Edição 472 - Ano IX | de 24 a 30 de junho de 2016 | distribuição gratuita para pessoas modernas Divulgação
9anos
Lava Jato Cinema | pág. 10
Uma das animações mais aguardadas, Procurando Dory chega aos cinemas
Tatuapé, Mooca e região
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'Organização criminosa' era encabeçada por Paulo Bernardo no Planejamento, diz PF A força-tarefa da Operação Custo Brasil, deflagrada na quinta-feira, 23, pela Polícia Federal, acredita que provas indicam que houve formação de organização criminosa no Ministério do Planejamento entre 2009 e 2015. "O Ministério do Planejamento, no coração do governo, incorreu de práticas de corrupção", afirmou o delegado regional da Polícia Federal em São Paulo, Rodrigo de Campos Costa.
Governo defende 100% de capital de fora nas aéreas AE As críticas de empresários do setor aéreo à aprovação, pela Câmara dos Deputados, da abertura da participação de empresas estrangeiras de até 100% do capital das companhias aéreas nacionais não arrefeceram o apoio do governo à medida. Para o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Mauricio Quintella, afirmar que a abertura total do setor vai aniquilar as empresas nacionais é uma "visão preconceituosa". Ele informou que o Senado deve votar na semana que vem a medida. Caso seja aprovada, segue para sanção do presidente em exercício Michel Temer. "As empresas do setor estão precisando de recurso externo. Conversei com essas companhias, elas apoiam integralmente a proposta dos 100%", disse Quintella. "Esse é um mercado crescente. Essa mudança vai melhorar a competitividade, a troca de experiências. É uma excelente medida que vai injetar recursos nas companhias."
O ministro também recorreu a outros setores que tiveram seus mercados abertos para agentes internacionais como forma de destacar os benefícios da proposta. "Tem setor mais estratégico que o de telecomunicações ou o mercado financeiro? E ambos estão abertos. Então penso que há uma visão preconceituosa. Logo vão perceber que é uma proposta fundamental para apoiar esse setor." A aprovação pela Câmara da Medida Provisória 714/2016 causou indignação no Sindicato Nacional das Empresas de Administração Aeroportuária (Sineaa), que representa companhias que administram terminais pelo País, entre essas a Infraero. Segundo Pedro Azambuja, presidente do Sineaa, a decisão poderá acabar com as empresas nacionais, porque elas ficariam completamente reféns de operações internacionais. "Não temos nada contra abrir o mercado para o capital estrangeiro. E isso já acontece com os aeroportos. Agora, se você ceder tudo, acaba com o mercado nacional", disse Azambuja.
O representante das empresas de administração aeroportuária defende a proposta que foi apresentada originalmente pela comissão mista: aumento de 20% para 49% no limite de capital estrangeiro nas aéreas. Esse é o mesmo índice defendido pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), entidade que representa as aéreas Avianca, Azul, Gol e Latam. Por conta de interesses distintos de seus associados, porém, a Abear afirma que não é contra nem a favor da decisão de abrir 100% do mercado para empresas internacionais.
Leitura Rápida
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Gastronomia
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