Setembro 2013 N0 2 R$ 1,99
Livres Ei, você usa bicicleta? Então percebeu que o perfil de quem Pelas lentes de Lorena Lenara
pedala mudou.
Quanta diferença!
Depois de passar por uma Transformação , Acir Silva dos Santos comemora: “Para completar, só está faltando ganhar na Mega Sena”.
a arte imit a a vida O cartunista Tiago Silva conta, em
entrevista à Revista Vida, porque defende tantas bandeiras.
Mais que um albergue Uma vida sem vícios. Orgulho mourãoense Artistas circenses da cidade ganharam bolsa de estudos na Funarte, no Rio de Janeiro.
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CHEIRO DE VIDA
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Resgatar vidas é uma difícil missão, garante a coordenadora da Casa de Acolhimento São José, na seção Gente que Cuida desta edição. E todos sabemos que é. Mas é maravilhoso saber que há quem se preocupe com mais do que o próprio umbigo. Gente que se mobiliza, como pudemos ver aqui mesmo, em Campo Mourão, reivindicando em prol do coletivo. É lindo ver gente que sente, que ama, que vive. Porque vida é o que todos nós queremos. A todos vocês que nos enviaram mensagens positivas, que participaram, que ajudaram a construir a nossa Vida, nosso muito obrigado. E que vocês possam se deliciar com as próximas páginas. Boa leitura!
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ÍNDICE 10 Especial Mês das Crianças 14 Pedalar é preciso
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16 Cérebro e alimentos 20 Releituras de obras de arte 26 Coleções 27 Reduzir ou não a maioridade penal 31 Cultura 35 Qual a carreira da minha vida? 38 Teste 40 Pet 43 Relembrar
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46 Sobre rodas 50 Gente que cuida 57 Whey para beber e para comer 60 Ensaio 66 Transformação 81 Curtas 82 Culinária 84 SOS corpitcho 86 Vida cultural 88 Sociedade 92 Roteiro gourmet 95 Resultados 98 Bastidores 100 Onde encontrar 102 Eu curti!
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ESPECIAL MÊS DAS CRIANÇAS
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Cada um de nós tem suas preferências, gostos e particularidades. Muitas delas nos são mostradas ainda na infância, época das descobertas. E é neste período que perguntamos, a duas crianças da cidade, o que gostamde fazer. Confira as respostas.
Pelas ruas da cidade
Além do skate, João gosta de cuidar da horta que tem nos fundos de casa. “Eu e meu irmão mexemos nela com pai, é bem legal”, continua.
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oão Felipe Hildebrande tem uma paixão: andar de skate. Com apenas 9 anos de idade, o garoto já arrisca várias manobras. Começou há dois anos, com a influência de um primo. “Ele sempre me dizia que era legal”, recorda. O primeiro skate ganhou da avó. “Eu queria um e ela me deu”, diz. E foi com o primo que ele aprendeu, também, como andar. “A gente andava juntos”, afirma.
Pintando a vida aria Alice Becker tem apenas 4 anos, mas já sabe do futuro. “Vou ser artista plástica”, garante. Para poder fazer pinturas sempre. Quando questionada sobre o que já é, diz sem medo: “artista”. E está certa. Não raro, quem a conhece a vê dançando, encenando e pintando por aí. Sempre acompanha a mãe às aulas de teatro e até recebeu, neste ano, um certificado como a atriz mais nova do espetáculo A Guardiã do Fogo, da Festa Nacional do Carneiro no Buraco. 12
Recentemente, Alice conquistou outro título, o de Mini Miss Campo Mourão 2013. “Eu gostei muito da minha coroa”, assegura. Quando não está sendo ‘artista’, ela lembra que também gosta de brincar com seus bichinhos de pelúcia.
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Um grupo mourãoense começou, há 15 anos, a se encontrar para saídas de bicicleta. O que era apenas lazer se tornou esporte e está virando competição
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Pedalar é preciso Quer reduzir o estresse, evitar o infarto e aumentar a imunidade? Então comece a pedalar. O ciclismo é uma das atividades físicas mais completas, já que movimenta todo o corpo. Pensando nisso, há cerca de 15 anos um grupo começou a se reunir
FOTOS DE ARQUIVO PESSOAL
para pedalar juntos. Hoje, eles se encontram todos os sábados, faça frio ou calor, para suas pedaladas. São aproximadamente 30 pessoas no grupo. “Começamos com menos gente, mas foi juntando cada vez mais”, lembra Cícero Carneiro.
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O grupo é bem heterogêneo, com pessoas dos 20 aos 65 anos. E o veterano Urbano Lopes não fica para trás, não. E eles não pedalam pouco. Um dos últimos trajetos feitos foi de Campo Mourão a Peabiru, de
Peabiru a Araruna, de Araruna ao distrito de Venda Branca e, então, de volta para Campo Mourão. Só nesse dia, percorreram 72 km. E em estrada rural. “Asfalto só para competição”, esclarece Adriano José Bassani. No início, eles não imaginavam que iam pedalar tanto. “Primeiro, pedalávamos por lazer. Depois, virou esporte e, agora, está virando competição”, salienta Cícero. Para entrar para o grupo, é preciso estar preparado. “Tem que ser treinado, adquirir uma bicicleta e andar no asfalto, para se preparar”, ensina Adriano. “E ter força de vontade”, reitera Diogo Moura. A principal diferença entre asfalto e estrada rural é que, no asfalto, a inclinação costuma ser pouca. “Já em estrada de terra, o terreno é todo acidentado, com cascalho, terra, areia, e as inclinações são mais acentuadas, é feito mais esforço do que pedalar em asfalto”,
considera Marcelo Knieling. O grupo já é conhecido na cidade e o ponto de encontro é sempre o mesmo: a esquina entre a rua Araruna e a avenida Capitão Índio Bandeira, sempre aos sábados, às 14 horas. Às vezes, eles também se encontram nos feriados, pela manhã. E a meta, agora, é percorrer os 420 km do Caminho da Fé, até Aparecida do Norte, em novembro. Para quem tem interesse, Diogo lembra que pedalar é uma ótima opção para a saúde da pessoa. “Você está investindo em esporte, está investindo em qualidade de vida”, diz.
“Você está investindo em esporte, está investindo em qualidade de vida”
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CÉREBRO E ALIMENTOS
Concursos, simulados, vestibulares, entre outros, são motivo de nervosismo para muita gente. Contudo, com uma alimentação adequada, a ansiedade pode ser evitada e a prova, realizada com maior comodidade.
alimentação é uma maneira importante de manter e melhorar a saúde. Antes de provas e concursos, até mesmo do vestibular, é preciso cuidar também daquilo que se põe à mesa. O ideal, para quem estuda, é adotar uma dieta alimentar saudável, que contribua para aproveitar melhor o dia e os estudos, além de auxiliar a evitar doenças. Os nutricionistas ensinam que devem ser feitas pelo menos cinco refeições diárias, aproximadamente a cada três horas, intercalando as refeições principais com frutas e lanches leves. Líquidos, especialmente água, também são importantes, para manter o organismo hidratado. Tente, ao menos, ingerir oito copos de água diários. Suco de frutas e água de coco também são indicados. Café e produtos estimulantes, como energéticos e outros ricos em cafeína, devem ser evitados, por piorarem o quadro de ansiedade. Na hora de estudar, uma fonte essencial de energia é o carboidrato, por manter a força física e mental do organismo. O carboidrato é encontrado em grande quantidade em massas e pães.
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A
Produtos integrais e cereais, como barrinhas de cereais e granola, também estimulam o cérebro, por apresentarem vitaminas do complexo B. Nozes, castanhas, atum e salmão possuem minerais e ácidos graxos que ajudam a manter a memória e a concentração. No dia da realização da prova, lembre-se de fazer
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um café da manhã completo, com frutas, cereais, pão, leite, iogurte e queijo. Eles são importantes para uma boa realização da prova e para que o organismo se mantenha saciado. Caso a prova seja após o almoço, evite alimentos que não está acostumado a ingerir, pelo risco de causar algum desconforto no organismo, assim como refeições grandes e pesadas, ou com alto teor de proteína e gordura, porque demoram mais para serem digeridos e podem causar sonolência. Na hora da prova, tenha consigo uma garrafa de água ou água de coco, para manter a hidratação do organismo. Frutas e barrinhas de cereais também são uma excelente pedida, caso seja permitido comer durante a realização do concurso. Uma barrinha de chocolate também pode ser ingerida, por diminuir a ansiedade, fornecer sensação de tranquilidade, energia e disposição. Balas, salgadinhos e refrigerantes, além de aumentarem o apetite, podem provocar perda de concentração, então devem ser evitados. Com essas dicas, vai ficar mais fácil e confortável realizar provas e concursos. Mas é preciso se dedicar aos estudos, também. Boa sorte!
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Informação, crítica e bom humor
Todo mundo lê. Todo mundo vê.
RELEITURAS DE OBRAS DE ARTE O que são releituras de obras de arte? Há muitas dúvidas sobre como se fazer e qual o objetivo por traz da releitura de uma obra artística, já que a intenção não é copiar e sim criar algo inspirado em uma obra já existente, seja em qual modalidade de arte for – artes visuais, música, dança entre outras acrescentando a essa criação técnicas, formas, cores e linguagens características do autor da releitura. Um exemplo
Por: Juliana Martini
(Bacharel em Artes Visuais – UnB)
comum são as milhares de releituras da obra “Monalisa” de Leonardo da Vinci baseadas na técnica de Andy Warhol, Picasso, outras baseadas em personagens de desenhos animados, cantores famosos e até mesmo em criações publicitárias e afins. Outra obra que teve diversas releituras foi “Abapuru” de Tarsila do Amaral.
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VAMOS TENTAR UMA RELEITURA? PRIMEIRO: ENTENDENDO A TÉCNICA
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Escolhemos a técnica da norte americana Alexa Mead. Ela pinta sobre corpos humanos, objetos e espaços arquitetônicos em forma de performance e depois fotografa o resultado final comprimindo o espaço 3D em um plano 2D o que faz com que nós perdemos a noção entre fotografia e pintura. Saiba mais sobre suas obras no site: alexameade.com
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Baseada na obra de Alexa, utilizei a técnica por ela aplicada para fazer uma série de auto-retratos. Confira o resultado:
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Camisas de ebol times de fut Texto e Fotos Paula Fernandes
jornalista Ivaldo Duarte e seu filho, Ricardo Galicke de Campos, têm uma paixão em comum: o futebol. Palmeirense como o pai, Ricardo também herdou outro gosto, que envolve a paixão dos dois, a coleção de camisas de futebol. Ao todo, são 256 camisas de todo o Brasil e do exterior. Dessas, 53 são do Palmeiras. Para Ilivaldo, a coleção é muito mais que uma brincadeira. “Por trás da camisa, você tem uma instituição e uma história”, completa. Ricardo, que convive com a coleção desde criança, via os escudos nas camisas e desenhava. “Com as camisas, aprendemos sobre o país e a cidade do time”, explica o filho. “E eu sempre fui bem em geografia por causa disso”, completa. Há as camisas especiais, como a do
Palmeiras que vestiu todos os filhos ainda na maternidade. Ou a do Flamengo, autografada pelo ídolo Zico. Futuramente, a ideia é fazer um museu nos fundos de casa, dedicado ao esporte e com espaço amplo para a coleção. Para quem tem interesse em colecionar camisas de futebol, eles ensinam: “tem que começar”. Na coleção deles, boa parte é réplica. “Mas não importa se é réplica ou original, é paixão, tem que gostar”, afirma Ilivaldo. O gosto é tanto que eles usam as camisas no seu dia a dia, mesmo não sendo de times que torçam. “Os amigos nos dão, então usamos para homenagear”, explica o pai. “Menos dos times de São Paulo, só usamos a do Palmeiras”, complementa o filho. E avisam, prontamente: “só uma camisa não entra aqui”. Precisa adivinhar qual é?
O Ã N U O R I L? A Z N E U P REDA MAIORIDADE rado conside é e s ó Hoje, s idade a partir e maior d os, mas an 8 da dos 1 e emen e d to je um pro revê qu ional p c tu ti s n inuída co eja dim s e d a a id . 6 anos para 1
Está em discussão no Senado a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. O projeto de emenda constitucional (PEC) 33/2012, do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), determina que a maioridade penal seja reduzida de 18 para 16 anos na prática de crimes hediondos, tráfico de drogas, tortura e terrorismo. • A maioridade penal aos 18 anos, como é até hoje, foi estabelecida pela legislação brasileira em 1940, antes mesmo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que confirmou a regra tempos depois, de maneira mais humanizada e buscando reinserir os menores infratores na sociedade. • A divulgação de crimes violentos cometidos por jovens fez o país retomar a discussão sobre a redução da maioridade penal e uma questão fica no ar: você é contra ou a favor?
Contra Nayara Oliveira, mestranda em Estudos Literários 28
Posiciono-me contra a diminuição da maioridade penal por entender que tal ação em nada contribui para que o problema da violência seja realmente resolvido, visto que a reclusão destes adolescentes não ataca a raiz do problema, que é a falta de políticas públicas para a juventude, assegurando a todos direitos básicos como a saúde, educação, moradia, lazer, acesso à cultura, dentre outros. A maioria dos menores que cometem crimes é formada por jovens das classes menos favorecidas, sendo que quando um jovem de classe média comete alguma infração, este não é hostilizado como os mais pobres, o que revela que a diminuição da maioridade penal é, antes de tudo, uma questão de classe social. A massa que defende a diminuição da maioridade penal emite opiniões movida mais pela comoção generalizada quando se noticia algum crime envolvendo menores, porém no resto do tempo esta gama de pessoas sequer se preocupa se este mesmo jovem teve seus direitos assegurados pela sociedade. Penso que a urgência não está na punição destes menores e sim na garantia dos direitos básicos de cada cidadão para que estes não entrem para o mundo do crime.
Cícero Souza, professor
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Pensar ações as quais tenham efetivos resultados no combate à violência e seus organismos é uma tarefa que ainda nenhum órgão estatal no Brasil comprometeu-se em realizar. Os estados e municípios ainda não concretizaram de forma efetiva nenhuma política pública que seja de proteção das futuras gerações (crianças e jovens). Diminuir a idade penal é afirmar que o estado elitista, oligárquico, pautado numa condição
histórica política elitista e escravocrata não assumiu sua responsabilidade de investir e pagar a dívida social com a população empobrecida do país. Ao invés de oferecer investimentos concretos e condições de oportunidade nas áreas educacionais, culturais/artísticas, esportivas, de lazer, de trabalho, preferem diminuir a idade penal. Pergunto, alojar esses jovens onde? Serão eles recuperados? Terão eles as condições necessárias para pagar suas dívidas com a justiça? Sou totalmente contra, pois antes de oferecermos oportunidades de um futuro seguro, já queremos apontá-los como possíveis marginais, criminosos, bandidos. Existe o princípio de garantir a dignidade humana e uma criança não nasce com uma arma na mão, não nasce violenta, mas é posta nessa condição de criminalidade. Lutemos por justiça e não por uma sociedade na qual a violência é mais um produto que alimenta a barbárie.
A Favor Angelica Lopes de Camargo, caixa
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Sou a favor da redução da maioridade penal porque acredito que temos, de algum modo, frear os constantes casos de violência no Brasil incluindo menores, onde eles fazem da lei hoje sua aliada para os delitos apenas com apreensões de que não solucionam e os tornam impunes e por isso voltam a cometer crimes, que muitas vezes são crimes bárbaros e “quase por nada” como foi o caso da dentista em São Paulo queimada viva por ter apenas 30 reais na conta e ali tinha um menor agindo como maior de idade como os seus “comparsas”, tendo a exata consciência de seus atos e com a certeza de que a lei irá protegê-lo. E quem protege a vítima? Quem protege e ampara a família da vítima? Acredito que só a redução da maioridade penal não resolve o problema, mas acredito que vai sim inibir e quem sabe um dia diminuir, não podemos ser cúmplices desses adolescentes e muito menos reféns deles, que poderiam estar trabalhando assim poderiam ter uma oportunidade de uma vida melhor.
José Carlos Coitinho, gerente de compras Penso que, quanto maior a liberdade, maior a responsabilidade. Como o jovem de hoje tem muito mais liberdade, também deveria aumentar a responsabilidade. Votar foi apenas um dos direitos que ele teve, mas a liberdade é muito maior. A responsabilidade pelos atos também deveria ser. A maioridade penal deveria ser reduzida porque é uma lei antiga, da época em que os jovens com 16 ou 17 anos não eram tão bem instruídos como os de hoje. Um jovem de 16 anos já sabe o que é certo ou errado, hoje. Às vezes até antes. E muitas vezes cometem crimes em nome de maiores porque sabem que vão ficar pouco tempo em reformatórios e estarão livres logo. Claro que muito mais novos podem não ter a percepção exata do certo e do errado, mas acredito que, com 16 anos, sim.
C ultura
CAMPO MOURAO TEM CIRCO tem sim senhor.
?
Jovens da cidade passaram no processo seletivo da Funarte e ganharam bolsa de estudos em formação circense no Rio de Janeiro. Texto Paula Fernandes Fotos Carol Beltrami, Lorena Lenara e Paula Fernandes
C ultura para serem preenchidas e 16 inscritos. Desses, apenas oito conseguiram nota para classificação. E, dos oito de toda a região Sul, uma notícia ótima para nossa cidade: quatro são de Campo Mourão. Greice Kelly Marin Barros, Daniele Costa Ferreira, Cézar Augusto Rodrigues Correia, todos da Escola Munici-
pal de Circo, e Fabiano Souza, do Espaço Sou Arte, vão receber bolsa de estudos durante dez meses na Escola Nacional de Circo, do Rio de Janeiro. Todos eles começaram muito cedo a se dedicarem à vida do circo. E aprenderam, desde então, que é preciso responsabilidade. “Circo você tem que gostar, porque dói. E não tem final de semana, passamos mais tempo aqui do que em
casa”, comenta Daniele. “Foi com o circo que aprendemos a ter maturidade, comprometimento e mais responsabilidade”, completa Greice.
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Todos os anos, a Fundação Nacional de Artes (Funarte) abre edital para formação de artistas circenses, para proporcionar que todas as regiões do Brasil façam circo. Em 2013, foram disponibilizadas 50 vagas para todo o Brasil, dividida por regiões. A região Sul do país tinha dez vagas
Um sonho realizado Quando começaram, não imaginavam que chegariam onde estão. “Se você se dedica, tudo aquilo que você planta, você colhe”, ensina Fabiano.
Apesar da pouca idade, ele sabe bem a diferença entre o caminho que escolheu e o que estava seguindo, antes de conhecer o circo. “Sempre fui de classe baixa, já morei até na rua e depois que me profissionalizei, conquistei coisas que nunca imaginei, fruto do meu esforço e do meu trabalho”,
pontua.
lugares, sem objetivo na vida”, salienta. Todos eles, graças ao seu empenho, são instrutores das aulas de circo, cada qual no seu grupo. E Greice, Daniele e Cézar recebem uma bolsa - auxílio da Fundação Cultural (Fundacam) para isso. Cézar lembra que, quando começou no circo, não acreditava que seria um profissional. “Eu fazia capoeira e era muito ruim, vim para fazer uma semana de
testes porque eles precisavam de meninos no circo”, recorda. E deu certo. Na hora de partir, as emoções estavam divididas. “Sempre digo que estamos metade felizes e metade tristes”, explica Daniele. “É um sonho que alcançamos, mas deixamos muita gente que gostamos aqui”, considera Greice. Amigos, parentes e até um filho, no caso de Cézar, ficam em Campo Mou-
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A coordenadora da Escola Municipal de Artes Circenses, Leonice Martins Perassoli, explica que o circo tem um poder muito grande de mobilização social. “Temos consciência de que muitas pessoas que estão na trupe poderiam estar em outros
C ultura
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Daniele Costa Ferreira
Greice Kelly Marin Barros
Fabiano Souza
Cézar Augusto Rodrigues Correia
Idade: 21 anos Tempo de circo: 8 anos Especialidade: tecido Colocação no concurso: 3º lugar
Idade: 21 anos Tempo de circo: 9 anos Especialidade: lira Colocação no concurso: 4º lugar
Idade: 25 anos Tempo de circo: 8 anos Especialidade: trapézio Colocação no concurso: 6º lugar
“Circo é tudo, a gente nunca imagina o que vai ser depois que entra na escola. É um mundo mágico, você vive outra realidade, esquece o mundo lá fora. Eu amo o circo, se puder fazer só circo, faço só circo pelo resto da minha vida.”
“A arte nos faz vivenciar muita coisa, viajar para muitos lugares. O que o circo proporciona para quem faz não tem como descrever. Você subir no palco e ver todo mundo aplaudindo e te reconhecendo é muito gratificante. A gente ama o que faz.”
Idade: 21 anos Tempo de circo: 7 anos Especialidade: trapézio fixo Colocação no concurso: 5º lugar
rão, à espera do retorno desses artistas. Fica a cidade inteira. Tanto que, na reinauguração do Teatro Municipal, no dia 26 de julho, os quatro foram homenageados no palco pela secretária de Cultura, Sonia Singer. Emocionada, Sonia comentou a felicidade do município pela conquista dos artistas e disse que aguarda pelo retorno de todos. “Nós investimos nos nossos artistas para que eles pos-
“Conheci o circo a partir de projetos sociais e então me apaixonei bruscamente. Já fui menino de rua, usei drogas, mas o circo mudou meu pensamento e minha maneira de agir. Se não fosse o circo, nem sei se estaria vivo.”
“Eu não me imagino fazendo outra coisa. É daqui que tiro o meu sustento e pago a pensão do meu filho. E quero que ele venha logo para o circo. Já brinca um pouco em casa, mas quero que ele viva o que vivi aqui também.”
sam fazer arte por Campo Mourão, na nossa cidade”, salienta. Por hora, eles não sabem que caminho vão tomar quando a formação terminar. Há a vontade e a possibilidade de retorno, mas, entre os vários caminhos, existe também a chance de conhecer uma companhia grande e viajar pelo mundo. Fazendo circo.
Qual a carreira da minha vida A orientação vocacional é indicada para auxiliar os jovens indecisos na hora de escolher uma profissão
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financeiro”. Entretanto, Angela conta que, graças à pouca idade, os jovens têm uma série definanceiro”. dificuldadesEntretanto, em ponderar estas conta que, Angela stamos cercados de escolhas, o questões. “Boaà parte jovens ainda não graças poucados idade, os jovens têm uma tempo todo. Desde crianças elas aparecem consegue estabelecer metas a longo prazo, série de dificuldades em ponderar estas nas nossas vidas. Mas fazer uma escolha stamos cercados de escolhas, o devido ao processo de transição de vida em questões. “Boa parte dos jovens ainda não nem sempre algo simples. Para a psicóloga tempoé todo. Desde crianças elas aparecem que estão passando, da adolescência consegue estabelecer metas a para longoa prazo, Angela nas Miqueletti, nunca são. “Elas necessinossas vidas. Mas fazer uma escolha vida adulta”, aponta. devido ao processo de transição de vida em tam de nem tempo e cuidado seremPara feitas”, sempre é algopara simples. a psicóloga Além disso, o ensino médioda termina que estão passando, adolescência para a comenta. Especialmente na juventude, Angela Miqueletti, nunca são. “Elas necessiquando a maioria dos jovens está entre 17 e vida adulta”, aponta. quandotam as escolhas tendem a ser para maisserem feitas”, de tempo e cuidado o quedisso, tornao aensino tomada de decisão médio termina difíceis.comenta. Na hora de escolher qualnaprofissão Especialmente juventude, 18 anos,Além da profissão muito precoce, assim como quando a maioria dos jovens está entre 17 e seguir, então, sãotendem intermináveis. quandoasasdúvidas escolhas a ser mais outras questões. sociedade profis18 anos, o“Aque torna a exige tomada de decisão “Isso porque a decisão é uma difíceis. Na horaenvolvida de escolher qualdas profissão sionais cada vez mais capacitados em muito da profissão muito precoce, assim como maioresseguir, feitas na vida”, comenta Angela. então, as dúvidas são intermináveis. menos tempo”, diz. Como falar mais de outras questões. “A sociedade exige profisA psicóloga na hora de avaliar “Issoexplica porqueque, a decisão envolvida é uma das uma língua. “Dependendo sua opção, em muito sionais cada vez maisdacapacitados qual a carreira se deseja ter, as dúvidas maiores feitas na vida”, comenta Angela. A psicóloga explica que, na hora de avaliar qual a carreira se deseja ter, as dúvidas
menos tempo”, diz. Como falar mais de uma língua. “Dependendo da sua opção,
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A escolha profissional também é fruto de uma série de fatores sociais e culturais isso faz com que a criança seja preparada e costumam girar em torno das que trazem exigida também. Isso nos faz pensar que a mais status e dinheiro, ou daquelas que profissional é fruto uma faz com também que a criança sejadepreparada e trazem costumam satisfação egirar se imagina feliz. em torno das“Na que trazem escolha isso série de fatores sociais e culturais”, mostra a exigida também. Isso nos faz pensar que a verdade,mais ambas ideias são adequadas e status e dinheiro, ou daquelas que escolha profissional também é fruto de uma devem ser condensadas o quefeliz. me “Na psicóloga. trazem satisfaçãoem e seuma: imagina Todos concordam que sociais a escolha profissional série de fatores e culturais”, mostra a satisfaz verdade, e o que pode me prover retorno ambas ideias são adequadas e psicóloga. devem ser condensadas em uma: o que me Todos concordam que a escolha profissional satisfaz e o que pode me prover retorno
fim, conhecimento das profissões que estão disponíveis na região. Tendo repostas para algumas dessas questões, consegue-se fazer uma boa escolha”, esclarece Angela. Para auxiliar nessa escolha os jovens podem procurar uma orientação vocacional, com um profissional habilitado. “Em meio a esse processo, o psicólogo conhecerá profundamente a vida do jovem, tentando buscar informações familiares, pessoais e emocionais, as quais podem influenciar na tomada de decisão”, garante. Ao perceber os desejos e as inclinações que o adolescente tem, o profissional utiliza testes de aptidão exclusivos do psicólogo, para concluir a escolha profissional. “Mesmo assim, nunca se fecha com apenas uma profissão, a pessoa terá algumas opções para finalizar a escolha”, afirma. É importante frisar que uma boa escolha não é feita em pouco tempo, mas ao balancear fatores como satisfação pessoal e financeira.
Como a decisão é em uma idade onde o jovem está em transição, eles estão também muito ambivalentes, ora gostando, ora odiando, e os pais podem e devem mediar este processo.
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é muito importante para vida de qualquer pessoa. Dessa maneira, ele precisa estar amparado pela família, que deve contribuir para que esta escolha seja feita de maneira harmoniosa. “Como a decisão é em uma idade em que o jovem está em transição, eles estão também muito ambivalentes, ora gostando, ora odiando, e os pais podem e devem mediar este processo, mas com cuidado para não interferir ou escolher pelo próprio jovem”, ensina Angela. Há também os jovens que seguem a carreira de seus pais, seja por identificação ou por própria pressão familiar. “No segundo caso, é preciso ter cuidado para que a escolha nao seja errônea”, complementa a psicóloga. Para sanar as dúvidas quanto à profissão, é fundamental que primeiramente o jovem sane as dúvidas referente a si mesmo. “O que se espera, quais os desejos, quais são as principais habilidades, saber inclusive o porquê necessitamos trabalhar e ter, por
Meus gostos, meu futuro Para saber quais são as áreas e profissões mais afins à sua personalidade, atribua pontos a cada uma das alternativas apresentadas nas perguntas a seguir: 3 para a alternativa com a qual você mais se identifica, 2 para aquela que tem a ver com você, 1 para a que tem um pouco a ver com você e 0 para aquela que nada tem a ver com você. 1. Na escola, você prefere/preferia assuntos ligados a: a) arte, esportes e atividades extracurriculares 3-2-1-0 b) biologia e genética 3-2-1-0 c) ciências humanas, idiomas 3-2-1-0 d) ciências exatas 3-2-1-0
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2. Você prefere levar sua vida a) com pouca rotina e poucas regras 3-2-1-0 b) com regras definidas e disciplina 3-2-1-0 c) interagindo com todo tipo de pessoa 3-2-1-0 d) com muita autonomia: "na sua" 3-2-1-0 3. Você se descreveria como uma pessoa a) impulsiva e um tanto aventureira 3-2-1-0 b) cautelosa e responsável 3-2-1-0 c) entusiasmada e muito amiga 3-2-1-0 d) calma e diferente da maioria 3-2-1-0 4. De quais características suas você sente orgulho: a) audácia e facilidade para lidar com o inesperado 3-2-1-0 b) senso de dever e capacidade de dar exemplo
3-2-1-0 c) idealismo e disposição para compreender os outros 3-2-1-0 d) engenhosidade e rapidez mental 3-2-1-0 5. Costuma confiar mais em a) percepção imediata 3-2-1-0 b) costumes e tradições 3-2-1-0 c) intuição 3-2-1-0 d) razão e lógica 3-2-1-0 6. Quase sempre, você gosta de a) causar impacto: os "holofotes" o atraem 3-2-1-0 b) ser visto como membro valioso de um grupo 3-2-1-0 c) sonhar em transformar o mundo 3-2-1-0 d) desvendar um enigma ou inventar algo útil 3-2-1-0
7. A vida é mais interessante quando você tem a) desafios, situações cambiantes 3-2-1-0 b) segurança, emprego garantido, integração social 3-2-1-0 c) possibilidade de fazer algo para mudar o mundo 3-2-1-0 d) possibilidade de ir além do que já é conhecido 3-2-1-0 8. Antes de agir, você analisa a) as vantagens imediatas 3-2-1-0
9. Gosta quando as pessoas a) o surpreendem com um presente 3-2-1-0 b) expressam gratidão por algo que fez 3-2-1-0 c) reconhecem sua personalidade singular 3-2-1-0 d) reconhecem sua inteligência 3-2-1-0 10. Você costuma abraçar um novo projeto a) com a cara e a coragem 3-2-1-0 b) guiado pela experiência 3-2-1-0 c) confiando na intuição e na criatividade 3-2-1-0 d) depois de verificar todas as variáveis 3-2-1-0 11. Você fica motivado(a) quando a) tem a oportunidade de superar obstáculos 3-2-1-0 b) experimenta estabilidade na vida profissional, ou seja, sabe em que terreno está pisando 3-2-1-0 c) harmonia e inspiração guiam a atividade 3-2-1-0 d) há liberdade para projetar o futuro 3-2-1-0 12. Em atividades de grupo, você prefere a) as desafiadoras, que exigem ação rápida 3-2-1-0 b) administrar os recursos disponíveis 3-2-1-0 c) motivar as pessoas para darem o melhor de si 3-2-1-0 d) descartar logo o que não funciona 3-2-1-0
13. Liderar é uma atividade que gosta de exercer a) por pouco tempo e dependendo da situação 3-2-1-0 b) quando pode comandar do começo ao fim 3-2-1-0 c) quando é preciso identificar e reunir talentos 3-2-1-0 d) quando o raciocínio estratégico é necessário 3-2-1-0 14. É um elogio quando se referem a você como a) corajoso, otimista e divertido 3-2-1-0 b) cauteloso, responsável e aplicado 3-2-1-0 c) harmonizador, íntegro e sábio 3-2-1-0 d) uma mente brilhante 3-2-1-0 Maior pontuação em A A principal característica dos tipos A é o movimento. Gostam de ação e de novidades. Apresentam destreza física e boa expressão corporal. Se forem mais propensos ao raciocínio lógico, terão mais êxito em profissões que requeiram precisão e acuidade. Se forem mais inclinados ao sentimento e à emoção, as profissões relacionadas ao trato com pessoas são as mais indicadas. Pessoas do tipo A não gostam de rotina e veem o trabalho como uma grande fonte de prazer. Carreiras apropriadas: Artista plástico, Ator, Chef de cozinha, Cineasta, Dançarino, Estilista, Fotógrafo, Guia de turismo, Músico (compositor ou instrumentista). Maior pontuação em B Comando e responsabilidade são duas palavras que definem as pessoas do tipo B. Elas gostam de lidar com fatos, quantidades, análises, organização e planejamento. Preferem profissões que lhes proporcionem status e possibilidade de crescimento. São as mais presentes no mundo corporativo. Carreiras apropriadas: Administrador de empresas, Advogado, Economista, Juiz . Maior pontuação em C Facilmente reconhecíveis por seu entusiasmo e interesse nas relações humanas, as pessoas do tipo C têm na intuição o seu ponto forte. Muitas endereçam seu esforço e talento para o desenvolvimento intelectual de alunos e discípulos e o conforto psicológico de pacientes e colegas de trabalho. No grupo dos tipos C, estão as personalidades mais laureadas com o Nobel da Paz e de Literatura. Carreiras apropriadas: Educador, Escritor, Filósofo, Jornalista, Pedagogo, Professor, Psicólogo, Sociólogo. Maior pontuação em D São intuitivos como os C, mas, em vez de se preocupar com pessoas, costumam focar seus interesses em grandes áreas do conhecimento, como ciência e tecnologia. Apresentam notável capacidade para identificar problemas concretos e resolvê-los, bem como para o raciocínio abstrato. Carreiras apropriadas: Analista de sistemas, Arquiteto, Astrônomo, Criador de software, Designer industrial, Economista, Engenheiro, Físico, Químico.
Teste adaptado pela psicóloga Angela Miqueletti de Oliveira Sabo (CRP 08/17041). Original disponível em http://veja.abril.com.br/111109/procura-seuma-profissao-p-158.shtml
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b) as experiências já vividas 3-2-1-0 c) as possibilidades futuras 3-2-1-0 d) as condições e consequências 3-2-1-0
P et
Negão, Lucila e a Vida Conheça a história deste cachorrinho que chegou à revista para o tratamento com parceiros e encontrar um novo lar – de muito amor
Texto e fotos Paula Fernandes
40 Foi numa conversa com o marido que a de outra chácara, Lucila pegou Negão, quando estava Foi numa conversa comque o marido de forte outra echácara, Lucila pegou Negão, quandohavia estava com um curativo que ela mesma agricultora Lucila Frederico decidiu levariaque o a mais agricultora Lucilaaparecido Fredericonadecidiu mais com um curativo queContudo, ela mesma havia e oforte levoue até a porteira ao lado. ao volcachorro que havia chácara que ondelevaria mora, o feito, o levou até a porteira ao lado. Contudo, ao volque havia na chácara onde mora, paraecasa, começou a ser perturbada por pensaa 4cachorro km de Araruna, paraaparecido Campo Mourão, à procura de tarfeito, tar para começou ser perturbada poratitupensa4 km onde de Araruna, para Campo Mourão,e àencontrar procura de mentos quecasa, lhe diziam quea havia tomado uma uma local o cão pudesse ser tratado que lhe diziam tomado umapara atituonde o ela cãojápudesse tratado e encontrar errada. “Comecei a orarque pelohavia Negão, pedindo umum lar.local Na chácara, abrigavaserquatro cães e uma dementos de errada. a orar recorda pelo Negão, pedindo para umcom lar. Na gata doischácara, filhotes.ela já abrigava quatro cães e umavoltar que eu“Comecei faria diferente”, Lucila. No outro gata com dois que euao faria diferente”, recorda Lucila. No outro “Ele filhotes. apareceu aqui em casa magrinho, dia,voltar de manhã, olhar pela janela, avistou o Negão. dia, dedele, manhã, ao olhar ele pelacomia janela,1,5avistou Negão. “EleLucila. apareceu aqui em deu casamorada magrinho, dei comida, kg deoração magrinho”, lembra A agricultora e “Cuidei dele, dei comida, ele comia 1,5 exclama. kg de ração magrinho”, Lucila. agricultora deuuma morada dia e ganhou 5 kg só naquela semana”, comida para olembra cachorro, masAele estava com feri- e por“Cuidei 5 kg só naquela semana”, para o cachorro, mas ele estava com feri- por dia e ganhou Nesta semana, Negão teve vidaexclama. de rei. dacomida aberta na pata e perdia bastante sangue. “Fizuma o que Nesta semana, Negão teve vidaLucila. de rei. da aberta na pata perdia bastante “Fiz o que“Ele ficou tão feliz de ser bem recebido”, lembra podia”, comenta. Ao eacreditar que era sangue. de um vizinho podia”, comenta. Ao acreditar que era de um vizinho “Ele ficou tão feliz de ser bem recebido”, lembra Lucila.
Na chácara, ela costuma sentar embaixo das árvores para passar o tempo, enquanto lê, faz trabalhos manuais e outras coisas. E os cachorros sempre vão junto. “Eles têm o hábito de brincar com bolinhas e o Negão, mesmo com a pata machucada, queria correr atrás das bolinhas e não deixava os meus chegarem perto de mim, pulava em cima deles”, comenta. E, como ele é muito maior que os cachorros que Lucila tem em casa, ela precisava encontrar um novo lar para Negão, para que os seus outros cães pudessem andar tranquilamente ali.
Além disso, a ferida na pata não melhorava e ele precisava de cuidados especializados. Foi então que o marido conversou com ela e mostrou que o melhor a fazer era trazer o animal a Campo Mourão, para encontrar atendimento especializado e um novo lar. Então Lucila levantou por volta das 6h30, ajeitou algumas coisas em casa, pegou Negão e veio para Campo Mourão. “Procurei vários lugares e não encontrei onde deixá-lo. Até os abrigos estavam todos lotados, só podiam tratar na rua”, lamenta-se a agricultora. Por volta das 14h30, sem mais perspectivas e cansada de procurar um lugar para o cachorro, Lucila ligou para o marido. “Ele me disse para não voltar com o Negão, porque ele precisava de tratamento e nós não tínhamos como fazer esse tratamento”, conta. Lucila decidiu orar pedindo ajuda e começou a chorar, no meio da rua. “E então parou uma moça, uma anja, de branco, do
outro lado da rua, e perguntou o que estava acontecendo”, explica Lucila. A “anja” de que se refere era Letícia Grasso, idealizadora da Revista Vida que, naquele dia, estava à procura de um cachorrinho para passar pelo tratamento cedido pela Happy Dog e pela Over Dog’s, parceiros da revista. E foi assim que Negão chegou até nós. Emocionada com a história de Lucila e Negão, Letícia não teve dúvidas: tinha encontrado o cachorro que receberia o tratamento. Ela, Lucila e
P et Negão foram, então, à Happy Dog, para que o médico veterinário Edemilson Trevisan de Oliveira avaliasse o caso. “Ele vai precisar amputar o dígito [dedo] fraturado, mas antes vamos ter que tratar dessa osteomielite, que é uma infecção no osso da pata”, avaliou o veterinário. Ele disse, também, que se Negão ficasse mais algum tempo sem tratamento, sua perna inteira seria perdida, por conta da infecção nos ossos. Quando o tratamento para a osteomielite terminou, a amputação do dedo foi realizada. Negão também foi castrado pelo veterinário e passou todo o tratamento hospedado na Happy Dog. Assim que recebeu alta, foi a
“Esses bichinhos são um presente nesse mundo de muita solidão” Lucila Frederico, agricultora
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vez de ir até a Over Dog’s para os cuidados finais: banho, perfume e secador. Fernandes Zanda e Sirlene Godoi Rodrigues, da Over Dog’s, deram tratamento de primeira ao cachorro da Revista Vida. E o Negão ficou ainda mais lindo, pronto para ir para um novo lar. “Esses bichinhos são um presente nesse mundo de muita solidão”, ensina Lucila. Isso porque, acredita a agricultora, a companhia deles é terapêutica e salutar. “A gente transpõe nossas emoções para eles”, considera. Lucila podia, quando Negão chegou à sua casa, tê-lo deixado de lado, até mesmo para não atingir aos animais que já cria. “Mas ele sofreu muito, agora é o tempo de alguém adotar ele e não pular fora, ficar com ele até ficar velhinho”, completa. Que tal levar esse amigão para sua casa?
Ficha técnica Tratamento veterinário e hospedagem:
Happy Dog Banho:
Over Dog’s
R elembrar
Campo Mourão e seus pioneiros
Fotos: Acervo Museu Municipal Deolindo Mendes Pereira Pesquisa: Edina Simionato
Você sabia que o nome da nossa cidade é em homenagem a Dom Luiz Antônio de Souza Botelho Mourão (foto), que tinha jurisdição sobre as terras do Paraná? Ele organizou uma expedição composta por 75 homens para sondar as possibilidades de agressão ao Paraguai. Ao atingirem o rio Ivaí, encontraram enormes campos separados da floresta, que foram denominados Campos Mourão. Depois, o nome passou a ser Campo do Mourão, que foi simplificado para o atual Campo Mourão.
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neste 10 de outubro, nossa cidade comemorou 66 anos. E, na história e nas ruas de Campo Mourão, as mudanças foram muitas. Grandes responsáveis pelo povoamento desta terra, os pioneiros são parte fundamental da nossa história. Relembre de alguns deles e de como era a nossa cidade.
As serrarias foram fundamentais para a economia e desenvolvimento de Campo Mourão entre as décadas de 1950 e 1960. Grande parte da madeira daqui foi levada para a construção de Brasília, por ser madeira de lei.
Hotel Central - Década de 60 Pertencente à família Zaleske
44 Missa Campal Década de 50
Família Albuquerque e outros pioneiros. Fundadores de Campo Mourão - Década de 50
Pioneiro José Luiz Pereira 1903
Pioneiros : Residência de João Mendes Pereira Construção da Catedral Década de 60
Pioneiros:
R elembrar Pioneiro Pedro Viriato Primeiro Prefeito de Campo Mourão Antiga Catedral São José no Fundo Costrução da atual Pioneiros: Miguel Luiz Pereira e sua Esposa Adelaide Instituto Santa Cruz e e construção da Catedral
Avenida Capitão Índio Bandeira 1960
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Comício do ex-prefeito Horácio Amaral
Residência de João Bento Rodrigues Monteiro
José Luiz Arana Um dos primeiros fotógrafos de Campo Mourão
Avenida Capitão Índio Bandeira, onde ainda hoje está localizado o prédio das Pernambucanas e, no local onde foi o primeiro Banco do Brasil da cidade, está hoje a Cacau Show
Farmácia América Década de 50 , Com Manoel Nascimento, o Manéco, e Osvaldo Wronski
Belim Carollo e Família
José Luiz Pereira 1903
S
O perfil do ciclista mudou. O das bicicletas também. Entenda o motivo e comece, também, a pedalar
bre Texto: Paula Fernandes
R DAS
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az muito tempo que as bicicletas fechando. Contudo, quem acompanhou, fazem parte do nosso dia a dia. cresceu muito. Foi assim que aconteceu com a Contudo, o perfil do ciclista, das PC Adventure, que era apenas uma bicicletaria próprias bicicletas e das empresas que e agora é uma loja especializada em bicicletas. trabalham com elas mudou. “Quem “Antes, as bicicletas tinham relação com baixo antigamente usava as bicicletas para ir para o status social, hoje algumas bicicletas custam trabalho hoje usa moto tanto que com Essas pessoas procuram as e quem usava o carro pouco mais é bicicletas não tanto por necessipara trabalhar, hoje possível dade, mas pela preservação do tenta usar a bicicleta”, comprar uma meio ambiente, uma maneira de explica Paulo Cesar moto, como se exercitar e manter a saúde Gomes, proprietário da bicicletas de PC Adventure. Isso entrada no porque cada vez mais se tem falado em esporte”, justifica Paulo Cesar. qualidade de vida e preservação do meio Para Paulo, o próximo passo para a maior ambiente. “Essas pessoas procuram as bicicle- adesão das bicicletas é a construção de tas não tanto por necessidade, mas pela ciclovias. “Com elas, teria maior aceitação das preservação do meio ambiente, uma maneira bicicletas, o trânsito diminuiria, surgiriam de se exercitar e manter a saúde”, aponta. mais vagas no centro, as pessoas conseCom essa evolução, o mercado das bicicletas guiriam ir de casa para o trabalho com maior mudou. As empresas que não conseguiram segurança e diminuiria a poluição”, acentua. acompanhar esse processo, acabaram
As bicicletas estão cada vez mais personalizadas ao gosto do ciclista. “O primeiro passo é identificar qual será o uso da bicicleta, porque a venda é de um produto direcionado”, lembra Paulo. “Nós não queremos que você compre um produto e deixe guardado, queremos que pegue gosto e tenha mais contato”, completa.
Então, é possível encontrar bicicletas para pessoas altas, para mobilidade na cidade, para speed, que já é ciclismo de competição, para pessoas que gostam ou querem partir para o profissional, para mountain bike, para aqueles que querem fazer trilhas, entre outros. Há até quem procure por modelos antigos de bicicleta. Pensando nisso, as empresas estão produzindo os modelos retrô. “Como a Caloi 10, que é para speed e ficou parada por um tempo, mas voltou totalmente diferente”, comenta Paulo.
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Variabilidade
Cuidados
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Na hora de pedalar, é preciso estar atento para os itens de segurança pessoal, que são o capacete e luva, que serve para melhorar o contato com o guidão. Para mountain bike down hill, também é importante o uso de joelheira e cotoveleira. O banco, também conhecido como selim, deve estar em torno da cintura, para uma pedalada confortável. “Quando está alto demais, a pessoa não aproveita o máximo da pedalada, porque joelho estica muito. E baixo demais acaba desestruturando a própria pessoa”, ensina Paulo Cesar. A utilização correta das marchas auxilia em uma pedalada constante, sem estar muito pesada ou leve. O correto é, antes de pedalar, conferir se está tudo certo com a bicicleta: guidão firme, pneus calibrados, marchas reguladas e corrente lubrificada. Depois disso, é só aproveitar o passeio.
Quando está alto demais, a pessoa não aproveita o máximo da pedalada, porque joelho estica muito. E baixo demais acaba desestruturando a própria pessoa.
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Quer que a PC Adventure dê um
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Pedalada contra a pólio
No dia 22 de setembro, a Associação das Senhoras de Rotarianos (ASR) promoveu, juntamente com o Rotary Club Campo Mourão, uma pedalada contra a pólio. A presidente da ASR, Cléo Gomes, explica que a pedalada visou arrecadar fundos para a aquisição de vacinas contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. Durante a pedalada aconteceu o sorteio de bicicletas e uma TV. O grupo pedalou do Paraná Matriz até o Paraná Família. Lions, escoteiros, desbravadores, massonaria, escolas, Sesc e prefeitura são parceiros do evento.
ente que cuida
Há quem acredite que o albergue de Campo Mourão seja apenas um local para andarilhos passarem a noite. Contudo, o trabalho realizado ali vai muito além de um lugar para dormir. É uma casa para aqueles que têm o desejo de largar a dependência química e serem reinseridos na sociedade, com trabalho, dignidade e respeito. E fé. Texto e Fotos Paula Fernandes
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MUITO MAIS QUE UMA CASA
DE PASS
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AGEM
ente que cuida JoséJosé Carlos Amaral da Silva Filho, 34 anos, Carlos Amaral da Silva Filho, 34 anos, era era dependente químico. Já havia passado por por tratadependente químico. Já havia passado tratamentos, masmas sempre voltava a usar drogas. SemSem rumo, mentos, sempre voltava a usar drogas. rumo, vagava pelas ruasruas de Campo Mourão. Quando, há alguns vagava pelas de Campo Mourão. Quando, há alguns meses, recebeu um um convite. “Eu “Eu nãonão tinha parapara onde ir, ir, meses, recebeu convite. tinha onde então o José Bispo me me convidou parapara ficarficar aqui”, lembra. então o José Bispo convidou aqui”, lembra. JoséJosé Bispo dos dos Santos é monitor da Casa de AcolhimenBispo Santos é monitor da Casa de Acolhimento São José,José, o albergue da cidade. Baiano, ele ele sempre to São o albergue da cidade. Baiano, sempre viajava, até até passar por por Campo Mourão e sere convidado viajava, passar Campo Mourão ser convidado parapara ficarficar uns uns diasdias no albergue. Ali, ele e passou a a no albergue. Ali, ficou ele ficou e passou tomar conta do pessoal, da cozinha, ajudando em em tudotudo tomar conta do pessoal, da cozinha, ajudando o que fossefosse necessário. “Eles“Eles são são umauma família parapara mim.mim. o que necessário. família NãoNão conseguimos segurar muita gente, masmas conseguiconseguimos segurar muita gente, conseguimosmos recuperar alguns”, comemora. recuperar alguns”, comemora. O albergue funciona há quatro anosanos na rua O albergue funciona há quatro na rua
tudotudo era era conseguido através de de conseguido através donativos. Como o local precisava donativos. Como o local precisava de um acompanhamento constande um acompanhamento constante, Lilian e José Américo saíram do do te, Lilian e José Américo saíram trabalho parapara cuidar do do albergue. trabalho cuidar albergue. “Recebi aproximadamente R$ 6R$mil6 mil “Recebi aproximadamente de acerto e investi tudotudo na casa”, de acerto e investi na casa”, lembra Lilian. lembra Lilian. O casal decidiu abrirabrir o o O casal decidiu locallocal porque sempre foi muito motiporque sempre foi muito motivadovado pelapela igreja. “Além disso, temos igreja. “Além disso, temos familiares queque foram dependentes familiares foram dependentes de drogas e álcool e conseguiram de drogas e álcool e conseguiram superar o vício. EssaEssa experiência nos nos superar o vício. experiência auxiliou a trabalhar comcom os excluíauxiliou a trabalhar os excluí-
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“Em nenhum lugar do mundo vou encontrar a aceitação que encontro aqui” Fábio Corrêa, interno
Edmundo Mercer, nº26, próximo ao Corpo de BombeiEdmundo Mercer, nº26, próximo ao Corpo de Bombeiros, ros, masmas foi em queque o casal Lilian Machado Mendes foi 2005 em 2005 o casal Lilian Machado Mendes e José Américo dos dos Santos decidiram queque abririam um um e José Américo Santos decidiram abririam locallocal parapara trabalhar comcom pessoas em em situação de rua. trabalhar pessoas situação de rua. ElesEles já realizavam um um trabalho em um grupo de autoajujá realizavam trabalho em um grupo de autoajuda da da Sobriedade, comcom 12 passos parapara auxi-auxidaPastoral da Pastoral da Sobriedade, 12 passos liar liar na cura contra a dependência química, e algumas na cura contra a dependência química, e algumas pessoas em em situação de rua participar, masmas nãonão pessoas situação de queriam rua queriam participar, tinham onde ficar.ficar. “Então abrimos a casa de acolhimentinham onde “Então abrimos a casa de acolhimento, que antes ficava numa chácara, maismais afastada da da to, que antes ficava numa chácara, afastada cidade”, lembra Lilian. Ela eEla o marido são são os coordenadocidade”, lembra Lilian. e o marido os coordenadores do reslocal. do local. A casa era simples, de madeira, e osemóveis A casa era simples, de madeira, os móveis todos foram conseguidos através de doações da poputodos foram conseguidos através de doações da população. NosNos primeiros doisdois anosanos da casa de acolhimento, lação. primeiros da casa de acolhimento,
dos”,dos”, garante Lilian. Hoje,Hoje, alémalém das das garante Lilian. doações, parte importante da arredoações, parte importante da arrecadação da casa de de passagem, a a cadação da casa passagem, prefeitura faz um repasse suficiente prefeitura faz um repasse suficiente parapara pagar os gastos básicos da da pagar os gastos básicos casa:casa: doisdois funcionários, água, luz, luz, funcionários, água, telefone e uma porcentagem parapara telefone e uma porcentagem alimentação. “Não“Não cobre bensbens imó-imóalimentação. cobre veis,veis, combustível, manutenção do do combustível, manutenção carro, entre outros. TudoTudo o que umauma carro, entre outros. o que empresa paga, nós nós pagamos aqui”, empresa paga, pagamos aqui”, comenta Lilian. ParaPara auxiliar na rencomenta Lilian. auxiliar na renda, da, eleseles fazem promoções comcom fazem promoções frequência: venda de pizzas, jantas, frequência: venda de pizzas, jantas, almoços, rifasrifas e bazares. O Lions e ose os almoços, e bazares. O Lions
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“É um trabalho difícil resgatar vidas”
Lilian Machado Mendes, coordenadora da Casa de Acolhimento São José
ente que cuida
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“Não somos tratados como a escória, eles devolvem nossa autoestima” José Carlos Amaral da Silva Filho, interno
Rotarys também auxiliam com “Alguns preferem ficar na rua, porfrequência o local. que não permitimos que entre drogas e álcool aqui”, afirma Lilian. Mudança de endereço A casa de passagem Resgatando vidas foi transferida para a cidade porA intenção do casal, que, como os dois atendiam a mui- ao aplicar o programa da Pastoral tas pessoas de rua, a prefeitura os da Sobriedade no local é fazer com procurou para reabrir o albergue, que cada um que passe por ali desque estava fechado. Eles transferi- cubra sua afinidade e passe a usá ram as ações da chácara e, desde la, deixando de lado os vícios. “Veentão, estão no novo espaço. mos que todas as pessoas que pasHoje, o albergue reali- sam por aqui têm dons, experiênza dois tipos de atendimento. cias e qualidades. São pessoas com “Quem está de passagem pode capacidade de ser alguém, mas ficar dois dias aqui, mas há tam- faltou uma oportunidade, um vínbém a acolhida provisória”, explica culo de família, e aqui damos a Lilian. A acolhida provisória é para oportunidade de uma mudança de aqueles que são dependentes quí- vida”, salienta Lilian. micos, mas querem mudar de vida. Para isso, ela ensina “Eles passam por um programa de que é preciso querer e se esforçar, ressocialização, com atividades principalmente. Como têm feito os que os reabilitam para voltar à internos José Carlos, que foi convisociedade”, diz Lilian. Quando é dado a ficar no local por José Bispo essa a opção, eles ficam por tempo e Fábio Corrêa, 28 anos. “Aqui busindeterminado no albergue, rea- camos deixar de lado o nosso ‘eu’ prendendo como viver longe da para pensar no crescimento espiridependência. No programa, eles tual”, explica José Carlos. Ele admite passam pelos 12 passos da sobrie- que tem descoberto uma vida dade cristã, da Pastoral da Sobrie- totalmente diferente daquela que dade. Também aprendem a realizar levava. atividades que os auxiliem, para Fábio foi andarilho quando estiverem prontos para por todo Brasil. “Eu estava largado saírem, e participam de palestras na rua, vivendo em trechos, de motivacionais e da evangelização, albergue em albergue, usando para se atentarem ao lado espiritu- drogas”, conta. Natural de São Paual. “Quando saem, eles voltam a lo, ele nunca tinha encontrado a viver uma cidadania”, afirma Lilian. possibilidade de reabilitação. Até Diariamente, são chegar à Casa de Acolhimento São atendidos de 25 a 30 passageiros. José. “Em nenhum lugar do mundo Em 2012, a casa de acolhimento vou encontrar a aceitação que fez 2700 atendimentos e, apenas encontro aqui”, afirma. Enquanto no primeiro semestre de 2013, era andarilho, teve um problema 1200 pessoas foram atendidas. O na visão que o deixara quase cego. albergue é aberto das 8 às 22 horas E teve um dos pés amputados. Ao e os passageiros recebem café da chegar à casa de passagem, consemanhã, almoço e janta. Contudo, guiu uma consulta e uma prótese nem todos aceitam passar pelo ortopédica, que melhoraram muiprograma de ressocialização. to sua vida.
Um dos principais meios utilizados no local é a evangelização. E os internos aprendem, com a fé, que a vida pode ser melhor do a que conheciam. Em todo lugar se vê que as orações são frequentes ali, tanto que os próprios internos decidiram criar um grupo de cura e libertação. “Vamos nas casas para oferecer oração para as pessoas, como um dia nós precisamos”, salienta José Carlos. Lilian e José Américo ficam contentes ao perceberem mudança nos internos. “É um trabalho difícil resgatar vidas”, diz Lilian. Tanto que os filhos do casal acham loucura os sacrifícios que os pais fazem. “O mais novo até participa, mas o mais velho acha um trabalho complicado, com pessoas que nem sempre mudam”, aponta a coordenadora do albergue. Mesmo assim, os filhos respeitam e admiram o trabalho realizado pelos dois. Contato com a família José Carlos é mourãoense mesmo, mas não convive com a família. “Mas a minha mãe se sente mais segura por eu estar aqui, está até pagando a minha carteira de motorista”, comemora. A família de Fábio, que ainda mora em São Paulo, liga uma ou duas vezes por mês para ele. “A família às vezes tem dúvidas de que a gente se recuperou”, lamenta-se. Contudo, ele entende que é preciso levar em consideração tudo o que já fez. “Sei da minha recuperação e a convivência aqui oferece tudo para sairmos das drogas. Todo dia você dorme bem, acorda sóbrio. Aqui começamos a ter pensamentos positivos, a construir uma família, ser alguém”, diz. Contudo, sua consulta para o
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problema da visão foi paga pela família o que, para ele, mostra que já estão dando um pouco mais de confiança à recuperação do filho. “Nossa estrutura psicológica, material e social é devolvida. Não somos tratados como a escória, eles devolvem nossa autoestima”, completa José Carlos. Ao passar pela casa, eles buscam desenvolver atividades que os auxiliem a conseguir um trabalho e se reinserirem na sociedade. “Nós preparamos currículo para encontrarem um emprego e eles ficam aqui até se estabilizarem”, garante Lilian. Futuramente, a meta é criar possibilidades de trabalho dentro da própria comunidade da casa de passagem. Isso traria renda para a casa e para os internos, que poderiam se sustentar. “Também pensamos em fazer quitinetes no fundo, para que os meninos que já estão trabalhando possam morar e se sustentar, ter responsabilidade, porque às vezes não conseguem voltar para a família e se readaptarem ao vínculo, por vários motivos. Às vezes têm perfil para viver dentro da comunidade”, finaliza Lilian.
12 PASSOS PARA A SOBRIEDADE (Pastoral da Sobriedade) 01 - Admitir 02 - Confiar 03 - Entregar 04 - Arrepender-se 05 - Confessar 06 - Renascer 07 - Reparar 08 - Professar a fé 09 - Orar e vigiar 10 - Servir 11 - Celebrar 12 - Festejar
O suplemento alimentar é ótimo para a saúde e pode ser incorporado a receitas. Veja como.
Na última edição, vimos que o whey protein é um suplemento alimentar excelente para quem quer ter bons resultados de aumento de massa magra, além de ser indicado para pacientes com câncer e diabetes, na nutrição de lactentes, para um envelhecimento saudável e no auxílio ao processo de cicatrização. Contudo, há aquelas pessoas que enjoam de tomar sempre batido com leite ou água. Para isso, diversas receitas com o produto são feitas. Veja algumas aqui e bom apetite!
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Pão protéico de banana
Bolinhas de frango
Ingredientes
Ingredientes
Parte 1 - Secos • 170g de aveia instantânea cereal quente ou farinha de aveia • 2 scoops de whey protein (sabor opcional. É possível adicionar 30g de farinha de aveia) • 1 colher de sopa de fermento em pó • Pitada de sal • 2 colheres de chá de canela • Passas
• 1kg de peito de frango • 4 claras • 50g de whey protein • Tempero a gosto
Parte 2 - Úmidos • 1 ovo inteiro • 150ml de água • 1 banana grande Modo de preparo Pré-aqueça o forno a 200 ºC. Misture os ingredi entes secos. Em outro recipiente, amasse a banana e misture com os outros ingredientes da parte 2 – úmidos. Misture parte 1 e 2. Unte uma forma de sua preferência com óleo de coco e adicione a massa. Asse por cerca de 30 minutos ou até dourar.
Modo de preparo Cozinhe o frango e bata no processador ou liquidificador até obter uma massa esfarelada. Tire a água em excesso, misture os temperos, as claras e o whey. Faça bolinhas ou discos parecidos com hamburguers e leve ao forno alto por 20 min. É possível ir ao congelador.
Pipoca doce protéica
Ingredientes
Ingredientes
Massa • 1 pote de creme de ricota; • 1 colher de café de fermento; • 1 colher de sopa de óleo de coco; • Em média, uma xícara e meia de chá de whey protein; • Sal a gosto
• Pipoca já pronta sem sal • 1 colher de sopa de óleo de coco • 1 colher de sopa de sucralose • 2 colher de sopa de leite de amêndoas ou soja ou desnatado • 1 scoop (30g) de whey protein sabor baunilha • 1 colher de sopa de essência de caramelo
Modo de preparo Misture todos os ingredientes adicionando a farinha aos poucos até dar o ponto. Abra a massa na forma e faça furinhos com o garfo para não inflar. Leve ao forno para dourar e enquanto isso faça o recheio de sua preferência. Recheio • Óleo de coco; • 1 colher de cebola e alho picados; • 2 xícaras de espinafre; • ½ ricota amassada com garfo; • Sal a gosto; • Queijo mussarela light Modo de preparo Refogue em óleo de coco a cebola e o alho picados. Adicione o espinafre e mexa até murchar. Retire do fogo e acrescente a ricota. Adicione o sal. Retire a massa, acrescente o recheio, cubra com a mussarela light e leve ao forno para derreter e dourar.
Modo de preparo Em uma panela grande, esquente o óleo de coco com a sucralose e o whey protein. Adicione a essência e o leite de amêndoas aos poucos até formar uma calda homogênea. Desligue o fogo e adicione a pipoca delicada mente. Aguarde 3 minutos para a calda secar na pipoca. Fonte: papofitness.com.br
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Torta de ricota com espinafre
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LIVRES!
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No dia 7 de setembro comemoramos o Dia da Independência do Brasil. Em 2013, nada melhor para nos lembrar da data do que mostrar a miscigenação do nosso país. E agora precisamos nos libertar das dependências dos padrões mantidos aos longos dos anos. Já passou o 7 de setembro, mas sempre é hora de comemorar a liberdade. De raça, orientação e religiosa. A liberdade de pensamento.
62 | Modelos: Paula Riva e Marcos Tagliati | | Look: Troá Modas | | Cabelo e maquiagem: Studio Jack Coiffeure | | Produção de moda: Bruna Alves |
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OXY CREATIVE FOTOS: VALMR LARA | CLEVERSON LIMA
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Um pai herói e galã
Acir
Fotos: Helen Silva e Paula Fernandes Texto: Paula Fernandes
A transformação dos parceiros da revista trouxe ânimo à vida de um homem de muitas conquistas.
Foto que a filha Estefânia utilizou para inscrever Acir na Transformação da Revista Vida
Riso fácil, jeito simples e sempre Riso fácil, jeito simples e sempre com a bicicleta companheira. Foi assim com a bicicleta companheira. Foi assim que o servente geral Acir Silva dos que o servente geral Acir Silva dos Santos, Santos, de 51participou anos, participou da Transformação de 51 anos, da Transformação da Revista Vida. Ele ganhou a promoção da Revista Vida. Ele ganhou a promoção Meu Pai, Meu Herói, Meu Galã, promoviMeu Pai, Meu Herói, Meu Galã, promovido na fan page da do na fan page da revista revista (www.facebook.com/revistavidacm). (www.facebook.com/revistavidacm). Quem decidiu Quem decidiu inscreverinscrever Acir foi Acir foi uma das suas filhas, Estefânia dos Santos. uma das suas filhas, Estefânia dos Santos. “Ele já fez tanta coisa pela gente “Ele já fez tanta coisa pela gente e tudo e tudo que agradecemos é pouco. que agradecemos é pouco. E é umE é um presente de dia dos pais adiantado”, diz presente de dia dos pais adiantado”, diz Estefânia. Estefânia. de Acir Farol,trabalhou Acir trabalhou Natural Natural de Farol, muito na sua vida, sempre auxiliando no muito na sua vida, sempre auxiliando no serviço pesado da construção civil. Veio serviço pesado da construção civil. Veio para Campo ainda por novo, por para Campo MourãoMourão ainda novo, volta dos 10 anos. E, em dezembro, volta dos 10 anos. E, em dezembro, desempregado, viu-se situação numa situação desempregado, viu-se numa complicada que o manteve por mais complicada que o manteve por mais tempo afastado do trabalho: um tempo afastado do trabalho: um câncer câncer de pele.de pele. O câncer se apresentou O câncer se apresentou em seuem seu rosto e lhe causava um grande rosto e lhe causava um grande incômodo. “Nem óculos não podia incômodo. “Nem óculos não podia colocar”, lembra. Contudo, o tratamento colocar”, lembra. Contudo, o tratamento e a cura vieram de maneira rápida. “Fiz e a cura vieram de maneira rápida. “Fiz
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radioterapia em janeiro e agora estou bem”, assegura. E o câncer foi um dos motivos que havia desanimado Acir. Mas, com tanto cuidado e atenção, ele está pronto para enfrentar o que vier pela frente. “Nunca achei que ia participar. Para completar, só está faltando ganhar na Mega Sena”, brinca. Há 22 anos com a esposa, Joana Dalva Fuentes Lucas, Acir construiu uma linda família e mora ainda hoje com as três filhas, Estefânia, Vânia e Ana Claudia, e o enteado, João Paulo. E são elas que explicam porquê Acir mereceu a transformação. “Meu pai é tudo”, garante Vânia. “E precisava dar uma mudada no visual, levantar a autoestima”, completa. Mas não foi fácil seguir à risca todas as recomendações. “Ele é bem teimoso, tivemos que pegar no pé para fazer tudo”, continua. “Nunca tínhamos 68
ganhado nada e de repente, ganhar uma transformação dessas foi uma emoção muito boa”, conta Estefânia. As filhas, inclusive, assustaram-se com a permissão do pai de aceitar todas as mudanças. “Ele nunca nos deixou mexer na sua sobrancelha, queríamos apenas aparar os pelos e ele nunca quis”, comenta. Agora, ele mudou totalmente. Para Vânia, a transformação fez muita diferença na vida do pai. “Ele mudou a alimentação, está cuidando mais da saúde, a autoestima melhorou”, assegura. E, para Dalva, o maridão está ainda melhor. “Nunca o achei feio, mas com a transformação ficou muito melhor”, afirma. Com tanta mudança, as filhas estão até brincando que a mãe precisa se cuidar. “Mas antes só eu que o quis, agora não pode largar!”, avisa Dalva.
Registro fotográfico
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“Nossa, quanta diferença!” Essa foi a primeira impressão da fotógrafa Helen Silva, da Arena Studio, ao reencontrar Acir para as fotos do depois. Para Helen, poder registrar momentos como esses vai além de mostrar apenas a mudança estética. “Ele é outro homem, agora traz brilho no olhar”, assegura.
Exame laboratorial
Os exames de glicemia, colesterol LDL/HDL, triglicerídeos, hemograma completo, ureia, creatinina, ferritina e TSH T3/T4 foram realizados no Laboratório MarcLab, sob supervisão do bioquímico Leandro, que assegurou que tudo corresse da melhor maneira.
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Nutrição
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A nutricionista Ana Paula Cruz avaliou Acir e planejou uma reeducação alimentar para melhorar sua qualidade de vida. “Ele não tem problemas de saúde, mas foi preciso melhorar seus hábitos alimentares e incentivá-lo a praticar atividade física”, afirma Ana Paula. Apenas com mudanças no seu hábito alimentar e com o fim do sedentarismo, Acir passou dos 78,5 kg para 70 kg. “Emagreci 8 quilos nesse mês”, conta.
Fazendo as compras
No Paraná Supermercados (loja Família), Acir reencontrou amigos fazendo compras, encontrou tudo que a nutricionista prescreveu em seu plano alimentar. Ele comprou com confiança produtos de procedência e de produção própria, alem do atendimento com credibilidade, pode fazer suas refeições com qualidade e a garantia de bons produtos com o menor preço.
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Atividade física
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Foi na Academia New Body, com a educadora física Luciane Feltrin Rodrigues Colucci, que Acir deixou a vida sedentária de lado. “Ele nunca tinha feito musculação”, comenta. Primeiramente, Acir respondeu a uma ficha de anamnese e passou por uma avaliação física, onde foram aferidas suas medidas antropométricas, feito um teste de resistência dos membros superiores e abdominal e a leitura de dados de composição corporal, através de uma balança de bioimpedância. “A partir desses dados, foi realizado um trabalho de resistência muscular localizada – RML, juntamente com exercícios aeróbicos, com o intuito de futuramente trabalharmos na busca por um objetivo maior, o aumento de massa magra”, salienta Luciane. Acir melhorou a força e a postura. Também conta que diminuíram as dores e se sente melhor. A mudança foi notada em casa. “Antes ele sentava e já dormia. Agora não, fica bem em casa”, conta a mulher, Dalva.
Tratamento dentário
O trio formado por Vinícius Antunes Pereira, da Radiologia Odontológica Digital, Décio Bittencourt, do Laboratório Bittencourt, e o dentista Luiz Carlos de Oliveira Junior, fizeram um trabalho incrível no sorriso de Acir. Depois do raio X panorâmico, realizado na Radiologia Odontológica Digital, o dentista Luiz Carlos decidiu realizar um protocolo de carga imediata, com quatro implantes inferiores realizados e, em apenas 72 horas, foi instalada a prótese definitiva. “Normalmente, esse seria um procedimento que duraria de três a quatro meses”, assegura o dentista. Na parte de cima da boca, foi colocada uma prótese convencional. As próteses, feitas com dentes importados, foram produzidas pelo Laboratório Bittencourt. “O tratamento completo foi bastante funcional, já que devolveu a mastigação”, pontua Luiz Carlos. Antes, Acir utilizava próteses inadequadas, grandes para ele e soltas, o que dificultava no seu dia a dia.
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Rosto e corpo
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Na Beauty Center, sob os cuidados das esteticistas Edivane de Freitas e Salete, Acir passou por tratamentos faciais de limpeza de pele, peeling e hidratação. No corpo, Acir recebeu uma massagem relaxante e três sessões com velox, um tratamento de ultrassom, mais massagem. “O Acir é dedicado e esforçado, mas, pela idade, precisa pensar no tratamento adequado”, comenta Edivane. Além disso, havia ainda mais cuidado com o rosto, que havia passado recentemente por um tratamento contra câncer. Na Beauty Center, o tratamento auxiliou no processo de emagrecimento e estimulou na qualidade de vida. “Ele aprendeu, além da reeducação alimentar e da necessidade dos exercícios, que uma massagem antiestresse é fundamental para a manutenção da qualidade de vida.
Botox
Com o cirurgião plástico Rogério Capobianco, Acir fez aplicações de botox, que atuou na testa, entre os olhos e na lateral dos olhos. “A aplicação dura de quatro a oito meses”, lembra o cirurgião. “Além de agir no tratamento, as aplicações também podem – e devem – ser feitas na prevenção das rugas”, afirma Capobianco. Acir já apresentava rugas estáticas, que apareciam com o rosto relaxado, mas teria conseguido preveni-las de maneira simples e rápida. “O botox é importante para homens e mulheres, antes mesmo das rugas começarem a aparecer”, salienta. O procedimento faz com que o paciente ganhe alguns anos e adie um procedimento cirúrgico mais à frente.
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Mão, cabelo e sobrancelha
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No Studio Jack Coiffeure, Acir ganhou um cabelo novo, com nova cor e novo corte, mãos feitas e sobrancelha limpa. “No cabelo, utilizamos um tonalizante para amenizar o grisalho e, como já estava curto, mantivemos o comprimento em cima e diminuímos dos lados, para diminuir o formato redondo que dava”, explica o cabeleireiro Almir Aparecido Pereira. “Nas sobrancelhas, mantivemos o formato natural, apenas retirando o excesso e pelos muito grandes”, comenta. Isso porque, pontua Almir, as sobrancelhas mostram a faixa etária e a personalidade, então não dá para fazer mudanças radicais, porque poderia assustar Acir. A manicure Ana Santos fez a mão de Acir, que nunca havia sido feita antes. “Ele está com um jeito de homem maduro, mas que se cuida”, completa Jackson Hermann.
Novo visual
Na São José Moda Masculina, Acir tomou um banho de loja e ficou alinhado. Para o lookbook, Gui Leandro Retkva, dono da loja, escolheu quatro modelos: um look de inverno casual, com calça jeans e camisa de linha, esporte fino, com camisa manda longa e calça de algodão, para usar no dia a dia, passeio completo, com um blazer verão, de algodão, calça jeans e camisa, ideal para sair à noite ou quando é convidado de alguma formatura e casamento, e o social completo, com terno, camisa e gravata, para ocasiões como casamentos, quando se é padrinho. E Acir ganhou um dos looks continuar a mudança no seu dia a dia.
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De รณculos novo
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Na ร tica Bassani, Acir escolheu รณculos e relรณgios para montar o lookbook. Os modelos foram pensados para complementar os trajes e deixar Acir ainda mais bonito na foto. Ele ganhou, de presente, um รณculos novinho.
Ficha técnica
80 Alimentos da dieta: Paraná Supermercados Atividade física: New Body Academia Botox: Rogério Capobianco Exame laboratorial: Laboratório MarcLab Fotografia: Helen Silva/ Arena Studio Mão, cabelo e sobrancelha: Studio Jack Coiffeure Nutricionista: Ana Paula Cruz Óculos e relógios: Bassani Ótica e Relojoaria Prótese dentária: Laboratório Bittencourt Raio X panorâmico: Radiologia Odontológica Digital Rosto e corpo: Beauty Center Roupas: São José Moda Masculina Sapatos: Center Calçados Tratamento dentário: Luiz Carlos de Oliveira Junior
C urtas BONS & VELHOS LANÇA CD A banda Bons & Velhos, formada pelos músicos Moacir Falbot (voz e violão), Vinicius Gibran (baixo), Paulão Silva (guitarra) e Rodrigo Silva (teclado), lançaram seu primeiro CD. O álbum, chamado O Início pelo Fim, possui 11 faixas e tem sido trabalhado desde 2010. A banda nasceu em 2010 e, desde então, tem se apresentado em festivais e shows por todo o Estado. A intenção é levar a música própria, com conceito, estilo e, como garantem, bem escrita.
LIVRO: CAMPO MOURÃO EM OLHARES E VERSOS
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A obra organizada por Jenifer Yasoyama e Lucas Mantuan busca retratar Campo Mourão em fotografias e poesias, produzidas por profissionais que moram na cidade, apresentando um olhar diferente e único daqui. "A ideia é contrastar com o cotidiano das pessoas que vivem aqui e sempre observam os detalhes", explica Jenifer. Os versos foram todos escritos com inspiração nas fotografias, reunido 12 fotógrafos e 13 escritores. Os livros podem ser encontrados na Biblioteca Municipal Professor Egydio Martello. LIVRO E LEITURAS Um evento inédito está marcado para outubro em Campo Mourão com a intenção dedebater, celebrar e destacar o livro e demais plataformas de leitura: a Bienal do Livro e Leituras, organizada pela Fundação Cultural do município (Fundacam) em parceria com várias instituições. Terá como patrono o poeta Vinicius de Moraes, que será lembrado em homenagem pela passagem dos seus 100 anos. O evento deve reunir certa de 40 mil pessoas e acontecerá entre os dias 22 a 26 de outubro. RETRATO DAS MULHERES MOURÃOENSES As jornalistas Larissa Bortolli e Paula Fernandes procuram mulheres para fotografar e fazerem parte do projeto “Mulheres do Interior – Um retrato do feminino mourãoense”, aprovado pelo Fepac – Lei de Incentivo à Cultura do Município. “Queremos todos os tipos de mulheres para que possamos representar a diversidade do sexo feminino e, principalmente, para destacarmos o papel da mulher em nossa cidade. Quem são elas? Onde estão? Agricultoras, negras, líderes de bairros, homossexuais, héteros, políticas e outras estão convidadas a participarem do nosso projeto”, explica Larissa. As interessadas podem ligar no (44) 9934-1405/9931-9222. ou ainda enviar e-mail para paulaassfer@hotmail.com.
´ C ulinaria
O rei da festa Os cupcakes tomaram o lugar dos outros doces por deixarem os eventos ainda mais charmoso, alĂŠm de serem saborosos Texto e Fotos Paula Fernandes
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Outra vantagem é que cada cupcake é decorado individualmente. “E os detalhes costumam variar de acordo com o objetivo do dono da festa”, lembra Fernanda. E, para ela, cada cupcake é uma nova proposta. “O desafio é criar algo único para cada cliente, dando personalidade em cada um para a pessoa olhar e dizer que era exatamente naquilo que ela estava pensando”, diz.
O desafio é criar algo único para cada cliente Não tem como não se apaixonar pelos cupcakes
Nada tradicional A cake designer explica que o grande segredo dos cupcakes é fugir daquela ideia de doces tradicionais. “É possível escolher sabores de banana, limão, baunilha, entre outros”, salienta. E eles podem, ainda, substituir o bolo da festa. “Para isso usamos o seu tamanho maior, mas pode ser apenas um delicado doce com o seu tamanho mini”, completa Fernanda. O cupcake está tão bem cotado que é até opção de presente em várias ocasiões, como aniversários, casamentos e datas especiais. “Não tem como não se apaixonar pelos cupcakes, eles são servidos em porções individuais e decorados com o maior capricho”, ensina. É um universo tão amplo que os clientes fazem o pedido com sugestões próprias para a decoração. “Assim, trabalhamos em cima das ideias deles, o que tem um resultado muito gratificante”, comemora Fernanda. Os cupcakes trazem alegria, enchem os olhos e o paladar. Já provou o seu?
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Já se foi o tempo em que os beijinhos e brigadeiros eram disputados nas festas. Hoje em dia, quem ganha a cena cada vez mais são os cupcakes. A palavra, do inglês, significa bolo de xícara, e, segundo a cake designer Fernanda Duarte, é um bolo em tamanho reduzido usado para decorar e surpreender. “Eles dão um clima para lá de charmoso em qualquer evento. Além de tudo, são muito saborosos e podemos brincar e criar vários modelos”, comenta Fernanda. Há quem acredite que o cupcake compunha a mesa da realeza britânica há dois séculos, já que sua criação se deu na Inglaterra. A receita original era feita com massa de baunilha e creme de marshmallow, mas hoje existe uma infinidade de sabores, para agradar a todos os paladares.
S .o.s. corpitcho
VARIZES
Nテグ ESCONDA SUAS PERNAS
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Quem não quer uma perna lisinha, sem marcas de veias e, principalmente, sem dor e inchaço? As chamadas varizes são dilatações e tortuosidades das veias que acontecem por vários motivos, explica a cirurgiã vascular Ana Paula Chiminácio Oliveira. “Mas o principal motivo é a história genética de cada um”, comenta. Contudo, fatores como gravidez, aumento de peso, trabalhar em pé, tabagismo, uso de anticoncepcional com grandes quantidades de estrógeno, entre outros, auxiliam no aparecimento das varizes nas pernas.
“O ideal, sempre, é prevenir”, lembra a cirurgiã. E a prevenção é justamente manter o peso dentro da normalidade, fazer exercícios físicos e usar meias elásticas de compressão graduada. É recomendado qualquer atividade física de baixo impacto. Ao menor sinal de veias dilatadas nas pernas, deve-se procurar por um cirurgião vascular. 85
Prevenção
Tratamento
Remoção
O tratamento das varizes depende do diâmetro da veia, ensina Ana Paula. “Quando a veia está pouco dilatada sem estar tortuosa, ainda se consegue fazer aplicação e esta regredir o seu tamanho”, explica. Para avaliar o tamanho da veia é necessário consultar um cirurgião vascular, que vai realizar exames para um tratamento adequado. Quando são varizes superficiais, drogas são injetadas para esclerosar, isto é “secar” as veias, para que essas não conduzam mais sangue. O procedimento costuma ter mais de uma aplicação e é eficaz para o desaparecimento das veias superficiais.
“Quando as veias se dilatam muito, apenas o tratamento cirúrgico, com extração da veia, é eficaz”, salienta Ana Paula. Para isso, o cirurgião retira as veias afetadas. Apesar de se tratar de um procedimento cirúrgico, é rápido e a hospitalização, curta. A recuperação pode ser feita em casa e dura aproximadamente 30 dias.
V ida cultural
Pelo direito Sem rótulos ou chavões, o cartunista Tiago Silva encabeça suas lutas e defende suas bandeiras sabendo que nem sempre vai agradar a todos
DE SER FELIZ
Natural de São João do Ivaí, o chargista e cartunista Tiago Silva sempre soube que era diferente. Num lugar onde todos pensavam igual e os ritmos eram sertanejos, Tiago via à frente e, desde cedo, queria o rock. Como se sentia deslocado, decidiu partir. E, depois de muito caminho
necessária a monogamia, se a pessoa quiser o contrário”, salienta. E a explicação é simples: “tem tanta coisa importante para alguém ter que se preocupar com a vida dos outros”. E há quem se espante com as bandeiras que ele defende, mas, para Tiago, é bem simples de explicar. “O que as pessoas não entendem é que não precisamos
86 percorrido, chegou à nossa cidade. “Aqui ainda não me sinto totalmente no meu lugar, mas já é melhor que antes”, diz. Tanto que, mesmo com a barba avantajada, ele não depende da aprovação social para conseguir manter o emprego. “Aqui, onde trabalho, não tenho esse tipo de problema. Eu sei que tem muita gente que tem, mas eu não”, garante. Para Tiago, apenas o fato de defender bandeiras como as que ele defende faz com que seja taxado. “Eu sou ateu, defendo a homossexualidade e não acho que seja
ensina.
necessariamente pertencer a certas minorias para defendê-las. Eu não sou mulher, e mesmo assim sou um defensor ferrenho do feminismo. Não sou negro, e sempre defendi com unhas e dentes a igualdade racial e por aí vai”,
Liberdade, para Tiago, é a palavrachave. Em tudo. “Um relacionamento livre pode ser muito mais lindo, são muitas pessoas que se
87 amam e conseguem viver isso”, ensina. Conhecido como poliamor, este tipo de relacionamento permite que os envolvidos mantenham mais de um relacionamento ao mesmo tempo. E pode funcionar. “É uma coisa tão básica você ter direito a ser feliz, desde que isso não fira a constituição”, acredita Tiago. O cartunista entende que não é preciso seguir um padrão pré-moldado. Até mesmo porque, na sua visão, às vezes as pessoas seguem esse padrão sem ao menos saber o motivo. E, quando exigem que ele siga esses padrões, Tiago é efusivo em recusar. A não ser que perceba que a discussão não valha à pena. “Às vezes, para não perder a amizade ou a convivência com algum parente, prefiro não conversar sobre, porque são contra”, diz. E justamente por isso, prefere não obrigar a ninguém a pensar como ele. “Não se pode achar correto impor a quem não é daquele jeito”,
afirma. E assim, ‘fora do padrão’, Tiago encontrou a mulher da sua vida: Mayra Motta Silva. Mais do que sua esposa, Mayra é sua parceira. “Nós lutamos pelas mesmas coisas”, assegura. Hoje, aos 27 anos, tem a certeza de que tudo o que tem deve aos seus pais. “Desde quando vim para cá, que me ajudaram financeiramente, até por quem sou, porque tive o exemplo em casa. Aprendi com minha mãe e meu pai que você tem que correr atrás e trabalhar, porque nada vem de mão beijada”, ensina. E isso faz parte do legado que quer deixar para o filho, Felipe. “O que eu quero ensinar para o meu filho é que ele vai ter meu apoio para ser feliz, independente do que seja. E que ele respeite a felicidade dos outros”, aponta Tiago. Para Felipe, Tiago só planeja que seja feliz. “Não tenho nenhum sonho para ele, quero que ele lute para ser feliz, como eu tenho lutado”, completa.
S ociedade
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á alguns meses, milhares de mourãoenses se reuniram na praça da catedral São José com um único intuito: unirem-se à voz que manifestava em todo o Brasil. Para o historiador Jair Elias dos Santos Júnior, a manifestação tem um peso histórico extraordinário. “Poucas vezes a população conseguiu se reunir e fazer mudança. O movimento representa a vontade popular”, comenta. As bandeiras do protesto foram a saúde, com a estadualização da Santa Casa, a exigência de que a PEC 37 não fosse aprovada e o passe livre estudantil. Contudo, por reunir muita gente, diversas foram as causas levantadas. Relembre aqui.
#vem pra rua Campo Mourão
Manifestação: (latim manifestatio, -onis) s. f. 1. Ato de manifestar ou de se manifestar. 2. Expressão, revelação. 3. Demonstração pública dos sentimentos ou ideias dos membros de um partido ou de uma coletividade. 4. Conjunto de pessoas reunidas publicamente para mostrar ou defender determinadas ideias ou posições.
S ociedade
“O movimento representa a vontade popular� Jair Elias, historiador
R oteiro gourmet A Revista Vida quer dividir com vocês as delícias gastronômicas de Campo Mourão e seus benefícios para a saúde. ‘Bora ver as dicas?
Yakisoba de carne
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O yakissoba é um prato de origem chinesa, muito popular na culinária japonesa, que significa literalmente “macarrão sobá frito”. O prato, conhecido internacionalmente, é composto por legumes e verduras que podem ou não ser fritos juntamente com o macarrão e aos quais se agrega algum tipo de carne. É prato indispensável nas festas tradicionais japonesas e Campo Mourão pode saborear esta delícia preparada com muito capricho por mãos que estiveram no Japão e aprenderam os segredos da receita do molho original que, juntamente com os legumes e verduras pré-cozidos, o macarrão frito, a carne no ponto certo e o amendoim assado, deixam o prato muito saboroso. Uma refeição que traz diferentes grupos de alimentos, todos importantes para um prato completo e equilibrado: carboidrato, proteína animal, vegetal e legumes. Para uma das refeições diárias, é um opção perfeita.
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Nada como a sensação única de um hambúrguer recheado. Dentro do hambúrguer grelhado, o queijo derretido e o bacon se transfiguram no desejo de muita gente. O gergelim sobre o pão nos fornece ômega 3 e 6, importantes para a manutenção das funções do organismo. Além disso, são ricos em lipídeos, que auxiliam na redução do nível de colesterol, e vitaminas E, B1 e B2, juntamente com os minerais manganês e cálcio. O gergelim também é importante para prevenir doenças como osteoporose e na proteção contra o câncer, por ser antioxidante. A rúcula, com seu acentuado sabor, tem grande quantidade de vitaminas A e C, potássio, enxofre e ferro, atuando sobre o funcionamento dos intestinos e como anti-inflamatório. O tomate, que completa a receita, é rico em licopeno, substância antioxidante que combate os radicais livres, retarda o envelhecimento e protege contra alguns tipos de câncer. Também contém vitaminas A, B e C, além de sais minerais como fósforo, ferro e potássio. Bom apetite!
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A ganhadora do quadro do projeto realizado pelo artista Cleverson Lima, em parceria com o município, através do Fundo Municipal de Financiamento Culturalmodalidade Fepac, foi Karinna Pereira. Parabéns!
Dono de raça Lembram do Smille, que passou por tratamentos na Happy Dog e banhos com xampu medicinal na Over Dog’s? Pois é, ele foi adotado! O novo dono é Anderson Dias e, agora, ele tem um espaço bem grande para brincar. Parabéns, Anderson, você é um dono de raça!
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No Final de maio, a Revista Vida, juntamente com colaboradores, realizaram uma atividade na Casa Lar Infantil Mirian para repassar os 10% do lucro da revista à entidade. A intenção da revista é colaborar, a cada edição, com uma obra social da cidade. No dia, além dos donativos comprados e arrecadados pela revista, houveram apresentações do ator e diretor Carlos Soares, de Caio Cardoso e Daniele Costa Ferreira, representando a Escola Municipal de Circo de Campo Mourão, do grupo teatral Arte Encenada e de Karatê, com Leandro Klipstein, de Mamborê. Mais, os alunos do 2º período de Educação Física da Faculdade Integrado montaram uma cesta com guloseimas para as crianças. A Revista Vida agradece a todos que tornaram esse dia possível e que puderam participar. E também àqueles que torceram para que tudo corresse bem.
Você conhece alguma entidade que mereça receber os 10% do lucro da Revista Vida? Então nos deixe um recado com informações sobre a instituição na fanpage: www.facebook.com/revistavidacm
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Rua Devete de Paula Xavier, nº 1357 Campo Mourão 44-3017-6349 / 9985-9037
Over Dog´s Petshop
Rua Santa Catarina, nº 2310 Campo Mourão 44-3523-7681 / 9801-0202
Saúde Mental: Dra. Angela Miqueleti
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SOS corpitcho: Ana Paula Chiminácio
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Tiragem: 3.000 exemplares Gráfica Massoni
Texto Paula Fernandes Comercial Letícia Grasso Design Cleverson Lima Jenifer Yasoyama Lucas Mantuan Priscila Mantuan Produção de Moda Bruna Rafaela Alves Fotografia Cleverson Lima Jenifer Yasoyama Paula Fernandes Lorena Lenara Valmir Lara Capa: Produção: Jenifer Yasoyama Fotografia: Lorena Lenara
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Na banca do Cafezinho
Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Revista Vida e são de responsabilidade de seus autores. Nós vendemos espaço, não vendemos ponto de vista. Informações Comerciais: 44.3525-6410
Eu curti! ilhe mpartstões e e co Acess icas e suge. E suas d s matérias das para apor dentro es. fique as promoçõ últim
Andreia
Ivone Brito
Meus mais novos "vizinhos", acabo de passar os olhos sobre todas as matérias do primeiro número da Revista VIDA, que tão gentilmente recebi de vocês e, posso adiantar que achei assaz interessante. Diversificada, leitura leve, matérias curtas e claras e com um toque de humanismo em todas. Diariamente venho observando o trabalho e esforço de cada um de vocês. Um misto de curiosidade e admiração, de minha parte. Sempre achei este universo fantástico. Ver o movimento de cada um na organização do trabalho é algo novo e curioso. Estou presenciando quase que os "bastidores" deste mundo criativo. Isto me encanta! Folhas soltas pelo chão, olhos grudados nas telas dos monitores, horas de trabalho que parecem soltas e que, por fim, traz o primeiro filho! Parabéns e nossos votos de sucesso contínuo. Lerei com satisfação!
Parabé Duarte n revista s Revista Vid a, a ficou in mais u ma vez crível.... e mtooo obriga d pela m q vcs fi a pelo in z que va ha mãe, ten eram h i ser in esquec o certeza ível!!!!
uarte MirianriDedade, uma
Greyce Naiara
Gostei muito do conteúdo da revista. principalmente da Transformação. Espero que tenham mais promoções assim, a minha mãe. cre gostaria de ins ver
Solida usada para palavra ificado a n dar sig praticadas s atitude e possuem u Alessan q s lo e e p d idade d z, B m om dia ra Almeida li b u as at ito feli u fa m z u e ta m essa odos que oje esto ecer à Revis h revista E . c o o ã m ma lin coraç quero agrad ionais que Adore térias atuais da s o s s fi is ro r p o i . t s p udo, o ta s s o e d d p to s rincipa Vida e ram parceiro lm e o p nte as articip prom m a se torn proporciona ssoas, em para o ar também. oções, gosta e e ria de Como quadr equipe r a outras p que o “Mor m , sta ar Bem e inscrevo bem-e a minha mãe pôde ” ? l e especia o ''upgrade'' s que u to ganho r de momen uecerá, sq desfruta teza jamais e ma, r uita sti com ce u a ela autoe sorrir com m e Amigos leitores, devolv u o desejo de Por isso querode . o n agradecemos o carinho! provoc e e confiança ida pelo gra ar V d Para participarem das liberda izar à Revista ição, e registr d n nossas promoções, parabe da primeira e ! fiquem atentos à nossa !! o sucess ito obrigado fanpage: u meu m
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Um abraço! A redação
FOTO: CLEVERSON LIMA
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