Tatuapé, Mooca e região
Edição 491 - Ano X | de 4 a 10 de novembro de 2016 | distribuição gratuita para pessoas modernas
Promotoria resgata mais de R$ 1 bi em imóveis e carros de luxo da corrupção Imóveis, carros, barcos e até uma aeronave adquiridos por agentes públicos com dinheiro de propinas fazem parte da lista de bens sequestrados pela Justiça a pedido dos promotores dos Grupos de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaecos) e do Grupo de Atuação Especial contra a Formação de Cartel e Sonegação Fiscal (Gedec), do Ministério Público de São Paulo. Leia na pág. 04. Leitura Rápida
| pág. 03
A cada 10 brasileiros, 4 são donos do próprio negócio
Gastronomia
| pág. 06
12ª Festa Kardec traz gastronomia francesa à Capital
Divulgação
Decoração
| pág. 10
Lar para aliviar o estresse
STF forma maioria para proibir réus na linha sucessória da Presidência AE
Cinema | pág. 03
Doutor Estranho chega aos cinemas
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para determinar que réus não possam fazer parte da linha sucessória da Presidência da República. Mesmo com o pedido de vista do ministro Dias Toffoli, seis ministros votaram para atender a ação proposta pela Rede Sustentabilidade. O caso foi levado ao Supremo antes de o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ser afastado pela Corte. A decisão coloca em risco a permanência de Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado, já que o peemedebista é investigado em pelo menos 11 ações no STF. Pelo entendimento dos ministros, se Renan se tornar réu perante a Corte, não poderá permanecer como presidente do Senado. Há uma denúncia oferecida contra Renan
pendente de julgamento no plenário do STF ainda sem data prevista para análise. O Planalto atuou nos últimos dias para tentar adiar o julgamento. Pelo menos dois auxiliares do presidente Michel Temer procuraram informalmente ministros da Corte para falar do momento "inoportuno" de se julgar a ação apresentada pelo partido Rede. Na prática, o governo tem feito de tudo para não contrariar Renan, às vésperas da votação, no Senado, da PEC que limita o aumento dos gastos públicos por 20 anos. O adiamento favorece Renan, já que em fevereiro do ano que vem ele deixa a presidência do Senado e, portanto, seria poupado do desgaste de ser forçado a deixar o cargo. Após o pedido de vista Toffoli não tem prazo para devolver o julgamento ao plenário.