O Retrato 501

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Edição 501 - Ano X | de 10 a 16 de fevereiro de 2017 | distribuição gratuita para pessoas modernas

Brasil perde cerca de R$ 200 bilhões por ano com corrupção, diz MPF AE

A Organização das Nações Unidas (ONU) apontou que o Brasil perde cerca de R$ 200 bilhões com esquemas de corrupção por ano, disse o procurador federal Paulo Roberto Galvão, que faz parte da Operação Lava Jato. "Somente no caso da Petrobras, os desvios de recursos de forma ilegal envolvem entre R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões, o que consta inclusive de um estudo da Polícia Federal". O procurador ressaltou que a Petrobras é "vítima" dos atos de corrupção, que é tese da estatal para defender-se de ações de investidores internacionais, boa parte delas movidas por investidores estrangeiros nos EUA. O Departamento de Justiça americano investiga os esquemas de corrupção da Petrobras, pois há suspeitas de envolvimento de empresas por vários canais, como contas bancárias, de forma ilegal no País.

Teatro | pág. 04

Sonata: Espetáculo traz uma intrigante história sobre os desafios do amor e do tempo Notícias Rápidas

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Prefeito promete terminar obra de hospital no Carrão Imóveis

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Governo prevê contratação de 610 mil unidades do Minha Casa Minha Vida

"Há um relacionamento muito bom com o Departamento de Justiça americano, os contatos são constantes e frequentes", disse Galvão. "Eles nos apoiam no que eles têm jurisdição e nós os apoiamos onde temos jurisdição", apontou o procurador. "É feito um trabalho coordenado e a gente sempre viu das autoridades americanas muito respeito pelo trabalho que foi feito no Brasil." O procurador ressaltou que a Lava Jato faz investigações conjuntas com autoridades de 17 países, que inclusive já abriram apurações locais, a exemplo do que ocorre nos EUA. Paulo Roberto Galvão também lembrou que no âmbito da Lava Jato, a Odebrecht, Braskem e a Rolls Royce já fizeram acordos de leniência. "Mas é possível que outras empresas façam outros acordos, desde que estejam interessadas em realizar."

Mais da metade dos médicos recém-formados é reprovada pelo Cremesp AE

Mais da metade dos médicos recém-formados no Estado de São Paulo em 2016 foi reprovada no exame do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). A aprovação, no entanto, não é exigida para o exercício da profissão. De acordo com o Cremesp, de 2.677 formados em cursos de Medicina que prestaram o exame no ano passado, 1.511 (56,4%) foram reprovados, por acertar menos de 60% das 120 questões da prova. O número representa uma piora de 8,3% no desempenho, em relação a 2015, quando o índice de reprovação foi de 48,1%. "Os resultados são preocupantes e mostram uma tendência na série histórica da avaliação", disse em nota à imprensa diretor do Cremesp e coordenador do exame, Bráulio Luna Filho.

Gastronomia

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Comida vegana é atração do Carnaval Animal, que será realizado no Centro de São Paulo

Divulgação

Jack Bones

Tatuapé, Mooca e região

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