9anos
Edição 474 - Ano IX | de 8 a 14 de julho de 2016 | distribuição gratuita para pessoas modernas Divulgação
Política
Tatuapé, Mooca e região
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Cunha 'cede a apelos' e renuncia à presidência da Câmara dos Deputados O deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB) renunciou à presidência da Câmara dos Deputados. Ele leu uma carta no início da tarde de quinta-feira, 7, na Câmara dos Deputados. Às 13h10, Cunha chegou à chapelaria do Congresso Nacional, onde anunciou sua decisão de deixar o comando da Câmara. O pronunciamento durou cerca de dez minutos. Manifestantes na área externa gritavam "fora Cunha". Cinema | pág. 10
Em Foco
A Era do Gelo - O Big Bang Quinta sequência da franquia chega às telonas
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Turistas estrangeiros poderão dirigir no Brasil até dezembro
Gastronomia
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Dia da Pizza: curiosidades deliciosas
Ministro propõe planos de saúde mais baratos para reduzir demanda no SUS AE O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que sua equipe deve apresentar em breve à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) uma proposta para criar planos de saúde mais baratos, mas com cobertura mais reduzida do que é apresentada hoje. O mecanismo, de acordo com ele, pode ajudar a ampliar o grupo usuário de planos, reduzir a demanda no Sistema Único de Saúde (SUS) e, consequentemente, os recursos necessários ao sistema público. "Isso geraria mais conforto para a população, que quer um plano de saúde e não pode arcar com
os custos", disse durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais no Senado. Questionado se a medida não seria criticada por sanitaristas, que defendem uma melhora no sistema público em vez de incentivo para que a população migre para a saúde suplementar, ele rebateu: "Estou ministro da Saúde, não ministro do Sistema Único de Saúde. O SUS é uma boa parte do que fazemos em saúde, mas não é só", disse. O ministro afirmou que a área de saúde suplementar tem um papel importante no sistema e atualmente é responsável pela maior parte de recursos para a área. De acordo com ele, o sistema público (União, Estados e municípios) investem no
setor R$ 240 bilhões por ano, menos do que os R$ 300 bilhões investidos pelas operadoras de saúde. A qualidade dos serviços prestados pelos planos - um dos setores mais criticados pela população por descumprimento de contrato - não é considerada um problema pelo ministro. "A adesão aos planos é voluntária, ninguém fica obrigado. Não acho que esse seja um problema que seja fundamental." Barros afirmou que a ampliação do setor de saúde suplementar ajudaria a reduzir a pressão no sistema de saúde, sobretudo em um momento em que o País vive uma crise fiscal. "Eu trabalho com a realidade que temos no Brasil. O orçamento é finito. Não há recursos ilimitados."