Tatuapé, Mooca e região
Edição 482 - Ano X | de 2 a 8 de setembro de 2016 | distribuição gratuita para pessoas modernas
Nando Carvalho
Tatuapé celebra 348 anos Um dos bairros de São Paulo que mais cresceram nas últimas décadas, Tatuapé comemora mais um ano cheio de atrações na região. Leia na pág. 06.
Leitura Rápida
| pág. 03
Exame teria evitado que 77 mil crianças ficassem cegas no País Em Foco
| pág. 04
Mooca recebe 9ª Caminhada Pela Paz Teatro
| pág. 14
Carioca do Pânico, em Dilma Ducheff - Saudando A Mandioca
Foi Destaque
| pág. 04
• Gilmar Mendes diz que votação fatiada de impeachment é, 'no mínimo, bizarro' • Perspectivas para o Brasil melhoraram nos últimos meses, diz FMI • Saúde e Educação terão R$ 204 bilhões no ano que vem • Massa anuncia que irá se aposentar da Fórmula 1 ao final desta temporada • No primeiro jogo de Tite, Brasil vence Equador por 3x0
Dilma é cassada PMDB e PT se unem e salvam direitos políticos AE
A segunda votação que livrou Dilma Rousseff da perda dos direitos políticos uniu PT e PMDB - antagonistas no processo e que têm deputados e senadores implicados em investigações da Operação Lava Jato. A decisão poderá servir de jurisprudência para abrandar penas de quem responder a um processo por quebra de decoro. O advogado de defesa de Dilma, José Eduardo Cardozo, disse que a presidente não se enquadra na Lei da Ficha Limpa porque não cometeu crime de improbidade. Segundo ele, crime de responsabilidade não consta da lei. "Ficar proibido de exercer funções por questão orçamentária é um absurdo." Segundo integrantes do Ministério Público, nunca se discutiu incluir na lei a sanção de inelegibilidade para presidentes, pois a Constituição já estabelecia a pena de inabilitação para cargos públicos no impeachment. Há integrantes do MP que sustentam que há inconstitucionalidade na decisão do Senado. "É uma decisão realmente incrível", disse um procurador próximo ao chefe do Ministério Público Federal, Rodrigo Janot. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, eximiu-se de discutir o mérito. Mesmo presidindo a sessão, ele deixou que os senadores tomassem, por conta própria, a decisão.