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aguardado retorno
O primeiro vestígio do retorno aconteceu em janeiro deste ano, quando o grupo publicou em suas redes sociais um vídeo com um ar misterioso. Fora isso, cada integrante postou uma imagem com o emblemático NX, além da nova identidade visual, com 22 estrelas, representando os anos de existência da banda. Com sete álbuns de estúdio gravados nessas duas décadas de carreira, os integrantes afirmam que nunca perderam o contato nesse período longe dos palcos. “Nós sempre nos encontramos, mesmo na pausa, e sempre acabava vindo esse assunto. Por isso o nome ‘Cedo ou Tarde’, porque isso ia acabar acontecendo mesmo”, brinca Di, com o nome escolhido para a turnê. Segundo o baixista Caco, a forma com que eles decidiram sobre a pausa já era um sinal da amizade e companheirismo que permanece até hoje. “Sem amizade, o NX Zero não acontece”, afirmou o baixista.
O grupo afirma que esse período longe foi importante também para o crescimento e amadurecimento de cada um deles individualmente. “No primeiro momento em que nos encontramos para começar a organizar essa turnê, já ficou evidente como cada um estava mais consciente e mais seguro do que íamos fazer”, comenta Caco.
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A expectativa pelo retorno é algo incrível não somente para os fãs, mas para os integrantes também. “Estamos muito ansiosos e felizes, pois esperamos bastante por esse retorno. A verdade é que estamos tentando controlar as emoções e ficar calmos para podermos entrar e entregar o nosso melhor, porque acredito que vamos estar ansiosos e querendo fazer tudo ao mesmo tempo, de tanta felicidade”, conta Gee.
As diferentes gerações de fãs
Com mais de 20 anos de carreira, o NX Zero marcou toda uma geração apaixonada pelo emocore brasileiro. Algo interessante, é que nos anos 2000, período em que a banda viveu uma ascensão meteórica, a
Sem amizade, o NX Zero não acontece
maior parte dos fãs era adolescente. Hoje, esses mesmos fãs, na faixa dos 25 anos a 35 anos, desfrutam desse momento memorável de retorno da banda para a turnê. Mas há ainda outra classificação de fãs, digamos. São aqueles que conheceram a banda nesse período de hiato, ou seja, muitas pessoas que vão acompanhar um show ao vivo do NX Zero pela primeira vez. “Muita gente era tão nova que não podia ir aos shows, e tem também quem não tinha grana e agora já está trabalhando. Mas nesse meio tempo, quando você tem oito, nove ou dez anos, você vai ouvindo as músicas, e as coisas vão fazendo diferença na sua vida – então, algumas músicas do NX cresceram nesse tempo e teve gente que não pegou o nosso começo e que conheceu o NX no hiato. Vai ser incrível mostrar o show pra essa galera. E esse é o grande sonho de todo artista, extrapolar gerações”, comenta o vocalista.
As razões e as emoções
Questionado sobre a continuidade da banda, Di afirma que o plano é deixar acontecer com naturalidade. Entretanto, explica que a turnê tem um tempo de duração já estabelecido. “A gente planejou começo, meio e fim. Temos bem claro isso para nós, que nossos shows vão até dezembro, e vamos aproveitar ao máximo”, afirma. O vocalista também falou sobre a sensação de estarem reunidos novamente. “Parece que demos uma pausa de um dia e já voltamos a tocar – só que melhores. Quando a gente tá junto ali, tocando, é a mesma sensação. Mas estamos melhores, acredito que vamos saber aproveitar melhor agora”, explica.
Não há como negar que o momento é de comemoração e também de reconhecimento do legado que a banda construiu ao longo dos anos. “Estamos tendo, mais do que nunca, a noção do que o NX representa. Temos que honrar a nossa história e estamos nos esforçando para chegar no nível de se doar mil por cento nessa tour”, diz Di. Dani também complementa, afirmando que é um momento de celebração. “Poder celebrar nossa história com os fãs, nós cinco juntos, a gente estando bem. Isso é uma coisa muito maravilhosa que a pandemia deve ter ensinado para muita gente, que é celebrar a vida, aproveitar o que você tem hoje, comemorar e honrar o que construímos ao longo destes anos. Vai ser muito histórico, esperamos todos nesta turnê”, finaliza.
Maria Silvia Martos Pompeu Desenvolvimento Pessoal