Pampulha - Sábado, 23.7.2016

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estilo

ÀS VÉSPERAS DAS OLIMPÍADAS, DICAS PARA VOCÊ ‘VIVER’ O RIO COMO CARIOCA ... Caderno Turismo. Páginas 6 a 8 e 10

CASACOS E JAQUETAS PARA SE PROTEGER NO FRIO ... Páginas 25 e 26

almanaque

super motor

PARALAMAS VÃO TOCAR NA CAPITAL ... Página 12

O NOVO KICKS, DA NISSAN, É DESCOLADO E MODERNO ... Caderno Super Motor. Páginas 18 e 19

MAURÍCIO VALLADARES/DIVULGAÇÃO

23 a 29 de julho de 2016 ANO XXVII número 1356 faleconosco@jornalpampulha.com.br atendimento 2101.3838

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O SEMANÁRIO DE BELO HORIZONTE PEDRO GONTIJO

Morador do Alto Vera Cruz, o rapper Flávio Renegado é protagonista e espectador das mudanças na região

Tradicional reduto da boemia de BH, região que engloba bairros como Santa Tereza, Sagrada Família, Floresta e Horto vê uma nova geração tomar conta de seu espaço público

E FERVE A ZONA LESTE

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opinião

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 23 a 29 de julho de 2016

VITTORIO MEDIOLI

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Editorial

Inércia que dói m 2015 estive no Palácio do Planalto junto a um grupo de representantes de entidades sindicais.

Apresentamos ao governo federal o Plano de Renovação de Frota (PRF), que teria três objetivos igualmente relevantes para o país e salvaria Dilma da queda.

O primeiro dos objetivos: retirar de circulação, inicialmente, a cada ano, veículos com mais de 25 anos de uso, impróprios para a segurança no trânsito e, ainda, emissores de elevadas quantidades de CO². A troca seria incentivada por meio de bônus de R$ 8.000 por veículos leves e de R$ 40 mil por pesados, levando para uma reciclagem correta os veículos mais obsoletos, com a fragmentação de todos os seus componentes. Por tabela, se gerariam milhões de toneladas de matéria-prima para as indústrias, economizando recursos naturais. Entrariam também no moedor os veículos que acabam por “morrer” em áreas públicas e privadas com grave prejuízo ao meio ambiente. No plano de reúso entrariam uma montanha de pneus e as baterias encaminhadas aos centros de reciclagem dentro dos veículos. A logística passaria a ser “reversa”, aproveitando caminhões que voltam atualmente vazios para as montadoras.

Teríamos, assim, um plano nacional eficiente e articulado que surgiria para combater o Aedes aegypti, que prolifera nos resíduos sólidos abandonados, provocando a dengue e a doença causada pelo zika, que se manifesta terrivelmente na microcefalia de inocentes.

Se a primeira razão é nobre, a segunda, com a implementação, já atrasada, do Plano de Renovação de Frota, é a reativação da produção industrial, realizada pela troca do carro poluidor por um novo, predisposto para baixa emissão e consumo. A consequência óbvia será a geração de milhares de empregos nas indústrias, pondo um fim à recessão.

Apenas em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, desde o início do ano atingiram a condição de desempregados cerca de 8.000 trabalhadores, em decorrência da queda de 40% da produção automotiva desde 2013. Nos últimos seis meses, cerca de 3.500 CNPJs deram bai-

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xa, e 400 lojas fecharam. Por outro lado, aumentou a criminalidade a nível insuportável para a população.

Não bastassem essas catástrofes sociais, a decisão de implantar o PRF provocaria o que mais precisam os erários, com um aumento de arrecadação de R$ 50 bilhões diretamente na cadeia automotiva e um reflexo de outros R$ 100 bilhões na indução de atividades econômicas derivadas. Isso se contraporia à queda de receitas públicas, que deixou o cobertor curto e furado para agasalhar as demandas ampliadas pela crise. As prefeituras e os Estados tentam hoje fechar equações impossíveis, cortando até o imprescindível para a população.

O Plano de Renovação de Frota adicionaria no mercado, já em seu primeiro ano de efetivação, 750 mil veículos de passeio e 60 mil caminhões novos. Exatamente nessa categoria de pesados a redução de CO² seria gigantesca, em relação de 1 por 40. O PRF é autossustentável, seria suficiente adicionar R$ 0,09 por litro de combustíveis e lubrificantes derivados de petróleo, gerando um fundo de R$ 10 bilhões por ano. Valeria a pena para criar mais de 700 mil empregos, R$ 150 bilhões em receitas e um retorno ao crescimento.

Tudo está pronto e equacionado, com projeções, vistas e revistas, com leis redigidas e justificativas de clareza meridiana. E o que falta? Competência e visão de Estado, interesse pela população desempregada e castigada.

O governo federal de Dilma Rousseff teria tido nisso sua salvação, e agora o de Michel Temer trilha o mesmo caminho.

Não possuem técnicos habilitados, entre os milhares de cabides de empregos, que consigam enxergar o óbvio. Sem olhos para enxergar o óbvio, demonstram que os governos são montados para desfrute do poder, e não para apoiar a sociedade.

A Lava Jato se transformou num compêndio de criminalidade e de baixezas, que, somadas à incompetência, deixam um quadro sombrio a nossa frente. Nem o prato feito e temperado os governos sabem aproveitar.

Nem uma simples assinatura são capazes de dar para ajudar a salvar a pátria. O Brasil afunda, assim, com timoneiros que vivem de festa perdendo-se na navegação.

vittorio.medioli@otempo.com.br

Fotos postadas por escolas podem ser iscas para bandidos REPRODUÇÃO FACEBOOK

Em tempos de internet e “oversharing” (compartilhamento excessivo), os pais de crianças e adolescentes já sabem – ou deveriam saber – que nem todas as fotos dos filhos podem ou devem ser amplamente compartilhadas na internet.

E, nessa seara, as escolas também têm um papel importante na garantia da segurança das crianças. Em seus perfis nas redes sociais, as instituições postam fotos das atividades do dia a dia da criançada. Confira em nosso site, dicas de especialistas para lidar com essas situações.

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MOBI/DIVULGAÇÃO

Tecnologia SERVIÇOS PÚBLICOS VIA APPS FACILITAM O ACESSO DO CIDADÃO O governo do Estado lançou, no começo deste ano, o MG App, que já teve 60 mil downloads e centraliza serviços de água, luz e trânsito, entre outros. Com o aplicativo, é possível imprimir a segunda via de cobranças, fazer reclamações ao governo e localizar unidades de atendimento.

Confira em nosso site!

Obesidade diminui expectativa de vida em até dez anos acima do peso diminui cerca de um ano da expectativa de vida 6 Estar de um indivíduo, um preço que sobe para cerca de dez anos nos casos

de obesidade severa, de acordo com um amplo estudo publicado ontem na revista médica “The Lancet”. A pesquisa refuta estudos anteriores que concluíram que ter alguns quilos extras não traz riscos para a saúde. Risco de morrer antes dos 70 anos aumenta 10,5% em homens e 3,6% em mulheres.

Leia mais sobre esse alerta dos pesquisadores em nosso site!

Vittorio Medioli também escreve aos domingos no jornal O TEMPO

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O SEMANÁRIO DE BELO HORIZONTE

SEMPRE EDITORA LTDA. Av. Babita Camargos, 1645 Contagem/MG, Cep: 32210-180 Distribuição gratuita

FUNDADOR Vittorio Medioli PRESIDENTE Laura Medioli VICE-PRESIDENTE Marina Medioli DIRETOR EXECUTIVO Heron Guimarães GERENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Walmir Prado

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Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não refletindo, necessariamente, a opinião do jornal.

SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Michele Borges da Costa ADJUNTO DA SECRETARIA DE REDAÇÃO Murilo Rocha CHEFE DE REPORTAGEM Renata Nunes EDITORA Marília Mendonça SUBEDITOR Milton Luiz REDATORAS Jessica Almeida e Lorena K. Martins

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EFERVESCENTE>Local atrai belo-horizontino ao acolher vanguarda cultural e corredor gastronômico

Na rota da zona Leste BRUNA BRANDÃO/DIVULGAÇÃO

Pode parecer paradoxal, mas a zona Leste, esse pedaço mais à direita da capital mineira, tem mesmo vocação para ser “gauche na vida” (como diria o poeta Drummond). Sede de importantes grupos de teatro da cidade (o Galpão fica ali, no Horto), de produtoras de filmes, coletivos culturais, clubes e (bons) restaurantes, a região tem experimentado uma onda de rejuvenescimento nos últimos tempos. Formada por 51 bairros e cercada pelas avenidas Cristiano Machado, José Cândido da Silveira, Silviano Brandão, Nossa Senhora de Fátima e Contorno, a Leste está “fervendo”.

Se antes o famoso reduto boêmio da ZL era Santa Tereza, berço do Clube da Esquina, agora a lista ganha a adesão de bairros como Sagrada Família, Santa Efigênia, Horto, Alto Vera Cruz e Floresta. O aspecto bucólico talvez seja um dos componentes que atraiam os olhares dos belohorizontinos para a região. “A zona Leste é uma região que tem uma dinâmica de rua e uma atmosfera interiorana”, afirma Roberto Andrés, 35, arquiteto, urbanista e editor da revista “Piseagrama”. Segundo ele, ao contrário da Savassi, que está elitizada, “na zona Leste é possível uma troca sem essa mediação carro/porteiro/ condomínio. Em Santa Tereza, por exemplo, os moradores se comunicam e assumem para si as questões do seu próprio bairro, o que deve mesmo acontecer. Esse tratamento da cidade como uma extensão da própria casa”, completa.

Músico e um dos fundadores do Clube da Esquina, Marilton Borges, 73, se lembra dos primórdios do burburinho do local. “Minha família se mudou para Santa Tereza em 1940. Era vazio e muito mais barato. Ao longo dos anos, por causa da proximidade com o centro, foi se tornando a opção favorita de artistas e músicos”, conta.

Nascido e criado no Alto Vera Cruz, o rapper Flávio Renegado, 34, hoje volta a observar a mesma inversão do fluxo de movimentos na cidade vivenciada por Marilton décadas atrás. Figura central em sua comunidade, o rapper também faz sua análise. “No começo, apenas o pessoal da comunidade ia aos meus shows. Com o passar do tempo, passou a ser a galera da zona Sul. Atualmente, é possível perceber uma mistura total. Com o amadurecimento, meu som passou a falar pra mais gente.

Estamos fazendo o movimento inverso, trazer a zona Sul para subir o morro”.

Frequentador do Bolão e do bar do Orlando (o Bar dos Pescadores, na rua Alvinópolis, em Santa Teresa), Renegado se sente a cara da zona Leste, mas evita tomar pra si esse rótulo. “Um líder não se autonomeia, as pessoas o proclamam. Desde que lancei meu primeiro disco, essa percepção surgiu. Nosso foco é promover um intercâmbio entre as comunidades, provocar um protagonismo de todas. Quem está a fim de trocar vai ser sempre bem recebido”, acredita o artista.

um imóvel que estava abandonado há 26 anos. “Acho a Sapucaí a rua mais bonita de BH”, diz ela, que divide a via, que só tem construções de um lado e margeia a praça da Estação, com vários estabelecimentos, dentre eles a Salumeria Central.

“Gosto da ideia de se manter um corredor gastronômico de bom nível, com casas do tipo que só encontramos em Lourdes e Funcionários, cafés e outros ambientes mais tradicionais no bairro Floresta – que são as baladas e botecos – tudo misturado”, diz a cantora. “Manter um restaurante de alto nível na rua Sapucaí ainda é um desafio, mas assim a vizinhança se fortalece”.

Deborah Couto *

PRAIA DE MINEIRO Apesar de morar na região Centro-Sul da capital, a cantora Laura Lopes faz academia e pedala na Leste. E quando escolheu o imóvel para abrir seu estabelecimento, o Gruê Tapas, foi direto na rua Sapucaí, hoje o pôr do sol mais badalado de Belo Horizonte. “O pessoal sai de carro para vir de outras áreas da cidade”, celebra.

O restaurante funciona, desde abril, em

Horto: festa junina do Zona Last enfeitada com bandeirolas em arco íris e ocupando a rua BRUNO FIGUEIREDO/DIVULGAÇÃO

Santa Tereza: leilão de fotos promovido pelo coletivo Erro 99 em frente ao bar do Orlando DIVULGAÇÃO

Floresta: Ocupação da rua Sapucaí em evento promovido pelos restaurantes no local

A NOSSA VILA MADALENA A relação custo-benefício é um dos chamarizes para a zona Leste. “Queria um lugar bonito com um aluguel pelo qual pudesse pagar”, conta Bruna Martins, proprietária da Birosca S2, bistrô situado há três anos em um imóvel de 1929 numa esquina da rua Silvianópolis, em Santa Tereza. A chef sempre almejou ter um restaurante respeitado em termos gastronômicos (o Birosca já foi citado no “NY Times” como um ambiente elegante e com cara de “casa de vó”), mas lembra que, quando inaugurou o estabelecimento, não ficou satisfeita com o fato de o público chamá-lo de bar. Investiu, então, no cardápio e na infraestrutura. “Agora, a sofisticação tornou-se uma demanda. A região sempre teve gente interessada em algo além do boteco. Santa Tereza nunca vai ser um bairro de ‘emperequetados’ como a Vila Madalena (em São Paulo) se tornou”, afirma.

“Por mais sofisticado que seja um ambiente, se ele existe por aqui é porque dialoga com seu entorno. Um restaurante aos moldes do Lourdes jamais sobreviveria na zona Leste”, acredita Pedro Romero, bailarino e proprietário do hypado bar Zona Last, na rua Pouso Alegre, no Horto.

Aberto em abril, em uma loja de 30 metros quadrados, o estabelecimento oferece petiscos e drinques a preços mais acessíveis que os da Savassi. “O bar é a rua e as pessoas que o frequentam são, sem dúvida, mais abertas em relação ao posicionamento político, filosófico, se importam menos com as aparências”, afirma. A permanência na porta, por ali no chamado “baixo Santa Tereza”, é praxe também na vizinha Gruta, um inferninho na rua Pitangui (ao lado do Galpão Cine Horto) onde nem todo mundo que vai entra. Há quem abra mão da pista de dança para ficar na porta bebendo, fumando e conversando. “O movimento de ocupar (fisicamente) a cidade tem sido forte desde 2011. O que traz uma pessoa da zona Sul até aqui é o deslocamento. A percepção de que a cidade é transitável”, acredita Pedro.

Já a artista plástica Wanatta Rodrigues, 23, destaca o Alto Vera Cruz, para ela “terra fértil”. “De cada dez moradores daqui, três são artistas”, enumera ela, a caminho de um show do 1º Festival de Vilas e Favelas, promovido pela Associação Arebeldia, comandada por Renegado. O bairro abriga o evento que oferece, até a próxima quarta-feira (27), exibição de filmes, oficinas e shows de artistas como Pedro Morais e Marina Machado. E reflete, conjuntamente com os outros bairros da região, a inclinação local para a cultura e a ocupação dos espaços públicos. “Acho que a região é culturalmente rica mesmo”, acredita Wanatta.

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OPÇÕES MAIS BARATAS> Imóveis a custo baixo tornam zona Leste mais procurada pelos jovens

Êxodo para o lado boêmio MARIELA GUIMARÃES

“Me mudei Deborah porque todos Couto* os meus amigos estavam morando lá”, conta Bruno Figueiredo, fotógrafo e integrante do coletivo especializado em fotografia Erro 99, que trabalha em um espaço de coworking – o Pomar – no Floresta. “Vivia, desde 2014, em Santa Tereza. Há um mês, vagou um espaço na casa de amigos no Floresta e fui morar lá. Antes, residia no Barroca (na zona Oeste)”, diz Figueiredo.

O baixo custo dos imóveis em relação a outros pontos mais nobres da cidade atrai gente de outras regiões à zona Leste e gera uma recente sofisticação dos estabelecimentos para esse lado da cidade. É o preço do hype.

Desde que vive em Belo Horizonte, há seis anos, o assessor de comunicação do Grupo Galpão e DJ do coletivo de música eletrônica Masterplano, Sosti Reis, mora na região Leste. Ele sente que o público está explorando a área além da Silviano Brandão porque “para dentro” tudo está ficando mais caro. “Do Santa Tereza para o Sagrada Família há uma discrepância gritante de valores”, afirma. A sofisticação dos estabelecimentos e o êxodo dos moradores das outras áreas da cidade para a região dá início ao fenômeno da gentrificação (processo de modificação do espaço urbano, em que áreas periféricas são remodeladas e transformadas em espaços nobres ou comerciais, podendo afetar negativamente os moradores tradicionais).

Ainda assim, Sosti acredita que a mistura de públicos que os estabelecimentos dessa região está promovendo é muito positiva. “Vejo um gente jovem, de 20 a 30 anos, gay, feminista, que ocupa a rua, que não quer ficar em clubes fechados. É nesses lugares que gosto de ir e é para esse tipo de pessoa que o Masterplano faz festas. É uma diversão mais barata, também”, completa. Desde que foi criado, há pouco mais de um ano, o coletivo fez dois eventos de rua na região Leste.

“Vim morar aqui em 2012 porque a dinâmica do bairro me pareceu a de uma cidade do interior. Todo mundo se conhece”, conta a produtora cultural Janaína Macruz, idealizadora do Bloco do Manjericão, que sai no Carnaval às QuartasFeiras de Cinzas. “Hoje o bairro está encarecendo e

ÉLCIO PARAÍSO/BENDITA

Dona do Gruê, a cantora Laura Lopes comemora a revitalização da Sapucaí

A chef Bruna Martins faz sucesso com seu bistrô Birosca s2, em Santa Tereza

PEDRO GONTIJO

Rapper Flávio Renegado é referência e fomentador cultural no Alto Vera Cruz

os estabelecimentos perdendo a identidade, meio como a Vila Madalena, em São Paulo”, dispara.

OS FAVORITOS Em um dia de casa lotada, Luiz Paulo Ferreira Mairink, 32, recebeu em seu bar um casal de senhores na faixa dos 80 anos em busca do melhor

ROTA DA SAPUCAÍ Gruê Casa de tapas, drinques, cervejas e vinhos. (31) 36563654.

Benfeitoria Um galpão cultural que recebe oficinas, feiras, exposições, shows e filmes.

(31) 3504-7624.

Dorsé Bar e restaurante informal que oferece pratos feitos e petiscos para almoço e happy hour. (31) 3327-8516.

Pecatore Restaurante especializado em peixes e frutos do mar. Destaque para a vitrine de pescados. (31) 2552-1450.

Petit Café Local oferece bebidas elaboradas com café, bolos e crepes, além de opções leves para o almoço, como omeletes. (31) 3586-0090.

Salumeria Central Casa destinada à degustação de salames, queijos artesanais, massas, risotos e outras iguarias.

Em exposição, obras de arte em forma de videoinstalação dos artistas Eder Santos e André Hallak. (31) 2552-0154.

torresmo da cidade. “A senhora estava usando uma saia bonita e um colar enorme, toda arrumada”, conta o dono do bar e mercearia de produtos orgânicos Bitaca da Leste, na rua Salinas, no Santa Tereza.

A Bitaca foi citada por quase todos os entrevistados para essa matéria como um dos lugares favoritos a serem frequentados na região.

“O restaurante recebe desde os meus vizinhos, que buscam o bar da esquina, até o pessoal da zona Sul procurando uma boa comida de boteco. É o que a gente serve. O torresmo atrai muita gente”, conta Mairink, que acredita na busca pelo que está “fora do ovo”. “É o que estão procurando os novos empreendedores”.

Ele afirma não ter tido tempo para sair à noite, mas frequenta a Birosca s2 quando dá. Antes de ser cozinheiro em seu próprio estabelecimento, comandava a cozinha da Mercearia 130, na Serra.

Carinhosamente chamado de Martinha, o bar Bocaiuva, na rua Paraisópolis também foi campeão de citações.

Com cerveja de garrafa e petiscos a preços acessíveis (o prato mais famoso, o tropeiro, sai a menos de R$ 10), o quintal de chão de brita atrai um público eclético que mescla a vizinhança do Santa Tereza com gente que vai de carro da zona Sul para se sentar nas cadeiras de plástico e tomar uma cerveja gelada de garrafa grande.

FESTIVAL

PRA CIRCULAR

Promovido pela Associação Arebeldia Cultural, da produtora Danusa Carvalho e do rapper Flávio Renegado, o 1º Festival de Inverno de Vilas e Favelas oferece programação de oficinas, exibições de filmes e shows. Confira abaixo alguns destaques da programação:

BRUNA BRANDAO/DIVULGAÇÃO

Segunda-feira (25/7) 15h - Bikeira Cine Clube: “O Menino no Espelho” (Guilherme Fiuza Zenha infantil) Local: Arebeldia (Rua Desembargador Bráulio, 167, Alto Vera Cruz) Terça-feira (26/7) 18h - Pocket show: Rafael Dias Local: Arebeldia 19h - Lançamento: “Sarau da Vera” Local: Arebeldia Quarta-feira (27/7) 19h - Pocket show : Pedro Morais Local: Arebeldia DIVULGAÇÃO

Veja as indicações de quem mora na Leste Bar do Orlando Rua Alvinópolis, 460 - Santa Tereza (31) 3481-2752. Segunda a sexta 14h às 23h, sábado, das 11h às 00h30, domingo, 12h às 23h Bar Bocaiúva Rua. Paraisópolis, 550 - Santa Tereza, (31) 3463-2812. Segunda a sábado, das 16h às 0h Bitaca da Leste Rua Salinas, 2421, Santa Tereza, 3789-3784. Quarta e sexta das 10h às 22h; sábado, das 10h às 15h Birosca s2 Rua Silvianópolis, 483 Santa Tereza. (31) 2551-8310. Quarta a sábado, das 18h30 à 0h.

Espanta Crise Café Av. do Contorno, 1790, Floresta.

(31) 99996-6135. De segunda a sábado, 19h às 2h.

Gruta Rua Pitangui, 3613, Horto. Confira programação em casadepassagem.blogspot.com.br Zona Last Rua Pouso Alegre, 2952, Horto. Confira programação em facebook.com/barzonalast Espaço 171 Rua Capitão Bragança, 35, Santa Tereza

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É TEMPO DE FÉRIAS Programação do mês de julho no museu O Museu Giramundo apresenta, aos sábados, durante o mês de julho, o espetáculo “A Bela Adormecida”. Nos mesmos dias, o espaço promove das 10h às 11h a troca de brinquedos. Para participar, cada criança leva um brinquedo em bom estado de conservação e troca por outro que interessar. O público também pode visitar a exposição “Os Bichos”. Onde Museu Giramundo (Rua Varginha, 245) Quando Sábado (23 e 30/7), às 11h. Entrada R$ 20 (inteira). A partir de quatro pessoas da mesma família, todos pagam meia

ACERVO GIRAMUNDO/DIVULGAÇÃO

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Projeto “Orquestrando” especial para crianças Promovendo uma série de encontros em Belo Horizonte com atividades gratuitas focadas em crianças e jovens, ao longo do segundo semestre de 2016, o projeto “Orquestrando” trará oficinas diversas, brincadeiras infantis, área de alimentação e para bebês e atrações musicais no Parque Aggeo Pio Sobrinho, no Buritis. O principal objetivo do evento é dar um estímulo na infância.

Onde Parque Aggeo Pio Sobrinho (av. Professor Mário Werneck, 2691, Buritis) Quando 6 de agosto (sábado) Quanto Entrada gratuita.

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de cinema no 6 Sessão Museu Inimá de Paula

O projeto educativo do Museu Inimá de Paula apresenta o Cine Inimá Especial de Férias. O filme escolhido é “Zootopia”. O longa conta a história de uma cidade diferente que abriga uma grande diversidade de animais irreverentes, sempre prontos para encarar uma nova e divertida aventura.

Onde Museu Inimá de Paula (rua da Bahia, 1201, Centro, 32134320). Quando Neste sábado (23), às 15h. Quanto Entrada Gratuita. O local tem capacidade para 130 lugares e a entrada por ordem de chegada.

MURIEL GUSTAVO/DIVULGAÇÃO

Patati e Patatá animam circo em BH Começando o final de semana com muita animação, o Circo Maximus receberá a famosa dupla de palhaços Patati Patatá para seis apresentações pra lá de divertidas no Boulevard Shopping.

O público pode conferir também quadros de contorcionismo, malabares, saltos, globo da morte e cama elástica. Onde Espaço anexo ao Piso 2 do Boulevard Shopping (av. Dos Andradas, 3.000, Santa Efigênia, 2538-7438) Quando Neste sábado (23) e domingo (24), às 6h, 18h e 20h Quanto R$ 40 (inteira)

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SAÚDE E BEM-ESTAR VIDA SAUDÁVEL Dr. Telmo Diniz

Dory deixa as (CRM-MG 25.398)

telmo.diniz@jornalpampulha.com.br

Nutrição e beleza etardar o envelhecimento, viver mais, com melhor saúde e boa qualidade de vida é o desejo de todos. E, quando falamos das mulheres que se preocupam muito como vão envelhecer, cuidar da pele e da composição corporal, este desejo aumenta de forma exponencial. A coluna de hoje trata deste assunto, pois a medicina, a nutrição e a cosmetologia podem levar as pessoas a terem um envelhecimento com menos rugas.

Cada um pode ser bonito e saudável com a idade que tem desde que siga regras e bons hábitos. Com o passar do tempo, os hormônios vão declinando sua produção e definindo nossa aparência. Portanto, a escolha de um estilo de vida saudável será determinante não só para uma boa saúde, mas também para uma aparência mais jovial. A pessoa pode lançar mão de uma cirurgia plástica, de uma lipoescultura ou mesmo de um simples tratamento estético para melhorar as feições? Claro que sim! Entretanto, não podemos esquecer que vida longa com boa apresentação depende de um conjunto de fatores, que passam pela saúde física, emocional, espiritual, social e mental.

Dentro deste universo, encontra-se a nutrição. E quando se fala em nutrição para melhorar a aparência, falamos de alimentos que ajudam a melhorar a pele, os cabelos e as unhas. Entre eles, estão as folhas verdes (couve, brócolis, rúcula, espinafre, almeirão), que contêm anticancerígenos naturais, favorecem o viço e a normalizaCada um pode ção da cútis, melhoram irritações e as ser bonito e dermatites. Se ingerisaudável com a das com frutas cítricas (laranja ou liidade que tem mão), favorecem a desde que siga absorção do ferro desses vegetais, o que regras e bons combate a anemia, deixando unhas e cahábitos belos mais fortes. Já o mamão, cenoura, pimentão e abóbora são ricos em vitamina A. São os de cores amarela e alaranjada, que são ótimos para regular a pele áspera, além de diminuir a tendência a espinhas e cravos. Já os chamados “nutricosméticos” são suplementos que, usados por via oral, pretendem melhorar aspectos estéticos, como a pele e os cabelos. Dentre desse conceito, utiliza-se substâncias que promovem a fotoproteção, atuam como antioxidantes, reduzindo a inflamação e melhorando a resposta imunológica.

A boa nutrição e os outros bons hábitos são a primeira linha de ação. O consumo de uma dieta colorida e rica em nutrientes, associada a alguma atividade física, além de procurar meios de reduzir o estresse do dia a dia são, em conjunto, a peça chave para uma vida longa e com poucas rugas. Vide os costumes dos povos do Mediterrâneo. A suplementação entra em cena nos casos em que determinada pessoa não esteja consumindo em sua dieta nutrientes que são essenciais. O uso destes suplementos deve ter, necessariamente, acompanhamento médico e/ou nutricional.

Um ótimo exemplo de um conjunto de alimentos que ajudam na saúde e na beleza é o conhecido suco verde.

Existem diversas receitas dele por aí. Caso tenha interesse na receita que uso, posso enviar por e-mail. Adianto que leva couve, hortelã, laranja, cenoura, gengibre, castanhado-pará e maçã. É muito bom!

Faça uma boa semana.

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Perdada memóriapode afetarcrianças commeningite, encefalitee déficitdeatenção A simpática e esquecida peixinha tang azul Dory, que roubou a cena em “Procurando Nemo”, em 2003, ganhou um filme só pra ela: “Procurando Dory”, em cartaz em boa parte dos cinemas do país. Na telona, o problema da falta de memóriarecente,principal característica da personagem, ganhou roupagem mais didática, com lições de convivência e de superação da deficiência.

Após umasessão no cinema, a professora e pedagoga da rede municipal de Belo Horizonte Mariana Porfilho avaliou como “superimportante” a abordagem do filme. Para ela, a narrativa quebra barreiras e é válida para a socialização infantil, “apesar de as crianças já serem muito abertas a tudo”.

“Acho que as crianças não têm preconceito. Meus alunos lidam muito bem no dia a dia com várias crianças com deficiências motoras e mentais, mas é importante também mostrar de forma lúdica. Eles conseguem fazer essa ligação do abstrato com o concreto muito bem”.

No entanto, o filme não deixa claro como Dory perdeua memória,e esse esquecimento da personagem, de acordo com a pediatra e psiquiatra da infância e adolescência Marília de Freitas Maakaroun, é um problema muito raro de acontecer em crianças.“A perda de memória recente é mais comum, até mesmo em adultos, após algum acidente ou traumatismo que provoque lesões na área da memória (hipocampo)”, explica.

Litza Mattos

MENINGITE E ENCEFALITE Segundoaneurologista infantil e professora de pediatria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Cláudia Machado Siqueira, a situação é mesmo mais comum em pacientes adultos com demência, mas a perda de

memória também pode aparecer em crianças com quadros graves de meningite e encefalite ou como um sintoma do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), problema que atinge de 3% a 5% das crianças. “Esse déficit acontece na memória operacional, um tipo muito delicado e que se desarmoniza muito fácil”, diz.

Segundo Cláudia, a memória operacional vai aumentando ao longo da infância e atinge seu ápice por volta dos 12 anos. A boa notícia é que em crianças, as chances de perda dessa memória ser irreversível são pequenas. Assim como no filme, com treino e estratégias, é possível minimizar os impactos. “Repetir um nome várias vezes, escrever recados e usar agenda são boas estratégias para não esquecermos de alguma coisa”, afirma.

EDITORIA DE ARTE / O TEMPO

ARQUIVO MENTAL Saiba mais sobre os nossos tipos de memórias MEMÓRIA SEMÂNTICA. É a memória responsável por arquivar o nosso conhecimento da realidade traduzido em palavras. Visto isso, podemos esquecer quem somos, mas sabemos que a mesa chama-se “mesa” ou que o gato chama-se “gato”

MEMÓRIA DE PROCEDIMENTO (implícita). Armazena dados relacionados à aquisição de habilidades mediante a repetição de uma atividade que segue sempre o mesmo padrão – a exemplo das habilidades motoras, sensitivas e intelectuais, bem como toda forma de condicionamento. A capacidade assim adquirida não depende da consciência

MEMÓRIA DECLARATIVA (explícita). Armazena e evoca informação de fatos e de dados levados a nosso conheciMEMÓRIA mento por meio dos sentidos e de EPISÓDICA. Refere-se ao processos internos do cérebro, local em que guardamos como associação de dados, toda a nossa experiência de dedução e criação de ideias. A vida como, por exemplo, lemmemória declarativa inclui a brar-se de momentos passados. É memória episódica e a principal responsável por novas semântica aprendizagens. Vendo ou vivendo algo uma vez, podemos ter acesso a isso quando desejarmos QUANTO AO TEMPO DE

ARMAZENAMENTO DAS INFORMAÇÕES

Memória de trabalho. Atua no momento em que a informação está sendo adquirida, retém essa informação por alguns segundos e, então, a destina para ser guardada por períodos mais longos ou a descarta, por exemplo, quando alguém nos diz um número de telefone para ser discado Memória de longo prazo. É a que retém de forma definitiva a informação, permitindo sua recuperação ou evocação. Nela estão contidos todos os nossos dados autobiográficos e todo nosso conhecimento. Sua capacidade é praticamente ilimitada Memória de curto prazo. Trabalha com dados por algumas horas até que sejam gravados de forma definitiva. Esse tipo de memória é particularmente importante nos dados de cunho declarativo FONTE: PESQUISA DIRETA E MÉDICO NEUROCIRURGIÃO, ROBERTO GODOY - SITE DRAUZIO VARELLA

reportagem

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SAÚDE E BEM-ESTAR

suas lições DISNEY/DIVULGAÇÃO

ENSINAMENTOS A psicóloga Josie Conti listou quatro lições que o filme “Procurando Dory” pode ensinar Falar sobre Se a limitação é real, é preciso entendê-la e falar sobre ela para que as outras pessoas também entendam e possam ajudar.

Para Dory, não conseguir guardar essas informações fazia com que ela se perdesse em caminhos e no fluxo de seus pensamentos.

Aceitar A aceitação é necessária para que se possa adaptar ao meio e encontrar alternativas. Uma vez que Dory, sua família e amigos sabem disso, é possível elaborar estratégias para que ela possa ser “ajudada” a se lembrar.

Adaptar Valorizar habilidades que são mais desenvolvidas em quem sofre de alguma deficiência. A animação mostra que Dory desenvolveu a capacidade de se adaptar às dificuldades.

Família Saber que nossa família é quem amamos. “A família está onde nosso coração está, são aqueles que nos ajudam a superar as dificuldades e enfrentar o mundo, e com um olhar diferente”, diz Josie.

Generososagem porinstinto Sabe quando, na ficção, surgem histórias sobre dois irmãos gêmeos, um bom, gentil e prestativo, e outro ruim, traiçoeiro e cheio de malícias? Pois a ciência explica que, na verdade, essa característica egoísta é fruto de uma escolha, enquanto a gentileza faz parte do próprio instinto da pessoa. Além disso, as pesquisas indicam que as pessoas aprendem a ser egoístas e escolhem assumir esse comportamento em determinadas situações.

Um dos principais exemplos que demonstraram essa realidade é um experimento realizado em 2012 por professores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Com o objetivo de descobrir se a natureza humana é egoísta ou gentil, os pesquisadores recrutaram universitários e os dividiram em grupos de quatro.

Cada estudante recebeu uma quantia de dinheiro e te-

ve a opção de separar um pouco do valor para ser multiplicado e distribuído entre o restante dos participantes.

Os participantes ganhariam algo mesmo sem compartilhar, mas, apesar da tentação em serem egoístas, a maioria das pessoas escolheu por contribuir com o restante.

Além disso, outro estudo realizado por psicólogos da Universidade Yale, nos Estados Unidos, afirma que o primeiro instinto das pessoas é cuidar e salvar os outros.

Os pesquisadores entrevistaram várias pessoas que tinham arriscado a vida ou a integridade em nome de oferecer ajuda a desconhecidos.

“A maioria das pessoas acredita que somos instintivamente egoístas, mas nossos experimentos mostram que quando as pessoas dependem de seus instintos, elas são mais cooperativas”, explicou o psicólogo David Rand,

de Yale, em entrevista ao site Nautilus.

Um dos exemplos citados é de Kermit Kubitz, um homem de 60 anos que lutou com um agressor que havia esfaqueado uma menina de 15 anos em uma padaria. Ele foi agraciado com a medalha Carnegie Hero, uma homenagem a “heróis” nos Estados Unidos.

“Eu só tinha dois pensamentos: um, eu tenho que levá-lo para fora, e dois: ‘meu Deus, esse cara poderia me matar, também”, disse Kubitz, que acabou sendo esfaqueado também.

“Eu acho que foi apenas instinto. Gosto de acreditar que fiz algo que outra pessoa também faria pela minha filha, por exemplo. Se fosse minha filha, você faria isso por mim? Pode ter certeza que eu faria isso por você”, afirma o homem.

Outro lado. Já no caso do comportamento avarento, os pesquisadores dos estudos sugerem que o egoísmo aparece quando as pessoas param para pensar antes de tomar uma atitude. Assim, eles conseguiram concluir que a gentileza faz parte do instinto, enquanto o egoísmo é uma escolha.

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sociedade

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DOLCEVITA FÉRIAS AMARGAS

O

sujeito diz ao amigo: “Vai ter leilão com os bens do Eike Batista. Tudo do bom e do melhor, baratinho.

Tem carro importado por apenas R$ 1 milhão. Aquele barco chique, só R$ 15 milhões”. O amigo responde: “Beleza, vamos sim”.

E o outro: “Não, vá sozinho porque não compro nada usado”. Esta piada séria reflete bem o que está acontecendo com os mortais em BH e talvez em todo o Brasil. Um convida: “Vamos para a praia? Vamos para Paris?”. O Outro responde: “Viajar é um vício burguês, companheiro, prefiro curtir BH no inverno, admirar os ipês na Praça da Liberdade”. Brincadeiras à parte, com a falta de dinheiro, tudo caro...

FÉRIAS NA CRISE

A

cidade que ficava “uma delícia” nas férias escolares, sem trânsito, sem correria, está cheia. “O negócio é levar e tirar vantagem, certo?”. BH só ressuscitou seu Carnaval devido a outras crises. Sem dinheiro para o Rio de Janeiro, o mineiro ficou e se divertiu. Já que ficar é inevitável, a solução é relaxar.

Curtir a Praça da Liberdade e seus ipês, o clima ameno, a casa dos amigos, o espetinho com cerveja de cada dia. Pelo menos BH não está como o Rio e o Brasil não é a Venezuela. Por enquanto! Mentira, “nunca verás um Paris como este”. Se não é o caso de adiar as férias, é o momento de fazer o contrário da formiga: traba-

Paulo Navarro com Walter Navarro e Lídia Duarte pnc@pnc.com.br FOTOS EDY FERNANDES

lhar e economizar para o verão.

ACONTECE NO RIO DE JANEIRO

D

e férias no Rio, leitor da coluna conta que testemunhou durante a semana, na rua Garcia D’Ávilla, Ipanema, o desembarque de bolsas por um caminhão contratado pela francesa Hermès. A cena não chamaria atenção se o desembarque das peças da futura loja da grife não fosse acompanhada por uma escolta armada. Vale lembrar que as bolsas da marca chegam a custar até US$ 100 mil e que, recentemente, na mesma rua, a loja Louis Vuitton foi assaltada, prejuízo de R$ 1 milhão.

PROJETO IMPORTANTE

N

ada mais irritante e intolerável que estes carros lotados de caixa de som, tocando música no volume mais alto. Um projeto na Assembleia Legislativa quer multa de R$ 1.000 para estes elementos.

Dependendo do absurdo, pode se recolher o som e o carro. O valor da multa seria dobrado em caso de reincidência e quadruplicado a partir da segunda. A Câmara Municipal de BH, com o vereador Pablito, quer punição semelhante. Tudo inspirado em São Paulo. Está também no Conselho Nacional de Trânsito (Contran), quem dirigir com o som acima de 80 decibéis leva cinco pontos na carteira e multa de R$127,69.

Na comemoração do aniversário do titular da coluna, no edifício Le Mont Royal, no Vila da Serra, o responsável pelo cardápio o chef Massimo Battaglini (Clube do Chef) e sua Isabela Pessoa

lançaperfume

Minas e 6 Ouro Starhome convidam

para o lançamento do Anuário Starhome – Arquitetura, Design e Interiores/Minas 2016. Dia 26 de agosto, coquetel com sessão de autógrafos dos profissionais e jantar de gala.

CDL/BH homena6 Ageou 27 empresários das nove regionais com a “Medalha 16 de Julho”. Os agraciados foram nas categorias Perseverança, Inovação e Liderança, entre outras.

Magalhães, que está com sua loja Verde Que Te Quero Verde de volta ao Lourdes. Ela fez uma análise sobre o mercado de casamentos e festas, no atual momento da economia. “A crise que existe é porque as pessoas estão mais comedidas. Elas pensam mais antes de fazer festa, negociam, estão reduzindo os convidados e a quantida-

de do que virou o evento casamento. Mas elas não deixam de fazer festa”.

FESTAS FORA DO PAÍS

J

á em relação às festas fora do país, Denise, ressalta que é um barato que sai caro. “O que se faz lá fora hoje não é o que

se faz aqui. Essa é uma grande verdade, porque eu já fiz várias festas e sei como é.

Fazer festa como se faz no Brasil tem um custo três vezes maior lá fora. Eu acho que se faz festa lá fora pela necessidade de inovar, a necessidade de surpreender, trazer o inesperado para o convidado, é o que virou a gincana das noivas”.

Na mesma tarde de festa, Juliana Grillo e Eduardo Faleiro, organizadores da Casa Cor Minas, que será na Pampulha de 30 de agosto a 4 de outubro

FESTAS NA CRISE

C

onversamos com a flower designer/cenógrafa de festas Denise

promove, dia 6 A20Backer de agosto, o BBQ Ipa

Backer, às 12h, no seu Templo Cervejeiro. Serão diversos rótulos e atrações musicais com Seu Madruga, Javalli e DJ Veots. de Férias 6 OdoFestival PIC vai até 30 de

julho, das 8h às 18h, e completa sua 42º edição proporcionando lazer e diversão para as crianças. médico Bernardo 6 OAlbergaria foi convidado

para o doutorado em Antropologia na Universidade de Coimbra. A orientação é da professora Eugenia Cunha, coordenadora do LFA Laboratory of Forensic Anthropology e diretora da Sociedade Europeia de Antropologia. programação de 6 Na férias do Pátio Savassi, até 31 julho, apresentação de peças teatrais. No repertório “Rapunzel”, “A Bela e a Fera”, “A Bela Adormecida”, “Peter Pan”, “Mágico de Oz”, “Aladim”, entre outros.

CENÁRIO BH “Revoada”, nova mostra na Aliança Francesa A temática “economia circular” norteia a exposição “Revoada”, do artista plástico Flávio Cro. A partir de descartes de uma academia de escalada, ele experimentou novas soluções pictóricas.

Sua pintura tem contempla a paisagem urbana e tem inspiração nas gravuras de Tales Bedeschi, Revoadas – das quais tomou o título emprestado, e de Adriana Varejão e suas pinturas modulares.

Onde Aliança Francesa (Rua Tomé de Souza, 1418) Quando Seg. a qui., das 8h às 21h e sex. e sáb., das 8h às 16h30. Quanto Gratuito

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DIVULGAÇÃO

Cantata apresenta Coleção Sérgio Carvalho Quando se pensa em uma Cantata, automaticamente vem a menta sons harmoniosos de vozes de diferentes timbres que se completam. Utilizando essa ideia, a exposição “Cantata”, em cartaz na capital, traz obras da coleção do curitibano radicado em Brasília Sérgio Carvalho, em uma série de pinturas, fotografias, desenhos e esculturas de artistas mineiros.

Onde Centro Cultural Minas Tênis Clube (r. da Bahia, 2.244, Lourdes, 3516-1000) Quando Até 18 de setembro Quanto Entrada gratuita.

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COLEÇÃO SÉRGIO CARVALHO/DIVULGAÇÃO

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ESPAÇO GOURMET DILSON FERREIRA/DIVULGAÇÃO

Risengrød do Svärten Mugg, feito de arroz ao creme de cheese cake com maçã verde, amêndoas tostadas, dill e calda de frutas vermelhas

Grão repaginado Arroz doce, só que não Tradicional sobremesa mineiraganha novasversões

SABOR DELICADO A sobremesa cremosa pode ganhar diferentes sabores com acréscimo de especiarias eapresentação sofisticada, comoa receita do restaurante indiano Maharaj. Chamada de kheer, é muito popular e rica em sabores aromáticos e “menos doce”, podendo ser até mesmo considerada a “prima asiática” do nosso arroz-doce.

Opreparoincluio grãobasmati, que é fino e longo, semelhante ao arroz agulhinha, co-

DENIS MEDEIROS/DIVULGAÇÃO

Arroz doce indiano com amêndoas e cardamomo do Maharaj

RECEITA EU JÁ COMI/DIVULGAÇÃO

MADERO/DIVULGAÇÃO

Melhor burger domundoemBH Candidato fortíssimo a ser o “melhor hambúrguer do mundo”, o restaurante Madero tem previsão de chegar à capital mineira em outubro, no BH Shopping. Para quem não conhece, a rede nasceu em 2005, em Curitiba (PR), e já soma 60 lojas pelo país, além da unidade em Miami e abertura de lojas em Sydney (Austrália) e em Doha (Qatar), previstas para este ano. Além de sanduíches gourmet feitos com ingredientes selecionados, de alta qualidade e sem conservantes, oferece em seu cardápio opções fit, carnes, massas, entradas, saladas e sobremesas especiais.

Final do Circuito do Espeto

Arroz doce brûlée Receita de Calebe Bezerra do blog “Eu já Comi” Ingredientes 1 litro de leite integral 1 xícara de açúcar cristal + 2 colheres para polvilhar 1 xícara de arroz arbóreo 1 pau de canela 1 fava de baunilha 4 pauzinhos de cravo 150ml de creme de leite fresco Raspas de laranja Modo de preparo Aqueça o leite com o açúcar, a casca da laranja, a baunilha, a canela e o cravo. Quando levantar fervura, desligue o fogo e reserve. Ao mesmo tempo, coloque o arroz para ferver com 200ml de água, mexendo de vez em quando, simulando o preparo do risoto. Depois, crescente 1/3 do leite de cada vez à medida que a vez anterior for secando, e mexa sempre. Quando o arroz secar pela última vez, mas ainda estiver cremoso, desligue o fogo e acrescente o creme de leite e as raspas de laranja.

Misture bem para incorporar. Coloque para esfriar em tigelinhas que aguentam o calor. Polvilhe uma camada fina de açúcar por cima e queime com o maçarico para formar a crosta crocante. Se você não tiver maçarico, aqueça uma colher de metal no fogo e passe as costas dela no açúcar. Vai dar um efeito muito parecido.

Desde maio, 30 espeterias da cidade foram concorrentes ao título de “Melhor Espeto 2016” e, finalmente neste domingo (24) é hora de saber qual é o vencedor. O evento acontece na Praça da Assembleia, de 12h às 20h, com atrações musicais e todos os espetos participantes. A entrada é gratuita, mas é necessário apresentação de ingresso emitido através do site www.sympla.com.br

Vote no seu preferido Partindo da ideia de que o cliente tem sempre a razão, as duas unidades do Café com Letras, em BH, criaram quatro novos hambúrgueres para o festival que acontece entre até o dia 15 de agosto. No Café com Letras Liberdade foi criado o Italianinho e o Mineirices. Já na unidade da Savassi, por sua vez, volta-se para seu público cativo com o hambúrguer vegano – Aussie Vegie Burguer – e com Mjölnir Burguer, feito de salmão. O sanduíche mais votado entrará para o cardápio regular do restaurante.

VINICIUS LACERDA/DIVULGAÇÃO

Dizem que um bom arroz doce se faz com boas doses de leite condensado. O ingrediente está na receita de 9 em cada 10 sobremesas brasileiras.

“O leite condensado foi criadoduranteoperíododeguerra para ser diluído em água e beber. O que o brasileiro fez?

Reduziu o leite condensado paravirarbrigadeiro”,acredita Lucas Corazza, confeiteiro e chef do programa “Que Seja Doce”, da GNT. Comoo nome sugere,arroz doce precisa ser doce, de fato. Mas isso não implica que as receitas sejam recriadas com o uso quase que obrigatório do ingrediente.

O cozinheiro Calebe Bezerra, do blog “Eu já Comi”, criou a versão brûlée do doce típico junino – uma alusão ao crème brûlée, sobremesa francesa. Em seu preparo, o arroz arbóreo é cozido apenas no leite com acréscimo de açúcar, raspas de laranja, cravo, canela e baunilha. “O grão arbóreo aguenta mais o cozimento, sem desmanchar. Ele solta mais amido e fica mais encorpado.Então, se acrescentar o leite condensado, a receita fica ‘pesada’”, acredita Lorena K. Martins

Calebe. O doce ainda é finalizado com creme de leite fresco, para somar cremosidade ao prato. Na hora de servir, fica ao gosto do cliente. “Gosto de comer gelado, apenas com a casquinha crocante bem quente”, sugere.

zido noleite.“É uma sobremesa perfumada e delicada. A receita também leva cardamomo, que é tipicamente indiano, água de rosas, pistache e amêndoas”, explicou o proprietário Leonardo Ananda.

Presente em todas as mesas de quermesses, o prato também faz parte da culinária da Escandinávia, geralmente com o preparo bem simples. “É o arroz cozido no leite, temperado com açúcar e, depois do pronto, servido com amêndoas tostadas e canela polvilhada”, explica o chef Kiki Ferrari, do Svärten Mugg. Ainda, de acordo com o chef, o arroz doce é uma adaptação do mingau de cereais que os escandinavos comiam para dar sustento.

A receita dele ainda leva outras referências da comida viking, como sopa de frutas vermelhas, doce de maçã verde e creme de cheesecake. “O arroz é cozido no leite, com o fogo baixo. É uma sobremesa delicada, menos doce e menos pastosa que o tradicional”, explicou.

DE BANDEJA

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almanaque INVERNO DAS ARTES> Jorge Mautner e Gilberto Gil reeditam parceria em show no Palácio das Artes

Amizade longeva DARYAN DORNELLES/DIVULGAÇÃO

Dom. 31.jul.

Encontro

E MAIS...

Artistas mineiros musicam literatura rosena Para comemorar os 70 anos de “Sagarana” e os 60 anos de “Corpo de Baile” e “Grande Sertão: Veredas”, cantores mineiros interpretam músicas baseadas nas obras de Guimarães Rosa em atividades especiais no 2º Inverno das Artes. Entre as atrações, além de contação de histórias e relatos de pesquisas teóricas sobre o autor mineiro, Celso Adolfo ficará por conta da musicalidade dos trechos literários de Guimarães Rosa e o Grupo Miguilim interpretará contos do autor retirados desde seu primeiro livro, “Sagarana”, até o último, “Magma”. Onde Sala Juvenal Dias – Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400) Quando Quarta (27) e quinta (28), às 19h30 Quanto Gratuito. A classificação é livre e os ingressos podem ser retirados 30 minutos antes dos espetáculos.

Na edição número 122, do dia 8 de novembro de 1971, do jornal “O Pasquim”, Jorge Mautner, 75, escreveu: “Gilberto Gil presta atenção em tudo com tranquilidade de quem não está prestando. Olha com curiosidade para o subway (metrô) que é tão mais barulhento que em Londres, e aposto como está observando o ruído do subway nova-iorquino para transformar em música futura”. No texto, intitulado “Gilberto Gil na Babilônia”, ele fala, como se pode notar no trecho, com admiração e carinho das experiências vividas no exílio com o amigo que conhecera dois anos antes.

De lá pra cá, são 45 anos, e a amizade que já era bonita, só se fortaleceu. E Mautner pretende contar sua história numa série de 20 volumes sobre o que viveu com o amigo, de 1969 até os dias atuais, que começou a escrever em 2014. Enquanto a publicação não sai, eles seguem reeditando a parceria no âmbito musical. O próximo encontro de Mautner e Gil no palco será no Inverno das Artes, no Palácio das Artes, no domingo (30).

Na apresentação, eles trazem clássicos como “Maracatu Atômico”, composta por Mautner e Nelson Jacbina e gravada por Gil, e “Rouxinol”, parceria dos dois.

Além disso, interpretam músicas do icônico show “O Poeta e o Esfomeado”, com o qual saíram em turnê em 1987. No repertório, canções como “Você Me Chamou de Nego (Gasolina)”, “Oração Pela Libertação da África do Sul” e o “Hino da Figa”, música composta para o show para ser uma espécie de manifesto musical do Figa Brasil, movimento de cunho filosófico e político criado por Mautner e Gil naquele ano.

“Nós fizemos 48 shows naquela época. Foi muito importante porque foi no início da redemocratização.

E o Figa Brasil era um movimento que tinha as ideias todas que o Gil posteriormente desenvolveu no Ministério da Cultura, com relação Jessica Almeida

Mautner convida Gil e seu filho Bem para também relembrar clássicos como ‘Maracatu Atômico’, ‘Rouxinol’ e ‘O Relógio Quebrou’

LAIS MERINE DE OLIVEIRA/DIVULGAÇÃO

à inclusão, ao movimento negro”, comenta Mautner. “E as questões que levantamos naquele tempo ainda seguem pertinentes. É assim desde a década de 1950, quando comecei a compor. O brasileiro é o povo que se constrói o tempo todo. E esse é o cerne do meu pensamento, os direitos humanos, dos negros, da mulher”.

Acompanhando os dois, vem o filho de Gil, Bem. “Vai ser um grande prazer tocar com o filho dele, da nova geração. É um músico e compositor incrível”, diz Mautner.

NOVIDADES Depois do lançamento, no início do ano, de “Kaos Total”, livro organizado por João Paulo Reys e Maria Borba, com letras, poesias, fragmentos de prosa poética e textos-manifesto da autoria de Mautner, atualmente ele trabalha numa nova obra literária, “Não Há Abismo em que o Brasil Caiba”.

“Esse livro vai ser sobre a história da minha militância política, desde os 14 anos até 2016. Tem coisas extraordinárias e muito impressionantes. O título é uma frase do filósofo Agostinho da Silva, que foi professor dos tropicalistas na Bahia”, conta. A previsão de lançamento é até o início do ano que vem.

Até o fim do ano, ele também deve lançar um novo disco. “Nas canções eu trato de vários temas, um deles é a democracia.

Numa delas, falo os seguintes versos: ‘a cada dia sua agonia/ a cada dia sua aflição/ a democracia se faz de noite e de dia/ não só no dia da eleição/ assim como não existe alegria que não venha do coração/ não existe democracia que não tenha oposição”, recita.

Jorge Mautner >convida Gilberto Gil Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Dia 31 (domingo), às 21h. R$ 60 (plateias 1 e 2, inteira), R$ 50 (plateia superior, inteira).

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MÚSICA

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MARCIO RM/DIVULGAÇÃO

Seg. 25.jul.

‘Imortal’ da MPB Em comemoração aos seus 40 anos de carreira, Eduardo Dussek, 58, vai lançar um CD duplo. Chamados de “Amores Azuis” e “Paixões Vermelhas”, vão trazer músicas antigas do artista, menos conhecidas, e outras inéditas.

“Algumas delas são românticas e ficaram guardadas porque as pessoas me reconhecem mais pelo humor.

Não perdi essa característica, nem quero mudar – inclusive acho que o bom humor pode estar em coisas românticas. Tem músicas bonitas que fiz na adolescência e as que as pessoas conhecem, como ‘Doméstica’, ‘Barrados no Baile’, ‘Rock da Cachorra’. Mas todas com um arranjo um pouco revisado”, diz.

O repertório do show que ele faz em BeloHorizonte na próxima segunda (25), na programação do Inverno das Artes, é baseado nesseprojeto. “Ele é meioromântico, meio humorístico, e traz um pouco dessas quatro décadas”, explica.

Essa dualidade de sua identidade artística ele marca dedicando os discos a duas de suas musas, Marília Pêra (1943-2015) e Maria Bethânia. “O ‘Paixões’ é deJessica Almeida

dicado a Marília porque foi com ela que aprendi a fazer comédia. Vermelhos são mais engraçados, desgraçados. E o ‘Azuis’ é pra Bethânia, uma musa minha desde o início da carreira e que me incentivou a ser cantor romântico também. Disse: ‘Você é romântico, saiba disso, respeite esse lado’”, explica.

Também em comemoração aos 40 anos de trajetória, Dussek prepara uma autobiografia: “O Trôpego de Capricórnio”. Na obra, vai reunir histórias divertidas e de superação sobre sua própria vida, sobre a qual ele diz ter muitas anotações. Uma das histórias, inclusive, aconteceu em um prostíbulo de Belo Horizonte.

RELAÇÃO ESTREITA “Nos anos 1980 eu frequentei muito Belo Horizonte, tinha uma relação estreita com a casa de shows Cabaré Mineiro. Era quase uma filial da minha casa. Acho a cidade muito musical, adoro o Mercado Central, o complexo da Pampulha e amo a culinária mineira, que é um acontecimento. Costumo dizer que você não vai a um restaurante de comida mineira, vai a uma festa”, diz.

Depois de integrar o elenco da novela “I Love Paraisópolis”, Dussek deve retornar à TV ainda este ano, mas dessa

vez numa trilha sonora. Ele diz que ainda não pode revelar detalhes sobre o projeto, mas é um seriado com estreia prevista para outubro. O espetáculo “Dussek Veste Machete”, com composições dele, apresentado no início do mês por SilviaMachete no Rio, volta a cartaz em agosto na capital fluminense e pode vir a BH posteriormente.

Há oito anos convivendo com a doença de Parkinson, como revelou em entrevista à revista “Quem” no fim do ano passado, Dussek pretende criar um site para compartilhar suas experiências relacionadas ao assunto e ajudar outraspessoas. “Uso várias técnicas além dos remédios tradicionais, pratico tai chi chuan, ioga, natação, gyrotonic, que é uma espécie de pilates, e sobretudo muito bom humor.

Não costumo chamar de mal de Parkinson, chamo de Park Avenue,um caminho com volta. Fui e estou voltando. E não atrapalha em nada o show, com muito bom humor consigo dominar tranquilamente, o negócio comigo é não reclamar de nada. A esperança é a penúltima que morre, o último serei eu”, brinca.

> Eduardo Dussek

Sala Juvenal Dias (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Dia 25 (segunda), às 20h. R$ 40 (inteira).

Dussek comemora 40 anos de carreira com lançamento de CD duplo e autobiografia

BATE-BOLA COM DUSSEK Um livro “A Noite do Meu Bem”, de Ruy Castro (Companhia das Letras). É meu livro de cabeceira atual, sobre o samba-canção.

Um filme “Nise – O Coração da Loucura”, com a Glória Pires.

Um disco “Aqui, Ali, em Qualquer Lugar”, da Rita Lee cantando Beatles.

Cantora(s) Maria Bethânia, Simone Mazzer e Silvia Machete.

Cantor(es) Gilberto Gil, Chico

Buarque, Caetano Veloso.

Música que queria ter feito “Eu Preciso Aprender a Só Ser”, do Gil. Sua música que mais gosta “Eu Velejava Em Você”.

Arrigo revisita ‘Clara Crocodilo’ Sáb.

30.jul.

GAL OPPIDO/DIVULGAÇÃO

O artista pretende lançar um CD do projeto “O Neurótico e as Histéricas”, ainda este ano

“Clara Crocodilo” (1980), mitológicodisco de estreia de Arrigo Barnabé, é uma obra que, segundo ele, já foi motivo de muitaansiedade.“Quandovocê faz uma coisa muito boa logo no começo, é um negócio que fica meio te perseguindo, você acha que nunca vai conseguir fazer nada melhor. Foi um negócio que eu não esperava fazer, fiz e pra chegar nissode novo,nesse tipode síntese e de potência, é uma coisa complicada”, diz.

Essa angústia, segundo Arrigo,jáfoisuperada, mas o trabalho segue o perseguindo. “É um material rico, então estou sempre trabalhando com as músicas dele”, comenta. A primeira revisão doálbum foi feita em 1999, numa versão sinfônica. Em 2014, por ocasião deum showno Chile,elemontou uma banda com músicos jovens com quem saiu em turnê, que acabou registrado e lançado em CD na França.

No próximo dia 30 (sábado), dentro da programação doInverno das Artes, eleapresenta a versão “Um Suíte a 4

Mãos”, concebida em 2008. “É como se fosse o esqueleto dotrabalho.Escrevi umaredução para dois pianos e abrimos espaço para o improviso.

Nesseshow,eu souocompositore performere o Paulo (Braga, que o acompanha) é o pianista e improvisador”, explica.

CONTEMPORÂNEO Mesmo após 36 anos de seu lançamento, Arrigo considera “Clara Crocodilo” atual.

“As pessoas mais jovens que escutam o consideram contemporâneo.Eu sintoissotambém, apesar de as letras tratarem de algumas tecnologias que não existem mais, como discar o telefone e aqueles drive-ins em que se ia de carro verfilmes,ele continua tratando de questões da contemporaneidade”, argumenta.

Outra interlocução do clássico com outras produções do artista é a ópera de sua autoria, que foi remontada recentemente em São Paulo, “O Homem dos Crocodilos”. Na história, um compositor não consegue chegar per-

to de seu piano, tem pavor.

Pensa que, se tocá-lo, o instrumento vai decepar suas mãos, baixando violentamente a tampa do teclado.

“Eu gostei do nome de um livro, ‘Conversas Com o HomemdosLobos’,queésobre um caso famoso do Freud. Pensei na história do compositor e fiz a ópera, trazendo o crocodilo intencionalmente, por conta do disco”, explica.

Ele também endossa a campanhaCantaaDemocracia, que pretende realizar shows em Nova York e no Rio de Janeiro para denunciar o risco da perda de direitos básicos da cidadania e da democracia. “Acho que o que foi feito foi uma conspiraçãoenãoconcordo comisso, não reconheço esse governo”, afirma o músico.

(Jessica Almeida)

> Arrigo Barnabé

“Clara Crocodilo, Um Suíte a 4 Mãos” Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Dia 30 (sábado), às 21h. R$ 60 (plateias 1 e 2, inteira), R$ 50 (plateia superior, inteira)

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MÚSICA Há mais de 30 Bárbara França

Bi Ribeiro, 55, é fanático por queijo.

Entre os tipos que mais agradam ao baixista dos Paralamas do Sucesso estão Canastra,Araxá, Serro e tantas outros que só se encontra em Minas Gerais. O gosto pelo típico produto mineiro, inclusive, já o motivou a visitar o Estado só para conhecer manufaturas tradicionais e aprender um poucosobre os processos de produção. “Eu até já produzi queijos no meu sítio, queria me dedicar mais à atividade, mas não dá para fazer duascoisas. Não dá para mexer com queijo e fazer show ao mesmo tempo”, lamenta o músico.

Mas é um lamento em tom de brincadeira, afinal, Bi diz saber bem que seu negócio é a música. É através dela, aliás, que ele, junto com Herbert Vianna e João Barone, retorna a Minas Geraisdesta vez. Contando ainda com João Fera nos teclados, Bidu Cordeiro no trombone e Monteiro Jr. no sax, os Paralamas do Sucesso se apresentam neste sábado (23), no BH Hall.

O show é uma espécie de continuação das celebrações dos 30 anos de carreira, completados pela banda

em 2013.

De acordo com o baixista, o trio gostou tanto dos painéis usados no concerto comemorativo que resolveram seguir com a cenografia no que tem sido chamado de “Paralamas, Mais de 30 Anos”. O repertório, no entanto, revela algumas diferenças.

Além dos hits obrigatórios em qualquer show do grupo, como “Aonde Quer Que Eu Vá”, “Meu Erro” e “Lanterna dos Afogados”, o set list envereda também para músicas não tão badaladas, segundo Bi. “Não diria que sejam lados B, mas incluímos algumas que não são lembradas como sucessos e que, claro, também fazem parte da história da banda. Caso de ‘Calibre’ e ‘Caleidoscópio’, por exemplo”, aponta.

No ano em que o celebrado “Selvagem?” completa três décadas, faixas do álbum considerado um divisor de águas na carreira da banda vão ser contempladas, mas não necessariamentepelo aniversário. “‘Alagados’ e ‘Melô do Marinheiro’ já são indispensáveis desde o início, independente de comemoração”.

Sobre as duas inéditas ainda sem nomes que eles têm apresentado em shows recentes, Bi ainda cogita a possibilidade de incluí-las no show de BH. “Oh, é uma, hein? Não tí-

Sáb.

23.jul.

ARQUIVO

nhamos pensado sobre isso, é uma boa ideia”.

NÃO MORREU Em fevereiro deste ano, os Paralamas subiram ao palco de um teatro de São Paulo em umformato que haviam abandonado desde 1986. O power trio que colocou no mercado brasileiro a conhecida tríplice “Cinema Mudo” (1983), “O Passo do Lui” (1984) e “Selvagem?” (1986), voltou a curtir apenas a companhia um do outro no palco.

O saudosismo, por parte do público, com as apresentações mais enxutas do início dos anos 1980, fez tanto sucesso que a banda já tem datas em várias cidades. “A expectativa é levar o show de trio para mais lugares, inclusive BH”, destaca o músico que, elogiando a constante reinvenção dos Paralamas, refuta o papo de que o rock nacional morreu. “Hoje, aquele papel de contestação não está mais restrito ao rock, mas isso não quer dizer que não tenha gente fazendo algo de qualidade por aí. Pode estar fora das rádios, mas que tem, tem”.

Paralamas do >Sucesso

BH Hall (av. Nossa Senhora do Carmo, 230, São Pedro). Neste sábado (23), às 22h. A partir de R$ 80 (pista, arquibancada, 1º lote, inteira).

Herbert Vianna, João Barone e Bi Ribeiro trazem a BH repertório de sucessos

BATE-BOLA COM BI RIBEIRO Um disco “Putz, muito difícil, mas coloca aí ‘Axis: Bold As Love’ (1967), do Jimmy Hendrix. Eu sempre fui fã do Hendrix, desde a primeira vez que ouvi. Esse disco é parte essencial da minha formação, como pessoa, como música” Um músico “Armandinho,

mas o baiano, não o gaúcho (risos). É aquele que toca bandolim, guitarra baiana. Ele é um gênio da musica brasileira, toca muito, tem muito bom gosto” Uma música “‘Feira Moderna’, do Beto Guedes. O baixo dela é lindo, maravilhoso”

Um livro “Estou lendo a autobiografia (2007) do Eric Clapton, um dos meus músicos preferidos” Um filme “’Apocalypse Now’ (1979), do Coppola.

Assisti numa época que ia muito ao cinema e esse marcou minha vida”.

Uma ex-Floyd canta em BH Sáb. e dom.

30 e 31.jul.

HANNAH SMILES/DIVULGAÇÃO

Depois de excursionar com algumas bandas de tributo a Pink Floyd na Argentina e já com datas agendadas no Chile, Lorelei McBroom queria de todo jeito incluir o Brasil na sua passagem pela América do Sul. Sem revelar claramente o porquê do foco no país, mas interessada em “fazer novos amigos” por aqui, a norte-americana recorreu à internet e chegou ao Ummagumma – The Brazilian Pink Floyd, o maior tributo aos ingleses no Brasil.

Backing vocal do Floyd na turnê de “Delicate Sound of Thunder” (1988) e durante a divulgação do álbum “Momentary Lapse of Reason” (1987), Lorelei mal sabia que o contato estabelecido meio por acaso acontecia num momento bem especial para os mineiros de Três Pontas, na região sul do Estado.

Celebrando 14 anos de estrada, eles têm rodado o país apresentando um repertório que remete às origens da banda. Influenciada pela visita do

guitarrista, cantor e compositor David Gilmour ao Brasil em dezembro de 2015, a turnê “Where We Start”, com participação de Lorelei, acontece em BH nos dias 30 (sábado) e 31 (domingo).

A norte-americana revela que a primeira impressão se deu ao visualizar o perfil da Ummagumma no Facebook e ver a quantidade enorme de seguidores que eles têm na rede social. “Então, resolvi mandar uma mensagem para o Ummagumma expressando minha vontade de ir ao Brasil e eles me convidaram para integrar a tour”, lembra a cantora, que também faz parte da Australian Pink Floyd, grupo radicado na Inglaterra.

Empolgada para conhecer o público brasileiro, Lorelei elenca “Us And Them”, “Money”, “Any Color You Like” e “The Great Gig In The Sky” entre suas músicas floydianas preferidas.

Aliás, “The Great Gig In The Sky”, que foi gravada originalmente por Clare Torry

em 1973, deve ser um dos pontos altos dos shows em BH. Com sua performance para esse clássico que faz parte de “The Dark Side Of The Moon”, Lorelei atraiu olhares de produtores e outros rock stars da época, como o pessoal dos Rolling Stones e o Rod Stewart, e a expectativa para assistir ao vivo a sua versão é grande.

Backing vocal e produtora do Ummagumma, Isabela Morais celebra a parceria.

“Não há nada mais legal nesse momento que ter alguém que cantou com os caras, ainda mais em BH, já considerada nossa casa. Essa parceria só vai acontecer em Minas”, diz. Segundo a produtora, canções de todas as fases do Floyd compõem o repertório.

“Não existe show do Ummagumma sem ‘Another Brick In The Wall’, ‘Wish You Were Here’ e ‘Shine On You Crazy Diamond’, mas vamos dar espaço ainda à carreira solo de Waters e Gilmour”. O álbum “Animals”, de 1977, também

ganha atenção especial.

ENCONTRO Assim como o encontro com o Ummagumma se deu de forma um tanto inesperada, a parceria de Lorelei com o Floyd também pegou a cantora de surpresa.

Ela estava em estúdio quando um produtor recebeu uma ligação dos ingleses solicitando uma backing vocal. “Eu nunca tinha saído em turnê. Acho que foi coisa do destino que Durga e eu fizéssemos parte disso”, comenta a norte-americana, se referindo à sua irmã.

Atualmente, as duas estão preparando um álbum com suas canções preferidas dos ingleses, com previsão de lançamento até o ano que vem. (Bárbara França)

> Ummagumma

Com Lorelei McBroom Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1.046, centro, 3214-5350). Dias 30 (sábado), às 21h30; e 31 (domingo), às 20h. A partir de R$ 80 (plateia 3, inteira)

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 23 a 29 de julho de 2016

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almanaque

MÚSICA Criança grande “Quandocanto para o público infantil, me sinto uma criança grande, me emocionando com as reações delas”. São essas palavras que o cantor e compositor Toquinho, 70, encontra para descrever o prazer que possui em se apresentar para os pequenos. Em 50 anos de carreira, ele sempre flertou com esse público ao compor e gravar canções como “O Pato”, “A Casa”, “O Caderno”, “A Bicicleta”, além da sempre lembrada “Aquarela”.

Para quem pensa que é um público fácil de agradar, Toquinho contesta: “A linguagem é muito difícil porque não se pode subestimar a criança e não se pode fazer qualquer blá blá blá. A criança prima pela espontaneidade, revela naturalmente suas emoções. Se gosta, não esquece. Se não gosta, descarta.” E ele completa: “É preciso ter muito humor pra se fazer músicas infantis. Quem não tem huFranco Malheiro (*)

O

QUE VEM POR AÍ

agosto DIA 1°

mor é melhor nem tentar”.

Humor esse que os baixinhos de Belo Horizonte terão a oportunidade de conferir no show que Toquinho faz na próxima sexta-feira (29), no teatro Sesiminas, dentro do programação do Festival Saci – Sociabilização, Arte e Cultura na Infância (confira programação no festivalsaci.com. br/2016). O músico vai dividir o palco com a cantora Tiê.

Com a paulistana, Toquinho diz possuir boa parceria. “A Tiê com sua voz suave e seu timbre sempre afinado me completa no palco e nas interpretações”, afirma.

A relação dos dois começou quando o cantor visitou o café que Tiê era proprietária em São Paulo, e lá eles improvisaram uma palinha. “Logo percebi nela o talento vocal, a afinação, a postura graciosa indispensável a uma cantora.

Não perdi tempo, convidei-a para fazer parte de alguns shows”, conta.

CINQUENTÃO O ano de 2016 é especial para Toquinho. O cantor co-

rec. Sábado (6), ás 20h, e domingo (7), às 19h. R$ 20 (inteira) DIA 8 LUDMILLA, BIEL E NEGO DO BOREL, NO BAILE DA JOVEN PAN

Parque das Mangabeiras. Às 17h. R$ 80 (arena Baile do Mercado), R$ 120 (frontstage feminino) e R$ 140 (frontstage masculino)

TOM ZÉ – “EU CANTANDO PARA OS MEUS”

DIA 9

Palácio das artes. Às 20h. R$ 60 (plateias 1 e 2, inteira) e R$ 50 (plateia superior, inteira)

Expominas. Às 19h (abertura da casa). R$ 260 (pista, inteira, 1º lote) e R$ 400 (pista VIP inteira, 1º lote)

DIAS 3, 4, 5, 6 E 7

DIA 12

5ª BH BEATLE WEEK

SAMBA PRIME 4, COM SORRISO MAROTO, TURMA DO PAGODE, PIXOTE, MUMUZINHO E IMAGINASAMBA

Vários locais da cidade. R$ 50 (preço médio) DIA 5 FERNANDO BOTERO

Seleção de 14 peças do artista colombiano - Museu Inimá de Paula. Abertura. Entrada franca MC GUIMÊ

City Hall. Às 22h. Em breve mais informações DIAS 6 E 7

MEGADETH

Espaço Prime: Vavá e Marcio (ex-Karametade), Salgadinho (ex-Katinguelê) e Tô de Cara Expominas. Às 20h. A partir de R$ 45 (pista, 2º lote) DIAS 12 E 13 LUA BLANCO E IGOR COSSO, EM “PRIMEIRO SINAL”

Teatro Bradesco. Às 20h30.

R$ 50 (inteira)

GRAVEOLA

DIA 13

Cine Theatro Brasil Vallou-

MARIA RITA

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Sex. 29.jul.

LUCIANO LANES/DIVULGAÇÃO

Toquinho celebra, em 2016, 70 anos de vida e 50 anos da gravação do seu primeiro disco

memora 70 anos de vida e 50 anos da gravação do seu primeiro disco, “O Violão de Toquinho” (1966). Ele avalia esse tempo como um constante aprendizado e renovação. “Cada ano robustece o seguinte e as décadas se diluem na descoberta de técnicas novas e na extensão do vigor ampliado pelas conquistas e pelos sucessos. O tempo não apaga o que nos arde na alma. E a música será sempre uma chama a aquecer minha dedicação ao violão. Estudo todos os dias à procura de novos acor-

des e harmonias”, reflete.

Para marcar a efeméride, Toquinho gravou em São Paulo, em março, um show de caráter retrospectivo. No palco do teatro WTC, recebeu Ivan Lins, Paulo Ricardo (com o ex-RPM, Toquinho gravou um disco com suas parcerias com Vinicius), Verônica Ferriani, Mutinho, Anna Setton e a própria Tiê.

Também fez gravações externas com João Bosco (“Tarde em Itapoã”), Eliane Elias (“Samba de Orly”) e Ophélie Gaillard (“Carinhoso”). A previsão é que CD e

DVD sejam lançados ainda este ano.

Palácio das Artes. Às 21h. R$ 220 (plateia 1, inteira); R$ 200 (plateia 2, inteira); R$ 160 (plateia superior, inteira).

Palácio das Artes. Às 20h. R$ 150 (plateia 1, inteira), R $ 120 (plateia 2, inteira) e R$ 100 (plateia superior, inteira)

open bar, feminino) e R$ 280 (frontstage open bar, masculino)

RACIONAIS MCS

DIAS 25 E 26

PARCERIAS Toquinho gravou 82 discos, compôs mais de 450 músicas e fez aproximadamente dez mil shows pelo Brasil e exterior. Trabalhou com vários parceiros, numa lista que vai de Chico Buarque e Jorge Ben Jor a Paulinho da Viola e Francis Hime. Mas certamente a parceria mais importante foi com o Poetinha Vinicius de Moraes (1913-1980), com quem chegou até dividir casa.

NOVOS BAIANOS

BH Hall. Às 23h30. R$ 100 (arquibancada, 1º lote)

PAULINHO DA VIOLA

Teatro Bradesco. Às 21h. R$ 250 (inteira)

DIA 17 FÁBIO DE MELO, ZIZA FERNANDES E MANINHO

Cine Theatro Brasil Vallourec. Às 20h30. R$ 280 (plateia 1, inteira, 1° lote) e a partir R$ 200 (plateia 2, inteira, 1° lote) DIA 19 GUILHERME ARANTES E ORQUESTRA OPUS

Cine Theatro Brasil Vallourec. Às 21h. Ingressos a partir de R$ 90 (plateia 2, inteira) DIA 20 LUIZ MELODIA, NO SHOW “VOZ E VIOLÃO”

Teatro Bradesco. Às 21h. R$ 120 (inteira) DIA 21 ANITTA, NO “SHOW DAS PODEROSINHAS”

Chevrolet Hall. Às 18h. R$ 480 (mesa setor 1), R$ 400 (mesa setor 2) e R$ 80 (arquibancada, inteira, 1º lote) ZECA BALEIRO, NO SHOW “ERA DOMINGO”

BH Hall. Às 22h. R$ 120 (pista, arquibancada, inteira, 1º lote) DIA 16

RICHARD CLAYDERMAN

ALCEU VALENÇA ACÚSTICO

Palácio das artes. Às 21h. R$ 220 (plateias 1, inteira), R$ 200 (plateia 2, inteira) e R$ 140 (plateia superior, inteira)

Cine Theatro Brasil Vallourec. Às 21h. R$ 110 (plateia 1, inteira) e R$ 100 (plateia 2, inteira)

DIA 27

DIAS 23, 24 E 25

LEGIÃO URBANA, EM “XXX ANOS”

NEY MATOGROSSO (foto) , NO SHOW “ATENTO AOS SINAIS”

Só Marcas Hall (av. Babita Camargos, 1.375, Cidade Industrial, Contagem). R$ 40 (pista, meia) e R$ 70 (pista premium, meia)

setembro DIA 10 MARÍLIA MENDONÇA, ZÉ NETO & CRISTIANO, MAIARA & MARAISA E MARCOS & FERNANDO

Esplanada do Mineirão. A partir das 15h. R$ 60 (pista), R$ 90 (setor VIP), R$ 150 (camarote open bar, feminino), R$ 170 (camarote open bar, masculino), R$ 240 (frontstage

Palácio das Artes. Em breve mais informações

Para Toquinho, o sucesso de todas as parcerias que fez se deve a uma mescla de amizade e sintonia de talentos. “O principal fundamento das parcerias é a amizade e a consequente sintonia artística. Uma divisão das tarefas e dos talentos. Quanto a isso tudo, sou privilegiado em ter encontrado parceiros tão amigos quanto talentosos”, afirma o artista.

A respeito da sua amizade com o Vinicius, Toquinho não esconde a admiração e gratidão nutrida pelo Poetinha. “Aprendi muito com Vinicius e também renovei nele o entusiasmo pelo trabalho musical. Nessa troca de experiências, admirava nele a contínua disponibilidade para a composição. O prazer com que ele se dedicava na procura da palavra certa, da rima apropriada para cada acorde. Sinto saudade dos papos descontraídos e bemhumorados que invadiam as madrugadas ao som de um violão companheiro e descompromissado”, relembra. * Sob supervisão de Milton Luiz

Toquinho >Convida Tiê

No Festival Saci Teatro Sesiminas (r. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 3241-7181).Sexta (29), às 19h30. R$ 70 (inteira).

DIA 8 SANDY

Minascentro. Às 21h. R$ 200 (setor 3, inteira) e R$ 140 (setor 4, inteira) DIAS 15 E 16 "TOPO DA MONTANHA", COM LÁZARO RAMOS E TAÍS ARAÚJO

Palácio das Artes. Em breve mais informações DIA 22 SKANK

BH Hall Às 22h30. Em breve mais informações OS REALISTAS", COM DÉBORAH BLOCH, EMÍLIO DE MELLO, FERNANDO EIRAS E MARIANA LIMA

Em breve mais informações

DIA 24 MARINA LIMA, NO SHOW “NO OSSO”

Cine Theatro Brasil Vallourec. Às 21h30. R$ 160 (plateia 1A, fileira A a I), R$ 140 (plateia 2B, fileira J a P), R$ 120 (plateia 2, fileira AA a HH) e R$ 110 (plateia 2, fileira II a LL) DIA 25 WHITESNAKE

BH Hall. Às 20h. R$ 250 (pista, inteira, 1º lote)

outubro

CRISTINA GRANATO/DVULGAÇÃO

almanaque

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Para Márcia Castro, a música “Mistério do Planeta” é quase como uma oração. “A letra fala sobreumjeitode estarnomundo que é o que eu acredito.

‘Vou mostrando como sou, e vousendocomoposso…’. Isso é lindo e eu me identifico.

Ela expressa o lugar onde quero chegar como pessoa, um lugar de fé e força que eualmejo. Daíaideiade ‘oração’”, diz a cantora baiana, sobre a composição de Luiz Galvão e Moraes Moreira, presente no álbum “Acabou Chorare”, lançado pelos Novos Baianos em 1972.

Não à toa, ela foi uma das escolhidas por Márcia para compor o repertório de “Dê um Rolê”, show dedicado aos Novos Baianos que ela divide com Anelis Assumpção e Curumin e que chega ao Sesc Pallladium, naterça (26), dentro do projeto “Mesa Brasil Musical”.

Alémde “Mistério do Planeta”, “A Menina Dança” e a Bárbara França

música que dá título ao show, a baiana também aponta a lado B “29 Beijos” entre as suas preferidas do set list. “As escolhasforam todas afetivas.Sentamos e cada um foi apontando as músicas que queriam apresentar”, explica Márcia, lembrando que “Preta Pretinha” e “Besta É Tu” não podiam ficar de fora. “Demos o nome de ‘Dê um Rolê’ porque essamúsica para mim é essencialnesse tempo agora,detanta manifestação de ódio. Ela me representa porque sou isso, amor da cabeça aos pés”.

A ideia de dedicar um show inteiro ao famoso grupo baiano surgiu nas vésperas da Copa do Mundo de 2014, quando Márcia foi convocada para montar na cidade de Salvador (BA) um espetáculo que enfatizasse a relação entre futebol e cultura. O nome NovosBaianosveio à suamente na hora e, à época, a também baiana Karina Bhur esteve entre os convidados.

Nessemeiotempo,AvaRocha e outros artistas compuseram o “elenco”, mantendo a

proposta de sempre: fazer um tributo à brasilidade tão marcante no som dos baianos.

“Todo mundo que já fez parte de ‘Dê um Rolê’ foi influenciado, de alguma forma, pelos Novos Baianos. A música deles é uma música de liberdade, por isso é tão atemporal”, elogia a cantora, que teve os primeiros contatos com a banda setentista ainda na infância, por influência dos pais. A epifania, no entanto, aconteceu na adolescência, quando passou a ouvir mais detidamente a obra dos conterrâneos.

“Percebi que era aquilo era minha verdade e o que queria fazer da vida”, lembra.

NOVO CD Aos37 anos,Márcia seconsidera satisfeita pelo caminho que trilhou até aqui, mas não pensaemdeixardese reinventar. Com três discos na bagagem, “Pecadinho” (2007), “Dé Pés no Chão” (2012) e “Das Coisas Que Surgem” (2014), a cantora planeja lançar neste segundo semestre

um trabalho de inéditas com cara mais eletrônica.

“Por muito tempo, a música baiana ficou saturada pelo axé. Agora tem tanta gente fazendo algo diferente, misturando o popular com o eletrônico. Isso tem me fascinado.

Onovodisco serámais pulsante”, garante Márcia, que cita o grupo Baiano System, que promove essa fusão, como um dos seus preferidos.

> Dê um Rolê

Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1.046, centro, 3270-8100). Terça (26), às 21h. Entrada: 1kg de alimento não perecível. Troca de ingresso entre os dias 17 e 22 no site sympla.com.br/sescmesabrasilmusical.

Ter. 26.jul.

ANA DUMAS/DIVULGAÇÃO

MÚSICA Rolê da Márcia

Márcia Castro (centro), ao lado de Saulo Duarte, Webster Santos, Klaus Sena e Michelle Abu, músicos que integram banda do show

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BATE-BOLA COM MÁRCIA CASTRO Cantora “Gal Costa. Ela já embalou minha vida de adolescente e até hoje é um dos timbres mais lindos” Cantor “Ney Matogrosso. A performance dele traz o sentimento absoluto da canção, ele consegue arrebatar a gente” Disco “‘Transa’, do Caetano Veloso (lançado em 1972).

Tem uma mistura de rock com coisa da Bahia que é incrível, além de ser de uma crueza. É absurdo”

Livro “‘A Queda’, de Albert Camus. Esse livro vai na nossa essência mais sórdida, faz com todo julgamento que fazemos dos outros se volte para a gente. Quando eu li, foi um soco no estômago” Filme “‘Azul É a Cor Mais Quente’, não é o filme da minha vida, mas me tocou.

Muito pela história, com as questões de meninas gay vivendo num mundo tão comprimido, questões que são as minhas também”

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MÚSICA Encontros pela diversidade Jessica Q u a n d o a Almeida banda Todos os Caetanos do Mundo se formou, em 2009, a ideia era não só fazerumahomenagem aoídolo tropicalista, mas, como o próprionome sugere, englobar todo o universo de influências e influenciados por ele. “Nossa ideia filosóficaera juntar todas essas pessoas, usando o Caetano como um catalisador de energia”,explica Luiz Rocha, guitarrista e vocalista do grupo.

Quando gravaram seu primeirodisco, o autoral“Pega a Melodia e Engole” (2015), a Todos os Caetanos convidou para participar da faixa-título um compositor que também foi influenciado por Caetano, o paulista Arnaldo Antunes.

Depois de dividirem o estúdio, faltava a oportunidade de subirem juntos no palco.

Ela surge agora, um ano após o lançamento do álbum, na programação do Festival Vozes do Brasil, na quinta (28).

“O Arnaldo é uma influência para nós desde sempre, seu cuidado com a palavra,o fato de ser ummultiartista: poeta, artista plástico, cantor, compositor. No disco, fizemos uma tentativa de dizer as letras da forma mais simples possível, ainda que sejam complexas. Isso é algo que ele consegue fazer de um jeito tão bonito. Uma das faixas, ‘Farte-se’, nasceu como consequência desse encontro, sob forte influência dele”, diz.

Oex-Titãs toca cinco músicas junto com os mineiros, entre composições dos anfitriões e do convidado. “Estamos preparando algumas surpresas e nos esforçando para encontrar um formato em que as pessoas curtam a presençadelee não seja apenas um show desses em que o artista apenas passa pelo palco”, frisa.

Além de Caetanos & An-

tunes, o festival, que realiza sua terceira edição belo-horizontinaeste anoepela primeira vez foi realizado no Rio de Janeiro,promovetambém outros dois encontros: Frederico Heliodoro convida Lô Borges, na sexta (29), e LG Lopes convida Xangai, no sábado (30).

Todos eles seguindo a mesma premissa, a de reunir músicos de diferentes vertentes, regiões, gerações.

“Até um tempo atrás, falava-se sobre uma linha evolutiva da canção brasileira, vindo dos anos 1940 e 1950 com a Bossa Nova, depois a Tropicália, com o início da Ditadura Militar, seguida do rock, nos anos 1980. Tudo isso foi uma espécie de matriz pro que está acontecendo hoje”, afirma a curadora Patrícia Palumbo.

“Agora, o que se tem é uma produção absolutamente diversa como principal característica. Nossa missão enquanto festivalé focar na diversidade da música contemporânea e, a partir disso, promover encontros que demonstrem essa linha evolutiva da canção”, afirma.

AFINIDADE Sobre os encontros deste ano,especificamente, as motivações são distintas. “O Todos os Caetanos realmente foi pela parceria no disco. Quisemos fazer uma festa boa pros meninos e eles realmente estão felizes da vida. O Frederico é herdeiro direto dessa turma do Clube da Esquina, então resolvemos juntá-lo com o Lô. Foi daquelas uniões que passam pela cabeça da gente e dão uma sensação de que vão dar certo, como foi o caso do (Marcelo) Jeneci e a Marina Machado, no ano passado, que se encontraram pela primeira vez para o show e pareciam melhores amigos de infância”, conta Palumbo.

Já LG Lopes convidando Xangai vem num formato inspirado por outra mostra, a Cantautores – da qual o músico baiano inclusive participou, na edição do ano passa-

FESTA GAROTA WHITE

sábado (23) BANDA CÁLIX Lançamento do CD “Caminhante”.

Teatro Bradesco (r. da Bahia, 2.244, Lourdes, 3526-1350). Às 21h. R$ 50 (inteira)

BANDA SANTO FORTE No show “Música pra Vida”.

Teatro Francisco Nunes – parque municipal (av. Afonso Pena, s/nº, centro). Às 21h. R$ 30

DIA DE FEIRA Breno Mendonça convida Carol Serdeira.

Praça da Saúde, Grajaú. Às 13h30.

Gratuito.

Com Wesley Safadão e Gabriel Diniz.

Expominas (av. Amazonas, 6.200, Gameleira). Às 22h. Ingressos entre R$ 60 a R$ 280. Informações: 3281-2737

FESTIVAL DE INVERNO DA UFMG Atrações: Velha Guarda do Samba de Belo Horizonte e Senta a Pua! Gafieira.

Pátio Interno do Conservatório UFMG (av. Afonso Pena, 1.534, centro, 3409-8300). Às 19h. Gratuito.

JIMMY BURNS O vocalista e guitarrista, do Mississipi (EUA), é a atração principal no projeto Rota do Blues e traz o clássico e genuíno blues norte-americano. Também se apresentam Bruno Marques Band e Affonsinho & Radioblues.

Qui., sex. e sáb.

28, 29 e 30.jul.

FLÁVIO CHARCHAR/DIVULGAÇÃO

A banda Todos os Caetanos do Mundo se apresenta pela primeira vez com Arnaldo Antunes, que participou de seu disco SOL COÊLHO/DIVULGAÇÃO

Xangai é convidado de LG Lopes e eles se apresentam nos moldes da mostra Cantautores

do. No palco, só os dois músicos com seus instrumentos e as canções apresentadas em seu formato bruto. “É a forma mais costumeira como me apresento.Eue eumesmo,minhas circunstâncias. Posso cantar com a filarmônica de Berlim, umaorquestra reduzida, poucos músicos, um músico ou nenhum. E muitas vezes

até sem o violão porque a música que faço depende da minha memória, da performance, da atuação”, afirma Xangai.

O músico se tornou amigo de LG Lopes durante a edição passada da Cantautores – o mineiro era um dos produtores da mostra. “Estamos trocando informações, figuri-

nhas, vamos tocar músicasdele e minhas, interagir um com o outro e contar histórias, bater papo com o pessoal”, antecipa o baiano.

Além de fazer parte da trilha sonora da novela das 21h, “Velho Chico”, Xangai também interpreta um violeiro no folhetim, fazendo sua estreia na dramaturgia. “Tem sido

A Autêntica (r. Alagoas, 1.172, Savassi, 3654-9251 ou 98851-8153). Às 22h. R$ 35 (promocional) e R$ 40 (antecipado)

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

Casa do Baile (av. Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha). Às 15h. Gratuito.

LÚDICA MÚSICA No show "Canções da América". No repertório, Clube da Esquina e clássicos da MPB. Bar do Museu Clube da Esquina (r.

Paraisópolis, 738, Santa Tereza, 2512-5050). Às 21h30. R$ 20

MARINA MACHADO No show “Quieto um Pouco”.

Cine Theatro Brasil Vallourec (teatro de câmara). Às 21h. R$ 30 (inteira)

Sob a regência do maestro convidado Tobias Volkmann, apresenta peças de Mozart, Salieri e Cimarosa. Alexandre Barros acompanha ao oboé.

Sala Minas Gerais (r. Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto, 3219-9000). Às 18h. Ingressos esgotados

MÚSICA NA FEIRA Show com as bandas Nah Estrada e R-47.

Feira de Artesanato do Mineirinho (av.

Antônio Abrahão Caram, 1.000, Pampulha). Às 11h. Gratuito.

TUCUPI COM TACACÁ Carimbó – cultura do norte do Brasil.

Teatro Espanca! (r. Aarão Reis, 542, centro). Às 19h. Gratuito

domingo (24) FESTIVAL EXPOENTE Show com Pedro Morais e Devise.

>BrasilFestival Vozes do

Teatro Bradesco (r. da Bahia, 2.244, 3516-1360). Dias 28 (Todos os Caetanos do Mundo convida Arnaldo Antunes), 29 (Frederico Heliodoro convida Lô Borges) e 30 (LG Lopes convida Xangai), às 21h. R$ 20 (inteira, cada dia).

O BRASIL DE ONTEM E DE HOJE Fabio Mechetti, regente Cristina Ortiz, piano (presto) Sala Minas Gerais (r. Tenente Brito Melo, 1.090. Barro Preto). Às 20h30.

R$ 19 a R$ 98. Ese concerto também acontece na sexta (29), no mesmo local e horário.

DÁRIO MARQUES RODRIGO GARCIA E MARCELO THOMÉ Clássicos do rock e folk internacional.

Museu das Minas e do Metal (Circuito Cultural Praça da Liberdade, s/nº, Funcionários, 3516-7200). Às 15h30.

Gratuito.

NANDO REIS E MARIA GADÚ Sucessos de carreira.

Land Spirit (BR–356, Olhos D’Água). Às 21h. R$ 120

muito bacana. Os textos vêm quase prontos, eu e meu colega Maciel Melo, ummúsico fantástico dePernambuco, só arrumamos os versos de acordo com a maneira de cantar. E o tema falado, além da trama de paixões, é uma coisa importantíssima. Para mim, que nasci ambientalista, poder falar do rio São Francisco, que é uma dádiva brasileira, é uma honra muito grande”.

Elecontaque tem participado de muitas campanhas pela revitalização dos afluentes de todos os mananciais.“Fui àfoz dorioDoce, vi o sofrimento. A história da mineração, não só da Samarco, é a crônica de uma morte anunciada. As matas brasileiras, a atlântica,amazônica, o cerrado, estão sumindo e enquanto eu puder vou defendê-las”.

quinta (28)

O violeiro, nascido na região da Serra do Cipó, apresenta o show “Com Trastes”.

Cine Theatro Brasil Vallourec – teatro de bolso. Às 21h. R$ 30 (inteira)

NEGO DO BOREL Show com o cantor de pop funk.

Alambique (av. Raja Gabáglia, 3.200, Estoril, 3296-7188). Às 22h. A partir de R$ 40 (pista, 1º lote)

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ARTES VISUAIS GEMEENTEMUSEUM/DIVULGAÇÃO

exposições ARTE E POLÍTICA NO ACERVO DO MAP Fazem parte da exposição obras de Jarbas Juarez, José Alberto Nemer, Madu, Teresinha Soares, Maria Helena Andrés, Mariza Trancoso e Júlio Espíndola.

Galeria GTO e mezanino do Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1.046, centro, 3270-8100). De 3ª a dom., das 9h às 21h. Até 31/7.

BORDADOS, LINHAS, POEMAS E SONHOS Uma Bíblia Sagrada do ano de 1800 e um livro da única escritora mulher do século XVI, Santa Tereza de Ávila, tiveram as histórias contatas em bordados feitos à mão.

Biblioteca Pública de Belo Horizonte (pça. da Liberdade, 21, 2º andar, Savassi, 3244-3265). De 2ª a 6ª, das 8h às 18h. Até 29/7.

ENSAIOS VISUAIS DO PIEMONTE Seleção inédita de obras e diferentes olhares de dez artistas italianos sobre uma das regiões mais belas da Itália.

Casa Fiat de Cultura (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 10, Funcionários, 3289-8900). De 3ª a 6ª, das 10h às 21h; sáb., dom. e feriados, das 10h às 18h. Até 28/8.

GILSON RODRIGUES O artista expõe pinturas que mesclam referências históricas e elementos cotidianos na exposição “Jardins Suspensos”.

Galeria de Arte BDMG Cultural (r.

Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes, 3219-8486). Diariamente, das 10h às 18h. Até 27/7.

da moda, o fotógrafo Weber Pádua, celebra 30 anos de carreira.

Memorial Minas Gerais Vale (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 640, Funcionários, 3343-7317). 3ª, 4ª, 6ª e sábado, das 10h às 17h30, com permanência até as 18h; 5ª, das 10h às 21h30, com permanência até as 22h; domingo, das 10h às 15h30, com permanência até as 16h. Até 7/8.

AUDIOVISUAIS

IMAGEM E SOM: MEMÓRIA, REGISTRO E MOVIMENTO

MÁRIO ZAVAGLI: MEMÓRIA E PAISAGEM

A mostra leva o público a explorar curiosidades e truques que envolvem a produção e dos registros sonoros, visuais e audiovisuais. Dentre os objetos que podem ser tocados e manipulados pelo público, estão os brinquedos ópticos, zootrópios e flipbooks.

Museu da Imagem e do Som (av. Álvares Cabral, 560, centro, 3277-6330).

De 2ª a 6ª, das 9h às 17h. Até dezembro.

INIMÁ DE PAULA O acervo do pintor que dá nome ao museu apresenta quadros de sua coleção particular, autorretratos, desenhos, tapetes e um farto material que fazia

PARTE DE SEU ATELIÊ.

Museu Inimá de Paula (r. da Bahia, 1.201, centro, 3213-4320). 3ª, 4ª, 6ª e sáb., das 10h às 18h30; 5ª, das 12h às 20h30; dom., das 12h às 18h30h. Até 4/8.

INTERAGIR – TOCAR, OUVIR, CRIAR

GLOBE TROTTER

A mostra traça um panorama de cinco séculos de práticas musicais brasileiras de todos os tempos e gêneros e reúne instrumentos indígenas, europeus e africanos, vídeos e instalações digitais.

CCBB (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400).

De 4ª a 2ª, das 9h às 21h. Até 25/7.

Conhecido por sua atuação no mundo

LUPA: ENSAIOS

Exposição no CCBB mostra a trajetória do pintor holandês Piet Mondrian e do movimento artístico De Stijl, do qual ele fez parte. Exposição é a maior já montada na América Latina

Com curadoria de Fabíola Moulin e Marconi Drummond, a mostra contempla uma linha do tempo dos ensaios audiovisuais, além de exibições de vídeos e projeções com obras significativas da produção contemporânea.

Museu de Arte e Ofícios (Praça Rui Barbosa, 600, centro). De 3ª a 6ª, das 12h às 19h, sáb., e dom, das 11h às 17h.

Entrada gratuita. Até 31/7.

A exposição propõe uma retrospectiva representativa da obra do artista, pontuando cronologicamente a sua evolução. Desenhos a grafite em grandes formatos, pinturas a óleo, têmpera e aquarela, gravuras digitais, além de mostra documental dos catálogos e livros publicados sobre o artista.

Saguão da Reitoria - UFMG (av. Antônio Carlos, 6.627, campus Pampulha).

De 2ª a 6ª, das 8h às 18h. Até 26/8.

MIGUEL GONTIJO Apresenta a exposição “Almanaque – Pinturas de Miguel Gontijo”, composta por 66 obras inéditas, pinturas acrílicas sobre tela, finalizadas com óleo, marcada pela visão irônica, nostálgica e expressiva do artista mineiro.

Casa Fiat de Cultura (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 10, 3289- 8900).

De 3ª a 6ª, das 10h às 21h; sáb., dom., das 10h às 18h. Até neste domingo (24).

MONDRIAN E O MOVIMENTO DE STIJL Panorama que apresenta pinturas, desenhos de arquitetura, maquetes, mobiliário, documentários, publicações de época e fotografias de artistas do movimento da vanguarda moderna holandesa, conhecido como De Stijl (O Estilo), iniciado como revista em 1917 e que teve como ícone o pintor Piet Mondrian.

CCBB (Circuito Cultural Praça da Liber-

dade, 450, Funcionários, 3431-9400).

De 4ª a 2ª, das 9h às 21h. Até 26/9.

MUMIA Exposição de cartazes da Mostra Udigrudi Mundial de Animação.

Centro Cultural Salgado Filho (r. Nova Ponte, 22, Salgado Filho, 3277-9625).

De 4ª a dom., das 9h às 17h; sáb., das 9h às 12h. Até 31/7.

MURAL TEMPLUZ A série composta fotografias de profissionais do coletivo Nitro Imagens apresenta fotografia de Leo Drumond onde registra a festa de Nossa Senhora do Rosário, na pequena cidade de Chapada do Norte, no Vale do Jequitinhonha.

Paredão da Templuz (av. Nossa Senhora do Carmo, 1.150, Sion. Diariamente. Até 31/8.

ALQUIMIA & GRAVURA A mostra reúne mais de 20 gravuras produzidas pelo artista na década de 70, a maior parte litogravura. cAsA – Obras Sobre Papel (av. Brasil, 75, Santa Efigênia, 2534-0899). De 2ª a 6ª, ds 10h às 19h; sáb., das 10h às 14h. Até 27/8.

O ATELIÊ DO ARTISTA Lorena Galery e Paulo Radicchi trazem fotografias que investigam esse ambiente, local de criação artística, que é íntimo e privado, mas que não deixa de estar conectado ao espaço público da cidade.

Espaço da Diversidade Cultural do Sesc Venda Nova (r. Maria Borboleta, s/nº, Novo Letícia). Diariamente, das 9h às 17h. Até 31/7.

OS BICHOS OCTÁVIO ARAÚJO:

O Giramundo expõe uma curiosa coleção

de “bichos bonecos” produzidos ao longo de suas montagens especialmente na série “Miniteatro Ecológico”, “Gato Malhado e Andorinha Sinhá” e “Carnaval dos Animais”.

Museu Giramundo (r. Varginha, 245, Floresta, 3446-0686).

Visitas agendadas pelo tel. 3446-0686. Até 27/8.

PROJETO PAREDE – RICARDO BURGARELLI

Artista e pesquisador, desenvolve projetos artísticos circunscritos nos campos da história, da memória e da técnica, trabalhando a instalação como espaço para o relato. Suas obras são construídas a partir do desdobramento de histórias, fatos, documentos, objetos e aparatos tecnológicos.

Foyer do Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, centro, 3270-8100). De 3ª a dom., das 9h às 21h. Até 28/8.

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ARTES CÊNICAS A Gata Borralheira moderna Longe de ser uma moça sofrida, explorada pela madrasta e sonhando em encontrar seu príncipe encantado. A Cinderela da Cia. Le Plat Du Jour é corajosa, planeja ser estilista e se apaixona por um rapaz bem diferente do herói montado em cavalo branco típico dos contos de fada. “Nosso príncipe é todo introvertido, meio ‘emo’, tem a língua presa, luta esgrima e cursa FGV”, conta a diretora Carla Candiotto, se divertindo com as referências contemporâneas que ela e a também diretora Alexandra Golik incluíram em “Cinderela Lá Lá Lá”, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil da próxima quinta-feira (28) até 1º de agosto.

“Uma de nossas atrizes, a Helena (Cerello), que faz o príncipe, estudou na Fundação Getúlio Vargas e sugeriu a brincadeira. Em nosso espetáculo, trazemos a Cinderela em versão contemporânea e divertiBárbara França

teatro adulto 1 MILHÃO DE ANOS EM 1 HORA Dir. Cláudio Torres Gonzaga Versão: Marcelo Adnet Com Bruno Motta Uma comédia original da Broadway que atravessa a história do mundo em ritmo alucinante: da era das cavernas ao Facebook.

Teatro Imaculada (r. Aimorés, 1.600, Lourdes, 3014-5382). Sábado, às 21h. R$ 20 (inteira). Até 30/7

CHET BAKER, UM SOPRO Dir. José Roberto Jardim Com Paulo Miklos

da”. Conhecida no mundo todo principalmente graças ao trabalho de escritores como Charles Perrault e os Irmãos Grimm, a versão da Gata Borralheira elaborada pelas paulistanas ganha formato de comédia musical.

REVEZAMENTO Com 12 canções compostas pela trupe, “Cinderela Lá Lá Lá” tem em seu elenco, além da Helena, Bebel Ribeiro e Paula Flaibann. As três atrizes se revezam entre mais de nove personagens, entre eles, as indispensáveis madrasta e suas duas filhas.

“Elas continuam sendo ‘malvadézimas’, atormentam a Cinderela, tudo exatamente como acontece na história clássica. O diferente é que, aqui, as filhas desejam ser atrizes de musical e a Cinderela desenha roupas para elas”.

O ateliê da protagonista, inclusive, é decorado com vários croquis e até linhas e agulha ganham vida para ajudar na confecção dos trajes para o baile real, onde dão as caras até as cantoras

Conta a história de superação física e emocional do trompetista, ícone do jazz norte-americano, morto em 1988.

CCBB – teatro I (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400). Quinta a segunda, às 20h. R$ 20 (inteira). Até segunda (25)

DDD: DELEITE, DEPOIS DELETE Dir. Jair Raso Com Matilde Biadi, Heloisa Duarte e Juçara Costa Três irmãs na terceira idade às voltas com a internet.

Teatro da Biblioteca (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 21, Funcionários, 3293-5502). Sábado, às 21h; e domingo, às 19h. R$ 20. Até 24/7.

ESTUDO PARA MISSA PARA

Maria Bethânia, Gal Costa, Ana Carolina e Shakira.

A versão ainda traz a Fada Madrinha como uma musa do entretenimento e o pai

da Cinderela como um rico e engomado comerciante.

PÚBLICO INFANTIL A montagem de “Cindere-

la Lá Lá Lá” foi influenciada, conforme Carla, pela recente leva de musicais que tem ocupado os palcos brasileiros. “Tem tanto musical senICARO MARTINELLI/DIVULGAÇÃO

> Cinderela Lá Lá Lá

Quarto de século

Em 25 anos de estrada, a Cia. Le Plat Du Jour já realizou 13 montagens de contos universais

CLARICE – UM ESPETÁCULO SOBRE O HOMEM E SEU DEUS Dir. Eduardo Wotzik Com Cristina Rudolph, Natally do Ó e Eduardo Wotzik Um arauto e duas beatas professam uma missa usando as palavras da escritora Clarice Lispector (1920-1977) sobre o sagrado.

CCBB (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400).

Sexta a domingo, às 19h. R$ 20 (inteira). Até 8/8

GUERRILHA Com Idylla Silmavori Com um trabalho voltado para o teatro e militância feminista, a atriz, que integra o coletivo de teatro Bacurinhas, traz ao palco a voz das mulheres guerrilheiras, que muitas vezes tiveram suas histórias

do montado que a gente queria fazer um para criança, mas não daqueles tipo Broadway, maravilhosos, perfeitos. Queríamos era mostrar para as crianças que todo mundo pode cantar e levar algo legal para os pais e os filhos”, destaca a diretora.

Para ela, como é reforçado por todas as versões de contos infantis criadas pela Cia. Le Plat Du Jour, a ideia não é delimiar temas com a pretensão de instruir ou educar a plateia.

“Com ‘Cinderela Lá Lá Lá’ é possível discutir assuntos como bullying e o lugar da mulher, mas porque eles já estão aí, fazem parte da nossa realidade. Acho que produzir para crianças é isso, fazer algo com honestidade, sem subestimá-las”, afirma Carla.

Com a Cia. Plat Du Jour CCBB (pça. da Liberdade, 450, Funcionários, 3431-9400). De 28 a 31 (quinta a domingo), às 11h e às 17h; a sessão do dia 31, às 11h, será fechada para convidados). R$ 20 (inteira).

suprimidas por um recorte machista nos relatos referentes à luta política latinoamericana.

Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1.046, centro). Sexta (29) e sábado (30), às 20h; e domingo (31), às 19h.

R$ 10 (inteira).

INÚTIL A CHUVA Dir. Paulo de Moraes Com a Armazém Companhia de Teatro Um pintor desaparecido deixa como único rastro uma carta de despedida. A hipótese de suicídio se mistura a outras tantas, em meio a uma discussão sobre o que é a arte e as relações em família.

Galpão Cine Horto (r. Pitangui, 3.613, Horto). Neste sábado (23), às 21h; e domingo (24), às 19h. R$ 40 (inteira)

MEMÓRIAS DE BITITA – O CORAÇÃO QUE NÃO SILENCIOU Dir. Jacó do Nascimento Espetáculo cênico-musical que apresenta facetas da escritora Carolina Maria de Jesus, autora de “Quarto de Despejo”.

Sesc Palladium – teatro de bolso (r.

Rio de Janeiro, 1.046, centro, 32708100). Neste sábado (23), às 20h; e domingo (24), às 19h. R$ 10 (inteira).

NO SOY UN MARICÓN Dir. Ju Abreu e Rafael Lucas Bacelar Realização: Toda Deseo Espetáculo transdisciplinar que trata de questões relacionadas às transformações e a construção das identidades de gênero, utilizando como referência estética dos filmes de Almodóvar.

Gruta! (r. Pitangui, 3.613 C, Horto).

Neste sábado (23), às 23h. R$ 15.

O DELÍRIO DO VERBO Direção e interpretação: Jonas Bloch Supervisão: Emílio Mello Inspirada na obra de Manoel de Barros, a peça prioriza a escrita do autor matogrossense e leva reflexões para o público de temas do cotidiano.

Teatro de Bolso Sesiminas (rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, 32417181). Neste sábado (23), às 21h; e domingo (24), às 19h. R$ 40 (inteira).

OS INSEGUROS Dir. Fernando Silva As cenas são construídas a partir das sugestões da plateia, através de jogos de

improvisação.

Teatro Shopping Estação BH - piso L2 (av. Cristiano Machado, 11.833, Venda Nova, 3118-9902). Neste sábado (23), às 21h. R$ 15.

O TOMBO Dir. Anselmo Vasconcellos Com Surama de Castro, Wagner Trindade e Luciana Malcher O espetáculo faz uma crítica à obsessão pela fama e conta a história de Serena, uma mulher insatisfeita com o resultado de sua vida.

Cine Theatro Brasil Vallourec (r. Carijós, 258, centro, 3201-5211). Neste sábado (23) e domingo (24), às 19h.

Gratuito.

20 (inteira).

THE PILLOWMAN – O HOMEM TRAVESSEIRO Dir. Bruno Guida e Dagoberto Feliz Adaptação do texto homônimo do britânico Martin McDonagh, reflete sobre o drama, a tragédia e a comédia do que é ser humano.

Teatro João Ceschiatti (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400).

Neste sábado (23), às 20h, e domingo (24), às 19h. R$ 50 (inteira).

circo

OUTRAS PESSOAS Direção e interpretação: Luciano Luppi Monólogo poético sobre as inquietações do ser humano, e que questiona a liberdade, o prazer, a afetividade e a essência de cada um.

Teatro da Assembleia (r. Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho, 21087826). Neste sábado (23), às 20h30; e domingo (24), às 19h. R$

CIRCO MAXIMUS Traz shows de contorcionismo, malabares, evoluções acrobáticas em cordas e tecidos e outras atrações.

Boulevard Shopping (av. dos Andradas, 3.000, Santa Efigênia, 2538-7438). De 2ª a 6ª, às 20h; sáb., dom. e feriados, às 16h, 18h e 20h. R$ 40 (inteira). Até 31/8.

INVERNO DAS ARTES/DIVULGAÇÃO

Cena de “The Pillowman, o Homem Travesseiro”, atração do Inverno das Artes

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ARTES CÊNICAS teatro infantil

Teatro do Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1.046, centro, 3270-8100).

Neste sábado (23), às 17h. Entrada: 1 kg de alimento não perecível.

CAIXA DA IMAGINAÇÃO 1 AVENTURA CONGELANTE – BRINCANDO NA NEVE Dir. Roberto Freitas Com Gabriela Zanetti, Taina Acorinte, Kamila Oliveira, Guilherme Melo, Matheus Veridia e Juan Saavedra A princesa Elza tem o poder de congelar tudo à sua frente. Depois de machucar sua irmã Ana, as duas são separadas e só se encontram novamente no dia em que Elza vai ser coroada.

Espaço Cultural Imaculada (r. da Bahia, 1.534, centro, 3213-0815).

Neste sábado (23) e domingo (24), às 17h. R$ 15 (preço Sinparc). Até 31/7

A BANDA Direção musical: John Ulhôa (Pato Fu) e Bob Faria Com Grupo Armatrux Espetáculo dá vida à uma banda de bonecos composta por quatro personagens.

Ponteio Lar Shopping – Piso L1 (BR–356, 2.500, Santa Lúcia, 3503-2500). Neste domingo (24), às 16h. Gratuito.

A BELA ADORMECIDA Direção de manipulação: Beatriz Apocalypse Narra a história da princesa Aurora, enfeitiçada e condenada a cair em sono profundo. Sua única salvação será um beijo do seu verdadeiro amor.

Museu Giramundo (r. Varginha, 245, Floresta, 3446-0686). Neste sábado (23), às 10h. R$ 20 (inteira).

ALÉM DA IMAGINAÇÃO Direção e atuação: Henry Vargas O artista mescla mágica, poesia, música e elementos visuais interativos.

Dir. Gabriela de Paula Com Anderson da Matta, Ciça Santos Emilio Zanotelli e Jennifer Rios Jenny é uma menina que coloca a sua imaginação em uma caixa e passa a sofrer de “cegueira brincante”.

Teatro da Biblioteca (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 21, Funcionários, 3293-5502). Neste domingo (24), às 16h30. R$ 30 (inteira) e R$ 15 (postos Sinparc).

CINDERELA Dir. Fernando Bustamante Após a morte de seu pai, bela menina passa a viver com a tirana madrasta e as malvadas filhas.

Anfiteatro do Pátio Savassi – Entrada piso L3 (av. do Contorno, 6.061, Savassi). Neste domingo (24), às 16h e 17h30. R$ 10 (inteira)

DEU A LOUCA NA CHAPEUZINHO VERMELHO Dir. Diney Vieira Chapeuzinho Vermelho, o Gato de Botas e a Emília se unem para proteger a floresta de um lenhador.

Teatro da Maçonaria (av. Brasil, 478, Santa Efigênia, 3213-4959). Neste domingo (24), às 16h. R$ 30 (inteira)

DOM QUIXOTE E O CAIXOTE MÁGICO Dir. Luciano Luppi História de um professor frustrado com seu trabalho, pois não consegue motivar e prender a atenção dos seus alunos que só pensam em interagir nas redes sociais.

Teatro Shopping Estação BH – piso L2 (av. Cristiano Machado, 11.833, Venda Nova, 3118-9902). Neste sábado (23) e domingo (24), às 16h. R$ 15.

MENINO AZUL Dir. Rodrigo Robleño Com Grupo Matraca Teatro de Bonecos Francisco é um menino diferente, de um azul nunca visto, nascido no alto de uma montanha, ele mostra seu amor pelo riacho e pelos bichos que alegram sua vida.

Teatro Bradesco (r. da Bahia, 2.244, Lourdes, 3526-1350). Neste domingo (24), às 16h. R$ 12 (inteira)

O MÁGICO DE OZ Dir. Fernando Bustamante Após um tornado em Kansas, a menina Dorothy vai parar na fantástica Oz, lugar onde as coisas são coloridas, bonitas e mágicas. Porém, o seu maior desejo é retornar de volta para casa, para isso ele deve encontrar um mágico, que lhe mostrará como realizar esse seu desejo.

Anfiteatro do Pátio Savassi – Entrada piso L3 (av. do Contorno, 6.061, Savassi). Sexta (29), às 16h. R$ 10 (inteira).

O PEQUENO PRÍNCIPE DE PAPEL

2500). Neste sábado (23), às 16h.

Gratuito

40 (inteira) e R$ 15 (postos Sinparc).

8300). Neste sábado (23), às 18h.

Gratuito.

TELEOEMENTARIO OS SALTIMBANCOS Dir. Fernando Bustamante Descontentes com a vida no campo, um jumento, um cachorro, uma gata e uma galinha partem para a cidade para tentarem a carreira musical.

Anfiteatro do Pátio Savassi - Entrada piso L3 (av. do Contorno, 6.061, Savassi). Neste sábado (23), às 16h e 17h30.

R$ 10 (inteira).

PLUFT! O FANTASMINHA De Maria Clara Machado Dir. Diego Benicá Conta as aventuras de um fantasma que tem muito medo de gente.

Teatro Alterosa (av. Assis Chateaubriand, 499, Floresta, 3237-6611).

Neste sábado (23), às 16h e 19h. R$

Dir. Ricardo Harada Rick Thibau (MT). Espetáculo de mágica.

Foyer do Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, cenetro). Neste sábado (23), às 11h. Gratuito.

dança MULTIDANÇAS Concepção e direção: Márcia Neves Intervenção cênica inspirada nos conceitos de happening e jam session, e reúne dançarinos independentes com trajetórias fundadas em diferentes técnicas e estéticas.

Entrada do Conservatório UFMG (av.

Afonso Pena, 1.534, centro, 3409-

musical FARINHA COM AÇÚCAR OU SOBRE A SUSTANÇA DE MENINOS E HOMENS Direção e atuação: Jé Oliveira Definida como uma espécie de “peçashow”, a montagem retrata a experiência de ser homem negro na periferia. O espetáculo traz a força da musicalidade para o palco e conta com a participação de Kl Jay (Racionais MCs).

Teatro do Sesc Palladium (r. de Janeiro, 1.046, centro, 3270-8100).

Neste domingo (24), às 19h. R$ 20 (inteira).

VICTOR IEMINI/DIVULGAÇÃO

Dir. Tiago Almeida Inspirado na obra do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, o espetáculo, por meio de uma narrativa poética, apresenta uma visão diferente do mundo, com histórias de sonhos e magia.

Teatro Alterosa (av. Assis Chateaubriand, 499, Floresta, 3237-6611).

Neste domingo (24), às 16h. R$ 40 (inteira) e R$ 15 (postos Sinparc)

O QUE MORA NO ESCURO Dir. Lívio Gaudencio Nina e Theo são dois amigos que se transformam em super-heróis para vencer seus próprios medos e conquistar seu campo de força. Nina é deficiente visual e conta com a ajuda de seu cão-guia e de seu amigo Theo para cumprir esta missão.

Ponteio Lar Shopping – Piso L1 (BR-356, 2.500, Santa Lúcia, 3503-

Termina nesta segunda (25) a temporada de ‘Chet Backer, Apenas um Sopro’, no CCBB

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CINEMA Um ator mítico No fim de 1954, James Dean aguardava a estreia de “Vidas Amargas”, primeiro dos três longas que fariam dele um dos maiores astros da história de Hollywood, antes de sua morte precoce em 1956. Pressentindo esse potencial, o fotógrafo Dennis Stock vendeu para a revista “Life” a pauta de um ensaio fotográfico com o ator.

Por meses, ele perseguiu Dean, buscando o astro, o glamour, Hollywood. Mas o que o ator estava disposto a lhe oferecer era vida, a verdade: a matéria-prima com que ele, Marlon Brando, Montgomery Clift e sua geração revolucionariam a interpretação no cinema norte-americano.

Essa é a premissa de “Life – Um Retrato de James Dean”, uma das estreias da semana (confira roteiro na página). No longa do diretor Anton Corbijn (“O Homem Mais Procurado”), Dane DeHaan vive Dean, e Robert Pattinson é Stock, Daniel Oliveira

estreias A LENDA DE TARZAN (The Legend of Tarzan, EUA, 2016, 1h50, 12 anos) Dir. David Yates Com Alexander Skarsgård e Christoph Waltz Instalado e acostumado com a vida em Londres, Tarzan é chamado de volta à selva quando um antigo inimigo faz um acordo com um colonizador belga.

BH Shopping 1: 22h Betim 2: 18h40 (*) Betim 3: 16h50, 21h (*) Big 3: 18h15, 20h15 (*) Cidade 7: 11h50 (somente neste domingo, 24), 14h, 16h10, 18h20, 20h30 (*) Contagem 4: 14h, 16h10, 18h20, 20h30 (*) Del Rey 2: 13h50, 16h, 18h20, 20h40, 22h50 (última sessão, exceto neste domingo, 24) Itaú Power 3: 13h50, 16h10, 18h40, 20h55 (*) Minas 4: 12h45, 17h05, 21h25 (*) Monte Carmo 2: 14h (*), 16h10, 18h20 (*), 20h40 Norte 3: 18h20, 20h30 (*) Pampulha 2: 14h30 (*), 16h40, 18h50 (*), 21h (*) Paragem 2: 14h20 (*), 16h20, 18h40 (*), 20h50 Partage Shopping Betim 2: 13h15 (*) Via Shopping 4: 14h, 16h10, 18h20 Sessões 3D: BH Shopping 2: 13h20, 16h, 18h40, 21h15 BH Shopping 8: 12h30 (*), 15h10 (*), 17h50 (*), 20h30 Big 5: 16h25, 20h35 (*) Boulevard Imax: 14h, 16h20, 18h40, 21h15 Cidade 4: 14h (*), 16h20, 18h40 (*), 21h15 Contagem 1: 14h (*), 16h20, 18h40 (*), 21h15 Del Rey 1: 14h (*), 16h20, 18h40 (*), 21h, 23h10 (*) (última sessão, exceto neste domingo, 24)

dois homens dançando um jogo de sedução e poder, atração e repulsa, fascinação e medo em torno um do outro.

Dean passa todo o filme fugindo das tentativas do estúdio, e de Jack Warner (Ben Kingsley), de transformá-lo em um produto, pasteurizado e pronto para venda em massa. E Stock não deixa de ser uma ferramenta nesse processo de industrialização. Mas o ator sente um misto de atração e compaixão por esse desejo obstinado do fotógrafo por fama e reconhecimento.

Então, ele decide ensinálo a ser um artista. A parar de buscar a fantasia, aprender a olhar para a realidade e transformá-la em arte, o mesmo que ele fez com Hollywood. Isso fica claro na foto tirada num dia chuvoso na Broadway, que o fotógrafo considera um fracasso e viria a se tornar uma das imagens mais icônicas de Dean.

O ator temia a fama porque sua vida era sua arte, intocável – se ele a perdesse, perderia sua identidade, o que o tornava único. Stock não entendia como alguém

podia ter tudo na mão, tão fácil, e não querer tirar proveito. É a história de um artista medíocre descobrindo e ressentindo a magistralidade de um gênio, que lembra “Amadeus” e o recente “O Fim da Turnê”. No final, “Life” apresenta dois artistas prestes a explodir, um finalmente livre, outro preso, com grades na janela e no quadro atrás dele.

Esses enquadramentos precisamente encenados por Corbijn (ele mesmo um ex-fotógrafo) para encontrar na banalidade cotidiana significados maiores são a grande contribuição do cineasta à história. No entanto, sua realização parcimoniosa – a mesma de “Control” e seus outros longas – conferem ao filme, quase desprovido de trama e grandes eventos, um ritmo lento, como uma água no fogo que se recusa a ebulir. Se isso respeita o olhar observador de Dean sobre a realidade, acaba fazendo, ironicamente, com que “Life” se torne mais uma obra de interesse cinéfilo do que um produto para o grande público.

O longa também perde a

Diamond 1: 12h40 (*), 15h15, 17h50, 21h Estação BH 3: 13h15 (*), 15h50 (*), 18h40, 21h15 (*) Itaú Power 6: 14h40 (*), 16h50 (*), 19h (*), 21h10 Minas 2: 14h50 (*), 17h (*), 19h10 (*), 21h20 Norte 1: 16h25, 20h35 (*) Pampulha 6: 13h10, 15h20 (*) Partage Shopping Betim 1: 12h30, 15h, 17h30, 20h30 (*) Partage Shopping Betim 6: 21h30 Pátio Savassi 3: 19h, 21h30 Pátio Savassi 5: 13h (*), 15h30, 18h, 20h30, 23h (última sessão somente neste sábado, 23) Ponteio 3: 16h20, 20h30 Ponteio Premier: 18h50 Via Shopping 4: 20h30 (*)

Estação BH 1: 22h30 (*) Estação BH 2: 21h30 Paragem 3: 16h30, 18h50 Partage Shopping Betim 2: 15h50, 18h30 (*) Partage Shopping Betim 5: 21h Pátio Savassi 1: 11h30, 14h15, 17h30, 20h15, 23h15 (última sessão somente neste sábado, 23)

(*) Sessões dubladas

CHOCOLATE (Chocolat, França, 2016, 1h50, 12 anos) Dir. Roschdy Zem Com Omar Sy e James Thiérrée Do circo ao teatro, do anonimato à glória, a incrível trajetória real do palhaço Chocolat, primeiro artista circense negro da França, na Paris da belle époque.

Belas 2: 15h40, 21h40 BH Shopping 10: 19h10, 21h55 Diamond 4: 19h15, 22h Ponteio Premier: 14h, 16h25, 21h

DOIS CARAS LEGAIS (The Nice Guys, EUA, 2016, 1h56, 14 anos) Dir. Shane Black Com Ryan Gosling e Margaret Qualley Na Los Angeles dos anos 1970, o brutamontes Jackson Healy e o atrapalhado alcoólatra Holland March devem investigar o desaparecimento de uma jovem abastada envolvida com a indústria pornô.

BH Shopping 3: 13h35, 16h15, 19h, 21h45 Big 4: 18h25, 20h35 (*) Boulevard 5: 16h10 Cidade 5: 20h50 (*) Cidade 6: 16h, 20h40 (*) Contagem 2: 16h, 20h40 (*) Contagem 5: 20h50 Diamond 2: 17h35, 20h30 Diamond 4: 13h15, 16h10

(*) Sessões dubladas

PARIS FILMES/DIVULGAÇÃO

“Life – Um Retrato de James Dean”, uma das estreias da semana, coincide com o aniversário de 60 anos da trágica morte do ator

chance de explorar a bissexualidade de Dean, com o flerte latente entre os dois protagonistas nas primeiras cenas desaparecendo lentamente com o passar da história. Ainda assim, DeHaan é o grande destaque do filme,

encontrando esse equilíbrio entre o lado B do mito que, mesmo na intimidade, não perde aquele brilho magnético, sedutor e intimidante, do grande astro.

Pattinson não tem o mesmo talento, mas funciona

bem como a contraposição disso: um homem que parece constantemente inseguro, insatisfeito e desconfortável em sua pele e sua vida.

Ele deseja outra, com arte e fama. Dean o ensina a encontrar isso na sua própria.

Dir. Anna Muylaert Com Naomi Nero e Dani Nefussi Pierre descobre que foi sequestrado, pela mulher que ele pensa ser sua mãe, ainda na maternidade. Confuso, ele é apresentado aos pais biológicos, que o chamam de Felipe, e precisa encontrar sua identidade.

Belas 2: 18h, 19h50 Cine 104: 19h (exceto segunda, 25) Ponteio 3: 14h30, 18h40

Pátio Savassi 7: 11h15, 13h45

BH Shopping 4: 18h25, 21h30 Big 1: 16h25, 20h40 (*) Norte 2: 16h25, 20h40 (*) Partage Shopping Betim 4: 16h10, 22h10 (*) Pátio Savassi 4: 12h25(*), 15h, 17h45, 20h45

ENTRE IDAS E VINDAS (Brasil, 2016, 1h35, 12 anos) Dir. José Eduardo Belmonte Com Fábio Assunção e Ingrid Guimarães Afonso e seu filho, Benedito, são ajudados por quatro operadoras de telemarketing quando o carro deles quebra durante uma viagem.

BH Shopping 9: 12h50, 15h30, 18h10, 20h50 Boulevard 1: 20h50 Boulevard 4: 18h20 Cidade 1: 15h20, 17h20, 19h20, 21h20 Contagem 8: 15h, 19h, 21h Del Rey 7: 13h, 14h50, 18h50, 20h50 , 23h (última sessão, exceto neste domingo, 24) Estação BH 5: 19h35, 21h45 Minas 6: 18h40, 20h40 Monte Carmo 4: 16h50, 18h50, 20h50 Pampulha 4: 13h15, 15h15, 17h15, 19h15 Paragem 3: 21h Paragem 4: 17h10 Partage Shopping Betim 7: 11h30 (somente neste sábado, 23, e domingo, 24), 13h40, 17h, 19h20, 21h50 Pátio Savassi 2: 17h15, 19h30, 21h45 Via Shopping 1: 21h Via Shopping 5: 18h30

LIFE – UM RETRATO DE JAMES DEAN (Life, EUA/Reino Unido/Canadá/Alemanha/Austrália, 2016, 1h52, 14 anos) Dir. Anton Corbijn Com Robert Pattinson e Ben Kingsley (Leia mais na página) Belas 3: 16h30, 21h30 Diamond 6: 18h50, 21h30 Ponteio 2: 16h30, 21h10

MÃE SÓ HÁ UMA (Brasil, 2016, 1h22, 16 anos)

em cartaz AGNUS DEI (Les innocentes, França, 2016, 1h55, 12 anos) Dir. Anne Fontaine Com Lou de Laâge e Agata Buzek Polônia, dezembro de 1945. Mathilde Beaulieu, jovem médica da Cruz Vermelha, é chamada para socorrer uma freira em um convento e descobre que várias delas estão grávidas e prestes a dar à luz.

Belas 3: 19h10 Ponteio 4: 16h45

A ERA DO GELO: O BIG BANG (*) (Ice Age: Collision Course, EUA, 2016, 1h35, livre) Dir. Mike Thurmeier e Galen T. Chu Após uma nova trapalhada de Scrat, uma catástrofe cósmica ameaça a vida na Terra, obrigando Manny, Ellie, Diego, Shira e Sid a deixarem seus lares.

BH Shopping 7: 12h30, 15h, 17h25 Betim 2: 12h40, 14h40, 16h40, 20h50 Big 4: 14h25, 16h25 Boulevard 2: 13h20, 17h20, 21h20 Cidade 8: 13h, 15h, 17h05, 19h05 Contagem 5: 12h50, 14h50, 16h50, 18h50 Del Rey 6: 12h50, 15h, 17h, 19h, 21h10 Estação BH 1: 13h30, 18h Itaú Power 2: 13h, 15h, 17h, 19h Minas 3: 13h10, 15h10, 17h10, 19h10, 21h15 Norte 3: 16h15 Pampulha 1: 13h30, 15h20, 17h10 Paragem 4: 13h10, 15h10, 19h10, 21h Via Shopping 2: 13h, 15h, 17h, 19h

Sessões 3D: BH Shopping 5: 11h50, 14h15, 16h50, 19h20 Big 5: 14h30, 18h35 Boulevard 2: 15h20, 19h20 Diamond 5: 11h10 (somente neste sábado, 23, e domingo, 24), 13h30, 18h30 Estação BH 4: 12h45, 15h, 17h15, 19h50 Norte 1: 14h30, 18h35 Monte Carmo 1: 14h30, 16h30, 18h30, 20h30 Pampulha 6: 17h30, 19h20, 21h10 Partage Shopping Betim 6: 12h (somente neste sábado, 23, e domingo, 24), 14h30, 16h50, 19h10 Pátio Savassi 3: 12h15, 14h30, 16h45 (*) Sessões dubladas

CAÇA-FANTASMAS (Ghostbusters, EUA, 2016, 1h56, 10 anos) Dir. Paul Feig Com Kate McKinnok e Kristen Wiig Erin Gilbert e Abby Yates, autoras de um livro sobre fantasmas, formam, ao lado da despachada Patty Tolan e da cientista Jillian Holtzmann, um time para salvar o mundo dos seres do além.

BH Shopping 10: 16h30 (*) BH Shopping 7: 19h45 (*), 22h30 Betim 1: 16h45, 20h55 (*) Boulevard 4: 13h40, 16h, 20h30 Cidade 1: 13h (*) Cidade 5: 13h50, 16h10, 18h30 (*) Contagem 3: 13h40, 16h, 18h20 (*) Del Rey 5: 13h50, 18h20 (*) Del Rey 7: 16h40 (*) Diamond 3: 11h20 (*)(somente neste sábado, 23, e domingo, 24), 14h (*), 19h30 Estação BH 6: 18h20, 20h50 (*) Itaú Power 4: 14h10, 18h40 (*) Minas 2: 12h40 (*) Minas 6: 14h, 16h20 (*) Monte Carmo 4: 14h30 (*) Monte Carmo 5: 18h10 (*) Pampulha 1: 19h05, 21h25 (*) Paragem 5: 14h, 18h15 Partage Shopping Betim 4: 13h30, 19h30 (*) Via Shopping 5: 13h40, 16h, 20h40 (*) Sessões 3D:

(*) Sessões dubladas

CARROSSEL 2 – O SUMIÇO DE MARIA JOAQUINA (Brasil, 2016, 1h33, livre) Dir. Mauricio Eça Com Larissa Manoela O que tinha tudo para ser uma ótima excursão ganha ares de terror quando Gonzales e Gonzalito, recém-saídos da prisão, decidem se vingar da turma da Escola Mundial e sequestrar Maria Joaquina.

BH Shopping 10: 11h40, 14h BH Shopping 6: 12h10, 14h45, 17h10, 20h Betim 1: 13h, 14h50, 19h Big 2: 14h40, 16h40, 18h40, 20h40 Boulevard 1: 13h10, 15h05, 17, 18h50 Cidade 3: 11h45 (somente neste domingo, 24), 13h30, 15h25, 17h20, 19h15 Contagem 7: 14h30, 16h30, 18h30, 20h30 Del Rey 4: 13h30, 15h30, 17h20, 19h10, 21h Diamond 6: 12h, 14h20, 16h35 Estação BH 5: 13h, 15h15, 17h30 Estação BH 6: 14, 16h10 Itaú Power 1: 13h30, 15h25, 17h20, 19h15 Minas 5: 13h05, 15h05, 17h05, 19h05, 21h Monte Carmo 5: 14h10, 16h10, 20h30 Norte 5: 14h35, 16h35, 18h35, 20h35 Pampulha 3: 13h24, 15h20, 17h15, 19h10, 21h05 Paragem 5: 16h20, 20h30 Partage Shopping Betim 5: 11h45 (somente neste sábado, 23, e domingo, 24), 14h, 16h30, 18h50 Pátio Savassi 8: 11h45, 14h, 16h30, 19h15 Via Shopping 1: 12h50, 14h50, 16h50, 18h50

almanaque

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 23 a 29 de julho de 2016

21

CINEMA em cartaz (continuação)

DIAMOND FILMS/DIVULGAÇÃO

Antía, faz com que ela desista da mudança e fique em Madri.

Belas 1: 16h50, 19h e 21h20 Ponteio 4: 19h10 e 21h15

MENINO 23: INFÂNCIAS PERDIDAS NO BRASIL COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ (Me Before You, EUA, 2016, 1h49, 12 anos) Dir. Thea Sharrock Com Emilia Clarke e Janet McTeer Will é um garoto rico e bem-sucedido até sofrer um grave acidente que o deixa preso a uma cadeira de rodas.

Deprimido, ele contrata uma garota do campo para cuidar dele.

BH Shopping 5: 22h10 Boulevard 5: 14h, 21h Cidade 6: 13h50, 18h20 (*) Contagem 2: 13h50, 18h20 (*) Del Rey 5: 16h10, 20h40, 22h50 (última sessão exceto neste domingo, 24) Itaú Power 4: 16h30, 21h10 (*) Minas 4: 14h55, 19h15 (*) Paragem 3: 14h10 Diamond 3: 16h50, 22h10 Estação BH 4: 22h10 (*) Monte Carmo 3: 20h50 (*) Partage Shopping Betim 2: 21h10 (*) Pátio Savassi 7: 16h15, 18h45, 21h15 (*) Sessões dubladas

FLORENCE: QUEM É ESSA MULHER? (Florence Foster Jenkins, Reino Unido/ França, 2016, 1h50, 10 anos) Dir. Stephen Frears Com Meryl Street e Hugh Grant Florence Foster Jenkins é uma rica herdeira que persegue obsessivamente uma carreira de cantora de ópera.

Aos seus ouvidos, sua voz é linda, mas para todos os outros é absurdamente horrível.

Belas 3: 14h10 Ponteio 2: 14h20, 18h50

FUTURO JUNHO (Brasil, 2015, 1h40, 14 anos) Dir. Maria Augusta Ramos Semanas antes da Copa do Mundo de 2014, quatro trabalhadores em São Paulo expõem utopias e desilusões ao enfrentarem os desafios da maior metrópole do país. Sessão comentada na sexta-feira.

Cine 104: 17h (exceto segunda, 25)

(Brasil, 2016, 1h20, 12 anos) Dir. Belisario Franca O professor de história Sidney Aguilar descobre, por meio de uma aluna, tijolos marcados com a suástica em uma fazenda da região, e parte numa investigação para entender o que aconteceu.

Belas 2: 14h

PROCURANDO DORY (*) (Finding Dory, EUA, 2016, 1h42, livre) Dir. Andrew Stanton e Angus MacLane Um ano após ajudar Marlin a reencontrar seu filho, Nemo, Dory precisa agora lidar com vários peixes do seu passado, entre eles alguns pelos quais foi apaixonada.

BH Shopping 4: 13h10, 15h50 Betim 3: 12h50, 14h50, 19h Big 3: 14h15, 16h15 Boulevard 3: 13h, 15h05, 17h10, 19h15, 21h15 Cidade 2: 12h45, 14h50, 16h50, 19h, 21h05 Contagem 6: 12h45, 14h50, 16h50, 19h, 21h05 Del Rey 4: 13h, 15h05, 17h10, 19h10, 21h15 Estação BH 1: 15h35, 20h15 Itaú Power 5: 12h50, 14h50, 16h50, 18h50 Minas 1: 14h55, 17h, 19h05, 21h10 Monte Carmo 3: 14h, 16h10, 18h20 Norte 3: 14h15 Pampulha 5: 13h20, 15h20, 17h20, 19h20, 21h20 Paragem 1: 14h, 16h20, 18h30, 20h40 Partage Shopping Betim 3: 13h, 15h30, 18h Pátio Savassi 2: 12h, 14h45 Via Shopping 3: 12h45, 14h50, 16h55, 18h55, 20h55 Ponteio 4: 14h40 Sessões 3D: BH Shopping 1: 12h, 14h30, 17h, 19h30 Big 1: 14h20, 18h40 Diamond 2: 12h20, 15h Diamond 5: 15h50, 20h50 Estação BH 2: 12h30, 14h45, 17h, 19h15 Itaú Power 5: 20h50 Minas 1: 12h50 Norte 2: 14h20, 18h40 Pátio Savassi 6: 11h, 13h30, 16h, 18h30, 21h (*) Sessões dubladas

INDEPENDENCE DAY: O RESSURGIMENTO

TRUQUE DE MESTRE: O SEGUNDO ATO

(Independence Day: Ressurgence, EUA, 2016, 2h, 10 anos) Dir. Roland Emmerich Com Liam Hemsworth e Jeff Goldblum O planeta Terra volta a ser objeto de um ataque alienígena aproximadamente 20 anos depois.

Pampulha 4: 21h15 (*) Pátio Savassi 6: 23h30 (somente neste sábado, 23)

(Now You See Me 2, EUA, 2016, 2h10, 12 anos) Dir. Jon M. Chu Com Jesse Eisenberg e Daniel Radcliffe Após enganar o FBI um ano antes, o grupo de mágicos é forçado a se reunir mais uma vez e realizar uma nova série de golpes elaborados que culminarão na maior ilusão que já fizeram até agora.

BH Shopping 6: 22h20 Boulevard 5: 18h30 Contagem 3: 20h50 (*) Itaú Power 1: 21h05 (*) Pátio Savassi 8: 22h

(*) Sessão dublada

INVOCAÇÃO DO MAL 2 (The Conjuring 2: The Enfield Poltergeist, EUA, 2016, 2h11, 14 anos) Dir. James Wan Com Vera Farmiga e Frances O’Connor Lorraine e Ed Warren desembarcam na Inglaterra para ajudar uma família atormentada por uma manifestação poltergeist na filha.

Cidade 3: 21h10 (*) (*) Sessão dublada

JANIS: LITTLE GIRL BLUE (Janis: Little Girl Blue, EUA, 2016, 1h43, 14 anos) Dir. Amy Berg O documentário revela a mulher doce, sensível, confiável e poderosa por trás da lenda Janis Joplin. Um relato de uma vida épica e turbulenta que mudou o mundo da música.

Belas 1: 14h30 Cine 104: 20h30 (exceto segunda, 25)

JULIETA (Espanha, 2016, 1h40, 14 anos) Dir. Pedro Almodóvar Com Emma Suárez e Adriana Ugarte Julieta está prestes a passar uma temporada em Portugal com o namorado, Lorenzo, mas um encontro com Beatriz, antiga amiga de sua filha,

(*) Sessões dubladas

ÚLTIMA PREMONIÇÃO (*) (Visions, EUA, 2015, 1h23, 14 anos) Dir. Kevin Greutert Com Isla Fisher e Anson Mount Deixando a vida agitada da cidade para trás, a futura mãe Eveleigh muda com o marido, David, para uma casa nova e passa a ser atormentada por barulhos terríveis e visões de uma pessoa encapuzada.

Cidade 8: 21h15 Contagem 8: 17h Itaú Power 2: 21h Via Shopping 2: 21h Partage Shopping Betim 3: 20h50 (*) Sessões dubladas

mostras CINE SESC Exibição de filmes com o objetivo de proporcionar acesso à produção Audiovisual nacional e mundial, tanto do circuito comercial quanto alternativo.

Local: Sesc Venda Nova (r. Maria Borboleta, s/nº, Novo Letícia, 32708100). Neste sábado (23), às 15h. Entrada gratuita.

“Dois Caras Legais”, que estreia, tem clima de sessão da tarde embalado por hits de Earth, Wind & Fire e America Atilla Marcel (França, 2013, 1h42, 12 anos) Dir. Sylvain Chomet Apesar de ter 30 anos, o pacífico Paul não fala desde os dois, quando seus pais morreram. Sua vida muda depois que uma extravagante vizinha começa a ajudá-lo a investigar o passado.

CURTA CIRCUITO Mostra permanente de cinema, com o objetivo de trabalhar na formação de público através de uma regularidade em promover exibições e debates.

Local: Cine Humberto Mauro (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Segunda (25), às 20h. Entrada gratuita.

A Viúva Virgem Dir. Pedro Carlos Rovai Com Carlos Imperial e Jardel Filho Cristina fica viúva na noite de núpcias.

Abalada, vai para o Rio e fica no apartamento que herdou do marido. Lá, o malandro Constantino passa a cortejá-la e o fantasma do esposo aparece e a impede de perder a virgindade.

MARATONA TERROR Após revisitar os filmes de terror dos anos 70 e 80, a mostra mergulha na produção de cinema dos anos 90 e coloca em evidência um conjunto de filmes de terror, suspense e horror que marcaram a década.

Local: Cine Humberto Mauro do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro, 3236-7400). Entrada gratuita.

A Bruxa (EUA/Canadá, 2015, 1h32, 16 anos) Dir. Robert Eggers Nova Inglaterra, 1630. Expulsos de sua comunidade por sua fé diferente, casal e cinco filhos vão morar em um local isolado, onde seu bebê recém-nascido desaparece. Sessão comentada.

Neste sábado (23), à 1h Corrente do Mal (EUA, 2014, 1h40, 14 anos) Dir. David Robert Mitchell Após fazer sexo com um garoto, a jovem Jay é informada por ele que será perseguida e assassinada por um espírito maligno que ninguém mais pode ver, a não ser que passe a maldição adiante, transando com alguém.

Neste sábado (23), às 3h15

libertam macacos que carregam um vírus experimental chamado RAGE. 28 dias depois, um homem acorda nu e desmemoriado num hospital.

Neste sábado (23), às 8h Abismo do Medo (EUA, 2005, 1h39, 18 anos) Dir. Neil Marshall Após um trágico acidente, um grupo de amigas se reúne para uma expedição a uma caverna. Só que uma rocha se desprende e bloqueia a saída.

Neste sábado (23), às 10h Deixa Ela Entrar (Suécia, 2008, 16 anos) Dir. Tomas Alfredson Oskar, um garoto introspectivo que sofre por brincadeiras de mau gosto por parte de seus colegas de escola, descobre o amor e a vingança quando conhece Eli, sua estranha vizinha.

Neste sábado (23), às 12h Pânico (EUA, 1996, 1h51, 14 anos) Dir. Wes Craven Quando jovens de uma pacata cidade começam a receber ligações de um maníaco que faz perguntas sobre filmes de horror, matando quem erra, Sidney Prescott desconfia que as mortes estão ligadas ao falecimento da sua mãe.

Neste sábado (23), às 14h Pânico 2 (EUA, 1997, 2h, 16 anos) Dir. Wes Craven O filme “Stab”, que se baseia nos terríveis assassinatos de Woodsboro, é lançado em Windsor, cidade onde Sidney se refugiou para esquecer do seu passado, fazendo surgir um novo assassino.

Neste sábado (23), às 16h Pânico 3 (EUA, 2000, 2h, 14 anos) Dir. Wes Craven Quando Sidney e seus amigos visitam o set de “Stab 3”, baseado nos eventos em Woodsboro, um novo psicopata com a máscara do Ghostface passa a aterrorizálos novamente.

Neste sábado (23), às 18h15 Pânico 4 (EUA, 2011, 2h, 14 anos) Dir. Wes Craven Depois de dez anos, o assassino mascarado de Woodsboro volta a infernizar a vida de Sidney e seus amigos.

Neste sábado (23), às 20h30

O Hospedeiro (Coreia do Sul, 2006, 2h, 14 anos) Dir. Joon-Ho Bong À beira do rio Han, moram Hie-bong e sua família, donos de uma barraca de comida no parque. Um dia surge um monstro no rio, causando terror nas margens e levando com ele a neta de Hie-bong.

Neste sábado (23), às 4h45

Escola Mal-Assombrada (Japão, 1995, 1h44, 14 anos) Dir. Hideyuki Hirayama Uma jovem garota caminha pelo corredor de uma escola assombrada e desaparece. Seus colegas começam a procurála e descobrem que ela está trancada na escola.

Neste domingo (24), às 16h

Extermínio (EUA/França/Inglaterra, 2002, 1h53, 16 anos) Dir. Danny Boyle Ecologistas invadem um laboratório e

A Estrada Perdida (EUA, 1997, 2h15, 18 anos) Dir. David Lynch Fred Madison é acusado de assassinar sua esposa, Renee. No corredor da morte, ele se transforma em um jovem cha-

mado Pete Dayton, levando uma vida completamente diferente.

Neste domingo (24), às 18h O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Krueger (EUA, 1994, 2h01, 16 anos) Dir. Wes Craven A atriz Heather Langenkamp é perseguida por alguém vestido de Freddy Krueger e pensa ser algum fã. Mas isso muda quando percebe que seu marido, morto em um acidente de carro, pode ter sido assassinado.

Neste domingo (24), às 20h30

férias CLÁSSICOS INFANTIS Local: MIS Cine Santa Tereza (r. Estrela do Sul, 89, Santa Tereza, 3277-4699).

Entrada gratuita.

Aladdin (EUA, 1992, 1h31, livre) Dir. John Musker e Ron Clements No coração de uma cidade encantada, um jovem chamado Aladdin e seu travesso macaco, Abu, lutam para salvar a independente Princesa Jasmine.

Neste sábado (23), às 17h Mary Poppins (EUA, 1964, 2h20, 10 anos) Dir. Robert Stevenson Mary Poppins desce das nuvens até a casa dos Banks, usando um guarda-chuva mágico como paraquedas para se tornar a babá que as crianças Michael e Jane sempre sonharam.

Neste sábado (23), às 19h A Dama e o Vagabundo (EUA, 1955, 1h15, livre) Dir. Clyde Geronimi e Wilfred Jackson As aventuras emocionantes de Dama, uma adorável e mimada cocker spaniel, e Vagabundo, um vira-lata livre com um coração de ouro, em uma das maiores histórias de amor de todos os tempos.

Neste domingo (24), às 17h O Rei Leão (EUA, 1994, 1h29, livre) Dir. Roger Allers e Rob Minkoff Mufasa, o Rei Leão, e a rainha Sarabi apresentam ao reino o herdeiro do trono, Simba. Ao crescer, ele é envolvido nas artimanhas de seu tio Scar, que planeja herdar o torno.

Neste domingo (24), às 19h30

CINE FÉRIAS INFANTIL Local: Cine Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1.046, centro, 3270-8100). Entrada gratuita O Segredo de Eleonor (França, 2009, 1h17, livre) Dir. Dominique Monfery Nathaniel ainda não lê, mas já conhece todos os personagens dos Contos de Fadas, que saem dos livros e ganham

vida, pois precisam de ajuda para sobreviver e serem conhecidas pelas futuras gerações.

Neste sábado (23), às 10h Uma viagem ao mundo das fábulas (Bélgica, 2009, 1h18, livre) Dir. Tomm Moore, Nora Twomey Em pleno século IX, Brendon, um jovem de 12 anos, vive no mosteiro de uma remota vila medieval que está sob o cerco de invasões bárbaras. Ele recebeu a importante e misteriosa missão de concluir e apresentar para o mundo o mais fantástico dos livros, o chamado Livro de Kells.

Neste sábado (23), às 15h Colegas (Brasil, 2012, 1h39, 10 anos) Dir. Marcelo Galvão Inspirados pelo filme “Thelma & Louise”, três amigos portadores da síndrome de Down fogem de carro. Márcio deseja voar como um pássaro, Aninha espera arrumar um bom partido e Stalone só quer ver o mar pela primeira vez.

Neste sábado (23), às 19h A Lady e o Lobo (EUA, 2010, 1h28, livre) Dir. Anthony Bell e Ben Gluck Dois jovens lobos com personalidades totalmente diferentes são capturados por guardas e levados para um parque, tendo que vencer as diferenças para se unirem e poder voltar para casa.

Neste domingo (24), às 15h Zarafa (França/Bélgica, 2012, 1h18, livre) Dir. Rémi Bezançoj e Jean-Christophe Lie A amizade entre Maki, de 10 anos, e Zarafa, uma girafa órfã dada ao rei francês Charles X por Muhammad Ali, do Egito. Em uma jornada do Sudão a Paris, os dois vivem diversas aventuras.

Neste domingo (24), às 19h

CINE INIMÁ Local: Museu Inimá de Paula (r. da Bahia, 1.201, centro, 3213-4320). Sábado, às 15h. Entrada gratuita Zootopia (EUA, 2016, 1h48, livre) Dir. Byron Howard e Rich Moore Uma coelha sonha em se tornar uma policial. Com a ajuda da raposa Nick Wilde, ela sai na busca de um animal desaparecido, descobrindo uma conspiração que afeta toda a cidade.

MOSTRA INFANTIL Local: Galpão Cine Horto (r. Pitangui, 3.613, Horto, 3481-5580). Neste domingo (24), às 16h. R$ 2 Dom Quixote de la Mancha (parte 2) (Espanha, 1997, 1h34, livre) Dir. Cruz Delgado Segunda parte da adaptação da obra de Miguel de Cervantes na qual se relatam as aventuras do fidalgo Don Quixote e seu fiel escudeiro Sancho Panza.

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SAÚDE> Definição de classes de risco permite traçar estratégias de acompanhamento específicas

Avaliação genética é aposta para estimar risco de câncer O câncer é considerado uma doença genética, uma vez que alterações em nosso DNA propiciam o crescimento descontrolado de células que geram os tumores. E, embora a maior parte das pessoas adquira essas alterações ao longo da vida, outras já nascem com elas. Por isso, os especialistas são capazes de fazer estimativas do risco de uma pessoa desenvolver câncer a partir da interação entre os genes e o ambiente.

“Durante a consulta de aconselhamento genético, é feita uma coleta detalhada da história clínica do paciente e de seus familiares, com construção do heredograma (árvore genealógica) e realização de exame físico morfológico minucioso, na tentativa de identificação de alguma síndrome hereditária de predisposição ao câncer.

Lançamos mão também de softwares e aplicativos de probabilidades de riscos, utilizados como auxiliares na consulta médica”, explica o médico geneticista Henrique Galvão.

Segundo ele, além das variáveis hereditárias, outros fatores entram no cálculo de risco relativo para aparecimento de câncer, como idade, Índice de Massa Corporal (IMC), idade da primeira menstruaRenata Abritta

“

A partir da avaliação genética podese tomar medidas de prevenção que contribuirão para reduzir o risco da doença e/ou o diagnóstico precoce, evitando, assim, o desenvolvimento de tumores

ção, densidade mamária aumentada à mamografia etc. Tendo-se essas informações em mãos, cada caso é analisado individualmente, e o especialista irá determinar se há ou não a indicação para a realização dos testes genéticos e qual tipo será solicitado.

“De acordo com as recomendações de agências reguladoras internacionais, não está indicada a realização indiscriminada de testes como forma de ‘screening’ (rastreamento), pois a interpretação do resultado depende da presença de variantes genéticas de significado incerto. Há uma ínfima, mas possível, chance de resultado falso positivo”, explica.

BENEFÍCIOS A avaliação genética dos pacientes que recebem indicação para esse rastreamento pode possibilitar a detecção de tumores em estágio precoce. “Ao definirmos classes de risco (alto risco, risco moderado e risco habitual para câncer de mama, por exemplo) em indivíduos sadios, podemos traçar estratégias de acompanhamento mais específicas para cada um deles”, comenta.

O geneticista destaca ainda que mulheres com risco maior que 30% de desenvolver câncer de mama ao longo da vida se beneficiam com rastreamento com ressonância magnética. “Quanto mais pre-

STOCKEXPERT/DIVULGAÇÃO

Detecção

Os cânceres de mama, ovário e colorretal são mais fáceis de serem rastreados

cocemente um tumor é detectado, maiores as chances de cura”, frisa Galvão.

Diante dessa realidade, as pessoas que têm casos de câncer na família devem analisar com um médico de confiança a necessidade de acompanhamento. “Ao discutir os aspectos de saúde da família como um todo, o oncologista ou outro especialista assistente avaliará a necessidade de encaminhamento para uma clínica de alto risco para estudo aprofundado. Quanto mais jovem for a pessoa afetada, mais indivíduos

na família tiverem diagnóstico de câncer ou houver um tipo raro de tumor detectado, maior a indicação de consulta com um médico geneticista”, alerta o médico.

CASO JOLIE Um caso de risco futuro estimado de câncer de grande repercussão foi protagonizado pela atriz Angelina Jolie, que, em 2015, retirou as mamas e os ovários pelo risco de desenvolver tumores nesses órgãos.

Contudo, Galvão afirma que são raros os casos

em que se propõe cirurgia redutora de risco para as mamas. “Mesmo assim, esses casos são vistos como uma opção, e não como um procedimento obrigatório. Essa proposta é adequada a mulheres portadoras de mutação nos genes BRCA1 ou BRCA2 ou em mulheres que tiveram lesões multifocais com atipia celular detectada em biópsia. Indivíduos afetados por síndromes específicas devem ser submetidos a cirurgias redutoras de risco”, exemplifica.

Ainda segundo Galvão, essa área vem obten-

do avanços ao longo dos anos. Um exame que custava R$ 10 mil há cinco anos, hoje, tem um preço bem mais baixo.

“Com o acesso facilitado aos testes genéticos, temos que nos atentar agora para a qualidade e para a justificativa de solicitação de cada um deles. Tivemos grandes avanços devido à disseminação desses exames para a prevenção do câncer. Cabe a nós, agora, ser conscienciosos no julgamento de utilidade clínica desses exames”, conclui o especialista.

NIDIN SANCHES

Oncomed-BH fará estudo de genes

Para os diretores da Oncomed, Roberto Fonseca e Amândio Fernandes, avaliação é benéfica

A partir deste mês, a Oncomed-BH, clínica especializada no tratamento de tumores, vai realizar avaliações genéticas em sua sede, na rua Bernardo Guimarães, 3.106, no Barro Preto. “A importância do rastreamento do câncer de predisposição hereditária é que, para o paciente que tem a alteração no gene (mutação) que predispõe ao câncer, o risco de ter a doença é muito elevado”, explica o oncologista Amândio Soares Fernandes, diretor da instituição.

Segundo ele, o rastreamento nos casos indicados pode contribuir com a saúde dos pacientes. “São vários benefícios. A partir da avaliação genética pode-se tomar medidas de prevenção que contribuirão para reduzir o risco da doença e/ou o diagnóstico precoce, evitando, assim, o desenvolvimento de tumores. Quando diagnosticado precocemente o câncer, aumenta significativamente a possibilidade de cura”, pontua. (RA)

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almanaque

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Paulo Bressane bressane@otempo.com.br

Inovar e empreender busca do homem pela inovação é uma das maiores características da livre iniciativa, e a dinâmica deste processo jamais conquistou um espaço sequer nas sociedades socialistas. Aliás, em 2017, o socialismo estará completando 100 anos, e para os que abraçaram o regime, a data poderá ser lembrada como o século do experimento fracassado, em todos os sentidos, mas este é um tema para outra oportunidade. Hoje vale lembrar

A

FOTOS IDEIA COMUNICAÇÃO/DIVULGAÇÃO

que todos os bens materiais que já conquistamos, dos engenhos a vapor, telégrafo, eletricidade, automóveis, fármacos, geladeiras, rádio, televisão, telefonia, computadores e tudo mais que queiram pensar, são provenientes das inovações que surgiram nas sociedades politicamente livres, e pavimentadas pela força dos mercados. O tema é fascinante porque a busca do homem pela inovação sempre esteve, e acredito que sempre estará, presente no processo evolutivo da odisseia humana.

olho nas novas rela6 De çõesdenegóciosenabus-

Parceiros

A FORÇA DA INOVAÇÃO vai muito além de sua capacidade de agregar valor e vantagens competitivas aos produtos de uma empresa, principalmente nos mercados mais acirrados, onde tais produtos são bastante equivalentes. Criatividade e inovação sempre foram fundamentais em nossa jornada para um futuro melhor, sendo absolutamente necessárias para a sociedade como um todo, que depende delas para a melhora da qualidade de vida, do meio ambiente ou para a sobrevivência das empresas que precisam se sobressair no mercado, aumentando seus lucros e, consequentemente, movendo a economia ao gerar empregos, renda, progresso e desenvolvimento social. Desafortunadamente, ocupamos o 70ª posição mundial no ranking da inovação, é mais um gargalo do chamado Custo Brasil.

entre a gente

Eduardo Campelo (dir.), da I-9 Global, e João Delpino, New 360 SE O SOCIALISMO foi uma pedra em nosso processo de evolução social, o empreendedorismo da livre iniciativa, aliado à força da inovação criativa é a formula que poderá nos salvar do caos. Pobre do país que ficar dependendo da boa vontade do Estado para gerar desenvolvimento e movimentar a economia de forma positiva. Uma das grandes características do capitalismo é a sua capacidade de evoluir, e hoje começamos a vivenciar o crescimento de um mundo onde grandes empreendedores buscam soluções inovadoras que além de gerar lucro, promovem bem-estar e impactos sociais em grande escala. A cada dia as pressões por mudança se renovam, e a capacidade de investimento dos capitalistas para obter lucro aplicando em programas de inclusão social, energias limpas, produtos recicláveis e menos poluentes, apontam cada vez mais para um futuro promissor.

ca de soluções cada vez mais assertivas para o cliente, o Hub – formado pelas empresas Ideia Comunicação, New360, New Design, Brain e Zubb – acaba de ganhar mais uma integrante: a I-9, responsável pelos projetosdeinovação dogrupo. “O mundo está cada vez mais complexo e online, e a I-9 chegacom um novoolhar, utilizandoainovação paratransformar os produtos tradicionais da comunicação e trazer novas oportunidades para os clientes”, ressalta Eduardo Campelo, co-fundador e diretor da I-9.

Hub já contemplava 6 Oa comunicação de ma-

neira avançada e integrada, mas a ideia é incrementar ainda mais as soluções baseadas na inovação. “A I-9 irá somar e trazer essa inovação sintonizada ao que cada cliente precisa na área de comunicação”.

CDL/BH homenageia comerciante O Dia do Comerciante foi marcado pela homenagem da CDL/BH a 27 empresários das nove regionais de Belo Horizonte com a “Medalha 16 de Julho”. Na terça-feira (19) os lojistas da região elegeram os comerciantes que se destacaram nas categorias Da Redação

Perseverança, Inovação e Liderança. Foram homenageadas também autoridades e entidades com a medalha “Amigo do Lojista”.

Para o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, é importante lembrar aos empresários dos setores de comércio e serviços o papel relevante que ocupam na cadeia

produtiva da economia. “O comerciante, como bom brasileiro, como bom mineiro, é antes de tudo um resistente. Daí a sua perseverança. Ele usa toda a sua criatividade para descobrir novas possibilidades de negócio, novos nichos de mercados e novos caminhos para seguir em frente”, afirmou.

EDY FERNANDES/DIVULGAÇÃO

HOMENAGENS POR REGIONAIS Regional Barreiro: Elmo Calçados (Categoria Perseverança), Vítor Acessórios (Categoria Inovação) e Divino´s Calçados (Categoria Liderança).

Regional Centro-Sul: Babita (Categoria Perseverança), Vida Nua (Categoria Inovação) e Lullo Gelateria (Categoria Liderança).

Regional Leste: Casa Pérola (Categoria Perseverança), O Boticário (Categoria Inovação) e Flower Power (Categoria Liderança).

Regional Nordeste: Estação da Casa (Categoria Perseverança), Supermercado Dia (Categoria Inovação) e DBS Pré-Moldados (Categoria Liderança).

Evento realizado na terça-feira (19) reuniu a diretoria da CDL/BH, o prefeito Marcio Lacerda e demais autoridades

Core-MG e Sescon-MG. À esquerda da foto, o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, e à direita, o vice-presidente da entidade, João Victor

Regional Noroeste: Padaria Veneza (Categoria Perseverança), 1100 Auto Peças (Categoria Inovação) e Santa Cruz Acabamentos (Categoria Liderança).

Regional Norte: Padaria Trigo Pinho (Categoria Perseverança), Academia Pratique Fitness (Categoria Inovação) e Divino Veículos (Categoria Liderança).

Regional Oeste: Casa Helô (Categoria Perseverança), Verdemar (Categoria Inovação) e Let´s Sport (Categoria Liderança).

Regional Pampulha: Restaurante Fazendinha (Categoria Perseverança), Drogaria Araujo (Categoria Inovação) e Padaria Ping Pão (Categoria Liderança).

Na foto, os homenageados em solenidade que marcou as comemorações do Dia do Comerciante neste ano

Bruno Falci ressaltou a relevância dos setores de comércio e serviços

O prefeito Marcio Lacerda marcou presença no evento em BH

Regional Venda Nova: Niquini Veículos (Categoria Perseverança), Hermes Pardini (Categoria Inovação) e Super Latas (Categoria Liderança).

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estilo ESFRIOU> Saiba como usar os principais modelos de casacos e atualize o seu armário na estação

Adorável agasalho Ainda estamos no meio do inverno, e uma peça que reina absoluta nos dias mais frios – ou nem tanto – é a jaqueta.

Com a infinidade de modelos existentes, renovar o armário nesta época do ano pode até parecer complicado. Mas não é. Isso porque Lorena K. Martins

a moda anda em uma arrebatadora onda de inspiração nos anos 90, o que tem guiado nove em cada dez tendências vistas nas araras. Assim, motivos não faltam para que a boa e velha jaqueta jeans oversized e a parca ganhem tratamento especial e voltem à tona, protagonizando tanto looks para o dia a dia quanto produções mais sofistica-

das e noturnas.

“Eu adoro usar jaquetas, e o mais interessante é que você pode encontrar diversos modelos em vários estilos. Ou seja, você só não vai achar aquela que combina com você e que cabe no seu orçamento se você não quiser”, acredita o stylist e apresentador do programa “Esquadrão da Moda” Arlin-

JAQUETA BOMBER

do Grund.

TEM QUE TER Por outro lado, o ambiente esportivo que pontuou as últimas temporadas tem rendido boas parcerias com looks contemporâneos. Um exemplo é a jaqueta bomber, feita com punhos elásticos e modelagem arredondada.

Para o ano, em outra roupa-

gem, suas versões estão cada vez mais preciosas – algumas feitas em cetim, couro, tricô e até metálicas – e têm rendido bons contrapontos para quebrar produções muito arrumadinhas.

Ares mais despojados são conquistados também com o capuz presente em jaquetas utilitárias. Para Arlindo Grund, o item funcional nos

casacos é ideal para as temperaturas mais bruxas e os ventos cortantes. E vale de tudo: do moletom, que une conforto com bom gosto, aos arrematados com pelo fake. Tudo sem muito exagero, afinal, o inverno daqui sempre foi bem tímido.

Com dicas do próprio Arlindo, listamos as peças must have da estação.

JAQUETA JEANS Como usar O jeans é um dos poucos tecidos que nunca saem de moda. A jaqueta para esta estação vem inspirada nos anos 80 e 90, com modelagem bem ampla. Agora, elas ressurgem divertidas, com aplicações – ou patches – que fazem referência a desenhos animados. “Esse modelo é mais restrito para as mulheres longilíneas e, como se trata de uma tendência, dificilmente irá para o ambiente de

Como usar Esse modelo de agasalho foi desenvolvido para o Exército norte-americano em 1917.

Mas foi nos anos 80 que a bomber ganhou os holofotes, quando Tom Cruise apareceu usando uma no filme “Top Gun: Ases Indomáveis”.

“Combine com jeans e camiseta branca para um ambiente menos formal; fica moderno e adequado. Já para momentos de descontração, invista em um visual mais descolando usando a bomber com um vestido mais sexy e curto. Para os homens, a regra é a mesma. Como a peça é forte, combine com outras mais clássicas. Cabe até uma gravata. Na hora de descontrair, a jaqueta pode ser uma boa companheira com camisetas e tricôs”, ensina Arlindo.

trabalho, a não ser que você seja uma pessoa que trabalha nesse segmento. Para combinar em momentos de descontração, sugiro para as mulheres peças mais próximas do corpo e tênis.

Para os homens, um look total jeans fica contemporâneo e descolado”, ensina.

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Jeans boyfreind com patches inspirados em tattoos C&A, R$ 189,99

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Modelo da Tigresse, R$ 990

AGÊNCIA FOTOSITE

TIGRESSE/DIVULGAÇÃO

Bomber de neoprene da Coven, disponível no Gallerist, R$ 1.472

Visual descontraído com bomber no desfile da Juliana Jabour

As jaquetas jeans personalizadas com aplicações divertidas caíram no gosto das fashionistas, como mostra Anna Fasano

Desfile Vitorino Campos, com jeans oversized

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NÉCESSAIRE

JAQUETA DE COURO

PARCA

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Como usar Pensou na modelagem com capuz e se lembrou da academia? Nada disso! Além de proteger do frio, ele tem pegada fashionista. “O capuz traz o estilo esportivo para o ambiente urbano e se torna uma peça democrática. Jeans ou moletom são ótimas combinações. Mas, para sofisticar o look, a jaqueta aparece em tecidos nobres e inusitados, como a seda e o cetim, além de materiais tecnológicos.

O stylist Arlindo Grund combina agasalhos de forma estilosa

INSTAGRAM/REPRODUÇAO

Jaqueta com capuz de pelo fake é o must have da estação, como mostra a estilista Chiara Ferragni

AGÊNCIA FOTOSITE

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Com óleo de cártamo, 6 Nutrição que é rico em ácidos graxos e vita-

Como usar Inspirada no vestuário militar – por isso a cor mais comum é a verde – essa peça geralmente feita com bolsos e amarrações ganhou o street style. Para a estação, a parca ressurge com diversas cores, comprimentos e modelagens criadas especialmente para vencer o inverno. “Ela também é a escolhida entre os praticantes de esporte ao ar livre devido a sua finalidade de proteção. Para produções mais urbanas, a parca também obedece às mesmas regras da jaqueta bomber”, explica Grund. Aposte no modelo para garantir um visual mais despojado, por cima de vestidos, por exemplo.

“O mais interessante é que esse casaco é feito em diversos tecidos, do mais nobre ao mais descolado; da seda ao couro. Invista”, finaliza.

Toque militar com a parca da coleção Valentino Resort. Com o tênis deixa o look ainda mais descontraído

FOTOS DIVULGAÇÃO

WWW.BLOGDATHASSIA.COM.BR/DIVULGACAO

Peça-chave do inverno, jaqueta da Calvin Klein Jeans

CALVIN KLEIN/DIVULGAÇÃO

Mescle as texturas, como vestido de tricô + jaqueta + animal print nos pés, como mostra Tássia Naves

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Como usar Atemporal, a jaqueta de couro com zíper – chamada também de “perfecto” – foi criada por Irving Schott, em 1928. De couro e com shape único, a peça tão explorada pelos motociclistas ficou ainda mais famosa porque James Dean era fã incondicional da peça e hoje é indispensável em qualquer guarda-roupa.

“Ela é uma jaqueta mais esportiva, mas, combinada com peças de alfaiataria, pode surpreender num ambiente de trabalho. Com shorts ou calças elas combinam muito bem para momentos de divertimento”, ensina Grund.

Modelagem solta no desfile da Osklen

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VITRINE

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Além dos rótulos AchadosimperdíveisnoclimadoMapa CervejeiroqueserálançandoemBH Primeiramente Tapete de boas-vin6 das para deixar clara a condição do visi-

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Com o boom da produção da cerveja artesanal, é Lorena K. mais comum do que antes deparar-se com garraMartins fas que trazem rótulos cheios de personalidade, sem contar produtos criados especialmente para quem é cervejeiro de carteirinha. No mesmo embalo, será lançando em BH, na próxima terça (26), o Mapa Cervejeiro. Trata-se de um circuito turístico, que pode ser acessado através de um portal e de uma revista com mapa físico e que pretende consolidar o Estado como uma referência em boas cervejas. A cada quatro meses, será lançado um guia com roteiro local de todos os empreendimentos cervejeiros. A primeira edição terá a indicação geográfica de 59 cervejarias em 39 cidades mineiras, além de 32 bares, restaurantes e hoteis com carta de cervejas especiais. Motivo mais do que justo para se jogar na seleção de produtos inspirados na bebida mais amada do Brasil.

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crônica

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vida leve

Laura Medioli laura@otempo.com.br

A menina e as jacas ACIR GALVÃO

ma das melhores recordações de minha infância é de quando eu e meus irmãos nos deitávamos à noite na grama para ver estrelas e ouvir histórias.

Foram diversas as vezes em que meu pai estendia o lençol no gramado e, olhando para o céu, nos contava a história do menino Giovanni, da qual éramos incansáveis ouvintes.

Os cachorros normalmente nos faziam companhia e, sem cerimônia, se jogavam em nosso lençol.

Naquela época, praticamente não existia o campus da Universidade Federal. A

U

visão que tínhamos a nossa frente era a de uma mata fechada no alto do morro, na verdade uma “floresta”, como aparecia em minha mente infantil repleta de “cobras, lobos e macacos”. Essa floresta durou longos anos, até ser transformada no campus universitário. Com o passar do tempo, tudo foi mudando. Nossa pacata Engenho Nogueira transformou-se numa avenida grande e movimentada, chamada Catalão, atualmente Presidente Carlos Luz. Lembro-me de que durante sua construção, assim como durante a construção da universidade, eu e meu primo Marcos, ainda crianças de pés descalços, quase enchemos nossos “porquinhos”. Explico: minha família, juntamente com a de meu primo, morava numa grande proprie-

dade – quase uma fazenda – chamada por nós de Vila Paulo, onde existiam muitos pés de manga, jaqueiras enormes, goiabeiras, um pé de abiu, um de jambo e alguns de jatobás. Como os operários das obras aguardavam o ônibus em frente a nossa cerca, resolvi montar uma barraquinha de frutas. Sucesso!

Em pouco tempo, meu primo, vendo que o negócio era bom, montou barraquinha ao lado.

Um dia chegou um senhor numa lambreta e, no meio daquele poeirão, parou pedindo uma jaca. A da minha barraca já estava meio passada. A do meuprimo,ainda verde.Pronto! Estava criado o impasse.

O pobre homem não sabia como administrar o quiproquó que se formou. Meu primo, mais despachado, tenta-

vaconvencê-lo deque asua jaca era melhor que a minha.

Discutimos tanto que acabamos levando-o para dentro de casa, para ver se nas árvores havia uma terceira opção.

Não havia. Nossas jacas eram

asúltimasda estação. Oconflito continuou, quase já partindo para o tapa, até ser finalmente resolvida a questão.

E de nossas barraquinhas avistamos, partindo em meio à poeira, um senhor equili-

brando duas jacas em cima de uma velha lambreta.

Laura Medioli também escreve, aos Domingos, no caderno TEMPO LIVRE, de O TEMPO

Especial

pampulha O SEMANÁRIO DE BELO HORIZONTE

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 23 a 29 DE JULHO 2016 LEO FONTES

A MINHA, A SUA, A NOSSA PAMPULHA

Igrejinha da Pampulha, que faz parte do complexo, é um dos pontos mais visitados pelos turistas

Conjunto arquitetônico projetado por Niemeyer em Belo Horizonte conquista título da Unesco e passa a ser Patrimônio Cultural da Humanidade

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Especial

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 23 a 29 de julho de 2016

BH CONQUISTA título da Unesco LUCIANA FERES/FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE CULTURA

Com linhas expresMárcia sivas, que ora remeXavier tem às montanhas de Minas Gerais e ora acompanham as curvas da exuberante Lagoa da Pampulha, o conjunto moderno da região, que já tinha fama internacional e atraía vários visitantes, agora ganha mais destaque com a conquista do título de Patrimônio Cultural da Humanidade, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), no domingo (17), durante a 40ª Reunião do Comitê do Patrimônio Mundial, no Centro de Convenções de Istambul, na Turquia. Único representante do Brasil na disputa, que contava com obras de mais de 20 países, o complexo, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012), entre 1942 e 1943, a pedido do então prefeito da capital mineira, Juscelino Kubitschek, é composto por quatro edifícios. São eles a Igreja de São Francisco de Assis, mais conhecida como Igrejinha da Pampulha; o Museu de Arte, antigo Cassino; a Casa do Baile, atual Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte; e o Iate Tênis Clube, antigo Iate Golfe Clube.

FINALIDADE Segundo especialistas, o título alcançado é destinado a monumentos, edifícios, trechos urbanos e até ambientes naturais de importância paisagística,

“

O conjunto da Pampulha está dentro do Movimento Moderno e deve ser um bem compartilhado por toda a humanidade Kátia Bogéa Presidente do Iphan

Turquia

Reconhecimento ocorreu durante a 40ª Reunião do Comitê do Patrimônio Mundial

LINHA DO TEMPO Dezembro de 2012: Retomada da candidatura do Conjunto Moderno da Pampulha a Patrimônio Cultural da Humanidade.

Abril de 2013: Visita de técnicos do Iphan para conhecer melhor o local e definir o cronograma dos trabalhos a serem realizados.

Dezembro de 2014: Entrega do dossiê de candidatura.

Março de 2015: Comunicado da Unesco sobre a aceitação da candidatura belo-horizontina.

Março de 2015: Criação da Comissão de Gestão, envolvendo diversas secretarias municipais, com o objetivo de coordenar e articular ações, projetos e intervenções dos diversos órgãos públicos, bem como iniciativas do setor privado na Região da Pampulha.

com o objetivo de catalogar, identificar, proteger e preservar bens que tenham valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico ou antropológico.

Referência de arte moderna, o conjunto da Pampulha, que conta também com o paisagismo de Roberto Burle Marx, com esculturas de artistas renomados, como Alfredo Ceschiatti, e com painéis com azulejos do pintor Cândido Portinari, além de reconhecimento mundial, passa, agora, a contar com o compromisso de proteção da Unesco e de todos os países signatários da convenção.

COMPLEXIDADE D e a c o r d o c o m Leônidas de Oliveira, presidente da Fundação Municipal de Cultura (FMC), alcançar tal nomeação não foi fácil. A campanha pelo título começou há 20 anos, mas só se concretizou em 2012, após uma série de complexos e rigorosos procedimentos.

“No ano de 1996, o governo brasileiro, por meio do Itamarati e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), enviou uma lista indicativa para a Unesco, com lugares ou sítios históricos que poderiam vir

a ser Patrimônio da Humanidade.

Foram 33 candidatos, e nessa lista estava a Pampulha. No entanto, somente no fim do ano de 2012 que a prefeitura municipal iniciou efetivamente o processo”, comenta Oliveira.

Ainda de acordo com ele, após a efetivação foram criadas duas comissões, uma de acompanhamento e outra técnica, no intuito de transformar a proposta em realidade. E foi na Fundação Municipal de Cultura que o dossiê para a candidatura, que contém cerca de 500 páginas, foi elaborado.

“Foram vários técnicos que trabalharam no processo, feito em parceria com Iphan e com o Instituto Estadual do Patrimônio Belezas valorizadas

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é o número de Patrimônios Culturais que Minas tem reconhecidos pela Unesco. Além do conjunto da Pampulha, há Ouro Preto, o Centro Histórico de Diamantina e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas

Histórico e Artístico (Iepha). Passamos por dez fases, incluindo a visita da Unesco, análises documentais, pareceres e obras”, menciona.

Entre os critérios avaliados está o fato de o bem representar “uma obra-prima do gênio criativo humano”, “um evidente intercâmbio de valores humanos ao longo do tempo ou dentro de uma área cultural do mundo” e de ser um “exemplar excepcional de um conjunto arquitetônico ou tecnológico ou paisagem, que ilustre estágios significativos da história humana”.

Para Oliveira, estar no seleto grupo de lugares importantes para a humanidade coloca Belo Horizonte em outro patamar. “Haverá maior exposição de BH como cidade moderna, que preserva sua história e que, a partir do título, estará em todos os guias turísticos do mundo”, frisa ele.

Para a presidente do Iphan, Kátia Bogéa, o Brasil tem muito a comemorar com a conquista do título. “O conjunto da Pampulha está na origem da produção arquitetônica e urbanística brasileira, dentro do Movimento Moderno, e deve ser um bem compartilhado por toda a humanidade”, afirma ela.

Setembro e outubro de 2015: Visita da arquiteta venezuelana Maria Eugênia Bacci, representante do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos), que colheu impressões e conheceu detalhes da candidatura do Conjunto Moderno da Pampulha.

Maio de 2016: Parecer favorável da Unesco, após avaliação do Icomos, relatando a singularidade do Conjunto Moderno da Pampulha e seus aspectos genuínos.

Julho de 2016: Conquista do título mundial, concedido pela Unesco.

VOCÊ SABIA? Além do novo título, o conjunto arquitetônico da Pampulha é tombado nas esferas federal (pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan), estadual (pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico de Minas Gerais - Iepha) e municipal (pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural).

EXPEDIENTE GERENTE COMERCIAL ALESSANDRA SOARES

COORDENADOR DE PROJETOS ESPECIAIS TADEU CAMPOS

EDITORA DE PROJETOS ESPECIAIS DAYSE RESENDE

TEXTOS JULIANA SIQUEIRA MÁRCIA XAVIER

DIAGRAMAÇÃO GRAZIELE MARTINS

REVISÃO NAÍSA GÉCIDA PAULIANE COELHO

Este caderno é parte integrante do jornal Pampulha e não pode ser vendido separadamente.

Especial

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ACERVO MHAB/DIVULGAÇÃO

“Antigamente, o reJuliana mo e a pesca eram Siqueira atividades recorrentes na lagoa da Pampulha. Os bailes que aconteciam na Casa do Baile eram um dos mais requintados de Belo Horizonte. Cheguei a frequentá-los, e era algo bem bacana”. Esse é um dos relatos de Márcio Lima, 75, engenheiro, que, há aproximadamente 50 anos, escolheu a Pampulha como local para morar. Ele narra uma época de uma região ainda “moça”, capaz de produzir uma série de encantos, muitos deles que se mantêm até hoje. “Aqui continua sendo um lugar calmo, para reflexão”, diz.

Até então uma área considerada bastante afastada do centro da cidade, uma vez que chegar até ela, no início do século passado, era algo bem difícil, a Pampulha viu um sonho nascer: prefeito nos anos de 1940, Juscelino Kubitschek, quando teve a ideia de planejar o conjunto arquitetônico, vislumbrou a possibilidade de a região se destacar pelo entretenimento e pelo turismo, além de ser uma representante da modernidade e do progresso.

Mas, antes disso, um interesse maior pelo local já havia sido despertado: a construção de uma barragem já havia tido início ainda na década de 1930. A retenção de água, que formou a tão famosa lagoa da Pampulha, atuava como um reservatório para a cidade de Belo Horizonte, em um tempo em que a água potável era um artigo de luxo na capital, graças ao crescimento que ocorreu de maneira intensa.

Além disso, o espaço tornou-se uma boa opção de lazer para diversos moradores.

“Naquela época, a cidade contava com uma espécie de ‘praia’.

Aos domingos, era comum muitas pessoas ficarem na beira da lagoa. Era uma das poucas áreas de lazer existentes naqueles anos”, conta Regina Alves, historiadora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

TEMPOS ÁUREOS As construções de Oscar Niemeyer, que representaram um grande desafio, como ele próprio relatou há alguns anos, também ajudaram a trazer novos ares para a região, tornando-a um centro de diversão e de glamour. “Juscelino Kubistchek foi eleito prefeito e

A cidade contava com uma espécie de ‘praia’.

Era comum muitas pessoas ficarem na beira da lagoa. Era uma das poucas áreas de lazer em BH Regina Alves Historiadora

Lagoa da Pampulha trouxe novas abordagens, fazendo com que moradores e turistas a vissem como área de entretenimento, de esporte e de lazer

me explicou que queria fazer um bairro diferente, uma represa em Belo Horizonte, que iria ser um bairro fantástico. Ele estava com o maior entusiasmo e pediu: ‘Olha, preciso do projeto do Cassino para amanhã’. Então, era difícil, no dia seguinte. Mas eu era jovem e tinha que fazer. Fui para o hotel, trabalhei a noite inteira e entreguei o projeto. E, para mim, com a tarefa de arquiteto, foi o início da minha arquitetura”, disse Niemeyer em uma entrevista.

Se isso representou o início da arquitetura dele, também foi o começo de uma série de hábitos e costumes na região que configurariam um dos seus auges. Conforme destaca André Mascarenhas, doutorando de História Social da Cultura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a inauguração da Pampulha fez com que ela vivesse um de seus pontos mais altos. “Um tempo depois, nos anos de 1960 e 1970, houve uma espécie de declínio, com o estado ao qual a lagoa chegou”, lembra.

TRANSFORMAÇÕES Com uma história tão rica, hoje a Pampulha atrai olhares diferenciados. As ações de revitalização e de preservação trouxeram novas perspectivas. “Esse olhar para a Pampulha, como um grande potencial turís-

REALIZAÇÃO DE diversos ideais tico, é algo mais recente. O peso do nome de Niemeyer conta muito”, diz Regina.

Além disso, conforme destaca Mascarenhas, ao longo do tempo houve um aumento do acesso do público. “Esforços dos setores educativosforam algunsdoselementos responsáveis por isso. A facilitação do acesso também.”

Agora, com o título, a Pampulha começa a construir uma nova história, com a atuação também de jovens que a veem com os mesmos olhos de admiração de vários moços do início do século passado. “É um lugar muito bonito e importante para o desenvolvimento da cidade. Nasci aqui, admiro e torço pela região”, finaliza Rafaela Dias, 20, estudante.

Arraial Pampulha é mais antigo que BH A Pampulha viveu grandes novos acontecimentos desde quando aconteceu a sua inauguração. No entanto, ela já contava com moradores antes mesmo de a capital de Minas Gerais ter sido inaugurada.

Na época, ela era conhecida como Arraial Pampulha. O nome foi dado pelos imigrantes de Portugal, que o escolheram por ser também o nome do bairro onde eles moravam em seu país de origem. Em um ato nostálgico, eles tinham como objetivo transformar a região em um espaço que fizesse com que eles pudessem se lembrar do local onde eles viviam.

Naquela época, o então Arraial Pampulha era com-

posto por um grande número de sítios, de chácaras e de fazendas, onde havia a criação de gados, a produção de leite e o plantio de diversos produtos, como, por exemplo, milho, batata, feijão e mandioca. Além disso, em determinadas fazendas, também era possível encontrar, ainda, moinhos de água e engenhos de cana.

Assim como algumas atividades eram comuns na época na região, por exemplo a tecelagem, a carpintaria e a fiação faziam com que houvesse um contato maior dos trabalhadores com municípios que são próximos da cidade de Belo Horizonte, como Santa Luzia e Contagem. (JS)

Marcio Lima, 75, engenheiro, relata histórias de uma época em que o remo era atividade comum na lagoa

Rafaela Dias, 20, estudante, vive na região desde que nasceu e destaca o potencial turístico da Pampulha

FOTOS LEO FONTES

“

Inauguração

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Especial

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OBRAS REFLETEM AÇÕES DE pioneirismo, ousadia e técnica O Conjunto Moderno da Pampulha, que conta com quatro edifícios criados pelo arquiteto Oscar Niemeyer – Igreja São Francisco de Assis, Iate Juliana Siqueira

Golfe Clube (atual Iate Tênis Clube), Caso do Baile (atual Centro de Referência de Urbanismo, Arquitetura e Design) e Cassino (Museu de Arte da Pampulha atualmente) –, é celebrado por seu pioneirismo, sua ousadia e

sua técnica no que se refere tanto às formas quanto às ideias de avanço e ruptura com o passado colonial que inspiraram sua concepção.

As obras, oriundas de uma demanda do poder público, foram

construídas quase que ao mesmo tempo, entre os anos de 1942 e 1943. Além de Niemeyer, outros grandes nomes também deixaram nos locais a contribuição deles, como Roberto Burle Marx e Cândido Portinari. Apresentando

FOTOS ACERVO MHAB

um importante ponto da história da arquitetura moderna em nível mundial, as construções ainda estão envoltas em um paisagismo de grande riqueza, com jardins que foram especialmente elaborados.

FOTOS LEO FONTES

MUSEU DE ARTE (ANTIGO CASSINO)

Noites de muito glamour foram presenciadas no antigo Cassino até o ano de 1946, quando os jogos de azar foram, então, proibidos no Brasil. Diversas pessoas frequentavam o local, sendo que muitas delas nem mesmo eram moradoras da cidade de Belo Horizonte. Apresentando a filiação mais definida em relação aos fundamentos da arquitetura moderna, o local conta com uma estrutura em concreto e também com panos envidraçados, integrando, assim, visualmente, os ambientes interno e externo. São várias as características de destaque que podem ser encontradas no atual Museu de Arte da Pampulha: as colunas revestidas por aço inoxidável, por exemplo, eram uma revolução para aquela época.

CENTRO DE REFERÊNCIA DE URBANISMO, ARQUITETURA E DESIGN (ANTIGA CASA DO BAILE) Tendo como uma de suas finalidades, na criação, fazer com que as pessoas pudessem entrar em contato com as delícias da nova região da capital mineira, a Casa do Baile, como o próprio nome diz, abrigava bailes, assim como shows e restaurante. Um dos seus diferenciais está no fato de ela estar implantada em uma ilha artificial que possui ligação, por meio de uma ponte de pequeno porte, com a avenida Otacílio Negrão de Lima. A planta do atual Centro de Referência de Urbanismo, Arquitetura e Design é desenvolvida a partir de duas circunferências, e uma calçada portuguesa pode ser vista em toda a sua área externa.

IATE TÊNIS CLUBE (ANTIGO IATE GOLFE CLUBE) Idealizado como um instrumento público para o lazer e para a prática de esportes, o projeto arquitetônico do Iate Golfe Clube contava com quadras esportivas, piscinas e, ainda, o acesso à lagoa para que pudesse haver a prática de atividades como a vela e também o remo. O local foi o responsável pela introdução no Brasil do telhado com uma inclinação em “V”, mais conhecido entre as pessoas como “telhado borboleta”. Entre as suas demais riquezas, é possível, ainda, se deparar com obras de Cândido Portinari e de Roberto Burle Marx. A privatização ocorreu em 1961, sendo que a sua função de promover o lazer e as práticas esportivas foi mantida.

IGREJA SÃO FRANCISCO DE ASSIS (IGREJINHA DA PAMPULHA) Um dos maiores símbolos de Belo Horizonte, a Igrejinha da Pampulha, como ela é mais conhecida, foi a primeira igreja do país que foi construída levando em conta o espírito moderno. Muitas são as pessoas que consideram essa construção, que conta com as famosas curvas de Oscar Niemeyer, como a obra-prima do conjunto moderno, sendo a maior representação da união entre a estética e a estrutura. Outro elemento de destaque da Igrejinha é a pintura de Cândido Portinari. Por muitos anos, o local ficou fechado, uma vez que a Igreja Católica alegou que a Igreja São Francisco de Assis não contava com elementos sacros.

Especial

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JOÃO GODINHO FOTOS LEO FONTES

REVITALIZAÇÃO para alcance de título No intuito de preservar, proteger e valorizar a Pampulha, várias obras foram e têm sido realizadas na região, com intermédio da Prefeitura de Belo Horizonte. De implementação de ciclovias a ampliação e criação de bicicletários e estacionamentos rotativos para veículos não motorizados, há vários projetos, dos quais muitos foram desenvolvidos para a conquista do título de Patrimônio Cultural da Humanidade, alcançado no domingo (17), na Turquia.

“Entre as obras, há a restauração e a limpeza da fachada da Casa do Baile e da Casa Kubitschek; a manutenção e a requalificação de jardins de Burle Marx; instalação de sinalização na orla da lagoa; e os reparos em infiltrações na Igreja São Francisco de Assis, a IgrejiMárcia Xavier

nha da Pampulha”, cita Leônidas de Oliveira, presidente da Fundação Municipal de Cultura (FMC).

Segundo ele, vale ressaltar a obra, iniciada em 2014, no entorno da Igrejinha, que visou gerar benefícios a ciclistas, pedestres que fazem cooper e caminhada, e também a turistas. “No local, um trecho de trânsito foi fechado, permitindo maior liberdade e segurança”, comenta. Ele ressalta, ainda, que também houve requalificação de toda a iluminação da orla.

Outras ações devem ser executadas, como a reestruturação dos jardins da Igrejinha, com previsão de início em outubro deste ano.

“Está tudo dentro do cronograma.

Algumas ações, inclusive, estão adiantadas”, afirma Oliveira.

Todas as obras, incluindo a limpeza e a revitalização da lagoa, somam R$ 140 milhões.

DESPOLUIÇÃO Por falar na lagoa, algumas das preocupações apontadas em relatório do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos), que colheu impressões e conheceu detalhes da candidatura do Conjunto Moderno da Pampulha, foram a poluição e a falta de sistemas de esgotos adequados na lagoa, mas, de acordo com Ricardo Aroeira, gerente de Gestão de Águas Urbanas da capital, trabalhos já estão sendo executados paAposta

R$140 milhões é o total de investimentos em obra para revitalização e valorização da Pampulha, em BH

ra reverter tal situação.

“A Prefeitura de Belo Horizonte iniciou, em março de 2016, os trabalhos de recuperação da qualidade da água da lagoa da Pampulha. Estão sendo investidos cerca de R$ 30 milhões somente nesses serviços”, menciona Aroeira.

Ainda segundo ele, a expectativa é a de que as metas de qualidade da água sejam alcançadas até o fim do ano, mas alguns resultados, como a redução do mau cheiro no entorno da represa e das escumas de algas no espelho d’água, já podem ser notados.

A perspectiva diante da viabilidade de tal iniciativa é tão alta que, em recente declaração, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, disse que, com o tratamento da água, pretende velejar pela lagoa da Pampulha, como em tempos áureos, já no próximo ano.

Placas de sinalização foram colocadas para nortear visitantes

Meta

Expectativa é a de que qualidade da água da lagoa se torne favorável até o fim de 2016

Ciclovias também foram ampliadas e implantadas na orla

Jardins criados por Roberto Burle Marx passaram por manutenção

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Especial

“Quem vem a Belo Horizonte tem que conhecer a Pampulha”. É assim que Eneida de Souza, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), define a relação dos turistas com a cidade.

Ela, que possui estudos relacionados à área, destaca como a capital mineira tende a intensificar ainda mais essa realidade a partir da obtenção do título, por parte do Conjunto Moderno da Pampulha, de Patrimônio Cultural da Humanidade.

“Com isso, há uma valorização ainda maior das construções e da região. A importância aumenta mundialmente. É um valor a mais que é dado a Belo Horizonte”, diz ela.

E não é para menos. Com essa conquista, algumas das riquezas da cidade mostram que elas possuem os critérios necessários para ser enquadradas em um rol de excepcionalidade que tem interesse para toda a humanidade, conforme frisa Patrícia Reis, coordenadora de Cultura da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil. Além disso, conforme a profissional salienta, “há o fortalecimento das ações de promoção e também da conscientização da população em relação ao valor que o patrimônio possui”.

E é justamente esse olhar renovado sobre a Pampulha e o que ela guarda como um de seus tesouros que os belo-horizontinos tendem a ter não somente nos próximos dias, mas durante toda a vida.

Como ressalta Leônidas Oliveira, presidente da Fundação Municipal de Cultura (FMC), além da questão material, há o lado emocional. “O amor com a nossa cidade, agora, vai crescer ainda mais”, diz ele.

Juliana Siqueira

ATENÇÃO EXTERNA Se o sentimento de euforia toma conta de diversas pessoas que moram em Minas Gerais, os efeitos do título também devem ser sentidos lá fora. Leandro Rangel, professor de Relações Internacionais do Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), ressalta que um certificado da Unesco já confere uma propaganda automática para o patrimônio, podendo gerar mais retornos positivos para a capital. “Ganhamos, internacionalmente, um maior respeito, dentro de uma área mais técnica”, salienta.

Sendo assim, as expectativas em relação ao número de visitas de pessoas de outros Estados e até de outros países é grande – e nós já estamos sentindo os efeitos do que o título representa na prática desde o ano de 2012, quando ele começou a ser retrabalhado. “Segundo pesquisas, nos últimos anos, houve um aumento de 37% do fluxo de pessoas na Pampulha. Temos realizado uma série de ações para potencializar isso”, diz Oliveira. “Agora, temos uma importante organização dizendo para o mundo todo que a Pampulha possui algo muito bom. Estaremos em mais guias em todo o mundo, bem como em livros de história da arte, chamando a atenção de todos”.

Com toda essa movimentação, muitos setores da cidade relacionados ao turismo podem se fortalecer, gerando novos negócios. E a própria ocupação da Pampulha por parte dos habitantes da capital mineira, que tende a se acentuar, também pode trazer novos ares para a região, desenvolvendo-a mais financeiramente. “O circuito gastronômico, por exemplo, deve ganhar ainda mais destaque”, diz Oliveira. “Temos, hoje, um grande centro, que extrapola as nossas montanhas”, finaliza.

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GANHOS ALÉM DAS nossas montanhas FOTOS LEO FONTES

Turismo

Samira Medeiros, 22, projetista, veio do Espírito Santo para conhecer o conjunto arquitetônico e ficou surpresa: “É melhor do que aprendi na faculdade”

Igrejinha da Pampulha encanta gerações e provoca várias interações

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Há uma valorização ainda maior das construções e da região. A importância aumenta mundialmente. É um valor a mais que é dado a BH Eneida Souza Professora da UFMG

Comércio deve ser influenciado positivamente com a conquista do título

União em favor do zelo e da manutenção do patrimônio Compromisso. Essa é apenas uma das palavras que devem andar junto ao título de Patrimônio Cultural da Humanidade, conforme destacam diversos profissionais. População e governo precisam caminhar juntos em relação ao zelo e também à preservação dos bens públicos, que possuem um grande valor. “Temos feito investimentos significativos de recuperação e de manutenção”, ressalta Leônidas Oliveira, presi-

dente da Fundação Municipal de Cultura (FMC).

O acompanhamento e o monitoramento da área devem ser constantes. Conforme destaca Patrícia Reis, coordenadora de Cultura da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, a organização pode ser acionada caso haja alguma situação de ameaça, como a descaracterização do patrimônio, mas is-

so é algo bastante raro de acontecer. “Nenhum país gosta de que as coisas cheguem a esse ponto”, ressalta.

Por fim, Leandro Rangel, professor de Relações Internacionais do Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), destaca que um título como esse gera na sociedade a responsabilidade de assumir também os cuidados com o local. “Na prática, há um empenho maior”, frisa. (JS)

Especial

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TÍTULO IMPULSIONA A REGIÃO Destino certo de quem visita a capital mineira e daqueles que buscam um bom espaço para caminhar, andar de bicicleta e praticar outros esportes e atividades, a Márcia Xavier

FOTOS LEO FONTES

lagoa da Pampulha, que sempre despertou atenção por seu belo cenário paisagístico e arquitetônico, deve atrair ainda mais turistas e moradores após ter seu conjunto moderno – que engloba a Igreja de São Francisco de Assis, a Casa do Baile

(atual Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte), o Cassino (atual Museu de Arte da Pampulha) e o Iate Golfe Clube (hoje Iate Tênis Clube) – eleito Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das

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Moro em Santa Luzia, mas sempre que posso venho aqui. A única coisa que ainda deixa a desejar é a limpeza da lagoa, mas a região merece o prêmio conquistado. Já melhorou muita coisa aqui. Tem segurança e lazer

Neilton Cosme, 37 Professor de educação física

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Acredito que esse título agregará mais valor aos empresários da região.

Além de fomentar o comércio, trará mais turistas. A Pampulha está no DNA do mineiro, é merecedora desse título

Leandro Carvalho Balbino, 43 Administrador e empresário

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A Pampulha já é um lugar turístico, famoso. Com a conquista do título, terá mais preservação, e acredito que será um espaço cada vez melhor para vir, um bom local para representar BH

Sílvia de Senna Rocha, 19 Estudante

“

Acredito que esse título trará mais turistas para Minas. Acredito também que vai contribuir para o aumento das vendas no comércio na região

Aneilton de Oliveira, 53 Vendedor

Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Para moradores e comerciantes da região, a conquista do título é um ganho significativo, uma vez que impulsionará o turismo, gerará reconhecimento internacional e

mais economia e investimentos para a localidade, que sempre foi considerada cartão-postal de Belo Horizonte. Leia abaixo a opinião de moradores, comerciantes e frequentadores da região sobre a conquista do título.

“

Acho que o Conjunto Moderno da Pampulha mereceu o título.

A região é muito bonita, está bem-cuidada. Sabemos que pode melhorar ainda mais, mas está bem legal

Thiago Melo Bezerra da Silva, 24 Médico

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Acho o título muito merecido. O que vemos aqui não é apenas uma obra arquitetônica, é uma obra de arte integrada a um ambiente natural, em que a natureza valoriza a obra e a obra valoriza a natureza Silvana Suaiden, 53 Professora

“

Esta é minha primeira vez em Belo Horizonte. Já conhecia a Pampulha por fotos e tinha vontade de visitá-la pessoalmente. Acho que o conjunto moderno representa bem o Brasil.

O título é merecido Ingrid Zanin, 29 Dentista

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Não tenho dúvida de que esse título trará mais turistas para Belo Horizonte e para a região da Pampulha. Acredito que ele movimentará, principalmente, o turismo internacional na cidade. Já recebemos muitos estrangeiros interessados em visitar o Conjunto Moderno da Pampulha, mas acho que agora a tendência é aumentar Natália Dornas Sales de Carvalho, 30, Gerente de hotel

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Especial

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pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 23 a 29 de julho de 2016

habitar

MINIMALISMO: APRENDA A DECORAR COM SOFISTICAÇÃO USANDO POUCOS MÓVEIS E OBJETOS

REQUINTE> Construtoras apostam em empreendimentos de alto padrão na região metropolitana RKKM ENGENHARIA/ DIVULGAÇÃO

Requinte Vista de um dos condomínios, que será lançado neste ano no Alphaville, em Nova Lima

Luxo para morar

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habitar

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 23 a 29 de julho de 2016 RKM ENGENHARIA/DIVULGAÇÃO

Lótus Condomínio Resort terá quadra de tênis, pergolado de apoio à piscina, “family place” com churrasqueira e forno para pizza

LUXO> Construtoras apostam em empreendimentos sustentáveis focados em qualidade de vida

CSul e Alphaville recebem grandes investimentos Infraestrutura, segurança e qualidade de vida integradas em ambientes sustentáveis. Essa é a proposta de algumas construtoras que atualmente estão investindo em empreendimentos de alto padrão em bairros planejados e núcleos urbanos, como o Alphaville e o CSul, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Esses projetos estão, cada vez mais, despertando a atenção do setor da construção civil, já que concentram, em um só lugar, empreendimentos residenciais, comerciais e parques, além de disporem de sistemas para economia de água, energia e reciclagem.

O Lótus Condomínio Resort é um dos empreendimentos com lançamento previsto para este ano no Alphaville. Ele possui vista para a lagoa dos Ingleses e é formado por quatro torres residenciais em um terreno com área total de 18.882 m². Os moradores terão pelo menos 30 diferentes opções de lazer dentro deste espaço.

“A zona Sul já não posRenata Abritta

sui mais terrenos disponíveis, então os que temos hoje estão na região de Nova Lima. A CSul tem essa proposta de oferecer mais qualidade de vida em um ambiente mais arborizado, com ciclovias e praças. O Alphaville tem esse diferencial, tem planejamento. Você consegue garantir que no futuro o morador terá uma vista (sem prédios encobrindo-a), uma área de lazer comum e áreas verdes”, destaca Adriana Bordalo, diretora do Grupo RKM, responsável pelo empreendimento que está em fase de obras.

MIXED USE No início de 2017, também será lançado na CSul um complexo “mixed use” (comercial e residencial), em um terreno que abrange Nova Lima e Itabirito. O empreendimento, que está em fase de licenciamento, vai reunir um open mall, uma torre comercial e uma residencial.

“Este complexo levará o conceito de qualidade de vida por meio da ampla oferta de um variado mix de comércio e serviços. Assim, atenderemos as famílias atuais e futuras da região de

forma prática e confortável.

Portanto, devemos destacar como diferenciais a qualidade de vida, o conforto, a sustentabilidade – o uso racional dos recursos naturais – e o contato com a natureza”, frisa Eduardo Luiz, gerente de novos produtos do Grupo EPO, responsável pelo empreendimento.

Segundo ele, as pessoas estão buscando mais os locais planejados, que geram menos impacto ao meio ambiente e que oferecem mobilidade urbana. “O modelo de complexo mixed use, sobretudo, torna-se um alívio

para os problemas de mobilidade urbana, já que facilita o acesso dos moradores aos itens de necessidade do dia a dia, como lazer, serviços, comércio diversificado e moradia reunidos em um só lugar”, completa.

MERCADO IMOBILIÁRIO A demanda para esta região é tão significativa que a venda de imóveis residenciais novos em Belo Horizonte e em Nova Lima subiu 41%, passando de 251 unidades comercializadas em abril deste ano para 354 em GRUPO EPO/DIVULGAÇÃO

Complexo comercial e residencial do Grupo Epo está em fase de licenciamento, com previsão de lançamento em 2017

maio, segundo pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). O estudo também apontou que o estoque nas duas cidades registrou redução de 4,8%, em maio, chegando a 4.897 unidades, menor patamar do ano.

“Este resultado reflete um realinhamento do mercado. Em uma análise geral, observamos que em 2016 as vendas estão superando os lançamentos, o que provoca a queda na oferta atual. Diante do momento da economia, as construtoras estão focando em produtos com maior viabilidade. A expectativa é de que, no curto prazo, as vendas continuem superando os lançamentos”, afirma o vicepresidente da Área Imobiliária do Sinduscon-MG, José Francisco Couto de Araújo Cançado.

Para ele, a queda no estoque demonstra que os mercados imobiliários de Belo Horizonte e Nova Lima estão equilibrados. “A tendência é de valorização dos imóveis diante da menor oferta e também da inflação”, diz.

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habitar

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 23 a 29 de julho de 2016 DECOUVRIR DESIGN/DIVULGAÇÃO

Clean Paredes brancas e pequenos pontos de cor no décor sintetizam o ambiente minimalista

MINIMALISMO> Poucos e certos artigos na decoração tornam ambiente original, belo e prático

Quando menos é mais...

SCHEMES/DIVULGAÇÃO

A frase “menos é mais”, do arquiteto alemão Mies van der Rohe, traduz com perfeição o conceito do minimalismo na decoração e na arquitetura. O estilo prega a sofisticação por meio de poucos móveis e objetos. “São ambientes com poucos elementos, cores neutras e figuras.

O culto aos espaços praticamente vazios definiu a estética minimalista dos anos 90”, conta Paola Azze, arquiteta e decoradora.

Segundo a profissional, o excesso de informações em que estamos mergulhados nos dias atuais fez ressurgir o estilo como uma forma de Renata Abritta

atender a um desejo por serenidade. Porém, ela afirma que o espaço se mostra aberto à colaboração de peças afetivas.

“Tentamos levar uma vida mais enxuta, mas isso não significa uma decoração fria, sem cor e sem memória.

As peças não são escolhidas para encher o espaço, mas, antes, por ser uma afirmação do objeto em si, ou porque são essenciais para o dia a dia”, frisa Paola.

A especialista destaca que conferir identidade aos ambientes é a tônica deste novo momento do minimalismo. “O equilíbrio está em ter em casa o que nos faz feliz e consumir o que é durável”, afirma.

Para quem pretende adotar o estilo, Paola deixa algumas dicas. “Usar da iluminação natural e manter o espaço preservado com organização; tudo deve ter o seu lugar e quando não estiver sendo usado, deve ser guardado de preferência longe da vista; a paleta de cores do estilo minimalista é mais resguardada, se restringindo aos tons neutros brancos e pretos; os materiais para esta decoração dispensam cores e texturas além do necessário, sendo utilizados no seu estado mais natural e bruto possível. Por isso, vemos muito a utilização de madeira, aço, pedra, vidro, pele e materiais com a pegada ‘glossy’”, completa a arquiteta.

ALEX TURCHETTI/DIVULGAÇÃO

Este loft criado em estilo minimalista apresenta poucos elementos, porém pontuais

Ambiente de descanso com proposta de decoração clean e minimalista em três cores GUSTAVO XAVIER/DIVULGAÇÃO

Este ambiente da Morar Mais 2015 reúne teatralidade e elegância aliadas à praticidade

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Indicadores Confira os índices da construção civil e do mercado imobiliário ALUGUÉIS RESIDENCIAIS POR CLASSE DE RENDA

INDEXADORES

Valores Médios em Reais POPULAR

MÉDIO

3 INCC- DI (FGV)

0 ,08%

3 INPC (IBGE)

0,98%

6.742,86(7)

3 IGP/M (FGV)

1,69%

3 IGP-DI (FGV)

1,13%

3 IPCA (IBGE)

0,78%

ALTO

LUXO

Casas 1 quarto 2 quartos

581,95(128)

760,00(10)

(-)

803,39(254)

1.062,86(63)

1.455,56(9)

4.162,50(8)

3 quartos e 1 banho

1.226,60(100)

1.764,89(47)

1.895,45(11)

4.140,00(5)

3 quartos e 2 ou mais banho

1.679,00(60)

2.294,35(46)

3.651,43(35)

6.200,00(10)

4 quartos e até 2 banhos

2.032,38(21)

2.318,75(8)

3.864,29(14)

6.336,32(22)

Acima de 4 quartos e 2 banhos

3.896,13(31)

4.730,65(31)

5.311,93(76)

9.178,63(124)

3 TR

variação diária

3 POUPANÇA

variação diária

* Dados referentes a maio e junho de 2016

Apartamentos 1 quarto

514,48(81)

2 quartos

793,25(609)

3 quartos e 1 banho

982,87(236) 1.297,05(166)

1.401,09(292)

4 quartos e até 2 banhos

1.541,67(6)

1.764,29(21)

2.323,82(89)

2.850,75(199)

Acima de 4 quartos e 2 banhos

2.035,71(7)

2.719,05(21)

2.893,28(131)

4.348,45(367)

3 quartos e 2 ou mais banho

1.075,33(30)

1.222,11(244)

1.583,92(283)

995,20(474)

1.175,88(643)

1.793,32(480)

1.144,50(215)

1.402,70(293)

1.806,12(116)

1.725,84(652)

2.221,56(691)

Entre parênteses esta indicado o número de observações usadas para cálculo das médias. Só publicamos valores médios acima de 3 observações. Quando o

CUB Custos unitários básicos de construção 3 Junho/ 2016

Variação Global: 0,05% (*) no mês

Projetos - Padrão residencial

número de observações for zero indicaremos por Z. O valor de apartamento de 1 e 2 quartos do grupo luxo é influenciado pela oferta de Flats.

Valores em R$/m2

ALUGUÉIS COMERCIAIS POR CLASSE DE RENDA

PADRÃO BAIXO

Valores Médios em Reais por m2

3R-1 3PP-4 3R-8 3PIS

Bairros

1.296,81 1.170,00 1.110,17 850,39

Andares Corridos

Casa Comercial

Galpões

Lojas

Salas

POPULAR

14,82(33)

14,95(33)

12,66(224)

20,54(251)

18,96(103)

MÉDIO

22,18(66)

18,17(29)

12,83(165)

23,93(307)

24,06(199)

3R-1 3PP-4 3R-8 3R-16

ALTO

24,95(294)

21,91(38)

15,70(70)

36,30(523)

18,53(328)

PADRÃO ALTO

LUXO

48,05(1027)

32,02(82)

13,23(9)

50,82(492)

32,85(709)

3R-1 3R-8 3R-16

PADRÃO NORMAL

Os números em parênteses abaixo dos valores indicam o número de observações usadas para cálculo das médias.

Só publicamos valores médios acima de 3 observações. Quando o número de observações for zero indicaremos por Z.

Projetos - Padrões comerciais CAL* e CSL* PADRÃO NORMAL

BAIRROS POR CLASSE DE RENDA Popular

Médio

Alto

Luxo

(-) 0,31 0,28 0,31

(-) 0,27 0,32 (-)

(-) 0,42 0,34 0,34

0,23 0,21 0,20 0,17

(-) (-)

(-) 0,33

0,20 0,64

0,24 0,24

Aluguel / Valor de Venda no mês anterior de “imóvel novo” nas construtoras.

ALUGUÉIS RESIDENCIAIS POR REGIÃO ADMINISTRATIVA Apartamentos

Barreiro Centro-sul Leste Nordeste Noroeste Norte Oeste Pampulha Venda Nova

3CAL- 8 3CSL - 8 3CSL - 16

Barracão

862,58(304) 2.294,08(2383) 1.275,90(357) 1.162,10(416) 1.064,38(622) 973,72(164) 1.757,15(998) 1.393,23(1006) 803,21(159)

Casas 947,38(221) 8.381,78(182) 2.024,72(89) 1.932,20(109) 1.487,07(184) 1.499,77(43) 3.037,53(85) 4.035,96(209) 1.188,86(88)

Os números em parênteses abaixo dos valores médios indicam o número de observações usadas para cálculo das médias. Só publicamos valores médios acima de 3 observações. Quando o número de observações for zero indicaremos por Z.

PADRÃO ALTO

3CAL- 8 3CSL - 8 3CSL - 16

1.545,15 1.354,03 1.795,05

*(CAL - Comercial Andares Livres); (CSL - Comercial Salas e Lojas)

3 Variação Global

0,05%

Preço médio de venda por classe de bairros (Valores em reais) APARTAMENTOS BAIRROS POR CLASSE DE RENDA Popular -

Popular 402.261 (15)

Popular

Popular

Popular 135,70(10) 175,70(365) 191,28(130) 228,50(124) -(3)

Médio 308,03(34) 225,75(354) 232,93(147) 301,58(240) 338,08(13)

Alto 311,22(187) 271,95(480) 299,24(198) 382,09(548) 505,99(78)

Luxo 513,13(243) 495,62(407) 435,92(117) 643,00(651) 976,53(197)

630,86(7)

429,61(18)

646,98(130)

1.270,58(358)

1 quarto Médio Alto -(2)

-(1)

2 quartos Médio Alto 369.678(7) 279.281(14)

3 quartos Médio Alto

Luxo 692.855(3)

Luxo 837.933(7)

Luxo

402.681 (15) 438.197(12) 478.488(26) 1.064.203(15)

CONDOMINIOS RESIDENCIAIS POR CLASSE DE BAIRROS Valores Médios em Reais

Imóveis 1 quarto 2 quartos 3 quartos e 1 banho 3 quartos e 2 ou mais banhos 4 quartos e até 2 banhos Acima de 4 quartos e 2 banhos/ 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1.432,26 1.233,44 1.639,23

COMPRA E VENDA - APARTAMENTOS

Valores Médios em Reais região

1.883,62 1.513,26 1.569,54

Valores em R$/m2

RENTABILIDADE MÉDIA (1) EM % POR CLASSE DE RENDA IMÓVEL Apartamentos 1 quarto 2 quartos 3 quartos 4 quartos Imóvel Comercial Salas Lojas

1.567,68 1.463,71 1.260,82 1.220,48

586.049(3)

Popular 566.023(10)

4 quartos Médio Alto -(1)

Luxo

773.102(14) 2.210.666(28)

Cobertura Médio Alto

Luxo

465.133(3) 701.275(25) 2.634.604(18)

Estão indicados entre parênteses, abaixo ao preço médio, o número de empreendimentos que compõem a média. Apenas publicamos médias com informações de mais de 2 empreendimentos.

Os números em parênteses abaixo dos valores médios indicam o número de observações usadas para cálculo das médias. Só publicamos valores médios acima de 3 observações. Quando o número de observações for zero indicaremos por Z. FONTE; IPEAD / SINDUSCON-MG PESQUISA DIVULGADA EM ABRIL DE 2016

FONTE: IPEAD / SECOVI-MG – PESQUISA MARÇO DE 2016

6

habitar IMÓVEIS VENDAS

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habitar

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 23 a 29 de julho de 2016

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pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 23 a 29 de julho de 2016

shopping BICHOS> Panetones e até mesmo cerveja para cachorro podem ser encontrados na Animalle

Itens e serviços para o mundo pet ANIMALLE MUNDO PET/DIVULGAÇÃO

Juliana Sair da rotiSiqueira na e desfru-

tar de diversos momentos de lazer, com direito a produtos especiais e que representam uma grande novidade é o desejo de muita gente.

Mas isso não precisa ser uma exclusividade para os seres humanos: os animais também podem usufruir várias regalias. Em Belo Horizonte, há um lugar especial para que as necessidades dos mascotes sejam atendidas: a Animalle Mundo Pet. Com serviços especiais, como aluguel de salão de festas, o local conta também com produtos diferenciados para os animais de estimação. “Sempre estamos buscando as últimas novidades que fazem parte do mundo pet.

Temos uma variedade muito grande de itens: há, por exemplo, a cerveja destinada para cachorro, petiscos com carne desidratada e arranhadores diversos para os gatos”, enumera Aline Freitas, gerente da empresa.

O local, que está em operação na capital mineira desde o ano de 2012, conta com toda uma estrutura singular para receber os animais e as pessoas

que são responsáveis por eles, com espaços separados para cada espécie, sendo também o primeiro complexo do Brasil que reúne em um só local itens e serviços para gatos, cães, peixes, pássaros e roedores.

CUIDADOS Como se trata de algo que envolve diversos sentimentos de proteção e de carinho, o atendimento, de acordo com Aline, é também algo que faz a diferença na Animalle Mundo Pet. “Quando o consumidor entra na loja, ele é abordado por um consultor. Trabalhamos bastante a questão do atendimento personalizado, de acordo com as necessidades de cada um. É dada uma orientação especial”, destaca ela. “Além disso, muitas vezes, é a primeira vez que o indivíduo tem um animal de estimação e são explicadas as demandas que aquele pet apresenta”, frisa.

E quando o assunto é proteção, a loja também é referência no mercado de Belo Horizonte: há uma farmácia que possui as principais marcas de medicamentos.

Por fim, para oferecer ainda mais conforto, comodidade e segurança, a loja conta, ainda, com estacionamento para os clientes.

Para os cães, a loja oferece vários produtos diferenciados

Estimação Animalle Mundo Pet oferece produtos diferenciados para cães, gatos, peixes pássaros e roedores

SERVIÇO Animalle Mundo Pet Endereço: avenida do Contorno, 8.931, Gutierrez. Belo Horizonte Informações: (31) 3292-8880 Facebook: /AnimalleMundoPet Site: www.animallemundopet.com.br

A loja trabalha com os principais medicamentos atuais

A Animalle Mundo Pet está localizada no bairro Gutierrez

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WAlter do Chão. Agora é a melhor época para conhecer o destino. Páginas 4 e 5 pampulha WTecnologia. Aplicativos úteis para quem vai às Olimpíadas. Página 11

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BELO HORIZONTE Sábado 23/7/2016

Com ou sem espírito olímpico Dicas de seis cariocas para você que quer se sentir como um morador em sua próxima viagem ao Rio de Janeiro Páginas 6 a 8 e 10

ALEXANDRE MACIEIRA/RIOTUR/DIVULGAÇÃO

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W2 O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 23 de julho de 2016

paulo campos paulocampos@otempo.com.br

personagem da semana

Os prós e contras das Olimpíadas Pesquisa divulgada pela agência nova/sb mostra que, às vésperas das Olimpíadas, o brasileiro não anda muito animado com os jogos. Os motivossãodiversos,desdea crise econômica até receios com a segurança.

Repete-se, assim, a mesma percepção em relação ao comportamento dos brasileiros na época da Copa do Mundo de 2014. Boa parte acreditavaqueoMundialtrariamaiscustosdoquebenefícios para o país.

Acontece que a Copa do Mundo foi sucesso, contrariouopessimismointernacional em relação ao país, jogou águafriana torcidadocontra eativou,àsvésperas,oânimo dos torcedores.

Wsala vip

Passadosalgunsanos,aCopadoMundo deixouumgosto amargo de obras superfaturadas, gastos desnecessários e uma desilusão com nossa seleção. O ponto positivo foi mostraraomundoquesomoscapazes de sediar qualquer evento de grande porte.

Do ponto de vista do turismo, o impacto imediato das Olimpíadas é a exposição midiática do Brasil e do Rio aos olhos do mundo.

No caso do Rio, porto revitalizado,Galeãodecaranovae investimentos em transporte são as boas-novas, contra custos altos da vila olímpica, compromisso abandonado de despoluição da Guanabara e acidentes que expõem nossa frágil infraestrutura.

O desânimo dos brasileiros tem motivo concreto: o fato de queasOlimpíadasvêmemum momento delicado para a economia nacional, com desemprego em alta, segurança em baixa e preocupação com novos escândalos de corrupção.

QuandooRiocompetiapara ser a sede dos Jogos Olímpicos, estudo do Ministério dos Esportes estimava que a competição movimentaria US$ 51 bilhões e geraria 120 mil empregos. Passados sete anos, economistasdestilamvisãocética sobre esse impacto dos jogos na economia brasileira.

Agora, para o bem ou para mal, os Jogos Olímpicos Rio acontecerão, e somente a longo prazo teremosserenidade e distanciamento para entender seus benefícios e malefícios.

Segundo pesquisa do Datafolha, 63% dos brasileiros acreditam que as Olimpíadas trarão mais prejuízos do que benefícios para o país

VALDEZ MARANHÃO/DIVULGAÇÃO

PATRÍCIA MOREIRA/DIVULGAÇÃO

PAULO CAMPOS

Nathália Souza (executiva da rede para Minas Gerais), Carla Reis (gerente de marketing), Orlando Giglio e Helena Costa (gerente da rede no Sudeste & Cone Sul)

Orlando Giglio,

diretor comercial e marketing da rede Iberostar Hotels & Resorts, fala sobre as novidades e as promoções nos resorts, a relação com as OTAs e a expansão da rede

Quais são as novidades nos resorts Iberostar Praia do Forte e Bahia?

Temos muitas novidades, como a moda carioca do Rio Beach Tennis, jogo de tênis na areia que foi inaugurado no Praia do Forte; o Baby Club, inaugurado em abril, para crianças de 0 a 3 anos; o Spa Baby, para crianças de 6 meses a 3 anos, com banhos refrescantes, aplicação de hidratante e massagens; e o Spa Kids. Também abrimos o all-inclusive Star Cafe. O Praia do Forte também ganhou o FoodCheck, certificação de higiene e segurança alimentar.

A rede está como promoções para esta temporada?

Em julho e agosto, oferecemos cortesia para duas crianças até 12 anos, hospedadas no mesmo apartamento dos pais.

Como agosto será um mês fraco para grupos, muito em função das Olimpíadas, que elevou o preço dos bilhetes aéreos, estamos com descontos de 15% na diária para reservas efetuadas até 3 de agosto. No navio Iberostar Gran Amazon, oferecemos 50% de desconto para o segundo cliente em cabine dupla em saídas específicas.

Como está o Grand Amazon depois de comemorar dez anos?

O navio está novo em folha: trocamos todas as roupas de cama por lençóis de fio egípcio, mudamos decoração, chef de cozinha e colocamos cafeteira em todas as cabines. O navio está com 90% de ocupação nas próximas saídas. Ele também recebeu a certificações de segurança alimentar FoodCheck e DineCheck, da Cristal International Standards.

Como foi o desempenho dos resorts nesse primeiro semestre?

Suzana Diniz (gerente do Clan Glass Business Tower Hotel), Patrícia Coutinho (Patrícia Coutinho Eventos) e Fabiana Fagundes (diretora do Clan Glass) durante a realização do Mini Wedding, evento de luxo destinado ao mercado de casamentos de BH

Suzana Diniz e a irmã Sueli Diniz, da Viva Tours, agência que oferece pacotes de casamentos e lua de mel; evento no Clan Glass reuniu empresas do ramo de decoração, bufê, música, fotografia, vestidos de noiva, design paper e transporte

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foto da semana

DOUGLAS MAGNO/O TEMPO

check in W check out Bike no Rio O Ipanema Plaza Hotel fechou parceria com a Cyclin Rio e passa a disponibilizar a partir de agora aos hóspedes a opção de passeios em grupos, personalizado ou apenas o aluguel de bicicleta.

Obra-prima. A Igrejinha da Pampulha, cheia de curvas, foi uma construção ousada para a época. O painel de azulejos e o altar foram pintados por Cândido Portinari. Além dessa obra de arte, a Casa do Baile, o Museu de Arte da Pampulha e o Iate Tênis Clube, todos obras de Oscar Niemeyer que formam conjunto arquitetônico da lagoa, foram considerados, na última semana, Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Em Minas Gerais, apenas os centros históricos de Ouro Preto e Diamantina, além do Santuário de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas, possuem esse título.

Wliteratura de viagem

MinaséconsideradoumEstadodevanguardanaproduçãodecervejas especiais – com mais de cem empreendimentos –, colecionando vários prêmios. Grande parte desse universo estará disponível no guia “Mapa Cervejeiro de Minas”, que reúne indústrias, bares, restaurantes, hotéis, eventos e lojas de insumos cervejeiros em 39 cidades mineiras. O guia, que terá edições quadrimestrais e distribuição em postos da Belotur, pretendeconsolidar um circuitoturístico de experiências a fimde valorizar a produção local e estimular novos negócios. A partir de setembro, também poderá ser acessado no site www.mapacervejeiro.com.

REPRODUÇÃO

Mapa Cervejeiro Será lançado no dia 26/7, às 20h, no foyer do The Office (av. Raja Gabaglia, 2.280), o Mapa Cervejeiro, guia com mais de 90 empreendimentos que comercializam cervejas especiais.

Boicote à OTA Depois de reunião em Brasília, os presidentes estaduais das Abih decidiram bloquear parcialmente o site Decolar.com até que a OTA reveja o aumento das comissôes aos hotéis.

No primeiro semestre, os resorts da rede Iberostar no Brasil cresceram 21,22% em relação ao mesmo período do ano passado, com destaque para o Iberostar Bahia, com 26,3% de crescimento, contra 2,3% do Grand Amazon e 15,5% do Iberostar Praia do Forte. O motivo do crescimento foi a redução de viajantes para o exterior devido a alta do dólar.

Outro fator foi o investimento em voos de Aerolineas Argentinas para Salvador (BA).

Como o sr. se posiciona em relação à polêmica de comissão por parte de OTAs, como a Decolar?

O mercado hoteleiro está reagindo negativamente a esse aumento. Nos EUA, eles perceberam, em um determinado momento, que podem ter OTAs em seu próprio site, trabalhando o CRM. Você pode aumentar o percentual de suas vendas, sem ter de pagar comissão. Somente a união dos hoteleiros pode mudar essa situação.

Como será o réveillon do Iberostar deste ano?

Este ano é ingrato porque o réveillon cai em um sábado para um domingo. Ainda não fechamos os shows do réveillon, mas os pacotes já estão formatados nas prateleiras das operadoras.

Como está o plano de expansão da rede Iberostar no mundo?

A rede entrou em um caminho de expansão para cidades.

Inaugurou três hotéis na Europa, um em Cuba e outro em Nova York. Em novembro, abre novo hotel em Miami e tem planos no futuro de unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Lima e Aruba. Gloria Fuxa, vice-presidente, está ajudando muito na modernização da rede.

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agência destaque ARQUIVO PESSOAL

A Fly Me Travel Boutique, das sócias Alessandra Lemos e Letícia Westin, trabalha com produtos de luxo sob medida para os clientes, ou seja, não há pacotes prontos, mas produtos que se encaixam perfeitamente no perfil de cada cliente, daqueles que observam os mínimos detalhes, sempre com o intuito de surpreender, de tornar a viagem inesquecível, memorável.

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O Tempo - Pampullha - Super NotĂ­cia - Belo Horizonte

23 de julho de 2016

O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 23 de julho de 2016

Vesperata (1)

Concerto na gruta do Salitre O projeto Vesperata Especial, que foi executado pela primeira vez pela Saint Germain Turismo em Diamantina em 2001, acontece neste ano no dia 13 de agosto.

O ponto alto do evento é um concerto em uma imponente gruta de quartzito com aspecto de castelo medieval, a Salitre, que oferece perfeita acústica. O lugar já serviu como esconderijo de escravos e cenários para novelas e filmes.

ALEXANDRE MOTA/DIVULGAÇÃO

Vesperata (II)

Pacote oferece arte e cultura O pacote para a Vesperata Especial (1° a 15/8) inclui transporte em ônibus executivo, três noites de hospedagem em apto. standard com café da manhã, city tour, mesa na Vesperata, ingresso para o concerto na gruta do Salitre, seresta no Mercado Cultural, sarau Arte Miúda, guia e seguro-viagem. Mais informações e reservas na Saint Germain & Atrium Turismo: (31) 2129-8032.

turismo

Alter do Chão

Éno destino tempo de praia fluvial top do país Eleita uma das melhores do Brasil pelo jornalbritânico“The Guardian” , Alterdo Chão seduz os turistas com suabeleza esimplicidade ribeirinha

MINISTÉRIO DO TURISMO/DIVULGAÇÃO

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de areia branca com centenas de metros de extensão.

Barquinhos vão para lá e para cá, levando turistas a diversas praias, em especial à ilha do Amor.

Caribe amazônico Renato de Alexandrino

Julho faz juz à fama

Agência O Globo

De dezembro a maio é estação das chuvas. O rio ganha volume e sobe impiedoso. As águas do Tapajós encobrem praias, quiosques e o que mais estiver ao alcance. Elas vão baixando a partir de junho, e, em julho, as praias que fazem a fama de Alter do Chão começam a aparecer. Onde antes só havia água, surge uma ponta

Até poucos anos atrás, Alter do Chão era apenas uma pacata vila à beira do rio Tapajós, a 38 km de carro de Santarém, no Pará.

Um segredo bem-guardado entre os habitantes da terceira maior cidade do Pará.

A situação começou a mudar em abril de 2009, quando o jornal britânico “The Guardian” publicou uma lista com as dez melhores praias do Brasil. Ao lado de Fernando de Noronha, Taipus de Fora e Lopes Mendes, na Ilha Grande, lá estava Alter, abrindo a relação, deixando o anonimato e saltando à condição de praia de rio mais famosa do país.

A fama não subiu à cabeça do lugar, que tem 8.500 habitantes, a maioria descendente de índios boraris.

O ecoturista saiu ganhando, pois a estrutura melhorou bastante. Surgiram pousadas, lojinhas, bares e restaurantes, mas a essência permaneceu, e a vida de Alter do Chão segue tranquila – exceções feitas à recente passagem da tocha olímpica e ao Festival do Sairé, em setembro –, com ruas pouco movimentadas e rotina ditada pelo Tapajós.

O visual, combinado às águas claras do Tapajós, rendeu a Alter do Chão o apelido de “Caribe da Amazônia”. Pode soar exagerado, mas vá pensar nisso após um dia mergulhando nas calmas e quentes águas do rio, olhando um pôr do sol de tirar o fôlego, tendo o canto dos pássaros como trilha sonora. É de se perdoar qualquer exagero.

Festa em setembro Festival Se você quer “ferveção” em Alter, de 15 a 19/9, a vila recebe o Festival Folclórico do Sairé, com mais de três séculos de tradição. Na época do Sairé, a região costuma receber até 100 mil pessoas.

Folclore A festa mistura tradições religiosas e profanas, com dança dos ritmos locais, como o carimbó, e representações do confronto entre os botos tucuxi e cor-de-rosa, que disputam as mulheres locais.

PAULINO MENEZES/MINISTÉRIO DO TURISMO

Passeio de canoa na Floresta Encantada, em Alter do Chão

PAULINO MENEZES/MINISTÉRIO DO TURISMO

Vesperata (III)

Por um labirinto aquático de floresta encantada

Hospedagem à sua escolha Os preços para a Vesperata de Diamantina variam de acordo com a hospedagem. A partir de: R$ 740 (pousada Capistrana), R$ 810 (pousada da Seresta), R$ 830 (Hotel Tijuco e Vila do Imperador), R$ 860 (Pousada do Garimpo/Ala 1), R$ 875 (Relíquias do Tempo/Espaço Colonial), de R$ 940 (Pousada do Garimpo/ Ala II) e R$ 1.050 (Relíquias do Tempo/Espaço Contemporâneo).

Encontro das água dos rios Amazonas e Tapajós, em Santarém, no Pará

A ilha do Amor, bem em frente ao centrinho de Alter do Chão, é a preferida dos turistas. A faixa de areia branquinha abriga inúmeros quiosques que servem a imbatível combinação de peixe frito e cerveja gelada, entre outros petiscos. Para chegar lá é só pegar uma catraia (barquinho de madeira) no pequeno cais local, a R$ 5 para até quatro pessoas.

De lá, pode-se encarar uma trilha de uma hora até

o topo da serra da Piroca – o ponto mais alto de Alter, com 110 m de altura –, de onde se tem uma bela vista do “Caribe da Amazônia”.

Próximo do centro estão ainda as praias do Cajueiro e Pequena. Para quem quer mais sossego, a pedida é navegar até a Ponta do Cururu ou a Ponta do Muretá (lancha a R$ 100 para até oito pessoas). Nelas reina a tranquilidade, sem quiosques ou vendedores, mas

ótimas para apreciar o pôr do sol no Tapajós.

‘Becos’ de igarapés Que tal então conhecer a Floresta Encantada do Caranazal? Em uma canoa (R$ 30 até quatro pessoas), o guia rema por até 60 minutos, percorrendo “becos” e “vielas”.

A água cristalina gera um visual incrível, com raízes e copas de árvores se misturando. O silêncio só é quebrado pelo canto dos pássaros.

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O Tempo - Pampullha - Super Notícia - Belo Horizonte

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Na ilha do Amor estão as praias mais concorridas de Alter do Chão

PAULINO MENEZES/MINISTÉRIO DO TURISMO

“Festival Folclórico do Sairé é a mais antiga manifestação da cultura popular da Amazônia.”

Lojinhas de Alter do Chão têm muitas opções de artesanato e cestaria à venda; produtos são confeccionados a partir das folhas de palmeiras da região RENATO DE ALEXANDRINO/AGÊNCIA O GLOBO

Em Santarém, o Centro Cultural João Fona já serviu de presídio e prefeitura; hoje abriga móveis, objetos históricos e cerâmicas arqueológicas dos indígenas da região

Serviço Alter do Chão Como chegar: Avião. Na Azul, o bilhete sai a R$ 1.575 (com conexões e escalas). Valores para agosto, com taxas.

Carro. De Santarém a Alter do Chão são 38 km pela PA-457.

A corrida de táxi custa em torno de R$ 90.

Onde ficar: Beloalter. Diárias a R$ 259,

com café (beloalter.com.br).

Borari. Diárias a R$ 210, com café (hotelborari.com.br).

Sandis Mirante. Diárias a R$ 189, com café da manhã (hotelsandismirante.com.br).

Barrudada. Diárias a R$ 182, com café da manhã (barrudadatropicalhotel.com.br).

O vaivém na orla de Santarém Terceira maior cidade do Pará, com 300 mil habitantes, Santarém não está exatamente no topo da lista de destinos turísticos do Brasil. Contudo, a “Pérola do Tapajós”, como é conhecida, vem tentando, ultimamente, tirar proveito da alta procura por seu distrito Alter do Chão para cativar os turistas.

Fundada em 1661, Santarém cresceu à beira do Tapajós. A remodelada orla, com amplo calçadão e quiosques, é um convite para uma caminhada despretensiosa, observando o vaivém de pequenas canoas, dos pescadores e dos grandes barcos.

O TerminalFluvial Turístico é movimentado. Dali saem passeios para o encontro das águas do Tapajós e do Amazonas. Margeando a orla está o Tapajós, com águas claras. Do outro lado, mais distante, vem o Amazonas, com águas barrentas. Elas correm paralelas por longo trecho, mas não se misturam. No passeio, ainda é possível avistar o animal que inspirou tantas lendasna Amazônia: o botocor-de-rosa, além do botocinza, o tucuxi.

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turismo ALEXANDRE MACIEIRA/RIOTUR/DIVULGAÇÃO

Rio de Janeiro

Ao encontro do inusitado sob a ótica carioca São lugares para ir à tarde ou que só os nativos vão, além dediversões noturnas e pontosturísticos não tradicionais,apontados porseis profissionaislocais Tânia Ramos taniaramos@otempo.com.br

A maioria das pessoas que vai acompanhar de perto os Jogos Olímpicos no próximo mês é, certamente, de visitantes habituais do Rio de Janeiro. Então, o que elas vão fazer entre uma competição e outra, diferente de tudo que já vivenciaram em um dos mais badalados destinos mundiais? Para propiciar

aos amantes dos esportes olímpicos opções diferentes de passeios na Cidade Maravilhosa, o caderno de turismo dos jornais O TEMPO, SuperNotícia e Pampulha foi buscar com os próprios cariocas dicas imperdíveis fora dos passeios turísticos convencionais.

Depoimentos Os roteiros exclusivos a seguir foram sugeridos pelo jornalista André Babilônia,

que se autodefine um “turista de natureza”; pelo arquiteto Rafael Saraiva, para quem “o Rio é uma interessante mistura de natureza e cultura”; e pelo eclético produtor cultural Thiago Espósito, que curte shows de jazz, festas e uma roda de samba.

Com o hobby de fotografar, o advogado Jair Melo é um que vive na estrada, mas, de volta, mescla sua diversão com noites gastronômicas com os amigos, em ca-

“O Rio tem uma particular integração de toda a sociedade; não é uma cidade elitizada, mas democrática”, afirma André Babilônia

A Feira Rio Antigo, na rua do Lavradio, é um programa imperdível na Lapa

sa, a vivências na “democrática” cidade: “O Rio fervilha cultura para todas as classes sociais, desde a ópera, para quem tem um maior poder aquisitivo, a sessões gratuitas, aos domingos, no Teatro Municipal”.

A gerente administrativa Mariana Tafuri transita de

um dia a dia mais esportivo – é dela a indicação da Casa do Remo – a uma noite glamurosa, regada a espumantes; enquanto o engenheiro Jonas Caride vai de points informais, como a mureta da Urca e o parque da Catacumba, a happy hours em hotéis de luxo.

MARLUCE BALBINO/ RC&VB/DIVULGAÇÃO

Arcos da Lapa: a obra arquitetônica de maior porte do Brasil Colônia

ARQUIVO PESSOAL

“Carioca vai à feijoada de sua escola” Um lugar para ir à tarde: A Feira Rio Antigo acontece no primeiro sábado do mês, a partir das 10h, na Lapa. Ela começa pela manhã, mas a dica é almoçar em um dos restaurantes locais, como a Cachaçaria Mangue Seco ou o Cantinho do Senado, e aproveitar a tarde para passear pela rua do Lavradio, que conta com mais de 400 expositores que vendem, além de peças antigas, roupas, objetos de decoração e acessórios descolados. Por volta das 16h, acontece show de samba na esquina do Lavradio com rua do Senado.

Um restaurante: Olimpo (restauranteolimpo.com. br), na estação hidroviária de Charitas, em Niterói, foi projetado por Oscar Niemeyer e decorado pelo francês Gilles Jacquard. O restaurante tem vista “bizarra” (“fascinante”, no carioquês) para a baía de Guanabara. A comida é excelente, assim como a seleção de vinhos. Já o Paris Gastrô, na rua Julieta de Serpa, é um restaurante com decoração que inclui obras de arte contemporânea. O palacete tem quase cem anos. Proporciona a seus frequentadores um ambiente elegan-

te, confortável e acolhedor.

Se quer fugir do lugar-comum e ter uma noite romântica, esse é o lugar.

‘Podrão’ é o nome dado pelos cariocas aos trailers que vendem sanduíche até o raiar do dia. E não são simples os sandubas

Um lugar que só carioca vai: Feijoada de escola de samba. Seja da Portela, do Império Serrano ou da Mangueira, carioca que é carioca vai à feijoada de sua escola de coração e samba até a sola do sapato gastar. A mulherada chega “no salto” e sai com as sandálias nas mãos.

Uma diversão à noite: O Rio Scenarium (rioscenarium.com.br) fica no centro antigo, perto da Lapa, mas

não no burburinho. Lá, você experimenta a verdadeira noite carioca. O lugar tem shows ao vivo de samba, MPB, choro, forró e gafieira, em um ambiente que mistura casa de shows com acervo infindável de antiguidades na decoração. Como costuma lotar nos fins de semana, chegue cedo e evite filas.

Um ponto turístico não tradicional: Imbatível é o famoso “podrão”. Esse é o nome dado pelos cariocas aos trailers que vendem sanduíche até o raiar do dia, para alimentar aqueles que saem da noitada (foi mal, carioca

Jair Melo, 51 anos, advogado, empresário e fotógrafo “merrrmo” não fala “balada”). E não são simples os sandubas. O pâncreas reclama um pouquinho, mas não há registro de óbito depois de um “podrão”. Meu preferido é o que fica em frente à estação de metrô da São Francisco Xavier.

turismo

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Ecoturismo

Uma cidade para praticar esportes durante o dia e badalar à noite ALEXANDRE MACIEIRA/VISIT RIO/DIVULGAÇÃO

Segundo o jornalista André Babilônia, o bacanado Rioé a variedade oferecida em termos de diversão;ele lamentanãoverturistasnomirantedoparquePenhasco Um lugar para ir à tarde: O Rio é uma cidade perfeita para praticar esportes outdoor. À tarde, gosto de pegar a bike e percorrer o trajeto da orla que vai do Leme ao mirante do Leblon.

muito visitado pelos turistas.

De lá, avista-se toda a praia do Leblon e Ipanema. No local,é possível fazer trilhas, entre elas a do Zig-Zag.

Um restaurante: Gosto do Opium, localizado em Ipanema, na rua Farme de Amoedo com Prudente de Moraes. O local oferece o melhor da culinária asiática contemporânea, como frango indiano, que são tiras ao molho de creme fresco, curry amarelo e chutney de manga. A dica é ficar em uma das mesas da varanda.

Uma diversão à noite: O bacana do Rio é a variedade oferecida em termos de diversão. A noite é um prato cheio para quem prefere variar o público ou para quem tem gostos ecléticos para música.

Eu curto as festas que acontecem uma vez ao mês, como é o caso de Jazz Ahead, Fanfarra, Rock-Me! Geralmente, elas ocorremaos sábados. Cadauma no seu estilo, mas animadas e bem-frequentadas.

Um lugar que só carioca vai: Apesar de ter uma das mais belas vistas da zona sul, o mirante do Parque Penhasco Dois Irmãos não é

Um ponto turístico não tradicional: A pista Claudio Coutinho, localizada no bairro da Urca, fica ao lado da praia Vermelha e beira a

Vista do Parque do Penhasco

pedra do morro da Urca. Micos e flora exuberante serão seus melhores companheiros de caminhada. Se animar, pode ser feita uma trilha que leva até o topo do morro, primeira parada do Bondinho do Pão-de-Açúcar. A subida não é fácil, mas a vista compensa. Se estiver cansado, pode-se pegar o bondinho de volta para descer.

RODRIGO LOPES/DIVULGAÇÃO

ARQUIVO PESSOAL

Cristo Redentor

A cidade em panorâmica

Restaurante Opium, de culinária asiática, em um ambiente bem tropical

André Babilônia, 37, jornalista

Cartão-postal mais famoso do Brasil fica no alto do morro do Corcovado, a 700 m de altitude, onde um mirante panorâmico se debruça sobre a cidade. Inaugurada em 1931, a estátua foi confeccionada em pedra-sabão, tem 30 m de altura, 28 m de uma extremidade à outra e pesa 1.145 t.

PEDRO KIRILOS/RIOTUR/DIVULGAÇÃO

“Pedra do Telégrafo é obrigatória” ARQUIVO PESSOAL

Mariana Tafuri, 38 anos, gerente administrativa

Um lugar para ir à tarde: A região da Barrinha, berço da Barra da Tijuca, conta com uma programação animada todos os fins de semana do mês. O Distrito Bossa Nova oferece performances de artistas, food bikes e apresentações musicais, além de atrações nos hotéis, restaurantes e ateliês do entorno. O evento, gratuito, atrai pessoas de todas as idades.

Um restaurante: O Hans (rua Prof. Júlio Loh-

man, 132, Joá) é um reduto de casais. Vizinho da charmosa praia da Joatinga, tem clima intimista e uma vista privilegiada do Alto do Joá. Sua especialidade são as culinárias austríaca, alemã e suíça. Peça o carro-chefe do cardápio, o fondue. Delicioso!

Um lugar que só carioca vai: A Casa do Remo é point dos amantes dos esportes. O lugar é perfeito para a prática de remo, reunião com os amigos e contaCASA DO REMO/DIVULGAÇÃO

to com a natureza preservada do Rio. O espaço aluga stand-up paddle e caiaque para remadores iniciantes e experientes. A casa ainda conta com guias para tours no mar ou no mangue.

Uma diversão à noite: Não tem lugar melhor para curtir um delicioso happy hour do que a Jazz In’ Champanheria (jazzinchampanheria.com.br). A casa fica na revitalizada região portuária do Rio. O ambiente é inspirado pela pop art, e a decoração temática traz, nas suas imensas janelas,

projeções das mais belas paisagens do mundo. O cardápio é diversificado e inclui as famosas bruschettas.

Seus espumantes variados são a grande aposta da casa.

Um ponto turístico não tradicional: Local famoso pelas fotos que “causam” nas redes sociais, a Pedra do Telégrafo, em Guaratiba, na zona Oeste, é visita obrigatória.

Após uma trilha, chega-se à famosa pedra. As fotos tiradas a partir dela simulam que você está sobre um grande abismo. Dali, visita-se outros pontos como a Pedra da Lua. A dica é tirar o dia para curtir as praias selvagens da região.

Pão de Açúcar

O charme dos bondinhos O percurso de 1.263 m, feito em seis minutos, ocorre em duas etapas.

Na primeira, o bondinho envidraçado leva os visitantes até o morro da Urca (220 m). Um segundo teleférico leva até o Pão de Açúcar (396 m), de onde se pode ver praias do Rio e de Niterói.

ALEXANDRE MACIEIRA/RIOTUR/DIVULGAÇÃO

Na Casa do Remo, o standup paddle está bombando

“Distrito Bossa Nova é um evento gratuito que acontece todos os finais de semana do mês”

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turismo ARQUIVO PESSOAL

Copacabana

Praia com fama internacional Na língua inca quichua, Copacabana significa “mirante azul”. A origem do bairro se deve ao culto à Nossa Senhora de Copacabana, trazido para o Brasil por peruanos e bolivianos no século XIX. Os 4 km de calçadão da avenida Atlântica circunda a extensão da praia até o forte de Copacabana.

Eclético

Entre o alternativo e a modernidade do Porto Maravilha Praça Mauá, praia Reservae Parque Lageestão entreas dicas do arquitetoRafael Saraiva,que curteo renascimentodo Botafogocomo bairro

Rafael Saraiva, 36 anos, arquiteto

PEDRO GAMA/RIO CVB/DIVULGAÇÃO ALEXANDRE MACIEIRA/RIOTUR/DIVULGAÇÃO

Inaugurado em dezembro de 2015, o Museu do Amanhã integra a área revitalizada do Porto Maravilha

Jardim Botânico

Uma relíquia dos trópicos Criado em 1808 por dom João VI para aclimatar as mudas de espécies que vinham da Europa, a área verde tem hoje mais de 8.000 tipos de plantas e flores do Brasil e do mundo. Numa área total de 54 hectares, abriga dois museus (Botânico e Casa dos Pilões), estufas, orquidário e bromeliário.

ALEXANDRE MACIEIRA/RIOTUR/DIVULGAÇÃO

Parque da Tijuca

Muralha natural cerca a cidade O parque de 972 hectares é cortado por estradas, trilhas, cachoeiras, mirantes e monumentos. Ele oferece passeios guiados gratuitos, que têm o objetivo de associar os atrativos naturais aos aspectos históricos. O público pode escolher entre dois trajetos: Roteiro dos Escravos e Roteiro dos Artistas.

ALEXANDRE MACIEIRA/RIOTUR/DIVULGAÇÃO

RAFAEL SARAIVA/DIVULGAÇÃO

Um lugar para ir à tarde: Para ir à tarde, recomendo o Parque Lage. O local funciona como escola de artes visuais e fica situado em um lindíssimo palácio, no bairro do Jardim Botânico. O parque é composto por espécies nativas da Mata Atlântica e conta com uma trilha para quem curte ecoturismo. De lá, é possível subir ao Corcovado.

Um restaurante: Recomendo o Caravelas (rua Visconde de Caravelas, 136), em Botafogo.Oespaçocontacom menu com deliciosa comida brasileira, a preços justos.

Aliás, peço sempre a mesma coisa: filé com arroz de brócolis, batata chips e farofa de ovo. Mais carioca, impossível!

Um lugar que só carioca vai: Supervale a pena conhecer a praia Reserva, na Barra. Longe da agitação da

zona Sul, ele oferece um pôr do sol maravilhoso. Depois, compensa dar uma volta pelo Recreio dos Bandeirantes e ver os jacarés no canal das Taxas. A criançada vai à loucura, e os adultos não ficam atrás.

Uma diversão à noite: Recomendo à noite o Comuna (rua Sorocaba, 585), também em Botafogo, um bar jovem e alternativo.

Além das bebidas, serve hambúrgueres muito saborosos. Na mesma região, situam-se outros dois bares que deixam a rua cheia e movimentada nos finais de semana. A dica é chegar cedo para pegar mesas.

Um ponto turístico não tradicional: A praça Mauá foi renovada e está belíssima. De lá pode-se conhecer dois novos espaços da cidade (Museu do Amanhã e MAR), ambos de arquitetura arrojada, que rendem ótimas fotos. Se bater fome, o local conta com food trucks, onde é possível fazer um lanchinho entre uma atração e outra. Da praça, pode-se caminhar pelo novo bulevar ao longo dos armazéns e usar o VLT, que é superbacana e liga o porto ao centro da cidade.

A festa de música eletrônica, Moo, que acontece em locais diferentes, é outra indicação do arquiteto Rafael Saraiva ALEXANDRE MACIEIRA/RIOTUR/DIVULGAÇÃO

“O Rio é uma metrópole implantada num local paradisíaco, com uma interessante mistura de natureza e cultura”, diz Rafael Saraiva Parque Lage, de 1849, aos pés do Corcovado, com o palácio em estilo eclético

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turismo

Entre o agito e a tranquilidade

Melhor mirante do Rio de Janeiro está na vizinha e tranquila Niterói Jonas Caride ainda cita Urca, Catacumba, happy hoursnos hotéis eespaço gastronômico Lagoon Um lugar para ir à tarde: A mureta da Urca é um lugar de encontro de gente de todas as idades para apreciar o pôr do sol, com o visual da baía e o Cristo Redentor ao fundo.

Não se pode deixar de tomar uma cerveja gelada acompanhada do famoso pastel do bar da Urca.

Um restaurante: Qualquer um do segundo andar do Lagoon. O espaço de frente para a lagoa Rodrigo de Freitas oferece, além de bela paisagem, restaurantes para todos os gostos. Se estiver acompanhado, vale dar uma esticada até o cinema do espaço.

Um lugar que só carioca vai: O Catacumba está situado entre o bairro de

Museu de Arte Contemporânea: marca de Niemeyer

Copacabana e a lagoa Rodrigo de Freitas. O parque, que há anos foi uma favela, hoje é uma belíssima área verde, totalmente reflorestada e com opções de trilhas que levam a mirantes, com um visual incrível do Rio de Janeiro. O lugar também oferece atividades de aventura, entre elas o arvorismo.

ARQUIVO PESSOAL

A mureta da Urca é um lugar de encontro de gente de todas as idades para apreciar o pôr do sol

Uma diversão à noite: A boa do carioca é aproveitar os happy hours que acontecem nas coberturas dos principais hotéis da cidade.

Os lugares estão sempre recheados de boa música, drinques, pessoas bonitas e vistas de tirar o fôlego. Minha dica é o Plaza Hotel, em Ipanema, e o Pestana, em Copacabana. Mas antes

de ir, é bom conferir a programação.

Um ponto turístico não tradicional: Atravessando a ponte Rio-Niterói, chega-se à cidade vizinha, que não é tão turística quanto o Rio de Janeiro, mas que também guarda belezas. Minha sugestão de um dia em Niterói começa por uma visi-

ta ao Museu de Arte Contemporânea (MAC), obra do arquiteto Oscar Niemeyer, e, em seguida, o Parque da Cidade, de onde saem voos de asa-delta. O local proporciona visão ampla de pontos turísticos do Rio, como o Pão de Açúcar.

Para terminar o dia, um banho de mar na linda praia de Itacoatiara.

‘Visual do alto da Chácara do Céu é lindo’ Um lugar para ir à tarde: Brasserie Rosário, na rua do Rosário, no centro.

Os sanduíches são maravilhosos, e a carta de vinhos, excelente. O casarão tem um pé-direito alto e tijolos aparentes que dão sensação aconchegante. Não é raro as pessoas dizerem que se sentem em Paris no local. É ótimo combinar o programa com uma ida ao Centro Cultural Banco do Brasil. Na sexta-feira, rola samba-jazz a partir das 18h30. Os donos, o chef Frederic Monnier e o empresário Luís Antônio Rodrigues, conferem com atenção a saída de cada prato.

A praia do Leblon, com o morro Dois Irmãos e o Vidigal

PAULINHO MUNIZ/DILVULGAÇÃO

Um restaurante: Flôr do Céu, restaurante do chef italiano Tobia Messa, ainda está no esquema de soft opening. Ele aposta em cozinha fusion (mistura da italiana e da brasileira), que surpreende com criatividade e exotismo.

Atualmente, ele abre para grupos e eventos específicos com menus-degustação e harmonização de vinhos. O visual lá do alto da Chácara do Céu é um dos mais lindos do Rio. O local fica na rua Aperana, 200. entre o Alto Leblon e o bairro do Vidigal.

Um lugar que só

o carioca vai: Todo carioca fã de cerveja conhece o Sublime, na galeria do antigo cinema Paissandu, no Flamengo. Bem escondido, ele traz um clima de exclusividade, que faz com que você se sinta entre amigos, mesmo se chegar sozinho. A loja-bar tem mais de 100 rótulos.

Não chegue tarde, pois a galeria fecha às 21h.

to em termos de música quanto de público. Vale ficar atento para garantir o ingresso antecipado, pois é comum esgotarem. A curadoria, tanto das bandas de jazz como dos DJs de Soul, R&B e funk, é extremamente cuidadosa e atrai os jovens da zona Sul que gostam de dançar, mas não abrem mão de música bem-tocada.

Uma diversão à noite: A festa Jazz Ahead acontece mensalmente no Clube dos Macacos desde 2013. É um evento diferente de todos os outros, tan-

Um ponto turístico não tradicional: A praia de Itacoatiara, na região oceânica de Niterói, é a mais bonita do Rio e rara-

mente fica entupida, mesmo nos dias quentes. Frequentei Ipanema e Arpoador por muito tempo e morei em Niterói por dois anos. Nos primeiros meses que fui pra lá, ia para Itacoá todo dia.

Quando não tinha onda para surfar, eu ia para correr. Achava incrível ter uma praia tão vazia e tão perto de casa. Eu acabei ficando mal-acostumado e só quando voltei ao Rio me dei conta de que o crowd da areia de Ipanema não era tão legal assim.

PEDRO GAMA/RIO CVB/DIVULGAÇÃO

Jonas Caride, 26 anos, engenheiro

“A festa Jazz Ahead acontece mensalmente no Clube dos Macacos” ARQUIVO PESSOAL

Thiago Espósito, 33, produtor cultural

turismo

11 W O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 23 de julho de 2016

MIRIAM JESKE/DIVULGAÇÃO

São Lourenço

Hotel Brasil e o Espaço Kids O Hotel Brasil, de São Lourenço (MG), está com uma novidade para seus hóspedes a partir deste mês. É o novo Espaço Kids para os baixinhos. Em julho, ainda, a programação tem recreação para crianças e adultos e festas julinas, aos sábados. Para fazer reservas, ligue para o telefone (35) 3339-2550.

HOTEL BRASIL/DIVULGAÇÃO

Visão geral do Parque Olímpico da Barra da Tijuca REPRODUÇÃO

Aplicativos

Nova rota

Para unir dois santuários

Tecnologias para facilitar seu cotidiano olímpico A Cidade Maravilhosa, de 5 a 21 de agosto, deve recebermais de 1milhão de pessoas;logo, todorecurso quepromete facilitar suavida lá deve ser bem-vindo

Aplicativo oficial vai manter os amantes dos esportes sempre atualizados

CHARLES SILVA DUARTE/28-06-2005

Da redação Entre os dias 5 e 21 de agosto, quando acontecem as Olimpíadas 2016, o Rio de Janeiro deverá receber até 1 milhão de turistas, segundo estimativa do governo carioca.

Além dos visitantes que vão desembarcar na cidade para acompanhar os jogos, o evento vai envolver, diretamente, cerca de 100 mil pessoas, sendo 10,9 mil atletas – que representam 204 países –, 45 mil voluntários, 25 mil jornalistas e 7.000 integrantes de delegações.

No total, serão comercializados 7,5 milhões de ingressos para assistir às 42 modalidades dos esportes em disputa.

Para quem estiver na Cidade Maravilhosa no período das competições olímpicas, o uso de alguns aplicativos será indispensável. Então, preparamos uma lista dos principais deles para você.

O governo de Minas Gerais, o Centro Nacional de Cultura e a Câmara Municipal de Ourém (Portugal) assinaram termo de cooperação para incrementar o turismo religioso entre o Estado e o país europeu. A proposta é integrar o Santuário de Nossa Senhora de Fátima (em Ourém) ao Santuário de Nossa Senhora da Piedade (MG) e à Estrada Real.

Plataformas úteis para não perder nenhuma disputa no Río Rio 2016: Aplicativo oficial do Comitê Olímpico Brasileiro para o evento, que segue o trajeto do revezamento da Tocha Olímpica ao longo da rota por 300 cidades e também disponibiliza o calendário dos jogos e locais (com mapas) das competições. Durante a competição, ele vai mostrar, em tempo real, as principais disputas, bem como o quadro de medalhas. Disponível para Android, iOS e Windows Phone Store.

o ingresso. Para resolver o problema, em meio ao caos que estará o trânsito na cidade, é possível solicitar um motoboy para que faça esse serviço para você. Pelo aplicativo do Rapiddo, a pessoa chama o profissional, informa os endereços de retirada e entrega, acompanha em tempo real todo o trajeto feito por ele e ainda paga pelo app, com cartão de crédito. Disponível para Android e iOS.

Google Tradutor: Oferece tradução simultânea em mais de cem idiomas. O app pode ser usado na forma offline, porém, nesse caso, é importante que baixe o idioma antes, para que os dados estejam armazenados no celular. Disponível para Android.

Vá de Táxi: Durante os Jogos Olímpicos, muitas vias do Rio de Janeiro estarão interditadas para o tráfego de veículos. O aplicativo está disponível para Android e iOS e permite o pagamento com cartão de crédito.

Rapiddo: Você está a caminho do local do jogo e, de repente, se dá conta de que esqueceu

guiaderodas: Disponível para iOS e Android, o app funciona como um guia colaborativo que mapeia o nível de acessibi-

lidade de estabelecimentos comerciais para pessoas com dificuldade de locomoção.

Durante as Olímpíadas, além de cadeirantes, o guiaderodas também pode ser muito útil para idosos, mães com carrinhos de bebês e pessoas recém-operadas.

PedidosJá: Após vibrar e torcer por seus atletas preferidos no Parque Olímpico, a fome, com certeza, vai bater. Os turistas que não estiverem dispostos a enfrentar a fila de espera nos principais restaurantes da cidade e preferirem recarregar as energias no próprio hotel, podem solicitar a entrega de seu jantar pelo app ou pelo site do PedidosJá. São mais de 800 estabelecimentos cadastrados no Rio, incluindo pizzarias, hamburguerias, lanchonetes, temakerias, além de restaurantes especializados em culinária japonesa, árabe, chi-

nesa e italiana, entre outras.

TRAFI: O TRAFI, aplicativo que monitora os horários e as rotas de transportes públicos em tempo real, acaba de ser homologado pela Prefeitura do Rio de Janeiro para disponibilizar informações de todos os transportes públicos da região durante os Jogos Rio 2016. O app, líder de mercado no Leste Europeu e na Turquia, é ideal para facilitar a locomoção dos turistas que não conhecem bem a cidade e mesmo para os próprios moradores fluminenses.

Guichê Virtual: Essa plataforma permite que as pessoas comprem passagens de ônibus para mais de 4.000 destinos no país. Líder no setor, a start-up já apresenta um aumento de 18% nas vendas para o Rio no período das Olimpíadas em relação aos meses anteriores.

Hotelaria

Novo hotel no Estado do Rio A Atlantica Hotels inaugura, no dia 1º de agosto, o Comfort Inn Grande Rio Dutra, situado em São João do Meriti, a menos de 30 km da capital fluminense. O hotel inicia suas operações às vésperas das Olimpíadas e foi concebido para oferecer um ambiente acolhedor e espaçoso, com modernas instalações, ideal para o viajante de negócios. Acesse www. atlanticahotels.com.br.

W 12 O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 23 de julho de 2016

sabores do mundo renatoquintinogastronomia@hotmail.com

Gramado

Museu do Festival O Festival de Cinema de Gramado chega à 44ª edição – acontece de 26 de agosto a 3 de setembro – e inaugura o Museu do Festival de Cinema de Gramado (MFCG), que pretende registrar a história e a trajetória do evento. Instalado ao lado do Palácio dos Festivais, o museu conta com área de 584 m² e vista panorâmica para o centro. Segundo a museóloga Daniela Schmitt, responsável pela coordenação e pela montagem do acervo, o museu busca a interatividade com o público, aliando o interesse pelo cinema com mais uma ótima opção de turismo cultural na serra gaúcha.

MIRON NETO/DIVULGAÇÃO

Museu reúne mais de 40 entrevistas, entre atores, diretores e organizadores do evento gaúcho

Originalidade em não ser original RENATO QUINTINO/DIVULGAÇÃO

Com a explosão da cultura digital no Silicon Valley, São Francisco convive com os preços altos em aluguéis e restaurantes, impulsionados pelo volume de dinheiro gasto pelos executivos de tecnologia.

Mas, ao mesmo tempo, a cidade californiana mantém sua pegada alternativa, sendo referência mundial para o movimento LGBT e na produção e consumo de comida orgânica, biodinâmica e sustentável.

Próximo a melhor e mais profícua área produtora de vinhos dos Estados Unidos, que atrai o turismo pautado na bebida e na gastronomia – Napa, Sonoma e afins –, e recebendo chefs de outros Estados do país que ali abrem novos restaurantes, a cena gastronômica de San Francisco se renova de forma vibrante.

A novidade do momento é o Situ (insitu.sfmoma. org), restaurante do novo San Francisco Museum of Modern Art, aberto há um mês pelo chef Corey Lee. Definido pelo jornal “The New York Times” como o mais original novo restaurante dos Estados Unidos – isso por evitar a originalida-

Receita

Camarão Vermelho com Carvão de Alecrim, o prato de nossa receita da semana

de –, no Situ o chef não cria pratos, e sim replica outros de chefs como René Redzepi (do Noma, em Copenhague), Virgilio Martinez (do Central, em Lima) e Alice Walters (uma das maiores referências mundiais na gastronomia sustentável).

Restaurante de museu A ideia central do Situ é situar comida como obra de arte. Embora o chef afirme que a experiência no restaurante se assemelha a uma instalação artística, a criação do menu-degustação lembra uma playlist.

Não há curadoria apa-

rente, que traria uma leitura homogênea ou uma progressão gradativa da evolução de sabores. O prato servido não remete ao anterior, o que tem instigado e surpreendido clientes e crítica.

A réplica de receitas de chefs que são referência na gastronomia mundial agrada aos clientes de gastronomia, que postam fotos no Instagram por esses mesmos chefs, como o polvo com coral de Virgilio Martinez, o granita de azedinha com iogurte de queijo de ovelha de Redzepi e a “floresta” de Mauro Colagre-

A novidade do momento é o Situ (insitu.sfmom a.org), restaurante do novo San Francisco Museum of Modern Art co, do Mirazur, na França.

Numa cidade que já tem o sucesso de restaurantes com conceito de ponta como o Manresa (www.manresarestaurant.com), o Benu (www.benusf.com), o La Folie (www.lafolie. com) e o The French Laundry (www.thomaskeller. com), o Situ veio trazer nova e arrojada concepção de restaurante na cidade e nos Estados Unidos.

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Renato Quintino é professor e consultor de gastronomia, vinhos e harmonização, guia de turismo gourmet e enólogo; escreve o blog www.renatoquintino.com.br

Camarão Vermelho com Carvão de Alecrim Em uma panela grande, cozinhe 150 g de casca de camarão em 2 L de água por uma hora. Em 1 L de água com 100 mL de vinho branco seco, cozinhe 2 ramos de tomilho fresco e 2 de salsinha.

Coe, tempere com sal e pimenta e reserve 200 mL desse caldo. Leve ao forno preaquecido a 180°C, em um tabuleiro, 200 g de tomates-cereja temperadas com a 1/2 xícara de azeite, 1 folha de louro e 1 colher (sopa) de folhas de tomilho fresco.

Asse por cerca de 1h15min.

Leve 4 colheres (sopa) de folhas de alecrim ao forno e asse-o até estar quase queimado. Retire do forno e amasse-o, transformando-o em um pó. Reserve.

Coloque 800 g de camarões por um hora numa marinada feita com 300 ml de passata, 100 mL de vodca e 200 mL do caldo de camarão.

Doure os camarões numa frigideira com um pouco de azeite, tempere com sal e pimenta calabresa a gosto e sirva com os tomates confitados e o carvão de alecrim.

Cruzeiros marítimos na costa brasileira em road show FOTOS MATEUS BARANOWSKI/DIVULGAÇÃO

Miriã Nascimento, representante da Costa Cruzeiros, foi a convidada de André e Rafael Vieira, da Snow Operadora, para falar dos cruzeiros que em-

barcarão na costa brasileira na próxima temporada. O road show, seguido de jantar no restaurante Graciliano, atraiu os agentes de viagens, que conheceram os

produtos e os pacotes que serão comercializados pela operadora mineira. Entre eles cinco cruzeiros temáticos, como Dançando a Bordo, Fitness e Bem-Estar.

Miriã Nascimento, representante da Costa Cruzeiros, entre os diretores da Snow Operadora, os irmãos André e Rafael Vieira

Patrícia Costa (Viajar Turismo), Juliana Ramalho (Droptur) e Marcela Ramalho (Oikos)

Flávia Azevedo e Ana Maria Barbosa (agência Sobral Turismo) e Paulo Camargo (Ellus)

Carla Marzano (Futura), Luciana Costa, Cláudia Xavier (ACR) e Ramon Ferraz (Ramon Turismo)

Regina Rodrigues (Nextur), Daura Alvarenga, Alex Almeida (Snow) e Sandra Castro (Arte y Vida)

Marcelo Azevedo (Estrada Real Viagens) e Felipe Giovanni (VS Viagens)

Janine Costa e Enderson Vieira (São Gabriel Turismo) e Eduardo Bernardi (Snow)

WAventura. Casal carioca viaja pelo mundo a bordo de um Fusca. Págs. 16 e 17

MARCOS CAMARGO/NISSAN/DIVULGAÇÃO

WMoto. BMW R 1200 R é muito mais esportiva do que aparenta. Págs. 22 e 23

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BELO HORIZONTE Sábado 23/7/2016

pampulha

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Kicks chega em ritmo de Olimpíadas

Nissan aproveita os Jogos no Brasil e lança o Kicks, um utilitário-esportivo descolado e moderno.

Páginas 18e 19

W 14 O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 23 de julho de 2016

interCâmbio raimundocouto@otempo.com.br

Raimundo Couto

De Turim a Betim A indústria do automóvel – que segue, secular, seu caminho no mundo – contabiliza com maior ênfase passagem de datas “cheias”, como 20, 30 ou 40 anos, como agora, em que uma ilustre “mineira” completa quatro décadas de vida no Brasil. Falamos da Fiat, hoje FCA (Fiat-Chrysler Automobiles), após a incorporação da americana Chrysler, há poucos anos. A passagem da data aconteceu mais precisamente no último dia 9, mas por si só o aniversário de 40 anos é tão relevante que a celebração merece se estender por todo o ano de 2016, afinal, nesse tempo, o panorama econômico de Minas Gerais foi totalmente modificado, para melhor, claro.

Seus feitos significam muito mais do que a sim-

ples contagem que delimita o tempo no espaço.

Quando falamos do que foi realizado e construído nessas quatro décadas pela Fiat, desde sua instalação em Betim, em 1976, temos a certeza de que essa história de sucesso foi escrita com muito trabalho e sacrifício. Não há outra forma de obter êxito, e os resultados atingidos pela montadora nesse período, a não ser a completa e total dedicação à causa. No caso, aos consumidores e os seus anseios. Talvez esteja aí – na antecipação da leitura do que deseja o cliente – a fórmula, que nunca esteve pronta, para tantas vitórias em um tempo relativamente curto, ainda mais quando se pensa nas octogenárias marcas presentes em solo brasileiro.

Maior é o mérito quando atestamos que a Fiat su-

perou outros concorrentes que já estavam aqui, e – diga-se de passagem – muito bem enraizados, quando os italianos aportaram no Brasil. Nem o domínio total que a Volkswagen manteve por 42 anos ou a solidez das americanas General Motors e Ford foram suficientes para deter o “ataque” italiano. O mercado brasileiro recebeu seus produtos com a cautela que é peculiar aos mineiros, degustou primeiro, testou e aprovou as inovações introduzidas e que viriam a estar disponíveis na concorrência tempos depois. Assim, pouco a pouco, a Fiat foi conquistando, além da simpatia, a preferência e, depois, a fidelidade que hoje se mostra consolidada.

Viajando no tempo e voltando 40 anos, mais precisamente a um domingo, dia 11 de janeiro de 1976, pou-

Quinze milhões de carros depois e com significativa participação no mercado, a Fiat está presente na vida e no cotidiano de Belo Horizonte como parte integrante do cenário urbano

cos meses antes da inauguração, o jornal local trazia em sua manchete: “Fiat começa a fazer seu carro brasileiro”. A reportagem contava das dificuldades em implementar o projeto industrial, azeitar máquinas e componentes e começar a bateria de testes para o lançamento do produto. “Para o belo-horizontino, o carro que a Fiat vai produzir em Minas está se tornando a cada dia mais familiar, pois em toda parte da cidade tem sido notada a presença de um deles, nas mais diversas tonalidades de cor”.

E continua: “O automóvel é o resultante do Projeto 147, que em suas linhas externas é muito similar ao Fiat 127”. E termina assim a matéria de página inteira: “Estamos a cinco meses da data marcada para a inauguração oficial do gigantesco empreendimento que es-

tá sendo levado a efeito nas cercanias de Belo Horizonte, num esforço conjunto do grupo italiano Fiat e do governo mineiro.

Um investimento que soma US$ 1 bilhão”. Quinze milhões de carros depois e com significativa participação no mercado, a Fiat está presente na vida e no cotidiano de Belo Horizonte como parte integrante do cenário urbano, seja nas ruas com seus milhares de veículos rodando, seja no apoio às artes, à cultura e ao esporte.

Em uma de nossas próximas edições vamos registrar, no espaço que merece, toda a trajetória da hoje FCA em nosso país, uma história marcada pela inovação e pioneirismo, que levou a marca a liderar por 14 anos consecutivos o mercado brasileiro. Aguardem.

FOTOS RENAULT/DIVULGAÇÃO

Internacional

Luzes diurnas de LEDs formam prolongamento nos faróis

Sedã volta a utilizar o nome Megane Nova geraçãodo modelo médioda Renault é reveladano exterior; lançamentono mercado brasileiro aindanão estáconfirmado Da redação Até 2010, o sedã médio da Renault utilizava o mesmo nome do hatch do qual era derivado: Megane. A partir de então, a marca francesa deu identidade própria ao modelo com car-

roceria de três volumes: rebatizou-o de Fluence e deu a ele um design frontal diferente daquele do “irmão”, embora o compartilhamento da plataforma e de muitas peças, como painel, bancos, para-brisa e portas dianteiras, continuasse indicando o for-

te parentesco entre eles.

Agora, a Renault voltou a chamar o modelo de Megane Sedan, ao menos na Turquia, onde ele será produzido e exportado para países da Europa, do Oriente Médio e da África. Desenvolvido a partir de uma nova plataforma, o modelo tem medidas parecidas com as do atual Fluence: são 4,63 m de comprimento e 2,71 m de distância entreeixos. Já o porta-malas tem 503 L de capacidade.

A filial brasileira da Renault afirmou que ainda não há planos de trazer o novo

Megane Sedan para o país e diz que o Fluence, produzido na Argentina, seguirá abastecendo os mercados sul-americanos. Todavia, considerando que praticamente todos os concorrentes do segmento estão se renovando, a chegada ao continente parece ser uma questão de tempo.

Resta saber se, por aqui, o fabricante irá manter o nome Fluence ou também irá trocálo por Megane.

Teto com caída suave é característica herdada do Fluence

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O Tempo - Pampullha - Super NotĂ­cia - Belo Horizonte

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Comportamento

Com disposição, casal roda o mundo de Fusca Aventuras tiveram início em 1983, quando,além de usarem opossante comotransporte, surgiua ideia de aproveitarocarro como hospedagem Camila Kifer “Qualquer 500 quilômetros” é perto para um casal de aposentados cariocas que há mais de 30 anos viaja pela América Latina a bordo de um Fusca ano 1981. As histórias das aventuras enfrentadas por Alfredo Vazquez, de 66 anos, e Gilda Vazquez, de 65, em cima de quatro rodas tiveram início em 1983, quando, além de usarem o Fusquinha como transporte, surgiu a ideia de aproveitar o carro como hospedagem.

“Nós já tínhamos como esporte o camping, só que chegou uma hora em que queríamos nos aventurar mais. Então decidimos partir para viagens onde, em 1º lugar, estava esta opção. Depois, decidimos dormir dentro do carro, estacionado em postos de gasolina 24 horas, e, por último, estava a opção de escolher as hospedagens em hotéis e pousadas”, lembra Vazquez.

Com tamanha animação, o Fusquinha verde já foi de Salvador, na Bahia, passando por São Luiz, no Maranhão, Chuí, no Rio

Grande do Sul, Pantanal, entre o Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, todos no Brasil, e pelo Uruguai, Paraguai, Argentina, chegando até o Chile, onde viveu uma de suas maiores aventuras.

O que poderia ser visto como uma dificuldade por boa parte dos turistas, foi visto com bom humor pelo casal, que parece encarar tudo na vida com muito otimismo.

“Na Cordilheira dos Andes, ficamos retidos por três dias, com temperatura de -22º. Mas tiramos tudo de letra. Foi um grande espetáculo, já que nunca tínhamos visto neve, e foram muitas emoções”, conta entusiasmado.

Em meio a tantos anos de estrada, o fusquinha, com adesivos de cada cidade por onde já passou pregados na janela, mostra ser

um fiel amigo. O veículo, que já enfrentou lama, areia, asfalto e resistiu ao calor, à chuva e à neve, nunca apresentou problemas mecânicos.

“Sempre antes das viagens é feita uma revisão, em que se troca o básico: vela, platinado, condensador, lonas de freio, correia etc. Ele vai e volta perfeitamente, sem problemas. Não é para ter orgulho dele?”, se exibe o aposentado.

Dicas Quem ficou inspirado pela história desse casal e pretende iniciar uma viagem, deve ficar atento ao tempo do trajeto. “Uma das principais dicas é não começar por longas viagens, pois, seria uma grande loucura”, afirma.

“Trio” no Rio Grande do Sul; de lá, eles seguiram viagem até o Uruguai

super motor

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FOTOS ARQUIVO PESSOAL

Aventureiros virão a Ouro Preto no mês de agosto Por onde passam, o casal e seu Fusca ganham a simpatia dos admiradores de carro antigos. Entre os apaixonados pela história de vida desses cariocas, está o mineiro Cornélio José da Silva, de 37 anos, que é fundador do Encontro de Carros Antigos de Cachoeira do Campo, em Ouro Preto, que será realizado entre os dias 5 e 7 de agosto.

Cornélio viu o casal pela primeira vez em um encontro de carros antigos em Congonhas do Campo, em Minas Gerais. “Na ocasião, eu estava usando uma blusa com o desenho da minha Kombi, 1974. Ele

me viu e já veio me dar um abraço. Fiquei impressionado com esse jeito simples dele”, lembrou.

O casal estará no Encontro de Carros Antigos de Cachoeira do Campo, onde pretende contar detalhes dessas viagens, passar recomendações sobre possíveis aventuras e expor o grande amigo, o Fusquinha verde. “É o nosso ‘filhão’. Nosso carinho e apreço por ele é imenso.

Somos um trio inseparável”, brinca Alfredo Vazquez.

A disposição desse casal é de causar inveja em qualquer jovem. “Por duas vezes, tentamos fazer viagens com mais um casal, e, infe-

lizmente, não deu certo. É muito difícil ter pessoas para esse tipo de aventura. Já é difícil conseguir pessoas para acampar. É mais difícil ainda encontrar gente que queira dormir no carro”, relata Alfredo.

Para o casal que começou as viagens há 30 anos, não faltam próximos destinos, mas, com a aposentadoria, os gastos, principalmente com a gasolina, dificultam os novos passeios. Enquanto o preço dos combustíveis não ajuda, os dois apaixonados se ocupam com vários convites para participar de exposições de carros antigos pelo Brasil. (CK)

Recall I

Três modelos Land Rover A Land Rover anunciou um recall para os veículos Discovery 4 (2012 a 2013), Range Rover Sport (2012 a 2013) e Range Rover Vogue (2013 a 2014), devido a uma falha no sensor de posição do virabrequim: as soldas internas do componente podem se romper, o que, consequentemente, ocasiona risco de desligamento involuntário. Informações no site www.landrover.com.br, pelo e-mail cliente@landrover.com. br ou pelo telefone 0800 012 2733.

Recall II

Chevrolet chama Trailblazer

Organização Durante as aventuras pelo mundo, as funções do casal carioca, que não tem filhos, são muito bem-definidas.

Enquanto Alfredo Vazquez conduz o Fusquinha, Gilda Vazquez fica responsável

por arquitetar toda a viagem.

“Ela é a navegadora. Ela traça todo o roteiro e contabiliza os custos das viagens (gastos pessoais, com gasolina, quilometragem etc.)”, contou o aposentado.

O Fusquinha no deserto do Atacama, em uma das duas viagens que o casal fez ao Chile

Uma falha no mecanismo reclinador do encosto esquerdo da segunda fileira de bancos da Trailblazer fez a Chevrolet convocar um recall. Segundo o fabricante, em caso de acidente, o defeito pode fazer com que o ocupante não seja retido corretamente no assento, com possibilidade de lesões. A ação envolve 171 veículos, fabricados entre janeiro e abril deste ano. Mais informações pelo telefone 0800 702 4200 ou no site www.chevrolet.com.br.

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Série especial I

Hyundai lança HB20 Ocean A Hyundai lançou uma edição especial para a linha HB20, batizada de Ocean e limitada a 6.000 unidades. Baseado na versão Comfort Plus, o modelo traz, de série, câmera de ré integrada à central multimídia, rodas diamantadas de 15 polegadas e bancos de couro com detalhes em vermelho. A série está disponível com motores 1.0 e 1.6 para a carroceria hatch e apenas com o 1.6 para a sedã. Os preços vão de R$ 49.755 a R$ 64.685.

HYUNDAI/DIVULGAÇÃO

Série especial II

Discovery em edição Graphite O Land Rover Discovery é outro veículo que ganhou uma série especial.

Baseado na versão SE e limitado a 56 unidades, o SUV traz grade dianteira, saídas de ar laterais, maçanetas das portas, espelhos retrovisores e rodas de liga leve de 19 polegadas pintados em cinzaescuro. Sempre equipado com 3.0 V6 turbodiesel, de 256 cv de potência e 61,1 kgfm de torque, câmbio automático de oito marchas e tração 4x4, o SUV custa R$ 363,7 mil.

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Lançamento

Nissan quer que Kicks dispute medalha de ouro Novo utilitário-esportivochega commuitatecnologia e design inovador;vendas começamno dia 5 deagosto, junto comas Olimpíadas Raimundo Couto De São Paulo

A Nissan aposta alto que o Kicks, um crossover compacto que começará a ser vendido na mesma data em que se iniciarão os Jogos Olímpicos, no dia 5 de agosto, se tornará o preferido da categoria. Do conceito exibido durante o Salão do Automóvel, em 2014, até a forma final apresentada na manhã dessa terça-feira (19), dificilmente é notada alguma diferença. O carro de produção mantém elementos como teto de cor diferente do restante da carroceria, grade frontal em “V” e porte

robusto que mescla linhas urbanas com um toque aventureiro. É importante se diferenciar de seus pares, o que o Kicks faz impondo um estilo ousado, que o distinguirá nas ruas por onde passar.

Suas medidas são quase as mesmas de seu principal concorrente, por ora, o HR-V: são 4,29 m de comprimento, 1,76 m de largura, 1,59 m de altura e 2,61 m de entre-eixos. O modelo da Honda tem dimensões muito aproximadas, e, colocando um ao lado do outro, a sensação é que medem, exatamente, a mesma coisa.

Tampão do porta-malas, que tem 432 L de volume, é dobrável

Conteúdo Inicialmente, apenas a versão SL, a mais completa da linha, será oferecida. De fábrica, há itens como sensor de estacionamento, controles eletrônicos de tração e estabilidade, travamento central automático das portas e do porta-malas com o veículo em movimento, abertura e fechamento das portas e vidros dianteiros e traseiros por meio do controle remoto da chave, fixadores traseiros para cadeiras de crianças (Isofix), airbags frontais, laterais e de cortina, retrovisores externos com regulagem elétrica e LED indicador de direção; sistema eletrônico de ignição (botão Push Start), banco traseiro bipartido 60/40 dobrável, acendimento au-

Principais concorrentes do novo SUV são o Honda HR-V e o Jeep Renegade

tomático dos faróis (sensor crepuscular), apoios de cabeça dianteiros e traseiros separados e ajustáveis para os cinco ocupantes, ar-condicionado automático digital, entre outros.

As quatro câmeras localizadas na frente, na traseira e embaixo de ambos os espelhos retrovisores oferecem uma vista “aérea” de 360° do veículo, que pode ser exibida no monitor central e utilizada como assistente de estacionamento.

Quando detecta um objeto em movimento, como um pedestre, o sistema emite um bipe sonoro para alertar o condutor sobre um perigo potencial para evitar um acidente.

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Viajou a convite da Nissan

Tela colorida de 7 polegadas incorpora GPS, câmera de ré e configurações do sistema de áudio

Muitos equipamentos destinados à segurança Na parte dinâmica, o Nissan Kicks traz sistemas inéditos para um automóvel de seu segmento, como o controle dinâmico de chassi (Chassi Control), o controle dinâmico em curvas (Active Trace Control), o estabilizador ativo de carroceria (Active Ride Control) e o controle dinâmico de freio motor (Active Engine Brake), que atuam na suspensão, nos freios e também na estabilidade.

Traduzindo, esses recursos, em sua plena utilização, funcionam da seguinte maneira: o estabilizador ativo de carroceria utiliza sensores de aceleração que detectam o movimento da

carroceria e, assim, atuam no sistemas de freio para estabilizar o movimento dela. Já o controle dinâmico em curvas coordena o movimento da carroceria em curvas ou trocas de faixa, por meio do sinal do sensor de aceleração, que identifica o movimento da carroceria e atua no freio motor e no sistema de freios em cada roda para reduzir o subesterço. Por fim, o controle dinâmico de freio motor recebe o sinal do sensor de aceleração e da posição do volante, atuando no freio motor, visando a maior segurança e conforto dos passageiros no habitáculo em curvas e em descidas. (RC)

Preços Inicialmente, o Nissan Kicks terá uma só versão de acabamento e de motorização, a SL 1.6 16V, com preço sugerido de R$ 89.990, que sobe para R$ 94.490 quando a pintura é metálica, o revestimento de couro no banco ganha outra tonalidade e o teto e a carroceria têm pintura em duas cores diferentes.

A garantia de fábrica é de três anos sem limite de quilometragem e inclui assistência 24 h gratuita por dois anos e preços de manutenções definidos para revisões periódicas até 60 mil quilômetros.

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FOTOS NISSAN/DIVULGAÇÃO

Mecânica é comum a outros carros da marca O motor que empurra o Kicks é o mesmo que já equipa March e Versa, de 1.6 litro e 16 válvulas, que gera 114 cv de potência a 5.600 rpm e torque máximo de 15,5 kgfm a 4.000 rpm, tanto com gasolina quanto com etanol. A tração é dianteira com duas opções de câmbio, o automático do tipo CVT e o manual de seis marchas.

Inicialmente, o Kicks virá importado do México, mas ainda neste ano o complexo industrial da Nissan

em Resende (RJ) estará apto a assumir a produção do modelo; para isso está recebendo aporte de R$ 750 milhões.

O carro será comercializado em 80 países pelo mundo, e será o Brasil o responsável pelo pontapé inicial. O crossover, como um projeto global, foi criado pela matriz no Japão, mas contou com a efetiva participação de engenheiros, projetistas e designers do Brasil. (RC)

O Kicks é o carro oficial dos jogos Olímpicos e Paralímpicos

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super motor FOTOS IZABELA ALMEIDA/CZN

Transporte

Completa

Carro pode ser guiado por motoristas com habilitação B

Impressões A tarefa de achar a melhor posição para guiar a Vito Tourer 119 Luxo é surpreendentemente simples.

Há regulagem de altura do banco, assim como de altura e profundidade da coluna de direção, adequando-se a qualquer posição desejada. A visibilidade é excelente, graças à enorme área envidraçada da van.

tradução Na versão Tourer 119 Luxo, Vito sintetiza predicados de automóveis, caminhões e ônibus da Mercedes

A manobrabilidade da Vito se aproxima à de carros de passeio e é facilitada pela direção elétrica de série, que varia de acordo com a velocidade.

Fabio Perrota Junior Auto Press

Ao anunciar o lançamento da van média Vito, no final de 2015, a MercedesBenz buscava expandir sua participação no mercado de veículos comerciais, além de estrear no segmento de furgões e vans leves.

Muito mais do que uma aposta em um ramo inédito, a Vito funciona como uma espécie de elo entre as três vertentes da marca alemã no mundo automotivo: os automóveis de luxo, os caminhões e os ônibus. E sua versão top, a Tourer 119 Luxo, é a que melhor expressa essa conexão.

Em versões para carga ou passageiros, a Vito introduziu no segmento alguns sistemas comuns nos automóveis fabricados pelas Mercedes, mas inusitados entre as vans. Há sistemas demonitoramento decansaço– Attention Assist –, de assistência de partida em rampa – Hill Start Assist – e de assistência em caso de ventos laterais – Crosswind Assist. Além deles, a Vito traz o programaeletrônicodeestabilidade ESP – que inclui, juntamente com o ABS, sistema de controle de tração, servofreio de emergência e sistema de distribuição eletrônica da força de frenagem. A direção eletricamente assistida de série também é inédita no segmento no Brasil, facilitando a vida do motorista nas manobras.

Vendido exclusivamen-

O câmbio é manual de seis marchas em todas as versões e possui um bom escalonamento para o trânsito urbano.

Apesar da farta disponibilidade de equipamentos tecnológicos, a Vito peca em alguns detalhes. Nem mesmo a versão Luxo possui um assistente de estacionamento. A falta de um GPS também é chamativa.

No quesito espaço interno, a Vito esbanja. Os passageiros viajam com conforto. Há ainda a possibilidade de remover todos os bancos.

A condução do Vito é bem intuitiva e, apesar do tamanho, necessita-se de pouco tempo ao volante para se acostumar com o veículo te em concessionárias de veículos comerciais da Mercedes-Benz, a Vito possui capacidade de carga menor que a da Sprinter. As medidas externas são um diferencial e facilitam o acesso a locais com restrição de altura, largura ou comprimento, como estacionamentos de shopping centers ou hospitais. As medidas enxutas da Vito – 5,14 m de comprimento, 2,25 m de largura (incluindo retrovisores), 3,20 m de distância entre-eixos e 1,91 m de altura – são semelhantes às encontradas em picapes médias de cabine dupla vendidas por aqui. Sua versatilidade também é explicita na hora de ser guiada. Por ter PBT menor que 3.500 kg, a Vito pode ser dirigida por motoris-

tas habilitados na categoria B, diferentemente de vans maiores, caso da Sprinter.

Na versão avaliada, a topo de linha Tourer 119 Luxo 7+1, o motor é um 2.0 turbo flex de 184 cv e torque de 30,6 kgfm acoplado a um câmbio manual de seis marchas, de série em todas as versões. Os bancos são revestidos em courino e contam com inclinação individual.

Além disso, incorpora volante multifuncional, painel de instrumentos mais completo, farol de neblina, rodas de liga leve e para-choque na cor do veículo, assentos com encostos reclináveis para passageiros, banco para motorista e acompanhante com regulagem de altura, profundidade e inclinação do encosto.

Em termos de segurança, a célula de sobrevivência da Vito é fabricada com ligas de aço de grande resistência. A versão Tourer 119 Luxo custa R$ 162 mil.

A Vito posiciona-se abaixo da Sprinter na linha Mercedes

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Triciclo

Veículo combate o Aedes aegypti A Motocar (indústria nacional de triciclos com sede na Zona Franca de Manaus, AM) desenvolveu o primeiro triciclo especialmente adaptado para ajudar na campanha nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. O veículo pode ser usado para disseminar a solução aquosa ou ser estacionado para que o agente realize a ação pontualmente.

O veículo tem autonomia para três horas consecutivas de trabalho e capacidade de carga de até 350 kg. O preço é R$ 50 mil.

super motor

Moto

Forte e esportiva, mas sem visual extravagante Novo modelo de moto da BMW, a R 1200R é uma prova deque as aparências enganam:ela é muito maisempolgante do que parece Cosmo Curatola Auto Press

À primeira vista, muitas pessoas parecem calmas, mas basta um pouco de

convivência para descobrir alguém agitado, completamente o oposto da primeira opinião. Esse é o caso da BMW R 1200 R, uma moto que sempre funcionou

bem, com boas qualidades, mas que esconde uma insuspeita esportividade.

Apesar de não ser o principal produto da clássica linha R da marca alemã – isso fica a cargo da R 1200 GS Adventure –, a R 1200 R utiliza o clássico motor boxer de dois cilindros opostos. O propulsor é usado pela divisão das duas rodas da marca alemã desde sua primeira moto e evo-

Compacta

BMW irá lançar moto G 310 R Está confirmado para outubro o lançamento europeu da G 310 R, menor modelo da BMW. A motocicleta também será produzida em Manaus (AM) e está prevista para o último trimestre de 2016 no Brasil. O modelo foi desenvolvido para conquistar motociclistas urbanos.

Com motor de um cilindro e 313 cm³, é o menor modelo da BMW desde a R 24, de 1948, e seu visual é inspirado em motos maiores, como a S 1000 R e a R 1200 R. O peso é de 158,5 kg, e a potência, de 34 cv.

luiu consideravelmente desde 1923, tornando-se mais versátil, econômico e potente.

Em sua configuração atual, o motor tem 1.170 cm³ e refrigeração mista líquida/ar. O propulsor ainda está presente na R 1200 RT e na R 1200 RS. Em números, a R 1200 R rende 125 cv de potência e 12,7 kgfm de torque.

Na prática, esses números se traduzem em uma aceleração até os 100 km/h em apenas 3,3 segundos e velocidade máxima superior a 200 km/h, como informa a marca.

Visual clássico

Com propriedades mais esportivas que sua aparência, BMW R 1200 R traz grande evolução

Visualmente, a naked não transpira esportividade. O farol é uma peça compacta e poligonal, que incorpora luzes diurnas em leds, mesmo material usado pelas setas, que passam uma sensação de refinamento ao modelo.

O motor boxer é montado em um quadro tubular de aço, que é bipartido para melhorar a elasticidade da motocicleta. A suspensão dianteira é monoamortecida Telelever. O modelo utiliza garfos telescópicos

Moto custará aproximadamente R$ 57 mil, mas ainda não tem previsão de vendas no Brasil

invertidos e ajustáveis com curso de 140 mm acoplados a uma balança. Semelhante ao sistema da traseira, que tem suspensão monochoque Evo Paralever.

De série, há ainda dois modos de condução, Rain e Road, que modificam o comportamento dos freios ABS e o controle de estabilidade. O repertório técnico da R 1200 R ainda pode contar com mais dois ajustes extras de pilotagem, Dynamic e User, que mudam o nível de intromissão do controle de tração.

super motor

23 W O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 23 de julho de 2016

FOTOS DANIEL KRAUS/BMW/DIVULGAÇÃO

Velocímetro é analógico, e demais instrumentos são digitais

Lanterna compacta e poligonal incorpora luzes de LEDs

Pilotagem do modelo é equilibrada Para ligar a BMW R 1200 R, basta apertar o botão liga/ desliga do motor, com a chave ainda no bolso. A naked da marca alemã é equipada com o sistema keyless, que identifica a presença da chave e libera a ignição, dando vida ao imponente ronco do motor boxer, mesmo em

marcha lenta. A entrega de potência é muito linear, assim como em condições urbanas, a moto se mostra bem equilibrada. As trocas de marchas, precisas e suaves, são características das motos da marca alemã.

A colocação do motor boxer no quadro da moto deixa

seu centro de gravidade baixo, ajudando na condução.

A posição de pilotagem é confortável, possibilitando viagens mais longas. O fino ajuste da suspensão é sentido em momentos propícios. A BMW R 1200 R lida bem com as curvas fechadas e tem bom desempenho em

mudanças ágeis de direção.

Um dispositivo que chamou atenção e auxilia na condução da naked é o sistema que ajuda no aquecimento do motor. Logo ao ligar a moto, o limite de giro máximo ocorre aos 3.000 rpm. Em seguida, ele aumenta para 4.000 rpm e assim sucessivamente,

atéo cortedegiro nafaixavermelha do tacômetro. Assim, o motoraquece adequadamente, evitando falhas no desempenho enquanto estiver com atemperaturabaixa.Em resumo, a proposta da BMW R 1200 R é ser confortável e competitivanoquesitocondução esportiva. (CC/AP)

Bolso O preço da BMW R 1200 R está em 16 mil euros na Europa, quando equipada com todos os opcionais, valor que equivale a aproximadamente R$ 57 mil. Por enquanto, ainda não há previsão de venda no Brasil.

W24 O Tempo - Pampullha - Super Notícia Belo Horizonte 23 de julho de 2016

super motor FOTOS JEEP/DIVULGAÇÃO

Conceito

Farda para celebrar aniversário Wrangler 75th Salute homenageia o veículo que deu origem à Jeep Da redação Em 1941, era lançado o Willys MB, desenvolvido para atuar junto com o exército norte-americano na Segunda Guerra Mundial. O veículo sobreviveu ao maior conflito armado da

história e foi além: de tão icônico, acabou dando origem à marca Jeep, hoje controlada pela Fiat Chrysler Automobiles (Grupo FCA).

Para comemorar os 75 anos do modelo original, a Jeep apresentou um carroconceito baseado no Wran-

Pintura e equipamentos remetem ao pioneiro Willys MB

Modelo é baseado no Wrangler Sport e foi feito nos EUA

gler Sport, porém com aparência inspirada no Willys MB e apetrechos militares, que incluem pintura verdeoliva, para-choques de aço, para-brisa rebatível, assentos traseiros de lona e pneus com banda de rodagem não direcional (para o rastro não

nual de seis marchas. O conceito foi construído na fábrica da Jeep em Toledo, no estado norte-americano de Ohio, que produz o Wrangler há várias décadas. O modelo não tem previsão de ser comercializado, nem mesmo no exterior.

mostrar o sentido de rodagem). Para completar o visual, as portas e as colunas B foram retiradas.

A mecânica é semelhante à de outros veículos da marca, composta por motor V6 3.6, de 284 cv de potência, acoplado a um câmbio ma-

No Brasil Por aqui, a Jeep já produziu cerca de 65 mil unidades do Renegade desde o ano passado, quando inaugurou a fábrica de Goiana (PE).