Pampulha - Sábado, 11.06.2016

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GRAMADO ABRE A VENDA ANTECIPADA DE INGRESSOS PARA SEU NATAL LUZ ... Caderno Turismo. Páginas 5 a 8

ACESSÓRIOS E LOOKS IGUAIS VIRAM MANIA ENTRE CASAIS ...Páginas 25 e 26

LUIZ FERNANDO GUIMARÃES TRAZ A BH PEÇA EM QUE VIVE OITO PERSONAGENS ...Página 9

RECÉM-RENOVADAS, CHEVROLET S10 E FORD RANGER SE ENCARAM EM COMPARATIVO ... Caderno Super Motor. Páginas 18 e 19

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11 a 17 de junho de 2016 ANO XXVII número 1350 faleconosco@jornalpampulha.com.br atendimento 2101.3838

O SEMANÁRIO DE BELO HORIZONTE MARLON FRANCO/DIVULGAÇÃO

AGORA É QUE SÃO ELES Pais e especialistas falam do difícil desafio de educar meninos sem tornálos machistas e do papel do homem na busca pela igualdade de gênero

À espera de Bernardo, Pedro e Lídia querem ser exemplo de igualdade para o filho

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opinião

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 11 a 17 de junho de 2016

VITTORIO MEDIOLI

ONLINE www.jornalpampulha.com.br

Editorial

Cidade no deserto

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Ministério Público de Resta a evidência de túneis e câmaras, subjaMinas Gerais está in- centes ao empilhamento geométrico de blovestigando as obras cos de pedras de até 90 toneladas, onde se da Cidade das Águas, celebrava algo que seria a libertação de um um empreendimento potencial adormecido no ser humano. de R$ 230 milhões Ainda há quem acredite e afirme que apeplantado no municí- nas homens gigantes muito anteriores ao pio de Frutal, no Triângulo Mineiro. egípcios, que dividiram a terra com os dinosNão é prudente antecipar conclusões an- sauros, teriam erguido há mais de 70 mil tes que se apurem meticulosamente as de- anos esses momentos, impossíveis aos seres núncias. Os auditores analisaram apenas do nosso tamanho.

16% dos gastos da obra e apontaram um posO místico inglês Paul Brunton, em seu lisível desvio de R$ 18 milhões dos R$ 37,7 vro “Egito Secreto”, descreve a pirâmide comilhões de amostragem. mo um circuito de galerias que levam a uma Vale lembrar, ainda, que a auditoria da urna de pedra, disposta para receber um disCidade das Águas vem sendo realizada em cípulo que, assistido por sacerdotes, permaépoca de governo do PT, enquanto a obra foi neceria por três dias e três noites em estado tocada por um governo do PSDB. Defron- de transe. Experimentaria, assim, a morte, a tam-se rivalidades históricas que dividiram descida ao Hades e o renascimento num estao Brasil e Minas. Daí que a prisão de sete in- do de consciência superior. Assim se faria vestigados, entre eles o ex-presidente do PS- “conhecedor”, apto a superar a escravidão DB, ex-secretário de Estado da Ciência e Tec- das paixões, as limitações do egoísmo, e pasnologia que tocou a obra, revela uma preocu- saria a viver “em função de sua missão”. pante gravidade.

Os egípcios construíram a sagrada cidaEm épocas moderde de Memphis, manifestanas parece até falta de ção de extraordinária religioimaginação ter escolhisidade.

Transcorridos do, entre 853 municíTranscorridos milhares de pios de Minas, o berço anos, a Cidade das Águas tenmilhares de do secretário de Estado ta rivalizar com as proezas faanos, a Cidade raônicas. mentor e tocador de um investimento tanto das Águas tenta Embora as águas mereestrepitoso quanto de çam todo respeito, neste morivalizar com as mento de penúria e de exageutilidade duvidosa.

Fazeracusaçõeséderos tributários, os R$ 230 miproezas saconselhável, e haverá lhões chocam quando dedicafaraônicas. prazo para a defesa. dos à substância H2O, que já O que, entretanto, é fruto de estudos em milhachama atenção e levanres de instituições universitáta estupor são aspectos rias que padecem por falta de colossais de uma obra verbas. que transcorreu “em silêncio”, quase como Mais ainda num país que vive a dolorosa se não existisse dentro de Minas. precariedade do sistema público de saúde, O volume de recursos e a maquete do pro- da infraestrutura, da falta de metrô e do mejeto aparentam uma lógica faraônica, quase ramente básico. de uma pirâmide no deserto.

Se perguntar não ofende, quem autorizou Os faraós, contudo, eram movidos por isso? Quem permitiu? Quem pode dar uma crenças religiosas e usavam meios aparente- explicação da destinação tão intrigante? mente emprestados por seres de outros plaMesmo que não se levantassem suspeitas netas. Recentemente, as teorias de exércitos de roubalheiras, o investimento em si fica de pessoas juntando suas forças para vencer inexplicável, grotesco, pensando-se em um o peso de blocos de pedra ficaram vencidas; Estado que sofre a falta até de saneamento as pirâmides guardam mistérios. básico, com esgotos entrando pelos rios.

Mais que túmulos, seriam locais de iniciaRuim para o contribuinte, pior para ção de um rito que se perdeu junto com uma quem sofre as amarguras do descaso e do civilização varrida num grande cataclismo. abandono.

vittorio.medioli@otempo.com.br

“Drogas do estupro” estão cada vez mais disseminadas KEVIN DAVID/ESTADÃO CONTEÚDO

As substâncias usadas por agressores para deixar a vítima vulnerável são conhecidas como “drogas do estupro”. Geralmente sem cor, gosto e cheiro, agem no sistema nervoso central e deixam pessoa sonolenta e inconsciente. A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou recentemente sobre o crescimento rápido dessas drogas e o surgimento de outras substâncias do tipo. Segundo a entidade, remédios utilizados em prática de violência sexual são de fácil acesso.

Leia mais no nosso site!

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UARLEN VALÉRIO

Orgânicos VOCÊ TEM FOME DE QUÊ?

Mais do que se alimentar e se nutrir, consumir orgânicos é também uma postura política, ecológica, social e econômica, uma vez que se contribui para uma produção pequena, que é sustentável e preserva a natureza. Confira em nosso site, mais sobre esses alimentos sem agrotóxicos, fertilizantes, antibióticos ou hormônios.

Cemitério do Piauí vira hit na internet REPRODUÇÃO INTERNET

Fazer propagandas que acabam em piadas engraçadas é fácil. Mas como aliar isso quando o assunto é divulgar um cemitério?

Brincar com a morte é algo muito sério, mas o Cemitério Jardim da Ressurreição que fica em Teresina, no Piauí, “tirou isso de letra” e virou hit na internet ao fazer a sua propaganda misturando temas e memes da atualidade de forma interessante. Confira em nosso site!

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Vittorio Medioli também escreve aos domingos no jornal O TEMPO

pampulha

O SEMANÁRIO DE BELO HORIZONTE

SEMPRE EDITORA LTDA. Av. Babita Camargos, 1645 Contagem/MG, Cep: 32210-180 Distribuição gratuita

FUNDADOR Vittorio Medioli PRESIDENTE Laura Medioli VICE-PRESIDENTE Marina Medioli DIRETOR EXECUTIVO Heron Guimarães GERENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Walmir Prado

GERENTE COMERCIAL Alessandra Soares GERENTE INDUSTRIAL Guilherme Reis GERENTE DE CIRCULAÇÃO Isabel Santos GERENTE DE TECNOLOGIA Fábio A. Santos EDITORA EXECUTIVA Lúcia Castro

Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não refletindo, necessariamente, a opinião do jornal.

SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Michele Borges da Costa ADJUNTO DA SECRETARIA DE REDAÇÃO Murilo Rocha CHEFE DE REPORTAGEM Renata Nunes EDITORA Marília Mendonça SUBEDITOR Milton Luiz REDATORAS Jessica Almeida e Lorena K. Martins

COMERCIAL Fone: (31) 2138-3900 Fax: (31) 2138-3920 REDAÇÃO E INDUSTRIAL Fone: (31) 2101-3000 Fax: (31) 2101-3950 ATENDIMENTO Fone: (31) 2101-3838 INTERNET faleconosco@jornalpampulha.com.br facebook.com/pampulhajornal Twitter: @jornalpampulha

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reportagem

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EXEMPLO> O difícil desafio de educá-los para garantir a igualdade entre os gêneros UARLEN VA LERIO

Criando meninos Durante a festa de casamento da jornalista Lídia Lino, 30, com o farmacêutico sanitarista Pedro Abreu, 32, no fim do último mês, o noivo, a certa altura, pegou o microfone e, mais que uma fazer uma declaração de amor, deixou claros os valores que espera transmitir a Bernardo, filho dos dois que vai nascer nas próximas semanas. “Eu prometi pra ela, na frente de todo mundo, que tentaria ao máximo não ter comportamentos machistas, pedi sua ajuda para apontá-los, caso eu os tenha sem perceber, e me comprometi a criar o nosso filho de forma a ensiná-lo a respeitar todos os seres em suas diferenças e a nunca se sentir melhor que nenhuma mulher”, conta.

Esse discurso não foi gratuito. A cerimônia aconteceu poucos dias depois de começarem a circular as notícias do estupro coletivo do qual foi vítima uma adolescente,no RiodeJaneiro. Embora não tenha mencionado o fato em si, Pedro quis chamar a atenção das pessoas não só para a óbvia gravidaJessica Almeida

de do que havia acontecido, mas para a relação direta que esse acontecimento – ainda que um caso extremo e pontual – tem com uma série de noções sobre masculinidade e feminilidade que compartilhamos e reforçamos no dia a dia, muitas vezes sem ter clareza do quão graves são as consequências para a forma como nos relacionamos.

Desde que souberam que seriam pais de um menino, essas questões são uma preocupação do casal. “Eu tenho uma irmã e um irmão, oito e dez anos mais novos que eu, respectivamente. Por conta da distância de idade, pude observar claramente as diferenças na criação dos dois.

Ainda muito pequeno meu irmão era estimulado a tocar no órgão sexual, falar sobre ele, ouvir que era ‘a alegria das moças’, coisa que nunca aconteceu com minha irmã, nem comigo”, diz Lídia. “Mesmo antes de saber que isso seria um problema, muito nova eu já notava o que hoje sei que é um estímulo que os homens recebem à objetificação do corpo e da existência da mulher, da figura feminina”. É nessa diferenciação que tem origem o termo “cultura do estupro”, de que tanto MARLON FRANCO/DIVULGAÇÃO

Padrões

“Espero que ele cresça apto a criticar e repensar os padrões”, diz Horácio sobre o filho

tem-se falado desde que o caso da adolescente foi divulgado, como explica Adla Teixeira, professora da Faculdade de Educação da UFMG e coordenadora do Grupo de Estudos em Gênero, Sexualidade e Sexo. “É tratar os homens como animais que não conseguem controlar seus ímpetos sexuais e acreditar que a mulher possa provocar o abuso, de alguma forma. Atribuir à vítima a culpa, pelo fato de que já tinha um filho ou que usava drogas. Isso é reflexo, assim como a violência doméstica e outros problemas, da noção de que a mulher é uma coisa, um objeto que existe para servir ao homem”, explica.

EXEMPLO É LIÇÃO Mais do que fugir de lugares-comuns como “rosa é de menina, azul é de menino” para questionar os padrões de gênero, Lídia e Pedro pretendem ser o melhor exemplo disso para Bernardo, na prática. “Acredito que o que vai ter mais impacto na criação dele é a educação que vai receber na própria casa. Então, não vai adiantar nós falarmos ‘não seja isso, não faça aquilo, não trate uma mulher assim’, se isso não for uma realidade no nosso dia a dia”, afirma Lídia. “Acredito que mostrar ao nosso filho que nós dividimos as tarefas domésticas, as responsabilidades relacionadas a ele e que temos uma relação respeitosa e igualitária seja a forma mais efetiva de incorporar essas ideias à sua identidade”.

A transformação social

perpassa mesmo esse caminho, como indica o antropólogo espanhol, especialista em gênero, masculinidades e paternidade positiva Ritxar Bacete. “O grande desafio que temos nas mãos como mães e pais é fazer com que nossas filhas e filhos se socializem vivenciando não só discursos, mas práticas igualitárias. De pouco servirá que expliquemos a nossas crianças que devem viver em igualdade, quando a mãe segue sendo quem cuida e o pai o que dirige o carro e tem tempo para estar com os amigos. A melhor e mais eficaz fórmula para que se produzam mudan-

ças no processo de criação é que os homens limpem, cozinhem, passem, lavem banheiros, comprem roupas etc.”, argumenta. “No final, o que estamos falando é que homens e mulheres sejam seres humanos completos, não se trata de fazer uma inversão de papéis, mas sim de tirar o poder patriarcal das relações íntimas e substituí-lo por uma relação complexa entre seres livres e capazes de cuidar e prover de forma igualitária”.

Nesse sentido, o pequeno Horácio Filho, 3, tem um ótimo referencial. Ele e o pai, o estudante e auxiliar adminis-

Brincar de boneca pode!

Pedro e Lídia querem ser exemplo para o filho Bernardo

Mesmo que em casa a educação seja livre, nos meios de socialização as crianças vão eventualmente ficar expostas às normatizações dos papéis feminino e masculino.

Novamente, cabe aos pais ficar atentos e questionar as afirmações sempre que elas forem trazidas, seja pelos próprios filhos ou por terceiros. É o que faz a publicitária Clara Karmaluk, 31, mãe de Teo-

doro, 5. “Outro dia, ele começou a falar que meninos são mais aventureiros e meninas mais carinhosas. Então, eu perguntei se ele achava que era uma menina. Ele disse que não e eu falei que, em primeiro lugar, ele não podia falar o que as meninas são ou não são porque ele não é, e mostrei que ele só pode falar de questões relacionadas a si mesmo, sem tomar o lugar

de fala de ninguém. Em seguida, lembrei que seu apelido é ‘docinho de coco’ justamente porque ele é muito carinhoso e assim demonstrei que o que ele havia dito não fazia sentido”, lembra.

Numa outra ocasião, um entregador que entrou em sua casa questionou com Teodoro o fato dele estar brincando com uma boneca – coisa que é tratada com naturalida-

trativo Horácio Fialho Moreira Junior, 23, moram sozinhos e, por isso, a questão do cuidado é bastante forte em sua figura paterna. “De manhã, ele fica na escola e vou pra aula. À tarde, eu busco e vamos pra casa, onde dou banho, comida, faço tudo. As principais responsabilidades do cotidiano dele são minhas”, conta.

“Também não reprimo sua forma se expressar e nem a minha, já chorei na frente dele e isso não é um problema. Espero que ele cresça apto a criticar e repensar os padrões que estão postos”.

de em sua casa. Antes mesmo que o menino pudesse responder, Clara interveio.

“Ele brinca de boneca porque espero que quando ele for pai, se quiser, ele saiba cuidar dos filhos, afinal a brincadeira é uma forma de aprendizado. Para minha surpresa, o homem entendeu meu argumento e se desculpou, quase começou a chorar, dizendo que eu estava certa. Não faz sentido cobrar uma postura rígida de gênero dele porque não faz sentido a nossa sociedade cobrar isso de ninguém”, afirma.

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reportagem

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PIADAS SEM GRAÇA> Escapar do machismo entranhado implica na vigilância constante dos atos FERNANDA CARVAL HO

Padrões enraizados Uma semana antes de seu casamento comajornalista Lídia Lino, 30, o farmacêutico sanitaristaPedro Abreu,32,realizava um trabalho com dois amigos, ambos padrinhos da união. Finalizado o serviço, ao despedir-se deles, “brincou” dizendo que se encontravam na cerimônia e pediu queo segurassemnahora do sim,caso batesseaquelavontade de fugir. Imediatamente, um desses amigos deu o cutucão que mostrou que aquela brincadeira não era muito engraçada. “Ele disse: ‘poxa, você ama a Lídia, está super feliz de se casar e vem fazer piadinha machista como se não quisesse?’. Na mesma hora eu reconheci o erro e isso virou uma ótima discussãoentrenós,sobreessa ideia de que o casamento é tudo o que a mulher mais quer, e algo de que todo homem gostaria de escapar. E sobre como são coisas muito enraizadas, que ouvimos o tempointeiroeacabamosrepetindo sem pensar, como piadas que na verdade não têm a menor graça”, lembra.

Além de repensar o que é ensinado às crianças sobre ser homem e ser mulher, a transformação em direção a umasociedademaisigualitária perpassa a revisão de seus privilégios porparte dos homens já formados, e uma mudança de atitude deles em relação a isso. Isso implica na vigilância constante dos próprios atos, como adverte o cientista político e pesquisador em teoria política feminista Breno Cypriano. “O homem tem que procurar seincomodar com esse status de dominador, opressor, assediador. E precisa ser tão ativo quanto a mulher na busca pela igualdade de gênero, porque senão a história vai se dar pela metade.

Eletemquequereratransformação e se mobilizar por ela”, diz.

Embora busque fazer essa autocrítica já há alguns anos, Pedro acredita que a chegada do filho Bernardo, que está pra nascer, vai ser um catalisador desse processo, e vai ajudar a evitar escorregadas como a que deu com os amigos.

“Não tenho dúvida nenhuma disso. Por mais que eu me esforce para questioJessica Almeida

nar os padrões já há algum tempo, venho de uma criação e socialização em que o machismo é um traço muito forte, sempre corro o risco de repetir algum discurso.

Mas a vinda dele, definitivamente, vai me deixar mais atento, porque quero ser um bom espelho”, afirma.

PATERNIDADE CATALISADORA Na relação entre a perda de privilégios e a intrincada rede de complexos psicológicos necessários para qualquer mudança profunda, a paternidade tornou-se um contexto privilegiado e talvez o mais propício e fértil para que essa transformação se materialize, explica o antropólogo espanhol, especialista em gênero, masculinidades e paternidade positiva Ritxar Bacete. “É a experiência de amor mais profunda e comovedora que vivem os homens, por isso é uma oportunidade única para, por meio da relação emocional com os filhos, sua presença ativa e os cuidados dispensados, gerar mudanças duradouras na identidade dos homens como seres cuidadores e empíricos. A partir da experiência de paternidade igualitária, comprometida e solidária, melhoram as relações do casal, a satisfação das mulheres, se produz um desenvolvimento comprovado das inteligências múltiplas nas crianças e até melhora a autoestima e autocuidado dos próprios

“

Foi uma grande perda terem retirado os temas identidade de gênero e sexualidade nas escolas do Plano Nacional de Educação (PNE) no ano passado Adla Teixeira, professora

homens. Assim, por meio da responsabilidade do pai nos cuidados com os filhos, se transformam as relações de gênero e, portanto, mudamos o mundo em que vivemos”.

Outra ferramenta indispensável para a mudança são as políticas públicas.

“A educação formal também é essencial nesse processo. Por isso, foi uma grande perda terem retirado os temas identidade de gênero e sexualidade nas escolas do Plano Nacional de Educação (PNE), no ano passado”, afirma Adla Teixeira, professora da Faculdade de Educação da UFMG e coordenadora do Grupo de Estudos em Gênero, Sexualidade e Sexo.

“Ao contrário do que se pensa, o intuito desses temas não é a destruição do modelo tradicional de família, mas trazer noções sobre planejamento familiar, segurança nas relações sexuais, identificação de abusos, doenças sexualmente transmissíveis. Não é simplesmente falar de rosa e azul, é dar conhecimento seguro para os jovens, pra que não se forme uma geração de desinformados”, assegura a professora, que acrescenta que, em âmbito estadual, esse assunto ainda está em discussão.

Além da questão da educação, é preciso que haja políticas públicas que negociem a divisão das tarefas domésticas, o cuidado das crianças e dos idosos, como assinala o cientista político e pesquisador em teoria política feminista Breno Cypriano. “Existe um aparato essencial de leis com relação à proteção da mulher contra a violência, mas ainda não há nada pela transformação na forma como os homens são criados. A licença-paternidade, nesse sentido, é fundamental. E também é preciso buscar transversalidades na aplicação dessas políticas, a partir da perspectiva de gênero – e de raça, que fundamentam as desigualdades brasileiras. Ou seja, se for algo relacionado à agricultura, tem que se pensar nas mulheres rurais. Se for esporte, nas atletas. E assim por diante”.

União

Clara cria Teodoro de modo que ele possa se expressar livre e respeitosamente

INICIATIVAS NA TELEVISÃO E NO CINEMA REPRODUÇÃO

6 Feliz Día, Hombres Um anúncio de televisão uruguaio transmitido no ano passado na ocasião do Dia da Mulher apresenta o quanto não só as mulheres são prejudicados pelos estereótipos e papéis marcados na sociedade, mas o quanto os homens também são beneficiados pelas lutas pela igualdade. “Agora os homens também podem chorar, assistir novelas, tomar bebidas light...”, diz o narrador da peça. Assista: goo.gl/7IkrS8

REPRODUÇÃO

REPRODUÇÃO

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Tarefas domésticas Uma agência de publicidade da Índia aproveitou a venda de um sabão em pó para clamar pela divisão dos serviços domésticos. No comercial, um pai, ao observar a disparidade das obrigações do genro em relação às múltiplas tarefas da filha, que trabalha ao telefone e ao mesmo tempo lava as roupas da família, endereça uma carta de desculpas às mulheres de sua vida. Assista: goo.gl/ES5Z0Q

Falar com eles “Precisamos Falar com os Homens?

Uma Jornada pela Igualdade de Gênero" é uma iniciativa do movimento #ElesPorElas (cujo objetivo é engajar homens e meninos para novas relações de gênero sem atitudes e comportamentos machistas) para aproximar homens desse tema tão importante. O longa será lançado no segundo semestre de 2016. Assista ao trailer: goo.gl/Bja2Bg.

reportagem

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CENÁRIO BH Guimarães Rosa é pauta do projeto “Letra em Cena” A publicação do mineiro João Guimarães Rosa é tema da 2ª edição do projeto “Letra em Cena. Como Ler...”. Com foco na obra “Grande Sertão: Veredas”, o evento contará com a presença do doutor em literatura Antônio Sérgio Bueno (foto) e do ator Odilon Esteves, da Cia Luna Lunera, que ficará a cargo da leitura dramática da obra Onde Café do Centro Cultural Minas Tênis Clube (r. da Bahia, 2.244, Lourdes, 35161022) Quando Terça-feira (14), às 19h Quanto Inscrições gratuitas pelo e-mail: letraemcena@minastc.com.br

CHICO BUENO/DIVULGAÇÃO

Seminário sobre imigração italiana em BH Acontece na próxima semana o VI Seminário sobre Imigração Italiana em Minas Gerais. O encontro tem como objetivo fomentar o debate acerca de pesquisas relativas à vinda e a permanência dos imigrantes italianos em MG e contará com minicurso, lançamento do livro “A História (Quase Verdadeira) do Soldado Desconhecido”, do historiador Emilio Franzina (foto), e apresentação de pesquisas sobre a imigração. Onde Museu Abílio Barreto (Prudente de Morais, 202) Quando De 14 a 18 de junho Programação comitesmg.org.br

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Capital ganha mapa cultural A Fundação Municipal de Cultural lançou o Mapa Cultural BH, uma plataforma desenvolvida em software livre que possibilita o georreferenciamento de espaços e equipamentos culturais, eventos e agentes. A construção da plataforma – online e colaborativa – começou a ser feita há quatro anos, na perspectiva de possibilitar a criação de um desenho, feito coletivamente, do cenário cultural da capital mineira.

Aos interessados em se cadastrar ou em percorrer as informações sobe a cultura de BH, basta acessar www.mapaculturalbh.pbh.gov.br.

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KATIA BONAVENTURA/DIVULGAÇÃO

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ETHEL BRAGA/DIVULGAÇÃO

Teatro de Bolso do Sesi é reaberto com festival O novo Teatro de Bolso, antigo Sesi Holcim, promove a reabertura do espaço com o projeto “(Em) Processo”. A ação consiste em um festival de arte que apresenta nove atrações, entre apresentações teatrais musicais e oficinas. Confira a programação completa em www.teatrosesiminas.com.br Onde Teatro de Bolso Sesiminas (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 3241-7181) Quando 18 a 26 de junho Quanto Preço variado, algumas apresentações terão entradas gratuitas e outras com ingressos de R$20 (inteira)

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SAÚDE E BEM-ESTAR VIDA SAUDÁVEL Dr. Telmo Diniz

Esperança (CRM-MG 25.398)

telmo.diniz@jornalpampulha.com.br

Saúde e baixa umidade do ar

O

outono está terminando e com ele vai começar o inverno, que chega no dia 20 deste mês. A estação mais fria do ano normalmente vem acompanhada por um inimigo oculto – as baixas umidadesrelativas do ar, inconveniente climático que é causador de vários problemas respiratórios. Hoje, vamos ver o que fazer para aliviar as crises e desconfortos nesta época do ano.

Neste período, há uma grande preocupação com a umidade relativa do ar, porque ela representa uma variável que pode afetar o organismo como um todo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o nível ideal gira entre 40% e 70% de umidade (abaixo de 30% é considerada como situação de alerta). O tempo seco com baixa umidade do ar dificulta a dispersão dos poluentes e provoca o ressecamento das mucosas das vias aéreas, tornando a pessoa mais vulnerável a crises de asma, infecções virais e bacterianas. Baixa umidade do ar pode também cursar com desidratação, o que favorece o aparecimento irritações oculares e piora das alergias.

O horário crítico, em geral, ocorre entre 15h e 16h. Quando o nível cai para menos de 20%, os prejuízos para a saúde se tornam mais evidentes com dor de cabeça, piora dos quadros alérgicos, sangramento nasal, garganta irritada (acompanhada de tosse seca), sensação de “areia nos olhos” (ficam vermelhos e conEvite gestionados), ressecamento da pele e cansaaglomerações e ço(a pessoa fica mais ina permanência disposta para as atividades do dia a dia) etc. É prolongada em importante frisar que as ambientes crianças e idosos são grupos que merecem fechados ou atenção especial nesta com ar época.

Então, o que fazer condicionado neste período de maior secura? Atitudes simples que, se inseridas em nosso dia a dia, a pessoa vai passar estes meses sem maiores transtornos. Pontos importantes a serem observados são: Lave as mãos com frequência e use álcool em gel sempre que possível; procure manter o corpo sempre bem hidratado. Portanto, beba bastante água, mesmo sem sentir sede. Opte por frutas ricas em líquidos como melancia, melão e laranja, por exemplo. Em especial, fique atento à hidratação das crianças e idosos; aplique soro fisiológico no nariz e nos olhos para evitar o ressecamento; evite a prática de exercícios físicos entre 10h e 16h; use produtos para hidratar a pele do rosto e do corpo, pelo menos depois do banho e na hora de deitar; coloque bonés ou chapéus e óculos escuros para proteger-se do sol.

De igual forma não se pode negligenciar com o controle do ambiente onde estamos. Coloque toalhas molhadas, recipientes com água ou vaporizadores nos aposentos, principalmente nos quartos antes de dormir (fechar as janelas e a porta do quarto às 18h e ligar o nebulizador até na hora de dormir). Evite aglomerações e a permanência prolongada em ambientes fechadosou com ar condicionado, pois o ressecamento das mucosas aumenta o risco de infecções das vias respiratórias. Mantenha a casa sempre limpa e arejada (pela manhã, deixe janelas abertas para melhor ventilação e insolação dos cômodos). O tempo seco aumenta a concentração de ácaros, fungos e da poeira em móveis e cortinas. Portanto, não utilize vassouras de pelo. Faça a limpeza da casa com panos úmidos. Feito tudo isso, que venha o inverno!

Faça uma boa semana.

EDITORIA DE ARTE / O TEMPO

ESPERANÇA CONTRA O CÂNCER COMO AGE A VACINA QUE ESTÁ SENDO DESENVOLVIDA

CÉLULAS T

Cientistas injetaram Precursor de células Nanopartículas nos pacientes dendríticas moléculas de RNA do tumor criadas em laboratório e envoltas em uma membrana de gordura RNA Essas nanopartículas com RNA de um tumor simulam a Ao entrar em contato com o invasão de um agente tecido linfático, elas ativam patogênico na corrente os mecanismos de defesa, sanguínea, desencadeando funcionando como antígeno. uma resposta autoimune

CÉLULAS T com antígeno específico TUMOR

Célula dendrítica (glóbulos brancos) plasmocitoide

Os pesquisadores alemães acreditam que qualquer antígeno baseado em uma proteína pode estar codificado no RNA.

As nanopartículas carregam o RNA tumoral diretamente para os glóbulos brancos que protegem o corpo de micróbios invasores, acionando as células T, que induzem células tumorais à autodestruição.

Por isso, consideram que essa técnica pode ser utilizada para criar vacinas contra qualquer tipo de câncer

CÂNCER

NO MUNDO Tipos Pulmão Mama Intestino Próstata

NO BRASIL Casos 1,8 milhão 1,7 milhão 1,4 milhão 1,1 milhão

600 mil casos novos de câncer são previstos para o país entre 2016 e 2017

Os mais frequentes Mama em mulheres

58 mil novos casos

Próstata em homens

61 mil novos casos FONTE: INCA E CANCER RESEARCH

Testesiniciaisem ratosehumanos sãopromissores, masdevemser estendidos Uma equipe internacionaldecientistas deu um importante passo para a criação de uma vacina universal, personalizada e barata contra o câncer, graças a uma técnica que instrui o sistema imunológico a atacar os tumores, de acordo com um trabalho publicado pela revista britânica “Nature”. Diferentemente dos mecanismos de ação das vacinas com as quais estamos familiarizados, esse novo imunizante seria aplicado aos pacientes que já têm câncer.

No estudo liderado pelo professor Ugur Sahin da Universidade Johannes Gutenberg, na Alemanha, foram utilizadas nanopartículas que contêm RNA de um tumor para simular a invasão de um agente patogênico na corrente sanguínea e desencadear uma resposta autoimune.

Os fragmentos de RNA foram cobertos de uma camada de lipídios, similares a Litza Mattos

uma membrana celular, para protegê-los. Ao estabelecer uma carga elétrica negativa nessas partículas, os cientistas conseguem que elas sejam atraídas pelas células dendríticas, que, por sua vez, descobrem um antígeno específico contra o tumor cancerígeno.

Essas células são glóbulos brancos que protegem o corpo de micróbios invasores.

Osresultados detestes preliminares em humanos, junto com a pesquisa em ratos, sugerem que a nova vacina, primeira com nanopartículas desenvolvidas para uso intravenoso, no futuro, poderia ser ‘personalizada’ para produzir antígenos contra qualquer tipo de tumor, em qualquer região do organismo, conforme afirmou o professor Sahin em entrevista ao jornal australia-

no ao “The Australian”.

Até agora, três pacientes com melanoma avançado, a forma mais letal de câncer de pele, receberam baixas doses da vacina. Em um paciente, um tumor diminuiu de tamanho depois que ele recebeu a vacina. Outro paciente, cujos tumores tinham sido removidos cirurgicamente, sete meses após a vacinação, ele estava livre do câncer. O terceiro paciente, com oito tumores que se espalharam da pele para os pulmões, permaneceu clinicamente estável depois que recebeu a imunização.

Os efeitos colaterais foram semelhantes aos sintomas da gripe, muito mais amenos do que a maioria dos tratamentos de quimioterapia. Mas, apesar dos resultados promissores, esse teste ini-

cial ainda não serviu para medir a eficácia do tratamento, e a equipe planeja testes clínicos mais amplos em humanos daqui a cerca de um ano.

AVANÇO Antes desse poderoso ataque do sistema imunológico descoberto recentemente, as vacinas contra o câncer se mostravam difíceis de serem desenvolvidas porque o sistema imunológico geralmente não reconhece as células cancerosas como estranhas. Muitos tipos de câncer, além de não provocarem inflamações, também podem coexistir com o sistema imunológico durante anos, gerando um microambiente que não só resiste ao ataque imunológico como, em algumas ocasiões, promove a formação de tumores.

Otimismo e cautela Para o coordenador do departamento de Oncologia Clínica do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), Felipe Cruz, a notícia de uma possível vacina contra o câncer deve ser comemorada, pois representa um grande avanço da imuno-oncologia. “É um sinal de que talvez nós possamos induzir o nosso sistema imu-

nológico para combater as neoplasias”, diz.

Possivelmente, segundo Cruz, o tratamento com a vacina seja mais tranquilo para o paciente em relação aos efeitos colaterais, por ser teoricamente mais direcionado aos tumores. O grande problema que os pesquisadores ainda terão que resolver é como ter cer-

teza de que a resposta imunológica não irá atacar também as células saudáveis.

“Geralmente, o tempo que um medicamento leva entre a bancada e mercado costuma ser entre dez e 15 anos, mas, caso os estudos clínicos comecem em um ano, é possível que tenhamos novidades em breve”, espera Cruz.

reportagem

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SAÚDE E BEM-ESTAR

contra o câncer MOISÉS SILVA/ARQUIVO

Pílula ‘passa’ em teste São Paulo. Testes conduzidos a pedido do governo federal mostraram que a fosfosetanolamina, suposta pílula do câncer, é capaz de retardar o crescimento de tumores em camundongos – embora o faça com menos eficácia do que um quimioterápico já usado por pacientes.

Trata-se do primeiro sucesso da substância nos ensaios conduzidos por equipes independentes a pedido do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações desde o fim do ano passado. Análises anteriores haviam indicado que a fosfo na verda-

de seria composta por diversas substâncias, além de não ter efeito contra o câncer em ensaios feitos tanto in vitro (com células tumorais em tubo de ensaio) quanto in vivo (com roedores com câncer).

Os dados contradizem o que afirmam os pesquisadores que estudam a fosfo, liderados por Gilberto Chierice, químico e professor aposentado da USP. Eles publicaram alguns trabalhos mostrando eficácia da substância in vitro e em cobaias. Chierice também distribuiu a pílula por décadas a pacientes – muitos afirmam ter obtido resulta-

dos positivos. Com base no clamor popular pela liberação do uso da fosfoetanolamina, o governo federal e o do Estado de São Paulo resolveram financiar testes para avaliar a utilidade clínica da molécula.

No estudo recém-divulgado, pesquisadores do Centro de Inovação e Ensaios Clínicos, em Florianópolis, trabalharam com 40 camundongos que receberam implantes de células de melanoma humano, câncer que normalmente afeta a pele. Os animais foram divididos em quatro grupos iguais: dois deles, receberam a fosfo em con-

centrações diferentes, outro recebeu apenas soro fisiológico e o último, injeções de cisplatina, droga usada na quimioterapia.

Os roedores foram acompanhados por 36 dias. Em todos, o tumor cresceu, mas o aumento foi bem maior (da ordem de 13 a 14 vezes) nos bichos que receberam soro ou concentração baixa da fosfo. Quando a pílula foi dada na concentração mais alta (500 mg por kg de peso), o crescimento do tumor foi 35% menor. No caso do quimioterápico, esse crescimento foi cerca de 70% menor.

Novos testes mostram resultados mais positivos

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reportagem

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HORIZONTES DA CIDADE DIVERSIDADE>Inspirado em consagrada versão dos EUA, série será exibido em julho pela internet

Reality drag filmado em BH Em uma das reuniões para discutir produção, gravação, roteiros e outros detalhes, começou uma “bateção” de leques na sala e surgiu o nome do programa: “Vrá – A Batalha das Drags”. “Porque não dá para viver sem um leque, né!?”, justifica a drag Bélgica. Acrescente a esse barulho uma pose cheia de glamour e você já pode começara imaginar como será o reality show de drag queens filmado em Belo Horizonte, com previsão de estreia em julho. “Um verdadeiro ‘vrá’ na sociedade belo-horizontina”, nas palavras de Rebekha Rainbow, 23. Os codinomes são só o início da apresentação dessas divas, que arrasam no make e no salto alto. Elas não se vestem, se montam, e dizem que ser feminino é ser revolucionário.

O programa, que será exibido pelo YouTube nas noites de terças-feiras e quintas-feiras, é considerado um reality por ser uma competição e por também mostrar as personagens desmontadas. “Eu de ‘boy’ sou horroroso, com a cara cheia de espinha. Aquitem um ‘reboco’ de base, gata!”, disse Alice Pirro, apontando para o rosto. Mas elas não ficarão em uma casa 24 horas como podem pensar os telespectadores. As dez integrantes estão gravando cada um dos dez episódios do “Vrá” em dois dias. E, às quartasfeiras, serão realizados talkJoana Suarez

shows com a eliminada. Apenas a grande final deve ser ao vivo para mostrar a reação da vencedora.

“A regra é clara: não vale arrancar a peruca, torcer o peito ou chute no saco. E quem não aguenta, ‘desaquenda’”, introduziu o humorista Gabriel Freitas, 28, no vídeo de apresentação. O programaserá uma versão mineira do famoso reality norteamericano“RuPaul’s Drag Race”, guardada as devidas proporções de cachê, visto que o estrangeiro está na oitava edição e oferece um prêmio de US$100 mil. Aqui, a drag vitoriosa ganhará figurino, kit de maquiagem, festa exclusiva e um tour de apresentações pelo Brasil.

Freitas, Paloma Santos e a drag Francis Glam Glam são os idealizadores do projeto, divulgado na semana passada em uma festa na capital, e também apresentadores. Os três humoristas estão desde outubro pensando no formato do programa e no roteiro.

A expectativa é que o “Vrá” seja visto por mais de 100 mil pessoas, e, segundo o produtor, Rafael de La Savia, metade do público deve ser mulher. “Nas festas aqui em BH, elas sempre vão. Mulher ama drag”, afirmou o produtor.

BATALHA A verdadeira “queen” será a drag que mostrar mais habilidadena montagem, nainterpretação, na dança e no “carão”. O público conhecerá o universo purpurinado de “Belory Hills”– para quem não sabe, a capital mineira “bomba”

FOTOS ED LUIZ/ABSU RDA

‘Ringue’

Participantes já começaram a pesquisar os pontos fracos de cada uma;prêmio será figurino, festa e tour de apresentações na cena LGBT, com festas e movimentos direcionados. E o “Vrá” vem para valorizar essas artistas. “Quando comecei a ser drag (em 2008), colocava o pé na rua e tinha medo de não voltar para casa. Hoje, a gente pode se montar, e espero que isso possa ser mais aceito”, disse Najla Sanderson, 25.

As participantes provarão ao mercado – que contrata uma drag dos Estados Unidos por R$ 5.000 para fazer uma performance no Brasil e paga R$ 150 para as daqui – que as mineiras são capazes de fazer um grandeshow. “Asdrags estrangeiras são muito glamourizadas. As nossas são bregas,

mas divertidas, chiques, é tudo bagunçado. As de BH são diferentes das do Rio e de São Paulo”, disse La Savia.

O primeiro episódio do “Vrá” terá um jogo de queimada cheio de lances “afetados” e divertidos, a Gaymada – em homenagem a um coletivo da capital que ganha, agora, as ruas do Rio de Janeiro e de São Paulo. As participantes terão que montar um look derrotado pós-jogo e desfilar.

Ainda haverá a Gaysha (uma luta de sumô dentro de um plástico bolha), a batalha do passinho, um jogo de imitação de celebridades brasileiras, cena de vilã de novela e a

criação de um modelito de ex funkeira. E por aí vai...

No primeiro dia de gravação, quando as drags se encontraram, a maioria já era parceira da night. “Somos 130 em BH. Eu contei uma vez, sou maníaca”, brincou Alice. Muitas curtem até um “role out” juntas quando estão de “boyzinhos” – difícil reconhecê-las. Porém, “amigas, amigos, leques à parte”: “Senti que a Bélgica já me desafiou, fez um carão para mim, hein?”, provocou Isabelle Gee, 27. O que o público pode esperar desse reality? “Muito close e muito atraque”, disse Rebekha.

“

ARTÍSTICO Sexualidade Meia hora de conversa com drags e você chega à conclusão que a sexualidade pode ser explorada das mais diversas formas. Grande parte das drags é gay, gosta de ser homem, mas se monta pelo prazer de se maquiar, de vestir um salto, de se sentir mulher, podendo exagerar nos looks.

Intolerância O preconceito também está presente. “A gente vivencia o preconceito contra travestis, transexuais, prostitutas, vivemos um pouco de cada uma delas porque as pessoas não sabem diferenciar”, declarou Bélgica. A todo momento, elas precisam informar que a produção exótica não tem um viés sexual, é algo artístico, performático.

DIVULGAÇÃO

Para quem não sabe, a capital mineira “bomba” na cena LGBT, com festas e movimentos direcionados Paloma Santos, Gabriel Freitas e a drag Francis Glam Glam apresentarão programa

Produtores buscam parcerias A primeira temporada do “Vrá” demandou uma corrida por parcerias e financiamento coletivo na internet, além de festas para arrecadação de recursos.

Mas ela promete ser um piloto de sucesso para os próximos que virão, com direito a patrocínio e prêmios rechonchudos assim como no reality estrangeiro, que começou com uma produção mais simples há oito anos.

“A gente espera arrecadar com tudo isso R$ 70 mil, mas faremos muita coisa na ‘brodagem’ e teremos um orçamento rebolado”, adiantou o produtor Rafael de La Savia. Ele também enfatizou: “Vamos nos inspirar no reality do RuPaul, mas não seremos uma cópia, queremos mostrar nossa brasilidade, com músicas nacionais”.

A produção tem 30 pessoas, e a intenção é ir adaptando os episódios a cada votação dos jurados, selecionados entre blogueiros, personalidades da cena LGBT, entre outros famosos – que não custam tão caro, já que a grana é curta.

“As gravações serão uma loucura, não quero nem ver!”, disse o produtor antes de começar as filmagens, no mês passado.

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DOLCEVITA SALVEM A SAVASSI

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odos éramos fãs e, hoje, lamentamos a Savassi. O bairro mais chique e badalado de BH era nossa Ipanema, nossos Jardins. Tudo de interessante, inteligente e bonito acontecia na Savassi. Hoje, parece aquelas cidades do Velho Oeste, vazia, onde rolam tufos secos à espera de um duelo que não acontece. O que fizeram com a Savassi, ponto de encontro, lazer, compras e entretenimento? Como era verde a minha Savassi! E hoje? Tudo vazio, tudo caindo aos pedaços. Tudo sujo, tudo cheio de mendigos, drogados, hippies e miséria.

SALVEM O CHARME

S

ó se vê placa de aluga-se. Dá depressão flanar pela Savassi, durante o dia e à noite. Os espetinhos tomaram o lugar dos restaurantes. O comércio chique parece coisa de camelô. Bye bye glamour, grifes, cafés, encontros e moças bonitas.

No lugar de tudo? Especulação imobiliária, banheiro a céu aberto, poluição visual, buracos, lixo, insegurança. A revitalização?

Paulo Navarro com Walter Navarro e Lídia Duarte pnc@pnc.com.br FOTOS EDY FERNANDES/DIVULGAÇÃO

Ficou para as moscas e o mosquito da dengue. Com quem chorar sobre esta decadência sem elegância?

lançaperfume

VERDES VALES

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ste tema não sai nem deve sair de moda.

Dia 5 foi o Dia do Meio Ambiente. Aí, dá pra gente perguntar, chama-se meio ambiente porque a outra metade já foi destruída? Estamos quase, o negócio está feio. O meio ambiente, o verde, as águas são os bens mais importantes do planeta. Simplesmente porque garantem a vida. E como o meio ambiente sofre! E não bastam a devastação de matas e nascentes, o aquecimento global e a poluição, tem muito mais.

VALES DA MORTE

T

em queimadas assassinas e criminosas, enchentes e seca.

Tem também o descaso, muito mais criminoso, como a tragédia que aconteceu em Mariana, destruindo cidades, terras e rios. E nossa cidade jardim? Sim, aqui mesmo poderíamos dar exemplos ao Brasil e ao mundo. Cuidando de nossos parques e jardins. Protegendo o entorno da cida-

a Paella do 6 Sobre Navarro, para o titular

da coluna, eventos dessa natureza são salutares para a geração da segunda idade e meia, carente de espaços e festas. lembrar tam6 Vale bém o apetitoso tempe-

ro da paella de frutos do mar feita pelo chef Pedro Guerra, do Ateliê Gastrô, e a deliciosa harmonização com as cervejas Krug Bier, Chandon e Vodka Belvedere.

Na Paella do Navarro, os anfitriões PN e Lilian Mesquita com o menestrel do sax, George Israel

de, as montanhas em extinção, símbolo de Minas. E dentro da cidade, economizar água e plantar. Plantar árvores até em canteiros.

Plantar qualidade de vida, plantar beleza, plantar o futuro.

PAELLA MARAVILHA

Q

uando a festa inolvidável foi unanimidade em elogios, fica fácil resumir a ópera. Bas-

teve almoço 6 Domingo e tarde de degustação

tou-me compartilhar as impressões e fotos da página da amiga Zuraide Moura, no Facebook: “Essa festa foi tão boa que todo mundo tá pedindo bis! Paella do Navarro já ficou pra história!”.

Há uma semana, na 68 Pizzeria.

de George Israel e DJ Claudio Moretto. Uma tarde de muita alegria!”. Ótima oportunidade para esquecer a crise, com o auxílio saboroso de Lilian Mesquita, proprietária da casa, e a equipe da Chandon e MartMinas!

PAELLA E ALEGRIA

PAELLA E BEIJO

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conhecemos o “Beijo Esportivo!” Modalidade provavelmente introduzida por influências dos Jogos Olímpicos no Brasil. O beijo foi impulsionado, provavelmente, por uns mojitos a mais. Enquanto senhores de cabelo grisalho babavam, espectadoras de fino trato presente deram as costas em protesto. Brincadeirinhas à parte, os politicamente corretos consideram que além da questão da moral e de bons costumes, há o perigo de H1N1.

ontinua Zuraide e assinamos embaixo: “Estar entre pessoas querida, overdose de carinho e alegria, não tem preço! Pensem numa festa alegre, divertida, com gente bonita, comida e bebidas maravilhosas, boa música”.

E sem chuva.

PAELLA E POESIA

“

Foi uma festa top, gente linda e descontraída, show da Orquestra Noche Cubana, o sax

E

de cervejas Krug Bier no casarão colonial de Isabel e Herwig Gangl, no Condomínio Vila Del Rey. em torno de uma 6 Foi sessão de vídeo do pro-

grama Paulo Navarro, no qual visitamos a fábrica da Krug Bier e o lançamento da nova linha Expressionista com a família, chegados de primeira hora e o mestre cervejeiro Alfredo Figueiredo.

Também estiveram presentes Helena e Marcelo Bruzzi. hotel Ramada 6 OEncore Luxemburgo é o novo endereço para quem curte a onda de baladas no topo dos edifícios. O projeto “RoofTop” estreou em abril e agora acontece todas as quintas, das 21h às 3h, assinado pelo DJ Leandro Rallo.

Rallo tam6 Leandro bém comanda o som

do Parrilla Del Mercado, todas as primeiras sextas do mês, das 15h às 20h.

Ainda em clima e sabor da Paella do Navarro, as musas Cristina Teixeira, Zuraide Moura e Luana Rezende

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ESPAÇO GOURMET FABIANA CRUZ/DIVULGAÇÃO

A Raw Press criou a canjica funcional, feita com ingredientes orgânicos como leite de castanha, açúcar demerara, chia e coco fresco

Arraiá light Festa Junina sem culpa Épossívelcomer versõesmais levesdas comidastípicas Pipoca, milho verde, quentão, canjica, uma maçã do amor...

O que todas essas delícias têm em comum, além de serem apreciadas principalmente neste período? A quantidade de calorias e açúcares que, se ingeridas em excesso, podem comprometer a dieta. Mas, nessa onda fitness que a alimentação anda se enquadrando, nem mesmo os quitutes da festa junina conseguiram fugir e foram adaptados para versões mais light e, também, para intolerantes a determinados tipos de ingredientes.

“Nesta época de frio, a gente quer justamente o conforto das comidas típicas, mas a ideia é transformá-las em algo mais leve, para comer sem culpa. As pessoas estão mais preocupadas com a saúde, e com razão”, acredita Ana Dias, da Capim Santo. Para o período junino, Ana elaborou versões adaptadas de canjica, cocada e curau de milho verde – este último feito com leite de arroz, para intolerantes à lactose, agave, um substituto do açúcar, e muita canela, Lorena K. Martins

que é termogênica. “O agave tem um índice glicêmico baixo e o milho que utilizamos é orgânico. O sabor, no final, não é alterado e quem come adora”, garante Ana. Substituir alguns ingredientes deixa a receita ainda mais saudável. O agave, um néctar que lembra o mel e que foi usado no mingau de milho verde da Capim Santo, é uma espécie de adoçante orgânico com menor índice glicêmico, ou seja, transforma-se em glicose mais lentamente. Tanto ele quanto os leites de origem vegetal são fáceis de se encontrar, principalmente em casas especializadas.

ALTERNATIVAS Outro substituo do açúcar muito usado no preparo de doces é o demerara, um açúcar que sofre um processo de refinamento leve e

RECEITA CAMILLA RESENDE/DIVULGAÇÃO

FOTOS FLÁVIO BORGES/DIVULGAÇÃO

Para beber vinho à vontade UARLEN VALÉRIO

não recebe nenhum aditivo químico. O ingrediente foi utilizado para a receita de canjica funcional que faz parte do cardápio da Raw Press, feita pela nutricionista Pâmela Sarkis. “Ela não leva nenhum tipo de produto industrializado. Além disso, usamos leite de castanha, ideal para quem segue uma dieta com restrições a lactose, que é feito aqui. A semen-

DE BANDEJA

te de chia também complementa a receita e ainda ajuda na saciedade”, explica a nutricionista. Para complementar, na receita ainda vai coco fresco e amendoim sem casca. “A receita mata aquela vontade de comer a canjica, porém, não é a mesma da casa dá avó”, brinca.

“Mas a ideia é justamente matar a vontade, mas sem exagerar”, finaliza.

Mingau de milho verde da Capim Santo é adoçado com agave

Brigadeiro de amendoim diet Receita da Camilla Resende, da CupFit Ingredientes: 250 gramas de amendoim torrado e moído 1/2 xícara de açúcar demerara orgânico e triturado 1 colher de sopa de cacau em pó 2 claras de ovo Modo de Preparo: Junte o amendoim, o açúcar e o cacau em pó.

Misture bem e acrescente as claras. Vá mexendo até incorporar tudo e deixe descansar por 10 minutos. Depois, faça bolinhas e passe no amendoim torrado.

O Espaço Meet Porcão recebe, a partir da próxima terça-feira (14), a sétima edição da Feira de Vinhos Super Nosso, com mais de 600 rótulos nacionais e internacionais. Para quem ama vinho, o evento é uma ótima oportunidade para aproveitar a vasta programação, que contará com cursos, palestras e degustações comentadas com enólogos e especialistas em enogastronomia.

“Todos os anos, a palestra de iniciação aos vinhos é a primeira a se esgotar na feira. É uma prova de que o evento vem ganhado cada vez mais um público novo que se apaixona por esse universo. Ao mesmo tempo, cresce a procura pelos entendedores que aproveitam a feira como oportunidade de conhecer as novidades nesse mercado”, explica Claiton Queiroz, gerente de comunicação e marketing do Super Nosso.

Entre as atrações, Claiton destaca a cartela Top 10, que permite a degustação de rótulos criteriosamente selecionados e comentados por renomados jurados especialistas em vinhos – ela pode ser adquirida pelo site do evento ao preço de R$ 120. Outra atração é o Wine Bar, onde serão servidos diferentes tipos de vinhos, espumantes e champanhe. Todos as noites haverá shows ao vivo.

PRESENÇA VIP O evento também contará com enólogos e especialistas renomados. Um dos confirmados é Raúl Pérez, melhor enólogo do mundo em 2015 pela Le Grand Tasting Shanghai – China. Ele ministrará uma das degustações.

A VII Feira de Vinhos Super Nosso acontece entre os dias 14 e 19, no Espaço Meet (av.

Raja Gabablia 2.671, São Bento). De terça a sexta, das 18h às 23h. Sábado, das 16h às 23h. Domingo, das 13h às 20h. A entrada custa R$ 30, que são revertidos em consumação na feira. Para se inscrever no evento, acesse o site www.feiradevinhossupernosso.com.br

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almanaque O IMPECÁVEL> Luiz Fernando Guimarães vive oito personagens em peça sobre os sete pecados

Faces múltiplas Sex. a dom.

17 a 19.jun

BATE-BOLA Dramaturgo João Emanuel Carneiro Atriz Adriana Esteves Ator Tony Ramos Humorista Leandro Hassum Filme “Que Horas Ela Volta?”

(2015) Livro “Sede de Plenitude”, de Christina Grof (leitura atual) Músico Nando Reis O papel que mais gostou de fazer Arturo Ui, de Bertolt Brecht O papel que você gostaria de fazer Ricardo III, de Shakespeare

O Impecável

É no salão de beleza, segundo o ator, que todos os pecados residem

GUGA MELGAR/DIVULGAÇÃO

Na cochia, atrás da cor- ta para o inferno. tina, Luiz Fernando De acordo com Guimarães, toGuimarães espia o pú- dos os salões são iguais de alguma blico. O público tem maneira, local que para ele resiimpressão de que é dem todos os pecados. A inspiração apenas o ator os observando. Porém, para o texto de Charles Möeller e o espetáculo já começou. É assim Claudio Botelho, claro, são os sete que se inicia “O Impecável”, nova pe- pecados capitais. ça protagonizada pelo ator e comediante. Aliás, a montagem, que tem CONDUTA HUMANA oito personagens, interpretados toEmbora “O Impecável” seja um dos apenas por Guimarães, é apre- espetáculo que trata do politicamensentada em forma de monólogo. A te incorreto, e traz uma carga de acipeça, que estreou o ano passado no dez, ele atinge diversos públicos, de Rio de Janeiro com ensaios abertos, diferentes idades. “As pessoas da chega à Belo Horizonte para três ses- plateia se identificam com alguns sões, apresentadas nos dias 17, 18, e comportamentos retratados na pe19, no Teatro Bradesco. ça, reconhecem-se em alguns aspecO cenário é mínimo e os persona- tos. Elas têm uma identificação por gens não têm caracterização, o que conhecer alguém que pode ser aquipara o ator foi um desafio. O palco é lo ou que, de fato, é”, revela. composto apenas por uma bancada, O salão de beleza, que conta cadeira e um secador de cabelo. A apenas com dois clientes, é uma facomposição da cena se dá partir do chada para explorar diversos aspectexto que, segundo Guimarães, se tos comportamentais e expor difepassa em um salão de beleza de Co- rentes vícios de caráter. “Os funciopacabana, no Rio de Janeiro. nários não são gabaritados para Em “O Impecável”, o ator dá vida exercer a função e cada um, na pedesde o faxineiro à dona do salão. A ça, carrega uma história fora do uniproprietária é a Maria Eleonora, ex- verso do salão. O pecado da gula miss, que resolve investir seu dinhei- está muito evidente no Doutor ro no ramo da beleza. Ela foi a última Ivan. Outros pecados transitam enpersonagem vivida pelo humorista tre os personagens, como a vaidana TV, no programa “Acredita na Pe- de, a inveja, a cobiça”, relata Guiruca”, que foi ao ar pelo canal Mul- marães. tishow em 2015.

A recepção do público, por onde “A cada dia, o espetáculo é dife- o espetáculo passa, segundo o artisrente. Essa particularidade de cada ta, tem sido ótima. Para ele, o fato sessão vai de acordo com o público. de não haver um trabalho de caracEu entro em cena e penso: ‘o que vai terização, de composição visual, faz ser hoje’. E quando acaba eu falo: ‘já com que as pessoas se prendam à peacabou?’. É um trabalho olímpico. ça. “Eu pude, através do contato Eu não dou tempo ao tempo”, co- com as pessoas de vários lugares, comenta o ator, que teve locar a peça de de fazer um trabalho inuma forma mais tenso de interpretação SUCESSO NA TV generalizada, não e preparação corporal. tão carioca, apePara dar vida a oito sar de se passar no personagens diferen- Há 15 anos, em 1º de junho Rio. Pretendo aintes, e sem se valer de de 2001, estreava na TV a da viajar mais pemuitos recursos cêni- série “Os Normais”, que deu lo Brasil”, afirma cos, Guimarães preci- origem a dois filmes. “Eu Guimarães, que sou também fazer um gosto muito quando eu vejo ainda não temprotrabalho de lingua- os episódios. É um ritmo de jeto para voltar à gem. “No início, foi programa que eu gosto de TV,mas,quenofumuito difícil. Eu mudo fazer. Eu e a Fernanda (Torturo, gostaria de o ritmo da fala de cada res) estávamos no auge da levar a cabo “Copersonagem. Eu traba- nossa amizade. Foi uma mo Vencer na Vilhei muito essa transi- aventura maravilhosa, de da”, sobre o munção, para que o público dois amigos”, comenta Luiz do corporativo. imediatamente capte Fernando Guimarães. Para quem é o personagem. ele, a dupla de sucesso Rui e É através da postura, Vani pode retornar em um O da voz e do assunto terceiro filme futuramente.

Impecável que a plateia capta a Outro personagem lembrado Dir. de Charles Möeller e mudança de um perso- é o Salgado Franco, no qua- Claudio Botelho dro “Super Sincero”, exibido Com Luiz Fernando Guinagem para o outro”, marães no Fantástico. “Costumo explica o humorista.

Teatro Bradesco (R. da dizer que eu não faço o perO norte do espetácuBahia, 2.244, Lourdes, sonagem, eu rascunho.

Sem3516-1360). Dias 17, 18 lo é uma frase do Andy (sexta e sábado), às 21h, e Warhol, em que diz que pre tem um pouco do que eu 19 (domingo), às 20h. R$ sou na forma de fazer”, diz.

60 (inteira). o salão de beleza é a porFelipe Bueno (*)

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MÚSICA A dança dos gestos brasileiros Bárbara GestotãosimFrança ples como um despretensioso cafuné pode revelarmuito da históriae daculturabrasileiras, comentaRosa Antuña. A partir da leiturado livro “História dosNossos Gestos” (1976), escrito pelo historiadore antropólogo Câmara Cascudo, a bailarina e coreógrafa da Cia. Mário Nascimento descobriu que o hábito de passar carinhosamente a mão na cabeça de outra pessoa remete aos tempos da colônia e do império e à ação dos escravos em “catar” piolhos uns nas cabeças dos outros.

“Apesar de ser um livro da década de 1970, que carrega os preconceitos da sua época, ficamos inspirados por tudo o que os gestos podem revelar da nossa sociedade”, conta Rosa que, à primeira vez dividindo a direção com o coreógrafo Mário Nascimento, resolveu levar esses trejeitos tão presentes no cotidiano para a dança contemporânea.

“Garrafa Enforcada”, um espetáculo sobre a busca da identidade brasileira percebida através do movimento dos corpos, estreia em Belo Horizonte na próxima sexta-feira (17). “O Márioqueria pegar algum escritor brasileiro para trabalhar em uma nova produção.

ComCâmara Cascudo, nos interessou o que há, no gestual, de influência europeia, africana, indígena… É possível perceber muito da riqueza da nossa cultura em padrões que já estamos acostumados e não sabíamos ou não parávamospara pensar sobre”, destaca Rosa, revelando que o título do espetáculo faz menção a um dos gestos listados no livro e que se relaciona à venda de cachaça nas bodegas. “Para nós, coreógrafos, transformar o gesto em um movimento de dança é um caminho novo. Decodificar a linguagem do corpo é uma proposta muito rica”.

Na coreografia de Rosa e Mário, um gesto que pertence apenas à mão, um acenar, por exemplo, toma o corpo todo.

Embalados por manifestações populares como o maracatu, o caboclinho e o congado, “Garrafa Enforcada”, com trilha de Fábio Cardia, brinca com o tradicional e o contemporâneo mostrando que o agir no mundo do brasileiro é mais ancestral do que se pensa. “É impressionante como tudo que usamos hoje está contemplado no livro.

Os gestos estão no inconsciente coletivo, mas, vendo de fora, eles ganham outros significados. Então, o espetáculo de dança faz isso, traz sensações, espaços corporais, trabalha com imagens e signos que vão se recombinando de

Estreia 17.jun.

DIVULGAÇÃO

A Cia. Mário Nascimento traz a BH espetáculo contemporâneo baseado em livro de Câmara Cascudo

formas diferentes e fazem com que as pessoas olhem para si também de outra forma, com olhar crítico”.

Crítico também é o olhar do espetáculo sobre a forma como Câmara Cascudo expunha o lugar de minorias como a mulher e o negro, por exemplo. “Há muito racismo e machismo no livro, como quan-

doo autor aborda a vulgaridade em se colocar a mão na cintura. Coisas da época. Mas, ao trazer a discussão para o hoje, também propomos que se reflita sobre esses lugares no nosso tempo”.

Segundo a coreógrafa, o trabalhoda companhia paulistana alfineta, mas com bom humor.

ABERTURA Antes de conferir “Garrafa Enforcada”, no entanto, o público vai conferir um duo criado pela coreógrafa sobre o atual debate de gênero. Com aproximadamente 20 minutos, “A Que Ponto Chegamos” é um duo sobre um relacionamento abusivo e uma tentativa de superação. “Acho legal

esse espaço para que novos coreógrafos e diretores possam mostrar seu trabalho”, elogia Rosa.

Garrafa >Enforcada

CCBB (pça. da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400). Dias 17 (sexta) a 20 (segunda) e 24 (sexta) a 27 (segunda), às 20h. R$ 20 (inteira).

O percurso de um instante GUTO MUNIZ/DIVULGAÇAO

Grupo “Primeiro Ato” apresenta recortes de espetáculos premiados, oficinas e exposições

Instantes. Substantivo masculino que pode remeter tanto a espaço de tempo muito curto quanto a ação de solicitar de algo com insistência.

A coreógrafa e diretora da Companhia “Primeiro Ato”, Suely Machado, conhece bem essas duas nuances da palavra. “Cada movimento é um instante efêmero e único, intenso e pleno. Estamos propícios a viver esses momentos não só na artes, mas a todo momento de nossas vidas ”, explica a bailarina.

Unindo as duas vertentes, a fala da coreógrafa vai ao encontro com o novo projeto do grupo, “Instantes”, que a partir da próxima segunda-feira (13) coloca em cena recortes de espetáculos premiados da companhia e exposição de artesanato e artes plásticas com artistas locais.

Convidando bailarinos

de cias de Natal e Ribeirão Preto e grupos profissionalizantes de jazz e danças urbanas, o projeto, além de apresentar os balés “Isso Aqui Não é Gotham City”, “Beijo... nos Olhos... na Alma... na Carne...”, “Geraldas e Avencas” e “Adorno”, irá mesclar também improvisações durante as exposições de arte.

“O projeto surgiu da necessidade do grupo fazer diálogo com outras vertentes artísticas, de ampliar o horizonte de criação. Para nós, é muito importante esses instantes. Vivemos um momento de constante necessidade de união entre os artistas. Precisamos legitimar e viabilizar a importância do nosso trabalho”, destaca Suely.

OFICINAS Contemplado no Prêmio Funarte de Dança Klauss

Vianna 2014, o projeto prevê ainda a oficina de dança “Corpo Móvel, Criação e Criatividade”, com o bailarino Alex Dias, nos dias 13, 15, 20 e 22 de junho, aberta ao público, e o laboratório de criação com Suely Machado e Alex Dias, que será realizado nos dias 16 e 23 de junho.

As inscrições para as oficinas podem ser realizadas pelo e-mail: coordenacao@primeiroato.com.br.

(Letícia Fontes/Sob supervisão de Milton Luiz)

> Instantes De 17 a 19 de junho (sexta, sábado e domingo), na unidade Cidade Jardim (r.

Bernardo Mascarenhas, 305), e de 24 a 26 de junho (sexta, sábado e domingo), no Jardim Canadá (r. Búfalo, 261). Sextas, das 18h às 21h30; sábados, das 14h às 21h30; e domingo, das 14h às 21h30.

Gratuito. Informações: producao@primeiroato.com.br ou (31)3296.4848.

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 11 a 17 de junho de

almanaque

2016

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ARTES CÊNICAS teatro adulto A PRÓXIMA VÍTIMA

Dir. Luiz Henrique Moura Texto: Marcos Rey Com Jullienne Leão, Raimundo Farinelli, Renato Falci, Axeiheys Emílio, Edmilson Magnum e Helder Henrique D. Marta é uma ex-modelo conhecida pelo envolvimento nos assassinatos de seus maridos, todos ricos.

A Casa de Cultura Compalco (r.

Almirante Barroso, 60, Nova Suíça, 3334- 5594). Neste sábado (11), às 20h; e domingo (12), às 19h. R$ 30 (inteira).

AS AVENTURAS DE JAQUISOM DAVID

Dir. Rafael Ventura Com Marco Della Costa, Maria Tereza Costa, Paulo Victor, Rafael Mazzi O espetáculo aborda um universo pouco conhecido da vida do garoto de cinco anos. Entre descobertas, medos e sonhos, o menino parte para uma aventura no quintal da própria casa, onde descobre o valor da amizade e a importância de ser criança.

Teatro Nossa Senhora das Dores (av. Francisco Sales, 77, Floresta, 3226-9459). Neste sábado (11), às 20h; e domingo (12), às 18h. R$ 40 (inteira).

ATÉ QUE O FACE NOS SEPARE! OU NOS UNA OU NOS MATE!

Dir. Emília Marcílio Com Bruno Felix, Danyelle Gama Um casal tem a vida virada de cabeça para baixo depois de cair no Facebook e no Whatsapp acontecimentos comprometedores e bizarros do passado.

Teatro Alterosa (av. Assis Chateaubriand, 499, Floresta, 3237-6618).

Neste sábado (11), às 21h; domingo (12), às 19h R$ 40 (inteira).

AUTÓPSIA

Dir. Jonathan Andrade Com Grupo Sutil Ato Dividida em duas partes autônomas, a peça é composta por trechos adaptados de cinco obras emblemáticas de Plínio Marcos: Autópsia I: “Quando as Máquinas Param”, “Navalha na Carne” e “Querô”; Autópsia II: “Abajur Lilás” e “Dois Perdidos Numa Noite Suja”.

CCBB (pça. da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400). Neste sábado (11) e domingo (12), às 20h. R$ 20 (inteira).

AZARADO – COMÉDIA TEATRAL

Dir. e autoria: Julio Margarida Feliciano planejou uma romântica noite de amor com a atual namorada, mas ele não contava com as armadilhas do destino.

Teatro da Biblioteca (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 21, Funcionários, 3293-5502). Neste sábado (11), às 21h; e domingo (12), às 19h. R$ 40 (inteira).

BERRA

Dir. de Marco Paulo Rolla Com Antônia Claret, Elisa Santana e Ludmilla Ramalho A peça é um mergulho na pesquisa do feminino tanto no universo do sertão e dos jagunços, da obra de Guimarães do Rosa, quanto nas questões contemporâneas de apoderamento das mulheres e ruptura de padrões de comportamento – nuances trazidas pelas próprias atrizes.

Zap 18 (r. João Donada, 18, Serrano, 3475-6131). Estreia quarta (15), às 20h. Quinta, sexta e sábado. R$ 20 (inteira). Até 18/6.

DOIS NA PISTA

Dir. Igor Araújo Ayres Texto Alexandre Toledo Dois homens solitários tentam encontrar seu rumo numa selva de sentimentos, incompreensões, desamor e música. O mais velho assume o papel de condutor e o outro, que tem metade de sua idade, tem dificuldades de se deixar conduzir.

Teatro da Assembleia (r. Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho, 21087826). Sexta e sábado, às 20h30; e domingo, às 19h. R$ 20 (inteira); R$ 12 (postos Sinparc). Até 26/6.

EUCAIO

Criação e pesquisa: Juarez Guimarães Dias e Matheus Soriedem Direção e realização: Coletivo Mutanti e Dharma-Cultura Com Matheus Soriedem

Um retrato atual da Ditadura Militar inspirado na vida e obra do escritor Caio Fernando Abreu.

Teatro Marília (av. Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia, 3277-6319). Neste sábado (11) e domingo (12), às 20h.

R$ 20 (inteira). Próximas apresentações: 17, 18 e 19/6

FIM DE PARTIDA

Dir. Ricardo Gomes Com Adriana Maciel, Ana Lídia Durante, Daniela Fontana e Ricelli Piva Isolados dentro de casa, eles se sentem os últimos sobreviventes da humanidade e se relacionam abusando um do outro.

Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Neste sábado (11), às 20h30; e domingo (12), às 19h. R$ 20 (inteira).

MERCEDES

Dir. Thiago Catarino e Juracy de Oliveira Com Grupo Emú (RJ) Por meio da estética negra como poética cênica, o espetáculo é uma homenagem a Mercedes Baptista, precursora da dança moderna brasileira, primeira bailarina negra a compor o corpo de baile do Municipal e um dos maiores nomes da dança afro-brasileira.

Tambor Mineiro (r. Ituiutaba, 339, Prado). Neste sábado (11), às 20h.

R$10

SESI BONECOS DO MUNDO/DIVULGAÇÃO

SESI BONECOS DO MUNDO Toda a programação do evento, que acontece neste fim de semana na praça da Estação, no centro, tem entrada franca e traz atrações do Brasil, Chile, Cuba, Espanha, Estados Unidos, Itália e Japão. Os espetáculos serão apresentados em três palcos diferentes, com direito a transmissão em telão. Confira a programação: Neste sábado (11) 16h30 Abertura com o Giramundo (MG), em “Torres Andantes”, entre o público

Entre 17h e 20h Girovago & Rondella (Itália), em “Mão Viva”, no palco 3 Entre 17h e 20h Contadores de Estórias (RJ), em “Avua”, no palco 3 17h The Huber Marionettes (EUA), em “Animação Suspensa”, no palco 1 18h Kakashi-Za (Japão) (foto), em “Sombras de Mão”, no palco 2 19h Lasal (Espanha), em “O Grande Traje”, no palco 1 20h Giramundo e Pato Fu (MG), em “Alice Live”, no palco 2 Neste domingo (12)

Entre 16h30 e 21h30 Exposição: “Mamulengo: Patrimônio Imaterial Brasileiro” (RJ/PE), no pavilhão de exposição Entre 17h e 20h Mestres Mamulengueiros: Valdeck de Garanhuns, Zé de Vina e Duda da Boneca (PE/SP, DF, RN), na praça dos Mamulengos

16h30 Abertura com o Giramundo (MG), em “Torres Andantes”, entre o público

na praça dos mamulengos

em “Jacinta”, no palco 3

Entre 16h30 e 21h30 Exposição: “Mamulengo: Patrimônio Imaterial Brasileiro” (RJ/PE), no pavilhão de exposição

Entre 17h e 20h Jordi Bertran (Espanha/Chile), em “O Trampolinista”, no tablado

17h The Huber Marionettes (EUA), em “Animação Suspensa”, no palco 1

17h30, 18h30 e 19h30 Grupo Mosaico Cultural (RJ), em “Corsários Inversos”, na praça dos Mamulengos

Entre 17h e 20h Mestres Mamulengueiros: Zé Lopes, Chico Simões, Josivan & Daniel, Duda da Boneca e Shicó (PE, DF, RN), na praça dos mamulengos

Entre 17h e 20h Girovago & Rondella (Itália), em “Mão Viva”, no palco 3

Entre 17h e 20h Jordi Bertran (Espanha/Chile), em “O Trampolinista”, no tablado

17h30, 18h30 e 19h30 Grupo Mosaico Cultural (RS), em “Corsários Inversos”,

Entre 17h e 20h Contadores de Estórias (RJ), em “Avua”, no palco 3 Entre 17h e 20h Casa Volante (MG),

18h Búho & Maravillas (Espanha), em “Os Músicos de Brenes”, no palco 2 19h Grupo Sobrevento (SP), em “Cadê Meu Herói?”, no palco 1 20h Teatro de Las Estaciones (Cuba), em “Burundanga” (teatro adulto), no palco 2

PEQUENOS MILAGRES

Dir. Fernandes de Moraes Com Patrícia de Deus, Wilson Domingos, Cássia Messeder e Isaías Fernandes O espetáculo faz um retrato sobre a situação de uma mãe de família, que se encontra diante de vários problemas e busca meios para superá-los. Além disso, aborda os conflitos que podem vir a existir numa relação de casal, as dificuldades que as algumas pessoas enfrentam diariamente devido às suas condições físicas e os empecilhos envolvidos na busca da sua sexualidade.

Cine Theatro Brasil Vallourec (r. dos Carijós, 258, centro, 3201-5211). Quarta (15), às 20h. R$ 10 (inteira).

PITORESCA

Direção e dramaturgia: Hélio Fróes Uma índia velha e grávida observa a história do Brasil por mais de 400 anos.

Ela presencia a formação das identidades brasileiras que foram construídas a partir dos olhares estrangeiros.

Espaço Catibrum (r. Francisco Bicalho, 1.912, sobreloja, Caiçara). Neste sábado (11) e domingo (12), às 20h. Entrada gratuita.

TALVEZ EU ME DESPEÇA

Com Cia. Afeta A peça tem como fio condutor a ausência da atriz Cecília Bizzotto, assassinada em 2012, durante um assalto. No palco, Beatriz França (Bião) tece uma homenagem à amiga, através de uma inusitada festa de despedida que adentra essa memória e leva à reflexão sobre a finitude das relações humanas, a impossibilidade da despedida, a solidão e o risco que permeia a arte e a vida Galpão Cine Horto (r. Pitangui, 3613, Horto, 3481-5580). Neste sábado (11), às 20h; e domingo (12), às 19h. R$ 20.

circo

27/8.

CINDERELA

Direção e texto: Roberto Freitas A história conta a vida da bela menina que após a morte de seu pai passa a viver com a tirana madrasta e as malvadas filhas.

Teatro Shopping Estação BH – piso L2 (av. Cristiano Machado, 11.833, Venda Nova, 3118-9902). Neste sábado (11) e domingo (12), às 15h. R$ 15.

DON CHICOTE E SUA AMIGA BALANÇA A PANÇA

Dir. Fabiano Lana.

Adaptada do livro “Dom Chicote Sem Mancha e Seu Amigo Balança a Pança”, a montagem investe em projeções, utilizando como referência desenhos de revista em quadrinhos. A peça resgata as brincadeiras de rua e aborda a diversidade.

Teatro Marília (av. Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia, 3277-6319). Neste sábado (11) e domingo (12), às 16h; R$ 20 (inteira). Próximas apresentações: 18 e 19/6.

MAS QUE HISTÓRIA É ESSA?

Direção e texto: Erica Buzelin, Marcelo Xavier e Boni da Mata.

Dois palhaços contam sobre um encontro entre um pato e a Morte. No espetáculo, os artistas do Grupo Real Fantasia fazem malabarismo, acrobacia e ilusionismo.

Teatro Francisco Nunes – parque municipal (av. Afonso Pena, s/nº, centro). Neste sábado (11) e domingo (12), às 16h. R$ 20 (inteira).

OS TRÊS PORQUINHOS

Adaptador e diretor: Cristian Amaral Para fugir do terrível Lobo Mau, os três porquinhos resolvem fazer cada um sua

teatro infantil O APRENDIZ NATURAL

Dir. Ulisses Tavares da Cunha.

Uma Bióloga, seu assistente e um guia, formam uma equipe de expedição científica. Eles estão em busca de um ambiente natural intacto. Quando comemoram o achado, descobrem que o lugar está sob ameaça do Homem Mau, um personagem que explora inescrupulosamente os recursos naturais.

Museu Giramundo (r. Varginha, 245, Floresta, 3446-0686). Neste sábado (11), às 11h. R$ 20 (inteira). Outras apresentações: 18 e 15/6; 6, 13, 20 e

Teatro de Bolso do Sesc Palladium (r.

Rio de Janeiro, 1.046, centro, 32708100). Neste sábado (11), às 20h; e domingo (12), às 19h. R$ 10 (inteira).

PETER PAN – POCKET SHOW

palco giratório

Conta a história do famoso personagem criado por J. M. Barrie para sua notória peça de teatro intitulada “Peter and Wendy”, que originou um livro homônimo para crianças publicado em 1911, e de várias adaptações destes para o cinema.

O personagem é um pequeno rapaz que se recusa a crescer e que passa a vida a ter aventuras mágicas.

Teatro Bradesco (r. da Bahia, 2244, Lourdes, 3516-1360). Neste domingo (12), às 16h. R$ 22 (inteira).

dança PERFUME

Direção e concepção: Dudude Herrmann Idealização, criação e interpretação: Nicolle Vieira Diálogo entre a dança e música, revela a história de uma mulher perseguida pelo regime nazista, que lutou pela vida enquanto ainda pudesse sentir o perfume das rosas.

Teatro Sesi Contagem (via Sócrates Marianni Bitencourt, 750, Cinco, Contagem, 3391-8373). Neste sábado (11), às 19h. R$ 4.

QUANTO MAIS VOCÊ OLHAR PARA A MESMA COISA MAIS O SIGNIFICADO VAI EMBORA

Criação, direção e performance: Dorothé Depeauw.

Espetáculo de dança solo.

negro, Thácht aborda fragmentos da vida de Rafa e Rufo, artistas de variedades que vivem de suas recordações.

Os dois cômicos desenvolvem um diálogo absurdo, usando de forma única a musicalidade nas palavras e instigando o imaginário do espectador.

Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350).

Sexta (17), às 21h. Gratuito.

teatro adulto dança A GIGANTEA

Dir. Eros P. Galvão Em uma região desértica de um país imaginário, o menino Makou vive com sua mãe. Todos os dias ele sai à procura de água. Certa manhã Makou é sequestrado por um tirano, líder de um exército de seres híbridos (homens/bestas), que o transformam em um menino soldado.

Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350). Quinta (16), às 20h. Gratuito.

JACY

Dir. Henrique Fontes Com grupo Carmin Durante 1 hora de espetáculo, o grupo revela todo o processo dessa investigação e convida a plateia para acompanhar a vida de uma mulher comum que atravessou a 2ª Guerra Mundial e a ditadura no Brasil.

Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350). Neste sábado (11), às 21h. Gratuito.

THÁCHT

Dir. Eid Ribeiro Com execução ao vivo da trilha em piano, violino e canto, e com muito humor

TERMINAL A2

Dir. Priscila Fiorini Numa grande metrópole onde ninguém se toca, relações se esbarram em trânsito constante, num embarcar e desembarcar de ilusões e esperanças passageiras.

Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3214-5350).

Quarta (15), às 20h.

YI OCRE

Dir. Odacy de Oliveira e Alan Panteón.

Com Corpo de Arte Contemporânea (Manaus-AM).

Yi, termo Saterê Mawe que significa Terra, é som que sai de dentro, como o ar expulso do pulmão, a respiração dos organismos, a vibração das células, o pulso vital.

Ocre quer dizer cor do barro resultante da oxidação de solos amazônicos. Yi Ocre é a simbiose do meio com o homem, o nosso ponto em comum, um só sistema inseparável.

Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1.046, centro, 3270-8100). Neste domingo, às 20h. Gratuita.

BRUNA BRANDÃO/DIVULGAÇÃO

MIRAGE CIRCUS

Com Marcos Frota e trupe Vinte e duas atrações compõem a apresentação, dentre elas malabares, mágicas, palhaços, equilibristas e globo da morte.

Estacionamento do Shopping Del Rey (av. Carlos Luz, 3.001, Caiçara). Sexta, às 20h; e sábado e domingo, às 16h, 18h e 20h30. A partir de R$ 20. Informações: 99923-6719. Até o final de junho.

casinha.

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 21, Funcionários). Neste sábado (11) e domingo (12), às 16h30. R$ 32 (inteira). Até 12/6.

“As Aventuras de Jaquisom David” traz de volta à cena a criação do ator Rafael Mazzi, em apresentações neste sábado (11) e domingo (12), no teatro Nossa Senhora das Dores, na Floresta

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pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 11 a 17 de junho de 2016

MÚSICA Muita estrada e amizade Felipe Umdia,o canBueno tor e composi(*) tor Luiz Carlos Pereira de Sá, que se consagrou na música com o trio Sá, Rodrix e Guarabyra, deparou-se com o livro “O Encontro Marcado”, clássico do escritor mineiro Fernando Sabino. Do título da obra, ele extraiu o nome para projeto que reúne contemporâneos da música e volta agora a Belo Horizonte para três shows, nos dias 17, 18 e 19 de junho, no Palácio das Artes. Desta vez, Sá, ao lado do parceiro Guarabyra, Flávio Venturini e 14 Bis, leva ao palco o show que resultou no CD e DVD “Encontro Marcado”, registrado em abril deste ano.

O encontro é fruto do companheirismoe deamizades antigas, e vem passando por reformulações ao longo do tempo. No primeiro formato do projeto, de 2008, ainda com a participação do cantor e compositor Zé Rodrix(1947- 2009), cada músico se apresentava separadamente. O que, na visão dos artistas, não deu muito certo. Para Sá, a fórmula pouco acrescentou. Deram, então, uma pausa e retornaram ano passado. Porém, dessa vez, todos tocam e cantam juntos.

“O engraçado é que não fomos nós que tivemos a ideia. Dois empresários mi-

sábado (11)

neiros vieram com essa proposta. E nos perguntamos, no momento, ‘por que não pensamos nisso antes?’”, revela Sá, o carioca que trocou o mar do Rio de Janeiro pela serra do Curral. O local do encontro é, mais uma vez, a capital mineira. “A escolha da cidade é natural. ‘Encontro Marcado’ é uma banda. Muitos músicos moram aqui. O espetáculo é francamente mineiro”, comenta Sá.

O projeto, que traz nova roupagem para músicas que já fazem parte do imaginário popular, é responsável pela gravação e execução inédita de canções pelos seus compositores, como é o caso de “Espanhola”, de Flávio Venturini e Guarabyra, “Caçador de Mim”, de Sá e Sérgio Magrão, “Criaturas da Noite”, de Sá e Flávio Venturini. Fazem parte do espetáculo também “Mais uma Vez”, de Flávio Venturini e Renato Russo, “Linda Juventude”, “Todo Azul do Mar” e “Canção da América”, hits do 14 Bis. No total, 22 músicas.

HOMENAGEM A RODRIX Esta edição do “Encontro Marcado” presta uma homenagem ao antigo companheiro Zé Rodrix. Baixista e vocalista do 14 Bis, Sérgio Magrão atribui sua estreia na música a ele. Ele lembra que, antes de entrar para o 14 Bis, trabalhou como téc-

(inteira)

COBRA CORAL ABBA MAJESTÄT

Show em tributo ao grupo sueco Abba.

Cine Theatro Brasil Vallourec (r.

Carijós, 258, centro, 3201-5211). Às 21h. A partir de R$ 100 (inteira)

AUDERGANG

No show “Blues for the Blues – Turnê 2016”.

Teatro de Câmara do Cine Theatro Brasil Vallourec (r. Carijós, 258, centro, 3201-5211). Às 21h. R$ 30

Show com o quarteto formado por Flávio Henrique, Kadu Vianna, Mariana Nunes e Pedro Morais.

A Autêntica (r. Alagoas, 1.172, Savassi, 3654-9251). Às 22h. A partir de R$ 30

CONEXÕES MUSICAIS

Recebe a pianista russa Anastasya Evsina. Repertório de música erudita.

Conservatório UFMG (av. Afonso Pena, 1.534, centro, 3409-8300). Às 18h.

Gratuito.

EXPOCACHAÇA

PAULO TI/DIVULGAÇÃO

Sex. a dom.

17 a 19. jun.

Gravação do DVD com Guarabyra, 14 Bis (Cláudio Venturini), Flávio Venturini e Sá será exibida pelo Canal Brasil

nico de som da banda O Terço no final da década de 1960. Na época, durante o festival de Música de Juiz de Fora, seletiva para o Festival Internacional da Canção (FIC), o então contrabaixista do grupo faltou. Magrão, então, assumiu o posto. A canção defendida, “Casa no Campo”, de Zé Rodrix e Tavito, eternizada pela voz de Elis Regina, foi a vencedora

Show com a dupla Vitor & Guilherme.

Expominas (av. Amazonas, 6.030, Gameleira). Às 20h. R$ 30 (inteira)

em Juiz de Fora. A amizade dos músicos, que marcaram o nome na história da música com o rock rural, começou ali. E por mais que tenham se enveredado por caminhos diferentes, o sentimento de afeto mútuo nunca arrefeceu.

Esse sentimento parece ser o mote do “Encontro Marcado”. Magrão atribui a longevidade da amizade ao respeito entre eles e o amor pela

domingo (12)

GAL COSTA

No show “Estratosférica”.

Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Às 21h. R$ 180 (plateia 1, inteira); R$ 160 (plateia 2, inteira) e R$ 120 (plateia superior, inteira)

ZÉ TEIXEIRA 7 BANDA SUCESSOS DE CARREIRA.

Parque das Mangabeiras (av. José do Patrocínio Pontes, 580, Mangabeiras, 3277-9697). Às 20h30. R$ 20.

110 ANOS DE RADAMÉS GNATALLI

Concerto em homenagem ao maestro e compositor brasileiro com o trio Militza Franco e Souza (flauta), Celso Faria (violão) e Maurício Veloso (piano).

Sala Sergio Magnani da Fundação de Educação Artística (r. Gonçalves Dias, 320, Funcionários, 3226-6866). Às 11h.

R$ 20 (inteira)

música. O convívio, segundo Sá, intenso no início da carreira de todos, foi fundamental para selar a parceria no palco e fora dele.

“Nós sempre tivemos uma convivência próxima. Quando o 14 Bis começou, a gente se encontrava mais. Mudamos para São Paulo nessa época, tínhamos um estúdio lá e todos alugamos casas próximas uns dos outros. Nesse

estúdio, nos encontrávamos e fazíamos música”, relembra Sá. * Especial para o Pampulha

Encontro >Marcado

Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1537, centro, 3236-7400). Dias 17, 18 (sexta e sábado), às 21h, e 19 (domingo), às 19h. Sexta, a partir de R$ 100 a entrada (inteira); sábado, a partir R$ 120 (inteira) e domingo, R$ 80 (inteira).

DOMINGOS CLÁSSICOS

CONCERTO DO BEM

TIAGO IORC

ELIAS MARTINS – DO MISSISSIPI À CHICAGO

Orquestra Ouro Preto, sob a regência do maestro Rodrigo Toffolo, lança o disco “Latinidade: música para as Américas”.

Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1.046, centro, 3270-8100). Às 11h. R$ 5 (inteira). Gratuito.

No show da turnê “Troco Likes”.

Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Às 19h. R$ 120 (inteira).

quinta(16)

#FICA A DICA de viola caipira de 6 Dupla apresenta em Sabará O evento é um show musical desafiador para Roberto Zara e Livia Tucci, músico e cantora, que traduzem no repertório a forma lúdica e poética das canções que marcaram épocas nas rádios brasileiras, no espetáculo “Serenata Caipira”.

Onde Teatrinho histórico de Sabará Quando sexta-feira (17), às 21h.

Quanto 1kg de alimento

Orquestra Jovem das Gerais vai apresentar o repertório que está ensaiando para a turnê no Japão.

Teatro Francisco Nunes (av. Afonso Pena, s/nº, Parque Municipal, centro, 3277-6325).Às 19h30. R$ 20.

Show resgata ícones do Blues e do Soul como Robert Johnson, Muddy Waters, James Brown, Ray Charles e outros.

Cine Theatro Brasil Vallourec (r. dos Carijós, 258, centro, 3201-5211). Às 21h. R$ 30 (inteira).

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MÚSICA Sangue latino Ocomentarista João Carlos Santana, do programa “SaladeMúsica”, da rádio CBN, disse que quando ouviu “Latinidade: Música para as Américas”, álbum mais recente da Orquestra Ouro Preto, se sentiu fazendo uma “viagem astral”. “É lindíssimo”, resumiu bem o jornalista, apresentador e produtor.

Gravado na capela de São José dos Homens Pardos e Bem Casados, em Ouro Preto, devido à acústica privilegiada e a reverberação natural do local, “Latinidade”teráconcerto de lançamento neste domingo (12), às 11h, no Sesc Palladium.

Com direção artística do maestro Rodrigo Toffolo, “Latinidade”, que sai pelo selo Naxos, considerada a maior gravadora e distribuidora de música erudita do mundo, faz uma exaltação à culturado continenteamericano através de sete peças, divididas em 19 faixas.

As Américas, que são diFelipe Bueno (*)

versas culturalmente e marcadas pela pluralidade musical, estão representadas no trabalho. A viagem conduzida pelas sonoridades das Américas pelo corpo musical da Orquestra Ouro Preto inicia-se, obviamente, por Minas e percorre territórios como o Nordeste brasileiro, além dos Estados Unidos e Argentina.

O repertório é responsável por conduzir o público para além doespaço físico, a um lugar simbólico e afetivo, uma vez que traz à interpretação a alma dos diversos gêneros musicais e referências de cada região. Isso fica evidente, por exemplo, em “Toada e Desafio”, tema do filme “Central do Brasil” (1998), que abre o disco e resgata o agreste mais profundo.

Na sequência, é a vez do maestro e compositor Ernani Aguiar (1950), com seu “Quatro Momentos Nº 3”. Retornando ao universo armorial, um registro de “Três Peças Nordestinas”, de Clóvis Pereira (1932). Inspirada pela paisagem sonora de Ouro Preto, a orquestra registra duas pe-

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 11 a 17 de junho de 2016 NATY TORRES/DIVULGAÇÃO

Dom. 12. jun.

O regente Rodrigo Toffolo comanda a Orquestra Ouro Preto numa viagem musical pela diversas Américas

ças vinculadas às tradicionais bandas de Minas: o dobrado “Dois Corações”, de Pedro Salgado (1890-1973), e a “Marcha Fúnebre Virgínia”.

O grupo homenageia ainda a música norte-americana, em “Pequena Suíte Americana”, de Mateus Freire (1985).

Encerrando o disco, a Suíte “Buenos Aires Siglo XX”, do compositor e bandoneonista argentino Rufo Herrera (1933). Toffolo vê com grande entusiasmo esse momento para a orquestra. Para ele, a parceria como Naxos éo ensejo para vencer barreiras territoriais, já que terá a distribui-

ção virtual em todo o mundo.

“Será a oportunidade de colocarmos a orquestra em evidência, mais pessoas poderão conhecer o nosso trabalho”, comenta Toffolo, a respeito da gravadora criada pelo alemão Klaus Heyman em 1987 e com sede em Hong Kong.

NO PALCO O espetáculo que será visto no Sesc Palladium é uma apresentação na íntegra de “Latinidade”. “Nós trouxemos a referência da música da América do Norte, com a música negra, o gospel, o jazz e o blues. Depois, fazemos

um retorno à América do Sul”, conta Toffolo.

Para o maestro, a Ouro Preto leva ao palco uma performance, para ser ouvida e vista, e, embora o disco percorra várias vertentes, existe um elo que liga a música. “A unidade é exatamente a falta de unidade. Ela é construída a partir daquilo que nos difere. É difícil construir um conceito de latinidade. Nós partimos daquilo que nos torna diferentes,em um momento necessário para exaltar as diferenças. Eu acho que a alma da música é única. Cada música tem aura pura, e, mesmo com

sangue e tons diferentes, algonos une: a paixão”, observa o maestro, que tem o projeto de assim como fez com Alceu Valença (em “Valencianas”) unir a orquestra ao compositor Edu Lobo.

Com preço sugerido a R$ 30, o álbum virtual de “Latinidade”pode ser adquirido no site www.naxos. com.br * Especial para o Pampulha

>PretoOrquestra Ouro

Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1.046, centro). Neste domingo (12), às 11h. R$ 5 (inteira).

Vercillo lança “Vida É Arte” Pensar o ceFranco nário musiMalheiro cal brasileiro (*) a partir da década de 1990 inclui o nome de Jorge Vercillo. O cantor e compositor carioca se destacou com inúmeros hits, sempre presentes nas rádios e em trilhas sonoras de novelas.

Quem cresceu nos anos 90 e 2000 sem dúvida se lembra de sucessos como “Que nem Maré”, “Homem Aranha”, “Fênix”, entre outros.

Desde o primeiro CD, “Encontro das Águas”, se passaram 22 anos, e hoje, o cantor segue turnê com o décimo quinto disco da carreira, “Vida É Arte”, lançado no começo deste ano. É com essa turnê que o cantor chega a Belo Horizonte, na próxima sexta (17), para apresentação única no Cine Theatro Brasil Vallourec. O show vai contar com as canções do disco mais grandes sucessos da carreira.

No novo trabalho, Vercillo traz 13 canções, sendo seis inéditas. Destaque es-

pecial para a música que dá nome ao álbum. Segundo o próprio artista, ‘Viver É Arte’ é uma das melhores composições feita por ele até hoje.

“Na canção consigo discorrer minha poética. E percebi que as pessoas têm se identificado muito com a poesia que passei”, conta o artista.

Sobre seu estilo, Vercilo afirma que mantém o de sempre, e enxerga sua carreira como eclética. “Consegui transitar em vários estilos durante minha trajetória, e fiz canções tanto radiofônicas, quanto canções mais herméticas, e filosóficas, mas sempre com conteúdo, e com minha marca, minha assinatura”, explica.

O novo disco tem um momento especial, pois o filho mais velho do cantor, Vinícius Vercillo, estreando no primeiro CD, toca guitarra solo na canção “Cegueira da Visão”, ao lado do pai. “Há muito, venho convidando o Vinícius para participar de algumas gravações e shows meus, ele está muito bem com a guitarra”, conta o cantor e compositor.

INTERNET Em 2015, o artista lançou o projeto Extra-Físico, e lançava canções pelas plataformas virtuais. Canções estas que deram forma ao novo Disco. “O Extra-Físico foi um preparativo para o CD. Á medida que as canções ficavam prontas eu lançava. Às vezes se tem uma música boa e tem que esperar um CD inteiro para poder lançar. Resolvi fazer diferente”, diz ele, que também se mostra entusiasta das plataformas virtuais. “O mercado fonográfico não está no melhor momento, mas ao mesmo tempo que diminui a venda de CDs, eu vejo a internet como um democratizador.

Hoje, muita gente boa consegue mostrar seu trabalho sem depender das grandes gravadoras”, comemora. * Sob supervisão de Milton Luiz

Vercillo>VidaJorge é Arte Cine Theatro Brasil Vallourec (r. dos Carijós, 258, centro, 3201-5211). Dia 17 (sexta), às 21h. R$ 150 (plateia 1, inteira) R$ 130 (plateia 2, inteira).

Sex. 17.jun.

Jorge Vercilo se apresenta no Cine Theatro Brasil

RADAR REDORDS/DIVULGAÇÃO

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 11 a 17 de junho de

almanaque

2016

19

CINEMA Exorcismo com déjà vu pré-estreia

AS TARTARUGAS NINJA – FORA DAS SOMBRAS

(Teenage Mutant Ninja Turtles: Out of the Shadows, EUA, 2016, 1h52, 10 anos) Dir. Dave Green Com Megan Fox e Alan Ritchson O Destruidor se une ao Dr. Baxter Stockman e ao Clã do Pé para enfrentar as Tartarugas Ninja, que ainda têm que lutar contra a ameaça alienígena Krang, ser da Dimensão X que deseja dominar Nova York.

BH Shopping 7: 13h20(*), 16h20(*), 19h15(*), 22h20 Paragem 5: 19h, 21h10 Pampulha 2: 16h40, 18h55 (*) Sessões 3D: Big 5: 18h30, 20h40 (*) Boulevard 2: 18h45, 21h Cidade 5: 19h, 21h20 (*) Contagem 1: 18h35, 21h (*) Del Rey 2: 18h40, 21h, 23h15 (*) (última sessão exceto neste domingo, 12) Estação BH 2: 13h30, 18h50 (*) Itaú Power 5: 18h40, 20h50 (*) Minas 2: 18h30, 20h50 (*) Norte 2: 18h30, 20h40 (*) Partage Shopping Betim 2: 13h20, 16h, 18h40, 21h20 (*) Pampulha 6: 18h50 (*) Pátio Savassi 1: 12h25 (*), 18h (*) Sessões dubladas

COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ

(Me Before You, EUA, 2016, 1h49, 12 anos) Dir. Thea Sharrock Com Emilia Clarke, Janet McTeer, Sam Claflin Will é um garoto rico e bem-sucedido, até sofrer um grave acidente que o deixa preso a uma cadeira de rodas.

Deprimido, ele contrata uma garota do campo para cuidar dele.

BH Shopping 6: 19h45 (somente neste sábado, 11, e domingo, 12) Boulevard 5: 21h (somente neste sábado, 11, e domingo, 12) Cidade 4: 21h (*) (somente neste sábado, 11, e domingo, 12) Contagem 2: 21h15 (*) (somente neste sábado, 11, e domingo, 12) Del Rey 1: 20h50 (somente neste domingo, 12), 22h50 (exceto neste domingo, 12) Diamond 2: 19h20 (somente neste sábado, 11, e domingo, 12) Estação BH 2: 21h15 (somente neste sábado, 11, e domingo, 12) Itaú Power 1: 21h (*) (somente neste sábado, 11, e domingo, 12) Minas 6: 21h (*) (somente neste sábado, 11, e domingo, 12) Pampulha 4: 21h15 (*) (somente neste sábado, 11, e domingo, 12) Partage Shopping Betim 7: 19h10 (*) (somente neste sábado, 11, e domingo, 12) Pátio Savassi 2: 19h40 (somente neste sábado, 11) Pátio Savassi 4: 19h20 (somente neste domingo, 12) Ponteio 3: 22h (somente neste sábado, 11) Ponteio Premier: 21h (somente neste sábado, 11) (*) Sessões dubladas

estreias CASAMENTO DE VERDADE

(Jenny’s Wedding, EUA, 2016, 1h35, 12 anos) Dir. Mary Agnes Donoghue Com Katherine Heigl e Alexis Bledel Jenny Farrell tem uma vida feliz ao lado da namorada, Kitty. Jenny quer se casar, mas sua família nem imagina que ela é lésbica. De volta à casa onde cresceu, Jenny tem a difícil tarefa de revelar sua homossexualidade e lidar com a forma como cada um de seus entes queridos reagem à notícia.

Belas 3: 15h50, 17h40, 19h30 Ponteio 4: 16h40, 21h15

CERTO AGORA, ERRADO ANTES

(Jigeumeun Matgo Geuttaeneun Teullida, Coreia do Sul, 2016, 2h01, 12 anos) Dir. Sang-soo Hong Com Jae-yeong Jeong e Kim MinHee Por engano, Ham Cheon-soo chega à

WARNER/DIVULGAÇÃO

Daniel O sucesso de Oliveira crítica e público do primeiro “Invocação do Mal” tinha dois grandes motivos. O primeiro é a competência técnica e narrativa com que o diretor James Wan revisitou vários elementos do gênero de terror, sem reinventar nenhum deles, mas mostrando sua eficiência em manipular o público quando bem realizados. E o segundo foi a solução do longa para o maior problema das produções de terror sobrenatural – a figura do especialista, uma ferramenta sem profundidade que aparece apenas para explicar a história ao público e aos protagonistas – dando a ele o centro da trama e escalando os carismáticos Patrick Wilson e Vera Farmiga para dar vida aos exorcistas Ed e Lorraine Warren.

Em “Invocação do Mal 2”, uma das estreias da semana (confira roteiro nesta página), o segundo elemento está de volta. Infelizmente, o primeiro, não. Como anunciado no letreiro inicial, o longa se propõe a contar o “caso mais assustador” vivido pelos Warren. Mas se a história real foi aterrorizante como um exorcismo, o filme é arrastado e repetitivo como um terço bizantino.

Considerada o “Amityville inglês”, a trama acompanha o calvário dos Hodgson, família de classe baixa na Londres dos anos 1970, quando a fi-

lha Janet (Madison Wolfe) passa a ser possuída pelo espírito de um velho morador da casa onde vivem. Recém-divorciada, a mãe Peggy (Frances O'Connor) pede ajuda à igreja que, dado o estado de Janet – na escala Linda Blair de possessão, ela é ao menos um 7 (só não vomita, desce a escada feito aranha e se masturba com o crucifixo, o resto está todo lá) – recorre ao vade retro profissional de Ed e Lorraine do outro lado do Atlântico.

A câmera de Wan continua uma exímia caça-fantasma, passeando pelos cômodos em busca da prova de que aquela pulga atrás da sua orelha é mesmo o capeta. O problema do filme é que a montagem de Kirk Morri arrasta essa busca de tal forma que o suspense e o medo criado pela fotografia eventualmente se transformam em tédio.

Com2h13 de duração,“Invocação do Mal 2” é mais uma das sequências hollywoodianas em 2016 que acreditam equivocadamente que maior duração equivale a maior qualidade.

Os problemas de ritmo decorrentes disso ficam claros no segundo ato repetitivo e na montagem paralela do clímax no final, mal ajambrada e pouco convincente. Aterrorizar o espectador é como andar numa corda bamba – se você faz isso por 2h13, ou vai cair, ou vai ficar chato.

Como Ed e Lorraine afirmam várias vezes durante o

cidade coreana de Suwon um dia antes do previsto. Para passar o tempo, ele vai até um antigo palácio, onde encontra uma artista chamada Yoon Hee-jeong.

Belas 3: 21h30 Cine 104: 17h

Pátio Savassi 1: 15h, 20h45, 23h40 (somente neste sábado, 11) Pátio Savassi 6: 12h45, 15h45, 18h45, 21h45 Via Shopping 1: 15h50, 18h25, 21h (*)

INVOCAÇÃO DO MAL 2

(*) Sessões dubladas

(The Conjuring 2: The Enfield Poltergeist, EUA, 2016, 2h11, 14 anos) Dir. James Wan Com Vera Farmiga e Frances O’Connor (Leia mais nesta página).

BH Shopping 3: 13h30, 16h30, 19h30, 22h30 BH Shopping 5: 15h15, 18h15, 21h25 (*) Betim 2: 15h50, 18h, 20h50 (*) Big 1: 14h30, 17h30, 20h30 (*) Boulevard 4: 16h, 18h35, 21h10 Cidade 2: 13h20, 16h, 18h35, 21h10 (*) Cidade 3: 13h30, 18h40 Contagem 4: 13h15, 15h50, 18h25, 21h (*) Contagem 5: 20h40 Del Rey 5: 13h (*), 15h35, 18h10 (*), 20h40 e 23h10 (*) (exceto neste domingo, 12) Diamond 4: 12h15, 15h30, 18h30, 21h30 Estação BH 5: 18h30 (*), 21h30 Estação BH 6: 14h, 16h50, 19h40, 22h20 (*) Itaú Power 6: 13h, 15h35, 18h10, 20h40 (*) Minas 3: 15h50, 18h25, 21h (*) Monte Carmo 4: 15h30, 18h10 (*), 20h45 Norte 1: 14h30, 17h30, 20h30 (*) Pampulha 1: 19h, 21h30 (*) Paragem 3: 15h55, 18h20, 21h05 Partage Shopping Betim 1: 12h50 (*), 15h50(*), 18h50(*), 21h50 Partage Shopping Betim 3: 14h50, 17h50, 20h50 (*)

TEOBALDO MORTO, ROMEU EXILADO

(Brasil, 2016, 1h48, 16 anos) Dir. Rodrigo de Oliveira Com Alexandre Cioletti e Erik Martincues Após ser dispensado pela esposa grávida, o músico João decide se isolar no meio do mato, onde é surpreendido pela aparição de Max, antigo melhor amigo que ele pensava estar morto.

Cine 104: 20h30

TRUQUE DE MESTRE: O SEGUNDO ATO

(Now You See Me 2, EUA, 2016, 2h10, 12 anos) Dir. Jon M. Chu Com Jesse Eisenberg e Daniel Radcliffe Após enganar o FBI um ano antes, o grupo de mágicos é forçado a se reunir mais uma vez e realizar uma nova série de golpes elaborados que culminarão na maior ilusão que já fizeram até agora.

BH Shopping 1: 14h50, 18h, 20h55 (*) BH Shopping 2: 12h50, 15h50, 19h, 22h Betim 1: 15h45, 18h15 e 20h45 (*) Betim 2: 13h20 (*) Big 2: 14h45, 17h45, 20h45 (*) Boulevard 1: 13h40, 16h10, 18h40, 21h10 Cidade 4: 16h10 e 21h15 Cidade 7: 13h, 15h40, 18h20, 21h (*) Contagem 6: 13h, 15h40, 18h20, 21h

Médium vivida por Vera Farmiga é assombrada pelo espírito de uma freira macabra na continuação

filme, o segredo para encarar esses demônios (e o grande tema da produção) é a fé – acreditar que o que acontece ali é real. O mesmo vale para o espectador, que precisa comprar o que se passa na tela. O que, sem a mesma excelência técnica do longa anterior, fica bem difícil para quem não é fã fervoroso do gênero.

E quando todo o espetáculo de horrores de Wan não funciona como devia, as deficiências do roteiro ficam evi-

dentes. Além dos diálogos pavorosos (não num bom sentido) desse tipo de produção, “Invocação 2” repete o erro que o anterior tinha superado, inserindo dois especialistas (vividos por Franka Potente e Simon McBurney) totalmente desnecessários, levando em conta a presença de Ed e Lorraine.

E graças a Farmiga e Wilson, os dois são mesmo a melhor coisa do filme. Sem nunca terem chegado a ser astros de primeiro escalão, eles são

especialistas em elevar o material que recebem, independente de sua qualidade – seja Wilson encontrando um respiro de leveza ao tocar Elvis no violão, ou Farmiga dando ao único monólogo bom do longa o mesmo tratamento que Cate Blanchett dá aos bons roteiros que recebe. “Invocação 2” vale por esses momentos. Nos outros, é mais um daqueles filmes que dão vontade de ver “O Exorcista” pela primeira vez de novo.

(*) Contagem 7: 18h20 e 20h50 Del Rey 6: 13h20, 15h40, 18h20, 21h, 23h20 (última sessão exceto neste domingo, 12) Diamond 1: 13h, 16h, 19h, 22h Diamond 3: 11h45 (somente neste domingo, 12), 14h40, 17h40 e 20h40 Estação BH 3: 13h45 (*), 16h30 (*), 19h20 (*), 22h10 Itaú Power 3: 13h20 (*), 15h50, 18h20 (*) Itaú Power 4: 21h Minas 4: 21h (*) Minas 5: 13h20 (*), 15h50, 18h20 (*) Monte Carmo 3: 13h20 (*), 15h50, 18h20 (*), 20h50 Norte 3: 14h45, 17h45, 20h45 (*) Pampulha 3: 14h05 (*), 16h30, 18h55 (*), 21h20 (*) Paragem 2: 13h30, 15h50, 18h20 Paragem 4: 20h50 Partage Shopping Betim 6: 13h40 (*), 16h30, 19h20 (*), 22h10 Pátio Savassi 5: 12h15, 15h15, 18h15, 21h, 23h59 (última sessão somente neste sábado, 11) Pátio Savassi 7: 13h, 16h, 19h, 22h Ponteio 3: 22h (somente neste sábado, 11) Ponteio Premier: 13h30, 16h, 18h30, 21h (última sessão exceto neste sábado, 11) Via Shopping 2: 13h20, 15h50, 18h20, 20h50 (*)

ESTÁ NA MODA

precisa salvar seu amigo, o Chapeleiro Maluco, que corre o risco de morrer, além de descobrir o motivo da separação das Rainhas Branca e Vermelha.

BH Shopping 6: 14h (*) Betim 1: 13h (*) Boulevard 5: 13h40, 16h (*) Cidade 1: 11h40 (somente neste domingo, 12), 16h10, 18h30, 20h50 (*) Contagem 8: 16h, 18h20, 20h40 (*) Del Rey 7: 13h50, 18h45 (*) Diamond 6: 14h, 16h35 (*) Estação BH 1: 13h, 18h15 (*) Itaú Power 1: 16h30, 18h45 (*) Minas 1: 18h25 (*) Minas 3: 13h (*) Monte Carmo 1: 13h30, 15h50 (*) Pampulha 5: 14h25, 16h35, 18h45 (*) Paragem 4: 14h30, 16h (*) Partage Shopping Betim 5: 13h, 15h30 (*) Via Shopping 5: 18h15 (*)

(*) Sessões dubladas

em cartaz A VINGANÇA

(The Dressmaker, Austrália, 2016, 1h40, 14 anos) Dir. Jocelyn Moorhouse Com Kate Winslet, Hugo Weaving, Liam Hemsworth Uma atraente mulher retorna à sua cidade natal na Austrália rural. Com sua máquina de costura e estilo haute couture, ela transforma as mulheres e demanda a doce vingança de quem não acreditou em seus feitos.

Ponteio 4: 14h20, 18h40

CAPITÃO AMÉRICA – GUERRA CIVIL (*)

(Captain America: Civil War, EUA, 2016, 2h26, 12 anos) Dir. Joe Russo e Anthony Russo Com Chris Evans e Robert Downey Jr. Diante do ataque de Ultron, o governo passa a procurar meios para controlar os super-heróis. A interferência política cria uma rixa entre Capitão América – atual líder dos Vingadores – e Homem de Ferro.

Cidade 5: 13h20, 16h10 Contagem 5: 15h, 17h50 Del Rey 4: 20h30 Itaú Power 2: 17h50 Minas 6: 15h10, 18h Pampulha 5: 20h55 Via Shopping 5: 15h25, 20h30 (*) Sessões dubladas

ALICE ATRAVÉS DO ESPELHO

(Alice Through the Looking Glass, EUA, 2015, 1h48, livre) Dir. James Bobin Com Mia Wasikowska e Helena Bonham Carter De volta ao País das Maravilhas, Alice

Sessões 3D: BH Shopping 4: 13h10 (*), 15h40 Big 5: 14h10, 16h20 (*) Boulevard Imax: 14h, 18h40 Cidade 4 14h, 16h15 (*) Del Rey 1: 16h15 Minas 1: 13h50, 16h10 (*) Norte 2: 14h10, 16h20 (*) Pátio Savassi 2: 14h10 (*) (somente neste domingo, 12), 14h15 (*) (exceto neste domingo, 12), 16h45 (somente neste domingo, 12), 17h10 (exceto neste domingo, 12), 19h30 (*) (somente neste domingo, 12), 22h10 (última sessão exceto neste domingo, 12) Ponteio 3: 13h20 (*) Sessões dubladas

20

almanaque

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 11 a 17 de junho de 2016

CINEMA em cartaz (continuação) ANGRY BIRDS – O FILME (*)

(Angry Birds, EUA/Finlândia, 2016, 1h38, livre) Dir. Clay Kaytis e Fergal Reilly Quando misteriosos porquinhos verdes invadem a ilha onde o estressado Red, o veloz Chuck e o volátil Bomba moram, eles são os responsáveis por descobrir o plano da gangue suína.

Boulevard 3: 14h Cidade 6: 11h50 (somente neste domingo, 12), 14h Contagem 5: 13h10 Del Rey 4: 116h20 Itaú Power 1: 14h30 Minas 3: 14h Monte Carmo 2: 13h50 Pampulha 4: 14h15, 16h Paragem 5: 13h20 Via Shopping 1: 14h (*) Sessões dubladas

JOGO DO DINHEIRO

(Money Monster, EUA, 2016, 1h39, 14 anos) Dir. Jodie Foster Com George Clooney, Julia Roberts e Jack O’Connell Um desconhecido invade a gravação de um programa sobre o mercado financeiro com um revólver, obriga o apresentador a vestir um colete com explosivos e a emissora a manter a atração no ar.

BH Shopping 6: 17h15, 22h15 BH Shopping 9: 20h40 (exceto neste domingo, 12), 22h25 (somente neste domingo, 12) Diamond 2: 16h50, 21h50 Pátio Savassi 8: 17h01, 19h15, 21h30 Ponteio 3: 18h, 20h

NISE – O CORAÇÃO DA LOUCURA

(Brasil, 2016, 1h48, 12 anos) Dir. Roberto Berliner Com Glória Pires e Julio Adrião Ao voltar a trabalhar em um hospital psiquiátrico no subúrbio do Rio, após sair da prisão, a doutora Nise da Silveira propõe uma nova e revolucionária forma de tratamento aos pacientes que sofrem de esquizofrenia.

Belas 2: 14h, 19h40

O OUTRO LADO DO PARAÍSO

(Brasil, 2016, 1h55, 10 anos) Dir. André Ristum Com Eduardo Moscovis e Jonas Bloch Em 1963, Antônio se muda para Brasília com esposa e filhos. O sonho da prosperidade é interrompido pelo golpe militar e Antônio, envolvido com o sindicalismo, vive um pesadelo.

Belas 2: 21h40 Contagem 7: 16h15 Paragem 5: 15h10

PEPPA PIG – AS BOTAS DE OURO E OUTRAS HISTÓRIAS (*)

Com Ney Matogrosso e Djin Sganzerla Jovens diretores estão filmando “A Exibicionista” em uma fazenda paradisíaca, onde vive o Barão, prestes a celebrar seu casamento com o dançarino Marcelo.

Cine 104: 19h10

ROCK EM CABUL

(Rock The Kasbah, EUA, 2015, 1h47, 14 anos) Dir. Barry Levinson Com Bill Murray e Bruce Willis Empresário musical fracassado acaba perdido, sem dinheiro e sem passaporte no Afeganistão, e decide ajudar uma jovem de voz extraordinária a vencer uma competição musical.

Belas 2: 14h

UMA LOUCURA DE MULHER

(Brasil, 2016, 1h32, 12 anos) Dir. Marcus Ligocki Júnior Com Mariana Ximenes e Bruno Garcia Lúcia e Gero estão juntos há 15 anos. Ela abandonou a dança, sua grande paixão, para apoiar a carreira do marido na política. Mas um evento acarreta em grandes mudanças em suas vidas.

BH Shopping 9: 12h40 (exceto neste domingo, 12) Cidade 1: 13h50 Contagem 7: 14h20 Del Rey 4: 18h20 Paragem 5: 17h10 Estação BH 5: 14h15, 16h20 Pampulha 4: 17h45, 19h20 Partage Shopping Betim 7: 14h Pátio Savassi 4: 12h20 (exceto neste domingo, 12)

WARCRAFT – O PRIMEIRO ENCONTRO DE DOIS MUNDOS

(Warcraft, EUA, 2016, 2h03, 12 anos) Dir. Duncan Jones Com Travis Fimmel e Paula Patton A região de Azeroth sempre viveu em paz, até a chegada dos guerreiros Orc com a intenção de destruir o povo inimigo. Os dois travam uma disputa, colocando em risco seu povo.

BH Shopping 9: 15h (exceto neste domingo, 12), 16h40 (somente neste domingo, 12), 17h50 (exceto neste domingo, 12), 19h35 (somente neste domingo, 12) Betim 3: 13h20, 15h45, 20h50 (*) Big 3: 14h, 16h20, 18h40, 21h (*) Boulevard 3: 13h45, 16h15, 18h45, 21h15 Cidade 6: 16h, 18h25, 20h50 (*) Contagem 3: 13h20, 15h45, 18h10, 20h40 (*) Del Rey 3: 13h20, 15h50, 18h20, 20h50, 23h (exceto neste domingo, 12) Itaú Power 3: 20h50 (*) Itaú Power 4: 13h30, 16h, 18h30 (*) Minas 4: 13h30, 16h, 18h30 (*) Monte Carmo 2: 15h50 (*), 18h10 (*), 20h40 Norte 5: 14h40, 20h40 (*) Paragem 1: 13h30, 16h, 18h30, 21h Via Shopping 3: 13h30, 16h, 18h30, 21h (*) Partage Shopping Betim 7: 16h20 (*) Pátio Savassi 2: 22h10 (somente neste domingo, 12) Pátio Savassi 3: 12h30, 15h30, 18h30, 21h15 (*) Pátio Savassi 8: 14h

(Peppa Pig: The Golden Boots and Other Stories, EUA, 2016, 1h02, livre) Dir. Phillip Hall e Joris van Hurzel Nove episódios inéditos do desenho animado, com cinco minutos de duração cada, precedidos pelo especial “Peppa: As Botas de Ouro”.

BH Shopping 5: 12h20 Boulevard 4: 14h30 Cidade 8: 13h40 Contagem 8: 13h40 Del Rey 4: 15h Diamond 5: 12h30 Itaú Power 2: 13h40 Monte Carmo 4: 14h10 Pampulha 1: 14h, 15h15 Paragem 3: 14h30 Pátio Savassi 7: 11h Via Shopping 5: 14h

Sessões 3D: BH Shopping 8: 13h, 16h, 18h50, 21h50 Boulevard Imax: 16h20, 21h10 Cidade 4: 18h30 (*) Contagem 1: 13h40 (*), 16h10 Del Rey 1: 13h50, 18h30 (*) Diamond 5: 15h10, 18h20, 21h10 Estação BH 4: 14h30m 17h15, 20h (*) Itaú Power 5: 13h50, 16h15 (*) Minas 1: 20h40 (*) Pampulha 6: 14h10, 16h30, 21h05 (*) Partage Shopping Betim 4: 11h40 (somente neste sábado, 11, e domingo, 12); 14h30, 17h20, 20h10 (*) Ponteio 3: 15h35 Via Shopping 4: 13h, 15h35 (*)

(*) Sessões dubladas

X-MEN: APOCALIPSE

PONTO ZERO

(Brasil, 2016, 1h34, 14 anos) Dir. José Pedro Goulart Com Sandro Aliprandini e Eucír de Souza Ênio tem quase 15 anos e precisa superar os traumas da infância, que incluíam acreditar em fantasmas. Ele age de ponte entre a mãe, que acredita nos espíritos, e o pai, figura apática.

Belas 2: 16h, 17h50

RALÉ

(Brasil, 2015, 1h13, 14 anos) Dir. Helena Ignez

(*) Sessões dubladas (EUA, 2017, 2h23, 12 anos) Dir. Bryan Singer Com James McAvoy e Jennifer Lawrence O ancestral dos mutantes En Sabah Nur retorna com planos de mergulhar o mundo em um apocalipse para garantir a supremacia, encontrando no caminho a resistência dos X-Men. Betim 3: 18h10 (*) Big 4: 14h40, 17h40, 20h40 (*) Boulevard 5: 18h15 Cidade 8: 15h, 18h, 20h50 (*) Contagem 2: 13h, 15h45, 18h30 (*) Del Rey 2: 13h, 15h45 (*) Del Rey 7: 16h, 20h50

DIVULGAÇAO

Estação BH 1: 15h20, 20h45 (*) Itaú Power 2: 15h, 20h40 (*) Minas 2: 13h, 15h50 (*) Minas 5: 20h50 (*) Monte Carmo 1: 18h05, 20h50 (*) Norte 5: 17h40 (*) Pampulha 2: 14h, 21h10 (*) Paragem 2: 20h50 Paragem 4: 18h15 Partage Shopping Betim 5: 18h, 21h10 (*) Partage Shopping Betim 7: 22h Via Shopping 4: 18h, 20h45 (*) Sessões 3D: BH Shopping 4: 18h30, 21h50 Boulevard 2: 16h Diamond 2: 13h30 Diamond 6: 19h10, 22h15 Estação BH 2: 16h (*) Pátio Savassi 4: 14h30 (exceto neste domingo, 12), 16h15 (exceto neste domingo, 12), 17h30 (exceto neste domingo, 12), 20h30 (exceto neste domingo, 12), 21h55 (somente neste domingo, 12) (*) Sessões dubladas

mostras CLÁSSICOS CINEMARK

Em cartaz, a cada semana sucessos realizados entre 1950 e 2000 O Poderoso Chefão II (The Godfather: Part II, EUA, 1974, 3h20, 14 anos) Dir. Francis Ford Coppola Com Al Pacino e Diane Keaton BH Shopping 9: 12h10 (somente neste domingo, 12) Pátio Savassi 4: 12h10 (somente neste domingo, 12)

FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS (*)

Na mostra, os melhores filmes franceses do final de 2015 e início de 2016 (*) Valor de entrada praticado nas salas Abril e o Mundo Extraordinário (França, Bélgica, Canadá, 2015, 1h45) Dir. Franck Ekinci, Christian Desmares Belas 1: sáb. (11), às 18h15; dom. (12), às 14h / BH Shopping 10: sáb. (11), às 13h40; dom. (12), às 17h; ter. (14), às 19h15 / Ponteio 2: sáb. (11), às 15h15; dom. (12), às 13h; quin. (16), às 18h45 Agnus Dei (França, Polônia, 2015, 1h50) Dir. Anne Fontaine Belas 1: dom. (12), às 21h40; qua. (15), às 14h15 / BH Shopping 10: sáb. (11), às 21h10; ter. (14), às 13h45; qui. (16), às 15h40 e 21h / Ponteio 2: sáb. (11), às 13h; sex. (17), às 20h10 Um Amor à Altura (França, 2016, 1h38) Dir. Laurent Tirard Belas: seg. (13), às 16h45; sex. (17), às 21h / BH Shopping 10: sáb. (11), às 18h45 ; qua.(15), às 18h35 / Ponteio: qui. (16), às 20h50 Um Belo Verão (França, Bélgica, 2015, 1h45) Dir. Catherine Corsini Belas: qui. (16), às 20h40 / Ponteio 2: dom. (12), às 21h40; seg. (13), às 15h15; qua. (14), às 19h15 ; sex. (17), às 18h05 Chocolate (França, 2016, 1h50) Dir. Roschdy Zem Belas: qua. (15), às 16h30 / BH Shopping 10: sáb. (11), às 16h10; sex. (17), às 21h10 / Ponteio 2: sáb. (11), às 21h25; seg. (13), às 17h20 A Corte (França, 2015, 1h38) Dir. Christian Vincent Belas: qui. (16), às 16h35 / BH Shopping 10: ter. (14), às 21h45 / Ponteio 2: dom. (12), às 15h05; qua. (15), às 13h; qui. (16), às 16h45

18h35 / BH Shopping 10: dom. (12), às 21h50; qui. (16), às 13h10; Ponteio: seg. (13), às 19h30 Flórida (França, 2015, 1h50) Dir. Philippe Le Guay Belas 1: sáb. (11), às 20h20; ter. (14), às 16h15 / BH Shopping: seg. (13), às 13h50; sex. (17), às 13h45 / Ponteio 2: dom. (12), às 17h05; qua. (15), às 17h05; qui. (16), às 14h35 Um Homem e uma Mulher (França, 1966, 1h40) Dir. Claude Lelouch Belas 1: dom. (12), às 17h45 La Vanité (Suíça, França, 2015, 1h15) Dir. Lionel Baier Belas: ter. (14), às 14h30 / BH Shopping: qua. (15), às 21h ; sex. (17), às 16h20 / Ponteio 2: sáb. (11), às 17h20; ter. (14), às 19h05; qui. (16), às 13h Lolo, o Filho da Minha Namorada (França, 2015, 1h37) Dir. Julie Delpy Belas 1: dom. (12), às 19h45; qua. (15), às 21h10; sex. (17), às 17h / BH Shopping 10: dom. (12), às 19h30; qua. (15), às 14h10 / Ponteio: seg. (13), às 21h35; ter. (14), às 13h Marguerite (França, República Tcheca, Bélgica, 2015, 2h07) Dir. Xavier Giannoli.

Belas: seg. (13), às 18h45 / BH Shopping: ter. (14), às 16h25; sex. (17), às 18h20 / Ponteio 2: dom. (12), às 19h15; qua. (15), às 21h20; sex. (17), às 15h40 Meu Rei (França, 2015, 2h08) Dir. Maïwenn Belas: seg. (13), às 14h15; qua. (15), às 18h40; sex. (17), às 14h30 / BH Shopping: seg. (13), às 16h25; Ponteio 2: sáb. (11), às 18h55; ter. (14), às 16h35 e 20h40 O Novato (França, 2015, 1h21) Dir. Rudi Rosenberg Belas 1: sáb. (11), às 14h30; dom. (12), às 16h05 / BH Shopping: seg. (13), às 19h20; qua. (15), às 16h30 / Ponteio: ter. (14), às 14h55; sex. (17), às 14h Viva a França!

(França, 2015, 1h54) Dir. Christian Carion Belas: seg. (13), às 21h10; ter. (14), às 18h15 / BH Shopping 10: dom. (12), às 14h20; qui. (16), às 18h20 / Ponteio: seg. (13), às 13h

INÉDITO/PASSOU BATIDO

A programação inclui de diretores consagrados a novos realizadores premiados.

Local: Cine Humberto Mauro (av. Afonso Pena, 1.537, 3236-7400). Grátis.

Cemitério do Esplendor (Tailândia, 2015, 2h12, 12 anos) Dir. Apichatpong Weerasethakul Neste sábado (11), às 16h Batguano (Brasil, 2015, 1h14, 18 anos) Dir. Tavinho Teixeira Neste sábado (11), às 18h15 Tangerine (EUA, 2015, 1h28, 16 anos) Dir. Sean Baker Neste sábado (11), às 20h Ela Volta na Quinta (Brasil, 2015, 1h47, 12 anos) Dir. André Novais Neste domingo (12), às 16h Para Minha Amada Morta (Brasil, 2015, 1h53, 14 anos) Dir. Aly Muritiba Neste domingo (12), às 18h O Último Cine Drive-In (Brasil, 2015, 1h40, 12 anos) Dir. Iberê Carvalho Neste domingo (12), às 20h

Os Cowboys (França, 2015, 1h44) Dir. Thomas Bidegain Belas 1: sáb. (11), às 16h10; qui. (16), às 14h30; sex. (17), às 18h55 / BH Shopping: seg. (13), às 21h25 / Ponteio: qua. (15), às 15h

MOSTRA DO FILME LIVRE

Um Doce Refúgio (França, 2015, 1h45) Dir. Bruno Podalydès Belas: ter. (14), às 20h30; qui. (16), às

Mostrinha 1 Curtas: “Däniken”, de Eduardo Souza Lima; “Bong!”, de Wiliam Mur; “Dinossauro Rex”, de Alunos da Escola Mariano

Mostra focada na difusão da produção autoral e independente nacional.

Local: CCBB (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 450, Funcionários, 34319400). Entrada gratuita

Bate-papo Nesta segunda (13), dentro da Mostra de Cinema Permanente Curto Circuito, o diretor Guilherme de Almeida Prado, de “A Dama do Cine Shanghai”, vai conversar com o público após a sessão do filme no cine Humberto Mauro (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400), com entrada gratuita. Classificação: 16 anos Ferreira de Nazareth; “Cabeça de Ovo: Festinha”, de Erick Ricco; “Dislocations” de Eid&Béranger; “A Menina e o Vento”, de Maick Hannder; “Cine Adultério”, de Anno Birkin.

Neste sábado (11), às 11h Autores Livres Curtas: “Fim de Semana”, de Pedro Diogenes e Ivo Lopes Araujo; “Aqueles que Ficam”, de Arthur Lins; “Quintal”, de André Novais Oliveira.

Neste sábado (11), às 15h Xingu Cariri Caruaru Carioca (Brasil, 2015, 1h32, livre) Dir. Beth Formaggini.

Neste sábado (11), às 17h Territórios 2 Curtas: “Hiperselva”, de Helena Lessa, Jorge Polo, Lucas Andrade e Pedro Lessa; “U: Réquiem para uma Cidade em Ruínas”, de Pedro Veneroso. Debate após a sessão.

Neste sábado (11), às 19h45 Mostrinha 2 Curtas: “Cabeça de Ovo: Tuba”, de Erick Ricco; “Carrossel”, de Rafael de Almeida; “Cabeça de Ovo: Corridinha”, de Erick Ricco; “O Mar de Teresa”, de Dilea Frate; “Cabeça de Ovo: Espinha”, de Erick Ricco: “No Tempo das Formigas”, de Anahí Borges.

Neste domingo (12), às 11h Territórios 3 Curtas: “(antikapitalistischen)”, de Duo Strangloscope; “Entremundo”, de Thiago B. Mendonça e Renata Jardim; “História de Abraim”, de Otavio Cury; “Cidade Líquida”, de Laís Araújo; “Fort Acquario’, de Pedro Diogenes; “Cidade Vazia”, de Cristiano Burlan.

Neste domingo (12), às 15h Territórios 4 Curtas: “Ciclo 7x1”, de Gil Baroni; “Superrio Superficções”, de Guerreiro do Divino Amor; “Inflamável”, de Mariana Bley e Rodrigo Abreu; “Sexta-Feira”, de Gian Orsini; “O Teto Sobre Nós”, de Bruno Carboni.

Neste domingo (12), às 17h A Loucura Entre Nós (Brasil, 2015, 1h18, 12 anos) Dir. Fernanda Fonts Vareille.

Debate após a sessão.

Neste domingo (12), às 19h15

CINE SESC

Exibição de filmes com o objetivo de proporcionar acesso à produção audiovisual nacional e mundial.

2014, 1h33, 12 anos) Dir. Lúcia Puenzo Neste domingo (12), às 18h Girimunho (Brasil, 2011, 1h30, livre) Dir. C. Campolina, Helvécio M. Jr..

Neste domingo (12), às 20h

POLO AUDIOVISUAL DA ZONA DA MATA DE MG

Exibição dos filmes que foram produzidos na região nos dois últimos anos e apresentação dos novos projetos.

Local: MIS Cine Santa Tereza (r.

Estrela do Sul, 89, Santa Tereza, 3277-4699). Entrada gratuita Exilados no Vulcão (Brasil, 2013, 2h05, 14 anos) Dir. Paula Gaitán.

Neste sábado (11), às 19h Campo de Jogo (Brasil, 2014, 1h11, livre) Dir. Eryk Rocha.

Neste domingo (12), às 19h

FESTIVAL DE CINEMA EUROPEU

Serão exibidos 12 filmes que abordam desde dilemas sociais.

Local: Instituto Cervantes BH (praça Milton Campos, 16, 2º andar, Serra, 3789-1600). Entrada gratuita Uma Separação (Suécia, 1h10, livre) Dir. Karin Ekberg.

Neste sábado (11), às 17h As Ovelhas Não Perdem o Trem (Espanha, 2014, 1h43, 12 anos) Dir. Alvaro Fernández Almero.

Neste sábado (11), às 19h

O MUNDO MARAVILHOSO DE DISNEY

Animações do estúdio norte- americano divertem a criançada.

Enrolados 3D (*) (Tangled, EUA, 2010, 1h32, Livre) Dir. Nathan Greno e Byron Howard Uma versão moderna de Rapunzel.

BH Shopping 1: 12h10 (somente neste sábado, 11, e domingo, 12) Diamond 6: 11h30 (somente neste sábado, 11, e domingo, 12) Partage Shopping Betim 2: 11h (somente neste sábado, 11, e domingo, 12) Pátio Savassi 2: 11h30 (somente neste sábado, 11, e domingo, 12)

Local: Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1.0446, centro, 3270-8100). Grátis.

(*) Sessões dubladas

O Som ao Redor (Brasil, 2012, 2h11, 16 anos) Dir. Kleber Mendonça Filho Neste sábado (11), às 17h30

Homenagem a Muhammad Ali, falecido nos EUA no dia 3 deste mês. A sessão especial contará roda de debates com o jornalista José Marques.

Miss Violence (Grécia, 2012, 1h38, 18 anos) Dir. Alexandros Avanas Neste sábado (11), às 20h

Local: Cine Beto (av. Brasil, 248, Sala 1102, Santa Efigênia). Entrada franca

O Médico Alemão (França/Argentina/Espanha/Noruega,

QUANDO ÉRAMOS REIS

Terça (14), às 20h Quando Éramos Reis, de Leon Gast (When We Were Kings, EUA, 1996, 89 min)

almanaque

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 11 a 17 de junho de 2016

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CINEMA A fundo na obra de Tarantino Dono de uma filmografia de oito longas aclamados por público e critica, Quentin Tarantino é responsável pela volta do cinema de autor dentro da cultura pop. “Um cinema com roupagem independente com a estrutura de um grande estúdio”, como explica Philipe Ratton, um dos curadores da mosFranco Malheiro (*)

tra “Tarantino – O Maestro do Caos”, que entra em cartaz no cine Humberto Mauro, quinta (16), e permanece até dia 30.

Segundo Ratton, Tarantino possui seu referencial voltado ao próprio cinema. “Se você observar o tenente Aldo Raine, de ‘Bastardos Inglórios’ (2009), por exemplo, vai perceber que ele possui características que poderiam ter vindo de qualquer filme”, MIRAMAX/DIVULGAÇAO

explica Ratton.

Outras marcas que o curador ressalta estão no tempo, que não é linear, e na construção dos diálogos. “Uma marca de Tarantino é grande quantidade de diálogos rápidos e ácidos”, destaca.

Recentemente, Tarantino adotou um caráter histórico em suas obras, como “Bastardos Inglórios” (2009), “Django Livre” (2012) e os “Oito Odiados”

(2015). “Como se quisesse resolver as injustiças históricas. Em ‘Bastardos’, por exemplo, a figura dos nazistas é de atrapalhados e há uma vingança por parte dos judeus”, explica Ratton.

Perguntado sobre os principais filmes de Tarantino, Ratton deixa claro que alguns não podem ficar de fora. “Não tem como não falar de ‘Pulp Fiction’, que rendeu grande reconhecimen-

MIRAMAX/DIVULGAÇÃO

to a ele, como os Oscar de melhor roteiro original e a Palma de Ouro em Cannes.

Assim como não podemos deixar ‘Kill Bill’, que talvez foi o filme que trouxe o público de Tarantino e garantiu o que ele é hoje; e, por último, tanto ‘Bastardos Inglórios’ como ‘Django Livre’, por representarem essa nova fase dele com essa roupagem histórica”, elenca o curador.

UNIVERSAL/DIVULGAÇÃO

MOSTRA “Tarantino – O Maestro do Caos” não reúne apenas os oito filmes do cineasta, mas também trabalhos em que ele assina o roteiro e outros que influenciaram a obra do norte-americano.

Ao todo serão exibidos 24 títulos.

“Em uma mostra de um cineasta que bebe tanto do cinema não podia faltar os filmes que o influenciaram”, justifica Ratton. O evento também contará com um curso ministrado por Fábio Feldman, professor e crítico cinematográfico, além do lançamento de um catálogo. A programação completa você confere no www.fcs.mg.gov.br * Sob supervisão de Milton Luiz

“Pulp Fiction” (1994) foi indicado a sete Oscar, incluindo melhor filme. Venceu melhor roteiro original.

Também ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1994.

“Kill Bill” (2003) foi lançado em dois volumes e narra uma história de vingança. O longa tem como referências a música popular, a cultura pop e alta violência.

Um grande sucesso de público.

“Django Livre” (2012) recebeu cinco indicações ao Oscar, tendo ganhado o de melhor ator coadjuvante com Christoph Waltz e melhor roteiro original dado a Quentin Tarantino.

A mostra >Tarantino –O Maestro do Caos

Cine Humberto Mauro (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Do dia 16 (quinta) a 30 de junho.

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almanaque

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 11 a 17 de junho de 2016

O QUE VEM POR AÍ LUCIANO BELFORD/ESTADÃO CONTEÚDO

junho

1° lote), R$ 60 (arquibancada, inteira, 1° lote)

teira) e R$ 130 (setor 3, inteira)

DIAS 25 E 26

SOPHIA ABRAHÃO – TUDO QUE EU SEMPRE QUIS

das 9h às 21h. Gratuito.

DIA 21

DIA 22 “TALENTO E FORMOSURA”, COM LEILA PINHEIRO E RODRIGO MARANHÃO: VALSAS, NO PROJETO “A PAIXÃO SEGUNDO CATULO”

“MORTE ACIDENTAL DE UM ANARQUISTA”, COM DAN STULBACH E ELENCO

CCBB BH. Às 20h. R$ 20 (inteira)

Palácio das Artes. Dia 25 (sábado), às 21h; e 26 (domingo), às 19h. R$ 70 (plateias 1 e 2, inteira) e R$ 50 (plateia superior, inteira)

DIA 23

DIA 30

ZÉLIA DUNCAN, NO SHOW “O LADO BOM DA SOLIDÃO”

RICARDO NAZZAR, NO LANÇAMENTO DO CD “LIDA”

Teatro Bradesco. Às 21h. R$ 130 (inteira, 1º lote) DIAS 25 E 26 “ACORDA PRA CUSPIR”, DE ERIC BOGOSIAN. COM MARCOS VERAS

Teatro Sesiminas. Dia 25 (sabado), às 20h; e 26 (domingo), às 19H. R$ 50 (inteira)

Sesc Palladium – teatro de bolso. Às 20h. R$ 20 (inteira)

julho DIA 1°

Teatro Bradesco. Às 19h. R$ 300 (inteira, poltronas) e R$ 120 (inteira, lugares restantes)

“MANUAL PRÁTICO DA MULHER DESESPERADA”, COM ADRIANA BIROLLI

Teatro Bradesco. Às 20h. Ingressos não divulgados DIA 10 LENINE (FOTO), NO SHOW “CARBONO”

Sesc Palladium. Às 21h. Ingressos a partir de R$ 50 (plateia III)

Só Marcas Outlet. Às 21h. R$ 40 (pista, 1º lote)

ALMIR SATER & BANDA

Praça da Estação. Às 20h. Gratuito.

Palácio das Artes. Às 21h. R$ 150 (plateias 1 e 2, inteira) e R$ 130 (plateia 3, inteira)

DIA 2

DIA 15

CHRYSTIAN & RALF

ZÉ RAMALHO

SORRISO MAROTO

Chevrolet Hall. Às 23h. R$ 120 (pista premium, inteira,

IRA! FOLK, COM EDGARD SCANDURRA E NASI NUM SHOW VOZ & VIOLÃO

Minascentro. Às 20h. R$ 190 (setor 1, inteira), R$ 140 (setor 2, in-

NANDO REIS & MARIA GADU, NO FESTIVAL DE INVERNO LAND SPIRIT

BR–356, 7575, KM 7,5, Olhos d'Água. Às 21h. R$ 160 (inteira, 1º lote) WESLEY SAFADÃO + GABRIEL DINIZ, EM “GAROTA WHITE”

Expominas. Às 22h. Em breve mais informações DIA 28

‘GONZAGÃO – A LENDA’

Chevrolet Hall. Às 22h. Ingressos a partir de R$ 80

Teatro Bradesco. Às 21h. R$ 200 (inteira) DIA 23

DIA 9

DIA 25 ALEXANDRE PIRES, LUIZ CARLOS (RAÇA NEGRA) E BELO, EM “GIGANTES DO SAMBA”

ALCEU VALENÇA E HERBERTH AZZUL

Expominas. Às 22h. Ingressos não divulgados DIA 20 EXPOSIÇÃO “MONDRIAN E O MOVIMENTO DE STIJL”

CCBB BH. Abertura dia 20. Visitação de quarta a segunda,

VOZES DO BRASIL – TODOS OS CAETANOS DO MUNDO CONVIDA ARNALDO ANTUNES

Teatro Bradesco. Às 21h. R$ 20 (inteira) DIA 30 LORENA CHAVES

Teatro Bradesco. Às 21h. R$ 70 (inteira)

agosto

DIA 8 “BAILE DA PAN”, COM LUDMILLA, BIEL E NEGO DO BOREL, ENTRE OUTROS

Parque das Mangabeiras. Às 17h. R$ 80 (arena Baile do Mercado), R$ 120 (frontstage feminino) e R$ 140 (frontstage masculino)

teira, pita/arquibanca, 1° lote) DIA 21 ANITTA, NO “SHOW DAS PODEROSINHAS”

Chevrolet Hall. Às 18h. A partir de 80 (arquibancada, inteira, 1º lote)

DIA 9

DIA 22

MEGADETH

SKANK

Expominas. Às 19h (abertura da casa). R$ 260 (pista, inteira, 1º lote) e R$ 400 (pista VIP inteira, 1º lote)

Chevrolet Hall. Às 22h30. Ingressos a partir de R$ 80 (pista, arquibancada, inteira, 1° lote)

DIA 13

DIAS 25 E 26

RACIONAIS

PAULINHO DA VIOLA

Chevrolet Hall. Às 23h30. Ingressos a partir de R$ 100 (in-

Teatro Bradesco. Às 21h. R$ 250 (inteira)

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ARTES VISUAIS A natureza pelo olhar de Yara Desde criança acostumadaaperambularentreas árvores e os campos da antiga fazenda de seu avô, em Bocaiuva, na região Norte do Estado, Yara Tupynambá diz não ter se intimidado a passar, aos 84 anos de idade, dias no meio do mato para pintar as formas da natureza.

Pelocontrário.A proximidade com o verde adquirida pelacriaçãodemeninadointerior foi justamente o que fez a artista plástica encarar a empreitada que resulta na exposição “Pintando a Natureza”, que reúne 48 obras inéditas criadas a partir do contato de Yara com quatro diferentes ecossistemas de Bárbara França

exposições AINDA SOBRE GUARDAR

De Daniela Parampal, a exposição abriga trabalhos produzidos pela artista a partir de guardados, pedras, pedaços deslocados de calçada, imagens, objetos de ferro, tecidos, papéis, entre outros.

Galeria de Arte do BDMG Cultural (r.

Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes). Até 15/6, todos os dias, das 10h às 18h.

EDITAL DE OCUPAÇÃO DE ARTES VISUAIS 2016

Ricardo Homen apresenta a mostra “Entre o Desenho e a Pintura”, composta por 38 trabalhos em tinta a óleo e grafite para papel. Marcelo Armani, na exposição “Trans(Obre)Por#9” apresenta uma instalação sonora processual híbrida. Bete Esteves, em “Sobre a... Das Coisas”, parte da observação contínua de diferentes objetos para induzir devaneios.

Galerias Arlinda Corrêa Lima, Mari’Stella Tristão e Genesco Murta do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). De 3ª a sábado, das 9h30 às 21h; e domingo, das 16h às 21h. Até 3/7.

ENSAIOS VISUAIS DO PIEMONTE

Seleção inédita de obras e diferentes olhares de dez artistas italianos sobre uma das regiões mais belas da Itália.

Os artistas retratam desde o cotidiano da região às belas paisagens.

Casa Fiat de Cultura (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 10, Funcionários, 3289-8900). De 3ª a 6ª, das 10h às 21h; sáb., dom. e feriados, das 10h às 18h. Até 28/8.

ESTRADA REAL IMAGENS E POESIAS

A exposição inclui 24 fotos, oito poesias, uma poesia sonora e quatro vídeos que abordam a diversidade cultural mineira.

Galeria Sebrae Minas (av. Barão Homem de Melo, 329, Nova Granada). De 2ª a 6ª, das 9h às 18h.

Até 1/7.

Minas Gerais.

Em cartaz na Casa Fiat de Cultura a partir da próxima terça (14), a mostra fica aberta ao público até 24 de julho celebrando os 60 anos de carreira da mineira, ex-aluna de mestres como Guignard e Goeldi e conhecida por seus imponentes murais com temas mineiros.

“A percepção da natureza que ofereço vem de uma intimidade de muito tempo. Se fossesóurbana, nãodariaconta”, comentaYara, quepermaneceu cerca de 12 dias na serra do Cipó, uma semana no Vale do Rio Doce, quatro dias noVale do Tripuí,alémde realizar várias visitas a Inhotim.

LÓGICA A experiência deu origem

FARNESE DE ANDRADE – ARQUEOLOGIA EXISTENCIAL

Resgatando obras do artista mineiro, considerado um dos mais expressivos artistas de sua geração, a exposição conta com 95 objetos, produzidos entre as décadas de 70 e 90.

Galeria Alberto da Veiga Guignard (av.

Afonso Pena, 1.537, centro, 32367400). De 3ª a sábado, das 9h às 21h; e domingo, das 16h às 21h. Até 3/7.

GLOBE TROTTER

Conhecido por sua atuação no mundo da moda, o fotógrafo Weber Pádua, celebra 30 anos de carreira.

Memorial Minas Gerais Vale (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 640, Funcionários, 3343-7317). 3ª, 4ª, 6ª e sábado, das 10h às 17h30, com permanência até às 18h; 5ª, das 10h às 21h30, com permanência até às 22h; domingo, das 10h às 15h30, com permanência até as 16h. Até 7/8.

INCORPORAÇÕES

Do artista intermídia Mamutte Apresentada pela primeira vez dentro da programação do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana em 2013, traz em sua curadoria a organização de trabalhos visuais desenvolvidos ao longo de sete anos de pesquisa do jovem artista mineiro.

Galeria do Centro Cultural de Contagem (r. Dr. Cassiano, 130, centro, Contagem, 3352-5347). De 2ª à 6ª, das 9h às 17h. Até 31/6.

JACQUELINE SEBE – POLLYANNA

Ao conhecer as obras, os visitantes terão contato de perto com a encaustica, técnica usada quase que com exclusividade em Minas Gerais e no Brasil pela artista.

Maison Escola e Galeria de Arte (av.

Bento Simão, 255, São Bento, 32615885. De 2ª a 6ª, das 9h às 18h; e sábado, das 9h às 12h. Até 18/6.

JOSÉ DAMASCENO, VICTOR ARRUDA E RONALDO FRAGA

Damasceno apresenta a mostra “É Pura Épura”, o artista explora as diferenças entre o “olhar” e o “enxergar”; Arruda, na exposição “Caleidoscópio”, exibe 44 telas

a telas que tanto apresentam a percepção de quem vê a mata de fora, quanto de quem já consegue reconhecer certa lógicanaorganização davegetação. No entanto,antes de uma apresentação científica das paisagens naturais, Yara conta ter sido guia para sua criação eminentemente a beleza das formas. “Tem muita planta ali que a gente nem sabe o nome científico, mas sabe que é bonita”, diz.

O comentário é sobre uma pintura do Vale do Rio Doce, mas que serve também para as flores da serra do Cipó, destacadas na exposição em telas especialmente dedicadas a elas. Já a flora do Instituto Inhotim aparece como o momento em que a artista mais ousa interferir na realidade.

“Reúno elementos que vi em lugares diferentes e que acho que combinam esteticamente. Minha criação é soma”.

Com o objetivo de mostrar que o desenho é a base da produçãoartística da mineira, nove gravuras em carvão também compõem a mostra.

Yara Tupynambá >– Pintando a Natureza

Casa Fiat de Cultura (pça. da Liberdade, 10, Funcionários, 3289-8910). De 14 a 24 de julho (terça a sexta, das 10h às 21h; e sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h). Entrada gratuita.

e 17 desenhos; Ronaldo Fraga reúne imagens de sua última coleção (inverno/2016) na mostra “Falando de Amor Hoje”, além de um videodocumentário que mostra seu processo de criação. dotART Galeria de Arte (r. Bernardo Guimarães, 911, Funcionários, 32613910). De 2ª a 6ª, das 9h às 19h; sábado, das 9h às 13h. Até 17/6.

LUIZA BALDAN E NELTON PELLENZ

Coletiva de fotografias. Ao lidar com a constante mudança de ambiente ao longo da vida, a artista Luiza busca a temática do transitório para exercitar o olhar do espectador sobre coisas “banais” do cotidiano através da mostra “Entre Lugares”. Nelton apresenta na exposição “Abertura para o Incerto” situações corriqueiras presenciadas à sua volta, utilizadas através do vídeo e da fotografia, evidenciando a carga poética de cada um desses momentos.

CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais (av. Afonso Pena, 737, centro, 3236-7400). De 3ª a sábado, das 9h às 21h. Até 9/7.

LUPA: ENSAIOS AUDIOVISUAIS

Com curadoria de Fabíola Moulin e Marconi Drummond, a mostra contempla uma linha do tempo dos ensaios audiovisuais, além de exibições de vídeos e projeções com obras significativas da produção contemporânea.

Museu de Arte e Ofícios (Praça Rui Barbosa, 600, centro). De 3ª a 6ª, das 12h às 19h, sáb., e dom, das 11h às 17h.

Entrada gratuita. Até 31/7.

MARCELO ARMANI

A mostra “Trans(Obre)Por#9” apresenta uma instalação sonora processual híbrida que reúne cerca de dez fragmentos sonoros e imagéticos captados em diferentes lugares de Belo Horizonte, visitados pelo artista, além de imagens em preto e branco dos locais.

Galeria Mari’Stella Tristão (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). De 3ª a sábado, das 9h30 às 21h; domingo, das 16h às 21h. Até 3/7.

MARCONE MOREIRA E ÉDER OLIVEIRA

Na mostra “Todos os Tempos”, Marcone

REPRODUÇÃO

Abertura 14.jun.

Bromélias

O quadro inspirado na flora de Inhotim faz parte de “Pintando a Natureza”

apresenta objetos, desenhos e vídeos. Éder expõe pinturas e fotografias na mostra intitulada “Você É a Seta”.

Periscópio Arte Contemporânea (av. Álvares Cabral, 534, Lourdes, 35670881). De 2ª a 6ª, das 10h às 19h; sáb., das 10h às 14h. Até 18/6.

NUNO RAMOS

Intitulada “O Direito à Preguiça”, mostra apresenta elementos que emitem movimentos e sons, como sambas de Carmem Miranda e Nelson Cavaquinho; CCBB (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400).

De 4ª a 2ª, das 9h às 21h. Até 27/6.

O ATELIÊ DO ARTISTA

Lorena Galery e Paulo Radicchi trazem fotografias que investigam esse ambiente, local de criação artística, que é íntimo e privado, mas que não deixa de estar conectado ao espaço público da cidade.

Espaço da Diversidade Cultural do Sesc Venda Nova (r. Maria Borboleta, s/nº, Novo Letícia). Diariamente, das 9h às 17h. Até 31/7.

O DEMOCRÁTICO CARNAVAL DE BELO HORIZONTE

Ao todo, 26 registros fotográficos da festa do “Momo” em Belo Horizonte, que em 2016 arrastou quase 2 milhões de foliões. As imagens são de seis fotógrafos mineiros: Hugo Azevedo, Júnior Conegundes, Leo Peixoto, Ruy Pereira, Thiago Fernandes e Vitor Macedo.

Memorial Minas Gerais Vale (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 604, Funcionários, 3308-4000). 3ª, 4ª, 6ª e sáb., das 10h às 17h30; 5ª, das 10h às 21h30; dom., das 10h às 15h30. Até neste domingo (12)

PABLO BERNARDO

Apresenta a mostra fotográfica intitulada “Meu Hip-Hop É Coletivo”.

Espaço da Diversidade Cultural do Sesc Desportivo (r. Teófilo Otoni, 433, Carlos Prates). De 2ª a sábado, das 7h às 20h. Até 24/7.

POÉTICA DA RESISTÊNCIA

Exposição coletiva de 23 artistas e professores da escola. Os trabalhos apresentam técnicas como fotografia, colagem, desenho e gravura, respeitando o conceito da cAsA, que trabalha apenas com

obras sobre papel. cAsA – Obras Sobre Papel (av. Brasil, 75, Santa Efigênia, 2534-0899). De 2ª a 6ª, das 10h às 19h; e sábado, das 10h às 14h. Até 18/6.

PORN CAKE

A pornografia se tornou ao longo dos anos onipresente no dia a dia das pessoas, sem que houvesse qualquer filtro.

Incomodado com essa realidade, Guilherme Araújo decidiu questionar por meio da arte. A série “Porn Cake” é composta por 10 obras de colagem sobre eucatex.

Galeria Urban Arts (r. Sergipe, 1.171, Savassi, 2555-4677). De 2ª a 6ª, das 10h às 19h; e sábado, das 10h às 15h.

Até 15/6. Classificação 18 anos.

PROJETO PAREDE CONVIDA EFE GODOY

O artista propõe, durante todo o tempo de ocupação, um convite aberto para que cheguem objetos do afeto das pessoas, que ficarão dispostos em instalação. O trabalho será construído à medida em que os objetos forem entregues ao artista.

Galeria de Arte GTO (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3270-8100). De 3ª a domingo, das 9h às 21h. Até 26/6.

RICARDO HOMEN

Na mostra “Entre o Desenho e a Pintura”, composta por 38 trabalhos em tinta a óleo e grafite para papel, o artista explora os limites entre as duas linguagens.

Galeria Arlinda Corrêa Lima do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). De 3ª a sábado, das 9h30 às 21h; e domingo, das 16h às 21h. Até 3/7.

TELAS URBANAS NO MAP

Obras em grafite de artistas que participaram do Projeto Telas Urbanas: Alexandre Rato, Anjo, Atos, Baba Jung, Comum, Denis Leroy, Dinho, Diogo Galvão, Edinho, Ed-Mun, Edu Mar, Fear, Fhero, Filite, Gabriela Noujaim, Gud, Julio César Aristizabal, Juscelino Maquiavelli, Kawany KKU, Mar, Milton Neto, Mozi, Negro F, Pedro Ninja, Selon, Surto, Testa, Tot, Wera e World.

Museu de Arte da Pampulha (av. Otacílio Negrão de Lima, 16.585, Pampulha, 3277-7946). De 3ª a dom., das 9h às 18h30. Até 19/6.

TERRITÓRIOS DE DIREITOS

Composta por 61 fotografias que demonstram, por meio da sensibilidade e do olhar crítico de adolescentes, a realidade do território em que vivem.

Memorial Minas Gerais Vale (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 604, Funcionários, 3308-4000). 3ª, 4ª, 6ª e sábado, das 10h às 17h30; 5ª, das 10h às 21h30; e domingo, das 10h às 15h30. Até neste domingo (12).

TODOS OS MANTRAS

Com obras e intervenções distribuídas por diversos ambientes da casa, a exposição convida o público a se envolver no intenso universo de cores, materiais e formas exploradas pelo artista João Maciel, que trabalha com temas da pluralidade e da essência transcendental presente nas relações humanas.

Guaja Casa (av. Afonso Pena, 2.881, Funcionários, 3235-9191). De 2ª a sábado, das 9h às 23h. Até 25/6.

UM CORPO ESTRANHO – CENTENÁRIO DE PUBLICAÇÃO DE A METAMORFOSE

A exposição aborda a vida e obra de Kafka, autor tcheco que produziu textos desconcertantes, originais na temática e na forma, reconhecido tempos depois de sua morte e até hoje como um dos criadores mais importantes na história da literatura.

Academia Mineira de Letras (r. da Bahia, 1.466, Lourdes). De 3ª a sábado, das 9h às 19h. Até 25/6.

UM ESPELHO COLADO AOS OLHOS

Idealizado pelo coletivo feminino Panaceia, a exposição traz uma série de autorretratos assinados por 15 artistas mulheres. Além dos trabalhos apresentados dentro do espaço, serão realizadas duas pinturas na fachada externa, assinadas por Priscila Amoni e Clara Valente. E, para fechar, durante o período da mostra, as 15 artistas participarão de uma conversa sobre o processo criativo de cada uma durante a execução de suas obras.

Casa Camelo (r. Ulhôa Cintra, 90, Santa Efigênia, 98245-5805). De 2ª a 5ª, das 14h às 20h. Até 9/7.

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almanaque

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 11 a 17 de junho de 2016

Paulo Bressane bressane@otempo.com.br

Osrebotalhos II alar sobre a incompetência e a roubalheira do PT já está ficando cansativo. O partido já era, será derrotado por seu próprio veneno ideológico ao acreditar que os meios justificam os fins.

Ressaltando que os fins socialistas idealizados por eles seriam infinitamente piores para o povo brasileiro que os meios escusos e trapaceiros empregados em seu projeto de poder.

F

EDY FERNANDES

entre a gente

Com a eventual derrota do petismo, resta a preocupação com a massa popular usada como instrumento de manobra pelos militantes e apaniguados de esquerda. Aliás, discutir vieses de esquerda ou direita nestas terras governadas por uma coalização de compadres políticos já está ficando irrelevante, afinal, ambos defendem o poder totalitário do Estado, visando, claro, o próprio umbigo.

EM MINHA COLUNA do dia 3/6, “Os rebotalhos”, publicada no blog de Rodrigo Constantino, recebi a crítica de uma de suas leitoras: “Legalzão esse posicionamento ‘moderado’ depois de milhares de posts nesse blog incitando ódio contra qualquer coisa vermelha, generalizando a política em ‘nós bons X vocês maus’, essa seletividade e dualidade maniqueísta é ineficaz a (sic) muito tempo e é sabido a (sic) muito tempo que nos torna massa de manobra! O mais divertido é você pregar a união social (mas que moço bonzinho Jesus) no começo do texto e no final colocar a culpa de todos os males nas ideias de esquerda. É assim mesmo que a direita vai conseguir dialogar com a esquerda, mostrando pra ela que tá errada!” A leitora alega que estou colocando todos os males nas ideias de esquerda, não é bem assim.

entre 14 e 19 6 Acontece de junho a 7ª edição da

LA

Luciana Avelino entre as empresárias, Janaína Alvarenga e Adriana Vasconcelos

“

Chegamos a um ponto em que as diferenças ideológicas estão relegadas a um segundo plano

QUANDO DOU UMA OPINIÃO sobre certos assuntos, entendo que ela faça parte de um conceito de ideias bem mais complexo, e que eu, portanto, tenho que ficar aberto a controvérsias. Acontece que, até hoje, nunca recebi um contraponto demonstrando os acertos advindos da ideologia de esquerda. O que vejo são meias verdades e mentiras descabidas. Por favor, esquerdopatas, me esclareçam. Fechando o espaço, acredito sim, que todos nós, coxinhas e mortadelas – os rebotalhos usados para a manutenção do status quo dos poderes públicos – deveríamos nos unir em prol de um Brasil maior. Chegamos a um momento em que as diferenças ideológicas estão relegadas a um segundo plano. Todos perdemos, e quem continua ganhando o jogo é a politicagem rasteira de “Vossas Excelências”.

Feira de Vinhos da rede Super Nosso. O evento, no Espaço Meet, contará com mais 30 expositores e 600 rótulos nacionais e internacionais reunido.

Além da exposição, a feira terá degustações comentadas e cursos com enólogos e especialistas em enogastronomia.

“Buscamos rótulos que são verdadeiros garimpos no mundo do vinho”, diz a diretora de desenvolvimento, planejamento e pesquisas, Rafaela Nejm. oficialmente 6 Lançado durante café da manhã,

no Graciliano Savassi, o site Lucina Avelino já consta como um dos mais completos. No portal, oito editorias abordam estilo e qualidade de vida, com um conteúdo de qualidade aliado ao bom gosto. A revista eletrônica conta com colunas de articulistas especializados em arquitetura & decoração, moda & lifestyle, beleza, saúde & bem-estar, gastronomia, cultura. turismo etc.

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pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 11 a

17 de junho de 2016

estilo

PAR DE JARRAS >Combinar looks iguais e até trocar a aliança por tatuagem vira moda entre casais

Feitos um pro outro Que garota nunca pediu uma camisa emprestada para o namorado? Ou ele pediu a ela? Sim, isso também pode e não é nada estranho, no que depender das últimas tendências. Uma moda que converse com todos os gêneros Lorena K. Martins

está cada vez mais relevante e alimenta o mercado com opções tão democráticas que vale de tudo – inclusive sair no maiorestilo “par de jarras” com

seu namorado ou namorada.

A moda de se vestir combinando já é comum entre os jovens casais sul-coreanos. De acordo com eles, é uma das maneiras de demonstrar o seu carinho. Chamado de “osoroi”, esse estilo inspirou muitas celebridades e também os mineiros Luiza Godoy e Lucas Rezende, juntos há seis anos, que compartilham do mesmo armário na hora de sair de casa desde que fizeram uma viagem ao Japão, em abril do ano passado, onde a onda “par de jarras” também é forte.

“Eu adoro essa ideia de mostrar para todo mundo que a gente se gosta por meio de roupas que combinam. A gente se ama e nãotemvergonha demostrar, sabe?”,disse a jornalistaLuiza,25. “Cadapessoa de-

monstra o afeto pelo outro do seu jeito, usando uma aliança, por exemplo. A nossa maneira é inspirada nessa tendência oriental”.

TROCA-TROCA Quem chega primeiro ao guarda-roupa decide qual vai ser o look do dia. Geralmente, essafunção fica a cargoda Luiza. “Quando estamos juntos na hora de nos arrumar, eu sempre penso o look para que tenhamos pelo menos um peça igual. Temos muitas coisas em comum e outras parecidas. Nosso gosto é similar, o que ajuda muito”, disse.

Essascombinações já geraram uma indústria no país. É uma oportunidade para que muitas marcas, inclusive na proximidade da data em que secomemora o Dia dosNamorados, celebrado neste dominFOTOS LÉO FONTES

O casal Luiza Godoy e Lucas Rezende namoram há seis anos e se inspira na moda dos jovens casais sulcoreanos, que gostam de demonstrar o carinho usando roupas iguais

go (12), lancem modelos de peças e acessórios especialmente para casais que gostam de afirmar seu amor pelo parceiro dessa maneira (confira na página 26). “É um desafio interessante criar uma peça que una, de alguma forma, o casal sem esse lance de gênero e que também aproxime os dois pelo estilo. Por quê a estampa de coração só veste mocinhas? E o desejo masculino, independentemente do gênero, de ser fofo, meigo e usar peças que contenham amor?”, analisa Bárbara Monteiro, estilista da Molett, que criou uma linha especial de camisetas com corações especialmente para usar a dois.

NOVOS LAÇOS Além das roupas, casais têm buscado novas maneiras

de mostrar a sua relação, muitas vezes substituindo a boa e velha aliança por outro tipo de amuleto que traga o mesmo significado para o casal. É o caso da designer Karina Porta Russo, 24, que se diz considerar-se desajeitada demais para carregar uma joia no dedo diariamente. Foi uma das razões para trocar o anel pelo colar. “Quando eu usava aliança, sempre esquecia na pia, tirava no banho ou me machucava na academia... Era horrível. Meu namorado atual sempre soube disso e, quando me pediu em namoro, me deu uma caixinha com o bilhete escrito ‘Amor, como você não gosta de usar anel, resolvi te dar esse colar como símbolo do nosso amor’. E eu amei”, contou.

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estilo

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 11 a 17 de junho de 2016 DOUGLAS MAGNO

NÉCESSAIRE

FOTOS DIVULGAÇÃO

O Dia dos Namorados já é neste domingo (12), mas, para quem quer presentear o amado ou a amada de última hora, listamos kits especiais para garantir aquele cheiro bem gostoso, que tal?

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Aliança definitiva Outra forma de compromisso entre os casais mais descolados é a substituição da aliança pela tatuagem.

Nas redes sociais, o fenômeno ganhou até hashtag – #weddingtattoo, em que vários namorados compartilham suas escolhas mostrando desenhos iguais ou símbolos que se complementam.

O fenômeno também conquistou celebridades, como a modelo Behati Prinsloo, esposa do cantor Adam Levine, e Jay-Z e Beyoncé – ambos possuem tatuagens iguais no dedo anelar.

Renata Vilela e Brayhan Hawryliszyn estão juntos há quase cinco anos. Logo com um mês e meio de namoro, Renata decidiu fazer um pequeno coração em seu dedo anelar – ainda sem preten-

sões de influenciar o namorado a complementar o símbolo em seu dedo.

“Eu trabalhava em um estúdio de tatuagem e um belo dia resolvi fazer um coraçãozinho no dedo. O Brayhan viu e retrucou que ia fazer uma também, mas eu duvidei. No dia seguinte, ele apareceu no estúdio pra fazer a dele”, relembra. Enquanto Renata tem um coração maior e vazado, seu namorado tem um menor, todo preenchido.

Se a questão for o arrependimento, Renata garante que este não é o problema. “É algo que foi feito pra durar a vida toda. Desde o começo do relacionamento já sabíamos que era sério. Talvez por isso foi tão fácil fazer a tatuagem”, explicou.

ARQUIVO PESSOAL

O casal Hiram Costa e Karina Russo opta por usar colares com pingentes idênticos em vez da trivial aliança, uma forma de simbolizar a união

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pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 11 a 17 de junho de

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Paradeixarasuacomidaaindamais atraenteduranteosdiasdeinverno O frio vem chegando devagarinho, mas já existe uma imensidão de sugestões para aquecer o corpo e a alma durante o inverno. Uma das receitas mais apreciadas nesta época do ano são as sopas.

Bem quentinhas, elas são ainda mais saborosas se chegarem à mesa dentro de charmosas sopeiras. Além de garantirem que a comida fique mais quentinha e acomodada, elas ainda conferem um requinte na hora da refeição. Escolha de acordo com o seu gosto: das mais clássicas, em porcelana portuguesa, até as mais divertidas e modernas, feitas em vidro transparente.

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crônica

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vida leve

Laura Medioli laura@otempo.com.br

Retratos de uma guerra FERNANDO FIUZA

N

Nesta tarde de verão italiano, folheio junto a minha sogra um antigo álbum de fotografias. Entre tantas imagens, uma mocinha bonita, no esplendor de seus 17 anos.

– Sono io! – me diz sorrindo. Retribuo o sorriso, numa espécie de cumplicidade feminina, como se aquela fotografia nos transportasse ao passado, ao frescor de sua juventude, idade de descobertas e platônicos amores.

Até que um dia, para essa menina, os sonhos tomaram outros rumos. Era o ano de 1940 quando sua vida, seu país e sua história, de repente, se viram invadidos pela guerra.

Lembra-se de quando, junto com os amigos, escutou pelo rádio a voz de Mussolini. Ficaram emocionados, não surpresos, porque, de certa forma, já aguardavam por aquilo.

Ao regressar à casa, encontrou a tristeza no rosto materno e a inquietante preocupação no silêncio do pai.

E foi numa manhã de outono que viu o irmão partir, o único homem entre quatro irmãs. Um garoto de 20 anos, tendo que combater no front entre Itália e França, depois na Albânia. A angústia do pai era visível, seu único filho levado pelo mesmo desti-

no que tivera 24 anos antes, quando, também jovem, fora convocado para a Primeira Guerra Mundial. Era a história se repetindo.

Em silêncio, fico escutando o desenrolar de suas vidas, marcadas por sofrimentos e ausências. Minha sogra me fala de sua mãe, Emma. Por anos presenciou-a à espera do filho, olhando para a estrada na expectativa de vê-lo voltar. Lembra-se de seus choros velados e da silenciosa agonia do pai. Do barulho das bombas, seguido pela claridade funesta.

Dos horários para fechar janelas e apagar as luzes. Recorda-se da amiga querida, que vive ainda hoje, sem as duas pernas. E também dos amigos que, procurando leveza em meio à dureza, iam a sua casa para ouvir no gramofone os três únicos discos de vinil. Lembra-se, enfim, do primo falecido... O medo era constante, e viviam o dia como se fosse o último.

Faltavam recursos, alimentos, sorrisos... Menos a poderosa força das orações.

Do irmão não tinham notícias. Vivo? Morto? Preso?

Não se sabia.

Recorda-se da mulher de roupas extravagantes, uma adivinha que, por meio da quiromancia, trouxe-lhe um pouco de esperanças: “Tuo fratello è vivo!”, repetia com insistência. Até que numa manhã, após seis meses sem notícias, recebem uma carta. A quiromante estava certa.

Na Albânia, fora feito prisioneiro e deportado à Ale-

manha para um campo de concentração. De dia, trabalhos forçados numa fábrica de armamentos, depois o sofrimento e os pesadelos nas noites maldormidas. Quatro anos já haviam se passado, quatro dos cinco em que ficaria longe dos seus.

Até que no ano de 1945, finalmente, foi liberto pelos norte-americanos. Voltou doente, magro, sujo, com piolhos na cabeça e uma profunda tristeza na alma. O pai, ao vê-lo, compreendeu, pois também passara pela experiência, 24 anos antes.

A surpresa do regresso foi enorme, chegou no meio da noite, acordando a família. Festa! Lágrimas! Emoções mescladas de alívio e contentamento.

Ao entrar e não ver a irmã caçula, começou a chorar. Traumatizado com tantas mortes, receou que ela, na época com 6 anos, também tivesse morrido. Mas a garotinha, indiferente a tudo, apenas dormia.

Assim como o seu pai, evitava falar sobre a guerra, uma dor que tentaria esquecer. Só muito tempo depois, a família tomou conhecimento de sua fuga e do risco que correra de ser fuzilado. Denunciado como antinazista, por pouco não perdeu a vida. Acolhido por um camponês, por duas semanas manteve-se escondido numa pocilga, alimentando-se da mesma ração oferecida aos porcos, dividindo com eles a água e o espaço para dormir.

Hoje, após ouvir em detalhes sua história, tento me lembrar de sua face,

quando o conheci, há mais de 20 anos...

Tenho certeza de que, se o visse novamente, seria sob outro prisma. Faleceu em 1990.

Quero saber mais, a história me fascina. Conto com a incrível lucidez de minha sogra, que, em seus 90 anos, muito tem a contar. Pergunto sobre seu pai, Giovanni Ravasine. Com 25 anos fora convocado à Primeira Guerra.

Recém-casado, partiu com o Exército para a conquista de Trieste, deixando a esposa, a jovem Emma, com uma filha no ventre. Filha que só veio a conhecer dois anos depois, durante uma única semana em que lhe fora permitido estar com a família. A menina, assustada, o

temia e não poderia compreender que aquele estranho, magro e sofrido, fosse o seu pai. Para ela, ele não passava de uma fotografia...

Após três anos em combate, finalmente regressou à casa. Passou fome, frio, medo... E, por ironia do destino, 24 anos depois, vê o filho seguindo pelo mesmo caminho – intimado a “servir” seu país.

Conversamos também sobre meu sogro, Riccardo Medioli, falecido em 1982.

Assim como o cunhado, combateu na Segunda Guerra, passando longos invernos nas montanhas da Albânia. Ao regressar, como os outros, preferiu o silêncio. Sobre a guerra dizia pouco e nunca mais

quis voltar aos locais onde estivera.

Penso na fotografia de minha sogra, que poderia ter sido um marco entre duas épocas, a primeira, de uma juventude feliz e despreocupada, depois, a outra, de medos, dores e tristezas... Quando se perderam sorrisos e esperanças...

Guerras deixam marcas, gerações feridas, traumas e lições. Mas, acima de tudo, o desejo incontido de se manter a paz. * Crônica publicada em 14.8.2012.

Laura Medioli também escreve, aos Domingos, no caderno TEMPO LIVRE, de O TEMPO

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habitar

SOFÁ IDEAL SAIBA QUAL É O MODELO MAIS CONVIDATIVO PARA OS MORADORES E AS VISITAS

DECORA LIDER> Mostra traz 15 projetos com tendências na arquitetura, na decoração e no design

Design inovador FOTOS JOMAR BRAGANÇA / DIVULGAÇÃO

Buscando novidades para inspirar a decoração de sua casa? Boas sugestões não faltam na 17ª Decora Lider, que já pode ser conferida no Ponteio Lar Shopping, em Belo Horizonte.

“Convidamos profissionais incríveis para criar os ambientes, aumentamos o número de espaços da mostra e temos dezenas de novos produtos lançados em 2016, além de novos acabamentos e cores”, afirma Tiago Nogueira, gerente de marketing da Lider Interiores.

Móveis, cores, texturas e adereços compõem 15 ambientes, que foram produzidos por profissionais renomados. “São espaços para todas as áreas da casa, com muito bom gosto e o que há de melhor em termos de mobiliário, tecidos, acabamentos, tapetes e almofadas”, destaca.

Segundo Nogueira, os visitantes poderão observar várias tendências. “O mobiliário curvo com valorização da madeira, as cores rosa e azul, o mármore, o ambiente de home office, a cozinha integrada à sala, a valorização do que é natural, espaço gourmet, dentre outros”, frisa.

Renata Abritta

IDENTIDADE No Espaço Identidade, os designers Guilherme Leite Ribeiro e André Bastos, e a arquiteta Raquel Nogueira colocaram em pauta temas como design, qualidade, funcionalidade e inovação.

A mostra fica aberta para visitação até janeiro de 2017, no Ponteio Lar Shopping. Considerada uma das maiores do Brasil, a Decora Lider também é realizada em Vitória, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília e Campinas. Ao todo, são 108 profissionais para a criação dos 78 ambientes que apresentam as novidades do design inovador e funcional.

SAIBA MAIS Data: até janeiro de 2017 Local: Lider Ponteio Lar Shopping (BR–356, 2.500, bairro Santa Lúcia).

Horário: segunda a sábado, das 10h às 22h. Domingo, das 14h às 20h.

Site: liderinteriores.com.br

Na última edição, Carmen Calixto criou o Quarto de Blogueira

Participantes em BH: Estela Netto, Cristina Morethson e Ângelo Coelho, Johanna Anastasia, Juliana Vasconcellos, Anamaria Diniz e Zilda Santiago, Manuela Senna, Fabíola Constantino, Carmen Calixto, Rosângela Mesquita + filhos, Óbvio Arquitetura, Isabella Bethônico, Márcia Menezes, Júnia Braz, Paola Camargo e Priscila Sathler, Roberta Lopes.

“

São espaços para todas as áreas com bom gosto e o que há de melhor em mobiliário, acabamentos, tapetes e almofadas

Projeto do Nada Se leva para a 16ª edição da Mostra

Projeto de Rosângela Mesquita e Eduardo Brandão em 2015

Projeto intimista de Living feito por Manuela Senna

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Neste projeto de Isabela Canaan, o sofá de cor neutra ganhou vida com os adornos

Aqui, as mantas e as bandejas esteiras completaram o décor - por Isabela Canaan

CONFORTO> Algumas dicas podem deixar este móvel mais convidativo para moradores e visitantes

Qualosofáidealparavocê?

Não existe uma casa sem sofá. Seja ela grande, pequena ou de campo, ele é um dos móveis obrigatórios que compõem a sala de estar e até mesmo outros ambientes, como quartos e varandas gourmet. Por isso, na hora de escolher o modelo, o primeiro passo é ficar atento ao tipo de uso que ele terá.

“Se for para a sala de estar, o sofá deve ter um design bacana e não precisa ser tão confortável já que, normalmente, as pessoas precisam estar numa postura mais ereta que promova o diálogo. Já em um home theater, é exatamente o contrário. Os usuários dos espaços precisam se sentir confortáveis ao máximo”, afirma a arquiteta Isabela Canaan.

Normalmente, as cores neutras são mais recomendadas, por serem mais fáceis de combinar com a decoração geral, mas a escolha vai do gosto de cada um. “É possível trabalhar com cores como azul e verde. Mas para isso é importantíssimo estudar as demais cores que serão empregadas no espaço”, explica Flávia Gamallo, da Coga arquitetura.

Segundo ela, os modelos tradicionais nunca saem de moda, mas, para os mais ousados, sempre há algo novo no mercado. “Os sofás com design arredondado estão se tornando uma grande tendência. Normalmente, têm pés mais finos, o que deiRenata Abritta

xa o ambiente mais leve. O design redondo remete à década de 50 e é um móvel mais sensual e ousado. Quando se quer transmitir luxo, os tecidos de sofá capitonados são uma ótima opção e estão super em alta sendo aplicados em couro ou veludo. Já se a intenção é fazer uma decoração mais descontraída, o futon, com tecido de algodão, é interessante”, frisa Flávia.

De acordo com a decoradora da Lider Interiores, Fabíola Constantino, também há novidades vindas da terra do sol nascente. “Os designers orientais estão introduzindo formas mais geométricas, inspiradas nos origamis (arte tradicional japonesa de dobraduras).

Outras marcas já apostam em linhas enxutas, menos sinuosas e que evidenciam os materiais, como veludo e linho”, frisa.

DÉCOR A decoração do ambiente pode valorizar muito o sofá. “Atualmente, tem se usado muitas almofadas. Além do assento e do encosto, as almofadas decorativas grandes (60 x 60) dão mais conforto. O sofá cheio delas transmite muito aconchego”, afirma Isabela.

Segundo a profissional, as mantas também podem ser usadas para dar mais cor e vida para o móvel. “Escolha aquele tom de manta que esteja em

DRITTE/DIVULGAÇÃO

Muitas almofadas são sinônimo de conforto, como neste projeto de Isabela Canaan

sintonia com as outras cores usadas no espaço”, diz.

Para os sofás sem chaise, a dica é usar puffs para decorar e para descansar os pés. As bandejas esteiras são aliadas para apoiar copos, petiscos e ajudar a manter esse móvel mais limpo. “As bandejas de madeira têm o toque e a cor mais suave e são uma ótima opção”, conclui Isabela.

COMO APROVEITAR AO MÁXIMO SEU MÓVEL 0Tire as medidas exatas do local.

Deixe pelo menos 70 centímetros de espaço de circulação; 0O sofá deve ficar posicionado de frente para quem chega na casa, dando sensação de receptividade; 0Em casas compactas, pode-se adquirir um sofá-cama para ser usado na sala, no quarto ou no escritório. É

uma boa saída para acomodar visitas; 0Puffs são uma ótima companhia para o sofá, podendo servir como apoio para os pés, mesa de centro e até mesmo assento, quando você recebe muitas pessoas em casa; 0A cor do sofá determina a do tapete. Se for escuro, aposte em uma peça mais clara para o chão

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5 PERGUNTAS PARA ...

Bruno Vieira de Melo

VM&A CONSTRUÇÕES / DIVULGAÇÃO

SócionaVM&AConstruções Comumnovoempreendimentonomercado,aVM&A Construçõestemnutridoboasexpectativasemrelaçãoao seulançamento,mesmoemumperíododeinstabilidade econômica.Diferenciaissãoapontadoscomomotivações.

Com foco nos benefícios que o b a i r r o União, na região Nordeste, pode oferecer aos seus moradores, organizações têm apostado e acreditado no local, como é o caso da VM&A Construções. Nesta entrevista para o Pampulha, Bruno Vieira de Melo, sócio na empresa, fala a respeito das expectativas relacionadas ao lançamento na região, comenta o momento vivenciado pelo mercado imobiliário e ressalta como é possível se destacar em uma área competitiva.

Juliana Siqueira

O Cinq Villages, da VM&A Construções, está localizado no bairro União. Quais são os principais fatores que fizeram a empresa investir nessa região? A VM&A

tem por costume estudar bastante todos os mercados, cidades e bairros antes de fazer investimentos. Fizemos um vasto estudo do mercado através de pesquisas idealizadas pela própria construtora, como também por um profundo estudo dos relatórios da Fundação IPEAD. Além disso, foi fundamental para nossa decisão um estudo das vias arteriais, que são aquelas principais avenidas da cidade, próprias para transporte de passageiros, que cercam o bairro. Nesse caso específico, estamos cercados pelas avenidas Cristiano Machado e José Cândido da Silveira, além do Anel Rodoviário, ou seja, tem-se acesso e saídas para todas as regiões da cidade; além disso, o empreendimento Cinq Villages é atendido por duas estações de metrô. Por fim, eu mesmo costumo rodar pelo bairro por dezenas de vezes antes de fechar a compra do terreno, e isso foi feito por vários fins de semana. Em poucos me-

“

O momento econômico financeiro não permite decisões mal tomadas. A análise para a compra de um terreno deve ser feita com a mais alta e minuciosa atenção ses, consegui notar um impressionante potencial. O comércio no bairro está em expansão, sem falar das âncoras próximas, como Minas Shopping, Leroy Merlin, Center Minas etc.

Quais são os diferenciais oferecidos nessa construção? Considero que uma

das principais etapas de uma obra, se não for a principal, é a concepção do projeto. Trata-se de um empreendimento em que ficamos vários meses debatendo acerca da planta dos apartamentos. Conseguimos oferecer, em um apartamento de cerca de 66m², três quartos, banheiro social, uma suíte, além de uma ampla sala com cozinha americana e área de serviço. Conseguimos aproveitar cada m² do apartamento. Além disso, o que hoje é cada vez mais difícil, cada apartamento conta com, no mínimo, duas vagas de garagem. Para fechar com chave de ouro, fizemos um estudo, com nosso arquiteto, para entregar uma fachada e entrada do Cinq Villages diferenciada.

A iluminação e o paisagismo do Cinq Villages foram inspirados em conceitua-

dos resorts internacionais.

Quais são as expectativas da empresa em relação a esse lançamento? O mo-

mento econômico está longe de ser bom. Isso não é surpresa para ninguém.

Contudo, venho dizendo aos nossos parceiros da Lar Imóveis que esse é o melhor momento para se comprar um imóvel. Queria eu poder estar do outro lado da mesa neste momento.

Alguns fatores objetivos devem ser ditos: o mercado imobiliário está incluído em um grupo que apresenta comportamento cíclico, ou seja, tivemos momentos bons, já tem um bom tempo que estamos atravessando uma fase ruim, e, em breve, estaremos em um mercado em alta novamente. A nova lei de Uso e Ocupação do Solo de Belo Horizonte deve ser votada na Câmara dos Vereadores ainda neste ano, o que deve reduzir o potencial construtivo, diminuir vagas de garagem, enfim, por mais que ainda não esteja 100% definida, deve-se acabar aumentando o custo das construções. Não tenho dúvidas de que, por mais que estejamos em um período crítico, esse lançamento será um sucesso. Temos um excelente produto, em uma planta inteligente, dentro de um bairro espetacular, em latente expansão, atendido por diversas vias, comércios etc, que será lançado por uma empresa em que depositamos toda a nossa confiança. Como não acreditar?

Para você, quais são os maiores desafios em relação à atuação no setor? O

momento econômico financeiro não permite decisões mal tomadas. A análise para a compra de um terreno deve ser feita com a mais alta e minuciosa atenção.

Um erro ou uma decisão mal tomada poderá levá-lo à bancarrota. Obras mal orçadas ou mal gerenciadas

Lançamento

Bruno Vieira de Melo fala sobre aposta na região Nordeste da capital

também poderão levar construtoras para o mesmo destino, ou seja, a cautela está não apenas no momento da aquisição, como também durante a obra. Além disso, penso que neste momento complicado, temos que ser extremamente criativos para viabilizar vendas e negócios. A VM&A tem feito algumas vendas e negócios que em outros anos talvez seriam refugados. O momento não permite dizer não a todo e qualquer tipo de oferta. Tudo deve ser analisado.

Como se diferenciar em um mercado tão competitivo? Este momento não

nos permite tomar decisões erradas na compra de terre-

“

A VM&A tem feito algumas vendas e negócios que em outros anos talvez seriam refugados. O momento não permite dizer não a todo e qualquer tipo de oferta

nos e realização de investimentos. Eu mesmo criei uma planilha, durante alguns anos, que guardo a sete chaves, com mais de 15 colunas que trazem dados de vários municípios que vão desde IDH à renda per capita, passando por renda por domicílio a número de empresas no município. Creio que um estudo bem feito, junto a uma decisão acertada na aquisição do terreno e concepção do projeto, e uma gestão de obra bem apertada, firme e acompanhada, levarão as empresas a ter um empreendimento de total sucesso mesmo em meio ao mar revolto em que estamos navegando.

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