Tatuapé, Mooca e região
Edição 488 - Ano X | de 14 a 20 de outubro de 2016 | distribuição gratuita para pessoas modernas
Varejo deve ampliar contratações temporárias ante 2015 Joao Caldas
Bibiana Borba / AE Um mês mais cedo do que no ano passado, o varejo do Estado de São Paulo já começou a contratar trabalhadores temporários para as vendas de Natal. A projeção da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) é de que o número de vagas aumente, de cerca de 15 mil em 2015, para 20 mil até o final deste ano. As estimativas são semelhantes aos resultados de 2013 e 2014, antes de o comércio enfrentar o pior Natal da década, em 2015. Há perspectiva, embora muito pequena, de efetivação de parte dos trabalhadores após a virada do ano. "O ano passado começou razoável e terminou muito ruim. Já 2016 começou muito ruim e deve terminar razoável", avalia o assessor econômico da federação, Jaime Vasconcellos. A projeção é baseada na elevação do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), que alcançou 89,3 pontos em setembro - maior valor desde março de 2015. O aquecimento é atribuído às expectativas quanto à desaceleração da inflação, possível queda dos juros e à estabilização do cenário político. Depois da queda de quase 15% das vendas no ano passado, o varejo espera, ao menos, repetir o faturamento real do Natal. Na Capital, o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Emílio Alfieri, admite que o setor vai comemorar se as vendas forem igualadas: "Um empate com 2015 seria até bom demais. Se houver declínio, deve ser bem menor do que no ano passado." As entidades ainda aguardam resultados do Dia das Crianças e da Black Friday, ao final de novembro, para divulgar projeções sobre as vendas de Natal. Em setembro, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou estimativa de redução de 3,5% no volume de vendas, em todo o País, ante 2015.
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