9anos
Edição 463 - Ano IX | de 15 a 20 de abril de 2016 | distribuição gratuita para pessoas modernas
Aliados de Temer cobram de Renan aceleração de rito no Senado Aliados do vice-presidente Michel Temer pressionam o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), a adotar uma espécie de rito acelerado para o trâmite que culminará com a decisão da Casa de afastar a presidente Dilma Rousseff após a Câmara autorizar no domingo (17) a abertura do processo contra a petista. Leia na pág. 04.
Divulgação
Cinema | pág. 06
Mogli - O Menino Lobo chega aos cinemas
Em Foco
| pág. 04
Haddad cria área com velocidade de 30 km/h
Gastronomia
| pág. 05
2º Festival de Doces na Av. Paulista
Tatuapé, Mooca e região Gilmar Mendes vai esperar processo do impeachment para avaliar separação de contas de Dilma e Temer AE O presidente eleito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, afirmou que a Corte deverá esperar o desfecho do processo de impeachment de Dilma Rousseff para avaliar se as contas do vice-presidente da República, Michel Temer, nas eleições de 2014 poderão ser separadas das que foram apresentadas pela presidente. "Inicialmente o Tribunal tem uma posição contrária à divisibilidade, mas certamente podemos ter um quadro novo se eventualmente ocorrer a suspensão ou o afastamento da presidente", afirmou o ministro. Caso as irregularidades fiquem comprovadas, a avaliação atual da Corte é de que o vice-presidente também deve ser responsabilizado já que ele, uma vez eleito, também teria tirado proveito do mesmo esquema. No entanto, há jurisprudência na Corte Eleitoral de que o vice-líder de uma chapa - embora tenha o mandato cassado - pode ter a pena abrandada e não se tornar inelegível. O PSDB acusa a chapa Dilma-Temer de abuso de poder em quatro ações no TSE que estão sob a relatoria da ministra Maria Thereza de Assis Moura. A defesa do vicepresidente enviou à Corte um pedido para que a análise de suas contas seja feita em separado das de Dilma. Até agora, a previsão no TSE é de que as ações devem seguir em tramitação mesmo no caso de impeachment de Dilma. Mesmo com o afastamento da presidente, a ação não perde o objeto, pois a investigação recai sobre a atuação da chapa e a obtenção de recursos ilícitos para realização da campanha eleitoral. Temer, nesse caso, herdaria o risco da cassação por meio eleitoral.