O vale do neiva setembro 2017

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Propriedade: A MÓ · Associação do Vale do Neiva (Cultural, Património e Ambiente) | Barroselas Setembro 2017 | Mensal · Nº41 · Gratuito · Versão digital

Núcleo Cultural da Mó em plena atividade P. 6 Ambiente Raide ao Rio Cávado em canoa P.10

Durrães e Tregosa Arredas Folk Fest conquista em massa o coração juvenil P.6

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Design Comunicação Fotografia behance.net/isabelqueiroga 913 246 407 isabel.c.queiroga@gmail.com

t. 963 316 769 · 966 334 363

Balugães Teatro de Balugas “A boda dos rabudos” P.3

Barroselas A Mó participou na animação de Verão de Barroselas P.4


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Património

Barroselas C.P. Encerra Serviços de Despacho O Conselho de Gerência da C.P. mandou encerrar o Serviço de Despachos normais na Estação de Barroselas. A partir do dia 30 de Janeiro de 1989, o povo de Barroselas e freguesias vizinhas, ficou privado de levantar ou despachar as suas mercadorias. Ficam os serviços de volumes de urgência a funcionar, os quais acarretam maior despesa ao despachante, e não se podem despachar volumes com peso superior a 30kg. Para o fazer terá que se deslocar às Estações de Barcelos ou Viana do Castelo. Quem não se recorda do grande movimento de despachos aí pelos anos 60, onde tudo se despachava, cabos, madeiras, remos, pi-

pos, gado, galinhas etc. A C. P. foi uma alavanca de desenvolvimento para a zona, porque nega agora os seus serviços? Com esta medida, vem atrofiar e paralisar tanta indústria que existe em Barroselas. Está a gerar um descontentamento, geral da parte da população pois vê-se roubada de um benefício que a todos servia, sendo as Indústrias as mais afectadas. Onde irão agora, os despachantes de cabos, confecções, artesanato levar os seus produtos? É inadmissível por parte da Gerência uma atitude destas? Nem o Povo nem a autarquia foram ouvidos, pois todos foram tomados de surpresa. Senhores da C. P. ponderem

o caso, para que Barroselas não fique só a ver passar os comboios. A Redação In “jornal Vale do Neiva” Fevereiro 1989

Contactos úteis Viana do Castelo Camara Municipal de Viana do Castelo: 258 809 300 Bombeiros Voluntários de Viana do Castelo: 258 800 840 Bombeiros Municipais de Viana do Castelo: 258 840 400 Guarda Nacional Republicana: 258 840 470 Polícia de Segurança Pública: 258 809 880 Polícia Marítima: 258 822 168 Unidade de Saúde Local do Alto Minho (ULSAM): 258 802 100 Cruz Vermelha: 258 821 821 Centro de Saúde: 258 829 398 Hospital Particular de Viana do Castelo: 258 808 030 Unidade de Saúde Familiar Gil Eanes: 258 839 200 Interface de Transportes: 258 809 361

Caminhos de Ferro (CP): 258 825 001/808208208 Posto de Turismo de Viana do Castelo: 258 822 620 Turismo do Porto e Norte de Portugal, Entidade Regional: 258 820 270 Viana Welcome Center - Posto Municipal de Turismo: 258 098 415 CIAC - Centro de Informação Autárquico ao Consumidor: 258 780 626/2 Linha de Apoio ao Turista: 808 781 212 Serviço de Estrangeiros: 258 824 375 Defesa do Consumidor: 258 821 083 Posto de Fronteiras do SEF: 258 331 311 Arquivo Municipal de Viana do Castelo: 258 809 307 Centro de Estudos Regionais (Livraria Municipal): 258 828 192 Biblioteca Municipal de Viana do Castelo:

258 809 340 Museu de Artes Decorativas: 258 809/305 Museu do traje - 258 809/306 Teatro Municipal Sá de Miranda: 258 809 382 VianaFestas: 258 809 39

Barcelos Câmara Municipal de Barcelos: 253 809 600 Bombeiros Voluntários de Barcelos: 253 802 050 Hospital Sta. Maria Maior Barcelos: 253 809 200 Centro de Saúde de Barcelos: 253 808 300 PSP Barcelos: 253 823 660 Tribunal Judicial da Comarca de Barcelos: 253 823 773

Ficha técnica | Diretora: Ana Patrícia Lima Vice-diretora: Isabel Queiroga Redação: Domingos Costa · José Miranda · Manuel Lima · José Rafael Soares Colaboradores: Elisabete Gonçalves Design e Paginação: Isabel Queiroga Contacto redação: Rua do Sião, Apartado 20 - Barroselas · redajornalvaledoneiva@gmail.com Periodicidade: Mensal Formato: Digital Distribuição: Gratuita Os artigos de opinião são da inteira responsabilidade dos seus autores, podendo ou não estar de acordo com as linhas editoriais deste jornal.


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Balugães

Teatro de Balugas “A boda dos rabudos” Manuel Lima m.l.valedoneiva@gmail.com A estreia no sábado 5 de agosto pelas 21.30h, na Junta de Freguesia, o Teatro de Balugas com a peça intitulada “ A boda dos rabudos”, integrada nas 11º Jornadas Culturais de Balugães, foi um sucesso. Uma festa de casamento, e um astuto Romão Rabudo, resultaram num resgate

financeiro muito bem forjado, onde o suposto Padre abençoou um casamento imperfeito, tudo por amor ao dinheiro, pois o seu serviço teria de ser pago, e também aos credores. Entre casar e descasar, a noiva supostamente grávida de um político capital, envergonhou a aldeia, no en-

tanto, o Tone Rola seria o culpado dessa gravidez, passando então a noivo confesso. Um trabalho de Cândido Sobreiro, com a participação de 15 elementos em palco. Para comemorar 10 anos de Teatro, reavivando assim o teatro popular, cativando as pessoas.


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Barroselas e Carvoeiro

A Mó participou na animação de Verão de Barroselas A Mó Associação do Vale do Neiva participou na Animação de Verão da Vila de Barroselas, no dia 15 de Julho 2017, pelas 21,30h. Iniciou com o Grupo de Cantares Tradicionais, “Modilhas do Neiva”, can-

tando temas tradicionais do Vale do Neiva, abrindo assim a primeira parte do espetáculo. Na segunda parte o Grupo dos “Amigos do Fado” cantaram alguns fados, cantados por Gorete finalizando com José Miranda. A Junta de Freguesia, da União

de Freguesias de Barroselas e Carvoeiro esteve representada ao mais alto nível, o Sr. Presidente Rui Sousa e a Secretária Sra. Natália Ferreira, marcaram presença. Um espetáculo bonito do agrado dos presentes, que não regatearam nas palmas.

ARPB celebra o dia dos avós “A ARPB-Associação de Reformados e Pensionistas de Barroselas em parceria com a Associação Social e Cultural de Barroselas, com 50 crianças/netos e com a participação da GNR, celebrou, no passado dia 26 de Julho de 2017, o dia dos Avós. Foi um dia especial e cheio de alegria e participação. A exemplo dos anos anteriores este dia foi transformado em dia de Avós e Netos. O programa começou com uma aula coletiva de Ginástica dada pela responsável da ginástica da ARPB, Alexandra Carvalho, fazendo evoluir no terreiro da antiga Escola cerca de 100 ginastas entusiasmados. Passou-se depois para jogos coletivos orientados pelas Avós que, fazendo um esforço de memória, partilharam os jogos ancestrais com os seus Netos. Depois foi a vez da GNR que, com o envolvimento gentil e carinhoso dos alguns Netos presentes desenvolveu uma ação pedagógica sobre a prevenção na vida. A tarde acabou com um lanchinho para todos, Avós e Netos, oferecido pela Associação. A Direção da ARPB agradece a todos os participantes e entidades envolvidas e espera que a experiência se repita no próximo ano.”


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Mujães

Ataque à Padela 2017

iniciativa, porque foi uma forma de juntar atletas de diferentes vertentes, amigos da associação Padela Natural e, deste modo, permitiu competir e conviver antes do período de férias. Também constituiu mais um meio de promoção dos diferentes espaços do monte da Padela como a represa de Carvoeiro, Parque de Valinhas ou a Capela de Santa Justa”. As classificações finais poderão ser consultada no evento “Ataque à Padela” no Facebook.

Hard Trail Monte da Padela 2017

No passado dia 30 de julho, a Padela Natural voltou a organizar, pela segunda vez, o evento “Ataque a Santa Justa”, depois de ter organizado a primeira edição em 2015. Esta prova consistiu numa subida cronometrada desde a represa de Carvoeiro até à Capela de Santa Justa a pedalar ou a correr. Também foi realizada uma caminhada pelos trilhos envolventes para aqueles que não quiseram submeter-se ao esforço da subida. Aderiram três dezenas de atletas entre as modalidades de corrida e ciclismo. Refira-se também a prova do “Combinado” em que dois atletas ousaram fazer a subida duplamente, a correr e a pedalar. Na prova de corrida, o mais rápido foi o atleta Miguel Fontelo (Padela Natural Team - FisioFreixo) que bateu José Leitão (Terapias Alexandra Carvalho) em 45 segundos. O terceiro lugar do pódio foi para o atleta Marcelo Martins (Padela Natural Team FisioFreixo). Na prova de ciclismo, o mais rápido foi o ciclista “Zeca” Costa (Individual) que bateu João Correia (Saertex Portugal – Edaetech) por apenas um segundo. O terceiro lugar foi conquistado por Rui Pinto (Barroselas Bike Team). Na prova do “Combinado”, e como já foi dito anteriormente, dois atletas participaram nesta variante da prova. Miguel Fontelo (Padela Natural Team - FisioFreixo) suplantou “Martinho” do (GD Castelense). No final, João Sobreiro declarou “que voltamos a repetir esta

Barroselas voltará a ser palco do Hard Trail Monte da Padela organizado pela associação Padela Natural no dia 17 de setembro. A meta voltará a estar instalada nas Piscinas Municipais de Barroselas. Este ano existirão duas distâncias: 15 km e 25 km. Também existirá uma caminhada de aproximadamente 10 km e uma prova de trail júnior para os mais novos. A prova deste ano estará integrada na nova competição “Liga Allianz Running by Record”, garantindo uma exposição maior através dos jornais Record e Correio da Manhã. As inscrições são realizadas online em http://lap2go.com.


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Durrães e Tregosa

Arredas Folk Fest conquista em massa o coração juvenil José Miranda Dia 31 de agosto e 1 e 2 de Setembro, foram três dias de intensa atividade para a Organização deste grande evento denominado “ARREDAS FOLK FEST”. A malta da pesada, não arredou pé e, permaneceu no recinto, até ás tantas da matina. Tanto o palco “ARREDAS” como o palco “PRINCIPAL”, estiveram sempre em ação permanente, o que originou uma ação frenética e, quase mística, no inúmero público presente. No recinto havia de tudo como:petiscos variados, bom vinho, várias bebidas, jogos tradicionais e venda de variados produtos expostos por diferentes tendas. Não há palavras para descrever um evento que, já se afirmou como um rival, de muitos outros que, se realizam por este

País fora. A Organização, está de parabéns tanto pela qualidade das bandas que estiveram em palco como também, pela montagem disciplinar e informativa, dos diversos agentes espalhados pelo recinto.

Tregosa mante-se na vanguarda com a apresentação de mais uma edição do “ARREDAS FOLK FEST”. Um abraço e ouçamos todos os festivaleiros dizer:- “ PARA O ANO VOLTAMOS”.

Cultura

Núcleo Cultural da Mó em plena atividade José Miranda Hoje, vamos falar das atividades desenvolvidas pelo Núcleo Cultural da Mó que está sediado em Tregosa Barcelos. Desde o inicio do ano que, o Grupo de teatro, levou á cena peças de cariz popular e, trouxe até Tregosa, o Grupo de teatro “ Os Pioneiros da Ucha”. Apoiou o Fado, ao colaborar com os “ Amigos do fado” que, sem dúvida alguma, proporcionaram uma noite muito agradável. Até ao final

do Ano, virão a Tregosa mais dois Grupos de teatro. Quanto ao Grupo Modilhas, esteve presente na feira do Artesanato em Barcelos, para animar o público que deambulava pelos diversos standes. No dia 19 de agosto, participou no Cortejo Etnográfico em Viana do Castelo cujo o tema foi as Vindimas. Para o dístico, “O VINHO VERDE” tivemos o privilégio de ter três crianças (duas meninas e um menino) os quais com muita coragem, aguenta-

ram todo o percurso mesmo com temperaturas elevadas. Todos os participantes, estiveram á altura de um cortejo de grande envergadura. No dia 20 do mesmo mês mas à noite, a tocata abriu a Festa do Traje, com um conjunto de músicas populares que encantaram e deliciaram o público presente. As nossas cantadeiras, também tiveram uma boa prestação, ao cantarem a “Chula da Meadela” e “Siga a rusga de S.ta Marta”. Foi uma boa experiencia ao ter apostado (Organização) numa tocata, onde predominava somente instrumentos de corda, o bombo, os ferrinhos e o reco-reco. Agradece-se a alguns nossos amigos que, tiveram a amabilidade de participar connosco neste projeto. Foi sem dúvida uma ajuda muito prestimosa. O nosso muito obrigado. Depois de um época de trabalho, é justo que gozemos as merecidas férias. Boas férias para todos.


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Neves

Comissão de Festas da Nossa Senhora das Neves marcou o arranque da sua atividade

Estreia da Comissão de Festas da Nossa Senhora das Neves aconteceu no decorrer da animação de verão em Barroselas. Depois da passagem de testemunho ocorrida a 7 de agosto, logo após a realização da procissão de velas nas Neves, a Comissão de Festas da Nossa Senhora das Neves para os anos 2018/2019 esteve presente, no dia 25 de agosto, no Largo de São Sebastião em Barroselas, a convite da União das Freguesias de Barroselas e Carvoeiro. Esta presença aconteceu no

âmbito da animação de verão que aquela autarquia tem levado a cabo desde o passado dia 23 de junho. Esta foi a primeira atividade que a Comissão levou a cabo para angariação de verbas para a Festa das Neves, mas muitas outras se seguirão. Queremos desde já agradecer a todos os que nos visitaram. Esta primeira experiência correu muito bem. Desde já lançamos o convite para que todos nos visitem no dia 2 de setembro, no mesmo local, às 21:30, no «Encontro de

Cantares» que contará com a atuação da Associação de Reformados e Pensionistas de Barroselas. Agora estejam atentos, pois brevemente anunciaremos mais novidades. Por aqui o que não vai faltar é animação! Podem seguir-nos na nossa página de Facebook: https://www.facebook.com/Festadasneves18.19

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Cumprimentos, Comissão de Festas da Nossa Senhora das Neves

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Sociedade

Corpo Europeu de Solidariedade: Estão no terreno os primeiros voluntários para ajudar na reconstrução das regiões atingidas pelos sismos, de há cerca de um ano ,em Núrsia- Itália

Chegou a Núrsia o primeiro grupo de voluntários do Corpo Europeu de Solidariedade, para apoiar os esforços em curso na reparação e reconstrução dos serviços sociais destinados à comunidade local afetada pelos fortes sismos que atingiram a região há cerca de um ano. Os 16 jovens voluntários do Corpo Europeu de Solidariedade que participam no projeto «Juventude Europeia para Núrsia», liderado pela organização italiana «Kora» — irão ajudar a reconstruir os edifícios históricos fortemente danificados pelos sismos, designadamente a Basílica de São Bento e o Mosteiro dos Beneditinos. Além disso, colaborarão com os jovens e os idosos de Núrsia na organização de seminários, de atividades ao ar livre e de eventos culturais. De recordar que em 24 de agosto de 2016, um importante sismo ocorrido perto de Núrsia causou danos significativos nas cidades dessa região e a morte de cerca de 300 pessoas. A cidade de Núrsia sofreu danos estruturais, apesar de felizmente não terem sido registadas vítimas mortais, mas muitas pessoas tiveram de ser deslocadas. Em 30 de outubro de 2016, um outro sismo de magnitude elevada abalou Núrsia, provocando na cidade mais danos graves. Agora, numa altura em que se encontra concluída a assistência imediata em resultado destas catástrofes, os voluntários do Corpo Europeu de Solidariedade vão colaborar ativamente nas tarefas de reconstrução. Os voluntários vêm da Áustria, da França, da Grécia, da Hungria, de Portugal e de Espanha. O projeto que integram é um dos três projetos atualmente selecionados para intervenção do Corpo Europeu de Solidariedade nas regiões italianas afetadas por sismos. A partir do mês de setembro do ano em curso, os membros do

Corpo Europeu de Solidariedade irão colaborar com outros dois projetos, liderados pela organização Arci Cultura Solidari e pelo município de Pescara, respetivamente. No total, 230 membros do Corpo Europeu de Solidariedade irão apoiar, até 2020, as comunidades italianas atingidas pelos sismos, tendo sido concedidos, até essa data, 790 000 EUR destinados a financiar esses projetos. O Corpo Europeu de Solidariedade, anunciado pelo Presidente Juncker durante o seu discurso de 2016 sobre o estado da União foi criado precisamente para responder a necessidades como estas, bem como para dar aos jovens entre os 18 e os 30 anos a oportunidade de participar neste tipo de atividades de solidariedade em toda a UE. Os projetos do Corpo Europeu de Solidariedade fazem parte de um vasto leque de apoios da UE na sequência dos sismos de 2016 e 2017 nas regiões italianas de Abruzo, Lácio, Marche e Úmbria. Em junho, a Comissão propôs 1,2 mil milhões de EUR do Fundo de Solidariedade da UE, o montante mais elevado jamais mobilizado ao abrigo deste fundo de que a Itália é já o principal beneficiário. Desde o seu lançamento em 7 de dezembro de 2016, mais de 34 mil jovens aderiram ao Corpo Europeu de Solidariedade. Em março de 2017, foi dado início à identificação das organizações; desde então, cerca de 15 000 participantes foram contactados, dos quais 700 foram aceites. O objetivo consiste em obter a participação de 100 000 jovens no Corpo Europeu de Solidariedade até 2020. Em 30 de maio de 2017, a Comissão apresentou uma proposta para alicerçar o Corpo Europeu de Solidariedade, dotando-o de um orçamento de 341 500 000 de EUR para o período de 20182020 e de uma base jurídica específica. A Comissão propôs ainda alargar o campo das oportunidades para os jovens. No futuro, para além de ofertas de voluntariado, estágios e empregos, o Corpo Europeu de Solidariedade dará também aos participantes a possibilidade de lançarem projetos de solidariedade próprios ou de se empenharem em atividades de voluntariado no âmbito de um grupo. A proposta de projeto de regulamento deve agora ser adotada pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho, antes de poder entrar em vigor Mais informação em http://europa.eu/rapid/press-release_IP17-2543_pt.htm

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Saúde

Temos mais de nove mil tipos de micróbios dentro de casa Dr. Jorge Neves Médico

Um novo estudo científico sugere que podemos estar a conviver com mais de 9.000 espécies diferentes de micróbios e fungos em casa. Investigadores da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, analisaram a sujidade de 1.200 residências norte-americanas e descobriram que 9.000 micróbios é a média de tipos de bactérias e fungos encontrados numa casa normal. Divulgado na publicação científica Proceedings of the Royal Society B., o estudo faz parte do projeto “A vida selvagem das nossas casas”, em que vários voluntários enviaram amostras da pó acumulado no batente das portas, locais que costumam ser ignorados durante a limpeza, dizem os cientistas. “Sabemos, há muito tempo, que vários micróbios habitam as nossas casas. O que estamos a fazer agora é aplicar a ciência

para saber como variam de acordo com o espaço onde são encontrados”, diz Noah Fierer, professor de ecologia e biologia evolutiva, à BBC. Os investigadores chegaram à conclusão de que uma casa comum costuma ter pelo menos 2.000 tipos diferentes de fungos e que o seu tipo varia de acordo com a localização da residência. “A maioria dos fungos encontrados nas casas aparentemente vêm de fora dela”, afirma Fierer. “Entram pelas roupas ou janelas e portas abertas”, explica Noah Fierer.

Os cientistas descobriram uma média de sete mil bactérias diferentes em cada casa. Algumas delas estão relacionadas à pele humana, mas foram encontradas espécies ligadas a fezes. Nesse caso, a variedade depende não da localização da casa, mas de quem a habita. “Encontramos bactérias diferentes em casas em que moram mulheres do que naquelas habitadas apenas por homens”, diz Fierer. “Há tipos de bactérias mais comumente associados ao corpo feminino do que ao masculino, e pudemos ver isso na poeira”.

Ambiente

Rio Neiva Urge Despoluir Manuel Lima m.l.valedoneiva@gmail.com Muitos são os focos de poluição do rio Neiva, é sobejamente conhecida essa questão, da nascente à foz. As denúncias desses acontecimentos, são uma constante, quer pelo cidadão comum, ou por organizações do foro ambiental, que se interessam por essa temática. Tema muito sensível de abordar, e porventura casos de difícil resolução por vários motivos. Em pleno estio, o baixo caudal do rio agravam a qualidade da água, nos locais sobejamente conhecidos, onde ocorrem esses atentados de poluição, autênticos “fenómenos”, de difícil investigação. Opinião consensual, partilhada por muita gente. Urge sensibilizar a nossa sociedade, para a preservação de um bem comum, que é de todos.


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Raide ao Rio Cávado em canoa Manuel Lima m.l.valedoneiva@gmail.com Elementos do “EcoNeiva” com muita experiencia nessas atividades, fizeram um raide em canoa no rio Cávado. A saída da Barca do Lago, até à foz em Esposende. O vento era moderado a forte aumentando assim o esforço da descida, com maré cheia e alguma ondulação à mistura. Na zona do estuário, tiveram oportunidade de observar imensas aves, destaque para os patos e gaivotas, ao longo do percurso as espécies mais observadas. Os objetivos foram alcançados, conhecer aquela zona estuarina, nas vertentes paisagem, fauna e flora.

Agenda do mês (Barcelos)


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Agenda do mĂŞs (Viana do Castelo)

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Opinião

O início das aulas estão a chegar, e agora o que fazer? Cristiana Félix Psicóloga

Estamos prestes a chegar a um período muito importante para a maioria das crianças, o começo do novo ano lectivo é o início de uma nova etapa na sua vida. Para muitas o início do ano escolar corresponde ao início da vida escolar e do processo de aprendizagem. O início do ano letivo está carregado de novas expectativas de como vai ser o ano, o que vai mudar, o que vão aprender e em especial como vai ser este novo ano. É importante compreender que as crianças não estão todas em iguais circunstâncias, pelo que isto as pode afetar em várias medidas como por exemplo o facto de em casa haver ou não rotinas familiares estabelecidas, o facto de os pais se preocuparem ou não com o dia-a-dia das crianças e até mesmo a forma como estas olham para a escola interfere na aprendizagem e na motivação. Neste período torna-se fundamental a retomar as rotinas habituais que vão existir durante o período escolar. A redefinição de horários, os tempos para as refeições e os momentos de lazer tornam-se fundamentais. Nesta altura estamos também com os olhos postos no material escolar e na forma de como gerir a compra do mesmo. Deste modo a compra do material deve ser feita de forma ponderada e responsável, mostre ao seu filho que o material é caro e que é necessário fazer uma lista do que realmente faz falta. Converse com o seu filho sobre o início da escola, combine com ele os lanches que

vai levar, converse sobre as mudanças que vão existir e sobretudo converse sobre todas as vantagens de andar na escola, fomentando sempre a motivação das crianças. Reorganize o local de estudo da criança, este deve ser um local calmo e sem grandes motivos de distração, no entanto deve ser organizado em função dos gostos das crianças para que assim se sintam motivados para lá estudar. Algumas das regras muito importantes na sala de aula: · Ouve sempre a professora com muita atenção; · Segue as instruções com atenção e cuidado; · Respeita os teus colegas se queres ser respeito; · Trabalha sempre com o máximo empenho para teres bons resultados; · Participa na sala de aula de forma correta e organizada;

· Mantem-te em silêncio enquanto os professores estão a explicar as matérias; · Ocupa os teus tempos livres com o que mais gostas de fazer, desde que não invadas o lugar dos teus amigos; · É importante seres educado com todos os colegas e as professoras; · É importante perceberes o que consegues e não consegues fazer para posteriormente pedires ajuda no que tens mais dificuldades; Em suma, estamos perante um período de grandes mudanças para grande parte das crianças nesse sentido torna-se fundamental estar atento a todas as alterações das mesmas e assim compreender as suas necessidades de forma a poder os ajudar a olhar para a escola como uma atividade agradável, caso verifique que as crianças não se está a conseguir enquadrar é importante começar por procurar ajuda junto de um psicólogo antes que as matérias comecem a ficar mais complexas.

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Os Caminhos de Ferro (Número 24)

Domingos Costa domingoscunhacosta@gmail.com

Voltando 1 agora à evolução dos caminhos-de-ferro, direi que logo a 14 de Setembro de 1859, em termos de adjudicação definitiva, D. José de Salamanca aceita o referido contrato sobre a construção da linha férrea de Lisboa ao Porto e de Lisboa à fronteira. O mesmo foi assinado nesse mesmo dia, na presença dos membros do Governo, Sua Majestade El-Rei, e da Empresa de D. José de Salamanca. A 12 de 2 Agosto de 1858, cerca das 20h30, surge o primeiro acidente ferroviário nas proximidades da estação de Olivais. O inquérito foi rápido, dado que, em 48 horas ficou concluído. Dele, ficou provado, que houve erro humano no agente que dava continuidade à marcha, como também, a velocidade da locomotiva chamada “Leiria” circular nessa estação com velocidade excessiva. Daí, resultou um choque entre a referida locomotiva, e o comboio que se encontrava na estação, para ser rebocado por essa mesma locomotiva. Em consequência, originou a morte de um operário das oficinas e ferimentos em mais três empregados com alguma gravidade; também, leves ferimentos em oito viajantes. Os feridos foram de imediato tratados

pelo “facultativo” médico do caminho-de-ferro. Os dois empregados – calcula-se responsáveis do acidente, foram “…em custódia, para serem entregues à autoridade competente.” Com 2 a entrada do Novo empreiteiro, foram alargados os horizontes sobre o avanço das obras. Por outro lado, a 9 de Abril de 1859, por portaria de Sua Majestade El-Rei, foi proposto ao Capitão Francisco Maria de Sousa Brandão, para efetuar um reconhecimento e estudo, a fim de ligar com uma linha férrea de Coimbra ao reino do país vizinho, para assim, ter ligação com o resto da Europa. A 30 de 1Julho de 1859, foi emitido um decreto a fim de clarificar a construção e exploração da Linha de Leste e Norte. No mesmo dia, é estabelecido contrato provisório, no Ministério das Obras Públicas Comércio e Industria. Nesse encontro,1 fez parte o representante do Concelho de Sua Majestade, Sr. António de Serpa Pimentel; Ministro e Secretário de Estado dos Negócios das Obras Públicas Comércio e Industria; D. Narciso Pascual y

Colomer, súbdito Espanhol representante de D. José de Salamanca; Dr. Rodrigo Nogueira Soares Vieira, do Concelho de Sua Majestade, Ajudante do Procurador-Geral da Coroa e Ernesto de Faria do Concelho de Sua Majestade, Oficial Graduado, Chefe da Repartição Central da Direção Geral das Obras Públicas. Em resultado da manifesta evolução - e a já referida mente aberta -, houve um patente compromisso de reforma a nível dos Engenheiros Civis, e, também seus colaboradores, no sentido de valorizar, especializar e selecionar os melhores engenheiros, quer militares como civis, para que, a sua posição no desempenho da missão confiada, seja exercida com fidelidade, competência, amor e seriedade. Incidindo nos parâmetros exigidos pelo ministério das obras públicas/governo. A partir dessa altura, de doseada intensidade, foram propostos tirocínios do domínio das obras-públicas, de forma a aliar ainda mais a teoria à técnica. Esses ensinamentos, eram ministrados sobretudo aos Engenheiros Civis da Área Militar, para que haja equidade profissional nas altas funções que os esperava.

PS: - Fotografias do arquivo da (CP). (1) Pág. 66, 67e 80 a 99 do livro de Legislação e Disposições Regulamentares de 1883 (2) Pág. 419 a 433 e 605 a 610 do livro Compilação de Diversos Documentos de 1844 a 1860.


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Extratos da vida da Irmã Maria da Conceição Pinto da Rocha (nº. 10) Domingos Costa domingoscunhacosta@gmail.com

Maria da Conceição, ao ter absoluta segurança que Deus é seu tutor, dono e pai absoluto da sua alma, leva-a a ter mais coragem na sua abnegada e fiel caminhada. Ao entregar-se totalmente há causa de Deus, também vigorosamente pedia, que gostaria de estabelecer um contrato com o bondoso Deus. Dizendo muitas vezes, que preferia sofrer a “dor” para que Deus “…seja mais amado, mais louvado, mais reparado, mais servido, menos ofendido e desprezado.” Todavia, é importante relembrar, que queria “…a dor, não pelo amor à dor, ao sofrimento em si mesmo, pois isso não era humano nem cristão, mas quer a dor por causa do amor, ou seja para ela própria amar mais, para ajudar a que a vida dos outros tenha mais amor por Jesus, pelo seu Deus e Senhor. Amor que a leva a desejar mais dor; dor que leva a ter mais amor…” Por isso, é que Maria da Conceição veementemente solicitava à humanidade, para viver dignamente com Deus. Desse modo, conseguia promover uma ternurenta e indelével paz espiritual. Depreende-se, então, que é este um amor na “… vida crucificada, em dor, para gerar mais amor, para gerar mais vida, para ser instrumento para que os outros amem mais e melhor”. Acrescenta ainda: “Amem a Deus que é Amor e amem os homens por amor desse Deus que foi à morte de cruz para remir e salvar a humanidade.” Deus, ao lhe legar o talento para suportar a graça sofrida “amassada em dor”, e, com alegria sentir “…em seu ser, em seu corpo,

em sua alma, no seu interior, a dor…”, Maria da Conceição abriu, pelo seu exemplo de vida, o caminho para a redenção da humanidade. Ao pretender “…mais dor, por amor e por zelo ardente, amoroso, para que outros homens e mulheres não sofram a dor, o sofrimento desse terrível suplício”…, dos que, preferem viver à margem da Palavra Divina, e ao sabor da luxúria. Não é nada fácil viver esta experiência, que ao ser rica, é, simultaneamente dolorosíssima. Todavia, com júbilo, a Serva de Deus encara-a serenamente, dado saber da carência religiosa de que a humanidade padece. Muitos, como têm a visão embaciada, vivem literalmente condenados, porque estão cegos, não descortinando a luz da salvação, também não se amam, nem ao semelhante. A Serva de Deus, sente a dor de Deus, do amor não correspondido. Por isso, é obrigada aceitar a dor por Deus. Numa das suas cartas, diz que a sua Obra “é dor, é paixão, é pobreza de Belém e dor do Calvário, é agonia de Horto, é dor sofrida por amor”. Poderemos ter alguma dúvida sobre a legitimidade e veracidade da Obra desta nossa Irmã Maria da Conceição? Não. Reforço: seguramente não. Porque, se tivéssemos vivido e experimentado a sua vivência, certamente aprovávamos plenamente a frase: “dor por amor” ou “dor-amor, amor-dor”. Deus, Maria da Conceição, e a sua Comunidade Religiosa, não incentiva a dor por dor, nem grandes penitências para seguir o trilho da Serva de Deus. Será suficiente e sadiamente, enfrentar os contratempos físicos ou morais deparados ao longo da vida.

Sem regatear, é importante ter sensibilidade na consciência Moral, de forma a transportar com dignidade a cruz física e moral, para, “No dia-a-dia, fazer tudo para que a dor se converta em ato de amor, oferecido com ânimo, e, obviamente, com alegria”.


SETEMBRO 2017

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A Festa das Neves Domingos Costa domingoscunhacosta@gmail.com

Os propósitos do fundador da Capela, e caminhada na fé a Nossa Senhora das Neves. Sem grande1 precisão por dificuldade de leitura do Tombo da Capela dedicada à Virgem, foi mandada construir em 1550 por um casal devoto da Senhora das Neves, João Pires e Isabel Barbosa. A construção da Capela foi concebida com inequívoco propósito 2do fundador “João Ramalho Pires” que a Senhora das Neves fosse - ininterruptamente em atos Religiosos - homenageada através de esmolas, ofertas e saldos dos bens patrimoniais. Por isso ficou claro, que os futuros Administradores competia-lhes o mesmo procedimento. Acresce ainda dizer, que, a vontade do fundador foi respeitada durante muitas décadas. Todavia, em 1655, em resultado de diversas crises, desmazelos excessivos, ganâncias inexplicáveis e ruína da capela,

o acordo estabelecido foi rompido. A 9 de Janeiro de 1657, foi passada licença para dizer Missa, nesse dia, a Missa foi cantada, sermão à Virgem e procissão. De enaltecer a fortíssima afluência de devotos das três freguesias, - incluindo de outras freguesias contíguas - a Nossa Senhora das Neves. Em 1784 os problemas voltam. Culminando com ordem de demolição da Capela até aos alicerces em 1797, ficando, como é óbvio, novamente sem atos litúrgicos. Um visitador em 1797, disse que a Capela Santa Maria Maior ou de Nossa Senhora das Neves “…em estilo Manuelino, mais parecia, pela forma, um castelo do que casa de Deus”, inspirando pouca devoção. Em 1800 ainda continuavam suspensas, em face da ausência das obras. Ao certo não se sabe os anos em que esteve inoperacional, todavia, existem registos que em 1822, novamente “…um visitador ordenou que se mantivesse a comparticipação das três freguesias nas mesmas. Em 1824 nova <interdição e inabilidade> impossibilitava que, por mais

algum tempo, houvesse festividades”. É de notar que “Até à ruína total da capela, e consequente substituição pela atual no ano 1908, as festas oscilaram de acordo com o estado de conservação e decência”. A partir daqui, ficou estabelecido que a administração era exercida pelo Pároco de Mujães, e coadjuvada por pessoas idóneas. Em 1917, um jornalista dizia: “causava admiração os enormes e vistosos andores na procissão que de manhã, no dia de festa, sai da Capela e que percorre vários caminhos da freguesia com o seu Coro das Virgens, e a célebre comédia da Floripes no ar livre e sobre um estrado”. Entre 1930 e 1932, - devido ao desmedido programa profano -, novo contratempo entre clero e festeiros. Fins da década 30 e início de 40 do século XX, voltam os problemas e a festa é realizada só com os atos religiosos. Em 1943 é integrada nas festividades a procissão de velas. De 1947 aos dias de hoje, o legítimo Administrador é a mesa da Confraria. Desta forma, ficou convencionado que a Capela era designada como Centro Interparoquial das três freguesias. Resumindo: a Confraria é administrada por três membros e seus substitutos eleitos em Assembleia Geral. Seguindo a seguinte ordem: Juiz, Secretário e Tesoureiro. Sempre que possível, um de cada paróquia. Na ausência de Capelão privativo, “…o Pároco de Mujães fará as suas vezes…”. Por mera apreciação pessoal – infundada -, penso que, a Capela ao se encontrar em espaço confluente das três freguesias, por apelo do fundador, e, também, pelo carisma de Mãe acolhedora e congregadora, crê-se levado a que, os fervorosos devotos das três paróquias, na altura se uniram, e, a partir daí, em uníssono começaram a celebrar a festividade sobre a múltipla administração, no dia do aniversário a Nossa Senhora das Neves. Relativamente às festividades deste ano, indo diretamente ao epicentro das festas, dir-se-á que, a Procissão decorreu como é habitual dentro dos parâmetros pré-definidos. O dedicado carinho e veneração pela Santa, mantêm-se vivo nas três freguesias, nas circundantes e muitas outras distantes. De realçar este ano a presença do Sr. Bispo Dom Anacleto a presidir às festividades Religiosas. Com este gesto afetuoso promoveu mais luz religiosa, bem como mais união no fervoroso amor a Nossa Senhora das Neves.


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SETEMBRO 2017

Sugestão ao leitor

“Música no meu coração”

Início a minha crónica, falando sobre um filme sobejamente conhecido que eu considero ser o melhor musical de sempre, o seu nome original é “The Sound of Music” de 1965, (Música no Coração em Português). Protagonizado por Julie Andrews e Christopher Plummer — que interpretam respectivamente Maria e Capitão Von Trapp —, o filme narra as aventuras de

uma jovem mulher austríaca que estuda para se tornar uma freira em Salzburgo no ano de 1938 e acaba sendo enviada para a casa de campo de um oficial da marinha viúvo e aposentado, para ser a governanta de seus sete filhos. Depois de trazer música e amor para as vidas das crianças através da bondade e paciência, ela se casa com o Capitão e, juntamente com as crianças, descobre uma maneira de sobreviver à perda sua terra natal através da coragem e da fé. No entanto (além do enredo) existem três aspectos nucleares no filme, que são no meu ponto de vista cruciais no sucesso do mesmo: 1º As características da personagem Marie, que além de ser uma mulher bonita, é extrovertida, irreverente, carinhosa e radia de felicidade, uma figura interessante que acaba por seduzir as restantes personagens e o público em geral. 2º A Banda Sonora do filme: Músicas melodiosas e encantadoras produzidas por Howard Lindsey e Russel Crouse, contando com a excelente interpretação e voz dos actores. 3º As fantásticas paisagens do filme, onde foram filmados, nomeadamente na Baviera, Alemanha, a cidade de Salzburgo e os Alpes na Áustria.

Terminando a apresentação formal do filme, existe uma curiosidade sobre o mesmo, que queria vos contar, é que este filme já passou (pelo menos) uma centena de vezes na televisão, por ocasião do Natal, Passagem do Ano, Páscoa e isso desencadeava uma reacção negativa por parte dos familiares que diziam: “Outra vez este filme?”, “Não podiam em vez de isto dar um circo ou um espectáculo de variedades!”, as pessoas ficavam claramente aborrecidas e com alguma razão. Mas no meu entendimento há uma explicação para o sucedido, é que este filme, trás uma mensagem de amor, tolerância, felicidade, que condiz em absoluto com o espírito Natalício, é por isso que eu lhe chamo “Música no meu coração”. Alcino Pereira

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