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12 anos
Brasil enfrenta a Bélgica pelas quarta de final cfb
O técnico Tite já tem definido o seu mais novo capitão. Trata-se de Miranda, que voltará a vestir a braçadeira no duelo decisivo desta sexta-feira, com a Bélgica, pelas quartas de final da Copa do Mundo. Essa será a quinta vez que o zagueiro da Inter de Milão irá liderar o time canarinho, batendo um recorda desde que o treinador do Brasil assumiu o comando, há dois anos. Miranda já havia sido capitão da Seleção Brasileira no confronto com a Sérvia, pela última rodada da fase de grupos do Mundial. Na ocasião, o time canarinho corria o risco de ficar de fora do torneio em caso de derrota, e a liderança do defensor em um jogo decisivo, como será o desta sexta-feira, contribuiu para que a equipe saísse de campo com um resultado positivo. A Seleção Brasileira sofreu apenas um gol nesta Copa do Mundo, com Miranda atuando ao lado de Thiago Silva na zaga. Escolhido para ser o capitão do time canarinho contra a Bélgica, pelas quartas de final da Copa do Mundo, o defensor da Inter de Milão está atento ao forte ataque adversário, mas alertou que há muito mais com o que se preocupar além de Romelu Lukaku.
O atacante belga é um dos artilheiros desse Mundial, com quatro gols. Atrás apenas de Harry Kane, que balançou as redes seis vezes, Lukaku é tido como um dos principais jogadores da posição, mas Miranda se preocupa igualmente com outros nomes da Bélgica, que conta também com Kevin De Bruyne, Eden Hazard e
Dries Mertens. “A Bélgica não é só o Lukaku. Seguramente é um grande atacante, mas a principal maneira de parar o adversário é estar atendo a todas as jogadas e a todos os jogadores, porque tem vários jogadores de qualidade e decisivos, habilidosos, mais verticais. Nosso sistema defensivo vai entrar mui-
to bem preparado para neutralizar todas as armas adversárias”, afirmou Miranda. O encontro entre Brasil e Bélgica, às 15h00 (horário de Brasília) desta sexta-feira, será o 11º duelo da Seleção contra times europeus em quartas de final de Copa do Mundo na história. Apesar do retrospecto positivo em geral,
as últimas atuações da equipe verde e amarela deixam o estado de alerta ligado. De um total de 10 partidas disputadas sob tais circunstâncias, o Brasil tem seis vitórias ao seu favor e quatro eliminações. Os triunfos vieram para cima de Chechoslováquia (1938), País de Gales (1958), Inglaterra (1962), Holanda (1994), Dinamarca (1998) e Inglaterra (2002). Por outro lado, das quatro derrotas da Seleção Brasileira em quartas de final da Copa do Mundo contra times europeus, duas vieram recentemente: França, em 2006, quando Thierry Henry tornou-se nosso carrasco, e 2010, contra a Holanda, que chegaria à final daquele Mundial. As outras duas eliminações do Brasil nessas condições ocorreram contra a França, novamente, em 1986 (partida em que Zico perdeu pênalti no tempo regulamentar e a Seleção foi eliminada nas penalidades) e diante da Hungria, em 1954, naquela que ficou conhecida como a “Batalha de Berna”. Na parte da manhã o Uruguai enfrenta a França nas quartas de final. O jogo será as 11h. Fonte: Gazeta Esportiva