Magazine - Especial "Sem Vinicius"

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RICARDO MALLACO

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Culinária

MINAS Conheça o restaurante preferido do poeta em BH. Página 3 O TEMPO BELO HORIZONTE DOMINGO, 13 DE OUTUBRO DE 2013 EDITORIA DE ARTE / ANDRÉA VIANA / ACIR GALVÃO

www.otempo.com.br

Nesta edição especial ao centenário do poeta, parceiros e amigos assumem a falta que Vinicius de Moraes faz, relembrando histórias, muitas delas acontecidas em Minas, e imaginando o que seria a vida com ele hoje.


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O TEMPO Belo Horizonte DOMINGO, 13 DE OUTUBRO DE 2013

Fernando Pessoa, introdução ao fracasso existencial INTERVENÇÃO SOBRE IMAGEM DO POETA E DA “CASA FERNANDO PESSOA”, EM LISBOA

SEBASTIÃO NUNES

A genialidade é como o câncer: brota ao acaso. Nada sugeria que o pequeno Fernando António Nogueira Pessoa viria a ser o que foi

“Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui” (Ricardo Reis, 14/02/1933)

Chegou em pensar na astrologia como profissão. Fez inúmeros horóscopos de si mesmo. Como acredita em números, sabe que em 1935 vai acontecer-lhe algo importante

A

periférica língua portuguesa produziu quatro grandes poetas, dois no Brasil, dois em Portugal. Lá, Camões e Fernando Pessoa. Aqui, Augusto dos Anjos e Drummond. Será pouco? Não sei. Muito? Não faço ideia. O que sei é que, só por ser a pátria linguística de Dante, o italiano demonstrou maturidade, beleza e vigor. A existência de Shakespeare basta para que o inglês enfune o peito e se vanglorie. País muito novo em relação ao velho continente, gastamos 400 anos para produzir o primeiro poeta genial. Não foram tempos de leitura e escrita, claro. Até meados do século XVII estivemos empenhados apenas em expandir fronteiras e juntar riqueza, como bons burgueses e ótimos colonizados. Quase todos analfabetos. No que não melhoramos muito, deve-se acrescentar. Antes de Gregório e Gonzaga (este, português de nascimento) não tivemos um único poeta que merecesse o título. Apenas tentativas – e erros. Dos que vieram depois, já no século XIX, alguns foram bons, mas não a ponto de ganhar o louvor do mundo. Inclusive pela pequenez da língua, porque é impossível um país grande se a economia é medíocre. E viceversa. PESSOINHA

A genialidade é como o câncer: brota ao acaso. Nada sugeria que o pequeno

Fernando António Nogueira Pessoa viria a ser o que foi. Filho de um funcionário (também crítico musical) e de uma burguesa dos Açores, perdeu o pai aos cinco anos, tendo a mãe se casado novamente dois anos depois. Mas, para espanto familiar, aos oito meses demonstra interesse pelo alfabeto. E começa a escrever aos quatro anos. Brotava o gênio, alimentado pelos cuidados da mãe, considerada excelente pedagoga, categoria cada vez mais rara. Mãe e educadora? Só antigamente, meu caro, e bota antigamente nisso. Tudo o que se sabe da infância de nosso herói não enche uma garrafa de bagaceira, uma de suas bebidas de cabeceira. Vidinha medíocre de menino arredio, só quebrada pela longa viagem à África do Sul, quando aprendeu inglês como gente grande, as férias de 13 meses em Lisboa, o retorno a Durban com estudos noturnos numa escola comercial, e a volta definitiva à cidade natal, da qual nunca mais sairia, nem morto. DEVOTOS

Resolvi repensar Fernando Pessoa a partir da biografia (talvez a definitiva) de Roberto Bréchon, “Étrange étranger”, publicada originalmente em 1996 na França e em 1998 no Brasil, com o título “Estranho Estrangeiro”, sem a criatividade do original, em que o acréscimo de uma única letra, o “R” da segunda palavra, mu-

da completamente o título. Esse é um dos méritos da poesia: fazer com que até os biógrafos se tornem poetas quando se encantam com a grandeza dos grandes. Como escrever sobre Augusto dos Anjos sem ficar tentado a usar seu vocabulário estranhíssimo e sua intrínseca morbidez? Bréchon, logo nas primeiras páginas, deixa claro quem é: “Costumo desconfiar dos devotos, mas tenho de confessar que sinto devoção por Pessoa. Ele conse-

Por um pequeno atraso de dois minutos, o poeta não teve tempo de terminar a organização de sua obra, legando monstruoso caos a seus biógrafos gue irritar-me, por vezes até exasperar-me, e nem sempre o compreendo; mas venero esse homem, que conheço unicamente pelas palavras que deixou”. Existe hoje no mundo inteiro uma confraria “pessoana”. Assim como existe o “Bloomsday”, o dia 16 de junho de 1904, que cultua a odisseia de Leopold Bloom em “Ulisses”, de James Joyce, o maior dos romances. Só que “Ulisses” se tornou famoso antes de estar pronto, enquanto Pessoa só

se tornou famoso 50 anos depois da morte. RENASCIMENTO

Os devotos de Fernando Pessoa devem quase tudo a escasso punhado de batalhadores, à frente dos quais está sem dúvida João Gaspar Simões, que o conheceram, admiraram e redescobriram. Lembro as longas noites, entre 1964 e 1968 que passei na excelente biblioteca da faculdade de Direito da UFMG, pelo menos na época. Foi lá que, devoto de pessoa, como de Drummond e Augusto dos Anjos, li o extraordinário “Vida e Obra de Fernando Pessoa – História de uma Geração”, valioso tanto pelos erros de avaliação quanto pelos acertos, o que nada tem de espantoso: só se via então a ponta do iceberg. Publicado em 1950, quinze anos depois da morte do poeta, não poderia estar isento de falhas graves, deduções passionais e desconhecimento generalizado. Pois a arca, o enorme baú em que Pessoa guardava seus escritos, era grande demais, continha coisa demais. Quando o primeiro inventário ficou pronto, muito depois, revelou a existência de 18.816 inéditos, guardados em 343 envelopes ou envoltos em capas de papel. HORÓSCOPOS

O poeta era metódico. E também astrólogo. Certa vez, chegou em pensar na astrologia como profissão. Fez

inúmeros horóscopos de si mesmo. Como acredita em números, sabe que em 1935 vai acontecer-lhe algo importante, pois todos os anos terminados em 5 marcavam o início de novo período em sua vida. 1895: segundo casamento da mãe (prenúncio da ida para Durban). 1905: regresso a Lisboa. 1915: publicação da revista “Orpheu”. 1925: morte da mãe. 1935: ??? Mas seu último horóscopo, de 1934, previa-lhe a morte para 1937, tempo suficiente para que cuidasse de organizar os inéditos. Só que houve um erro de datação: nos seus cálculos, teria nascido em 13 de junho de 1888, às 15 horas e 20 minutos. Errou por pouco, embora tenha feito centenas de horóscopos, incluindo os de Napoleão, Victor Hugo, Shakespeare, Chopin e D. Sebastião. Errou a hora exata de nascimento. Outro estudioso português, Paulo Cardoso, refez os cálculos, considerando que o poeta nasceu às 15h22, e não às 15h20. Resultado: Fernando Pessoa deveria morrer (como morreu) no dia 30 de novembro de 1935, e não dois anos depois. Assim, por um pequeno atraso de dois minutos, o poeta não teve tempo de terminar a organização de sua obra, legando monstruoso caos a seus biógrafos e admiradores.


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Centenário de Vinicius Amizades,comidinhaseamoresdopoetinhamarcaramahistóriadeestabelecimentosemBHeOuroPreto

Minas conquistou o poeta RICARDO MALLACO

¬ LYGIA CALIL ¬ Tutuzinho

com torresmo. Galinha com uma rica, e gostosa, farofinha. Lombinho de porco bem tostadinho. Pelo tom caipira e o inconfundível diminutivo, essas receitas bem que poderiam estar em um caderno de receitas de uma veterana cozinheira mineira. Mas não: estão na seleção dos pratos preferidos de Vinicius de Moraes, elencada no recém-lançado “Pois Sou um Bom Cozinheiro” (Cia. das Letras). Além de explicitar o apreço do poeta pelo diminutivo, a obra mostra que, para ele, celebrar a vida incluía comer bem e em boa companhia. Ainda que tivesse acesso a itens refinados no exterior, como trufas e caviar, os preparos mais simples e sertanejos o atraíam. Talvez por isso ele gostasse tanto da cozinha e da gente de Minas. A primeira vez em que esteve no Estado foi em 1942, chefiando uma delegação de escritores. Aqui, ele conheceu intelectuais como Otto Lara Resende, Fernando Sabino, Hélio Pelegrino e Paulo Mendes Campos, com os quais fez amizade. Em Belo Horizonte, na década de 70, gostava de frequentar o restaurante Tavares, hoje em Nova Lima, mas que na época ficava no centro da cidade, na rua Santa Catarina. Especializado em carnes de caças, era por lá que ele gostava de almoçar, com um inseparável copo de uísque em uma mão e um cigarro na outra. Quem o recebia era Manoel Tavares, que ainda hoje comanda o negócio. Tavares recorda a figura amável e elegante do poeta. “Ele conversava manso, sem afetação. Uma

coisa que nunca vou esquecer é do cheiro de talco. Era como se ele tivesse acabado de sair do chuveiro. Chegava ao meio-dia e estava sempre muito limpo, embora viesse caminhando como um simples mortal no meio da poeira. O cabelo era um pouco ralo, colado na cabeça, semi-engomado. Naquela época, não tinha esse negócio de tietagem. Todo mundo sabia quem ele era, mas ninguém ficava importunando”, relembra. Atrevido, Vinicius também frequentava a cozinha do restaurante, para desespero e fúria de Ivana, irmã de Tavares, que comandava a cozinha. Ele relata as brigas entre os dois: “Quando ele não pedia um prato do cardápio, vinha preparar o seu filé com fritas, atrapalhando todo o andamento da cozinha. Minha irmã ficava louca de raiva e tentava expulsá-lo. Aí ele trazia um copo de uísque, bem cheio, chegava perto dela e dizia ‘Ivaninha, um uisquinho’. Ele sorria, ela cedia”, diz. A estratégia do uísque também era usada com os garçons da casa, a quem Vinicius subornava com boas doses para apressar os pedidos. “Quando ele vinha, todo mundo acabava meio bêbado, ainda bem que nenhum outro cliente percebia”, recorda. Vinicius apresentou o restaurante Tavares ao amigo Pablo Neruda, que também compartilhava com o poetinha o gosto por pimentas fortes. Foi lá que Neruda conheceu o molho Fogo do Inferno, feito com pimenta malagueta, para acompanhar as fritas e um tatu que ele gostava. A ocasião rendeu o poema “Viagem Gastronômica a Belo Horizonte” (abaixo). UÍSQUE PARA TODOS.

“Viagem Gastronômica a Belo Horizonte” Em Bel’zonte Levei-te ao restaurante do Tavares Para onde, como sói Havia convidado previamente Esse querido Elói Nunca havias provado Capivara, tatu, paca, veado A boa caça brasileira Acompanhada de feijão tropeiro E linguiça e torresmo bem torrado E um molho de pimenta Perfeitamente ignaro (“Fogo do Inferno”, chama-se…) Que – eu bem te avisei! Incendiou-te as vísceras e a cara Isso depois de umas “capirinhas” E, durante, cerveja bem gelada. Dava gosto o prazer e o sofrimento Com que comias e com que suavas.

Fogo do Inferno. Tavares apresenta o molho de pimenta malagueta, que Vinicius aproveitava com fritas e tatu em Belo Horizonte

Ouro Preto era o refúgio escolhido para superar fim de casamentos

Pousadaparacurarafossa Na cidade histórica de Ouro Preto, Vinicius sempre se hospedava no quarto número um do solar Pouso do Chico Rei, com vista para as montanhas – quarto que hoje tem o nome do poeta. Era lá que ele gostava de curtir a fossa do fim de alguns de seus casamentos e chegou a morar por meses, durante a ditadura militar. Da pousada nasceram dois de seus poemas, “Visita a Ouro Preto” e “Poesia do Pouso”, este dedicado à dinamarquesa Lilli Ebba Henriette Correia de Araú-

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jo, dona do lugar, que se tornou sua amiga e confidente. Hoje, o negócio é administrado pelo neto dela Ricardo Correia de Araújo, que ainda tem muitas lembranças de Vinicius no local. Além do carinho de Lilli, conhecida pela gentileza com que tratava seus hóspedes, Vinicius aproveitava também os quitutes que a dinamarquesa preparava especialmente para ele. O bolo de carne era um dos pratos preferidos, assim como os eventuais caviares de ovas de robalo e outros peixes nobres para acompanhar o oni-

presente uísque, além de uma eventual caipirinha. AMORES. As aventuras com as

mulheres de Vinicius também marcaram a história da pousada. Ricardo conta que, uma vez, o poeta levou para Ouro Preto uma namorada nova, mas sua sétima mulher, Gesse, foi atrás dele. “Ao ser avisado pela minha avó da presença da esposa, que era uma baiana muito da arretada, Vinicius escapou por uma passagem secreta e fugiu para Belo Horizonte”, diz. Já o artista plástico Car-

los Bracher, um dos melhores amigos do poeta na cidade histórica, relembra de uma passagem que ilustra bem os rompantes amorosos do poeta. Depois de uma noitada em uma boate de Ouro Preto, já ao amanhecer, Vinicius chamou o então jovem pintor para viajar. Para surpresa dele, o poeta entrou no seu Karmann Ghia e foi até Montevidéu em busca de uma namorada. “Isso me fez entender que o amor compensa”, relembra o artista. (LC)

CARLOS BRACHER / ARQUIVO PESSOAL

Noitadas. O artista plástico Carlos Bracher com o poeta em 1975, no Pouso do Chico Rei

“Poesia do pouso” Amiga, dizer nem ouso De certa coisa que sei Desde então acho-me em gozo Das coisas que sempre amei Lá dentro tudo é formoso Toda madeira é de lei Lá dentro encontrei repouso Lá dentro me reencontrei Amiga, só quero pouso No Pouso do Chico Rei!


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O TEMPO Belo Horizonte DOMINGO, 13 DE OUTUBRO DE 2013

PAULO NAVARRO

site: www.paulonavarro.com.br e-mail: pnc@pnc.com.br correspondência para: Rua Paraíba, 1.317 cj. 506 Funcionários - Belo Horizonte MG - CEP 30130-141 BARBARA DUTRA/DIVULGAÇÃO

Arquitetura para tudo Com certeza, podemos afirmar que o arquiteto e urbanista Pedro Lázaro é “o cara” em sua seara. Entre suas mais recentes “aventuras” estão a cenografia do Minas Trend, no Expominas, e a Sala Minas Gerais Senai/Fiemg, na Casa Cor 2013. Todavia, como verão a seguir, tem mais, muito mais. De Pedro Leopoldo para o mundo. Teve choque cultural? Não. Vim estudar cedo em Belo Horizonte. Logo percebi que aqui era meu lugar. Minas trata muito mal a arquitetura em seu interior. Como urbanista, você fica triste em ver esse descaso pela nossa história? Muito. Vi a minha própria cidade sendo descaracterizada, da minha infância até os dias de hoje. Pedro Leopoldo era uma linda cidade, e hoje as referências afetivas com o espaço onde vivi não existem mais.

“Acredito que o planejamento urbano dever ser o motor de uma BH mais viável, mas temos uma cidade linda ainda”

Seu primeiro projeto, em 1990, foi uma residência, em Pedro Leopoldo. De lá pra cá, você se diversificou muito: arquitetura, interiores, comerciais, residências, lojas e cenografia. Em quais áreas você se sente mais à

vontade? Sinto-me muito à vontade em todas elas. Intuitivamente, construí uma estrutura produtiva vinculada a uma produção que tenha demandas específicas de caráter arquitetônico. Para tal, lançamos mão de pesquisas constantes e ajustes de metodologia para um resultado de imagem e função. E a cenografia do Minas Trend? O que você quis passar? Basicamente, quis passar uma abordagem vinda da Fiemg que acredita no fortalecimento da indústria a partir do fortalecimento do mercado no qual se insere. Acredito muito nesse conceito e percebo que a troca de experiências e interfaces entre os setores produtivos diversos podem trazer muitos frutos inovadores, passando por estratégias e produtos

cheios de valores agregados. A moda é um grande canal de comunicação natural e, a partir disso, traduzi em espaços e sensações os conceitos inerentes à nossa cultura, à nossa capacidade de associação na busca constante de inovações para o futuro. Por falar em Minas Trend, seu ambiente, a Sala Minas Gerais – Espaço Senai/Fiemg foi um sucesso, usando apenas produtos e materiais de Minas. Somos autossuficientes? Totalmente. Foi um trabalho muito estimulante de pesquisa e busca de novos formatos de aplicação dos nossos recursos, e de entendimento da importância do Senai na formação e no desenvolvimento humano para o setor de arquitetura e decoração, peça-chave dessa autossuficiência. E, sobretudo, lan-

çar mão da nossa tradição e cultura adaptada à maneira contemporânea de viver. Como vê a arquitetura de Belo Horizonte? Inicialmente planejada para um futuro que extrapolou as previsões muito rapidamente, nos deparamos com um crescimento desordenado em algumas regiões, e com ocupações excessivas em outras. Acredito que o planejamento urbano deve ser o motor de uma Belo Horizonte mais viável, mas temos uma cidade linda ainda. Claro que você tem algum projeto novo. Pode nos contar em primeira mão? O espaço da Iveco na Fenatran, em São Paulo, e a loja da Luiza Barcelos no Shopping JK Iguatemi. Estou curtindo muito esses dois trabalhos.

Centenário de Vinicius PoetaePabloNerudacultivaramamizadeque,apósamortedochileno,setransformouemlivroqueestáesgotado

O grande tratado da saudade ARQUIVO O TEMPO

¬ LUDMILA AZEVEDO ¬ Numa de suas mais fa-

mosas tiradas, Vinicius de Moraes dizia nunca ter feito amigos numa leiteria. O exercício de se imaginar como eram essas rodas dá uma sensação de saudade daquilo até que não se viveu. Saudade é matériaprima da pérola “História Natural de Pablo Neruda – A Elegia de Quem Vem de Longe”, que Vinicius escreveu após a morte do amigo, em 23 de setembro de 1973, 12 dias depois do golpe militar que derru-

Trecho “Sente-te ali, poeta primogênito Naquela ampla cadeira em frente ao mundo E deixa-me pintar o teu retrato (Já que, por circunstâncias, não o fizeram Teus amigos Picasso e Di Cavalcanti)”

bou Salvador Allende. O livro chegou ao mercado pela editora Macunaíma com uma tiragem de apenas 300 exemplares no ano de 1974, ilustrados com xilogravuras de Calasans Neto. Em 2006, a Companhia das Letras reeditou a publicação, que teve o prefácio assinado por Ferreira Gullar. Atualmente, é preciso vasculhar em sebos, pois está esgotada. Amantes da vida, de várias musas, idealistas, intelectuais e poetas. Eram muitas as afinidades entre Vini-

cius de Moraes e Pablo Neruda – que se conheceram em 1945–, como observa Leandro Samartz, editor da Companhia das Letras. “Acho que ambos eram homens dedicados ao afeto – por amigos, mulheres, cidades, experiências. A obra poética dos dois testemunha isso. São especulações em torno do afeto, do gosto, da afinidade, ou mesmo da perda”. A melancolia de cada verso de Vinicius lamentando a ausência de Neruda é, na obra, permeada por sua habitual delicadeza. “E com ela o humor e o lirismo. O livro todo é baseado nisso, na capacidade de Vinicius rememorar, recriar e retomar os fios que o ligavam a Neruda. Isso passa pela poesia, mas também pelas afinidades políticas, pela nostalgia da infância, pelo carinho que ele tem em relação às memórias de Neruda dentro dele. Isso é muito evidente e significativo”, aponta. Registros cercados de afeto como “História Natural de Pablo Neruda”, ainda

que em tempos de mais amizades virtuais do que de carne e osso, persistem. “Se você pegar autores contemporâneos brasileiros, como Fabricio Corsaletti, Eduardo Sterzi e Antonio Prata, por exemplo, poderá ver que eles recriam em poemas e textos em prosa a amizade por outros escritores de sua geração, seus amigos. Esse tópico – o da amizade entre dois artistas – perdura. Claro que quando são dois autores canônicos em suas respectivas culturas, como Vinicius de Moraes e Neruda, a coisa ganha ainda mais ressonância”, explica. Ainda que seja conhecido como poetinha, o editor reforça que a arte de Vinicius, a exemplo da agora rara publicação, sempre foi em tom maior. “Isso acaba trabalhando um pouco contra o gigantesco e importante legado dele à sensibilidade brasileira, na literatura, na canção etc. Era um gigante da nossa cultura. E assim vai permanecer nos próximos séculos”.

Amizade. O poeta chileno Pablo Neruda (no alto da página) cultivou amizade com Vinicius de Moraes (abaixo) durante 28 anos


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Entrevista JOAQUIM DE CARVALHO/DIVULGAÇÃO

G José Castello JORNALISTA E ESCRITOR

Organizador do “Livro de Letras”, título que em 1991 reuniu as letras de canções escritas por Vinicius de Moraes, além de biógrafo do poeta, o autor comenta a trajetória do artista que acumulou diversas parcerias durante a vida. Tom Jobim, Baden Powell, Carlos Lyra, Toquinho e Chico Buarque foram alguns dos nomes com quem compartilhou experiências e talento.

Um poeta em metamorfose ¬ CARLOS ANDREI SIQUARA A lista de artistas com quem Vinicius de Moraes trabalhou é grande. Como ao seu ver ele conseguiu compor com artistas com personalidades tão distintas? Ele era um homem aberto ao mundo, à vida e às diferenças. Se interessava pelo novo embora não fosse um poeta de vanguarda nem um músico desse tipo. Mas gostava de se renovar. E isso revela um homem que amava, sobretudo, a vida. O que ele não gostava era de pessoas retas, que se achavam coerentes. Ele, ao contrário disso, é a impureza, a incoerência em pessoa. O que, em resumo, pode ser entendido também como uma grande expressão de liberdade. Ele aplicava isso na própria vida, surpreendendo os outros e até a si mesmo. Nas parcerias com Tom Jobim, Baden Powell, Carlos Lyra e Toquinho, você percebe algum movimento como uma espécie de ciclo? Em “Livro de Letras”, o qual organizou um amplo acervo de textos, você comenta que o último Vinicius esboçou uma tentativa de resgate a um estágio mais leve. Há um ciclo sim, mas um tanto meio desgovernado. Vinicius era um homem de muita paixão e impulso. Ele mesmo dizia que as parcerias eram como casamentos sem sexo. Ele se apaixonou pelo Jobim e produziu bastante com ele durante um tempo. Quando chegava uma hora em que a produtividade diminuía, ele encontra-

va um novo parceiro, de maneira semelhante como se comportava com as mulheres. E, assim como ele absorvia muitas características de suas esposas, ele se transformava bastante à medida que compunha com os seus parceiros. Por exemplo, com Baden Powell ele faz os afro-sambas, ressaltando o legado da cultura afro-brasileira. Com o Toquinho ele produz canções num momento em que está mais velho e faz algo que muita gente identifica como criações mais levinhas. Realmente é uma produção, no geral, um pouco mais simples, como “A Tonga da Milonga”, “Tarde em Itapuã”, mas todas também entraram para a história da MPB. E essa busca por leveza já era um mote da Bossa Nossa. Ela nasce justamente dessa vontade de arejar a música popular brasileira. Quando se aproxima de Toquinho, ele diz se sentir um pouco cansado dessa história de se ver como guru? Vinicius ocupou um espaço central na Bossa Nova. Ele foi o grande mentor daquela geração. Se não houvesse esse encontro, talvez ela não existisse ou seria algo completamente diferente. Vinicius foi o caminho e contribuiu para a formação de vários músicos, como Edu Lobo, que era um estudante de direito e dá uma grande guinada na carreira após se aproximar de Vinicius. Cada um que chegava perto dele era contaminado por sua riqueza lírica. Apesar de lhe ter dado muita alegria, em certo momento, ele ficou um pouco cansado desse papel de mestre. Quando conhece

Toquinho, o músico era jovem e representava com essa parceria uma possibilidade de renovação. Ele queria curtir o que restava da vida, queria mais leveza. Como esses músicos com quem ele conviveu o influenciaram também o seu ofício? O Tom Jobim, por exemplo, tinha uma formação erudita que batia muito com o repertório erudito e literário que Vinicius tinha. Ele era um leitor sofisticado. Com o Tom, ele encontrou uma espécie de alma gêmea, com quem pôde exercer essa erudição, mas num território diferente da música erudita. Arrastar essa erudição para o terreno da música popular é o grande presente que Vinicius deu para a MPB. Ele estabeleceu diálogos entre o erudito e o popular, o sofisticado e o simples, o leve e o denso. Todos de alguma maneira tinham características que Vinicius encontrava afinidades. Ele queria saber um pouco mais de tudo, era um apaixonado pela vida e se utilizava de tudo que o interessava para se transformar. Ele vivia nesse estado constante de mutação e essa também foi a sua grande arte. Ele não tinha muito controle sobre o seu processo criativo? Eu acho que não havia fórmula nem um modelo preferido. Vinicius compunha muito durante maratonas. Na época em que ele estava trabalhando junto com Baden Powell, por exemplo, os dois passavam dias e noites compondo e pedindo comida por telefone. Como em tudo, ele também vivia a música com um espírito de aventura. Ele abriu diálogos

“Essa ideia de que Vinicius foi um poeta que de repente foi seduzido e vendeu a alma para a música popular é falsa.” “Antes da poesia, veio a música na vida de Vinicius. Ele tinha uma banda na adolescência que tocava nas festinhas do colégio.”

com várias gerações e em alguns momentos ele pode ter escrito a letra a partir da música ou vice-versa. Mas pensar em regras para Vinicius não é algo que funciona. Vinicius de Moraes teve uma trajetória diferente de outros poetas de sua geração. Como você percebe a relação dele com a música? Antes da poesia, veio a música na vida de Vinicius. Ele tinha uma banda na adolescência que tocava nas festinhas do colégio. Então, essa ideia de que Vinicius foi um poeta que de repente foi seduzido e vendeu a alma para a música popular é falsa. Ele teve uma relação com a música desde muito cedo. Mas claro que depois da parceria com Tom Jobim, no momento em que a Bossa Nova começa a se configurar e ele passa a se fixar como um dos grandes nomes do movimento, ele entra de cabeça na música e se desgarra dos poetas da geração dele. João Cabral de Melo Neto chegou a dizer que, se não fosse essa bobagem de se envolver com a música popular, Vinicius teria sido o maior poeta de língua portuguesa de todos os tempos. Ele achava que Vinicius tinha vendido a alma à medida que fez sua entrada na MPB. Vinicius teve, assim, uma vida muito diferente do seus pares. Ele destoava dos outros de sua geração por ser caótico, rebelde. Essa rebeldia guarda muito de uma qualidade romântica que ele também carregava para a música. Antes de compor letras, o poeta havia transitado por vários gêneros da poesia. Alguns críticos comentam, in-

clusive, que boa parte dos seus versos tinha um tom grandiloquente, bastante oposto do que conhecemos nas letras das canções. A música possibilitou que ele encontrasse essa voz mais prosaica? A obra poética de Vinicius da fase metafísica tem versos longuíssimos, uma linguagem pomposa, e isso muda quando ele se volta para a música. Ali ele se envereda para uma poesia mais lírica, marca que o distingue da tradição dos poetas do século XX. Ele dá voz a uma espécie de lirismo radical que se derrama pela própria vida do artista, que para Drummond foi o único da sua geração que realmente viveu como um poeta. A poesia para ele era uma maneira de estar no mundo, ia além da escrita. Desde 1991, quando você publicou “Livro de Letras”, que se tornou a antologia mais completa das letras escritas pelo poeta, acredita ser possível existir algo ainda inédito? Recentemente me disseram que quando comecei a fazer esse livro a família dele tinha acabado de doar para a Fundação Rui Barbosa os inéditos dele. Haveria uma pilha de material com poesia, letras de música, cartões-postais, cartas, rascunhos de romance, diários, tudo. Mas algo um tanto caótico e desorganizado. Parece que recentemente a fundação conseguiu organizar tudo isso. Portanto, há sim a possibilidade de que existam algumas letras de música que ainda não vieram a público, assim como outros tipos de textos.


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Centenário de Vinicius Parceirosdediversasépocasrelembramaimportânciaeapresença generosadepoetaemsuasvidaspessoaiseprofissionais

E por falar em

saudade...

¬ THIAGO PEREIRA ¬ Vinicius de Moraes era

plural em nome e sobrenome: diplomata, letrista, crítico, dramaturgo, amante, músico, poeta, pai, escritor, amigo, boêmio juramentado. Mas a grande especialidade dele era singular, como deveria ser para todos nós: viver. Tomando emprestado as palavras do britânico Percy Shelley, Vinicius não morreu, apenas “despertou do sonho da vida”, em 1980. Um sonho que realizou intensamente e registrou em teoria e prática, confundindo criação e fato, possivelmente com a certeza de que sua própria vida foi seu melhor poema, sua letra mais completa, sua canção interminável. Generoso, dividiu suas doses com vários parceiros, e assim saciou a sede de várias gerações. “Em seus 66 anos, Vinicius viveu pelo menos 132... com muitas emoções!”, garante Toquinho. Principalmente por isso, sua ausência, os cem anos de vida incompletos, devem ser celebrados dia 19 como nenhum outro. Vivemos tempos onde muito se fala da “melhor idade”, de uma nova geração que vai ultrapassar os 100 anos. É a extensão do viver, algo valoroso, louvável. Mas para se conseguir isso, temos de nos adequar a alguns hábitos que não parecem muito “Vinicius”. Baudelaire, o poeta que inventou o modernismo, cravou: “Embriagai-vos: embriagai-vos sem cessar! De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira”. Seguramente o autor de “Paraísos Artificiais” dividiria uma conta no bar com o carioca. Vivendo intensamente, ambos desenharam com precisão um espaço e um tempo. O francês, a Paris do final do século XIX; Vinicius, traçou o Rio de Janeiro esperançoso dos anos 1950. “Suas letras deram a cara para a música de uma época, a atmosfera de glamour e romantismo, da mu-

lher carioca. Um poeta muito inteligente, emocional” repara Djavan. Como Roberto Menescal, famoso não-parceiro (“A gente se juntou umas seis vezes para fazer música, mas o papo era tão melhor…” ) ilustra, se a “alegria não era tão presente na obra dele antes, quando ele se juntou à turma da Bossa Nova, trouxe uma esperança muito grande, aquela coisa ‘que maravilha viver’”. AUSÊNCIA. Sim, é melhor ser alegre que ser triste. Mas a saudade, uma das maiores musas do poeta, se materializa de forma especial nos que conviveram com ele. “Vinicius era um irmão mais velho. Aquela pessoa com quem eu trocava ideias, sentimentos, alegrias, tristezas, desabafos. O amigo para toda hora e a qualquer hora”, lembra Carlos Lyra, que compôs com Vinicius clássicos como “Minha Namoradinha” e “Primavera”. “Me faz uma falta imensa como parceiro, como amigo de espírito inquieto, criativo, festeiro e namorador que era.

Rimos muito juntos. Também nos emocionamos. Nossa afinidade era tanta que um dia eu lhe disse: ‘É uma pena que não sejamos homossexuais!’ e nos pusemos a dar risadas”, lembra ele. Esses contatos eram uma espécie de elixir da juventude para o poeta. Toquinho, possivelmente seu parceiro mais constante na última década de vida, garante que a diferença de idade entre eles nunca foi um problema. “Trocamos energias positivas: ele usufruiu de minha juventude; e eu, da experiência dele. Houve uma adaptação perfeita entre a gente, porque tudo que Vinicius gostava de fazer eu também gostava: tocar violão, curtir os temas que iam saindo, comer bem, viver a noite ao lado de amigos e mulheres bonitas. Dessa relação profissional e humana, resultaram muitas histórias que deram origem a tantas canções”, rememora. Maria Creuza, parceira de uma extensa galeria de vozes femininas que acompanharam Vinicius, sente falta

da generosidade do artista. “Foi ele quem me deu a chance de viajar para o exterior, me ofereceu oportunidades profissionais maravilhosas. Marcou tanto que até hoje canto em um bar chamado ‘Vinicius’, por causa dele”, diz. Ela garante que a melhor forma de matar a saudade dele é mesmo escutando suas músicas. “Cada verso é de uma importância extraordinária, muito inspirador”, elogia. “Apesar da saudade, ele é pra sempre”. “Para não serdes os escravos martirizados do tempo, embriagai-vos”, concluiu Baudelaire. Vinicius seguiu o conselho à risca, e deu um drible fatal nos ponteiros do relógio que teima em nos escravizar, já que sua obra permanece alheia a eles. “Na verdade ele não tem tempo, é atualíssimo sempre moderno”, sintetiza o músico Célio Balona, que dividiu algumas garrafas de uísque com o poetinha em Belo Horizonte. “Ele estava 100 anos na frente de todos, portanto, hoje sim ele seria contemporâneo”.

Mais Vinicius Confira no Portal O Tempo, no especial “E Por Falar em Saudade”, as entrevistas na íntegra de Toquinho e Carlos Lyra, além de conteúdo exclusivo produzido para celebrar o centenário de Vinicius de Moraes. MAGDA BOTAFOGO/DIVULGAÇÃO

Seguidores. Roberto Menescal e Carlos Lyra tiveram a chance de conviver com o ídolo Vinicius, logo no início de suas carreiras, no surgimento da Bossa Nova

Hoje

EseVinicius aindaestive Se a ausência não existisse, será que Vinicius de Moraes, aos 100 anos, se sentiria confortável, e inspirado, pelo mundo atual? Carlos Lyra, que fazia música para Vinicius letrar, tem suas dúvidas se a antena do poeta se sensibilizaria com as garotas de Ipanema contemporâneas. “Aquilo que eu não conseguia colocar em palavras e sim em sons, ele decifrava como um sensitivo. O mundo de hoje não gera inspirações muito boas. Temos que procurar a inspiração dentro de nós ou nos livros. Por isso me mantenho lendo os clássicos universais”, critica. Lyra e Vinicius são autores do “Hino da UNE” (União Nacional dos Estudantes), composto nos anos 1960. O que será que o poeta pensaria do estudante politizado que voltou às ruas com as manifestações? “Na época em que escrevemos o ‘Hino da UNE’, os estudantes eram representados por uma entidade que aglutinava jovens do Brasil inteiro e os

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O TEMPO Belo Horizonte DOMINGO, 13 DE OUTUBRO DE 2013

PEDRO DE MORAES/DIVULGAÇÃO

Minientrevista

G

Toquinho Músico Parceiro de Vinicius de Moraes

“Transportávamos a vida para a música” Uma coisa bonita e perceptível na relação musical de vocês é a busca de certa simplicidade, tanto temática quanto conceitual: você e Vinicius pareciam livres para fazer o que quisessem. Era assim mesmo? Sentiam-se livres de amarras? Colocávamos a vida sempre na frente da arte. Nosso cotidiano, prazeroso e fértil, era nossa principal inspiração. Os temas das canções nasciam desse cotidiano, do prazer de viver. Compúnhamos naturalmente, sem sacrifícios, nossa música é caracterizada pela simplicidade, é harmoniosa, agradável de ouvir. Porque não tínhamos medo de usar o “lugar-comum” e jamais nos prendemos a temas reacionários ou revolucionários. Transportávamos, simplesmente, a vida para a música.

Lacuna. No ano em que se celebra seu centenário, Vinicius de Moraes é celebrado por suas obras e também por sua maior especialidade: saber viver

TOQUINHO/DIVULGAÇÃO

s,centenário, esseentrenós?

esentava. Hoje, a é um braço político CdoB, que é um partiliado do governo. Esovens recebem finanmento e já não têm liade de pensamento, visão crítica”, diz. s que são articulados, m grupo consciente tenta fazer protestos dos e há o grupo de antes, com a cabeça por partidos polítie que fazem discurantigos. Acho que Vius, assim como eu, se iria triste ao ver os joserem usados como sa de manobra”, arenta.

CA. “Sempre falo que nicius e o Tom já foa música popular ileira”, acredita Roo Menescal. “Hoje não são mais, nem nem eu nem outros s. Aliás, para mim tinua sendo MPB, é música pra pular ileira, quando você tem muita necessidaa poesia”, diz. Ou seja, o letrista Vini-

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cius de Moraes, o homem que mudou completamente o fazer lírico da canção brasileira, através da bossa nova, poderia não se destacar hoje. “Você inventa um “ôôô” qualquer e vale porque a função é essa. Não tô pichando não, é música para se divertir, botar pra fora suas alegrias, suas mágoas. Mas Vinicius ficaria meio estranho no ninho hoje”, separa. Toquinho é mais positivo. Acredita que mesmo em tempos de amor fragmentado, de relações via computador, do rareamento da comunhão nos bares e nas casas, ele “certamente encontraria um caminho para renovar suas paixões e imortalizar o amor em suas poesias, como sempre fez”. Mesmo a boemia seguiria sendo o recanto inspirador de Vinicius. “O tempo não apaga o que nos arde lá dentro. As noites continuam sugerindo mistérios e buscas; artimanhas e desejos. Vinicius continuaria incandescendo e incandescido”, diz. (TP)

Amigo. Além das parcerias musicais, Toquinho esteve com Vinicius em seus últimos momentos de vida

Dentre as muitas criações de vocês, seja em discos, canções, shows, algumas te chamam a atenção ou você guarda com mais carinho, seja pelo momento, pela letra, pela música? Toda música que nasce, vem com a marca da dedicação, do carinho que predomina no próprio empenho de sua consecução. Algumas ficam marcadas pela dificuldade, pela emoção do tema, pelo inusitado da inspiração. Como “Tarde em Itapuã”, “São Demais os

Perigos dessa Vida”, “O Filho que Eu Quero Ter”, “Romeu e Julieta”, e tantas outras. Tem muito material inédito, Toquinho? Músicas não terminadas, gravações não lançadas? Em parceria com Vinicius, não há nada a ser completado. Tudo que fizemos está gravado. A última descoberta foi “Romeu e Julieta”, que gravei com Paulo Ricardo e Anna Setton, em discos separados. Você estava com ele quando ele morreu. Deve ter sido um momento triste, mas de alguma forma muito simbólico para a sua vida, acompanha-lo até aquele momento. Foi realmente muito triste constatar que naquele momento havia terminado uma fase auspiciosa da minha carreira e da minha vida pessoal. Eu perdia, principalmente, um grande amigo, além de um homem especial, que me ensinou muito e de quem guardo lindas recordações. No início, até cheguei a blasfemar por ter sido eu a estar presente em seus últimos momentos de vida. Depois passei a considerar o fato como um enorme privilégio que a vida me ofereceu. Mais um, aliás, ao lado de Vinicius.

Registro

Filhoiniciouas homenagens Autor da bela foto de Vinicius que ilustra essa reportagem, Pedro de Moraes, filho do poeta, esteve em Belo Horizonte em novembro de 2012, divulgando a exposição “Os Amigos do Meu Pai", abrindo as comemorações do centenário de Vinicius. O trabalho reuniu cerca de 30 fotografias que capturam encontros com amigos e parceiros de Vinicius, como Chico Buarque, Tom Jobim, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Baden Powell, Maria Bethânia, Nara Leão, dentre muitos outros. “Vinicius tinha mil amigos, de várias profissões. Era um camara-

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da muito querido. Eu tenho um acervo de mais de 17 mil fotos e queria fazer uma seleção para fazer uma homenagem a ele”, contou Pedro de Moraes à reportagem do “Pampulha”. A foto escolhida captura um momento de solidão do poeta. “Ele era muito meu amigo, meu companheiro. Pelo seu trabalho, a ausência durante a minha infância foi inegável. Ele viajava muito, estava sempre ocupado. Não guardo mágoas, pois fomos muito amigos depois. Mas foi difícil na época”, confidenciou Pedro. (TP)


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O TEMPO Belo Horizonte DOMINGO, 13 DE OUTUBRO DE 2013

Cinema

PROGRAMAÇÃO FORNECIDA PELAS SALAS DE CINEMA E SUJEITA A ALTERAÇÕES POR PARTE DOS EXIBIDORES

WARNER/ DIVULGAÇÃO

ESTREIAS OS BELOS DIAS (Le Beaux Jours, França, 2013, 1h35, 14 anos) Direção: Marion Vernoux. Com Fanny Ardant, Laurent Lafitte, Patrick Chesnais. Caroline, recém-aposentada, pensa no que fazer com seu tempo livre. Na sua busca por coisas para preencher esse tempo, ela irá descobrir que o vazio existente é muito maior do que ela imaginava e uma reviravolta irá mudar o seu destino. Belas 1: 14h30, 16h50, 19h10 e 21h30 Ponteio 3: 14h30, 16h30, 18h40 e 21h10

CORDA BAMBA (Brasil, 2013, 1h20, livre) Direção: Eduardo Goldenstein. Com Bia Goldenstein, Georgiana Góes, Gustavo Falcão. Baseado no livro de Lígia Bojunga Nunes. Menina criada no circo vai morar com a avó. Essa mudança a faz lembrar o que a trouxe do circo e marca a despedida da infância para o mundo adulto. BH Shopping 10: 12h50 e 14h40

DRAGON BALL Z – A BATALHA DOS DEUSES (*) (Dragon Ball Z - Battle of God, Japão, 2013, 1h25, 10 anos) Direção: Mashiro Hosoda. Depois da batalha de Majin Buu, o universo está em equilíbrio, mantido pelas ações simultâneas do Deus da Criação e do Deus da Destruição. Mas o universo começa a entrar em colapso com a possibilidade de uma luta entre Goku e o Deus da Destruição. BH Shopping 8: 12h20, 14h30, 16h40, 18h50 e 21h Cidade 8: 11h50, 14h30, 16h30, 18h30 e 20h30 Cinesercla Big 5: 17h30, 19h10 e 20h50 Cinesercla Norte 1: 17h30, 19h10 e 20h50 Del Rey 6: 13h, 15h, 17h, 19h e 21h Estação BH 1: 13h30, 15h30, 17h30, 19h30 e 21h30 Itaú Power 1: 13h25, 15h10, 17h, 18h50 e 20h40 Minas 4: 14h30, 16h30, 18h30 e 20h30 Pátio Savassi 4: 13h20, 15h20, 17h40, 19h40 e 21h40 Via Shopping 5: 15h, 17h, 19h e 21h (*) Sessões dubladas

É O FIM (This is the End, EUA, 2013, 1h47, 16 anos) Direção: Evan Goldberg e Seth Rogen. Com Emma Watson, James Franco, Jonah Hill. O ator James Franco está dando uma tremenda festa em sua casa. Diversas celebridades estão presentes no local, como Seth Rogen, Jay Baruchel e Emma Watson. O que eles não esperavam era, de repente, ter que enfrentar um apocalipse zumbi.

GRAVIDADE (Gravity, EUA, 2012, 1h31, 12 anos) Direção: Alfonso Cuarón. Com George Clooney, Sandra Bullock. Os astronautas Matt e Ryan estão em missão quando são surpreendidos pela destruição de um satélite por um míssil russo, que faz com que sejam jogados no espaço. Sem apoio, eles precisam encontrar um meio de sobreviver. BH Shopping 3: 12h45, 14h55, 17h20, 19h40 e 21h50 (sessões 3D) Boulevard 6: 15h, 17h, 19h e 21h10 (sessões 3D) Del Rey 2: 15h, 17h, 19h e 21h (sessões 3D) Diamond 6: 12h30, 14h50, 17h10, 19h30 e 21h50 (sessões 3D) Estação BH 3: 19h e 21h15 (sessões 3D) Estação BH 4: 12h30, 17h45 e 22h30 (sessões 3D) Minas 2: 15h20, 17h20, 19h15 e 21h10 (sessões 3D) Paragem 5: 15h, 17h05, 19h e 21h15 Pátio Savassi 5: 12h10, 14h20, 16h30, 18h40 e 21h (sessões 3D) Ponteio Premier: 15h, 17h, 19h e 21h (sessões 3D)

RIDDICK 3 (Riddick 3, EUA, 2013, 1h59, 12 anos) Direção: David Twohy. Com Dave Bautista, Karl Urban, Vin Diesel. Deixado em um planeta distante, Riddick consegue sobreviver, mas tem que lutar contra alienígenas. Cidade 4: 13h30(*), 16h, 18h30(*) e 21h Cinesercla Big 3: 14h10, 16h20, 18h30 e 20h40 (*) Del Rey 1: 18h(*) e 20h30 Itaú Power 6: 16h(*), 18h30(*) e 21h Minas 3: 18h30(*) e 21h Pampulha 1: 14h20, 16h40, 19h e 21h20 Pátio Savassi 2 : 13h50, 16h20, 19h e 21h40 Via Shopping 3: 16h, 18h20 e 20h40 (*) (*) Sessões dubladas

ROTA DE FUGA (Escape plan, EUA, 2013, 1h55, 12 anos) Direção: Mikael Håfström. Com Arnold Schwarzenegger, Jim Caviezel, Sylvester Stallone. Um arquiteto especializado em prisões de segurança máxima é condenado por um crime que não cometeu e acaba preso em uma cadeia que ele mesmo projetou.

BH Shopping 6: 12h40, 15h20, 17h50 e 20h20 (*) Boulevard 3: 18h30 e 20h40 Del Rey 4: 13h40, 15h50, 18h20 e 20h40 Paragem 4: 14h50, 17h, 19h10 e 21h20

BH Shopping 7: 13h30, 16h, 18h30 e 21h10 Boulevard 1: 14h, 16h20, 18h40 e 21h Cidade 3: 14h10, 16h30, 18h50 e 21h10 (*) Cinesercla Big 4: 16h30, 18h40 e 20h50 (*) Diamond 1: 13h, 15h30, 18h20 e 20h50 Estação BH 6: 16h, 18h45 e 21h45(*) Itaú Power 4: 14h10, 16h30, 18h50 e 21h10 Minas 5: 14h10, 16h30, 19h e 21h20 (*) Pampulha 2: 14h30, 16h40, 18h50 e 21h (*) Via Shopping 2: 14h. 16h20, 18h40 e 21h (*)

(*) Sessões dubladas

(*) Sessões dubladas

“Gravidade”. O filme, com

direção de Alfonso Cuarón, conta a história da engenheira Ryan Stone (Sandra Bullock) e do irreverente Matt Kowalski (George Clooney). Aparentemente em uma viagem simples, a dupla passa a estar em uma situação de risco quando destroços de uma nave espacial russa atingem o satélite em que trabalham. De repente, ambos se encontram presos nesse lugar sem oxigênio, sem gravidade e sem meios para pedir ajuda. Um lugar vazio de tudo que conhecem e, ao mesmo tempo, cheio de impossibilidades e de razões para desistir. A partir daí, os personagens passam a vagar pelo espaço com a agonia de lutar pela vida diante da suposta impossibilidade de sobreviver.

EM CARTAZ AMOR EM TRÂNSITO (Amor en tránsito, Argentina, 2009, 1h31, 14 anos) Direção: Lucas Blanco. Com Lucas Crespi, Sabrina Garciarena, Verônica Pelaccini. Duas histórias se cruzam em países diferentes: Com tudo preparado para ir para Barcelona encontrar o namorado, Mercedes encontra com Ariel, que acaba se transformando em uma companhia muito agradável. Paralelo a isso, Juan chega à Argentina, depois de muitos anos fora, e acaba conhecendo Micaela. Belas 3: 19h20

APOSTA MÁXIMA (Runner, Runner, EUA, 2013, 1h32, 12 anos) Direção: Brad Furman. Com Ben Affleck, Gemma Arterton, Justin Timberlake. Um poderoso empresário, dono de um negócio de jogos ilícitos online, começa a ter problemas com um garoto jovem e talentoso que trabalha como seu braço direito. BH Shopping 1: 16h30, 19h e 21h20 Cidade 1: 12h50 e 14h40 Del Rey 3: 14h30 e 18h50 Diamond 4: 12h10, 14h20, 16h50, 19h10 e 21h35 Estação BH 2: 22h45 Minas 6: 14h20 e 16h20 Pátio Savassi 1: 13h45, 15h50, 18h, 20h10 e 22h20 Ponteio 2: 14h40 e 16h50

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AVIÕES (*) (Planes, EUA, 2013, 1h24, livre) Direção: Klay Hall. Dusty é um avião que sonha em participar da maior corrida aérea do mundo, apesar de seu medo de altura. Betim 1: 13h50 Cidade 2: 13h50 Cinesercla Big 4: 14h20 Cinesercla Norte 4: 14h15 Itaú Power 6: 14h (sessão 3D) Pampulha 3: 14h, 15h50, 17h40 e 19h30 Paragem 2: 14h10 Via Shopping 1: 13h50 (*) Sessões dubladas

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AS BEM-ARMADAS (The Heat, EUA, 2013, 1h57, 12 anos) Direção: Paul Feig. Com Kaitlin Olson, Melissa McCarthy, Sandra Bullock, Taran Killam. Duas policiais muito diferentes são encarregadas de encontrar um gângster russo: uma rígida agente do FBI e uma policial de Boston, com métodos pouco ortodoxos. Betim 1: 16h, 18h20 e 20h50 BH Shopping 1: 14h Cidade 2: 18h25 e 20h50 (*) Cinesercla Norte 3: 14h, 16h10, 18h20 e 20h30 (*) Estação BH 6: 13h15(*) Itaú Power 2: 13h20, 15h40, 18h10 e 20h30 (*) Minas 6: 18h20 e 20h40 (*) Pátio Savassi 8: 17h30 e 20h (*) Sessões dubladas

CABARÉ BIBLIOTHEQUE PASCAL (Bibliothèque Pascal, Szabolcs Hajdu, 2013, 1h51, 14 anos) Direção: Hungria/ Alemanha. Com Oana Pellea, Orsolya Torok-Illyés, Razvan Vasilescu. Para recuperar a guarda da filha, que deixou aos cuidados de sua tia, Mona precisa explicar sua história à assistente social, mas o que ela narra é uma aventura selvagem e surreal. Em meio a histórias fantásticas, Mona ameniza a dor que sofreu por toda a vida. Cine 104: 20h30

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ELYSIUM (Elysium, EUA, 2013, 1h49, 12 anos) Direção: Neill Blomkamp. Com Jodie Foster, Matt Damon, Wagner Moura. No ano 2154, os ricos vivem na exclusiva estação espacial Elysium e a Terra se tornou uma grande favela. Vítima de um acidente industrial que o deixou doente, um trabalhador tenta chegar a Elysium para se curar, usando identidade falsa. BH Shopping 4: 13h10, 15h40, 18h10 e 20h40 Boulevard 4: 14h20, 18h50 e 21h10 Cidade 7: 13h50, 16h10, 18h40 e

21h (*) Cinesercla Norte 4: 16h20, 18h30 e 20h40 (*) Del Rey 3: 16h30 e 20h50 Diamond 2: 13h40, 16h10, 18h40 e 21h10 Estação BH 2: 14h30 e 17h (*) Paragem 3: 18h40 e 21h Pátio Savassi 3: 12h, 14h40, 17h10, 19h30 e 22h (*) Sessões dubladas

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EU, ANNA (I, Anna, França/ Alemanha/ Reino Unido, 2012, 2h33, 12 anos) Direção: Barnaby Southcombe. Com Charlotte Rampling, Gabriel Byrne, Hayley Atwell. Após passar por um doloroso divórcio, Anna Welles se envolve com um comissário de polícia que investiga um caso de assassinato, em que ela é uma das principais suspeitas. Belas 3: 17h20 e 21h15

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FAMÍLIA DO BAGULHO (We’re the Millers, EUA, 2011, 1h50, 14 anos) Direção: Rawson Marshall Thurber. Com Emma Roberts, Jason Sudeikis, Jennifer Aniston, Thomas Lennon. Após ser roubado, o traficante David Clark é obrigado por seu chefe, Brad Gurdlinger, a viajar até o México para fechar uma negociação envolvendo um grande carregamento de maconha. Betim 3: 13h30 e 15h50 Boulevard 5: 13h40 Cidade 2: 16h10(*) Pampulha 3: 21h20(*) Paragem 3: 14h e 16h20 Pátio Savassi 7: 21h20 (*) Sessões dubladas

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FRANCES HA (Frances Ha, EUA, 2012, 1h26, 12 anos) Direção: Noah Baumbach. Com Adam Driver, Greta Gerwig, Mickey Summer. Fábula moderna sobre Frances, aprendiz de uma companhia de dança que, apesar de ter bem menos sucesso e reconhecimento do que gostaria, encara a vida de maneira leve e otimista.

Cine 104: 18h30

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HANNAH ARENDT (Hanna Arendt, Alemanha/ França, 2012, 1h53, 12 anos) Direção: Margarethe von Trotta. Com Axel Milberg, Barbara Sukowa, Janet McTeer. Hannah Arendt cobre o julgamento do nazista Adolf Eichmann para a The New Yorker. Ela mostra que nem todos os nazistas eram monstros e que alguns judeus ajudaram no holocausto, despertando a ira da sociedade contra ela e a revista. Belas 2: 14h40 e 19h

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INVOCAÇÃO DO MAL (The Conjuring, EUA, 2013, 1h52, 14 anos) Direção: James Wan. Com Patrick Wilson, Ron Livingston, Vera Farmiga. Investigadores paranormais de renome mundial são chamados para ajudar uma família aterrorizada por uma presença maligna em uma fazenda isolada. BH Shopping 5: 21h40 Boulevard 4: 16h40 Del Rey 7: 20h50(*) Estação BH 2: 20h15(*) Itaú Power 3: 13h30 e 16h (*) Minas 1: 21h30(*) (*) Sessões dubladas

JARDIM ATLÂNTICO (Brasil, 2013, 1h23, 14 anos) Direção: Jura Capela. Com Fransérgio Araújo, Mariano Mattos Martins, Sylvia Prado. Musical em homenagem ao Brasil. A História de Pierre e Syl, um casal no conflito entre a posse e a liberdade de se viver um amor. Cine 104: 16h30

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JOBS (Jobs, EUA, 2013, 2h02, 12 anos) Direção: Joshua Michael Stern. Com Ashton Kutcher, Dermot Mulroney, Josh Gad. Cinebiografia sobre Steve Jobs, enfocando a época de sua vida de quando era hippie até a fundação da Apple, que fez com que fosse considerado um dos empresários mais criativos da época. BH Shopping 10: 17h10 e 20h


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O TEMPO Belo Horizonte DOMINGO, 13 DE OUTUBRO DE 2013

M9

Cinema MATO SEM CACHORRO (Brasil, 2013, 1h45, 12 anos) Direção: Pedro Amorim. Com Bruno Gagliasso, Danilo Gentili, Leandra Leal. O longa conta a história de um “triângulo amoroso” formado por um casal e um cachorro. Zoé ama Deco, que ama Guto. Pode não parecer, mas esse trio forma uma família.

(sessões 3D) Estação BH 4: 15h15 e 20h (sessões 3D) Itaú Power 5: 15h e 18h40 Itaú Power 5: 13h10, 16h50, e 20h30 (sessões 3D) Minas 1: 15h15 Minas 1: 13h10, 17h20 e 19h30 (sessões 3D) Pampulha 5: 14h10, 16h, 17h50, 19h40 e 21h30 Pampulha 6: 14h, 15h50, 17h40, 19h30 e 21h20 (sessões 3D) Paragem 1: 16h30 e 20h30 Paragem 1: 14h30 e 18h30 (sessões 3D) Pátio Savassi 6: 14h, 16h10, 18h20 e 20h40 (sessões 3D) Pátio Savassi 7: 14h30, 16h40 e 18h50 Via Shopping 4: 14h e 18h (sessões 3D) Via Shopping 4: 16h e 20h

FOX FILMES/ DIVULGAÇÃO

Betim 3: 18h e 20h30 BH Shopping 9: 12h10, 15h, 18h e 20h50 Boulevard 5: 16h10, 18h40 e 21h05 Cidade 1: 16h30, 18h50 e 21h15 Cinesercla Big 2: 14h, 16h20, 18h40 e 21h Cinesercla Norte 2: 14h, 16h20, 18h40 e 21h Del Rey 5: 13h20, 15h40, 18h e 20h20 Diamond 3: 12h50 e 15h Estação BH 5: 16h30, 19h15 e 22h Itaú Power 3: 18h20 e 20h50 Minas 3: 13h40 e 16h Pampulha 4: 14h30, 16h40, 18h50 e 21h Paragem 2: 16h10, 18h40 e 21h10 Pátio Savassi 8: 12h25, 15h e 22h30 Ponteio 4: 14h20 Via Shopping 1: 16h10, 18h30 e 20h50

(*) Sessões dubladas

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“As Bem-Armadas” traz Sandra Bullock e Melissa McCarthy

sua relação com ela. Belas 2: 16h50 e 21h20

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RUSH – NO LIMITE DA EMOÇÃO (Rush, EUA, 2013, 1h34, 14 anos) Direção: Ron Howard. Com Chris Hemsworth, Daniel Brühl, Olivia Wilde. A rivalidade do piloto britânico James Hunt com o austríaco Niki Lauda.

UMA PRIMAVERA COM MINHA MÃE (Quelques jours en printemp, França, 2012, 1h33, 14 anos) Direção: Stéphane Brizé. Com Emmanuelle Seigner, Hélène Vincent, Vincent Lindon. Aos 48 anos, Alain Evrard tem que voltar a morar com sua mãe. No passado os dois tinham uma relação complicada. Alain viveu a maior parte do tempo afastado dela. Agora, a convivência não será fácil, mas a descoberta de que sua mãe tem uma doença grave e foi desenganada pelos médicos, o fará repensar

Ponteio 2: 18h40 e 21h20

TÁ CHOVENDO HAMBÚRGUER 2 (*) (Cloudy 2: Revenge of The Leftovers, EUA, 2013, 1h35, livre) Direção: Cody Cameron e Kris Pearn. O sonho de Flint sempre foi ser reconhecido como um grande inventor, mas tudo muda quando ele descobre que a sua mais infame invenção, que transforma

O TEMPO E O VENTO (Brasil, 2012, 2h07, 14 anos) Direção: Jayme Monjardim. Com Fernanda Montenegro, Marjorie Estiano, Thiago Lacerda. Baseado na obra de Erico Verissimo, conta a história da família Terra Cambará e de sua rival, a família Amaral, durante 150 anos, começando nas Missões até o final do século 19.

água em comida, ainda está funcionando e agora está criando monstros mutantes feitos de comida. Betim 2: 14h, 16h, 18h e 20h30 BH Shopping 2: 13h, 15h10, 17h30, 19h50 e 22h (sessões 3D) BH Shopping 5: 12h, 14h20, 16h50 e 19h10 Boulevard 2: 17h Boulevard 2: 13h10, 15h, 19h e 20h50 (sessões 3D) Cidade 5: 13h30 (sessões 3D) Cidade 6: 12h, 14h, 16h, 18h e 20h Cinesercla Big 1: 14h30, 16h30, 18h30 e 20h30 Cinesercla Big 5: 14h e 15h50 (sessões 3D) Cinesercla Norte 1: 14h e 15h50 (sessões 3D) Cinesercla Norte 5: 14h30, 16h30, 18h30 e 20h30 Del Rey 1: 14h e 16h (sessões 3D) Del Rey 7: 13h30, 15h20, 17h10 e 19h Diamond 5: 13h20, 15h40, 18h e 20h10 (sessões 3D) Estação BH 3: 14h15 e 16h45

Boulevard 3: 13h30 e 16h Cidade 5: 15h20, 18h10 e 20h50 Diamond 3: 17h40 e 20h30 Estação BH 5: 13h Minas 2: 13h Ponteio 4: 16h40 e 19h Via Shopping 3: 13h30

A VOZ ADORMECIDA (La Voz Dormida, Espanha, 2011, 2h08, 16 anos) Direção: Benito Zambrano. Com Inma Cuesta, María León, Miryam Gallego. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, Pepita, uma jovem do interior, vai para Madri ficar perto da irmã Hortensia, mili-

SESC PALLADIUM

tante engajada da esquerda, que está grávida e presa. As duas acabam vivendo difíceis histórias de amor com dois homens ricos.

TAINÁ, A ORIGEM (Brasil, 2012, 1h20, livre) Direção: Rosane Svartman. Quando é escolhido o novo líder defensor da natureza, a órfã Tainá é barrada por ser menina. Mas a indiazinha encara os malfeitores que a deixaram órfã e desvenda o mistério de sua própria origem.

Belas 3: 14h50 (sessão desconto: R$ 6,50, de 2ª a 6ª, exceto feriados)

MOSTRAS

Às 11h

MOSTRA CINEBH (*)

MEU PÉ DE LARANJA LIMA (Brasil, 2012, 1h37, 12 anos) Direção: Marcos Bernstein. Zezé é um garoto de 8 anos que leva uma vida modesta e tem longas conversas com um pé de laranja lima no quintal de sua casa. Um dia, ele conhece Portuga, um senhor que passa a ajudá-lo.

CINE HUMBERTO MAURO ESSE VELHO SONHO QUE SE MOVE (Ce Vieux Rêve Qui Bouge, França, 2001, 50min, 14 anos) Direção; Alain Guiraudie. Em uma usina prestes a fechar, onde ainda trabalha um punhado de operários, um jovem técnico chega para desmontar a última máquina. Exibição do curta “A Força das Coisas”.

Às 16h

MOSTRA CONTEMPORÂNEA – CURTAS “Iguari”; “Até Acontecer com Voce”; “Não Servimos Zumbis”; “Assis Horta – O Guardião da Memória”; “Rogalik.

Às 16h

VILLEGAS (Argentina/ Holanda/ França, 2012, 1h38, 14 anos) Direção: Gonzalo Tobal. Depois de muito tempo sem se verem, dois primos, Esteban e Pipa, vão juntos ao funeral de seu avô na pequena cidade onde eles cresceram juntos. Este retorno logo se transforma em uma jornada emocional intensa.

Às 19h

DIEGO STAR (Canadá/ Bélgica, 2013, 1h27, 14 anos) Direção: Frédérick Pelletier. Um grave acidente ocorre a bordo de Diego Star, um cargueiro russo em ruínas. Traoré, um mecânico da Costa do Marfim, é injustamente responsabilizado por isso. O navio é rebocado para o estaleiro mais próximo para reparos, enquanto os tripulantes encontraram abrigo com os moradores da pequena vila local.

Às 18h

OLHO NU (Brasil, 2013, 1h41, 14 anos) Direção: Joel Pizzini. Filme-ensaio que retrata a vida e a obra de Ney Matogrosso a partir de um conjunto de imagens e sons reunidos pelo artista. O filme evoca sua história nos palcos e na vida cotidiana e revela o homem por trás do personagem.

Às 21h Endereços: Cine Humberto Mauro do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400) Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1.046, centro, 3270-8100)

(*) Entrada gratuita

Às 20h

FOTOS DIVULGAÇÃO

Programação dos cinemas BETIM

BELAS ARTES R. Gonçalves Dias, 1.581 - Savassi Tel: 3252-7232

BH SHOPPING

Av. Ednéia M.Lazarote, 1.655, Angola, Betim, tel: 3264-5959

BOULEVARD

BR-356, nº 3.049, Belvedere, tel: 4005-1414

CINE 104

CIDADE

Av. dos Andradas, 300 - Santa Efigênia, tel: 2571-7538

CINESERCLA NORTE

CINESERCLA BIG

Praça Ruy Barbosa, 104, Centro Tel: 3222-6457

R. Rio de Janeiro, 910 - Centro, tel: 3264-5959

BIG SHOPPING - Av. J. C. de Oliveira, 1275, Eldorado, tel: 3391-3345

DEL REY

SHOPPING NORTE - Av. Vilarinho, 120, Venda Nova. tel: 3209-0368

Av. Carlos Luz, 3001 - Caiçara, tel: 3264-5959

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Os Belos Dias Hannah Arendt Uma Primavera com Minha Mãe Anos Incríveis (pré-estreia somente sáb.) A Voz Adormecida Eu, Anna Amor em Trânsito Bastardos (pré-estreia somente sáb.)

Aviões As Bem-Armadas Tá Chovendo Hambúrguer 2 Família do Bagulho Mato Sem Cachorro

As Bem-Armadas Aposta Máxima Tá Chovendo Hambúrguer 2 Gravidade Elysium Invocação do Mal É o Fim

Sessões até as 17h: 2ª a 5ª: R$ 8; 6ª, sáb., dom, e feriados: R$ 10.

Sessões até 17h: 2ª, 3ª e 5ª, R$ 11; 4ª, R$ 13; Sessões até as 17h: 2ª a 5ª: R$ 12; 6ª a dom.: R$ 17; Sessões 3D: 2ª, a 5ª: R$ 20; 6ª; 6ª, sáb., dom. e feriado, R$ 17. Sessões 3D: 2ª, 3ª e 5ª, R$ 20; 4ª, R$ 20; 6ª, sab., dom. e Sáb, dom. e feriados: R$ 24. feriados, R$ 24. (*) Terça irresistível: preço único. 3ª 3D: R$ 18

(*) Terça irresistível: preço único

DIAMOND MALL

ESTAÇÃO BH

Av. Olegário Maciel, 1.600, Sto Agostinho, tel: 3292-9026

Rota de Fuga Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses Mato Sem Cachorro Jobs Corda Bamba Os Suspeitos (préestreia somente sáb.)

Rota de Fuga Tá Chovendo Hambúrguer 2 O Tempo e o Vento É o Fim Elysium Invocação do Mal

ITAÚ POWER

Av. Cristiano Machado, 11.833, Venda Nova, tel.: 3118 9770

Família do Bagulho Mato Sem Cachorro Gravidade

Aposta Máxima Mato Sem Cachorro Aviões Família do Bagulho As Bem-Armadas Rota de Fuga Riddick 3

Jardim Atlântico (exceto seg.) Frances Ha (exceto seg.) Cabaré Biblioteca Pascal (exceto seg.)

Sessões até as 17h: 2ª a 5ª: R$ 11; 6ª a dom.: Funcionamento - de terça a domingo. R$ 17; Sessões 3D: 2ª a 5ª: R$ 20; 6ª, sáb, dom. e feriados: R$ 24. (*) Terça irresistível: preço único. 3ª 3D: R$ 18

MINAS SHOPPING

Av. David Sarnoff, 5.160, Cidade Industrial, tel.: 3264-5959

Tá Chovendo Hambúrguer 2 O Tempo e o Vento Elysium Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses

PAMPULHA MALL

Av. Cristiano Machado, 4.000, União

Tá Chovendo Hambúrguer 2 Mato Sem Cachorro Riddick 3 Aviões Rota de Fuga Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses

Tá Chovendo Hambúrguer 2 Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses Mato Sem Cachorro As Bem-Armadas Aviões Elysium

Sessões 3D: 2ª e 4ª: R$ 10; 3ªe 5ª: R$ 14; 6ª a dom e feriados: R$ 18 Sessões Até às 17h: 3ª e 5ª: R$ 8; Sáb., dom. e feriados: R$ 12

Sessões 3D: 2ª e 4ª: R$ 9 (preço único, Sessões até as 17h: 2ª a 5ª: R$ 12; 6ª a dom.: exceto feriado); 3ª a 5ª: R$ 13; 6ª a dom.: R$ 17; Sessões 3D: 2ª a 5ª: R$ 20; 6ª, sáb, R$ 17; * 2ª e 4ª: preço único (exceto feriado). dom. e feriados: R$ 24. Sessões até às 17h: 3ª e 5ª: R$ 7; 6ª a dom. e (*) Terça irresistível: preço único. 3ª 3D: R$ 18 feriados: R$ 10

PARAGEM CINEMA

Av. Antônio Carlos, 8.100, Pampulha, tel: 3209.0915

PÁTIO SAVASSI

Av. Mário Werneck, 1.360, Buritis, tel.: 3378-0216

PONTEIO

Av. do Contorno, 6.061, Savassi, tel:3209-0079

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Tá Chovendo Hambúrguer 2 Gravidade

Sessões até 17h: 2ª, 3ª e 5ª, R$ 11; 4ª, R$ 13; 6ª, sáb., dom. e feriado, R$ 17. Sessões 3D: 2ª,3ª e 5ª, R$ 20; 4ª, R$ 20; 6ª, sab., dom. e feriados, R$ 24.

Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses Elysium Invocação do Mal (exceto sex.) Os Suspeitos (préestreia somente sex.) Aposta Máxima

Tá Chovendo Hambúrguer 2 Gravidade O Tempo e o Vento Mato Sem Cachorro As Bem-Armadas Rota de Fuga

Sessões 3D: 2ª a 5ª: R$ 18 (exceto feriados) 6ª a dom e feriados: R$ 23. Sessões até às 17h: 2ª a 5ª: R$ 11. 6ª a dom. e feriados: R$ 15. (*) 3ª: exceto feriados

Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses As Bem-Armadas Invocação do Mal Rota de Fuga Tá Chovendo Hambúrguer 2 Aviões Riddick 3

Tá Chovendo Hambúrguer 2 Invocação do Mal O Tempo e o Vento Gravidade Mato Sem Cachorro Riddick 3

Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses Rota de Fuga Aposta Máxima As Bem-Armadas

Sessões até as 17h: 2ª a 5ª: R$ 11; 6ª a dom.: R$ 17; Sessões 3D: 2ª a 5ª: R$ 20; 6ª, sáb, dom. e feriados: R$ 24.

Sessões até as 17h: 2ª a 5ª: R$ 11; 6ª a dom.: Sessões 3D: 2ª a 5ª: R$ 9; 6ª a dom. R$ 15; Sessões 3D: 2ª a 5ª: R$ 20; 6ª a dom e feriados: R$ 17. e feriados: R$ 24.

(*) Terça irresistível: preço único. 3ª 3D: R$ 18 (*) Terça irresistível: preço único. 3ª 3D: R$ 18

Riddick 3 Rota de Fuga Aviões Família do Bagulho Mato Sem Cachorro Tá Chovendo Hambúrguer 2 Gravidade

Tá Chovendo Hambúrguer 2 Aviões Mato Sem Cachorro Família do Bagulho Elysium É o Fim Gravidade

Sessões até as 17h: 2ª, 4ª e 5ª: R$ 12; 6ª a dom.: R$ 17; Sessões 3D: 2ª, 4ª e 5ª: R$ 18; 6ª a dom e feriados: R$ 24.

Aposta Máxima Riddick 3 Elysium Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses Gravidade Tá Chovendo Hambúrguer 2 A Espuma dos Dias (somente ter. e qui.) Família do Bagulho (exceto ter. e qui.) As Bem-Armadas Mato Sem Cachorro

Sessões até 17h: 2ª, 3ª e 5ª, R$ 11; 4ª, R$ 13; 6ª, sáb., dom. e feriado, R$ 17. Sessões 3D: 2ª, 3ª e 5ª, R$ 20; 4ª, R$ 20; 6ª, sab., dom. e (*) Terça irresistível: preço único. 3ª 3D: R$ 18 feriados, R$ 24.

Batalha dos Deuses Tá Chovendo Hambúrguer 2 Invocação do Mal

VIA SHOPPING

BR-356, 2.500 - Santa Lúcia, tel: 3503.2500

R$ 13

Rota de Fuga Elysium O Tempo e o Vento Mato Sem Cachorro O Futuro (somente ter. e qui.) Aposta Máxima

Riddick 3 Gravidade Aposta Máxima Elysium É o Fim Mato Sem Cachorro Dragon Ball Z – A

Av. Afonso Vaz de Melo, 640, Barreiro, tel: 3264-5959 2ª

SALA COMUM 2ª

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R$ 18

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R$ 23

SALA PREMIER 2ª

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6ªa dom

R$ 7*

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Aviões Mato Sem Cachorro 6ªa dom Rota de Fuga R$ 44 O Tempo e o Vento Riddick 3 Tá Chovendo Hambúrguer 2 Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses

Gravidade Aposta Máxima Rush – No Limite da Emoção Os Belos Dias Mato Sem Cachorro O Tempo e o Vento Anos Incríveis (pré-estreia somente sáb.)

Sala 3D - 2ª a 5ª, R$ 25; 6ª, sab., dom. e fe-riados, R$ 28. Sala premier 3D: de 2ª a dom.: R$ 48.

Sessões até as 17h: 2ª a 5ª: R$ 10; 6ª a dom.: R$ 13; Sessões 3D: 2ª a ª: R$ 14; 6ª, sáb, dom. e feriados: R$ 18.

(*) Terça irresistível: preço único. 3ª 3D: R$ 20 (*) Terça irresistível: preço único. 3ª 3D: R$ 12


10 M

Programe-se |

O TEMPO Belo Horizonte DOMINGO, 13 DE OUTUBRO DE 2013

Artes e espetáculos MÚSICA TINO GOMES Detalhes no destaque ao lado. Alfândega (rua Viçosa, 250, São Pedro, 3223-1987). Às 18h. R$ 30 (revertida para consumo)

PROJETO MUSICAL SALVE RAINHAS Em formato talk show o projeto recebe a cantora Alaíde Costa. Funarte MG (rua Januária, 68, Floresta, 3213-3084). Às 19h. R$ 5

DYLAN FOWLER Repertório de jazz. Café com Letras (rua Antônio de Albuquerque, 781, Savassi, 3225-9973). Às 19h30. R$ 12

COBOGÓ DE DOMINGO Ensaio aberto com o Bloco Bem te Viu, Bem te Vê. Granfinos (av. Brasil, 326, Santa Efigênia, 3241-1482). Às 19h. R$ 30 (inteira); R$ 15 (lista amiga até às 14h)

BANDA 3 OF US Sucessos dos Beatles. CCCP (rua Levindo Lopes, 358, Savassi, 3582-5628). Às 20h30. R$ 10. Até às 20h, entrada gratuita

DANNIEL MAESTRI Repertório variado, onde mescla, axé, MPB, pop, samba rock e black music.

MINAS ROCK 5 Show com as bandas Sr Jingles, Cod Nome, Alkimistas, All For You, Monkey Drunk, Kenchy, Culex, Republicana, Amerikana, Versus e Al Capone. Matriz (rua Guajajaras, 1.353, centro, 3212-6122). Às 14h. Entrada sob consulta

CONCERTO MANHÃS MUSICAIS Recebe Patrícia Valadão (piano) e Coro Madrigale. No programa obras de John Rutter e Morten Lauridsen. Fundação de Educação Artística (rua Gonçalves Dias, 320, Funcionários, 3226-6866). Às 11h. R$ 20 (inteira)

GRÁTIS 2ª JORNADA CULTURAL E ECOLÓGICA LAGOA DO NADO Palco das Mangueiras: Violão e voz; Walter Dias e Banda (lançamento de CD “Setembro”; Sinfonia Primeiros Acordes; Dóris canta Território do Samba; aulão com Solida Forró; Carter - O Melhor do Forró do Mundo. Palco Casarão: Banda de Música da Guarda Municipal de Belo Horizonte; Orquestra Musiart. Praça do Sol: Maracatu Lua Nova. Centro Cultural Lagoa do Nado (rua Ministro Hermenegildo de Barros, 904, Itapuã, 3277-7420). A partir das 10h

Na Mata Café (rua Marília de Dirceu, 56, Lourdes, 3654-1733). Às 17h. Entrada sob consulta

TEATRO

GRUPO PIOLHO DE COBRA Chorinho.

15 MINUTOS DE FAMA COM DÓLAR NA CALCINHA Direção: Edna Almeida Ruas. Uma crítica bem humorada à corrupção através amante de um senador que usa o dinheiro

A Casa (rua Padre Marinho, 30, Santa Efigênia, 3241-1608). Às 19h. Entrada sob consulta

ADULTO

público para ostentar.

TINO GOMES/DIVULGAÇÃO

Teatro da Maçonaria (av. Brasil, 478, Santa Efigênia, 3213-4959). Às 20h. R$ 30 (inteira). Apenas hoje

AMOR DE SALTO ALTO Direção: Guilherme Colina. A personagem representa os medos, anseios, vontades e frustrações de toda mulher. Teatro da Assembleia (rua Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho, 2108-7827). Às 19h. R$ 30. Apenas hoje

ARRASÔ! A COMÉDIA Os humoristas Eraldo Fontiny e Rafael Mazzi interpretam personagens como Meire Caixete e Jaquisom David em situações divertidas que satirizam o universo televisivo. Teatro Nossa Senhora das Dores (av. Francisco Sales, 77, Floresta, 2516-6911). Às 19h. R$ 30 (inteira). Até 27/10

ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE Direção: Diney Vieira. Um casal separado se encontra em um lugar completamente inusitado e começa a discutir a relação e a lavar a roupa suja, resultando em situações de muito humor. Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (rua da Bahia, 1889, Funcionários, 3269-1204). Às 19h. R$ 30 (inteira). Apenas hoje

DESCULPA, NÃO ESTAMOS NA TV Os humoristas Bruno Berg, Thiago Carmona, Bruno Costoli e João Basílio satirizam quadros típicos da TV brasileira. Teatro Sesi Holcim (rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 3241-7181). Às 20h. R$ 30 (inteira). Apenas hoje

UMA EMPREGADA QUASE PERFEITA Direção: Juliano Maia. Nova empregada é uma antiga namorada do patrão, o que cria uma divertida confusão. Teatro Imaculada Conceição (rua Aimorés, 1600. Lourdes, 9170-5382). Às 19h30. R$ 30 (inteira). Apenas hoje

É VIRA-LATA, MAS NÃO TEM RABO PRESO! Direção: Carlos Nunes. Um homem brasileiro, sem nome, é rejeitado pela sociedade e vai morar num antigo teatro abandonado. Teatro da Cidade (rua da Bahia, 1.341, centro, 3273-1050). Às 19h. R$ 40 (inteira). Apenas hoje

A MANDIOCA BRAVA Direção: Yuri Simon. Uma reflexão com humor sobre o comportamento humano e seus interesses mais íntimos: a luxúria, a ganância, as instituições familiares, o papel da mulher, a Igreja e a religiosidade. Spetaculo Casa de Artes (rua Pouso Alegre, 1568, Santa Teresa, 3481-1670). Às 20h. R$ 40. Até 8/12

OPERAÇÃO ROMEU+JULIETA Direção: Jeanne Kieffer e Guilherme Pam. Julieta, uma jovem princesa condenada à prisão, se apaixona pelo dragão Romeu e se vê entregue a uma armadilha do destino. Funarte (rua Januária, 68, Floresta, 3213-3084). Às 17h. R$ 5 (inteira). Apenas hoje

PRAZER Direção: Cia. Luna Lunera. Num país distante do Brasil, quatro amigos se reencontram e vêem em seus impasses cotidianos e suas frustrações a coragem de buscar a alegria. Centro Cultural Banco do Bra-

Show. Com 40 anos de carreira, o multiartista

Tino Gomes comemora esse tempo de estrada com lançamento de uma coletânea com seus maiores sucessos na música, o CD “Coletânea 40 anos”. O evento terá show do artista – que além de cantor e compositor, é ator e apresentador de TV – com a participação de alguns de seus principais parceiros na

vida. Entre os músicos que subirão ao palco do Alfândega hoje, para se apresentarem com Tino, estão Paulinho Pedra Azul, Alexandre Az, Sergio Moreira, Tadeu Franco, Márcio Greick e Maurício Tizumba. A coletânea traz ainda uma canção inédita de Tino, “Entre as Estrelas”, feita com Alexandre Az. Leia mais nesta página

sil (praça da Liberdade, 450, Funcionários, 3272-9584). Às 19h. R$ 10 (inteira). Até 22/12

teira). Apenas hoje

PROIBIDO PARA MAIORES Direção: Érica Lima. A peça retrata o amor e ódio de um casal apaixonado e engraçado que ao ficar preso no banheiro, acaba revelando intimidades, medos e segredos.

BAGAGEM Tendo o corpo como estímulo, o espetáculo abre uma fenda que relê os movimentos cotidianos vividos por todos nós.

Teatro Casa Azul (rua Dr. Cassiano, 130, Centro, Contagem, 3398-1045). Às 19h. R$ 30 (inteira). Apenas hoje

SEGREDOS ÍNTIMOS Direção: Júlio Margarida. O canastrão Altamirando se desdobra entre sua mãe trambiqueira, a paixão que sente por uma moça de múltiplas personalidades e as esquisitices da futura sogra. Centro Cultural da UFMG (av. Santos Dumont, 174, centro, 9911-2830). Às 19h. R$ 30 (inteira). Apenas hoje

TUDO DE NÓS Direção: Léo Quintão. Quatro amigos revivem e discutem questões de sua juventude. Espaço Aberto Pierrot Lunar (rua Ipiranga, 137, Floresta, 2514-0440). Às 19h. R$ 20 (inteira). Apenas hoje

FETO (FESTIVAL ESTUDANTIL DE TEATRO) OS BESTAS DO APOCALIPSE Direção: James Beck. Os clowns não têm sucesso para que o Rei retorne ao seu reino e agora devem lidar com a desaprovação das forças divinas. Teatro Alterosa (av. Assis Chateaubriand, 499, Floresta, 3237-6611). Às 16h. R$ 6 (inteira). Apenas hoje

MARAT/SADE Direção: Simoni Boer. O marquês de Sade, internado no hospício de Charenton, encena o assassinato de Jean-Paul Marat, mártir da Revolução Francesa, sob os gritos do povo que, nas ruas de Paris, mantinha as mãos encharcadas de sangue. Oi Futuro BH - Teatro Klaus Vianna (av. Afonso Pena, 4.001, Mangabeiras, 3229-3131). Às 20h. R$ 6 (in-

PROJETO CENAMÚSICA

Casa do Baile (av. Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha, 3277-7443). Às 20h30. Entrada gratuita. Apenas hoje

UMA CASA BEM ASSOMBRADA Elementos do teatro, da arte de palhaços, das acrobacias e também músicas e poesia compõem um espetáculo de riso, encantamento e surpresas. Centro Cultural Lago do Nado (rua Ministro Hermenegildo de Barros, 904, Itapoã, 3277-7420). Às 15h. Entrada gratuita. Apenas hoje

MULAMBO E RISOTO EM BUSCA DO AMOR Dois palhaços estão à procura de namoradas e se entregam à poesia. Centro Cultural Pampulha (rua Expedicionário Paulo de Souza, 185, Urca, 3277-9292). Às 10h. Entrada gratuita. Apenas hoje

INFANTIL BRANCA DE NEVE Direção: Fernando Bustamante. Shopping Estação BH (av. Cristiano Machado, 11833, Venda Nova, 3118-9901). Às 17h. Entrada gratuita. Apenas hoje

CACHINHOS DE OURO Direção: Lupercus Cia. de Teatro. A história da menina curiosa de cachinhos de ouro. Espaço Cultural da Concessionária Recreio (av. Barão Homem de Melo, 3535, Estoril, 3319-9000). Às 10h30. Entrada gratuita. Apenas hoje

LISBELA E O PRISIONEIRO Direção: Ricardo Batista. A sonhadora Lisbela está com o casamento marcado, mas acaba se apaixonando por Leléu, um Don Juan do sertão. Teatro Dom Silvério (av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Savas-

si, 4003-5588). Às 20h30. R$ 40 (inteira). Apenas hoje

A MENINA E O VENTO Direção: Diego Benicá. Maria foge das aulas de educação cívica, se escondendo na Cova do Vento e é surpreendida com um irrecusável convite: passear na garupa do Vento e conhecer o Brasil, visto de cima.

Teatro Dom Silvério (av. Nossa Senhora do Carmo, 230, São Pedro, 4003-5588). Às 16h. R$ 30 (inteira). Até 20/10

OS SALTIMBANCOS Texto: Luiz Enriquez Bacalov e Sérgio Bardotti. Um jumento, um cachorro, uma gata e uma galinha vão para cidade para tentar a carreira musical.

Teatro Bradesco (rua da Bahia, 2.244, Lourdes, 3516-1027). Às 16h. R$ 20 (inteira). Apenas hoje

A ZEROPEIA Direção: Francis Oliveira. Dona Centopeia é criticada por ser tão diferente dos outros bichos e, a cada conselho, vai amarrando suas perninhas até ficar sem nenhuma e se transformar numa Zeropeia. Centro Cultural da UFMG (av. Santos Dumont, 174, centro, 9911-2830). Às 16h. R$ 30 (inteira). Até 3/11

CIRCO CORTEO Direção: Daniele Finzi Pasca. Grupo Cirque du Soleil.

Grande Tenda (avenida Clóvis Salgado, s/n, Pampulha, 4003-5588). Às 16h e 20h. Setor Premium: R$ 450 (inteira) / Setor 1: R$ 410 (inteira) / Setor 2: R$ 290 (inteira) / Setor 3: R$ 190 (inteira). Até 27/10

MUSICAL NEW YORK, NEW YORK - O MUSICAL Direção: José Possi Neto. A história de amor entre uma cantora e um saxofonista no auge das big bands.

Grande Teatro do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Às 19h. Plateia I: R$ 120 (inteira) / Plateia II: R$ 100 (inteira) / Balcão: R$ 60 (inteira). Apenas hoje


Almanaque |

O TEMPO Belo Horizonte DOMINGO, 13 DE OUTUBRO DE 2013

Astrologia

Previsões por MAYSA MARIN maysa.c.marin@gmail.com

Áries (21/3 a 20/4) Manter a concentração é fundamental para ter maior domínio sobre si mesmo. Reserve um tempo maior para seu lazer. Acredite no seu potencial, em tudo o que já aprendeu por experiência de vida.

Câncer (21/6 a 21/7) Diante desta fase difícil, olhe com os olhos da experiência, procure aprender mais sobre as pessoas, procure compreender as necessidades de cada um e desfrute deste processo de aprendizagem e conscientização.

Capricórnio (22/12 a 20/1)

Canalize suas energias para criar situações favoráveis e agradáveis. Viver é observar cada folha que cai, é prestar atenção no que acontece à sua volta, para ter mais consciência sobre si mesmo.

Use a liberdade e a curiosidade para encarar, sem medo, as chances novas da vida. Mudanças devem ser feitas sem demora. Procure analisar em que áreas elas devem ser feitas e adaptar-se às novas situações.

Escorpião (23/10 a 21/11)

Abrir-se para novas emoções é possibilitar também que os outros retribuam seus carinhos. Você só poderá sair ganhando quando investir nessa forma de ser. Conquistar não é tarefa das mais fáceis.

O período é favorável para o amor, pode se entregar sem medo de uma nova paixão. Não descarte também a possibilidade de aventurar-se na reconquista de uma pessoa muito importante de sua vida.

Virgem (23/8 a 22/9)

Sagitário (22/11 a 21/12)

Gêmeos (21/5 a 20/6) Voltar-se para dentro e rever suas questões interiores, suas crenças, vai ajudar no seu processo de evolução. Dinamize a sua vida. Não fique esperando, de braços cruzados que as coisas aconteçam.

Libra (23/9 a 22/10)

Leão(22/7 a 22/8)

Touro (21/4 a 20/5) Para evoluir é necessário aproveitar cada momento. A sua capacidade está a toda vapor. Aproveite este período para enfrentar suas dificuldades, cultivar novos amigos, viajar em busca de novas culturas e desafios.

M 11

É hora de abrir a janela de sua vida, deixar o sol entrar e com seus raios espantar todos os pensamentos que não combinam com você. O processo de transformação vai ser muito bom para você.

Cruzadas diretas

Aquário (21/1 a 19/2) A família deve ocupar grande parte do seu tempo. E você vai ter que saber dosar e atender a todos. Este também pode ser o momento perfeito para iniciar a reforma de sua casa, mesmo que seja só da decoração.

Peixes (20/2 a 20/3)

Aproveite a vida porque tudo vale a pena. Faça tudo por você, pois este é o seu momento, ande, divirta-se, saia com os amigos, sinta o vento bater no seu rosto. Confie mais nas amizades antigas.

As palavras de ordem neste momento são: disciplina, organização, método e rotina. Seu tempo poderá ser ainda melhor aproveitado com uma agenda e uma boa dose de paciência para cumprir os compromissos.

Tira Gosto

Numerologia COMO CALCULAR SEU NÚMERO A Numerologia permite saber a energia que rege o seu “Dia Pessoal”, baseada no período atual de sua vida — seu “Ano Numerológico”. Para saber o número que influencia seu dia, faça o seguinte: some ao dia e ao mês de seu nascimento o ano de 2013, caso já tenha feito aniversário neste ano. Se ainda não, some o dia e o mês de seu aniversário ao ano de 2012. Se o resultado tiver 2 dígitos, some-os até obter 1 dígito. Por exemplo, se você nasceu em 2 de janeiro:

2 + 1 + 2013 2+1+2+0+1+3

=9

1

4

7

2

5

8

3

6

9

Trata-se de um período importante para manifestar seu forte espírito de liderança, coragem, iniciativa e criatividade. Procure resolver seus problemas de forma independente, discreta e disciplinada.

Você está passando por uma fase de muita curiosidade, diante do desejo de enfrentar desafios, buscando mudanças em sua vida, devido à uma grande necessidade de liberdade, de transformação.

Apegar-se mais ao fato de ter a necessidade de concretizar aquilo que cria e imagina do que viver intensamente e demonstrar sua afetividade, pode custar caro neste momento. Não deixe passar o tempo.

Seu potencial ligado à pesquisa, ao pensamento crítico e aos assuntos em que seja necessária a rapidez de decisões estão fortemente impulsionados neste período. Faça da flexibilidade sua bandeira.

Cuide de sua aparência pessoal. Deixe que sua criatividade e jovialidade a levem a viver grandes desafios. Você deve deixar desabrochar o espírito de mudança e de liberdade neste momento de sua vida.

Sua tendência é buscar harmonia em seus relacionamentos e inspirar confiança naqueles que estão à sua volta. O caminho pode ser tornar-se um ombro amigo. Sua simpatia e habilidade funcionarão.

Até agora a necessidade de definirse estava mais direcionada aos relacionamentos e ao desenvolvimento do lado emocional. A partir deste momento, você dará mais importância às mudanças internas.

Sua forma de expressar-se pode, muitas vezes, confundir as pessoas, parecendo que não quer estar muito compromissada. Seus objetivos e metas devem guiar suas ações e sua expressão.

Bom período para plantar, mostrar seu valor, sem ser exigente ou querer resultados imediatos. Não é um bom momento para mudanças bruscas, sem um planejamento anterior.


wvv

web do dia // Poetinha O site do Poetinha será reformulado, mas já é bastante rico: http://www.viniciusdemoraes.com.br

LUPA

RICARDO ALFIERI / DIVULGAÇÃO

Reformulação Site Vinicius de Moraes ganhará no próximo dia 19 um novo site com toda a sua produção. Os internautas poderão acessar fotos – algumas inéditas –, discografia, textos de teatro, prosa, críticas e canções.

www.otempo.com.br

O TEMPO Belo Horizonte DOMINGO, 13 DE OUTUBRO DE 2013 TEL: (31) 2101-3956 FAX: (31) 2101-3923 Editora: Silvana Mascagna/mascagna@otempo.com.br

e-mail: magazine@otempo.com.br twitter: http://twitter.com/OTEMPOmagazine Atendimento ao assinante: 2101-3838

Música EstrelasdaMPBimprimemnovasleiturasàclássicaobrainfantildeViniciusdeMoraesemálbumrecém-lançado

“A Arca de Noé” versão 2013

REPRODUÇÃO

¬ DANIEL BARBOSA ¬ Quem está na faixa dos

40 anos e teve a infância acalentada por boa música muito provavelmente tem “A Arca de Noé”, álbum criado a partir da obra de Vinicius de Moraes, guardado com zelo no baú da memória afetiva. O disco, lançado em dois volumes, em 1980 e 1981, reunia a nata da MPB da época interpretando poemas de Vinicius musicados, em sua maioria, por Toquinho. Pensando no centenário do Poetinha, sua filha, Susana Moraes, concebeu, juntamente com Adriana Calcanhotto, Dé Palmeira e Leonardo Netto, uma nova versão desse clássico infantil, que acaba de ser lançada. Nem todas as músicas que constam nos volumes originais da “Arca de Noé” estão presentes nessa nova fornada. “Aula de Piano”, “A Pulga”, “Menininha” e “O Relógio”, por exemplo, ficaram de fora. Mas no repertório de 17 faixas do recém-lançado álbum constam temas que dialogam diretamente com as cria-

ções do início dos anos 1980 e que, no entanto, permaneciam inéditos – casos de “O Elefantinho”, composição de Calcanhotto sobre poema inédito de Vinicius, que no disco ela mesma interpreta, e “As Borboletas”, outro poema inédito do compositor centenário que foi musicado por Cid Campos. Em trajes de Partimpim, Adriana Calcanhotto já havia registrado a canção, que, agora, no “Arca de Noé” 2013, está sob os cuidados de uma Gal Costa ainda às voltas com as ambiência s de “Recanto”, seu último álbum. Sobre a seleção de intérpretes que estão no novo trabalho, Susana Moraes diz que as escolhas foram orientadas pelas afinidades. Assim, o elenco estelar reúne medalhões da MPB, como Caetano e Chico Buarque, nomes da nova geração, como Mariana de Moraes e Orquestra Imperial, e gente consagrada numa seara mais popular, como Chitãozinho e Xororó e Ivete Sangalo. Acompanhados por uma banda de base e músicos convidados, os intérpre-

tes dão vida nova aos temas da “Arca”. “A ideia básica era essa, atualizar essas músicas, que já estão aí há mais de 30 anos. Era nosso desejo que as pessoas de hoje interpretassem essas canções que fazem sucesso há tanto tempo. E era nosso desejo, também, que as novas versões seguissem o espírito aberto, ousado e inquieto de Vinicius”, diz Susana. Esse desejo explica o fato de Zeca Pagodinho ter aplicado um compasso de samba em “O Pato”, que originalmente, nas vozes do MPB-4, era uma valsa, de “O Peru”, na voz de Arnaldo Antunes, ter ganhado cores andinas, e de “A Corujinha”, densa na interpretação de Elis Regina no álbum original, ter se tornado leve e brejeira com Chitãozinho e Xororó. E para fechar em grande estilo a nova versão da arca, seus realizadores optaram por deixar o registro original de Vinicius cantando “A Casa” acompanhado pelo violão de Toquinho. wvv na íntegra www.otempo.com.br

Capa. Além de ser uma das produtoras do álbum, Adriana Calcanhotto também assina a arte da capa RUBENS CHIRI / DIVULGAÇÃO

Vinicius em cena em BH ¬ O projeto Música para Crianças apresenta, no próximo

dia 20, às 16h, no Teatro Bradesco (rua da Bahia, 2.244, Lourdes), o show “Histórias da Arca”, com Ana Cristina e banda. O espetáculo integra as comemorações pelo centenário de Vinicius de Moraes. No roteiro, canções que revisitam a obra de Vinícius dedicada às crianças, costuradas por uma dramaturgia lúdica assinada pela própria cantora. Além dos instrumentos convencionais, Ana Cristina, Caio Gracco (baixo), Cláudio Moraleida (violão), Rogério Delayon (violão) e Serginho Silva (percussão) tocam brinquedos e cantam. A apresentação acontece também no dia 19, no Teatro Municipal de Sabará, às 16h.

FRASES CÉLEBRES DO POETINHA “Nádegas é importantíssimo. Grave, porém, é o problema das saboneteiras. Uma mulher sem saboneteiras é como um rio sem pontes.”

“Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!”

“Se eu morrer antes de você, faça-me um favor. Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado. Se não quiser chorar, não chore. Se não conseguir chorar, não se preocupe. Se tiver vontade de rir, ria.”

“Mesmo que as pessoas mudem e suas vidas se reorganizem, os amigos devem ser amigos para sempre, mesmo sem nada em comum, somente compartilhar as mesmas recordações.”

GLENIO CAMPREGHER / DIVULGAÇÃO

Celebração em São Paulo ¬ No próximo dia 19, o Auditório Ibirapuera homenageia

Vinicius de Moraes com o show “Saravá! Cem Anos do Poetinha”, idealizado por Zuza Homem de Melo (foto) e com a participação de um grupo de músicos e atores. O espetáculo terá apresentações no sábado (19), às 21h, e domingo, às 19h. Bruna Caram, Leila Pinheiro, Renato Braz e Toni Ferreira interpretam canções como “Um Nome de Mulher”, “Eu Não Existo Sem Você”, “Por Toda a Minha Vida”, “Canto de Ossanha”, “Tomara”, “Cotidiano Nº 2”, “Amigos Meus”, entre outras. Além das canções, os poemas de Vinicius serão lidos pelos atores Elisa Lucinda, Eucir de Souza, Odilon Wagner.


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