha canta Luiz Gonzaga e João do Vale. Grande Teatro do Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1046, Centro, 3270-8100). Terça (28), às 21h. Entrada: 1 kg de alimento não perecível.

SILVANA MARQUES/DIVULGAÇÃO

Não é só o show de Amelinha que homenageia o compositor de “Asa Branca”. O musical “Gonzagão, a Lenda” volta à cidade para apresentação única. O premiado espetáculo é uma viagem musical pela trajetória do Rei do Baião Onde Praça da Estação Quando Sexta (1º), às 20h Quanto Gratuito

#FICAADICA RODRIGO SOL/DIVULGAÇÃO

quarta (29) ORQUESTRA DE CÂMARA OPUS Edição dedicada ao violão e o solista convidado é o mineiro Juarez Moreira.

CCBBBH (prça da Liberdade, 450,Funcionários, 3431-9400). Às 20h. R$ 10.

quinta(30) LEONI Show “Multiversos”.

Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350). Às 20h. R$ 45 (inteira).

LORENA CHAVES Lançamento do CD “Em Cada Canto”.

Teatro Bradesco (r. Bahia, 2244 , Lourdes,3516-1360). Às 21h. R$ 70 (inteira)

ORQUESTRA JOVEM SESIMINAS

Chitãozinho e Xororó em BH

ta de bolo”, revela.

Sua consagração veio com o disco “Frevo Mulher” (1979). Com o álbum, Amelinha conquistou seu primeiro disco de ouro.

Sobre sua relação com Belo Horizonte e o público daqui, Amelinha não economiza elogios.“Gostomuito dopúblico mineiro. É um povo que tem muito carinho comigo.

Regência de Marco Antônio Maia Drumond.

Teatro Sesi Holcim (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia). Às 20h. Gratuito.

Nicácio lança caixa 6 Dudu de CD e inaugura projeto Dudu Nicácio fará duplo lançamento na noite cultural de BH. Relançará os seus três últimos CDs (“Coisa de Louco”, “Pra Cidade Cantar” e “Dois do Samba”) numa caixinha especial e inaugurará o projeto “Samba da Autêntica”, que promete abrir um espaço na programação da casa de shows para o samba. Onde A Autêntica (rua Alagoas, 1.172, Savassi) Quando Sexta (1º), às 21h. Quanto R$ 15 (entrada)

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MÚSICA Muito além do genérico do Chico Franco Certa vez, o Malheiro c a n t o r e (*) compositor Chico Buarque de Holanda declarou: “Ricardo Nazar é meu genérico... bem que ele deveria dar entrevista... viajar no meu lugar”. Apesar do tom bem humorado da declaração do compositor de “Roda Viva”, ela faz sentido.

O timbre de Nazar, mineiro nascido em Pitangui, é mesmo muito semelhante ao do genial compositor da MPB. Não por acaso, Nazar tem um show em que interpreta canções de Chico, projeto autorizado pelo próprio. “Para mim, Chico é um ídolo, uma referência musical e artística. Na minha música trago muito dele”, conta.

E se lembra: “Uma vez fui convidado para participar de um dos jogos de futebol que ele organizava no Rio de janeiro, e o próprio brincou que seria eu quem iria dar entrevista

no lugar dele, pois achava tudo muito chato”.

Mas Nazar é muito mais que o genérico de Chico. O público mineiro vai ter a oportunidade de conferir isso com o show de lançamento de seu terceiro CD, o autoral “Lida”, na próxima quinta (30), no Sesc Palladium.

No álbum que sai agora, o cantor e compositor reuniu um time de bambas da música mineira, numa seleção que vai de Wilson Lopes, Marcus Bolivar, Galvão, Renato Saldanha, Rohr, Jairo de Lara, Gê Lara, Jonba, Rafael Lisboa a Val do Cavaco.

Além deles, Luiza Lara, Trio Amaranto, Célio Balona, Thiago Delegado e Flavio Henrique, que também participaram das gravações, estarão com Nazar no palco.

“Escolhi esses nomes pela amizade que tenho por eles, e também pela admiração pelo trabalho que fazem”, explica o cantor e compositor, que destaca entre as dez canções do disco, “Lida”, “Sam-

ba do Advogado” e “Quanto Mais”.

Uma das canções de “Lida”, “Sapo Boi”, é uma parceria de Nazar com Rohr e Jonba. A composição é uma música feita sob medida para o público infantil, parte de um desejo que Nazar tem que é lançar, no futuro, um disco para os pequenos.

CLUBE E MILTON Vencedor de diversos festivais de música e prêmios literários, Nazar já teve composições gravadas por Milton Nascimento, Ana Buarque de Holanda, Telo Borges, Paulinho Pedra Azul, Túlio Mourão, Vander Lee, Cláudio Venturini, Marcus Viana, Wilson das Neves, entre outros.

Aliás, ele conta que, além de ser influenciado pela música de Chico, bebe também no Clube da Esquina e na obra de Milton. Aliás, com Bituca e Wilson Lopes chegou a dividir a parceria de “Lágrima de um Rio”, incluída no disco “Pietá” (2002). “Foi

um grande honra ter uma composição em um disco de Milton, um dos maiores cantores do país. É aquele tipo de parceria que abre todas as portas”, exclama.

Qui. 30.jun.

PATRÍCIA JONES/DIVULGAÇÃO

PALCO E CONSULTÓRIO Nazar define a música como peça fundamental em suavida, e assim como o compositor carioca Guinga, divideofício da músicacom a profissão de cirurgião-dentista.

“A música é um hobby, um ofício, é fundamental. Gosto de tocar violão, mas o que mais gosto é compor, e ouso também cantar”, afirma.

Além da música, Nazar também é escritor e está com um livro de poesia para ser lançado ainda sem data prevista. * Sob supervisão de Milton Luiz

> Ricardo Nazar Show de Lançamento do CD "Lida".

Sesc Palladium – teatro de bolso (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350).

Quinta (30), às 21h. R$ 20 (inteira)

Ricardo Nazar mostra autorais no recém-lançado “Lida”

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MÚSICA Mais brasileiro Evento já consolidado no calendário cultural de BH, o Savassi Festival chega a sua 14ª edição abrindo ainda mais espaço para a música instrumental brasileira.

Shows de Jaques Morelenbaum, Thiago Delegado com Flávio Renegado, Anderson Noise, Henrique Portugal e Lelo Zaneti, além do aguardado encontro entre Edu Lobo e a Orquestra Ouro Preto, compõem uma intensa programação que vai até o dia 4 de julho. Organizado nas categorias “Jazz no Teatro”, “Jazz na Rua”, “Jazzinho”, “Jazz Clube” e “Jazz Remixed” e ocupando diversos palcos da cidade, o evento também amplia sua programação para Uberlândia e Nova Lima, além de acontecer pela segunda vez no Rio (confira detalhes da programação do dia 25 ao dia 1º de julho no roteiro abaixo).

“Este ano está muito aparente essa faceta mais brasileira. Estive muito in-

teressado nos últimos tempos com a música produzida aqui e a relação com a arte popular e isso acabou reverberando nos palcos no Savassi Festival. Tem pandeiristas, rabeca, acordeão… A riqueza do instrumental brasileiro, regional, aparece até mais do que o jazz propriamente dito”, destaca o idealizador e produtor do evento, Bruno Golgher, comentando que a curadoria não segue um critério fechado. “O festival acompanha o que nós estamos vivendo, o que estamos ouvindo, o que temos acompanhado, o que as pessoas comentam conosco. É sempre muito vivo e atual”.

Foi mais ou menos assim, experimentando, que surgiu a possibilidade de trazer, neste sábado (25), Edu Lobo acompanhado da Orquestra Ouro Preto, sob a batuta de Rodrigo Toffolo, para apresentar o disco “Edu Lobo convida Gilson Peranzzetta e Mauro Senise”, gravado em Amsterdã, na Holanda. “Após uma primeira experiência em Nova York, em que foram executadas algumas faixas desse

disco por uma orquestra no festival de jazz que realizo lá, queria muito trazer esse projeto para o Savassi. À época, o Edu não pode comparecer, então, agora vamos realizar esse desejo”, comemora Golgher.

Outro destaque e “uma honra”, segundo o produtor, é a presença do violoncelista e compositor Jacques Morelenbaum, que trabalhou, entre outros, com Tom Jobim e Caetano Veloso. Acompanhado do seu CelloSam3 aTrio, Morelenbaum vai apresentar uma mistura de samba com música de câmara, num repertório que passeia por Dorival Caymmi, Jacob do Bandolim, Tom Jobim, dentre outros. O show acontece na próxima sexta (1º de julho). “Sempre considero uma tarefa dificílima essa de apontar alguns nomes da programação, mas não posso deixar de falar do show dos israelenses Alon & Joca, que se apresentam neste sábado (25). A música deles é muito atraente, cheia de influências de partes diferentes do mundo”. Na lista dos imperdíveis também en-

Neste sábado (25)

si. Gratuito

11h30 Jazz Remixed Pitágoras – DJ Pied-de-Poule Onde Loja Mercado (r. Paraíba, 1.385, Savassi). Gratuito

18h Geraldo Vianna – Palco BDMG Instrumental Onde Teatro da Biblioteca Pública Luis de Bessa. R$ 10 (inteira)

18h45 Marcos Paiva Sexteto (SP) Onde Palco Pitágoras Savassi (r. Antônio de Albuquerque).

Gratuito

16h Alon Yvnai e Joca Perpignan (Israel) Onde MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal.

Gratuito

19h Vinícius Mendes Quinteto Onde Café com Letras Savassi. Gratuito

Bárbara França

16h Hércules Gomes e Lucas Telles Duo (SP/BH) Onde Memorial Minas Gerais Vale. Gratuito 17h Felipe Vilas Boas Quinteto Onde Café com Letras Savas-

20h30 Noite de Gala Prudential – Edu Lobo e Orquestra Ouro Preto, com Gilson Peranzzeta e Mauro Senise Onde Sala Minas Gerais. R$ 60 (inteira) 21h Jazz Remixed Pitágoras – DJ Thiago Pereira Onde Café com Letras Savassi. Couvert R$ 3,50 Domingo (26) 15h30 Hercules Gomes Trio (SP) Onde Palco Pitágoras Savassi (r. Antônio de Albuquerque).

Gratuito 17h Alon & Joca Onde Palco Pitágoras Savassi (r. Antônio de Albuquerque).

Gratuito 18h Guanduo – Palco BDMG Instrumental Onde Teatro da Biblioteca Pública Luis de Bessa. R$ 10 (inteira)

20h30 Lembranças de Vinícius Dorin Onde Palco Pitágoras Savassi (r. Antônio de Albuquerque).

Gratuito Segunda (27) 18h Jazz Sub-17 – Allegretto Onde Pátio Savassi – Anfiteatro. Gratuito 19h Jazz Remixed Pitágoras – DJ Yannick Onde Chá Comigo. Gratuito 20h Irío Júnior Trio Onde Café com Letras Liberdade. Couvert R$ 15 20h Trivial Onde Cine Theatro Brasil Vallourec. R$ 20 (inteira) 20h Amaro Freitas (PE) Onde Café com Letras Savassi. Couvert R$ 12,50 20h Brascubazz Onde Pátio Savassi – anfiteatro. Gratuito Terça (28) 18h Jazz Sub-17 - Escola ProMusic.

Jaques Morelenbaum

AMARA PHOTOS/DIVULGAÇÃO

Clarice Assad

FLÁVIO CHARCHAR/DIVULGAÇÃO

SAVASSI FESTIVAL/DIVULGAÇÃO

Joca Perpignan e Alon Yavnai

Túlio Araújo

tra o aclamado pianista norte-americano Kevin Hays que, no domingo (3), vai subir ao palco com Sérgio Krakowski, com uma longa carreira dedicada ao estudo do pandeiro.

PARA CRIANÇAS Após sucesso da programação especialmente dedicada ao público mirim que estreou no ano passado, o Jazzinho consolida seu lugar no Festival com atra-

ções que vão levar Hermeto Pascoal e Chico Buarque para as crianças. Destaque para “Cliff Korman Quartet apresenta o jazz de Snoopy e Charlie Brown”.

Onde Pátio Savassi – anfiteatro. Gratuito

o CD “Impressão” Onde Cine Theatro Brasil Vallourec. R$ 20 (inteira)

Savassi. Couvert R$ 15

19h30 Jazz Remixed Pitágoras – DJ Naroca Onde A Pão de Queijaria. Couvert R$ 4

20h Lyrical Jazz Onde Café com Letras Liberdade. Couvert R$ 15

20h Juliana Rodrigues Trio (SP) Onde Café com Letras Savassi. Couvert R$ 12,50

20h30 Jazz Remixed Pitágoras – DJ Bittencourt Onde Guaja Casa.

Couvert R$ 3

20h Piano Solo – Pamelli Marafon Onde Birosca S2. Couvert R$ 5,50

Quinta (30)

20h Nova Dixie Band Onde Pátio Savassi – anfiteatro. Gratuito Quarta (29) 20h Piano Solo – Juliana Rodrigues (SP) Onde Birosca S2. Couvert R$ 5,50 20h Septeto 774 Onde Fonte Nova Restaurante. Couvert R$ 8 20h Antônio Guerra Quarteto (RJ) Onde Café com Letras Savassi. Couvert R$ 15 20h Jazz e Vinhos – Arpeggio Onde Pátio Savassi - anfiteatro. Gratuito 20h Bernardo Rodrigues lança

20h Piano Solo Luisa Mitre Onde Birosca S2. Couvert R$ 5,50 20h30 Jazz Remixed Pitágoras - DJ Seu Muniz Onde Salumeria. Gratuito Sexta (1º/7)

18h Lafolí - Projeto Varanda Onde Cine Theatro Brasil Vallourec. Gratuito

16h30 Workshop Composição/Improvisação com Chico Pinheiro Onde Pro Music - Belo Horizonte. R$ 30 (antecipado) e R$ 35 no dia

20h Lucas Telles Trio Onde Mind the Coffee.

Couvert R$ 10

20h Jazz Remixed Pitágoras – Leo Marques Onde Gruê. Couvert R$ 3

20h Jazz e Vinhos – Marzano Trio Onde Pátio Savassi anfiteatro. Gratuito

20h Jaques Morelenbaum e Cellosam3atrio Onde CCBB BH. R$ 20 (inteira)

20h Magno Alexandre Quarteto apresenta o seu novo trabalho “Marajó” Onde CCBB BH. R$ 20 (inteira). *O quarteto fará um ensaio aberto no mesmo dia, no mesmo local, das 16h30 às 17h30, com entrada gratuita. Horário do ensaio está sujeito a mudança. Confira programação no dia do evento

20h Paulo Almeida Quinteto Onde Café com Letras Savassi. Couvert R$ 15

20h Meretrio (SP) e convidados Onde Café com Letras

21h Jazz Remixed Pitágoras DJ Luiz Valente Onde Santeria. Couvert R$ 3

20h Jazz Remixed Pitágoras – DJ Garrel Onde Meetme. Couvert R$ 6 20h30 Zé Namen Quarteto Onde Diadorim Cultural.

Couvert R$ 10

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ARTES VISUAIS Pinturas como páginas JOÃO GODINHO

Quando criança, em Santo Antônio do Monte, no interior de Minas Gerais, Miguel Gontijo, 67, costumava aguardar a chegada dos almanaques de farmácia, que lia avidamente, e de quadrinhos. O que no passado era um entretenimento se tornou, ao longo dos anos, objeto de uma pesquisa particular realizada pelo artista.

Em razão disso, ele conhece com profundidade o formato e os temas que mais apareciam nessas publicações, frequentemente voltadas ao homem do campo. A partir desse interesse de longa data, surge agora uma série de 66 obras que ele expõe pela primeira vez na mostra “Almanaque – Pinturas de Miguel Gontijo”, em cartaz na Casa Fiat de Cultura.

“Eu era um apaixonado por aquelas edições, que deixaram de existir. Mas, até hoje, eu continuo comprando almanaque de histórias em quadrinhos. Muitas informações em relação ao universo gráfico, eu fui coletando dali”, diz Gontijo. Não à toa, a própria disposição das obras nas salas expositivas, ao seu ver, revela uma tentativa de construir um grande almanaque expandido.

A começar pela confecção da “capa” com 42 telas baseadas em um conjunto de fotografias do tipo “selfie”. “Eu produzi essas imagens e as transformei em Carlos Andrei Siquara

exposições ARTE E POLÍTICA NO ACERVO DO MAP Como o conceito de micropolítica se articula com a prática artística experimental ao longo dos anos? Esta e outras perguntas são a base da mostra.

Galeria GTO e Mezanino do Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1.046, centro, 3214-5350). De 3ª a domingo, das 9h às 21h. Exposição em cartaz a partir de quarta (22). Até 31/7.

EDITAL DE OCUPAÇÃO DE ARTES VISUAIS 2016 Ricardo Homen apresenta a mostra “Entre o Desenho e a Pintura”, composta por 38 trabalhos em tinta a óleo e grafite para papel. Marcelo Armani, na exposição “Trans(Obre)Por#9” apresenta uma instalação sonora processual híbrida. Bete Esteves, em “Sobre a... Das Coisas”, parte da observação contínua de diferentes objetos para induzir devaneios.

Galerias Arlinda Corrêa Lima, Mari’Stella Tristão e Genesco Murta do Palácio das Artes (av. Afonso

pranchetas de estudo. Se você observar todas elas, vai perceber que a minha imagem muda. Às vezes, eu apareço como se eu estivesse preso ou como se fosse uma pessoa do Oriente. Há também uma menção ao travestismo, quando, no lugar do meu rosto, aparece o da minha filha. A ideia de passagem de uma coisa para a outra é interessante”, comenta Gontijo.

Dessa série até o último ambiente da exposição, onde figuram dois livros de artista, também inspirados nos almanaque, há 20 telas que se dispõem como grandes páginas ao olhar do visitante. Nelas são encontradas uma multiplicidade de referências, que fazem menção ao repertório de variedades contidos naqueles exemplares, como o calendário lunar, o horóscopo e as festas religiosas.

“Um dos primeiros trabalhos traz um lunário com todas as fases da lua justamente porque isso era algo muito frequente nessas publicações. A ideia era oferecer ao homem do campo informações que pudessem orientálo a programar, por exemplo, uma plantação de acordo com as fases da lua”, diz.

Miguel Gontijo expõe 66 obras inéditas na mostra “Almanaque – Pinturas de Miguel Gontijo”, no CCBB

UNIVERSO SOMBRIO As histórias de terror compunham outra seção frequente naquelas espécies de revistas, o que aparece refletido também nas pinturas por meio da sobreposição de outras referências oriundas do cinema, mas capazes de evocar o mesmo imaginário relacionado ao universo

sombrio. “Eu trago para a tela, por exemplo, a figura daquelas duas meninas do filme ‘O Iluminado’, de (Stanley) Kubrick. Há também um varal de ossos que ressalta esse clima”, afirma.

Cada um desses elementos, observa Gontijo, se relaciona a alguma característica dos almanaques, seja ela histórica ou formal. Mas ele defende que o público não deve se apegar a isso. “Essas informações todas surgem na minha cabeça na hora de produzir os quadros, mas, para mim, a importância maior delas é estética. Elas têm que conversar com o público. Não me interessa que queiram ver o que eu já vi”, sublinha.

Pena, 1.537, centro, 3236-7400). De 3ª a sábado, das 9h30 às 21h; e domingo, das 16h às 21h. Até 3/7.

Afonso Pena, 1.537, centro, 32367400). De 3ª a sábado, das 9h às 21h; e domingo, das 16h às 21h. Até 3/7.

ENSAIOS VISUAIS DO PIEMONTE

GLOBE TROTTER

Seleção inédita de obras e diferentes olhares de dez artistas italianos sobre uma das regiões mais belas da Itália. Os artistas retratam desde o cotidiano da região às belas paisagens.

Casa Fiat de Cultura (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 10, Funcionários, 3289-8900). De 3ª a 6ª, das 10h às 21h; sáb., dom. e feriados, das 10h às 18h. Até 28/8.

ESTRADA REAL IMAGENS E POESIAS A exposição inclui 24 fotos, oito poesias, uma poesia sonora e quatro vídeos que abordam a diversidade cultural mineira.

Galeria Sebrae Minas (av. Barão Homem de Melo, 329, Nova Granada). De 2ª a 6ª, das 9h às 18h. Até 1/7.

FARNESE DE ANDRADE – ARQUEOLOGIA EXISTENCIAL Resgatando obras do artista mineiro, considerado um dos mais expressivos artistas de sua geração, a exposição conta com 95 objetos, produzidos entre as décadas de 70 e 90.

Galeria Alberto da Veiga Guignard (av.

Conhecido por sua atuação no mundo da moda, o fotógrafo Weber Pádua, celebra 30 anos de carreira.

Memorial Minas Gerais Vale (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 640, Funcionários, 3343-7317). 3ª, 4ª, 6ª e sábado, das 10h às 17h30, com permanência até as 18h; 5ª, das 10h às 21h30, com permanência até as 22h; domingo, das 10h às 15h30, com permanência até as 16h. Até 7/8.

INCORPORAÇÕES DO ARTISTA INTERMÍDIA MAMUTTE Apresentada pela primeira vez dentro da programação do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana em 2013, traz em sua curadoria a organização de trabalhos visuais desenvolvidos ao longo de sete anos de pesquisa do jovem artista mineiro.

Galeria do Centro Cultural de Contagem (r. Dr. Cassiano, 130, centro, Contagem, 3352-5347). De 2ª à 6ª, das 9h às 17h. Até 31/6.

KM 4: ÀS VEZES PERTENCEMOS A LUGARES

Nas criações aparecem citações a títulos emblemáticos, como “Bristol”. De acordo com Gontijo, esse era um almanaque de origem norteamericana que circulou no Brasil e na América Latina após a Segunda Guerra Mundial. “Ele teve como objetivo principal doutrinar o público para a supremacia norte-americana”, frisa.

SEM SENTIDO Outro sublinhado por ele é o “Almanaque Biotônico Fontoura”, que surge em 1920, criado por Monteiro Lobato, e com ele se populariza o personagem Jeca Tatu. “Com isso, esses produtos vendiam remédios, mas traziam também algumas di-

cas de saúde”, pontua.

Ainda em relação ao conteúdo, Gontijo ressalta que, muitas vezes, os almanaques traziam informações inverídicas. Os textos, portanto, não possuíam ligação direta com a realidade. “Se o editor, por exemplo, achasse que no dia 12 iria chover, ele marcava isso no calendário e as pessoas acreditavam”, conta.

Nas telas do artista, há também vários escritos, mas as palavras ali não guardam nenhum sentido, funcionam apenas como recurso estético. “Naquelas publicações, muitas vezes, circulavam afirmações sem nenhum embasamento científico. Atualmente,

isso também é bastante reproduzido especialmente por meio da internet, que inclusive dispara informações numa velocidade e com um poder de penetração muito maior.

Então, nesses quadros, eu também estou inserindo um pouco desse excesso de conteúdos que encontramos no mundo de hoje e nem sempre temos tempo de averiguar a qualidade disso”, conclui.

DISTANTES

Entrada gratuita. Até 31/7.

300 caixas produzidas pela artista plástica mineira Thaïs Helt. São livrosescultura, recortes, páginas-dobras geométricas, livros espaciais com espelho e zíper, com marcas de mãos ou de objetos desenhos, materiais de todo tipo.

AM Galeria de Arte (r. do Ouro, 136, Serra). Abertura neste sábado (18), às 11h, ao som do DJ Rafa. 2ª à 6ª, das 10h às 19h; e sáb., das 10h às 13h30. Gratuito. Até 16/7.

A temática “água” norteia a próxima exposição da artista Fernanda Fernandes, que apresenta uma série de 20 pinturas, a maior parte em óleo sobre tela.

Aliança Francesa BH (r. Tomé de Souza, 1418, Savassi, 3291-5187). De 2ª a 5ª, das 8h às 21h; 6ª. e sáb., das 8h às 16h30. Até 13/7.

LUIZA BALDAN E NELTON PELLENZ Ao lidar com a constante mudança de ambiente ao longo da vida, a artista Luiza busca a temática do transitório para exercitar o olhar do espectador sobre coisas “banais” do cotidiano através da mostra “Entre Lugares” CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais (av. Afonso Pena, 737, centro, 3236-7400). De 3ª a sábado, das 9h às 21h. Até 9/7.

LUPA: ENSAIOS AUDIOVISUAIS Com curadoria de Fabíola Moulin e Marconi Drummond, a mostra contempla uma linha do tempo dos ensaios audiovisuais, além de exibições de vídeos e projeções com obras significativas da produção contemporânea.

Museu de Arte e Ofícios (Praça Rui Barbosa, 600, centro). De 3ª a 6ª, das 12h às 19h, sáb., e dom, das 11h às 17h.

NUNO RAMOS Intitulada “O Direito à Preguiça”, mostra apresenta elementos que emitem movimentos e sons, como sambas de Carmem Miranda e Nelson Cavaquinho; CCBB (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400).

De 4ª a 2ª, das 9h às 21h. Até segunda (27).

O ATELIÊ DO ARTISTA Lorena Galery e Paulo Radicchi trazem fotografias que investigam esse ambiente, local de criação artística, que é íntimo e privado, mas que não deixa de estar conectado ao espaço público da cidade.

Espaço da Diversidade Cultural do Sesc Venda Nova (r. Maria Borboleta, s/nº, Novo Letícia). Diariamente, das 9h às 17h. Até 31/7.

PABLO BERNARDO Apresenta a mostra fotográfica intitulada “Meu Hip-Hop É Coletivo”.

Espaço da Diversidade Cultural do Sesc Desportivo (r. Teófilo Otoni, 433, Carlos Prates). De 2ª a sábado, das 7h às 20h. Até 24/7.

QUASE UM MUSEU DE OBJETOS ESQUECIDOS Traz, pela primeira vez na capital, 80 das

“Almanaque – >Pinturas de Miguel Gontijo” Casa Fiat de Cultura (pça. da Liberdade, 10, Funcionários, 3289-8900).

De terça a sexta, das 10h às 21h; sábado e domingo, das 10h às 18h.

Gratuito. Até 27/7.

RICARDO HOMEN Na mostra “Entre o Desenho e a Pintura”, composta por 38 trabalhos em tinta a óleo e grafite para papel, o artista explora os limites entre as duas linguagens.

Galeria Arlinda Corrêa Lima do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). De 3ª a sábado, das 9h30 às 21h; e domingo, das 16h às 21h. Até 3/7.

UM ESPELHO COLADO AOS OLHOS Idealizado pelo coletivo feminino Panaceia, a exposição traz uma série de autorretratos assinados por 15 artistas mulheres.

Casa Camelo (r. Ulhôa Cintra, 90, Santa Efigênia, 98245-5805). De 2ª a 5ª, das 14h às 20h. Até 9/7.

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ARTES CÊNICAS Na ponta dos pés Harmonizar a tradição e a inovação vem sendoo carrochefe de uma das companhias mais admiradas no mundo da dança clássica desde 1980. Unindo glamour, elegância, beleza e interpretação, o Ballet Russo, em cartaz na próxima sexta-feira(1°), no teatroSesiminas, promete conciliar o frescordacontemporaneidade com a tradição. Em cena comoespetáculo“AExcelência do Ballet Russo”, que além de Belo Horizonte excursiona por outras cidades brasileiras, realizando a quinta maior turnê de uma companhiarussa pelopaís, a apresentação traz compiladosdos principais trechos de grandes balés de repertórios da dança clássica.

Encenando os melhores momentos de “O Lago do Cisne”, “Romeu e Julieta”, “A Bela Adormecida”, “O Quebra Nozes”, “Scheherazade”, “Gisele”, “Spartacus”, “Corsário”, “Cinderela”, “Carmen” e “Don Quixote”, a companhia reuniu os principais bailarinos de companhias russas, a exemplo do Bolshoide Moscou, Stanislavski,KremlinedoTeatroMariinski de São Petesburgo.

“Manter a tradição por tantos séculos é muito importante, mas ainda torná-la atraente é um grande desafio. Pretendemos com o esLetícia Fontes (*)

teatro adulto ACORDA PRA CUSPIR Dir. Daniel Herz Com Marcos Veras História de um homem que se vê refém de um sistema social que busca incessantemente o sucesso, o dinheiro e a fama a todo custo. Uma visão satírica dos tempos atuais.

Teatro Sesiminas (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 324107181).

Neste sábado (25), às 20h; e domingo (26), às 19h. R$ 50 (inteira).

petáculo mostrar que é possível unir o clássico com o contemporâneo com qualidade.

Quem é preparado em dança clássica pode assimilar qualquer outro tipo de linguagem”, conta o diretor executivo para a América Latina da companhia, Augusto Stevanovich.

Com a ideia de popularizar o balé russo em todo o país e preservar a herança da coreografia russa e da Europa Ocidental, o projeto, que começou em 2013, é ambicioso, segundo o diretor. “Levar o espetáculo do Amazonas ao Rio Grande do Sul, do Mato Grosso a Minas Gerais, é um grande desafio. Não contamos com patrocínio, nosso único apoio é o público, que acredita e valoriza a cultura.

“

Pretendemos com o espetáculo mostrar que é possível unir o clássico com o contemporâneo com qualidade Augusto Stevanovich

Comédia sobre um casal que decide resolver problemas conjugais em sessão de terapia, o que transforma a relação dos dois em uma guerra dos sexos.

Teatro de Câmara do Cine Theatro Brasil Vallourec (r. Carijós, 258, centro, 3201-5211). Neste sábado (25), às 21h.

R$ 40 (inteira).

ESMAGAMENTO SENSÍVEL Com Marco Paulo Rolla.

Tocando um acordeon, o artista caminhar sobre frutas e verduras em meio a uma sonorização no local.

Teatro Sesiminas – galeria de arte (r.

Padre Marinho, 30, Santa Efigênia, 3241-7181). Neste domingo (25), às 17h. Gratuito.

BESTIÁRIO Direção, dramaturgia e atuação: Vinícius Souza Um estranho mestre de cerimônias tem dificuldades para se comunicar com seu público, consequência de uma tragédia que aconteceu antes do espetáculo Teatro Sesiminas – teatro de bolso (r. Padre Marinho, 30, Santa Efigênia, 3241-7181). Neste domingo (26), às 18h. Gratuito.

DOIS NA PISTA Dir. Igor Araújo Ayres Com Alexandre Toledo Luciano Magno Dois homens tentam encontrar seu rumo numa selva de sentimentos, incompreensões, desamor e música.

Teatro da Assembleia (r. Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho, 21087826). Sexta e sábado, às 20h30; e domingo, às 19h. R$ 20 (inteira) e R$ 12 (postos Sinparc). Até 26/6.

#DR Dir. Kika Ribeiro Com Thiago Uriart e Sharon Barros

É SÓ UMA FORMALIDADE Dir. Ítalo Laureano, Marcos Coletta, Rejane Faria e Sérgio Andrade Com Quatroloscinco –Teatro do Comum Um homem recebe a notícia da morte do pai, um outro escreve uma carta de divórcio. Tratadas com humor e ironia, estas duas situações servem de pretexto para que os atores lancem seus questionamentos sobre sucesso e fracasso.

Teatro Sesiminas – teatro de bolso (r.

Padre Marinho, 30, Santa Efigênia, 3241-7181). Neste sábado (25), às 20h.

R$ 20 (inteira).

MORTE ACIDENTAL DE UM ANARQUISTA Dir. Hugo Coelho Com Dan Stulbach Um homem louco, cuja doença é interpretar pessoas reais, é detido pelo crime de falsa identidade. Na delegacia, se passa por um “juiz” responsável pela investigação do misterioso caso.

Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Neste sábado (25), às 21h; e domingo (26), às

Sex. 1°.jul.

ANDREY LYAPIN/DIVULGAÇÃO

A intenção do projeto é marcar a plateia, além de fazer com que cada vez mais pessoas queiram assistir balé", destaca o diretor.

ENSAIOS Reunindo um elenco de 20 solistas que se revezam durante a programação nos 27 Estados brasileiros e mais uma equipe de 50 profissionais, divididos em dois grupos, a cada nova temporada são necessários dois meses de preparativos.

Durante esse período, não pense que a rotina é fácil, são longas horas ensaios e viagens.“Sópelamanhã,osbailarinos ensaiam por uma hora e meia. Em seguida, são cinco horas a fio, sem parar, de ensaios”, afirma Stevanovich.

Depois da turnê pelo Brasil, o espetáculo segue em cartaz, a partir de agosto, por alguns países da América Latina. “É um espetáculo de alto nível, que vem dando grandes resultados. O próximo passo é organizar uma programação anual pelo Brasil com diferentes espetáculos russos, indo da ópera ao balé”, revela. * Sob supervisão de Milton Luiz

“A Excelência do >Ballet Russo” Com Ballet da Rússia Teatro Sesiminas (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 3241-7181). Sexta (1°), às 20h. R$ 200 (inteira). Livre

19h. R$ 70 (plateias 1 e 2, inteira); R$ 50 (plateia superior, inteira).

NUESTRA SENHORA DE LAS NUVENS Com Clowns de Shakespeare Aproximando o realismo fantástico-surrealista do político-épico, as histórias de Nuestra Senhora de las Nuvens são apresentadas por quatro atores, tendo por fio condutor os encontros entre Oscar e Bruna.

Galpão Cine Horto (r. Pitangui, 3613, Horto, 3481-5580). Neste sábado (25) e domingo (26), às 19h. R$ 20 (inteira).

QUATRO PERNAS BOM! Dir. Cynthia Paulino Com Escola de Teatro da PUC Mostra de Trabalhos da Escola de Teatro PUC Minas. Livre adaptação da obra “A Revolução dos Bichos”, de George Orweel.

Escola de Teatro PUC Minas (av. Dom José Gaspar, 500, Coração Eucarístico, 3319-4015). Neste sábado (25), às 20h30. Entrada: 1 kg de alimento não perecível.

SUSPEITOS – UM CRIME IMPROVISADO Dir. Fabiano Lana.

Com Bruno Berg, Bruno Costoli, Cinara Diniz, Cora Rufino História de um crime retirada das páginas de jornais sensacionalistas será improvisada pelos atores, divididos entre suspeitos, vítima e investigado. A plateia auxilia o investigador naquilo que parecia ser um crime perfeito e decidirá quem é o verdadeiro culpado.

Teatro Nossa Senhora das Dores (av.

Francisco Sales, 77, Floresta, 32269459). Sexta e sábado, às 21h; e domingo, às 20h. Até 3/7.

Companhia

“Ballet da Rússia” encena “Romeu e Julieta”, além de outros clássicos

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ARTES CÊNICAS GRUPO GIRINO/DIVULGAÇAO

mostra girino O PEQUENO PRÍNCIPE DE PAPEL Dir. Tiago Almeida Com Grupo Girino Peça inspirada no livro de Antoine de Saint-Exupéry e realizada em técnicas do teatro de papel.

Teatro Marília (av. Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia, 3277-6319).

Neste sábado (25) e domingo (26), às 15h. R$ 20 (inteira).

“SOMBRAS URBANAS” Intervenção artística Com Grupo Girino Teatro Espanca (r. Aarão Reis, 542, centro). Terça (28), às 19h. Gratuito.

circo

Floresta, 3446-0686). Sábado, às 11h.

R$ 20 (inteira). Outras apresentações: 6, 13, 20 e 27/8

JOÃO E MARIA E A CASA DE CHOCOLATE Dir. Kênia Oliveira Dois irmãos se perdem e encontram uma casinha onde mora uma bruxa.

Teatro Shopping Estação BH – piso L2 (av. Cristiano Machado, 11.833, Venda Nova, 3118-9902). Neste sábado (25) e domingo (26), às 18h. R$ 15.

UMA HISTÓRIA SEM PÉ NEM CABEÇA Dir. André Luiz Dias Com Grupo In-Cena Meninos e meninas demarcam território, colocando em questão a possibilidade de brincarem juntos ou não.

Teatro Raul Belém Machado (r. Leonil Prata, s/nº, Alípio de Melo, 32776437). Neste sábado (25) e domingo (26), às 17h. R$ 10.

Com Marcos Frota e trupe Vinte e duas atrações compõem a apresentação.

Estacionamento do Shopping Del Rey (av. Carlos Luz, 3.001, Caiçara, 99923-6719). Sexta, às 20h; e sábado e domingo, às 16h, 18h e 20h30.

A partir de R$ 20. Até 3/7.

infantil O APRENDIZ NATURAL Texto e direção: Ulisses Tavares da Cunha.

Com Giramundo Uma bióloga, seu assistente e um guia formam uma equipe de expedição científica em busca de um ambiente natural intacto..

Museu Giramundo (r. Varginha, 245,

dança É UM RIO QUE CORRE Com Vitor Rosa Inspirado no livro de Lya Luft, “O Tempo é um Rio que Corre”, solo de dança dialoga com os conceitos estabelecidos sobre a existência humana, memórias, expectativas e sua relação com a realidade.

Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350). Neste domingo (26), às 19h. Gratuito.

FLAMENCO PURO SIMBÁ, O MARUJO

MIRAGE CIRCUS

A ideia é aproveitar os super heróis, não para levar uma mensagem de luta entre o bem e o mal.

Teatro Alterosa (av. Assis Chateaubriand, 499, Floresta, 3237-6611).

Neste sábado (25), às 14h, 16h e 18h; e domingo (26), às 11h, 14h, 16h e 18h.

R$ 60 (inteira).

Dir. Paulo Merisio Adaptação: Trupe de Truões.

Marujo que se alimenta de aventuras consegue, com sua perspicácia, se safar de situações adversas.

Teatro Bradesco (r. da Bahia, 2.244, Lourdes, 3526-1350). Neste domingo (26), às 16h. R$ 10 (inteira).

O SEGREDO DOS VAGALUMES Dir. Roberson Nunes Num universo de muita imaginação, uma família de vaga-lumes se prepara para uma grande festa.

Teatro Francisco Nunes – Parque Municipal (av. Afonso Pena, s/nº, centro). Neste sábado (25) e domingo (26), às 10h30. Gratuito.

OS VINGADORES EM BUSCA DA PAZ Dir. Eurípedes de Oliveira Adaptação livre do cinema para o teatro.

Dir. Ale Caires.

Espetáculo flamenco tradicional com a artista internacional La na ti (bailaora).

Soleá Tablao Flamenco (r. Sergipe, 1.199, Savassi, 3282-2444). Neste sábado (25), às 22h. R$ 25.

GARRAFA ENFORCADA Coreografias: Mário Nascimento e Rosa Antuña Espetáculo de dança contemporânea livremente inspirado no livro “História dos Nossos Gestos”, de Câmara Cascudo.

CCBB (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400). Sexta a domingo, às 20h. R$ 20 (inteira). Até 27/6.

INSTANTES Dir. Suely Machado O Primeiro Ato traz o Finac – ONG Finoca Almeida Cunha (Ribeirão Preto), a Cia. de Dança do Teatro Alberto Maranhão (Natal) e grupos de jazz e danças urbanas para apresentarem recortes de espetáculos da companhia mineira.

Jardim Canadá (R. Bufálo, 261). Neste sábado (25) e domingo (26), das 14h às 21h30. Gratuito.

IN SANIDADE Dir. Patrícia Lima.

Reflexão sobre o conceito de loucura nas relações humanas.

Teatro João Ceschiatti (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Neste sábado (25), às 20h30; domingo (26), às 19h. R$ 20 (inteira).

palco giratório teatro adulto CACHORROS NÃO SABEM BLEFAR Dir. Byron O’Neill Com a Cia. 5 Cabeças O relógio insiste em marcar o mesmo horário: 9h15. O problema não são as pilhas. Provavelmente está quebrado.

Ou então cansou-se.

Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350). Neste sábado (25), às 21h. Gratuito

teatro infantil MANOTAS MUSICAIS Dir. Fernando Escrich Com Grupo Trampolim Os palhaços Benedita Jacarandá e Sabonete agora resolveram que são músicos clássicos. Para isso convidam uma banda composta por três exímios paspalhos.

Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350). Neste domingo (26), às 17h. Gratuito.

“O Pequeno Príncipe de Papel” estará no teatro Marília

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ARTES CÊNICAS Anos de chumbo As ditaduras militares deflagradas na América Latina, entre os anos 1960 e 1980, guardam peculiaridades. Embora todas tenham sido duras e pautadas no cerceamento da liberdade de expressão, a relação que cada país tem com a memória desse período é diferente. Enquanto nossos vizinhos Argentina e Chile mantêm acesa a lembrança, no intuito de afastar a volta do regime totalitário, no Brasil o assunto não é tratado, suficientemente, com a devida atenção.

A montagem “Nuestra Señora de Las Nuvens”, do grupo potiguar Clowns de Shakespeare, que pode ser vista neste sábado (25) e domingo (26), no Galpão Cine Horto, se propõe a resgatar parte dessa página da história. De autoria do argentino radicado no Felipe Bueno (*)

Equador Arístides Vargas, o texto lança luz sobre o processo de exílio a que muitos militantes, contrários aos regimes antidemocráticos, foram obrigados a se sujeitar.

Para reforçar isso, eles trazem na transição das cenas depoimentos de exilados latino-americanos.

Aproximando o realismo

SOBRE O GALPÃO Durante entrevista, o diretor da companhia Clowns de Shakespeare, Fernando Yamamoto, elogia Belo Horizonte, o público e artistas da cidade. “O grupo Galpão é uma inspiração. A gente nasce sob essa inspiração política, estética e ética do Galpão. Depois de um tempo, de ídolos, eles passaram a ser parceiros. É uma grande emoção pisar naquele espaço sagrado mais uma vez.

Minas é um lugar que temos uma afinidade enorme. Nos sentimos em casa”, comenta.

fantástico-surrealista do político-épico, as histórias são apresentadas por quatro atores, tendo por fio condutor os encontros entre Oscar e Bruna.

TEMA DURO De acordo com o diretor Fernando Yamamoto, há cerca de nove anos o grupo vem despertando o interesse pela América Latina e tentando enxergar sua potência cultural. “Em 2014, ano que o golpe completou 50 anos, amadurecemos a ideia de fazer essa montagem. O que mais chamou atenção no texto é a abordagem. Ele trata de um tema duro, mas de forma poética e com humor. Ao mesmo tempo, a narrativa não se distancia da dimensão política e épica”, diz.

“Nuestra Señora”, segundo o Yamamoto, converge para o atual cenário político brasileiro. “Este momento do país contribui para um movimento de reflexão da sociedade. O episódio das

Sáb. e dom.

25 e 26.jun

RAIANE CALISTRATO/DIVULGAÇÃO

ocupações (artistas, em várias cidades do Brasil, ocuparam prédios ligados ao Ministério da Cultura), é o maior ato político que a cultura realizou, sem precedentes. Dentro desse movimento, essa frente do teatro tem sido muito importante”, analisa.

O diretor diz ser necessário, mesmo depois de alguns anos, resgatar a memória da ditadura e aproximá-la do nosso contexto atual. É esse o norte da montagem. “A sociedade como um todo precisa discutir o assunto. É uma obrigação nossa aproveitar o teatro para chamar as pessoas pra discutir com a gente esse momento urgente e delicado. Como artistas, temos que protagonizar essa discussão”, conclui. * Especial para o Pampulha

Señora > Nuestra de Las Nuvens Dir. Fernando Yamamoto Com Clowns de Shakespeare (RN) Galpão Cine Horto (r. Pitangui, 3.613, Horto, 3481-5580). Neste sábado (25) e domingo (26), às 19h. R$ 20 (inteira).

Peça também será vista em Diamantina nos dias 1º e 2

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CINEMA Como um diário de exílio estreias

CAMPO GRANDE

(Brasil, 2015, 1h40, 10 anos) Dir. Sandra Kogut Com Carla Ribas e Rayane do Amaral Duas crianças são deixadas em frente à portaria de um prédio em Ipanema, portando um pedaço de papel com o nome e endereço de Regina, a dona da casa.

Cine 104: 17h, 20h40

COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ (Me Before You, EUA, 2016, 1h49, 12 anos) Dir. Thea Sharrock Com Emilia Clarke e Janet McTeer Will é um garoto rico e bem-sucedido até sofrer um grave acidente que o deixa preso a uma cadeira de rodas.

Deprimido, ele contrata uma garota do campo para cuidar dele.

BH Shopping 7: 16h, 18h35 (*) BH Shopping 8: 12h40, 15h20, 18h, 20h35 Boulevard 5: 14h, 16h15, 18h30, 20h50 Cidade 4: 14h, 16h15, 18h30, 21h Contagem 2: 14h (*), 16h15, 18h30 (*), 20h50 (*) Del Rey 3: 14h10, 16h25 (*), 18h40, 20h50, 23h (exceto neste domingo, 26) Itaú Power 2: 14h, 16h15, 18h30, 20h45 (*) Minas 4: 14h20, 16h30, 18h50, 21h (*) Paragem 1: 14h10, 16h25, 18h40, 21h Via Shopping 1: 14h, 16h10, 18h30, 20h40 (*) Big 3: 14h35, 16h40, 18h45, 20h50 (*) Norte 2: 16h30, 20h45 (*) Norte 3: 18h35 (*) Diamond 1: 13h40, 19h05 Diamond 4: 12h50, 15h20, 17h55 e 20h30 Estação BH 6: 13h30, 16h, 18h30, 21h15 (*) Monte Carmo 2: 14h, 16h15, 21h (*) Ponteio 4: 13h50, 18h40 Pampulha 5: 14h45, 16h55, 19h05 (*) Partage Shopping Betim 6: 13h30, 16h, 18h40, 21h10 (*) Pátio Savassi 1: 16h30, 19h, 21h30 Pátio Savassi 6: 13h, 15h30, 18h, 20h30, 23h10 (somente neste sábado, 25) (*) Sessões dubladas

ZETA/DIVULGAÇÃO

“Na Ventania”, uma das estreias da semana (confira roteironesta página), começa com a lembrança de uma família tomando café numa manhã de verão. São imagens que parecem um comercial de margarina, de uma belezaidílica próxima do artificial,quelembram o refrão cantadoporAdele, “pareciaum filme, parecia uma música, quando éramos jovens”.

O curioso é que o inusitado diálogo da produção estoniana com a canção da diva inglesa não para aí. Alguns versos antes,ela pede “deixe-mefotografar você sob essa luz, caso esta seja a última vez, para me lembrar de como éramos antes de tudo dar errado”. É um desejo de capturar a beleza, a emoção, a dor de um momento único e efêmero que contém em si toda a essência de uma história, mais até do que sua própria narrativa. E esse é exatamente o princípio ativo da estreia em longa-metragem do diretor Martti Helde.

Porque, depois do café da manhã, ele vaicontar como esse paraíso foi destruído. E vai fazer isso de uma forma muito peculiar. “Na Ventania” é baseado nas cartas escritas por Erna Tamm (Laura Peterson) –um dos 40 mil estonianos deportados por Stalin para campos de trabalho forçado na Si-

béria em 1941 – ao marido Heldur (Tarmo Song), do qual foi separada. Nas correspondências, ela descreve o horror e a miséria de seu dia a dia no exílio como em um diário,comose processá-lo em palavras tão doloridas quanto pessoais e poéticas a permitisse encontrar naquilo tudo algum sentido, alguma esperança. Ou, simplesmente, não enlouquecer.

E em vez de reencenar essa narrativa como em tantos outros longas sobre a Segunda Guerra, Helde faz sua câmera caminhar por essas memórias como se fossem dioramas. Ele recriamomentos-chave descritos porErna comatorese cenários estáticos e passeia por eles enquanto Peterson lê em off as cartas da estoniana. É uma mistura de ficção, documentário e artes visuais que deixa a prosa da história em segundo plano e coloca no primeiro sua mais pura essência, as emoções evocadas pelo texto de Erna. Nessas polaroides tridimensionais em preto e branco, o diretor busca encontrar em um olhar, num posicionamento de luz ou nogesto de umator a dor descritapela personagem, como quem observaum quadro ouuma fotografia. E, se isso pode soar como uma apresentação de PowerPointmetidaa arte, Helde usa elementos da mais pura linguagem cinematográfica

21h10 BH Shopping 3: 11h10 (*), 13h55 (*), 16h40, 19h30 (*), 22h20 Big 1: 14h05, 16h20, 18h35 e 20h40 (*) Boulevard Imax: 14h, 16h20, 18h45, 21h10 Cidade 5: 16h (*), 18h10 (*), 20h40 Contagem 1: 16h (*), 18h20 (*), 20h40 Del Rey 2: 13h30 (*), 16h, 18h30, 21h, 23h10 (exceto neste domingo, 26) Diamond 1: 16h15, 22h Diamond 5: 13h, 15h45, 18h30 e 21h20 Estação BH 3: 13h45, 16h30, 19h15, 22h (*) Estação BH 4: 12h45, 15h30, 18h15, 21h (*) Itaú Power 6: 16h20, 21h (*) Minas 1: 16h10, 20h50 (*) Norte 1: 14h05k, 16h20, 18h35, 20h40 (*) Pampulha 6: 14h10, 16h30, 18h50 (*) Partage Shopping Betim 1: 13h20 (*), 16h20 (*), 19h10 (*), 22h Partage Shopping Betim 4: 12h40, 15h40, 18h30, 21h20 (*) Pátio Savassi 4: 13h45, 16h45, 19h20, 22h Ponteio Premier: 14h, 16h20, 18h40, 21h Via Shopping 4: 16h, 20h40 (*)

MAIS FORTE QUE O MUNDO – A HISTÓRIA DE JOSÉ ALDO

Daniel Oliveira

Longa mistura linguagens para narrar episódio do “holocausto soviético”

em sua realização, como o fade para o branco que indica a morte de uma personagem, ou o uso da edição de som para trazer à vida o universo narrado pela protagonista.

Além de servir como espécie de simulação audiovisual do processo mnemônico – em que uma memória atropela a outra, não por ordem cronológica ou causal, mas por pura associação imagética ou emocional – a proposta, ainda que

vá se tornando um pouco cansativa com o passar do filme, é uma metáfora do que aconteceucom Erna.Longe do marido, de seu país, sua casa, é como se sua vida tivesse sido suspensa, congelada no tempo em um pesadelo surreal, só podendo voltar ao “normal” quando ele terminar.

Mesmo quando essa interrupção acaba, porém, é impossível voltar ao que era antes. Se o passado era “um fil-

me, uma canção”, não se pode revivê-lo – no máximo, reassisti-lo. É para isso que servem as memórias, para tentarrevisitar um sentimento. E o interessante de “Na Ventania” é que, sem saber, na maior parte do tempo, se Heldur recebe ou não as cartas de Erna, a sensação é de que ela fala para nós, e nos convida a dividir com ela essas suas emoções mais profundas e pessoais.

DOCE VENENO (Un Moment d’Égarement, França, 2014, 1h45, 14 anos) Dir. Jean-François Richet Com Vincent Cassel e François Cluzet Dois velhos amigos, Antoine e Laurent, decidem levas suas filhas para fazer uma viagem para a praia juntos. O que deveria ser um momento de descanso, torna-se uma confusão quando a filha de Antoine, Louna, se apaixona por Laurent.

Belas 1: 14h, 18h50

INDEPENDENCE DAY: O RESSURGIMENTO (Independence Day: Ressurgence, EUA, 2016, 2h, 10 anos) Dir. Roland Emmerich Com Liam Hemsworth e Jeff Goldblum O planeta Terra volta a ser objeto de um ataque alienígena aproximadamente 20 anos depois.

BH Shopping 9: 13h20, 19h (*) Betim 3: 13h50, 16h10, 18h30, 20h50 (*) Big 4: 14h10 (*) Cidade 7: 11h40 (somente neste domingo, 26), 14h, 16h20, 18h40, 21h10 (*) Contagem 6: 13h30 (*), 16h05, 18h30 (*), 20h50 Del Rey 4: 21h10 Itaú Power 6: 14h, 18h40 (*) Minas 1: 13h50, 18h30 (*) Monte Carmo 4: 14h (*), 16h20, 18h40 (*), 21h Norte 3: 14h10 (*) Pampulha 2: 14h25 (*), 16h50 (*), 19h10, 21h30 (*) Paragem 3: 13h50, 16h10, 18h30, 20h50 Pátio Savassi 5: 12h45, 15h45, 18h20, 21h Via Shopping 4: 13h40, 18h20 (*) Sessões 3D: BH Shopping 2: 12h50, 15h35, 18h2,

(*) Sessões dubladas

MARGUERITE (Marguerite, França/República Tcheca/ Bélgica, 2016, 2h13, 14 anos) Dir. Xavier Giannoli Com Catherine Frot e André Marcon Convencida de que tem uma belíssima voz, a rica Marguerite Dumont contrata um professor e se prepara para a apresentação de sua vida.

Belas 1: 16h10, 21h10 Ponteio 3: 18h50, 21h20

(Brasil, 2016, 1h55, 14 anos) Dir. Afonso Poyart Com José Loreto e Cléo Pires Cinebiografia de José Aldo, rapaz de família pobre, marcada pela violência doméstica, deixa o Amazonas e parte para o Rio em busca de uma chance como lutador.

BH Shopping 1: 13h, 15h50, 18h50, 21h40 BH Shopping 6: 13h40, 16h50, 19h40, 22h30 Boulevard 4: 13h40, 16h10, 18h50, 21h15 Cidade 3: 13h20, 15h50, 18h20, 20h50 Contagem 3: 13h20, 15h50, 18h20, 21h05 Del Rey 6: 13h10, 15h30, 18h, 20h30, 22h50 (exceto neste domingo, 26) Itaú Power 1: 13h, 15h30, 18h, 20h30 Minas 6: 13h, 15h30, 18h, 20h30 Via Shopping 5: 13h30, 16h, 18h30, 21h Big 4: 18h30 e 20h45 Diamond 3: 13h10, 16h, 18h50, 21h50 Estação BH 5: 13h, 15h45, 18h45, 21h30 Monte Carmo 1: 13h20, 15h50, 18h20, 20h50 Ponteio 2: 13h50, 16h15, 18h40, 21h10 Pampulha 4: 14h20, 16h40, 19h, 21h20 Partage Shopping Betim 2: 19h, 21h40 Partage Shopping Betim 5: 12h30, 15h15, 18h, 20h50 Pátio Savassi 3: 13h15, 16h, 18h45, 21h45

NA VENTANIA (Risttuules, Estônia, 2014, 1h27, 12 anos) Dir. Martti Helde Com Laura Peterson e Ingrid Isotamm (Leia mais nesta página).

Belas 2: 14h, 17h40, 21h20

O CASEIRO (Brasil, 2016, 1h22, 12 anos)

Dir. Julio Santi Com Bruno Garcia e Denise Weinberg Famoso autor de um livro que explica aparições sobrenaturais através da psicanálise, resolve escrever uma nova obra sobre um homem que acredita que sua filha está sendo assombrada pelo fantasma de um caseiro que se suicidou.

BH Shopping 9: 16h25, 21h50 Cidade 1: 17h10, 19h, 20h45 Contagem 8: 17h10, 19h, 20h45 Paragem 4: 15h, 16h50, 18h40, 20h40

em cartaz ALICE ATRAVÉS DO ESPELHO (*)

(Brasil, 2016, 1h50, livre) Dir. Marcelo Mesquita A trajetória, a vida e os desafios de alguns atletas paralímpicos, que fazem parte das delegações brasileiras de natação, atletismo, canoagem e futebol.

Belas 3: 17h50

(Alice Through the Looking Glass, EUA, 2015, 1h48, livre) Dir. James Bobin Com Mia Wasikowska e Helena Bonham Carter De volta ao País das Maravilhas, Alice precisa salvar seu amigo, o Chapeleiro Maluco, que corre o risco de morrer, além de descobrir o motivo da separação das Rainha Branca e Rainha Vermelha.

Boulevard 1: 13h40 Cidade 8: 13h50 Contagem 8: 15h

RAÇA

(*) Sessões dubladas

PARATODOS

(Race, Canadá/Alemanha, 2016, 2h14, 14 anos) Dir. Stephen Hopkins.

Com Stephan James e Eli Goree Cinebiografia do atleta Jesse Owens.

Durante as Olimpíadas de Berlim, em 1936, Jesse Owens precisa enfrentar o preconceito da Alemanha nazista e se tornar o maior nome do atletismo.

Ponteio 4: 16h, 20h50

TRAGO COMIGO (Brasil, 2013, 1h28, 12 anos) Dir. Tata Amaral Com Carlos Alberto Riccelli e Felipe Rocha Telmo, um diretor de teatro aposentado, foi membro da luta armada durante a ditadura militar e chegou a ser preso por seis meses por conta disso. Porém, ele não consegue se lembrar de nada desse período. Para tentar reativar sua memória, ele decide criar uma peça de teatro.

Belas 2: 15h50, 19h30

ANGRY BIRDS – O FILME (*) (Angry Birds, EUA/Finlândia, 2016, 1h38, livre) Dir. Clay Kaytis e Fergal Reilly Quando misteriosos porquinhos verdes invadem a ilha onde o estressado Red, o veloz Chuck e o volátil Bomba moram, eles são os responsáveis por descobrir qual o plano da gangue suína.

Cidade 6: 11h50 (somente neste domingo, 26), 14h15 Del Rey 7: 13h50 Pampulha 1: 14h30 (*) Sessões dubladas

AS TARTARUGAS NINJA – FORA DAS SOMBRAS (Teenage Mutant Ninja Turtles: Out of the Shadows, EUA, 2016, 1h52, 10 anos) Dir. Dave Green Com Megan Fox e Alan Ritchson O Destruidor se une ao Dr. Baxter Stock-

man e ao Clã do Pé para enfrentar as Tartarugas Ninja, que ainda têm que lutar contra a ameaça alienígena Krang, ser da Dimensão X. Betim 2: 13h40, 16h05, 18h20, 20h40 (*) Boulevard 2: 13h50, 16h10, 20h50 Cidade 8: 16h20, 18h40, 21h (*) Contagem 7: 14h, 16h25, 18h40, 21h (*) Del Rey 1: 13h40, 18h20 (*) Del Rey 1: 20h40, 22h50 (*)(exceto neste domingo, 26) Itaú Power 5: 13h30, 16h10, 18h30 (*) Minas 2: 16h04, 18h20, 20h40 (*) Paragem 5: 16h (*), 18h15 (*), 20h30 Via Shopping 2: 13h50, 18h40 (*) Big 4: 16h25 (*) Norte 3: 16h25 (*) Diamond 6: 14h, 16h35 (*) Monte Carmo 3: 13h40, 18h30 (*) Pampulha 3: 14h35, 16h45, 18h55, 21h05 (*) Partage Shopping Betim 7: 14h, 19h30 (*) Pátio Savassi 8: 12h40 (exceto neste domingo, 26), 15h20 (*) Sessões 3D: BH Shopping 4: 12h10 (*) (somente neste sábado, 25, e domingo, 26), 14h50 (*), 17h50 (*), 20h50 Big 5: 14h10 Cidade 5: 13h40 (*) Contagem 1: 13h40 (*) Del Rey 1: 16h10 (*) Estação BH 2: 14h30, 17h15, 19h45 Itaú Power 5: 20h50 (*) Partage Shopping Betim 2: 13h50, 16h30 (*) Pátio Savassi 2: 11h10 (*) (somente neste sábado, 25, e domingo, 26), 14h30 (*), 19h45 (*) Sessões dubladas

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almanaque

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 25 de junho a 1 de julho de 2016

CINEMA em cartaz (continuação) BIG JATO (Brasil, 2014, 1h37, 16 anos) Dir. Cláudio Assis Com Matheus Nachtergaele e Marcelia Cartaxo Em seu caminhão limpa-fossas, o Big Jato, Francisco livra a cidade de seus dejetos com a ajuda do filho adolescente Xico, que ele tenta manter distante da influência do tio Nelson, radialista sonhador.

Belas 3: 19h50 Cine 104: 19h (exceto segunda, 27)

INVOCAÇÃO DO MAL 2 (The Conjuring 2: The Enfield Poltergeist, EUA, 2016, 2h11, 14 anos) Dir. James Wan Com Vera Farmiga e Frances OConnor Lorraine e Ed Warren desembarcam na Inglaterra para ajudar uma família atormentada por uma manifestação poltergeist na filha.

BH Shopping 10: 12h30(*)(somente neste sábado, 25), 15h30(*)(somente neste domingo, 26), 16h10(*)(exceto neste domingo, 26), 18h30 (somente neste domingo, 26), 19h10 (exceto neste domingo, 26), 21h30(somente neste domingo, 26), 22h10 (exceto neste domingo, 26) Betim 1: 15h40, 20h45 (*) Big 2: 14h30, 17h30, 20h30 (*) Boulevard 3: 13h20, 16h, 18h35, 21h10 Cidade 2: 13h20, 16h, 18h35, 21h10 (*) Contagem 4: 13h10, 15h45, 18h20, 21h (*) Del Rey 5: 13h(*), 15h30, 18h10(*), 20h40, 23h10(*)(exceto neste domingo, 26) Diamond 6: 22h10 Estação BH 1: 14h, 17h, 20h (*) Itaú Power 3: 13h, 15h35, 18h10, 20h50 (*) Minas 3: 13h30, 16h, 18h35, 21h10 (*) Monte Carmo 2: 18h35 (*) Norte 5: 14h35, 20h35 (*) Pampulha 1: 16h25, 18h55, 21h25 (*) Paragem 2: 13h30, 18h30 Partage Shopping Betim 3: 12h50, 15h50, 18h50, 21h50 (*) Pátio Savassi 8: 18h10, 21h15 Via Shopping 3: 13h, 15h30, 18h, 20h50 (*) (*) Sessões dubladas

JOGO DO DINHEIRO (Money Monster, EUA, 2016, 1h39, 14 anos) Dir. Jodie Foster Com George Clooney e Jack OConnell Um desconhecido invade a gravação de um programa sobre o mercado financeiro com um revólver, obriga o apresentador a vestir um colete com explosivos e a emissora a manter a atração no ar.

Ponteio 3: 14h20

MUNDO DESERTO DE ALMAS NEGRAS (Brasil, 2015, 1h31, 16 anos) Dir. Ruy Veridiano Com Sidney Santiago e Janaina Leite Numa São Paulo em que o centro é negro e a periferia branca, Oscar, jovem advogado, quer entrar em um presídio com celulares escondidos, mas é assaltado e se torna alvo de uma busca implacável.

Belas 3: 16h

PAULINA (La Patota, Argentina, 2015, 1h43, 16 anos) Dir. Santiago Mitre Com Dolores Fonzi e Esteban Lamthe Paulina larga a advocacia para ser professora em uma região problemática da Argentina. Entretanto, sua crença é colocada à prova ao ser estuprada por alunos que a confundem com outra mulher.

Belas 3: 14h, 21h40

PEPPA PIG – AS BOTAS DE OURO E OUTRAS HISTÓRIAS (*) (Peppa Pig: The golden boots and other stories, EUA, 2016, 1h02, livre) Dir. Phillip Hall e Joris van Hurzel Nove episódios inéditos do desenho animado, com cinco minutos de duração cada, precedidos pelo especial “Peppa: As Botas de Ouro”, com duração de 15 minutos.

BH Shopping 7: 11h20 (somente neste sábado, 25, e dominho, 26) Pátio Savassi 7: 12h30 (somente neste sábado, 25, e domingo, 26) (*) Sessões dubladas

TINI – DEPOIS DE VIOLETTA (*) (Tini: El Gran Cambio de Violetta, Argentina, 2016, 1h38, livre) Dir. Juan Pablo Buscarini Com Martina Stoessel e Jorge Blanco Inspirado na aclamada série do Disney Channel, o filme narra o crescimento de Tini e seu amadurecimento profissional após os acontecimentos do fenômeno televisivo “Violetta”.

Paragem 5: 14h Pátio Savassi 1: 11h40 (somente neste sábado, 25, e domingo, 26), 14h (*) Sessões dubladas

TRUQUE DE MESTRE: O SEGUNDO ATO (Now You See Me 2, EUA, 2016, 2h10, 12 anos) Dir. Jon M. Chu Com Jesse Eisenberg e Daniel Radcliffe Após enganar o FBI um ano antes, o grupo de mágicos é forçado a se reunir mais uma vez e realizar uma nova série de golpes elaborados que culminarão na maior ilusão que já fizeram até agora.

BH Shopping 5: 14h, 17h20, 20h15 BH Shopping 7: 21h20 Betim 1: 13h10, 18h15 (*)

Big 5: 16h15, 20h45 (*) Boulevard 1: 16h10, 18h40, 21h10 Cidade 6: 16h10, 18h30, 21h (*) Contagem 5: 15h40(*), 18h10, 20h40(*) Del Rey 7: 15h40, 18h20, 21h Diamond 2: 12h40, 15h35, 18h40, 21h35 Diamond 6: 19h15 Estação BH 2: 22h15 (*) Itaú Power 4: 13h20, 16h10, 18h40, 21h05 (*) Minas 3: 16h(*), 20h45 Minas 5: 13h20, 18h25, 21h05 (*) Norte 3: 20h40 (*) Norte 5: 17h35 (*) Pampulha 5: 21h15 (*) Paragem 2: 16h05, 21h05 Partage Shopping Betim 7: 16h40, 22h10 (*) Pátio Savassi 2: 17h, 22h15 Pátio Savassi 7: 15h, 17h50, 20h45 Ponteio 3: 16h20 Via Shopping 2: 16h20, 21h10 (*)

O Ressurgimento

FOX FILMES/DKIVULGAÇÃO

Vinte anos depois, os alienígenas voltam mais poderosos em “Independence Day”

(*) Sessões dubladas

WARCRAFT – O PRIMEIRO ENCONTRO DE DOIS MUNDOS (Warcraft, EUA, 2016, 2h03, 12 anos) Dir. Duncan Jones Com Travis Fimmel e Paula Patton A região de Azeroth sempre viveu em paz, até a chegada dos guerreiros Orc com a intenção de destruir o povo inimigo. Os dois travam uma disputa, colocando em risco seu povo.

BH Shopping 7: 13h10 Boulevard 2: 18h25 Del Rey 4: 15h50 Pampulha 6 (3D): 21h10 (*) Partage Shopping Betim 7: 11h15 (somente neste sábado, 25, e domingo, 26(*) Pátio Savassi 7: 23h30 (somente neste sábado, 25) (*) Sessões dubladas

X-MEN: APOCALIPSE (*) (X-Men: Apocalypse, EUA, 2017, 2h23, 12 anos) Dir. Bryan Singer Com James McAvoy e Jennifer Lawrence O ancestral dos mutantes En Sabah Nur retorna com planos de mergulhar o mundo em um apocalipse para garantir a supremacia, encontrando no caminho a resistência dos X-Men. Cidade 1: 14h20 Contagem 5: 13h Del Rey 4: 13h10 e 18h20 Minas 5: 15h50

(Pulp Fiction, EUA, 1994, 2h34, 18 anos) Dir. Quentin Tarantino Com John Travolta e Samuel L. Jackson Dois assassinos profissionais trabalham fazendo cobranças para um poderoso gângster, e um deles é forçado a sair com a garota do chefe; enquanto isso, um pugilista se mete em apuros por ganhar luta que deveria perder.

BH Shopping 10: 12h10 (somente neste domingo, 26) Pátio Savassi 8: 12h10 (somente neste domingo, 26) (*) Sessões dubladas

CINECLUBE FRANCÓFANO

(*) Sessões dubladas

Com o objetivo apresentar um panorama dos filmes de países que falam a língua francesa, a mostra apresenta na programação diversidade de estilos e estéticas que compõem a cinematografia francófona, com ênfase aos grandes clássicos.

mostras

Local: Cine Humberto Mauro do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Entrada gratuita

CLÁSSICOS CINEMARK Em cartaz, a cada semana sucessos realizados entre 1950 e 2000 Pulp Fiction – Tempo de Violência

Neste Sábado (25), às 14h Ciúme – O Inferno do Amor Possessivo (França, 1994, 1h40) Dir. Claude Chabrol Paul, dono de uma pousada, passa a sofrer por acreditar que sua esposa o trai com os empregados e hóspedes do local, tornando-se paranoico e agressivo, o que destrói a vida de sua família. Sessão comentada.

CINE SESC Exibição de filmes com o objetivo de proporcionar acesso à produção Audiovisual nacional e mundial, tanto do circuito comercial quanto alternativo.

Local: Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1.0446, centro, 3270-8100). Entrada gratuita A Grande Beleza (Itália/ França, 2012, 2h22, 14 anos) Dir. Paolo Sorrentino Em Roma, durante o verão, o escritor Jap Gambardella reflete sobre sua vida. Ele tem 65 anos de idade e, desde o grande sucesso do romance “O Aparelho Humano”, escrito décadas atrás, ele não concluiu nenhum outro livro. A vida de Jep se passa entre as festas da alta sociedade, os luxos e privilégios de sua fama.

Neste sábado (25), às 17h30 O Som ao Redor (Brasil, 2012, 2h11, 16 anos) Dir. Kleber Mendonça Filho A presença de uma milícia em uma rua de classe média na zona sul do Recife muda a vida dos moradores do local.

Alguns comemoram a tranquilidade enquanto outros passam por momentos de tensão.

Neste sábado (25), às 20h Quando Papai saiu em Viagem de Negócios

(Iugoslávia, 1985, 2h16, 12 anos) Dir. Emir Kusturica Em 1948, garoto bósnio sofre com o desaparecimento de seu pai, que se encontra preso, e enfrenta problemas familiares sem compreender o que realmente está acontecendo à sua volta.

Neste domingo (26), às 17h30 Amor (França/ Alemanha/ Áustria, 2012, 2h07, 14 anos) Dir. Michael Haneke Anne e George são um casal de músicos octogenários aposentados em Paris.

Quando ela sofre um derrame, os dois devem lidar com os desafios. Oscar de melhor filme estrangeiro.

Neste domingo (26), às 20h

MOSTRA QUENTIN TARANTINO – O MAESTRO DO CAOS A mostra traz para o público todas as obras dirigidas pelo cineasta, além de filmes roteirizados e que contam com atuações dele. A programação conta com 17 filmes lançados entre 1987 e 2015, que trazem uma mistura dos mais diversos gêneros do cinema inserida no contexto caótico característico do diretor.

Local: Cine Humberto Mauro do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Entrada gratuita.

Os Oito Odiados (EUA, 2015, 2h48, 16 anos) A diligência com Marquis Warren, John Ruth e Daisy Domergue é surpreendida pela nevasca, eles se abrigam num armazém onde ninguém é o que parece ser.

Indicado a três Oscars.

Neste sábado (25), às 16h30 Django Livre (EUA, 2012, 2h45, 16 anos) Django é um escravo libertado pelo alemão King Schultz. Os dois se tornam parceiros como caçadores de recompensas. Juntos, eles partem em busca da noiva de Django. Oscar de ator coadjuvante e roteiro original.

Neste sábado (25), às 19h30 Amor à Queima Roupa (EUA, 1993, 2h, 16 anos) Dir. Tony Scott Clarence Worley se casa com a call-girl Alabama Whitman. Mas quando ele vai buscar as coisas dela com o cafetão Drexl Spivey, um tiroteio começa e Clarence sai com uma mala de cocaína.

Neste domingo (26), às 15h Jackie Brown (EUA, 1997, 2h34, 16 anos) Jackie Brown é aeromoça de uma companhia aérea de segunda linha, que trafica dinheiro sujo de armas. Um dia, ela é pega por policiais com uma alta soma, e eles lhe oferecem um acordo.

Neste domingo (26), às 17h15 Pulp Fiction – Tempo de Violência

(EUA, 1994, 2h34, 18 anos) Dir. Quentin Tarantino Dois assassinos profissionais trabalham fazendo cobranças para um poderoso gângster, e um deles é forçado a sair com a garota do chefe; enquanto isso, um pugilista se mete em apuros por ganhar luta que deveria perder.

Neste domingo (26), às 20h

O MUNDO MARAVILHOSO DE DISNEY Animações do estúdio norte-americano divertem a criançada nas manhãs do fim de semana.

Procurando Nemo 3D (*) (Finding Nemo, Estados Unidos/Austrália, 2003, 1h40, livre) Dir. Andrew Stanton, Lee Unkrich Um peixe-palhaço viaja em uma jornada para salvar o filho.

BH Shopping 5: 11h30 (somente neste sábado, 25, e domingo, 26) Diamond 6: 11h30 (somente neste sábado, 25, e domingo, 26) Partage Shopping Betim 6: 11h (somente neste sábado, 25, e domingo, 26) Pátio Savassi 4: 11h20 (somente neste sábado, 25, e domingo, 26) (*) Sessões dubladas

SELEÇÃO DE CURTAS DO FESTIVAL INTERNACIONAL DE CURTAS DE BH Local: MIS Cine Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Santa Tereza, 3277-4699). Entrada gratuita Neste sábado (25) 17h “Curtas infantis” - “Hóspede Perfeito”, de RuKuwahata e Max Porter; “Luna e o Lobo Toma”, de Leroux e Patrick Delage; “Sansão”, de David Azevedo; “Minoule”, de Nicolas BiancoLevrin; “O Voo”, de Hajime Kimura; “Nebulosa”, de Camille Andre, Marion Bulot, Clément Doranlo, Myriam Fourati, Jonghyun Jungboix, Alexis Kerjosse, Sarah Simon.

19h “Curtas brasileiros” - “A Festa e os Cães”, de Leonardo Mouramateus; “Um Dia”, de Angelo Defanti; “História Natural”, de Julio Cavani; “Outubro Acabou”, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes.

Neste domingo (26) 17h “Curtas infantis” - “Panapanã”, de Iezu Kaeru; “Uma Vida em Single”, de Job Roggeveen, Joris Oprins, MariekeBlaauw; “Meu Guardião Oculto”, de Ka Yin Lee; “Um Dia Sem Gravidade”, de Julio Secchin; “Corpus”, de Marc Héricher; “O Passeio da Varinha”, de Nadya Mira; “O Melhor Som do Mundo”, de Pedro Paulo de Andrade.

19h “Curtas de animação” - “Preparo Automático”, de Alejandra Tomei e Alberto Couceiro; “Engrenagens de Lã”, de Bartosz Kedzierski; “Viagem a Pé”, de Khris Cembe; “A Vida Com Herman H. Rott’iga”, de Chintis Lundgren; “Oh Baleia”, de Joana Locher.

almanaque

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 25 de junho a 1 de julho de 2016

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O QUE VEM POR AÍ DIVULGAÇÃO

julho

tor 2, inteira)

Teatro Sesiminas. Às 16h. R$ 70 (inteira)

DIA 20 DIA 7

EXPOSIÇÃO “MONDRIAN E O MOVIMENTO DE STIJL”

agosto

Observatório (r. Senador Milton Campos, 230). Às 21h. R$ 50 (feminino, meia) e R$ 80 (masculino, meia)

CCBB Belo Horizonte (pça. da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400). Abertura dia 20.

Visitação de quarta à segunda, das 9h às 21h. Gratuito.

DIA 8

DIA 21

ÂNGELA MARIA, NO PROJETO “UMA VOZ, UM INSTRUMENTO”

ALCEU VALENÇA E HERBERTH AZZUL

PAULINHO PEDRA AZUL, TUNAI, MÁRCIO GREYCK, CLÁUDIO VENTURINI, WILSON SIDERAL, TRIO AMARANTO E TÚLIO MOURÃO, NA 5ª EDIÇÃO DO BEATLE WEEK 2016

Teatro Bradesco. Às 21h. R$ 200 (inteira)

Teatro Bradesco. Às 20h. R$ 50 (inteira)

MORAES MOREIRA CANTA NOVOS BAIANOS

DIA 4

VICTOR & LEO

Teatro Bradesco. Às 21h. R$ 160 (inteira). Ingressos já à venda DIA 9 LUDMILLA E CARRETA FURACÃO

Parque das Mangabeiras. A partir das 15h. R$ 80 (2º lote)

Palácio das Artes. Às 21h. R$ 70 (plateias 1 e 2, inteira) e R$ 50 (plateia superior, inteira)

DIA 3

AGGEU MARQUES & THE YESTERDAYS, NA 5ª EDIÇÃO DO BEATLE WEEK 2016

Teatro Bradesco. Às 20h. R$ 50 (inteira)

DIA 22 DIA 6

DIA 10

DIA 24

DIA 22

MARÍLIA MENDONÇA, ZÉ NETO & CRISTIANO, MAIARA & MARAISA E MARCOS & FERNANDO

MARINA LIMA, NO SHOW “NO OSSO – AO VIVO”, DE VOZ E VIOLÃO

SKANK, NO SHOW “VELOCIA”

Teatro Bradesco. Às 21h. Gratuito

THE GENTLY WEEPS PROJECT E THE YESTERDAYS & GARY GIBSON, NA 5ª EDIÇÃO DO BH BEATLE WEEK

Teatro Bradesco. Às 20h. Ingressos não divulgados

MUNDO LIVRE S/A

Teatro Bradesco. Às 20h. R$ 50 (inteira)

DIAS 9 E 10

Granfinos. Em breve mais informações

DIA 8

VIRADA CULTURAL, COM CRIOLO E LENINE

DIA 23

Esplanada do Mineirão. A partir das 15h. R$ 60 (pista), R$ 90 (setor VIP), R$ 150 (camarote open bar, feminino), R$ 170 (camarote open bar, masculino), R$ 240 (frontstage open bar, fem.) e R$ 280 (frontstage open bar, masc.)

“MANUAL PRÁTICO DA MULHER DESESPERADA”, COM ADRIANA BIROLLI

MOVIMENTO DIFUSOR CONVIDA ARNALDO BAPTISTA E FÁBIO TRUMMER

Em breve mais informações

CÁLIX, NO LANÇAMENTO DO CD “CAMINHANTE”

DIA 10

Teatro Bradesco. Às 21h. R$ 50 (inteira)

FELIPE NETO, EM “MINHA VIDA NÃO FAZ SENTIDO”

Cine Theatro Brasil Vallourec. Às 18h. R$ 100 (plateia 1, inteira) e R$ 70 (plateia 2, inteira) DIA 11 LEONARDO GONÇALVES, MAURO HENRIQUE (DO OFICINA G3) E GUILHERME DE SÁ (DA BANDA ROSA DE SHARON), NO SHOW “LOOP SESSION + FRIENDS”

Teatro Bradesco. Às 20h. R$ 120 (fileiras A a GG, setor 1) e R$ 80 (fileiras H a X, setor 2)

NANDO REIS & MARIA GADU, NO FESTIVAL DE INVERNO LAND SPIRIT

BR–356, 7575, KM 7,5, Olhos d’Água. Às 21h. R$ 160 (inteira, 1º lote)

“BAILE DA PAN”, COM LUDMILLA, BIEL E NEGO DO BOREL, ENTRE OUTROS

Parque das Mangabeiras. Às 17h. R$ 80 (arena Baile do Mercado), R$ 120 (frontstage feminino) e R$ 140 (frontstage masculino) DIA 9 MEGADETH, NO SHOW DA TURNÊ “DYSTOPIA”

WESLEY SAFADÃO + GABRIEL DINIZ, EM “GAROTA WHITE”

Expominas. Às 19h (abertura da casa). R$ 260 (pista, inteira, 1º lote) e R$ 400 (pista VIP inteira, 1º lote)

Expominas. Às 22h. Em breve mais informações

DIA 13 RACIONAIS MCS

DIA 25

BH Hall. Às 23h30. R$ 100 (arquibancada, 1º lote)

PARALAMAS DO SUCESSO

DIA 14 ALMIR SATER & BANDA

Palácio das Artes. Às 21h. R$ 150 (plateias 1 e 2, inteira) e R$ 130 (plateia 3, inteira)

BH Hall. Às 22h. R$ 560 (mesa setor 1, quatro lugares) e R$ 80 (pista, arquibancada, 1º lote) DIA 28

DIA 15 ZÉ RAMALHO

Expominas. Às 22h. Ingressos não divulgados

VOZES DO BRASIL: TODOS OS CAETANOS DO MUNDO CONVIDAM ARNALDO ANTUNES

DIA 21 ANITTA, NO “SHOW DAS PODEROSINHAS”

Chevrolet Hall. Às 18h. R$ 480 (mesa setor 1), R$ 400 (mesa setor 2) e R$ 80 (arquibancada, inteira, 1º lote)

Teatro Bradesco. Às 21h. R$ 20 (inteira)

DIA 25

É O TCHAN

DIA 29

Serraria Souza Pinto. A partir das 22h. R$ 100 (combo promocional, ingressos limitados), R$ 70 (pista, 2º lote, promocional) e R$ 180 (camarote VIP open bar)

VOZES DO BRASIL: FREDERICO HELIODORO CONVIDA LÔ BORGES

Palácio das artes. Às 21h. R$ 100 (plateias 1 e 2, inteira) e R$ 90 (plateia superior, inteira)

Teatro Bradesco. Às 21h. R$ 20 (inteira)

DIAS 25 E 26

DIA 16

PAULINHO DA VIOLA

DIA 30 ZECA PAGODINHO

Expominas. Às 22h. Ingressos não divulgados

VOZES DO BRASIL: LG LOPES CONVIDA XANGAI

Teatro Bradesco. Dia 16 (sábado), às 21h; e 17 (domingo), às 19h. R$ 70 (setor 1, inteira) e R$ 50 (se-

Teatro Bradesco. Às 21h. R$ 250 (inteira)

Cine Theatro Brasil Vallourec. Às 21h. R$ 20 (inteira)

DIA 27

DIA 31

Só Marcas Hall (av. Babita Camargos, 1.375, Cidade Industrial, Contagem). R$ 40 (pista, meia) e R$ 70 (pista premium, meia)

DIAS 16 E 17 “RAINHAS DO ORINOCO”, DIREÇÃO GABRIEL VILELLA, COM WALDEREZ DE BARROS (FOTO)

GERALDO AZEVEDO, NO SHOW “ACÚSTICO”

CHRISTIAN FIGUEIREDO, EM “EU FICO LOKO”

Cine Theatro Brasil Vallourec. Às 19h. R$ 100 (inteira) PALAVRA CANTADA, NO SHOW “20 ANOS”

LEGIÃO URBANA, EM “XXX ANOS”

setembro

Cine Theatro Brasil Vallourec. Às 21h30. R$ 160 (plateia 1A, inteira), R$ 140 (plateia 1B, inteira), R$ 120 (plateia 2A, inteira) e R$ 110 (plateia 2C, inteira)

outubro

BH Hall. Às 22h30. Em breve mais informações “OS REALISTAS”, DE WILL ENO, COM DÉBORAH BLOCH, EMÍLIO DE MELLO, FERNANDO EIRAS E MARIANA LIMA. DIREÇÃO: GUILHERME WEBER

Em breve mais informações

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almanaque

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 25 de junho a 1 de julho de 2016

Paulo Bressane bressane@otempo.com.br

Elucidando os mortadelas (parte II) epito frase da última coluna: “Caspita, quanto mais aprendo, mais me surpreendo com o quanto ainda tenho deaprender”.No artigo“Elucidando os Mortadelas’, me vi envolvido com o aprendizado de dois de meus mes-

R

ROBERTO ROCHA/DIVULGAÇÃO

entre a gente ArcelorMittal 6 ABrasil assinou o termo

tres, Paulo Roberto de Almeida e Rodrigo Constantino.

Após as aulas, quem saiu ganhando foi este aprendiz, que gosta de enxergar a vida em seusdiferentesângulos ejáentendeuque quem acha quesabetudo está arruinadointelectualmente. Vejam o comentário de Rodrigo em seu blog:

de adesão à ONG Transparency International (TI), organização global fundada em 1993 com sede em Berlim e quetemcomo principal objetivo a luta contra a corrupção.

Pelo acordo, a ArcelorMittal Brasil será a primeira empresa no Brasil a integrar o “TI Business Forum: Grupo Brasil”, uma plataforma de diálogo, intercâmbio e desenvolvimento conjunto de conhecimento especializado e contribuições à luta contra a corrupção.

ArcelorMittal Brasil Seu presidente, Benjamin Baptista Filho, e a diretora jurídica e de relações institucionais, Suzana Fagundes

“PERMITAM-ME DISCORDAR de ambos, por quem nutro respeito e admiração. A falha dos liberais não foi tanto em não mostrar o fracasso empírico ou teórico do socialismo. Isso fizemos, e muito. Preciso citar Böhm-Bawerk, Mises, Hayek, os austríacos?

Ou tantos livros e estudos sobre o caos produzido pela coletivização das propriedades, o planejamento central, o excesso de intervencionismo? Creio que não. Eis a real falha dos liberais, em minha opinião: conquistar os corações das pessoas, não só as mentes.

Por termos a razão e a história do nosso lado, costumamos relaxar quanto às emoções.

Mas pessoas são seduzidas por ideologias ou doutrinas com base nelas também. No caso dos esquerdistas, só nelas. Segundo Böhm-Bawerk, “as massas não buscam a reflexão crítica: simplesmente, seguem suas próprias emoções”. Acreditam na teoria marxista de exploração porque a teoria lhes agrada. O economista conclui: “Acreditariam nela mesmo que sua fundamentação fosse ainda pior do que é”. Infelizmente, não adianta apenas mostrar o fracasso socialista. É preciso chegar ao coração das pessoas, cativar. Não foi o departamento teórico ou empírico dos liberais que fracassou; foi o de marketing”.

REALMENTE, o marketing da esquerda sempre foi muito bem sucedido. Aqui na América Latina, por exemplo, a doutrina foi infiltrada com muita eficiência nas universidades e escolas públicas, criando assim a carcomida disputa ideológica que hoje nos mantém reféns do atraso econômico/social. Vejamos o ocorrido mais patético da atualidade, o da Venezuela, cujo regime criado por Chávez e mantido por Maduro, sempre foi muito aplaudido por Lula, Dilma e aliados. Com discursos populistas instigando os mortadelas de lá a lutar contra a “burguesia” e a “ofensiva da direita imperialista”, a dupla conseguiulevaro paísà ruinaabsoluta comsuapolíticasocialista centralizadora. O tal “socialismo do século XXI”, tão enaltecido pelos esquerdopatas e criado para não repetir os erros do socialismo do século XX - terminou faltando até papel higiênico para limpar sua lambança. Não podemos cair nessa esparrela.

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CIRCUITO PELA PAZ> Provas de 1 km e 5 km acontecerão neste domingo (26), a partir das 8h30

Vila Sumaré receberá corrida SAMAN PAHLEVAN/DIVULGAÇÃO

A região NoJuliana roeste de BeSiqueira lo Horizonte se prepara para receber neste domingo (26) a quarta etapa do Circuito pela Paz – Corrida na Comunidade 2016. Os participantes vão percorrer as ruas da Vila Sumaré e também dos bairros Aparecida, Nova Cachoeirinha e Ermelinda, em provas de 1 km e 5 km.

O evento, que é uma iniciativa do jornal Super Notícia com apoio da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) e do Governo de Minas Gerais, tem como objetivo promover o lazer, o esporte e a integração.

“Qualquer atividade física feita com responsabilidade e orientação é muito bem-vinda na vida mo-

derna. O Circuito pela Paz é uma ótima oportunidade de combater o sedentarismo e de estimular a proximidade entre a coletividade, vizinhos, amigos, adultos, jovens e idosos”, destaca o presidente da CMBH, Wellington Magalhães.

Além dessa atividade, quem marcar presença no local poderá contar, tam-

RETIRADA DOS KITS Atenção. Este sábado (25) é o dia reservado para poder retirar o kit do atleta. Os participantes da corrida devem pegar o material entre 8h30 e 16h30, na Praça Rodrigues do Prado, Ermelinda (praça da Madecaus). Isso é de grande importância, uma vez que é obrigatório correr usando a camisa do evento.

bém, com outros serviços que são relacionados à saúde, como aferição de pressão arterial e medição de glicose. E as crianças que estiverem acompanhando os familiares e os amigos atletas não ficarão de fora da diversão: haverá uma programação especial para elas, com brinquedos e distribuição de pipoca, algodão-doce e balões.

PREMIAÇÕES Todas as pessoas que cruzarem a linha de chegada receberão uma medalha pela participação. Já os primeiros colocados, tanto na categoria feminino quanto na categoria masculino, receberão premiações em dinheiro no valor de R$ 600, R$ 300 e R$ 150. As crianças vencedoras levarão para casa um vale-compras no valor de R$ 100.

Vila Sumaré

Contribuições

Circuito pela Paz – Corrida na Comunidade 2016 promove a integração

(Nova Cachoeirinha/Aparecida/Ermelinda)

26 DE JUNHO

TELEFONE: 31 3284-6006 PREMIAÇÃO EM DINHEIRO

apoio:

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estilo SAFRA NOVA> Jovens talentos trazem ousadia, inovação e experimentação para a moda mineira

Fashion com frescor LUIZA ANANIAS/DIVULGAÇÃO

GUSTAVO ANDRADE/DIVULGAÇÃO

MARIA CÂNDIDA VECCHI Coleção “O Grito dos Invisíveis” partiu de um estudo sobre o espaço urbano e suas interações a partir da estética da pixação, colocando assinaturas dos pixadores Goma e Comum como objeto de desejo em materiais inusitados da moda.

DNA da estilista “A arte urbana roubou minha atenção por extrapolar todos os limites de galerias ou convenções postas por esse meio. Além de ser democrática, as cores e traços espalhados por aí guiam nossos olhares além do cinza sufocante do dia-a-dia”.

Visão do futuro “Meu interesse é continuar na área de produção e styling e seguir com o plano conjunto de ateliê juntamente com a minha mãe, Paulina Ribeiro. Em resumo, o plano é seguir construindo uma identidade própria e aplicála em todas as vertentes que seguirei”.

FERNANDO BIAGIONI/DIVULGAÇÃO

SÉRGIO DE REZENDE/DIVULGAÇÃO

ARTUR MALTA Coleção “Veio de Desajuste” é provocante e repleta de ícones marginalizados da indumentária feminina – leia-se colares de strass e os “temidos” saltos de acrílicos inspirados na estética kitsch DNA do estilista Artur tem interesse por temas marginalizados e constrói coleções onde o corpo da mulher tem extrema importância.

Sensualidade e teatralidade são bases importantíssimas para o seu trabalho.

FERNANDO BIAGIONI/DIVULGAÇÃO

Visão do futuro “Pretendo lançar em breve uma coleção comercial do projeto, criar uma marca e fazer coleções periódicas”.

FERNANDO BIAGIONI/DIVULGAÇÃO

Nabatalhapara se tornar um novo estilista de moda, encarar o mercado com inovação e diferencial são pré-requisitos básicos. Nesta disputa, estão aqueles que, a qualquer custo, tentam se sobressair com a sua própria essência após um longo período de pesquisa, testes e lições, mesmo que estes sejam apurados através de desfiles de moda de estilistas e casas já consagrados na esfera fashion.

A moçada que acabou de desfilar na 23º edição do Fumec Forma Moda, evento que aconteceu na terça-feira (21), mostraram um pouco da sua essência por meio de suas coleções, frutos do Trabalho de Conclusão de Curso(TCC).Umdospontos fortes desta nova safra foi a capacidadecriativaparadesenvolver novos tecidos e texturas, e o comprometimento com o acabamento, que em outras edições quase não eratido comoprioridadedurante a correria da formatura. Juliana Calambau fez uma roupa pautada na onda do sem gênero, que poderia ser desfilada do lado avesso por conta da cautela e dedicaçãoaoacabamentoprimoroso. Maria Cândida, que já traça o seu caminho brilhantenostyling desdea faculdade, levou sua percepção peculiar em combinar cores e sobreposições em uma coleçãomodernaapartirda estética do pixo e do grafite.

Outro ponto observado foi a sensibilidade para pensar na moda muito além da roupa. O slow fashion, uma das grandes tendências da moda do futuro, pontuou os trabalhos das designers Izabella Mendes e Larissa Cunha com o olhar voltado paraosmétodosreaise conscientesde produção.Contrariando o lugar-comum, Artur Malta quebrou estereótipos em sua coleção repleta deelementosdaestéticakitsch e prova que a beleza está atrelada à subjetividade.

Ou, para bom entendedor, está nos olhos de quem vê.

Confira a seguir alguns dos looks que foram destaque dos jovens estilistas.

Lorena K. Martins

IZABELLA MENDES Coleção “Fracto” traduz o conceito do “slow fashion” e foi produzida a partir dos resíduos têxteis presentes nas texturas feitas de trama de fio de malha desenvolvida manualmente em tear de pente liço e retalhos de estofado.

DNA da estilista Izabella propõe novas formas de fazer e consumir a moda, com mais consciência e responsabilidade. “Adoro me surpreender, ir com calma, aprender com as turbulências e aproveitar o processo. Mas sem comer mosca, acho importante estar sempre conectada, atenta às coisas bacanas que acontecem pelo mundo”.

Visão do futuro “Não tenho planos de consolidar marca própria, mas penso em possíveis colaborações. Juntos vamos mais longe, não?”

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estilo

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 25 de junho a 1 de julho de 2016 FERNANDA FIGUEIREDO/DIVULGAÇÃO

LUÍZA MARENT Coleção Inspirada no designer Frances Jean de Lessar e seu debate da sociedade contemporânea, “Desordem” propõe um novo olhar para a moda festa feita com tramas de crochê e tricô especialmente para mulheres singulares.

NÉCESSAIRE O inverno chegou e a estação mais fria do ano é sinônimo de pele ressecada. O clima favorece a perda de água do corpo e é por isso que o cuidado com a hidratação deve ser redobrado. Veja a nossa seleção de produtos para te dar aquela mãozinha.

FOTOS DIVULGAÇÃO

DNA da estilista “Gosto muito de trabalhar com diversos tecidos, mas por outro lado, encontrei em meu estilo novas formas de usar o tricô como uma novidade e o quão incrível podem ser os resultados”.

Visão do futuro “Estar atrelada a alguma marca/confecção, mas, paralelo a isso, tenho intenções de desenvolver projetos pessoais como coleções cápsulas e também no fashion business”.

eu fiquei doce Os emolien6 Agora tes com aroma de caramelo são

FERNANDO BIAGIONI/DIVULGAÇÃO

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LORENA PADRINI/DIVULGAÇÃO

JULIANA CALAMBAU Coleção “Urbanus – Um olhar contemporâneo” retrata o emaranhado de arquitetura, imagens e materiais presentes ao se olhar através de uma janela em um centro urbano e, por isso, trabalhou peças agêneras em tons de cinza – uma alusão aos prédios e asfalto das cidades.

Visão do futuro “Pretendo me inserir no mercado, primeiramente, com os acessórios feitos em madeira. As peças já estão disponíveis no site www.jcalambau.com.br. Em breve, quero também comercializar as roupas, focando em peças sem gênero, com inovação e modelagens que saem do ‘lugar comum’”.

cheiro Ideal para as peles 6 Sem mais sensíveis, este creme não contém parabenos e ainda é enriquecido com água termal, glicerina e manteiga de karité Quanto R$ 55,90 Onde La Roche-Posay: 0800 701 15 51

FERNANDO BIAGIONI/DIVULGAÇÃO

DNA da estilista Minimalista e apaixonada pelas peculiaridades do cenário urbano, a designer preza pela liberdade de

escolha da peça sem a segmentação do feminino/masculino.

LUIZA ANANIAS/DIVULGAÇÃO

LARISSA CUNHA

DNA da estilista Voltada para o conceito de “slow fashion”, uma moda pensada com mais cuidado e exclusividade, a estilista sempre tem gosto pelo trabalho manual e rico em detalhes.

Visão do futuro “O projeto deu origem à marca iN. co, que a princípio será uma continuidade da coleção apresentada, porém, em versões mais comerciais. Mantendo a essência da primeira coleção, as estampas, bordados e o tecido desenvolvido manualmente vêm agora em modelagens fáceis de serem incorporadas ao dia a dia”.

FERNANDO BIAGIONI/DIVULGAÇÃO

Coleção “iN. consciente” surgiu do questionamento do que está por trás da obra do artista esquizofrênico Arthur Bispo do Rosário, que construiu cerca de mil obras durante os 50 anos que esteve internado em um hospital psiquiátrico. A motivação visceral do artista está presente na cartela de cores como o off white, cinza e vermelho-sangue, e tecidos de decoração e fios, que unidos através de um plástico solúvel em água, se transformam em um tecido com textura emaranhada.

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VITRINE

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Achadosincríveisparavocêaproveitar omelhordaestaçãomaisgeladadoano Quando o assunto é inverno, logo já vem aquela ideia de ficar debaixo dos edredons, bem quentinho, tomando chocolate quente o dia todo. Mas, quando os termômetros baixam, é hora de aproveitar, de fato, as possibilidades que a estação mais fria do ano pode oferecer. E vale de tudo: tomar um bom vinho, encarar o dia todo de pantufas ou trocar o décor da casa para deixá-la mais aconchegante. Sugestões para venerar o frio que chegou à capital mineira nas últimas semanas você confere a seguir.

Lorena K. Martins

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crônica

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vida leve

Laura Medioli laura@otempo.com.br

Passaporte pra vida embramse da Ana? Minhasobrinhaquerida, quase uma filha, que com 23 anos deixou o conforto de sua casa para trabalhar com os índios ianomâmis, em Roraima?

Que se dispôs a permanecer até dois meses seguidos nas aldeias de forma incomunicável, já que não existiam telefones, internet, valendo-se apenas de um precário sistema de radiofonia? Que aceitou viajar em monomotores do tempo “do onça” e barcos segurança zero, fazer longas caminhadas na mata e aprender a língua indígena?

A Ana que por cinco anos, no ir e vir entre Boa Vista e a floresta, alimentou-se de mandioca, bananas, frutas nativas, peixes e caças? E que também poderia ter em seu cardápio iguarias como macacos, araras e antas?

E que, no meio de uma pista de grama de uma das aldeias, ao descer de um velho monomotor, onde passara horas voando sentada num caixote, deparou-se com aquele que seria o seu companheiro?

Um jovem linguista que, como ela, dedicava-se aos ianomâmis, deixando São Paulo para viver entre os índios. Ela descendo do pequeno avião, ele subindo.

E nesse rápido encontro, o prenúncio de um destino que já estava escrito.

Após ricas experiências e algumas idas e vindas, Ana e Helder, especialistas em educaçãoindígena, tradutores da língua ianomâmi, dentreoutros requisitos,desde aquele encontro, permanecem juntos. Até que a vida para eles deu uma nova guinada. Chamado para fa-

L

zer o doutorado em respeitada universidade da Holanda, Helder partiu na frente, e Ana,após finalizarseumestrado em Florianópolis, fez as malas e saiu ao seu encontro.

E foi em pleno inverno europeu que minha sobrinha, grávida do primeiro filho, optou pelo parto natural. Pensavanas índiasquedãoà luzpraticamente sozinhas: embrenham-se na mata e, de cócoras, ganham seus filhos. Ana viu com os próprios olhos a força dessas mulheres. Teria seu filho em casa, numa banheira, acompanhada por uma enfermeira obstetra, mas quis o destino, após horas de tentativas, que o parto terminasse numa cesárea, num dos ótimos hospitais da cidade. Para a tranquilidade de seus pais e também a minha, tia-mãe apavorada com a possibilidade da vinda do primeiro“neto” numa banheira de águas mornas, em um país distante. Enfim, o Lino nasceu!

Em maio,resolvemos ir conhecê-lo; apenas fotografias daquele bebezinho lindo, de 3 meses, não nos satisfaziam.

Fuicom minhas filhas paraNijmegen, cidade onde eles moram, a mais antiga da Holanda. Uma cidade relativamente pequena, mas com uma qualidade de vida e nível de desenvolvimento fantástico.

Além da universidade, considerada uma das melhores dos Países Baixos, com seus 18 mil estudantes, o município conta com uma infraestrutura de primeiríssimo mundo.

Em Nijmegen, como em toda a Holanda, a bicicleta é um dos principais meios de locomoção. Dizem que cada holandês possui pelo menos uma, e existem duas vezes mais bicicletas do que carros no país. Segundo minha sobrinha, elas sempre têm prioridade. Caminhando numa “calçada”, quase fui atropelada por uma, até descobrir que a calçada, na verdade,

era uma ciclovia.

Cercada por muito verde, bosques e jardins em meio a uma primavera que se finda, a cidade onde vive Ana é uma dádiva. Acostumada à natureza pulsante da floresta, minha sobrinha não cogitaria viver e ver seu único filho crescer na secura deuma metrópole: cinza, poluída e turbulenta como costumam ser as nossas grandes cidades.

Ambientada às construções circulares das malocas, feitas de palhas e amarradas com cipós, Ana, após outras tantas moradas, mudou-se para uma casa estreita, de três andares, feita de tijolinhos, cozinha interligada à sala, escadas íngremes e perigosas com seus degraus curtos, em forma de caracóis.

Uma casa cujo tamanho e arquitetura são muito comuns no país, aproveitando o máximo do espaço possível. Ouvi de um amigo que quem sobe uma escada daquelas nunca irá esquecer.

E foi com preocupação que vi Ana, com o Lino no colo, descer com desenvoltura aquelas escadas malucas. E fiquei rindo sozinha, imaginando o que faz um holandês que calça 45 caber num degrau de 18 cm de largura. Eu, que calço 34, já tenho que subir de lado, imaginaeles, que estãoentre os povos mais altos do mundo?

No fogão, Ana cozinha uma sopa de aspargos, enquanto eu e as meninas, apaixonadas, enchemos de carinho o pequeno Lino. E brinco com minha sobrinha: tem certeza de que não o trocaram na maternidade? É o próprio holandesinho, com sua pele branca e expressivos olhos azuis.

Da panela, vem o cheiro da verdura misturado ao melhorleite do planeta.Elembrome das dificuldades culinárias de Ana nos primeiros meses junto aos ianomâmis. Contava da constante fumaça no ambiente, onde cada família

tinha sua fogueira para fazer a comida.A panela era pendurada numa corda enfeitada com ossos de animais, descendo em direção às chamas. Para ela, cozinhar era complicadíssimo, mas aos poucos foi pegandoo jeito. Osíndioscriavam galinhas como animais de estimação, achavam um absurdo cuidar de um animal, se afeiçoar a ele, para depois matá-lo.Eaí,macacos,maritacas e outros bichos selvagens, ocasionalmente, viravam guisados. E Ana, meio vegetariana, se aperfeiçoava em mingaus de banana, mandiocas cozidas, “nada de esquisitices”, como dizia, horrorizado, meu irmão Virgílio.

Faz frio, pego um cachecol emprestado. Ana me conta da gravidez durante o rigoroso inverno, quando à noite, com o ventre avolumado, descia as escadas íngremes para ir ao banheiro.Depois, o nascimento do Lino, enrolado em mantas e cobertores, sob o aquecimento interno da casa, ligado

24 horas. Difícil era pôr os pés pra fora. Mas minha sobrinha, como sempre, tirava tudo de letra. Logo, logo se adaptou, assim como na época da floresta, em que à noite a mata fria obrigavaos a manter as fogueirasacesas. Acostumou-se a dormir em redes, dividindo o espaço com 150 indígenas falando uma língua desconhecida e de diferentes costumes.

De volta a sua nova realidade, Ana expressa seu carinho à Holanda, onde, assim como na floresta, vive sem medo. Além da língua original, todos, sem exceção, falam inglês, que ela domina com facilidade.

Holandeses são gentis e solícitos, assim como os ianomâmis. Na Holanda, sente-se protegida, da mesma forma que se sentia quando se embrenhava com os índios nas matas. Os homens iam à frente, protegendo mulheres e crianças de cobras ou qualquer tipo de perigo. Determinadas aldeias ficavam a dez dias de viagem da mais próxima. Acordavam com o nascer do sol e trabalhavam muito.

Concordo com minha sobrinha na questão da segurança. Muitas vezes em Nijmegen, à noite, no meio de uma estrada vazia, eu e minhas filhas aguardávamos o ônibus sem nenhuma sensação de medo, como, provavelmente, teríamos no Brasil.

Ali, passei dias maravilhososno calor de uma família que vem se formando.

Também fiz passeios gostosos em cidadezinhas das redondezas. E o Lino, de colo em colo ou deitado em seu carrinho, assim, vai descobrindo o mundo. E q u e Deus o proteja!

Laura Medioli também escreve, aos Domingos, no caderno TEMPO LIVRE, de O TEMPO

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MERCADO IMOBILIÁRIO: ACONTECE NESTA SEGUNDA (27), NO AUDITÓRIO DA OAB-MG, EM BH, O XXV ENCONTRO IMOBILIÁRIO DA ENTIDADE HENRIQUE QUEIROGA/DIVULGAÇÃO

Moderno

Projeto de Ivana Seabra e Bruno Vianna para a Casa Construir 2016 possui tapetes, cortinas, couro e iluminação diferenciada

Inverno 2016, suas cores e seus tecidos no décor Com baixas temperaturas, decoração própria para a estação pode aumentar o conforto e o calor do lar.

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INVERNO> Estação fria permite decoração com mantas, cortinas, almofadas e tapetes felpudos

Aconchego que ‘aquece’ LIDER INTERIORES/DIVULGAÇÃO

O inverRenata no começou Abritta na última segunda-feira (20), mas, antes mesmo da estação fria chegar, os termômetros de Minas Gerais já marcavam temperaturas mais baixas que o normal.

No fim da primeira quinzena do mês, Belo Horizonte chegou a registrar a mínima de 10ºC, e logo a meteorologia anunciou que teríamos o inverno mais gelado dos últimos anos. Isso significa que é hora de preparar a casa para enfrentar a friagem, deixando os ambientes “aquecidos” e confortáveis. Com pequenas mudanças na decoração, é possível alcançar esse objetivo.

“No inverno a casa deve ser acolhedora, aconchegante e confortável, afinal, nessa época temos tendência a dormir um pouco mais, a assistir um bom filme, a tomar um vinho e a ficar um pouco mais em casa. A decoração cria o ambiente perfeito”, afirma a arquiteta Vanessa Figueiredo.

Segundo ela, entre os vários itens que podem compor o décor nesta estação estão lareiras, mantas, tapetes, cortinas, almofadas, tecidos como o tricot, pele sintética e pelo sintético, velas, candelabros, abajures e arandelas.

LUZES Já a designer de interiores Laura Baltazar ensina a trabalhar a iluminação para criar o clima ideal.

“Os principais meios de tornar um ambiente aconchegante são iluminação indireta e o uso de cores e de texturas quentes. É hora de acender os abajures e as luminárias com lâmpadas de alta temperatura de cor e usar menos as luzes centrais, que clareiam o ambiente de modo geral”, frisa.

Os aquecedores e as lareiras são fortes aliados.

“Atualmente, existem no mercado aparelhos de arcondicionado que possuem dupla função – ar quente e ar frio – para atender nessa época do ano. As mantas para aquecer as pernas são elementos decorativos que podem ajudar a aumentar o conforto”, comenta a designer de interiores Danielle Bellini.

Aliás, o uso de mantas, almofadas, cobertores, tapetes e cortinas de tecido deixa a casa mais aconchegante e com aquela sensação de estar “aquecida”. Pa-

EDITORIA DE ARTE / O TEMPO

CORES

A Pantone, empresa que normatiza sistema de cores, indicou os 10 tons abaixo para se inspirar no inverno.

Muitos tecidos, como mantas, cobertores e tapetes ajudam a aquecer o ambiente, como neste projeto de Rodrigo Aguiar BETO GANEM/DIVULGAÇÃO

ra acertar na combinação, alguns detalhes devem ser observados. “A formação de um mix de estampas e texturas está em alta, e para não haver erro é sempre bom fazer uso de cores análogas e estampas com traços parecidos. Atualmente, franjas de couro estão sendo muito usadas e ficam bem bacanas em almofadas”, ressalta Laura.

A designer de interiores explica que o linho, o couro e a camurça são tecidos que nunca saem de moda, além de imprimirem um toque de sofisticação ao ambiente. “O linho, por exemplo, se adapta muito bem em cortinas e o couro e a camurça ficam lindos quando aplicados em estofados e móveis”, diz.

diferentes materiais”, observa a designer de interiores.

A arquiteta Vanessa alerta que é preciso ter cuidado com os tons mais sóbrios para não criar um ambiente introspectivo e desestimulante. Além disso, ela lembra que é preciso ter cuidado para evitar alergias e resfriados. “Nessa época, as viroses, gripes e ácaros se proliferam mais, por isso a limpeza das cortinas, dos tapetes e das mantas deve estar em dia. É importante também manter os ambientes arejados para prevenir mofos”, pontua.

As cores sóbrias e os tons terrosos são os mais indicados para as temperaturas baixas

AQUECIMENTO DANIEL MANSUR/DIVULGAÇÃO

TONALIDADES As cores alegres e claras do verão dão lugar às quentes, de tons terrosos, que variam do bege até o marrom escuro. “Em contraste com estes tons, o preto, o bordô, o mostarda e o laranja formam uma bela composição.

A madeira também é um excelente recurso para ‘aquecer’ os ambientes e pode ser aplicada no piso, nas paredes, no teto e nos móveis”, ressalta Laura. É aconselhável evitar o uso de muitas cores fortes simultaneamente para não pesar o décor. “Quando usamos tons parecidos em todo o ambiente, podemos abusar de mais texturas e formatos de móveis menos usuais.

O bacana é proporcionar uma experiência de sensações, fazendo que com que os usuários sintam o toque e o conforto dos móveis e seus

Os modelos elétricos de lareiras são práticos, funcionais e dispõem de chamas em 3D

EGLOO/DIVULGAÇÃO

Criado por um estudante de Roma, o Egloo é feito de argila e é aquecido por velas

ILUMINAÇÃO OSVALDO CASTRO/DIVULGAÇÃO

Luz gera conforto; projeto assinado por Homero Avvelar & Everaldo Ammorim

JOMAR BRAGANÇA/DIVULGAÇÃO

As luminárias compõem a decoração, como nesta sala projetada por Myrna Porcaro

“

No inverno, a casa deve ser acolhedora e confortável, afinal, nessa época temos tendência a dormir um pouco mais, a assistir um bom filme, a tomar um vinho e a ficar um pouco mais em casa.

A decoração cria o ambiente perfeito

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EM ALTA> Tendência agrega mais sofisticação e beleza aos ambientes, melhorando a iluminação

Rasgos de luz no décor A opção de utilizar rasgos no gesso é uma tendência atual nos projetos de interiores.

Além de propiciar mais sofisticação ao ambiente, essa solução é bastante prática e até mesmo mais econômica.

De acordo com a arquiteta Carmen Calixto, os rasgos proporcionam uma iluminação difusa e possibilitam a criação de cenas de luz no espaço. “Quando se projeta a iluminação de um ambiente, é importante que tenhamos algumas lâmpadas de iluminação cênica para valorizar alguns elementos e a iluminação geral para clarear o ambiente como um todo. É importante pensar na estética do espaço e no posicionamento das lâmpadas de iluminação cênica para posicionarmos os Da Redação

rasgos”, explica.

Para ela, esse recurso é adequado para qualquer ambiente que tenha forro de gesso. Ela ressalta que esta opção pode trazer economia ao projeto. “Podem ser utilizadas lâmpadas fluorescentes tubulares ou fitas de LED, ambas bastante econômicas. Essa solução, além de mais bonita, é mais prática e econômica, pois os rasgos substituem as luminárias. Assim, o cliente só vai gastar com as lâmpadas e com os reatores”, avalia a arquiteta.

Já a designer de interiores Laura Santos, aponta que os rasgos no gesso devem ser setorizados para valorizar o ambiente e que deve ser feito um estudo de layout e posicionamento prévio para os mesmos. “Os rasgos podem ser usados em qualquer ambiente, basta estudar previamente com um profissional o que deve ser valorizado e evi-

denciado pelo recurso. Os ambientes onde os rasgos são mais usados são salas, escritórios, corredor, hall de entrada, cozinha e banhos. Porém, se bem projetados, também podem aparecer em quartos e ambientes comerciais”, indica.

Laura ressalta que, atualmente, as lâmpadas de LED vêm ganhando destaque.

“Tanto em rasgos como em iluminação focada, como spots e pendentes, já existem LEDs que fazem as vezes das antigas lâmpadas, com as temperaturas de cor correta, a potência adequada para cada local e de acordo com cada objetivo que se queira atingir com o projeto luminotécnico”, conta.

Para a designer, as lâmpadas de LED são uma solução sofisticada e prática. “É uma luz econômica e, na maioria das vezes, demarca muito bem, além de ampliar os espaços”, encerra Laura.

HENRIQUE QUEIROGA/DIVULGAÇÃO

Nesta sala, Carmen Calixto trabalhou rasgos de luz para dar charme extra ao espaço HENRIQUE QUEIROGA/DIVULGAÇÃO

Neste projeto de Carmen Calixto, a luz destacou a lareira e o revestimento de pedra

GUSTAVO XAVIER/DIVULGAÇÃO

Neste projeto de Laura Santos, o rasgo de luz deu mais evidência ao lavabo

DÚVIDAS> Polêmicas sobre locação e condomínios serão esclarecidas em evento da OAB-MG

Encontro Imobiliário em BH OAB-MG/DIVULGAÇÃO

Na próxiDa ma segunRedação d a - f e i r a (27) será realizada a 25ª edição do Encontro de Direito Imobiliário da Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais (OABMG). O evento, voltado para advogados e profissionais da área, terá início às 19h no auditório da instituição, localizado na rua Albita, 250, no bairro Cruzeiro, região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Nesta edição, será abordado o tema “Questões polêmicas da locação e dos condomínios”, com foco em pontos como locação de imóveis, preços dos aluguéis, quotas de condomínio, aumento dos defeitos nos edifícios construídos no decorrer do boom imobiliário, entre outras situações que atingem grande parte da população.

De acordo com Kênio

de Souza Pereira, presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OABMG, as palestras poderão ajudar na redução da quota de condomínio, estimulando sua pontualidade, além de evitar que os compradores percam o direito

SERVIÇO Evento: XXV Encontro de Direito Imobiliário da Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais (OAB/MG) Data: segunda-feira (27) Horário: 19h Local: auditório da OAB-MG (rua Albita, 250, no bairro Cruzeiro, Belo Horizonte) Tema: “Questões polêmicas da locação e dos condomínios” Inscrições: são gratuitas e limitadas. Devem ser feitas por meio do site www.oabmg.org. br

de exigir a reparação dos vícios de construção que devem ser sanados pela construtora.

“Além disso, explicaremos sobre o valor de mercado do aluguel e a ação renovatória”, diz Kênio, ao ressaltar que o funcionamento do mercado imobiliário é fundamental para manter o preço justo do aluguel, podendo a ação revisional ser proposta por quem se sente prejudicado.

As palestras do Encontro Imobiliário mostrarão também como a inércia, a falta de profissionalismo e a desvalorização do conhecimento jurídico têm sido grandes aliados para a perpetuação e o agravamento dos prejuízos.

INSCRIÇÕES A participação no evento, que está em sua segunda edição neste ano, é gratuita, porém as vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas pelo site www.oabmg.org.br.

Evento, que está em sua 2ª edição neste ano, propõe tirar dúvidas sobre Direito Imobiliário

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W Búzios. Festival gastronômico completa 15 anos no mês de julho. Página 10 WServiço. Alguns artifícios minimizam a dor de ouvido durante voo. Página 5 pampulha

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SEAWORL/ DIVULGAÇÃO

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BELO HORIZONTE Sábado 25/6/2016

Para virar sua cabeça SeaWorld lança novidades em seus parques às vésperas das férias. Páginas 6 a 9

W2 O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 25 de junho de 2016

paulo campos paulocampos@otempo.com.br

personagem da semana

Discussões sobre o setor aéreo O setor aéreo tem mobilizado Brasília nos últimos meses. Em março, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou proposta de mudanças em regras do setor aéreo que podem afetar direitos e deveres de empresas e passageiros.

Na última semana, a Câmara dos Deputados aprovou Medida Provisória (MP) retirando restrição para que estrangeiros possam assumir cargos de direção e o controle acionário de empresas aéreas brasileiras. A proposta agora

está em análise no Senado.

Defensores da MP argumentam que a liberação do capital estrangeiro ajudará o setor aéreo e terá reflexos nos preços das passagens e investimentos em tecnologia. Opositores alegam que a medida afeta a soberania do espaço aéreo.

No tocante aos bilhetes aéreos, gastos com combustível em dólar, incidência alta de impostos e custos em infraestrutura fazem com que uma passagem interna se torne mais cara do que uma internacional.

sala vip W

Mas a ideia é desonerar o setor aéreo para torná-lo mais barato.

Todas essas discussões têm um motivo: continuar o processo democratização do transporte aéreo, iniciado em 2002 com a liberdade tarifária.

Com anos de atraso, nossas autoridades estão percebendo que está na hora de melhorar serviços e investir em infraestrutura, porque só ano passado foram cerca de 103 milhões de passageiros em nossos aeroportos.

MATEUS BARANOWSKI/DIVULGAÇÃO

Nathalie Faure-Bernoud (diretora de relações com a imprensa de Courchevel) e Ellen Bileski (Agência Comunica), no almoço em petit comité com a imprensa, no restaurante A Favorita, onde apresentaram as novidades para a próxima estação

Wfoto da semana

Nathalie Faure-Bernoud, diretora de relações com a imprensa de Courchevel, esteve emBelo Horizonte para apresentar aos jornalistas as novidades da estação de esqui francesa para a próxima temporada de inverno.

O Brasil é hoje, segundo ela, um dos dez emissoresde turistas para o destino. No evento, o ocorrido no restaurante A Favorita, Nathalie destacou o custo-benefício para quem viaja à estação de esqui e novidades como o complexo aquático Aquamotion e os novos hotéis Barriere Les Neiges, K2, Residence Carre Blanc e Chalet 1550 – curiosamente, a luxuosa Courchevel possui o maior número de hotéis estrelados por metro quadrado do planeta: três palácios cinco estrelas, 18 cinco estrelas e 9 quatro estrelas, além de sete restaurantes com estrelas Michelin.

SETUR-SE/DIVULGAÇÃO

Forró Caju. Na capital alagoana, a 23ª edição do Forró Caju começou no último sábado e vai até o próximo dia 29, na Praça de Eventos Hilton Lopes, com vários shows sertanejos. A festa também ocorrerá no Mercado Albano Franco, no calçadão João Pessoa e na orla Pôr do Sol, com apresentação de quadrilhas e trios pé de serra, além de barraquinhas.

REPRODUÇÃO

Wliteratura de viagem

As discussões visam continuar o processo de democratização do transporte aéreo, iniciado em 2002

Logo que começa a planejar a viagem à Chapada Diamantina (BA), o turista se dá conta de que a tarefa não é fácil. Lançada recentemente, a sétima edição do Guia Chapada Diamantina organiza roteiros inéditos para quem quer se aventurar na região em 204 páginas recheadas de fotos, mapas, opções de passeios, hospedagem e restaurantes. A publicação revela aos viajantes 82 atrativos, sendo 21 novos, espalhados em 12 diferentes cidades e distritos, fugindo dos tradicionais roteiros do Vale do Capão, Lençóis ou Mucugê. Disponível em inglês e português, ao custo médio de R$ 49, o guia pode ser adquirido pelo site www. guiachapadadiamantina.com.br

check in W check out Copacabana Palace baiano Um empresário mineiro é o responsável por revitalizar uma joia rara de Salvador, o antigo Palace Hotel, que será inaugurado em setembro com novo nome de Fera Palace Hotel. Para o novo projeto, Antonio Mazzafera convidou o arquiteto dinamarquês Adam Kurdahi. O restauro incluiu manter os pisos originais, os 205 adornos déco e as 629 janelas de madeira.

Arraiá para os agentes de viagens Munditravel, GTA Seguros e Frontur promovem, no próximo dia 30, no restaurante Pondcherry, do Dayrell Hotel, o primeiro arraiá para os agentes de viagens. O evento objetiva divulgar novidades de cada empresa e promover a confraternização entre parceiros e agentes. A festa – só para convidados – terá sorteios de brindes, comidas e bebida típicas e muita música sertaneja.

PAULO CAMPOS

Peter Alexander Marco Weber,

diretor da Europlus, fala dos produtos da operadora e da bem-sucedida atuação no mercado mineiro nos últimos três anos

Como surgiu a Europlus e como a operadora se posiciona no mercado hoje?

A EuroPlus Operadora surgiu em Porto Alegre, em 1994, com o propósito de organizar grupos de viajantes com interesse em visitar feiras comerciais na Alemanha. Com o passar do tempo, outros produtos foram agregados, e, nos dias atuais, a empresa é uma das líderes de mercado na distribuição de hotelaria nacional e internacional, tendo como foco exclusivo o atendimento de agências de viagens.

Qual é o carro-chefe da operadora e quais são os produtos mais comercializados?

O foco central da Europlus são produtos diretamente relacionados às viagens de executivos, que têm suas contas-correntes atendidas por agências de viagens corporativas. Distribuição de hotelaria, aluguel de veículos, traslados, todos no âmbito nacional e internacional, são os produtos principais da empresa, que segue organizando grupos focados em missões empresariais e participação em grandes eventos esportivos no exterior.

Em que a Europlus se distingue dos concorrentes?

No atendimento personalizado para projetos especiais.

Paralelamente aos sistemas informatizados de distribuição de seus produtos, a EuroPlus conta com equipe especializada para auxiliar o agente de viagens em projetos especiais, como grupos ou roteiros complexos.

Como se situa o mercado mineiro para a operadora?

Atuando a apenas três anos em Belo Horizonte, a EuroPlus encontrou excelente aceitação de seus produtos nesse mercado, que já representa 12% de suas vendas.

Além da Europlus, quais as empresas fazem parte do grupo?

Além da EuroPlus Operadora, o grupo controla quatro consolidadoras (SkyTeam, SkyPlus, Outlet e Competence), além de interesses na área de carga aérea internacional e, mais recentemente, em seguros de viagem.

Se o senhor tivesse que indicar para seu cliente um destino nacional e um internacional perfeito, qual escolheria?

No internacional, Koh Pee Pee, na Tailândia; e nacional, o encontro das águas dos rios Amazonas e Negro.

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Acesse www.europlus.com.br

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agência destaque

Os sócios e amigos Ana Maria Queiroga e Cláudio Carvalho (na foto, ao lado de Diogo Boross) montaram a agência Van Holland Turismo em 1995.Ela, depois daexperiência no antigo Greentours, e ele, na Tia Eliane. A ideia era trabalhar com grupos menores, com pacotes personalizados, onde pudessem dar mais assistência aos clientes. Hoje,

VAN HOLLAND/DIVULGAÇÃO

a a agëncia mineira é referência em roteiros personalizados para vários destinos do mundo – Ana Maria, inclusive, faz questão de acompanhar os grupos desde Belo Horizonte. A Van Holland sempre tem novidades para osclientes em termos de roteiros, como Marrocos, cruzeiros no Alasca e Tailândia. Em suma, é sinônimo de segurança e qualidade.

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O Tempo - Pampullha - Super NotĂ­cia - Belo Horizonte

25 de junho de 2016

W4 O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 25 de junho de 2016

turismo FINLÂNDIA/DIVULGAÇÃO

Festa junina

Pacote para Campina Grande A Azul Viagens tem pacotes para o São João de Campina Grande (PB) a partir de 25/6 (programação vai até 3/7), e preço a partir de dez parcelas de R$ 139,30 ou 55.720 pontos do TudoAzul por pessoa. São sete noites de hospedagem no Hotel Village Confort, com café e traslados (entre aeroporto e hotel e de João Pessoa ao local do evento). Inf.: 4003-1181 ou consulte seu agente de viagens.

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Gastronomia

A Europa em cinco pratos típicos Até culinária medievalpode ser degustadana República Tcheca em 2016; Noruega,Mônaco,Dinamarca e Rússiatambém oferece suas iguarias Tânia Ramos taniaramos@otempo.com.br

Cada região tem seus pratos típicos, alguns mais apetecíveis ao senso comum, e outros, absolutamente exóticos, mas todos podem surpreender pelo paladar. Na Europa, o turista gourmet pode saborear comidas bem

diferentes de um país a outro – desde o sofisticado caviar, na Rússia, e o crepe Suzette, em Mônaco, a um simples smørrebrød, na Dinamarca, e carne de rena, na Noruega. Muito parecida com as cozinhas alemã e austríaca, a tcheca resgata, neste ano, sua culinária da Idade Média.

VISIT MONACO/DIVULGAÇÃO

Carnes exóticas norueguesas Caças Nem só de bacalhau vive a cozinha da Noruega. O país é um dos melhores destinos para se degustar carnes exóticas, principalmente no outono, quando é comum a ingestão de carne de rena nos restaurantes e nas mesas da população.

No extremo norte do país, estima-se mais de 250 mil renas, e, por isso, os samis, povos indígenas da região, criaram a tradição de cozinhar pratos com a carne do animal. Esse costume alimentar tornou-

se popular de norte a sul da Noruega – aliás, uma carne consumida em outros países nórdicos, como a Finlândia. Nos últimos anos, como o número de cervos superou o de renas nas florestas norueguesas, essa carne também se tornou muito popular, sendo encontrada fresca, defumada, curada ou seca. Outra carne curiosa, encontrada nos menus locais, é a de tetraz, uma ave parecida com a galinha, mas de sabor mais intenso.

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Iguaria russa

Intercâmbio

Estude e curta o verão europeu A CVC preparou pacotes de duas semanas de estudo em ilha de Malta (inglês, a partir de R$ 3.702,25, com meia pensão), Riviera Inglesa (inglês, R$ 3.926,35, com meia pensão), Barcelona (espanhol, R$ 3.191,24) e Málaga (espanhol, R$ 2.958,33), na Espanha, e Nice (francês, R$ 4.582,53, com café), na França. Todos com hospedagem e pagamento em até dez parcelas, sem juros. Inf.: www.cvc.com.br/lojas.

Crepe Suzette de Mônaco Panqueca flambada Conhecido mundialmente, o crepe Suzette é uma sobremesa criada acidentalmente no Principado de Mônaco. No final do século XIX, o príncipe de Gales, que viria a ser o rei Edward VII do Reino Unido, era um visitante frequente de Mônaco. Durante um almoço no Café de Paris, o

chef Carpentier preparava panquecas com licor, quando, sem querer, os ingredientes começaram a pegar fogo. O príncipe, encantado com o espetáculo, perguntou o nome da receita, e o chef, esperto, disse tê-la criado para a ocasião. O nome é em homenagem à acompanhante do príncipe de Gales.

Explosão de sabor O caviar está para a Rússia assim como a feijoada está para o Brasil. Originada no país, é uma das iguarias mais caras e mais valorizadas da gastronomia – o caviar consiste em ovas de esturjão (o de beluga é considerado o melhor do mundo), não fertilizadas e envoltas por uma solução salina, colhidas por pescadores no mar Cáspio. A culinária típica russa ainda tem pratos como kholodets (gelatina de carne), okroshka (mistura de mortadela, pepino, endro e kefir) e solyanka (sopa de todo tipo de carne com tudo que há de azedo).

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Sabor dinamarquês Sanduíche Na Dinamarca, saboreie o famoso smørrebrød, um sanduíche aberto de pão de centeio, recheado com os mais variados ingredientes (salmão, arenque ou porco). Acesse o aplicativo Smorrebrod from Copenhagen, que, além da história do tradicional sanduíche, fornece um guia completo com os melhores lugares para degustá-lo no país.

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Comida tcheca Celebração A cozinha tcheca é rica em carnes de porco ou de vaca, servidas com arroz, batata ou bolinhos. Nas ocasiões especiais, a carne de caça é o prato principal, como se via na Idade Média, período em que viveu o monarca Carlos IV, nascido há 700 anos. Em alusão à data, é possível saborear a cozinha medieval neste ano.

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O Tempo - Pampullha - Super Notícia - Belo Horizonte

25 de junho de 2016

A bordo

Como evitar dor de ouvido durante os voos Especialista fornecealguns artifícios para minimizar tal incômodo– recorrenteprincipalmente emcrianças – e alertapara riscosmais graves, como perda auditiva FAMILY MATTERS/REPRODUÇÃO

Um terço dos passageiros sofre algum desconforto no ouvido durante os voos; as crianças são as mais atingidas

Da redação É comum, para muitas pessoas, sentir dor de ouvido durante as viagens de avião. Segundo especialistas, esse incômodo é causada pela pressão desigual entre o ar no ouvido médio e o ar exterior. “O pequeno espaço no ouvido médio, atrás do tímpano, normalmente é preenchido com ar. Ele está ligado, ainda, ao nariz pela tuba auditiva, devendo ter, em ambos os lados do tímpano, a mesma pressão”, explica o otorrinolaringologista Luiz Fernando Lourençone, membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF).

Aproximadamente, um terço dos passageiros aéreos sofre ao menos algum incômodo durante o voo, sendo que uns são mais afetados que outros.

Segundo Lourençone, isso ocorre porque, na maioria das pessoas, apenas a deglutição normal e a mastigação rápida são suficientes para igualar a pressão do ouvido com o ambiente externo. Em algumas pessoas, contudo, a tuba auditiva pode não abrir tão facilmente, e, assim, a pressão não será equalizada de forma tão rápida.

O otorrino explica que, em casos mais graves, a pessoa vai sofrer, além da dor, uma sensação de ouvido tampado, podendo, inclusive, ocorrer perda temporária da audição, tontura e zumbido. Porém, em alguns casos, pode ocorrer até a perfuração do tímpano, com perda permanente da audição, alerta o especialista.

Ajuda médica Luiz Fernando Lourençone orienta que, se mesmo após o desembarque persistir a sensação de incômodo, a pessoa deve inspirar, apertar o nariz e, com a boca fechada, forçar a saída do ar

para o fundo da garganta.

“Isso vai forçar a abertura das tubas auditivas e permitir um reequilíbrio da pressão. Se essas medidas não forem suficientes, é importante procurar um especialista, que deverá avaliar a necessidade de um tratamento medicamentoso”, afirma.

Ele conclui que as crianças são especialmente vulneráveis ao problema, uma vez que a tuba auditiva é mais curta e estreita e, logo, mais suscetível a variações de pressão, sem contar que os bebês não conseguem, como os adultos, equalizar a pressão intencionalmente em seus ouvidos.

Cuidados Mastigue e engula. Mastigar um alimento, beber um líquido, mascar chiclete ou apenas fazer o movimento da deglutição são ações que permitem que o ar entre pela tuba auditiva, ajudando a equalizar a pressão.

Para crianças. A mesma lógica vale para os pequenos. Recomenda-se manter a criança acordada e oferecer a mamadeira ou o peito, preferencialmente sentada, durante o pouso e a decolagem, uma vez que o movimento de sucção funciona como a mastigação. Ou a

chupeta, que também pode aliviar o desconforto das crianças.

Manobra de Valsalva. Essa técnica consiste em tapar o nariz e expirar suavemente; é a técnica mais comum para equalizar a pressão interna do ouvido.

Descongestionantes. Evite ao máximo viajar de avião com o nariz entupido, isso pode agravar os efeitos da pressão no ouvido. Somente neste caso, use remédios vasoconstritores antes da decolagem e do pouso.

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turismo SEAWORLD/DIVULGAÇÃO

SeaWorld

Velocidade do tubarão-mako nos trilhos Parque de diversão focado nosanimais marinhos inaugurou recentemente a montanha-russaMako, a maior e mais velozde Orlando,que tem trajeto inspirado no nado detubarão homônimo Flávia Denise flavia.denise@oempo.com.br

A jornada começa com uma queda de 61 m. Sem loops e com os ombros e as pernas soltos, o visitante percorre 1,4 km em velocidades que chegam a 118 km/h. Entre subidas e descidas (todas rápidas demais para apreciar a vista do alto), a desejada sensação de gravidade zero (quando se tem a impressão de flutuar) ocorre nada menos que nove vezes. Ao fim do passeio, a adrenalina grita mais alto do que qualquer medo que o visitante possa ter sentido ao entrar na Mako, a mais nova hypercoaster (montanha-russa de velocidade) do SeaWorld, um dos quatro parques de diversões do grupo SeaWorld no Estado norte-americano da Flórida.

De acordo com o

princípio que é seguido em todos os parques do grupo, a experiência da Mako é inspirada num animal marinho, no caso o tubarãomako. Da mesma família do branco, ele é um dos mais rápidos do mundo. “Nós amamos que nossas atrações mostrem o ponto de vista do animal. Por isso, tomamos cuidados para transmitir a velocidade e o estilo do tubarão para que o visitante sinta o poder do mako”, explicou Brian Morrow, vice-presidente de design de parque de diversões e entretenimento do SeaWorld.

A novidade, inaugurada em 10 de junho, une-se às outras quatro montanhas-russas inspiradas na vida marinha que o parque já oferecia a seus visitantes: as radicais Kraken e Manta, a infantil Shamu Express e a montanha-russa vintage Journey to Atlantis, em funcionamento desde 1998.

Animais Além das atrações criadas para quem ama adrenalina, o SeaWorld é também um refúgio para animais marinhos. Em atividade há 50 anos, a empresa já resgatou cerca de 28 mil animais, e o resultado desse trabalho tam-

bém faz parte das atrações. No Turtle Trek, é possível ver tartarugas idosas se recuperando de machucados, assim como conhecer um pouco sobre a vida do animal em uma sala com projeção 3D em 360º. Já na atração Antarctica: Empire of the Penguin, uma experiência similar é possível com cinco espécies de pinguins.

Ali, o visitante é convidado a entrar na gelada câmara em que eles vivem para vê-los de perto.

Orcas Apesar da polêmica que cerca a criação das orcas em cativeiro, principalmente com a morte da treinadora Dawn Brancheau em 2010, os animais continuam sendo uma das atrações do parque. Em resposta às críticas, o SeaWorld se comprometeu a impedir a reprodução das orcas em cativeiro. Aquelas que já vivem no parque (e não podem ser soltas no mar), no entanto, seguem apresentando o show “One Ocean”, que passou por alterações para aumentar a segurança dos treinadores, agora proibidos de entrar na água.

W A jornalista viajou a convite do SeaWorld

Quem leva

Preços e horários Saiba mais. O parque SeaWorld funciona durante todo o ano, das 9h às 18h, podendo ficar aberto até mais tarde no verão e em feriados locais. Ingressos a partir de US$ 79 (um dia de parque) são cobrados de visitantes com mais de 3 anos.

A partir de US$ 139, o visitante pode entrar nos parques SeaWorld, Aquatica, Busch Gardens e Adventure Island por 14 dias consecutivos.

Mako. Para experimen-

Operadora: Abreutur

tar a nova montanha-russa, o visitante precisa ter, pelo menos, 1,34 m de altura; o percurso dura cerca de 3 minutos

Informações: Consulte seu agente de viagens e peça esses pacotes Abreutur Período: 7 a 16 de outubro Preços: A partir de US$ 1.965 (apto duplo Studio, no Westgate Lakes Resort & Spa) e US$ 1.984 (apto King Room ou Double Queen, no Doubletree by Hilton) Pacote: Semana da Criança em Orlando, com aéreo (saindo de São Paulo), oito noites de hospedagem, traslados (entre aeroporto e hotel e atrativos) e ingressos para os parques (4 dias Disney, 2 dias Universal + Island + SeaWorld e Busch Gardens. A Abreu tem ainda emissão dos parques Universal e Carnaval 2017.

turismo

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Aquatica Quem leva

No calor de Orlando,

Operadora: Snow Informações: Consulte seu agente de viagens ou ligue (31) 3303-7614

atrações molhadas são alívio Parque do SeaWorld tem opções para quem quer relaxar epara aquelesque procuram adrenalina atédebaixo d’água Flávia Denise flavia.denise@otempo.com.br

Considerando o calor que faz em Orlando, na Flórida, durante a alta temporada de verão (as temperaturas chegam a 40ºC), é surpreendente o fato de os parques aquáticos não serem a principal atração. Apesar disso, não há um grupo que não tenha seu complexo de piscinas, e o SeaWorld oferece o Aquatica para seus visitantes.

Para quem quer relaxar na água, o parque oferece rio lento (em que você sobe na boia e deixa a correnteza te levar), duas

praias artificiais, uma ao lado da outra, inúmeros toboáguas com inclinações e velocidades variadas e um complexo de brinquedos no qual a diversão é jogar água em quem estiver por perto.

Já quem quer adrenalina até mesmo no parque aquá-

Pacote Orlando Fly and Drive: Inclui aéreo (voando Azul), nove noites de hospedagem no hotel Park Inn

by Radisson Conference Center, nove dias de aluguel de veículo econômico (com seguro e taxas), seguro e bolsa de viagem.

tico, pode ir para o Ihu’s Breakaway Falls. O brinquedo tem um tubo dentro do qual o visitante é fechado.

Após dar o OK, o chão é literalmente retirado debaixo dos pés da pessoa, que cai de uma altura de 24 m dentro de um tubo d’água.

Saída: 7 de outubro

Competição Outra opção é o Taumata Racer, no qual grupos de até oito pessoas podem descer no brinquedo ao mesmo tempo, apostando corrida para ver quem chega ao fim primeiro.

Preços: A partir de R$ 4.019 por pessoa em apartamento duplo (valor convertido conforme câmbio do dia 23/6 de R$ 3,53, sujeito a variação cambial no ato da compra), com desconto de 5% para pagamento à vista

Preços e horários Saiba mais. O Aquatica fica em Orlando. Ele funciona durante todo o ano, das 9h às 17h, podendo ficar aberto até mais tarde no verão. Ingressos a partir de US$ 48 (um dia de parque)

Ingressos: Para comprar ingressos antecipados, acesse o site https://seaworldparks.com/en/seaworld-orlando/book-online/ adventure

são cobrados de visitantes com mais de 3 anos. A partir de US$ 139, o visitante pode entrar nos parques SeaWorld, Aquatica, Busch Gardens e Adventure Island por 14 dias consecutivos.

Ihu’s Breakaway Falls: brinquedo abre a escotilha sob seus pés

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turismo FOTOS SEAWORLD/DIVULGAÇÃO

Caçada da chita

Montanha-russa de tirar o fôlego Montanhas-russas existem para quem quer sentir uma injeção natural de adrenalina, mas há aquelas que são mais pesadas e as que só podem ser descritas como gostosas. A Cheetah Hunt, atração do Busch Gardens, está na segunda categoria. Imitando o ponto de vista de uma chita (ou guepardo), ela faz o coração bater mais forte com suas viradas bruscas e velocidade, mas oferece, também, uma (rápida) visão do animal no seu trajeto de 1,3 km.

Busch Gardens

Cobra’s Curse, a nova atração tem carrinho que gira 360º sobre o trilho

Adrenalina para toda a família Parque de diversões de Tampa inauguramontanha-russa construída especialmente para as crianças

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Flávia Denise flavia.denise@otempo.com.br

Cheetah Hunt é uma das atrações concorridas do Busch Gardens

Espécies

Mais de 12 mil animais no zoo O Busch Gardens é conhecido por suas montanhasrussas radicais, mas o parque é, também, um santuário para mais de 12 mil animais de 250 espécies (sendo que 20 delas estão ameaçadas de extinção).

Esse número faz do parque um dos maiores zoológicos dos Estados Unidos.

Além das chitas, o Busch Gardens é lar de rinocerontes (brancos e pretos), gorilas, elefantes e girafas.

Alimentação

Tíquete único para o dia todo Conhecer o Busch Gardens é uma atividade que demanda tempo e muita energia – leia-se comida.

Uma boa pedida para economizar e se manter de pé é o pacote de refeições All Day Dining Deal. Ele dá acesso ilimitado a cinco dos restaurantes presentes no parque. O preço é de US$ 33,99 (mais taxa) para adultos e de US$ 16,99 (mais taxa) para crianças de 3 a 9 anos.

Busch Gardens, do grupo SeaWorld, é conhecido como o parque com as montanhas-russas mais radicais da Flórida. São oito atrações, entre elas as temidas SheiKra (que começa com uma queda de 61 m em 90º, atingindo 112 km/h), Kumba (queda inicial de 42 m, seguida de looping de 34 m) e Montu (é a chamada “montanharussa invertida” em que o trilho fica acima do passageiro, deixando as pernas livres). Isso sem contar Falcon’s Fury, que leva o passageiro aos 102 m de altura, gira a cadeira para que ele fique de frente ao chão e o deixa em queda livre (não é para quem tem o coração fraco).

Assim, com a diversão do público adulto mais do que garantida, a organização do parque decidiu investir em uma atração de adrenalina que permite a entrada de crianças: a Cobra’s Curse, inaugurada no dia 17 de junho.

“É uma montanha-russa de giro para a família. Ela foi desenvolvida para pegar o que há de melhor em montanhas-russas de emoção e colocar numa atração em que crianças podem entrar.

São cinco giros, vai para frente, para trás e tem outros elementos que são únicos a ela”, explica Gerard Hoeppner, o vice presidente de marketing do Busch Gardens. Assim, a nova atração (cujo pico tem 30 m de altura e chega a 64 km/h) aceita passageiros com mais de 1,22 m ou com mais de 1,07 m, acompanhados dos pais.

Animais Seguindo o exemplo do parque SeaWorld, o Busch Gardens oferece a seus visitantes atrações de adrenalina e de interação com o mundo animal. Entre as oito opções do parque, a mais interessante é o Serengeti Plain. Dentro de um habitat de 260 mil m², vivem dezenas de espécies de animais, entre girafas, zebras, rinocerontes, antílopes

e avestruzes. As centenas de animais podem ser vistas do trem Serengeti Express Railway, do teleférico Skyride, ou no tour Serengeti Sáfari (cobrado à parte; preços variam de US$ 29 a US$ 44 por pessoa + taxas). Quem optar pelo tour ainda tem a oportunidade de alimentar as girafas, que são treinadas a aguardar os jipes da empresa para receber generosas porções de alface.

De perto Outro destaque entre as atrações de fauna é o Animal Care Center (US$ 29 por pessoa + taxas). Um dos maiores zoológicos dos Estados Unidos, o Busch Gardens tem um trabalho de cuidado e tratamento de animais selvagens, e, no Animal Care Center, o visitante pode acompanhar alguns procedimentos.

No dia em que a reportagem do jornal O TEMPO estava no local, foi feita uma sessãode fisioterapia num falcão que havia quebrado a asa – a ave foi operada e estava recuperando os seus movimentos.

Parque une brinquedos de adrenalina e interação com animais

Preços e horários

Conhecida por suas curvas e loops, a Montu é ideal para quem não sente náuseas facilmente

Saiba mais. O parque Busch Gardens fica em Tampa, no Estado norte-americano da Flórida. Ele abre durante todo o ano, das 10h às 18h, podendo ficar aberto até mais tarde no verão e em feriados locais. Ingressos a partir de

US$ 79 (um dia de parque) são cobrados de visitantes com mais de 3 anos. A partir de US$ 139, o visitante pode entrar nos parques SeaWorld, Aquatica, Busch Gardens e Adventure Island por 14 dias consecutivos.

turismo

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Discovery Cove

Animais marinhos e terrestres para conhecer e tocar Parque do grupo SeaWorld permite quevisitantes nademcom golfinhos,peixes earraias e aindaalimentem os pássaros Flávia Denise flavia.denise@otempo.com.br

The Grand Reef recria o ambiente marinho com recife de corais, peixes exóticos e arraias

Os parques do grupo SeaWorld têm dois grandes focos: a adrenalina (entregue por suas inúmeras montanhas-russas) e a interação com animais. No Discovery Cove, o SeaWorld deixa os brinquedos de lado para focar somente a experiência do visitante ao lado de animais. É nesse parque onde o visitante poderá fazer atividades nas quais ele realmente se aproxima (e toca) os animais.

O carro-chefe do local é o Dolphin Lagoon, em que os visitante podem nadar com os golfinhos. A visita ocorre a cada 30 minutos, somente com hora marcada (o

que é feito ao comprar a entrada, que pode incluir ou não o passeio com golfinhos). Durante a interação de meia hora, o visitante conhece o animal, dá uma volta com ele na lagoa (que é mantida a temperaturas baixas para o conforto do golfinho) e pode tirar fotos.

Peixes e aves Outra experiência do local é o Grand Reef. A atração é um recife artificial (mantido a temperaturas ainda mais baixas do que a da lagoa dos golfinhos) no qual o visitante mergulha com snorkel (cortesia do parque) e vê arraias (cujo ferrão é retirado) e peixes exóticos.

Para quem prefere animais terrestres, a pedida é o Explorer’s

Preços e horários Saiba mais. O parque Discovery Cove, em Orlando, funciona durante todo o ano, das 8h30 às 17h30, podendo ficar aberto até mais tarde no verão e em feriados locais. Ingressos variam de US$ 199 (um dia no parque) a US$ 299 (um dia no parque, incluindo a interação com os golfinhos, café da manhã, almoço e lanches, assim como acesso aos parques SeaWorld and Aquatica). Os preços ainda variam ao longo do ano, ficando mais caros durante a alta temporada.

Aviary, onde mais de 250 espécies de pássaros voam livremente. Visitantes recebem pequenos potes de comida para alimentar as aves, que pousam sem qualquer cerimônia nos braços (e nas cabeças) de quem se aventura do local.

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turismo FOTOS FÁBIO ROSSI/DIVULGAÇÃO

Porto Alegre

Conforto em Bela Vista O hotel está novinho em folha. O Radisson Blu Porto Alegre (avenida Cel. Lucas de Oliveira, 995), no bairro nobre de Bela Vista, passou por um processo de revitalização completa dos apartamentos. A reforma foi finalizada em dezembro do ano passado, e nas últimas semanas foi entregue aos hóspedes a nova academia. No hotel, ameneties L’Occittane, máquina de expresso no quarto e travesseiros aromatizados são alguns detalhes que tornam a hospedagem ainda mais aconchegante. O hotel é a melhor opção para o viajante que quer estender sua viagem a Porto Alegre depois de visitar a Serra Gaúcha. Fica a 15 minutos do aeroporto e próximo ao atual point da capital gaúcha, a rua Padre Chagas.

Reservas: ww.atlanticahotels.com.br/hotel/portoalegre/radisson-porto-alegre ou (51) 3019-8000.

Búzios

Muitos sabores e aromas à mesa

Balneário ainda mais atraente e gostoso Com recorde de restaurantes, FestivalGastronômico completa 15 anos e expande abrangência Da redação O Festival Gastronômico de Búzios chega a sua 15ª edição neste ano.

Nos dias 1, 2, 8 e 9 de julho, portanto, durante

W

dois finais de semana de julho, as ruas de Búzios serão tomadas por aromas e culinárias de diferentes países.

Atualmente, o evento é um dos mais celebrados do calen-

dário do balneário fluminense e movimenta a economia local durante o inverno.

Entre as novidades deste ano, estão gastronomia, música ao vivo, instalações e recriações na praça dos Ossos, em horários alternativos. A Feira Orgânica de Búzios, que já acontece todo sábado na cidade, também estará no local, oferecendo alimentos saudáveis.

“O festival começou pequeno e com o passar dos anosfoicrescendo. Fico extremamente realizado em saber que ele não é só meu e que já faz parte da programação oficial da cidade. Apesar das novidades, mantemos o formato original das mesas nas ruas, que é o nosso DNA”, explica Gil Castelo Branco, idealizador do evento.

Fishbone: Bobó à moda Fishbone, servido com arroz e farofa de dendê

Confira alguns dos pratos que serão degustados no festival. As entradas e sobremesas custam R$ 15, e os pratos principais, R$ 20

WW

Botequim Cardápio

Sanduíche: Hamburguer gourmet jipe truck

WWW

Restaurante Quintes Gourmet

ATLANTICA HOTELS/DIVULGAÇÃO

Sobremesa: Alfarroba com creme de damasco

WWW

Restaurante Granja da Colina

Prato: Frango caipira com chutney de aroeira

WWW Búzios deve receber cerca de 30 mil turistas nos dois finais de semana

Restaurante Chez Lili

Saiba mais Degustações: Sextas e sábados (1º, 2, 8 e 9 de julho), das 20h à Oh, na orla Bardot, na rua das Pedras, na rua Manoel Turíbio de Farias, no Espaço Domme, no Porto da Barra e na praça dos Ossos.

Intervenções Culturais: Sábados e domingos (2, 3, 9 e 10 de julho), das 13h às 19h, na praça dos Ossos Facebook: www.facebook.com/festbuzios Instagram: www.instagram.com/festgastbuzios

Prato participante: Vol-auvent de bobó de camarão

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O Tempo - Pampullha - Super NotĂ­cia - Belo Horizonte 25 de junho de 2016

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sabores do mundo renatoquintinogastronomia@hotmail.com

Monte Verde

Inverno com muitas atrações Encravado na serra da Mantiqueira, no extremo sul de Minas Gerais, Monte Verde, distrito de Camanducaia, é um refugio arborizado, cercado por araucárias, pássaros e esquilos, arquitetura alpina e hospitalidade mineira A quarta edição do Festival de Inverno, que acontece entre os dias 2 e 23/7, promete esquentar os sábados de julho com extensa programação gratuita de shows, concertos, apresentações de rua e oficinas culturais.

Outro espaço que reunirá atrações durante o evento é a Casa da Gastronomia, que contará com cursos e oficinas. Para saber mais, acesse o site www.festivalmonteverde.com.br.

AHPMV/DIVULGAÇÃO

Monte Verde espera cerca de 150 mil turistas durante o Festival de Inverno

Comer, beber e casar na Bahia Se a Bahia tem mesmo um jeito que nenhuma terra tem, como dizia Dorival Caymmi, é compreensível a onda de casamentos que hoje são feitos na Costa do Descobrimento, especialmente em Arrial d’Ajuda e Trancoso. Muitas praias, voos diretos, povo amigável e boa cozinha justificam a escolha.

A cozinha baiana é uma das mais renomadas e populares do Brasil, mas o Sul não é o Recôncavo, não há tantas baianas com seus tabuleiros e também não se encontram em abundância o vatapá, o caruru, o mugunzá e o umbu.

Mas, como canta Gilberto Gil, “toda menina baiana tem um jeito que Deus dá”, as cozinheiras têm boa vontade, e é possível provar uma boa moqueca aqui e um autêntico acarajé ali.

Digo cozinheiras porque na Bahia o machismo ainda é grande, a cozinha é um reduto feminino, são poucos os homens que assumem que querem e gostam de cozinhar.

Para quem vai a casamentos em Ajuda ou Trancoso, há muitas opções para estender o programa, co-

mer bem e usufruir do clima local. Em Ajuda, enquanto o estabelecimento do Nel é conhecido como a melhor barraca de praia, outros destaques são os peixes e frutos do mar frescos de Rosa dos Ventos, Flor do Sal e Valentino (arraialdajuda.tur.br/Valentino), o acarajé do Morena Flor (restaurantemorenaflor. blogspot.com), os sorvetes artesanais, pães de mel e doces do Coelhinho (sorveteriacoelhinho.com.br) e as tapiocas da Tapiocaria d’Ajuda.

Cozinha diversificada Em Trancoso, o Capim Santo (capimsanto.com.br) continua sendo o destaque com o excelente trabalho de Morena Leite, mas são referência também, com opções que vão da cozinha baiana à peruana, à asiática e a pizzas chiques, o Thaicoso, a Delícia da Praça, o La Cevicheria, O Cacau (ocacautrancoso.com.br), o Sabor da Bahia e o La no Dom, com seus sanduíches.

Para quem quer aproveitar um pouco mais, em Santo André come-se bem em Bar do Rio, Casa Praia, El Floridita (na pousada Corsá-

ALGUIDARES/DIVULGAÇÃO

rio), Gaivota, Maria Nilza e Oficina do Sabor, todos com informações no site www. santoadre-bahia.com.

Um pouco mais longe, Caraíva é um caso à parte, com a moqueca e os pastéis no Bar do Pará (botecodopara.caraiva.com.br) e a ótima pizza e drinques do Bar do Porto (caraiva.com. br). E não se pode voltar sem provar a cachaça Buscavida e o Netuno, bebidas icônicas do litoral sul da Bahia.

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Renato Quintino é professor e consultor de gastronomia, vinhos e harmonização, guia de turismo gourmet e enólogo; escreve o blog www.renatoquintino.com.br

Só a moqueca baiana tem aquele toque inconfundível de azeite de dendê

Receita Moqueca de camarão com purê de mandioca Preparo do purê: Cozinhe 400 g de mandioca, passe-a em um espremedor de batatas. Em uma panela, aqueça 1/3 de xícara (chá) de azeite e doure 1 cebola e 2 dentes de alho picados, acrescente a mandioca e cozinhe por 3 minutos. Acrescente 1 xícara de leite e cozinhe por mais 3 a 4 minutos; ou até o purê estar homogêneo, e tempere com sal e pimenta-do-reino.

Preparo da moqueca: Em uma panela, aqueça 100 mL de azeite e doure bem 2 cebolas e 2

dentes de alho picados. Acrescente 2 tomates picados e doure por mais 2 minutos. Coloque suco de 1 limão, 2 colheres (sopa) de um mix de salsinha, cebolinha e coentro picados e 400 mL de leite de coco. Acrescente 600 g de camarões temperados, cozinhe por 5 minutos, tempere o caldo com sal e pimenta-do-reino e finalize com 2 colheres (sopa) de coentro picado e 100 mL de azeite de dendê. Sirva imediatamente com purê de mandioca, arroz branco ou farofa de dendê (doure 1 xícara de farinha de pão com 2 colheres (sopa) de cebola e alho picados e ao final misture 1/3 de xícara de azeite de dendê).

FOTOS MATEUS BARANOWSKI/DIVULGAÇAO

Lançamentos para o Natal Luz A Snow Operadora, em parceria com o receptivo Brocker Turismo, a Laghetto Hotéis e a Klein Ville Hotéis, realizou um evento na churrascaria Adega do Sul, no bairro Gutierrez, para apresentar aos agentes de viagens o lançamento de pacotes para o Natal Luz de Gramado. Os preços estão a partir de R$ 999 (Semana da Criança) e a partir de R$ 1.499 (no período do Natal Luz). Compareceram ao evento cerca de cem agentes de viagens.

Alessandra Toledo, Bárbara Guerra, Júlia Pires e Mira Rebuzzi, da Snow Operadora

Francisco Prado (Klein Ville Hotel), Adriene Boeira (Brocker Turismo), Luís Paulo Yamaguchi (Laghetto Hotéis) e Fernanda Meinrz (Brocker)

Cida Ruggio (Ravaiane Turismo) com Jussara Bahia e Delma Baranowski (DJ Turismo)

Luciene Ferreira e Marília Oliveira (da agência Itapuã Turismo)

Rita Rodrigues (Destinar Viagens) e Ramon Ferraz (Ramon Turismo)

As elegantes Simone Pires (Ideal Turismo) e Amira Carvalho (Amiratur)

As sorridentes Janaína Souza e Lídia Brito (operadora Arte de Viajar)

Emerson Araújo e Janine Costa (São Gabriel Turismo) também marcaram presença

Eduarda Berandi (Snow Operadora), ao lado de Gabriela Duarte (Volta ao Mundo)

WAvaliação. Fiat Toro Volcano é boa alternativa às picapes médias. Págs. 16 e 17

FERNANDA CARVALHO

WMoto. KTM 1290 Super Adventure traz mais potência e tecnologia. Págs. 22 e 23 pampulha

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BELO HORIZONTE Sábado 25/6/2016

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Manutenção na hora certa

Seguir plano de revisões estipulado pelo fabricante do carro evita despesas extras e garante segurança; alguns itens merecem maior atenção Páginas 18e 19

W 14 O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 25 de junho de 2016

interCâmbio raimundocouto@otempo.com.br

Raimundo Couto

Os frutos tropicais II Durante toda a semana que passou, os muitos amigos do jornalista e antigomobilista José Resende Mahar, falecido recentemente no Rio de Janeiro, lhe prestaram homenagens. A maioria em forma da publicação de textos de sua autoria, como fizemos, também, em nossa última edição, quando iniciamos esta série de quatro artigos.

Não custa lembrar que as histórias são contextualizadas nesse mês de junho, em que a indústria brasileira completa 60 anos de vida.

O assunto segue abordando os carros da VW em seu início de produção no Brasil.

“O Karmann Ghia TC, um projeto que, como quase todos analisados neste texto, só foi fabricado aqui, usava a mesma plataforma dos TL, bem como sua armação mecânica de 65 cavalos e freios a disco na frente, sem servo assistência, porém mais do que suficientes para os menos de 900 kg desses carros de antanho. Todos sem os refor-

ços de carroceria contra choques e airbags que fazem com que um carro pequeno de hoje em dia seja bem mais pesado.

O píncaro da criatividade a ar da VW foi, sem dúvida alguma, o Variantão – Variant II. Criado no final dos anos 70, quando já existia o Passat refrigerado à água, dele se aproveitava com sucesso a suspensão dianteira por colunas McPherson e o raio de rolagem negativo, o que, junto com pneus radiais, fez dele o melhor VW a ar em curvas.

Na traseira, foi adotada a suspensão da Kombi, com duas juntas homocinéticas e cambagem imutável. Essa preferência técnica eliminou um dos traços mais marcantes dos VW, que era fechar as rodas traseiras em curvas mais intensamente transpostas, e tornou o carro muito mais seguro para usar a potencia do motor sem ameaçar o usuário comum.

O ponto alto dessa engenharia tupiniquim foi o SP2, produto da vontade e da determinação de Rudolf Lei-

ding – o presidente da filial brasileira que mais tarde chegou ao cume do Grupo VW. Teve o maior motor jamais instalado num Volks de fábrica: Com 1.700 cm³ e 75 cavalos,o SP2era um carro de pretensões claramente esportivas e também uma resposta contundente, embora cara, aoPuma, reconhecido nos círculos fusqueiros do mundo como o melhor Volks alternativojamais fabricado em qualquer lugar do planeta. E aí estão inclusos carros de muitas gerações,que vãodesde os cabriolés Hebmüller até os primeiros Porsche, que eram VWs modificados.

Da VW para Willys, a empresa foi em alguns dos anos da década de 20 a maior dos Estados Unidos. A fábrica fundada por John North Willys veio para o Brasil no início dos anos 50 pelas mãos de Henry Kaiser. Vendo a saída de seus empreendimentos automotivos meio fracassados na América ao transferir para os trópicos suas linhas de montagem, Kaiser trouxe para cá o Aero,

O ponto alto dessa engenharia tupiniquim foi o SP2, produto da vontade e da determinação de Rudolf Leiding – o presidente da filial brasileira que mais tarde chegou ao cume do Grupo VW.

a Rural e o Jipe. Para a Argentina, o Kaiser Manhattan e os utilitários, mas com motores flathead de origem Continental, enquanto, por aqui, nós tivemos em todos esses carros e o BF161 de 90 cavalos e cabeçote em “F” e suas variações de dupla carburação e depois de três litros e 130 cv, o motor do Itamarati e do Maverick 6.

O primeiro produto brasileiro foi a Rural modificada por Brooks Stevens e pela equipe de Roberto de Araújo, pioneiro do design nacional.

Embora usando a mesma célula central da carroceria da Rural anterior, ela era um

grande avanço pelo menos estético em relação a sua antecessora. E alguma delas tiveram uma característica única à produção Brasileira: a suspensão dianteira independente. Nenhuma outra Rural ou utilitário Willys teve independência entre as rodas dianteiras, tanto que até hoje seus descendentes direto, o Grand Cherokee e o Cherokee normal, têm eixo dianteiro rígido, embora aperfeiçoado principalmente pela engenharia da Mercedes, então dona da Chrysler”.

Segue na próxima semana.

VOLKSWAGEN/DIVULGAÇÃO

super motor

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VOLVO/DIVULGAÇÃO

Mercado

Novo conceito Concessionária Volvo na capital, Valborg adota padrãoglobalde atendimento e identidade visual estabelecidospela marcasueca Da redação A Valborg, concessionária Volvo em Belo Horizonte, inaugurou, no último dia 15, o novo conceito da marca sueca para suas revendas, o Volvo Retail Experience (VRE). Com a iniciativa, a revenda mineira passa a ser a oitava entre as 27 em operação no país concebida nesse novo formato. O evento contou com a presença de diversos executivos da montadora, inclusive o presidente da

Volvo Cars, Luis Rezende.

A reformulação visual promovida pelo conceito VRE é completa. Tanto a fachada quanto o interior tiveram sua arquitetura completamente revistas: todo o mobiliário, por exemplo, foi importado da Suécia, país de origem da marca.

“Investimos muito em nossas ações diferenciadas de relacionamento. Comprovamos isso pelos índices de recompra, fidelidade dos clientes e conquista de novos ‘prospects’”, afir-

Marca não divulgou valo investido na nova proposta ma Ricardo Costin, diretor da Valborg.

Mercado Hoje, Belo Horizonte reveza com o Rio de Janeiro na segunda posição em importância de mercado para a Volvo no Brasil – São Paulo está em primeiro lugar.

A marca detém 10,5% do mercado premium. A expectativa é que a Volvo comercialize 4.000 unidades neste ano, mesmo volume obtido em 2015.

A Valborg, aberta desde

2004, vende, em média, 28 veículos por mês – desse total, 20 são zero-quilômetro.

No ano passado, foi a primeira concessionária das Américas certificada no Programa Volvo Personal Service, na qual os técnicos trabalham em times que executam a maioria dos serviços em até uma hora. Além disso, a revenda também foi pioneira em outros projetos da marca sueca, como o Lean in Sale, promovendo importantes melhorias nos processos de vendas.

Ricardo Costin, diretor da concessionária Valborg, e Luis Rezende, presidente da Volvo Cars

W16 O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 25 de junho de 2016

Recall I

Mitsubishi chama L200 A Mitsubishi anunciou um recall para 29.014 unidades da L200 Triton, fabricadas de 2007 até 2010. A ação é causada por uma falha no insuflador dos airbags frontais: se o equipamento for acionado em um acidente, poderá ocorrer lançamento de partículas metálicas contra os ocupantes do veículo. O reparo consiste na substituição das bolsas de ar. Mais informações pelo telefone 0800 7020404, pelo email sac@ hpeautos.com.br e no site www.mitsubishimotors. com.br.

Recall II

Fiat convoca linha 500 A Fiat informou que 16.193 exemplares do 500, todos equipados com câmbio manual, terão que passar por um recall provocado por um problema na embreagem: esse sistema pode impossibilitar a troca de marchas e causar perda de tração do veículo, gerando risco de acidentes. O fabricante ainda não tem uma solução para a falha, mas esclarece que tão logo ela esteja desenvolvida, divulgará uma nova fase do chamado.

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Avaliação

Toro top de linha é boa alternativa às picapes médias Versão Volcano do utilitário da Fiat éagradável no dia a dia e tem dirigibilidadecomo destaque; câmbio automáticotorna a condução melhor Felipe Boutros A Fiat Toro foi um dos grandes acertos comerciais da marca italiana. O modelo é uma alternativa às picapes médias, com algumas vantagens, principalmente para quem usa utilitários para lazer ou no dia a dia.

Andamos na versão top de linha da Toro, a Volcano, com propulsor a diesel e câmbio automático de nove marchas.

Com a plataforma derivada do Jeep Renegade, a picape utiliza o mesmo motor do SUV, no caso, um 2.0 turbodiesel que entrega 170 cv de potência, 3.750 rpm e 35,7 kgfm de torque a 1.750 rpm. O câmbio automático de nove marchas, também herdado do SUV, mascarou o problema de falta de torque do propulsor, que ficou evi-

dente nas versões com transmissão manual. Ele tem trocas suaves e garante boa economia de combustível nos trechos de estrada. Em alguns casos, no trânsito, a retomada é lenta se o motor cair na faixa de rotação abaixo de 2.000 rpm.

também se assemelha a um carro de passeio. O acabamento é pior do que o do Renegade, mas é bom – o painel é todo feito em plástico rígido. Os bancos e parte das portas são revestidos em couro. O sistema de entretenimento já está ficando defasado. A tela tátil é pequena e não permite pareamento com smartphones, como as mais modernas utilizadas em concor-

rentes.

Inovação interessante na picape é a abertura da caçamba com a tampa bipartida, que facilita o acesso ao compartimento. A versão testada tinha um acabamento cromado no para-choque, que pode ficar arranhado ao se colocar carga. Outro ponto negativo é a altura da caçamba, que diminui a visibilidade traseira.

Jogo rápido A Toro tem 4,92 m de comprimento com 1,84 m de largura, 1,69 m de altura e 2,99 m de entre-eixos.

Mesmo com dimensões menores que as de uma picape média, a versão diesel do modelo é capaz de carregar 1 tonelada.

Dirigibilidade Andando, a Toro agrada pelo acerto de suspensão – McPherson na dianteira e multilink na traseira – e pelo rodar semelhante ao de um carro de passeio. Aquele sacolejar típico das picapes médias não existe. A estabilidade, a despeito do peso elevado (1.871 kg) e do centro de gravidade alto, também está mais próxima da de um sedã do que da de um utilitário.

Por dentro, o modelo

Tampa da caçamba é bipartida e facilita no dia a dia; há, como acessório, um extensor

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17 W O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 25 de junho de 2016

FOTOS JORGE RODRIGUES JORGE/CZN

Interior é bem-cuidado, mas há muitos plásticos rígidos

Bem-equipada, preço inicial é de R$ 120.670

O conjunto ótico é dividido em três camadas: LEDs diurnos, faróis e luzes de neblina

A Fiat Toro e o Jeep Renegade compartilham, além da plataforma e do conjunto mecânico, a maior parte dos itens de série. Há ar-condicionado digital dualzone, central multimídia com GPS e tela sensível ao toque, controles eletrônicos de estabilidade e tração, e, opcionalmente, é possível equipar a picape com sete airbags, chave presencial e até teto solar.

Ela ainda tem, de série, alarme antifurto, alertas de limite de velocidade, computador de bordo, console central com porta-objetos refrigerado, câmera de ré, direção elétrica, sis-

tema Isofix, airbag duplo, freios ABS com EBD, assistente de partidas em aclive e declive, controle de velocidade de cruzeiro, quadro de instrumentos com display de sete polegadas, retrovisores externos elétricos com luzes indicadoras de direção e rodas de liga leve de 17 polegadas, entre outros.

Mas o principal atrativo da Toro Volcano é, sem dúvidas, a diferença de preço em relação às picapes médias diesel. Pelo preço inicial de R$120.670, a versão chega a custar quase 30% menos que alguns concorrentes. (Auto Press)

W18 O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 25 de junho de 2016

Nissan Kicks

Concessionárias iniciam pré-venda A Nissan já negocia seu novo SUV compacto, o Kicks, em esquema de pré-venda. Por enquanto, apenas a versão top de linha SL e a série especial Rio, que irá marcar o lançamento do modelo, previsto para agosto, durante os jogos olímpicos, são disponibilizadas, por preços que vão de R$ 89 mil a R$ 93,5 mil. Os interessados têm que pagar um sinal de R$ 5 mil, mas o fabricante ainda não informa quais são os itens de série do modelo: sabe-se apenas que ele tem motor 1.6 16V flex e câmbio automático CVT. NISSAN/DIVULGAÇÃO

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Serviço

Manutenção do carro deve seguir cronograma Prazo para fazer as revisõesdo veículoé estipulado pelo fabricante; consultaromanual esclarecedúvidas eevita gastos desnecessários Alexandre Carneiro A chegada das férias, para muitos motoristas, implica em levar o carro para uma revisão, visando viagens tranquilas. Apesar da boa intenção, quem age dessa forma não está cuidando do veículo do modo mais apropriado: as paradas para manutenções preventivas devem ser pautadas pelo manual do proprietário, e não pelos recessos.

“O carro não sabe se é ou

não período de férias. Independentemente da época do ano, o proprietário deve mantê-lo sempre dentro do plano de manutenção previsto pelo fabricante”, diz Ricardo Dilser, consultor técnico do Grupo Fiat Chrysler Automobiles. O especialista explica que todas as montadoras estipulam prazos fixos para as revisões dos veículos, de acordo com tempo e quilometragem. Elas podem ocorrer, por exemplo, anualmente ou a cada 10

mil quilômetros, embora cada modelo tenha um plano específico.

Seguir essas instruções é garantia não só de tranquilidade, mas também de economia, uma vez que o motorista evita trocas desnecessárias de componentes. “O manual serve como ferramenta inclusive para o proprietário não ser enganado nas oficinas”, destaca Dilser.

Para Jefferson Oliveira, membro da Comissão de Segurança Veicular do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), fazer as revisões de acordo com a recomendação da montadora é fundamental. “Quando o proprietário não dispuser do manual de seu veículo, pode consegui-lo junto ao respec-

tivo fabricante; em último caso, deve procurar um mecânico de sua confiança e, juntos com ele, elaborar um plano de manutenção preventiva”, aconselha.

Oliveira pontua que manter o automóvel com as revisões em dia é essencial principalmente para a integridade física de seus ocupantes: “O que deveria motivar a manutenção correta é a segurança, pois, como sabemos, um veículo em mau estado de conservação, e neste ponto não me refiro somente a veículos mais velhos, está mais sujeito a causar acidentes”. Como fatalidades no trânsito não ocorrem apenas durante as férias, o melhor é não esperar por elas para checar o carro.

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19 W O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 25 de junho de 2016

FERNANDA CARVALHO

Pneus requerem atenção constante do motorista Como o desgaste dos pneus varia muito de acordo com o tipo de utilização do veículo e com o estilo de condução do motorista, é mais difícil determinar intervalos para trocá-los. Por isso, eles merecem atenção constante.

Verificar se eles estão em boas condições é algo simples, que o próprio dono do carro pode fazer: basta olhar o TWI (sigla para tire wear indicator), um ressalto perpendicular aos sulcos das banda de rodagem: se os dois estiverem no mesmo nível, a vida útil chegou ao fim.

De acordo com a Pirelli, a profundidade mínima desses sulcos é de 1,6 mm e foi definida por órgãos regula-

dores internacionais. Quando esse limite é ultrapassado, o pneu está careca e não tem mais capacidade de escoar a água em piso molhado. A fabricante recomenda também fazer o rodízio dos componentes, passando os do eixo dianteiro para o eixo traseiro e vice-versa, a cada 10 mil quilômetros. “Esse procedimento aumenta a durabilidade e mantém o carro mais equilibrado”, diz Alexandre Moro, piloto de testes da Pirelli.

Todavia, andar com pneus novos não basta: é preciso mantê-los também calibrados. “A cada 10 ou, no máximo, 15 dias, o proprietário deve conferir a

pressão”, recomenda Moro. Ele adverte que não é o fabricante dos pneus que determina a calibragem, e sim o do veículo: “os valores corretos para cada carro constam no manual do proprietário”, esclarece.

O piloto de testes da Pirelli explica os problemas de circular com a calibragem fora das especificações: “usar a pressão abaixo do indicado aumenta o desgaste dos pneus, o consumo e a possibilidade de aquaplanagem; pressão excessiva faz o carro rodar mais desconfortavelmente e sobrecarrega os sistemas de suspensão e direção”, adverte. (AC) ALEXANDRE CARNEIRO – 5.3.2014

Verificar o nível dos fluidos é item básico, que pode ser feito pelo próprio motorista

Inspeção em casa Alguns itens do carro exigem verificação periódica, entre os quais as luzes de sinalização e iluminação e os fluidos no cofre do motor. Para checálos, porém, o motorista não precisa procurar uma oficina: “tudo pode ser conferido sem dificuldade”, explica Ricardo

Dilser, consultor técnico do Grupo Fiat Chrysler Automobiles.

“Basta acionar as lâmpadas dos faróis e das lanternas e ver se todas estão funcionando. Quanto aos reservatórios de óleo do motor, do tanquinho de partida a frio, do lavador do para-brisa e do sistema de freios, há indica-

ções dos níveis mínimo e máximo”, explica Dilser, que aconselha uma consulta ao manual do proprietário se houver dificuldade. O consultor técnico ainda recomenda atenção às palhetas dos limpadores: “não podem estar ressecadas ou quebradas”, diz. (AC)

Calibrar os pneus é um procedimento simples e importante, mas muitas vezes negligenciado

W20 O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 25 de junho de 2016

super motor FOTOS SCANIA/DIVULGAÇÃO

Sucesso

Case 580 bate recorde de venda A Case Construction Equipment comemorou o recorde de 30 mil unidades do modelo 580 comercializados no Brasil, desde que o modelo chegou aqui, em 1968.

Ao atingir esse patamar, a retroescavadeira Case 580 se tornou o modelo de máquina de movimentação de materiais mais vendido do país.

ROBERT J. POLETT/CASE/DIVULGAÇÃO

Transporte

Melhor das Américas Scania Driver Competitions ganha finalregional da América Latina; vencedorlevará um caminhão StreamlineHighlineR 440 6X2 0km Márcio Maio Auto Press

Volvo

Novo VM com PBT de 32 t A Volvo lançou o novo VM com PBT de 32 toneladas, 5,3 toneladas a mais de capacidade de carga que a versão anterior. O modelo chegou ao mercado para suprir uma demanda específica: o segmento de caminhões que atuam em trabalhos de terraplenagem, mineração leve e construção.

Competição acontece de dois em dois anos; ela começou no Brasil em 2005

A Scania promove mais uma vez a disputa Melhor Motorista de Caminhão do Brasil – que, neste ano, adota o nome global da competição: Scania Driver Competitions (SDC). A montadora promoveu diversas mudanças, mas a principal delas é a possibilidade de o vencedor voltar para casa com um Streamline Highline R 440 6X2 zero-quilômetro.

As inscrições para a sexta edição do SDC já começaram e seguem até o dia 31 de agosto. O processo é feito a partir do site www.scaniasdc.com.br ou por meio de aplicativo. É no ambiente virtual também que se dará a participação na primeira e na segunda fase do con-

curso. Para participar da seleção, o candidato precisa ter Carteira Nacional de Habilitação na categoria E. Depois de inscrito, ele passa por uma prova que simula uma viagem online, em que temas ligados a legislação, condução responsável e preocupação com o meio ambiente imperam. São 20 questões de múltipla escolha e cada uma vale um ponto. O mínimo necessário para aprovação é de 12 acertos. A preparação para a atividade é feito por meio de consultas a uma biblioteca virtual.

A etapa seguinte consiste em uma prova teórica, também realizada pelo site ou por aplicativo, com novas 20 questões de múltipla escolha que também valem um ponto cada. Para avan-

çar para a terceira fase, é preciso escolher um dos locais disponibilizados para a realização de uma prova teórica presencial e estar entre os melhores das duas primeiras etapas. Na terceira, apenas 60 são aprovados diretamente para a semifinal, de onde 27 serão alçados à grande final. O primeiro presente para os finalistas é o curso “Master Drive Scania”, com duração de 40 horas. Depois, eles concorrem aos prêmios de R$ 40 mil, R$ 20 mil e R$ 10 mil, destinados, respectivamente, ao primeiro, segundo e terceiro colocado. Esses valores poderão ser gastos em compras na rede conveniada.

Regional Os grandes vencedores ainda têm outra chance de

São disputadas provas teóricas e práticas se dar bem. Mas, desta vez, eles concorrem com os motoristas que ganharam as disputas nos outros países da América Latina onde ocorre a competição. Condutores de Argentina, Chile e Peru disputarão com os três brasileiros, nos dias 26

e 27 de novembro, o título de Melhor Motorista de Caminhão da América Latina. Quem se der melhor arrebata o caminhão novo, enquanto o segundo e o terceiro lugar ficam com prêmios de R$ 25 mil e R$ 15 mil, respectivamente.

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O Tempo - Pampullha - Super NotĂ­cia - Belo Horizonte

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W22 O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 25 de junho de 2016

Fiddle III

Dafra lança novo Scooter no Brasil Depois de apresentar a scooter Fiddle III no último Salão de Duas Rodas de São Paulo, a Dafra finalmente se prepara para iniciar as vendas do modelo. Com visual retrô, pintura bicolor e lanterna em LEDs, o preço sugerido é R$ 11.390. A Fiddle III tem porta-objetos com fechadura, painel com mostrador em LCD, entrada USB para carregar dispositivos móveis , espaço sob o banco para guardar o capacete, rodas de liga leve de 12 polegadas, suspensão biamortecida na traseira e freios a disco com acionamento combinado. O motor de 124 cm³ rende 10,4 cv de potência, e a transmissão é do tipo CVT. DAFRA/DIVULGAÇÃO

Recall

Honda convoca a Gold Wing A Honda anunciou um recall para a moto GL 1800 Gold Wing, devido a um problema no airbag (sim, essa moto possui a bolsa de ar): caso o equipamento seja acionado em um acidente, poderá ocorrer a projeção de fragmentos metálicos contra os ocupantes. O defeito está no insuflador do sistema, mas a empresa irá substituir todo o conjunto. A convocação envolve 2.701 unidades, produzidas entre 2007 e 2010. Mais informações estão disponíveis pelo telefone 0800 055 2221 e no site www.honda.com.br.

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Moto

Aventura de grande porte KTM 1290 Super Adventure se destacapela farta listade aparatos tecnológicos;modelo já estásendo vendidono mercado brasileiro Amedeo Roma Márcio Maio Auto Press

A KTM já tinha em seu portfólio um modelo para bater de frente com as motos aventureiras de alta cilindrada, a 1190 Adventure. Mas a intenção era incomodar – ainda que não em vendas, mas em tecnologia – a alemã BMW com sua R 1200 GS. Não à toa, escolheu justamente o salão alemão de Colônia, em 2014, para mostrar oficialmente a 1290 Super Adventure, com um equipamento eletrônico que, visto apenas em sua ficha de técnica, parece até exagerado. E agora, um ano e meio depois de sua apresentação, a moto já está à venda no Brasil, com preço sugerido de R$ 96,5 mil.

O modelo de uso misto traz o propulsor da naked esportiva 1290 Super Duke R – ou seja, um dois cilindros em “V” de 1.301 L. Porém, algumas alterações foram feitas. Em vez dos 180 cv, a potência foi reduzida para 160 cv, a 8.750 rpm. A KTM privilegiou a suave e linear entrega de torque, com 11,01 kgfm disponíveis já a partir das 2.500 rpm. Mas chega a 14,28 kgfm ao atingir 6.750 giros.

E a lista de equipamentos inclui um avançado controle de estabilidade desenvolvido em parceria com a Bosch, freios ABS, suspensões eletrônicas e controle de tração com quatro ajustes.

Na mão A tecnologia de modo de condução e o controle de tração da moto regulam a entrega de potência do motor por meio do computador de bordo, a partir da derrapagem da roda motriz. O piloto pode escolher entre um dos quatro modos que usam mapeamentos diferentes do motor: Street e Sport mobilizam até 160 cv de potência máxima, enquanto Rain e Offroad limitam esse valor a 100 cv, entregues de forma menos “agressiva”.

Dependendo do modo de condução selecionado, o controle de tração permite diferentes níveis de derrapagem: suave no Street,

rotação controlada das rodas no Sport e até 100% de derrapagem para pilotos mais aventureiros no Offroad. E a suspensão adapta as taxas de amortecimento em tempo real, de acordo com o comportamento do piloto, as condições do piso e as alterações de velocidade.

União entre a 1190 Adventute e o motor da Super Duke R resultou na 1290 Super Adventure

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FOTOS KTM/DIVULGAÇÃO

Em sintonia com a proposta estradeira do modelo, maleiros permitem levar alguma bagagem

Filete de LEDs no farol aumenta a visibilidade mesmo durante o dia

Limites da moto são quase indecifráveis para o piloto No primeiro contato, pode parecer estranho para um piloto de estatura até normal sentar-se no banco da KTM 1290 Super Adventure. Isso em função do porte avantajado da motocicleta. Mas a verdade é que basta experimentar para perceber que o assento é espaçoso e confortável e sua instrumentação, apesar das diversas tecnologias aplicadas, é funcional e de leitura simples e intuitiva, a partir dos diversos menus presentes.

Os primeiros quilômetros são de adaptação, porque é impensável se sentir o “dono da situação” em tão poucos minutos no comando de

Moto de origem austríaca traz painel completo e para-brisa

uma moto tão grande e sofisticada. Mas já no trecho inicial, de 40 quilômetros de distância, são notórias a proteção que o para-brisa oferece à pressão do ar e a grande estabilidade da 1290 Super Adventure em curvas rápidas. Flutuações são controladas ao extremo, graças à configuração da suspensão, que filtra com tranquilidade as imperfeições do asfalto sem provocar oscilações irritantes. As vibrações são quase imperceptíveis, e o calor da moto não é sentido.

Segurança Quando é necessário acionar os freios, não é preciso

qualquer preocupação para fazer com que os três discos contenham os mais de 250 kg da KTM 1290 Super Adventure. A sensação de segurançaé incrível em todoo percurso. Nos trajetos off-road, é possível alterar as configurações da suspensão semiativa e instituir o controle de tração com potência limitada a 100cv, mas com a possibilidade de deixar certa liberdade de deslizamento da roda traseira. E essa entrega de força é feita da forma mais suave possível. Sem contar que os 100 cv são mais que suficientes para lidar com qualquer tipo de estrada. (AR/AP)

Proposta da 1290 Super Adventure é oferecer conforto e desempenho no asfalto e na terra

Sob a ação da eletrônica Segundo a KTM, o controle de estabilidade permite que o piloto freie e acelere energicamente com segurança plena mesmo diante de estradas molhadas ou outras superfícies escorregadia – até nas inclinações de curvas. Para isso, quando os freios dianteiros são acionados, automaticamente é aplicada uma quantidade de força de frenagem na roda traseira. Já o sistema de regulação da derrapagem do motor, opcional no modelo, monitora o torque e, na prática, faz o inverso do controle de tração: evita o bloqueio da roda traseira quando se corta a aceleração ou se reduz uma velocidade.

A tecnologia aumenta ligeiramente a velocidade do motor,o que evita aderrapagem da roda traseira para os lados. E, como funciona em conjunto com o controle de estabilidade, o sistema avalia o ângulo de inclinação para aumentar o nível de segurança. Nas curvas, inclusive, são acionados com intensidade que varia de acordo com esse ângulo de inclinação, para iluminar o caminho. (AR/AP)

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super motor PIRELLI/DIVULGAÇÃO

VOLKSWAGEN/DIVULGAÇÃO

Slime

Mercado

Selante de pneus não exige reparo

VW exporta Gol, Voyage e Saveiro

Os selantes, que impedem que o pneu murche ao ser furado, são uma alternativa para não ficar na mão.

Um deles, o Slime, tem como diferencial a vantagem

A Volkswagen começou a exportar a partir do Brasil os modelos Gol, Voyage e Saveiro, que passaram recentemente por uma reestilização. O primeiro lote

de não precisar ser reparado após o incidente. Em Belo Horizonte, esse produto é encontrado na Lux Motors, na av. do Contorno, 3.552, Santa Efigênia.

desses veículos, composto por cerca de 13 mil unidades, foi enviado nesta semana para Argentina, México, Bolívia, Colômbia, Chile, Peru, Uruguai e Paraguai.