EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
1
(ALEXI STIVAL)
MENTO NASCI
ATUA O TIME COMO
O FUNÇÃ
7/6/1963, em Curitiba (PR)
No esquema 4-2-3-1, o Galo tem como principais armas ofensivas a velocidade pelas pontas, o pivô Jô pelo centro e, claro, a habilidade do craque Ronaldinho. Na defesa, a dupla de zaga é ajudada pelos laterais e volantes e tem em Victor a segurança no gol.
Técnico
S CLUBE
Victor
Uberlândia (1998); Avaí (1999 e 2000); Brasil de Pelotas (1999); Inter de Limeira (2000); Remo (2001); Inter de Lages (2001); Gama (2002); Criciúma (2002); Paraná (2003); Goiás (2003); São Paulo (2004); Grêmio (2004); Flamengo (2005 e 2009); Coritiba (2005); São Caetano (2005); Botafogo (2006 a 2008); Santos (2008); Fluminense (2008 a 2010); Cruzeiro (2010 e 2011); Atlético (2011 a 2013)
Leonardo Lucas Cândido Silva Fernandinho
Josué
Réver Marcos Rocha
Pierre
Ronaldinho Jô Tardelli
2 anos e 2 meses
É capaz de mudar a equipe emocionalmente e taticamente nos intervalos de partidas e em momentos críticos.
somará Cuca no Atlético pouco antes da estreia no Mundial de Clubes
Tem na fé sua principal característica. É um comandante simples e direto na hora das cobranças, mas brincalhão quando o momento convém.
2
Campeonatos Mineiros
1
Libertadores da América
FERNANDO ALMEIDA
C
om apenas uma ação, uma convicção, ele pode mudar o rumo da partida, pode deixar de ser xingado por milhares e passar a sentir o carinho de milhões. O jogo nada mais é que uma batalha. Para pisar no Marrocos, o Atlético precisou se reformular, tirar aquela carcaça inexplicável do fim da guerra de 2011, quando o clube sofreu seu maior golpe para o arquirrivale um líder se fez presente. Depois da profunda queda, Cuca ergueu-se e teve início a revolução alvinegra. Uma conquista invicta no cenário
regional foi seguida pela luta em busca da glória nacional, que lhe fugiu por entre os dedos. Mas um topo ainda maior seria escalado pelo treinador e pela instituição. Para isso, o treinador tinha em suas mãos craques em sintonia, numa perfeição só alcançada após uma temporada de lapidações. Era chegada a hora de subir um degrau e entrar para a prateleira de cima dos treinadores brasileiros. Entre tantos capítulos de glória, o combate mexicano teve fim dramático, e a guerra de Rosario foi atingida para ficar marcada na mente de Cuca. Quando o
torcedor viu Bernard e Tardelli sendo sacados para a entrada de Guilherme e Alecsandro, o estádio foi abaixo. Vaias e insultos eram ouvidos, mas a certeza de estar fazendo o correto parecia possuir o comandante. Bastaram alguns minutos para os aplausos e as lágrimas de felicidade brotarem da arquibancada e Cuca sentir que valia a pena estar ali, ficar longe daqueles que ama para dar àqueles milhões alvinegros a felicidade extrema. Depois de vencer as batalhas pelas Américas, chegou a hora de fechar a temporada com chave de ouro e conquistar o mundo.
Todo dia estarei no hotel
conversando
com os jogadores, passando vídeos e fazendo o melhor para conquistar o Mundial
ESPECIAL EMBAIXADORES DA MASSA
TÍTULOS PELO GALO
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
2
(VICTOR LEANDRO BAGY)
MENTO NASCI
S CLUBE
ÃO POSIÇ
21/1/1983, em Santo Anastácio (SP)
Paulista (2001 a 2007); Grêmio (2007 a 2012); Atlético (2012 e 2013)
Goleiro
1 ano e 6 meses de Atlético terá Victor pouco antes da estreia do Atlético no Mundial de Clubes
Seguro e frio nos momentos decisivos. Mostrou na Libertadores ser um ótimo pegador de pênaltis.
Tranquilo dentro e fora de campo. Sabe se expressar bem, fato que facilita seu espírito de liderança.
TÍTULOS PELO GALO
1
Campeonato Mineiro
1
Libertadores da América
D
izem que os goleiros consagram-se com as mãos, mas com Victor foi diferente. A partida no Independência seguia nos acréscimos finais quando Riascos partiu em direção à marca do pênalti e chutou firme, no centro do gol. O goleiro do Galo já se projetava para o lado direito, quando até os mais descrentes vibraram com a esfera explodindo no pé esquerdo de Victor e voando para longe, afastando o perigo e dando fim àquela angústia diante do Tijuana-MEX. Esse auge de Victor foi atingido
após pouco mais de um ano defendendo o manto alvinegro, com demonstrações seguras, somadas a pitadas mínimas de incertezas. Após sobreviver ao duelo diante dos Xolos, os serviços do goleiro ainda foram novamente requisitados e a decepção nunca passou de uma remota possibilidade. A frieza moldada em tempos de Paulista e Grêmio, e aprimorada no Galo, esteve presente diante de Maxi Rodríguez, do Newell’s Old Boys, e de Miranda, do Olímpia, em momentos de decisão para o clube. O primeiro viu Victor esticar-se
todo para fazer a defesa e só correr para o abraço dos companheiros. Já o segundo abriu as cobranças de pênaltis da final e observou melancólico o pé esquerdo do goleiro alvinegro trabalhar novamente. Para continuar essa fase iluminada e abraçar o mundo, exemplos não faltam, já que na lista de ídolos do arqueiro encontram-se Taffarel, Marcos, Rogério Ceni e Velloso. Dois deles já passaram pelo Galo e foram referências, mas nenhum conseguiu alcançar tantos feitos e milagres quanto São Victor.
Devemos estudar cada adversário com bastante atenção para
buscarmos os pontos fracos e, em cima
disso, fazer uma preparação. Faremos tudo por esse título.
ESPECIAL EMBAIXADORES DA MASSA
FERNANDO ALMEIDA
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
4
A gente já vai preparando a cabeça, a mente, para chegar psicologicamente equilibrado e forte para fazer uma grande competição
(LEONARDO FABIANO DA SILVA E SILVA)
MENTO NASCI
22/6/1979, no Rio de Janeiro (RJ)
S CLUBE
América-RJ (1997), Brasiliense (2002 e 2003), Bahia (2004), Palmeiras (2005), Portuguesa (2006), Juventude (2007), Al-Wahda-EAU (2007 e 2008), Vitória (2008), Cruzeiro (2009 e 2010) e Atlético (2011 a 2013)
Leonardo Silva tem 1,92 m de altura, o que o ajuda nas bolas aéreas defensivas e ofensivas. Além disso, tem muita experiência.
le joga Como e Leonardo Silva não tem dificuldade quanto ao lado em que atua. Ele pode jogar pela direita ou pela esquerda da zaga, dependendo do companheiro. Com Réver, ele atua pela direita.
A serenidade prevalece, porém, sem deixar barato quando pisam seu calo ou o de algum companheiro. Léo Silva é um líder nato dentro de campo e, quando Réver está ausente, herda a braçadeira de capitão.
2 anos e 11 meses de Atlético tem o zagueiro
TÍTULOS PELO GALO
2
Campeonatos Mineiros
1
Libertadores da América
ESPECIAL EMBAIXADORES DA MASSA
FELIPE RIBEIRO
m dos maiores ídolos da Massa mostrou ao mundo que muitas vezes é preciso parar no ar para fazer gol, assim como faz um beijaflor. Foi com os ensinamentos de Dadá Maravilha que o zagueiro Leonardo Silva matou a fome dos alvinegros e também escreveu seu nome na história ao acertar um cabeceio que ajudou a mudar para sempre o destino alvinegro, a resgatar o respeito e a avisar todos que o gigante havia retomado seu papel de protagonista.
U
Quem diria que um ex-cruzeirense, que tantas vezes havia deixado os atleticanos com o sabor amargo da derrota em clássicos, seria decisivo para a maior conquista do Galo? O destino quis que Leonardo Silva aparecesse quando tudo parecia perdido. Poucos segundos se passaram do golpe de cabeça na bola até que ela morresse no fundo do gol do Olimpia. Mas, para os atleticanos, aquele momento foi uma eternidade, uma cena que está gravada para sempre e arrepia qualquer um que vê.
Ainda coube ao defensor bater o último pênalti da decisão. Era a noite de Léo Silva, a noite de finalizações dignas de um centroavante frio, matador. Depois de acertar a cobrança, foi só secar o rival Giménez, e o camisa 3 tinha certeza de que tudo acabaria ali, que a bola do paraguaio não entraria e que o Mineirão explodiria como ele nunca havia visto. Dito e feito. O gigante comemorou como uma criança, e agora espera repetir a festa, só que não apenas na América, mas por todo o mundo.
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
6 (LUCAS CÂNDIDO SILVA) MENTO NASCI
S CLUBE
Revelado nas categorias de base do Atlético
25/12/1993, em Uberlândia (MG)
Agradeço a Deus por essa oportunidade que está pintando em minha vida. A gente trabalha para isso e espero agora colher os frutos de meu trabalho.
Chute forte de fora da área, identificação com o clube e poder de marcação
Tímido, Lucas Cândido é um garoto calado, introvertido e que tem humildade para querer aprender com os companheiros
le joga Como e Lucas Cândido é volante de origem, mas vem atuando pela lateral esquerda. No Mundial, jogará mais preso à marcação
4 anos
de Galo, contando as categorias de base
TÍTULO PELO GALO
1
Libertadores da América
U
m garoto humilde, tímido e introvertido que aprende com os mais experientes para evoluir e ganhar espaço em uma posição diferente. Esse é Lucas Cândido, o lateralesquerdo do Atlético no Mundial. Atacante no começo da carreira, o garoto foi recuado nas categorias de base e acabou sendo formado pelo Galo como volante. No entanto, foi em outra posição que ele começou a ganhar mais oportunidades no time profissional. Após a lesão de Richarlyson e sem depositar muita confiança em Júnior César, Cuca resolveu apostar no
volante. E, mesmo fora de posição, Lucas Cândido mostrou bom futebol e agradou a Cuca com seu poder de marcação e chutes fortes de longa distância. Essa última qualidade inclusive foi fundamental para seu primeiro gol como profissional, quando ele acertou uma bomba contra o Flamengo, pelo Brasileiro. A tarefa no Mundial não será fácil. Os prováveis adversários do Galo, Monterrey-MEX e Bayern-ALE, têm um jogo ofensivo forte pelo lado de Lucas Cândido. Nery Cardozo e Müller prometem ser grandes desafios para o garoto. No
entanto, com a humildade e a força de vontade características, o garoto pode superar os obstáculos e ser fundamental para o time alvinegro no Marrocos. Para tal, Lucas Cândido conta com os conselhos de seu ídolo Gilberto Silva, jogador experiente que lhe tem ensinado muita coisa, como o próprio lateral revelou. “O Gilberto Silva é meu espelho dentro de campo e o mais companheiro fora dele. Ele me passa as experiências que ele adquiriu na carreira e me ajuda muito a evoluir”, conta Lucas Cândido. (Colaborou Gabriel Pazini)
ESPECIAL EMBAIXADORES DA MASSA
DA REDAÇÃO
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
3 (MARCOS LUÍS ROCHA AQUINO) MENTO NASCI
S CLUBE
2 anos
Atlético (2008), Uberlândia (2008), Atlético (2009 e 2010), Ponte Preta (2010), América (2010 e 2011) e Atlético (2012 e 2013)
11/12/1988, em Sete Lagoas (MG)
de Atlético atingirá Marcos Rocha desde o retorno ao clube que revelou
“A ansiedade vivida aqui dentro do Atlético para começar o Mundial é muito grande. Estamos muito focados nesses dois jogos históricos.” Ímpeto ofensivo pelos lados do campo e velocidade são as marcas de Marcos Rocha.
le joga Como e
Personalidade forte para superar as vaias e evoluir. Apesar de ser um pouco tímido, é constantemente visto no meio das brincadeiras no grupo alvinegro.
TÍTULOS PELO GALO
2
Campeonatos Mineiros
Lateral de ofício, Marcos Rocha também pode ser usado como ponta pela direita. Ajuda a marcação por esse lado, mas tem como principal característica a ofensividade, também caindo pelo centro do gramado.
1
Libertadores da América
E
le se intitula o último sobrevivente. As dificuldades são muitas, e a superação é sempre uma constante na carreira de Marcos Rocha, formado na base do Atlético, como sempre ressalta. A cria alvinegra retornou em meio a incertezas que ainda hoje o incomodam, apesar do bom momento em sua nova caminhada. O foco verdeamarelo e em terras distantes o move nesse instinto louco de sempre querer mais. A obediência, com pontadas de instabilidade, o molda no
Galo, e a chance de mostrar o melhor de seu trabalho para o mundo é o ingrediente que faltava para continuar sua evolução. Enquanto se divide entre parar o adversário e surpreendê-lo com sua velocidade e habilidade, Marcos Rocha se concentra em não desagradar a Cuca e manter-se focado sem dar ouvidos aos ruídos que o cercam. Quis o destino que o lateral não estivesse no capítulo final da conquista da América depois de tanto suor e luta em campos longínquos. Quem sabe não esteja reservado para ele o caminho
árabe para coroar essa destacada trajetória e chegar a um patamar não imaginado nem sequer por ele, mesmo quando esse adentrava o mundo dos gigantes. Os sonhos são bemtraçados, e a ânsia em transpor os obstáculos sempre será o seu combustível.
ESPECIAL EMBAIXADORES DA MASSA
FERNANDO ALMEIDA
Rever
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
(RÉVER HUMBERTO ALVES ARAÚJO)
MENTO NASCI
4/1/1985, em Ariranha (SP)
Desarmes com botes precisos em cima dos atacantes adversários e poderio nas bolas aéreas, mostrando faro de gol, além de boa saída de bola.
S CLUBE
Paulista (2004 a 2007), Al-Wahda-EAU (2007), Grêmio (2008 a 2010), Wolfsburg (2010) e Atlético (2010 a 2013)
Eu sempre penso em fazer gols em decisões, principalmente, como Libertadores e Mundial, competições históricas
le joga Como e Zagueiro pela esquerda, Réver ajuda na marcação pelo centro e nas costas de Lucas Cândido.
3 anos e 6 meses
Líder nato dentro de campo com personalidade aguerrida. Fora dos gramados tem semblante e conversa tranquilos. É o capitão do time.
terá Réver defendendo o Atlético quando ele fizer sua estreia no Mundial
ESPECIAL EMBAIXADORES DA MASSA
TÍTULOS PELO GALO
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Campeonatos Mineiros
1
Libertadores da América
FERNANDO ALMEIDA
P
ara chegar ao topo, toda equipe precisa de um líder, necessita daquela pessoa capaz de conhecer ao máximo a força de cada um de seus companheiros e saber tirar dali o trunfo para a conquista de títulos. Capitão do Atlético desde o fim de 2010, Réver já mostrou ter a confiança de todos os técnicos do Galo desde sua chegada ao clube alvinegro no meio daquele ano. Esse tempo de casa deu ao defensor a chance de lapidar seu estilo de jogo único e cair
nas graças da torcida atleticana não só por sua consistência defensiva, mas também por seu faro de artilheiro. Maior zagueiro goleador da história do Galo, ao lado de Luizinho. Réver foi um dos pilares da conquista da Copa Libertadores e agora deseja ter o mundo para provar que o verde-amarelo também lhe cai bem. A conquista com grandes atuações pode valer vaga na Copa do Mundo. E foi na Libertadores que o zagueiro viveu seu momento de êxtase ao anotar o gol de empate contra o
Tijuana no jogo de volta e ver Victor salvar no minuto final, mas, suspenso, teve de assistir às duas partidas contra o Newell’s fora das quatro linhas. Essa angústia típica de torcedor foi novamente sentida por Réver em seus momentos de recuperação de lesões no segundo semestre, e o objetivo de abraçar o planeta vem à tona em mais um momento de superação do comandante atleticano. Depois de erguer a América em forma de taça, chegou a hora de levantar o mundo na figura de um troféu, capitão.
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
8
(JOSUÉ ANUNCIADO DE OLIVEIRA)
MENTO NASCI
S CLUBE
Goiás (1996 a 2004), São Paulo (2005 a 2007), Wolfsburg-ALE (2007 a 2013) e Atlético (2013)
19/7/1979, em Vitória de Santo Antão (PE)
Foi um ano positivo para mim e todos os atleticanos, mas ainda não estou satisfeito. Se concretizarmos com o título mundial, vou estar mais satisfeito.
A experiência e a qualidade para sair jogando são os destaques. Os chutes fortes de longa distância também são boas armas
le joga Como e Josué é uma pessoa pacata, mas com uma grande influência dentro do grupo pelo poder de liderança
Josué alterna com Pierre entre os lados direito e esquerdo. Ele costuma subir e tentar chutes de fora da área
9 meses de Atlético tem o volante Josué
TÍTULOS PELO GALO
1
Campeonato Mineiro
1
Libertadores da América
A
sorte acompanha aquele que mostra vontade e dedicação. Que o diga o volante Josué. Desde o momento em que foi apresentado na Cidade do Galo, em março, ele já sabia que a tarefa de obter um lugar no meio-campo do Atlético não seria fácil, mesmo tendo como trunfos um currículo recheado de títulos e uma vasta experiência no futebol mundial. Isso porque a dupla de volantes Pierre e Leandro Donizete se mostrava afinada desde o início de 2012. Mas o destino sorriu para o pernambucano. É verdade que Josué queria
ganhar a posição apenas dentro de campo. No entanto, as lesões de Donizete abriram espaço. Só que isso não garantiria a condição de titular se ele não mostrasse todas as suas qualidades. E ele as mostrou! Quando mais se precisou dele, o volante correspondeu à altura. Sobretudo nas fases finais da Libertadores contra o Newell’s Old Boys-ARG e o Olimpia-PAR. Josué foi um monstro dentro de campo. Nos jogos de volta da semifinal e da decisão, não deu trégua aos adversários, tornando-se carrapato quando era preciso, e “camisa 10” em vários momentos.
A titularidade continuou no Brasileirão e pode permanecer para o Mundial. Dos atletas alvinegros que estão se preprando no Marrocos, Josué é o único que já sentiu o gostinho de ser campeão da competição organizada pela Fifa. Em 2005, com a camisa do São Paulo, ele ergueu a cobiçada taça. Um sabor especial que ele quer voltar a experimentar, só que, desta vez, vestindo o manto alvinegro e garantindo a festa da Massa atleticana.
ESPECIAL EMBAIXADORES DA MASSA
THIAGO PRATA
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
7
(LUCAS PIERRE SANTOS OLIVEIRA)
MENTO NASCI
S CLUBE
Ituano (2002 e 2003), Paraná (2003 a 2006), Palmeiras (2007 a 2011) e Atlético (2011 a 2013)
19/1/1982, em Itororó-BA
2 anos e 4 meses
Desde criança, sempre sonhei em vestir a camisa de um grande clube, disputar Libertadores, e agora é o Mundial. Estou vivendo o ápice da minha carreira.
de Atlético tem o volante Pierre
Apelidado de pit bull, Pierre não desiste fácil. Ele marca forte e não dá moleza para os atacantes adversários
le joga Como e
Pierre é calmo, mas joga com muita raça. O volante vibra muito quando consegue tirar uma bola e cobra a mesma vibração dos companheiros.
TÍTULOS PELO GALO
2
Campeonatos Mineiros
Pierre atua à frente da defesa, fazendo o primeiro combate ao ataque adversário. Ele pouco aparece no ataque, ficando de prontidão quando os zagueiros sobem
1
Libertadores da América
P
ierre é visto como um pit bull pela torcida atleticana. À frente da defesa, o volante de apenas 1,73 m vira um gigante para combater os adversários. Pierre aprendeu a ser guerreiro com as dificuldades da vida. A inspiração do jogador vem de dentro de casa, da pequena Pietra, filha que nasceu de seis meses com 540 gramas. O exemplo da filha, que teve sequelas após ficar três meses na UTI, faz de Pierre um lutador em campo, onde não tem bola perdida e não falta disposição.
Pierre foi o primeiro reforço que chegou ao Atlético pedido pelo técnico Cuca. Após um período conturbado no Palmeiras, o volante veio suprir uma carência no Galo. Sob o comando de Felipão no time paulista, o volante chegou a não ser relacionado. Na chegada a Belo Horizonte, Pierre foi logo abraçado pela Massa. As atuações aguerridas fizeram de Pierre um dos xodós da Massa. Ao lado de Donizete e, posteriormente, de Josué, o volante é um paredão à frente da área atleticana. Dos titulares na conquista da Copa Libertado-
res, Pierre é o único que ainda não marcou nenhum gol com a camisa do Galo. O volante se preocupa em executar bem sua função, marcar, e pouco aparece no ataque. Mas, quem sabe, no Mundial de Clubes o guerreiro pode aparecer de uma forma diferente e ser coroado com o primeiro gol e o título internacional?
ESPECIAL EMBAIXADORES DA MASSA
ANA PAULA MOREIRA
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
10 (RONALDO DE ASSIS MOREIRA) MENTO NASCI
S CLUBE
Grêmio (1998 a 2000), Paris Saint-Germain (2001 a 2003), Barcelona (2003 a 2008), Milan (2008 a 2010), Flamengo (2011 e 2012) e Atlético (2012 e 2013)
21/3/1980, em Porto Alegre-RS
Nós vamos para cima dos caras. Não vamos mudar nosso estilo de jogo para a disputa do Mundial.
le joga Como e
A precisão de Ronaldinho em colocar a bola onde quer é impressionante, seja em uma cobrança de falta, nas assistências ou nos passes açucarados
No Atlético, R10 passou a atuar pelo meio, de frente para o ataque, caindo em alguns momentos pelos lados do campo. Mas a principal função do meia é deixar os colegas de frente para o gol
De sorriso sempre aberto, R10 é tranquilo dentro de campo. Mas assume a liderança da equipe, cobrando movimentação dos companheiros
1 ano e meio de Atlético tem Ronaldinho
TÍTULOS PELO GALO
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Campeonato Mineiro
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Libertadores da América
ESPECIAL EMBAIXADORES DA MASSA
ANA PAULA MOREIRA
C
raque, maestro, líder, camisa 10. Ronaldinho Gaúcho é tudo isso e muito mais. Mas quando foi anunciado como reforço do Atlético, no dia 4 de junho do ano passado, o jogador foi visto com desconfiança por parte da torcida e da imprensa. Naquela segundafeira, dia 4 de junho de 2012, a Cidade do Galo parou. Nunca se viu tantos veículos de imprensa e jornalistas no CT do Atlético antes. Tudo por causa de Ronaldinho Gaúcho. O meia vinha de um período conturbado no Flamengo e queria voltar a mostrar o bom futebol no Galo. E ele conseguiu. Em pouco tempo, o
jogador dissipou toda a desconfiança e mostrou porque já foi eleito o melhor do mundo por duas vezes. Mais maduro e experiente, Ronaldinho não tem mais o fôlego de antigamente, mas sabe colocar a bola onde quer e deixar os companheiros na cara do gol. Foi assim que R10 comandou o Atlético na conquista da Libertadores, título inédito para clube e jogador. O craque foi peça fundamental na engrenagem que Cuca montou para disputar a competição intercontinental. Abraçado pela Massa, que mostrou apoio nos momentos mais difíceis da vida do craque, Ronaldinho retribuiu o carinho com gols, lances
espetaculares e esperança. Esperança em conquistar títulos importantes novamente, em mostrar que o Galo deve ser respeitado e temido por qualquer adversário no Brasil e no mundo. Nem mesmo uma grave lesão muscular foi capaz de parar o ídolo alvinegro. Recuperado, rumo a mais um passo importante, R10 quer voltar a ser protagonista em um torneio mundial e levantar mais um caneco inédito. Gaúcho já disputou o Mundial de Clubes, mas viu o forte Barcelona ser derrotado pelo Internacional na final de 2006. Dessa vez, ele pode fazer a diferença no Galo contra o poderoso Bayern de Munique em uma possível final.
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
9 (DIEGO TARDELLI MARTINS) MENTO NASCI
Sempre passa um filme na cabeça. Quando passou da Libertadores, a gente ficou imaginando como seria esse momento, sentindo o clima do Mundial.
S CLUBE
São Paulo (2003-2005), Real Betis-ESP (2005/2006), São Caetano (2006), PSV Eindhoven-HOL (2006/2007), São Paulo (2007/2008), Flamengo (2008), Atlético (2009/2011), Anzhi MakhachkalaRUS (2011), Al-Gharafa-CAT (2012) e Atlético (2013)
10/5/1985, em Santa Bárbara d'Oeste (SP)
A versatilidade ofensiva é o grande diferencial de Tardelli. Numa mesma partida, ele é capaz de ser o atacante pela esquerda ou pela direita, o centroavante, o meia e ainda ajudar na marcação com uma boa recomposição.
Tardelli se destaca por ser vibrante dentro de campo, costuma enaltecer a participação da família em seu sucesso.
3 anos e 2 meses no Galo tem o atacante Tardelli, contando as duas passagens pelo clube
TÍTULOS PELO GALO
2
Campeonatos Mineiros
le joga Como e Tardelli é um atacante de velocidade, que gosta mais de atuar pelos lados do campo e algumas vezes aparecer na área como centroavante. Também atua como meia de criação.
1
Libertadores da América
A
paixão começou de forma inesperada, desconfiada e até com uma certa dose de desdém. Trocar o Flamengo pelo Atlético não estava nos planos, mas Diego Tardelli logo viu que o preto e o branco dariam cor à sua carreira. O casamento com o Galo foi a melhor decisão profissional que o camisa 9 poderia ter feito. No relacionamento em que o artilheiro é amado e respeitado, a Massa promete ser fiel ao ídolo por todos os dias, mesmo em caso de uma separação futura. A relação, aliás, já precisou
de um tempo. Depois dos gols e de alcançar o posto de referência entre 2009 e 2011, Tardelli foi seduzido pelos euros do Anzhi, mas, já nos primeiros meses, viu que não seria tão feliz quanto em sua verdadeira casa. Conversas para reatar o casamento aconteceram, mas novamente o dinheiro esteve no caminho, já que os russos venderam o jogador para o AlGharafa. No Catar, DT9 foi feliz, mas nada que se comparasse à paixão pelo alvinegro. Para se sentir realizado novamente, só mesmo voltando para casa. Com muito custo, ele conseguiu convencer os árabes
e a diretoria do Galo de que o amor pelo Atlético fala mais alto em sua vida. E tudo foi recompensado com uma recepção digna dos grandes casamentos. A multidão carregando o ídolo no retorno só poderia ser retribuída com o que Tardelli tem de melhor: gols, raça e vontade de elevar o nome do clube. Tudo isso aconteceu, e o sonho de ganhar a Libertadores pelo Galo foi realizado. Agora, o objetivo é mais ousado. Resta fazer o mundo todo conhecer e entender essa relação, levando a Massa e o ídolo a uma lua de mel inesquecível em Marrakech.
ESPECIAL EMBAIXADORES DA MASSA
FELIPE RIBEIRO
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
11
(LUIZ FERNANDO PEREIRA DA SILVA)
MENTO NASCI
25/11/1985, em São Paulo (SP)
S CLUBE
Cambé-PR (2004), Central-PE (2005 e 2006), Ferroviário-CE (2006), Iraty-PR (2007), Citizen AA-HON (2007 e 2008), Grêmio Barueri (2008 e 2009), São Paulo (2010 e 2012), Al-Jazira-EAU (2012/2013) e Atlético (2013)
Estou muito feliz pelo esforço que está sendo feito para eu jogar o Mundial. Farei de tudo para corresponder dentro de campo.
A velocidade e a habilidade são os destaques do meia-atacante, que também tem bom senso de finalização.
le joga Como e Fernandinho é carismático e já conquistou o grupo. Ele sabe a hora certa de ser brincalhão e concentrado.
Fernandinho joga pelos lados do campo e, às vezes, aparece de surpresa como centroavante.
5 meses de Atlético tem o atacante Fernandinho
0
THIAGO PRATA
ma cotovelada em Jorge Henrique, do Internacional, e um cartão vermelho recebido. A estreia de Fernandinho com a camisa do Galo só não foi pior porque o alvinegro ficou no empate com o Colorado, em Novo Hamburgo. De qualquer forma, foi um péssimo cartão de visitas, principalmente para quem chegou ao Atlético com o substituto do endiabrado
U
Nenhum
Bernard. Mas nem sempre a primeira impressão é a que fica. E o então novo reforço alvinegro provou isso. Dribles, jogadas de efeito, pura habilidade, passes e lançamentos cirúrgicos, e belos gols. O leque de qualidades de Fernandinho parecia ficar maior a cada dia. Cair nas graças da Massa era questão de jogos. E não foi preciso tanto para mais um xodó da torcida alvinegra nascer. Seja pela ponta esquerda ou pelo flanco direito, o meiaatacante surgia de repente como uma flecha que acerta seu alvo em cheio. Quando aparecia
como elemento-surpresa, era difícil pará-lo. Vários adversários sofreram com a ‘velocidade máxima’ do jogador, que já marcou sua história no maior clássico de Minas com um lance de gênio, um golaço. Mas, para chegar a estar no grupo do Mundial, foi preciso muito esforço e audácia da diretoria atleticana, que peitou a Fifa e entrou com recursos
para liberar a inscrição do camisa 11 no torneio. A entidade não queria aceitar o registro alegando que a chegada ao Galo foi fora da janela de transferências. Mas o bom senso prevaleceu e, agora, os adversários que se cuidem, porque Fernandinho vem aí e está faminto pelo título de campeão mundial.
ESPECIAL EMBAIXADORES DA MASSA
TÍTULOS PELO GALO
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
13
(GIOVANNI APARECIDO ADRIANO DOS SANTOS)
MENTO NASCI
5/2/1987, em Bauru (SP)
S CLUBE
Marília (2007/2008), Ponte Preta (2009), Grêmio Prudente (2010) e Atlético (2011 a 2013)
Para mim é motivo de muita honra e orgulho fazer parte de um clube grande e disputar uma competição tão importante quanto o Mundial. Vamos com tudo.
2 anos e 11 meses
Giovanni fecha muito bem o gol nos lances em que o atacante aparece cara a cara com ele. Além disso, tem muita frieza
de Atlético tem o goleiro Giovanni
O goleiro é tranquilo, não se exalta e passa muita confiança e respeito aos companheiros do elenco
TÍTULOS PELO GALO
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Campeonatos Mineiros
1
Libertadores da América
alvez não haja no futebol uma posição mais ingrata do que a do goleiro reserva. Principalmente quando o titular do time é o dono incontestável do gol. A situação se agrava ainda mais quando o arqueiro principal é um ídolo da torcida e um ícone da história do clube. Diante desse cenário, muitos poderiam pensar que Giovanni seria um suplente qualquer de Victor, salvador da pátria alvinegra inúmeras vezes e que foi canonizado pela Massa como santo. Mas não é bem assim. Criticado em alguns momentos antes da chegada de Victor em
T
meados do ano passado, o ex-arqueiro do Grêmio Prudente procurou sempre erguer a cabeça nos momentos de dificuldade. E, quando o atual titular fechou com o Atlético, houve quem acreditasse que Giovanni não iria exceder o limite de sete partidas pelo Brasileirão de 2012, a fim de se transferir a
outro clube da competição. Só que as pretensões dele eram outras. Giovanni não apenas disputou seu sétimo jogo naquele torneio
pelo Atlético, como fechou o gol na oportunidade, na vitória por 1 a 0 sobre o Grêmio. Foi também o momento propício para declarar seu amor à agremiação mineira. Além disso, ressaltou que deixava a condição de titular com o dever cumprido e que mostraria a dedicação de sempre. De desconfiada, a Massa alvinegra passou a ter orgulho do goleiro reserva, cujo nome é cantado alto antes das partidas. Em retribuição, ele se tornou um paredão nas vezes em que Victor não pôde atuar na temporada, numa prova clara de companheirismo e profissionalismo.
ESPECIAL EMBAIXADORES DA MASSA
THIAGO PRATA
12
Jo
MENTO NASCI
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
(JOÃO ALVES DE ASSIS SILVA)
S CLUBE
Corinthians (2003 a 2005), CSKA Moscou-RUS (2006 a 2008), Manchester City-ING (2008), Everton-ING (2009), Galatasaray-TUR (2010), Manchester City-ING (2010 e 2011), Internacional (2011 e 2012) e Atlético (2012 e 2013)
20/3/1987, em São Paulo (SP)
Vamos ter de correr, marcar muito e ter uma aplicação tática muito grande, se quisermos vencer o Mundial.
Bom finalizador, bom no jogo aéreo, forte fisicamente, faz bem o pivô, abre espaço para os companheiros e é inteligente taticamente
le joga Como e Como não poderia ser diferente vindo de um grande amigo de Ronaldinho, Jô é uma pessoa muito alegre e extrovertida
Além de referência na área, faz muito bem o papel de pivô e abre espaço para os companheiros. Jô também ajuda na marcação
1 ano e 6 meses de Atlético tem o atacante Jô
TÍTULOS PELO GALO
1
Campeonato Mineiro
1
Libertadores da América
N
ão é muito técnico, é alto e meio sem jeito. É baladeiro, não vai dar certo, o Galo vai virar uma baderna.” Essas foram algumas das frases mais ditas quando Jô foi contratado pelo Atlético. No entanto, pouco a pouco, o atacante chegou e tomou conta do espaço. O ano de 2012 não foi perfeito. Apesar de titular, marcar gols, fazer boas partidas e ser fundamental no esquema tático como pivô, Jô não era inquestionável, principalmente por perder alguns gols em momentos importantes. Em 2013, tudo mudou. Aquele garoto que era tido como uma
promessa deu um salto. Vivendo a melhor fase da carreira, ele se tornou inquestionável. O camisa 7 foi importante no bicampeonato mineiro e fez uma excelente fase de grupos da Libertadores, fatores que o credenciaram a fazer parte do grupo da seleção brasileira na Copa das Confederações. No torneio-teste para a Copa, Jô queria provar, apesar de ser reserva de Fred, que a eterna promessa já era realidade, e provou. Dois gols e muita estrela em jogos inesquecíveis lhe
renderam o tão aguardado reconhecimento nacional. Mas ainda faltava alguma coisa. No retorno ao Atlético após a glória com a camisa canarinho, Jô tinha que dar o passo final para libertar a si mesmo e a torcida alvinegra. Mais uma vez, ele conseguiu. Depois de um longo jejum de gols, Jô fez um gol na final, cravando seu nome no coração dos atleticanos. Artilheiro da Libertadores com sete gols, Jô deu vida ao sonho alvinegro e é a maior esperança de gols para o Mundial. (Colaborou Gabriel Pazini)
ESPECIAL EMBAIXADORES DA MASSA
DA REDAÇÃO
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
14
(LEE WINSTON LEANDRO DA SILVA OLIVEIRA)
MENTO NASCI
9/3/1988, em São Paulo (SP)
ÃO POSIÇ
S CLUBE
Vitória-BA (2005 a 2008), Colo-ColoBA (2008), Tigres-RJ (2008 e 2009), Vitória-BA (2009 e 2010), Atlético (2011 e 2012), Boa (2012) e Atlético (2013)
Goleiro
2 anos e 11 meses de Atlético tem o goleiro
É um jogador de grupo que está sempre disposto a ajudar os companheiros nos treinamentos
Sem ter jogado até hoje, só pode-se chegar à conclusão de que a paciência é uma virtude do goleiro
TÍTULOS PELO GALO
2
Campeonatos Mineiros
1
Libertadores da América
A
vida e o futebol são feitos de oportunidades. O goleiro Lee viveu duas realidades nesse sentido. Em 2010, quando estava no Vitória, ele aproveitou muito bem a chance que teve de estar no lugar certo e na hora certa. Diante da maior estrela do futebol brasileiro, ele soube esperar o momento exato e defendeu o pênalti cobrado por Neymar com cavadinha, na final da Copa do Brasil. Porém, no Galo, o arqueiro ainda não teve a oportunidade de entrar em
campo. Já são quase três anos desde que chegou ao clube, em janeiro de 2011, e nenhum jogo realizado com a camisa alvinegra. A rotina do jogador é treinar, treinar e treinar à espera de um momento que não vem. A concorrência com o ídolo Victor e com o reserva imediato Giovanni, que vem se dando bem nas poucas chances dadas pelo titular, não deixa Lee ter vez. Mesmo assim, ele não mostra desânimo e tenta se preparar da melhor maneira possível para, quem sabe,
chegar o grande dia. Mas, pelo menos em um ponto, o goleiro tem sido importante. Cabe a Lee ser o fiel companheiro de Ronaldinho nos treinamentos de cobrança de falta. Até o craque já reconheceu publicamente a utilidade do arqueiro para ajudar a refletir nos jogos o trabalho realizado no dia a dia do CT. Pode até ser que Lee vá embora sem ter nem mesmo um jogo realizado para contar. Mas, no currículo, ele não abre mão de ter a chance de registrar o possível título de campeão do mundo.
Para mim é uma experiência única.
É a minha primeira
vez em um Mundial e estou muito feliz em fazer parte do grupo, embora eu
não tenha jogado
ESPECIAL EMBAIXADORES DA MASSA
FELIPE RIBEIRO
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
16 (CARLOS CÉSAR NEVES) MENTO NASCI
21/4/1987, em Uberaba (MG)
S CLUBE
Criciúma (2006 a 2008), Rio Claro (2009), Guarani-SP (2009 e 2010), Guarani-MG (2011), Boa (2011) e Atlético (2012)
le joga Como e Veloz e bom no apoio ao ataque, Carlos César atua pela lateral, mas também já atuou como meia pela direita
Vitalidade, raça e apoio ao ataque
2 anos de Atlético tem o lateral-direito
Quando eu era pequeno, já sonhava em disputar o Mundial. Então, me emociono hoje, porque vivo isso a cada dia. Vamos juntos trazer esse título.
Brincalhão e muito alegre, Carlos César se dá muito bem com todo o grupo atleticano
TÍTULOS PELO GALO
2
Campeonatos Mineiros
1
Libertadores da América
C
arlos César sonha em dar a volta por cima no Marrocos. Reserva de Marcos Rocha e brigando com Michel para ser a primeira opção de banco na lateral direita, o jogador teve alguns bons momentos desde que chegou ao Atlético e agradou à torcida com boas partidas e qualidade no apoio ao ataque. Uma característica, no entanto, marca o atleta tanto quanto sua qualidade no ataque e a velocidade. E essa característica é fundamental para agradar à Massa e ser jogador do Clube
Atlético Mineiro: a raça. Brincalhão e alegre fora das quatro linhas, Carlos César se entrega e se doa ao máximo dentro de campo. Sua vontade é a prova de um jogador que respeita e honra a camisa alvinegra. Não à toa, o lateral faz parte de um time que escreveu a mais bela página da história atleticana ao conquistar o sonho que parecia inalcançável, a tão desejada Libertadores da América. As lesões prejudicaram e muito o guerreiro alvinegro, mas ele não desistiu. Carlos César
levantou a cabeça e seguiu trabalhando firme no dia a dia, com raça e determinado a alcançar seus objetivos como profissional. Chegou a hora de colher os frutos. Um possível herói improvável no Marrocos, o lateral sonha em ter um papel de protagonista naquele que pode ser o mais belo capítulo não só de um clube, mas também de milhões de apaixonados. Carlos César quer ficar marcado na história como um campeão, um campeão de Minas Gerais, um campeão da América do Sul, um campeão do mundo. (Colaborou Gabriel Pazini)
ESPECIAL EMBAIXADORES DA MASSA
DA REDAÇÃO
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17 (GILBERTO APARECIDO DA SILVA) MENTO NASCI
7/10/1976, em Lagoa da Prata (MG)
S CLUBE
América (1997 a 1999), Atlético (1999 a 2002), Arsenal-ING (2002 a 2008), PanathinaikosGRE (2008 a 2011), Grêmio (2011 a 2012) e Atlético (2013)
Vitalidade, raça e apoio ao ataque
3 anos e 11 meses de Atlético tem Gilverto Silva
le joga Como e Gilberto é zagueiro, mas também pode atuar como primeiro volante se for preciso
A fala mansa e a tranquilidade em campo escondem um líder nato que tem grande influência dentro do grupo
TÍTULOS PELO GALO
2
Campeonatos Mineiros
1
Para atingir uma conquista é feito um sacrifício muito grande. Para nós, o principal ponto para atingir a conquista é estar preparado. No fim do trabalho, se o time é campeão, todo mundo é campeão junto
Libertadores da América
D
e Lagoa da Prata para o mundo. E no melhor estilo mineiro de comer pelas beiradas. A trajetória de Gilberto Silva no futebol é um exemplo elevado à enésima potência de que humildade, simplicidade e um árduo trabalho são fundamentais não apenas para transformar um garoto cheio de sonhos numa referência no esporte, como também para formular o caráter de um líder nato. E, junto com a competência e o esforço, aparece a sorte necessária a quem nasceu para se tornar
campeão. Foi no fim da década de 90, ainda no América, que Gilberto mostrava qualidades como volante, o que serviu de estopim para um embate nos bastidores entre Atlético e Cruzeiro, cujo prêmio seria o passe do atleta. A diretoria alvinegra levou a melhor, acreditando piamente que aquele jovem logo daria fim ao rótulo de promessa para chegar ao topo do futebol. E não deu outra.
Ele se tornou um dos pilares do meio-campo do Galo, chamando a atenção de Luiz Felipe Scolari, que o convocou para a Copa de 2002. Era o momento da glória. Quis o destino que Gilberto fosse muito mais do que um jovem sentado no banco de reservas. Com Emerson cortado da lista, o volante do Galo tornou-se titular na conquista do pentacampeonato mundial. Ali nascia uma estrela do esporte mundial, que brilhou nos gramados da Europa durante muito tempo e que voltou para o Brasil para brilhar novamente com a camisa do Atlético.
ESPECIAL EMBAIXADORES DA MASSA
THIAGO PRATA
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
18
(JUNIOR CESAR EDUARDO MACHADO)
MENTO NASCI
S CLUBE
Fluminense (2001 a 2004), Santos Laguna-MEX (2005), Botafogo (2006), Fluminense (2007 e 2008), São Paulo (2009 a 2011), Flamengo (2011 e 2012) e Atlético (2012 e 2013)
9/4/1982, em Magé (RJ)
le joga Como e
Velocidade e apoio ao ataque, além da experiência
Lateral-esquerdo que fica mais preso à marcação e muitas vezes atua numa linha de três zagueiros
Brincalhão, Junior Cesar é um dos jogadores mais extrovertidos do elenco atleticano
Estamos conscientes desse campeonato. É o mais importante da minha vida. Depois que se ganha a Libertadores, a importância maior é a do Mundial.
1 ano e 7 meses de Atlético tem o lateral-esquerdo
TÍTULOS PELO GALO
1
Campeonato Mineiro
1
Libertadores da América
Q
uando ele ataca, vai como uma BMW. Já na defesa, age como um fusca”. A frase usada por Mano Menezes para se referir a André Santos também serve para Junior Cesar. Veloz e bom no apoio ao ataque, o lateral-esquerdo tem seu valor ofensivo, mas deixa a desejar defensivamente, pois cede espaços no setor e não compõe a marcação como deveria. Esses fatores, inclusive, fizeram o lateral não conseguir a titularidade mesmo com a lesão de Richarlyson, titular da posição. O técnico Cuca preferiu
improvisar e dar oportunidades para Lucas Cândido, garoto revelado nas categorias de base do Atlético, que tem feito bons jogos pelo Galo e marcou um golaço em belo chute de fora da área contra o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro. Júnior César, no entanto, não
entregou os pontos. Além do apoio ao ataque e da velocidade, outra qualidade do jogador é a vontade. Guerreiro, ele nunca desiste e vai até o fim em todas as jogadas. Com sua raça, o lateral ainda não desistiu e quer provar seu valor no Atlético. Titular na final da Copa Libertadores, quando fez um bom jogo, o atleta sonha em ter, pelo menos, alguns minutos no Marrocos e poder fazer história para conquistar o maior título dos 105 anos do Galo e também de sua carreira. (Colaborou Gabriel Pazini)
ESPECIAL EMBAIXADORES DA MASSA
DA REDAÇÃO
15
Michel
MENTO NASCI
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
(MICHEL MACEDO ROCHA MACHADO
S CLUBE
Almería-ESP (2008 a 2011) e Atlético (2012 e 2013)
15/2/1990, no Rio de Janeiro-RJ
le joga Como e O jogador tem inteligência tática e cumpre bem a função que Cuca define.
Michel atua pelo lado direito do campo, mas sobe menos ao ataque se comparado com o colega Marcos Rocha. Ele compõe mais a defesa.
1 ano e 6 meses de Atlético tem o lateral-direito
Michel é um jogador paciente, que espera sua oportunidade como titular.
TÍTULOS PELO GALO
1
Campeonato Mineiro
1
Libertadores da América
lateral-direito Michel chegou ao Atlético em julho de 2012, após três anos no Almería, da Espanha, para ser mais uma opção na posição. Com Marcos Rocha como titular, e Carlos César sendo o reserva imediato, Michel só teve chances com a camisa atleticana em 2013. Mesmo sendo pouco aproveitado no time titular do Atlético, Michel teve o contrato renovado por mais um ano, em julho de 2013. O Galo é o primeiro clube brasileiro em que o lateral-direito atua como profissional. Ele surgiu na base do Botafogo e teve passagem
O
pelo juvenil do Flamengo. Após algumas oportunidades no Campeonato Mineiro e no Brasileirão deste ano, Michel passou por uma prova de fogo ao ser escalado para começar jogando a final da Libertadores contra o OlimpiaPAR, no Mineirão. Com a suspensão de Marcos Rocha, expulso no primeiro jogo da final, e Carlos César não sendo
mais aproveitado, Michel ganhou uma ótima chance. O jogador não comprometeu e ajudou na marcação. Após uma partida de muita tensão, decidida nos pênaltis, Michel foi coroado com o título inédito. Para poder atuar no Mundial de Clubes, Michel terá que contar com a sorte novamente, já que dificilmente será escalado pelo técnico Cuca. Mas, como o destino já sorriu para ele uma vez, nada impede de acontecer de novo. Ainda sem ter marcado nenhum gol com a camisa alvinegra, Michel pode ser mais um candidato a herói no torneio mundial.
A expectativa está muito grande. Poder disputar o Mundial será ótimo. Será um campeonato complicado, mas estamos nos preparando bem para chegar lá e termos o resultado que estamos procurando
ESPECIAL EMBAIXADORES DA MASSA
ANA PAULA MOREIRA
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
21 (GUILHERME MILHOMEM GUSMÃO) MENTO NASCI
S CLUBE
Cruzeiro (2007 a 2009), DinamoUCR (2009), CSKA-RUS (2009 e 2010), Dinamo-UCR (2010 e 2011), Atlético (2011 e 2013)
22/10/1988, em Imperatriz (MA)
le joga Como e
O Mundial é o sonho de qualquer clube, jogador e torcedor. Daremos nosso máximo em campo
2 anos e 9 meses
Guilherme é um jogador com visão de jogo apurada e boa finalização.
TÍTULOS PELO GALO
2
Atualmente, Guilherme é um meia, tido como reserva de Ronaldinho. Porém, ele também pode jogar como segundo atacante.
A frieza é a principal marca do meia-atacante. Muitas vezes a torcida confunde o fato de ser frio com a falta de raça
tem Guilherme pelo Atlético
Campeonatos Mineiros
1
Libertadores da América
N
em o mais conhecedor de futebol e de ciências humanas conseguiria chegar a uma conclusão quando o assunto é a relação entre Guilherme e Atlético. Em pouco mais de dois anos, a imagem que poderia ficar seria a da desconfiança. Mas, entre tantos momentos ruins, o que fica mesmo é a superação. Só mesmo tendo muita personalidade e persistência para uma revelação do Cruzeiro, que tantas vezes foi carrasco do Galo em clássicos, conseguir dar a volta por cima.
Qual atleticano não desejou que Guilherme fosse embora do clube depois de uma atuação ruim, uma derrota e uma apresentação fria do meia-atacante? Pois esses mesmos torcedores puderam ver o jogador acertar um chute que valeu cada centavo dos questionáveis R$ 14 milhões investidos na contratação. O apagão no Independência acendeu a principal característica do
jogador: a finalização. O chute preciso levou a decisão da vaga na final da Libertadores para os pênaltis. A coragem para pedir para bater uma das penalidades animou ainda mais a Massa, que viu ali um jogador que não foge
da responsabilidade e em quem ela pode confiar nos momentos mais decisivos. Por conta disso, muitos, principalmente, os mais supersticiosos, apostam que essa história cheia de reviravoltas pode fazer de Guilherme um grande candidato a brilhar no Marrocos. Quem nasceu com estrela está sempre a postos para corresponder e brilhar.
ESPECIAL EMBAIXADORES DA MASSA
FELIPE RIBEIRO
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
19 (LEANDRO DONIZETE GONÇALVES DA SILVA) MENTO NASCI
18/5/1982, em Araraquara (SP) S CLUBE
Ferroviária-SP (2003 a 2007), Coritiba-PR (2008 a 2011) e Atlético (2012 a 2013)
le joga Como e
2 anos
Atua como volante alternando os lados direito e esquerdo. Gosta de chegar ao ataque para finalizar
de Atlético tem Leandro Donizete
Bom passe e chutes de média e longa distância. Bom marcador com bom senso de posicionamento, muita vontade e inteligência tática.
Estou muito feliz por ter me recuperado de lesões e poder participar de um momento tão importante para o Atlético.
TÍTULOS PELO GALO
Dono de uma personalidade forte, Donizete é muito aguerrido, até mesmo nos treinos. Alegre, o volante sabe a hora de fazer brincadeiras e a hora de ser sério e centrado
2
Campeonatos Mineiros
1
Libertadores da América
C
om muita garra, vontade e espírito de luta, Leandro Donizete conquistou a torcida rapidamente, ganhou o apelido de “Leão Donizete” pela pegada e se tornou fundamental no meiocampo do Atlético já no seu primeiro ano de clube. Seu bom senso de posicionamento, inteligência tática, poder de marcação e qualidade para chegar ao ataque se tornaram vitais para o Galo, que virou outra equipe com o volante em campo. Com Donizete, o time alvinegro melhorou a saída de bola e
ganhou mais força no meiocampo, além de um volante que aparece bem como elemento surpresa no ataque. Depois de muito tempo, o meio-campo atleticano tinha, finalmente, a tão sonhada estabilidade e o equilíbrio entre defesa e ataque. Já em seu primeiro ano, o volante foi muito bem e se destacou no título do Campeonato Mineiro e na campanha do vice brasileiro. Em 2013, ele foi novamente vital na
conquista do bicampeonato do Estadual e fazia uma bela Copa Libertadores da América até se lesionar. Para a sorte do Atlético, Josué conseguiu suprir bem a ausência de Donizete, que agora luta para recuperar seu espaço. O volante, infelizmente, tem tido problemas para superar as lesões e estar 100% fisicamente. No Mundial, no entanto, o guerreiro atleticano deverá estar mais inteiro e pronto para ser um importante reserva para o Galo, podendo fazer a diferença no meiocampo alvinegro. (Colaborou Gabriel Pazini)
ESPECIAL EMBAIXADORES DA MASSA
DA REDAÇÃO
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
22
(LUAN MADSON GEDEÃO DE PAIVA)
MENTO NASCI
O Bayern é uma equipe diferente, que encanta. Mas nós também temos grandes jogadores em nosso elenco
S CLUBE
Atlético Sorocaba (2008 a 2011), Comercial (2011), Basel-SUI (2011), Ponte Preta (2012) e Atlético (2013)
11/6/1990, em São Miguel dos Campos-AL
le joga Como e
1 ano
O meia se movimenta bastante e aparece em todas as partes do campo. Luan atua mais pelo lado esquerdo, mas está sempre trocando de posição para confundir a marcação
com a camisa do Galo completa Luan em janeiro
Disposição, agilidade e movimentação. Essas são as principais características de Luan, que se mostra incansável com muita entrega e luta
Por ser muito jovem, Luan ainda é um pouco explosivo e, às vezes, acaba cometendo faltas mais duras
TÍTULOS PELO GALO
1
Campeonato Mineiro
1
Libertadores da América
A
pós uma boa campanha em 2012 e com um elenco forte, o Atlético fez apenas algumas contratações pontuais para este ano. O meia-atacante Luan foi uma delas. Pedido pelo técnico Cuca, o jogador chegou para compor o banco de reservas e ser uma opção para o treinador. Com um estilo doidinho e brigador, Luan conquistou seu espaço e virou o 12º titular do Galo. O jeito vibrante do meia encantou técnico e torcida, que se viu representada em campo, com tanta entrega, raça e dedicação.
O jogador conquistou tanto os torcedores que a Massa alvinegra gritava seu nome para entrar em campo em quase todos os jogos. Sempre pronto para ajudar, Luan virou o amuleto do Atlético na Libertadores, marcando gols importantes como no empate contra o Tijuana-MEX, pelo jogo de ida das quartas-de-final da Libertadores. Luan entrou no lugar de Bernard para empatar a partida aos 46 min do segundo tempo. Em outras ocasiões, mesmo sem marcar gols, o meia foi fundamental na conquista do título continental.
Feliz por estar pela primeira vez em time grande, Luan mostra sua alegria dentro de campo. Incansável, o jovem jogador corre o tempo todo, ajuda na marcação e briga pela bola sempre. O jeito doidinho do atleta é visto durante toda a partida, já que ele parece ocupar todos os espaços. No Mundial de Clubes, no Marrocos, é certeza que o jogador vai mostrar toda sua disposição e vontade. Pode ser que o talismã atleticano apareça novamente e ele seja o dono do gol do título inédito.
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ANA PAULA MOREIRA
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
20 (ROSINEI ADOLFO) MENTO NASCI
3/5/1983, em Lavrinhas (SP)
S CLUBE
São Caetano (2003 e 2004); Corinthians (2005 a 2007); Real Murcia-ESP (2008); Internacional (2008 e 2009); América-MEX (2009 a 2012); Atlético (2013)
A força física e a versatilidade são os destaques de Rosinei.
11 meses de Atlético tem Rosinei
le joga Como e Rosinei é um volante que sai muito para o jogo e costuma ser até um armador. Ele também pode fazer a ala pela direita.
Estamos conscientes das
Rosinei é tão explosivo que ficou fora das quartas de final e da semifinal da Libertadores por ter brigado com Carleto, do São Paulo, nas oitavas.
dificuldades e da nossa
responsabilidade, mas vamos lutar por essa conquista
TÍTULOS PELO GALO
1
Campeonato Mineiro
1
Libertadores da América
A
tensão era grande. Os torcedores já levavam as mãos à cabeça. O nervosismo tomava conta do Mineirão. Mas os cânticos de “Eu acredito” continuavam a ser entoados na noite de 24 de julho. O placar em branco do primeiro tempo dava o título da Libertadores ao Olimpia. Precisando de dois gols para levar a decisão para a prorrogação, Cuca fez apenas uma substituição no intervalo. Não, nada de Guilherme, Alecsandro ou o xodó Luan. A opção do treinador foi por um volante. O nome dele: Rosinei.
A intenção de sacar Pierre era a de melhorar saída de bola do meio-campo. No entanto, poucos acreditariam que dos pés do jogador que acabara de entrar surgiria uma jogada decisiva. Foram precisos apenas dois minutos para o volante transformar o olhar de desconfiança num barulho ensurdecedor no Gigante da Pampulha. Após receber o passe de Michel, Rosinei não demorou para fazer o cruzamento. Foi quando os deuses do futebol sorriram para o meio-campista, pois a bola alçada na área e que era aparentemente fácil de
se afastar, acabou chegando ao centroavante Jô, que estufou as redes dos paraguaios e manteve viva a esperança. O duelo continuou e Rosinei se tornou um gigante. Viu o Galo anotar o segundo tento com Leonardo Silva, vencer a disputa por pênaltis e comemorou com a Massa a conquista da Libertadores. Mesmo não tendo tantas oportunidades, o volante tem a confiança de Cuca. Portanto, não se assuste caso ele venha a entrar em campo no Mundial de Clubes, pois a sorte pode voltar a sorrir para ele e para o Galo no Marrocos.
ESPECIAL EMBAIXADORES DA MASSA
THIAGO PRATA
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
23 (SOSTHENES JOSÉ SANTOS SALLES) MENTO NASCI
S CLUBE
Buerarema-BA (2008), Itabuna-BA (2008 e 2009), Vitória (2009 e 2010) e Atlético (2010 a 2013)
18/11/1987, em Itabuna (BA)
É um momento muito importante para o clube e para mim. Todos nós queremos o Mundial
le joga Como e
A velocidade e os dribles rápidos são os destaques do atacante baiano
Neto Berola atua pelos lados do campo, alternando o direito com o esquerdo. Ele costuma pegar a bola no meio-campo e partir para o ataque. Peca por cavar pênaltis
Berola é um tanto quanto ansioso, afoito e nervoso em campo. Mas, por ser carismático, é extremamente querido por todos dentro do grupo
TÍTULOS PELO GALO
2
3 anos e 6 meses de Atlético tem Neto Berola
Campeonatos Mineiros
1
Libertadores da América
D
e onde menos se espera acabam aparecendo os grandes heróis. Neto Berola espera repetir feitos alcançados por Mineiro e Adriano Gabiru, que garantiram os títulos mundiais de São Paulo e Internacional, respectivamente. A sensação de ser algo inesperado não se dá pela qualidade do jogador, mas sim pelos momentos de irregularidade desde que chegou ao Galo. O atacante é capaz de fazer jogadas geniais, mas também é protagonista de lances bizarros. Com isso, a reação da Massa
também é natural ao se dividir entre os que muitas vezes clamam pela entrada do jogador e os que não gostam nem de ouvir o nome do atacante. No geral, a primeira reação acaba prevalecendo, principalmente em gratidão por gols marcados na reta final de 2011 que ajudaram o clube a escapar do rebaixamento para a Série B. O jeito simples do baiano também ajuda os torcedores a ter mais paciência. Se na Libertadores o atleta teve poucas oportunidades de mostrar serviço, no Mundial a situação não deverá ser
diferente, já que existem outros jogadores à sua frente. Mas, se Cuca precisar de um jogador abusado para furar defesas e rápido para confundir a marcação adversária, ele sabe que pode contar com Berola. Além disso, para ser campeão, vale até apelar para superstição e acreditar que vai nascer na história dos Mundiais um novo Mineiro, um novo Gabiru.
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FELIPE RIBEIRO
EDITORIA DE ARTE / O TEMPO
24
(ALECSANDRO BARBOSA FELISBINO)
MENTO NASCI
le joga Como e
S CLUBE
Alecsandro é o típico centroavante. Ele joga infiltrado na defesa adversária, esperando a bola para mandar para as redes. Alecsandro também tenta buscar o jogo na intermediária
Vitória (2001 a 2003), Sport (2003 a 2004), Ponte Preta (2004), Cruzeiro (2005 a 2008), Sporting (2006 e 2007), Al-Wahda (2008), Internacional (2009/2011), Vasco (2011 e 2012) e Atlético (2013)
4/2/1981, em Bauru (SP)
É um ano que pode ser um marco para o clube, para o Estado de Minas Gerais e para o futebol brasileiro. Estou muito feliz em poder participar desse momento.”
1 ano vai completar o atacante com a camisa do Galo
Como todo bom atacante, Alecsandro é um ótimo finalizador. A bola sempre cai no pé bom do jogador, que raramente perde a oportunidade de marcar Calmo, mas de personalidade forte. Não aceita levar desaforo para casa e faz cobranças pontuais
TÍTULOS PELO GALO
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Campeonato Mineiro
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Libertadores da América
U
ma paixão que passou de pai para os filhos. O futebol está na vida da família Felisbino, primeiramente com Lela, pai de Alecsandro e Richarlyson. Quando o atacante chegou ao Atlético, clube onde já jogava o irmão Ricky, o clima de família tomou conta dos jogadores. Alecsandro foi anunciado no início deste ano, numa troca com o Vasco que envolveu o volante Fillipe Soutto e o atacante Leonardo. Depois de uma boa temporada no clube carioca, Alecsandro chegou ao Galo para ser um reserva de luxo. Mas o banco sempre foi um incômodo para o atacante, que aproveita cada
oportunidade dentro de campo para deixar sua marca. Goleador, Alecsandro mostra que tem faro de gol e marca quase sempre que entra, mesmo com poucos minutos em campo. O atacante saiu do banco algumas vezes para ajudar
o Atlético na Libertadores. Alecsandro foi decisivo na semifinal e na final do torneio continental, ao marcar o primeiro gol nas disputas por pênalti nas duas ocasiões. Experiente em Mundiais, já que foi eliminado com o Inter na semifinal em 2009, Alecsandro terá agora uma missão diferente no Marrocos. Além de brigar pela conquista do título, o atacante irá representar o irmão Richarlyson, que se machucou e está fora do Mundial de Clubes. O jogador já afirmou que vai levar a camisa 20 do irmão para dar sorte na disputa.
ESPECIAL EMBAIXADORES DA MASSA
ANA PAULA MOREIRA