Pampulha Sex-18/06/2016 by Tecnologia Sempre Editora

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ILHAS SEYCHELLES ENCANTAM PELA BELEZA EXÓTICA DAS PRAIAS E DA FAUNA ... Caderno Turismo. Páginas 6 a 10

MAQUIAGEM CERTA PARA QUEM USA ÓCULOS ...Páginas 25 e 26

DAN STULBACH TRAZ A BH ‘MORTE ACIDENTAL DE UM ANARQUISTA’ ... Página 12

COMPACTOS DA NISSAN, MARCH E VERSA GANHAM CÂMBIO DO TIPO CVT ... Caderno Super Motor. Páginas 18 e 19

JOÃO CALDAS FILHO/DIVULGAÇÃO

pampulha 18 a 24 de junho de 2016 ANO XXVII número 1351 faleconosco@jornalpampulha.com.br atendimento 2101.3838

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O SEMANÁRIO DE BELO HORIZONTE JOÃO GODINHO

Na festa da chef Júlia Mascarenhas, de tradicional mesmo, só as pintinhas na bochecha; o quentão é diferente e a trilha, rock’n’roll

O NOVO ARRAIÁ Tem quentão, bandeirinha, pintinhas pretas nas bochechas e forró. Mas também tem rap, rock e pop. Eventos juninos se renovam e ocupam a cidade

opinião

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VITTORIO MEDIOLI

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Editorial

‘Código’ promete emagrecimento sem sacrifício

Depois da Lava Jato

ALESSANDRO FRANCO/DIVULGAÇÃO

ILÃO, ITÁLIA. De fora da cena se enxerga a cena. Na Itália, a operação Mani Pulite (Mãos Limpas), na década de 90, teve como grande intérprete o procurador da República Antonio di Pietro. Atanazou o mundo político, revirou armários e túmulos, encontrou os butins dos assaltos à coisa pública, fez cair políticos de todos os partidos que empulhavam a cena. Aniquilou quase por inteiro uma geração que se cimentou no poder e parecia eterna. A corrupção exposta à luz foi notável, embora não tão gigantesca como a revelada pela Lava Jato, do juiz Sergio Moro. Tirou boa parte da cobertura de lama. E, como um jato de alta pressão, tinha a pretensão de devolver brilho à coisa pública. Enfrentou forças que não queriam que o brilho prevalecesse e deu margem a incontáveis especulações. Tomando, agora, a experiência italiana como base, podemos imaginar que o vazio de figuras “intocáveis”, em processo de extinção com as delações, dará espaço a novas peças ainda sem nome. De onde eu escrevo, já se viveu o dia “depois” de o jato arrancar a lama. Passaram-se 20 anos e muitos processos; tem-se como reconhecer a possibilidade de algumas situações, por analogia, acontecerem em breve no Brasil. Vive-se, neste mês, um segundo turno das eleições municipais nas principais capitais, como Roma e Milão, e algo inimaginável, apenas dez anos atrás, já está acontecendo. Os partidos e as castas políticas que oligopolizavam o cenário desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, desapareceram. Como papel amassado, serviram de matéria-prima para a produção de folhas recicladas sobre as quais, ainda, se escreve uma nova história. No dia “depois” da Itália, registrouse uma expressiva adesão ao principal intérprete da operação “Mãos Limpas”, o promotor Antonio di Pietro (inspirador de Sergio Moro), que com a fama moralizadora fundou seu partido, Itália dos Valores. Atraiu polêmi-

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O SEMANÁRIO DE BELO HORIZONTE

SEMPRE EDITORA LTDA. Av. Babita Camargos, 1645 Contagem/MG, Cep: 32210-180 Distribuição gratuita

cas, figuras da magistratura e, mais, expoentes da “legalidade acima de tudo”, os “moralistas por excelência”. O mote soava como “Não há felicidade sem que a justiça prevaleça”, só que justicialismo é uma condição, não é um motor da sociedade. Um ingrediente usado pelos antigos romanos, que entenderam a lei e seu triunfo, a condição “sine qua non” do sucesso de uma sociedade. “Dura lex, sed lex”, a lei em primeiro lugar, respeitada tanto pelo cidadão mais proeminente como pelo último dos barnabés. Embora a política não possa prescindir da justiça, ainda exige trabalho, experiência e competência para atender o anseio nacional. Justiça é a regra do jogo, não é certamente a capacidade de vencer o jogo e o desafio de governar.

Embora a política não possa prescindir da justiça, ainda exige trabalho, experiência e competência para atender o anseio nacional. Di Pietro brilhou e atraiu uma cota expressiva de eleitorado, mas se encrencou ao aparecer um patrimônio questionável que estaria acima de suas rendas legais. Em 2014, incinerado, desfiliou-se do partido que tinha fundado em 1998. Precisou esperar que as novas tecnologias motivassem “comunidades virtuais”, “ad latere” das estruturas hierarquizadas dos “partidos profissionais”. Assim, fora do controle se deu uma revolução de pensamentos e de atitudes. O exaurimento dos partidos permitiu que um ator cômico, barbudo como um Enéas e satírico como um intérprete do “CQC”, da Band, montasse seu partido, dando-lhe o nome de Movimento Cinco Estrelas, M5S. A síntese e o programa partem da constatação de que o cidadão/contribuinte paga caro e merece um tratamento de excelência, de hotel cinco

FUNDADOR Vittorio Medioli PRESIDENTE Laura Medioli VICE-PRESIDENTE Marina Medioli DIRETOR EXECUTIVO Heron Guimarães GERENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Walmir Prado

estrelas. O poder público efetivamente a serviço do cidadão soberano, e não vice-versa. O início do M5S foi de gargalhadas, até que um grupo de jovens tomou emprestada a bola levantada para fazer um primeiro gol em 2012, na rica cidade de Parma, secularmente dividida entre esquerda e direita. O eleitor cansado dos chavões de um lado e do outro, e das cores da corrupção, optou por um jovem prefeito, sem tradição e sem compromissos com financiadores de campanha, que encantou prometendo a coisa mais simples, transparência e honestidade. Ainda conseguiu em três anos de governo atender a expectativa. A vitória de Parma encheu de credibilidade a “piada” para, poucos meses depois, as eleições gerais darem estrondosos 22% de cadeiras no Congresso Nacional. Neste mês de 2016, no primeiro turno das municipais em Roma, a candidata das “estrelas”, advogada de 37 anos, Virginia Raggi (ou Virgem dos Raios), muito bonita, que se expressa como um ser normal, nasceu numa família normal, trabalha normalmente, sem ranço de tradição e passado político, tirou 35% dos votos. Dificilmente deixará de ser a prefeita da capital dos papas, de Júlio César, de Adriano e de Marco Aurélio. Milagre? O Brasil seguirá os passos da Itália? Pode ser que sim, como aconteceu algumas vezes. Depois do tsunami da Lava Jato, haverá uma revolução sem violência, empurrada pelo somatório de pensamentos comuns que determinarão a extinção da política jurássica. Isso é o sonho de muitos. Já surgiu contrabandeando a ideia a Rede de Marina Silva. Aquela que parece, mas não é, impulsionada pela espontaneidade e diverge do M5S pelas origens e pela companhia de políticos, que, como ela, estavam no meio de tudo sem se oporem a nada do que desgraçou o país. Apesar da angústia dos que querem um novo Brasil, mais capítulos deverão ser escritos para um raio de virgindade atender a esperança.

menos, contar calorias e se 6 Comer exercitar costumam ser as primeiras atitudes que vêm à mente quando se quer emagrecer, certo? Errado! De acordo com um novo método criado pelo gaúcho Rodrigo Polesso, o emagrecimento é resultado da qualidade do que se come – e não da quantidade – e de um controle correto do hormônio insulina. Confira em nosso site!

Gastrô A ARTE DA GASTRONOMIA GANHA ESPAÇO NAS TELAS Séries de TV distanciam-se da fórmula dos reality shows para dar enfoque a histórias de chefs, pratos e costumes gastronômicos. Leia mais em nosso site! NETFLIX/DIVULGAÇÃO

vittorio.medioli@otempo.com.br

Vittorio Medioli também escreve aos domingos no jornal O TEMPO

GERENTE COMERCIAL Alessandra Soares GERENTE INDUSTRIAL Guilherme Reis GERENTE DE CIRCULAÇÃO Isabel Santos GERENTE DE TECNOLOGIA Fábio A. Santos EDITORA EXECUTIVA Lúcia Castro

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reportagem

2016

JUNHO>Parte da nossa memória afetiva, festas juninas persistem diversificadas e renovadas SAMUELMNDES.COM/DIVULGAÇÃO

Há alguns anos, no mês d e junho, a casa em que a professora de escrita Sílvia Amélia, 35, dividia com a irmã e outras amigas ficou abarrotada de gente. A campainha não parava de tocar, enquanto centenas de pessoas trajando chapéu de palha, vestido rodado, dente preto e bigodinho feito a lápis desciam as escadas em busca da festa junina que acontecia no quintal e foi tomando os cômodos mais próximos. “Não tinha nem como circular e ninguém ia embora. A gente saía e comprava mais e mais cerveja e pão de cachorro-quente, e não dava. Nem sei quantas pessoas passaram por lá, imagino que umas 300. Foi uma loucura. Quem numa capital sai chamando todo mundo para uma festa em casa, hein?”, lembra Sílvia, que, por causa dos convites desenfreados, foi proibida pelas colegas de casa de realizar outras festas nos meses seguintes. Mas, a junina, essa não saiu do calendário. Há 13 anos, a professora ajuda a realizar o tradicional festejo no bairro Carlos Prates, na região Noroeste da capital. Mesmo morando atualmente no Estado de Goiás, a mineira natural de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, continua voltando à capital no período entre junho e julho para organizar o evento, que começou frequentado por universitários, que se formaram e continuam curtindo. É esse público, aliás, que, em sua maioria entre a casa dos 20 e 30 anos, tem movimentado a cena junina em Belo Horizonte. Até há não muito tempo relegada às quermesses nos bairros e às escolas, as festas de Santo Antônio, São Bárbara França

Nos embalos de São João João e São Pedro estão cada vez mais presentes em bares e casas noturnas, além da casa de jovens, interessados em manter viva a tradição, ainda que à sua maneira. Música eletrônica, bandas de rock, trilhas pop, funk, rap e até duelo de vogue são mesclados à levada caipira em ambientes de luz negra enfeitados com bandeirinhas, balões e fogueira (de mentirinha, é claro). No início do mês, por exemplo, o entorno da praça da Estação e do viaduto Santa Tereza, reconhecidamente um reduto jovem, foi palco de mais de cinco eventos juninos simultâneos organizados por bares, restaurantes e casas noturnas da região. E até o fim de julho vários outros pipocam pela cidade (confira programação na página 4). Na cidade onde é realizado o maior arraial do Sudeste – o Arraial de Belô, que acontece da próxima sexta (24) até o dia 3 de julho –, a nova geração de amantes das festas juninas dá à celebração uma cara cada vez mais diversificada e urbana. NA CIDADE Trazida para o Brasil durante a colonização portuguesa, a festa, no entanto, remonta a um período anterior à

era cristã. Na ocasião do solstício de verão no hemisfério norte, quando se vive o dia mais longo e a noite mais curta do ano, precisamente em 21 e 22 de junho, os povos da antiguidade celebravam a fertilidade e pediam fartura na colheita. Como a Igreja não conseguia combater tais manifestações pagãs, instituiu o culto a Santo Antônio, São João e São Pedro no mesmo mês, comenta José Moreira de Souza, presidente da Comissão Mineira de Folclore. Em terras tupiniquins, pri-

mordialmente realizada como uma celebração da fartura no campo, segundo ele, a festa chega às cidades como o culto aos laços da comunidade, algo que, apesar de todas as transformações sofridas pelo espaço e pelas relações urbanas ao longo dos anos, tem perdurado. É esse sentido, aliás, que motiva Júlia Mascarenhas, 28, a colocar cerca de 50 pessoas dentro de seu apartamento no centro de BH há três anos. “Gosto do sentido agregador da festa, de comu-

CURIOSIDADES DAS FESTAS JUNINAS Francesa A quadrilha tem origem francesa, nas contradanças de salão do século XVII. Em pares, os dançarinos faziam uma sequência coreografada de movimentos alegres. O estilo chegou ao Brasil no século XIX, trazido pelos nobres portugueses, e foi sendo adaptado até fazer sucesso nas festas juninas. Comida nativa A comida típica das festas é quase toda à base de grãos e raízes que nossos índios cultivavam, como milho, amendoim, batatadoce e mandioca. A colonização portuguesa adicionou

novos ingredientes e hoje o cardápio ideal tem milho verde, bolo de fubá, pé-de-moleque, quentão, pipoca e outras gostosuras Fogueira A fogueira já estava presente nas celebrações juninas feitas por pagãos e indígenas, mas também ganhou uma explicação cristã: Santa Isabel (mãe de São João Batista) disse à Virgem Maria (mãe de Jesus) que quando São João nascesse acenderia uma fogueira para avisá-la. Maria viu as chamas de longe e foi visitar a criança recémnascida.

nhão com os amigos”, comenta a chef de cozinha, lembrando que tudo começou por conta de uma receita diferente de quentão que quis experimentar e fez o maior sucesso. “Me inspirei naquelas sangrias de vinho espanhol e acho que o que mais atraiu o pessoal foi a apresentação da bebida”. Sem revelar todo o segredo, ela conta que a especialidade da casa leva frutas cítricas e, para agradar os ouvidos dos convidados, a trilha é basicamente rock. “Fazemos uma festa junina diferente, mas eu nunca deixei de colorir minhas bochechas com pintinhas pretas. Lembro que minha mãe me aprontava assim para os eventos da escola. Essa celebração mexe com as nossas memórias afetivas”. Na casa da Sílvia é assim também. Devota de Santo Antônio e participante das quadrilhas desde pequena, para ela realizar um evento junino para ver as pessoas felizes “sempre fez todo o sentido”. E destaca como diferencial de suas festas, além das sanfonas e do ‘pop bate cabelo’, a tolerância. “Tenho muitos amigos gays e eles falam o quanto gostam de ir à minha casa porque podem ir com seus namorados. Num mundo tão intolerante, acho que

damos a chance para que nossos amigos queridos vivenciem uma festa tradicionalmente ‘família’ com seus amores sem serem hostilizados”. Este ano, excepcionalmente, mas por razões bem juninas, a professora de escrita adiou a festa. Vai casarse no interior. TRANSFORMAÇÃO “Festas populares, como a junina, têm um papel importante na sociedade atual, tão individualista. As pessoas estão mais sozinhas, isoladas, as famílias são pequenas, então, festas como essa propiciam momentos de encontro e persistem porque contrabalanceiam o ritmo cotidiano, do trabalho, elas ajudam a extravasar a rotina”, aponta Flávia Pires, antropóloga e professora da Universidade Federal da Paraíba. “E, por causa dessa inserção, é absolutamente normal que a festa mude. Ela muda para permanecer e é esperado que pessoas mais velhas reclamem, ‘na minha época era diferente, a gente fazia melhor’”, brinca. Bruna Bezerra, 27, que tem uma tatuagem de bandeirinhas e realizou seu casamento nos moldes de um típico matrimônio junino, circula entre o novo dos “arraiás” nas casas noturnas de BH e o tradicional das quermesses das pequenas cidades. Filha de pais nordestinos e criada em Minas, a relações públicas carrega em sua história familiar a presença marcante do São João e acredita, no entanto, que focar o futuro não exclui olhar para o passado. “A cultura se recria o tempo todo, mas somos nós quem temos que cuidar do que é nosso. É importante voltar às origens em algum momento do ano”.

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JUNHO>Duelo de vogue, rap, reggae e um bocado de ‘safadeza’; festas oferecem um quê a mais

O arraiá tá ficando moderno LUCAS CHAGAS/DIVULGAÇÃO

Bárbara Sem desmeFrança recer a folia momesca de BH, Danilo Martins costuma dizer que “a quadrilha está para a festa junina mineira, assim como as escolas de samba estão para o Carnaval do Rio”. Para o diretor do Núcleo Mineiro Feijão Queimado de Cultura, maior vencedor do concurso de quadrilhas do Arraial de Belô, que acontece entre 24 de junho e 3 de julho, essa é a festa que todo mineiro espera porque a comida é boa, o frio é gostoso e a dança, divertida. No entanto, ao que parece, a expectativa não se dá apenas por isso. Muitas das atrações juninas da cidade pretendem apresentar um quê a mais. Deixando os brinquedos de lado, quem se aventurar pela pescaria da festa Rocknbeats, edição junina, que acontece este sábado (18) no Studio Bar, por exemplo, vai se deparar com uma piscina cheia de drinks. “A ideia surgiu porque agora que as crianças cresceram...”, diverte-se Thiago Burgos, o produtor e DJ da festa, que teve uma primeira edição no Rio de Janeiro e chega agora à capital. “Nosso público gosta de misturar indie, rock e pop com elementos típicos. Muita gente tem adorado a ideia da festa exatamente por ela fugir do padrão ‘arraiá’ + musica caipira, sem deixar de perder a alegria junina”. Na casa noturna Baixo Centro, também neste sábado (18), a festa prefere explorar o lado “casamenteiro”, ou, pelo menos, sensual, da celebração no “Bailão Junino da Safadeza”.

“

Por muito tempo, o passado rural foi relegado nas cidades. Acredito que os jovens hoje estejam dando um sentido positivo a ele através das festas juninas Flávia Pires, professora da UFPB

Quentão

Rota junina levou o São João para bares e casas noturnas do centro

GUIDO ARGEL/DIVULGAÇÃO

PROGRAME-SE! Bailão Junino das Safadezas (Anarriê) Animada pelos DJ’s Fael, Marck Field, Field Sister. Quadrilha, correio elegante safado, sorteio de vale motel. Quem doar agasalho ganha dois quentões. Onde Baixo Centro Cultural (r. Aarão Reis, 554, centro). Sábado (18), às 23h. R$ 15 (1º lote). Festa de indie, rock e pop que oferece pescaria de drinks, chega a BH neste sábado (18) VICTOR VILANOVA/DIVULGAÇÃO

Com direito a “correio elegante safado” e sorteio de vale motel, a noite vai ser animada por DJs e por rodadas de quentão. Já no “Arraiá do RAPadura”, que acontece no Espaço Tupis na próxima sexta (24), se apresentam nomes importantes do rap e do hiphop da cidade. Também haverá batalha de passinho. Na festa “Dengue”, do próximo sábado (25) no Matriz, o tema é “Forrogotik”. “O nome é uma brincadeira com o estilo que costumamos tocar na festa, mais eletrônico, com o mês de junho e suas festas caipiras”, comenta o produtor Guilherme Morais. Além do “lacrador” duelo de vogue, os DJs levam para a pista um repertório “pós-junino”. “Depois da overdose de quermesses, é hora de as pessoas virem dançar”. Confira ao lado mais atrações.

Fashion Junina Produzido pelo Instituto Amem. Renda dos convites será doada para a comunidade Noiva do Cordeiro. Onde R. Naiade, 250, Vale do Sol. Sábado (18), das 16h às 23h. R$ 25. Festa Junina Na Sala Atrações: Buchecha, Du Monteiro. Lauro Malloy, Breno Rocha. Onde Land Spirit - The Land RoverClub (BR 356, Km 7,5 n° 7575, Olhos D’Água). Sábado (18), às 22h. Ingressos esgotados.

A cerimônia de casamento de Bruna Bezerra foi um arraial

um agasalho ou R$ 35, sendo que R$ 5 serão revertidos para o projeto Força do Bem. Arraial Antitarifário Oficina de pula catraca, anarcoquadrilha e show com a banda Fungado da Sanfona. Onde Av. Francisco Sales, 531. Domingo (19), das 14h às 22h. Entrada gratuita. Arraiá do RAPadura Além de reunir grandes artistas e valorizar a cultura popula no centro da cidade, o evento arrecadará fundos para o Arraiá do Centro Cultural Lá da Favelinha. Onde Tupis 1044 (r. dos Tupis, 1044, centro). Sexta (24), às 22h. R$ 10 (1º lote).

Rocknbeats - Festa Junina Festa com indie, rock, pop, karaokê, pescaria de drinks, barraca do beijo, correio elegante alcoólico e casamento junino. Onde Studio Bar. (r. dos Guajajaras, 842, centro, 3047-1020). Sábado (18), às 23h. R$ 35 (lote extra).

Dengue Pós-Festa Junina Duelo de vogue com performance do grupo Lipstick. Set musical “pós-junina” com os DJ’s Transgram + Noivo (Berlin), Paola Bracho X Petra von Kant, TCHAkulla (Vitor Lagoeiro) & Pedro Pedro do Masterplano. Onde Matriz Casa Cultural (r. dos Guajajaras, 1353, Barro Preto). Sábado (25), às 23h. R$ 20.

Arraiá dos Inquilinos Banda Inquilinos e folk (grupo Javalli), reggae, forró e folk. No clima dos arraiás, pescaria e correio elegante Onde Krug Biergarten (Av. Montreal, 280 - Jardim Canadá). Sábado (18). R$ 30 mais

Camarim Nutreal Junina Com Vitor & Guilherme e os DJs Du Monteiro, DJ Delega e DJ Michel Lara. Onde Rua Projetada, 285, Retiro do Rodeador, Nova Lima. Sábado (25). A partir das 16h. Ingressos esgotados.

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CENÁRIO BH Programação especial de oficinas no museu O mês de junho é marcado pelas festas juninas e, para celebrar este período, o projeto “Uma Tarde no Museu” oferece diversas atividades gratuitas e com classificação livre para crianças, pais e acompanhantes. A iniciativa terá oficinas e brincadeiras para os pequenos, oficina de customização de roupas juninas e quadrilha com música ao vivo Onde MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal (Praça da Liberdade, s/n°, Funcionários, 3516-7200). Quando neste sábado (18), a partir das 14h Quanto Entrada gratuita. Mais informações pelo site www. mmgerdau.org.br

ALEXANDRE GUZANSHE

Arte e política no acervo do MAP Como o conceito de micropolítica se articula com a prática artística experimental ao longo dos anos? Esta e outras perguntas são a base da mostra “Arte e Política no Acervo do MAP”, em cartaz no Sesc Palladium. Com um acervo de 24 obras, a exposição pretende investigar e discutir a relação entre política e arte, sob a curadoria de Marilia Andrés Ribeiro Onde Galeria GTO do Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1046, centro, 3214-5350) Quando De 22 de junho a 31 de julho de 2016, de terça a domingo, das 9h às 21h Quanto Gratuito

Dia Internacional da Yoga é celebrado em BH Nascida na Índia e, no decorrer dos séculos, irradiada para outras partes do mundo, a prática da Yoga, criada em 1970, terá comemoração especial na capital com palestras, exercícios de respiração, meditação guiada, música e dança indiana. O evento “Todo Dia é Dia de Paz Interior”, promovido pela “Sahaja Yoga”, atua em parceira com Centro Unesco para a Paz Onde Auditório da Fumec (r. Cobre, 200, Cruzeiro, 3228-3000) Quando Terça-feira (21), às 19h Quanto Não é necessário inscrição. Entrada gratuita.

JAIME FORTES/REPRODUÇÃO ACERVO MAP

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LEO FONTES

Festa Portuguesa celebra herança lusitana em BH Cultura e gastronomia uniram mais uma vez portugueses e brasileiros. Belo Horizonte recebe a sexta edição da Festa Portuguesa, que celebra as heranças culturais e gastronômicas do país que descobriu o Brasil. No cardápio, diversas receitas de bacalhau, os famosos pastéis de nata e vinhos. Já a programação cultural conta com grupos de folclores, artesanatos e o projeto “Coladera”, de Vitor Santana e João Pires Onde Praça Marília de Dirceu, Lourdes Quando Neste sábado (18), a partir das 12h Quanto Entrada gratuita

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SAÚDE E BEM-ESTAR VIDA SAUDÁVEL Dr. Telmo Diniz

Os limites dos (CRM-MG 25.398)

telmo.diniz@jornalpampulha.com.br

Receita médica ilegível

uem nunca reclamou da letra de alguns médicos! Seja um farmacêutico, um recepcionista de laboratório ou você mesmo, caro leitor. A caligrafia dos médicos é motivo frequente de comentários, inclusive pelo jargão “letra de médico” para apontar uma letra muito ruim, um verdadeiro hieróglifo. Qual dos personagens deve melhorar: o médico em sua letra ininteligível ou o paciente em sua cobrança por uma compreensão completa sobre o tratamento prescrito? Muitas das vezes alguns médicos não são sequer capazes de entender o que eles mesmos escreveram. Entretanto, o que é mais problemático é que alguns “garranchos médicos” podem até alterar a prescrição que é passada aos pacientes, seja pelo nome do medicamento ou pela sua dosagem. E isso pode ser extremamente perigoso, pois um tratamento contido em uma determinada receita, que está ilegível, pode se transformar em outro, causando sérios danos ao paciente. Um estudo realizado pela National Academies of Science’s Institute of Medicine (IOM), dos EUA, revela que, devido à má caligrafia dos médicos, a cada ano morrem cerca de 7.000 pessoas. Os erros mais comuns estão nas abreviações das receitas, além de nomes e dosagens incompreensíveis. No Brasil não temos dados estatístiPara meu cos e nem acompanhamento sobre o teconforto e de ma, mas a realidade meus pacientes não deve ser muito diferente, dada a e, acredito, para enormidade de provários outros fissionais com a letra péssima. Claro que colegas, os existem vários médiregistros cos com boa letra, o que certamente não eletrônicos é meu caso, pois me chegaram incluo no grupo que não consegue fazer para ficar uma letra minimamente decente. Segundo a Associação Médica Brasileira (AMB), a letra ilegível vem da faculdade. Alguns pesquisadores afirmam que os estudantes têm de anotar muitas coisas e de forma muito rápida, durante os quase dez anos de formação. Outros põem a culpa na escassez do tempo no nosso dia a dia (muitos pacientes para atender em tão pouco tempo). Para tanto já existe normatização para o tema. O artigo 39 da Resolução nº 1.601/2000 do Conselho Federal de Medicina (CFM) determina que as prescrições médicas sejam escritas por extenso e de forma legível, citando que é vedado ao médico “receitar ou atestar de forma secreta ou ilegível, assim como assinar em brancas folhas de receituários, laudos, atestados ou quaisquer outros documentos médicos”. Para meu conforto e de meus pacientes e, acredito, para vários outros colegas, os registros eletrônicos chegaram para ficar e para resolver em definitivo este problema. Entretanto, há ainda vários locais de trabalho aonde o médico não dispõe destes recursos. E para tanto, para que não haja estes inconvenientes, o paciente deverá insistir com o medico caso não consiga entender o tratamento. Não saia do consultório com dúvidas, muito menos com uma receita que você não sabe o que está escrito. A vida pode ser muito curta para ficar caprichando na letra, mas pode ser ainda mais curta se o farmacêutico não entendê-la. Faça uma boa semana.

Especialistas defendema conversaentre paisefilhoscomo melhorsolução Castigar ou não os filhos é uma dúvida constante na cabeça dos pais na hora de corrigir uma criança. A rigidez com que as punições são aplicadas podem deixar traumas perenes nos menores, por isso, há quem defenda que o castigo não seja a melhor maneira de fazer com que a criança entenda que fez algo errado. Alguns especialistas preferem falar de sanção ou responsabilização. Segundo a psicóloga Liliane Mitre, existem dois tipos de sanções: a observatória, quando algo é retirado da criança para que ela cumpra seus deveres, e a da reciprocidade, quando os pais adotam medidas que têm a ver com o que o filho fez de errado. Entretanto, os pais tendem a não conseguir discernir a diferença entre a punição como aprendizado e o castigo como método paliativo. “O castigo, às vezes, é adotado para acalmar um sentimento ou uma emoção momentânea, mas ele não contribui para o crescimento moral da criança. A melhor conduta a ser adotada é a sanção da reciprocidade”, esclarece Liliane Mitre. Além disso, quando a criança é constantemente castigada, ela acaba encontrando saídas para continuar fazendo coisas erradas. “A primeira saída é o cálculo de risco. A criança passa avaliar quais as consequências de fazer algo errado. Se ela achar que vale a pena, vai fazer. A segunda é a banalização daquele castigo”, explica a psicóloga. É importante para os pais deixarem sempre claro o que o filho fez de errado. Para a psicóloga e psicopedagoga Zilda Maria Generoso, o diálogo é fundamental na educação dos pequenos. “Os pais têm que ter muita certeza de que a criança está entendendo a medida que está sendo tomada. O que realmente educa é a conversa, mas não unilateral. A gente não Mariana Alencar

pode subestimar as crianças e deve escutar o que elas têm a dizer”, explica. Os pais devem, portanto, evitar adotar métodos de punição muito rigídos. Zilda explica que, quando os adultos impõem regras de longa duração ou muito severas, os filhos começam a questionar o amor deles. “Quando não explicam o porquê do castigo ou são muito duros, a criança acha que não é amada, e isso pode ser um trauma para elas”, defende. CULTURAL O caso do garoto japonês abandonado pelos pais

como castigo chocou pais e mães. A produtora de eventos Cláudia Perdigão diz que jamais faria algo parecido com a filha Maria Eduarda, 8. “Se a criança japonesa estava colocando em risco as pessoas nos carros ao jogar pedras neles, os pais fizeram pior colocando em risco a vida da criança. Para educar, procuro sempre conversar com a minha filha e orientá-la do que é certo ou errado”, revela a produtora. Ainda que o caso seja chocante, cada medida adotada está relacionada a um contexto cultural. A psicólo-

ga Liliane Mitre explica que, em países com leis mais rigídas, a tolerância à disciplina é menor, daí a rigidez da medida. “Mas, nesse caso, acredito que teria sido melhor se os pais interrompessem o passeio, e não largassem o garoto”. Para Zilda, o método utilizado pelos japoneses foi errado por causa da aparente falta de diálogo com o filho. “Há situações em que, dependendo do risco que a criança está causando, ela precisa de uma penalidade. Mas o grande problema parece ter sido a falta do diálogo”, afirma. EDITORIA DE ARTE / O TEMPO

CRIANÇAS REBELDES, O QUE FAZER? Dicas para ajudar a controlar os baixinhos O castigo é um método paliativo. Às vezes, os pais dominados pela emoção do momento, acabam punindo os filhos sem pensar nas consequências. Isso não deve ser feito. A melhor conduta para educar uma criança é utilizar a sanção da reciprocidade. A criança tem que entender o que fez errado, e a medida adotada pelos pais tem que ter a ver com o erro da criança. Há também a sanção observatória. Nesses casos, os pais tendem a retirar da criança algo que elas gostam para que elas realizem suas tarefas. FONTES: LILIANE MITRE, PSICÓLOGA; E ZILDA MARIA GENEROSO, PSICÓLOGA E PSICOPEDAGOGA.

Quando a criança é constantemente castigada, surgem dois problemas: A punição fica banalizada, e a criança já a incorpora ao comportamento, sem mudá-lo. Castigos muito longos também não devem ser aplicados. A criança achará maneira de burlar o que foi proposto. O diálogo é fundamental na educação dos pequenos. Antes de aplicar qualquer sanção, a criança precisa entender o que ela fez de errado, e os pais devem estar abertos para escutar o ponto de vista dos filhos.

85% dos casos

de abuso físico violento começam com uma palmada.

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SAÚDE E BEM-ESTAR

castigos FOTOS JIJII PRESS /AFP

SOZINHO NA ESTRADA.

Garotinho de 7 anos foi obrigado pelos pais a descer do carro porque não se comportava. Os pais queriam dar um susto na criança e voltaram poucos minutos depois, mas ele não estava mais lá. O menino só foi encontrado seis dias depois, em um alojamento militar

Antidepressivos são ineficazes em crianças Paris, França. A maioria dos remédios antidepressivos é ineficaz em crianças e adolescentes que sofrem de depressão grave, podendo ser, eventualmente, até perigosa, aponta um amplo estudo publicado no periódico médico britânico “The Lancet”. Realizado por um grupo internacional de pesquisadores, o estudo revê 34 testes em mais de 5.000 crianças e adolescentes, com idades entre 9 e 18 anos, envolvendo 14 antidepressivos. Apenas um desses medicamentos, a fluoxetina – comercializada principalmente como Prozac –, mostrou-se mais eficaz do que um placebo para tratar os sintomas de uma depressão. A fluoxetina também é mais bem tolerada do que os demais antidepressivos. No sentido contrário, a nortriptilina foi considerada a menos eficaz dos 14 antidepressivos estudados, e a imi-

pramina, a menos tolerada. Já a venlafaxina está associada a um risco crescente de pensamentos suicidas. Os pesquisadores reconhecem, porém, que a verdadeira eficácia e os riscos de efeitos colaterais indesejáveis graves dessesmedicamentos continuam no campo do desconhecido, devido à fragilidade dos testes clínicos existentes. É o caso, sobretudo, dos pensamentos e dos comportamentos suicidas ligados aos antidepressivos. Em um co-

mentário agregado ao estudo, o pesquisador australiano Jon Jureidini destaca que, no que diz respeito à paroxetina, eles atingem 10% em uma nova análise de dados, contra 3% em estudos já publicados. Segundo estimativas citadas pelo estudo, 2,8% das crianças entre 6 e 12 anos e 5,6% dos adolescentes sofrem de problemas depressivos graves nos países desenvolvidos. Esse número pode estar subestimado, levando-

NOVAS DESCOBERTAS Cientistas desenvolveram um exame de sangue que pode prever se pessoas com depressão irão reagir ou não a antidepressivos comuns, uma descoberta que pode dar início a uma nova era de tratamentos personalizados. Os pesquisadores disseram

que, orientados por esse exame, no futuro, os médicos deverão ser capazes de encaminhar pacientes depressivos para tratamentos precoces com uso mais adequado de antidepressivos, possivelmente incluindo duas medicações, antes que eles piorem.

se em conta a dificuldade de diagnosticar a patologia. Esses sintomas são diferentes dos observados nos adultos e incluem, em especial, irritabilidade, não querer ir à escola ou comportamento agressivo. Em relação aos antidepressivos – que também podem causar, além das ideias suicidas, dor de cabeça, náusea e insônia –, sua prescrição continua a aumentar, ainda que a maioria dos países ocidentais recomende, a partir de agora, que sejam reservados às depressões mais graves e após o fracasso das psicoterapias. “Os antidepressivos não parecem oferecer um benefício claro para crianças e adolescentes”, concluem os autores do estudo, que acrescentam que “a fluoxetina é, provavelmente, a melhor opção quando o tratamento medicamentoso é indicado”. O primeiro tratamento das depressões em ambos os grupos deve continuar sendo “a abordagem psicológica, ou relacional”, disse o vicepresidente da Sociedade Francesa de Psiquiatria da Criança e do Adolescente, Daniel Marcelli.

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CÂNCER> Segundo oncologista, remédios contra tumores lideram lista das despesas da área

Alto custo de medicamentos ARQUIVO/STOCKXPERT

Renata A expectativa Abritta de vida dos brasileirosaumentou nos últimos 25 anos, fazendo, dessa maneira, com que a população idosa do país também crescesse. E se por um lado a maior longevidade deve ser comemorada, por outro ela pode ocasionar consequências “desastrosas” em alguns setores da sociedade, como o da saúde, se não houver planejamento e investimento por parte das autoridades públicas e privadas. No caso dos tratamentos oncológicos, cujo maior número de pacientes é constituídoporidosos,segundodados da Organização Mundialda Saúde (OMS), aatenção deve ser redobrada. “No ano de 2020 a principal causa de mortalidade, tanto em países desenvolvidos quanto naquelesemdesenvolvimento, será o câncer”, alerta Roberto Porto Fonseca, oncologista e diretor da OncomedBH, clínica especializada no tratamento da doença. Ele critica o fato de os remédios contra tumores liderarem a lista dos custos com a atenção à saúde. “Os preços de novos medicamentos utilizadosna cancerologia estão cada vez mais exorbitantes, e a tendência é piorar. Com o aparecimento de novas drogas ‘alvo’ e de imunoterápicos, alguns desses novos medicamentos têm custado até R$ 100 mil por aplicação”, ressalta Fonseca. Segundo o especialista, em função disso, há urgência em se discutir o custo e o valor dos tratamentos de saúde. “Preço é o que se paga, valor é o que se recebe.

Alerta

Antes de serem oferecidos ao paciente, medicamentos devem ser avaliados segundo sua eficácia

O custo da assistência à saúde tem crescido sempre acima do índice de preço ao consumidor. Isso ocorre principalmente devido à assimilação de novas tecnologias na área da saúde, que nem sempre são comprovadamente eficazes”, esclarece o oncologista. ‘FEE FOR SERVICE’ O diretor da Oncomed-BH considera que o atual modelo de atenção à saúde conhecido

como “fee for service” (pagamento por serviço prestado), pelo qual as instituições de saúde recebem pelos tratamentos, faz com que, quanto mais haja doença, maior seja o gasto. “Isso incentiva o maior volume de tratamento a custos elevados, o que traz desequilíbrio para o setor. Antes de serem oferecidos ao paciente, os procedimentos terapêuticos devem ser avaliados de acordo com o seu benefício

clínico, a sua toxicidade e a sua eficácia”, alerta. EFICÁCIA Fonseca explica ainda que boa parte dos procedimentos prescritos em várias partes do mundo não tem efeito comprovado. “A Booz & Company analisou 3.000 procedimentos realizados no Reino Unido e concluiu que 51% deles não tinham evidência científica comprovada”, frisa.

O especialista ainda cita a despesa dos Estados Unidos com saúde em 2009 e o baixo retorno obtido pela população. “Foram gastos US$ 2,5 trilhões. Desse valor, de acordo com Institute of Medicine of The National Academies, US$ 765 bilhões foram jogados no lixo, seja por serviços desnecessários, custos administrativos excessivos, preços muito altos, fraude etc.”, conclui Fonseca. NIDIN SANCHES/16.03.2016

Prevenção pode aliviar sistema A grande maioria dos casos de câncer diagnosticados em todo o mundo não tem ligação com a hereditariedade, mas com hábitos pouco saudáveis de vida. “Cerca de 30% das ocorrências de tumores têm relação com o tabagismo. Ou seja, essa incidência poderia ser drasticamente diminuída, com a abolição do uso do tabaco na sociedade”, explica o oncologista Roberto Fonseca, diretor da Oncomed-BH. Segundo ele, outros 30% de mortes ocorridas poderiam ser evitadas por meio de detecção

precoce (prevenção secundária), à qual grande parte da população ainda tem dificuldade de acesso. “Uma dieta balanceada, aliada à prática de exercícios físicos, enfim, uma vida saudável, pode ser responsável por uma importante redução na incidência de vários tipos de tumores. Então, a prevenção, além de evitar o dissabor do diagnóstico da doença, reduz o dispêndio financeiro com o tratamento. Com cada real gasto com prevenção, são gastos quatro a menos com tratamento”, pontua o oncologista.

Segundo Roberto Fonseca, a análise dos resultados dos tratamentos deve ser rotineira

depoimento

MODELO DE SAÚDE DEVE SER REVISTO O atual modelo de atenção à saúde “fee for service” (pagamento por serviço prestado), pelo qual as instituições de saúde recebem por demanda, incentiva o maior volume de tratamentos a custos elevados. Não há preocupação com os resultados. Procedimentos terapêuticos, antes de serem oferecidos ao paciente, devem ser avaliados de acordo com seu benefício clínico, sua segurança e o custo adequado. Assim, a criação de protocolos elaborados por meio da busca da melhor evidência científica é fundamental. Essa análise deve se tornar uma rotina na área de saúde. É indispensável que os envolvidos no processo de atenção à saúde realizem uma discussão transparente e profunda e uma reanálise da precificação de medicamentos no Brasil. É chegada a hora de mudarmos o modelo de atenção à saúde.

Roberto Porto Fonseca

Diretor da Oncomed-BH

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sociedade

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DOLCEVITA SOBERANO CLIENTE cliente tem sempre razão. Na crise, é um rei, não é verdade? Como devem ser tratados os reis? Se o negócio está feio para quem compra, imaginem para quem precisa vender e trabalhar em dobro por salários baixos ou atrasados. Tédio, insegurança, o fantasma do desemprego, contas a pagar. É compreensível, mas não justifica a falta de educação e falta de atenção.

IMPERADOR CLIENTE ratar mal o cliente só vai fazer com que a situação piore. E a preguiça, a má vontade e a grosseria? É balconista conversando com a colega, falando ao celular, mascando chicletes ou cheio de má vontade. Se é pra trabalhar assim, mude de emprego, se conseguir, ou fique em casa. Nada justifica descontar no cliente, com ou sem crise. Sorria amarelo, meu amigo, você está sendo filmado!

SOL E FACA m cafezinho surpresa com Cristina Campos, da Estação do Turismo, dá ótimas dicas. Em julho e agosto, a alta temporada é cara, mas em junho e setembro, clima e promoções. Junho e julho também são os prediletos para outro tipo de viagem, as cirurgias plásticas.

BRASIL PERDIDO

fama negativa do Brasil está no auge. Do exterior,

Paulo Navarro com Walter Navarro e Lídia Duarte pnc@pnc.com.br FOTOS EDY FERNANDES

recebemos “a medalha de ouro em corrupção”. Aqui, continuamos o paraíso dos roubos “fuleiros” e violentos. Mulheres correm risco de vida usando uma joia, homens por causa de um celular. Fora o roubo de pneus, espelho retrovisor e qualquer outra coisa vendida a preço de banana para pagar um “PF”.

No coquetel da Templuz, os anfitriões Junea Mattos, Ronaldo Abbas e Lorena Mattos

lançaperfume Conexão Empresa6 No rial Tiradentes, sábado (18),no Santíssimo Resort, Torneio deTênis Suggar ou harmonização de Vinhos e Oficina Gourmet Pacco & Bacco. Depois, almoço Leitão a Pururuca, do Chef Luiz Ney, na Villa Paolucci.

NOVIDADES oncologista Bruno Ferrari e equipe do Oncocentro estiveram em Chicago, EUA, participando do Congresso da America Society of Clinical Oncology. Dia 23, eles inauguram sua nova sede com atendimento individual e espaço para tratamentos complementares.

SUPLÍCIO BURGUÊS ayla Rodrigues, da Dias Entertainment, apresenta a atriz, modelo e empresária belo-horizontina Gabriela Dias, que fez carreira na Europa e EUA em produções de Hollywood. Gabriela está produzindo o longa-metragem “Burguesinha”, no qual também vai atuar como atriz principal.

20h30, coquetel/ 6 Àspremiação “É Assim que

VAI TER GOLPE OLÍMPICO que dá misturar nossa crise com as Olimpíadas no Brasil? Deu no “The New York Times”: o Brasil é medalha de ouro em corrupção. Mais um vexame! E não porque a notícia vem de fora. É porque, aqui dentro, somos mesmo medalha de ouro em corrupção e outras modalidades pou-

co esportivas como miséria, violência, falta de saúde e educação. Os estrangeiros estão com medo de zika vírus, dengue e outras doenças tropicais e medievais. E devem temer muito mais. O Brasil não é, nem nunca foi o país do futuro. Pelo contrário. Não sabemos o que vai acontecer nem nas próximas horas, quanto mais durante as Olimpíadas. Será que quando os jogos estiverem

no auge, ex-presidentes do nosso país serão presos na frente do mundo inteiro? Que novos escândalos disputarão medalhas e atenção com os esportes de verdade? Com atletas de verdade, como os brasileiros, sempre sem apoio do governo e disputando migalhas, poucas e merecidas medalhas. Será que, pela primeira vez, teremos vergonha de cantar o hino nacional? Oremos!

Galeria de 6 AM Angela Martins apresenta de 20 de junho a 16 de julho, a exposição “Quase um museu de objetos esquecidos”, de Thaïs Helt. segunda-feira 6 Na (13), em coquetel a Templuz, do Grupo Loja Elétrica, apresentou modelos hi-tech desenvolvidos pela LG dentro do Circuito Dmais. As peças ficam em exposição até 18 de junho. chef Eduardo 6 OMaya lançou seu Circuito Aproxima, no último dia 14, com happy hour na Krug Biergarten, Jardim Canadá. O evento acontece de 17 de junho a 10 de julho e terá participação de 42 estabelecimentos gastronômicos, que foram convidados a desenvolver prato com carne suína.

SOFRIMENTO BURGUÊS ilme atual, leiam a sinopse: “Quando o senador, pai de mimada socialite brasileira, é preso, envolvendo a sua família em um escândalo político financeiro, a filha burguesinha se vê obrigada a iniciar nova vida nos EUA como imigrante ilegal sem amigos, dinheiro ou moradia”.

se faz”, na Pequena Tiradentes, com entrega de troféus a 12 personalidades de destaque. Jantar com o Club do Chef e show de Thiago Abravanel.

sábado (18), 6 Neste às 19h30, a 2ª edição

Na feijoada da revista “Exclusive”, as belas Ana Cristina Marquito, Julia Garcia, Laís Albergaria e Melissa Gualberto

do Arraiá dos Inquilinos, no Krug Biergarten. A produção do evento também está abraçando a campanha do agasalho da Força do Bem.

#FICAADICA Oficina de Circuitos em Papel abre inscrições O Sô(M) – Encontro Internacional de Arte Sonora, evento de música experimental que será realizado em Belo Horizonte, em julho, abre inscrições para a Oficina Circuitos em Papel. Ministrada pela artista e educadora chilena Claudia González, a atividade é voltada para interessados a partir de 8 anos e será realizada em julho. Onde Sesc Palladium (Av. Augusto de Lima, 420, 3270 -8100) Quando 16 e 17 de julho. Quanto Gratuito Inscrições A partir desta segunda (20), pelo site bit.ly/inscricaopalladium

MAURO BARRERO/DIVULGAÇÃO

Primeira feira de produção gráfica faz aniversário Em sua segunda temporada, a feira Faísca — Mercado Gráfico, que estreou em junho de 2015 com a proposta de se tornar um evento de referência no Estado, tanto para artistas do cenário independente como para o público interessado em sua produção, completa um ano este mês e comemora com uma lista de mais de 160 expositores, que abrange obras como zines, revistas, livros e fotografia Onde BDMG Cultural (r. Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes) Quando neste sábado (18), a partir das 11h Quanto Entrada gratuita

LUIZCARLOSOLIVEIRA/DIVULGAÇÃO

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ESPAÇO GOURMET LÉO FONTES

DE BANDEJA

Teppanyaki de frutos do mar, um dos pratos quentes do Rokkon

VÍVIAN MOREIRA/DIVULGAÇÃO

Cursos para doces sem culpa

Japa é o quente! Além do sushi e sashimi Pratosjaponeses quesãoideais paraserem apreciadosnofrio

Para fazer sua própria cerveja

por causa do inverno. CHURRASQUINHO JAPONÊS Outra iguaria muito apreciada é a robata – o nome significa “em torno do fogo”, conhecido popularmente como espetinho grelhado japonês. Misturando as tradições brasileiras e aproveitando o embalo do sucesso das espetarias na cidade, Henrique Dornelas, gerente geral do restaurante oriental Akemi Oriental Fusion, criou várias versões. “Todas as robatas são assadas em uma churrasqueira especial de infravermelho, que podem ser de acelga, quiabo, berinjela, abobrinha, palmito, lula recheada com shimeji, salmão com queijo e salmão com camarão, por exemplo”, disse. Ou-

tra opção para quem também torce o nariz para o peixe cru é o teppan, um mix de legumes preparados na chapa que podem ser acompanhados de filé bovino, frango, camarão, peixe branco, salmão ou frutos do mar cujos sabores são somados a temperos exóticos. Outro clássico são os tempuras, pedaços de vegetais ou mariscos envoltos de uma massa e fritos em óleo

RECEITA NOVA GOURMET/DIVULGAÇÃO

quente. Outra opção servida no restaurante Rokkon para quem deseja se aquecer nestes dias mais frios é o teppanyaki – um prato típico com frutos do mar grelhados, acompanhados de legumes. “Esse é um dos pratos que atendem principalmente quem não gosta, de fato, de comida japonesa, e não encara o peixe cru”, contou Rodrigo Filizzola, do restaurante Rokkon.

As robatas do Akemi são todas servidas quentes, como a lula recheada com shimeji

Missoshiro com shimeji Receita do Nova Gourmet Ingredientes 300 ml água 1 colher de sopa de missô 1 colher de café de tempero de peixe 50 gramas de shimeji 1 colher de sopa de manteiga Cebolinha Modo de preparo Misture o missoshiro na água. Refogue o shimeji com a manteiga. Coloque o caldo de missoshiro numa panela com o tempero de peixe e o shimeji e mexer até ferver. Confira o tempero e coloque no recipiente para servir. Finalize salpicando a cebolinha.

Seja iniciante, amante ou aquele que quer aprender mais sobre o universo cervejeiro, o Pátio Cervejeiro da Backer vai oferecer o curso de HomeBrewer nos próximos dias 25 (14h às 18h) e 26 (10h às 17h), que será ministrado pelo mestre-cervejeiro Sandro Duarte. O objetivo do curso é que o aluno fabrique sua própria cerveja e aprofunde os conhecimentos. Informações no (31) 99844-6357.

Viking até não poder mais O ambiente do Svärten Mugg Taverna é todo viking. Até mesmo a cerveja é servida em um copo de chifre, de 700 ml. Já a culinária, tipicamente nórdica, foi transformada em pratos condimentados pelo chef Kiki Feerari, que mesclam ingredientes como endro (tempero japonês), cereais e hidromel. Para saber do que se trata, vá de Svärten Mugg Smörgåsbord, banquete com salsichão da casa, rosbife, salmão curado, queijo viking, repolho roxo agridoce, picles de pepino, mostarda de hidromel, maionese de raiz forte e pão de centeio. QUARTO ESTÚDIO/DIVULGAÇÃO

Engana-se quem pensa que a gastronomia japonesa limitase somente aos pratos crus e frios. As opções quentes, além dos triviais sashimi e sushi, também se adaptam perfeitamente aos comensais nesta época do ano, que buscam opções quentinhas para se aquecerem. Feito à base de pasta de soja e tempero de peixe (hondashi), o missoshiro, por exemplo, um dos pratos quentes mais apreciados no Japão, é servido até mesmo para curar resfriados, justamente por proporcionar uma sensação de conforto para o corpo. A sopa, de acordo com Marcelo Vaz, do restaurante Nova Gourmet, finalizou o missoshiro acrescentando, além dos ingredientes tradicionais, o shimeji e a cebolinha. “Os japoneses consomem a sopa desde a infância e ela é servida até mesmo no café da manhã em casa e nas escolas”, explica. O Nova Gourmet, por ficar em uma região mais fria, em Nova Lima, teve aumento de 70% na procura por opções quentes nos últimos dias, Lorena K. Martins

JÔ MOREIRA/DIVULGAÇÃO

Foi na descoberta de uma intolerância ao glúten que Camilla Resende criou a CupFit, empresa especializada em bolos e doces sem glúten, sem lactose e diet. E para divulgar receitas para quem tem restrições alimentares, Camilla criou uma plataforma de cursos online. A aula de pão de mel sem glúten, por exemplo, é a primeira a estar disponível no site www.confrariafit.com.br e contempla a receita com modo de preparo, dicas úteis, embalagem e como vender o produto. O curso tem o valor de R$ 120 e o aluno recebe login e senha para assistir a aula, que fica disponível por 30 dias.

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almanaque MORTE ACIDENTAL DE UM ANARQUISTA>Dan Stulbach traz a BH peça do dramaturgo italiano Dario Fo

Nuances do poder O primeiro contato de Dan Stulbach com a obra de Dario Fo deu-se ainda jovem. Então com 18 anos, Dan foi assistir o italiano apresentar “Mistero Buffo” em um teatro de São Paulo, em 1989. O ator não tinha ingresso, mas foi colocado para dentro junto com outros estudantes pelo próprio Fo. Hoje, aos 46 anos, Dan finalmente encara o desafio de protagonizar “Morte Acidental de um Anarquista”, peça de Fo que ele considera sua preferida e, seguramente, a mais simbólica. Com direção de Hugo Coelho, a montagem cumpre temporada dias 25 (sábado) e 26 (domingo), no Palácio das Artes. “Eu tenho um grupo e sempre tivemos vontade de fazer trabalhos juntos. E surgiu essa ideia de fazer essa montagem”, conta Dan que, junto aos colegas, se convenceu de que era hora de levar novamente “Morte Acidental” aos palcos brasileiros. O texto de Fo já havia sido encenado nos anos 1980 por Antonio Fagundes – quando também foram encenadas no país, também do italiano, “Um Orgasmo Adulto Escapa do Zoológico”, com Denise Stoklos, e “Brincando em Cima Daquilo”, com Marília Pêra. A montagem com Dan se inicia de maneira surpreendente. Antes do espetáculo começar, os atores derrubam a chamada “quarta parede” (jargão usado para definir a barreira invisível que separa palco e plateia) e dialogam com o público: justificam a escolha da peça, contextualizam o fato que deu origem ao espetáculo e concluem com uma breve apresentação de Fo, prêmio Nobel de literatura em 1997. “O intuito primeiro da conversa é potencializar a experiência cênica que será exposta – de modo que o público aproveite melhor o espetáculo”, justifica Dan. Fo escreveu “Morte Acidental”, em 1970, a partir de um caso que ocorreu em Milão. Em dezembro de 1969, Giuseppe Minelli, membro de um círculo anarquista milanês, é assassinaFelipe Bueno (*)

do. Para a polícia, que suspeitava de um envolvimento de Minelli com ataques terroristas, ele jogou-se da janela do quarto andar. A versão, porém, não convenceu. Para a imprensa da época e boa parte da população, o anarquista teria sido jogado, e, portanto, assassinado. Ao assumir o seu disfarce, e a partir de uma incógnita, o louco desmantela o poder, resolve o caso e expõe a verdade oculta. ATEMPORAL Na narrativa construída por Fo, o louco vivido por Dan conduz o espetáculo e tem como hábito interpretar pessoas reais. Por isso, é levado à prisão por falsidade ideológica.

A farsa apresentada no palco é responsável por estabelecer um jogo entre aquilo que é real e irreal. No cárcere, o louco representa um juiz, que se propõe a investigar um laborioso e enigmático caso de morte de um anarquista. Segundo o ator, “Morte Acidental”, que tem um teor político, propõe links por ela mesma. “O texto é universal, cabe a qualquer país. Ele discute o poder da política. Nesta montagem, há momentos em que a discussão sobre nossa política atual é colocada indiretamente pelo público. A plateia faz isso de maneira democrática, sem agressividade”, afirma. Em um segundo momen-

Sáb. e dom. 25 e 26.jun.

Fato real

Com teor cômico, peça do italiano Dario Fo fala da perseguição a um anarquista

to de interação, o louco travestido de magistrado conversa com o público. “Em uma cena totalmente de improviso, eu peço a ajuda da plateia. Apenas o público sabe da farsa do louco. Isso, de fazer as pessoas se expressarem sobre o poder ao que está acontecendo, é algo conceitual. O Fo soube que a gente fez isso e achou fantástico, adorou e nos parabenizou. Nós mandamos um vídeo para ele naépoca de seu aniversário. Ele acredita na expressão livre”. Adaptações foram feitas, de modo que algumas referências que só faziam sentido aos italianos foram retiradas. “O próprio Fo foi adaptando a obra, de acordo com o tem-

po, embora tenha feito muito sucesso. Essa é a proposta dele, de seguir modificando. A montagem que fazemos tem uma estrutura central, mas é mais concisa. Fizemos uma tradução da última versão direto do italiano, em constante conversa com Fo”, diz Dan. Na onda de intolerância que assalta o mundo na contemporaneidade, a peça faz o público se “libertar de um lugar raivoso”, como acredita o ator. “No teatro, as pessoas riem, aplaudem, relaxam. Nada mais forte para abrir o coração que a inteligência da comédia”, opina. Ao final do espetáculo, como destaca Dan, o louco faz um discurso importante soJOÃO CALDAS/DIVULGAÇÃO

bre a efemeridade da vida, em que mistura texto de William Shakespeare e Fo. “É necessário que a consciência da brevidade da vida nos liberte, para que a gente seja um pouco louco, no sentido de ser ousado. Ser anárquico faz um pouco bem. É possível e até necessário ousar um pouco na vida”, conclui o ator, que divide o palco com Henrique Stroeter (Delegado), Fernando Sampaio (Comissário), Riba Carlovich (Secretário de Segurança) e Maíra Chasseraux (Jornalista). TV Dan, que pode ser visto no programa “Bola da Vez”, da ESPN, provavelmente retornará às novelas em breve. Depois de uma temporada no programa “CQC”, da Band, e de ter dividido o palco comIrene Ravache na peça “Meu Deus!”, o ator vem sendo cotado para a novela de Glória Perez (“À Flor da Pele”). Por enquanto, ele tem acompanhado o burburinho pela imprensa, mas diz que o convite oficial não foi feito ainda. “Temmuitacoisaacontecendo. Estou aberto para as pessoas, às propostas. Estou feliz com esse momento. É nesselugar que eu queria estar, com gente que eu gosto. É um momento feliz, em que eu faço minhas escolhas. Ter a chance de escolher meu caminho, para mim, é envelhecer com mais dignidade”, afirma Dan, que está gravando a série “Era uma Vez... uma História do Brasil”, que falará sobre fatospouco conhecidos da história do Brasil e será exibida pela Warner e pela Band. Dan também poderá ser visto na telona em dois filmes: “Os Saltimbancos Trapalhões 2 – Rumo a Hollywood” (remake do sucesso da trupe de Renato Aragão exibido em 1981) e em “O Vendedor de Sonhos”, de Jayme Monjardim, baseado no best-seller de Augusto Cury. * Especial para o Pampulha

Morte Acidental >de um Anarquista

Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Dias 25 (sábado), às 21h, e 26 (domingo), às 19h. R$ 80 (plateias 1 e 2, inteira) e R$ 57,50 (plateia superior, inteira).

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ARTES CÊNICAS Tudo por dinheiro O sucesso, o dinheiro e a fama são as maioresambições de José Silva. Sabe aquela pressão em ser bem-sucedido, ter status, prestígio e ainda ser feliz na redes sociais? É sobre essa busca incessante que trata o monólogo interpretado por Marcos Veras, “Acordapra Cuspir”, em cartaz no próximo fim de semana no Teatro Sesiminas. Do norte-americano Eric Bogosian – que interpreta o capitão Danny Ross na série “Law & Order: Criminal Intent” –, o texto traz uma visão satírica e demolidora do mundo que reflete a insanidade dos dias de hoje. Política, comunicações, religião, diferenças sociais, violência e sexualidade são alguns dos temas tratados no palco. Letícia Fontes (*)

Com direção de Daniel Herz e tradução de Mauricio Guilherme, os assuntos tratados em cena não só provocam o riso do espectador como também faz com que ele se pergunte por que ri daquilo. Para Veras, o espetáculo faz a plateia refletir a respeito dos problemas cotidianos, sobre os quais não pensa devido à correria do dia-a-dia. “Trata de um assunto que todos se identificam. Uma adolescente de 15 anos me disse que a peça era uma tapa na cara divertido”, comenta. Questionado sobre qual pressão da atualidade mais se encaixa, Veras é enfático. “Existem várias. Não só comigo, mas com todos nós. Tem gente que vai se identificar com a ambição, com a ironia, ou com o desejo de ter coisas como o melhor carro e ser rico. Me identifico em várias frases que ele fala. Na verda-

de, somos todos José Silva”, decreta. Conhecido pelos dotes humorísticos – no “Porta dos Fundos” e no “Zorra Total” –, epor participações no “Encontro com Fátima Bernardes”, Veras sabe que o público pode ir ao teatro com a expectativa de assistir um stand up, mas, apesar do humor, “Acorda pra Cuspir” foge do gênero. “O humor é tão rico que você pode fazer vários tipos. Eu fiz váriostipos de humor completamente distintos. Cabe a vocêcomoartista sempre se reinventar, sacudir e mostrar algo diferente”, destaca o ator, que não se preocupa com o rótulo de humorista. “Eu amo a versatilidade que a profissão te oferece. No meu caso, eu adoro estar em todas as plataformas, fazer algo diferente, sair da zona de conforto. Experimentar. E, através dos meus trabalhos na TV, pude mostrar que, se precisar, eu jogo nas 11”. MUITO TRABALHO Longe da TV desde outubro, quando deixou o “Encontro com Fátima Bernardes”, Veras deve voltar às telas neste segundo semestre em algum projeto da Rede Globo. Até lá, uma série de trabalhos noteatro e no cinema. A partir

Sáb. e dom. 25. e 26.jun.

RODRIGO VELONI/DIVULGAÇÃO

dodia 30,o atorestará em cartaznos cinemascom seusantigos companheiros de “Porta dos Fundos”, no primeiro longa-metragem do grupo, “Contrato Vitalício”. Em setembro, estreia “Um Namorado para Minha Mulher”, com Ingrid Guimarães e Caco Ciocler. “Eu tenho seis filmes pra serem lançados neste semestre, ou seja, um por mês. Vai ser um segundo semestre de lançamentos. Em outubro, faço um outro longa no Rio e, em novembro, em São Paulo”. Atualmente, Veras grava o longa “Festa da Firma”, em que ele é o protagonista, um gerente do RH de uma empresa que serve de cenário principal para a trama. “O filme fala deuma empresaque seencontra em crise financeira, moral e de relacionamento entre os funcionários. É um filme que todos do mundo corporativo vão se identificar. Afinal, não pode faltar o chefe pra galera falar um pouco mal dele em uma festa da firma (risos)”. * Sob supervisão de Milton Luiz

“Acorda Pra >Cuspir”

Com Marcos Veras Teatro Sesiminas (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigenia, 32417181). Sábado (25), às 20h; e domingo (26), às 19h. R$ 50 (inteira). 14 anos.

Monólogo tem como tema a insanidade dos tempos modernos

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ARTES CÊNICAS Pela imaginação e pelo brincar CRIS VONAMELN/DIVULGAÇÃO

Joyce Entre os esAthiê petáculos infantis da programação do Palco Giratório está “A.N.J.O.S”, produção da Companhia Cênica Nau de Ícaros, de São Paulo. O espetáculo será apresentado neste sábado (18), às 17h, no Grande Teatro do Sesc Palladium. O grupo de 24 anos de estrada estava há mais de uma década sem realizar produções infantis quando resolveu voltar a atenção para o fim da primeira infância. “É uma fase que se inicia a partir dos 8 anos e fica muito esquecida entre a infância e a pré-adolescência”, conta Marco Vettore, diretor da companhia. Nuno é o personagem que simboliza esta fase.

Sua história é marcada por uma perda que o leva a se trancar no quarto. No seu mundo, ele cria uma espécie de gangue de amigos imaginários. Juntam-se a ele Ana, Nico, Jonas, Olívia e Suriá, cujas iniciais dão nome ao grupo A.N.J.O.S. “Essa é uma metáfora para o que a antroposofia diz. Cada criança tem seu anjo, mas essa é a fase que eles dão lugar aos medos”, explica Marco. SAGA Além de brincar, a missão dos amigos é encontrar a auréola perdida de Ana, em uma saga que se apresenta reveladora para as crianças. “A peça é um pretexto pra falar do brincar, especialmente para os pais. Essa idade é fundamental para que os indivíduos cresçam autônomos e li-

MAXILAR VIRIL

teatro adulto ATÉ QUE A SOGRA NOS SEPARE Dir. Anderson Oliveira Com Jonathan Samuel e Dayane Miranda Casal tenta sobreviver a crise no casamento quando recebe a visita da mãe dele. Teatro Alterosa (av. Assis Chateaubriand, 499, Floresta, 3237-6611). Neste sábado (18), às 21h; e domingo (19), às 19h. R$ 40 (inteira) e R$ 15 (postos Sinparc).

BERRA Dir. Marco Paulo Rolla Com Antônia Claret, Elisa Santana e Ludmilla Ramalho A peça é um mergulho na pesquisa do feminino tanto no universo do sertão e dos jagunços, da obra de Guimarães do Rosa, quanto nas questões contemporâneas das mulheres. Zap 18 (r. João Donada, 18, Serrano, 3475-6131). Neste sábado (18), às 20h. R$ 20 (inteira). Espaço Candongas (Av. Cachoeirinha, 2.221, Cachoeirinha, 3444-1964). De terça (21) a sexta (24), às 20h. R$ 20 (inteira)

Dir. Amaury Borges Com Maldita Cia. de Investigação Teatral Obra cênica de ocupação que investiga o mito da violência na tragédia contemporânea e propõe uma reflexão com referência nas Comissões da Verdade constituídas na América Latina. Teatro Sesiminas (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 3241-7181). Neste sábado (18), às 20h. R$ 20 (inteira).

O IMPECÁVEL Dir. Marcus Alvisi Com Luiz Fernando Guimarães Na peça, o público é transportado para uma tarde de sábado na Zona Sul do Rio, onde conhece uma turma com histórias nada convencionais para contar. Teatro Bradesco (r. da Bahia, 2244, Lourdes, 3516-1360). Neste sábado (18), às 21h, e domingo (19), às 20h. R$ 60 (inteira).

RELATÓRIO PARA UMA ACADEMIA Dir. Eid Ribeiro Com Kimura Schetino O espetáculo apresenta a história de um ex-macaco que narra seu processo de transformação em um ser humano. Casa do Beco (av. Arthur Bernardes, 3.876, Barragem Santa Lúcia, 32971455). Neste sábado (18), às 20h. Gratuito.

DOIS NA PISTA Dir. Igor Araújo Ayres Texto Alexandre Toledo Dois homens tentam encontrar seu rumo numa selva de sentimentos, incompreensões, desamor e música. Teatro da Assembleia (r. Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho, 21087826). Sexta e sábado, às 20h30; e domingo, às 19h. R$ 20 (inteira) e R$ 12 (postos Sinparc). Até 26/6.

EUCAIO Dir. e realização: Coletivo Mutanti e Dharma-Cultura Com Matheus Soriedem Retrato da Ditadura Militar inspirado na vida e obra de Caio Fernando Abreu. Teatro Marília (av. Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia, 3277-6319). Neste sábado (18) e domingo (19), às 20h. R$ 20 (inteira).

ENSAIOS DI-VERSOS Dir. Bárbara Oliveira Adaptações de textos: Charles Paiva, Márcia Martins e Marlon Trindade Composto por textos de Adélia Prado, Mário Quintana, Fernando Pessoa, Clarice Lispector, que se entrecruzam com melodias e harmonias do cancioneiro popular brasileiro. Idea Espaço Cultural (r. Bernardo Guimarães, 1.200, Funcionários). Neste sábado (18), às 20h. R$ 5.

circo MIRAGE CIRCUS Com Marcos Frota e trupe Vinte e duas atrações compõem a apresentação, dentre elas malabares, mágicas, palhaços e globo da morte. Estacionamento do Shopping Del Rey (av. Carlos Luz, 3.001, Caiçara). Sexta, às 20h; e sábado e domingo, às 16h, 18h e 20h30. A partir de R$ 20. Informações: 99923-6719. Até 3/7.

vres. É o momento em que não se pode romper a comunicação com a criança com celulares e iPads. Nos baseamos nesse pensamento para criarmos um espetáculo que passa pela dança, pelo circo, por projeções e por jogos de sombras”, comenta diretor. Marco conta que todo processo criativo do espetáculo foi elaborado a partir da memória dos atores, todos já adultos. “Queríamos investigar quais eram as brincadeiras, as músicas que mexiam com eles e isso possibilitou que os atores se divertissem para criar um trabalho que divertisse também adultos e crianças”.

> “A.N.J.O.S”

Dentro do projeto Palco Giratório Grande Teatro do Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1.046, centro). Neste sábado (18), às 17h. Entrada gratuita.

Adaptada do livro “Dom Chicote Sem Mancha e Seu Amigo Balança a Pança”, a montagem investe em projeções. Teatro Marília (av. Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia, 3277-6319). Neste sábado (18) e domingo (19), às 16h; R$ 20 (inteira).

JOJÔ E PALITO EM: O PIQUENIQUE Dir. Joselma Luchini Palito ganhou uma enorme cesta, repleta de coisas gostosas e convida sua melhor amiga Jojô para um piquenique. Teatro Shopping Estação BH – piso L2 (av. Cristiano Machado, 11.833, Venda Nova, 3118-9902). Neste sábado (18) e domingo (19), às 15h. R$ 15.

A companhia Nau de Ícaros une ao teatro elementos do circo e da dança

INSTANTES Dir. Suely Machado O Primeiro Ato traz o Finac – ONG Finoca Almeida Cunha (Ribeirão Preto), a Cia. de Dança do Teatro Alberto Maranhão (Natal) e grupos profissionalizantes de jazz e danças urbanas para juntos apresentarem recortes de espetáculos premiados da companhia mineira. Primeiro Ato Centro de Dança (r. Bernardo Mascarenhas, 305, Cidade Jardim). Neste sábado (18) e domingo (19), às 14h. Gratuita. Próximas apresentações: 24, 25 e 26/6.

palco giratório

MEMÓRIAS DE UM QUINTAL Dir. Coletiva da Insensata Cia. de Teatro Adaptação livre da obra “O Matador”, de Wander Piroli. O espetáculo traz à cena o duelo entre uma criança e um pardal. Teatro Bradesco (r. da Bahia, 2.244, Lourdes, 3526-1350). Neste domingo (19), às 16h. R$ 10 (inteira).

O APRENDIZ NATURAL Dir. Ulisses Tavares da Cunha Uma bióloga, seu assistente e um guia formam uma equipe de expedição científica. Eles estão em busca de um ambiente natural intacto. Quando comemoram o achado, descobrem que o lugar está sob ameaça do Homem Mau. Museu Giramundo (r. Varginha, 245, Floresta, 3446-0686). Neste sábado (18), às 11h. R$ 20 (inteira). Outras apresentações: 13, 20 e 27/8.

teatro adulto FLOR DE MACAMBIRA Dir. Beto Lemos e Zé Guilherme Com Coletivo Teatral Ser Tão Teatro (PB) História da jovem Catirina, a mais bela flor da fazenda Macambira, que sucumbe aos vícios e tentações mundanas e,

para salvar-se e a seu amado, mergulha nas profundezas de sua alma. Parque Municipal Américo Renné Giannetti – praça do Trenzinho (av. Afonso Pena, 1.377, centro). Neste domingo (19), às 11h. Gratuito.

MÁQUINAFATZER Dir. Fran Teixeira Com Teatro Máquina (SP) Na oportunidade de fugir da Primeira Grande Guerra, quatro soldados alemães se veem confinados numa casa, à espera de uma possível revolução. Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350). Sexta (24), às 21h. Gratuito.

O QUE MORA NO ESCURO Dir. Livia Gaudencio Com O Trem – Companhia de Teatro Dois amigos, Nina e Theo, se transformam em super-heróis para vencer seus próprios medos e conquistar seu campo de força. Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350). Neste domingo (19), às 17h. Gratuito.

dança

WWW.PARAFREEEDOM Dir. Esio Magalhães Com Barracão Teatro (Campinas-SP) Soldados são enviados para libertar um povo de um terrível ditador. Mas um soldado, na hora de bombardear o alvo, questiona para que serve tudo aquilo. Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350). Quarta (22), às 20h. Gratuito.

teatro infantil

DÚPLICE Com Rodrigo Cruz e Rodrigo Cunha (GO) Do encontro de um bailarinoator com um ator-bailarino surgem dois mercadores vendendo a mesma cena, dois artistas cênicos representando uma mesma mercadoria, dois polos antagônicos e interdependentes. Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350). Quinta (23), às 20h. Gratuito.

LUIZA PALHARES/DIVULGAÇÃO

PETER PAN, O MUSICAL Dir. Fernando Bustamante Conta a história do famoso personagem criado por J. M. Barrie. Um pequeno rapaz que se recusa a crescer e que se envolve em aventuras mágicas. Teatro Alterosa (av. Assis Chateaubriand, 499, Floresta, 3237-6611). Neste sábado (18) e domingo (19), às 16h. R$ 40 (inteira); R$ 15 (postos Sinparc).

teatro infantil A BELA ADORMECIDA Dir. Kênia Oliveira A princesa Aurora, enfeitiçada e condenada a cair em sono profundo, tem como única salvação um beijo do seu amor. Teatro Shopping Estação BH – piso L2 (av. Cristiano Machado, 11.833, Venda Nova, 3118-9902). Neste sábado (18) e domingo (19), às 18h. R$ 15.

DON CHICOTE E SUA AMIGA BALANÇA A PANÇA Dir. Fabiano Lana

dança GARRAFA ENFORCADA Dir. e concepção: Mário Nascimento Coreografias: Mário Nascimento e Rosa Antuña Espetáculo de dança contemporânea livremente inspirado no livro “História dos Nossos Gestos”, de Câmara Cascudo. CCBB (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400). Sexta a domingo, às 20h. R$ 20 (inteira). Até 27/6.

“Berra” se inspira na obra de Guimarães Rosa para abordar as lutas das mulheres

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almanaque

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MÚSICA Som de titãs Lô Borges, 64, e Samuel Rosa, 49, além da música, dividem outra grande paixão, o futebol. Ambos, metáfora à parte, são cruzeirenses azuis. Amigos, os dois gostam de falar, além de esporte, sobre tudo, como o cenário brasileiro atual. Mas o que eles fazem mesmo, com maestria, embora viajem muito a trabalho, é música. Lô revela que rascunha uma letra, liga para Samuel, os dois marcam um encontro e, com dois violões, finalizam uma composição. Ainda sem ter um projeto de inéditas definido, os músicos guardam na gaveta muitas parcerias que não foram gravadas. Por enquanto, pretendem rodar o Brasil com um show que reúne alguns de seus grandes sucessos. Em agosto de 2015, Lô e Samuel fizeram o registro desse espetáculo em apresentações no Cine Theatro Brasil. A dupla volta agora ao mesmo palco, nos dias 25 (sábado) e 26 (domingo), para, enfim, fazer o lançamento do CD e DVD que reFelipe Bueno (*)

gistra essa parceria. Como os ingressos se esgotaram há dias, foi aberta uma sessão extra no dia 25 (sábado), às 18h. “Samuel Rosa & Lô Borges – Ao Vivo no Cine Theatro Brasil” tem a participação de Milton Nascimento e Fernanda Takai e, além de trazer parcerias dos dois, como as duas músicas inéditas “Lampejo” e “Dupla Chama”, revisita canções do Skank e Clube da Esquina. “Eu sempre me emociono ao ver as imagens do show no momento em que Milton canta ‘Para Lennon e McCartney’. Fernanda Takai é da geração do Samuel e, embora tenha nascido no Amapá, é completamente mineira’, afirma Lô. GERAÇÕES O show reúne duas gerações importantes da música mineira e promove um apanhado de uma obra que é considerada universal. No repertório, clássicos como “Clube da Esquina 2”, “Feira Moderna”, “Paisagem da Janela” e “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo”. Em um salto no tempo, o show passeia pelas canções do Skank, como “Resposta”, “Três Lados” e “Balada

do Amor Inabalável”. “O elemento novo que trazemos é o próprio show, esse encontro inusitado. As músicas funcionam umas com as outras, elas ‘dialogam’ entre si. Essa é a novidade, tanto para o público quanto para nós. Estou feliz de ter realizado esse trabalho, de subir ao palco e mostrar ao Brasil o que gostamos de fazer. Esse projeto é atemporal. Ele começou e não tem hora para acabar. Eu e Samuel gostamos de estar no palco, viajar juntos. Enquanto houver prazer nesse encontro, ele vai continuar”, acredita Lô. Para dar sustentáculo à empreitada, ele diz que contou com o apoio de uma banda, que não é nem formação do Skank nem sua banda. “Nós funcionamos bem nesse show, o setlist também. Existe uma integração. A interação que fazemos vem assim, quase como uma coautoria. É como se eu me apropriasse das músicas do Samuel Rosa e ele das minhas”, observa o compositor de “O Trem Azul”. ENCONTRO Quando jovem, Samuel, através do seu pai, teve con-

Sáb. e dom. 25 e 26.jun.

Samuel Rosa e Lô Borges lançam CD e DVD que registram parceria dos dois nos palcos

tato com as músicas do Clube da Esquina. Ele ouvia os discos de Lô e de seus contemporâneos. Lô, por sua vez, conheceu o trabalho da banda mineira em uma festa em Montes Claros, quando o quarteto surgiu, no início da década de 1990. Na ocasião, estava tocando o segundo disco do grupo, “Calango” (1994). Ele pedia para repetir a sétima faixa do álbum, “Te Ver”, o tempo todo. A canção é uma parceria de Samuel com Chico Amaral e Lelo Zaneti. Naquela noite, Lô fez um arranjo para a música e decidiu gravá-la no disco “Meu Filme” (1996).

O poeta seresteiro A poesia de Catulo da Paixão Cearense (1863- 1946), por mais que evoque um Brasil profundo e distante da contemporaneidade, ainda povoa o imaginário brasileiro. A cantora Leila Pinheiro, em um delicado olhar sobre a obra do músico, destaca a genialidade do compositor de “Luar do Sertão” no momento de escolher a melodia que iria letrar. “As canções que o Catulo escolheu para letrar fazem parte da minha vida como conteúdo musical. São lembranças antigas. Eu ouvia na minha casa. Tinha guardada na memória essas canções sem nunca ter cantado”, confidencia Leila que, junto ao músico carioca Rodrigo Maranhão, apresentará, no palco do CCBB, no dia 22 (quarta), o show “Talento e Formosura”, dentro do projeto “A Paixão Segundo Catulo”. Para Maranhão, a série de shows é um passeio no tempo. “A música era feita de um outro jeito. Hoje, a gente vive um flerte com a

tecnologia. Enquanto antes, a música estava ligada mais a melodia, harmonia e letra. E isso bastava. Nesse projeto, a gente simplesmente tocou como nos saraus de antigamente. Ficou com cara de seresta. É uma apresentação mais espontânea. O poder disso é fortíssimo. As pessoas estão abertíssimas para ouvir”, afirma. O concerto está inserido em uma série de shows que revisitam a obra de Catulo, além das músicas de alguns de seus contemporâneos e do universo seresteiro. “Para mim, foi um reencontro e aprofundamento com essa informação musical riquíssima. São músicas que não economizavam na harmonia. Difíceis de serem cantadas, mas possíveis. O público assimila, gosta. Tudo que envolve esse projeto tem muito cuidado musicalmente. É um presente, para mim, como intérprete. E tem muito a ver com as Minas Gerais”, diz Leila. VALSA O show “Talento e Formosura”, também título de uma

canção de Catulo, faz um resgate das valsas com letras, gênero que se popularizou na década de ouro do rádio, nos anos 1930, no Brasil. A música é apresentada em duo, com Maranhão no cavaquinho e vocais, e Leila também cantando. Em solo, ela toca no piano a canção “Os Olhos Dela”, escrita por Catulo e musicada por Irineu de Almeida. “Eu não conhecia a canção. Fui às lágrimas”, revela. Outra valsa de Catulo que compõe o repertório é “Por Que Sorris”. A dupla também apresenta “Flor Amorosa”, uma das canções mais conhecidas. Além de composições de Catulo, Maranhão acompanha Leila em “Valsinha”, de Chico Buarque. E também apresenta uma música sua, “Valsa Lisérgica”. “Chão de Estrelas”, de Sílvio Caldas e Orestes Barbosa, e “Tristorosa”, valsa de Heitor Villa-Lobos, somam-se a um recorte valioso da música brasileira. “Eu não me afasto daquilo que faço. Eu adoro valsa’, comenta Leila, que se mostra muito em casa com a home-

WEBER PÁDUA/DIVULGAÇÃO

nagem. “As canções são maravilhosas. As escolhas do Catulo são esplendorosas. Ele foi um mestre ao letrar as músicas mais bonitas. É um enorme deleite participar desse projeto”. Em outro momento, Maranhão e Leila, junto a uma banda, levarão ao palco uma leitura atualizada da vasta obra.

Qua. 22.jun.

“Depois de ouvir ‘Te Ver’, decidi gravar. Na época, estava fazendo um álbum de violão no Rio de Janeiro. Depois disso, através do Chico Amaral, encontrei com Samuel. Ele elogiou a gravação, me agradeceu e disse o quão sempre foi fã do meu trabalho”, recorda Lô. A parceria entre eles veio, de fato, com os álbuns do Skank “Maquinarama” (2000) e “Cosmotron” (2003), momento em que a banda se distanciou um pouco do ska e reggae e se aproximo mais do universo musical do caçula da família Borges. No disco “Maquinarama”, Lô assina a canção “A

Última Guerra”, com Samuel e Rodrigo Leão. Novamente ao lado de Samuel, com participação também de Nando Reis, Lô compôs “Dois Rios”, que faz parte do trabalho “Cosmotron”. Desde 1999, eles selaram as parcerias nos palcos e coroam agora em um registro audiovisual.

“Todos que estão no palco trazem sua vivência de música. Não fizemos nenhuma mudança do que somos. Há uma diferença nos arranjos. Não fizemos aqueles arranjos derramados, que em outras épocas tinham razão de ser. Os amores eram delirantes. O mundo ficou mais duro, a gente se protege dos grandes sofrimentos expressos nessas letras”, observa Leila. O idealizador e diretor do musical “A Paixão Segundo Catulo”, Mário Sève, deixou a cargode dela a escolha da parceria no palco. Ela, por sua

vez, não titubeou em eleger Maranhão. “Eu queria conhecer o Rodrigo Maranhão. Foi uma escolha acertada. Temos uma sintonia grande. Foi um prazer vê-lo extasiado nesse universo, que é o meu universo. Esse encontro é especial”. (Felipe Bueno/Especial para o Pampulha)

* Especial para o Pampulha

Samuel Rosa & >Lô Borges

Cine Theatro Brasil Vallourec (r. dos Carijós 258, centro, 2626-1251). Dia 25 (sábado), às 21h, e 26 (domingo), às 19h. R$ 50 (plateias 1 e 2, inteira). Sessão extra, dia 25 (sábado), às 18h. R$ 80 (plateias 1 e 2, inteira).

Talento e >Formosura

Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte - CCBB BH (Praça da Liberdade, 450 – Funcionários). Dia 22 (quarta-feira), às 20h. R$ 20 (inteira). MARCELO COELHO/DIVULGAÇÃO

Leila participará do projeto “A Paixão Segundo Catulo” ao lado de Rodrigo Maranhão

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2016

MÚSICA Uma Zélia Duncan intimista Zélia Duncan, 51, ficou conhecida pela pegada folk e rock de suas canções, mas sempre transitou por diferentes estilos. O diálogo com a MPB e o pop são evidentes. Mas também é evidente o flerte da cantora e compositora com o samba. “Está no sangue”, como ela gosta de dizer, afinal é “filha de baiano”. Isso já havia sido enfatizado no elogiado álbum “Eu Me Transformo em Outras”, que ela lançou em 2004. No entanto, há um mês, a artista fluminense foi alvo de uma crítica que feriu exatamente o que mais preza: a liberdade de fazer e soar como quiser. O sambista baiano Roque Ferreira, seu concorrente na categoria melhor disco de samba do Prêmio da Música Brasileira 2016 (PMB), ligou para a produção do evento pedindo que seu nome fosse retirado da lista de indicados porque não aceitava estar no mesmo patamar de uma “oportunista”, que havia entrado “para o samba pela porta dos fundos”. O “samba” ao qual o músico se refere é do elogiado disco “Antes do Mundo Acabar” (2015), que, de antemão, já rendeu a Zélia o troféu de artista com o maior número de indicações este ano. “Sou uma operária. Trabalho duro há 35 anos. Isso é preconceito e, para mim, preconceito é sinônimo de Bárbara França

ignorância e ausência de empatia e generosidade”, comenta ela, que dedicou uma de suas colunas no jornal “O Globo” para responder publicamente ao sambista. Roteirista do PMB (que este ano homenageia Gonzaguinha), ela vai participar normalmente do evento na próxima quarta (22) e, logo depois, na quinta (23), chega a Belo Horizonte para celebrar entre os mineiros a variedade musical que é sua marca. Com o show “O Lado Bom da Solidão”, Zélia inaugura “Uma Voz, Um Instrumento”, projeto idealizado pelo produtor Pedrinho Alves Madeira que uma vez por mês vai levar ao palco do teatro Bradesco um intérprete, acompanhado apenas de um ou dois músicos. “Achei ótima a ideia (do projeto). Fico sempre feliz de cantar em BH e esse show tem o conceito intimista, que é algo que venho buscando, junto com todas as outras atividades que ando fazendo, que não são poucas. É uma conversa ao pé do ouvido do público, me sinto bem com essa proximidade”, elogia Zélia. Para ela, a proposta “voz e instrumento” é uma oportunidade de apresentar as composições na forma como elas vieram ao mundo. “Quase tudo que eu canto fica bem apenas ao violão, nasceu assim. A adaptação para esse formato é quase que uma volta à forma como as canções nasceram. É natural, conforta, acolhe”. No repertório, músicas

Ingressos a partir de R$ 80 (inteira)

sábado (18) BAILE DA TERESA Show com Sandra de Sá. Granfinos (av. Brasil, 326, Santa Efigênia, 3241-1482). Às 22h. Ingressos a partir de R$ 30 (1º lote)

BANDA VERMELHO VIVO No show “É Que a Canção Se Fez Tão Rara...”. Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.534, centro, 3236-7400). Às 20h. R$ 20

ENCONTRO MARCADO Show com Flávio Venturini, Sá & Guarabyra e 14 Bis. Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Às 21h. R$ 160 (plateia 1, inteira), R$ 140 (plateia 2, inteira) e R$ 120 (plateia superior, (inteira).

MÚSICA ITINERANTE Apresenta Tadeu Franco e Sanducka Brasil. Cine Theatro Brasil Vallourec (rua Carijós, 258, centro, 3201-5211). Às 21h. R$ 30 (inteira)

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS Sob a regência do maestro Fabio Mechetti, apresenta peças de Mozart. Sala Minas Gerais (r. Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto, 3219-9000). Às 18h. Ingressos esgotados

PROJETO DIA DE FEIRA Warley Henrique convida Juarez Moreira. Praça da Saúde, Grajaú. Às 13h30. Gratuito.

domingo (19)

FLAMENCO EN TABLAO

CORAL ARS NOVA

Com Talita Sanchez e Pedro Fernandez. Soleá Tablao Flamenco (r. Sergipe, 1.199, Savassi, 3282-2444). Às 21h. R$ 35

Sob a regência da maestrina Iara Fricke Matte, interpreta Orlando Gibbons, Antoine Brumel, Franz Schubert, Eric Whitacre, Nelson Salomé, Carlos Alberto Pinto Coelho, dentre outros. Sala Sergio Magnani da Fundação de Educação Artística (r. Gonçalves Dias, 320, Funcionários, 3226-6866). Às 11h. R$ 20 (inteira).

LUA BLANCO Cantora lança o álbum “Mão do Sonho”. Teatro Izabela Hendrix (r. da Bahia, 2.020, Lourdes, 3292-4405). Às 18h.

VITOR SANTANA

Qui. 23.jun.

RAMA DE OLIVEIRA/DIVULGAÇÃO

Inaugurando o projeto “Uma Voz, Um Instrumento”, artista fluminense traz a BH o show “O Lado Bom da Solidão”

“

BH e eu temos uma amizade antiga. Desta vez, vou muito rápido, mas adoro correr no Belvedere, comer no Xapuri

que marcaram diferentes etapas de sua carreira, sem deixar de incluir as já consideradas clássicas como “Catedral”, “Alma” e “Tudo Sobre Você”. “Nesse show, eu também converso um pouco mais, bem como deixo as surpresas chegarem e acabo atendendo a pedidos. Acima de tudo, uma cumplicidade espontânea logo se estabelece”, diz. CULTURA AMEAÇADA Atenta aos preconceitos e à falta de empatia não só na música, mas na sociedade como um todo, Zélia, como é

E JOÃO PIRES

SEGUNDA MUSICAL

No projeto musical “Coladera”. Participação do percussionista Matheus Bahiense. A Casa de Cultura (r. Padre Marinho, 30, Santa Efigênia). Às 21h. R$ 15 (entrada)

Coro Camerístico Cantabille, Maestro Adilson Garcia. Teatro da Assembleia (r. Rodrigues Caldas, 30, 2108-7827). Às 20h. R$ 1.

ENCONTRO MARCADO Show com Flávio Venturini, Sá & Guarabyra e 14 Bis. Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Às 19h. R$ 120 (plateia 1, inteira), R$ 100 (plateia 2, inteira) e R$ 80 (plateia superior, inteira)

EU, CRIANÇA, NO MUSEU Apresenta Arraialzinho do Memorial, com o Coletivo Mundicá. Memorial Minas Vale (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 640, Funcionários, 3343-7317). Às 11h

MC VINICIN Show de lançamento do CD “Vivenciar”. Cine Theatro Brasil Vallourec (rua Carijós, 258, centro, 3201-5211). Às 19h. R$ 20 (inteira).

TAMBOR NA PRAÇA Atrações: Nath Rodrigues + Bloco Tambor Mineiro + Bloco Saúde. Praça da Saúde, bairro Grajaú. Às 16h. Gratuito.

segunda (20)

possível notar em sua coluna, é muito crítica quando o assunto é o momento político e social de hoje. “O PT virou um partido tão indefensável quanto os outros, mas o que estamos vendo é muito além de opiniões partidárias. Tem a ver com democracia ameaçada, com conquistas em perigo, com velhos hábitos vindo à tona e por isso é preciso falar e reagir”. Atitudes ainda mais necessárias, segundo ela, quando se tem voz e visibilidade como um artista. “Cultura significa legitimidade de um povo, sua expressão, sua voz e, não à toa, está sendo atingida, co-

mo uma das primeiras medidas tomadas, neste momento que se encontra cada vez mais sombrio. Demonizar a cultura tem uma finalidade e ela está ligada a manter as pessoas nas trevas de um fundamentalismo religioso, machista e corrupto (Eduardo Cunha não me deixa mentir), cuja finalidade é esvaziar a capacidade de pensar e dar as mãos a toda forma de amor e arte”.

> Zélia Duncan

Teatro Bradesco (r. da Bahia, 2244, Lourdes, 3516-1360). Quinta (23), às 21h. R$ 140 (inteira, 2º lote).

#FICAADICA / O FINO

IT BISCO

GAÇÃO

DIVUL

quinta (23) BANDA SANTO FORTE Na gravação do DVD “Música pra Vida”. Teatro Francisco Nunes (av. Afonso Pena, 1.377, centro, 3277-6325). Às 21h. R$ 30

sexta (24) S.E.N.S.A.C.I.O.N.A.L! Shows com Dibigode, La Sasasa (Argentina), Pequena Morte e Karol Conka (PR) Parque Municipal Américo Renné Gianneti (entrada pela av. dos Andradas). Às 19h. Entrada franca (não é preciso retirar ingressos, mas as entradas são limitadas a 7.000)

ELVIS FEST MINAS III Em sua terceira edição, o Elvis Fest Minas III contará com a apresentação de Di Light, um dos mais conceituados tributos a Elvis Presley do Mundo. Teatro Bradesco (r.da Bahia, 2244, 3516-1360). Às 21h. R$ 120 (inteira)

Lobo ao lado da 6 Edu Orquestra Ouro Preto Pela primeira vez, o CD “Edu Lobo Convida Gilson Peranzetta e Mauro Senise”, gravado no teatro Beurs Van Berlage, em Amsterdã (Holanda), será mostrado na versão brasileira com a Ouro Preto, sob regência de Rodrigo Toffolo integra a programação do Savassi Festival Onde Sala Minas Gerais (r. Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) Quando dia 25 (sábado), às 20h30 Quanto R$ 60 (inteira)

almanaque

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 18 a 24 de junho de 2016

ARTES VISUAIS Memórias e afetos Em 2015, quando participou de uma residência no Rio de Janeiro, Fernanda Fernandes começou a produzir uma série de pinturas que tinham como ponto de partida a sua relação com a cidade. Ela conta que dedicou o olhar, principalmente, para as paisagens naturais encontradas na capital carioca. O tema, de acordo com ela, é algo recorrente nos seus trabalhos, e em “Km4: Às Vezes Pertencemos a Lugares DistanCarlos Andrei Siquara

exposições ARTE E POLÍTICA NO ACERVO DO MAP Como o conceito de micropolítica se articula com a prática artística experimental ao longo dos anos? Esta e outras perguntas são a base da mostra. Galeria GTO e Mezanino do Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1.046, centro, 3214-5350). De 3ª a domingo, das 9h às 21h. Exposição em cartaz a partir de quarta (22). Até 31/7.

tes”, mostra que está em cartaz na Aliança Francesa, ele é abordado por meio de uma perspectiva subjetiva. “Eu costumo falar que o trabalho fica numa zona limítrofe entre a realidade e a abstração. A percepção das paisagens não está vinculada, assim, a nenhum referencial objetivo, mas a uma imagem subjetiva que dá origem às pintura”, afirma a artista. Nesse processo, ela conta que se valeu mais dos registros remanescentes na própria memória. De vez em quando, ela até recor-

Galerias Arlinda Corrêa Lima, Mari’Stella Tristão e Genesco Murta do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). De 3ª a sábado, das 9h30 às 21h; e domingo, das 16h às 21h. Até 3/7.

ENSAIOS VISUAIS DO PIEMONTE Seleção inédita de obras e diferentes olhares de dez artistas italianos sobre uma das regiões mais belas da Itália. Os artistas retratam desde o cotidiano da região às belas paisagens. Casa Fiat de Cultura (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 10, Funcionários, 3289-8900). De 3ª a 6ª, das 10h às 21h; sáb., dom. e feriados, das 10h às 18h. Até 28/8.

EDITAL DE OCUPAÇÃO DE ARTES VISUAIS 2016

ESTRADA REAL IMAGENS E POESIAS

Ricardo Homen apresenta a mostra “Entre o Desenho e a Pintura”, composta por 38 trabalhos em tinta a óleo e grafite para papel. Marcelo Armani, na exposição “Trans(Obre)Por#9” apresenta uma instalação sonora processual híbrida. Bete Esteves, em “Sobre a... Das Coisas”, parte da observação contínua de diferentes objetos para induzir devaneios.

A exposição inclui 24 fotos, oito poesias, uma poesia sonora e quatro vídeos que abordam a diversidade cultural mineira. Galeria Sebrae Minas (av. Barão Homem de Melo, 329, Nova Granada). De 2ª a 6ª, das 9h às 18h. Até 1/7.

FARNESE DE ANDRADE – ARQUEOLOGIA EXISTENCIAL Resgatando obras do artista mineiro,

FERNANDA FERNANDES/DIVULGAÇÃO

re às fotografias, mas apenas àquelas pertencentes a um acervo de imagens antigas, que somam outras camadas às impressões que produz do presente. Resulta disso, ao seu ver, composições que são ambíguas. “As obras mostram uma espécie de ambiente líquido. Acho que isso tem a ver com o processo envolvido na criação das pinturas e dos experimentos com tinta a óleo”, diz. Nas telas, Fernandes frisa dialogar também com o desenho. “Eu gosto de lidar com os limites entre essas linguagens, às vezes fundindo o uso do grafite com a tinta”, conclui.

Fernanda Fernandes produziu parte dos trabalhos após residência no Rio

Mostra “Km4: Às >Vezes Pertencemos a Lugares Distantes”

De Fernanda Fernandes Aliança Francesa (rua Tomé de Souza, 1418, Savassi). Visitação: até 13/7, de 2ª a 5ª, das 8h às 21h; 6ª e sáb., das 8h às 16h30. Entrada gratuita.

considerado um dos mais expressivos artistas de sua geração, a exposição conta com 95 objetos, produzidos entre as décadas de 70 e 90. Galeria Alberto da Veiga Guignard (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 32367400). De 3ª a sábado, das 9h às 21h; e domingo, das 16h às 21h. Até 3/7.

GLOBE TROTTER Conhecido por sua atuação no mundo da moda, o fotógrafo Weber Pádua, celebra 30 anos de carreira. Memorial Minas Gerais Vale (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 640, Funcionários, 3343-7317). 3ª, 4ª, 6ª e sábado, das 10h às 17h30, com permanência até as 18h; 5ª, das 10h às 21h30, com permanência até as 22h; domingo, das 10h às 15h30, com permanência até as 16h. Até 7/8.

INCORPORAÇÕES DO ARTISTA INTERMÍDIA MAMUTTE Apresentada pela primeira vez dentro da programação do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana em 2013, traz em sua curadoria a organização de trabalhos visuais desenvolvidos ao longo de sete anos de pesquisa do jovem artista mineiro.

Galeria do Centro Cultural de Contagem (r. Dr. Cassiano, 130, centro, Contagem, 3352-5347). De 2ª à 6ª, das 9h às 17h. Até 31/6.

JACQUELINE SEBE – POLLYANNA Ao conhecer as obras, os visitantes terão contato de perto com a encaustica, técnica usada quase que com exclusividade em Minas Gerais e no Brasil pela artista. Maison Escola e Galeria de Arte (av. Bento Simão, 255, São Bento, 32615885. De 2ª a 6ª, das 9h às 18h; e sábado, das 9h às 12h. Até neste sábado (18).

KM 4: ÀS VEZES PERTENCEMOS A LUGARES DISTANTES A temática “água” norteia a próxima exposição da artista Fernanda Fernandes, que apresenta uma série de 20 pinturas, a maior parte em óleo sobre tela. Aliança Francesa BH (r. Tomé de Souza, 1418, Savassi, 3291-5187). De 2ª a 5ª, das 8h às 21h; 6ª. e sáb., das 8h às 16h30. Até 13/07.

LUIZA BALDAN E NELTON PELLENZ Ao lidar com a constante mudança de ambiente ao longo da vida, a artista Luiza busca a temática do transitório para exercitar o olhar do espectador sobre coisas “banais” do cotidiano através da mostra “Entre Lugares” CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais (av. Afonso Pena, 737, centro, 3236-7400). De 3ª a sábado, das 9h às 21h. Até 9/7.

LUPA: ENSAIOS AUDIOVISUAIS Com curadoria de Fabíola Moulin e Marconi Drummond, a mostra contempla uma linha do tempo dos ensaios audiovisuais, além de exibições de vídeos e projeções com obras significativas da produção contemporânea. Museu de Arte e Ofícios (Praça Rui Barbosa, 600, centro). De 3ª a 6ª, das 12h às 19h, sáb., e dom, das 11h às 17h. Entrada gratuita. Até 31/7.

MARCONE MOREIRA E ÉDER OLIVEIRA Na mostra “Todos os Tempos”, Marcone apresenta objetos, desenhos e vídeos. Éder expõe pinturas e fotografias na mostra intitulada “Você É a Seta”. Periscópio Arte Contemporânea (av. Álvares Cabral, 534, Lourdes, 35670881). De 2ª a 6ª, das 10h às 19h; sáb., das 10h às 14h. Até neste sábado (18).

NUNO RAMOS Intitulada “O Direito à Preguiça”, mostra apresenta elementos que emitem movi-

mentos e sons, como sambas de Carmem Miranda e Nelson Cavaquinho; CCBB (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400). De 4ª a 2ª, das 9h às 21h. Até 27/6.

O ATELIÊ DO ARTISTA Lorena Galery e Paulo Radicchi trazem fotografias que investigam esse ambiente, local de criação artística, que é íntimo e privado, mas que não deixa de estar conectado ao espaço público da cidade. Espaço da Diversidade Cultural do Sesc Venda Nova (r. Maria Borboleta, s/nº, Novo Letícia). Diariamente, das 9h às 17h. Até 31/7.

PABLO BERNARDO Apresenta a mostra fotográfica intitulada “Meu Hip-Hop É Coletivo”. Espaço da Diversidade Cultural do Sesc Desportivo (r. Teófilo Otoni, 433, Carlos Prates). De 2ª a sábado, das 7h às 20h. Até 24/7.

POÉTICA DA RESISTÊNCIA Exposição coletiva de 23 artistas e professores da escola. Os trabalhos apresentam técnicas como fotografia, colagem, desenho e gravura, respeitando o conceito da cAsA, que trabalha apenas com obras sobre papel. cAsA – Obras Sobre Papel (av. Brasil, 75, Santa Efigênia, 2534-0899). De 2ª a 6ª, das 10h às 19h; e sábado, das 10h às 14h. Até neste sábado (18).

PROJETO PAREDE CONVIDA EFE GODOY O artista propõe, durante todo o tempo de ocupação, um convite aberto para que cheguem objetos do afeto das pessoas, que ficarão dispostos em instalação. O trabalho será construído à medida em que os objetos forem entregues ao artista. Galeria de Arte GTO (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3270-8100). De 3ª a domingo, das 9h às 21h. Até 26/6.

QUASE UM MUSEU DE OBJETOS ESQUECIDOS Traz, pela primeira vez na capital, 80 das 300 caixas produzidas pela artista plástica mineira Thaïs Helt. São livros-escultura, recortes, páginas-dobras geométricas, livros espaciais com espelho e zíper, com marcas de mãos ou de objetos desenhos, materiais de todo tipo. AM Galeria de Arte (r. do Ouro, 136, Serra). Abertura neste sábado (18), às 11h, ao som do DJ Rafa. 2ª à 6ª, das 10h às 19h; e sáb., das 10h às 13h30. Gratuito. Até 16/7.

RICARDO HOMEN Na mostra “Entre o Desenho e a Pintura”, composta por 38 trabalhos em tinta a óleo e grafite para papel, o artista explora os limites entre as duas linguagens. Galeria Arlinda Corrêa Lima do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537,

centro, 3236-7400). De 3ª a sábado, das 9h30 às 21h; e domingo, das 16h às 21h. Até 3/7.

TELAS URBANAS NO MAP Obras em grafite de artistas que participaram do Projeto Telas Urbanas: Alexandre Rato, Anjo, Atos, Baba Jung, Comum, Denis Leroy, Dinho, Diogo Galvão, Edinho, Ed-Mun, Edu Mar, Fear, Fhero, Filite, Gabriela Noujaim, Gud, Julio César Aristizabal, Juscelino Maquiavelli, Kawany KKU, Mar, Milton Neto, Mozi, Negro F, Pedro Ninja, Selon, Surto, Testa, Tot, Wera e World. Museu de Arte da Pampulha (av. Otacílio Negrão de Lima, 16.585, Pampulha, 3277-7946). De 3ª a dom., das 9h às 18h30. Até neste domingo (19).

TODOS OS MANTRAS Com obras e intervenções distribuídas por diversos ambientes da casa, a exposição convida o público a se envolver no intenso universo de cores, materiais e formas exploradas pelo artista João Maciel, que trabalha com temas da pluralidade e da essência transcendental presente nas relações humanas. Guaja Casa (av. Afonso Pena, 2.881, Funcionários, 3235-9191). De 2ª a sábado, das 9h às 23h. Até 25/6.

UM CORPO ESTRANHO – CENTENÁRIO DE PUBLICAÇÃO DE A METAMORFOSE A exposição aborda a vida e obra de Kafka, autor tcheco que produziu textos desconcertantes, originais na temática e na forma, reconhecido tempos depois de sua morte e até hoje como um dos criadores mais importantes na história da literatura. Academia Mineira de Letras (r. da Bahia, 1.466, Lourdes). De 3ª a sábado, das 9h às 19h. Até 25/6.

UM ESPELHO COLADO AOS OLHOS Idealizado pelo coletivo feminino Panaceia, a exposição traz uma série de autorretratos assinados por 15 artistas mulheres. Além dos trabalhos apresentados dentro do espaço, serão realizadas duas pinturas na fachada externa, assinadas por Priscila Amoni e Clara Valente. E, para fechar, durante o período da mostra, as 15 artistas participarão de uma conversa sobre o processo criativo de cada uma durante a execução de suas obras. Casa Camelo (r. Ulhôa Cintra, 90, Santa Efigênia, 98245-5805). De 2ª a 5ª, das 14h às 20h. Até 9/7.

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almanaque

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O QUE VEM POR AÍ REDE GLOBO/DIVULGAÇÃO

junho DIA 28 AMELINHA CANTA LUIZ GONZAGÃO & JOÃO DO VALE

Sesc Palladium. Às 21h. Ingresso mediante doação de 1kg de alimento não perecível

IRA! FOLK, COM EDGARD SCANDURRA E NASI, VOZ & VIOLÃO

LENINE

Minascentro. Às 20h. R$ 190 (setor 1, inteira), R$ 140 (setor 2, inteira) e R$ 130 (setor 3, inteira)

DIA 14

Teatro Bradesco. Às 19h. Entre R$ 120 a R$ 300 (inteiras)

Teatro Bradesco. Às 21h. R$ 20 (inteira)

MOVIMENTO DIFUSOR CONVIDA ARNALDO BAPTISTA E FÁBIO TRUMMER

DIA 30

ZECA PAGODINHO

Granfinos. Em breve mais informações

DIA 31

Expominas. Às 22h. Ingressos não divulgados

DIA 23

CHRISTIAN FIGUEIREDO, EM “EU FICO LOKO”

DIA 8

DIAS 16 E 17

CÁLIX, NO LANÇAMENTO DO CD “CAMINHANTE”

Cine Theatro Brasil Vallourec. Às 19h. R$ 100 (inteira)

ÂNGELA MARIA (FOTO)

“RAINHAS DO ORINOCO”, DIREÇÃO GABRIEL VILELLA, COM WALDEREZ DE BARROS

Teatro Bradesco. Às 21h. R$ 50 (inteira)

Teatro Bradesco. Dia 16 (sábado), às 21h; e 17 (domingo), às 19h. R$ 70 (setor 1, inteira) e R$ 50 (setor 2, inteira)

NANDO REIS & MARIA GADU

DIA 20

WESLEY SAFADÃO + GABRIEL DINIZ

Teatro Bradesco. Às 21h. R$ 160 (inteira). Ingressos já à venda DIA 9

BALLET DA RÚSSIA

“MANUAL PRÁTICO DA MULHER DESESPERADA”, COM ADRIANA BIROLLI

Teatro Sesiminas. Às 20h. R$ 200 (setores 1 e 2, inteira)

Teatro Bradesco. Às 20h. Ingressos não divulgados

DIA 2

DIA 10

CHRYSTIAN & RALF

FELIPE NETO, EM “MINHA VIDA NÃO FAZ SENTIDO”

BH Hall. Às 22h. R$ 480 (mesa, setor 1), R$ 400 (mesa, setor 2) e R$ 60 (arquibancada, inteira, 1º lote)

DIA 22

Cine Theatro Brasil Vallourec. Às 21h. R$ 20 (inteira)

Teatro Sesiminas. Dia 2 (sábado), às 21h; e 3 (domingo), às 19h. R$ 80 (1º setor, inteira) e R$ 70 (2º setor, inteira)

DIA 1º

VOZES DO BRASIL: FREDERICO HELIODORO CONVIDA LÔ BORGES

DIA 29

MUNDO LIVRE S/A

LEONI, EM “MULTIVERSOS”

julho

DIA 15

Teatro Bradesco. Às 21h. R$ 200 (inteira)

VOZES DO BRASIL: LG LOPES CONVIDA XANGAI

CLARICE FALCÃO

Sesc Palladium – teatro de bolso. Às 20h. R$ 20 (inteira)

Palácio das Artes. Às 21h. R$ 150 (plateias 1 e 2, inteira) e R$ 130 (plateia 3, inteira)

(inteira)

Teatro Bradesco. Às 21h. Gratuito

DIAS 2 E 3

RICARDO NAZZAR, NO LANÇAMENTO DO CD “LIDA”

ALMIR SATER

SOPHIA ABRAHÃO

DIA 30 Sesc Palladium – grande teatro. Às 21h. R$ 40 (inteira)

Em breve mais informações

ALCEU VALENÇA E HERBERTH AZZUL, NO PROJETO “BALAIO MUSICAL”

Cine Theatro Brasil Vallourec. Às 18h. R$ 100 (plateia 1, inteira) e R$ 70 (plateia 2, inteira)

ZÉ RAMALHO

Expominas. Às 22h. Ingressos não divulgados DIA 16

EXPOSIÇÃO “MONDRIAN E O MOVIMENTO DE STIJL”

CCBB Belo Horizonte (pça. da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400). Abertura dia 20. Visitação de quarta à segunda, das 9h às 21h. Gratuito. DIA 21

BR–356, 7575, KM 7,5, Olhos d’Água. Às 21h. R$ 160 (inteira, 1º lote)

Expominas. Às 22h. Em breve mais informações DIA 28

agosto DIA 8

da casa). R$ 260 (pista, inteira, 1º lote) e R$ 400 (pista VIP inteira, 1º lote) DIA 13 RACIONAIS MCS

BH Hall. Às 23h30. R$ 100 (arquibancada, 1º lote)

“BAILE DA PAN”, COM LUDMILLA, BIEL E NEGO DO BOREL, ENTRE OUTROS

DIA 21

Parque das Mangabeiras. Às 17h. R$ 80 (arena Baile do Mercado), R$ 120 (frontstage feminino) e R$ 140 (frontstage masculino)

Chevrolet Hall. Às 18h. R$ 480 (mesa setor 1), R$ 400 (mesa setor 2) e R$ 80 (arquibancada, inteira, 1º lote)

ANITTA, NO “SHOW DAS PODEROSINHAS”

DIAS 25 E 26

VOZES DO BRASIL: TODOS OS CAETANOS DO MUNDO CONVIDAM ARNALDO ANTUNES

DIA 9

PAULINHO DA VIOLA

MEGADETH

Teatro Bradesco. Às 21h. R$ 20

Expominas. Às 19h (abertura

Teatro Bradesco. Às 21h. R$ 250 (inteira)

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2016

CINEMA Das dicotomias da vida pré-estreia

MAIS FORTE QUE O MUNDO – A HISTÓRIA DE JOSÉ ALDO

(Brasil, 2016, 1h55, 14 anos) Dir. Afonso Poyart Com José Loreto e Cléo Pires Cinebiografia de José Aldo, forte rapaz de família pobre, marcada pela violência doméstica, deixa o Amazonas e parte para o Rio de Janeiro em busca de uma chance como lutador. BH Shopping 9: 20h50 (somente neste domingo, 19), 21h10 (somente neste sábado, 18) Big 3: 17h45 (somente neste sábado, 18 e domingo, 19) Boulevard 4: 21h15 (somente neste sábado, 18 e domingo, 19) Cidade 1: 21h10 (somente neste sábado, 18 e domingo, 19) Contagem 3: 20h40 (somente neste sábado, 18 e domingo, 19) Del Rey 7: 18h30 (somente neste sábado, 18 e domingo, 19) Diamond 1: 22h (somente neste sábado, 18 e domingo, 19) Estação BH 1: 20h45 (somente neste sábado, 18 e domingo, 19) Itaú Power 4: 18h40 (somente neste sábado, 18 e domingo, 19) Minas 6: 21h (somente neste sábado, 18 e domingo, 19) Norte 3: 17h45 (somente neste sábado, 18 e domingo, 19) Pampulha 2: 16h40 (somente neste sábado, 18 e domingo, 19) Partage Shopping Betim 7: 20h40 (somente neste sábado, 18 e domingo, 19) Pátio Savassi 4: 22h (somente neste sábado, 18 e domingo, 19) Ponteio 4: 21h20 (somente neste sábado, 18 e domingo, 19) Via Shopping 5: 20h50 (somente neste sábado, 18 e domingo, 19)

estreias AS TARTARUGAS NINJA – FORA DAS SOMBRAS (Teenage Mutant Ninja Turtles: Out of the Shadows, EUA, 2016, 1h52, 10 anos) Dir. Dave Green Com Megan Fox e Alan Ritchson O Destruidor se une ao Dr. Baxter Stockman e ao Clã do Pé para enfrentar as Tartarugas Ninja, que ainda têm que lutar contra a ameaça alienígena Krang, ser da Dimensão X que deseja dominar Nova York. Boulevard 2: 21h15 Cidade 2: 11h45 (somente neste domingo, 19), 13h50, 16h20, 18h40, 21h (*) Cidade 5: 13h40(*), 16h, 18h20(*), 20h40 Contagem 6: 14h, 16h25, 18h40, 21h (*) Contagem 7: 16h(*) e 21h10 Del Rey 1: 13h50, 16h20, 18h40, 21h, 23h10 (exceto neste sábado, 18) Estação BH 3: 13h (somente neste sábado, 18, e domingo, 19), 15h30, 18h15, 21h (*) Itaú Power 1: 18h30, 21h (*) Minas 2: 14h, 16h25, 18h40, 21h (*) Monte Carmo 1: 14h10(*), 16h20, 18h40(*), 21h Pampulha 2: 14h30, 18h55, 21h05 (*) Paragem 5: 13h50(*), 16h05, 18h20, 20h40 Via Shopping 4: 16h10, 20h30 (*) Sessão 3D BH Shopping 2: 13h(*), 15h50(*), 18h40(*), 21h20 BH Shopping 4: 12h30, 15h10, 17h50, 20h40 (*) BH Shopping 5: 13h40(*), 19h20 Betim 3: 13h50, 16h10, 18h25, 20h40 (*) Big 5: 16h20, 18h30, 20h40 (*) Boulevard IMAX: 13h50, 16h20, 18h40, 21h Contagem 10,: 13h40(*), 16h, 18h20(*), 21h Norte 2: 16h20, 18h30, 20h40 (*) Del Rey 2: 13h30(*), 16h10, 18h30(*), 20h50, 23h(*)(exceto neste domingo, 19) Diamond 5: 13h50(*), 16h30(*), 19h10(*), 21h50 Diamond 6: 13h, 15h40 (*) Itaú Power 5: 13h30(*), 16h10(*), 18h30(*), 21h Minas 1: 13h30(*), 18h50(*), 21h15 Pampulha 6: 14h10, 16h20, 18h30 (*) Partage Shopping Betim 1: 13h10,

ASLEY RAVEL/DIVULGAÇÃO

Daniel Adaptado da Oliveira obra autobiográfica do jornalista Xico Sá e dirigido pelo diretor pernambucano Claudio Assis, “Big Jato”, uma das estreiasdasemana (confiraroteiro nesta página), acompanha a adolescência de Chico (RafaelNicácio) nafictíciaPeixe de Pedra, no sertão de Pernambuco.Dividido entreo trabalho com o pai Francisco (Matheus Nachtergaele), em seu caminhão limpa-fossas, e a influência do tio radialista Nelson (também Nachtergaele), o jovem sonha em ser poeta, enquanto o pai manda que ele “foque na matemática”. O filme é marcado por essa dicotomia poesia X matemática, arte X merda, que sempre esteve no cerne da obra de Assis. De “Amarelo Manga” a “Febre do Rato”, o diretor sempre buscou sua arte nesses lugares fétidos e pessoas desagradáveis, para os quais ninguém gosta de olhar, encontrando neles umaespécie de“poesia dasexcreções” cuja origem pode ser traçada aos polos de influência de Francisco e Nelson. “O filme mostra como as pessoas são iguais, não na saúde, nem na morte ou na riqueza, e sim na merda”, filosofa. Acomplementaridade desses elementos na obra de Assis é ressaltada ainda na decisão de escalar Nachtergaele como os dois irmãos. E, apesar de afirmar que eles são duas faces de uma mesma

15h50, 18h30, 21h10 (*) Partage Shopping Betim 4: 11h30(*) (somente neste sábado, 18, e domingo, 19), 14h10(*), 16h50(*), 19h30(*), 22h10 Pátio Savassi 4: 13h45, 16h30, 19h15 (*) Pátio Savassi 5: 12h45(*), 15h30(*), 18h15, 23h40 (somente neste sábado, 18) Via Shopping 4: 13h40, 18h20 (*) (*) Sessões dubladas

BIG JATO (Brasil, 2014, 1h37, 16 anos) Dir. Cláudio Assis Com Matheus Nachtergaele e Marcelia Cartaxo Em seu caminhão limpa-fossas, o Big Jato, Francisco livra a cidade de seus dejetos com a ajuda do filho adolescente Xico, que ele tenta manter distante da influência do tio Nelson, radialista sonhador. Belas 2: 16h10, 18h30, 21h Cine 104: 17h, 19h (exceto segunda, 20)

COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ (Me Before You, EUA, 2016, 1h49, 12 anos) Dir. Thea Sharrock Com Emilia Clarke e Janet McTeer Will é um garoto rico e bem-sucedido até sofrer um grave acidente que o deixa preso a uma cadeira de rodas. Deprimido, ele contrata uma garota do campo para cuidar dele. BH Shopping 1: 11h50 (somente neste sábado, 18, e domingo, 19), 14h30, 17h10, 19h45, 22h20 BH Shopping 9: 15h30 (somente neste domingo, 19), 16h (exceto neste domingo, 19), 18h10 (somente neste

Grupo Os Betos foi criado para substituir presença dos Beatles no livro

moeda, Assis admite que a escolhateveraízes maispragmáticas. “A gente tinha um orçamento muito baixo. E, além de um puta ator, o Matheus é parceiro. Eu fiz a proposta e ele topou”, conta. DOIS MUNDOS Visualmente, essa dicotomia complementar entre os doisé exploradapelo filmenuma oposição entre prisão e libertação. Enquanto Francisco e Nelson estão presos, respectivamente, na boleia do caminhão e no estúdio da rádio, a fotografia só abre o quadro e revelaa belezado sertãoquando o jovem Chico está em cena. “O menino vive nesses

domingo, 19), 18h25 (exceto neste domingo, 19) (*) Big 2: 14h50, 16h50, 18h50, 20h50 (*) Boulevard 5: 14h, 16h15, 18h30, 20h50 Cidade 4: 14h, 16h15, 18h30, 20h50 (*) Contagem 2: 14h(*), 16h15, 18h30(*), 20h50(*) Del Rey 3: 14h10, 16h25(*), 18h40, 21h10, 23h15 (exceto neste domingo, 19) Diamond 1: 16h10 Diamond 2: 13h10 Diamond 3: 11h35 (somente neste sábado, 18, e domingo, 19), 14h20, 16h55, 19h30, 22h10 Estação BH 6: 14h15(*), 16h45(*), 19h15(*), 21h45 Itaú Power 2: 13h50, 16h, 18h20, 20h30 (*) Minas 4: 14h20, 16h30, 18h40, 20h50 (*) Monte Carmo 2: 14h(*), 16h15, 18h30(*), 20h40 Pampulha 3: 14h45, 16h55, 19h05 e 21h15 (*) Paragem 1: 14h10, 16h25, 18h40, 21h Partage Shopping Betim 6: 13h40, 16h10, 18h50, 21h30 (*) Pátio Savassi 2: 15h15 (exceto neste domingo, 19), 15h20 (somente neste domingo, 19), 20h30, 23h (última sessão somente neste sábado, 18) Pátio Savassi 3: 13h30, 16h15, 19h e 21h30 Ponteio Premier: 14h10, 16h25, 18h40, 21h Via Shopping 1: 14h, 16h20, 18h35, 20h40 (*) (*) Sessões dubladas

ELVIS & NIXON (Elvis& Nixon, EUA, 2016, 1h27, 10 anos) Dir. Liza Johnson Com Michael Shannon e Alex Pettyfer

dois mundos e precisa partir, sair daquela lugar, ou vai virar fóssil”, explica Assis, sobre essa ideia, reiterada repetidas vezes pelo roteiro, da cidade como uma prisão. As belas imagens são assinadas pelo diretor de fotografia Marcelo Durst, marcando o primeiro longa de Assis sem o fotógrafo Walter Carvalho. A parceria com Durst, porém, não é nova. Ele fotografou “Soneto do Desmantelo Blue”, segundo curta do cineasta pernambucano. “Ele tem uma característica muito forte de ir atrás da imagem, de fazer cinema. Em ‘Big Jato’, a gente quase teve um acidente com o caminhão, e ele

falou ‘não vamos ser vencidos’, seguiu em frente”, elogia Assis. E com um orçamento de apenasR$1,5 milhão, essa determinação foi fundamental. A produção teve apenas três semanas de filmagem em uma reserva indígena entre Arco Verde e Pesqueira, em Pernambuco,epor ser umaregião montanhosa, acabou enfrentando longos períodos de chuva. “A equipe da maquinaria trabalhou em dobro, tendo que carregar cabo e grua montanha acima, filmando na chuva, de madrugada, com adolescente”, reconhece o diretor. O desafio foi acentuado ainda pelo cronograma

que, para ajudar o trabalho de Nachtergaele, filmou todas as cenas de Nelson primeiro, para depois voltar e filmar as de Francisco. O trabalho impecável do atornatela, assimcomoa beleza do filme, talvez o trabalho mais afetuoso de Assis, valeram a pena. Para quem temfalado queele está ficando mais fofo, porém, o pernambucano explica que os méritos não são só dele. “O filme tem o DNA do Cláudio Assis, mas o do (roteirista) Hilton Lacerda e do Xico Sá também estão lá. É um depoimento nosso sobre a vida, sobre nunca perder a esperança”, considera.

A lendária história do encontro, ocorrido em 21 de dezembro de 1970, entre o presidente Richard Nixon e o rei do rock and roll Elvis Presley. Belas 3: 15h50, 19h50

Paragem 4: 21h Pátio Savassi 8: 12h40 e 18h

veloz Chuck e o volátil Bomba moram, eles são os responsáveis por descobrir qual o plano da gangue suína. Cidade 8: 11h50 (somente neste domingo, 19), 14h Contagem 8: 13h10 Del Rey 4: 14h Itaú Power 1: 13h40 Pampulha 5: 14h40, 16h30

MUNDO DESERTO DE ALMAS NEGRAS (Brasil, 2015, 1h31, 16 anos) Dir. Ruy Veridiano Com Sidney Santiago e Janaina Leite Numa São Paulo em que o centro é negro e a periferia branca, Oscar, jovem advogado, quer entrar em um presídio com celulares escondidos, mas é assaltado e se torna alvo de uma busca implacável. Belas 3: 18h

PAULINA (La Patota, Argentina, 2015, 1h43, 16 anos) Dir. Santiago Mitre Com Dolores Fonzib e Esteban Lamothe Paulina larga a advocacia para ser professora em uma região problemática da Argentina. Entretanto, sua crença é colocada à prova ao ser estuprada por alunos que a confundem com outra mulher. Belas 3: 14h, 21h30

TINI – DEPOIS DE VIOLETTA (*) (Tini: El Gran Cambio de Violetta, Argentina, 2016, 1h38, livre) Dir. Juan Pablo Buscarini Com Martina Stoessel e Jorge Blanco Inspirado na aclamada série do Disney Channel, o filme narra o crescimento de Tini e seu amadurecimento profissional após os acontecimentos do fenômeno televisivo “Violetta”. Paragem 2: 16h

(*) Sessões dubladas

em cartaz

(*) Sessões dubladas

ALICE ATRAVÉS DO ESPELHO (*) (Alice Through the Looking Glass, EUA, 2015, 1h48, livre) Dir. James Bobin Com Mia Wasikowska e Helena Bonham De volta ao País das Maravilhas, Alice precisa salvar seu amigo, o Chapeleiro Maluco, que corre o risco de morrer, além de descobrir o motivo da separação das Rainha Branca e Rainha Vermelha. Big 4: 14h40,17h40 Boulevard 2: 16h10 Cidade 1: 11h35 (somente neste domingo, 19), 13h40, 16h Contagem 8: 15h40, 20h50 Del Rey 7: 13h50 Itaú Power 4: 14h Minas 6: 13h20 Norte 5: 14h40, 17h40 Pampulha 4: 16h30 Paragem 4: 13h40 Via Shopping 5: 13h30 Sessão 3D Boulevard 2: 14h (legendada) (*) Sessões dubladas

ANGRY BIRDS – O FILME (*) (Angry Birds, EUA/ Finlândia, 2016, 1h38, livre) Dir. Clay Kaytis e Fergal Reilly Quando misteriosos porquinhos verdes invadem a ilha onde o estressado Red, o

CAPITÃO AMÉRICA – GUERRA CIVIL (*) (Captain America: Civil War, EUA, 2016, 2h26, 12 anos) Dir. Joe Russo e Anthony Russo Com Chris Evan e Robert Downey Jr. Diante do ataque de Ultron, o governo passa a procurar meios para controlar os super-heróis. A interferência política cria uma rixa entre Capitão América – atual líder dos Vingadores – e Homem de Ferro. Cidade 1: 18h20 Contagem 8: 18h Minas 5: 15h50 (*) Sessões dubladas

CASAMENTO DE VERDADE (Jenny’s Wedding, EUA, 2016, 1h35, 12 anos) Dir. Mary Agnes Donoghue Com Katherine Heigl e Alexis Bledel Jenny Farrell tem uma vida feliz ao lado da namorada, Kitty. Jenny quer se casar, mas sua família nem imagina que ela é lésbica. De volta à casa onde cresceu, Jenny tem a difícil tarefa de revelar sua homossexualidade e lidar com a forma como cada um de seus entes queridos reagem à notícia. Ponteio 4: 13h30, 17h25

almanaque

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 18 a 24 de junho de 2016

CINEMA A VINGANÇA ESTÁ NA MODA (The Dressmaker, Austrália, 2016, 1h40, 14 anos) Dir. Jocelyn Moorhouse Com Kate Winslet e Hugo Weaving Uma atraente mulher retorna à sua cidade natal na Austrália. Com sua máquina de costura e estilo haute couture, ela transforma as mulheres e demanda a doce vingança de quem não acreditou em seus feitos. Ponteio 3: 16h

CERTO AGORA, ERRADO ANTES (Jigeumeun Matgo Geuttaeneun Teullida, Coreia do Sul, 2016, 2h01, 12 anos) Dir. Sang-soo Hong Com Jae-yeong Jeong e Kim MinHee Por engano, Ham Cheon-soo chega à cidade coreana de Suwon um dia antes do previsto. Para passar o tempo, ele vai até um antigo palácio, onde encontra uma artista. Cine 104: 20h40 (exceto segunda, 20)

JOGO DO DINHEIRO (Money Monster, EUA, 2016, 1h39, 14 anos) Dir. Jodie Foster Com George Clooney, Jack OConnell e Julia Roberts Um desconhecido invade a gravação de um programa sobre o mercado financeiro com um revólver, obriga o apresentador a vestir um colete com explosivos e a emissora a manter a atração no ar. Ponteio 4: 15h25, 19h30

INVOCAÇÃO DO MAL 2 (The Conjuring 2: The Enfield Polter-

BH Shopping 3: 12h40, 15h40, 18h50, 21h50 BH Shopping 7: 13h30 (*), 16h30 (*), 19h30 (*), 22h30 Betim 2: 15h50, 18h20, 20h50 (*) Big 1: 14h30, 17h30, 20h30 (*) Boulevard 3: 13h20, 16h, 18h35, 21h10 Cidade 3: 21h15 (*) Cidade 7: 13h20, 16h, 18h35, 21h10 (*) Cidade 8: 18h25 (*) Contagem 4: 13h15, 15h50, 18h25, 21h (*) Del Rey 5: 13h(*), 15h30, 18h10(*), 20h40, 23h10(*)(exceto neste domingo, 19) Diamond 1: 12h50, 19h Diamond 6: 18h20, 21h25 Estação BH 4: 13h30 (somente neste sábado, 18, e domingo, 19), 16h30, 19h30, 22h20 (*) Estação BH 5: 14h30 (*), 17h30 (*), 20h30 Itaú Power 6: 13h, 15h35, 18h10, 20h50 (*) Minas 3: 13h30, 16h, 18h35, 21h10 (*) Monte Carmo 4: 13h10 (*), 18h20 (*), 21h Norte 1: 14h30, 17h30, 20h30 (*) Pampulha 1: 14h, 16h30, 19h, 21h30 (*) Paragem 3: 13h20, 15h55, 18h30, 21h05 Partage Shopping Betim 2: 13h20, 16h20, 19h20, 22h20 (*) Partage Shopping Betim 5: 14h20, 17h20, 20h20 (*) Pátio Savassi 7: 13h05, 15h55, 18h45, 21h45 Pátio Savassi 8: 14h55, 20h45 Via Shopping 3: 13h, 15h35, 18h10, 20h50 (*) (*) Sessões dubladas

PARAMOUNT PICTURES

em cartaz (continuação)

geist, EUA, 2016, 2h11, 14 anos) Dir.James Wan Com Vera Farmiga e Frances O’Connor Lorraine e Ed Warren desembarcam na Inglaterra para ajudar uma família atormentada por uma manifestação poltergeist na filha.

NISE – O CORAÇÃO DA LOUCURA (Brasil, 2016, 1h48, 12 anos) Dir. Roberto Berliner. Com Glória Pires e Julio Adrião Ao voltar a trabalhar em um hospital psiquiátrico no subúrbio do Rio, após sair da prisão, a doutora Nise da Silveira propõe uma nova e revolucionária forma de tratamento aos pacientes que sofrem de esquizofrenia. Belas 2: 14h

PEPPA PIG – AS BOTAS DE OURO E OUTRAS HISTÓRIAS (*) (Peppa Pig: The Golden Boots and Other Stories, EUA, 2016, 1h02, livre) Dir. Phillip Hall e Joris van Hurzel Nove episódios inéditos do desenho animado, com cinco minutos de duração cada, precedidos pelo especial “Peppa: As Botas de Ouro”. BH Shopping 6: 12h (somente neste sábado, 18, e domingo, 19) Pátio Savassi 1: 11h45 (somente neste sábado, 18, e domingo, 19)

“Tartarugas Ninja: Fora das Sombras”, que estreia, tem cena nas cataratas do Iguaçu

(*) Sessões dubladas

TRUQUE DE MESTRE: O SEGUNDO ATO (Now You See Me 2, EUA, 2016, 2h10, 12 anos) Dir. Jon M. Chu Com Jesse Eisenberg e Daniel Radcliffe Após enganar o FBI um ano antes, o grupo de mágicos é forçado a se reunir mais uma vez e realizar uma nova série de golpes elaborados que culminarão na maior ilusão que já fizeram até agora. BH Shopping 6: 14h, 17h25, 20h30 (*) BH Shopping 8: 14h50, 18h15, 21h35 Betim 1: 15h30, 18h, 20h30 (*) Big 3: 14h45, 20h45 (*) Boulevard 1: 13h40, 16h10, 18h40, 21h10 Cidade 6: 13h30 (*), 16h10 (*), 18h30 (*), 21h Contagem 5: 13h20 (*), 15h50 (*),

18h20, 20h50 (*) Del Rey 6: 13h20, 15h40, 18h20, 21h, 23h20 (exceto neste domingo, 19) Diamond 2: 15h50, 18h45, 21h40 Diamond 4: 14h, 17h30, 20h30 Estação BH 1: 14h, 17h50 (*) Itaú Power 3: 13h20, 16h10, 18h40, 21h05 (*) Minas 5: 13h20, 18h40, 21h10 (*) Monte Carmo 3: 15h50, 18h20 (*), 20h50 (*) Norte 3: 14h45, 20h45 (*) Pampulha 4: 14h05, 18h45, 21h10 (*) Paragem 2: 13h30, 18h20, 20h50 Partage Shopping Betim 3: 13h (*), 16h (*), 19h (*), 22h Pátio Savassi 1: 14h, 16h45, 19h30, 22h15 Pátio Savassi 6: 13h, 15h45, 18h30, 21h15, 0h (somente neste sábado, 18) Ponteio 3: 13h30, 18h30, 21h10

Via Shopping 2: 13h20, 16h, 18h30, 21h (*) (*) Sessões dubladas

WARCRAFT – O PRIMEIRO ENCONTRO DE DOIS MUNDOS (Warcraft, EUA, 2016, 2h03, 12 anos) Dir. Duncan Jones Com Travis Fimmel e Paula Patton A região de Azeroth sempre viveu em paz, até a chegada dos guerreiros Orc com a intenção de destruir o inimigo. BH Shopping 9: 13h10 (*) Betim 1: 13h10 (exceto neste domingo, 19) (*) Boulevard 4: 13h45, 16h15, 18h45 Cidade 8: 16h, 21h (*) Contagem 3: 143h20, 15h45, 18h10 (*) Del Rey 4: 15h50, 18h30, 20h50

Itaú Power 4: 16h15, 21h (*) Minas 6: 15h30 (*) Monte Carmo 3: 13h30 (*) Paragem 4: 18h30 Via Shopping 5: 18h30 (*) Sessões 3D: BH Shopping 5: 16h20, 22h10 Big 5: 14h10 (*) Estação BH 2: 16h15, 22h (*) Norte 2: 14h10 (*) Pampulha 6: 20h40 (*) Partage Shopping Betim 7: 11h10 (somente neste sábado, 18, e domingo, 19), 14h, 20h40 (*) Pátio Savassi 2: 12h35 (exceto neste domingo, 19), 17h45 (*) Sessões dubladas

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 18 a 24 de junho de

almanaque

2016

CINEMA Pelo patrimônio preservado Franco Em sua 11ª Malheiro edição, a Ci(*) neOP vai ho-

menagear dois importantes nomes do cinema brasileiro: o documentarista Eduardo Coutinho (1933-2014, e Francisco Sérgio Moreira (19522016), o Chico, considerado pioneiro no trabalho de restauração no Brasil. De Coutinho, serão exibidos, além do emblemático “Cabra Marcado para Morrer (1984)” – que abre a mostra nesta quarta (22) –, “Jogo de Cena” (2007) e “Últimas Conversas” (2015). De Chico, o público vai poder

conferir dois títulos montados porele:“Jango” (1984),de Silvio Tendler, e “Lost Zweig” (2002), de Sylvio Back. “Coutinho é um documentarista único, com identidade própria. Sua obra tem uma ligaçãofortecomatemáticahistórica, principalmente com o ‘Cabra’. Já o Chico é daqueles profissionais que, infelizmente, se foi e, junto com ele, levou seu legado e conhecimento, uma vez que no Brasil o investimento na área é pequeno”, afirma Raquel Hallak, coordenadora da mostra. EIXO TEMÁTICO Nesta edição, a CineOP se voltará para o eixo temático

de cinema, TV e educação ao promover o Encontro Nacional de Arquivos e o Encontro daEducação,quepropõem colocar em evidência as discussões contemporâneas sobre a política brasileira através de um olhar conceitual e histórico sobre o audiovisual. Na temática preservação, a CineOP propõe como eixo central os arquivos de TV com todosos desdobramentosconceituais, históricos e políticos da questão. Já a temática históricadamostrase voltaao período da chamada Abertura Política, que vai de 1976 até a nova Constituição, em 1988. Na temática educação, uma das mesas aguardadas é

sobre a Lei 13.006, sancionada em 26 de junho de 2014, que estabelece aexibição obrigatória de filmes brasileiros nas escolas de educação básica. Será feita uma reflexão sobre a proposta. HISTÓRIA Fruto da necessidade de se pensar o cinema como patrimônio histórico e buscar formaspara apreservaçãoeorganização do arquivo audiovisual brasileiro, a mostra nasceu em 2006 com o objetivo de discutir os caminhos do arquivo audiovisual brasileiro. “A CineOP surgiu de uma experiência minha com a Mostra de Tiradentes. Quando

prestávamoshomenagensa cineastas,tínhamosumadificuldade imensa para encontrar os seus filmes. Era uma situação muito séria porque eu acho que preservação não é uma coisa apenas para historiadores e pesquisadores”, explica Hallak. A coordenadora conta que nesses dez anos percebeu uma melhora considerável no campo da preservação e do acervo audiovisual brasileiro. “A mostra foi eleita como importante fórum de debate para o setor audiovisual e de arquivo no Brasil, e dela muitas discussões e reflexões a cerca datemáticatrouxerammelhorias consideráveis para o se-

tor”, conta ela, que pretende entregar às autoridades o Plano Nacional da Preservação.A expectativa é que a CineOP reúna em Ouro Preto, até dia 27, profissionais do setor audiovisual, pesquisadores, acadêmicos, arquivistas e críticos. Ao todo, serão 91 um filmes entre pré-estreias e retrospectivas, além de debates e oficinas. * Sob supervisão de Milton Luiz

11ª Mostra de >Cinema de Ouro Preto

De 22 a 27 de junho, em Ouro Preto. Programação completa no site www.cineop.com.br. Entrada franca.

FOTOS CINEOP/DIVULGAÇÃO

“Filhos de Bach” Longa estreia na mostra. Filme brasileiro do diretor Ansgar Ahlers foi gravado na cidade de Ouro Preto e foca no contato entre dois mundos completamente diferentes e na integração de classes e culturas.

em cartaz (continuação) X-MEN: APOCALIPSE (X-Men: Apocalypse, EUA, 2017, 2h23, 12 anos) Dir. Bryan Singer Com James McAvoy e Jennifer Lawrence O ancestral dos mutantes En Sabah Nur retorna com planos de mergulhar o mundo em um apocalipse para garantir a supremacia. Betim 2: 13h (*) Big 4: 20h40 (*) Boulevard 2: 18h20 Cidade 3: 13h, 15h45, 18h30 (*) Contagem 7: 13h15, 18h15 (*) Del Rey 7: 16h, 20h50 Estação BH 2 (3D): 13h15, 19h (*) Itaú Power 1: 15h45 (*) Minas 1: 16h10 (*) Minas 6: 18h10 (*) Norte 5: 20h40 (*) Monte Carmo 4: 15h35 (*) Pampulha 5: 18h20, 21h (*) Paragem 4: 15h50 Partage Shopping Betim 7: 17h30 (*) Via Shopping 5: 15h45 (*) (*) Sessões dubladas

mostras CINE SESC Local: Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1.046, centro, 3270-8100). Entrada gratuita O Porto (*) (França/Alemanha/Finlândia, 2011, 1h33, 12 anos) Dir. Aki Kaurismäki

Neste sábado (18), às 18h Heli (*) (México/ França/ Alemanha/ Holanda, 1h45, 16 anos) Dir. Amat Escalante. Neste sábado (18), às 20h O Som ao Redor (*) (Brasil, 2012, 2h11, 16 anos) Dir. Kleber Mendonça Filho. Neste domingo (19), às 17h30 A Criança (*) (França/Bélgica, 2004, 1h35, 12 anos) Dir. Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne. Neste domingo (19), às 20h

CLÁSSICOS CINEMARK Pulp Fiction – Tempo de Violência (Pulp Fiction, EUA, 1994, 2h34, 18 anos) Dir. Quentin Tarantino Com John Travolta e Samuel L. Jackson BH Shopping 9: 12h10 (somente neste domingo, 19) Pátio Savassi 2: 12h10 (somente neste domingo, 19)

FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS (*) (*) Valor de entrada praticado nas salas Abril e o Mundo Extraordinário (França, Bélgica, Canadá, 2015, 1h45) Dir. Franck Ekinci e Christian Desmares. Belas 1: neste sábado (18), às 16h40 / BH Shopping 10: neste domingo (19), às 14h10; ter., às 19h15 / Ponteio: qui., às 18h45 Agnus Dei (França, Polônia, 2015, 1h50) Dir. Anne Fontaine. BH Shopping 10: neste sábado (18), às 15h45; ter., às 13h45; qui., às 15h40 e 21h / Belas: qua., às 14h15 / Ponteio: sex., às 20h10 Um Amor à Altura (França, 2016, 1h38)

“Eles Não Usam Black Tie” Clássico de Leon Hirszman faz parte da mostra histórica que completa a programação da Mostra de Cinema de Ouro Preto. O longa de 1981 foi premiada em vários festivais internacionais como o de Veneza.

Dir. Laurent Tirard BH Shopping: qua., às 18h35 / Belas 1: neste domingo (19), às 15h40; seg., às 16h45; sex., às 21h / Ponteio 2: neste sábado (18), às 16h15; qui., às 20h50 Um Belo Verão (França, Bélgica, 2015, 1h45) Dir. Catherine Corsini Belas 1: neste domingo (19), às 17h40; qui., às 20h40 / Ponteio: seg., às 15h15; qua., às 19h15; sex., às 18h05 Chocolate (França, 2016, 1h50) Dir. Roschdy Zem BH Shopping 10: neste domingo (19), às 16h40; sex., às 21h10 / Belas 1: neste domingo (19), às 21h20; qua., às 16h30 / Ponteio: seg., às 17h20 Os Cowboys (França, 2015, 1h44) Dir. Thomas Bidegain. BH Shopping 10: neste domingo (19), às 19h15; seg., às 21h25 / Belas: qui., às 14h30; sex., às 18h55 / Ponteio: qua., às 15h Um Doce Refúgio (França, 2015, 1h45) Dir. Bruno Podalydès BH Shopping: qui., às 13h10 / Belas 1: neste sábado (18), às 14h35; ter., às 20h30; qui., às 18h35 / Ponteio 2: neste sábado (18), às 18h15; seg., às 19h30 Flórida (França, 2015, 1h50) Dir. Philippe Le Guay BH Shopping 10: neste sábado (18), às 18h25; seg., às 13h50 ; sex., às 13h45 / Belas: ter., às 16h05 / Ponteio: qua., às 17h05; qui, às 14h35 La Vanité (Suíça/França, 2015, 1h15) Dir. Lionel Baier. BH Shopping 10: neste sábado (18), às 13h45; qua., às 21h; sex., às 16h20 / Belas 1: neste domingo (19), às 19h45; ter., às 14h30 / Ponteio 2: neste domin-

Eduardo Coutinho Cineasta e documentarista paulistano, morto em 2014, é um dos homenageados da 11ª CineOP. Um de seus filmes, “Cabra Marcado para Morrer” (1984) abrirá a mostra. “Jogo de Cena” e “Últimas Conversas” também serão exibidos.

go (19), às 20h45; ter., às 19h05; qui., às 13h Um Homem e uma Mulher (França, 1966, 1h40) Dir. Claude Lelouch Ponteio 2: neste domingo (19), às 16h35

(Brasil, 2014, 1h30, lvire) Dir. Guilherme Fiúza Zenha. Neste sábado (18), às 19h Quase Samba (Brasil, 2014, 1h22, 16 anos) Dir. Ricardo Targino. Neste domingo (19), às 19h

EUA/Alemanha, 2009, 2h33, 18 anos) 19h30 “Amor à Queima-Roupa”, de Tony Scott (True Romance, EUA, 1993, 2h, 16 anos) 21h30 “Assassinos por Natureza”, de Oliver Stone (Natural Born Killers, EUA, 1994, 1h98, 18 anos)

Lolo, o Filho da Minha Namorada (França, 2015, 1h37) Dir. Julie Delpy BH Shopping: qua., às 14h10 / Belas: qua., às 21h10; sex., às 17h / Ponteio 2: neste sábado (18), às 20h20; neste domingo (19), às 13h; seg., às 21h35; ter., às 13h

QUENTIN TARANTINO – O MAESTRO DO CAOS

Quarta (22) 17h “Pulp Fiction: Tempo de Violência”, de Quentin Tarantino (Pulp Fiction, EUA, 1994, 1h34, 18 anos) 19h45 “Planeta Terror”, de Robert Rodriguez (Planet Terror, EUA, 2007, 1h45, 16 anos)

Local: Cine Humberto Mauro (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Entrada gratuita.

Meu Rei (França, 2015, 2h08) Dir. Maïwenn Belas 1: neste sábado (18), às 21h; seg., às 14h15; qua., às 18h40; sex., às 14h30 / BH Shopping 10: neste domingo (19), às 21h45; seg., às 16h25 / Ponteio: ter., às 16h35 e 20h40

Neste sábado (18) 14h 15 “Planeta Terror”, de Robert Rodriguez. (EUA, 2007, 1h45,16 anos) 16h “À Prova de Morte”, de Quentin Tarantino (EUA, 2007, 1h54, 16 anos) 18h “Jackie Brown”, de Quentin Tarantino (EUA, 1997, 2h34, 16 anos) 20h45 “Sin City: A Cidade do Pecado”, de rank Miller, Robert Rodriguez, Quentin Tarantino (EUA, 2005, 2h06, 16 anos)

O Novato (França, 2015, 1h21) Dir. Rudi Rosenberg. BH Shopping: seg., às 19h20; qua., às 16h30 / Belas 1: neste domingo (19), às 14h / Ponteio 2: neste domingo (19), às 14h55; ter., às 14h55; sex., às 14h

Neste domingo (19) 16h “Kill Bill – Volume 1”, de Quentin Tarantino (EUA, 2004, 1h51) 18h “Kill Bill – Volume 2”, de Quentin Tarantino (EUA, 2004, 2h16) 20h30 “Cães de Aluguel”, de Quentin Tarantino (Reservoir Dogs, EUA, 1992, 1h39)

Viva a França! (França, 2015, 1h54) Dir. Christian Carion. Belas 1: neste sábado (18), às 18h45; seg., às 21h10; ter., às 18h15 / BH Shopping 10: neste sábado (18), às 21h; qui., às 18h20 / Ponteio 2: neste sábado (18), às 14h; seg., às 13h

Segunda (20) 15h “Os Doze Condenados”, de Robert Aldrich (The Dirty Dozen, EUA/Inglaterra, 1967, 2h25, 14 anos) 17h30 “Django Livre”, de Quentin Tarantino (Django Unchained, EUA, 2012, 2h46, 16 anos) 20h30 “Os Oito Odiados”, de Quentin Tarantino (The Hateful Eight, EUA, 2015, 2h47, 18 anos)

MOSTRA POLO AUDIOVISUAL DA ZONA DA MATA DE MG Local: MIS Cine Santa Tereza (r. Estrela do Sul, 89, Santa Tereza, 3277-4699). Entrada gratuita O Menino no Espelho

Terça (21) 15h “Cinco Covas no Egito”, de Richard C. Sarafian (Five Graves to Cairo, EUA/Inglaterra, 1943, 1h36, 14 anos) 16h45 “Bastardos Inglórios”, de Quentin Tarantino (Inglourious Basterds,

Quinta (23) 17h “Faster, Pussycat! Kill! Kill!”, de Russ Meyer (EUA, 1965, 1h23, 16 anos) 19h “Bastardos Inglórios”, de Quentin Tarantino (Inglourious Basterds, EUA/ Alemanha, 2009, 2h33, 18 anos) 21h30 “Jackie Brown”, de Quentin Tarantino (EUA, 1997, 1h31, 18 anos) Sexta (24) 17h “Um Drink no Inferno”, de Robert Rodriguez (From Dusk Till Dawn, EUA, 1995, 1h48, 18 anos) 19h “Kill Bill: Volume 1”, de Quentin Tarantino (Kill Bill: Vol. 1, EUA, 2003, 1h51, 18 anos) 21h “Kill Bill: Volume 2”, de Quentin Tarantino (Kill Bill: Vol. 2, EUA, 2004, 2h16, 16 anos)

O MUNDO MARAVILHOSO DE DISNEY Procurando Nemo 3D (*) (Finding Nemo, Estados Unidos/Austrália, 2003, 1h40, livre) Dir. Andrew Stanton, Lee Unkrich Peixe-palhaço viaja para salvar o filho. BH Shopping 8: 12h20 (somente neste sábado, 18, e domingo, 19) Diamond 5: 11h20 (somente neste sábado, 18, e domingo, 19) Pátio Savassi 3: 11h10 (somente neste sábado, 18, e domingo, 19) (*) Sessões dubladas

almanaque

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Paulo Bressane bressane@otempo.com.br

Elucidando os mortadelas o aprendizado da vida, felizes os que têm um bom mestre para clarear as ideias. No meu caso, tenho a sorte de poder receberascríticasdePauloRoberto de Almeida, que além de diplomata, é também escritor, mestre em planejamento econômico pelo Colégio dos Países em Desenvolvimento, doutor em ciênciassociais pela Universidade de Bruxelas e titular do blog diplomatizzando.blogspot.com.br. Em relação à última coluna, “Os

RICHARD PRODUÇÃO E VÍDEO/DIVULGAÇÃO

Rebotalhos II”, ele me diz: “Está um pouco confuso esse ‘Rebotalhos II’. Acho que faltou estruturar melhor as ideias e os argumentos. A transcrição da cartinha da seguidora gramatical da Dilma acrescentaum poucode colorido, mas tampouco resolve problemas que me parecem subsistir neste texto. Não tenho sugestão específica ou correções a fazer, mas o fato é que não acho que este texto seja representativo da mesma qualidade da maioria de seus anteriores”.

ELE CONTINUA: “O tema é relevante, ou seja: mesmo que os companheiros tenham sido temporariamente derrotados, e afastados do poder, eles ainda dominam um largo espectro da ‘consciência social’, e isto é gramscismo em ação. Eles ainda dominam as mentalidades de uma parte relevante da nossa população. Mesmo que saibamos que as soluções, as ideias, as políticas dos esquerdistas são falaciosas, contraproducentes e conduzem a desastres, onde quer que tenham sido implantadas, infelizmente eles ainda conquistam muita gente, e não só “pobres e oprimidos”, muita gente de classe média, até magistrados e membros da elite. E isso é uma falha dos liberais, que não construíram doutrina, não fizeram trabalhos teóricos e empíricos que atestem o fracasso das ideias esquerdistas e destinados a provar que as soluções de mercado são melhores, como aliás atestado pelos países mais avançados, mais livres economicamente. Os liberais ainda não se impuseram na batalha de ideias”.

O ex e o atual presidente do clube, Edison Simão e Antônio Eustáquio da Rocha Soares

“

Os liberais ainda não se impuseram na batalha de ideias.

CASPITA! Quanto mais aprendo, mais me surpreendo com o quanto ainda tenho de aprender. Minha intenção foi dizer aos inocentes úteis, facilmente manipulados pelo ódio dos militantes de esquerda – estes sim, casos perdidos – que o socialismo sempre foi uma ponte para a pobreza. Paulo está correto ao dizer que os liberais erram por não construir uma doutrina e nem trabalhos empíricos que atestem o fracasso das ideias esquerdistas. Entendo que no Brasil a dualidade ideológica entre esquerda e direita nos mantém reféns dos esquerdopatas que “odeiam a classe média” e nutrem um grande preconceito contra o capitalismo, portanto, de novo, precisamos elucidar os mortadelas úteis, mostrar-lhes que para avançarmos como país, é preciso extirpar a ideia de que o Estado é a solução dos problemas. Provar-lhes, enfim, que o socialismo falhou em todo o mundo, e que somente com a liberdade econômica conseguiremos alcançar o bem-estar social.

entre a gente

receberem 60 6 Após profissionais de arquitetura e designer de interiores em um jantar, no Olga Nur, para consagrar a parceria da Abatjour de Arte com a Foscarini, marca italiana de iluminação reconhecida internacionalmente, Adriana e Natália Vasconcelos receberam convidados para um café da manhã na abertura da DMais Design. um show de Bru6 Com no e Marrone, o “Arraiá do PIC” abriu os festejos juninos. Com uma decoração que surpreendeu os convidados, 4.000 lâmpadas coloridas deram vida aos 45 mil metros de bandeirinhas, painéis com 60 m de comprimento pintados à mão, recriando um típico arraiá do interior. Barracas de madeira em estilo rústico, oferecendo delícias típicas, completaram o cenário primoroso. O PIC continua imbatível em suas festas.

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estilo POR TRÁS DAS LENTES> Aprenda a realçar o olhar e fazer o make certo para cada tipo de armação

Quatro belos olhos Esqueça de uma vez por todas aqueles óculos que só funcionavam para corrigir um erro de visão. Definitivamente, o acessório virou item fashion, muitas vezes essencial para dar o toque final que faltava na produção, sem contar sua capacidade de potencializador o estilo próprio de quem usa. Seja por necessidade ou pela moda, os óculos fazem parte dos looks dos fashionistas. Na passarela da Gucci e Max Mara, por exemplo, durante a semana de moda de Milão, os óculos de grau apareceram como truque de styling para este inverno – prova de que o acessório, que muitas vezes era responsável por comprometer uma bela produção, virou queridinho das mesmas. Mas, quando se trata de maquiagem, quem usa precisa tomar certos cuidados. De acordo com o cabeleireiro e consultor de imagem Ramiro Cerqueira, o aparato pode, muitas vezes, destacar algumas imperfeições no rosto – por isso, recomenda-se uma boa pele e sobrancelhas – bem desenhadas e preenchidas. O caminho certeiro é dosar a maquiagem sem prejudicar o estilo do acessório. “A própria armação já é uma informação grande para o rosto. Ele funciona também como um dos itens da maquiagem, por isso não há necessidade de ter excesso na produção”, alerta. Lorena K. Martins

TRUQUES Para evitar que a ponte dos óculos fique borrada de base, Ramiro sugere o uso de maquiagens de textura mais seca e acabamento mate. “Os produtos precisam ser mais resistentes, para, quando for tirar os ócu-

COLORIDOS OVAL Básico Óculos ovais e com a armação preta são um dos modelos mais básicos e o que mais permite que você ouse. Capriche nas máscaras de cílios e foque os lábios para equilibrar o rosto. O blush também pode ficar mais carregado, com tons de laranja.

los, não deixar o nariz manchado”, explica. Outra dica é investir no clássico delineador, que ajuda, ainda mais, a trazer definição ao olhar por trás das lentes. A regrinha é básica: Se a armação for grossa, é legal apostar em um traço de delineador mais fino. E se a armação for mais fina, o traço pode ser mais grosso. Um lápis de sobrancelha, por exemplo, pode ajudar nas falhas e delimitar o contorno. Coloque os óculos e aproveite as dicas listadas por Ramiro que simplificam a rotina de beleza.

Todo cuidado é pouco Para as armações coloridas, a maquiagem não pode brigar, de jeito nenhum, com as cores em questão. Nesse caso, Ramiro explica que o destaque do rosto são os próprios óculos. As alternativas para as armações vermelhas, por exemplo, são maquiagens com tons nude e destaque para os olhos com bastante rímel. Outra dica é combinar a cor do batom com a dos óculos: básico, porém fashionista.

FOTOS DENILTON DIAS

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NÉCESSAIRE Ouse! Óculos maiores e que tampam a sobrancelha, como este modelo quadrado, deixam os olhos mais evidentes. Portanto, pode investir em boas doses de máscara de

cílios. Já na pálpebra móvel, escolha um tom neutro, discreto e que não seja muito cintilante. Ramiro usou uma sombra marrom, para combinar com a tonalidade do aparato.

FOTOS DIVULGAÇÃO

QUADRADO

Seja por causa de problemas hormonais ou de pele oleosa, a acne sempre atinge a pele e surge quando a gente menos espera. Para quem ainda está em busca da pele de pêssego, esta é a hora certa para a prevenção.

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GATINHO Vamos pra festa? O modelo gatinho está super em alta e tem um ar sexy. Ramiro sugere, neste caso, investir em cílios postiços e delineador mais forte, para acompanhar o gatinho dos óculos. Para este modelo, que ainda tem print de oncinha e detalhes em brilho nas

hastes, Ramiro preferiu que os óculos brilhassem no make e optou por olhos com menor destaque, com lápis preto na parte inferior. Arrematou com a boca colorida.

não! Criado especialmente 6 Óleo, para peles oleosas, este gel tem efeito refrescante e diminui o aspecto brilhoso do rosto Quanto R$ 49,90 Onde SkinCeuticals 0800 771 7371

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REDONDO Visual clean Os óculos redondos geralmente evidenciam mais os olhos, mas tudo depende da circunferência. Este modelo tem um toque de azul, mas em-

bora tenha cor, ela é suave e bem-delicada. “Passamos muito blush e um tom de boca natural, que combina com a sobriedade do acessório”, disse Ramiro. Outro truque é investir no lápis branco na linha abaixo da sobrancelha, para realçar o olhar.

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estilo

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crônica

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vida leve

Laura Medioli laura@otempo.com.br

Paixões HÉLVIO

u t r o dia vi no “Super” a seguinte notíc i a : “Quebradeira e tiro agitam consultório de cartomante”. Curiosa, fui ler a história. O sujeito pagou a uma cartomante, autointitulada “consultora espiritual”, o valor de R$ 2.500 para reconquistar o amor de uma mulher. Não tendo o resultado esperado, voltou para tirar satisfações e pedir seu dinheiro de volta. Pagar R$ 2.500 a uma picareta, pensando resolver seus problemas sentimentais, foi muita ingenuidade. E, depois disso, promover uma quebradeira no recinto, chamando a atenção de vizinhos e polícia, com direito a tiros para o ar, foi burrice. Final da história: foi preso pelos crimes de ameaça e danos contra o patrimônio, não teve seu dinheiro de volta e muito menos a mulher desejada. Ou seja, se lascou. Esse caso me fez lembrar o do Tinoco, outro apaixonado, que, para agradar à pretendente, com um violão, uma alian-

ça e um buquê de rosas na mão, escalou o muro da escola onde estudava a moça. Incompreendido e confundido com um ladrão, foi parar na delegacia – na delegacia e na capa do “Super”. Além do medo de perder a namorada, quase perdeu o emprego, afinal, seus arroubos amorosos ocorreram justamente durante seu horário de trabalho. Segundo ele, a aliança já estava comprada, e a música “Nós Dois”, de Tadeu Franco, devidamente ensaiada. Procurou a secretaria da escola pedindo para chamarem a garota. Disseram que teria que esperar até o fim da aula. O problema é que seu amor tinha urgência. Deu no que deu. Apesar da confusão causada, devo confessar, fiquei fã do rapaz. Adoro histórias cujos personagens são movidos pela emoção. Já pensou na chatice que seria o amor movido pela razão? “Vou me apaixonar pelo fulano; ele é interessante, mora próximo a minha casa, tem um bom emprego...” Felizmente, as coisas não são bem assim, o amor é imprevisível, não tem data nem hora, não escolhe, simplesmente acontece. Assim como aconteceu a uma amiga, que deu a

maior chutada de balde de que se tem notícia. Largou o emprego de secretária numa grande empresa e o conforto de sua casa, vendeu o carro, mudou-se de cidade e, literalmente, foi “viver de amor”. Explico: o sujeito morava em um pequeno município, exatamente no meio do nada, numa casinha simples, quase sem móveis (mas com varanda, me conta a apaixonada), desempregado e sem maiores expectativas. Tinha lindos e instigantes olhos verdes, alternava palavras doces com outras “calientes” e, como se não bastasse, a chamava de “tigresa”. Claro, depois dessa, quem é que conseguiria convencê-la do contrário? Fazê-la desistir de seus sonhos, naquela altura da vida, quando finalmente tinha encontrado um que lhe trazia um vulcão de emoções? Viveram de amor por dois anos. Nenhum arrependimento, principalmente quando se lembra das noites passadas na tal varanda, iluminada pelo céu mais “estrelado do mundo”. Alguém duvida? Eu, não. Outro dia me diverti com uma crônica intitulada “Amor – doença”, da sensacional Danuza Leão. Para a autora, “não dá para conviver com uma pessoa apaixo-

nada; todas, quando acometidas desse mal, ficam burras, obsessivas e incapazes de falar sobre qualquer assunto, a não ser do único que lhes interessa, ou seja, da sua paixão. E se as coisas não estão indo bem, melhor (ou pior) ainda; quem está apaixonado não consegue entender que a paixão do outro possa ter acabado, e aí começa a se perguntar (e perguntar aos outros) o que pode ter acontecido”. Pois é, o outro foi perguntar à cartomante, e deu no que deu. Não o culpo; quando mocinha, eu também não saía

de cartomantes, quiromantes, búzios, astrólogos, enfim, de todos aqueles que poderiam me dar uma luz sobre minhas projeções amorosas. No meio de muitas bobagens e alguns acertos, apenas uma me impressionou. Aquela que há mais de 30 anos descreveu meu futuro marido em detalhes, mesmo sem nunca ter me visto na vida. Cheguei até a pensar que lia meus pensamentos. Nada! A mulher era incrível, relatou meu passado, presente e futuro. E nunca cobrou nada por isso. Finalizo com mais uma

da Danuza: “a cada vez que ouço uma pessoa apaixonada falando de sua paixão, me vem imediatamente à cabeça um verso de uma música cantada por Dalva de Oliveira, que diz: ‘o amor é simplesmente o ridículo da vida’. Mas vou ser sincera: a cada vez que estive apaixonada, fui tão ridícula quanto”. É isso aí, Danuza, e não é só você não, tá?

Laura Medioli também escreve, aos Domingos, no caderno TEMPO LIVRE, de O TEMPO

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ESTÉTICA E ARQUITETURA: EMPRESÁRIOS DO RAMO DA BELEZA INVESTEM EM PROJETOS PARA VALORIZAR AMBIENTES

DMAIS DESIGN> Com eventos por toda Belo Horizonte, festival chega ao fim neste domingo (19) DMAIS DESIGN/DIVULGAÇÃO

Na rota do design

Obra de arte

Peça integrante da exposição da Bel Lar, que apresenta porcelanatos grafitados por artistas mineiros

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DMAIS DESIGN> Festival, que iniciou na segunda (13), em BH, conta com coquetéis e exposições

Eventosegueatédomingo Veio da Europa, mais precisamente da Itália, a inspiração para criar um grande festival de design em Minas Gerais – o DMais Design, realizada até domingo (19) em vários pontos de Belo Horizonte. Porém, a referência não foi o famoso Salão Internacional do Móvel de Renata Abritta

Milão, mas um movimento urbano desencadeado simultaneamente a ele. “É o chamado Fuori Salone, no qual as marcas italianas e do mundo inteiro começaram a desenvolver seus lançamentos e interferências pelas ruas de Milão. Desta forma, mesmo que você não seja arquiteto ou designer, fica impactado com o que vê. Conversando com profissionais da área perce-

bi que era no Fuori Salone que eles tinham mais referências”, afirma Renato Tomasi, idealizador e organizador do DMais Design. O festival, que transformou Belo Horizonte na capital do design desde segundafeira (13), conta com 50 locais participantes e cem eventos diferentes. “É um festival urbano que acontece ao mesmo tempo em locais diversos. Esses eventos

de formatos variados impactam diferentes públicos, disseminando a cultura do design”, destaca Tomasi. Segundo ele, desde sempre a meta foi criar algo fora do convencional na capital mineira. “Quero um festival que não seja apenas um evento regional, de forma que tenha repercussão nacional para atrair pessoas de fora pra ver esse potencial criativo de Belo Horizon-

te”, explica Tomasi. EXPANSÃO Essa é a terceira edição do DMais Design. O foco inicial, voltado para imóveis, deve se expandir para outras áreas, como arte, moda, gastronomia etc. “Nosso próximo passo é atrair cada vez mais pessoas, firmar BH como a capital do design no calendário nacional, e também conseguir impactar o

público leigo”, comenta Tomasi. Todas as atividades da design week são gratuitas. Algumas delas necessitam de inscrição por e-mail ou por telefone. Verifique a programação completa por meio do site www. dmaisdesign.com.br ou por meio do aplicativo disponível na Apple Store ou no Google Play e aproveite os dois últimos dias. FOTOS DMAIS DESIGN/DIVULGAÇÃO

A exposição Móveis Eficientes (Oppa) pode ser vista neste sábado (18) até as 14h (av. Contorno, 5.628, Funcionários). Durante o festival, a RKM Engenharia apresenta projetos para o Edifício Kadosh, que tem o Selo Casa Saudável.

Exposição de Azulejos de Viannitta Barcelos está no Ponteio Lar Shopping, no Santa Lúcia, até este domingo (19).

Repaginada, a Deck Home aproveitou a DMais Design para comemorar dez anos de seu showroom na capital.

A exposição de luminárias com traços minimalistas feitas por Anderson Horta utilizando a técnica “Low Poly” pode ser conferida até 13 de julho, de 9h às 19h, no 2º andar da Templuz (av. Nossa Senhora do Carmo, 1.150, bairro Sion).

Este sábado (18) é o último dia para apreciar a exposição de porcelanatos (av. Dom Pedro II, 1275, Carlos Prates).

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ESTÉTICA> Empresários do setor cativam clientes com belos projetos decorativos e arquitetônicos

A beleza e a arquitetura em sintonia O setor da belezano Brasil é conhecido por sua estabilidade. Mesmo diante de um cenário econômico desanimador, ele se mantém firme sofrendo menos influência da crise do que os demais segmentos. Por sua força, o país é o terceiro mercado global em beleza, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Para cativar o público fiel e, muitas vezes, exigente, empresários dos ramos de beleza e estética estão investindo mais na arquitetura de seus empreendimentos, tornando esses espaços mais práticos, bonitos e agradáveis. “Esses comerciantes têm entendido a transformação do estabelecimento comercial como forma de melhoria, receptividade e valorização do produto”, comenta o arquiteto e designer de interiores Cioli Stancioli. Para a arquiteta Estela Netto, um bom projeto arquitetônico valoriza o ambiente comercial. “O layout contribui para a formação de uma identidade visual e para a imagem que a marca quer construir junto aos seus clientes. Além disso, faRenata Abritta

cilita o funcionamento da empresa, agregando funcionalidade”, afirma. Para criar o layout final de uma barbearia, por exemplo, Estela conta que fez uma pesquisa profunda de obras correlatas nos Estados Unidos, na Europa e em algumas cidades brasileiras. “Essa pesquisa foi feita em conjunto com os proprietários e, assim, construímos a imagem ideal para a empresa. Trabalhamos ativamente no branding (conceito) desse negócio”, conta. Estela define o projeto da barbearia como completo: “É umprojeto que tem tudo. Desde área de espera, para lanches e bebidas, espaço gourmet, para jogos, área de bar-

“

O layout contribui para formar uma identidade visual e para a construção da imagem

DANIEL MANSUR /DIVULGAÇÃO

beiros, salas para noivos, banheiro e até sala de massagens. Por meio de possibilidades arquitetônicas foram criados recursos para atingir de maneira mais eficaz seus clientes”, diz. CASARÃO Um dos trabalhos do arquiteto e designer Stancioli foi a revitalização de um casarão de 1913 que abriga um instituto de beleza (veja foto ao lado). “A ideia foi preservar a história do local em sua fachada e mesclar elementos antigos com outros modernos. Dessa forma, o espaço não perderia sua identidade e ganharia ares atuais e ainda mais beleza”, explica o profissional. Algumas alterações inseridas por ele fizeram toda a diferença para a valorização da marca. “A remoção de uma parte do teto do primeiro pavimento trouxe conforto e um pé direito generoso, aliado a uma iluminação acertada, auxilia o trabalho minucioso realizado neste reduto da beleza. Além disso, revestimentos de parede em tons terrosos, mobiliário moderno mesclado a peças clássicas e uso do couro e tecidos nobres marcam o requinte do lugar”, frisa.

Reforma

Este casarão de 1913 foi revitalizado por Cioli Stancioli e seu interior ganhou traços atuais

DANIEL MANSUR/DIVULGAÇÃO

ESTELA NETTO/DIVULGAÇÃO

Projetada pela arquiteta Estela Netto, essa barbearia tem decoração com personalidade masculina

No interior do salão, Stancioli mesclou elementos antigos com atuais, criando uma identidade

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RAFAEL GALDO/AGÊNCIA O GLOBO

WNo exterior. Está liberada a compra de alimentos processados. Página 5 WEspecial. Próxima Vesperata de Diamantina será em 13 de agosto. Página 11 pampulha

W .

BELO HORIZONTE Sábado 18/6/2016

Beleza surreal As ilhas Seychelles, no Índico, são um paraíso de praias de infinitos tons de azul e de florestas densas, habitadas por animais raros Páginas 6 a 10

W2 O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 18 de junho de 2016

paulo campos paulocampos@otempo.com.br

Ameaças à biodiversidade Quando se chega a Alta Floresta de avião, uma pergunta vem à cabeça: onde está a floresta? O que se presencia do alto são clarões e fazendas agrícolas. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Mato Grosso teve 40% de aumento no desmatamento, entre agosto de 2014 e julho de 2015. Como se não bastasse, relatório do Greenpeace

sala vip W

O Iguassu Convention & Visitors Bureau e a operadora Visual Turismo promoveram um treinamento seguidode jantar no hotel Mercu-

mostra que a construção de hidrelétricas na Amazônia já tem impactos profundos no meio ambiente. Na região onde estou agora, próximo a Alta Floresta, no rio Teres Pires, são, pelo menos, seis usinas que desequilibram o ecossistema e afetam o turismo. Contra o desmatamento, ações de empresas como o Cristalino Lodge, que criou uma RPPN (Reserva Particu-

lar do Patrimônio Natural), induzindo o governo a criar um parque estadual nas áreas vizinhas, são louváveis e barram o desmatamento. No caso das usinas, ainda falta mobilização e pressão da sociedade organizada. Triste, quando se viaja, é ver um país que não planeja o futuro, só pensa no presente, não regula suas fontes de energia nem acompanha as mudanças do mundo.

Derrubada de árvores e hidrelétricas afetam o meio ambiente e o turismo em Mato Grosso

personagem da semana COSTA CRUZEIROS/DIVULGAÇÃO

Renê Hermann,

diretor da Costa Cruzeiros para a América Latina, fala dos navios da companhia marítima que vêm para o litoral brasileiro na temporada 2016/2017, das promoções e da expectativa de público com a alta do dólar e a crise econômica

Como a Costa Cruzeiros se posiciona no mercado em relação aos concorrentes? Qual é o diferencial em viajar nos navios da companhia? re Belo Horizonte Lourdes, paraos agentes de viagensconhecerem melhor Foz do Iguaçu, hoje um dos destinos maisvisitadospelos estrangei-

ros no Brasil. O road show – que contou com a participação de vários hotéis – ainda passou pelo Rio de Janeiro. Fernando Murta, gerente da

Visual em Minas Gerais, disse que a empresa acredita no potencial de Foz do Iguaçu e quer incentivar as vendas nos próximos meses. FOTOS MATEUS BARANOWSKI/DIVULGAÇÃO

A Costa Cruzeiros oferece a seus hóspedes o melhor estilo italiano de navegar, em entretenimento, na gastronomia e nos serviços em meganavios modernos e tecnológicos. Os navios reúnem uma série de atrações, como menus regionais e pizzas feitas 100% com fermento natural, festas temáticas e shows de talentos, além de espaços inspirados na famosa personagem de desenho animado Peppa Pig, para as crianças. Há ainda ambientes como um simulador de Grand Prix, Cinema 4D e Samsara Spa, um centro de bem-estar com massagens e tratamentos terapêuticos. Pouco mais de 88 mil passageiros poderão usufruir da filosofia “Italy’s finest” da Costa durante a temporada 2016/2017 na América do Sul.

Quais os navios que devem vir à costa brasileira para a temporada 2016/2017?

Cândido Ferreira (gerente de marketing e vendas do Rafain Palace Hotel & Convention) foi um dos palestrantes do evento

Operador Fernando Murta (5º à esq.) com hoteleiros que participaram do evento de treinamento na capital mineira

A Costa terá dois navios na temporada sul-americana 2016/2017, cada um com capacidade superior a 3.700 passageiros. O Costa Fascinosa vem ao Brasil pela quarta vez, realizando cruzeiros a partir do porto de Santos. O transatlântico realizará cruzeiros de três a oito noites, visitando a Bahia e a região do Prata alternadamente. O Costa Fascinosa também será palco para os tradicionais cruzeiros temáticos Terceiro Senior, 14º Dançando a Bordo, 15º Bem-Estar e 23º Fitness e para a primeira edição do cruzeiro CostaClub, com inúmeras atrações para comemorar os 15 anos do programa de fidelidade da companhia marítima. O destaque é o show de Toquinho. A Costa Cruzeiros traz ainda o Costa Pacifica, sucesso entre o público sul-americano, para navegar na América do Sul pela quarta vez. O transatlântico fará cruzeiros de sete a nove noites pela região do Prata, com embarques do porto do Rio.

Como a companhia tem se posicionado frente à alta do dólar e à crise econômica? Existe promoções para o mercado brasileiro?

Fabíola Taranto (Leroy Viagens), o sempre presente Ramon Ferraz (Ramon Turismo) e Rita Rodriguez (Destinar Viagens)

Gilberto Godinho (SB Viagens) entre Igor Bella e Marselly Costa (Samba Hotéis, que divulgou o Samba Foz do Iguassu)

A difícil situação econômica no país realmente é um fator que influencia o segmento de cruzeiros como um todo. No entanto, a Costa Cruzeiros procura driblar essas condições com uma forte política de estímulo para o brasileiro viajar pelo país. Há mais de três anos, passamos a comercializar os roteiros que navegam pela costa sul-americana com tarifas em reais. Nossos cruzeiros não sofrem mais com a oscilação do dólar. Além disso, facilitamos o pagamento da viagem, com o parcelamento em até dez vezes sem juros no cartão. Para a temporada 2016/2017, a Costa terá vantagens exclusivas para os roteiros a bordo do Costa Fascinosa. Na reserva de cabine premium com varanda nos cruzeiros de seis a oito noites pela Bahia ou pela região do Prata, o hóspede terá direito a um pacote de bebidas durante o almoço e o jantar. Já o passageiro que escolher uma cabine classic com varanda ganha o transfer gratuito nos dias de embarque e desembarque dos cruzeiros de seis a oito noites do Costa Fascinosa. Os benefícios são válidos para reservas realizadas até o dia 15 de julho.

Como será o cruzeiro Volta do Mundo em 2017?

Também participaram do treinamento do Iguassu C&VB: Luiz Eduardo (VB Turismo) e Flávio Simionato (Continental Inn)

Da equipe da Baluarte: Diego Peixoto, Daniel Peixoto, Sonia Guimarâes, Elisângela Ramos e Sônia Souza (Encontre sua Viagem)

Pela primeira vez, a Costa oferecerá como porto de embarque um destino brasileiro para o cruzeiro Volta ao Mundo. Ele será realizado a bordo do navio Costa Luminosa, partindo da cidade do Rio no dia 23 de janeiro de 2017 para uma viagem de 88 noites pelos mais diferentes e exóticos destinos, entre eles Punta Del Este, Buenos Aires, Montevidéu, Puerto Madryn, Ushuaia e Valparaíso. A viagem também inclui escalas na Polinésia, Tonga, Austrália, Nova Zelândia, Sri Lanka, Índia e Emirados Árabes, Omã e Jordânia até alcançar Grécia e Itália. Procuramos oferecer roteiros exclusivos e que mesclam exotismo, história e natureza.

Como você avalia o mercado para cruzeiros marítimos no Brasil?

Magaley Teixeira (Tarobá Hotel), Paula Rocha (GP Turismo), Alexandre Rocha (Personal Tur), Bruno Sousa (Visual), Regina Freitas (Ibiza Turismo) e Fernando Murta (grente da Visual)

Leandro Vieira (Lextour), Débora Morato (Girotur), Matilde Lopes (Lextour). Cristiano Moreira e Ivy Josiane (Minas Brasil) entre os agentes que participaram da ação da Visual

O setor de cruzeiros marítimos no país está vivendo um momento delicado. A oferta de leitos diminuiu drasticamente, principalmente pelos altos custos operacionais e pela burocracia imposta às companhias. No entanto, a Costa Cruzeiros segue acreditando e investindo no mercado marítimo brasileiro, por acreditar na forte demanda de passageiros e no potencial de crescimento que ainda existe. Não à toa, confirmamos para a temporada 2016/2017 nossos dois navios mais modernos, sendo que um deles – Costa Fascinosa – é o segundo mais novo a integrar a frota da Costa Cruzeiros.

O Tempo - Pampullha - Super NotĂcia - Belo Horizonte 18 de junho de 2016

W4 O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 18 de junho de 2016

turismo PREFEITURA DE CAMPINA GRANDE/DIVULGAÇÃO

Bahia

São João no Recôncavo De 22 a 25, a cidade de Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo, vai se transformar na capital do forró na Bahia, oferecendo ao público, estimado em 100 mil pessoas por noite, quase 40 horas de festa. Distante 190 km de Salvador, a cidade receberá, na festa junina, estrelas do forró e do sertanejo, como Zezé di Camargo & Luciano, Luan Santana e Cavaleiros do Forró, entre outros. São 25 atrações. Inf.: www. omelhorsaojoao.com. PREFEITURA/DIVULGAÇÃO

Nordeste

Cinco destinos para festas juninas Regado a muita comida típica, forróe folclore, omês dejunho é marcadopelas tradições ligadas a santoAntônio, sãoJoão e sãoPedro Da Redação Está aberta a temporada de festas juninas, celebração que nasceu na Europa e chegou ao Brasil trazida pelos portugueses. Ela surgiu primeiro como festa pagã em comemoração à grande fertilidade da terra, às boas colheitas. E curiosamente essas comemorações aconteciam próximo a 24 de junho, para nós, Dia de São João. Assim, passou a ser uma comemoração da Igreja Católica, que homenageia três

santos: no dia 13 a festa é para Santo Antônio; no dia 24, para são João; e no dia 29, para são Pedro. Aos poucos, as festas juninas foram sendo difundidas no Brasil, mas foi no Nordeste que se enraízaram, tornando-se forte em nossa cultura. Nessa região, as comemorações são bem acirradas – duram cerca de um mês e têm até concurso para eleger os melhores grupos que dançam quadrilha.

No site do Guichê Virtual, você encontra passagens para todos esses destinos. Os preços variam de R$ 350 a R$ 650. Acesse www.guichevirtual.com.br

Campina Grande (PB) Na Paraíba, o mês de junho sempre chega acompanhado de muito forró. E, nesta época, Campina Grande se transforma, até o dia 3 de julho, num imenso arraial para sediar o Maior São João do Mundo. Com o tema “Venha curtir as tradições”, a 34ª edição terá shows de padre Reginaldo Manzotti (dia 21/6), Elba Ramalho (dia 23/6) e Aviões do Forró (3/7), além de apresentação de 200 quadrilhas e comida típica. No

terreno vizinho ao Parque do Povo – onde acontece a festa – é montado o Sítio São João, um arraial cenográfico com direito a bodega, depósito de mangaio, casa de farinha, engenho e capela. Nos fins de semana, a pedida é embarcar no Trem do Forró, que parte da Estação Velha em direção ao município de Galante. Outro destaque curioso é o desfile de jegues. Acesse www.omaiorsaojoaodomundo.com.br.

PREFEITURA DE CARUARU/DIVULGAÇÃO

Aracaju (SE)

Maceió

De 18 a 29 de junho, o Forró Caju atrai cerca de 1 milhão de visitantes à capital sergipana. O evento tem mais de cem atrações gratuitas e, desde 2001, ganhou megaestrutura, com camarotes, praças de alimentação, mini-hospital, diversos palcos (entre os shows deste ano, Simone e Simaria, Matheus e Kauan, Edson e Hudson, Aviões do Forró e Wesley Safadão) e decoração com bandeirinhas. Trios pé de serra e quadrilhas fazem a diversão dos turistas, que contam com professores para aprender as danças típicas.

Uma semana em novembro A Azul Viagens está com pacote de oito dias para a capital alagoana, Maceió, com saída em 12/11 e preço a partir de R$ 1.398 (ou dez vezes de R$ 139,80) e hospedagem no Hotel Costamar, com café da manhã. O programa inclui aéreo, traslados e city tour. Mais informações em: 4003-1181 ou www. azulviagens.com.br. Consulte seu agente de viagens ou a loja mais próxima de você.

Feijoada

De Minas a Portugal A Feijoada do Maranhão celebra 25 anos de realização no Belo Horizonte Othon Palace Hotel, na edição de 27 de agosto, com a animação do grupo musical Copo Lagoinha. O tradicional evento também ganhou versões em São Luis do Maranhão, onde acontecerá em 8 de outubro, no Hotel Luzeiros, e na capital portuguesa, Lisboa, em 3 de dezembro, no Hotel Mundial. Mais informações: (31) 3273-2429.

WELLINGTON BARRETO/DIVULGAÇÃO

Caruaru (PE) A cidade pernambucana de Caruaru – apelidada de capital mundial do forró – disputa com Campina Grande o protagonismo dos festejos de são João. A cidade traz neste ano mais de 400 shows divididos em cinco polos – as festas juninas não acontecem apenas no Pátio de Eventos Luiz

Gonzaga. Entre os shows de destaque estão Wesley Safadão (25/6) e Gusttavo Lima (28/6). Entre as curiosidades do São João local estão os forrós pé de serra, a programação de comidas gigantes, a cabine matuta e muito mais. Acesse o site www.saojoao. caruaru.pe.gov.br.

PREFEITURA DE RECIFE/DIVULGAÇÃO

Recife (PE) O ciclo junino da capital pernambucana dura 15 dias e reúne extensa programação artístca, da qual se destaca o concurso de quadrilhas (de 17 a 22/6). Neste ano, a festa homenageará dois ícones da música nordestina: o poeta e cantor cearense Santanna e a Dona Glorinha do Coco, que lançou seu primeiro disco aos 81 anos. Acesse www.saojoaodorecife2015.com.br.

SETUR-MA/DIVULGAÇÃO

São Luís (MA) Caracterizada pela influência do folclore e marcada por cores vibrantes, a lenda do bumba meu boi é encenada durante a festa. Nela, um escravo mata o boi mais bonito do

senhor de engenho para satisfazer sua mulher, que estava grávida e com desejo de comer língua de boi. Para não sofrer, ele convoca um curandeiro para ressuscitar o ani-

mal. A festa acontece até o dia 30/6. Ainda na programação, quadrilhas, danças portuguesas, do coco, boiadeiro, cacuriá e sertanejas. Acesse www.ma.gov.br/saojoao2015.

O Tempo - Pampullha - Super Notícia - Belo Horizonte 18 de junho de 2016

No exterior

Liberada compra de alimentos processados De queijos a embutidos,produtos de origem animal processados eembalados já podem ser trazidos na bagagem; novasregras contemplamainda outros itens EDUARDO MAIA/AGÊNCIA O GLOBO

Os barris e os potes de ovos moles pintados à mão, em Aveiro, cidade conhecida como a “Veneza portuguesa”

Eduardo Maia Agência O Globo

Desde 10 de maio, quando o Ministério da Agricultura liberou a entrada de alimentos de origem animal no país, com algumas restrições, o viajante brasileiro já pode trazer lembranças saborosas na bagagem, como doce de leite, queijos e presuntos, com o consentimento da lei e sem o medo de ver o suvenir gourmet terminar sua jornada dentro de uma lata de lixo. A Instrução Normativa 11/2016 agradou a todos que gostam de trazer na mala os sabores de uma viagem. “É incrível a sensação de chegar em casa e poder relembrar aquele lugar preparando um prato com alguma iguaria trazida, chamar os amigos, dividir aquele momento”, comemora a chef carioca Roberta Sudbrack. O texto regulamentou o ingresso de carnes, pescados, laticínios e derivados de ovo, desde que processados e em suas embalagens originais fechadas, com procedência. Ou seja: um bife cru não é permitido na bagagem de um viajante comum, mas um salame devidamente embalado a vácuo, sim. Ostras cruas vão para o lixo, já a lata de caviar vai direto para a geladeira de casa.

“Todos os alimentos que foram liberados agora foram considerados de risco desprezível do ponto de vista sanitário, ou seja, não causam danos à produção local. Carnes cruas ou vegetais frescos, por exemplo, continuam proibidos”, alerta o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques.

Quantidades Para as carnes processadas, pode-se trazer até dez quilos; para as demais categorias, o teto é de cinco quilos ou litros. Mais quantidades liberadas: 12 L de bebidas alcoólicas; dez maços com até 20 cigarros cada; e, entre outros, 250 g de fumo. Essas mercadorias estão dentro da cota de US$ 500, e cada item excedido poderá ser confiscado.

Impedíveis Espanha. Não deixe de trazer finíssimas lâminas do presunto curado, o jamón (ibérico ou serrano). França. Cada região tem seu queijo típico (365 tipos), encontrados em mercados e lojas especializadas de Paris, além de foie gras e muitos vinhos. Itália. Para um legítimo molho carbonara, um bom pedaço de guanciale (tipo de bacon da bochecha do porco); do sul do país, a botarga (ovas de tainha submetidas a um processo de salga e secagem). Outros: doces de Portugal, queijo Gruyère da Suíça, caviar da Rússia, trufa da Croácia, salsichas e salsichões (enlatados) da Alemanha e queijos de Londres (o Reino Unido produz 700 variedades, tendo como estrelas cheddar e stilton).

Saiba mais em: edbv.receita.fazenda.gov.br PAULO MOTTA/DIVULGAÇÃO

Queijo brie (francês) produzido na região de Marin, na Califórnia, nos EUA

W6 O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 18 de junho de 2016

turismo

Seychelles

Elegância tropical, com um quê de pré-história Rochas graníticas e infinitostons deazul moldam aspraias dasilhas Seychelles,no Índico, umaregião de plantasexóticas e animais raros Rafael Galdo Agência O Globo

Pode soar como a descrição de um paraíso fantástico, tirado de um filme de aventura por terras perdidas. Mas que, de fato, existe. Fica no oceano Índico, a algumas dezenas de léguas da costa leste da África. Seycheles é um país de 115 ilhas e atóis, com praias de areia branca e águas incrivelmente azuis. Sua floresta tropical e exuberante guarda a maior semente do mundo, o cocode-mer, que tem a curiosa semelhança com o formato de nádegas humanas. Grande parte de sua fauna é endêmica, só existe lá. E alguns animais têm aparência pré-histórica, quase surreais, como tartarugas e morcegos gigantes. Não são mais do que 91 mil habitantes, que falam três línguas: inglês, francês e crioulo. Gente que vive num lugar multiétnico, de influências africanas, europeias e asiáticas, com Índice de Desenvolvimento Humano elevado (0,772) – maior do que o nosso (0,755). E que, para os turistas, combina resorts exclusivos com a sim-

plicidade de povoados à beira-mar. Reserva de aventuras aquáticas a romantismo. E costuma ser o destino escolhido para a lua de mel de plebeus e realezas, como a do príncipe William. Tem até uma ilha de luxo, curiosamente chamada de Eden Island. Tudo de verdade, realmente cinematográfico.

Vanilla Islands Seycheles é uma das Vanilla Islands. O conceito, criado em 2010 por uma associação de governos de ilhas do Oceano Índico, visa promover osdestinosturísticosdaregião. Além de Seycheles, a marca inclui as ilhas Maldivas, mais ao norte, perto da costa da Índia, e, ao sul, as ilhas de Madagascar, Maurício, Reunião, Comoros e Mayotte. Atualmente, há voos de Seychelespara as ilhas Maurício, outro recanto de praias cristalinas no Índico, e para Madagascar, onde parques nacionaisestãoentre asprincipais atrações. Já as ilhas Reunião, território francês perto de Madagascar, têm praias com montanhas. Nas Maldivas, praias; em Comoros, montanhaseo GrandeComoro, vulcão de 2.361 m; e, em Mayotte, um litoral recortado por baías e costões rochosos.

As Vanilla Islands reúnem, além de Seycheles, as ilhas Maldivas, Madagascar, Maurício, Reunião, Comoros e Mayotte Um homem fantasiado, ao estilo seycheliano, durante o Carnaval realizado no país no mês abril, há seis anos

Na fachada, Arul Mihu Navasakthi Vinayagar expõe deuses como Brama e Shiva; concluído em 1992, ele figura entre os oito mais belos templos hindus do mundo

turismo

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FOTOS RAFAEL GALDO/AGÊNCIA O GLOBO

Anse Lazio, em Praslin, é considerada uma das praias mais bonitas do mundo

Mistura que deu certo

Carnaval dos Carnavais em Victoria

Praslin La Digue

Origem O navegador português Vasco da Gama descobriu o arquipélago em 1502. Os franceses foram os primeiros colonizadores. Africanos e indianos, então, chegaram às ilhas, que, antes de se tornarem independentes, em 1976, ainda passaram pelo domínio inglês. Daí resulta uma mistura de África, Europa e Ásia que permanece marcante em Seycheles, em sabores, sons e fé religiosa.

VICTORIA

OCEANO ÍNDICO

Mahé

ILHAS SEYCHELES

Com quantos ritmos se faz um carnaval? Em Seycheles, com algumas dezenas, vindos de todo o planeta, inclusive o samba brasileiro. É que o evento, que acontece há seis anos, é uma espécie de “Carnaval dos Carnavais”. Na edição do último mês de abril, 23 delegações internacionais se apresentaram num corte-

jo pela capital, Victoria. Como nos desfiles à moda antiga do Rio de Janeiro e de outras cidades brasileiras, o povo se aglomerou nas ruas para assistir a amostras das festas de países como Itália, Alemanha, Cuba, Índia, Indonésia, África do Sul, Zâmbia, China e Coreia do Sul. Ou seja, de quase todos os continen-

tes. O Brasil foi representado por um grupo de 18 artistas, entre passistas, ritmistas e casal de mestre-sala e porta-bandeira de escolas de samba paulistas. Os "embaixadores" do país da folia chamaram atenção e viraram quase celebridades, com direito a muitos selfies com o público.

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turismo FOTOS RAFAEL GALDO/AGÊNCIA O GLOBO

Paraíso

Uma praia com formas surreais A praia, dizem, mais fotografada do mundo fica na ilha La Digue: Anse Source d’Argent. É, na verdade, uma sequência de pequenas faixas de areia, com grandes rochas que poderiam perfeitamente ter saído de uma pintura de Salvador Dalí, de variadas (e estranhas) formas e tamanhos, que surgem à beira-mar e continuam floresta adentro. Ideal para se passar um dia inteiro, com sombras das árvores e águas tranquilas, Acesso a SCR$ 100 para estrangeiros (pouco mais de R$ 27). SEYCHELLES TOURISM/DIVULGAÇÃO

La Digue

Um universo quase paralelo Do outro lado, Grand Anse costuma ter ondas maiores, emoldurada, nos dois lados, por pontas rochosas igualmente deslumbrantes. E com uma diferença para Mahé e Praslin que torna La Digue, quarta maior e terceira mais populosa do país, mais idílica: como a ilha não passa de 15km² e tem estradinhas praticamente planas, a melhor forma de percorrê-la é de bicicleta. Uma ótima forma de esquecer o tempo e desacelerar para desfrutar o universo quase paralelo que é Seycheles.

Praias

Águas com tons que hipnotizam os visitantes As ilhas que compõem o país possuem belíssimaspraias de todos os tipos;elas sãoum convitea nadar, velejare praticar mergulho,surfe... Rafael Galdo Agência O Globo

No mar de Seycheles estão todos os tons que o azul tem. E não chega a ser exagero afirmar isso. Nas águas que fazem o arquipélago ser cobiçado pelos viajantes, podem surgir, num mesmo cenário, dos tons mais claros aos vibrantes e escuros. Quem se posta diante deles diz que são cores que hipnotizam, parecem até uma miragem. E que convidam a nadar, velejar, mergulhar, surfar. Ou, simplesmente, contemplar praias, enseadas e baías luxuriantes, que levaram Seycheles ao topo da lista de destinos de praia do livro “The 10 Best of Everything” (“Os 10 Melhores de Tudo”), publicado pela “National Geographic”, à frente das ilhas Maldivas e de Bora Bora, por exemplo. As orlas mais conhecidas são as das três principais ilhas do país, Mahé, Praslin e La Digue. Mas, com 115 ilhas, sobram pedaços de costa a descobrir. Um bom começo pode ser por Mahé, onde ficam a capital Victoria, o aeroporto internacional de Seycheles e o centro político e econômico local. Além disso, é palco de festas como o Carnaval do país, realizado em abril. A maior ilha do arquipélago, com cer-

ca de 28 km de uma ponta a outra, impressiona. Para atravessá-la, circula-se por estradas estreitas, de mãoinglesa, que ora sobem e descem montanhas no meio da floresta, ora serpenteiam à beira-mar, com mirantes e paisagens panorâmicas.

La Digue, uma das principais ilhas do país

Formações rochosas Ao norte, esses caminhos levam a pontos, como a praia de Beau Vallon, a mais movimentada e com restaurantes e hospedagem, simples ou sofisticados. Mas é ao sul, mais selvagem e com pequenos distritos povoados, que estão os lugares mais bucólicos, como a vila de Baie Lazare e as praias Anse Intendance e Anse

Iates ficam ancorados em Eden Island, em Victoria

North Island foi o destino de lua de mel do príncipe William, da Inglaterra, e da princesa Kate Middleton, casados em 2011

Exclusivo

Passeios

Diante do mar, deque em resort de Barbarons é perfeito para descanso

Vallée de Mai. Diariamente, das 8h30m às 16h30m. Ingresso: 20 euros.

Entre faixas de areia branca e mata fechada

L’Union Estate. Porta de entrada para Anse Source d’Argent. Entrada: 6,80 euros. Ferry. De Mahé a Praslin, custa 47 euros. www. seychellesbookings.com Avioneta. www.airseychelles.com

Mahé tem resorts e hotéis de luxo

Royale. Nessa última, de águas calmas azul-turquesa, às vezes, com tons esverdeados, há, no canto direito, formações rochosas de granito – são uma amostra de uma paisagem típica de Seycheles. E, bem diante da faixa de areia, uma ilhota pode ser alcançada nadando. Só em Mahé são 65 praias, algumas com resorts, como as de Barbarons e Carana(acabadeganharumhotelbutique): as outras, quase desertas, só se chega por trilhas.

Bicicleta. Aluguel na ilha La Digue sai a SCR$ 100 ou SCR$ 150 (de R$ 27 a R$ 42)

Segunda maior ilha do país, com 37 km², Praslin fica a uma hora de ferry de Mahé, ou a 15 minutos de avioneta. Mas, independentemente da forma escolhise lin vale a viagem. Ao nordeste da ilha, Anse Lazio é uma joia, um daqueles lugares das dezenas de tons de azul, considerada uma das praias mais bonitas do mundo por várias publicações especializadas, a cerca de 11 km da

baía onde chegam os ferry boats vindos de Mahé. De um lado, há uma extensa faixa de areia branca, emoldurada pela mata verdejante de Seycheles. No canto esquerdo, formações rochosas de granito avermelhado contrastam com a cor do mar e moldam uma grande piscina. Além de Mahé, Praslin é opção de hospedagem em Seychelles, onde há de bangalôs a hotéis cinco estrelas.

Entrada Mas ir a Seycheles e não visitar as outras ilhas do arquipélago, por assim dizer, é estar no paraíso e conhecer só a porta de entrada sua. Mahé é ponto de partida para elas, seja de barco, catamarã, helicóptero ou pequenos aviões. Se a ideia for passar alguns dias pelas ilhas ou fazer de Mahé um ponto de apoio para chegar ao país, outras 15 ilhas oferecem hospedagem, sendo 12 delas exclusivas com só uma opção de acomodação. Lua de mel real É o caso de North Island, onde o príncipe William, da Inglaterra, e a princesa Kate passaram a lua de mel. Ou ainda de Desroches, aonde se chega em voo de 40 minutos. Já passeios rápidos de barco levam a ilhas como Sainte Anne, lugar do Parque Nacional Marinho Sainte Anne. E ferry boats são o transporte mais popular para outras duas ilhas imperdíveis de Seycheles: Praslin e La Digue.

O Tempo - Pampullha - Super NotĂcia - Belo Horizonte 18 de junho de 2016

W10

FOTOS RAFAEL GALDO/AGÊNCIA O GLOBO

O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 18 de junho de 2016

Divinópolis

Nova edição do Prato da Casa Sabe aquele sabor que fica guardado no paladar, remetendo às boas lembranças? Assim é o Festival Prato da Casa, em Divinópolis, que chega à 12ª edição, de 1° de julho a 6 de agosto, com festa de encerramento no parque de exposição. Com a temática Sabores do Cerrado Mineiro, o evento terá a participação de 14 estabelecimentos. PRATO DA CASA/DIVULGAÇÃO

turismo

Ícones superlativos

Seres raros e gigantes das florestas Seycheles possui florae fauna endêmicas,compalmeiras e papagaio raros atétartaruga que chegar a pesar maisde 280 kg Rafael Galdo Agência O Globo

Paraty I

Festa Literária Internacional A cidade de Paraty realiza, de 29/6 a 3/7, a 14ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), reunindo um time eclético e relevante de autores contemporâneos. A homenageada do ano é a poeta carioca Ana Cristina Cesar, morta em 83 e musa da Geração Mimeógrafo (autores que utilizavam essa técnica para divulgar seus textos e driblar a ditadura.

Paraty II

Autores em cena na Flip Entre os nomes mais incensados na 14ª Flip estão a bielorrusa Svetlana Aleksiévitch, vencedora do Nobel de Literatura de 2015 e autora de “Vozes de Tchernóbil”, e o norueguês Karl Ove Knausgård, que vai lançar “Uma Temporada no Escuro”, e, entre outros, o jornalista e historiador britânico Misha Glenny. BRUNO AGOSTINI/AGÊNCIA GLOBO

Com formas orgânicas – e curiosas –, o coco-do-mar é um símbolo local

Não são só as praias que tornam Seycheles quase um sonho. No centro da ilha de Praslin, a Reserva da Natureza do Vallée de Mai é considerada patrimônio da humanidade pela Unesco e, segundo uma lenda local (que os moradores garantem ser verdadeira), seria o original Jardim do Éden, de Adão e Eva, descrito na Bíblia. É uma floresta de palmeiras gigantes – seis delas só existem no arquipélago –, e, entre elas, mais de 6.000 árvores de um dos símbolos do país: o coco-do-mar. Com um formato que lembra nádegas ou pernas com uma púbis, o coco pode chegar a 30 kg e é considerado a maior semente do mundo, que leva de 20 a 30 anos para amadurecer, germinar e dar frutos. Sua aparência peculiar aparece em toda sorte de suvenires e produtos de Seycheles: de chaveiros a garrafas de bebidas. E os caroços são comestíveis, sendo usados em receitas de sorvetes, pães e musses.

Papagaio-negro Trilhas pelo parque levam os turistas entre as palmeiras gigantes. Além delas, o lugar também é o lar de espécies endêmicas da fauna seichelense – a mais famosa delas, o papagaionegro. Avistá-los não é das tarefas mais fáceis, até porque os exemplares da ave não são muitos. Mas, com sorte e ajuda dos guias turísticos, é possível achá-los entre as folhas enormes, que quase escondem o céu. Raras também, as tartarugas-gigantes de Seycheles são outro ícone do país. Esses animais são daqueles que parecem pré-históricos e lembram até a prima – chamemos assim – de Galápagos, arquipélago equatoriano no oceano Pacífico.

As africanas podem pesar mais de 280 kg e medir 1,20 m de comprimento. São tão dóceis, tão lentas, que têm aparência preguiçosa. Pelo arquipélago, é fácil vê-las em cativeiro em Anse Lazio, em Praslin, em Anse Source d’Argent, em La Digue, ou no Jardim Botânico de Mahé. Hoje, na natureza, é missão árdua topar com elas. A não ser que se faça uma viagem ao Atol de Aldabra, um dos pontos mais distantes do país, um lugar selvagem que também tem o título de patrimônio mundial, casa preservada de tubarões e de seres como o caranguejo-doscoqueiros, o maior artrópode terrestre do planeta, com até um metro de comprimento.

‘Raposas’ voadoras Mas ainda há outros grandões nas ilhas. Esses bem mais aterrorizantes, pelo menos na aparência: são morcegos que se assemelham a raposas voadoras, que estão por todo lado: chamados roussettes. Pode-se estar dentro do mar, numa praia semidesértica, e, mesmo de dia, um deles aparecer voando.

De riquezas submersas a iguarias e ‘birdwatching’ Os mergulhos são a melhor forma de conhecer a diversidade marinha do arquipélago. Há desde a opção do snorkel, em praias como Anse Soleil e Anse Royale, em Mahé, até a chance de descer mais alguns metros com cilindros, em ilhas como Desroches e Alphonse, onde há centros de mergulho, ou mesmo em Mahé, onde as operadoras podem ser encontradas, por exemplo, em Beau Vallon, e levam a pontos para a atividade na ilha. É uma prática indicada para o ano todo, embora as melhores épocas sejam entre março e maio e de setembro a novembro, com as águas em torno de 29°C e visibilidade de até 30 m de profundidade. A própria formação das ilhas contribui para a prática: 41 delas graníticas, apontadas co-

mo o conjunto do tipo mais antigo da Terra, e 74 formadas por atóis de coral.

Vida submersa As ilhas próximo a Mahé, denominadas interiores, integram uma cadeia de montanhas submersas e, mesmo em recifes costeiros rasos, exibem invertebrados como polvos e lagostas, além de peixes como anjo e soldado. As mais afastadas, as exteriores, são coralinas, pouco povoadas, repletas de peixes coloridos e habitantes maiores do mar, como tubarões e garoupa-batata. De volta à terra, há mais opções de passeio, como Jardin du Roi, uma plantação de iguarias em Mahé; observação de pássaros em ilhas como Aride; visitas a plantações de baunilha; e casarios coloniais em La Digue.

Serviço Como chegar Avião. Pela Emirates, o bilhete do Rio custa R$ 8.171 (via Dubai). Pela Etihad, sai a R$ 6.773 (via Guarulhos e Abu Dhabi). Na South African, R$ 6.157 (por Johannesburgo e São Paulo). Tarifas para junho, com taxas. Quem leva Pacote: A Queensberry, representada em Minas pela V Trours, tem pacote de 12 dias para Seycheles (6 dias) com África do Sul, com preços da parte terrestre variando de US$ 4.420 (saídas de 11/7 a 24/8) a US$ 4.690 (de 23/9 a 15/11) com hospedagem em apto duplo. . Inclui traslados com motorista falando inglês, nos dois países, voos de Mahé a Praslin, seguro-viagem, bolsa de viagem e porta voucher. Aéreo sob consulta. Inf.: V Tours (31) 3293-5570. Onde ficar Avani Seychelles Barbarons Resort & Spa. Diárias a 188 euros. avanihotels.com Savoy Seychelles Resort & Spa. Diárias a 244 euros. Em Beau Vallon. savoy.sc.

Inofensivos e frugivoristas (eles se alimentam só de frutas), os morcegos roussettes estrelam pratos típicos em restaurantes locais

Onde comer Eden House. Em Eden Island, Victoria. La Plage. Mesas à beiramar, massas, sanduíches e pescados. Praia de Beau Vallon, próximo a Victoria. Delplace. Bar e restaurante, frutos do mar e cozinha internacional. Port Glaud. Cafe des Arts. Frutosdo marecozinhaeuropeia.cafe.sc Uma tartaruga-gigante na ilha de Praslin, a segunda maior de Seycheles

turismo

11 W O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 18 de junho de 2016

Nasa

Diamantina

Vesperata: um mimo para embalar a alma neste inverno ROGÉRIO ADRIANO/ASCOM/DIVULGAÇÃO

Famosa pelas serestas, a cidade de JK ainda é destaque por seu concerto clássico

Turista verá lançamento No dia 8 de setembro, a nave Osiris-Rex será lançada do Kennedy Space Center, na Flórida, para coletar material do asteroide Bennu – aproximadamente 60 g de sua massa para estudos. A missão faz parte do programa Novas Fronteiras da Nasa. O lançamento poderá ser visto de perto por turistas a partir do Centro de Visitantes Kennedy Space Center. KENNEDY SPACE CENTER/DIVULGAÇÃO

Flórida

Uma visita a Fort Lauderdale

Edição especial do mais famoso concertoclássicopopular de Minas será no dia 13de agosto;o último do ano estáprevisto para 22de outubro Tânia Ramos taniaramos@otempo.com.br

Em meio ao nostálgico cenário da cidade setecentista, a próxima edição especial da Vesperata de Diamantina, evento musical que volta a acontecer no dia 13 de agosto, é uma ótima pedida para aquecer a alma e alimentar o espírito na despedida deste inverno. No dia 20 de agosto, ocorrerá mais um concerto, seguido de outro no dia

24 de setembro e do último do ano, em 22 de outubro. Eleita hoje patrimônio imaterial de Diamantina, a Vesperata completa, em 2016, 19 anos ininterruptos de concertos. Neste ano, as apresentações vão até meados de outubro, com uma pausa estratégica nas férias de julho. Do alto das sacadas dos prédios históricos da rua da Quitanda, o público, confortavelmente instalado em mesas espalhadas pelo espa-

ço, é brindado com singulares acordes, sob a batuta dos maestros Patrick de Aguilar e Tenente Eleoneo Ribeiro da Cruz. No repertório, uma bem-executada mescla das mais belas músicas clássicas com consagrados hits populares. A banda do 3º BPMMG, considerada a mais antiga da Polícia Militar no Estado, executa de Chopin a Beethoven, assim como clássicos nacionais de MPB, bossa-nova, samba, bolero e chorinho, com a participação da banda mirim Prefeito Antônio de Carvalho Cruz.

Reconhecimento Em 2010, a Vesperata de Diamantina foi contemplada com o primeiro lugar na categoria Eventos Sustentáveis LEO FONTES - 18/02/10

do Brasil, prêmio concedido pelo Ministério do Turismo. Durante os concertos, os visitantes ainda podem apreciar o belo acervo arquitetônico barroco de Diamantina, assim como suas grutas, simpáticas vilas do entorno e belas cachoeiras.

Por seu caráter cultural, a Vesperata é hoje patrimônio imaterial de Diamantina

Pacote Operadora: Saint Germain Turismo & Atrium Turismo Informações: (31) 2129-8032 Preços: Variam de R$ 740 a R$ 1.050, dependendo do hotel ou da pousada escolhido, com hospedagem em apto duplo ou triplo com café Pagamento: Entrada de 20% e o saldo em até quatro vezes sem juros Pacote: Inclui ônibus executivo, três diárias, city tour, mesa na Vesperata, ingresso para o concerto na gruta do Salitre, seresta no mercado, sarau Arte Miúda, guia e seguro

JOELMIR TAVARES/DIVULGAÇÃO

A Azul Viagens oferece pacote de sete dias para Fort Lauderdale, perto de Miami, com saída em 12/11. O programa sai a partir de R$ 2.540 (ou 10 x R$ 254) e inclui hospedagem no Holiday Inn Express and Suites Plantation, com café, aéreo, traslados e city tour. Inf.: 4003-1181 ou www. azulviagens.com.br. Consulte seu agente ou a loja mais próxima.

Brasília

Exclusivo hotel ecológico O hotel Meliá Brasil 21, em Brasília, traz um andar exclusivo com o conceito green floor – composto por suítes e apartamentos ambientalmente corretos –, uma política de conservação e consciência ecológica. Com estilo sofisticado, o hotel dispõe de 334 apartamentos. Informações: www.melia.com. MELIÁ/DIVULGAÇÃO

Acervo arquitetônico de Diamantina é um dos setecentistas mais bem-preservados no país

O mercado funciona como um espaço cultural, recebendo muitas manifestações artísticas

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sabores do mundo renatoquintinogastronomia@hotmail.com

Fretamento

Porto Seguro no fim de julho A Viagens Master oferece pacote para Porto Seguro, no Sul da Bahia, com saída em 30 de julho e preço a partir de R$ 801,08 (+ taxa de R$ 44,80) por pessoa. São sete noites de hospedagem em apto standard duplo, com café da manhã, no Hotel Porto Dourado, na praia de Itaperapuã. Inclui aéreo, traslados e city tour. Consulte seu agente e peça esse pacote Master. MARCOS TRISTÃO/AGÊNCIA GLOBO

Uma das praias de Porto Seguro

Salvador

Uma fugida em outubro ATam Viagens tempacote paraSalvadornaSemana daCriança (9a16/10) a partirde 10 xR$108,27 (+ taxas)porpessoa.Inclui setediáriasno OnixPraia dePiatãem aptoduplo, comcafé, aéreo,trasladose citytour.Válidopara as lojasTam Viagens:Boulevard Shopping(31)2515-3310, BHShopping (31) 3286-3999eDiamond Mall (31)2533-0933.

Os 50 melhores do mundo A lista da revista inglesa “The Restaurant”, em que premia sua seleção dos 50 melhores restaurantes do mundo, saiu de novo. Criticada por uns e defendida por outros – como todas as listas, essa é também polêmica –, mas o enorme prestígio da publicação é inegável. Embora a lista de 2016 seja praticamente mais do mesmo, em que os restaurantes sempre contemplados apenas trocam de posição, há boas novidades, como a entrada na lista do ótimo Septime, de Paris (www.septime-charonne. fr, número 50), da cozinha italiana do Osteria Francescana (www.osteriafrancescana.it), chegando à primeira colocação, e do Maní, de Helena Rizzo, em São Paulo, atingindo a 51ª colocação, esbarrando no seleto clube dos 50 melhores, todos liderados por chefs homens. A cozinha peruana continua em destaque na lista da “The Restaurant”, como o excelente Central, do jovem e perfeccionista chef Vigilio Martinez, como o número 4 (www.centralrestaurante.com.pe), o ótimo Maido (http//maido,pe, número 13), de cozinha nikkei, que faz a fusão da japonesa com a peruana, e o emblemático Astrid y Gastón (www.astridygaston.com, número 30), restaurante que, há alguns anos, colocou a gastronomia peruana no mapa. A América Latina ainda é representada pelo Boragó (www.borago.cl, número

36), em Santiago, além do Quintonil (www.quintonil. com, número 12), do Pujol (www.pujol.com.mix, número 25) e do Biko (biko.com. mix), no México, e do D.O.M, de Alex Atala, em São Paulo, como o número 10 (domrestaurante.com.br).

FÄVIKEN/DIVULGAÇÃO

Fäviken: um forte representante da cozinha escandinava

Nórdicos A Escandinávia continua como referência forte de uma cozinha limpa, colorida e austera, como os suecos Fäviken (número 41), Noma (www.noma.dk, número 5), Relae (www.restaurant-relae.dk) e Geranium (www. geranium.dk, número 28), em Copenhaguen. O norte europeu está também representado pelo De Librije (www.delibrije.com, número 38), da Holanda, e pela excelente cozinha do chef Tim Raue (http://tim-raue.com/ en, número 34), com seu sotaque cosmopolita asiático em Berlim. A Espanha, que, há quase 20 anos, revolucionou a gastronomia internacional com o trabalho de Ferran Adriá, mantém-se relevante com Quique da Costa (quiquedacosta.es, número 49), Tickets de Albert Adriá (//en.bcn50.org, número 29), Celler de Can Rocca (www.cellercanroca.com, número 2), Arzak (www.arzak.info, número 21) e Asador Etxebarri (asadoretxebarri.com, número 10). Numa lista que se propõe ser mundial, figura, ao menos, um restaurante por continente. Em comum, há o fato de todos eles serem focados na estilização das cozinhas regionais, no formato

de menu-degustação, na originalidade na montagem dos pratos em cerâmicas, desenvolvidas especialmente

para os estabelecimentos, e, inegavelmente, no trabalho de chefs incansáveis, criativos e competentes.

Renato Quintino é professor e consultor de gastronomia, vinhos e harmonização, guia de turismo gourmet e enólogo; escreve o blog www.renatoquintino.com.br

Salmão cítrico Curado com pão preto Ingredientes: 1 xícara de sal, 1/2 xícara de açúcar, 1/2 colher (sopa) de sementes de coentro amassadas, 1/2 colher (sopa) de sementes de erva-doce amassadas, 1/2 colher (sopa) de anizestrelado amassado, cascas raladas de 1 limão, de 1 lima da Pérsia e de 1 laranja, 1 kg de filé de salmão, 1 pacote de pão preto, 100 mL de creme de leite fresco, 1/2 colher (chá) de vinagre de vinho branco e 1 colher (chá) de suco de limão. Preparo: Numa vasilha pequena, misture 1 xícara de sal com 2 xícaras de açúcar, 1 colher (sopa) de sementes de coentro, 1/2 colher (sopa) de sementes de erva-doce amassadas, 1/2 colher (sopa) de aniz-estrelado amassado e as cascas raladas de limão, lima e laranja. Abra um

plástico filme onde caiba o filé de salmão e salpique a metade dessa mistura sobre o plástico. Coloque o salmão por cima e cubra-o com o restante da mistura de temperos. Feche bem o plástico, dando duas voltas com ele e leve à geladeira por, no mínimo, seis horas ou deixe de um dia para outro. Retire o salmão do plástico e, usando uma faca, retire todo o tempero. Fatie o salmão em pedaços finos. Sirva com pão preto. Em um pequeno pote, bata o creme de leite fresco em ponto de chantilly e coloque as gotas de limão e de vinagre. Coloque as fatias de pão preto em uma torradeira ou leve-as ao forno com um fio de azeite para aquecer e deixá-las crocantes. Em pratos individuais, sirva o salmão curado fatiado com o creme azedo e o pão preto aquecido.

WEsportivo. BMW lança no Brasil o cupê M2; ele tem 370 cavalos. Páginas 4 e 5

NISSAN/DIVULGAÇÃO

WMoto. Yamaha R3 é pequena, mas com desempenho instigante. Páginas 10 e 11 pampulha

BELO HORIZONTE Sábado 18/6/2016

Evolução pelo conforto

Linha 2017 do Nissan March e do Versa ganha opção de câmbio automático CVT Págs.18 e19 MOISÉS SILVA

Transporte

Iveco entrega escolares ao governo de MG Vendas governamentais mantêm a marca em ascensão; 201 veículos já estão à disposição de 179 municípios do Estado. Página 15

W 14 O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 18 de junho de 2016

interCâmbio

Raimundo Couto

raimundocouto@otempo.com.br

Os frutos tropicais I No último dia 9, quinta-feira, a imprensa automotiva brasileira perdeu José Rezende Mahar, um profundo conhecedor de seu ofício e, principalmente, de antigomobilismo. Uma enciclopédia ambulante, esse carioca de 65 anos, sempre irreverente e de uma inteligência rara, escreveu seu nome na história da cobertura automotiva ao longo das quatro décadas que militou na área. Como estamos no mês em que indústria completa 60 anos, vamos homenagear nosso colega Mahar, publicando hoje um de de seus textos sobre um assunto que tão bem ele conhecia. Fiquem, portanto, com o mestre Mahar. “Nos anos 50 o Fusca fazia discreto sucesso nos mercados europeus, por

aqui, também, montados por um grupo brasileiro, mas nada que se comparasse ao furor de vendas que aconteceu nos anos 60 e principalmente nos anos 70. Nessa época o Fusquinha era um carro meio fora dos padrões da indústria estabelecida, com seu raro motor traseiro boxer refrigerado a ar, e foi no Brasil que aconteceu um alento especial para sua produção, primeiro como carro barato e prático, depois como transporte de massa e, finalmente, como objeto cult nos anos Itamar. “Mas sua rica história não começa e termina no Besouro e no Pão de Forma, a Kombi que até há pouco era produzida. Vários foram seus derivados que tiveram maior ou menor sucesso, mas sempre desenvolvidos aqui para o

nosso mercado. O mais conhecido desses primos foi, sem dúvida alguma, a Brasília. Produzida aos milhões nos anos 70 e 80, era montada em cima de uma plataforma aumentada e modificada, mas sempre respeitando as origens: chassi plano, suspensão dianteira por barras de torção, eixos oscilantes atrás e o famoso motor de quatro cilindros contrapostos refrigerados a ar, motivo de memoráveis campanhas de publicidade: ‘O ar não ferve’, e outras. Vendida em muitos países, inclusive em Portugal e no México, a Brasília era uma opção inteligente e mais espaçosa do Besouro e que, por isso, teve muito sucesso. Mas a Brasília não foi o único produto que derivou do Fusca: desde a família 1.600 (Sedan, TL e Va-

A Brasília não foi o único produto que derivou do Fusca: desde a família 1.600 (Sedan, TL e Variant) até a Variant II e o Karmann Ghia TC, muito se fez com mecânica Volks ao longo dos anos

riant) até a Variant II e o Karmann Ghia TC, muito se fez com mecânica Volks ao longo dos anos. A família 1.600 inaugurou uma nova opção de, digamos assim, luxo, quando o poder aquisitivo do comprador brasileiro melhorou e a fábrica sentiu a concorrência se armando para fazer o que a Fiat conseguiu: alcançar a liderança por certo imobilismo da montadora de São Bernardo do Campo. “O Sedan 1.600 de quatro portas foi o primeiro, ainda com o motor tradicional de ventoinha em pé, mas já com 60 HP, mesmo que desfavorecido por uma carburação única com a consequente perda de eficiência. Bem maior, o 1.600 foi um grande passo à frente que na época foi bem recebido pelo mercado, talvez até demais, pois

se tornou o preferido dos taxistas de muitas cidades brasileiras e ficou, assim, marcado como carro de praça; por isso é um pouco difícil encontrar um sobrevivente dos combates do asfalto em bom estado. “Pouco depois a VW apresentou os TLs e a Variant, as versões nacionais do Typ 3 alemão. Aí a coisa começou a progredir tecnicamente, pois o motor do carro alemão foi adotado aqui. A ventoinha era atrás do motor, não mais em cima, o que proporcionava bem mais espaço interno. O famoso motor plano também foi o primeiro VW a ter dupla carburação de fábrica, o que lhe deu 65 cavalos, cinco a mais que aquele usado no Sedan de quatro portas”. Continua na próxima semana.

FOTOS LEO FONTES

Evento

Antigos são celebrados Encontro comemorou 20 anos do Comando Bravo e reuniuem Contagemos mais variados modelos carros,de muitas épocas e origens Centenas de carros estavam expostos no estacionamento do Só Marcas Shopping Outlet, em Contagem Raimundo Couto No ano em que o Comado Bravo, um clube que reúne aqueles que compartilham a paixão por automóveis dos mais variados estilos, completa 20 anos de fun-

dação, muitos são os eventos que estão sendo promovidos. Um deles aconteceu no último sábado, dia 11, no amplo espaço destinado ao estacionamento do Só Marcas Shopping Outlet, em Contagem.

Rat rod exposto chamava a atenção dos visitantes

Denominado BH Hot Show, o encontro celebrou sua décima edição, que ficou marcada, para os muitos visitantes que passaram por lá, pela diversidade e quantidade de modelos e, principalmente, pela qualidade

dos veículos expostos. A mostra atraiu expositores de cidades distantes, como foi o caso de dois hots que saíram de Curitiba (PR) e viajaram a Belo Horizonte apenas para participar e prestigiar o evento. Também

Encontro teve algumas raridades

um comboio com três modelos, da capital federal, Brasília, se deslocou até aqui exclusivamente para estar presente no 10º BH Hot Show. Compareceram também carros vindos de São Paulo, Patos de Minas, Pará de Minas,

Nacionais também cativam o público

Itaúna, Divinópolis, Paracatu, Conselheiro Lafaiete e Congonhas. A festa foi completa, com a presença de diversas “pin-ups” e uma feira de peças, suvenires, quadros, camisetas, antiguidades em geral e muita confraternização entre os colecionadores, ao lado de seus troféus sobre rodas. Fundado por quatro amigos, em 1986, o Comando Bravo que hoje conta com uma grande legião de integrantes, se reuniu pela primeira vez no estacionamento da extinta boate Ponteio, na famosa curva do Chuá, no Santa Lúcia.

super motor FOTOS MOISÉS SILVA

Transporte

Iveco entrega 201

Executivos da Iveco participaram da solenidade e exaltaram os bons resultados da empresa

escolares Venda de micro-ônibus aogoverno do Estadofaz parte da estratégia da marcapara continuar crescendo Mecânica

Mais de 6.000 unidades do chassi 70C17 da Iveco Bus foram destinados a micro-ônibus escolares que atendem a rede pública em todo o país

Alexandre Carneiro A frota de ônibus escolares da rede estadual de Minas Gerais ganhou reforço: o governador Fernando Pimentel entregou 201 micro-ônibus Iveco WayClass para prefeituras de 179 municípios ontem, em solenidade realizada na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. O lote total, formado por 400 coletivos, será entregue por completo até o fim deste mês. O investimento do governo do Estado na compra dos veículos é de aproximadamente R$ 58,4 milhões. A licitação, vencida pela Iveco Bus, exigia micro-ônibus que pudessem transportar estudantes in-

clusive em zonas rurais: o WayClass conta com cintos de segurança em todas as poltronas, sistema que impede que a porta se abra com o veículo em movimento e saídas de emergência. O modelo, com capacidade para transportar 29 estudantes, é encarroçado pela Mascarello sobre o chassi 70C17, produzido em Sete Lagoas. Abner Rezende, gerente de vendas para governo da concessionária Deva, que intermediou o negócio, destaca a importância da aquisição dos veículos: “Os microônibus serão utilizados por crianças que precisam ir à escola. Transportar esses estudantes é uma medida de grande importância social, que ainda favorece a indús-

O Iveco WayClass é equipado com um motor 3.0 de quatro cilindros em linha e 16 válvulas, capaz de desenvolver 170 cv de potência. O propulsor conta também com a tecnologia Iveco EGR, que faz dele o único no segmento a dispensar o uso do aditivo Arla 32. O conjunto mecânico é complementado por um câmbio de seis marchas à frente e suspensões com feixes de molas parabólicas, amortecedores telescópicos de dupla ação e barra estabilizadora. A marca ainda disponibiliza outros dois micro-ônibus escolares, o CityClass e o GranClass, que também podem participar de licitações. tria de Minas”, diz. As vendas governamentais são apontadas por Rezende como medida importante para driblar o atual momento econômico que o país atravessa: “estamos negociando também com os municípios e no varejo. Temos que penetrar nos nichos certos”, explica. Gustavo Serizawa, gerente de marketing de produto da Iveco Bus, também cita as vendas para o governo como parte da estratégia da marca para se manter competitiva mesmo com a queda do mercado de veículos pesados. “As vendas governamentais fazem parte de uma série de medidas complementares, que incluem também o lançamento de novos produtos e exportações”, destaca.

Crescimento Serizawa esclarece que, apesar do momento delicado pelo qual o mercado passa, a Iveco Bus vislumbra crescimento. “A intenção é acreditar no mercado e continuar aumentando nossa participação. No ano passado, inclusive, fomos a única marca do setor que cresceu no país”, explica o gerente de marketing de produto, referindo-se à alta de 62% no número de licenciamentos de ônibus Iveco em 2015 em relação ao ano anterior, enquanto no mesmo período as vendas do segmento sofreram queda de 38,9%, de acordo com dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

O crescimento no mercado é muito maior que a própria Iveco porque envolve toda a rede de fornecedores. Sem falar na importância dos escolares, que transportam o futuro do país. Gustavo Serizawa Gerente de marketing de produto da Iveco Bus

15 W O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 18 de junho de 2016

Centro de reciclagem de veículos avança Durante o evento de entrega dos micro-ônibus Iveco Bus ao governo do Estado, a diretora do Grupo Sada, Daniela Medioli, comentou sobre o projeto da empresa de construir um centro de reciclagem de veículos em Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte. “Estamos trabalhando ativamente para desenvolver um projeto que corresponda à realidade do país. Queremos fomentar a indústria local”, destacou a executiva. A ideia da empresa é viabilizar, por meio de um plano de compensação de tributos, a troca de veículos com 20 anos ou mais por outros novos, que teriam um desconto de até 15% no ato da compra, em âmbito nacional. Os municípios também teriam créditos para renovar suas frotas. Daniela Medioli explica que todas as diretrizes estão previstas em um Projeto de Lei: “está nas mãos do governo”, destaca. Entre as vantagens, além do estímulo à economia, há questões ambientais. “Nossa frota é defasada, com muitos veículos fabricados há mais de 20 anos, que são altamente poluidores e inseguros”, pondera a diretora do Grupo Sada. As carcaças dos veículos seriam encaminhadas a siderúrgicas, onde teriam a matéria-prima reaproveitada. A previsão do Grupo Sada é que o Centro de Reciclagem de veículos demandaria investimentos de R$ 90 milhões. A infraestrutura seria instalada em um centro logístico já existente em Igarapé. “Nunca houve um programa como esse”, conclui, animada, Daniela Medioli.

W16 O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 18 de junho de 2016

super motor

Ford Ranger

Lançamento

Nova versão 2.2 automática

BMW M2 chega

Reestilizada em abril, a Ford Ranger ganha agora uma nova versão: a XLS automática, que une o motor 2.2 turbodiesel, capaz de desenvolver 160 cv de potência e 39,2 kgfm de torque, a uma transmissão sem pedal de embreagem, com seis marchas, por R$142,9 mil. A configuração XLS segue sendo disponibilizada também com câmbio manual de seis velocidades, por R$129,9 mil. Ambas são equipadas com rodas de liga leve de 17 polegadas, controle automático de descida e diferencial traseiro blocante. FORD/DIVULGAÇÃO

queimando borracha ao Brasil Cupê é o modelo de entrada na gamaMotorsport,divisão esportiva da marcaalemã; com preçode R$380 mil, eletem motor turbo de370 cavalos Felipe Boutros de Indaiatuba

O monstro saiu da jaula... A BMW lançou no Brasil mais um modelo da sua linha Motorsport (ou apenas M), o cupê M2, derivado da Série 2. Com preço de R$ 379.950, ele é o menor integrante da gama, mas isso não diminui seus predicados como um legítimo esportivo da Bavária. Ele é apontado por muitos como o legítimo sucessor da primeira geração do

M3, a E30, um dos carros mais aclamados pelos entusiastas. O motor de seis cilindros em linha está lá. Com 3.0 L e turbo, ele entrega 370 cavalos de potência (a 6.500 rpm) e 47,4 kgfm de torque (entre 1.400 e 5.560 rpm) – podendo chegar a 51 kgfm com o overboost acionado. A tração é traseira, e o câmbio, para o mercado brasileiro, é automatizado de dupla embreagem e sete marchas. Na Eu-

ropa, essa transmissão é opcional; de série, é manual de seis velocidades. Extensas modificações também foram feitas em toda a estrutura do carro: suspensão de alumínio, freios e diferencial eletrônico Active M foram herdados dos irmãos maiores M3 e M4. A caixa de direção tem relação variável. Todo esse conjunto empurra o M2 de 0 a 100 km/h em apenas 4,3 s. A velocidade máxima é de 250 km/h, limitada eletronicamente. Há a possibilidade de aumentar o limite para 270 km/h.

Agressivo A diferença no visual entre o esportivo e o Série

2 “civil” é evidente. As mudanças não foram feitas por acaso, e a maioria delas tem uma função, como as tomadas de ar maiores, necessárias para resfriar motor, transmissão e freios. A aparência mais musculosa se dá pela necessidade de acomodar bitolas mais largas e rodas de 19 polegadas calçadas com pneus 245/35 na dianteira e 265/35 na traseira. Por dentro, há couro do tipo Alcântara nos painéis internos das portas e no console central, juntamente com fibra de carbono. Bancos em couro com costura azul dão o toque final.

W O jornalista viajou a convite da BMW

Esportivo é considerado por muitos o verdadeiro sucessor da primeira geração do M3

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17 W O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 18 de junho de 2016

RAFAEL GAGLIANO/DIVULGAÇÃO

Ergonomia e posição de dirigir do esportivo são exemplares

Tudo pensado para o máximo prazer ao dirigir

DOUGLAS ABY SABER/PIXEL/DIVULGAÇÃO

Jogo rápido O modelo conta com o sistema de som Harman Kardon, com 12 alto-falantes, dois subwoofers centrais e um amplificador externo de 360 W no porta-malas. Ele também tem o ConnectedDrive, que permite o uso de aplicativos integrados.

Tração traseira exige pneus mais largos naquele eixo

A BMW promoveu o lançamento do M2 durante o M Power Tour, evento em que se relaciona com clientes, fãs da marca e potenciais compradores, feito na Fazenda Capuava. Não se engane pelo nome, lá há um pequeno autódromo, onde levamos o cupê para a pista. É chover no molhado elogiar a ergonomia de um modelo BMW. Os alemães pensam nos mínimos detalhes para maximizar o prazer de conduzir um carro da marca. Nada de frescuras: o painel de instrumentos tem o conta-giros e o velocímetro com leitura clara. O indicador da marcha engatada merecia mais destaque. Na pista, os carros eram dirigidos tendo como carromadrinha outro M2 pilotado por Augusto Farfus, piloto da BMW no Campeonato Alemão de Turismo (DTM) e em outras competições do gênero. Isso não significou andar devagar em nenhum momento. O M2 é um carro de dimensões compactas, para os padrões de hoje: ele

tem 4,46 m de comprimento, 1,85 m de largura e 2,69 m de entre-eixos. O peso é de 1.570 kg. Isso combinado ao conjunto mecânico soberbo se traduz em muita diversão. As acelerações são fortes. O câmbio de dupla embreagem faz as trocas dando pequenos trancos, mas sempre muito rápido: não há perda de aceleração. O circuito na Capuava é travado. Os freios são exigidos a todo momento, e não houve qualquer indício de superaquecimento do sistema. Mesmo com seguidas voltas de diversos jornalistas. A direção de relação variável se mostra muito direta na pista: é fácil colocar a frente do cupê onde quiser. Nas saídas de curvas, o controle de tração socorre os mais afoitos. Com ele desativado, não é difícil contornálas com um powerslide – para quem sabe fazer –, executado algumas vezes por Farfus durante o dia. (FB)

W18 O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 18 de junho de 2016

Recall I

Honda convoca 325 mil veículos A Honda anunciou um recall para 325.130 unidades de Fit, City, Civic, CR-V e Accord, produzidos entre 2004 e 2011. Trata-se de mais uma ação para corrigir airbags defeituosos da fornecedora Takata, que podem lançar fragmentos metálicos contra os ocupantes caso sejam acionados. Segundo o NHTSA – órgão norteamericano de segurança veicular – cerca de 70 milhões de veículos, de diversas marcas, foram equipados com as bolsas de ar problemáticas. Informações pelo 0800 701 3432 e no www.honda.com.br. HONDA/DIVULGAÇÃO

Recall II

Ação para 7.846 carros Chrysler Outra empresa que convocou recall em decorrência de airbags defeituosos da Takata foi o Grupo Fiat-Chrysler Automobiles (FCA). O chamado é para os modelosRAM 2500, Chrysler 300C e Jeep Wrangler: ao todo, são 7.846 veículos envolvidos, fabricados de 2004 até 2012. Os proprietários das picapes RAM devem ligar para o telefone 0800 703 7060 ou acessar o site www.ram.com.br; os de sedãs Chrysler, para o 0800 703 7130 ou o www.chrysler.com.br; e os do utilitário Jeep, para o 0800 703 7150 ou o www.jeep.com.br.

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Lançamento

Compactos ganham em conforto Nissan March e Versa passam a ser ofertadoscomcâmbio automáticodo tipoCVT; preços iniciam emR$ 54.090 para ohatch e R$57.990 para o sedã Felipe Boutros De Itatiba

O segmento dos carros compactos terá mais duas opções de modelos equipados com câmbio automático. A Nissan lançou o hatch March e o sedã Versa com transmissão do tipo continuamente variável (CVT). Ela será ofertada nas versões SV e SL com motor 1.6 16V e acrescentará R$ 4.800 ao preço final do modelo. Os valores são de R$ 54.090 a R$58.390, respectivamente. No Versa, a configuração top Unique é vendida exclusivamente com o equipamento. Para o sedã, os preços variam de R$ 57.990 a R$ 66.290 De acordo com dados apresentados por executivos da Nissan, 40% dos futuros compradores de carros compactos querem um automático, e 95% dos atuais donos de um modelo sem pedal de embreagem afirmam que seu próximo veículo também terá esse recurso. Além da nova transmissão, a linha 2017 do hatch e do sedã tem novos equipamentos. No March, a versão de entrada S agora tem capas dos retrovisores na cor da carroceria e vidros traseiros elétricos. Já a SL ganhou a central Multi-App como item de série. No Versa, o incremento foi o mesmo, mas foi além na configuração SL, com bancos revestidos em couro,

ar-condicionado digital, faróis de neblina e ganchos para cadeirinhas Isofix. A Unique terá a central Multi-App, ponteira do escapamento cromada, friso lateral e tapetes exclusivos. Com CVT, os compactos também receberam melhorias no isolamento acústico no para-brisa e outros componentes, como o painel.

Mecânica Para ser utilizada no March e no Versa, a transmissão CVT recebeu alguns aperfeiçoamentos, como polias com novos

diâmetros e novas correias, entre outros. O motor 1.6 16V não passou por modificações e continua entregando 111 cv e 15,1 kgfm – esses valores são obtidos tanto com etanol quanto com gasolina. De acordo com informações da Nissan, os dois modelos com CVT obtiveram nota A no Programa Brasileiro de Etiquetagem, do Inmetro, em suas categorias. Pelos testes, o March teve o consumo, com etanol, de 7,8 km/L na cidade e 9,8 km/L na estrada, enquanto faz 12 km/L na cidade e 15 km/L na estrada quando abastecido com gasolina. O Versa fez 7,8 km/L (cidade) e 10 km/L (estrada) e 12 km/L (cidade) e 14 km/L (estrada) com gasolina.

O jornalista viajou a convite da Nissan

Painel e para-brisa tiveram tratamento para melhorar o isolamento acústico

Transmissão é oferecida apenas em versões equipadas com motor 1.6 16V

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19 W O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 18 de junho de 2016

FOTOS NISSAN/DIVULGAÇÃO

Funcionamento A transmissão CVT é constituída de duas polias de diâmetro variável, ligadas por uma correia metálica, sendo que a primária (conhecida como condutora) recebe o torque do motor e a secundária (ou conduzida) o transmite ao diferencial. Cada polia tem dois cones que se afastam ou se aproximam, diminuindo ou aumentando a largura do canal onde passa a correia, elevando ou reduzindo a velocidade do carro de acordo com o acelerador. Em marcha reduzida, a polia condutora apresenta um raio menor (cones afastados), enquanto a polia conduzida fica com raio maior. Na medida em que o carro acelera, o movimento das polias se inverte e a relação de marcha fica maior.

Concorrência é acirrada no segmento Hoje, no mercado brasileiro, praticamente todos os concorrentes diretos dos Nissan March e Versa têm opção de câmbio automático. O Hyundai HB20, por exemplo, é equipado com uma transmissão desse tipo, mas com seis marchas. Ele tem preço a partir de R$ 54.595. Na configuração S, a sedã, o valor inicial é de R$ 58.425. Ambos são equipados com motor 1.6 16V, que oferece um desempenho superior ao da Nissan: são 128 cv e 16,5 kgfm de torque com etanol. A Chevrolet oferece o Onix e o Prisma também com transmissão automática de seis velocidades. Os preços são de R$ 53.890 e R$ 57.890, respectivamente. Como desvantagem, eles têm propulsor 1.4 de 106 cv e um torque 13,9

kgfm (com etanol). Outra opção é oferecida pela Toyota. A marca japonesa passou a ofertar recentemente o Etios, tanto hatch quanto sedã, com câmbio automático, tabelados em R$ 47.625 e R$ 52.140, respectivamente. Se os preços são vantagem, mecanicamente os modelos perdem para a concorrência: a transmissão tem apenas quatro marchas. Já o propulsor 1.3 (apenas no hatch) entrega até 98 cv e 12,8 kgfm, enquanto o 1.5 (hatch e sedã) tem 107 cv e 14,4 kgfm. Outros concorrentes, como os Fiat Siena e Palio, os VW Voyage e Gol e os Renault Logan e Sandero, têm apenas câmbios automatizados de uma embreagem. (FB)

Funcionamento suave é destaque O Super Motor pôde fazer um breve test drive com o Nissan Versa. A transmissão CVT se destaca pelo funcionamento suave, já

que não há marchas definidas. Em situações de aceleração plena, as rotações mais elevadas se tornam incômodas, e o ruído do mo-

tor invade a cabine. No trânsito, o CVT se mostra mais confortável. Há vantagem também na economia de combustível. (FB)

Visualmente, a única mudança é o logotipo na traseira que identifica o uso do câmbio

W20 O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 18 de junho de 2016

super motor REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Segurança

Resultado ruim em crash test

Modelo nacional apresentou resultado inferior ao do similar europeu no teste de segurança

Peugeot 208 vaimalemtestede impactolateraleéclassificadocom apenasduasestrelaspeloLatinNCAP, queadotaprotocolomaisrigoroso Da redação O Latin NCAP, instituto independente voltado para a segurança veicular, divulgou os resultados de uma nova rodada de crash tests na semana passada, com critérios mais rígidos do que os que vinham sendo aplicados até o momento: agora, os automóveis são submetidos também a provas de impacto lateral e contra equipamento que simula um poste, além dos testes de impacto frontal que já vinham sendo realizados. E as notícias não são

boas: os dois veículos avaliados receberam notas baixas. Um deles, o nacional Peugeot 208, recebeu apenas duas estrelas (de cinco possíveis) na proteção para adultos. A proteção para crianças, no banco traseiro, foi avaliada com três estrelas. Segundo o Latin NCAP, o motivo das notas baixas foi o resultado ruim no teste de impacto lateral: os dummies – bonecos que simulam seres humanos – indicaram que, em um acidente desse tipo, os ocupantes sofreriam lesões na pelve e nas pernas. A entidade culpa a ausên-

cia de reforços estruturais nas portas do veículo como responsável pelo desempenho fraco do veículo no teste e destaca que o 208 europeu dispõe desses itens. Não por acaso, o similar vendido no velho continente recebeu cinco estrelas em uma rodada de testes semelhante, feita pelo Euro NCAP. Vale lembrar que, em 2014, o Latin NCAP já havia submetido o Peugeot 208 a um crash test e o havia classificado com quatro estrelas

na proteção para adultos e três estrelas na para crianças. O rebaixamento da nota se deve ao fato de que, na época, o instituto só fazia teste de impacto frontais. Os últimos resultados nessa avaliação são semelhantes aos de dois anos atrás e revelam que o hatch protege bem os ocupantes em tal situação.

Kia Picanto O outro veículo testado pelo Latin NCAP foi o Kia Picanto, que se saiu ainda pior:

foi classificado com zero estrela na proteção a adultos e uma na segurança infantil no crash test frontal. Porém, nesse caso, há um atenuante: o Latin NCAP esclarece que o modelo avaliado não dispunha de airbags para os ocupantes dos bancos dianteiros, configuração que existe em outros países da América do Sul, mas não no Brasil. Por aqui, as bolsas frontais são obrigatórias por lei desde 2014 e vêm de série em todos os automóveis novos.

Novo critério A partir de agora, os testes de impacto lateral se tornam padrão para o Latin NCAP: todos os veículos que se saírem bem no crash-test frontal irão passar também por essa avaliação (os que forem reprovados no primeiro teste nem serão submetidos ao segundo). Desse modo, mais veículos poderão ter as notas rebaixadas futuramente.

W22 O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 18 de junho de 2016

Triumph

Speed Triple R em pré-venda As primeiras unidades da nova geração da Speed Triple R só devem chegar às concessionárias na segunda quinzena deste mês, mas a Triumph já negocia o modelo em esquema de pré-venda. Além do novo visual, a naked traz cinco programações eletrônicas de condução, freio dianteiro da marca Brembo e controle de tração. O motor, que continua com três cilindros, tem 1.050 cm³ de capacidade cúbica e desenvolve 140 cv de potência e 11,4 kgfm de torque. A moto é montada em Manaus (AM). O preço sugerido é de R$ 59,5 mil. TRIUMPH/DIVULGAÇÃO

10 anos

Zero Motorcycles faz aniversário A marca norte-americana Zero Motorcycles, que produz modelos elétricos, está comemorando 10 anos de existência. Para marcar a data, a moto DSR ganhou uma edição especial, limitada a 50 unidades. Entre as exclusividades, há pintura preta metálica, emblemas de identificação e faixas vermelhas nos aros das rodas. O veículo também traz um carregador que triplica a velocidade do carregamento das baterias. Nos EUA, ela custa US$ 18,9 mil. A empresa ainda está oferecendo um desconto de US$ 1.000 para toda a sua linha até o fim deste mês.

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Moto

Pequena, mas com desempenho invocado Yamaha R3 é uma legítima esportiva emtermos de comportamento,mas tambémpode ser utilizada,sem desconfortoalgum, no dia a dia Eduardo Rocha Auto Press

A Yamaha vive um pequeno dilema no Brasil. Por um lado, a marca japonesa tem uma espécie de “obrigação moral” de enfrentar a Honda, como faz na maioria dos mercados do Ocidente. Isso significa oferecer produtos acessíveis, tanto ao bolso quanto ao gosto do consumidor médio, que vê a motocicleta como meio de locomoção. E há vários modelos assim no line-up da fabricante, principalmente de cilindradas menores. Do outro lado dessa questão fica a própria tradição da marca, que sempre cultivou a ele-

gância nas linhas e a exuberância no comportamento. Essa característica sempre seduziu quem busca na motocicleta certa expressão de rebeldia, normalmente encontrada em modelos de maior cilindrada. A exceção é a YZF-R3, a menor esportiva da Yamaha, mas com uma personalidade que a posiciona entre as grandes da marca. O modelo tem um motor de exatos 320,6 cm³, de onde se extrai a potência de 42 cv a 10.750 rpm e o torque de 3,02 kgfm a 9.000 giros. Mais que o suficiente para empurrar uma moto de 170 kg em ordem de marcha. O motor de dois cilindros paralelos tem uma configura-

ção específica para aumentar a resposta quando se torce o acelerador: refrigeração líquida, quatro válvulas por cilindro, duplo comando no cabeçote, curso curto, com apenas 60% do diâmetro do pistão, que é de alumínio, enquanto os cilindros têm composto do metal com 20% de silício.

Design A aerodinâmica também é caprichada, com uma tomada de ar que força a entrada de forma descendente para a admissão – para melhorar o fluxo em baixas e médias rotações – e carenagem que ajuda o vento a contornar o piloto. A suspensão, por outro lado, é bem clássica: telescópica na frente e monoamortecida atrás com ajuste na pré-carga da mola. O visual da R3 traz diversos elementos utilizados no modelo master da marca, a R1. A frente é dominada pe-

los faróis incrustados na carenagem triangular e pela roda dianteira que parece emergir do painel que contorna o corpo da moto. A pequena bolha, também triangular, e os retrovisores projetados acentuam a sensação de velocidade que a esportiva transmite. De perfil, a referência são os modelos da Moto GP, com o posto do piloto bem cavado em relação ao tanque e ao assento do garupa. O painel segue o mesmo estilo poligonal. O conta-giros, do lado esquerdo, é analógico e traz no fundo várias luzes-espia e um pequeno visor de LCD onde aparece temperatura do líquido de arrefecimento, hora e nível do combustível. Ao lado, em um cluster menor, um visor maior, também de LCD, traz o velocímetro digital, o hodômetro e a marcha engatada. O computador de bordo aponta ainda o consumo médio e o instantâneo.

Ficha técnica Motor: Gasolina, quatro tempos, 0,3206 L, dois cilindros paralelos, oito válvulas, comando duplo no cabeçote e injeção eletrônica. Potência: 42 cv a 10.750 rpm. Torque: 3,02 kgm a 9.000 rpm.

Vincos e recortes das carenagens são sempre angulosos Freio ABS é vendido à parte, como opcional

Suspensão: Garfo telescópico com 130 mm de curso na dianteira e do tipo monochoque com sete regulagens na pré-carga da mola, com 125 mm de curso na traseira. Pneus: 110/70 R17 na frente e 140/70 R17 atrás.

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23 W O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 18 de junho de 2016

FOTOS JORGE RODRIGUES JORGE/CZN

Essência esportiva mesmo com motor de baixa cilindrada

Parte central da moto, com motor e peças de cobertura em preto fosco, deixa o visual ainda mais agressivo

Os números, puros e simples, nem sempre expressam a sensação de desempenho que uma motocicleta proporciona. Em um modelo pequeno, como a R3, a sensação de esportividade se faz presente o tempo todo. E nem é preciso ingressar no Clube dos 300 – bando de sicofantas que documentam em vídeo a proeza de chegar a 300 km/h em sua motocicleta – que inclui R6 e R1. Como o visual agressivo, com a frente que aponta para baixo, e as carenagens que parecem moldadas com espátulas. Elas cortam facilmente o ar e ampliam o downforce. O som meio zumbido dos três cilindros, que sai pelo escape, e a posição de pilotagem, bem forçada à frente, reforçam a imagem esportiva. O fato de ter uma performance um ou dois furos abaixo de superesportivas maiores não chega a ser um demérito. Isso, na verdade, viabiliza o modelo para o uso fora da pista, sem ter de afrontar as leis ou os outros motoristas. Aliás, os números da R3 são muito semelhantes aos da esportiva mais famosa da marca, a RD350, produzida

entre 1973 e 1975. São iguais no peso, 170 kg, e na máxima, próxima de 200 km/h. A potência da RD era de 39 cv (3 cv a menos que a R3), e a aceleração de zero a 100 km/h era feita em 5 segundos no modelo antigo, que tinha motor dois tempos, contra os 6 segundos da atual esportiva. A vantagem da atual é que os freios, a disco na frente e atrás, ficaram bem mais eficientes. Assim como os pneus, que têm materiais melhor desenvolvidos, a suspensão, que oferece melhor resposta – faltou apenas ser up-side-down na frente – e o chassi, bem mais rígido. Isso tudo eleva muito o nível de estabilidade do modelo e, de certa forma, humaniza a R3. Devolve o controle a quem está com as mãos no guidão – fora o ABS, que é sempre bemvindo, não há outras salvaguardas eletrônicas. A R3 tem uma performance que pode ser extraída mesmo fora de uma pista de corrida e ainda tem agilidade e maneabilidade suficientes para se dar bem no trânsito pesado das cidades. (ER/AP)

Por R$ 21,9 mil, Yamaha R3 rivaliza com a Ninja 300 A pequena esportiva da Yamaha chegou para atazanar a “vida mansa” de que a Kawasaki Ninja 300 gozava no mercado brasileiro. Em 2014, a chamada Ninjinha estava sozinha e vendeu 2.423 unidades – média acima de 200 por mês. Ano passado, com apenas cinco meses de mercado, a R3 bateu

as 1.869 vendas – mais de 360 por mês –, enquanto o modelo da rival ficou com 1.307 no ano inteiro. Nos cinco primeiros meses deste ano, a R3 emplacou 1.063 motos – 212 por mês – enquanto a Ninjinha somou 646 unidades – 129 mensais. Além da tradição da marca e da grande estrutura de

concessionárias que tem no Brasil, a Yamaha buscou ser agressiva também no mercado. A moto chegou por R$ 21.990, valor exato pedido pela Ninja 300. Na virada do ano, porém, o custo das peças importadas pesou, a tabela foi elevada em 6,8%, e o preço foi para R$ 23.490, já com ABS. (ER/AP)

Contrariando a tendência dos painéis inteiramente digitais, a R3 tem conta-giros analógico

W24 O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 18 de junho de 2016

super motor JAGUAR LAND ROVER/DIVULGAÇÃO

Mercado

Jaguar Land Rover inaugura sua fábrica no Brasil Marca inglesa irá produzir o DiscoverySporte o Evoque no país A Jaguar Land Rover inaugurou nesta terça-feira (14), em Itatiaia, no sul fluminense, sua primeira fábrica própria fora do Reino Unido. Após investimento de R$ 750 milhões,

a unidade de automóveis premium começa a operar com capacidade instalada para produzir até 24 mil veículos por ano, mais vai produzir no ritmo ditado pela demanda. A produção co-

meça em 12 veículos por dia, apenas 15% do potencial. O destino é o mercado doméstico, mas o grupo não descarta exportações para países vizinhos no futuro. “Não há planos de exportar no momento, mas isso pode mudar em alguns anos”, disse, durante a cerimônia de inauguração, o diretor

Nacionalização não deixou os utilitários mais baratos

executivo global de manufatura da Jaguar Land Rover, Wolfang Stadler. O executivo minimizou os efeitos da crise política e econômica no Brasil. “Não estamos preocupados com o sobe e desce da economia. A fábrica é um investimento de longo prazo e mostra confiança no país”, afirmou. A empresa abre sua manufatura no país produzindo os modelos Range Rover Evoque e Discovery Sport, vendidos a partir de R$ 224 mil e R$ 212,5 mil, respectivamente, na rede de 35 concessionárias do grupo no Brasil.